projeto polÍtico pedagÓgico - notícias · aprovado o turno matutino a partir do ano 2007 com...
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Escola Estadual Vinícius de Moraes – Ensino Fundamental
Rua Argentina, 168 – Bairro Santa Luzia
Telefone (046) 3536-7614
e-mail [email protected]
Dois Vizinhos – CEP 85660-000 – Paraná
PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
DOIS VIZINHOS/2010
1
ÍNDICE
1. Identificação.................................................................................................05
2. Objetivos e princípios ….............................................................................05
3. Finalidades.................................................................................................. 05
Marco Situacional............................................................................................06
4. Introdução....................................................................................................06
4.1 Quadro geral de pessoal 2010..................................................................09
5. Organização do espaço físico....................................................................10
6. Histórico da construção do PPP................................................................13
Marco Conceitual.............................................................................................17
7. Concepções pedagógicas …......................................................................17
7.1 Função social da escola............................................................................17
7.2 Eixos norteadores......................................................................................17
7.2.1 Fundamentação teórica..........................................................................17
7.3 O trabalho pedagógico..............................................................................20
7.4 Concepções................................................................................................21
7.4.1 De mundo................................................................................................21
7.4.2 De sociedade...........................................................................................21
7.4.3 De homem …...........................................................................................21
7.4.3 De educação............................................................................................22
7.5 O que entendemos por.............................................................................22
7.5.1 Currículo..................................................................................................22
7.5.2 Planejamento...........................................................................................22
7.5.2.1 Objetivos do planejamento.................................................................23
2
7.5.2.2 Atividades de planejamento...............................................................23
7.5.2.3 Avaliação..............................................................................................24
7.6 Problemas elencados quando da elaboração do PPP...........................25
7.7 Metas …......................................................................................................25
7.8 Hora atividade …........................................................................................26
7.9 Alunos representantes de turmas............................................................27
Marco Operacional …......................................................................................28
8. Sistema de ensino.......................................................................................28
8.1 Ensino Fundamental..................................................................................28
8.1.1 Objetivos..................................................................................................28
8.1.2 Ações …...................................................................................................28
8.1.3 Conteúdos mínimos que deverão ser atingidos pelos alunos..........30
8.2 Avaliação …................................................................................................31
8.2.1 Avaliação do processo ensino-aprendizagem.....................................31
8.2.2 Considerações sobre avaliação............................................................32
8.2.3 Recuperação paralela.............................................................................33
8.2.4 O conselho de classe.............................................................................33
8.2.5 Considerações finais sobre o conselho de classe..............................34
8.2.6 Dados estatísticos de aprendizagem....................................................35
9. Normas de convivência na escola.............................................................37
10. Calendário escolar.....................................................................................39
11. Plano de ação 2010....................................................................................39
12. Das funções................................................................................................42
12.1 Composição da organização curricular.................................................42
12.1.1 Constam no regimento escolar os itens.............................................43
3
12.1.2 Das funções...........................................................................................43
12.1.3 Do regime disciplinar...........................................................................43
14.1.4 Do conselho escolar.............................................................................44
12.2 Dimensões da escola..............................................................................44
12.2.1 Dimensão física.....................................................................................44
12.2.2 Biblioteca...............................................................................................44
12.2.3 Normas para empréstimos...................................................................45
12.2.4 Laboratório de ciências/biologia, física e química............................45
12.2.5 Laboratório de informática..................................................................45
12.3 Dimensão financeira................................................................................45
13. Disposições gerais....................................................................................47
14. Referências bibliográficas........................................................................48
Anexos
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1. IDENTIFICAÇÃO
A Escola Estadual Vinícius de Moraes - Ensino Fundamental, está
localizado à rua Argentina, n.º168, Bairro Santa Luzia – Município de Dois
Vizinhos – CEP 85660-000 - PR, mantida pelo Governo do Estado do Paraná e
administrada pela SEED - Secretaria de Estado da Educação, a Escola está
subordinada ao Núcleo Regional de Educação, o Projeto Político Pedagógico
esta sendo norteado nos termos da legislação em vigor.
2. OBJETIVOS E PRINCÍPIOS
A Escola Estadual Vinícius de Moraes – Ensino Fundamental objetiva
sua ação educativa, fundamentada nos princípios da universalização de
igualdade de acesso, permanência e sucesso, da obrigatoriedade da Educação
Básica e da gratuidade escolar. A proposta é uma Escola de qualidade,
democrática, participativa, como espaço cultural de socialização e
desenvolvimento do/a educando/a visando também prepará-lo/a para o
exercício da cidadania através da prática e cumprimento de direitos e deveres.
3. FINALIDADES
A Escola Estadual Vinícius de Moraes – Ensino Fundamental tem por
finalidade: atender o disposto nas Constituições Federal e Estadual, na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 e no Estatuto da Criança
e do Adolescente, ministrar o Ensino Fundamental, conforme a legislação e as
normas especificamente aplicáveis.
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MARCO SITUACIONAL
4. INTRODUÇÃO
Desde 2005, o projeto político pedagógico vem sendo construído e
propondo caminhos, para a Escola. As questões que envolvem o fazer
pedagógico e as suas relações com o currículo, conhecimento e com a função
social da Escola, obriga a um pensar e uma reflexão contínua de todos os
envolvidos neste processo. Que Escola queremos construir? Que aluno, aluna
queremos formar?
Que conhecimentos nossos alunos/as precisarão ter para de fato,
exercer a sua cidadania, nesta sociedade tão cheia de conflitos. Conflitos estes
que estão presentes no espaço escolar (sala de aula, recreio, quadra,
banheiros, comunidade), nas relações pessoais, no confronto das idéias e
também no surgimento de novas concepções, das dúvidas e da necessidade
do diálogo entre os sujeitos (comunidade escolar e segmentos, movimentos
sociais, Conselho Escolar, APMF, etc).
Este documento é o resultado de um esforço conjunto dos profissionais
da educação deste estabelecimento de ensino com o objetivo de respaldar as
ações administrativas e pedagógicas no âmbito educativo.
Há a consciência, por parte dos educadores e da Comunidade Escolar,
de que representa apenas germe de projeto político pedagógico e se encontra
aberto a sugestões e encaminhamentos. Sabemos que nenhum projeto político
pedagógico pode ser dado como pronto e acabado sob pena de se cristalizar e
deixar de acompanhar os movimentos da história.
Portanto, nossa reflexão continua baseada principalmente na prática
pedagógica cotidiana, nas capacitações, cursos, seminários, textos, na
discussão dos referenciais teóricos que nos encaminhem para uma “práxis”
responsável e compromissada com uma escola pública e de qualidade.
6
A Escola Estadual Vinícius de Moraes – Ensino Fundamental é uma
escola pública e busca atender os alunos e alunas num resgate à cidadania,
além do conhecimento sistematizado. A Resolução nº 402/97 de 05/12/1997,
da Secretaria de Estado da Educação, autorizou o funcionamento da Escola
Estadual Vinícius de Moraes – Ensino de 1º Grau. A Escola esteve em
atividade por quatro anos no período noturno, com muitas dificuldades de
funcionamento por estar em um bairro afastado do centro da cidade. A
locomoção dos professores e dos alunos era difícil. O bairro não dispunha de
uma infraestrutura para o atendimento do período noturno. A evasão foi grande
e em janeiro de 2001 o estabelecimento teve suas atividades escolares
cessadas. O período de vigência de sustação foi de dois anos através do Ato
Administrativo nº 02/2001. Houve cessação temporária voluntária e definitiva
por falta de espaço físico, pois a Escola funciona em prédio cedido pela
Prefeitura Municipal em 2003 através do Parecer nº 1912/2003 do CEF/SEED.
No período em que a Escola foi fechada os documentos oficiais foram
arquivados no Colégio Estadual Monteiro Lobato – Ensino Fundamental e
Médio.
A comunidade não conformada com a cessação da Escola buscava
junto aos órgãos responsáveis a reabertura no período diurno. Em outubro de
2003 a comunidade foi atendida, pois o Prefeito Municipal assumiu a
construção de duas salas de aula para que a Escola voltasse a funcionar a
partir de 2004. Em novembro de 2003 através do Parecer nº 2251/03 a
Coordenação de Estrutura e Funcionamento propõe a revogação da Resolução
nº 2225/03 que cessou as atividades de 5ª a 8ª séries da Escola Estadual
Vinícius de Moraes – Ensino Fundamental e a reconsideração dos atos legais
existentes que registraram a história do estabelecimento de ensino, ficando
reativadas as atividades escolares, a partir do início do ano letivo de 2004.
Em fevereiro de 2004 a Escola reativada inicia suas atividades com
duas turmas de 5ª série, pois a implantação é gradativa e passa a denominar-
se Escola Estadual Vinícius de Moraes – Ensino Fundamental. Hoje a Escola
conta com uma estrutura física razoável. É através do esforço da comunidade
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escolar e das verbas repassadas pelo Governo Federal e Estadual busca-se
melhorar a cada dia os aspectos pedagógicos, físicos e materiais.
A Escola atende em 2006 aproximadamente 218 alunos no período
vespertino sendo 03 turmas de 5ª série (81 alunos), 02 turmas de 6ª série (71
alunos) e 02 turmas de 7ª série (66 alunos). Cumpre o calendário escolar num
total de 200 dias letivos, 800 horas de atividades escolares.
A Escola juntamente com a comunidade percebe a necessidade de
ampliação ao atendimento escolar também no período matutino, enviando em
agosto de 2006 o projeto para o Núcleo Regional de Educação, sendo
aprovado o turno matutino a partir do ano 2007 com duas 02 turmas de 6ª
série, 01 turma de 7ª série e 01 turma de 8ª série.
Em 2008 e 2009 a Escola funcionou com uma 5ª série, uma 6ª série,
duas 7ª séries e uma 8ª série no período matutino. Duas 5ª séries, duas 6ª
séries, uma 7ª série e uma 8ª série no período vespertino. Também uma Sala
de Apoio à Aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática para os alunos
com dificuldades de aprendizagem que frequentam as 5ª séries e Projeto
CELEM – Espanhol.
Em 2010, a Escola funciona com uma 5ª série, uma 6ª série, duas 7ª
séries e uma 8ª série no período matutino. Duas 5ª séries, duas 6ª séries, uma
7ª série e uma 8ª série no período vespertino. Também uma sala de apoio à
aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática para os alunos com
dificuldades de aprendizagem que frequentam as 5ª séries e Projeto CELEM –
Espanhol, Projeto Viva Escola Dança e Música. Também percebemos a
necessidade da construção de um prédio próprio, devido a crescente demanda
de alunos e população dos bairros que a Escola está inserida. Quanto aos
recursos humanos, a escola atualmente têm em seu quadro funcionários
efetivos e contratados temporariamente. A direção é ocupada por uma
professora eleita pela comunidade escolar não havendo o cargo de direção
auxiliar, uma pedagoga, agente educacional II e agente educacional I,
professores efetivos e contratados temporariamente.
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4.1QUADRO GERAL DE PESSOAL/2010
NOME FUNÇÃO FORMAÇÃO
ESCOLAR
VÍNCULO
ARLETE TURMINA BEAL AGENTE EDUC. II PEDAGOGIA PSS
CASSIANE REZZADORI KOZAK AGENTE EDUC. II GESTÃO MERC. QFEB
CHEILA MARA VIEIRA LOPES AGENTE EDUC. I ENS. MÉDIO PSS
CLEONICE CALDATO PROFESSORA GEOGRAFIA QPM/SCO2
CLEUSA DE MATTOS AGENTE EDUC. II LETRAS QFEB
DEJANIRA SCHIMIT DE SOUZA PROFESSORA PORTUGUES PSS
EDIVÂNIA CAPELETT PROFESSORA PORT/ESP. QPM /SCO2
ENCI FREITAS PROFESSOR ARTE PSS
FABIANO MIRANDA PROFESSOR HISTÓRIA PSS
HELENA RODRIGUES PROFESSORA CIÊNCIAS SCO2
ICACILDA MARIA R. FERREIRA PROFESSORA INGLÊS SCO2
IRACI MARIA GALLO DE SOUZA DIRETORA PORTUGUÊS QPM/SCO2
LEIDE DAIANE DO NASCIMENTO PROFESSORA CIÊNCIAS PSS
LEONILDE BOCCA SOAES AGENTE EDUC. I ENSINO MÉDIO QFEB
LUCIANA TAVARES PROFESSORA MATEMÁTICA QPM
MAGDA GORETTI MARTINS PROFESSORA INGLÊS QPM
MARGARIDA REFFATI PROFESSORA CIÊNCIAS PSS
MARIA CORDEIRO AGENTE EDUC. I ENSINO MÉDIO CLAD
NÁDIA CARINA DE OLIVEIRA PROFESSORA ED.FÍSICA PSS
NEUSA MARIA C. SAMUELSSON PROFESSORA CIÊNCIAS QPM
NILZA THOMAZI PROFESSORA HISTÓRIA SCO2
NILZETE MENSOR JULIO PROFESSORA MATEMÁTICA QPM
ODINEI MARTINI DE LIMA PROFESSOR ED. FÍSICA PSS
OLIVIA RODRIGUES PROFESSORA GEOGRAFIA QPM /SCO2
PRISCYLLA CLIVATI FAUSTINO PROFESSORA ENS. REL. PSS
RONALDO THIBES PROFESSOR ARTE PSS
ROSANA TANIA PERIN PROFESSORA PEDAGOGA QPM/SCO2
ROSECLER HAMERA PROFESSORA INGLÊS PSS
ROSILEI MARIA DA ROSA PERIN PROFESSORA PORT/ESP. QPM/SCO2
SANTINA MARTINS GOMES PROFESSORA HIST/ ENS. REL. QPM/SCO2
SOLANGE LEOPOLDINO PROFESSORA ED. FÍSICA QPM/SCO2
VANILCE F.DA ROSA BREDA PROFESSORA ARTE QPM/SCO2
VERA LÚCIA ROMANI MACHADO AGENTE EDUC. I PEDAGOGIA QFEB
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5. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
A Escola Estadual Vinícius de Moraes, funciona em prédio municipal.
Sua estrutura física encontra-se em boas condições. As salas de aula
apresentam medidas padrão. A iluminação é razoável, quanto ao mobiliário há
carteiras e cadeiras em péssimas condições e outras em boas condições,
faltam ventiladores pois o calor é excessivo. Dispõe de uma sala adaptada
utilizada para sala de apoio e para CELEM em período contrário. Uma sala
para professores, a biblioteca foi dividida para que as duas escolas possam
fazer uso. O acervo bibliográfico necessita ser melhorado e aumentado. Possui
um laboratório de informática com 12 computadores. A cada ano a APMF
realiza promoções com o objetivo de beneficiar os alunos.
A Escola dispõe de área coberta (saguão) que é utilizado para a
realização de assembleias com a comunidade escolar. Devido a escola
funcionar em dualidade com a municipal, a Escola Vinícius de Moraes fica
impossibilitada de realizar diversas atividades, entre elas danças, jogos,
realização de trabalhos no saguão ou mesmo apresentações dos alunos. A
quadra esportiva está coberta, mas pouco iluminada e as faixas não aparecem
mais, encontra-se em péssimas condições de uso, necessitando de reparos.
Financeiramente, a escola se mantém com recursos do Governo
Estadual através de repasse mensal do Fundo Rotativo, verba esta destinada a
pequenos reparos e aquisição de materiais de consumo, expediente,
pedagógico e esportivo.
Anualmente a escola recebe verba do Governo Federal – Programa
Dinheiro Direto na Escola – PDDE. Esta verba é repassada diretamente para a
APMF para auxiliar na recuperação e manutenção da escola. O cálculo do
repasse é baseado no número de alunos informado no Censo Escolar do ano
anterior.
Para auxiliar na manutenção e aquisição de equipamentos a Associação
de Pais Mestres e Funcionários – APMF realiza promoções.
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Esta verba destina-se à aquisição de materiais permanentes já que com
os outros recursos não se pode investir em despesas de capital.
Em se tratando de administração, a escola segue uma hierarquia. Acima
da unidade escolar está o Núcleo Regional de Educação, representante oficial
do Governo do Estado.
A escola é uma organização humana e através da gestão democrática
busca-se responder às dificuldades crescentes enfrentadas pelos sistemas de
ensino para gerirem um número de escolas que ultrapassa sua capacidade de
administrar e portanto torna-se necessário:
1-participação crescente dos diferentes setores na tomada de decisões;
2-capacidade crescente para a inovação, a criatividade e experimentação;
3-capacidade de administrar os recursos para atingir os objetivos da escola.
As principais características da gestão realizada pela escola, no tocante
aos aspectos administrativos fundamenta-se em autonomia e participação. Isso
permite que a escola busque soluções mais adequadas às necessidades e
aspirações dos alunos e de suas famílias, e abre espaço para a tomada de
decisões bem como para a captação e incorporação de recursos da
comunidade. A administração escolar, precisa ser coerente com o Sistema
Nacional e Estadual de Ensino. Procurar a melhoria da escola como
organização não significa decretar políticas e programas próprios. Tampouco
significa eliminar todos os regulamentos e normas. O desafio consiste em
encontrar um equilíbrio na autonomia e que o objetivo final seja o aluno.
Os utensílios de cozinha são adquiridos pela APMF ou SUDE, antiga
FUNDEPAR.
A escola funciona tanto no período matutino quanto vespertino pelas
escolas estaduais e municipais, havendo previsão de aumento populacional
nessa região. Quanto aos dados demográficos, a escola atende alunos da zona
urbana do município, está localizada no Bairro Santa Luzia e faz seus limites
com outros Bairros com características semelhantes: Jardim Concórdia,
loteamento Good Life, Jardim América e Esperança. Recebe alunos desses
cinco Bairros.
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Dentre os alunos atendidos observam-se classes sociais distintas,
destacando-se os de classe social menos favorecida. A maior parte deles são
oriundos de famílias que recebem apenas um salário mínimo e possuem baixa
escolaridade, pois muitos pais abandonaram a escola sem completar a
educação básica, e o ensino superior continua sendo privilégio de uma
reduzida parcela da população.
As manifestações religiosas são opção constante para os pais. Cerca
de noventa por cento dos pais afirmam professar a religião católica. Outros
frequentam igrejas como: Adventista, Batista, Assembléia de Deus,
Congregação Cristã, Luterana e Pentecostal.
Os pais participam da escola através dos segmentos da comunidade
escolar, por exemplo: APMF, Conselho Escolar, nas reuniões bimestrais com
professores, nas assembleias e acompanhado a vida escolar de seus filhos.
A realidade da escola é marcada por alguns aspectos relevantes que
merecem ser destacados. A maioria dos docentes com graduação e pós
graduação, buscam na formação continuada aperfeiçoamento para melhorar
sua prática educativa, também se destacam trabalhos realizados através:
Olímpiada de Matemática, Meio Ambiente, Gincana Cultural e Esportiva.
Também participam de projetos propostos pela Seed tais como: Fera, Com
Ciência, Agrinho, Jocops e projetos Viva Escola.
Ainda são necessárias ampliações na rede física pois há falta de
espaço, parte do mobiliário é inadequada e a área de recreação precisa ser
ampliada.
Um dos grandes desafios da escola atualmente é fazer com que os
alunos terminem o ensino fundamental tendo desenvolvido a capacidade de ler
e escrever, com postura consciente e sabendo utilizar o que aprendeu. A
escola tem alunos com problemas familiares, econômicos, indisciplina,
desmotivação, falta de interesse e respeito para com os colegas e professores,
falta de limites, não trazem o material didático, faltam nas avaliações, mesmo
tendo o uniforme escolar, que foi aprovado pelos pais em assembleia, não o
utilizam. Todas essas questões conflituosas refletem na sala de aula e no
aprendizado escolar tomando tempo e atenção para esses assuntos .
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6. HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO DO PPP
Desde 2005, a Escola Estadual Vinícius de Moraes, vem traçando uma
proposta pedagógica que contemple todas as expectativas dos segmentos que
compõem esta unidade de ensino. Inicialmente foi aplicado um questionário à
comunidade escolar: alunos/as, professores/as, agente educacional I e II e
pais/responsáveis no objetivo de colher informações sobre as expectativas
destes em relação ao ensino, a escola e a sociedade. Nesse primeiro
momento, Iniciamos por meio de um levantamento de opiniões do coletivo,
para pressupor as linhas que norteariam toda a ação educativa em busca de
uma escola pública de qualidade.
Os questionários apresentavam as seguintes questões:
• O que você espera da escola?
• Que atividades você gostaria que fosse desenvolvida na escola?
• Quais as suas responsabilidades para com a escola?
. Como deveria ser o sistema de avaliação?
Os dados estão no relatório, em que consta também uma análise
realizada pelos professores e especialistas a respeito destes. Algumas
conclusões muitas vezes ficaram equivocadas quanto ao que é parte da
Escola/Educadores e Família; por isso deliberou-se por outros momentos de
reflexão no sentido de compreender a verdadeira “função social” da escola que
queremos implementar.
Transcrevemos, a seguir, alguma dessas conclusões:
Em relação à função social da escola:
• O grupo de professores/as concluiu que a escola precisa avançar muito para
poder cumprir sua função social e que é necessário o educador ter claro
seu verdadeiro papel na escola.
• Garantir espaço de reflexão para um trabalho transformador. A proposta é
estudar a própria prática por meio da ação-reflexão-ação (espaço para
trocar idéias e teorias, registrar práticas, dúvidas, descobertas, hipóteses).
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Estes espaços podem ser nas Reuniões Pegagógicas, Conselhos de
Classes, Grupos de Estudos, Equipe Multidisciplinar (Etnias),
Capacitações, Seminários, etc.
• A dificuldade do cumprimento dos 200 dias letivos.(Atestados Médicos entre
outros fatores que ocorrem no dia a dia como saída para cursos, etc).
Eis as propostas de atividades que a escola deveria desenvolver segundo
as informações coletadas:
. Professores e Alunos ter acesso e conhecimentos das Leis.
• Jogos e gincanas – Educação Física .
• Atividades de teatro e música – Artes .
• História da Escola – Painéis – Fotos – História .
• Formação do Grêmio/Representantes de Turmas.
. Projetos para incentivar a Leitura – Língua Portuguesa.
. Melhorar o ambiente ao redor da Escola: banheiros, portas, cortinas,
fechaduras, calçadas, estacionamento, jardinagem, quadra, etc.
O Projeto Político Pedagógico deve ser aprovado pelo Conselho Escolar e
contemplar:
• Uma linha de ação.
• Integração entre estudantes e professores/as.
• Conteúdos associados à vivencia dos alunos, trabalhados criticamente.
• Valorização de todos os segmentos da escola.
Participação dos estudantes na conservação e manutenção da escola
através de:
. Projetos Viva Escola.
• Currículo(sala de aula).
. Palestras sobre drogras, etc.
• Regimento interno.
Nos anos de 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 a 2010 as questões
pedagógicas foram priorizadas e definidas pelos educadores, que apontaram
os seguintes eixos, definidos no plano geral da escola e que trata:
. Regimento Escolar.
. Aumento de Salas .
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• Índice de repetência - causas e soluções.
. Aprovação por Conselhos de Classes.
. Instâncias Colegiadas.
• Critérios de avaliação de cada Disciplina.
• Disciplina/Indisciplina.
• Falta dos professores/Cumprimento do Calendário Escolar.
• Critérios de conteúdos conforme Diretrizes Curriculares vigentes.
• Planejamento anual e bimestral das aulas (Plano de Aula dos Professores).
• Flexibilização Curricular, para os casos necessários conforme a legislação
vigente.
• Conselho de classe.
. IDEB.
. Recuperação de conteúdos.
. Propostas Pedagógicas Curriculares por Disciplina.
. Hora Atividade.
. Programas do Governo.
Traçou-se metas como:
• Filosofia da escola - metas e ações.
• Visão de Indivíduo, Mundo, Sociedade e Educação.
• Escola que temos (real) – e a que queremos (ideal).
• Ação para o ano 2010.
Capacitação de estudo sobre:
• Lei de Diretrizes e Bases.
• Sistema Estadual de Ensino.
. PPP.
. Leis.
. Textos encaminhados pela SEED.
. Orientação para revisão de resultado final: critérios e procedimentos.
. Regimento Interno.
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Desde 2005 até 2010, em capacitações foram colocadas como metas a
serem cumpridas pelos profissionais da escola e discentes, as seguintes
questões:
• Estudo sobre inclusão dos portadores de necessidades especiais
• Sala de Recursos.
• Normas de convivência.
• Projetos pedagógicos.
• Estrutura física e pedagógica.
• Avaliação institucional.
• Estudos sobre as diferentes formas de Avaliação.
• Aperfeiçoar o processo do conselho de classe participativo.
• Diminuir índices de repetência e desistência (evasão) em relação aos anos
anteriores.
• Estreitar os vínculos entre família e escola.
• Viva Escola.
• Reavaliar o PPP.
• Repensar a prática pedagógica para diminuir a evasão escolar.
• Fortalecer as relações entre os profissionais da escola, discutindo ética e
responsabilidade de todos os envolvidos na comunidade escolar.
. Sala de Apoio à Aprendizagem em Língua Portuguesa e Matemática.
. Valorização dos Profissionais da Educação.
. Diversidade.
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MARCO CONCEITUAL
7.CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS
7.1 Função Social da Escola:
Promover, a/ao aluno/a, acesso ao conhecimento sistematizado e, a
produção de novos conhecimentos. Preocupar-se com a formação de um/a
cidadão/â consciente e participativo/a na sociedade em que está inserido/a.
7.2 Eixos Norteadores:
7.2.1. Fundamentação Teórica:
Considerando o Projeto Político Pedagógico essencial para o bom
funcionamento da escola, faremos uma abordagem teórica acerca do tema,
que diante dos desafios da pós-modernidade é considerado pertinente a todos
os envolvidos no processo educacional.
O Projeto Político Pedagógico é antes de tudo a expressão de
autonomia da escola no sentido de formular e executar sua proposta de
trabalho. É um documento juridicamente reconhecido, que norteia e encaminha
as atividades desenvolvidas no espaço escolar e tem como objetivo central
identificar e solucionar problemas que interferem no processo ensino
aprendizagem. Esse projeto está voltado diretamente para o que a escola tem
de mais importante “o educando” e para aquilo que os educandos e toda a
comunidade esperam da escola – uma boa aprendizagem.
O Projeto Político Pedagógico é um caminho traçado coletivamente, o
qual se deseja enveredar para alcançar um determinado objetivo. Deste modo,
ele deve existir antes de tudo porque define-se como ação que é anteriormente
pensada, idealizada. É tudo aquilo que se quer em torno de perspectiva
educacional: a melhoria da qualidade do ensino através de reestruturação da
proposta curricular da escola, de ações efetivas que priorize a qualificação
profissional do educador, do compromisso em oportunizar ao educando um
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ensino voltado para o exercício da cidadania, etc. É através de sua existência
que a escola registra sua história, pois é conhecido como “um conjunto de
diretrizes e estratégias que expressam e orientam a prática político-pedagógica
de uma escola”.
É um processo inacabado, portanto contínuo, que vai se construindo ao
longo do percurso da instituição de ensino. O projeto se dá de forma coletiva,
onde todos os personagens direta ou indiretamente, pais, professores, alunos,
funcionários, corpo técnico-administrativo são responsáveis pelo seu êxito.
Assim, sua eficiência depende, em parte, do compromisso dos envolvidos em
executá-lo.
Segundo Fonseca (2001, p.88):
O Projeto Político Pedagógico é um instrumento para o
fortalecimento das ações e da participação política dos integrantes dentro
da escola, é portanto um documento teórico-prático que pressupõe relações
de interdependência e reciprocidade entre todos da comunidade escolar.
Elaborado coletivamente, aglutina fundamentos políticos, filosóficos e éticos
que a comunidade acredita e deseja praticar. Define os valores
humanitários, princípios e regras de convivência social, define os
indicadores de uma boa e consistente formação integral do ser humano e
qualifica as ações e funções sociais que são responsabilidade da escola. É
um instrumento que organiza e sistematiza o trabalho escolar
compreendendo o pensar e o fazer da escola integrados por meios de
ações que unem a reflexão, as atitudes e as ações. Neste sentido, a gestão
democrática da escola se expressa na capacidade da comunidade escolar
em construir e vivenciar práticas de acolhimento e de integração de todos
os participantes nas tomadas de decisões, na definição de princípios e
valores humanitários a serem praticados pela escola, no estabelecimento
de indicadores de uma formação integral, no diálogo com posições
diferentes, no compromisso ético e moral voltado para a emancipação dos
seres humanos. A gestão democrática adquire concretude na disposição da
comunidade escolar de definir o seu Projeto Político Pedagógico, na
disposição de assumir posições e atitudes coletivas e integradoras, na
escolha responsável de afirmação da natureza pública da educação como
um bem de todos, num contínuo exercício de democracia e justiça social.
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Buscar uma nova organização da escola constitui uma ousadia para
educadores, pais, alunos e funcionários, pois vivemos um momento de
transição onde a função primordial da escola é proporcionar ao aluno o acesso
ao saber elaborado historicamente, tomando como referência as
peculiaridades/necessidades dos sujeitos e a produção de sua cultura. A Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) dispõe que “ a educação
básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania, e fornecer-lhe
meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (art 22), e fornece o
amparo legal para que a escola se organize de formas variadas, desde que
sejam observadas as normas curriculares e os demais dispositivos da
legislação.
O Projeto Político Pedagógico tem como objetivo provocar e propiciar
uma revisão das práticas escolares e a partir daí buscar caminhos, alternativas
que possam nos orientar frente aos problemas detectados. Ao mesmo tempo,
visa oferecer novos subsídios para implementar melhorias na qualidade da
educação oferecida pelo estabelecimento de ensino. Estando elaborado e
aprovado pelos órgãos competentes, será a fonte inspiradora de todas as
ações da escola, nele os professores encontrarão os rumos que a escola
deverá tomar. Projetos e ações especiais estão descritos e serão levados a
prática de acordo com o planejamento e calendário definidos pela escola. O
Projeto Político Pedagógico passa a ser então o rumo daqueles que constroem
a educação dentro da escola.
EIXOS NORTEADORES
Valores: respeito, solidariedade, disciplina, coletividade.
Trabalho unificado – coletivo.
Criar para humanizar.
Compromisso
19
7.3 O Trabalho Pedagógico
Para refletir sobre a função social da escola nos referendou-se aos
textos estudados nas capacitações de 2010 e Diretrizes Curriculares da
Educação Básica . O grupo conclui que é necessário um repensar a
organização político-pedagógica que permita:
1. Trabalhar valores.
2. Integrar elementos da vida social aos conteúdos trabalhados.
3. Compreender este aluno/a como um/a cidadão/a que deve ser um/a agente
transformador/a da sociedade, além de crítico/a, responsável e participante.
A escola deve ser crítica, possibilitar a toda a comunidade um projeto
político pedagógico consolidado pela colaboração mútua e o exercício da
construção coletiva desencadeando experiências inovadoras que estão
acontecendo na escola. “... a escola, por si só não forma cidadãos, mas pode
preparar instrumentalizar e proporcionar condições para que seus alunos
possam se firmar e construir a sua cidadania” .
A comunidade escolar repensa constantemente o seu papel pedagógico
e sua função social, para tanto, se faz necessário refletir sobre a escola que
temos, se voltada para os interesses políticos, se discriminadora e produtora de
mecanismos de controle que impedem que os nossos estudantes consigam
enfrentar em condições de igualdade ou como melhor enfrentar os desafios do
mundo contemporâneo.
Para que a escola cumpra a sua função social será necessário:
• Integração e participação da comunidade escolar;
• Os segmentos da escola devem estar plenamente voltados à completa
valorização do educando;
• Cursos de formação e qualificação dos profissionais da educação;
• Criação e reorganização do espaço físico;
• Material didático e outros que facilitem o trabalho do professor;
• Número de alunos/as em sala de aula condizente com a metragem do
ambiente;
• Recursos humanos, pedagógicos e financeiros;
20
• Cobrança de regras de convivência em grupo;
• Melhor qualificação profissional e salários compatíveis com os diferentes
níveis e funções;
• Política que estabeleça professores/as efetivos;
• Restabelecimento da motivação e credibilidade dos professores/as.
4. Concepções
7.4.1 De Mundo: O mundo é o local onde ocorrem as interações homem-
homem e homem-meio social caracterizadas pelas diversas culturas e pelo
conhecimento. Devido a rapidez dos meios de comunicação e tecnológicos e
pela globalização torna-se necessário proporcionar igualmente ao homem o
alcance dos objetivos materiais, políticos, culturais e espirituais para que sejam
superadas as injustiças sociais, diferenças, distinções e divisões na tentativa
de se formar o ser humano. Isto será possível se a escola for um espaço que
contribua para a efetiva mudança social.
7.4.2 De Sociedade: Pertencente a uma sociedade capitalista, competitiva
baseada nas ações e resultados, por isso faz-se necessário construir uma
sociedade libertadora, crítica, reflexiva, igualitária, democrática e integradora,
fruto das relações entre as pessoas, caracterizadas pela interação de diversas
culturas em que cada cidadão/ã constrói a sua existência e a do coletivo.
7.4.3 De Homem: O ser humano, na atualidade, é competitivo e individualista,
resultado das relações impostas pelo modelo de sociedade em vigor. No
entanto, a luta deve ser por um homem social, voltado para o seu bem próprio
mas, acima de tudo, para o bem estar do grupo do qual faz parte. O homem,
que modifica a si mesmo pela apropriação dos conhecimentos, modifica
também a sociedade por meio do movimento dialético “do social para o
individual para o social”. Destarte, torna-se sujeito da história.
21
7.4.4 De Educação: O processo educacional deve contemplar um tipo de
ensino e aprendizagem que ultrapasse a mera reprodução de saberes
“cristalizados” e desemboque em um processo de produção e de apropriação
de conhecimento e transformá-lo, possibilitando, assim, que o cidadão torne-se
crítico e que exerça a sua cidadania, refletindo sobre as questões sociais e
buscando alternativas de superação da realidade.
7.5 O que entendemos por:
7.5.1 Currículo: O currículo extrapola o “fazer” pedagógico abrangendo
elementos como grade curricular, disciplinas, conteúdos e conhecimento. É
necessário resgatar os saberes que o/a aluno/a traz de seu cotidiano. Elencado
o objeto do conhecimento, este não deve ser trabalhado de forma superficial e
desvinculado da realidade. Está enraizada, em nossa ação pedagógica diária,
uma metodologia tradicional que entende o conhecimento como um produto
pronto para apenas ser repassado, considerando somente a interação
unilateral entre professor e aluno. Todavia, é preciso que o objeto do
conhecimento seja tratado por meio de um processo que considere a interação/
mediação entre educador/a ⇔educando/a como uma via de “mão dupla” em
que as relações de ensino-aprendizagem ocorram dialeticamente.
7.5.2 Planejamento: Para planejar, considerando as reflexões anteriores neste
documento, o profissional deve mudar sua postura enquanto “homem” e
“professor”. Primeiramente é preciso mudar a si próprio para, então, pensar em
mudar os outros. Planejar significa, a partir da realidade do estudante, pensar
as ações pedagógicas possíveis de serem realizadas no intuito de possibilitar a
produção e internalização de conhecimentos por parte do/a educando/a. Além
disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de um movimento de
ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensino-
aprendizagem produtivo. Portanto, não cabe mais uma mera lista de
conteúdos. Deve-se dar ênfase as atividades pedagógicas; o conteúdo em sala
de aula será resultado da discussão e da necessidade manifestada a partir do
conhecimento que se tem do próprio estudante. Logo, de posse de alguns
22
dados referentes ao conhecimento internalizado pelo/a educando/a, passa-se a
reflexão e discussão sobre os conhecimentos historicamente sistematizados.
Essa forma permite que professor/a e aluno/a avancem em seus
conhecimentos e se constituam como sujeitos reflexivos. Os Professores
devem planejar, elaborar, por disciplina, aqueles conteúdos necessários
pertinentes a cada série que serão o ponto de partida e conforme Diretrizes
Curriculares 2010 e Propostas Pedagógicas das Disicplinas. “É preciso lembrar
que a contextualização deve ser vista como um dos instrumentos para a
concretização da idéia da interdisciplinaridade e para favorecer a atribuição de
significados pelo aluno no processo de ensino e aprendizagem” .
7.5.2.1 Objetivos do Planejamento:
Conhecer o aluno/a, observar e categorizar as suas necessidades e a
partir desta constatação, pensar em um planejamento concreto que faça a
relação das vivências para o conhecimento científico.
7.5.2.2 Atividades de planejamento:
1. Estabelecer períodos para observar o “conhecimento prévio do aluno” (após
o inicio do ano letivo)- Período de sondagem , também para encaminhar para a
Sala de Apoio à Aprendizagem em Português e Matemática e outros casos
Sala de Recursos no Colégio Estadual Monteiro Lobato.
2. Reunião por área: Aproximar as disciplinas curriculares, professores,
construindo propostas interdisciplinares em diferentes níveis.
3. Agendar momentos no calendário escolar para planejar por série e disciplina,
bimestralmente e anualmente.
4. Professores fazer o plano de aula (cada aula).
5. Formação continuada.
6. Hora-Atividade voltada para estudos dos professores.
23
7. Estudos das Teorias, para planejar as aulas fazendo ligação entre PPP,
PPC, DC do PR.
7.5.2.3 Avaliação: A avaliação merece um destaque a parte, pois diz respeito
a um processo mais amplo e abrangente que abarca todas as ações
desenvolvidas na ação pedagógica, assim como todos os sujeitos envolvidos.
Portanto, deve estar claro para aquele que avalia que ele também é parte
integrante do processo avaliativo uma vez que foi o responsável pela mediação
no processo de ensino-aprendizagem. Logo, quando se lança o olhar para
avaliar alguém ou alguma ação no âmbito da instituição escolar, lança-se
também o olhar sobre si próprio. Ao avaliar deve-se ter em mente o processo
como um todo, bem como aquele a quem se está avaliando.
Com a nova LDB 9394/96, que trouxe mudanças significativas para este
novo olhar para a avaliação tanto no aspecto pedagógico como da legalidade,
a escola tem proporcionado momentos de estudo e de discussão deste tema,
que não se esgotou até o presente momento.
Dentre as dificuldades que se coloca sobre a avaliação, estão presentes
ainda muitas questões como: provas, trabalhos, recuperação, apropriação dos
conceitos mínimos, o empenhos dos estudantes no processo, as condições
objetivas da prática docente, em relação a correção, critérios, pareceres e a
nota como prevê as instruções.
Compreendemos que a avaliação deve permear todas as atividades
pedagógicas, principalmente na relação professor/a com o/a aluno/a e no
tratamento dos conhecimentos trabalhados neste espaço. Portanto, a
intervenção do/a professor/a ajuda a construir as mediações necessárias para
a construção do conhecimento.
A recuperação paralela, prevista em lei ajuda a reelaborar estes
conceitos que por ventura não foram apropriados por alguma razão e que
novas oportunidades de recuperação devem ser oferecidas, não restringindo
apenas no sentido de realizar mais uma prova. Esta novas oportunidades
deverão estar devidamente registradas no diário de classe e devem ser
lembradas por todo educador/a que é um direito do/a aluno/a. Portanto o
24
trabalho do professor/a é fundamental na condução do processo. É função
docente estar atento a esta questão.
7.6 Problemas elencados quando da elaboração do P.P. P:
•Falta de participação da família no processo educacional.
•Falta de articuladores e coordenadores na comunidade escolar.
•Falta de compromisso político pedagógico.
•Deficiência na aprendizagem dos alunos.
•Salas lotadas que inviabilizam uma melhor mediação por parte do/a
professor/a.
.Indisciplina.
•Professores/as desatualizados/as.
•Trabalho individualizado e isolado.
•Falta de determinados profissionais (assistente social, psicólogos/as, rede de
assistência);
•Problemas na avaliação e recuperação paralela;
•Contra-valores (passa a ser regra o contra-valor como: desrespeito,
deseducação, grosseria, violência, etc.)
•Falta de compromisso nas leituras didáticas para realizar um trabalho que
valorize sua disicplina, que faça a diferença e não somente o uso do Livro
Diático Público, visando melhoria na qualidade do ensino e da
aprendizagem;
7.7 Metas
•Avaliação diagnóstica processual que leve em consideração todo o tempo de
permanência e atuação do/a aluno/a em sala de aula.
•Procurar conhecer o/a aluno/a.
25
•Buscar o comprometimento e participação dos pais/responsável na educação
escolar.
•Capacitação para os professores.
•Articulação do trabalho pedagógico entre professores e disciplinas –
interdisciplinaridade.
•Laboratórios, oficinas, sala de recusos e apoio à aprendizagem em Português
e Matemática, Viva Escola, etc (encaminhamento de projetos aos órgãos
competentes).
•Gerenciamento dos recursos financeiros de maneira participativa, visando
também, e primordialmente, as questões pedagógicas.
7.8 Hora Atividade
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96,
em seu artigo 13, os docentes devem incumbir-se de ministrar os dias letivos e
hora-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados aos planejamentos, à avaliação e ao desenvolvimento profissional e,
sobre a hora-atividade, aspecto do tempo escolar sobre a qual pretendemos
explorar um pouco mais, o artigo 67 diz que “os sistemas de ensino
promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhe,
inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério
público(...) VI – período reservado a estudos, planejamento e avaliação,
incluindo na carga de trabalho.”
É com base no exposto acima que o colegiado da Escola Estadual
Vinícius de Moraes, busca na hora atividade um trabalho de planejamento,
estudo, troca de experiências, preparação de aulas, correção de tarefas dos
alunos e outros assuntos educacionais com o objetivo de garantir uma melhor
aprendizagem, atendendo assim as necessidades emergentes no cotidiano
escolar.
Na medida do possível pretendemos que as horas atividades sejam
organizadas de forma que reúna num mesmo horário maior número de
professores da mesma disciplina para maior integração, troca de experiências,
26
busca de soluções para os problemas surgidos no decorrer do período letivo.
Também os professores solicitaram que sejam todas num mesmo dia para
facilitar seu trabalho.
7.9 Alunos Representantes de Turmas
A organização estudantil, numa instituição educativa que tenha como
objetivo formar indivíduos participativos, críticos etc, adquire papel central,
como mecanismo de participação dos estudantes nas discussões do cotidiano
escolar e em seus processos decisórios. A participação nesses espaços
contribui para a aprendizagem da função política da educação e para o
aprendizado da democracia. É um espaço que os alunos têm para discutir e
encaminhar ações a serem elencadas coletivamente para assegurar a
aprendizagem e participação da vida social escolar. A responsabilidade da
escolha dos representantes é de cada professor regente escolhido pelos
alunos.
Ações:
− reuniões com direção e equipe pedagógica.
− Reuniões, encontros entre os estudantes.
− Palestras.
27
MARCO OPERACIONAL
8. SISTEMA DE ENSINO
A Escola Estadual Vinícius de Moraes-Ensino Fundamental, oferece as
seguintes modalidades de ensino:
8.1 Ensino Fundamental – Séries Finais, período matutino e vespertino.
- 5ª. à 8ª. Série – período matutino
- 5ª. à 8ª. Série – período vespertino
8.1.1 Objetivos:
• Desenvolvimento da capacidade de aprender e de socializar o que aprendeu,
tendo como meios básicos o domínio da leitura, da escrita e do cálculo, da
interpretação e da produção textual.
• Compreensão do ambiente natural e social dos sistemas políticos e da auto
determinação dos povos, dos valores em que se fundamenta na sociedade, da
tecnologia e das artes.
• Desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidades de formação de atitudes e valores.
• A formação da consciência critica e a aquisição de capacidade de
organização para a transformação do conhecimento adquirido para
crescimento próprio e da sociedade.
• O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços, da solidariedade humana
e da tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Artigo 35 da LDB
9394/96
8.1.2 Ações:
•Aula de leitura em sala de aula: A Professora de Português da turma agenda 1
(uma) vez por semana na biblioteca a retirada de livros para leitura, conforme o
regulamento da biblioteca, estes livros podem ser levados para casa.
28
•Conselhos de Classe: Períodos para planejamentos que permeiam a pratica
pedagógica (planejamentos das aulas).
• Intervenção Pedagógica: Projetos como Sala de Apoio à Aprendizagem, Viva
Escola na superação das dificuldades de aprendizagem apresentadas.
.Avaliação da Recuperação Paralela e registro em Livro de Registro de Classe
pelos Professores .
.A devolução de todas as avaliações aos alunos, após o registro será
facultativo ao professor da Disciplina que poderá mantê-las arquivadas.
.As notas serão entregues sempre no conselho de classe.
.Organização dos planejamentos para que se possa trabalhar com maior
integração.
.Organização de uma pasta no espaço da Biblioteca Escolar ou Sala dos
Professores para que sejam arquivados sugestões de textos que poderão ser
trabalhados em cada Disciplina, ou lidos pelos Professores.
.Indicação de referências que poderão ser trabalhadas.
-Pedagogia da Autonomia – Paulo Freire
-Ensinar e aprender com sentido – Moacir Gadotti
-Ao professor com todo meu carinho
-Sexualidade – César Nunes
-Psicologia e Ideologia: Uma introdução... Maria Helena Patto
-Saviani
-Celso Vascocelos
-Outros.
Para as turmas de 5ª a 8ª série é preciso transpor as questões
disciplinares para questões de aprendizagem, discutindo profundamente os
processos de ensinar e aprender o que são e quais são os conteúdos
significativos (conforme Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado
do Paraná e PPC) e como vivenciar práticas educacionais.
Observa-se nos relatos orais e escritos a predominância do caráter mais
disciplinador dos/as professores/as com os seus/as alunos/as, situações estas
que se justificam pelos inúmeros problemas sociais e que afetam o espaço da
sala de aula. Entre eles podemos citar:
29
.Ausência das famílias na escola.
•Distorção idade série.
.Reprovação.
•Falta de motivação para os estudos.
•Incertezas políticas, econômicas e sociais. Estudar para quê?.
•Falta de e dos/as professores/as; (Atestados Médicos, Problemas Familiares,
etc).
•Falta de condições materiais, humanas e físicas para garantir o bom
funcionamento da unidade escolar.
•Falta de formação e de capacitação dos diferentes profissionais da educação
em saber trabalhar com este novo perfil de aluno/a, (nova realidade escolar
onde está inserida a indisciplina).
•Os alunos solicitam aulas diferentes.
.Os alunos reclamam do tratamento dos docentes para com eles.
.Uso de Filmes muito longos, usar somente recortes para explicar o que
pretende.
Os projetos existentes, são tentativas de em criar novas situações,
procurando mobilizar os alunos para a aprendizagem. Porém o que se
constata nas atas dos conselhos de classes são as seguintes questões:
conflitos entre professores e alunos, indisciplina, falta de respeito entre eles e
para com os professores, dificuldades de aprendizagem, alunos que faltam
muito, que não trazem o material, questão de uniforme, da conversa que
atrapalha o andamento das aulas, problemas sociais e econômicos.
Recuperação paralela, de conteúdo ou de nota. Repensar um novo sentido
para escola, que inclua professores/as e alunos/as, que supere a descrença, o
desalento e a falta do desejo de tornar a escola, espaço de construção
permanente de novos saberes .
8.1.3 Conteúdos mínimos que deverão ser atingidos pelos alunos das
séries finais (5ª a 8ª) para aprovação.
30
* Conforme Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná e
Proposta Pedagógica Curricular de cada Disciplina - 2010.
Parágrafo único: A programação curricular de cada nível de ensino
obedecerá à legislação vigente.
8.2 AVALIAÇÃO
8.2.1 Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem
A avaliação deve possibilitar o aperfeiçoamento do processo ensino-
aprendizagem. Cabe a/ao professor/a da disciplina aferir o desempenho do/a
aluno/a quanto à apropriação de conhecimentos de estudos e atividades
escolares.
A escola é responsável pela verificação do rendimento do estudante,
mediante instrumentos previstos no regimento escolar e observadas as
diretrizes e as leis. Esse é um aspecto que constitui um permanente desafio
para os educadores. De acordo com a legislação vigente, podem ser
consideradas a avaliação contínua e a cumulativa, em que prevalecem os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como os resultados ao longo
do ano sobre as formas de avaliações.
A avaliação constitui um elemento central na organização da prática
pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção do
conhecimento. De fato, pode-se, por meio dos procedimentos e mecanismos
de avaliação, constatar, compreender e intervir nos processos de construção
do conhecimento. Processual, reflexiva e cumulativa, a avaliação concorre,
entre outros aspectos, para a definição do tempo e das formas de promoção do
estudante.
A avaliação do aproveitamento do aluno será diagnóstica, processual e
contínua e de forma global, mediante a aprendizagem de conhecimentos, em
atividades de classe e extra classe, incluídos os procedimentos próprios de
recuperação paralela. Avaliação do aproveitamento do/a aluno/a será atribuída
31
pelo/a professor/a da série ou disciplina, registrada em diário de classe e
analisada. Cabe a/ao Professor/a estabelecer a equivalência em notas,
conforme o SEREWEB. Será garantido minimamente aos discentes, novas
oportunidades de avaliação como recuperação paralela antes do fechamento
das médias bimestrais, prevalecendo o resultado maior obtido.
A Escola não optou pela aprovação por progressão parcial –
dependência.
Constam no Regimento Escolar os itens para aprovação, reprovação,
transferência, assiduidade, classificação, matrícula, adaptação conforme
legislação vigente.
Cabe a Escola aferir o desempenho docente previsto na Avaliação Por
Merecimento.
Cabe a Escola expedir históricos escolares, declarações de conclusão
de série e diplomas e certificados de conclusão de curso, com as
especificações cabíveis, com abrangência a todas as modalidades e níveis de
ensino praticados por ela.
8.2.2 Considerações Sobre a Avaliação
- Freqüência mínima de 75% conforme legislação em vigor.
- O controle da freqüência diária será da competência e compromisso do/a
professor/a das séries ou respectivas disciplinas e deverá ser registrado em
diário próprio fornecido pela secretaria da escola assim como o registro de
todas as atividades e produções desenvolvidas em sala de aula.
- Registro das avaliações realizadas e instrumentos avaliativos empregados em
diário de classe pelo/a professor/a;
- O conselho de classe será, preferencialmente participativo, isto é, com a
presença da direção, professores/a especialistas, pedagoga, alunos/as e pais
se assim for entendido como melhor forma de avaliar o processo pedagógico
pela classe docente.
32
- Planejamentos bimestrais e anuais realizados em reuniões previamente
agendadas com grupos de professores/as por disciplina ou área de atuação a
fim de pensar as atividades a serem desenvolvidas.
- Registro Bimestral de médias encaminhados à secretaria.
- Registro de Recuperação.
- Registro de Flexibilização Curricular.
- Registro de Faltas.
- Será vedada uma única forma de avaliação.
8.2.3 Recuperação paralela: a recuperação paralela será oportunizada a
todos os/as alunos/as dando-se ênfase ao resgate do conteúdo não
apreendido. Após a aplicação de avaliações regulares no bimestre, (conforme
estudos feitos e o que está nas Diretrizes Curriculares e PPC), ocorrerá a
recuperação. As avaliações regulares apontarão os problemas ocorridos
parcialmente ao longo do bimestre, que serão recuperados mediante
atividades-trabalhos de recuperação paralela, como preparação para o
conceito final.
8.2.4 O Conselho de Classe: é um órgão colegiado de natureza deliberativa
em assuntos didático- pedagógicos, tendo por objetivo avaliar o processo
ensino-aprendizagem na relação direção- Professor/a- aluno/a e os
procedimentos adequados a cada caso, que possibilita:
- A avaliação global do aluno e o levantamento das suas dificuldades.
- A avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e no estabelecimento de
ações para a superação das dificuldades.
- A avaliação do processo ensino-aprendizagem desenvolvido pela escola na
implementação das ações propostas e verificação dos resultados.
- A definição de critérios para a avaliação e sua revisão, quando necessária.
- A avaliação da prática docente, enquanto motivação e produção de condições
de apropriação do conhecimento, no que se refere: à metodologia, aos
conteúdos programáticos e à totalidade das atividades pedagógicas realizadas.
33
- O Conselho de Classe será realizado por turma, nos períodos bimestrais e
será proponente das ações que visem à melhoria da aprendizagem e o
definidor da aprovação ou não aprovação do/a aluno/a.
O Conselho de Classe se reúne bimestralmente e será composto:
*pelos professores da turma;
* pela direção do estabelecimento ou seu representante;
* por alunos/a da turma e pais.
- O Conselho de Classe poderá reunir-se extraordinariamente, convocado pela
direção do estabelecimento, sendo obrigatório o comparecimento de todos os
membros convocados, ficando os faltosos passíveis de registro no ponto.
- As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em atas próprias para
registro, ou em forma de relatório digitado para divulgação ou comunicação aos
interessados.
8.2.5 Considerações Finais Sobre o Conselho de Classe
Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-
aprendizagem, decidindo pela revisão de nota ou anulação e repetição de
testes, provas e trabalhos destinados à avaliação do rendimento escolar em
que ocorram irregularidades ou dúvidas por parte dos/as alunos/as, pais ou
responsáveis, quanto ao resultados obtidos.
Avaliar as atividades docentes e discentes, possibilitando
replanejamento dos objetivos e das estratégias de execução da programação,
com vistas à melhoria do processo ensino- aprendizagem.
Responsabilizar o/a Professor/a de cada disciplina, ao término do
conselho de Classe, pelo preenchimento do documento de avaliação e
freqüência, adotado pelas rede estadual de ensino, a ser entregue na
Secretaria da Escola.
Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, integração e
relacionamento dos/as alunos/as na turma.
Estabelecer planos viáveis de recuperação contínua e paralela dos/as
alunos/as, em consonância com o Plano Político- Pedagógico da escola.
34
Assegurar a elaboração e execução dos planos de adaptação de alunos
transferidos, gestantes, problemas de saúde quando se fizer necessário,
atendendo a legislação específica.
8.2.6 Dados Estatísticos de Aprendizagem
35
45
12
13
DADOS 2005
aprovadosreprovadostransferidosdesistentes
58
9
13
1
DADOS 2006
aprovadosreprovadostransferidosdesistentes
36
247
22
274
DADOS 2007
aprovadosreprovadostransferidosdesistentes
251
25
254
DADOS 2008
aprovadosreprovadostransferidosdesistentes
Fonte: www.pr.gov.br
9. NORMAS DE CONVIVÊNCIA NA ESCOLA
O/a aluno/a que faltar às atividades de avaliação ou em dia de entrega
de atividades solicitadas pelos/as professores/as, deverá combinar com o/a
professor/a a data para realizar a Avaliação/Atividade/Trabalho. Na falta do/a
professor/a em dia de Avaliação, a mesma se realizará a combinar. O
Professor não pode liberar os alunos antes do horário.
O/a aluno/a que precisar se ausentar da Escola por algum motivo,
deverá trazer autorização dos pais ou responsáveis e apresentar à Escola.
O/a aluno/a que chegar na Unidade Escolar após o horário do sinal de
entrada, deverá pedir permissão para o/a professor/a de sala, nos primeiros 15
minutos, após só será permitida a entrada na segunda aula.
Se persistir as chegadas tardia, o/a aluno/a será advertido pela Escola e
os pais e/ou responsáveis serão comunicados.
37
204
36
52
5
DADOS 2009
aprovadosreprovadostransferidosdesistentes
Em horário de aula, o/a aluno/a que estiver fora de sala, será advertido
pela Escola.
Durante a troca de professor/a, o/a aluno/a deverá permanecer dentro
da sala de aula.
O estudante não deverá interromper aula em outra sala.
O estudante deverá apresentar-se na Escola devidamente uniformizado,
conforme decisão em Assembleia dos Pais. Caso não possa, justificar-se.
Não é permitido o uso de aparelhos de som portátil, telefone celular,
revistas pornográficas , baralhos, estiletes e outros objetos pontiagudos que
desviem a atenção das aulas ou possam causar lesões. A Escola não se
responsabiliza pela perda ou extravio desses objetos. Em caso de celular , este
deverá permanecer desligado durante as aulas.
Não será permitido para as alunas o uso de roupas inadequadas ao
ambiente escolar como: saias e shorts curtos, mini blusas, transparências,
decotes.
Cabe as Agentes Educacionais a limpeza da Escola.
O membro da comunidade escolar que danificar o patrimônio
propositalmente deverá ressarcir a escola dos danos causados. No caso de
riscos em paredes e carteiras, as mesmas deverão ser limpas, caso a limpeza
não seja suficiente para restaurar as condições originais do bem, poderá ser
solicitado ao autor do fato a pintura da parede e/ou da carteira. O/a autor/a do
dano, não sendo identificado, toda a turma responderá pelo fato.
Será permitida a permanência de alunos/as em áreas específicas a
professores/as, funcionários/as e direção, somente quando convidados e
estando acompanhados por pessoas responsáveis pelo respectivo setor.
O membro da comunidade escolar que desrespeitar, ofender, agredir,
desacatar com palavras, atos e gestos, qualquer outro membro da comunidade
escolar será advertido pelo setor competente.
Não é permitido fumar nas dependências da Unidade Escolar.
Nenhum membro da comunidade Escolar poderá apresentar-se na U.E.
alcoolizado ou sob efeito de substâncias tóxicas ilícitas. No caso de alunos/as,
38
os pais serão comunicados imediatamente e, quanto aos outros membros
caberá a Direção da U.E. tomar as medidas cabíveis.
É proibido ao aluno/a portar qualquer tipo de arma, mesmo as de
brinquedo, materiais inflamáveis e/ou explosivos.
Todos os membros da comunidade escolar deverão ser informados
destas normas e aplicá-las.
Em caso do não cumprimento de alguns dos itens desta Norma de
Convivência da comunidade escolar, acarretará em: orientação quanto as
atitudes, registro dos fatos ocorridos, convocação de pais/responsáveis à
Escola para encaminhamentos, outros.
A Escola deverá conversar com alunos/as que estejam namorando nas
dependências.
Os membros da Comunidade Escolar (aluno/a, professor/a, coordenação
e direção), só poderão ausentar-se da U.E. informando e com autorização.
10. CALENDÁRIO ESCOLAR
O calendário escolar será elaborado de acordo com a legislação vigente
pelo Conselho Escolar e a Direção, que fixará os dias letivos, dias de trabalho
escolar, dias de estudo, reuniões pedagógicas, conselho de classe, recesso
escolar e demais eventos.
O início e o término do ano letivo serão fixados pela Secretaria de
Estado da Educação.
11. PLANO DE AÇÃO 2010
Objetivo: Diminuir os índices de evasão e repetência em relação aos dados
estatísticos de 2009.
39
Tópicos
Discutidos/
Problemas
Ações Responsáveis Período
Viva Escola Desenvolvimento de atividades
culturais e esportivas.
Professor do
Projeto
Fevereiro a
dezembro
Site da Escola
-Organização e divulgações das
questões pedagógicas da escola,
por temas e áreas de estudo.
- Registro na Web.
Agente
Educacional II
Fevereiro a
dezembro
Planejamentos
PPC
Planejamento:
- Definição de datas a serem
elaborados e entregues na Escola
para encaminhamentos .
Professores de
cada Disciplina
Fevereiro
a novembro
de 2010
Conselho de
Classe
-Participação: Como? Quando?
Em quais circunstâncias?
-Procedimentos de
acompanhamento e de avaliação
do processo.
Professores
Especialistas
Direção
Eq. Pedag.
Cons. Escolar
Todos os
Bimestres
Intervenção
Pedagógica
Objetivo: - Diminuir o número de
alunos que repetem mais de uma
vez a mesma série, aproximando a
relação idade/ série considerando
o desenvolvimento cognitivo,
afetivo e social.
Professores
Especialistas
Fevereiro a
dezembro
Reuniões
Objetivo: Organizar reuniões com
professor regente/alunos
representantes para levantamento
e critérios de registros com ênfase
no ambiente escolar.
Direção
Equipe
Pedagógica
Professores
Alunos
Fevereiro a
dezembro
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Reuniões com
Pais e
professores
-orientar os pais quanto a vida
escolar de seus filhos.
Professores
Eq. Pedagógica
Direção
Fevereiro a
dezembro
Planejamentos
-Reorganizar o planejamento
curricular;
-Reoganizar PPC e PPP.
-Anotar alterações feitas durante o
ano letivo.
Professores
Especialistas Fev./Out./
Laboratório de
Informática
Capacitação para os
professores do Projeto Linux.
Parceria com
NRE
Agendar
com NRE
Sala de Recursos
Psicóloga para Avaliação
específica para esses casos.
Avaliação: entrevista, relatórios
específicos.
Pedagoga
Professores Até Agosto
Registro no Livro
de Registro
Registrar todas as informações
cabíveis ao andamento do ano
letivo:
-Capacitações.
-Aunos com atestados médicos.
-Recuperações.
-Não deve haver borrões.
-Flexibilização curricular.
-Fazer a chamada todas as aulas.
-Listas de chamada atualizadas.
Professores
Especialistas
Durante o
ano letivo.
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Alunos com
Problemas de
Visão,
Fonoaudióloga,
etc.
-Diagnosticar os alunos que
apresentam esses problemas e
procurar encaminhar aos
profissionais competentes
Parceria com o
Posto de Saúde
Durante o
Ano letivo
Desafios
educacionais
comtemporâneos:
Ed. Amb.
Sexualidade,
enfrentamento à
violência nas
escolas,
prevenção ao uso
indevido de
drogas, ed.
Fiscal, História e
Cult. Africana.
-Constar na PPC de todas as
disicplinas.
-Bulling.
-Falta de valores.
-Agressividade.
-Problematiza.
-Trabalhar com música.
-Parceria com Segmentos da
Sociedade.
ProfessoresDurante o
ano letivo
12.DAS FUNÇÕES
12.1 COMPOSIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR
A organização escolar compreende todos os órgãos necessários ao
funcionamento da Escola, abrangerá os seguintes serviços:
- Movimentos Sociais (Conselho Escolar/APMF/Representantes de Alunos)
- Direção
- Pedagoga
- Corpo Docente
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- Agente Educacional I
- Agente Educacional II
- Assistente Técnico Administrativo
- Corpo Discente
12.1.1 Constam no Regimento Escolar os itens:
- aprovação
- reprovação
- transferência
- assiduidade
- classificação
- matrícula
- adaptação conforme legislação vigente.
12.1.2 Das Funções:
- Direção
- Pedagoga
- Docentes
- Agente Educacional I
- Agente Educacional II
- Discentes
- Os demais documentos constam no Regimento Escolar.
12.1.3 DO REGIME DISCIPLINAR
O regime disciplinar para os componentes da Organização Escolar será
decorrente das disposições legais aplicáveis a cada caso, das normas
estabelecidas neste Regimento Escolar (PPP), no Estatuto dos Funcionários
Públicos Civis, Estatuto do Magistério Público do Estado, na Consolidação das
Leis de Trabalho e no Estatuto da Criança e do Adolescente.
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12.1.4 CONSELHO ESCOLAR
O Conselho Escolar, órgão de representação da comunidade educativa,
trata-se de uma instância colegiada, que conta com a participação de
representantes dos diferentes segmentos da comunidade escolar e local,
podendo constituir um espaço de discussão de caráter consultivo, deliberativo,
fiscalizador e mobilizador sobre a organização e realização do trabalho
pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as
políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB,
o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento da Escola, para o
cumprimento da função social e específica da escola.
As formas de escolha constituem passo importante para a
democratização dos processos decisórios, possibilitando a implementação de
uma nova cultura, por meio do aprendizado coletivo e do partilhamento do
poder.
12.2 DIMENSÕES DA ESCOLA
12.2.1 DIMENSÃO FÍSICA
Salas de Aula 6 Sala de Direção - Quadra Esportiva 01 Biblioteca 01 Sala Professores 1 Ginásio de Esportes - Sala Informatizada - Auditório - Laboratório Informática 01 Secretaria 01 Cozinha 01
Obs. Prédio Municipal compartilhado com Estado.
12.2.2 Biblioteca
A Biblioteca da Escola visa prestar serviços de informação às atividades
de ensino à comunidade escolar contribuindo com a melhoria da qualidade da
educação, e desenvolvendo nos/as alunos/as o gosto pela leitura, pela
pesquisa e apoio aos trabalhos escolares.
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O acervo é de livre acesso à comunidade escolar, sempre orientado por
uma pessoa responsável pela biblioteca da escola. Cerca de 1.400 exemplares
compõe-se nosso acervo.
O ideal seria que a biblioteca fosse informatiza com computadores para
pesquisa à Internet, de livre acesso, para os alunos.
12.2.3 Normas para Empréstimos
A biblioteca possui regulamento.
Os empréstimos são para alunos regularmente matriculados na escola,
os quais deverão registrar o empréstimo com a pessoa responsável pela
biblioteca e devolver em tempo hábil para evitar penalidades.
12.2.4 Laboratório de Ciências/Biologia, Física e Química.
A Escola não possui sala para Laboratório de Ciência/ Biologia, Física e
Química, mas o Governo enviou vários materiais para uso desse Laboratório.
12.2.5 Laboratório de Informática.
A escola possui uma sala usada para Laboratório de Informática com 16
computadores do Programa Paraná Digital sendo que 4 estão na Secretaria, 18
do Programas Proinfo sendo que 16 estão no Laboratório e 2 na Sala dos
Professores conectados à Internet de fibra ótica com diversos softwares de
todas as disciplinas, cujos alunos e professores são estimulados a utilizar as
ferramentas de informática de forma criativa e relacionadas aos diversos
saberes.
Cada sala de aula possui um televisor pendrive. A Escola possui um
aparelho de viodeo-cassete, um aparelho de DVD e duas televisões.
O Governo encaminhou para a Escola conforme notas de entrega de
materiais arquivadas na secretaria, materias para o Programa Viva Escola de
Música e Dança e materias para a Sala de Apoio, Mapas, Materiais de
Ciências, inclusos no Patrimônio da Escola.
12.3 DIMENSÃO FINANCEIRA
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Os recursos financeiros da Escola são geridos pelas situações:
a) APMF – A APMF da Escola gere recursos previstos em seu estatuto que
visa atender os objetivos e metas, através de contribuiçães, doações,
promoções diversas, outras fontes. A contribuição a que se refere será sempre
facultativa, de forma espontânea, nunca de forma coativa ou constrangedora, e
sem valor estipulado pela Diretoria. O caráter facultativo das contribuições não
isenta os associados do dever moral e dentro de suas possibilidades,
cooperarem para a constituição do fundo financeiro da Associação. As
contribuições serão recolhidas e devidamente registradas pela Diretoria, que
procederá o depósito através do Diretor Financeiro, em conta bancária
específica. O não pagamento de mensalidade, não poderá resultar, sob
hipótese alguma, em situação constrangedora ou vexatória para os alunos e
seus responsáveis, seja de forma individual ou coletiva. A aplicação dos
recursos financeiros constará no Plano Anual de Trabalho. Os recursos
oriundos de promoções diversas realizadas e doações recebidas poderão ser
utilizados para a manutenção e conservação da Escola, compra de alimentos e
materiais pedagógicos e outros.
b) Entidade Mantenedora – O Estado do Paraná, através da SEED que é o
órgão que atende as necessidades da escola conforme regulamentação legal,
envia estes recursos que chegam na escola através Programas como PDDE
Programa Dinheiro Direto na Escola (Governo Federal) Fundo Rotativo
(Governo Estadual), para execução de ações desenvolvidas pelo
estabelecimento de ensino, dos quais serão feitas as prestações de contas a
cada verba e encaminhados para a aprovação via NRE (Plano de Aplicação).
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13. DISPOSIÇÕES GERAIS
Incorporar-se-ão a este Projeto Político Pedagógico, automaticamente,
as disposições de lei e instruções ou normas de ensino emanadas de órgãos
ou poderes competentes, alterando as disposições que com ela conflitarem.
À Escola fica assegurado o direito de propor o seu PPP aditivo ao
presente, submetendo-o à aprovação do Conselho Escolar.
Os casos omissos serão resolvidos, à luz da legislação aplicável.
O presente PPP entrará em vigor após a homologação do órgão
competente.
Dois Vizinhos, Novembro de 2010.
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14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola: o que é e como se faz. Loyola: São
Paulo, 2001.
BRITO, Ana Rosa Peixoto de. LDB da “Conciliação” possível à Lei
“Proclamada”. Graphitte: Belém, 1997.
DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Autonomia da Escola – Princípios e
Propostas. São Paulo: Cortez, 1977.
MENDES, Rosa Emília de Araújo. Projeto Pedagógico em favor da escola. Belo
Horizonte: AMAE Educando. Ano XXXIII. n°291 – mai.2000 ISSN 0102, p. 12.
NOGARO, Arnaldo. Perspectiva. Erechim. V. 19 n. 67 set/95, URI-RS.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro. Projeto Político Pedagógico: Uma construção
possível. Cortez, 2001.ução Crítica. 9. ed. Cortez: São Paulo, 2000.
Revista de Ciências Humanas. Publicação anual. Ano I. n. 1 2000, ISSN
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Ática, 2005.
AQUINO, Julio Groppa (org.). Autoridade e Autonomia Na Escola Alternativas
Teóricas e Práticas. São Paulo: summus, 1999.
VEIGA, Ilma Passos (org.). Projeto Político-Pedagógico Da Escola Uma
Construção Possível. 20ª ed. Campinas, SP: papirus, 2005.
SACRISTÁN, J. Gimeno. Currículo Uma Reflexão Sobre a Prática. 3ª ed., Porto
Alegre: ed. Artmed, 2000.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed.., São
Paulo: cortez, 2005.
OLIVEIRA, Dênia Freitas de e CASTRO, Ulda Eva Faria de (Organizadoras).
Estatuto da Criança e do adolescente. Assessoria de Comunicação Social,
Brasília: MEC, 2004.
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VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação Concepção Dialética-Libertadora do
Processo de Avaliação Escolar. 16ª ed. São Paulo: Libertad, 2006.
BRASIL. MEC. Secretaria da Educação Básica. Programa Nacional de
Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Conselhos Escolares: uma estratégia
de gestão democrática da educação pública. Brasília, Novembro, 2004.
BRASIL/MEC. Secretaria da Educação Básica. Proposta de Diretrizes
Curriculares Nacionais para a área profissional de serviços de apoio escolar .
Parecer CNE/CEB16/2005. Aprovado em 03/08/2005.
BRASIL/MEC Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica.
Diretrizes Curriculares Nacionais: Educação Básica. Brasília. 2004.
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