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ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA COSTA E SILVA
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
TERRA ROXA – PR
2012
“Aprender é descobrir
o que já se sabe.
Praticar é demonstrar
O que se sabe. Ensinar é lembrar aos outros que
Eles sabem tanto quanto você.
Todos são alunos, praticantes,
Professores”.
Ricahrd Bach
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
COLÉGIO ESTADUAL PRESIDENTE ARTHUR DA COSTA E SILVA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
MÁRCIA MARIA SÔNEGO DE PÁDUA
Diretora
MARLI ALMEIDA DE JESUS
Diretora Auxiliar
ÂNGELA BISCLILIARI
Professora Pedagoga
GILBERTO APARECIDO NOGUEIRA
Professor Pedagoga
LÍGIA MOREIRA DE CARVALHO
Professora pedagoga
LUCIANA APARECIDA PIRES
Professora Pedagoga
MARIA DO CARMO DE JESUS BERNARDO TAVARES RAMPIM
Professora Pedagoga
VERA LÚCIA LIMA
Secretária
TERRA ROXA – PARANÁ 2012
I – INTRODUÇÃO
Vivemos em uma sociedade de planos, sonhos e intenções, e todo projeto tem
um objetivo que é a expressão de nossa vontade. É preciso planejar as ações
educativas e o momento é de transformação política, o que torna mais importante a
construção do Projeto Político Pedagógico da escola.
O Projeto político deve ser entendido como um processo de mudança que
estabelece princípios, diretrizes e propostas para melhor organização das atividades
desenvolvidas na escola. É uma construção coletiva, participativa que envolve todos os
segmentos escolares, e assim escrever a história particular da escola.
(...) “ Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da escola, que é a
formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo.
Pedagógico, no sentido de se definir as ações educativas e as características
necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade”. (Veiga,
p.13, 1995).
Desde o início da gestão 2003-2006, estabeleceu-se como linha de ação
prioritária da SEED a retomada da discussão coletiva do currículo, como produção
social do que está sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas escolas, constituindo-
se na sistematização das propostas curriculares por disciplina, níveis e modalidades de
ensino.
O resultado de toda discussão, registrado pelos professores, foi enviado ao
Departamento de Ensino Fundamental, juntamente com o relatório síntese elaborado
pelas equipes de ensino do NREs e após a sistematização pela equipe do DEF e
assessores das instituições de ensino superior resultou na preliminar das DCEs para o
Ensino Fundamental.
No Ensino Médio, houve o primeiro encontro das discussões das Diretrizes, em
2003 – Curitiba, 2004 e, Faxinal do Céu, e em fevereiro de 2005 os professores de
todas as disciplinas se reuniram para leitura de textos que discutem a identidade do
ensino médio, as concepções curriculares. Em Curitiba, foram discutidos os conteúdos
estruturantes das doze disciplinas de tradição curricular do ensino médio. Na semana
pedagógica os professores do ensino médio estudaram a versão preliminar das
orientações curriculares. O processo finaliza-se com os estudos da versão preliminar
das diretrizes do ensino médio.
Portanto, percebe-se que é através da interação entre objetivos e prioridades
estabelecidas pela coletividade que estabelece as ações necessárias para construção
de uma nova realidade, exigindo compromisso de todos os envolvidos no processo
educativo.
O Projeto Político Pedagógico constitui-se na identidade da escola, indicando
seu rumo e sua direção. Como documento flexível, é adequado conforme as
necessidades do cotidiano. É responsabilidade de todos, pois busca inovar a prática
educativa e elevar a qualidade do ensino e os resultados de aprendizagem dos alunos.
II- IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva
Ensino Fundamental e Médio
Avenida Costa e Silva nº 500
Fone-fax n.º 44- 3645-1210
e-mail: [email protected] e [email protected]
Terra Roxa - Paraná
CEP: 85990-000
Número da Resolução de autorização e funcionamento – 1658-62
Histórico do Estabelecimento
O referido Estabelecimento de Ensino surgiu em 1958, denominado Escola
Municipal Dr. Gabriel Fialho Gurgel, sob a administração do município, funcionando no
local onde hoje é a Prefeitura Municipal.
Em 1961, por desavenças entre professores estaduais e o Prefeito Municipal, a
escola foi transferida para uma antiga farinheira, situada à Rua José Tondato, 181,
onde permaneceu até 1962.
A construção do prédio que hoje ocupa, deu-se na gestão do Sr. Governador
do estado, Ney Braga, com a denominação de Grupo Escolar de terra Roxa D’Oeste,
conforme decreto de criação n.º 9642 de 28/09/62.
No ano de 1968, o governo do Estado do Paraná em convênio com o município
de Terra roxa, construiu novas salas de aula para atender 5ª a 8ª séries do Ginásio
Antônio Carlos Gomes, que ficou funcionando neste local até o ano de 1975, após esta
data passou a funcionar em prédio próprio.
De acordo com o Decreto n.º21.611/70 de 23/11/70, passou a denominar-se
Grupo Escolar da Costa e Silva, que no período de 1975 à 1984, atendeu somente
alunos do Ensino Fundamental, séries iniciais.
A Resolução n.º 4253/83 autorizou a implantação de 5ª a 8ª séries, a partir de
1984, no período noturno, sendo reconhecido o curso de 1º grau, em 06/12/85 com a
resolução n.º 5360.
Segundo relatos o nome do colégio deu-se que naquela época as escolas
recebiam somente nomes de autoridades.
Abaixo a relação dos Diretores que se responsabilizaram pelo Colégio:
Professora Ângela Avancini -1962 - 1963
Professora Yara Costa Neves Caio – 1964 a 1969
Professora Dulcinéia de oliveira Macedo – 1970
Professora Clara R. Garcia – 1971
Professora Licy Verissímo Roxa – 1971 a 1972
Professora Niuza Rodrigues – 1973 a 1974
Professora Maria aparecida Motta Fernandes –1975 a 1976
Professora Isaura Macente Dutra – 1977
Professora Maria Bárbara Gaspar – 1978 a 1985
Professora Judith Moreira de Jesus - 1986 a 1987
Professora Niuza Rodrigues Quallio – 1988 a 1991
Professora Eliane Maria Antunes Neto de Godoy – 1992 a 1994
Professor Roberto Alexandre Magnoni – 2º semestre de 1995
Professora Marli Almeida de Jesus – 1996 a 2000
Professora Olga Maria Ribeiro – 2001
Professora Eliane Maria Antunes Neto de Godoy – 2002 a 2009
Rozelaine Palmira Costa Gon – 2009 a 2011
Márcia Maria Sônego de Pádua – 2012 a 2014
Desde sua criação, passou pelas seguintes alterações:
Ato de Criação:
Grupo Escolar de Terra Roxa do Oeste.
Decreto n º 9642 Data: 28/09/62.
Diário Oficial Data: 29/09/62.
Denominação:
Grupo Escolar Presidente Arthur da Costa e Silva.
Decreto n º 21.611 Data: 19/11/70.
Diário Oficial n º 181 Data: 23/11/70.
Criação do Complexo e Denominação:
Complexo Escolar Estadual Castro Alves - Ensino de 1º e 2º Graus, formado
por:
-Colégio Estadual Antônio Carlos Gomes - Ensino de 1º e 2º Graus;
-Escola Presidente Arthur da Costa e Silva.
Decreto n º 573 Data: 31/05/79.
Denominação:
Escola Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva-Ensino de 1o Grau (1a a 4a
séries).
Resolução n º 2.232/83 Data: 13/06/83.
Autorização de Funcionamento do Estabelecimento:
Resolução n º 2.233/83 Data: 13/06/83
Autorização de Funcionamento - 5ª à 8ª séries:
Resolução n º 4253/83 Data: 20/12/83.
Diário Oficial n º 1.700 Data: 12/01/84.
Reconhecimento do Curso de 1º Grau:
Resolução n º 5360/85 Data: 06/12/85.
Autorização de Funcionamento:
Classe Especial - Deficiência Auditiva.
Resolução n º 699 Data: 25/02/87.
Protocolo 52.303/85
Classe Especial - Deficiência Mental.
Resolução n º 2730 Data: 06/07/87.
Protocolo n º 106.732/86
Autorização de Implantação do Ciclo Básico de Alfabetização - 1ª e 2ª séries:
Resolução n º 744/88 Data: 06/04/88.
Diário Oficial n º 2740 Data: 28/03/88.
Instituição do Ciclo Básico de Alfabetização:
Decreto n º 2325/93 Data: 25/05/93.
Autorização de Implantação do Ciclo Básico de Alfabetização (04 anos):
Resolução n º 6.342/93 Data: 23/11/93.
Resolução n º 1.599/94 Data: 22/03/94.
Autorização de Funcionamento do Ensino de 2º Grau e Denominação:
Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva - Ensino de 1o e 2o Graus.
Habilitação Auxiliar de Contabilidade.
Parecer n º 244/93 Data: 25/03/93.
Resolução n º 1788 Data: 06/04/93.
Autorização de Funcionamento:
4ª Série - Habilitação Técnico em Contabilidade.
Resolução n º 1.255 Data: 04/03/94.
Protocolo n º 1.709.965-5
Reconhecimento do Curso de 2º Grau:
Habilitação Auxiliar/Técnico em Contabilidade.
Parecer n º 029/95 Data: 08/03/95.
Resolução n º 1217/95 Data: 07/04/95.
Implantação do Curso de 2º Grau – Educação Geral
Protocolo n.º 3.178.128-0 Data: 04/08/97
Resolução n.º 3.119-97 Data: 10/09/97
Parecer n.º 1644/97 Data: 12/08/97
Reconhecimento de Funcionamento do Curso Fundamental e Médio
Resolução n º 3120/98 Data: 31/08/98.
Diário Oficial n º 5332/98 Data: 11/09/1998
Cessação das atividades do Ensino Fundamental ( 1ª à 4ª série) e Educação Especial
Denominação:
Colégio Estadual Pres. Arthur da Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio
Resolução n.º 842/01 Data: 29/03/2001
Parecer n.º 0102/01 Data: 12/03/2001
Reconhecimento do Ensino Fundamental
Resolução n.º 5360/85 Data: 06/12/1985
Resolução n.º 08/03 Data: 31/01/2003
Reconhecimento do Ensino Médio
Resolução n.º 3.119/97 Data: 10/09/1997 - Autorização
Resolução n.º 1924/00 Data: 05/06/2000 – Reconhecimento
2.1. Organização do Espaço Físico:
2.1.1. Recursos físicos
17 salas de aula
Biblioteca
Sala de informática
Cozinha equipada
Laboratório de Química, Física e Biologia
Uma quadra esportiva coberta e uma descoberta
Sala dos professores
Sala da direção e direção auxiliar
Sala da Equipe Pedagógica
Secretaria
Cantina
Almoxarifado
Horta
2.2. Oferta de Cursos: níveis de ensino
Cursos Séries Manhã Tarde Noite Total
Ensino
Fundamen
tal
6º Ano A, B, C, D
7º Ano A, B, C, D, E
8º Ano A, B, C, D
9º Ano A, B, C, D
54
80
57
66
55
58
58
39
-
-
-
-
109
138
115
105
Subtotal 257 210 467
Ensino
Médio
1ª série A, B, C, D
2ª série A, B, C, D, E
3ª série A, B, C, D
68
50
39
32
20
20
31
68
48
131
138
107
SUB-
TOTAL
150 66 144 360
TOTAL 418 298 144 860
Obs.: Referente ao ano de 2012
Educação de Jovens e Adultos
Fase do Ensino
Nº de Alunos
Fase II 70 Ensino Médio 49
TOTAL 119 Obs.: Referente ao ano de 2012 Modalidade de Ensino Número de alunos Ensino Regular 860 Educação de Jovens e Adulto 119 TOTAL 979
Obs.: Referente ao ano de 2012
2.3. MATRIZ CURRICULAR
ENSINO FUNDAMENTAL – 6º ao 9º ano
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º AO 9º ANO
NRE: Toledo Município: Terra Roxa - Paraná Estabelecimento: Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva– EFM Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: 4000 – Ensino Fundamental 6º/9º ano Turno: Manhã Ano de Implantação : 2012 Simultânea Módulo: 40 Semanas
BASE
NACIONAL COMUM
Disciplinas
ANO
6º 7º 8º 9º Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 4 4 Educação Física 2 2 2 2 Ensino Religioso* 1 1 - Geografia 4 3 4 3 História 3 4 3 4 Língua Portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4 SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira - Inglês 2 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 Ensino Religioso* - Oferta obrigatória, não computada nas 800 horas anuais.
5
ENSINO FUNDAMENTAL - 6º ao 9º ano
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 6º AO 9º SÉRIE
NRE: Toledo Município: Terra Roxa - Paraná Estabelecimento: Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva– EFM Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: 4000 – Ensino Fundamental 6º ao 9º ano Turno: Tarde Ano de Implantação : 2012 Simultânea Módulo: 40 Semanas
BASE
NACIONAL COMUM
Disciplinas
Série
6º 7º 8º 9º Arte 2 2 2 2 Ciências 3 3 4 4 Educação Física 2 2 2 2 Ensino Religioso* 1 1 - Geografia 4 3 4 3 História 3 4 3 4 Língua Portuguesa 4 4 4 4 Matemática 4 4 4 4 SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
Língua Estrangeira - Inglês 2 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96 Ensino Religioso* - Oferta obrigatória, não computada nas 800 horas anuais.
6
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª a 3ª SÉRIE NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: TERRA ROXA – PARANÁ Estabelecimento: Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – EFM Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: Ensino Médio 1ª a 3ª série Turno: Manhã Ano de Implantação: 2007 Simultânea Módulo: 40 Semanas
Disciplinas
Série 1ª 2ª 3ª
BASE
NACIONAL COMUM
Arte 2 - -
Biologia 2 2 2
Educação Física 2 2 2
Filosofia - 2 2
Física 2 2 2
Geografia 2 2 2
História 2 2 2 Língua Port. / Literatura 4 3 4 Matemática 4 4 3 Química 3 2 2 Sociologia - 2 2 SUB-TOTAL 23 23 23
Parte Diversificada LEM – Inglês 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2 TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96
7
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª a 3ª SÉRIE NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: TERRA ROXA – PARANÁ Estabelecimento: Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – EFM Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: Ensino Médio 1ª a 3ª série Turno: Tarde Ano de Implantação: 2007 Simultânea Módulo: 40 Semanas
Disciplinas
Série 1ª 2ª 3ª
BASE
NACIONAL COMUM
Arte 2 - -
Biologia 2 2 2
Educação Física 2 2 2
Filosofia - 2 2
Física 2 2 2
Geografia 2 2 2
História 2 2 2 Língua Port. / Literatura 4 3 4 Matemática 4 4 3 Química 3 2 2 Sociologia - 2 2 SUB-TOTAL 23 23 23
Parte Diversificada LEM – Inglês 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2 TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96
8
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO REGULAR DE 1ª a 3ª SÉRIE NRE: TOLEDO MUNICÍPIO: TERRA ROXA – PARANÁ Estabelecimento: Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa e Silva – EFM Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Curso: Ensino Médio 1ª a 3ª série Turno: Noite Ano de Implantação: 2007 Simultânea Módulo: 40 Semanas
Disciplinas
Série 1ª 2ª 3ª
BASE
NACIONAL COMUM
Arte 2 - -
Biologia 2 2 2
Educação Física 2 2 2
Filosofia - 2 2
Física 2 2 2
Geografia 2 2 2
História 2 2 2 Língua Port. / Literatura 4 3 4 Matemática 4 4 3 Química 3 2 2 Sociologia - 2 2 SUB-TOTAL 23 23 23
Parte Diversificada LEM – Inglês 2 2 2 SUB-TOTAL 2 2 2 TOTAL GERAL 25 25 25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96
9
EJA MATRIZ CURRICULAR Ensino Fundamental – Fase II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná MUNICÍPIO: NRE: Toledo ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2011 FORMA: Simultânea CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1920/1932 H/A ou 1600/1610 HORAS
DISCIPLINAS Total de Horas
Total de horas aula/ dias letivos
LÍNGUA PORTUGUESA 280 336 ha / 84 dl ARTE 94 112 ha / 28 dl
LEM - INGLÊS 213 256 ha / 64 dl EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112 ha / 28 dl
MATEMÁTICA 280 336 ha / 84 dl CIÊNCIAS NATURAIS 213 256 ha / 64 dl
HISTÓRIA 213 256 ha / 64 dl GEOGRAFIA 213 256 ha / 64 dl
ENSINO RELIGIOSO* 10 12 ha / 3 dl
Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 horas ou 1920/1932 h/a
*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
10
Ensino Médio
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná MUNICÍPIO: NRE: Toledo ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1º Sem/2010 FORMA: Simultânea CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1568 H/A ou 1200/1306 HORAS
DISCIPLINAS Total de Horas
Total de horas aula/ dias letivos
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA 174 208 ha/ 52 dl
LEM – INGLÊS 106 128 ha/ 32 dl ARTE 54 64 ha/ 16dl
FILOSOFIA 54 64 ha/ 16dl SOCIOLOGIA 54 64 ha/ 16dl
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64 ha/ 16dl MATEMÁTICA 174 208 ha/ 52 dl
QUÍMICA 106 128 ha/ 32 dl FÍSICA 106 128 ha/ 32 dl
BIOLOGIA 106 128 ha/ 32 dl HISTÓRIA 106 128 ha/ 32 dl
GEOGRAFIA 106 128 ha/ 32 dl LÍNGUA ESPANHOLA* 106 128 ha/ 32 dl
TOTAL
1200/1306 1440/1568
* LÍNGUA ESPANHOLA, DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
2.4. Quadro de pessoal
1.1 NOME 1.2 DISCIPLINAS 1.2.1 INSTITUIÇÃO / ESPECIALIZAÇÃO FUNÇÃO VÍNCULO
Rozelaine Palmira Costa Gon Português Pós Graduação em Orientação Educacional -
UNIPAR
Diretora QPM
Márcia Maria Sônego de Pádua Português Pós Graduação em Orientação Educacional -
UNIPAR
Diretora
Auxiliar
QPM
Elena Maria de Jesus Bernardo
Tavares Calixto
Pedagogia–Orientação
Educacional/
Administração
Educação Artística
Metodologia de Ensino – UNIPAR
Gestão e supervisão de Ensino – UNIPAR
Professora
Pedagoga
QPM
Maria do Carmo de Jesus
Bernardo Tavares Rampim
Pedagogia–Orientação
Educacional/
Administração
Educação Artística
Metodologia de Ensino – UNIPAR
Gestão e supervisão de Ensino – UNIPAR
Professora
Pedagoga
QPM
Luciana Aparecida Pires Pedagogia Pós Graduação em Orientação, Supervisão e
Administração Escolar - IBEPEX
Professora
Pedagoga
S100
Aparecida de Lourdes Almeida
Pedagigia Pós Graduação em Especialização em
Interdisciplinaridade na Educação Básica -
FACINTER
Professora
Pedagoga
QPM
Marta Vacelli Varolo Gâmbaro Pedagigia Pós Graduação em Psicopedagogia – Professora
Faculdade de Ensino Superior de Marechal
Cândido Rondon
Pedagoga PSS
Vera Lucia Lima Pedagogia - Cursando
Secretária
QFEB
Adelaide Aparecida dos Santos Educação Artística Metodologia do Ensino – UNOESTE Professora QPM
Alex Sandro Rodrigues de Brito Sociologia Sociologia e Estudos Culturais - UNIOESTE Professor REPR
Amélia Cristina Cardoso Ciências Matemática – UNIPAR Profess
Anézio de Oliveira Reis Ciências Metodologia do Ensino de Ciências Naturais –
UNIOESTE
Professora QPM
Clarice Galdino da Silva Matemática Pós Graduação em Matemática e Física -
UNIPAR
REPR
Claudinéia Maria Vilar dos
Santos
Matemática Pós Graduação/Especialização em Ensino da
Matemática - UNIPAR
Professora REPR
Cleonice Pereira Ferreira Matemática Ensino da Matemática – Método da
Modelagem – FAFIG de Guarapuava
Professora QPM
Cristiane Alves dos Santos Letras/Port. e Inglês
Cristina Donizete Laguna Letras – Português /
Inglês
Gestão – Supervisão e Orientação – IBPEX Professora QPM
Daniela Alexandra Garcia
Trindade
Pedagogia Professora REPR
Daniela Schavarski Matemática Pós Graduação em Matemática e Física -
UNIPAR
Professora REPR
Debora Gomes da Silva Geografia Professora REPR
Denise Apolinário Lima Matemática Pós Graduação em Matemática e Física –
UNIPAR
Pós Graduação em Educação Especial -
IBEPEX
Professora SC02
Edgar Cândido da Silva História UNIPAR Professor REPR
Edna Maria Martins Pacheco Química Pós Graduação/Especialização em Educação
Especial
Professora QPM
Ednéia Alves Godofredo Educação Física Professora REPR
Elaine Aparecida Fachinette de
Pádua
Letras / Português /
Inglês
Educação Especial/UNIPAR Professora REPR
Elaine Aparecida Rocha Letras
Gecelene Mariano Matemática/Ciências Professora QPM
Gilberto Salustiano da Silva Filho Letras/Port. e Inglês Professor REPR
Gladis Bettoni Schenatto História Metodologia do Ensino Superior – IBPEX Professora QPM
Irene Maria Alberto Letras/Port. e Inglês Faculdade de Educação “São Luís” Didática
Fund. teóricos da Prática Pedagógica
Professora QPM
Ivanir Brognoli Coatti
Janete Guatierri Educação Física Pós Graduação em Educação Especial -
IBEPX
Professora QPM
Jorge Tokumi Física
José Aparecido Tavares Letras/Port. e Inglês Unopar-Londrina / Faculdade de Educação
“São Luís” Didática Fund. Teóricos da Prática
Pedagógica
Professora QPM
Josiane Schuck História
Jurandir dos Santos História Pós em Metodologia do Ensino -Aprendizagem
da História no Processo Educativo.
Professor SC02
Lorena Raatz Soares Letras / Português Pós Graduação/Especialização
Interdisciplinariedade na Educação Básica
Professora REPR
Loriane Cristina Soares Letras / Português e
Inglês
Pós Graduação em Educação Especial -
UNOPAR
Professora REPR
Lúcia Oliveira Fajardo Língua Portuguesa e
Literaturas Portuguesa
e Brasileira
Leitura e Produção de Texto - UNOESTE Professora QPM
Lucilene Maria de Souza Ciências Mat. e Biologia Metodologia do Ensino da Matemática –
UNIPAR
Professora QPM
Marciele Cristina Correa Letras / Português /
Espanhol
Educação Especial - UNIPAR Professora REPR
Maria Aparecida Latrônico Ciências e Biologia Pós Graduação em Biologia - UNIPAR Professora QPM
Maria Cristina Diniz da Cunha Geografia Educação Especial – UNIPAR Professora QPM
Maria Eunice Silva História Metodologia do Ensino – UNIPAR Professora QPM
Maria Helena da Silva Letras/Port. e Inglês
Maria José Ferreira Marini História e Geografia Educação Especial - IBPEX Professora QPM
Maria Regina Rampin Matemática Metodologia do Ensino da Matemática
UNOPAR
Professora QPM
Marli Almeida de Jesus Letras –
Português/Inglês
Leitura e Produção de Texto - UNOESTE Professora QPM
Marilza Magnoni Bortoli Matemática, Química e
Ciências
Especialização em Ensino da Matemática de
1º e 2º Graus - UNIPAR
Professora SC02
Marinês Furlan Educação Física Faculdade de Educação “São Luís” Didática
Fund. teóricos da Prática Pedagógica /IBEPEX
– Educação Especial
Professora QPM
Mauro Ferrari Geografia Professora QPM
Mirtes Furlan Alberto Educação Artística
(Artes Plásticas)
Faculdade de Educação “São Luís” Didática
Fund. teóricos da Prática Pedagógica
Professora QPM
Mônica Marques da Silva Matemática Universidade Paranaense – UNIPAR Professora REPR
Nagmar Ferreira Matemática Pós graduação em Ensino de Matemática e
Física
Professora
Nair de Fátima Varolo Lozano História Metodologia de Ensino – UNIPAR Professora QPM
Neide Berti dos Santos Geografia Ensino da Geografia: Sociedade e Meio
Ambiente – UNIPAR
Professora QPM
Odair Barzagui da Rocha Ciências- Matemática e
Física
UNOESTE- Pres.Prudente Faculdade de
Educação “São Luís” Didática Fund. Teóricos
da Prática Pedagógica
Professor QPM
Rosangela Manzoni Siqueira Letras/Port. e Inglês Metodologia e Técnica de Produção de
Texto/UNIPAR
Professora REPR
Rosilene Maria de Mendonça
Antônio
Matemática – Ciências Professora QPM
Rosimar Galante Letras – Português Magistério da educação Básica – IBPEX Professora QPM
Rosimeire Magnoni Biologia
Sandra Regina Faquinete Letras/Port. e Inglês Metodologia e Técnica de Produção de
Texto/UNIPAR
Selma Fachinetti Neri Licenciada em Letras Pós em Educação Ambiental e a Prática
Escolar
Professora REPR
Shirley de Oliveira Bachiega Matemática Ensino da Matemática/UNIPAR QPM
Silval Nunes Pereira Estudos Sociais,
Psicologia e Filosofia
professor REPR
Simone Maria Ferreira Ikert Pedagogia Psicopedagogia – Fundação Bagozzi Professora REPR
Suzana Zavadzki Lanzini Educação Física Faculdade de Educação “São Luís” Didática
Fund. teóricos da Prática Pedagógica
Professora QPM
Tânia Cristina Nabão Física Pós Graduação/Especialização em Ensino de
Física - UNOESTE
Professora REPR
Valdinéia dos Santos Burdinhão Letras / Português /
Inglês
Vera Lúcia de Souza Magnoni Matemática e Química Metodologia do Ensino da Matemática –
UNIPAR
Professora QPM
Vera Lucia Mincoff Ciências Físicas e
Biológicas
Pós Graduação em em Educação Ambiental -
IBEPEX
Professora REPR
Vilma Almendro Rodrigues Freire Letras / Português /
Inglês
Processo de Ensino Aprendizagem da Língua
Portuguesa
Professora REPR
Vilma da Luz Melchior Ciências Biolégicas Gestão Ambiental/ UNIPAR Professora REPR
Wilson Alves Pacheco História e Farmácia Intedisciplinaridade na Educação
Básica/IBEPEX
Professor REPR
2.4.1. Quadro Técnico administrativo
Nome 2 Função 3 Vínculo 4 Escolaridade
Dirceu Francisco da Silva
Agente Educacional I QFEB Pós Médio
Fátima Aparecida Crispim
Costa Vilar
Agente Educacional II QFEB Curso Superior
Herculino Alves de Oliveira
Agente Educacional I QFEB Pós Médio
Idelma Soares de Souza
Agente Educacional I QFBE Ensino Médio
Ivandes de Oliveira
Carvalho Boter
Agente Educacional I QPPE Pós Médio
Leonildo dos Santos
Agente Educacional II QFEB Curso Superior
Maria Aparecida Furlan
Vieira
Agente Educacional I QFBE Ensino Médio
Maria Aparecida Sperini
Rufino dos Santos
Agente Educacional II QFEB Curso Superior (
Cursando )
Maria Conceição Zanelli
Tondato
Agente Educacional II QFEB Curso Superior
Maria Helena Batalha
Ferreira
Agente Educacional II QFEB Curso Superior
( Cursando )
Maria Luiza Queiroz
Agente Educacional I QFEB Pós Médio
Rosalina Pastuch Camargo
Agente Educacional I QFEB Pós Médio
Silvia Vain
Agente Educacional II PSS Curso Superior
Sueli Castelo Branco
Mariano
Agente Educacional I QFEB Pós Médio
Referente ao ano de 2011
2.4.2. ORGANOGRAMA
SEED
NRE
DIREÇÃO
Corpo Discente
Equipe Pedagógica
Agente Educacional I
Agente Educacional II
APMF/Conselho Escolar
Educacional I
Corpo Docente
2.4.3. Aspectos Legais
Conforme Diretrizes Curriculares para o Ensino fundamental – Parecer
04/98:
I – As escolas deverão estabelecer, como norteadores de suas ações
pedagógicas:
Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e
do respeito ao bem comum;
Os princípios políticos dos direitos e deveres de cidadania, do exercício da
criticidade e do respeito à ordem democrática;
Os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade, e da diversidade
de manifestações artísticas e culturais.
II – Ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão explicitar o
reconhecimento da identidade pessoal dos alunos, professores e outros
profissionais e a identidade de cada unidade escolar e de seus respectivos
sistemas de ensino.
III – As escolas deverão reconhecer que as aprendizagens são constituídas
na interação entre os processos de conhecimento, linguagem e efetivos, como
conseqüência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes
do contexto escolarizado, através de ações inter e intra – subjetivas, as diversas
experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do ambiente
escolar, expressas através de múltiplas formas de diálogo, devem contribuir para
a constituição de identidades de afirmativas, persistentes e capazes de
protagonizar ações solidárias e autônomas de constituição de conhecimentos e
valores indispensáveis à vida cidadã.
Diretrizes Curriculares do Ensino Médio – Resolução n.º 03/98 – CNE
Art. 4º - As propostas pedagógicas das escolas e os currículos constantes
dessas propostas incluirão competências básicas, conteúdos e formas de
tratamento dos conteúdos, previstas pelas finalidades do ensino médio
estabelecidas pela lei:
I – desenvolvimento da capacidade de aprender e continuar aprendendo,
da autonomia intelectual e do pensamento crítico, de modo a ser capaz de
prosseguir os estudos e de adaptar-se com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento;
II – constituição de significados socialmente construídos e reconhecidos
como verdadeiros sobre o mundo físico e natural, sobre a realidade social e
política;
III – compreensão do significado das ciências, das letras e das artes e do
processo de transformação da sociedade e da cultura, em especial as do Brasil,
de modo a possuir as competências e habilidades necessárias ao exercício do
trabalho;
IV – do domínio dos princípios e fundamentos científico – tecnológicos que
presidem a produção moderna de bens, serviços e conhecimentos, tanto em seus
produtos como em seus processos, de modo a ser capaz de relacionar a teoria
com a prática e o desenvolvimento da flexibilidade para para novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
V – competência no uso da língua portuguesa, das línguas estrangeiras e
outras linguagens contemporâneas como instrumentos de comunicação e como
processos de constituição de conhecimento e de exercício de cidadania;
Art. 2º - A organização curricular de cada escola será orientada pelos
valores apresentados na lei 9394, a saber:
I – os fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos
cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem democrática;
II – os que fortaleçam os vínculos da família, os laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca.
2.4.4. Aspectos Sociais
Objetivos:
Promover a formação necessária de seus alunos para que possam
enfrentar os desafios da sociedade em desenvolvimento;
Tornar cada vez mais eficaz o processo ensino-aprendizagem;
Promover a superação dos problemas cultivando os valores, visando a
formação integral dos educandos;
Através de projetos educativos e socializantes a escola promoverá
desafios para a efetiva participação e engajamento de todos os
III – DIAGNÓSTICO
3.1. Descrição da Realidade
Percebe-se um mundo em rápidas transformações pela facilidade de
acesso e prontidão às informações que os meios de comunicação nos
proporcionam. Essa situação deixa explícita as diferenças sociais, culturais e
econômicas que se acentuam cada vez mais, causando o agravamento da
violência, a desvalorização do ser humano e a degradação dos valores afetivos,
sociais e éticos.
E para que a sociedade possa tornar-se mais justa, devem-se solucionar
os problemas sociais graves com saúde pública (assistência médica
especializada), segurança, uma sociedade igualitária com trabalho e salários
justos, educação, moradia e dignidade para todos.
Como representantes da sociedade, torna-se necessário uma classe
política e administrativa responsável, ética, voltada aos interesses coletivos e que
a sociedade se conscientize da importância de sua participação nos destinos do
País, do Estado, do Município e da Escola.
Vive-se na sociedade do conhecimento e informação, onde aprender
constitui uma exigência social, e a competitividade no trabalho exige indivíduos
cada vez mais qualificados, o que os leva a buscar uma constante aprendizagem.
3.2. Análise Crítica das contradições e conflitos
Constata-se que em relação aos recursos pedagógicos, temos uma escola
que necessita de apoio profissional em rede (neuropediatra, psicólogo, assistente
social, e demais profissionais da área da saúde) e Patrulha Escolar. Em relação
aos recursos econômicos, estruturas físicas (espaço para biblioteca
(compartilhada com Escola Municipal), adequado ao número de alunos,
laboratório de Ciências, de informática, de reunião...), temos uma escola que
resiste ao tempo, graças ao esforço e a dedicação da comunidade local: diretor,
equipe pedagógica, professores, funcionários, pais e alunos..
Os alunos são provenientes de famílias ligadas a atividades agropecuárias,
hortifrutigranjeiros, comércio, indústrias de confecção infantil e atividades
informais.
Parte dos alunos trabalham e contribuem para complementar a renda
familiar.
Os assuntos que mais interessam aos alunos são internet, esportes e
encontros com os amigos nas horas vagas além de outras atividades de lazer nos
finais de semana e outros.
A maioria dos alunos são participativos com objetivos definidos que
buscam mudanças, não aceitam manipulação de idéias. Às vezes desmotivados
pela lentidão no avanço da educação, enquanto outras áreas as transformações
acontecem de forma mais rápida, porém, o restante, não encontra interesses que
os façam assumir responsavelmente as tarefas escolares do dia a dia, mostram-
se desinteressados e alienados da importância de construir o que desejam.
Os professores são graduados e a maioria possuem especialização na
área educacional, são professores comprometidos, responsáveis, sonhadores,
otimistas, compreensivos, companheiros, verdadeiramente envolvidos na
construção do conhecimento contando com a participação e ajuda dos demais
profissionais em Educação.
A participação dos pais é parcial, buscando qualidade na educação de
seus filhos, alguns frequentam a escola nas reuniões e quando há necessidade
no dia a dia.
Diante dessa realidade de mundo, o jovem manifesta grande inquietação
com o futuro, frente às perspectivas e desafios, desta forma a necessidade de
cada vez mais cedo buscar conhecimentos e informações necessária à formação
para o exercício pleno de sua cidadania.
V – MARCO CONCEITUAL
5.1. CONCEPÇÕES
O Brasil passa por uma fase em que as desigualdades são muitas e as
aspirações parecem utopia. Sabe-se que todos os envolvidos na construção da
sociedade têm a responsabilidade de contribuir no processo. As mudanças não
acontecem por acaso, só uma sociedade com interesses, com consciência busca
transformações.
Busca-se uma sociedade mais justa, fraterna e humanitária, que deve estar
assentada nos valores éticos, menos agressiva e violenta, com normas de
convivência, participação de todos, uma sociedade que tenha equilíbrio social e
intelectual, com saúde, educação e segurança para todos.
Queremos formar sujeitos conscientes dos seus deveres, participativos,
capazes de intervir e contribuir na construção de uma sociedade melhor,
formando um homem cidadão preocupado com o coletivo, com o individual e com
o meio ambiente, onde os saberes acumulados pelas sociedades ( históricos,
filosóficos, científicos e culturais) possam ser questionados, analisados e
refletidos.
A escola, neste contexto, deve ser um agente de transformação, estar
integrada a família e a sociedade, numa troca de informações, descobertas,
experiências, com valores éticos, morais, inovadora.
A escola como local de reflexão e capacitação profissional capaz de
preparar o indivíduo para inserir, agir e modificar a realidade em que vive,
valorizando a cultura brasileira, respeitando e resgatando as diversidades
culturais étnicas e regionais.
Num contexto participativo, professores, funcionários, alunos, família e
comunidade devem ter uma relação de comprometimento, liderança positiva,
amizade, confiança, participação, diálogo, respeito ao saber acumulado, num
clima constante de aprender de forma prazerosa, individual e coletiva, desta
forma contribuir para a construção de uma sociedade mais justa, educando os
jovens para uma cidadania consciente.
5.1.1. FILOSOFIA DA ESCOLA
A lei federal n.º 9.394, de 20/12/96, estabelece que “a educação, dever da
família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de
solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”.
A partir desse referencial, o Colégio Estadual Presidente Arthur da Costa
e Silva tem como princípio norteador , a qualidade do ensino e o direito de
aprender; de modo que, o aluno, ao longo de sua vida, possa tirar o melhor
proveito de um ambiente educativo em constante transformação. Pretende ainda,
oferecer uma educação fundamentada em: aprender a conhecer, aprender a
fazer, aprender a viver com os outros e aprender a ser.
O Colégio será uma instituição de ensino sem vinculação confessional,
conduzida por princípios éticos, estéticos e políticos, que cultiva o respeito, a
amizade, a cooperação, como valores necessários a uma sociedade mais
humana e justa.
Segundo seus professores, a Educação tem importante papel na
transformação da realidade brasileira, elevando o nível cultural através da
construção do conhecimento, formando cidadãos que saibam viver e conviver em
sociedade, lutando pelos seus direitos e cumprindo com os seus deveres. Através
de uma pedagogia progressista, quer formar homens conscientes de seus
direitos e deveres, com visão ampla de mundo, espírito crítico e criativo, que
valorize mais o saber ser do que o ter, resgatando valores como, a solidariedade
humana, honestidade, responsabilidade, engajamento nas questões
sociais/econômica/ políticas de forma individual e/ou coletiva, capazes de interagir
e transformar positivamente a sociedade em que esta inserida.
“O principal objetivo da educação é criar homens que sejam capazes de
fazer coisas novas, e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram –
homens que sejam criadores, inventivos e descobridores. É formar mentes que
tenham capacidade de crítica e de verificação, e que não aceitem tudo o que lhes
é oferecido como coisa pronta, verdadeira e única. Devemos ser capazes de
resistir individualmente, de criticar, de distinguir entre o que é provado e o que
não é” (Piaget,1970)
A escola terá uma gestão democrática e participativa, aberta à
comunidade e disposta a melhorar no que lhe for possível. Porém é preciso ter
em mente que a escola é uma organização humana, responsável pela qualidade
da educação e da aprendizagem proporcionada pela mesma. Há necessidade de
intensificar o relacionamento entre escola e pais de alunos, pois a escola , ao
tomar para si o objetivo de formar cidadãos capazes de atuar com competência e
dignidade na sociedade, e continuar exercendo o papel de agente transformador;
deve contar com o comprometimento e valorização daqueles que são os mais
interessados (direção, professores pais de alunos e a comunidade que a rodeia).
A realização do acolhimento e da socialização dos alunos, pressupõe o
enraizamento da escola na comunidade. A interação entre equipe escolar, pais e
outros agentes educativos possibilita a construção e a execução dos projetos
pedagógicos, que visam completar a formação do aluno para exercer a vida
cidadã.
O currículo deverá ser integrado, vivo, proporcionando a oportunidade de
conhecer, fazer, relacionar, aplicar e transformar; servindo de estratégia para a
ação educativa. Ao analisarmos currículo podemos identificar três componentes:
objetivos, conteúdos e metodologia; e esses três componentes estão
naturalmente integrados num mesmo processo e interligados à prática
pedagógica. A sala de aula deverá ser um espaço privilegiado de reflexão, de
situações de aprendizagens vivas e enriquecedoras, de troca de conhecimento e
crescimento mútuo entre professor e aluno.
O professor não pode contentar-se em apenas transmitir um saber ou
facilitar aquisição dos conhecimentos, mas desenvolver no aluno atitudes que irão
facilitar o percurso através dos caminhos do conhecimento sistematizado,
levando a conquista da própria autonomia. Deverá se um incentivador , mediador
e estimulador dos educandos frente aos desafios. Deverá também ser crítico,
exigente, coerente no exercício de sua própria prática, ético, democrático, líder do
processo de transformação, questionando a realidade das relações do homem
com a natureza e com os outros homens.
Ao entender educação como uma estratégia da sociedade para facilitar
que cada indivíduo atinja seu potencial e para estimular cada indivíduo a
colaborar com os outros em ações comuns na busca do bem comum, podemos
definir como missão dos educadores a viabilização da aprendizagem do aluno de
forma significativa e interdisciplinar, tornando – o cidadão consciente, crítico e
mais humano, preparado para a vida cidadã.
Para que a escola possa cumprir com sua missão, a metodologia de
trabalho deverá ser inovadora e interdisciplinar, de forma que estimule e
incentive o educando a ter gosto em aprender e participar das atividades
ofertadas, utilizando sempre que possível o método dialético do conhecimento.
A avaliação deverá ser contínua, formativa e diagnóstica do ensino e
aprendizagem , envolvendo tempo e diversidade de práticas para se concretizar.
Ela tem que ser vista como uma reflexão sobre o processo ensino-aprendizagem
e seus resultados, verificando o rendimento do aluno e também o trabalho do
professor.
Segundo Guiomar Mano de Mello “a escolarização básica constitui
instrumento indispensável à construção da sociedade democrática porque tem
como função à socialização daquela parcela do saber sistematizado que constitui
o indispensável à formação e ao exercício da cidadania”.
5.2. Princípios Norteadores
5.2.1. Igualdade
Tem como ponto de partida o reconhecimento dos direitos humanos e
exercício dos direitos e deveres da cidadania, se expressa na busca da eqüidade
no acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável, no
combate a todas as formas de preconceito e discriminação e no respeito pelo
Estado de Direito, mas a igualdade é um valor público por ser um interesse de
todos e não exclusivamente do governo.
Trabalhar em conjunto, visando à luta pela qualidade da educação, o
respeito à pluralidade cultural, valorizando o saber científico e artístico como
direito de todos e consequentemente o desejo e a luta pela transformação social,
promovendo a cidadania.
Igualdade de condições para acesso e permanência no processo
educativo com qualidade para todos e apesar das dificuldades, avanços
significativos aconteceram em relação a inclusão escolar, as Salas de Apoio à
aprendizagem onde o objetivo é atender os alunos com defasagens de
aprendizagem na leitura e escrita, oferecendo também a Sala de Recursos, que
atende os alunos egressos da Educação Especial ou aqueles que apresentam
problemas de aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbios de
aprendizagem e/ou deficiência mental e que necessitam de apoio especializado
complementar para obter sucesso no processo de aprendizagem na Classe
Comum.
Em relação a Diversidade Cultural, Cultura Afro-brasileira algumas
ações são propostas como:
- incorporação das diferenças, combatendo as desigualdades,
assegurando a posse do conhecimento da particularidade e a
compreensão da história, para se chegar a efetiva cidadania.
- Valorização da escola pública;
- Mostrando a verdadeira identidade da instituição, divulgando os
pontos positivos que a mesma oferece a comunidade.
Para garantir os princípios de uma escola democrática e dos princípios
legais, considera-se necessário:
Do estágio não obrigatório
Torna-se necessário a inclusão do estágio não obrigatório, visando a
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando as
séries finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional,
conforme a Lei Nº 11.788/2008.
- Dos Desafios Educacionais Contemporâneos
A Escola não pode ficar alheia às suas diversidades, assim como os
desafios educacionais Contemporâneos:
Educação do Campo - Conforme a Resolução CNE/CEB Nº 01/02, Art. 13.
Os sistemas de ensino, além dos princípios e diretrizes que orientam a Educação
Básica no país, observarão, no processo de normatização complementar da
formação de professores para o exercício da docência nas escolas do campo, os
seguintes componentes:
I - estudos a respeito da diversidade e o efetivo protagonismo das crianças,
dos jovens e dos adultos do campo na construção da qualidade social da vida
individual e coletiva, da região, do país e do mundo;
II - propostas pedagógicas que valorizem, na organização do ensino, a
diversidade cultural e os processos de interação e transformação do campo, a
gestão democrática, o acesso ao avanço científico e tecnológico e respectivas
contribuições para a melhoria das condições de vida e a fidelidade aos princípios
éticos que norteiam a convivência solidária e colaborativa nas sociedades
democráticas.
Educação Ambiental - A Lei Nº 9705/99 que dispõe sobre a Educação
Ambiental nos seus artigos:
Art. 1º - Entende-se por educação ambiental os processos por meio dos
quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos,
habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua
sustentabilidade.
Art. 2º – A educação ambiental é um componente essencial e permanente
da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os
níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal.
História Cultura Afro-Brasileira e Indígena - a Lei Nº 11.645/08 que
estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, para incluir no Currículo
Oficial da rede de Ensino de Ensino a obrigatoriedade da temática” História e
Cultura Afro-Brasileira e Indígena”.
A educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre
brancos, negros e indígenas, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças,
projeto conjunto para construção de uma sociedade justa e igualitária.
- Da História do Paraná
Torna-se obrigatório, no Ensino Fundamental e Médio da Rede Pública
Estadual de Ensino conteúdos da disciplina História do Paraná, conforme Lei Nº
13.381/01.
No seu Art. 1º – Torna-se obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública
Estadual de Ensino, dos conteúdos da disciplina História do Paraná, no Ensino
Fundamental e Médio, objetivando a formação de cidadãos conscientes da
identidade, potencial e valorização do nosso Estado.
- Da Educação Especial
Conforme a Lei nº 9394/96, Art. 58 – Entende-se por Educação Especial,
para os efeitos desta Lei, a modalidade da educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular do ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais.
Segundo a Deliberação CEE nº02/03, o Art. 6º Será ofertado atendimento
educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais
decorrentes de:
I – dificuldades acentuadas de aprendizagens ou limitações no processo de
desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades
curriculares,não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas a
distúrbios, limitações ou deficiências;
II - dificuldades de comunicação e sinalização demandando a utilização de
outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;
III - condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos neurológicos ou
psiquiátricos;
IV – superdotação ou altas habilidades que, devido às necessidades e
motivações específicas, requeiram enriquecimento,aprofundamento curricular e
aceleração para concluir, em menor tempo, a escolaridade, conforme normas a
serem definidas por Resolução da Secretaria de Estado da Educação.
Este Estabelecimento de Ensino oferece Sala de Recursos à
Aprendizagem, atendendo as necessidades educativas especiais, tais como:
deficiência Intelectuais Transtornos Funcionais Específicos.
5.2.2. Qualidade
Assegurar formas de conhecimento científico/concretos, partindo da
reflexão crítica da realidade, tendo em vista a construção e a viabilização de um
currículo organizado em áreas, superando a fragmentação das aulas, dos
conteúdos, ampliando assim o espaço útil dos conteúdos através da
interdisciplinaridade, uma necessidade para que haja um melhor aproveitamento
por parte de todos os educandos.
Esta proposta desafia as mudanças, passando pelo repensar de posturas
pedagógicas e pela oportunidade de efetivar um ensino renovado, dotado de
senso crítico, considerando as posturas políticas do professor e do aluno, do
diálogo, diante do processo ensino-aprendizagem.
5.2.3. Gestão Democrática e os instrumentos de ação colegiada:
É o processo que rege o funcionamento da escola, compreendendo
tomada de decisão conjunta no planejamento, na execução, acompanhamento e
avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação
de toda a comunidade escolar ( profissionais da educação, alunos, pais ou
responsáveis que protagonizam a ação educativa da escola.).
O Conselho Escolar – é um órgão colegiado de natureza
consultiva, deliberativa e fiscal com o objetivo de estabelecer o
Projeto Político Pedagógico da escola, critérios relativos à ação,
organização, funcionamento e relacionamento com a
comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis
com as diretrizes e política educacional traçadas pela SEED.
Tem por finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir
a eficiência e a qualidade do seu funcionamento.
O Conselho de Classe – É um órgão colegiado de natureza
consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógico, com
objetivo de avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação
professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
Grêmio Estudantil – O grêmio estudantil é uma representação
do corpo discente da escola. Ele deve ser visto como uma
expressão da vontade coletiva dos estudantes. É de fundamental
importância esta representação escolar no debate da escola para
sua democratização e evolução.
Representante de Turma/Classe – É uma instância
intermediária e deliberativa do Grêmio, é o órgão de
representação exclusiva dos estudantes e será somente
constituído pelos representantes de turmas, eleitos pelos alunos
de cada turma, podendo ainda haver indicação dos candidatos
por parte dos professores da turma.
APMF – É um órgão de representação dos Pais, Mestres e
Funcionários do estabelecimento de ensino, não tem caráter
político partidário, religiosos e nem fins lucrativos, não sendo
remunerados os seus dirigentes e conselheiros.
5.2.4. Liberdade/Autonomia
Construir um Projeto político pedagógico significa repensar as
relações de poder existentes na escola no âmbito pedagógico e
administrativo. Cabe a todos os envolvidos no processo ensino-
aprendizagem, opinarem sobre os encaminhamentos a ser tomados,
partindo do princípio que todos são livres e merecem serem ouvidos e
respeitados nas suas convicções conforme preceitos legais do ECA, LDB e
Regimento Escolar.
Conforme Ilma Alencastro Veiga ( p.16-1998) , para a construção do
Projeto político-pedagógico são fundamentais as quatro dimensões
básicas:
Autonomia Administrativa – entende-se que a escola pode
elaborar e gerir seus planos, programas e projetos, adequando-os sua
estrutura organizacional à realidade e ao momento histórico vivido. Refere-
se à organização da escola e nela destaca-se o estilo de gestão, a direção
como coordenadora de um processo que envolve relações internas e
externas, ou seja, como o sistema educativo e com a comunidade na qual
a escola esta inserida.
A nova LDB 9394/96, além de explicitar a incumbência da escola de
elaborar e executar sua proposta pedagógica ( art. 12,I) define também
sua responsabilidade em administrar seu pessoal e seus recursos
financeiros(art.12,II).
Autonomia Financeira – Compreende as competências para
elaborar e executar seu orçamento, com fluxo regular do poder público,
permitindo à escola planejar e executar suas atividades,
independentemente de outras fontes da receita com fins específicos, sendo
que depende financeiramente do poder público, assim como controle e
previsão de contas.
Autonomia Pedagógica – Liberdade de ensino e pesquisa. Está
estreitamente ligada à identidade, à função social, à clientela, à
organização curricular, à avaliação bem como os resultados, portanto a
essência do projeto pedagógico da escola. Abrange os seguintes aspectos:
poder decisório referente a melhoria do processo ensino-aprendizagem,
adoção de critérios próprios de organização da vida escolar e de pessoal
docente e celebração de acordos e convênios de cooperação
técnica(Neves.1995)
A relatividade dessa autonomia evidencia-se quando existem
interferências como, por exemplo, currículos mínimos de cursos pré-
definidos e ela se amplia com as possibilidades prescritas na Lei 9394/96.
Autonomia Jurídica – Diz respeito a possibilidade escolar elaborar
suas próprias normas e orientações escolares, tendo cuidado para não se
transformar numa instância burocrática, e que acaba por descaracterizar
seu papel de proporcionar aos educandos instrumentos que lhes permitam
conquistar melhores condições de participação cultural, profissional e
sócio-política.
Como princípio da qualidade, assegurar as formas de conhecimentos
científicos/concretos, partindo da reflexão crítica da realidade, tendo em vista a
construção e a viabilização de um currículo organizado em áreas, superando a
fragmentação.
5.2.5. Valorização profissional
Segundo DELORS (1996), a formação de professores deve transmitir um a
concepção de pedagogia que transcenda o utilitário e estimule a capacidade de
questionar, a interação, a análise de diferentes hipóteses. Uma das finalidades
essenciais da formação de professores é desenvolver neles a qualidade de ordem
ética, intelectual e afetiva que a sociedade espera que possuam de modo a
poderem em seguida cultivar nos seus alunos o mesmo leque de qualidades.
Uma formação de qualidade supõe que os futuros professores sejam postos em
contato com os professores experimentados.
Assim sendo, os professores em exercício deviam poder dispor com
regularidade de ocasiões para se aperfeiçoar-se, através de sessões de trabalho
de grupo e de estágios de formação contínua. O reforço da formação contínua
dispensada segundo modalidades tão flexíveis quanto possível – pode contribuir
muito para aumentar o nível de competência e a motivação dos professores.
Conforme Art. 67 da LDB:
- os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da
educação, assegurando-lhes inclusive com licenciamento periódico
remunerado para esse fim;
- progressão funcional baseada na titulação ou habilitação e na avaliação
do desempenho;
- período reservado aos estudos, planejamento e avaliação, incluindo na
carga de trabalho;
- condições adequadas de trabalho.
Os professores devem estar mais intimamente associados às decisões
relacionadas à educação.
Para poder fazer um bom trabalho os professores devem não só ser
profissionais qualificados, mas também beneficiar de apoios suficientes. Há que
dar-lhes os instrumentos de que necessitam para poderem desempenhar melhor
suas várias funções. Em contrapartida, os alunos e a sociedade no seu conjunto
têm o direito de esperar deles que cumpram sua missão com dedicação e com
um profundo sentido de responsabilidades.
É necessário desenvolver políticas de valorização da educação.
A seguir foram colocadas algumas recomendações a esse respeito:
- É urgente valorizar o estatuto do professor. Ele deve ser reconhecido
como “o mestre” pela sociedade e dispor da autoridade necessária e dos meios
de trabalho adequados.
- É crescente a necessidade de multiplicar os acordos e os contratos de
paternariados com as famílias, o meio econômico, o mundo associativo, etc.
- Os professores também têm necessidade de atualização de
conhecimentos e competências. É necessário investir na sua qualificação.
- Trabalho em equipe é indispensável para melhorar a qualidade da
educação.
- Relatório insiste na permuta de professores e dos paternariados entre as
instituições de países diferentes.
Todas estas orientações devem ser objetos de diálogo, e até de contratos,
com as organizações de professores. Além disso, pode-se e deve-se estimular o
envolvimento e a participação democrática e afetiva da comunidade a criar
mecanismo que favoreçam o seu desenvolvimento nos projetos educativos das
escolas.
Em resumo, busca-se um ensino de a qualidade, capaz de formar cidadãos
que interfiram criticamente na realidade para transformá-la e não apenas para
que se integrem ao mercado de trabalho.
A construção contínua de um currículo que possibilite essa transformação é
que vai possibilitar essa tão procurada “educação de qualidade”.
5.3. AVALIAÇÃO
5.3.1. Do Ensino-aprendizagem
A avaliação apresenta-se de forma diagnóstica e formativa contemplando
os aspectos quantitativos e, principalmente os qualitativos. Ela deve ser coerente
com os conteúdos ministrados e com critérios bem definidos.
Conforme LDB, art. 24 ,:
V – a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:
a) – a avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;
A média é estabelecida em 6,0 (seis vírgula zero) para aprovação dos
alunos.
Os critérios de avaliação obedecem a legislação vigente, seguindo as
orientações emanadas das mantenedoras, como uma das condições para
assegurar o acesso ao saber dos conteúdos necessários.
A avaliação do aproveitamento escolar incide sobre o desempenho do
aluno em diferentes experiências de aprendizagem, utilizando técnicas e
instrumentos diversificados.
A todos os alunos é ofertado a Recuperação de Estudos, preferência
paralela ao período letivo, oportunizando possibilidades de recuperação a todos.
A recuperação deve ser entendida como um dos aspectos de aprendizagem no
seu desenvolvimento contínuo, no qual o aluno, com aproveitamento insuficiente,
dispõe de condições próprias que lhe possibilitem a apreensão dos conteúdos
básicos.
As propostas de recuperação paralela estão anexadas ao plano anual de
cada disciplina, e poderá ser efetuada através de atividades complementares,
exercícios de reforço, pesquisas, estudos de revisão em contra-turno (hora-
atividade) com acompanhamento do professor e/ou monitoramento de alunos.
O registro da avaliação acontece bimestral com registros através de
notas, e durante o bimestre, conforme citado acontece os atendimentos
individuais, a recuperação paralela, conforme as necessidades os alunos são
encaminhados para Sala de Apoio à Aprendizagem ou em outros casos para
atendimento na Sala de Recursos.
5.3.2. HORA ATIVIDADE
Conforme Resolução n.º 4106/2004, Art.23-
“No processo de distribuição de aulas, aos professores em efetivo
exercício de regência de classe nos estabelecimento de ensino da rede estadual
de educação básica, deverá ser observado o percentual de 20% ( vinte por cento)
da jornada de trabalho, destinado à hora-atividade, exceto aos professores em
regência de classe da educação Especial.
§ 1º - A hora-atividade, tempo reservado ao professor em exercício de
docência, para estudos, planejamento, avaliação e outras atividades de caráter
pedagógico, será cumprida integralmente no mesmo local e turno de exercício
das aulas e de acordo com Instrução Normativa expedida pela SEED.
Na escola a hora-atividade organiza-se no mesmo período das aulas do
professor, preferência, as horas-atividade no mesmo dia, facilitando o
aproveitamento da mesma, as vezes com dificuldade, para alguns professores
devido aos horários em outros estabelecimentos.
5.3.3. PROGRESSÃO PARCIAL
O Colégio oferece a matrícula com Progressão Parcial, onde o aluno
reprovado em até uma disciplina, poderá cursar o período subsequente,
concomitamente à disciplina qual reprovou, quando houver impossibilidade de
cursar a disciplina em dependência em horário compatível com o da série, será
estabelecido um plano especial de estudos.
5.3.4. PAPEL DA FAMÍLIA
O papel da família é importante na educação de maneira geral, e a escola
procura manter o maior número possível de contatos, a fim de orientá-las quanto
às maneiras mais eficientes de cooperar com a escola na educação de seus
próprios filhos.
Através do pedagogo os pais são comunicados sempre que houver
necessidade para o comparecimento do mesmo na escola, através de
correspondência, telefone, onde são informados sobre o rendimento dos filhos.
São realizadas reuniões bimestrais para entrega dos boletins, e sempre que
necessário os responsáveis são chamados.
5.3.5. Da escola
Não há como pensar em avanços sem uma avaliação sobre o trabalho
desenvolvido na escola. Professores, funcionários, condições físicas e materiais,
práticas pedagógicas, enfim tudo e todos os envolvidos no Ambiente Educativo.
A Avaliação Institucional é um processo que busca avaliar a instituição de
forma global, ou seja, contemplando os vários elementos que a constituem em
função de sua finalidade. Através de instrumentos que permitam a manifestação
das suas características próprias ( identidade), e que também a localizem dentro
da globalidade do sistema, sem deixar de articular identidade e globalidade com o
contexto social.
No final do ano de 2005 realizou-se a avaliação institucional nas escolas o
que contribui para conhecer a realidade no qual a escola esta inserida, buscando
através dos resultados possibilitar uma gestão democrática comprometida com a
construção da cidadania e da transformação social.
Na escola é realizada também uma avaliação do trabalho desenvolvido
durante o período letivo, nas reuniões de conselho de classe procura-se também
fazer uma avaliação do rendimento escolar, tanto do aluno como do trabalho
desenvolvido em sala de aula pelo professor , procurando desta forma planejar as
ações, buscando soluções coletivas para a melhoria do processo ensino-
aprendizagem.
VI – MARCO OPERACIONAL
6.1. Grandes Linhas de Ações
Tendo em vista a superação dos desafios encontrados, torna-se
necessário alterar determinadas concepções através de práticas novas,
transformadoras.
Fica claro, portanto, que não estamos defendendo qualquer teoria, mas
aquela teoria articuladora à realidade, que procura explicá-la, captar sua essência
para melhor poder intervir.
As decisões de responsabilidade do coletivo da escola, levam a todos a
pensar e conceber em que contexto estão inseridos e que ações superariam
essas situações, com vista uma meta a alcançar que é à aprendizagem dos
alunos e a busca de uma sociedade mais justa, solidária e humanizada.
Consideramos claro, pois, que, embora não seja suficiente, o referencial
teórico é necessário para o professor, para a transformação da prática
metodológica em sala de aula.
Partindo do pressuposto da gestão democrática, o compromisso de todos
os envolvidos no processo educativo, pais, alunos , professores, funcionários,
direção, equipe pedagógica enfim, dentro da especificidade de cada função, ter
clareza do seu papel a desempenhar.
Uma das formas para favorecer esse processo de democratização na
escola, garantindo espaços de atuação coletiva , é fortalecer o conselho escolar,
o qual constitui um importante espaço de tomada democrática de decisões. a
política de formação desta gestão pode ser vista tanto na dimensão de
qualificação quanto da formação continuada para todos os profissionais da
educação.
Esse modo de pensar a formação continuada constitui, então, mais um
dos meios de ressignificar o papel da escola, na medida em que oportuniza o
acesso aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas.
Concordando com Kramer (1998,p.20) quando defende a atualização e a
formação de professores como estratégia essencial no enfrentamento dos
inúmeros desafios que se apresentam na atuação docente. Enfrentá-los exige dos
professores clareza e domínio de sua área de atuação, bem como reflexão
constante sobre a sua prática. a formação continuada tem sido pensada com a
finalidade de resgatar a dimensão política, ética e humanizadora que envolve o
ato educativo, visando à conquista de uma sociedade e uma cultura mais
amplamente democratizadas, garantindo a todos não só o acesso à escolarização
como à aprendizagem efetiva e aos bens culturais da sociedade de qual faz parte.
Fruto das discussões entre as forças políticas e econômicas, a Lei nº
9394/96- LDB, no seu art.14 introduziu a gestão democrática a ser construída no
interior das escolas. Veja que pela legislação podemos organizar a escola e tomar
decisões de outra maneira. É um espaço em que todos podem participar,
apresentar propostas, e no diálogo, na reflexão sobre identidade, atuação
profissional de todos pedagógicos e administrativos .as ações serão definidas e
todos co-responsáveis.
Sendo assim, aspectos administrativos no que compete a secretaria
estará sempre em sintonia com os aspectos pedagógicos, no que se refere a
transferências, remanejamentos, prazo de entrega de notas ou menções à
secretaria, entrega de boletins aos responsáveis, formação de turmas, números
de alunos, adaptações, progressão parcial (metodologias a serem
utilizadas).enfim, todas as medidas administrativas devem estar interligadas com
as pedagógicas para que uma complemente a outra.
Compete a direção garantir os princípios da gestão democrática, da LDB,
tendo em vista a qualidade do ensino.
Cabe a secretaria, dar o suporte ao funcionamento de todos os setores do
estabelecimento de ensino, proporcionando condições para que os mesmos
cumpram com suas reais funções.
Compete ao pedagógico articular e organizar a prática educativa que
deve atuar numa dimensão política, técnica e pedagógica.
Compete ao corpo docente elaborar uma proposta pedagógica que valorize
o atendimento a diversidade cultural e os processos de interação e transformação
do campo e ainda, conforme art. 4º da lei nº 9.795 de 27/04/99, garantir os
princípios básicos da educação ambiental:
I. o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II. a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, o sócio-econômico e o cultural, sob
o enfoque da sustentabilidade;
III. o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter,
multi e transdisciplinaridade;
IV. a vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais;
V. a garantia de continuidade e permanência do processo educativo;
VI. a permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII. a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais,
nacionais e globais;
VIII. o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade
individual e cultural.
Em cumprimento a lei nº 11.645 de 10/03/08 – “história e cultura afro-
brasileira e indígena”, conforme § 1º, o conteúdo programático a que se refere
este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a
formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o
estudo da história da áfrica e dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na
formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
social, econômica e política, pertinentes à história do brasil.
Esses conteúdos serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar,
em especial, nas áreas de artes, de literatura e histórias brasileiras.
Torna-se obrigatório segundo a lei nº 13.381, 18/12/01- história do paraná
no ensino fundamental e médio da rede pública estadual, art. 1º, § 2º, a
aprendizagem dos conteúdos curriculares deverão oferecer abordagens e
atividades, promovendo a incorporação dos elementos formadores da cidadania
paranaense, partindo do estudo das comunidades, municípios e microrregiões do
estado e ainda, a bandeira, o escudo e o hino do Paraná deverão ser incluídos
nos conteúdos de história do Paraná.
Atendendo a lei nº 9394/96, a educação especial no art.58, § 1º – haverá
quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para
atender às peculiaridades da clientela de educação especial. Portanto, cabe ao
docente, quando diagnosticar possíveis dificuldades de aprendizagem ou algum
distúrbio de comportamento que comprometa a aprendizagem, encaminhar a uma
avaliação para possíveis intervenções. Como vimos, a superação dos problemas levantados, que não se
encerram, mas se modificam dependerá sempre do “elo” que se estabelecerá
entre todas as partes dentro da escola. Nada deve ser estranho ao processo de
conhecimento para a transformação.
Projetos da Escola
Alguns projetos estão anexados ao plano anual das disciplinas.
Outras especificidades:
– participação em feiras, exposições, desfiles, palestras, com envolvimento
do professor e aluno na pesquisa, elaboração, apresentação e na avaliação dos
resultados;
- participação no FERA, Jogos escolares, que será implantado neste
semestre, com o objetivo de sensibilizar a comunidade escolar para os problemas
ambientais, sociais e humanos, valorizando a qualidade de vida.
O estabelecimento apresenta o Projeto Viva Escola com o tema “ Saúde
Bucal e Alimentação Saudável, que está na Proposta curricular.
6.2. Papel das instâncias colegiadas
Conselho Escolar
O conselho escolar é constituído pelo Diretor, representantes da equipe
pedagógica, da equipe administrativa, de professores atuantes em sala de aula,
de alunos e de pais ou responsáveis. São atribuições do Conselho Escolar:
Analisar e aprovar o plano anual do estabelecimento de ensino;
Acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às
diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
Analisar os projetos propostos por todas as categorias que compõem a
comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de
implantação, e aprovar se for o caso;
Apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que
infringirem as normas do estabelecimento de ensino;
Apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da
comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam
respeito ao cumprimento do Regimento escolar;
apreciar e aprovar o Plano de aplicação e Prestação de Contas de
Recursos Financeiros;
apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros
do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas
estabelecidas no Regimento Escolar, encaminhando-o ao órgão
competente;
supervisionar, juntamente com o Diretor, a exploração da cantina
Comercial, conforme a lei vigente;
deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela direção pertinentes
ao âmbito de ação do estabelecimento.
O funcionamento do Conselho dar-se-á através de :
- Reuniões ordinárias bimestrais, extraordinárias (quando necessário),
que serão lavradas em livro próprio para esta finalidade.
Conselho de Classe
É um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos
didático-pedagógico, com atuação restrita a cada classe do estabelecimento de
ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem na relação
professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso.
O conselho de classe acontece nos bimestre do ano letivo, em datas
previstas no calendário escolar e tem por finalidade:
- estudar e interpretar os dados de aprendizagem na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem,
proposto pelo plano curricular;
- acompanhar e aperfeiçoar o processo aprendizagem dos alunos;
- analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho
da turma, com a organização dos conteúdos e o encaminhamento
metodológico;
- utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a
comparação dos alunos entre si.
São atribuições do Conselho de Classe:
- emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-
aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo diretor e equipe
pedagógica;
- analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o
rendimento escolar;
- propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar,
tendo em vista o respeito à cultura do educando, integração e
relacionamento com os alunos na classe;
- estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos, em consonância
com o plano curricular do estabelecimento de ensino;
- colaborar com a equipe pedagógica na elaboração e execução dos
planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer
necessário;
- decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após a
apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo
estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do
mesmo.
- Após a análise dos problemas encontrados de cada turma será
organizado a comunicação dos resultados aos alunos e famílias,
através do Pós Conselho, que acontece da seguinte maneira:
professores coordenadores de turma, reúnem-se com os alunos,
discutindo as dificuldades e avanços, além da prática do professor;
- Reuniões com os pais/responsáveis em dia pré-determinado, além do
atendimento em período integral.
Grêmio Estudantil
O grêmio tem por objetivos:
- congregar o corpo discente da escola;
- defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da escola;
- incentivar a cultura literária, artística de seus membros;
- promover a cooperação entre administradores, funcionários e alunos,
no trabalho escolar, buscando seu aprimoramento;
- realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, cívico, desportivo
e social com entidades congêneres;
- zelar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e
do povo, bem como pelo ensino público e gratuito;
- lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito à
participação nos fóruns internos de deliberação desta instituição.
Representante de Turma/Classe
Os alunos possuem um papel muito importante na escola. A expectativa de
todos os que trabalham no colégio é a de que todos trabalhem com dignidade e
sabedoria respeitando a posição que ocupam , agindo como verdadeiros líderes.
Os alunos devem retribuir além das expectativas a confiança depositada nos
mesmos. Trabalhando unido na construção da escola de qualidade. Para que isto
aconteça, alguns itens deverão ser lembrados e trabalhados durante o ano letivo.
O objetivo abrange:
- estudar , preparar e oportunizar o exercício de liderança
- vivenciar a prática da democracia de seu exercício através de
representação de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa,
representatividade, mobilização, criatividade e outros componentes da
prática da gestão democrática.
Qualidade do aluno representante e vice:
- Compreensão do outro;
- Auto controle;
- Amor ao semelhante;
- Abertura para o diálogo;
- Capacidade de auto- crítica;
- Responsabilidade;
- Ter iniciativa e ser criativo;
- Pontualidade e assiduidade;
- Dar exemplos com boas ações.
Funções do aluno representante e vice:
- Procurar trabalhar com entusiasmo e boa vontade com seus colegas;
- Tomar iniciativas e decisões, reprovar com sabedoria, sem ferir nem
menosprezar ninguém;
- Animar, inspirar, liderar e trabalhar em conjunto com o professor coordenador,
na participação dos colegas em atividades que poderão ser desenvolvidas.
Ex.: confecção de murais, jogos inter - salas , festa junina, comemorações,...
- Zelar pela disciplina em sala de aula, sem ser autoritário, mas amigo;
- Zelar pela ordem, preservação e limpeza da sala de aula, do pátio, etc.;
- Comunicar a orientação educacional, os casos de colegas que possuem
muitas faltas ou que necessitem de maior atendimento;
- Representar a turma perante a Direção, Supervisão, Orientação, Professores
e secretaria;
- Assistir aos colegas em suas necessidades;
- Evitar atritos entre os colegas (Não participar de “guerrinhas pessoais”)
- Defender os direitos do colega. (observar Direitos e Deveres no regimento
interno)
- Levar os colegas através de seus exemplos, a cumprir com seus deveres;
- Avisar os colegas sobre provas, trabalhos, atividades extraclasse, quando o
mesmo tiver faltado às aulas.
APMF
É um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do
Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político, partidário, religioso, racial
e nem fins lucrativos, não sendo remunerado os seus Dirigentes e Conselheiros,
sendo constituído por prazo indeterminado.
Compete à APMF:
Acompanhar o desenvolvimento da proposta pedagógica, sugerindo
as alterações que julgar necessárias ao Conselho do Estabelecimento
de ensino, para deferimento ou não;
Observar as disposições legais e regulamentares vigentes, inclusive
Resoluções emanadas da Secretaria de estado da Educação, no que
concerne à utilização das dependências da Unidade Escolar para
realização de eventos próprios do estabelecimento de ensino.
Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,
alunos, professores, funcionários, assim como a para a comunidade,
após a análise do Conselho Escolar;
Promover palestras, conferências e grupos de estudos, envolvendo
pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de
necessidades apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser
emitido certificado, de acordo com os critérios da SEED;
Colaborar de acordo com as possibilidades financeiras da entidade,
com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;
Convocar, através de edital e envio de comunicado, a todos os
integrantes da comunidade escolar, com o mínimo 2(dois) dias úteis
de antecedência, para a Assembléia Geral Ordinárias, e com no
mínimo 01 ( um) dia útil para a Assembléia Geral Extraordinária, em
horário compatível com o da maioria da comunidade escolar, com
pauta claramente definida na convocatória;
Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos
advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de
aplicação bem como, reunir-se para prestação de contas desses
recursos, com registro em ata;
Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade
escolar, através de editais e em Assembleia Geral;
Registrar em livro Ata da APMF, com as assinaturas dos presentes, as
reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal,
preferencialmente com a participação do Conselho escolar;
Registrar as Assembleias Gerais Ordinárias e Extraordinárias em livro
ata próprio e as assinaturas dos presentes, no livro de presenças (
ambos livros da APMF);
Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e
inventários de bens (patrimônio) da associação, sempre que uma nova
diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se
conhecimento à direção do estabelecimento de ensino;
Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo
recibo, preenchido em 02 vias;
Promover a locação de serviço de terceiros para prestação de serviços
temporários na forma prescrita no Código Civil ou Consolidação das
Leis do Trabalho mediante prévia informação à Secretaria de estado
da Educação;
Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização
enquanto órgão representativo para que esta comunidade expresse
suas expectativas e necessidades;
Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do
estabelecimento de ensino, depois de aprovada pelo Conselho
Deliberativo e Fiscal e, em seguida, torná-la pública;
Apresentar, para aprovação, Assembleia Geral Extraordinária,
atividades com ônus para os pais, alunos professores, funcionários e
demais membros da APMF, ouvindo o Conselho Escolar do
Estabelecimento de Ensino;
Indicar entre os seus membros, em reunião de Diretoria, Conselho
Deliberativo e Fiscal, o (os) representante 9s) para compor o Conselho
Escolar;
Celebrar convênios com o Poder Público para o desenvolvimento de
atividades curriculares, implantação e implementação de projetos e
programas nos Estabelecimento de Ensino da rede Pública Estadual,
apresentando plano de aplicação dos recursos públicos eventualmente
repassados e prestação de contas ao Tribunal de Contas do Estado
do Paraná dos recursos utilizados;
Celebrar contratos administrativos com o Poder Público, nos termos
da lei Federal n.º 8.666/93, prestando-se contas ao Tribunal de Contas
do Estado do Paraná, dos recursos utilizados com o acompanhamento
do Conselho Escolar;
Celebrar contratos com pessoas jurídicas de direito privado ou com
pessoas físicas para a consecução dos seus fins, nos termos da
legislação civil pertinente, mediante prévia informação à Secretaria de
Estado da Educação;
Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda
documentação referente a APMF, obedecendo a dispositivos legais e
normas do Tribunal de Contas;
Informar aos órgãos competentes, quando do afastamento do
presidente por 30 dias consecutivos anualmente, dando-se ciência ao
Diretor do Estabelecimento de Ensino. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Presidente Arthur da
Costa e Silva – EFM foi construído coletivamente, sendo analisado e
reestruturado conforme a necessidade do estabelecimento.
O presente documento é analisado e avaliado durante a semana
pedagógica, capacitação, Conselho de Classe, reuniões pedagógicas, grupos de
estudos, hora-atividade, e no cotidiano escolar, através de observações, diálogos,
conversas informais, experiências em sala e reuniões com pais/responsáveis.
Este PPP está constantemente submetido a avaliação da sua prática
devendo ser reescrito sempre que se fizer necessário, visto que este documento
enquanto processo de construção contínua, é o alicerce do trabalho pedagógico.
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