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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane
Departamento de Turismo
Licenciatura em Gestão de Mercados Turísticos
Relatório de Estágio Curricular
Relatório de Actividades Desenvolvidas na Direcção Provincial
de Indústria, Comércio e Turismo de Maputo
Celso Bernardino Doane
Inhambane, Dezembro de 2012
i
Celso Bernardino Doane
Relatório de Actividades Desenvolvidas na Direcção Provincial de Indústria,
Comércio e Turismo de Maputo
Natureza do Trabalho
Relatório de Actividades de Estágio Curricular apresentado em cumprimento parcial dos
requisitos exigidos pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane para obtenção
do título de licenciatura.
Orientador(a):
drª. Elisa das Dores Mazive – Licenciada em Psicologia e Sociologia
Inhambane, Dezembro de 2012
ii
Relatório de Actividades Desenvolvidas naDirecção Provincial de Indústria,
Comércio e Turismo de Maputo
Relatório de actividades do estágio curricular apresentando em cumprimento parcial dos
requisitos exigidos pela Escola superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane, para obtenção
do título de licenciatura.
Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane
Universidade Eduardo Mondlane
Inhambane, Dezembro de 2012
O júri:
O Supervisor O Avaliador
________________ __________________
Data
___/___/______
iii
IDENTIFICAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO:
Nome do Local do Estágio: Direcção Provincial de Indústria, Comércio e Turismo de Maputo
Endereço: Cidade da Matola, Avenida Mário Estevão Coluna n˚115.
Contactos: Telefone: +258 21 724 067; Fax. +258 21 721 976
Período de Estágio: 01/10/2012 a 30/11/2012
Nome de Orientador de Estágio: drª. Elisa das Dores Mazive – Socióloga e Psicóloga
Ramo Empresarial Referente ao Estágio: Turismo
Actividades desenvolvidas no local do estágio pelo estudante:
Análise documental;
Análise e aprovação de projectos turísticos;
Criação de base de dados das estâncias turísticas;
Elaboração de notas, pareceres, relatórios mensais de actividades e outros expedientes;
Homologação de tabela de preços e livro de reclamações;
Realização de Vistorias e inspecções;
Organização da Campanha “Bem Servir”;
Organização e partição no seminário de “Reflexão sobre o Turismo Doméstico na
Província de Maputo”.
Apoios recebidos que contribuíram param o sucesso do estágio:
Apoio moral e instrutivo dado pelos colaboradores da instituição.
Observações gerais sobre o local do estágio:
A DPICT localiza-se na Cidade da Matola, nº 115 e engloba o Ministério da Indústria e
Comércio e o Ministério do Turismo. Possui uma Directora Provincial e um Director Provincial
Adjunto sendo que a Directora Provincial responde pela área da Indústria e Comércio e o
Director Provincial responde pela área do Turismo. Na instituição, existem 3 departamentos,
nomeadamente da Indústria, do comércio e do Turismo. A INAE encontra-se subordinada aos
Indústria e Comércio por estar ainda em criação, por essa razão não aparece no organograma da
instituição, mas brevemente terá sua autonomia e prestará contas ao INAE central.
iv
DECLARAÇÃO
Declaro que este relatório é resultado da minha investigação pessoal, que todas as fontes
estão devidamente referenciadas, não contendo nenhum plágio.
Este relatório nunca foi apresentado para aprovação de qualquer módulo nesta Universidade,
Escola ou em qualquer outra instituição.
Assinatura
___________________________________
(Celso Bernardino Doane)
Data: ____/____/_____
v
DEDICATÓRIA
Aos meus pais,
e aos meus irmãos!
vi
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradecer à Deus por ter me dado saúde e força para elaborar este trabalho, aos
meus progenitores Casimiro Bernardino Lissave e Leonor Ana Banda Lissave pela contribuição
em todas vertentes até aos dias de hoje e toda a esperança que têm depositado em mim durante a
minha progressão académica.
Este trabalho não teria sido possível sem a colaboração e a boa vontade daqueles a que agora me
refiro:
À Direcção Provincial de Indústria, Comércio e Turismo de Maputo por me ter aceite para
realização do estágio e por ter criado condições para que eu me enquadrasse e realizasse as
actividades.
À dr.ª Elisa Das Dores Mazive, orientadora do estágio, um agradecimento muito especial por
todo o apoio e estímulo que me prestou, por toda a energia, confiança, disponibilidade,
compreensão e motivação que me transmitiu e também por me ter contagiado com a sua boa
disposição no trabalho.
Agradeço também ao meu Supervisor, dr. Ernesto Jorge Macaringue, pelo tempo, atenção e
paciência que durante esta fase, depositou em mim.
Por último agradecer a todos que directa ou indirectamente contribuíram para que o presente
relatório se tornasse realidade.
vii
LISTA DE ABREVIATURAS
UEM – Universidade Eduardo Mondlane
ESHTI – Escola Superior de Hotelaria e Turismo de Inhambane
DPICT – Direcção Provincial de Indústria, Comércio e Turismo de Maputo
INAE – Inspecção Nacional de Actividades Económicas
CHAEM – Centro de Higiene Ambiental e Exames Médicos
CHA – Centro de Higiene Ambiental
CEM – Centro de Exames Médicos
REAE – Repartição de Estudos e Análise Económica
RAF – Repartição de Administração e Finanças
RRH – Repartição de Recursos Humanos
RAE – Relatório de Actividades de Estágio
Rep. – Repartição
Dep. – Departamento
RATRBSD – Regulamento de Alojamento Turístico, Restauração Bebidas e Salas de Dança.
TIC – Tecnologias de Informação e Comunicação
Relatório de Actividades de Estágio Desenvolvidas na DPICT
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ÍNDICE
Conteúdo Página
Folha de Rosto……..………………………………………………………………………...i
Folha de Aprovação………………………………………………………………….……...ii
Identificação do local de estágio…………………………………………………….……...iii
Declaração………………………………………………………………………….…...…..iv
Dedicatória……………………………………………………………………………..…....v
Agradecimentos…………………………………………………………………….….....…vi
Lista de Abreviaturas……………………………………………………………………….vii
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
1.1. Objectivos: ............................................................................................................... 2
1.2. Metodologia ............................................................................................................. 3
2. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO.................................................... 5
2.1. Caracterização da INAE ........................................................................................... 5
2.1.1 Atribuições da INAE .......................................................................................... 6
2.1.2. Organograma da INAE ...................................................................................... 7
2.2. Caracterização da DPICT ......................................................................................... 7
2.2.1 Atribuições do Departamento do Turismo ........................................................... 8
2.2.1. Organograma da DPICT .................................................................................... 8
3. ACTIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO......................................................... 9
3.1. Actividades realizadas na INAE ............................................................................... 9
3.2. Actividades Realizadas na DPICT .......................................................................... 10
4. RELAÇÃO COM AS DISCIPLINAS DO CURSO: ................................................. 13
5. COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS ............................................................................ 16
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES .................................................................. 17
5.1. Conclusões ............................................................................................................. 17
5.2. Recomendações ..................................................................................................... 17
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................... 19
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1. INTRODUÇÃO
O aprendizado1 é muito mais eficaz quando é adquirido por meio da experiência, isto é, a
retenção ao aprender na prática é maior do que ao aprender lendo ou ouvindo. O estágio é
um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que deseja estar preparado
para enfrentar os desafios de uma carreira, pois é nesta fase em que o estudante (estagiário),
tem a oportunidade de assimilar a teoria e a prática, ou seja, conhecer a realidade do dia-a-
dia que escolheu para exercer.
Um dos requisitos para a obtenção do grau de Licenciatura em Gestão de Mercados
Turísticos na Universidade Eduardo Mondlane – Escola Superior de Hotelaria e Turismo de
Inhambane é a realização de um estágio curricular e posterior elaboração do respectivo
relatório, onde o estudante deve apresentar o local de estágio, as tarefas que realizou e a
ligação entre as tarefas realizadas com as cadeiras do curso, sendo assim, surge o presente
Relatório de Actividades, com o propósito de apresentar as actividades realizadas durante o
Estágio Curricular, na Direcção Provincial de Indústria, Comércio e Turismo de Maputo,
concretamente no Departamento do Turismo e na INAE, uma instituição subordinada a
DPICT, no período compreendido entre 1 de Outubro a 30 de Novembro de 2012.
O presente relatório de actividades de estágio curricular encontra-se dividido nas seguintes
partes: (I) Introdução: onde se faz uma breve introdução da temática do documento,
caracterização geral da organização onde foi realizado o estágio, seu funcionamento e dos
objectivos; (II) Desenvolvimento: onde são descritas as actividades e os procedimentos
técnicos aplicados bem como dos respectivos sectores onde estas foram realizadas; (III)
Conclusões e recomendações: onde são apresentadas as principais conclusões a que se
chegou e as possíveis recomendações para melhorar o desempenho da instituição; (IV)
Elementos pós-textuais: onde é apresentada a bibliografia, apêndices e anexos.
1 Fonte: http://www.eseba.ufu.br
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1.1. Objectivos:
Geral
Integrar o estudante nas actividades desenvolvidas na DPICT, de modo a
consolidar os conhecimentos teóricos adquiridos ao longo do curso com a
prática.
Específicos
1. Identificar e descrever as actividades desenvolvidas durante o estágio na DPICT;
2. Desenvolver actividades na DPICT, de modo adquirir conhecimentos e experiência
de trabalho de forma a complementar os conhecimentos teóricos;
3. Relacionar as actividades desenvolvidas no DPICT com as áreas temáticas do curso.
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1.2. Metodologia
Metodologia é o conjunto de métodos ou caminhos que são percorridos na busca do
conhecimento (ANDRADE, 1997). O presente Relatório de Actividades de Estágio
curricular obedeceu os seguintes processos metodológicos:
1ª Etapa: Concepção do plano e projecto de estágio
Esta etapa teve lugar quando o estagiário frequentava o módulo de Seminário de Estágio e
consistiu na escolha do local de estágio, identificação das actividades a realizar, as
competências que esperava adquirir bem como os procedimentos que seriam levados a cabo
para colectar informação do local de estágio.
2ª Etapa: Realização das Actividades de Estágio
Nesta etapa foram usadas duas técnicas de recolha de dados que permitiram dissipar as
dúvidas que emergiam como consequência da realização das diferentes actividades como se
segue.
Entrevista Não Estruturada2: consistiu em conversas informais tidas com os
funcionários das instituições (INAE e DPICT) com vista a inteirar-se do
funcionamento da instituição, visando solucionar dúvidas relacionadas com as
práticas, na perspectiva de consolidar a teoria com a prática.
Observação Participante3: consistiu na observação e participação de diversas
actividades práticas na instituição de acolhimento, o que contribuiu para o
conhecimento e aplicação dos procedimentos técnicos usados na instituição.
2 Segundo Schlüter (2003:106), a entrevista não estruturada é aquela em que o pesquisador não se baseia em
perguntas já formuladas, consiste numa conversa sem restrições entre o pesquisador e o entrevistado sobre
temas relacionados com o objecto de estudo
3 Esta consiste em estar em contacto com a comunidade, ou facto que se estuda, mantendo e interferindo no
desenvolvimento das actividades (http://www.infopedia.pt/$observacao-participante).
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3ª Etapa: Compilação e redacção do Relatório
A 3ª e última etapa foi realizada com recurso ao processador informático de textos MS
Word para a redacção do RAE. Durante esta etapa foram aplicadas os seguintes métodos:
Método Descritivo: este método consistiu na descrição do fenómeno observado ao
longo do estágio, com o objectivo de confrontar com os conhecimentos teóricos
adquiridos durante a formação com a finalidade de dar a conhecer a realidade que se
verifica no local de estágio.
Método Comparativo: este método consistiu no estabelecimento de uma relação
entre os conhecimentos adquiridos nos diferentes módulos e realidade prática da
organização de acolhimento.
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2. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO
O estágio foi concedido pela DPICT, instituição que representa os Ministérios da Industria
e Comércio e o Ministério do Turismo a nível da Província de Maputo. Nas primeiras três
semanas (de 1 a 19 de Outubro), a DPICT encaminhou-me a INAE, uma instituição a ela
subordinada (que brevemente terá sua autonomia), a fim de realizar a actividade inspectiva,
que passou a ser feita por aquela instituição.
2.1. Caracterização da INAE
A INAE é um órgão do Estado criado pelo decreto nº 46/2009 de 19 de Agosto, tutelado
pelo Ministro da Indústria e Comércio com o intuito de fiscalizar a actividades económicas.
Surge da necessidade de facultar as acções inspectivas aos inspeccionados, pois antes da
criação, os agentes económicos recebiam várias inspecções de diferentes instituições,
obrigando-os a interromper suas actividades por várias vezes. Por exemplo, um proprietário
de um estabelecimento de restauração podia receber no mesmo mês a inspecção do turismo
(inspeccionando a legalidade), da saúde (inspeccionando as condições higiénicas do local),
e da administração local (inspeccionando a regularização do espaço) e eram obrigados a
interromper as suas actividades. Criada a INAE, o proprietário passa a receber apenas uma
inspecção, onde se inspecciona aspectos ligados a legalidade das actividades, condições
higiénicas, legalização do espaço entre outras.
Antes da criação da INAE, as acções inspectivas eram feitas por uma equipa multissectorial
composta por técnicos da saúde (CHAEM – actualmente dividida em CHA e CEM),
DPICT e administração local (Conselho Municipal ou Governo, dependendo do local), mas
actualmente, a INAE afectou funcionários das instituições acima referidas, passando estes a
prestar contas a INAE.
Importa referir que a INAE, ainda está em formação, por isso ainda se encontra
subordinada a DPICT e conta com 14 funcionários e tem falta de recursos, como
computadores e viaturas.
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2.1.1 Atribuições da INAE
a) Fiscalizar todos os locais onde se proceda a qualquer actividade industrial,
comercial, ou de prestação de serviços, designadamente de produtos acabados e/ou
intermédios, armazéns, escritórios, cargas transportadas ou em trânsito no território
nacional, entrepostos frigoríficos, empreendimentos turísticos, agências de viagens,
estabelecimentos de restauração, empresas de animação turística, estabelecimentos
de bebidas, cantinas, refeitórios, armazéns portuários e terminais de carga, recintos
de diversão, estabelecimentos de produção e realização de espectáculos desportivos
e/ou recreativos, estabelecimentos de produção desportiva e de publicidade;
b) Promover acções de natureza preventiva em matéria de infracções contra a
qualidade, genuinidade, composição, aditivos alimentares e outras substâncias e de
rotulagem dos géneros alimentícios para consumo humano e dos alimentos para
animais;
c) Fiscalizar a legalidade do exercício da actividade de abate, preparação, tratamento e
armazenamento de produtos de origem animal;
d) Fiscalizar, em coordenação com outros organismos competentes, a oferta de
produtos e serviços, prevenir acções de açambarcamento em bens considerados
essenciais ao abastecimento;
e) Verificar a legalidade dos empreendimentos susceptíveis de causar danos ao meio
ambiente e zelar pela observância das leis, normas e regulamentos relativos ao
ambiente;
f) Fiscalizar a legalidade da exploração da energia em instalações eléctricas e em
postos de abastecimento de combustíveis e embargar actividades ilegais.
g) Fiscalizar a legalidade do exercício da actividade mineira e a comercialização dos
produtos mineiros;
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h) Fiscalizar a conservação e venda dos produtos de pesca no mercado nacional; O
Combater a produção e venda de produtos pirateados ou contrafeitos;
i) Velar pelo cumprimento das leis, regulamentos, despachos e demais normas que
disciplinam a actividade económica;
j) Promover, junto dos interessados, acções de divulgação da legislação sobre o
exercício das actividades económica cuja fiscalização lhe esteja atribuída;
k) Realizar quaisquer outras actividades que lhe sejam cometidas superiormente ou por
lei.
2.1.2. Organograma da INAE
Fonte: o estagiário com base nos dados recolhidos na instituição.
2.2. Caracterização da DPICT
A DPICT é uma instituição do Estado que representa o Ministério da Industria e Comércio;
e o Ministério do Turismo a nível da Província de Maputo. O estágio decorreu no
Departamento do Turismo no período compreendido entre 22 de Outubro a 30 de
Novembro.
Gabinete do Delegado
Departamento Fiscal
Repartição de Administração e
Finanças
Rep. de Recursos Humanos
Departamento Jurídico
Repartição do Contencioso
Rep. de Sistemas de TI
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2.2.1 Atribuições do Departamento do Turismo
Dar o parecer para abertura de um estabelecimento turístico;
Efectuar vistorias, como forma de autorizar as estâncias turísticas a iniciarem o
exercício da actividade;
Emitir livros de reclamações e tabelas de preços de produtos e serviços prestados
pelas estâncias turísticas;
Organizar acções de promoção do Turismo a nível provincial.
Organizar eventos, seminários e palestras da DPICT e quando solicitado do
Governo da Província de Maputo;
2.2.1. Organograma da DPICT
Fonte: o estagiário com base em dados recolhidos na instituição
Directora Provincial
Dept. do Comércio
Dept. da Indústria
Dept. do Turismo
REAE RAF
Património Secretariado
RRH
Director Provincial Adjunto
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3. ACTIVIDADES REALIZADAS NO ESTÁGIO
3.1. Actividades realizadas na INAE
As actividades por mim realizadas foram:
a) Realização de Inspecções;
Nas actividades inspectivas verifica-se o seguinte:
Legalidade das actividades – se o estabelecimento encontra-se registado no BAÚ,
possui alvará em dia;
Legalização das actividades em curso – se exerce alguma actividade que não esteja
mencionada no alvará ou vende algum produto que não esteja na tabela de preços.
Cumprimento das normas higiénico-sanitárias – verificar se o estabelecimento
possui cartões de controlo de saúde dos trabalhadores, extintores, fardamentos para
cozinheiros, tampas nos baldes de lixo, dreno para produtos químicos (no casos de
estabelecimentos de restauração) e também verificar como armazena o lixo, se o
estabelecimento tem moscas, teias de aranhas e se está limpo.
Controlo de validade de produtos e rotulagem – verificar se os produtos estão dentro
do prazo e o cumprimento dos requisitos do rótulo (o rótulo deve conter validade do
produto e o endereço do fabricante);
Controlo da qualidade dos produtos e sua conservação;
Verificar se o estabelecimento tem uma tabela de preços de todos produtos/serviços
e se encontra se afixada em três locais visíveis;
Educou-se os agentes económicos de modo a melhorar o desempenho de suas
tarefas.
b) Elaboração do relatório de inspecção
O relatório deve conter o nome e contacto do estabelecimento e seu representante legal,
endereço do estabelecimento e as infracções cometidas (caso existam). Nos casos de
inspecção por via de denúncia, deve-se mandar uma cópia do relatório ao denunciante.
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c) Elaboração do auto
Consiste na penalização do infractor, que pode ser desde aplicação de multas, destruição de
produtos até ao encerramento do estabelecimento de acordo com o plasmado no
RATRBSD.
d) Medidas pós inspecção
No caso de encontrar-se produtos fora do prazo, caso fossem sólidos, eram recolhidos e
incinerados na Lixeira da Machava e se fossem líquidos, abria-se uma cova e despejava-se
o conteúdo, sempre na presença do infractor.
Os estabelecimentos não licenciados, eram notificados a comparecer ao BAÚ para
procederem o licenciamento, mas de momento tinham de suspender as suas actividades.
Em casos de estabelecimentos sujos, eles tinham de parar com as actividades e fazerem
limpeza, mas se repetissem a infracção eram multados.
3.2. Actividades Realizadas na DPICT
a) Análise documental:
O estagiário analisou processos vindos do BAÚ, a fim de verificar se estes continham todos
os documentos necessários para abrir uma estância turística.
b) Análise e aprovação de projectos turísticos:
Nesta actividade, fez-se a análise de projectos turísticos, a fim de dar-se um parecer técnico
para a continuação do processo de regularização da actividade. Importa referir que no
parecer elaborado, tinha de se escrever se o projecto podia ir avante ou não, citando os
aspectos positivos ou negativos do mesmo.
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c) Criação da base de dados das estâncias turísticas:
O estagiário criou uma base de dados para Registo de estabelecimentos turísticos
(alojamento; restauração e bebidas separadamente) em MS Excel, para facilitar o processo
de apuramento dos dados, que anteriormente se encontravam em MS Word.
d) Elaboração de notas, pareceres e outros expedientes:
Aqui o estagiário elaborou notas, pareceres, outros documentos e a aprendeu a tramitá-los
(encaminhar para assinatura, carimbo e arquivar).
e) Elaboração de relatório mensal do departamento:
O estagiário foi incumbido de elaborar os relatórios mensais de actividades realizadas nos
meses de Outubro e Novembro, tendo em conta que o relatório devia constar informação
sobre: as vistorias realizadas, os expedientes que deram entrada, as visitas ou trabalhos de
campo e outras actividades.
f) Homologação de tabela de preços e livro de reclamações:
O estagiário preencheu tabelas de preços (vide anexo A e B) dos de estabelecimentos de
alojamento; restauração e bebidas, tendo que escrever nelas o valor mínimo e máximo de
cada serviço/ou produto e informar ao operador para afixar as tabelas em três lugares
visíveis do estabelecimento (facilitando o acesso ao cliente) e caso não cumprisse poderia
estar sujeito à uma multa. Também homologou livros de reclamações (vide anexo C) cuja
fixação e é obrigatória para as estâncias turísticas.
g) Realização de Vistorias:
Nas vistorias, verifica-se alguns aspectos específicos ou comuns de acordo com os tipos de
estabelecimentos: de alojamento, restauração e bebidas e salas de dança que passo a
mencionar:
O comum é que em todas as vistorias tem de estar presente um técnico do departamento do
Turismo da DPICT (chefe da brigada), um técnico de saúde (normalmente do CHA, sendo
substituído por um técnico de saúde local em locais nos postos administrativos) e um
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representante do Governo local (Município no caso de um local de abrangência, caso
contrário um representante do SDAE). O que se exige de comum em todos os
estabelecimentos é apresentar um lugar limpo, que possui casas de banho para clientes e
para funcionários, cartões de saúde e vestiário para funcionários.
No caso de estabelecimentos de alojamento do tipo Hotel, é imprescindível a presença de
um técnico o SENSAP, para identificar os locais onde devem-se montar extintores de fogo,
que extintores devem-se montar e verificar a validade dos mesmos. Também verifica-se se
os quartos estão limpos, possuem ventilação ou ar condicionado, não devem possuir cheiros
nauseabundos
Para o caso de salas de dança do tipo porta aberta (geralmente discotecas, abertas até à alta
noite), é obrigatória a presença da Polícia, a fim de terem conhecimento de um
estabelecimento que funciona até às altas horas para ficar vigilante.
Nas vistorias aos estabelecimentos de restauração e bebidas, verificou-se se a cozinha
estava limpa, os trabalhadores possuíam uniformes (batas, luvas, toucas e máscaras), se nos
drenos, as águas claras e negras estão separadas, o estabelecimento possui armazém.
Aprovada a vistoria, faz-se levantamento das mesas e cadeiras (restauração e bebidas) e dos
quartos e camas (alojamento) para lançar na base de dados e são deixadas recomendações
que devem ser cumpridas dentro de 15 dias desde a realização da vistoria e elabora-se um
auto de vistoria (vide anexo D) para o caso de vistorias aprovadas onde faz-se um resumo
do que vem no processo (local do estabelecimento, proponente, tipo de estância).
h) Organização da Campanha “Bem Servir”
É uma campanha realizada todos os anos no mês de Dezembro, com o intuito de ensinar os
operadores turísticos e de serviços de apoio ao turismo e as instituições do Estado
(Migração) e os agentes económicos em geral, como prestar serviços de qualidade e manter
um bom relacionamento com os clientes.
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i) Organização do seminário de “Reflexão sobre o Turismo Doméstico na Província de
Maputo”
Esta actividade foi realizada no último dia de estágio, e o estagiário elaborou convites para
os participantes, auxiliou no processo de escolha do estabelecimento a servir o lanche ao
intervalo e antes do início do seminário trabalhou como protocolo, onde tinha de passar a
lista de presenças aos participantes e entregá-los o programa e uma folha para anotações do
que se tratava. Logo após o início do seminário, o estagiário efectuara a actividade que
tinha sido incumbido a quando da realização do programa, que era de ser o secretário do
seminário.
Importa referir que o seminário teve lugar na Direcção Provincial de Plano e Finanças de
Maputo e contou com a participação de cerca de 60 convidados, e teve como 4 oradores,
nomeadamente o Director Provincial Adjunto de Indústria, Comércio e Turismo de
Maputo, uma representante do INATUR, um representante dos operadores turísticos e por
fim um representante das LAM. Terminado o seminário, o estagiário entregou o relatório
do seminário.
4. RELAÇÃO COM AS DISCIPLINAS DO CURSO:
Através das actividades realizadas na DPICT, foi possível conciliar com as seguintes
cadeiras do curso de Licenciatura em Gestão de Mercados Turísticos:
a) Legislação Turística e Ambiental – o módulo contribuiu na análise documental,
análise e aprovação de projectos turísticos, para verificar se os documentos estavam
completos e cumpriam o plasmado na Lei e quando se fazia a vistoria se o
estabelecimento merecia a classe que o dono do projecto propunha.
b) Metodologia de Investigação Científica – para a elaboração de documentos,
relatórios mensais e do relatório do seminário;
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c) Tecnologia de Informação e Comunicação aplicadas ao Turismo – para a
elaboração de documentos (relatórios, pareceres, notas) e na criação da base de
dados;
d) Relações Interpessoais – no relacionamento com os funcionários da instituição, os
participantes do seminário e os operadores turísticos que se faziam presentes a
DPICT;
e) Ética e Responsabilidade Social – maneira de me apresentar no local de estágio,
no seminário e nos trabalhos fora da instituição.
f) Análise e Gestão de Projectos de Investimento – na análise de projectos
turísticos, avaliou-se o impacto financeiro que causaria e os postos de empregos que
criaria o projecto;
g) Análise e Gestão Financeira – quando o estagiário analisou os pedidos de abertura
de estancias turísticas.
h) Património Natural – ainda na análise de projectos, tinha também de se analisar os
impactos que o projecto causaria ao meio ambiente.
i) Planeamento Turístico e Ordenamento Territorial – e por fim na análise de
projectos tinha ver se os estabelecimentos estavam construídos de acordo com o
plasmado na lei (ex: um estabelecimento tem de estar uma distância de 50 metros
praia)
j) Planeamento e Organização de Eventos – na preparação do seminário, desde ao
processo de aquisição do espaço ao recrutamento do operador que forneceu os
serviços de restauração;
k) Estatística Aplicada – no apuramento dos dados estatísticos dos estabelecimentos
turísticos e na criação da base de dados de estâncias turísticas;
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l) Operações Turísticas – na reserva do local do seminário e no contacto co
fornecedor dos serviços de restauração.
m) Marketing – na organização do Seminário, pois foi apresentando um DVD que
continha as potencialidades turísticas da Província de Maputo como forma de atrair
investidores.
n) Gestão de Recursos Humanos – no seminário, o estagiário trabalhou como
protocolo, sendo assim tinha de orientar os participantes e encaminhar aos seus
lugares.
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5. COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS
COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS POR ÁREA
Semana Actividades realizadas Competências e Habilidades adquiridas
INAE
1 à 19
de
Outubro
1. Análise documental;
2. Elaboração de notas, pareceres e outros expedientes;
3. Realização de inspecções.
Comunicação interpessoal;
Relacionar com o público.
Trabalho em equipe;
Uso das TIC' na realização das actividades.
DPICT - Departamento do Turismo
De 22
de
Outubro
à
30 de
Novembro
1. Análise documental;
2. Análise e aprovação de projectos turísticos:
3. Criação de base de dados das estâncias turísticas;
4. Elaboração de notas, pareceres e outros expedientes;
5. Elaboração do relatório mensal;
6. Homologação de tabela de preços e livro de reclamações;
7. Realização de Vistorias;
8. Organização do seminário de “Reflexão sobre o Turismo
Doméstico na Província de Maputo”.
Exercício da criatividade;
Organização e avaliação dos documentos
(processos, pareceres e outros expedientes);
Planear e gerir eventos;
Organização e avaliação de processos;
Análise e avaliação de projectos financeiros;
Organização de serviços de restauração;
Habilidades para o mercado de trabalho;
Uso das TIC' na realização das actividades.
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6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusões
O estágio na DPICT contribuiu muito para a minha formação, pois as actividades realizadas
complementaram a parte teórica de algumas cadeiras por mim estudadas como foi
referenciado anteriormente. O estágio deu-me também a oportunidade de saber quais são as
tarefas de um profissional de turismo afecto a uma instituição e de forma geral como é
trabalhar numa instituição do Estado.
O estágio permitiu-me entrar em contacto com o ambiente de trabalho em que pretendo
exercer, depois de formado, aprender na prática o que é ensinado teoricamente no curso, e
através do seminário em que participei levarei para o curso a experiência adquirida em
termos de assuntos ligados ao fraco desenvolvimento turismo Doméstico na Província de
Maputo e auxiliar com a experiência adquirida a Província de Inhambane que também tem
os mesmos desafios.
Findo o estágio, percebi que existe uma relação de complementaridade entre a DPICT e a
INAE, pois a primeira, licencia mostrando ao operador que está capacitado para oferecer
serviços com qualidade ao seu cliente e a segunda tem de dar continuidade, fazendo
cumprir o compromisso da prestação serviços respeitando os direitos do consumidor.
5.2. Recomendações
Recomendo que a DPICT e a INAE tracem um plano de a INAE em conjunto para efectuar
inspecções pelo menos um mês apôs a vistoria, para garantir que os operadores estão
cumprindo seu compromisso de oferecer serviços de qualidade respeitando os direitos do
consumidor de acordo com o plasmado na lei.
a) Recomendações a INAE:
Criar um plano de inspecções, pois eles não possuem, para facilitar que eles saibam
quais os locais onde devem efectuar as acções inspectivas;
Recrutar um técnico formado em Turismo;
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Criação de uma base de dados, para facilitar o apuramento dos dados pois eles não
possuem, sendo que devem ir sempre a busca dos relatórios para apurar os dados.
Adquirir mais viaturas para permitir que as acções inspectivas sejam abrangentes
em toda província.
b) Recomendações a DPICT:
Adquirir mais viaturas para facilitar as vistorias, para evitar o uso de viaturas dos
operadores que por vezes estes trazem viaturas com uma lotação inferior ao número
da equipe de deve vistoriar.
Articulem com BAÚ, de modo que as vistorias sejam feitas em pelo menos mais um
dia, pois actualmente são feitas apenas nas terças e quintas feiras, fazendo que se
acumulem processos.
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Livros
1. ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho
Científico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1997.
2. BISSOLI, Maria A. M. A. (2002). Estágio em turismo e hotelaria. 2ª ed. São Paulo:
Aleph.
3. BIANCHI, Anna Cecilia, ALVARENGA, Marina. BIANCHI, Roberto (2003).
Orientação para estágio em turismo: trabalhos, projectos e monografias. São Paulo:
Pioneira Thompson Learning.
4. SCHLÜTER, Regina G. (2003). Metodologia Da Pesquisa Em Turismo E
Hotelaria. S. Paulo: Aleph editora
Referências Legislativas
Decreto nº 46/2009, de 19 de Agosto (Cria a Inspecção Nacional de Actividades
Económicas), publicado no BR nº 33, 1ª Série, suplemento, de 19 de Agosto de
2009.
Decreto nº 18/2007, de 7 de Agosto (aprova o Regulamento de Alojamento
Turístico, Restauração e Bebidas e Salas de Dança e revoga o decreto nº 40/2005 de
30 de Agosto), publicado no BR nº 31, 1ª Série, 2º suplemento, de 7 de Agosto de
2007.
Pesquisa Virtual:
http://www.eseba.ufu.br/arquivos/anais/trabalhos_Completos/Eixo_1/Natalia_Luiza
_Borges_-_Experiencia_pratica_como_contribuicao.pdf consultado no dia
3.12.2012 pelas 17:00 horas
http://www.infopedia.pt/$observacao-participante consultado no dia 3.12.2012 pelas
17:05 horas.
APÊNDICES
Apêndice A
GUIÃO DE ENTREVISTA
O presente questionário é dirigido ao Delegado da INAE a fim de colectar informação sobre
composição, funcionamento e procedimentos da instituição.
1. Qual é a composição orgânica da instituição?
2. De que forma são feitas as inspecções?
3. A INAE possui um plano de inspecções?
4. O que acontece quando o operador infringe pela 1ª vez? E quando é remitente?
5. Quando a inspecção é feita através de uma denúncia, o processo é semelhante? Se não, qual é?
6. Qual é o procedimento a seguir após a inspecção?
7. Que dificuldades a INAE depara quando efectua as inspecções?
8. Os operadores apresentam preocupações quando são inspeccionados? Se sim, quais?
9. Quanto a gestão da informação, existe alguma base de dados para facilitar o apuramento dos
dados?
10. Nas acções inspectivas, o que se verifica nos estabelecimento de: alojamento turístico;
restauração e bebidas; salas de dança?
11. Que acções são levadas a cabo pela INAE, para evitar que os agentes económicos prestem
serviços de má qualidade?
12. Na quadra festiva existe algum programa especial levado pela instituição? Se sim, qual?
Muito obrigado pela colaboração!
Apêndice B
GUIÃO DE ENTREVISTA
O presente questionário é dirigido a Chefe do Departamento do Turismo da DPICT a fim de colectar
informação sobre composição, funcionamento e procedimentos do seu departamento.
1. Qual é a composição orgânica da instituição?
2. Como é feito o processo de vistorias?
3. Qual é o passo a seguir quando o estabelecimento aprova ou reprova na vistoria?
4. Nas vistorias, que requisitos dever ter um estabelecimento de: alojamento turístico; restauração
e bebidas; salas de dança?
5. Que tipo de aspectos são toleráveis para o exercício das actividades nos de: alojamento
turístico; restauração e bebidas; salas de dança?
6. Quais são as dificuldades que enfrentam quando efectuam as vistorias?
7. Alguma preocupação foi exposta por um operador quando foi efectuada uma vistoria?
8. Que acções são levadas a cabo pela INAE, para evitar que os agentes económicos prestem
serviços de má qualidade?
9. Quanto a gestão da informação, existe alguma base de dados para facilitar o apuramento dos
dados?
10. Que acções são levadas a cabo pela DPICT, para evitar que os agentes económicos prestem
serviços de má qualidade?
11. Que acções são levadas a cabo pela DPICT, para promover o turismo na Província?
12. Existe algum programa especial, no âmbito da quadra festiva que se avizinha?
Muito obrigado pela colaboração!
ANEXOS
Anexo A – Tabela de Preços de Alojamento
Anexo B – Tabela de Preços de Comidas e Bebidas
Anexo C – Livro de Reclamações
Anexo D – Auto de Vistoria
REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO MAPUTO
DIRECÇÃO PROVINCIAL DA INDÚSTRIA, COMÉRCIO E TURISMO
Departamento de Turismo AUTO DE VISTORIA
MINISTÉRIO DO TURISMO DIRECÇÃO PROVINCIAL DE INDÚSTRIA COMÉRCIO E
TRISMO DE MAPUTO
DIA MÊS ANO
13 Novembro 2012
DEPARTAMENTO DO TURISMO
PROCESSO Nº 506
LICENCIAMENTO E CADASTRO
ASSUNTO
Artigo 211 do Decreto nº 18/07, de
7 de Agosto
CLASSE
GRUPO
Data do pedido da vistoria
VISTORIA Catering Modam 27 Junho 2012
REQUERENTE
Wellinton Borges Paiva
ACTIVIDADE Caterring
ENDEREÇO Matola A RESULTADO DA
VISTORIA
CONDIÇÕES DE AUTORIZAÇÃO E
DE APROVAÇÃO DOS PROJECTOS Aprovada
CONDIÇÕES DE LABORAÇÃO Próprias para funcionamento
PROPOSTA DE CLASSIFICAÇÃO 3 Estrelas
PARECER QUANTO/APROVAÇÃO
DA DENOMINAÇÃO Aprovada
CONCLUSÃO Aprovada
INSTITUIÇÃO NOME DO PERITO ASSINATURA
DPICT Úrsula Manhique
CHA Pedro Bruno
CMCM António Guiamba
A CHEFE DE DEPARTAMENTO O DIRECTOR PROVINCIAL ADJUNTO
Elisa das Dores Mazive Carlitos Mesa Rupia ………………………… ………………………….
Data___/___/_____ Data___/___/_____