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Fl*.ii^pjjlllilijljliui «5^S5S * r li Bnde II Os oi REDACÇÁO E 0FFK1NAS Avenida Eduardo Ribeiro, 17- Telephone n. 1 Endereço teíegr iphico: JOHÜAL- Caixa no Correio,' 3-A ||| irv" originae» enviados á redarçâo não serão restitui tos, IR ainda que nio sejam publicadosí A correspondência deve ser enviada ao director —¦» I II I JORNAL DO COMMERCIO Capital. i E AhSHi?f ATURAS ANNO_SEMESTRE 50$000 Capital II Interior do Estado 80ftt)0 j Interior e Eatad»> I Estrangeiro. k trai,. . I" ,Avulso 200 Aira/.ado 500 í CLSsiynatura* começam crn qualquer diu, terminun- >do a HO de Junho ou 31 de l) nenibro . . t&tooo . . í',JO(X) ! MANÁOS Estado do Amazonas Cl)ice*£e lfâei<3 ANNO X-N.o 3403 Sexta-feira, 17 de Outubro de 1913 No Estado do Amazonas o JORNAL DO COMMER CIO é a folha de maior cir- culação. AVISOS ÚTEIS AH ±\L.OKiJ» üKAJMCAS—Os cor. rímentos antigo» e recentes das se. nhoras e todas as moléstias iofe ciosas das mulheres curain.se em poucos dias com a Uterina. A Ute. rina é encontrada em todas pharmaciag. Será sempre muito proveitosa o de enormes vantagens a leitura dos grandes annuncios da Uterins publicados todos os dias em outra pagina deste JORNAL DO COMMERCIO. A SAÚDE DA MULHER Para irregularidades. AVISO AO PUBLICO—O proprie tario da Tinturnria Italiana, ten.k- de retirar se deste Estado, para tratamento de sua saúde, vende ou transpassa a mesma. Garante-se o contracto da casa. A tratar na mes- ma. Rua Municipal n.® 94. à PHOTOGRAPHIA ALLEMA não é a mais barata, devido ao bom material que emprega, porém, quem quizer obter um retrato artis- tieo, que rivalise com qualquer tra- balho da Europa, ha de preferil-a. ALUGA SE unia casinha por... 110.000. E explendidos quartos, á rua Saldanha Mariuho 134. A tra- tar na mesma rua n.° 78. tins n." 4<>. Vende se também um "Nível" narca "Stanley" garan- tido em perfeito estado. FUNKUS ' FUNKUS—A ultima palavra m cura rapida, em horas e (ás veze*) em minutos da "Grip- pe, influeuza, defluxo" e "resfria- mentos"—Vende-se em todas as pharmacia». Deposito em Manáos— 'Pharmacit !esario". 11—Rua M. Dias e E. Epaminondas. HABITAÇÕES BARATAS e Hy gienicas—-jfueabadas de construir- Alugam-se desde as niagnificas casas da "Vi 11 a Ttalia'-. núcleo de sobrados r i-oitemente construídos á rua 24 de Maio, compondo-se 1,'ada um d< sala de jantar, cosiuba, área, banh 'iro e sentina na parte térrea e di as boas salas coin duas janeHas cada um no sobrado, todas com instai: ção electrica e proximo das linhas le bonds da "Costa Aze- crophulose, rachitismo, anemia, chloro-anemia, neurasthenia, a ven- da na "Pharmacia 8tudart". VENDE SE, de fabricante allemão, um possante apparelho acetyleno para oitenta bicos de gaz. Tratar na gerencia desta folha. Composto em machinas-de Linotypo XAROPE DE Jaramacarú é o me- lhor remedio, que ha, para bronchi- tes, asthma e moléstias do peito. Encontra-se nas bôas pharmacias. XAROPE DE NOGUEIRA iodo phosphatado cura rapidamente o lymphatismo, a eserophulose, a tu berculose, as bronchites em geral, o rachitismo, a anemia e a neuras thenia—A venda na "Pharmacia Studart". A moda Para » »i A SAÚDE DA MULHER hemorr hagias. ALUGAM-SE pequenas casas e va- rias moradias com agua c quintal, em logar saluberrimo, com bond na porta, a 100$, 100$, 70$, 60$ e 50$000 réis. Trata-se na avenida Joaquim Nabueo 273, com Ribeiro d* Cunha, Villa Izabel. AS DONAS DE CASA, economicas principalmente, devem effectuar suas compras de louças, chrystaes. moveis e candieiros na "Casa Pe kin", rua Henrique Martins. AUTOMOVEL NAPIEBr—Vende ee um a dinheiro á vista. Trata-se á rua Henrique Martins, n.° 67 A, das 7 li2 ás 8 horas da manhã e de 1 áa 2 noras da tarde. A VIDA vos acabrunha T Ide 6 agencia Vale Quem Tem e habili- tac vos na loteria federal de sab- bado. 1H dp-*T'7Trrínte, oade com a I eqU, ua^i.uportancia de 6$000 po- deis 4js„õr. de um prêmio de cinco- trota contCM de réis." «AWojb oa acuiar^x FÜS suspensão. BARBEIRO—Precisa-se de um of- ficial de barbeiro á rua Demctrio Ribeiro n." 20. BARBEARIA—O MPetit SaJon" mudou se para á rua Henrique Mar- tin» a." a, onde esftera a sua ama- vel í regue /.ia. BALSAMO ANTI rboumat.cu é a ultima palavra na cura do rheuma tísmo. Procure nas melhores phar- macias. (zt'W* % l/ ?'-S % ' £"Sf' s \ ¦" * I 'id" .1/ M, , ? BOiJS QTJAKTOS—Para pequenas famílias, ou bôík» sal Ias para ho mensi» ahigarii-se a preços resumi- dos, na "Vilia Estrella", á rua Mu i liei pai 11)3. Tainbein se aluga uni bom salão com tros portas de fren te para a mesma rua, por noventa niil réis raensaes. A tratar na mer cearia "A Nova* Progresso" á ruu < andido Muriano. CASA CANAVARRO—Ferragens e vários artigos, aos melhores preços da praça. Agencia do Banco Com mercial «Io Porto, capital 3.000.000:000 fortes. Saques a vis- ta, sobre Lisboa e 1'orto, Ilhas, pro- vincias de Portugal, Hespanha t Italia e sobre a Posta italiana. CONTRA MESTRE de sapateiro— 'Mlerecese um com bastante habi !itação ila arte, <lispon<lo também d ««pratica de balcão quem preten <ler, dirijí' carta a gerencia deste jornal com as iniciaes PJ. J. B. C-.NTUSOEfj, FERIDA», ulceras curam se com o maravilhoso "Bal ?amo 'livino", de Abel Araújo. CERVEJA DE SANTOS—( Verda deira delicia em cerveja)—Não i od tem álcool- Re<*ebcv )>elo "Ceará" o "Botequim do Povo", á avenida FMuardo ib<-1 ro, que vende a 1$000 reis a garrafa, com os saborosos tremoços, de que a casa é especia lista. CABAS—Alugam sc iluas esplendi- das casas com amplas accommoda- ções e porão, gran<le quintal e por- tão para "garage"; unia na rua 10 de Julho n." 85 e outra na rua Monsenhor Coutinbo n.* 10. A tra- ? ar na mesma rua no n.® 16, onde se encontram as chaves. CASA PABA MERCEARIA—Alu ga se nina sita á rua da Indepen- deneia, 17, contendo nove quartos para sobrealugar completamente concertados e pintados. E' o me !hor ponto da referida rua, de gran- de futuro para qualquer prineipian te. Aluguel rasoavel. Trata se ã rua I^obo (PAIinada, 95, das 11 á l hora da tarde. EXAMES DE ADMISSAO e da se- gunda época.—Preparam alumnos as quart 'auoistas ('Iara e Elisa Versari, á rua dr. Moreira, n.* 39. EVITA AS moléstias i nfectuosas, febre anuir» lia, typho, etc., enraado 'snibem as heniorroídas a Agua Purgativa Brasileira, da Piiarmacia Atuart. I FABRICA DE DINHEIRO— V n de-se |ior motivo de viagem os utensílios e inateríaes para a confe cçSo de "carimbos de borracha" os melhores (pie se fazem n'esta l'ra«;a. Negocio certo e sem capital. Ensina se a fazel-os a quem eom- prar tudo pelo custo. Informa-se na "Casa Frota", rua Henrique Mar- vedo e avenida". Preço mensal 6> casa—Rs. lí2:000. "Só se alugas para Familiis". Trata-se no "Caí' Avenida"—U venida Eduardo K beiro n." .'ÍD. INJECÇAO PEREIRA faz desaj parecer em tres dias os corrimento. cbronicos ou recentes. Vende-se ns 'Pharmacia Studart". LANCHA A KEROSENE COIP foi ça de 15 ei vallos, comportando f- mil kilos de cargn, \ende-se ou fre ta-ae. A tu tar na Loja do Jacin tho. LUZ ELEC TRICA—Guilherme do Carmo Chav»s instala luz electric^ com perfeição. A tratar na Pharma cia Borba, i rua Municipal, 65. LOUÇAS, el.rystaes, moveis e can dieiros, grande e variado sortnuen to na "Casa Pekin'', á rua Henri que Martins, n." 21. O TONICO febrifugo Abel é o re médio soberano contra as febrec intermitente , renitentes, larvadas t paludosas. 'Jacontra-se nas bôas pharmaciaa. PO' DE CUMACAINA é o primei ro dos anti Iterigicos, preparado, sem rival d'> pharrnaeeutico Abel PERFUMES fiuissimos a retalho e á escolha d i eim.' freguezia, co nhecendo o jue compra, na Per fumaria Un versai. Rua Henrique Martins n.° 16. RAPAZ—Pr cisa-se para todo o serviço, prelere-se que saiba alga- ma coisa de cosinha. A tratar nu mercearia " V Nova Progresso" á rua Cândido Mariano. SUCCULINA—Especifico contra r queda do ca^ello, cal vicie, caspa e todas as mo estias do couro cabel- ludo. Atteni ão Contra'amos fc cura da calvieie com as pessoas de menos de 50 annos. Pagamento de- pois da cura. "Innumeros attesta- dos provám a sua efficacia". De positario e:clusivo: "Perfumaria Universal"— Rua Henrique Mar tins, 16—Vi Iro, 9$000. VENDE-SE BARATISSIMO—Pina "Chocadeira ' eom capacidade para _•"> ovos eom plenas instrucções em espagnol e iíglez. A melhor inarca "Spratts" e também ti discos para grarnophone (opera). A tratar na rua Mareeh» Deodoro, 53. VENDE-SE uma bôa casa á rua Emílio Mori ira n.* 59, como bons comtnodo* J ira familia. Tcru luz electrica e tgua. A tratar na rua Visconde de Porto Alegro n.® 60. VINHO NO 1UEIRA iodo phospha- tado. prescri >to do lymphatismo, ea- O que publicamos nojt NA PRIMEIRA PAGINA O caso do Tribunal. Depois de discussão, pan cadaria. Fulminado por um raio A garapa- . . azedou Visitante impertinente Prophilaxia Saneamento de Manáos Manáos social Omni bus Diversões NA SEGUNDA PAGINA As queixas do povo Occorrencias Varias=? NA TERCEIRA PAGINA Importantes noticias na- cionaes e estrangeiras Mãe e Martyr NA QUARTA PAGINA Mãe e Martyr NA QUINTA PAGINA Telegramrnas do Tarau- acfí, Amazonas, Cea- rá, Ro de Janero, Ca- pitai Federal, Ingla- terra e Portugal. A victima dos saltimban- cos NA SEXTA PAGINA tommercio, industria, fi- nanças e navegação A victima dos saltimban- cosJ NA SÉTIMA PAGINA A ponte dos suspiros Teffé, Deputados Luciano Pe- reira, Aurélio Amorim, Antonio Nogueira, Monteiro Souza, Dou- tor Peixoto Rio. Tribunal sessão hontem, de- pois maiores excessos linguagem, dezembargadores chegaram até pregar revolução deliberou pe- dir intervenção governo federal furjdamrnto atfc-azo cinco mezes vencimentos. Assumir governo, encontrei tribunal atrazado tres mezes outros magistrados, func- cionarios até mais tres annos, situação financeira Estado mui precaria devido aguda cri-e bem conhecida todos- Renda exercício actual, comparada anterior, me- nor mais 2.500 contos. Disseram dezembargadores atrazo resulta- do capricho intenção reduzil-os fome. Nada menos verdadeiro. \pesar todas difficuldades crise deficiencia rendas, durante no- ve mezes decorridos minha ad- Maxixe chamou em seu auxilio Maria Jabá, afim de livral-a do impertinente visitante. Nesse Ínterim, eis que lhes ap- parece Maria Mucura. Foi um festão! As tres, Maxixe, Jabá e Mucura, unidas numa mesma sa- lada, atiram-se sobre o Carlos, que foi um deus nos acuda. Agarraram-n'o com força e a geito, e foram-no levando de em- purrão em empurrão, num chu- veiro de murros e tabeftí.s, até o atirarem de frontespicio para baixo no passeio da rua. Carlos apanhou na quéda va- lentes raladuras no rosto- Conduzido á 1.' delegacia, con- tou á autoridade de permanencia uma historia muito comprida em linguagem tropega e embriaga- da, pelo que foi mandado repou- sar um pouco os membros las- sos no corpo da guarda. mento, Henrique Martins, Salda- nlia Marinho, Lobo de Almada, Municipal, Remedio-, Andradas, Quintino Bocayuva, José Parana- guá, Lima Bacury, dr. Moreira, Leovigildo Coelho, avenida 13 de Maio, Joaquim Nabuco, rua dos Mundurucus, praça S. Sebas tião, ruas 10 de Julho, Monse- nhor Coutinho, Tapajós, Ramos Ferreira, 24 de Maio, Jorge de Moraes e Barroso. FULMINADO Durante a trovoada de hontem um homem foi attingido por uma faisca olectrica que fulminou A formidável trovoada que hon- tem desabou sobre a cidade, por oecasião da chuva que caiu por vol- Os admiradores do impolluto brasileiro Lauro Sodré, =festejam hoje a data- do anniversano do grande patriota O caso houtem narrado pelos no.^ sos collegns do "O Independente", relativamente a uma intimação que disse lhe haver sido feita pelo se "retario d«> aoverno, representa un verdadeiro attentado á liberdad» da imprensa e por isso me roce c nosso forn ¦) protesto. Não nos consta que os altos [ve deres Republica hajam decre tado o sitio para esta cidade para assim ficar autorisado o rcgiinen da durindana, nem vi vemos, ao que parece, em terra ainda não illuminada pelo sol bri lhante da eivilisação- Se o vespertino alludido usou de linguagem pela qual seria passível de punição pelos meios eriminaes, o seu editor ou o responsável, no codigo penal, que continua a preva leoer na Republica, deveria o offen dido ter ido buscar o castigo para um desaggravo á sua pessoa; nun ca, porém, usando de um processo como aquolle, ameaçando de espan- camento a um jornalista ! O facto é, por todos os pontos, condemnavel e [iraSpziu muito impressão no espirito publico. OCASO DO TRIBUNAL A attltude asssumida na sessão de hontem pelos desembaga- dores, fez que o governador do Estado enviasse para o Rio um telogramma a diversos p< i ticos Wm£"' Mas esquecera de o trazer... e a sede augmentava cada vez mais. teneionava voltar, pois que lhe repugnava provar a agua tur- va do rio, quando avistou uma ou- t ra canôa que se approximava. verificando com aletrria que ella era a do garapeiro Manoel FMres, bastante conhecido dos catraei- ros. Chamando Pires, fez que atra- casse á sua embarcação, pedindo- lhe um copo da babida. Logo servido, saboreou o re. fresco que, por signal estava gc ludinho, restituindo o copo vasio. Quanto aos cem reis, preço da garapa inutilmente os procurou nos bolsos, declarando a Manoel Pires que esquecera o dinheiro e que. em outra occasião, satisfaria o pagamento. Estava por essa occasião, no roadway da Manáos Harbour, g-uarda da Alfandega Francisco da Silva Reis que, sendo informa do do que se passava, deu as ne- cessarias providencias, con.se- guindo prender aggressor e ag- gredido, conduzindo-os á delega cia do segundo districto. Ahi chegados, devidamente ex- plicad» o caso foi Manoel Pir.s recolhido ao xadrez, emquanto Silvestre, depois de receber cura- tivos na Santa Casa de Misericor- dia, se recolhia ao hotel Monta- nha, á praça da Constituição, on. de reside. Hoje será aberto inquérito a respeito do facto. O vendedor, nada contente com suas palavras, foi logo abrindo a torneira dos desaforos que, por signal, eram de tal calibre, que Silvestre, perdendo a calma, er- gueu um dos remos, para fazel.o calar. Mais rápido,, porem, foi o gara- peiro que. munindo-se de egual arma, a vibrou de encontro ã ca- beça d<> Silvestre, fazendo-lhe um ferimento do qual jorrou abun- dantemente o sangue... nini-tração dezembargadores pa- ,'os sete mezes vencimentos as- im distribuídos : primeiro feve- eiro mez outubro, 4 março mez íovembro, 29 março mez dezem- >ro, tu-lo 1912, 19 abril mez ja- 'eiro, 20 junho mez fevereiro, 17 íUlho mez março, 2 setembro mez 'bril. Todos funccionarios Esta- Io, inclusive eu também, atraza- Ios. Attitude injustificável tribu- sal, attiibuida geralmente fins loliticos, mal recebida. Maior prova deferencia tribunal não iodia dar que ordenar pagamen- o ordenados dezembro, apezar iifficuldades Thesouro, dias an- es findar período addicianal (29 narço) evitar cahissem exerci- •ios findos. Cidade absoluta cal- ma—Attenciosas saudações—(a) Jonathas Pedrosa". Visitante impertinente Tres mulheres reunidas jogam um homem na rua Hontem á noite, uma das or- denanças do palacio do governo, entregou em nosso escriptorio um enveloppe dirigido á redac- cão desta folha, havendo dentro, uma folha de papel de carta em que se lifa o seguinte: "Gabinete do governador do F.stado do Amazonas—Telegram- ma official O exmo. sr. go- vernador expediu hontem o se- guinte telegrainma: Manáos, 16-10-913.—- T. M.— Presidente Republica, vice-presi- dente Senado, Presidente Cama- ra, Senedores Salgado, Barão fora o malandro imprudente, Carlos Chagas Lopes, que se chama numa caderneta de mari- timo Manoel Carlos Marinho, to- mou hontem o dia para seu di- vertimento. E, com essa alegre predisposi- ção de espirito, começou bem cê- do a fazer agua. matando o bi- cho em grande tragos de minuto a minuto. De modo que, momentos após, estava num estado lastimavel de embriaguez, num formidável pi- fão andando pelas ruas aos tran- cos, a fazer sinuosas em grandes oscillações do corpo mal equili- brado. Assim foi elle ter á casa de Raymunda Maxixe, uma hori- zontal que reside á rua dr. Mo- reira, ahi checando, sem mais cerimonia, aboletou-se na habita- ção, teimando em não querer ar- redar por mais que o soliçi- tasse a dona da casa. Cançada de pedir e sentindo-se impotente para 'lançar porta a Depois de diseus- são, paneadaria Por não querer se dar por vencida, apanha uma surra Maria A Paiva, residente á avenida Lybres, não é mulher que se deixe ficar calada, ao ou- vir um desaforo: Quem o dissér, pódo contar que leva o troco... e bem miudinho. Disso teve a prova o Albano Diogo que, não lhe conhecendo a força, foi tirar conversa- com ella. Originou-se dahi um bate-bocca infernal: Albano desfiou uma serie de impropérios que, á me- dida que iam sendo proferidos, iam recebendo a devida resposta, cada ve/. mais irritante e mais insolente .. A coisa havia de acabar, como acabou: mal ! Albano Diogo, quando mais a- cirrada ia a troca de desaforos, ergueu um rifle que trazia á mão e, servindo-se desse como de um cacête, foi desandando bordoada de cego na recalcitran- te Maria. Esta, depois da surra, foi até a delegacia do 1." districto onde contou, mais ou menos, o que ahi fica narrado, pedindo providen- cias. Estas não tardaram, enviando a autoridade um de seus auxilia- res á procura do aggressor, com ordem de prendel-o. Este, porem, que não é Diogo á toa, deu as de villa dito, não mais ser.dó encontrado. vw%^v Saneamento de Manáos Os serviços designados para hoje são os seguintes: Expurgos Ruas Joaquim Sarmento 14 a i!4, Saldanha Ma- rinho 28 a 38, avenida Eduardo Ribeiro 21 a 37. Policia cie focos: Installa- ção, Independencia, Itamaracá, Henrique Antony, Jouquim Sar- ta das 'luas horas da tarde, deu causa a uin tristíssimo facto, tal seja a morte instatanea de um po- bre hotnem que cuidava honesta- mente nos lageres de sua profissão. Manoel Abreu chamava-se elle, e era um cidadão português de vinte e sete annos de idade. Duas e meia horas da tarde, A- breu trabalhava em companhia de Menoel Francisco, num pequeno pa- vilhão apropriado á serraria de ma- deira, existente á avenida Avrão, canto com á rua Bittencourt, quan- do. ao estalar apavorante de um trovão medonho, uma faisca ele- et rica veiu a attingil-o, fulmi- nando-o. Manoel Francisco, seu compa- nheiro, le achava sobre um toro de madeira, soffreu violentíssimo cho- que, caindo por terra. A faisca esfacelou dois esteios de latada que recobre o pavilhão onde os dois homens trabalhavam. O desventurado Manoel Abreu não apn senta nenhum ferimento; entretanto, a violência da descarga electrica carbonisou-o por completo. O t'íi to foi levado ao conheci- mento da policia do primeiro dis- trfeto por Antonio Mesquita de Me- nezes, proprietário da referida ser- raria. O crdaver foi removido para o necrotério da Santa Casa de Mise- ricordia.  garapa... nzedou Como bebesse não querendo pagar, apanhou Hontem, cerca de quatro horas da tarde, tomando de sua canôa. o catraeiro Silvestre Gomes da Silva desatracou do roadway da Manáox Harbour, faxendo-se ao largo. O calor, porem, «ra terrível; e, pouco depois de começar a remar, começou Silvestre a sentir a garganta seeca. Si, ao menos, tivesse alli seu moringue,. sempre cheio de agua fresca, com yue prazer não re- frescana elle a guela! .. A prophylaxia da varíola Os médicos do Serviço Sanita- rio continuam a vaccinar as 3 horas da tarde de todos os dias úteis, á rua Barroso n. 9, com a lympha de procedencia ingleza ou portugueza. Hontem foram vaccínado? os moradores das cagas n. 23, á ua Monsenhor Coutinho ; e ns. 103, 106 e 1-17 da 10 de Julho, donde foram retirados variolo- SOS. Da ultima dessas habitações, a- penas foi attingida pelo mal u- ma pes.-oa, a única que g. m negara vaccinar. Igual facto aconteceu com a dona da pensão existente á rua dr. Jorge de Moraes n. 4:5, que foi hontem removida para o U- mirisal. E' evidente, portanto, que a nova lympha está dando os me- lhores resultados. MANAOS SOCIAL * * jr jr Anniversarios : Fazem annos boja : As exmas. falleeer ante hontem da tarde. O coche, donde pendiam r róas, teve um a<:ompanhami cer<a de trinta carros. Foram sepultados hout cemiterio de Sã.? João B: Brjiestina Lins Corrêa, f João Luiz Corrêa, com annos, solteira, amazoii. ns creauçf», filha de Manoel Raphael; um feto, filho d< cisco Xavier de Andrade; Ferreira Mendonç i. filha i Ferreira Mendonça, com v nove annos, solteira, rio-y: do norte; José Rufino do mento, filho de José P to, com quarenta :mnt lharisto Bispo, filli" mito Bispo, com trinta i solteiro, cearense: Palm Francisco Chaves da tres mezes, amazonense jih;i I Nas I a d< OMNIBUS Hontem: sta tu aras. 3 D. Victoria da Cunha Mestri- nho. —D. doanna Laurinda Pires. —D. Virgínia Coelho de Sant' A una. 1». \ irginia de Miranda Pinto _.^ senhoritas : —R«!t h Robim. —1'rancisca Menezes. —Franeisca Pereira Salles. M?Os meninos : —Zé/i nho tíonzaga. -—Eduardo Amazonas. —Mario Guedes. —Augusto Conte de Alencar. y Os senhores : —Álvaro Peçanha de A. Cons tantino. —Xestor Rego. —Aristheu Ferreira Rocha. —Manoel Caetano do Nasci- mento. —José Martins de Pina. Nascimentos N'o cartorío do escrivão Raposo foram registrados os nascimentos de Antonio, filho de Leonor de Oli- veira Souza e Antonio, filho de .loão da Costa e Silva Concerto Club As alumnas do Conservatorio de Musica, pertencentes ao "Concerto Club", reunem-se amanhã, ás duas horas da tarde, no edifício do rele rido estabelecimento, afim de orga nisar o programma para o segundo recital que terá logfi no dia 21 do proximo mez—adhesão do Amazo nas á Republica. O recital, será offerecido á Im- prensa, como ha muito nos foi commumeado pelas alumnas. Visitante O exímio e applaudido flautista, professor Sobreira Lima. esteve hontem em \ isita a esta redac ção, agradecendo-nos as referencias que fizemos á sua pessoa a proposito do concerto inaugural do "Grêmio Mu- sical do Amazonas''. Viajante Foi passageiro do vapor llacional " Thei ozina'', entrado hontem do rio Japurá, o sr. Kmilíano Rebello Filho, guarda aduaneiro, que para alli havia seguido em t ommissão da inspei toria »1b Alfândega. Os mortos * Realásou-se hontem, áa oito he rtts da manhã, o epterraníento i > senhorita Frneslifia Lins Corrêa, filha do coronel João Ml Corrêa, conimerciante de nossa praça, q»e apóa longos padeci mentos veio a A manhã veio, um azul intenso, como a prenunciar um dia cheio de luz. Mas, pouco iciiois, as nuvens vie- rani tomando o horisonte, occuítan- do o sol, velando de sombras os es- paços, assim continuando até que, pela^ duas horas da tarde, ameni- sando então o torndo calor, veio a <'hu\a a i-ahir. acompanhada de ra- pidos trovões. A noite desceu, sem que um astro se visse, perdido em meio o veu sombrio das nuvens. Hoje: Audiências :—Do juiz municipal de orphãos, ás dez horas da manhã, no Palacio da Justiça. —Do jniz de direito dos feitos da fazenda, ás dez horas da ma- nhã. no mesmo local. Conferencia:—A's sete hora- da noite, pelo rev. E. Nelson, á praça dos Remédios. Leilões :—De moveis, ás tr.'s o meia horas da tarde, á rua Deme- trio Ribeiro 36 iao lado do Café dos Terríveis), pelo agente Silves- tre Silva. ²De utensílios, na mercearia "A Providencial", ft"avenida Joaquim Nabueo, canto da José Paranaguá. Polytheama :—Exhibições cine- matographicas por sessões, ás seta e meia horas da noite. Odeon:—Exhibições cinematogra- phicaa por sessões, teudo inicio ás sete e meia horas da noite. Theatro Alcazar :—Funcções ci- nematographicas por sessões, ás sete e meia hons da noite. Bobemia :—Das dez da te á^ uma injar-.ia madrugaua, con ¦ to feio quartetto Restanrant Français:—A's seis e meia horas da noite, grande coacor- to pelo quintetto. Exercito :—Dia á praça tenente Santos. Dia ao Quartel Geue„ ral, o sargento Fraaeo. Guarnição do 46." batalhão. Uniforme, 5.". Policia:—Permanencia na 1 " de- legai'ia, sub-delegado Braule Pinto, insp» tor Saraiva, ronda, Manoel Refit Gueiros e Fiúza ²Na segunda delegacia legado Felieiano, i tor sés. Correio :—Esta tepartiçãc dirá as seguintes malas : —Pelo "João Alfredo", pat lem, ás nove hora» ia manhã. Pcio " Perseverança", para o rio Juruá, ás tres aoras da tarde. DIVERSÕES Theatros cinemas, clubs, etc. Polytheama —No popular cinema da ave- nida Treze de Maio seta exhibi- do, alem ile Patké Journa' ti. . cPnuMM e Virgimin. o grande film dramatieo O beijo rubro, de violenta acção draniatica. Seu enredo, que se desenro< i em duas pálrtes. foi inspirado em commovetUes episo<iio^ da guor- ra halkanfcg.^ T'T-! r annuncíado Lawrinna. Alcazar^*-" O programma de hoje consta de tres fitas, dentre as quaes se destaca A vida, a riqueza < o amor, emocionante pellicula dia- matíca em tres partes e :í47 b«l- los e nítidos quadros- Trabalho da casa Cines, foi a- cabado com grande critério e bos gosto artístico. Passara amanhã -4 filha nalu- ral. OdeonE' o seguinte o pro* de hoje: Monte Cario, lindo fiin ral; e .4 roda da forUtr, digioso drama «mi quatro 687 quaditis, interpret.. Alberto t'ap«'zxi. setor agentes ia sub- Mov- Be- ramma pro- actos As queixas do povo (Keclamaçftw «ne nos tracem) M oradores da ilha de Monte- (Vi 'oito. no ígarap» dos Educaa- dos, podem providencias sobre uns bois que ali andam á -'dta. Dizem que o respectivo propri- etário nenhuma vigilancia exerça sobre os animaes, de forma que estes invadem os quintaes dos queixosos, inutilisando ro^ipa? e o mais que lhes cáe s<>^ as p tas. X Pessoa^ «jae costumam taf.^ela rua Quintino Bo provulencui.' a quem de •Ri*íÍU) para o r iuéo de fvoui asseio em q»e dhiríament. f• contra a caiçads- nas ções do estabelecimento Negra". pa- P H [

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REDACÇÁO E 0FFK1NAS

Avenida Eduardo Ribeiro, 17- Telephone n. 1Endereço teíegr iphico: JOHÜAL- Caixa no Correio,' 3-A |||irv" originae» enviados á redarçâo não serão restitui tos, IR

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A correspondência deve ser enviada ao director

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JORNAL DO COMMERCIO

Capital.i

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AhSHi?f ATURASANNO SEMESTRE

50$000 Capital

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Interior do Estado 80ftt)0 j Interior e Eatad»>I Estrangeiro. k trai,. .

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Avulso 200 Aira/.ado 500í Aê CLSsiynatura* começam crn qualquer diu, terminun-

do a HO de Junho ou 31 de l) nenibro

. . t&tooo

. . í',JO(X)

!

MANÁOS — Estado do Amazonas

Cl)ice*£e lfâei<3

ANNO X-N.o 3403

Sexta-feira, 17 de Outubro de 1913

No Estado do Amazonas

o JORNAL DO COMMER

CIO é a folha de maior cir-

culação.

AVISOS ÚTEIS

AH ±\L.OKiJ» üKAJMCAS—Os cor.rímentos antigo» e recentes das se.nhoras e todas as moléstias iofeciosas das mulheres curain.se em

poucos dias com a Uterina. A Ute.rina é encontrada em todas a»

pharmaciag. Será sempre muito

proveitosa o de enormes vantagens

a leitura dos grandes annuncios daUterins publicados todos os diasem outra pagina deste JORNALDO COMMERCIO.

A SAÚDE DA MULHER — Parairregularidades.

AVISO AO PUBLICO—O proprietario da Tinturnria Italiana, ten.k-de retirar se deste Estado, paratratamento de sua saúde, vende outranspassa a mesma. Garante-se ocontracto da casa. A tratar na mes-ma. Rua Municipal n.® 94.

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!esario". 11—Rua M.

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sobrados r i-oitemente construídos

á rua 24 de Maio, compondo-se

1,'ada um d< sala de jantar, cosiuba,

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janeHas cada um no sobrado, todas

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A SAÚDE DA MULHER

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jornal com as iniciaes PJ. J. B.

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?amo 'livino", de Abel Araújo.

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de Julho n." 85 e outra na ruaMonsenhor Coutinbo n.* 10. A tra-? ar na mesma rua no n.® 16, ondese encontram as chaves.

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Versari, á rua dr. Moreira, n.* 39.

EVITA AS moléstias i nfectuosas,febre anuir» lia, typho, etc., enraado'snibem as heniorroídas a AguaPurgativa Brasileira, da PiiarmaciaAtuart.

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de borracha"os melhores (pie se fazem n'esta

l'ra«;a. Negocio certo e sem capital.Ensina se a fazel-os a quem eom-

prar tudo pelo custo. Informa-se na"Casa

Frota", rua Henrique Mar-

vedo e avenida". Preço mensal 6>

casa—Rs. lí2:000. "Só se alugas

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Avenida"—U venida Eduardo K

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parecer em tres dias os corrimento.

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mil kilos de cargn, \ende-se ou fre

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cia Borba, i rua Municipal, 65.

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to na "Casa Pekin'', á rua Henri

que Martins, n." 21.

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serviço, prelere-se que saiba alga-

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queda do ca^ello, cal vicie, caspa e

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ludo. Atteni ão — Contra'amos fc

cura da calvieie com as pessoas de

menos de 50 annos. Pagamento de-

pois da cura. "Innumeros attesta-

dos provám a sua efficacia". De

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Visconde de Porto Alegro n.® 60.

VINHO NO 1UEIRA iodo phospha-tado. prescri >to do lymphatismo, ea-

O que publicamos nojt

NA PRIMEIRA PAGINA

O caso do Tribunal.

Depois de discussão, pan

cadaria.

Fulminado por um raio

A garapa- . . azedou

Visitante impertinente

Prophilaxia

Saneamento de Manáos

Manáos social

Omni bus

Diversões

NA SEGUNDA PAGINA

As queixas do povo

Occorrencias

Varias =?

NA TERCEIRA PAGINA

Importantes noticias na-

cionaes e estrangeiras

Mãe e Martyr

NA QUARTA PAGINA

Mãe e Martyr

NA QUINTA PAGINA

Telegramrnas do Tarau-

acfí, Amazonas, Cea-

rá, Ro de Janero, Ca-

pitai Federal, Ingla-

terra e Portugal.

A victima dos saltimban-

cos

NA SEXTA PAGINA

tommercio, industria, fi-

nanças e navegação

A victima dos saltimban-

cos J

NA SÉTIMA PAGINA

A ponte dos suspiros

Teffé, Deputados Luciano Pe-

reira, Aurélio Amorim, Antonio

Nogueira, Monteiro Souza, Dou-

tor Sá Peixoto — Rio.

Tribunal sessão hontem, de-

pois maiores excessos linguagem,

dezembargadores chegaram até

pregar revolução deliberou pe-dir intervenção governo federal

furjdamrnto atfc-azo cinco mezes

vencimentos. Assumir governo,encontrei tribunal atrazado tres

mezes outros magistrados, func-

cionarios até mais tres annos,situação financeira Estado mui

precaria devido aguda cri-e bemconhecida todos- Renda exercício

actual, comparada anterior, me-nor mais 2.500 contos. Disseramdezembargadores atrazo resulta-do capricho intenção reduzil-osfome. Nada menos verdadeiro.\pesar todas difficuldades crisedeficiencia rendas, durante no-ve mezes decorridos minha ad-

Maxixe chamou em seu auxilioMaria Jabá, afim de livral-a doimpertinente visitante.

Nesse Ínterim, eis que lhes ap-

parece Maria Mucura. Foi um

festão! As tres, Maxixe, Jabá e

Mucura, unidas numa mesma sa-

lada, atiram-se sobre o Carlos,

que foi um deus nos acuda.

Agarraram-n'o com força e a

geito, e foram-no levando de em-

purrão em empurrão, num chu-

veiro de murros e tabeftí.s, até

o atirarem de frontespicio parabaixo no passeio da rua.

Carlos apanhou na quéda va-

lentes raladuras no rosto-

Conduzido á 1.' delegacia, con-tou á autoridade de permanenciauma historia muito comprida emlinguagem tropega e embriaga-

da, pelo que foi mandado repou-

sar um pouco os membros las-

sos no corpo da guarda.

mento, Henrique Martins, Salda-nlia Marinho, Lobo de Almada,

Municipal, Remedio-, Andradas,

Quintino Bocayuva, José Parana-

guá, Lima Bacury, dr. Moreira,

Leovigildo Coelho, avenida 13de Maio, Joaquim Nabuco, ruados Mundurucus, praça S. Sebastião, ruas 10 de Julho, Monse-nhor Coutinho, Tapajós, RamosFerreira, 24 de Maio, Jorge deMoraes e Barroso.

FULMINADO

Durante a trovoada de hontem

um homem foi attingido por

uma faisca olectrica que

fulminou

A formidável trovoada que hon-tem desabou sobre a cidade, poroecasião da chuva que caiu por vol-

Os admiradores do impolluto brasileiro Lauro Sodré,

=festejam hoje a data-

do anniversano do grande patriota

O caso houtem narrado pelos no.^

sos collegns do "O

Independente",

relativamente a uma intimação que

disse lhe haver sido feita pelo se

"retario d«> aoverno, representa un

verdadeiro attentado á liberdad»

da imprensa e por isso me roce c

nosso forn ¦) protesto.

Não nos consta que os altos [ve

deres Republica hajam decre

tado o sitio para esta cidade

para assim ficar autorisado o

rcgiinen da durindana, nem vi

vemos, ao que parece, em terra

ainda não illuminada pelo sol bri

lhante da eivilisação-

Se o vespertino alludido usou de

linguagem pela qual seria passível

de punição pelos meios eriminaes, o

seu editor ou o responsável, no

codigo penal, que continua a preva

leoer na Republica, deveria o offen

dido ter ido buscar o castigo para

um desaggravo á sua pessoa; nun

ca, porém, usando de um processo

como aquolle, ameaçando de espan-

camento a um jornalista !

O facto é, por todos os pontos,

condemnavel e [iraSpziu muito má

impressão no espirito publico.

OCASO

DO TRIBUNAL

A attltude asssumida na sessão

de hontem pelos desembaga-

dores, fez que o governador

do Estado enviasse para o

Rio um telogramma a diversos

p< i ticos

Wm£ '

Mas esquecera de o trazer...

e a sede augmentava cada vezmais.

Já teneionava voltar, pois quelhe repugnava provar a agua tur-

va do rio, quando avistou uma ou-t ra canôa que se approximava.

verificando com aletrria que ella

era a do garapeiro Manoel FMres,

bastante conhecido dos catraei-

ros.

Chamando Pires, fez que atra-

casse á sua embarcação, pedindo-lhe um copo da babida.

Logo servido, saboreou o re.

fresco que, por signal estava gcludinho, restituindo o copo vasio.

Quanto aos cem reis, preço da

garapa inutilmente os procurounos bolsos, declarando a Manoel

Pires que esquecera o dinheiro e

que. em outra occasião, satisfaria

o pagamento.Estava por essa occasião, no

roadway da Manáos Harbour, •

g-uarda da Alfandega Francisco

da Silva Reis que, sendo informa

do do que se passava, deu as ne-

cessarias providencias, con.se-

guindo prender aggressor e ag-

gredido, conduzindo-os á delega

cia do segundo districto.

Ahi chegados, devidamente ex-

plicad» o caso foi Manoel Pir.s

recolhido ao xadrez, emquanto

Silvestre, depois de receber cura-

tivos na Santa Casa de Misericor-

dia, se recolhia ao hotel Monta-

nha, á praça da Constituição, on.

de reside.

Hoje será aberto inquérito a

respeito do facto.

O vendedor, nada contente com

suas palavras, foi logo abrindo a

torneira dos desaforos que, porsignal, eram de tal calibre, queSilvestre, perdendo a calma, er-

gueu um dos remos, para fazel.o

calar.

Mais rápido,, porem, foi o gara-

peiro que. munindo-se de egual

arma, a vibrou de encontro ã ca-

beça d<> Silvestre, fazendo-lhe um

ferimento do qual jorrou abun-

dantemente o sangue...

nini-tração dezembargadores pa-,'os sete mezes vencimentos as-

im distribuídos : primeiro feve-

eiro mez outubro, 4 março mez

íovembro, 29 março mez dezem-

>ro, tu-lo 1912, 19 abril mez ja-'eiro, 20 junho mez fevereiro, 17

íUlho mez março, 2 setembro mez'bril. Todos funccionarios Esta-Io, inclusive eu também, atraza-

Ios. Attitude injustificável tribu-

sal, attiibuida geralmente finsloliticos, mal recebida. Maior

prova deferencia tribunal nãoiodia dar que ordenar pagamen-o ordenados dezembro, apezariifficuldades Thesouro, dias an-

es findar período addicianal (29narço) evitar cahissem exerci-•ios findos. Cidade absoluta cal-ma—Attenciosas saudações—(a)

Jonathas Pedrosa".

Visitante impertinente

Tres mulheres reunidas

jogam um homem

na rua

Hontem á noite, uma das or-

denanças do palacio do governo,

entregou em nosso escriptorio

um enveloppe dirigido á redac-

cão desta folha, havendo dentro,

uma folha de papel de carta em

que se lifa o seguinte:"Gabinete

do governador do

F.stado do Amazonas—Telegram-

ma official — O exmo. sr. go-vernador expediu hontem o se-

guinte telegrainma:

Manáos, 16-10-913.—- T. M.—

Presidente Republica, vice-presi-

dente Senado, Presidente Cama-

ra, Senedores Salgado, Barão fora o malandro imprudente,

Carlos Chagas Lopes, que se

chama numa caderneta de mari-

timo Manoel Carlos Marinho, to-

mou hontem o dia para seu di-

vertimento.

E, com essa alegre predisposi-

ção de espirito, começou bem cê-

do a fazer agua. matando o bi-

cho em grande tragos de minuto

a minuto.

De modo que, momentos após,

estava num estado lastimavel de

embriaguez, num formidável pi-

fão andando pelas ruas aos tran-

cos, a fazer sinuosas em grandes

oscillações do corpo mal equili-

brado.

Assim foi elle ter á casa de

Raymunda Maxixe, uma hori-

zontal que reside á rua dr. Mo-

reira, ahi checando, sem mais

cerimonia, aboletou-se na habita-

ção, teimando em não querer ar-

redar pé por mais que o soliçi-

tasse a dona da casa.

Cançada de pedir e sentindo-se

impotente para 'lançar

porta a

Depois de diseus-

são, paneadaria

Por não querer se dar por vencida,

apanha uma surra

Maria A Paiva, residente á

avenida Lybres, não é mulher

que se deixe ficar calada, ao ou-

vir um desaforo: Quem o dissér,

pódo contar que leva o troco...

e bem miudinho. Disso teve a

prova o Albano Diogo que, não

lhe conhecendo a força, foi tirar

conversa- com ella.

Originou-se dahi um bate-bocca

infernal: Albano desfiou uma

serie de impropérios que, á me-

dida que iam sendo proferidos,iam recebendo a devida resposta,

cada ve/. mais irritante e mais

insolente ..

A coisa havia de acabar, como

acabou: mal !

Albano Diogo, quando mais a-

cirrada ia a troca de desaforos,

ergueu um rifle que trazia á

mão e, servindo-se desse como

de um cacête, foi desandando

bordoada de cego na recalcitran-

te Maria.

Esta, depois da surra, foi até

a delegacia do 1." districto ondecontou, mais ou menos, o que ahi

fica narrado, pedindo providen-cias.

Estas não tardaram, enviando

a autoridade um de seus auxilia-res á procura do aggressor, comordem de prendel-o.

Este, porem, que não é Diogoá toa, deu as de villa dito, nãomais ser.dó encontrado.

vw%^v

Saneamento

de Manáos

Os serviços designados parahoje são os seguintes:

Expurgos — Ruas Joaquim

Sarmento 14 a i!4, Saldanha Ma-

rinho 28 a 38, avenida Eduardo

Ribeiro 21 a 37.

Policia cie focos: — Installa-

ção, Independencia, Itamaracá,

Henrique Antony, Jouquim Sar-

ta das 'luas horas da tarde, deucausa a uin tristíssimo facto, tal

seja a morte instatanea de um po-bre hotnem que cuidava honesta-

mente nos lageres de sua profissão.Manoel Abreu chamava-se elle, e

era um cidadão português de vinte

e sete annos de idade.

Duas e meia horas da tarde, A-

breu trabalhava em companhia de

Menoel Francisco, num pequeno pa-vilhão apropriado á serraria de ma-deira, existente á avenida Avrão,

canto com á rua Bittencourt, quan-do. ao estalar apavorante de umtrovão medonho, uma faisca ele-et rica veiu a attingil-o, fulmi-

nando-o.

Manoel Francisco, seu compa-nheiro, le achava sobre um toro de

madeira, soffreu violentíssimo cho-

que, caindo por terra.

A faisca esfacelou dois esteios

de latada que recobre o pavilhãoonde os dois homens trabalhavam.

O desventurado Manoel Abreu

não apn senta nenhum ferimento;

entretanto, a violência da descarga

electrica carbonisou-o por completo.

O t'íi to foi levado ao conheci-

mento da policia do primeiro dis-

trfeto por Antonio Mesquita de Me-

nezes, proprietário da referida ser-

raria.

O crdaver foi removido para o

necrotério da Santa Casa de Mise-

ricordia.

 garapa...

nzedou

Como bebesse não querendo

pagar, apanhou

Hontem, cerca de quatro horas

da tarde, tomando de sua canôa.

o catraeiro Silvestre Gomes da

Silva desatracou do roadway da

Manáox Harbour, faxendo-se ao

largo.

O calor, porem, «ra terrível; e,

pouco depois de começar a remar,

começou Silvestre a sentir a

garganta seeca.

Si, ao menos, tivesse alli seu

moringue,. sempre cheio de agua

fresca, com yue prazer não re-

frescana elle a guela! ..

A prophylaxia

da varíola

Os médicos do Serviço Sanita-

rio continuam a vaccinar as 3

horas da tarde de todos os dias

úteis, á rua Barroso n. 9, com a

lympha de procedencia ingleza

ou portugueza.Hontem foram vaccínado? os

moradores das cagas n. 23, á

ua Monsenhor Coutinho ; e ns.

103, 106 e 1-17 da 10 de Julho,

donde foram retirados variolo-

SOS.

Da ultima dessas habitações, a-

penas foi attingida pelo mal u-

ma pes.-oa, a única que i¦ g. mnegara vaccinar.

Igual facto aconteceu com adona da pensão existente á ruadr. Jorge de Moraes n. 4:5, quefoi hontem removida para o U-mirisal.

E' evidente, portanto, que anova lympha está dando os me-lhores resultados.

MANAOS SOCIAL* * jr jr

Anniversarios :

Fazem annos boja :

As exmas.

falleeer ante hontem

da tarde.

O coche, donde pendiam rróas, teve um a<:ompanhami

cer<a de trinta carros.

Foram sepultados hout

cemiterio de Sã.? João B:Brjiestina Lins Corrêa, f

João Luiz Corrêa, com

annos, solteira, amazoii. nscreauçf», filha de Manoel

Raphael; um feto, filho d<cisco Xavier de Andrade;

Ferreira Mendonç i. filha i

Ferreira Mendonça, com v

nove annos, solteira, rio-y:

do norte; José Rufino do

mento, filho de José P

to, com quarenta :mnt

lharisto Bispo, filli"

mito Bispo, com trinta i

solteiro, cearense: Palm

Francisco Chaves da

tres mezes, amazonense

jih;i I

Nas

I a

d<

OMNIBUS

Hontem:

sta tu

aras. 3D. Victoria da Cunha Mestri-

nho.

—D. doanna Laurinda Pires.—D. Virgínia Coelho de Sant'

A una.

1». \ irginia de Miranda Pinto_. ^ senhoritas :

—R«!t h Robim.—1'rancisca Menezes.—Franeisca Pereira Salles.

M? Os meninos :—Zé/i nho tíonzaga.-—Eduardo Amazonas.—Mario Guedes.—Augusto Conte de Alencar.

y Os senhores :—Álvaro Peçanha de A. Cons

tantino.—Xestor Rego.—Aristheu Ferreira Rocha.—Manoel Caetano do Nasci-

mento.—José Martins de Pina.

Nascimentos

N'o cartorío do escrivão Raposo

foram registrados os nascimentos

de Antonio, filho de Leonor de Oli-

veira Souza e Antonio, filho de

.loão da Costa e Silva

Concerto Club

As alumnas do Conservatorio de

Musica, pertencentes ao "Concerto

Club", reunem-se amanhã, ás duas

horas da tarde, no edifício do rele

rido estabelecimento, afim de orga

nisar o programma para o segundo

recital que terá logfi no dia 21 do

proximo mez—adhesão do Amazo

nas á Republica.

O recital, será offerecido á Im-

prensa, como ha muito já nos foi

commumeado pelas alumnas.

Visitante

O exímio e applaudido flautista,

professor Sobreira Lima. esteve

hontem em \ isita a esta redac ção,

agradecendo-nos as referencias que

fizemos á sua pessoa a proposito do

concerto inaugural do "Grêmio

Mu-

sical do Amazonas''.

Viajante

Foi passageiro do vapor llacional"

Thei ozina'', entrado hontem do

rio Japurá, o sr. Kmilíano Rebello

Filho, guarda aduaneiro, que paraalli havia seguido em t ommissão da

inspei toria »1b Alfândega.

Os mortos

* Realásou-se hontem, áa oito he

rtts da manhã, o epterraníento i >

senhorita Frneslifia Lins Corrêa,

filha do coronel João Ml Corrêa,

conimerciante de nossa praça, q»eapóa longos padeci mentos veio a

A manhã veio,

um azul intenso, como a prenunciarum dia cheio de luz.

Mas, pouco iciiois, as nuvens vie-rani tomando o horisonte, occuítan-do o sol, velando de sombras os es-

paços, assim continuando até que,pela^ duas horas da tarde, ameni-sando então o torndo calor, veio a<'hu\a a i-ahir. acompanhada de ra-

pidos trovões.

A noite desceu, sem que um astro

se visse, perdido em meio o veu

sombrio das nuvens.

Hoje:

Audiências :—Do juiz municipal

de orphãos, ás dez horas da manhã,

no Palacio da Justiça.—Do

jniz de direito dos feitos

da fazenda, ás dez horas da ma-

nhã. no mesmo local.

Conferencia:—A's sete hora- da

noite, pelo rev. E. Nelson, á praçados Remédios.

Leilões :—De moveis, ás tr.'s o

meia horas da tarde, á rua Deme-

trio Ribeiro 36 iao lado do Café

dos Terríveis), pelo agente Silves-

tre Silva.De utensílios, na mercearia

"A

Providencial", ft"avenida Joaquim

Nabueo, canto da José Paranaguá.

Polytheama :—Exhibições cine-

matographicas por sessões, ás seta

e meia horas da noite.

Odeon:—Exhibições cinematogra-

phicaa por sessões, teudo inicio ás

sete e meia horas da noite.

Theatro Alcazar :—Funcções ci-

nematographicas por sessões, ás

sete e meia hons da noite.

Bobemia :—Das dez da te á^

uma injar-.ia madrugaua, con ¦ to

feio quartettoRestanrant Français:—A's seis e

meia horas da noite, grande coacor-

to pelo quintetto.Exercito :—Dia á praça tenente

Santos. Dia ao Quartel Geue„

ral, o sargento Fraaeo. Guarnição

do 46." batalhão. Uniforme, 5.".

Policia:—Permanencia na 1 " de-

legai'ia, sub-delegado Braule Pinto,

insp» tor Saraiva,

ronda, Manoel Refit

Gueiros e Fiúza

Na segunda delegacia

legado Felieiano, i tor

sés.

Correio :—Esta tepartiçãc

dirá as seguintes malas :

—Pelo "João Alfredo", pat

lem, ás nove hora» ia manhã.

Pcio " Perseverança", para o

rio Juruá, ás tres aoras da tarde.

DIVERSÕES

Theatros cinemas, clubs, etc.

Polytheama

—No popular cinema da ave-

nida Treze de Maio seta exhibi-

do, alem ile Patké Journa' ti. .

cPnuMM e Virgimin. o grande

film dramatieo O beijo rubro,

de violenta acção draniatica.

Seu enredo, que se desenro< i

em duas pálrtes. foi inspirado em

commovetUes episo<iio^ da guor-

ra halkanfcg.^T' T-!

r annuncíado

Lawrinna.

Alcazar^*-"

O programma de hoje consta

de tres fitas, dentre as quaes se

destaca A vida, a riqueza < o

amor, emocionante pellicula dia-

matíca em tres partes e :í47 b«l-

los e nítidos quadros-

Trabalho da casa Cines, foi a-

cabado com grande critério e

bos gosto artístico.

Passara amanhã -4 filha nalu-

ral.

Odeon •

E' o seguinte o pro*

de hoje:

Monte Cario, lindo fiin

ral; e .4 roda da forUtr,

digioso drama «mi quatro• 687 quaditis, interpret..

Alberto t'ap«'zxi.

setor

agentes

ia sub-

Mov-

Be-

ramma

pro-actos

As queixas

do povo

(Keclamaçftw «ne nos tracem)

M oradores da ilha de Monte-

(Vi 'oito. no ígarap» dos Educaa-

dos, podem providencias sobre

uns bois que ali andam á -'dta.

Dizem que o respectivo propri-

etário nenhuma vigilancia exerça

sobre os animaes, de forma que

estes invadem os quintaes dos

queixosos, inutilisando ro^ipa? e

o mais que lhes cáe s<>^ as p

tas.

XPessoa^ «jae costumam

taf.^ela rua Quintino Bo

provulencui.' a quem de

•Ri*íÍU) para o r iuéo de fvoui

asseio em q»e dhiríament. f•contra a caiçads- nas

ções do estabelecimento

Negra".

pa-

P H[

Page 2: REDACÇÁO E 0FFK1NAS . í',JO(X) JORNAL DO COMMERCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1913_03403.pdf · í',JO(X)! MANÁOS — Estado do Amazonas Cl)ice*£e lfâei

sg

OCCORRENCIAS

Simon Luiz, turco e negocian-

te, é estabelecido no Mercado

Publico.

Hontem, em lugar de servir a

freguesia, preferiu Simon ali fa-

zer um salseiro dam nado, queren-do dar pancadtt. fo-se em quemfosse.

Avisada a policia do primeirodi itricto, ao local compareceuuma autoridade <|ue prendeu o

desordeiro, conduzimlo-o á dele-

gada, a cujo xadrez foi reco-lhido.

< 'utr;i que, devido talvez ao eu-

mulo de electricidade no dia dehontem, esteve ytsupportavel eirritadiça, foi Maria R. de Sou-

za, residente á rua dr. Moreira-Como tentasse promover desor-dem, foi também secura pela*autoridades do primeiro districto

qHe lhe administraram o calman-te de algumas horas de xadrez.

VARIAS

O gv ei nador «Io Estado nomeou obacharel Nathaniel Xavier Carupi-ii' de Albflquerque para exercer ocargo 'I>¦

promotor publico da eo-marca <le Manacapufa.

"'Indeferido' foi o despacho

exarado na petição cm que Juvencio1 rreira de Queiroz;. servente daAlfsudega desta cidade, pede rela-cionaraento da quantia de 6600000

proveniente de diarias que deixoude receber no anno de l!)12.

Vo Thesouro do Estado foi coin-niuuicado pela Instrucção Publicahaverem <1. d. Fntaclscvi Bezerra eFrancisca Sabota Coutinbo, profes-«orns publicas, reassumido o exer-cfHo de seus cariou.

Deixou bois tem o lugar de geren-t«1 da "Manáos

Harbour" o sr. Aithm Fletcher, assumindo o exerci-eio do mesmo, o senhor EdmundoStanley Sutton.

O governador do Estado em res-

posta a um offieio do ditector .laInstrueçMo Publica um que trata desubvenções a collegios partícula-res, liixse

que, tendo sido revogada

a disposição orçamentaria e nttentnndo condições financeiras doEstado deixa de fazer os respeetivou pagamentos.

<» requerimento, í-m que a no rotalista d. Maria R. da foneeição pedeno director da Instrucção Publicainscripção no •'oneiirso da eadeir;de ensino mixto ila Capelle, no Ca-reiro, teve o seguinte despacho"

Inscreva se".

No offieio da it^peeção perrua-nent. da 1.* regido, pelo qual é r>mettido íí Delineia Piscai uniaconta de fornecimento de luz pela"Jlanáos

Tramwnys and Liglit,"

mi* exercícios de l!'li> e 1!<0P, foi

exarado o seguinte despacho''Requeira

por exercícios fin.low"

' cilada para fazer o serviçorfl; to de uruiu««pina o exer

eicio de tiro ao alvo no Bosque Mu

nicipal no próximo domingo, a se

gunda •

quadra do sejíundo pelotãoda companhia de atiradores do Tiron." 1", composta dos seguintes so< ios: i abo Vicente < 'oragem,

aus

peçada Vicente < anipos e atirado

jv.. Alencaatrç Ramos, Jorge Fran-'i ia ' iinhn, Luiz da Rocha

Fournier, Roberto Abbade da Sil-a, Fhoma7 de Moraes, Francisco

Martins de Azevedo e Francisco deAreai Souto

o Thesouro 'ná

Estado receboucomniunb ação do haver a profes-som. d. Izabel Pimenta, reassumido

o exer< cio de seu cargo.

roí a _!.* secçao doa Correios,

para o: *lovido: tias, o requerimen-to da

' Manáos Tramways".

Coda Santos S* «liootli & €.*,"Madeira

Mamoré, The AmazonRi ver", Gaspar Almeida & C." e -o-<¦ iedaidr A. A. Arrlresen, pagaram,mpoeto <le transporte na I»elegacia

Fiscal.

Ao engenhem» chefe da terceirasecção municipal foi determinado,

pela superintendeu' ia, qne dê pro-

\ idem ias nobre o desmoronamentohavido no aterro da rua Ritten-eourt, canto com a Municipal, juntoã segunda ponte.

f ' ' "*"¦r oi a z, secçao dos Correios o

requerimento, em que o fuaeeiona-rio d aqnella repartição HenriqueMa/ia pede 1^ Iíma de férias.

• I nserev» s« & „ «despacho,¦*da

Tnstrtieção

, . .... nto em qued. Francisea R

*8nboia Coutinho,

norinalista, pede inscrij»ção no con-

curso da cadeira da escola mixtada Capella, no Careiro.

dr. Antônio Luiz Drumond daCosta, pedia por certidão, á Dele-

giusia Fiacal, o tbeor da ordem n °

¦ de .,1 de outubro do anuo pas-sado dirigida aqnella repartição

pelo gabinete do Thesouro Nacio-nal.

Reuniu tiontcm? em casa do professor Monta, o **Or|»hcon

Portu-

fez", paia eleição da çUreetoria,cujo mandato deverá terminar em

de dezembro do corrente anno,ficando assim constituída :—presi-dente, .losé dos Reia 1'aschôaj pri-meiro secretario, Mario Martha; se-

gundo dito, Luiz F. Rebello; the-sou reiro, Clemente R. Almeida.Direetores: Angelino Amaral, F»us

to José dos .Santos, Arnaldo Fer-reira r .layme Maria dos Mantos.

Foi àfclamado presidente honora-

rio da socieda«le o professor A.Monta.

No proximo <lomingo, ás duas ho-

ras da tarde, reunirão novamente

os sócios, para dnr posse A sua novadirectoria.

Para permasecerem na avenida

13 de Maio, durant- o dia de hoje,

foram escalados os fiscaes inunici-

paes Joaquim Cavalcante e C^ne

rino 1 tustos.

O governador do Êstado autori-¦•ou a entrega por intermédio da

Delegacia Fiscal, de 13.3394040, ao

provedor da Santa <''isa; 8:'M('fOOO

ao dirP( tor do Azylo de Mendici.la-

•¦íç q 8:(HM)fQ00 ao Asylo dos Alie-

ukiitÁ, tyqiártancias estas de bene-

1,1 ' i t » íi 5» j 1<K Oexarado peto direeter'»taPublica, no {^(fiàfrniient

Foi communicado • > Tbcsouro doKstado, pela Instrucção Publica,

haver a profesora 'hilomeua

F.

Comes reassumido o exercício de

seu cargo.

Manoel Ignacio d Almeida, mo-

rador na colônia Joã > Alfredo, foi

intimado a cumprir o que estátue o

artigo 30.-^ do código de posturasmunicipaes, que iirohibe a criação

de g:*do em terrenos de agricultura.

Foram exonerados los cargos de

professores interinos ds« escolas da

boeca do Caheté e S. João do mes-

mo rio. respectivamei te, d. d. Ma-

ria de Lourdes li. Uolilh > e l*hilo-

mena Mesquita Krags.

J. d 'Oliveira

Frtn. a pagou na

Delegacia Fiscal a qiantia de

1: ooii$ooo, para acqu sição de es-

tampilhas.

A Instrucção Publica eomiuuni-

i ou ao Thesouro do Estado haver

d. Leonida de Mendoi ça Lima, pro-fessôra publica, entrado em gosode licença. *

Vae kcr multa(lo em cem mil réis,

pela fiscalisação municipal, o pro-

prietario da carroça n ° 12Õ por ter,

devido á sua negligeceia, quebradouma arvore da rua Municipal, can-

to da Lobo de Almadn.

fedam es.

O governador do E

tou da Delegacia Fis

de 19:82õ$000, que •

tado de benefícios dt

agrimensor Joac]

no de Andrade foi de

querimento de Manoe

pes e .loa<|uim da Si

pára medir e demarc

terras "Nova Olinda'

situados no município

Nos autos de inedi<

• ação dos lotes de ter

ilos "São Luiz ilo <'i

ruiny", situados nos

S. Paulo de Olivença

pretendidos por Pedr

Lima e d. Rosa Angus

< alves, exarou o dr. ;

Estado o despacho

editaes por noventa

mos da lei.

Foram sentenciados

medição e denan nçãi

terras denominados

do" e "Nova

Vida",

niuaieipio de Humay

dos por Ambrosio Pei

Manoel Cunha.

(.) administrador do

torisou, em ]>ortariafornecimento de mate

pgencia postal de Tai

Joaquim (iregoriai

de, a requerimento e

Espirito Manto, foi d

medir e demarcar o"Santa

Rosa", situad

pio de líorba.

A Instrucção 1'nbl

serret aria do :ov erno

to em que d. -lulia <

Bezerra expõe os ino

pim causa á sua exon

go de jirofessora de (i ¦ »¦

onforate comiiíitne

trseção I "ublica,

está

TbPHí/uro 4u. Kst ado

fessora d. I^eonida di

ma entrado em go o

A' Manta ('asa de

foram recolhidos hont

da polic:;,. os indigen

de l iguei icdo e Fern

A requerimento d

Justino do Nascimen

nhor .loaquiin (írego

•Irade designado paramarcar o lote de terrn

gre", situado na ilha

no município ile IIüii

st r» ¦ lo requisi-•al a quantiaoube ao E^

loterias.

li m Oregoria-

dgnado, a re-

Alecrim Lo-

va Cantante,

i* os lotes de

e "Primor",

de Manicoré.

ão de dentar-

as denomina-

iria" ( "Mu-

municípios de

e s. (iabriel,

> Hapti-ta de

ta Lopes Gon-

governador do-Publiquem-se

lias. mis ter-

os autos de

dos lotes de'São

lieuedi-

situados no

há, pretendi-.'ira Vianna e

i 'orreios a»

le hontem, o¦ial e se lios á

auacii.

de Andra-

e Salatíel ilo

isignSdo paraOte de terras

no munici-

K*a enviou a

o reqnerimen-

le Sant'Anna

th os «pie de¦ração do car-

oda j.'t

ação da Ins

informado o

ll' ter a proMiranda I. _

le licença.

M isericordia

mu com guiasis Humberto

indo Lima.

! Raymundo

to, foi o se-

ia no de An

medir e de

s "Vista Ale

dos Mutuns,

aythâ.

Manifesto extra-partidario

^81—

Man-ns, Spvin-fcira, 17 <1*- Outubro de 1913

INEOiTORiÂES

Salve 17—10—9U

Ao capm. Alfredo Ramos

Os teus amigos cun

]>ela feliz data do teu

e esperam suculento :

palestra auiinada peloril de schopp. Os av;

groda gallinha, bom iaperiti vo.

Ordep A

RodavIas

A. S

Odt

primentam-teanniversario

Imoço e bôa

elassico bar

mças queremerú e o claro

mos.

Ma irai'.

>tnas.

veza.

.eniuo.

Maga.

Preito de gratidão

Ao humanitário clipico exmo.

sr. dr. Jeremias Va verde.

A v. exc.' presad > doutor eu

devo a vida do m»i ha extreme-

cida esposa, portanto queira v.

exc." acceitar esta Justa mani-

festação de minha (ratidão, quevenho demonstrar e a publico e

; o assim não fizesst, não satis-

fazia aos ditames da minha con-

sciencia. Por conseguinte, accei-

tai por ser de todo coração quevcsofferetc, e faço.

De V.* exc.* am.* e venerador

reconhecido

Juaé Rn fino Correia da

ti Uva.

Clínica dentaria

—AVISO- -

O cirurgião dentista }. Sombra,de

regresso á esta capita previne queestá, desde já a dispo dção de seusclientes em seu CisGltorio á ruaMunicipal n.u 90, (solrado).

Serviço de aauas do Estado

De ordem do sr. dr. lireetor, con-vido a todos os srs. consumidores

d'agun, em cujas resicencias já fo-rara deixado» o* respe stivos avisos

do consumo por contador, e que'ainda não regularizai > i• os seus pa

'

gamentos até a data d) referida ca-,

trega, & fineza de com lareccrcm «o

escriptorio, sito á rv» marechal

Hermes n." 6, até o di| 25 do cor-

rente, para evitar qua -squer recla-

ma<;$es pelo effeito c 'esga falta.

Man&os, 10 de outui>ro de 1913.

Manoel de Figpeireto Façanha.

Ao eleitorado do município de Munúos

Candidatura ao terço nas

eleições de dezembro.

Concidadãos:

Proponho-me á liberalidade doo vossas .uíitügiot, no pleito fcleí-

toral de 1." de dezembro proximo, apre-^eatando-fc# candidato, pelotrirço, a uma cadeira na representação da fatura Intendendo Muni-

cipal de Manáos.

Usufruo pleno goso dt meus direitos civis e polittros, mantenho-

me em perfeitas condições de elegibilidade, brasileiro nato que sou

e habitante effectivo desta capital, vae para seis annos.

Garantem-me liberaes prerogativas da Constituição Federai:—

Pela declaração de direitos do cidadão, são accessiveis a todos os fi-

lhos do Brazil os cargos públicos e de eleição, militares e civis.

Sendo todos os cidadãos iguaes perante a Lei, "são

igualmente

admissíveis a todas as dignidades, logares e empregos públicos, se-

gundo a sua capacidade e sem outras distineções que não as de suas

próprias virtudes e dos seus talentos".

Como os írancezes de 1789, considero que a ignorancia c o des-

preso aos direitos do homem, são as causas únicas das desgraças pu-blicas e da corrupção dos governos.

('oncidadãos:

Victoria ou derrota que me sobrevier findo o pleito, pertenceráa vós, a cujo patriotismo entrego a minha causa, que tenho a vellei-

dade de suppor ser também a vossa, ou, melhor, a do generoso povode Manáos, que vivamente saúdo.

* * *

Quem sou? De onde vim?

A minha arvore genealogica. representada graphicamente porum angulo diedro, tem. no seu vórtice, o nome do chefe indígena Fe-

lippe Camarão. Nasci ao norte de Pernambuco, n'uma terra que foi

cutr'ora aldeiamen'.o dos tobajáras. Meu pae, agricultor e mestre-

escola, cearense de nascimento, fôra, antes,' um dos voluntários da

guerra do Paraguay.

Aos cinco anncs, aprendia a ler e a cultivar a terra. Fui apren-

diz de tanoeiro e de alfaiate aos treze; de auxiliar do commercio aos

quatorze e de estafeta de telegraphos, aos quinr.e, fiz-me telegraphis-

ta e sub.agente de correios.

Aos dezesete annos, orphão de pae, deixava a cidade de meu

nascimento e o lar trocando-o pelos azares da caserna. Aos dezoito,

as divisas de '2.° sargento ornavam-me o dolman de official inferior

do exercito. Alumno de unia e-cola de quartel, fizeram-me depois

monitor de meus camaradas, condiscipulos da véspera. Aos dezenove

as minhas alpercatas de inhabil sertanejo palmilhavam o solo adusto

das caatingas parahybanas. Perto de trezentos homens de tropa de

linha, disseminados sertões a dentro, ouviram commigo o disparo

traiçoeiro do rifle dos asseclas de Antonio Silvino.

Voltando a Pernambuco, mandaram-me seguidamente para as

guarnições de Fortalesa e de S. Luiz, e finalmente para a de Ma-

nãos, onde me fiz "idadão.

Trouxe para o Amazonas a firme experieneia de uma vida agi-

tada e a visão confortadora de uma hospedagem feliz.

Comecei por instruir miütarmente a collegrises; conclui velando

pela educação intellectual de jovens amazonenses.

A imprensa, qiK? desde o Recife exercia poderosa influencia so-

bre meu espirito, não tardou em assenhorear.se de minhas enerpias.

Entrava para o jornalismo o ingênuo noticiarista e o medíocre re-

visor; formou-se na convivência dos prelos o rebellado articulista

do Fim de Republica.

Improvisei-me politico, então. Tive a felicidade, porem, de não

ouvir os cantos de sereia dos partidos. Não pertenço a nenhum dei-

les. Respeito-os.

Duas vezes funcGÍonario publico, demittiu-me a primeira a

instabilidade politico-partidaria que caracterisou 1910; a «egunda,

singular desinteligência, alheia ao desempenho de meu dever, até

nue se me faça justiça.Antigo acadêmico de direito, tornei-me depois estudante de seien-

cias e industrias ruraes, aspirando o modesto titulo de agronomo.

Quando preciso, o meu arado cavará fundo sulco na terra virgem.

Humano, tenho commettido faltas, como todos, comquanto pre-tenda acertar sempre; cidadão, hei procurado cumprir o rae.i dever

dentro da Lei; filho, esposo e pae, a vida me tem sido ampla de com-

pensações e de soffrimentos.

< 'oncidadãos:

Uma das coisas que mais me envaidecem na vida, é a constante

effinidade que hei sabido manter com as classes populares, que medistinguem com a expressão genuína e leal de suas sympathi is, certo

para mim,, a mais segura prova de confiança no conseguimento de

minhas arrojadas aspirações.

, As eredenciaes He minha pretenção?Nüo cabe a mim apresental-as. Tenho a ousada sinceridade de

acreditar não ser um inédito na intensa vida publica do Amazona.-, (snou temperamento insubmisso, o civismo de minhas crenças como

! razileiro e a vibratibilidade de meus vinte e seis anos já feitos,

não me têm recurvado ao de'irio contemporâneo das indignidadessupre-mas e das subserviência; premiadas.

Concidadãos de Manáos:

\ ó.!> (jue me conheceis, considerae uni momento sobre a minhaecção na imprensa quotidiana e na tribuna popular. Tem sido limitada, 6 certo, pelo aranhado de minha intelli^eneia, man, sempre eon

icta das idéaa e princípios que era opportuno defender no momento, contra o largo conspnreamento das liberdades publicas vilipendia-das e as sinuosidades ondulantes do caracter nacional poluído.

? ? ?As minhas

pnaaes.sas?E' com a sinceridade e a franqueza rudemente cruel de quem

é fetichista de seu dever, que não as faço.

Promessas? Sou dos que pensam e acreditam que. em matériade programma.

"a única fôrma efficaz de convencer profundamente

c a eloqüência pers ;asiva do exemplo".

' «mo, cpmpatricios, o receio de vossa natural desconfiança dean-te das minhas palavras, assegurando-vos aqui lio que de facto nãovos poderia dar amanhã, quando soar a hora solemnissima pai a mim,em que tiverdes de ajuisar os meus serviços, estabelecendo o cotejodas promessas feitas porventura, examinando a intenção dos pro-jectos que a minha perspectiva haja concebido e medindo o tamanhodas minhas futuras responsabilidades.

I odavia. só uma coisa devo affirmar-vos:—a manutenção illesae integral de minha lealdade para comvosco.

Concidadãos:

Se eu tiver a fortuna de ser eleito, tal é o espirito eoni que meapresento aos vossos suffragios, estou certo de que a irrevogável ius-tiça de Deus inspiiará o equilíbrio instável da justiça pareialissiinados homens, para que o vosso representante tenha completa a suavictoria com a equidade do seu reconhecimento.

E no dia em que, para minha desdita minar-se por um acto ir-íeílectido meu, a base sólida da vossa animadora confiança, certo oii rrependimento me fará réo da vossa complacência humanisadora,porque eu sou, acima de tudo—no conjuncto systhematisado de minhas energias cívicas—"um disciplinado, um subordinado á voz ocea-

tria Hilt.iTeha"°eS' ^ ''U<' pa'pita a mell,or das tra'Ji^,es da Pa

Manáos, 12 de Outubro de 1913.

phe-—Nas regiões do Madeira: tra-balhadores contractados para a Ma-deira Mamoré são abandonados

sem amparo—, venbo mui resjieíto

samente pedir a V.* 8.* a fineza de

publicar as linhas que abaixo se-

guem,—na qualidade «le irmão do

Sr. Jtajor Francisco Ijeite d'01ivei-i q, contra<tante dos serviços da Es-

trada de Ferro Madeira Mamoré

vi aho perante V. S. e ao publico

pedir que stspendam qualquer juízoa respeito do meu dito irmão, até a

i hegada do mesmo que se acha no

rio Madeira, que pessoalmente fará

a sua defeza.

O sr. Major Francisco Leite d'

Oliveira, tem o seu nome conhecido

no Amazonas a mais de 20 annos e

não me consta que tenha um proce-diinento de deshunianidade.

O Sr. Major Francisco Leite d'

Oliveira, embarcou d'este portocom destino ao de Porto A'elho, no

mez de setembro, no vapor "índio

do Brazil" e por ¦ artíis recebidas

por sua esposa declara o meu irmão

i|iie o pessoal que conduziu acha-se

trabalhando eomsigo a excepção de

alguns que fugiram.

Os informantes, passageiros do

vapor "Bello Horisonte", não jias

sam de alguns calumniadores e des-

peitados que talvez o sr. major

Francisco Leite d'Oliveira não lhes

ligue a menor importancia, porque

o seu tirocinio de einpregado pu-

blieo tanto estadoal eomo federal

e que as infamías assacadas contra

o meu irmão o sr. major Leite não

lhe attingirão ao tacão das suas

botas.

Pela publicação da presente fièo

a V." S.* muito grato.De V. S.

A mg.". Ore a.* e Obrg."

Vicente Leite (VOltveira.

A quem convier

Por uma questão de conveniência

para todas as classes «oeiacs, não

deve o indivíduo que pretende me

lhorar de condições deixar de habi

litar se na loteria federei de sab-

bado, 18 do corrente, on !e com a

pequena importância de ti$00d ha

meios de se adquirir a invejável

sorama de eincoenta contos.

Declaração

Temos a honra de communicar

ao commercio e ao publico, es-

pecialmente aos freguezes da

Companhia de seguros Paraen-

se tu, tendo sido nomeados a

gen^W e representantes, nesta ci-

dade, da referida companhia,

sumimos nesta data o exercício

do nosso mandato, passando o ex-

pediente da agencia, para o nos

so escriptorio, á rua Marcijo

Dias, n» 2.

Manáos, 8 de cutubro de lDLí

Pinheiro e Perdigão.

fiiSOCiêpES

Companhia carvoeira da

Amazônia

Avisamos aos snrs. Comman-

dantes que nos nossos pentões da jBocca do Pauhiny ternos 3200 to-

jneladas de carvão de 1." quali- |!ade, .'5 vezes peneirado, para ven- j

der aos vapores que subirem parao Alto Purus.

M. G. do Valle Guimarães

Gerente.

Diversas afrecoôcs

I>r. Miguel de Lima Mendes, me-dico formado pela Faculdade

de Medicina e Pharmacia doEstado da Bahia, etc.

Vttesto que tenho indica lo o E-LIA'IR DE NOGUEIRA, Salsa. Ca-

roba e Guayaco lodurado, do sr.

pharmaceutico .João da Silva Sil-veira, em diversas af feições de na-tureza «v-j>hiliti<-a, obtendo semprebom resultado.

Bclein, 8 de agosto de 1911.

I>r. Miguel de Liina Meudes.

(Firma reconhecida).

Casa Matriz : PELOTAS

(Itio Grande do Sul)

Casa Filial e Diqiosito Geral :

RIO DE .1 \ \El RO

Vende-se em tòdas as pharmarias.

s -m> ^

^ ~*y»»1

|

C. Sombra

|

frt. Cirurgião dentista

^

^ Trabalhos a onro, a porcellana e a platina.

Collocação de dentes a pivot, a Bridge-Work **)

(ponte) cux-ôas de onro, em chapas de oure, de vul-

' capite, etc. *JJ

& Extracção de dentes sem dôr. a

:c OONSULTORIO—Rua'Municipal, 90 Jj)

leterietc.

INFLAMAÇÃO 00 FÍGADO E BAÇc

Barriga d'agua

ELIXIB DE CAMAPU' BEIBAO.

é o sen verdadeiro especifico. Cursem poucos dias a icterieia preta r>

amarella ou qualquer inflrurimação

do fígado ou do baço e kydropoais

ou barriga d'agua. E' um poderosodiuretico muito usado nas doença'

dos rins da bexiga.

A grande procura que tem tido i"Elixir

de Camapú Beirão tem provocado a inveja des ganancioso?sem escrúpulos, fazendo substitui'

este poderoso remedio por outrof

com o mesmo nome.

Ninguém deve acceitar iinitai;õe*'Vende-se

ern qualquer quantídade nas priiK-ipaes pbarnmcia*drogarias do Brazil.

0 MELHOH lliDUDOfi

|

2

O.MAJS ELEGANTE

ülMESTâ POHTLiPn

O melhor que vero ao mercado.

ResistencÍH garantida-

A venda nos armazéns átotfn Mayor, Ferreira « Cem»

R. Municipal.

Paulo EU utlicrio Alvares da Silva.

Um attestado

Manáo#, 2tí ue maio de 1913.Srs. viuva Abel A. C. de Arau-

jo e Comp.*— Laboratorio pharUiacewtico Abel —Bolem.

Amigos e srs.

Esta tem por fim communicara Vv. Mces. que, soffrendo eu dt;carne crescida nos olhos (pteri-gío), que já me ia prejudicando avisão, a ponto de me ir dispondoa fazer uma operação, tive a fe-liz idéia de recorrer ao preciosoPó anti-pterigico de cvtnacuina.obtendo em pouco tempo o maufranco e efficaç resultado, porquanto fiquei dispensado de fa-

zer a referida operação, e que se-ria para mim mui^o mais ijiçora

odo.

A' vista deste leqdido resul -

tado, tão facilmente obtido com

este preparado do pharmaceuticoAbel Araújo, não me canso de o

aconselhas a todos aqqelle« qqesoffrem do ntpsmp mal, o que, porqualquer circumstancia, não podem sujeitar se ao tratamentocirurgico,tnui}o mais incomrpodo c

despendioso.

í elicitando a Vv. Uces- por tqr

er-e lal>oratorio um preparado devalor do Pó unii-pterigir o d« Cu-

macnitia, declaro-lhos que podemfazer o uso qu« lhe ; convier das-

' ta minha eommunicação, que é a

pura expresȋo da verdade.

De Vv. Mces.

Criado e admir.

(assignado)—Manoel Bluhm

(Firma reconhecido).

Faliencia de A- R. Nunes dos

Santos

AVISO

Na qualidade de iynüeo> da fal

lencia de A. It. Nunes dos Santostornamos publico que, todos os diasúteis, das 9 ás 11 horas da manhã,nos encontramos a disposição dosinteressados, em nosso estabeleci-

mento cogunercial, á rua MarechalDeodoro, 33.

Oiitiosiin identificamos que oexpediente da faliencia teríi publicação no "Diário

Official" do J2s-tado.

Man&os, 10 de outubro de 1913.

A- ferreira BaceJlar & C.*.

Manáos, 16 de outubro de 1913.Illm." Sr. I»r. FHrector do .IOR-

NAL DO COMMERCIO.

Saudaçõus.

Tendo lido no vosso conceituado

jornal ^*>b o n." • > 1 de I ">

do cor

rente mez, um artigo sob a epigra-'

Sociedade Portugueza Bene-

ficente

Tendo expirado eni 30 de si;

tembi'0 o prazo para admissão

dc aocios peia taxa de remissão

marcada nos antigos estatuto- e

havendo aiüda alguns candidatos

i|iio desejavam gosar do abaíi

monto qqe até aquella data era

conferido, esta directoria faz pu-

blico que resolveu ampl:ar por• il) dias o dito prazo, devendo a*

propostas dar entrada na secre-

taria da sociedade até -'ÍO de ou-

tubro corrente, data em (jue defi-

nitivamante termina a referida

concessão.

Dahi em diante, a admissão

só será feita pela nova taxa de-

signuda nos estatutos ultimamen-

te approvados.

Manáos, 7 da outubro de 1913

ANNONCiOS

NI Co*

FEBBiruOO *

ABEL

CAFEVERDE

!|íj QUINA ANGÉLICA

EÜNAO.

^Remerfio soberano cont.-a,i

y febfes Interroittentes ; fl" Reraittctes Lanvadas (1 1

e Paludosas.

DOSE

, Tf>escolheFes.das da jjsopa ipordia.umade hora j

I em hora a comecar uma )í| hora depô s do ultime

a CC0843. H

PREPARADO I

Cclopharrnccejtico

1el A C da Araújo em I

Iseu laboratórios praça ;j

Ijfrei CietanoBrar.dao Nr4jj;

BELEM OO PA.PÁ. 1BRASIL.

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Levy Fretes

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0 noíso estabeleoiiaento, o mais importante e antiyo desta

turosa capital, teu permanente um sortilmento de brilhantes, jóia*

de ouro de lei, tracejadas de brilhantes o pedras preciosas.

Objectos de pra^a de lei e eiectro-fltt# paia prementes e or~

uameuto».

Deposito geral dos já bastante ccafe«*44os relogios marca

de ouro, prata, ago, nickel que vendemos por

ar«ff» i tíduiida», assim como relogio» W.ijLfAM, ÉL0IM, R0S-

KOPF. etc., «tc.

Relogios para paredf, meia, * desperta^01,6» d*

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bufc-olas simples e da casella.

Qiande surtimantos de igstrumontoa »^tica, da metal e de

madeira e pertences.GRAUOpíIONES, DISCOS • PEBTBSfUU. que vendemos

uom grandes abatimentos

Amamos aos nossos amiqos e irnimn que este estabelact-

manto não cumpra nem troca jóias viaa* *• segunda mão ou pe~abqr e sá vende exclusivamente nova», sanernas a não usadtt

compradas pela uossa casa em Paris, a ?*ademoi a propus sen

Uma vialta ao nosso eet*bclacimcnto aerã a melhur pru** *9

ta* cr.tatB «b

JU. a-a-g.a.ii P.Q ¦Q-o.ftjLgjLg-gji

Melôr

Vende ss um a gasolina oq ke-

ruotne, K completamente nove,

ainda não foi uaado. Tem a força

ío am cavallo. Infovma.se na g«--?>.da

der-ta frdhv.

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Preferidas pelo»

l enhore.s bons fuma ates.

Fabricam se e vendem-

;e, por junto e a retalhe,

na-> Taba< aria Par ierai •<-

HFKua da in-tallação

ãumerq Y

SILVA e C.*

nrrrrriroTrrr«TrrrinnrD rwif

Kscriptoiio de advocacia

SA-

iio n.° 4J|

), onde cj

9 da ma-l

r

,!

ü advogado BERNARDINO PAIVA previne aos seus con-

ptituintes e amigos que—durante a sua ansencia desta capi-

tal, por seis mezes—ficam incutpbidps do serviços dc seu

jescriptorio de advocacia os snrs. Drs. GILBERTO DE

iBOIA e CAÜLOS WALDEM4R DE FlGrliEIREDO.

I 0 escriptorio funccionafá no 1." andar do prédio

(á rua Marecral Deodoro (Armazéns B. Levy & C.*)'snr

Br. Carlos Waldemar será encontrado dc § ás 9

. nbã e de i ai 2 da tarde; e, nas outras horas da «Toedienie

go "Fórum"-

0 snr. Dr. GILBLRT0 DE SABOIA, encarregado da dl-

fteção geral de taes serviços, attenderá aos con«it4|uip|fs,

no "Fórum

de 9 ás 10 horas da manhS; e em sua residência

; á rua 10 de Julho n." 97; tçlepbope n.' 1*1.

Para os negocios de ordoiu j artipular ficam geu^ propn-

jradores os snrs. B. Levy & G.*, Bernardino Valie e Dr. Car-tos Waldemar de Figueiredo.

DP

1 ^

jí sl i a v i

ANTÍSEPTICO FERRIZ

Tmít10

•"% '¦¦ , ' V . '

r.i?" 'if':,y

m

Vs u

I

^

'

|

Dr. Júlio Cardoso

Júlio Arthur Lopes C<w4t>"0.

medieo-eirurt ião pela Escola Mc-

dtca do Porto, d:ratar do liou-

pitai Militar <!< P rio, fundador

e director d<i Dispensa rio da Rn-,

nha D. Amélia, etc., etc.

At testo que tenho emprega !o

con fruquencia na minha clinica,

em casoa de íntertrígn) erysipela

c outras dermoj»athias. e -ampia

cpm superior resultado, o ffrlvi-

lho Avtiaeptico de Silva h' rra:

—preparaçto etta que considero

superior a todas as suas conge-

neres.

Porto, 5 de março de 3><96.

Júlio Arthur Lopes Cardoso.

(Reconhecimento do tabelliao).

Quanto maior e o numero dc imitações grosseiras do verdadeiro

Polvilho antiseptieo de Silva Feriaz, mais est® acreditado especifico

so impõe á confiança do publico- quq ha muito ihe conhece a incom*

paravel efficacia no tratamento uas mais graves e impertinentes

erupções cutânea-.

O Polvilho Ferraz é o único diaspasma em perfeitas condições

asepticas. ha muito consagrado pelas notabilidades médicas do Bra-

sil e do estrangeiro.

Foi premiado com a medalha dc ouro na Exposição Nacional do

Rio de Janeiio, em 1908, e tem a marca e o título registrados, no

Brasil e em Portugal.

Vende-se nas principaes pharmaciaa e drogarias de Manáos a

Pará •

Pedir sempre, para nao ser illudido com imilaçfoú perigosas,

POLVILHO FÍKRAZ.

Vinho tinto de meza

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e vidro, marsielhezas, tubos de i?res, lavatories, n ic to rios «

latrinas completas, cal viisíem •• «erna;:iby. cimento, nolei

ras, de^rdos e bordada ta de Lisbr>a, bdhas. cnmieiraa e

tubos de fen« calvanisado, ferragens, oleoa, tintas e ter-

niaes dos melhores fabricantes.

Tudo e pr<>«os seu competência.

J

Page 3: REDACÇÁO E 0FFK1NAS . í',JO(X) JORNAL DO COMMERCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1913_03403.pdf · í',JO(X)! MANÁOS — Estado do Amazonas Cl)ice*£e lfâei

#

Manãos, Sexta-feira, 17 de Outubro de 1911

BASTIflflRFS

•Grai.de e assomhrosa lipiifagao 5

DA POLITIC A

•"Pae da Patria" e

"Paris

na America's

Mm. 11f> fn-srnTirlae nrmM I'intin o mimlo7nB- snlrlrtc mirante Tost- < arlos

JORNAL PQ COMMERCiO

_ De fazendas, armarinho e miudezas; saldos

a adquiridos em importante ?s FABRIC AS, por pie

'

0 <;os BXCEPCIONAES, os quaes liquidamos na'

<£ presente epocha, por pr«QÒs baratUsimos, afim'

£<:< nos desfazermos do eollossal sortimento

que^

q possuimos. ¦

0 Passamos a demonstrar aos nossos amaveis 9

freguezes alguns dos nossos principai s artigos

0 que compõe o incomparavel sortimento das nos-^

^ sas casas.

£ Mais d»* sessenta contos de reis em meias, que

^ vendemos aos seguintes pregos:

De algodão, cada por, 500 rs.

I )e algodão do Egypto. 1$000

De fio de Escossia, 1$500.

Camisas de meia de algodão a 1$0(0.

Ditas superiores, a 1 $500.

Ditas de fio de Escossia a 2$500.

£ Rorda los finíssimos de cambraia e pongé, cujos dese- 1

®nhos representam o requinte do bom gosto, a preços nunca

£ v istos. J

Cretones, chitas, riscados, zephires, morinj, panno para™iençoes, brina, fazendas de fantasia, tecidos le lã e sêda;

0importantes saldos de mais de mil e duzentos contos de reisA'|Ue liquidamos aos seguintes preços: w

Cretone. metro f>50 rs.**

Cretone regular, metro, 500 rs.

£ Chitas, metro desde 350, 400 e 450 rs.

Fustão de cordão, metro 400 rs.

Chita cassa, metro, 450 rs.

W Brim superior, desde 500, 550, 600 e 700 Ti.

0^ Riscados, desde 300, 350 e 400 rs.

A Morins e-;peciaes, desde 6$, 7$, 8$, 9$e 1'»$, a peca de

^í20 jardas.

^ Amor 1. ano fino desde 4f500, 5$ e 5|500 a peça.Fazendas <le fantasia, cambraias finas, qi e se vendiam

estam

dizendo que

de Carva-

lho referiu, na sun redacção, queuma vez, quando deputado, prof»-rira um discurso na cainara contra

o Br. .João Lage, do "O Paiz", mo

tivado por um artigo deste contra

o senador Pinheiro Machado. Mais

tarde, Lage, em conversa, lhe per

guntou com expressões deprimentes

porque defendera o s>r. Pinheiro, ao

que José Carlos repelliu.

Dias depois, convidado a almo

çar com aquelle senador, encontrou

Lage á mesa. pelo que se retirou,

explicando ao dono da casa quehavia gente de mais no almoço.

*

Autuação política no Rio, ten-

ám do o senador Augusto de Vas-

concelles á frente, pretende obter

do congresso a elevação de onze

para vinte e tres do numero de

membros do conselho municipal.

*

|W os círculos políticos de Minas,

corre que a candidatura do dr.

Delfim Moreira á presidência do

Estado está perigando.

rio» presidentes dos Estados-Uni

dos casados, solteiros e viúvos. Jíe

fere o cato de inr. Tylor, que primeiro casou já velho, sem o menor

apparato, seu apresentação aos presidentes da camara e do senalo

nem ao corpo diplomático. Cita ain

da o casamento de Cleveland, ao

qual asssistiram apenas os minis

tros, no caracter de amigos, sem

haver nenhuma participação, nem

almoço, nem jantar aos diplomatas

tendo antenas a rainha da Inglater

ra, os imperadores da Allemanha e

Brazil © o rei da Bélgica telegra

phado congratulações, devido a um

equivoco, applicado na pragmaticadas cortes e ao prestigio de quesempre gosaram os Estados Unidos.

( itou mesmo, quanto ao nosso paiz,o casamento da filha do dr. Rodri-

gues Alves, realisado sem apparato

èfficial, quando este exercia a presidencia da Republica. Terminou

protestando contra o abastardamen-

to da democracia e a mestiçagem

imperial, introduzida no organismo

da Republica pelo governo e o fa-

cão, reunidos, para beijar os pés do

mais fraco dos exigentes dictado-

re« militares e se assegurarem a

posse da successão.

Os Estados

VERDADEIRA DEMOCRACIA Noticias mais recentes

| le 2$ a 1$ o metro, vendemol-aa, para liquid; r, a 1$.

I Idem, que se vendiam de 1$200 a 1S800, saldam-sa a™

,00 is. o me1 ro.

| Merinós, cachemiras, alpacas, que vendia nos de 4S a

|I0$, saldam-se a 2$ e 3$.

I Um coIIoí sal sortimento de rendas a preço reduzidos.\ ;tidos para senhoras e meninas, o mai >r sortimento

| jue tem apparecido em Manáos.

| Fitas de seda Lyberti, a preços nunca vistos.

Sedas finas, ultima novidade parisiense, ;norme saldof .»m cortes bordados, para vestidos de senhora.

| Ditas para rosto, a 1$ e I$500.

) Toalhas felpudas para banho a 2*500.

Í

Camisas de zephir, percale e brancas, cuatc de 8$ a 10$iquldamos a 5$000ü

Chapeos de palha da Italia, custo de 10$, liqi ídamos a 5$.

h >$000e Ca3tor' cust0 de 101 » 16t- liquidamos

V .n!,tr'UI!larÍj's de.tod<?s

?s fabricantes, um »»ck superior

} t 400 contos de reis, liquidamos, conforme a compra com

.abatimento de 20 a 50 "\'

dos antigos preços.» Calçado inglez COOPER, fabricante de grande repu-|taçao mundial, sem ogual na durabilidade, rara homens

|senhoras e avanças. Sapato, que se vendiam

Idem

se a 20$, borzeguins e botas de 30$a 251000!

Interessante caso que se

passou na Suissa

a 25$, ven-

e 35$, vendem-se

O (ollossal stock de roupas para senhoras, em camisas

•caínb,'«?« "la,lne^' corPJnhos, peignoars. anagias de sêda,' ~

ambra.a e pongée, capas e casacos de seda, b usas, manti- •lhas e partilhos, bolsas de sêda, couro e fantasia á*

2metrnLm™ ln""'"ade de diversos tecidos*—mais de cem mil «p

#">jrtrw que vendemos por preços de admirar e rmitos outros' W"hr" «¦ liquidamos

Z

#recebemos 8

°U mere»dorias que cowíani mente ®

Chamamos a attenção «Ias Exma ^. famílias

^ d^sta capital e do interior

e pedimos uma visita aos nossos arnnzens para A9

examinarem a realidade do «jue annune amos, pois m

0 nossu lfnjma é: vender barato embora sem la- A

(!ro' 'mra assim obtermos a primazia < as Exmas m

a famílias". 'T

f, para esta liquidarão,j

| I in dos ministres, na Suissa,

w querendo <ienioii-<trar ao presi-

lente da Republica as suas prefe-

rencias. lembrou o alvitre de se

comprar um carro de passeio, porconta do Estado e offerecel-o ao

mesmo presidente, poupainlo-lhe o

encommodo de andar a pc.

O [>ovo tendo sciencia dessa deli-

beração organisou um grande comi-

cio na praça publica, de protesto

contra as desposições do ministro,

lizendo que o eleito do povo devia

nivelar-se com elle, que só andava

a pé e não possui» carruagens.

Chegando o |>rotesto aos ouvidos

Io presidente, i ste disse:—"O povo

tem razão não possue carros, e por-

pie eu que sou o escolhido de sua

vontade hei de querer um carro ?

Não, o estado não pôde fazer essa

lespesa, offensiva ao brio de nos-

-os patrícios c prejudicial aos seus

nteresses.

lí o presidente continua andando

ie pé todos os dias ou nos boinls,

sempre acclamado pelo povo.

H

Hlloetro-maonetlcos

Contra as

'^^^fai ilit^r a A

aos

0LLARES ítOYER

Tbttooro d u Mii*

CONVULSOES.para

OENTIÇÃO DAS CRIANÇAS.

[ÂMBAR

VERDADEIRO)23; I ll-llllll,hlllinMisilvmiu I ro«ider,cia d«"Crun.ij

São ha mais dia-

beticos!

Não ha mais

doenças do

estomago!

Fazen do - se uso cüi

maravilhosa

agua de

PGLE6RI1

de paladar

agradaveJ

Basta ezperimental-a wm

?ei, para

lazer uso constante

Acaba de chegar nova

remessa

para os grandes

armazéns de

B. Levy & Ca.

Únicos agentes e

| importadores

em Manáos.

Warediai Oeodoro, 27,

.farta da Tbaáarala

1

0 protesto de Ruy Barbosa

sobre o aunnneio ao

mundo do casamento do

presidente da Republiea

W o senado, o dr. Ruy Barboza

leu um enorme protesto contra

a maneira pouco protocollar porque

o marechal Hermes annunciou ao

pai/, e ao mundo o seu proxiino ca-

samento. Lembrou que a esposa do

marechal se não cercou de solemni-

dade no seu ingresso social, e, como

consorte do presidente, viveu sem-

pre em caracter privado.

Fez um estudo do casamento de

Pedro 11, mostraudo que os casa-

mentos dos monarchas interessam

as instituições e o Matado. Oita va-

PARAHYBA

a as seguintes informações :

Foram iniciados os serviços

le embellesamento do Jardim Pu-

blico da capital, onde serão inaugu

rados um elegante pavilhão, bancos

e fontes artificiaes, vindas ultima»

mente da Europa.

—Chegou para o Lycen Parahy-

bano um gabinete completo de

Phvstca e Chimica. encommendado

pelo governo do Estado.

—Foram equiparados os venci-

inentos do chefe de policia, ao dos

desembargadores do Superior Tri-

bunal ile Justiça do Estado.

—A policia realisou uma impor-

tante diligencia prendendo quatro

bandidos que haviam praticado «li-

versos roubos em Coyanna.

—Uma nova diocese vae se crtar

no sertão com séde cm Cajazeiras,

conprehendcndo toda a zona d'além

Serra Borburema, servindo esta de

linha divisória entre as duas dioce-

«es da Parahyba e de Cajazeiras.

— —Foi aberta a Assembléa Legi^-

lativa do Estado.

O presidente Castro Pinto leu a

sua mensagem, da qual transcreve-

mos os seguintes dados :

Refere-se a mensagem á absoluta

garantia de direito do voto. De-

monstra a completa transformação

do Lyceu Parahybano, que teve 19

alumnos matriculados em 1912 e

este anno teve 250 de frequencia.

Exalta a acção da nova policia,

que tem debellado o banditismo,

praga em que já se não fala no Ks-

tado.

Trata do afastamento dos magis-

t rados da politiea.

Aprecia as condições financeiras

da seguinte fôrma: houve um aug-

mento de rendas, até 30 de junho,

de mil e cem contos de réis, e hou-

ve correspondente augmento de

despesas, sendo estas com os se-

guintes encargos: ordem publica,força publica, instrucção primariae secundaria do Estado.

Não se tomou emprestimo, exis-

ttado a antiga divida passiva con

solidada cie 281:100$ e fluctuante

de 165:921$000.

Em cofre, existe um saldo de

289 contos em dinheiro.

O valor de todos os produetos do

Estado exportados em 1912 foi de

vinte e um miL e seiscentos contos,

e o valor da importação, de quinzemil contos.

O presidente do Estado pede á

Assembléa leis sobre o seguinte

industria da pesca, côcos, cimento

parahybano, borracha, canna de as-

sucar, cultura systomatizada, algo

dociro, pequena pastoril, viação

terrestre e maritima, institutos

bancarios, etc.

Refere-se depois a mensagem aos

accórdos da arrecadação de impôs-

tos com os Estados visinhos; assis-

temia á infancia de3va)id'i, e en-

sino nocutrno, cujos primordios são

bastante lisongeiros

—Realisou-se um concerto no

theatro Santa Rosa em beneficio

do orphanato D. Ubrico.

—A policia effectuou, nas cerca-

nias de Mamanguape, a prisão de

doze ladrões que operavam naquella

zona, audaciosamente, depois de te-

rem assaltado diversos engenhos

em Pernambuco.

—O governo decretou a organisa-

ção do ensino primário nocturno,

existindo já oito escolas freqüenta-

das pela infancia desamparada.

—Foi reeleita a mesa da A-iseni-

bléa Legislativa do Estado, que fi-

cou assim constituída:—presidente,

sr. Mathias; 1." secretario, dr.

Izidro Gomes; 2." dito, coronel Mu-

rillo de Lemos.

terre. Consiste em accrescentar de

15 a 60 cmc. de rhum a um litro

de soro de Hayem (7 a 9 por cento

de chloreto de sodio diluído em

agua distilada esterilisada). O es-

sencial é que o rhum seja velho e

authentico: os rhuns artificiaes são

demasiadamente ricos de álcool me-

thylico.

A acção reparadora das forças

effectua-se mais facilmente e cdrn

effeitOH mais duradouros quando se

accrescenta o rhum ao soro de Hay

em; a tensão sangüínea sobe mais

rapidamente e volta a descer com

lentidão; a respiração torna-se

mala ampla e mais regular. O do-

ente sente uma impressão caraSte

ristiea de bem estar, e um soniuo

reparador segue quasi sempre a in

jeceão. O sôro-rhum produz, por ve-

zes, verdadeiras re^urreições* em

qualquer estado da doença o exa-

me microscópico revela que provo-

ca uma reparação globular activa.

Este methodo de tratamento inere-

ce ser divulgado, porque a experi-

encia provou que é efficaz e que

em todo o caso, é iuoffensivo

Cansado do ser miliio-

nario fez-se machinista

o

0 que dizem os últimos tele-

grammao de Munich, sobre

a esposa de D. Manoel

I

nformam os mais recentes des-

pachos de Munich que a enfer-

midade da princeza Augusta Victo-

ria, esposa de d. Manoel de Bra-

gança, é resfriamento grippaL

Foi cila transferida para uma casa

de sálnlc por exigência dos médicos,

reeeiosos de que o ruído do hotel

aggravasse a moléstia.

D. Manoel não abandona um só

momento sua esposa. Rst* ."iclho

rou; a convalescença, porem, será

longa. ——

Foi adiada a partida da princáfca

para Richmond. A enferma irá

para o*castello de seu pae, alli fi-

«•ando até se restabelecer.

A SCIENCIA

A appiicação do Rhum «orno

um granda restaurador

do organismo

Torna-se

digna de menção—es-

creve Francís Mane no "Cor

respondant", de Paris uma nova e

curiosissiina utilisação do rhum, o

qual, empregado em injecções hy-

podermicas, parece dar resultados

curativos exeellentes, em todos os

casos em que o organismo precisa

8"% rapidamente fortalecido.

Este tratamento de novo genero

é praticado ha mais de um anno

joven millionario de Nova-

York, um tal John O' Brien,

de que se não ^abia noticia ha-

via tres annos, acaba de ser en-

contrado, diz o Daily Chrorticle

exercendo a profissão de ajudan-

te de machinista no caminho de

ferro Missouri ao Pacifico.

Essa Joh* O' Brien, antigo

membro da associação de Foot-

bali da Universidade da Colum-

bia, havia mysteriosamnete des-

apparecido e todas as pesquizas

feitas por seus companheiros pa-

ra encontral-o, deram resultados

negativos. Ultimamente, porem,

um de seus amigos o reconheceu

em Van Buren, no dr. Kansas :

elle guiava uma locomotiva. As

perguntas que lhe fez o amigo,

t-t-pondeu muito naturalmente:

—Sentia-me cançado de ser ri-

cr»; nada tendo de mais a fazer

-enão jogar foot-ball e piocurar

meios para matar o tempo, deci-

di-rne a trabaih&r e quando me

convencer de que já fiz elguma

tousa de util ra vida, voltarei

para casa. Por emquanto, não

tmearia os quat*-'>_mil e quiiíhen-

tos francos que ganho annu.lP

mente pela maicr fo/iun;. do

mundo.

80 á Europa, que a Inglaterra, nodo-lhes

presente momento de crise, acha-se

prevenida.

1 ornarão parte nella tresentos e

quarenta e seis navios de guerra,sendo 41 couraçados, dos quaes 16«Ireadnoughts e super-dreadnoughts,

•">2 cruzadores couraçados, 40 cruza-

dores protegidos, 100 drestroyer» e

40 submarinos.

Esta esquadra formidável repre-

senta um deslocamento total de

1.600.000 toneladas e é guarnecida

por 55.000 homens, sob as or-leiis de

almirantes !

—"II Mattino'' noticia que o--

professores Stolz, Jacob e Massan-

dra, ao passar nas immediações do

Vesuvio, onde se conservaram oito

horas, constataram o facto de se

achar o vulcão em grande activi

• Ia k-, e acreditam n? impossibili-

lade de tuna próxima erupção, em

vista da grande quantidade de fu

mo e de vapores que se despren

dem da bôcca da cratera.

Segundo dizem os referidos pro

fessores, a temperatura observada

nas circumvisinhanças do vuicão

sobe a trezentos gráos.

—Telegrammas da Piedras Ne-

gras, cidade mexicana fronteiriça

com o Texas, America do .Norte, di-

zem que o general insurrecto Villa-

rei, aprisionou, em ÍS. Buenaven-

tura, Estado de Chihuahua, uma

companhia inteira de tropas fede-

raes, depois de um combate extre-

mamente violento. T(«los os prisio

neiros foram logo executados, se-

gundo communicaçã» da mesma ori-

gem.

—O monumento que foi inaugu

rado em Saint Cloud, representa o

gênio voando, eom as azas muito

abertas, e tem a seguinte inseri-

pção:—"Erigido pelo Aero Club de

França para commemorar as expft-

riencias de Santos Dumond, pala-

dino da locomoção ;>erea, lf>13".

-—São avaliados em 16:5 milhões

de dollars os prejuisos < a usados

pelas innundações do Ohio.

registos Tfcir. a fico a

approvado que os creditou de ex-

erciciog findos -erão primeiro en-

viados ao tribunal de contas, a-

fim de verificar o excesso fia des-

peza, seguj^ido, depois a sua

marcha nortnal.

A commissão ¦ trMjveu ainda

respon-abilisar o ordenador da

cunhagem da prata.

- Dizem de Conutantinoida que

um incêndio 'lestruiu a eidade de

Ordu, na Asia Menor, ficando des-

alojadas cerca de ^ete mil pessoas.

0 ESTR1MR0

Noticias d'aqui, d'alli

e d'acolá

Os projectos

orçamentários

para o aífno viDOoura pro-

vocam medidas e

entrevistas

¦ ¦dr. Barbosa Gonçalve. de

clarou que o orçamento do

seu ministério, enviado pelo mi-

nistro da fazenda ao congre >o,

differe do plano e das tabellas

que organisou, alterando-a> lin-

teiramente quanto á distribuição

das despezaa, pois acaba com di-

versos lugares em varia repar-

lições, inclusive na E. F. Cen-

trai do Brasil, supprimindo tam-

bem varhts verbas auxilian dos

serviço- de exgottos, illuminação

publica, tudo no intuito ue fazer

economias. Conseguirá, assim,

um córte total de 30.000 contos,

papel, e 3.000 ouro. Adeanta que,

(a30 prevaleçam alguns cortes,

muitos serviços ficai;." inteira-

mente desorganizados, outros até

em completa paralysação-

JÉL

aso seja approvada a pro-

posta do governo, haverá a-

seguintes reducções nos correios:

—Trezentos e setenta emprega-

dos do quadro; cento e cincoenta

estafétas distribuidores; cem es-

tafêtas internos; trinta e seis se-

nhoras auxiliarei das agencias.

Tambtm seiá suprimido o ser-

viço de malas em automovei-,em

diversas reparações do Brasil,

bem a^sim Jua.í mil ? ^eíee n-

ta- agencias postaes, perfazendo

tudo um pessoal de tres mil e

quatrocentas pessoas.

E

Wão

a seguir umas notas inte-

lessantes :

—Os jornaes londrinos tratam

das manobras navaes que deverão

se estar realísando em águas do

niar do norte, com a duração de

quinze dias.

Estas manobras revestem-se de

grande importância pelo seu nume-

rc ile navios e de homens em pés COF1-

I'«lo dr. Enzel, no hospital de Nan- de guerra, sendo como que um avi- j

OS

commissão de finanças da

camara acceitou tres propos

tas, offerecidas por algunü dos

seus membros, todas de grande

importancia. Versa a primeira

sobre o aproveitamento dos sal-

dos das caixas economicas, para

o resgate do emprestimo de 1897;

a segunda, determinando que não

excedam, de ora em diante, de

300$000 as pensões de montepio

votadas pelo congresso; a ter-

ceira, autorisando o governo a

recusar todos os contractos con-

tra os quaes o tribunal de

tas se tiver manifestado.

ntrevistado por um jornalis-ta. o general Caetano de

Faria, declarou que a proposta

para a fixação das forças, envi-

ada.-, ao congres-o nacional, in-

dicava tres quadros — mínimo,

médio e máximo. Este é relativo

-av '.empo de guerra; o médio das

manoLWf, o ininimo e o normal'

\'.-tn ser impossível exigir me-

nor numero de praças. Mostrou

a necessidade de não alterar o

quadro da força armada, que,

no anno findo, se fixou em ....

í>1.825 praças emquanto no or-

çamento a verba respectiva so-

mente comportava 25.000, dando,

como resultado, a dissolução de

vários batalhões e modificar-se a

organisação de outros.

Este anno não foram acceito?

voluntários especiaes, o que quer

dizer que nas futuras manobras

j effectivo será mrmal

O grande est ido ma;< r fi- rri

muito satisfeito se a har un

meio intelligente de prover o ex-

eicito do mais' ne^es-ario no mo-

mento, que é o seu eff< > : ivo com-

plent».

FACTOS FALLAM

Em retratos é o biche,

O Mendonça retratista;

Faz trabalhos a capricho,

Que agradam e dão na vista...

Em retratos é o bicho...

Moça ou velha, que lá va—Para

que a fama não minta

De que igual outro não ha,—

Toma uma pose distineta,

Moça ou velha que lá vál

A soeizdade elegante,

Que bom gosto quer mostrar

iVào hesita um só instante

Em se ir lá photographac^A sociedade elegante...

Não é do bom tom, da moda

N«n tem gosto pela arta^

Pessoa da grande róda,

Que vá posar noutra parto...Não é do bom tom, da moáa...

Quem quizer um bom retratai

Bonito e copia fiel,

Consegue esse prazer gratoIndo em frente ao Grande Hote

Quem quizer um bom ri

208MAE E MARTYR MAE E MARTYB

Photographia Mendonça, A

Municipal, IV

Professor e afinador de

pianos

J. França lec dona e afina pia-nos ;acceita chamados para bailes

e banquetes. Chamados no Manáos

Jhíc á rua Henrique Martins 16,ou no cinema Alcazar de 7 ás 9 daaoite.

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gas guiadas por abgeis o leves oyngalezes de den-

tes de esmalte e olhos de velludo, solicitando pas-sageiros, offerecendo os seus servidos, gabando

a sua pratica era desembarcar todos os que pre-

cisam ou desejam visitar a ilha.

O senhor de Bram e Magdalena iam escolhrr

um delles, quando um moço, alto e elegante, de

nobre physionomia, muito moreno, com olhos a-

zues escuros que lhe davam encantadora doçura,

appareceu na coberta do vapor e adiantou-se para

o sdois viajantes.

—E' o senhor de Bram, não ?—perguntou elle

em francez muito puro.

E ao signal affirmativo do barão, continuou

sorrindo:

—Perdoe-me se me apresento, mas não tenho

ninguém aqui para prestar-me esse favor, sou o

filho do seu velho amigo e parente, o conde Mau-

ricio de Cia vieres.

—Ricardo, não?

—Sim, Ricardo. E meu pae mandou-me ao

seu encont*) para supplicar que acceite a nossa

modesta hospitalidade, todo o tempo que durar a

sua estadia na índia.

Depois àe rapida hesitação, o senhor de Bram

estendeu a mão:

—Não desejo outra coisa, disse elle, e agrade-

ço-lhe sinceramente. Somente a minha intenção

não é de demorar muito tempo em Ceylão. Pondi-

chery nos reclama.

—Nós sabemos isso. Mas um dos nossos va-

pores estará constantemente á sua disposição e o

levará onde quizer.—Não se pôde ser mais amavel. Agradecido,

meu primo.

Agora, deixe-me apresentar-lhe minha filha:

205

Mas ainda cila não tinha tfeaapparecido na

primeira curva do caminho, quando a senhora de

Cypiéres deixava cahir sobre os joelhos o livro

qu eaté então parecia ler tão attentamente.

Seus bellos olhos escuros se fixaram durante

alguns instantes numa e noutra coisa, mas depres-

sa tornaram-se parados, emquanto qu«' sua cabeça

se levantava um pouco, segura por suas duas po

quenas mãos cruzadas atrás da nuca.

Mais do que nunca, de facto, Magdalena se

merrgulhou em suas meditações.

Em que pensava ellaf

—Na perda que acabava de ter i

Não; esse sol de raios dourados, essa nature-

za fecunda, embalsamada dos perfumes já pene-

trantes das giestas floridas, esse horisonté esplen

<lido, tudo isso da^i uni corso bem differente a

suas idéas.

Ella pensava unicamente na Índia, naquella

patria mysteriosa de sua mãe, o na viagem que

ahi fizera outr'ora com seu pae, o barão <!«> Bram.

Lá, jazia 110 olvido o único mysterio tia % ida

de Magdalena.

Desde esse instante, uma parte de seu cora

ção fora encerrada; e a chave de ouro que fecha

ra a entrada não lora mais enoontrada por nin-

guem.

Isso pede algumas explicações

A baroneza de Bram e Paulo Sintíly. seu ir

mão, haviam naseido ambos em Pondichery, de

ura francez como já dissemos, e de uma india. De

iorina que quando o barão de Bram, deiwvi.s da

morte do sogro, da cunhada, do marido de^tu. vol-

tou para França com seus sobrit^io>, que »*j*uia

seus filhos adoptivos então, deixou na Índia iute

resses que sua partida precipitada não lhe deixou

I

trie

Page 4: REDACÇÁO E 0FFK1NAS . í',JO(X) JORNAL DO COMMERCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1913_03403.pdf · í',JO(X)! MANÁOS — Estado do Amazonas Cl)ice*£e lfâei

«-vwSBeíJTw -JwKgpaUf^iurvsaaa» -VÍT#5?»! JORNAL PO COMMERCIO Manáos, Sexta-feira, 17 de Outubro d" 19ltt

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posa, ti lillia e 08 raoçon que considerava como fi-Ihos, na iioIhc opulencia do castelio de Mauvezin,não |ií'i.• :ii ;i no qne ainda podia possuir de rique-zas <an Pondichery.

K ms riquezas consistiam sobretudo em algu-mas casas situadas nos quarteirões baixos da ei-dade, • em terrenos coliocados no mesmo logar.

Mas as diffien Idades chegaram, um anuo a-i. outros; o oidium, essa terrível 'doençadas videiras, começou; as geadas e a neve eonti-mui ram, a phyloxera acabou.

KSntão, depois desse ultimo golpe, as difficul-les se transformaram em miséria, a horrível

miséria negra; com seus cálculos, seus expedien-mas angustias perpetua*.Magdalena tinha então dezeseis annos. Ella

era bella, e tinha todo o esplendor de uma ardente( maravilhosa flor dos trópicos.

> barão de Bram estava muito orgulhoso. _edendo aos podidos da família imlia qu© de-

sejava conhecer Magdalena, elle achou que não po-dia eternamente responder com recusas.

Si fizéssemos uma viagem a Pondichery fdisse ello uma manhã á sua esposa.

Ma ilha recuou.Bua saúde estava abalada, e aie lhe peraittia

deixar Mauvezin .Alem disso não eram rieys para poder fazer

uma mudança tão cara...O senhor de Bram interrompeu-a.-E' justamente por essa razão que quero

ir á índia, disse elle, muito grave.—Para ficar lá, então?—Não, o cjimo muito quente mio te convém;

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MÃE E MARTYB >07

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Dizem qne nesses últimos tempos adquiriramgrande valor.

—E' unia idéa que me parece boa, respondeua senhora de Bram, depois de alguns momentos dereflexão.

—Essas casas bem vendidas nos trarão tulvrezmeios de liquidar nossa situação aqui; someouturque Magdalena, bella como é, poderá encontrar ai-gum rico casamento que assegure sua felicidade.

—Vae, concluiu Martlia: Mas, não esqueceque fico só aqui esperando-os a ambos, e que otempo vae me parecer interminável.

tJm mez depois, sem prevenir ninguém naGasconha, de sua partida, deixando Carlos e Ray-mundo em Paris, onde elles faziam seus estudos,Magdalena e o pae partiram de Mauvezin paraMarselha, e lá se embarcaram para a índia.

tlm dos graudes paquetes das MessagerfesMaritimes, levou-os nas vagas azues do Mediteiraneo paia esse Oriente esplendido e mysteriosoque Gautier tão maravilhosamente descreveu.

Elles deixavam o inverno em Franga, encon-liavam lá o estio com sua orgia de luz, um calorvivo mas não insuportável, nm sol qne inundavatudo um seus raios sem egual.

Haviam partido no dia 14 (]e fevereiro de Mar-selha, chegaram a 5 de março em Ceylão.

Antes de ir a Pondichery, de facto, o senhorde Rrani decidira visitar a familia de Cia vieres,estabelecida nos arredores de Colombo, capital dailha eyngahza, essa terra encantadora, qne asse-mani ser a maravilha das maravilhas.

O grande paquete não havia ainda parado,que já era invadido por um sem numero de piro-

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Page 5: REDACÇÁO E 0FFK1NAS . í',JO(X) JORNAL DO COMMERCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1913_03403.pdf · í',JO(X)! MANÁOS — Estado do Amazonas Cl)ice*£e lfâei

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JORNAL DO COMIVIERCIO

Di. T. Beltrão—Kx-interno de elinica eirurgka. Cirurgião da SantaCasa e da Beneficente PortuguezaClinica medioo-eirurgioa, especialmente moléstias des olbos e genjtourinaria». Tratamento da syphilispelo "rKH", Besideneia: rua Ilenrique Martins, 40. Consultas: naPharmaiia Studart, das 10 ás 11 edas 5 ás 6.

Dr. Costa Fernandes— (Com pra-tio a nos hospitacs de Paris). Espccialista em partos, moléstias dasvia* urinarias e de creanças. Ure-troseppia, ejstoscqpia, catbettrisincdos ureteros e tratamento dos eslirit.iineiitos da urctbra pela ele-ctrolyse. Consultas: J3aa S 4« 9 edss 4 ás 5 na Pharmacia lí-.imanitaria; das 9 IX' ás 10 ljg ua Phar-macia do Povo. Residência ¦—ruaBarroso n." .55, telephone n.* 9.

Informações telegraphio.»<s

Dr. Astrolabio Passos—Especia-lidades: parlo*, raoljstías dc eenho-ras e oj>era<;ões. Consultas:—Phar-macia Conimercial, das 0 l\Si ás 101|2 da manhã; em sua residência.dss 7 ás 8 da manhã e da 1 ás 2da tarde. Residência:— Largo de SSebastião, placa. Tilepaone n.° 122—Chamados por eaenpto.

Dr. QaldinQ Ramos— (Com pratiea nos hospitacs. tle Piais). Espcciulidados: Operaçftps, partas, molestias das senhoras e das vias urinarias. Exame c tratamento electricos da un tlir» e da bexiga, catheteriam o dos aréteres, ajiajyae dn.<urinas. Tratamento da syphilis pelomercúrio (injecções iatra-niusculares). pejo "606" e pelq "914"(injecções eiido--veiiossj) Consültorio : Ptiarmacia Qajeno, d*it> és ll Uíí lüUfibil- Be»ii}pncia: bargo de s. «ebiMitiáo, «.* ia. Tskphono, a.° 41.

Clinica de moléstias Ue olhos—Odr. Barreto Lins, com pratica da*clinicas dos professores de Laporsonne o Terrien (rjp Paris) e piof(.88or Pueks (de Vicnna d'Au»tri») aepa-se 4 disposição de sou»clienties á Pharmacia Barreira de 81|S ás 11 li uras da manhã e dp.s 4*• 5 ua tardo, ús sana exames toperações síio praticados pelos pro-cessou mais modernos, dispondo

Kra isso do materi»l completo,

mo comp_lemetifo"a8 inolestiasdeolhos" tr.-.u também as moléstias

i ..fa. o---!~He "*gnrg;

pratica d* clinica dokprrooyez (fa Pails).

afiz" comprofessor

Dr. 8. Barroso Nunes, eom pratiea vv) hospitacs do Rio de Janeiroe da Luropa. Moléstias nervosas, deereaueas e internas, (coração, pul-mões, estômago, baço, figado, rinsi» inte«tiuos). Exame o tratamentodas moléstias das vias urinarias esuas complicações no homem e namulher, por meio de apparelhos elecincos (uretroscopio e cystoseopio.) Exames uiiert-scopieis e da»,urinas. Consultório : — Pharruaci»Galeno, das 3 ás 9, Pbarasaeía Humaoitaris, das 4 As 5.— Besidencibde 7 ás 8 e 2 á I á Praça de 8Sebastião n.° 10.—Telephone n.'

ii. Heitor t'rota — Com praticano» hocpiinen de Paris. Espeeislista t?m moleftias de pelle, syphilis. esromago,( figado e baço. Tr»tamento pelo "606"). Consultas :Pharmaeia Lemos dss 8 ás 9 dsmanhã; Pharmacia Barreira, das 9km 11 da manhã •» de 3 ás 5 dstardo. Bcsid«ocis : Joaquim Sarmento, 83.

Dt. Cul°s Marcelo -Medico—Especialidades: febres e moléstiasd*s senhoras- Tratamento da blencrrbatfia sguds e r.bruuica. ConsilU a "Pharmacia Barreira" da*t- si-' 11 da Manhã « d&» :, Sus 5 d*saras. A.tt#nd« ensaiadas a qualquer b ira. Residência : aveutdsJoaquim Nabuco, 2o4. Telephone257.""J5r.

OiiEtavo Adotpho Corrêa —Diplassads pela Faculdade de Phílt)Mi|diia-Natural da Universidadedo Coimbra, lcccioiia teieneias physico-chiiuieas, histoiieo naturaes.

ADVOOADOH :Dr. Faustlno de Albuquerque—

sdvogado—:'Rua Saldajiba Marinho.a.» 73.

Epaminondas de Albuquerque clilviío Dantas, advogados—Escrip.torio: á rua Joaquim SarmentoaV *3.

LEILOEIRO» :

sjllvostrs Silva—Agente de leilocs, pôde ser procurado para oeaüalefcs du «ua profissão, á aveai-da Eduardo Ribeiro n.» 3 (1.* aedarjnn cima ds -Casa *>aa")

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TemeOMORRBEA?

Ose a íojeefàoffOIOii, cura em

I dias.

Serviço directo pelaNAOIONAKII

ítEBVICO DfKECl O)

TARAUACA'Hn»í'stMi<íuão popiihir contra as autoihla-

des locaesBIO, 16

O presidente da Republica recebei) unia importan-.<> representação dos habitantes <lo departamento fede-ral <|»i Tarau toâ -

Xi-ssc di eujueiito lia grave denuncia contra as an-tondades locnea, narrando s<- ladroeiras e violências <iuoestão produz ndo grande indignação no povo.Os signatários da representação pedem imjnedia-tas e epergitas providencias do governo federal paraevitar-se que a população sre revolte.

AMAZONAS

TiHi.Híereneia de 1111$ official do exercitaBIO, 16

Tor acto de hoje foi transferido paia o sexto regi-mento, em S. Borja, o major de engenheiros Pedro Bo-telho da Ounl a, do 46.° batalhão de caçadores.

lT«| telegt anima dos dezembautadore» tleMaiiiios •

BIO, 16Os jornaes publicaram hoje um telegramma ti<w

'lezcntbargatli resde Manáo** <• dizem (jue um outro, deigual theor, in rccelúdo pelo presidente da Republica.

Bordam comnientanos sobre o que nesse despachoeontam os juizes do tribunal amazonense, referindo-se10 supplicio < a fome a que taes magistr^doü estào sen-

;lo voiupellidosO assuinj to foi hoje muito discutido nos corredores

Ia câmara e iem produzido viva impressão no espiritopublico.

CEARA'Um empréstimo no estrangeiro

FUB£A4>KZA, 1%.O governador Praneo Habejto está eatabolando ne-

goçiações com capitalistas estrangeiros para a reaKsa- IU_ !^ 1—1 igjjjj

cabo submarino da Western e pelo fluvial da Amazon«ão de um empréstimo de tres mil contos destinados ao ,custeio das obras de abastecimento d'água e da rede de «««lOUStração de apreço ao marechalI : •. • P : I 4 . 1 1>... 4.. !l..l

Dr* :JorgeAtro >oe si

I Moraes :|

I 0on

esgotos, nesta capital,

RIO DE JANEIROUm qnaríeirào de casas em ehammas

PETROPOÍJS, 16Pavoroso incêndio, que hoje se manifestou, ameaçadevorar um quarteirão de casas.As autoridades pediram providencias ao governa-dor Oliveira Botelho, tendo o dr. José de Moraes, chefede polieta, ordenado a partida, em trem especial, do cor-

po de bombeiros de Nictheroy, acreditandose, poremque talves chegue tarde para o serviço de extineção.CAPITAL FEDERAL,

O eomaeado -*lílo de .Janeiro"BIO, 16

O governo effectuou, afinal, a venda do novo cou-ruçado Rio de Janeiro, obtendo quantia superior á som-ma despendida com a construecão desse vaso de guerra.O marechal apresenta sua noiva

RIO, 16

,. é.2 V*1'**}*1 ^"avH deu recepção no palácio doLatttte as casses armadas, para apresentar-lhes suanoiva, senhorita Nair de Teffé.Gréye de operários do governo

BIO, 16Os operários da Villa Proletária, em Deodoro de-

salíríos"1"98 e,n Vté™ P°r talta * V^smmto de seus

Send.o os paredistas em numero de quinhentos, ohefe de policia, a requisição do ministro dH fazendamandou grande contingente de força para o local 'rrin ii»

hav7^ receio de que .piahp.er acto de'ener-gia da autoridade pudesse provocar uma reaccão dosÍZZJ: °i ''''• '!i;aclavia Cürr«' «*»¦ >»™' smmlliientc. mandar pagal-os .

V chegada deUlíh^olitieo americano

BIO, 16O Político americano Theodoro Boosewílt^ e^sj>e-Jd nesta capital no naniiAfo n ,.!,«..., k_ _.T^-~f

r 1: •«¦!

Rro, 16Vários jornaes noticiam qne diversos cavalheirosamigos do marechal Hermes vão ofíerecer um rico col-lar a senhorita Nair de Teffé.

Un caso pliciiomenalBIO, 16

-~. A inii.,r,n^ oecupa-se hoje de nm caso phenomenal,com a nohca de que uma senhora, residente nesta capi-r«f, dera a luz uma creança com duas cabeças.

Kesnltado da crise do ThesonroBIO, 16

A tremenda crise por que passa neste momento ol..esoaro aífn-mam os jornaes de hoje, obrigou o go-ei mar

S ,,uciatiVil de vender as fazendas na-

operários postos na ruaBIO, 16

rn.,i FÜtíUn 1,OJ<í

^V™**^» novecentos operários quetrabalhavam em obras do ministério da marinha.Vm crime sensacional

S. PA PI.O, li,

uUYm <*íme sensacional está preoecupando o espirito

R' o caso que uma mulher de nacionalidade italia-na assassinou nm compatriota, daudp-lho cincoenta etres tacadas.

ESTRANGEIROSí VIA RIO)

INGLATERRAO novo ministro Inasileiro

LONDRES,!!?*O novo ministro plenípotenciario do Brasil apresen-tou as suas créiteiiciaes ao soberano, que o recebeu com!*pecial atteiuTão.

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IS !|j I^S^W

Encontra-se nas principaes phar-íá lit macias .. j>|4

?&4?% \ oradores do ultimo comicio

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E foi elle, que ficava só no mondo, esmagadopor nma immensa dor, foi elle que achon aindabastante força para impor-me a resignação! Ennão posso amal-a mais do qne a amo, minha Joan-na, porque en a quero mais que a todo o mimdo!...

—-Meu pae, Jacques, disse a moça, mettendosüa mão na de seu noivo, eu não sei que doce hemestar experimento neste momento, perto de vós;é como uma dilatação que se faz em mini; a almame volta, o meu pensamento se illumina, o espiri-to renasce, o meu coração abre-se.

—E' tua resurreição, minha querida, respon-deu o velho; tu estás curada, salva!...

Tu nos foste entregue para sempre.—E João Lobo, onde está elle! perguntou

ella.—João Lobo não está mais na floresta de Ma-

reille, respondeu JaequesVaillant; entre as nu-morosas pessoas qne se interessavam por elle, ap-pareceu u mhomem de um grande coração que sefez seu protector; elle fez dar-lhe mestres que otêm instruído e têm feito sua edueação. Hoje,.João Lobo, que tu conheceste selvagem, é um hu-mem como os outros.

—E é «empre o mais que nunca meu amigo,aecrescenton Jacques Orandiu; um dia, bre\o, «uespero, você o verá, Joanija; então, eu e você, poderemos agradecer-lhe de a ter protegido, de lheter salvo a vida.

—sim. respondeu ella.Houve ma momento de silencio. Ella tornou:—Tem ainda muitas coisas a disser-me?—8im, minha querida, muitas coisas; mas nós

A VICTIMA DOS SALTIMBANCOS ooi

—Sim, fez ella lentamente, como falando asi mesma, os tentilhões voltaram; o ninho «Io ou-tro anno não estava neste logar, é sobre este ramoque os tentilhões o tinham feito.

—Tudo se apresenta em sua memória, gensa-va o velho capitão.

Ella tinha deixado o braço de Jacques e ca-minhava só, i»ara deaute, approximando se dacasa.

De repente, parou bruscamente no meio daálea e com os olhos fixos na janella de seu quarto,olhou muito tempo.

Emfim, tomou o braço de seu noivo, dizendo:—Venham, venham ambos.-Ella os conduziu para a latada.Deixando de novo o braço de Jacques, sentou-

se no meio do banco, depois fez signal para quese sentassem, o velho á sua direita, o moço á suaesquerda.

Elles apressaram-se em obedecer.Houve alguns mi mitos de silencio. Joanna pa-

recia reflectir profundamente: sua physionoiumtinha tomado nma grande expressão de gravidade,*e fugitivos lampejos, mas qnè se sueeodiam rapi-damente, illuminavam o sen olhar.

De repente, olhando seu pae, a principio, de-pois seu noivo:

—Eu, estive louca, não é? disse ella.A pergunta tinha sido prevista pelo medico;

todavia os dois homens experimentaram uma im-pressão dolorosa.

—Minha filha, minha querida filha! lmlbucioaO velho.

—Oh! Joanna! l^z. Ja<*m. s Grandiu.

£UÈUh_.»..".... . . ..... .-i...'

..''¦¦.¦ tMJfc, . a .. -,:-*i""i . - ,..,¦

Page 6: REDACÇÁO E 0FFK1NAS . í',JO(X) JORNAL DO COMMERCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1913_03403.pdf · í',JO(X)! MANÁOS — Estado do Amazonas Cl)ice*£e lfâei

»' £»•* ,W?'V>

JORNAL DO COMMERCIO

Manáos, Sexta-feira, 17 do Outubro <U- 1913

uommercio, Iitulusfris,

Fíhmçhs 6 Ma?6^açào

Derrota do Paes de

Carvalho

JUNTA COMMERCIAL

Em sessão de hontem foram

os seguinte' requerimentos des-

¦achados : — Carlos Gonçalves

Filho, .João Rodrigues Vieira, J.

A. Leite, Ad61pho Pereira Vilel-

la, Antonio Fernandes Oliveira

e Melchior Telles Vasques: Re-

gistre-se ; Madeira Mamoré Ra-

ilway C": A' secretaria para as

devida annotações; Isidoro Al-

ves Maquine, Ajuricaba A. de

Menezes e João Henrique dos

Santos: A' secretaria para os de-

vidos fins.

INFORMAÇÕES

A Associação Commercial do

Pará enviou a todas as intenden-

< ias do Estado uma circular re-

l.-itiva á conveniência de se pro-

liibir desde lono e em absoluto a

exportação para Belem dos fru-

cios das palmeiras urucury e

inajá, que, como sabem todos, se

empregam na defumação da bor-

racha da Amazônia e -ão um dos

principaes factores de sua pro-

priedade.Acontece que, não existindo a-

tiucllas palmei i as senão no Bra-

Eil, ha interessados em exportar

para o estrangeiro >eus fructos,

no intuito de empregal-os na de-

1'uinação de outras borrachas,

para equiparal-as á nossa.

Estão designados para o ser-

viço de hoje, no armazém n. 8B

da Manáos Harbour, os conferen-

tes João Aguiar e Andrade Fi-

lho.

Pela capitania do Porto foi

vistoriado hontem, o vapor Ju-

ruá, julgado em condições de na-

vegar até Belem.

Pela capitania do porto foi vis-

toriada hontem, e julgada em

boas condições de navegar a al-

varenga "José".

Teve licença de seguir a rebo-

que do vapor "Juruá"

o vapor"Humaytha",

que alli vae fazer

reparos.

Asseguram, no l io. que o ban-

queiro Farquhar trata de regu-

larisar os negocios e empresas

da Brasil Raiiluay, que mais

tarde passarão á direcção de um

syndicato dirigido pelos banquei-ros Rotschild.

Os grupos norte-americanos

estão em de>intelligencia com osr. Farquhar, e por isso dessessyndicatos apenas ficará no Bra-si! o da Light and power.

A viagem dos irmãos Evelyn« Antony Rotschild é quag,' lli'l"ii Mftlí uti' ilt!'Adifcqpr~£stes ne-

gocios e á compra do Lloyd Bra-sileiro.

Terras e colonisaçãc 7$750.

Municipaes, 1904, 28 >$•

Idem 1906, 196$, 19

Idem Docas Santos, 5505.

Idem Estado de Miras, 850!».

Debentures Brasil Industrial

2oo$.

Idem Progresso industriaW98$.

Idem Tecidos Botafcgo 175Ç00

Idem Luz Stearica, 186$. l»?*

Loterias Nacionaes, 32S100, 33$.

Idem docas Santos- 193$.

Estado de Minas 3< $, 42$.

Docas Bahia, 33$, • 7$ó00.

Estado do Rio, £7$,F 00.

Banco do Commerci», 175$.

Tecidos Corcovado, Í10$.

Seguro Integridade, 20$

Banco do Brasil, 208$.

Banco Mercantil, 240$.

Debentures Mercado. 202$.

Banco Commercial 178$.

Banco Lavoura, 155o.

Companhia Sul-Min« ira, 73$-

Melhoramento Marai hão, 40$

Tecidos AUiança, 2C0$.

Banco Nacional 2'»5$.

Tecidos Carioca, 190$.

Progresso Industria 198$.

Banco União *»e S. Paulo, 70$.

Seguros Argos, 1.0( 0$.

Seguros Oonfiança, 60$.

Nacional Mineira, 1 »8$.

Antartica Paulista, 200$.

Cotações de gêneros e raer-

cadorias envi-idas tele-

graphicamente pelo Mu-

seu Commercial oara á

Associação Ccmmercial:

RIO, 14.

Café typo—6•• —7

10$500

10$200

9$800

9$500

Affirma-se no Rio que o Ban-co do Brasil vae passar por grande transformação.

A Stock Exchanjg Gazette diz

que a opposição feita na Bahiaás empresas Farquhar teve co-mo resultado um movimento con-tra o emprego de capitaes es-rantreiros no Brasil sem garan-

tia de juros.

PRAÇA DO RIO

Cotavões da Bolsa enviadas

telegraphicamente pelo

Museu Commercial á A»-

sociação Commercial,

RIO, 14.

Apólices Geraes, 880$, 920$."

federaes 700$000.

Idem empréstimo, 1911, 890$.Idem 1910, 800$.Idem 1908, 845$, 847$.Idem 190!», 875$, 876$.Idem 1903. 950$.

Idem 1906, 96$.

Idem 1911, 8(50$.

Empréstimo 1897, 950$.

" —9 <¦

Pauta — $570.

Cambiaes idêntico» as anterio-

res.

Algodão, rama, 1.' sorte, Pa-

rahyba, 10 kilos, 1')$.

Idem Pernambucc, 10$200.

Idem Ceará, 10$3<K).

Idem Sergipe, ÍOíí-

Idem Natal, 9$80).

Algodão rama M^ssoró, 9$500

Idem Aracaty, 9$ 300.

Idem Assu', Ceará, 10$300.

A«sucar branco <rystal, Cam-

pos* kilo $320.

Idem, bom, $320.

Idem, Espirito Sí nto, $320.

Idem. 2° jacto $240-

Idem irascavinho, superior, kl.,

$260.Idem mascavinho regular $230

Idem mascavo re rular $185.

Idem mascavinho baixo, Per-

nambuco, $190.

Idem mascavinho, bom, Sergi-

pe, $200, $165.

Idem Pernambucc. $175, $165.

JLdfii Demerara Maceió, $220.

Idem mascUVlí^ ÍK>m, MaCCÍ

$155, $160. w

Assucar regular P« rnambuco rs.

$160.

Idem baixo, $150.

Crystal amarello bom, caixas

de 200 kilos, $185.

Recolhimento de notas

Prorogação d i prato

Foi prorogado até 31 de dezem-

bro deste anno o prazo para re-

colhimento sem desconto das se-

guintes notas:

—De 5$000, das estampas 8.*,

9.*, 10.*, 11/ e 12.*

—De 10$, das estampas 8.a, 9",

e décima.—De 20$, fabricadas na Ingla-

terra, das estampa; 10." e 11.*

—De 50$, fabricadas na Ingla-

terra, das estamps.s 9-*, 10.* e

11.*.—De 100$, fabr cadas na In-

glaterfa, das estam >as 10.* e 11*.

—De 200$, fabricadas na In-

glaterra, das estam >as 10.a e 11*.

—De 500$, fabricadas na In-

glaterra, das estampas 8.' e 9.*

CAMBIO

Bancario 16 1132

Particular 16 5|16

Vale ouro

Banco do Brazil emítte va-

ouro ao cambio de 16 d. e rs.

l$688 por mil reis.

Banco do Brasil

Londres 90 d.16 1|32, V. 15 7 8

Paris 90 d. 595. V. 601.

Hamburgo 90 d. 735, V. 742

London Bank

Londres 90 d. 16, V. 15 3j4

Paris 90 d- 596, V. 606.

Hamburgo 90 d. 734, V. 744.

Portugal Lisboa 304. Prov. 307

Nova York 3125.

Hespanha 576.

Italia 606.

Banco Amazonense

Londres 90 d. 16. V. 15 3|4

Paris 90 d- 596. V. 606.

Hamburgo 90 d. 734. V. 744.

Portugal-Lisboa 296. Prov. 299

Nova York 3140

Italia 594

London and River Plate

Bank, Limited

Londres 90 d. 16. V. 15 3|4

Paris 90 d- 596. V. 606.

Hamburgo 90 d. 734. V. 744.

Portugal-Lisboa 301. Prov. 301.

Nova York 3140

Italia 594

Zarges, Ohliger e C.'

Londres 90 d. 16.

Paris 90 d. 596. V. 606.

Hamburgo 90 d. 734, V. /44.

Portugal-Lisboa 304. Prov. 307

Nova York 3140

Hespanha 676.

Italia 606.

Armazéns Andresen

Paris V. 604

Portugal-Lisboa 296. P

Hespanha 575.

Italia 605

Ventilari, Canavarro e C."

Portugal-Lisboa 296. Prov. 299.

Hespanha 575.

Italia 605

Amorim e Irmãos

Portugal-Lisboa 296. Prov. 299.

Hespanha 575.

Italia 605

A. Ferreira Bacellar e C."

Portugal-Lisboa 296. Prov» 299.

Valores esterlinos

(Ao cambio de 16 1|32)

—Libra 14.970,7^0

—Shillings 748,5

—Penny

PAUTA^pl Ti

Estabelecida pelo

Thesouro do Estado

Semana de 14 a 18 d< outubro:

Borracha fina kilo 3$660—180"

sernamby "

- $000— 30

Sjcaucho " 2í2230— 50

Caucho " 1$400—300

Estabelecida nela

Alfandega

Semana de 13 18 deste:

Borracha fina kilo 3$660

Sernamby " 2 $000

Caucho 1$400

S| caucho " 2$230

Estabelecida peia

Associação Commercial

Semana de 13 a 18 deste:

Borracha fina kilo 3JG60—180"

sernamby "

2$000— 30

ê| caucho " 2$2230— 50

Caucho " 1$400—300

Castanha hect. 20$000

Manteiga tartaruga litro $300•

de peixe boi litro $300

Baunilha £}o 5*000

Breu em pão kilo $9b«>

Castanha hect. 33$420

" de sapucaia.

" 30$000

Cravo 'd'® $950

Cumaru' kilo 8$000

Carajuru' kilo 8$000

Couro salgado de

qualquer animal... kno $150

Dites seccos gado

vaccum kilo $200

Ditos de onça ou tigre um 1$600

Ditos de carneiro ou

cabra kilo $750

Ditos de veado kilo $400

Ditos de qualqueranimal om $900

Estopa kilo

Feijão frade, sacco de 30 kiloe,

15$500 a 16$500

Grude de peixe kilo $800

Oleo de copahyba.... kilo $950

Mixira l®ta 16$000

Peixe boi em salmou

ra kilo $750

Puxury kilo 16*000

Pirarucu e outros pei-

xes kilo $600

Idem do baixo Amazo-

nas kilo $800

Piassaba em corda.. cento 2$400

Dita em rama kilo $400

Dita em vassoura.. dúzia 2$00u

Redes fio de algodão

superior uma 60$'>00

Ditas entre-finas ... um» 30$00<

Ditai inferiores .... uma 10$0<H

Ditas tucum ou cu-

ruá emplumadas, fi-

nas uma 80$00'

Ditas tucum inferio-

res uma 60$00li

Ditas sem penna»... uma 40$000

Dias inferiores uma SO$OOC

Ditas de mirity uma 13*000

um. inooo

Ditas de travessa— uma 13$00(

Sêbo em rama. kilo ?20<

Dito coado kilo $200

Salça entaniçada .... kilo 1$60<

Dita por entaniçar.. kilo 1$70C

Tóros ou pranchões

de cedro metro $26(

Tucum em fio kilo 3$00(

Dito em rama kilo 3$70<

Cacáo kilo $60'

Guaraná •. kilo 20*00(

ESTIVAS

Preços correntes por grossu

Semana de 12 a 18 deste:

Assucar 5* 1|2 barrica, kilo,

$660 a $690.

Dito de 3* em 1|2 barrica, kilo

$620 a $650.

Café moka, kilo, 1$100.

Idem segunda, boa, kilo,- $900.

Feijão frade, sacco de '<0

kilos,

15$500 a 16$500.

Arroz, arroba, 6$800 a 8$.

Farinha dagua do SalgséTo, pa-

neiro, 9$500. „ ,

Idem trig&-,-"barrica 29$ a 31$.

CebjjiSs caixa, 17$ a 19$.

i&tatas, caixa, 10$ a 11$500-

Cerveja "Paraense",

caixa, 45$ a

48$000.

Kerosene, caixa, 9$ a 10$.

Leite condemsado, marca ""Moça''

caixn 40$ a 42$.

Manteiga Lppellitier, lata (lb.

e 112 lb. 1$250 e $2$400.

Manteiga "Tres

Vaccas" (1 i2 li

bra e 1 libra) 1$500 e 2$700

Sal inglez, sacco de 30 kilo.i, 3$500

Xarques platino kilo, 1$320-

Cachaça Pernambuco (garrafão)

15$000.

MANIFESTOS

(SÃO LUIZ)

Entrado do Pará:

Amozon River, 100 s. farinha

e 108 v. diversos; Mesquita e C,

1 m. cigarros.

(MANAUS)

Procedente do Javary:

A Andresen, 24724 kilos de b.

fina, 3286 de sem, 1372 de sjcau-

cho e 2490 b. peixe; Mesquita e

Ca, 3775 de b. fina, 206 de sern

c 210 b. peixe; J Vidinha, 9588

kilos de b. fina, 1720 de sem e

780 de s|caucho; Gaspar Almei

da, 3305 de b.'fina, 310 de sem;

O Paes de Carvalho, regreagan-

do de S. Felippe, no rio Juruá,

a seguinte 1 'rrotfc-

A 3 do corrente, zarpou da

360 de sem; B Levy e C", 8701 queue porto, deixando alli atra

de b. fina, 1109 de sjcaucho; P | cado o Contreiraa; nesse mesmo

C Araújo, 1450 de b. fina, 311 I (jja passou o Diamantina e c

de sern; ordem, 1500 de b- fina; | yalparaizo, atracando na foz do

Symphronio e C", 1418 do b. fina | Xarauacá; zarpando a 5, deixou

e 25 de sern; Gunzburges e f'".|alli o Sorocaba e o Manauensi

1201 de b. fina; II Balding. 4951 f[Ue acabava de chegar; a 9. eu

de sern e 530 de s caucho; De L,ontrou 0 Lobão no e>tirão de S

Labotellerie, 244 de b. fina; A. I josé do Ido; a 12, a £•'. Martin,

Irmãos, 187 ditos. I fazendo a volta do Araty; a 13

I passou um vapor inglez que nan

(THEREZINA) I f0i reconhecido, navegando na

Entrado do Japurá: ^ costa do Palhetas; a 15, uma lan

Symphronio B. Mello, 2727 ks. I qUe também não foi reconhe

de b. fina, 343 de sern; J G A I cjda, navegando em frente ao es

raujo, 2302 de b. fina, 166 de I tirão do Caldeirão, atracando de

sern; H Maia, 1713 de Vi. fina I pois neste porto.

378 de sern; J Leite, 1058 de b. I Forneceu-nos esta denota

fina, 77 de sern; J M Bemmer-1 praticante daquella enibarcaçã*

gui. 823 de b. fina, 142 de sern I ,r- Manoel Gurjão da Silva.

97 de s|caucho e 774 bar. peixe.

Barata Júnior. 205 de b. fina; MOVIMENTO DO Pt»RTC

Braga Rego, 132 ditos. I

Paquetes do Lloyd

(JAVARY)

Entrado de Iquitos: I . ¦. O Maranhão chegou a.

(Carga destinada a Nova- jilfeik Pará a 13, sahindo, na

York): L. F. Morcy, 14275 kilo:-1 manhã de 14, para Manáos

O Bahia sahiu do Rio a

7 do corrente para o nos

so portoO Brasil sahiu do Rio

15 para Manáos.

de b. fina, 185 de ei fina, 3355

de sern, 917 de sicaucho e 3648

de fina-fraca; A. Morcy. 1874

ditos; L. Bernard, 2805 de b. fi

na, 1181 de e|fina. 990 de sern

22003 de s|caucho; B. Hermanos.

7138 de b. fina, 1083 de e|fina;

Pio de Azevedo, 970 de b. fina;

Iquitos Trading e C*„ 24100 dt

b. fina, 4292 de sern. 174 de

¦>a. -k—I

Vapores allemães

O Rio Negro transferi!

a sua sahida do Par:

caucho. 721 de s|caucho, 6715 de I com destino ao nosso porto para

fina-fraca, 69778 de marfim ve-1 o dia 17 do corrente

getal; M. Araújo. 300 lbs. ouro.

(J. MARTINS) I Paquetes da Booth Line

Entrado do rio Maués: I

Gomes e C, 20 taboas; Manoel O Stephen regressará a

Tavares, 7 porcos; J. Duarte, Vova York a 18, ás 11

ditos; J. Herme» de Araújo, 11 horas da manhã.

O Hildebrand regressa

MERCADO de BORRACHA '

Nenhum negocio foi hontem

effectuado. O mercado esteve pa-

ralysado, havendo entretanto a-

seguintes cotações: 3$550 e 3$50G

para a borracha fina; 1$900 pa-

ra a fina-fraca; 2$250, 2$100 e I ra Manáos.

rá á Liverpool a 19 d<

corrente, ás 10 horas da manhã

O Lanfranc, procedent

de Liverpool, sahiu da

Madeira a 10 para Manáos.

O Hubert sahiu de Mon

tevideo a 27, á tarde, pa

PAUTA dos generos sujeitos a

direitos de exportação durante a

semana de 13 a 18 de outubro:

bro:

UNDS PREÇOS

Azeite vegetal.."..".". ítíc $300 Armindo Barros, 3380 de b. fina,

902 A VICTIMA DOS SALTIMBANCOS

—Não ousam rosponder-me, replicou (11a es-

boçançlo um sorriso; 110 emtanto, eu tenht mui-

tasjíerguntas a fazer-lhes.

—Pois bem, sim, Joanna, é verdade, tu per-

deste a razão.

—Durante quanto tempo estive louca!...

O vellio capitão hesitou em responder

—Durante quanto tempo ? repetiu ella

—Perto fio tres annos.

\!i! fVz cila < <>» ai»do a cabeça.

Depois «Io uni momento de iiencio, conti-

miou:

hiu me precipitei no rio; quem entk> me

retirou <la agua ?

Aqucllc que, a principio, to<lus tinjâmos

injustamente aecusado, o amigo dt teu ncivo, o

bravo João Lobo.

Joanna tt*vo ama especie (]«¦ tremoi*.,

PiSrala, minlm filha, fftcuta, apressoi-se de

continuar .facqucs Vaillant: um homem que ficou

desconhecido tinha-se introduzido em teu juarto

para roubar.

Para roubar! murmurou ella.

Depois olhando fixamente o velho:

—Eu não me lembro, disse ella. Que s? pas-

sou então em meu quarto?

-—Entre você, o homem e o ladrão houve uma

luta.

—Então, interrogou ella offegante.

—Então, Joanna, João Lobo, que velav i pela

noiva de seu anii^o Jacques, o bom João Lobo

correu para te defender.

Tu não o viste chegar,, porque tu acj bavas

de perder os sentidos.

A VICTIMA DOS SALTIMBANCOS 903

O malfeitor fugiu a toda a pressa, e João Lo-

bo ficou perto de ti para te proteger.

E... é tudo... o que se passou! pronun-

ciou ella com a voz hesitante.

O velho adivinhou-lhe o pensamento.

—Sim, Joanna, é tudo, respondeu elle viva-

mente. Tu não foste victima de um crime, eu te

juro! João Lobo te salvou em teu quarto como tc

salvou mais tarde 110 rio.

Ella voltou-se bruscamente para o moço.

-Jaques, será isto verdade?

Querida Joanna, respondeu elle, olhando a

com uma ternura indizivel, tudo o que acaba de lhe

dizer seu pae, é a verdade.

Ella deu um longo suspiro e deixou cahir a

cabeça no hombro do velho; depois seu peito

dilatou-se e lagrimas ardentes molharam-se as fa-

ces.

Jacques Vaillant apertava-a contra si e a ca-

da instante collava seus lábios 11a sua f ronte.

—Esqueeamos as dôres do passado, minha

querida, dizia elle, não nos lembremos mais que tu

estiveste doente muito tempo, pois que, agora es-

tás ourada! Depois deter tanto chorado, nós te

achamos emlim, foi-nos entregue a mim, a teu

amigo de infancia, teu noivo, a teu marido breve.

Ah! Joanna! minha Joanna! oomo nós vamos

te amar!! Como os bellos dias que vêm vão nos

fazer esquecer depressa os mãos dias já tão longe

de nós!

—Joanna, minha amada Joanna, disse a seu

turno o joven official, eti não cessei um instante

de pensar om você, e, seu pae lhe dirá, desesperado

de tel-a perdido, eu queria morrer...

1$950, respectivamente, para o

sernambys virgem, de caucho e

de rama.

O "stock",

existente em

meira mão, é de cerca de

toneladas.

BOLETIM

pri-182

Revista Commercial

PORTO de MANAOS

Entraram Borracha Cauch»

20.663 7Í

-58.550' 3.791

O Chriitopher, proce-

dente de Nova York. sa

hiu de Sewalls Point a 10, para

| este porto.O Javary, procedente

de Iquitos, aportou

tem nesta cidade.

hon

—Na Rivalwa, de Manacapu-

: coronel Luiz Marques.

—No Javary, procedente* de

Iquitos: E. Ilrassbuger e fami-

lia, Sophia Curt, William Tut-

chiffe, Maria P. Valente e K em

terceira classe; em transito pa-

ra Barbados: dr. E. A. Dilley e

T. Salamanca-

—No José Martins, de Maués

escalas: Eusebio de Souza Cal-

das, Lucilla Moura, Nhasinha

Fajiítjós, Quedia Moura, .losé F.

ios Santos, Emilia da Silva Mo

raes, Lydia de Macedo, Alberti

n:. de Castro e Costa, Maria I.

de Lima, Ignacia P. de França,

Sophia F. Neves, Manoel Morei-

rí' da Silva, Antonio dos San-

tos Júnior, João Hermida, E.

Rentes, Annita Moura, Mathu 10

Moura, Antonio Guaycurus de

Souza, Maria Branca e E em 3.*

classe.

Sahiram :

—Na Palmira, para o rio Acre:

Valentim A. de Alm< ida e espo-

sa, Ramiro Baxer, dr. Mariano

Braga e 'í

em 3." cia <.

— Na Hilário, para Badajó :

Siniiá Adelia, Orchilia de Souza,

José Ribeiro, Antonio Jacob de

Souza e 2 em terceira classe.

V

"¦"l

* COMO 8E CURAM

OS INCOMMODOS

DE SENHORAS I

Therezina

Manáos

Jos^-Martins

náos.

náos.

Navegação costeira

O Mofisoró sahiu dc

Rio a 11 deste para Ma

0 Aracaty sahiu do Rio

a 4 de corrente para Ma

Até hontem

Trans. Pará

79.218

564.880

«44.008

616.717

3.870

63.344

De Julho a se-

tembro 3.910.622 1.151.290

Vapores fluviaes

O Moacyr sahiu de Be-

lem, ás 2 horas da ma-

67.214 I drugada de 13, para o nosso por-

131.206| to.

1 9«n 81 r, —" — ¦ ^ K O Perseverança partirá1.260.815 198.4-01 flÉÜ hoje, ás 5 horas da tar

de, para o rio Juruá.

O S. Luiz, em viagem

Total 5.171.437 1.349.710 para o rio Madeira, en

Em igual periodo |trou de Belei? a 16' devendo zar

de 1912 4.729.369 929.921 |Par Manáos ao porto de seu

destino á vinte e um do correnii

ás cinco horas da tarde.

O Therezina, entrado

hontem do Japurá, par-tirá a 20 do corrente, ás 5 ho

ras da tarde, para o rio Autaz.

O Acre sahirá para o

rio Purus, até Cachoeira,

no dia 23 do corrente, ás 5 ho

Differenças 442.068 419.789

Cotações em Londres

Londres, 16.

Borracha fina

S caucho

36

23

RENDAS PUBLICAS

A Alfandega arrecadou hontei» I ras da tarde•>

seguinte:—Ouro

—Papel11:974$431

41:340|I192

Total 53:314$623

Delegacia Fiscal

Aos cofres desta repartição

thesoureiro da Alfandega, rec j

lheu a importancia de reis..

37:977$129, rendas do dia 15 do |corrente.

O Florianopolis sahira

a 31 do corrente, ás 5 ho

ras da tarde, para o rio Javary

até Remate de Males.

O Belem sahirá a 23 do

corrente, ás 5 horas de

tarde, para o rio Purus, até Ca

choeira, tocando em todos os

portos de escalas.

O José Martins, entra-

do de Maués, 16, regres

s»iiAnri& ../vni > 1 sará a 20, ás 5 horas da tardeGUARDA-MORIA

Durante o mez corrente estarão 30 do corrente, ás 5 ho-

de serviço na Manáos Har-1 ras da tarde, para o Madeira,

bour os seguintes funcciona-1 até Santo Antonio Itocando em

rios aduaneiros: I todos os portos de escalas e in-Porta E: Antonio Franco de I termediarios.

-Porta F: Adrião Santos. 0 ***" re*ressou hon

-Porta G: João Climaco Gon-1 _ _ , . ,dim. " Jurua seguiu hontem

—Porta H: Joaquim Coutinho. para Belem, levando a

—Armazém 0: João Victoriano reboque o vapor Humaytha.

ASaudt

da Mulher, é • maravilhoso reroedio qua caia

incommodot, de senhoras, qualquer que seja a edaiu

da enferma. Combate suspensões, flores brancas, fluxo.,

eólicas uterinas, hemorrhagias, Irregularidades menstruaau,

a obesidade, e, em casos de rtaeumatismo, as melhoras m

manifestam ás primeiras doses.

A obesidade, o rheumatismo aas senhoras, bem cem*

¦lgumas perturbações de seu aparelho genital, têm come

causa o arthritismfc

B está provado

que A Saúde da

Mulher combate taes

mabif estações da fun-

do arthritioo.

§ Nos casos de eo-

tarmidadee que se

manifestam nas spo-

ces menstrucM, to-

j mam-eo 4 eotherec

por ih €A taade

da Mulher, durante

c período desses

nOCflft.

Nas casos das

eutras enfermidadec,

toma-os A Saúde da

Malhar de duas a

ires eoZheres por

dia. atá manifactai^

•• e cura. ^ ,

**** UÊ» â JMMNLâ

iiiüiii ii ii II min

¦ « '

!

—Armazém 8: Joaquim Lima.—Armazém 9: Pedro Cruz.—Armazém 10: Manoel F. de

Mello—Armazém 11": Francisco Bra-

ga.—Armazém 12: Francisco Reis—Armazém 13: Vicente Cora-

gem.—Armazém 20: José Mariano

Correia de Araújo.—Pontào "

Urds" : Philobaldo

Teixeira.

Detalhe:

—Pavilhão: José de S. Brittoe Antonio P. Marins-

Littoral: José Paula Abreu eJonathas Canavarro.

—Ancoradouro: Carlos P. daSilva e Manoel A. Garcia.

—Fiscalização na barca regis-

tro: Manoel O. de "Mello;

no va-

por inglez "Stephen": Francisco

Tavares; no "Hildebrand": Raul

Azevedo e José Telles de Aquino.

—Guarda na Alfandega: José

Coelho Júnior; na Delegacia Fis-

cal: Salomão Azevedo.

—Permanencia na guarda mo-

ria: sargentos Francisco Montei-

ro e Calheiros de Mello.

—Ronda superior: Francisco

Monteiro.—Uniforme: 4."

Embarcações despachadas

Foram hontem despachadas as

embarcações seguintes:

O João Alfredo trans-

feriu sua viagem a Be-

lem, para hoje, ás 11 horas da

manhã.

Tráfego de lanchas

A Hilário zarpou hon-

tem, ás 5 horas da tar-

de, para o Badajós.

A Palmira seguiu hon-

tem para o rio Acre.

A Melita sahiu a 18, ás

3 horas da tarde, para o

rio Solimões, até Caiçara.

PASSAGEIROS

Entraram :

—No Manáos, procedentes do

Solimões: Joaquim Aronca, An-

tonio Pinheiro, R. Monteiro, Ro-

dolpho índio Maués e 7 em 3.*

classe.—No Therezina, do rio Japu-

rá: Emiliano R Filho. José M.

Bemmergui, Luiz R. das Neves,

coronel Cunegundes Machado e

3 em terceira classe

—No Sõo Luiz, do Madeira:

Octavio Cordeiro e esposa, A-

driano Montejfo, M. Chllan, um

menor e 8 em 3.* classe-

.—No J«ão Alfredo, procedente

do rio Purus: Alfredo Sampaio,

José Teixeira, Elesbfto Figueiro-

do. Antonio Figueiredo, Fran-

cisco Lopes e 11 em 3.* classe;

em transito para Belem: Al-

Ao Publico

Attenção! , Altençãoü . AttençâoU!

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Y CARU'—Cura Tysica e qualquer moléstia do peito, da ^

? da irareanta, constipações, tuberculose, etc. ^

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MARAVILHA DO ESTOMAGO—Cura cohcas, vomi-

tos e qualquer moléstia do estomatro, d»^"testino, etc.

? EMULSAO MARAVILHA DE vfACHADO (ura 'o- A

das as moléstias do peito, tosse, rouquidão, garganta e tysica A

MARAVILHA DOS OLHOS—Cura todas as inflam- ^

macões e moléstias de olhos.

EL1XIR DEPURAT1VO DE SALSA E CAROBA,

MANACA', GOIACO E SASSAFRAZ DE MACHADO—

Cura certa e instantanea de rheumatismo. syphilis, moles-

tias de pelle, impingens. darthros, etc.

AGUA MARAVILHA DAS SEZÕES—E' o primeiro

remedio para as sezões e febres, qualquer que ellas sejam.

Toma-se mesmo com febre. „

MARAVILHA DAS DIARRHEAS E DESYNTERIAS

Estas moléstias são curadas infaUivelmente, tomando uma

colher de ospa de duas em duas horas.

VINHO DE CELIDONIA DE MACHADO—E' ^ pn-

meira meiro reconstituinte e de grande valor nas anemias,

pallidez, amarellidão, inflammações do fígado e baço, da

dá côr rapidamente, e é poderoso regulador da madre.

VINHO DE ANANAZ FERRUGINOSO — Applicado

com vantagem na anemia, chlorose. du débil idades, na obs-

turação do figado e do baço.

TINTURA MARAVILHA— Cura qualquer baque, tor-

cedura, e evita qualquer tumor, tomando internamente e ar

plicando em panno molhado nos baques, na hemorragia pul-

^ monar, hemoptyses, sangue da bocca.

POMADA MARAVILHA ANTECANCEROSA -Cara

qualquer ferida, mesmo as de 20 an • c de>ti.>e o v« nev.n

tdos

insectos e freccionando nas picadas dos insectos

VINHO TÔNICO FERRUGINOSO DE CACHADO—

E' o primeiro regulador da madre, é o primeiro para a ane.

mia, debilidade, pallidez, menstruações difilceiõ, chlorose,

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Na tela: Magestoso programma novo!!!HOJE—Exhibição do grandioso drama passional scientico, de "Chies"—HOJE

Pela orchestra: Lombardi (Singelée)

A Vida, À Riqueza e o Amor( O soro do Z>jr. K-eon )

Moderna peca einematographiea, versada sobre um assumpto scientifieo, ainala não explorado por produções congêneres. A morte pala anourisma magistralmente imitada por am dos mais pro-veetos artistas do palco itahano e digna de ser visla e aaJnúrada pelo nosso mundo culto, Soberbo dvuma de CINES, com 1200 metros, em .'5 actos e 5 47 quadros!!!Adriana Sottili tem a iníeli-

<id;»de de peid.r sas". m nid». íi-cj.pajc im mas condiçõ.» • f >«aa.-¦fins. com suu filha f- .a-!it,

a qua| tem um a doença heredita-ria de seu pse. Em vão Adriania,pede a ajuda do seu cunhado, qbanqueiro Philias, que com irre-gulares operações, está immen-a-amente rico. Depois disto Ga-briella pensa dedicar-se ao tra-balho e encontra um emprego co-mo professora, junto duma diie-ctora duma escola, a senhora Syl-va, a|ue a acolhe amorosamente.

Entretanto o insigne homem deseisncia, dr. Kean, está em vis

uma verdadeira revolução nomundo scientifico. O doub.r temorno assistente, o seu "ollega

áyjva, irmão da directora da es-cola; ftta, está conten issima•:om Gabriella, mas sabenda-a do-ente pede conselhos ap irmão so-bre o caso da moça e o bim dr.Sylva, tcrna»-se seu rnedice e uniIxam amigo. O dr. Kcan, eon.s*»-guiu finalmente os object >s de•.eus estudos e de seu trabalha..

A descoberta do famoso soro éum facto e ell.» aliz diria» indo-seao dr. Sylva: Agora p«as o f«e-char os olhos paru o somau etc.-no, feliz de ter conseguido o meu

do dwiobrir um soro, que fará' fim para bem da humani lade e

Bre\ fc? 1 I 1 entecasamento di D. Manoel

raftijiçaperiencias, breve, mais desejaria agradecimentos partam duma cre

atura pobre mas honrada. O dr.Sylva pensa, immediatamente em

Gabriella e muito feliz, leva aboa noticia a casa. Desgraçada-mente, no «Jia seguinte ao da des-coberta, o dr. Kean victima daroptura da horta, morre repeti-tinamente, levando comsigo o se-a^redo, paia o túmulo. Alli no seugabinete, vagos traços se encon-üam da tão grande descobreta.da qual rápidos e mui leves tra-¦7os elle tinha feito antever ao seuajudante Sylva. E' aqui que es-íe drama assume o lado trágico

* culminante; um empregado dogabinete do dr. K«»an, julgando»star de posse da maravilhosaiescoberta, leva um tubo, aobanqueiro Philias ame se encon-

tia em desastrosas condiç<~»cs desaúde e aom a mira de obter umaboa somma, que lhe permittirádesposar a menina que ama, nãotrepida, em lhe 'levar um me-dicamento quo foi fatal pois obanqueiro morre victima desteerro.

No emtanto, Sylva, um verda-deiro homem de sciencia tambémcom os seus esforços, consegueencontrar o segredo do seu mes-tre, o soro authentico da vida:anra a.s desesperados e aJO»:iVfuGsbnella, a mercê da cura dodr. Sylva pode finalmente recu-perar a soude, a riqueza e c a-niór !

da sciencia. O meu soro «le prompt.o c infallivel effeito, é um fa- riizer essa prova numa pessoacio positivo. Desejo fazer as ex- humilde, quero que os primeiros

GAUMONT, JOIJXAL N.° 28 (ultimo numero)—Estréa.—A-tualidades aensacionaes do mundo inteiro. Modas, sports e novidades semanaes.ESPEKTEZAS DE MANOEL—Engraçada comedia do fabricante Oaumont.

Amanhã—A FILHA NATURAL—Surpreheudeiite comedia dramática muito bem ensceuada e de clareza photographica inimitável. Film d'arte Pathé Préres, em 2 longas partes.¦

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invernoFilm do natural do afamado fabricante Pathé FraSres,

maravilha em cores naturass Path«écolor.Pathécolor a brincar na famosa Ccatc d'Azar ficou en-

rtntado cair.i a capital dp priueipado de Mcnaco e guarde uafani seu lava inI.i. de notas alguns sspectos que hoje repri-duzimos para recreio de todos,

Quadros principae:,: Uma multidão elegante afflue a<>sterraços do granais casino, perunte o maravilhoso especta-culo da Cote d'A?ur, jardins, etc.

A RODA ])A FORTUNADrama de grande espectaculo dividido ean 4 longas e

muito emocionantes partes, conratenado em ,'«87 quaal.-os.E' a terrível fascinação paio jogo,» ,ue abate dijíiiid;.-

des, nullifica esri jpulos, determina deshonras, que fornec;-BOi5 assumpto para oste ianpoi-tantissimo drama. O ricaço,tenta no aasr rafszer a fortuna jaerdida. mas acaba entr;-

ando o seu ultimo ceitil.T^N-V.U)!'!— Caamamua a attenção do respeitável

, para a arrandioía concepção deB>a maravilha cinema,tographica, veraliideira obra-príma dã plcrinsa fabrica 'Pai-

quali-Pilm ", de Turim. O de-empenho impsccsvel des e

grandioso drama, é confiado em parte ao distineto e mui x>conhecido artista ALBERTO CAPOZZI.no - IO t'lIIV ^©

LEILÕESGrandioso e importantíssimo leilfe dc ricos

e finíssimos moveisKABBAIM), 18 de Outubro, ãs 3 horas da ta de, á

rua Lobo d'Almada n.° 111agente KOBIM, competente nente autorisado, venderá io dia

hora e logar acima indicados, 03 st jruintes moveis:SALA nE VISITAS

2 ricos guarda-roupas com espslho de crystal, 1 toU-Mtc-co nmodacom frisos douraTfdos e espelhos de crystal, 1 cama de ferro paira cs-sai, 2 ciado-» inmío» com pedra. 1 srami|.phone novo cem uou gran-de quantidade de pe«;as, ti üsdejraí austriaa-as, 3 repoctoiroi, l incv.ade vime para centro. "» apiaalros a o'o. 1 rico tapete ave'1-.idado, 2 ditoSpequenos, 1 cabide de parede, 1 mstinha de centro, 1 a «parelho paralavatorlo, 1 despertador, escarradeiras, etc.

ALCOVAguarda-casacas com espelho de crystal, 1 toiVle cnnmoda

com espelho de crystal, 1 creado mudo e pertenças, 1 ca. a d; ferropara caetl- 4 quadros, 1 cx»nsolo com pedra, 2 cadeiras ds b aço, 1porta-toalhos, 1 étagóto, 1 appai Uao para toilette, 1 tapet-a a\el-iodado, 2 molduras, 2 tapetas psquenos, oscarradeiras, etc.

SALA DE JANTAR1 guarda Ipuças, 1 apparador co mpedra, 2 guanla-pr itos, 1

appaiad"* com espelho, 1 geladeira grande. 1 mesa de janta-, para20 talheres, 6 cvMeiras austríacas. 1 consolo aom pcira, 1 csp»lho decrystal, 1 retagio de parede, 3 íepostçiros, 1 guarda peti acos, 1cadeira de balanço, 3 mesas ds centro com os competentes viss-s» 1apparelho para jantar, com frisos dourados. 6 pratos para ch apps, 2dúzias de copos para água. 1 centro de mesa, 2 ganafas ptra vi-nhos, 1 porta g»3lo, 1 dito para salada, taças, cálice-, chicarss par*chá e café. 1 completo de talheres e colheres. 6 pires para sa rvetes.diversas bsndejsa. 1 oleado próprio para forrar a<uarto3, 1 filtroinglez, etc.

QUARTO1 guarda casacas com espelho de crystal, 1 tpilette ca mmoda

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com. espelho de crystal, 1 cama para solteiro, 1 creado mudo, 1 mtsade cedro, 1 mosqqiteiro. 1 apparelho para lavatoro. 2 reposteiros.3 tapet«--3 avelludados. cabides. 1 sophá austríaco, etc.

COSINHA1 magnífico fogão de ferro, 2 mesas, 1 armário e 1 lote de pa-

nellas.CORREDOR

1 cabide de pé, 1 passadeira, 2 reposteiros, 1 lote de bonitasplantas, etc.

?SABBADO, 18 de Outubro, ás 3 horas da «tarde, árua Lobo d'Almada u." 111

Onde estiver o siga! do agenteRobim.

N. B.—O agente Robim oflerece rá aos snrs. com-prattEW«^l uma tuça de ehampagne durante o leilão.

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Á cura da impotência

Dc RiCCS MOVEISSEXTA-FE1KA, 17 de Outubro, tis 3 1|2 horas da

tarde, á Bua Demetrio Ribeiro, 3G (ao lado do Café dosTerrível»)

agente SILVESTRE SILVA, com escriptorio á Avenida Ed.Ribeiro n. 3 (altos da ex-casa KE \.ü). devidamente autorisado, ven-dera em leilão os moveis abaixo descriptos:

SALA DA FRENTEUm rico guarda Cafsasas dta «:anella ciré com espelho bisauté,

um toilatte com pedra mármore e espelho bisauté. uma mesa de ca-beceirs, uma rica cama de ferro, ingleza, com tela de arame, tresparei de cortinas, um cahde com pé. tres porta-flores, um étagérephanta»íia com espelho, <3*e.

ALCOVAcama de caneíla para casal, u«u guarda casacas com espelho

bisauté. um toilette commoda com espelho, um lavatorio americano,«lois cabides para parede e um tapete.

SALA DE JANTARUma mesa para jantar, um apparador, um filtro e mesa, seis

a'iclrüs.at!stria«cs3, uma gsladfelrs americana, um sofá e duas ca-doiras, •:.r.in estante gyrsíorhij (fiadros, louças, chrystaes, copos, ca-':• 23. taçaâ pura cbarapagne, etc.

Alem dos mov ei j ;»cima deseriptos, serão vendidns diversasmiudezsa e bem assim .,.i lute «!e objectos para cosinha.

Vendas ao correr do martello.SEXTA-FEIRA, 17 ale Outubro, ás 3 1)2 horas da

tarde, á líua Demetrio Kibeiro, 36 (ao lado do Café dosTerriveia)

Onde estiver o signal do agen*^Silvestre Silva,

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1*1 . r-üjaa«. i^xiui.tmmimri-í^mnMrnnntnnmntmní.^^^tx^^n^^n^^a^^-^^f-^'tim -ií.nm^Kia.:^^-raÊÊm.mmii i *\ i. mm\tnmmmm,m i ^^^'~j-^^fgltfl^S^^r!wn^^n9t'yl

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A imj.otencia ou fraqueza genital, tendo yua origem emcertas affecções orgânicas ben, conhecidas, taes como o lym-' phatismo, a anemia palustre, a diabetes e outras doençasde desassimilação, os excessos ale fadiga, a ergasthenis, (sur-

t ménuye) a neurasthenia, as convalescenças do evolução lents, etc,—é efficazmente combatida com o uso das afarnadasGOTAS GEN1TAES DO DR. SILFER. cujos poderosos ef-feitos não foram até hoje igualados por qualquer outro espe-fico, mesmo nos casos mais renitentes.

A' venda nas principaes pharmacias e drogarias de Manáos e Pará.

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A ponte dos suspiros*3>— <e;—

Os amantes de Venezapor

(Continuação*

E elle? indagam Joanna em voz baixa, nos-tra«do-Hie Rolando.

—Bllel murmurou o colosso com os ollio* ra-/os de aj/iia.

—Quem éf-Cala tf! Cala-te!... Vem ilnr-nn- ah uma

9** ' \ASttMpVi .

O apajtrtamento se compunha de duas p*üt.Áquella em que se aliava fiolaudo, servia de

ATsTVJDA JOAQTTüf Hü"ü(K>, 1"l TibrJjw •

¦L1^, . '¦ ¦' b; ¦—¦»-—

quarto de ilorniir; a outra era menor o serviiale cosinba e sala ale jantar.

Joanna levou Scalabriuo para tó, e unpru«isou uma peqaswa refeição, que o bandido devoroucom avidez, resmungando de vez em quando:

—Oomo é bom comer pão fresco!Quando o seu appetite foi satisfeito, elle co

ínet.ou a olh«r doaima com evita curiosidade, enotou, pela sua primeira vez, a faceirice da rapa-riga.

lifcpois, suipirando eom prazer, disse:—Sangue de Cbriato! A vida é uma coisa ale-

liciosa!... Ainda me parece incrível qne seja auquem está aqui ao lac|o desta pobre Joanna!...Oh! os chumbos... Noa dias eálidos de verão, sof-fria inelemencias e não havia água cagiaz de saciaraminha sede!

V. nos poço»!... Ah!... os chumbtut não s|onada, em ea»nq),',i ii-.ão aos pua.os!... E quaualopenso que Elle esteve sempre lá...

Canoas e bateiõesDos afamados estaleiros de Marques Finto

& Irmãodc SANTARÉM

Temos em permanente deposito estas enibareações, qusvendemos pelo mesmo preço dos nossos repr«3sentados.

Tomamos encommandas de batelões de qualquer djmen-são, que serão executadas em poucos dias, podendo pars

íisso os srs. pretendentes dirigirem-se aHERDEIRO MACHADO & Ca.—Manáos

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Com longa pratica adquirida nos gabinetes de aíauiaddentistas e professores americanos, os seus trabalhos, ss-sãs conhecidos na capital da Republica e em diversos Es-tados da União, são feitos com a maior perfeição e garantiade durabilidade.

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Encarrega-se também de confeccionar obturadores dovéo palatino, em casos de perfuração do mesmo.

Faz-se extracção gratuita de dentes a 30 pessoas po-I 1 res, que forem recommendadas por este jornal.

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«V»»«%««fi

—Quem ó Ettêf—Cala ta», Joanna! Elle dir-te-ba quem é, se

quizer. h]\\ não posso: sou seu escravo... Mas,como oreaeeste! Como ficaste bonita! Deixa-mobeijar-te ainda!

Joanna atirou-se nos braços do collosso e ellea olhava commovido.

¦

—Sim, estás bonita! E até, póde-se dizer,mais faceira.

Joanna empallialeeeu.—Oh! continuou Sealabrino, uma fita ver-

melha nos eabellos? Um collar azul no pes«eoeoíJoanna baixou a cabeça. Sealabrino consi-

derou-a attentamente. E' preeiso alizer <pie nun-ca houve amor entre o colosso e a rapariga. Ellea achou pequenina, abandonada mima rua; edu-cou-a como poude e tinha por ella uma siuceraaffeição de irmão.

«—Tens um apaixonado! }>erguntou brusca-mente, Sealabrino..

>

Ella respondeu mim suspiro:—Não...—Eutão? Anda, dize...Ella erapallideeeu \^\.\ riais e comera %

chorar.—Ohl eu emupreheudo!. . . Pobre pequena L.

Pobre Joanna!. ..SSoffreste muita miséria na minha ausência

para chegare» a este triste fim?—Tu n.ão me despreaasí perguntou a rapa-

riga, soluçando.—Degpresar-te \... E quem sou eu parater o

direito de desprezar alguémí .. E ainda qne ti-vesse esse direito...

Mas, não cho«rM» p/ÊÊte pequena, não tenhasreceio de mim...

Joanna enxugou os olhos,—E's mu bom irmão!...—Item, wiittola-tc! AttvfH-jtvtm aqui e mi*

rás mais ne«eaiàdi^^|B»*^xercer essa pmfif«io.;

-» .:¦

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Page 8: REDACÇÁO E 0FFK1NAS . í',JO(X) JORNAL DO COMMERCIOmemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1913_03403.pdf · í',JO(X)! MANÁOS — Estado do Amazonas Cl)ice*£e lfâei

-

8 ' ^•^^m^tssamm JORNAL DO COMMERCIO Ttassmm* Manáos, Sexta-feira, 17 de Outubro de 1913

NAVEGAÇÃO

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Para AMERICA DO NORTE—Escalas por Belém, Barba, ios e New-York, nos dias 7, 17 e 27 de cada mez.

Do RIO DA PRATA para os portos do norte do Brasil, no dia 25de cada mez.

UNHA DE IQülTOS—Sahidas mensaes de Liverpool e New-Yorkpara Iquitos.

Para esclarecimento.-,, passagens, etc., trata-se nos escripto-rios de

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duz 2.500 volumes de carga, sendo 500 em baldeação para a lancha"Mercedes". Esperado a 18, regressará a 19. ás 9 horas da manhã.

BAHIA—Sahiu do Rio a 7.Esperado a 25, regressará a 27 ás4 horas da tarde.

BRAZIL—Sahiu do Rio a 15. Esperado a 2 de Novembro, re-gressará a 4, ás 9 horas da manhã.

Esta agencia foi autorisada a emittir bilhetes de passagemmesmo antes da chegada do paquete.

NOTA—O Lloyd Brasileiro communica ao commercio em geral,que pagará, sem demora alguma, as faltas verificadas nas descar-gas, desde que estejam competentemente documentadas e sejamapresentadas no praso legal.

Para passagens- fretes e mais informações, a tratar na Agen-cia. á Praça do Commercio n." 6 (Sobrado).

KIO GRANDE—Sahe a 7 de 7 Novembro.AMBROSE—Sahe a 11 de Novembro.

ANTONY—Sahe a 23 de Novembro.

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Linlia quinzena] para o RIO MADEIRA até SantoAntônio.

Sahidas fixas em 15 e 30 de cada mez com os expiei didosvapores RIO MACHADO e RIO JAMARY

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.vapor, dotado das melhores accoi'até hoje conhecidas na navegaç;do Amazonas, sahirá no dia 30 ás 5 horas da tarde paraaté Santo Antônio, tocando em todos os portos de escalad iaridfa» recebendo cun c passageiros-.

Garante-se muito asseio e optimo passadio para os iambas as classes.Expediente e mais informes nos escriptorios dos pr

B. Levy 8Rua Marechal Deodoro.N. B.—Pedimos aos snrs- passageiros de se munirem

lhete de passagem expedido pela agencia, sob pena de paevinte e cinco por cento sobre o valor da passagem.

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Toda falta verificada nas descargas, será immediatan ente paga.Oa vapores da linha rápida tocarão apenas em P írnambuco.

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neiro a 11 do corrente mez, até o nosso porto.MUCURY—Com destino a este porto e em viagem rápida sahirádo Rio de Janeiro a 18 do corrente.

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THE AMAZON RIVERSTEAMNAVE6ATI0NCOMPANY (1911) LIMITED

a VTJJOi MABXTXMOaVopor THEREZINA—Seguirá para os Autazes a

em viagem de linha, tocando em todos os portos de esi20 do corrente, ás 5 horas da tarde.

Este vapor fará sempre escala por Itacoatiara, tantcomo na descida.

Recebe carga e passageiros.LINHA DO MADEIRA—Vapor S. LUIZ—Seguirá

deira até Santo Antônio, em viagem de linha, tocando •portos de escala, no dia 21 do corrente, ás 5 horas da ta

Recebe carga e passageiros.PRIMEIRA LINHA—Vapor JUSTO CHERMONT

rá para Belém, tocando em todos os portos de escala (de Mos e Breves), no dia 22 do corrente, ás 5 horas da tRecebe carga e passageiros.UNHA DO PURUS—ACRE—Vapor BELÉM—Sa

Paras até Cachoeira, em viagem de linha, tocando em titoa de escala, no dia 2.1 do corrente, ás 5 horas da tarde.

Este vapor recebe carga e passageiros com baldeaç;tanahâ, para todos os portos acima da Cachoeira, até .água. ^ JDespeza.* de baldeaçto pie da Companhia.

LINHA DO JAVARY—Vapor FLORIANÓPOLISpara o Javary até Remate de Males, tocando em todos «Solimões, no dia 31 do corrente, ás 5 horas da tarde.

Recebe carga e passageiros.LINHA DO MADEIRA—Vapor FORTALEZA—S*

o Madeira, em viagem de linha, até Santo Antônio, toesdos os portos de escala, no dia 4 de Novembro, ástarde.

Recebe carga •

jé Castello,ala, no dia

i na subida

para o Ma-m todos os'de.

—Regressa-ifora Portoirde.

lirá para odos os por-

o em Hyu-nde houver

— Seguirás portos do

guirá parando em to-> horas da

Para regularidade de serviço pede-se aos snrs. carregadores desta Companhia, que, de hoje em deante es-pecifiquem não só nas guias como nos conh deimentosJa carga, o pezo de cada volume.

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?anio.Recebe carga para todos os portos.Agencia: Rua Marechal Hermes n.° 13.

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uiranuTlFUNDADO NO DIA 30 DE SETEMBRO DE 1912 l

Capital . 7~ "7"

60:000$000l»istriri>'i.' de prêmio* até 31 de Maio do corrente an-

no—124:2351000.Funccionando com autorisação do Governo Federal, de

aceordo com o Decreto n. 8598, de 8 de Março de 1911.

Republica dos E. tados Unidos do Brazil.—DelegaciaFiscal do Thesouro Nacional, no Estado do Amazonas.—Carta patente n.° 1.

Faço saber que havendo J. A. Silva, negociante emgrande escala, com sede á rua dos Andradas n" 52, nestaCapital, satisfeito todas as formalidades das leis vigentes,pela presente Carta Patente n." 1, é declarado habilitado aestabelecer em sua ea:-a commercial, a venda mediante sor-teios (clubs) de artigos de seu commercio, de aceordo como Decreto n." 8598, de 8 de Março de 1912.—O DelegadoFiscal, Luiz Sabino de Mello.

BOLETIM DO CLUB CHILEÇ Viagens á Europa a prestações de 5$000| A—Finos chapéos do Chile a prestações de 5$000

B—Chapéos de sol de seda ou bengalas com eastão de pra-ta, a prestações de 3$000

C—Conhecidos relógios OMEGA. idem, idem 5$000D—Ternos de casemira superior, idem, idem 5$000E—Ternos de casemira superior, idem. idem 3$000F—Ternos de linho H J, idem. idem 3|0üUG—Ternos de linho II J, idem, idem 5*000H—Grupo de camisas, ceroulas, meias, etc. idem 5$000

Cf I—Grupo de calçados, chapéos, lenços, gravatas, etc. 5$000* J—Grupo de camisas, ceroulas, meias, etc. idem 3$000f K—Grupo de calcados, chapéos, lenços, gravatas, etc 3?000

L—Ricos chapéos para senhoras, idem 5$000t \ M—Chapéos para senhora, idem 3$000

N—Um par de sapatos americanos, idem 3$000O—Filtros inglezes Cheavins lettra D. idem 3$000P—Elegantes e fortes fogões Belgas, de 4 fornos, id. 5$000

I | Q—Serviços de porcellana para jantar e café, 131peças, idem 5$000

' R—Ricos faqueiros de eleetro-plate. 100 peças, idem 5$000S—Camas de ferro de luxo, alta novidade, idem 5$000T—Tapetes avelludados para sala, ide-n 5$000

3l*lAi ri rr*W*u rt r^lfu-i . iirYfir^flfu ri i i*l/W» m-*<l/V«* «'*rlfW»fj'

Herdeiro Machado & 0.R. MARCILIO DIAS, 4—End. tel^-HERDEIRO

Ca?a fundada em 1902OS MATORES E MAIS ANTIGOS ARMAZÉNS DE

CACHAÇA DO NORTE DO BRASILCollossal deposito de Cachaça branca em garrafões, di.

ta de Pernambuco em barris.Na secção de er"-.rrafomento temos excedente varieda-

de nos nossos artigv._j, como passamos a demonstrar:Cognacs, vermouíhs, genebras, aniz fino, paraty,

laranginha, vinagres, etc, etc.,que recommendamos como sendo de primeira qualidade,pois que assim o attestam a preferencia e o grande consumoque teem na Amazônia, onde são já conhecidissimas.

E', pois, conveniente, e para isso prevenimos aos nos-sos amigos e freguezes que antes de fazerem as suas com-pras devem examinar as qualidades e preços por que ven-demos.

Fazemos concessões especiaes em preços para granencommendas.E' na rua MARCILIO DIAS, 5—Manáos.

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1 íl 3 ANTIMALARICAo: -:\^ ll/g/ s! \ JDfBRITTO PEREIRA i \ yK\ ?

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\o\ «o s, i ! rose para adultos * s W4» Va_\ P"3' \ 3*4PILUlAS POR DIA q <y. M,

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I MANÁOS | l.l.^r-J; ?X

MILHARES DE MULHERESE DE HOMENS

APROVEITARÃOLENfft) AS SEGUINTES LINHAS

Clermont, 15 de Fevereiro de 1897.« Havia já muitos mezes que sof-

fria de dores de cabeça, escreveMadame Darbin, professor de pianoem Clermont, e não podia fazer maisnada. Tinlia palpitações e mau gostona bocea. De manhü, ao sahir dacama, tinha dores de rins.

« Depois, não tive mais appetitee custava-me a respirar Quando meforçava para comer, a comida mepesava no estômago como se fosseuma massa de chumbo. Alem d'isto,andava com os nervos tão excitadosque não podia mais dormir de noite.

Finalmenteem poucotempo fi-queitãofra-ca que nãopodia maisme ter depé. Experi-mentei di-versas pllu-Ias, dlver-sos xaropese outros re-médios.Nenhummelhorou o

meu estado. Apoderou-se de mimuma grande tristeza e, desesperada,só esperava morrer.

a Foi então que um medico, aquem serei reconhecido emquantoviver, mandou-me tomar, de manhã* á noite, um cálice, dos de licor,de vinho de OuinJu™ Labarraque,me assegurando que era o rei dostônicos e que em pouco tt mpo merestituiria a saude e as forças.Maudei comprar uma garrafa napharmacia, e comecei a tomar d'estevinho sem muita esperança e comouça confiança; pois já tinha ex-

perimentado tantos remédios 1« A partir do quarto dia, os ef-

feitos já eram admiráveis. O esto^mago começou a poder digerir e jáachava sabor nos alimentos. Empouco tempo voltou-me o sommo ecom elle as forças. Minhas dores derins e as dores de cabeça desap-pareceram.« Ao cabo de vinte dia% estavaiOinple.tainente curada. Qie felici-dade de recobrar a saude! Como éalegre de viver! Desde então, jálá se vão dous annos, nunca maissenti o menor acommettiinento daterrível moléstia que escapou deme matar, e passo agora perfeita-mente bem. »

O uso do Quinium -Labarraque,na dose ifum cálice, dos de licor,'iepois de cada refeição, basta, naverdade, para restabelecer em pou-co tempo, as forças dos doentespor mais esgotadas que e.-tejam, epara curar seguramente e sem omenor abalo as moléstias de lan-guidez e d'a:iemia per mais antigase mais rebeldes que sejam, cora» ade Madame Uarbin. O Quinium La-barraque é tombem soberano paraimpedir para sempre a volta damoléstia.

A'vista das numerosas curas emcasos desesperados obtidas com oemprego do Quinium Labarraque,a Academia de Medicina de Parisnão hesitou em approvar a formulad'este preparado, rarissima di*tinc-ção que reeominenda es«e produetoa confiança dos doentes oe todosos países. Nenhum nutri vinhotônico m«r. ceu esta honrosa ap-provação.

Es ponjue as pessoas fracas, de-bil.tadas pela* m-des ias, p< lo tra-balho oi os excessos; os adultosfadprados pelo crescimento muitorápido: as moças que custtram ase forimr c a se desenvolver, assenhoras paridas; <>s velhos enfra-queridos pela idade e os anêmicosuevem t"dos tomar do Quiniuml.abari aqtie. F,' especialmente re-coniinendado aos couvalescentes.

O Ou nium Labarraque \onde-seeu. garrafas r. meias garrafas e acha-se em ImJas as pharmacias

lleposiio : Casa Fiere, rua Jacob,n° 19, em Pariz.

/'. S. — O gosto do vinho deQuinium Labarraque e bem amargo,mus eostoim lembmr qu? a própriaquint e amuryti, eis porque o amar-qor do rínho de Quinium Labarraqueé a melhor garantia de sua riquezade quina, e por conseqüência, desna,eihcacia- 2

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TTOJE—Sexta-teira.16 de Outubro de 1913—HOJE.mj.ui-J-nu~i."i rj-iruri_.ri—i. —i_njn.I_i urin.n. 11 ~in~i_i~i ~i MMM tMM$— " ossems^mseismmsii**»!smm0M*m*t*>n*~<sÉ*ir*esmr^<*sem'mrmm*tÊ moimmtmsam^ssmsm+st* 1+4 1— ¦¦¦>«

Pela orchestra, na 1.* sessão:A BELLA GALATEA—Symphonia de i- •. von Suppé— Orch. de C. Leoni

PKOGRAMMA

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É JORNAL 222 (Estreia)

0 BEIJO RUBRO Oü 0 BEIJO DE DESPEDIDAGrandioso romance de amor e

PRIMEIRA PARTE7 OUTUP.RO 1912

A Bulgária tinha declarado fruerra á TurquiaA cidade era atravessada a cada instante por tompactos rebanhos de homens e animaes, que ie encarninhavam para a morte.

Entretanto em Tchorlou. a cidade oceidenta'Nissim Yossiff fora convocado para partir para :guerra; tendo-se despedido de Meriem, sua esposuque ficou lavada em lagrimas.

Em Belitza—e quasi á mesma hora--o bulgaro Boris despedia-se saudosamante de Marfa, vvnoiva.

Dez dias depois destes acontecimentos, jáexercito búlgaro, que avançava com extraoidinari;rapidez, tinha investido Tchorlou. Surpreendidapela rapidez e intensidade do ataque, os turcos fcram obrigados a bater em retirada; e por sua vea população espavorida também abandonru a eidade.

Numa noite de intenóo bombardeameiito, Meriem e sua mãe fugiram de casa; indo refugiar-e'numa pequena propriedade que possuíam nos arrabaldes.

Do lado dos búlgaros o regosijo era extremoAs tropas acampadas no território conquistado estavam anciosas por novos combates, convencidade que a victoria lhes pertenceria inevitavelmente

Numa tarde de combate, quasi ao anoitecerBoris foi chamado ao eommando em chefe, sendencarregado de uma arriscada missão.

Bori- perfilou-se. fez uma continência c sahitda barraca. •

A' mesma hora em que succcdiafti e~t:s açor-tecimentos tnmbem no aiampamsnto turco se davum caso idêntico:

Nissim Yossiff linha sido nomeado para ex»cutar uma missão não m^nos arriscada de reconhecimento.

Nissim também sahiu para o desempenho disua tarefa.

SEGUNDA PARTEEmquanto Nissim vol'a- a da soa pariTOsa ex

piora .ão, Boris punha em i ratica o seu plano, logrando descobrir o comboio, de cuja destruição fôra encarregado.

Tend ocon~e£iiido s-bir para o tejrdilho deum vagon, foi arrastando-; ? ao longo €o eomboüe colJocou.um petardo no ¦¦¦ agon das muni-ões.

Ateando fogo ao rastilho, a explosão destruiui,ua-i completametne o comboio.

Boris conseguiu saltai a tempo, apesar de con-tuso, mas apenas havta percorrido unia pequenrdistai.cia, foi avistado por um cavalleiro turco.

Era Nissim Yossiff. Então começou uma perseguição furiosa, entrecortada de tiros de revolverA brevü trecho ambos os homens estavam feridoassim como as respectiva- montadas.

O cavallo do turco foi o primeiro a cahir poí era. arrastando coasaágo o _tu cavalleiro. NisrinVossiff vendo affastar-se o seu inimigo, correu

NOTA—Um jornal do Rio disse o seguintesobre o BEIJO RUBRO:

A casa Gaumont aproveitou a reportagemdos seus correspo ídentis de guerra para edita.- n«nfilm magnifico.

A intercalação e suecessão das scenas são tãobem feitas que difficilmente o espectador por mais

guerra, editado por Gaumontatraz delle; não tardou, porem a perdei-o de\ ista.

Boris, exhausto de forcai e vendo qae o seucavallo já estava esfalfado, não tardou a apear-se.Depois começou caminhando a custo—arrastan-do-se quasi—em direcção a uma casa, que se avis-tava a pequena distancia.

Chegado lá, bateu á porta, implorando asylo.Instantes depois appareeeu uma mulher turca, quese compadeceu do «atado daquellc inimigo da suaraça. Era ella Meriem, a esposa de Nissim Yos-siff.

JLembrando-se de que seu mando talvez umdia viesse a encontrar-se em tal situação e que lheseria agradável o encontrar uma alma compassi-va, resolveu acolher em sua casa o ferido chris-tão.

Boris estava agonisante. No seu delirio affi-

gurou-se-lhe que era a sua noiva Marfa, quem o

eetava tratando. .Totalmente desvairado pela allucinaçao tentou

abraçar o vulto querido. Dominada pela compaixão,Meriem não quiz destruir a derradeira illusao do

moribundo e consentiu em dar-lhe um beijo de des-

PC Carvou-se, pois, sobre o ferido- que se abraçou

Mas no mesmo instante ouviu-se um brado de

desespeio e Meriem ficou espavorida ao reconhecer

a voz de seu marido.Effectivamentc era elle.Tendo seguido a pista do seu inimigo, acabava

de entrar naquella casa, onde ignorava a presençade sua esposa; e qui/.era o Destino que tivesse sido

justamente no momento em que ella havia cedido

ao seu impulso de caridade.Baldadamente Meriem tentou explicar-lhe o

que se havia passado; Nissim, convencido da tra-

Sição de sua esposa, repelliu.a arrebatadamente e

fugiu de casa, desvairado.Entretanto Boris tinha cxhalado o ultimo sus-

P1FO Meriem correu atra* de seu marido e chegou

ainda a tempo de ver qua elte se t.nha rendido a

uma patrulha búlgara, á qmm narrou » misaao de

que fora incuru5)»^''1-

serviçoflssinTcomo òs"seu. 'j rc! ''

a mTíeYda guerra é formal, em casos de^tali natu-

reza; os espiôas apanhados em flagrante delicto

devem ser fuzilados.Instantes depois Nissim eahia por terra varado

pelas balas de seus executores.Meriem ajoelhou-se junto do cadáver ecur-

vando-se sobre elle. deu-lhe um derradeiro beijo de

despedida. .

A* mesma hora os companheiros de Nissim,

vencidos e prisioneiros, caminhavam desalentados

para o ponto do captiveiro.~^az

poderá distinguir a ficção da realidade, de-

terminando quando acaba uma para começr ou-

' E* singularmente bella a destruição do trem de

munições turco levada a effeito por um dos com-

parJs do ronr,:.ce amor— Os «cenário, d *

interiores turcos são bem apanhados e fieis.

PINSONIO E VIRGÍNIAHilariante scena da ITALA-FILM

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