redes setur (1)
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Sergio Fialho
Redes Interorganizacionais
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Limites das metodologias
Metodologias (de rede) como mercadorias
Complexidade (multiplicidade de interesses)
Diferenciação(tipos de rede: de empresas - verticais e horizontais -, instituições, setores, mistas)(propósitos das redes: redes de cooperação, de aprendizagem, de propósitos especiais)
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Conceito de Rede
Redes interorganizacionais são uma ferramenta para estruturar processos de
cooperação e aprendizagem entre diferentes organizações
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Origens das Redes
• A Revolução da Tecnologia da Informação
• A expansão das instituições na sociedade
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• Empresas como difusoras de inovações organizacionais
• Ciclos rápidos de inovação
• Especialização como vantagem competitiva
• Terceirização e foco na competência central
• Parcerias e alianças entre empresas
A Revolução da TI
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Empresa Vertical e intensificação das redes
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• Redes Verticais
• Redes Horizontais
Tipos de Redes
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• Comando no núcleo virtuoso• Comando de Produtores• Comando de Compradores• Comando de Fornecedores de
Insumos Críticos
Redes Verticais
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• Vantagens da aglomeração geográfica: • Oferta de mão de obra• Serviços de transportes• Redes de Comercialização
• Geralmente MPEs• Especialização produtiva• Não há hierarquia clara• Coordenação requer
Organização de Suporte
Redes Horizontais
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Redes Horizontais
Redes horizontais são uma ferramenta para estruturar processos de cooperação e
aprendizagem entre empresas e/ou organizações com funções similares
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Redes Horizontais
• Melhor negociação com fornecedores
• Maior capacidade coletiva de produção
• Maior acesso a serviços especializados
• Maior capacidade de produzir conhecimentos
• Maior poder político
• Cooperação e competição
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Práticas Benefícios para as MPE’s
Marketing Coletivo Custos, ações de maior impacto
Compra conjunta Custos, poder de negociação
Comercialização conjunta Custos, poder de barganha
Logística integrada Custos, prazos de produção/entrega
Compartilhamento estrutura Custos, acesso a tecnologias caras
Divisão de encomendas Acesso a mercados inacessíveis
Consórcio de exportação Custos, acesso a novos mercados
Parceria para P&D Maior potencial inovativo
Consultoria compartilhada Acesso a inovações
Planejamento estratégico Aprendizagem coletiva
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A expansão das instituições na sociedade
• Expansão das atividades estatais
• Crescimento da infraestrutura de conhecimento
• Conexões entre instituições e processos produtivos
• Parcerias e alianças entre empresas e instituições
• Desenvolvimento de redes entre instituições
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Chave das redes horizontais: a organização de suporte
• Isenção dos interesses na rede
• Diluir riscos individuais dos parceiros
• Divulgar oportunidades e benefícios
• Oferecer suporte técnico às ações de rede
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Coordenação e Suporte
• Coopetição
• Suporte
• Governança
• Agenda de Ações
Formato e aspectos centrais das redes horizontais
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Requisitos de Construção de Redes
• Objetivo e Atores
• Sensibilização
• Visão e Agenda
• Desenho Organizacional
• Desenho Informacional
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Objetivos e Atores
A definição dos Objetivos da Rede é um momento de vital importância para todo o processo de sua construção e gestão. Objetivos claramente definidos possibilitam a identificação de quais atores (pessoas e organizações) devem ser integrados à rede, e fornece uma referencia sólida para que se estabeleçam as atividades. Os Objetivos da rede devem estar focados nos pontos de soma, onde podem convergir e se harmonizar os interesses das organizações envolvidas.
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Sensibilização
Envolve criar mecanismos para comunicação de argumentos sólidos e bem apresentados para a formação da rede.
As organizações parceiras serão tanto mais facilmente sensibilizadas para a ação em rede quanto mais se sentirem ouvidas e consideradas nos seus interesses e percepções. Trata-se de entender a relação com os parceiros como uma relação ganha-ganha, típica de uma verdadeira rede de colaboração.
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Visão e Agenda
Trata-se de um processo chave para a solidez da rede. O princípio básico que deve presidir as ações das organizações inicialmente interessadas é a ênfase nos pontos de convergência, evitando eventuais desgastes derivados de confrontos em pontos onde o consenso não seja possível. O segredo de uma rede bem sucedida é a progressiva ampliação da confiança entre os atores, e para isso é indispensável a capacidade de trabalhar em conjunto em ações específicas, preservando a autonomia de cada ator na condução das suas ações particulares.
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Desenho Organizacional
O desenho organizacional de uma rede pode variar muito, desde formas simples até formas complexas, que podem envolver múltiplos níveis de decisão, setores de apoio operacional, e diversos grupos de trabalho.
As redes são uma forma de coordenação organizacional que depende fundamentalmente do consenso entre organizações independentes, o que é muito diferente das relações administrativas-hierárquicas (baseadas no exercício do poder de mando do controlador) e também das relações comerciais de mercado (baseadas na defesa do interesse individual contra todos os outros interesses). Por este motivo, o desenho organizacional da rede deve privilegiar, com a utilização das salvaguardas necessárias, o fortalecimento da confiança entre as organizações.
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Desenho Informacional
A relação entre as redes interorganizacionais e a tecnologia da informação é muito profunda, e se considera mesmo que as redes são o formato organizacional específico da revolução digital.
A tecnologia da informação oferece a infraestrutura para que as organizações integrem sistemas, processos e serviços, estruturando redes de relacionamentos, independentemente da localização espacial de cada uma.
A definição de serviços informacionais deve ser feita diretamente em função das necessidades concretas da rede, evitando-se qualquer tipo de “deslumbramento tecnológico”. Por outro lado, envolve geralmente questões complexas, sendo prudente contar com apoio técnico competente na tomada de decisões.
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Requisitos de Gestão de Redes
• Avaliação e atualização
• Sustentabilidade
• Conexões
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Avaliação e Atualização
A gestão das redes – que é da responsabilidade principal do grupo de coordenação, mas se estende a todos os parceiros – enfrenta dois grandes desafios cotidianos: 1)Assegurar que as ideias saiam do papel para a prática, vale dizer, fazer com que a Agenda das ações da rede seja eficazmente implementada
2) Avaliar e interpretar continuamente as modificações dos cenários externo e interno da rede.
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Sustentabilidade
O cenário ideal de sustentabilidade é aquele em que a influência direta da organização de suporte na gestão da rede, que tende a ser significativa no momento inicial da sua construção, seja progressivamente subordinada à iniciativa das próprias organizações finalísticas. Com o tempo, a organização de suporte posiciona-se como um serviço efetivamente de assistência às organizações finalísticas e de apoio, especialmente auxiliando o grupo de coordenação da rede a avaliar periodicamente os rumos tomados pela rede e a diagnosticar o sucesso das atividades.
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Conexões entre Redes
As iniciativas de construção de redes têm se multiplicado, tanto no Brasil quanto no exterior, envolvendo milhares de redes de empresas e institucionais.
Nessa situação, é de grande importância que a instância de gestão da rede, desde o início de sua operação, busque conhecer e desenvolver relacionamentos com outras redes, existentes ou em formação, que tenham objetivos similares ou complementares com os seus. Troca de informações, conhecimentos e experiências, ou integração de serviços, são as possibilidades mais interessantes a serem exploradas nesses relacionamentos.
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Gestão de Aspectos Comportamentais
• Desenvolvimento de Valores
• Negociação e Resolução de Conflitos
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Desenvolvimento de Valores Éticos
No desenvolvimento de atividades em rede, é necessário que a confiança mútua seja estimulada e preservada. Para que floresça um clima de confiança, são necessários: a) a formação de uma base compartilhada de princípios éticos; b) o incentivo a um novo tipo de liderança, de natureza conectiva.
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Negociação e Resolução de Conflitos
A promoção de valores éticos e o estímulo ao desenvolvimento de equipes são ações essenciais para o desenvolvimento das redes de cooperação. No entanto, é importante reconhecer que, no nosso contexto, os conflitos são inerentes à vida em grupo e às mudanças. O conflito, em si, não é necessariamente negativo, e a estratégia da negociação é o instrumento de que dispomos para que os conflitos resultem em processo de crescimento, ao romper a rotina e a acomodação, desvelar problemas não explícitos e demandar soluções criativas e inovadoras. A ação de um terceiro elemento (mediador, que pode ser uma pessoa ou um grupo) é fundamental para a estratégia de negociação.
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Sergio Fialho
O Fórum