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. mamíferos . mata ciliar . educação ambiental . proteção . futuro . répteis . conservação . patrimônio . aves . água . fauna . trilhas . recursos . na-

tureza . homem . rios . sensibilidade . anfíbios . mata atlântica . conscientização . terra . meio ambiente . vida sobre-

vivência . evolução . amor origem . ecossiste-ma . essência . flora . proteção . biodi-

versidade . beleza . mamíferos . mata ciliar . educação

ambiental . pro-teção . BUGIU

RÃInstituto

Trilhas Interpretativas

INSTITUTO RÃ-BUGIO

Desde 1998 Elza e Germano Woehl desenvolvem projetos de educação e proteção ambiental, com ênfase na fauna de an-fíbios, na região de Jaraguá do Sul (SC). Visando conservar

e promover a educação ambiental para defesa dos remanescentes da Mata Atlântica, sua biodiversidade e seus recursos hídricos, em 2003 foi criado o Instituto Rã-bugio, oficializando as atividades do casal que continua atuando na conscientização da população para assegurar a integridade destas áreas para gerações futuras. Atuando em Jaraguá do Sul e toda região, agora o instituto também abrange São José dos Campos (SP). Mais de 25 mil estudantes já foram atendidos em tril-has, também são entregues cartilhas educativas e ministrado palestras para alunos e professores além de inúmeros artigos científicos publi-cados por esta instituição.

UNIVERSIDADE DO VALE DO IATAJAÍTrabalho de Conclusão das disciplinas de Fotojornalismo e Pós Produção

Curso Superior de Tecnologia em FotografiaTítulo: Instituto Rã-Bugiu: Trilhas InterpretativasProfessores: Robson de Souza e Luciano Ducke

Acadêmica: Andrea Hufenüssler LeigueItajaí

2010 II

Hoje o instituto conta com três projetos: Educação Ambiental para a sustentabili-dade, Crianças Salvando a Mata Atlân-tica e Mata Atlântica é qualidade de vida, o qual merece destaque, patroci-nado pela Johnson & Johnson propõe a execução de um programa de Educação Ambiental, envolvendo escolas públi-cas no município de São José dos Cam-pos (SP). Durante o primeiro ano, serão 4000 estudantes atendidos em trilhas in-terpretativas em meio a Mata Atlântica.

TRILHAS INTERPRETATIVAS

As Trilhas interpretativas são uma maneira eficiente de aproximar os estudantes da natureza, aprendendo a valorizar cada aspecto dela, e a importância do ecos-

sistema, que precisa ser conservado para garantir a qualidade de vida de todos os seres vivos. Os participantes dos projetos desenvolvidos pelo Instituto Rã-bugio realizam trilhas inter-pretativas em diversos ecossistemas da Mata Atlântica: Rest-inga, Manguezal, Mata de Araucárias e Floresta Ombrófila Densa (nome técnico da Mata Atlântica que ocorre na Serra do Mar).

Durante a trilha são abordados assuntos como, o papel dos decompositores (fungos, cupins e bactérias); a importância dos animais como “plantadores da floresta” (dispersores de sementes). Os educadores demonstram sementes de algumas árvores nativas e suas características ressaltando seu modo de dispersão. Além disso, são exibidos moldes de pegadas em gesso de vários mamíferos da Mata Atlântica. Outros temas abordados na atividade são as estratégias reprodutivas dos anfíbios e sua importância na cadeia alimentar e a sensi-bilidade dos animais frente à modificação e perda de hábitat. O problema da caça e aprisionamento de animais silvestres em cativeiro também é discutido através de uma dinâmica com os participantes da trilha interpretativa.

Apesar do público alvo serem 95% crianças, no dia 28 de outubro de 2010 a trilha aconteceu com o curso de licenciatura em Ciências da Na-tureza com habilitação em Física – CEFET unidade de Jaraguá do Sul, quem os atende é a própria Elza Woehl com ajuda de sua estagiária Sheila Andrade. Estes alunos procuram vivenciar e colocar em prática a observação da natureza. Deixando a trilha com uma visão reforçada de que “a natureza é sábia, por mais culto que o homem for, sempre irá aprender com ela”. Também ressaltando que a maior atração da trilha é ater-se ao discurso emocionante de quem realmente se importa com a natureza, e mais do que isso a ama, tentando resgatar esse sentimento em outras pessoas, e mostrando que a mata é o bem mais sagrado do homem.

Iniciando a trilha...Alunos observam a semente de uma palmeira.

A natureza apresenta sinais que deveriamos saber interpretar, como o liquen na cor ver-melha, que representa a

boa qualidade do ar.

Palmeira Juçara, em extinção

Lagarta e Borboleta Olho de Coruja

Durante a trilha, os alunos são instigados a despertar sua sensi-bilidade em relação a natureza.

Frutas e sementes, para melhor observa-ção de pássaros

Saira da Mata e

Gaturamo-Verdadeiro

Canário da Terra

Cupins, formigas, pequenos in-setos... todos são importantes.Fazem parte de cadeias ali-mentares e tem sua função para

o equilíbrio do ecossistema.

“Nenhum inseto ou animal infesta o meio urbano...fomos nós que invadimosseu habitat muito antes.”

Elza Woehl

Observação do habitat dos anfíbios, que devido ao frio da noite anterior, não foram vistos neste momento.

Folhas que são o ambi-ente de desova de algu-

mas espécies de rãs.

Embauba

Alunos experimentando a folha da pimenta Piper miquelianum , que tem poder anestésico.

No fim da trilha, uma conversa sobre caça, aprisionamento de animais, e a imprudência do homem em relação a natureza.

Dinâmicas com o grupo.

A MATA ATLÂNTICA NÃO PODE MAIS SER CONSIDERADA SIMPLESMENTE COMO BEM DE CONSUMO, OU FONTE GERADORA DE RIQUEZA. HÁ APENAS 500 ANOS ESTE ECOSSISTEMA ABRANGIA UMA GRANDIOSA ÁREA, ENTRETAN-

TO, AS INSENSATAS AÇOES HUMANAS REDUZIRAM-NA A MENOS DE 7% DE SUA EXTENÇÃO ORIGINAL.

Mais Informações http://www.ra-bugio.org.br/

Faça sua parte para salvar este valioso patrimônio! Torne-se sócio-contribuinte

GOSTAR DA NATUREZA NÃO É APENAS GOSTAR DE BELEZA CÊNICA, MAS SIM, VALORIZAR A VIDA!

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