renato luis garcez kopezynski (kopÊ) · cap. 1 – nomenclatura do navio 1.56. divisão do casco...
TRANSCRIPT
11/12/2015
1
Prof. PADILHA
INTRODUÇÃO À CIÊNCIA NAÚTICA
BZ PRATICAGEM
Professor: Roberto Padilha (RM1)
1
Prof. PADILHA
CAP. 2 GEOMETRIA DO NAVIO
2
Prof. PADILHA
PLANO DIAMETRAL PLANO DE FLUTUAÇÃO PLANO TRANSVERSAL
3
11/12/2015
2
Prof. PADILHA
PLANO DIAMETRAL PLANO DE FLUTUAÇÃO PLANO TRANSVERSAL
4
Prof. PADILHA
LINHA DE FLUTUÇÃO / ZONA DE FLUTUAÇÃO LINHA D’ÁGUA PROJETADA / ÁREA DE FLUTUAÇÃO / ÁREA DA LINHA D’ÁGUA
5
Prof. PADILHA
FLUTUAÇÃO DIREITA OU RETA (TRIMADO, EM ÁGUAS PARELHAS)
FLUTUAÇÕES ISOCARENAS
CORPO PARALELO
MÉDIO
6
11/12/2015
3
Prof. PADILHA
SUPERFÍCIE MOLDADA / LINHAS MOLDADAS
7
Prof. PADILHA
2.9. Superfície moldada (fig. 2-4) – É uma superfície contínua
imaginária que passa pelas faces externas do cavername do
navio e dos vaus do convés.
- Se o forro exterior é liso (art. 6.17d), esta superfície coincide
com a da face interna deste forro.
- Se o casco metálico, o contorno inferior da superfície moldada
coincide com a face superior da quilha sempre que o navio tiver
quilha maciça (art. 6.6a) e, algumas vezes, se a quilha é chata
(art. 6.6c);
- Nas embarcações de madeira, coincide com a projeção, sobre o
plano diametral, do canto superior do alefriz da quilha. 8
Prof. PADILHA
Na aresta de ré a roda de proa possui um rebaixo a fim de
receber os topos das chapas do forro exterior, de modo que a
superfície externa se apresenta lisa; este rebaixo chama-se
alefriz, e nele as chapas do casco são ligadas por meio de
rebites, prisioneiros ou solda.
9
11/12/2015
4
Prof. PADILHA
SUPERFÍCIE DA CARENA / VOLUME DA FORMA MOLDADA
SUPERFÍCIE MOLHADA / VOLUME DA CARENA
COM DADO PLANO DE
FLUTUAÇÃO (atenção aos apêndices)
10
Prof. PADILHA 11
Prof. PADILHA
APÊNDICES DO CASCO
12
11/12/2015
5
Prof. PADILHA
SEÇÃO A MEIA NAU SEÇÃO TRANSVERSAL E SEÇÃO MESTRA
FORMAS CHEIAS
13
Prof. PADILHA
CURVATURA DO VAU / LINHA RETA DO VAU / FLECHA DO VAU MEDIANIA / ALTURA DO FUNDO / ADELGAÇAMENTO
14
Prof. PADILHA
ALARGAMENTO
15
11/12/2015
6
Prof. PADILHA
CENTRO DE GRAVIDADE (CG – G)
16
Prof. PADILHA
CENTRO DE CARENA, DE EMPUXO OU DE VOLUME (CC – C) / EMPUXO
17
Prof. PADILHA 18
PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES
11/12/2015
7
Prof. PADILHA
CENTRO DE FLUTUAÇÃO FLUTUABILIDADE
RESERVA DE FLUTUABILIDADE
19
Prof. PADILHA
METACENTRO TRANSVERSAL (M)
RAIO METACÊNTRICO TRANSVERSAL (MC)
ALTURA METACÊNTRICA (GM)
20
Prof. PADILHA
RELAÇÕES
GZ –> braço de endireitamento GM –> altura metacêntrica (art. 2.33) q –> ângulo de inclinação ME –> momento de endireitamento W –> deslocamento do navio (art. 2.66) GZ = GM sen q ME = W.GZ
21
11/12/2015
8
Prof. PADILHA
METACENTRO LONGITUDINAL (M’)
RAIO METACÊNTRICO LONGITUDINAL (M’C)
22
Prof. PADILHA
RELEMBRANDO: CAP. 1 – NOMENCLATURA DO NAVIO 1.56. Divisão do casco (fig. 1-17a)
s. Convés da borda-livre é o convés completamente chapeado, cujas aberturas possuem dispositivos de fechamento permanente estanque, e a partir do qual se mede a borda livre (art. 2.28); pode ser o convés principal ou o segundo convés, dependendo do tipo de navio;
23
Prof. PADILHA
2.28. Borda-livre (BL) (fig. 2-6) – É a distância vertical da superfície da água ao pavimento principal (geralmente o convés), medida em qualquer ponto do comprimento do navio no costado. Nos navios mercantes, a borda-livre mínima é marcada no costado para determinar a reserva de flutuabilidade necessária.
24
BORDA-LIVRE
11/12/2015
9
Prof. PADILHA
A expressão borda-livre, sem outra qualificação, em navio mercante, refere-se à borda-livre mínima, isto é, à medida a meia-nau e a partir da flutuação em plena carga, tal como é definida no art. 14.2. Os navios de guerra têm sempre a borda-livre muito maior que a exigida para os navios mercantes de iguais dimensões e por isto não é necessária sua marcação. Entretanto, a borda-livre interessa aos cálculos de flutuabilidade e de estabilidade, e nos navios de guerra é medida na proa, a meia-nau e na popa, e refere-se à flutuação normal.
BORDA-LIVRE
25
Prof. PADILHA
A borda-livre é, em geral, mínima a meia-nau, devido ao tosamento (art. 2.34) que os navios têm.
A borda-livre é chamada algumas vezes de franco-bordo, mas esta expressão está caindo em desuso. Em inglês, chama-se freeboard; em francês franc bord, e em italiano bordo libero.
26
BORDA-LIVRE
Prof. PADILHA
TOSAMENTO E BORDA-LIVRE
27
11/12/2015
10
Prof. PADILHA
ARTE NAVAL CAP. 14 - CONVENÇÕES, LEIS E REGULAMENTOS 14.2. Borda-livre a. Generalidades – A ideia básica, inerente à atribuição de uma borda-livre mínima, é a de estabelecer uma reserva de flutuabilidade à embarcação, caracterizada pelo volume do casco compreendido entre o plano de flutuação, correspondente ao carregamento máximo, e o convés principal, com o objetivo de evitar o carregamento excessivo, garantindo, assim, maior segurança ao navio, à carga, à tripulação e aos passageiros.
28
Prof. PADILHA
ARTE NAVAL CAP. 14 - CONVENÇÕES, LEIS E REGULAMENTOS 14.2. Borda-livre (CONT.) O problema, inerente a sobrecarregar uma embarcação, reside no fato de que quanto mais carga for colocada a bordo mais o navio afunda em busca de equilíbrio, entre o peso e o empuxo, modificando as características de usar partes submersas e, conseqüentemente, reduzindo tanto a reserva de flutuabilidade como a reserva de estabilidade para possíveis inclinações transversais. O excesso de carga, portanto, pode acarretar situações potencialmente perigosas, reduzindo significativamente a capacidade de sobrevivência das embarcações.
29
Prof. PADILHA
ARTE NAVAL CAP. 14 - CONVENÇÕES, LEIS E REGULAMENTOS 14.2. Borda-livre (CONT.) A idéia da marcação de uma linha de carga máxima no costado dos navios nasceu das discussões provocadas por Samuel Plimsoll no Parlamento inglês, entre 1873 e 1876. Nessa época eram comuns os naufrágios em alto-mar por motivo de insuficiência das qualidades náuticas dos navios e por excesso de carga. Somente um pouco antes, em 1870, tinha sido tornada obrigatória a inscrição das marcas do calado a vante e a ré, nos navios mercantes. As marcas da borda-livre, que foram pela primeira vez regulamentadas em 1876, na Inglaterra, são algumas vezes chamada de marcas de Plimsoll.
30
11/12/2015
11
Prof. PADILHA
ARTE NAVAL CAP. 14 - CONVENÇÕES, LEIS E REGULAMENTOS 14.2. Borda-livre (CONT.) O conceito atual da borda-livre engloba outros parâmetros, além da reserva de flutuabilidade, tais como dispositivos para manter a estanqueidade de abertura nas partes expostas, estabilidade, compartimentagem e resistência estrutural, entre outros, com o objetivo de proporcionar uma segurança cada vez maior à embarcação, sem limitar, ainda mais, sua capacidade de carga e, também, permitir ao navio continuar flutuando ou, pelo menos, retardar seu naufrágio, em caso de acidentes.
31
Prof. PADILHA
ARTE NAVAL CAP. 14 - CONVENÇÕES, LEIS E REGULAMENTOS As marcas da borda-livre não são necessárias para os navios de guerra, cuja flutuação nas condições normais varia pouco; contudo, nos navios mercantes há grande diferença entre o deslocamento leve e o deslocamento a plena carga. Qualquer acréscimo de carga que ultrapasse o limite estabelecido pelas marcas de borda-livre será facilmente observado. b. Regras da borda-livre – Em nosso país, as regras para a determinação da borda-livre dos navios mercantes são as indicadas na Convenção Internacional para Linhas de Carga de 1966 (art. 14.6), no Capítulo 7 da NORMAM 01 e no Capítulo 6 da NORMAM 02. ....
32
Prof. PADILHA 33
11/12/2015
12
Prof. PADILHA 34
Prof. PADILHA
NORMAM-01
CAP. 7
35
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE 0701 - APLICAÇÃO a) Borda-Livre (04/02/98 e 04/05/98) • 1) As Regras constantes na presente Norma, relativas à
atribuição da Borda-Livre, se aplicam às seguintes embarcações: (a) aquelas que solicitem a emissão do Certificado Nacional ou Internacional de Borda-Livre em ou após 04/02/1997; (b) aquelas construídas antes de 04/02/1997, por solicitação do proprietário ou armador; e (c) aquelas já construídas e que tenham sido objeto de modificações de vulto, as quais exijam a reavaliação da borda-livre, em ou após 04/05/1997.
36
11/12/2015
13
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE 0701 - APLICAÇÃO a) Borda-Livre (CONT.) • 2) A renovação de Certificados de Borda-Livre de embarcações
existentes, cuja borda-livre tenha sido atribuída de acordo com instruções que não estejam mais em vigor, deverá atender aos procedimentos estabelecidos no Anexo 7H.
b) Estabilidade - As Regras constantes na presente Norma, relativas à verificação da estabilidade intacta, são aplicáveis a todas as embarcações empregadas na Navegação de Mar Aberto construídas após 09/06/98.
37
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE 0701 - APLICAÇÃO c) Compartimentagem (>50 AB – 09/06/98 e 04/02/99) • 1) As Regras constantes na presente Norma relativas à
compartimentagem são aplicáveis a todas as Embarcações de Passageiros com arqueação bruta superior a 50 que sejam construídas após 09/06/98.
• 2) As Embarcações de Passageiros com arqueação bruta maior que 50, que tenham sido construídas em data anterior a 09/06/98, deverão atender a esses requisitos na primeira Vistoria de Renovação que tenham que realizar após 04/02/1999.
38
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE 0701 - APLICAÇÃO c) Compartimentagem (CONT.) • 3) As embarcações com arqueação bruta superior a 50 e que
sejam reclassificadas para operarem como Embarcações de Passageiros deverão atender às Regras constantes na presente Norma relativas à compartimentagem.
• 4) As Embarcações de Passageiros que sofrerem alterações de vulto, a critério da Diretoria de Portos e Costas (DPC), deverão também atender às Regras constantes na presente Norma relativas à compartimentagem.
39
11/12/2015
14
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE 0702 - ISENÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DE BORDA-LIVRE a) Estão dispensadas da atribuição de borda-livre, as seguintes embarcações que apresentem pelo menos uma das seguintes características: • 1) comprimento de regra (L) inferior a 20 metros; • 2) arqueação bruta menor ou igual a 50; • 3) embarcações destinadas exclusivamente a esporte ou
recreio; e • 4) navios de guerra.
40
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE 0702 - ISENÇÕES PARA ATRIBUIÇÃO DE BORDA-LIVRE b) A DPC poderá isentar uma embarcação que possua dispositivos de um novo tipo, de qualquer exigência das presentes regras, cuja aplicação possa impedir seriamente a pesquisa para o desenvolvimento de tais dispositivos e sua posterior incorporação aos navios engajados na navegação marítima. ...
41
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE 0703 - DEFINIÇÕES • Exceto onde expressamente indicado em contrário, as
definições constantes na Regra 3 da Convenção Internacional de Linhas de Carga (1966) são válidas para a aplicação do presente Capítulo. Adicionalmente são consideradas as seguintes definições:
a) Comprimento Total - distância horizontal medida entre os pontos extremos de proa e popa, sendo que, no caso de veleiros, não se deve considerar o mastro de proa. (GURUPÉS)
42
11/12/2015
15
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE
b) Estanque ao Tempo (“Weathertight”) - acessório ou componente estrutural que apresente um desempenho satisfatório de forma a impedir a passagem de água quando submetido a um ensaio de acordo com o procedimento descrito no item 0704 a).
c) Estanque à Água (“Watertight”) - acessório ou componente estrutural que apresente um desempenho satisfatório de forma a impedir a passagem de água quando submetido a um ensaio de acordo com o procedimento descrito no item 0704 b).
43
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE d) Passageiro - toda pessoa que não seja o Comandante e os membros da tripulação ou outras pessoas empregadas ou ocupadas, sob qualquer forma, a bordo da embarcação, em serviços que lhe digam respeito ou uma criança com menos de um ano de idade. e) Embarcação de Passageiros - toda embarcação que transporte mais de doze passageiros. Olha a pegadinha. Se a embarcação só é classificada para 10 passageiros, ela pode levar 10 adultos, mais 10 crianças, e não será considerada DE PASSAGEIROS. É uma classificação permanente, não varia com os passageiros eventuais.
44
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE f) Rebocador e/ou Empurrador g) Embarcação de Pesca h) Embarcação de Carga - toda embarcação que não se enquadre nas definições constantes nas alíneas e), f) ou g), acima. i) Barcaça - qualquer embarcação de carga que possui, geralmente, as seguintes características: • 1) não é tripulada; • 2) não possui sistema de propulsão próprio; • 3) relação entre a boca e o calado superior a 6,0; e • 4) relação entre a boca e o pontal superior a 3,0.
45
11/12/2015
16
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE
j) Embarcações “SOLAS” - todas as embarcações mercantes empregadas em viagens marítimas internacionais ou empregadas no tráfego marítimo mercantil entre portos brasileiros, ilhas oceânicas, terminais e plataformas marítimas, com exceção de: • 1) navios de carga com arqueação bruta inferior a 500; • 2) navios de passageiros com arqueação bruta inferior a 500
(não aplicável para navios que efetuam viagens internacionais);
• 3) navios com comprimento de regra inferior a 24 metros;
46
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE
j) Embarcações “SOLAS” – (CONT) • 4) navios sem meios de propulsão mecânica; • 5) navios de madeira, de construção primitiva; e; • 6) navios de pesca. k) Embarcações “Não SOLAS” - todas aquelas que não se enquadram na definição de “Embarcação SOLAS” apresentada na alínea anterior.
47
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE
l) Ângulo de Alagamento - ângulo de inclinação transversal no qual submergem as aberturas no casco e/ou superestruturas que não podem ser fechadas e/ou tornadas estanques ao tempo (“weathertight”). As pequenas aberturas, através das quais não pode haver um alagamento progressivo, não precisam ser consideradas abertas na determinação desse parâmetro.
48
11/12/2015
17
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE
0705 - DETERMINAÇÃO DA BORDA-LIVRE DAS EMBARCAÇÕES “SOLAS” Essas embarcações deverão atender integralmente aos requisitos constantes na Convenção Internacional de Linhas de Carga (1966).
SEÇÃO III MARCAS DE BORDA-LIVRE DE EMBARCAÇÕES “NÃO SOLAS” 0710 - MARCA DA LINHA DE CONVÉS ...
49
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE (emb. não SOLAS)
0710 - MARCA DA LINHA DE CONVÉS
0711 - MARCA DE LINHA DE CARGA (DISCO DE PLIMSOLL)
Marca de Linha de Carga para Borda-Livre Inferior a 120 mm
50
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE (emb. não SOLAS)
0712 - MARCA DA AUTORIDADE RESPONSÁVEL
0713 - MARCA DE ÁGUA DOCE
650 mm AV
51
11/12/2015
18
Prof. PADILHA
BORDA LIVRE (emb. não SOLAS)
0714 - DETALHES DE MARCAÇÃO a) Todas as marcas devem estar permanentemente fixadas em ambos os bordos da embarcação, sendo que para os navios de aço devem ser soldadas ou buriladas de forma permanente. b) ... pintadas em branco ou amarelo quando em fundo escuro ou em preto com fundo claro. c) ... facilmente visíveis e, se necessário, arranjos especiais devem ser feitos, ... a critério da DPC.
52
Prof. PADILHA
NORMAM-01 CAP. 7
FIM
53
Prof. PADILHA
PLANOS DE REFERÊNCIA
PLANO DA BASE MOLDADA PLANO DIAMETRAL PLANO DE MEIA-NAU
54
11/12/2015
19
Prof. PADILHA
LINHAS DE REFERÊNCIA
LINHA-BASE LINHA DE CENTRO PERPENDICULARES
55
Prof. PADILHA
PLANO DE LINHAS OU DESENHO DE LINHAS - CAP.1 .
PLANO DAS LINHAS D’ÁGUA
PLANO DAS (LINHAS DE) BALIZAS PLANO DO PERFIL LINHAS DO ALTO
56
Prof. PADILHA
PLANO DO DESENHO DE LINHAS
57
11/12/2015
20
Prof. PADILHA 58
Prof. PADILHA
?
59
Prof. PADILHA
COMPRIMENTOS: ENTRE PERPENDICULARES (CEP – LPP) / DE REGISTRO / NO CONVÉS
DE ARQUEAÇÃO / DE RODA A RODA (TOTAL?) / ALAGÁVEL
60
11/12/2015
21
Prof. PADILHA
BOCA* / BOCA MÁXIMA / PONTAL* / CALADO* / MOLDADO(A)
61
Prof. PADILHA
CALADO AV / AR / MN ESCALA DE CALADO
62
Prof. PADILHA
ESCALA DE CALADO
63
11/12/2015
22
Prof. PADILHA
ESCALA DE CALADO
64
Prof. PADILHA
COEFICIENTES DE FORMA (OU DE CARENA)
COEFICIENTE
DE BLOCO (CB)
65
Prof. PADILHA
COEFICIENTES DE FORMA (OU DE CARENA)
COEFICIENTE
DE BLOCO (CB)
66
11/12/2015
23
Prof. PADILHA
COEFICIENTES DE FORMA (OU DE CARENA)
COEFICIENTE
PRISMÁTICO(CP)
67
Prof. PADILHA
COEFICIENTES DE FORMA (OU DE CARENA)
COEFICIENTE DA
SEÇÃO MESTRA (CSM)
68
Prof. PADILHA
COEFICIENTES DE FORMA (OU DE CARENA)
COEFICIENTE DA ÁREA
DE FLUTUAÇÃO(CWL)
69
11/12/2015
24
Prof. PADILHA
RELAÇÕES ENTRE AS DIMENSÕES PRINCIPAIS E OUTRAS RELAÇÕES
Indicam as boas proporções do casco.
a. Relação entre o comprimento entre PP e a boca = L/B; varia aproximadamente de 4 a 10.
b. Relação entre o comprimento entre PP e o calado = L/C; varia aproximadamente de 10 a 30.
c. Relação entre a boca e o calado = B/C; varia aproximadamente de 1,8 a 4.
70
Prof. PADILHA
DESLOCAMENTO (W ou Δ)
É o peso da água deslocada por um navio flutuando em águas tranquilas. De acordo com o Princípio de Arquimedes, o deslocamento é igual ao peso do navio e tudo o que ele contém na condição atual de flutuação:
W = peso do navio = peso da água deslocada = volume imerso x peso específico da água.
O deslocamento é expresso em toneladas de mil quilogramas nos países de sistema métrico decimal e em toneladas longas (2.240 libras ou 1.016 quilogramas - sistema inglês de medidas).
71
Prof. PADILHA
CÁLCULO DO DESLOCAMENTO
O deslocamento de um navio de aço, para cada linha de flutuação, é calculado, durante a construção, pela soma das seguintes parcelas: deslocamento moldado, deslocamento do forro exterior e deslocamento dos apêndices. Deslocamento moldado é o peso da água deslocada pelo volume compreendido entre a superfície moldada da carena e um plano de flutuação. O forro exterior é constituído pelo chapeamento exterior; os apêndices compreendem a parte saliente da quilha, as bolinas, o leme, os hélices, os pés-de-galinha dos eixos etc.
72
11/12/2015
25
Prof. PADILHA
CÁLCULO DO DESLOCAMENTO
O deslocamento de um navio de madeira é calculado pela soma do deslocamento do casco referido ao forro exterior mais o deslocamento dos apêndices. O cálculo do deslocamento interessa a todos os navios, mas particularmente aos navios de guerra, os quais são comparados sempre pelo peso de água que deslocam.
73
Prof. PADILHA
a. Sistema métrico:
Δ (AS) = 1,026 x volume imerso na água salgada em m3.
Δ (AD) = 1 x volume imerso na água doce, em m3. b. Sistema inglês: Δ (AS) = volume imerso na água salgada em pés cúbicos 35 Δ (AD) = volume imerso na água doce em pés cúbicos 36 Sabe-se que 35 pés cúbicos de água salgada ou 36 pés cúbicos de água doce pesam uma tonelada longa.
FÓRMULAS REPRESENTATIVAS DO DESLOCAMENTO
VG, NÃO PT
74
Prof. PADILHA
DESLOCAMENTO EM PLENA CARGA (CARREGADO, MÁXIMO)
É o peso de um navio quando está com o máximo de
carga permitida a bordo. Corresponde ao navio completo,
pronto para o serviço sob todos os aspectos (paióis todos
atestados e porões de carga cheios) e passageiros com suas
bagagens a bordo, se o navio é mercante. Nenhuma água nos
tanques de lastro ou nos duplos-fundos, exceto a água de alimentação de reserva das caldeiras.
75
11/12/2015
26
Prof. PADILHA
DESLOCAMENTO NORMAL
É o peso do navio completo, pronto para o serviço sob todos os
aspectos, com água no nível superior das caldeiras, com todas
as máquinas e sobressalentes, tripulação e seus pertences, a
bordo. Uma carga normal (geralmente 2/3 da carga total).
Nenhuma água nos tanques de lastro ou duplos-fundos, exceto
a água de alimentação de reserva.
Quando se fala em deslocamento dos navios de guerra, deve
ser entendido o deslocamento normal, a menos que se diga o
contrário. Nos navios mercantes não se cogita do
deslocamento normal; consideram-se principalmente o
deslocamento em plena carga e o deslocamento leve.
76
Prof. PADILHA
DESLOCAMENTO LEVE
É o peso do navio completo, pronto para o serviço sob todos os aspectos, mas sem munição, mantimentos, combustível, água potável, nem água de alimentação de reserva. Tripulantes e passageiros não são incluídos. Nenhuma água nos tanques de lastro e duplos-fundos.
O deslocamento leve corresponde a uma condição que a rigor nunca existe, pois há sempre pessoas, água e algum combustível a bordo.
77
Prof. PADILHA
DESLOCAMENTO PADRÃO
É o deslocamento do navio completo, com toda a tripulação, com todas as máquinas, pronto para sair ao mar, incluindo todo o armamento e munição, sobressalentes, mantimentos e água potável para a tripulação todos os diferentes paióis atestados, e com tudo o que for necessário transportar na guerra, mas sem nenhum combustível ou água de alimentação de reserva.
É utilizado unicamente para a comparação dos navios de guerra relativamente ao valor militar.
= navio completo sem líquidos.
78
11/12/2015
27
Prof. PADILHA 79
Prof. PADILHA
EXPOENTE DE CARGA OU PESO MORTO, (GROSS DEADWEIGHT, TOTAL DEADWEIGHT, DEADWEIGHT)1
É a diferença entre o deslocamento máximo2 e o deslocamento mínimo. = navio com tudo – navio só com o que é fixo. Representa, assim, o peso que o navio é capaz de embarcar, ou, ainda, exprime o líquido deslocado na passagem da condição de navio leve a plena carga.
80
Prof. PADILHA
O expoente de carga não exprime o peso da carga paga de um navio mercante, o qual é apenas uma parte dele e é constituído pelo peso da carga dos porões, malas do correio, carga no convés, e pelos passageiros, seus pertences e bagagens.
Por vezes podemos considerar o expoente de carga para um determinado calado, e nesse caso ele será a diferença entre um determinado deslocamento e o deslocamento mínimo, conforme explanado no art. 2-83.
EXPOENTE DE CARGA OU PESO MORTO, (GROSS DEADWEIGHT, TOTAL DEADWEIGHT, DEADWEIGHT)1
81
11/12/2015
28
Prof. PADILHA
PORTE UTIL, PESO MORTO LÍQUIDO, CARGA PAGA (CARGO DEADWEIGHT, NET DEADWEIGHT)
O peso da carga paga que um navio pode transportar não é um dado fixo, dependendo da duração da viagem. O expoente de carga é constituído pela soma do peso de combustível, aguada, tripulação, materiais de consumo diversos etc., mais o peso da carga paga. Em viagem pequena há necessidade de menor peso de combustível, aguada etc. permitindo o transporte de um maior peso de carga paga.
82
Prof. PADILHA
PORTE UTIL, PESO MORTO LÍQUIDO, CARGA PAGA (CARGO DEADWEIGHT, NET DEADWEIGHT)
Para uma viagem determinada é possível estimar o peso de combustível, aguada e material de consumo necessário; deduzindo estes pesos do expoente de carga, calcula-se o peso de carga paga disponível para aquela viagem, no qual se incluem passageiros e bagagens.
EXPONTE DE CARGA E PORTE ÚTIL: VALORES EM TONELADAS
83
Prof. PADILHA
ARQUEAÇÃO BRUTA (AB), TONELAGEM DE ARQUEAÇÃO OU TONELAGEM
É um valor adimensional, proporcional ao volume dos espaços fechados do navio. Os navios mercantes e, em alguns casos, os navios de guerra, têm que pagar impostos e taxas, que geralmente são calculados em proporção ao valor comercial do navio, isto é, à sua capacidade de transporte, representada pelo volume de todos os espaços fechados suscetíveis de poderem servir de alojamento a mercadorias e passageiros. A arqueação é usada para a comparação dos navios mercantes.
84
11/12/2015
29
Prof. PADILHA
ARQUEAÇÃO LÍQUIDA (AL)
Para a comparação da capacidade de transporte é usada a arqueação líquida do navio. A arqueação líquida (AL) de um navio é função do volume e dos espaços fechados destinados ao transporte de carga, do número de passageiros, do local onde serão transportados, da relação calado/pontal e da arqueação bruta.
ARQUEAÇÃO BRUTA E LÍQUIDA: ADIMENSIONAIS
85
Prof. PADILHA
CÁLCULO DA ARQUEAÇÃO
O cálculo da arqueação de um navio mercante obedece a regras especiais convencionadas. O navio é dividido em partes, cujos volumes internos são calculados:
a. Volume dos espaços fechados abaixo do convés – É o volume interno abaixo do convés principal.
b. Volume dos espaços fechados acima do convés principal – Inclui o volume de todos os espaços fechados acima do convés principal; estes espaços são constituídos principalmente pelo castelo de proa, superestruturas, tombadilho e espaços entre os conveses principal e superiores.
As partes de um navio que não estão incluídas nos cálculos da arqueação bruta são chamadas de espaços isentos ou excluídos.
86
Prof. PADILHA
CÁLCULO DA ARQUEAÇÃO
SISTEMA MOORSON (INTERNACIONAL, COM VARIAÇÕES)
REGRAS DO CANAL DO PANAMÁ
REGRAS DO CANAL DE SUEZ
REGRAS DO RIO DANÚBIO
87
11/12/2015
30
Prof. PADILHA
CAPACIDADE CÚBICA
Capacidade cúbica ou cubagem é o volume dos espaços cobertos realmente utilizáveis para a carga. Exprime-se, geralmente, em metros cúbicos ou em pés cúbicos; nos petroleiros, pode ser expresso por barris. Nos cargueiros, os planos de bordo indicam a cubagem de cada coberta e de cada porão para a carga a granel e para a carga em fardos.
88
Prof. PADILHA
CAPACIDADE CÚBICA
A cubagem para carga a granel representa o espaço interno total do compartimento, deduzido o volume ocupado pelos vaus, cavernas, pés-de-carneiro, tubulações e obstruções semelhantes. A cubagem para fardos é medida entre o fundo do porão e a aresta inferior dos vaus, e lateralmente entre as sarretas (que cobrem internamente as cavernas), deduzindo-se pés-de-carneiro, tubulações etc.
89
Prof. PADILHA
RELAÇÃO ENTRE EXPOENTE DE CARGA E CAPACIDADE CÚBICA
Deve haver certa relação entre o expoente de carga e a capacidade cúbica. Se não fosse isto, teríamos comumente um navio com os porões cheios de mercadorias sem ter recebido a bordo todo o peso que o seu calado máximo permitisse; ou, ao contrário, se a capacidade cúbica fosse muito grande, o navio poderia ficar carregado até o calado máximo e ainda ter muito espaço desocupado.
90
11/12/2015
31
Prof. PADILHA
RELAÇÃO ENTRE EXPOENTE DE CARGA E CAPACIDADE CÚBICA
Evidentemente, isto depende da qualidade de carga que o navio transporta, isto é, do volume por unidade de peso da carga; um navio dedicado ao transporte de minério de ferro carrega muito mais peso que um navio de mesmas dimensões de porão transportando trigo, por exemplo.
91
Prof. PADILHA
TRIM E BANDA COMPASSAR E APRUMAR
92
Prof. PADILHA
LASTRO TEMPORÁRIO E PERMANENTE TANQUES DE LASTRO
93
Temporário ou permanente
11/12/2015
32
Prof. PADILHA
CURVAS HIDROSTÁTICAS
Tabela da 5ª ed. 94
Prof. PADILHA
CURVAS HIDROSTÁTICAS
95
Existem explicações de como entrar nas 16 curvas. Como exemplos, demonstraremos apenas em cinco (5) curvas: - Curvas 1 e 2 – deslocamento; - Curvas 3 e 4 – posição do CC; - Curva 7 – toneladas por polegadas de imersão
Prof. PADILHA
Curvas 1 e 2: CÁLCULO DE DESLOCAMENTO
Tabela da 5ª ed. 96
11/12/2015
33
Prof. PADILHA
(1) DESLOCAMENTO EM ÁGUA SALGADA SE O CALADO É DE 10 PÉS (2) DESLOCAMENTO EM ÁGUA DOCE SE O CALADO É DE 10 PÉS
1220 ton 1180 ton
Tabela da 5ª ed.
97
Prof. PADILHA
3) POSIÇÃO VERTICAL DO CC 4) POSIÇÃO LONGITUDINAL DO CC CALADO=10 PÉS
98
Prof. PADILHA
(3) POSIÇÃO VERTICAL DO CC (4) POSIÇÃO LONGITUDINAL DO CC CALADO=10 PÉS
(3) 6’ desde K (4) 150 ton 25 ton = 1’ 6’ a ré da baliza 10
99
11/12/2015
34
Prof. PADILHA
(7) TONELADAS POR POLEGADA DE IMERSÃO (CALADO=7’,5)
100
Prof. PADILHA
(7) TONELADAS POR POLEGADA DE IMERSÃO (CALADO=7’,5)
(7) 650 ton 50 ton=1 ton 13 ton
101
Prof. PADILHA
(7) TONELADAS POR POLEGADA DE IMERSÃO (CALADO=7’,5)
102
11/12/2015
35
Prof. PADILHA
ESCALA DE DESLOCAMENTO
ZERO DO EXPOENTE DE CARGA
103
Prof. PADILHA
TONELADAS POR POLEGADA DE IMERSÃO (sem curva 7) Toneladas por centímetro – Ao peso p acrescentado (ou retirado) corresponde um aumento (ou diminuição) v no volume da água deslocada pelo navio; esta variação de volume é igual ao produto do aumento de calado pela área do plano de flutuação, admitindo-se que esta área permanece constante. Se considerarmos o navio flutuando na água salgada, teremos:
104
Prof. PADILHA
TONELADAS POR POLEGADA DE IMERSÃO AF = (comprimento X boca X CF) (CWL)
105
11/12/2015
36
Prof. PADILHA 106
Prof. PADILHA
NAVIOS DE FORMAS FINAS, ORDINÁRIAS E CHEIAS
107
Prof. PADILHA
TONELADAS POR CENTÍMETRO DE IMERSÃO
Regra prática aproximada: “1/10 do comprimento do navio em pés =
número de toneladas por polegada”.
108
11/12/2015
37
Prof. PADILHA
Só é feito quando não se possui a curva do deslocamento, que é um caso pouco provável. O peso de um corpo é igual ao seu volume multiplicado pelo peso específico W = V.d
LOGO W = V x 1,026
Ver slide seguinte
CÁLCULO APROXIMADO DO DESLOCAMENTO
109
Prof. PADILHA
COEFICIENTE DE BLOCO (CB)
110
Prof. PADILHA
CÁLCULO APROXIMADO DO DESLOCAMENTO
LOGO W = L x B x C x CB x 1,026 V
111
11/12/2015
38
Prof. PADILHA
CÁLCULO APROXIMADO DA ARQUEAÇÃO
A B
A L
112
Prof. PADILHA
VARIAÇÃO DO CALADO MÉDIO DEVIDO A UMA MODIFICAÇÃO DO PESO
SEM ALTERAR O TRIM
TONELADAS POR CENTÍMETRO DE IMERSÃO JÁ CALCULADAS PARA UMA DETERMINADA ÁREA = 16 TON Diminuição do calado médio de 5 cm Peso da carga desembarcada - 16 x 5 = 80 toneladas.
Tira AV ou AR ou exatamente sobre o CG.
113
Prof. PADILHA
Um metro cúbico de água salgada pesa 1,026 tonelada; consideramos a água doce dos rios pesando 1,010 tonelada, isto é, 0,016 tonelada menos. Como o deslocamento (peso) do navio não mudou, o volume da água doce deslocada será maior, fazendo com que o navio desça até que o seu peso e o empuxo de novo se equilibrem; isto fará aumentar o calado.
VARIAÇÃO DO CALADO AO PASSAR DE ÁGUA SALGADA PARA ÁGUA DOCE E VICE-VERSA
(SEM POSSUIR CURVAS HIDROSTÁTICAS)
114
11/12/2015
39
Prof. PADILHA
VARIAÇÃO DO CALADO AO PASSAR DE ÁGUA SALGADA PARA ÁGUA DOCE E VICE-VERSA
(SEM POSSUIR CURVAS HIDROSTÁTICAS)
Podemos, também considerar: Densidade da A/S: 1,026 / Densidade da A/D: 1,01 Passando para um meio menos denso, o navio “afunda”, ou seja, aumenta o calado. O navio “afunda” X toneladas por centímetro imerso. Mas se a densidade muda para menor, o navio também afunda.
115
Prof. PADILHA
VARIAÇÃO DO CALADO AO PASSAR DE ÁGUA SALGADA PARA ÁGUA DOCE E VICE-VERSA
Para um cálculo aproximado, e para um navio de formas ordinárias, na sua flutuação em plena carga, podemos tomar a mudança de calado como sendo de 1,3 centímetro para cada metro de calado do navio. Por exemplo, um navio que tenha de calado 5 metros, ao passar em seu deslocamento máximo, da água do mar para a água do rio, imergirá de 5 x 1,3 centímetro, ou seja, 6,5 centímetros, e vice-versa.
Outra regra prática, para navios mercantes: “1/4 do calado máximo, em pés = aumento de calado, em polegadas, ao passar para a água doce.” ( .... Pelo exemplo acima seriam 3,8” = 9,5 cm).
116
Prof. PADILHA
VARIAÇÃO DE TRIM DEVIDO A UMA MODIFICAÇÃO DE PESO
Variação de trim é a soma do aumento de calado numa extremidade do navio e a diminuição na outra.
Por exemplo, um navio tem calado AV = 6 metros e calado AR = 7 metros, isto é, o trim é de 1 metro pela popa. Suponhamos que, por um movimento qualquer de peso, venha este navio a ter calados de 6,40 m AV e 6,70 m AR. O trim passou a ser 0,30 m pela popa e a variação do trim foi 0,40 + 0,30 = 0,70m.
Na prática, é suficiente considerar que as mudanças de calado AR e AV são iguais, isto é, a variação do trim será igual ao dobro da mudança de calado em uma das extremidades.
117
11/12/2015
40
Prof. PADILHA
VARIAÇÃO DE TRIM DEVIDO A UMA MODIFICAÇÃO DE PESO
- PESO JÁ ESTÁ A BORDO -
METROS 2 = VARIAÇÃO AV E AR 118
Prof. PADILHA
VALOR DO MOMENTO QUE FAZ VARIAR DE UM CENTÍMETRO O TRIM EM PLENA CARGA
- PESO JÁ ESTÁ A BORDO -
NA FÓRMULA ANTERIOR, FAZENDO A VARIAÇÃO DO TRIM IGUAL A 1 cm, TEREMOS:
1 m = 100 cm 1/100 m = 1 cm
MOMENTO PARA VARIAR O TRIM DE 1 cm
ENCONTRO O VALOR DE Este é o momento para variar o trim de 1 cm.
119
Prof. PADILHA
VALOR DO MOMENTO QUE FAZ VARIAR DE UM CENTÍMETRO O TRIM EM PLENA CARGA
- PESO JÁ ESTÁ A BORDO -
Se deslocarmos um peso P de uma distância L, a VARIAÇÃO DE TRIM será:
P . L
CENTÍMETROS 2 = VARIAÇÃO AV E AR 120
11/12/2015
41
Prof. PADILHA
VARIAÇÃO PRODUZIDA NO TRIM POR EMBARQUE OU DESEMBARQUE DE PESOS
- PESO ENTRA OU SAI DE BORDO -
O cálculo é facilitado, e dá, como resultado, uma boa aproximação, supondo-se que os pesos a embarcar representam menos de 2% do deslocamento do navio. Em primeiro lugar imagina-se que os pesos sejam embarcados no próprio centro de flutuação; o navio imergirá, sem variar o trim.
Depois de se haver suposto que o peso seja calculado no centro de flutuação, o que resta a fazer é trazê-lo a sua verdadeira posição.
121
Prof. PADILHA
VARIAÇÃO PRODUZIDA NO TRIM POR EMBARQUE OU DESEMBARQUE DE PESOS
- PESO ENTRA OU SAI DE BORDO -
OU SEJA: É A UNIÃO DOS DOIS MÉTODOS ANTERIORES.
Se houver variação de diversos pesos, multiplica-se cada peso pela distância percorrida, seja para a proa ou seja para a popa e faz-se a soma de todos os momentos para a ré e a de todos os momentos para vante do CF. A diferença entre estes constitui o momento que causa a variação de trim. A última operação então será calcular a variação de trim produzida por este momento.
122
Prof. PADILHA
CAP. 2 GEOMETRIA DO NAVIO
FIM
123