rafael kikuchi u niversidade f ederal do r io de j aneiro e scola p olitÉcnica d isciplina : redes...

55
VÍDEO EM REDES PAR-A-PAR Rafael Kikuchi UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA DISCIPLINA: Redes de Computadores II (EEL879) PROFESSORES: Otto Duarte e Luís Henrique Costa

Upload: internet

Post on 18-Apr-2015

105 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

VÍDEO EM REDES PAR-A-PARRafael Kikuchi

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROESCOLA POLITÉCNICADISCIPLINA: Redes de Computadores II (EEL879)PROFESSORES: Otto Duarte e Luís Henrique Costa

Page 2: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Programa

Motivação

Codificações

Tipos de streaming

Arquiteturas de distribuição

Poluição

Conclusão

Perguntas

Page 3: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Programa

Motivação

Codificações

Tipos de streaming

Arquiteturas de distribuição

Poluição

Conclusão

Perguntas

Page 4: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Vídeo e Internet

Popularização da difusão de fluxo contínuo (streaming) de vídeo na Internet YouTube, Justin.tv, SopCast

Vídeos com melhor definição Maior demanda de banda passante

Qualidade de experiência Menos tempo de armazenamento em buffer Reprodução sem interrupções

Page 5: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Motivação

Modelo Cliente-Servidor Crescente número de usuários Custo elevado com banda passante Pouco escalável

Page 6: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Motivação

Redes par-a-par (P2P) Compartilhamento de recursos entre os

pares Altamente escalável Sistemas de compartilhamento de

arquivos já bem estabelecidos (BitTorrent)

Page 7: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Programa

Motivação

Codificações

Tipos de streaming

Arquiteturas de distribuição

Poluição

Conclusão

Perguntas

Page 8: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Desafios

Vídeo em sistemas par-a-par Como dividir o vídeo em blocos para

distribuir entre os pares? Como transmitir o conteúdo de forma

eficiente e, ao mesmo tempo, priorizar os blocos em reprodução?

Page 9: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Solução

Codificação do vídeo Múltiplos Descritores (MDC) Codificação em Camadas (Layered

Coding)

Page 10: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Múltiplos Descritores (MDC) Divisão do vídeo em descritores

independentes Reprodução independente

Divisão dos descritores em blocos de tempo (description chunks)

Page 11: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Múltiplos Descritores (MDC)

Description Chunk

Descritores

...

...Tempo

Vídeo Codificado

Page 12: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Múltiplos Descritores (MDC) Nós podem trocar informações

referentes ao mesmo período de tempo (descritores diferentes).

Prioridade para o conteúdo de blocos ainda sem descritores – evita-se interrupções de reprodução.

Page 13: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Múltiplos Descritores (MDC)

Fonte

Page 14: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Codificação em Camadas

Ao invés de descritores independentes, o vídeo é divido em camadas (layers) hierarquicamente dependentes. Sistema de prioridades – camadas

inferiores devem estar disponíveis a todos os nós

Mais eficiente em termos de compactação Menos uso de banda passante

Page 15: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Camadas

Dependência

...

...

Vídeo Codificado

Tempo

Codificação em Camadas

Page 16: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Fonte

Codificação em Camadas

Page 17: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Programa

Motivação

Codificações

Tipos de streaming

Arquiteturas de distribuição

Poluição

Conclusão

Perguntas

Page 18: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Difusão

Difusão (live streaming) Fonte transmite o mesmo conteúdo

todos os nós (como um canal de TV)

Só é necessário o conteúdo sendo reproduzido no momento (descarta-se conteúdo antigo)

Page 19: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Difusão

Page 20: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Vídeo sob Demanda

Vídeo sob Demanda (Video on Demand / VoD) Usuário escolhe o que deseja ver

Como garantir compartilhamento de recursos eficiente? Se é garantido um período mínimo de

reprodução sem interrupções, transferir dados de tempos aleatórios.

Page 21: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Vídeo sob Demanda

Page 22: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Programa

Motivação

Codificações

Tipos de streaming

Arquiteturas de distribuição

Poluição

Conclusão

Perguntas

Page 23: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Arquiteturas de Distribuição Sistemas par-a-par são baseados em

redes sobrepostas na camada de aplicação.

Em geral, os próprios nós definem a estrutura da rede e o modo de distribuição do conteúdo (que devem ser eficientes).

Page 24: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Distribuição em Árvore

Estrutura hierárquica em árvore, em que os pais transmitem o conteúdo recebido aos filhos.

Nós com pouca capacidade não devem ser pais de nós com muita capacidade.

Cada nó não deve ter muitos filhos, evitando sobrecarga.

Page 25: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Distribuição em Árvore

Page 26: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Distribuição em Árvore

Vantagens Baixo overhead de controle Baixa latência

Desvantagens A cada saída de nó, pode ser necessário

re-estruturação da árvore (intensivo em sobrecarga de controle). Pouco robusto a flutuações freqüentes no

número de usuários.

Page 27: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Distribuição em Árvore

Problema: Folhas não retransmitem conteúdo (não

compartilham recursos).

Solução: Múltiplas árvores (uma para cada sub-

fluxo) Folhas em uma árvore podem ser pais

em outras

Page 28: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Distribuição em Malha

Estrutura dinâmica.

Interação entre pares vizinhos para descobrir o que cada um possui.

Cada par pede explicitamente o bloco desejado para cada vizinho.

Page 29: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Distribuição em Malha

Page 30: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Distribuição em Malha

Vantagens: Robusto a entradas e saídas freqüentes

dos pares. Recebimento de dados por mais de um

nó.

Desvantagens: Alta sobrecarga de controle. Mais tempo necessário para iniciar a

reprodução do vídeo.

Page 31: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Distribuição Híbrida

Objetivos: Robustez a oscilações no número de

usuários Eficiência na distribuição de conteúdo Baixo overhead de controle

Arquitetura em árvore e em malha possuem características complementares – bom ponto de partida.

Page 32: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Distribuição Híbrida

Solução: Alternar entre as arquiteturas conforme

o adequado. Inicialmente, cada nó consulta os

vizinhos para descobrir o conteúdo disponível.

Após certo tempo, um ou mais nós são escolhidos para transmitir um sub-fluxo diretamente, sem precisar de requisição por bloco. Escolha feita de acordo com reputação e

recursos disponíveis de cada vizinho.

Page 33: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Distribuição Híbrida

Page 34: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Programa

Motivação

Codificações

Tipos de streaming

Arquiteturas de distribuição

Poluição

Conclusão

Perguntas

Page 35: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Poluição

Ataque comum nos sistemas convencionais (troca de arquivos) P2P: Poluição – nó malicioso envia conteúdo

inválido para os demais nós, que retransmitem como conteúdo normal.

Page 36: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Poluição

Listagem Negra Identificação de nós maliciosos e

bloqueio deles pelo sistema. Como identificar?

Em geral, atacantes disponibilizam os blocos poluídos em ordem aleatória.

Recursos anunciados muito acima da média.

Não garante detecção de ataques menos agressivos.

Page 37: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Poluição

Encriptação de Tráfego Vídeos transmitidos em texto puro, com

padrões públicos conhecidos. Encriptação adiciona grau de dificuldade ao

atacante. Criptografia simétrica não viável

Como trocar as chaves secretas? Criptografia assimétrica: cada par divulga

sua chave pública. Muito custoso computacionalmente:

necessário encriptar conteúdo a cada bloco de vídeo, para cada nó.

Page 38: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Poluição

Assinatura de blocos Vídeo assina cada bloco de vídeo.

Inviável computacionalmente.

Amortização de assinatura Vídeo divido em grupos de blocos. Cada grupo é associado a um conjunto

de dados de autenticação, assinado pela fonte.

Verifica-se a autenticidade de cada bloco a partir do conjunto de dados.

Page 39: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Tempo

Blocos deVídeo

Conjuntode Blocos

Fonte

Dados de Autenticação(referente ao conjunto)

Redepar-a-par

+

Amortização de Assinatura

Page 40: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Amortização de Assinatura

Dados de Autenticação Concatena-se os hashes referentes a cada

bloco de vídeo do grupo, e se calcula o hash desta concatenação, que é assinado pela fonte.

A posição do primeiro bloco transmitido do grupo e os hashes dos demais blocos também são informados.

Para o receptor autenticar, basta calcular o hash do bloco recebido, concatená-lo com os demais hashes e comparar contra a assinatura recebida.

Page 41: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Dados de Autenticação

Hashes

Assinatura a partir doshashes concatenados

Posição relativa do blocoque irá ser transmitido.

Conjuntode Blocos

Amortização de Assinatura

Fonte

Page 42: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Programa

Motivação

Codificações

Tipos de streaming

Arquiteturas de distribuição

Poluição

Conclusão

Perguntas

Page 43: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Conclusão

Sistemas P2P devem ser específicos para transmissão de vídeo.

A codificação do vídeo e a arquitetura de distribuição adotadas devem ser escolhidas de acordo com o tipo de serviço desejado.

Popularização de streaming na Internet torna a questão da escalabilidade um fator essencial para o sucesso: Redes P2P são potenciais candidatas.

Page 44: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Programa

Motivação

Codificações

Tipos de streaming

Arquiteturas de distribuição

Poluição

Conclusão

Perguntas

Page 45: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Perguntas

(1) Quais são os tipos de difusão de fluxo contínuo de vídeo (streaming)? Quais as diferenças entre eles?

Page 46: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Perguntas

(1) – Resposta: Os dois tipos de streaming são: difusão

(ou live streaming) e vídeo sob demanda. A difusão é baseada na propagação de um mesmo vídeo para um grupo de usuários, como um canal de televisão. Já o vídeo sob demanda consiste em um sistema que permite que o usuário solicite o conteúdo desejado, dando a ele o poder de avançar ou retornar na reprodução do vídeo.

Page 47: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Perguntas

(2) Tanto a codificação por múltiplos descritores (MDC) quanto a codificação em camadas dividem o vídeo em sub-fluxos e, em seguida, os dividem em blocos na dimensão do tempo. Quais as diferenças entre estas codificações? Cite uma vantagem da codificação em camadas.

Page 48: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Perguntas

(2) – Resposta: A diferença principal está na dependência

entre os sub-fluxos. No MDC, os sub-fluxos são independentes entre si, enquanto na codificação por camadas eles seguem uma relação de dependência hierárquica – camadas superiores só podem ser decodificadas se as camadas inferiores estiverem disponíveis. A principal vantagem da codificação por camadas é sua eficiência de compactação, que é comparável com codificações convencionais.

Page 49: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Perguntas

(3) Uma vantagem da arquitetura de distribuição em árvore é sua baixa sobrecarga de controle. No entanto, sabe-se que o processo da definição da estrutura (alocação dos nós na árvore) requer um overhead de controle considerável. Aparentemente, estas duas afirmações se contradizem, mas ambas são verdadeiras. Explique.

Page 50: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Perguntas

(3) – Resposta: De fato, a estruturação da rede em

árvore requer muitos pacotes de controle. Entretanto, uma vez estabelecida esta estrutura, cada nó só tem a tarefa de encaminhar os pacotes de vídeo recebidos para os seus filhos. Assim, o custo em mensagens de controle é muito baixo a longo termo.

Page 51: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Perguntas

(4) A arquitetura de distribuição em malha é adotada no sistema de compartilhamento de arquivos BitTorrent, que vem sendo usado com sucesso há anos. No contexto de distribuição de vídeos, cite uma vantagem e uma desvantagem deste tipo de arquitetura.

Page 52: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Perguntas

(4) – Resposta: Este tipo de arquitetura de distribuição

requer grande quantidade de mensagens de controle, fazendo com que a banda passante seja usada de modo ineficiente. Uma segunda desvantagem, em parte conseqüência do item exposto anteriormente, é o tempo necessário até iniciar a reprodução do vídeo. A grande vantagem deste tipo de arquitetura é a robustez a entradas e saídas freqüentes de pares do sistema, garantindo suporte a um número elevado de usuários.

Page 53: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Perguntas

(5) Um método para evitar ataques de poluição é a amortização de assinatura – envio de dados de autenticação a cada número definido de blocos de vídeo. Após confirmar o primeiro bloco de vídeo de um grupo (através da verificação de assinatura da concatenação de hashes), não é preciso fazer o mesmo processo para verificar os outros blocos do mesmo grupo. Por quê?

Page 54: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

Perguntas

(5) – Resposta: Como os demais hashes já são

conhecidos e comprovadamente autênticos (devido à assinatura da fonte), basta calcular o hash de cada novo bloco recebido e compará-lo com o obtido nos dados de autenticação.

Page 55: Rafael Kikuchi U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO DE J ANEIRO E SCOLA P OLITÉCNICA D ISCIPLINA : Redes de Computadores II (EEL879) P ROFESSORES : Otto Duarte

OBRIGADO!