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Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista: Dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14

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Page 1: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

  

 

  

 

 

 

 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista: Dados consolidados das safras 

2007/08 a 2013/14 

Page 2: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

 

Prefácio 

No passado recente, o crescimento da demanda  interna e a potencialidade de crescimento 

da demanda externa por etanol abriram caminho para avanços tecnológicos em busca de ganhos de 

eficiência  e maiores  níveis  de  produtividade  no  campo  e  na  indústria  sucroenérgetica.  Porém,  a 

visibilidade  dessa  expansão  trouxe  como  consequência  a  preocupação  da  sociedade  brasileira  e 

internacional  em  relação  aos  impactos  econômicos,  sociais  e  ambientais  advindos  desse  boom 

expansionista. 

Ao se pensar em ações que promovam o desenvolvimento de qualquer segmento produtivo, 

é preciso dispor de  informações, mecanismos e normas que norteiem os processos de  tomada de 

decisão,  contextualizados  nos  anseios  da  sociedade. No  tocante  à  cana‐de‐açúcar,  surgiu  assim  a 

necessidade de um entendimento entre  iniciativa privada, Poder Público e sociedade civil, para que 

fosse estabelecido um prazo para se eliminar, definitivamente, a queimada da cana na operação de 

colheita, por questões ambientais e de saúde pública. 

Atento a estas questões, o governo do Estado de São Paulo, representado pelas Secretarias 

do  Meio  Ambiente  (SMA)  e  da  Agricultura  e  Abastecimento  (SAA),  celebrou  com  o  Setor 

Sucroenergético,  representado  pela  União  da  Indústria  da  Cana  de  Açúcar  (UNICA)  e  pela 

Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro‐Sul do Brasil  (ORPLANA) um protocolo de 

boas práticas agroambientais. 

Com o advento do Protocolo, o  setor evoluiu em ganhos ambientais  ligados à  redução da 

queima  para  colheita,  à  proteção  das  áreas  ciliares,  e  também  nos  processos  industriais,  com  a 

diminuição do  consumo de água para o processamento de  cana  (resultado de  fatores da  colheita 

crua), limpeza da cana a seco e o fechamento de circuitos de água, dentre outras melhorias, visando 

a produção sustentável de cana‐de‐açúcar e seus produtos. 

 

Page 3: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

União da Indústria de Cana‐de‐Acúcar O Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético, assinado em 2007 com o governo de 

São Paulo, representa um acordo voluntário pioneiro, que entre outras disposições determinou: (i) a 

antecipação dos prazos  legais para o  fim da despalha da cana por meio do uso de  fogo para 2014 

(nas  áreas  mecanizáveis,  para  todas  as  unidades  industriais  signatárias)  e  2017  (áreas  não 

mecanizáveis) e (ii) a recuperação de matas em nascentes e a proteção das áreas de preservação de 

outros cursos d’água. 

Por meio de suas diretivas, o Protocolo não se limitou a induzir a mecanização da colheita da 

cana‐de‐açúcar, mas  representou  a  consolidação  de  uma  nova  estrutura  produtiva  para  o  setor 

sucroenergético,  baseada  primordialmente  na  adoção  das melhores  práticas  de  sustentabilidade 

ambientais e sociais pelo setor produtivo. 

Desde  a  sua  assinatura,  as  empresas  e  produtores  que  aderiram  ao  Protocolo  realizaram 

expressivos  investimentos para aquisição de máquinas, adequação das áreas de cana,  recuperação 

de matas e requalificação de mão de obra. Adicionalmente a esses  investimentos, o setor passou a 

enfrentar novos desafios em toda a sua cadeia produtiva, como por exemplo, a demanda por novos 

equipamentos e técnicas de manejo agrícola, a destinação de parte da palha da cana depositada no 

solo, a contratação de mão de obra qualificada, entre outros. 

Estes desafios, no  entanto, não  limitaram  a busca  constante dos  signatários do  Protocolo 

pelo  atendimento de  suas diretivas. Na  verdade, mesmo diante de um momento de  aumento de 

custos e queda de produtividade, o  setor produtivo  se dedicou para  consecução e  superação das 

metas definidas, de tal sorte que a conclusão da safra 2013/14 marcou não apenas o atendimento 

das metas de mecanização da colheita da cana‐de‐açúcar, mas, principalmente, a consolidação do 

Protocolo Agroambiental como um modelo de parceria e diálogo a ser desenvolvido entre o setor 

produtivo e o Estado.  

Os  resultados  apresentados  neste  relatório  não  evidenciam  apenas  o  sucesso  de  um 

programa de adesão voluntária, mas o comprometimento do setor sucroenergético com a adoção e 

desenvolvimento das melhores práticas de sustentabilidade para sua cadeia produtiva.    

 

Page 4: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

 

ORPLANA  As páginas que compõem este relatório apresentam uma análise completa da evolução da 

colheita  de  cana  sem  queima  no  Estado  de  São  Paulo  na  área  das  unidades  industriais  e  dos 

fornecedores  de  cana,  procurando  ressaltar  o  histórico  de  ocupação  territorial,  a  evolução  e  o 

respectivo  impacto ao  longo das safras nas diferentes  regiões do Estado, de  forma detalhada e de 

fácil entendimento, e permitirá ao leitor uma fácil compreensão do assunto. 

 

Secretarias da Agricultura e Abastecimento (SAA) e do Meio Ambiente (SMA)  

 

União da Indústria da Cana de Açúcar (UNICA)  

 

Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro‐Sul do Brasil (ORPLANA) 

Page 5: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

1 ‐ OBJETIVO Este  relatório  tem  por  objetivo  apresentar  os  resultados  do  Protocolo Agroambiental  das 

safras 2007/08 a 2013/14, visando demonstrar a evolução da performance das signatárias desde o 

início do Protocolo, em 2007. 

 

Page 6: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

 

2 ‐ METODOLOGIA  Os resultados que compõem este relatório basearam‐se na documentação de renovação do 

Certificado Etanol Verde apresentada por 150 usinas e por 27 associações de fornecedores de cana 

signatárias  durante  o  ano  de  2013,  cuja  relação  consta  nos Anexos  I  e  II.  Para  as  associações  de 

fornecedores  de  cana,  também  foram  analisadas  as  séries  históricas  das  documentações 

apresentadas  pelas mesmas  desde  2009.  A  Companhia  de  Tecnologia  de  Saneamento  Ambiental 

(CETESB)  foi  consultada  em  relação  ao  Plano  de  Eliminação  de Queima  (PEQ)  e  ao  licenciamento 

ambiental  das  usinas.  Os  dados  referentes  ao  perfil  de  colheita  de  cana  foram  obtidos  pelo 

mapeamento  realizado  pela  Agrosatélite  Geotecnologia  Aplicada,  utilizando‐se  a  metodologia 

adotada  desde  2006  pelo  Projeto  CANASAT,  do  Instituto  Nacional  de  Pesquisas  Espaciais  (INPE), 

tendo  por  base  as  áreas  de  cana  disponíveis  para  colheita  e  as  imagens  obtidas  pelos  satélites 

Landsat 7 e 8.  

 

Page 7: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

3 ‐ PANORAMA GERAL DO SETOR SUCROERNERGÉTICO  3.1 ‐ Evolução da Cultura da Cana‐de‐açúcar de 2006 a 2012 

A cana‐de‐açúcar no mundo é uma cultura de grande  importância na economia dos países 

que a produzem. Seus produtos são  largamente utilizados na produção de açúcar, bioeletricidade e 

etanol1. 

A área colhida de cana‐de‐açúcar no mundo em 2012 foi de 26,08 milhões de hectares e a 

produção de 1.832,5 milhão de toneladas (Figuras 1 e 2). Neste mesmo ano, do total colhido, 76,4% 

estiveram concentrados em 10 países: Brasil,  Índia, China, Tailândia, Paquistão, México,  Indonésia, 

Austrália, Filipinas e Estados Unidos.  

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Área  (1.000ha)

Ano 

Figura 1 ‐ Evolução da Área de Cana Colhida no Mundo, 2006 a 2012.  

Fonte: FAOSTAT (2014). 

 

0

500

1.000

1.500

2.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Produção (milhão

 de t)

Ano 

Figura 2 ‐ Evolução da Produção de Cana‐de‐açúcar no Mundo, 2006 a 2012.   

Fonte: FAOSTAT (2014). 

 

                                                            1O etanol é considerado pela Environmental Protection Agency (EPA) como biocombustível avançado (UNICA, 2014). 

Page 8: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

 

Dentre  os  dez  países  maiores  produtores  de  cana‐de‐açúcar,  o  Brasil  se  destaca  como 

responsável por 31% da produção total mundial (Figura 3). 

100 

200 

300 

400 

500 

600 

Produção (Milhão

 de toneladas)

País

 

Figura 3 ‐ Ranking dos Principais Países Produtores de Cana‐de‐açúcar, 2012.  

Fonte: FAOSTAT (2014). 

 

Segundo a UNICA (2014b), a evolução da área colhida no Brasil no período de 2006 a 2012 foi 

de 53,%, passando de 6,357 milhões de hectares para 9,705 milhões de hectares (Figura 4).  

 

2.000 

4.000 

6.000 

8.000 

10.000 

12.000 

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Área (1.000 ha)

Ano 

Figura 4 ‐ Evolução da Área Colhida no Brasil, 2006 a 2012.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados da UNICA (2014bª). 

 

Page 9: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

Na Federação, a região produtora de maior destaque é a Centro‐Sul, que representou 90% da 

produção nacional no ano de 2012. O Estado de São Paulo é o maior produtor nacional de cana‐de‐

‐açúcar, detendo cerca de 56% do total dessa produção (Figura 5).  

1.000 

2.000 

3.000 

4.000 

5.000 

6.000 

7.000 

8.000 

9.000 

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Área ( 1.000 ha)

Ano

Centro‐Sul Norte‐Nordeste 

Figura 5 ‐ Evolução da Área Colhida dos Principais Estados Produtores da Federação, 2006 a 2012.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados da UNICA (2014b). 

 

Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais foram os Estados com maior expansão canavieira 

no  período,  ampliando  sua  área  com  cana‐de‐açúcar  em  3,6  vezes,  3,1  vezes  e  2  vezes, 

respectivamente.  Já Paraná e São Paulo  tiveram um  incremento de 51 % e 47,%,  respectivamente 

(Figura 6). 

1.000 

2.000 

3.000 

4.000 

5.000 

6.000 

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Área (1.000 ha)

Ano

São Paulo Goiás Mato Grosso do Sul Minas Gerais Paraná 

Figura 6 ‐ Evolução da Área Colhida dos Principais Estados do Centro‐Sul, 2006 a 2012.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados da UNICA (2014b). 

 

Page 10: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

 

No Estado de São Paulo, a cana‐de‐açúcar é o principal produto da agropecuária. Segundo 

Tsunechiro et al.  (2014), nos anos de 2012 e 2013, a participação da cultura no valor da produção 

agropecuária paulista foi de 48,3% (R$27,5 bilhões) e de 46,7% (R$ 26,9 bilhões), respectivamente. 

A  cana‐de‐açúcar  esteve  presente  como  principal  produto  em  9  das  15  Regiões 

Administrativas do Estado em 2013, conforme os dados apresentados na Figura 7.  

 

Figura 7 ‐ Valor da Produção dos Principais Produtos por Região Administrativa, Estado de São Paulo, 2013.  Fonte: Elaborada pelos autores a partir dos dados , Tsunechiro et al.(2014). 

  

No  período  analisado,  houve  um  aumento  de  47%  na  área  colhida  de  cana‐de‐açúcar, 

passando de 3,4 milhões de hectares para 5,1 milhões de hectares (Figura 8). 

1.000 

2.000 

3.000 

4.000 

5.000 

6.000 

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Área colhida (em 1.000 ha)

Ano 

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Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

Figura 8 ‐ Evolução da Área Colhida de Cana‐de‐açúcar, Estado de São Paulo, 2006 a 2012.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados da UNICA (2014b). 

 

Ainda de acordo com dados da UNICA (2014b), a produção de cana‐de‐açúcar neste período 

cresceu 1,3%, tendo atingido seu ápice em 2009 e 2010 (Figura 9). 

 

50 

100 

150 

200 

250 

300 

350 

400 

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013

Produção em 1.000 t

Safra

 

Figura 9 ‐ Evolução de Produção de Cana‐de‐açúcar, Estado de São Paulo, 2006 a 2012.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados da UNICA (2014b). 

 

Page 12: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

11 

 

4 ‐ HISTÓRICO DO PROTOCOLO AGROAMBIENTAL O Protocolo Agroambiental surgiu como um acordo inédito entre o governo do Estado de São 

Paulo,  representado pelas Secretarias do Meio Ambiente  (SMA) e da Agricultura e Abastecimento 

(SAA), e o Setor Sucroenergético, representado pela União da Indústria da Cana de Açúcar (UNICA) e 

pela Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro‐Sul do Brasil (ORPLANA), com o objetivo 

de criar mecanismos para estimular e consolidar o desenvolvimento sustentável da produção e da 

indústria  da  cana  no  Estado  de  São  Paulo.  O  compromisso  com  as  unidades  agroindustriais  foi 

firmado em 2007 com a UNICA, enquanto o compromisso com as associações de  fornecedores de 

cana foi firmado com a ORPLANA, em 2008. 

O Protocolo prevê o reconhecimento dos esforços das usinas e associações de fornecedores 

de  cana em atender às Diretivas Técnicas do acordo, por meio da  renovação anual do Certificado 

Etanol  Verde  (Figura  10),  ocasião  em  que  os  dados  de  acompanhamento  são  atualizados  pelos 

signatários. Essas informações complementam o Plano de Ação entregue pelos signatários durante o 

processo de adesão ao Protocolo e permitem verificar o cumprimento das Diretivas Técnicas (Quadro 

1). 

 

 

Figura 10 ‐ Certificado Etanol Verde, Concedido Anualmente às Signatárias que Demonstrarem o Cumprimento das Diretivas Técnicas do 

Protocolo Agroambiental. 

Fonte: Protocolo Agroambiental (2014). 

Page 13: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

12 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

Quadro 1 ‐ Resumo das Diretivas Técnicas do Protocolo Agroambiental das Usinas e das Associações de Fornecedores de Cana2. 

A

Antecipação do prazo final para eliminação da

queima nas áreas mecanizáveis de 2021 para

2014; 70% de colheita crua nessas áreas a

partir de 2010.

I

Antecipação do prazo final para eliminação da

queima nas áreas mecanizáveis maiores que

150 ha de 2021 para 2014; 60% de colheita

crua nessas  áreas  a partir de 2010.

B

Antecipação do prazo final para eliminação da

queima nas áreas não mecanizáveis de 2031

para 2017; 30% de colheita crua nessas áreas a

partir de 2010.

II

Antecipação do prazo final para eliminação da

queima nas áreas não mecanizáveis de 2031

para 2017; 20% de colheita crua nessas áreas a

partir de 2010.

CRealização de colheita crua nas áreas de

expansão dos  canaviais.III

Antecipação do prazo final para eliminação da

queima nas áreas mecanizáveis até 150 ha de

2031 para 2017; 20% de colheita crua nessas

áreas  a partir de 2010.

DAdoção de ações para que não ocorra queima

de bagaço e de subprodutos da cana a céu

aberto.

VRealização de colheita crua nas áreas de

expansão dos  canaviais.

EProteção das áreas cil iares das propriedades

canavieiras.VI

Adoção de ações para que não ocorra queima

da palha da cana‐de‐açúcar proveniente da

colheita crua a céu aberto.

FProteção das nascentes das áreas rurais do

empreendimento canavieiro e recuperação da

vegetação ao seu redor.VII

Proteção das áreas cil iares das propriedades

canavieiras.

G

Implementação de Plano Técnico de

Conservação do solo, combate à erosão e

contenção de água pluviais em estradas

internas  e carreadores.

VIIIProteção das nascentes das áreas rurais e da

vegetação ao seu redor.

H

Implementação de Plano Técnico de

Conservação de Recursos Hídricos, controle de

qualidade da água e reuso de água nos

processos  industriais.

IX

Adoção de boas práticas para conservação dos

recursos hídricos, atentando para condições

climáticas na aplicação de vinhaça e de

agrotóxicos, incluindo controle de qualidade

da água.

IAdoção de boas práticas no gerenciamento e

aplicação de agrotóxicos.X

Adoção de práticas de conservação do solo,

combate à erosão e contenção de água pluviais

em estradas  internas  e carreadores.

J

Adoção de boas práticas para minimização da

poluição atmosférica industrial e

gerenciamento de resíduos da fabricação de

açúcar e etanol.

XIAdoção de boas práticas no gerenciamento e

aplicação de agrotóxicos.

Protocolo AgroambientalUsinas Associações de Fornecedores de Cana

Diretiva Técnica Diretiva Técnica

 

 

4.1 ‐ Grupos Executivos  

                                                            2A íntegra dos documentos pode ser consultada no website do Etanol Verde : Secretaria do Meio Ambiente, Protocolo Agroambiental São Paulo: Secretaria do Meio Ambiente. Disponível em:  http://www.ambiente.sp.gov.br/etanolverde Acesso em: out. 2014.  Fonte: Protocolo Agroambiental (2014). 

Page 14: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

13 

 

Os Protocolos Agroambientais das usinas e associações de  fornecedores de  cana possuem 

Grupos Executivos tripartites, órgãos consultivos e deliberativos que têm a responsabilidade de zelar 

pela operacionalidade das ações, aprimorar a metodologia para avaliação global das metas, propor 

ajustes  e  adequações  aos  Protocolos  e  consolidar  critérios  para  a  expedição  e  renovação  do 

Certificado  Etanol  Verde.  A  composição  dos  grupos  executivos  do  Protocolo  Agroambiental  das 

unidades agroindustriais e do Protocolo Agroambiental das associações de fornecedores de cana foi 

atualizada em 20143.   

 

4.2 ‐ Usinas e Associações de Fornecedores Signatárias  

A partir de 2007, o setor sucroenergético vivenciou uma grande expansão no Estado de São 

Paulo, com a instalação de novas unidades agroindustriais e a expansão dos canaviais. Com a questão 

ambiental  ganhando  importância  crescente  no  setor,  a maioria  das  usinas  e  das  associações  de 

fornecedores  de  cana  tornaram‐se  signatárias  do  Protocolo  Agroambiental,  comprometendo‐se  a 

cumprir com suas diretivas técnicas de sustentabilidade.  

Anualmente, as signatárias do Protocolo atualizam as informações de acompanhamento das 

diretivas técnicas por meio de procedimentos coordenados pela Equipe do Etanol Verde. Mediante a 

comprovação  do  cumprimento  das  Diretivas  do  Protocolo,  é  concedido  anualmente  para  as 

signatárias o Certificado Etanol Verde.  

Por  se  tratar  de  um  processo  dinâmico,  existe  variação  anual  no  número  de  usinas  e 

associações de  fornecedores de  cana  certificadas  (Figuras 11 e 12), alteração essa que  também é 

resultante da abertura/suspensão de atividades das empresas ao  longo das safras. O percentual da 

área  de  cultivo  de  cana‐de‐açúcar  das  signatárias  em  relação  à  área  total  de  cultivo  de  cana  no 

Estado de São Paulo tem mantido um padrão uniforme, demonstrando que houve transferência de 

áreas produtivas das unidades que encerraram suas atividades para as unidades que se mantiveram 

ativas (Figura 13). 

 

                                                            3São Paulo (2014ª) e São Paulo (2014b). 

Page 15: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

14 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

153

199192

197186

172164

138

156162 161 160 159

141

0

50

100

150

200

250

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

Total São Paulo

Signatárias

Número de usinas

Ano

90% 78% 84% 82% 89% 92% 86%

 

Figura 11 ‐ Número de Usinas em Operação e de Usinas Certificadas desde o Início do Protocolo Agroambiental, Estado de São Paulo, 2007 

a 2013.  

Fonte: MAPA e Protocolo Agroambiental (2014).  

5.572

5.794

5.399 5.401

5.997

5.000

5.250

5.500

5.750

6.000

6.250

2009 2010 2011 2012 2013

Nº de fornecedores signatários

26 27 27 27 27

Associações certificadasxx

Número de fornecedores

Ano 

Figura 12 ‐ Número de Fornecedores de Cana Certificadas desde o início do Protocolo Agroambiental, Estado de São Paulo, 2009 a 2013.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

 

Page 16: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

15 

 

2,372,64

3,713,90 3,99

4,264,45

4,25

4,87

5,24 5,30 5,405,53

5,77

0

1

2

3

4

5

6

7

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Milhão

 de ha

Área de cana de usinas e

associações signatárias

Área de cana no Estadode São Paulo

56% 54% 71% 73% 74% 77% 77%

xx %Percentual da área dassignatárias na área decana total de São Paulo

Safra

  

Figura 13  ‐ Área de Cana no Estado de São Paulo e Área de Cana Administrada por Signatárias do Protocolo Agroambiental, 2007‐08 a 

2013/14.   

Fonte: CANASAT e Protocolo Agroambiental (2014). 

 

 

Page 17: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

16 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

5 ‐ RESULTADOS DO PROTOCOLO AGROAMBIENTAL 

5.1  ‐  Área  Compromissada  com  Boas  Práticas  Agroambientais  no  Estado  de  São  Paulo  pelas 

Signatárias 

Em 2013, no Estado de São Paulo, 5.180.349 hectares estiveram comprometidos com boas 

práticas agroambientais pelas usinas e associações de  fornecedores  signatárias do Protocolo. Essa 

área  corresponde  a  25,3%  da  área  agricultável  do  Estado  de  São  Paulo,  de  20.504.107  hectares 

(Figura 14).  

3.893.110 ha

1.287.239 ha

15.323.758 ha

Usinas signatárias

Associações signatárias

25,3%

74,7%

 

Figura 14 ‐ Participação da Área Comprometida com Boas Práticas pelas Signatárias do Protocolo Agroambiental na Área Total Agricultável 

do Estado de São Paulo, Safra 2013/14.  Fonte: São Paulo (2009) e Protocolo Agroambiental (2014).

 

Verificou‐se que, ao  longo do período analisado, houve um  incremento de 1,21 milhão de 

hectares na área total compromissada pelas unidades agroindustriais, que incluem, além da área de 

cultivo  de  cana,  as  áreas  ciliares,  os  parques  industriais  e  as  benfeitorias,  representando  45%  de 

aumento em relação a 2007. Em relação às associações signatárias, o aumento foi de 17% a partir de 

2009, ano em que seus Planos de Ação foram entregues e seus dados começaram a ser computados 

(Figura 15). 

Page 18: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

17 

 

2,682,97

3,24 3,403,64 3,80 3,89

1,101,17

1,141,24

1,29

0

1

2

3

4

5

6

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Milhão

 de ha

Associações

Usinas

2,68 2,97 4,34 4,58 4,78 5,03 5,18

Safra  

Figura  15  ‐ Histórico  da Área  Compromissada  com  Boas  Práticas  pelas  Signatárias  do  Protocolo Agroambiental,  Estado  de  São  Paulo, 

2007/08 a 2013/14.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

 

 

5.2 ‐ Perfil das Propriedades 

As  usinas  e  os  fornecedores  de  cana‐de‐açúcar  possuem  perfis  distintos,  referentes  às 

características  de  suas  propriedades  e  à  implementação  das  diretivas  técnicas  do  Protocolo 

Agroambiental. Essas características são apresentadas a seguir. 

 

5.2.1 ‐ Usinas signatárias 

A  área  total  administrada  pelas  usinas  engloba  tanto  as  áreas  próprias  como  as  áreas 

arrendadas/parceiras.  Nas  áreas  próprias  concentram‐se,  sobretudo,  as  áreas  com  os  parques 

industriais, sendo pequena a participação de áreas próprias destinadas ao cultivo da cana‐de‐açúcar. 

Verificou‐se, que desde o  início do Protocolo Agroambiental, houve nessas áreas um aumento de 

cerca  de  1,2  milhão  de  hectares.  Observa‐se  uma  participação  crescente  de  áreas  de 

arrendamento/parceria nas áreas administradas por essas unidades (Figura 16), com diminuição das 

áreas próprias nas duas últimas safras. 

 

Page 19: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

18 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

0

1

2

3

4

5

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Milhão

 de ha 

Áreas próprias 

Áreas arrendadas

2,68 2,97 3,24 3,40 3,64 3,80 3,89

Safra  

Figura 16 ‐ Áreas Administradas pelas Usinas Signatárias, Estado de São Paulo, 2007/08 a 2013/14.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir dos dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

 

5.2.2 ‐ Associações de fornecedores de cana 

De  acordo  com  o  Levantamento  Censitário  das  Propriedades  (São  Paulo,  2009),  em  2007/08 

havia no Estado de São Paulo 100.008 unidades de produção agrícola (UPAs) com a cultura de cana‐

de‐açúcar4  (Tabela  1). Dentre  estas  unidades  de  produção,  85%  possuem  área  até  150  hectares, 

13,4%  estão  entre  as  propriedades  com  área  de  151  hectares  até  1.000  hectares  e  acima  disso 

encontra‐se apenas 1,2% destas UPAs. 

 

Tabela 1 ‐ Número de Unidades de Produção e Área Total com Cana‐de‐açúcar, Estado de São Paulo, 2007/08 

Área   UPAs com cana (n.)  Área total das UPAs com cana (ha)

De até 150 ha  85.300  3.204.126,10 

De 151 até 1.000 ha  13.470  4.588.066,22 

maior que 1.001 ha  1.238  2.464.692,86 

Total  100.008  10.256.885,18 

Quanto aos fornecedores de cana‐de‐açúcar do Estado de São Paulo das associações ligadas 

à ORPLANA, verificou‐se na safra 2013/14 a existência de um total de 15.306 produtores, sendo que 

89%  destes  possuem  propriedades  com  área  de  até  150  hectares,  10%  deles  possuem  área  no 

                                                            4Essas unidades produzem cana‐de‐açúcar para diversos fins: açúcar, etanol, destilados, para garapa, forrageira e outros. 

Fonte: Elaborada pelo IEA a partir dos dados São Paulo (2009) e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. 

Page 20: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

19 

 

intervalo entre 151 e 1.000 hectares a e as áreas acima de 1.000 hectares representam 1,4% (Tabela 

2).  

 

Tabela 2  ‐ Estratificação dos  fornecedores de cana‐de‐açúcar do Estado de São Paulo associados à Organização de Produtores de Cana da Região Centro‐Sul (ORPLANA), 2013/14  

Área  

Fornecedores 

(n.)  % 

Quantidade de cana 

entregue (t) 

Participação de 

cana entregue (%)

até 150 ha  13.612  89  Até 12.000   27,3 

151 até 1.000 ha  1.484  10  12.0001 a 75.000   33,0 

maior que 1.001 ha  210  1,4  acima de 75.001   39,6 

Total   15.306  100     100 

Fonte: Organização de Produtores de Cana da Região Centro‐Sul (ORPLANA ‐ 2014). 

 

Os fornecedores ligados às associações signatárias do Protocolo Agroambiental representam 

39% dos produtores de cana  ligados à ORPLANA. Do universo dos signatários o número de adesões 

em 2008/09 foi de 5.572 e evoluiu na última safra para 5.997, enquanto o número de propriedades 

compromissadas  com  as  diretivas  do  protocolo  saltou  de  15.640  para  17.914,  respectivamente 

(Figura  17).  Embora  tenha  havido  variação  no  número  de  fornecedores5  signatários  ao  longo  das 

safras, o número de propriedades aumentou.  

15.64016.268 16.124 16.407

17.914

5.572 5.794 5.399 5.4015.997

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Mil Número de propriedades

Número de fornecedores 

Safra  

                                                            5Foram  considerados  fornecedores  os  CPF’s  (Cadastro  de  Pessoas  Físicas)  distintos  informados  na documentação das associações ao Protocolo Agroambiental. 

 

Page 21: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

20 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

Figura 17 ‐ Evolução do Número de Propriedades e de Fornecedores de Cana Signatários, Estado de São Paulo, 2009/10 a 2013/14.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

 

 

Nota‐se  a  proporção  entre  o  número  de  áreas  arrendadas  e  próprias  se  mantém 

praticamente igual ao longo das safras (Figura 18).  

7.778 8.070 7.924 8.0118.966

7.8628.198 8.200 8.396

8.948

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Número

de propriedades(m

il)

Áreas arrendadas

Áreas próprias

Safra  

Figura 18 ‐ Perfil das Áreas dos Fornecedores de Cana Signatários do Protocolo, Estado de São Paulo, 2009/10 a 2013/14.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

Page 22: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

21 

 

5.3 ‐ Perfil da Produção Canavieira 

5.3.1 ‐ Usinas 

Embora a cana tenha expandido em área, pode‐se inferir que esta expansão não ocorreu em 

áreas de produção de alimentos, de acordo com Olivetti et al. (2010), mas sim em áreas de pastagens 

degradadas. Segundo dados do protocolo agroambiental, a cultura tem contribuído em suas áreas de 

renovação com a produção de alimentos, o que pode ser observado na figura 19. Nesta renovação 

nas duas últimas safras, houve a substituição de adubos verdes por culturas alimentícias que, além 

de beneficiarem a fertilidade do solo (fixação de nitrogênio), possibilitam um aumento de renda ao 

produtor. De acordo com Martins (2011), essas culturas são principalmente amendoim e soja. 

 

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

1.000 ha

Safra

Não Alimentícia Alimentícia 

Figura 19 ‐ Comparação da Evolução da Área de Reforma Administrada pela Usina com Rotação de Cultura Alimentícia e Não Alimentícia, 

Estado de São Paulo, 2007/08 a 2013/14.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

 

Em relação à duração da safra no período analisado, verifica‐se que houve um aumento no 

número  de  dias  em  razão  da  implementação  de  um  novo  ritmo  na  cultura  da  cana  em  seu 

desempenho operacional, na busca de ajustes entre manejo, produção e ambiente, passando‐se a 

utilizar variedades de ciclos precoces e tardios, proporcionando um melhor planejamento na colheita 

mecanizada (Figura 20). 

Page 23: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

22 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

161

195

223238

204

223 222

0

50

100

150

200

250

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

número de dias

Safra

 

Figura 20 ‐ Evolução da Duração da Safra, Estado de São Paulo, 2007/08 a 2013/14.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014) 

 

   

A evolução da mecanização da  colheita nas usinas  signatárias pode  ser notada através do 

aumento do número de colhedoras próprias (Figura 21), mostrando o  investimento ocorrido com a 

mecanização da colheita,  inclusive da necessidade da mecanização de outras operações. O número 

de frentes de colheitas acompanhou este investimento. 

 

917

1.255

1.544

2.078

2.379

2.598

2.856

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Número 

Safra

 

Figura 21 ‐ Evolução do Número de Colhedoras Próprias da Usina, Estado de São Paulo, 2007/08 a 2013/14.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

 

Page 24: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

23 

 

O índice de mecanização da colheita da cana6 (Figura 22) variou ao longo do período, sempre 

em função do número de colhedoras, da área mecanizável e do número de usinas signatárias. Esse 

número mostra que houve uma evolução na utilização das colhedoras na área de colheita de cana, 

tendo em vista que o  índice em 2007/08 de 728 ha/colhedora passou a 710 ha/colhedora na safra 

2013/14.  

O Protocolo Agroambiental proporcionou uma transformação nos sistemas de produção de 

cana  no  Estado  de  São  Paulo Olivetti, Nachiluk  ‐  e  Francisco  (2010)  e Nachiluk  e Oliveira  (2013), 

demonstrando a ocorrência do extraordinário incremento tecnológico no setor. 

 

728

699692

735

762 754

710

640

660

680

700

720

740

760

780

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

número de colhedora por ha

Safra

 

Figura 22 ‐ Evolução do Índice de Colhedoras Próprias da Usina por hectare, Estado de São Paulo, 2007/08 a 2013/14.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

 

5.3.2 ‐ Fornecedores de cana 

Nas propriedades dos fornecedores, verificou‐se que as áreas com cana de até 150 hectares 

em condições de mecanização apresentaram aumento em torno de 48,9 mil hectares, evidenciando 

o avanço das áreas com colheita de cana crua nas propriedades de menor tamanho. Já aquelas com 

áreas acima de 150 hectares, embora  tenham aumentado num primeiro momento, apresentaram 

incremento menor nas safras 2011/12 em diante (Figura 23). Fato bastante relevante é a diminuição 

das áreas não mecanizáveis, que no período avaliado apresentou redução de 70,8 mil hectares, ou 

seja, 32% da área, o que evidencia que uma parcela de produtores deixou de cultivar a cana em áreas 

não apropriadas a mecanização da cultura.  

                                                            6Refere‐se ao número médio de hectares para os quais havia uma máquina disponível para colheita. Quanto menor esse índice, maior é a participação das colhedoras na colheita da cana. 

Page 25: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

24 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

450.000

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Área de Cana Mecanizável e não

 mecanizável

Safra

Mecanizavel até 150 ha Mecanizavel acima de 150 ha Não mecanizavel

 

Figura 23 ‐ Perfil da Área de Cana Mecanizável e Não Mecanizável dos Fornecedores Signatários, Estado de São Paulo, 2009/10 a 2013/14. 

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

 

A área de cultivo de cana dos  fornecedores  ligados às associações signatárias do Protocolo 

Agroambiental  evoluiu  de  758.321  hectares  para  847.714  hectares  no  período  entre  as  safras 

2009/10 e 2013/14 (Figura 24). 

700.000

720.000

740.000

760.000

780.000

800.000

820.000

840.000

860.000

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

ha 

Safra

 

Figura 24 ‐ Evolução da Área de Cultivo de Cana dos Fornecedores de Cana Signatários do Protocolo Agroambiental, Estado de São Paulo, 

2009/10 a 2013/14.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

Page 26: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

25 

 

5.4 ‐ Redução da Queima da Palha da Cana e Ganhos Ambientais 

5.4.1 ‐ Dados globais do Estado de São Paulo 

Na safra 2006/07, 65,8% dos canaviais do Estado de São Paulo, área correspondente a 2,13 

milhões de hectares, eram queimados (Figura 25). Isso representava danos ambientais, pela emissão 

de poluentes  (material particulado, monóxido de carbono e hidrocarbonetos) e de gases de efeito 

estufa (metano e óxido nitroso), além de danos para a saúde da população das regiões canavieiras7 e 

para a fauna e flora locais, principalmente quando as queimadas da palha da cana fugiam do controle 

e se tornavam incêndios florestais. 

3,66

4,25

4,87

5,24 5,30 5,405,53

5,77

3,243,79

3,924,07

4,73 4,804,66

4,81

1,11

1,761,92

2,27

2,633,13

3,38

4,03

2,13

2,03 2,00

1,802,10

1,67

1,28

0,78

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

6,00

7,00

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

Áre

a (

milh

õe

s d

e h

ec

tare

s)

65,8%

34,2%

83,7%

16,3%

Safra

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 

Figura 25 ‐ Evolução da Colheita da Cana, Estado de São Paulo, 2006/07 A 2013/14.  

Fonte: CANASAT e AGROSATELITE 

 

Nota‐se o aumento da colheita crua acompanhando a expansão da cultura da cana e a queda 

acentuada  da  queima  a  partir  da  safra  2010/11.  A  colheita  crua  superou  aquela  realizada  com 

queima na safra 2009/10. Com a eliminação gradativa da queima da palha da cana catalisada pelo 

Protocolo Agroambiental,  verificou‐se o aumento da  colheita  sem  fogo nas  áreas de expansão de 

canaviais e o decréscimo gradativo da queima em canaviais mais antigos, sobretudo a partir da safra 

2010/11.  

Por meio da análise de imagens de satélite8, percebeu‐se que, a partir da safra 2007/08, teve 

início a redução gradativa da queima da palha da cana em percentuais maiores que os exigidos pela 

                                                            7Arbex et al. (2004). 

8CANASAT. 

Page 27: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

26 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

legislação vigente9. A área acumulada que deixou de ser queimada desde 2006 foi de cerca de 7,16 

milhões  de  hectares,  o  que  resultou  na  não  emissão  de mais  de  26,7 milhões  de  toneladas  de 

poluentes e de 4,4 milhões de toneladas de gases de efeito estufa. 

2.2692.653 2.745 2.847

3.310

2.398 2.329 2.4042.132 2.025 1.998

1.8012.101

1.6711.277

782

137

628 7481.037

1.209

7281.052

1.622

7,16 milhões de ha*

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

~ 77,5 mil ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir 26,7 milhões de toneladas

de poluentes**

Deixou de emitir 4,4 milhões de

toneladas de GEE***

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

Safra

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 

Figura 26 ‐ Ganhos Ambientais com a Redução da Queima, Estado de São Paulo, 2006/07 a 2013/14.  

Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (2014).  

 

Safra 2006/2007

P. Prudente

Rib. PretoAraçatuba

São José do Rio Preto

Franca

Sorocaba

Marília

Campinas

Barretos

Central

Bauru

Cana CruaCana Queima

Realização

  

Figuras  27  ‐ Comparação dos Perfis de Colheita de Cana Demonstrando o Crescimento da Atividade  e  a  Substituição da Colheita  com 

Queima pela Colheita Crua, Estado de São Paulo, Safra 2006/07.  

Fonte: CANASAT e Agrosatélite. 

                                                            9São Paulo (2002) e São Paulo (2003). 

Page 28: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

27 

 

Safra 2013/2014

P. Prudente

Rib. PretoAraçatuba

São José do Rio Preto

Franca

Sorocaba

Marília

Campinas

Barretos

Central

Bauru

Cana CruaCana Queima

Realização

 

Figuras  28  ‐ Comparação dos Perfis de Colheita de Cana Demonstrando o Crescimento da Atividade  e  a  Substituição da Colheita  com 

Queima pela Colheita Crua, Estado de São Paulo, Safra 2013/14.  

Fonte: CANASAT e Agrosatélite. 

 

 

5.4.2  ‐  Evolução  da  redução  da  queima  das  usinas  e  associações  signatárias  do  Protocolo 

Agroambiental 

O primeiro patamar de redução de queima do Protocolo Agroambiental para as usinas foi em 

2010, quando se deveria atingir 70% de colheita crua nas áreas mecanizáveis e 30% nas áreas não 

mecanizáveis. Na safra em questão, as usinas compensaram o que não conseguiram atingir nas áreas 

não mecanizáveis colhendo a mais nas áreas mecanizáveis (Figura 29). 

 

% de colheita crua

Safra

47,1

52,7

57,1

72,5

80,1

84,9 84,8

9,6 11,010,0

29,4

33,5

42,846,6

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Áreas mecanizáveis 

Áreas não mecanizáveis

 

Figura 29 ‐ Evolução da Colheita Crua das Usinas Signatárias, Estado de São Paulo, 2007/08 a 2013/14.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014).  

Page 29: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

28 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

Já para as associações de fornecedores de cana, o primeiro patamar de redução de queima 

do Protocolo Agroambiental foi em 2010, quando se deveria atingir 60% de colheita crua nas áreas 

mecanizáveis maiores que 150 hectares e 20% nas áreas não mecanizáveis e mecanizáveis menores 

que  150  hectares  (Figura  30). Uma  evolução  com maior  valor  no  primeiro  ano,  em  torno  de  15 

pontos  percentuais,  também  foi  apresentada  nas  áreas  menores  que  150  hectares,  havendo 

estabilização  nas  safras  seguintes  em  torno  de  30%. Na  safra  2013/14,  houve  um  aumento  de  7 

pontos percentuais. Esse  fato pode estar atrelado as  liminares que proíbem a queimada palha da 

cana em algumas áreas do Estado de São Paulo. 

 

14,3

29,5 30,030,8

37,3

23,3

61,6 60,3 61,0 60,0

1,3

16,319,6

24,929,9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Áreas mecanizáveis < 150 ha  

Áreas mecanizáveis > 150 ha

Áreas não mecanizáveis

% de colheita crua

Safra  

Figura 30  ‐ Histórico da Redução de Queima dos Fornecedores Signatários do Protocolo Agroambiental, Estado de São Paulo, 2009/10 a 

2013/14.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014).  

 

 

5.4.3 ‐ Dados por Região Administrativa 

No  ano  de  2013,  o  Estado  de  São  Paulo  era  dividido  em  15  mesorregiões  geográficas, 

conhecidas por Regiões Administrativas. Essa distinção acompanhava a divisão do Brasil adotada a 

partir de 1995 pelo  Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE), e foi realizada  levando em 

consideração  características  sociais,  econômicas  e  políticas  dos  municípios  que  compõe  essas 

regiões,  permitindo melhor  entendimento  dos  processos  socioeconômicos  e  da  dinâmica  espacial 

que  os  acompanha.  Em  fevereiro  de  2014  foi  criada  a  16ª  Região  Administrativa  do  Estado  no 

sudoeste  paulista,  composta  por  32 municípios.  Para  fins  deste  estudo,  baseado  em  informações 

consolidadas até 2013, a Região Administrativa de Itapeva não foi considerada. A lista dos municípios 

Page 30: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

29 

 

que  compõe  as  Regiões  Administrativas  do  Estado  pode  ser  consultada  no website  da  Fundação 

SEADE (Figura 31)10. 

 Figura 31 ‐ Distribuição das Regiões Administrativas do Estado de São Paulo até 2013.  Fonte: Elaborada pelos autores com base nos dados do IBGE. 

   

5.4.3.1 ‐ Região Administrativa de Araçatuba 

Nota‐se o aumento da colheita crua acompanhando a expansão da cultura da cana, com a 

colheita crua superando a colheita com queima já na safra 2008/09, e a queda acentuada da queima 

a partir da safra 2010/11 (Figura 32). 

295

398

513

572587 597

616

660

261

360389

440

522535 524

566

87

170

216

251 305

352380

504

174

190

173

189217

183

144

62

0

100

200

300

400

500

600

700

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

67%

33%

11%

89%

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 

Figura 32 ‐ Evolução da Colheita da Cana, Região Administrativa de Araçatuba, Estado de São Paulo, 2006/07 a 2013/14.  

Fonte: CANASAT e AGROSATELITE. 

  

                                                            10http://produtos.seade.gov.br/produtos/divpolitica/ 

Page 31: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

30 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

Com relação aos ganhos ambientais, somadas as áreas que deixaram de ser queimadas em 

cada  safra,  deixou‐se  de  queimar  860  mil  hectares  de  cana  desde  o  início  do  Protocolo 

Agroambiental,  deixando‐se  de  emitir  aproximadamente  3,21 milhões  de  toneladas  de  poluentes 

(Figura 33). 

 

183

252272

308

365

268 262283

174 190 173 189217

183144

62

9

6299

119148

85118

221

860 mil ha*

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

Safra

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

~ 9.300 ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir ~533 mil toneladas de GEE***

Deixou de emitir ~3,21 milhões de toneladas

de poluentes**

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 33 ‐ Ganhos Ambientais com a Redução da Queima, Região Administrativa de Araçatuba, Estado de São Paulo, 2006/07 a 2013/14. Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (2014).  

  

5.4.3.2 ‐ Região Administrativa de Barretos 

Nota‐se  o  aumento  da  colheita  crua  acompanhando  a  expansão  da  cultura  da  cana,  e  a 

queda acentuada da queima após a safra 2008/09. A colheita crua superando a com queima na safra 

2009/10,  quando  as  condições  climáticas  prejudicaram  a  colheita  e  levaram  a  uma  quantidade 

significativa de cana bisada (Figura 34). 

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

296

333

386397 401

411421

435

269295

336

297

373 367354 363

62

123

151

182 238

273 269301

207172

185

115 134

94 8562

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

Safra

77%

23%

17%

83%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 

Figura 34 ‐ Evolução da Colheita da Cana, Região Administrativa de Barretos.  

Fonte: CANASAT e AGROSATELITE. 

 

Page 32: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

31 

 

Na  região  de Barretos,  somadas  as  áreas  que  deixaram  de  ser  queimadas  em  cada  safra, 

deixou‐se de queimar 586 mil hectares de cana desde o início do Protocolo Agroambiental, deixando‐

‐se de emitir aproximadamente 2,19 milhões de poluentes (Figura 35). 

188207

235208

261

183 177 182207

172185

115134

94 8562

-1835

50

93

126

89 92120

586 mil ha*

-100

0

100

200

300

400

500

600

700

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

~ 6.340 ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir ~363 mil toneladas de GEE***

Deixou de emitir ~2,19 milhões de toneladas

de poluentes**

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 35 ‐ Ganhos Ambientais na Região Administrativa de Barretos com a redução da queima. Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (2014).  

 

5.4.3.3 ‐ Região Administrativa de Bauru 

Observa‐se na região o aumento da colheita crua acompanhando a expansão da cultura da 

cana, e a queda acentuada da queima após a safra 2010/11. A colheita crua superou a com queima 

na safra 2011/12 (Figura 36). 

 

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

353

422

474

500 500 498520

537

315

375362 370

440 436419

434

98

158 154

187209

258278

362

217 218 208

183

231

178

14172

0

100

200

300

400

500

600

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

Safra

69%

31%

17%

83%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 36 ‐ Evolução da Colheita da Cana na Região Administrativa de Bauru.  Fonte: CANASAT e AGROSATELITE. 

Page 33: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

32 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

 Somadas as áreas que deixaram de ser queimadas em cada safra, deixou‐se de queimar 500 

mil hectares de cana desde o início do Protocolo Agroambiental, com relação aos ganhos ambientais 

deixou‐se de emitir aproximadamente 1,86 tonelada de poluentes (Figura 37). 

221

263 253 259

308

218 209 217217 218 208183

231

178

141

72

3

45 45

76 77

4068

145

500 mil ha*

0

100

200

300

400

500

600

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

~ 5.410 ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir ~310 mil toneladas de GEE***

Deixou de emitir ~1,86 milhões de toneladas

de poluentes**

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 37 ‐ Ganhos Ambientais da Região Administrativa de Bauru com a redução da queima. Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (2014). 

 

5.4.3.4 ‐ Região Administrativa de Campinas 

Nota‐se que a expansão da cultura da cana na região foi pequena. A colheita crua superou a 

colheita  com queima  já na  safra 2007/08,  tendo havido queda acentuada da queima após a  safra 

2010/11. 

453

490511

538 533 531 530 535

395

432413

451

487472

434

453

159

236214

274258

276

306

377

236

196 199177

229

196

128

76

0

100

200

300

400

500

600

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

60%

40%

17%

83%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 38 ‐ Evolução da colheita da cana na Região Administrativa de Campinas.  Fonte: CANASAT e AGROSATELITE. 

Page 34: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

33 

 

 

Somadas  as  áreas  que  deixaram  de  ser  queimadas  em  cada  safra,  deixou‐se  de  queimar  767 mil 

hectares de cana desde o início do Protocolo Agroambiental. 

277302 289

316341

236217 227236

196 199177

229196

128

7641

107 90

139112

40

89

151

767 mil ha*

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

~ 8.290 ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir ~475 mil toneladas de GEE***

Deixou de emitir ~2,86 milhões de toneladas

de poluentes**

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 39 ‐ Ganhos ambientais da Região Administrativa de Campinas com a redução da queima. Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (2014).  

 

5.4.3.5 ‐ Região Administrativa Central 

Verifica‐se o aumento da  colheita  crua acompanhando a pequena expansão da  cultura da 

cana na  região e a queda acentuada da queima a partir da  safra 2009/10, quando a colheita crua 

superou a colheita com queima. 

366

394

432449 452

466455

473

321345

362 358

408 415394

416

117

177176

219

246

282 326

374

205

168 186

139

163

133

68

420

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

64%

36% 10%

90%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 40 ‐ Evolução da colheita da cana, Região Administrativa Central.  Fonte: CANASAT e AGROSATELITE. 

Page 35: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

34 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

 

 

Somadas as áreas que deixaram de ser queimadas em cada safra, deixou‐se de queimar 765 

mil hectares de cana desde o início do Protocolo Agroambiental. 

225 242 254 251286

207 197 208205168 186

139163

133

6842

20

73 67112 123

74

129166

765 mil ha

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

~ 8.290 ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir ~475 mil toneladas de GEE***

Deixou de emitir ~2,86 milhões de toneladas

de poluentes**

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 

Figura 41 ‐ Ganhos Ambientais da Região Administrativa Central com a redução da queima. Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (2014).  

 5.4.3.6 ‐ Região Administrativa de Franca 

A expansão da cultura da cana na região foi pequena. A colheita crua superou a colheita com 

queima na safra 2010/11, após a qual essa última continuou a declinar acentuadamente. 

417

449

489501 500 504 504 510

379

407 409399

437448

428 422

113

186 192

204238

317 313

345

266

221 217204 199

131114

77

0

100

200

300

400

500

600

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

70%

30%

18%

82%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 42 ‐ Evolução da colheita da cana na Região Administrativa de Franca. Fonte: CANASAT e AGROSATELITE. 

 

Page 36: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

35 

 

Somadas as áreas que deixaram de ser queimadas em cada safra, deixou‐se de queimar 641 

mil hectares de cana desde o início do Protocolo Agroambiental 

266285 286 279

306

224 214 211

266

221 217 204 199

131114

77

0

64 69 75107 93 99

134

641 mil ha*

-100

0

100

200

300

400

500

600

700

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

~ 6.940 ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir ~397 mil toneladas de GEE***

Deixou de emitir ~2,39 milhões de

toneladas de poluentes**

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 43 ‐ Ganhos ambientais da Região Administrativa de Franca com a redução da queima. 

Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (2014). 

 

 

5.4.3.7 ‐ Região Administrativa de Marília 

Nota‐se o aumento da colheita crua acompanhando a pequena expansão da cultura da cana 

na região e a queda acentuada da queima após a safra 2010/11, quando a colheita crua superou a 

colheita com queima.  

289

360

406

435 435446

456474

249

325

282

319

378398

384 386

70

126 122139

205250

288

314

179

198

160179

174148

96

72

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

Safra

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

72%

28%

19%

81%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 

Figura 44 ‐ Evolução da colheita da cana na Região Administrativa de Marília.  

Fonte: CANASAT e AGROSATELITE. 

Page 37: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

36 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

 

Somadas as áreas que deixaram de ser queimadas em cada safra, deixou‐se de queimar 464 

mil hectares de cana desde o início do Protocolo Agroambiental. 

174

227

197

223

265

199 192 193179

198

160179 174

148

9672

-529 37 44

91

51

96

121

464 mil ha*

-100

0

100

200

300

400

500

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

~ 5.020 ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir ~288 mil toneladas de GEE***

Deixou de emitir ~1,73 milhões de toneladas

de poluentes**

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 45 ‐ Ganhos ambientais da Região Administrativa de Marília com a redução da queima. Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (2014).  

 

5.4.3.8 ‐ Região Administrativa de Presidente Prudente 

Observa‐se o aumento da  colheita  crua acompanhando a expansão da  cultura da  cana na 

região. A colheita crua superou brevemente a colheita com queima na safra 2008/09, voltando a ser 

predominante a partir da safra 2011/12, quando houve a queda acentuada da colheita com queima 

na região.  

180

235

327

409428

446

471

163

211

244

285

368

407420

425

35

109

146 140

185

261

313

368

128

102 98

145

183

146

107

56

0

100

200

300

400

500

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

79%

21%

13%

87%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 46 ‐ Evolução da colheita da cana na Região Administrativa de Presidente Prudente.  Fonte: CANASAT e AGROSATELITE. 

 

Page 38: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

37 

 

Somadas as áreas que deixaram de ser queimadas em cada safra, deixou‐se de queimar 550 

mil hectares de cana desde o início do Protocolo Agroambiental. 

114

148171

199

257

204 210 212

128102 98

145

183

146

107

56

-14

4673

5574

58

103

156

550 mil ha*

-100

0

100

200

300

400

500

600

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

~ 5.950 ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir ~341 mil toneladas de GEE***

Deixou de emitir ~2,05 milhões de toneladas

de poluentes**

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 

Figura 47 ‐ Ganhos ambientais da Região Administrativa de Presidente Prudente com a redução da queima. 

Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (2014).  

 

 

5.4.3.9 ‐ Região Administrativa de Ribeirão Preto 

A  colheita  crua da  cana  superou a  colheita  com queima  já na  safra 2009/10, quando esta 

última começou a declinar. Os canaviais da região são antigos, e a sua sistematização para colheita 

crua é realizada somente durante a reforma, razão do índice de colheita crua estar aumentando em 

menor velocidade. Nota‐se que a área de cultivo de cana manteve‐se relativamente estável desde o 

início do Protocolo Agroambiental. 

Page 39: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

38 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

447 457471

483 482 483 480 481

390 391413

394

432418

396 392

151

180202

223249

264 256

292

239211 211

171183

154140

100

0

100

200

300

400

500

600

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

61%

39%

25%

75%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 

Figura 48 ‐ Evolução da colheita da cana na Região Administrativa de Ribeirão Preto.  

Fonte: CANASAT e AGROSATELITE. 

 

Somadas as áreas que deixaram de ser queimadas em cada safra, deixou‐se de queimar 608 

mil hectares de cana desde o início do Protocolo Agroambiental. 

273 274289 276

303

209 198 196

239211 211

171 183154

140

100

3462

78105

119

55 58

96

608 mil ha*

0

100

200

300

400

500

600

700

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

Safra

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

~ 6.580 ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir ~377 mil toneladas de GEE***

Deixou de emitir ~2,27 milhões de toneladas

de poluentes**

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 

Figura 49 ‐ Ganhos ambientais da Região Administrativa de Ribeirão Preto com a redução da queima. 

Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (20014).  

 

 

Page 40: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

39 

 

5.4.3.10 ‐ Região Administrativa de São José do Rio Preto 

Nota‐se o aumento da colheita crua acompanhando a expansão da cultura da cana na região. 

A colheita crua superou a colheita com queima na safra 2009/10. A colheita com queima começou a 

declinar definitivamente a partir da safra 2011/12. 

397

503

632

698724

756

813

875

347454

524548

647 663 675

724

154212

262

328373

459

508609

192 242262

220

273

204167

115

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1.000

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

Safra

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

56%

44%16%

84%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 50 ‐ Evolução da colheita da cana na Região Administrativa de São José do Rio Preto.  Fonte: CANASAT e AGROSATELITE. 

 

Somadas as áreas que deixaram de ser queimadas em cada safra, deixou‐se de queimar 1,12 milhões 

de hectares de cana desde o início do Protocolo Agroambiental. 

243

318367 384

453

331 337 362

192242 262

220273

204167

115

5076

104163 179

127171

247

1,12 milhões de ha*

0

200

400

600

800

1.000

1.200

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

Safra

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

~ 12.100 ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir ~693 mil toneladas de GEE***

Deixou de emitir ~4,17 milhões de toneladas

de poluentes**

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 51 ‐ Ganhos ambientais da Região Administrativa de São José do Rio Preto com a redução da queima. Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (2014). 

 

Page 41: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

40 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

5.4.3.11 ‐ Região Administrativa de Sorocaba 

Verifica‐se  o  aumento  da  colheita  crua  acompanhando  a  expansão  da  cultura  da  cana  na 

região. A colheita crua superou a colheita com queima na safra 2009/10, quando houve uma queda 

acentuada da queima da cana, queda essa que só foi retomada a partir da safra 2012/13.  

 

168

208

233

261 262 264 268 271

153

195188

206

236 238230 227

64

88 91

119 123135

143

179

89

10797

87

113103

87

49

0

50

100

150

200

250

300

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total Cultivo Total Colhido Cana Crua Cana Queima

Safra

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

58%

42% 21%

79%

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 

Figura 52 ‐ Evolução da colheita da cana da Região Administrativa de Sorocaba.  Fonte: CANASAT e AGROSATELITE. 

 

Somadas as áreas que deixaram de ser queimadas em cada safra, deixou‐se de queimar 301 

mil hectares de cana desde o início do Protocolo Agroambiental. 

 

107

136 132144

165

119 115 114

89

10797

87

113103

87

49

1829 35

58 52

1628

65

301 mil ha*

0

50

100

150

200

250

300

350

Safra 2006/2007

Safra 2007/2008

Safra 2008/2009

Safra 2009/2010

Safra 2010/2011

Safra 2011/2012

Safra 2012/2013

Safra 2013/2014

Total

Área que poderia ser queimada conforme Lei 11.241 (ha)

Área efetivamente queimada (ha)

Área que se deixou de queimar (ha)

Safra

Áre

a (m

il h

ec

tare

s)

* Área total que se deixou de queimar desde o início do Protocolo em 2007

** Monóxido de Carbono, Hidrocarbonetos e Material Particulado

~ 3.250 ônibus circulando durante

1 ano

Deixou de emitir ~186 mil toneladas de GEE***

Deixou de emitir ~1,12 mil toneladas de

poluentes**

*** Gases de efeito estufa: metano e óxido nitroso

2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

 Figura 53 ‐ Ganhos ambientais da Região Administrativa de Sorocaba com a redução da queima. Fonte: CANASAT, AGROSATELITE e Protocolo Agroambiental (2014). 

Page 42: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

41 

 

5.5 ‐ Proteção das Áreas Ciliares  

5.5.1 ‐ Evolução das áreas ciliares das propriedades das signatárias 

As  áreas  ciliares  são mantenedoras  do  fluxo  e  qualidade  dos  corpos  hídricos,  tendo  um 

importante  papel  na  perenidade  das  nascentes  e  na  proteção  contra  o  assoreamento  dos  rios  e 

córregos.  Assim,  a  proteção  e  restauração  dessas  áreas  são  importantes  serviços  ambientais 

prestados pelas usinas e fornecedores de cana signatários do protocolo agroambiental.  

Além disso, por serem corredores naturais de biodiversidade, a proteção das áreas ciliares é 

fundamental para aumentar a conectividade entre os fragmentos florestais do Estado, permitindo o 

fluxo gênico e o aumento e diversificação das populações de fauna e flora.  

Embora a cobertura florestal nativa do Estado de São Paulo tenha aumentado nos últimos 20 

anos, passando de 13,9% na década de 1990 para 17,5% em 2010, de acordo com o  levantamento 

realizado  pelo  Instituto  Florestal  no  Inventário  Florestal  2010,  estima‐se  que  exista  um  deficit  de 

cobertura  florestal  de  mata  ciliar  de  1.400.000  hectares  no  Estado  de  São  Paulo.  Deste  total, 

aproximadamente 300.000 hectares estão em áreas rurais administradas por usinas e fornecedores 

de cana signatários do Protocolo Agroambiental,  já compromissados com sua proteção. O número 

total  de  nascentes  declaradas  pelo  setor  saltou  de  8.700  na  safra  2009/10  para  9.280  na  safra 

2013/14 (Figura 54).  

 

158.876182.325 200.039 215.601 232.251 232.379 233.047

62.63465.750

61.797 62.124 65.992

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Associações

UsinasHectares

Safra

299.039297.503294.078281.351262.673182.325158.8767.746 

nascentes*

1.534 nascentes**

• Em áreas próprias+arrendadas** Em áreas próprias

7.121 nascentes*

1.579nascentes**

 

Figura 54  ‐ Evolução das Áreas Ciliares Compromissadas  com a Proteção pelas  Signatárias do Protocolo Agroambiental, Estado de  São 

Paulo, 2007/08 a 2013/141.  

1Os dados das associações de fornecedores de cana começaram a ser apresentados em 2009.  

Fonte: Elaborada pelos autores com base dos dados do Protocolo Agroambiental. 

 

 

 

As áreas  ciliares das usinas  signatárias aumentaram de 160 mil hectares na  safra 2007/08 

para  233 mil  hectares  na  safra  2013/14.  Esse  incremento  acompanhou  a  expansão  do  setor,  à 

Page 43: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

42 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

medida que novas áreas foram sendo incorporadas às áreas administradas pelas usinas. O aumento 

dessas áreas evidencia que com a expansão da cana no Estado de São Paulo, houve um aumento das 

áreas ciliares protegidas pelo setor.  

A partir de 2010, sobretudo, verifica‐se que as áreas ciliares conservadas e em restauração 

aumentaram em detrimento das áreas que estavam abandonadas para futura restauração. Deve‐se 

salientar que os números correspondentes a essas áreas são dinâmicos, em razão principalmente de 

contratos de arrendamento que se iniciam ou que terminam. 

78

8791 90

105109 110

5155

58

73

79 79 80

31

40

51 5247

45 43

0

20

40

60

80

100

120

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Mil hectares Conservada

Em restauração

Para futura restauração

Safra 

Figura 55 ‐ Perfil das áreas ciliares declaradas pelas usinas signatárias desde o Início do Protocolo Agroambiental. Além das APPs hídricas, 

foram consideradas as áreas ciliares de nascentes.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

 

Em relação às áreas ciliares dos fornecedores de cana, verificou‐se um aumento de cerca de 

3.300 hectares de áreas ciliares entre as  safras 2009/10 e 2013/14,  tendo havido oscilações entre 

esse período principalmente  em  função da dinâmica dos  contratos de  arrendamento. A proteção 

dessas  áreas  aumentou  de  73%  para  83%  no mesmo  período,  e  deve  atingir  os  100%  na  safra 

2017/18. Cabe  informar que  também existem projetos de restauração ambiental nas propriedades 

rurais dos fornecedores de cana. 

Page 44: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

43 

 

62.63465.750

61.797 62.124

65.992 65.992

73%72%

69%

73%

83%

100%

0

10

20

30

40

50

60

70

2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014 2017/2018

Mil hectares

Área ciliar

% protegido

Safra  

Figura 56 ‐ Total de áreas ciliares das associações de fornecedores de cana signatárias e o Percentual de sua proteção. 

Fonte: Elaborada pelos autores a partir dedados do Protocolo Agroambiental (2014). 

 

5.5.2 ‐ Viveiros de espécies nativas  

As  usinas  signatárias  do  Protocolo  Agroambiental  possuem  61  viveiros  de mudas  nativas, 

localizados  no  Estado  de  São  Paulo  conforme mapa  abaixo  (Figura  57).  Esses  viveiros  fornecem 

mudas para projetos de restauração das próprias usinas, e em menor escala para parceiros agrícolas, 

fornecedores de cana e municípios vizinhos. 

 

Figura 57 ‐ Localização dos viveiros de mudas nativas das usinas signatárias do Protocolo Agroambiental. Os números se referem às usinas 

cuja relação consta no Anexo 2.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

Page 45: Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenérgetico Paulista:

44 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

 

Para suprir sua demanda por mudas nativas, as usinas signatárias também adquirem mudas 

de  viveiros  terceirizados,  razão  pela  qual  até  a  safra  2011/12  houve mais mudas  plantadas  que 

mudas produzidas nos  viveiros próprios  existentes  nessas usinas.  Esse quadro  geral  se  inverteu  a 

partir da safra 2012/13, quando o total de mudas nativas produzidas excedeu o número de mudas 

plantadas. É interessante notar que o aumento na produção e plantio de mudas na safra 2009/10 se 

refletiu no aumento da restauração florestal na safra 2010/11, conforme mostrado anteriormente na 

Figura 55. 

1,95

2,59

3,30

3,91

4,35

4,594,47

2,843,06

3,894,05

4,86

4,14

3,67

0,44 0,490,62

0,81 0,80 0,85

1,15

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Milhões de m

udas

mudas produzidas 

mudas plantadas 

mudas doadas

Safra  

Figura 58 ‐ Produção e dDestino de mudas nativas das usinas signatárias em milhões de unidades. 

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

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45 

 

6 ‐ EVOLUÇÃO DOS PARÂMETROS DAS AGROINDÚSTRIAS 

6.1 ‐ Gestão da Vinhaça 

As  ações  adotadas  pelas  usinas  signatárias  no  âmbito  da  Diretiva  Técnica  J  do  Protocolo 

Agroambiental, que versa  sobre o  reuso adequado dos  resíduos gerados na produção de açúcar e 

etanol,  incluem  a  apresentação  periódica  do  Plano  de  Aplicação  de  Vinhaça  à  CETESB  e  o 

revestimento dos  tanques e  canais primários de  vinhaça, que  vem aumentando desde o  início do 

Protocolo Agroambiental. Os prazos e procedimentos para  impermeabilização dos tanques e canais 

primários de vinhaça e os critérios e procedimentos para o armazenamento, transporte e aplicação 

da vinhaça, gerada pelo processamento da cana‐de‐açúcar, no Estado de São Paulo, são disciplinados 

por legislação específica11. 

Além  da  distribuição  da  vinhaça  por meio  de  canais,  outros modais  vem  sendo  adotados 

pelas usinas signatárias, como tubulação, caminhões e hidrorolls. Nota‐se um aumento dos tanques 

de vinhaça e de seu revestimento desde o início do Protocolo Agroambiental (Figura 59). 

410

462

505

646 655 643 638

39%

52%

61%

79%83% 86%

88%

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Número de tanquesde vinhaça

% de revestimento

Safra

 

Figura 59 ‐ Número de tanques de vinhaça e taxa média de revestimento ao longo das safras. 

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014) 

 

 

 

 

 

 

                                                            11São Paulo (2005) e CETESB (2006). 

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46 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

6.2 ‐ Redução do Consumo de Água nos Processos Agroindustriais  

O  uso  da  água  no  processamento  industrial  da  cana‐de‐açúcar  é  disciplinado  pela 

Zoneamento Agroambiental do Setor Sucroenergético, no âmbito do licenciamento ambiental12. 

Para atender às metas de redução do consumo de água, que podem assumir patamares de 

0,7 ou de 1m3/t de cana processada, a depender da localização da unidade agroindustrial, as usinas 

signatárias estão adotando medidas como o fechamento de circuitos e o reuso da água, a lavagem da 

cana crua a seco, e o aprimoramento de processos industriais (Figura 60). Com o aprimoramento dos 

processos  industriais  do  setor  sucroenergético,  a  quantidade  média  de  água  utilizada  no 

processamento industrial da cana‐de‐açúcar deve chegar a 1m3/t de cana. 

5

1,52 1,451,26 1,18 1

0

1

2

3

4

5

6

Anos 90 2010 2011 2012 2013 Previsão 2014

M3de água/t de cana processada

2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014Previsão 2014/2015

Safra  

Figura 60 ‐ Redução do consumo de água nas usinas signatárias. 

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014). 

Verifica‐se  que  cerca  de  50%  das  signatárias  já  alcançaram  o  patamar  de  1m3/t  de  cana 

processada.  Deve‐se  lembrar,  contudo,  que  nas  regiões  consideradas  adequadas  com  restrições 

ambientais, a meta de redução de captação de água é de 0,7 m3/t de cana (Tabela 3). 

 

Tabela  3  ‐  Distribuição  das  classes  de  consumo  de  água  das  usinas  signatárias  do  Protocolo Agroambiental, Estado de São Paulo, 2011/12 e 2013/14 

Consumo de água das Usinas signatárias

Classes de consumo (m³/ton de cana)Porcentagem de Usinas (%)2011/2012 2013/2014

Menor que 0,7 - 200,7 – 1,0 41 291,0 – 2,0 40 38

Acima de 2,0 19 13 

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental. 

 

                                                            12São Paulo (2008ª, 2008b). 

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47 

 

6.3 ‐ Produção de Energia (capacidade instalada, energia produzida e exportada)  

As usinas paulistas realizam cogeração de energia elétrica a partir da queima do bagaço da 

cana em caldeiras, que direcionam vapor para turbo‐geradores. Além de serem autossuficientes em 

energia  elétrica,  76  das  usinas  signatárias  exportaram  energia  elétrica  para  a  rede  pública  de 

distribuição de eletricidade em 2013, contribuindo para a segurança energética do Estado por meio 

da produção de energia renovável.  

A capacidade instalada das usinas signatárias corresponde a 3 vezes a capacidade de Angra II 

e a 36% a capacidade de Itaipu (Figura 61). 

Capacidade instalada ‐MW

11.233

14.000

1.350

5.078

Belo Monte Itaipu Angra II Usinas signatárias do Protocolo

 

Figura 61 ‐ Capacidade instalada de importantes empreendimentos de geração de energia elétrica no Brasil. 

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014) e da Agência Nacional de Energia Elétrica. 

 

Cumpre dizer que, no Estado de São Paulo, a safra da cana atinge seu pico no meio do ano, 

período em que os reservatórios de água para geração de energia elétrica se encontram em níveis 

mais baixos devido ao período de estiagem.  

A energia que já é exportada anualmente para a rede pelas usinas signatárias do protocolo, 

da ordem de 8,34 milhões de MWh, é equivalente a cerca de 22% do consumo residencial paulista, 

de 37,69 milhões de MWh (Figura 62). Nota‐se pico de produção e exportação de energia em 2010, 

quando houve maior processamento de cana nas usinas, em razão da cana bisada de 2009. 

 

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Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

5,81

7,62

9,16

13,01 12,13

13,74

14,71

2,35

3,113,80

6,31 6,03

7,208,34

0

2

4

6

8

10

12

14

16

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

Milhões de M

wh

Produção Total Energia (MWh)

Energia Exportada (MWh)

Safras

22% do consumo residencial paulista

Safra 

Figura 62 ‐ Produção e exportação de energia elétrica pelas usinas signatárias do Protocolo Agroambiental.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014) e do Balanço Energético do Estado de São Paulo13. 

 

Segundo dados da única  (2014c), na  safra 2013/14 a energia ofertada à  rede pelas usinas 

paulistas signatárias do Protocolo economizou 4% da água nos reservatórios do submercado elétrico 

Sudeste/Centro‐Oeste, principal do país, responsável por 60% do consumo brasileiro14. 

Verifica‐se  que  o  número  de  usinas  signatárias  exportadoras  de  energia  elétrica  dobrou 

desde o início do Protocolo Agroambiental,  demostrando que a energia elétrica da biomassa está se 

consolidando como um terceiro produto da cana‐de‐açúcar (Figura 63). 

33

38

47

61

67

75 76

2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012 2012/2013 2013/2014

SafrasSafra  

Figura 63 ‐ Evolução do número de usinas signatárias exportadoras de energia elétrica.  

Fonte: Elaborada pelos autores a partir de dados do Protocolo Agroambiental (2014).  

                                                            13 São Paulo (2013). 

14UNICA (2014a). 

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49 

 

7 ‐ CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Desde  sua  implantação,  foi  possível  verificar  que  o  Protocolo  Agroambiental  do  Setor 

Sucroenergético  contribuiu  para  a melhoria  da  qualidade  ambiental  do  Estado  de  São  Paulo,  ao 

fomentar a adoção de boas práticas agroambientais entre as usinas e  fornecedores de  cana. Essa 

parceria pioneira entre o governo do Estado de São Paulo e o setor sucroenergético vem mostrando 

que é possível sim aliar a produção agrícola e  industrial com a proteção do meio ambiente, numa 

relação em que todos ganham. 

O  trabalho  conjunto  das  Secretarias  de Meio Ambiente  e  da Agricultura  e Abastecimento 

nesse processo tem tornado possível a convergência de interesses comuns e o compartilhamento de 

conhecimento e experiência entre as duas casas, contribuindo para a visão de que o ambiente rural 

deve ser valorizado como um parceiro da proteção ambiental. 

O  sucesso  da  adoção  de  uma  metodologia  positiva  de  gestão,  com  foco  na  parceria  e 

trabalho  conjunto,  que  vão  além  da  mão  única  do  sistema  de  comando‐e‐controle,  vem 

demonstrando  que  essa  nova  forma  de  implantação  e  desenvolvimento  de  políticas  públicas  no 

Estado de São Paulo pode ser replicada para outros setores. 

7.1 ‐ Desafios 

Apesar  das  dificuldades  financeiras  que  assolaram  o  setor  sucroenergético,  sobretudo  a 

partir de 2009, as usinas e fornecedores de cana signatários continuaram investindo em tecnologias 

e metodologias de implementação das boas práticas agroambientais previstas nas diretivas técnicas 

do Protocolo. 

O novo sistema de produção do setor  trouxe consigo desafios que precisam ser superados 

em conjunto com o poder público: 

a) A adoção de práticas adequadas de  conservação de  solo em consonância  com as exigências de 

rendimentos operacionais da colheita mecânica; 

b) Valorização da matéria‐prima cana‐de‐açúcar e de seus produtos, com a criação de mecanismos 

que desonerem o produtor e promovam a melhoria de sua margem de lucro, permitindo assim que o 

mesmo possa continuar sobrevivendo no mercado nacional e internacional e continue a investir, em 

um sistema de melhoria contínua; 

c)  Valorização  dos  produtos  da  cana  produzidos  dentro  do  Protocolo  Agroambiental  como  um 

diferencial de mercado, uma vez que esses produtos possuem valor ambiental agregado; 

d) Alternativas de uso e exploração das áreas que poderão deixar de produzir cana em  função da 

dificuldade em atender às exigências da produção de cana no novo sistema adotado pelo setor, com 

a mecanização da colheita. 

e) Continuidade da  redução do consumo de água no processamento  industrial da cana de açúcar, 

visando atender valores médios menores ou iguais a 1 m3/t de cana processada; 

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Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

f) Ampliação da implantação de sistemas modernos de controle de emissões atmosféricas das usinas, 

como  lavadores de gases e precipitadores eletrostáticos, visando diminuir a emissão de poluentes 

como material particulado e óxidos de nitrogênio, principalmente em regiões com bacias aéreas em 

vias de saturação; 

g)  Proteção  e  restauração,  quando  necessário,  das  áreas  ciliares  de  rios,  córregos  e  nascentes 

existentes nas propriedades canavieiras,  fortalecendo o papel ecológico dessas áreas e os serviços 

ambientais prestados por essas propriedades; 

h)  Redução  e  combate  mais  eficientes  dos  focos  de  incêndios  florestais  deflagrados  sobre  os 

canaviais  e  APPs,  e  penalização  dos  responsáveis  por  incêndios  criminosos;  ampliação  da 

participação do setor em Planos de Auxílio Mútuo (PAM) e Redes Integradas de Emergência (RINEM); 

i)  Criação  de  políticas  públicas  de  incentivo  à  bioeletricidade,  visando  fomentar  a  aquisição  de 

máquinas e equipamentos  voltados para  a produção e exportação para  a  rede de eletricidade da 

biomassa da cana, além da regulação do mercado de compra e venda dessa energia, de modo que os 

valores praticados sejam  interessantes para o setor e possam consolidar a bioeletricidade da cana 

como o terceiro produto mais  importante da cana‐de‐açúcar. Essas ações são fundamentais para a 

diversidade  da matriz  energética  paulista,  crescentemente  renovável,  para  a  ampliação  da  oferta 

interna de energia e para a segurança energética paulista. 

Com trabalho conjunto e visão de  futuro, acredita‐se que pode‐se superar esses desafios e 

mais uma vez mostrar ao mundo a sustentabilidade e vanguarda do setor sucroenergético paulista. 

 

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51 

 

 

8 ‐ AUTORES E AGRADECIMENTOS  

Autores 

Carolina Roberta Alves de Matos 

Francesco Giannetti 

Geraldo Majela de Andrade Silva 

Juliano Bortoloti 

Katia Nachiluk 

Marli Dias Mascarenhas Oliveira 

Rejane Cecília Ramos 

Renata Camargo 

Renato Nunes 

 

Agradecimentos  

Alexandre Gomes da Silva 

Alfred Szwarc 

Andrea Mayumi Chin Sendoda 

Antonio de Pádua Rodrigues 

Araci Kamiyama 

Carlos Eduardo Beduschi 

Daniel Lobo 

Érica Martins dos Santos 

Fernanda Santos Fernandes 

Guilherme Frauches 

Isabel Fonseca Barcellos 

Juliana Gusson Roscito 

Lucimara Gregório dos Santos 

Luiz Ricardo Viegas de Carvalho 

Luiz Felipe Lomanto Santa Cruz 

Maitê de Souza Sandoval 

Marina Stefani Carlini 

Rafael Frigério 

Rafael Furlan Moreira 

Rene Gonçalves de Lima 

Rodrigo César Finardi Campanha 

Sandra Jules Gomes da Silva 

Sérgio Torquato 

Valquíria da Silva 

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52 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

 

LITERATURA CITADA 

ARBEX, M. A. et  al. Queima da biomassa e  suas  repercussões  sobre  a  saúde.  Jornal Brasileiro de Pneumologia, Brasília, v. 30, n. 2, p. 75‐158, 2004. 

COMPANHIA  DE  TECNOLOGIA  DE  SANEAMENTO  AMBIENTAL  ‐  CETESB.  Vinhaça:  critérios  e procedimentos para aplicação no solo agrícola P4.231. São Paulo: CETESB, dez. 2006. 12 p. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/Tecnologia/camaras/P4_231.pdf>. Acesso em: 2 out. 2014. 

FUNDAÇÃO  SISTEMA  ESTADUAL  DE  ANÁLISE  DE  DADOS  ‐  SEADE.  Estado  de  São  Paulo  e  suas regionalizações.  São  Paulo:  SEADE.  Disponível  em: <http://produtos.seade.gov.br/produtos/divpolitica/>. Acesso em: 10 jul. 2014. 

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF  THE UNITED NATIONS  ‐  FAOSTAT. Database. Rome: FAOSTAT. Disponível em: <http://faostat.fao.org/site/567/DesktopDefault.aspx?PageID=567#ancor>. Acesso em: 20 ago. 2014.  MARTINS,  R.  Produção  de  amendoim  e  expansão  da  cana‐de‐açúcar  na  Alta  Paulista,  1996‐2010. Informações Econômicas, São Paulo, v. 41, n. 6, p. 05‐16, jun. 2011.  NACHILUK, K.; OLIVEIRA, M. D. M. Cana‐de‐açúcar: custos nos diferentes sistemas de produção nas regiões do Estado de São Paulo. Informações Econômicas, São Paulo, v. 43, n. 4, p. 45‐81, 2013. OLIVETTE, M. P. A.; NACHILUK, K.; FRANCISCO, V. L. F. S. Análise comparativa da área plantada com cana‐de‐açúcar  frente  aos  principais  grupos  de  culturas  nos  municípios  paulistas,  1996‐2008. Informações Econômicas, São Paulo, v. 40, n. 2, p. 42‐59, fev. 2010.  ORGANIZAÇÃO DE PLANTADORES DE CANA DA REGIÃO CENTRO‐SUL DO BRASIL  ‐ ORPLANA. Banco de dados. São Paulo: ORPLANA. Disponível em: <http://www.orplana.com.br/novosite/>. Acesso em: 15 abr. 2014. 

PROTOCOLO  agroambiental.  Secretaria  do  Meio  Ambiente.  Disponível  em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/etanolverde/files/2014/05/Resultados‐safra‐2013_2014‐Etanol‐Verde.pdf>. Acesso em: out. 2014.

SÃO PAULO (Estado). Decreto n. 47.700, de 11 de março de 2003. Regulamenta a Lei nº 11.241, de 19 de  setembro  de  2002,  que  dispõe  sobre  a  eliminação  gradativa  da  queima  da  palha  da  cana‐de‐açúcar e dá providências correlatas. Diário Oficial do Estado, 12 mar. 2003. 

______. Lei n. 11.241, de 19 de setembro de 2002. Dispõe sobre a eliminação gradativa da queima da palha da cana‐de‐açúcar e dá providências correlatas. Diário Oficial do Estado, 20 set. 2002.  

______.  Portaria  CETESB  CTSA  –  01  de  28  de  novembro  de  2005.  Dispõe  sobre  os  prazos  e procedimentos  para  a  impermeabilização  de  tanques  de  armazenamento  de  vinhaça  e  de  canais mestres ou primários,  já  instalados, de uso permanente para a distribuição da vinhaça destinada à aplicação no solo. Diário Oficial do Estado, 29 nov. 2005. 

______. Resolução SMA n. 01, de 31 de  janeiro de 2014. Altera o artigo 3º da Resolução Conjunta SMA/SAA n. 02, de 01 de agosto de 2007, que constitui o Grupo Executivo para o acompanhamento do  Protocolo  de  Cooperação  que  estabelece  ações  destinadas  a  consolidar  o  desenvolvimento sustentável da  indústria de cana‐de‐açúcar no Estado de São Paulo e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, 13 fev. 2014. 

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53 

 

______. Resolução SMA n. 02, de 31 de  janeiro de 2014. Altera o artigo 3º da Resolução Conjunta SMA/SAA n. 01, de 13 de  junho de 2008, que constitui o Grupo Executivo para o acompanhamento do  Protocolo  de  Cooperação  que  estabelece  ações  destinadas  a  consolidar  o  desenvolvimento sustentável dos plantadores de  cana‐de‐açúcar no  Estado de  São  Paulo  e dá outras providências. Diário Oficial do Estado, 13 fev. 2014. 

______.  Resolução  SMA    n.  4,  de  18  de  setembro  de  2007.  Dispõe  sobre  o  Zoneamento Agroambiental para o setor sucroalcooleiro no Estado de São Paulo. Diário Oficial do Estado, 20 set. 2008a. (Seção I, p. 93‐94). 

______.  Resolução  SMA  n.  88,  de  19  de  dezembro  de  2008. Define  as  diretrizes  técnicas  para  o licenciamento de empreendimentos do setor sucroalcooleiro no Estado de São Paulo. Diário Oficial do Estado, 20 dez. 2008b. 

______. Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Coordenadoria de Assistência Técnica  Integral. Instituto de Economia Agrícola. Levantamento censitário das unidades de produção agropecuária do Estado de São Paulo  ‐ Projeto  LUPA 2007/08. São Paulo: SAA/CATI/IEA, mar. 2009. Disponível em: <http://www.cati.sp.gov.br/projetolupa>. Acesso em: 08 abr. 2014. 

______. Secretaria de energia do Estado de São Paulo. Balanço energético do Estado de São Paulo 2013: ano base 2012. São Paulo, 2013. 234 p. 

TSUNECHIRO, A. et al. Valor da produção agropecuária do Estado de São Paulo em 2013. Análises  e  Indicadores  do  Agronegócio,  São  Paulo,  v.  9,  n.  4,  abr.  2014.  Disponível  em: <http://www.iea.sp.gov.br/out/LerTexto.php?codTexto=13389>. Acesso em: 6 ago. 2014. 

UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA‐DE‐AÇÚCAR ‐ UNICA. Agência ambiental dos EUA reconhece etanol de  cana  como  biocombustível  avançado.  São  Paulo:  ÚNICA.  Disponível  em: <http://www.unica.com.br/noticia/201671192039673243/agencia‐ambiental‐dos‐eua‐reconhece‐etanol‐de‐cana‐como‐biocombustivel‐avancado/>. Acesso em: 30 maio 2014a. 

______.  Bioeletricidade  da  cana  em  São  Paulo  poupa  4%  da  água  nos  reservatórios  no Sudeste/Centro‐Oeste.  São  Paulo:  ÚNICA.  Disponível  em: <http://www.unica.com.br/noticia/1762967392036840550/bioeletricidade‐da‐cana‐em‐sao‐paulo‐poupa‐4‐por‐cento‐da‐agua‐nos‐reservatorios‐no‐sudeste‐por‐cento2Fcentro‐oeste/>. Acesso  em:  5 jun. 2014b. 

______. Unicadata. São Paulo: ÚNICA. Disponível em: <http://www.unicadata.com.br/historico‐de‐area‐ibge.php?idMn=33&tipoHistorico=5>. Acesso em: 20 ago. 2014c.  

 

 

 

 

 

 

 

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54 

Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

 

Anexo I – Associações de fornecedores de cana 

Nº do certificado

Nome da associação Município

1 APLACANA – Associação dos Plantadores de Cana da Região de Monte Aprazível Monte Aprazível

2 CANAPORTO - Associação dos Fornecedores de Cana de Porto Feliz Porto Feliz

3 CANASOL - Associação dos Produtores de Cana de Araraquara Araraquara

4 AFOCAPI – Associação dos Fornecedores de Cana de Piracicaba Piracicaba

5 ORICANA – Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Orindiúva Orindiúva

6 AFOCAN - Associação Dos Fornecedores de Cana da Alta Noroeste Andradina

7 CANAOESTE - Associação Dos Plantadores de Cana do Oeste De São Paulo Sertãozinho

8 SOCICANA - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba Guariba

9 CANAPAR - Associação dos Fornecedores e Plantadores de Cana Paranapanema Chavantes

10 AFOCANA - Associação dos Fornecedores de Cana da Região de General Salgado General Salgado

11 ASSOCICANA - Associação dos Plantadores de Cana da Região de Jaú Jaú

12 AFCOP - Associação dos Fornecedores de Cana da Região Oeste Paulista Valparaíso

13 AFIBB - Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Igaraçu - Barra Bonita Barra Bonita

14 AFCRC - Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Catanduva Catanduva

15 NOVOCANA - Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Novo Horizonte Novo Horizonte

16 ASSOCAP - Associação dos Fornecedores de Cana de Capivari Capivari

17 ASSOCANA - Associação Rural dos Fornecedores e Plantadores de Cana da Média Sorocabana

Assis

18 CANAUSSU - Associação Rural dos Plantadores e Fornecedores de Cana Chavantes

19 ASSOBARI - Associação dos Fornecedores de Cana da Região de Bariri Bariri

20 APCRO - Associação dos Plantadores de Cana da Região de Ourinhos Ourinhos

21 ASCANA - Associação dos Plantadores de Cana do Médio Tietê Lençois Paulista

22 ALFOCIG - Associação de Lavradores e Fornecedores de Cana de Igarapava Igarapava

23 Associação dos Fornecedores de Cana de Santa Bárbara D'oeste Santa Barbara D’Oeste

24 Associação dos Lavradores e Fornecedores de Cana da Usina Colorado Guaíra

26 APCA - Associação dos Plantadores de Cana de Araçatuba Araçatuba

28 ASSOCAP – Associação dos Fornecedores de Cana da Região da Alta Paulista Lucélia

29 AGRIMINA – Associação dos Agricultores de Aramina e Região Aramina

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Anexo II ‐ USINAS 

Nº do Certificado

Nome da Usina Município

1 Açucareira Quatá S.A. Quatá

2 Açúcar e Álcool Oswaldo Ribeiro de Mendonça Ltda Guaíra

3 Nardini Agroindustrial Ltda. Vista Alegre do Alto

4 Raízen Energia S.A. - Filial Costa Pinto Piracicaba

5 Raízen Energia S.A. - Filial Santa Helena Rio das Pedras

6 Raízen Energia S.A. - Filial São Francisco Elias Fausto

7 Raízen Energia S.A. - Filial Rafard Rafard

8 Raízen Energia S.A. - Bom Retiro Capivari

9 Raízen Energia S.A. - Filial Barra Barra Bonita

10 Raízen Energia S.A. - Filial Dois Córregos Dois Córregos

11 Raízen Energia S.A. - Filial Diamante Jaú

12 Raízen Energia S.A. - Filial Ipaussu Ipaussu

13 Raízen Energia S.A. - Filial Junqueira Igarapava

14 Raízen Energia S.A. - Filial Univalem Valparaíso

15 Raízen Energia S.A. - Filial Gasa Andradina

16 Raízen Energia S.A. - Filial Destivale Araçatuba

17 Raízen Energia S.A. - Filial Mundial Mirandópolis

18 Raízen Energia S.A. - Filial Serra Ibaté

19 Raízen Energia S.A. - Filial Bonfim Guariba

20 Raízen Energia S.A. - Filial Tamoio Araraquara

21 USJ Açúcar e Alcool S/A Araras

22 Raízen Araraquara Açúcar e alcool LTDA Araraquara

24 Usina Alta Mogiana S/A. - Açúcar e Álcool São Joaquim da Barra

25 Açucareira Virgolino de Oliveira S.A. José Bonifácio

26 Açucareira Virgolino de Oliveira S.A. Monções

27 Virgolino de Oliveira S.A. Açúcar e Álcool Ariranha

28 Virgolino de Oliveira S.A. Açúcar e Álcool Itapira

29 Usina Colombo S/A - Açúcar e Álcool Ariranha

30 Usina Colombo S/A - Açúcar e Álcool Palestina

31 Usina Colombo S/A - Açúcar e Álcool Santa Albertina

32 Tonon Bioenergia S/A Bocaina

33 Usina Açucareira São Manoel S/A São Manoel

34 Alcoeste Destilaria Fernandópolis S/A Fernandópolis

35 Unidade Paraguaçu - Cocal Com Ind Canaã Açúcar e Álcool Ltda.

Paraguaçu Paulista

36 Cocal Narandiba - Cocal Com Ind Canaã Açúcar e Álcool Ltda.

Narandiba

37 Agro Industrial Vista Alegre Ltda Itapetininga

39 Usina Açucareira Guaíra Ltda Guaíra

40 Della Coletta Bioenergia S/A Bariri

41 Usina Ouroeste Açúcar e Álcool Ltda Ouroeste

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Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

42 Usina Vertente Ltda. Guaraci

43 Usina Moema Açúcar e Álcool Ltda Orindiuva

44 Usina Guariroba Ltda. Pontes Gestal

45 Antônio Ruette Agroindustrial Ltda Paraíso

46 Usina Santa Lúcia S/A Araras

47 Pedra Agroindustrial S/A Sta. Rosa de Viterbo

48 Pedra Agroindustrial S/A Serrana

49 Pedra Agroindustrial S/A Nova Independência

50 Pedra Agroindustrial S/A Buritizal

51 Paraíso Bioenergia Ltda. Brotas

52 Usina Pau D'alho S/A Ibirarema

53 Ferrari Agroindústria S/A Pirassununga

54 Usina São José da Estiva S/A - Açúcar e Álcool Novo Horizonte

56 Unialco S/A Álcool e Açúcar Guararapes

57 Vale do Paraná S/A Álcool e Açúcar Suzanápolis

58 Biosev Bionergia S.A Sertãozinho

59 Biosev Bionergia S.A Morro Agudo

60 Biosev Bionergia S.A Jardinópolis

61 Biosev Bionergia S.A Morro Agudo

62 Biosev Bionergia S.A Colômbia

63 Pitangueiras Açúcar e Álcool Ltda. Pitangueiras

64 Santa Cruz S/A - Açúcar e Álcool Américo Brasiliense

66 Usina Santa Adélia S/A - Jaboticabal Jaboticabal

67 Usina Santa Adélia S/A - Pereira Barreto Pereira Barreto

68 Abengoa Bioenergia Agroindustria Ltda Pirassununga

69 Abengoa Bioenergia Agroindustria Ltda- São João da Boa Vista

71 Raízen Tarumã S/A - Unidade Maracaí Maracai

72 Guarani S.A. Guaíra

73 Irmãos Malosso Ltda. Itápolis

74 Usina São Martinho S/A Iracemápolis

75 Usina São Martinho S/A Pradópolis

76 Usina Bela Vista S/A Pontal

77 Usina Bazan S/A Pontal

79 Guarani S.A. Olímpia

80 Guarani S.A. Severínia

81 Companhia Energética São José Colina

82 Guarani S.A. Tanabi

84 Andrade Açúcar e Álcool S/A Pitangueiras

85 Raízen Tarumã S/A - Unidade Tarumã Tarumã

86 Viralcool Açúcar e Álcool Ltda. - Unidade Castilho/SP Castilho

87 Viralcool Açúcar e Álcool Ltda. - Unidade Pitangueiras Pitangueiras

88 Usina Açúcareira Ester S.A. Cosmópolis

89 Noble Brasil S.A. Catanduva

90 Açucareira Zillo Lorenzetti S.A. Macatuba

91 Usina Barra Grande de Lençóis S.A. Lençóis Paulista

93 Pioneiros Bioenergia S/A Sud Mennucci

95 Renuka do Brasil S/A Promissão

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57 

 

96 Revati S/A Açúcar e Álcool Brejo Alegre

98 Destilaria Grizzo Ltda Jaú

99 Usina Rio Pardo S/A Cerqueira César

100 Itaiquara Alimentos S/A Tapiratiba

102 Usina Batatais S/A - Açúcar e Álcool Batatais

103 Usina Batatais S/A - Açúcar e Álcool Lins

104 Figueira Indústria e Comércio S/A Buritama

107 Atena - Tecnologias em Energia Natural Ltda Martinópolis

109 Da Mata S/A - Açúcar e Álcool Valparaíso

110 Destilaria Generalco S/A General Salgado

111 Ibéria Industrial e Comercial Ltda Borá

112 Noble Brasil S/A Sebastinópolis do Sul

114 Umoe Bioenergy S.A. Sandovalina

118 Raízen Paraguaçu S.A Paraguaçu Paulista

119 Rio Vermelho Açúcar e Álcool S/A Junqueirópolis

120 Branco Peres Açucar e Álcool S/A Adamantina

121 Usina Caeté S/A - Unidade Paulicéia Paulicéia

123 Destilaria Pyles Ltda. Platina

124 Diana - Destilaria Nova Avanhandava Ltda Avanhandava

125 Usina Alto Alegre S/A Açúcar e Álcool Presidente Prudente

126 JPilon S/A Açúcar e Álcool Cerquilho

127 Usina Santa Rita S/A Açúcar e Álcool Santa Rita do Passa Quatro

128 Usina Maringá Indústria e Comércio Ltda. Araraquara

129 Usina Santa Isabel - Unidade Filial Mendonça

130 Usina Santa Isabel S/A Novo Horizonte

131 Clealco Açúcar e Álcool S/A Queiroz

132 Clealco Açúcar e Álcool S/A Clementina

134 Usina Iacanga de Açúcar e Álcool Ltda. Iacanga

135 Usina Ipiranga de Açúcar e Álcool Ltda. - Descalvado Descalvado

136 Usina Ipiranga de Açúcar e Álcool Ltda. - Mococa Mococa

137 Usina Santa Fé S/A Nova Europa

138 Central Energética Moreno de Monte Aprazível Açúcar e Álcool Ltda.

Monte Aprazível

139 Usina Açucareira Furlan S/A - Santa Barbara D'oeste Santa Bárbara d´Oeste

140 Usina Açucareira Furlan S/A Avaré

143 Raízen Energia S.A. - Filial Benalcool Bento de Abreu

144 São Pedro Bioenergia S.A Pirassununga

145 Usina São Luiz S/A Ourinhos

146 Coplasa Açúcar e Álcool Ltda. Planalto

147 Biosev S.A. Leme

149 Usina Conquista do Pontal Mirante do Paranapanema

150 Central Energética Vale do Sapucaí Ltda Patrocínio Paulista

151 Antonio Ruette Agroindustrial Ltda Ubarana

153 Central Energética Moreno Açúcar e Álcool Ltda Luis Antônio

154 Comanche Biocombustíveis de Canitar Ltda. Canitar

155 Usina São Francisco S/A Sertãozinho

156 Usina Santo Antônio S/A Sertãozinho

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Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético Paulista: dados consolidados das safras 2007/08 a 2013/14 – Dez. 2014 

 

 

157 Comanche Biocombustíveis de Santa Anita Tatuí

161 Noble Brasil S.A. Potirendaba

162 Usina São Domingos Açúcar e Álcool S/A Catanduva

164 Noble Brasil S/A Meridiano

167 Destilaria Londra Ltda. Itaí

168 Baldin Bioenergia S.A Pirassununga

173 Destilaria Córrego Azul Ltda Promissão

175 Bioenergia do Brasil S/A Lucélia

176 Companhia Müller de Bebidas Porto Ferreira