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0 EMISSÃO INICIAL 10/08/ 17 RHO 10/08/ 17 GVM DISCRIMINAÇÃO DAS REVISÕES DATA CONF. DATA APROV. APROVAÇÃO DES Departamento de Engenharia do Sistema TRANSMISSORA SUL BRASILEIRA DE ENERGIA (TSBE) DATA SUBESTAÇÕES DIVERSAS DATA PROJETADO ESPECIFICAÇÃO TECNICA BÁSICA DESENHADO SISTEMA DE MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA (SMFS) CONFERIDO TSBE APROVADO DESENHO NÚMERO S000-604-0457 REVISÃO 0 ESTE DOCUMENTO É PROPRIEDADE DA TSBE. NÃO DEVE SER TRANSFERIDO OU USADO PARA OUTROS FINS, SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA. MOD. TSBE - EVT-2716X (INF.)

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0 EMISSÃO INICIAL 10/08/17 RHO 10/08/17 GVM

Nº DISCRIMINAÇÃO DAS REVISÕES DATA CONF. DATA APROV.

APROVAÇÃO DESDepartamento de Engenharia do Sistema

TRANSMISSORA SUL BRASILEIRA DE ENERGIA (TSBE)

DATA SUBESTAÇÕES DIVERSASDATA     

PROJETADO      ESPECIFICAÇÃO TECNICA BÁSICADESENHADO      SISTEMA DE MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA

(SMFS)

CONFERIDO     

TSBE     

APROVADO     

DESENHO NÚMERO

S000-604-0457REVISÃO

0

ESTE DOCUMENTO É PROPRIEDADE DA TSBE. NÃO DEVE SER TRANSFERIDO OU USADO PARA OUTROS FINS, SEM AUTORIZAÇÃO ESCRITA.

MOD. TSBE - EVT-2716X (INF.)

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ÍNDICE

1. OBJETIVO......................................................................................................................................3

2. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS SEs......................................................................................3

3. ESCOPO DO FORNECIMENTO....................................................................................................4

3.1. Implantação de Medição Fasorial Sincronizada (PMU).........................................................................8

3.2. WORKSTATEMENT.............................................................................................................................. 9

4. NORMAS TÉCNICAS, UNIDADES E IDIOMA...............................................................................9

4.1. REQUISITOS GERAIS........................................................................................................................... 9

4.2. COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA........................................................................................10

5. SISTEMA DE MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA (SMFS)..................................................10

5.1. CONCEPÇÃO DO SMFS..................................................................................................................... 11

5.2. REQUISITOS TÉCNICOS....................................................................................................................13

5.2.1. Requisitos Técnicos Gerais...............................................................................................................13

5.2.1.1. Disponibilidade............................................................................................................................... 13

5.2.1.2. Tolerância a Falhas........................................................................................................................ 13

5.2.1.3. Critérios de Desempenho...............................................................................................................13

5.2.1.4. Capacidade Reserva...................................................................................................................... 14

5.3. REQUISITOS TÉCNICOS DO SMFS..................................................................................................14

5.3.1. Configuração e Testes......................................................................................................................14

5.3.2. Sistemas de Alimentação.................................................................................................................. 14

5.3.3. Sistema de Base de Tempo..............................................................................................................15

5.3.5. Invalidade de Pontos.........................................................................................................................15

5.4. REQUISTOS TÉCNICOS DOS EQUIPAMENTOS DO SMFS.............................................................15

5.4.1. Unidades de Medição Sincrofasoriais (PMU)....................................................................................15

5.4.2. Demais Elementos do SMFS............................................................................................................15

5.5. ARQUITETURA GERAL DO SMFS.....................................................................................................17

6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DOS PAINÉIS DE PMUs..............................................17

7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO FORNECIMENTO..................................................................17

8. PEÇAS SOBRESSALENTES, ACESSÓRIOS E FERRAMENTAS ESPECIAIS.........................18

8.1 Peças Sobressalentes..........................................................................................................................18

8.2 Acessórios e Ferramentas Especiais....................................................................................................18

9. TESTES........................................................................................................................................18

10. CABOS DE FORÇA , DE CONTROLE E DE COMUNICAÇÃO...................................................19

11. EXECUÇÃO DAS OBRAS............................................................................................................19

12. Anexos..........................................................................................................................................19

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DES/DEPC S000-604-0457 Rev.0

INTRODUÇÃO

A TRANSMISSORA SUL BRASILEIRA DE ENERGIA (TSBE) dentro de seu Plano Diretor de Melhorias e Reformas (PDMR) -2015/2017 irá efetuar a aquisição e instalação Medição Fasorial Sincronizada, abrangendo as seguintes subestações:

1. SE ITÁ - 525kVEndereço: Linha Santa Cruz Km 20 - Linha Santa Cruz - Itá - Santa Catarina -SCCEP: 89760-000

2. SE NOVA SANTA RITA - 525kVEndereço: Rodovia BR 386 - Tabai - Canoas - Km 426 - Nova Santa Rita - Rio Grande do Sul - RSCEP: 92480-000

1. OBJETIVO

Esta Especificação Técnica tem por objetivo estabelecer os requisitos técnicos mínimos que deverão ser atendidos no projeto, fabricação, testes de aceitação em fábrica (TAF), instalação, testes de aceitação em campo (TAC) e entrada de operação dos Sistemas de Medição Fasorial Sincronizada (SMFS) conforme escopo adiante.

Os Anexos mencionados adiante são considerados parte integrante e complementar desta Especificação Técnica. Assim, como os Procedimentos de Rede do ONS em sua última versão.

2. CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS SEs

2.1. Local de InstalaçãoOs dispositivos deverão ser fornecidos para aplicação em instalação abrigada, em locais com as seguintes condições ambientais:

a. Altitude até...................................................1000 mb. Temperatura máxima anual..........................45ºCc. Temperatura mínima anual.......................... -5°Cd. Umidade relativa até..................................... 90 %

Deverá ser dada ênfase ao fato de que o clima é altamente favorável à corrosão, formação de fungos e poeira.

2.2. Tensões de AlimentaçãoAs Subestações terão as seguintes tensões disponíveis para circuitos auxiliares:

CIRCUITO TENSÃO NOMINAL

TENSÃO MÍINIMA

TENSÃO MÁXIMA OBSERVAÇÕES

SEs DIVERSAS – MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FL. 3

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DES/DEPC S000-604-0457 Rev.0

Circuitos de iluminação, aquecimento e tomadas

220 Vca 198 Vca 242 Vca Fase - Neutro, 60 Hz, aterrado

Circuitos de corrente contínua

125 Vcc 100 Vcc 140 Vcc Sistema não aterrado

A tensão de 125 Vcc é de confiabilidade, disponível para cargas consideradas prioritárias. São disponíveis 2 fontes redundantes em 125 Vcc.

Não serão aceitos protótipos, nem mesmo quaisquer equipamentos que não sejam de linha normal de produção do fabricante. O proponente deverá apresentar junto à proposta uma relação de fornecimentos já efetuados de equipamentos idênticos, constando o nome do adquirente, o local da instalação e a data de entrada em operação.

Será facultado à TSBE o direito de consultar a qualquer um dos adquirentes a respeito de detalhes técnicos ou de desempenho do produto, sem necessidade de prévio consentimento do fabricante.

3. ESCOPO DO FORNECIMENTO

O escopo compreende o fornecimento de Sistema de Medição Fasorial Sincronizada (SMFS), sendo composto por sistemas instalados em painéis específicos para esta função, com todos os seus acessórios, hardware, software, periféricos, programas aplicativos, licenças, manuais de instruções, documentação técnica, atualização de desenhos, peças reservas, ferramentas especiais, cabos de medição e força, testes em fábrica, testes em campo, embalagem, transporte, instalação, colocação dos mesmos em operação e treinamento, conforme descrito nesta Especificação Técnica.

Os painéis contendo os equipamentos de medição fasorial deverão possuir um conjunto totalmente funcional de equipamentos de forma que não seja necessário contar com nenhum equipamento adicional já existente na subestação, compreendendo: todos os módulos de aquisição e concentradores do SMFS local, um switch para conexão dos equipamentos instalados no painel, e um GPS dedicado para sincronização das Unidades de Medição Fasorial, como ilustra a Figura 1.

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SWITCH

GPS

PMU1 PMU2

PMU3 PMUn

Painel de Medição Fasorial

DES/DEPC S000-604-0457 Rev.0

Figura 1 – Painel do Sistema de Medição Fasorial Sincronizada

O fornecimento de equipamentos e serviços deverá incluir no mínimo os itens abaixo relacionados:

a) Elaboração de Workstatement.

b) Concepção, projeto, desenvolvimento, fabricação, montagem, inspeção, ensaios, embalagem, transporte até a obra dos painéis contendo as PMUs.

c) Instalação e montagem de painéis de PMUs, atualização de desenhos e colocação em operação nas SEs contempladas nesta especificação.

d) Devem ser incluídas todas as ferramentas com respectivas licenças para a parametrização das PMUs. As licenças devem permitir a instalação e utilização das ferramentas em pelo menos quatro computadores distintos de cada subestação. As ferramentas devem possibilitar a configuração completa das funcionalidades da PMU, além de todos os protocolos de comunicação disponíveis no equipamento (por exemplo, GOOSE e MMS);

e) Elaboração dos procedimentos de teste (PIT), conforme a Referência Técnica RT-E-1-006 integrante desta Especificação Técnica.

f) Realização dos pré-testes, testes de aceitação em fábrica (TAF) e testes de aceitação em campo (TAC).

g) Integração e testes de interoperabilidade com os sistemas locais de supervisão e controle para a comunicação das unidades do fornecimento com gateway SAGE UCS e SAGE PDC.

h) O Fornecedor deverá apresentar relatórios de testes, conforme item 9;

SEs DIVERSAS – MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FL. 5

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i) Configuração e infraestrutura necessária para acesso remoto às PMUs através da Rede de Gerenciamento Remoto existente nas subestações;

j) Ajuste, parametrização das PMUs fornecidas;

k) Suporte técnico presencial do fabricante e do projetista nos testes de aceitação em fábrica (TAF) e nos testes de aceitação em campo (TAC);

l) Suporte local e remoto durante o período de garantia;

m) Peças sobressalentes, acessórios e ferramentas especiais. Deverão estar disponíveis para testes e conferencias durante os testes de aceitação em fábrica (TAF) e encaminhadas juntamente com os painéis para obra;

n) Documentação e Manuais Técnicos do fornecimento;

o) Toda a infraestrutura para comunicação entre os PMUs, PDC, Supervisório, integração à Rede WAN e Rede de Sincronismo GPS da TSBE tais como: fibras ópticas, conectores ópticos, conversores eletro-óptico e óptico-elétrico, DIOs, switches gerenciáveis, entre outros dispositivos que fizer necessário;

p) Treinamento sobre o SMFS;

q) Elaboração do Projeto Executivo de Engenharia de Proteção e Controle, conforme RT-E-1-003.

r) Fornecimento, instalação e conexão dos cabos de força, de medição e de controle que se faz necessário para o funcionamento do SMFS.

Mesmo os recursos e serviços que não estejam diretamente mencionados aqui, mas que se mostrem necessários ao correto atendimento às funcionalidades especificadas e entrada em operação dos produtos ofertados, deverão ser também objeto do fornecimento, sem qualquer ônus adicional.

Nesse sentido, o seguinte quantitativo resumido de novos painéis, a ser consolidado no Workstatement, deverão ser levados em consideração, a serem fornecidos, montados, entregues e instalados na Sala de Relés, da subestação:

SE ITÁ – SALA DE RELÉS

a) Painéis(1) de Medição Fasorial Sincronizada com características construtivas conforme RT-E-5-001, contendo basicamente: PMUs(2) para medição de 2 terminais de linha, com funções conforme RT-E-2-

013; Um GPS/Sistema de base de tempo, conforme item 6 desta Especificação

Técnica; Um switch gerenciável, conforme item 6 desta Especificação Técnica

1 A quantidade de painéis poderá variar de fabricante para fabricante em função da solução de cada um;2 A quantidade de PMUs poderá variar em função da quantidade de entradas analógicas de cada fabricante.

SEs DIVERSAS – MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FL. 6

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DES/DEPC S000-604-0457 Rev.0

Outros dispositivos, comunicação.

SE NOVA SANTA RITA – SALA DE RELÉS

b) Painéis(1) de Medição Fasorial Sincronizada com características construtivas conforme RT-E-5-001, contendo basicamente: PMUs(2) para medição de 1 terminal de linha, com funções conforme RT-E-2-

013; Um GPS/Sistema de base de tempo, conforme item 6 desta Especificação

Técnica; Um switch gerenciável, conforme item 6 desta Especificação Técnica Outros dispositivos, comunicação.

Nos servidores e postos de operação local das subestações TSBE é utilizado o SAGE – Sistema Aberto de Gerenciamento de Energia, de propriedade do CEPEL – Centro de Pesquisas de Energia Elétrica. A configuração e testes do SAGE destas subestações e a configuração e testes do SAGE do COSE serão executados pela TSBE.

3.1. Implantação de Medição Fasorial Sincronizada (PMU)

A PMU deverá realizar medição e envio dos sincrofasores pertencentes ao Sistema de Medição de Fasorial Sincronizada do Sistema Interligado Nacional. Deverão ser fornecidas PMUs conforme RT-E-5-013 em anexo.

As PMUs deverão ser configuradas como tipo M (medição). Deverão realizar as seguintes medições sincrofasoriais:

a) Medição de módulo e ângulo da tensão das 3 fases de todos os terminais de linha de transmissão indicados pelo ONS e pertencentes à Rede de Operação. A medição de frequência e taxa de variação de frequência deverá se dar para apenas uma das fases, devendo ser escolhida a mesma fase que tem medição na barra da subestação da saída da linha de transmissão monitorada;

b) Medição de módulo e ângulo das correntes das 3 fases de todos os terminais de linha de transmissão indicados pelo ONS e pertencentes à Rede de Operação. Para cálculo dos sincrofasores de corrente, as PMU deverão utilizar os sinais disponibilizados pelos enrolamentos dos TC do Sistema de Proteção;

c) Medição de módulo e ângulo da frequência e taxa de variação de frequência da fase da tensão das seções de barra onde o terminal de linha de transmissão se conecta.

A quantidade de terminais de linha que deverão ser realizadas as medições está descrita na tabela 2:

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TERMINAIS DE LINHA

SUBESTAÇÃO QUANTIDADE DE TERMINAIS DE LINHA

SE ITA - 525kV 2 TERMINAISSE NOVA SANTA RITA - 525kV 1 TERMINAL

Tabela 2 – Terminais de Linha a serem instaladas PMUs

3.2. WORKSTATEMENT

Logo após a assinatura do Contrato, o FORNECEDOR deverá marcar reuniões técnicas com a TSBE para o início da elaboração do Workstatement (detalhamento técnico do fornecimento).

O objetivo deste Workstatement é definir o detalhamento de todo o fornecimento, a partir do conhecimento das características técnicas dos produtos efetivamente ofertados pelo FORNECEDOR, e para um atendimento integral a esta Especificação Técnica, aos critérios existentes nas subestações e aos critérios padronizados da TSBE.

A coordenação do Workstatement estará a cargo do FORNECEDOR, com a participação e aprovação da TSBE.

O FORNECEDOR deverá realizar visita técnica às subestações, como subsídio para a elaboração do Workstatement.

Para a realização do Workstatement O FORNECEDOR deverá seguir o que é estabelecido na Referencia Técnica RT-E-1-002, anexa.

4. NORMAS TÉCNICAS, UNIDADES E IDIOMA

4.1. REQUISITOS GERAIS

A menos que seja indicado de outra forma nesta Especificação e onde aplicável, os equipamentos, sistemas e materiais fornecidos deverão estar de acordo com as Normas Técnicas da ABNT, IEC, ANSI e IEEE, e os Procedimentos de Rede do ONS, todos em sua última publicação.

Todas as unidades de medida a serem utilizadas nos cálculos, desenhos, diagramas e demais documentos deverão, obrigatoriamente, constar do Sistema Internacional de Unidades.

Todos os desenhos, manuais, catálogos, correspondências e demais documentos deverão ser em Português. Excepcionalmente, se for incluído na proposta algum equipamento importado cuja documentação técnica, em inglês, seja mais completa do que em português, esta documentação será aceita.

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4.2. COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

Todos os novos equipamentos a serem instalados na Sala de Controle da subestação e alimentados em 125 Vcc deverão atender às seguintes Normas Técnicas:

Isolação: IEC 60255-5; Dielétrico: 2 kV AC por 1 minuto; Impulso: 5 kV. Variação e interrupção da fonte: IEC 60255-11 e IEC 61000-4-11. Onda oscilatória amortecida: IEC 60255-22-1. Descarga eletrostática: IEC 60255-22-2; Classe 4; Piso coberto com material que

tende a gerar eletricidade estática (ou manuseio do equipamento com calçado isolado) e umidade relativa maior que 10% (item B.2).

Rádio frequência irradiada: IEC 60255-22-3. Perturbação transitória rápida: IEC 60255; Classe B; Sala de Controle de subestações

de alta tensão (anexo B). Surto: IEC 60255-22-5; Imunidade conduzida: IEC 60255-22-6. Emissões conduzidas e irradiadas: IEC 602555-25. Imunidade campo magnético – Freqüência industrial e pulso: IEC 61000-4-8 e 9,

Classe 4; Sala de Controle de subestações (anexo C).

Todos os cabos metálicos de comunicação (rede ou seriais), que por ventura sejam necessários, devem ser lançados em eletrodutos metálicos, aterrados, destinados exclusivamente a este fim.

5. SISTEMA DE MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA (SMFS)

O processo de medição sincronizada de fasores tem como objetivo a leitura dos valores deamplitude das tensões e das correntes de fase, das frequências e dos respectivos ângulos – denominados sincrofasores de tensão e corrente, para fins de análise de distúrbios no sistema, principalmente os relacionados com transitórios eletromecânicos, bem como para suporte ao processo de tomada de decisão em tempo real.

Esse processo deverá ser implementado por meio de Unidades de Medição de Fasores (PMU), sincronizadas pelo sistema Global de Posicionamento por Satélites (GPS). Os sincrofasores deverão ser transmitidos através da Rede de Sincrofasores da TSBE e da Rede de Dados Sincrofasoriais (RDS) do ONS, de maneira que sejam transmitidos das subestações da TSBE até os Concentradores de Dados Fasoriais (PDC) do ONS e da própria TSBE.

O Sistema de Medição Fasorial Sincronizada (SMFS) objeto desta Especificação Técnica deverá ser concebido em níveis de supervisão e controle. A Figura 2 apresenta esquematicamente as interfaces do SMFS e os níveis de supervisão e controle.:

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Figura 2 – Interfaces do Sistema de Medição Fasorial Sincronizada (SMFS)

Onde:

IHM: Interface Homem-Máquina; UCS: Unidade Concentradora de Subestação;UAC: Unidade de Aquisição e Controle;UP: Unidade de Proteção;CTL: Subestação Controladora;COT: Centro de Operação da Transmissão;ONS: Centro de Supervisão do COSR-S, do ONS;RDP: Registrador Digital de Perturbação (oscilógrafo);RGR: Rede de Gerenciamento Remoto.

Nível 0: Refere-se aos equipamentos principais da subestação (transformadores, secionadores, disjuntores, etc.);

Nível 1: Refere-se aos equipamentos de interface com o sistema elétrico (UACs, UPs, PMUs e demais IEDs);

Nível 2: Refere-se aos equipamentos de IHM, PDC Local e às UCS;Nível 3: Refere-se aos Centros de supervisão e Controle remotos (CROI, COSE, PDC Centro e ONS).

5.1. CONCEPÇÃO DO SMFS

Os SMFSs das subestações deverão ser baseados em sistemas digitais física e logicamente distribuídos. Estes sistemas utilizam PMUs totalmente distribuídas, sendo necessária no mínimo uma unidade ou módulo de aquisição para cada vão monitorado. As PMUs

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associadas a cada vão ou equipamento deverão instaladas em painéis de Medição Sincrofasorial.

No nível 2, são utilizados gateways SAGE UCS redundantes. As PMUs deverão se comunicar com as UCSs por meio de um dos protocolos definidos nesta especificação (MMS ou DNP3), além de enviar a medição fasorial para concentradores conforme protocolo IEEE C37.118. A ligação local com as UCS será usada para monitoração de estado das PMUs para sinalização aos centros de operação em caso de falha.

O SMFS que trata essa especificação deverá ser composto por equipamentos física e logicamente distribuídos e interligados ao Sistema de Proteção, Supervisão e Controle (SPSC) existente através da ampliação da rede local em fibra óptica. Deverão ser utilizadas PMUs (Nível 1) para interface com os equipamentos principais da subestação (Nível 0), para realizar as funções de medição. Estes equipamentos deverão ser interligados às Redes de Dados Sincrofasoriais (RDS) da TSBE para enviar os valores das grandezas analógicas medidas em tempo real ao PDC da ELETROSUL (SAGE PDC) e para os PDCs do ONS remotos (Rio de Janeiro e Brasília).

A conexão entre o switch do painel SMFS e o switch de rede corporativa da TSBE deverá ser feita em fibra óptica, com velocidade de 1000Mbps (Gigabit). Internamente ao painel SMFS, poderão ser utilizados cabos Ethernet elétricos do tipo blindado para conexão dos equipamentos ao switch. Não será permitida a utilização de conversores RJ45 para fibra óptica. Os cabos deverão ser instalados em eletrocalhas aéreas exclusivos, conforme adotado em cada subestação, contendo uma identificação visível sinalizando cabos de comunicação em fibra óptica.

As PMUs deverão se integrar funcionalmente com o SPSC existente em cada subestação. A definição e o detalhamento destas informações deverão ser realizados em conjunto com a TSBE durante a fase de Workstatement.

Deverão ser fornecidos e instalados switches, compatíveis com a Norma IEC 61850, que possuam a capacidade de portas de FO e RJ45 necessários para a instalação dos equipamentos de medição sincrofasorial, observando o critério de reserva instalada especificado neste documento.

Os switches deverão ser fornecidos com todas as suas portas instaladas. No caso de fornecimento de switches modulares, os mesmos devem ser fornecidos com todos os módulos de porta de comunicação instalados, inclusive os módulos SFPs. A quantidade e os tipos de portas de comunicação decerão ser definidos durante a fase de elaboração de Workstatment. A aplicação do SMFS deverá atender aos critérios de desempenho especificados no Plano de Inspeção e Testes – PIT, contido no documento RT-E-1-006, integrante desta Especificação Técnica, que inclui itens específicos da Norma IEC61850 e demais exigências da TSBE.

Todos os equipamentos de medição sincrofasorial deverão ser alimentados pelas fontes redundantes de 125 Vcc disponíveis nesta subestação.

Os cabos de comunicação metálicos, de rede ou seriais, quando autorizados pela TSBE, deverão ser imunes a surtos e interferências eletromagnéticas. Deverão ser, como consequência, blindados. Os cabos de rede metálicos deverão ser do tipo STP (Shield Twisted Pair) ou FTP (Foil Twisted Pair).SEs DIVERSAS – MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FL. 11

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Para a função de PDC da TSBE, será utilizado o PDC existente da ELETROSUL situado na Sede da ELETROSUL em Florianópolis. O SMFS deverá ser integrado ao sistema de comunicação da empresa, bem como conectados aos centros de operação do ONS. Os servidores da TSBE possuem o sistema supervisório SAGE com funcionalidade específica para a aquisição e concentração dos dados fasoriais enviados pelas PMUs.

5.2. REQUISITOS TÉCNICOS

5.2.1. Requisitos Técnicos Gerais

5.2.1.1. Disponibilidade

Deverá ser garantido que o tempo médio entre falhas (MTBF) dos equipamentos do seu fornecimento seja superior a 50.000 horas e o tempo médio para reparo (MTTR) seja inferior a 1 hora, correspondendo à disponibilidade de 99,998%. A TSBE poderá solicitar os cálculos que comprovem estes índices.

Caso, após a entrada em operação, seja constatado que o SMFS fornecido não atingiu o MTBF especificado, o FORNECEDOR deverá realizar todas as atualizações necessárias no sistema para que este índice seja alcançado. Neste caso, o Certificado de Aceitação Provisória somente será emitido após a comprovação do atendimento deste índice.

5.2.1.2. Tolerância a Falhas

O SMFS deverá ser concebido para ser imune a falha simples das PMUs e de qualquer componente da rede local de operação, exceto quando explicitamente indicado. Deverá ser capaz de continuar em operação, mantendo todas as suas funcionalidades, apesar da ocorrência de falha simples em qualquer um destes equipamentos.

Na ocorrência de falhas simples de qualquer componente do SMFS, incluindo os equipamentos que compõem a rede local, o sistema deverá ser capaz de recuperar-se automaticamente, e suas falhas devem ser reportadas aos centros de controle. Qualquer comutação, por falha ou comando, não deverá provocar perda de eventos ou instabilidades no sistema, e deverá ser realizada no menor tempo possível (vide critérios de desempenho estabelecidos no PIT contidos na Referência Técnica RT-E-1-006).

5.2.1.3. Critérios de Desempenho

O SMFS deverá atender todos os critérios de desempenho, sob as condições de carga Normal e Pesada, especificados no Plano de Inspeção e Testes – PIT, anexo a esta Especificação Técnica. Seu desempenho será avaliado sob a forma de tempos de resposta, estabilidade, disponibilidade, segurança e confiabilidade. O SMFS somente será liberado para campo quando todos os testes estabelecidos no PIT forem executados com sucesso, e a Certidão de Liberação do SMFS emitida pelos Inspetores da TSBE.

SEs DIVERSAS – MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FL. 12

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5.2.1.4. Capacidade Reserva

De forma a permitir futuras ampliações deste SMFS sem que seja comprometida a sua capacidade de expansão e desempenho, o SMFS deverá atender às capacidades estabelecidas no Plano de Inspeção e Testes – PIT. Os switches fornecidos deverão apresentar reserva instalada de porta de pelo menos 20%, para cada tipo de porta utilizada e atender a Referência Técnica RT-E-7-003.

5.3. REQUISITOS TÉCNICOS DO SMFS

5.3.1. Configuração e Testes

Todos os procedimentos de configuração e testes do SMFS deverão ser realizados através de recursos de alto nível, executáveis em plataforma PC. A transferência das configurações de PMUs deverá ser realizada através de uma interface serial padrão RS232 ou em rede Ethernet. Deverá ser fornecido todo o pacote de software, com as respectivas licenças, que permita a configuração das PMUs e demais equipamentos do fornecimento. Deverão ser fornecidas pelo menos duas cópias destes programas de configuração.

Deverá ser possível, nas PMUs, a simulação de entradas e saídas digitais e entradas analógicas de todos os pontos configurados no SMFS, de forma que esses pontos sejam testados sem a necessidade de realizar atuações no processo.

As atividades de engenharia de configuração do SMFS deverão ter como ponto de partida o Workstatement consolidado entre o FORNECEDOR e a TSBE.

5.3.2. Sistemas de Alimentação

Todos os novos equipamentos deverão ser alimentados pelos circuitos redundantes de 125 Vcc disponíveis na subestação.

As fontes de alimentação dos equipamentos fornecidos deverão atender, no mínimo, às seguintes especificações:

Tensão de entrada na faixa de 105 a 140 Vcc; Entradas e saídas isoladas galvanicamente para suportar até 2 (dois) kV RMS por 1 (um)

minuto, de terminais para terra e entre os terminais e demais circuitos isolados; Entradas protegidas por disjuntores em caixa moldada com contato auxiliar, e contra

polaridade inversa; Proteção contra sobrecarga; Proteção contra sobretensão; Supervisão por subtensão (27).

Cada circuito de alimentação deve possuir meios que permitam sua desconexão, mantendo os demais em operação. Qualquer falha no sistema de alimentação deverá ser identificada e registrada sob forma de alarme no supervisório da subestação.

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5.3.3. Sistema de Base de Tempo

As PMUs deste fornecimento deverão ter seus relógios de tempo real sincronizados por um Servidor de Base de Tempo (GPS - Global Positioning System) de forma a garantir a sincronização de seus relógios em relação ao tempo absoluto.

Deverá ser fornecido um GPS exclusivo para a sincronização das PMUs, o qual será instalado no painel do SMFS.

O Servidor de Base de Tempo deverá sincronizar os relógios das PMUs através de código IRIG-B. Outro protocolo padronizado que atenda os requisitos de tempo para medição fasorial sincronizada poderá ser utilizado, desde que previamente aprovado pela TSBE.

Os GPS deverão possuir duas interfaces de rede habilitadas também para sincronização através do protocolo SNTP, que poderá ser utilizado para o acerto de hora de servidores SAGE nas instalações.

O PIT apresenta um conjunto de testes relacionados à sincronização da base de tempo que deverão ser atendidos pelo FORNECEDOR.

5.3.5. Invalidade de Pontos

As mensagens de todos os protocolos utilizados nesta aplicação deverão incluir indicação de invalidade sempre que um determinado dispositivo esteja em falha ou fora de varredura. Esta condição deverá ser sinalizada imediatamente após a sua ocorrência.

5.4. REQUISTOS TÉCNICOS DOS EQUIPAMENTOS DO SMFS

5.4.1. Unidades de Medição Sincrofasoriais (PMU)

As PMUs deverão ser fornecidas e instaladas em conformidade com essa Especificação Técnica e a Referência Técnica RT-E-2-0013 anexa.

5.4.2. Demais Elementos do SMFS

5.4.2.1. Switch para comunicação dos equipamentos do SMFS

Para que os equipamentos fornecidos nesta aplicação sejam integrados nas redes de dados local deste SMFS, deverão ser fornecidos switches de rede Ethernet para a comunicação entre os equipamentos do SMFS.Os switches devem ser compatíveis com a norma IEC 61850-3 para aplicação em subestações de energia elétrica, e deverão ser fornecidos em quantidade tal que possam garantir uma solução técnica para a rede de dados com imunidade à falha simples. Os switches deverão ser fornecidos com as seguintes características técnicas mínimas:

Os switches devem ser gerenciáveis, com acesso para configuração através da própria rede e por uma porta serial local;

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Quantidade de portas Fast Ethernet 10/100 Mbps suficiente para conectar os equipamentos de medição sincrofasorial de acordo com o projeto;

Interfaces de rede em fibra óptica para interligações entre painéis e RJ45 ou fibra óptica para as interligações no mesmo painel;

Indicação luminosa de alimentação, link e tráfego de comunicação por porta; Alimentação em 125 Vcc; Gerenciamento SNMP; Contato elétrico para sinalização de falha (watchdog); Recurso de espelhamento de tráfego entre portas (port mirroring); Possibilidade de definição de múltiplas VLANs com base na seleção de portas; Tratamento de frames com indicação de VLAN e diferentes prioridades conforme

definição da norma IEEE 802.1Q, com parâmetros configuráveis; Suporte a topologias de rede com tolerância a falhas por meio do protocolo RSTP

conforme definições da IEEE 802.1D-2004, com parâmetros configuráveis; As entradas para conexão de cabos de dados e de alimentação deverão estar

localizadas na parte traseira do equipamento; Deverão ser entregues todos os manuais e programas do equipamento; Reserva instalada de portas RJ45 e FO de 20% de cada tipo; No caso de fornecimento de switches com slots SFP (small form-factor pluggable

transceptor), deverão ser fornecidos todos os módulos SFPs instalados; A conexão com o switch da rede de dados fasoriais da TSBE deverá ser feita em fibra

ópticóptica multimodo na velocidade de 1000 Mbps (Gigabit); Os switches, quando modulares, deverão ser fornecidos com todos os módulos

instalados (completo). A definição dos tipos de porta será feita em conjunto com a TSBE na fase de Workstatement.

5.4.2.2. Servidores para Concentrador de dados Fasoriais (PDC)

O servidor existente possui a seguinte configuração, ou similar:

Servidor Rack 19”, preferencialmente com 2U de altura; Fonte de alimentação 100-240V 50/60Hz Full Range com seleção automática; Processador Intel Xeon E5-2609 v4 1.7GHz, 20MB Cache; 8GB RAM; 2 unidades HD 1TB 7200 RPM SATA 3.5”; 5 interfaces de rede 10/100/1000 Mbps; DVD ROM SATA; 5 slots PCIe ; Sem sistema operacional instalado; Compativel com Linux Red Hat Enterprise 6; Kit com trilhos para montagem em painel.

5.5. ARQUITETURA GERAL DO SMFS

De forma orientativa e geral, a Figura 3 apresenta um desenho simplificado da arquitetura do SMFS:

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Figura 3 – Arquitetura simplificada do SMFS

6. CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS DOS PAINÉIS DE PMUs

Os painéis onde serão instalados as PMUs dentro da sala de controle deverão ser construídos conforme estipulado na Referência Técnica RT-E-5-001, anexa.

7. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA DO FORNECIMENTO

A documentação técnica do fornecimento e a atualização das existentes deverão ser elaboradas e fornecidas em conformidade com a Referência Técnica RT-E-1-005, anexa.

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8. PEÇAS SOBRESSALENTES, ACESSÓRIOS E FERRAMENTAS ESPECIAIS

8.1 Peças Sobressalentes

Deverão ser incluídas no fornecimento, no mínimo, as seguintes peças sobressalentes, considerando o fornecimento como um todo:

01 (uma) PMU (contendo módulo de aquisição e unidade central); 01 (um) Switch;01 (um) GPS;

As peças sobressalentes deverão ter as mesmas características técnicas das utilizadas para este fornecimento. O FORNECEDOR deverá se comprometer a fornecer por um período de 10 (dez) anos, a partir da data dos testes finais, qualquer uma das peças sobressalentes, inclusive aquelas que saírem de linha de fabricação.

O PROPONENTE deverá apresentar uma lista detalhada das peças sobressalentes, contendo inclusive o preço unitário de cada item, de modo a permitir à TSBE a opção de aumentar a quantidade de algum item, à sua escolha.

8.2 Acessórios e Ferramentas Especiais

Deverá ser fornecido um conjunto completo de acessórios e ferramentas especiais, considerando o fornecimento como um todo, que sejam necessários para o transporte, a instalação e montagem, configuração, calibração, ajustes, testes e comissionamento, operação e manutenção dos painéis e sistemas fornecidos.

O Proponente deverá apresentar uma lista detalhada dos acessórios e ferramentas especiais, contendo inclusive o preço unitário de cada item, de modo a permitir à TSBE a opção de aumentar a quantidade de algum item, à sua escolha.

Caso, durante as fases de montagem e comissionamento dos equipamentos, for detectada necessidade de utilização de qualquer ferramenta especial não fornecida, ficará o FORNECEDOR obrigado a fornecer a mesma, sem qualquer ônus para a TSBE.

9. TESTES

Os testes de aceitação em fábrica (TAF) deverão ser executados em conformidade com a Referência Técnica RT-E-1-006.

Na fase de aceitação dos equipamentos, o FORNECEDOR vencedor da licitação deverá apresentar um documento comprovando que a Unidade de Medição Fasorial da mesma SEs DIVERSAS – MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FL. 17

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marca, modelo e versão de firmware foi avaliada pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Eletrobras Cepel) nos seguintes testes:

Verificação das medições sincrofasoriais segundo a norma IEEE Std C37.118.1™-2011 e seu Amendment, IEEE Std C37.118.1a™-2014;

Comprovação de que a implementação pelo equipamento do protocolo de comunicação previsto na norma IEEE Std C37.118.2™-2011 segue a mesma interpretação do sistema SAGE;Comprovação de que a implementação pelo equipamento do protocolo de comunicação previsto na norma IEC-61850(MMS) ou DNP 3.0 segue a mesma interpretação do sistema SAGE. Além disso deverá haver comprovação da capacidade de manter essa comunicação simultaneamente com o envio dos pacotes de dados previstos nas normas IEEE Std C37.118.2™-2011.

O resultado da avaliação deverá ser apresentado à TSBE e em caso de não comprovação dos testes, a TSBE poderá recusar a Unidade de Medição Fasorial ofertada, cabendo o FORNECEDOR fornecer outra que atenda essa especificação.

Durante as fases de testes de fábrica, testes de campo e comissionamento, o FORNECEDOR deverá providenciar a presença de técnicos plenamente capacitados e em número suficiente para efetuar correções e auxiliar na solução de problemas de forma rápida, para garantir a realização destas etapas sem atrasos.

10. PROJETO EXECUTIVO DE ENGENHARIA

O Projeto Executivo de Engenharia deverá ser elaborado em conformidade com a Referência Técnica RT-E-1-003, anexa.

11. CABOS DE FORÇA, DE CONTROLE E DE COMUNICAÇÃO

Deverão ser fornecidos e instalados todos os cabos de controle, força e comunicação necessários.

Os cabos de medição das correntes e tensões deverão ser blindados. Este fato deverá ser considerado no fornecimento dos cabos.

Os cabos deverão ser de cobre. A blindagem dos cabos de controle deverá ser do tipo com fita de cobre.

O dimensionamento da característica, bitola e formação de cada cabo deverá ser definido na elaboração do projeto executivo. As filosofias e metodologias de cálculo para estes dimensionamentos deverão seguir a metodologia padrão da TSBE, a ser informada oportunamente. Deverá ser elaborada Memória de Cálculo de Dimensionamento e Quantificação de Cabos de Controle e Força a qual deverá ser aprovada pela TSBE.

Os cabos de controle e força deverão ser entregues com antecedência em relação aos painéis, em função da programação de obra prever o lançamento de cabos antes da instalação dos painéis.SEs DIVERSAS – MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FL. 18

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Caso durante a obra ou comissionamento, ou a qualquer tempo, e independente do projeto executivo já haver sido concluído, seja identificada necessidade adicional de cabos, estes deverão ser imediatamente fornecidos, sem ônus adicional.

Nas instalações existentes da TSBE, os cabos dos circuitos secundários de corrente e potencial (TCs e TPCs) são blindados. Esta blindagem não comporta correntes de falta ou de circulação pela malha de terra, sendo normalmente aterrada em apenas um dos lados. Caso os sistemas a serem fornecidos exijam componentes adicionais de proteção contra surtos, estes deverão ser fornecidos e instalados juntamente com as proteções. Da mesma forma, caso seja necessário o emprego de cabos blindados ou com características especiais em circuitos outros além daqueles mencionados acima, estes deverão ser fornecidos, dentro do escopo da presente Especificação Técnica.

Os critérios básicos a serem empregados na elaboração do projeto executivo de fiação e cablagem encontram-se descritos no anexo referente ao projeto executivo.

Quaisquer outros cabos/meios de interligação, tais como cabos de comunicação por fibras ópticas e cabos coaxiais, e respectivos conectores e adaptadores que venham a ser necessários para instalação/interligação dos painéis, PMUs, Switchs e PDCs deverão ser fornecidos dentro do escopo da presente Especificação Técnica.

12. SERVIÇOS DE INSTALAÇÃO E MONTAGEM

Os principais serviços a serem realizados são:

a) Instalação dos novos painéis de PMU nas subestações.

b) Atualização dos desenhos existentes.

c) Lançamento, identificação e conexão de novos cabos de medição, controle e comunicação, entre os painéis e os equipamentos de pátio associados, e outros painéis de proteção, controle, telecomunicação e serviços auxiliares de CA e CC na Casa de Comando.

d) Suporte técnico durante a fase de testes, comissionamento e colocação das PMUs em operação.

Mesmo os recursos e serviços que não estejam diretamente mencionados aqui, mas que se mostrem necessários para a instalação do novo conjunto de PMUs, também objeto é do fornecimento, sem qualquer ônus adicional.

13. EXECUÇÃO DAS OBRAS

A Execução da obra será realizada pelo fornecedor com fiscalização da TSBE. Caberá ao fornecedor a entrega, transporte até as Subestações de destino citadas na introdução desta especificação, instalação dos painéis e demais equipamentos que compõe o SMFS de modo que as PMUs operem de acordo com estabelecido na RT RT-E-2-013.SEs DIVERSAS – MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FL. 19

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13.1 SERVIÇOS PRELIMINARES

Objeto

Tratam-se de serviços que deverão ser executados pelo FORNECEDOR para propiciar os meios necessários para a realização das obras principais e incluem, sem se limitarem necessariamente, além da mobilização e desmobilização, todos os trabalhos relativos à instalação do FORNECEDOR e construção do canteiro de obras.

a) Mobilização

O FORNECEDOR deverá tomar todas as providências necessárias a sua mobilização.

A mobilização compreende o efetivo deslocamento e instalação, nos locais em que deverão ser realizados os serviços, de todo o pessoal técnico e de apoio, materiais, equipamentos, edificações e facilidades do canteiro de obras.

b) Instalação

As instalações do FORNECEDOR, relativas ao canteiro de obras, deverão ocupar uma área destinada a esse fim, indicada pela TSBE.

O FORNECEDOR deverá realizar e manter, no canteiro de obras, durante toda a duração da execução das obras até ao término do comissionamento e energização, por sua conta e responsabilidade e sem ônus para a TSBE, todas as instalações que se tornarem necessárias à completa execução dos serviços, tais como: escritórios de campo, oficinas, almoxarifados, etc., além de veículos adequados para permitir a locomoção de pessoal e o transporte de materiais e equipamentos.

O canteiro de obras e suas vias de acesso e circulação interna deverão ser mantidos em boa ordem e transitáveis, devendo o FORNECEDOR, para isso, promover uma drenagem adequada da área e periódica limpeza e remoção de entulhos ou materiais imprestáveis do local.

c) Desmobilização

O FORNECEDOR, ao término das obras, deverá efetuar sua desmobilização, de modo completo, deixando as áreas que lhe foram confiadas limpas, livres de entulhos e com as obras de proteção especificadas. Além disso, deverá reparar quaisquer danos ou desgastes nas vias de acesso ou rede de serviços públicos ou particulares, porventura ocorridos durante a sua atuação.

d) Generalidades

O FORNECEDOR será considerado perfeito conhecedor das condições locais onde serão executados os serviços, inclusive das facilidades com que poderá contar e/ou dificuldades que terá que enfrentar para a sua mobilização, instalação do canteiro de obras, execução propriamente dita dos trabalhos e desmobilização, assim como deverá prever eventuais

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movimentos de terra ou outro tipo de obra, para garantir o seu perfeito acesso ao local dos trabalhos.

O FORNECEDOR deverá considerar que as obras serão realizadas em área energizada e que os pedidos de desligamento deverão ser solicitados com antecedência, à TSBE.

13.2 FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS

A TSBE exercerá ampla e total fiscalização sobre as obras na subestação, seja por seus próprios meios, por consultores ou por empresas devidamente autorizadas, podendo sustar os trabalhos, sem prévio aviso, sempre que considerar a medida necessária à boa execução das obras.

O FORNECEDOR deverá facilitar, sob todos os pontos de vista, os trabalhos de fiscalização e controle. Isso inclui, mas não se limita, à inspeção e visita das instalações e dependências do FORNECEDOR, à transmissão de esclarecimentos e informações de quaisquer tipos, ligados direta ou indiretamente ao andamento dos serviços.

O FORNECEDOR, sempre que solicitado, deverá fornecer à TSBE, às suas custas, todas as facilidades, mão-de-obra, assistência, instrumentos e materiais necessários para fiscalização, verificação, medição e ensaios de quaisquer materiais, equipamentos e serviços.

A ação de fiscalização e controle não diminui ou atenua a responsabilidade do FORNECEDOR quanto à perfeita execução das obras. O FORNECEDOR não poderá descontar do prazo para a entrega das obras o tempo necessário para a referida fiscalização.

A desmobilização do pessoal e equipamentos, colocados à disposição dos serviços, somente poderá ser efetuada após a autorização pela TSBE.

O FORNECEDOR submeterá à aprovação da TSBE, mediante comunicação escrita, o nome de seu engenheiro designado para a obra, especialmente o de seu representante, o qual será um engenheiro de comprovada competência, que deverá permanecer na obra, credenciado para solucionar tudo que diga respeito à execução dos trabalhos. O representante do FORNECEDOR deverá ter um substituto credenciado, capacitado para substituí-lo nas eventualidades. A TSBE poderá determinar ao FORNECEDOR, sempre que julgar necessário, o afastamento e substituição do seu representante na obra.

O FORNECEDOR deverá tomar todas as providências no sentido de serem cumpridas, rigorosamente, por seus empregados, as Normas de segurança e prevenção de acidentes recomendadas para serviços congêneres. O curso em NR-10 atualizado é obrigatório para todos os empregados do FORNECEDOR para que possam entrar e trabalhar em áreas energizadas.

Caso o FORNECEDOR cometa falhas sucessivas na execução dos trabalhos, a TSBE poderá, a seu critério, exigir a contratação de pessoal especializado, sendo as despesas correspondentes de responsabilidade do FORNECEDOR.

13.3 DETALHAMENTO DOS SERVIÇOS

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O FORNECEDOR deverá instalar o novo conjunto de painéis de PMUs nas subestações citadas, fazendo as interligações respectivas de acordo com os projetos executivos, instruções do fabricante, ou como determinado pela fiscalização.

O FORNECEDOR, durante a montagem e execução dos serviços nos painéis, no que diz respeito às operações sob sua responsabilidade, deverá manter sempre os locais de trabalho em ordem e em boas condições de limpeza.

Logo após a conclusão dos serviços, o FORNECEDOR deverá retirar do local de trabalho todos os detritos e sobras de material, deixando-o com aspecto limpo e apresentável.

a) Lançamento e Conexão de Cabos

O FORNECEDOR deverá lançar, instalar e conectar todos os fios e cabos isolados necessários para as partes componentes dos sistemas de medição e de serviços auxiliares, incluindo conectores para cabos e fios, caixas terminais para cabos, juntas para cabos, garras e calços de cabos, terminais para cabo, etiquetas de identificação e outros equipamentos diversos necessários para efetuar uma instalação completa, em condições de operação.

Os trechos de cabos deverão ser contínuos, de terminal a terminal, tanto quanto permitido pelos comprimentos comerciais disponíveis. Caso haja necessidade de emendas no trecho, estas deverão ser feitas de uma maneira aprovada, em caixas de saída, caixas de passagem, caixas de inspeção ou em caixas apropriadas para esta finalidade com aprovação prévia da TSBE.

Todas as emendas e conexões terminais dos cabos deverão ser executadas de acordo com as instruções do respectivo fabricante.

Os cabos e fios isolados deverão ser manuseados com cuidado para evitar dobramento e danos na isolação e nas capas externas e deverão ser curvados em raio menor do que aquele recomendado pelo respectivo fabricante.

O FORNECEDOR deverá instalar todos os conectores e terminais necessários e deverá fazer todas as conexões previstas para apresentar uma instalação completa, pronta para funcionar. Deverão ser instaladas etiquetas de identificação de cabos, de tipo permanente, em todos os cabos usados com as designações do cabo ou fio indicadas nos projetos executivos.

Deverá ser aplicado talco em todos os fios e cabos quando forem puxados dentro dos eletrodutos, e também ser soprado talco dentro dos eletrodutos, antes que o fio seja puxado, para facilitar a instalação. Não deverão ser usados graxa ou produtos derivados de petróleo para esse fim.

Todo fio encontrado danificado deverá ser removido e substituído, sem ônus para a TSBE.

Todos os equipamentos, dispositivos e materiais para identificar e conectar o cabo, como também para consumo, deverão ser fornecidos pelo FORNECEDOR, estando sujeitos à aprovação prévia da TSBE.

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Os cabos instalados nas canaletas deverão ser, onde praticável, desenrolados ao lado da canaleta e cuidadosamente colocados no lugar. Os cabos que forem estirados ou puxados em canaletas deverão receber o mesmo cuidado e preparação conforme acima especificado para cabos puxados ou estirados em eletrodutos e dutos. Cuidado adicional deverá ser exercido para evitar que cabos sejam desgastados e para evitar a curva dos cabos em raios menores que o mínimo recomendado pelo respectivo fabricante.

Deverão ser instalados calços, garras, ou grampos de cabos para suportar trechos de cabos verticais ou inclinados, conforme necessário ou indicado nos projetos, observando-se as recomendações da NBR-5410.

Conectores terminais e de emendas deverão ser do tipo pressão sem solda. Os materiais de consumo deverão ser fornecidos pelo FORNECEDOR, estando sujeitos à aprovação prévia da TSBE.

Folga suficiente deverá ser deixada em cada trecho de cabo ou fio, para permitir contração e expansão. Sempre que cabos ou fios sejam forçados através de uma caixa de passagem, caixa terminal ou canaleta de fiação, eles deverão ser esmeradamente dispostos ou amarrados uns aos outros.

O arranjo em chicote deve também ser aplicado a partir do ponto de saída de uma canaleta, a não ser que o trecho esteja em eletroduto. Os cabos deverão ser amarrados usando-se um cordão aprovado e o método de amarração estará sujeito à aprovação da TSBE. Fios e cabos expostos deverão estar limpos de todo o lubrificante usado no lançamento que possa ter ficado sobre os mesmos, após a estiragem através dos eletrodutos e dutos.

Os cabos que saem ou entram no mesmo eletroduto deverão ser agrupados.

Cada perna dos cabos de controle ou fio utilizado na fiação externa deverá ser identificado nas duas extremidades, através de anilhas de identificação e ser conectado a um borne terminal do painel ou equipamento, através de conector terminal tipo olhal ou como indicado pela fiscalização.

Da mesma forma, cada fio empregado na fiação interna dos painéis deverá receber conector tipo olhal ou como indicado pela fiscalização e identificado com anilhas nas duas extremidades.

Em alguns casos a utilização de terminal tipo olhal não será possível, tendo em vista que o borne a ser conectado só é compatível com terminais tipo pressão. Nestes casos poderão ser utilizados terminais tipo pressão.

As fitas, etiquetas, anilhas e terminais para conectar cabos serão fornecidos pelo FORNECEDOR, estando sujeito à aprovação da TSBE.

b) Percurso e Acesso aos Painéis

O percurso dos cabos será feito através de canaletas, bandejas e eletrodutos já existentes na subestação, com essa finalidade. Na maioria dos casos, o acesso dos cabos aos painéis e equipamentos encontra-se em boas condições. Entretanto, para alguns lançamentos, serão necessárias providências no sentido de permitir a passagem dos cabos como a execução de pequenas aberturas no piso abaixo dos painéis ou abertura de pequenas SEs DIVERSAS – MEDIÇÃO FASORIAL SINCRONIZADA – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS FL. 23

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canaletas entre painéis e eventualmente ampliação do sistema de bandejamento e/ou de canaletas existente, sem ônus para a TSBE.

c) Disponibilidade das Instalações

Por se tratarem de instalações em operação comercial, todas as modificações em painéis existentes só poderão ocorrer em horários pré-estabelecidos. Muitas vezes em finais de semana, outras só de madrugada e outras em dias normais, porém, com comprometimento de encerrar as atividades até o horário pré-determinado pela TSBE. Além disso, toda modificação que necessitar período de desligamento para sua execução, deverá estar incluída rigorosamente dentro de prazos pré-estabelecidos, sem ônus adicional para a TSBE.

14. Anexos

a) Workstatement – Critérios para Elaboração - Referência Técnica - RT-E-1-002;

b) Painéis de Proteção – Referência Técnica – RT-E-5-001;

c) Documentação Técnica – Referência Técnica – RT-E-1-005;

d) Testes de Fábrica – Referência Técnica – RT-E-1-006;

e) Projeto Executivo – Referência Técnica – RT-E-1-003;

f) Testes – Referência Técnica – RT-E-1-004;

g) Unidades de Medição Fasorial (PMU) – Referência Técnica – RT-E-2-013;

h) Sistema de Proteção, Supervisão e Controle – Referência Técnica – RT-E-7-003

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