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Protocolos coluna Profº. Claudio Souza

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Page 1: Protocolos coluna - Claudio Souza · PDF fileEm tomografia computadorizada os protocolos voltados ao estudo da coluna vertebral devem sempre ser montados de acordo com a hipótese

Protocolos coluna

Profº. Claudio Souza

Page 2: Protocolos coluna - Claudio Souza · PDF fileEm tomografia computadorizada os protocolos voltados ao estudo da coluna vertebral devem sempre ser montados de acordo com a hipótese

Coluna vertebral

A coluna vertebral é composta por 33 vértebras, e eventualmente

por 32 ou 34, estas são classificadas como ossos irregulares. A

coluna vertebral sustenta a cabeça e nos possibilita a sermos

bípedes, ela também é responsável por proteger a medula espinal

ou espinhal.

Page 3: Protocolos coluna - Claudio Souza · PDF fileEm tomografia computadorizada os protocolos voltados ao estudo da coluna vertebral devem sempre ser montados de acordo com a hipótese

Em tomografia computadorizada os protocolos voltados ao estudo da

coluna vertebral devem sempre ser montados de acordo com a

hipótese diagnóstica (HD), pois é a partir dela que iremos determinar

o início e término da varredura, algoritmos de reconstrução, e os tipos

de reformatações a serem empregadas pós aquisição.

Coluna vertebral

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Indicações

No estudo da coluna vertebral por tomografia computadorizada

temos varias indicações, entre elas:

Traumas, hérnias discais, osteófitos de corpo vertebral (bico de

papagaio), escolioses entre outras.

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Coluna cervical

Composta por 7 vértebras, faz a junção crânio vertebral

através da articulação atlantoccipital, tem algumas

peculiaridades em sua formação, como por exemplo o unco,

que é uma massa lateral em seu corpo vertebral.

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Revisão de anatomia

básica

Arco posterior de atlas

Arco anterior de atlas

Corpo vertebral de C4

Espaço discal C6, C7. Processo espinhoso de C7

( Vértebra proeminente)

Corpo vertebral de C2

Processo odontóide

(Dente).

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Revisão de anatomia

básica

Processo odontóide

(dente do axis)

Articulação

atlantoaxial

Corpo vertebral de

C3.

Pedículo de C2

Processo uncinado

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Aplicação de protocolo

*Suporte para crânio

*Orientação do paciente em head first

(cabeça primeiro em relação ao gantry), em

supino.

*Posicionar as linhas de referencias alinhada a

LIOM (Linha inferior orbito meatal) e a nível do

CAE (conduto auditivo externo), e zerar no ponto

de referência anatômica pré configurado no

protocolo do aparelho para, coluna cervical

utilizamos o mesmo de crânio temos a OM (orbito

meatal) como referência.

*Obs: Tracionar ao máximo MMSS

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Coluna cervical multidetector avaliação de trauma Scout lateral 90º e anterior 0º

Inicio dos cortes: forame magno

Fim dos cortes: Primeira vértebra

torácica (T1).

Espessura de corte: de 1 a 2 mm

Incremento: < ou igual a espessura

NUNCA maior.

F.O.V: 18 cm

kV: 120

mA: 200

Numero de cortes: +- 150

Algoritmo de reconstrução: Bone

e Standard para tridimensional Obs: Quando o HD indicar fratura em uma

determinada vértebra, montar o bloco uma

antes e depois da indicada.

Aplicação de protocolo

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Coluna cervical multidetector avaliação de trauma Scout lateral 90º e anterior 0º

Inicio dos cortes: forame magno

Fim dos cortes: Primeira vértebra

torácica (T1).

Espessura de corte: de 1 a 2 mm

Incremento: < ou igual a espessura

NUNCA maior.

F.O.V: 18 cm

kV: 120

mA: 200

Numero de cortes: +- 150

Algoritmo de reconstrução: Bone

e Standard para tridimensional Obs: Quando o HD indicar fratura em uma

determinada vértebra, montar o bloco uma

antes e depois da indicada.

Aplicação de protocolo

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Imagens

Primeira Ultima

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Reformatações

Reformatação coronal de coluna cervical com alojamento de projétil

a nível de C3.

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Reformatações

Sagital

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Reformatações

Tridimensional

Com o auxílio de softwares é possível

mensurar as dimensões de diversas

estruturas.

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Coluna Torácica

Composta por 12 vértebras, seus processos espinhosos

pontiagudos apontam para baixo, e elas fazem parte da caixa

torácica, juntamente com o esterno e as costelas.

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Revisão de anatomia

básica

L1

Clavícula E

Flutuantes

Processos espinhosos de vértebras

torácicas

Corpo vertebral de T5.

Pedículo vertebral de T7.

Processo transverso de T10.

T07

Forame

vertebral

Corpo vertebral de T8

Espaços discais

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Aplicação de protocolo

Protocolo para aparelho Multidetector Coluna rotina

Orientação do paciente

A orientação do paciente em relação ao gantry pode ser em head

first (cabeças primeiro), ou feet first (pés primeiro), tudo vai

depender de como foi montado o protocolo e as condições do

cliente , isso em casos de politraumatizados, porém usualmente

se utiliza em feet first, com MMSS abduzidos acima da cabeça.

Referência anatômica

Tanto com o paciente em head first ou feet first utilizamos SN

como ponto de referência anatômica, e a linha lateral no meio

da estrutura.

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Coluna torácica ou dorsal multidetector avaliação de trauma

Scout anterior 0º e lateral 90º

Inicio dos cortes: a nível de C7

Fim dos cortes: L1

Espessura de corte: 2.5 mm

Incremento: < ou igual a espessura,

NUNCA maior.

Recon: 1mm

F.O.V: 20 cm

kV: 140

mA: 260

Numero de cortes: 300

Algoritmo de reconstrução: Bone

e Standard para tridimensional

Aplicação de protocolo

L1

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Coluna torácica ou dorsal multidetector avaliação de trauma

Scout anterior 0º e lateral 90º

Inicio dos cortes: a nível de C7

Fim dos cortes: L1

Espessura de corte: 2.5 mm

Incremento: < ou igual a espessura,

NUNCA maior.

Recon: 1mm

F.O.V: 20 cm

kV: 140

mA: 260

Numero de cortes: 300

Algoritmo de reconstrução: Bone

e Standard para tridimensional

Aplicação de protocolo

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Imagens

Primeira Ultima

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Reformatações

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Coluna lombosacra

LOMBAR: Composta por 5 vértebras, com corpos vertebrais maiores em

relação as demais, possui processos espinhosos mais largos, apresenta

processos transversos bem desenvolvidos que são denominados apêndice

costiforme, não apresenta forames transversais.

SACRO: Se articula com a última vértebra lombar formando a “coluna”

lombosacra, composta de 4 a 5 vértebras que com o crescimento se fundem em

uma única peça em formato triangular.

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Revisão de anatomia

básica

L5

T12

Sacro

12ª Costela

Processo transverso de L3

Processo espinhoso de L4

Ílio

Articulação sacro ilíaca

Corpo vertebral de L3

Pedículos vertebrais de L1

AP

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Revisão de anatomia

básica

Corpo vertebral de T12

Forame vertebral

Processo espinhoso

Sacro

Espaços discais

Perfil

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Aplicação de protocolo

Protocolo para aparelho Multidetector Coluna rotina

Orientação do paciente

A orientação do paciente em relação ao gantry pode ser em head

first (cabeças primeiro), ou feet first (pés primeiro), tudo vai

depender de como foi montado o protocolo e as condições do

cliente , isso em casos de politraumatizados, porém usualmente

se utiliza em feet first, com MMSS abduzidos acima da cabeça.

Referência anatômica

Tanto com o paciente em head first ou feet first utilizamos IC

como ponto de referência , e a linha lateral no meio da

estrutura.

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Aplicação de protocolo

Coluna lombosacra multidetector avaliação de trauma e lombalgias Scout anterior 0º e lateral 90º

Inicio dos cortes: a nível de T12.

Fim dos cortes: S2.

Espessura de corte: 2.5 mm.

Incremento: < ou igual a espessura,

NUNCA maior.

Recon: 1mm

F.O.V: 20 cm , sempre incluir a articulação

sacro ilíaca.

kV: 140

mA: 260

Numero de cortes: 300

Algoritmo de reconstrução: Bone

e Standard para tridimensional e reformatação

de espaço discal.

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Aplicação de protocolo

Coluna lombosacra multidetector avaliação de trauma e lombalgias Scout anterior 0º e lateral 90º

Inicio dos cortes: a nível de T12.

Fim dos cortes: S2.

Espessura de corte: 2.5 mm.

Incremento: < ou igual a espessura,

NUNCA maior.

Recon: 1mm

F.O.V: 20 cm , sempre incluir a articulação

sacro ilíaca.

kV: 140

mA: 260

Numero de cortes: 300

Algoritmo de reconstrução: Bone

e Standard para tridimensional e reformatação

de espaço discal.

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Imagens

Primeira Ultima

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Reformatações

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Reformatações

Avaliação de espaço discal na pesquisa de hérnias em clientes com lombalgia.

Por uma questão de economia alguns serviços fazem apenas aquisição dos três últimos

segmentos.

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Reformatações

Avaliação de espaço discal na pesquisa de hérnias em clientes com lombalgia.

Por uma questão de economia alguns serviços fazem apenas aquisição dos três últimos

segmentos.

Page 32: Protocolos coluna - Claudio Souza · PDF fileEm tomografia computadorizada os protocolos voltados ao estudo da coluna vertebral devem sempre ser montados de acordo com a hipótese

Reformatações

Avaliação de espaço discal na pesquisa de hérnias em clientes com lombalgia.

Por uma questão de economia alguns serviços fazem apenas aquisição dos três últimos

segmentos.

Page 33: Protocolos coluna - Claudio Souza · PDF fileEm tomografia computadorizada os protocolos voltados ao estudo da coluna vertebral devem sempre ser montados de acordo com a hipótese

Reformatações

Avaliação de espaço discal na pesquisa de hérnias em clientes com lombalgia.

Por uma questão de economia alguns serviços fazem apenas aquisição dos três últimos

segmentos.

Page 34: Protocolos coluna - Claudio Souza · PDF fileEm tomografia computadorizada os protocolos voltados ao estudo da coluna vertebral devem sempre ser montados de acordo com a hipótese

Avaliação de espaço discal na pesquisa de hérnias em clientes com lombalgia.

Por uma questão de economia alguns serviços fazem apenas aquisição dos três últimos

segmentos.

Reformatações

Page 35: Protocolos coluna - Claudio Souza · PDF fileEm tomografia computadorizada os protocolos voltados ao estudo da coluna vertebral devem sempre ser montados de acordo com a hipótese

Reformatações

SAGITAL

Por uma questão de economia alguns serviços fazem apenas aquisição dos três últimos

segmentos.

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Perguntas

1- O que é o unco ou processo uncinado?

2- Qual a referência anatômica numa TC de coluna dorsal?

3- HD de fratura de L4, qual o inicio e o término do exame?

4- O que é o processo costiforme?

5- Qual o inicio e término dos cortes numa TC de coluna

cervical?

6- O que forma a caixa torácica?

7- Qual a orientação do cliente em relação ao gantry

em um protocolo de coluna lomboscra?

8- Quais MPRs em TC de coluna Lombosacra?

9- A articulação atlantoaxial articula quais ossos?

10- O que difere as vértebras cervicais das demais?

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Obrigado!

Acesse: www.claudiosouza.org

Profº Claudio A. R de Souza