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REALISMO FRANCÊS Jordana, Rayane, Karl

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REALISMO FRANCÊS

Jordana, Rayane, Karl

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Movimento plástico e literário, surgido em França em meados do século XIX, cuja influência se estendeu a numerosos países europeus. Em parte, prolonga o legado do Romantismo (considerando-se mesmo, sob uma perspectiva mais abrangente, que o realismo faz parte da época cultural romântica, abalada, nos seus alicerces, apenas pelo modernismo), embora radicalizando algumas das suas características e negando outras.

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Com freqüência, retoma temas e gêneros que o Romantismo já havia promovido como tais (paisagem, retrato, cenas populares ou de interiores), muito embora lhes subtraia a carga de idealismo e heroicização. Por outro lado, o realismo prolonga a ruptura com o academismo (recusando a representação de temas, alegorias, heróis míticos, quadros históricos...), ao propor uma arte crua, despojada de artifícios, versista (que pretende retratar o real tal como ele é), partindo de temas de contornos sociais.

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No contexto francês, o realismo tem uma influência decisiva do ponto de vista ideológico e político, já que as suas propostas confinam, não raras vezes, com um sentido de denúncia social e ética, tal como se pode verificar na obra dos pintores Courbet (influenciado pela ideologia socialista), Daumier e Millet. Ao realismo associa-se igualmente a idéia de natureza, mas, novamente, desprovida da carga simbólica e sublime que os românticos lhe haviam atribuído.

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Esta corrente encontra um terreno de eleição na criação literária da segunda metade do século XIX, desenvolvendo uma escrita que privilegia a descrição minuciosa e desapaixonada das personagens e das situações. A França foi pioneira na constituição do realismo como escola literária, com escritores como Stendhal, Flaubert e Balzac. Em Portugal, a primeira afirmação do novo movimento artístico deu-se com a Questão Coimbrã, em 1865.

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Nas Conferências Democráticas (1871), Eça de Queirós, grande representante dos princípios do romance realista, defendia o realismo como a nova expressão artística, adequada à função de análise crítica que cabia à literatura. O realismo concretizou-se de diferentes formas em outros países europeus, sendo um dos casos mais específicos o da Rússia, com Tolstoi e Dostoievski. Na seqüência do realismo, desenvolveu-se a escola naturalista.

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