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Acompanhamento de Aula TEMI - Aula 09 Dr. Fernando Tallo
RESIDÊNCIAMÉDICA 2016
R1R3R3
TECTEMITEGO
Extensivo (presencial ou on-line)
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MECÂNICA RESPIRATÓRIA
FERNANDO SABIA TALLO
[email protected] de Clínica Médica UNIFESP
Diafragma
TE Tubo
Via aérea
Parede torácica
PPLPressão pleural
PawPressãoda via aérea
PalvPressão alveolar
Vivek Iyer MD, MPHSteven Holets, RRT CCRA
OBJETIVOS
COMPLACÊNCIA DO SISTEMARESPIRATÓRIO
RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS
CONSTANTE DE TEMPO
Diafragma
TE Tubo
Via aérea
Parede torácica
PPLPressão pleural
PawPressãoda via aérea
PalvPressão alveolar
RESISTÊNCIAVIAS AÉREASTUBOCAIXA TORÁCICA
ELÁSTICORECOLHIMENTO ELÁSTICO PULMONARCOMPLACÊNCIA DA CAIXA TORÁCICA
MECÂNICA RESPIRATÓRIA
ventilator
Diaphragm
Podemos dividir o processo deVentilação mecânica em dois…
O ventilador age como um pistãoCom movimentos cíclicos
O próprio sistema respiratório do pacientefaria a segunda parte. O diafragma funcionariacomo um segundo pistão arrastando o arpara dentro com sua contração
Esses dois sistemas são conectadospor um tubo que pode ser consideradouma extensão das vias aéreas ET Tube
airways
Chest wall
Ventilador
Diafragma
RET tube
R
Raw
A resistência total das vias aéreas (Raw)é a soma das resistências do Tubo (R ET tube)
E da via aérea ( R airways)
A resistencia elástica total (Ers)É a soma do recolhimento elástico dos pulmões E lung
e da caixa torácica
E chest wall
EL
Ew
Para movimentar o ar para os pulmões em dado momento (t),
o ventilador tem que gerar a pressão suficiente (Paw(t))para superar a pressão elástica (Pel (t)) e a resistencia (Pres(t)).
do sistema respiratório
EsrET Tube
airways
EQUAÇÃO DO MOVIMENTO
Paw (t) = Pres (t) + Pel (t)
A elastância e resistencia do sistema respiratório emInteração com o fluxo determinam a pressão gerada
Dentro do sistema na ventilação mecânicaSINAIS MECÂNICOS
PRESSÃO NA VIA AÉREA (Paw)
FLUXO DE GÁS NA VIA AÉREA (V’aw)
MUDANÇAS DE VOLUME DO SISTEMARESPIRATÓRIO (Vol)
PRESSÃO ESOFÁGICA (Pes)
1
PARÂMETROS PARA MEDIÇÕES DAMECÂNICA RESPIRATÓRIA PASSIVA
RESISTÊNCIA
COMPLACÊNCIA
CONSTANTE DE TEMPO
COMPLACÊNCIA DOSISTEMA RESPIRATÓRIO
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DOSISTEMA RESPIRATÓRIO
PROPRIEDADESELÁSTICAS DO PULMÃO
SURFACTANTE
18 cmH2O
2
PROPRIEDADES ELÁSTICAS DO PULMÃO
TENSÃO SUPERFICIAL (2/3 DO TOTAL)
DIAGRAMA DA COMPLACÊNCIA
PROPRIEDADESELÁSTICAS DAPAREDE TORÁCICA
Paw
Pes
Pressão esofágica durante paralisia
Tempo (s)
Caixa torácica passiva
Pressão de abertura das vias aéreas
Pressão esofágica
Pressão esofágica em respiração ativa
PressãoTraquealcmH₂O
Pressãoesofágica
PressãoTranspulmonar
Pressão traqueal máxima 35 cmH₂O
Pressão transpulmonar máxima 25 cmH₂O
Pressão esofágica máxima 10 cmH₂O
Pel, w – Pressão elastica da parede respiratória
Pel,sr
Pel , rs- Pressão elástica do sistema respiratório
Pel, w
Pel, L
Pel, L – Pressão transpulmonar
Paw
Δ Vol
w L
Sr
Relationship between lung volume above functional residual capacity (FRC) and quasistatic pressureacross the respiratory system (rs), lung (L) and chest wall (W) in 13 paralyzed anesthetized normal subjects. Bars: SE.
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- distensibilidade
- resistiência à deformação.
Complacência = 1 / Elastância
P₁ - Ppl
Pvisco
PEEPi)(PEEPePpico
ExpiradoVCCdin
--=
PEEPi)(PEEPePplatô
ExpiradoVCCest--
=
diferença de pressão entre a atmosfera(superfície corporal) e os alvéolos .
diferençade pressão entre os alvéolos e oespaço pleural, resultante da oposiçãoà retração elástica do tórax e dospulmões.
é apressão através da parede torácica,determinada pela diferença de pressãoentre o espaço pleural e a superfíciecorporal.
RESISTÊNCIA DOSISTEMA RESPIRATÓRIO
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RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS
VOLUME PULMONAR ABAIXO DA CRF
SECÇÃO TRANSVERSA DAS VIAS AÉREAS
RETRAÇÃO ELÁSTICA PULMONAR
RESISTÊNCIAS DAS VIAS AÉREAS
LEI DE POISEUILLE
ΔP=8.µ.L.V/r⁴.πOU
R=8.µ.L/r⁴. π
Parâmetro Cálculo Descrição
R Insp Resistência Inspiratória dasVias Aéreas (cmH2O/L/s)
/ R Insp = (Pva* – PEEP) / Fluxo*Onde Fluxo*e Pva* sãorespectivamente os valores do fluxoinspiratório e da pressão da viaaérea medidos 100ms após o iníciodo ciclo respiratório
R Exp Resistência Expiratória dasVias Aéreas (cmH2O/L/s)
R Exp = (Platô – PEEP) / Pico FluxoExp
C Estática Complacência Estática doSistema Respiratório (mL/cmH2O
C Estática = Vol Corrente / (Platô –PEEP)
Rva/VpRESISTÊNCIAESPECÍFICA
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RESISTÊNCIA DA VIA AÉREAARTIFICIAL
O TUBO TEM RESISTÊNCIA MAIOR DO QUE AS VIAS AÉREAS¹
CADA MILIMETRO DE DIMINUIÇÃO DO DIÂ DO TUBO AUMENTA ARESISTÊNCIA 25-100%²
O TUBO AUMENTA A RESISTÊNCIA DAS VIAS AÉREAS EM MAIS OUMENOS 200%
DECRÉSCIMO DE 1 MM DO DIÂ DO TUBO AUMENTA O TRABALHORESPIRATÓRIO 34-154%
1. j. Appl. Physiol. 19:653,19642. Anesth Analg. 59:270.1980
PRINCÍPIOS DAS MEDIÇÕESCLÁSSICAS DA MECÂNICA
RESPIRATÓRIA
COMO FAZER NA BEIRADO LEITO ?
MANOBRA DE OCLUSÃO
INSPIRATÓRIA
EXPIRATÓRIA
P₁ - Ppl
Pvisco
Raw = (Ppico – Pplatô)
FLUXO
6
COMO O VENTILADORCALCULA??
COMPLACÊNCIA ESTÁTICA
Cest Vexp
Ppl end - Ppe end₌
Vexp – volume do circuito e da respiração,Cest – complacência estática,Ppl end – É a pressão no circuito do paciente no final do intervalo100ms que define o plato da mecanica da pausaPpe end- Pressão no circuito no final da expiração,Cc – complacencia do sistema respiratório
Cc-
RESISTÊNCIA
R
Cc1+
Cest(Pcir máx- Ppl mid)
Vpat=
Pcir max é a pressão no circuito do paciente no final da forrma de onda de fluxo quadradaVpat – fluxo durante os ultimos 100ms da forma de ondaPpl – pressão no circuito do paciente durante o intervalo de 100ms que definie o plato damecanica de pausa
VrealVconfig
Ccir Csr
=
1 +
Ccir = Complacência do circuitoCsr = Complacência do sistema respiratório
CIRCUITO DO VENTILADOR
CONSTANTE DE TEMPO
CONSTANTE DE TEMPO TEMPO NECESSÁRIO PARA A PRESSÃO
ALVEOLAR ATINJA 63% DA PRESSÃO DEABERTURA DAS VIAS AÉREAS.
OU
TEMPO NECESSÁRIO PARA ALVÉOLOESVAZIAR 63% DO SEU VOLUME
O PRODUTO DA CSR X Raw É ACONSTANTE DE TEMPO DO SISTEMARESPIRATÓRIO
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1.a constante: 63,2%2.a constante: 86,5%3.a constante: 95%4.a constante: 98%5.a constante: 99%
∑ TOTAL ----------100%
Te = Cest x Rva
Cpl= 0,005L/cmH2ORaw = 30 cmH2O/L/sTe = 0,15 s
CONSTANTE DE TEMPO EXPIRATÓRIA
CURVA DE VtNORMAL
CURVA DE VtPAC. OBSTRUTIVO
FATORES MECÂNICOS DA VENTILAÇÃO
A ventilação pode ser relacionada a uma versão simplificada da equação do
movimento do sistema respiratório:
Pressão: força gerada pelos músculos durante a inspiração
Volume: variação de volume (p. ex., VC)
Complacência: distensibilidade dos pulmões e tórax
Resistência: resistência do fluxo aéreo e dos tecidos
Fluxo: deslocamento do gás por unidade de tempo
PRESSÃO MÉDIA DAS VIAS AÉREAS(mPva)
ALVEOLOS
Resinsp
Resexp
abertura
mPva
mPalv = m Pva + ventilação minuto (Rexp-Rinsp)
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