relatório ensai os

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA INSTITUTO DE TECNOLOGIA – ITEC FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL – FEC 3º RELATÓRIO DE ENSAIOS DE ESTRUTURAS E MATERIAIS Belém - Pará Julho/2013

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Page 1: Relatório ensai os

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA

INSTITUTO DE TECNOLOGIA – ITEC

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL – FEC

3º RELATÓRIO DE ENSAIOS DE ESTRUTURAS E MATERIAIS

Belém - Pará

Julho/2013

Page 2: Relatório ensai os

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ – UFPA

INSTITUTO DE TECNOLOGIA – ITEC

FACULDADE DE ENGENHARIA CIVIL – FEC

Miguel Figueiredo de Oliveira Neto – 11019006601

Rafaela Carolina Sarmento Araújo – 11019007701

Trabalho apresentado à disciplina de ensaios de estruturas e matérias sob a orientação Luis Veloso

Belém - Pará

Julho/2013

Page 3: Relatório ensai os

Sumário

1. Introdução

2. Objetivos

3. Metodologia

3.1. Materiais

3.2. Procedimentos Experimentais

3.3. Equações Utilizadas

4. Resultados

5. Conclusões

Page 4: Relatório ensai os

1. Introdução

Os ensaios de corpos-de-prova são de extrema importância para que se saiba a resistência do

concreto numa determinada idade, este concreto é feito a partir de um estudo de dosagem onde se

procura melhor aproveitar os materiais a fim de obter um resultado final econômico, prático e

funcional que atenda as especificações necessárias.

O ensaio de compressão é o mais indicado para avaliar essas características, principalmente

quando se trata de materiais frágeis, como ferro fundido, madeira, pedra e concreto. É também

recomendado para produtos acabados, como molas e tubos. Porém, não se costuma utilizar ensaios

de compressão para os metais.

A compressão é um esforço axial, que tende a provocar um encurtamento do corpo

submetido a este esforço. Nos ensaios de compressão, os corpos de prova são submetidos a uma

força axial para dentro, distribuída de modo uniforme em toda a seção transversal do corpo de

prova.

Os corpos-de-prova cilíndricos destinados ao ensaio de compressão simples, são moldados

conforme as prescrições da norma brasileira NBR – 5738. Esta norma estabelece que os corpos

devem ser moldados em duas camadas distribuídas uniformemente dentro das fôrmas, em seguida é

necessário o adensamento dessas camadas, para isto é utilizada uma haste de socamento, cada

camada recebe 25 golpes.

2. Objetivos

O ensaio de compressão tem como objetivo a determinação do módulo de elasticidade (E

MPa) e a resistência do concreto (σu MPa) do Corpo de Prova feito de Concreto e análise do seu

comportamento quando submetido à compressão.

-Determinar a Tensão máxima (σmáx)

-Módulo de elasticidade (E)

-Gráfico de Tensão x Deformação

-Coeficiente de Poisson (v)

Page 5: Relatório ensai os

3. Metodologia

Na execução do ensaio foram obedecidas as seguintes etapas:

Posicionar o corpo-de-prova sobre o prato inferior da prensa, de tal maneira que o eixo vertical do corpo-de-prova se alinhe com o eixo vertical da máquina que contém o eixo da rótula;

O carregamento deve ser então iniciado, dando-se continuamente e sem choques durante todo o decorrer do ensaio.

A tensão de ruptura à compressão é obtida dividindo a carga de ruptura pela área da seção transversal do corpo-de-prova.

Durante o ensaio, faz-se leituras de (∆L transversal) e (∆L longitudinal) com valores pré definidos de carga aplicada.

3.1. Materiais

- Máquina de Ensaio Universal (compressão e tração)

- Corpo de prova de concreto (150mm x 300 mm)

- Transdutores de Deformação (analógico)

- Prato de aço

- Borracha neoprene.

3.2. Procedimentos Experimentais

De inicio afixou-se ao corpo-de-prova o anel mecânico e os extensômetros para medir (∆L

transversal) e (∆L longitudinal) (fig 1). Logo deu-se inicio ao ensaio de compressão com quatro ciclos, no

entanto foi necessário somar mais 2000 Kgf as Tensões preestabelecidas entre 0 e 30% da carga estipulada ao

corpo-de-prova de 20 Mpa, pois os valores de tensão pequenos não estavam sendo registrados pelos

extensômetros.

(Fig. 1) Fonte: Miguel Neto (Fig. 2) Fonte: Miguel Neto

Page 6: Relatório ensai os

Ao final do quarto ciclo foram retirados os extensômetro afim de não danificá-los, então no ultimo

ciclo a carga foi elevada até a ruptura do corpo-de-prova. Entretanto por problemas na maquina o ensaio

prosseguiu sem o acompanhamento dos alunos e professor. No dia seguinte o valor da carga de ruptura ficou

em 55000 Kgf.

(Fig. 3) Fonte: Miguel Neto

Com os valores anotados no ensaio de compressão montou-se a seguinte tabela

Força (Kgf) ∆L Long (0.001mm) ∆L Trans (0.001 mm)0 0 0

900 0 04900 6 2,58900 24 3

12900 45 416900 70 720900 96 11,5

900 38 74900 38 78900 41 7

12900 59 816900 79 1020900 103 12,5

900 39 74900 39 78900 44 7

12900 64 816900 84 1020900 104 12,5900 41 6,5

4900 41 6,58900 45 6,5

12900 64 816900 79 1020900 105 12

Page 7: Relatório ensai os

3.3. Equações Utilizadas

Durante o tratamento dos dados foram utilizadas as seguintes fórmulas:

Calculo da deformação (ε mm/mm) Eq 1:

ɛ = ∆L / L

Cálculo da área do corpo de prova, sabendo-se que o valor de d = 50 mm. Eq 2:

A = 3,14 * d² / 4

Cálculo das Tensões (σ) em MPa, sabendo-se que “F” é o valor de cada força coletada pela máquina e “A” é

a área calculada anteriormente. Eq 3:

σ = F.g / A

Cálculo do Módulo de Elasticidade (E), sabendo-se que os valores de Tensão (σ) e Deformação (ε) são

calculados a partir dos resultados obtidos na tabela 1, de acordo com a eq. 4:

E = (σb – σa) / (ɛb - ɛa)

Cálculo da Tensão de Ruptura (σu)

σu = Fu*A

Coeficiente de Poisson (v)

v = - ɛt / ɛl

Page 8: Relatório ensai os

4. Resultados

Tabela 2 – Dados calculados com as equações acima

Força (Kgf)∆L Long

(0.001mm)∆L Trans (0.001

mm) A (mm²) σ (Mpa)εLong

(mm/mm)εTransv

(mm/mm)0 0 0 17662,5 0,0 0 0

900 0 0 17662,5 0,5 0 04900 6 2,5 17662,5 2,7 0,00004 1,66667E-058900 24 3 17662,5 4,9 0,00016 0,00002

12900 45 4 17662,5 7,2 0,0003 2,66667E-0516900 70 7 17662,5 9,4 0,000466667 4,66667E-0520900 96 11,5 17662,5 11,6 0,00064 7,66667E-05

900 38 7 17662,5 0,5 0,000253333 4,66667E-054900 38 7 17662,5 2,7 0,000253333 4,66667E-058900 41 7 17662,5 4,9 0,000273333 4,66667E-05

12900 59 8 17662,5 7,2 0,000393333 5,33333E-0516900 79 10 17662,5 9,4 0,000526667 6,66667E-0520900 103 12,5 17662,5 11,6 0,000686667 8,33333E-05

900 39 7 17662,5 0,5 0,00026 4,66667E-054900 39 7 17662,5 2,7 0,00026 4,66667E-058900 44 7 17662,5 4,9 0,000293333 4,66667E-05

12900 64 8 17662,5 7,2 0,000426667 5,33333E-0516900 84 10 17662,5 9,4 0,00056 6,66667E-0520900 104 12,5 17662,5 11,6 0,000693333 8,33333E-05900 41 6,5 17662,5 0,5 0,000273333 4,33333E-05

4900 41 6,5 17662,5 2,7 0,000273333 4,33333E-058900 45 6,5 17662,5 4,9 0,0003 4,33333E-05

12900 64 8 17662,5 7,2 0,000426667 5,33333E-0516900 79 10 17662,5 9,4 0,000526667 6,66667E-0520900 105 12 17662,5 11,6 0,0007 0,00008

E (Mpa) Fu (Kgf) σu (Mpa) E estimado (Mpa) Poisson (v)26035,03185 55000 30,5 26308,5 0,1271

Page 9: Relatório ensai os

Gráfico obtidos através dos valores anotados

Gráfico deformação transversal vr deformação longitudinal

Gráfico Tensão vs Deformação

Page 10: Relatório ensai os

5. Conclusões

Os resultados do ensaio mostram que a tensão de ruptura do corpo de prova de Concreto (previsto

em 20 MPa) atingiu seu limite em 30,5 Mpa (55000 Kgf), resistindo satisfatoriamente ao seu valor

estipulado. O ensaio também mostrou que o valor médio do módulo de elasticidade de E = 23035,032 MPa,

foi satisfatório em relação ao modulo de elasticidade estipulado Eest = 26308,5 Mpa. O coeficiente de

Poisson foi de v = 0,1271 e ficou dentro da média de 0 ≤ v ≤ 0,5.

Page 11: Relatório ensai os