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RELATÓRIO FINAL DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL UNIABC 2009 Relatório final da Avaliação Institucional realizada em 2009, com discentes, docentes, técnicos administrativo, pós- graduação, egressos e coordenadores da Universidade do Grande ABC. Santo André 2010

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Relatório final referente ao ciclo avaliativo promovido pela Comissão Própria de Avaliação da Universidade do Grande ABC.

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RELATÓRIO FINAL DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

UNIABC 2009

Relatório final da Avaliação Institucional realizada em 2009, com discentes, docentes, técnicos administrativo, pós-graduação, egressos e coordenadores da Universidade do Grande ABC.

Santo André 2010

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UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC - UNIABC

Reitor

Prof. Azurem Ferreira Pinto

Vice-Reitor

Prof. Dr. Marcio Magalhães Fontoura

Pró-reitor acadêmico

Prof. Ms. Marcos Júlio

Pró Reitora Acadêmico Adjunta

Profa. Ms. Vera Lúcia Maluly

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

Coordenador: Prof. Claudemir Martins da Silva

Vice coordenador: Profa. Eliana Regina Palomares

Secretária Geral: Profa. Eneida Yuri Suda

Representantes docentes: Profa. Gloria Garrido Catto, Prof. Edmilson de Souza Carvalho e Prof. Alexandre Manduca

Representante técnico-administrativo: Renato César Parolin (CPD)

Representante discente: Caroline Aparecida San Roman Fontes (Curso de Logística)

Representa comunidade externa: Ceila Regina Pereira Anhaia de Lemos. (CIEE)

Março / 2010

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A avaliação interna (auto-avaliação) está associada à gestão educacional e a todas aquelas atividades ligadas ao uso efetivo dos produtos da avaliação. Na ausência de um processo de avaliação interna, componente essencial à gestão e à sua lógica, a instituição se desfigura em sua essência. [...] A avaliação interna é um processo permanente de levantamento de informações sobre a realização ou não das metas estabelecidas para a concretização dos objetivos educacionais, científicos, tecnológicos e sociais. [...] É também uma ação solidária, realizada por grupos constituídos e sob a liderança de coordenadores, objetivando o planejamento organizacional e o acompanhamento dos trabalhos a serem desenvolvidos.

São Paulo, 2002.

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RESUMO O relatório, ora apresentado, é parte indissociável do relatório da Avaliação Institucional referente a 2008, que analisou a Universidade do Grande ABC sob os parâmetros da Lei 10.861/04 do SINAES - Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, que versa sobre as 10 dimensões, a saber: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional, Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão, Responsabilidade Social, Comunicação com a Sociedade, Políticas de Pessoal, Organização e Gestão Institucional, Infraestrutura física, Autoavaliação, Políticas de Atendimento aos Discentes e Sustentabilidade Financeira. Os dados descritos neste documento tiveram também como base documentos institucionais, PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional 2007-2011), PPI (Projeto Político Institucional) e PPC’s (Projetos Pedagógicos de Curso), resultados da Avaliação Institucional, consultas públicas à comunidade acadêmica e reuniões setoriais. Ao final de cada capítulo é apresentado quadro de potencialidades e fragilidades observadas a partir da análise dos dados mensurados na avaliação e de acordo com os critérios estabelecidos pela CPA para análise. A coleta de dados realizou-se por meio de questionário estruturado semi-aberto e aplicado por meio eletrônico (intranet e Web). O relatório trata, exclusivamente, da realidade institucional da Universidade do Grande ABC. Palavras-chave: Avaliação Institucional, Comissão Própria de Avaliação e Comunidade Acadêmica.

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO _________________________________________________________________ 9

2. A UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC ________________________________________________ 10

3. A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS _______________________ 13

4. FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DAS CPAS. _________________________________ 154.1. Fluxo das etapas do processo de avaliação institucional na UniABC _____________________ 16

4.2. Objetivos da Avaliação institucional ______________________________________________ 17

5. CONSTRUÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UNIABC. _____________________________________ 185.1. Detalhamento da etapas previstas para cpa. _______________________________________ 27

5.2. Sensibilização da comunidade acadêmica _________________________________________ 29

5.3. A avaliação institucional realizada em 2009/2. ______________________________________ 34

5.4. Critérios adotados para a análise dos resultados apurados ____________________________ 37

5.5. Publicação e divulgação os resultados da avaliação institucional. _______________________ 38

6. ANALISE DAS DIMENSÕES DO SINAES A LUZ DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. ______________ 44

6.1. DIMENSÃO I - MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL _____________ 44

6.1.1. Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Ensino _____________________________ 446.1.2. Finalidades, objetivos e compromissos da UniABC _________________________________ 456.1.3. Articulação entre o PDI e o PPI, nas Políticas de Pesquisa. ___________________________ 456.1.4. Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Extensão. ___________________________ 466.1.5. Articulação entre o PDI e o PPI, nas Políticas de Gestão Acadêmica. ___________________ 46

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6.1.6. Coerência das propostas do PDI com realidade institucional e cumprimento do cronograma. 46

6.1.7. Articulação entre o PDI e a Avaliação Institucional ________________________________ 48

6.2. DIMENSÃO II - POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO __ 50

6.2.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 516.2.2. A Política para o ensino de graduação (presencial e à distância) ______________________ 516.2.3. Políticas institucionais para a Graduação e Graduação Tecnológica ___________________ 526.2.4. Articulação entre o Projeto Pedagógico Institucional e os Projetos Pedagógicos de Cursos _ 526.2.5. Políticas institucionais para a Pós-Graduação ____________________________________ 536.2.6. Políticas institucionais previstas no PDI para a Pesquisa ____________________________ 546.2.7. Políticas institucionais para a Extensão _________________________________________ 566.2.8. Diretrizes institucionais para a Monitoria ________________________________________ 56

6.3. DIMENSÃO III - RESPONSABILIDADE SOCIAL DA UNIVERSIDADE _______________________ 66

6.3.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 666.3.2. Compromisso da IES com os programas de inclusão social, ação afirmativa e inclusão digital.

666.3.3. Relações com o setor público, produtivo e mercado de trabalho _____________________ 716.3.4. Responsabilidade Social no Ensino _____________________________________________ 726.3.5. Responsabilidade Social na Pesquisa ___________________________________________ 746.3.6. Responsabilidade Social na Extensão ___________________________________________ 75

6.4. DIMENSÃO IV - A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ______________________________ 77

6.4.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 776.4.2. Comunicação interna _______________________________________________________ 776.4.3. Comunicação externa _______________________________________________________ 80

6.5. DIMENSÃO V - POLÍTICAS DE PESSOAL ___________________________________________ 86

6.5.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 86

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6.5.2. O perfil dos profissionais da instituição: docente, funcionário técnico - administrativo e operacional ______________________________________________________________________ 876.5.3. Política institucional para o desenvolvimento do quadro de recursos humanos __________ 886.5.4. Incremento e implementação de ações institucionais ______________________________ 89

6.6. DIMENSÃO VI - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO ___________________________ 92

6.6.1. Considerações iniciais _______________________________________________________ 936.6.2. Sistemas e recursos de informação, comunicação e recuperação de normas acadêmicas __ 936.6.3. Estrutura de Órgãos Colegiados _______________________________________________ 93

6.7. DIMENSÃO VII - INFRAESTRUTURA FÍSICA DA UNIVERSIDADE _________________________ 96

6.7.1. Instalações gerais da UniABC _________________________________________________ 966.7.2. Infraestrutura acadêmica e administrativa _______________________________________ 976.7.3. Condições de acesso para portadores de necessidades especiais _____________________ 996.7.4. Acesso a equipamentos de informática, recursos audiovisuais, multimídia, internet e intranet

996.7.5. Plano de expansão e atualização dos softwares e equipamentos ____________________ 1016.7.6. Manutenção e conservação das instalações físicas e conservação dos equipamentos ____ 1016.7.7. Apoio logístico para as atividades acadêmicas ___________________________________ 1026.7.8. Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo. ________________________ 1026.7.9. Informatização da Biblioteca ________________________________________________ 1036.7.10. Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo. ____________ 1036.7.11. Serviços (condições, abrangência e qualidade). ________________________________ 1036.7.12. Recursos Humanos da Biblioteca ___________________________________________ 1046.7.13. Laboratórios e instalações específicas: espaço físico, equipamentos e serviços _______ 1046.7.14. Políticas de conservação e/ou expansão do espaço físico e normas de segurança. ____ 105

6.8. DIMENSÃO VIII – AUTOAVALIAÇÃO _____________________________________________ 112

6.8.1. Considerações iniciais ______________________________________________________ 1126.8.2. Participação da comunidade acadêmica, divulgação e análise dos resultados. __________ 113

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6.8.3. Ações melhorias acadêmicas e administrativas em função dos resultados da Avaliação Institucional. ____________________________________________________________________ 114

6.9. DIMENSÃO IX - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES _____________________ 141

6.9.1. Programa de apoio ao desenvolvimento acadêmico do discente ____________________ 1416.9.2. Política cultural para os discentes da UniABC ____________________________________ 1426.9.3. Facilidade de acesso aos dados e registros acadêmicos ____________________________ 1446.9.4. Apoio à participação em eventos, divulgação de trabalhos e produção discente. ________ 1456.9.5. Apoio e incentivo às organizações estudantis ___________________________________ 1456.9.6. Políticas para Egressos da UniABC ____________________________________________ 145

6.10. DIMENSÃO X - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA __________________________________ 151

6.10.1. Considerações iniciais ____________________________________________________ 1516.10.2. Compatibilidade entre a proposta de desenvolvimento da IES e o orçamento previsto _ 1516.10.3. Alocação de recursos para manutenção das instalações e atualização de equipamentos e materiais 152

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ________________________________________________________ 155

8. REFERÊNCIAS _________________________________________________________________ 156

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1. APRESENTAÇÃO

O presente relatório é resultado do trabalho de avaliação institucional realizado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da Universidade do Grande ABC, que possui como missão coordenar e articular o planejamento e a realização da autoavaliação nos moldes previstos na lei 10.861/04 do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES que versa sobre as 10 (dez) dimensões que as Universidades brasileiras devem contemplar para o oferecimento dos cursos de graduação (presencial e à distância), pós-graduação, pesquisa e extensão;

A Comissão foi constituída por 01 (um) coordenador e 01 (um) vice-coordenador, representantes docentes, 01 (um) técnico-administrativo, 1 (um) discente e 1 (um) membro da comunidade externa. Tal formação visou a obter representatividade da comunidade acadêmica da UniABC, sendo seu propósito final gerar conhecimento coletivo sobre esta, nos aspectos acadêmicos e administrativos. Ao final do ciclo avaliativo, que tem a possibilidade de ser semestral ou anual, foram produzidos relatórios, parciais e finais, e direcionados aos respectivos responsáveis (chefes de departamentos, coordenadores e dirigentes), com o objetivo de sensibilizá-los quanto às potencialidades e fragilidades apontadas no levantamento bem como estimulá-los a proceder medidas corretivas.

As estratégias de coletas das informações foram diversas tais como: aplicação de questionários, entrevistas, reuniões, palestras, depoimentos, entre outros. Para tanto, incorporamos, terminantemente, as ferramentas da Tecnologia de Informação e comunicação; para auxiliar nos trabalhos de coleta, disseminação e sensibilização da comunidade acadêmica, sendo assim, os dados puderam ser coletados à distância sem interromper as dinâmicas da Universidade e contemplando a maioria da comunidade acadêmica.

Salientamos, ainda, que os dados descritos nesse relatório tiveram como parâmetros os pressupostos do SINAES e os objetivos propostos pela UniABC em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e Projeto Pedagógico de Cursos (PPC) que tratam o oferecimento do ensino superior. Por fim, ressaltamos que nossa motivação está na crença de que esse trabalho tem conduzido e contribuído para com o desenvolvimento acadêmico de docentes, coordenadores, discentes e do pessoal técnico-administrativo na execução de suas atribuições, e que o propósito principal da avaliação foi produzir informações sobre a realidade institucional não tendo, em hipótese alguma, caráter punitivo ou meritocrático, mas reflexivo.

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2. A UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC

A Universidade do Grande ABC – UniABC – é caracterizada como instituição privada de ensino superior com fins lucrativos e localiza-se no município de Santo André, estado de São Paulo.

A Instituição teve seu início com o funcionamento da então denominada Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Caetano do Sul, autorizada pelo Ministério da Educação, por meio do Parecer CFE nº 766/99 e do Decreto nº 65672, de 29/10/69, para abertura dos cursos de Matemática, Letras e Pedagogia, tendo como Entidade Mantenedora a União para Formação, Educação e Cultura do ABC (UNIFEC). Em 1971, sob CFE nº 240/71 e sob Decreto nº 68994, foi autorizado o funcionamento da Escola Superior de Educação Física e, em 1973, o do curso de Psicologia, sob CFE nº 700 e Decreto nº 72490/73.

A autorização para funcionamento dos cursos de Ciências (licenciatura curta), Ciências Biológicas (licenciatura plena) e Estudos Sociais (licenciatura curta e licenciatura plena, com habilitação em Educação Moral e Cívica) ocorreu em 05/11/1973, com CFE nº 2153/73 e Decreto nº 73675/74. O curso de Fisioterapia, sediado na Faculdade de Fisioterapia de São Caetano do Sul, foi autorizado em 1986, sob Parecer do CFE nº 355/86 e Decreto nº 93177/86. O curso de Estudos Sociais foi transformado em curso de História e Geografia, com durações plenas, em 1992, com CFE nº 605/91 e Portaria Ministerial nº 1155/92. Os cursos de Ciências Biológicas e Matemática foram autorizados pelo Parecer nº766/91 e pela Resolução nº08/98, do CONSUN.

As alterações da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Caetano do Sul, da Escola Superior de Educação Física e da Faculdade de Fisioterapia na Universidade de Formação, Educação e Cultura, com a mesma entidade mantenedora, foram aprovadas pelo Parecer do CFE nº 652/92 e pela Portaria do MEC nº 1868/92.

Após a criação da Universidade, que teve seu funcionamento no início do ano letivo de 1993, foram aprovados pelo CONSUN os seguintes cursos: Direito, Ciências Contábeis, Administração, Arquitetura e Urbanismo, Nutrição, Enfermagem, Engenharia de Produção Mecânica, Turismo e Engenharia Mecânica, este último, criado em 1994.

Em 1996, o CONSUN aprovou o funcionamento dos cursos de: Medicina Veterinária, Farmácia, com habilitação em Farmacêutico Bioquímico e Farmacêutico Industrial, Comunicação Social, com habilitação em Publicidade e Propaganda e a habilitação em Tradutor, no curso de Letras (português/inglês).

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Em 1995, a Universidade de Formação, Educação e Cultura (UNIFEC) passou a denominar-se Universidade do Grande ABC (UniABC), por meio de autorização fixada em Portaria Ministerial nº 1401. Essa mudança partiu da percepção de que havia potencial para o seu crescimento em toda a região do Grande ABC e da sua própria inserção na comunidade dessa região.

Em 1999, foram criados os cursos de Ciências da Computação, Administração de Sistemas de Informação, Administração em Comércio Exterior, Administração em Marketing, Engenharia Mecânica (modalidade de Automação e Controle), Hotelaria, Propaganda e Marketing e as novas habilitações do curso de Pedagogia. Em 2001, foi aprovado pelo Conselho Universitário o funcionamento dos cursos de graduação em: Licenciatura em Computação e Sistemas de Informação, Química e também os cursos sequenciais em Web-Sites e Gestão Imobiliária. No ano de 2000, a UniABC mudou suas instalações e sede para o novo campus, na Avenida Industrial no. 3.330, em Santo André, com modernas e amplas instalações, através da autorização da Portaria de nº 268, de 03 de março, do Ministério da Educação.

No ano de 2000, em 14 de fevereiro, entrou em funcionamento o novo Campus da UniABC, que já contava com mais de 10 mil alunos matriculados; a UniABC é escolhida como um dos 79 Destaques do Ano, pela Revista Livre Mercado, integrou o anuário Vencedores 2000, além de concorrer ao Prêmio Desempenho Cultural; a atleta da Seleção Brasileira de Ginástica Olímpica, Marisa Motta Ficarelli é aluna do curso de Fisioterapia da UniABC; estréia da Banda UniABC, sob a batuta do maestro Celso Moreira.

Mais tarde, em 2001, aprovou o funcionamento dos cursos de Licenciatura em Computação, Bacharelados em Sistemas de Informação, e Licenciatura e Bacharelado em Química. Também aprovou os cursos seqüenciais de Web-Sites e Gestão Imobiliária.

Em 2002, a Universidade do Grande ABC - UniABC adquiriu, também na cidade de Santo André, um Centro Esportivo com treze mil metros quadrados de área, com quadras, ginásios, campo de futebol e salas esportivas destinado para aulas do curso de Educação Física, atualmente neste espaço estão concentradas as clinicas escolas

Existe uma projeção para ampliação do campus da Avenida Industrial em mais quatorze mil metros quadrados, que abrigará uma nova biblioteca, além de um auditório para mil pessoas e mais vinte e cinco salas de aula.

Em 2008, a UniABC conquista os Prêmios GENDRIC (Nutrição), Cidadania sem Fronteiras, Desempenho Cultural (Grupo de Escritores), IES Socialmente Responsável (Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior) e Prêmio Top of Mind (2007 e 2008).

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A UniABC comprometida com a região realiza uma série de eventos voltados para a comunidade, tais como: Expo Profissões da UniABC, Simpósio de Empreendedorismo, Fórum de Educação Interdisciplinar, Saúde em Ação (serviços gratuitos, mais de mil atendimentos à comunidade) e Feira de Livros da UniABC, com uma estrutura em formato de tenda, com 750m² e média de público de 10 mil pessoas.

Neste ano de 2009, a UniABC comemorou 40 anos de existência, com 52 cursos de graduação, articulados com os 26 cursos de pós-graduação e inúmeros cursos e projetos de extensão, ratificando o seu compromisso com a região do Grande ABC e assumindo a tarefa de ser um pólo de construção e reconstrução do conhecimento. Para tanto conta com 18 grupos de pesquisas cadastrados no CNPq e vários laboratórios de pesquisas que foram organizados para favorecer, por meio da busca contínua do saber, o desenvolvimento desta imensa região que necessita de formação com qualidade.

A IES tem por missão desenvolver o ensino, integrando produção científica, extensão e atendimento à comunidade, no sentido de formar profissionais competentes, éticos, conscientes de sua responsabilidade cidadã e de seu compromisso com a humanidade. A estrutura organizacional que conduz o sistema didático-administrativo da UniABC é composta, hierarquicamente, pelo CONSUN (Conselho Universitário), CONSEPE (Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão), Reitoria (Reitor, Vice-Reitor Acadêmico, Pró-Reitor Acadêmico, Pró-Reitoria Administrativa Adjunta, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e Pró-Reitoria de Extensão e Relações Comunitárias) e Coordenadorias de Cursos.

O Grande ABC é a base e o suporte do desenvolvimento dos estudos nos cursos oferecidos pela Universidade. A região, além de caracterizar-se por um grande número de indústrias de manufatura e de empresas de serviços, apresenta conflitos básicos de gestão, qualidade de apropriação urbana e ordenação espacial, cuja problemática passa por soluções municipais conjuntas.

A formação de profissionais das áreas de Exatas, Humanas, Saúde e Tecnológicas é fundamental para o desenvolvimento da região.

Atualmente, a IES conta com 44 (quarenta e quatro) cursos de graduação nas áreas de Ciências da Saúde, Ciências Exatas, Ciências Humanas e Tecnologia, todos reconhecidos ou recomendados pelos órgãos competentes. A Universidade conta, ainda, com o oferecimento de 19 (dezenove) cursos de pós-graduação, no nível lato-sensu, nove cursos de pós-graduação, no nível (MBA) e 58 (cinquenta e oito) cursos de extensão universitária e nenhum curso na modalidade de ensino à distância. Até o fechamento deste relatório, a Universidade contabiliza, aproximadamente, 350 professores, 392 colaboradores técnico-administrativos, na operacionalização de seus trabalhos e cerca de 8.300 discentes.

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3. A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NAS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

A avaliação institucional é o processo que envolve o esforço da Universidade em se conhecer e ser conhecida por outros setores da sociedade e que, articulada ao planejamento, tem grande potencial para contribuir na gestão estratégica e nos direcionamentos da ação institucional. Para a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES, a avaliação da instituição é aquela que visa a desenvolver uma visão integrada da Universidade, buscando identificar o grau de coerência que há entre suas propostas educacionais e sua efetiva realização em um determinado período.

Conforme regula a legislação do SINAES, a partir do ano de 2004, as IES deveriam constituir uma Comissão Própria de Avaliação – CPA, para conduzir dos processos internos de avaliação. Ainda, segundo a Lei Nº. 10.861/04, artigo 11, a composição dessa comissão deve contemplar todos os segmentos da comunidade acadêmica, bem como membros da sociedade civil organizada, deixando a critério dos órgãos colegiados superiores das instituições a definição do modo de organização, quantidade de membros e dinâmica de funcionamento, tendo em vista as características da IES, seu porte e a existência de experiências anteriores de avaliação.

Destarte, desde então, vasta literatura tem sido produzida abordando a questão da avaliação nas IES, pois o fenômeno da avaliação tem se mostrado profundamente complexo, independentemente do nível ou instituição em que acontece. Tudo indica que a aridez da avaliação se dá muitas vezes por questões como: falta de conhecimento, falta de envolvimento, inacessibilidade aos avaliadores, desconfiança ou, simplesmente, incredibilidade em pesquisa.

A práxis da avaliação demonstra que é praticamente impossível obter-se um consenso junto à comunidade acadêmica em relação à avaliação institucional, principalmente, nos modos de operacionalização, técnicas de coleta e tratamento de dados, instrumentos de divulgação, tipos de questões, formato de relatórios, enfim, as ações que permeiam as atividades de concepção, operacionalização e divulgação da avaliação institucional, face à sua composição heterogênea e complexidade. Ainda assim, é consensual que a avaliação seja referida como um “mal necessário”, e todos reconhecem, em escala diferente, o seu potencial educativo e transformador.

Considerando essas premissas, conduzir esse processo com enfoque em resultados tem exigido esforços dantescos das IES em compreender a avaliação institucional em profundidade e adequar suas especificidades a essa nova realidade, pois esta deve ser transformadora, educativa e principalmente concreta. É consenso entre os estudiosos que a avaliação institucional não deve se limitar em apenas

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operacionalizar pesquisas no âmbito acadêmico, mas, sim, de organizar e sugerir ações que permitam à Universidade conhecer-se de forma sistêmica para que o processo de tomada de decisão seja o mais assertiva possível na correção de suas falhas ou na canalização de suas forças de forma em que todos saiam ganhando. Portanto o que se busca no processo de avaliação institucional é contribuir com a Universidade para o estabelecimento de uma cultura transformadora, onde todos possam, a seu modo, contribuir para melhorar aspectos como:

1. políticas relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão; 2. políticas voltadas para corpo técnico-administrativo; 3. gestão acadêmica e administrativa; 4. capacitação docente e técnico-administrativo; 5. fortalecimento das relações entre os corpos docente, discente e técnico-administrativo e a

Instituição, em termos de participação nos processos de avaliação e planejamento; 6. implementação dos vínculos entre os setores administrativos e acadêmicos; 7. instauração de uma cultura permanente de avaliação, no âmbito institucional.

Dirimidas as motivações e pressupostos legais, há de se considerar que alguns desses aspectos necessitam de tempo, envolvimento e entendimento para serem repensados ou incorporados pela IES. As ações avaliativas sempre se fizeram presentes em ambientes que permeiam a educação, porém a avaliação institucional ultrapassa o limite entre a conformidade e a inconformidade; entre o certo e o errado; entre o realizado e o não realizado; reivindicando um papel de ser a instância mediadora entre o que a comunidade acadêmica almeja e o que a instituição avaliada pode oferecer.

Nesse novo cenário, as IES se debatem desde a década de 70, para encontrar um caminho que possibilite um olhar sistêmico sobre elas mesmas e suas relações com a sociedade de forma geral. Mecanismos foram criados e receberam diversas nomenclaturas, alguns vingaram outros não saíram do plano da discussão, porém todos os esforços, cada qual a seu modo, deixaram o legado da importância da avaliação do ensino superior culminando hoje no que chamamos de avaliação interna, externa, Enade, IGC entre outros.

Não é propósito do relatório, ora apresentado, discutir as prerrogativas da avaliação do ensino superior no Brasil, muito menos inferir sobre os paradoxos, nitidamente, encontrados na literatura que trata a questão e as práticas executadas pelos órgãos reguladores como MEC, SESU, CONAES entre outros, pois a discussão seria objeto de fóruns, referendos, livros, teses e muitos artigos. Para evitar esta tentação, e produzir um relatório objetivo, inteligível e sintético, trataremos aqui apenas da avaliação interna que é operacionalizada pelas Comissões Próprias de Avaliação (CPA), buscando demonstrar como a avaliação

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institucional tem sido incorporada pela Universidade do Grande ABC (UniABC), seus desdobramentos e acepções na realidade institucional.

4. FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E OBJETIVOS DAS CPAs.

Atualmente as Comissões de Avaliação Institucional fundamentam-se nos seguintes parâmetros:

Lei nº. 10.861, de 14/04/2004, que institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES);

Decreto nº. 5.662, de 19/12/2005, que regulamenta o art. 80 da Lei nº. 9.394, de 20/12/1996, que estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional;

Decreto de 28/05/2004, que compõe a Comissão Nacional de Avaliação de Educação (CONAES); Portaria nº. 2.051, de 09/07/2004, que regulamenta os procedimentos do SINAES; Portaria INEP nº. 31, de 17/02/2005, que indica e estabelece os procedimentos das Avaliações

Externas da IES.

Além destes supracitados, os documentos dos SINAES/CONAES/INEP que seguem:

SINAES – da Concepção à Regulamentação; diretrizes para a Avaliação das Instituições de Educação Superior, de 26/08/2004, parâmetro

básico para orientar a execução da Avaliação Institucional; orientações Gerais para o Roteiro de Autoavaliação das Instituições – 2004; resolução nº. 01, de 11/01/2005, que estabelece prazos e calendário para Avaliação das

Instituições de Ensino Superior; regulamento geral da Comissão Própria de Avaliação especifica de cada IES.

Para a construção do projeto de avaliação institucional, Ristoff (1996) sugere que sejam considerados os princípios a seguir especificados:

a) globalidade: avaliação de todos os elementos que compõem a vida universitária; b) comparabilidade: utilização de conceitos que permitam comparações entre IES; c) respeito a identidade institucional: observância das características próprias da instituição,

visualizando-as no contexto das diferenças existentes no país;

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d) não premiação ou punição: avaliação para planejar e evoluir, impulsionando o processo produtivo e a autocrítica, assumir-se o erro ou falha como elemento pedagógico;

e) legitimidade política: adesão voluntária dos membros nos procedimentos de implantação e na utilização dos resultados;

f) legitimidade técnica: utilização de metodologia adequada à absorção das informações pela comunidade universitária; e

g) continuidade: garantia da avaliação contínua.

Assim, pela sua complexidade, um projeto de avaliação institucional deve contar com o envolvimento coletivo, para que seus princípios e objetivos efetivamente desencadeiem um contínuo processo na busca da melhoria da qualidade acadêmica. Em linhas gerais, as CPAs operacionalizam a avaliação institucional, respeitando momentos como: planejamento, preparação, execução das pesquisas, consultas públicas, sensibilização e divulgação dos resultados. Segue figura ilustrativa. 4.1. Fluxo das etapas do processo de avaliação institucional na UniABC

Figura 1: Modelo de fluxograma da avaliação institucional.

Fonte: Comissão Própria de Avaliação UniABC

Além do fluxo mencionado na figura 1, as CPA’s incorporaram ainda outros princípios na condução das atividades programadas para cada ciclo avaliativo tais como:

1 – PREPARAÇÃO PLANEJAMENTO REALIZADO PELA CPA;

CONSTRUÇÃO E REVISÃO DOS INSTRUMENTOS.

2 – DESENVOLVIMENTO SENSIBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA;

INICÍO COLETA DE DADOS; TABULAÇÃO DOS DADOS; ANÁLISE DOS RESULTADOS.

3 – CONSOLIDAÇÃO RELATÓRIOS PARCIAIS E FINAIS;

DIVULGAÇÃO.

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A. Planejamento estratégico - A elaboração do projeto de avaliação compreende a definição de objetivos, estratégias, metodologia, recursos e calendário das ações avaliativas. O planejamento deve ser informado à comunidade acadêmica, e deve levar em conta as características da Instituição, seu porte e a existência de experiências avaliativas anteriores, tais como: autoavaliação, avaliação externa, avaliação dos docentes, feita pelos estudantes, avaliação de desempenho do pessoal técnico-administrativo, avaliação da pós-graduação, entre outras.

B. Sensibilização - No processo de autoavaliação, busca-se o envolvimento da comunidade acadêmica da melhor forma e, quando possível, na construção da proposta avaliativa por meio da realização de reuniões, palestras, seminários, entre outros.

C. Gerenciamento de projetos - No desenvolvimento, a autoavaliação é fundamental para assegurar a coerência entre as ações planejadas e as metodologias adotadas, a articulação entre os participantes e a observância aos prazos.

D. Comunicação: Nesse momento, o objetivo da CPA é o de articular mecanismos para que todos os envolvidos – avaliadores e avaliados – possam acessar e incorporar os resultados tangenciados na autoavaliação e buscar, através deles, a melhoria da qualidade na Instituição.

4.2. Objetivos da Avaliação institucional

Após sua concepção passa a articular-se com outras instâncias da Universidade, visando a promover sinergias institucionais, com a finalidade de proceder às atividades previstas em seu cronograma de trabalho e com vistas aos seguintes objetivos:

1. Analisar a Universidade do ponto de vista das 10 dimensões previstas pelo SINAES; 2. Identificar potencialidades e fragilidades nos aspectos: acadêmico e administrativo. 3. Ser um elo entre os anseios da comunidade acadêmica e os dirigentes institucionais; 4. Nortear e acompanhar as ações de melhoria realizadas pela Universidade, a partir dos relatórios

parciais e finais produzidos ao final de cada processo de pesquisa. 5. Ser núcleo disseminador e gerador de conhecimento da Universidade acerca de sua realidade. 6. Dar enfoque ao trabalho coletivo e não ao individual.

Para tanto, as CPAs elaboram instrumentos avaliativos (quantitativos e qualitativos) voltados à produção de um conjunto de informações, a partir de olhares múltiplos de forma que o objeto avaliado seja analisado por discentes, colaboradores, docentes, coordenadores e egressos entre outros.

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Esse momento de concepção do planejamento e objetivos, geralmente, é fruto da análise das experiências anteriores no âmbito institucional e de discussões realizadas entre os membros das comissões, subcomissões e comunidade acadêmica. 5. CONSTRUÇÃO DA AUTOAVALIAÇÃO NA UNIABC.

A Universidade do Grande ABC realiza a avaliação institucional desde 2002 que, inicialmente, envolvia apenas o corpo técnico-administrativo, o docente e o discente. O processo consistia em realizar a avaliação semestralmente, contando com a participação da totalidade de alunos da Instituição, que avaliavam itens como a infraestrutura da Universidade, biblioteca, laboratórios, áreas de convivência, bem como, o atendimento dos setores: financeiro, secretaria e protocolo.

Em 2004, com a promulgação da Lei 10.861/04 do SINAES, a UniABC criou sua primeira Comissão Própria de Avaliação (CPA) composta com representantes dos segmentos que compõem sua comunidade acadêmica (ver tabela abaixo) e com o propósito de elaborar seu projeto de avaliação institucional, de acordo com os preceitos da lei em vigor.

Com a elaboração do projeto de avaliação institucional, a partir de 2005, a UniABC passou a fazer a autoavaliação de forma sistemática, data em que também foi constituída sua segunda CPA. Deste ano em diante, a Universidade passou a executar aprimorar o processo de coleta, análise e divulgação dos resultados.

Em 2006, a CPA reformulou os instrumentos de coleta de dados e realizou a avaliação institucional, visando à totalidade da Universidade, os relatórios desta avaliação foram encaminhados para a análise dos dirigentes que após análise autorizaram a divulgação dos resultados nas reuniões de planejamento para o segundo semestre daquele ano.

Em 2007/1, 2007/2 e 2008/1, o procedimento foi o mesmo, porém estas CPA’s não desenvolveram atividades de acompanhamento das melhorias ou divulgação dos resultados para a comunidade acadêmica. Saliente-se que as referidas comissões alteraram as formas de coleta, análise e tratamento dos dados. Após muitos questionamentos da comunidade acadêmica dos critérios, operacionalização, legitimidade e divulgação dos resultados apurados, a UniABC procedeu à troca de coordenador e membros da Comissão Própria de Avaliação.

A partir do segundo semestre de 2008, os trabalhos da Comissão foram redimensionados visando a aprimorar o processo autoavaliativo institucional, os procedimentos foram revistos com a comunidade

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acadêmica e os instrumentos reformulados. Todos os resultados da pesquisa foram divulgados por meio impresso e eletrônico.

Apesar de todos os esforços promovidos pelas comissões anteriores, a CPA de 2009 diagnosticou que, ainda, havia ajustes para fazer e, novamente, conclamou a comunidade acadêmica da UniABC para mensurar sugestões e ações de melhoria no processo de avaliação institucional seria operacionalizado no ano de 2009.

Após a meta avaliação com a comunidade acadêmica, procedeu-se à avaliação institucional no segundo semestre de 2009 e os resultados demonstram que a cada ano os trabalhos estão mais próximos do que se considera ideal em avaliação institucional. Tabela 1: Quadro das Comissões Própria de Autoavaliação na UniABC, atividades e participações.

Ano Comissão de Avaliação Atividades Participação

2004

Prof. Roberto Rodrigues Ribeiro (representante docente) Sra. Valéria Ciscato Mello (representante técnico administrativo) Sra. Denise Silvestre (representante discente) Sra. Antonia Maria Ap. Zaccarelli (representante comunidade) Sra. Raquel de Fátima Ignoto (presidente da comissão)

Início da concepção da proposta de Projeto de Autoavaliação da Universidade do Grande ABC.

As pesquisas realizadas nesse período possuíam como escopo mensurar o grau de satisfação dos alunos, com relação aos serviços prestados pela Universidade, sem ter como diretriz as 10 dimensões, propostas pela lei 10.861, do SINAES.

2005

Portaria 09/2005 Implantação 28/01/05 Prof. Juan Pablo Garulo Rico (mantenedora) Prof. Roberto Rodrigues Ribeiro (docente) Profa. Edeli Simioni de Abreu (coordenadora) Denise Silvestre (discente) Dra. Ida Inês Del Cid (comunidade)

Elaboração da proposta de Projeto de Autoavaliação institucional da Universidade do Grande ABC.

Aplicação da primeira pesquisa nos moldes do SINAES. Alunos Professores Funcionários

2006

Profa. Raquel de Fátima Ignoto (mantenedora) Profa. Sonia Regina da Silva Mendes (presidente) Luciana Aparecida Fávaro (discente) José Cláudio Rabaneda (técnico-administrativo) Edson Jesus Sardano (comunidade)

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20061

Sub-comissão (representantes docentes) Prof. Alberto Garcia Belli Profa. Angélica Höffler Prof. Cláudio Benossi Profa. Gloria Garrido Catto Prof. José Alves Rocha Filho Profa. Mariana Guimarães Cristofi Profa. Lívia Rosa Rodrigues Barros Profa. Norma Licciardi Prof. Píer Vincenzo Bertucci Prof. Vanderlei Rodrigues

Elaboração do Relatório de Dimensões com base nas diretrizes propostas na Lei 10.861 do SINAES. Pesquisa de Avaliação Institucional. Divulgação dos resultados à comunidade acadêmica. Amostragem de 20% dos universos pesquisados

341 Técnicos administrativos 21 coordenadores 194 professores 2.607 discentes

20062

Profa. Raquel de Fátima Ignoto (mantenedora) Profa. Sonia Regina da Silva Mendes (presidente) Luciana Aparecida Favaro (discente) José Cláudio Rabaneda (técnico-administrativo) Edson Jesus Sardano (comunidade) Sub-comissão (representantes docentes) Profa. Angélica Höffler Profa. Gloria Garrido Catto Prof. José Alves Rocha Filho Profa. Lívia Rosa Rodrigues Barros Profa. Márcia Cristina dos Santos Ferreira Prof. Marcos Takeshi Mihara Prof. Marcos Vasconcelos de Oliveira Prof. Mario Pereira Roque Filho Profa. Norma Licciardi Profa. Patrícia Chicaro Profa. Wanny Arantes Bongiovanni Di Giorgi

Atualização do Relatório de Dimensões da Lei de SINAES, com base na pesquisa de Avaliação Institucional. Divulgação dos resultados à comunidade acadêmica.

341 Técnicos administrativos 21 coordenadores 194 professores 2.607 discentes

20071

Prof. Jorge de Paiva Campos (coordenador) Prof. Alberto Garcia Belli Prof. Claudemir Martins da Silva Profa. Eliana Regina Palomares Prof. Vanderlei Rodrigues da Silva.

Atualização do Relatório de Dimensões da Lei de SINAES, com base na pesquisa de Avaliação Institucional. Pesquisa da autoavaliação

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20072

Prof. Jorge de Paiva Campos (coordenador) Prof. Alberto Garcia Belli Prof. Cláudio Benossi Profa. Eliana Regina Palomares Prof. Luis Roberto Guerreiro Lopes Prof. Renato Sebastião Saladino Prof. Wilson de Oliveira Lavras

Atualização do Relatório de Dimensões da Lei de SINAES, com base na pesquisa de Avaliação Institucional. Tratamento estatístico pela teoria dos Intervalos de Confiança.

22 Coordenadores 113 Técnicos administrativos 759 Discentes 95 Professores

20081

Prof. Jorge de Paiva Campos (coordenador) Prof. Alberto Garcia Belli Prof. Claudemir Martins da Silva Profa. Eliana Regina Palomares Prof. Marcos Takeshi Mihara

Atualização do Relatório de Dimensões da Lei de SINAES, com base na pesquisa de Avaliação Institucional. Pesquisa de Avaliação Institucional. Tratamento estatístico pela teoria dos Intervalos de Confiança.

18 Coordenadores 596 Discentes 156 Técnicos administrativos 49 Professores

20082

Prof. Claudemir Martins da Silva (coordenador) Prof. Alexandre Manduca Profa. Eneida Yuri Suda Profa. Eliana Regina Palomares Profa. Gloria Garrido Catto Prof. Marcos Takeshi Mihara Renato César Parolin (técnico administrativo) Caroline Aparecida San Roman Fonte (discente)

Atualização do Relatório com base na Lei 10.861/04 do SINAES. Avaliação Institucional 360 graus. Ampliação das pesquisas com egressos, parceiros e pós-graduação. Elaboração dos relatórios parciais e finais.

5771 Discentes de graduação 330 Professores 17 Coordenadores 13 Parceiros da comunidade externa 247 Técnicos administrativos 42 Egressos 154 discentes da pós-graduação

20091

Prof. Claudemir Martins da Silva (coordenador) Prof. Alexandre Manduca Profa. Eneida Yuri Suda Profa. Eliana Regina Palomares Profa. Gloria Garrido Catto Prof. Edimilson de Souza Renato César Parolin (técnico administrativo)

Divulgação dos resultados Elaboração e publicação do relatório final da avaliação institucional. Avaliação do corpo docente da UniABC. Reuniões setorizadas para

4186 discentes da UniABC.

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Caroline Aparecida San Roman Fonte (discente) Célia Regina Pereira Anhaia de Lemos (comunidade)

acompanhamento das ações corretivas. Reuniões de sensibilização e revisão dos instrumentos de coleta de dados. Execução da avaliação docente.

20092

Prof. Claudemir Martins da Silva (coordenador) Prof. Alexandre Manduca Profa. Eneida Yuri Suda Profa. Eliana Regina Palomares Profa. Gloria Garrido Catto Prof. Edimilson de Souza Renato César Parolin (técnico administrativo) Caroline Aparecida San Roman Fonte (discente) Célia Regina Pereira Anhaia de Lemos (comunidade)

Revisão dos instrumentos de coletas de dados. Execução da avaliação institucional. Elaboração dos relatórios parciais da pesquisa. Atendimento personalizado aos coordenadores de curso. Atualização das 10 dimensões do SINAES.

6836 discentes de graduação 23 coordenadores 209 egressos 12 empresas 207 técnicos administrativos 164 discentes de pós-graduação 314 professores

Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação

O esforço em demonstrar cronologicamente a concepção e desempenho da CPA nos últimos anos nasceu da necessidade, desta comissão, de compartilhar esta experiência com a comunidade acadêmica e prestar contas, em nome de todas as comissões anteriores, acerca da avaliação institucional à qual, hoje, todos são submetidos independentemente do nível hierárquico que ocupam na instituição.

Por fim, salientamos que a intenção da autoavaliação é um compromisso público e coletivo que a UniABC tem assumido publicamente, não possuindo caráter punitivo ou meritocrático, mas reflexivo, visando à identificação das potencialidades, para ressaltá-las, e das fragilidades, para sinalizar aos dirigentes as prioridades da comunidade acadêmica, nos aspectos acadêmicos e administrativos.

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Figura 2: Fluxo do processo de autoavaliação na UniABC

A partir da definição dos focos da avaliação categorizados por públicos alvos, como demonstrado na figura 2, a CPA elaborou as matrizes de relacionamento das pesquisas, visando à construção de instrumentos avaliativos que permitissem mais de um olhar sobre o objeto pesquisado, possibilitando estabelecer relações entre os ambientes acadêmicos e administrativos. Seguem as matrizes.

SINAES

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

ASPECTOS AVALIADOS

PERFIL GERAL

INFRAESTRUTURA

ATENDIMENTO

BIBLIOTECA

SERVIÇOS

COMUNICAÇÃO

FORMAÇÃO

Discentes

docentes

coordenador

qualidade do ensino

Docentes

discente

coordenador

qualidade do ensino

Coordenador gestão acadêmica

discentes

técnico administrativo

Técnico administrativo

condições de trabalho

qualidade

gestão acadêmica

Pós-graduação

docentes

coordenador

Egressos

mercado de trabalho

qualidade do ensino

Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação UniABC.

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Tabela 1: Matriz das categorias dos instrumentos avaliativos

CATEGORIAS FUNCION. ALUNOS PROFESS COORDEN. PÓS GRAD. EGRESSOS COMUNID.

Atendimento X X X X X

Atribuições X X X

Avaliação institucional X X X X X X X

Benefícios X X X

Biblioteca X X X X X X

Capacitação X X X

Chefias imediatas X X X

Clinicas e laboratórios X X X X X

Comunicação X X X X X X

Coordenação de curso X X X X X

Curso X X X X X X

Docente X X X X

Ead X X

Gestão X X

Informações gerais X X X X X X X

Infraestrutura X X X X X X X

Perfil X X X X X X X

Políticas institucionais X X X

Pós-graduação X X X X X X

Serviços X X X X X X

Turmas X X

Fonte: Comissão Própria de Avaliação

Tabela 2: Matriz de avaliação dos departamentos da UniABC

DEPARTAMENTOS FUNC. ALUNOS PROFESS COORD. PÓS – GRAD.

Aferições X X X X X Almoxarifado X X

Apoio acadêmico X X X X X

Ascensoristas e elevadores X X X X X

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Atendimento especial X X X X X

Áudiovisual X X X

Benefícios X X X

Biblioteca X X X X X

Cantinas X X X X X

Central de cópias (xerox) X X X X X

Cipa X X

Clínicas e laboratórios X X X X X

Comitê de ética X X

Compras X X

Contabilidade X X

Corpo de limpeza X X X

Cpa X X X X X

Cpd X X X X X

Departamento de pessoal X X X

Ead X

Financeiro X X X X

Imprensa X X X X

Jurídico X X

Manutenção X X

Marketing X X X X

Núcleo de estágios X X X X X

Ouvidoria X X X

Pesquisa e extensão X X X X X

Posto bancário X X X X X Posto médico/ ambulatório X X X X X

Pró - reitoria X X X

Protocolo X X X X

Reitoria X X X X X

Salas dos professores X X X X

Secretaria de coordenação de curso X X X X X

Secretaria de pós-graduação X X X X X

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Secretaria geral X X X X X Segurança X X X X X Setor de diploma X X

Superintendência administrativa X X Supervisão de campus X X X Telefonista X X Tesouraria X X TV UniABC X X X X X Vice-reitoria acadêmica X X X

Vice-reitoria administrativa X X

Xerox ( secretaria geral) X X X Fonte: Comissão Própria de Avaliação

A produção das matrizes possibilitou visualizar os diversos setores e segmentos que compõem a UniABC, a partir dela procedeu-se à implementação dos questionários, relacionando-os também com as 10 dimensões propostas pelo SINAES.

Com a finalização dos trabalhos de reformulação dos instrumentos, que contou com a participação da comunidade acadêmica, esta comissão elaborou o cronograma de atividades a serem executadas até o final do levantamento. Conforme segue. Tabela 3: Cronograma de atividades da CPA para 2009 (segundo semestre) ETAPAS AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 1. Formação da CPA. 1.1. Planejamento e organização

dos trabalhos a serem executados no decorrer do semestre letivo.

2. Distribuição dos trabalhos a serem executados no decorrer do semestre letivo.

3. Coleta de informações institucionais para serem submetidos à Comissão de Avaliação.

3.1. Construção dos instrumentos de análise de PPC.

3.2. Construção dos instrumentos de acompanhamento dos

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trabalhos.

4. Pré-teste e validação dos instrumentos de pesquisa para alunos, funcionários, professores e coordenadores.

5. Definição das estratégias de sensibilização.

6. Articulação da comunidade acadêmica para participação do processo de avaliação institucional.

7. Início da coleta de dados da pesquisa quantitativa: Alunos, funcionários, docentes, coordenadores, comunidade externa, pós-graduação e egressos. (previsão 29/09/2009).

8. Definição da metodologia de análise e interpretação dos dados qualitativos e quantitativos.

9. Tabulação dos dados alunos, professores, coordenadores, funcionários, egressos e comunidade externa.

10. Processo de elaboração dos relatórios parciais e finais.

11. Entrega dos relatórios aos dirigentes da Universidade.

12. Planejamento das atividades da CPA 2010/1.

Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação UniABC.

5.1. Detalhamento das etapas previstas para CPA.

Primeira etapa – compreendeu a composição da Comissão Própria de Avaliação e planejamento das atividades a serem executadas no decorrer do semestre.

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Segunda etapa – reunião geral com os componentes da CPA para designação das atividades específicas dos trabalhos e orientações gerais sobre a avaliação institucional.

Terceira etapa – início do levantamento das informações que seriam utilizadas como subsídios no processo de avaliação institucional. Confecção dos instrumentos de análise de PPC com base no modelo proposto pela Vice-reitoria acadêmica e instrumentos de acompanhamento. Esta etapa também compreendeu as articulações que a comissão necessitaria para concretização dos trabalhos.

Quarta etapa – definição das amostras para realizar validação e pré-teste dos instrumentos de coleta de dados para discentes, docentes, colaboradores, parceiros, coordenadores, egressos e pós-graduação.

Quinta etapa - definição das estratégias de sensibilização, bem como a confecção dos textos, cartazes e peças comunicacionais que foram veiculados antes, durante e depois do processo de autoavaliação.

Sexta etapa – procederam-se reuniões setorizadas e publicização da avaliação institucional no âmbito acadêmico.

Sétima etapa - início da coleta de dados via internet, intranet e, pessoalmente, focos da pesquisa: colaboradores, alunos, docentes, coordenadores, comunidade externa, pós-graduação e egressos.

Oitava etapa – momento em que foram criados os critérios de análise dos dados coletados, bem como a definição de parâmetros estatísticos para os grupos de questões – setoriais, individuais e coletivas.

Nona etapa – acompanhamento das pesquisas e posteriormente tabulação dos resultados apurados.

Décima etapa – início da produção dos relatórios parciais para dirigentes, docentes e coordenadores.

Décima primeira etapa – entrega dos relatórios parciais e finais para dirigentes, professores e coordenadores.

Décima segunda etapa – Reunião de encerramento dos trabalhos no semestre e planejamento das atividades previstas para o primeiro semestre de 2010.

Cumpre informar, ainda neste relatório, que as atividades previstas no cronograma de atividades para CPA foram cumpridos rigorosamente nos prazos estabelecidos.

Concomitantemente às atividades previstas para o semestre a CPA, também se procederam cronograma e as estratégias de sensibilização que seriam utilizadas para publicização da avaliação institucional, visando a impactar 100% da comunidade acadêmica.

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5.2. SENSIBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA Considerando que a Avaliação Institucional deveria contemplar número expressivo da comunidade acadêmica da UniABC para validar as percepções quantitativas e qualitativas das instâncias previstas nos diversos instrumentos de coletas de dados. A CPA passou a disseminar, estrategicamente, a Avaliação Institucional no âmbito acadêmico. Conforme demonstrado na matriz a seguir: Tabela 4: Matriz de estratégias de sensibilização 2009.

PUBLICO ALVO CARTAZES INTERNET INTRANET INFORMES REUNIÕES

ALUNOS X X X X X

COMUNIDADE EXT. ---- X ---- X X

COORDENADOR ---- X X X X

TECNICO ADMINISTRATIVO

X X X X X

PROFESSORES X X X X X

PÓS GRADUAÇÃO X X X X ------

EGRESSOS --------- X -------- X -------

PRAZO* PRAZO* PRAZO* PRAZO* PRAZO PRAZO

INÍCIO: 14/09/2008 TERM.: 30/10/08

INÍCIO: 18/09/2008 TERM.: 30/09/08

INÍCIO: 18/09/2008 TERM.: 30/09/08

INÍCIO: 15/09/2008 TERM.: 30/09/08

INÍCIO: 18/09/2008 TERM.: 05/11/08

REALIZADAS

Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação

Cabe salientar que com relação ao processo de sensibilização da comunidade acadêmica sobre o processo de avaliação institucional, esta comissão buscou utilizar-se de quase todos os mecanismos de que a Universidade dispõe para promover a avaliação institucional como, por exemplo: intranet, site institucional, Central do aluno, banners, comunicados direcionados a alunos, professores, funcionários,

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empresas, egressos e coordenadores, além de promover algumas estratégias inovadoras no processo como a inserção de mensagens no Twitter e a criação de um perfil na rede social do Orkut, com o propósito de estimular os egressos a participarem do processo. Além das estratégias acima citadas, a CPA promoveu, ainda, no final do semestre letivo de 2009/1, reuniões específicas com representantes da comunidade acadêmica (funcionários, coordenadores, professores e comunidade externa) a fim de discutir as estratégias de aplicação, divulgação e metodologias da pesquisa. Seguem as peças utilizadas:

Figura 3: Convite veiculado por meio impresso e eletrônico, chamando a comunidade acadêmica a participar da reformulação dos instrumentos de coletas de dados.

Figura 4: Informe direcionado especificamente aos professores com o objetivo de estimulá-los a participar da avaliação institucional.

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Figura 8: Inserção de informes eletrônicos no sítio institucional com o propósito de informar a toda comunidade acadêmica sobre o processo de avaliação institucional.

Figura 5: Comunicado fixado em todos os relógios de ponto da Universidade, inclusive nos murais dispostos em alguns departamentos. O objetivo deste informe foi sensibilizar o corpo técnico administrativo quanto à importância da sua participação, bem como quanto às melhorias alcançadas a partir das avaliações anteriores.

Figura 6: Inserção de mensagem no Twitter da Universidade com o objetivo de divulgar a avaliação institucional. Apesar dessa ferramenta ainda não ser utilizada por um número representativo de alunos, consideramos importante promover essa experiência na Avaliação Institucional.

Figura 7: Comunicado fixado em todos os murais das salas de aula, inclusive nos murais dispostos nos corredores da UniABC. O objetivo deste informe foi sensibilizar o corpo discente quanto à importância da sua participação, bem como quanto às melhorias alcançadas a partir das avaliações anteriores.

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Figura 11: Publicização da avaliação institucional na intranet da UniABC, visando a facilitar e estimular a participação do corpo técnico avaliação institucional. .

Figura 12: Mensagem eletrônica conclamando os egressos a avaliar a Universidade. O objetivo deste texto foi sensibilizar os egressos para a importância da avaliação para o crescimento e aperfeiçoamento da Universidade.

Figura 9: Publicização da avaliação institucional na intranet da UniABC, visando a facilitar e estimular a participação dos discentes que não possuem acesso a Web.

Figura 10: Informe eletrônico postado em ambiente restrito do aluno (Central do Aluno), informando sobre as ações que a Universidade providenciou a partir da avaliação institucional.

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Figura 15: Mensagem eletrônica conclamando a comunidade externa para avaliar a Universidade. O objetivo deste texto foi sensibilizar os parceiros institucionais para a importância da avaliação para o aperfeiçoamento da Universidade e estreitar a relação com a mesma.

Figura 14: Como a adesão dos egressos no ciclo avaliativo de 2008 ficou aquém do previsto, a CPA resolveu utilizar outros mecanismos, visando ao estímulo da participação de ex-alunos no processo avaliativo. Sendo assim, criou e publicou um perfil na rede social Orkut, relacionando as comunidades de ex-alunos de cursos formados até 2008. Tal estratégia apresentou resultados consistentes, aumentando a representatividade dos egressos na avaliação institucional.

Figura 13: Banner informativo disposto em cada bloco da Universidade com objetivo de divulgar a avaliação institucional para toda comunidade acadêmica.

Figura 15: Publicização da Comissão Própria de Autoavaliação nos meios eletrônicos da UniABC.

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Além das estratégias acima mencionadas, a CPA da UniABC também adotou como estratégia de divulgação e sensibilização as seguintes ações:

1. inserção de textos antes, durante e depois da pesquisa no Comunicado Institucional que tem periodicidade semanal e são lidos pelos professores no primeiro dia da semana;

2. inserção da Avaliação Institucional no Boleto Bancário de todos os alunos da UniABC; 3. publicamos em conjunto com departamento de marketing um “Notícias no Campus”,

divulgando a avaliação institucional; 4. enviamos e-mails segmentados para coordenadores de cursos, chefes de departamentos,

parceiros e egressos. O esforço em divulgar a avaliação institucional justifica-se pela crença de que esta comissão tem no uso dos canais de comunicação como mediador das relações organizacionais. As iniciativas descritas acima exigiram entender a comunidade acadêmica, suas motivações e anseios em relação à Avaliação Institucional, bem como o nível de interação que alunos, professores, coordenadores, egressos têm com a Universidade.

5.3. A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL REALIZADA EM 2009/2.

A pesquisa, ora apresentada, foi realizada no período de 21/09 a 27/11/2009. Toda a pesquisa foi desenvolvida virtualmente por meio da Web 2.0 ou intranet da Universidade.

Por se tratar de uma pesquisa exploratória quantitativa, com abordagem funcionalista, de método dedutivo, tendo como instrumento de coleta de dados um questionário eletrônico aplicado por meio eletrônico, esta comissão resolveu definir alguns critérios para fins de tratamento, análise e interpretação dos dados coletados, a saber:

A - Validação de todos os questionários aplicados no decorrer da pesquisa para mensurar a funcionalidade do sistema e o tempo médio que cada respondente levaria para completar o questionário;

1. Alunos, de 7 a 15 minutos 2. Professores, de 10 a 15 minutos 3. Coordenadores, de 10 a 15 minutos 4. Pós-graduação, de 6 a 10 minutos 5. Funcionários, de 10 a 15 minutos 6. Egressos, de 6 a 10 minutos

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7. Comunidade, de 5 a 8 minutos

B - Exclusão dos questionários que apresentaram as seguintes características: 1. questionários não respondidos em sua completude; 2. questionários cujo respondente optou por atribuir apenas um conceito para

todos os itens; 3. questionários respondidos em duplicidade; 4. questionários respondidos no tempo inferior a 6 minutos; 5. questionários cujo respondente optou por atribuir apenas 01 conceito para cada

grupo;

C – Todos os dados foram compilados em MySQL e, posteriormente, tratados em Acess e Excel;

D - Todas as médias demonstradas estatisticamente utilizaram de aritmética simples, pois consideramos os resultados da pesquisa como indiciais, devendo, portanto, o tomador de decisão de realizar as inferências necessárias acerca dos dados.

Tais critérios foram adotados para minimizar os possíveis vieses que as pesquisas, naturalmente, apresentariam no ato da coleta de dados, cujas variáveis, muitas vezes, extrapolam os trabalhos desta comissão. O esforço dessa ação justifica-se em municiar os tomadores de decisão com dados legítimos o mais próximo possível de sua realidade.

Dessa forma, consideramos que as proporções foram geradas apenas com base nas respostas válidas para cada questão, sendo definida a seguinte escala de valores para as questões: 1 Péssimo, 2 Ruim, 3 Regular, 4 Bom, 5 Ótimo e Sem Opinião, para aqueles que não quisessem se manifestar ou desconhecessem o conteúdo da questão. Sendo este, último, desconsiderado no cálculo da média aritmética. Exemplo de fórmula utilizada =((1*C5)+(2*D5)+(3*E5)+(4*F5)+(5*G5))/H5.

Para facilitar o entendimento dos respondentes, optou-se por categorizar todos os instrumentos de coleta de dados (questionários) em grupos de referência e considerou-se, também, que alguns grupos deveriam ser comuns a todos os públicos para fins do estabelecimento de comparativos com as pesquisas vindouras e de auxiliar a Universidade no processo de avaliação institucional, a saber:

1. Informações gerais; 2. Infraestrutura; 3. Avaliação do curso; 4. Atendimento; 5. Avaliação da Universidade;

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6. Serviços; 7. Comunicação institucional.

Ressaltamos, ainda, que outras categorias foram utilizadas, visando a contemplar os aspectos específicos que circundam os universos pesquisados e que, ao final de cada grupo, foi disponibilizada uma questão aberta, de caráter qualitativo, de modo que o respondente pudesse manifestar suas opiniões, críticas e/ou sugestões acerca do processo ou do item avaliado.

Sendo assim, acreditamos que os resultados demonstrados graficamente neste relatório configurem o resultado direto de todos os esforços acima descritos, pois a proposta dos trabalhos realizados pela CPA sempre foi e será a de auxiliar a Universidade a atingir os requisitos de qualidade exigidos pelos órgãos reguladores do ensino superior, pela sua comunidade acadêmica e pelo mercado de trabalho.

Tabela 7: Quadro geral de respondentes na Avaliação Institucional 2009/2

PÚBLICO UNIVERSO CPA PERCENTUAL INICIO FIM

ALUNOS 8086 6836 83% 28/9/2009 30/10/2009

COORDENADORES 27 23 85% 6/10/2009 16/10/2009

EGRESSOS 1000 209 20% 2/10/2009 30/10/2009

EMPRESAS 100 12 12% 21/9/2009 27/11/2009

FUNCIONÁRIOS 392 207 52% 30/9/2009 30/10/2009

PÓS- GRADUAÇÃO 700 164 23% 6/10/2009 30/10/2009

PROFESSORES 336 314 93% 28/9/2009 30/10/2009

TOTAL 10641 7768 73% 21/9/2009 27/11/2009 Fonte: Comissão Própria de Avaliação

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5.4. CRITÉRIOS ADOTADOS PARA A ANÁLISE DOS RESULTADOS APURADOS

Com o propósito de melhorar o entendimento de todos, esta comissão adotou os seguintes critérios para analisar os resultados da pesquisa:

I. Classificamos como POTENCIALIDADE as perguntas que obtiveram incidências superiores a 70% na somatória dos conceitos BOM e ÓTIMO, pois entendemos que existe um alto grau de satisfação em relação ao quesito.

II. Os quesitos cujas incidências oscilaram entre 45% e 69%, na somatória dos conceitos BOM e ÓTIMO, foram considerados como índices satisfatórios, portanto não caracterizando POTENCIALIDADE ou FRAGILIDADE.

III. Os quesitos que obtiveram índices superiores a 40% na somatória dos conceitos PÉSSIMO, RUIM e REGULAR foram caracterizados como FRAGILIDADE, pois entendemos que os aspectos encontram-se no limiar da satisfação e insatisfação.

IV. Para preservar os profissionais e para fins de publicação deste relatório, omitimos os nomes de professores, coordenadores ou funcionários técnico-administrativos, pois consideramos que os mesmos já receberam ou estão recebendo a devolutiva da avaliação por meio de relatórios parciais e específicos.

V. Para fins da análise, em alguns quesitos foi desconsiderada a resposta SEM OPINIÃO, pois entendemos que quem optou por esta resposta desconhecia o assunto ou simplesmente quis abster-se do questionamento.

VI. Ao final de cada grupo, relacionamos os comentários que os professores registraram no decorrer da coleta de dados e disponibilizamos o QUADRO RESUMO das POTENCIALIDADES e FRAGILIDADES, e quando possível relacionamos algumas sugestões para melhoria do quesito, tomando como base as considerações registradas pelos docentes.

VII. Todos os dados quantitativos são apresentados em formato gráfico e descritivo.

Isto posto, a seguir, apresentaremos as estratégias de divulgação adotadas pela Universidade para a divulgação dos resultados apurados.

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5.5. PUBLICAÇÃO E DIVULGAÇÃO OS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.

Vencidas as etapas anteriores, a CPA no uso de suas prerrogativas passou a produzir os relatórios parciais e finais, com vistas a sua publicização, à comunidade acadêmica a partir de 2010, e obedecendo rigorosamente ao seguinte cronograma:

Tabela 8: Cronograma de divulgação de relatórios parciais e finais.

PÚBLICO PREVISÃO STATUS

Divulgação da avaliação dos professores individual; Dez/09 realizado

Divulgação da avaliação específica por curso; Fev/10 realizado

Divulgação da avaliação específica por departamento; Mar/10 realizado

Divulgação da avaliação geral dos egressos para dirigentes e coordenadores; Mar/10 realizado

Divulgação da avaliação geral para os alunos de pós-graduação e extensão; Mar/10 realizado

Divulgação da avaliação geral para os alunos; Mar/10 realizado

Divulgação da avaliação geral dos coordenadores; Mar/10 realizado

Divulgação da avaliação geral dos colaboradores; Mar/10 realizado

Divulgação da avaliação parcial de egressos para alunos; Mar/10 realizado

Divulgação da avaliação do relatório final da Avaliação Institucional. Mar/10 realizado

Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação

Sendo assim, todos os coordenadores e chefes de departamentos foram orientados pela CPA e dirigentes que a partir da ciência e análise do relatório, promovesse reunião com seu grupo de trabalho para, juntos, discutirem os resultados apurados na pesquisa a fim de definirem estratégias de socialização de práticas exitosas ou estratégias de melhorias.

Com a devolutiva da avaliação institucional os dirigentes, coordenadores e chefes de departamentos, procederam às reuniões coletivas ou individuais com os respectivos avaliados (ver quadro de devolutivas na Dimensão 7). Seguem alguns exemplos de relatórios:

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Figura 16: Exemplo de relatório para docentes: Professor Curso Serie Turma Questão 1- péssimo 2- ruim 3- regular 4- bom 5- ótimo Total Média

JOÃO DA SILVA HAD 04 NA 1- articulação da disciplina 1 4 18 24 47 4,4

2- clareza das aulas 1 3 19 25 48 4,4

3- conteúdo programático 1

2 19 25 47 4,4

4- início e término das aulas 1 2 17 28 48 4,5

5- disciplina da sala de aula 1 4 16 27 48 4,4

6- domínio da disciplina 1

2 14 31 48 4,5

7- postura ética 1

5 13 29 48 4,4

8- esclarecimento de dúvidas 2 2 14 30 48 4,5

9- relac. interpessoal 1 1 2 13 31 48 4,5

média

4 7 26 143 250 430 4,5 MÉDIA FINAL

4 7 26 143 250 430 4,5

COMENTÁRIOS REGISTRADOS PELOS ALUNOS DE HHH

Não é muito claro nas aulas parece não dominar muito bem o conteúdo da disciplina.

É um professor que tem aulas que não são maçantes, acompanha a turma e trata os alunos de igual para igual.muito bacana.

Excelente professor .... Conduz bem a sala!

O professor João da silva consegue nos passar o conteúdo da matéria tranquilamente, tem domínio tanto na disciplina, como na disciplina dos alunos em sala de aula, não se nega em esclarecer dúvidas.

Ótimo profissional, expõe a matéria com muita clareza.

Não entendo nada que fala faz muitos rodeios para explicar um negócio simples.

Ótimo, professor explica muito bem de matéria de uma divertida e dinâmica.muito bom.

Professor domina muito a matéria que leciona e não deixa duvida com relação ao conteúdo.

Um bom professor, tem um bom relacionamento com os alunos, suas aulas são dinâmicas e de fácil entendimento...

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Figura 17: Exemplo de relatório para docentes:

Figura 18: Exemplo de relatório para docentes:

Cada relatório apresenta os seguintes dados: • Apresentação da pesquisa • Avaliação dos docentes • Total de respondentes no curso. • Perfil docente do curso. • Avaliação do curso, segundo alunos e

professores inclusive os comentários. • Avaliação do coordenador inclusive

comentários • Avaliação da infraestrutura para o curso. • Avaliação da biblioteca • Avaliação das turmas, segundo os

docentes do curso. • Avaliação dos laboratórios do curso. • Modelos de instrumentos de gestão e

acompanhamento sugeridos pela CPA.

Cada relatório apresenta os seguintes dados: Gráficos ilustrativos e descritivos das percepções dos avaliadores. Comentários registrados pelos avaliadores. Instrumentos de gestão e acompanhamento sugeridos pela CPA.

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A partir da divulgação dos resultados a CPA deu início ao processo de acompanhamento dos desdobramentos da Avaliação Institucional, por meio dos instrumentos de acompanhamento. Conforme modelos a seguir.

Figura 19: Instrumento de planejamento

Este instrumento tem como finalidade auxiliar os departamentos e cursos avaliados a sistematizarem plano de ações corretivas a serem implantadas, vislumbrando corrigir as inconformidades apontadas na Avaliação Institucional. Após o seu preenchimento, todos os coordenadores e departamentos institucionais foram orientados a enviar para CPA cópia das ações (curto, médio e longo prazo) que seriam procedidas em um prazo máximo de 12 meses para posterior acompanhamento da CPA.

Figura 20: Instrumento de acompanhamento

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Após o recebimento do Plano de ação corretiva, a CPA agenda reunião com cada coordenador e responsável por departamento para coletar as ações que os mesmos pretendem implantar para correção das inconformidades discriminadas no instrumento.

Figura 21: Instrumento de gestão de demanda

Considerando que alguns departamentos e coordenadores não possuem embasamento técnico ou formação na área de gestão a CPA criou o instrumento intitulado “instrumento de Gestão de Demanda” e disponibilizou como sugestão para aqueles que necessitam estabelecer um planejamento perene para atingir os objetivos almejados.

Destarte, ressaltamos que no decorrer deste ciclo avaliativo, realizamos outras atividades, buscando aproximar a comunidade acadêmica da UniABC ao processo avaliativo. Para tanto, contamos com o apoio incondicional dos dirigentes e de profissionais que atuam em diversos departamentos da Universidade entre eles podemos citar: CPD, Núcleo de Estágio, Marketing, Reitoria, Vice-reitoria acadêmica e adjunta, Segurança entre outros.

O processo de concepção e consolidação da cultura avaliativa na UniABC encontra-se em fase de consolidação, toda comunidade acadêmica já percebeu a importância desse momento para a Universidade graças ao empenho de todos aqueles, que em momentos diferentes, buscaram, cada um, a seu modo, dar sua contribuição em sua construção.

O desafio de pensar mecanismos para promover uma avaliação dessa envergadura exigiu esforços, ética, maturidade e concessões de todos os envolvidos sejam na condição de avaliadores ou avaliados.

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As medidas corretivas estão sendo acompanhadas pela CPA e estamos certos de que nesse ciclo avaliativo alcançamos resultados inimagináveis sobre a realidade da UniABC e sabemos que ainda podemos melhorar muito nos procedimentos e operacionalização da Avaliação Institucional.

Nosso objetivo neste ciclo avaliativo não foi levantar o quanto a comunidade acadêmica percebia a Universidade e suas instâncias, mas como a UniABC, instituição que existe há 40 anos, pode melhorar para atender sua comunidade acadêmica e contribuir efetivamente para um país mais justo.

Por fim, reafirmamos que este relatório é parte indissociável do relatório referente ao ciclo avaliativo de 2008, que em sua estrutura discorre sobre as dimensões e políticas institucionais. Sendo assim, consideramos que este relatório deve ser continuidade daquele trabalho, uma vez que o PDI da Universidade tem sua validade até o ano de 2011. A seguir apresentamos os resultados apurados no levantamento e sua relação com as 10 dimensões propostas pelo SINAES.

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6. ANÁLISE DAS DIMENSÕES DO SINAES A LUZ DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL. 6.1. DIMENSÃO I - MISSÃO E O PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Grupos de indicadores Fontes de consultas

1. Articulação entre o PDI e o PPI nas políticas de ensino; 2. Finalidades, objetivos e compromissos da Universidade; 3. Concretização das práticas pedagógicas e administrativas da

Universidade; 4. Relação do PDI com o contexto social e econômico com

comunidade de origem; 5. Articulação do PDI e PPC.

PDI, PPC, Regimento geral da Universidade e resultados da Avaliação Institucional.

6.1.1. Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Ensino

A Universidade do Grande ABC desenvolveu seu PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) para o quinquênio 2007-2011, contemplando as exigências do INEP/MEC.

A elaboração desse documento teve, como base, orientações expressas nas “Diretrizes para Elaboração do PDI”, ditadas pelo Ministério da Educação, na versão de junho de 2002 e considerou o contexto sócio-político-econômico da Instituição e da região do Grande ABC Paulista.

Os pressupostos básicos contidos no documento do MEC para a construção do PDI esclarecem que a Instituição deve contemplar os eixos temáticos que servem de guia para as avaliações internas e externas. Com esse entendimento, foi edificado o Plano de Desenvolvimento Institucional da UniABC, a partir de quatro enfoques: A. Perfil Institucional, B. Planejamento e Gestão Institucional, C. Planejamento Econômico-Financeiro e D.Implantação do PDI.

A. No Perfil Institucional, foi apresentada a origem e a história da Instituição; seu contexto regional e nacional, seu papel social; sua missão, sua visão, objetivos e metas e estratégias de atuação para os próximos cinco anos, bem como suas diretrizes pedagógicas.

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B. No Planejamento e Gestão Institucional descreveram-se os objetivos específicos do PDI; a organização acadêmica e administrativa da Instituição e a estrutura organizacional e de recursos humanos; a caracterização geral e específica do corpo discente, bem como as políticas para esse público; a articulação da Universidade com a comunidade e suas atividades de extensão; o planejamento e organização didática; os cursos atuais e em processo de implementação e elaboração; a sistemática de Avaliação Institucional; a infraestrutura física, bem como as propostas e projetos de expansão.

C. No Planejamento Econômico-Financeiro, foram apresentadas as estratégias da gestão de finanças e plano de investimento da Instituição para o quinquênio 2007-2011.

D. No capítulo Implementação do PDI, foi apresentada a planificação das etapas de desenvolvimento e implantação das ações registradas no PDI; a periodicidade com que estas etapas ocorrerão e os envolvidos no processo de implantação em cada etapa e período.

6.1.2. Finalidades, objetivos e compromissos da UniABC

Os objetivos gerais da Universidade, traçados para o quinquênio 2007- 2011, são parte integrante tanto do PPI quanto do PDI e estão categorizados nas seguintes instâncias: I. Ensino; II. Pesquisa e Pós-graduação; III. Extensão; IV Administração; V Corpo discente; VI Recursos humanos.

Em consulta aos documentos pertinentes ao indicador mencionado, verifica-se a articulação unilateral entre o PDI, PPI, Regimento Geral da Universidade e PPC, a conversão das ações no que tange às Políticas de Ensino para graduação, pesquisa e extensão estão em conformidade com os preceitos legais propostos pelo MEC e SINAES.

6.1.3. Articulação entre o PDI e o PPI, nas Políticas de Pesquisa.

Tanto o PDI como o PPI da UniABC convergem, em seus objetivos fundamentais, na formação e no oferecimento do ensino superior em suas diferentes instâncias. Ambos os documentos demonstram a preocupação e o esforço da UniABC em legitimar a tríade ensino, pesquisa e extensão.

Nesse sentido, a Universidade vem desenvolvendo mecanismos para incentivar seu corpo docente e discente no engajamento de projetos de pesquisa proposto, em seu PDI e PPI.

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6.1.4. Articulação entre o PDI e o PPI nas Políticas de Extensão. I. Consolidar o Programa de Extensão da UniABC atrelado ao Plano Nacional de Extensão

Universitária; II. Desenvolver e consolidar o incentivo às atividades de extensão, de cultura, de desporto e de

atendimento estudantil, integrados ao ensino e à pesquisa; III. Aprimorar os serviços de atendimento prestados à comunidade pelo Centro Policlínico,

Assistência Jurídica e Empresa Júnior da UniABC; IV. Aprimorar o atendimento psicopedagógico para o corpo docente, discente e técnico-

administrativo da UniABC.

6.1.5. Articulação entre o PDI e o PPI, nas Políticas de Gestão Acadêmica.

Esta comissão entende que tanto o PDI como o PPI institucional estão alinhados com a gestão acadêmica da Universidade, uma vez que a Universidade implanta, desde sua concepção, Conselhos Deliberativos e Consultivos como o CONSUN e CONSEPE, além de Colegiados de cursos, Comitê de Ética, Núcleos Estruturantes e Comissão de autoavaliação. As articulações desses mecanismos promovem um processo tácito, consubstanciando às diretrizes institucionais de gestão e responsabilidades.

6.1.6. Coerência das propostas do PDI com realidade institucional e cumprimento do cronograma.

Os objetivos e metas propostos no PDI institucional estão sendo operacionalizados de acordo com a realidade institucional e contemplam as seguintes áreas da instituição: ensino, pesquisa, pós-graduação e extensão, corpo docente, recursos humanos e administração. Para cada instância contemplada, foram definidos os objetivos a serem implantados obedecendo ao cronograma abaixo:

Tabela 9: Cronograma de execução do PDI da UniABC

2007 2008 2009 2010 2011

X X X X Fonte: PDI da UniABC.

Dimensões contempladas no planejamento da Universidade que têm sido operacionalizadas cada qual a seu tempo e acompanhadas pela CPA. Conforme tabela abaixo:

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Tabela 10: Acompanhamento do PDI da UniABC Para o ensino Status Organizar e estruturar mecanismos que propiciem a integração das diferentes áreas de conhecimento.

Parcialmente realizado

Estabelecer referências para elaboração e avaliação dos Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação.

Realizado

Criar o ensino na modalidade à distância. Em fase de implementação Aprimorar a qualidade do ensino. Em fase de implementação Aprimorar a qualidade da gestão do ensino de graduação. Em fase de implementação Para a pesquisa e pós-graduação Status Apoiar as atividades de pesquisa com recursos para manutenção de programas, projetos e grupos de pesquisa.

Parcialmente realizado

Incentivar o desenvolvimento de redes de pesquisa. Parcialmente realizado Expandir a Pós-graduação com a implantação de Programas stricto - sensu. Parcialmente realizado Para a extensão Status Implantar Programa de Extensão Universitária na Instituição, em conformidade com o Plano Nacional de Extensão.

Realizado

Implementar Programa de Acompanhamento de Egressos da UniABC, preferencialmente integrado ao ensino e à pesquisa.

Em fase de implementação

Ampliar programas de educação continuada ao docente e discente, em parceria com entidades governamentais e de classe.

Em fase de implementação

Implementar programa de avaliação da extensão. Realizado Para o corpo discente Status Criar e aperfeiçoar Programa de Atendimento Estudantil. Realizado Instituir legislação interna que discipline os Programas de Assistência Estudantil.

Realizado

Implantar sistema de comunicação e relações públicas para os Programas de Assistência Estudantil.

Realizado

Implantar Sistema de Avaliação dos Programas de Assistência Estudantil. Realizado Criar e aperfeiçoar Programas de Acompanhamento Psicopedagógico. Realizado Implantar sistema de avaliação dos Programas de Acompanhamento Psicopedagógico.

Realizado

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Para a gestão acadêmica Status Aprimorar os processos e métodos gerenciais. Realizado Implantar um sistema de melhoria contínua nos processos administrativos. Realizado Capacitar continuamente o quadro de colaboradores Em fase de implementação Para o recursos humanos Status Criar política de recursos humanos. Em fase de implementação Criar programas de capacitação ao corpo técnico administrativo Parcialmente realizado Fonte: PDI da UniABC

Ressaltamos que o período de execução dos objetivos e metas propostos no PDI pode e deve sofrer alterações no prazo estipulado, pois as instituições privadas de ensino superior dependem da demanda de mercado para os cursos oferecidos e boa parte das ações sugeridas demanda investimentos financeiros ora modestos, ora vultosos, cabendo aos dirigentes da instituição decidirem o momento oportuno para realizar a ação.

6.1.7. Articulação entre o PDI e a Avaliação Institucional

Os processos de autoavaliação institucional obedecem aos preceitos propostos pelo SINAES e estão previstos no PPI e organizados em dois momentos, a saber:

A. Avaliação Externa - Neste processo, são considerados tanto os aspectos externos, quanto internos da Universidade, conforme regulamenta o SESU/MEC. Os compromissos e responsabilidades sociais que consolidam a Avaliação Institucional da UniABC estão explicitadas em seu PPI, em seu Projeto de autoavaliação e Projetos Pedagógicos de Cursos. Para maiores informação quanto ao Acesso, Divulgação e conhecimento dos documentos e políticas institucionais, consultar o relatório parcial destinado a coordenadores e disponível na Universidade.

B. Avaliação Interna – Modalidade prevista na Lei 10.861/04 do SINAES e documentos institucionais (PDI e PPI) têm como escopo mensurar as potencialidades e fragilidades com base em pesquisas qualitativas e quantitativas.

Para mais informações consultar a Dimensão IX disponível, neste relatório, que trata da articulação entre a Avaliação Institucional interna e externa com os processos de gestão acadêmica e administrativa da UniABC.

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Tabela 11: Quadro de ações Dimensão 1. AÇÕES PREVISTAS NO PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC

Difundir o PPI disponibilizando-o à comunidade acadêmica

Os documentos Institucionais estão disponibilizados na Biblioteca da Universidade. O PPI foi apresentado para todos os alunos na recepção dos calouros; Todos os cursos receberam cópia dos documentos Institucionais e todos os colegiados tiveram uma capacitação sobre os documentos; Capacitação para equipe técnica administrativa sobre os documentos Institucionais; Alguns elementos do PPI e PDI são colocados na área do aluno e do professor no sistema virtual, no site e como papel de parede dos computadores da UniABC.

Incentivar ações para a elaboração de programas e projetos de acordo com as políticas estabelecidas no PPI.

Adoção das linhas de pesquisa e áreas temáticas que desencadearam em projetos de iniciação científica com apoio Institucional; Organização de grupos temáticos multidisciplinares relacionados a problemas sociais, econômicos e culturais, tais como: meio ambiente e sustentabilidade, promoção à vida e à saúde, desenvolvimento da cultura e preservação do patrimônio cultural, transferências de tecnologias para atendimento de demandas sociais, com desdobramento em projetos. Grupo de Estudos dos Problemas Regionais; Programa UniABC-Ecológica (Gestão ambiental, Pedagogia, Direito e Biologia) Programa de Reeducação Alimentar (Nutrição) Projeto Jornada do Imposto de Renda (Ciências Contábeis); Expoprofissões – Jornada de Informação Profissional

Criar metodologias de avaliação e acompanhamento do PPI

Revisão no Instrumento da autoavaliação com questões sobre o PPI, PDI e PPC; Relatório de avaliação das ações implementadas pela CPA; Envolvimento do colegiado de cursos na avaliação contínua do PPI;

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6.2. DIMENSÃO II - POLÍTICA PARA O ENSINO, A PESQUISA, A PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO

Grupos de indicadores Fontes de consultas Para o ensino Concepção de currículo e organização didático-pedagógica de acordo com os objetivos da instituição, as diretrizes curriculares e as propostas da área; Práticas pedagógicas, considerando a relação entre a transmissão de informações e a construção de conhecimentos; Adequação dos currículos (concepção e prática), tendo em vista os objetivos institucionais, as demandas sociais (econômicas, cientificas, culturais etc.) e as necessidades individuais; Práticas que estimulam a melhoria do ensino, a formação docente, o apoio ao estudante, a interdisciplinaridade, as inovações didático pedagógicas e o uso das novas tecnologias no ensino.

CPA, PPC, PDI e PPI

Para Pesquisa Relevância social e científica da pesquisa em relação aos objetivos institucionais, tendo como referência as publicações científicas, técnicas e artísticas, patentes, produção de teses, organização de eventos científicos, realização de intercâmbios e cooperação com outras instituições nacionais e internacionais, formação de grupos de pesquisa, políticas de investigação e de difusão dessas produções; Contribuição da pesquisa para o desenvolvimento local/regional; Políticas e práticas institucionais de pesquisa para a formação de pesquisadores (inclusive iniciação cientifica); Articulação da pesquisa e demais atividades acadêmicas; Critérios para o desenvolvimento da pesquisa, participação dos pesquisadores em eventos acadêmicos, publicação e divulgação dos trabalhos.

CPA, PDI, PPI, Relatório Social do ano de 2009 e Pró-reitoria acadêmica e adjunta.

Para a Extensão Concepção de extensão e de intervenção social afirmada no PDI; Articulação das atividades de extensão com o ensino e a pesquisa e com as necessidades e demandas da realidade social em que a instituição está inserida; Participação dos estudantes nas ações de extensão e intervenção social.

CPA, PDI, Relatório Social do ano de 2009 e Pró-reitoria acadêmica e adjunta.

Para a Pós-graduação Políticas institucionais para a criação, expansão e manutenção da pós-graduação latu e stricto sensu; Política de melhoria da qualidade da pós-graduação; Integração entre graduação e pós-graduação; Formação de pesquisadores e de profissionais para o magistério superior.

PDI, CPA e Pró-reitoria acadêmica e adjunta.

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6.2.1. Considerações iniciais

Na análise desta dimensão, buscou-se avaliar os Projetos Pedagógicos de Cursos, Programas de Pesquisa e de Extensão, bem como a sua articulação com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2007-2011 e Projeto Pedagógico Institucional (PPI).

Ressaltamos que é responsabilidade da Universidade planejar, coordenar, executar e avaliar as ações e políticas de ensino, em consonância com as diretrizes propostas pelo MEC. Portanto, esta CPA limitou-se a analisar, de forma objetiva e sintética, os grupos de indicadores tangenciados pela dimensão sem prender-se a discursos incorporados à cultura organizacional da Instituição. Para tanto, recorremos a documentos institucionais disponibilizados para análise, consultando setores competentes e relatórios de CPA’s anteriores.

Acreditamos que, com essa postura, pudemos manter a neutralidade na análise dos indicadores demonstrando, com clareza e objetividade, os aspectos quantitativos e qualitativos que são objetos de análise nesta Dimensão.

6.2.2. A Política para o ensino de graduação (presencial e à distância)

A Universidade do Grande ABC atua em três grandes áreas do conhecimento, subdivididas em áreas de concentração, como seguem.

I. Área de Ciências Humanas e Sociais com áreas de concentração em: Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes.

II. Área de Ciências Exatas e Tecnológicas com áreas de concentração em: Ciências Exatas e da Terra, Engenharia e Tecnologia.

III. Área de Ciências Biológicas e da Saúde com áreas de concentração em: Ciências da Saúde, Ciências Biológicas e Ciências Agrárias.

Além das áreas de conhecimento supracitadas, faz parte do planejamento institucional da UniABC a ampliação dos cursos de ensino a distância, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2007-2011. Algumas ações foram implementadas, dentre elas, podemos destacar:

1. implementação do sistema de gerenciamento do EAD da Universidade. 2. reestruturação do departamento de EAD. 3. desenvolvimento de Programa de Capacitação On-line, para docentes, na metodologia de EAD.

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4. oferecimento de, pelo menos, uma disciplina para cada semestre de todos os cursos na modalidade EaD.

Consideramos também sob este aspecto políticas institucionais voltadas para ampliação do oferecimento da pós-graduação e extensão, bem como a implementação das políticas de educação continuada praticada no âmbito institucional.

6.2.3. Políticas institucionais para a Graduação e Graduação Tecnológica

A Universidade do Grande ABC possui políticas próprias para o ensino de graduação e graduação tecnológica. Em análise do PDI e PPI da Instituição, pode-se visualizar a articulação da tríade institucional: Graduação, Pesquisa e Extensão, legitimando o discurso institucional de compromisso com a educação no ensino superior previstos nos documentos institucionais.

Ao analisarmos as diretrizes dos cursos de Graduação oferecidos pela Universidade, verificamos que a UniABC cumpre com o compromisso público assumido na consolidação das atividades de ensino e fortalecimento dos aspectos relacionados à inserção regional da Universidade, por meio de suas ações de articulação local e prospecção da imagem institucional. Demonstrando a articulação e o esforço da Universidade para criar um ambiente inter e multidisciplinar que atenda às instâncias de sua comunidade acadêmica.

6.2.4. Articulação entre o Projeto Pedagógico Institucional e os Projetos Pedagógicos de Cursos

Os projetos de cursos de Graduação existentes na UniABC estão em consonância com os preceitos legais que regem a oferta de cursos superiores na Federação e essa informação pode ser confirmada por meio dos atos legais homologados pelo MEC e disponibilizados pela Instituição em seu site para consulta do público interno e externo.

Registrada a validade legal dos cursos oferecidos na Instituição e utilizando de suas prerrogativas, a CPA analisou os Projetos Pedagógicos de cada um dos cursos de Graduação por área de atividade, buscando constatar situações que possam divergir das diretrizes do MEC e dos princípios defendidos pela Universidade, além de verificar os aspectos qualitativos e quantitativos dos referidos cursos. Essa ação visou a identificar potencialidades e fragilidades de execução para, em momento posterior, sugerir mecanismos e estratégias de melhorias, respeitando as especificidades de cada área.

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As análises dos projetos pedagógicos dos cursos de Graduação foram realizadas pela CPA no primeiro semestre de 2009, após a devolutiva que a CPA deu a vice-reitoria acadêmica que, por sua vez, orientou a todos os coordenadores de curso sobre como corrigir as inconformidades apontadas pela CPA no PPC.

6.2.5. Políticas institucionais para a Pós-Graduação

Segundo o Projeto de Política Institucional (PPI) da UniABC, a proposta pedagógica da IES aponta, como essencial, a articulação entre ensino, pesquisa e extensão, baseada na sustentação de todas as atividades acadêmicas, dependendo de uma correta integração entre as três principais modalidades de ação e a obtenção de resultados finais qualitativamente significativos. Nessa perspectiva, professores, coordenadores e diretores são orientados a apresentar novos projetos de trabalho em formulários que, além de descreverem as propostas especificas de ação, enfatizam, também, os aspectos de articulação com outras modalidades acadêmicas, de forma que a participação discente nos projetos, programas e atividades acadêmicas, em geral, proporcionem ao estudante uma formação integral e contextualizada no universo de ações desenvolvidas na Universidade.

Sendo assim, e respeitando as diversidades epistemológicas que constituem a comunidade acadêmica. A UniABC, no uso de suas prerrogativas, vem, no decorrer dos anos, implementando ações sustentáveis para propiciar aos docentes e discentes um ambiente saudável e produtivo, de conhecimento pautado na tríade ensino, pesquisa e extensão.

Considerando a última análise procedida pela CPA acerca da evolução da pós-graduação na UniABC, naquele momento, afirmamos que universidade não havia atingido potencialidade no oferecimento de cursos de pós-graduação em nível lato e stricto sensu, pois tinha cerca de 200 alunos frequentando cursos de lato sensu e extensão. Atualmente a universidade melhorou quantitivamente e qualitativamente em se tratando da pós-graduação, contando com aproximadamente 20 turmas constituídas e cerca 800 alunos freqüentes em períodos e dias diferentes.

As políticas da Universidade para pós-graduação também estão sendo acompanhadas pela CPA. Segue quadro de acompanhamento:

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Tabela 12: Acompanhamento das Políticas para Pós-graduação previstas no PDI.

Políticas Previstas CPA

Consolidar a implantação de Projetos de Iniciação Científica, atrelados às linhas de pesquisa da Instituição;

Realizado parcialmente

Adequar os Trabalhos de Conclusão de Curso e Monografias às linhas de pesquisa da Instituição;

Realizado

Firmar parcerias com outras instituições para a formação de redes de pesquisa; Realizado

Expandir a pós-graduação com a implantação de Programa de stricto sensu; Realizado parcialmente

Apoiar a produção e a divulgação científica do corpo docente e discente. Realizado parcialmente

6.2.6. Políticas institucionais previstas no PDI para a Pesquisa

Com relação à pesquisa, a UniABC entende que é parte integrante do processo educacional a ser oferecida à comunidade acadêmica e que sua consolidação contribui, substancialmente, para a formação de cidadãos competentes e comprometidos com a sociedade, tornando-os capazes de exercerem a cidadania sob diferentes perspectivas. Nesse sentido, a Universidade, no ano corrente, vem perseguindo as metas propostas em seu PDI, já mencionadas nesse relatório, referentes ao ensino, pesquisa e extensão.

Por outro lado, esta CPA considerou que a implantação de um processo de Pesquisa perene e tácito exige comprometimento tanto institucional como de docentes e discentes para sua consolidação e manutenção e que esse processo se consolida em longo prazo. Dessa forma, buscou-se, na análise desse indicador, evidenciar os esforços institucionais na consolidação desse processo, por meio da acareação das políticas institucionais que tratam do assunto. Conforme segue:

Tabela 13: Acompanhamento das Políticas institucionais previstas no PDI para a Pesquisa. Políticas CPA Organizar Grupos de Pesquisa em consonância com os três grandes eixos estabelecidos: 1. Educação, História e Desenvolvimento Regional; 2. Desenvolvimento Tecnológico; 3. Promoção da Saúde Individual e Coletiva;

Realizado parcialmente

Incentivar os docentes, por meio de capacitação contínua, a assumirem posturas de professores pesquisadores, conduzindo-os à reflexão e ação do fazer pedagógico e ao

Realizado parcialmente

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questionamento reconstrutivo em sala de aula, com rigor metodológico, adotando-se, como princípio básico, a capacidade de identificar problemas, refletir sobre eles, localizar as soluções e (re) construí-las, ao mesmo tempo, examinando suas especialidades e preferências, sem abandonar os eixos temáticos da Universidade, com o propósito de institucionalizar a pesquisa, mesmo não sendo a financiada, original e especializada, acompanhada e avaliada por órgãos de fomento. Incentivar a adoção de linhas de pesquisa e áreas temáticas para o desenvolvimento de programas de Iniciação Científica, dos cursos de Graduação e sequenciais, respeitando-se os eixos temáticos da Universidade. Cuidar para que o trabalho de iniciação à pesquisa seja acompanhado e se dê de maneira interativa. Zelar pelo acompanhamento contínuo dos alunos envolvidos, explicitando e fundamentando cada etapa do processo (destacar, comentar, e refletir sobre os momentos fundamentais), acompanhar os trabalhos em grupo, realizar comentários de avaliação de aprendizagem, proporcionar autoavaliação e a divulgação de resultados em jornadas e congressos.

Realizado parcialmente

Incentivar os professores, dentro de suas especialidades e de cada disciplina, a exercitar pesquisas de caráter qualitativo e quantitativo, bem como o diálogo com seus pares, responsáveis pelas disciplinas propedêuticas ao trabalho científico.

Não realizado

Orientar professores a definirem os problemas de pesquisa em consonância com os problemas da realidade, de modo especial, da localidade e regionalidade.

Realizado parcialmente

Adotar procedimentos e critérios para os trabalhos de Iniciação Científica, envolvendo alunos e professores nos Trabalhos de Conclusão de Curso de forma contínua, considerando as orientações contidas no Projeto Político-Pedagógico do curso e os eixos temáticos adotados pela Universidade.

Realizado parcialmente

Acompanhar e avaliar, sistematicamente, o desenvolvimento da pesquisa visando à manutenção de suas linhas e áreas temáticas e/ou a substituição das mesmas por outras, considerando as prioridades do Projeto Político Institucional e os problemas locais, regionais, nacionais ou internacionais, apontados pela comunidade acadêmica. Avaliar, para verificar, se os objetivos desejados estão sendo atingidos e, se necessário, mudar as ações. Construir, na prática, critérios e formas de avaliar ao longo do processo, evitando artificializar a avaliação.

Não realizado

Desenvolver parcerias com outras instituições de ensino e/ou centros de pesquisa, por meio de projetos compartilhados que objetivem o desenvolvimento da Região.

Não realizado

Fonte: PDI da UniABC.

Dessa forma pudemos demonstrar que a Universidade tem estimulado seu quadro de docentes e discentes, sensibilizando-os para a importância da pesquisa na vida acadêmica, algumas ações foram

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56

colocadas em prática: cartas e informes foram publicados, visando a divulgar os critérios e procedimentos para elaboração de projetos de pesquisa, vislumbrando ampliar a participação em congressos e seminários científicos em níveis nacionais e internacionais. Tal ação surtiu resultados significativos, pois, a partir do segundo semestre de 2008, havia cerca de 35 títulos, em 2009 ultrapassou a marca de 60 projetos, porém ainda consideramos baixo o índice de produção, considerando o quadro de docentes e discentes e a quantidade de projetos submetidos.

6.2.7. Políticas institucionais para a Extensão

Os programas de extensão são caracterizados como aqueles que transformam o ambiente regional nos aspectos econômico e social, através da produção e disseminação de conhecimento, sendo de suma relevância para a coexistência de uma instituição de ensino superior, pois caracteriza seu envolvimento com as problemáticas regionais.

Apesar de ter clareza da função e importância da extensão, a UniABC tem buscado ampliar sua atuação criando novos programas de extensão e, ao mesmo tempo, divulgando a toda comunidade acadêmica suas Diretrizes para Programas de Extensão, vislumbrando, com essa ação, criar um ambiente em que a manutenção dos programas de extensão sejam perenes na Universidade.

6.2.8. Diretrizes institucionais para a Monitoria

Os programas de Monitoria desenvolvidos pela Universidade estão vinculados ao departamento de Recursos Humanos da UniABC e são acompanhados pelos respectivos responsáveis por área de conhecimento. As Diretrizes Institucionais para a execução de Monitoria na Universidade estão relacionadas no relatório do ciclo avaliativo de 2008 postado no sistema do INEP em março de 2009.

Os alunos contemplados pelo programa de Monitoria da UniABC recebem descontos em suas mensalidades, dede de que se dediquem de 05 horas semanais, efetivamente no cumprimento do exercício das funções de monitor. O controle dessas horas é feito em formulário próprio e supervisionado pelo professor responsável, que encaminha à Coordenação de Curso, ao final de cada mês. O desconto na mensalidade é concedido enquanto o aluno fizer parte do programa, excetuando-se os períodos de férias e recessos escolares. Os alunos que são beneficiados por outras modalidades de programas de bolsa de estudos (Prouni) não são beneficiados pelo programa de monitoria, no entanto, podem participar.

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Ressalta-se que UniABC, também promoveu uma série de eventos com escopo interdisciplinar, tangenciando simultaneamente as diretrizes do ensino, da pesquisa e da extensão. Conforme demonstrado na tabelas de ações e publicações, elaborados a partir do Relatório Social de 2009. Tabela 14: Lista de livros publicados pelos docentes da UniABC.

LIVROS PUBLICADOS

Prof. Sergio Simka publica livro “Crase Não é bicho de sete cabeças” Prof. Sergio Simka publica livro “Contos para ler na Universidade” Profa Diana Navas publica livro “Narcisismo Discursivo e Metaficção – Antonio Lobo Antunes e a Revolução do Romance”

Fonte: Relatório Social da UniABC de 2009. Tabela 15: Eventos com a Comunidade regional.

Fev Mar Abr Maio Jun

Palestra ministrada pela Profº Eliane Velasco no Clube Atletico Aramaçan . “Elixir da Longa Vida: Equilíbrio Mente e Corpo”

Palestra com a ONG “ODA VERDE BRASIL”. Com a presença do Delagado Protógenes Queiroz

Palestra com o senador Marconi Perillo. “Infraestrutura e Desenvolvimento”.

Palestra com o Deputado Federal Ricardo Tripoli. “Politicas Públicas para o Meio ambiente).

Feira das profissões no colégio ARBOS.

Palestra com o Deputado Estadual Milton Flávio “Participação Popular na Indução de Políticas Públicas”.

Ago Set Out Nov Dez

Palestra com a governadora do Pará Ana Julia Carepa sobre sustentabilidade ambiental

Feira das Profissões na Escola Yolanda Ascêncio

Palestra ministrada pelos professores da Nutrição na COOP “Orientação sobre a Alimentação no Primeiro Ano de

Seminário Internacional de Justiça Restaurativa

Programa UniABC em Movimento

2ª Expoprofissões da UniABC

Realização do evento

Semana Global do Empreendedorismo – palestra “motivação e Criatividade – Abrindo a Mente e Fechando Grandes Negócios”

Participação no evento “Mexa-se” (cursos de Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem e

Entrega de brinquedos para crianças carentes na região do ABC

Entrega de brinquedos na Cidade dos Meninos

Apresentação do

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Vida” ANIMABC

Evento das Indústrias Químicas (Chemistry’s Company)

Palestra Matemática: mercado de trabalho e formação (empresa Atento)

Fisioterapia)

Palestra com o Prof Celso Antunes: “5 Motivos para Ensino Eficiente”

grupo de crianças flautistas de Paranapiacaba (curso de Pedagogia)

Fonte: Relatório Social da UniABC de 2009. Para ilustrar a inter-relação entre as instâncias previstas nesta dimensão e a Avaliação Institucional, fez-se necessário disponibilizar alguns gráficos estabelecendo comparativos quantitativos entre o ciclo avaliativo de 2008 e 2009, conforme segue: Gráfico 1: Comparativo das avaliações do corpo docente da UniABC, segundo os alunos.

Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação.

3%

28%25%

22% 22%

4% 4%

14%

32%

47%

1-Péssimo 2 - ruim 3 - regular 4 - bom 5 - ótimo

2008/2 2009/2

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Gráfico 2: Comparativo entre 2008 e 2009 acerca do conhecimento docente do PPC do curso

Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação.

Gráfico 3: Comparativo da avaliação do curso, segundo os docentes.

Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação.

21%

79%

3%

97%

Não Sim

2008/2 2009/2

8% 9%

23%

40%

21%

1% 4%

18%

49%

28%

1 Péssimo 2 Ruim 3 Regular 4 Bom 5 Ótimo

2008/2 2009/2

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60

Quadro de acompanhamento das ações previstas e realizadas pertinentes à Dimensão II.

Para o Ensino

AÇÕES PREVISTAS NO PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC

Disponibilizar materiais e legislações aos professores e coordenadores de curso.

Envio sistemático para todos os coordenadores do clipping com a síntese das publicações legais; Programa de Atualização Docente – Estudo de Temas relacionado ao Ensino Superior (SINAES, ENADE, Portarias, Discussão sobre o Cenário etc.); Encontros quinzenais com coordenadores de curso para discutir legislação do ensino superior, gestão acadêmica e rotinas no ensino superior. Material para leitura e aprofundamento disponível na Biblioteca.

Promover encontros e oficinas que propiciem ações/reflexões coletivas para a definição de princípios norteadores da ação educativa.

I Fórum de Educação UniABC Oficina: “Identidade Institucional e o PPC” Oficina: “Coordenador de Curso: Educador e Gestor” Encontro: Balanço do 1º Semestre de 2009 da CPA. Encontro: “Avaliação como Instrumento de Gestão”. Criação da oficina de credenciamento e recredenciamento para os cursos que serão submetidos à avaliação externa. Atividade realizada pela CPA. Publicação do Relatório da Avaliação institucional de 2008.

Promover a reforma curricular dos cursos, atendendo ao Projeto Pedagógico

Estudo do PPI e dos Parâmetros Curriculares como critério para avaliação dos PPC’s; Inclusão de questões específicas sobre o PPC e a sua relação com a Missão Institucional nos Instrumentos de autoavaliação. Início das mudanças curriculares nos cursos de graduação à luz do PDI e PPI; Aprofundamento (estudo) sobre as diretrizes curriculares dos cursos como caminho para a reforma curricular. Análise e reformulação dos PPCs de curso, visando a sua atualização e adequação as DNCs. Uniformização dos PPCs de curso.

Intensificar o envolvimento de alunos em projetos de iniciação científica.

Adoção das linhas de pesquisa e áreas temáticas que desencadearam em projetos de iniciação científica com apoio Institucional. Grupos de estudos cadastrados no CNPq; Desdobramentos dos Trabalhos de Conclusão de Curso em artigos científicos.

Orientar os coordenadores de Curso quanto à necessidade de acompanhamento das legislações pertinentes às avaliações internas, externas e IGC.

Estudo do PPI e dos Parâmetros Curriculares como critério para avaliação dos PPC’s; Oficina: “Identidade Institucional e o PPC” Oficina: “Coordenador de Curso: Educador e Gestor” Encontro: Balanço do 1º Semestre de 2009 da CPA.

Avaliar com os coordenadores de curso os Projetos Pedagógicos implantados,

Divulgação das diretrizes para elaboração do PPC constante no PPI; Diretrizes norteadoras para revisão contínua do PPC;

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incentivando a revisão, a atualização e/ou ajustes necessários;

Utilização do Relatório parcial da Auto-Avaliação para correção de inconformidades no curso; Reformulação do “Roteiro para elaboração de Projetos Pedagógicos”.

Atualizar, cadastrar e protocolar os cursos de graduação a serem avaliados para reconhecimento e/ou renovação de reconhecimento;

Os cursos foram protocolados e estão aguardando o agendamento da avaliação externa a ser definido pelo MEC/INEP.

Acompanhar as publicações e prazos de validade de reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação;

Os cursos foram protocolados e estão aguardando o agendamento da avaliação externa a ser definido pelo MEC/INEP.

Divulgar os resultados das avaliações do MEC à comunidade acadêmica;

Os resultados foram divulgados para toda comunidade acadêmica e quando se tratava de um curso específico o coordenador foi orientado a promover reunião com seu corpo docente e discente para discutir os resultados e proceder as ações de melhorias.

Rever os instrumentos de auto-avaliação para o aprimoramento dos trabalhos da Comissão Própria de Avaliação;

Encontros e reuniões foram realizadas com toda a comunidade acadêmica da UniABC.

Realizar estudos para identificação dos meios de criação de cursos de graduação;

Convênios com os principais órgãos públicos e privados na região do grande ABC.

Acompanhar e orientar os profissionais envolvidos nas propostas de criação de novos cursos de graduação e/ou modalidade/habilitação, para a elaboração dos Projetos Pedagógicos de cada um deles;

Divulgação das diretrizes para elaboração do PPC constante no PPI; Diretrizes norteadoras para revisão contínua do PPC; Encontros quinzenais com coordenadores de curso para discutir legislação do ensino superior, gestão acadêmica e rotinas no ensino superior.

Analisar, acompanhar e emitir pareceres sobre as propostas de criação de novos cursos de graduação, bem como seus respectivos Projetos Pedagógicos, submetendo-os à apreciação dos órgãos colegiados superiores.

Elaboração do Planejamento Estratégico por meio da análise situacional do Grande ABC e o cenário do Ensino Superior. Tomada de decisão para a ampliação dos Cursos Superiores de Tecnologia, considerando o apelo regional para os cursos de curta duração com investimento da formação continuada. Levantamento das demandas regionais para o ensino superior.

Constituir grupos de trabalho para a elaboração do Projeto de Ensino a Distância

Ampliação dos trabalhos realizados pelo departamento de EaD da UniABC.

Promover e adequar a atualização de máquinas, programas e sistemas operacionais

Atualização dos aplicativos e sistema operacional de todos os computadores da universidade.

Ampliar a utilização das metodologias de cursos semipresenciais;

Oferecimento de pelo menos 01 disciplina por semestre a ser cumprida na modalidade EaD em todos os cursos.

Desenvolver material didático-pedagógico para o ensino a distância;

Em fase de implementação.

Oferecer capacitação aos profissionais envolvidos no ensino a distância;

Inicialmente os coordenadores de curso foram capacitados e posteriormente parte dos professores. Portanto cronograma em execução.

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Credenciar o ensino a distância. Em processo. Oferecer condições para a ampliação do corpo discente com a criação de novos cursos e habilitações e/ou modalidades de ensino;

Ampliação dos cursos de graduação tecnológica para atender a demanda social do Grande ABC. Os cursos ofertados pela UniABC, já foram protocolados e estão aguardando a avaliação externa do MEC prevista para 2010.

Atingir um crescimento de 10% no número de discentes

A meta de crescimento anual tem sido atingida desde 2008.

Aprimorar a formação docente, dando especial atenção para o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas necessárias;

Encontros e oficinas de capacitação no início do semestre. Participação em Congressos, seminários e outros encontros científicos no âmbito regional.

Propiciar aos docentes novas tecnologias e metodologias de ensino;

Implementação do sistema de avaliação discente.

Aprimorar os sistemas de gestão e acompanhamento acadêmico;

Equipe de TI própria da UniABC – melhorias no sistema acadêmico para facilitar a gestão; Uso da Intranet para ampliar o fluxo de informação; Reuniões sistemáticas com todos os setores e com as coordenações pedagógicas visando à supervisão e ao acompanhamento contínuo do aluno.

Ampliar o regime de trabalho do corpo docente em 1% ao ano.

Ampliação da Carga Horária para as atividades de orientação, planejamento, pesquisa e extensão. A UniABC possui 33% do seu corpo docente em regime integral.

Criar e implementar políticas para a efetiva inserção do corpo social na Universidade.

Programas de Integração – RH; Capacitação e formação continuada do corpo social co palestras e seminários.

Rever as políticas de incentivo à iniciação científica direcionando-as para a produção de artigos e comunicações;

Ampliação da participação discente em eventos, congressos e encontros no âmbito regional e estadual.

Ampliar o número de publicações;

Política de progressão horizontal por publicações, prevista no plano de carreira do corpo docente. Exigência de no mínimo 01 publicação semestral para os docentes em regime integral. Maior valorização para as publicações em revistas indexadas e de grande relevância científica;

Ampliar o número de comunicações apresentadas em congressos e simpósios.

Programa de Capacitação Docente Externa – apoio Institucional para a participação em congressos e simpósios. Ampla divulgação dos nomes dos participantes para toda a comunidade acadêmica.

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Viabilizar a aquisição do material bibliográfico (livros e periódicos) para a Biblioteca da UniABC de acordo com o PPI e Projetos Pedagógicos dos Cursos e/ou Programas em sintonia com a política de expansão do acervo.

Revisão e atualização do acervo bibliográfico disponível na biblioteca; Divulgação sobre a política de atualização do acervo, por meio de políticas de manutenção e aquisição.

Para a Pós-graduação AÇÕES PREVISTAS NO PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC

Criar e implantar o Centro de Pesquisa e Pós-graduação no campus situado no município de São Caetano do Sul.

Até o momento, não foi registrada nenhuma ação nesse sentido.

Ampliar o acervo bibliográfico técnico-científico;

Aquisição de diversos títulos no decorrer do ano passado.

Aumentar os investimentos institucionais destinados à infra-estrutura.

Vide dimensão Infraestrutura.

Incentivar e apoiar a qualificação docente; Instituição de Programa de Capacitação Docente. Em fase de estudos. Estimular a criação de grupos de pesquisa com potencial para aumentar os indicadores de produção científica;

Vide relatório da pesquisa referente ao ano de 2009.

Ampliar o número de publicações e de comunicações apresentadas em congressos e simpósios.

Vide quadro de eventos referentes ao ano de 2009 no fim deste relatório.

Firmar parcerias com outras instituições e/ou centros de pesquisa por meio de projetos partilhados.

Estabelecimento de parcerias com órgãos públicos e privados da região do grande ABC.

Criar Núcleo Integrado de Pesquisa; Núcleo implantado. Elaborar Projeto Pedagógico para implantação de Programas de Pós-graduação Stricto Sensu;

A Universidade protocolou na CAPES o pedido de autorização para o stricto sensu em Saúde Coletiva, porém ainda não recebeu devolutiva.

Implementar estratégias acadêmicas para criação de Programas de Stricto Sensu.

Estas estratégias já foram elaboradas. Aguardando autorização para executá-las.

Para a Extensão

AÇÕES PREVISTAS NO PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC

Avaliar as atividades de extensão oferecidas pela UniABC;

Implementação do Avaliação Institucional contemplando a extensão. Criação de instrumento e mecanismos para mensurar as demandas regionais.

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Criar mecanismos institucionais de controle e monitoramento da extensão universitária;

Elaboração e publicação do Relatório social referente ao ano de 2009.

Revisar, anualmente, as diretrizes da extensão universitária aperfeiçoando a missão, a visão e a Política de Extensão Universitária da UniABC;

Reunião específica de avaliação, sobre a extensão com base nos dados coletados na autoavaliação. Realizada.

Criar e manter instrumentos administrativos e de suporte às atividades de extensão;

Realizado.

Realizar eventos que sensibilizem sobre a importância da extensão universitária e do Plano Nacional de Extensão;

Elaboração e publicação do Relatório social referente ao ano de 2009.

Promover estratégias para o desenvolvimento dos trabalhos de extensão da UniABC;

Oferecimento de curso em dias e horários distintos, inclusive aos sábados.

Divulgar, pelos canais de comunicação disponíveis (site, TV, editora, informativos internos), as atividades de extensão programadas no âmbito da UniABC;

As atividades são divulgadas regularmente na TV UniABC. Elaboração e publicação do Relatório social referente ao ano de 2009.

Consolidar o Programa de Extensão da UniABC.

Oferecimento de diversos cursos de extensão a comunidade acadêmica interna e externa.

Firmar parcerias com órgãos e instituições, privadas e públicas, em áreas de interesse.

Estabelecimento de novas parcerias e convênios com diversas empresas públicas e privadas.

Oferecer cursos de curta duração voltados às necessidades da comunidade da região do Grande ABC;

Vide relatórios parciais da CPA. Inauguração da Universidade da Maturidade. Implantação de diversos cursos de extensão de pós-graduação.

Promover atividades socioculturais e desportivas para a comunidade.

Vide Relatório Social da Universidade.

Definir ações e meios para incentivar a comunidade universitária a promover atividades de extensão em seus respectivos cursos;

Vide Relatório Social da Universidade.

Apoiar as coordenações dos cursos em ações socioeducativas que tenham como objetivo o envolvimento do aluno com os problemas em sua comunidade.

Saúde em ação, Congresso Internacional da Justiça restaurativa, Expo profissões e Expo Livros

Criar link específico no site institucional com informações sobre extensão universitária;

Realizado

Contatar egressos para identificar as necessidades formativas;

Vide Relatório parcial da Avaliação Institucional realizada pela CPA com egressos da UniABC.

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Utilizar os recursos do EAD para promover atividades de extensão de educação continuada.

Em fase de reestruturação. Vide proposta de reestruturação do EAD institucional.

Ampliar os projetos de extensão em 2% ao ano.

Está meta tem sido atingida desde 2008.

Realizar visitas às empresas, órgãos e instituições;

As visitas são realizadas de acordo com as especificidades de cada curso.

Identificar as necessidades dessas empresas, órgãos e instituições;

Vide relatório de autoavaliação elaborado pela CPA.

Alocar acadêmicos em postos de estágio; Atividade realizada pelo Núcleo de estágio da UniABC. Implantar programa de educação executivo-empresarial;

Em fase de implantação

Acompanhar o processo de estágio extracurricular

Realizado pelo Núcleo de estágio

Criar condições para implementação de atividades de extensão nos Projetos Pedagógicos das Licenciaturas;

Em fase de atualização

Apoiar as atividades de extensão que apresentem atividades relacionadas à capacitação de profissionais do Ensino Fundamental e Médio.

Fórum de Educação aberta aos professores da região do ABC Paulista.

Divulgar as informações disponíveis sobre Programas de Educação Continuada da UniABC e de outras instituições;

São afixados cartazes de outras instituições em diversas áreas do campus e vice versa.

Incentivar as entidades governamentais e de classe na promoção dos cursos de formação e de educação continuada que contribuam para o desenvolvimento regional.

Vide Relatório Social da Universidade.

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6.3. DIMENSÃO III - RESPONSABILIDADE SOCIAL DA UNIVERSIDADE

Grupo de indicadores Fontes de consultas

Transferência de conhecimento, importância social das ações universitárias e impacto das atividades científicas, técnicas, e culturais para o desenvolvimento regional e nacional e nacional;

Natureza das relações com setor público e produtivo, com o mercado de trabalho e com instituições sociais, culturais e educativas de todos os níveis;

Ações voltadas ao desenvolvimento da democracia, promoção da cidadania, de atenção a setores sociais excluídos, políticas de ações afirmativas etc.

CPA e Relatório social do ano de 2009.

6.3.1. Considerações iniciais

A Universidade do Grande ABC completou 40 anos de existência, fato histórico e marcante para a Instituição, pois nessa trajetória ela suplantou reveses institucionais, governos, mudanças econômicas, geográficas e sociais, sem perder de vista, sua essência educacional e sua importância como pólo gerador e disseminador de conhecimento na região do ABC Paulista. Sendo assim, ao analisarmos esta dimensão a comissão levou em consideração a relevância da Universidade no âmbito, principalmente, regional, fato evidenciado nas pesquisas realizadas pela CPA no ciclo avaliativo de 2008, com a comunidade externa.

6.3.2. Compromisso da IES com os programas de inclusão social, ação afirmativa e inclusão digital.

A Universidade do Grande ABC possui infraestrutura adequada aos portadores de necessidades especiais. Há elevadores e rampas de acesso emborrachadas nos blocos B e C e elevadores no bloco A.

Todos os blocos estão equipados com banheiros adaptados e há vagas reservadas para esse fim no estacionamento. Há telefone público para os portadores de necessidades especiais e um computador para cegos, na Biblioteca. A Universidade conta, ainda, com profissionais especializados em LIBRAS, para surdos-mudos e para cegos.

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As Clínicas de Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Enfermagem fazem atendimentos a pacientes oriundos da comunidade externa, além da Universidade promover ações voltadas à comunidade localizada em seu entorno.

No que tange à inclusão digital, percebe-se esta preocupação institucional no PDI, quando descreve as intenções de expandir a biblioteca: “Como parte desta política, a Universidade colocará mais terminais de Internet, sistemas de multimídia de consulta do acervo na biblioteca, consulta do acervo, via internet, reservas de quaisquer componentes do acervo, via Internet, sistemas de controle de acesso e consulta ao acervo, mais eficazes, terminais de consulta ao acervo da biblioteca, revigoração da videoteca e cd-teca, como, por exemplo, formas de reproduções digitais e em número suficiente para os usuários, consultas dos periódicos, revistas, artigos, monografias via sistema multimídia e Internet, apoio tático e logístico aos pesquisadores da UniABC, entre outros. (...) O aspecto mais relevante desta expansão está relacionado às novas tecnologias, tais como Internet e multimídia, que trarão aspectos de modernização da Biblioteca e eficiência à pesquisa bibliográfica dos usuários.”

Verificamos que, em relação às propostas do PDI, a biblioteca ainda não dispõe de formas de reprodução digital e de consultas de periódicos, revistas, artigos e monografias, via multimídia, porém, neste segundo semestre de 2008, a viabilização destas formas de consultas foi implementada, uma vez que o setor de TI (Tecnologias da Informação) institucional foi acionado para a implantação de programas para tal fim e, no momento, isto se encontra em andamento.

Contudo, um aspecto que não está contemplado no PDI e que demonstra uma preocupação da Instituição com as novas tecnologias são os 10 (doze) laboratórios de informática, com maquinário de última geração, disponíveis na IES além da implantação de Wireless disponível em toda a Universidade. Alguns deles podem ser utilizados pelos alunos durante as aulas, mediante reserva do professor e 1 (um), (dentre os doze), utilizado fora do período de aula, com presença de funcionário da Instituição.

A Biblioteca disponibiliza, ainda, 21 (vinte e um) computadores com acesso à Internet. Pela página oficial da IES, o aluno tem acesso ao seu histórico escolar.

Merece destaque, ainda, neste quesito de inclusão digital, a implementação que a UniABC tem feito nas matrizes curriculares de todos os cursos oferecendo pelo menos 01 disciplina na modalidade EaD.

A preocupação com a formação dos alunos está expressa com clareza nas diretrizes do PDI e dos Projetos Pedagógicos de cursos, bem como o que se espera do egresso:

O fortalecimento interno para a Pesquisa passou a ser preocupação da Universidade a partir de 2005. Linhas de pesquisa foram criadas nas áreas de Ciências Saúde, Ciências Exatas e Ciências Humanas e os

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projetos são desenvolvidos por docentes e discentes. No ano de 2009 a Universidade desenvolve (u) os seguintes projetos cujo escopo principal foi beneficiar diretamente a comunidade acadêmica e regional. Conforme observa-se no quadro abaixo.

O Plano de Desenvolvimento Institucional da UniABC enfatiza, ao tratar da Política de Vivência Universitária, que objetiva “ampliar as oportunidades oferecidas aos discentes pela experiência universitária, em termos não somente de formação acadêmica, mas também de sociabilidade e prática da cidadania”.

O estabelecimento de parcerias também é contemplado no PDI. Ações conjuntas com o poder público local; a comunidade e entidades civis auxiliariam “as ações do poder local em seus mais diversos programas que apresentem aderência aos campos de conhecimento desenvolvidos na Universidade” (...) “O conjunto das parcerias caracteriza parte da feição mais generosa da Universidade: seu conjunto de ações de extensão”.

Visando a contemplar suas prerrogativas e legitimar-se como instituição geradora e disseminadora de conhecimento a Universidade destina parte de seus equipamentos ao atendimento da comunidade como:

1. Clínica de Enfermagem - Localizada à Av. Pedro Américo, 850, na Vila Homero Thon, em Santo André, com telefone: (11) 4458.2578 e funcionamento de segunda à sexta-feira, proporciona serviços relacionados a acupuntura, balanceamento muscular, reflexologia, saúde da mulher, doenças respiratórias, saúde mental, ioga e ginástica cerebral.

2. Clínica de Psicologia - Localizada no mesmo espaço da Clínica de Enfermagem. Esse espaço oferece serviços de terapia, orientação vocacional, psicoterapia infantil/adulto, orientação a pais e a grupos de adolescentes, psicomotricidade e triagem em grupo, à comunidade em geral.

3. A Clínica-Escola de Psicologia - Localizada à Rua das Caneleiras, 387, no Bairro Jardim, em Santo André – SP com telefone (11) 4427-7841 ou 4994-3761, com funcionamento de segunda à sexta-feira das 14h às 21h. Na clínica, são oferecidos atendimentos de avaliação psicológica e de psicoterapia individual ou em grupo para crianças, adolescentes e adultos e promoção de grupos de apoio terapêutico à comunidade em geral.

4. Brinquedoteca: atividade extracurricular que prevê a utilização do espaço de brinquedotecas como instrumento de prevenção e/ou desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais e emocionais. Em 2003, o projeto beneficiou 150 crianças, 40 pais de alunos e 37 professores da rede pública de ensino.

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5. Clínica de Fisioterapia: Localizada no mesmo endereço das Clínicas de Enfermagem e Psicologia, com atendimento de segunda à sexta-feira, das 7h30m às 11h30 e das 13h às 17h. A Clínica conta com Cinesioterapia, equipamentos de eletroterapia, hidroterapia, turbilhão, parafina etc. e banheiros adaptados. O atendimento à população é garantido, ainda, por uma Sala de Neurologia, que atende, especialmente, pessoas com AVC (acidente vascular cerebral), crianças com paralisia cerebral e acidentados automobilísticos. Outros distúrbios que podem ser tratados na clínica: problemas ortopédicos e de coluna, lombalgia etc.

6. Clínica de Nutrição - Mais uma Clínica localizada no endereço das de Enfermagem, Psicologia e Fisioterapia, com atendimento de segunda à sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h (tel: 4458-2578 / 4458-2572). Os serviços prestados à comunidade são: diagnósticos alimentares, acompanhamentos a pessoas com necessidades especiais alimentares como: pessoas portadoras de diabetes, colesterol, triglicérides, hipertensos, obesos, quem sofre de desnutrição e doenças cardiovasculares ou do aparelho digestivo e atletas em fase de treinamento e competição

7. Hospital Veterinário - Localizado na Rua Engenheiro Cajado de Lemos, nº 311, Bairro Cerâmico, em São Caetano do Sul, telefone (11) 4221-1823 e 4221-8607, com horário de atendimento de segunda à sexta- feira, das 7h às 17h30 e sábados, das 8h às 12h. No referido Hospital são oferecidos à comunidade atendimentos clínicos, em geral, de felinos, caninos, equinos, bovinos e animais silvestres. Por exigência do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP) o valor da consulta é de R$ 30,00. Exames e medicamentos são cobrados à parte.

8. Escritório de Assistência Judiciária – EAJ - Localizado na Av. Pedro Américo, 850, Vila Homero Thon, em Santo André, com horário de atendimento de segunda à sexta-feira, das 13h às 16h e telefone 4458-2583. Os serviços prestados à comunidade são processos que envolvam a área cível (alimentos, separação, divórcio, adoção, união e dissolução de união estável, reconhecimento de paternidade, regulamentação de visitas, termo de guarda e responsabilidade, tutela, curatela, retificação de registro cível, alvará de pequenos valores) e criminal (Lei 9099/95). Todos os casos são acompanhados até a sua conclusão. O atendimento é voltado para pessoas com renda familiar de até três salários mínimos e sem imóvel próprio e que residam nos municípios de Santo André e Mauá.

Todos estes equipamentos, além de contribuírem para a formação específica do acadêmico dentro de cada uma de suas áreas, mostram, no relacionamento direto com outros seres humanos, como cada aluno é responsável pelo desenvolvimento humano e social. Por meio destes projetos, questões de ética

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e cidadania, mais do que trabalhados em teoria, são aplicadas e vivenciadas em sua plenitude. Segue quadro de atendimentos realizados pelos serviços.

Tabela 16: Número de atendimentos dos serviços destinados a comunidade acadêmica SERVIÇO Nº

CLINICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA 869

CLINICA ESCOLA DE PSICOLOGIA 3150

CLINICA ESCOLA DE NUTRIÇÃO 853

HOSPITAL VETERINÁRIO 1788

ESCRITÓRIO DE ASSISTÊNCIA JURÍDICA 593

EVENTOS “SAÚDE EM AÇÃO” 2875 Fonte: Relatório Social da UniABC de 2009.

Além dos equipamentos destinados ao atendimento discente, docentes, colaboradores e comunidade externa a Universidade apóia ações afirmativas de inclusão social como Programa FIES, PROUNI, Programa Jovens Acolhedores, Programa Escola da Família e oferece bolsas de estudos aos seus colaboradores, parceiros, egressos, discentes, docentes e pessoas envolvidas diretamente em projetos da Universidade. Conforme demonstrado no quadro abaixo dos alunos beneficiados pelos programas bolsa de estudos.

Tabela 17: Número de atendimentos dos serviços destinados a comunidade acadêmica

ALUNOS BENEFICIADOS POR PROGRAMAS BOLSAS 2009

TIPO PERCENTUAL (%) QUANTIDADE

Convênios de parceria 10 1026

Coral 30 21

Desempenho no vestibular 40 4

Escola da família 100 205

Funionário 100 70

Jovens acolhedores 100 27

Maturidade 10 55

Mérito 10 180

Parente 5 399

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Prouni 100 386

Prouni 50 374

Segunda graduação 50 141

Segunda graduação 40 160

Social

100 3

80 2

70 3

50 8

30 1

20 5

Transferência 30 151

Pós ex alunos 50 314

TOTAL 3535 Fonte: Departamento Financeiro da UniABC.

6.3.3. Relações com o setor público, produtivo e mercado de trabalho

De acordo com o PDI, item 2.5.6. “Políticas de Estágio, Prática Profissional e Atividades Complementares”: a prática no processo de formação acadêmica é fundamental para a consolidação de uma aprendizagem baseada no contexto real, concreto, no qual o egresso atuará. Sendo assim, a estrutura curricular dos cursos oferecidos na Universidade devem propiciar o espaço para que o discente tenha possibilidades de vivenciar momentos de prática profissional e atividades ligadas ao contexto da profissão.

No entanto, entende-se que o estágio curricular deve ocorrer em um momento do processo de formação que caracterize um mínimo de amadurecimento pré-profissional, pois uma iniciação antecipada pode concorrer para o não aproveitamento da oportunidade, além de incentivar a utilização de recursos humanos sem o compromisso empregatício. Nesse sentido, esta Comissão buscou analisar os indicadores institucionais que legitimam o discurso institucional que preconiza o estágio como sendo o norteador no contexto da futura atuação profissional. Para tanto, analisamos todos os projetos de cursos oferecidos na Universidade e constatamos que todos os projetos versam em seu corpo sobre as

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práticas voltadas para o estágio supervisionado. Sendo assim, a descrição de algumas instâncias institucionais que buscam alinhar a oferta da Universidade à demanda regional.

No que diz respeito às oportunidades de oferta e consecução de parcerias e encaminhamento de alunos, existem alguns setores e serviços diretamente ligados à Pró-Reitoria Comunitária, como: setor de supervisão de estágio, onde são assinados contratos e parcerias com empresas e instituições concedentes de estágios; setor de divulgação de vagas e oportunidades de estágio.

Ao contemplar a vigência dos estágios na Universidade, percebemos a ampla aplicação do que está disposto no PDI. A pretensão da UniABC é manter os atuais serviços e setores para estágios de alunos, agregando outros espaços e implementando outras ações de parcerias. Uma dessas ações é a disponibilização das vagas e oportunidades na home page da Universidade para o acesso dos alunos. Vide site institucional no link http://www.uniabc.br/site/empregabilidade.

Parte dos discentes são encaminhados para instituições públicas para realizarem seus estágios (no caso dos alunos da área da Saúde e dos cursos de licenciatura). Cursos de licenciatura podem utilizar parte dos estágios como trabalho voluntário realizado no PREUNIV, Instituto de Educação Popular, mantido pela Prefeitura de Santo André. A oportunidade de trabalho voluntário foi divulgada em murais das salas de aula e no site da Instituição.

A Universidade conta ainda com o Núcleo de Estágios que tem como objetivo ser uma ponte entre as solicitações de vagas das empresas da região possibilitando, assim, o encaminhamento de alunos dos diversos cursos da Universidade.

No Núcleo de Estágios, os alunos têm à disposição computadores por meio dos quais podem encaminhar seus currículos e atendimento personalizado.

No mural do Núcleo de Estágios, as ofertas de estágios e empregos são afixadas e podem ser consultadas por todos os alunos, podendo ser feita, ainda, a consulta aos periódicos e a classificados de empregos. Por meio de parcerias com o setor privado, busca-se melhorar o nível técnico dos profissionais da região.

6.3.4. Responsabilidade Social no Ensino

De acordo com o PDI, no item 2.4.1: Atividades Comunitárias: Período de 1997 a 2001:

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A UniABC, Universidade do Grande ABC, exercita sua face mais generosa por meio da viabilização do retorno à comunidade de suas ações de ensino e pesquisa por meio de uma Política de Atividades Comunitárias. Para o público externo, esse retorno ocorre em função de uma série de convênios e parcerias institucionais estruturadas em um denso conjunto de programas e subprogramas de ações compartilhadas.

Para a comunidade interna, além da efetiva possibilidade de participar ativamente na concepção, implantação e desenvolvimento destes programas e subprogramas, criam-se condições de contribuírem com oportunidades de extensão aos docentes e discentes, a Universidade oferece um conjunto de facilitadores para acesso e permanência de seu alunado.

Essa política tem por finalidade consolidar não só sua interação com as questões regionais, justificando sua matricialidade com as políticas de extensão, mas, também, estabelecer sua interface com as grandes demandas estruturais e conjunturais brasileiras. Organiza-se em cinco programas: Capacitação Docente da Rede Oficial de Ensino, Aprimoramento Discente, Capacitação Funcional, Inclusão Social e Gestão Compartilhada.

As ações geradas atingem um representativo conjunto de beneficiários, tanto externos, como internos, com profícuos resultados.

Verifica-se que parte daquilo que é proposto no PDI tem aplicação na IES. O tema de responsabilidade social está incorporado nas diferentes atividades do ensino, da pesquisa e da extensão da Universidade, o que pode ser constatado por meio de componentes curriculares específicos; alguns cursos dentro da Instituição possuem, em suas matrizes curriculares, disciplinas relacionadas à Ética. O curso de Direito possui Ética Geral e Profissional I e II e Bioética; o curso de Pedagogia contém, em sua grade curricular, as disciplinas: Ética e Educação e Aspectos Ético-político- educacionais da Integração da Pessoa com Necessidades Especiais; Ciências Contábeis possui, na sua grade, Ética Profissional e o curso de Administração Geral possui Filosofia e Ética Profissional; Fisioterapia, por sua vez, possui a disciplina Ética e Deontologia; Nutrição possui Ética e Legislação Profissional; finalmente, Psicologia contém, em sua estrutura curricular, a disciplina Ética Profissional; seminários e encontros que versam sobre o Impacto ambiental, Responsabilidade social, Saúde coletiva, exposições e feiras temáticas; cursos de capacitação para docentes, coordenadores e colaboradores, como: palestras especializadas, cursos de capacitação de gestores, reuniões perenes entre departamentos, entre outros.

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6.3.5. Responsabilidade Social na Pesquisa

De acordo com o PDI:

“A pesquisa, como atividade indispensável para a consecução dos objetivos da Universidade, deve ser conduzida como um dos vértices da tríade ensino-pesquisa-extensão, de forma a articular-se com o conjunto de ações desenvolvidas pelos Centros e Cursos da Universidade. O estabelecimento de linhas de pesquisa que atendam às demandas da região do Grande ABC deve, simultaneamente, possibilitar que a Universidade não perca, também, a referência em relação às grandes questões atuais das diferentes áreas do conhecimento. Trata-se, pois, de realizar atividades de pesquisa fortemente ligadas às especificidades da Universidade e dos cursos, promovendo o fortalecimento da produção científica e sua divulgação.

Não se pode entender a pesquisa na Universidade, portanto, como atividade isolada e alheia à vida acadêmica, ou prerrogativa única de uma seleta parcela de “sábios”. Envolver o corpo docente oferecendo-lhe oportunidades de desenvolver atividades de pesquisa é fundamental. Da mesma forma, é preciso aprofundar as práticas de Iniciação Científica para que se possa oferecer aos alunos oportunidades de vivenciar a experiência da produção do conhecimento científico.

A UniABC definiu suas linhas de pesquisas e propôs iniciativas adequadas ao seu corpo docente e discente, de acordo com suas especificidades e desafios regionais, em cada campo de atuação. Como resultado, verificamos as seguintes ações desenvolvidas no fomento à pesquisa e iniciação científica e sua relação social.

1. Fortalecimento das atividades do Comitê de Ética. O Comitê divulgou, nas salas de professores e no site da Instituição, os procedimentos necessários para o desenvolvimento de projetos de pesquisa que envolvam seres humanos e/ou animais;

2. Criação de linhas de pesquisa com participação de docentes e discentes nas áreas das Ciências Humanas, Exatas e Biológicas.

3. Organização de Monografias e Trabalhos de Conclusão de Curso na maior parte dos cursos de graduação. Em alguns casos, esse processo desencadeou em várias publicações científicas (Vide relação de artigos).

Em relação aos programas de pesquisa, o PDI apregoa que “Os objetivos principais dos Programas de Pesquisa da Universidade do Grande ABC são: promover o desenvolvimento tecnológico e científico do corpo docente; permitir um aprendizado de conteúdo diferenciado ao corpo discente e estimular o

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desenvolvimento da pesquisa científica, particularmente com referência às questões que envolvem o desenvolvimento da Região do Grande ABC”.

Segundo o PDI, “Estas pesquisas devem ter duração de um a dois anos e serão estimuladas aquelas que fortalecerem a interdisciplinaridade e/ou a formação de convênios ou parcerias com outras Universidades, outras Instituições de fomento à pesquisa ou, ainda, com organizações governamentais ou não. Também é valorizado o projeto de pesquisa que possibilite a participação de alunos, na forma de bolsas de Iniciação Científica para graduandos e de bolsas de incentivo à pesquisa para pós-graduandos”.

Assim, a IES segue a fim de cumprir o que está no PDI “A UniABC tem como meta, para o próximo quinquênio, a consolidação e ampliação do processo de pesquisa institucional, com ampliação do quadro de docentes integrantes dos grupos de pesquisa, segundo as linhas definidas por curso, além daquelas interdisciplinares; capacitação, qualificação e educação continuada através do fomento à pesquisa institucional; melhoria do processo de aprendizado do corpo discente por meio da Iniciação Científica; e continuidade da capacitação e qualificação do corpo docente por meio dos programas de incentivo aos docentes em programas de mestrado, doutorado e pós-doutorado”.

6.3.6. Responsabilidade Social na Extensão

De acordo com o PDI - “Políticas de Extensão”:

As políticas de extensão da Universidade devem ser estabelecidas, no âmbito dos cursos, como forma de materializar a presença da Universidade na sociedade, especialmente no nível local, de maneira articulada com as atividades de ensino e pesquisa. A extensão deve ser vista como parte constituinte e inalienável da prática e da vivência universitária, fornecendo informação e oportunidades concretas para alimentar o ensino e a pesquisa, ao mesmo tempo em que leva à sociedade o conhecimento produzido na Universidade.

A Universidade empreende iniciativas próprias de extensão, consoantes com suas identidades e especificidades regionais. Levando em conta os seguintes critérios:

1. articulação das atividades de extensão às demandas da região do Grande ABC; 2. estruturação das ações de forma integrada à política de Atividades Comunitárias; 3. oferta de cursos de extensão em áreas em que as carências regionais os façam necessários;

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4. realização de atividades, preferencialmente, em parceria com empresas, poder público e entidades da sociedade;

5. orientação para a qualidade das atividades realizadas não somente para quantidade; 6. envolvimento de docentes, discentes e da comunidade.

Ao confrontarmos o PDI com as atividades de Extensão oferecidas pela Universidade, percebemos que há coerência entre o que é proposto e o que é realizado no âmbito institucional, porém há de se considerar que ainda a UniABC necessita de promover um olhar mais apurado sobre este aspecto devido a pouca produção e envolvimento dos discentes e docentes.

Quadro de acompanhamento das ações previstas e realizadas pertinentes à Dimensão III.

AÇÕES PREVISTAS no PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC

Criar eventos com a finalidade de divulgar os talentos da comunidade universitária;

Intervalo musical – abrir para a apresentação de bandas dos alunos.

Espaço cultural – para exposição de trabalhos artísticos dos alunos e professores.

Revitalizar o grupo de teatro da UniABC; Realizado

Revitalizar o coral da UniABC; Realizado

Criar espaços de exposição de artes plásticas para as comunidades interna e externa;

A Universidade possui 02 Auditórios, 02 Saguões Multiuso e 02 Ateliers utilizados para esse fim.

Publicar coletâneas ou obras individuais com a produção artística da comunidade interna.

Não realizado

Criar e instituir campeonatos esportivos envolvendo o corpo discente;

Realizado parcialmente

Criar e instituir programa de ginástica laboral para os funcionários;

Programa de qualidade de vida e Avaliação Nutricional.

Incentivar a participação dos alunos em torneios esportivos regionais, nacionais e internacionais.

Não realizado

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6.4. DIMENSÃO IV – A COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

Grupo de indicadores Fontes de consultas

Estratégias, recursos e qualidade da comunicação interna e externa;

CPA, PDI, PPI e Relatório Social de 2009 Imagem pública da instituição nos meios de comunicação social

6.4.1. Considerações iniciais

A avaliação deste quesito tem como objetivo analisar a Instituição nos diferentes aspectos da Dimensão 4, propostos pelo SINAES, ou seja, comunicação interna e externa da Universidade e sua importância na construção de sua imagem na região do ABC Paulista. Para tanto, partiu-se do princípio de que toda instituição produtora de conhecimento acadêmico e científico tem por obrigação criar e manter canais de diálogos com seus parceiros, colaboradores, professores e discentes.

Nesse sentido, e considerando os princípios pedagógicos delineados no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) da Universidade, que destaca a importância da articulação da rede local para legitimação e consolidação de um pólo disseminador de conhecimento, e para assegurar essa condição, a UniABC tem colocado como exigência, dentro das políticas institucionais, a criação, manutenção de canais e fluxos de comunicação com a comunidade acadêmica e regional.

Essa iniciativa tem como objetivo privilegiar a gestão participativa da comunicação. Nestes momentos, os produtores, emissores e receptores das informações são claramente definidos, vislumbrando demonstrar eficiência, credibilidade e dialogicidade com o público alvo de cada segmento, com quem a Universidade interage.

Por fim, a UniABC acredita que, por meio desses canais de comunicação criados ao longo dos anos, contribui para com a geração de conhecimento, garantindo o fluxo de comunicação de forma uniformizada, atualizada, precisa e coerente, possibilitando a construção de uma relação de confiança com sua comunidade acadêmica.

6.4.2. Comunicação interna

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Como mencionado nas considerações iniciais, a UniABC privilegia a comunicação interna entre as instâncias superiores, colaboradores e comunidade, buscando fortalecer um ambiente democrático e participativo na Instituição. Para tanto, maximiza os canais criados e disponibilizados à comunidade acadêmica e funcional da Instituição, como segue:

O site oficial institucional é www.uniabc.br, mecanismo criado para que discentes, docentes, comunidade e colaboradores possam realizar consultas, lançar dados, acessar comunicados gerais da Universidade, ter acesso a eventos, entre outras possibilidades. Nesse espaço, a UniABC procura desenvolver mecanismos de interatividade com a sociedade por meio da divulgação de estágios, da formação de grupos de estudos, do ensino à distância e da divulgação de livros publicados pela Instituição, possibilitando o aprofundamento das relações e estabelecendo um canal efetivo de comunicação nas mais diversas áreas do conhecimento humano. Através do site, as comunidades acadêmicas, interna e externa mantêm-se informadas a respeito dos serviços oferecidos pela Universidade, bem como a respeito da realização de eventos, semanas de cursos, palestras, workshops, entre outros.

Para reforçar o fluxo de informações, a UniABC conta, também, com os murais informativos instalados nas salas-de-aula, nas Coordenações de cada curso, nos halls dos elevadores e em diversas dependências do campus. Esses murais têm como finalidade socializar todas as informações pertinentes ao alunado, docentes e comunidade, servindo como propagadores de informações.

Além dos murais supracitados, a UniABC conta também com diversas ações internas de comunicação, acompanhadas e avalizadas pelo departamento de Marketing e Publicidade, essas ações tangenciam informes gerais, divulgação interna de eventos e semanas de cursos, por vezes envolvendo Coordenadores, docentes e discentes da Universidade.

Outros canais que a UniABC utiliza para semear conhecimento, divulgar a informação e integrar a comunicação de forma horizontal e vertical são os periódicos NOTÍCIAS DO CAMPUS, que existem há dois anos, sendo publicados quinzenalmente e que têm como função a divulgação de ações institucionais, palestras, fóruns, colóquios, congressos e cursos para toda a comunidade acadêmica, comunidade local e colaboradores e o TALENTOS UniABC, que é publicado mensalmente e distribuído no campus da Universidade. Esse jornal foi criado com o intuito de disseminar a produção artística e cultural realizadas pelos discentes, servindo como excelente canal de comunicação com a rede de parcerias que a UniABC estabeleceu ao longo de sua história.

Além do site, murais e periódicos, a UniABC possui, ainda, uma concessão de canal de televisão que pode ser sintonizada no canal 18 do sistema de TV a cabo denominada TV Universitária – TV UNIABC e

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abrange toda a região do ABC Paulista que, segundo o IBGE, é composta por aproximadamente 2.500.000 habitantes. A programação veiculada nesse meio é o resultado de oficinas práticas realizadas com alunos das faculdades de Comunicação Social e Propaganda e Marketing, sob a supervisão dos docentes da Universidade, para garantir a qualidade contínua das peças, entrevistas, filmes, vinhetas e programas veiculados. O projeto da TV UniABC foi desenvolvido em 2004 e sua criação efetiva ocorreu em abril desse mesmo ano. Nesta data, a UniABC recebeu da Canbrás (atual NET) a concessão de uma freqüência para transmissão do Canal Universitário. No dia 28 de outubro de 2004, foi inaugurada a TV UniABC / CNU-ABC Canal Universitário do ABC.

O objetivo da TV UniABC é produzir programas que promovam educação, pesquisa e extensão para alunos e comunidade em geral. Sua programação visa ao desenvolvimento do discente nos aspectos técnicos e de construção de conhecimento, buscando prepará-lo para o exercício da cidadania e desenvolver-lhe criticidade profissional, além de beneficiar diretamente a comunidade local com programação específica para a região. Cumprindo as diretrizes estabelecidas no PDI, o alcance da TV UniABC é regional; a programação é veiculada por meio do Canal 18 da Operadora NET que comercializa TV a cabo no ABC e conta com aproximadamente 200 mil assinantes na região, abrangendo os municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão Pires.

A Universidade conta, ainda, com o Núcleo de Estágios, que funciona de segunda à sexta-feira, das 8h às 21h45 e, aos sábados, das 9h15 às 13h (tel: 4991-9803 / 4991-9847) e tem a função de canalizar toda a rotina e documentação exigida para o cumprimento dos estágios curriculares de cada um dos cursos da Universidade. A IES possui o Banco de Estágios, que mantém contato direto com as empresas da região do ABC e de São Paulo, funcionando como polo de divulgação das oportunidades de estágio e vagas de colocação concreta para os alunos de todos os semestres da Universidade. Seguem algumas ações desenvolvidas por esses departamentos.

Murais: os murais do Núcleo de Estágio estão organizados por áreas de atuação e o aluno pode consultar uma média de 60 vagas nas áreas de Exatas, Humanas e Sociais e Saúde e Biológicas, renovadas constantemente.

Jornais de Empregos: disponibiliza, aos alunos, periódicos sobre empregos e colocação profissional, disponibilizados semanalmente aos alunos com, por exemplo, os cadernos de empregos dos principais jornais do ABC e de São Paulo, além do Jornal dos Concursos e suplementos especiais sobre profissões.

Terminais de computadores: através dos quais os alunos podem enviar currículos ou efetuar cadastros em empresas, utilizando-se dos computadores no local do Núcleo de Estágios.

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Vagas de emprego no Núcleo de Estágios: os alunos, em sua grande maioria, vão ao Núcleo em busca de estágios, porém, segundo os colaboradores desse departamento, tornou-se comum a procura por vagas de emprego, sendo assim, o Núcleo também atende a essa demanda, publicando, semanalmente, vagas em diversas áreas, algumas delas que não exigem experiência profissional.

Colocação para ex-alunos: muitos empresários da região entram em contato com o Núcleo de Estágios para pedir indicação de ex-alunos, ou seja, de profissionais já graduados que ainda não conseguiram uma colocação no mercado.

A função de atendimento aos alunos e encaminhamento de reclamações ou sugestões tem sido realizada junto às Coordenações de cada curso oferecido na Universidade e as demandas enviadas às áreas competentes por meio da Diretoria Acadêmica para as devidas providências.

Por fim, ressaltamos que para a análise desse aspecto foram considerados os mecanismos de comunicação existentes na Universidade e que se encontram em funcionamento. Com relação àqueles que ainda não foram implantados, por razões que fogem ao escopo dessa avaliação, serão devidamente mencionados ao final desta Dimensão, em fragilidades e potencialidades.

Ouvidoria: Em atenção às exigências legais propostas as instituições de ensino superior e a crescente necessidade de aproximar as instâncias institucionais, a UniABC implantou sua Ouvidoria – disponível no site institucional - onde a qualquer momento discentes podem realizar suas críticas, elogios, denúncias ou sugestões de melhorias.

6.4.3. Comunicação externa

A Comunicação Externa da UniABC tem por objetivo difundir informações de interesse público sobre a filosofia, as políticas e práticas da Universidade, enfatizando aspectos como missão, valores e objetivos, colaborando para a construção da imagem e identidade da Instituição no ABC Paulista.

As ações de comunicação destinadas ao público externo são empreendidas pelos departamentos específicos da Universidade como Marketing e Assessoria de Imprensa. Esses departamentos estão vinculados à Reitoria da Universidade, cuja atribuição principal é estruturar modalidades de comunicação institucional interna e externa, utilizando diversas técnicas como: escritas, orais, audiovisuais, eletrônicas e murais, vislumbrando favorecer a visibilidade da Universidade.

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Em consonância com as técnicas empregadas, os instrumentos de comunicação externa também são bastante diversificados, utilizando-se de diferentes mídias como: sites, comerciais, anúncios, periódicos, revistas, tablóides, murais, entre outras.

A UniABC, ao longo de sua história, tem buscado validar seu discurso enquanto instituição produtora de conhecimento em ações concretas e legítimas junto à sociedade do Grande ABC Paulista. Tal senso de responsabilidade tem como parâmetro seu Plano de Desenvolvimento Institucional que enfatiza, ao tratar da Política de Vivência Universitária, que objetiva “ampliar as oportunidades oferecidas aos discentes pela experiência universitária, em termos não somente de formação acadêmica, mas também de sociabilidade e prática da cidadania”. Destarte propõe a implantação de:

A. programa de Práticas de Cidadania; B. programa de Estímulo à Atividade Esportiva; C. programa de Participação Discente no Aperfeiçoamento da Universidade.

Com base nessas diretrizes, pode-se afirmar que a Universidade tem pautado suas ações em responsabilidade social e, para legitimar esse posicionamento empresarial, desenvolve projetos visando a beneficiar diretamente a comunidade local, na qual está inserida, promovendo importantes transformações nos aspectos econômicos e sociais da região.

A UniABC entende que estabelecer uma rede de parcerias não basta para divulgar e consolidar sua imagem institucional enquanto entidade geradora de conhecimento e transformação social. Sendo assim, definiu como critério que cada parceiro legalmente constituído poderia solicitar a concessão de descontos de até 35% sobre o valor do curso pleiteado pelo seu funcionário, desde que esse comprove ser, de fato, funcionário, associado, sindicalizado ou cooperado de algumas das entidades / empresas conveniadas. Atualmente a Universidade conta com aproximadamente 300 parceiros.

A Universidade recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio Top of Mind na categoria marca de Universidade mais lembrada na região do Grande ABC. Esse prêmio criado pelo Diário do Grande ABC (DGABC) expressa o resultado de uma pesquisa realizada nas sete cidades do Grande ABC.

Em pesquisa realizada por essa CPA em 2008, junto aos parceiros institucionais no processo de autoavaliação foi perguntado aos parceiros institucionais: qual a representatividade da Universidade para região do ABC Paulista, e obtivemos a seguinte resposta: 54% das empresas consideram que a UniABC apresenta uma ótima representatividade na região do ABC Paulista, 38% consideram essa representatividade boa, e 8% não opinaram. Sendo assim, as análises desta dimensão evidenciaram a presença de canais e sistemas de comunicação instalados e sistematizados no trato da comunicação

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institucional com seus atores diretos e apontou a existência de espaços que incentivam a comunicação e sua socialização no campus acadêmico da UniABC. Mostrou-nos, também, condições de infraestrutura tecnológica que vêm sendo oferecidas pela Universidade para a uniformização da comunicação, porém ainda consideramos que apesar dos esforços da Universidade, esses meios e canais de comunicação podem ser melhorados, no que tange à produção de conteúdos e divulgação das informações pertinentes a universidade. Conforme evidenciado na Avaliação Institucional de 2009.

Gráfico 4: Comparativo da Comunicação institucional na UniABC.

Salientamos que a escala utilizada para medir o grau de satisfação foi de 1 a 5, ou seja, em números absolutos a comunicação institucional atinge níveis satisfatórios para comunidade acadêmica.

Considerando que qualquer universidade deve prestar contas para sua comunidade de origem sobre a disseminação de conhecimento por meio dos recursos comunicacionais institucionalizados. Esta comissão promoveu levantamento de todas as ações, eventos e atividades realizadas pela UniABC e que envolveu discentes, docentes, funcionários e comunidade. Seguem os resultados do levantamento.

Tabela 18: Relação de eventos e atividades realizadas no ano de 2009. EVENTOS, SEMINÁRIOS E ATENDIMENTOS 2009

ATENDIMENTOS LIVROS PUBLICADOS

Serviço Nº Clinica Escola de Fisioterapia 869 1. Prof. Sergio Simka publica livro “Crase Não é bicho de sete cabeças”

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Clinica Escola de Psicologia 3150 2. Prof. Sergio Simka publica livro “Contos para ler na Universidade” 3. Profa Diana Navas publica livro “Narcisismo Discursivo e Metaficção –

Antonio Lobo Antunes e a Revolução do Romance” Clinica Escola de Nutrição 853 Hospital Veterinário 1788 Escritório de Assistência Jurídica 593 Eventos “Saúde em Ação” 2875

ATIVIDADES QUE ENVOLVERAM ALUNOS DIRETAMENTE (1º Sem) Fev Mar Abr Maio Jun

xxxxxxx

Participação projeto CONSTRUSER em conjunto com SESI Santo André.

Realização de estágio na Prefeitura de Diadema (TGA).

Participação no 10º Congresso de História do Grande ABC.

Projeto Sítio Escola – envolve professores e alunos em pesquisa.

Inauguração da Universidade da Maturidade.

Exposição do curso de arquitetura “Traços da Arquitetura”.

Campanha de vacinação contra a hepatite B e tétano

O projeto envolveu alunos e professores.

Júri Simulado curso de Direito.

Exposição de Maquetes. Curso de Arquitetura.

5º Encontro dos estudantes de Ciências Contábeis do Grande ABC.

Capacitação em História oral. Curso de História.

8º Encontro de Pesquisa em História. Curso de História.

“Dia do Desafio”. Curso Educação Física.

4º Encontro de Nutrição da UniABC.

Seminário regional sobre práticas sustentáveis.

Confraternização da Universidade da Maturidade.

ATIVIDADES QUE ENVOLVERAM ALUNOS DIRETAMENTE (2º Sem) Ago Set Out Nov Dez

Recepção de calouros

Semana da Psicologia – Comemoração dos

9ª Jornada de Nutrição

Semana Cultural da Educação física

Semana Cultural de Ciências Contábeis

3º Concurso UniABC de Histórias para Promoção de Educação Nutricional

Participação em congresso internacional (curso de

5ª Semana Cultural de Gestão Ambiental

Participação no 10º Congresso de História do Grande ABC

I Simpósio de Iniciação Científica

I Encontro de Pesquisadores e Fórum de Bioética

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36 anos do curso

4º Simpósio de Medicina Veterinária da UniABC

Participação na Conferência do Clima (Greenpeace) – curso de Gestão Ambiental

Semana da Matemática

Congresso “Analítica – Latin America” (curso de Química)

1º Encontro Regional de Tecnologia de Alimentos

Comemoração do Dia da Árvore (curso de Gestão Ambiental)

Olimpíada Jurídica (curso de Direito)

Nutrição)

Semana da Pedagogia

Exposição: Uma História de 40 anos

Semana de Arquitetura e Engenharias

1º Simpósio de Enfermagem da UniABC

Semana de Comunicação, Marketing e Eventos

Prêmio REC na UniABC (curso de Comunicação Social)

Gincana Cultural (curso de Ciências Contábeis)

I Meeting de Promoção da Qualidade de Vida (curso de Educação Física e Nutrição)

Semana de Computação e Informática: Passado, Presente e Tendências

Celebração dos 15 anos do curso de Nutrição

Exposição de Arquitetura

Exposição Iconográfica de Poesia Visual: Alunos de Pós-Graduação em Literatura

Semana da Farmácia

Semana de História

11ª semana de Biologia: Campanha Anti-Tabagismo

2ª Feira de Livros da UniABC

Participação no 9º CONIC-SEMESP (curso de Letras)

1ª Semana Tecnológica: Curso de Processos Gerenciais e Gestão Financeira

Participação de sessão publica de júri simulado no TJSP (curso de Direito)

IV Salão de Turismo (curso de Tecnologia em Eventos)

Confraternização da Universidade da Maturidade

PALESTRAS PARA O CORPO TÉCNICO ADMINIST, CORPO DOCENTE, CORPO DISCENTE ENTRE OUTROS Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Recepção de calouros

xxxxxxx

xxxxxxx

xxxxxxx

O poder da comunicação para o pessoal técnico administrativo

Comemoração junina com o corpo técnico administrativo.

Semana de Capacitação Docente

xxxxxxx

xxxxxxx

xxxxxxx

Festa de Confraternização dos Funcionários

EVENTOS COM A COMUNIDADE (1º Sem)

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Fev Mar Abr Maio Jun

xxxxxxx xxxxxxx

Palestra ministrada pela Profa. Eliane Velasco no Clube Atlético Aramaçan . “Elixir da Longa Vida: Equilíbrio Mente e Corpo”

Palestra com a ONG “ODA VERDE BRASIL”. Com a presença do Delagado Protógenes Queiroz

Palestra com o senador Marconi Perillo. “Infraestrutura e Desenvolvimento”.

Palestra com o Deputado Federal Ricardo Tripoli. “Políticas Públicas para o Meio ambiente).

Feira das profissões no colégio ARBOS.

Palestra com o Deputado Estadual Milton Flávio “Participação Popular na Indução de Políticas Públicas”

xxxxxxx

EVENTOS COM A COMUNIDADE (2º Sem) Ago Set Out Nov Dez

Palestra com a governadora do Pará Ana Julia Carepa sobre sustentabilidade ambiental

Feira das Profissões na Escola Yolanda Ascêncio

Palestra ministrada pelos professores da Nutrição na COOP “Orientação sobre a Alimentação no Primeiro Ano de Vida”

Seminário Internacional de Justiça Restaurativa

Programa UniABC em Movimento

2ª Expoprofissões da UniABC

Realização do evento ANIMABC

Evento das Indústrias Químicas (Chemistry’s Company)

Palestra Matemática: mercado de trabalho e formação (empresa Atento)

Semana Global do Empreendedorismo – palestra “motivação e Criatividade – Abrindo a Mente e Fechando Grandes Negócios”

Participação no evento “Mexa-se” (cursos de Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem e Fisioterapia)

Palestra com o Prof Celso Antunes: “5 Motivos para Ensino Eficiente”

Entrega de brinquedos para crianças carentes na região do ABC

Entrega de brinquedos na Cidade dos Meninos

Apresentação do grupo de crianças flautistas de Paranapiacaba (curso de Pedagogia)

Fonte: Relatório social da UniABC de 2009.

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6.5. DIMENSÃO V - POLÍTICAS DE PESSOAL

Grupo de indicadores Fontes de consultas

Planos de carreira regulamentados para os corpos docente e técnico-administrativo, com critérios claros de admissão e de progressão;

CPA, Departamento de Pessoal e PDI Programas de qualificação profissional e de melhoria da qualidade de vida para os corpos docente e técnico-administrativo;

Clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, graus de satisfação pessoal e profissional.

6.5.1. Considerações iniciais

A política de pessoal da Universidade do Grande ABC insere-se na preocupação da IES com a excelência acadêmica e está alicerçada na tríade: crescimento pessoal, conhecimento científico e desenvolvimento regional do ABC Paulista, e, tendo como parâmetro o PDI da Universidade, onde se encontram os princípios norteadores das políticas de admissão, carreira, acompanhamento, avaliação, valorização dos colaboradores, bem como condições de trabalho oferecidas pela Universidade, ao quadro de pessoal.

Esses princípios têm sido essenciais para o alcance das metas acadêmico-administrativas da Universidade, pois valoriza a importância do contínuo aprimoramento e crescimento dos colaboradores. A UniABC vem, ao longo dos anos, pautando investimentos na base organizacional do sistema de recursos humanos para manutenção e gerenciamento de seu quadro de pessoal, vislumbrando, com essa ação, legitimar os objetivos e metas constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e no PPI, Projeto de Política Institucional da Universidade, como segue:

I – Função Política – que possibilite inserir a educação como fator de inovação e mudança na região do Grande ABC;

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II – Função Ética – que possibilite o desenvolvimento de sua missão, observando e disseminando valores positivos que dignifiquem o homem e a sua vida em sociedade;

III – Função de Transformação Social – voltada para a regionalidade, por meio do comprometimento da comunidade acadêmica com o desenvolvimento do Estado brasileiro e, em especial, da região do Grande ABC, sua principal área de atuação.

Sendo assim, as funções convergem para a missão institucional que está voltada para produzir, organizar e disseminar o conhecimento, de forma a contribuir para o desenvolvimento regional do ABC, sem abandonar o preceito constitucional inerente às Universidades da federação: indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, atrelados a um bom clima organizacional, como previsto no PPI e PDI da Universidade.

Destarte, tomando como base documentos institucionais e relatórios anteriores produzidos por outras Comissões de Avaliação, partimos do pressuposto de que a análise desta dimensão deveria tangenciar os aspectos pertinentes às funções do quadro geral de colaboradores e suas relações como: perfil profissiográfico, formação, alocação, plano de carreira e capacitação, entre outros, vislumbrando, com essa análise, produzir um visão consistente e coerente.

6.5.2. O perfil dos profissionais da instituição: docente, funcionário técnico - administrativo e operacional

O perfil do corpo docente da Universidade do Grande ABC é constituído por: especialistas, mestres e doutores, contratados pelo regime jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho, em regime de jornada variável: integral, parcial e horista, respeitando o Decreto Federal nº. 5773/2006 e padrões de qualidade preconizados pelo INEP/MEC.

A UniABC exige, de seu corpo docente, o perfil de profissionais capazes de transmitir ao seu alunado conhecimentos que atendam às propostas dos cursos e sejam vinculados à realidade social regional. Para que isso seja amplamente eficaz, são selecionados docentes de formação compatível com a unidade curricular dentro da qual desenvolverão suas atividades, respeitando o Projeto Pedagógico de cada Curso ofertado na Instituição, seja em nível de Graduação, Tecnológico, Especialização, Pós-graduação, Pesquisa ou Extensão.

A Universidade do Grande ABC atende ao pressuposto estabelecido na Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Art. 52), no que tange à titulação de mestres e doutores nos cursos oferecidos pela Instituição.

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Saliente-se que a UniABC mantém em sua política de Recursos Humanos plano de cargos e salários, destinado ao quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, vislumbrando melhor qualificação de seus colaboradores e atendendo aos parâmetros mínimos estabelecidos por lei.

Com relação a Publicações e Produções pelo pessoal acadêmico, a UniABC tem claro que é no seu corpo docente (e discente) que se concentra o maior volume de produções acadêmicas e científicas. A partir desta constatação, a UniABC tem priorizado seus esforços em criar fontes permanentes de produção e disseminação de conhecimentos. Para tanto, vem incentivando, paulatinamente, seu quadro de docentes a manterem atualizado seu Curriculum Lattes, disponibilizando equipamentos – computadores – nas salas dos professores de cada curso, para que estes tenham acesso ao sistema, via Internet. Concomitantemente, determinou que todas as publicações e produções dos docentes deveriam constar de seus respectivos prontuários e seriam consideradas na avaliação do mérito da evolução vertical e horizontal do Plano de Carreira, preconizado na Instituição.

6.5.3. Política institucional para o desenvolvimento do quadro de recursos humanos

Segundo o Plano institucional da UniABC, o corpo docente submete-se a três regimes de trabalho:

I - Regime de tempo integral: classificam-se os docentes que disponibilizam 40 (quarenta) horas semanais à Instituição, sendo até 20 (vinte) horas dedicadas ao ensino e as demais horas dedicadas às atividades de gestão, avaliação, planejamento, extensão, Iniciação Científica, ação social, pesquisa, supervisão de estágio, orientação de trabalhos de curso, atividades complementares e outras de apoio ao ensino.

II - Regime de tempo parcial: classificam-se os decentes que disponibilizam 12 (doze) ou mais horas semanais à Instituição, sendo 25 (vinte e cinco) por cento da carga horária dedicada ao extra-ensino, nos moldes elencados para as atividades dos docentes em regime integral.

III - Regime horista: classificam-se docentes com qualquer carga horária dedicada, semanalmente, à Instituição, exclusivamente no ensino ou com carga horária de participação extraensino, em quantidade insuficiente para enquadrá-los em regime parcial ou integral.

Os professores da Universidade podem ser designados para compor comissões específicas ou para desenvolver atividades acadêmicas, científicas, de pesquisa ou administrativas, ocupando cargos em comissão para tais atividades, recebendo salários mensais para cargos que exercem em comissão, independentemente das aulas que ministrem nos cursos.

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O corpo docente da UniABC é constituído por professores que assumem o compromisso de respeitar os princípios e valores explicitados no Estatuto da Universidade e no seu Regimento Geral, sendo estruturado de acordo com a qualificação de cada um, nos seguintes níveis de carreira de magistério:

I - Professor Nível I: é aquele que se encontra em início de Carreira de Magistério Superior da Universidade;

II - Professor Nível II e III: são aqueles que se encontram nos níveis intermediários entre o início e o topo da Carreira de Magistério da Universidade;

Cada um dos níveis elencados, nesta dimensão, possui exigências mínimas de qualificação e titulação discriminadas no Plano de Carreira do Magistério da Universidade, que por estar obsoleto, atualmente, passou por reformulação e está sendo avaliado pelo Ministério do Trabalho para sua legitimação.

6.5.4. Incremento e implementação de ações institucionais

A UniABC tem seu funcionamento das 07h30m às 23h, de segunda à sexta-feira e, aos sábados, das 7h às 17h. Deste modo, faz-se necessária divisão em turnos, obedecendo à carga horária de 44 horas semanais de trabalho, conforme legislação trabalhista.

Os setores de apoio técnico-administrativo da UniABC são capacitados no âmbito de sua formação e experiência. Todos os colaboradores são contratados com a exigência mínima de formação no Ensino Fundamental. Na Biblioteca, há 02 bibliotecárias, sendo uma bibliotecária-supervisora e os atendentes, todos, com formação mínima no Ensino Médio.

Essa característica do corpo técnico-administrativo facilita o acesso do alunado às informações pertinentes ao curso e uma maior eficiência da funcionalidade, como um todo, sendo distribuídos nas seguintes categorias funcionais: Administrativo, Acadêmico-Administrativo, Operacional, os quais desenvolvem suas atividades em setores diferentes do campus da Universidade, atuando junto às secretarias dos diferentes Centros, Faculdades, Pós-Graduação e Reitoria ou em setores que realizam assessoria técnica de natureza acadêmica que realizam atendimento direto ao alunado, conforme descrito abaixo.

A. Secretaria Geral: responsável pela vida acadêmica do aluno (notas e faltas), confecção e emissão de documentos.

B. Protocolo: solicitação de documentos, revisões que são encaminhadas aos setores competentes.

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C. Secretaria da Coordenação de Curso: suporte aos coordenadores dos cursos e também atendimento ao aluno para esclarecimento de dúvidas e agendamento do atendimento dos coordenadores.

D. Sala dos Professores: suporte e apoio aos docentes, entrega e recebimento de material didático.

E. Financeiro: atendimento ao aluno quanto à questão financeira. F. Biblioteca: atendimento ao aluno na pesquisa bibliográfica, inclusive pela internet; filmoteca e

orientação em trabalhos científico-acadêmicos. G. Laboratórios: composta por técnicos habilitados a orientar alunos e professores em aulas

práticas, bem como em aulas livres. Preparo de material para as aulas, os quais são solicitados anteriormente pelo docente.

O corpo técnico-administrativo da Universidade é constituído de pessoal contratado para as funções técnico-administrativas de cada um dos departamentos, de acordo com as normas da Consolidação das Leis do Trabalho e da Entidade Mantenedora. No âmbito de suas competências, cabe aos órgãos de Administração da Universidade a supervisão das atividades técnico-administrativas.

O Plano de Capacitação do quadro de colaboradores da Instituição procura, na medida da necessidade, contemplar os colaboradores das áreas técnico-administrativas e operacional, pois considera fundamental a qualificação desses profissionais estimulando, assim, o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes, contribuindo para que os colaboradores aperfeiçoem seu desempenho ao executar suas atribuições tornando-se criativos, inovadores e intraempreendedores.

Atendendo ao Plano de Capacitação, a UNIABC procura manter um processo contínuo de avaliação dos colaboradores, analisando seu potencial para o crescimento profissional. Este potencial é mensurado através dos seguintes aspectos: pelas atribuições, pelos conhecimentos, habilidades e atitudes fundamentais ao desenvolvimento profissional compreendendo esses conceitos, conforme descrito.

A. Atribuições: define por atribuições as tarefas principais do cargo, aquelas que são fundamentais, que caracterizam o cargo e formam sua razão de existir dentro da Universidade. Tarefa ou atribuição é o que a pessoa efetivamente faz, executa, opera, realiza.

B. Conhecimentos: os conhecimentos necessários para o desempenho das funções são aqueles inseridos nas tarefas e que são facilmente identificados. Os conhecimentos variam de acordo com as atribuições de cada cargo.

C. Habilidades: por habilidades, são entendidas as facilidades que a pessoa tem ou deveria ter para desempenhar determinada tarefa com eficiência.

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D. Atitudes: são entendidas como reações determinadas pela personalidade de cada um. Não se recomendam que atitudes circunstanciais e facilmente corrigíveis sejam realçadas na avaliação profissional como, por exemplo, a assiduidade.

A UniABC tem possibilitado condições concretas para o crescimento pessoal e profissional dos colaboradores administrativos, conforme já mencionado em relatórios anteriores, com iniciativas como; incentivo ao treinamento no próprio local de trabalho; disponibilização de bolsa-estudo para cursos de graduação.

Por fim, a categoria operacional compreende os cargos ocupados por colaboradores responsáveis pela limpeza, copa e manutenção da Universidade e sendo alocados de acordo com suas aptidões profissionais e contemplados por todas as políticas de recursos humanos da Instituição.

Os documentos oficiais da UniABC, analisados até o presente momento, explicitam as políticas de pessoal, geração e divulgação do conhecimento, adotadas pela Instituição, assegurando o aperfeiçoamento contínuo e oferecendo condições para a realização do trabalho pelo seu quadro de colaboradores e bem-estar dos discentes.

Quadro de acompanhamento das ações previstas e realizadas pertinentes à Dimensão V.

AÇÕES PREVISTAS no PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC

Avaliar a estrutura e as formas de organização do corpo técnico-administrativo para a alocação otimizada de seus recursos humanos;

Reestruturação dos fluxos administrativos de informação.

Rever critérios de contratação e de qualificação de pessoal técnico-administrativo;

Realizado

Elaborar estudo para a consolidação de políticas de gestão de recursos humanos;

Realizado e submetido ao Ministério do Trabalho.

Diagnosticar e analisar o perfil do pessoal técnico-administrativo;

Realizado

Delinear habilidades e competências necessárias ao corpo técnico-administrativo;

Em andamento

Elaborar o plano de carreira do corpo técnico-administrativo e submeter à apreciação dos órgãos superiores.

Realizado, em fase de avaliação.

Implantar o plano de carreira do corpo técnico-administrativo; Idem

Adotar estratégias de avaliação e desempenho do corpo Em fase de estudo.

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técnico-administrativo.

Diagnosticar a necessidade de treinamento do corpo técnico-administrativo;

Diagnosticado pela CPA na Avaliação Institucional e encaminhado aos dirigentes institucionais.

Sensibilizar os funcionários para a importância e necessidade da qualificação profissional;

Realizado

Elaborar plano de capacitação; Realizado

Oferecer cursos de capacitação contínua e treinamentos motivacionais;

Realizado

Implantar o Programa de Avaliação do corpo técnico-administrativo;

Realizado por meio da Avaliação Institucional.

Avaliar e acompanhar os resultados. Realizado pela CPA

6.6. DIMENSÃO VI - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO

Grupos de indicadores Indicadores

Existência de plano de gestão ou plano de metas: adequação da gestão ao cumprimento dos objetivos e projetos institucionais e a coerência com a estrutura organizacional oficial e real;

Regimento Geral da Universidade, PDI, PPI, PPC, Dirigentes institucionais e CPA.

Funcionamento, composição e atribuição dos órgãos colegiados;

Uso da gestão e tomadas de decisão institucionais em relação às finalidades educativas;

Uso da gestão estratégica para antecipar problemas e soluções;

Modos de participação dos atores na gestão;

Investimento na comunicação e circulação de informação.

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6.6.1. Considerações iniciais

A administração institucional é disciplinada pelo Regimento Geral da Instituição que regulamenta o Estatuto e disciplina as atividades da Universidade do Grande ABC nos planos: didático, pedagógico, científico, administrativo, comunitário e disciplinar. A estrutura da Universidade, a composição e competências dos Órgãos de Administração Superior e da Administração Acadêmica constam do Estatuto da Universidade. Cada um dos órgãos da Administração pode ter regulamento próprio aprovado nos termos do Estatuto da Universidade e de seu Regimento Geral.

Além do Regimento Geral, a Universidade conta ainda com o Plano de Desenvolvimento Institucional e Projeto Político Institucional, cujas diretrizes são utilizadas como parâmetros pelas demais instâncias da comunidade acadêmica para planejar, orientar e coordenar as atividades da Instituição.

6.6.2. Sistemas e recursos de informação, comunicação e recuperação de normas acadêmicas

A Universidade é regida por legislação própria, descrita em seu Estatuto, pelo Regimento Geral, por atos normativos internos e, no que couber, pelo Estatuto da Entidade Mantenedora. Os casos omissos no Regimento Geral são dirimidos pelo Conselho Universitário ou, em caso de urgência, pelo Reitor, ad referendum daquele órgão. O Regimento Geral só pode ser alterado ou reformado por decisão de, no mínimo, dois terços dos membros do Conselho Universitário e aprovação da Entidade Mantenedora. As alterações ou reformas são de iniciativa do Reitor, ou mediante proposta fundamentada e encaminhada ao Reitor pela maioria absoluta dos membros do Conselho Universitário. As alterações ou reformas das normas da Instituição têm aplicação no período acadêmico iniciado após sua aprovação ou imediatamente, nos casos que não impliquem em prejuízo da vida escolar do aluno.

6.6.3. Estrutura de Órgãos Colegiados

Os Órgãos Colegiados Superiores são o Conselho Universitário (CONSUN) e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE). As alterações e reformas do Estatuto da Universidade e do seu Regimento Geral exigem maioria de 2/3 (dois terços) de votos dos membros do CONSUN, bem como aprovação por parte da Entidade Mantenedora. Exigem maioria absoluta de votos dos membros do CONSUN, ouvido o CONSEPE, as deliberações sobre os seguintes assuntos:

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1. criação, incorporação, suspensão ou fechamento de cursos de Graduação ou habilitação, de cursos Sequenciais e de Pós-graduação, ressalvando-se o disposto no Estatuto da Universidade;

2. criação, desmembramento, fusão e extinção de Centros, Coordenadorias de Cursos e Órgãos Complementares;

3. fixação do número de vagas iniciais de cursos novos e alterações de número de vagas dos existentes;

4. alteração e reforma dos regulamentos dos demais órgãos da Universidade, excetuado o do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que aprova o seu próprio regulamento;

5. alteração e reforma dos anexos do Estatuto da Universidade e do Regimento Geral; 6. aprovação, alterações e reformas de Estatutos e Regimentos de Associações Estudantis,

quando for o caso; 7. recesso extraordinário das atividades escolares; 8. conflitos entre integrantes do corpo docente e discente; 9. recursos contra decisões de órgãos internos da Universidade.

O Conselho Universitário (CONSUN) e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) reúnem-se, ordinariamente, uma vez por semestre; os Conselhos de Cursos, duas vezes por semestre, ou, extraordinariamente, na forma regulamentada.

A convocação dos Colegiados é feita mediante edital, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas, pelo seu Presidente, por sua iniciativa, ou mediante requerimento encaminhado ao Presidente por, pelo menos, 1/3 (um terço) de seus componentes, dando-se, em qualquer dos casos, conhecimento da pauta dos assuntos a serem tratados.

Considerando que a universidade é constituída por setores categorizados, como descritos na dimensão anterior, e que os relatórios da Avaliação Institucional têm sido utilizados como instrumento de tomada de decisão pelos diversos segmentos da comunidade acadêmica e administrativa e após análise aprofundada das dimensões no âmbito institucional, entendemos que a UniABC cumpre com os indicadores previstos na dimensão em tela.

Quadro de acompanhamento das ações previstas e realizadas pertinentes à Dimensão VI. AÇÕES PREVISTAS NO PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC

Envolver os órgãos de apoio acadêmico para a organização dos documentos legais específicos de cada setor;

Reestruturação do departamento de Apoio Acadêmico.

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Organizar as legislações acadêmicas relativas aos cursos de graduação, para sua divulgação à comunidade acadêmica;

Existência na UniABC de um setor específico de apoio acadêmico que cuida de todos os atos legais (Setor de Processo e Documentação Institucional) Divulgação por meio da área restrita do aluno e do professor no sistema virtual; Divulgação aberta no site.

Promover sua atualização sobre as novas diretrizes para o ensino superior.

Competência do Setor de Processos e Documentação Institucional.

Promover reuniões de trabalho com os responsáveis diretos pelos setores para diagnosticar eventuais problemas e/ou necessidades;

Entrega dos resultados da autoavaliação para os setores para a análise do resultado, elaboração do diagnóstico e elaboração de medidas corretivas por setor.

Rever normas e procedimentos adotados em cada setor;

Utilização do diagnóstico desencadeado pela autoavaliação; Avaliação continua dos procedimentos e do fluxograma das tarefas de cada setor. Capacitação contínua quanto as normas e procedimentos de cada setor. Elaboração de manuais de procedimentos.

Consolidar práticas diferenciadas para a melhoria do atendimento de cada setor.

Utilização do diagnóstico desencadeado pela autoavaliação; Avaliação continua dos procedimentos e do fluxograma das tarefas de cada setor.

Promover reuniões de trabalho nos diferentes níveis de gestão acadêmica para diagnosticar eventuais problemas e necessidades;

Realizado por meio do cronograma de reuniões com o corpo técnico-administrativo, para capacitação e medidas corretivas. Ampliação do fluxo de comunicação por meio do uso da intranet e outros recursos multimídias.

Consolidar os Planos Estratégicos.

Por meio do diagnóstico oferecido pelo processo de autoavaliação organizar o plano estratégico para gerar maior satisfação na comunidade acadêmica; Utilizar os pareceres dos processos de avaliação externa como instrumentos de gestão e tomada de decisão estratégica; Ampliação da clareza quanto à estrutura organizacional, identificando a distribuição de competências no plano estratégico, tático e operacional da UniABC. Análise dos problemas e desafios do Grande ABC como subsídio para revisão contínua do plano estratégico. Estudo do Cenário do Ensino Superior para subsidiar a tomada de decisão.

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6.7. DIMENSÃO VII - INFRAESTRUTURA FÍSICA DA UNIVERSIDADE

Grupos de indicadores Fontes de consultas

Adequação da infraestrutura da instituição (salas de aula, biblioteca, laboratórios, áreas de lazer, transporte, hospitais, equipamentos de informática, rede de informações e outros) em função das atividades de ensino, pesquisa e extensão;

CPA, Documentos Institucionais, Supervisão de Campus e PDI. Políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de

estimulo à utilização dos meios em função dos fins;

Utilização da infraestrutura no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras.

6.7.1. Instalações gerais da UniABC

A infraestrutura física da UniABC organiza-se em quatro macroáreas: atividades acadêmicas, saúde comunitária, apoio acadêmico/comunitário e reserva de áreas para expansão. Mesmo territorialmente, apresentando seus equipamentos próprios, arrendados ou conveniados aos municípios de Santo André, São Caetano do Sul e Mauá, as facilidades de alocação destes equipamentos garantem o rápido acesso pelas outras cidades do Grande ABC e pela Zona Leste de São Paulo.

Identifica-se, no histórico do desenvolvimento físico da UniABC – Universidade do Grande ABC, – dois momentos distintos: a situação fragmentada - pré-construção do Campus Santo André I - na qual a Universidade organizava-se em inúmeras unidades desagregadas, no município de São Caetano do Sul, e o novo momento, a partir do ano 2000, quando se iniciam as atividades no novo campus, em Santo André.

A congregação de todos os cursos, em um espaço integrado, possibilitou uma maior e efetiva articulação entre os corpos docente, discente e técnico-administrativo. O novo projeto foi discutido com a comunidade acadêmica, sintetizando suas expectativas e apresentando, como exemplo, excepcionais condições de acessibilidade plural e inteligência predial.

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Esta integração potencializou as ações da Universidade, permitindo agilidade nas decisões técnico-administrativas, racionalidade nos procedimentos organizacionais, permeabilidade generosa e convivência para toda a comunidade acadêmica.

Campus Santo André I – O campus central da UniABC, chamado de Campus Santo André I, localiza-se, estrategicamente, em uma das centralidades da Região do Grande ABC, na divisa entre os municípios de Santo André e São Caetano do Sul.

A acessibilidade externa é favorecida por uma generosa rede metropolitana viária e ferroviária, como a proximidade da Estação Utinga /CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), do Terminal Rodoviário de Santo André, da Avenida dos Estados e da Via Anchieta. A acessibilidade interna respeita normas e padrões internacionais que garantem o direito aos portadores de necessidades especiais de circularem por todo o campus.

Apresenta 77.000 m² de construção, em um terreno de 33.000 m², possui instalações adequadas e capacidade de atender um público estimado de 45.000 alunos, se organizados em 3 turnos de 15.000.

A concepção geral do projeto viabiliza a congregação dos corpos discente, docente e técnico-administrativo, além de espaços de apoio acadêmico como a Biblioteca Mário de Andrade, 4 auditórios, estacionamento para 1.300 vagas e áreas de convivência.

De forma geral, a Universidade disponibiliza, em seus 77.000 m2 de área construída, uma estrutura capaz de proporcionar aos setores acadêmico, técnico-administrativo, de apoio acadêmico e de prestação de serviço, condições de desempenharem suas diversas funções, da melhor forma possível.

Assim, a Universidade coloca à disposição das comunidades internas e externas, 253 salas, 53 laboratórios, 8 áreas para a Gestão de Cursos, 8 áreas para a Reitoria, 13 áreas para a Administração Geral, 8 áreas para a Administração Acadêmica e 4 áreas para a Manutenção Geral.

As instalações físicas da Universidade do Grande ABC encontram-se em consonância com as exigências estabelecidas pelo Ministério da Educação. Segundo avaliação realizada pela CPA, o grau de satisfação da comunidade acadêmica com essa infraestrutura atinge índices expressos relacionados a esse quesito.

6.7.2. Infraestrutura acadêmica e administrativa

A concepção geral do projeto do Campus I da UniABC viabiliza a congregação dos corpos discente, docente e técnico-administrativo, além de espaços de apoio acadêmico como a Biblioteca Mário de

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Andrade, 4 auditórios, estacionamento para 1.500 vagas e áreas para convivência. É importante destacar que, neste espaço, os alunos, professores e colaboradores têm facilidade de acesso a todos os departamentos e setores da Universidade.

A Unidade do Campus I subdivide-se em três setores distintos: setor acadêmico, setor técnico-administrativo, de apoio acadêmico e de prestação de serviços e expansão.

O setor acadêmico compreende 209 salas de aula, 53 laboratórios e 10 unidades de Gestão de Curso. As salas de aula possuem uma dimensão de 12.500 metros quadrados para uma capacidade de 15.000 alunos. O espaço físico disponível para os laboratórios compreende 3931 m² e para a Gestão de Cursos, 490 m².

O setor Técnico-Administrativo é composto pela Reitoria, Administração Geral, Administração Acadêmica e Manutenção Geral.

A Reitoria da UniABC ocupa 700 m² de área, compreendendo 8 salas distribuídas no décimo terceiro andar do bloco A. Para a Administração Geral , 13 salas e a Administração Acadêmica compreende 8 salas, ambas com 450 m² e 1400 m², respectivamente. Já o setor de Manutenção Geral ocupa 13 salas, totalizando uma área de 450 m².

O setor de Apoio Acadêmico compreende a Biblioteca, áreas de convivência, esportes, auditórios e estacionamentos. A Biblioteca da UniABC encontra-se no piso S1 do Campus I e ocupa uma área de 1700 m². As áreas de convivência somam 2500 m² e são subdivididas em três locais, no próprio Campus I da Universidade. Não existe local para a prática /aprendizado de esportes no Campus I, porém, o Centro Poliesportivo, localizado no município de Santo André, compreende uma área total de 13.667 m².

A Universidade do Grande ABC contém quatro auditórios com capacidade para 640 lugares, distribuídos em 3200 m² de área.

O setor de Prestação de Serviços e Extensão compreende 4 cantinas que ocupam um total de 300 m² de áreas, distribuídos pelos blocos A, B e C do Campus I da Universidade do Grande ABC.

O espaço destinado ao atendimento de Secretarias, Tesouraria e Protocolo mostra ser suficiente. Houve uma adequação com relação às salas de Coordenação, pois foi destinado um espaço reservado para que os mesmos possam desempenhar suas atividades, bem como atender, de forma confortável e reservada, professores e alunos.

Algumas salas de professores apresentam espaço suficiente para acomodar todos os docentes e seus materiais, no período noturno, diurno ou vespertino.

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Os escaninhos, destinados ao uso dos professores, são adequados à quantidade de material a ser neles acomodada.

O sistema wireless possibilitou ao professor usar seu portátil – laptop – o que veio a minimizar o problema do número insuficiente de computadores disponíveis nas salas de professores, principalmente, no término do bimestre letivo.

6.7.3. Condições de acesso para portadores de necessidades especiais

A acessibilidade externa é favorecida por uma generosa rede metropolitana viária e ferroviária, como a proximidade da Estação Utinga/CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), do Terminal Rodoviário de Santo André, da Avenida dos Estados e da Via Anchieta.

A acessibilidade interna respeita normas e padrões internacionais que garantem o direito aos portadores de necessidades especiais de circularem por todo o campus.

Nos campi da UniABC, encontram-se facilidades para acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais, tais como: vaga preferencial em estacionamento da Universidade; elevadores que possibilitam o deslocamento dos mesmos por todo o campus, sem restrição de acesso; rampas por toda a Universidade que facilitam o deslocamento de alunos, colaboradores e professores, portadores de necessidades especiais, por toda a Instituição de Ensino; banheiros, tanto masculinos como femininos, planejados para o recebimento de cadeirantes, entre outras necessidades; fácil acesso às salas de aula, biblioteca, salas de informática, laboratórios, áreas de convivência e Coordenações de Cursos.

A Universidade contempla todas as exigências estabelecidas pelo Ministério da Educação, relativas ao acesso de portadores de necessidades especiais.

6.7.4. Acesso a equipamentos de informática, recursos audiovisuais, multimídia, internet e intranet

A Universidade do Grande ABC dispõe de 14 laboratórios de informática, distribuídos pelos blocos A, B e C do Campus I:

Tabela 19: Relação de laboratórios de informática da UniABC.

LABORATORIO BLOCO Nº DE COMPUTADORES

1C 09 C 17

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100

1C 10–11 C 37

1C 16 C 37

TB 16–17 B 35

2A 06 A 21

2A 10 A 30

3A 06 A 30

4A 01 A 15

4A 05 A 30

5A 05 A 30

5A 08 A 15

6A 06 A 30

BIBLIOTECA B 29

DE MATEMATICA 2 A 08 A 04

TOTAL DE MÁQUINAS 360 * Com exceção do laboratório TB 16-17, do bloco B, que é destinado ao uso exclusivo dos alunos para pesquisas e realização de trabalhos, os demais laboratórios de Informática atendem a todos os cursos da Instituição, sejam estes de graduação, EAD, ou os de Especialização.

Os computadores da Biblioteca são para uso exclusivo de pesquisa na internet, de modo que o aluno não pode imprimir o material. Para atender a todos, o aluno agenda, com um dia de antecedência, um horário para uso.

A UniABC acaba de realizar um alto investimento em tecnologia com aquisição de 300 computadores de última geração: monitores LCD Widescreen de 17 polegadas, processador Intel Dual Core e 1Gb de memória.

Esses novos equipamentos são distribuídos e instalados nos 12 laboratórios de informática. Os laboratórios localizados no 2º, 4º e 5º andares do Bloco A (2A1, 4A1 e 5A5) já estão equipados com essas novas máquinas e destinam-se somente às aulas dos cursos de graduação. Ao passo que, os laboratórios TB16 e TB17, situados no Bloco B, podem ser acessados livremente, portanto sem a necessidade de agendamento prévio.

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O sistema de leasing operacional, firmado com a HP, permite a atualização dos computadores a cada três anos.

Em algumas áreas do campus, como é o caso das cantinas, biblioteca, área de ligação entre os Blocos B e C, já é possível acessar a Internet por meio da cobertura Wireless, que permite comunicação sem conexão física direta entre os equipamentos.

A Universidade dispõe de recursos audiovisuais, tais como: retroprojetores, televisores, videocassetes, dvd’s, data-show‘s e projetores de slides, atendendo aos parâmetros exigidos pelo Ministério da Educação e Cultura. De qualquer forma, esta comissão, após análise dos resultados das pesquisas com os docentes e discentes, sugere a implementação das políticas de aquisição e gerenciamento desses equipamentos face à demanda diária dos docentes e discentes.

6.7.5. Plano de expansão e atualização dos softwares e equipamentos

O sistema de leasing operacional firmado com a HP permite a atualização dos computadores a cada três anos. A manutenção dos equipamentos, tanto corretiva quanto preventiva, ocorre no período letivo, são realizadas mediante formulário de ocorrência e, no período de recesso e férias escolares, quando ocorre a manutenção preventiva em todos os Laboratórios de Informática da Universidade do Grande ABC, que possui técnicos qualificados e aptos para a realização de tais procedimentos, necessários ao bom funcionamento dos setores informatizados da IES. Os softwares institucionais são atualizados com a periodicidade de três anos.

6.7.6. Manutenção e conservação das instalações físicas e conservação dos equipamentos

O setor de manutenção da Universidade do Grande ABC está disponível para controle e conservação das instalações físicas da Instituição. São evidentes as ações institucionais no atendimento a esse quesito, pois a manutenção, tanto corretiva quanto preventiva, ocorre a qualquer tempo do período letivo, e no período de recesso e férias escolares.

A Universidade conta com seu próprio departamento de Manutenção, que é constituído por cerca de 40 profissionais qualificados e aptos. Conta também, com outros departamentos como Centro de Processamento de Dados, Supervisão de Campus entre outros, que ficam em tempo integral para controle e conservação de todos os equipamentos da Universidade. Para acionar os departamentos, o

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102

funcionário deve proceder de acordo com as instruções institucionais e aguardar o profissional para resolução do problema.

6.7.7. Apoio logístico para as atividades acadêmicas

A reserva para utilização dos equipamentos de informática, audiovisuais, auditórios, datas-show, dvd’s, vídeo-cassetes, projetores de slides, retroprojetores, entre outros, é feita mediante controle no setor de aferição de cada departamento (Saúde, Humanas e Exatas) e pelo setor de áudio-visual da Universidade do Grande ABC, mediante Comunicação Interna para futura aprovação de uso, feita pelo supervisor de campus. Os equipamentos são reservados com antecedência para que não faltem no momento de sua utilização.

6.7.8. Instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo.

A Biblioteca “Mário de Andrade”, da Universidade do Grande ABC − UniABC − ocupa uma área total de dois mil e 200 m², para atender às necessidades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão de seus alunos e professores. Conta, ainda, com espaços reservados para a organização, a difusão e a divulgação da documentação bibliográfica e audiovisual.

Ela está registrada no Conselho Regional de Biblioteconomia − CRB − 8.º Região/SP. As normas de funcionamento e sua utilização pela comunidade interna e externa estão disciplinadas em regulamento próprio aprovado por portaria interna disponível no site www.uniabc.br.

A Biblioteca “Mário de Andrade” conta, atualmente, com cerca de 150.000 (cento e cinqüenta mil) títulos e obras (livros, obras raras, obras de referência, atlas, cds, dvd’s, vídeos, monografias e teses). Existe, ainda, um acervo de periódicos de 175 (cento e setenta e cinco) títulos correntes e 1.325 (um mil, trezentos e vinte e cinco) títulos não correntes.

A utilização dos serviços prestados pela Biblioteca obedece a um regulamento próprio, aprovado pela Reitoria e disponível no site institucional para os docentes e discentes. As instalações para o acervo, estudos individuais e em grupo são adequadas e contemplam o exigido pelo Ministério da Educação e Cultura.

Page 103: RELATÓRIO FINAL DA CPA UNIABC 2009

6.7.9. Informatização da Biblioteca

O empréstimo domiciliar é feito de acordo com um regulamento interno da Biblioteca, que rege que toda a publicação da qual há mais de um exemplar pode ser emprestada. Cada aluno tem direito a 02 exemplares e os que estão elaborando seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), podem retirar 04 exemplares, por um período de sete dias, com direito à renovação, desde que não existam reservas.

Existe, também, o empréstimo entre bibliotecas: o aluno da UniABC pode retirar obras em outras instituições, obedecendo às normas da biblioteca na qual a solicitação está sendo feita.

A biblioteca encontra-se em perfeito funcionamento, havendo práticas consolidadas e institucionalizadas, contando com serviço de informatização do acervo e de catalogação, controle de periódicos e empréstimo, além da comutação e consulta facilitada ao catálogo. Porém, as políticas de aquisição existentes na Instituição ainda não atendem à demanda dos discentes, como ficou evidenciado na Avaliação Institucional, principalmente, nos comentários registrados pelos alunos. Vide quadro de potencialidades e fragilidades disposto na Dimensão 8.

6.7.10. Políticas Institucionais de aquisição, expansão e atualização do acervo.

A atualização do acervo é solicitada diretamente pelas Coordenações dos Cursos, junto à Reitoria. Os livros com poucos exemplares ou muito procurados são solicitados pela própria bibliotecária supervisora.

A conservação do acervo é feita duas vezes por ano (em janeiro e em julho), quando os livros que estão em mau estado de conservação são enviados para uma encadernadora. Em média, são enviados 600 livros por ano. Quanto à expansão, há o projeto de construção de um prédio, especialmente para o funcionamento da Biblioteca.

Os equipamentos são adquiridos conforme a necessidade. Há, hoje, 21 computadores na Biblioteca, para uso da Internet, 15 como terminal de consulta, 07 impressoras para empréstimo de livros, 01 computador com o programa para portador de necessidade visual e 07 computadores para serviços internos.

6.7.11. Serviços (condições, abrangência e qualidade).

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104

O horário de funcionamento atende às necessidades dos turnos dos cursos, isto é, tem início às 7h15 min. e encerramento às 22h45min. A reserva de livros é efetuada nos quinze terminais de consulta ou via internet, pelo site da Universidade.

O empréstimo domiciliar é feito de acordo com um regulamento interno da Biblioteca, onde está determinado que toda publicação que tenha mais de um exemplar pode ser emprestada.

Cada aluno tem direito a 02 exemplares e os que estão elaborando seus Trabalhos de Conclusão de Curso podem retirar 04 exemplares, por um período de sete dias com direito à renovação, desde que não existam reservas, a renovação pode ser pela web, por duas vezes consecutivas desde que não haja reservas. Existe, também, o empréstimo entre bibliotecas: o aluno da UniABC pode retirar obras em outras Instituições, obedecendo às normas da biblioteca em que a solicitação está sendo feita.

Existe um guia de elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso para a normatização dos trabalhos. Por meio de solicitação dos alunos, as bibliotecárias confeccionam as fichas catalográficas, necessárias aos trabalhos.

6.7.12. Recursos Humanos da Biblioteca

A Biblioteca “Mário de Andrade” contempla 04 bibliotecárias formadas, sendo uma supervisora. Há, ainda, 12 atendentes, sendo 01 formada em Biblioteconomia, 01 estudante de Direito, 10 com Ensino Médio. Trabalham 03 funcionárias no período matutino e vespertino e 09 no período noturno.

6.7.13. Laboratórios e instalações específicas: espaço físico, equipamentos e serviços

A TV UniABC (canal 18 Net ABC) e o Departamento de Marketing funcionam no 12º andar do Bloco A, sala 12A 02 e sala 12A 03, respectivamente.

A Universidade em parceria com o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) estabeleceu um posto permanente do CIEE para atendimento aos discentes (Bloco B), e um posto bancário do Grupo Santander (Bloco A) no campus I. A Universidade conta, ainda, com os seguintes laboratórios de informática.

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Tabela 19: Os laboratórios específicos dos cursos estão abaixo relacionados:

Laboratório Bloco Localização

Turismo C TC 04

Hotelaria e nutrição C TC05

Hotelaria C TC 06

Tradução C 1C 09/1C 12

Línguas C 1C 13

Brinquedos (brinquedoteca) C 1C 21

Pedagogia C 1C 22

História A 2A 09B

Estudos e pesquisas biopsicossociais do movimento humano

A 3 A 07A

De tv A 5A 02/5A 03

De rádio A 5A 04

Escritório contábil A 5A 06

Agência experimental A 5A 08

Estúdio fotográfico A 5A 10

Conforto ambiental A 6A 01

Edificação e urbanismo A 6A 04

De maquete A 6A 07

De fotografia A 6A 09

De física A 11A 05/11A010

De testes psicológicos B TB 04

De enfermagem I, II e III 1B23/1B24/1B25

De análise experimental do comportamento

B 2B13

Semi-industrial B 2B14/2B15

De zoologia B 3B01

De botânica B 3B 02

Microscopia I e II B 3B 03/3B 04

Microbiologia B 3B05/3B06

Cinesiologia B 3B07/3B08

Análise clínicas B 3B10/3B13

Anatomia humana I B 3B 11

Análises clínicas B 3B 12

Técnicas dietéticas B 3B 14

Pesquisas B 3B 15

Química geral B 3B 16

Farmacotécnica e cosmetologia B 3B 17

Anatomia humana II B 3B 18

Anatomia veterinária B 3B 19/3B 20

Anatomia humana III B 3B 21/3B 22

Química orgânica e bioquímica B 3B 23/ 3B 24 Bromatologia e farmacognosia B 3B 25/ 3B 26

Fonte: CPD da UniABC.

6.7.14. Políticas de conservação e/ou expansão do espaço físico e normas de segurança.

A política de expansão física da UniABC deve dotar a Universidade de instalações físicas plenamente satisfatórias para os cursos já existentes e para comportar a expansão prevista.

Page 106: RELATÓRIO FINAL DA CPA UNIABC 2009

106

A. O Centro Multidisciplinar localizado na Av. Pedro Américo, 850 – Clube Pirelli - Santo André, destina-se para a prática dos alunos. Neste Centro Multidisciplinar, funcionam as Clínicas de Enfermagem, Psicologia, Fisioterapia e Nutrição, funciona ali também, o EAJ – Escritório de Assistência jurídica

B. O Hospital Veterinário que funciona em São Caetano do Sul e atende à comunidade da região, sob a supervisão dos professores.

C. Unidade Tenente Antônio João - Edifício arrendado pela UniABC e desativado após o início de atividades do campus Santo André I. Localiza-se na Rua Tenente Antônio João, 269, em São Caetano do Sul. Este edifício está passando por processo de reforma para alocação dos cursos de pós-graduação, que hoje funcionam no campus I.

A Universidade do Grande ABC conta com políticas internas para utilização de seus laboratórios, normas para armazenamento e descarte de resíduos químicos e /ou biológicos provenientes das atividades experimentais realizadas nesses laboratórios, assim como normas e procedimentos de segurança do trabalho, procedimentos descritos em manual de fácil acesso a todos os usuários dos laboratórios.

Normas de segurança praticadas no cotidiano da Universidade por docentes, colaboradores e discentes.

I. Noções elementares de segurança: normas apresentadas aos alunos. II. Normas e procedimentos de segurança do trabalho Item 1.7, NR-1 da Portaria 3.214/78 do

Ministério do Trabalho. III. Regulamentos internos para utilização dos laboratórios das áreas de ciências IV. Cartilha do usuário: professores / alunos V. Procedimento operacional-padrão para armazenamento e descarte de resíduos químicos e /ou

biológicos: VI. Procedimento operacional-padrão para descarte de Resíduos químicos e biológicos

VII. Políticas de aquisição, atualização e manutenção dos equipamentos e formas de sua operacionalização.

O setor de manutenção da Universidade do Grande ABC está disponível para controle e conservação de todos os equipamentos da Instituição. A manutenção dos equipamentos, tanto corretiva quanto preventiva, ocorre no período letivo, emergencialmente, quando são realizadas, mediante formulário de ocorrência, e, ainda, no período de recesso e férias escolares. Nesse período, ocorre a manutenção preventiva em todos os equipamentos da Universidade do Grande ABC, que possui técnicos qualificados e aptos para a realização de tais procedimentos, necessários ao bom funcionamento dos setores da Instituição de Ensino.

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Com relação à manutenção de equipamentos, tem-se observado uma grande eficiência por parte dos setores responsáveis e os equipamentos existentes nos laboratórios e clínicas são disponibilizados ao corpo docente e discente sempre que solicitado em tempo hábil.

A Universidade possui em seu quadro de funcionários, profissionais qualificados para execução das atividades específicas, propostas nesta dimensão, além de contar, também, com a supervisão do seu quadro docente que acompanha in loco os procedimentos realizados pelos discentes, nos cursos que fazem uso desses recursos e que podem, de alguma forma, causar impacto ambiental ou social. Conta ainda, com o Comitê de Ética que supervisiona e delibera acerca de atividades que envolvam direta ou indiretamente seres humanos visando a preservar sua integridade física ou psíquica.

A UniABC tem aprimorado o atendimento aos discentes e para tanto, tem feito uso de diversos recursos institucionais (infraestrutura, tecnologias, ações afirmativas entre outros). Fato também mensurado na avaliação institucional. Conforme demonstra os gráficos comparativos entre os ciclos 2008 e 2009.

Grafico 4: Comparativo departamento Financeiro

Fonte: Comissão Própria de Avaliação

6% 6%

24%

43%

20%

4% 5%

21%

43%

27%

1-Péssimo 2 - ruim 3 - regular 4 - bom 5 - ótimo

2008/2 2009/2

Page 108: RELATÓRIO FINAL DA CPA UNIABC 2009

108

Gráfico 5: Comparativo Departamento Protocolo

Fonte: Comissão Própria de Avaliação

Gráfico 6: Comparativo Núcleo de Estágios

Fonte: Comissão Própria de Avaliação

15%

37%

28%

11%9%8% 9%

26%

38%

19%

1-Péssimo 2 - ruim 3 - regular 4 - bom 5 - ótimo

2008/2 2009/2

5% 6%

23%

42%

24%

4% 5%

20%

42%

28%

1-Péssimo 2 - ruim 3 - regular 4 - bom 5 - ótimo

2008/2 2009/2

Page 109: RELATÓRIO FINAL DA CPA UNIABC 2009

Gráfico 7: Comparativo Secretaria Geral

Fonte: Comissão Própria de Avaliação

Gráfico 8: Comparativo Secretaria de Pós-graduação

Fonte: Comissão Própria de Avaliação

7%9%

27%

40%

16%

5% 6%

25%

42%

23%

1-Péssimo 2 - ruim 3 - regular 4 - bom 5 - ótimo

2008/2 2009/2

5% 4%

22%

43%

26%

7% 5%

23%

43%

22%

1-Péssimo 2 - ruim 3 - regular 4 - bom 5 - ótimo

2008/2 2009/2

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110

Gráfico 9: Comparativo Departamento de EaD

Fonte: Comissão Própria de Avaliação

Os gráficos comparativos demonstram que a UniABC tem focado o cronograma de desembolso financeiro e estratégico em alguns setores da universidade, visando a, claramente, em alguns casos, aumentar a satisfação dos discentes acerca do atendimento.

Quadro de acompanhamento das ações previstas e realizadas pertinentes à Dimensão VII. AÇÕES PREVISTAS NO PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC

Organizar encontros para discussão dos problemas inerentes à gestão institucional;

Reuniões setoriais para diagnosticar problemas e tomar medidas; (apresentar cronograma) Elaboração do fluxograma de tarefas por setor; Fazer o trabalho de integração dos setores Utilizar os dados da auto-avaliação como instrumento de gestão.

Incentivar a proposta de soluções para os problemas diagnosticados buscando práticas inovadoras de gestão.

Abrir espaços e canais de sugestão. (Ouvidoria) Avaliação do clima e cultura Institucional. Realizado pelos coordenadores de curso

Rever e adequar procedimentos e rotinas administrativas;

Idem fluxograma de tarefas – despertar a consciência de cliente e fornecedor internos -

Elaborar estudos de viabilidade para criação/modificação ou extinção de unidades

Em estudo.

2%2%

8% 12% 7%

69%

6% 8%

21%

33%24%

8%

1 Péssimo 2 Ruim 3 Regular 4 Bom 5 Ótimo Sem opinião

2008/2 2009/2

Page 111: RELATÓRIO FINAL DA CPA UNIABC 2009

organizacionais; Criar e implantar indicadores de desempenho institucionais.

1. Utilizar os indicadores apresentados pelas avaliações internas e externas para esta finalidade.

Estabelecer e/ou rever normas e procedimentos para a aquisição, armazenamento, distribuição e controle de materiais permanentes e de consumo;

Realizado

Aprimorar o sistema utilizado pela gestão de recursos materiais;

Realizado

Elaborar e manter banco de dados; Acompanhar e avaliar as práticas adotadas.

Realizado

Estabelecer e /ou rever normas e procedimentos de manutenção/ adequação da infraestrutura;

Realizado semestralmente em toda Universidade.

Estabelecer canais de comunicação para que a comunidade universitária possa opinar sobre a qualidade dos serviços prestados pelos setores de manutenção e limpeza;

CPA, Call Center e Ouvidoria

Acompanhar e avaliar os serviços prestados e a manutenção/adequação da infra-estrutura.

Realizado pela CPA

Aprimorar a home page da UniABC; Já realizado no início do ano de 2008 Elaborar programas de marketing institucional; Em estudo pelo departamento de Marketing. Aprimorar o acompanhamento dos eventos institucionais e da TV universitária;

Em fase de reestruturação.

Criar mecanismos de avaliação Já desenvolvido. Rever estrutura existente; Foi revisto e composta uma equipe de desenvolvimento CPD/DTI. Desenvolver banco de dados; Os bancos de dados já existem, mas, ainda, necessitam ser integrados. Capacitar funcionários para alimentação do sistema;

Realizado

Consolidar o sistema integrado; Em processo Avaliar e acompanhar o desempenho do sistema implantado.

Em processo

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112

6.8. DIMENSÃO VIII – AUTOAVALIAÇÃO

Grupos de indicadores Fontes de consultas Adequação e efetividade do (plano estratégico) planejamento geral da instituição e sua relação com o Projeto Pedagógico Institucional e com os Projetos Pedagógicos de Cursos;

CPA, PPI e PPC. Procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento institucional, especialmente das atividades educativas. Relação entre as ações institucionais com a Avaliação Institucional

6.8.1. Considerações iniciais

Conforme já apresentado no início deste relatório, o processo de Avaliação Institucional da UniABC tem sido construído ao longo dos anos. Cada comissão registrou seu legado – positivo ou negativo - para o processo de aprimoramento da avaliação da universidade.

A construção de um processo avaliativo transformador, ético e educativo, tornou-se um imperativo para a CPA da UniABC, novas práticas foram desenvolvidas, instrumentos reformulados, consultas públicas realizadas, enfim, buscou-se compreender a avaliação institucional em profundidade para que esta seja realmente transformadora no âmbito acadêmico e administrativo da UniABC.

No entendimento da Universidade, o que se busca no processo de autoavaliação institucional é o estabelecimento de uma cultura transformadora no modelo de gestão adotado pela Universidade, nos seguintes aspectos:

1. Aperfeiçoamento do corpo técnico-administrativo, buscando a profissionalização do atendimento;

2. Ampliação das aplicações da tecnologia da informação à gestão acadêmica e administrativa; 3. Implementação de Sistema Integrado de Gestão, fortalecendo os vínculos entre os setores

administrativos e acadêmicos; 4. Consolidação do processo de avaliação institucional, com a instauração de uma cultura

permanente de avaliação;

Page 113: RELATÓRIO FINAL DA CPA UNIABC 2009

5. Fortalecimento das relações entre os corpos docente, discente e técnico-administrativo e a Instituição, em termos de participação nos processos de avaliação e planejamento e de aumento de dedicação docente à Universidade;

6.8.2. Participação da comunidade acadêmica, divulgação e análise dos resultados.

A Universidade do Grande ABC realiza a avaliação institucional desde 2004, inicialmente, envolvendo apenas o corpo técnico-administrativo, corpos docente e discente. O processo consistia em realizar a avaliação semestralmente, contando com a participação da totalidade de alunos da Instituição, que avaliavam itens como a infraestrutura da Universidade, biblioteca, laboratórios, áreas de convivência, bem como o atendimento dos setores: financeiro, secretaria e protocolo.

A partir de 2005, a UniABC passou a executar, de forma sistemática, a avaliação institucional, aprimorando a cada semestre os processos de operacionalização da avaliação. Segue, abaixo, gráfico de respondentes nas 3 (três) últimas avaliações. Gráfico 10: Respondentes de 2008/2, 2009/1 e 2009/2

Fonte: Comissão Própria de Avaliação

5771

17 42 13 247 151 330

4186

6836

23 209 15 207 164 314

ALU

NO

S

COO

RDEN

AD

ORE

S

EGRE

SSO

S

EMPR

ESA

S

FUN

CIO

RIO

S

PÓS

GRA

DU

AÇÃ

O

PRO

FESS

ORE

S

ALU

NO

S

ALU

NO

S

COO

RDEN

AD

ORE

S

EGRE

SSO

S

EMPR

ESA

S

FUN

CIO

RIO

S

PÓS

GRA

DU

AÇÃ

O

PRO

FESS

ORE

S

2008/2 2009/1 2009/2

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114

Como se pode verificar a cada semestre, o índice de participação das categorias de avaliadores tem aumentado ou mantido o patamar de participação, evidenciando o potencial do ciclo avaliativo para a universidade.

6.8.3. Ações de melhorias acadêmicas e administrativas em função dos resultados da Avaliação Institucional.

A partir do segundo semestre de 2008, os trabalhos da Comissão foram redimensionados visando a aprimorar o processo Autoavaliativo Institucional. A Universidade, na medida do possível, e da reivindicação, busca realizar as intervenções de melhorias a partir dos resultados mensurados no processo de autoavaliação, porém, é salutar ressaltar que, algumas ações demandam de investimentos financeiros volumosos que requerem planejamento consistente da Pró-reitoria Administrativa da Universidade.

Conforme mencionado, anteriormente, a partir da publicação dos relatórios parciais e finais da Avaliação Institucional, a CPA promove o acompanhamento das ações versadas no Plano de Ação Corretiva ou Preventiva, cujo preenchimento foi procedido pelos respectivos responsáveis do setor avaliado, por meio de reuniões setorizadas. Sendo assim, seguem, abaixo, algumas melhorias que a universidade promoveu a partir das fragilidades apontadas no relatório do ciclo avaliativo de 2008. A. Melhorias implementadas para os coordenadores

1. Revisão e alinhamento dos PPC’s dos cursos de graduação. 2. Divulgação dos resultados da avaliação institucional para toda a comunidade acadêmica. 3. Atendimento especial da CPA para coordenadores que serão submetidos a processo de

credenciamento ou renovação de reconhecimento. 4. Divulgação do PPI / PDI para todos os coordenadores de curso. 5. Envolvimento efetivo dos coordenadores na avaliação institucional. 6. Capacitação do quadro docente acerca do PPI e PDI. 7. Capacitação para coordenadores (“Gestão do Ensino Superior”, “Gestão Financeira de Curso” e

palestras específicas). 8. Implementação do relatório da avaliação institucional específica por curso. 9. Informatização dos procedimentos de atendimento ao aluno. 10. Informatização de rotinas acadêmicas (grade horária, disponibilidade de horário do quadro

docente, plano de disciplina e formulário de eventos).

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B. Melhorias implementadas para os Professores

1. Capacitação docente regular no planejamento acadêmico. 2. Participação efetiva no planejamento acadêmico. 3. Constituição do Núcleo Docente Estruturante (NDE) no âmbito do curso. 4. Implementação de recursos didáticos com a estruturação de salas multimídias. 5. Implantação da Central de Cópias (Bloco B). 6. Implementação do sistema de lançamento de notas on lin. 7. Informatização do plano de disciplina. 8. Informatização da disponibilidade de horário. 9. Divulgação sistemática dos resultados da Avaliação docente. 10. Ampliação dos grupos de pesquisa e iniciação científica.

C. Melhorias implementadas para os Alunos

1. Melhoria na qualidade dos serviços prestados ao aluno. 2. Reestruturação e atualização dos laboratórios de informática. 3. Alinhamento dos cursos de graduação às necessidades do mercado de trabalho. 4. Reformulação do processo de avaliação de ensino-aprendizagem do aluno (provas). 5. Implantação da Central de Cópias. 6. Implementação da Ouvidoria. 7. Reestruturação dos serviços prestados na Central do Aluno. 8. Implantação de 50 salas multimídia. 9. Implantação do sistema de Rematrícula automática. 10. Eventos por área (Semana do Empreendedorismo, Congressos, Palestras, Semanas de Curso

etc.). 11. Organização de grupos de pesquisas na área de conhecimento. 12. Ampliação dos sistemas de bolsa de estudo e descontos.

D. Melhorias implementadas para os Funcionários

1. Realização de palestras de capacitação. 2. Revisão dos processos administrativos internos. 3. Substituição da cesta básica pelo cartão de alimentação. 4. Substituição do convênio médico. 5. Divulgação dos resultados da pesquisa de avaliação.

Page 116: RELATÓRIO FINAL DA CPA UNIABC 2009

116

6. Manutenção, atualização ou renovação dos equipamentos de informática. 7. Divulgação do PPI e PDI da UniABC. 8. Integração digital dos campi da UniABC.

Além destas melhorias, a CPA também acompanhou as ações institucionais para a correção das deficiências apontadas no processo avaliativo anterior. Conforme se pode observar no quadro abaixo: Quadro elaborado pela CPA, com base nas devolutivas dos coordenadores e pessoal técnico-administrativo referente às demandas acadêmicas e administrativas apontadas no ciclo avaliativo de 2008. Tabela 20: Acompanhamento das demandas acadêmicas e administrativas de 2008.

DEMANDAS ACADÊMICAS STATUS

Revisão e atualização de PPC’s dos cursos nos aspectos: matriz curricular; infra-estrutura; missão institucional; histórico dos cursos; perfil do egresso; articulação das disciplinas; projeto Integrador; projetos interdisciplinares horizontais; articulação com PDI e PPI;

Realizado

Acervo biblioteca Em processo

Capacitação do corpo docente nos aspectos: didática das aulas; normas e regulamentos da Universidade; novas metodologias de ensino; tecnologias no ensino superior.

Realizado

Implementação de novos cursos de extensão de acordo com as especificidades regionais; Realizado

Ampliação e implementação de monitoria. Realizado

Sistematização de reuniões de colegiados de cursos. Realizado

Viabilizar ações conjuntas aos professores para ampliar o quadro de aulas práticas. Realizar estratégias para a viabilização dessas aulas por curso.

Realizado

Sistematização de atualização dos dados cadastrais docentes. Realizado

Desenvolvimento de projetos multidisciplinares envolvendo as áreas de exatas, humanas e biológicas.

Realizado

Revisão dos conteúdos programáticos das matrizes curriculares de cursos. Realizado

Palestras e participação mais ativa nas atividades da Instituição como o “Saúde em Ação” e “Feira das Profissões”.

Realizado

Implementação dos programas de iniciação científica. Realizado parcialmente

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Organização de colegiados e núcleo estruturante de cursos Realizado

Trabalhar melhor com os professores a idéia de planejamento acelerado desde o início do semestre para evitar eventuais transtornos para a utilização dos laboratórios de informática.

Realizado

Rever políticas de contratação de novos docentes. Não realizado

DEMANDAS ADMINISTRATIVAS

Atualização e reestruturação dos laboratórios específicos de cursos. Realizado parcialmente

Reorganização e implementação do processo de reservas dos laboratórios de informática destinados aos discentes.

Realizado

Atualização do acervo biblioteca. Realizado parcialmente

Apresentar propostas para agilizar o fluxo de entrada e saída do estacionamento da Universidade.

Não realizado

Desenvolver mecanismos tecnológicos de compartilhamento de informações no âmbito institucional. (Banco de dados integrado)

Realizado

Atualização dos recursos didáticos; mapas, equipamentos tecnológicos etc. Realizado parcialmente

Aquisição de novos equipamentos de áudio visual (principalmente no período noturno). Realizado

Contratação de técnico que auxilie na utilização dos laboratórios e, inclusive, no laboratório de informática.

Realizado

Organização de uma agenda antecipada para utilização dos laboratórios com planejamento.

Realizado

Reestruturação dos laboratórios de TV, rádio e fotografia. Realizado

Ampliação das clinicas escola como: Farmácia escola. Não realizado

Realizar levantamento com os professores sobre a necessidade de compra de material para aulas práticas por curso.

Realizado

Divulgação dos procedimentos executados nos departamentos de protocolo, secretaria geral, coordenações de cursos, departamento financeiro entre outros.

Não realizado

Ampliar os cursos de capacitação ao corpo técnico-administrativo. Não realizado

Fonte: Relatório final da CPA da UniABC referente ao ciclo avaliativo de 2008. pp. 153-154

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Com base nessas ações, a UniABC demonstra que tem utilizado, na medida do possível, e da reivindicação, os dados mensurados pela CPA na implementação de seus processos acadêmicos e administrativos. É salutar ressaltar que algumas ações demandam investimentos financeiros volumosos e requerem planejamento consistente da Universidade.

Com o propósito que auxiliar a universidade, principalmente no aspecto acadêmico, a CPA no uso de suas prerrogativas criou um instrumento de avaliação dos PPCs de curso, visando a identificar as inconformidades que os projetos poderiam conter em sua estrutura. A partir da análise foi emitido parecer sobre o PPC, para que o coordenador de curso procedesse às devidas correções. Segue instrumento.

Tabela 20: Modelo de instrumento de avaliação de Projeto Pedagógico de Curso (PPC)

atende não atende Observação

1. APRESENTAÇÃO

Capa ( identificação da IES) Atos legais (número do processo) CURSO / HABILITAÇÃO Quadro com número de vagas Carga Horária (mínima e máxima) / integralização/ duração do curso Dados da mantenedora e mantida Apresentação do PPC 2. HISTÓRICO DA UNIABC Justificativa e concepção de curso. Justificativa para a implantação do curso Concepção do curso Objetivos Perfil do egresso – competências e habilidades 3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO Considerações iniciais Coerência e adequação curricular Coerência do currículo com os objetivos do curso Coerência do currículo com o perfil do egresso Coerência do currículo em face das Diretrizes Curriculares Nacionais Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso Inter-relação das disciplinas na concepção e execução do currículo – formas

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de realização da interdisciplinaridade. Modos de integração entre teoria e prática Dimensionamento da carga horária das disciplinas Adequação e atualização das ementas e programas das disciplinas Adequação, atualização e relevância da bibliografia Formação prática na estrutura curricular Atividades Científico - Culturais articuladas ao ensino de graduação

Participação dos discentes nas atividades acadêmicas

Participação dos discentes em programas projetos/atividades/iniciação científica ou em outras práticas de investigação

Estágio supervisionado Objetivos do estágio supervisionado no curso Atribuições do supervisor de estágios Atividades complementares Trabalho de conclusão de curso (quando houver) Estratégias de flexibilização curricular Estratégias de Gestão e acompanhamento do curso Mecanismos de apoio e acompanhamento ao corpo discente Mecanismos de apoio e acompanhamento ao corpo docente Articulação entre Gestão Institucional – Conselhos Superiores e Colegiado de Curso

Organização do NDE e do Colegiado de Curso Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso Especificar os processos de acompanhamento e avaliação do PPC e como eles ocorrerão - com base na definição de seus objetivos, competências e habilidades, estrutura curricular, flexibilização curricular, atividades complementares, pertinência do curso no contexto regional, corpo docente e discente – realizados nas reuniões do NDE e do Colegiado.

Medidas corretivas a partir da avaliação contínua do PPC e das avaliações internas (auto-avaliação e avaliação externa – ENADE, entre outros)

Formas de avaliação do ensino e da aprendizagem Critérios gerais da instituição Critérios específicos do curso Procedimentos de Avaliação do Processo Ensino – aprendizagem Coerência do sistema de avaliação do Processo Ensino – Aprendizagem com a Concepção do Curso

4. MATRIZ CURRICULAR Ementário e Bibliografia

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Corpo docente do curso Adequação de professores às disciplinas de orientação educacional 5. RELAÇÃO DE ANEXOS ANEXO I - Articulação entre os componentes curriculares com a formação desejada (perfil do egresso, habilidades e competência).

ANEXO II - Laboratórios e Relação de equipamentos usados no curso ANEXO III – Manual de Estágio ANEXO IV – Manual para elaboração do TCC (quando houver) ANEXO V – Manual de atividades acadêmico – científico-culturais ANEXO VI – Regulamento das atividades complementares ANEXO VII – Forma de funcionamento do EAD (quando houver) Fonte : Comissão Própria de Avaliação

Concomitantemente, a CPA criou outro instrumento, com base nas diretrizes do MEC/INEP, para os coordenadores que serão submetidos a processos de Avaliação Externa de credenciamento e renovação de reconhecimento de cursos, visando a auxiliar o coordenador no direcionamento das ações corretivas e no entendimento dos pressupostos legais do curso e do ensino superior. Segue abaixo o modelo de renovação de reconhecimento.

Tabela 21: Modelo de instrumento de Renovação de Reconhecimento de Curso.

AÇÃO PRELIMINAR Muito aquém Aquém Similar Além Muito além

1. Ação Preliminar à Avaliação – Contextualização sistêmica da IES nos aspectos acadêmicos e administrativos.

2. Analisar a justificativa para o conceito preliminar de curso* e as medidas concretas capazes de produzir melhoria efetiva do curso em prazo não superior um ano apresentada pela IES.

3. Preenchimento do instrumento:

Considerações CPA:

DIMENSÃO 1 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO Muito aquém Aquém Similar Além Muito além

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1.1. Implementação das políticas institucionais constantes no PDI*, no âmbito do curso.

1.2. Funcionamento de instância(s) coletiva(s) de deliberação e discussão de questões inerentes ao desenvolvimento e qualificação do curso.

1.3. Coerência do PPC* e do currículo com as Diretrizes Curriculares Nacionais*.

1.4. Coerência entre o PPC* e o modelo de Educação a Distância utilizado (indicador exclusivo para EAD).

1.5. Efetividade na utilização dos mecanismos gerais de interação entre professores, alunos, tutores* e tecnologias (indicador exclusivo para EAD).

1.6. Adequação e atualização das ementas, programas e bibliografias dos componentes curriculares, considerando o perfil do egresso.

1.7. Adequação dos recursos materiais específicos do curso (laboratórios e instalações específicas, equipamentos e materiais) com a proposta curricular.

1.8. Coerência dos procedimentos de ensino- aprendizagem com a concepção do curso.

1.9. Atividades acadêmicas articuladas à formação: a- prática profissional e/ou estágio (NSA*); b- trabalho de conclusão de curso (TCC*) (NSA*); c- atividades complementares e estratégias de

flexibilização curricular. 1.10. Ações implementadas em função dos processos de

autoavaliação e de avaliação externa (ENADE e outros).

Considerações CPA: DIMENSÃO 2: CORPO SOCIAL 2.1. Formação acadêmica, experiência e dedicação do coordenador à administração e à condução do curso. 2.2. Caracterização (tempo de dedicação e de permanência sem interrupção), composição e titulação do Núcleo Docente Estruturante (NDE*). 2.3. Titulação e experiência do corpo docente e efetiva dedicação ao curso. 2.4. Produção de material didático ou científico* do corpo docente.

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2.5. Adequação da formação e experiência profissional do corpo técnico e administrativo. 2.6. Adequação, formação e experiência dos docentes em relação à modalidade de EAD* (indicador exclusivo para EAD*). 2.7. Adequação, formação e experiência dos tutores (indicador exclusivo para EAD). 2.8. Caracterização (tempo de dedicação e de permanência sem interrupção) do corpo de tutores (indicador exclusivo para EAD).

Considerações CPA:

DIMENSÃO 3: INSTALAÇÕES FISICAS 3.1. Espaços físicos utilizados no desenvolvimento do curso. 3.2. Tipologia e quantidade de ambientes/laboratórios de acordo com a proposta do curso. 3.3. Livros – Bibliografia Básica. 3.4. Livros – Bibliografia Complementar. 3.5. Periódicos, bases de dados específicas, revistas e acervo em multimídia. 3.6. Formas de acesso dos alunos de cursos a distância à bibliografia básica, complementar e a periódicos (indicador exclusivo para EAD*). 3.7. Instalações para equipe de tutores e professores (indicador exclusivo para EAD).

Considerações CPA:

Fonte: Comissão Própria de Avaliação

Seguem os cursos que participaram, voluntariamente, destas oficinas:

1. Curso de Direito (Renovação de reconhecimento) 2. Curso Tecnológico em Logística (Reconhecimento) 3. Curso Tecnológico em Recursos Humanos (Reconhecimento) 4. Curso Tecnológico em Tecnologia de Desenvolvimento de Sistemas (Renovação de

Reconhecimento) 5. Curso de Matemática (Renovação de Reconhecimento) 6. Curso de Ciências Biológicas (Renovação de Reconhecimento) 7. Curso de Farmácia (Renovação de Reconhecimento)

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Devido aos resultados positivos apresentados nesse procedimento, sugerimos aos dirigentes que todos os cursos que futuramente serão submetidos à avaliação externa de qualquer nível passem por esse procedimento qualificatório promovido pela CPA.

Cabe, ainda, ressaltar que em função da continuidade da avaliação institucional e do aprimoramento das técnicas de coletas e análise dos resultados, consideramos fundamental elaborar novo quadro de Fragilidades e Potencialidades apuradas na avaliação institucional de 2009, cujas ações corretivas estão previstas para ocorrer no durante o ano de 2010. Reiteramos que os aspectos elencados no referido quadro teve como base os relatórios parciais destinados a alunos, coordenadores, docentes, pós-graduação e corpo técnico-administrativo. Conforme demonstrado na tabela a seguir.

Tabela 22: Potencialidades e Fragilidades apuradas na Avaliação Institucional de 2009 (2º semestre) ASPECTO

AVALIADO AVALIADOR POTENCIALIDADES FRAGILIDADES

SUGESTÕES DE MELHORIAS

INFORMAÇÕES GERAIS (PERFIL)

ALUNOS

Alto índice de alunos beneficiados por algum tipo de programa de bolsa de estudo. Maioria dos alunos é oriunda da região do ABC. Maioria dos alunos frequentam a universidade no período noturno.

Não identificamos fragilidades nesse grupo de questões.

Divulgar de forma sistemática, por meio da central dos alunos, os programas de bolsas de estudos que a universidade oferece ao alunado. Intensificar ações e eventos, visando a contemplar os alunos do período noturno.

PROFESSORES

No quadro de corpo docente, 69% são mestres e doutores Tempo de trabalho na universidade 69% trabalham na UniABC há mais de 2 anos.

67% dos professores não realizam atividades relacionadas à Pesquisa e à extensão. Falta de entendimento do corpo docente sobre a dedicação parcial, integral e horista.

Publicização para o corpo docente dos critérios de dedicação parcial, integral e horista na universidade, por meio eletrônico via central do professor. Implantação de um programa tácito e perene relacionado à pesquisa e extensão na universidade. Criar mecanismos claros e objetivos acerca da pesquisa e

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extensão.

FUNCIONÁRIOS Baixa rotatividade funcional

Ajustes nas escalas de funcionários

Revisão e ajuste das escalas de trabalho dos funcionários técnico administrativo.

COORDENADORES

Titulação – 83% dos coordenadores são mestres e doutores Regime de trabalho – A totalidade dos coordenadores (100%) trabalha em regime de dedicação integral e/ou parcial, sendo que a grande maioria (83%) trabalha em regime de dedicação integral Tempo de trabalho – 70% dos coordenadores trabalham na universidade há mais de 3 anos

Titulação – 13% dos coordenadores são apenas graduados, e 4% têm apenas título de especialistas

Reavaliar o grupo de coordenadores quanto à titulação.

PÓS-GRADUAÇÃO

Maioria dos alunos são oriundos da região do ABC.

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como fragilidades, segundo critérios definidos de CPA.

Devido à especificidade deste grupo de questões, decidimos não fazer nenhuma sugestão, pois entendemos que as inferências devem ser feitas por especialistas no assunto.

MISSÃO, VISÃO, PDI, POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

PROFESSORES

Amplo acesso e conhecimento do corpo docente da missão, visão, PDI, PPI e PPC. Alto índice de satisfação em relação à Comunicação institucional. Articulação do PDI e PPI às demandas acadêmicas

Alto índice de insatisfação em relação às seguintes políticas institucionais: Política de cargos e salários, política de capacitação docente, política de produção e publicação docente, política de educação continuada, política de

Implantação efetiva de Política de Cargos e Salários que considere aspectos como: titulação, tempo de docência, dedicação, publicação e comprometimento com a universidade. Implementação e

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monitoria, política de iniciação científica e política de apoio ao ensino.

divulgação das políticas institucionais que tratam de: cargos e salários, capacitação docente, produção e publicação docente, educação continuada, monitoria, iniciação científica e apoio ao ensino.

FUNCIONÁRIOS Conhecimento da missão e visão institucional

Alto índice de desconhecimento do PDI da Universidade. Acesso ao PDI. Políticas de Plano de carreira para o corpo técnico administrativo. Políticas de qualificação e capacitação do corpo técnico administrativo. Políticas de atualização e manutenção. Comunicação institucional

Disponibilização de cópia resumida do PDI na intranet e internet e versão completa na Biblioteca. Implantação e divulgação de Plano de carreira para o corpo técnico administrativo. Descrição dos cargos para todos os funcionários do corpo técnico-administrativo. Criação de cronograma de capacitação técnico administrativo. Levantamento das necessidades de qualificação e capacitação do corpo técnico administrativo. Implantação de cronograma de manutenção e atualização seccionado por área: atendimento, manutenção, segurança e informática e distribuídos no prazo de 12 meses. Implementar ou criar

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mecanismos, via intranet, para gerir a comunicação institucional.

COORDENADORES

A grande maioria dos coordenadores conhece a visão, a missão, o PDI e o PPI da UniABC Acesso ao PDI e ao PPI da UniABC e divulgação dos mesmos Articulação do PDI e do PPI com as necessidades do curso Política de campo de estágio Política de manutenção e atualização da infraestrutura Política de manutenção e ampliação do acervo da biblioteca

Há uma parcela dos coordenadores, embora bastante pequena, que não conhece a visão, a missão, o PDI ou o PPI da UniABC Política de educação continuada Política de iniciação científica Política de monitoria

Promover a articular dos documentos institucionais (PDI, PPI e Regimento Geral) no Projeto pedagógico de curso. Informar a comunidade acadêmica que tanto o PDI e PPI estão disponibilizados em formatos impresso (Biblioteca) e eletrônico (site institucional) Criar estratégias com a finalidade de melhorar as políticas de educação continuada. Estabelecer mecanismos para estimular a participação de docentes e discentes no programa de monitoria. Estimular os coordenadores e docentes para a formação de grupos de pesquisa no âmbito do curso.

AVALIAÇÃO DO CURSO

ALUNOS

Não identificamos aspectos que podem ser caracterizados como potencialidades, segundo critérios definidos de CPA.

Alto índice de desconhecimento da Proposta Pedagógica do curso.

Disponibilizar o Projeto Pedagógico de Curso para os alunos por meio eletrônico e na Biblioteca da universidade.

PROFESSORES Articulação do componente curricular

Participação na elaboração do PPC.

Implantação de um cronograma de

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com o Projeto Pedagógico de Curso (PPC) Carga horária destinada à execução do componente curricular. Interdisciplinaridade da matriz curricular Matriz curricular dos cursos oferecidos na Universidade. Projeto Pedagógico de curso.

reuniões pedagógicas (Colegiados e Núcleo Docente Estruturante) regulares no decorrer do semestre e específicas de cada curso. Envolver, efetivamente, o corpo docente no processo de construção e implementação do PPC de curso.

COORDENADORES

Ações implementadas no curso em função dos processos de avaliação Adequação e atualização das ementas. Articulação sistêmica do PDI e PPI no PPC. Coerência do PPC e currículo com DCN's. Coerência dos procedimentos de ensino e aprendizagem com a concepção do curso. Contextualização da UniABC no PPC. Funcionamento NDE e colegiado de curso. Trabalho de conclusão de curso.

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como fragilidades, segundo critérios definidos pela CPA

Publicação dos resultados apurados na Avaliação Institucional

PÓS-GRADUAÇÃO

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como potencialidades, segundo critérios definidos de CPA

Alto índice de insatisfação com relação a articulação das disciplinas do curso.

Apresentar aos alunos uma visão global sobre o curso e a articulação entre as disciplinas. Orientar e treinar os profissionais da secretaria do curso.

AVALIAÇÃO CORPO DOCENTE

ALUNOS Alto índice de satisfação dos discentes em relação ao quadro docente da

Não identificamos aspectos que podem ser caracterizados como

Divulgar os resultados apurados na pesquisa a toda comunidade

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universidade. fragilidades, segundo critérios definidos de CPA.

acadêmica.

COORDENADORES

Atualização do curriculum lattes do corpo docente Cumprimento de prazos estabelecidos pela coordenação de curso. Cumprimento do conteúdo programático. Cumprimento dos prazos estabelecidos pela universidade. Envolvimento em eventos promovidos pelo curso Interdisciplinaridade no âmbito do curso. Titulação e experiência do corpo docente. Utilização de ateliers e auditórios.

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como fragilidades, segundo critérios definidos pela CPA.

Sem sugestão.

PÓS-GRADUAÇÃO

Alto índice de satisfação com relação aos seguintes quesitos: a horário de início e término da aula, disciplina em sala de aula, domínio da disciplina, postura ética, esclarecimentos de dúvidas e relacionamento interpessoal.

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como fragilidades, segundo critérios definidos de CPA.

Não identificamos aspectos de fragilidade e consequentes sugestões de melhorias, segundo os critérios da CPA.

AVALIAÇÃO DOS COORDENADORES

PROFESSORES Alto índice de aceitação dos coordenadores de curso pelos docentes.

Não há evidências no levantamento quantitativo

Oportunizar a aceitação dos docentes para estimular encontros pedagógicos, visando à discussão de aspectos relacionados aos cursos.

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AVALIAÇÃO DAS TURMAS

PROFESSORES Alto índice de aprovação dos docentes das turmas em que lecionam.

Não há evidências no levantamento quantitativo

Divulgar os resultados apurados na avaliação no âmbito de cada área.

INFRAESTRUTURA

ALUNOS

Alto índice de satisfação em relação à infraestrutura da universidade.

Não identificamos aspectos que podem ser caracterizados como fragilidades, segundo critérios definidos de CPA.

Divulgar os resultados apurados na pesquisa a toda comunidade acadêmica. Considerando o alto índice de críticas em relação ao estacionamento da universidade, sugerimos as seguintes ações: • Implantação de um sistema de rodízio de placas de carros, visando a diminuição do fluxo diário de automóveis. • Estudo da liberação das catracas no horário de saída dos alunos a partir das 22h15. • Criação de bicicletário destinado a alunos, professores e funcionários.

PROFESSORES

Excelente avaliação dos ateliers e auditórios Excelente avaliação da infraestrutura física da Universidade como: banheiros, corredores, elevadores, estacionamento e portarias.

Infraestrutura tecnológica Recursos audiovisuais

Melhorar a organização dos recursos tecnológicos e audiovisuais disponíveis para atender os docentes da universidade, criando mecanismo de agendamento eletrônico.

FUNCIONÁRIOS Alto índice de satisfação dos elevadores,

Equipamentos de informática (computadores

Estabelecer cronograma de

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estacionamento e portarias.

e impressoras) manutenção ou substituição de equipamentos obsoletos.

COORDENADORES

Excelente avaliação dos ateliers e auditórios Excelente avaliação da infraestrutura física da Universidade como: banheiros, corredores, elevadores e estacionamento

Recursos audiovisuais

Criar estratégias de melhoria à organização dos recursos audiovisuais disponíveis para atender os docentes da universidade, criando mecanismo de agendamento eletrônico.

PÓS-GRADUAÇÃO

Alto índice de satisfação com relação aos seguintes quesitos: áreas de convivência, banheiros, corredores, elevadores e portarias.

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como fragilidades, segundo critérios definidos de CPA.

Não identificamos aspectos de fragilidade e consequentes sugestões de melhorias, segundo os critérios da CPA.

BIBLIOTECA ALUNOS

Alto índice de satisfação em relação aos seguintes aspectos: atendimento, espaço para leitura e horário de funcionamento.

Alto índice de insatisfação em relação aos seguintes aspectos: políticas de empréstimos de livros, atualização de acervo bibliográfico, e infraestrutura tecnológica disponível.

Rever as políticas de empréstimo de livros na biblioteca da universidade de forma a permitir que o alunado tenha acesso direto aos livros pesquisados. Divulgar por meio eletrônico, semestralmente, as novas aquisições ou atualizações bibliográficas realizadas pela universidade. Instalar mais roteadores no espaço da biblioteca, visando a ampliar o sinal para rede Wi-fi da UniABC.

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Instalar mais tomadas na biblioteca para os alunos ligarem os Notebooks.

PROFESSORES

Acervo de livros disponíveis na Biblioteca (básica e complementar) Excelente avaliação em relação a: acesso, atendimento, espaço para leitura, horário de funcionamento

Atualização regular do acervo bibliográfico. Atualização do acervo de revista e periódicos disponíveis.

Implantação de um programa e divulgação de programa regular de atualização do acervo bibliográfico.

COORDENADORES

Acervo de livros disponíveis na Biblioteca (básica e complementar) Excelente avaliação em relação a: acesso, atendimento, horário de funcionamento e internet

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como fragilidades, segundo critérios definidos pela CPA

Criar cronograma regular de atualização de livros e periódicos para a Biblioteca.

PÓS-GRADUAÇÃO

Alto índice de satisfação com relação ao atendimento na biblioteca.

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como fragilidades, segundo critérios definidos de CPA.

Não identificamos aspectos de fragilidade e consequentes sugestões de melhorias, segundo os critérios da CPA.

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CLÍNICAS E LABORATÓRIOS

ALUNOS Alto índice de satisfação nos seguintes aspectos: conservação e limpeza.

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como fragilidades, segundo critérios definidos pela CPA.

Devido à especificidade deste grupo de questões, decidimos não fazer nenhuma sugestão, pois entendemos que as inferências devem ser feitas por especialistas no assunto. Sendo assim, todos os comentários foram separados por curso e direcionados para os respectivos coordenadores de curso para análise, e na medida do possível, providenciar as devidas correções.

PROFESSORES

Alto índice de satisfação em relação a: acesso, conservação, suporte técnico e ventilação dos laboratórios e clinicas.

Alto índice de insatisfação em relação a: Materiais e insumos e limpeza.

Implantação de um programa de atualização de equipamentos e insumos dos laboratórios. Ampliar a frequência de limpeza do ambiente dos laboratórios. Direcionamento dos comentários dos professores para os respectivos responsáveis dos laboratórios e clinicas.

COORDENADORES

Laboratórios – boa avaliação da infraestrutura dos laboratórios como: conservação, equipamentos e utensílios, limpeza e

Desconhecimento de muitos aspectos relacionados às clinicas.

Devido à especificidade deste grupo de questões, consideramos que as sugestões devem ser feitas pelos respectivos coordenadores e

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ventilação. gestores da clinicas e laboratórios.

ATENDIMENTO AO ALUNO

ALUNOS

Não identificamos nesse grupo de questões quesitos que possam ser caracterizados como potencialidade, segundo critérios definidos de CPA.

Alto índice de desconhecimento dos seguintes departamentos: atendimento especial, CPD, ouvidoria, ambulatório, reitoria e secretaria de pós-graduação.

Implementação de tecnologias para auxiliar os departamentos, que atendem diretamente os alunos, na gestão das demandas, visando a diminuir as filas e tempo de resposta quando acionados. Todos os comentários registrados nesse grupo de questões foram encaminhados para os respectivos departamentos para serem analisados e, na medida do possível, proceder às devidas correções.

PÓS-GRADUAÇÃO

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como potencialidades, segundo critérios definidos de CPA.

Alto índice de desconhecimento com relação aos seguintes quesitos: atendimento especial, CPD, Núcleo de Estágios, Ouvidoria e Posto Médico/Ambulatório.

Divulgar junto aos alunos de pós-graduação os serviços e setores citados no item fragilidades.

EAD ALUNOS

Não identificamos nesse grupo de questões que sitos que possam ser caracterizados como potencialidade, segundo critérios definidos de CPA.

Não identificamos nesse grupo de questões que sitos que possam ser caracterizados como fragilidades, segundo critérios definidos de CPA.

Todos os comentários registrados relacionados ao EAD da UniABC foram encaminhados para o coordenador para análise e se possível implementação de medidas corretivas.

DEPARTAMENTOS PROFESSORES Excelente avaliação dos seguintes departamentos:

Alto índice de desconhecimento do

Publicização no meio docente dos

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aferições, apoio acadêmico, ascensoristas, biblioteca, corpo de limpeza (UniABC), departamento de pessoal, posto bancário, secretaria geral, secretaria de coordenações de curso e segurança.

Comitê de Ética da universidade. Alto índice de desconhecimento do Departamento de Pesquisa e Extensão. Alto índice de desconhecimento do Núcleo de Estágios. Alto índice de desconhecimento da Secretária de Pós-graduação.

departamentos que apresentaram alto índice de desconhecimento, por meio de informes e impressos e eletrônicos.

FUNCIONÁRIOS

Alto índice de satisfação com os seguintes departamentos: ascensoristas, corpo de limpeza (UniABC), departamento de pessoal, posto bancário e segurança.

Alto índice de desconhecimento dos seguintes departamentos: aferições, apoio acadêmico, atendimento especial, audiovisual, CIPA, clínicas e laboratórios, comitê de ética, compras, contabilidade, pesquisa e extensão, financeiro, imprensa, jurídico, marketing, núcleo de estágio, pró-reitoria acadêmica, protocolo, secretaria de pós-graduação, secretaria geral, secretaria de coordenações de curso, superintendência administrativa, tesouraria, TV UniABC, vice-reitoria acadêmica e administrativa. Índice expressivo de insatisfação com os seguintes departamentos: benefícios, CPD e ambulatório.

Implantar um programa de Comunicação organizacional integrada no âmbito institucional, para que os colaboradores possam partilhar das informações pertinentes à universidade. Mapear as necessidades dos departamentos que apresentaram índices expressivos de insatisfação, segundo o critério de análise definido pela CPA, para proceder às ações corretivas e preventivas. Divulgar, via intranet, as principais responsabilidades de cada departamento. Ampliar e divulgar os trabalhos da CIPA por meio de cursos,

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palestras e reuniões.

COORDENADORES

Ótima avaliação para os seguintes departamentos: Aferições, Apoio Acadêmico, Ascensoristas e elevadores, Audiovisual, Biblioteca, Corpo de Limpeza, CPA, Departamento de Pessoal, Núcleo de Estágios, Posto Bancário, Pró-Reitoria Acadêmica, Secretaria de Pós-Graduação, Secretaria Geral, Secretaria de Coordenação de Curso, Segurança, Telefonia, Vice-Reitoria Acadêmica e Vice-Reitoria Administrativa.

Alto índice de desconhecimento (caracterizado pelo índice de frequência da resposta “sem opinião”) para os seguintes departamentos: Almoxarifado, Atendimento Especial, Benefícios, CIPA, Compras, Contabilidade, Diretoria de Pesquisa e Extensão, Financeiro, Imprensa, Jurídico, Setor de diplomas, Superintendência Administrativa, Tesouraria, TV UniABC. Índice expressivo de insatisfação em relação aos serviços prestados pelo CPD e ambulatório.

Reestruturação as políticas de atendimento ao cliente interno dos departamentos que apresentaram índices de insatisfação; Ampliar quadro de funcionários que prestam serviços no CPD e atendem os departamentos institucionais; Divulgar para toda comunidade acadêmica as possibilidades e impossibilidades do ambulatório da universidade.

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SERVIÇOS

ALUNOS

Não identificamos nesse grupo de questões quesitos que possam ser caracterizados como potencialidades, segundo critérios definidos de CPA.

Alto índice de desconhecimento dos serviços que a UniABC disponibiliza para sua comunidade acadêmica.

Divulgação periódica, por meio eletrônico, dos serviços que a universidade oferece à comunidade acadêmica. Todos os comentários registrados relacionados a este grupo de questões foram encaminhados para os respectivos departamentos para análise, visando a estimular implementação de ações corretivas.

PROFESSORES

Todos os serviços relacionados neste grupo, apesar de não obterem altos índices de satisfação, são considerados como potencialidades, pois representam elos entre a universidade e sua comunidade acadêmica.

Alto índice de desconhecimento dos seguintes serviços: escritório jurídico, escritório de arquitetura compasso, orientação pedagógica, hospital veterinário, orientação psicopedagógica, TV UniABC

Publicização para os docentes sobre o funcionamento dos que apresentaram alto índice de desconhecimento, por meio de informes e impressos e eletrônicos.

FUNCIONÁRIOS

Nenhum item atingiu o percentual mínimo estabelecido pela CPA para ser caracterizado como potencialidade.

Alto índice de desconhecimento dos serviços oferecidos pela universidade a comunidade acadêmica.

Divulgar por meio da internet, intranet, periódicos e murais e incentivar os colaboradores a utilizar os serviços que a universidade oferece a comunidade acadêmica.

PÓS-GRADUAÇÃO

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como potencialidades, segundo critérios definidos de

Alto índice de desconhecimento com relação aos seguintes quesitos: central de cópias, clínicas (enfermagem,

Divulgar junto aos alunos de pós-graduação os serviços e setores citados no item fragilidades.

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CPA.

fisioterapia, nutrição e psicologia), Escritório de Assistência Jurídica, Hospital Veterinário, Orientação Psicológica e TV Uniabc.

COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL

ALUNOS

Não identificamos nesse grupo de questões que sitos que possam ser caracterizados como potencialidades, segundo critérios definidos de CPA.

Alto índice de desconhecimento sobre canais de comunicação que a UniABC utiliza para disseminar informações a sua comunidade acadêmica.

Criar canais comunicacionais (concretos ou virtuais) que permitam que o aluno participe como produtor e receptor das informações, e que trate da realidade da universidade. Todos os comentários registrados relacionados a este grupo de questões foram encaminhados para os respectivos departamentos para análise, visando a estimular implementação de ações corretivas.

FUNCIONÁRIOS

Diversos canais de comunicação direcionados a comunidade acadêmica.

Desconhecimento e falta de interesse dos colaboradores nas informações veiculadas.

Rever o layout de alguns canais como: jornal talentos e notícias do campus, reservando espaço para divulgação de informações do corpo técnico administrativo. Criação de um canal comunicacional (impresso ou eletrônico) exclusivo direcionado para o corpo técnico

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administrativo.

PÓS-GRADUAÇÃO

Não identificamos aspectos que possam ser caracterizados como potencialidades, segundo critérios definidos de CPA.

Alto índice de desconhecimento com relação aos seguintes quesitos: Jornal Talento, Comunicado Acadêmico, Informativo On Line, Publicidade Interna e Externa e Eventos Gerais

Divulgar junto aos alunos de pós-graduação os serviços e setores citados no item fragilidades.

COORDENADORES Notícias do campus Jornal Talentos Site da universidade

Alto índice de insatisfação em relação a Intranet

Ampliação da rede Wireless no campus I; Otimização da Intranet para os usuários internos como, por exemplo: disponibilização dos documentos institucionais, comunicados técnico administrativos, relatórios da avaliação institucional.

ATRIBUIÇÕES FUNCIONÁRIOS

Adequação da formação profissional às atribuições no cargo. Coerência entre seu trabalho e as atribuições de seu cargo.

Incentivos para o aprimoramento de seu trabalho. Recursos disponíveis para o desempenho de seu trabalho.

Levantamento das necessidades de aprimoramentos do corpo técnico administrativo para elaboração de programas de capacitação.

CHEFIAS FUNCIONÁRIOS Relacionamento interpessoal no ambiente de trabalho.

Reuniões de equipes para discutir as rotinas de trabalho.

Criar e implantar cronograma de reuniões a serem realizadas mensalmente ou bimestralmente para que os colaboradores possam discutir as rotinas que permeiam suas atribuições.

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Criar e publicizar “cartilha” com a descrição de cargos para que os colaboradores tenham parâmetros norteadores na resolução de problemas. Implantar um programa de Comunicação organizacional integrada para que os colaboradores possam partilhar das informações pertinentes a universidade.

BENEFÍCIOS FUNCIONÁRIOS

Nenhum item atingiu o percentual mínimo estabelecido pela CPA para ser caracterizado como potencialidade.

Alto índice de insatisfação com o convênio médico (Intermédica) e cartão alimentação.

Na medida do possível, promover estudos para a possibilidade de troca de convênio e reajuste do valor creditado no cartão alimentação e revisão da concessão de vale transporte.

CURSOS DE CAPACITAÇÃO

FUNCIONÁRIOS Predisposição dos colaboradores em realizar cursos de capacitação.

Não há

Mapear as reais necessidades de capacitação do corpo técnico administrativo, por intermédio de suas chefias e estabelecer parceria com órgãos públicos (prefeituras, hospitais ou escolas), privados (empresas) ou associações (SESI, SESC, SEBRAE) nos termos de cooperação técnica com a universidade.

AUTOAVALIAÇÃO COORDENADORES Cumprimento de prazos Realização de encontros Estimular e apoiar os

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140

DA GESTÃO DO CURSO

institucionais Dedicação à gestão e condução do curso Incentivo à formação de grupos de pesquisa no curso Orientação pedagógica a professores Participação de reuniões acadêmicas Promoção de atividades acadêmico-culturais no âmbito do curso Realização de reuniões com representantes de salas Realização de reuniões de colegiado de curso ou NDE Relacionamento interpessoal com os demais coordenadores Visitação às salas de aula

com egressos do curso coordenadores de curso para organização de eventos voltados para egressos; Estabelecer metas – 1 por semestre – para os coordenadores de curso na realização de atividades, eventos e projetos que envolvam os egressos do curso. Solicitar aos coordenadores que criem mecanismos (informes, rede social, e-mail, mailing entre outros) para manter contatos com os egressos do curso.

Fonte: Relatórios Parciais da Comissão Própria de Avaliação e referente a 2009.

Destarte, em função de todas as ações, acompanhamentos, gráficos, relatórios, instrumentos entre outros aspectos demonstrados ao longo da analise das dimensões, acreditamos ter demonstrado que a avaliação institucional tem sido utilizada de forma imperativa pela UniABC na busca do aprimoramento da qualidade dos serviços destinados a sua comunidade acadêmica.

Quadro de acompanhamento das ações previstas e realizadas pertinentes à Dimensão VIII. AÇÕES PREVISTAS NO PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC Definir formas de avaliação da extensão comunitária;

1. Realizado pela CPA

Criar instrumentos de avaliação de acordo com o Plano de Extensão Universitária;

Realizado pela CPA

Realizar periodicamente avaliação dos serviços prestados pela extensão;

Realizado pela CPA e Secretária de pós-graduação

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Sistematizar os resultados diretos e indiretos obtidos e a avaliação dos impactos provocados nas atividades de extensão;

CPA e responsáveis pela Extensão – avaliação – resultado e medidas.

Divulgar resultados.

Foi realizada divulgação para toda comunidade acadêmica da Universidade. Estratégias: site institucional e reuniões setorizadas.

6.9. DIMENSÃO IX - POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS ESTUDANTES

Grupos de indicadores Fontes de consultas Impacto das políticas de seleção e acompanhamento de estudantes definidas nos objetivos institucionais sobre sua permanência e sucesso acadêmico;

CPA, PDI Relatório Social de 2009 e PPI. Estímulo à participação dos estudantes concretizada em posições de gestão acadêmica, de ação comunitária e de representação política. Existência de programas de educação continuada com base nas demandas da sociedade e dos egressos, incluindo a manutenção de serviços e programas que visem o apoio as necessidade dos estudantes.

6.9.1. Programa de apoio ao desenvolvimento acadêmico do discente

De acordo com o PDI:

“A Política de Atendimento aos Discentes da UniABC tem por objetivo manter a qualidade do atendimento a todos os seus alunos, bem como aos seus egressos e está pautada nos seguintes princípios:

I. Preservar e difundir os valores éticos; II. Assegurar aos discentes igualdade de oportunidades no exercício das atividades acadêmicas;

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142

III. Contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico; IV. Propiciar apoio psicopedagógico.

Os programas e projetos voltados ao atendimento dos discentes contemplam as seguintes estratégias:

I. Bolsas oficiais de estudo, tais como: Programa Universidade para Todos – PROUNI −, Escola da Família e Jovens Acolhedores;

II. Bolsas Institucionais concedidas aos colaboradores e seus dependentes e a alunos carentes; III. Financiamento Estudantil – FIES; IV. Parcerias com empresas e órgãos públicos.”

Além disto, a UniABC conta com um núcleo para atendimentos aos estagiários que tem a responsabilidade de estabelecer convênios com empresas, agências de fomento e órgãos públicos para a concessão de estágios curriculares obrigatórios e livres. Também auxilia os alunos, disponibilizando vagas de empregos efetivos, encaminhadas por empresas e órgãos de todas as regiões da Grande São Paulo.

6.9.2. Política cultural para os discentes da UniABC

A Política Cultural da UniABC tem como objetivo o enriquecimento cultural dos discentes, levando-os a ampliar seu repertório e a alargar seus horizontes culturais. A estratégia adotada baseia-se na criação de condição de acesso a bens culturais eruditos ou alternativos às produções massificadas da indústria cultural. Seguem alguns preceitos defendidos pela UniABC e referentes à política cultural aos discentes.

A. Programa de estímulo à produção cultural discente - Este programa basear-se-á na criação de condições para o florescimento cultural discente, identificando novas oportunidades de realização de capacidade dos alunos. Valer-se-á da realização de um censo cultural, destinado a identificar aspirações, preferências, capacidades e práticas artístico-culturais do corpo docente. Oferecerá eventos e atividades de estímulo à produção cultural.

B. Programa de estímulo à leitura - O estímulo à leitura obedecerá a uma dinâmica de ação fundamentada na realização de eventos e atividades gerais, destinadas a todo o corpo discente, como também em atividades realizadas no âmbito de cada curso, obedecendo às suas necessidades próprias.

C. Programa de acesso à cultura - A promoção de acesso à cultura, longe de ter um caráter elitista ou excludente, deverá ser vista como criação de oportunidades de ampliação do repertório cultural dos discentes, ofertando-lhes acesso a uma produção cultural nem sempre disponível,

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especialmente para o perfil de boa parte dos alunos da Universidade - os estudantes trabalhadores. Trata-se, portanto, de expor o corpo discente à proteção cultural erudita ou alternativa às produções massificadas da indústria cultural, mais facilmente disponíveis.”

D. Programa de facilidades estudantis: além das facilidades oferecidas, que serão mantidas e gerenciadas em busca da melhoria contínua, a Uniabc deverá expandir a oferta de acesso à internet, a implantação de novos serviços, implantação de restaurante universitário, ambulatório e livrarias nos campi.

E. Programa de melhoria no atendimento ao aluno: a melhoria no atendimento ao aluno se dará pela combinação de diversos tipos de intervenção. Um ponto central é a criação de um setor de atendimento ao aluno, com o objetivo de centralizar o atendimento de diversas demandas. Os colaboradores dos diversos setores, com tarefas de atendimento ao aluno, são submetidos a processos de capacitação para melhoria do atendimento ao público.

Por meio dos relatórios recebidos, percebe-se que a preocupação da UniABC vai além do enriquecimento cultural discente, como proposto no PDI. Além do estímulo à leitura, contido em vários projetos pedagógicos de diferentes áreas, há a apresentação regular de trabalhos de alunos em Semanas de Cursos e eventos realizados na Instituição, conforme discriminado abaixo.

Participação projeto CONSTRUSER em conjunto com SESI santo André.

Realização de estágio na Prefeitura de Diadema (TGA).

Participação no 10º Congresso de História do Grande ABC.

Projeto Sítio Escola – envolve professores e alunos em pesquisa.

Inauguração da Universidade da Maturidade.

Exposição do curso de arquitetura “Traços da Arquitetura”.

Campanha de vacinação contra a hepatite B e tétano

O projeto envolveu alunos e professores.

Júri Simulado curso de Direito.

Exposição de Maquetes. Curso de Arquitetura.

5º Encontro dos estudantes de Ciências Contábeis do Grande ABC.

Capacitação em História oral. Curso de História.

8º Encontro de Pesquisa em História. Curso de História.

“Dia do Desafio”. Curso Educação Física.

Seminário regional sobre práticas sustentáveis.

Confraternização da Universidade da Maturidade.

4º Encontro de Nutrição da UniABC.

Recepção de calouros

Semana da Psicologia – Comemoração dos 36 anos do curso

4º Simpósio de Medicina Veterinária da UniABC

Participação na Conferência do Clima (Greenpeace) – curso de Gestão Ambiental

9ª Jornada de Nutrição

Semana Cultural da Educação física

Semana Cultural de Ciências Contábeis

Semana da Matemática

Congresso “Analítica – Latin America” (curso de Química)

1º Encontro Regional de Tecnologia de Alimentos

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144

Comemoração do Dia da Árvore (curso de Gestão Ambiental)

Olimpíada Jurídica (curso de Direito)

3º Concurso UniABC de Histórias para Promoção de Educação Nutricional

Participação em congresso internacional (curso de Nutrição)

Semana da Pedagogia

Exposição: Uma História de 40 anos

Semana de Arquitetura e Engenharias

1º Simpósio de Enfermagem da UniABC

Semana de Comunicação, Marketing e Eventos

Prêmio REC na UniABC (curso de Comunicação Social)

Gincana Cultural (curso de Ciências Contábeis)

I Meeting de Promoção da Qualidade de Vida (curso de Educação Física e Nutrição)

Semana de Computação e Informática: Passado, Presente e Tendências

Celebração dos 15 anos do curso de Nutrição

Exposição de Arquitetura

Exposição Iconográfica de Poesia Visual: Alunos de Pós-Graduação em Literatura.

5ª Semana Cultural de Gestão Ambiental

Participação no 10º Congresso de História do Grande ABC

Semana da Farmácia

Semana de História

11ª semana de Biologia: Campanha Anti-Tabagismo

2ª Feira de Livros da UniABC

Participação no 9º CONIC-SEMESP (curso de Letras)

1ª Semana Tecnológica: Curso de Processos Gerenciais e Gestão Financeira

Participação de sessão publica de júri simulado no TJSP (curso de Direito)

I Simpósio de Iniciação Científica

I Encontro de Pesquisadores e Fórum de Bioética

IV Salão de Turismo (curso de Tecnologia em Eventos)

Confraternização da Universidade da Maturidade

Há, na Universidade, o Núcleo de Estágios, que é responsável pela divulgação de vagas para estágio, contando com parcerias, no setor privado, para os alunos das áreas de Exatas, Humanas e Saúde. O Núcleo possui um mural com ofertas de estágios e empregos que são, ainda, afixadas nos painéis dos corredores e nas salas de aula da Instituição. Os alunos podem enviar ou cadastrar seu currículo, utilizando-se dos computadores desse Núcleo de Estágios. O Núcleo recebe cerca de 80 vagas/semana nas diferentes áreas do conhecimento. Está localizado no campus Santo André, da Universidade, na Av. Industrial, 3.330.

6.9.3. Facilidade de acesso aos dados e registros acadêmicos

Para facilitar o acesso aos dados e registros acadêmicos, A UniABC oferece aos alunos a central do aluno, onde pode consultar suas notas, faltas e solicitar diversos serviços em departamentos como: Protocolo, Ouvidoria, Secretária Geral entre outros.

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Também, no site da Instituição, o aluno tem acesso ao histórico, boletim além do acervo da biblioteca e acesso ao manual do aluno. Há, no site, um link com normas e regulamentos da IES. Matrícula e rematrícula são agendadas para dia específico de cada curso, divididas, também, por turno; provas substitutivas são aplicadas, se solicitadas, dentro do prazo de 72 horas após a prova oficial; trancamento de matrículas, transferência de turno e retorno ao curso são, em geral, executados com eficiência. Todas as salas de aula possuem quadro de avisos, nele, são afixados, periodicamente, regulamentos, prazos e avisos com orientações para alunos.

A grade curricular de cada curso está disponível no site da Universidade e as ementas das disciplinas, como também seus cronogramas e bibliografias, básica e complementar, são divulgadas aos alunos no início de cada semestre em sala de aula, pelos professores. Em poucos cursos, professores e alunos têm acesso ao Projeto Pedagógico do curso.

6.9.4. Apoio à participação em eventos, divulgação de trabalhos e produção discente.

Desde o segundo semestre de 2005, percebe-se a forte intenção, na forma de ações da Universidade no sentido de dar início ao programa de iniciação científica, objetivando a incorporação dos alunos e o aumento de sua produção científica. Alguns cursos promovem a apresentação de trabalhos de seus alunos, não só internamente, mas também em fóruns regionais ou nacionais.

As Semanas Científico-Técnico-Culturais também proporcionam divulgação de trabalhos discentes. Alguns cursos divulgam, amplamente, a defesa de monografias de seus cursos e proporcionam interação entre cursos diferentes, uma vez que a defesa é aberta à comunidade interna. Vide tabela disposta na Dimensão IV.

6.9.5. Apoio e incentivo às organizações estudantis

Até o momento, não há no âmbito institucional, políticas que incentivem a criação de agremiações estudantis ou similares.

6.9.6. Políticas para Egressos da UniABC

Em relação aos egressos, o PDI aponta que:

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146

“O perfil do egresso de cada curso deverá conter os seguintes critérios de identidade institucional da Universidade, adaptando-os às particularidades e necessidade de cada área”

A. Ética e moral - A ética, como elemento regente da moral humana, deve ser entendida como singularidade de convívio social. Não se pode assumir a existência de éticas diferentes para cada espaço de atuação do homem, a ética é uma só em qualquer contexto.

B. Consciência Crítica - A capacidade de discernir, por competência própria, o que é melhor para si, bem como de julgar uma situação ou indivíduo pelo sistema da meritocracia é fundamento de uma consciência crítica.

C. Cultural - A propagação e o incentivo e desenvolvimento da cultura do ponto de vista erudito, ou como forma de inserção grupal, ou ainda como acesso a outros conhecimentos, é de responsabilidade da Universidade para com o egresso, paralelamente à formação profissional.

D. Social - A formação do egresso deve ter, como perspectiva maior, sua atuação na sociedade, tanto no que diz respeito ao convívio social, quanto ao exercício profissional. Sendo assim, a ênfase no processo será dada a uma educação humanista, juntamente com o ensino de conhecimentos técnicos e científicos consoantes com a realidade profissional em que ele atuará. Para tanto, são necessários estudos constantes sobre as demandas, peculiaridades e tendências do mercado regional.

E. Profissional - O egresso deve sintonizar-se com as tendências, as regras e as mudanças que ocorrem no seu campo de atuação profissional. Para isso, é incentivada a participação em eventos internos e externos gerais da área e, também, há um esforço em contratar professores que estejam efetivamente inseridos no mundo do trabalho em que os futuros profissionais atuarão.

F. Científica - A incumbência maior do ensino superior é a formação profissional lato-sensu, ou seja, preparar o profissional para um determinado segmento de trabalho, tendo em vista sua atuação imediata na sociedade. Sabe-se, no entanto, que uma parte dos alunos caminhará para o exercício na vida científica. Ao conhecer as noções básicas do trabalho de pesquisa científica, o egresso prepara-se para um exercício profissional melhor fundamentado, além de superar as limitações do pensamento de senso comum.

A política de acompanhamento de egressos da IES é feita de forma não institucionalizada. Contudo, a Universidade recebe sistematicamente ex-alunos nas semanas de cursos, momentos em que, muitas vezes, estes são chamados para apresentações de trabalhos. Há, inclusive, um link no site da Instituição que conta a história de ex-alunos.

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O contato com ex-alunos, em sua maioria, é feito por vínculos pessoais que se estabelecem entre professor e aluno. Em função disso, os alunos mantêm contato com seus professores e, a partir destes contatos pessoais, pode-se criar uma política sistematizada e institucional de controle de egressos, combinada com a confecção de uma lista de alunos egressos, bem como controle dos ingressantes.

Visando a avaliar os egressos e seus vínculos com a universidade esta comissão promoveu ações específicas com o propósito de estimular o egresso a avaliar a universidade. Vide o subtítulo concepção da Avaliação Institucional da UniABC. Seguem alguns gráficos do levantamento. Gráfico 11: Região de origem dos egressos que participaram da pesquisa.

Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação.

Segundo levantamento realizado pela CPA em 2009, 31% dos egressos residem em Santo André; outros 29%, em São Paulo; 8%, em Mauá ;13% em São Bernardo do Campo; 7% em São Caetano do Sul; 3%, em Ribeirão Pires; 1% em Diadema. 1% em Rio Grande da Serra e 7% em outras localidades.

31%

1%

7% 8%

29%

3%

13%

1%

7%

Santo André Diadema São Caetano do Sul

Mauá São Paulo Ribeirão Pires

São Bernardo do

Campo

Rio Grande da Serra

Outros

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148

Gráfico 12: Curso frequentado na UniABC.

Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação.

Gráfico 13: Setor de atuação.

Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação.

9,8%

0,5%0,5%

10,3%

6,5%

2,3%0,9%0,5%

3,7%1,4%

4,7%3,7%0,9%

3,3%1,9%1,9%2,8%

1,4%4,2%

2,8%1,9%0,9%0,5%

22,4%

0,9%0,5%0,9%0,5%2,3%

0,9%1,4%0,5%2,3%

1%5%

10%

17%

8%

33%

11% 12%

2%

Própria -Indústria

Própria -Comércio

Própria -serviços

Privada -Indústria

Privada -Comércio

Privada -Serviços

Pública -Municipal

Pública -Estadual

Pública -Federal

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Quando questionados sobre o setor de atuação, 33% dos egressos responderam que estão alocados na área de serviços da iniciativa privada; 17% estão na indústria privada; 8% estão no comércio; 11% estão alocados em empresa pública Municipal; 12% em empresa pública Estadual; 2% em empresa pública Federal; 5% estão no comércio próprio e 1% na indústria própria.

Outros aspectos importantes mensurados no levantamento

Questionados sobre a contribuição do curso para a sua área profissional, 43% avaliam ser grande a sua contribuição para a segurança na profissão; 24% concordam que contribuem, porém ainda não se sentem seguros na profissão; 10% entendem que não contribuem muito para a profissão; 2% acreditam que não contribuem em nada para a profissão e outros 21% não estão inseridos na área do curso.

Quando questionados sobre quando ingressaram na área, a distribuição obedece à seguinte ordem: 49% dos respondentes ingressaram na sua área de formação durante o curso; 5% depois de 6 meses de formado; 4% de 6 meses a 1 ano depois de formado; 7% de 1 a 2 anos depois de formado; 4% com mais de 2 anos de formado e outros 31% ainda não atuam na sua área de formação.

Quanto à faixa salarial percebida, 37% estão na faixa dos 3 a 5 salários mínimos; 23% ganham menos de 3 salários mínimos; outros 23% ganham entre 5 e 9 salários mínimos; 9% já estão acima dos 10 salários mínimos e há ainda 8% que se declaram sem renda no momento.

Em relação à contribuição do curso para formação profissional, 47% dos egressos dizem que é boa; 25%, regular; 16%, ótimo; 4%, ruim; 1%, péssimo e 7% não emitiram opinião. Já com relação à coerência do que aprenderam durante o curso com sua prática profissional; 46% dos egressos dizem que foi boa; 26%, regular; 13%, ótima; 7%, ruim; 1% péssimo e 8% não emitiram opinião.

O propósito deste levantamento foi mapear o quanto e como o curso oferecido pela UniABC contribui para a inserção efetiva dos profissionais que ela forma para o mercado de trabalho. Mais informações consultar o relatório final de egressos, disponível no site institucional.

Quadro de acompanhamento das ações previstas e realizadas pertinentes à Dimensão IX.

AÇÕES PREVISTAS AÇÕES

Rever e aprimorar os programas de monitoria, iniciação científica e extensão; Implementar o Programa de Atendimento Estudantil.

Realizado

Promover reuniões com os representantes de classe; Realizado

Criar comissão multidisciplinar para atendimento estudantil; Realizado

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150

Analisar as necessidades diagnosticadas; Realizado

Promover estudos para a elaboração de um plano de ação;

Promover ações de recepção a calouros; Realizado

Desenvolver e registrar as atividades desse programa por meio da extensão universitária;

Realizado

Consolidar o Programa de Recepção a calouros. Realizado

Criar comissões para a elaboração das normas e procedimentos;

Realizado Submeter as normas e procedimentos à aprovação dos Conselhos Superiores;

Implementar e divulgar legislação à comunidade acadêmica.

Envolver as áreas de comunicação e marketing; Realizado

Estabelecer canais de comunicação e divulgação das ações; Realizado

Sistematizar as ações de divulgação; Consolidar o sistema de comunicação e relações públicas para os Programas de Assistência Estudantil.

Realizado

Criar núcleos de atendimento psicopedagógico para os discentes; Realizado

Implementar o Programa de Acompanhamento Psicopedagógico Realizado

Avaliar relatórios parciais e finais de atividades de acompanhamento psicopedagógico;

Realizado

Instituir uma comissão para coordenar o levantamento de dados sobre os egressos;

Realizado

Disponibilizar infraestrutura em relação à informática e a recursos humanos; Realizado

Planejar e executar atividades e encontros; Realizado

Criar mecanismos de contato e comunicação entre egressos; Realizado

Consolidar o Programa de Acompanhamento de Egressos da UniABC. Não realizado

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6.10. DIMENSÃO X - SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

Grupos de indicadores Fontes de consulta

Sustentabilidade financeira da instituição e políticas de captação e alocação de recursos;

PDI, PPI e CPA

Políticas direcionadas à aplicação de recursos para programas de ensino, pesquisa e extensão.

6.10.1. Considerações iniciais

Uma gestão financeira responsável serve, de maneira inequívoca, à consecução dos objetivos maiores da Universidade, voltados para a excelência de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Mais do que gerar superávits, a missão da gestão financeira é, antes de tudo, garantir a sustentabilidade da Universidade, dentro de uma visão de processos de curto, médio e longo prazos.

A gestão financeira da UniABC caracteriza-se pela preocupação constante em manter a saúde financeira da Instituição. Com isso, garante-se capacidade de investimento, independência de fontes externas e melhores oportunidades de negociação, e torna-se possível fazer planos verdadeiramente realizáveis, como é o caso das formulações apresentadas neste PDI.

6.10.2. Compatibilidade entre a proposta de desenvolvimento da IES e o orçamento previsto

Quando a proposta orçamentária é totalmente coerente com as políticas constantes dos documentos oficiais da IES (PDI, PPI, PPC etc.);

De acordo com os relatórios CPA’s anteriores, a Entidade Mantenedora da UniABC demonstra uma situação financeira sólida, fornecendo o necessário respaldo aos cursos fornecidos, à manutenção física de suas instalações, aos compromissos assumidos com fornecedores em geral, cumpre rigorosamente em dia com suas obrigações trabalhistas e, procurando, sempre que possível, investir em novas tecnologias.

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152

As propostas de desenvolvimento da Universidade grande parte é de conhecimento de sua comunidade acadêmica, pois envolve departamentos, docentes e coordenações de cursos. Algumas ações concretas relacionadas à manutenção de estruturas físicas, técnicas e tecnológicas, são públicas como versado nas dimensões anteriores, indicando organização e gestão com visão de futuro propostos em seu PDI de 2007 – 2011.

6.10.3. Alocação de recursos para manutenção das instalações e atualização de equipamentos e materiais

O PDI descreve várias metas para o quinquênio 2007-2011, dentre as quais podem-se citar:

I. ações de atualização e revisão permanente da organização didático-pedagógica; II. melhoria da seleção do corpo docente através de processos seletivos públicos, redução da

rotatividade docente, processo seletivo continuado e novos critérios de seleção por pontuação; III. novos cursos de graduação, formação tecnológica, especialização nos diversos campi da UniABC,

para atender a uma demanda reprimida de cursos profissionalizantes do Grande ABC; IV. informatização eficiente da biblioteca com novas aquisições ao acervo e expansão do acesso à

Internet; V. implantação dos sistemas de indicadores para avaliação institucional e gestão acadêmica;

VI. expansão física dos campi com cronogramas já estabelecidos; VII. realizações de atividades voltadas aos discentes, como, por exemplo, de estímulo à leitura,

programa de estímulo à produção cultural, programa de acesso à cultura, através de parcerias regionais;

VIII. implantação de atividades de orientação para a prática esportiva continuada; IX. programa de atendimento ao alunado, com padrões de qualidade; X. atendimento à comunidade, como à saúde, habitação, assistência jurídica, parcerias,

alfabetização, cursos de treinamento, etc.; XI. implantação e revisão do programa de adequação da estrutura técnico-administrativa e política

de ampliação de bolsas de estudo.

Sendo assim, o PDI compreende os investimentos a serem realizados baseados na tríade ensino, pesquisa e extensão na busca da construção de condições de excelência. Seguem algumas instâncias previstas para alocação de recursos.

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A. Investimento em instalações físicas: aquisições, construções e reformas de edifícios, montagem de laboratórios, aquisição de equipamentos e softwares.

B. Investimento na biblioteca: aquisição de acervo, sistemas e instalações específicas da biblioteca.

C. Investimento na organização e nas pessoas: investimentos em programas de capacitação de docentes e colaboradores, investimentos na qualificação do corpo discente, investimentos na modernização da gestão, investimentos na criação de um ambiente acadêmico propício à aprendizagem, à criação e circulação de conhecimento e à prática da cidadania.

D. Investimento em infraestrutura de cursos: investimentos em tecnologias, melhorias e atualização de laboratórios e clinicas.

Nesse sentido, a alocação dos recursos institucionais ficam evidenciados nas seguintes ações:

1. realização de palestras voltadas exclusivamente ao corpo técnico administrativo e docentes;

2. atualização do acervo bibliográfico da universidade; 3. revitalização do grupo de teatro da universidade; 4. reforma predial do campus São Caetano do Sul. 5. adaptações nas instalações físicas do campus i; 6. reestruturação de laboratórios específicos de cursos 7. financiamento de grupos de pesquisas no âmbito acadêmico; 8. aquisição de recursos audiovisuais projetores multimídia; 9. estruturação de 50 salas multimídias; 10. aquisição novos equipamentos tecnológicos (computadores).

As compatibilidades da alocação dos recursos caracterizam benefícios diretos para os programas de ensino nos níveis de graduação, extensão e pós-graduação. A execução do PDI da Universidade está dividida em etapas, com cronogramas de cumprimentos rígidos e servindo de apoio para a melhoria da qualidade do processo ensino-pesquisa-extensão.

Para suportar estes resultados, a Universidade adota uma estratégia de gestão financeira com as características explicitadas nos próximos parágrafos.

A. Realização de investimentos apenas com recursos próprios, mantendo o endividamento de longo prazo em zero: a Universidade tem procurado, ao longo dos últimos anos, realizar todos os seus investimentos empregando apenas recursos próprios. Esta postura já foi adotada para a

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construção do Campus Central e será repetida para todas as obras de ampliação propostas neste plano.

B. Manutenção de reservas: os superávits gerados pelas atividades da Universidade não devem ser empregados em sua totalidade, permitindo a manutenção de reservas para situações especiais e constituição de fundos para expansão futura.

C. Cumprimento de prazos de pagamento: a UniABC paga todos os seus compromissos financeiros rigorosamente em dia, evitando incorrer em acréscimos contratuais e deterioração das relações com fornecedores e colaboradores.

D. Adoção de medidas de manutenção da inadimplência em níveis baixos: a Universidade caracteriza-se por manter uma taxa de inadimplência abaixo da média das Universidades privadas paulistas. Uma cuidadosa gestão da inadimplência, com normas determinadas, mecanismos de renegociação e uma generosa política de bolsas de estudo, que dá suporte aos alunos necessitados, garantem a manutenção da inadimplência em taxas aceitáveis.

E. Elaboração de planejamento de investimentos a partir das disponibilidades efetivas: a elaboração de planos de investimento, sua aprovação e execução apenas podem realizar-se frente à disponibilidade de recursos.

F. Elaboração de planejamento de aquisições, visando a otimizar os prazos de compra, entrega e pagamento: as aquisições devem ser cuidadosamente gerenciadas, evitando-se estoques desnecessários ou aquisições precoces.

G. Utilização de recursos disponíveis como lastro para obtenção de melhores condições em negociações: a manutenção da saúde financeira da Instituição reverte em benefícios que realimentam o processo, instituindo-se um círculo virtuoso, uma vez que melhores negociações redundam em melhoria da saúde financeira da Universidade.

Sendo assim, consideramos que a saúde financeira da Universidade demonstra estar bem, sob o ponto de vista de sua operacionalização, pois os salários são pagos em dia, visivelmente não registramos falta de recursos materiais para que os profissionais possam exercer suas atividades diárias.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A autoavaliação Interna da UniABC foi desenvolvida de forma sistêmica, contando com a colaboração dos diferentes atores institucionais como: dirigentes, departamentos acadêmicos, profissionais técnicos e administrativos e discentes.

Os pontos de vista coletados, por meio dos questionários, reuniões e instrumentos foram, cuidadosamente, tratados e tabulados para divulgação. O resultado final da avaliação foi, portanto, uma visão abrangente e global da UniABC, a partir da qual foram identificadas suas principais características, suas fragilidades e potencialidades.

As informações levantadas no processo estão sendo divulgadas e compartilhadas com toda a comunidade acadêmica para subsidiar os gestores institucionais seja acadêmicos, técnico-administrativos ou dirigentes, no processo de tomada de decisão, consequentemente a busca da melhoria contínua proposta pela UniABC.

Todos os esforços e ações tiveram como força motriz a crença em construir conhecimento legítimo e fidedigno, passíveis de credibilidade para tomada de decisão. Sendo assim, acreditamos que estamos conseguindo obter êxito naquilo que se propõe para uma Comissão de Própria de Autoavaliação, pois consolidamos uma sistemática de trabalho, envolvemos os atores institucionais, estamos compartilhando os resultados, contemplamos um universo representativo da comunidade acadêmica e acompanhando, in loco, as ações desencadeadas no âmbito institucional, a partir do processo avaliativo.

Por fim, ressaltamos que, neste relatório, disponibilizamos apenas algumas informações pertinentes as dimensões analisadas e que os outros dados estão sendo divulgados, especificamente, para cada grupo de avaliadores, pois esta comissão entende que a Avaliação Institucional deve extrapolar os parâmetros propostos pelo SINAES para, realmente, fortalecer os processos institucionais e contribuir, definitivamente, com a Universidade para alcançar as exigências feitas pelos órgãos reguladores do ensino superior, pela sociedade, pela comunidade acadêmica e pelo mercado de trabalho.

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8. REFERÊNCIAS

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