recolha privada - 2007-12-24
TRANSCRIPT
A fisga – Rio grande
Samba de uma nota só – Tom Jobim
O Leãozinho – Caetano Veloso
Que amor não me engana – José Afonso
Um caso mais - Trovante
Carteiro em bicicleta – João Afonso
Tracy Chapman › Telling Stories
I will stand by you - Pretenders
I’m not in love – 10cc
Rui Veloso – Fado do Ladrão Enamorado
A fisga
Música: João GilLetra: João MongeIntérprete: Tim, Rio GrandeIn: "Rio Grande" 1996;
C Trago a fisga no bolso de trás
G7 E na pasta o caderno dos deveresMestre-escola, eu sei lá se sou capaz
C De escolher o melhor dos dois saberes
C O meu pai diz que o Sol é que nos faz
F Minha mãe manda-me ler a lição
Dm G7 Mestre-escola, eu sei lá se sou capaz
C Faz-me falta ouvir outra opinião
E Am Eu aténem sequer sou mau rapaz
E Am A7 Com maneiras até sou bem mandado
Dm G7
Mestre-escola diga lá se for capazG C
Pra que lado é que me viro. Pra que lado?
Trago ...
jj, Luís Garção Nunes, Kim Moreira
correção aos acordes
os acordes das músicas do Rio Grande não estão correctos. Aqui vai a lista correcta dos acordes.
versos: C G C C7
ou ainda (outra tonalidade)[Sol][Re7][Re][Sol][Sol][Do][Lam][Re7][Re][Sol][SI][Mim][SI][Mim][Lam][Re7][Re][Sol]
Samba de uma nota só
Música: Tom JobimLetra: Newton Mendonça
G#m7 G7Eis aqui esse sambinha
F#m7 F[5-]7 feito numa nota só
G#m7 G7outras notas vão entrar
F#m711 F7+11+ F[5-]7 mas a base é uma só .
Bm711 Bb5-7Essa outra é consequência
A7+
A6 Am7
do que acabo de dizer
D79
G#m7 G7como eu só a consequência
F#m7
F5-7 E7+
E7 inevitá vel de você
Am7 Am7 Tanta gente existe por aí
D7
G7+
G6 que fala fala e não diz nada
G7+
G6 Ou quase nada
Gm7 Já me utilizei de toda escala
C79 F7+ e no final não deu em nada
F6
F#m711
ou quase nada
B7 G#m7 G7 E voltei pra minha nota
F#m7 F5-7 como eu volto pra você
G#m7
G7Vou contar pra minha nota
F#m7
F7+
como eu gosto de você(?)
F5-7
Bm7 Bb5-7
E quem quer todas as notas A7+ A6 Am7
re, mi, fa, sol, la, si, do Am6 G7+ F#7
fica sempre sem nenhuma F7+ E7+
fica numa nota só.
J. Alex Campoe; Rui Ricardo Posições de viola
G#m7 G7 F#M711 F5-7 F7+11+ Bm711E - - - - - -B 0 0 0 0 0 5G 4 4 2 2 2 7D 4 3 2 1 2 7A - - - - - -M 4 3 2 1 1 7
Bb5-7 A7+ A6 Am7 D79 E7+ E79-E - - - 5 - 0 1B 5 5 5 5 5 0 0G 7 6 6 5 5 1 1D 6 6 4 5 4 1 -A - - - 5 5 - -M 6 5 5 5 - 0 0
G7+ G6 Gm7 C79 F7+ F6 F#m5- B7E - - 3 - - - - -B 3 3 3 3 1 1 1 0G 4 4 3 3 2 2 2 2D 4 2 3 2 2 0 2 1A - - 3 3 - - - 2M 3 3 3 - 1 1 2 -
O Leãozinho
Letra e música: Caetano VelosoIntérprete: Caetano Veloso
C C7M Intr.:
C C7M G Gosto muito de te ver, leãozinhoAm Em Caminhando sob o solF7M Bb C C7M Gosto muito de você, leãozinho
Para desentristecer, leãozinhoO meu coração tão sóBasta eu encontrar você no caminho Am Ab C/G F#m5-/7 Um filhote de leão, raio da manhã F7M Em Dm G7 Arrastando o meu olhar como um imã Am Ab C/G F#m5-/7
O meu coração é o sol, pai de toda cor F7M Em Dm G7 Quando ele lhe doura a pele ao léu
Gosto de te ver ao sol, leãozinhoDe te ver entrar no marTua pele, tua luz, tua juba
Gosto de ficar ao sol, leãozinhoDe molhar minha jubaDe estar perto de você e entrar numa
Carlos Coutinho
Que amor não me engana
MidiLetra e música: Zeca AfonsoIn: "Venham mais cinco" 73;
Dm C Dm
Que amor não me enganaDm C Dm Com a sua branduraDm C Am C Se de antiga chamaG Am Dm Mal vive a amargura
Duma mancha negraDuma pedra friaQue amor não se entregaNa noite vazia Dm C G Dm E as vozes embarcam
C G Dm Num silêncio aflito
C Dm Quanto mais se apartamC Am Dm Mais se ouve o seu grito
Muito à flor das águasNoite marinheira
Vem devagarinhoPara a minha beira
Em novas coutadasJunto de uma heraNascem flores vermelhasPela Primavera
Assim tu souberasIrmã cotoviaDizer-me se esperasO nascer do dia
Versos de segunda, jj
Um caso mais
Letra e música: ?Intérprete: Trovante
D G D Enquanto foi só um bom momento deuD G D Enquanto foi só um pensamento MeuD/C# D/B G A D Deus, deu só num caso forte a mais.
Enquanto se achava graça ao que se escondeuE a horas eram mais longas do que a verdadeFez p'ra ser só outro caso mais. G A D Enquanto for só ternura de Verão
G Eu vou,G A D Enquanto a excitação der para um carinho
G Eu dou.A Traz
G Uma levezaA G Ah, mas concerteza
A Eu dou
G A D Um outro melhor bom dia.
Já trocámos nortadas por vento sulEnquanto demos risadas foi-se o azulNem sei qual deles foi azul demais.
Mas não ficará só a sensação de corNem sei o que o coração irá dizer de corSe o Inverno for, depois, duro demais.
Pedro Silva/Intermusica; Mário Gamito
Carteiro em bicicleta
Letra e música: João AfonsoIn: "Missanga", Maio 97;
G Quando for grande vou ser
C D quero serum realejo
C G Ter um pedaço de terra
D G fogo que salta ao braseiro
C G dormir no fundo da serra
D G quero ser um realejo
C Carteiro em bicicleta
D G leva recados de amor(F#) Em C vem o sonocom a música
D G ao som do...realejo
Quando for grande vou serquero ser um realejoTer um burro viola e cãochamar a dança dos saposcorrer com a bola na mãoquero ser um realejo
Quando for grande vou serquero ser um realejocolher amêndoa em telhadosdar banana às andorinhasdobrar o cabo do mundoquero ser um realejo
Luís Garção Nunes
Não sou o único
Música: Xutos e PontapésLetra: José PedroIntérprete: ResistênciaIn: Palavras ao vento;
Am G Pensas que eu sou um caso isoladoDm C Não sou o único a olhar o céuAm G A ver os sonhos partiremDm C À espera que algo aconteçaAm G A despejar a minha raivaDm C A viver as emoçõesAm G A desejar oque não tive
Dm C Agarrado às tentações
F C E quando as nuvens partiremDm A O céu azul ficaráF C E quando as trevas seabriremDm Vais ver o sol, brilhará.A Vais ver o sol, brilhará.Am G Não, não sou o único (eu não sou o único)Dm C Não sou o único a olhar o céuAm G Não, não sou o único (eu não sou o único)Dm C Não sou o único a olhar o céu
(Riff1)
Pensas que eu sou um caso isoladoNão sou o único a olhar o céuA ouvir os conselhos dos outrosE sempre a cair nos buracosA desejar o que não tiveAgarrado ao que não tenhoNão, não sou o únicoNão sou o único a olhar o céu
E quando as nuvens partirem...
(SOLO)
(4X)
Am G Não, não sou o único (eu não sou o único)
Dm C Nãosou o único a olhar o céu.
Am G Dm C
Am G Dm C
Nuno Cabral ([email protected]) e Luís Tavares (jeito de jj, Luís Jordão)
Viola
INTRO (2X)Riff1
e--0--------------------3--5--7-8-7--5--3--5--3--1--0---------B--1------------3--5--3-------------------------------0--2--0-G--2----2--4-5------------------------------------------------D--2----------------------------------------------------------A--0----------------------------------------------------------E-------------------------------------------------------------
Laurinda
Letra e música: popularIntérprete: Vitorino(rimance)
Am Am Ó Laurinda, linda, linda
Am Am Ó Laurinda, linda, lindaDm Dm Am Am És mais linda do qu'o Sol(e)
Dm Dm Am Am Deixa-medormir uma noite E E Am Nas bordas do teu lençol
Sim, sim, cavalheiro, simSim, sim, cavalheiro, simHoje sim, amanhã nãoMeu marido, não esta cáFoi pr'a feira de Marvão
Onze horas, meia-noiteOnze horas, meia-noiteMarido a porta bateuBateu uma, bateu duasLaurinda não respondeu
Ou ela está doentinhaOu ela está doentinhaOu encontrou outro amorOu então procur'a chaveLá no meio do corredor
De quem é aquele chapéu?De quem é aquele chapéu?
Debroado a galãoÉ para ti meu maridoQue fiz eu por minha mão
De quem é aquele casaco?De quem é aquele casaco?Que ali vejo penduradoÉ para ti meu maridoQue o trazeis bem ganhado(?)
De quem é aquele cavalo?De quem é aquele cavalo?Que na minha esquadra entrouÉ para ti meu maridoFoi teu pai quem tu mandou
De quem é aquele suspiro?De quem é aquele suspiro?Que ao meu leito se atirouLaurinda, que aquilo ouviuCaiu no chão desmaiou
Ó Laurinda, linda, lindaÓ Laurinda, linda, lindaNão vale a pena desmaiarTodo o amor, que t'eu tinhaVai-se agora acabar
Vai buscar as tuas irmãsVai buscar as tuas irmãsTrá-las todas num andorQue a mais linda delas todasHá-de ser meu novo amor
jfc
Ao passar a ribeirinha
Letra e música: popular: Açores
A D Ao passar a ribeirinha
E A Pus o pé, molhei a meia,
F(m Bm Pus o pé, molhei a meia,
Pus o pé, molhei a meia!
Namorei na minha terra,Fui casar/ em terra alheia,Fui casar em terra alheia,Porque não/ fiquei na minha!
Fui casar em terra alheia,Minha mãe/ não me ralhou;Minha mãe já não se lembraDo tempo/ que já passou!
Do tempo que já passou,Do tempo/ que já lá vai,Minha mãe já não se lembraQuando na/morou meu pai!
Minha mãe casai-me cedo,Que me dói/ a passarinha!Ó filha coç'à c'o dedo,Que eu também/ cocei a minha!
O padre da minha aldeia,No sermão/ do mês passado,Jurou p'la saúde dos filhosQue nunca/ tinha pecado!
São Gonçalo de Amarante,Que estais vi/rado pr'á vila,Virai-vos pró outro lado,Que vos dá/ o sol na pila!
Fui um dia ao cemitérioE pisei/ as campas todas;Levantou-se um morto e disse«Talvez um/ dia tu morras!»
Santo António de Lisboa,Que pr'a mim/ foste um cabrão,Das três pernas que me desteSó duas/ chegam ao chão!
O cão da minha vizinhaPôs-se na/ minha cadela;Vou fazer o mesmo à dona,Pr'a ficar/ ela por ela...
Santo Cristo dos MilagresCasai-me/ que bem podeis!Que eu já tenh' as unhas gastasDe coçar/ onde sabeis!
Já tenho teias de aranhano sítio/ que bem sabeis
Fernando Faria
Bailinho da Madeira
Letra e música: popular: Madeira
A E7 A Eu venho de lá tão longe, ai eu venho de lá tão longe,
E7 A Venho sempre à beira-mar, venho sempre à beira-mar.
E7 A Trago aqui estas coibinhas, trago aqui estas coibinhas,
E7 A Pr'amanhã, pró seu jantar, pr'amanhã, pró seu jantar.
[Refrão=]A E7
Deixem passarA
Esta linda brincadeira, E7
Que a gente vamos bailar A
Pr'a gentinha da Madeira! [Bis]
A Madeira é um jardim, a Madeira é um jardim,No mundo não há igual, no mundo não há igual.Seus encantos não têm fim, seus encantos não têm fim,É vila de Portugal, é vila de Portugal.
[Refrão]
Fernando Faria
Canto moço
Letra e música: Zeca AfonsoIn: "Traz outro amigo também", 1970;
A E Somos filhos da madrugada
A Pelas praias do mar nos vamos
E À procura de quem nos traga
A Verde oliva de flor no ramo
D A Navegamos de vaga em vaga
D A Não soubemos de dor nem mágoa
E Pelas praias do mar nos vamos
A À procura de manhã clara
Lá do cimo de uma montanhaAcendemos uma fogueiraPara não se apagar a chamaQue dá vida na noite inteiraMensageira pomba chamadaMensageira da madrugadaQuando a noite vier que venhaLá do cimo de uma montanha
Onde o vento cortou amarrasLargaremos p'la noite foraOnde há sempre uma boa estrelaNoite e dia ao romper da auroraVira a proa minha galeraQue a vitória já não esperaFresca, brisa, moira encantadaVira a proa da minha barca.
Victor Almeida, Fernando Farinha
Apelo (Meu amor não vás embora)
Música: Baden PowellLetra: Vinicius de Moraes
Intérprete: Vinicius de Moraes, Maria BethâniaIn: ;
Em B7 Ah meu amor não vás embora
E7 Am Vê a lua como chora
E7 Vê que triste esta canção
Am Em Não eu te peço não te ausentes
F#7 Pois a dor que agora sentes
B Só se esquece no perdão
Em B7 Ah minha amada me perdoa
E7 Am Pois embora ainda te doa
E7 A tristeza que causei
Am Em Eu te suplico não destruas
C B7 Tantas coisas que são tuas
Em B7 Por um mal que já paguei
Ah meu amado se soubesseA tristeza que há nas precesQue a chorar te faço eu
Se tu soubesses num momentoTodo o arrependimentoComo tudo entristeceu
Se tu soubesses como é tristeEu saber que tu partisteSem sequer dizer adeus
Ah meu amor tu voltariasE de novo cairiasA chorar nos braços meus
[ De repente do riso fez-se o prantoSilencioso e branco como a brumaE das bocas unidas fez-se a espumaE das mãos espalmadas fez-se o espanto
De repente da calma fez-se o ventoQue dos olhos desfez a última chamaE da paixão fez-se o pressentimentoE do momento imóvel fez-se o drama
De repente, não mais que de repenteFez-se de triste o que se fez amanteE de sozinho o que se fez contente
Fez-se do amigo próximo o distanteFez-se da vida uma aventura erranteDe repente, não mais que de repente. ]
Ai meu amor tu voltariasE de novo cairiasA chorar nos braços meus
jj, Fernando Faria (English transation (Isabel Ruivo))
Menina estás à janela
Letra e música: popular: AlentejoIntérprete: Vitorino
C F Meninaestás à janela
G C com o teucabelo à lua
Am F não me voudaqui embora
G C Am sem levaruma prenda tua
sem levar uma prenda tuasem levar uma prenda delacom o teu cabelo à luamenina estás à janela
Os olhos requerem olhose os corações coraçõese os meus requerem os teusem todas as ocasiões x\
[Gosto muito dos teus olhosmas ainda mais dos meusse não foram os meus olhoscomo iria (eu) ver os teus]
[Chorai olhos chorai olhosque o chorar não é desprezo
também a virgem chorouquando viu seu filho preso]
jj, Creissac, Aníbal Vinhas
Homem do leme
Intérprete: Xutos e Pontapés
[Solo de entrada]
[Lam][Mim][Fa][Sol][Lam][Mim][Do][Lam][Mim][Lam]
Soz[Lam]inho na n[Mim]oiteU[Fa]m barco rumaP[Sol]ara onde vaiU[Lam]ma luz no esc[Mim]uroB[Fa]rilha a direitoO[Sol]fusca as demais
E m[Lam]ais que uma onda, mais que[Mim] uma maréTent[Fa]aram prende-lo, imp[Sol]or-lhe uma féMas vog[Lam]ando á vontade, romp[Mim]endo a saudadeVai qu[Fa]em já nada temeVai o h[Sol]omem do leme [Do]
[refrão:]E uma vontade de ir [LAm]N[Mim]asce do fundo do ser [Do]E uma vontade de ir [LAm]Correr o mundo e partir [MIm]A vida é sempre a perder [LAm]
[Solo]
No fundo do marJá sem os outros os que lá ficaramEm dias cinzentosDescanso eterno lá encontraram
E mais que uma onda, mais que uma maréTentaram prende-lo, impor-lhe uma féMas vogando á vontade, rompendo a saudadeVai que m já nada teme, vai o homem do leme [Do]
[refrão]
[Solo]
No fundo horizonteSopra um murmúrioPara onde vaiNo fundo do tempoFoge o futuroÉ tarde de mais
[refrão]
Kim Moreira
Beirã
Música: Rui VelosoLetra: Carlos TêIntérprete: Rui Veloso
Dó Fá Dó Quero ir à tua terra,
Sol Lám Beirã.
Fá Dó Onde correm fios de água,
Sol Fá Sol Dó Fá Entre goivos e hortelã.
Dó Fá Dó Ensina-me a distinguir,
Sol Lám O melro da cotovia.
Fá Dó Nunca soube o que é ouvir,
Sol O galo a anunciar o dia.
Fá Sol Dó Dó7 Tília, trevo e açafrão.
Fá Sol Lám Sol Fá Erva pura, pimentão.
Fá Sol Dó Dó7 Louro, salsa e cidreira.
Fá Sol Lám Sol Fá Urze brava e dormideira.
Vou pedir para me levares,Ao teu mais secreto atalho.Para lá de hortas e pomares.Entre pólen e orvalho.Revela-me os teus segredos.
As geleias e os licores.Quero contigo aprender,Cheiros, ervas e flores.Vai fiando a tua roca,De adágios e tecidos.Quero ouvir da tua boca,Os assombros mais antigos.Sou um pobre cidadão.Perdi o fio de mim.Um bichinho do betão,Que nunca viu o alecrim.
Nuno Jacinto
Porto Côvo
Música: Rui VelosoLetra: Carlos TêIntérprete: Rui Veloso
Fá Lám Sib Dó Roendo uma laranja na falésia,
Fá Lám Sib Dó Olhando o mundo azul à minha frente.
Rém Dó Sib Ouvindo um rouxinol nas redondezas,
Solm Dó Fá No calmo improviso do poente.
Fá Lám Sib Dó Em baixo fogos trémulos nas tendas.
Fá Lám Sib Dó Ao largo as águas brilham como prata.
Rém Dó Sib E a brisa vai contando velhas lendas,
Solm Dó Fá De portos e baías de piratas.
Sib Lám Solm Havia um pessegueiro na ilha,
Sib Lám Solm Plantado por um Vizir de Odemira.
Sib Lá7 Rém Dó Que dizem que por amor se matou novo,
Sib Dó Fá Aqui, no lugar de Porto Côvo.
A lua já desceu sobre esta paz,E brilha sobre todo este luzeiro.Á volta toda a vida se compraz,Enquanto um sargo assa no brazeiro.
Ao longe a cidadela de um navio,Acende-se no mar como um desejo.Por trás de mim o bafo do destino,Devolve-me à lembrança do Alentejo.
Havia um pessegueiro na ilha,Plantado por um Vizir de Odemira.Que dizem que por amor se matou novo,Aqui, no lugar de Porto Côvo.
Roendo uma laranja na falésia,Olhando à minha frente o azul escuro.Podia ser um peixe na maré,Nadando sem passado nem futuro.
Havia um pessegueiro na ilha,Plantado por um Vizir de Odemira.Que dizem que por amor se matou novo,Aqui, no lugar de Porto Côvo.
Nuno Jacinto
Porto sentido
Música: Rui VelosoLetra: Carlos Tê
D Fm G Quem vem e atravessa o rioA D junto à serra do PilarD G vê um velho casarioA D que se estende ate ao mar
Quem te vê ao vir da ponteés cascata, são-joanina
dirigida sobre um monteno meio da neblina. D G Por ruelas e calçadasA da Ribeira até à FozFm Bm por pedras sujas e gastasG A D e lampiões tristes e sós.
E esse teu ar grave e sériodum rosto e cantariaque nos oculta o mistériodessa luz bela e sombria
[refrão]
D G Ver-te assim abandonadaA D nesse timbre pardacentoD G nesse teu jeito fechadoA D de quem mói um sentimento
E é sempre a primeira vezem cada regresso a casarever-te nessa altivezde milhafre ferido na asa
Helder Carvalho (jeito de jj)
Sei de uma camponesa
Música: Rui VelosoLetra: Carlos Tê
D Sei de uma camponesa,Em A Sem campo, sem quintal,
D Em A Que canta debruçada ao sol da seara,Bm F#m Bm F#m Em A Trigo da cara, desuor tão debulhada...
D Sei de uma camponesa,Em Dança à noite na eira,D Em A Perfumada de avenca e feno, enfeitada de tomilho,Bm F#m Bm F#m Canta com a expressão dequem vai ter um filho,Em A Mesmo pelo coração...
Sei de uma camponesa,Nunca enche esta cidade,Nunca se senta à minha mesa, nunca me leva à sua herdadePr'ouvir um trocadilho, pr'a tornar realidadeUm sonho que perfilho.
Fernando Faria, João Monteiro Veiga (Alternativamenteo F Gn F Gm Dm Am7 Dm Am7 Gm7 C7)
popular: Beira-Alta : Ao romper da bela aurora
Letra e música: popular: Beira-Altajj
Ao romper da bela auroravem o pastor da choupanavem gritando em altas vozesmuito padece quem ama
muito padece quem amamais padece quem namoravem o pastor da choupanaao romper da bela aurora
gosto de quem canta bemé uma prenda bonitagosto de que canta bemé uma prenda bonita
Não empobrece ninguémassim como não enrica
não empobrece ninguémassim como não enrica
Ao romper ...
Oliveira da serra
Letra e música: popular: Alentejo
A À oliveira da serra,
A O vento leva a flor. [Bis]
E7 A Ó-i-ó-ai, só a mim ninguém me leva,
E7 A Ó-i-ó-ai, para o pé do meu amor. [Bis]
À oliveira da serra,O vento leva a ramada.Ó-i-ó-ai, só a mim ninguém me leva,Ó-i-ó-ai, para o pé da minha amada.
Fernando Faria (Altern. G/D7, C/G7)
Ó rosa, arredonda a saia
Letra e música: popular
[Refrão=]A
Ó Rosa, arredonda a saia, E7
Ó Rosa, arredonda-a bem! Ó Rosa, arredonda a saia,
A Olha a roda que ela tem!
Olha a roda que ela tem,Olha a roda que ela tinha!Ó Rosa, arredonda a saia,Que fique bem redondinha!
[Refrão]
A saia que traz vestida,É bonita e bem feita,Não é curta, nem comprida,Não é larga, nem estreita.
[Refrão]
Fernando Faria (Alternativamente C/G7, D/A7, E/B7)
O anzol
Letra e música: ?Intérprete: Rádio Macau
Lá Mi Ai, eu já tentei,
Sim Ré Lá Mandar pintar o céu em tons de azul,
Mi Sim Ré Para ser original.
Lá Mi Mas só depois notei,
Sim Ré Lá Azul já ele era houve alguém,
Mi Sim Ré Que teve ideia igual.
[refrão:]Mi Sim Mi Sim
Eu não sei se hei-de fugir ou morder o anzol. Mi Sim Ré Lá
Já não há, nada de novo aqui, debaixo do sol.
[1.o solo de guitarra, sintetizador]
Já me persegui,Por becos e ruelas de horror,Caminhos sem saída.Até que me perdi,Sozinho sem saber,De que cor pintar a minha vida.
[refrão]
[2.o solo de guitarra, sintetizador]
[refrão]
[3.o solo de guitarra, sintetizador (harmónica)]
Alfredo Domingues, Nuno Jacinto
Não venhas tarde
Letra e música: Aníbal Nazaré, João Nobre
A E7
'Não venhas tarde', dizes-me tu com carinho,A
Sem nunca fazer alarde do que me pedes, baixinhoE7
'Não venhas tarde', e eu peço a Deus que, no fim,A
Teu coração 'inda guarde um pouco de amor por mim. E7 A
Tu sabes bem que eu vou p'ra outra mulher,
E7 A
Que ela me prende também, que eu só faço o que ela quer;
E7 A
Tu estás sentindo que te minto e sou cobarde,
E7 A
Mas sabes dizer sorrindo, 'meu amor, não venhas tarde'
'Não venhas tarde', dizes-me sem azedume,Quando o teu coração arde na fogueira do ciúme,
'Não venhas tarde', dizes-me tu da janela,Eu venho sempre mais tarde, porque não sei fugir dela.
Tu sabes bem que eu vou p'ra outra mulher,Que ela me prende também, que eu só faço o que ela quer;Sem alegria, eu confesso, tenho medo,Que tu me digas, um dia, 'meu amor, não venhas cedo'
Por ironia, pois nunca sei onde vais,Que eu chegue cedo, algum dia, e seja tarde demais!
Fernando Faria
Cantiga da rua
Letra e música: António Luís Melo, João Bastos
A E7
A cantiga popular, ao passar,A
Todos a julgam banal, e afinalE7
Vai sorrindo à própria dor, dizendo, em trovas de amor,A
O seu destino fatal. A E7
Cantiga da rua, das outras diferente,
A
Nem minha, nem tua, é de toda a gente.
F(7
Bm D
Cantiga da rua, que sobe, flutua, mas não se detém,
A E7 A
Inconstante e louca, vai de boca em boca, não é de ninguém.
A pobreza é mais feliz, porque dizEm voz alta o seu pensar, a cantar;E é à rua que ela vai, como fôra à própria mãe,As suas mágoas contar.
Cantiga da rua, veloz andorinha,Não pode ser tua e não será minha.Cantiga da rua, jamais se habitua aos lábios de alguém,Vive independente, é de toda a gente, não é de ninguém.
Fernando Faria
Dunas
Letra e música: GNR(?)Intérprete: GNR
G Em C D
G Em Dunas são como divãs
C biombos indiscretos de alcatrão sujos
D rasgados por cactos e hortelã
G Em deitados nas dunas alheios a tudo
C olhos penetrantes
D pensamentos lavados
G Em Bebemos dos lábios refrescos gelados
C selamos segredos
D saltamos rochedos
G Em
em câmara lenta como natvC D
palavras a mais na idade dosporquês
Dunas como são divãsquem nos visse deitadoscabelos molhados bastante enroladossacos-cama salgadosnas dunas roendo maçãsa ver garrafas d'óleoboiando vazias nas ondas da manhã
Helder Carvalho (jeito de jj)
Felicidade
Letra e música: Lupicínio RodriguesIntérprete: Caetano Veloso
G7M Am7Felicidade foi se emboraD9 G7ME a saudade no meu peito ainda moraE7 Am7E é por isso que eu gosto lá de foraD9 G7MPorque sei que a falsidade não vigora
G7M Am7A minha casa fica lá de traz do mundoD9Onde eu vou em um segundo quando começo a cantarG7M Am7O pensamento parece uma coisa à toaD9Mas como é que a gente voa quando começa a pensar
Carlos Coutinho
Baby
Letra e música: Caetano VelosoIntérprete: Gal Costa
Intr.: ( D G )
D G DVocê precisa saber da piscinaG D G DDa margarina, da Carolina, da gasolinaG D GVocê precisa saber de mimD Bm Em A7Baby, baby, eu sei que é assimBaby, baby, eu sei que é assim
Você precisa tomar um sorveteNa lanchonete, andar com a gente, me ver de pertoOuvir aquela canção do Roberto
Baby, baby, há quanto tempoBaby, baby, há quanto tempo
Você precisa aprender inglêsPrecisa aprender o que eu seiE o que eu não sei mais, e o que eu não sei mais
Não sei, comigo vai tudo azulContigo vai tudo em pazVivemos na melhor cidade da América do Sul, da América do SulVocê precisa, você precisaNão sei, leia na minha camisa
Baby, baby, I love youBaby, baby, I love you
Carlos Coutinho
Meu Bem, Meu Mal
Letra e música: Caetano VelosoIntérprete: Gal Costa
Intr.: G/A A7/9-/11+ D6/9 C6/7 B6/7 B5+/7 G/A A7/9-/11+
D7M C#m5-/7 F#5+/7Você é meu caminhoBm7 E7 Am7Meu vinho, meu vícioD7/9 G7M C7/9Desde o início estava vocêD7M C#m5-/7 F#5+/7
Meu bálsamo benignoBm7 E7 Am7Meu signo, meu guruG#5-/7 G7M C7/9Porto seguro onde eu vou ter
F#m5-/7 B5+/7Meu mar e minha mãeE7 A6/7 A/GMeu medo e meu champagneF#5-/7 B5+/7 Em7Visão do espaço sideralGm7Onde o que eu sou se afogaF#m7 B7Meu fumo e minha iogaEm7 A6/7Você é minha drogaD7M G#5-/7Paixão e carnaval
G/A A7/9-/11+ D6/9Meu zen, meu bem, meu mal
Carlos Coutinho
Você Não Entende Nada
Letra e música: Caetano VelosoIntérprete: Caetano Veloso
E A C#m F#m B7 E A EQuando eu chego em casa nada me consola, você está sempre aflitaE A C#m F#m B7 E A ELágrimas nos olhos de cortar cebola, você é tão bonita
A D Bm7Você traz a coca-cola, eu tomoE7 A D G#m C#7 F#mVocê bota a mesa, eu como, eu como, eu como, eu como, eu comoB7 E A C#m F#m B7Você não tá entendendo quase nada do que eu digoE A C#m F#m B7 E E7Eu quero é ir-me embora, eu quero dar o foraA B7 E E7E quero que você venha comigo [bis]
Eu me sento, eu fumo, eu como, eu não agüento, você está tão curtidaEu quero é tocar fogo neste apartamento, você não acredita
Traz meu café com suita, eu tomoBota a sobremesa, eu como, eu como, eu como, eu como, eu comoVocê tem que saber que eu quero é correr mundo, correr perigoEu quero é ir-me embora, eu quero é dar o foraE quero que você venha comigo [bis]
Carlos Coutinho
Samaritana
Letra e música: Edmundo Bettencourt (?)Intérprete: Edmundo Bettencourt(fado de Coimbra)
Dó Dos amores do redentor
Ré#7dim não reza a história sagrada
Rém Fá mas diz uma lenda encantada
Sol Sol7 Dó que o bom Jesus sofreu de amor.
Sofreu consigo e calousua paixão divinal
assim como qualquer mortalum dia de amor palpitou.
[Refrão]
Sol7 Dó Ré#7dim Sol Samaritana plebeia de Sical
Rém Sol7 Dó Alguém espreitando te viu Jesus beijar
Sol7 Dó Dó7 Fá De tarde quando foste encontrá-lo só
Dó Sol7 Dó Morto de sede junto à fonte de Jacob.
Dó Lá7 Rém E tu risonha acolheste
Sol7 Dó o beijo que te encantou
Lá7 Rém Serena, empalideceste
Sol7 Dó e Jesus Cristo corou
Dó7 Fá Corou por ver quanta luz
Sol7 Dó irradiava da tua fronte
Dó7 Fá Quando disseste ò bom Jesus
Sol7 Dó -'Que bem eu fiz, Senhor, em vir à fonte.'
[Refrão]
Azeituna
A machadinha
Letra e música: popular(dança de roda infantil)
Dm Ah, ah, ah, minha machadinha,[bis]
A7 Quem te pôs a mão,
Dm Sabendo que és minha?[bis]
Sabendo que és minha, também eu sou tua,Sabendo que és minha, também eu sou tua,Salta machadinha, p'ro meio da rua,Salta machadinha, p'ro meio da rua.
No meio da rua não hei-de ficar,No meio da rua não hei-de ficar,Eu hei-de ir à roda, escolher o meu par,Eu hei-de ir à roda, escolher o meu par.
Fernando Faria
Paixão (anel de rubi ... Rivoli)
Música: Rui VelosoLetra: Carlos TêIntérprete: Rui Veloso
C F G Tu eras aquela, que eu mais queria.
Am F G Para me dar algum conforto e companhia.F G D Era só contigo que eu, sonhava andar.Dm F G Para todo o lado e até pensava, talvez casar.
Ai o que eu passei, só por te amar.A saliva que eu gastei, para te mudar.Mas esse teu mundo era mais forte do que eu.E nem com a força da música ele se moveu. G F G Mesmo sabendo que não gostavas,
C Am Empenhei o meu anel de rubi.
F G Para te levar ao concerto,
F G Que havia no Rivoli.
E era só a ti, quem eu mais queria,Ao meu lado no concerto nesse dia.Juntos no escuro de mão dada a ouvir.Aquela música maluca, sempre a subir.
Mas tu não ficaste, nem meia hora.Não fizeste um esforço para gostar e foste embora.Contigo aprendi uma grande liçao.Não se ama alguém que não houve a mesma canção.
Mesmo sabendo que não gostavas,Empenhei o meu anel de rubi.Para te levar ao concerto,Que havia no Rivoli.
Foi nesse dia, que percebi,Nada mais por nós havia a fazer.A minha paixão por ti, era um lume,Que não tinha mais lenha por onde arder.
Mesmo sabendo que não gostavas,Empenhei o meu anel de rubi.Para te levar ao concerto,Que havia no Rivoli.
Nuno Jacinto
Nasce selvagem
Música: Fernando CunhaLetra: Miguel ÂngeloIntérprete: ResistênciaIn: Palavras ao vento;
C Mais do que a um país
X Que a uma família ou geração
C Mais do que a um passado
X
Que a uma história ou tradiçãoC
Tu pertences a tiF
Não és de ninguém
C Mais do que a um patrão
X Que a uma rotina ou profissão
C Mais do que a um partido
X Que a uma equipa ou religião
C Tu pertences a ti
F Não és de ninguém
C Vive selvagem
F E para tiserás alguém
G Nesta viagem
C G Quando alguém nasce, nasce selvagem
F G Nãoé de ninguém
Aveiro (alterado por jj) (jeito de Luís Jordão)
Wave (Vou te contar)
Letra e música: Tom Jobim
DM7 Bdim Am7 D7b9 Vou te contar, os olhos já não podem ver
GM7 Gm6 F#13 F#75+ B9 B7b9 Coisas que só o coração pode entender
E9 Fundamental é mesmo o amor
Bb7 A7 Dm7 A75+ É impossível ser feliz sozinho
DM7 Bdim Am7 D7b9 O resto é mar, é tudo que eu nem sei contar
GM7 Gm6 F#13 F#75+ B9 B7b9 São coisas lindas que eu tenho pra te dar
E9 Vem de mansinho a brisa e me diz
Bb7 A7 Dm7 G7 É impossível ser feliz sozinho
Gm7 C9 FM7 Da primeira vez é a cidade
Fm7 Bb9 Gm7 X1 X2 X3 Da segunda, o cais, a eternidade
DM7 Bdim Am7 D7b9 Agora eu já sei da onda que se ergueu no mar
GM7 Gm6 F#13 X4 B9 X5 E das estrelas que esquecemos de contar
E9 O amor se deixa surpreender
Bb7 A7 Dm7 A75+ Enquanto a noite vem nos envolver
Nota
chorddef: X1 A7b9(3) chorddef: X2 A7b9(6) chorddef: X3 A7b9(9)chorddef: X4 B7b9chorddef: X5 F\#75+
Saudades de Coimbra
Letra e música: Edmundo Bettencourt (?)Intérprete: Edmundo Bettencourt(fado de Coimbra)
Am E F Oh Coimbra do Mondego
E Am E dos amores que eu lá tive [bis]
G Do
Quem te não viu anda cegoE Am
Quem te não amar não vive [bis]
Do Choupal até à LapaFoi Coimbra os meus amores [bis]
A sombra da minha capaDeu no chão abriu em Flores [bis]
Fernando Carvalho
Espalhem a notícia
Letra e música: Sérgio GodinhoIntérprete: Sérgio GodinhoIn: "Canto da boca", 1981;
F7 Espalhem a notícia
Fdim7 do mistério da delícia
C desse ventre
G7 Am espalhem a notícia do que é quentee se parece
D7 com o que é firme e com o que é vago
X esse ventre que eu afago
Fm6 que eu bebia de um só trago
C se pudesse
Divulguem o encantoo ventre de que cantoque hoje tocoa pele onde à tardinha desembocotão cansadoesse ventre vagabundoque foi rente e foi fecundo
que eu bebia até ao fundosaciado C D7 Eu fui ao fim do mundo
X eu vou ao fundo de mim
D7 vou ao fundo do marAm D7 vou ao fundo do mar
Em no corpo de uma mulherAm D7 vou ao fundo do mar
G7 C no corpo de uma mulher bonita
A terra tremeu ontemnão mais do que anteontempressenti-oo ventre de que falo como um riotransbordoue o tremor que anunciavaera fogo e era lavaera a terra que abalavano que sou
Depois de entre os escombrosergueram-se dois ombrosnum murmúrioe o sol, como é costume, foi um augúriode bonançasãos e salvos, felizmentee como o riso vem ao ventreassim veio de repenteuma criança
Eu fui ao fim do mundoeu vou ao fundo de mimvou ao fundo do marvou ao fundo do marno corpo de uma mulhervou ao fundo do marno corpo de uma mulher
Falei-vos desse ventrequem quiser que acrescenteda sua lavraque a bom entendedor meia palavrabasta, é sóadivinhar o que há maisos segredos dos locaisque no fundo são iguaisem todos nós
Eu fui ao fim do mundoeu vou ao fundo do mimvou ao fundo do marvou ao fundo do marno corpo de uma mulhervou ao fundo do marno corpo de uma mulher
"Praça das Flores"; Mário Gamito
Bairro do oriente
Música: Rui VelosoLetra: Carlos Tê (?)
C D7 Tenho à janela
Am C/E uma velha cornucópiaDm Dbaug/D cheia de alfazemaG e orquídias da Etiópia
Tenho um transistor ao pé da camacon sons de harpas e oboése cantigas de outras terrasque percorri de lés-a-lés
Tenho uma lamparinaque trouxe das arábiaspara te amar à luz do azeitenum kamasutra de noites sábias
Tenho junto ao psychéum grande cachimbo d'águaque sentados num canapéfumámos ao cair da mágoa
Tenho um astrolábioque me deram beduínospara medir no firmamentoos teus olhos astralinos
C Am
Vem, vem à minha casaC Am rebolar na cama e no jardimC Am acender a ignomíniaC Am e a má língua do código pasquimD11 G/B que nos condena numa alíneaD11 G/B a ter sexo querubim
jj, João Monteiro Veiga
Rui Veloso
Não há estrelas no céu===================
Do ------------------ Do
Não Dohá estrelas no céu A doirar o meu caminho Por mais Faamigos que teSolnha Sinto-Dome sempre sozinho
De Doque vale ter a chave
De casa para entrar Ter uma Fanota no bolSolso Para cigaDorros e bilhar
A PriLAmmavera da vida é boRe7nita de viver
Tão deSolpressa o sol bFarilha como a seSolguir está choDover ParaLAm mim hoje é Janeiro está um Re7frio de rachar PareSolce que o mundo intFaeiro se uSolniu para me traFamar Do
Passo horas no café
sem saber para onde ir Tudo á volta é tão feio Só me apetece fugir
Vejo-me à noite ao espelho
O corpo sempre a mudar De manhã ouço o conselho Que o velho tem para me dar
A Primavera da vida é bonita de viver
Tão depressa o sol brilha como a seguir está chover Para mim hoje é Janeiro está um frio de rachar Parece que o mundo inteiro se uniu para me tramar
Vou por aí às escondidas
A espreitar às janelas Perdido nas avenidas E achado nas vielas
Mãe o meu primeiro amor
Foi um trapézio se rede Sai da frente por favor Estou entre a espada e a parede
Não vês como isto é duro
Ser jovem não é um posto Ter de encarar o futuro Com borbulhas no rosto
Porque é que tudo é incerto
Não pode ser sempre assim Se não fosse o rock and roll O que seria de mim?
NDoão LAmhá esFatrelSolas no cDoéu
Rui Veloso
A Ilha =====
Lám – Dó – Mi7/Si – Mi
Fiz-me ao mar com lua cheia
a esse mar de ruas e cafés
Com vagas de olhos a rolar
Que não me viam no convés
Tão cegas no seu vogar
Fá Mi Lám
E assim fui na monção
Rém Mi Lám
Perdido na imensidão
Rém7 Sol Dó
Deparei com uma ilha
Fá Mi
Uma pequena maravilha
Fá Mi Lám
Meia Submersa resistindo à toada
Rém7 Sol Dó
Deu-me dois dedos de conversa
Fá Mi Mi7
já cheia de andar calada
Lám – Dó – Mi7/Si – Mi
Tinha um olhar acanhado
e uma blusa azul-grená
Com o botão desapertado
E por dentro tão ousado
Um peito sem soutien
Ancorámos num rochedo
Sacudimos o sal e o medo
Falámos de música e cinema
Lia Fernando Pessoa e às vezes também fazia
um poema.
Fá Mi Lám
E no cabelo vi-lhe conchas
Rém – Mi – Lám
E na boca uma pérola a brilhar
Rém7 – Sol – Dó
Despiu-me o olhar de defesa
Fá – Mi
Pôs-me o mapa sobre a mesa
Fá Mi Lám
Deu-me conta dessas ilhas
Rém – Mi – Lám
Arquipélagos ao luar
Rém7 – Sol – Dó
Com os areais estendidos
Fá – Mi Mi7
Contra a cegueira do mar
Lám – Dó – Mi7/Si – Mi
Esperando veleiros perdidos…
Esperando veleiros perdidos…
Sérgio Godinho
A noite passada==============por Fernando Cardoso
Ré-Soldim*-Mi-Ré7*-Ré7b* Soldim* - 320002Ré-Sol-La-Fa#7m-Sim-Sol Ré7* - x5453xRé7b* - x4342x
Ré A noite paSoldim ssada acordei Mi com o teu beijo Ré7 Ré7b
Ré descias o SoldimDouro e eu fui esMi perar-te ao Tejo Ré7 Ré7b
Ré vinhas numa Soldim barca que não Mi vi passar Ré7 Ré7b
Ré corri pela Soldim margem até à Mi beira do mar Ré7 Ré7b
Ré até que te Sol vi num cas La telo de areiaRé cantavas Sol sou gaivota e La fui sereiaRé ri-me de Sol ti: então porLa que não voas?e então tu o Fa#7m lhastedepois so Sim rristeSol abristes a janela e vo Ré aste
A noite passada fui passear no mara viola irmã cuidou de me arrastarchegado ao mar alto abriu-se em dois o mundoolhei para baixo, dormias lá no fundofaltou-me o pé, senti que me afundavapor entre as algas teu cabelo boiavaa lua cheia escureceu nas águase então falamose então dissemosaqui vivemos muitos anos
A noite passada um paredão ruiupela fresta aberta o meu peiro fugiuestavas do outro lado a tricotar janelasvias-me em segredo ao debruçar-te nelascheguei-me a ti, disse baixinho olátoquei-te no ombro e a marca ficou láo sol inteiro caiu entre os montese então tu olhastedepois sorristedisseste ainda bem que voltaste
érgio Godinho
O namoro========por Fernando Cardoso
Re-Mim7-La7
Mandei-lhe uma carta em papel perfumado
e com letra bonita disse ela tinha
um sorriso luminoso tão triste e gaiato
como o Sol de Novembro brincando de artistas
nas acácias floridas, na fímbria do mar
Sua pele macia era sumauma
sua pele macia cheirando a rosas
seus seios laranja, laranja do Loje
eu mandei-lhe essa carta e ela disse que não
Mandei-lhe um cartão que o amigo Maninho tipografou
por ti sofre o meu coração
num canto sim noutro canto não
e ela o canto do não dobrou
Mandei-lhe um recado pela Zefa do sete
pedindo e rogando de joelhos no chão
pela Senhora do Cabo, pela Sta. Efigénia
me desse a ventura do seu namoro... e ela disse que não
Mandei a Vó Xica, quimbanda de fama
a areia da marca que o seu pé deixou
para que fizesse um feitiço bem forte e seguro
e dele nascesse um amor como o meu... e o feitiço falhou
Andei barbado, sujo e descalço
como um monangamba procuraram por mim
não viu ai não viu o Benjamim
e perdido me deram no morro da Samba
Para me distrair levaram-me ao baile
do Sr. Januário, mas ela lá estava
num canto a rir, contando o meu caso
às moças mais lindas do bairro operário
Tocaram uma rumba e dancei com ela
e num passo maluco voamos na sala
qual uma estrela riscando o céu
e a malta gritou: "Aí Benjamim"
Olhei-a nos olhos sorriu para mim
pedi-lhe um beijo, la la la la la
e ela disse que sim
e ela disse que sim
Rádio Macau
Amanhã é sempre longe demais==========================por Fernando Cardoso
Do-Sol-Fa-Re
Pela janela mal fechada
entra já a luz do dia
Morre a sombra desejada
numa esperança fugidia
Foi uma noite sem sono
entre saliva e suor
Com um travo de abandono
e gosto a outro sabor
Dizes-me até amanhã
que tem de ser que te vais
Porque amanhã sabes bem
é sempre longe demais
Acendo mais um cigarro
invento mil ideais
só que amanhã sei-o bem
é sempre longe demais
Pela janela mal fechada
chega a hora do cansaço
vai-se o tempo desfiando
em anéis de fumo baço
Zeca Afonso
Cantigas do Maio==============
Eu fui Emver a minha aGmadalá prós h7lados dum jarEmdimdei-lhe uGma rosa encarh7nadapara se lembrar de Emmim
Eu fui ver o meu benzinholá prós lados dum paçaldei-lhe o meu lenço de linhoque é do mais fino bragal
Minha mãe quando eu morrerai chore por quem muito amargoupara então dizer ao mundoai Deus mo deu ai Deus mo levou
Eu fui ver uma donzelanuma barquinha a dormirdei-lhe uma colcha de sedapara nela se cobrir
Eu fui ver uma solteiranuma salinha a fiardei-lhe uma rosa vermelhapara de mim se encantar
Minha mãe quando eu morrer...
Eu fui ver a minha amada
lä nos campos eu fui verdei-lhe uma rosa encarnadapara de mim se prender
Verdes prados verdes camposonde está minha paixãoas andorinhas não paramumas voltam outras não
Minha mãe quando eu morrer...
Músicas Populares
Canto moço==========
ASomos filhos da madrugadaE
Pelas praias do mar nos AvamosÀ procura de quem nos EtragaVerde oliva de flor no AramoNaveDgamos de vaga em AvagaNão souDbemos de dor nem AmágoaPelas praias do mar nos EvamosÀ procura de manhã Aclara
Lá do cimo de uma montanhaAcendemos uma fogueiraPara não se apagar a chamaQue dá vida na noite inteiraMensageira pomba chamadaMensageira da madrugadaQuando a noite vier que venhaLá do cimo de uma montanha
Onde o vento cortou amarrasLargaremos p'la noite foraOnde há sempre uma boa estrelaNoite e dia ao romper da auroraVira a proa minha galeraQue a vitória já não esperaFresca, brisa, moira encantadaVira a proa da minha barca.
Zeca Afonso
Milho verde==========
Sol Milho verde, milho verde Lám Dó SolAi milho verde, milho verde Dó SolAi milho verde maçaroca SolÀ sombra do milho verde Lám Dó SolAí à sombra do milho verde Dó SolNamorei uma cachopa
SolMilho verde, milho verdeLám Dó SolMilho verde miudinho SolÀ sombra do milho verde Dó SolNamorei um rapazinho
Milho verde, milho verdeMilho verde folha largaÀ sombra do milho verdeNamorei uma casada
Milho verde, milho verdeMondai o meu milho bemNão olheis para o caminhoQue a merenda já lá vem
Zeca Afonso
Traz outro amigo também=====================
LáAmigoMaior que o pensaRémentoDóPor essa estrada amigo Lávem
SolPor essa estrada amigo Lávem Lá7
RéNão percas tempo que o LáventoDóÉ meu aMimigo tamLábém Lá7
RéNão percas tempo que o LáventoDóÉ meu aMimigo tamLábém
Lá - Ré - Lá
Em terrasEm todas as fronteirasSeja benvindo quem vier por bemSe alguém houver que não queiraTrá-lo contigo também
AquelesAqueles que ficaram(Em toda a parte todo o mundo tem)Em sonhos me visitaramTraz outro amigo também
Músicas Populares/Zéca Afonso
Vejam Bem=========
Vejam bLámem
Que não háSol só gaivotas em teLámrra
Quando um hoSolmem se põe a peLámnsar
Quem lá vem
Dorme à noite ao relento na areia
Dorme à noite ao relento no mar
E se houver
Uma praSolça de gente maduLámra
E uma estáDótua
E uma estátua de febre a arder
Anda alguém
Pela noite de breu à procura
E não hà quem lhe queira valer
Vejam bem
Daquele homem a fraca figura
Desbravando os caminhos do pão
E se houver
Uma praça de gente madura
Ninguém vai
Ninguém vai levantá-la do chão
Delfins
Lugar ao sol==========
Se souberes adormecDóerCom o dia no olhLámarO teu sonho viverDóás JuroLám... Sol
E ao chegar o amanhecDóerNao terás de aceitLámarEntrar no jogo a perdDóerAhLám... Sol
P´ra procurar um luRémgarDó
JuSolroRém...Fá
Um lugar ao soDól Sol
Sempre teu RémSó que é um soDónho e não PerSoltence a mais ningRémuémFá
O teu lugar ao soDól Sol
Se souberes acreditar
Que sonhar é só viverE viver imaginarAh... Vais conquistar um lugar Juro... Um lugar ao sol Sempre teu Sei que é um sonho e não Pertence a mais ninguém O teu lugar ao sol
RémNao pares de lutarDó
Agarra o dia a nasSolcer Há uma batalha a traRémvarFá
Que só tu podes vencDóer
Nao pares de lutar Agarra o dia a nascer Há uma batalha a travar Que só tu podes vencerNao pares de lutar
Um lugar ao sol O teu lugar ao sol Juro... Juro... Juro... Juro...Um lugar ao sol Um lugar ao sol Um lugar ao sol O teu lugar ao sol Um lugar ao sol O teu lugar ao solJuro... Juro... Juro... Juro...
Delfins
Sou como um rio==============
RéEu sempre gosSoltei de tiRéeu sempre te coSolnheciLámnunca penseiMim que me deixaRésses só
Rémeu sempre te proSolcureiFáeu nunca te abanSoldoneiLámnunca pen seiRé que me deixaSolsses só
Dósou como um rioRé
Solque vive só para tiMim
Dócorrendo sóRé para te verMim
Dósou como um rioRé
Solque acaba ao pé de tiMim
Dófoi sempre assimRé
gostar de tiSol
Ré Sol Ré Sol
Lám Mim Ré
Rémporquê que tudo acabouo que é que para ti mudoue agora tenho de viver sem ti
sou como um rioque vive só para ticorrendo só para te versou como um rioque acaba ao pé de tifoi sempre assimgostar de ti
foi sempre assimgostar de ti
Madredues
Haja o que houver===============por Mário Gamito
Mi LáHaja o que houver Mieu estou aqui Láhaja o que houver Miespero por ti Lávolta no vento Mió meu amor Lávolta depressaSi Mipor favor Láhá quanto tempo Mi já esqueci Láporque fiquei Milonge de ti Lácada momento Mié pior Lávolta no ventoSi Lá por favor
Mieu sei, eu sei Lá Miquem és para mimLá Mihaja o que houver Lá Miespero por ti
CHAPMAN TRACY › TELLING STORIESTracy Chapman › Telling StoriesIntroe---------------------------B---------------------------G---------------------------D---------------------------A------7--7------7--7-------E--0-0-------0-0------------
Em C G DThere is fiction in the space between lines on a page, a memoryEm C G D
Write it down, but it doesn't mean you're not just telling stories
(Em C G D twice)
Em C G DThere is fiction in the space between you and realityEm C G DYou would do and say anything to make your everyday life seem less mundaneEm C G DThere is fiction in the space between you and me.
( Em C G D twice )
Em C G DThere's a science fiction in the space between you and meEm C G DA fabrication, grand scheme. I am the scary monsterEm C G DNeed to say it as I leave the scene in my spaceship I am laughingEm C G DYour remembrance of a bad dream there's no one but you standing.
( repeat Em C G D twice )
Bridge:D C GFeel the pity and the pain for the ones who do not speakD C GBack the words you get respect and compassion and for posterityC Em G D EmSpread the words and make believe there is truth in the space between. (Em 4 bars)
Em C G DThere is fiction in the space between you and everybodyEm C G DGive us all what we need. Give us one more sad, sordid story.Em C G DIn the fiction of the space between sometimes a lie is the best thing Em C G D (repeat Em C G D) sometimes a lie is the best thing is the best thing (repeat)
I will stand by you - Pretenders - 1502 vezes consultadoMais cifras e tablaturas de Pretenders
enviado por Cid Melges Molina
I'll Stand By You - C. Hynde, B. Steinberg, T. Kelly
IntroD / Bm / A / G / / /
D / / / F#m / / /Love why you look so sad? The tears are in your
G / / / Asus / A /eyes Come on and come to me, now
D / / Bm F#m / / /Don't Be ashamed to cry Let me see you
G / / / Bm / A /thru Cause I've seen the dark side too
F#m / Bm / F#m /When the night falls on you Don't know what to
Bm / G / / / A /do Nothin' you confess Could make me love you less
CHORUSNo Chord D / / /I'll Stand by You I'll stand by
Bm / / / Am7 / / / D F GYou won't let nobody hurt you I'll Stand by You
C / / / Em / / /So If your mad get mad Don't hold it all
F / / /inside Come on and talk to
Gsus / G / C / / Amme now Hey What you got to
Em / / / F / / /hide? I get angry too but I'm a
Am / G /lot like you When you're
Em / Am /Standing at the crossroads Don't
Em / Am /Know which path to choose Let me come a-
F / / / G / / /long 'Cause even if you're wrong I'll stand by
D / / / Bm / / /you I'll stand by you won't let nobody
Am7 / / /hurt you I'll stand by
D / / / Bm / / /you Take me in until your darkest hour I will never de-
Am7 / / /sert you I'll stand by
D / / / Bm / / / G / / / Bm / A / / /you and
F#m / Bm / F#m /when when the night falls on you baby
Bm / G / / / A / /
You're feelin' all alone Wanderin' on your own
CHORUSAI'll stand by
D / / / Bm / / / Am7 / / /you I'll stand by you Won't let nobody hurt you I'll stand by
D / / / Bm / / /you Take me in until your darkest hour I will never de-
Am7 / / / Dsert you I'll stand by you (Repeat chorus for outro)
I’m not in love – 10cc
A/B B A/B B A/B B A/B B G#7
A I'm not in love,Am so don't forget it.E/G# It's just a G#7silly phase I'm C#mgoing through. C#m7A And just becauseAm I call you up,E/G# Don't get me G#7wrong, don't think you've C#mgot it made.C#m7A I'm not in love, no B9/4no, it's beEcause... A/E G/E A/E
A I like to see you,Am but then again,E/G# That doesn't G#7mean you mean that C#mmuch to me. C#m7A So if I call you,Am don't make a fuzz;E/G# Don't tell your G#7friends about the C#mtwo of us. C#m7A I'm not in love, no B9/4no, it's beEcause...
{c: instrumental}A I keep your pictureAm upon the wall.E/G# It hides a nasty G#7stain that's C#mlying there. C#m7A So don't you ask meAm to give it back.E/G# I know you know it G#7doesn't mean that C#mmuch to me. C#m7A I'm not in love, no B9/4no, it's beEcause...
AmOoh, you'll D7wait a long time for Gme. EmAmOoh, you'll D7wait a long time. D/E E D/E EAmOoh, you'll D7wait a long time for Gme. EmAmOoh, you'll D7wait a long time. D/E E D/E E
I'm not in love, so don't forget it.It's just a silly phase I'm going through. And just because I call you up,
Don't get me wrong, don't think you've got it made. A I'm not in love,Am I'm not in B9/4love... B A/B B{c: fade out}
RUI VELOSO – FADO DO LADRÃO ENAMORADO
Em E A7 Vê se pões a gargantilhaD7 G6 Porque amanhã é domingo C9 D#°7E eu quero que o povo noteC°7 B7 E9 A maneira como bri lhaC9 B7 E7 No bico do teu decoteE A7 E se alguem perguntarD7 G6 Dizes que eu a compreiC9 B7Ning uem precisa saberC9 B7 E7 Que foi por ti que a roubeiE7 D E se alguém desconfiar C9Porque não tenho um tostão D#°7 C°7 B7 E9Di zes que é uma vulgarC9 B7 Joia de imitaçãoE 9 D Nunca fui grande ladrão C9
Nunca dei golpe perfeito D#°7 C°7 B7 E9Acho que foi a paixãoC9 B7 E9 Que me aguçou o jeitoE A7 Por isso põe a gargan tilhaD7 G6 Porque amanhã é domin go C9 D#°7 E eu quero que o povo noteC°7 B7 E9 A maneira como bri lhaC9 B7 E7 E A No bico do teu decote
Solo : D7 G CMaj D#°7 C°7 B7 Em E7
D7 G CMaj B7 C9 B7 C9 B7 Em
C9 B7 Em C9 B7 C6/9 Em7
SUZANNE- Leonard Cohen
E * + * +Suzanne takes you down to her place by the river F#m * + * +You can hear the boats go by, you can spend the night beside her E * + * +And you know that she's half crazy but that's why you want to be there G#m * + A * +And she feeds you tea and oranges that come all the way from China E F#mAnd just when you mean to tell her that you have no love to give her EThen she gets you on her wavelength F#m EAnd she lets the river answer that you've always been her lover
G#mAnd you want to travel with her
AAnd you want to travel blind EAnd you know that she will trust you F#m EFor you've touched her perfect body with your mind
And Jesus was a sailor when He walked upon the water And He spent a long time watching from his lonely wooden towerAnd when He knew for certain only drowning men could see Him He said, "All men will be sailors then until the sea shall free them"But He Himself was broken long before the sky would openForsaken, almost human, He sank beneath your wisdom like a stone
And you want to travel with himAnd you want to travel blindAnd you think maybe you'll trust himFor he's touched your perfect body with his mind
Suzanne takes your hand, and she leads you to the river She is wearing rags and feathers from Salvation Army countersAnd the sun pours down like honey on our lady of the harbor And she shows you where to look among the garbage and the flowersThere are heroes in the seaweed, there are children in the morning They are leaning out for love and they will lean that way forever while Suzanne holds the mirror
And you want to travel with herAnd you want to travel blindAnd you know that you will trust herFor she's touched your perfect body with her mind