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QUARTA-FEIRA 27 FEVEREIRO 2013 www.imobiliario.publico.pt
DR
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Este suplemento é parte integrante do jornal PÚBLICO e não pode ser vendido separadamente
SUPLEMENTO COMERCIAL
Prémio Nacional de Reabilitação Urbana recebeu 37 candidaturas
Organização traça balanço positivo da adesão à 1ª edição do prémio. Os vencedores a 3 de Abril num jantar de gala no Porto, integrado na Semana da Reabilitação Urbana p08/09
CML e Invest Lisboa marcam presença no MIPIM
Os projetos da Estamo, Obriverca, Lispolis e CML vão representar Lisboa no MIPIM, mostrando as oportunidades de investimento que a cidade tem para oferecer p03
Predibisa volta ao ativo no mercado do Grande Porto
A Predibisa é responsável por um conjunto alargado de projetos residenciais, mas está a atuar em praticamente todas as áreas do ramo imobiliário p04
No Estoril, Cascais, Troia e no Algarve há um conjunto de resorts com apartamentos e
moradias em venda cujos preços vão desde os 190 mil euros para um T2
página 15
02 Opinião IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013
Incendiários!Confiança à parte, nós, portugueses, vivemos em Portugal
Estamos a fazer das tripas coração
para agradar a estes mercados, verdadeiras
caixas fortes cheias de dinheiro, como só imaginamos quando
recordamos os desenhos da Caixa
Forte do Tio Patinhas, na banda desenhada do
velho Disney
Nesta altura, falar que seja na hipótese de alteração da “lei do arrendamento”,
equivale a atear a “fogueira” onde
irão arder as nossas melhores esperanças
de recuperação
Para a economia, como
para muitas outras coi-
sas na vida, pior que
uma previsão negativa
só mesmo o imprevisto!
É verdade que lidamos melhor
com o bem do que com o mal, mas
se soubermos o que temos de en-
frentar podemos preparar-nos e
adotar medidas e soluções. É a in-
certeza que tolhe a ação e gera o
pânico.
O sabor amargo da austeridade
que estamos a experimentar, deter-
minada pela falta do crédito que re-
sultou da desconfi ança com que os
“mercados” nos passaram a olhar,
é bem o exemplo disso mesmo. E
bem sabemos que recuperar a con-
fi ança não é nada fácil e demora o
seu tempo…
O setor imobiliário foi aquele que
pagou a maior fatura da crise fi nan-
ceira. Numa primeira fase, em con-
sequência da restrição de crédito às
famílias e, depois, pela via da con-
tração económica, do desemprego
e da quebra de rendimentos, sem
nunca ter podido contar com o mer-
cado de arrendamento como alter-
nativa, devido à legislação obsole-
ta e à tributação
excessiva e dis-
criminatória.
Quando fi nal-
mente as regras
foram mudadas,
mas se aguar-
dam ainda os
seus efeitos,
quer em termos
de atualização
das rendas an-
tigas, quer na
simplifi cação do
processo de des-
pejo, para que a
confi ança regresse aos proprietários
e investidores, fazendo aumentar a
oferta, viabilizando a reabilitação
dos prédios e conferindo nova liqui-
dez a um mercado que dela está tão
necessitado, eis que se levantam vo-
zes exigindo que se reveja a lei, que
ainda nem aplicada está!
Quando falamos em
mercados, neste con-
texto em que a eco-
nomia nos envolveu,
não estamos a falar
em espaços como o do Mercado
da Ribeira, o velho Mercado
Abastecedor de Lisboa, hoje Centro
de Artesanato e Cultura Popular,
que aos domingos ainda recebe al-
gumas bancas de comércio tradi-
cional e que ainda mantém, duran-
te a semana, o tradicional comércio
de fl ores.
Aqueles mercados onde Portugal
às vezes anuncia que vai, especial-
mente quando
supõe que vai
ter sucesso, não
oferecem fl ores.
Nem sequer as
vendem. Ven-
dem, ao que di-
zem confiança
(leia-se, empres-
tam dinheiro),
mas a juros que
são altos, mes-
mo quando são
apresentados
como razoáveis
e reveladores da
tal confi ança que
se mede nesses
mercados.
Estamos a fazer das tripas cora-
ção para agradar a estes mercados,
verdadeiras caixas fortes cheias de
dinheiro, como só imaginamos quan-
do recordamos os desenhos da Cai-
xa Forte do Tio Patinhas, na banda
desenhada do velho Disney, com a
diferença, que não é de somenos, da
identidade de quem nos empresta,
com aquelas condicionantes da con-
fi ança, ser quase um segredo de Esta-
do para a maioria dos portugueses.
Com todo o respeito que a lingua-
gem e as leis do mundo da economia
me merecem, linguagem e leis que
enquadram as nossas vidas, tenho de
confessar que nesta euforia de infor-
PUBLICIDADE
Argumentam com eventuais im-
pactos sociais que, aliás, nos pare-
cem ter sido praticamente elimina-
dos, até excessivamente à custa dos
proprietários e durante um período
transitório longo (5 anos!). A prote-
ção social cabe ao estado e este já
assumiu que o fará no fi nal desse
período. Haverá situações de algum
“desconforto”, mas não podemos
ser condescendentes com situações
como a daquela senhora, sozinha,
com uma reforma modesta, que
quer continuar a morar num andar
com 6 ou 7 assoalhadas nas “aveni-
das novas” de Lisboa pela mesma
renda “congelada”.
A recuperação da confi ança no ar-
rendamento é crucial para a retoma
das atividades da construção e para
o emprego de centenas de milhares
de portugueses que dependem des-
ta enorme fi leira e é fundamental
para atrair investimento estrangei-
ro e dar um novo fôlego às nossas
cidades, torná-las mais atraentes,
sustentáveis e competitivas.
Temos que ter consciência que,
no futuro próximo, a redução do en-
dividamento das famílias e do país,
a criação de emprego, o acesso à ha-
bitação, a mobilidade profi ssional,
a regeneração urbana e o próprio
crescimento económico dependem,
em larga medida, de conseguirmos
pôr de pé um mercado de arren-
damento sufi cientemente vasto e
efi ciente.
Se não formos capazes de dar
garantias mínimas de segurança e
rentabilidade aos proprietários dei-
taremos tudo a perder e estaremos
a prejudicar, inclusive, o acesso das
famílias portuguesas a uma habita-
ção digna.
Nesta altura, falar que seja na hi-
pótese de alteração da “lei do ar-
rendamento”, equivale a atear a
“fogueira” onde irão arder as nos-
sas melhores esperanças de recu-
peração.
Secretário-Geral da APCMC
– Associação Portuguesa dos
Comerciantes de Materiais de
Construção
mação que vivemos já ouvi muitos
portugueses, que ainda vão tendo
algumas poupanças de reserva, con-
fessar que aos juros que Portugal está
disposto a pagar naqueles mercados
também eles emprestavam.
Quem detém dívida portuguesa,
mais precisamente 22,8 mil milhões
de euros, adquiridos no âmbito do
seu primeiro programa de obriga-
ções soberanas, é o Banco Central
Europeu (BCE), segundo revelou a
própria instituição, a fazer fé nas
notícias que dizem que essas aquisi-
ções foram efectuadas no tempo de
Jean-Claude Trichet e para suavizar
os juros das dívidas soberanas.
Uma linguagem que traduz meca-
nismos bem complexos, pouco aces-
síveis, por escassez de informação
à generalidade da população por-
tuguesa, incluindo uma fatia muito
signifi cativa de leitores de jornais (e
até de gente que escreve nos jornais),
todos, no entanto, conscientes que
a tal recuperação da confi ança nos
mercados tem sido conquistada pelo
apertar do cinto dos portugueses.
Como, ainda, há dias escrevia o
bastonário da Ordem dos Técnicos
Ofi ciais de Contas, profi ssionais que
são quase os confessores das nossas
empresas e, por inerência, da nos-
sa economia, num artigo onde lem-
brava que estamos a viver a maior
carga fi scal jamais suportada entre
nós, como escrevia o Dr. Domingos
de Azevedo, o Governo poderá ter
ganho a confi ança dos mercados
mas poderá também ter perdido a
dos portugueses.
Às vezes até parece que há quem
se esqueça que são os portugueses
quem vive em Portugal, confi anças
perdidas ou ganhas à parte.
Presidente da APEMIP e Presiden-
te da CIMLOP
Confederação da Construção e
do Imobiliário de Língua Ofi cial
Portuguesa
José de Matos
Luís Lima
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IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013 Atualidade 03
A cidade de Lisboa vai marcar pre-
sença no MIPIM, que se realiza em
Cannes, França, de 12 a 15 de Março,
com um conjunto de projetos, pú-
blicos e privados. A representação
de Lisboa, organizada pela Invest
Lisboa, vai reunir no stand Lisbon
Atlantic Business Hub, projetos da
Estamo, Obriverca, Lispolis e Câmara
Municipal de Lisboa (CML).
Para Rui Coelho, diretor executi-
vo da Invest Lisboa, “a participação
de Lisboa no MIPIM é um exemplo
de boas práticas na promoção inter-
nacional de uma cidade na medida
em que agrega os interesses públicos,
representados pela CML, e os inte-
resses privados representados pelas
empresas e associações empresariais
parceiras deste projeto”. Na sua opi-
nião, o objetivo da presença é procu-
rar difundir uma visão estratégica e
ambiciosa para o futuro da cidade
de Lisboa, enquadrada ao nível ur-
banístico pelo novo PDM, e será no
contexto desta estratégia que serão
apresentadas as oportunidades de
investimento dos parceiros privados
e públicos representados no stand.
A presença na 24ª edição do MIPIM
- uma feira de imobiliário das mais
importantes do sector - insere-se na
estratégia da Invest Lisboa “de divul-
gar, mais ativamente, nos mercados
externos as vantagens e as oportuni-
Elisabete Soares
CML e Invest Lisboa marcam presença no MIPIMOs projetos da Estamo, Obriverca, Lispolis e CML vão representar Lisboa no MIPIM, mostrando as oportunidades de investimento que a cidade tem para oferecer
DR
A CML vai apresentar projetos como o do Vale de Stº. António, onde está prevista a construção de vários equipamentos.
nossa realidade é muito melhor do
que a imagem que tem sido divulgada
através dos media internacionais”.
No stand Lisbon Atlantic Business
Hub, a Invest Lisboa - uma parceria
entre a CML e a Associação Comer-
cial de Lisboa / Câmara do Comér-
cio e Indústria Portuguesa, que con-
ta com o apoio da AICEP - vão estar
presentes os projetos da Estamo,
tais como o loteamento da Miguel
“É preciso produzir aquilo que se vende, e não vender aquilo que se produz”
Vender imobiliário em Portugal pode
ser hoje um verdadeiro desafi o. E, o
marketing imobiliário desempenha
um papel crucial neste processo que,
mais do que nunca, exige um pensa-
mento estratégico diferenciado, diz
Diogo Pinto Gonçalves, autor do livro
Estratégia e Marketing Imobiliário.
Concretizando um desejo antigo,
este livro tem como objetivo auxiliar
os profi ssionais do sector a pensar
estrategicamente em termos de ma-
rketing, nota Diogo Pinto Gonçalves
que, além de professor da disciplina
de Estratégia e Marketing Imobiliá-
rio no curso de pós-graduação em
Susana Correia Gestão e Avaliação Imobiliária (GAI)
do ISEG, é também administrador
de empresas na área do imobiliário,
caso da Selecta e da Fides. Nesta obra
contou com a colaboração de Fran-
cisco Pereira Miguel, coautor.
“Nestes momentos difíceis que
hoje vivemos no sector imobiliário,
o marketing tem de assumir uma ver-
tente estratégica muito importante,
além da sua vertente operacional.
E essa visão estratégica assenta no
pressuposto de que, mais do que
vender aquilo que se produz é pre-
ciso, sim, ajustar a produção áquilo
que se vende”, explicou.
Assim, “este livro começa por
desenvolver os conceitos gerais do
marketing para, a partir daí, ir adap-
tando essa componente generalista
ao marketing imobiliário”, diz o au-
tor. E, tendo como pano de fundo
aquela que considera ser “a realida-
de prática do sector imobiliário”, a
obra constitui uma ferramenta útil
no apoio ao trabalho de estudo e aná-
lise do mercado, fornecendo as ba-
ses teóricas para que se desenvolva
“uma visão estratégica em torno do
produto imobiliário, posicionando-
o para satisfazer as necessidades do
cliente”.
O livro conta também com vários
case-studies “que põem em prática
os conceitos teóricos que são desen-
volvidos nos capítulos anteriores, e
que são casos da vida real, utilizados
por edifícios em Lisboa e realizados
por alunos da pós-graduação em GAI
na cadeira de Estratégia e Marketing
Imobiliário”; bem como com o tes-
temunho “de vários profi ssionais de
renome neste sector, que aportam
a sua visão sobre os caminhos pa-
ra o futuro do imobiliário em Por-
tugal”.
Vender em tempos de criseO lançamento do livro (editado pela
Vida Imobiliária) aconteceu na pas-
sada quinta-feira, 21 de Fevereiro,
no ISEG, contando com a presença
dos professores catedráticos João
Duque, presidente do ISEG, e João
Bombarda, constituído por comér-
cio, serviços, habitação e zonas ver-
des; o projeto da Maria Droste, em
Telheiras, constituído por comércio,
serviços, habitação e zonas verdes; o
projecto de reabilitação do Convento
de Santa Joana Princesa, constituído
por habitação, comércio, serviços,
turismo e eventos culturais.
A Obriverca, um promotor pri-
vado, vai apresentar o projeto dos
Jardins do Braço de Prata, com 500
metros de frente de rio, e o edifício
de escritórios Verde Parque. Já a Lis-
polis - Pólo Tecnológico de Lisboa –
leva doze novos lotes para acolher
entidades de base tecnológica ou de
apoio. Por último, a CML destacou
vários lotes e terrenos inseridos em
projectos para as seguintes zonas: Al-
cântara, Restelo, Areeiro, Quinta da
Granja, Entrecampos, Alto da Ajuda,
Carnide, Praça de Espanha, Olaias
e Vale de St.º António, bem como
alguns palácios.
Está prevista, mas ainda não con-
fi rmada, a participação do presiden-
te da CML em vários eventos durante
o MIPIM e está garantida a presença
do vice-presidente Manuel Salgado e
do diretor municipal da Economia e
Inovação Paulo Soeiro de Carvalho.
Quanto a associações empresariais
estarão presentes a AIP e a APEMIP,
sendo que a Invest Lisboa representa
a ACL / Câmara do Comércio e Indús-
tria Portuguesa.
dades de investimento que Lisboa
tem para oferecer. Tal como outros
sectores de atividade o imobiliário
também está a apostar cada vez mais
no exterior”, adianta Rui Coelho.
Na sua opinião é absolutamente
claro que Lisboa oferece muitas van-
tagens e oportunidades de investi-
mento mas também é evidente que
existe um enorme desconhecimen-
to da nossa realidade no exterior. “A
Carvalho das Neves, diretor do curso
de pós-graduação em GAI. O evento
foi antecedido por uma conferên-
cia, subordinada ao tema Vender
em Tempos de Crise onde o autor
participou com uma apresentação
sobre a importância do marketing
imobiliário para levar a bom porto
as vendas, seguindo-se a apresenta-
ção de um caso de estudo sobre a
estratégia de reposicionamento do
Edifício Dom Dinis, em Porto Salvo, e
uma mesa de debate constituída por
José António de Mello, presidente da
Selecta SGFII, Pedro Seabra, partner
da Explorer Investments, e Eric Van
Leuven, managing partner da Cush-
man & Wakefi eld Portugal.
04 Atualidade IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013
Predibisa volta ao ativo no mercado do Grande Porto
Cerca de seis anos depois da fusão
com a CBRE, a Predibisa está de novo
no mercado, permitindo-lhe alargar
e aprofundar o conhecimento a no-
vas áreas de negócio, verticalizando
a sua acção em praticamente todas as
vertentes do ramo imobiliário.
“No início deste ano a Predibisa,
com a mesma equipa de sempre,
volta a estar activa em praticamen-
te todas as vertentes, o residencial,
escritórios, comércio, industria,
promoção e investimento”, adian-
ta, o diretor geral, João Nuno Ma-
galhães. Liderando uma equipa de
10 pessoas, João Magalhães destaca
a experiência adquirida, por cada
um deles, durante esse período em
todas as áreas da atividade imobi-
liária, tanto a nível nacional como
internacional. “Estamos a renascer
e estou em crer que vamos vencer
mais uma vez”, adianta.
Na área residencial a Predibisa
concentra a sua atividade na con-
clusão de alguns empreendimentos
em que detém o exclusivo, como é o
caso do Portas do Parque, um prédio
com a construção concluída e onde,
de um total de 30 apartamentos, fal-
tam vender apenas oito.
No Boavista Prime Residence, jun-
to à Rotunda da Boavista, a Predibisa
constituído por 32 apartamentos de
diferentes tipologias, quatro mora-
dias e quatro lojas. Os preços médios
de venda rondam os 1600 a 1900 eu-
ros o m2. As Casas da Fábrica têm
projeto do gabinete de arquitetura
Barbosa & Guimarães, sendo que o
promotor é a Investoc.
A Predibisa está também a vender
os apartamentos e lojas do quartei-
rão das Cardosas, um projeto de rea-
bilitação inovador, localizado na Bai-
xa do Porto. Este empreendimento,
reabilitado pela Lúcios, contempla
uma oferta imobiliária composta por
52 apartamentos, de tipologias que
variam entre os T0, T1 e T2, e 19 lojas
com várias áreas destinadas a comér-
cio, serviços e restauração.
“Estamos presentes no stand de
vendas e muito activos na comer-
cialização dos imóveis, sendo que
o Passeio das Cardosas, é a maior
obra de reabilitação urbana já rea-
lizada na baixa do Porto”, adianta
João Magalhães.
Imobiliário de investimentoNa Baixa do Porto, nas ruas dos Cléri-
gos e Sá da Bandeira, a Predibisa está
a vender três edifícios, cujo destino,
depois de obras de reabilitação, po-
de ser o arrendamento. Na opinião
de João Magalhães, neste mercado
continua a existir interesse por parte
está a estudar, em conjunto com o
proprietário, o fundo ECS Capital, a
estratégia a seguir na colocação das
12 frações que faltam vender de um
total de 28 frações. De acordo com
João Magalhães, a estratégia pode
passar por colocar estas frações no
mercado de arrendamento, seguindo
o exemplo do que já aconteceu com
o edifício Jazz Residence, localizado
na Rua 5 de Outubro, e colocado na
totalidade no mercado do arrenda-
mento. Neste prédio, propriedade
também do fundo ECS, já foram ar-
rendados 16 apartamentos, de um
total de 22 frações.
A Predibisa tem, ainda, a comercia-
lização exclusiva de cinco moradias,
em banda, no conjunto residencial
Jardins das Japoneiras, um projeto do
gabinete de arquitetura Manuel Ven-
tura. “Um bom produto, e com uma
excelente relação custo/benefi cio”,
na opinião de João Nuno Magalhães,
com um preço médio de 625 mil eu-
ros por moradia.
Em fase de escrituras estão as fra-
ções do empreendimento Casas da
Fábrica, localizado na Rua da Alegria
e que resultou da reabilitação de um
quarteirão industrial. O projeto que
recebeu, em 2012, mais de 400 visi-
tas, atraídos pela beleza e qualidade
do edifício, tem agora a construção
e as áreas de jardins já concluídas. É
de investidores em comprar prédios
bem localizados, na baixa do Porto.
Outro dos segmentos onde a Pre-
dibisa está a atuar é na área do inves-
timento, como representantes dos
proprietários. “Há excelentes opor-
tunidades de investimento em espa-
ços comerciais, que tem contratos
longos e com yields de 8,5%”, adianta
o responsável. Na sua opinião, neste
momento, há vários fundos interessa-
dos em vender produtos com preços
atractivos e com taxas de rentabilida-
de garantidas a 10 ou mais anos.
Também o mercado de escritó-
rios no Porto se revelou interessan-
te em 2012. Numa altura em que as
empresas apostam na mudança ou
na renegociação das rendas, a cidade
tem um conjunto de bons edifícios
com espaços que permitem a sua
recolocação. Um facto que permi-
tiu, de acordo com João Magalhães,
que 2012 tenha sido “um bom ano
de escritórios”.
Já o segmento de logística e indus-
trial apresenta uma dinâmica muito
interessante, havendo várias multi-
nacionais interessadas em instalar-
se, especialmente em zonas como
Maia, Famalicão, Braga e Viana do
Castelo. Uma situação que se deve,
também, ao conjunto de incentivos
que as autarquias estão dispostas a
oferecer para acolher as empresas.
A ERA Portugal arranca, a 2 março,
com a realização de leilões presen-
ciais de imóveis com preços abaixo
do valor de mercado. Esta modali-
dade permite que os bancos e a me-
diadora escoem os imóveis que têm
em carteira e signifi cam boas opor-
tunidades de investimento para os
compradores. O preço base de lici-
tação é o preço mínimo de venda,
negociado previamente pela media-
dora e banco. O primeiro leilão tem
lugar em Braga, organizado pelas
lojas ERA de Braga e Famalicão. No
dia seguinte, realiza-se um leilão em
Torres Vedras e no dia 16, há novo
evento, em Gaia.
Porque os estágios são um período
determinante no percurso dos que
procuram fazer da arquitetura a sua
vida, o Conselho Regional de Admis-
são do Sul (CRAS) da Ordem dos Ar-
quitetos lançou o Prémio Estágios em
Portugal e no Mundo com o objetivo
de divulgar e premiar os estágios que
pela sua natureza, características e
apresentação, mereçam a atenção
dos arquitetos e do público em ge-
ral. O prémio destina-se a todos os
membros efetivos com inscrição em
vigor na Ordem dos Arquitetos que
tenham concluído o seu estágio de-
pois de 2006 e pretende dar a co-
nhecer as histórias que anualmente
centenas de arquitetos, em Portugal
e no estrangeiro, encontram durante
o seu estágio - porta de entrada no
mundo do trabalho. As candidaturas
podem ser enviadas até 15 de Abril
em formato livre parapremiosesta-
[email protected]. Podem assumir a
forma de diário, prosa, BD ou qual-
quer outro tipo de registo, o limite é
a imaginação dos concorrentes.
O stock-off de objetos de design e
decoração volta a marcar presença
na Alfândega do Porto, de 8 a 10 de
Março. É uma oportunidade de re-
modelar a casa ou escritório adqui-
rindo peças de design e decoração a
preços mais acessíveis. É uma opor-
tunidade única para adquirir peças
de assinatura com descontos até
80%. Este ano, marcarão presença
marcas como a Empatias, Tom Tom,
Unique, Sem Nome e Moooi. O valor
da entrada será de dois euros.
Elisabete Soares
A Predibisa é responsável por um conjunto alargado de projetos residenciais, mas está a atuar em praticamente todas as áreas do ramo imobiliário
João Nuno Magalhães
com parte da atual equipa da Predibisa
ERA leiloa imóveis com desconto
OA Sul lança prémio estágios
Stock-off de design regressa à Alfândega
06 Oportunidades IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013
Elisabete Soares
Cidade em análiseDR
O concelho da Maia apresenta um número de fogos em oferta bastante significativo, a maioria casas usadas
A compra de casas para remodelar
e colocar no mercado do arrenda-
mento ou voltar a vender, por parte
de investidores ou de clientes fi nais,
é, na opinião de alguns dos media-
dores, uma das atividades que per-
mite alguma dinâmica ao mercado
imobiliário da Maia. A par desta ati-
vidade existe, em algumas zonas,
uma procura signifi cativa de casas
novas, destinadas a uma gama mé-
dia alta de clientes, cuja concreti-
zação é difícil porque a oferta deste
tipo de imóveis é escassa, ou devido
a difi culdades de fi nanciamento jun-
to da banca. A procura para arren-
damento é grande, no entanto, os
valores de renda pedidos, da ordem
dos 500 a 600 euros, no T2, inviabi-
lizam muitas das operações.
Na opinião de Andrey Kondrashin,
da imobiliária Gaiphedra, “a com-
pra de casas para remodelação, por
clientes fi nais ou investidores, é o
que, neste momento, traz mais mo-
vimento ao mercado”. Uma procura
que incide sobre casas de valores
baixos e com boas localizações, com
acessos facilitados aos transportes
públicos, especialmente ao Metro.
No caso do arrendamento, de
acordo com a sua opinião, os clien-
tes procuram imóveis com valores
de renda inferiores a 400 euros
e com o condomínio incluído. A
concretização dos arrendamentos
é, por isso, complicada, tendo em
conta que proprietários pedem va-
lores bastante superiores.
Para Amílcar Bagão, da Imopro-
posta, a procura de imóveis incide,
especialmente, sobre o arrendamen-
to. “Neste momento há mais imóveis
disponíveis no mercado e, por isso,
os valores baixam”, esclarece.
Na opinião de Vasco Gomes, ge-
rente da Mérida, imobiliária que
atua num segmento médio-alto, “há
uma grande procura de casas novas,
em certas zonas, mas há pouca ofer-
ta e muitas das operações não se re-
alizam devido à difi culdade em con-
cretizar o fi nanciamento”. Na sua
opinião, a Maia começa a apresentar
uma escassez de empreendimentos
novos, de casas com construção de
qualidade, para clientes particulares
que querem mudar de casa, ou mes-
mo para jovens casais”. Para Vasco
Compra de casa para remodelação e o arrendamento animam mercado na MaiaA procura de casas novas bem localizadas e a aquisição para remodelação são alguns dos segmentos de mercado onde se fazem negócios. O arrendamento é uma atividade com cada vez mais procura
Gomes, nos últimos seis a sete anos,
foram construídos empreendimen-
tos de muita qualidade, depois da
saída da legislação da certifi cação
energética dos edifícios. Contudo,
na sua opinião, estes imóveis recen-
tes tem a oferta esgotada.
Fogos usados dominamO concelho da Maia apresenta um
número de fogos em oferta bastan-
te signifi cativo, sendo que cerca de
65%, são frações usadas. De acordo
com a Confi dencial Imobiliário (CI),
atualmente, a Maia apresenta um
número de fogos em oferta signifi -
cativo, de cerca de sete mil frações,
sendo que só na freguesia de Águas
Santas localizam-se 1.454 do total
das frações. Curiosamente, nesta
freguesia, o peso do imobiliário
usado é superior, sendo que perto
de 70% das frações são usadas e só
30% é imobiliário novo.
De acordo com os dados da CI,
verifi ca-se que a procura de imobi-
liário usado é superior ao novo, sen-
do, contudo, maior (74%) em Águas
Santas, que na média das restantes
freguesias do concelho (68%).
Assim, o tempo médio de absor-
ção dos fogos é de 14 meses, e o
tempo previsto para o escoamento
da oferta residencial é muito signi-
fi cativo. Ou seja, a atual oferta de
casas na Maia poderá demorar 16
anos para escoar.
A situação imobiliária do conce-
Habitação nova de qualidade continua a ter procura Dois dos empreendimentos de construção recente que se caraterizam por uma construção de qualidade são a Quinta do Montelinho e as Casas do Parque, os dois promovidos pela Lucios, grupo Azevedos. O empreendimento Quinta de Montelinho, localizado nas
Guardeiras, é um projeto que se diferencia sobretudo pela aposta na qualidade e pela segurança. “É um nicho de mercado em que há clientes, mesmo na atual conjuntura de crise para o sector imobiliário, sendo um produto único, com preços competitivos”, destaca
Filipe Azevedo, administrador da Lucios. O responsável salienta que os aspetos técnicos e energéticos representam mais de 6% no investimento global de seis milhões de euros, que representam o investimento total no empreendimento. O condomínio fechado apostou também na domótica que permite reduzir os custos de energia de forma significativa. Destacam-se equipamentos como a piscina aquecida por via de painéis solares e com um ginásio, bem como vários espaços verdes. Outro projeto interessante do promotor situa-se também na Maia, em Águas Santas. O empreendimento Casas do Parque é constituído por 24 moradias, com o mesmo tipo de construção. Neste caso, o investimento ascendeu a cerca de 5,5 milhões de euros. “Este projeto também obedece às mais rígidas normas energéticas e de qualidade dos materiais”, garante aquele responsável.
7029Casas em venda, sendo que 64% são casas usadas
lho da Maia é mesmo uma das mais
complexas quando comparadas
com os outros concelhos do Porto,
já analisados no Público Imobiliá-
rio, cujo período de escoamento
– apesar de muito longo – é ainda,
assim, inferior. É o caso do Porto e
Matosinhos, com 12 anos, Vila Nova
de Gaia, com 13 anos, e Gondomar
com 14 anos.
No mercado de arrendamento
residencial o número de fogos em
oferta no concelho é de 614, sendo
que a renda média ronda os cinco
euros o metro quadrado (m2).
IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013 Oportunidades 07
Oportunidades
MaiaMais Oportunidades Millennium na área de imobiliário de millenniumbcp.pt. Marque as suas visitas através da linha M Imóveis 707 91 20 20 (atendimento personalizado das 10h-22h).
Apartamento T3(Ref: 56615) Preço: 116.000 eurosFreguesia de Milheirós
Apartamento T3 com 145 m2 no r/c, composto por hall, sala comum, cozinha, 3 quartos, banho, wc, garagem e logradouro. Morada: Rua das Escolas (Milheirós) 247, R/C.
Apartamento T3(Ref. 64188) Preço: 64.000 eurosFreguesia de Avioso (S. Pedro)
Apartamento T2 com 80 m2 + 16 m2 de área dependente, composto por sala, 2 quartos, cozinha, 2 wc’s, lugar de garagem e arrumos na cave. Morada: Rua de Paiço 162, 1º-Fte.
Loja(Ref. 9) Preço: 148.170 eurosFreguesia de Águas Santas
Espaço comercial de 148 m2, andar r/c esq., composto por espaço amplo com 2 instalações sanitárias. Morada: Avenida do Lidador da Maia, 706 - R/C.
Loja(Ref. 24705)Preço: 91.000 eurosFreguesia de Vermoim
Espaço comercial de 100 m2 composto por arrumo, instalação sanitária e espaço amplo. Morada: Avenida Padre Manuel Alves Rego (Praceta da Cegonheira) 207 - R/C.
Área (km2)População (n.º)Densidade populacional (n.º/km2)Famílias (n.º)N.º de fogos
Perfil sociodemográfico Valor Ranking nacional
83135.306
1.62850.31459.666
248º19º13º18º22º
N.º novos fogos licenciados (acum. 2007-09)N.º fogos com DCR emitido (acum. 2009-10 )% De 1 quarto ou inferior% De 2 quartos% De 3 quartos% De 4 quartos ou superior% Com certificação A ou A+
Dinâmica de promoção nova Valor Ranking nacional
8434764%
27%43%26%81%
32º15º
Índice confidencial imobiliário
Perfil demográficoConcelho da Maia
Licenciamento de novas habitações
Valor médio de oferta/m2Total 3.º T de 2012
1.º T 2005 3.º T 201290
95
100
105
A
G
F
E
D
C
BV. N. TelhaMoreiraMaiaGueifãesMilheirósPedrouçosÁguas Santas
Fonte: INE; Estatísticas Ci/ADENE; LardoceLar.com
H
J
I
O
Q
P
K
M
L
N
NogueiraSilva EscuraS. Pedro FinsFoigosaGondimAvioso (St. Maria)Avioso (S. Pedro)
900€ - 1000€1000€ - 1050€1050€ - 1110€1110€ - 1200€
GemundeBarcaVermoim
AB
C
D E
F
G
H
IJ
KM
L
N
O
P
Q
Susana Ribeiro
Organização traça balanço positivo da adesão à 1ª edição do prémio
08 Reabilitação IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013
Prémio Nacional de Reabilitação Urbana recebeu 37 candidaturas
São 37 os projetos candidatos ao
Prémio Nacional de Reabilitação
Urbana, um número que a organi-
zação da iniciativa considera bas-
tante positivo para uma primeira
edição. “O balanço não poderia ser
melhor. É um volume de projetos
excelente para uma iniciativa que
dá agora os primeiros passos”, co-
meça por referir Arturo Malingre,
diretor do prémio. “Além disso, te-
mos que destacar a diversifi cação
das candidaturas, quer em termos
de localizações quer em termos de
usos. Temos projetos de Lisboa,
Porto, Guimarães, Tavira, Braga,
Albergaria-a-Velha, Arganil ou Pi-
nhel; e podemos encontrar, entre
os candidatos, hotéis, moradias,
edifícios de apartamentos, comér-
cio, escritórios, um cineteatro ou
um centro de artes”.
Após a primeira fase de candida-
turas, que terminou a 15 de Feverei-
ro e que foi seguida de um processo
de validação por parte da organi-
zação, inicia-se agora a fase de en-
trega dos dossiers detalhados dos
projetos candidatos, um período
que decorre até 8 de Março. As can-
didaturas serão depois analisados
pelo Júri, com base neste documen-
tos, conhecendo-se os vencedores
a 3 de Abril num jantar de gala no
Porto, integrado na Semana da Re-
abilitação Urbana, que se celebrará
na cidade Invicta entre os dias 3 e
10 de Abril.
Uma organização conjunta da
Vida Imobiliária e da Promevi, o
Prémio Nacional de Reabilitação
Urbana – Reabilitar, Renovar e Re-
generar foi lançado com o objeti-
vo de discriminar positivamente
Cidadela de Cascais
Atelier des Créateurs
Casa Dom Hugo
Cascais | TurismoTrata-se de um projeto do grupo Pestana que envolveu a renovação da Cidadela de Cascais, uma fortificação estratégica datada do século XVI. Em resultado desta renovação, a Cidadela passou a integrar uma nova Pousada de Portugal, a Pousada de Cascais, classificada como histórica. O espaço tem como objetivo ser uma das principais âncoras turísticas do concelho de Cascais. O programa de reabilitação incluiu a valorização das pré-existências, reutilização de parte dos edifícios, da recuperação e integração das muralhas no projeto, procurando transformar as contingências em pontos de interesse, em factores distintivos da identidade desta unidade, o que não é despiciendo atendendo à proximidade ao centro histórico, à demais oferta de alojamento turístico. Com projeto de arquitetura assinado pelos arquitetos Gonçalo Byrne e David Sinclair, aos trabalhos de construção da renovação da Cidadela de Cascais foram assumidos pela construtura Soares da Costa.
Porto | ServiçosLocalizado no nº 95 da Rua José Falcão, no Porto, este edifício de início do século XX que até 2006 acolheu a sede da Associação Cristã da Mocidade, foi reabilitado para a instalação de uma unidade de confecção artesanal e semi-industrial para cerca de 50 postos de trabalho. No piso térreo, ficam as áreas de apoio aos funcionários e as áreas de produção que implicavam a utilização de equipamentos mais pesados e de maior dimensão, enquanto nos 1º e 2º pisos se localizam as áreas centrais de produção, organizadas em open space para permitir a leitura total da sua volumetria e do trabalho decorativo existente. Apesar da mudança funcional evidente procurou manter-se os componentes fundamentais do sistema construtivo encontrado neste edifício, incluindo: elementos estruturais em alvenaria de granito e madeira, revestimentos/elementos decorativos em estuque e madeira, ou a escadaria nobre. O projeto de arquitetura é de Nuno Valentim, Frederico Eça e Paola Monzio com Maria Ana Sousa Coutinho. O promotor é o Atelier des Creáteurs e o construtor é a Adolfo & Filhos.
Porto | HabitaçãoCom vistas sobre a Ponte D. Luís, este edifício localiza-se na Rua Dom Hugo, no centro Histórico do Porto, e foi recuperado para a função de habitação unifamiliar T2. O edifício encontrava-se em mau estado de conservação, sendo a alvenaria de granito a única estrutura passível de ser recuperável e reutilizável. A intervenção possibilitou a recuperação da ruína em que se encontrava o edifício, ampliando-se o volume existente na cobertura de modo a viabilizar a introdução de dois quartos no espaços das águas furtadas. A cave passou a ser a zona mais pública da casa com a cozinha, sala de estar e jantar, estas com acesso direto ao jardim. O piso do rés-do-chão, ou seja o piso da entrada, pretende ser um piso de transição entre o piso da cave e o piso mais privado, piso 1 onde ficam situados os quartos. No logradouro foi projetado um terraço, que prolonga o espaço interior para o exterior. Com assinatura da Floret Arquitetura (c/ Hugo Neves), a Casa Dom Hugo é de J. Oliveira Martins e foi construída pela Rielza.
os projetos de reabilitação urbana
que estão a contribuir para a rege-
neração das cidades portuguesas,
para o seu desenvolvimento eco-
nómico e para a melhoria de vida
das suas populações, distinguindo,
simultaneamente, os agentes que
se empenham em promover estas
mudanças.
O Prémio Nacional de Reabilita-
ção Urbana tem uma periodicidade
anual, decorrendo neste momento
a sua 1ª edição. Serão premiados
projetos de reabilitação urbana nas
áreas residencial, comercial, turís-
tica, de serviços e ainda de projetos
com impacto social. Os vencedores
serão decididos por um painel de
jurados que integra cinco perso-
nalidades de referência em Portu-
gal, nomeadamente André Jordan,
presidente do grupo André Jordan;
António Tomás Correia, presiden-
te do conselho de administração
do grupo Montepio Geral; Augus-
to Mateus, presidente da Augusto
Mateus & Associados; Luís Lima,
presidente da APEMIP e presidente
da CIMLOP e Gonçalo Byrne, fun-
dador e presidente Gonçalo Byrne
Arquitetos.
A iniciativa é apoiada pela San-
ta Casa da Misericórdia de Lisboa,
bem como pela Schmitt+Sohn Ele-
vadores, Aguirre Newman, Adene
e Revigrés, contando com os apoios
institucionais do INCI, APEMIP,
AICCOPN, AECOPS e APRUPP. O
Prémio Nacional de Reabilitação
Urbana tem como jornal ofi cial o
Público, o portal ofi cial é a CASA-
SAPO e conta ainda com os apoios
das revistas Impulso Positivo, Con-
fi dencial Imobiliário e Arqa.
Conheça, de seguida, alguns pro-
jetos que concorrem ao prémio.
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa apoia:
REABILITAR, RENOVAR, REGENERAR ver candidatos em www.vidaimobiliaria.com/premio
APOIO À REABILITAÇÃO URBANA:
Cuidamos do nosso património
ORGANIZAÇÃO:
IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013 Reabilitação 09
Cineteatro Alba
Lar D. Afonso Henriques
Smart Studio
São Sebastião
RCRB86Albergaria-a-Velha | Impacto SocialUm elemento marcante de Albergaria-a-Velha, o Cineteatro Alba apresentava marcas visíveis de deterioração, decorridas do peso do anos e da sua considerável utilização. A autarquia renovou este imóvel de fruição cultural datado de 1950, devolvendo à cidade um dos seus espaços mais emblemáticos e agregadores. O projeto arquitetónico de reabilitação é da autoria de Rui Rosmaninho e previa o restauro e preservação de elementos de valor arquitectónico, estético ou construtivo; a remodelação profunda das áreas existentes e a ampliação do edifício, com construção de raiz, esta última pensada para não provocar impactes visuais ou ambientais negativos. A frontaria do edifício foi preservada, sofrendo apenas obras de restauro. A sala de auditório foi mantida mas sofreu uma profunda remodelação interior. Com quatro pisos, o edifício ficou dotado de condições para apresentar uma programação regular e transversal aos diversos públicos. A obra foi executada pela Lucios Engenharia e Construção.
Braga | Impacto SocialUma obra do Seminário Conciliar de S. Pedro e S. Paulo, o Lar D. Afonso Henriques, na rua com o mesmo nome, perto da Sé Catedral de Braga, é agora um hotel Sénior, com quatro suites de casal, 18 suites individuais e 7 duplas, além das áreas sociais, como a cozinha, refeitório e sala de convívio. No exterior foi construído de raiz um “bloco” saliente que, pelo facto de estar forrado em chapa distendida na sua totalidade, quebra a imagem que existia há vários anos, assinalando assim a existência de uma nova vida para o edifício. Um dos destaques desta intervenção foi a remodelação do espaço interior da capela, agora designada “Capela da Vida” e já vencedora do prémio internacional de arquitetura “ArchDaily2011”, para edifícios religiosos. Com arquitetura da Imago e construção a cargo da empresa João Fernandes da Silva SA, a intervenção ocupa parte do edifício do Seminário Conciliar de S. Pedro e S. Paulo, onde no passado funcionou a Casa Sacerdotal da Arquidiocese de Braga.
Lisboa | HabitaçãoA Rua dos Mouros, no Bairro Alto, em Lisboa, acolhe este edifício, que foi totalmente reabilitado pela Architecture Tote Ser, responsável pela promoção e construção. O imóvel, implantado numa área de apenas 31 m2, acolhe apartamentos T0 destinados a arrendamento habitacional, quer para turistas, quer para estudantes e profissionais que estejam em Lisboa. O edifico tem 4 andares, e integra 4 apartamentos. Entre os diversos trabalhos há que ressaltar a substituição da cobertura existente por um novo piso, em estrutura metálica de aço leve, e nova cobertura no mesmo sistema construtivo da anterior. A nível de interiores, foi feito o reforço estrutural em todos os pisos, colocadas novas instalações técnicas e equipamentos, escada e corrimão foram recuperados e as portas dos patamares foram tratadas e pintadas. Ao nível do exterior procedeu-se à limpeza de todas as cantarias, ao tratamento e restauro de juntas e à colocação de dois novos conjuntos de cantarias semelhantes aos existentes no novo piso. Os arquitetos Hélder Pereira Coelho e Miguel Meira assinam o projeto.
Porto |HabitaçãoO prédio, localizado no Centro Histórico do Porto – Travessa de São Sebastião - estava totalmente devoluto e em estado avançado de degradação. O projeto de reabilitação deste edifício de 2 pisos elevados e um térreo implicou a divisão em nove frações com tipologia T0, com 3 apartamentos em cada piso. A área de implantação do edifício é de 122 m2 e o logradouro estava ocupado com construção sem qualidade, tendo o edifício sido anteriormente alvo de alterações construtivas também no interior com materiais completamente diferentes dos originais. A intervenção pretendeu atualizar o valor do ativo, mantendo as duas fachadas, recuperando os elementos de valor e eliminando os elementos dissonantes existentes. Os apartamentos integram um hall de entrada, wc, sala e cozinha. A fachada principal será recuperada o mais possível e a fachada a tardoz será a mais alterada, já que é também a que tem mais elementos dissonantes, O promotor da obra é a Benardi, sendo o projeto de arquitetura da Floret Arquitectura e a construção a cargo da Traço Ideal.
Lisboa | HabitaçãoLocalizado na Rua Capitão Renato Batista nº78 a 86, na freguesia dos Anjos, em Lisboa, este edifício reabilitado pela UrbanSpace foi construído originalmente em 1913. O edifício foi totalmente reabilitado para fins residenciais, sendo composto por três apartamentos T2+1, um loft T3 e um apartamento T4 Duplex, além de estar completamente modernizado em termos de infraestruturas e equipamentos, incluindo a instalação de um elevador. A fachada original, integralmente de azulejo, com apontamentos arte nova, foi preservada. Com arquitetura da Appleton e Domingos Arquitetos e construído pela Tetrapod, esta reabilitação teve como objetivo melhorar o desempenho do edifício, a manutenção do seu caráter e a criação de uma nova unidade para acomodar sobretudo a exigências técnicas e de infraestruturas da vida moderna. No caso do edifício da Rua Capitão Renato Baptista foi possível reabilitar o edifício aproximando-o do desempenho de um edifício moderno, preservando o seu carácter modesto mas cuidado de ‘gaioleiro’.
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O prémio destina-se a projetos de reabilitação nas categorias de uso residencial, comercial, escritórios e turismo, bem como intervenções de reconhecido impacto social
PRATROCÍNIOS PLATINA:
APOIO INSTITUCIONAL:PRATROCÍNIO PRATA: JORNAL OFICIAL:
10 Arrendamento IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013
O arrendamento habitacional é o
grande desafi o na atividade das me-
diadoras imobiliárias em 2013. É
que, este ano, será, seguramente,
de crescimento para mercado do
arrendamento, quer pelo facto de
se manterem as restrições de aces-
so ao crédito bancário para a compra
de casa, mas, essencialmente, pelos
benefícios criados através da altera-
ção da lei das rendas.
Quatro das maiores redes, ERA,
RE/MAX, Comprar Casa e Century 21,
prepararam campanhas para incenti-
var a compra de casa por parte de in-
vestidores, mas com o arrendamento
garantido, e avançam com a criação
de seguros de renda, que permita aos
proprietários colocar o imóvel com
menos riscos.
Desta forma, a ERA Portugal
lançou a campanha Casas de Alta
Rentabilidade, “um serviço dirigi-
do, exclusivamente, a investidores
particulares e institucionais, que
pretendam obter uma elevada ren-
tabilidade através da compra de um
Elisabete Soares
Mediadoras lançam campanhas para incentivar arrendamentoVender a investidores casas com arrendamento garantido e a criação de seguros de renda são as apostas das redes ERA, RE/MAX, ComprarCasa e Century 21
DR
O aumento do arrendamento pode impulsionar a reabilitação das cidades, como é o caso de Viseu.
Operações de arrendamento deverão aumentar em 2013
O mercado de arrendamento habitacional continuou a registar uma procura firme por parte dos arrendatários, esperando-se mesmo um aumento do número de transações ao longo de 2013, adianta o Portuguese Housing Market Survey (PHMS) de janeiro, produzido pelo RICS e pela Confidencial Imobiliário.
De acordo com o estudo “este mercado continua a beneficiar da quebra das vendas, sobretudo devido às limitações no acesso ao crédito, que tornam a opção de arrendamento como a única viável para muitas famílias, impossibilitadas agora de obter crédito imobiliário para compra de casa”.
Não obstante o dinamismo da procura, as rendas têm-se descido e as expectativas quanto à sua evolução são negativas, o que pode refletir algum excesso de oferta, mas também as contrações no rendimento das famílias, que se confrontam com uma maior carga fiscal.
Por seu turno, o mercado de compra e venda de habitação continuou o seu percurso decrescente em janeiro, com um novo recuo das transações e dos preços, cuja queda se tornou agora mais generalizada, já que mais de 63% dos respondentes reportaram quedas de preços em vez de aumentos. Neste mercado, o fraco dinamismo da procura é o fator mais preocupante, já que, a nível de oferta, as instruções de venda continuam a cair desde dezembro de 2010 e as novas promoções estão praticamente congeladas.
De acordo com Ricardo Guimarães, diretor da Ci, “este será o momento dos investidores. Os mediadores inquiridos, mais do que nos últimos 12 meses, apontam a oportunidade de comprar em desconto e aplicar num mercado de arrendamento em crescimento.”
Para Josh Miller, economista sénior do RICS, “em Portugal, a queda dos preços das casas continua a ser impulsionada pela fraca procura que atualmente se apresenta mais preocupante que o excesso de oferta. A deterioração do mercado de trabalho, com a taxa de desemprego a atingir 16,5%, e a redução na concessão de crédito contribuem para a menor realização de vendas, redução da qual o mercado de arrendamento continua a beneficiar.”
imóvel, ou na compra e, posterior,
arrendamento do mesmo”, refere
Miguel Poisson, diretor geral. Na sua
opinião “o investimento no imobili-
ário, comprar para depois arrendar,
tornou-se uma real alternativa e uma
solução mais rentável do que os tra-
dicionais investimentos em depósi-
tos a prazo, sendo que, difi cilmen-
te, as taxas de juros de depósitos a
prazo chegam aos 3% e, em muitos
casos, comprar para arrendar possi-
bilita rentabilidades de mais do do-
bro”. A ERA lançou, recentemente,
o Arrendamento Seguro, um serviço
alinhado com a nova lei do arren-
damento.
A RE/MAX, pioneira no lançamen-
to da Solução Renda Garantida, que
assegura a proteção dos arrendatá-
rios no caso de incumprimento no
pagamento das rendas, indepen-
dentemente do motivo para a que-
bra do compromisso e após a falha
do primeiro pagamento, tem, tam-
bém, as soluções anticrise RE/MAX
que pretendem tornar mais acessível
a compra ou o arrendamento de um
imóvel. Na opinião de Beatriz Rubio,
CEO da RE/MAX “queremos demons-
trar ao mercado que o investimento
em imobiliário continua a ser um
valor seguro, já que para além de
terem um imóvel na sua posse, ao
optar por esta opção os proprietá-
rios e investidores têm o retorno do
investimento garantido”. Acrescenta
que, “para além disso, nós tratamos
de todas as burocracias inerentes ao
processo de arrendamento e cobran-
ça de rendas”.
Seguros de rendaA rede ComprarCasa lançou a marca
ArrendarCasa,“na qual apresenta as
melhores soluções para quem pre-
tende arrendar um imóvel”, refere
Luís Mário Nunes, diretor geral.
A rede apresentou, ainda, “um
conjunto de serviços de valor acres-
centado extremamente úteis para a
cadeia de valor de um arrendamento
com os quais reforçamos a credibili-
dade, segurança e transparência que
um processo de arrendamento exige
e necessita”, adianta Mário Nunes.
Este facto leva a rede imobiliária da
APEMIP, a “procurar um conjunto de
parceiros de referência com os quais
conseguiremos transformar o arren-
damento urbano como um produto
verdadeiramente complementar a
apresentar pelos mediadores imo-
biliários profi ssionais que integram
a rede ComprarCasa”.
Captar mais investidores para
comprar e arrendar e aumentar a
oferta de imóveis em arrendamen-
to é a grande aposta da Century 21.
“A grande novidade em 2013 é o nos-
so seguro de arrendamento, Renda
Segura Century 21, um produto que
foi desenvolvido em parceria com a
companhia de seguros Arag, e é re-
gulado pelo Instituto de Seguros de
Portugal”, salienta Ricardo Sousa,
administrador da Century 21.
Na sua opinião, “esta solução ga-
rante o pagamento das rendas em
caso de incumprimento e apoio ju-
rídico ao proprietário. Este serviço é
uma mais-valia para os proprietários
que ainda tinham reservas em colo-
car os seus imóveis no mercado de
arrendamento por se sentirem pouco
protegidos em caso de incumprimen-
to do inquilino”.
IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013 Certificação Energética 11
PUBLICIDADE
Com um perfi l especialmente virado
para o setor da construção, o arran-
que do SEEP - Sistema de Etiqueta-
gem Energética de Produtos acon-
tece com a etiquetagem de janelas.
Este tipo de produto é especialmen-
te interessante, não só pelo especial
papel que desempenha no balanço
energético de uma habitação, mas
igualmente pelo dinamismo que per-
mitirá incorporar ao setor.
Hoje em dia, a comunicação do po-
tencial energético das janelas apre-
senta ainda fortes possibilidades de
melhoria pois, muitas das vezes, a
perceção do consumidor fi nal sobre
a mais-valia destas encontra-se ape-
nas presente em expressões como
“vidro duplo” ou “corte-térmico”.
Importa por isso garantir que as
(pequenas) reabilitações ou obras
de melhoria realizadas nos edifícios
incorporem a escolha de produtos
efi cientes, sendo que a etiqueta se-
rá um importante instrumento para
estimular essa procura.
A crescente utilização de jane-
las com classes mais efi cientes de
desempenho, quer por opção dos
consumidores, quer por sugestão
dos próprios fabricantes ou insta-
ladores, irá potenciar importantes
economias de energia para o país e
a redução da fatura energética das
famílias. Se a isso adicionarmos o
facto de as janelas mais efi cientes
também proporcionarem melhor
conforto e a redução do ruído, te-
mos ainda maior valor acrescentado
na escolha de janelas com melhores
classes de desempenho.
O SEEP Janelas surge como uma
iniciativa da ADENE em parceria
com a ANFAJE -Associação Nacional
de Fabricantes de Janelas Efi cientes
e em colaboração com o ITeCons
(Instituto de Investigação e Desen-
volvimento Tecnológico em Ciência
da Construção) e o Centi (Centro de
Nanotecnologia e Materiais Técnicos,
Funcionais e Inteligentes).
A etiqueta energética das janelas
permite aos consumidores comparar
A etiquetagem energética de janelas
DR
entre soluções no mercado mediante
simples verifi cação da classe de de-
sempenho energético, que vai de G
(menos efi ciente) a A (mais efi cien-
te). A classe resulta da avaliação do
desempenho da janela no mês mais
frio e no mês mais quente do ano,
traduzindo a melhor ou pior capaci-
dade de reduzir as perdas térmicas
no Inverno ou minimizar o sobrea-
quecimento no Verão. Tudo para o
mesmo referencial normativo, o que
permite uma comparação entre jane-
las para as mesmas condições.
A etiqueta inclui também outra
informação técnica mais detalhada,
como os parâmetros de cálculo que
serviram para determinação do de-
sempenho energético, para além de
dados complementares relaciona-
dos com as características do vidro
e a capacidade de atenuação acústi-
ca da janela. Para além da etiqueta
em grande formato fornecida com
a janela, esta incluirá também uma
pequena etiqueta, incorporada no
produto de forma permanente e que
garantirá a rastreabilidade de cada
produto.
Maior efi ciência,
melhores produtos
A redução de consumo energético é
conseguida com adoção de medidas
de efi ciência energética nos edifícios.
A produção e integração de produtos
efi cientes por parte dos fabricantes
é o caminho para a otimização dos
consumos de energia e redução dos
custos para o consumidor fi nal, a
quem caberá fazer escolhas informa-
das e recolher os benefícios a prazo
pela redução da fatura energética.
No que respeita às janelas, são nor-
malmente um dos elementos mais
vulneráveis da envolvente dos edifí-
cios, sendo responsáveis por fatia sig-
nifi cativa de consumo energético no
Inverno ou Verão. A sua substituição
por opções mais efi cientes pode, por
isso, trazer importantes benefícios
de poupança e de melhoria de con-
forto dos ocupantes. Por exemplo, a
opção por uma janela de classe “A”
em substituição de outra com de-
sempenho equivalente à classe “F”,
pode signifi car até 50% de redução
nas necessidades de energia através
das janelas para aquecimento e arre-
fecimento de forma a manter a casa
confortável.
Com o SEEP, a escolha energetica-
mente efi ciente agora é mais fácil.
As janelas são um dos elementos mais vulneráveis da envolvente dos edifícios, sendo responsáveis por fatia significativa de consumo energético.
As vantagens do sistema SEEP Janelas
O SEEP tem várias vantagens para o consumidor e para o mercado, na medida em que:– Para o consumidor final, é uma ferramenta de comunicação clara, de simples compreensão e suporte à decisão no momento de escolher novas janelas;
– Permite uma aplicação eficaz dos recursos financeiros do consumidor final, particularmente numa altura de maior retração, comprando produtos que potenciam poupanças futuras na fatura energética; – Apresenta um potencial de redução de consumos energéticos, na medida em que viabiliza a escolha de produtos mais eficientes; – É amplamente aceite por todos os atores no mercado, e potencia a distinção e concorrência entre soluções e produtos.
Nota: A plataforma que irá emitir as etiquetas “SEEP Janelas” já se encontra em fase de desenvolvimento, prevendo-se que os primeiros produtos etiquetados entrem no mercado no início do mês de Abril.
A etiqueta energética das janelas permite aos consumidores comparar entre soluções no mercado mediante simples verificação da classe de desempenho energético, que vai de G (menos eficiente) a A (mais eficiente)
a preparação da divisão para ofere-
cer as melhores condições possíveis
para a qualidade da audição e repro-
dução. No primeiro, a sua instalação
ocorre maioritariamente no campo
da engenharia civil e aquando da
construção do imóvel. No caso do
tratamento acústico é possível pre-
parar completamente uma sala dedi-
cada a Cinema em Casa idealmente
com a divisão em “cru”. Desde sub-
paredes em gesso cartonado cujo in-
terior comporta determinadas ca-
madas de diferentes materiais, bem
como o próprio pavimento, quando
há liberdade construtiva é possível
obter resultados de um nível supre-
mo. Quando a divisão já está deter-
minada e praticamente concluída,
ou se pretende manter o orçamento
em níveis mais baixos, pode-se tratar
acusticamente a divisão com painéis
acústicos próprios, adequados às fre-
quências que se pretendem realçar
ou eliminar, sendo isto parte de um
campo mais vasto.
Cadeiras de cinemaSe há coisa que pode estragar uma
12 Inovação & Tecnologia IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013
Cinema em Casa: além do que se vê e ouveNesta sequência de artigos sobre
Cinema em Casa, tentamos ofere-
cer uma abordagem relativamente
acessível, mas aprofundada, sobre a
imagem e o som. É um facto que são
estes os dois principais aspectos a
considerar. No entanto a própria
expressão Cinema em Casa não só
nos remete para uma envolvência
de qualidade e conforto que tem
que ser proporcionada por outros
meios que não só os meros equi-
pamentos que nos colocam a ima-
gem à frente (e o som de todos os
lados).
Que infra-estruturas são necessárias?Sem percorrermos ao pormenor os
requisitos técnicos necessários para
uma instalação e tentando resumir
o que já foi até referido no artigos
anteriores, quando planear a sua
sala de cinema tente simplesmente
prever tubagem eléctrica dirigida
à zona de amplifi cação. Essencial-
mente um tubo por coluna e um
tubo maior do projector que pode-
rá variar o seu diâmetro em função
da quantidade de ligações a colocar
lá. Com sistemas de projecção 3D
com óculos activos há ainda que
considerar um tubo do projector ao
detector dos óculos. Se preferir as
colunas de suporte ou de chão, con-
sidere que os tubos fazem ligação a
uma tomada de colunas. Cabos de
boa qualidade serão importantes
para garantir que entregam o sinal
em excelentes condições.
A decoração também ajudaO instalador é muitas vezes con-
frontado com as exigências da de-
coração, da arquitectura de inte-
riores e claro dos próprios gostos e
desejos dos proprietários da casa.
Considerando que a prioridade é
melhorar ao máximo a qualidade
da experiência de visionamento, a
escolha do instalador recairia nos
tons mais escuros possíveis: ideal-
Sala de Cinema em Casa personalizada e com tratamento acústico.
Inovação & Tecnologia é uma parceria da
Os produtos
Cineak – www.cineak.comA Cineak formou-se em 1999, quando surgiu a necessidade de criar cadeiras de luxo para Cinema em Casa. Uma equipa de designers belga desenvolveu uma cadeira de design requintado, cuja prioridade deveria incidir sobre o conforto e o luxo: surgia assim a Cineak Fortuny. Desde então o foco da marca tem sido a personalização das cadeiras com uma grande diversidade de couros e tecidos além de diversos acessórios, desde o porta-copos ao suporte de comandos.
Jocavi – www.jocavi.netO grupo português Jocavi é líder no sector de painéis acústicos. Em parceria com a Luz e Som, é possível proceder a estudos acústicos de salas de Cinema em Casa, com medições técnicas que permitem estabelecer o produto e localização para absorver determinadas frequências ou realçar outras. Em termos decorativos, o painel acústico não só tem valor estético como ainda é possível a sua personalização em termos de tecido de cobertura.
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mente, uma sala pintada de preto
mate irá permitir o maior contraste
possível entre o ambiente e a tela de
projecção; variações de castanho
chocolate, verde-garrafa e azul-ma-
rinho serão também boas.
Quanto à decoração e materiais
são de evitar zonas com grandes su-
perfícies vidradas, dado que a sua
rigidez não só refl ecte o som como
podem vibrar. Pavimentos de pedra
ou mármore têm idêntico problema
de refl exão de som, o que pode ser
atenuado com colocação de tapeça-
rias, no chão ou paredes. Quadros
– obras de arte – com áreas grandes
podem eventualmente melhorar a
acústica. Se é possível evitar estes
materiais numa construção dedica-
da e de raiz, quando isto é incontor-
nável há sempre a solução de tratar
acusticamente a divisão.
Tratamento acústicoÉ importante diferenciar entre isola-
mento acústico – a utilização de ma-
teriais que vão permitir que o som
fi que confi nado à divisão para a qual
foi pensado – e tratamento acústico:
excelente experiência de Cinema
em Casa é estar desconfortável. E
no pólo oposto, é uma mais valia
estar confortável e bem concentra-
do no fi lme que estamos ver: mui-
tas vezes são momentos preciosos
que conseguimos obter e que que-
remos que sejam aproveitados ao
máximo.
Para este efeito, e nomeadamen-
te para quem possui uma sala re-
almente de Cinema em Casa e ex-
clusivamente dedicada ao efeito,
existem cadeiras de cinema espe-
cialmente construídas e adequadas.
Com confi gurações praticamente à
medida, gosto e bolsa de cada um,
uma cadeira realmente de cine-
ma pode ter porta-copos, suporte
para equipamentos de domótica,
consolas para objectos, e uma pa-
nóplia enorme de tecidos e couros
à escolha. Pode ter reclinação e
apoio dos pés eléctricos, pode ser
confi gurada em “love seat” – para
dois – e pode vir em fi las de vários
lugares; pode ter vibração activada
pelo áudio, sistemas de massagens,
aquecimento e até ventilação.
DR
14 Turismo Residencial IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013
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O plano Living In Portugal que o Go-
verno, através do Turismo de Portu-
gal, apresentou recentemente tem
como principal objetivo divulgar o
nosso país enquanto destino para
residência, incentivando à compra
de casa – nomeadamente para se-
gunda habitação – em empreendi-
mentos turístico-imobiliários ou em
zonas com vocação turística. Assim,
a operação do Turismo de Portugal
incluirá um road show, com etapas
já programadas para o Reino Unido,
Alemanha, França, Rússia, Suécia e
Holanda. O objetivo, segundo Diogo
Gaspar Ferreira, presidente da As-
sociação Portuguesa de Resorts, é
“concentrar a promoção em capitais
de seis países europeus, através de
preparação de material promocional
Elisabete Soares
Promoção do turismo residencial elege seis países europeusReino Unido, Alemanha, França, Rússia, Suécia e Holanda são os países onde a promoção vai iniciar-se em breve com um road show do Turismo de Portugal
DR
e conteúdos qualitativos, convites e a
vinda de jornalistas de referência a
Portugal, promoção e a divulgação
em revistas/jornais/eventos de gran-
de prestígio qualidade e, por fi m, ro-
adshows de venda imobiliária em
hotéis destas capitais europeias”.
A base da campanha será sustenta-
da nas vantagens e pontos fortes de
Portugal, sempre orientada para o
cliente de qualidade.
Diogo Gaspar Ferreira destaca a
importância da publicação de nova
legislação sobre Golden Visa e re-
gime fi scal para residentes estran-
geiros. Outro aspeto importante
tem a ver com o fato de este ser o
1º ano em que o Turismo de Por-
tugal passou a considerar no seu
orçamento (2013), uma verba para
promoção do turismo residencial
O plano Living in Portugal terá que apresentar os méritos do destino.
Entrevista a Eduardo Abreu, diretor da Neoturis - Consultoria em Turismo
Estão criados os mecanismos para a promoção do turismo re-sidencial no mercado internacio-nal?Considero que começam a estar criados, no papel, alguns dos me-canismos promocionais importan-tes para a dinamização do merca-do de turismo residencial. A sua operacionalização e os recursos disponíveis para os implementar só os próximos meses poderão responder.O plano Living In Portugal é o instrumento capaz de atrair investidores?Será capaz de atrair investidores se for dotado de recursos, humanos e financeiros, públicos e privados, de forma consistente ao longo do tempo. O turismo residencial é uma
liário português para outros horizon-
tes, nomeadamente para os países de
Língua Ofi cial Portuguesa (Palop)”.
Neste sentido, Luís Lima adverte que
a Confederação da Construção e do
Imobiliário de Língua Ofi cial Portu-
guesa (CIMLOP), a que preside, tem
também um importante papel. “Nos
encontros promovidos existe sempre
espaço para a troca de contactos e a
divulgação do que melhor se faz no
nosso país”, salienta. A este propó-
sito, adianta, que este objetivo está
presente na Tektónica Moçambique
2013, organizada pela AIP – Feiras,
Congressos e Eventos, com o apoio
institucional da CIMLOP, que hoje co-
meçou em Maputo, e depois em Ca-
bo-verde onde pretendem organizar
uma “minifeira” imobiliária, que ser-
virá também como meio para divul-
gar as potencialidades do nosso país.
e o lançamento, no início do ano,
do site www.livinginportugal.com.
O protocolo de parceria entre o
Turismo de Portugal os principais
agentes do sector, entre os quais se
encontra a APEMIP, Associação de
Empresas de Mediação Imobiliária,
“inclui a divulgação no site Living in
Portugal, de imóveis de empresas
nossas associadas e não só, assumin-
do-se como um importante veículo
de divulgação do nosso imobiliário
turístico no estrangeiro”, adianta
Luís Lima, presidente da APEMIP.
Na sua opinião “a promoção do
nosso imobiliário não se poderá fi car
por aqui, sendo necessária a expan-
são da internacionalização do imobi-
corrida de fundo, onde a capacida-de de transmitir ao longo do tempo o mérito do destino é determinan-te. É preciso não esquecer que, ao contrário de há 2 ou 3 décadas atrás o sul da Europa não compe-tia com muitos destinos, tendo hoje como concorrentes como a Tailândia, o Dubai ou, mais perto, Turquia, Marrocos e Cabo Verde. Independentemente das vanta-gens comparativas que mantemos, a verdade é que um investidor que opte por outro destino, ao contrá-rio de umas férias “tradicionais”, não virá para Portugal nos anos mais próximos. O plano Living in Portugal terá que, para além da vertente informativa (em relação às condições legais / fiscais assentes em informações inequívocas e que
não podem ser alteradas todos os anos), apresentar os méritos do destino devidamente customiza-dos ao mercado-alvo (ex. para o mercado russo a existência de um regime especial de autorização de residência é um argumento de ven-da, deixando de o ser para o merca-do alemão ou holandês). Não quero deixar no entanto de realçar que é a primeira iniciativa que formaliza de forma irreversível o turismo re-sidencial como produto turístico estratégico para Portugal, facto que deve ser creditado ao Turismo de Portugal e aos promotores do sector.Tendo em conta as dificuldades que o mercado atravessa, este plano é importante para ajudar os promotores do turismo?
Pode ser muito impor-tante. Num ambiente de enorme desconfiança e prudência da economia europeia (nosso princi-pal mercado comprador),
a junção de esforços entre pro-motores privados e administração pública confere maior nível de se-gurança ao potencial comprador. Neste contexto, a “validação” do produto e do conceito suporta-da pela vertente institucional do Turismo de Portugal (e, porque não, da AICEP) acrescenta inequi-
vocamente argumentos de venda ao sector. Várias entidades e empresas estão a divulgar no mercado ex-terno os projetos residenciais. Considera que esta é uma estra-tégia correta?Considero ser a estratégia correta apenas nos casos em que existe, de facto, produto vendável. Ao nível da sua integração/proximi-dade com empreendimentos já existentes com infraestruturas consolidadas e apresentando pro-duto imobiliário “pronto” a habitar e, inevitavelmente, com políticas de preço adequadas aos tempos atuais. A manutenção de preços do período pré-crise, salvo raras exceções, não será possível pelo menos em 2013 e 2014.
“O turismo residencial é uma corrida de fundo”
visite o nosso site vivainportugal.com
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IMOBILIÁRIO 27 FEVEREIRO 2013 Turismo Residencial 15
Ter uma casa de férias continua a
ser um sonho ao alcance de muitos
portugueses e a sua concretização
é agora mais fácil, já que preços es-
tão mais baixos. No Estoril, Cascais,
Troia e no Algarve há um conjunto
de resorts com apartamentos e mo-
radias em venda cujos preços vão
desde os 190 mil euros para um T2.
Um dos projetos que, neste momen-
to, está ativamente em venda, é o
Troiaresort, promovido pela Sonae
Turismo. “Trata-se de um resort,
Elisabete Soares
Resorts vendem casas de férias a preços competitivosUm conjunto de sugestões para quem pretende comprar uma casa de férias, com preços a partir dos 190 mil euros, para um T2, em zonas como o Estoril, Cascais, Tróia e Lagos.
que se encontra totalmente conclu-
ído, com cerca de 400 unidades pa-
ra venda, das quais 230 estão tran-
sacionadas com escrituras feitas”,
explica Frederico Mendoça, diretor
do residencial da Abacus. O projeto,
que engloba um campo de golf, uma
marina, zona comercial e diversas
atrações turísticas, apresenta uma
oferta de produto imobiliário mui-
to diversifi cada, com apartamen-
tos desde T1 a T4, moradias gemi-
nadas, isoladas, e, ainda, lotes para
construção de moradias. Todos os
apartamentos são passíveis de um
contrato de gestão turística com a
entidade exploradora, garantindo
rendimentos de 6% anual, nos pri-
meiros anos.
Um pouco mais a Sul, em La-
gos, o Marina Village apresenta
um “ótimo investimento, face aos
preços que está neste momento
a praticar”, acrescenta Frederico
Mendoça. A oferta aqui é de apar-
tamentos T2 e T3, em condomínio
fechado com piscina, destinados
a segunda residência ou ao mer-
cado internacional. Trata-se de
uma venda de plena propriedade,
sem qualquer gestão associada.
Para um segmento de clientes
com mais poder de compra o con-
domínio The Valley, localizado nu-
ma das zonas mais valorizadas de
Cascais, junto à Quinta da Marinha,
e composto por seis moradias e 24
apartamentos distribuídos por cinco
edifícios, é uma boa alternativa. Lo-
calizado numa das zonas mais valo-
rizadas de Cascais, junto à Quinta da
Marinha, o condomínio ocupa uma
área de 12 750 m2 e foi idealizado
tendo em especial atenção a valori-
zação dos espaços verdes, o lazer e a
T1 no Troia Resort por 272 mil euros
Um T1, com 82 m2, custa cerca de 272 mil euros, podendo obter um retorno anual do investimento de, aproximadamente, 16 mil euros, caso seja colocado no regime de exploração turística. Um T2, com 230 m2 e varanda, tem um valor de 530 mil euros, com um rendimento anual aproximado de 32 mil euros ano. Os preços, muito variados, vão desde os 186 mil euros.
T2 no Varandas de Moser por 420 mil euros
Situado no Monte Estoril, com vista para o mar, o Varandas de Moser tem apartamentos T2, em venda a partir de 420 mil euros, T3 a partir de 630 mil euros e apartamentos T4, a partir de 790 mil euros. A promoção do empreendimento é da responsabilidade da empresa Estoril Live, que prevê a entrega dos apartamentos até ao final de 2013.
T2 no Marina Village por 190 mil euros
No Marina Village, um T2 com 112 m2, pode custar 190 mil euros, e um T3 com 160 m2, pode custar cerca de 295 mil euros. Ambos com grandes varandas, de 18 e 30 m2, respectivamente. O Marina Village fica localizado em Lagos, sendo um empreendimento de apartamentos em condomínio fechado com piscina, destinados a segunda residência ou ao mercado internacional.
Lote no Palmares a partir dos 600 mil euros
Fica em Lagos, e o terreno é disposto em forma de anfiteatro para o Atlântico e para a Ria do Alvor. No Palmares Resort o preço dos lotes de terreno para a construção de moradias pode ir dos 600 mil euros aos 1,5 milhões de euros. Estão em venda lotes com uma oferta diversa de 7 a 8 projetos de arquitetura diferentes, de conceituados arquitetos nacionais.
T1 no The Valley por 315 mil euros
Localizado em Cascais, junto à Quinta da Marinha, o condomínio The Valley apresenta apartamentos T1, com preços entre 315 mil euros e os 325 mil euros. Já os apartamentos T2 vão dos 490 mil euros e os 535 mil euros. O The Valley tem financiamento contratado com o Banco Santander, com um spread de 2,25% e a possibilidade de obtenção de crédito de 100% do valor da aquisição.
T3 no Palácio Estoril por 1,6 mil milhões de euros
Dos 26 apartamentos que integram o Palácio Estoril Residências, estão ainda em comercialização seis T3 (com áreas entre os 224 e os 248 m2, e varandas de 13 e 21 m2, respetivamente); dois penthouses, T2 (313 m2 e varandas de 46 m2); T3 (457 m2 e varandas de 93 m2). O condomínio está implantado numa área total de 8.000 m2, 2.500 m2 dos quais destinados a jardim e piscina.
privacidade. De acordo com Ricardo
Volpintesta, diretor-geral da Luxus
“as seis moradias que o integram —
com áreas entre os 548 e os 642 m2
—, apresentam tipologias V3 e V4+1,
dispõem de piscina e jardim priva-
tivos entre os 605 e os 774 m2. Já os
apartamentos são de tipologias T1,
T1 duplex, T2, T3, T4 duplex e T4+1”.
Outra proposta são as Varandas de
Moser “um condomínio exclusivo
composto por apenas 15 apartamen-
tos (5T2; 5T3; 4T4 e 1 penthouse T3)
situado no Monte Estoril, com uma
excelente vista para o mar.
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