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REGRAS DE KUMITÊ E KATA ARTIGO I - ÁREA DE COMPETIÇÃO 1. A área de competição deve ser plana e desprovida de perigo. 2. A área de competição deve ser um quadrado. 3. A área será um quadrado, com lados de 8 metros (medidos a partir do exterior). A área poderá estar elevada até uma altura de 1 metro acima do nível do solo. A plataforma elevada deverá medir no mínimo l0 metros de lado, para incluir ambas as áreas, de competição e de segurança. 4. Duas linhas paralelas, cada uma de um metro de comprimento e formando ângulos retos em relação à linha do Árbitro Central, devem ser demarcadas a uma distância de 1,5 m do centro da área de competição, para posicionamento dos competidores. 5. Uma linha de 0.5 m de comprimento deve ser demarcada a 2 m do centro da área de competição para posicionamento do Árbitro Central. 6. O Árbitro Fiscal sentar-se-á entre o anotador e cronometrista. . 7. Uma linha deve ser demarcada a 1 m para o interior da área de competição. A área abrangida por esta linha pode ser de cor diferente, ou a própria linha ser secionada.

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REGRAS DE KUMITÊ E KATA

ARTIGO I - ÁREA DE COMPETIÇÃO 1. A área de competição deve ser plana e desprovida de perigo. 2. A área de competição deve ser um quadrado. 3. A área será um quadrado, com lados de 8 metros (medidos a partir do exterior). A área poderá estar elevada até uma altura de 1 metro acima do nível do solo. A plataforma elevada deverá medir no mínimo l0 metros de lado, para incluir ambas as áreas, de competição e de segurança. 4. Duas linhas paralelas, cada uma de um metro de comprimento e formando ângulos retos em relação à linha do Árbitro Central, devem ser demarcadas a uma distância de 1,5 m do centro da área de competição, para posicionamento dos competidores. 5. Uma linha de 0.5 m de comprimento deve ser demarcada a 2 m do centro da área de competição para posicionamento do Árbitro Central. 6. O Árbitro Fiscal sentar-se-á entre o anotador e cronometrista. . 7. Uma linha deve ser demarcada a 1 m para o interior da área de competição. A área abrangida por esta linha pode ser de cor diferente, ou a própria linha ser secionada.

COMPONENTES OFICIAIS DE TORNEIOS Medidas de área de competição e Posicionamento dos Árbitros Central, Auxiliares e Fiscal e os Oponentes

Alinhamento prévio e posterior de uma competição. Fiscal, central, auxiliares e competidores.

SlMBOLOGIA DO ÁRBITRO ANOTADOR

Explicação:

Não pode haver placas, paredes, pilares, etc. de publicidade dentro da área que circunscreve até 1 metro além das áreas de disputa. Os tatames usados não deverão escorregar onde tocam o solo, mas devem possuir baixo coeficiente de atrito na superfície superior. Não deverão sertão espesso quanto aos tatames de judô, pois isto, impede o movimento do Karatê. O Juiz Central deve-se assegurar de que os módulos dos tatames não se separarão durante a competição, pois lacunas provocam ferimentos e constituem um risco. A linha demarcada à 1 metro para ò interior da área de competição denomina-se linha de segurança. ARTIGO II - TRAJE OFICIAL 1. Competidores e seus técnicos devem trajar uniformes

especiais conforme aqui definido. 2. O Conselho de Juizes podem desqualificar qualquer árbitro ou competidor que não cumpra este regulamento. ÁRBITROS 1. Árbitros devem usar o uniforme oficial designado pelo Conselho de Árbitros. Este uniforme deve ser usado em todos os cursos e torneios. 2. O uniforme oficial será como segue: _ Paletó azul marinho com o distintivo da CBKO; _ Camisa branca de manga cumprida ou curta ; _ Gravata azul marinho oficial; _ Calça cinza clara; _ Meia azul marinho ou preta _ Sapato preto ou Sapatilha preta

COMPETIDORES 1.A) Normalmente, os competidores devem usar um Karatê-Gi branco. Somente o emblema da sua federação no peito esquerdo e não poderá exceder um tamanho total de l0 centímetros. O nome do seu estado usado nas costas e abaixo do nome do estado a logo ou sigla do patrocinador . Um competidor deve usar faixa vermelha (que não exceda da metade das coxas) e o outro faixa azul. 2. A jaqueta, quando amarrada na cintura com a faixa, deve ser de comprimento que no mínimo cubra os quadris, mas não mais que a metade das coxas. No caso de mulheres uma camisa branca lisa pode ser usada sob a jaqueta do Karatê-Gi. 3. O comprimento máximo das mangas das jaquetas não pode exceder o pulso nem estar aquém da metade do antebraço. As mangas não podem ser dobradas. 4. As calças devem ser longas o suficiente para cobrir no mínimo dois terços das pernas e não podem ser dobradas. 5. As faixas azul e vermelha devem ser por volta de 5cm de largura e de comprimento suficiente para permitir 15 cm livres de cada lado do nó. 6. Cada competidor deve conservar seu cabelo limpo e cortado de modo a não obstar conduta fluente durante a luta. HACHIMAKI (faixa para a cabeça) não será permitida. Se o Árbitro Central considerar o cabelo do competidor muito longo e/ou sujo, ele poderá, com aprovação do Conselho de Árbitros desqualificar o competidor da luta. Na competição de KUMITÊ, prendedores rígidos de cabelos são proibidos, assim como grampos metálicos. Em KATA, um prendedor pequeno e discreto é permitido.

7. Competidores devem estar com as unhas aparadas e não podem usar objetos metálicos ou outros que possam ferir o seu oponente. 8. Luvas, protetores de boca, Protetores macios de canela e pé são de uso obrigatórios. Óculos são proibidos (lentes de contato macias podem ser usadas sob a responsabilidade do competidor). O uso de equipamento ou roupa não autorizados é proibido. Mulheres e homem podem usar equipamento protetor adicional autorizado. 9. O equipamento protetor deve estar de acordo com as especificações padrão. O uso de bandagens ou reforços por ferimento devem ser aprovados pelo Conselho de Árbitros, sob recomendação do médico oficial do evento. TÉCNICO

1. O técnico deverá sempre durante o torneio, usar abrigo e exibir documento que designe como tal e o trajes,agasalho ou calça e camisa identificando a entidade e tênis, não será permitido o uso do karate-gi

2. O técnico devera permanecer sentado orientando seu atleta socialmente desde que o atleta não esteja em combate (só pode orientar o atleta no yame).

Explicação: O competidor deve usar uma única faixa. Esta será AKA se ele é o lutador vermelho e azul se for AO. Faixa de graduação não serão usadas durante o combate e nem será permitido o atleta usar o protetor de mão de cor diferente do protetor de pé caneleira. Uso obrigatório dos protetores de mão ,canela ( pé ) e faixa da mesma cor . Protetores de punho com não mais de l cm de espessura e polegar descobertos serão usados. A proteção deverá ser fixa. Protetores de boca devem ser adequadamente

ajustados por um dentista. Protetores genitais com capa plástica removível introduzida em suporte atlético não serão permitidos, e pessoas descobertas usando-os, serão penalizadas. Nem mangas, nem calças do Karatê Gi podem ser dobradas. Karatê Gi sujos ou rasgados não podem ser usados. Mulheres podem usar camiseta limpa branca sob a jaqueta, mas os homens não. Poderá haver fundamentação de cunho religioso para uso de certos itens como turbantes. Pessoas que desejem, por força de sua crença, usar o que poderia ser considerado como roupa autorizada, deve notificar o Conselho de Juizes antes do torneio. O Conselho de Árbitros examinará cada requisição baseada no seu mérito. Ajustes não serão feitos para pessoas que surjam na data que querendo participar. Se um lutador adentra à área vestido indevidamente, ele o será imediatamente desqualificado: outros sim, o lutador terá um minuto para colocar-se de acordo. Se o Conselho de Árbitros concordar, os árbitros poderão remover seus paletós. ARTIGO III - ORGANIZAÇAO DE COMPETIÇÕES DE KUMITÊ 1. Um torneio de Karatê pode compreender competição de

KUMITÊ e ou competição de KATA. A competição KUMITÊ poderá ser posteriormente dividida em competição por equipe e competição individual. A competição individual será dividida posteriormente por peso e por rodadas. O termo luta também se refere a competições individuais do KUMITÊ entre pares de imponentes membros de Equipes. 2. Em competições por equipes, cada equipe deverá ter número ímpar de competidores.

3. Os competidores são todos eles membros de equipes. Não há reservas fixos. 4. Antes de cada confronto um representante da equipe deverá apresentar à mesa de documento definindo nomes e ordens das lutas dos membros do time. A ordem de luta pode ser modificada para cada rodada, mas uma vez entregue não poderá ser alterada. 5. Uma equipe será desqualificada se um de seus membros ou seu técnico mudar a composição do mesmo sem apresentar a ordem de luta por escrito. 6. Na primeira rodada de confronto por equipes, um time terá sua participação permitida somente quando apresentar o número prescrito de competidores. 7. Nenhum competidor pode ser substituído por outro em competição individual. 8. Competidores individuais, ou times que não chegam ao recinto de competição, antes que o torneio seja declarado aberto, serão desqualificados da participação daquele torneio. Explicação: Uma rodada é um estágio (no sentido matemático de termo). Em uma competição conduzindo à identificação eventual dos finalistas. Em uma competição eliminatória de KUMITÉ, uma rodada elimina 50% dos competidores envolvidos, computando-se cabeças de chave como competidores. Neste contexto, o termo rodada pode ser aplicado igualmente para estágio tanto para eliminatória simples ou repescagem.

Em uma matriz ou turno rodado, uma rodada permite a todos os competidores lutar uma vez contra todos os demais. O uso dos nomes dos competidores gera problemas de pronúncia e identificação. Números para o torneio devem ser distribuídos e usados. Quando se perfilar antes de um confronto, o time apresentará os lutadores que atuarão. Os que completam a equipe e o técnico não serão incluídos e sentar-se em área designada para eles. O documento com a ordem de luta pode ser apresentado pelo técnico ou por um competidor designado pela equipe. Se o técnico apresenta tal lista ele/ela deve ser claramente identificável como tal, ao contrário será rejeitada. A lista deve incluir o nome do país/clube, a cor da faixa distribuída para a equipe para aquele confronto, e a ordem dos lutadores de um a cinco. Tanto os nomes dos lutadores quanto seus números no torneio devem ser incluídos e o documento assinado pelo técnico ou pessoa nomeada para tal. Se por erro de designação, o competidor errado compete, então, independentemente do resultado, aquele confronto é declarado nulo e inválido. Para reduzir tais erros, o vencedor de cada rodada deve confirmar sua vitória na mesa de controle antes de deixar a área. ARTIGO IV - QUADRO DE ÁRBITROS 1. O quadro de Juizes para cada confronto deve consistir de Árbitro Central (SUSHIN), dois Juizes Auxiliares (FUKUSHIN) e um Juiz Fiscal (KANSA). 2. Em adição, para facilitar a condução dos confrontos, vários cronometristas, anunciadores e anotadores serão designados. Explicação:

No início de um confronto de KUMITÊ, o Juiz Central permanece em pé fora da área oficial de confronto á sua direita e esquerda permanecem os Juizes Auxiliares. Depois da troca formal de cumprimento pelos competidores e equipe de arbitragem, o Juiz central recua um passo, os Juizes Auxiliares voltam-se para dentro da área e todos se cumprimentam, Mudança do Quadro de Árbitros; Os oficiais que deixam a área dão um passo à frente voltam-se para a Equipe que chega. Sob direção do Juiz Central que chega e em linha (voltados para a mesma Direção), deixam a área de competição. Quando um Juiz é trocado individualmente, o Juiz que chega dirige-se ao Juiz que sai, cumprimentam-se e mudam de posição. ARTIGO V - DURAÇÃO DO COMBATE 1. Duração do combate de KUMITÊ é definido como sendo de 03 minutos para KUMITÊ masculino adulto (tanto equipe quanto individual) e 02 minutos para mulheres e juvenil. 2. O tempo do combate começa quando o Árbitro Central dá o sinal para o HACHIME inicio e para, cada vez que ele disser YAME. 3. O cronometrista dará sinais por um gongo claramente audível ou buzina indicando 30 segundos finais ou o final. O sinal de final marca o fim do combate. ARTIGO VI - PONTUAÇÃO 1.O resultado de um combate é determinado tanto por um competidor atingindo 03 (três) IPPON, quanto por 06 (seis) WAZA-ARI ou uma combinação dos dois perfazendo SAN BON, ou obtendo uma decisão, ou por HANSOKU, SHIKKAKU ou KIKEN imposto contra o outro competidor.

Em uma matriz ou turno rodado, uma rodada permite a todos os competidores lutar uma vez contra todos os demais. O uso dos nomes dos competidores gera problemas de pronúncia e identificação. Números para o torneio devem ser distribuídos e usados. Quando se perfilar antes de um confronto, o time apresentará os lutadores que atuarão. Os que completam a equipe e o técnico não serão incluídos e sentar-se-ão em área designada para eles. O documento com a ordem de luta pode ser apresentado pelo técnico ou por um competidor designado pela equipe. Se o técnico apresenta tal lista ele/ela deve ser claramente identificável como tal, ao contrário será rejeitada. A lista deve incluir o nome do país/clube, a cor da faixa distribuída para a equipe para aquele confronto, e a ordem dos lutadores de um a cinco. Tanto os nomes dos lutadores quanto seus números no torneio devem ser incluídos e o documento assinado pelo técnico ou pessoa nomeada para tal. Se por erro de designação, o competidor errado compete, então, independentemente do resultado, aquele confronto é declarado nulo e inválido. Para reduzir tais erros, o vencedor de cada rodada deve confirmar sua vitória na mesa de controle antes de deixar a área. ARTIGO VII - ATRIBUIÇÃO DE PONTOS 1. O resultado de um combate é determinado tanto por um competidor atingindo 03 (três) IPPON, quanto por 06 (seis) WAZA-ARI ou uma combinação dos dois perfazendo SANBON, ou obtendo uma decisão, ou por HANSOKU, SHIKKAKU ou KIKEN imposto contra o outro competidor. 2. Na ausência de SANBON ou de uma derrota causada por KIKEN, HANSOKU ou SHIKKAKU durante o combate, é uma decisão tomada com base nas seguintes considerações: a) Se Houver sido consignado IPPON ou WAZA-ARI.

b) Atitude, espírito de luta e força demonstrado pelos

competidores. c) A superioridade técnica e tática. 3. Em categoria individual onde não haja superioridade na contagem, o seguinte procedimento será seguido: a) Se no fim da luta da competição, nenhum dos competidores tem pontos sobre o vencedor será dada por HANTEI. b) Se no final da luta, os dois competidores marcaram o mesmo numero de pontos, a decisão sobre a vitória será dada por HANTEI. c) Se ao fim do combate, nenhum competidor estabeleceu uma superioridade, então a decisão para aquela luta será empate (HIKIWAKE) e ENCHO SEN deverá ser anunciado. d) Uma penalidade ou advertência aplicada na luta, será levada adiante para o ENCHO SEN. 4. Na competição por equipes, o time vencedor é aqueles com maior números de vitórias em lutas. 5. Se equipes tem os mesmo números de vitórias, o vencedor é o que tiver competidores que marcaram mais pontos, considerando tanto vitórias como derrotas. 6. Se dois times tem os mesmo números de vitórias e pontos, uma luta decisiva será realizada entre representantes das duas equipes. Ocorrendo empate, há uma prorrogação (ENCHO SEN). O primeiro competidor a marcar IPPON ou WAZA-ARI é considerado vencedor. 7. Se não há decisão após uma luta na categoria individual uma prorrogação será disputada (ENCHO SEN).

Ocorrendo empate na prorrogação em uma luta nessa categoria, a decisão por maioria será anunciada pelo Árbitro Central. Explicação: Quando as pontuações são diferentes, o competidor que finaliza a luta satisfatoriamente com um WAZA-ARI ou IPPON na frente do seu oponente, obterá a vitória. Tomando um critério do parágrafo 6 desse artigo em conta, quando se puder estabelecer superioridade, é correto que um competidor seja declarado vencedor mesmo quando a pontuação seja igual. Quando se decidir o resultado de uma luta por HANTEI, o Árbitro Central dará um passo para fora da área e ordenará "HANTEI", seguido por apitos. Os auxiliares indicarão sua opinião mediante as bandeiras; o Árbitro Central reconhecerá a decisão dos auxiliares mediante um apito, depois avançará para sua posição e anunciará a decisão majoritária. O ENCHO SEN é uma extensão de uma luta, não é outra luta separada. As penalidades impostas na mesma passarão para o ENCHO SEN deve haver decisão depois de um ENCHO SEN, levando-se em conta o desempenho em toda luta. Quando em encontro por equipes resulte empatado em vitórias e pontos, se disputará uma luta adicional entre atletas selecionados. Estes selecionados serão nomeados dentro de um minuto posterior ao anúncio desta luta adicional e os atletas que forem indicados serão aqueles que estavam na relação inicial para esse encontro. Se essa luta adicional terminar empatada se disputará um ENCHO SEN e, em conjunto com esse, se emitira uma decisão para o seu final. ARTIGO VIII - COMPORTAMENTO PROIBIDO

1. O que se segue é expressamente proibido: a) Técnicas que façam contato na garganta, olhos e

testículos. b) Técnicas que façam contato excessivo, considerando a área permitida atacada. Todas as técnicas devem ser controladas com o semi contato. Qualquer técnica que atinja a cabeça, face ou pescoço resulte em ferimento visível, deve ser penalizado e resultando em sangramento desclassificado a menos que causado pelo competidor atingido. c) Ataque ao escroto, junta ou peito do pé. d) Ataque à face com mãos abertas (TEISHO, NUKITE ou HAITO). e) Arremessos arriscados que por sua natureza impeçam ou prejudiquem a habilidade do oponente de cair com segurança. f) Técnicas que por sua natureza, não podem ser controladas para segurança do oponente. g) Ataques diretos aos braços e pernas. h) Saídas repetidas da área de competição (JOGAI) ou movimentos que desperdicem muito tempo. JOGAI se refere à uma situação em que o corpo de competidor, ou pane dele, toca o chão fora da área de combate. Uma exceção é quando o competidor é realmente empurrado ou atirado para fora da área pelo seu oponente. i) Agarramentos, empurrões ou luta corpo a corpo sem técnica imediata.

j) MUBOBI se refere à situação em que um ou ambos os competidores mostram falta de consideração pela segurança do adversário ou pela própria. k) Fingir ferimento ou obter vantagem. l) Qualquer comportamento descortês de um membro de uma delegação do ofensor ou da delegação inteira da equipe no torneio.. Explicação: Qualquer contato na garganta deve ser penalizado, menos que tenha sido falta do receptor (MUBOBI), etc. Técnicas visando o rosto para atletas até 12 anos não será permitido. Técnicas visando o rosto para atletas de 13 anos aciama, podem tocar e ainda serem válidas, mas tocar não significa um impacto sólido. Quando deliberando sobre força de contato usada, o Árbitro Central deve levar em conta todas as circunstâncias. Terá a vítima exagerado o impacto de, pelo contrario, uma técnica controlada através do movimento forçado? Esta é a razão mais freqüentemente dada para marcar pontos para o que poderia, por outro lado, parecer ser contato excessivo, mas isso não pode ser usado como justificativa para mau julgamento. O Árbitro Central deve considerar os efeitos de flagrante disparidade de tamanho entre os competidores - como pode ocorrer em confronto de equipes ou em confronto na categoria absoluto. O Arbitro Central deve Constantemente observar o competidor ferido. O comportamento posterior pode auxiliar o Árbitro Central em sua deliberação. Um breve intervalo para proferir um julgamento permite que sintomas de ferimento apareçam tais como sangue no nariz. A observação revelará esforços do competidor no sentido de agravar ferimento leve para obter vantagem tática.

Exemplos deste tipo são socar violentamente um nariz ferido, ou esfregar a face rudemente com a parte posterior da luva. Ferimentos preexistentes podem produzir sintomas fora da proporção em relação ao grau do ocorrido. O Karateca treinado deve absorver impacto forte sobre a área musculosa como estômago, mas esterno e costelas são vulneráveis á ferimento. Por essa razão, controle razoável sobre o contato no corpo deve ser exercido. O chute acidental no escroto pode reduzir o potencial do oponente para vencer tão certamente quanto um chute deliberado. Portanto, o Árbitro Central deverá conferir uma penalidade em cada caso. Rasteiras que atingem o alto da perna podem causar ferimento no joelho. O Árbitro Central deve considerar a validade de qualquer rasteira visando a perna; ataques inefectivos, mas dolorosos deverão ser imediatamente penalizados. A face é definida como cobrindo uma área que se inicia a l cm sobre as sobrancelhas, estendendo-se para baixo incluindo têmporas, estreitando-se nos malares e terminando exatamente sobre o queixo. As três técnicas de mão aberta citada são meros exemplos da classe de técnicas proibidas. Karatecas diferentes possuem diferentes habilidades quanto às técnicas de controle e por esta razão, não há uma real classificação de técnicas perigosas. O competidor deve executar todas as técnicas com controle e boa forma. Se ele/ela não o conseguem então independentemente da técnica mal empregada, uma advertência ou penalidade deve ser imposta. O instante no qual o YAME é proferido é importante para determinar se ocorreu JOGAI se AKA desfere uma técnica bem sucedida e então sai imediatamente após, YAME deve ocorrer no instante do ponto e a saída, portanto, ocorre fora do tempo de luta ele não deverá ser penalizado. Se a tentativa de AKA pontuar não é bem sucedida, YAME não será proferido e a saída será registrada se AO sai

logo após que AKA pontua com ataque bem sucedido, então YAME ocorrerá imediatamente após a pontuação e a saída de SHIRO não será registrada. Se AO sai ou saiu quando AKA pontua (com AKA permanecendo dentro da área) então o ponto será conferido como a penalidade relativa a saldo de AO será imposta. Movimentos que desperdiçam tempo incluem movimentos em círculo sem buscar pontuação, em que um ou ambos os competidores não se empenham no combate. É esperado que inicialmente se estudem, mas em curto tempo ataques deliberados e efetivos e contra-ataques devem ocorrer. Se por algum motivo isto não ocorre após um intervalo razoável, o Árbitro Central deve parar a luta e advertir o(s) infrator (es). O competidor que sempre se furta ao combate sem contra-ataque efetivo, além de não permitir ao oponente uma oportunidade de pontuar deve ser penalizado. Isto freqüentemente ocorre nos segundos finais da luta. Um exemplo de MUBOBI é aquele em que o competidor deflagra um ataque sem cuidado com a própria segurança. Alguns competidores se atiram em um GYAKU ZUKI longo, e não são capazes de bloquear um contra golpe. Tais ataques abertos constituem um ato de MUBOBI e não devem ser consignados. Para a segurança do próprio competidor, ele deve ser avisado anteriormente, como movimento tático teatral, alguns lutadores revoltam-se imediatamente como mostra zombeteira de dominação para demonstrar um ponto marcado. Ele baixara a guarda e ignoram o adversário. O objetivo desta meia volta é chamar atenção para sua técnica. Este é um claro ato de MUBOBI. Para marcar pontos, ZANSHIN deve ser mantido. Simular um ferimento que não existe é uma séria infração das regras. Exagerar um ferimento que existe é menos sério. SHIKKAKU deve ser imposto para o competidor que simula o ferimento, isto é quando coisas tais como cair e rolar pelo chão não são fundamentais por evidência de ferimento avaliado conforme o relato de um médico neutro.

Uma advertência ou penalidade porte ser imposta por exagerar um ferimento. ARTIGO IX : PENALIDADES. 1. A seguinte escala de penalidades será imposta: ATENAIYONI Advertência pode ser imposta para pequenas infrações ou para a primeira ocorrência de uma infração menor. KEIKOKU: Esta é uma penalidade em que WAZA-ARI é somada à contarem do oponente KEIKOKU é. imposto para infrações menores para as quais uma advertência já tenha sido previamente aplicada naquela luta, ou para infrações que não sejam suficientemente sérias para merecer HANSOKU CHUI. HANSOKU CHUI: Esta é uma penalidade em que IPPON é somado à contagem do oponente. HANSOKU CHUI é usualmente imposto para infrações em que um KEIKOKU já tenha sido anteriormente dado naquela luta. HANSOKU: Este é imposta após uma infração muito séria. Resulta na elevação da contagem do oponente a SAN BON. HANSOKU também é usado quando o número de HANSOKU CHUI e KEIKOKU impostos elevam a contagem do oponente a SAN BON. . SHIKKAKU: Esta é uma desqualificação do torneio, competição ou confronto. A contagem do oponente é elevada a SAN BON. Para definir o limite do SHIKKAKU, o Conselho de Árbitros deve ser consultado. O SHIKKAKU deve ser aplicado quando: a) Um competidor comete ato que prejudique o prestígio e a honra do KARATÊ-DO. b) Outras ações são consideradas como violação das regras do torneio. Explicação:

Uma penalidade pode ser imposta diretamente para uma infração das regras, mas uma vez aplicadas repetições daquela infração específica devem ser acompanhadas por um agravamento na penalidade imposta. Não é possível atribuir um KEIKOKU por contato excessivo e depois uma advertência para uma nova ocorrência de contato excessivo. Penalidades não se acumulam se de diferentes tipos. Isto significa que uma advertência para o caso de MUBOBI não será seguida por KEIKOKU automático para o caso de JOGAI. As penalidades gerais impostas são KEIKOKU, HANSOKU CHUI, HANSOKU e SIKKAKU. A infração deverá ser seguida antecedendo o HANSOKU CHUI ou KEIKOKU por uma explicação como JOGAI (ou MUBOBI) HANSOKU CHUI /KEIKOKU. Quando as penalidades atribuídas em luta totalizarem SAN BON, o infrator será declarado perdedor e o vencedor anunciado como AKA/AO NO KACHI. Advertências são dadas em caso de infração menor das regras, mas só quando o potencial de um competidor para vencer não for diminuído (na opinião do Quadro de Árbitro) pela falta do adversário. Um KEIKOKU pode ser aplicado diretamente, sem advertência prévia. KEIKOKU é normalmente imposto quando o potencial da vitória do competidor é levemente diminuído (na opinião do Quadro de Árbitros) pela falta do adversário. Um HANSOKU CHUI pode ser diretamente imposto, ou segue-se a uma advertência ou KEIKOKU e é usado se o potencial do competidor para vencer é seriamente diminuído pela falta do adversário. Um HANSOKU é atribuído para penalidades acumuladas, mas pode ser também, diretamente atribuído para sérias infrações das regras. É usado quando, na opinião do Quadro de Árbitros da luta, o potencial de um competidor é virtualmente reduzido a zero pela falta do oponente. Um SHIKKAKU pode ser diretamente imposto, sem advertência de qualquer tipo. Os competidores não

necessitam merecê-lo. Basta que o técnico ou membros da delegação de um competidor que não estejam competindo comportem-se de modo a atingir o prestígio e honra do KARATÊ-DO. Se o Árbitro Central crê que um competidor agiu com malícia, independentemente de haver ou não ferimento físico real, SHIKKAKU e não HANSOKU é a penalidade correta. Um anúncio público de SHIKKAKU deve ser feito. ARTIGO X - FERIMENTOS E ACIDENTES EM COMPETIÇÃO 1. KIKEN ou impossibilidade de competir é a decisão dada quando um competidor ou competidores encontra-se inaptos para competir, abandonam a luta, ou são retirados por ordem do Árbitro Central. Os motivos para abandono podem incluir ferimento não imputável a ação do oponente. 2. Se dois competidores ferem um ao outro ao mesmo tempo ou estão sofrendo os efeitos de ferimento previamente ocorridos e o médico do torneio os declara incapazes de prosseguir, a luta é vencida pelo competidor que acumular maior número de pontos até aquele momento. Se a pontuação de ambos é igual (HANTEI) decidirá o resultado da luta. 3. Um competidor ferido que foi declarado impossibilitado de lutas pelo médico do torneio não poderá lutar novamente naquela competição. 4. A um competidor ferido que vença uma luta por desqualificação devida a ferimento não será permitido lutar novamente na competição sem permissão do médico. Se ele está ferido, ele pode vencer uma segunda luta por desqualificação mas é imediatamente retirado da competição posterior de KUMITÊ naquele torneio.

5. Quando um competidor é ferido o Árbitro Central suspenderá a luta e chamará o médico está autorizado a diagnosticar e tratar o ferimento somente. 6. Qualquer competidor que caia, seja projetado ou derrubado e não se coloca plenamente em pé dentro de l0 segundos, é considerado impossibilitado de continuar competindo e será automaticamente retirado do torneio.

Explicação: Ferimento auto-imposto e aqueles ferimentos causados pelo atleta são facilmente tratáveis, mas quando deliberando sobre ferimento causado por técnica do oponente, o quadro de Árbitro deve considerar se a técnica foi válida. Foi ela adequadamente aplicada nas áreas pontuáveis, no tempo correio e com grau correto de controle? Considerar estes aspectos auxiliará o quadro de Árbitros a decidir se o competidor ferido deve ser declarado perdedor por KIKEN ou se o oponente deveria ser penalizado por uma falta. Quando o médico declara o competidor impossibilitado de prosseguir, o registro adequado deve ser feito na ficha de monitoramento do competidor. A extensão da restrição deve tomar clara aos outros a decisão do Quadro de Árbitros. Um competidor pode ganhar por desqualificação do oponente por infrações anteriores acumuladas. Talvez o vencedor não tenha sofrido ferimentos significativos. Uma segunda vitória na mesma base deve levar à retirada do vencedor, embora ele possa estar fisicamente apto a continuar. O médico é obrigado a fazer recomendações sobre a segurança somente se relacionado com controle médico adequado daquele competidor ferido. Na regra dos 10 segundos, o tempo será marcado por um cronometrista designado para este propósito específico. Um toque de alerta soará a 7 segundos pelo oficial a l0 segundos.

O Quadro de Árbitros decidirá sobre KIKEN, HANSOKU ou SHIKKAKU, conforme o caso. Para que a credibilidade do esporte seja mantida, competidores que simulem ferimento serão submetidos às mais pesadas penalidades até, inclusive, suspensão perpétua por repetidas transgressões. Competidores que receberam SHIKKAKU por simularem ferimento serão retirados da área de competição e postos diretamente nas mãos da Comissão Médica, que levará a efeito imediato exame do competidor. A Comissão Médica submeterá seu relato antes do fim do Campeonato, para apreciação do Conselho de Árbitros. ARTIGO XI - PROTESTO 1. Ninguém poderá protestar quanto a um julgamento dos

membros do Quadro de Árbitros. 2. Se o procedimento de um árbitro aparentemente contraria estas regras, o representante oficial é o único o quem é permitido fazer um protesto. 3. O protesto terá forma de um relatório escrito submetido imediatamente após a luta que gerou o protesto. A única exceção em relação a isto é quando o protesto se refere a problema administrativo. O controlador da área deverá ser imediatamente notificado tão logo se constate o erro. 4. O protesto deve ser submetido a um representante do Conselho de Árbitros. No andamento devido, o Conselho revisará as circunstâncias que levaram à decisão pelo protesto. Tendo considerado todos os fatores disponíveis, será elaborado um relato e se fundamentará para agir conforme solicitado. 5. Qualquer protesto referente à aplicação de regras deve ser submetido por escrito sob forma aprovada e assinada pelo representante oficial da equipe ou competidor (es).

6. O reclamante deve depositar uma soma em dinheiro conforme acordado pelo Comitê Dirigente da CBKO com a tesouraria e um recibo será emitido. O protesto mais uma cópia do recibo devem ser guardados com o Presidente do Conselho de Árbitros. Explicação: O protesto deve conter o nome dos competidores, o Quadro de Juizes que atuaram e os detalhes precisos do que gerou o protesto. Reclamações gerais não serão aceitas como um protesto legítimo. O ônus de provar a validade do protesto está com o reclamante. No caso de um problema administrativo durante a disputa em curso, o técnico pode aproximar-se do controlador da área de disputa de modo respeitoso e apontar o problema administrativo. Por sua vez, o Controlador da área notificará o Árbitro Central. O protesto será revisto pelo Conselho de Árbitros como pane desta revisão, o Conselho estudará a evidência apresentada como base do protesto. O conselho também estudará vídeos oficiais e indagará os controladores de área de disputa num esforço de examinar objetivamente a validade do protesto. Se o protesto é considerado válido pelo Conselho de Árbitros, a ação adequada será tomada. Em adição, tais medidas serão tomadas para evitar reincidência em competições futuras. O depósito pago será devolvido pela tesouraria. Se o protesto é considerado inválido pelo Conselho de Árbitros, ele será rejeitado e o depósito confiscado pela CBKO. ARTIGO XII - PODER E DEVERES DO CONSELHO DE ÁRBITROS, CHEFE DE ÁRBITROS, JUIZ CENTRAL, JUIZ AUXILIAR E JUIZ FISCAL.

O poder e deveres do Conselho de Árbitros será como segue: l. Assegurar a correia preparação para cada torneio em consulta permanente com o comitê Organizador do torneio, com respeito à preparação da área de competição, a provisão e adequação de todo equipamento e facilidades necessárias, operação de disputa e supervisão, precaução quanto a segurança etc. 2. Decidir a distribuição de juizes Auxiliares, Principal e Fiscal e providenciar Controladores de Área (chefes de árbitros) para supervisionar a performance dos Oficiais de Arbitragem, e tomar decisões que sejam necessárias segundo a informação dos controladores de área. B. Os poderes dos controladores de áreas (chefe de árbitros) são os seguintes: l. Delegar, nomear e supervisionar os Árbitros; Central, Auxiliares e Fiscal para todos os encontros nas áreas que estejam sob seu controle. 2. Supervisionar o desempenho dos Árbitros e assegurar que os Oficiais nomeados que esteja sob seu controle, junto com recomendações porventura existentes, para o Conselho de Árbitros. 3. Designar oficiais substitutos onde for requisitados a composição de um quadro de Árbitros não poderá ser mudada pelo Árbitro. 4. Supervisionar e coordenar o desempenho global dos árbitros. 5. Decidir sobre assuntos de natureza técnica que possam surgir durante um dado confronto e para os quais não houver estipulações nas regras.

6. Investigar e emitir parecer em assuntos de protestos oficiais. C. Os poderes do Árbitro Central serão como segue: 1. O Árbitro Central (SUSHIN), terá o poder de conduzir confrontos (incluindo anúncio de início, suspensão e término do confronto). Ele tem o poder de: a) conferir IPPON ou WAZA-ARI. b) explicar se necessário, a base para dar um julgamento. c) impor e distribuir advertências (antes, durante e após uma luta). d) obter a opinião dos Juizes Auxiliares (por bandeiras e gestos). e) Anunciar prorrogações. 2. A autoridade do Árbitro Central não está confirmada somente a área da competição, mas também a todo o perímetro imediato. 3. O Árbitro Central dará todos os comandos e fará todos os anúncios. 4. Quando o auxiliar sinaliza, o Árbitro deve considerar o sinal do Auxiliar e emitir um julgamento. D. Os poderes do Árbitro Auxiliar serão como segue: a) auxiliar o Árbitro Central. b) exercer o direito de voto em decisão a ser tomada.

2. O auxiliar deverá observar cuidadosamente as ações dos competidores e sinalizar para o Central sua opinião nos casos seguintes: a) Quando um IPPON ou WAZA-ARI é observado. b) Quando um competidor está para cometer ou cometeu técnicas proibidas c) Quando um ferimento ou mal-estar de um competidor é notado. d) Quando ambos ou um dos competidores moveu-se para fora a área de competição. d) Em outros casos quando supor ser necessário chamar a

atenção do Central. 3. O auxiliar deve usar bandeiras, é estritamente proibido que fale ou deixe a cadeira. e) O Árbitro Fiscal supervisionará o cronometrador e os anotadores. Os registros do encontro serão os oficiais sujeitos a aprovação de Árbitro Fiscal (KANSA). Explicação: Quando explicando as bases de um julgamento, o Central poderá falar com o Conselho de Árbitros após a luta. O Central não se explicará para mais ninguém. O bom Central não suspenderá o fluxo normal da luta a menos que seja necessário fazê-lo. Todas as suspensões sem resultado, como YAME, TORIMASEN devem ser evitadas. O Central não necessita suspender uma luta quando o Auxiliar sinalizar, se convencido que os sinais são incorretos. O julgamento do central neste caso é feito em movimento, antes de desconsiderar o sinal do auxiliar,

o Central deve considerar se os Auxiliares estavam mais bem colocados. Somente o Central pode usar um apito para pedir HANTEI. Quando, contudo, o confronto foi suspenso e os Auxiliares tem uma opinião diferente à do central, então a decisão por maioria prevalecerá. Os Auxiliares devem somente registrar o que realmente Vêem. Se um auxiliar ou Central contraria os Artigos 12 C.l. d) ou 12 E.3 sua licença de auxiliar ou Central pode ser cassada. ARTIGO XIII - SUSPENSÃO E TÉRMINO DE LUTAS 1. Os termos e gestos a serem usados pelo Central e Auxiliar na condição de uma luta serão como explicitados no apêndice 1e 2. 2. O Central e Auxiliares assumirão suas posições prescritas e, seguido à troca de cumprimento entre os competidores, o Central anunciará SHOBU SAN BON HAJIME e a luta começará. 3. O Central suspenderá a luta anunciando YAME quando uma técnica que pontue for vista. O Central ordenará aos competidores para retomar suas posições iniciais. 4. O Central retorna à posição e os Auxiliares indicam sua opinião por meio de sinal.(O Central identifica o ponto relevante, confere WAZA-ARI ou IPPON e suplementa o anúncio com o gesto prescrito. O central então reinicia a luta comandando TSUZUKETE HAJIME). 5. Quando um competidor atingiu a contagem de SAN BON durante a luta, o Central anunciará YAME e ordenará aos competidores que voltem às suas linhas de posicionamento enquanto ele volta para a sua. O vencedor é então declarado e indicado pelo central elevando uma mão para o lado do vencedor declarando AO (AKA) NO KACHI a luta se encerra neste ponto.

6. Quando o tempo termina e a contagem está empatada, o Central clamará YAME; e retornará à sua posição. O Central clamará HANTEI e após seu sinal (por apito) os auxiliares indicarão suas opiniões. A decisão por maioria será tomada. Os Auxiliares e Central tem um voto cada no HANTEI. 7. O Central conferirá a decisão e anunciará o vencedor, ou dará empate (HIKIWAKE). 8. Ocorrendo um empate em luta individual, o Central anunciará ENCHO SEN e iniciará a prorrogação com o comando SHOBU HAJIME. 9. Quando frente às seguintes situações, o Central anunciará YAME e suspenderá a luta temporariamente A luta será em seguida reiniciada. a) Quando ambos ou um dos competidores estão fora da área (ou quando o auxiliar sinalizar JOGAI).O Central ordenará aos competidores para retornarem às suas posições iniciais. b) Quando o Central ordena ao competidor para ajustar seu GI. c) Quando o Central nota que um competidor parece pronto a infringir uma regra ou quando um sinal do auxiliar referente ao assunto percebido. d) Quando o central nota que um ou ambos os competidores não podem continuar a luta devido à ferimentos, mal-estar ou outras causas. Considerando a opinião do médico do torneio, o Central decidirá se a luta terá continuidade. e) Quando o central nota que um competidor infringiu as regras ou quando o central nota um sinal do Auxiliar relativo a isto.

f) Quando um competidor agarra seu oponente e não desfere uma técnica imediata, o Central os separará. g) Quando um ou ambos os competidores caem ou são projetados e nenhuma técnica efetiva é aplicada. Explicação: . Quando inicia uma competição, o central primeiramente chama os competidores às suas linhas de posicionamento. Se um competidor adentra a área prematuramente, ele/ela deve se mover para fora. Os competidores devem cumprimentar um ao outro adequadamente um rápido sinal de cabeça é tanto descortês quanto insuficiente. O central pode conclamar para uma reverência quando ninguém o quis, movendo seus antebraços conforme mostrado no apêndice 2 das regras. Quando da suspensão de uma luta, o Central não clama meramente YAME; ele/ela executa o sinal adequado. O Central deve primeiramente identificar o lutador que pontuou (AKA ou AO), depois a área atacada (CHUDAN, JODAN). Isto é seguido pela classificação geral da técnica usada (TSUKI, UCHI, GERI) e finalmente a pontuação conferida (WAZA-ARI ou IPPON). Quando reiniciada a luta, o Central deverá verificar se ambos os oponentes estão em suas linhas e adequadamente compostos. Competidores saltitando ou irrequietos, excitados devem ser serenados antes do combate recomeçar. O Central deve recomeçar a luta com o mínimo de retardo. ARTIGO XIV - MODIFICAÇÕES. Somente o Conselho de árbitros da CBKO e o Conselho Técnico podem, alterar ou modificar este regulamento com aprovação do Comitê Diretivo. REGRAS DE KATA COM BANDEIRADA

ARTIGO 1 - COMPETIÇÃO 1. A área de competição de KATA deve ser plana e desprovida de perigo. 2. A área de competição deve ser de um tamanho mínimo que permita a execução ininterrupta do KATA. Explicação: Para a performance adequada em KATA, uma superfície lisa é necessária. ARTIGO II - UNIFORMES OFICIAIS 1. Competidores, Árbitros e Juizes devem usar o uniforme oficial definido no artigo das regras de KUMITÊ. 2. Aquele que não cumprir este regulamento será desqualificado. Explicação: A jaqueta não poderá ser removida durante a execução do KATA porque gasta tempo e provavelmente prejudicará decisão ( bandeirada ). Competidores que se apresentam trajados incorretamente terão 01 minuto para reparar a situação. Mulheres podem usar discretas presilhas de cabelo para a execução de KATA se não houver perigo de se soltarem. ARTIGO III - ORGANIZAÇÃO DA COMPETIÇÃO 1. A competição de KATA tem as modalidades de equipe e individual. Competição por equipe consiste em disputa entre equipes de 03 pessoas. Cada equipe é exclusivamente feminina ou masculina. A competição de

KATA individual consiste de performance individual em divisões separada feminina e masculina. 2. Os competidores deverão executar tanto KATA obrigatório (SHITEI) quanto livres (TOKUI) durante a competição, de acordo com as escolas reconhecidas , baseados nos sistemas: GOJU RYU, SHITO RYU, SHOTOKAN e WADO RYU e SHORIN RYU. Não serão permitidas variações. Uma lista dos KATAS obrigatórios é dada no final do regulamento. Explicação: Durante a execução de KATA por equipe, os membros da equipe devem permanecer em pé voltados para a mesma direção. É necessário que comecem a execução do KATA todos voltados para o Chefe de Árbitros. ARTIGO IV - QUADRO DE ÁRBITROS 1 . O quadro de 03 ou 05 árbitros para cada confronto será designado pelo Conselho de Árbitros antes do mesmo. 2. Adicionalmente, para o propósito de facilitar a condução da competição de KATA mesários e anunciadores serão designados. Explicação: Árbitros de KATA sentam-se nos cantos da área de execução, pois isto, proporciona melhor visão. O quadro deverá, tanto quando possível, conter diversidade de nacionalidade e estilos. ARTIGO V - BANDEIRADA

1. A competição de KATA é organizada em disputas com eliminatórias simples selecionada até a semi-final e final. 2. Cada Árbitro de KATA mostra a bandeira AKA ou AO. Explicação: O Conselho de Árbitros decidirá que sistema será usado em cada competição, ARTIGO VI - CRITÉRIOS DE DECISÃO 1. Para deliberar sobre a performance de um competidor ou

equipe, os seguintes critérios devem ser adotados: a) O KATA deve ser executado com competência e deve-

se demonstrar um claro entendimento dos princípios que contém.

b) A execução do KATA deve apresentar foco correto de atenção, uso de potência, bom equilíbrio e respiração adequada. c) A execução do KATA também deve ser avaliada tendo em vista a análise de outros pontos. 2. Um competidor é desqualificado se interrompe ou varia o KATA, ou se executa um KATA diferente do sorteado ou anunciado. Se a execução é interrompida ou o KATA modificado, o competidor será desqualificado. 3. Em competição por equipe os competidores devem executar seu KATA com todos os seus três membros voltados na mesma direção para o Árbitro Central na área de competição. Explicação: Outros critérios abrangidos:

l. Respiração correta, boa apresentação quando à potência, velocidade, ritmo, equilíbrio e KIME. 2. Solidez e correção das posturas a) Correta distribuição de peso de acordo com o KIHON em

apresentação. b) Mudança fluente e nivelada (HARA permanecendo

puxado pelo peso) entre posturas. c) Tensão correta na postura. d) Bordas do pé firmemente aderidas ao solo. 2. Técnica que demonstra: a) Exatidão. b) KIHON correto e consistente em relação ao estilo

apresentado. c) Tensão correta, foco, KIME. d) Mostrar compreensão adequada do BUNKAI do KATA. 1. KATA uniforme apresenta: a) Concentração inabalável. b) Contraste na tensão, respiração e movimentação. c) Compreensão das técnicas apresentadas. d) Uma apresentação realista, em vez de teatral, do significado dos KATAS.

KATA POR EQUIPE Todos os fatores aos critérios para KATA individual valem. O KATA, apenas por estar sendo feito em conjunto, não pode por este motivo ser modificado em ritmo ou cadência para favorecer a sincronização. Deve apresentar a dinâmica correta do KATA tal qual executada por um único competidor. Nenhum indício exterior (exemplo, respiração audível) deverá ser fornecido durante o KATA para iniciar uma ação não costumeira na execução usual do KATA. Um erro de sincronização no KATA por equipe requer a diminuição numérica que o erro técnico no KATA individual. Isto significa, por exemplo, que os movimentos devem ser iniciados em conjunto e terminados em conjunto. ARTIGO VII - CONDUÇÃO DE CONFRONTOS 1. O competidor da equipe responderá ao chamamento de seu nome dirigindo-se diretamente para a área de competição. Ele anunciará claramente o nome do KATA a ser executado. Completada a execução do KATA, o competidor retornará à linha designada e aguardará a avaliação do Quadro de Árbitros. 2. O Árbitro Central chamará pela decisão de HANTEI e produzirá um silvo brusco através de apito. Os Árbitros elevarão em conjunto as bandeiras de modo a serem claramente visíveis pelo mesário. Logo após o Arbitro central silvará novamente de forma brusca o apito, dando a bandeirada AKA ou AO ao vencedor.

3. Na primeira rodada, o competidor deve, executar um KATA da lista oficial. A escolha deve ser anunciada antecipadamente de forma a ser incluída na súmula daquela rodada. Na segunda rodada, uma escolha diferente, notificada de forma semelhante deve ser feita a partir da lista oficial. Na terceira rodada, o competidor poderá executar qualquer KATA não executado anteriormente dos KATA listados pelos os 5 estilos mais importantes reconhecidos (GOJU RYU, SHITORYU, SHOTOKAN, WADO RYU e SHORIN RYU). O nome do KATA livre deve ser colocado na súmula antes do início da rodada. Explicação: A linha de entrada do KATA é a linha perime tal da arena de execução. Dali o competidor pode assumir qualquer posição na área para começar. O Árbitro Central deve se assegurar que todos os Árbitros estão prontos antes de chamar pelas bandeiradas,a serem exibidas. O Árbitro Central deve se assegurar que a bandeira exibida é prontamente visível para o mesário registre o vencedor. O competidor deve apresentar um KATA diferente a cada rodada.O KATA de desempate não pode ser repetido seja de rodada anterior ou na mesma. Pode, porém, ser escolhido dentre os da lista de SHITEI KATA. Na rodada final, a escolha do KATA de desempate é livre (dentro dos limites firmados neste parágrafo)

CBKO CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE KARATE OPEN

Filiada; PANAMERICAN KARATE CONFEDERATION Fundada em 16 de abril de 2016

ARBITRAGEM CBKO

REGRAS DE KUMITÊ E KATA

Diretor de Arbitragem shihan José Menezes