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AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427
RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER
2012/2013
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 151427
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Índice
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 6
2. CONSTRUÇÃO DO QUADRO REFERENCIAL ........................................................................................ 7
2.1 - REFERENTES ............................................................................................................................. 7
2.1.1. REFERENTES EXTERNOS .......................................................................................................... 7
2.1.2. REFERENTES INTERNOS .......................................................................................................... 7
2.2. QUADRO DE REFERÊNCIA .......................................................................................................... 9
3 . OPÇÕES METODOLÓGICAS .......................................................................................................... 13
3.1. O INQUÉRITO .......................................................................................................................... 13
4. APRESENTAÇÃO DE DADOS ............................................................................................................ 13
5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS ................................................................................................. 14
6. PLANO DE MELHORIA ............................................................................................................... 14
6.1. SUGESTÕES ....................................................................................................................... 14
6.2. REGRAS DE SALA DE AULA ................................................................................................. 24
6.3. QUADROS DE VALOR,MÉRITO E EXCELÊNCIA ..................................................................... 25
7. 2013 /2014 ARTICULAÇÃO CURRICULAR ................................................................................. 29
8. AVALIAÇÃO DO SUCESSO ACADÉMICO .................................................................................... 29
9. CONCLUSÃO.............................................................................................................................. 32
10. BIBLIOGRAFIA ....................................................................................................................... 33
11. ANEXOS ................................................................................................................................ 34
11.1. Anexo 1 - GRELHA PARA CONSTRUÇÃO DO INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO (IQ) ................. 34
11.2. ANEXO 2 – IQ aos professores ............................................................................................... 35
11.3. ANEXO 3 – IQ aos alunos ....................................................................................................... 37
11.4. Anexo 4 - Resultados dos IQ ............................................................................................... 40
11.5. ANEXO 5 – Grelha para os Quadros ....................................................................................... 64
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Índice de Tabelas
Tabela 1 -Tempo de serviço na escola ................................................................................40
Tabela 2 - Professores por nível/ciclo de ensino ................................................................40
Tabela 3 - Idade dos alunos inquiridos ................................................................................40
Tabela 4 - Distribuição dos alunos por ano de escolaridade ............................................40
Índice de Gráficos
Gráfico A 1 - Participação ativa na definição das regras de funcionamento da sala de
aula ............................................................................................................................................41
Gráfico A 2 - Cumprimento das regras estabelecidas para a sala de aula ....................43
Gráfico A 3 - Formas de Divulgação das regras definidas (cartazes, grelhas e outras)
...................................................................................................................................................44
Gráfico A 4 - Linguagem correta com os professores .......................................................45
Gráfico A 5 - Linguagem correta com os colegas..............................................................46
Gráfico A 6 - Fala só sobre o assunto da aula ...................................................................47
Gráfico A 7 - Fala quando não há ruído .............................................................................48
Gráfico A 8 - Há silêncio quando o professor fala .............................................................49
Gráfico A 9 - Há silêncio quando um colega fala ...............................................................49
Gráfico A 10 - Duração das aulas ........................................................................................50
Gráfico A 11 - Disposição das mesas e das cadeiras .......................................................52
Gráfico A 12 - Aula com parte expositiva e parte de atividade ........................................54
Gráfico A 13 - Utilização do Quadro Interativo ...................................................................55
Gráfico A 14 - Utilização do Quadro Tradicional................................................................56
Gráfico A 15 - Utilização do manual ....................................................................................57
Gráfico A 16 - Realização de fichas de trabalho................................................................58
Gráfico A 17 - Utilização do computador ............................................................................58
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Gráfico A 18 - Utilização de projeções ................................................................................59
Gráfico A 19 - Tempo de aula para ouvir o professor ......................................................60
Gráfico A 20 - Tempo de aula para realização de tarefas solicitadas pelo professor ..61
Gráfico A 21 - Tempo de aula a conversar com os colegas ...........................................62
Gráfico A 22 - Tempo de aula a pensar noutras coisas....................................................63
Gráfico P 1 - Orientações dos órgãos pedagógicos para o estabelecimento de regras
de funcionamento da sala de aula ........................................................................................41
Gráfico P 2 - Estabelecimento das regras de comportamento da sala de aula .............42
Gráfico P 3 - Cumprimento das regras de funcionamento da sala de aula ...................43
Gráfico P 4 - Formas de divulgação das regras definidas (cartazes, grelhas e outras)
...................................................................................................................................................44
Gráfico P 5 - Linguagem adequada ao nível etário dos alunos ......................................45
Gráfico P 6 - Linguagem adequada às situações de aula ...............................................46
Gráfico P 7 - Organização das intervenções dos alunos ..................................................47
Gráfico P 8 - Há silêncio para falar ......................................................................................48
Gráfico P 9 - Duração das aulas que tornam o processo de ensino e aprendizagem
mais eficaz................................................................................................................................50
Gráfico P 10 - Organização do espaço da aula .................................................................51
Gráfico P 11 - Organização da sala em U .........................................................................52
Gráfico P 12 - Organização da sala em pequenos grupos ..............................................53
Gráfico P 13 - Organização da sala em grupos temáticos ..............................................53
Gráfico P 14 - Gestão equilibrada dos momentos expositivos e de atividade prática ..54
Gráfico P 15 - Utilização do Quadro Interativo ...................................................................55
Gráfico P 16 - Utilização do Quadro Tradicional ................................................................56
Gráfico P 17 - Utilização do manual ....................................................................................57
Gráfico P 18 - Utilização das fichas de trabalho ................................................................58
Gráfico P 19 - Utilização do computador ...........................................................................58
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Gráfico P 20 - Utilização de projeções ................................................................................59
Gráfico P 21 - Tempo de aula dedicado ao ensino e aprendizagem .............................60
Gráfico P 22 - Tempo de aula dedicado ao cumprimento das regras de funcionamento
...................................................................................................................................................61
Gráfico P 23 - Tempo dedicado à resolução de conflitos ................................................62
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1. INTRODUÇÃO
Este relatório refere-se à avaliação da área 3. Desenvolvimento Curricular, 3.1. Escola
como lugar de aprendizagem dos alunos – Sala de aula, trabalho este desenvolvido no
ano letivo de 2012/2013. A caraterística principal deste documento é a sua construção
de acordo com as construções e reconstruções que se fazem da realidade escolar
pela intervenção dos seus elementos. Inicia-se por um trabalho de auscultação das
inquietações da comunidade através do Grupo de Focagem, passando para a
integração da problemática num dos domínios do Quadro de Referência, procurando
sustentabilidade nos referentes externos e internos selecionados, formulando as
questões de avaliação que levam à construção do quadro referencial, dos
instrumentos de recolha de dados, ao tratamento dos mesmos e a sua apresentação à
comunidade para que todos participem na elaboração e implementação do Plano de
Melhoria, pois a melhoria é o objetivo, o foco do processo avaliativo. Todo este
processo é monitorizado e avaliado dando assim reinício do mesmo processo. Avaliar
é sempre um ato inacabado.
No início do ano reformulou-se o Grupo de Focagem (GF) e agendou-se uma reunião
com este para a apresentação da equipa e do próprio GF. Procedeu-se a uma breve
explicação dos principais objetivos deste projeto e dos vários tipos de avaliação de
escola. Auscultou-se o Grupo sobre os aspetos que seriam pertinentes avaliar e
surgiram como pontos mais prementes a serem avaliados a Articulação vertical de
comportamentos (regras, autonomia dos alunos, hábitos de trabalho, gestão do
tempo/duração das aulas, organização do espaço de sala de aula), a Articulação com
os pais (expectativas dos pais e dos alunos em relação à escola) e o Apoio ao
Estudo/Coadjuvação/Aulas.
Depois desta reunião a equipa reuniu-se e procurou enquadrar estas questões no
Quadro de Referência do PAR, o que não foi fácil pois as questões levantadas
impulsionavam-nos para o Comportamento e Disciplina (que já havíamos avaliado)
mas desta vez mais focalizado em contexto de sala de aula. Por outro lado, não
queríamos ferir suscetibilidades e fazer um quadro referencial que implicasse entrar na
sala de aula o que não iria ter grande recetividade por parte dos docentes.
Assim e depois de muito maturarmos as nossas ideias, construímos um QR na área 3.
Desenvolvimento curricular uma vez que o foco são, de facto, as aulas/a sala de aula;
subárea 3.1. Escola como lugar de aprendizagem dos alunos.
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2. CONSTRUÇÃO DO QUADRO REFERENCIAL
Para a construção deste QR consultamos vários referentes, internos e externos. Nos
internos priorizamos o Projeto Educativo de Agrupamento (PEA) e o Regulamento
Interno (RI).
No que concerne aos referentes externos, privilegiamos o Decreto-lei n.º 41/2012 de
21 de fevereiro (Republicação do estatuto da Carreira Docente) e a Lei nº 51/2012 de
5 de setembro (Estatuto do Aluno).
2.1 - REFERENTES
2.1.1. REFERENTES EXTERNOS
Lei n.º 51/2012 de 5 de setembro (Estatuto do Aluno)
Artigo 10.º Artigo 42.º
Decreto-lei n.º 41/2012 de fevereiro (Republicação do Estatuto da Carreira
Docente)
Artigo 10.º
Artigo 10.º -A
Artigo 10.º -B
Artigo 10.º -C
2.1.2. REFERENTES INTERNOS
PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO
Princípios, metas e estratégias
Escola Cultural, Escola Inclusiva
1. Princípios do Projeto:
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No Agrupamento devem predominar os objetivos pedagógicos que tenham em
conta a flexibilidade organizativa de espaços e tempos, a finalidade educativa do
seu uso e o contributo do currículo oculto.
2. Metas:
Assim, para o próximo triénio as principais metas para o Agrupamento são as
seguintes:
1. Melhorar a qualidade do sucesso educativo em termos de atividades, projetos e
estratégias pedagógicas, desenvolvendo e consolidando ações inovadoras,
promotoras de uma pedagogia de responsabilização de todos os interlocutores
educativos.
3. Estratégias:
1. Construir um Plano Anual de Atividades em que se incentive a atividade
cooperativa;
REGULAMENTO INTERNO
Alunos
SUBSECÇÃO I – Direitos e Deveres
Artigo 79.º
Artigo 80º
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2.2. QUADRO DE REFERÊNCIA
1. Processos de liderança
1.1. Visão estratégica / coerência
1.2. Motivação e empenho
1.3. Abertura à inovação
1.4. Relações
2. Organização e gestão
2.1. Infraestruturas
2.2. Gestão dos recursos humanos
2.3. Gestão dos recursos materiais e financeiros
2.4. Conceção, planeamento e desenvolvimento da atividade
2.5. Escola de todos para todos
3. Desenvolvimento curricular
3.1. Escola como lugar de aprendizagem dos alunos
As regras de sala de aula são definidas em colaboração com todos os
docentes dos diferentes ciclos/níveis de ensino?
Existe uniformização nas regras e normas definidas para aplicar na sala de
aula?
Os alunos participam na definição dessas regras?
Todos os intervenientes no processo educativo em contexto de sala de aula
aplicam as regras e normas definidas e fazem com que estas sejam
cumpridas?
A linguagem utilizada na sala de aula é adequada ao nível etário dos
alunos e às situações vivenciadas?
E os alunos utilizam uma linguagem correta?
Que tempo de aula será mais benéfico para a aquisição das
aprendizagens?
Que disposição/organização da sala de aula promove a aquisição das
aprendizagens?
O tempo de aula é maximizado em aquisição de aprendizagens ou gasto
em conversas paralelas e gestão de conflitos?
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3.2. Escola como lugar de aprendizagem da restante comunidade educativa
4. Relações com o exterior
4.1. Família
4.2. Organismos públicos e/ou privados
4.3. Instituições do ensino superior
4.4. Mundo do trabalho
5. Resultados
5.1 Sucesso académico
5.2. Desenvolvimento pessoal e social
5.3. Comportamento e disciplina
5.4. Valorização das aprendizagens
5.5. Destino dos alunos
PAR – Projeto de Avaliação em Rede Agrupamento de Escolas Sophia de Mello Breyner
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Á R E A A A V A L I A R : 3. Desenvolvimento Curricular
DIMENSÃO: Construído SUBÁREA: 3.1 A ESCOLA COMO LUGAR DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
P E R Í O D O D E A V A L I A Ç Ã O
2 0 12/ 2 0 13
RE
FE
RE
NT
ES
EXTERNOS
Administração central
Decreto-Lei nº 41/2012 (Republicação do Estatuto da Carreira Docente) Lei nº 51/2012 (Estatuto do aluno)
Investigação Sammons, Hillman e Mortimore, citados por Ávila de Lima, Em Busca da Boa Escola
INTERNOS
Contexto local Projeto Educativo Regulamento Interno
E L E M E N T O S
C O N S T I T U T I V O S C R I T É R I O S I N D I C A D O R E S P I S T A S A I N V E S T I G A R
Art
icu
laç
ão
Regras
Cooperação
Os órgãos pedagógicos da escola colaboram para o estabelecimento de regras de funcionamento da sala de aula
É desenvolvido um trabalho colaborativo entre os docentes dos diferentes níveis de ensino para estabelecer as regras de funcionamento de sala de aula
Os alunos participam ativamente na definição de regras a observar em contexto de sala de aula
Discurso dos atores
Atas de conselhos de turma
Uniformização
É desenvolvido um trabalho colaborativo entre os docentes dos diferentes níveis de ensino com a finalidade de favorecer o cumprimento uniformizado das regras
Os alunos cumprem as regras definidas para a sala de aula
PAR – Projeto de Avaliação em Rede Agrupamento de Escolas Sophia de Mello Breyner
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Divulgação Professores e alunos colaboram na difusão das regras
definidas
Sa
la d
e a
ula
Comunicação
Adequação Na sala de aula, é usada uma linguagem apropriada entre:
professor/aluno; aluno/professor e aluno/aluno.
Pertinência
As intervenções dos alunos realizam-se nos tempos adequados
Existem condições favoráveis à comunicação entre todos: emissores e recetores
Gestão da aula
Organização
O tempo de duração da aula favorece o processo de ensino e aprendizagem
O espaço está organizado de forma a potenciar as aprendizagens (sala em U, em pequenos grupos, tradicional, áreas temáticas)
Rentabilização O tempo útil de aprendizagem é maximizado.
Relação Pedagógica
Clima de aula
Os professores exercem a sua autoridade pedagógica com rigor e equidade de forma a promover um clima favorável à aprendizagem e ao trabalho
Os alunos aceitam e cumprem as chamadas de atenção dos professores
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3 . OPÇÕES METODOLÓGICAS
Para avaliarmos a área em estudo definimos como pistas a investigar o discurso dos
atores e a análise às atas de Conselhos de Turma. Assim, para auscultar os
primeiros construímos um inquérito por questionário, para analisar as atas fizemos a
leitura das mesmas e construímos uma grelha de registo da análise feita.
3.1. O INQUÉRITO
O Inquérito foi construído tendo por base as questões de avaliação enunciadas
aquando da construção do QR. Houve a preocupação de que as questões fossem
claras, simples e percetíveis para que os respondentes pudessem preencher o IQ
com facilidade.
O IQ a distribuir aso docentes (Anexo1) foi testado junto de alguns professores dos
três níveis de ensino e o IQ para auscultar a opinião dos alunos (Anexo2) foi testado
junto de alguns alunos, para que a sua aplicação decorresse da melhor forma.
4. APRESENTAÇÃO DE DADOS
Da análise das atas enquanto pistas a investigar, (in Relatório sobre os
Resultados da Avaliação de final de Período do 2º e 3ºciclos), com 24 turmas
no 2º ciclo e 12 no 3º ciclo, constata-se que 5,5% (2) das turmas apresentam
comportamento fraco. Revelam comportamento pouco satisfatório 36,1% o
que equivale a 13 turmas. Outras treze turmas (36,1%) revelam
comportamento satisfatório. Apenas 19,4% (7) das turmas apresenta Bom
comportamento e só uma turma apresenta comportamento Muito Bom.
Em suma, verifica-se que de 36 turmas, 41,6% o que corresponde a 15 (13+2)
turmas, apresenta um comportamento negativo. No total das turmas, foram
sinalizados 21 casos de alunos problemáticos com comunicação por escrito
ao Diretor de Turma e dois casos com processo disciplinar.
Os gráficos resultantes do tratamento estatístico das respostas aos inquéritos
(em anexo), foram incluídos neste relatório, ainda na forma de relatório prévio,
e apresentado aos departamentos para análise, e apresentação de propostas
de melhoria.
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5. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
Este relatório foi apresentado aos Departamentos que analisaram o resultado dos
inquéritos e apresentaram em grelha própria os pontos fortes, pontos débeis e as
sugestões ou estratégias de melhoria.
6. PLANO DE MELHORIA
Todo este processo autoavaliativo teve início numa sessão do Grupo de Focagem em
que foi transmitida à equipa a preocupação de uma articulação, desta vez, no domínio
dos valores e das atitudes que implicasse os 3 ciclos de estudos.
O Plano de Melhoria foi construído e aplicado com a participação dos professores e dos
alunos.
6.1. SUGESTÕES
Auscultados todos os professores, em sede de departamento, analisaram-se os
resultados dos inquéritos e coligiram-se as sugestões de melhoria. Para além das
sugestões foi conseguido um tempo de reflexão sobre a temática do comportamento, da
criação de ambientes propícios à aprendizagem, da articulação de medidas
pedagógicas, não só em conselho de turma mas no todo da comunidade.
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Desenvolvimento Curricular
A ESCOLA COMO LUGAR DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS
A equipa de autoavaliação do agrupamento disponibilizou o relatório prévio da avaliação da área Desenvolvimento Curricular – A escola como
lugar de aprendizagem dos alunos -, que evidencia o tratamento de dados feitos aos inquéritos aplicados a professores e alunos.
Tendo por base uma filosofia de partilha e de colaboração de todos os elementos da comunidade educativa na procura de sugestões de
melhoria solicitamos aos departamentos:
1.Leitura atenta do relatório prévio, incidindo sobre a análise dos gráficos, por critério, dos professores e dos alunos.
2. Identificação dos pontos fortes e os pontos débeis dos dados obtidos e partindo dessa análise…
3.Formulação de SUGESTÕES DE ESTRATÉGIAS DE MELHORIA E/OU REFORÇO.
Assim, com o contributo de todos os professores, por departamento, o relatório estará completo e pronto a ser apresentado aos órgãos
decisores da escola.
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A. Cooperação
R E F E R E N C I A L P O N T O S F O R T E S P O N T O S D É B E I S Critérios / Indicadores
Os alunos participam na elaboração das regras de sala de aula.
Nem sempre os órgãos pedagógicos orientam para o estabelecimento das
regras de sala de aula.
Co
op
era
çã
o
•Os órgãos pedagógicos da escola colaboram para o estabelecimento de regras de funcionamento da sala de aula. •É desenvolvido um trabalho colaborativo entre os docentes dos diferentes níveis de ensino para estabelecer as regras de funcionamento de sala de aula. •Os alunos participam ativamente na definição de regras a observar em contexto de sala de aula
S U G E S T Õ E S D E E S T R A T É G I A S D E M E L H O R I A E / O U R E F O R Ç O
Para que haja articulação vertical e horizontal os órgãos pedagógicos devem ser mais objetivos nas orientações de funcionamento.
Há necessidade de haver uniformização de critérios, desde o pré-escolar, que só será viável após ouvir todos os intervenientes no processo: alunos, encarregados de educação, professores e
assistentes operacionais.
Criação de um documento único com as regras básicas da sala de aula.
Criação de um Gabinete Cívico para mediar conflitos/situações de indisciplina, atuar com rapidez na comunicação dos casos aos EE, na ausência dos DT, e encaminhar ou não/triagem, os
casos mais complexos, para a direção ou SPO.
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B. Uniformização
R E F E R E N C I A L P O N T O S F O R T E S P O N T O S D É B E I S Critérios / Indicadores
Maioritariamente os alunos cumprem as regras da sala de aula e os
professores fazem-nas cumprir.
Tanto nos alunos como professores o número de respostas no item
intermédio da escala de frequência (às vezes) poderá ser o foco de
indisciplina.
Un
ifo
rmiz
aç
ão
•É desenvolvido um trabalho colaborativo entre os docentes dos diferentes níveis de ensino com a finalidade de favorecer o cumprimento uniformizado das regras •Os alunos cumprem as regras definidas para a sala de aula
S U G E S T Õ E S D E E S T R A T É G I A S D E M E L H O R I A E / O U R E F O R Ç O
Os professores deverão ser mais exigentes no cumprimento das regras estabelecidas desde o pré-escolar.
Uma minoria, mas que corresponde a cerca de cem alunos, reconhece que só às vezes cumpre as regras da sala de aula. A exigência deverá ser grande e a aplicação das medidas previstas no
estatuto do aluno e regulamento interno deverão ser efetivamente aplicadas.
Os encarregados de educação deverão ser chamados a intervir neste processo, tomando conhecimento, responsabilizando os seus educandos e colaborando com o professor numa atuação
consentânea com os objetivos da escola.
Formação de professores para lidar com novos comportamentos disruptivos.
Definição de regras claras a nível do saber ser e estar nos diferentes níveis de ensino.
As turmas avaliadas nas atas com comportamento/aproveitamento global fraco/pouco satisfatório/alunos retidos, além da orientação de turma deveriam ter o reforço de um tempo de
tutoria com o DT de caráter obrigatório para os alunos sinalizados com mau comportamento e sujeitos a marcação de faltas; este tempo seria para trabalho de orientação grupal, diálogo
parental; monitorização dos cadernos diários e restante material, verificação de cadernetas e trabalhos de casa.
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C. Divulgação
R E F E R E N C I A L P O N T O S F O R T E S P O N T O S D É B E I S Critérios / Indicadores
A maioria dos professores afirma que divulga as regras da sala de aula
através de cartazes, grelhas e outros meios.
Grande número de alunos afirma que nunca ou raramente elaborou
grelhas, cartazes ou outros meios de divulgação das regras de sala de aula.
. D
ivu
lga
çã
o
Professores e alunos colaboram na difusão das regras definidas
S U G E S T Õ E S D E E S T R A T É G I A S D E M E L H O R I A E / O U R E F O R Ç O
Envolver os alunos no processo de divulgação das regras de sala de aula, em coadjuvância com a disciplina de Educação Visual, elaborando cartazes que chamem a atenção para as regras e o
seu cumprimento.
Maior participação dos alunos, fazendo-os discutir entre si essas regras.
Organizar um maior número de atividades que divulguem as regras da sala de aula e que desenvolvam a interação entre alunos, professores e família.
Com maior regularidade o DT deve promover a autoavaliação dos alunos, relativamente ao comportamento/atitudes na sala de aula e ao cumprimento das normas de comunicação oral.
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D. Adequação
R E F E R E N C I A L P O N T O S F O R T E S P O N T O S D É B E I S Critérios / Indicadores
A grande maioria de professores e alunos utilizam uma linguagem
correta e adequada aos vários contextos de comunicação.
Alguns alunos reconhecem que não usam uma linguagem correta com os
colegas.
.Ad
eq
ua
çã
o
Na sala de aula, é usada uma linguagem apropriada entre: professor/aluno; aluno/professor e aluno
S U G E S T Õ E S D E E S T R A T É G I A S D E M E L H O R I A E / O U R E F O R Ç O
Fomentar as relações de respeito e de cordialidade entre os alunos, através de chamadas de atenção e repreensões no momento das ocorrências.
Reforçar os comportamentos positivos, elogiando-os.
Premiar os alunos exemplares com a atribuição de Quadros de Valor; extensivos à Ed. Especial.
Estabelecer tutorias para alunos com problemas disciplinares.
Discriminar sanções para cada tipo de incumprimento, de forma mais explícita, de modo a que os alunos tenham a noção clara das consequências das suas atitudes.
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E. Pertinência
R E F E R E N C I A L P O N T O S F O R T E S P O N T O S D É B E I S Critérios / Indicadores
A maioria dos casos dos professores organiza as intervenções dos
alunos.
Quando há uso da palavra, quer por parte dos professores, quer dos
alunos, existem condições para que sejam ouvidos.
Um grande número de alunos afirma que às vezes fala sobre assuntos que
não estão relacionados com as aulas.
Alguns alunos falam quando não há silêncio.
Pe
rtin
ên
cia
As intervenções dos alunos realizam-se nos tempos adequados Existem condições favoráveis à comunicação entre todos: emissores e recetores
S U G E S T Õ E S D E E S T R A T É G I A S D E M E L H O R I A E / O U R E F O R Ç O
Fomentar a participação oportuna, ordeira e pertinente, pedindo autorização para falar.
O professor deve continuar a organizar as intervenções dos alunos exigindo respeito pelas intervenções dos outros no sentido de gerar um clima propício à aprendizagem.
Reduzir o número de alunos por turma para possibilitar a adoção de uma disposição em U, facilitadora da comunicação multilateral.
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F. Organização
R E F E R E N C I A L P O N T O S F O R T E S P O N T O S D É B E I S Critérios / Indicadores
Os professores organizam a sala, de acordo com as necessidades da
aula, tendo liberdade para alterar a disposição dos alunos.
Há uma gestão equilibrada de momentos expositivos e atividades
práticas.
Uso de uma grande diversidade de recursos.
No que diz respeito às novas tecnologias, o aluno ainda não tem um papel
muito ativo, sendo frequentemente um simples espetador.
Org
an
iza
çã
o
•O tempo de duração da aula favorece o processo de ensino e aprendizagem •O espaço está organizado de forma a potenciar as aprendizagens (sala em U, em pequenos grupos, tradicional, áreas temáticas
S U G E S T Õ E S D E E S T R A T É G I A S D E M E L H O R I A E / O U R E F O R Ç O
Adequar sistematicamente a disposição da sala de aula e todos os recursos disponíveis de modo a potenciar a eficácia do processo ensino/aprendizagem.
Redução do tempo de aula para 50 minutos.
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G. Rentabil ização
R E F E R E N C I A L P O N T O S F O R T E S P O N T O S D É B E I S Critérios / Indicadores
A aula é sobretudo dedicada ao ensino e aprendizagem, havendo no
entanto tempo dedicado ao cumprimento de regras e à gestão de
conflitos.
Um grande número de alunos afirma que às vezes fala de assuntos que
não estão relacionados com a aula.
Os alunos denotam comportamentos inadequados.
Re
nta
bil
iza
çã
o
•O tempo útil de aprendizagem é maximizado.
S U G E S T Õ E S D E E S T R A T É G I A S D E M E L H O R I A E / O U R E F O R Ç O
Reduzir o número de alunos por turma.
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H. Clima de aula
R E F E R E N C I A L P O N T O S F O R T E S P O N T O S D É B E I S Critérios / Indicadores
Professores declaram que utilizam algum tempo de aula, quando
necessário, para a resolução de conflitos.
Se o professor dedica algum tempo a gerir conflitos significa que os alunos
não têm atitudes adequadas em contexto escolar.
Cli
ma
de
au
la
Os professores exercem a sua autoridade pedagógica com rigor e equidade de forma a promover um clima favorável à aprendizagem e ao trabalho. Os alunos aceitam e cumprem as chamadas de atenção dos professores.
S U G E S T Õ E S D E E S T R A T É G I A S D E M E L H O R I A E / O U R E F O R Ç O
Definição das regras dentro e fora da sala de aula.
Aplicação de regras previamente estabelecidas para a resolução de situações que podem surgir.
O professor na sua prática letiva deve, além de comunicar conhecimentos, revelar-se um educador exemplar.
Reforçar a articulação vertical:
Reconhecer a autoridade do professor e respetiva hierarquia nas formas de tratamento;
Normas reguladoras da comunicação oral;
Circulação dentro da sala de aula regulada pelo professor;
Tempos previstos param a realização das tarefas;
Compreender a necessidade de manutenção do lugar atribuído na sala de aula (planta).
Nas entradas e saídas da sala, os alunos devem cumprir as saudações as normas de etiqueta e até a compostura no vestuário.
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6.2. REGRAS DE SALA DE AULA
Constituiu-se um grupo de trabalho representativo dos três ciclos de estudos e com a presença
de um membro da equipa de autoavaliação. Este grupo criou um conjunto de regras exequíveis
de funcionamento de sala de aula. Estas regras foram trabalhadas no 1.º ciclo pelos
professores titulares de turma e no 2.º e 3.º ciclo pelos diretores de turma. As disciplinas de
Expressões Artísticas no 1.º ciclo, e Educação Visual 2.º e 3.º ciclo trabalharam as regras em
cartazes e outras formas de divulgação que serviram também para a apropriação das mesmas
por parte dos alunos.
REGRAS PARA O BOM FUNCIONAMENTO DA SALA DE AULA
1. A entrada na aula far-se-á sempre de forma ordeira e em silêncio.
2. O aluno deverá dirigir-se para o seu lugar e preparar o material
necessário.
3. O telemóvel deve estar desligado e guardado.
4. Ninguém deve levantar-se sem a autorização prévia do professor.
5. Os lugares da sala de aula serão sempre os mesmos até ao momento em
que o professor achar conveniente.
6. As idas à casa de banho realizar-se-ão no intervalo.
7. Ninguém pode perturbar a aula com comentários ou atitudes
inadequadas.
8. Sempre que algum aluno quiser intervir deve levantar o braço, aguardar e
falar na sua vez.
9. Os alunos não podem conversar com os colegas nem virar-se para trás.
10. Devem sentar-se corretamente não podendo baloiçar nas cadeiras.
11. Não é permitida a pastilha elástica nem o uso de bonés na sala de aula.
12. Os cadernos diários deverão estar sempre limpos, organizados e
atualizados.
13. É obrigatório andar sempre acompanhado da caderneta escolar e do
cartão do aluno.
14. O aluno deve acatar com respeito as propostas de trabalho.
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15. É obrigatório manter a sala limpa, nunca danificando as mesas, as
cadeiras e as paredes.
16. Aguardar a autorização do professor para sair da sala de aula de forma
ordenada e sem confusão.
17. Nunca esquecer a “Saudação”, o “Se faz favor” , o “Obrigado/a” e o
“Desculpe”.
6.3. QUADROS DE VALOR,MÉRITO E EXCELÊNCIA
A equipa de autoavaliação com a colaboração do conselho pedagógico elencou os
critérios de acesso aos Quadros de Valor, de Mérito e de Excelência no sentido de
premiar os desempenhos notáveis na perspetiva integral do aluno, e não só no
reconhecimento da aquisição e aplicação do conhecimento académico.
Os Heróis de Sophia
Enquadramento
De acordo com o processo autoavaliativo desenvolvido no ano letivo 2012/2013 sobre a
área 3. Desenvolvimento Curricular, 3.1. Escola como lugar de aprendizagem dos
alunos – Sala de aula, e tendo como resultado a elaboração de um plano de melhoria,
os professores dos vários departamentos mencionaram as seguintes tarefas a
desenvolver:
Promover a autoavaliação e heteroavaliação dos alunos, relativamente ao
comportamento/atitudes na sala de aula.
Reforçar os comportamentos positivos e bons desempenhos especialmente nos
alunos que revelam dificuldades.
Premiar os alunos exemplares.
Proposta: Criação dos Quadros de Valor, Mérito e Excelência por período letivo, de
acordo com a vertente contínua e sistemática da avaliação, fornecendo ao aluno, ao
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encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação sobre a aquisição
de conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades/aptidões, valores e atitudes.
Os Quadros de Valor, Mérito e Excelência destinam-se a reconhecer os
conhecimentos de capacidades/aptidões bem como os valores e atitudes dos alunos ou
grupo de alunos que se tenham evidenciado nesses domínios.
Quadro de Valor
O Quadro de Valor reconhece os alunos que revelem atitudes exemplares de
superação das dificuldades ou que desenvolvam iniciativas ou ações, igualmente
exemplares, com benefício para o aluno, para o grupo em que se integra e / ou
para a escola.
São critérios de acesso ao Quadro de Valor:
1. Comunicação correta e cortês com os pares, professores e funcionários;
2. Demonstração de atitudes na sala de aula e em todos os espaços da escola que
sejam um modelo a seguir;
3. Aplicação e empenho nas atividades escolares na superação das dificuldades
individuais e no apoio aos colegas;
4. Apresentação e implementação de propostas conducentes à
preservação/melhoria das instalações;
5. Participação e/ou desempenho relevante nas atividades de enriquecimento
curricular;
6. Organização e/ou dinamização de atividades e/ou projetos;
7. Apreciação global Muito Bom, no domínio dos valores e atitudes,
cumulativamente com qualquer situação anterior.
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Processo de seleção
No final de cada período letivo cada turma, em OT, procede à eleição do(s) melhor(es)
colega(s) da turma de acordo com os critérios anteriores.
Cada Conselho de turma debruça-se sobre a escolha dos alunos e tendo como base os
critérios, regista em ata e em impresso próprio, o aluno ou os alunos indicados para o
Quadro de Valor, na qualidade de candidatos;
No final do ano letivo o Conselho de Turma propõe ao Conselho Pedagógico os alunos
para o Quadro de Valor do respetivo ano letivo, que serão agraciados em cerimónia
própria, no dia 6 de Novembro (aniversário de Sophia de Mello Breyner), dinamizada
pela Biblioteca.
Quadro de Mérito
O Quadro de Mérito reconhece os alunos que revelem grandes/elevadas capacidades
culturais, linguísticas, musicais, científicas ou desportivas.
São critérios de acesso ao Quadro de Mérito:
A atribuição de 1ºs, 2ºs e 3ºs lugares ou menções honrosas, resultantes da participação
em concursos / projetos promovidos por entidades internas à escola, da comunidade
envolvente e / ou de âmbito nacional ou internacional.
Processo de seleção
No final de cada período letivo cada turma, em OT, procede à designação colega(s) da
turma de acordo com os critérios anteriores.
Cada Conselho de turma, regista em ata e em impresso próprio, o aluno ou os alunos
indicados para o Quadro de Mérito;
.
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No final do ano letivo o Conselho de Turma propõe ao Conselho Pedagógico os alunos
para o Quadro de Mérito do respetivo ano letivo, que serão agraciados em cerimónia
própria, no dia 6 de Novembro (aniversário de Sophia de Mello Breyner), dinamizada
pela Biblioteca.
Quadro de Excelência
O Quadro de Excelência reconhece os alunos que nas avaliações sumativas conseguem
níveis de excelência.
Critérios para os Quadros de Excelência
Poderão ser propostos pelo Conselho de Turma, para candidatos ao Quadro de
Excelência, os alunos que, no conjunto dos níveis atribuídos em cada momento de
avaliação, tenham obtido:
a) 2º Ciclo
a1) dois níveis 4 sendo todos os outros nível 5
a2) um nível 3, sendo todos os outros nível 5
b) 3º Ciclo
b1) três níveis 4 sendo todos os outros 5
b2) um nível 3 e um nível 4, sendo todos os outros 5
Regime de Ensino Articulado
Os níveis atribuídos pelas escolas de ensino artístico não serão considerados.
Poderão ser propostos pelo Conselho de Turma, para o Quadro de Excelência, os
alunos que, no conjunto dos níveis atribuídos em cada momento de avaliação, tenham
obtido:
a) 2º Ciclo - um nível 4, sendo todos os outros 5
b) 3º Ciclo - dois níveis 4, sendo todos os outros 5
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No final do ano letivo o Conselho de Turma propõe ao Conselho Pedagógico os alunos
para o Quadro de Excelência do respetivo ano letivo, que serão agraciados em
cerimónia própria no mês de dezembro do ano letivo seguinte.
7. 2013 /2014 ARTICULAÇÃO CURRICULAR
A Articulação é uma das dimensões da integração; logo para que haja articulação tem
de lhe estar subjacente a teoria da integração sendo este um conceito mais amplo. A
integração deve partir dos alunos para que o Currículo seja adequado, relevante e
globalizante. Por consequência, o Currículo tem de ser organizado de uma maneira
articulada para permitir que assuma a referenciada relevância tanto a nível horizontal
(entre as diferentes componentes do Currículo) como a nível vertical.
De salientar que a articulação não se verifica apenas entre o 1º e o 2º ciclo ou com o
Pré-escolar, mas também entre os conhecimentos que os alunos vão aprendendo,
construindo e adquirindo no dia-a-dia; entre os diferentes temas de uma disciplina, entre
as diferentes planificações. Esta articulação transversal é muito importante para que os
alunos adquiram as competências necessárias para poderem evoluir e avançar no seu
estádio de aprendizagem. Há necessidade de integrar conhecimentos adquiridos para
os mobilizar para poder acrescentar mais conhecimento.
No presente ano letivo será esse o nosso foco no trabalho a desenvolver que se situa no
mesmo domínio do Quadro de Referência: 3. Desenvolvimento curricular 3.1. Escola
como lugar de aprendizagem dos alunos.
8. AVALIAÇÃO DO SUCESSO ACADÉMICO
Por outro lado a equipa de autoavaliação do Agrupamento também enveredou por uma
outra área: Resultados – Sucesso Académico. Esta área, do quadro de referência do
PAR, foi pioneira na atividade da equipa em 2008/2010 e urgia uma atualização de
procedimentos face às alterações externas e internas que decorreram desde então.
Para tal este Agrupamento de Escolas concretizou a sua adesão ao Programa de Apoio
à Avaliação do Sucesso Académico – PAASA. A aplicação deste programa realiza-se
em contexto formativo enquadrado pelo Projeto de Avaliação em Rede (PAR), sendo a
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 15142
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sua principal finalidade apoiar as instituições escolares no desenvolvimento de
dispositivos de autoavaliação úteis à aprendizagem organizacional e,
consequentemente, auxiliadores duma melhoria contínua. Sabemos que é importante o
acompanhamento, a partilha de experiências e de materiais para a sustentabilidade e
desenvolvimento de dispositivos de autoavaliação de escola. Deste modo e nesta
comunidade em rede em que nos inserimos, temos usufruído de um apoio aproximado
no desenvolvimento dos processos avaliativos da nossa instituição.
Assim, desde o 1º momento de avaliação do presente ano letivo, todos os ciclos, nos
seus conselhos de turma e professores titulares de turma, avaliarão os resultados
escolares através da análise estatística que este instrumento, validado pela
Universidade do Minho, proporciona. Esta recolha e apresentação de dados para
reflexão foi construído tendo em conta a particularidade e caraterísticas desta
comunidade educativa, através da construção do Quadro Referencial. A uniformização
de critérios e indicadores de análise proporcionará uma avaliação dos resultados
escolares/ sucesso académico focalizada nas questões/respostas que possibilitem a
reconstrução da atividade letiva com o objetivo da melhoria das aprendizagens
realizadas.
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Á R E A A A V A L I A R : 5. Resultados
DIMENSÃO: Construído SUBÁREA: 5.1 Sucesso Académico
P E R Í O D O
D E
A V A L I A Ç Ã O 2 0 13/ 2 0 17
REF
EREN
TES EXTERNOS
Administração central Lei n.º 46/86 - Lei de Bases do Sistema
Educativo; Decreto-lei n.º139/2012; Despacho normativo n.º 24-A/2012
Investigação Bolívar, António (2003). Como melhorar as escolas. Estratégias e dinâmicas de melhoria; Scheerrens, Jaap (2004). Melhorar a eficácia das escolas; Lima, Jorge Ávila de (2008). Em Busca da Boa Escola. Instituições eficazes e sucesso educativo.
INTERNOS
Projeto Educativo; Plano de Supervisão e Trabalho Colaborativo.
ELEMENTOS
CONSTITUTIVOS CRITÉRIOS INDICADORES
PISTAS A
INVESTIGAR
Ensino Básico
Eficácia interna - As taxas de sucesso das diferentes disciplinas são superiores às registadas no ano letivo anterior.
Pautas de avaliação Relatórios disponibilizados pela administração central
Qualidade interna - As médias das classificações das diferentes disciplinas são superiores às registadas no ano letivo anterior. - As taxas de transição/conclusão por ano de escolaridade são superiores às registadas nos últimos anos letivos.
.As taxas de transição/conclusão com sucesso perfeito melhoraram relativamente aos últimos anos letivos.
Eficácia externa As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (exames nacionais) são superiores às registadas no ano letivo anterior. - As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (exames nacionais) são superiores às das taxas de sucesso nacional. - As taxas de sucesso alcançadas na avaliação externa dos alunos (exames nacionais) são superiores às das taxas de sucesso do concelho.
Qualidade externa - As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (exames nacionais) são superiores às registadas no ano letivo anterior. - As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (exames nacionais) são superiores às das médias nacionais. - As médias alcançadas na avaliação externa dos alunos (exames nacionais) são superiores às das médias do concelho.
Coerência - As taxas de sucesso interno e as taxas de sucesso externo (das disciplinas sujeitas a exame) são idênticas. - As médias das classificações internas e as médias das classificações externas (das disciplinas sujeitas a exame) são idênticas.
Cumprimento - Os alunos inscritos concluem o ano letivo. - Os alunos concluem o Ensino Básico.
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9. CONCLUSÃO
A autoavaliação, normativamente instituída, tem de ser apropriada pela comunidade
educativa e esta deve ter a capacidade de se abrir à reflexão sobre si mesma. Ao
autoavaliar, a instituição sabe que o seu melhor e o seu pior vai ser exposto, tornado
visível, implicando um processo de ação.
Trilhar este caminho é o ponto de viragem no desenvolvimento da escola, suportado
pela interpretação das realidades e das verdades dos diferentes protagonistas. A grande
dificuldade, neste processo, é valorizar a reflexividade, valorizar a inclusão de todos,
valorizar o desenvolvimento e pressupor que se está a caminho.
A autoavaliação propiciará a compreensão necessária para garantir a retificação e a
mudança. Não existe um modelo, uma receita aplicável às diferentes realidades das
comunidades escolares. Existem, sim, princípios a respeitar, que são transversais e
tornam o processo autoavaliativo válido. A autoavaliação tem de:
ser contextualizada
ter em conta os processos e não apenas os resultados
dar voz aos participantes em condições de liberdade
preocupar-se com os valores educativos
utilizar diversos métodos para reconstruir e analisar a realidade
utilizar uma linguagem simples
partir da iniciativa da escola
pretender modificar a prática
a escolha do número de áreas a avaliar deve ser criteriosa e a utilização
coerente dos inquéritos deve ser acautelada.
Mas, quem questiona tem a obrigação moral de agir!
“Manter o espelho face à realidade, situá-lo de forma a receber uma imagem fiel, limpá-
lo de impurezas que dificultem a visão, acolher as sugestões dos que nele se espelham,
eis a tarefa dos avaliadores.”
Santos Guerra
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 15142
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10. BIBLIOGRAFIA
Figari, G. (1996). Avaliar: Que referencial? Porto: Porto Editora.
Pardal, L., & Correia, E. (1996). Métodos e Técnicas de Investigação Social. Porto: Areal Editores.
Quivy, R. &. (2003). Manual de Investigação em Ciências Sociais. Lisboa: Gradiva.
Santos Guerra, M. Á. (2003). Uma seta no alvo. A avaliação como aprendizagem. Porto: Edições
ASA.
Santos, B. S. (1987). Um discurso sobre as ciências. Porto: Edições Afrontamento.
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11. ANEXOS
11.1. Anexo 1 - GRELHA PARA CONSTRUÇÃO DO INQUÉRITO POR QUESTIONÁRIO (IQ)
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS: sala de aula / Regras
CRITÉRIOS INDICADORES TIPO DE INSTRUMENTO – Inquérito por questionário
ITENS / QUESTÕES
ESCALA:
A. Cooperação
•Os órgãos pedagógicos da escola colaboram para o estabelecimento de regras de funcionamento da sala de aula •É desenvolvido um trabalho colaborativo entre os docentes dos diferentes níveis de ensino para estabelecer as regras de funcionamento de sala de aula •Os alunos participam ativamente na definição de regras a observar em contexto de sala de aula
Professor Há orientações dos órgãos pedagógicos da escola para o estabelecimento de regras de funcionamento da sala de aula Estabeleço as regras de funcionamento da sala de aula em conjunto com os meus pares dos diferentes níveis de ensino Aluno Participo ativamente na definição das regras de funcionamento da sala de aula
Nunca Raramente
Às vezes Muitas vezes
Sempre
B. Uniformização
•É desenvolvido um trabalho colaborativo entre os docentes dos diferentes níveis de ensino com a finalidade de favorecer o cumprimento uniformizado das regras •Os alunos cumprem as regras definidas para a sala de aula
Professor Faço cumprir as regras de funcionamento da sala de aula de uma forma consentânea com os meus pares dos diferentes níveis de ensino Aluno Cumpro as regras estabelecidas para a sala de aula
Nunca Raramente
Às vezes Muitas vezes
Sempre
C. Divulgação •Professores e alunos colaboram na difusão das regras definidas
Professor Elaboro cartazes, grelhas ou outras formas de divulgação das regras definidas Aluno Elaboro cartazes, grelhas ou outras formas para divulgar as regras
Nunca Raramente
Às vezes Muitas vezes
Sempre
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11.2. ANEXO 2 – IQ aos professores
Este inquérito tem como objetivo conhecer os modos de conceção e implementação das regras
de sala de aula. Insere-se no trabalho que desenvolve a equipa de autoavaliação para um melhor
conhecimento das dinâmicas da escola, no sentido da melhoria das aprendizagens dos alunos.
As suas respostas são essenciais para o sucesso deste trabalho, pelo que ficamos muito
reconhecidos (as) pela colaboração Os dados recolhidos são totalmente confidenciais e
anónimos, destinando-se unicamente ao fim apresentado anteriormente. Os resultados dos
dados serão divulgados no placard da Equipa e sujeitos a análise pelos órgãos competentes. Para
qualquer esclarecimento, deverá dirigir-se a uma docente membro da equipa de AAE.
1.Dados Pessoais
Anos de serviço na escola:________
Professor do _____ ciclo
Nas questões seguintes assinale apenas uma opção, com uma cruz, no quadrado () relativo à
alternativa que corresponde à sua opinião, de acordo com a seguinte escala:
N - Nunca
R − Raramente
A x Às vezes
M x − Muitas vezes
S − Sempre
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 15142
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Cooperação N R A x Mx S
P1.Há orientações dos órgãos pedagógicos da escola para o estabelecimento de regras de funcionamento da sala de aula
P2.Estabeleço as regras de funcionamento da sala de aula com os meus pares atendendo ao perfil comportamental da turma
Uniformização
P3. Faço cumprir as regras de funcionamento da sala de aula de
uma forma consentânea com os meus pares.
Divulgação
P4. Elaboro cartazes, grelhas ou outras formas de divulgação das regras definida
Adequação
P5. Uso uma linguagem adequada ao nível etário dos alunos
P6. Uso uma linguagem adequada às situações da aula
Pertinência
P7. Organizo as intervenções dos alunos
P8. Consigo silêncio para falar e ouvir
Organização
P9. Considero que aula de 45 minutos favorece o processo de ensino e aprendizagem
P10. Considero que aula de 50 minutos favorece o processo de ensino e aprendizagem
P11. Considero que aula de 60 minutos favorece o processo de ensino e aprendizagem
P12. Considero que aula de 90 minutos favorece o processo de ensino e aprendizagem
P13. Organizo diversificadamente o espaço da aula (sala em U, em pequenos grupos, tradicional, áreas temáticas) de forma a potenciar as aprendizagens
P14. Faço a gestão equilibrada dos momentos expositivos e de atividade prática.
P15. Utilizo ferramentas pedagógicas diversificadas (quadro interativo; quadro tradicional; manual; fichas de trabalho; computador; projeções)
Rentabilização
P16. Dedico o tempo de aula ao ensino e à aprendizagem
P17. Dedico o tempo de aula ao cumprimento das regras de funcionamento.
P18. Dedico o tempo de aula à resolução de conflitos
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 15142
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11.3. ANEXO 3 – IQ aos alunos
Este inquérito tem como objetivo conhecer os modos de conceção e implementação das regras
de sala de aula. É um trabalho da equipa de autoavaliação para responder às preocupações dos
professores e dos alunos e melhorar a escola.
As tuas respostas são essenciais para o sucesso deste trabalho, pelo que agradecemos a tua
colaboração. Os dados recolhidos são totalmente confidenciais e anónimos, destinando-se
unicamente ao fim apresentado anteriormente. Para qualquer esclarecimento, dirige-te ao teu
professor.
I.Dados Pessoais
II. Idade ________
III. Aluno do ___º ano
Nas questões seguintes, assinala com uma cruz apenas 1 quadrado () que corresponde à tua
opinião, de acordo com a seguinte escala:
N - Nunca
R − Raramente
A x – Às vezes
M x− Muitas vezes
S − Sempre
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Cooperação N R A x Mx S
A1. Participo ativamente na definição das regras de funcionamento da sala de aula
Uniformização
A2. Cumpro as regras estabelecidas para a sala de aula
Divulgação
A3. Elaboro cartazes, grelhas ou outras formas para divulgar as regras
Adequação
A4. Uso uma linguagem correta com os meus professores
A5. Uso uma linguagem correta com os meus colegas
Pertinência
A6. Só falo sobre o assunto da aula
A7. Só falo quando não há ruído
A8. Estou em silêncio quando o professor fala
A9. Estou em silêncio quando um colega fala
Organização
A10. Aprendo melhor nas aulas de 45 minutos
A11. Aprendo melhor nas aulas de 50 minutos
A12. Aprendo melhor nas aulas de 60 minutos
A13. Aprendo melhor nas aulas de 90 minutos
A14. Gosto das mesas e as cadeiras em filas
A15. Gosto das mesas e as cadeiras em U
A16. Gosto das mesas e as cadeiras em grupos
A17. A aula tem a parte em que o professor explica e a parte em que eu executo tarefas
A18. Na aula uso o quadro interativo
A19. Na aula uso o quadro tradicional
A20. Na aula uso o manual
A21. Na aula faço fichas de trabalho
A22. Na aula utilizo o computador
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A23. Na aula vejo projeções ( powerpoint, filmes, etc.)
Rentabilização
A24. Dedico o tempo da aula a ouvir o professor
A25. Dedico o tempo de aula a fazer as tarefas que o professor indica
A26. Dedico o tempo de aula a conversar com os colegas
A27. Dedico o tempo de aula para pensar em outras coisas
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11.4. Anexo 4 - Resultados dos IQ
PROFESSORES
Tabela 1 -Tempo de serviço na escola
Tempo de serviço na escola
5 ou menos anos
6 a 10 anos
11 a 15 anos
16 a 20 anos
21 a 25 anos
26 a 30 anos
31 a 35 anos
42% 24% 15% 4% 7% 5% 3%
Tabela 2 - Professores por nível/ciclo de ensino
Distribuição dos professores inquiridos por nível/ciclo de ensino
Nível de Ensino/ nº de Docentes
Pré Escolar 10
1º ciclo 62
2ºciclo 49
3º ciclo 34
Respondentes Número
7 49 27 11
% 70% 79% 55% 32%
ALUNOS
Tabela 3 - Idade dos alunos inquiridos
Idade dos alunos inquiridos
8 anos 9 anos 10
anos
11
anos
12
anos
13
anos
14
anos
15
anos
2 91 112 87 50 40 35 9
Tabela 4 - Distribuição dos alunos por ano de escolaridade
Distribuição dos alunos inquiridos por ano de escolaridade
4º ano 5º ano 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
107 122 100 25 34 38
Procurou-se que os inquiridos fossem representativos do seu ciclo de
ensino, sendo que aos alunos do 1º CEB apenas se inquiriu os do 4º
ano de escolaridade e das escolas que possuem quadros interativos.
Constituiu-se uma amostra representativa e responderam 107 alunos
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 15142
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do 4º ano; do 5º ano, 122 crianças; no 6º ano,100 alunos; no 7º ano,
25 alunos; no 8º ano 34 alunos e no 9º ano 38 alunos.
Cooperação
Gráfico P 1 - Orientações dos órgãos pedagógicos para o
estabelecimento de regras de funcionamento da sala de aula
28% dos inquiridos referem que os órgãos pedagógicos da escola
não dão indicações, enquanto 42% respondem afirmativamente.
Cooperação
Gráfico A 1 - Participação ativa na definição das regras de
funcionamento da sala de aula
Os alunos inquiridos consideram que a sua participação na
elaboração das regras de funcionamento da sala de aula é efetiva.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 15142
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Gráfico P 2 - Estabelecimento das regras de comportamento da sala
de aula
79% dos docentes inquiridos afirmam que estabelecem as regras de
funcionamento de sala de aula com os seus pares atendendo ao
perfil comportamental da turma.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 15142
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Uniformização
Gráfico P 3 - Cumprimento das regras de funcionamento da sala de
aula
82% dos docentes afirmam que fazem cumprir as regras de
funcionamento de sala de aula de uma forma consentânea com os
seus pares, enquanto apenas 4% assumem nunca ou raramente o
fazerem.
Uniformização
Gráfico A 2 - Cumprimento das regras estabelecidas para a sala
de aula
Da mesma forma os alunos consideram que dão cumprimento às
regras estabelecidas. Apenas 2% admitem fazê-lo raramente.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 15142
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Divulgação
Gráfico P 4 - Formas de divulgação das regras definidas
(cartazes, grelhas e outras)
A maioria dos inquiridos (60%) afirma que, para divulgação das
regras definidas, elabora cartazes, grelhas e outras formas de
divulgação, com muita frequência ou mesmo sempre.
Divulgação
Gráfico A 3 - Formas de Divulgação das regras definidas
(cartazes, grelhas e outras)
Quanto à divulgação já há um grande número de respondentes que
considera nunca ou raramente ter elaborado cartazes, grelhas ou
outras formas para divulgar as regras de funcionamento.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 15142
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Adequação
Gráfico P 5 - Linguagem adequada ao nível etário dos alunos
Aqui é notória a unanimidade de respostas positivas. 91% assumem
usar uma linguagem adequada ao nível etário dos alunos sempre e
9% fá-lo muitas vezes.
Adequação
Gráfico A 4 - Linguagem correta com os professores
Os alunos consideram que usam uma linguagem correta com os
seus professores sempre (73%) e muitas vezes (21%).
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 15142
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Gráfico P 6 - Linguagem adequada às situações de aula
À semelhança da questão anterior, também aqui as respostas são
amplamente positivas: 77% dos inquiridos aforma que usa uma
linguagem adequada às situações da aula sempre e 18% fá-lo
muitas vezes.
Gráfico A 5 - Linguagem correta com os colegas
O mesmo acontece com os colegas: consideram que usam uma
linguagem correta com os colegas, se bem que já existe 2% que se
situa na negativa mas é um número residual.
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Pertinência
Gráfico P 7 - Organização das intervenções dos alunos
Na mesma lógica de respostas verifica-se que todas as repostas são
positivas com 55% dos professores a admitirem que organizam
sempre as intervenções dos alunos, 41% muitas vezes e 4% fá-lo às
vezes.
Pertinência
Gráfico A 6 - Fala só sobre o assunto da aula
Nesta questão as opiniões dos alunos dividem-se entre o às vezes
(38%) e o muitas vezes (41%).
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48
Gráfico P 8 - Há silêncio para falar
61% dos docentes dizem conseguir muitas vezes o silêncio
necessário para ouvir e falar, 30% dizem consegui-lo sempre e 4%
às vezes.
Gráfico A 7 - Fala quando não há ruído
Há uma dispersão de respostas ainda que a maioria tenha
respondido positivamente.
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Gráfico A 8 - Há silêncio quando o professor fala
A maioria dos alunos diz que faz silêncio quando o professor fala.
Gráfico A 9 - Há silêncio quando um colega fala
Mesmo quando os colegas falam eles assumem estar calados para
os ouvirem.
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Organização
Gráfico P 9 - Duração das aulas que tornam o processo de
ensino e aprendizagem mais eficaz
Maioritariamente os professores do 1º CEB preferem as aulas de 90
minutos; os docentes do 2º e 3º CEB mostram preferência pelas
aulas de 50 a 60 minutos.
Organização
Gráfico A 10 - Duração das aulas
Os alunos mostram preferência pelas aulas de 90 minutos.
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Gráfico P 10 - Organização do espaço da aula
Os professores consideram que organizam diversificadamente o
espaço da aula de forma a potenciar as aprendizagens. Apenas 3%
responderam negativamente.
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Gráfico P 11 - Organização da sala em U
Os professores não têm práticas de organizar a sala em U.
Gráfico A 11 - Disposição das mesas e das cadeiras
Embora não se encontrem grandes discrepâncias nesta resposta,
salienta-se que o maior nº de respostas indica as mesas e cadeiras
em filas como sendo a sua preferência seguida pela distribuição em
grupos.
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Gráfico P 12 - Organização da sala em pequenos grupos
Em contrapartida a prática de organizar a sala em pequenos grupos
começa a ganhar terreno positivo: 59% dizem fazê-lo às vezes, 27%
muitas vezes e 5% sempre.
Gráfico P 13 - Organização da sala em grupos temáticos
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Os professores organizam a sala em pequenos grupos de trabalho
ou então segundo grupos temáticos.
Gráfico P 14 - Gestão equilibrada dos momentos expositivos e de
atividade prática
Há um gasto equilibrado entre os momentos expositivos da aula e de
atividade prática.
Gráfico A 12 - Aula com parte expositiva e parte de atividade
Continua a verificar-se uma grande uniformização nas respostas
destes inquiridos: assumem que há sempre/muitas vezes uma parte
da aula em que o professor explica e uma parte em que o aluno
executa as tarefas inerentes.
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55
Gráfico P 15 - Utilização do Quadro Interativo
50% dos professores usam o quadro interativo.
Gráfico A 13 - Utilização do Quadro Interativo
Muitos dos inquiridos ainda admitem não usar o Quadro Interativo;
contudo a maioria já o usa.
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56
Gráfico P 16 - Utilização do Quadro Tradicional
Estes resultados são expressivos do uso do quadro tradicional.
Gráfico A 14 - Utilização do Quadro Tradicional
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57
Gráfico P 17 - Utilização do manual
O quadro tradicional e o manual são ferramentas quase sempre
presentes na sala de aula.
Gráfico A 15 - Utilização do manual
Verifica-se o uso do manual e do quadro tradicional nas aulas.
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58
Gráfico P 18 - Utilização das fichas de trabalho
Gráfico P 19 - Utilização do computador
As fichas de trabalho são muito utilizadas bem como o computador.
Gráfico A 16 - Realização de fichas de trabalho
Gráfico A 17 - Utilização do computador
O uso do computador não é tão vulgarizado como a realização de
fichas de trabalho.
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59
Gráfico P 20 - Utilização de projeções
As novas tecnologias estão presentes na sala de aula com projeções
de filmes e power points.
Gráfico A 18 - Utilização de projeções
Respondem afirmativamente no que concerne ao uso das novas
tecnologias para verem projeções de filmes e de power points.
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Rentabilização
Gráfico P 21 - Tempo de aula dedicado ao ensino e
aprendizagem
Indubitavelmente o tempo de aula é dedicado ao ensino e à
aprendizagem.
Rentabilização
Gráfico A 19 - Tempo de aula para ouvir o professor
Os alunos dizem que dedicam o tempo da aula a ouvir o professor:
28% sempre; 50% muitas vezes.
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61
Gráfico P 22 - Tempo de aula dedicado ao cumprimento das
regras de funcionamento
Se bem que nesta questão os professores consideram que também
dedicam algum tempo de aula ao cumprimento das regras de
funcionamento.
Gráfico A 20 - Tempo de aula para realização de tarefas solicitadas pelo professor
Do mesmo modo os alunos respondem que dedicam o tempo da
aula a realizar as tarefas que o professor indica: 48% sempre e 38%
muitas vezes.
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS SOPHIA DE MELLO BREYNER - Código 15142
62
Gráfico P 23 - Tempo dedicado à resolução de conflitos
A resolução de conflitos também ocupa algum tempo de aula. 54%
dizem fazê-lo às vezes, 29% muitas vezes.
Gráfico A 21 - Tempo de aula a conversar com os colegas
Raramente (35%) ou nunca (15%) os alunos dedicam tempo de aula
a falar com os colegas. 42% admite-o fazer às vezes.
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Gráfico A 22 - Tempo de aula a pensar noutras coisas
Da mesma forma os alunos consideram nunca (28%) ou raramente
(33%) dedicam tempo de aula para pensar em outras coisas. 30%
admite-o fazer às vezes e 7% muitas vezes.
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11.5. ANEXO 5 – Grelha para os Quadros
Heróis de Sophia
Ano Letivo : 2013/14 ____º Período ____º Ciclo A/T:______
Quadro de Valor Quadro de Mérito Quadro De Excelência
Nº Nome Nº Nome Descrição Nº Nome
A preencher pelo Conselho de Turma, na reunião de avaliação de final de período, para afixação.