relatório de administração sicoob coopemg

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Relatório anual 2014

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Relatório de Administração para prestação de contas do Sicoob Coopemg, em Assembleia, para com todos associados.

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Page 1: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatórioanual2014

Page 2: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório2014anual

Delegados Assembleia Geral 18/04/2015 Auditório da OCEMG

Page 3: Relatório de administração Sicoob Coopemg

SUMÁRIO

060 810426364

Mensagem doPresidente

Edital de Convocação

Relatório de Administração

Parecer do Conselho Fiscal

Relatório de Auditoria sobre as demonstrações contábeis

Notas explicativas das demonstrações Contábeis

Page 4: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

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Em 2014 conquistamos novos associados e amplia-mos nossa base de atuação, promovendo o desen-volvimento regional. Consolidamos o sistema em busca de e� ciência, integração e convergência em prol da geração de resultados sustentáveis.

MENSAGEMDO PRESIDENTE

Page 5: Relatório de administração Sicoob Coopemg

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Relatório Anual 2014

CAP LUIZ RODRIGUES ROSAPresidente do Sicoob Coopemg

O ano de 2014 foi de grandes conquistas para o Sistema, que encerrou com crescimento expressivo em todos os indicadores, consolidando-se como o maior Sistema Financeiro Cooperativo do País. O Sicoob já é a maior instituição � nanceira privada em Rondônia, Espírito Santo, Santa Catarina e no Distrito Federal na soma das operações de crédito.

O resultado do trabalho desenvolvido pelas cooperativas do Sistema pode ser medido com a avaliação colhida na primeira Pesquisa Nacional de Imagem, realizada no início de 2014. Um dos principais indicadores da pesquisa foi o índice de recomendação Net Promoter Score (NPS), que, no Sicoob, corresponde a 69%, enquanto, em média, os índices dos bancos brasileiros variam entre 8% negativos até, no máximo, 46% positivos. Crescer para fortalecer o cooperativismo no Brasil é esse um dos objetivos estratégicos do Sicoob. Em 2014 atraímos novos associados e ampliamos nossa base de atuação, promovendo o desenvolvimento regional. Consolidamos o sistema em busca de e� ciência, integração e convergência em prol da geração de resultados sustentáveis.

O Sicoob Coopemg, parte importante do Sistema Sicoob, começou 2015 com o pé direito. Adquirimos 3 novos terminais de autoatendimento, que facilitarão ainda mais o acesso dos cooperados à cooperativa. Os ATM’s foram instalados em locais estratégicos, com grande � uxo de pessoas associados ao Sicoob Coopemg. O primeiro foi

instalado no Centro Social dos Cabos e Soldados - CSCS, no bairro Nova Gameleira, em Belo Horizonte. Foram inaugurados mais dois ATM’S: um na União dos Militares do Estado de Minas Gerais - UMMG, no bairro Santa E� gênia, em Belo Horizonte, e outro no Clube dos O� ciais da Policia Militar - COPM, no bairro Prado, também em Belo Horizonte.

Em 2015, o Sicoob Coopemg manterá a estratégia de expansão, apoiado inclusive na ampliação do seu portfólio de produtos e serviços, que receberá o reforço das maquininhas de cartões Sipag, da qual o Sistema é dono da operação própria de seguros, previdência e consórcio.

En� m, estamos cada vez mais empenhados em � delizar nossos associados e ajudar suas comunidades a prosperarem � nanceiramente, socialmente e ambientalmente.Caminhem conosco.

‘’Quem sabe faz a hora, não espera acontecer’’.

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Relatório Anual 2014

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Edital de convocaçãoASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DA COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS SERVIDORES MILITARES, POLÍCIA CIVIL E DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE MINAS GERAIS LTDA.Rua Diabase, 293 - A - Bairro Prado Belo Horizonte/MGCNPJ: 03.269.540/0001-63

NIRE Nº31400038612

O Presidente do Conselho de Administração da

Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares,

Polícia Civil e da Secretaria de Educação do Estado

de Minas Gerais Ltda – Sicoob Coopemg, usando

das atribuições conferidas pelo Artigo 74, ítem V do

Estatuto Social, convoca os 25 DELEGADOS EFETIVOS

com direito a voto e os 24 DELEGADOS SUPLENTES

que representarão os 3462 cooperados para reunir

em Assembléia Geral Ordinária e que, em virtude de

sua sede não comportar, será realizada no Auditório

da Ocemg - situado na Rua Ceará, 771 - Bairro

Funcionários, Belo Horizonte/MG, no dia 18 de abril

de 2015, em primeira convocação às 07h00, com a

presença de 2/3 (dois terços) do número total de

Delegados com direito a voto. Caso não haja número

legal para a instalação em primeira convocação, � cam,

desde já, convocados para a segunda convocação

às 08h00, no mesmo dia e local com a presença de

metade mais 1 (um) do número total de Delegados.

Persistindo a falta de “quorum legal”, a Assembléia

realizar-se-á no mesmo dia e local, em terceira e última

convocação às 09h00, com a presença de, no mínimo,

10 (dez) Delegados, a � m de deliberarem sobre a

seguinte ordem do dia, conforme pauta a seguir. Os

cooperados que não são Delegados poderão participar

da Assembléia como ouvintes, sem, contudo, terem

direito a opinar e a votar nas deliberações.

PAUTA DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

a) Leitura para discussão e julgamento do Relatório

de Gestão do Conselho de Administração, Parecer do

Conselho Fiscal, Parecer da auditoria externa (CNAC),

Balanço Geral, Demonstração da Conta de Resultado

e demais contas do exercício encerrado em 31 de

dezembro de 2014;

b) Destinação do Resultado do Exercício de 2014;

c) Uso e destinação do FATES;

d) Eleição para o Conselho de Administração;

e) Deliberar sobre Fixação do valor dos honorários do

Presidente do Conselho de Administração, da Diretoria

Executiva e Cédulas de Presença dos Conselheiros

Administrativos, Fiscais e Membros de Comitês;

f ) Outros assuntos de interesse geral da sociedade.

Belo Horizonte, 04 de março de 2015.

Luiz Rodrigues RosaPresidente do Conselho de Administração

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Relatório Anual 2014

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Assembleia 2014, no auditório da OCEMG

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Relatório Anual 2014

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PRESTAÇÃO DE CONTAS Maior transparência de gestão

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Relatório Anual 2014

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Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda - Sicoob Coopemg - 03.269.540/0001-63

RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃOSenhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do exercício � ndo em 31/12/2014 da Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG, na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional

Em 19/01/2015 o SICOOB COOPEMG completou 16 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o desenvolvimento do seu público alvo: os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos. EM 2014, a Cooperativa aumentou consideravelmente sua carteira de � nanciamento de veículos e passou a oferecer produtos do Sistema Sicoob, como Poupança, Seguro de Vida, Seguro de Automóvel, outros Seguros, Previdência, Consórcio de Automóvel e Imobiliário, incrementando seu portfólio de produtos e serviços.

2. Avaliação de Resultados

No exercício de 2014, o SICOOB COOPEMG obteve um resultado de R$254.576,68

representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 3,51%.

PLANO DIRETOR

No exercício de 2014 o SICOOB COOPEMG revisou o planejamento estratégico 2011/2014 desenvolvendo novas metas e métodos para acompanhamento dos objetivos propostos, traçando novos rumos para o crescimento da cooperativa nos próximos 4 anos. O sistema Sicoob está cada dia mais forte. É o maior sistema de crédito cooperativo do país. O Bancoob, controlado pelo sistema, já � gura entre os maiores bancos do país em volume de ativos e pontos de atendimento. Com o crescimento do Sicoob, as ações sistêmicas são cada vez maiores. Nesse caminho, o Sicoob Coopemg deve alinhar seu Planejamento Estratégico com o Planejamento do Sicoob Confederação, gerando sinergia e aproveitando todas oportunidades de crescimento e ganhos em escala. A visão estratégica do sistema Sicoob representa bem o desejo do Sicoob Coopemg de ser reconhecido pelos Cooperados como a principal instituição � nanceira propulsora do desenvolvimento econômico e social dos associados.

PRODUTOS DO SISTEMA SICOOB

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Relatório Anual 2014

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Visando um melhor desempenho, e conseqüentemente o aumento das receitas de serviços na comercialização dos produtos e serviços do Sistema Sicoob, no exercício de 2014 o SICOOB COOPEMG destacou um colaborador exclusivo para dedicar todos os esforços e alavancar as vendas dos produtos. O SICOOB COOPEMG já comercializava os produtos, sem a dedicação exclusiva de um colaborador. A idéia é que o colaborador exclusivo preste todo o suporte na venda e pós-venda dos produtos, treinando os demais atendentes para a sua comercialização. A pessoa presta todo o suporte para fechamento da venda, cabendo aos atendentes oferecerem o produto e colherem os dados. A pessoa implanta a proposta e acompanha a conclusão,

tirando eventuais dúvidas das atendentes e dos cooperados. Para cada produto comercializado a cooperativa ganha uma receita de serviço. Da receita de serviço que a cooperativa ganha, um percentual é passado para as atendentes. Esse modelo já é usado por várias cooperativas, com adaptações conforme sua realidade, mas tem duas propostas: estimular quem está na ponta (linha de frente) a comercializar os produtos e ter uma pessoa interna que dê suporte na venda do produto, gerando con� ança na equipe para oferecer o mesmo. Como é de conhecimento, o crescimento da receita de serviço reduz a dependência da cooperativa do resultado da intermediação � nanceira, e também reduz a pressão sobre o spreed.

Outrasreceitasoperacionais

Receitas de prestaçãode serviços

Resultado daintermediação �nanceira

3%2%

95%96%3%1%

93%5%2%

93%

2009 2010 2011

20132012

5%2%

91%

5%4% 2014

83%

9%8%

2009R$1.526.994,00

2010R$1.579.992,00

2011R$2.008.099,00

2012R$2.372.734,00

2013R$2.633.512,00

2014R$3.040.779,00

Composição das receitas da cooperativa

Evolução das receitas

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Relatório Anual 2014

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PORTABILIDADE SALARIAL

Desde o mês de Janeiro de 2012, os Servidores Públicos passaram a optar por transferir, sem custo, os seus vencimentos para a instituição � nanceira de sua preferência. Trata-se da portabilidade bancária, que foi criada por meio da Resolução 3.402 de 2006, do Conselho Monetário Nacional, para evitar que o servidor tenha que, todo mês, sacar o salário depositado na conta criada pela instituição � nanceira conveniada e transferi-la para sua instituição de preferência. Desde a entrada em vigor, os cooperados recebem as informações sobre a portabilidade salarial. A expectativa é de que os cooperados ativos façam a transferência do salário mensalmente, contribuindo para a pulverização da carteira de depósitos. Atualmente temos 324 cooperados recebendo seus vencimentos pela cooperativa, com média salarial de R$ 4 mil reais/mês. A cooperativa criou linhas de crédito com taxas mais atrativas para cooperados que recebem pela cooperativa, para incentivar o crescimento da carteira de depósitos e sua pulverização.

SEGURO PRESTAMISTA

Outro fator que gera impacto relevante no resultado da cooperativa é o seguro prestamista, esse seguro tem por objetivo garantir a liquidação da divida do cooperado/segurado, no caso de morte,

invalidez parcial ou permanente. No caso do SICOOB COOPEMG, que concedeu o crédito, o seguro prestamista é uma garantia de que a inadimplência poderá ser evitada; para o Cooperado, o seguro prestamista é comparado a uma “proteção social” pois o objetivo é evitar a perda de algum bem adquirido. Em 2014 a Cooperativa desembolsou R$94 mil reais para pagamento das apólices de seguro.

TERMINAL DE AUTO ATENDIMENTO - ATM

Com a criação do fundo de expansão aprovada na AGO 2014, a cooperativa adquiriu 3 (três) terminais de auto-atendimento, que tem como proposta facilitar ainda mais o acesso dos cooperados à cooperativa. Os ATM’s foram instalados em locais estratégicos, com grande � uxo de pessoas associados ao SICOOB COOPEMG. Os ATM´s já foram instalados e estão funcionando, o primeiro no Centro Social de Cabos e Soldados - CSCS, no bairro Gameleira, em Belo Horizonte, o segundo, na União dos Militares do Estado de Minas Gerais – UMMG, no bairro Santa E� gênia, em Belo Horizonte, e o terceiro no Clube dos O� ciais da Policia Militar – COPM, no bairro Prado, também em Belo Horizonte.

HOMENAGENS

O Sicoob Coopemg foi homenageado por diversas vezes no ano passado. Entre as homenagens, citamos: o título de

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Relatório Anual 2014

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’’Colaborador da EFO’’, por indicação do Comandante da Academia da Polícia Militar de Minas Gerais e do Comandante da Escola de Formação de O� ciais; Troféu Argentino Madeira, oferecido pelo Colégio Tiradentes e o Troféu Alferez Tiradentes, cedido pelo Clube dos O� ciais-COPM.O Sicoob Coopemg é também parceiro antigo da APM e tem apoiado diversos eventos organizados pela instituição (como é o caso do ARRAIASP, Olímpiadas Acadêmicas e vários outros).

O SICOOB COOPEMG, além de oferecer todos os produtos que qualquer instituição

� nanceira oferece, porém, com condições muito melhores que as oferecidas no mercado, ainda apoia eventos socioculturais voltados ao seu público. Tendo em vista tais princípios, a Cooperativa, que sempre é reconhecida pela excelente relação com Militares, foi agraciada com o Certi� cado de ‘‘Apoiador do Seminário de Segurança Pública’’, realizado na EFAS - Escola de Formação e perfeiçoamento de Sargentos, na Academia de Policia Militar - APM. O Diretor Presidente do Sicoob Coopemg, CAP PM Ref Luiz Rodrigues Rosa, recebeu o Certi� cado em nome da Cooperativa.

Como você conheceu a Cooperativa?

Pesquisa de satisfação.

44%OUTROS

Outros fatoresin�uenciaram noconhecimento daCooperativa.

56%INDICAÇÃO

Pessoas que foramorientadas quanto

às vantagens. daCooperativa

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Relatório Anual 2014

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As informações passadas pelo atendente foram:

Quais fatores in� uenciaram na sua decisão de participar da Cooperativa?

19%

13%

31%

31%

6%

19% 13%31% 6%

Outros amigos e

colegas já são associados

Participaçãonos

resultados

AtendimentoMelhorestaxas

31%

Outros

67%Claras,

objetivas eesclarecedoras

33%Su�cientesparacompreensão

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Relatório Anual 2014

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Avaliação de resultados

Você indicaria o Sicoob Coopemg para seus amigos?

Sim100%

EFICIÊNCIA ADMINISTRATIVA A política de gestão por desempenho implantada em 2010, demanda do plano diretor 2011-2014 tinham entre seus objetivos melhorar o resultado e desempenho da cooperativa. Um dos indicadores para acompanhamento desse objetivo foi a e� ciência ADM da matriz de gerenciamento de risco do SICOOB CENTRAL CECREMGE.

Média Desp. de Administração

Média Rec. Operacional

R$112.629,79

R$119.525,55 R$129.093,12

R$105.338,82

R$155.389,62

R$125.530,98

R$254.206,97

R$160.100,69

R$285.688,45

R$177.076,42

R$378.031,38

R$205.316,11

2008 2009 2010

2012 2013

R$207.818,63

R$150.378,24

2011

2014

2009 20102008 2011 2012 2013 2014

94,23%81,60% 80,78%

72,36%62,98% 61,98%

54,31%

Quanto menor, melhor!

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Relatório Anual 2014

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Receitas operacionais:

Ativos:

Sobras líquidas:

2008R$1.434.306,54

2009R$1.549.117,49

2010R$1.864.675,41

2011R$2.493.823,61

2012R$3.149.867,96

2013R$3.561.978,78

2014R$4.696.344,95

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2009R$105.502,86

2010R$112.834,01

2011R$44.196,84

2012R$205.563,34

2013R$188.974,29

2014R$120.580,32

Os ativos expressam o conjunto de bens, valores, créditos, direitos e assemelhados que formam o patrimônio da Cooperativa. Em 2014 os ativos estavam assim distribuidos:

ATIVOS - DISTRIBUIÇÃOEmpréstimos R$17.134.793,39 76,35%Disponível (Caixa e Cecremge) R$3.291.391,36 14,67%Imóvel R$936.583,95 4,17%Insvestimentos R$736.478,72 3,28%Outros ativos R$343.250,28 1,53% Total do Ativo R$22.442.497,70 100%

Page 16: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

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Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$3.291.391,36 (Três milhões, duzentos e noventa e um mil, trezentos e noventa e um reais e trinta e seis centavos) e por sua vez a carteira de créditos representava R$ 18.065.015,11 (dezoito milhões, sessenta e cinco mil e quinze reais e onze centavos). A concentração dos ativos

nos empréstimos e em caixa, representa mais de 90% (noventa por cento) dos ativos totais, reforça a vocação da Cooperativa para a gestão � nanceira, fomentando o desenvolvimento do Cooperado e principalmente para a geração de resultados, pois são os ativos que proporcionam maior geração de receitas.

O crescimento dos ativos em 2014 foi de 20,81%, mais uma vez um crescimento histórico. A evolução do ativo con� rma a forte expansão da Cooperativa nos últimos anos.

Outros ativos

Investimentos

Imóvel

Disponível (Caixa Cecremge)

Empréstimos

1,53%

3,28%

4,17%

14,67%

76,35%

Ativos totais:

2008R$7.172.906,79

2009R$7.671.143,82 6,95%

2010R$9.225.794,48 20,27%

2011R$11.524.024,46 24,91%

2012R$14.566.803,79 26,40%

2013R$18.577.095,13 27,53%

2014R$22.442.497,70 20,81%

Page 17: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

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As captações, no total de R$7.124.027,17 (sete milhões, cento e vinte e quatro mil e vinte e sete reais e dezessete centavos) apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 60,11%.

Captação:

Distribuição dos depósitos:

Depósitosa PrazoR$5.366.759,49 75,33%

Depósitosa VistaR$1.757.264,68 24,67%

TotalR$7.124.024,17

Depósitos à Vista R$1.757.264,68 24,67%Depósitos a Prazo R$5.366.759,49 75,33%

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Evolução das carteiras de depósitos:

2010R$2.064.655,52

2011R$3.693.488,35 41,80%

2012R$4.130.689,59 11,48%

2013R$4.449.531,73 7,72%

2014R$7.124.027,17 60,11%

Page 18: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

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Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2014 o percentual de 54,04% da captação, no montante de R$3.849.813,98 (três milhões, oitocentos e quarenta e nove mil, oitocentos e treze reais e noventa e oito centavos).

2010R$800.745,71R$1.803.909,81

2011R$1.080.375,25R$2.610.113,10

2012R$1.358.340,15R$2.772.349,44

2013R$1.796.761,98R$2.652.769,75

2014R$3.274.213,19R$3.849.813,98

MAIORES DEPOSITANTESDEMAIS DEPOSITANTES

Em 2014, o SICOOB COOPEMG deu continuidade a uma campanha utilizando Cooperados poupadores como “garotos propaganda” para o produto aplicação e poupança. Em uma das principais peças da campanha, trouxe o Comandante da Academia de Policia Militar, Cel. Hebert, e o Ex. Conselheiro Fiscal Antônio de Pádua, anteriormente a Cooperativa já havia utilizado outras Cooperados no mesmo

formato da campanha atual. A campanha além de divulgar os produtos da Cooperativa faz um apelo para a necessidade de criar o hábito de poupar. A ação realizada elevou o crescimento da carteira em valor histórico, conforme grá� co que demonstra o crescimento da carteira.

Também foi mantida para o exercício de 2014 a campanha 14º salário. A campanha

Concentração dos 20 maiores depositantes

Page 19: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

19

200981,67%

201073,52%

201173,39%

201268,16%

201364,35%

201455,60%

tem uma taxa atrativa e visa estimular o habito de poupar do Cooperado. O produto consiste em aplicações mensais, realizadas de janeiro a novembro, sendo resgatado em dezembro, para que o Cooperado possa fazer face às despesas de inicio de ano ou se preferir, reaplicá-lo, o valor Maximo por CPF foi ampliado para R$2 mil reais mensais.

Para a liquidez da Cooperativa não � car prejudicada em função das demandas por operação de crédito e baseando-se nos juros de captação do Sicoob Central Cecremge, a cooperativa criou uma campanha de captação para aplicações � nanceiras, no produto RDC (recibo de deposito Cooperativo), criando uma meta de captação

mensal, destinada a novos aplicadores, a taxa de remuneração da aplicação poderia chegar a até 114% do CDI (Certi� cado de Deposito Interbancario, que é a taxa referencial para as operações intrabancos), considerada acima da média de mercado, porém no mesmo custo de captação junto a Central, produto que a cooperativa recorre quando necessita recompor a liquidez.

A estratégia da campanha somada a política de gestão por desempenho contribuíram para o crescimento recorde da carteira de depósitos e para a redução da concentração dos depósitos. Nos últimos 5 anos a redução foi de 21,21%.

Quanto menor a concentração indica maior participação de vários cooperados, e também menor será o risco para a Cooperativa.

Média de concentração dos maiores depositantes

Page 20: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

20

Cooperados aplicadores e poupadoresEvolução dos depósitos a prazo

2008R$1.929.460,96

2009R$2.023.486,99 4,87%

2010R$2.064.952,02 2,05%

2011R$2.201.974,35 6,64%

2012R$2.630.339,09 19,45%

2013R$3.394.161,19 29,04%

2014R$5.366.759,49 58,12%

O Sicoob Coopemg participa do Fundo Garantidor do Cooperativismo – FGCoop. Para isso, fomos submetidos a um rigoroso processo de avaliação, instituídos por regulamento pelo Banco Central, de forma que o direito à cobertura de todas as Cooperativas participantes possa ser assegurado. Atualmente, a regulamentação do FGCoop prevê a cobertura dos depósitos à vista e a prazo dos associados das Cooperativas participantes, até o valor de R$ 250 mil reais, identi� cados por CPF ou CNPJ.Vantagens em ter o FGCoop separado do Fundo Garantidor de Crédito – FGC (dos

Bancos):

O Cooperado ao investir no sistema Cooperativo tem o bene� cio de reduzir seu risco. Pois, ainda que tenha a mesma � nalidade, o Fundo Garantidor do Cooperativismo é separado do Fundo Garantidor dos bancos. Dessa forma ele tem cobertura de R$ 250 mil reais, nos bancos e R$ 250 mil reais, no Sistema Sicoob.

5. Patrimônio de Referência

O Patrimônio de Referência do SICOOB

Page 21: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

21

COOPEMG era de R$ 6.536.678,46 (seis milhões, quinhentos e trinta e seis mil, seiscentos e setenta e oito reais e quarenta e seis centavos). O quadro de associados era composto por 3.506 Cooperados, havendo um acréscimo de 6,76 % em relação ao mesmo período do exercício anterior.

Uma das variáveis do PR e a mais importante é o capital social. O capital social é formado pelas integralizações de todos os Cooperados. Ao ingressar na Cooperativa, o Cooperado assume o compromisso � nanceiro de integralizar o capital social, que é a sua cota de participação no negócio. O Capital Social é a participação econômica do Cooperado e quanto maior for o capital social da Cooperativa e dos Cooperados, mais

forte será a Cooperativa, que poderá oferecer melhores condições aos seus Cooperados.

Com a reforma estatutária aprovada na AGO 2012, a Cooperativa incluiu a previsão de reajuste do capital social, descontado em folha, com base no aumento do salário do servidor, concedido pelo Estado. Com a reforma, foi possível requerer a atualização do valor junto a Secretaria de Planejamento e Gestão (SEPLAG). O reajuste do capital social foi aplicado nos meses de outubro/12, agosto/2013, junho/2014 e dezembro/2014 e possibilitou o incremento de aproximadamente R$ 6 mil por mês nas integralizações de capital social.

222Novos Cooperados em 2014

3 506 Cooperados Ativos.

$$

R$6,7Milhões de Capital Social.

10 591 Cooperados cadastrados.

Page 22: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

22

222Novos Cooperados em 2014

3 506 Cooperados Ativos.

$$

R$6,7Milhões de Capital Social.

2008R$3.803.884.50

2009R$4.118.034,25 8,26%

2010R$4.512.967,21 9,59%

2011R$4.955.417,61 9,80%

2012R$5.490.967,99 10,81%

2013R$6.040.107,60 10,00%

2014R$6.732.564,99 11,46%

Evolução do Capital Social da Cooperativa

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Relatório Anual 2014

23

Distribuição da carteira de crédito

6. Política de Crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

A Cooperativa tem trabalhado na divulgação para atrair novos Cooperados. Mais uma estratégia prevista no Plano Diretor e executada durante 2014 foi valorizar a qualidade dos produtos ofertados, aumentando o volume de negócios com os Cooperados existentes e � delizando-os com novos produtos.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Distribuição da carteira de créditoEmpréstimos 90,92% R$16.424.923,47Financiamentos 6,59% R$1.191.077,50Cheque Especial e Conta Garantida 2,39% R$431.249,41Adiantamento a Depositante 0,08% R$14.412,77Títulos Descontados 0,02% R$3.351,96Bruto R$18.065.015,11Provisão R$930.221,72Líquido R$17.134.793,39

Empréstimos 90,92%

Financiamentos 6,59%

Outros 0,10% (Adiantamento a Depositante e Títulos descontados)

Cheque Especiale Conta Garantida 2,39%

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Relatório Anual 2014

24

A distribuição da Carteira demonstra a vocação da Cooperativa para os empréstimos, em especial o crédito consignado, “carro chefe” dos produtos ofertados. O empréstimo consignado é uma linha de crédito rápida, segura e com burocracia reduzida. As parcelas são descontadas diretamente na folha de pagamento do Cooperado. O empréstimo consignado é uma alternativa para trocar as dívidas com juros maiores por taxas mais acessíveis.

Passou a ser mais exigido da equipe de colaboradores a mudança de comportamento, adotando ações mais agressivas na comercialização dos produtos e serviços da Cooperativa. Essa postura era com o propósito de evitar desligamentos e aumentar o nível de � delização dos Cooperados, por meio da contratação de mais produtos, e também melhorar o desempenho da carteira de empréstimos.

Essa perspectiva está prevista no Plano Diretor com o propósito de tornar os Cooperados mais comprometidos, participativos e � delizados, tendo à Cooperativa como sua primeira opção � nanceira. Para melhorar esse quesito foram realizados treinamentos para reforçar os produtos, discutir ações, avaliar os benefícios e vantagens. Também foi colocado em prática a comercialização dos produtos e serviços do Sicoob, destacando um colaborador exclusivo para o treinamento e comercialização dos produtos, auxiliando assim os demais colaboradores. Os principais produtos ofertados são: Poupança, Previdência, Seguro e Consórcio.

Destacamos o produto portabilidade que possui taxa reduzida para quem recebe salário pela Cooperativa. A Cooperativa tem como objetivo oferecer as melhores taxas para seus Cooperados.

R$14 923 814,46

R$18.065.015,11

2013

2014

R$11 541 382,09

R$8 760 567,93

R$7 240 117,12

R$4 972 095,84

R$4 204 361,87

2012

2011

2010

2009

2008

2014

20132011

2010

2009

2008

R$18.065.015,11

R$14.923.814,46

R$11.541.382,09

R$8.760.567,93

R$7.240.117,12

R$4.927.095,84

R$4.204.361,87

2012

Total da carteira de crédito

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Relatório Anual 2014

25

Os vinte maiores devedores representavam na data-base de 31/12/14 o percentual de 12,68% da carteira, no montante de R$ 2.291.185,72 (dois milhões, duzentos e noventa e um mil, cento e oitenta e cinco reais e setenta e dois centavos).

A carteira de crédito da Cooperativa é pulverizada, reduzindo o risco de concentração. Na data base 31/12/14 o ticket médio da carteira de crédito era de R$9.550,08 (nove mil e quinhentos e cinqüenta reais e oito centavos). A pulverização da carteira contribui para o controle da inadimplência, e também

reduz o risco para os Cooperados e para a Cooperativa.

O SICOOB COOPEMG adota a política de classi� cação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 87,15% nos níveis de “A” a “C”.

A Qualidade da carteira de Crédito da Cooperativa pode ser demonstrada pelos indicadores provisão, inadimplência e a classi� cação das operações nos níveis “A e C”.

O crescimento recorde da carteira de empréstimos em 2014 é uma prova que nossos produtos são competitivos.

Concentração dos 20 maiores devedores

87%Demais devedoresR$15.773.829,3987,32%

12%20 Maiores devedoresR$2.291.185,7212,68%

Valor total:R$18.065.015,11

Page 26: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

26

87%Níveis de A a CR$15.743.011,1587,15%

12%Níveis de D a HR$2.322.003,9612,85%

Valor total:R$18.065.015,11

Classi� cação de risco

Provisão de risco

Carteira de créditoR$18.065.015,11

ProvisãoR$930.221,72 5,15%

Page 27: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

27

Inadimplência

InadimplênciaR$409.001,45

2,26%

Carteira de crédito totalR$18.065.015,11

A responsabilidade e o zelo na administração dos recursos dos cooperados são práticas dos gestores do Sicoob Coopemg. Os recursos são destinados às operações com maior segurança, resultando em baixa inadimplência e provisão.

Além de fomentar o crédito, a Cooperativa orienta seus cooperados a utilizarem o crédito de forma consciente e planejada, pois uma boa saúde � nanceira do cooperado é capaz de tornar a Cooperativa mais forte e competitiva.

Monitoramos o índice de inadimplência com rigor, para isso contamos com um colaborador exclusivo para cobrança dos créditos em atraso. Para um resultado mais efetivo, focamos, nos períodos de aumento dos servidores e realizamos campanha nos períodos de remuneração adicional (décimo terceiro salário e prêmio produtividade). Para reduzir ainda mais o risco de inadimplência, causado pelo falecimento de cooperados, a Cooperativa contratou o seguro prestamista da Tokio Marine Seguradora, o seguro este que cobre o saldo devedor do cooperado falecido, quando o capital social não for

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Relatório Anual 2014

28

su� ciente para quitá-lo. Desde outubro de 2012, todos os contratos estão cobertos pelo seguro, inclusive os contratos realizados anteriormente.

No exercício de 2014, a carteira de crédito da Cooperativa cresceu R$ 3.141.200,65 (Três milhões Cento e Quarenta e Um Mil e Duzentos Reais e Sessenta e Cinco Centavos),

um incremento de 17,39%.

Mesmo com a expansão da carteira de crédito a Cooperativa conseguiu manter um percentual de provisão de risco, dentro dos padrões aceitáveis pelo Sicoob Central Cecremge e Banco Central do Brasil, considerado de baixo risco.

Carteira de crédito x provisão de risco

jan 14 fev 14 mar 14 abr 14 mai 14 jun 14 jul 14 ago 14 set 14 out 14 nov 14 dez 14

Provisão de Risco

Carteira decrédito

R$69

9.10

4,49

R$15

.599

.607

,34

R$72

0.59

5,47

R$16

.469

.999

,11

R$73

8.13

8,24

R$16

.828

.851

,41

R$73

2.02

8,14

R$17

.081

.885

,80

R$74

3.03

1,10

R$17

.321

.473

,31

R$79

5.02

1,20

R$11

8.27

0.97

0,64

R$79

1.51

1,68

R$18

.876

.692

,61

R$82

7.72

4,03

R$18

.925

.981

,39

R$88

0.47

9,03

R$18

.571

.925

,20

R$98

9.00

9,26

R$18

.255

.031

,59

R$94

0.96

8,16

R$18

.225

.150

,82

R$93

0.22

1.72

R$18

.065

.015

,11

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Relatório Anual 2014

29

7. Governança Corporativa

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados de� nir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis de� nidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos

de Administração e Fiscal e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e � scalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de � scalizar a Cooperativa.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação � nanceira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exempli� car, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regimento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e � scais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

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Relatório Anual 2014

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Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho Fiscal

Eleito a cada 3 (três) anos, na AGO, com mandato até a AGO de 2016, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é veri� car de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. 9. Código de Ética

Todos os integrantes da equipe do SICOOB COOPEMG aderiram, em 28/11/2012, por meio de compromisso � rmado, ao Código de Ética e de Conduta Pro� ssional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a

serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico especí� co, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2014, a Ouvidoria do SICOOB COOPEMG registrou 6 (seis) manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 6 (seis) reclamações, 4 (quatro) foram consideradas procedentes e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito - FGCoop

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Relatório Anual 2014

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De acordo com seu estatuto, o Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito- FGCoop tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada, até o limite de R$ 250 mil por associado, bem como contratar operações de assistência, de suporte � nanceiro e de liquidez com essas instituições. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que estabelece a forma de contribuição das instituições associadas ao Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), rati� ca também seu estatuto e regulamento. Conforme previsto na Resolução nº 4.150, de 30.10.2012, esse fundo possui como instituições associadas todas as cooperativas singulares de crédito do Brasil e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC).

Conforme previsto no artigo 2º da Resolução/CMN nº 4.284, de 05/11/2013, a contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125%, dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Créditos dos bancos, o FGC, ou seja, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, entre outros.

As contribuições ao FGCoop pelas

instituições a ele associadas tiveram início a partir do mês de março de 2014 e recolhidas no prazo estabelecido no § 4º do art. 3º da Circular 3.700, de 06/03/2014.

Ainda nos termos de seu estatuto, a governança do Fundo será exercida pela Assembleia Geral, pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva, e está estruturada de modo a permitir a efetiva representatividade das associadas, sejam elas cooperativas independentes ou � liadas a sistemas cooperativistas de crédito, sendo o direito de voto proporcional às respectivas contribuições ordinárias.

12. Gerenciamento de Risco e de Capital

12.1 Risco operacional

a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia

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Relatório Anual 2014

32

Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG, aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.

d) O uso da lista de veri� cação de conformidade (LVC) tem por objetividade identi� car situações de risco de não conformidade, que após identi� cadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir)

e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.

f ) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob

a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

g) Para situações de risco identi� cadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos(ACIR)

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

12.2 Risco de mercado

a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

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Relatório Anual 2014

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b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identi� cação de fatores de risco, de classi� cação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

12.3 Risco de crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG, aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização

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Relatório Anual 2014

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do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

12.4 Gerenciamento de capital

a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insu� ciência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Credito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda – SICOOB COOPEMG, aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio

www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Agradecimentos

Agradecemos aos associados pela preferência e con� ança e aos colaboradores pela dedicação. Conselho de Administração.Belo Horizonte – MG 25 de Março de 2015.

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Relatório Anual 2014

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BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM: 31/12/2014

Em Reais

A T I V O 31/12/2014 31/12/2013Circulante 7.456.398,14 5.648.017,42 Disponibilidades 138.719,03 175.172,34

Relações Interfinanceiras (Anexo 4) 3.152.672,33 2.364.100,83

Operações de Crédito (Anexo 5) 4.052.142,69 3.042.241,82

Outros Créditos (Anexo 6) 101.238,93 55.746,81

Outros Valores e Bens 11.625,16 10.755,62

Não Circulante 14.986.099,56 12.929.077,71 Realizável a Longo Prazo 13.170.554,18 11.341.142,58 Operações de Crédito (Anexo 5) 13.082.650,70 11.257.448,22

Outros Créditos (Anexo 6) 87.903,48 83.694,36

Permanente 1.815.545,38 1.587.935,13

Investimentos (Anexo 7) 936.583,95 767.770,65

Imobilizado em Uso (Anexo 8) 858.006,90 791.414,06

Diferido 2.229,94 4.654,64

Intangível 18.724,59 24.095,78

TOTAL 22.442.497,70 18.577.095,13 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

SICOOB COOPEMG

BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM: 31/12/2014

Em Reais

SICOOB COOPEMG

P A S S I V O 31/12/2014 31/12/2013Circulante 8.583.043,70 8.083.787,79 Depósitos (Anexo 9) 7.124.024,17 4.449.531,73

Depósito à Vista 1.757.264,68 1.055.370,54

Depósito a Prazo 5.366.759,49 3.394.161,19

Relações Interdependências - 314,12

Obrigações Por Empréstimos e Repasses (Anexo 10) 502.070,67 2.788.687,61

Outras Obrigações (Anexo 11) 956.948,86 845.254,33

Cob. e Arrec. de Trib. e Assemelhados 2.330,75 1.136,81

Sociais e Estatutárias 346.178,62 245.951,38

Fiscais e Previdenciárias 42.625,70 30.128,40

Diversas 565.813,79 568.037,74

Não Circulante 6.348.884,76 3.859.419,98 Realizável a Longo Prazo Obrigações Por Empréstimos e Repasses (Anexo 10) 6.076.206,96 3.661.622,94

Diversas (Anexo 11) 272.677,80 197.797,04

Patrimônio Líquido (Anexo 13) 7.510.569,24 6.633.887,36 Capital Social 6.732.564,99 6.040.107,60

Reserva de Sobras 468.449,64 404.805,47

Sobras Acumuladas 309.554,61 188.974,29

TOTAL 22.442.497,70 18.577.095,13 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Relatório Anual 2014

36

ENCERRADO EM: 31/12/2014Em Reais

Descriminação Segundo

Semestre/2014 31/12/2014 31/12/2013

INGRESSOS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 2.127.752,29 3.979.483,60 3.208.143,25

Operações de Crédito 2.127.752,29 3.979.483,60 3.208.143,25

DISPÊNDIOS DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (872.964,97) (1.654.052,74) (928.466,51)

Operações de Captação no Mercado (249.946,24) (431.447,90) (255.970,92) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (432.809,26) (790.748,49) (419.863,72) Provisão para Operações de Créditos (190.209,47) (431.856,35) (252.631,87)

RESULTADO BRUTO INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.254.787,32 2.325.430,86 2.279.676,74

OUTROS INGRESSOS/REC. (DISPÊNDIOS/DESP.) OPERACIONAIS (916.221,25) (2.064.970,56) (1.991.767,72) Receita de Prestação de Serviços 149.229,77 239.073,82 115.879,70 Rendas de Serviços Prioriários - PF 16.641,28 31.954,66 22.266,38 Rendas de Tarifas Bancárias - PJ 7.352,81 13.567,74 8.121,32 Ingressos de Depositos Intercooper. 112.549,54 184.935,20 163.192,34 Dispêncido/Despesas de Pessoal (728.505,01) (1.467.287,24) (1.255.253,35) Outras Dispêndios/Despesas Administrativas (522.976,62) (1.010.970,27) (894.515,08) Dipêndios/Despesas Tributárias (19.366,12) (37.987,32) (19.430,51) Outras receitas operacionais (Anexo 15) 166.591,62 235.171,98 44.375,79 Outros Dispêndios/Despesas Operacionais (Anexo 16) (97.738,52) (253.429,13) (176.404,31)

RESULTADO OPERACIONAL 338.566,07 260.460,30 287.909,02

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (1.483,38) 6.053,12 3.924,89

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO E PARTICIPAÇÕES 337.082,69 266.513,42 291.833,91

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (8.488,66) (11.936,74) (3.262,08)

SOBRAS LÍQUIDAS DO EXERCÍCIO 328.594,03 254.576,68 288.571,83

PARTICIPAÇÃO ESTATUTÁRIA NAS SOBRAS (133.996,36) (99.597,54) F A T E S (25.457,67) (26.915,12) Reserva Legal (63.644,17) (72.682,42) F A T E S - ATOS NÃO COOPERATIVOS (44.894,52) -

SOBRAS OU PERDAS À DISPOSIÇÃO DA AGO 120.580,32 188.974,29

SICOOB COOPEMG

DEMONSTRAÇÃO DAS SOBRAS OU PERDAS DO EXERCÍCIO

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Page 37: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

37

Em Reais

Capital Subscrito

Capital a Realizar

Legal Contingências Expansão

Saldo em 31/12/2012 5.373.540,99 (34.159,97) 330.569,94 - - 206.812,96 5.876.763,92

Destinação de Sobras Exercício AnteriorSaldo das Incorporações 203.405,42 (203.405,42) - Constituição de Reservas 1.553,11 (1.553,11) - Cotas de Capital à Pagar - Ex associados (2.157,92) (2.157,92) Movimentação de Capital:Por Subscrição/Realização 905.860,08 (55.694,60) 850.165,48 Por Devolução ( - ) (350.752,28) (350.752,28) Reversões de Reservas 303,49 303,49 Estorno Capital Subscrito (2.092,04) (2.092,04) Sobras ou Perdas Líquidas 288.571,83 288.571,83 FATES - Atos Não Cooperativos 2.157,85 2.157,85 Destinação das Sobras ou Perdas:. Fundo de Reserva 72.682,42 (72.682,42) - . F A T E S (29.072,97) (29.072,97) Saldos em 31/12/2013 6.129.962,17 (89.854,57) 404.805,47 - - 188.974,29 6.633.887,36

Destinação de Sobras Exercício AnteriorConstituição de Reservas 70.599,50 118.374,79 (188.974,29) - Movimentação de Capital:Por Subscrição/Realização 959.680,26 28.027,36 987.707,62 Por Devolução ( - ) (292.879,94) (292.879,94) Estorno Capital Subscrito (2.370,29) (2.370,29) Reversões de Reservas (70.599,50) (118.374,79) 188.974,29 - Sobras ou Perdas Líquidas 254.576,68 254.576,68 FATES - Atos Não Cooperativos (44.894,52) (44.894,52) Destinação das Sobras ou Perdas:. Fundo de Reserva 63.644,17 (63.644,17) - . F A T E S (25.457,67) (25.457,67) Saldos em 31/12/2014 6.794.392,20 (61.827,21) 468.449,64 - - 309.554,61 7.510.569,24

Saldos em 30/06/2014 6.457.473,01 (72.252,59) 404.805,47 - 118.374,79 (3.417,85) 6.904.982,83

SICOOB COOPEMGDEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

Eventos Capital Sobras ou

Perdas Acumuladas

Totais Reserva de Sobras

Movimentação de Capital:Por Subscrição/Realização 519.138,49 10.425,38 529.563,87 Por Devolução ( - ) (180.524,42) (180.524,42) Estorno Capital Subscrito (1.694,88) (1.694,88) Reversões de Reservas (118.374,79) 118.374,79 - Sobras ou Perdas Líquidas 328.594,03 328.594,03 FATES - Atos Não Cooperativos (44.894,52) (44.894,52) Destinação das Sobras ou Perdas:. Fundo de Reserva 63.644,17 (63.644,17) - . F A T E S (25.457,67) (25.457,67) Saldos em 31/12/2014 6.794.392,20 (61.827,21) 468.449,64 - - 309.554,61 7.510.569,24

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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Relatório Anual 2014

38

2º SEMESTRE2014

Atividades Operacionais

Sobras/Perdas do Exercício 337.082,69 266.513,42 291.833,91

IRPJ / CSLL (8.488,66) (11.936,74) (3.262,08) Provisão para Operações de Crédito 138.749,90 306.097,30 (7.688,36) Depreciações e Amortizações 14.154,41 26.152,25 29.161,79

481.498,34 586.826,23 310.045,26

Aumento (redução) em ativos operacionaisOperações de Crédito 182.781,38 (3.141.200,65) (3.408.180,25) Outros Créditos (24.010,17) (49.701,24) (31.134,31) Outros Valores e Bens 1.919,94 (869,54) (1.521,91) Aumento (redução) em passivos operacionaisDepósitos a Vista 582.316,27 701.894,14 (444.979,96) Depósitos sob Aviso (459,17) 16,84 (2.737,84) Depósitos a Prazo 1.558.216,77 1.972.581,46 766.559,94 Outras Obrigações 264.972,77 186.575,29 83.991,77 Relações Interdependências - (314,12) 314,12 Obrigações por Empréstimos e Repasses (660.620,60) 127.967,08 2.850.019,87

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais 2.386.615,53 383.775,49 122.376,69

Atividades de Investimentos

Inversões em Imobilizado de Uso (67.206,90) (84.949,20) (14.455,00) Inversões em Investimentos (63.637,27) (168.813,30) (126.110,35)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos (130.844,17) (253.762,50) (140.565,35)

Atividades de Financiamentos

Aumento por novos aportes de Capital 529.563,87 987.707,62 850.165,48 Devolução de Capital à Cooperados (180.524,42) (292.879,94) (350.752,28) FATES - Resultado de Atos Não Cooperativos (44.894,52) (44.894,52) 2.157,85 FATES Sobras Exercício (25.457,67) (25.457,67) (29.072,97) Outros Ajustes - - 303,49 Estorno Capital Subscrito (1.694,88) (2.370,29) (2.092,04) Cotas de Capital à pagar - EX Associados - - (2.157,92)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos 276.992,38 622.105,20 468.551,61

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades 2.532.763,74 752.118,19 450.362,95

Modificações em Disponibilidades LíquidaNo Ínicio do Período 758.627,62 2.539.273,17 2.088.910,22 No Fim do Período 3.291.391,36 3.291.391,36 2.539.273,17 Variação Líquida das Disponibilidades 2.532.763,74 752.118,19 450.362,95 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

SICOOB COOPEMGDEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 / 2013

(Em Reais)

DESCRIÇÃO 31/12/2014 31/12/2013

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Relatório Anual 2014

39

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. – Sicoob Coopemg, é uma cooperativa de crédito singular, instituição � nanceira não bancária, fundada em 19/01/1999, � liada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que de� ne a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O Sicoob Coopemg tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como � nalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade,

assistência � nanceira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições � nanceiras e aplicação de recursos no mercado � nanceiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certi� cado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas

Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Policia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. – Sicoob Coopemg

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OSEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

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Relatório Anual 2014

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conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em sua reunião datada de 25/03/2015.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições � nanceiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Reti� cação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos

Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-� xadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza � nanceira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-� xadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita

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Relatório Anual 2014

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bruta de ato não-cooperativo, quando não identi� cados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes,

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos � nanceiros pré-� xados são registradas a valor futuro, reti� cadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-� xadas são registradas a valor presente, calculadas “pro rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. A apropriação dos juros é interrompida após vencidas há mais de 60 dias. As operações classi� cadas como nível “H” permanecem nessa classi� cação por 6 meses, quando então são baixadas contra a

entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações inter� nanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insigni� cante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

provisão existente e controladas em conta de compensação, não mais � gurando no balanço patrimonial.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado su� ciente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos especí� cos apresentados em cada

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Caixa e depósitos bancários 138.719,03 175.172,34Relações inter� nanceiras – centralização � nanceira 3.152.672,33 2.364.100,83Total 3.291.391,36 2.539.273,17

31/12/2014 31/12/2013

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Relatório Anual 2014

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operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classi� cação das operações de crédito de� nindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f ) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais

de acordo com as taxas divulgadas em nota especí� ca abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classi� cados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa � nalidade. Os ativos intangíveis com vida útil de� nida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de

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Relatório Anual 2014

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benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não � nanceiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identi� cadas.

Em 31 de dezembro de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não � nanceiros.

m) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o � nal do contrato, quando calculáveis.

n) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

o) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

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Relatório Anual 2014

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p) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com su� ciente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

q) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

r) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

s) Segregação em circulante e não

circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classi� cados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

t) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e • Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2014.

4. Relações inter� nanceiras

Refere-se à centralização � nanceira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

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Relatório Anual 2014

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Modalidade31/12/2014

31/12/2013Circulante Não Circulante Total

Adiantamento a Deposi-tante

14.412,77 - 14.412,77 5.821,45

Cheque Especial / Conta Garantida

431.249,41 - 431249,41 171.524,87

Empréstimos 3.900.554,81 12.524.368,66 16.424.923,47 14.271.157,95Financiamentos 299.242,41 891.835,09 1.191.077,50 471.404,71Títulos Descontados - 3.351,96 3.351,96 3.905,48( - ) Provisão para Perda com Operações de Crédito

(930.221,72) - (930.221,72) (624.124,42)

Total 3.715.237,68 13.419.555,71 17.134.793,39 14.299.690,04

5. Operações de créditoa) Composição da carteira de crédito por modalidade:

b) Composição por tipo de operação, e classi� cação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação

Total em 2014

Provisões 2014

Total em 2013

Provisões 2013

A 0,5% Normal 9.566.303,51

47.831,52

8.307.417,65

41.537,09

B 1% Normal 2.466.935,31

24.669,35

2.180.106,97

21.801,07

B 1% Vencidas 141.352,72

1.413,53

158.306,23

1.583,06

C 3% Normal 3.510.541,01

105.316,23

2.663.520,02

79.905,60

C 3% Vencidas 57.878,60

1.736,36

64.066,56

1.922,00

D 10% Normal 1.179.129,48

117.912,95

845.189,34

84.518,93

D 10% Vencidas 44.944,44

4.494,44

48.947,87

4.894,79

E 30% Normal 385.272,45

115.581,74

295.097,36

88.529,21

E 30% Vencidas 113.686,75

34.106,03

20.763,68

6.229,10

F 50% Normal 201.023,18

100.511,59

65.346,21

32.673,11

F 50% Vencidas 18.359,60

9.179,80

14.842,30

7.421,15

G 70% Normal 40.399,66

28.279,76

15.028,29

10.519,80

Page 46: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

46

G 70% Vencidas -

-

6.893,79

4.825,65

H 100% Normal 306.409,06

306.409,06

213.322,50

213.322,50

H 100% Vencidas 32.779,34

32.779,34

24.965,69

24.965,69

Total Normal 17.656.013,66

846.512,20

14.585.028,34

572.807,31

Total Vencido 409.001,45

83.709,49

338.786,12

51.841,44

Total Geral 18.065.015,11

930.221,69

14.923.814,46

624.648,75

Provisões (930.221,72) (624.124,42)

Total Líquido 17.134.793,39

14.299.690,04

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 TotalEmpréstimos 1.380.504,73 2.835.924,68 12.190.815,61 16.407.245,02Títulos Descontados 3.351,96 - - 3.351,96Financiamentos 85.225,39 214.017,02 891.835,09 1.191.077,50Total 1.469.082,08 3.049.941,70 13.082.650,70 17.601.674,48

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

d) Composição da carteira de crédito por atividade econômica:

Descrição 31/12/2014 % da carteira. 31/12/2013 % da carteiraSetor Privado – Serviços 336.918,75 1,91 427.046,35 2,90Pessoa Física 17.264.755,70 98,09 14.312.461,00 97,10Total 17.601.674,45 100,00 14.739.507,35 100,00

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Relatório Anual 2014

47

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013Saldo Inicial 624.124,42 631.812,78Constituições / Reversões no períodoTransferência para Prejuízo no período

447.083,87(140.986,57)

249.052,89(256.741,25)

Total 930.221,72 624.124,42

f ) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 31/12/2014 % Carteira Total 31/12/2013 % Carteira TotalMaior Devedor 225.270,12 1,25 282.284,31 1,8910 Maiores Devedores 1.438.992,65 7,97 1.335.336,07 8,9550 Maiores Devedores 4.176.371,15 23,12 3.858.693,67 25,86

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013Saldo inicial 864.290,38 711.704,72Valor das operações transferidas no período 140.986,57 256.741,25Valor das operações recuperadas no período (103.399,58) (104.155,59)Total 901.877,37 864.290,38

6. Outros créditosValores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2014 31/12/2013Rendas a Receber 46.531,32 28.700,91Serviços Prestados a Receber 453,59 854,63Outras Rendas a Receber (a) 46.077,73 27.846,28Diversos 150.543,50 132.724,96Adiantamentos e Antecipações Salariais 7.002,18 4.133,34Adiantamentos para Pagamentos de Nossa Conta 530,22 9.687,74Devedores por Depósitos em Garantia (b) 87.903,48 83.694,36Impostos e Contribuições a Compensar 175,16 -Títulos e Créditos a Receber (c) 50.951,05 33.336,69Devedores Diversos – País 3.981,41 1.872,83Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (7.932,41) (21.984,70)Total 189.142,41 139.441,17

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Relatório Anual 2014

48

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do SICOOB CENTRAL CECREMGE R$33.016,25, rendas a receber de tarifas bancárias R$11.041,03 e outras rendas R$2.020,45;

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais, relativo ao recolhimento da COFINS sobre Atos Cooperativos do SICOOB COOPEMG, sendo que o objeto da lide se estende as atividades que envolvem atos ligados ao exercício exclusivo do cooperativismo, e o processo está aguardando julgamento de recurso da Fazenda Nacional.

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores relativo a cooperados que estão inadimplentes com o produto cartão de credito do Bancoob, a mais de 79 dias, e como o risco do produto é do SICOOB COOPEMG, após esse período é emitido um instrumento de cessão de direitos creditórios, que permite o SICOOB COOPEMG realizar a cobrança administrativa ou judicial. Em 31/12/2014 o saldo era R$42.737,66.

7. InvestimentosO saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB.

Descrição 31/12/2014 31/12/2013Sicoob Central Cecremge 667.357,42 518.476,92Banco Cooperativo do Brasil S.A. - BANCOOB 269.226,53 249.293,73Total 936.583,95 767.770,65

8. Imobilizado de usoDemonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de Depreciação 2014 2013Imobilizações em Curso (a) - 736.478,72 736.478,72Instalações 10% 26.863,86 20.687,58Móveis e Equipamentos 10% 87.191,49 85.821,40Sistema de Processamento de Dados 20% 214.462,77 134.407,49Sistemas de Comunicação 10% 5.974,00 9.230,23Sistemas de Segurança 10% 10.804,50 8.367,50Sistemas de Transporte 20% 35.116,90 35.116,90

TOTAL 1.116.892,24 1.030.109,82Depreciação acumulada (258.885,34) (238.695,66)TOTAL 858.006,90 791.414,16

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Relatório Anual 2014

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(a) Imobilizações em Curso: Imóvel adquirido através de leilão realizado em 30/05/2011, localizado a Rua dos Pampas, 294 – Prado, Belo Horizonte – MG, matrícula 62.368, registrado no 7º O� cio de Registro de Imóveis de Belo Horizonte - MG, inscrito sob o índice cadastral 104147020A001-4, na Prefeitura de Belo Horizonte. O Conselho de Administração do SICOOB COOPEMG criou um comitê de obras, que � cou responsável por apresentar a viabilidade da construção da sede própria, bem como regularização da compra, recebimento da escritura, elaboração dos projetos, busca de parcerias e demais providencias necessárias ao pleno cumprimento de suas atribuições. O SICOOB COOPEMG possui três laudos de avaliação do imóvel. Em caso de inviabilidade da construção, já esta aprovado em AGO de 2013, a venda do imóvel.

9. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos � nanceiros contratados.

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

10. Relações inter� nanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos � nanceiros e registram os recursos captados junto a outras instituições � nanceiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados bene� ciados.

Instituições Taxa Vencimento31/12/2014

31/12/2013Circulante Não Circulante

Bancoob 120% CDI 03/09/2016 308.873,85 1.422.459,48 2.721.394,28Sicoob Central Cecremge 115%CDI 10/10/2019 193.196,82 4.653.747,48 3.728.916,27Total - - 502.070,67 6.076.206,96 6.450.310,55

Page 50: Relatório de administração Sicoob Coopemg

Relatório Anual 2014

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11. Outras Obrigações

11.1 Sociais e Estatutárias

Descrição 31/12/2014 31/12/2013FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 70.352,19 29.072,97Cotas de capital a pagar (b) 267.755,85 208.807,83Sobras Líquidas a Distribuir 8.070,58 8.070,58Total 346.178,62 245.951,38

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 10% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classi� cação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF.

(b) O saldo de capital a pagar, são recursos devidos a cooperados desligados da cooperativa no ano de 2014, que irão receber a restituição de capital em 2015, conforme decisão assemblear.

11.2 Diversas - Circulante

Descrição 31/12/2014 31/12/2013Cheques Administrativos 201,57 26.539,26Obrigações por Prestação de Serviços de Pagamento (a) 34.883,29 31.338,14Despesas de Pessoal (b) 148.906,73 134.190,65Outras Despesas Administrativas (c) 162.442,47 84.608,17Credores Diversos – País (d) 219.379,73 291.361,52Total 565.813,79 568.037,74

(a) Refere-se a bene� ciários de instituições privadas, sem � ns lucrativos, cooperadas, que procedem crédito em nome dos bene� ciários mediante utilização de contas não movimentáveis por cheques destinadas ao registro e controle do � uxo de recursos, “conta –salário”, conforme prevê resolução 3.402/06 do Conselho Monetário Nacional.

(b) Refere-se a provisão de Férias R$61 mil, encargos R$21 mil; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) conforme acordo coletivo, elaborado em conjunto com o Sindicato da Categoria (Sintracoop/MG) R$67 mil.

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Relatório Anual 2014

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(c) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia/gás (R$1 mil), Manutenção (R$7 mil), Aluguel (R$8 mil), Telecomunicações, (R$3 mil), Mensalidade (R$9 mil), Seguros (R$8 mil), Licenças (R$2 mil), compensação (R$6 mil); Tarifa Cartões (R$4 mil); auditoria (R$2 mil), Alimentação (R$2 mil), Publicações (R$9 mil), Prestação de Serviços (R$7 mil), brindes (R$1mil), Aquisição de terminal de Auto Atendimento (ATM’s) (R$ 48 mil), Serviços de demolição e colocação de tapumes (R$ 27 mil), e outras (R$18 mil);

(d) Refere-se a saldo ex-cooperados que se desligaram em anos anteriores e não sacaram os saldos da conta – corrente, temos o controle extra contábil que permite o acompanhamento e conciliação mensal, em 2014 o saldo era de R$ 143 mil, saldo em 2013, R$ 143 mil; Recebimento de recursos da consignação referente a dezembro de 2014 que será processado em janeiro de 2015, R$ 32 mil; Débitos efetuados, mediante autorização, na folha de pagamento dos colaboradores do SICOOB COOPEMG para repasse a entidade autorizada, R$3 mil; Registro de pendências de compensação, referente a compras e saques com cartão, não processadas no mesmo dia, o que foi regularizado do dia 02/01/2015, R$ 30 mil; O procedimento de baixa das operações consignadas é realizado manualmente. O setor � nanceiro encaminha mensalmente para a contabilidade o relatório do processamento das baixas, conciliando os valores recebidos via consignação em folha de pagamento, com as operações vincendas no mês, no entanto existem pendências relativas a esse procedimento que se encontram contabilizadas em credores diversos na rubrica outros. Os valores são julgados irrelevantes em relação ao montante recebido mensalmente. A cooperativa esta trabalhando para tornar o processo eletrônico e evitar as diferenças, tanto que já esta em fase de testes no setor tecnologia da informação do SICOOB CENTRAL CECREMGE. Em 31/12/2014 o saldo era de R$8 mil.

11.3 Diversas - Não Circulante

Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos � scais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

Descrição Provisão para contingências

Depósitos judiciais

Provisão para Contingências

Depósitos judiciais

COFINS (a) 87.903,48 87.903,48 83.694,36 83.694,36Outras contingências (b) 184.774,32 - 114.102,68 -Total 272.677,80 87.903,48 197.797,04 83.694,36

(a) Quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo da COFINS.

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Relatório Anual 2014

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Conseqüentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia. Os depósitos judiciais foram atualizados utilizando como referência o Sistema de Cálculo da Receita Federal do Brasil.

(b) Segundo a assessoria jurídica do SICOOB COOPEMG, dos processos judiciais em que a Cooperativa é parte RECLAMADA, 4 processos podem resultar em dispêndio para a mesma, sendo que como perda provável o montante de 10 mil e perda possível 12 mil e perda remota 3 mil.

O SICOOB COOPEMG recebeu o� cio do Banco Central do Brasil Nº 105/2011-BCB/Decap/Gtbho, comunicando que foi considerada improcedente a defesa apresentada no Processo Administrativo 0601348313, instaurado pelas irregularidades descritas na Intimação Desuc/Gtbho/Cosup-04-2007/831, de 29/11/2007. Em conseqüência, O Banco Central do Brasil decidiu aplicar a essa cooperativa a pena de multa pecuniária prevista no art. 44, § 2º, da Lei 4595/64, no valor de R$12 mil. Como a decisão cabia recurso, com efeito suspensivo, ao Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, o SICOOB COOPEMG provisionou o valor referente multa pecuniária e apresentou recurso para defesa, dentro do prazo previsto na intimação, o saldo está atualizado de acordo com o Sistema e cálculos da Receita Federal do Brasil apresentando o saldo em 31/12/2014, no valor de R$18 mil Reais.

O SICOOB COOPEMG recebeu o� cio Nº 245/2012 SUSEP/DIFIS/CGFIS/COESP Processo Nº 15414.002416/2012-10 comunicando irregularidades com base no Artigo 13 do Anexo I ao Decreto 7.049/2009 combinado com o Artigo 99 da Resolução CNSP 243/2011, resultando em condenação em 1º instancia administrativa, no montante de R$142 mil. O SICOOB COOPEMG interpôs recurso dentro do prazo legal, e o processo administrativo está transcorrendo na coordenação geral de � scalização direta no referido órgão. Em 31/12/2014, o saldo apresentado era no valor de R$142 mil.

12. Instrumentos � nanceiros

O SICOOB COOPEMG opera com diversos instrumentos � nanceiros, com destaque para disponibilidades, relações inter� nanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos � nanceiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

13. Patrimônio líquido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados.

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Relatório Anual 2014

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b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 25%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71.

Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 29 de março de 2014, os cooperados deliberaram pela constituição da Reserva de Expansão, destinado a aquisição de Terminais de Auto- Atentimento (ATM´s) no montante de R$188.974,29 e da Reserva de Contingência, destinado ao provisionamento do processo administrativo, resultado da condenação em 1º instância, imposta pela SUSEP, o valor da Reserva era no montante de R$ 70.599,50. A constituição das reservas com as sobras do exercício � ndo em 31 de dezembro de 2013, foi no valor de R$188.974,29.

d) Destinações estatutárias e legais

De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, a sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:

Descrição 2014 2013Sobra líquida do exercício 254.576,68 288.571,83 Lucro líquido decorrente de atos não-cooperativos apropriado ao FATES (44.894,52) 2.157,85Sobra líquida, base de cálculo das destinações 254.576,68 290.729,68Destinações estatutáriasReserva legal – 25% (63.644,17) (72.682,42)Fundo de assistência técnica, educacional e social – 10% (25.457,37) (29.072,97)Sobra à disposição da Assembleia Geral 120.580,32 188.974,29

A Reserva legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades;

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Relatório Anual 2014

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O Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e

Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

Destinação do Resultado - as sobras líquidas de cada exercício, após a constituição do Fundo de Reserva e do Fates, � cam submetidos à deliberação da Assembléia Geral Ordinária.

14. Resultado de atos não cooperativos

O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

Descrição 2014Receitas totais operacionais 4.696.344,95Total das receitas de atos não cooperativos 146.766,38Proporcionalidade - atos não cooperativos % 3,05Receitas de atos não cooperativos 146.766,38(-) Despesas totais operacionais 2.470.605,20(-) Proporcionalidade - atos não cooperativos % 3,05(-) Despesas de atos não cooperativos (74.933,86)R E S U L T A D O OPERACIONAL DE ATOS NÃO COOPERATIVOS 71.832,52Total das Receitas não operacionais 7.536,50Total das Despesas não operacionais (1.483,38)RESULTADO NÃO OPERACIONAL DO PERÍODO 6.053,12(-) IRPJ e CSLL (11.936,74)RESULTADO DE ATOS NÃO COOPERATIVOS (LUCRO REAL AJUSTADO) 44.894,52

O Sicoob Coopemg no decorrer do exercício implementou os dispositivos apresentados pela Resolução 050 do Sicoob Confederação no que tange a classi� cação do plano de contas em relação ao ato cooperativo e ato não cooperativo.

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Relatório Anual 2014

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15. Outros ingressos/rendas operacionais

Descrição 31/12/2014 31/12/2013Recuperação de encargos e despesas (a) 153.831,49 11.676,85Outras Rendas Operacionais (b) 81.340,49 32.698,94Total 235.171,98 44.375,79

(a) Deste total, o valor de R$ 112 mil, creditado em conta corrente em 15/08/2014, refere-se às contribuições acumuladas do FGS que foram devolvidas às Cooperativas associadas, conforme deliberação da Assembleia Geral Extraordinário, realizada em 12/08/2014, em que aprovou a dissolução daquele fundo.

(b) Refere-se a distribuição de sobras do Sicoob Central Cecremge R$ 27 mil, restituição da atualização monetária das contribuições ao FGS R$ 28 mil, atualização monetária de acordo com o Sistema e cálculos da Receita Federal do Brasil da COFINS judicial 4 Mil, dividendos Bancoob R$23 Mil.

16. Outros dispêndios/despesas operacionais

Descrição 31/12/2014 31/12/2013Desconto Concedidos – Operações de Crédito (a) 127.753,14 48.923,63Contribuiçao ao Fundo Garantidor de Depositos - 14.257,20Cancelamento de Tarifas Pendentes 704,70 653,00Multa e Juros Diversos (b) 70.599,50 70.599,50Estorno de Juros de Mora 25,61 -Outras Despesas Operacionais (c) 54.346,18 41.970,98Total 253.429,13 176.404,31

(a) A Resolução BACEN 3516/2007 estabeleceu uma nova sistemática para apuração da taxa de juros que deverá ser utilizada pelos bancos para apurar o valor presente dos pagamentos quando o tomador desejar efetuar amortizar ou liquidar antecipadamente uma operação de crédito contratada a taxas pre� xadas desde que o prazo a decorrer da operação seja superior a 12 meses.Ressalta-se que a utilização de uma nova taxa de juros no momento de apuração da amortização ou liquidação antecipada, provocará apenas um ajuste contábil (para mais ou para menos) nos juros da operação que já estavam previstos desde o início da contratação.

(b) O SICOOB COOPEMG recebeu o� cio Nº 245/2012 SUSEP/DIFIS/CGFIS/COESP Processo Nº 15414.002416/2012-10 comunicando irregularidades com base no Artigo 13 do Anexo I ao Decreto 7.049/2009 combinado com o Artigo 99 da Resolução CNSP 243/2011.

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(c) Refere-se a Taxa de consignação cobrada pela Secretaria de Planejamento e Gestão - SEPLAG correspondente as operações consignadas em folha de pagamento dos Servidores Públicos associados que possuem operação de crédito R$ 42 mil. Taxa de gravame para alienação � duciária dos veículos dados em garantia em operações de credito R$ 8 mil, atualização monetária de acordo com o Sistema e cálculos da Receita Federal do Brasil da COFINS judicial 4 Mil.

17. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação especí� ca.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações � nanceiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação � duciária.

Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2014:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira totalR$201.260,09 1,19%MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira totalR$299.087,99 5,58%

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2014:

OPERAÇÕES ATIVASNATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

VALOR DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA)

% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À CARTEIRA TOTAL

Cheque Especial 698,50 3,49 0,11%Empréstimo 283.545,99 1.826,48 1,68%

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OPERAÇÕES PASSIVASAplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - %

R$309.770,30 5,78% 0,96% a.m (CDI)

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS

TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES RELACIONADAS

TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

/ DIRETORIA EXECUTIVACheque Especial 2,90% a 4,50% 2,90% a 4,50%

Empréstimos 1,24% a 3,22% 1,24% a 3,22% Aplicação Financeira - RDC 0,96% a.m (CDI) 0,96% a.m (CDI)

As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação � duciária.

NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO GARANTIAS PRESTADASEmpréstimo 79.685,46

No exercício de 2014, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma:

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS (R$)Honorários 338.002,68

18. Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE

O SICOOB COOPEMG em conjunto com outras cooperativas singulares, é � liada à Cooperativa Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas a� liadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

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O SICOOB CENTRAL CECREMGE em conjunto com outras cooperativas singulares, é � liada à Cooperativa Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas a� liadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-� nanceiros e assistenciais de suas � liadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenação das atividades de suas � liadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-� nanceiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE de 30 de junho de 2014 foram auditadas por outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 20 de agosto de 2014, com opinião sem modi� cação. As demonstrações contábeis de 31 de dezembro de 2014 são auditadas por outros auditores independentes, cujo trabalho está em andamento.

19. Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada su� ciente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

20. Índice de Basiléia

O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização em 31 de dezembro de 2014.

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21. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014

Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modi� cação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento especí� co sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

A Lei tem vigência a partir do exercício de 2015. A Secretária da Receita Federal do Brasil, emitiu Instrução Normativa nº 1.469 de 28 de maio de 2014, que disciplina aplicação das disposições referentes à Lei nº 12.973 quanto aos efeitos na opção para o exercício de 2014. O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2014, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob.

Belo Horizonte, MG, 25 de março de 2015.

Luiz Rodrigues Rosa Luis Carlos Damasceno Diretor Presidente Diretor Financeiro

João Ribeiro Rosa NettoDiretor Administrativo

Lucilene Almeida Gomes da Costa Contadora – CRC/

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

O Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, da Polícia Civil e da Secretaria da Educação do Estado de Minas Gerais Ltda. – SICOOB COOPEMG, tendo em vista o resultado das reuniões do exercício de 2014, assim determinado pelo artigo 56 do Estatuto Social, após examinadas as demonstrações � nanceiras e contábeis, incluindo o Balanço encerrado em 31 de dezembro de 2014, concluíram que estas foram elaboradas de acordo com a legislação vigente, re� etindo as operações realizadas. Assim sendo somos do parecer que as mesmas sejam aprovadas pela Assembléia Geral Ordinária.

Belo Horizonte, 25 de Março 2015.

Maria Ana Correa SchiavoConselheiro Efetivo

Ozimar Dias FerreiraConselheiro Efetivo

Gilson Alves da CostaConselheiro Efetivo

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RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração e Cooperados da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. – SICOOB COOPEMG Belo Horizonte – MG Prezados Senhores:

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda., que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito dos Servidores Militares, Polícia Civil e da Secretaria de Educação de MG Ltda. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 27 de março de 2015.

Júlio César Toledo de Carvalho Contador CRC MG 069.261/O CNAI 1953

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