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www.registo.com.pt SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 05 de Abril de 2012 | ed. 201 | 0.50 O Melhor Petisco | Rua Catarina Eufémia , 14 Horta das Figueiras | 7005-320 Évora 266771284 PUB Conhecida muito para além do Alentejo, a Páscoa de Castelo de Vide é uma das épocas com maior expressão naquela vila do distrito de Portalegre, com muitas iniciativas religiosas em simultâneo com outras de índole artístico e cultural. Para os castelovidenses é a festa da família por excelência, com mais relevância até que o Natal. 08 08 D.R. FEA organiza Conferência No Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade Entre Gerações, a Funda- ção Eugénio de Almeida reforça o seu papel de promotora de iniciativas para a valoriza- ção e qualificação do voluntariado, e organi- za, no próximo dia 17 de abril, pelas 15h00, no Fórum Eugénio de Almeida, a conferên- cia “Voluntariado e Envelhecimento Ativo”. A conferência terá como orador Daniel Serrão, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Medicina do Porto, autor de várias publicações e artigos nas áreas da Medicina, Bioética, Saúde e Antropologia, e condecorado com diversos prémios e dis- tinções, dos quais se destaca a Grão-cruz da Ordem de Sant’Iago da Espada, atribuída pelo Presidente da República, António Ca- vaco Silva, em 2008. Castelo de Vide celebra a Páscoa InAlentejo promove incentivos Pág.05 Os Sistemas de Incentivos às Empresas têm vindo a ser desta- que, em sessões por todo o Alentejo, podendo os empresários ter a oportu- nidade de conhecer os diferentes sis- temas de apoio ao investimento que o InAlentejo - Programa Operacional Alentejo disponibiliza. D.R. 11 11 D.R. Aeromec investe em Beja Pág.07 A Aeromec está a avançar com um projeto de investimento de 5 milhões de euros no aeroporto de Beja, tornando-se no primeiro inves- tidor a apostar na infraestrutura alen- tejana que foi inaugurada em abril. “É um primeiro bom sinal”, diz Filipe Pombeiro, presidente do NERBE. D.R.

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Edição 201 do Semanário Registo

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www.registo.com.pt

SEMANÁRIO Director Nuno Pitti Ferreira | 05 de Abril de 2012 | ed. 201 | 0.50€

O Melhor Petisco | Rua Catarina Eufémia , 14Horta das Figueiras | 7005-320 Évora

266771284

PUB

Conhecida muito para além do Alentejo, a Páscoa de Castelo de Vide é uma das épocas com maior expressão naquela vila do distrito de Portalegre, com muitas iniciativas religiosas em simultâneo com outras de índole artístico e cultural. Para os castelovidenses é a festa da família por excelência, com mais relevância até que o Natal.

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FEA organiza ConferênciaNo Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade Entre Gerações, a Funda-ção Eugénio de Almeida reforça o seu papel de promotora de iniciativas para a valoriza-ção e qualificação do voluntariado, e organi-za, no próximo dia 17 de abril, pelas 15h00,

no Fórum Eugénio de Almeida, a conferên-cia “Voluntariado e Envelhecimento Ativo”.

A conferência terá como orador Daniel Serrão, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Medicina do Porto, autor de várias publicações e artigos nas áreas da

Medicina, Bioética, Saúde e Antropologia, e condecorado com diversos prémios e dis-tinções, dos quais se destaca a Grão-cruz da Ordem de Sant’Iago da Espada, atribuída pelo Presidente da República, António Ca-vaco Silva, em 2008.

Castelo de Vide celebra a Páscoa

InAlentejo promoveincentivosPág.05 Os Sistemas de Incentivos às Empresas têm vindo a ser desta-que, em sessões por todo o Alentejo, podendo os empresários ter a oportu-nidade de conhecer os diferentes sis-temas de apoio ao investimento que o InAlentejo - Programa Operacional Alentejo disponibiliza.

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Aeromecinveste em BejaPág.07 A Aeromec está a avançar com um projeto de investimento de 5 milhões de euros no aeroporto de Beja, tornando-se no primeiro inves-tidor a apostar na infraestrutura alen-tejana que foi inaugurada em abril. “É um primeiro bom sinal”, diz Filipe Pombeiro, presidente do NERBE.

D.R

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2 05 Abril ‘12

A Abrir

Director Nuno Pitti Ferreira ([email protected])

Propriedade

PUBLICREATIVE - Associação para a Promoção e Desenvolvimento Cultural; Contribuinte 509759815 Sede Rua Werner Von Siemens, n.º16 -7000.639 Évora - Tel: 266 751 179 fax 266 751 179 Direcção Silvino Alhinho; Joaquim Simões; Nuno Pitti Ferreira; Departamento Comercial Teresa Mira ([email protected]) Redacção Luís Godinho; Pedro Galego Fotografia Luís Pardal (editor) Paginação Arte&Design Luis Franjoso Cartoonista Pedro Henriques ([email protected]); Colaboradores António Serrano; Miguel Sampaio; Luís Pedro Dargent: Carlos Sezões; António Costa da Silva; Marcelo Nuno Pereira; Eduardo Luciano; José Filipe Rodrigues; José Rodrigues dos Santos; José Russo; Figueira Cid Impressão Funchalense – Empresa Gráfica S.A. | www.funchalense.pt | Rua da Capela da Nossa Senhora da Conceição, nº 50 - Morelena | 2715-029 Pêro Pinheiro – Portugal | Telfs. +351 219 677 450 | Fax +351 219 677 459 ERC.ICS 125430 Tiragem 10.000 ex Distribuição

Nacional Periodicidade Semanal/Quinta-Feira Nº.Depósito Legal 291523/09 Distribuição PUBLICREATIVE

Ficha TécnicaSEMANÁRIO

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ordpress.comPedro H

enriques | Cartoonista

“Os pesadelos de Paulo Bento”

A 23 de Novembro de 1962 um grupo de pequenos e médios viticultores da região de Reguengos, insatisfeitos com os preços a que as uvas lhe eram pagas e conhecedores de que os vinhos produzidos - que sabiam ser de boa qualidade - apareciam no mercado mis-turados com outros que os adulteravam e os desprestigiavam, resolveram unir-se e formar uma Adega Cooperativa.

E assim, 12 sócios fundam a Adega Coo-perativa de Reguengos de Monsaraz, C.R.L., com Sede em Reguengos de Monsaraz. Des-de então esta Cooperativa tem realizado um progresso notável, apostando na qualidade dos seus produtos, na modernização da sua estrutura empresarial, na qualificação dos seus colaboradores, no respeito e valorização dos seus quase 1000 associados, na moder-nização das suas instalações e das suas tec-nologias,

Esta é hoje uma das melhores Cooperativas a operar no mercado nacional, um exemplo de sucesso de organização da produção e do controlo dos seus canais de comercialização.

Uma empresa que no meio da crise continua a manter um crescimento das suas vendas, que paga aos seus associados um preço justo e paga a tempo e horas.

Uma verdadeira empresa, moderna, contri-buindo para a valorização da região Alentejo e de Portugal. A sua internacionalização é uma das condições para vencer num mercado altamente competitivo.

A exportação nesta empresa representa já mais de 10% do volume de vendas total, em quantidade e em valor, e existem acordos de parceria celebrados com 34 distribuidores internacionais, espalhados por países como: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holan-da, Inglaterra, Irlanda, Luxemburgo, Norue-ga, Polónia, República Checa, Suiça, Angola, Cabo Verde, Moçambique, Canadá, E.U.A., Brasil, Venezuela, Índia, Japão, Macau, Aus-trália, Filipinas, entre outros.

É intenção da CARMIM fomentar estas parcerias, através de intervenções mais in-cisivas nestes mercados, de modo a que seja possível aumentar de forma significativa a

contribuição do mercado externo para o volu-me de negócios da empresa, tornando ao mes-mo tempo a insígnia CARMIM mais visível internacionalmente.

Para este desiderato a Cooperativa tem uma outra empresa que controla o canal de distri-buição internacional. Profissionalismo, de-dicação, qualidade, envolvimento com a co-munidade e as entidades oficiais fazem desta Cooperativa um exemplo para o movimento cooperativo e um símbolo da Agricultura que deve ser promovido, acarinhado e usado para divulgação das boas práticas de gestão e de apoio à produção nacional.

Enquanto Ministro da Agricultura tive o privilégio de estar nos aniversários desta instituição, de acompanhar os investimentos aí realizados, de apoiar e inaugurar o último investimento superior a 4 Milhões de Eu-ros e que este Governo ainda não encontrou disponibilidade de verbas para cumprir um contrato comunitário de apoio em mais de 3 Milhões de Euros.

A Cooperativa fez o investimento, pagou

na íntegra e aguarda agora que o Governo cumpra a sua parte, distinguindo o mérito e a qualidade de uma empresa. Foi pois, com grande surpresa, que no passado Domingo, dia 1 de Abril de 2012, que participei no 41º Aniversário da CARMIM, e não encontrei um único representante do Governo (nem Mi-nistra, nem Secretário de Estado, nem sequer o Diretor Regional ou até um funcionário) que trouxesse uma mensagem de esperan-ça, de incentivo a quem está a fazer bem, de apoio a mais de 1000 agricultores da região que estão a viver um período de seca e de for-tes dificuldades financeiras.

Este aniversário ficará na História da CAR-MIM, como o ano em que este Governo, mais uma vez, voltou as costas a quem trabalha, a quem promove o desenvolvimento da Agri-cultura e de uma região. Incompreensível! Quantas empresas como a CARMIM temos na nossa região, quantas empresas como a CARMIM, existem no país e no setor Coope-rativo? Como se diz no Alentejo, só faz falta quem está! Parabéns CARMIM!

CARMIM, 41 anos ao serviço do País. Parabéns!António SerrAnoDeputado

Estávamos no Verão de 2009 e aproximavam-se as eleições autárquicas. Como todos sabe-mos esse é um tempo em que para alguns vale tudo para conquistar votos, para mostrar obra que não se fez mas que se pretende dar como quase feita.

Nesse contexto surgiram maquetes, info-grafias, desenhos, placas a anunciar o fim de obras que ainda nem sonhadas estavam.

Foi assim que surgiu o anúncio da recu-peração do salão central que, segundo uma publicação da câmara, seria inaugurado na Primavera seguinte cumprindo o prazo de um ano que a orgulhosa placa ostentava.

Mas se aí a coisa era relativamente fácil e barata de anunciar (bastou colocar a tal singela placa e fazer dos órgãos de comunicação local caixa de ressonância), já o anúncio da constru-ção do “complexo desportivo”, para se tornar credível, exigia um outro esforço de encenação.

A placa aumentou substancialmente de dimensão e o terreno onde iria ser constru-ído o “complexo desportivo” foi delimitado por uma cerca metálica que tinha inscrita em cada módulo o nome de uma empresa de construção.

Quer num caso, quer noutro, a ideia era muito simples: se dissermos que a obra se vai iniciar e fizermos o mínimo para criar e ali-mentar essa ilusão durante dois meses, tira-mos daí os dividendos eleitorais que possam compensar o facto de em oito anos não ter-mos cumprido nada do que prometemos.

Não sei se resultou, mas sei que as cabe-

cinhas que pensaram nisso não teriam certa-mente a ideia de se voltarem a candidatar.

Passados quase três anos daquela azáfama construtora e reabilitadora, nem uma pedra foi mexida.

É claro que a crise é hoje usada como alibi para que não se tenham concretizado tão bon-dosas intenções. Mas no Verão de 2009 não estávamos já em crise?

Dir-me-ão que a situação não é nova e que já em 2001 foram feitas promessas ao quilo que se sabiam que não iriam ser cumpridas, mas em 2009 subiu-se mais um patamar na arte de enganar o eleitor incauto, ao encenar o início de uma obra que se sabia não poder ser iniciada naquele tempo.

Passados quase três anos assistimos hoje à desmontagem da cerca metálica que serviu para mostrar que a obra ia mesmo avançar e para esconder que nada estava a ser feito.

Se há três anos os painéis serviram para enganar os mais crentes, hoje serviam para lhes lembrar que foram enganados e por isso teriam que ser retirados e devolvidos a quem os alugou ou emprestou.

Olhando para esta operação de desmon-tagem não podemos deixar de a associar ao desarmar da tenda do circo depois do último espectáculo em que o ilusionista foi estrela.

Há quem ache que a política é a arte do possível, há quem acredite que a política é a arte de tornar possível o impossível e há quem faça da política uma espécie de arte de tornar possível a eleição a qualquer preço.

Retirar a peneira da frente do Sol

eDuArDo LuciAnoAdvogado

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Actual “...só depois disso, portanto, a partir de 2015 haverá reposição desses subsídios”.

Carlos Moedas reagiu, ainda na terça-feira, às declarações feitas por Peter Weiss, um dos responsáveis da Comis-são Europeia pelo programa de ajuda português, que, numa conferência de imprensa em Bruxelas, admitiu que os cortes dos subsídios de férias e de natal podem vir a tornar-se permanentes.

“A posição do Governo em relação aos cortes dos subsídios de férias e de natal não mudou. Estes cortes não podem ser permanentes e estarão em vigor duran-te o período de vigência do plano de ajustamento económico e financeiro”, garantiu Carlos Moedas, adiantando ainda que esta questão não foi discu-tida no âmbito da última avaliação da troika, em Fevereiro.

A Comissão Europeia divulgou o re-latório sobre o terceiro exame a Portu-gal e, na conferência de imprensa onde este foi apresentado, Peter Weiss reco-nheceu que o corte dos subsídios pode-ria vir a tornar-se permanente. “Tere-mos de ver. Por agora é por dois anos, por razões constitucionais. Temos de ver se tornará ou não uma medida per-manente”, afirmou, salientando, con-tudo, que esta possibilidade “não está a ser discutida” actualmente.

No orçamento do Estado de 2012, o Governo decidiu introduzir a suspen-são dos subsídios de férias e de Natal dos trabalhadores do sector público com salários acima de 1000 euros, bem como pensionistas, durante a duração do resgate financeiro, ou seja, até 2014. Para quem ganhe entre 485 euros e 1000 euros, a suspensão equivale, em média, a um dos dois subsídios.

Gaspar volta a desmentir na Assembleia da RepúblicaCarlos Moedas já tinha desmentido, mas, ontem, logo pela manhã, Vítor Gaspar fez questão de o voltar a des-mentir, na Assembleia da República: o Governo não planeia tornar perma-nente o corte dos subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos e das prestações equivalentes que são pagas aos pensionistas.

“Em relação a esta questão não existe absolutamente nada de novo”, frisou o ministro das Finanças perante os de-putados da comissão parlamentar de Orçamento e Finanças.

A “suspensão vigorará até ao final da vigência do programa de ajustamento, como é claramente dito no relatório do Orçamento do Estado de 2012. Esta é a posição que o Governo tem, é a posição que o Governo sempre teve”, frisou Ví-tor Gaspar na sua exposição inicial.

O titular das Finanças reafirmou, tal como já o tinha feito o secretário de

Passos encerra polémica nos cortes dos subsídios de férias e de NatalAntónio José Seguro, disse que Passos coelho “está a enganar os portugueses”

O líder do Partido Socialista (PS), Antó-nio José Seguro, disse que Passos Coelho “está a enganar os portugueses” sobre o pagamento dos 13º e 14º meses, numa reação à entrevista de Passos à “Rádio Renascença”, onde o primeiro-ministro afirma que os subsídios de férias e Natal só serão pagos a partir de 2015 e de for-ma gradual.

“O senhor primeiro-ministro está a enganar os portugueses. Todos nós nos recordamos que o senhor primeiro-ministro anunciou, em outubro, o corte do subsídio de natal e de férias para funcionários públicos e reformados para um período de dois anos: 2012 e 2013”, começou por dizer António José

Seguro, em conferência de imprensa, no Parlamento

“Ontem mesmo, um membro do Governo [o secretário de Estado Car-los Moedas] veio dizer que não havia nenhuma novidade. E hoje, o primeiro-ministro, numa entrevista a uma rádio, vem dizer que vai começar a devolver os subsídios, os salários dos portugueses, funcionários públicos e das reformas em 2015”.

“Trata-se, claramente, de enganar os portugueses”, afirmou Seguro.

Seguro acusou depois Passos Coelho de ter dualidade de critérios nas suas decisões políticas e de se preparar para devolver os subsídios “às pinguinhas”

em ano de eleições, em 2015.“Quando o PS propôs mais um ano

para consolidar as contas públicas o primeiro-ministro não é sensível, mas para retirar por mais uma ano, pelo menos, dois salários e duas reformas, então o primeiro-ministro já é sensível, mesmo dando o dito por não dito”.

António José Seguro referiu depois que “2015 é anos de eleições» legislativas “e os portugueses têm isto bem presen-te”.

“O primeiro-ministro não só quer reti-rar mais rendimentos aos funcionários públicos e aos pensionistas, como quer começar a devolver-lhes às pinguinhas no ano e em véspera de eleições”.

Seguro diz que Passos engana os portugueses

Os subsídios de férias e de Natal dos funcionários públicos só começam a ser repostos a partir de 2015 e serão repostos de forma gradual, disse, entretanto, on-tem o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho.

“Às vezes parece que gostamos de ar-ranjar sarna para nos coçar”, disse Pedro Passos Coelho, em entrevista à Rádio Renascença, quando questionado sobre a reposição dos subsídios.

Reafirmando que os cortes não serão permanentes, o primeiro-ministro disse que o Governo está a trabalhar para que

possam ser retomados. “Sabemos, sem ter uma bola de cristal, que eles não serão retomados automaticamente, por-que dificilmente o estado conseguiria encaixar num ano a reposição de todo esse benefício”, explicou.

“Vamos ter um processo. E ter um processo significa que nós vamos re-por gradualmente esse subsídios. Mas vamos repô-los. O nosso programa de ajustamento decorre até 2014. só depois disso, portanto, a partir de 2015 haverá reposição desses subsídios”, afirmou.

O que Passos Coelho e o Executivo ainda desconhecem é “com que ritmo” vão ser repostos esses subsídios, mas é uma “vontade inequívoca do governo” fazê-lo. “Respeitaremos a decisão do Tribunal Constitucional”, prometeu. Se-gundo o Tribunal, este tipo de medidas só pode ter caráter provisório.

Já ontem, o coordenador da Comis-são Política do PSD, Jorge Moreira da Silva, tinha dito ser objectivo do PSD a “reintrodução de forma gradual” dos subsídios de férias e de Natal “ logo que a situação financeira” o permitisse.

Passos clarifica

Estado adjunto do primeiro-ministro, que “este aspeto não foi discutido no terceiro exame regular do programa de ajustamento”. Por isso, Vítor Gaspar

concluiu que essa foi uma “questão criada de forma inteiramente artifi-cial”.

A hipótese de os cortes se tornarem

definitivos foi admitida em Bruxelas por um membro da troika, na apresen-tação dos resultados da terceira avalia-ção.

D.R.

4 05 Abril ‘12

Actual

Há que conciliar o papel da universidade como centro de inovação e produção de conhecimento.

Há umas semanas atrás, tive a oportunidade de promover em Lisboa um debate sobre as Universidades que queremos para o futuro, em Portugal. O tema do ensino superior, em si, tem sido alvo de discussões infindáveis, sempre à volta das questões da autonomia, do financiamento ou da qualidade do ensino prestado.

Ora, num momento em que as universi-dades portuguesas têm de competir a nível europeu e mesmo global, com os recursos escassos que conhecemos, o diagnóstico foi fácil de efectuar, em termos dos desafios pro-fundos a serem enfrentados:• A necessidade de uma relação mais intensa

e próxima com o meio económico e social envolvente;

• Conciliar um ensino superior de massas com a necessidade de se balizar em níveis de exigência elevados, produtores de elites empresariais, sociais e políticas;

• Orientar os professores, simultaneamente, para os papéis de “geradores de conhe-cimento”, com foco na investigação, e de “promotores de aprendizagens”, com foco nos estudantes – como os devidos reflexos nos sistemas de avaliação de desempenho.

• Internacionalizar, construir uma oferta glo-bal e atrair, de modo eficaz, bons alunos e professores.

Naturalmente, fazer é sempre mais complica-do que diagnosticar. Lembro-me que, quando estudei Gestão de Empresas, na Universida-de de Évora, há mais de uma década, muitas das questões que mencionei já eram factores de reflexão e preocupação. Fiquei, contudo, com a noção que existem alguns caminhos consensuais a seguir, de forma prioritária e simples.

Primeiro, a maior abertura das universi-dades ao seu meio envolvente, integrando entidades externas (empresas, associações,

fundações, instituições públicas…) nos seus processos de decisão, construindo parcerias, prestando mais serviços à sua comunidade (ex. consultoria), promovendo assim também receitas próprias. A Universidade do Porto, com a sua EGP (Escola de Gestão), foi um bom exemplo focado, com o grande envol-vimento das maiores empresas da região a presença de alguns dos seus programas de formação nos rankings mundiais.

Depois, reforçar a sintonia entre o conhe-cimento e as competências que são traba-lhadas nos cursos e aquilo que é exigido nos mercados de trabalho. É essencial, mais do que nunca, mapear empregabilidade e saídas profissionais para percebermos se estamos a investir nas áreas certas. Será também útil a existência de órgãos de aconselhamento que apontem tendências e necessidades de com-petências para o futuro, nos vários sectores económicos. É ainda essencial investir na

aplicabilidade prática da investigação – temos excelentes resultados em termos da evolução do número de investigadores e da produção científica mas péssimos indicadores na uti-lização empresarial dessa mesma inovação. Por último, ter a ambição de criar centros de excelência de nível mundial, de modo a co-meçar a exportar serviços de formação - a Universidade Católica, com o seu projecto es-pecífico na área do Direito (Global School of Law), que é um caso de sucesso reconhecido internacionalmente, com várias dezenas de estudantes de todo o mundo.

Enfim, há que conciliar o papel da Univer-sidade como centro de inovação e produção de conhecimento com a prestação de servi-ços de formação ao longo da vida. Haja visão e ambição e, este sector que muitos apenas vêem apenas como fonte de problemas, pode ser uma das áreas de sucesso do Portugal do século XXI.

Universidades do FuturocArLoS SeZÕeSGestor

É talvez dos assuntos mais complexos e dís-pares em termos de consensos. Compreen-der o que entendemos ou ansiamos ao nível da justiça social implica um diálogo amplo, interminável e com uma enorme multipli-cidade de ângulos de análise e aplicação prática.

Apesar de algumas alusões anteriores, é sobretudo em meados do século XIX, que o conceito se começa a estruturar, ambicio-nando o imperativo de se chegar a uma dis-tribuição equitativa dos bens e serviços so-ciais, designadamente ao nível dos direitos humanos, igualdade entre classes sociais e constituição de oportunidades de desenvol-vimento para os estratos populacionais mais desfavorecidos.

Isto é, a justiça social pressupõe um com-promisso do Estado em compensar as desi-gualdades sociais que surgem por ação dos mercados e outras dinâmicas inerentes a cada sociedade. Em bom rigor, não deveriam de existir os absolutamente ricos e, no lado oposto, os significativamente pobres. Enfim, se olharmos a esta dicotomia, facilmente con-cluiremos que a justiça social é (ou seria) uma utopia.

A perspetiva económica de justiça social que vigora nas sociedades modernas está materializada na conceção de político-eco-nómica vigente no território. As dimensões da distribuição da riqueza, a diminuição das assimetrias entre classes e o acesso a bens e serviços constituem os pilares que nos permi-

tem “olhar” para a conceção de justiça social.Atribuir prestações sociais ad eternum

pode ser um princípio para a consolidação da justiça social, como pode ser um catalisador para injustiça entre os cidadãos. Recorrendo a uma metáfora, se numa corrida até uma determinada meta, um de dois corredores necessitar de se esforçar para obter uma de-terminada recompensa e, um outro, que nada corre, atingir a mesma recompensa, estamos certamente perante uma corrida que nos leva até à injustiça social.

Está em análise o fim da renovação auto-mática do Rendimento Social de Inserção sem que os seus beneficiários apresentem prova para a continuidade do usufruto. É, em meu entender, das medidas mais emblemáticas de

política social e que permite uma resposta a situações de emergência social. Concordo e louvo. Porém, não posso concordar que a me-dida seja um modo de vida e que compense automaticamente quem nada faz para alterar a sua situação.

Partir de uma lógica fraudulenta para re-formular medidas de política social não pode ser um princípio. O reforço das medidas de fiscalização parece-me ser o caminho certo para conseguir patamares mais elevados de justiça social. Instituições e cidadãos em ge-ral devem ter um papel ativo na participação de situações de violação do direito às presta-ções sociais. Fazer que não vemos é estarmos a anuir e alimentar a “in”justiça. A justiça so-cial constrói-se com a intervenção de todos!

Alguns dilemas da (In)justiça socialJoAquim FiALHoProfessor universitário

Entre um dos meus muitos defeitos está o meu “Sportinguismo”, e digo defeito por-que o serei sempre por defeito tal é a gran-deza deste Clube comparada com a minha pequenez para aceitar certos factos.

Apesar de ter vivido vitórias em quase todas as modalidades desportivas através de atletas enormes como Joaquim Agos-tinho, Carlos Lopes, Fernando Mamede, Naide Gomes, Francis Obikwelu, Antó-nio Livramento, Jorge Theriaga, Bessone Bastos, Vítor Damas, Manuel Fernandes, Jordão, ou de outras figuras que, não as conquistando, permitiram que elas acon-tecessem como Moniz Pereira ou Manuel Marques, a maior alegria desportiva foi-

me oferecida pela minha querida Filha. Porque sem grande inf luência da minha parte, excepto a de me ver sofrer como um condenado, escolheu o Sporting por Esfor-ço, Dedicação, Devoção e Glória, sem uma hesitação.

A maior prova do seu indestrutível amor leonino deu-ma, andava ela por volta dos cinco anos, de uma forma definitiva, se bem que curiosa. Todas as noites, antes de ir para a cama, ela bebia leite por uma chávena com motivos infantis na qual de-positava grande estima, e que facilitava a tarefa nas raras noites de alguma imperti-nência por sonolência.

Ora numa dessas noites em que o sono-

lento era eu, ao lavar a bendita chávena, escapuliu-se-me das mãos e partiu-se de forma irrecuperável. Pela minha consterna-ção com o sucedido, tive uma pequena per-cepção do desgosto que a minha Filha iria ter pela perda daquele objecto que a acom-panhara durante a maior parte da sua vida.

Por isso na manhã seguinte quando a acordei quis dar-lhe imediatamente a notí-cia e tentei prepará-la para o pior. “Filha, ontem à noite aconteceu uma desgraça...” e imediatamente ela me interrompeu ain-da estremunhada: “Oh Pai o Sporting jo-gou?”.

Tenho que esclarecer que vivíamos uma dessas raríssimas séries de menos bons

resultados que de muito em quando nos assaltam, normalmente associadas a más arbitragens, mas a forma como ela relativi-zou o sucedido deixou-me completamente inchado de orgulho e de fé no Sporting.

Suponho que seja, por estes tempos, o que sucede a milhares de socialistas quan-do da mesma maneira os preparam para más noticias e eles respondem: “O quê o Tó Zé falou?”, já se for aos restantes por-tugueses (incluindo também alguns dos atrás citados), poderão retorquir: “Não me digas que o Sócrates regressou!”

A todos os leitores, sem excepção, de-sejo uma Santa Páscoa, e que Deus Nosso Senhor nos ilumine.

“Sportinguismos!”LuíS DArGentengenheiro Agrónomo

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Actual

“apesar da conjuntura que se está a atravessar, os empresários alentejanos têm recorrido aos instrumentos.”

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No âmbito do acordo de colaboração do Programa Prohabita, celebrado entre o Município de Alter do Chão e o Instituto Nacional de Habitação, a Câmara Municipal entregou, no mês de Março, três casas a famílias caren-ciadas do Concelho.

Situadas na Rua Dr.º Mendes Dona, estas habitações sociais são resulta-do de uma requalificação da antiga sede da Associação Desportiva, agora transformada num pequeno condo-mínio, com 5 novos apartamentos, preparados para receber cinco agre-gados familiares, seleccionados para integrar este projeto, de incontornável relevância Social.

Famílias com nova habitação

No âmbito da iniciativa “Plantar Portugal”, à qual o Município de Alter do Chão não ficou indiferente, as crianças do Pré-escolar e 1º Ciclo reuniram-se para plantar árvores de fruto na horta pedagógica, do Jardim do Álamo.

Mas a chegada da Primavera mere-ce mais, por isso, alguns funcionários da Autarquia também aderiram à iniciativa e juntaram-se para plantar flores e deixar o Jardim do Álamo ainda mais bonito.

A Semana da Primavera Biológica decorreu de 19 a 25 de Março, com o intuito de motivar a sociedade para adopção de estilos de vida mais saudá-veis, ecológicos e sustentáveis.

Primavera Biológica

Os Sistemas de Incentivos às Empresas têm vindo a ser destaque, em sessões por todo o Alentejo, podendo os empresários ter a oportunidade de conhecer os dife-rentes sistemas de apoio ao investimento que o InAlentejo - Programa Operacional Alentejo disponibiliza.

O auditório do NERBE/AEBAL-Associa-ção Empresarial do Baixo Alentejo e Lito-ral, na cidade de Beja, recebeu na passada terça-feira, uma sessão de esclarecimento sobre Sistemas de Incentivos às Empre-sas. Uma iniciativa realizada no âmbito da “Semana de Apoio ao Investimento”, promovida pela Autoridade de Gestão do InAlentejo-Programa Operacional Regio-nal do Alentejo 2007/2013 e pelo NERBE/AEBAL e que anda, por estes dias, a per-correr vários locais do Alentejo com o ob-jectivo de esclarecer os empresários.

Costa da Silva, do InAlentejo, referiu que, “apesar da conjuntura económica difícil que se está a atravessar, os empre-sários alentejanos têm recorrido aos ins-trumentos que o Programa Operacional tem disponíveis”. Sobre a iniciativa que o trouxe a Beja mostrou-se “satisfeito pela

InAlentejo promove incentivos junto dos empresários

Filipe Palma, técnico superior da Comis-são de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Alentejo, foi o nome escolhido pelos municípios para substi-tuir Fernando Sousa Caeiros no InAlen-tejo.

“Houve duas candidaturas” apresenta-das pelas câmaras municipais, tendo “ob-tido mais votos” a que propôs Filipe Pal-ma para vogal executivo do InAlentejo, revelou o secretário-geral da Associação

Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), Artur Trindade.

Filipe Palma foi eleito numa reunião realizada hoje em Castro Verde, na qual participaram 56 dos 58 municípios do Alentejo e da Lezíria do Tejo que integram a área de influência da CCDR Alentejo.

Esta proposta das autarquias terá, ago-ra, de ser submetida a aprovação por parte do Conselho de Ministros.

Filipe Palma afirma que o seu objecti-

vo é “dar continuidade à melhor aplica-ção possível dos fundos comunitários que estão à disposição da região”. O economis-ta mostra-se “orgulhoso” por fazer parte desta comissão directiva.

O eleito refere que tem uma “dupla res-ponsabilidade: continuar a fazer um tra-balho minimamente empenhado, sério, isento e profissional e substituir alguém que tem como balanço um bom desem-penho”.

Filipe Palma no InAlentejo

participação” e disponibilidade para “re-alizar pequenas reuniões sectoriais, para informações adicionais e esclarecimento de dúvidas”.

Filipe Pombeiro, presidente do NERBE/AEBAL, fez um “balanço positivo” desta

sessão dedicada aos Sistemas de Incenti-vos às Empresas, referindo que esta reali-zação esteve “inserida na lógica de activi-dades práticas que a nova Direcção quer promover junto dos seus associados”.

costa e Silva satisfeito com empenho e vontade dos em-presários bejenses

Alter do Chão

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6 05 Abril ‘12

Actual

o encontro reuniu 85 participantes, oriundos de 36 associações e grupos de jovens do concelho.

O Encontro de Associações Juvenis e Grupos Informais de Jovens Eborenses, organizado pelo Conselho Municipal da Juventude de Évora e que decorreu no passado sábado, no Palácio de D. Ma-nuel, centrou o debate nas candidaturas a programas municipais, nacionais e co-munitários, nomeadamente programas de apoio ao emprego e ao empreende-dorismo, além de questões relacionadas com o funcionamento do Conselho Mu-nicipal de Juventude, inscrição no RNAJ - Registo Nacional do Associativismo Jovem e funcionamento do Sistema de Normalização Contabilística para as As-sociações.

Num clima de ampla participação, tro-ca de experiências e convívio, o encontro que reuniu 85 participantes, oriundos de 36 associações e grupos de jovens do concelho. Integrado nas comemorações do Mês da Juventude o evento contou também com a participação da vereado-ra Cláudia Sousa Pereira, que na mesa foi acompanhada por Luís Correia, da JSD; e Paulo Figueira, Presidente da Associação Académica da Universidade de Évora.

Na intervenção, a vereadora explicou que o presente encontro vem na sequên-cia daquele que foi realizado em 2011, dedicado aos Conselhos Municipais de Juventude - que se decidiu realizar de dois em dois anos - tendo a mediá-lo um encontro de associações juvenis que visa, nomeadamente, neste cenário de crise, encontrar janelas de oportunidades para desenvolvimento das associações.

Jovens debatem candidaturas a programas de apoioAssociações juvenis debatem programas de apoio e incenti-vos ao empreendedorismo

“Câmara Municipal cumpre uma fun-ção de plataforma que organiza várias iniciativas, mas que também coordena muitas outras, sendo uma forma de orga-nizar aqueles que queiram apanhar um comboio, com um determinado estilo e objetivo, na linha certa, à hora acertada, usufruindo de todas as oportunidades que são criadas e assumindo, ao entrar, as suas responsabilidades enquanto cida-dãos”, disse a vereadora aos participantes da a jornada. Entre os diversos oradores estiveram também técnicos camarários, representantes das Direções Regionais do Alentejo do Instituto Português da

Juventude e do Instituto de Emprego e Formação Profissional e da Associação Nacional de Direito ao Crédito.

Após a sessão de abertura, a autarca apresentou ainda uma comunicação so-bre o Conselho Municipal da Juventude de Évora, mais concretamente acerca dos “Fins; Competências; Direitos e De-veres” deste órgão político e sua impor-tância. Tanto como instrumento pro-motor da participação dos jovens, bem como ponte com quem tem a função de propor políticas na área da juventude, para poder consultar melhor esta parte da sociedade.

O Centro de Recolha Animal - Canil e Ga-til Municipal de Portalegre (CRACGMP) irá promover durante os meses de Abril e Maio, nas Escolas do 1º Ciclo do Concelho, várias sessões de esclarecimento sobre as vantagens de adoptar um animal de esti-mação e os cuidados a ter com a alimenta-ção, higiene e saúde dos animais.

Pedro Alegria, Médico Veterinário Municipal, irá visitar as Escolas com o objectivo de explicar às crianças a locali-zação, o horário, e as funções do Canil e Gatil Municipal e ainda as vantagens em adoptar animais e os cuidados a ter com estes, esclarecendo, também, aos mais pequenos para não abandonarem os seus animais de estimação.

Crianças de Portalegre conhecem as vantagens de ter um animal de estimaçãocentro de recolha Animal canil e Gatil municipal visita escolas

Recordou também alguns dados do en-contro de Conselhos da Juventude nacio-nais realizado no Palácio de D. Manuel, em 2011, e sobre as alterações legislativas verificadas já este ano à lei dos conselhos. Falou ainda de outros aspetos de funcio-namento dos Conselhos e da recente cria-ção do Conselho Municipal de Economia e Turismo, onde o Conselho Municipal de Juventude também está representado, na parte da Economia por Luís Correia e na área de Turismo por Gabriel Galvoeira, deixando o repto: “A democracia tem os seus instrumentos para fazer participar os cidadãos, usemo-los”.

Durante estas sessões as crianças irão desenhar o seu animal de estimação, seguindo-se uma reflexão e debate de ideias com perguntas e respostas.

Para Ana Manteiga, Vereadora com o Pelouro do Ambiente, “Esta é uma ini-ciativa adequada para esta época do ano, pois com a chegada das férias, há uma maior percentagem de abandono dos animais de estimação, conjugando-se com a situação económica que enfren-tamos atualmente e há que informar a população das vantagens de ter animais de estimação. As crianças são um público muito sensível e fiel aos seus animais e é uma forma de lhes incutir responsabili-dade e dar a conhecer o funcionamento do nosso Canil/Gatil Municipal. Não há a necessidade de comprar um animal, bas-ta dirigir-se às nossas instalações e adop-tar o que mais gosta. É bastante simples e rápido.”

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ExclusivoAcordo entre a Aeromec e a AnA – Aeroportos de Portugal foi assinado em finais de Fevereiro.

Luís Godinho | Texto A Aeromec (grupo Omni), uma das maio-res empresas de manutenção de aviões executivos do país, está a avançar com um projeto de investimento de 5 milhões de euros no aeroporto de Beja, tornando-se no primeiro investidor a apostar na infraestrutura alentejana que foi inau-gurada em abril o ano passado. “É um pri-meiro bom sinal das potencialidades que aqui foram criadas”, diz Filipe Pombeiro, presidente do Núcleo Empresarial da Re-gião de Beja (NERBE).

O acordo entre a Aeromec e a ANA – Aeroportos de Portugal foi assinado em finais de fevereiro e visa a construção e exploração de um hangar destinado à manutenção de aeronaves.

“Trata-se de uma importante aposta da iniciativa privada no desenvolvimento do aeroporto de Beja estimando-se que virá a possibilitar a criação de cerca de 100 postos de trabalho uma vez iniciada a exploração, que se prevê ocorra no de-correr do primeiro semestre de 2012”, re-vela fonte da ANA. O acordo de ocupação do espaço vigorará por um período inicial de trinta anos.

Para Filipe Pombeiro trata-se de um in-vestimento “extraordinariamente impor-tante” uma vez que além dos 100 postos de trabalhos diretos (50 a 60 numa primeira fase) está prevista a criação de cerca de meia centena de empregos indiretos. “A primeira prioridade para viabilizar o aeroporto deve ser a indústria aeronáutica ligada à manu-tenção e construção de componentes para aviões e até ao estacionamento de aerona-ves. A Aeromec é um bom exemplo do que poderá ser feito e existem contactos com outras empresas igualmente interessadas em se instalar aqui em Beja”.

O presidente do NERBE lamenta que o aeroporto alentejano continue a ser “injustamente criticado pelos poderosos lobbies instalados no setor” e critica a possibilidade de o Estado vir a investir na

Aeromec investe 5 milhões em Beja para manutenção de aviõesFilipe Pombeiro (nerBe) trata-se de um investimento “extra-ordinariamente importante”

construção de um novo aeroporto para voos low cost, projeto que está a ser ana-lisado por um grupo técnico constituído pelo Governo, cujo parecer será conhe-cido em abril: “Não faz sentido nenhum construir um novo aeroporto quando este está a funcionar”.

“Tem havido vários contatos de várias

empresas para se instalarem aqui e temos todas as condições para isso. Há terrenos na zona circundante que podem ser cedi-dos em condições muito favoráveis às em-presas que queiram investir”, acrescenta Filipe Pombeiro. “Essa será uma realida-de a muito curto prazo”.

Mais dúvidas tem o deputado social-de-

Vistos do exterior, os edifícios das duas fábricas que a Embraer está a construir em Évora estão praticamente prontos. O “gigante” brasileiro da aviação man-tém que, apesar da crise, os prazos são para cumprir – a conclusão das obras ocorrerá no final do ano, sendo que a inauguração está prevista para agosto

de 2012.As duas fábricas – uma destinada

a produzir estruturas metálicas para as asas dos aviões e outra materiais compósitos em fibras de carbono e de vidro – irão criar cerca de 600 postos de trabalho diretos, envolvendo um inves-timento de 148 milhões de euros.

Embraer avança em Évora

mocrata Mário Simões que acusa o ante-rior Governo e a administração da ANA de não terem investido em Beja. “Não existe um aeroporto mas uma pista de aviação”, diz o deputado, lamentando que duran-te os quatro anos em que decorreram as obras – a primeira pedra foi lançada em ja-neiro de 2007 – não se tenha aposta numa “estratégia comercial para encontrar par-ceiros que aqui quisessem investir”.

As orientações estratégicas aprovadas pelo então ministro das Obras Públicas, Mário Lino, para o setor dos transportes previam que o aeroporto de Beja recebes-se mais de um milhão de passageiros até 2015, sendo o investimento “totalmente recuperado” até 2025, estimativa que fica muito longe dos cerca de 2 mil passagei-ros que por ali passaram durante o pri-meiro ano de funcionamento.

«Temos muita gente a bater-nos à porta, a manifestar-nos dificuldades de toda a or-dem», diz presidente.

O presidente da Cáritas Diocesana de Évora diz que está a aumentar o número de pessoas que recorre à instituição para responder à “fome” e à carência “que em alguns casos é de tudo”.

“Há uma procura significativa de pes-soas que por causa de terem perdido os seus empregos nos pedem ajuda para

resolver problemas financeiros graves”, como o pagamento de contas de farmácia, renda de casa e liquidação de prestações de empréstimo”, relatou à ECCLESIA o diácono Luís Rodrigues.

“Temos muita gente a bater-nos à porta, a manifestar-nos dificuldades de toda a ordem, e cada vez são mais”, referiu o re-sponsável, que também fala de “muitas” situações de isolamento de idosos, “sobre-tudo no centro histórico de Évora” mas

também no meio rural.Os técnicos da Cáritas visitam todos

os meses os 20 polos de atendimento na diocese que cobrem dois terços das 150 paróquias, reunindo com voluntários lo-cais da instituição com o objetivo de con-hecerem as pessoas que pedem ajuda.

A organização católica dispõe de um serviço de apoio domiciliário em Évora e arredores que auxilia 278 utentes, além de creche e gabinete de atendimento que

inclui o apoio a imigrantes.A Cáritas eborense também tem uma

comunidade terapêutica destinada à re-cuperação de pessoas toxicodependentes, com apartamentos que permitem a tran-sição entre a fase final dos tratamentos e a reinserção na sociedade.

As atividades relativas ao Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidarie-dade entre Gerações, que ocorre em 2012, foram inauguradas recentemente.

Évora: Cáritas fala em casos de fome

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8 05 Abril ‘12

os rituais da Páscoa, a gastronomia, a onomástica da população local são testemunhos vivos da

Exclusivo

Actualmente existe em Castelo de Vide uma fusão de culturas e religiões que, se-gundo os investigadores, é única no mun-do. Os rituais da Páscoa, a gastronomia, a onomástica da população local são teste-munhos vivos da importância que a co-munidade judaica chegou a ter na região nos finais do século XV.

No que ás tradições religiosas pascais diz respeito, os destaques vão para a Pro-cissão dos Passos no Domingo de Ramos (Domingo que antecede o Domingo de Páscoa), a Celebração da Morte de Jesus e a Procissão do Enterro do Senhor na Sex-ta-feira Santa, no Sábado pela manhã, os cordeiros entram na vila para serem ben-zidos, antes de comprados e levados para casa a fim de serem mortos, apesar de muitas pessoas iniciarem-se a Emulação do Cordeiro Pascal na Sexta-feira Santa, à tarde.

A matança do cordeiro está presente em várias religiões do mundo, mas é no rito hebraico que esta tem uma maior impor-tância. Ainda no sábado, à noite, realiza-se a Vigília Pascal que no final da missa, os assistentes tocam os chocalhos toca-se a sirene dos Bombeiros, e a banda sai da igreja seguida pela população que conti-nua a tocar os chocalhos nas principais ruas da Vila.

No Domingo de Páscoa realiza-se a Pro-cissão da Ressurreição. É uma cerimónia organizada pela Câmara Municipal com um protocolo com mais de 400 anos, na qual todos os mestres de ofícios com os seus estandartes, assim como todas as instituições locais, apresentam cumpri-

mentos ao presidente de Câmara e de se-guida, assistem à missa. Seguidamente é realizada uma procissão que percorre o centro da Vila. Neste cortejo não estão presentes quaisquer imagens religiosas, apenas participa o pároco que transporta uma custódia, as entidades atrás descritas e a população.

No Domingo de Páscoa nenhuma outra carne, para além do cordeiro, é servida. Come-se o Sarapatel. Na sua confecção é usado o sangue do animal devidamente escaldado, pão, e as vísce-ras do cordeiro partidas em pequenos fragmentos.

Como segundos pratos podem comer-se os molhinhos com tomatada, que são as tripas do animal, que depois de lavadas com cal, são atadas em pequenos molhos e confeccionados com tomate, e o cacha-frito, que não é mais do que carne de cor-deiro cortada em pedaços que é cozida antes de ser frita. Surgem depois os bolos como o folar, o bolo finto, as queijadas, as boleimas e os bolos da massa.

O bolo da massa é nada mais que o Pão Ázimo, os pães que os judeus comem du-rante a Páscoa em memória da fuga de Israel. É um bolo que não tem açúcar e é confeccionado apenas com água, farinha, azeite e sal.

Mais tarde começaram, nas alturas fes-tivas, por juntar açúcar, canela e doce de maçã, transformando-as nas tradicionais boleimas. O Bolo Finto e o Folar têm nesta região uma forma de cruz ou até mesmo de um Lagarto gravado, um réptil que os judeus abominam.

A vila onde a Páscoa é mais importante que o Natal

conhecida muito para além do Alentejo, a Páscoa de castelo de Vide é uma das épocas com maior expressão naquela vila do distrito de Portalegre, com muitas iniciativas religiosas em simultâneo com outras de índole artístico e cultural. Para os castelovidenses é a festa da família por excelência, com mais relevância até que o natal. É nesta altura que se juntam as famílias, regressando à terra as pessoas que vivem noutros pontos do País para celebrar esta quadra.

Glossário Pascal

Enquanto o Natal é uma festa fixa, a Páscoa é uma festa móvel, tendo a sua data sido determinada pelo Con-cílio de Nicéia (325) para o domingo que se segue à lua cheia do equinócio da Primavera.

Uma semana antes celebra-se o Do-mingo de Ramos, a celebração que dá início à Páscoa.

Como nos conta Manuela Ramos no blog Dias com, “por todo o país multiplicam-se as cerimónias litúrgi-cas que marcam o início da Semana Santa e comemoram a entrada de Je-sus em Jerusalém onde foi acolhido pela população que entoava cânticos e acenava com ramos de palmeiras e oliveiras, segundo relatos da Bíblia e de outros textos.

Ponto alto das celebrações é a bên-ção dos ramos seguida (ou não) das chamadas procissões dos ramos, que por vezes têm designações específicas em algumas regiões (como por exem-plo em Tavira onde se chama “Procis-são do Triunfo”).

Tradicionalmente, os “ramos” po-dem ser simples, de palmas ou de oli-veira, ou formados também por ou-tras espécies como loureiro, alecrim e rosmaninho. Também ocorrem en-feitados com flores, frutos, laços; em algumas localidades, distinguem-se o ramo simples, o” ramo de andor” e o “palmito”, sendo estes últimos ela-boradas peças de artesanato (como

acontece por exemplo em Ribeira Lima, em Caminha e em Porto Santo).

Nas procissões desfilam os ramos que previamente foram benzidos na igreja e que depois, são levados para casa para protegerem e darem sorte; outros ramos são destinados aos pa-drinhos que em troca oferecem o fo-lar ou dão “as amêndoas” (termo que no plural pode significar, neste con-texto, “qualquer oferta que se faz pela Páscoa”).

Domingo de Ramos, rito desde a Idade Média

Esta procissão surgiu depois que um grupo de cristãos da Etéria fez uma peregrinação a Jerusalém e, ao retor-nar, procedeu na sua região da mes-ma forma que havia feito nos lugares santos. O costume passou a ser utili-zado por outras igrejas e, ao final da Idade Média, ficou incorporado aos ritos da Semana Santa.

Quaresma, período de penitência

Período de quarenta dias entre o final do tríduo carnavalesco e a Páscoa. É um período no qual os cristãos eram convidados a fazer penitência. No início dessa tradição, as penitências eram públicas e aqueles que haviam pecado gravemente deviam cobrir-se de cinzas desde a quarta feira (por isso chamada de Cinzas).

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importância que a comunidade judaica chegou a ter na região nos finais do século XV.

Exclusivo

Lava-Pés está descrito no Evangelho de São João

O acontecimento que deu origem a esse rito está descrito no Evangelho de São João capítulo 13 nos versículos 1 a 15.

Deve-se lembrar que, durante a Ida-de Média, quando ocorreu a conversão dos povos bárbaros ao Cristianismo, esses povos não conheciam o idioma em que eram feitas as leituras e, des-sa forma, a utilização de dramatização era um recurso didáctico necessário. De qualquer modo o costume resulta da humildade. Era aos criados e aos es-cravos que cabia lavar os pés a quem chegava da jornada. Cristo fê-lo aos Discípulos, em sinal de humildade. Fazem-no hoje os sacerdotes, a exem-plo de Cristo.

Ceia de Páscoa lembra libertação dos escravos no Egipto

Como um judeu religioso, Jesus cele-brou a “Passah”, festa na qual os he-breus celebram o memorial da liberta-ção da escravidão do Egipto, conforme a tradição, servindo-se de pães ázimos.

Bênção dos Óleos ou Missa do Crisma

Essa missa é também chamada a Mis-sa do Crisma. Nela são abençoados os óleos que serão utilizados nas cerimó-nias que ocorrerão nas igrejas ao lon-

go do ano. São abençoados óleos para utilização nos baptismos, crismas e extrema unção dos enfermos. Cada Pá-roco leva uma quantidade desses óle-os para a sua paróquia

Ritos da Sexta-feira: a tristeza pela morte de Cristo

Os ritos da sexta-feira apresentam a tristeza pela morte de Jesus. Até o Concílio Vaticano, não havia canções nessas cerimónias, com excepção da exaltação da cruz. Dessa cerimónia foi criada a Via Sacra, que é rezada pelos cristãos católicos ao longo da

Quaresma e que percorre os Passos

A devoção da Via Sacra consiste na oração mental de acompanhar o Se-nhor Jesus em seus sofrimentos co-nhecidos como a Paixão de Nosso Se-nhor, a partir do Tribunal de Pilatos até o Monte Calvário. Esta maneira de meditar teve origem no tempo das Cruzadas (século X). Os fiéis que pere-grinavam na Terra Santa e visitavam os lugares sagrados da Paixão de Jesus, continuaram recordando os passos da Via Dolorosa de Jerusalém. O número de 14 estações fixou-se no século XVI.

Adoração da cruz: celebração começou em Roma

Em Jerusalém, esse ofício é celebra-do na Basílica Santa Cruz. A mãe do imperador Constantino levou para

Roma o que ela acreditou ser a cruz em que Jesus foi crucificado. O Impe-rador transformou o palácio de sua mãe, Santa Helena, em igreja no ano de 312, em agradecimento pela vitória alcançada na ponte de Pílvia contra seu adversário Maxêncio, “no sinal do Cristo”.

Sábado de Aleluia: todos cantam juntos

Essa denominação é decorrente da aclamação que segue a canção Exultet, quando toda a Igreja canta três vezes o Aleluia (do hebraico hallelu+yah, que significa canto de alegria)

Em muitos locais há rituais pagãos incorporados nas Aleluias, como acontece em Castelo de Vide com a Chocalhada, quando se percorrem ruas tocando chocalhos, sino e guizos em sinal de alegria.

Bênção do Fogo: Jesus como a Luz do mundo

A Bênção do Fogo é realizada no átrio da igreja que permanece em escuri-dão. Pretende a Igreja, por esse ritual que vem dos Celtas, apresentar Jesus como Luz do mundo.

Do fogo criado ali, será aceso o círio pascal e, desse, todas as velas que os fiéis levam consigo e à medida que en-tram na igreja ela será iluminada pelo fogo das velas que foram acesas com o fogo santo.

Círio Pascal: vela representa Ressurreição

Essa grande vela que é o Círio está pre-parada para significar a Ressurreição. O celebrante forma uma cruz com qua-tro cravos feitos de incenso no Círio. Depois escreve em cima a letra - (alfa, primeira letra do alfabeto grego e que significa início, princípio), e em baixo a letra Ω (omega, última letra do alfa-beto grego e que significa fim) e, entre os braços da cruz, coloca os números do ano que está em curso.

INRI

Na cruz ou crucifixo encontra-se a inscrição INRI, que é a abreviatura de Iesu(a) Nazarenus Rex Iudeorum, “Je-sus Nazareno Rei do Judeus”.

Segundo os Evangelhos, foi o título que Pilatos ordenou que fosse fixado na cruz onde Jesus Cristo foi morto.

Esotericamente, significa Igni Natu-ra Renovatur Integra, “O Fogo renova completamente a Natureza”, alusão ao poder de transmutação do fogo e aos conceitos de regeneração e ressurrei-ção.

No Cristianismo Rosacruz, ainda é usada como as iniciais latinas das palavras hebraicas que representam os quatro elementos: Iam (água), Nour (fogo), Ruach (ar) e Iabeshah (terra).

Em castelhano também pode signi-ficar burla, afronta ou escárnio.

Fotografias | D.R

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Radar 2012 é designado Ano europeu do envelhecimento Activo e da Solidariedade entre as Gerações.

No Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade Entre Gerações, a Fundação Eugénio de Almeida reforça o seu papel de promotora de iniciativas para a valorização e qualificação do vo-luntariado, e organiza, no próximo dia 17 de abril, pelas 15h00, no Fórum Eugénio de Almeida, a conferência “Voluntariado e Envelhecimento Ativo”.

A conferência terá como orador Daniel Serrão, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Medicina do Porto, autor de várias publicações e artigos nas áreas da Medicina, Bioética, Saúde e Antropolo-gia, e condecorado com diversos prémios e distinções, dos quais se destaca a Grão-cruz da Ordem de Sant’Iago da Espada, atribuída pelo Presidente da República, António Cavaco Silva, em 2008.

A sessão de abertura, que terá lugar às 15h00, contará com a presença de Maria Joaquina Madeira, Coordenadora do Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e da Solidariedade entre Gerações, e de Maria do Céu Ramos, Secretária Geral da Funda-ção Eugénio de Almeida.

Em debate estará a senioridade em Por-tugal e perspetiva dos séniores enquanto voluntários, as motivações, condições e requisitos necessários aos seniores para o voluntariado, e o papel do Estado e da Sociedade Civil na atividade de apoio aos seniores.

Daniel SerrãoNasce na freguesia de S. Diniz, cidade de Vila Real de Trás-os-Montes, em 1 de Março de 1928.

Em 1944 completa o Curso Geral dos Liceus, em Aveiro, com 18 valores. Em 1951 completa o Curso de Medicina com

Conferência sobre Voluntariado e Envelhecimento AtivoProfessor Daniel Serrão e ma-ria Joaquina maderia são os oradores principais

O Projecto de Voluntariado da Funda-ção Eugénio de Almeida nasce em 2001 e em 2005 é criado o Banco de Volun-tariado que visa promover, valorizar e

qualificar o voluntariado. Em 2008, a sua OfficeBox - Gestão e Animação de Voluntariado de Proximidade recebe o Prémio de Inovação Social Powering a

New Future. Em 2010, lança a coleção técnico-pedagógica Cadernos de Volun-tariado, em parceria com a Plataforma de Voluntariado de Espanha.

Projecto de Voluntariado da FEA

O Ano de 2012 é designado Ano Europeu do Envelhecimento Activo e da Solida-riedade entre as Gerações” e pretende promover a vitalidade e a dignidade de todos, conforme oportunamente noticia-do neste Site.

Segundo a Decisão N.º 940/2011/UE do Parlamento Europeu e do Conselho de 14 de Setembro de 2011, “o objectivo global do Ano Europeu é facilitar a criação de uma cultura de envelhecimento activo na Europa, baseada numa sociedade para todas as idades”.

São objectivos do Ano Europeu:“- Sensibilizar a opinião pública para

o valor do envelhecimento activo e das suas diversas dimensões e garantir que lhe seja atribuída uma posição destaca-da nas agendas políticas das partes inte-ressadas a todos os níveis, a fim de des-tacar o contributo útil das pessoas mais velhas para a sociedade e a economia, melhorando a respectiva apreciação, promover o envelhecimento activo, a solidariedade entre as gerações e a dig-nidade e vitalidade de todos e explorar melhor o potencial das pessoas mais velhas, independentemente da sua ori-gem, permitindo que tenham uma vida independente;

- Estimular o debate, proceder ao in-tercâmbio de informações e desenvolver a aprendizagem mútua entre os Estados Membros e as partes interessadas a todos os níveis, a fim de promover as políticas de envelhecimento activo, de identificar e divulgar as boas práticas e de incentivar a cooperação e as sinergias;

- Propor um quadro de compromisso e de acção concreta que permita à União, aos Estados Membros e às partes inte-ressadas, a todos os níveis, com a parti-cipação da sociedade civil, dos parceiros sociais e do sector empresarial, e com uma tónica particular na promoção de

estratégias de informação, elaborar so-luções, políticas e estratégias de longo prazo inovadoras, incluindo estratégias globais de gestão da idade relacionadas com o emprego e o trabalho, através de actividades específicas e procurar atin-gir objectivos concretos no domínio do envelhecimento activo e da solidarieda-de intergeracional;

- Promover actividades que contribu-am para lutar contra a discriminação em razão da idade, para superar os estereóti-pos relacionados com a idade e para eli-minar obstáculos, em especial no que diz respeito à empregabilidade

2012 Ano Europeu do Envelhecimento e da Solidariedade entre Gerações

média final de 17 valores. Doutora-se em 1959, com 19 valores. Concorre em 1961 a Professor extraordinário de Anatomia Patológica e é aprovado por unanimida-de. De Outubro de 1967 a Novembro de 1969 prestou serviço no Hospital Militar de Luanda como anátomo-patologista. Concorre a Professor Catedrático em 1971, assumindo a direção do Serviço Acadé-mico e Hospitalar de Anatomia Patoló-

gica. Montou e dirigiu um Laboratório privado de Anatomia Patológica que, de Julho de 1975 até Dezembro de 2002. Foi jubilado em 1 de Março de 1998.

Autor de várias publicações e artigos nas áreas da Medicina, Bioética, Saúde e Antropologia, Daniel Serrão foi agracia-do com diversos prémios e distinções dos quais se destacam o Prémio Pfizer de Investigação em 1961, o Prémio Pedro

Hispano em 2008, a Grão-cruz da Ordem de Sant’Iago da Espada, atribuída pelo Presidente da República, António Cavaco Silva em 2008, o Prémio Nacional de On-cologia em 1992 e o Prémio Nacional de Saúde 2010 da Direcção Geral de Saúde. Mais recentemente a Câmara Municipal do Porto deu o seu nome a uma nova rua na cidade.

“Com a morte de cada homem termina um universo cultural especifico, mais ou menos rico mas sempre original e irrepetivel.O que o homem deixa quando morre - os seus escritos, os objectos culturais que criou, a memória da sua palavra, dos seus gestos ou do seu sorriso naqueles que com ele viveram, os filhos que gerou - tudo exprime uma realidade que está para alem do corpo fisico, de um certo corpo fisico que esse homem usou para viver o seu limitado tempo pessoal de ser homem.”In “Viver, envelhecer e morrer com dignidade”

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12 05 Abril ‘12

Animação diária cultural e recreativa promovida pelos municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral.

Radar

De todas as ambições, a mais consensual é, nas nossas sociedades actuais, a da paz e da harmonia sociais. Viver juntos, fazer da necessidade, do inevitável, um projec-to positivo, tal é a raiz dos sistemas demo-cráticos e da sua legitimidade.

Esses sistemas, todavia, instauram, no essencial, regras do jogo mas não deter-minam quais os resultados do jogo. Ora, desde Marx – ícone das “esquerdas” – a V. Pareto – um homem de “direita”, o siste-ma capitalista que as democracias enqua-dram define interesses irremediavelmen-te contraditórios.

Para Marx, são contradições entre clas-ses, para Pareto é a contradição entre elite e massa. A partilha do poder é um jogo de soma zero: quanto mais poder acumula um dos parceiros, menos poder terá o ou-tro. Na área dos bens (produção e reparti-ção), onde o tamanho do bolo pode variar, o que está em causa é a partilha da rique-za existente e a repartição do aumento dessa riqueza, o crescimento.

Assim, as democracias (cujo bom fun-cionamento nunca está garantido para sempre) são arenas nas quais os interes-ses contraditórios se disputam poder e riqueza. As “lutas” são, pois, a expressão desse facto estrutural – as contradições de interesses – que Marx acreditava fosse possível abolir, e Pareto definia como ine-vitável.

A questão central que o sistema tem que resolver é, num contexto de forte de-sigualdade de recursos (poder, riqueza), como evitar o esmagamento dos mais fracos pelos mais fortes, ou seja, como dar poder aos fracos para estes defenderem os seus interesses mínimos, poder sem o qual a própria democracia se desmorona.

Ora “dar poder” é uma noção estranha num sistema antagónico, porque o jogo não consiste em “dar”, mas sim em ga-nhar e conservar poder. Donde se con-clui: o que garante a manutenção do jogo democrático é a luta dos mais fracos para limitar o poder (e os recursos) dos mais fortes.

Mas quem diz “luta” diz conflito. Os sistemas democráticos, para não serem destruídos por esse antagonismo cons-titutivo, tendem a fixar as normas a que deve obedecer a expressão dos conflitos. É uma longa história, tão longa quanto a da constituição dos próprios sistemas de-mocráticos, a da invenção e do enquadra-mento das formas de luta dos mais fracos.

A iniciativa – a invenção – está sempre do lado dos mais fracos, porque são eles que têm que lutar para não serem esma-gados. À míngua de estar a imaginação no poder, aos mais fracos resta o poder (e a necessidade) da imaginação.

José Rodrigues dos SantosAntropólogo, Academia Militar e CIDEHUS,

Universidade de Évora26 de Março 2012

[email protected]

Um olhar antropológico

Democracia, contradição e conflito

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JoSÉ roDriGueS DoS SAntoS*Antropólogo

A Ovibeja 2012, que abre portas já no pró-ximo dia 27 de Abril, inclui várias exposi-ções temáticas que envolvem a participa-ção dos visitantes e conta com animação diária, com concursos e campeonatos nacionais equestres, a tradicional Corrida de Touros Ovibeja e ainda uma mostra de aves, concursos com cães, entre muitas outras iniciativas que fazem da Ovibeja a mais participada feira agro-pecuária do país.

No Pavilhão “Vinhos e Azeites” po-dem ver-se exposições temáticas inte-ractivas sobre estes dois produtos de excelência agro-alimentar e participar em workshops denominados “Ciên-cia do Vinho e do Azeite”, promovidos pela Fábrica – Centro de Ciência Viva de Aveiro.

A par destes workshops há mostra, de-gustação e provas comentadas de vinhos, azeites e azeitonas. Bom companheiro à mesa, o vinho conta – sempre pela tarde – com uma tertúlia diária, aberta aos visi-tantes, com a participação de enólogos, a Confraria dos Enófilos do Alentejo, Con-fraria Gastronómica do Alentejo e comu-nicação social.

O azeite conta ainda com uma cerimó-nia de entrega dos prémios do II Concur-so Internacional de Azeite Virgem Extra podendo os visitantes fazer prova dos azeites submetidos ao concurso.

A Alameda Principal da Feira é este ano enriquecida com a exposição temá-tica que assinala o tema principal desta edição da Feira: “+ PRODUÇÃO”.

Os espaços da Ovibeja vão ainda ser de-corados com outra exposição, desta vez, sobre “Fé nos Burros”. A par da mostra que pretende dar a conhecer ao público a im-portância histórica e cultural dos burros na sua relação com o homem, vão estar disponíveis quatro burros para passeios e outras actividades dirigidas às crianças.

O tema de cada uma destas exposições vai ser discutido em colóquios a realizar no decorrer da Ovibeja. Como já é tradi-

Iniciativas que contam com a participação do públicoAs famosas noites da ovibeja conhecem já o vasto programa de animação 2012

ção na Ovibeja, o sábado, dia 28 de Abril, conta com duas corridas de touros: a 14ª Corrida à Corda, dos Açores, com a parti-cipação dos Pastores da Ganadaria Hum-berto Filipe – Ilha Terceira e a 16ª Corrida de Touros Ovibeja.

Na Corrida de Touros Ovibeja, em que vão ser lidados seis touros da Ganadaria Herdeiros Cunhal Patrício, os cavaleiros convidados são João Moura, Rui Fernan-des e João Moura Caetano. Foram ainda convidados os Forcados Amadores de Cascais e os Forcados Amadores de Beja.

Os cavalos vão brilhar na Ovibeja com um Concurso Nacional de Saltos, o Campeonato Nacional de Horseball e o Campeonato Nacional de Equitação do Trabalho. E todas as noites são realizadas garraiadas.

Na Ovibeja vai ainda acontecer anima-ção diária cultural e recreativa promovi-da pelos municípios do Baixo Alentejo e Alentejo Litoral e o encontro de grupos etnográficos da responsabilidade da Fun-dação Inatel. A Grande Feira do Sul con-

ta ainda com a 17ª Mostra de Aves num pavilhão específico para o efeito. Das actividades culturais e desportivas são ainda de realçar uma demonstração de Body Combat, pelo Serpa Fighting Team, demonstrações com cães, um concurso regional de Rafeiros do Alentejo, um con-curso nacional de reprodutores Limousi-ne, uma gincana equestre para cavaleiros especiais, demonstrações de tosquia, en-tre outras acções.

Para animar as inéditas “Ovinoites” a Ovibeja conta com um cartaz de grandes nomes da música: Áurea e os DJ’s Antena 3, programados para a primeira noite, Tony Carreira agendado para a noite de 28 de Abril, que depois é secundado pelos DJ’s FUNKyou2. No dia 29 a noite está a cargo de Tunas Académicas e do DJ Fre-derico Barata e a 30 de Abril o palco vai estar reservado para DJ André Alves, Bob Sinclair e DJ Frank Maurel.

A Ovibeja é organizada pela ACOS – Agricultores do Sul, decorre entre 27 de Abril e 1 de Maio.

O Município de Marvão organiza a 7.ª edição da já conhecida Quinzena Gas-tronómica dedicado ao Cabrito e ao Bor-rego, durante a Páscoa. Nos restaurantes aderentes poderá degustar as melhores e mais ricas receitas de borrego e cabrito com o objectivo de deliciar os que consigo vão sentar-se para uma refeição pascal.

Tendo a tradição portuguesa sempre na sua base, e a culinária Marvanense no

Quinzena Gastronómicao borrego e o cabrito encon-tram-se no topo da lista de alimentos para esta quadra

seu complemento, as sugestões vão desde as mais tradicionais às mais imaginati-vas: costeletas de borrego com ervas aro-máticas; chanfana de cabrito; ensopado de borrego; cabrito de cachafrito; borrego assado no forno, as famosas sopas de sa-rapatel….

O borrego e o cabrito encontram-se no topo da lista de alimentos para esta qua-dra. A carne de cabrito, por exemplo, pos-sui menos 40% de gordura saturada que a carne de frango sem pele. Este valor ascende a percentagens impressionantes quando comparado com a carne de vaca (-850%) e com a de porco (-1.100%).

Embora não seja tão magra como a do cabrito, a carne de borrego é muito apre-ciada. Em Marvão é sobretudo na Páscoa que o consumo aumenta, fruto de uma tradição que se mantém à mesa.

Em parceria com a Paróquia de Marvão e a Santa Casa da Misericordia, durante estes dias será possível visitar todas as igrejas da Vila de Marvão.

Fica o convite para que na Páscoa venha passar umas merecidas férias a Marvão, em qualquer das 40 unidades hoteleiras do concelho, e assim provar as autênticas iguarias do Cabrito e do Borre-go.

D.R.

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Adelaide teixeira, Presidente da câmara de Portalegre “É uma honra ter a exposição de Adalrich malzbender”.

Radar

A Galeria de S. Sebastião, em Portalegre, apresenta “DEUS E OS DEMÓNIOS - O fantástico e o sinistro na Escultura Românica de Portugal”, uma Exposição Fo-tográfica de Adalrich Malzben-der, que será inaugurada hoje, pelas 18h00, e estará patente até 12 de Maio, durante toda a sema-na, das 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 18h00.

A Exposição conta com cerca de 60 fotografias da Arte Ro-mânica em Portugal, pois esta é uma especial paixão do artis-ta que nutre curiosidade pelas igrejas românicas portuguesas, frequentemente situadas em maravilhosas paisagens, e pe-las suas misteriosas esculturas simbólicas, tanto enfeitadas com graciosos ornamentos, como com demónios e monstros medonhos.

“DEUS E OS DEMÓNIOS - O fantástico e o sinistro na Escul-tura Românica de Portugal” con-ta com a particularidade de por

“DEUS E OS DEMÓNIOS - O fantástico e o sinistro na Escultura Românica de Portugal”

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entre as fotografias se encontra-rem expostos textos explicativos da simbologia e do misticismo das imagens, como é o caso de gárgulas, semblantes tristes e de sofrimento, o medo, entre outras expressões resultantes da época românica.

Adalrich Malzbender tenta, através de uma técnica especial, analógica, o chamado “LITH printing”, para tornar as ima-gens medievais quase desapa-recidas, de novo perceptíveis, vi-vas e mais expressivas, de forma a recuperar algo da sua beleza arcaica.

Para Adelaide Teixeira, Presi-dente da Câmara Municipal de Portalegre “É uma honra para o Município e para a cidade de Portalegre receber a Exposição de Adalrich Malzbender, onde podemos conhecer a escultu-ra da época românica do nosso país. Uma época caracterizada pela simbologia e pelo misticis-mo das imagens será exposta

em todo o seu esplendor na Ga-leria de S. Sebastião. Esperamos que toda a população venha co-nhecer o Património Histórico Românico de Portugal, pois é riquíssimo e possui uma beleza ímpar.”

Sobre o autorAdalrich Malzbender, www.adalrichmalzbender.com, nas-ceu em Berlim. É médico e está casado com uma alentejana de Portalegre.

Dedica-se desde 1976 à foto-grafia tradicional a preto e bran-co, considerando poder expres-sar melhor deste modo o fascínio que sente pelo Alentejo.

O seu olhar escolhe de pre-ferência a planície, com a sua magia e a sua solidão, as gentes alentejanas e os ciganos, com quem contacta há mais de 25 anos, assim como a Arte Româ-nica em Portugal, possuindo desses seus temas principais mi-lhares de fotografias.

D.R.

14 05 Abril ‘12 Anuncie no seu jornal REGISTOtodos os anuncios classificados de venda, compra, trespasse, arrendamento ou emprego, serão publicados gratuitamente nesta página

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Assim é o Amor

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Direcção: Mike MillsSinópse:

As vidas de oliver (ewan mc-Gregor) e do seu pai Hal (chris-topher Plummer) alteram-se radicalmente quando o segundo, seis meses depois de ter ficado viúvo, assume duas coisas totalmente inesperadas: que é homossexual e que se encontra num estado avan-çado de uma doença terminal.

Carta Dominante: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação.amor: Cuidado com aquilo que diz pois pode magoar alguém de quem gosta muito. saúde: Cuidado com o que come, reduza o ritmo de trabalho e descanse mais. Lem-bre-se que o seu bem-estar está acima de qualquer coisa.Dinheiro: Surgirão algumas mudanças na sua vida profissional. Nem sempre trabalhar desenfreadamente é produtivo, pense nisso.

Carta Dominante: O Mundo, que significa Fertilidade.amor: Tenha mais atenção às suas reacções e poderá compreender porque é que a sua alma gémea está diferente consigo. Sentir-se-á manipulado pelos seus amigos.saúde: Possíveis problemas de garganta.Dinheiro: Pense positivo e não se deixe abater por uma pequena discussão com um colega de trabalho. Poderá perceber que a sua dedicação e empenho profissional valem a pena.

Carta Dominante: 3 de Copas, que signi-fica Conclusão.amor: Modere o seu mau humor e rejeite pensamentos pessimistas e derrotistas.saúde: Liberte-se da pressão do dia-a-dia através da boa disposição. Visite com maior regularidade o seu médico de fa-mília.Dinheiro: Apesar das divergências de opiniões no seu ambiente de trabalho, não desista dos seus objectivos.

Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, que significa Viagem longa, Partida Ines-perada.amor: Mantenha a sua opinião, não se dei-xe levar por terceiros. Dê mais atenção à sua família e deixe um pouco o trabalho de lado.saúde: Procure repousar mais para colo-car os seus pensamentos em ordem. Pro-váveis dores de dentes.Dinheiro: Período pouco favorável para grandes investimentos.

Carta Dominante: 9 de Paus, que signifi-ca Força na Adversidade.amor: Semana propícia ao amor, o ro-mance está no ar. Poderá reencontrar alguém que já foi muito importante para si no passado.saúde: Aumente as suas horas de sono. Cuide mais de si e do seu corpo.Dinheiro: Procure não fazer investimen-tos arriscados pois pode perder elevadas quantias de dinheiro.

Carta Dominante: Ás de Ouros, que signi-fica Harmonia e Prosperidade.amor: A sua família poderá exigir a sua presença em casa.saúde: Esteja atento aos sinais do seu cor-po. Acalme o ritmo de vida.Dinheiro: Não se prevêem dificuldades a este nível. O aumento do seu rendimento mensal poderá estar relacionado com uma promoção no seu local de trabalho.

Carta Dominante: Rainha de Paus, que significa Poder Material e que pode ser Amorosa ou Fria.amor: Não se preocupe, pois as discussões que tem tido com a sua cara-metade não passam de uma fase menos positiva. O companheirismo é a base da vossa relação.saúde: A tendência é para se isolar e re-flectir sobre a sua vida. Dinheiro: Algo inesperado poderá aconte-cer e colocar em causa a sua competência.

Carta Dominante: O Eremita, que signi-fica Procura.amor: O seu esforço vai ser recompensado pois o seu par vai mostrar-se muito apai-xonado e arrebatador.saúde: Procure não comer apenas carne, lembre-se da importância do peixe.Dinheiro: Momento ideal para colocar em prática alguns dos seus projectos.

Carta Dominante: A Imperatriz, que sig-nifica Realização.amor: Aproveite a tranquilidade do lar para dar asas à imaginação e revolucionar a sua vida afectiva.saúde: Período tranquilo, não se preocu-pe.Dinheiro: Trabalhe com mais entusiasmo. Caso isso não aconteça pode sair prejudi-cado.

Carta Dominante: O Dependurado, que significa Sacrifício.amor: Procure resolver rapidamente os seus problemas sentimentais.saúde: Tome um chá tranquilizante, pois o seu sistema nervoso poderá estar abalado.Dinheiro: Mime-se, presenteie-se com o seu perfume preferido. Não se preocupe com o preço, pois você merece!

Carta Dominante: 3 de Ouros, que signi-fica Poder.amor: Um romance está para breve. Fase propícia ao conhecimento de novas pesso-as que suscitarão o seu interesse.saúde: Beba muita água, adopte uma alimentação equilibrada e evite o álcool e o tabaco. Atenção ao sistema respiratório.Dinheiro: O seu orçamento poderá permi-tir que se mime um pouco a si próprio. Será reconhecido pelo trabalho prestado.

Carta Dominante: Cavaleiro de Copas, que significa Proposta Vantajosa.amor: A sua ajuda será determinante para levantar a auto-estima de um amigo.saúde: Procure fugir às gorduras porque o colesterol tem tendência para subir.Dinheiro: Faça um balanço das suas fi-nanças, pois, possivelmente ser-lhe-á pro-posta sociedade para um negócio.

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interior que nunca havia antes encon-trado.Algum tempo após a morte inevitável de Hal, oliver conhece Anna (mélanie Laurent), compreen-dendo, finalmente, o verdadeiro signifi-

cado do amor. Assim, com-preenderá todo o alcance dos ensinamentos que o pai lhe tentou transmitir naqueles últimos meses de vida.

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com esta consciência de mortalidade, Hal começa a viver intens-amente o tempo que lhe resta, encontrando disponibilidade para viver um grande amor com um homem mais novo, reformular a sua relação com o filho e, acima de tudo, encontrar a serenidade

O Vento à Volta de TudoDirecção: Pedro StrechtSinópse:

o Vento à Volta de tudo é uma viagem pelo mundo da adolescência. Através da exploração de conceitos teóricos clássicos e utilizando vários exemplos clínicos de rapazes e raparigas, abordam-se questões muito diversas sobre o que é ser adolescente hoje, as diferentes etapas desta

constantemente nos colocam.o Vento à Volta de tudo convida-nos irreversivelmente a viajar por histórias de vida de adolescentes de hoje mas sempre em profunda ligação com o mundo em

nosso redor, quer isso diga respeito à família, à escola ou às referências sociais e culturais de cada um em especial e da própria humanidade em geral.

fase do crescimento e o seu impacto familiar e social. Pensado para ajudar à reflexão de adultos que contactem ou trabalhem diariamente com esta faixa etária, é um livro que não deixa de alertar para novos riscos mas, sobretudo, para no-vos desafios que os mais novos

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Durante o último fim-de-se-mana de Março o castelo medi-eval de Vila Viçosa regressou à época medieval, retrocedendo a tempos longínquos através da recriação de momentos históri-cos que marcaram indelevel-mente a história local e de Por-tugal.

Da atribuição do Foral à Vila por D. Afonso III em 1270 até à Fundação da Casa de Bragança por D. Nuno Álvares Pereira, Vila Viçosa foi local estratégico para as batalhas de consolida-ção das nossas fronteiras, tendo estado ainda determinante-mente ligada à independência de Portugal, em 1640.

“Toda a riqueza histórica e patrimonial de Vila Viçosa transformam esta terra num local de eleição, um lugar ím-par onde se pode sentir e viver a História. Este é o lugar das

histórias da História”, afirma o Presidente da Câmara Munici-pal, Luís Caldeirinha Roma.

Ao impulsionar esta inicia-tiva que, se pretende, marque a agenda cultural do Alentejo, a autarquia calipolense pre-tendeu “promover a excep-cionalidade do património calipolense, com o intuito de desenvolver e alicerçar a activ-idade turística, aproveitando o enorme potencial que Vila Viçosa pode oferecer”.

A gastronomia, o artesanato, as encenações de época, os es-pectáculos de malabares de fogo, os trovadores e jograis, os jogos medievais, entre muitas outras actividades, garantiram uma experiência inesquecível a todos os que participaram na realização do evento, bem como a todos quantos visitiram Vila Viçosa.

A Feira Medieval de Vila Viçosa foi um evento promov-ido no ãmbito do projecto de “Rede de Cidades e Vilas Medi-evais – Agrupamento Europeu de Interesse Económico”, – pro-jecto que reúne mais onze lo-calidades espanholas e portu-guesas – e contou com a arte de fazer sentir o mundo da Com-panhia de Teatro Viv’Arte.

Cultura

Redondo realizou iniciativamulticulturalDe 4 de março a 1 de Abril, a atividade multicultural Saberes e Sabores de Outras Gen-tes proporcionou uma visita às culturas das diferentes comunidades de imigrantes residentes no Concelho de Redon-do. Ao longo do mês o programa contemplou diversas manifestações culturais - espetáculos, workshops, exposições e ciclos de cinema - cen-tradas na identidade de países como a Roménia, Ucrânia, Grécia, Brasil, Angola, Guiné e China, entre outros. Com a iniciativa Saberes e Sabores de Outras Gentes, o Município de Redondo pretendeu in-centivar a partilha de sa-beres entre as diferentes comunidades sediadas no concelho de forma a facilitar a sua integração e vincando, ao mesmo tempo, as suas origens.

Vila Viçosa recriou Feira Medieval

Cultura

D.R.

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Vila Viçosa ajudou na independência de 1640

O artesanato e os produtos locais vão estar em evidência no Al-androal, a partir do próximo dia 7 de Abril, e até dia 16. Os tradi-cionais queijos e enchidos, o sa-boroso pão, o vinho e as peças de artesanato tradicional, como os cestos de vime ou o mobiliário alentejano pintado, são alguns dos objectos que poderão ser apreciados no Fórum Cultural de Alandroal nestes dias.

Ao mesmo tempo, poderá tam-bém conhecer a exposição “Cris-tos de Sousel”, que estará patente até dia 30 de Abril na sala de exposições do Fórum Cultural e Transfronteiriço de Alandroal. As duas mostras são inaugu-radas no próximo dia 07, pelas 16:00 horas, e a Câmara Munici-pal de Alandroal convida toda a população a estar presente neste momento de divulgação da cul-tura local.

Recorde-se que estas duas ini-ciativas surgem integradas no ciclo de Exposições do Fórum Cul-tural de Alandroal, que tem vindo a divulgar o que de melhor se faz no concelho, em diversas áreas. Venha visitar estes trabalhos e aproveite para descobrir toda a beleza paisagística e arquitetónica que temos para oferecer.

Alandroal Sabe Fazer

Evento

“Toda a riqueza histórica e patrimonial de Vila Viçosa transformam esta terra num local de eleição, um lugar ímpar onde se pode sentir e viver a História. Este é o lugar das histórias da História”