provas e funções
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Provas e FunçõesSetor Fisioterapia Ortopédica
ISCMSP
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Fundamentos de Tecnicas de Avaliação Musculoesqueletica, 2000
Propedêutica Ortopédica Tornozelo e Pé
Diagnostico ClínicoDiagnostico FisioterapêuticoQueixa PrincipalHMA / HMPCaracteres da Dor (manifestação tecidual)InspeçãoPalpação
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Movimentação PassivaMovimentação ativaGoniometriaTestes de Função MuscularesTestes Especiais Testes Funcionais / Av. PosturalMarcha
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Manual de Goniometria, 2003
Goniometria
Determinar a presença ou não de disfunção;Estabelecer um diagnóstico;Estabelecer os objetivos do tratamento; Direcionar a fabricação de órtese;Avaliar a melhora ou recuperação funcional;Modificar o tratamento;Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares
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Dorsiflexão
Ocorre no plano sagital entre as extremidades distais da tíbia e da fíbula e a superfície articular do tálus;
Amplitude articular: 0°-20°
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Flexão plantar
Ocorre no plano sagital entre a tíbia e fíbula distal e a superfície superior do tálus;
Amplitude articular: 0°-45°
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Supinação Mediotársica-Subtalar (Inversão)
Ocorre entre o tálus e o calcâneo, o tálus e o navicular e o calcâneo e o cubóide. O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal
Amplitude articular: 0°-40°
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Pronação Mediotársica-Subtalar (Eversão)
Ocorre entre o tálus e o calcâneo, o tálus e o navicular e o calcâneo e o cubóide. O movimento ocorre nos planos transversal, sagital e frontal.
Amplitude articular: 0°-20°
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Musculos Provas e Funções,1995
Testes de Funções Musculares
Parte integrante do exame físico, fornecendo informações úteis no diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento de patologias musculoesqueléticas e neuromusculares; A avaliação da força muscular manual deve ocorrer quando forem descartadas outras limitações articulares ou musculares (encurtamentos) impedindo ou dificultando o movimento.
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Gastrocnêmio e Plantar
Paciente: Em pé. O paciente pode estabilizar-se com uma mão sobre a mesa, porém não deve depositar peso nenhum nessa mão.Prova: O paciente eleva-se sobre os artelhos, empurrando o peso do corpo diretamente para cima.Resistência: Peso do corpo.Encurtamento: O uso constante se sapato de salto alto pelas mulheres tende a desenvolver um encurtamento dos mm gastrocnêmio e sóleo
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Sóleo
Paciente: DV com o joelho fletido a 90° ou mais.Fixação: O examinador sustenta a perna proximalmente ao tornozelo.Prova: Flexão plantar sem inversão ou eversão do antepé.Pressão: Contra o calcâneo puxando o calcanhar em sentido caudal.Fraqueza: Predispõe ao pé cavo, incapacidade de elevar-se sobre os artelhos.Contratura: Posição eqüina do pé tanto em sustentação de peso quanto em não sustentação.
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Fibular Longo e Curto
Paciente: DD com o membro medialmente rodado ou dec lateral (sobre o lado oposto).Fixação: O examinador sustenta a perna acima da art. do tornozelo.Prova: Eversão do pé e flexão plantar.Pressão: Contra a borda lateral e planta do pé, na direção da inversão e dorsiflexão.Fraqueza: Diminui a força de eversão e flexão plantar. Possibilita uma posição vara do pé e diminui a capacidade de elevar-se sobre os artelhos. A estabilidade lateral do tornozelo está diminuída.Contratura: Eversão ou valgo do pé.
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Tibial PosteriorPaciente: DD com o membro rotação lateral.Fixação: O examinador sustenta a perna acima da art. do tornozelo.Prova: Inversão do pé com flexão plantar.Pressão: Contra o lado medial e superfície plantar do pé, na direção da dorsiflexão da art. do tornozelo e eversão do pé.Fraqueza: Diminui a capacidade de inverter o pé e fletir plantarmente. Resulta em pronação do pé e sustentação diminuída do arco longitudinal.Contratura: Posição eqüino vara quando sem sustentação de peso e uma posição supinada do calcanhar com antepé varo quando com sustentação de peso.
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Tibial Anterior
Paciente: DD ou sentado (com o joelho fletido se houver alguma retração do gastrocnêmio.Fixação: O examinador sustenta a perna imediatamente acima da art. do tornozelo.Prova: Dorsiflexão da art. do tornozelo e inversão do pé, sem extensão do hálux.Pressão: Contra o lado medial, da superfície dorsal do pé. Na direção da flexão plantar da art. do tornozelo e eversão do pé.Fraqueza: Reduz a capacidade de dorsifletir a art. do tornozelo e permite uma tendência a eversão do pé. Isso pode ser observado sob forma de queda parcial do pé em tendência a pronação.Contratura: Dorsiflexão da art. do tornozelo com inversão do pé, isto é, posição calcâneo vara do pé.
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Extensor Longo e Curto do Hálux
Paciente: DD ou sentado.Fixação: O examinador estabiliza o pé em leve flexão plantar.Prova: Extensão das art. MTTF e ITF do hálux.Pressão: Contra a superfície dorsal das falanges distal e proximal do hálux, na direção da flexão.Fraqueza: Diminui a capacidade de estender o hálux e possibilita uma posição de flexão. A capacidade de dorsifletir a art. do tornozelo está diminuída.Contratura: Extensão do hálux, com a cabeça do 1° MTT sendo levada para baixo.
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Fibular Anterior
Paciente: DD ou sentado.Fixação: O examinador sustenta a perna acima da art. do tornozelo.Prova: Dorsiflexão da art. do tornozelo, com eversão do pé.Pressão: Contra o lado lateral, superfície dorsal do pé na direção da flexão plantar e inversão.Fraqueza: Diminui a capacidade de everter o pé e dorsifletir a art. do tornozelo.Contratura: Dorsiflexão da art. do tornozelo e eversão do pé.
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Extensores Longo e Curto dos Dedos
Paciente: DD ou sentado.Fixação: O examinador estabiliza o pé em leve flexão plantar.Pressão: Contra a superfície dorsal dos artelhos na direção da flexão.Fraqueza: Tendência a queda do pé e antepé em varo. Diminui a capacidade de dorsifletir a art do tornozelo e everter o pá. Em muitas vezes casos de pé chato há uma acompanhante fraqueza dos extensores dos artelhos.Contratura Hiperextensão das art. MTTF.
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Lumbricais e Interósseos
Paciente: DD ou sentado.Fixação:O examinador estabiliza a região mediotársica e mantém uma posição neutra de pé e tornozelo.Prova: Flexão das articulações MTTF do 2°-5° dedos, com um esforço para evitar flexão das ITF.Pressão: Contra a superfície plantar das falanges dos 4 artelhos laterais.Fraqueza: A sustentação muscular do arco transversal fica diminuída.Contratura:Contra a superfície plantar das falanges distais do 4 artelhos na direção da extensão
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Flexor Longo dos Dedos e Quadrado Plantar (Flexor
acessório)Paciente: DD ou sentado. Fixação: O examinador estabiliza os MTT e mantém uma posição neutra do pé e tornozelo.Prova: Flexão das articulações ITFD distais do 2°-5° dedos. O flexor dos dedos é auxiliado pelo quadrado plantar.Pressão: Contra a superfície plantar das falanges distais dos 4 artelhos na direção da extensão.Fraqueza: Diminui a capacidade de inverter o pé e flexionar plantarmente o tornozelo. Na sustentação do peso, a fraqueza permite uma tendência no sentido da pronação do pé e hiperextensão das art. ITF distais dos 4 artelhos.Contratura: Deformidade em flexão das falanges distais, com restrição da dorsiflexão e eversão do pé.
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Flexor Longo do Hálux
Paciente: DD e sentado.Fixação: O examinador estabiliza a articulação MTTF em posição neutra e mantém a art do tornozelo aproximadamente a meio caminho entre a flexão dorsal e a flexão plantar.Prova: Flexão da articulação ITF do hálux.Pressão: Contra a superfície plantar da falange distal na direção da extensão.Fraqueza: Resulta em tendência no sentido da hiperextensão da articulação ITF. Diminui a força de inversão do pé e flexão plantar do tornozelo. Na sustentação do peso, permite uma tendência a pronação do pé.Contratura: Deformidade em martelo do hálux.
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Flexor Curto dos DedosPaciente: DD ou sentado.Fixação: O examinador estabiliza as falanges proximais e mantém uma posição neutra do pé e tornozelo. Se o gastrocnêmio e o sóleo estiverem paralisados, o examinador precisa estabilizar o calcâneo, que é o osso de origem, durante a prova.Prova: Flexão das articulações ITF proximais do 2°-5° dedos.Pressão: Contra a superfície plantar da falange intermediária doa 4 artelhos, na direção da extensão.Fraqueza: Sustentação muscular dos arcos longitudinal e transversal está reduzida.Contratura: Restrição da extensão dos artelhos. As falanges intermédias se flexionam, e há uma tendência a pé cavo se o gastrocnêmio e sóleo foram fracos.
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Flexor Curto do Hálux
Paciente: DD ou sentadoFixação: O examinador estabiliza o pé proximalmente à articulação MTTF e mantém uma posição neutra do pé e tornozelo. (A flexão plantar do pé pode causar restrição do movimento de prova pela tensão dos mm extensores longos oponentes)Prova: Flexão da art. MTTF do hálux.Pressão: Contra a superfície plantar da falange proximal, na direção da extensão.Fraqueza: Permite a posição de dedo em martelo do hálux. Reduz a estabilidade do arco longitudinal.Contratura: A falange proximal é mantida em flexão.
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Adutor do Hálux
Contratura: Deformidade em add do hálux. (Hálux valgo).
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Abdutor do Hálux
Paciente: DD ou sentadoFixação: O examinador segura o calcanhar firmementeProva: Se possível, abdução do hálux a partir da linha axial do pé. Isso é difícil para o indivíduo médio, e a ação pode ser demonstrada fazendo-se o paciente puxar o antepé em add contra pressão pelo examinador.Fraqueza: Possibilita o antepé valgo, hálux valgo e deslocamento medial navicular.Contratura: Puxa o pé para antepé varo com hálux abd.
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Avaliação Musculoesqueletica, 2002
Testes Especiais
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Gaveta Anterior
• Diagnosticar Ruptura do lig. Talofibular anterior
• Aumento da mobilidade anterior
• HMA: correlação com entorse em inversão
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Gaveta Posterior
• Diagnosticar Ruptura do lig. Talofibular posterior
•
• Aumento da mobilidade posterior
• Traumas (entorses) graves
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Sterss em Eversão• Diagnosticar Ruptura dos ligg. Deltóideos
• Aumento da mobilidade para eversão
• Entorse em eversão
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Stress em Inversão
• Diagnosticar Ruptura dos ligg. Talofibular anterior (fl.plantar) e calcâneo fibular (posição neutra)
• Aumento da mobilidade para inversão
• Entorse em inversão
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Tinel do Tarso• Diagnosticar Síndrome do Túnel do tarso
• Sinal de parestesia
• Síndrome do túnel do tarso
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Thompson• Diagnosticar Ruptura do Tendão Calcâneo
• Não realiza flexão plantar ativa
• Síndrome da Pedrada / Lesão total do tendão calcâneo
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Homan• Diagnosticar TVP ou empastamento região posterior da perna
• Sinal positivo : DOR
• Edema / Vermelhidão local / Veias colaterais aparentes
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Pé Plano Rígido x Flexível
• Verificar o arco plantar
• Diferenciar pé plano rígido de Flexível
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Linha FEIS
Plano
Cavo
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Referência BibliográficaMarques AP. Ângulos articulares dos membros inferiores. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São Paulo: Manole; 2003. p.41-47.
Magee DJ. Perna, Tornozelo e Pé In: Magee, DJ, editor. Disfunção Musculoesqueléticas. 3 ed. São Paulo: Manole; 2002. p.621-695.
Palmer, LM.; Epler, ME. Tornozelo e Pé: In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Técnicas de Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.302-336.
Hoppenfeld, S. Exame do Pé e Tornozelo. Propedêutica Ortopédica. Coluna e Extremidades. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987 pp. 207-247.
Kendall, F.P.; McCreary,E.K.; et al. Músculos Provas e Funções. 4ºed. São Paulo: Manole; 1995. p.191-206.