proposta de projeto cultural promac

DESTINATÁRIO SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA – PROMAC 2021

ATT COMISSÃO DE ANÁLISE DE PROJETOS

ASSUNTO PROPOSTA DE PROJETO CULTURAL

PROPONENTE ALEXANDRE CAMILLO TESSITORE

CNPJ / CPF 157.670.548-00

NOME DO PROJETO SUPERLOFT

ÁREA ARTES PLÁSTICAS, VISUAIS E DESIGN

PROPOSTA DE PROJETO CULTURAL PROMAC

1. RESUMO

Realização de uma temporada de 03 (TRÊ) MESES da INSTALAÇÃO ARQUITETURAL AUDIOVISUAL IMERSIVA denominada SUPERLOFT, inspirada na CULTURA CYBERPUNK.

2. DESCRITIVO

O SUPERLOFT é uma instalação arquitetural criada pelo produtor cultural ALEX TESSITORE em 2014 como evolução de outra instalação denominada NBOX concebida em 2011. Um dos pioneiros no uso de containers marítimos para uso habitável / arquitetura inicialmente concebido como uma galeria itinerante, o NBOX “carregava” arte como veículo dos conteúdos promovidos. Em 2014 o conceito evoluiu para um catalizador / replicador de conteúdos e SEDE DO NAU BR que promoveu apresentações inéditas no Brasil, dentre elas, ícones internacionais do HIP HOP / BASS / TRAP como KAYTRANADA, TALIB KWELI, JAZZY JEFF, GRANDMASTER FLASH, DJ PREMIER, KID KOALA, NIGHTMARE ON WAX, MIKE RELM, JUST BLAZE, BAAUER e nacionais como EMICIDA, RAEL, TROPKILLAZ, KAROL CONKA, NEGRA LI, MV BILL, SHAWLIN, HAIKAISS, COSTA GOLD e THAIDE. Nesta temporada ALEX TESSITORE propõe protagonizar como o DESIGNER / PRODUTOR AUDIOVISUAL responsável pela concepção de uma INSTALAÇÃO ARQUITETURAL AUDIOVISUAL IMERSIVA INÉDITA.

EVOLUÇÃO CONCEITUAL

NBOX 2011 – PRAÇA CHARLES MULLER / 500 VISITAS / 10 DIAS

NBOX 2012 – AV. PAULISTA / GRAMADO-RS / 12.000 VISITANTES / 30 DIAS

SUPERLOFT 2014 – 2018 / 4 ANOS / 30.000 PESSOAS

MINI CLIPPING

REFERÊNCIAS ARQUITETURA / DESIGN

Estas referências tangenciam a proposta e a posiciona em consonância com projetos de vanguarda em diversos países do mundo. VILLAGE UNDERGROUND

GAD GALLERY / OSLO

SERPENTINE GALLERY

KUBIK / BERLIN / LISBOA / MADIRD / MELBOURNE

PLATOON KUNSTHALE

3. CONTEÚDO PRINCIPAL

CULTURA CYBERPUNK

O termo "CYBERPUNK" representa uma subcultura que é focada na CYBERCULTURA e se destaca pela preferencia por música psicodélica e de gêneros de fusão entre punk rock e música eletrônica e por adereços de moda futuristas. A palavra CYBERPUNK foi utilizada pela primeira vez em 1983, pelo escritor norte-americano Bruce Bethke, para definir um gênero da ficção científica que era representado pelo universo “underground” da sociedade contemporânea, descrevendo o lado niilista da sociedade digital, com uma visão distópica de mundos da ficção científica. Antes do surgimento da expressão CYBERPUNK a literatura e o cinema já questionavam o sonho da sociedade perfeita. Inúmeros romances foram para as telas do cinema, dentre os quais podemos destacar alguns como “1984” (George Orwell), ADMIRÁVEL MUNDO NOVO (Aldous Huxley), FUNDAÇÃO (Isaac Asimov), BLADE RUNNER inspirado no livro ANDRÓIDES SONHAM COM OVELHAS ELÉTRICAS? (Philip K.Dick), LARANJA MECÂNICA, UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO, MINORITY REPORT e MATRIX, alguns cumpriram realisticamente seu papel visionário. Distante dos padrões estabelecidos pela época, o CYBERPUNK foi responsável por levar a visão de uma contracultura para dentro da literatura, na medida em que exaltava o equilíbrio entre a alta tecnologia e o baixo custo de vida. Mais tarde, o movimento ultrapassaria as fronteiras da arte, se consolidando também como uma forma de ver e experienciar os conflitos da realidade cotidiana. DISTOPIA O conceito de “distopia” remete a um lugar hipotético onde se vive sob sistemas opressores, autoritários, de privação, perda ou desespero. Demonstração, também hipotética (ou não?), de uma sociedade futura (ou presente?), definida por circunstâncias de vida intoleráveis, que busca analisar de maneira crítica as características da sociedade, além de ridicularizar utopias, chamando atenção para seus males.

A PERFORMANCE NAS ARTES VISUAIS Compilado do livro de Regina Melin, Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC de São Paulo, docente no Departamento de Artes da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC).

É duvidoso pensarmos em uma única definição de performance, afinal, é uma palavra utilizada em diversos momentos. Mas podemos salientar que a performance nas artes visuais é uma forma artística que faz uso do próprio corpo do artista, estendida como uma categoria aberta e sem limites, que combina composições do teatro, da música, da poesia. As vanguardas europeias começaram a questionar a arte produzida pela academia, e desse modo já se podia notar ações que resultaram em grandes mudanças nos padrões, como ocorreu no futurismo, no dadaísmo, no surrealismo, iniciando, então, novos caminhos e formas de produção para as artes visuais. Porém, a partir do segundo pós-guerra, essas ações se tornaram frequentes, assim como suas

denominações: happening, aktion, Fluxus, ritual, demonstration, direct art, destruction art, event art, dé-collage, body art, essas creditadas ao processo de um único artista ou grupo. Entretanto, as diferenças estilísticas que tinham todas essas denominações foram agrupadas, formando assim, uma única forma de performance. Surgiu com o intuito de romper com os suportes convencionais, de rejeitar o sistema comercial da época, como o museu e galeria, e fazer junção entre arte e vida. A performance está associada e presente na construção de diversos trabalhos, esses na forma de vídeos instalações, desenhos, filmes, etc. Na década de 1960, surgiu a performance como modalidade artística com o grupo Fluxus.

SINESTESIA É definição de uma confusão neurológica que provoca a percepção de vários sentidos de uma só vez. Essa condição não é considerada uma doença mental, e sim uma forma diferente que o cérebro tem de interpretar os sinais. Assim, os artistxs convidadxs representarão diferentes formas de afirmação e contestação sociocultural através de seus corpos, forma expressa ativismo artístico. A composição de suas performances solo com música e projeção num espetáculo inédito, imerso na instalação SUPERLOFT, pretende gerar uma atmosfera intensa e provocativa, gerando uma nova camada imersiva na experiência da visitação. É a partir deste conceito, de que a instalação per se oferta um produto cultural de DESIGN e ao compor com o espetáculo performático, um produto cultural das ARTES VISUAIS.

SUPERLOFT + ESPETÁCULO SINESTÉSICO Em sua temporada de estreia como DESIGNER / PRODUTOR AUDIOVISUAL, o projeto SUPERLOFT propõe a fusão de sua INSTALAÇÃO ARQUITETURAL DE DESIGN MINIMALISTA TECNOLÓGICO FUTURISTA com um MINIESPECTÁCULO PERFORMÁTICO AUDIOVISUAL denominado SINESTÉSICO com duração de 45 MINUTOS composto pela mixagem de PERFORMANCES, MÚSICA e PROJEÇÃO gerando uma EXPERIÊNCIA IMERSIVA através da produção inspirada na CULTURA CYBERPUNK, cujo cenário distópico proporcionará questionamentos e provocações atuais.

TECNOLOGIA + AUDIOVISUAL A tecnologia e olhar para o futuro são os motores para criar uma experiência imersiva. Um dos principais pontos de conexão entre o artista e o público é o som - como ampliar a sensibilidade, e criar um ambiente em que as pessoas tenham uma percepção espacial do que elas ouvem? Como permitir que nosso público seja envolvido pelo som e parte deste cenário? E como proporcionar aos artistas novas possibilidades criativas durante suas apresentações?

SOM IMERSIVO 3D – O FUTURO DA EXPERIÊNCIA SONORA Som imersivo é a mudança de paradigma na reprodução sonora ao vivo. Se afastando da reprodução estereofônica ou do sistema surround, o sistema imersivo não é representado pelo número de caixas de som (ou outputs), mas sim por um “espaço sonoro” ou “ambiente sonoro” em que objetos virtuais de áudio podem ser projetados no espaço, independente do posicionamento das caixas de som. A ideia é que sons aparentam estar deslocados da fonte sonora (caixas de som) é minimizada, permitindo uma localização dos sons mais acurada, uma imersão maior para o ouvinte e uma maior liberdade artística para a criação de conteúdo. Várias técnicas e teorias vêm sendo estudadas ao longo dos anos com enfoque no som imersivo. Dentre essas técnicas destaque para o sistema da D&B Audiotechnik (grande fabricante alemã de sistemas de reprodução de som profissional) que se utiliza da teoria do “wave field synthesis” para recriar ondas sonoras de objetos virtuais através da interpolação de ondas adjacentes entre um variedade de caixas de som, tudo isso com uma latência extremamente baixa permitindo o uso de instrumentos ao vivo em conjunto com o sistema.

Esquema gráfico do Projeto de Som Imersivo desenvolvido pela D&B Audiotechnik. A empresa constrói um sistema 360º para criar ambientes acústicos ao redor do público, com objetos sonoros envolvendo a audiência.

AUDIO BINAURAL Áudio binaural são gravações feitas com o objetivo de aumentar a sensação de localização em relação à origem do som. Para criar uma imersão ainda maior em experiências cinematográficas, foram desenvolvidos sistemas de áudio que possibilitavam emular a forma como os áudios deveriam ser ouvidos caso a cena de um filme acontecesse na vida real. Entretanto, esses sistemas dependem da instalação de diversas caixas acústicas e da posição do telespectador.

MAPPING Projeção mapeada ou video mapping é o termo empregado para designar o campo de técnicas voltadas para o desenvolvimento de relações e agenciamentos específicos entre a forma e o conteúdo audiovisual projetado com o espaço (superfície de projeção), e seus contextos situacionais específicos. Liga-se ao campo das especificidades e relações, sejam elas derivadas das formas de ocupação do espaço projetivo, ou das possibilidades de interações entre participador e projeção. No contexto da produção artística, a projeção mapeada vem sendo utilizada em diferentes frentes (artes visuais, dança, teatro) que problematizam a morada da imagem em movimento de forma transdisciplinar. Estas produções podem envolver profissionais com diferentes formações como programadores, designers, artistas visuais, músicos, atores, videomakers. Dentre os trabalhos que exploram situações cinematográficas, audiovisuais, com mapeamento, pode-se categorizar o uso da técnica da seguinte maneira: Mapping indoor/projeção mapeada em ambientes fechados: instalações, cenários e estruturas em ambientes fechados.

PERFIL DOS ARTISTXS PERFORMERS Os artistxs abaixo elencados representam o direcionamento curatorial a ser executado, porém, considerando o enorme hiato entre a proposição e realização do projeto, entendemos que seria prudente ainda não os selecionar, sim explanar o perfil e o conceito da apresentação a produzir.

AUN HELDEN Aun Helden, 22, é um artista que transita entre a performance, a música e a criação de imagens para a desconstrução e a elaboração de novas possibilidades de corpo. Foi nas festas de hard techno que ele encontrou um espaço para se expressar livremente através de performances e criar uma linguagem própria, usando seu corpo como plataforma de expressão, e trabalhando a partir de suas próprias angústias e fragilidades. Dessa forma, o resultado de suas criações são tão expressivos e curiosos quanto angustiantes. Aun começou a trabalhar com próteses, processo que chama de “incorporação prostética”, criando novas possibilidades de existir em um corpo totalmente desvinculado de gênero e até mesmo da anatomia corporal como a conhecemos. Figuras férteis, maternais, próteses que desconfiguram as formas, olhos escuros e vazios. A imagem que resulta de seus processos, seja nas performances ou no Instagram, são incômodas, apocalípticas e têm origem na sensação de estranheza que sempre o acompanhou. “O estranho existe na margem, então eu sempre estou na margem. É muito desconfortável porque a partir do momento que você começa questionar seu corpo e pensamento, acaba questionando a sociedade que está a sua volta. O que eu crio não cabe no mundo”.

VALENTINA LUZ Valentina estudou balé clássico, foi atleta e integrou uma banda de fanfarra em sua cidade natal, no interior do Paraná, onde também frequentou as primeiras raves. Fã de Naomi Campbell, aos 19 anos foi para São Paulo participar de um desfile do estilista Ronaldo Fraga, no São Paulo Fashion Week. Passou a frequentar o circuito de música eletrônica e ganhou destaque na cena paulistana dançando nas festas Mamba Negra, Odd e no festival Dekmantel. Em 2018, participou de um ensaio para a edição brasileira da Vogue e "expandiu seu trabalho musical para discotecagem" com repertório que inclui os gêneros house music e funk carioca. Valentina compreendeu sua sexualidade e seu "real gênero" na infância e pôde contar com o apoio da família no processo de transição. Contudo, por ser uma mulher trans negra, experienciou "o preconceito na pele desde muito cedo", por isso acredita que é preciso lutar contra a transfobia. Ela integra a Coletividade Namíbia, coletivo cultural formado por artistas negros LGBT, "figuras importantes do underground contemporâneo em São Paulo".

MARCOS ABRANCHES É coreógrafo e bailarino portador de coreoatetose, deficiência física rara decorrente de uma lesão cerebral. Não é uma doença e sim um estado patológico que se manifesta a partir de movimentos involuntários, intermitentes e irregulares da face e dos membros. É importante saber que o profissional possui inteligência normal e utiliza da própria deficiência como referência de estudo para a construção de sua linguagem artística corporal, sendo o único coreógrafo brasileiro com paralisia cerebral a propor um estudo sobre dança contemporânea. Integrou a Cia. FAR 15, atuando nos espetáculos "Senhor dos Anjos", "Jardim de Tântalo" e "Metamorfose", de Franz Kafka, dirigidos e coreografados por Sandro Borelli e Sônia Soares. Participa do Kulturdifferenztans, em Colônia (Alemanha) e do Crossings Dance Festival, em Düsseldorf (Alemanha), apresentando "Via sem Regra", sob direção de Gerda König. Atua na peça "Trem Fantasma", uma adaptação da obra "Navio Fantasma", de Wagner, e na ópera teatralizada "Vida e Obra de Joana D’Arc", no Deutsche Open Berlin, dirigida por Christoph Schligensielf, um dos mais respeitados diretores de teatro e cinema da Europa.

BIBI BABYDOLL Imagine misturar os animes e mangás da cultura japonesa com o punk das bandas de rock e metal com ainda o erotismo de fetiches sexuais. Essa é Bibi Babydoll. A curitibana de 21 anos é modelo, YouTuber, performer, cantora e é um daqueles exemplos de artistas que de tão multifacetados fica difícil de resumir.

A Bibi YouTuber tem mais de 35 mil inscritos em seu canal e fala, por entre suas dezenas de vídeos, sobre todos os assuntos possíveis. Desde confissões como “O lado ruim de ser linda” e “Pq eu odeio cocaína” até tutoriais e dicas como “Pais conservadores: como lidar?” e “Como ser um boy legal no Tinder”. Bibi não tem filtros, diz o que pensa, esbanja autoconfiança e não tem medo de ser cancelada. Seu carisma e jeitinho simples é o que cativa o público ao contrastar com seu temas pesados e opiniões destemidas. A Bibi modelo é conhecida por suas produções altamente coloridas, com direito a muita maquiagem artística, perucas e lentes de contato. Se encarrega de todos os detalhes das fotos; da paleta de cores até o cenário. Seus ensaios brincam com elementos da cultura pop, mas sempre reforçam sua própria personalidade e influências. O movimento Cyberpunk, as bonecas Monster High e até mesmo a gatinha Marie, da Disney, já foram inspirações para suas produções. Recentemente, ela posou para o famoso site SuicideGirls. Já a Bibi performer é famosa no meio das festas de música eletrônica por suas performances excêntricas e bem visuais. Um dos seus shows mais famosos é o ato em que ela passa uma esmerilhadeira em uma placa de metal presa em sua cintura. As luzes das faíscas se misturam com as luzes do evento e a apresentação toda se transforma em algo colorido, sensual e artístico. A Bibi cantora ainda está engatinhando. Foi nos últimos tempos que Bibi retomou o sonho de se tornar uma grande diva pop, tal qual sua ídola Lady Gaga, e resolveu voltar a praticar aulas de canto. Ela já tem algumas músicas originais mas todas ainda apenas instrumentais, sem a presença de uma vocalista. Três delas, inclusive, têm clipes postados no seu canal do YouTube, como Pussy Poison em que Bibi se vinga de um relacionamento abusivo usando um ingrediente especial. O clipe fez parte de um especial de Halloween em seu canal.

4. CONTEÚDO SECUNDÁRIO

CONTRAPARTIDAS DE FOMENTO A CENA UNGERGROUND / ALTERNATIVA EVENTO MUSICAL PRESENCIAL Ainda que não seja a prioridade da proposta, como forma de amplificar a utilização de estrutura e permitir que outra forma de linguagem se apresente, realizaremos, em contrapartida, 16 (DEZESSEIS) EVENTOS MUSICAIS promovidos por coletivos da cena artístico cultural de São Paulo. O critério de escolha dos coletivos será, prioritariamente, gerar a oportunidade de dar suporte estrutural e visibilidade para outra movimentação cultural debilitada em razão da atual situação que limitou, ou acabou por encerrar, a efervescente cena alternativa da cidade.

PERFIL DO COLETIVO O coletivo abaixo elencado representa o direcionamento curatorial a ser executado, porém, considerando o enorme hiato entre a proposição e realização do projeto, entendemos que seria prudente ainda não o selecionar, mas explanar o perfil e o conceito da apresentação a produzir.

COLETIVO NAMÍBIA Idealizado pelo performer Misael Franco, coletivo trabalha para a inserção de artistas visuais, DJs e performers negros na cena de música eletrônica. Recém-chegado a São Paulo, o performer soteropolitano Misael Franco se perguntou onde estavam os outros negros nas festas de música eletrônica. Eles não estavam no palco, nas picapes ou nas pistas de dança — estavam trabalhando na faxina e na segurança. Foi aí que ele decidiu mapear artistas visuais, DJs e produtores afrodescendentes e inseri-los na cena paulistana.

Em março de 2017 nascia a Coletividade Námíbià, que hoje reúne 27 artistas — de maioria LGBTQ+ — vindos de diferentes regiões do país. Um ano antes, o artista de 29 anos começou a performar como “drag queer estranha” no berço da cultura drag baiana, o bar Âncora do Marujo. Lá surgiu Euvira, persona do projeto que envolve performance, música eletrônica e afrofuturismo, movimento que combina sci-fi e cultura africana. Já na capital paulista, ele se tornou onipresente no circuito underground de techno e house nas festas Odd, Mamba Negra e Capslock. Foi quando começou a se estabelecer no circuito paulistano que Misael passou a questionar a ausência de negros. “Esses espaços são construídos como sociedades utópicas, onde é possível ser e fazer o que quiser sem sofrer agressões. Por que, então, não havia pessoas negras, corpos estranhos, nordestinos nessas sociedades perfeitas?”, questiona. Como resposta, Misael ouviu que outros artistas negros eram pouco conhecidos. Sua tréplica foi começar a indicar colegas de forma despretensiosa. A primeira foi Valentina Luz, com quem se “montava” para ir às festas. Hoje reconhecida por seu trabalho como DJ e performer, ela integra o time da Námíbià ao lado de nomes como MC Dellacroix, Aretha Sadick, Ana Giselle, Akin/Non Exist, RHR e Dany Bany. Em menos de dois anos, o coletivo multiplicou projetos próprios, participações em grandes eventos, como o Festival Meav (SP) e as festas Nua (RJ), Masterplano (BH) e Doma (Porto Alegre), e passou a oferecer serviços de curadoria e consultoria. Outra conquista foi a residência de DJs na loja-conceito da Void no Largo da Batata, na capital paulista. Por dois meses, dez multiartistas fizeram uma imersão profunda em debates e oficinas interdisciplinares nas áreas de música, artes visuais e produção cultural. “Foi uma grande vitória viabilizar um lugar onde pessoas possam se sentir à vontade e falar sobre arte, sobre ser negro, trans e artista em São Paulo”, afirma Misael. “A intenção é aprimorar o trabalho desses residentes,

difundir a Námíbià e questionar o lugar do negro na arte e na noite, sobretudo no house — que começou entre LGBTs negros em Chicago — , e no techno, criado por trabalhadores negros de Detroit (EUA).” Os planos vão além. A Námíbià pretende ganhar território entre galerias e projetos culturais, realizar novas residências e explorar outros gêneros da música brasileira. “Quero incomodar a cena, as pessoas e os espaços de forma positiva, no sentido de questionar, de agitar o lugar, de dizer: ‘Olha, nós estamos aqui, temos essas questões, a festa não está legal para todo mundo’.”

5. ESCOPO DAS ATIVIDADES

FORMATO INSTALAÇÃO ARQUITETURAL AUDIOVISUAL IMERSIVA

ESPETÁCULO PERFORMÁTICO SINESTÉSICO

CONTEÚDO PRINCIPAL DESIGN + CULTURA CYBERPUNK

CONTEÚDOS SECUNDÁRIOS EVENTO MUSICAL PROMOVIDO POR COLETIVO ARTÍSTICO DA CENA

ALTERNATIVA DE SÃO PAULO

ATIVIDADES

INSTALAÇÃO ARQUITETURAL AUDIOVISUAL IMERSIVA SUPERLOFT

03 (TRÊS) MESES

ESPETÁCULO SINESTÉSICO

12 (DOZE) APRESENTAÇÕES DURAÇÃO 45 MINUTOS 250 (DUZENTAS E CINQUENTA) PESSOAS / APRESENTAÇÃO

TRANSMISSÃO DO CONTEÚDO VIA STREAMING (LIVE)

12 (DOZE) APRESENTAÇÕES

CONTRAPARTIDAS

12 (DOZE) EVENTOS

400 (QUATROCENTAS) PESSOAS

META DE PÚBLICO TOTAL 20.000 (VINTE MIL) PESSOAS

APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS


01 (UM) ARTISTA


04 (SEIS) PERFORMERS / POR ESPETÁCULO 01 (UM) VJ / POR ESPETÁCULO 01 (UM) DJ / POR ESPETÁCULO


01 (UM) / POR TRANSMISSÃO

CONTRAPARTIDAS

04 (QUATRO) ARTISTAS / POR EVENTO

06 (SEIS) PERFORMERS / DJ / VJ / POR EVENTO

ACESSO

INGRESSOS GRATUITOS

Os Ingressos gratuitos para as atividades serão disponibilizados através de tiqueteira online, em compatibilidade com a lotação.


100% GRATUITO


100% GRATUITO


100% GRATUITO

CONTRAPARTIDAS

EVENTO 100% GRATUITO

4. OBJETIVOS

OBJETIVO ESPECÍFICO Gerar a população de São Paulo oportunidade de acesso GRATUITO a uma INSTALAÇÃO ARQUITETURAL AUDIOVISUAL IMERSIVA DE GRANDE PORTE inspirada na CULTURA CYBERPUNK.

OBJETIVOS GERAIS 1. Ocupação cultural da cidade, em especial com intervenções em espaços públicos. 2. Transformação arquitetural temporária do local de implantação. 3. Promover de um conteúdo com alta qualidade artística e técnica com acesso 100% GRATUITO. 4. Suprir as lacunas existentes na oferta de conteúdos dedicados a artistas fora do circuito MAINSTREAM. 5. Promover e fomentar a CENA/CULTURA UNDERGROUND com qualidade. 6. Ofertar um entretenimento diferenciado e de alta polarização de público jovem. 7. Promover ativismo artístico.

5. JUSTIFICATIVAS

INTERESSE PÚBLICO 1. Amplo acesso ao conteúdo cultural em razão dos formatos PRESENCIAL e ONLINE. 2. Acesso a uma instalação e a um espetáculo imersivo inédito, 100% GRATUITO.

INTERESSE ARTÍSTICO 1. Intervenção urbana, ocupação cultural, interatividade com o publico, sustentabilidade. 2. Oportunidade para apresentação de artistas fora do MAINSTREAM. 3. Multiplicidade de segmentos artísticos envolvidos. 4. Inclusão indentitária dos artistxs performers. 5. Amplificação dos desdobramentos do projeto através do fomento a COLETIVOS ARTÍSTICOS

CULTURAIS.

6. PLANO DE ACESSO + COMUNICAÇÃO

PLANO DE COMUNICAÇÃO

DIRETRIZES Considerando como condição intrínseca das atividades culturais praticadas através de leis de incentivo, promoveremos um PLANO DE ACESSO abrangente, garantindo, assim, a descentralização e universalização do acesso ao produto cultural pelo público específico do projeto, mas também para toda a população. O PLANO DE COMUNICAÇÃO será desenvolvido a partir do histórico do SUPERLOFT, cujo público construído em 4 anos de operação era, prioritariamente, consumidor da Cultura Urbana e do Hip Hop e esta em sua base de 20.000 seguidores nas redes sociais e mailings. UNIVERSALIZAÇÃO Gerada através do uso da RÁDIO como ferramenta divulgação de acesso amplo e democrático. PLURALIDADE + FORMAÇÃO DE PÚBLICO A coprodução dos eventos os COLETIVOS CULTURAIS da cena UNDERGROUND da Cidade amplifica a pluralidade e construirá novo público a cada evento que contará com sua divulgação específica destinada ao sua base de público habitual. GARANTIA DE ACESSO Em complemento, entendemos que garantir o acesso seja uma obrigação dos projetos que utilizam os programas de incentivo. Assim, dentre as contrapartidas destinamos uma cota de 20% de ingressos para um amplo grupo de pessoas que figuram entre os marcadores de maior vulnerabilidade sócio cultural.

PUBLICO ALVO Diversificado, de 20 a 45 anos e de todas as classes sociais.

ALCANCE PÚBLICO DIRETO

20.000 (VINTE MIL) PESSOAS INSTALAÇÃO ARQUITETURAL AUDIOVISUAL IMERSIVA SUPERLOFT

3.000 (TRÊS MIL) PESSOAS / MÊS


250 (DUZENTAS E CINQUENTA) PESSOAS / APRESENTAÇÃO


50 (CINQUENTA) PESSOAS / APRESENTAÇÃO

CONTRAPARTIDAS

400 (QUATROCENTAS) PESSOAS / EVENTO

ACESSO

INGRESSOS GRATUITOS

Os Ingressos gratuitos para as atividades serão disponibilizados através de tiqueteira online, em compatibilidade com a lotação.


100% GRATUITO


100% GRATUITO


100% GRATUITO

CONTRAPARTIDAS

EVENTO 100% GRATUITO

ALCANCE PLANO DE DIVULGAÇÃO

200.000 (DUZENTAS MIL) PESSOAS

PLANO DE DIVULGAÇÃO QUANTIDADE FORMATO ONDE SERÁ VEICULADO/DIVULGADO

ADS 20 POSTAGENS 20.000 SEGUIDORES FACEBOOK

ADS 20 POSTAGENS 20.000 SEGUIDORES INSTAGRAM

RADIO 20 SPOTS RADIO ELDORADO

ASSESSORIA DE IMPRENSA 04 MÊS Direcionada aos veículos impressos, digitais e televisivos que comuniquem música, cultura, atualidades, comportamento e entretenimento.

ASSESSORIA REDES SOCIAIS 04 MÊS Gestão e criação de conteúdo, elaboração das campanhas de ADS.

7. LOCAL DE REALIZAÇÃO

A instalação será desenvolvida tendo como premissas a valorização das características originais da edificação

(caso exista), incorporação de sua visão artística de forma a caracterizar sua intervenção, inserindo elementos

contemporâneos e tecnológicos com abrangentes critérios de sustentabilidade no uso de materiais,

infraestrutura técnica e equipamentos.

Elencamos, a seguir, parâmetros essências para a definição do local:

1. Compatibilidade cênica conceitual. 2. Acessibilidade por metrô e ônibus. 3. Relevância histórica e cultural (em caso de local público). 4. Grande visibilidade de público passante como elemento amplificador da capilaridade do projeto.

Seguiremos duas linhas de tratativas para a LOCAL PARA IMPLANTAÇÃO:

PÚBLICO Cessão de próprio ou equipamento público que promova a retomada de um local degradado, valorização

arquiteônica e histórica, revitalização do entorno através da contínua agenda de atividades polarizadoras de

público de perfil do projeto.

Considerando que o PROPONENTE realizou o FESTIVAL SUPERNOVA 2017 e possui relação como cooperante com a SUBPREFEITURA SÉ numa área do PARQUE DOM PEDRO / PRAÇA CÍVICA ULYSSES GUIMARÃES e que o sistema impede elencar duas ou mais locais distintos para definir quando da execução do projeto, ainda que limitados a se enquadrarem na mesma FAIXA, permitindo somente realizar “etapas” em locais distintos, indicaremos o local que garante a exiquidade do projeto e embasaremos a alteração futura com objetivo de ofertar o melhor resultado elencando os demais locais de interesse.

LOCAIS REFERÊNCIA PARQUE DOM PEDRO VALE DO ANHANGABAÚ PÁTIO DO COLÉGIO

CENTRO HISTÓRICO

PRIVADO Considerando que as tratativas de próprios públicos demandam um timing de difícil compatibilidade com a

tramitação, aprovação, captação e realização, avaliaremos local privado que possibilite a implantação do

projeto respeitando o conceito e garantindo a entrega ao público de um equipamento com características

inéditas no Brasil.

Nesta opção, a escolha do bairro será o principal marcador, seja para atender o critério técnico quanto a exequidade, quanto para garantir a entrega conceitual proposta.

BAIRROS REFERÊNCIA BRÁS BOM RETIRO CENTRO HISTÓRICO

BARRA FUNDA

8. ACESSIBILIDADE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA

REALIZAÇÃO CONFORME LEGISLAÇÃO VIGENTE DECRETO 49.969/08 Como forma de preservar nossas realizações, tomaremos todas as providências cabíveis de forma a subsidiar a aprovação junto a SECRETARIA DE URBANISMO E LICENCIAMENTOS DA PREFEITURA DE SÃO PAULO (SEGUR3 - DLR) do necessário ALVARÁ DE AUTORIZAÇÃO PARA EVENTOS TEMPORÁRIOS, o qual obriga que as instalações atendam aos critérios de acessibilidades segundo norma ABNT NBR9050 (Atendimento a Lei 11.345/93 para os efeitos de aplicação das disposições especiais para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida). Fonte: http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/urbanismo/licenciamentos/servicos/index.php?p=153088

ABNT NBR 9050:2004 ACESSIBILIDADE A EDIFICAÇÕES, MOBILIÁRIO, ESPAÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS

ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS SURDAS Inserção de LEGENDAS nos conteúdos transmitidos de forma ONLINE que demande tal aplicação como forma de garantir o acesso.

9. CRONOGRAMA

CRONOGRAMA

SETEMBRO2021 APROVAÇÃO DO PROJETO

OUTUBRO2021 APORTE PATROCINADORES

NOVEMBRO2021 APORTE PATROCINADORES

DEZEMBRO2021 INÍCIO ETAPA PRÉ PRODUÇÃO

INÍCIO PLANO DE COMUNICAÇÃO

JANEIRO2021 TÉRMINO ETAPA PRÉ PRODUÇÃO

INAUGURAÇÃO INSTALAÇÃO ARQUITETURAL

JANEIRO2021 EXPO MÊS#1 + 4 ESPETÁCULOS + 4 EVENTOS CONTRAPARTIDA

JFEVEREIRO2021 EXPO MÊS#2 + 4 ESPETÁCULOS + 4 EVENTOS CONTRAPARTIDA

MARÇO2021 EXPO MÊS#3 + 4 ESPETÁCULOS + 4 EVENTOS CONTRAPARTIDA

ABRIL2022

TÉRMINO DAS ATIVIDADES

PRESTAÇÃO DE CONTAS

http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/urbanismo/licenciamentos/servicos/index.php?p=153088

10. CONTRAPARTIDAS

CONTRAPARTIDA 1

ACESSO a todas as ATIVIDADES descritas 100% GRATUITO.

CONTRAPARTIDA 2

ACESSO a todo conteúdo ONLINE em todas as plataformas do projeto 100% GRATUITO. FACEBOOK INSTAGRAM

CONTRAPARTIDA 3

Destinação de 20% (CINQUENTA POR CENTO) dos ingressos a JOVENS DE BAIXA RENDA, NEGRXS, PARDXS, INDÍGENXS OU PESSOAS TRANS.

CONTRAPARTIDA 4

Realização de 12 (DOZE) EVENTOS em formato de COPRODUÇÃO com COLETIVOS ARTÍSTICO CULTURAIS com acesso 100% GRATUITO. OBSERVAÇÃO No ato da curadoria dos coletivos, avaliaremos também os grupos fomentados diretamente pela Secretaria Municipal da Cultura por Editais de Fomento direto, tais como Fomento à Periferia, VAI e Fomento às Linguagens Artísticas, garantindo a seleção de ao menos 01 (UM) COLETIVO.

11. FICHA TÉCNICA FICHA TÉCNICA COM OS PRINCIPAIS INTEGRANTES DA EQUIPE TÉCNICA PROJETO.

NOME NOME ARTÍSTICO CPF FUNÇÃO

ALEXANDRE CAMILLO TESSITORE ALEX TESSITORE 157.670.548-00 DIRETOR GERAL

GUILHERME APARECIDO TAVARES GUILHERME TAVARES 288.192.348-82 PRODUTOR EXECUTIVO

ELIANE ROSÂNGELA SILVA LILI SILVA 101.6060.318-24 GESTORA COMUNICAÇÃO

GUILHERME TAVARES PRODUTOR EXECUTIVO

BREVE HISTÓRICO

Realização Atua há mais de sete anos na área no mercado de eventos curando, produzindo, criando e gerenciando as etapas presenciais e online de eventos de pequeno e médio porte. Dedicou sua carreira ao movimento cultural que construiu sua personalidade artística, o HIP HOP. Participou (desde a contratação, até a realização do evento) de inúmeros eventos do segmento, inclusive com experiências com artistas internacionais tais como De La Soul, Bone Thugs-n-Harmony e Wu-Tang Clan. Como responsável pela programação do Hole Clube, participou do desenvolvimento de carreiras, de grandes artistas da atualidade, tais como Criolo, Haikaiss, Felipe Ret, Emicida e Rael, apostando em seus nomes, quando não eram reconhecidos na grande mídia.

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

2010 – 2020 // NÚCLEO FABRIK Produtor / curador / social media / planner, onde realizou mias de 200 apresentações musicais. 2012 // HOLE CLUBE Promotor / curador. 2018 - 2021 // SUPERLOUNGE Produtor operacional / social media / planner

BREVE HISTÓRICO

Com 20 anos de experiência na área de comunicação, planejamento e marketing com vivência em agências de publicidade e varejo de moda sempre pensando em como manter a mente adaptável no mundo em constante mudança. Por 11 anos atuando em agências possui profundo conhecimento nas áreas de planejamento estratégico e de mídia. Responsável por estudos de concorrências, posicionamento de marcas e gerenciamento de budgets para grandes marcas como DOVE, OMO, AMERICAN EXPRESS, IBM AMÉRICA LATINA, LUPO entre outras. Responsável pela abertura, implantação e operação da Empresa Beyond Interactive (Grey Global Group) no Brasil. Atuando, atualmente, como consultora de comunicação, marketing e gestão de negócios online. Outra frente é a captação de recursos para projetos sociais e artísticos de forte relevância junto à iniciativa privada por meio de leis de incentivo, englobando sua viabilização, curadoria e pós projeto.

FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO

2020 // ESPECIALIZAÇÃO EM E-COMMERCE E MARKETING DIGITAL Com School 2016 // PÓS GRADUADA EM GESTÃO DE NEGÓCIOS DE MARKETING Escola Superior de Propaganda e Marketing 1995 // BACHAREL COMUNICAÇÃO SOCIAL - HABILITADA EM PUBLICIDADE E PROPAGANDA Universidade São Judas Tadeu 2004 // ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR Fundação Getúlio Vargas

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

2017 - 2021 // FESTIVAL SUPERNOVA Assessoria de comunicação. 2018 - 2021 // SUPERLOUNGE Assessoria de comunicação. 2019 - 2020 // DINNER IN THE SKY BRASIL Gestão e controle de acesso dos convidados. 2018 - 2021 // PROGRAMA SEM NEURAS Direção. EXPERIÊNCIA INTERNACIONAL NYC, Hong Kong e Guangzhou - pesquisa de tendências, desenvolvimento e compra para Loungerie. Michigan, EUA – treinamento para o projeto de ampliação de uma das agências online do Grupo Grey Global – Beyond Interactive no Brasil por 4 meses. NYC, EUA - atuou na matriz da agência Ogilvy como supervisora de mídia para o cliente IBM – América Latina por 9 meses.

proposta de projeto cultural promac

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