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Programa Doutoral em Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais – 09. 2008 _____________________________________________________________________________________________________
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Campus de Azurém
Azurém – 4800-058 P
Escola de Engenharia
PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO
PROGRAMA DOUTORAL EM ENGENHARIA DE TECIDOS, MEDICINA REGENERATIVA E
CÉLULAS ESTAMINAIS
Dossier Interno
Programa Doutoral em Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais – 09. 2008 _____________________________________________________________________________________________________
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Índice
Página
1. Enquadramento e justificação
2. Objectivos do Curso
3. Resultados esperados de aprendizagem
4. Estrutura do curso e Plano de estudos
5. Recursos Humanos e Materiais
6. Encargos decorrentes do funcionamento do curso
Anexo A – Minuta de Resolução do Senado Universitário
Anexo B – Plano de Estudos (de acordo com o ponto 11 do Formulário da DGES)
Anexo C – Proposta de Regulamento Interno da Direcção do Curso
Anexo D – Condições de Candidatura e Critérios de Selecção
Dossier elaborado com base nos Despacho RT-35/2005 de 14 de Julho de 2005 e RT-41/2005 sobre a Orientações para a
Apresentação de Propostas de Criação ou Reestruturação de Cursos e Aplicação do Sistema de Créditos Curriculares
Os proponentes deste Curso de Doutoramento em TERM&SC são Grupo 3B’s, da Escola de Engenharia.
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1. Enquadramento e justificação
A área da Medicina Regenerativa surgiu há cerca de 20 anos, como uma forma alternativa e
conceptualmente muito eficaz para a resolução de diferentes patologias e traumas. Nas expectativas
mais optimistas prevê-se que estratégias neste contexto possam trazer respostas a problemas de saúde
de alto impacto social onde se incluem: a reversibilidade ou prevenção da paralisia ou cegueira através
da regeneração de regiões lesionadas no sistema nervoso central ou da retina; regeneração de tecido
cardíaco após enfartes; cura das doenças de Parkinson e Alzheimer; regeneração neuronal após
ocorrência de tromboses; diabetes; produção de novos dentes; reconstituição de cartilagem; perda de
massa óssea ou fractura de osso. Neste domínio, princípios de engenharia têm vindo a ser
implementados, nomeadamente na combinação de material biológico e materiais biodegradáveis; a
Engenharia de Tecidos tem assim demonstrado que a resolução destes problemas é mais viável se
forem utilizados metodologias multidisciplinares. O número de trabalhos científicos nesta área, assim
como o número de jovens investigadores a trabalharem nesta temática tem vindo a subir
espectacularmente nos últimos anos. A utilização de Células Estaminais em estratégias de engenharia
de tecidos tem também merecido atenção especial nos últimos 10 anos. Essas fontes de células
oferecem uma capacidade de proliferação e de diferenciação para diferentes tecidos, em comparação a
células primárias, expandindo a aplicabilidade terapêutica de produtos de engenharia de tecidos ou
terapias celulares.
Nestes domínios, conceitos de Engenharia devem ser dominados a diferentes níveis, tal como
Bioengenharia (expansão de céluas, culturas dinâmicas, produção de factores de crescimento),
Engenharia Química (desenho de sistemas de libertação, desenvolvimento de materiais poliméricos,
hidrogéis e sistemas injectáveis), Engenharia de Polímeros (modificação e processamento de materiais
poliméricos e compósitos), Engenharia Mecânica (bioreactores, desempenho mecânico de sistemas
porosos, microfluidica, desenvolvimento de dispositivos de processamento de sistemas porosos),
Nanotecnologias (produção de nanopartículas/nanofibras, texturização de superfícies), ou Engenharia
Electrónica (sensores de controlo de nutrientes celulares). Os investigadores da EENG-UM permitem
cobrir a maioria destes campos, tendo conseguido produzir trabalho de investigação e desenvolvimento
nas áreas de actuação deste programa doutoral. A sua criação é imprescindível para o
acompanhamento da evolução científica e tecnológica no século XXI e torna a EENG-UM mais
competitiva na cena internacional.
A presente proposta visa a criação do Ciclo de estudos conducente ao grau de Doutor em
Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Célula Estaminais (TERM&SC) a ser leccionado por
docentes e investigadores do grupo 3B’s- Biomaterias, Materiais Biodegradáveis e Biomiméticos
(Departamento de Engenharia de Polímeros), da Escola de Engenharia da Universidade do Minho.
Haverá também a colaboração em seminários específicos e acompanhamento experimental de
colaboradores externos relacionados com (i) colaborações científicas activas com o grupo 3B’s,
nomeadamente associadas à parceria que existe no contexto do Instituto Europeu de Excelência em
Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, coordenado pelo grupo de investigação 3B’s, ou (ii)
através de cooperações com elementos do Laboratório Associado IBB (Instituto de Biotecnologia e
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Bioengenharia), de que faz parte o grupo 3B’s. A Universidade do Minho possui diversos projectos em
curso nesse domínio com a participação de alunos de doutoramento (e pós-doutoramento) nacionais e
estrangeiros, mas estas actividades nunca foram enquadradas por um Programa de Doutoramento
devidamente formalizado nestas áreas.
Em 2005 a Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EENG-UM) viu aprovados vários
programas de Ciclo de Estudos Integrados conducentes ao grau de Mestre, propostos na sequência das
alterações produzidas no Ensino Superior pelo movimento que resultou da “Declaração de Bolonha”, que
realça a necessidade de garantir um tipo de ensino com características de qualidade, mobilidade,
comparabilidade, compatibilidade, diversidade, empregabilidade e competitividade. É agora a altura da
EENG-UM consolidar a sua oferta formativa de 3º ciclo, propondo um programa de doutoramento de
acordo com o novo quadro legal, de forma a permitir a quem obtém o diploma de Ciclo de Estudos
Integrado (300 ECTS), evoluir para um curso de exigência e qualidade científica superiores, que leve à
obtenção de um diploma de 3º Ciclo, no caso corrente, o Diploma de Doutor em Engenharia de Tecidos,
Medicina Regenerativa e Células Estaminais, TERM&SC.
Para os alunos que completem os 60 ECTS da componente curricular do programa de doutoramento
está previsto a atribuição de um Diploma de Estudos Avançados em TERM&SC. Este Diploma certifica a
aquisição de competências resultante do aprofundamento de matérias relacionadas com Engenharia de
Tecidos / Medicina Regenerativa e Células Estaminais, mas que no entanto não foram seguidas por um
trabalho de tese.
2. Objectivos O objectivo do PD em TERM&SC é proporcionar um ambiente educacional que encoraje os
estudantes a desenvolverem capacidade de contribuir para o avanço da ciência e tecnologia através da
investigação criativa e autónoma em áreas multidisciplinares mas com o objectivo último de encontrar
soluções terapêuticas no contexto de Medicina Regenerativa. Este projecto de ensino para o 3º ciclo
constitui uma aposta inovadora em termos dos conteúdos curriculares que tira partido das competências
únicas (excelência científica, capacidade de captação de alunos, infraestruturas laboratoriais, ligações a
grupos científicos e instituições internacionais) que existem, neste domínio, na Universidade do Minho.
A criação deste novo Programa Doutoral é o resultado dos últimos avanços científicos e tecnológicos
nas áreas da Engenharia, ciências básicas (Química, Física, Biologia), Biologia molecular e celular e
Medicina que se tem verificado nos últimos anos, onde existe uma actividade crescente na utilização de
conceitos de regeneração de tecidos e órgãos na resolução de diferentes patologias e traumas. Trata-se
efectivamente de uma área na fronteira do conhecimento nas áreas da Medicina, Engenharia e Ciências
dos Materiais e Biologia, fortemente financiada pelos programas quadro da União Europeia, e com um
número crescente de empresas e investigadores (sobretudo jovens) a intervir.
A EENG-UM tem desenvolvido, desde há vários anos, uma actividade de I&D consistente e
reconhecida na área do curso de Doutoramento agora proposto, lidera vários projectos internacionais e
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nacionais em curso nesta área, e possui um forte reconhecimento científico pelos seus pares
internacionais. Para além da componente científica, têm-se verificado, por parte da EENG-UM, um
aumento nos contactos com Empresas, Organizações e Entidades Reguladoras nesta área de actuação,
em forte expansão nos países mais industrializados; as actividades de extensão também têm
incrementado com a criação de spin-offs baseadas em conhecimento gerado em instituições
académicas. A criação deste Programa Doutoral permitirá reforçar a componente de formação no
trinómio Investigação/Formação/Extensão, cujo incremento na sua excelência permitirá que a ENG-UM
se possa afirmar ainda mais como uma instituição de referência na área da Engenharia de
Tecidos/Medicina Regenerativa e Células Estaminais. O objectivo estruturante do PD em TERM&SC é,
portanto, promover a excelência na formação para a investigação em tópicos destas áreas, incluindo a
integração de conceitos multidisciplinares que incluem os biomateriais avançados, as nano/micro-
tecnologias na área da medicina regenerativa, o isolamento/expansão/manipulação de células
estaminais, processamento, modificação e avaliação de sistemas híbridos para engenharia de tecidos,
resposta de células e tecidos a materiais, ensaios in vivo e clínicos, e utilização clínica de produtos de
engenharia de tecidos e terapias celulares.
Os Doutorados deste programa podem desempenhar cargos de professores no ensino superior,
trabalhar na indústria/empresas relacionados com biomateriais, terapias celulares ou que lidam com
outros aspectos clínicos, exercer cargos de investigadores em instituições de ensino ou de investigação,
ou trabalhar em ambiente clínico/hospitalar.
Este programa destina-se essencialmente a possuidores do grau de mestre em áreas afins à
Engenharia Biomédica, Medicina e Ciências Básicas. Poderão ser admitidos possuidores do grau de
licenciado (5 anos) com classificação igual ou superior a Bom desde que detentores de currículo
adequado. Excepcionalmente poderão ser admitidos detentores de um currículo escolar, científico ou
profissional, reconhecido como suficiente para a realização do PD-TERM&SC.
O PD em TERM&CS está integrado no 3° ciclo de estudos de Bolonha (DL. 74/2006).
O ciclo de estudos que se propõe considera assim os seguintes princípios orientadores:
1. Complementar a formação de Mestres e Licenciados (5 anos) em cursos das áreas das Ciências,
Engenharia e Medicina, conferindo formação avançada em áreas emergentes da TERM&SC,
designadamente, na inovação e desenvolvimento de materiais/produtos, tecnologias e processos para
novas aplicações terapêuticas.
2. Desenvolver capacidades de compreensão sistemática num ramo de conhecimento ou numa
especialidade nas áreas da Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais,
3. Desenvolver competências de metodologia de investigação e experimentação que permitam o
desenvolvimento, de forma autónoma (quer individualmente quer integrado em equipa de investigação),
de actividades de investigação e desenvolvimento (I&D) cobrindo os vários aspectos do processo de
I&D, que contribuam para o alargamento das fronteiras do conhecimento.
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4. Induzir a geração de um conjunto significativo de trabalho de investigação original que tenha
contribuído para o alargamento das fronteiras do conhecimentos e que mereça a divulgação em revistas
internacionais com avaliação e em conferências internacionais.
5. Dinamizar a investigação e o desenvolvimento tecnológico em torno da Engenharia de Tecidos,
Medicina Regenerativa e Células Estaminais, promovendo a formação de recursos humanos altamente
qualificados nesta área.
3. Resultados esperados de aprendizagem
Os destinatários preferenciais do PD em TERM&SC, independentemente da sua nacionalidade e do
país de residência, serão, sobretudo:
− Jovens altamente qualificados em todo o mundo pretendendo uma especialização científica aprofundada com as características de um doutoramento;
− Colaboradores de Empresas e Organizações carecidas de competências avançadas;
− Docentes e Investigadores de Escolas de Ensino Superior;
− Investigadores em Institutos e Centros de Investigação e Organismos ligados à saúde e assuntos regulatórios.
O PD em TERM&SC visa preparar os formandos de modo a que estes adquiram uma capacidade de
compreensão sistemática num domínio específico da Engenharia de Tecidos / Medicina Regenerativa e
células estaminais, a par de uma formação mais global em áreas mais abrangentes, de modo a
proporcionar uma formação integrada, multidisciplinar e de elevado grau. Para isso o PD em TERM&SC
confere aos formandos as competências, aptidões e métodos de investigação que asseguram a
capacidade de conceber, projectar, adaptar e realizar um projecto de investigação científica de elevado
nível, segundo os parâmetros de qualidade e inovação internacionalmente aceites.
4. Estrutura do curso e plano de estudos
Curso de Doutoramento
O Curso de Doutoramento em TERM&SC corresponde ao primeiro ano do programa Doutoral em
TERM&SC e está organizada em dois semestres com unidades curriculares de nível D (doutoramento),
com índole teórico/prática, num total de 60 ECTS. O curriculum do Curso de Doutoramento será, na sua
grande maioria, desenvolvido e leccionado em inglês por docentes e investigadores da EENG-UM. A
estrutura proposta permite ao mesmo tempo uma visão geral da área de doutoramento, o
aprofundamento de tópicos específicos, e a exploração de áreas afins numa perspectiva interdisciplinar.
Existe também uma componente forte de preparação para um projecto de tese de doutoramento. De um
modo geral, as Unidades Curriculares oferecidas basear-se-ão sobretudo em trabalho e estudo individual
autónomo.
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Assim, a componente curricular do Curso de Doutoramento é constituído por Unidades Curriculares
(UC´s) de formação transversal, uma Unidade Curricular de Planeamento da Dissertação e Unidades
Curriculares de Formação Avançada, num total de 60 ECTS, distribuídos do seguinte modo.
− 10 ECTS preenchidas com UCs de Formação Horizontal, aqui designadas por “Formação
Horizontal I e Formação Horizontal II”, pertencentes à área científica de Ciências e Tecnologias
Complementares (CTC); estas UC’s são oferecidas transversalmente pela ENG-UM e incluem
tópicos como: Métodos de Investigação em Engenharia; Gestão da Inovação (incluindo
empreendedorismo e propriedade intelectual); Liderança (incluindo empreendedorismo) e
Gestão de projectos (incluindo Análise de Risco)
− 20 ECTS preenchidos com o Planeamento da Dissertação de TERM&SC. Neste caso o
doutorando deverá adquirir uma série de competências incluindo: ganhar autonomia em idealizar
e projectar experiências; pesquisar informação científica; manuseamento de técnicas
experimentais específicas; tratar e interpretar resultados experimentais; redigir relatórios
científicos; apresentar em público resultados científicos.
− 30 ECTS preenchidas com UCs de Formação Especializada ou Complementar, aqui designadas
por “Unidade Curricular OPCIONAL”. Em cada uma das edições do Programa Doutoral, é
divulgado o elenco de disciplinas com funcionamento previsto. De ano para ano, poderão ocorrer
(serão mesmo estimuladas) alterações nos seus conteúdos, em consonância com as dinâmicas
envolventes.
A aprovação no Curso de Doutoramento requer que a classificação de cada componente seja igual ou
superior a 10. A boa conclusão da componente curricular do Curso de Doutoramento conferirá o diploma
de Estudos Avançados em TERM&SC com a classificação final obtida a partir das classificações das
unidades curriculares que constituem o plano de estudos, tendo em conta os créditos atribuídos a cada
componente.
Tese de doutoramento
O Planeamento da Dissertação integra a apresentação e discussão pública de uma proposta de
trabalho para doutoramento perante um júri específico que decidirá sobre a sua aprovação e
classificação. A dissertação (120 ECTS) decorre nos 2 últimos anos e compreende, necessariamente,
um trabalho de investigação original, com um contributo claro para o alargamento das fronteiras do
conhecimento em Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais, e que deverá
ser divulgado junto da comunidade através da publicação em jornais e conferências científicas
internacionais de qualidade. Pretende-se assim incutir no formando capacidade de análise crítica, de
geração de ideias novas e complexas, no âmbito do seu tema de estudo, que o coloquem na fronteira do
conhecimento. Encoraja-se que uma fracção significativa do trabalho seja realizada no estrangeiro, em
grupos internacionalmente reconhecidos.
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A referida dissertação é avaliada em prova pública, por um júri constituído por um mínimo de cinco
elementos, três dos quais sem vínculo à Universidade do Minho e, preferencialmente, pelo
menos um elemento estrangeiro. A tese deverá ser redigida em inglês e a discussão será
também feita preferencialmente em Inglês.
Na Tabela 1 apresenta-se estrutura geral do PDEBIOM.
Tabela 1 – Estrutura Geral do Programa Doutoral em TERM&SC
Unidade Curricular
ECTS
Anual Planeamento da Dissertação 20
UC1 - Formação Horizontal I 5
UC2 - Unidade Curricular OPCIONAL* 5
UC3 - Unidade Curricular OPCIONAL* 5 1º Semestre
UC4 - Unidade Curricular OPCIONAL* 5
UC5 - Formação Horizontal II 5
UC6 - Unidade Curricular OPCIONAL* 5
UC7 - Unidade Curricular OPCIONAL* 5 2º Semestre
UC8 - Unidade Curricular OPCIONAL* 5
2º e 3º Ano Dissertação 120
Plano de Estudos
Semestre Unidade Curricular Horas de contacto com o docente Horas
totais ECTS
Área discip.
T TP PL S OT E
UC1 - Formação Horizontal I 45 * * * * * 140 5 CTC
UC2 - Unidade Curricular OPCIONAL* 45 * * * * * 140 5 ETEC
UC3 - Unidade Curricular OPCIONAL* 45 * * * * * 140 5 ETEC
UC4 - Unidade Curricular OPCIONAL* 45 * * * * * 140 5 ETEC
1º Sem.
Planeamento da Dissertação 280 10 ETEC
Total Semestre 180 840 30
Planeamento da Dissertação 280 10 ETEC
UC5 - Formação Horizontal II 45 * * * * * 140 5 CTC
UC6 - Unidade Curricular OPCIONAL* 45 * * * * * 140 5 ETEC
UC7 - Unidade Curricular OPCIONAL* 45 * * * * * 140 5 ETEC
2º Sem.
UC8 - Unidade Curricular OPCIONAL* 45 * * * * * 140 5 ETEC
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Total Semestre 180 840 30 ETEC
Total 1680 60
2º,3º Ano Dissertação 3360 120
Total 5040 180
Legenda * - As horas de contacto dependerão das UCs que forem escolhidas. Consultar a FICHA A de cada UC, e, anexo, para mais detalhes. Opções:
Os 30 ECTS de UCs OPCIONAIS com* serão seleccionadas de entre UCs, de 5 ECTS (de acordo com o plano curricular
definido pelo orientador), das UCs listadas na Tabela 2 (a rever anualmente):
Tabela 2 – Tabela das UCs opcionais (a rever anualmente) em TERM&SC
UC Área Conhecimento Dept.
Biomaterials BiomatETec 3B’s
Stem cells in Regenerative Medicine BiomatETec 3B’s
Advanced Materials and Biomimetic Strategies in Regenerative
Medicine
BiomatETec 3B’s
Nanobiomaterials BiomatETec 3B’s
Biocompatibility in Tissue Engineering BiomatETec 3B’s
Biological performance of Tissue Engineering Products BiomatETec 3B’s
Advanced Strategies in Regenerative Medicine BiomatETec 3B’s
Clinical Translation of Regenerative Medicine Products BiomatETec 3B’s
Animal models and In Vivo Tests in Tissue Engineering BiomatETec 3B’s
BiomatETec= Biomateriais e Engenharia de Tecidos
Os elencos de disciplinas apresentados nestas listagens poderão ser actualizadas
anualmente, de acordo com as necessidades que se venham a fazer sentir no decorrer do
funcionamento do curso.
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FICHA A CURSO ___Doutoramento em Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais UNIDADE CURRICULAR – Animal models and in vivo tests in tissue engineering; ÁREA CIENTÍFICA - Engenharia de Tecidos UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATóRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
1 - Conhecer noções básicas de anatomia e fisiologia das diferentes espécies animais utilizadas em experimentação animal.
2 - Conhecer os aspectos éticos e regulamentares (legislação) que regem a utilização dos animais de laboratório.
4
2
4
14 1 25
1 – Conhecer os métodos físicos e químicos de eutanásia e o protocolo de necrópsia. 2 – Elaborar um desenho experimental, saber seleccionar espécies, manusear, conter e manter animais experimentais.
4
4
4
4
22 1 39
1 - Conhecer os métodos de: monitorização da regeneração de tecidos, análise de amostras biológicas por métodos minimamente invasivos e histopatológcos.
4
4 14
1
25
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
FICHA A CURSO ___Doutoramento em Engenharia Biomédica UNIDADE CURRICULAR __ Nanobiomaterials ÁREA CIENTÍFICA __ Engenharia de Tecidos UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Enumerar, descrever e explicar o interesse dos nano-biomateriais
12 15 1 28
Descrever a metodologia de processamento de biomateriais à escala nanométrica.
12 15 1 28
Identificar os requisitos de caracterização e análise de nano-biomateriais
9 10 1 20
Identificar a relevância do estudo da interacção de sistemas biológicos à escala nanométrica.
6 10 15 1 32
Seleccionar metodologias de ensaio que permitam determinar a relevância biológica de biomateriais nano-estruturados.
6 10 15 1 32
TOTAL 45 60 30 5 140 Resultados de aprendizagem e créditos ECTS por UC Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória
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FICHA A CURSO ___Doutoramento em Engenharia Biomédica UNIDADE CURRICULAR __ Clinical Translation of Regenerative Medicine Products ÁREA CIENTÍFICA ____ Engenharia de Tecidos UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Enumerar, descrever e explicar a regulamentação que enquadra a aprovação de produtos de Medicina Regenerativa para uso humano.
12 15 1 28
Descrever a metodologia de desenvolvimento de um produto até à fase pré-clínica.
12 15 1 28
Identificar os requisitos de fabricação e de manuseamento de células e de biomateriais usando normativos de GMP e GLP.
9 10 1 20
Identificar modelos animais relevantes para a validação de produtos de engenharia de tecidos.
6 10 15 1 32
Seleccionar estratégias de acordo com as normas internacionais em vigor para a validação de produtos de ET.
6 10 15 1 32
TOTAL 45 60 30 5 140 Resultados de aprendizagem e créditos ECTS por UC Legenda: T – Ensino teórico; TP – Ensino teórico-prático; PL – Ensino prático e laboratorial; TC – Trabalho de campo; S – Seminário; E – Estágio; OT – Orientação tutória
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
FICHA A CURSO ___Doutoramento em Engenharia Biomédica UNIDADE CURRICULAR __ Biological performance of Tissue Engineering Products ÁREA CIENTÍFICA _ Engenharia de Tecidos UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Identificar e seleccionar os modelos in vitro para análise do desempenho biológico de produtos de engenharia de tecidos tendo em consideração os diferentes tecidos que se pretendem regenerar.
12 15 5 1 33
Identificar, descrever e aplicar metodologias de análise de parâmetros biológicos relevantes para as diferentes abordagens de engenharia de tecidos usando biomateriais com propriedades distintas e diferentes tipos de células.
18 20 15 2 55
Analisar a adsorção de proteínas em biomateriais compactos e porosos.
8 15 1 24
Analisar e contrapôr os resultados obtidos com diferentes modelos in vitro.
7 10 10 1 28
TOTAL 45 60 30 5 140
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
FICHA A CURSO ___Doutoramento em Engenharia Biomédica UNIDADE CURRICULAR __ Biomaterials ÁREA CIENTÍFICA ___ Engenharia de Tecidos UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Enumerar, descrever e explicar as propriedades e métodos de modificação e processamento dos diferentes tipos de materiais utilizados em diferentes aplicações biomédicas.
12 15 1 28
Descrever os mecanismos de degradação de biomateriais e métodos de modificação superficial.
6 5 1 12
Identificar os factores que influenciam o desempenho biológico dos biomateriais.
9 10 1 20
Identificar e aplicar metodologias biomiméticas e biomateriais inteligentes em aplicações biomédicas
9 20 15 1 45
Seleccionar estratégias de desenvolver biomateriais para sistemas de libertação controlada de fármacos e suportes para engenharia de tecidos
9 10 15 1 35
TOTAL 45 60 30 5 140
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
FICHA A CURSO ___Doutoramento em Engenharia Biomédica UNIDADE CURRICULAR __ Advanced Materials and Biomimetic Strategies in Regenerative Medicine ÁREA CIENTÍFICA __ Engenharia de Tecidos UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Identificar e exemplificar estratégias utilizadas no desenvolvimento de materiais biomiméticos e inteligentes com aplicação em engenharia de tecidos.
8 12 1 21
Descrever os mecanismos envolvidos na formação de materiais com capacidade de auto-organização e identificar os factores que influenciam essa organização.
10 12 1 23
Identificar materiais e aplicar técnicas de processamento adequados para o encapsulamento de células e agentes bioactivos.
11 15 10 1 37
Identificar e aplicar metodologias de imobilização de agentes bioactivos
8 10 10 1 29
Avaliar e seleccionar materiais e estratégias para aplicação em engenharia de tecidos
8 11 10 1 30
TOTAL 45 60 30 5 140
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
FICHA A CURSO ___Doutoramento em Engenharia Biomédica UNIDADE CURRICULAR __ Biocompatibility in Tissue Engineering ÁREA CIENTÍFICA __ Engenharia de Tecidos UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
guir a biologia dos diferentes tipos de s relevantes para as mais variadas ções biomédicas com base em erísticas morfológicas e fisiológicas.
6 10 9 1 26
manipular, manter e diferenciar ntes tipos de células em culturas in
10 10 5 1 26
ficar e seleccionar os modelos in vitro nálise da biocompatibilidade de teriais para diferentes aplicações dicas.
6 8 5 1 20
sar a citotoxicidade, a biofuncionalidade unocompatibilidade de biomateriais ropriedades distintas.
8 12 1 21
ficar e seleccionar os modelos in vivo análise da biocompatibilidade de
teriais.
10 13 10 1 34
sar e contrapôr os resultados obtidos iferentes modelos in vitro.
5 7 1 13
TOTAL 45 60 29 6 140
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
FICHA A CURSO ___Doutoramento em Engenharia Biomédica UNIDADE CURRICULAR __ Advanced Strategies in Regenerative Medicine ÁREA CIENTÍFICA _ Engenharia de Tecidos UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Enumerar, descrever e explicar as diferentes estratégias que podem ser usadas em Medicina Regenerativa, bem como os principais componentes dessas estratégias.
8 10 1 19
Descrever os métodos de modificação e processamento dos diferentes tipos de materiais utilizados como suportes/sitemas de libertação controlada em Engenharia de Tecidos; Enumerar principais requisitos e métodos de caracterização desses materiais
10 15 10 1 36
Enumerar e descrever as possiveis fontes celulares mais adequadas a diferentes aplicações em Eng. de Tecidos; métodos de cultura celular em diferentes tipos de materiais.
7 10 5 1 23
Distinguir métodos de cultura (estáticos e dinâmicos), design de bioreactores.
8 10 5 1 24
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
FICHA A CURSO ___Doutoramento em Engenharia Biomédica UNIDADE CURRICULAR __ Stem Cells in Regenerative Medicine ÁREA CIENTÍFICA __ Engenharia de Tecidos UC – ANUAL SEMESTRAL TRIMESTRAL OUTRA OBRIGATÓRIA OPCIONAL Distribuição das horas creditadas ao aluno para obtenção de _5_ créditos (ECTS)
Resultados de aprendizagem (RA) Horas de contacto com o docente Horas de trabalho independente
Horas de avaliação
Total
Listagem de RA
Colectivas Laborato-riais
T. de campo
Seminário Tutórias Estágios
Estudo
Trabº grupo
Trabº
projecto T
TP
PL
TC
S
OT
E
Definir células estaminal e distinguir os diferentes tipos de células estaminais (embrionárias, adultas) em função do seu potencial de diferenciação, expansão e potencial de aplicação em diferentes terapias celulares
7 12 1 20
Descrever métodos de isolamento de populações e sub-populações de células estaminais, bem como metodologias de caracterização.
10 10 5 1 26
Enumerar, descrever e explicar as propriedades dos diferentes tipos de células estaminais adultas e métodos de isolamento e diferenciação das mesmas em diferentes fenótipos.
11 14 1 26
Identificar os factores biactivos/bioquimicos e outros factores que possam intervir nos processos de diferenciação celular de células indiferenciadas e aplicá-los em
7 12 10 1 30
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
5. Recursos Humanos e Materiais
Recursos Humanos
O departamento de Engenharia de Polímeros, DEP, possui um corpo docente constituído por 4
professores catedráticos, 5 professores associados (dois dos quais com agregação) e 16 professores
auxiliares. Existem duas Unidades de Investigação ligadas ao DEP: o IPC (instituto de polímeros e
compósitos) e o grupo 3B’s (biomateriais, biodegradáveis e biomiméticos) que estão integrados em
Laboratórios Associados, respectivamente o I3N (Instituto de Nanoestruturas, Nanomodelação e
Nanofabricação) e o IBB (Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia). Ambos os grupos haviam sido
classificados como Excelente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, através de avaliação por
painéis internacionais. Quatro dos docentes do DEP integram o grupo de investigação 3B’s, que
conta também com mais três professores auxiliares, dois dos quais da Universidade de Trás os
Montes e Alto Douro (Dept. de Ciências Veterinárias) e um contratado no âmbito do programa
Portugal-MIT, e 4 investigadores associados. Este grupo possui cerca de 110 investigadores,
incluindo cerca de 40 doutorados, com formação em áreas como as ciências básicas (Química,
Física, Biologia, Bioquímica), engenharia (Materiais, Polímeros, Química, Biomédica, Biológica) e
saúde (veterinária). Os elementos do grupo 3B’s desenvolvem trabalho em áreas relevantes para
este programa doutoral, nomeadamente em ciência e tecnologia de biomateriais, engenharia de
tecidos e medicina regenerativa, células estaminais e libertação controlada de agentes bioactivos. Os
elementos do grupo DEP-3B’s coordenam, neste momento, 5 projectos europeus, de onde se
destaca a Rede de Excelência EXPERTISSUES, que integra 20 parceiros de 13 países (orçamento
total M€ 7.3) e que constitui a única rede de excelência financiada no domínio da engenharia de
tecidos. O grupo também participa como parceiro em outros 5 projectos europeus. O grupo coordena
também um projecto INTERREG III-A, que reúne grupos do norte de Portugal e Galiza. Os
investigadores do grupo 3B’s coordenam também 13 projectos financiados pela FCT.
Os investigadores associado ao grupo 3B’s, que estarão envolvidos na fase inicial deste Programa
Doutoral, são os seguintes:
Rui Luis Gonçalves dos Reis, Professor Associado com Agregação
João Filipe Colardelle da Luz Mano, Professor Auxiliar
Nuno João Meleiro Alves das Neves, Professor Auxiliar
Natália Maria de Araújo Alves, Professora Auxiliar
Maria Isabel Ribeiro Dias, Professora Auxiliar (UTAD, Dept. de Veterinária) – investigadora 3B’s
Carlos Alberto Antunes Viegas, Professor Auxiliar (UTAD, Dept. de Veterinária) – investigador 3B’s
Maria Manuela Estima Gomes, Professora Auxiliar
Alexandra Margarida Pinto Marques, Investigadora Auxiliar
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
Helena Paula de Sousa Sepúlveda Azevedo, Investigadora Auxiliar
Iva Pashkuleva, Investigadora Auxiliar
Rui Pedro Romero Amandi de Sousa, Investigador Auxiliar
Outros investigadores do grupo 3B’s darão apoio adicional, quer na apresentação de seminários que
na componente experimental. Alguns aspectos de gestão (controlo de candidaturas, apoio no
funcionamento corrente, componente financeira, apoio informático) serão auxiliados pela equipas de
gestão (5 elementos) e informática (2 elementos) do grupo 3B’s. As aulas laboratoriais terão o
suporte de dois técnicos que também assegurarão a formação em alguns aspectos de qualidade e de
boas práticas laboratoriais.
Espera-se também uma colaboração activa de investigadores reconhecidos de grupos estrangeiros,
com quem o grupo 3B’s mantém colaborações activas, nomeadamente com os grupos da Rede de
Excelência EXPERTISSUES e que integrarão o futuro Instituto Europeu de Excelência em
Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa. Os grupos (de Universidades, Centros de
Investigação e Empresas) que actualmente participam na rede EXPERTISSUES são:
N.º Participant Name Participant Short Name Country
1 University of Minho, 3B s Research Group, Dept. Polymer Eng. DEP-UM Portugal
2 CSIC, Institute Sci. Tech. Polymers, Madrid CSIC Spain
3 University of Pisa , Chemistry & Ind. Chemistry Dept. UPisa Italy
4 Tampere University of Technology, Institute of Biomaterials TUT Finland
5 Ludwig Boltzman Institute, LBI Trauma Care, Vienna LBI Austria
6 Acad. Sciences Prague, Dept. Bioanalogous & Biodegradable Polymers ASCR Czech Republic
7 Johannes Gutenberg-University, Institute of Pathology, Mainz JGU Germany
8 ETH Zurich, Institute of Biomedical Engineering ETH Switzerland
9 EPFL, E cole Polytechnique Federale de Lausanne EPFL Switzerland
10 Middle East Technical Univ. Dept. Biological Sciences, Ankara METU Turkey
11 Hacettepe University, Dept. Chem Eng., Bioengineering Div., Ankara HU Turkey
12 U. Trento, Department of Materials Engineering DIMTI Italy
13 U. Sheffield, Centre for Biomaterials and Tissue Engineering , School of Clinical Dentistry USHEF UK
14 Hebrew University of Jerusalem, Casali Inst. Chem. HUJ Israel
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
15 Chalmers Univ., Dept. of BioPolymer Technology CHALMERS Sweden
16 Univ. Keele KEELE UK
17 Department of Otorhinolaryngology, University Hospital of Schleswig-Holstein, Campus Luebeck UHSH Germany
18 MATERIALISE NV MATERIALISE Belgium
20 Cell Med CELLMED Germany
21 Medical University Vienna, Department of Traumatology, Center of Joints and Cartilage MUV Austria
22 Red Cross Blood Transfusion Service of Upper Austria RCROSS Austria
23 University of Genova, Department of Oncology, Biology and Genetics UGEN Italy
24 Department of Materials and Institute for Biomedical Engineering, Imperial College London ICL UK
(mais informações sobre os parceiros e sobre a rede podem ser consultadas em
www.expertissues.org/)
Espera-se também a colaboração, para este programa doutoral, de docentes e investigadores do IBB
(Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia), o Laboratório Associado de que faz parte o grupo 3B’s,
nomeadamente combinando módulos do programa doutoral em Bioengineering Systems, no contexto
do programa Portugal-MIT (www.mitportugal.org). Também se espera uma colaboração activa de
elementos da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais (http://www.spce-tc.org/), cujos sócios
representam a grande maioria dos investigadores portugueses a trabalhar nessa área. Elementos do
grupo 3B’s estiveram na génese desta sociedade e exercem, neste momento, cargos directivos
(incluindo a presidência).
Seminários, cursos avançados específicos ou cursos de índole experimental, quer organizado pelo
grupo 3B’s, que por grupos de contacto, poderão também ser integrados na formação dos alunos
destes programa doutoral.
Recursos Materiais
O DEP/3Bs possui instalações em Taipas, Braga e Guimarães.
Em Guimarães, encontram-se as infraestruturas e um parque de equipamentos destinados ao
processamento, modificação e caracterização de materiais de base polimérica. Destacam-se os
seguintes espaços de I&D que se encontram no pólo de Azurém, e que dão apoio às componentes de
investigação e pedagógica: Laboratório de Processamento I; Laboratório de Processamento II;
Laboratório de Processamento III; Laboratório de Microscopia; Laboratório de Biomateriais;
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
Laboratório de CAE; Laboratório de Reologia; Laboratório de Ciência de Polímeros; Laboratório de
Propriedades Mecânicas; Laboratório de Preparação de Amostras; Laboratório de
Termoendurecíveis; Laboratório de Propriedades Físicas; Laboratório de Composição e Mistura;
Laboratório de Química; Laboratório de Caracterização Macromolecular
O conjunto de equipamentos modernizou-se recentemente devido ao financiamento de vários
projectos associados ao Programa Nacional de Reequipamento. Desta forma, o DEP em Guimarães
possui equipamentos para: Caracterização molecular e termo-física (incluindo GPC, FTIR, DSC,
DMA, TGA e DETA); caracterização reológica (reometria capilar e rotacional); processamento,
caracterização e modificação de biomateriais e materiais de origem natural; ensaios mecânicos
(incluindo impacto instrumentado); microscopia de polímeros; processamento de plásticos e
compósitos (injecção, extrusão mono e multi-fuso, moldação-sopro, compressão, etc.); hardware e
software para CAD/CAE (simulação do processamento e desempenho mecânico); diversos
equipamentos auxiliares e de monitorização (incluindo videografia de alta velocidade).
Para além do acesso a estes recursos materiais os alunos deste programa doutoral terão acesso aos
laboratórios e equipamentos no edifício sede onde se desenvolve a actividade principal do grupo
3B’s, localizado no AvePark (Taipas). Este edifício, com 3600 m2, abarca uma série de laboratórios
dedicados a executar projectos e assegurar formação nas áreas da Engenharia de Tecidos e
Medicina Regenerativa, Células Estaminais e Ciência e Tecnologia de Biomateriais; incluem-se os
seguintes laboratórios:
Laboratórios de Química;
Laboratórios de caracterização de materiais;
Laboratórios de processamento e modificação de materiais;
Laboratório de Microscopia;
Laboratórios de biologia molecular e celular;
Laboratórios de cultura de células e tecidos;
Laboratório dedicado a bioreactores;
Laboratório dedicado a histologia;
Biotério (incluindo salas de cirurgia) para ratos e coelhos.
Estes laboratórios estão equipados com instrumentação recente, nomeadamente aqueles que foram
adquiridos a partir de dois projectos liderados pelo grupo 3B’s no âmbito do programa Nacional de
Reequipamento científico (FCT), com o valor de € 850.000. O edifício será também a sede do
Instituto Europeu de Excelência em Engenharia de Tecidos e Medicina Regenerativa, que será
liderado pelo grupo 3B´s-U.Minho, e contará com a colaboração activa dos melhores grupos
europeus na área. Desta forma os alunos deste programa doutoral terão também acesso aos
laboratórios de grupos de investigação de renome internacional que integram este Instituto. O último
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
piso do edifício do AvePark é totalmente dedicado a trabalho empresarial, estando activa a empresa
STEMMATTERS, um spin-off do Grupo de Investigação 3B’s, que pretende desenvolver e
comercializar um portfolio proprietário, inovador e competitivo de tecnologias de regeneração para
tratamento de patologias associadas a osso, cartilagem e pele.
Os equipamentos mais importantes que equipam os laboratórios do grupo 3B’s são os seguintes:
Equipamentos de Processamento: Bioplotter (prototipagem rápida); Micro-injectora; Micro-extrusora;
Prensa; Estufa de vácuo; Equipamento de processamento por tecnologia supercritica; Mufla;
“Electrospinning”; Liofilizador; Serra de fita
Equipamentos de caracterização: Calorimetria diferencial de varrimento (DSC); Espectrómetro
dieléctrico; Equipamentos de ensaios mecânicos; Análise dinâmica mecânica (DMA); Micro-
tomografia computorizada; Microbalança de Quartzo; Zetasizer (medidas de tamanhops e cargas
superficiais de partículas); Medidor de ângulos de contacto; Cromatografia líquida de alta eficiência
(HPLC); ICP; Espectroscopia de Infravermelho com transformada de Fourier (FTIR); Espectroscopia
de UV-Visivel; Reactor Plasma; Medidor de pontos de fusão
Equipamentos ligados aos laboratórios de Química: Balanças; Placas de agitação; Criostato;
Evaporador rotativo; Banhos termostáticos; Banho ultra-sons; Moinho; Estufas; Destiladores
Equipamentos de Biologia: Incubadoras de CO2; Câmaras de fluxo laminar; Leitor de microplacas;
PCR; Nanodrop; Microscópios; Sistema de água ultra-pura; Estufa de secagem; Máquina de gelo;
Autoclave.
O edifício do AvePark possui ainda uma biblioteca moderna, um auditório adequado para
apresentações e discussões alargadas e várias salas de reunião.
Para além dos recursos específicos oferecidos pelo DEP, o Curso beneficiará (obviamente) de todas
as facilidades disponibilizadas pela Universidade do Minho para todos os seus projectos de ensino.
Destas, destaca-se e as infra-estruturas geridas pelos Serviços de Documentação (SDUM) e pelos
Serviços de Comunicações da Universidade do Minho (SCOM).
Recursos dos SDUM
A Universidade do Minho dispõe de um conjunto de espaços para bibliotecas (caracterizados na
tabela abaixo), dos quais se destaca a Biblioteca Geral da UM (BGUM) em Braga e a Biblioteca do
Pólo de Guimarães (BPG).
Espaços Área Útil (m2) Lugares de Leitura
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
Biblioteca Geral – BGUM (Gualtar, Braga) 4000 354
Biblioteca da UM em Guimarães – BPG
(Azurém)
1285 250
Nos postos de pesquisa das Bibliotecas U.M., bem como em qualquer computador ligado à rede da
Universidade do Minho, podem ser consultadas diversas bases de dados referenciais ou de texto
integral, colecções de revistas científicas e outros conteúdos em formato electrónico, disponíveis por
assinatura anual. Segue-se uma listagem dos principais recursos disponíveis.
Bases de dados referenciais / texto integral
- Academic Search Complete - Base de dados multidisciplinar parcialmente em texto integral. Acesso
via EBSCO Research Databases.
- Compendex - Base de dados de referência bibliográfica, cobrindo as várias áreas de engenharia e
tecnologia. Acesso via Engineering Village 2.
- Dissertations and Theses - Base de dados bibliográfica de dissertações de mestrado e
doutoramento, com cobertura a partir de 1861. Acesso via ProQuest.
- IHS Specs & Standards - Base de dados de referência bibliográfica, que permite pesquisa integrada
em quase todas as instituições normalizadoras do mundo.
- ISI Current Chemical Reactions e Index Chemicus - Base de dados de referência na área da
química (permite pesquisa por representação gráfica). Acesso via ISI Web of Science.
- ISI Current Contents - Base de dados multidisciplinar de referência bibliográfica de publicações
periódicas, com actualização diária.
- ISI Journal Citation Reports - Base de dados numérica de análise do factor de impacto das
publicações periódicas e outros indicadores bibliométricos.
- ISI Proceedings - Base de dados multidisciplinar de referência bibliográfica, de conferências
internacionais.
- ISI Web of Science - Bases de dados de referência bibliográfica que permitem análise de citações
(Science Citation Index, Social Sciences Citation Index, Arts & Humanities Citation Index).
- MathSciNet - Base de dados de referência bibliográfica da American Mathematical Society, no
domínio das ciências matemáticas.
- ZentrallBlatt Math Database - Base de dados de referência bibliográfica na área de matemática.
Bases de dados de Revistas científicas
- ACM (American Computer Machinery) - Acesso às revistas da ACM Digital Library.
- ACS (American Chemical Society) - Acesso às mais de 30 revistas da ACS, com cobertura temporal
variável.
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
- AIP (American Institute of Physics) – Acesso a cerca de 15 revistas da AIP, desde 2000.
- Annual Reviews - Acesso a cerca de 32 revistas de síntese de literatura científica, desde 1996.
- Elsevier - Acesso a mais de 1800 revistas da Elsevier (via ScienceDirect), desde 1995.
- IEE/IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) – Acesso (via IEEEXplore), a todas as
publicações do IEEE (Journals & Magazines, Conference Proceedings e Current Standards), desde
1988. Revistas seleccionadas com acesso adicional desde 1950 a 1987.
- IoP (Institute of Physics Journals) - Acesso às mais de 30 revistas do IoP, desde 1995.
- RSC (Royal Society of Chemistry) - Acesso a cerca de 20 revistas da RSC, com cobertura temporal
variável.
- SIAM (Society for Industrial and Applied Mathematics) - Acesso às 13 revistas da SIAM, desde
1997.
- Springer - Acesso (via SpringerLink) a mais de 1100 revistas, desde 1997.
- Taylor & Francis - Acesso a mais de 1000 revistas da T&F, com cobertura temporal variável.
- Wiley - Acesso (via Wiley Interscience) a mais de 500 revistas, desde 1997.
Bases de dados de livros electrónicos
Estão igualmente disponíveis diversas colecções de livros electrónicos em texto integral,
nomeadamente:
- ChemNetBase: obras de referência (dicionários e enciclopédias) na área de química.
- EngNetBase: manuais em diversas áreas de engenharia e informática.
- MathNetBase: manuais na área de matemática.
- StatsNetBase: manuais na área de estatística.
Outras informações sobre os Serviços de Documentação da Universidade o Minho estão disponíveis
em http://www.sdum.uminho.pt/site/bibum/bibum.asp.
Infra-estrutura de Comunicações
A ligação à Internet é feita via RCTS, com uma largura de banda de 1 Gbps (800 Mbps de Tráfego
Académico e 200 Mbps de Tráfego Comercial). Os SCOM fazem a gestão de toda a infra-estrutura de
comunicações associada aos 2 pólos da Universidade do Minho (Braga e Guimarães),
Pólo de Guimarães
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
O PDEEC beneficiará sobretudo dos recursos disponibilizados no Campus de Azurém (Guimarães),
onde infra estrutura de rede de comunicações se baseia num misto de tecnologia ATM, Gigabit
Ethernet, FastEthernet e Ethernet, sendo possível identificar dois backbones. O primeiro é constituído
por 5 sistemas de comutação ligados em anel por ATM OC3 155 Mbps interligados por fibra óptica.
De cada um destes comutadores irradiam ligações, também em fibra óptica, para os comutadores de
nível 2 dos diversos departamentos do campus com largura de banda de 155 Mbps. Como backup,
existe uma configuração paralela a esta estrutura ATM, em FastEthernet, que garante o
funcionamento da rede em caso de avaria do ATM. O segundo backbone Gigabit Ethernet é
constituído por 1 comutador de nível 3, de onde irradiam ligações em fibra óptica, para os
comutadores de nível 2 de alguns departamentos do campus com largura de banda de 1 Gbps.
Rede Wi-Fi
A Universidade do Minho, disponibiliza a toda a sua comunidade académica, uma infra-estrutura de
comunicações sem fios, constituída por diferentes Wireless LAN´s (WLAN) instaladas nos Campi de
Gualtar e de Azurém, no edifício do AvePark onde o grupo 3B’s tem a sua actividade, bem como nas
instalações do Largo do Paço, e outros espaços de permanência dos alunos, como a Associação e
Residências Académicas.
Esta rede é suportada por equipamentos compatíveis com a recente norma IEEE 802.11g, que
suporta débitos até 54 Mbps, mantendo a compatibilidade com os equipamentos da anterior norma
802.11b.
Em praticamente todos os espaços públicos dos campi da Universidade do Minho, é possível, com
recurso a um PC portátil, equipado com uma placa de rede Wi-Fi, aceder a um conjunto variado de
serviços e conteúdos Web disponibilizados pela Universidade do Minho, bem como o acesso a
serviços externos através da Internet.
A implementação desta rede Wi-Fi, está conforme os requisitos de segurança, autenticação,
confidencialidade e mobilidade nacional definidos pela UMIC/FCCN para as instituições participantes
na inicativa e-U. Qualquer utilizador da Universidade do Minho em visita a outra instituição de ensino
superior aderente ao e-U, deverá ter acesso à rede Wi-Fi local, mantendo os privilégios de acesso
que lhe são disponibilizados na Universidade do Minho.
Da mesma forma, qualquer utilizador de outra instituição do ensino superior aderente ao e-U, em
visita à Universidade do Minho verá assegurado o seu acesso à rede Wi-Fi local, com o mesmo nível
de privilégios que dispõe na sua instituição de origem.
Serviços Electrónicos
Na vertente de Serviços Electrónicos da iniciativa e-U, a Universidade do Minho implementa um
conjunto de serviços, dirigidos aos membros da sua comunidade académica, disponibilizados através
do portal da universidade, e dos quais se destaca os seguintes:
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
- RepositoriUM - Repositório Institucional de Documentação Científica
- Acesso ao Catálogo Bibliográfico e Sistema de Gestão de Bibliotecas da UM
- Acesso às bases de dados e conteúdos e serviços associados, assinadas pela UM
- Acesso à Biblioteca do Conhecimento on-line (B-on)
- Serviços Académicos on-line
- Intranet - Serviço de Gestão Administrativa (Docentes e funcionários)
- Serviços de Acção Social on-line
- Associação Académica on-line
- Plataforma p2p de partilha de conhecimento
- Acesso a projectores multimédia através rede Wi-Fi e-U
- Serviço de videoconferência
Outras informações sobre os Serviços de Comunicações da Universidade o Minho estão disponíveis
em http://www.scom.uminho.pt/. Todos esses acessos são possíveis no novo edifício do AvePark
(Instalações do grupo 3B’s).
6. Encargos decorrentes com o funcionamento do curso Uma vez que parte dos recursos utilizados no curso proposto será integrado com outros projectos de
ensino já em funcionamento e que a componente da dissertação poderá beneficiar de fundos
provenientes de projectos de I&D a decorrer na Universidade do Minho, com financiamento próprio,
prevê-se que as receitas de propinas garantam a auto-suficiência do PD em TERM&SC.
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
ANEXOS
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
Anexo A – Minuta de Resolução do Senado Universitário
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
Senado Universitário
R l ã
SU-#/200#
Sob proposta da Escola de Engenharia;
Ouvido o Conselho Académico nos termos da alínea g), nº 2, artigo 24º dos Estatutos da Universidade;
Ao abrigo do disposto no nº 1 do artigo 7º da Lei nº 108/88, de 24 de Setembro; no nº 1 do artigo 1º doDecreto-Lei nº 155/89, de 11 de Maio; no Decreto-Lei nº 42/2005, de 22 de Fevereiro; no Decreto-Lei nº74/2006, de 24 de Março; e no nº 2 do artigo 20º dos Estatutos da Universidade do Minho,
O Senado Universitário da Universidade do Minho, em sessão plenária de # de # de 2006, determina:
1º
(Criação do curso)
É criado na Universidade do Minho o Programa Doutoral Doutoral em Engenharia de Tecidos, MedicinaRegenerativa e Células Estaminais, TERM&SC, ministrando aquela, em consequência, o respectivo curso.
2º
(Organização do curso)
O Programa Doutoral em TERM&SC, adiante simplesmente designado por Curso, organiza-se de acordocom o sistema europeu de transferência de créditos (ECTS).
3º
(Estrutura curricular)
Os elementos a que se refere o artigo 3º do Decreto-Lei nº155/89, de 11 de Maio, são os constantes doanexo à presente Resolução.
4º
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
(Plano de estudos)
O plano de estudos será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do Conselho Académico, a publicarna II Série do Diário da República.
5º
(Habilitações de acesso)
1. São admitidos à candidatura ao Programa Doutoral em TERM&SC os titulares do grau de Mestre emEngenharia, Biologia, Bioquímica, Química, Medicina, Ciências Veterinárias, ou equivalente legal.
2. São também admitidos à candidatura ao Programa Doutoral em TERM&SC os titulares de grau delicenciado (com 5 anos), em áreas afins às do ponto anterior desde que detentores de um currículoescolar ou científico especialmente relevante que seja reconhecido como atestando capacidade para arealização deste ciclo de estudos pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia.
3. São também admitidos à candidatura ao Programa Doutoral em TERM&SC os detentores de umcurrículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido, pelo Conselho Científico Escola deEngenharia, como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos.
4. São também admitidos à candidatura ao Programa Doutoral em TERM&SC os candidatos quecumpram um dos requisitos constantes nas alíneas a) a c) do ponto 1 do artigo 7º / Programa Doutoralem TERM&SC, e os candidatos que cumpram um dos requisitos constantes nas alíneas b) e c) do ponto 1do artigo 30º do Decreto-Lei 74/2006, de 24 de Março.
6º
(Condições de acesso)
1. A matrícula e inscrição no curso estão sujeitas a limitações quantitativas a fixar anualmente pordespacho do Reitor.
2. O despacho a que se refere o nº1 deste artigo estabelecerá ainda o número mínimo de inscriçõesindispensável ao funcionamento do curso.
7º
(Diploma de Estudos)
1. Os alunos que obtenham aprovação nas unidades curriculares que integram o plano de estudos doCurso têm direito a uma carta doutoral que certifica o grau de Doutor em TERM&SC.
2. Os alunos que terminem com aproveitamento a componente curricular do plano de estudos do Cursotêm direito à obtenção de um Diploma de Estudos Avançados em TERM&SC.
8º
(Início de funcionamento)
O início de funcionamento do curso será fixado por despacho do Reitor, sob proposta do ConselhoAcadémico e verificada a existência de recursos humanos e materiais necessários à sua concretização.
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
Universidade do Minho, # de # de 200#.
O Presidente do Senado Universitário,
A. Guimarães Rodrigues
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
SU-#/200# (anexo) 1. Área Científica do curso:
Engenharia de Tecidos (ETEC)
2. Duração normal do curso:
6 semestres.
3. Número mínimo de unidades de crédito necessário à atribuição do grau:
180 ECTS
Este número de ECTS corresponde a um mínimo de 3 anos de trabalho equivalente a tempo inteiro e a ummáximo de4 anos.
4. Áreas científicas e distribuição das unidades de crédito (ECTS):
Áreas científicas obrigatórias
Ciências e Tecnologias Complementares 10 ECTS
Engenharia de Tecidos (ETEC) 170 ECTS
Curso de Doutoramento 60 ECTS
Dissertação 120 ECTS
5. Taxa de matrícula e propinas:
Estes montantes serão fixados pelos órgãos competentes da Universidade, nos termos dos respectivos Estatutos
Programa Doutoral em TERM&SC –2008
Anexo B- Plano de Estudos
Universidade do Minho Escola de Engenharia
Programa Doutoral em Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais 1º ano Curricular (1º e 2º semestres)
QUADRO N.º 2
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO
TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Planeamento de Dissertação em TERM&SC ETEC Anual 560 20 UC1 - Formação Horizontal I CTC Semestral 140 45 5 UC2 - Unidade Curricular OPCIONAL* ETEC Semestral 140 45 5 UC3 - Unidade Curricular OPCIONAL* ETEC Semestral 140 45 5 UC4 - Unidade Curricular OPCIONAL* ETEC Semestral 140 45 5 UC5 - Formação Horizontal II CTC Semestral 140 45 5 UC6 - Unidade Curricular OPCIONAL* ETEC Semestral 140 45 5 UC7 - Unidade Curricular OPCIONAL* ETEC Semestral 140 45 5 UC8 - Unidade Curricular OPCIONAL* ETEC Semestral 140 45 5
Notas: (2) ETEC – Engenharia de Tecidos
CTC - Ciências e Tecnologias Complementares. (3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas. (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais.
(7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.
Universidade do Minho Escola de Engenharia
Programa Doutoral em Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais 2º e 3º ano Curricular
QUADRO N.º 3
TEMPO DE TRABALHO (HORAS) UNIDADES CURRICULARES ÁREA CIENTÍFICA TIPO
TOTAL CONTACTO CRÉDITOS OBSERVAÇÕES
(1) (2) (3) (4) (5) (6) (7)
Dissertação em TERM&SC ETEC 3360 120
Notas: (2) ETEC – Engenharia de Tecidos
CTC - Ciências e Tecnologias Complementares. (3) De acordo com a alínea c) do n.º 3.4 das normas. (5) Indicar para cada actividade [usando a codificação constante na alínea e) do n.º 3.4 das normas] o número de horas totais.
(7) Assinalar sempre que a unidade curricular for optativa.
Anexo C – Proposta de Regulamento Interno da Direcção de Curso
PROGRAMA DOUTORAL
EM
ENGENHARIA DE TECIDOS, MEDICINA REGENERATIVA E
CÉLULAS ESTAMINAIS
PROPOSTA DE
REGULAMENTO INTERNO
Escola de Engenharia
Universidade do Minho
2008
Artigo 1º (Natureza e Âmbito de Aplicação)
1 - O presente Regulamento dá cumprimento ao disposto no Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de
Março e no Regulamento do Ciclo de Estudos Conducentes à Obtenção do Grau de
Doutor pela Universidade do Minho.
2 - As normas contidas neste Regulamento destinam-se ao Programa Doutoral em Engenharia
de Tecidos, Medicina Regenerativa e Células Estaminais (TERM&SC), criado pela
Resolução SU-__/200#, de __ de _________, adiante designado por Programa.
CAPÍTULO I Princípios Gerais
Artigo 2º
(Objectivos)
O objectivo do Programa Doutoral em TERM&SC é proporcionar um ambiente educacional
que encoraje os estudantes a desenvolverem capacidade de contribuir para o avanço da
tecnologia através da investigação criativa e autónoma nas áreas associadas.
Os Doutores em TERM&SC podem desempenhar cargos de professores no ensino superior e
de investigadores em instituições de investigação, orientar mestrados e doutoramentos, ou
trabalhar na indústria e serviços, naturalmente em actividades relacionadas com investigação.
Artigo 3º (Estrutura Curricular e Plano de Estudos)
1 - O Programa Doutoral é organizado segundo um sistema de créditos que inclui uma
componente curricular 60 ECTS, a seguir designado por Curso de Doutoramento, e uma
dissertação com 120 ECTS.
2 - A componente curricular tem um plano de estudos definido individualmente para cada
aluno, pela Comissão Directiva do Programa.
Artigo 4º (Grau de Doutor)
1 - A concessão do grau de Doutor é feita mediante a frequência e aprovação do Curso de
Doutoramento e ainda a elaboração de uma dissertação científica, de acordo com o
previsto no Artº 31 do Decreto-lei nº 74/2006, de 24 de Março.
2 - O número total de unidades de crédito necessário à atribuição do grau é de 180 ECTS.
3 - O grau de Doutor será conferido em Engenharia de Tecidos, Medicina Regenerativa e
Células Estaminais (TERM&SC).
4 - O grau de Doutor é certificado por uma Carta Doutoral.
Artigo 5º (Duração e Certificação do Programa de Doutoramento)
1 - O Programa tem a duração entre 6 e 8 semestres em regime de tempo integral, e o
equivalente em tempo parcial, compreendendo a frequência e aprovação no Curso de
Doutoramento e a elaboração de uma dissertação.
2 - A aprovação no Curso de Doutoramento confere o direito a um Diploma de Estudos
Avançados em TERM&SC.
CAPÍTULO II Candidatura e Selecção de Candidatos. Taxas de Candidatura e Matrícula e Propinas de Inscrição
Artigo 6º
(Numerus Clausus e Prazos)
O número de vagas do Programa, os prazos de candidatura e de inscrição e o calendário
lectivo são fixados por despacho reitoral, sob proposta do Conselho Científico da Escola de
Engenharia da Universidade do Minho, adiante designado por Conselho Científico, sendo
publicitados através de edital para cada edição do Programa.
Artigo 7º (Habilitações de Acesso)
1 - Podem candidatar-se à matrícula:
a) os titulares do grau de mestre em Engenharia, Biologia, Bioquímica, Química, Medicina, Ciências Veterinárias;
b) os titulares de grau de licenciado em áreas afins às do ponto anterior, desde que detentores de um currículo escolar ou científico especialmente relevante que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia;
c) Os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido, pelo Conselho Científico Escola de Engenharia como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos.
2 - O reconhecimento a que se referem as alíneas b) e c) do número anterior tem como efeito
apenas o acesso ao ciclo de estudos conducente ao grau de doutor e não confere, ao seu
titular, a equivalência ao grau de licenciado ou de mestre, ou ao seu reconhecimento.
3 - Poderão ser admitidos, como supranumerários, candidatos que frequentaram a parte
curricular de uma edição anterior do Programa.
Artigo 8º (Apresentação de Candidaturas)
1 - As candidaturas deverão ser formalizadas em boletim de candidatura próprio e
submetidas, por via electrónica, ao Gabinete de Pós-Graduação da Escola de Engenharia.
2 - O requerimento de candidatura, deve ser instruído com:
a) documentos comprovativos das habilitações de acesso ao doutoramento de que o candidato é titular;
b) curriculum vitae actualizado; c) a indicação da área do conhecimento da candidatura.
Artigo 9º (Competência para a Selecção)
1 - As candidaturas serão analisadas pela Comissão Directiva do Programa, que elaborará um
parecer sobre a aceitação de cada candidato, o submeterá para apreciação da Comissão
Científica do Departamento responsável pela área do conhecimento da candidatura e o
enviará ao Conselho Científico da Escola de Engenharia.
2 - A decisão sobre a aceitação da candidatura compete ao Conselho Científico da Escola.
Artigo 10º (Critérios de Selecção)
1 - Os candidatos serão seleccionados de acordo com os seguintes critérios:
a) curriculum académico, científico e técnico; b) experiência profissional na área do Programa.
Artigo 11º (Classificação e Ordenação dos Candidatos)
1 - Com base nos critérios referidos no artigo anterior, a Comissão Directiva do Programa
procederá à classificação e ordenação dos candidatos e elaborará uma acta fundamentada
da qual constará a lista de admitidos (incluindo os suplentes) e de não admitidos.
2 - A acta está sujeita a homologação pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia.
3 - A Comissão Directiva do Programa notificará os candidatos, através de ofício registado,
da decisão relativa à classificação e respectiva ordenação.
4 - Da decisão não cabe recurso, salvo se arguida de vício de forma.
5 - A Comissão Directiva enviará aos Serviços Académicos toda a documentação relativa ao
processo de selecção e seriação dos candidatos.
Artigo 12º (Taxas de Candidatura e Matrícula e Propinas de Inscrição)
São devidas taxas de candidatura e de matrícula, bem como propinas de inscrição, nos termos
do estipulado no Regulamento do Grau de Doutor da U. M.
A matrícula no Programa deverá ser renovada anualmente e acompanhada de um parecer
favorável da Comissão Directiva do Programa.
Artigo 13º (Aceitação da Candidatura)
1 - Um aluno que tenha sido admitido para frequentar o Programa ficará provisoriamente
inscrito durante um período probatório de um ano.
2 - Após a aprovação no Curso de Doutoramento, o aluno deverá submeter o plano de
trabalhos da dissertação à aprovação do Conselho Científico da Escola de Engenharia.
CAPÍTULO III Organização, Estrutura e Avaliação do Programa de doutoramento
Para além deste regulamento, a organização, estrutura e avaliação do Programa de
Doutoramento é realizada de acordo com a regulamentação em vigor, nomeadamente, o
Regulamento o Grau de Doutor conferido pela Universidade do Minho, estatutos e outra
regulamentação emanada pelo Conselho Académico.
Artigo 14º (Programa de Doutoramento)
1 - O Programa de Doutoramento, cuja aprovação é da competência do Conselho Científico
da Escola de Engenharia tem uma duração de 6 semestres, podendo esse prazo ser
prorrogado, em casos devidamente fundamentados, por um período de até dois anos.
2 - O Programa integra:
a) o Curso de Doutoramento; b) a elaboração de uma dissertação.
3 - O programa de doutoramento integra um período probatório de um ano, em que é avaliada
a capacidade do aluno para a realização com sucesso do doutoramento.
4 - A admissão à dissertação supõe que o candidato tenha concluído com sucesso o período
probatório.
5 - O programa considera-se concluído após a entrega e defesa da dissertação.
6 - A aprovação no Curso de Doutoramento (desde que não inferior a 60 ECTS) confere o
direito a um Diploma de Estudos Avançados designado pela área ou domínio em que é
ministrada a formação, bem como a classificação final.
Artigo 15º (Organização do Curso de Doutoramento)
1 - O Curso de Doutoramento é constituído por Unidades Curriculares de formação
transversal, uma Unidade Curricular de Planeamento Dissertação e Unidades Curriculares
de Formação Avançada, num total de 60 ECTS.
2 - Poderão ainda constituir unidades curriculares do Curso de Doutoramento outras unidades
curriculares de formação avançada leccionadas na Universidade do Minho ou por outras
universidades ou instituições de investigação, nacionais ou estrangeiras, quando
aprovadas pelo Conselhos Científicos das Escolas.
Artigo 16° (Plano de Estudos Individual)
1 - Como resultado da admissão ao Programa, a Comissão Directiva elabora um plano de
estudos individual para cada aluno tendo em atenção o seu perfil, sob proposta do tutor.
2 - O plano de estudos individual integra as várias unidades curriculares que o estudante
deverá realizar, de acordo com o plano de estudos vigente.
3 - Na definição do plano de estudos individual deverão ser tidos em consideração diversos
factores, nomeadamente:
a) o perfil do estudante: a sua formação de base; o seu currículo técnico-científico; a sua experiência e actividade profissional; os seus interesses técnico-científicos;
b) as restrições impostas pela estrutura do curso.
4 - Dependendo da formação prévia do candidato, podem ser concedidas equivalências a
unidades curriculares da área científica do curso até um máximo de 40 ECTS.
a) 20 ETCS podem ser baseados em estágios ou experiência curricular ou equivalências a formações complementares anteriores;
b) 40 ETCS equivalência a unidades curriculares com base em formação anterior de 3º ciclo.
5 - Para cada estudante é proposto um tutor. Este será um docente doutorado que acompanha
o estudante durante o período probatório ou até nomeação do orientador (obrigatoriamente
definido até ao final do 1º Semestre). Este será nomeado por proposta da Comissão
Directiva e com o acordo do aluno.
6 - O plano de estudos individual, o tutor e o orientador, carecem de aprovação da Comissão
Científica do Departamento a que pertence o orientador e, posteriormente, do Conselho
Científico da Escola de Engenharia.
7 - A avaliação do período probatório consiste numa prova pública de Avaliação de
Capacidade de Investigação, com apresentação, discussão e defesa do plano de trabalhos
detalhado da dissertação.
8 - A aprovação do período probatório requer que tenham sido realizadas com sucesso: as
unidades curriculares correspondentes ao primeiro ano do Curso de Doutoramento e a
apresentação do plano de trabalhos.
Artigo 17º (Aprovação nas Unidades Curriculares)
1 - O regime de faltas, de avaliação de conhecimentos e de classificação das unidades
curriculares que integram a componente curricular serão as previstas no Regulamentos
relevantes da Universidade do Minho.
2 - A unidade curricular Planeamento Dissertação, cujo responsável é o orientador, integra a
apresentação e discussão pública de uma proposta de trabalho para doutoramento.
3 - Para esta discussão será nomeado um júri, presidido pelo director do Programa ou por um
seu representante e que integra o orientador, um examinador interno e um examinador
externo.
4 - A classificação final da unidade curricular Planeamento Dissertação será atribuída pelo
júri referido no nº 3, tendo em consideração a proposta elaborada, a respectiva discussão e
os resultados das restantes actividades integradas nesta unidade curricular.
5 - Ao Curso de Doutoramento é atribuída uma classificação final expressa no intervalo de
10-20 da escala numérica inteira de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala
europeia de comparabilidade de classificações.
a) A classificação final considerará as classificações obtidas nas unidades curriculares que constituem o plano de estudos, tendo em conta os créditos atribuídos a cada componente.
b) A aprovação no Curso de Doutoramento requer que a classificação de cada componente seja igual ou superior a 10.
Artigo 18º (Admissão da Dissertação)
Sem prejuízo da duração máxima do Programa legalmente estipulada, o pedido de admissão à
preparação da dissertação deverá ser formalizado até 30 dias após obter aprovação no Curso
de Doutoramento, com a apresentação dos seguintes documentos:
a) requerimento de admissão dirigido ao Conselho Científico, no qual deve ser mencionado o nome do orientador e a área científica do Programa;
b) tema e plano de trabalho da dissertação; c) declaração de aceitação, por parte do orientador; d) declaração de aceitação da Comissão Científica do Departamento e da direcção do
Centro de Investigação onde as actividades se integram e) certidão comprovativa de aproveitamento no Curso de Doutoramento.
Artigo 19º (Orientação da Dissertação)
1 - A preparação da dissertação de doutoramento, incluindo os trabalhos de investigação que
lhe são inerentes, é obrigatoriamente orientada por um Doutor, docente ou investigador,
da Escola de Engenharia da Universidade do Minho.
2 - Podem ainda co-orientar a preparação da dissertação, docentes doutorados e
investigadores doutorados da Escola de Engenharia ou de outras instituições, bem como
especialistas na área da dissertação, de competência reconhecida pelo Conselho
Científico.
3 - O Conselho Científico pode permitir a mudança de orientador e/ou do tema de
dissertação, mediante requerimento fundamentado do candidato e/ou orientador(es).
4 - O Conselho Científico pode, por razões devidamente fundamentadas, ouvido(s) o(s)
orientador(es) e o candidato, anular a inscrição no ciclo de estudos.
Artigo 20º (Admissão à Discussão da Dissertação)
1 - Para que a dissertação seja aceite para discussão o candidato deve ser autor ou co-autor de
pelo menos uma publicação internacional de qualidade (publicada ou aceite para
publicação)
2 - A escrita e defesa de dissertação poderá ser feita em língua inglesa, devendo este facto ser
explicitado no Plano de Trabalhos da dissertação.
Artigo 21º (Requerimento das Provas)
1 - O candidato, após a conclusão dos trabalhos da dissertação deve apresentar ao Reitor
requerimento para a realização das provas de doutoramento, acompanhado dos seguintes
elementos:
a) 10 exemplares da dissertação; b) 10 exemplares do curriculum vitae; c) 3 exemplares da dissertação em suporte digital; d) 10 exemplares do resumo da dissertação em Português e Francês/ou Inglês, com a
extensão máxima de uma página; e) parecer(es) do(s) orientador(es), salvo quando o candidato se apresenta a provas sob
sua exclusiva responsabilidade, nos termos legais; f) declaração da Comissão Directiva de que o aluno satisfaz as condições de admissão à
discussão da dissertação; g) declaração relativa ao depósito da dissertação no RepositoriUM.
Artigo 22º (Constituição do Júri)
1 - O júri de doutoramento é constituído:
a) pelo Reitor, que preside, ou por quem dele receba delegação para esse fim; b) por um mínimo de três vogais doutorados; c) pelo orientador ou co-orientadores, sempre que existam.
2 - No mínimo, dois dos membros do júri referidos na alínea b) do número anterior são
designados de entre professores e investigadores doutorados de outras instituições de
ensino superior ou de investigação, nacionais ou estrangeiras.
3 - Pode ainda fazer parte do júri especialista de reconhecida competência na área científica
em que se insere a dissertação.
4 - O júri deve integrar, pelo menos, três professores ou investigadores do domínio científico
em que se insere a dissertação.
CAPÍTULO IV Gestão do Programa
Artigo 23º
(Regulamentação)
Para além deste regulamento, a gestão do Programa é realizada de acordo com a
regulamentação em vigor, nomeadamente, o Regulamento o Grau de Doutor conferido pela
Universidade do Minho, estatutos e outra regulamentação emanada pelo Conselho Académico
e pelo Conselho Científico da Escola de Engenharia.
Artigo 24º (Órgãos de Gestão do Programa)
São órgãos de gestão do Programa a Comissão Directiva e o Director de Programa.
Artigo 25º (Comissão Científica)
1 - A Comissão Científica é composta pelo Director do Programa e por 2 vogais.
2 - Os vogais serão nomeados pela Comissão Científica dos departamentos específicos do PD
em TERM&SC.
Artigo 26º (Competências da Comissão Científica)
Compete à Comissão Científica do Programa:
a) planear as unidades curriculares, seminários, cursos intensivos e outras actividades do Programa a realizar em cada ano lectivo, assegurar-se da sua realização, coordenar o seu funcionamento e avaliar o modo como decorrem;
b) promover o Programa no país e no estrangeiro; c) conduzir o processo de candidatura e de selecção de candidatos ao Programa; d) elaborar as propostas de Planos de Estudos Individuais e de nomeação do tutor para
cada um dos candidatos seleccionados, tendo em consideração o percurso académico e experiência profissional dos candidatos bem como os seus interesses de investigação e tendo também em linha de conta as actividades de I&D conduzidas pelos membros do Departamento;
e) conceder equivalências de Unidades Curriculares e creditar formação adquirida previamente;
f) coordenar o processo de avaliação Curso de Doutoramento, nomeadamente no que diz respeito ao júri para apreciação da proposta de doutoramento;
g) propor os orientadores (e eventualmente co-orientadores) das dissertações à Comissão Científica do departamento do orientador principal, tendo em conta os resultados da fase de preparação, as recomendações dos responsáveis de estudos, as indicações de interesse por parte dos candidatos e também as manifestações de disponibilidade por parte dos orientadores;
h) propor, para indicação pela Comissão Científica do Departamento do orientador principal, eventuais alterações de temas de dissertação e/ou orientadores.
i) verificar o cumprimento dos requisitos para a atribuição do grau, nomeadamente a existência de publicações, e dar andamento ao processo no que se refere à constituição do júri de apreciação da dissertação;
j) emitir os pareceres necessários para a renovação anual da matrícula e de admissão à discussão da dissertação;
l) interagir com os Serviços Académicos de forma a garantir a realização dos registos académicos referentes ao Programa;
m) monitorar o desenrolar dos trabalhos em curso visando a apresentação das dissertações de doutoramento, propondo quaisquer acções para a correcção de eventuais situações anómalas detectadas;
n) elaborar os relatórios de actividades e financeiro correspondente a cada ano lectivo. Estes relatórios deverão ser enviados ao CC da EEng;
o) incentivar a realização de actividades complementares e de intercâmbio com instituições similares do mesmo domínio científico, nacionais e estrangeiras;
p) propor quaisquer alterações à estrutura do Programa e às suas unidades curriculares consideradas adequadas para um melhor desempenho e funcionamento do Programa;
q) exercer outras acções de gestão necessárias ao bom funcionamento do Programa.
Artigo 27º (Director de Programa)
O Director de Programa será um Professor da Escola de Engenharia, eleito pela Comissão
Científica do PD em TERM&SC. O mandato do Director de Programa é de 2 anos, renovável.
Artigo 28º (Competências do Director de Programa)
Compete ao Director do Programa:
a) representar a Comissão Directiva em quaisquer órgãos internos à Universidade do Minho e também no seu exterior;
b) coordenar os trabalhos da Comissão Directiva e presidir às reuniões; c) despachar os assuntos correntes; d) exercer as competências gerais que lhe forem delegadas pela Comissão Científica.
Artigo 29º (Casos Omissos)
Os casos omissos reger-se-ão pelo Regulamento do Ciclo de Estudos Conducentes à Obtenção
do Grau de Doutor pela Universidade do Minho.
Artigo 30º (Revisão do Regulamento)
O presente regulamento poderá ser revisto decorridos dois anos após a sua aprovação e
entrada em vigor ou sempre que nova reedição do Programa o justifique.
Artigo 31º (Transição)
Aos candidatos que tenham sido admitidos à preparação de doutoramento numa dada área
científica em data anterior à da adequação, à luz do Dec. Lei 74-2006, dos programas de
doutoramento da mesma área científica, aplica-se o Regulamento constante do
Despacho RT-1/2007, de 3 de Janeiro.
Artigo 32º (Entrada em Vigor)
O presente regulamento entra em vigor após a sua publicação e é aplicado a todos os alunos
que se matriculem no Programa Doutoral em TERM&SC, criado ao abrigo do Dec.-Lei
74/2006.
Anexo D – Condições de Candidatura e Critérios de Selecção
Poderão ser candidatos à frequência do Programa Doutoral em Engenharia de Tecidos,
Medicina Regenerativa e Células Estaminais (TERM&SC):
1. São admitidos à candidatura ao Programa Doutoral em TERM&SC, os titulares do grau
de Mestre em Engenharias (Biomédica, Química, Biológica, Materiais/Polímeros),
Biologia, Bioquímica, Química, Medicina, Ciências Veterinárias ou equivalente legal.
2. São também admitidos à candidatura ao Programa Doutoral em TERM&SC os titulares
de grau de licenciado (com 5 anos), em áreas afins às do ponto anterior desde que
detentores de um currículo escolar ou científico especialmente relevante que seja
reconhecido como atestando capacidade para a realização deste ciclo de estudos pelo
Conselho Científico da Escola de Engenharia.
3. São também admitidos à candidatura ao Programa Doutoral em TERM&SC os
detentores de um currículo escolar, científico ou profissional que seja reconhecido, pelo
Conselho Científico Escola de Engenharia como atestando capacidade para a realização
deste ciclo de estudos.
4. São também admitidos à candidatura ao Programa Doutoral em TERM&SC os
candidatos que cumpram um dos requisitos constantes nas alíneas a) a c) do ponto 1 do
artigo 7º / Programa Doutoral em TERM&SC, e os candidatos que cumpram um dos
requisitos constantes nas alíneas b) e c) do ponto 1 do artigo 30º) / do Decreto-Lei
74/2006, de 24 de Março.
Os candidatos serão seleccionados de acordo com os seguintes critérios:
a) curriculum académico, científico e técnico;
b) experiência profissional na área do Programa;