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II Semana da Saúde e Segurança no Trabalho 31/05/2012
Ministério do Trabalho e Emprego1 Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego no RS
Projeto de Sistema de Proteção Individual de Captura de Quedas
Miguel C. BranchteinAuditor Fiscal do Trabalho
TECPUC – Jaraguá do Sul31/05/2012
II Semana da Saúde e Segurança no Trabalho 31/05/2012
Ministério do Trabalho e Emprego2 Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego no RS
Sumário
• Prevalência dos acidentes com queda na construção• Fatores causais das quedas• Classificação dos Sistemas de Proteção contra Quedas• Projeto do SPICQ (Sistema de Proteção Individual de
Captura de Quedas), como parte integrante do PCMAT• Determinação da força de impacto em sistemas com e
sem absorvedor de energia• Determinação da distância desobstruída mínima• Determinação da força na ancoragem em um SPICQ
com linha de vida horizontal, apresentação da fórmula e demonstração experimental
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Ministério do Trabalho e Emprego3 Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego no RS
Acidentes com quedas - construção
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Ministério do Trabalho e Emprego4 Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego no RS
Acidentes com quedas - outras
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• Falta de planejamento do trabalho.• Procedimentos de trabalho inexistentes.• Falta ou inadequação de análise de risco da tarefa.• Ausência de projeto.• Meio de acesso temporário inadequado.• Insuficiência de supervisão.• Insuficiência de treinamento.• Modo de operar perigoso.• Trabalho habitual em altura sem proteção contra queda.• Terceirização
AT fatais na construção – quedasde telhado, andaime, periferia da edificação, torre, poste,
escada, vão de acesso à caixa do elevador
Fatores causais:
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Ministério do Trabalho e Emprego6 Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego no RS
Classificação dos SPQcoletiva, passiva individual, ativa
impe
dim
ento
capt
ura
coletiva, passiva individual, ativa
impe
dim
ento
coletiva, passiva individual, ativa
capt
ura
impe
dim
ento
coletiva, passiva individual, ativa
capt
ura
impe
dim
ento
coletiva, passiva individual, ativa
capt
ura
impe
dim
ento
coletiva, passiva individual, ativa
capt
ura
impe
dim
ento
coletiva, passiva individual, ativa
capt
ura
impe
dim
ento
coletiva, passiva individual, ativa
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Ministério do Trabalho e Emprego7 Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego no RS
SPICQ: Projeto
• Planejamento do trabalho– Análise de riscos: local; tarefa; posição; nº
trabalhadores; peso; condições impeditivas – Procedimentos operacionais– Todos os locais e etapas– Alcançar todos os pontos; altura de queda livre
• Dimensionamento:– Força de impacto– Distância desobstruída– Força na ancoragem
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Ministério do Trabalho e Emprego8 Superintendência Regional do
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Força de impacto
• Talabarte de fita 1,6m ; ancoragem ponto fixo; h=1,8 m
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Ministério do Trabalho e Emprego9 Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego no RS
SPICQ: Força de impacto
h = altura queda livrel = comprimento talabarter = fator de queda = h/lk = módulo de cordam = massa trabalhador + roupa
+ EPI + ferramentasg = aceleração gravidade
mg
krmgF
211
Força elástica:
absorvedor: Fa, ΔLaFa = Força do absorvedor
ΔLa = Abertura máxima
ou
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Ministério do Trabalho e Emprego10 Superintendência Regional do
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Demonstração experimental: Força Impacto
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Ministério do Trabalho e Emprego11 Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego no RS
Fator de quedah = altura queda livrel = comprimento talabarter = fator de queda = h/l
varia de 0 a 2, para um talabarte preso em ponto fixo
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Ministério do Trabalho e Emprego12 Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego no RS
O módulo k varia com o fator de queda
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Ministério do Trabalho e Emprego13 Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego no RS
SPICQ: Força de impacto
h(m) r k (kgf) F (kgf)
0,00 0,00 2132 200
0,72 0,45 2604 594
0,80 0,50 2660 625
1,60 1,00 3200 906
2,40 1,50 3730 1162
3,20 2,00 4200 1400
Talabarte L=1,60 m ; massa m = 100kg
h(m) r F (kgf)
0,00 0,00 200
0,02 0,01 604
0,80 0,50 3600
1,60 1,00 5049
2,40 1,50 6161
3,20 2,00 7098
Nylon 12mmAço 6 mm
k= 122.400 kgf
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Absorvedor de energia
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Absorvedor de energia• Δlmax - Comprimento de abertura máxima
• Fmáx - Força de frenagem máxima
• Fméd - Força de frenagem média
Fmáx
Fméd
Δlmax
6 kN
Δl
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NBR 14629:2010
Procedimento:• Massa 100 kg• Altura de queda =
• 2 L1 , ou• 4m
(L1: talabarte + absorvedor)
Requisitos:
• Fmáx <= 6kN
• H <= 2 L1 + 1,75
(corrigida em 2011)
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Ministério do Trabalho e Emprego17 Superintendência Regional do
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• A = Queda livre• B = Frenagem• AB = Altura total de queda• C = Altura do trabalhador• D = Distância desobstruída
mínima = A + B + C + 1m
SPICQ: Distância desobstruída mínima
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Ministério do Trabalho e Emprego18 Superintendência Regional do
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Linha de Vida HorizontalForça aplicada é transversal ao cabo
•Qual a força de tração no cabo?E nas ancoragens?
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Ministério do Trabalho e Emprego19 Superintendência Regional do
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Força no talabarte = 784 kgf
Força na linha
= 2682 kgf
(3,4 x)
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Ministério do Trabalho e Emprego20 Superintendência Regional do
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Demonstração experimental
y = 0,2685x-0,958
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60
f/lT
/P
f
lP=T
4
1
25,0
l
f=
P
T
l0
(cm)f
(cm)T
(kgf) T/P f/l
2,2 49,25 0,40 0,5 0,50
87,3 25,20 0,70 0,9 0,25
97,2 13,00 1,40 1,9 0,13
99,0 10,20 1,90 2,5 0,10
99,7 7,50 2,50 3,3 0,07
99,7 5,90 3,10 4,1 0,06
99,7 5,00 3,60 4,8 0,05
99,7 4,10 4,30 5,7 0,04
99,7 3,50 4,90 6,5 0,04
99,7 3,30 5,70 7,6 0,03
99,7 2,70 6,50 8,7 0,03
99,7 2,20 7,40 9,9 0,02
99,7 2,00 8,10 10,8 0,02
958,0
2685,0
l
f=
P
T
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Ministério do Trabalho e Emprego21 Superintendência Regional do
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Cabo (in)elástico – Carga concentrada
P = Força aplicadaT = Força de tração no cabol0 = comprimento do vão l = comprimento do cabo f = comprimento da flecha
f
lP=T
4
Quanto menor a flecha, maior o valor de T!
f→0 T→∞f=l/2 T=P/2
P
T T 8,0
2
l0
3,0
8cm
f4,95cml/ 2
sin2
P=T
θ
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Valores de T/PForça concentrada Cabo (in)elástico
f1/l0 f/l0 T/P
1% 3,63% 6,912% 4,02% 6,243% 4,60% 5,45
4% 5,31% 4,735% 6,11% 4,13
10% 10,61% 2,4115% 15,44% 1,7020% 20,35% 1,3325% 25,30% 1,11
P
T T 8, 0
2
l0
3,0
8cm
f4,95cml/ 2
Flecha depende:•Flecha inicial•Elasticidade do cabo•Amortecedor de energia na linha
f
lP=T
4
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Caracterização dos cabos de aço• Constituintes básicos do cabo:
– Arames: têm várias faixas de resistência
– Pernas: formadas por arames torcidos helicoidamente. As pernas são torcidas em torno da alma.
– Alma: pode ser de aço (AA), de fibra (AF), ou constituída por um cabo de aço independente (AACI).
• Construção de um cabo: especificação do nº de pernas, o nº de arames de cada perna, sua disposição e o tipo de alma.
• Classe: agrupa cabos com construções semelhantes
Classe Descrição
6 x 7 Até 7 arames externos em uma perna, uma camada de arame sobre o arame central
18 x 7 18 pernas no cabo. Duas camadas de perna sobre alma de fibra ou aço
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Elasticidade dos cabos de aço
• l = comprimento original• Δl = variação no comprimento• T = Tração• E = módulo de elasticidade• A = Área metálica
AE
lT=l
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Medida da flecha inicial• cabo + peso próprio = catenária• Cabo + força concentrada = triângulo• Calcular flecha do triângulo a partir da medida
da flecha da catenária
P
T T 8, 0
2
l0
3,0
8cm
f4,95cml/ 2
l0
f0
2
0
00 3
81
l
fl=l
l0
f0
l0
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Conclusões• O projeto de SPICQ, inclui tanto
considerações de segurança do trabalho como de engenharia estrutural;
• Os SPICQ com combinação de componentes, principalmente com LV horizontal, devem dimensionados por profissional competente;
• É necessário conhecer as especificações técnicas dos EPI.
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Obrigado pela atenção!
Miguel C. Branchtein
• (51)3213-2856