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REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL: UM COMPROMISSO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA Desafios para a segurança e melhoria da qualidade de Serviços com Atenção Materna e Neonatal Flávia Freitas de Paula Lopes Gerente-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde Anvisa/MS 04 de novembro de 2007

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Page 1: REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL: UM …anvisa.gov.br/servicosaude/biss/2007/03_131207_apresenta.pdf · Pediátrica e Neonatal): em harmonização SAS/MS. Programa de Prevenção

REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL:

UM COMPROMISSO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Desafios para a segurança e melhoriada qualidade de Serviços com Atenção

Materna e Neonatal

Flávia Freitas de Paula LopesGerente-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde

Anvisa/MS

04 de novembro de 2007

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O Problema

A mortalidade por causas ligadas à gravidez, aborto, parto e puerpério

Óbitos evitáveis em 90% dos casos (OMS)

Brasil: nona causa de morte de mulheres em idade fértil

6.461 óbitos/ano

Cerca de 97% dos partos são hospitalares

2003: Taxa de mortalidade neonatal precoce 12,07% (IDB 2005)

Cerca de 30% dos óbitos poderiam ser evitados

Ações s no pré-natal, acompanhamento durante o parto e assistência adequada ao recém-nascido na sala de parto

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Enfrentamento do Problema:Mortalidade Materna e Neonatal

Objetivo do Milênio (ONU) ODM 4: Reduzir a mortalidade na infânciaMeta: Reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianças com menos de 5 anos de idadeObjetivo do Milênio (ONU) ODM 5: Melhorar a saúde maternaMeta: Reduzir em três quartos, entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade maternaPacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal (março de 2004)Prioridade Nacional Meta: Redução da mortalidade materna e neonatal em 15% até 2006Ação de Vigilância SanitáriaTermo de Ajustes e Metas – TAM 2004: inspeção de 100% das unidades hospitalares com leitos obstétricos

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Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal

2005 Elaboração do Programa de Prevenção e Controle de Riscos em Serviços de Atenção Materna e Neonatal

Objetivo: Prevenir e controlar riscos associados a atenção materna e neonatal em serviços de saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade da atenção e para a redução da mortalidade

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Programa de Prevenção e Controle de Riscos em Serviços de Atenção Materna e

Neonatal

1. Priorização dos Serviços de Atenção Materna e Neonatal no Programa Nacional de Avaliaçãode Serviços de Saúde – PNASS

2. Participação do Grupo de revisão do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento - PHPN

3. Retomada da elaboração do Regulamento Técnico para o funcionamento de Bancos de Leite Humano (RDC nº. 171/2006)

4. Elaboração de Manual Técnico sobre o funcionamento de Bancos de Leite Humano (Congresso neonatologianov/2007)

5. Apoio aos Estados na Investigação de Surtos e Eventos

6. Elaboração de RDC sobre Atenção ao Paciente Crítico (UTI Pediátrica e Neonatal): em harmonização SAS/MS

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Programa de Prevenção e Controle de Riscos em Serviços de Atenção Materna e

Neonatal

7. Elaboração de RDC de Gerenciamento de Medicamentos, Produtos, Saneantes e Degermantesem Serviços de Saúde:em fase de consolidação da CP

8. Inclusão do tema: “Indicadores para Avaliação de Serviços de Atenção Materna e Neonatal” no TC 37 OPAS para a Criação de Rede de Núcleos de Informação em Vigilância Sanitária (pesquisa Fiocruz/Ageu Magalhães) e seminário com participação de pesquisadores e sociedades científicas;

9. Inclusão da atenção materna e neonatal na Pauta do Mercosul com a aprovação da “Diretriz para Funcionamento de Serviços de Maternidade” em outubro/2007

10.Elaboração do Regulamento Técnico para funcionamento de Serviços de Atenção obstétrica e neonatal: lançamento da CP

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O Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde – PNASS

1. Elaboração do Programa e (Ago/03 a Jun/04)

2. Teste de Campo (Março e maio de 2004)

3. Seminário Nacional (Set/04)

4. 2.664 Avaliadores capacitados (Out/04 a Ago/05)

5. Metodologia:Avaliação dos Serviços ligados ao SUS

Auto-avaliação e avaliação pelo Gestor (conformidade)

Pesquisas de satisfação dos trabalhadores

Pesquisas de satisfação dos usuários

Indicadores: CNES, SIH, APAC e SIA

6. Fluxo de Informações: SiPNASS

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Roteiro de Padrões de Conformidade

Bloco I:Bloco I: Gestão Organizacional1. Liderança e Organização2. Demanda, Usuários e

Sociedade3. Gestão da Informação4. Gestão de Pessoas

Bloco II:Bloco II: Apoio Técnico e Logístico

5. Risco6. Infra-estrutura Física7. Equipamentos8. Materiais9. Higiene do Ambiente e

Process. Roupas10. Aliment. e Nutrição11. SADT12. Hemoterapia

Bloco III:Bloco III: Gestão da Atenção à

Saúde

13.Humanização da Atenção

14.Urgência/Emergência

15.Ambulatório de

Especialidades

16.Internação

17.Terapia Intensiva

18.Cirúrgica-anestésica

19.Materno-infantil

20.Radioterápica

21.Quimioterápica

22.TRS

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Hospitais Avaliados

208186

270516

41656

20380

91

326135

7 142

39

158155

32

72

28245

151135

20 26

14

6

N = 5%

NE = 30%

CO = 15%

SE = 33%

S = 17%

45%

24%

31%

0%

Pública Privada Beneficente Outros

60%30%

10%

até 49 leitos 50 a 149 leitos 150 ou mais

PORTE

NATUREZA DA ORGANIZAÇÃO

Outubro de 2006: 3.815

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Desempenho dos Hospitais Avaliados

Média=54,7%

Mediana= 55,4%

Percentil 25= 38,7%

Percentil 75= 71,4%

DP= 21,8

Fonte: SiPNASS – Outubro/2006 n = 3.815

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Desempenho dos Hospitais por Região

Norte Nordeste Centro-Oeste Sul Sudeste

020

4060

8010

0

Des

empe

nho

(%)

n = 3.815Fonte: SiPNASS – Outubro/2006

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Desempenho dos Hospitais por Porte

até 49 leitos 50 a 149 leitos mais de 150 leitos

020

4060

8010

0

Des

empe

nho(

%)

n = 3.815Fonte: SiPNASS – Outubro/2006

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Desempenho dos Hospitais por Complexidade

Baixa:Critérios 1 a 16

Média:Critérios 1 a 16Terapia intensiva, Cirúrgica e Anestésica ou Materno-infantil

Alta:Critérios 1 a 16Radioterapia, Quimioterapia ou TRS

Baixa Média Alta

020

4060

8010

0

Des

empe

nho

(%)

Fonte: SiPNASS – Outubro/2006 n = 3.815

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Desempenho dos Hospitais por Grupo

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5

Fonte: SiPNASS – Outubro/2006n = 3.815

Pontuações obtidasQuintis

Grupo 1:74,6 a 100%

Grupo 2:62,0 a 74,6%

Grupo 3:49,0 a 62,0

Grupo 4:34,8 a 49,0

Grupo 5:0 a 34,8

Grupo 50 a 34,8 pontos

Prioridade de Ação

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Pacto pela Vida(Portaria GM/MS n° 399/2006)

Redução da mortalidade infantil e materna

Objetivos e metas definidos estão:

Reduzir a mortalidade neonatal;

Reduzir pela metade os óbitos infantis por doença diarréica e por pneumonia;

Reduzir a razão de mortalidade materna;

Garantir os insumos e medicamentos para tratamento das síndromes hipertensivas no parto;

Qualificar pontos de distribuição de sangue para que atendam às necessidades das maternidades e de outros locais de parto.

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Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal

Balanço em maio de 2007 (03 anos)

Os óbitos maternos caíram em 7,3%

A mortalidade neonatal caiu em 14,1%

Não alcançamos a Meta:

redução de 15%

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Vigilância Sanitária e os Pactos

Envolvida ou Comprometida?

Imagine um omelete com bacon. Grande, suculento e bem preparado. Feito com vários ovos e muitas fatias de bacon.

Pois bem..... A Galinha estava envolvida no projeto, mas o porco estava comprometido.

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Foco: Atenção Materna e Neonatal

Programa Plurianual (PPA) 2008-2011

Programa: Vigilância e prevenção de riscos decorrentes da produção e do consumo de bens e serviços

Indicador: Densidade de incidência de sepsesneonatal por cateter venoso central (CVC)

Ação:Vigilância sanitária de produtos serviços e ambientes, tecidos, células e órgãos humanos

Meta da Ação: Melhorar a qualidade de 50% dos hospitais, com atenção ao parto e nascimento, que obtiveram avaliação insuficiente (grupo 5) na aplicação do Roteiro de Padrões de Conformidade do Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde – PNASS.

Grupo 5: desempenho menor que 34,8 (563 hospitais)

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Prioridade: Grupo 5

563 estabelecimentos estão distribuídos em 504 municípios brasileiros e correspondem a 14% de todos os hospitais avaliados no PNASS.

Região Nordeste: 35% de todos os hospitais avaliados no PNASS e concentra 51% dos 563 que são objeto da meta

O grupo 5 é em sua maioria (88%) constituído por hospitais de pequeno porte, ou seja, com até 49 leitos

Esses hospitais não possuem serviços de alta complexidade tais como, quimioterapia, radioterapia ou diálise;

Esses 563 hospitais estão pulverizados em 504 municípios e mais da metade pertence à esfera administrativa municipal;

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DesafiosAmpliar o foco de atuação da Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde

Direcionar as ações para serviços de maior risco

Aumentar a efetividade das ações nos serviços privados contratados

Ampliar a articulação para melhoria da qualidade dos serviços ligados a administração direta

Fomentar o monitoramento das prioridades e melhorar o fluxo de informação

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

www.anvisa.gov.br

[email protected]

(61) 3448-1258(61) 3448-1302 fax

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Vigilância Sanitária: Promoção e Proteção da

Saúde

Amal KozakGerente-Geral de Sangue, outros Tecidos, Células e Órgãos

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REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL:

UM COMPROMISSO DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Desafios para a segurança e melhoriada qualidade de Serviços com Atenção

Materna e Neonatal

Flávia Freitas de Paula LopesGerente-Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde

Anvisa/MS

04 de novembro de 2007

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O Problema

A mortalidade por causas ligadas à gravidez, aborto, parto e puerpério

Óbitos evitáveis em 90% dos casos (OMS)

Brasil: nona causa de morte de mulheres em idade fértil

6.461 óbitos/ano

Cerca de 97% dos partos são hospitalares

2003: Taxa de mortalidade neonatal precoce 12,07% (IDB 2005)

Cerca de 30% dos óbitos poderiam ser evitados

Ações s no pré-natal, acompanhamento durante o parto e assistência adequada ao recém-nascido na sala de parto

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Enfrentamento do Problema:Mortalidade Materna e Neonatal

Objetivo do Milênio (ONU) ODM 4: Reduzir a mortalidade na infânciaMeta: Reduzir em dois terços, entre 1990 e 2015, a mortalidade de crianças com menos de 5 anos de idadeObjetivo do Milênio (ONU) ODM 5: Melhorar a saúde maternaMeta: Reduzir em três quartos, entre 1990 e 2015, a taxa de mortalidade maternaPacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal (março de 2004)Prioridade Nacional Meta: Redução da mortalidade materna e neonatal em 15% até 2006Ação de Vigilância SanitáriaTermo de Ajustes e Metas – TAM 2004: inspeção de 100% das unidades hospitalares com leitos obstétricos

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Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal

2005 Elaboração do Programa de Prevenção e Controle de Riscos em Serviços de Atenção Materna e Neonatal

Objetivo: Prevenir e controlar riscos associados a atenção materna e neonatal em serviços de saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade da atenção e para a redução da mortalidade

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Programa de Prevenção e Controle de Riscos em Serviços de Atenção Materna e

Neonatal

1. Priorização dos Serviços de Atenção Materna e Neonatal no Programa Nacional de Avaliaçãode Serviços de Saúde – PNASS

2. Participação do Grupo de revisão do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento - PHPN

3. Retomada da elaboração do Regulamento Técnico para o funcionamento de Bancos de Leite Humano (RDC nº. 171/2006)

4. Elaboração de Manual Técnico sobre o funcionamento de Bancos de Leite Humano (Congresso neonatologianov/2007)

5. Apoio aos Estados na Investigação de Surtos e Eventos

6. Elaboração de RDC sobre Atenção ao Paciente Crítico (UTI Pediátrica e Neonatal): em harmonização SAS/MS

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Programa de Prevenção e Controle de Riscos em Serviços de Atenção Materna e

Neonatal

7. Elaboração de RDC de Gerenciamento de Medicamentos, Produtos, Saneantes e Degermantesem Serviços de Saúde:em fase de consolidação da CP

8. Inclusão do tema: “Indicadores para Avaliação de Serviços de Atenção Materna e Neonatal” no TC 37 OPAS para a Criação de Rede de Núcleos de Informação em Vigilância Sanitária (pesquisa Fiocruz/Ageu Magalhães) e seminário com participação de pesquisadores e sociedades científicas;

9. Inclusão da atenção materna e neonatal na Pauta do Mercosul com a aprovação da “Diretriz para Funcionamento de Serviços de Maternidade” em outubro/2007

10.Elaboração do Regulamento Técnico para funcionamento de Serviços de Atenção obstétrica e neonatal: lançamento da CP

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O Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde – PNASS

1. Elaboração do Programa e (Ago/03 a Jun/04)

2. Teste de Campo (Março e maio de 2004)

3. Seminário Nacional (Set/04)

4. 2.664 Avaliadores capacitados (Out/04 a Ago/05)

5. Metodologia:Avaliação dos Serviços ligados ao SUS

Auto-avaliação e avaliação pelo Gestor (conformidade)

Pesquisas de satisfação dos trabalhadores

Pesquisas de satisfação dos usuários

Indicadores: CNES, SIH, APAC e SIA

6. Fluxo de Informações: SiPNASS

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Roteiro de Padrões de Conformidade

Bloco I:Bloco I: Gestão Organizacional1. Liderança e Organização2. Demanda, Usuários e

Sociedade3. Gestão da Informação4. Gestão de Pessoas

Bloco II:Bloco II: Apoio Técnico e Logístico

5. Risco6. Infra-estrutura Física7. Equipamentos8. Materiais9. Higiene do Ambiente e

Process. Roupas10. Aliment. e Nutrição11. SADT12. Hemoterapia

Bloco III:Bloco III: Gestão da Atenção à

Saúde

13.Humanização da Atenção

14.Urgência/Emergência

15.Ambulatório de

Especialidades

16.Internação

17.Terapia Intensiva

18.Cirúrgica-anestésica

19.Materno-infantil

20.Radioterápica

21.Quimioterápica

22.TRS

Page 31: REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL: UM …anvisa.gov.br/servicosaude/biss/2007/03_131207_apresenta.pdf · Pediátrica e Neonatal): em harmonização SAS/MS. Programa de Prevenção

Hospitais Avaliados

208186

270516

41656

20380

91

326135

7 142

39

158155

32

72

28245

151135

20 26

14

6

N = 5%

NE = 30%

CO = 15%

SE = 33%

S = 17%

45%

24%

31%

0%

Pública Privada Beneficente Outros

60%30%

10%

até 49 leitos 50 a 149 leitos 150 ou mais

PORTE

NATUREZA DA ORGANIZAÇÃO

Outubro de 2006: 3.815

Page 32: REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL: UM …anvisa.gov.br/servicosaude/biss/2007/03_131207_apresenta.pdf · Pediátrica e Neonatal): em harmonização SAS/MS. Programa de Prevenção

Desempenho dos Hospitais Avaliados

Média=54,7%

Mediana= 55,4%

Percentil 25= 38,7%

Percentil 75= 71,4%

DP= 21,8

Fonte: SiPNASS – Outubro/2006 n = 3.815

Page 33: REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA E NEONATAL: UM …anvisa.gov.br/servicosaude/biss/2007/03_131207_apresenta.pdf · Pediátrica e Neonatal): em harmonização SAS/MS. Programa de Prevenção

Desempenho dos Hospitais por Região

Norte Nordeste Centro-Oeste Sul Sudeste

020

4060

8010

0

Des

empe

nho

(%)

n = 3.815Fonte: SiPNASS – Outubro/2006

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Desempenho dos Hospitais por Porte

até 49 leitos 50 a 149 leitos mais de 150 leitos

020

4060

8010

0

Des

empe

nho(

%)

n = 3.815Fonte: SiPNASS – Outubro/2006

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Desempenho dos Hospitais por Complexidade

Baixa:Critérios 1 a 16

Média:Critérios 1 a 16Terapia intensiva, Cirúrgica e Anestésica ou Materno-infantil

Alta:Critérios 1 a 16Radioterapia, Quimioterapia ou TRS

Baixa Média Alta

020

4060

8010

0

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nho

(%)

Fonte: SiPNASS – Outubro/2006 n = 3.815

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Desempenho dos Hospitais por Grupo

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5

Fonte: SiPNASS – Outubro/2006n = 3.815

Pontuações obtidasQuintis

Grupo 1:74,6 a 100%

Grupo 2:62,0 a 74,6%

Grupo 3:49,0 a 62,0

Grupo 4:34,8 a 49,0

Grupo 5:0 a 34,8

Grupo 50 a 34,8 pontos

Prioridade de Ação

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Pacto pela Vida(Portaria GM/MS n° 399/2006)

Redução da mortalidade infantil e materna

Objetivos e metas definidos estão:

Reduzir a mortalidade neonatal;

Reduzir pela metade os óbitos infantis por doença diarréica e por pneumonia;

Reduzir a razão de mortalidade materna;

Garantir os insumos e medicamentos para tratamento das síndromes hipertensivas no parto;

Qualificar pontos de distribuição de sangue para que atendam às necessidades das maternidades e de outros locais de parto.

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Pacto pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal

Balanço em maio de 2007 (03 anos)

Os óbitos maternos caíram em 7,3%

A mortalidade neonatal caiu em 14,1%

Não alcançamos a Meta:

redução de 15%

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Vigilância Sanitária e os Pactos

Envolvida ou Comprometida?

Imagine um omelete com bacon. Grande, suculento e bem preparado. Feito com vários ovos e muitas fatias de bacon.

Pois bem..... A Galinha estava envolvida no projeto, mas o porco estava comprometido.

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Foco: Atenção Materna e Neonatal

Programa Plurianual (PPA) 2008-2011

Programa: Vigilância e prevenção de riscos decorrentes da produção e do consumo de bens e serviços

Indicador: Densidade de incidência de sepsesneonatal por cateter venoso central (CVC)

Ação:Vigilância sanitária de produtos serviços e ambientes, tecidos, células e órgãos humanos

Meta da Ação: Melhorar a qualidade de 50% dos hospitais, com atenção ao parto e nascimento, que obtiveram avaliação insuficiente (grupo 5) na aplicação do Roteiro de Padrões de Conformidade do Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde – PNASS.

Grupo 5: desempenho menor que 34,8 (563 hospitais)

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Prioridade: Grupo 5

563 estabelecimentos estão distribuídos em 504 municípios brasileiros e correspondem a 14% de todos os hospitais avaliados no PNASS.

Região Nordeste: 35% de todos os hospitais avaliados no PNASS e concentra 51% dos 563 que são objeto da meta

O grupo 5 é em sua maioria (88%) constituído por hospitais de pequeno porte, ou seja, com até 49 leitos

Esses hospitais não possuem serviços de alta complexidade tais como, quimioterapia, radioterapia ou diálise;

Esses 563 hospitais estão pulverizados em 504 municípios e mais da metade pertence à esfera administrativa municipal;

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DesafiosAmpliar o foco de atuação da Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde

Direcionar as ações para serviços de maior risco

Aumentar a efetividade das ações nos serviços privados contratados

Ampliar a articulação para melhoria da qualidade dos serviços ligados a administração direta

Fomentar o monitoramento das prioridades e melhorar o fluxo de informação

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

www.anvisa.gov.br

[email protected]

(61) 3448-1258(61) 3448-1302 fax

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Missão

“Promover e proteger a saúde da população

por meio da regulação do sangue visando a

segurança, qualidade de serviços e

produtos, participando da construção do

acesso”

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Modelos de Vigilância Sanitária

Antes da dec. 80: legalista com forte ênfase em ações

fiscalizatórias.

Concepção do processo saúde-doença: saúde é definida

como ausência de doença.

Constituição de 1988: introduz conceito de risco

concepção do processo saúde-doença: determinação

social da saúde.

Saúde como resultante de políticas sociais e econômicas:

relevância pública.

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Vigilância Sanitária/SUS

Modelo de Atenção: sentido da mudança

Concepção saúde-doença: Negativo Positivo

Paradigma Sanitário Biológico Prod. social da saúde

Prática Sanitária At. Médica Vigilância da saúde

IMPLICAÇÕES

Políticas Ideológicas Cognitivo/tecnológico

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Modelos de Atenção a Saúde

HEGEMÔNICOAtenção à doençaAtenção médicaHospitalocentricoVertical e autoritárioDemanda espontâneaSegmentaçãoReducionistaIsolacionistaEspontaneista

SUSAtenção à saúdeEquipe/comunidadeRede de atençãoHorizontal/participativoAtenção programadaIntegrador/holísticoAbrangenteIntersetorialEnf. de risco / Vulnerabilidade

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

As Instâncias do SUS

GESTOR

COMISSÕES INTERGESTORES

PRESTADORES

PARCEIROS

CONSELHOS

Nacional (CNS)

Estadual (CES)

Municipal (CMS)

Nacional (MS)

Estadual (SES)

Municipal (SMS)

Organizações Social

Universidades

ONG

Nacional (CIT)

Estadual (CIB)

Públicos

Filantrópico

Privados

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Promoção da Saúde

Sigerist, 1946 – Promoção, Prevenção, Recuperação e Reabilitação

Lalonde, 1974 – Campos da saúde: Biologia Humana

Meio ambiente

Estilo de vida

Org. da assistência

Carta de Ottawa, 1986 – I Conferência Internacional

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Diagrama de Leavell & Clark x SUS

Promoção da Saúde

Proteção específica

Diagnóstico e

tratamento precoce

Limitação da invalidez

Reabilitação

Prevenção primária Prevenção secundária Prevenção terciária

Políticas públicas geraisVig. EpidemiológicaVig. AmbientalVig. NutricionalVacinaçãoSaneamento

Assistência ambulatorialAssistência hospitalarServiços de urgência e emergênciaProgramas específicos

Serviços fisioterápicosHospitais especializados

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Vigilância Sanitária de Sangue /SUSSegurança e Qualidade

Contextualização

Década de 80: aparecimento da HIV/AIDSDe 80 a 90: Hepatite CFinal da década de 90: Meta Mobilizadora para o

setor Saúde

Programa de Segurança do Sangue

“Sangue com garantia de qualidade em todo o seu processo até 2003”.

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Programa de Segurança do Sangue – 12 projetos

Programa Nacional de Doação VoluntáriaPrograma Nacional

de Doação Voluntária

Formulação da PolíticaNacional de Sangue e Hemoderivados

Formulação da PolíticaNacional de Sangue e Hemoderivados

Programa Nacional de Hemoderivados

Programa Nacional de Hemoderivados

Implementação do Programa Nacional de Acreditação

de Unidades Hemoterápicas

Implementação do Programa Nacional de Acreditação

de Unidades Hemoterápicas

Reestruturação do sistema de Vigilância Sanitária do

sangue

Reestruturação do sistema de Vigilância Sanitária do

sangue

Implantação de Programas de Qualidade Total

na Hemorrede

Implantação de Programas de Qualidade Total

na Hemorrede

Ampliação do número de Inspeções Sanitárias

em Unidades Hemoterápicas

Ampliação do número de Inspeções Sanitárias

em Unidades Hemoterápicas

Implementação de um sistema de Controle de

Qualidade Externo

Implementação de um sistema de Controle de

Qualidade Externo

Sistematização do Controle de Qualidade

dos Insumos para Hemoterapia

Sistematização do Controle de Qualidade

dos Insumos para Hemoterapia

Implantação de Programa de Infra-estrutura

física e organizacional

Implantação de Programa de Infra-estrutura

física e organizacional

Implementação do Sistema Nacional

de Informações Gerenciais do sangue

Implementação do Sistema Nacional

de Informações Gerenciais do sangue

Implantação de Programas de Capacitação

de Recursos Humanos

Implantação de Programas de Capacitação

de Recursos Humanos

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Competências

Ministério da Saúde/SES/SMS:

Definição de Políticas (PNS), financiamento e

organização da rede assistencial.

SINASAN: gestores nacional/ estaduais/ municipais

• Hemorrede

• Centros de produção de hemoderivados

SNVS/ANVISA/VISA Estadual/ VISA Municipal:

Vigilância Sanitária de Sangue

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Vigilância Sanitária de Sangue

Estrutura regulatória – Anvisa – SNVS

GGMED GGTES GGTPS

GESAC GETOR

CATESTO ASSESSORIA UGIPE

ANVISA – DIRETORIA COLEGIADA

GGSTO

Estadual: Vigilância Estadual

Municipal: Vigilância Municipal

Rede de Laboratórios:

INCQS

FIOCRUZ

REBLAS

Federal

GGIMP

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Componentes Regulatórios do SNVS/SUS

Normatização

Autorizações e licenciamento

Inspeção/Fiscalização

Vigilância e monitoramento

Participação na avaliação de tecnologias

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Componentes de Gestão SNVS

Sistemas de informação

Formação de RH

Controle social

• Câmaras técnicas e setoriais

• Educação sanitária

• Ouvidoria

Comunicação social

• Alertas e informes técnicos

• Cartilhas, manuais

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Vigilância Sanitária de Sangue

Estrutura Normativa - Padrão Legal e Sanitário

Lei 7.649/88Decreto Lei 95.721/88Institui a obrigatoriedade:• do cadastramento de doadores de sangue• a realização de exames laboratoriais no sangue coletado

(HBV, sífilis, doença de chagas, malária e HIV)

Constituição Federal• veda todo tipo de comercialização de sangue, tecidos

e órgãos.

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Vigilância sanitária de sangue

Estrutura Normativa - Padrão Legal e Sanitário

Lei 10.205/01: Regulamenta o Parágrafo 4 do Art. 199 da CF, regulamenta a atividade de hemoterapia Decreto 3.990/01: Regulamenta o parágrafo 4º do Art. 199 CF – Regulamenta atividade HemoterápicaRDC 153/04: Regulamento técnico de hemoterapia.RDC 151/01: níveis de complexidade dos SH

Lei 6.437/77: trata das sanções e penalidades

apuração do ilícito

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Vigilância Sanitária de Sangue

Inspeção/Fiscalização

Segurança e qualidade de produtos, serviços

Avaliação com enfoque de risco: estrutura,

processo (BPP) e resultado.

Instrumentos: Guia de Inspeção

Relatório de Inspeção

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Vigilância Sanitária de Sangue

Licenciamento: autorização anual

Base legal: Lei 10205/01

Capacidade legal

Responsabilidade Técnica: hemoterapeuta,hematologista,médico treinado

Capacidade técnico-operacional

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Segurança e Qualidade de Sangue e Componentes

SEGURANÇA: PREVENIR REAÇÕES TRANSFUSIONAIS

PREVENIR MORBI-MORTALIDADE

Processos Determinantes

Seleção, recrutamentos e educação de doadores:

triagem clínica epidemiológica;

Coleta de sangue: contaminações (técnica de coleta)

Volume, identificação das bolsas;

Teste laboratoriais: sorologia e IH

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

Gerencia de Geral de Sangue, Tecidos e Outros ÓrgãosGerencia de Geral de Sangue, Tecidos e Outros Órgãos

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Qualidade (eficácia/estabilidade)

Adoção das BPP/GMP em todo o processo, da captação ao uso, com gestão da qualidade

Especificações detalhadas de aquisição de reagentes e materiais críticos com solicitação de certificado de cumprimento da GMP do fabricante.Avaliação de qualidade de reagentes e materiais críticos.Avaliação da qualidade de componentes sanguíneos processados:• Freqüência dos testes de CQ;• Tamanho da amostra; • Critérios de aceitabilidade – ações corretivas

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

Gerencia de Geral de Sangue, Tecidos e Outros ÓrgãosGerencia de Geral de Sangue, Tecidos e Outros Órgãos

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Qualidade (eficácia/estabilidade)

Documentação e registro (rastreabilidade) : legíveis e indeléveis

• Desempenhos de etapas significativas da coleta, processamento, testagem, armazenamento e distribuição – consistência da produção

• Demonstração de resultados (testes, calibrações, validações e outros),interpretação de resultados, reteste, invalidade de testes;

• Demonstração de manutenção do sangue/componentes/produtos e materiais críticos;

• Demonstração de investigações (soroconversão, reações transfusionais, denúncias e outros) e demonstração de recolhimento de componentes sanguíneos distribuídos (recall)

• Instruções para transporte de componentes sanguíneos

• Auditoria internas (auto inspeção)

• Reclamações/queixas técnicas/ denúncias

Agência Nacionalde Vigilância Sanitária www.anvisa.gov.br

Gerencia de Geral de Sangue, Tecidos e Outros ÓrgãosGerencia de Geral de Sangue, Tecidos e Outros Órgãos

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Vigilância Sanitária de Sangue

Formação de RH

Capacitação

Especialização

Vigilância sanitária de Sangue,outros tecidos,

células e órgãos: 50 profissionais

Curso de Gestão de Qualidade em Serviços de

hemotarapia: 700 profissionais

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Vigilância Sanitária de Sangue

Monitoramento/Vigilância

Programa Nacional de Avaliação Externa da Qualidade: Avalia desempenho laboratorial de serviços de hemoterapia.

Programas Estaduais de monitoramento laboratorial.

Sistema Nacional de Hemovigilância (SNH): Recebe,processa e analisa informação para apoiar as ações e políticas de redução do risco transfusional.

Apreensão de amostras (hemocomponentes): análisefiscal

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Programa de Avaliação Externa da Qualidade – AEQ

Educativo

Confidencial Oficial e gratuito

Ampla Abrangência

Punitivo

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Programa de Avaliação Externa da Qualidade – AEQ

Foco: controle do risco

Mensuração no Ponto Crítico de Controle (PCC)

Triagem Laboratorial de Sorologia e Imuno-hematologia

Segurança Transfusional

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Programa de Avaliação Externa da Qualidade – AEQ

Contribuir para validade e confiabilidade dos resultados dos testes laboratoriais realizados pelos Serviços de Hemoterapia

Promover ações preventivas e corretivas

Fornecer evidências e identificação de problemas/erros

Nortear ações de vigilância sanitária de sangue (políticas setoriais, ações educativas, ações intra-setoriais, análises fiscais e outros)

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

AEQ Sorologia Desempenho global – Resultados discordantes

3,6

0,91,40,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

Avaliação

%

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

AEQ - Imuno-hematologiaDesempenho global – Resultados discordantes

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Avaliação

%

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Sistema Nac. de Vig. de Eventos Adversos e Queixas Técnicas de Produtos sob Vig. Sanitária – Vigi-Pós

Mesmo que todas as condições exigidas forem satisfeitas ainda assim existe a possibilidade de 5% a 6% de complicações transfusionais.

Desde reações leves, severas podendo inclusive levar a ÓBITO.

A freqüência das reações é inversamente proporcional aos cuidados na obtenção, uso racional, preparação de hemocomponentes e acompanhamento do ato transfusional.

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Sistema Nac. de Vig. de Eventos Adversos e Queixas Técnicas de Produtos sob Vig. Sanitária – Vigi-Pós

Início na Rede Hospitais Sentinela – 2001

Fonte especial de notificação

Vinculados a instituições de ensino e pesquisa

Hospitais com grande número de procedimentos e utilização de produtos para saúde e medicamentos

Farmaco, Técno e Hemovigilância

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Distribuição do número e percentual de reações transfusionais confirmadas, Brasil – 2002 a 2006

TotalReação N %

RFNH 1.784 56RAL 960 30RAM 218 7SV 55 2RHA 30 1RAG 31 1TRALI 21 1

TotalReação N %

RCBact 5 0,2HIV/AIDS 4 0,2Rhipot 5 0,2HCV* 2 0,1HNI 1 0,0RHT* 1 0,0Outros 90 3,0Total 3.207 100* Rea* Reaçções Tardiasões Tardias

Fonte: Sistema Nacional de HemovigilânciaFonte: Sistema Nacional de Hemovigilância

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Vigilância Sanitária de Sangue

Sistema Nacional de Produção Hemoterápica (Hemoprod)

• Informações de produção e transfusão de hemocomponentes

• Possibilita o acompanhamento de indicadores

Triagem clínica e laboratorial

Processo produtivo e gestão de estoques

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Indicadores - Serviços Públicos 2006

Triagem Clínica Norte Nordeste Sudeste Centro-Oeste Sul Brasil

% Inaptos 22,86 19,31 20,38 22,81 19,09 20,15

% Repetição 49,73 44,43 35,50 44,47 48,87 41,35

% Reposição 19,03 39,62 39,97 16,09 38,45 36,96

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Indicadores - Serviços Públicos 2006

Perdas Norte Nordeste Sudeste Centro-Oeste Sul Brasil

% Perdas de Hemocomponentes 25,37 24,69 25,54 33,00 35,88 27,49

% Perda Proporcional por Rompimento

0,56 2,19 2,11 1,23 2,27 1,75

% Perda Proporcional por Validade

73,46 25,55 17,87 31,49 18,33 22,11

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Agência Nacionalde Vigilância Sanitária

Indicadores - Serviços Públicos 2006

Transfusão Norte Nordeste Sudeste Centro-Oeste Sul Brasil

% Plasma Fresco Congelado(PFC)

47,69 19,44 13,25 17,44 17,15 15,49

% Sangue Total (ST) 6,63 0,03 0,07 0,03 0,25 0,20

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Hemoprod e Global Database on Blood Safety (GDBS)

% Testes Positivos por Marcador

GDBS* BRASIL

HIV 0,22 0,60

HBV 1,88 0,48

HCV 0,85 0,50

Sífilis 0,40 0,78* Valor para países com IDH médio

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Tabela 1. Número e percentual de hospitais avaliados no PNASS no critério 12 Brasil, 2006.

Critério Respondidos Não se aplica12. Serviços de hemoterapia

1.580 (41,4) 2.235 (58,6)

Total: 3.815 em Outubro de 2006

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Gráfico 1. Distribuição dos tipos de serviços que responderam no critério 12 Brasil, 2006.

17%

0%

82%

1% 0%

AmbulatórioCacon Hospital GeralMaternidadeTRS

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Gráfico 2. Distribuição serviços por complexidade que responderam no critério 12 - Brasil, 2006.

17%

15%

68%

AltaMédiaBaixa

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Gráfico 3. Distribuição dos serviços por número de leitos que responderam no critério 12 - Brasil, 2006.

45%

27%

10%

18%

até 4950 a 149150 ou maisignorado

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Tabela 6: Padrões de conformidade referentes ao critério de serviços de hemoterapia para os hospitais com desempenho

menor que 34,8 – Brasil -2007Padrão Tipo Estab.

Apli.% de

cumpr.67. A unidade de hemoterapia é gerenciada por médico hemoterapeuta,hematologista ou outro médico capacitado por órgão competente.

I 134 5,97

68. Os hemoderivados e hemocomponentes atendem aos requisitos de rastreabilidade e segurança (validade, identificação e estocagem) desde a aquisição até a administração ao paciente.

I 134 10,45

69. Os profissionais que atuam em hemoterapia são capacitados. N 134 11,19

70. O serviço realiza ações de hemovigilância. N 134 4,4871. Existe comitê transfusional. R 134 0,7572. Existem ações de educação permanente para os profissionais queatuam em hemoterapia, hemocomponentes e hemoderivados.

R 134 2,24

Fonte: Sistema de Informações do PNASS – DATASUS - 2007

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Tabela 3. Percentual de cumprimento do padrão menos cumprido no critério 12 Brasil, 2006.

Critério Padrão Tipo* %12. Serviços de hemoterapia

71. Existe comitê transfusional

R 18,5

R – recomendávelN – NecessárioI – Imprescindível

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Tabela 2. Número e percentual de serviços com resposta negativa para todos os padrões do critério

“12. Serviços de hemoterapia”, Brasil, 2006.

Critério Respostas negativasn (%)

12. Serviços de hemoterapia

253 (16)

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Tabela 4. Percentual de cumprimento do padrão imprescindível menos cumprido no critério 12 Brasil,

2006.

45,5I71. A unidade de hemoterapia é gerenciada por médico hemoterapeuta, hematologista ou outro profissional capacitado por órgão competente

12. Serviços de hemoterapia

%Tipo*PadrãoCritério

R – recomendável N – Necessário I – Imprescindível

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Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde – PNASS

RDC 153/04: item A.4

“A instituição que realize intervenções cirúrgicas de grande porte, ou que efetue mais de 60 (sessenta) transfusões por mês, deve contar com, pelo menos, uma agência transfusional (AT) - dentro das suas instalações.”

“Todo serviço que tenha atendimento de emergência, ou obstetrícia, ou que realize cirurgias de médio porte, deve ter contrato com serviço de hemoterapia...”

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Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde – PNASSPrograma Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde – PNASS

RDC 153/04: ítem A.5

“O serviço de saúde que tenha serviço de hemoterapia deve constituir um comitê transfusional, multidisciplinar, do qual faça parte um representante do serviço de hemoterapia que o assiste. Este comitê tem como função o monitoramento da prática hemoterápica na instituição.”

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Obrigada!

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