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Relatório de Gestão e Contas em 31 de dezembro de 2017
Lar Major Rato
Lar
Major
Rato
Relatório de Gestão e Contas
2017
Relatório de Gestão e Contas em 31 de dezembro de 2017
Lar Major Rato
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Lar Major Rato
Rua Major Rato, n.º 35
6005 – 076 Alcains
272906235 | 968531955
www.larmajorrato.pt
NIF: 501 392 408
IPSS: 10/85 – IUP
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Lar Major Rato
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Índice
I. Relatório de Gestão
1. Órgãos Sociais 6
2. Mensagem 7
3. Missão e Valores 8
4. Atividade Associativa 9
5. Atividade Social 10
6. Enquadramento 14
7. Evolução da Atividade 15
8. Política de Investimentos 16
9. Recursos Humanos 17
10. Situação Patrimonial 19
11. Situação Contributiva e Fiscal 22
12. Factos Relevantes Ocorridos Após o Fecho do Período 22
13. Aplicação de Resultados 22
14. Agradecimentos 23
II. Demonstrações Financeiras
1. Balanço 25
2. Demonstração Resultados por Naturezas 26
3. Demonstração de Resultados por Funções 27
4. Demonstração dos Fluxos de Caixa 28
III. Anexo
1. Identificação da Entidade 29
2. Referencial Contabilístico de preparação das Demonstrações Financeiras 29
3. Principais Políticas Contabilísticas
3.1. Bases de apresentação 29
3.2. Políticas de reconhecimento e mensuração 31
4. Políticas Contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e erros 35
5. Ativos fixos tangíveis 35
6. Custos de empréstimos obtidos 36
7. Inventários 36
8. Rédito 37
9. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes 37
10. Subsídios do Governo e apoios do Governo 38
11. Imposto sobre o rendimento 38
12. Benefícios dos empregados 38
13. Divulgações exigidas por outros diplomas legais 39
14. Investimentos financeiros 39
15. Clientes e utentes 39
16. Outras contas a receber e a pagar e diferimentos. 40
17. Outros ativos financeiros 41
18. Caixa e depósitos bancários 41
19. Fundos patrimoniais 41
20. Fornecedores 42
21. Estado e Outros Entes Públicos 42
22. Fornecimentos e serviços externos 43
23. Outros rendimentos e ganhos 44
24. Outros gastos e perdas 45
25. Resultados financeiros 45
26. Acontecimentos após data de Balanço 45
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Prestação de Contas
A estrutura económica do nosso país conta com mais de 55 mil IPSS e
Misericórdias, 260 mil trabalhadores 4,6% das remunerações em Portugal e
outros milhares voluntários e representam 3,8% do PIB nacional.
No Setor Social, ao contrário das sociedades comerciais, os bens e serviços
prestados não é totalmente suportado pelos clientes, sendo parcialmente
suportado por subsídios Estatais, o que leva a que muitas instituições
necessitem para sobreviver de ajuda externa, quer de mecenas, quer de
financiamentos.
Todas as entidades participantes no desenrolar da atividade de uma IPSS,
necessitam pelos mais diversos motivos de ter informação relativa à gestão,
informação dos recursos, informação económica financeira, e ainda fiscal.
Além das divulgações obrigatórias, criamos um modelo de apresentação de
atividades e de gestão que possa interessar às mais variadas entidades, com
a pormenorização achada necessária para uma leitura correta do que é o Lar
Major Rato.
No Relatório de Gestão, devemos ler os mapas de forma evolutiva para melhor
compreensão da atividade, enquanto que nos mapas institucionais das
Demostrações Financeiras e Anexo, a informação dá ênfase aos resultados do
ano.
Major Rato
“É minha vontade que
na povoação de Alcains
se estabeleça e se erija
uma Albergaria ou Asilo
aonde sejam recolhidas
as pessoas pobres da
mesma povoação que
por sua idade, achaques
e outras circunstâncias
não podem com o seu
trabalho adquirir meios
de subsistência, para na
mesma Albergaria ou
Asilo serem sustentados e
tratados, como se
costuma em
estabelecimento de
igual natureza”.
Testamento de João
Duarte Rato, 06-12-1858
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Relatório de Gestão
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1 .Órgãos Sociais
Assembleia Geral
Presidente Orlando Almeida G. Vicente
1º Secretário Anabela Ramalho Barata Saraiva
2. Secretário Maria de Fátima Mendes Beirão
Direção
Presidente Mário Gregório Barata Rosa
Secretário Maria de Fátima Moreira Valente Dinis
Tesoureiro Armando Lopes Pereira
1º Suplente José Maria Lopes
2º Suplente Cristina Maria Martins Ribeiro
Conselho Fiscal
Presidente Jorge Alexandre A. Oliveira
Vogal Aldino José Martins Leão
Vogal Carlos António Lopes
Suplente Olga Maria Antunes Martins
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2. Mensagem O presente documento relata as principais atividades e iniciativas desenvolvidas pela
Instituição no decorrer do ano de 2017, todas elas centradas, direta ou indiretamente,
na vertente da ação social e do acompanhamento dos Clientes.
Deu-se continuidade ao trabalho desenvolvido procurando sempre a satisfação das
necessidades dos Clientes, tendo como compromisso a criação de valor económico e
social, baseado em princípios de ética, num horizonte de médio e longo prazo.
Assegurando o cumprimento dos normativos legais em vigor, delineamos uma
estratégia de desenvolvimento, com tendência para a sustentabilidade da própria
Instituição, assim como, a concretização duma prestação de serviços integrados,
orientados para o agrado dos Clientes.
A gestão financeira, com as dificuldades próprias dos tempos vividos, foi rigorosa e
equilibrada.
Encerrado mais um ano de trabalho, a Direção expressa o seu público apreço e
reconhecimento a todos os colaboradores em atividade pelo excelente trabalho
desenvolvido ao longo do ano. Para aqueles que no ano transato cessaram a sua
colaboração com a Instituição, a Direção deixa igualmente uma sentida palavra de
reconhecimento e agradecimento.
Aos nossos associados, o nosso permanente sentimento de gratidão, são, e serão
sempre, o principal suporte e incentivo para os árduos desafios que a Instituição
enfrenta diariamente.
Aos voluntários o nosso muito obrigado. O vosso trabalho desinteressado é uma
importante mais-valia na vida da Instituição.
Uma última palavra para as entidades parceiras e para os fornecedores de serviços -
públicos e privados - que ao longo de muitos anos nos acompanham e em nós confiam.
A todas agradecemos e responderemos sempre com mais trabalho, sério e honesto.
Assim, a Direção propõe à Assembleia Geral o seguinte:
1. Que seja aprovado o Relatório de Atividades e Contas do exercício de 2017, bem como do Relatório e parecer do Conselho Fiscal;
2. Que seja aprovado um voto de louvor a todos os colaboradores internos e externos da Instituição, bem como às entidades que com ela se relacionaram no decurso de 2017 que contribuem para o equilíbrio e viabilidade da Instituição.
3. Um voto de pesar por todos os Utentes e associados falecidos no decurso do ano.
O Presidente da Direção
Mário Rosa
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3 .Missão e Valores
A Instituição tem como missão o apoio à comunidade local,
promovendo serviços sociais que respondam às necessidades e
espectativas das famílias carenciadas de acordo com o fundador, agora
estendido à infância e ação social.
A nossa visão passa por ter uma Instituição com qualidade de
referência no apoio ao bem-estar e qualidade de vida dos nossos
clientes.
Como valores acreditamos em Solidariedade, Igualdade, Ética,
Responsabilidade Social, Diálogo, Dedicação, Sustentabilidade.
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4 .Atividade Associativa O Lar Major Rato é uma Instituição secular, que desde 1859 constitui um apoio aos mais necessitados de Alcains e os sócios são uma parte fundamental da nossa Instituição.
São os sócios que deliberam sobre investimentos que alteram o património da Instituição, e de quem decide e gere os destinos e o dia-a-dia da Instituição e os seus objetivos de futuro.
Queremos este ano apresentar e dar a conhecer um pouco da estrutura associativa do Lar Major Rato, na seguinte tabela.
As quotizações do Lar Major Rato em 2017 totalizaram 9.438,00.
Assembleias
Em 2017, o órgão soberano dos associados convocou duas assembleias gerais, para apreciação e votação de assuntos que requerem a aprovação dos associados.
Em 24 de março de 2017 foi convocada a assembleia para discussão e votação das contas de 2016 e parecer do Conselho Fiscal como ponto principal. Foi também abordada a alteração de pormenor nos estatutos do Lar Major Rato, o novo regulamento eleitoral de acordo com o novo estatuto e outros assuntos do interesse da assembleia.
Esta assembleia contou com a presença de 41 sócios.
Em 24 de novembro de 2017, para apreciação e votação do orçamento, do programa de ação e plano de atividades para 2018. Foi solicitado aos sócios autorização para a Direção adquirir prédios contíguos ao edifício do Lar. Foi ainda votado o regulamento eleitoral, assunto pendente da assembleia anterior.
Esta assembleia contou com a presença de 36 sócios.
Sócios 2017
Ativos 1.559
Novos 42
Desistências 5
Falecimentos 10
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5 .Atividade Social
Lar Major Rato
Na estrutura do Lar Major Rato temos as Respostas Sociais orientadas para a terceira
idade e necessidades sociais.
Os nossos clientes residentes ao entrarem para a Estrutura Residencial de Pessoas
Idosas (ERPI), entram numa realidade diferente da qual estavam habituados. Na
estrutura do Lar Major Rato, existe a capacidade de criar os laços e hábitos com
flexibilidade adaptados a esta nova realidade. Contam ainda com os cuidados
necessários de saúde e os cuidados básicos necessários para a qualidade de vida que
os nossos clientes nos merecem.
No Centro de Dia, proporcionamos os mesmos cuidados que aos clientes de Estrutura
Residencial, exceto a dormida e cuidados noturnos.
Em Apoio Domiciliário, outra Resposta Social muito requisitada, prestamos serviços
de Alimentação, Cuidados de Higiene Pessoal, Habitacional e Tratamento de Roupas,
bem como visitas domiciliárias aos residentes.
Temos ainda o Programa de Emergência Alimentar, que em cooperação com a
Segurança Social, que através do FEAC (Fundo Europeu de Auxilio às Pessoas mais
Carenciadas) comparticipa as refeições a cidadãos e famílias que comprovadamente
detenham carência económica e alimentar.
No Centro de Convívio, composto pelas salas Nª Senhora da Conceição e S. José, os
clientes podem confraternizar, lanchar, participar em jogos de tabuleiro, renda,
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trabalhos manuais, ginástica e outras atividades de carácter gerais enquadradas no
Lar Major Rato.
Para que tudo seja possível uma equipa multidisciplinar estimula os seus clientes com
as mais diversas atividades e cuidados necessários a uma vida saudável e ativa. Em
resumo temos listadas algumas das atividades e serviços desenvolvidas ao longo do
ano.
Consultas Medicina
Cuidados de enfermagem
Receção/Integração do cliente na orgânica da Instituição
Práticas religiosas
Comemoração dos aniversários dos clientes
Celebração do Carnaval
Celebração do Dia de Páscoa
Visita ao Centro Infantil no âmbito do Dia da Criança.
Convívio entre clientes e respetivas famílias e colaboradores (as) da Instituição
Comemoração do dia Internacional do Idoso
Comemoração do dia Internacional da Erradicação da Pobreza.
Magusto
Época Natalícia
Elaboração de trabalhos/Atividades
Exposições:
Passeios na Primavera e Verão
Intercâmbios
Centro de Dia
Apoio Domiciliário
Estrutura Residencial
Escolas/Infantários
Comunidade
Instituições Sociais
Protocolo de colaboração educativa e cultural com o Agrupamento de Escolas José Sanches
Prática de Educação Física
Fisioterapia
Hidroginástica
Música
Informática
Atividades Culturais
Sessões de Cinema
Caminhada da Família Lar Major Rato
Gabinete de Psicologia
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Boletim informativo do Lar Major Rato
Criação do Hino da Instituição
Receção de estagiários na Instituição Grupos intervenientes:
Direção Técnica; E.S.E; Agrupamento de Escolas José Sanches de Alcains e São Vicente; EPRIN; Apoio Institucional.
Atividades Formativas
Criação do Grupo Coral das Colaboradoras do Lar Major Rato
Passeios / Convívios dos (as) colaboradores (as) da Instituição
Centro Infantil de Alcains
As Crianças até aos três anos vivem num mundo simples e pouco concreto. Cabe aos
adultos suscitar-lhes o interesse para o mundo exterior, proporcionando-lhes
experiências e ensinamentos positivos e inesquecíveis.
Aqui no Centro Infantil de Alcains, realizamos atividades de acordo com os objetivos
a atingir, dando a conhecer o conceito de espaço mais abrangente, e estimulando as
suas perceções sociais e o seu lugar num mundo que se vai descomplicando.
Já no Pré-Escolar educar crianças é dizer o que está certo ou errado, é assumir a
criança como elo mais importante, é proteger a criança, é proporcionar-lhe
aprendizagens ao nível cognitivo, linguístico, motor, social e artístico.
Nesta fase a criança já deixa de ser o Eu e começa a tornar-se um entre todos, e cada
um com as suas capacidades vai aprendendo dinamicamente, com originalidade e
inovação, quer individualmente ou em grupo, incutindo valores morais e pessoais,
tornando assim a infância uma parte fundamental para a formação de um adulto.
De modo a atingir estes objetivos de uma forma correta, as nossas Educadoras e as
suas Ajudantes de Ação Educativa, adequam as suas atividades integradas nas várias
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festividades e datas importantes do ano, de forma a serem divertidas e pedagógicas
sem esquecer as atividades diárias em sala.
Em 2017, descrevemos resumidamente as atividades:
Acolhimento no início do ano letivo
Reuniões de pais semestralmente
Atividades no Dia do Mágico
Confeção de fatos de Carnaval e Desfile
Dia da Mulher
Dia Mundial da Literatura Infantil
Participação na confeção de folares de páscoa
Recordações alusivas às festividades: o Páscoa o Natal o Dia do Pai o Dia da Mãe
Comemoração do Dia da Criança
Dia Mundial sem carros
Dia Internacional do Idoso
Dia Mundial do Animal
Dia Mundial da Alimentação
Dia das Bruxas
Envolvência Sociocultural relacionada com o S. Martinho
Dia do Pijama
Dia dos Castelos
Preparação e Festa de Natal
Preparação dos doces de Natal
Na apresentação poderemos ver as atividades realizadas que proporcionaram
momentos de diversão aprendizagem e novas experiências às nossas crianças.
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6 . Enquadramento
A nível económico, 2017, segue a tendência de 2016, assistimos a um aumento do PIB
para 2,7%, sendo os principais motores do crescimento as exportações, o consumo das
famílias e o investimento privado.
A inflação situou-se nos 1,4%.
O desemprego acabou o ano com a taxa de 8,9%.
As taxas de juro mantiveram-se ao longo ao ano com valores perto do zero.
A tendência dos últimos anos também se mantém na demografia do nosso país.
Como podemos observar nos gráficos seguintes a população idosa supera a
população jovem. Podemos também chegar à conclusão óbvia que o número de
pessoas em situação ativa por pensionista apresenta um saldo negativo.
Seja o que o futuro nos reservar, o Lar Major Rato está preparado a nível de
infraestruturas e de recursos humanos, pronto a todos os desafios que se nos possam
ser apresentados.
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7. Evolução da atividade
A atividade do Lar Major Rato divide-se nas seguintes resposta sociais:
Estrutura Residencial Pessoas Idosas
Centro de Dia
Apoio Domiciliário
Centro de Dia
Cantina Social
Centro Infantil o Creche o Pré-Escolar
EstruturaResidencial
Centro de Dia Serviço ApoioDomiciliário
Centro Infantil C. Convívio Cantina Social
Utentes por Resposta Social
2014 2015 2016 2017
2014 2015 2016 2017
Estrutura Residencial 86,74% 87,00% 86,53% 83,83%
Centro de Dia 1,67% 2,24% 2,54% 2,82%
Serviço Apoio Domiciliário 4,83% 3,94% 3,55% 4,67%
Centro Infantil 5,83% 5,90% 6,69% 7,91%
C. Convívio 0,51% 0,56% 0,43% 0,55%
Cantina Social 0,41% 0,36% 0,26% 0,22%
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A atividade do Lar Major Rato, pautou-se no ano de 2017 pela continuidade. O Lar
Major Rato está de acordo com as necessidades sociais atuais, pelo que as alterações
que se registam são apenas pontuais.
8. Política de Investimentos
O objetivo das instituições da chamada economia social é gerar lucro para
investimento em equipamentos que permitam melhorar a qualidade do serviço
prestado nas mais variadas formas em que se possam enquadrar.
Este ano, como no ano anterior, os nossos investimentos traduziram-se
maioritariamente na manutenção de edifícios e equipamentos, com a contenção
achada por necessária e sempre com a motivação de preparar o futuro.
.
2014 2015
Estrutura Residencial 880.123,12 868.711,09 876.270,67 818.010,20
Centro de Dia 16.929,10 22.334,37 25.724,46 24.286,81
Serviço Apoio Domiciliário 49.046,87 39.384,97 35.952,45 42.715,34
Centro Infantil 59.203,05 58.937,35 67.764,12 75.872,19
C. Convívio 5.156,00 5.568,48 4.331,00 5.237,10
Cantina Social 4.195,00 3.623,00 2.595,00 2.148,00
1.014.653,14 998.559,26 1.012.637,70 968.269,64
2016 2017
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9.Recursos Humanos
Os Recursos Humanos, no Lar Major Rato são considerados um investimento e uma mais-valia, pela natureza social e humana das atividades desenvolvidas, prestada por pessoas para pessoas. A componente humana nas IPSS, e no Lar Major Rato em particular, são valorizadas algumas qualidades intrínsecas como habilidade, interação social, comportamento e conhecimento. São estas maioritariamente as qualidades que fazem a diferença entre instituições.
O peso dos Recursos Humanos nos gastos dos Lar Major Rato, é bastante visível, o que mostra que além das revisões salariais imposta pela atualização do CCT em 2015 e os aumentos do salário mínimo relevantes nos últimos anos, vemos também a aposta em
Quadro Interno Externo
Diretora Técnica 1 Médicos 2
Diretora Pedagógica 1 Enfermeiros 6
Assistentes Sociais 2 Fisioterapia 2
Psicólogo 1 Prof. Ginástica 1
Contabilista Certificado 1 Prof. Hidroginástica 1
Administrativo 2 Prof. Música 1
Encarregadas 4 Esteticista 1
Ajudantes de Acão Direta 26 Cabeleireira 1
Auxiliares de Serviços Gerais 21 15
Roupeiras 5
Cozinheiras 3
Ajudantes de Cozinha 5
Encarregado de Manutenção 1
Educadoras de Infância 4
Ajudantes de Acão Educativa 3
Auxiliares de Serviços Gerais 2
Ajudante de Cozinha 1
83
Assist. Operacionais Seg-Social 5
Total 88 Total Geral 103
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novas contratações externas de modo a aumentar a capacidade de resposta aos desafios que nos têm sido colocados.
Valorização:
Ao um colaborador obter novos conhecimentos, técnicas e estar mais preparado para o dia-a-dia de trabalho fará com que tenha um nível mais alto de confiança e adote um ponto de vista mais positivo em todos os momentos. A equipa fica mais flexível, adaptável e confiante, melhorando os índices de motivação e correspondente aumento de produtividade.
Aprender no ambiente de trabalho, favorece o relacionamento na Instituição ficando mais descontraído e agradável.
Apostar na valorização dos Recursos Humanos, foi no ano de 2017 uma realidade. Os nossos colaboradores participaram em formações correntes de nível técnico e contabilístico/fiscal. Destaque na formação de fundo em Agentes de Geriatria, em que 44 colaboradoras em ligação direta com os clientes estão a aprimorar os seus conhecimentos. Favorecemos nesta formação o reforço de conhecimentos em ambiente de trabalho, o que
favorece o relacionamento na Instituição ficando mais descontraído e agradável. Contamos com que, no final desta formação bastante rica em matérias que para nós não têm preço, as nossas colaboradoras adquiram conhecimentos novos e aprofundamento dos já adquiridos, de modo a melhorar a autoestima no trabalho, no aperfeiçoamento dos relacionamentos e cuidados aos clientes.
2014 2015 2016 2017
Gastos Pessoal 53,13% 55,89% 56,92% 59,84%
Externos 50.848 47.802 50.216 65.283
Custos pessoal 886.085 981.213 989.567 1.025.536
45,00%
50,00%
55,00%
60,00%
65,00%
2014 2015 2016 2017
Importância Custos de Pessoal
800.000
900.000
1.000.000
1.100.000
2014 2015 2016 2017
Custos de Pessoal
25.000
35.000
45.000
55.000
65.000
75.000
2014 2015 2016 2017
Externos
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A Rotação:
Ao diminuir a taxa de desemprego, tem-se tornado mais difícil a
contratação de colaboradores, que além da redução de mão-de-
obra disponível no mercado, também o próprio mercado de
trabalho está mais competitivo o que aumenta a rotação de
trabalhadores.
Absentismo:
Assistimos a uma redução do absentismo em 293 dias nas mais variadas formas de
ausências, como podemos constatar no seguinte quadro.
10.Situação Patrimonial
Existem várias formas de verificar a situação patrimonial de uma entidade. De uma forma simples consegue-se através do cálculo da soma entre os Bens e Direitos, retirando as Obrigações.
Num resumo, podemos ver esses valores e sua importância na avaliação anual do Lar Major Rato.
2015 2016 2017
Baixa Médica 1.913 2.312 2.156
Licença Maternidade 130 137
Assistencia Familiar 12 53
Acidentes de Trabalho 180 72
Faltas não Remuneradas 60 42 109
2.103 2.683 2.390
Final Contrato 6
Incapacidade 2
Iniciativa trabalhador 8
Pensionista 1
Período exprimental 2
Saídas 19
Entradas 16
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Podemos verificar, no quadro seguinte os valores dos Réditos e Gastos, que demostram de uma forma resumida como permitiram alcançar o resultado positivo, verificado em 2017.
Resumo Balanço 2016 % 2017 %
Activo Não Corrente
Activos Fixos Tangíveis 1.129.904,21 75,39% 1.089.079,20 70,12%
Propriedades de Investimento 0,00 0,00% 0,00 0,00%
Activos Intangíveis 0,00 0,00% 0,00 0,00%
Investimentos Financeiros 4.822,85 0,32% 6.381,96 0,41%
Total Activo Não Corrente 1.134.727,06 75,71% 1.095.461,16 70,53%
Activo Corrente
Inventários 20.353,14 1,36% 20.575,64 1,32%
Clientes 14.954,67 1,00% 21.420,59 1,38%
Estado e Outros entes Públicos 14.500,05 0,97% 12.165,38 0,78%
Outras Contas a Receber 30.881,55 2,06% 30.456,55 1,96%
Diferimentos 3.667,61 0,24% 6.414,49 0,41%
Outros Activos Financeiros 3.821,42 0,25% 0,00 0,00%
Caixa e Depósitos Bancários 275.888,89 18,41% 366.591,54 23,60%
Total Activo Corrente 364.067,33 24,29% 457.624,19 29,47%
Total do Activo ( Líquido) 1.498.794,39 100,00% 1.553.085,35 100,00%
Fundos Patrimoniais e Passivo
Fundos Patrimoniais 1.182.340,97 85,49% 1.248.911,65 86,73%
Resultado Líquido do Período 71.540,87 4,77% 77.229,54 4,97%
Total do Capital Próprio 1.253.881,84 83,66% 1.326.141,19 85,39%
Passivo Corrente
Fornecedores 58.864,12 3,93% 63.342,43 4,08%
Adiantamento de Clientes 22.760,98 1,52% 18.616,98 1,20%
Estado e Outros entes Públicos 43.610,57 2,91% 24.446,65 1,57%
Outras Contas a Pagar 119.676,88 7,98% 120.538,10 7,76%
Total do Passivo 244.912,55 16,34% 226.944,16 14,61%
Total do Capital Próprio e do Passivo 1.498.794,39 100,00% 1.553.085,35 100,00%
Réditos 2016 % 2017 %
Vendas e prestação de Serviços 1.012.637,70 55,95% 968.269,64 54,07%
Subsídios, doações e legados à exploração 771.880,20 42,65% 790.637,71 44,15%
Outros Rendimentos e Ganhos 25.441,17 1,41% 26.718,52 1,49%
Juros, Div. e Outros Rend. Similares 15,43 0,00% 13,21 0,00%
Total 1.809.974,50 100% 1.790.894,66 100%
Gastos
Custo das Matérias Consumidas 397.270,42 22,85% 372.409,24 21,73%
Fornecimentos e Serviços Externos 289.937,99 16,68% 267.981,21 15,64%
Gastos com Pessoal 989.566,82 56,92% 1.025.536,19 59,84%
Gastos de Depreciação e de Amortização 51.421,93 2,96% 43.944,54 2,56%
Perdas de Redução de Justo Valor 2.169,40 0,12% 0,00 0,00%
Outros Gastos e Perdas 8.066,77 0,46% 3.771,66 0,22%
Juros e gastos similares suportados 0,30 0,00% 22,28 0,00%
Total 1.738.433,63 100,00% 1.713.665,12 100,00%
Resultados 71.540,87 0,00% 77.229,54 0,00%
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Os números apresentados podem resumir-se nos seguintes indicadores e rácios de análise.
Como podemos verificar, o Lar Major Rato, tal como todas as instituições a operar no setor social, depende de uma grande percentagem das comparticipações do Estado e das suas transferências de responsabilidades. Devido à ausência de empréstimos bancários, permite que o LMR não recorra a outro tipo de atividades que não sejam as que estão descritas no seu objeto social, podendo concentrar todo o potencial nestas atividades.
Indicadores de Gestão 2016 2017
Subsídios, doações e legados à exploração 771.880,20 790.637,71
Vendas e Prestação de Serviços 1.012.637,70 968.269,64
Resultados Líquidos 71.540,87 77.229,54
Cash-Flow 122.962,80 121.174,08
Capital Social 675.974,50 675.974,50
Activo Total Liquido 1.498.794,39 1.553.085,35
Activo Fixo 1.134.727,06 1.095.461,16
Capitais Permanentes 1.253.881,84 1.259.570,51
Fundo Maneio ( Sentido Lato) 123.977,63 219.093,60
Fundo Maneio ( Sentido Restrito) 98.801,64 192.136,00
Margem de Lucro 4,01% 4,39%
Análise Financeira 2016 2017
Autonomia Financeira 83,66% 81,10%
Grau de Dependência 16,34% 16,28%
Solvabilidade 5,12 5,14
Sovabilidade Total 6,12 6,34
Liquidez Imediata 1,13 1,5
Liquidez Reduzida 1,4 1,78
Liquidez Geral 1,49 1,87
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11.Situação
Contributiva e Fiscal
O Lar Major Rato está enquadrado em sujeito passivo de IRC e IVA, com atividades isentas e no ano de 2017 com a venda de energia, atividade não isenta em IVA nem em IRC.
Tem perante a Autoridade Tributária, obrigações fiscais declarativas e de retenção de IRS aos sujeitos passivos que ao Lar Major Rato prestam serviços profissionais, quer como dependentes ou independentes. Em relação à Segurança Social temos o dever de declarar e entregar os descontos dos nossos colaboradores e colaboradoras no nosso quadro de pessoal.
Todas as nossas obrigações estão cumpridas.
12.Factos Relevantes
Ocorridos Após o
Fecho do Período
A partir de 01 de janeiro de 2018 o salário mínimo passa a ser de 580,00, que irá ter como consequência um aumento dos custos com o pessoal, acrescendo um custo adicional ao resultado do ano de 2017, já previsto no orçamento para 2018
13. Aplicação de
Resultados A nossa Instituição não tem como fim a obtenção de lucro, mas sim a obtenção de
meios para investimentos futuros em melhoria das condições dos nossos residentes,
utilizadores das nossas resposta sociais e das condições de trabalho na nossa
Instituição. Por isso propõe a direção que se apliquem os resultados em Resultados
Transitados.
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14. Agradecimentos
Queremos agradecer às colaboradoras e colaboradores, utentes e suas famílias, aos
associados e aqueles que despenderam algumas das suas economias para fazer um
donativo ao lar.
Agradecer aos amigos que nos concederam o Benefício da consignação do IRS.
Ao Sr. Padre Ilídio, Padre João e Padre Castanheira, Sr.ª D. Salete Pio e Sr.ª D.
Conceição, que voluntariamente prestam um nobre serviço aos nossos idosos,
também o nosso agradecimento.
Agradecemos também à Segurança Social, Câmara Municipal de Castelo Branco,
Freguesia de Alcains.
A todos os agrupamentos musicais e culturais e escolas o nosso bem-haja.
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Demonstrações
Financeiras
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Balanço
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 5 1.089.079,20 1.129.904,21
Bens do património histórico e cultural
Propriedades de investimento
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros 14 6.827,44 4.822,85
Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros
1.095.906,64 1.134.727,06
Ativo corrente
Inventários 7 20.575,64 20.353,14
Clientes 15 21.420,59 14.954,67
Adiantamentos a fornecedores - -
Estado e outros Entes Públicos 21 11.942,64 14.500,05
Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros - -
Outras contas a receber 16 30.456,55 30.881,55
Diferimentos 16 6.414,49 3.667,61
Outros Ativos financeiros 17 - 3.821,42
Caixa e depósitos bancários 18 366.591,54 275.888,89
457.401,45 364.067,33
Total do Ativo 1.553.308,09 1.498.794,39
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO
Fundos patrimoniais
Fundos 675.974,50 675.974,50
Excedentes técnicos - -
Reservas - -
Resultados transitados 313.286,45 230.344,53
Excedentes de revalorização - -
Outras variações nos fundos patrimoniais 19 259.650,70 276.021,94
1.248.911,65 1.182.340,97
Resultado Líquido do período 77.229,54 71.540,87
Total do fundo do capital 1.326.141,19 1.253.881,84
PASSIVO
Passivo não corrente
Provisões - -
Provisões específicas - -
Financiamentos obtidos - -
Outras contas a pagar - -
- -
Passivo corrente
Fornecedores 20 63.342,43 58.864,12
Adiantamentos de clientes 15 18.616,98 22.760,98
Estado e outros Entes Públicos 21 24.669,39 43.610,57
Fundadores/beneméritos/patrocionadores/doadores/associados/membros - -
Financiamentos obtidos 6 - -
Diferimentos - -
Outras contas a pagar 16 120.538,10 119.676,88
Outros passivos financeiros - -
227.166,90 244.912,55
Total do passivo 227.166,90 244.912,55
Total dos fundos patrimoniais e do passivo 1.553.308,09 1.498.794,39
Notas 2017 2016
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Demonstração dos Resultados por Naturezas
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
RENDIMENTOS E GASTOS Notas 2017 2016
Vendas e serviços prestados 8 968.269,64 1.012.637,70
Subsídios, doações e legados à exploração 10 790.637,71 771.880,20
Variação nos inventários da produção
Trabalhos para a própria entidade
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 7 (372.409,24) (397.270,42)
Fornecimentos e serviços externos 22 (267.981,21) (289.937,99)
Gastos com o pessoal 12 (1.025.536,19) (989.566,82)
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Provisões (aumentos/reduções)
Provisões específicas (aumentos/reduções)
Aumentos/reduções de justo valor 17 5.255,58 (2.169,40)
Outros rendimentos e ganhos 23 26.718,52 25.441,17
Outros gastos e perdas 24 (3.771,66) (8.066,77)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 121.183,15 122.947,67
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 5 (43.944,54) (51.421,93)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 77.238,61 71.525,74
Juros e rendimentos similares obtidos 25 13,21 15,43
Juros e gastos similares suportados 25 (22,28) (0,30)
Resultados antes de impostos 77.229,54 71.540,87
Imposto sobre o rendimento do período 11
Resultado líquido do período 77.229,54 71.540,87
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Demonstração dos Resultados por Funções
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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
PERÍODO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
Centro de Dia Cantinas Socias Centro Infantil
2017 2016
Vendas e serviços prestados 818.010,20 42.715,34 24.286,81 5.237,10 2.148,00 75.872,19 968.269,64 1.012.637,70
Custo das vendas e dos serviços prestados (1.054.036,18) (73.251,08) (25.040,71) (21.257,76) (26.234,45) (198.125,25) (1.397.945,43) (1.386.837,24)
Resultado bruto (236.025,98) (30.535,74) (753,90) (16.020,66) (24.086,45) (122.253,06) (429.675,79) (374.199,54)
Outros rendimentos 519.953,60 60.535,96 23.761,92 32.308,57 20.297,50 165.767,47 822.625,02 797.336,80
Gastos de distribuição -
Gastos administrativos (261.892,42) (11.864,17) (7.322,96) (8.158,39) (1.923,35) (20.755,06) (311.916,35) (341.350,52)
Gastos de investigação e desenvolvimento -
Outros gastos (3.781,06) (3.781,06) (10.245,57)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 18.254,14 18.136,05 15.685,06 8.129,52 (5.712,30) 22.759,35 77.251,82 71.541,17
Gastos de financiamento (líquidos) (22,28) (22,28) (0,30)
Resultados antes de impostos 18.231,86 18.136,05 15.685,06 8.129,52 (5.712,30) 22.759,35 77.229,54 71.540,87
Imposto sobre o rendimento do período
Resultado líquido do período 18.231,86 18.136,05 15.685,06 8.129,52 (5.712,30) 22.759,35 77.229,54 71.540,87
RENDIMENTOS E GASTOS
Estrutura
Residencial
para Pessoas
Idosas
Apoio
Domiciliário
Centros de
Convivio de S.
José e Nª Sª
Conceição
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Demonstração dos Fluxos de
Caixa
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
2017 2016
Fluxos de caixa das actividade operacionais - método directo
Recebimentos de clientes e utentes 950.504,21 1.005.208,84
Pagamentos de subsídios
Pagamentos de apoios
Pagamentos de bolsas
Pagamento a fornecedores (582.387,05) (653.075,06)
Pagamentos ao pessoal (703.920,39) (685.075,32)
Caixa gerada pelas operações (335.803,23) (332.941,54)
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos 256.505,88 447.581,61
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) (79.297,35) 114.640,07
Fluxos de caixa das actividade de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis - (2.618,48)
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros Ativos
Recebimentos provenientes de:
Ativos fixos tangíveis
Ativos intangíveis
Investimentos financeiros (2.613,24) (1.810,63)
Outros Ativos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares 13,21 74,60
Dividendos
Fluxos de caixa das actividade de investimento (2) (2.600,03) (4.354,51)
Fluxos de caixa das actividade de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Realizações de fundos
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Dividendos
Reduções do fundo
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das actividade de financiamento (3) - -
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) (81.897,38) 110.285,56
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período 205.888,89 95.677,94
Caixa e seus equivalentes no fim do período 123.991,51 205.963,50
RUBRICAS
Relatório de Gestão e Contas em 31 de dezembro de 2017
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Anexo
1. Identificação da Entidade
Lar Major Rato, é uma Instituição sem fins lucrativos, constituída sob a forma de IPSS, NIF 501 392 408, com sede em Rua Major Rato, nº 35, 6005 – 076 Alcains. Tem como atividade:
. Apoio Social a Pessoas Idosas com Alojamento (CAE 87301)
. Apoio Domiciliário (CAE 88990)
. Centro de Dia (CAE 88101)
. Centros de Convívio S. José e N. Sr.ª da Conceição (CAE 88990)
. Programa de Emergência Alimentar (CAE 88990)
. Centro Infantil (CAE 85100)
2. Referencial Contabilístico de Preparação das
Demonstrações Financeiras
Em 2017, as Demonstrações Financeiras foram elaboradas no pressuposto da continuidade das operações a partir dos livros e registos contabilísticos da Entidade e de acordo com a Norma Contabilística e de Relato Financeiro para as Entidades do Sector Não Lucrativo (NCRF-ESNL) em vigor à data de 31/12/2017.
As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotadas a 31 de dezembro de 2016 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2017.
3. Principais Políticas Contabilísticas
As principais políticas contabilísticas aplicadas pela Entidade na elaboração das Demonstrações Financeiras foram as seguintes:
3.1. Bases de Apresentação
Relatório de Gestão e Contas em 31 de dezembro de 2017
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As Demonstrações Financeiras foram preparadas de acordo com as Bases de Apresentação das Demonstrações Financeiras (BADF)
3.1.1. Continuidade:
Com base na informação disponível e as expectativas futuras, a Entidade continuará a operar no futuro previsível, assumindo não há a intenção nem a necessidade de liquidar ou de reduzir consideravelmente o nível das suas operações. Para as Entidades do Sector Não Lucrativo, este pressuposto não corresponde a um conceito económico ou financeiro, mas sim à manutenção da atividade de prestação de serviços ou à capacidade de cumprir os seus fins.
3.1.2. Regime do Acréscimo (periodização económica):
Os efeitos das transações e de outros acontecimentos são reconhecidos quando eles ocorram (satisfeitas as definições e os critérios de reconhecimento de acordo com a estrutura conceptual, independentemente do momento do pagamento ou do recebimento) sendo registados contabilisticamente e relatados nas demonstrações financeiras dos períodos com os quais se relacionem. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos são registados respetivas contas das rubricas “Devedores e credores por acréscimos” e “Diferimentos”.
3.1.3. Consistência de Apresentação
As Demonstrações Financeiras estão consistentes de um período para o outro, quer a nível da apresentação quer dos movimentos contabilísticos que lhes dão origem, exceto quando ocorrem alterações significativas na natureza que, nesse caso, estão devidamente identificadas e justificadas neste Anexo. Desta forma é proporcionada informação fiável e mais relevante para os utentes.
3.1.4. Materialidade e Agregação:
A relevância da informação é afetada pela sua natureza e materialidade. A materialidade dependente da quantificação da omissão ou erro. A informação é material se a sua omissão ou inexatidão influenciarem as decisões económicas tomadas por parte dos utentes com base nas demonstrações financeiras influenciarem. Itens que não são materialmente relevante para justificar a sua apresentação separada nas demonstrações financeiras podem ser materialmente relevante para que sejam discriminados nas notas deste anexo.
3.1.5. Compensação
Relatório de Gestão e Contas em 31 de dezembro de 2017
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Devido à importância dos ativo e passivos serem relatados separadamente, assim como os gastos e os rendimentos, estes não devem ser compensados.
3.1.6. Informação Comparativa
A informação comparativa deve ser divulgava, nas Demonstrações Financeiras, com respeito ao período anterior. Respeitando ao Princípio da Continuidade da Entidade, as políticas contabilísticas devem ser levados a efeito de maneira consistente em toda a Entidade e ao longo do tempo e de maneira consistente. Procedendo-se a alterações das políticas contabilísticas, as quantias comparativas afetadas pela reclassificação devem ser divulgadas, tendo em conta:
a) A natureza da reclassificação;
b) A quantia de cada item ou classe de itens que tenha sido reclassificada; e
c) Razão para a reclassificação.
3.2. Políticas de Reconhecimento e Mensuração
3.2.1. Ativos Fixos Tangíveis
Os “ativos Fixos Tangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição ou de produção, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. O custo de aquisição ou produção inicialmente registado, inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e, se aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos ativos e de restauração dos respetivos locais de instalação ou operação dos mesmos que a Entidade espera vir a incorrer.
Os ativos que foram atribuídos à Entidade a título gratuito encontram-se mensurados ao seu justo valor, ao valor pelo qual estão segurados ou ao valor pelo qual figuravam na contabilidade.
As despesas subsequentes que a Entidade tenha com manutenção e reparação dos ativos são registadas como gastos no período em que são incorridas, desde que não sejam suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros adicionais.
As depreciações são calculadas, assim que os bens estão em condições de ser utilizado, pelo método da linha reta de produção em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada descritos na seguinte tabela:
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Descrição Vida útil estimada (anos)
Terrenos e recursos naturais N.a
Edifícios e outras construções 10 a 50
Equipamento básico 2 a 15
Equipamento de transporte 2 a 10
Equipamento biológico n.a.
Equipamento administrativo 2 a 10
Outros Ativos fixos tangíveis n.a.
As mais ou menos valias provenientes da venda/abates de ativos fixos tangíveis são determinadas pela diferença entre o valor de realização e a quantia escriturada na data de alienação, as sendo que se encontra espelhadas na Demonstração dos Resultados, nas rubricas “Outros rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.
3.2.2. Bens do património histórico e cultural
Os “Bens do património histórico e cultural” encontram-se valorizados pelo seu custo histórico. Os bens que foram atribuídos à Entidade a título gratuito encontram-se mensurados ao seu justo valor, ao valor pelo qual estão segurados ou ao valor pelo qual figuravam na contabilidade do dador.
O justo valor é aplicável aos bens, que inicialmente foram adquiridos a título oneroso, sejam contabilizados pela primeira vez e seja impossível estabelecer o seu custo histórico devido à perda desses dados. Esta mensuração também efetuada para os bens cujo valor de transação careça de relevância devido ao tempo transcorrido desde a sua aquisição ou devido às circunstâncias que a rodearam.
As aquisições gratuitas têm como contrapartida a conta “Variações nos fundos patrimoniais”
As obras realizadas nestes bens só são consideradas como ativos se e somente se gerarem aumento da produtividade, de capacidade ou eficiência do bem ou ainda um acréscimo da sua vida útil. Sempre que estes acréscimos não se verifiquem, estas manutenções e reparações são registadas como gastos do período.
Os bens que são incorporados nas instalações ou elementos com uma vida útil diferente do resto do bem. Estes têm um tratamento contabilístico diferente do bem o qual são incorporados, estando registado numa conta com denominação adequada dentro do ativo. São exemplo destas incorporações: sistema de ar condicionado, iluminação, elevadores, sistemas de segurança, sistemas de anti-incêndio.
Visto não ser passível de se apreciar com o mínimo de segurança a vida útil concreta destes bens, estes não são depreciáveis. No entanto a entidade tem em conta a capacidade de gerarem benefícios económicos futuros e os meios técnicos necessários para a conservação e manutenção.
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As incorporações a estes bens são depreciáveis, sendo calculadas assim que os bens estão em condições de ser utilizado, pelo método da linha reta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos períodos de vida útil estimada.
3.2.3. Propriedades de Investimento
Incluem essencialmente edifícios e outras construções detidos para obter rendimento e/ou valorização do capital. Estes ativos não se destinam à produção de bens ou aos fornecimentos de serviços. Também não se destinam a fins administrativos ou para venda no decurso da atividade corrente dos negócios.
As “Propriedades de Investimento” são registadas pelo seu justo valor determinado por avaliação anual efetuada por Entidade especializada independente. São reconhecidas diretamente na Demonstração dos Resultados, na rubrica “Aumentos/reduções de justo valor”, as variações no justo valor das propriedades de investimento.
Só após o início da utilização dos ativos qualificados como propriedades de investimento é que são reconhecidos como tal. Estes são registados pelo seu custo de aquisição ou de produção na rubrica “Propriedades de investimento em desenvolvimento” até à conclusão da construção ou promoção do ativo.
Assim que terminar o referido período de construção ou promoção a diferença entre o custo de construção e o justo valor é contabilizada como “Variação de valor das propriedades de investimento”, que tem reflexo direto na Demonstração dos Resultados
As despesas com manutenção, reparação, seguros, Imposto Municipal sobre Imóveis, entre outros que decorram da utilização, são reconhecidas nas respetivas rubricas da Demonstração dos Resultados. No entanto as benfeitorias que se prevê gerarem benefícios económicos futuros acrescem ao valor das Propriedades de Investimento
3.2.4. Ativos Intangíveis
Os “Ativos Intangíveis” encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e de eventuais perdas por imparidade acumuladas. São reconhecidos apenas quando for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a Entidade e que os mesmos possam ser mensurados com fiabilidade.
São registadas como gastos do período as “Despesas de Investigação” incorridas com novos conhecimentos técnicos.
As despesas de desenvolvimento são capitalizadas sempre que a Entidade demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e dar inicio à sua comercialização ou utilização e para as quais seja provável gerar benefícios económicos futuros. Caso não sejam cumpridos estes critérios, são registados como gastos do período.
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3.2.5. Investimentos financeiros
Temos contabilizado como investimentos financeiros, os Fundos de Reestruturação do Setor Solidário e Fundo de Compensação do Trabalho:
. O Fundo de Reestruturação Setor Solidário é constituído por 0,5% das transferências do Estado para Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS). O objetivo deste fundo é depois ser utilizado para a reestruturação ou a resolução de problemas de sustentabilidade financeira em que algumas das entidades do setor social possam estar colocadas.
. O Fundo de Compensação do Trabalho é um fundo autónomo financiado pelas empregadoras de capitalização individual destinado ao pagamento parcial, até ao valor de 50%, da compensação por cessação do contrato de trabalho dos colaboradores, calculado por 0.925% do salário dos colaboradores com contrato a partir de 01 de outubro de 2013.
3.2.6. Inventários
As matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao custo histórico. Os custos de compra incluem o preço de compra, custos da compra e impostos, subtraindo o valor de descontos comerciais, abatimentos e semelhantes, bem como o valor previsível do valor de imposto a recuperar pela autoridade tributária, no caso particular do Lar Major Rato. Os Inventários que o Lar Major Rato detém, podem distinguir-se em, Géneros Alimentares, Material Clinico; Medicamentos; Material de Higiene e Conforto e Lúdico.
3.2.7. Instrumentos Financeiros
Os ativos e passivos financeiras são reconhecidos apenas e só quando se tornam uma parte das disposições contratuais do instrumento.
Este ponto é aplicável a todos “Instrumentos Financeiros” com exceção:
Clientes/Utentes e outras contas a Receber
Os “Clientes” e as “Outras contas a receber” encontram-se registadas pelo seu custo estando deduzidas no Balanço das Perdas por Imparidade, quando estas se encontram reconhecidas, para assim retratar o valor realizável líquido.
As prestações de clientes são realizadas em condições normais e os pagamentos são efetuados no início do mês.
Outros ativos e passivos financeiros
Os instrumentos financeiros cuja negociação ocorra em mercado líquido e regulamentado, são mensurados ao justo valor, sendo as variações reconhecidas deste por contrapartida de resultados do período.
Caixa e Depósitos Bancários
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A rubrica “Caixa e depósitos bancários” incluí caixa e depósitos bancários de curto prazo que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de flutuações de valor.
Fornecedores e outras contas a pagar
As dívidas registadas em “Fornecedores” e “Outras contas a pagar” são contabilizadas pelo seu valor nominal.
3.2.8. Financiamentos Obtidos
Empréstimos obtidos Os “Empréstimo Obtidos” encontram-se registados, no passivo, pelo valor nominal líquido dos custos com a concessão desses empréstimos. Os “Encargos Financeiros” são reconhecidos como gastos do período, constando na Demonstração dos Resultados na rubrica “Juros e gastos similares suportados”.
Locações Os contratos de locações (leasing) são classificados como:
o Locações financeiras quando por intermédio deles são transferidos,
de forma substancial, todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob o qual o contrato é realizado; ou
o Locações operacionais quando não ocorram as circunstâncias das locações financeiras.
4. Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas
contabilísticas e erros
Não se verificaram quaisquer efeitos resultantes de alteração voluntária em políticas contabilísticas.
5. Ativos Fixos Tangíveis
No período de 2017, ocorreram os seguintes movimentos nos “Bens do património, histórico, artístico e cultural” e “Ativos fixos tangíveis”
A quantia escriturada bruta, as depreciações acumuladas, a reconciliação da quantia escriturada no início e no fim do período de 2016, mostrando as adições, os abates e
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alienações, as depreciações e outras alterações, foram desenvolvidas de acordo com o seguinte quadro:
6. Custos de Empréstimos Obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são usualmente reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.
Em 31 de Dezembro de 2017, o Lar Major Rato, não tem nenhum processo de empréstimo obtido, consequentemente não apresenta gasto referente.
7. Inventários
Em 31 de Dezembro de 2017 a rubrica “Inventários” apresentava os seguintes valores
que nos permitem juntamente com as compras calcular o Custo das Mercadorias
Vendidas e Matérias Consumidas.
Saldo em
01-Jan-2017
Aquisições
/ Dotações Abates Transferências Revalorizações
Saldo em
31-Dez-2017
Terrenos e recursos naturais 139.239,63 - - - - 139.239,63
Edifícios e outras construções 1.350.388,48 - - - - 1.350.388,48
Equipamento básico 739.377,01 3.119,53 - - - 742.496,54
Equipamento de transporte 121.824,25 - - - - 121.824,25
Equipamento biológico - - - - - -
Equipamento administrativo 37.230,86 - - - - 37.230,86
Outros Ativos fixos tangíveis 38.457,45 - - - - 38.457,45
Total 2.426.517,68 3.119,53 - - - 2.429.637,21
Terrenos e recursos naturais - - - - - -
Edifícios e outras construções 402.070,77 33.780,49 - - - 435.851,26
Equipamento básico 717.351,02 6.577,49 - - - 723.928,51
Equipamento de transporte 121.824,25 - - - - 121.824,25
Equipamento biológico - - - - - -
Equipamento administrativo 35.212,64 3.084,35 - - - 38.296,99
Outros Ativos fixos tangíveis 20.154,79 502,21 - - - 20.657,00
Total 1.296.613,47 43.944,54 - - - 1.340.558,01
31 de Dezembro de 2017
Custo
Depreciações acumuladas
Relatório de Gestão e Contas em 31 de dezembro de 2017
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8. Rédito
Em 2017 foram reconhecidos os seguintes Réditos:
9. Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
Provisões
Nos períodos de 2017, não ocorreram movimentos referentes a provisões.
Passivos contingentes
Não existem obrigações passadas que possam comprometer o resultado futuros incertos que não resultem totalmente do controlo da Instituição, nem de obrigações presentes que resultem do acontecimentos passados.
Ativos contingentes
Inventários e Cálculo do Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas
Cálculo do CMVMC 2017 2016
Existência inicial 20.353,14 22.059,48
Compras 376.203,63 397.687,46
Reclassificações e regularizações -3.571,89 -2.123,38
Existência Final 20.575,64 20.353,14
CMVMC 372.409,24 397.270,42
Inventário 2017 2016
Géneros Alimentares 5.928,51 7.399,67
Material Clinico 6.304,94 1.758,15
Limpeza Higiene e Conforto 7.881,69 12.326,69
Outro Material 460,50 574,97
20.575,64 22.059,48
Rédito
Descrição 2017 2016
Vendas - -
Prestação de Serviços 968.269,64 1.012.637,70
Total 968.269,64 1.012.637,70
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Não existem valores de serem relatados, por não existirem eventos futuros incertos que não resultam totalmente do controlo da Instituição.
10. Subsídios do Governo e apoios do Governo
A 31 de Dezembro de 2017 e 2016, a Entidade tinha os seguintes saldos nas rubricas de “Subsídios do Governo” e “Apoios do Governo”:
11. Imposto sobre o Rendimento
A atividade da Instituição está isenta de impostos sobre o rendimento
12. Benefícios aos empregados
Os órgãos sociais do Lar Major Rato não auferem qualquer remuneração, de acordo com os estatutos.
A Média de colaboradores com influência nos gastos com o pessoal da Instituição são:
A estes temos ainda que somar mais 5 colaboradores da Segurança Social que apesar
de não terem ligação direta com o Lar Major Rato em teremos de vínculo laboral, a
Segurança Social retém anualmente os seus custos nos pagamentos das transferências
dos acordos de cooperação.
Descrição 2017 2016 Variação
Subsídios a Apoios do Governo 790.637,71 771.880,20 2,43%
Acordo Cooperação com a Seg. Social 783.554,90 757.205,64 3,48%
IEFP 7.082,81 14.674,56 -51,73%
Subsídios de outras entidades - - -
… - - -
… - - -
Total 790.637,71 771.880,20 2,43%
Média anual de colaboradores por valência 2017 2016
Estrutura Residencial para Pessoas Idosas 65 63
Apoio Domiciliário 3 3
Centro de Dia 2 2
Centro de Convivio 2 2
Cantinas Sociais 3 3
Centro Infantil
Quadro Lar Major Rato 10 11
Total 85 84
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Os gastos que a Entidade incorreu com os funcionários foram os seguintes:
13. Divulgações exigidas por outros diplomas legais
A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei 534/80, de 7 de Novembro.
Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei 411/91, de 17 de Outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estipulados.
14. Investimentos Financeiros
15. Clientes e Utentes
Descrição 2017 2016 Variação
Remunerações aos Órgãos Sociais - - -
Remunerações ao Pessoal 828.879,20 811.424,53 2,15%
Benefícios Pós-Emprego - - -
Indemnizações - - -
Encargos sobre as Remunerações 185.398,18 167.582,55 10,63%
Segurosde Acidentes no Trabalho e
Doenças Profissionais 6.178,49 5.308,75 16,38%
Gastos de Acção Social - - -
Outros Gastos com o Pessoal 5.080,32 5.250,99 -3,25%
Total 1.025.536,19 989.566,82 3,63%
Descrição 2017 2016
Outros Investimentos Financeiros
Fundo de Reestruturação do Setor Solidário 1.453,05 1.453,05
Fundo de Compensação do Trabalho 3.369,80
Perdas por Imparidade Acumuladas - -
Total 1.453,05 4.822,85
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O valor das cauções contabilizadas pagas pelos clientes até fevereiro de 2013, vão
sendo devolvidas sempre que deixe de existir um vínculo entre a Instituição com o
cliente, neste exercício foi devolvido o valor de 4.144,00.
16. Outras contas a receber e a Pagar e Diferimentos
Em 31 de Dezembro de 2017 e 2016, a rubrica Diferimentos englobava os seguintes saldos:
Em Outras contas a pagar apuraram-se os seguintes valores
Descrição 2017 2016
Clientes e Utentes c/c
Estrutura Residencial 14.116,92 8.262,92
Centro de Dia 2.621,65 1.393,66
Apoio Domiciliário 3.606,18 3.666,00
PEA - Cantinas Sociais 422,00 459,00
Centro Infantil 653,84 1.173,09
21.420,59 14.954,67
Adiantamento de Clientes
Cauções 18.616,98 27.513,98
Total 21.420,59 14.954,67
Descrição
Diferimentos
Seguros 3.187,69 3.083,36
Outros Diferimentos 3.226,80 584,25
Total 6.414,49 3.667,61
2017 2016
Descrição
Pessoal
Remunerações a pagar 84,24 522,04
84,24 522,04
Credores por acréscimos de gastos
Remunerações a liquidar 63.361,20 66.895,42
Eletricidade, água e comunicações 12.376,37 4.011,74
Serviços Prestados 2.640,74 1.086,91
Centro Infantil 42.000,00 44.900,00
Centro Social Amigos da Lardosa - 650,00
Penhoras de Vencimento 75,55 193,45
120.453,86 117.737,52
120.538,10 118.259,56
Outros devedores e credores
Outros devedores e credores 1.417,32
- 1.417,32
Total 120.538,10 119.676,88
2017 2016
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Em Outras contas a receber, os seguintes:
17. Outros Ativos Financeiros
Durante o ano de 2017, foi vendido o Fundo de Participação na CEMG pelo valor de
9.095,15.
18. Caixa e Depósitos Bancários
A rubrica de “Caixa e Depósitos Bancários”, a 31 de Dezembro de 2017 e 2016, encontrava-se com os seguintes saldo:
19. Fundos Patrimoniais
Nos “Fundos Patrimoniais” ocorreram as seguintes variações:
Descrição
Devedores por acrescimo de rendimentos
Cantinas sociais 1.550,00 1.975,00
Centro Infantil 28.906,55 28.906,55
Outras Receitas diferidas
Total 30.456,55 30.881,55
2017 2016
Descrição 2017 2016
Caixa 3.222,32 1.817,63
Depósitos à ordem 123.369,22 204.071,26
Depósitos a prazo 240.000,00 70.000,00
Total 366.591,54 275.888,89
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20. Fornecedores
Em Fornecedores temos esta discriminação:
O prazo de pagamentos a fornecedores é de 30 dias, antecipando em casos que possamos beneficiar de descontos de pronto pagamento.
21. Estado e Outros Entes Públicos
A rubrica de “Estado e outros Entes Públicos” está dividida da seguinte forma:
Outras variações nos fundos patrimoniais
Saldo no inicio do ano 276.021,42
PIDDAC (12.709,00)
Proder - Subprograma 3 (3.662,24)
Saldo no final do ano 259.650,18
Descrição 2017 2016
Fornecedores c/c 63.342,43 58.864,12
Fornecedores títulos a pagar - -
Fornecedores facturas em recepção e conferência - -
Total 63.342,43 58.864,12
Descrição 2017 2016
Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC) - -
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) 11.942,64 14.500,05
Outros Impostos e Taxas - -
Total 11.942,64 14.500,05
Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas
Colectivas (IRC) - -
Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) - -
Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas
Singualres (IRS) 4.409,45 6.854,40
Segurança Social 20.037,20 36.604,31
FCT e FGCT 222,74 151,86
Total 24.669,39 43.610,57
Ativo
Passivo
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Ativo
Em 2017, a Instituição beneficia da medida do Estado de financiamento, em que prevê a devolução de 50% do valor do IVA da aquisição de alimentação e bebidas e Investimentos com Imóveis e Conservação de Imóveis. Recebemos em 2017 o valor de 11.890,90 Alimentação e Bebidas.
Passivo
Saldos de 31/12/2016 pagos em janeiro de 2017. Saldos de 31/12/2017 pagos em janeiro de 2018. A Instituição não tem contribuições em mora para com a Segurança Social, com a Autoridade Tributária, nem com a entidade reguladora dos Fundos de Compensação Trabalho e o Fundo de Garantia Compensação do Trabalho.
22. Fornecimentos e serviços externos
Notas das principais contas de FSE:
Descrição 2017 2016
Serviços especializados
Trabalhos especializados 21.287,11 27.504,96
Honorários 65.283,28 50.216,27
Conservação e reparação 46.216,16 48.985,31
Serviços bancários 715,77 1.301,75
Materiais
Ferramentas e utensílios 9.569,35 6.115,77
Livros e documentação técnica
Material de escritório 2.164,51 1.689,75
Artigos para oferta 380,77 2.937,18
Jornais e revistas 898,15 930,89
Material didático 154,45 184,13
Vestuário e calçado de utentes 345,41 95,20
Energia e Fluidos
Eletricidade 38.348,83 46.917,04
Combustíveis 1.588,67 2.074,76
Água 2.363,52 6.386,51
Outros fluidos (gás) 59.479,86 75.234,47
Deslocações, estadas e transportes
Deslocações e estadas 109,78 82,64
Serviços diversos
Rendas e alugueres 7.669,30 7.940,88
Comunicação 5.578,64 6.304,77
Seguros 2.776,21 2.859,35
Contencioso e notariado - -
Outros Serviços
Flores / Despesas de Funeral 1.383,00 155,00
Bombeiros - -
Publicações em jornais 253,39 170,49
Recolha e tratamento de residuos 936,11 883,66
Licenças e vistorias 478,94 775,93
Outros - 191,28
Total 267.981,21 289.937,99
Relatório de Gestão e Contas em 31 de dezembro de 2017
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Trabalhos Especializados: contabilizados serviços especializados de natureza técnica e específicos prestados por sociedades, contamos com serviços de medicina, jurídicos, reparações especializadas, estética, cabeleireiro e outros.
Honorários: Serviços prestados de natureza técnica e específicos prestados por profissionais liberais, serviços de enfermagem, medicina, música, fisioterapia e atividades desportivas. Em 2017, salientamos que de forma a assegurar os serviços de medicina, recorremos ao serviço através do regime de honorários, aumentando assim o valor nesta conta.
Os custos de Conservação e Reparação dos bens do Lar Major Rato mantiveram-se no mesmo registo.
Os custos com eletricidade diminuíram, reflexo de um maior cuidado com a poupança de energia.
Merece destaque a diminuição do valor do gás, fruto de um maior aproveitamento dos painéis solares, no ano de 2017. Além das condições climatéricas, não é também alheio a conservação e reparação destes equipamentos.
23. Outros rendimentos e ganhos
Referir que este ano, foi possível além da poupança de energia, ainda conseguirmos colocar energia no mercado, que nos rendeu o valor de 383,40. Também de referir o aumento dos donativos, em particular o de um único benfeitor, e da diminuição da consignação do IRS.
24. Outros gastos e perdas
Descrição 2017 2016
Descontos de pronto pagamento obtidos 674,67 437,03
Venda de Energia 383,40 -
Correções Relativas a Períodos anteriores 825,92 7,63
Sinistros - 2.356,66
PIDDAC 12.709,00 12.709,00
Proder - Subprograma 3 3.662,24 3.662,24
Donativos 6.266,49 3.689,50
0,5% Consignação IRS 2.196,34 2.579,11
Outros rendimentos e ganhos 0,46
Total 26.718,52 25.441,17
Descrição 2017 2016
Impostos - taxas 44,57 43,59
Correções relativas a períodos anteriores 3.177,09 7.473,18
Donativos - -
Quotizações 550,00 550,00
Outros - -
Gastos e perdas em investimentos não financeiros - abates - -
Multas e penalidades - -
Total 3.771,66 8.066,77
Relatório de Gestão e Contas em 31 de dezembro de 2017
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25. Resultados Financeiros
Nos períodos de 2016 e 2017, foram reconhecidos os seguintes gastos e rendimentos relacionados com juros e similares:
26. Acontecimentos após data de Balanço
Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente anexo, não se registaram outros factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas.
As demonstrações financeiras para o período findo em 31 de dezembro de 2017, foram aprovadas pela Direção em 28 de fevereiro de 2018.
Alcains, 28 de fevereiro de 2018
A Direção: O Contabilista Certificado:
O Presidente
O Secretário
O Tesoureiro
Descrição 2017 2016
Juros de mora e compensatórios 22,28 0,30
Diferenças de câmbio desfavoráveis - -
Outros gastos e perdas de financiamento - -
Total 22,28 0,30
Juros obtidos 13,21 15,43
Dividendos obtidos - -
Outros rendimentos similares - -
Total 13,21 15,43
Resultados financeiros (9,07) 15,13
Juros e gastos similares suportados
Juros e rendimentos similares obtidos