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Dr. Severino Rodrigo Ribeiro Pinto 08/11/2012 Protocolos de Monitoramento

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Dr. Severino Rodrigo Ribeiro Pinto

08/11/2012

Protocolos de Monitoramento

Premissas Científicas

Complexidade de processos e composição de espécies

Bio

ma

ssa

e n

utr

ien

tes

Ecossistema

original

Ecossistema

degradado

negligenciado

reposição 1

restauração

reabilitação

reposição 2

desenvolviment

o normal do

ecossistema

EQUILÍBRIO

ESTÁTICO

Um único

estado

possível de

equilíbrio

Ponto onde os

processos

biológicos são

auto-

sustentáveis, e

a composição

de espécies

invariável

Restauração”sensu

Stricto”

Complexidade e espécies

Bio

ma

ssa

e n

utr

ien

tes

Ecossistema

original

Ecossistema

degradado

Área onde os

processos

biológicos são

auto-

sustentáveis, e

a composição

de espécies

variável (sensu

lato)

Restauração

“sensu lato”

VISÃO PROBABILÍSTICA DA RESTAURAÇÃO ECOLÓGICA (Ecossistema referência variado e móvel)

Vários

estados

alternativos

de equilíbrio

EQUILÍBRIO

DINÂMICO

Cenário

Cenário

512.925,8 ha

Fonte: Pacto pela Restauração da Mata Atlântica- 2009

Parcelas Permanetes (Permanet Plots)

Parcelas Permanetes (Permanet Plots)

Parcelas Permanetes (Permanet Plots)

UM MOVIMENTO DA SOCIEDADE PARA RECUPERAR A MATA ATLÂNTICA

Protocolo de Monitoramento PRMA

Grupo Técnico-Científico: Aurélio Padovezi Fabiano Farah Pedro Brancalion Ricardo R. Rodrigues Ricardo Viani Thiago Barreto

Elaboração do protocolo

Esforço coletivo de mais de 70 membros do Pacto, reunidos em um workshop de 3 dias em abril de 2011.

Elaboração do protocolo

• Levantar informações sobre os projetos cadastrados do PACTO

• Identificar os gargalos e as necessidades comuns

• Identificar ações e estratégias chaves para o sucesso dos projetos

• Melhorar os projetos de restauração

Os objetivos do Protocolo de

Monitoramento

A estrutura do Protocolo de Monitoramento

• Em níveis hierárquicos

• Princípios, Critérios, Indicadores e

Verificadores

Princípio 1

Critério 1.1

Indicador 1.1.a

Verificador

1.1.b.1

Verificador 1.1.b.2

Indicador 1.1.b

Verificador 1.1.b.1

Critério 1.2

Critério 1.3

Os princípios do Protocolo de Monitoramento da Restauração

Ecológico

Gestão Social

Econômico

A estrutura do Protocolo de

Monitoramento

Premissas:

- Generalista: aplicável para todos projetos,

independentemente da técnica de restauração. Foco nos

processos de restauração.

- Robustez x aplicabilidade: balanço para conciliar a

coleta de informações necessárias sem detalhamento que

inviabilizaria aplicação em largala escala.

Princípio Ecológico

• Os projetos de restauração florestal estão restabelecendo a diversidade regional de espécies e os processos ecológicos?

Estrutura

• Densidade

• Altura

• Estratificação

• Cobertura de copas e invasoras

Composição • Riqueza

• Espécies invasoras

Princípio Ecológico

Projeto de restauração: unidade em restauração com

características homogêneas em relação ao método

adotado, ano de implantação, tipo de solo e tipo de

vegetação a ser restaurada.

Programa de restauração: conjunto de projetos de

restauração de uma instituição ou de um conjunto de

instituições parceiras numa determinada região.

Princípio Ecológico

Princípio Ecológico

Princípio Ecológico

Princípio Ecológico

9,5 m

4 m

4 m

indivíduo plantado

ou regenerante

trena25 m

cobertura de herbáceas

competidoras (%)

2 m

(1) Listagem e identificação das plantas lenhosas > 50cm; (2) Medição da cobertura das copas, sobre linha central; (3) Medição do CAP das plantas com CAP > 15cm; (4) Avaliação da cobertura de herbáceas superdominantes nas sub-parcelas; (5) Avaliação da altura, presença de estratos, de limitantes de substrato e uso do entorno.

Área do projeto (ha) Nº parcelas amostrais

≤ 0,5 Desprezar para fins de monitoramento

>0,5 e ≤ 1 5

> 1 5 + (1 por hectare adicional)*

Números serão reavaliados após a coleta e análise

dos dados iniciais de aplicação deste protocolo

Princípio Ecológico

Número de parcelas a serem usadas.

Princípio Ecológico

Princípio Ecológico

Princípio Ecológico

Princípio Econômico • Quais são os mecanismos financeiros que sustentam o projeto?

• Geração de empregos e renda são favoráveis ao sucesso dos projetos de restauração?

Geração de bens e serviços ao proprietário

• Pagamento por serviços ambientais

• Comercialização de produtos florestais madeireiros e não madeireiros

Fonte de recursos

•De onde vem os recursos

Geração de emprego e

renda •Número de empregos gerados

Item Descrição

C.Geração de bens e serviços com a área em

processo de restauração.

Produtos e processos oriundos

das ações de restauração

florestal que são benéficos à

sociedade

I. Pagamento por serviços ambientais

Pagamento por serviços

ambientais relacionados à água,

biodiversidade, mudança de uso

do solo ou carbono

V. Número de contratos de pagamento por

serviços ambientais

Levantamento e registro do

número de projetos de

restauração com contrato de

pagamento por serviços

ambientais.

V. Montante de recursos recebidos pelo PSA Levantamento e registro do valor

transferido por contratos de PSA

Princípio Econômico

Exemplo:

Levantamento dos dados:

•Entrevista semi-estruturada;

•Análise documental;

•Observação participativa

Princípio Econômico

Item Sim Não N.A. QTDE

(valor

es)

C.O projeto gera trabalho e/ou renda com a implantação/manutenção da área

em processo de restauração I.Geração de postos de trabalho. Diretamente pelas atividades de restauração. V. Levantamento e registro da lista de empregados pelo

projeto. Descrição dos Documentos Obtidos/Consultados

Princípio Social

• As iniciativas de restauração melhoram o bem estar socioeconômico das partes interessadas?

Relação com comunidade

local

•Impacto na comunidade

•Atividades de educação ambiental

•Outros benefícios sociais do projeto de restauração

Relação com trabalhadores

• Emprega trabalhadores da região

• Oportunidades iguais

•Garante segurança dos trabalhadores

Item Descrição

C.Oportunidades de trabalho,

treinamento e outros serviços para as

comunidades locais

Oportunidades de trabalho,

treinamento e outros serviços

são dadas às comunidades

adjacentes às áreas de

restauração florestal

I.Contratação de mão de obra Identificação dos critérios

utilizados para contratação de

mão de obra

V. Porcentagem de mão de obra local

contratada

Levantamento e registro

quantitativo da % de mão de

obra local contratada

Princípio Social

Exemplo

Princípio de Gestão • As iniciativas de restauração estão sendo documentadas?

– Planejamento, controle e documentação

Planejamento e documentação

Parceria formal com proprietários

Equipe técnica capacitada

Próprio sistema de monitoramento

Comunicação efetiva

Princípio de Gestão

Exemplo

C.Planejamento e documentação do

processo

O projeto deve possuir uma forma

de organização de sua execução

bem com registro dos resultados

I.Existência de um Projeto de Restauração

Projeto contendo as informações

pertinentes ao planejamento e

execução das diversas etapas do

processo de restauração

V.Delimitação das áreas em restauração e

caracterização ambiental

Levantamento e registro de

arquivos digitais de informações do

polígono das áreas a serem

restauradas e informações sobre

uso do solo

V.Lista de espécies indicadas Verificação da existência de lista de

espécies nativas regionais no

projeto

Modelo de planilha

Próximos passos

• Analisar os dados dos programas e/ou projetos onde o protocolo tem sido aplicado

• Discutir e publicar versão atualizada (www.pactomataatlantica.org.br)

• Levantar recursos para aplicação em larga escala

• Ajustar o banco de dados do PACTO para receber as informações

• Treinamento de pessoas para aplicação do protocolo

• Definição de metas para as diferentes regiões ecológicas do bioma.

Av. Caxangá 5775, sala 05 • CEP 50740-000 • Várzea • Recife-PE Brasil • Fone-Fax: +55 (81) 3453-9102 • [email protected]

www.cepan.org.br

Severino Rodrigo Ribeiro Pinto, Biól, Dr. [email protected]