relatorio de estagio curricular eshti-2015

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1. INTRODUÇÃO Estágio é o conjunto de actividades práticas de carácter educativo e complementar ao ensino, que são devidamente orientadas, acompanhadas e supervisionadas pelas unidades de formação e acolhimento, com a finalidade de integrar o estudante em um ambiente profissional, tendo como objectivos o saber fazer e estar, bem como a consolidação dos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso. Neste contexto, estudantes dos cursos de Licenciatura em Animação Turística e Gestão de Mercados Turísticos, da Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane fizeram parte das actividades desenvolvidas no Parque Nacional do Limpopo orientados de 22 Julho à 29 de Setembro de 2015, para o cumprimento do estágio curricular, disciplina integrada no plano curricular. Portanto, no discernimento a este aspecto, o grupo de estudantes, elaborou o presente relatório como resultado das actividades realizadas durante o estágio. Neste entendimento, de referir que durante o estágio foi possível desenvolver actividades nos quatro (4) Programas: Protecção, Administração (especialmente no subprograma de Turismo), Apoio Comunitário e Reassentamento por constituírem sectores-chave para a consecução dos objectivos estabelecidos, sendo que a planificação de actividades turísticas deve considerar uma visão holística, levando em consideração todos os intervenientes. 1

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Relatorio de actividades de estagio realizado no PNL

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1. INTRODUÇÃO

Estágio é o conjunto de actividades práticas de carácter educativo e complementar ao

ensino, que são devidamente orientadas, acompanhadas e supervisionadas pelas

unidades de formação e acolhimento, com a finalidade de integrar o estudante em um

ambiente profissional, tendo como objectivos o saber fazer e estar, bem como a

consolidação dos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso.

Neste contexto, estudantes dos cursos de Licenciatura em Animação Turística e

Gestão de Mercados Turísticos, da Escola Superior de Hotelaria e Turismo de

Inhambane fizeram parte das actividades desenvolvidas no Parque Nacional do

Limpopo orientados de 22 Julho à 29 de Setembro de 2015, para o cumprimento do

estágio curricular, disciplina integrada no plano curricular. Portanto, no discernimento

a este aspecto, o grupo de estudantes, elaborou o presente relatório como resultado

das actividades realizadas durante o estágio.

Neste entendimento, de referir que durante o estágio foi possível desenvolver

actividades nos quatro (4) Programas: Protecção, Administração (especialmente no

subprograma de Turismo), Apoio Comunitário e Reassentamento por constituírem

sectores-chave para a consecução dos objectivos estabelecidos, sendo que a

planificação de actividades turísticas deve considerar uma visão holística, levando em

consideração todos os intervenientes.

Referenciar que o Turismo no PNL é ainda condicionado pelas comunidades

residentes no parque (por reassentar) e é necessária ainda, a consciencialização da

comunidade sobre a importância da conservação ambiental assim como dos benefícios

advindos da prática do turismo no local, mediante o acompanhamento de um Guia-

Fiscal para o acompanhamento das actividades com segurança no destino, assim como

nos locais de acampamento.

Assim sendo, o trabalho divide-se em cinco (5) partes, (1) Introdução com breve

contextualização; (2) Metodologia, técnicas e recursos utilizados durante as

actividades, (3) Apresentação do Local de Estagio onde apresenta-se os limites,

extensão do PNL assim como a descrição dos departamentos de envolvimento dos

estudantes; (4) Apresentação das actividades realizadas, por departamento e espaço

temporal; (5) Conclusão e Recomendações, desenlace das nossas actividades e 1

propostas para a melhoria na gestão do Parque no geral, em especial na Gestão

Turística e (6) Referencias Bibliográficas.

1.1. Objectivos

1.1.1 Gerais:

Compreender o processo de Gestão do Parque Nacional de Limpopo;

Desenvolver um projecto de actividades de animação turística no Parque

Nacional do Limpopo.

1.1.2 Objectivos específicos:

1. Participar nas actividades desenvolvidas no Parque Nacional do Limpopo;

2. Apreender o processo de gestão das actividades desenvolvidas no Parque

Nacional do Limpopo;

3. Realizar um diagnóstico dos serviços turísticos oferecidos no Parque Nacional

do Limpopo;

4. Sugerir melhorias na gestão das actividades turísticas no Parque Nacional do

Limpopo.

2

2. METODOLOGIA

Inicialmente, o grupo de estagiários fez uma visita de reconhecimento no Parque

Nacional do Limpopo, onde conheceu-se todos departamentos que fazem parte da

gestão do mesmo, nomeadamente: contabilidade, recursos Humanos, Infra-estrutura,

Relações Publicas, programa de Protecção, Reassentamento, Apoio Comunitário e

Turismo. Com os programas acima citados, o grupo focou em quatro departamentos,

(Programa de Apoio Comunitário, Protecção, Reassentamento e Turismo) definiu a

sua metodologia de trabalho consoante o número total dos estagiários, achou-se

pertinente dividi-lo em grupos de dois (2) estudantes e com a rotatividade dos

mesmos pelos departamentos1.

Para o alcance dos objectivos do estágio o grupo usou as técnicas de observação

directa e participação activa nas actividades desenvolvidas, como reuniões, visitas as

comunidades, julgamentos e inquéritos, é de salientar que durante o período do

estágio, os grupos foram acompanhados e supervisionados tanto pelos representantes

dos subprogramas e sectores do PNL assim como pelo docente da instituição.

Durante a realização do estágio houve a participação nas actividades desenvolvidas

tais como: acolhimento dos turistas, supervisão de chalés, sinalização, descoberta das

novas trilhas, educação ambiental, criação de base de dados, estudos socioeconómicos

e investigação de delitos, com recurso aos seguintes materiais: Computadores, GPS,

Maquina fotográfica e detector de metais.

Salientar que para a Redacção do relatório foram usados os Planos Estratégico Para o

Desenvolvimento do Turismo em Moçambique 2004-2013, de Maneio e

Desenvolvimento do Parque Nacional do Limpopo e Estratégico para

Desenvolvimento do Turismo no Parque Nacional do Limpopo e entrevistas

realizadas com alguns funcionários com a instituição supracitada.

1 Mapa de Rotatividade dos Estudantes, vide Apêndice A 3

3. APRESENTAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

3.1. Localização e Extensão

Segundo o Plano de Maneio e Desenvolvimento do Parque Nacional do Limpopo

(2003: 6), “o PNL localiza-se a oeste da Província de Gaza, junto a fronteira com a

África do Sul e a Sul da fronteira com o Zimbabwe”. E integra-se no Parque

Transfronteiriço do Grande Limpopo juntamente com o Parque Nacional do Kruger

(KNP) na África do Sul, e o Parque Nacional de Gonarezhou no Zimbabué, tem uma

extensão de 1.123.316 hectares e abrange os distritos de Massingir, Mabalane e

Chicualacuala (PEDT, 2012:2)2, (mapa, vide em anexo 1).

Historicamente, a área proclamada como o PNL em Novembro de 2001 foi

anteriormente utilizada como uma zona de caça (Coutada 16) e actualmente esta é

designada a protecção e integridade ecológica de ecossistemas, pela sua rica

biodiversidade, faz parte das Áreas Prioritárias para Investimento em Turismo

(APITs) dos de Categoria B, por oferecer condições para a realização de eco-turismo,

aventura, desportos aquáticos para turistas nacionais, regionais, bem como

internacionais (PEPDTM, 2004:68)3.

3.2. Clima, Geomorfologia, Flora e Fauna

O PNL é abrangido pelo clima subtropical tropical húmido, caracterizado por verão

quente e húmido, inverno ameno e seco, períodos regulares de seca e variações

extremas de temperaturas dentro e entre as estações.

Geomorfologicamente, o solo também bastante variado, sendo que na Região

montanhoso do Libombo encontra-se áreas de crista com leitos de seixos e com

argilas vermelhas, a região do Shingwedzi apresenta um relevo plano com argilas

profundas e estruturadas, enquanto que a região Sul é caracterizada por uma

proporção relativamente alta de rocha vulcânica de riólito e ao longo dos vales dos

rios encontram-se solos arenosos, incluindo dunas.

A área do PNL é abrangida por três rios, a saber: Limpopo, o Elefantes e em menor

grau o Shingwedzi.

2 Parque Nacional do Limpopo (2012). Plano Estratégico para Desenvolvimento do Turismo.3 Plano Estratégico Para o Desenvolvimento do Turismo em Moçambique 2004-2013

4

Quanto a flora, no PNL é caracterizado pela presença várias tipos de de comunidades

de plantas, tais como: Androstachys johnsonii (Pau ferro - Mecrusse) – Guibourtia

conjugata (Small copalwood- Chanate) floresta baixa, , Terminalia sericea (Folha de

prata - Inconola) – Eragrostis pallens (Broom love grass) bosques baixos, , Acacia

xanthophloeia (Arvore da febre) – Faidherbia albida (Ana tree) floresta alta e

Stenotaphrum secundatum (Capim costeiro "bufalo") – Cynodon dactylon (Couch

grass) prados de capim rasteiro.

E em relação a Fauna, o Parque é e habitado por cerca de 116 espécies de répteis, 505

espécies de aves, 147 espécies de mamíferos.

3.3. Divisão institucional

O Parque Nacional do Limpopo é constituído por quatro (4) Programas, a saber:

Protecção, Administração (no qual os subprogramas de Turismo, Relações Públicas e

Mídia, Gestão de Recursos Humanos, Finanças e Infra-estruturas fazem parte), Apoio

Comunitário e Reassentamento. E é dirigido por um Administrador e coadjuvado pelo

director da Unidade de Implementação do Projecto (pela duração do projecto).

3.4. Descrição dos Programas pelos quais houve Envolvimento dos Estudantes

3.4.1. Programa de Administração: subprograma de Turismo

O Subprograma de Turismo é responsável pela coordenação e implantação e gestão de

todas as acções voltadas ao desenvolvimento do Turismo no Parque Nacional do

Limpopo e segundo o PEDT (2012:7) tem por objectivos: “Proporcionar um turismo

com base na natureza sustentável assim como oportunidades de recreação dentro do

parque sem afectar, negativamente, o seu carácter selvagem; Procurar envolver, de

forma activa, o sector privado; e Promover e facilitar iniciativas turísticas com base

comunitária, contribuindo, deste modo, para o desenvolvimento socio-económico da

Zona de Apoio do Parque e dos distritos circundantes”

Actualmente conta com sete (7) campismos (Albufeira, Aguia Pesqueira,

Machampane, Sandalo, Mamba Pan, Nhampfule e Ndlopfu) e quatro (4)

Acampamentos acessíveis com viaturas 4x4 (Mahinga Pan, Girriyondo, Mbona Kaya

e Manboreni Pan). E um total de Quinze (15) Chalés, dos quais encontram-se onze

(11) no campismo de Albufeira e quatro (4) da Águia Pesqueira.

5

Importa referir que o Parque Nacional de Limpopo encontra-se num nível muito baixo

de exploração de suas potencialidades para fins turísticos e no presente, o programa

do Turismo dedica-se a Comunicação com turistas através de telefone e e-mails (para

efeitos de informação e reservas); oferta de serviços de alojamento, passeios guiados,

e passeios pedestres na Barragem de Massingir; Facilitação de turistas nas actividades

desenvolvidas no âmbito do turismo e realização da pesca desportiva; Indicação e/ou

acompanhamento de turistas aos estabelecimentos provedores de serviços de

restauração (informação verbal)4.

3.4.2. Programa de Protecção

Programa subdividido em três (3) sectores: Fiscalização, Maneio da Fauna e Unidade

de Investigação Especial.

a) Sector de Fiscalização

O Sector da Fiscalização é um dos sectores do Programa de Protecção que realiza

trabalhos burocráticos e técnicos (informação verbal)5. No gabinete são planeadas

todas actividades do Programa de Protecção para posterior serem executadas por

fiscais no campo, e feitas a avaliação de modo a apurar-se o nível de sua execução.

E tem como a actividades de fiscalização:

Patrulhas diárias - inspecções realizadas no interior do parque;

Road Block ou Trabalho Conjunto: revista de carros;

Emboscadas: descobertas de vestígios/alerta ou algo suspeito;

Operações: patrulhas com duração de 2 ou mais dias;

Formação de Fiscais

Salientar que actualmente, o PNL esta dividido em quatro regiões e postos de

fiscalização e guarnição, respectivamente, Região Sul (Morcego, Machampane,

bomba de agua da Águia Pesqueira “Hangar”, escritório “Hotel”, residência “Staff

House”e no Portão de Massingir “Alcate”, H1 e H2), Região Centro (H4), Região

Norte (Prafuri, Mapai Sede, Sandalo Camp, Mamba Camp, H5, H6, H7 e H8 ),

4 Informação fornecida por MÓSSE, Mauro – Coordenador do Programa do Turismo do Parque Nacional do Limpopo. 5 Informação obtida em entrevista com o Senhor CHILENGUE, António Amaral – Secretario do Programa de Protecção do PNL, no dia 8 de Setembro de 2015.

6

Região Ocidental ou “Zona de vigilância Intensiva” (Makandazulo) e conta ainda com

postos moveis estabelecidos em cada região.

b) Sector de Maneio da Fauna

Sector responsável pela gestão de recursos Faunísticos dentro Parque e tem como

principais actividades: a) Gestão de conflito homem- fauna bravia; b) Realização de

Senso Faunístico; c) Abertura de picadas para a circulação de viaturas dentro do

Parque; d) Controlo de queimadas;

c) Unidade de Investigação Especial

Os agentes da deste sector têm a responsabilidade de investigar crimes ambientais

(são todos que pela sua natureza tendem a perturbação do meio ambiente), roubos e

conflitos laborais no Parque (informação verbal)6.

Realiza junto com a Policia da República de Moçambique, Policia de Fronteiras,

Polícia de Protecção de Recursos Naturais e Meio Ambiente, Fiscais dos outros

Parques Transfronteiriços, a investigação de crimes ambientais fora do Parque,

porque, julga-se que os planos são maioritariamente concebidos fora e executados

dentro do Parque. Para tal, a unidade dedica-se a busca de informações junto aos seus

informantes comunitários previamente e secretamente identificados, os chefes de

localidades e de outros que pela sua vontade de ajudar emitem.

Para além da busca de informação e vestígios de crimes, a UIE, processa e emite as

instituições jurídicas para posterior encaminhamento legal dos casos fracionais e

criminais lavrados e Garante a comunicação judiciárias e as forcas nacionais a nível

distrital, e dos Parques Transfronteiriços (Gonarezhou do Zimbabué e Parque

Nacional do Kruger da África do Sul) no âmbito da Política de Colaboração das

Actividades de Informação.

6 Informação obtida em entrevista com o Senhor GIDIÃO, Chilundo – Chefe da secção da Unidade de Investigação Especial do Parque Nacional do Limpopo, no dia 15 de Setembro de 2015.

7

3.4.3. Programa de Apoio Comunitário

O principal objectivo deste programa é de garantir que as comunidades residentes na

Zona Tampão (ZT) e reassentadas se beneficiem das actividades realizadas no PNL.

Quanto as funções, o programa é responsável pela a) Elaboração de planos para a ZT,

planos operativos do PAC e orçamentos relacionados; b) Coordenação para a

implementação dos planos; c) Supervisão de ONG7’s e outros prestadores de serviços

que executam projectos e actividades; c) Garantia da gestão do conhecimento; d)

Gestão dos orçamentos do programa; e) Promoção de relações com as comunidades,

os governos distritais e outros actores no território; f) Coordenação com os outros

programas do parque; e g) Identificação de oportunidades de cooperação e

apresentação de projectos.

Sectorialmente, o Programa subdivide-se em subprogramas de Educação Ambiental

(responsável pela sensibilização das comunidades em relação a importância da

conservação da biodiversidade e a necessidade de deslocação das comunidades

residentes interior do e reassentamento fora do Parque), Irrigação (dedicado a

distribuição de equipamentos de irrigação nas comunidades residentes em ZT’s e

zonas reassentadas), Gestão dos 20% (distribuição dos 20% das receitas anuais

adquiridas pelo parque para as comunidades residentes nas ZTs o e reassentadas,

através dos comités de Gestão existentes nas comunidades) e Água e Viveiro (cultivo

de plantas em viveiros e distribuição de plantas fruteiras e de sombra para as

comunidades residentes nas ZTs e reassentadas, escolas e hospitais; e comercialização

de plantas às entidades colectivas e/ou singulares).

3.4.4. Programa de Reassentamento

É o Programa responsável pela coordenação do Reassentamento, tanto ao nível de

comunicação, assim como a operacionalização, destacando-se as seguintes

actividades:

a) Implementação e monitoria dos princípios de Reassentamento estabelecidos

pelo Banco Mundial;

b) Representação do PNL em todos os encontros operacionais do reassentamento

aos níveis provincial, distrital e comunitários;

7 ONG’s – Organizações Não Governamentais 8

c) Coordenação e gestão do pessoal da equipa;

d) Preparação, planificação e realização de censos comunitários;

e) Orçamento e gestão financeira;

Quanto a implementação das acções de reassentamento, o Programa já reassentou

Naguene-Chinhangue, Macavene-Banga e esta em processo a comunidade de

Massingir-Velho, e em negociação com as comunidades de Makandezulo, Mavodze,

Bingo e Machamba e Chimangue (informação verbal)8.

8 Informação obtida com o Senhor BILA, F. Mazinguinhane – Oficial de Comunicação e Negociações

do Programa de Reassentamento do PNL, no dia 23 de Setembro de 2015. 9

4. APRESENTAÇÃO DAS ACTIVIDADES REALIZADAS

4.1. Actividades Realizadas

Neste capítulo são apresentadas as actividades realizadas nos quarto (4) Programas (Turismo, Protecção, Apoio Comunitário e

Reassentamento) passados pelos estudantes, fazendo referência a relação das com as disciplinas curriculares estudadas.

De referir que as actividades desenvolvidas decorreram nos dias úteis da semana e no horário das 07h30 às 15h30.

Importa salientar as actividades desenvolvidas na primeira semana tiveram por objectivo o reconhecimento do local de estágio e os

estudantes não tinham sido integrados em nenhum programa.

4.1.1. Primeira Semana

Tabela 1: Actividades Realizadas na 1ª Semana

Descrição Temporal(Semana)

Actividades desenvolvidas Disciplinas Relacionadas

I

(23 à 25 de Julho)

Apresentação em todos os Programas e Departamentos do Parque

Nacional do Limpopo;

Passeio e visita ao Portão transfronteiriço de Giriyondo;

Visita ao Departamento de Gestão de Recursos Humanos e entrevista

a gestora do departamento;

Técnicas de Expressão e

Comunicação,

Interpretação do Património

Natural, itinerários

turísticos, Introdução a

Marketing, e Tecnologias

10

Auxiliar na Redacção do Boletim Informativo do PNL no Programa

de Relações Publicas e Mídia

de Informação e

Comunicação.

Fonte: o Grupo

4.1.2. Subprograma de Turismo

Tabela 2: Actividades Realizadas no Subprograma de Turismo

Descrição Temporal

(semanas)

Actividades desenvolvidas Disciplinas Relacionadas

11

II

(27 à 31 de Julho)

Apresentação e integração dos estagiários no Programa

Apresentação de breves considerações dos aspectos importantes

do parque nacional do Limpopo;

Observação do processo de translocação dos animais (fotos, vide

apêndice B);

Sinalização da trilha da Barragem, campismo da Albufeira;

Participação na reunião de Intercâmbio sobre formas de Gestão

dos Lodges Comunitários de Covane e Pafuri, na comunidade de

Nkanhane;

Visita a Escola e Casas construídas através do fundo adquirido

pelo Covane Community Lodge;

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Sistemas de Informação

Geográfica

Itinerários Turísticos;

Animação Socio Cultural e

Desenvolvimento Local;

Turismo Rural; e

Planeamento e Organização

de Eventos

Visita a Covane Lodge; e

Participação no almoço de confraternização alusivo ao dia

Internacional do Fiscal (31 de Julho).

12

III

(03 à 7 de Agosto) Finalização de sinalização da primeira trilha da barragem, campismo

da albufeira;

Marcação de uma nova trilha que inicia na primeira área de

piquenique, com término na área de colocação de rampa de

lançamento de barcos

Itinerários Turísticos;

Sistema Informação

Geográfica.

IV

(10 à 14 de Agosto)

Apresentação e integração dos estagiários no Programa;

Supervisão de Chalés;

Recepção

- Acolhimento de visitantes/Turistas.

Continuação com a sinalização da trilha da barragem até a futura a

área de lançamento de barcos.

Criação de base de dados sobre o fluxo turístico nos anos 2011,

2012, 2013 e 2014

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Gestão de Equipamentos de

Lazer;

Itinerários Turísticos;

Tecnologias de informação e

Comunicação.

13

V

(17 à 21 de Agosto)

Continuação com o trabalho na Recepção;

Orientações sobre os procedimentos para efectuação de reservas;

Efectuação de reservas atreves de correio electrónico;

Supervisão de Chalés.

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Gestão de Equipamentos de

Lazer;

Tecnologias de Informação e

Comunicação

VI

(24 a 28 de Agosto)

Apresentação e integração dos estagiários no Programa

Recepção de turistas;

Verificação e sinalização da trilha da barragem, no campismo da

Albufeira (continuação);

Efectuação de reservas;

Supervisão dos chalés dos Campismos da Albufeira e Águia

Pesqueira;

Elaboração de Modelos de

a supervisão de Chalé9, camp sites10 e controlo de materiais11;

Técnica de Expressão e

Comunicação;

Itinerários Turísticos;

Marketing Turístico

Gestão de Equipamentos de

Lazer;

Inovação e

Empreendedorismo no

Turismo

9 Vide apêndice C10 Vide apêndice D11 Vide apêndice E

14

VII

(31 de Agosto a 4

Setembro)

Supervisão de Chalés e Camp Sites

Distribuição de Ração no Campismo da Águia Pesqueira.

Sinalização da trilha da Albufeira (continuação);

Noções diversas do departamento do turismo; e

Finalização dos modelos para controlo de Chalés e espaços de

campismo.

Gestão de Equipamentos de

Lazer;

Gestão de Recursos Humanos

Inovação e

Empreendedorismo;

IX

(14 à 18 de Setembro)

Integração dos Estudantes no Programa

Apresentação de breves considerações sobre o programa e suas

actividades

Interrupção de actividades pela realização de Jornadas Cientificas na

ESHTI12.

Técnicas de Expressão e

comunicação;

Itinerários Turísticos;

Interpretação do Património

Natural;

Técnicas de Condução de

Grupos;

12 A interrupção foi devido a ausência justificada de estudantes (Manuel Moiane e Sónia Nhantumbo), para apresentação de artigos, no âmbito da realização das jornadas Cientificas na Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane.

15

X (21 à 24 de Setembro)

Recepção:

- Controlo das entradas: Métodos a serem obedecidos para o pagamento das taxas e tarifas (Entradas, Campismo e outras).

Acompanhamento de turistas no safari drive tendo Machampane e Giriyondo como pontos de paragem;

Sinalização da nova da barragem, campisma da Albufeira;

Supervisão nos Chalets

Redação do Projecto

Redacção de Relatório estagio

Técnicas de Expressão e Comunicação;

Itinerários Turísticos;

Interpretação do Património Cultural;

Inovação e empreendedorismo no Turismo;

Análise e Gestão de Projectos de Investimento.

Gestão de Equipamentos de Lazer.

XI (29 de Setembro)

Apresentação do Projecto

Técnicas de Expressão e Comunicação;

Tecnologias de Informação e Comunicação.

Fonte: o Grupo (2015)

4.1.3. Programa de Protecção

Tabela 3: Actividades Realizadas no Programa de Protecção

Descrição Temporal (semanas)

Actividades desenvolvidas Disciplinas Relacionadas

16

II

(27 à 31 de Julho)

Apresentação no Programa e seus sub sectores;

Leituras de instrumentos legislativos usados no departamento e a

interação com os responsáveis;

Visita à Águia Pesqueira, um dos postos de fiscalização;

Deslocamento ao Tribunal Judicial para assistir a sentença de autuados

na tentativa de caça furtiva no Parque transfronteiriço do Kruger Park

(Moçambique, África do Sul e Zimbabwe).

Preenchimento da ficha de monitoria e avaliação da fiscalização;

Interacção com o Oficial do maneio da fauna, sobre os métodos de

afugentamento;

Apreciação e análise dos autos de apreensão mediante a comparação

antes e depois da aprovação da lei 16/2104 de 16 de Junho;

Participação na jornada de limpeza e almoço de confraternização

alusivo ao dia Internacional do Fiscal (31 de Julho).

Técnica de Expressão e

Comunicação;

Itinerários Turísticos;

Legislação Turística e

Ambiental; e

Planeamento e Organização de

Eventos.

III

(03 à 7 de Agosto)

Breves considerações sobre o funcionamento da cancela e apresentação

de cadernos de controlo e preenchimento dos gráficos de controlo de

movimento turístico diário;

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Geografia de Mercados

Turísticos;

IV (10 à 14 de

Agosto)

Apresentação e integração dos estagiários no Programa e sectores

Visita ao posto de Fiscalização “Morcegos” e o Portão de Massingir;

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

17

Auxilio na redacção do programa de actividades da cerimonia de

encerramento do reciclagem dos fiscais;

Viagem à Mapi

Participação na cerimónia de encerramento do curso de reciclagem

realizado no Posto de Mapai Sede

Itinerários Turísticos;

Planeamento e Organização de

Eventos;

V

(17 à 21 de Agosto)

Visita dos Postos de guarnição H2 e fiscalização de Machampane13;

Redacção de Relatório de Viagem e da cerimónia de Encerramento do

Curso de Reciclagem realizado em Mapai e Comunicado de imprensa,

junto do Relações Publicas e Média Respectivamente14.

Procura de um animal morto suspeito de ser da ZT;

Investigação de carapaça de Rinoceronte em a Nhalifuti comunidade de

Machamba com equipa de unidade de investigação especial;

Interpretação do Património

Natural

Legislação Turística

ambiental;

VI

(24 a 28 de Agosto)

Apresentação e integração dos estagiários no Programa e sectores;

Afugentamento de gado existente no interior do parque na barragem,

campismo de Albufeira;

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Interpretação do Património

Natural

13 Relatório, Vide anexo 2 14 Relatório, Vide em Anexo 3.

18

VII

(31 de Agosto a 4

Setembro)

Elaboração, apresentação e esclarecimento de duvidas em relação o

Programa;

Instruções de preenchimento de fichas de controlo de desempenho do

programa de protecção;

Preenchimento da ficha de monitoria da região ocidental;

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

VIII

(8 à 11 de

Setembro)

Apresentação e integração no Programa e seus sub sectores

Leituras de instrumentos legislativos usados no departamento e a

interação com os responsáveis;

Entrevista ao Secretário do programa de protecção;

Auxiliar na redação do relatório de actividades do mês de Agosto;

Correcção de nota de Culpa de Juma Mandlazi

Legislação Turística e

Ambiental;

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Gestão de Recursos Humanos;

Comportamento Organizacional.

IX

(14 à 18 de

Setembro)

Auxiliar na elaboração do balanço de actividades (janeiro à Agosto de

2014 e 2015).

Entrevista ao Representantes dos sectores da Unidade de Investigação

especial e Maneio da Fauna.

Entrega de convites na PRM15, companhia de PRNMA16, Tribunal

Judicial, Procuradoria e Policia de Fronteiras na via de Massingir

Pedido de quotação para aquisição de pastas de documentos, Canetas e

cadernos de nota na Vila de Massingir

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Marketing Turístico;

Tecnologias de Informação e

Comunicação;

15 PRM-Polícia da República de Moçambique. 16 PRNMA – Polícia de Protecção de Recursos Naturais e Meio Ambiente.

19

Redacção da Agenda da Reunião da GLTP17;

Auxílio na Organização do da apresentação em Power Point, dos

resultados das Actividades desenvolvidas no Programa de Protecção,

de Janeiro a Agosto dos anos 2014 e 2015.

X

(21 à 24 de

Setembro)

Esclarecimento de dúvidas nos Programas

Redação do Projecto

Redacção de Relatório estágio

Inovação e

Empreendedorismo em

Turismo e

Empreendedorismo e

Estratégia Empresarial;

Analise e Gestão de

Projectos de Investimentos;

XI

(29 de Setembro) Apresentação do Projecto

Técnicas de Expressão e

Comunicação.

Fonte: o Grupo (2015)

4.1.4. Programa de Apoio Comunitário

Tabela 4: Actividades Realizadas no Programa de Apoio Comunitário

Descrição Temporal (semanas)

Actividades desenvolvidas Disciplinas Relacionadas

17 GLTP - Sigla em inglês (Great Limpopo Transfrontier Park), que em português significa Parque Transfronteiriço do Grande Limpopo.

20

II

(27 à 31 de Julho)

Integração no Programa de apoio Comunitário;

Participação na reunião de Intercâmbio sobre formas de Gestão dos

Lodges Comunitários de Covane e Pafuri, na comunidade de

Nkanhane.

Visita a Escola e Casas construídas através do fundo adquirido pelo

Covane Community Lodge.

Visita a Covane Lodge;

Participação no almoço de confraternização alusivo ao dia

Internacional do Fiscal (31 de Julho).

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Animação Sociocultural e

Desenvolvimento Local

Planeamento e Organização

de Eventos

III

(03 à 7 de Agosto)

Levantamento das necessidades para o restauro do Centro de

Informação Comunitária de Mabalane em Mabalane;

Criação de base de dados sobe a ocupação profissional de alguns

membros das comunidades de Madingane, Macuachene, Cunze e

Chibotane

Animação Sociocultural e

Desenvolvimento Local;

Gestão de Recursos

Humanos.

Tecnologias de Informação e

Comunicação.

IV

(10 à 14 de Agosto)

Participação na reunião geral do programa para a descrição do ponto

de situação das actividades desenvolvidas no campo.

Técnicas de Expressão e

Comunicação e

Comportamento

organizacional.

V (17 à 21 de Agosto) Visita a associação agrícola de Chibotana. Geografia do Turismo e

Turismo Rural;

21

VI

(24 a 28 de Agosto)

Apresentação e integração dos Estudantes no Programa; Técnicas de Expressão e

Comunicação.

VII

(31 de Agosto a 4

Setembro)

Visita aos campismos de Machampane e Águia Pesqueira e educação

ambiental de Alunos do Ensino Primário18

Interpretação do Património

Natural

Igualdade de Género em

Turismo (na temática de

Responsabilidade Social das

empresas de Turismo)

VIII

(8 à 11 de Setembro)

Visita a comunidade de Banga para a criação de associações

agrícolas;

Animação Sociocultural e

Desenvolvimento

Local/Turismo Rural.

IX

(14 à 18 de Setembro)

Viagem a Mapai

Marcação de corredores ecológicos e reunião com a comunidade de

Maguambane em Mapai, Distrito de Chicualacuala.

Interpretação do Património

Natural;

Turismo Rural/Animação

Sociocultural e

Desenvolvimento Local.

Animação Sociocultural e

Desenvolvimento Local

18 Relatório, vide anexo 422

X

(21 à 24 de Setembro)

Esclarecimento de dúvidas nos Programas

Redação do Projecto

Redacção de Relatório estagio

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Inovação e

empreendedorismo no

Turismo/Empreendedorismo

e Estratégia Empresarial.

XI

(29 de Setembro)

Apresentação do Projecto Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Tecnologias de Informação e

Comunicação.

Fonte: o Grupo (2015)

4.1.5. Programa de Reassentamento

Tabela 5: Actividades realizadas no Programa de Reassentamento

Descrição Temporal (semanas)

Actividades desenvolvidas Disciplinas Relacionadas

II

(27 à 31 de Julho)

Apresentação e integração dos estudantes no Programa;

Leitura de documentos orientadores do processo de reassentamento.

Visita a comunidade de Massingir Velho (levantamento e

quantificação de bens a alocação da comunidade para Mucatine).

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Turismo Rural e Animação

Sociocultural e

23

Desenvolvimento Local.

III

(03 à 7 de Agosto)

Criação de base de dados das comunidades reassentadas;

Apresentação aos líderes comunitários de Tihovene e Massingir Velho;

e

Interacção com a comunidade de Tihovene (levantamento de

informações a cerca dos problemas enfrentados pela comunidade);

Tecnologias de Informação

e Comunicação;

Turismo Rural/Animação

Sociocultural e

Desenvolvimento Local

IV

(10 à 15 de Agosto)

Apresentação e integração no Programa;

Leitura de documentos (Directrizes do Processo de Reassentamento do

PNL, Plano de Acção de Reassentamento de Bingo, Manual

Operacional do e Banco Mundial: Políticas Operacionais);

Organização de fotos de Censo da Comunidade de Mavodze;

Viagem a Mapai;

Visita ao local histórico em Chibamuine onde foram descobertas armas

da era portuguesa e o que tudo indica aquele local serviu de protecção

de alguma tribo de Ngungunhane.

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Itinerários Turísticos;

Interpretação do Património

Cultural

V

(17 à 21 de Agosto)

Redacção de Relatório de Viagem e da cerimónia de Encerramento do

Curso de Reciclagem realizado em Mapai e Comunicado de imprensa,

junto dos Programas de Protecção e Relações Publicas e Média

Respectivamente19.

Participação na Seminário de Sensibilização da Comunidade de

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Animação Socio Cultural e

Desenvolvimento Local;

Interpretação do Património

19 Relatório, Vide em Anexo 2. 24

Chimangue, realizado no Covane CommunityLodge Natural

VI

(24 a 28 de Agosto)

Elaboração de relatório sobre o ponto de situação da transferência da

comunidade (de Massingir velho para Mucatine) no mês de Agosto no

processo de reassentamento;

Visita a Massingir- Velho para a transferência de bens da comunidade

de Massingir – velho para Mucatine;

Elaboração de relatório mensal de controlo de transferência de famílias

e bens de Massingir velho para Mucatine/ Tihovene;

Técnicas de Expressão e

Comunicação;

Geografia de Moçambique;

Tecnologia de Informação

e Comunicação;

VII

(31 de Agosto a 4

Setembro)

Deslocamento a comunidade de Massingir Velho para o levantamento

das características da infraestrutura social existente (igrejas);

Reunião com responsável pelo estudo da situação socio económica das

comunidades a reassentar sobre a aplicação dos inquéritos sobre nas

comunidades.

Planeamento Turístico e

Ordenamento de Território

Geografia de Moçambique.

VIII

(08 à 11 de

Setembro)

Apresentação e integração dos estagiários no Programa

Aplicação dos inquéritos a comunidade de Massingir velho para apurar

as condições socioeconómicas da mesma como forma de salvaguardar

sua história.

Metodologia de

Investigação;

Planeamento Turístico e

Ordenamento de Território;

IX Criação de base de dados sobre as pessoas carenciados de Massingir Tecnologias de Informação

25

(14 à 18 de Setembro) Velho (idosos e órfãos) e Comunicação.

X

(21 à 24 de Setembro)

Esclarecimento de dúvidas nos Programas

Redação do Projecto

Redacção do Relatório de estágio

Técnicas de Expressão e

Comunicação

Inovação e

Empreendedorismo no

Turismo e

empreendedorismo e

Estratégia Empresarial.

Fonte: o Grupo (2015)

26

4.2. Observações

Durante a realização do estágio foram constatados alguns aspectos que carecem de

atenção, os quais estão divididos em programas, a saber:

1. Turismo

a) Recepção:

Modelo de Registo muito complexo;

Falta de informações a disposição em relação a variação de taxas

de câmbio em tempo real;

Equipamentos avariados (geleira);

Insuficiência de recursos humanos.

b) Campismo e Chalés:

Durante o período de supervisão notou-se que era frequente

encontrar roupa de cama e equipamentos empoeirados e sujos,

materiais não completos, em alguns chalés;

As casas de banho do campismo da Albufeira são também usadas

pelos funcionários do Parque;

Falta de guia para o acompanhamento de visitantes no campismo

(camp sites e chalés);

O sinal de internet não chega em todos os chalés, muito menos nos

camp sites;

Falta de casa de banho para os funcionários;

c) Escritório:

Internet muito lenta que dificulta a comunicação com os clientes

(processo de reserva);

d) Trilhas (Dam walk):

Falta de placa de indicação da continuidade e término da trilha da

barragem, Campismo de Albufeira

Falta de sinalização da trilha do Campismo da Águia Pesqueira;

27

2. Protecção

Insuficiência de viaturas para a realização de patrulhas;

Falta de kits de primeiros socorros durante a realização

Presença em abundancia do gado bovino no Parque;

Inexistência de guarda nos campismos de Albufeira e Águia Pesqueira;

No tribunal, constatou-se que as multas aplicadas aos réus, não

desencoraja a prática da caça furtiva, devido às baixas aplicações e às

lacunas que a lei da conservação apresenta (não prevê certas

situações);

Dificuldades de manuseio de computadores por parte de alguns

colaboradores da instituição; e

Ausência de agentes de guarnição em algumas horas do dia no

escritório.

3. Apoio Comunitário

Falta de viatura para a realização de trabalhos de campo;

Centro de Informação Comunitário de Mabalane danificado e não

funcional;

Falta de camera fotográfica para a realização de trabalhos de campo.

4. Reassentamento

Falta de equipamentos como GPS e Camera Fotográfica para os

trabalhos de campo;

28

5. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Neste capítulo são apresentadas as principais conclusões a que se chegou com a

realização do estágio e as recomendações que podem ajudar a melhorar o desempenho

na gestão das actividades desenvolvidas pelo PNL.

5.1. Conclusão

O grupo autor do presente relatório teve a oportunidade de desenvolver actividades ao

longo da duração do estágio, como se encontra referido no desenvolvimento do

trabalho, tendo aplicado vários conhecimentos teóricos e alcançado os objectivos

propostos ao adquirir a componente prático profissional no ambiente organizacional.

Durante a realização do estágio constatou-se o PNL, para o exercício pleno das suas

actividades estabeleceu relações com outras instituições públicas, como é o caso das

diferentes forças de protecção, o tribunal e outras internacionais, como é o caso dos

doadores e integrantes da GLTP.

Apesar de ser um dos parques recentemente criado, este detêm uma enorme

potencialidade de recursos que podem ser usados para fins turísticos, contudo, a sua

exploração na actualidade não foi intensificada, e para tal, a deslocação de todas as

comunidades residentes no interior para fora do parque é evidentemente importante.

5.2. Recomendações

Durante o decorrer do estágio vários foram os aspectos positivos identificados, no

entanto, deixa-se algumas recomendações que podem permitir uma melhor gestão do

Parque, as quais estão organizadas em programa:

a) Turismo

Em colaboração com o Programa de Relações Publicas e Mídia, fortificar o

processo de promoção dos atractivos existentes no parque para os turistas

nacionais e estrangeiros;

Aquisição e privatização de uma rede de internet mais rápida para efeitos de

reserva e outros que pela sua natureza sejam de alta prioridade;

29

Contratação ou indicação de um profissional para o acompanhamento dos

turistas na área de campismo;

Melhoria dos serviços de limpeza nos chalés, nos escritórios, nos sanitários, e

mais;

Colocação de carpetes nos chalés, de cama-casal em alguns chalés e aumento

de adaptadores;

Actualização diária das taxas de câmbio na recepção;

Colocação de sofás e computador na recepção;

Fortificação do  Merchandising e venda de outros produtos como fotografias e

produtos de artesanato;

Aquisição de novos lençóis de cama;

Abertura de aterro para o depósito de lixo (cinzas);

Aquisição/construção de mais tanques de lavagem de roupa;

Colocação de balde de lixo em cada camp site e seus respectivos suportes;

Construção de casa de banho para trabalhadores, ligada a um compartimento

para a conservação dos seus bens; e

Limpeza sistemática no balneário, visto que durante as jornadas de supervisão

realizadas encontravam-se constantemente impróprios para recepção de clientes

(turistas);

Colocação de placas de indicação de continuidade e término da trilha da

barragem do campismo da Albufeira;

Sinalização da trilha do Campismo da Águia Pesqueira; e

Formação de guias para o acompanhamento de turistas nos passeios;

b) Protecção

Aquisição de mais viaturas para o reforço a actividades de patrulhas;

Melhoria dos métodos são usados para o afugentamento dos animais ferozes

nas comunidades;

Melhoria da rede de comunicação, com principal enfoque na instalação de

mais antenas;

Aquisição e colocação a disposição para os fiscais Kits de primeiros socorros;

30

Indicação de fiscais para a guarnição do campismo;

c) Apoio Comunitário

Cientes da insuficiência de meios de transportes no PNL, mas recomenda-se

aquisição ou colocação a disposição de uma viatura para a realização de

trabalhos de campo;

Construção do Centro de Informação Comunitário num local estratégico, onde

não seja abrangido pelas cheias.

d) Reassentamento

Elaboração de uma base de dados para o registo de controlo de carregamento

de bens da comunidade retirada, das respectivas compensações e inclusão do

estudo socioeconómico (resguardar a biografia do PNL);

Aquisição ou colocação a disposição de uma viatura para a realização de

trabalhos de campo;

Aquisição de GPS’s, cameras fotográficas para o uso em actividades de

campo;

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 31

1. Ministério do Turismo (2004). E Plano Estratégico Para o Desenvolvimento

do Turismo em Moçambique 2004-2013;

2. Parque Nacional do Limpopo (2003). Plano de Maneio e Desenvolvimento;

3. Parque Nacional do Limpopo (2012). Plano Estratégico para

Desenvolvimento do Turismo;

Fontes Orais

1. BILA, Fernando Mazinguinhane – Oficial de Comunicação e Negociações do

Programa de Reassentamento do Parque Nacional do Limpopo;

2. CHILENGUE, António Amaral – Secretario do Programa de Protecção do

Parque Nacional Limpopo;

3. GIDIÃO, Chilundo – Chefe da secção da Unidade de Investigação Especial do

Parque Nacional do Limpopo; e

4. MÓSSE, Mauro – Coordenador do Programa do Turismo do Parque Nacional

do Limpopo.

32