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COLÉGIO ESTADUAL PRINCESA ISABEL ENSINO MÉDIO RUA ROCHA POMBO, Nº 371 FONE/FAX (44) 35621598 E-MAIL: [email protected] ARARUNA PARANA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2012

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Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - ENSINO MÉDIO · 8 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA.....58 8.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA ... Castro Alves – Ens. 1º e 2º Graus de Araruna. Devido a municipalização

COLÉGIO ESTADUAL PRINCESA ISABEL – ENSINO MÉDIO RUA ROCHA POMBO, Nº 371 – FONE/FAX (44) 35621598

E-MAIL: [email protected] ARARUNA – PARANA

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

2012

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E-MAIL: [email protected] ARARUNA – PARANA

Sumário

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 2. APRESENTAÇÃO .................................................................................................. 6 3. IDENTIFICAÇÃO .................................................................................................... 7

3.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO ......................................................... 8 3.2 ESPAÇO FÍSICO DO COLÉGIO ........................................................................ 9

3.2.1 Porte da Escola - IV .................................................................................... 10 3.2.2 Recursos Humanos- Aspectos quantitativo e qualitativo ............................ 11 3.2.3 Características da Comunidade Escolar .................................................... 11

4. FILOSOFIA DO COLÉGIO ................................................................................... 12 4.1 OBJETIVOS GERAIS ....................................................................................... 13 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 14

5. ATO SITUACIONAL ............................................................................................. 14 5.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE EDUCACIONAL BRASILEIRA, DO ESTADO, DO MUNICÍPIO E DO COLÉGIO .................................................................................... 15

5.1.1 Alunos com Necessidades Educacionais Especiais ................................... 19 5.1.2 Aproveitamento Escolar 2009 .................................................................... 20 5.1.3 Cursos Específicos Língua Estrangeira Moderna (CELEM) ....................... 21 5.1.4 Hora Atividade ............................................................................................ 21 5.1.5 Calendário Escolar ..................................................................................... 22 5.1.6 Espaços como: Biblioteca, Laboratórios ..................................................... 23

6 ATO CONCEITUAL ............................................................................................... 25 6.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ...................................................................... 25 6.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM .............................................................................. 26 6.3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ....................................................................... 27 6.4 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO .............................................................. 27 6.5 CONCEPÇÃO DE CULTURA .......................................................................... 28 6.6 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA COMO TECNOLOGIA ........................................ 29 6.7 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ........................................................................ 29 6.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA .................................................................... 30 6.9 CONCEPÇÃO TECNOLÓGICA NO AMBIENTE ESCOLAR ............................ 31 6.10 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ...................................................................... 33 6.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO E ENSINO APRENDIZAGEM ..................... 34 6.12 CONCEPÇÃO DE DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO ..... 35 6.13 CONCEPÇÃO DE ESTÁGIO ......................................................................... 37

7 ATO OPERACIONAL ............................................................................................ 41 7.1 REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO ............................................................................................................................... 41

7.1.1 Ações para solução de problemas ............................................................. 42 7.1.2 Prática Pedagógica .................................................................................... 42 7.1.3 Evasão Escolar .......................................................................................... 43 7.1.4 Inclusão Educacional .................................................................................. 44 7.1.5 Período Noturno ......................................................................................... 45 7.1.6 Avaliação .................................................................................................... 46

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7.1.7 Recuperação de Estudos ........................................................................... 48 7.1.8 Regime de Progressão Parcial ................................................................... 49 7.1.9 Plano Especial ............................................................................................ 50 7.1.10 Conselho de Classe ................................................................................. 54 7.1.11 Formação Continuada em nível de escola .............................................. 54 7.1.12 Estágio Supervisionado - Obrigatório ....................................................... 55 7.1.13 Estágio Remunerado ................................................................................ 58

8 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA ........................................................................... 58 8.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA ............................................................................... 59

8.1.1 Metas .......................................................................................................... 59 8.1.2 Metas Específicas ...................................................................................... 59

8.2 ATENDIMENTO PEDAGÓGICO ...................................................................... 65 8.2.1 Ações ......................................................................................................... 65

8.3 AGENTES EDUCACIONAIS ............................................................................ 67 8.4 ATRIBUIÇÃO ESPECÍFICA DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE ESCOLAR .............................................................................................................. 68

8.4.1 Direção ....................................................................................................... 68 8.4.2 Equipe Pedagógica .................................................................................... 70 8.4.3 Profissional de Educação Especial ............................................................ 73 8.4.4 Corpo Docente ........................................................................................... 74 8.4.5 Corpo Discente ........................................................................................... 75 8.4.6 Agentes Educacionais ................................................................................ 77 8.4.7 Papel Específico das Instâncias Colegiadas .............................................. 85 8.4.8 Recursos Mantenedores ............................................................................ 89 8.4.9 Atividades Integradas ao Currículo............................................................. 89 8.4.9.1 Agenda 21 ............................................................................................ 89

9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................ 94 10 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO COLÉGIO ......................................................... 97 11. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA ........................................................................ 99

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1. INTRODUÇÃO

Toda Instituição de Educação deve ter definida, para si mesma e para sua

comunidade escolar, uma identidade, um conjunto norteador de princípios e de

normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana.

O Projeto político pedagógico entende a escola como um todo em sua perspectiva

estratégica, não apenas em seu contexto pedagógico. Este é uma ferramenta

gestora que auxilia na definição de prioridades estratégicas, na transformação das

prioridades em metas educacionais, a decidir o que fazer para alcançar as metas

de aprendizagem, a medir se os resultados foram atingidos e a avaliar o próprio

desempenho.

O PPP é diferente do planejamento pedagógico. É um conjunto de princípios que

orientará a elaboração e a execução dos planejamentos, por isso, envolvem

diretrizes e propostas curriculares por disciplina.

A relevância de um projeto escolar consiste no planejamento que, evita

improvisação, serviço malfeito, perda de tempo e de investimento desnecessário.

A escola deve buscar um ideal comum: fazer com que todos os alunos

desenvolvam-se e sintam-se incluídos tendo seus direitos e deveres resguardados

pela organização da instituição, propondo novos caminhos, para uma escola de

qualidade. Todas as questões que envolvem o fazer pedagógico e as suas relações

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com o currículo, conhecimento e com a função social da escola, exige um pensar e

uma reflexão contínua de todos os envolvidos neste processo. “Que Escola se quer

construir? Que conhecimentos nossos alunos/as precisarão ter para de fato, exercer

a sua cidadania, nesta sociedade tão cheia de conflitos?” Conflitos estes que estão

presentes no espaço escolar, nas relações pessoais, no confronto das idéias, e

também no surgimento de novas concepções, das dúvidas e da necessidade do

diálogo entre os sujeitos que compõem a comunidade escolar.

Tais situações serão apresentadas no decorrer deste documento, nas linhas e nas

entrelinhas de cada parágrafo, pois este é o resultado de um esforço conjunto dos

profissionais da educação desta unidade escolar com o objetivo de respaldar as

ações administrativas e pedagógicas no âmbito deste estabelecimento educativo.

Há a consciência, por parte dos educadores e da Comunidade Escolar deste colégio

de que este Projeto Político Pedagógico se encontra aberto a sugestões e

encaminhamentos. Sabemos que nenhum projeto político pedagógico pode ser dado

como pronto e acabado sob pena de se cristalizar e deixar de acompanhar os

movimentos da educação. Portanto, nossa reflexão continua baseada

principalmente na prática pedagógica cotidiana e na discussão dos referenciais

teóricos que nos encaminhem para uma “práxis” responsável e compromissada com

uma escola pública de qualidade.

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2. APRESENTAÇÃO

Considerando-se a nova visão de mundo e conforme rege a Lei nº.9394/96-Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Diretrizes Curriculares, o Colégio

Estadual Princesa Isabel elabora o Projeto Político Pedagógico que contempla os

desafios da educação contemporânea, de uma educação democrática, autônoma e

de qualidade.

Em se tratando do Ensino Médio, uma questão ampla e complexa se faz presente, o

compromisso dos profissionais da educação deste Estabelecimento de Ensino,

tendo como foco o cenário desafiador do atual momento, em busca da

democratização do saber numa perspectiva dialética, sempre aberta a novos

caminhos que possibilite tomada de consciência sobre a amplitude do processo

avaliativo.

A responsabilidade de todos os envolvidos na construção do Projeto Político

Pedagógico, com dimensão coletiva, deixa de lado a visão pontual de um currículo

assumir uma visão flexível e dinâmica do mesmo.

Para tanto, analisa-se como princípio, a redefinição constante da prática pedagógica

e sua organização, visando à socialização do conhecimento fundamentado nos

pressupostos teórico-práticos, a partir do senso comum do aluno.

Nesta visão, o Projeto Político Pedagógico do referido colégio tem como perspectiva

desenvolver o senso de responsabilidade, onde os valores, criatividade, respeito,

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atenção, empenho de todos os envolvidos, objetiva-se formar cidadão consciente,

participativo, buscando prepará-lo para ser sujeito transformador da sua própria

realidade, fazendo acontecer um novo momento histórico.

3. IDENTIFICAÇÃO

Estabelecimento: Colégio Estadual Princesa Isabel – Ensino Médio

Código: 0330

Endereço: Rua Rocha Pombo, 371.

Telefone: (44) 3562-1598

Município: Araruna

Código: 0170

Dependência Administrativa: Estadual

NRE: Campo Mourão

Código: 05

Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado da Educação (SEED)

Distância do Colégio do NRE: 25 km

Localização do Colégio: Zona Urbana

Ato de Autorização do Colégio

Resolução nº. 3412/81 DOE 12/03/82

Ato de Reconhecimento do Colégio

Resolução nº. 4123/85 DOE 03/09/85

Ato de Renovação de Reconhecimento do Colégio

Resolução nº. 4129/99 DOE 07/12/99

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar:

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Ato nº. 080 de 13/07/2001

3.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO

Colégio Estadual Princesa Isabel – Ensino Médio foi fundado em meados de 1.948,

com a denominação de Escola Isolada de Araruna . Com o passar dos anos recebeu

várias denominações devido às mudanças de Modalidades e cursos

profissionalizantes e outras circunstâncias que vieram acontecendo; em 1.952 Grupo

Escolar de Araruna, em 1.957 Grupo Escolar Princesa Isabel.

Em 1.975 o mesmo Colégio fez parte do Complexo Castro Alves – Ens. de 1º Grau

ofertando de 1ª a 4ª séries, também fez parte do mesmo Complexo a Escola 29 de

Novembro - Ens. Fundamental que por sua vez foi fundada em 1.958, com seguinte

histórico: 1.962 Escola Normal de Grau Ginasial 29 de Novembro, 1.967 Ginásio

Estadual 29 de Novembro, nome este designado devido a data do aniversário do

Município de Araruna, 1.967 foi implantado o Ensino de 2º Grau com duas

habilitações: Magistério e Técnico em Contabilidade, ainda 1.967 sua nomenclatura

passou a ser Colégio Comercial Estadual de Araruna a partir de 1.970 passou a

denominar-se Colégio Comercial Estadual Anchieta. Lembrando que as duas

escolas funcionavam no mesmo prédio.

Voltando em 1.967, foi fundada a Escola Normal Colegial Estadual de Araruna,

1.968 passou a denominar-se Escola Normal Colegial Dom Bosco.

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Em 1.974 ambas as escolas de 2º Grau passaram a compatibilizar-se formando a

Escola Reordenada de 2º Grau de Araruna , com implantação da Lei 5.692/71 a

escola passou denominar-se Colégio Anchieta – Ens. de 2º Grau, em 1.981 passou

a ser Colégio Princesa Isabel – Ensino de 1º e 2º Grau formando assim uma única

Unidade Administrativa de 1ª a 4ª séries e 2º Grau, lembrando que de 5ª a 8ª séries

fazia parte da Escola 29 de Novembro, mas ambas faziam parte do Complexo

Castro Alves – Ens. 1º e 2º Graus de Araruna. Devido a municipalização de 1ª a 4ª

série no ano 1.992, o Colégio passou a ser denominado Colégio Estadual Princesa

Isabel – Ensino de 2º grau com as seguintes habilitações: Auxiliar de Contabilidade,

Técnico em Contabilidade e Magistério. Em 1.998 com implantação da nova LDB

9.394/96 passou denominar-se Colégio Estadual Princesa Isabel – Ensino Médio.

3.2 ESPAÇO FÍSICO DO COLÉGIO

Área do Terreno: 8.550 m ²

Área Construída: 5.526 m ²

Dependências do Colégio

01 Sala da Direção

01 Sala de Orientação

01 Sala de Supervisão

01 Sala de Secretaria

01 sala de professores

01 sala de almoxarifado

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01 sala de vídeo

01 laboratório de informática / PROINFO.

01 laboratório Biologia/Química e física

01 cozinha

01 cantina

01 refeitório

01 sala de biblioteca

01 quadra de Esportes Coberta

01 depósito de Merenda

01 sanitário Masculino fora do Prédio

01 sanitário Feminino fora do Prédio

01 sanitário Masculino dentro do Prédio

01 sanitário Feminino dentro do Prédio

17 salas de aula

01 área coberta

3.2.1 Porte da Escola - IV

Modalidade de Ensino: Ensino Médio

Séries ofertadas: 1ª à 3ª séries

Número de Turmas: 17

Turno de Funcionamento: Matutino - Vespertino - Noturno

Horário de Funcionamento

Matutino: 07h45min às 12h05min

Vespertino: 12h50min às 17h10min

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Noturno: 19h00min às 23h15min

3.2.2 Recursos Humanos- Aspectos quantitativo e qualitativo

Diretor (a): 01 - Pós graduação

Direção Auxiliar: 01 – Pós graduação

Professores Pedagogos: 03 – (01 PDE, 02 pós graduado)

Professores: 37 (Licenciatura Plena)

Funcionários: 11 (Pró funcionário)

Alunos: 566

3.2.3 Características da Comunidade Escolar

A comunidade escolar é constituída por um quadro de profissionais com as devidas

habilitações de acordo com a demanda escolar, os quais buscam constantemente

aperfeiçoamento mediante “Formação continuada”.

A ação coletiva desempenha-se em harmonia, sem a ocorrência de conflitos graves

de violência entre alunos.

A clientela é constituída em sua maioria por alunos trabalhadores assalariados,

filhos de assalariados, comerciantes, agricultores, autônomos entre outros,

residentes na cidade e também no campo.

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As famílias se constituem em classe média e baixa, cujo grau de instrução da

maioria aponta apenas o 1º grau.

Dada à situação econômica, o trabalho ocupa o maior tempo de toda a família,

encontrando os mesmos dificuldade para se fazerem totalmente presentes na vida

escolar de seus filhos.

4. FILOSOFIA DO COLÉGIO

Conforme propõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB - nº.

9394/96, fundamentados nos preceitos histórico crítico, o Colégio Estadual Princesa

Isabel -EM tem como princípio a valorização do ser humano e sua inter-relação com

o meio em que vive como sujeito pensante e criativo, visando a sua autonomia.

Os avanços técnico-científicos facilitam a aquisição de conhecimentos e

informações, no entanto, os preceitos filosóficos deste Colégio pretendem enfatizar

no processo ensino-aprendizagem as necessidades sociais da atualidade. O fazer

pedagógico neste âmbito evidencia trabalhar os conteúdos no contexto histórico.

Trata-se de uma experiência educacional que conduz a formação do aluno à prática

do exercício da cidadania, oferecendo-lhe meios para progredir no trabalho e em

seus projetos de vida.

Princípios norteadores da educação

Constituição Federal Art. 206

LDB Lei nº. 9.394/96 – Art. 3º (pág. 47)

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Diretrizes Curriculares da Educação

Instrução nº. 006/2010 – SUED/SEED

4.1 OBJETIVOS GERAIS

Contemplar revisões e o repensar da ação pedagógica numa prática

transformadora do processo do trabalho pedagógico e administrativo;

Envolver a comunidade escolar e a sociedade organizada numa participação

ativa das decisões e ações no processo educativo;

Assegurar condições para uma educação de qualidade para todos voltada para

inclusão;

Gerar esperança voltada para construção do conhecimento como princípio e

compromisso social;

Resgatar as finalidades educacionais tendo em vista o cidadão que queremos

para atuar na sociedade;

Superar a fragmentação do conhecimento.

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4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Superar problemas que perturbam as relações da comunidade escolar para

manter a harmonia e o sucesso no ensino aprendizagem;

Assegurar a permanência dos alunos que na escola ingressam, instigando o

respeito mútuo, a solidariedade e a cooperação;

Propiciar meios ao desenvolvimento das habilidades do educando, com

veemência ao futuro, realizando-se como ser humano;

Estimular o compromisso sócio político na formação cidadã para interagir na

sociedade;

Articular o saber crítico e científico mediados pela experiência;

Conhecer o meio social da clientela escolar para que se identifique barreiras que

influem no processo ensino aprendizagem;

Proporcionar ao professor condições para a formação continuada, que reverta ao

ensino de qualidade.

5. ATO SITUACIONAL

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5.1 DESCRIÇÃO DA REALIDADE EDUCACIONAL BRASILEIRA, DO ESTADO, DO

MUNICÍPIO E DO COLÉGIO

A realidade da educação brasileira é preocupante, pois se apresenta despreparada

para lidar com a relação de desigualdade sociocultural e econômica, vindo este

quadro inibir a criatividade e a formação cientifica e cultural necessária para

assegurar ao cidadão uma inserção digna e participativa no mundo social e do

trabalho.

Procura-se prevenir e combater a violência e as desigualdades, pois são estes

fatores geradores de constrangimentos, insultos e agressões, vindo prejudicar todo o

contexto educacional.

Para tanto deve ser estendida a todos uma educação de qualidade, libertadora e

pluralista, ou seja, uma educação para a vida, nas suas mais variadas dimensões.

Os problemas do país se estendem ao estado, com agravantes das mudanças de

propostas Político-Pedagógicas e de mudanças de tendências teóricas

periodicamente.

No concernente ao município também se torna visível a desigualdade social, a falta

de perspectiva de futuro para os jovens, sendo também bastante acentuado o

comodismo das famílias, gerando paternalismo e desajustes familiar o que influencia

fortemente no processo educacional.

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Dada à pluralidade cultural brasileira, Araruna se constitui uma síntese dessa

realidade, influenciando o relacionamento sócio-educacional.

Com referência ao Colégio em questão, além dos problemas sociais, familiares e

econômicos já mencionados, sabe-se que a clientela escolar é fruto da sociedade e

seus problemas.

Período Matutino: são alunos cujas famílias residem na cidade, possuindo portanto

maiores possibilidades de freqüência e rendimento escolar, bem como de

acompanhamento pela família junto aos profissionais do colégio, afim de se inteirar

sobre o desempenho educacional de seus filhos.

Período Vespertino: constituído em sua maioria por aluno advindo do campo os

quais encontram dificuldades de locomoção, que reflete na assiduidade e no

rendimento escolar do aluno. Estes Geralmente são filhos de agricultores, com

menores possibilidades de acompanhamento permanente na evolução das

atividades escolares de seus filhos, por situação te tempo, espaço e até grau de

instrução.

Período Noturno: com mais evidência, os alunos apresentam dificuldade para

conciliar estudo e trabalho, gerando baixo índice de freqüência, e conseqüentemente

dificuldade na aprendizagem falta de motivação na busca de um futuro promissor

conquistado por meio da educação.

Tais fatores geram indisciplina, evasão, repetência, bem como a exclusão social.

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Quanto à recuperação de estudos, esta constitui um conjunto integrado ao processo

de ensino aprendizagem, que além de se adequar às dificuldades dos alunos,

oportuniza àqueles que apresentam baixo rendimento escolar a recuperação de

conteúdos e de estudos, de forma paralela, ao longo da série ou período letivo.

No que se refere ao relacionamento entre profissional e aluno em geral requer

mudanças em determinadas situações. Diante dos problemas de freqüência,

aprendizagem bem como seus motivos, é visível a necessidade da compreensão de

todos os profissionais e alunos diante das conseqüências que tais fatores acarretam,

é preciso primeiramente conquistar e conscientizar-se para um relacionamento

amigável, baseado no respeito mútuo entre ambos, visando oportunidade e

responsabilidade com éticas e ações pedagógicas que superem as necessidades

educativas que vierem a ocorrer.

Diante das constantes transformações da sociedade contemporânea no mundo em

que fazemos parte, no qual exercemos uma árdua profissão de educadores em

constante desenvolvimento, exigem de nós mudanças de atitudes, comportamento e

postura com vistas aos objetivos e ações pedagógicas que atendam as

necessidades dos alunos. É essencial ter como princípio a compreensão positiva

reconhecimento e entendimento de qual é a função social da escola.

Acredita-se ser viável considerar a avalanche de informações expostas no cotidiano

do aluno como um rico elemento para uma prática pedagógica que promova a

socialização da cultura e sua sistematização relacionando a realidade dos alunos

aos conteúdos disciplinares. Entende-se como parte integrante da função social da

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escola zelar pela inclusão diminuindo as diferenças, principalmente nas questões

relevantes à educação atrelada ao uso das novas tecnologias.

O envolvimento da comunidade local e escolar é fundamental, pois o aluno apropria-

se do saber que o torna mais humano e sintonizado com os problemas sociais do

nosso tempo e espaço.

Frente às dinâmicas das mudanças sociais e desafios da educação contemporânea

exige-se um trabalho integral no processo educativo de modo sistematizado nas

mais variadas áreas do conhecimento, práticas pedagógicas que fortalecem as

questões relevantes as ações educativas. Neste sentido o colégio dentro de seus

ideais democráticos participa da formação continuada de seus profissionais que são

realizadas no início de cada semestre, mediante estudos coletivos entre

profissionais por intermédio dos órgãos competentes, participam ainda de eventos,

cursos e grupos de estudos promovidos pelo NRE e SEED. Espera-se que através

destes haja maior contribuição para as ações pedagógicas.

A organização das turmas acontece no ato da matrícula, estas são formadas pela

secretaria para confirmação do número de turmas. Antes do início das aulas ocorre

a apreciação do professores, os quais possuem prévio conhecimento sobre os

desempenho dos alunos, sendo que este possibilita a sugestão de mudanças,

considera-se ainda as observações da equipe pedagógica e solicitações dos pais,

priorizando o bom desempenho do aluno.

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5.1.1 Alunos com Necessidades Educacionais Especiais

A política pública da SEED desenvolve ações em conformidade com os princípios

da LDB 9394/96 e com a Del.02/03 do CEE, que normatiza a Educação Especial no

Estado do Paraná e dispõe sobre o encaminhamento para Salas de Recursos sendo

indispensável que o aluno seja submetido ao processo de avaliação

multiprofissional no contexto escolar.

Visando a reorganização pedagógica das Salas de Recursos em consonância com

a atual “Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação

Especial” do MEC, a SEED/DEEIN orienta ações pedagógicas em relação a

reavaliação de alunos que freqüentavam este serviço de apoio especializado, e que

ainda necessitam de atendimento.

Assim, na clientela do Colégio, há alunos de inclusão, os quais apresentam

problemas de déficit de atenção com hiperatividade/impulsividade (TDAH), com

problemas sócio afetivos, emocionais e deficiência física, que desencadeia prejuízos

quanto ao aproveitamento escolar.

O Colégio possui um Professor Pedagogo com habilitação em Educação Especial

para acompanhar os casos especiais de inclusão e de necessidades especiais,

envolvendo prioritariamente questões pedagógicas, junto aos professores do Ensino

Regular.

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O professor desempenha na escola uma função múltipla que inclui ações isoladas

ou combinadas das seguintes atividades:

orientar o trabalho dos professores titulares junto ao aluno com Necessidades

Educacionais Especiais;

apoiar os professores regentes na orientação do planejamento e

desenvolvimento das adaptações curriculares para os alunos com Necessidades

Educacionais Especiais, quando necessário;

dar apoio individual, com ênfase à complementação do trabalho do professor

titular, quando necessário;

adaptar materiais e orientar a complementação curricular no caso de alunos com

deficiência visual e outras;

orientar familiares e alunos sempre que necessário e/ou quando solicitado;

propor avaliação no contexto escolar, quando necessário, alunos para efeito de

remoção, promoção e intervenção.

5.1.2 Aproveitamento Escolar 2009

Ensino/série Rendimento escolar

Médio Regular - 81,50 % 8,50 % 9,90 %

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total

1ª. Série 80,50 % 8,20 % 11,10 %

2ª. Série 81,00 % 9,10 % 9,70 %

3ª. Série 83,40 % 8,20 % 8,20 %

Fonte: SERE/ ABC

5.1. 3 Cursos Específicos Língua Estrangeira Moderna (CELEM)

Conforme Lei nº. 9394/96 (LDBN), Resolução Secretarial nº. 3904/08 contidas na

Instrução nº. 019/08 SUED/SEED, O Colégio possui implantada a proposta do

CELEM que ofertará Curso Básico e Aproveitamento para Língua Espanhola. O

curso já se encontra implantado e em funcionamento com disponibilidade de

profissional devidamente habilitado, o qual está suprido e faz atendimentos aos

alunos regularmente matriculados.

5.1.4 Hora Atividade

A hora atividade além de contato com os professores pedagogos objetivando

assuntos referentes a aprendizagem, é destinada aos professores, oportunizando

aos mesmos reunir-se com os demais da mesma disciplina para trocar experiência e

idéias, preparar aulas, corrigir as atividades, avaliações e outras correlatas com a

função, como também prestar atendimento individual aos alunos que solicitam

explicações complementares.

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A Diretoria de Tecnologia Educacional (DITEC), em parceria com o Departamento de

Educação Básica (DEB), da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED),

convidam os professores das disciplinas da matriz curricular para um encontro virtual

denominado Hora Atividade Interativa (HAI). Propondo temas relevantes a atuação

em sala de aula.

Nestes momentos os professores poderão participar dos debates em dias e horários

previstos pela equipe organizadora

A equipe da DITEC e SEED/DEB e do Portal Dia a Dia Educação farão a mediação

das postagens e participarão dos debates.

A ferramenta que será usada durante a HAI é o coveritlive.com. O acesso às

discussões poderá ser feito a partir da página de acesso às disciplinas mantida pela

SEED, através do Portal Dia a Dia Educação, na opção Hora Atividade Interativa, no

menu esquerdo da página ou por meio do ambiente Educadores, nos destaques

situados no rodapé da página.

5.1.5 Calendário Escolar

O Calendário Escolar deverá atender ao disposto na legislação vigente, bem como

as normas baixadas em instrução específica da Secretaria de Estado da Educação,

de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº. 9.394/96,

assegurando 200 dias letivos, com 800 horas anuais.

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Para efetivar-se a escolha, reúne-se a comunidade escolar, observa-se o modelo

encaminhado pelo NRE que mais se adapta à realidade em que o Colégio está

inserido, obtendo-se aprovação do conselho escolar. Posteriormente é

reencaminhado ao NRE para aprovação final.

5.1.6 Espaços como: Biblioteca, Laboratórios

BIBLIOTECA ESCOLAR:

Apesar de a Internet possibilitar o surgimento de novas formas de acesso tais como:

utilização de documentos, objetos históricos, artísticos, músicas, peças teatrais,

filmes, vídeos, revistas e livros, ela tem suas limitações do ponto de vista da

preservação e do acesso físicos a esses materiais, suportados em qualquer mídia. O

Colégio Estadual Princesa Isabel Ensino Médio manterá o sistema de biblioteca

como espaço privilegiado em que esses acervos serão organizados em uma lógica,

de forma a serem melhor reconhecidos como espaços do conhecimento.

Para isso, a biblioteca além da função de guarda, organização e consulta a acervos,

será também espaço de formação de leitores sob todos os aspectos, devendo ser

ambiente agradável e aconchegante, cujo acesso ao acervo seja simples e

convidativo.

Para que a biblioteca possa ser organizada dentro dessa concepção, é necessário

torná-la de fato um espaço democrático e que, ao mesmo tempo, estimule a

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criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade e o interesse por conhecer,

desenvolver e produzir conhecimentos. Esse espaço pode ser estendido para além

de seu espaço físico principal, de modo que seu acervo e as produções de seus

usuários podem ser expostos.

Há que se considerar ainda, que esse espaço físico seja expandido para o virtual a

fim de que a comunidade educacional usufrua de toda a rede de conhecimento intra

e extra biblioteca.

Dessa forma, entendendo ser de fundamental importância a equipe diretiva e

pedagógica do Colégio organizou um regulamento próprio da Biblioteca sendo este

também contemplado no Regimento Escolar e Regulamento Interno, os quais

especificam as atribuições do responsável pela Biblioteca e ainda as atribuições que

lhes são competentes, e assim criou-se condições de identificação com o espaço,

passando a interagir com o ambiente, de modo a tornar a prática da leitura ainda

mais presente no cotidiano, dos utilizadores do espaço.

LABORATÓRIOS ESCOLAR:

A normatização do uso dos laboratórios de informática dos estabelecimentos

estaduais de ensino público é de natureza pedagógica, destinando-se, prioritaria-

mente ao desenvolvimento de atividades escolares a toda comunidade escolar como

forma de democratizar e universalizar o acesso às tecnologias de informação e

comunicação por meio da incorporação, pelos sujeitos da educação e pela

comunidade escolar, da cultura do uso consciente e responsável desses recursos.

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Os laboratórios de informática disponíveis no Colégio são originários do Programa

Paranadigital (PRD) do Paraná, e do Programa Nacional de Tecnologia Educacional

(ProInfo) do MEC.

Os laboratórios dispõem de estações de trabalho com softwares de diversas

categorias (educacionais e outros com possível aplicação pedagógica), acesso às

mídias magnéticas e ópticas e acesso à rede mundial de computadores (Internet).

Atendendo ao Decreto n. 5.111/05, do Governo do Estado do Paraná, os softwares

disponíveis nesses laboratórios de informática seguem a política de uso do software

livre, a qual preconiza a utilização, cópia e redistribuição desses softwares,

possibilitando alteração de seu código fonte, tornando público e sem ônus seu uso.

6 ATO CONCEITUAL

Numa gestão democrática concebe-se uma visão administrativa e pedagógica

comprometida com preparo de estudantes capazes de criar, solucionar problemas,

usar vários tipos de tecnologias de forma racional, efetiva e significativa. Para tanto

deve-se definir coletivamente a escola que queremos, que homem queremos

formar.

6.1 CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

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Uma sociedade configura todas as experiências do homem, transmite-lhe os

conhecimentos adquiridos e sua evolução.

Importante se faz uma sociedade organizada em benefício do seu objeto principal

que é o homem que congregue todos os segmentos, social, cultural e político, sem

desigualdades e explorações, utilizando-se da solidariedade para superar a

opressão.

Uma sociedade que demonstre a transparência de decisões e legitimidade da

participação na construção da democracia responsável.

6.2 CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem enquanto ser social relaciona-se com o outro e com o mundo, está em

constante processo de atualização, tem o papel fundamental de criar condições e

participar ativamente da história da sociedade.

Ao fazer referência sobre à complexidade do ser humano procuramos estruturar

nossa concepção de homem e, em conseqüência desta, a expectativa em relação

ao cidadão que queremos formar. Entendendo o sujeito tanto físico como social,

temos a intenção de desenvolver no aluno a consciência e o sentimento de

pertencer à sociedade, de modo que possa compreender a interdependência entre

os fenômenos e seja capaz de interagir de maneira crítica, criativa e consciente com

seu meio natural e social.

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6.3 CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

É uma prática social, atividade específica do homem, fenômeno próprio do ser

humano, pela sua dimensão histórica da sociedade e sua evolução.

É um fato existencial, pelo processo constitutivo do ser humano.É um fato social,

pelas relações de interesses e valores que move a sociedade. É um fato intencional

ao pretender formar um homem com conceito prévio de homem.

A educação tem suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem,

visando à convivência de forma a ser útil à sociedade.

“Educação não é preparação e nem

conformidade. Educação é vida, é viver e

desenvolver, é crescer. ( Dewey, 1971. p. 29).”

Portanto, é fundamental uma educação de qualidade que venha atender as

necessidades básicas ao desenvolvimento humano e profissional do aluno, para que

tenha iniciativa e criatividade de ir em busca de seu próprio caminho e tome suas

próprias decisões no mundo em que está inserido.

6.4 CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

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É uma atividade humana, que busca relações entre o homem e a natureza,

proporcionando diferentes visões de mundo, de formas possíveis para a criação do

novo, à partir de condições reais e prática dos sujeitos do processo educativo.

O conhecimento humano é adquirido em diferentes formas de acordo com as

experiências, a partir do senso comum, cientifico tecnológico e estético. Além de

colaborar para a construção de uma visão orgânica, coesa da realidade, explicitando

dimensões históricas e necessidade do homem nas suas relações de trabalho e

nova realidade dentro do contexto social e embasamento teórico.

O conhecimento escolar é resultado de fatos e conceitos, o objeto, sendo professor

e aluno os sujeitos que em permanente experiência e evolução se aprimoram sem

deixar de lado o senso crítico, contextualizado para o convívio individual e social,

gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações sociais.

Segundo Severino – As ferramentas do conhecimento é o que o homem dispõe para

dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real.

6.5 CONCEPÇÃO DE CULTURA

Segundo Saviani, “a cultura inicia-se com a transformação da natureza pelo homem,

criando um mundo humano, o mundo cultural”. Sendo assim, a escola em sua

prática exige a consciência e aplicabilidade das diversidades culturais, manifestadas

nas mais diversas expressões respeitando a individualidade de cada um.

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Na escola, em sua prática há necessidade da consciência das diversidades culturais

e sua função de trabalho que oportuniza as manifestações e expressões culturais de

grupos, observação do predomínio de formas culturais, produzidas nas dimensões

pessoais e não materiais, como também respeitar a cultura popular e erudita.

Em resumo, toda forma de experiência vivida na sociedade é transmitida através do

conhecimento científico, fortalece o saber adquirido e vivência social de um povo.

6.6 CONCEPÇÃO DE CIÊNCIA COMO TECNOLOGIA

A ciência reflete as condições políticas, sociais e econômicas da população de cada

período histórico, sendo diretamente relacionando com o desenvolvimento cultural e

produtivo, descobrindo as causas dos fenômenos os quais influenciam nesses

períodos históricos.

Desta forma, a ciência está presente para produzir ou transformar, representando a

ampliação das possibilidades de compreensão e participação efetiva do ser humano,

numa relação entre: ciências, tecnologia e sociedade. Portanto, a função social da

escola é oportunizar o acesso de todos os saberes científicos produzidos pela

humanidade.

6.7 CONCEPÇÃO DE TRABALHO

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O trabalho é uma atividade humana, acontece de forma isolada ou coletivamente

pelas relações econômicas, sociais, culturais e intelectuais.

O homem como ser social é articulador de sua potencialidade, transforma a natureza

e a si mesmo por meio do trabalho que realiza. Sendo assim, essa realização resulta

em tudo aquilo que ele tenha herdado e conquistado em termos educacionais.

No trabalho educativo, o fazer e o pensar unem-se dialeticamente, refletindo na

formação do homem. Também outros seres atuam dirigindo suas energias

coordenadamente e com uma finalidade determinada. Entretanto, o trabalho

propriamente dito, como um processo entre a natureza e o homem, é

exclusivamente humano. Ao final do processo do trabalho humano surge um

resultado que antes do início do processo já existia na mente do homem. Trabalho,

em sentido amplo, é toda a atividade humana que transforma a natureza.

6.8 CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Atualmente com o crescimento das novas tecnologias, busca-se entendê-las como

uma ferramenta sofisticada e de alternativa no contexto educacional, no sentido de

inserção social e profissional de forma a estabelecer mediações entre alunos e

conhecimentos entre todas as áreas. Sendo um desdobramento nos processos

sociais e construção da cidadania.

É um desenvolvimento que o ser humano torna-se apto a viver dentro dos novos

padrões de globalização da sociedade. Sendo um meio de estabelecer relações

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entre conhecimentos científico, tecnológico e sócio histórico que possibilite articular

ação, teoria e prática.

Trata-se de um novo caminho que proporciona novas formas de relacionar,

organizar e tratar metodologicamente os conteúdos, colocando o aluno frente a um

deslumbre de conhecimentos.

No entanto, este recurso necessita de certas precauções, pois pode contribuir para

aumento da discriminação social e intelectual, quando se convive numa sociedade

de desigualdades econômicas.

“As atividades humanas foram sempre mediadas pelas tecnologias, e isso acontece cada vez mais na vida doméstica e na cultura.” (Bottomore, 2001, p. 371).

6.9 CONCEPÇÃO TECNOLÓGICA NO AMBIENTE ESCOLAR

Tecnologia diz respeito à ferramentas, utensílios, máquinas e maneiras de colocar

os conhecimentos da ciência em uso tendo objetivos práticos de facilitar a vida.

Trata-se de um processo no qual o professor é o organizador das atividades

escolares, por meio da tecnologia de uma forma voltada fortemente para o cotidiano.

Costuma-se valorizar o computador e a internet, como únicos instrumentos

tecnológicos, esquecendo-se que a televisão, cinema, vídeo, retro projetor, etc

desempenham papel educacional.

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É importante que os professores, alunos e gestores saibam interagir, junto à

tecnologia na escola, vencendo barreiras, criando espaços à criação de ambientes

de aprendizagem, sendo mais abertos, permeáveis, flexíveis e participativos.

Portanto, procurar mesclar o global com o particular, o contexto com o universal, o

pessoal com o social, o convencional com o atual e com virtual.

Neste processo inclui-se á importância de cada aprendiz fazer-se sujeito da sua

própria produção, interagindo junto com a dimensão afetiva no ato de aprendizagem,

indo além do domínio tecnológico, trazendo uma visão de mundo, de homem, de

ciência e de educação.

Quanto à inclusão digital é fundamental que os professores incluam no seu plano de

trabalho a linguagem virtual a qual faz parte de nossa cultura atual ao lado dos

valores humanos. Experiências estas que envolvem atividades de lazer, de

educação, entre outras.

Para tanto, é necessário que o professor se aproprie dessa vivência de

aprendizagem, participando de programas de formação continua do desenvolvidos

por meio de ambientes virtuais.

Mediante o exposto, cumpre-nos incluir no processo ensino-aprendizagem o uso da

tecnologia na prática pedagógica, possibilitando o trabalho com projeto, no qual o

aluno aprende fazendo, aplicando aquilo que sabe. Devendo o professor estabelecer

a relação teórico prática e tecnologia no cotidiano.

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6.10 CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

O homem é um ser político que participa da construção de uma sociedade

democrática, tendo direito a uma formação para diversos campos de trabalho.

Formação de um verdadeiro ser humano e cidadão, democrático, social e produtor

de cultura, capaz de lutar pelos seus direitos e em condições de contribuir em

projetos sociais, tornando a sociedade mais justa.

Segundo Boff – A construção da cidadania envolve o processo ideológico de

formação de consciência pessoal e social e de reconhecimento deste processo em

termos de direitos e deveres.

O homem deve ser consciente, sábio, ético e inovador.

Para o educador brasileiro Dermeval Saviani, ser cidadão significa ser sujeito de

direitos e deveres:

“Cidadão é, pois, aquele que está capacitado a

participar da vida da cidade e, extensivamente,

da vida da sociedade”.

A escola deve visar possibilidades educacionais e sociais em termos de direitos e

deveres dentro do contexto de sociedade democrática. Ter como objetivo central,

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proporcionar a construção de identidade e o desenvolvimento da consciência crítica

dos alunos.

6.11 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO E ENSINO APRENDIZAGEM

Segundo Luckesi o ato de avaliar por estar a serviço da obtenção do melhor

resultado possível antes de tudo implica a disposição de acolher, sendo o avaliador

o adulto da relação, cabe a ele a tarefa de acolher. Sem o acolhimento não há o

favorecimento de uma relação harmoniosa entre educando e educador. Desta forma

a avaliação no contexto escolar deve ser analisada de modo que possibilite a

relação com o desempenho professor - aluno e condições da escola, revendo a ação

docente, discutindo sobre mudanças necessárias entre equipe técnico-pedagógica e

professores. Importante se faz também envolver a família no processo ensino

aprendizagem, com a sua experiência cultural.

A avaliação abrange o contexto sociocultural, pois cada aluno tem as suas

características de aprendizagem, as quais devem ser respeitadas, como também o

seu desenvolvimento motor, cognitivo, afetivo e emocional.

O ensino aprendizagem acontece a partir de análise e reflexão crítica da realidade

do aluno e no contexto de todos os envolvidos. É no processo de avaliação que se

estabelece as necessidades, prioridades e as propostas de ação para o ensino

aprendizagem, compreendendo o desempenho de tarefas diversificadas e

significativas.

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Para tanto, a ação pedagógica deve partir do entendimento que o professor possui

sobre o senso comum do aluno e entendê-lo como um ser social que através de

suas ações diárias pode chegar à ações sistematizadas e científicas.

Nesse contexto, deve-se oportunizar a todos os acessos ao desenvolvimento de

suas potencialidades através de um conjunto de conhecimentos e valores do

raciocínio crítico mediado pelo intercâmbio cultural.

6.12 CONCEPÇÃO DE DIRETRIZES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO

A escola é um espaço ativo, criativo e participativo, onde o aluno é o centro do

processo educativo.

A prática social é um importante critério para a seleção de conteúdos curriculares e

metodologia do ensino, sendo também orientadora da aprendizagem, atendendo as

necessidades da sociedade. Ferramenta que resgata e coloca no hoje a

historicidade da função social.

O currículo se faz ação, quando a proposta, face a realidade da sala de aula, se

transforma em veículo entre os fatos sociais, culturais e científicos.

O objetivo do ensino médio é formar o indivíduo para uma integração política,

econômica, social e cultural, contemplando também a formação humana e direito à

cidadania plena, valores culturais, tais como ético, e religioso.

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É fundamental definir metodologia, apontar limites e possibilidades, maior espaço de

discussão e troca de experiências.

O ensino médio defini-se como espaço de formação de jovens, conhecendo como se

relacionam com os saberes, para a partir disso podermos pensar em alternativas

nas práticas pedagógicas, a fim de torná-los significativos para tal nível de ensino.

É de grande importância identificar os sujeitos que constituem o ensino médio e seu

meio social, como também as diferenças do ensino diurno e noturno, que se

justificam na medida em que se percebe a gravidade dos problemas do período

noturno, sendo constante a busca de uma educação que atenda as necessidades do

aluno trabalhador ( clientela do período noturno).

Portanto, defende-se um ensino que prepare tais alunos para a cidadania,

autonomia de pensar e agir, na sociedade em que vivem capazes de analisar e

interpretar situações do cotidiano, sentindo-se sujeitos do processo histórico e

agentes de transformação.

Dentro das diretrizes do ensino-aprendizagem, o Colégio “Estadual Princesa Isabel –

Ensino Médio” será objeto direto e efetivo de todo o ensino, considerando a

realidade específica do próprio estabelecimento de ensino. Significa afirmar que a

realidade histórica atual é aquela que pode ser projetada fundamentalmente e que

vai se dar com o contexto escolar, notadamente a cultura, sociedade e toda a

formação humana tanto dos professores, quanto dos seus alunos.

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As inúmeras condições dos alunos, ou seja, os diferentes níveis de estágios de

conhecimento e aprendizagem, assim como cada um herdou, vão ocorrer dentro de

um ambiente que propicia todos os meios necessários por tal formação, com acesso

à escola, o estímulo e o comprometimento permanente ao próprio acesso escolar,

sempre no sentido de exercitar a cidadania compreendida como a prática

consciente dos direitos e deveres.

6.13 CONCEPÇÃO DE ESTÁGIO

É uma atividade de proporção educativa incorporada ao processo ensino /

aprendizagem, baseada na teoria e prática do sujeito que se encontra na própria

realidade da articulação de seus resultados com os conhecimentos universais

sistematizados.

Desta forma, o trabalho como princípio educativo oferece ao estagiário subsídio a

partir das diferentes disciplinas para analisar as relações e contradições sociais,

fornecendo instrumentos conceituais do mundo de trabalho.

O estagiário terá oportunidade de tornar-se ser ativo capaz de pensar, criticar e

apreender, o conhecimento e experiências como algo que passa pela sua própria

estrutura de formação intelectual, social e humana.

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Portanto, o estágio é uma via que norteia os conhecimentos escolares e a dimensão

mercadológica para o sujeito atuar no mercado de trabalho com autonomia

consciente.

Segundo a Lei 11.788/08, e Instrução 028/10 que ampara a questão, constam duas

naturezas de estágios distintas: estagio não obrigatório desenvolvido com atividades

específicas, com carga horária remunerada; estágio obrigatório definido em projetos

de cursos cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diplomas,

não sendo este remunerado.

Lei do Estágio Não Obrigatório

Lei do Nome Social: Parece Nº 01/2009 de 08/10/2009

Considerando o Parecer no 04/09 do Ministério Público/Paraná e o Parecer CP/CEE

no 01/09, que recomendam às instituições do Sistema Estadual de Ensino do

Paraná, por meio de seus colegiados, a promoção de amplo debate sobre a inclusão

do nome social do aluno e/ou da aluna travesti ou transexual nos documentos

escolares internos, a Superintendência da Educação e a Diretoria de Administração

Escolar no uso de suas atribuições, instrui:

1- Que o nome civil, constituído por prenome e sobrenome é um dos principais

direitos de personalidade ou direitos personalíssimos, e estes, segundo o Código

Civil, são intransmissíveis e irrenunciáveis. O nome social é o nome pelo qual

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travestis e transexuais, femininos ou masculinos se reconhecem e preferem ser

chamados.

2- Os estabelecimentos do Sistema Estadual de Ensino do Paraná deverão incluir, a

partir do ano letivo de 2010, o nome social do aluno e/ou da aluna travesti ou

transexual, maior de 18 anos, que requeira, por escrito, esta inserção, nos

documentos escolares internos das escolas, tais como: espelho do Livro Registro de

Classe, Edital de Nota e Boletim Escolar. No espelho do livro Registro de Classe,

Edital de Nota e Boletim, será emitido, automaticamente, do Sistema SERE WEB,

apenas o nome social pelo qual o aluno e/ou a aluna travesti ou transexual se

identificam.

3- A declaração de solicitação de inserção do nome social do aluno e/ou da aluna

travesti ou transexual nos documentos escolares internos deverá ficar arquivada na

Pasta Individual do aluno e/ou da aluna.

4- Os documentos escolares oficiais, tais como: Histórico Escolar, Certificado,

Diploma, Ficha Individual, Relatório Final e Edital de Classificação para ingresso nos

cursos técnicos profissionais, deverão permanecer inalterados.

5- As decisões tomadas sobre os procedimentos a serem adotados referentes ao

contido na presente Instrução deverão ser regimentadas.

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6- No Sistema SERE/SEJA será criada uma nova função no Cadastro do Aluno para

a inclusão do nome social. O Sistema emitirá automaticamente no espelho do Livro

Registro de Classe, Edital de Nota e Boletim Escolar, apenas o nome social.

Equipes Multidisciplinares: Orientação Nº 001/DEDI – 13/05/2011

Com a divulgação da resolução 3399/2010 – GS/SEED e a instrução 010/2010

SUED/SEED, a orientação 002/2010 define as atribuições da SEED, NRES e

estabelecimentos de ensino. Esses documentos definem a composição das equipes

e que ações serão necessárias organizar para trabalhar as equipes

multidisciplinares.

No colégio Princesa Isabel a equipe multidisciplinar realiza ações como: proporciona

mento de habilidades físicas, comunicativas, cognitivas, estabelecendo relações

interpessoais, contribuindo para a constituição do sujeito, e de sua autonomia.

Também o apoio à formação continuada dos educadores e funcionários, apoio aos

alunos egressos. Compete ao programa multidisciplinar fomentar o protagonizo

estudantil na prevenção e promoção da saúde, multiplicando a produção de

conhecimento e expressão culturais, incentivo à cultura de paz, prevenção do uso

e/ou abuso de álcool e drogas, abordar questões relativas à sexualidade,

atualização para o mundo do trabalho, apoio pedagógico.

Compete aos estabelecimentos de ensino:

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Elaborar um plano de ações pedagógicas a ser desenvolvido ao longo de 2011. Uma

cópia deste plano de ação deverá ser entregue ao NRE.

No Colégio, as Equipes Multidisciplinares devem registrar os estudos, reflexões e

ações planejadas e efetivadas, isto é, todas as atividades desenvolvidas, em livro

ata, próprio das Equipes.

Ter, durante os encontros, momentos específicos para avaliar o seu trabalho e

reorganizar seu plano de ação, de acordo com as necessidades.

Conselho de Classe:

Inclusão: Resolução CNE/CEB Nº 01/02 DELIBERAÇÃO-CEE 02/03

7 ATO OPERACIONAL

7.1 REDIMENSIONAMENTO DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO

PEDAGÓGICO

No espaço escolar, com seu tempo, rituais, rotinas e processos, há um grande

distanciamento entre discurso e prática.

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Sabe-se que assim como há diversidade na aprendizagem existem diversidades na

prática de ensinar.

No cotidiano alguns casos vivenciados, revelam que alunos ainda são tratados como

sujeitos passivos. Portanto é fundamental que o aluno seja considerado como sujeito

ativo e participativo , construtor de seu aprendizado.

A Escola que desejamos, estimula o aluno a perguntar, a criticar, a criar, onde se propõe a construção do conhecimento coletivo, articulando o saber popular e o saber crítico científico, mediados pelas experiências no mundo.

Paulo Freire

7.1.1 Ações para solução de problemas

Faz-se necessário o resignificar do espaço escolar, com seu tempo, rituais e

processos de modo que estejam voltados para a formação de sujeitos ativos,

reflexivos, com visão de mundo, cidadãos atuantes, participativos e autônomos.

Neste sentido, propõem-se alternativas a fim de gerar situações de aprendizagem ao

mesmo tempo reais e diversificadas.

7.1.2 Prática Pedagógica

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Reuniões envolvendo alunos, pais, Conselho Escolar, professores e funcionários.

( Colher sugestões );

reuniões pedagógicas, nas quais serão discutidos os problemas e as dificuldades

de trabalho de cada professor, para a busca de possíveis soluções;

palestras com profissionais habilitados;

encontros para estudos e troca de experiências;

questionários demonstrativos para comunidade escolar;

7.1.3 Evasão Escolar

Apresentar aos alunos, propostas de atividades diversificadas a fim de que possam

construir sua própria aprendizagem:

O professor como mediador indicando caminhos diferenciados para a

aprendizagem;

trabalhos práticos, executados com autonomia de produção sem perder a

essência da teoria cientifica;

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palestras freqüentes: incentivo aos estudos com perspectivas de futuro;

orientações sexuais, afim de evitar desvios que prejudicam a atenção aos

estudos;

trabalhos extra classe;

trabalho coletivo, Programa Fica Comigo “Fica”, o qual envolve pais, Conselho

Escolar, Conselho Tutelar, Comunidade Escolar e Promotoria Pública.

desenvolver projetos em consonância com o Núcleo Regional da Educação.

Projetos: organização de oficinas pedagógicas, contemplando várias habilidades

– desenhos, xadrez – de acordo com as habilidades dos alunos.

7.1.4 Inclusão Educacional

A inclusão objetiva um escola de qualidade, aberta para todos, correspondendo a

necessidade de cada um, visando estimular a capacidade do educando, envolvendo

o apoio especializado, acompanhamento aos alunos, encaminhamentos quando

necessário, respeitando suas limitações bem como sua realidade sócio cultural, afim

da garantia de desenvolvimento, aproveitamento e permanência na escola.

Fazer sondagem objetivando inteirar-se sobre os motivos que geram a evasão,

visando encontrar possíveis soluções, envolvendo a comunidade escolar, pais e

alunos;

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45

Oportunizar aos professores e profissionais da educação cursos de capacitação,

palestras de conscientização a fim de compreender, aceitar e trabalhar a

diferenças evitando a exclusão;

Proporcionar atividades lúdicas, interativas para socialização e desenvolvimento

de habilidades;

Alunos de Inclusão

Encaminhamento para profissionais especialistas quando for necessário, desde

que haja autorização da família e/ou amparo legal;

Orientação à família sobre o trabalho que está sendo realizado com aluno na

escola;

Apoio de Profissional Itinerante Especializado em Educação Especial;

7.1.5 Período Noturno

O período noturno por ser composto na sua maioria, por alunos trabalhadores

apresenta nível significativo de evasão escolar. Portanto, faz-se necessário trabalhar

dentro do contexto social dos jovens:

palestras de incentivo, com profissionais habilitados;

parceria com as empresas, propondo que as mesmas colaborem com os

horários dos alunos trabalhadores e valorize-os como estudantes;

Incentivar os alunos a manter a assiduidade;

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contextualizar as atividades escolares com a vivência dos alunos trabalhadores,

oportunizando aos mesmos demonstrar suas experiências;

convidar líderes da associação comercial para falas de conscientização e apoio

ao vínculo entre o estudo e trabalho;

os conteúdos devem ser trabalhados levando em consideração a rotina desses

educandos, sem no entanto, haver defasagem no nível do conhecimento

científico.

7.1.6 Avaliação

De acordo com os fundamentos gerais, conceituais e históricos o ensino e

aprendizagem são realizados a partir dos critérios de avaliação, expressando a

intencionalidade do professor. As notas devem expressar estes critérios pelos quais

a avaliação é processual, tendo antes de tudo o objetivo diagnóstico a fim de

proceder a retomada de conteúdos e revisão de metodologia.

Embora dentro do sistema de ensino adota-se a forma de registro bimestral de 0 a

10 (zero a dez), o fator principal é a aprendizagem. Portanto a nota não é o fim

último e sim uma expressão simbólica da concepção de ensino aprendizagem. No

Colégio Estadual Princesa Isabel Ensino Médio, será adotado a partir da elaboração

deste Projeto o cômputo geral da média dos alunos ao final de cada bimestre será

baseados nos instrumentos e pesos as avaliações atribuídas, sendo dividida em

uma avaliação de peso 3,0, outra de 3,0 numa somatória de 6,0 pontos e 4,0 que

poderá ser subdividida, integralizando um peso de 4,0, obtendo ao final das

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avaliações a somatória total de 10,0 pontos, sempre entendendo que o sistema de

avaliação é cumulativo, permanente e contínuo, e que o valor refere-se a nota

integral de um conjunto de instrumentos com pesos diferentes ou a cada instrumento

individualmente, conforme proposto na Proposta Pedagógica Curricular, vinculado

ao Plano de Trabalho docente. A avaliação também acontece em consonância

com a legislação vigente e tem como proposta:

atividades que possibilitem a mobilização e autonomia emancipatória do aluno

para que estabeleça suas próprias estratégias para a aprendizagem;

interagir com o aluno considerando-o sujeito ativo que usa sua experiência e

conhecimento;

envolver o educando em situações problematizadoras despertando-o para

aquisição de novas informações;

avaliar o conhecimento dos alunos por meio de diversos instrumentos,

valorizando todos os seus avanços e revisando os objetivos não atingidos;

refletir por meio do conhecimento adquirido, o que possibilita ao professor avaliar

seu próprio trabalho, permitindo a resignificação do mesmo.

Para tanto, de acordo com Luckesi, (2008), “o avaliador tem interesse em melhorar

aquilo que o aluno já adquiriu”. Desse modo o real objetivo da avaliação é conhecer

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48

o que eles (os alunos) sabem, quanto sabem e o quão distante ou perto estão dos

objetivos educacionais que lhes foram propostos.

7.1.7 Recuperação de Estudos

A LDB 9394/96, no artigo 24, inciso V, alínea a), é clara quanto à avaliação

processual, uma vez que “a verificação do rendimento escolar

observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do

desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas

finais. É preciso que as escolas e os docentes compreendam a recuperação

paralela/concomitante como um processo que tem “a finalidade de oportunizar ao

aluno corrigir e ter corrigidas suas atividades de tal modo que lhe seja permitido

rever suas ações durante o período em que foram trabalhados os conteúdos”

(ARTIGAS, 2009, p.54), ou seja, ao longo do bimestre. A Deliberação 07/99 –

CEE/PR igualmente dispõe sobre a questão em seus artigos 6o, 11 e 13, já citados

acima. Reforçamos ainda, que o compromisso do professor ao ensinar é com o

desenvolvimento pleno do educando e não com o mínimo e que o processo de

recuperação é intrínseco ao processo de ensino-aprendizagem e também da

avaliação. Significa a oportunidade que o professor tem de reorganizar sua

metodologia em função das necessidades dos alunos, mesmo aqueles que

conseguem alcançar a média ou notas melhores, com vistas a que estes se

apropriem dos conteúdos.

O inciso III do artigo 13 da LDB indica que a incumbência dos docentes é “zelar pela

aprendizagem dos alunos”.

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Aos alunos que não conseguiram atingir os objetivos propostos, será conferido o

direito à recuperação de estudos em cada disciplina, com objetivo de recuperar a

aprendizagem dos conteúdos trabalhados. Portanto, a recuperação nada mais é do

que uma nova oportunidade de sistematização do conhecimento adquirido, prática

que deve ser acompanhada em sua trajetória no decorrer do ano letivo.

A recuperação deve também considerar a totalidade de cada avaliação tanto dos

conteúdos, quanto dos valores, devendo a mesma ser registrada no Livro de

Registro de Classe, em conformidade com a Instrução nº 07/10-SEED/DAE/CDE.

7.1.8 Regime de Progressão Parcial

O Colégio não ofertará aos seus alunos matrícula com progressão parcial. Conforme

legislação específica o aluno com dependência de disciplina no Ensino

Fundamental, deverá concluir a referida etapa de estudos para após poder ingressar

no Ensino Médio.

A “transferência recebida” de aluno matriculado no Ensino Médio e que no decorrer

do mesmo acumulou dependência em até três disciplinas será aceita e deverá ser

cumprida mediante plano especial de estudos conforme Regimento Escolar.

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7.1.9 Plano Especial

O Plano Especial do Colégio será ofertado ao aluno com transferência recebida e

que tenha em seu currículo dependência em até três disciplinas, estando o mesmo

impossibilitado de freqüentar as aulas.

Promover a autonomia do aluno e a assimilação dos conteúdos em defasagens,

de maneira que possam avaliar seus conhecimentos para o bom desempenho na

série regular;

o aluno realizará trabalhos através de pesquisas, utilizando livros, apostilas,

revistas, jornais, etc. de acordo com as respectivas disciplinas;

os trabalhos são selecionados a partir dos conteúdos trabalhados bimestralmente

na série regular;

A avaliação sendo considerada parte essencial do processo busca constante

melhoria no processo ensino aprendizagem. Sendo assim, o aluno é avaliado

mediante os referidos trabalhos propostos pelo professor da disciplina, devendo o

mesmo obter aproveitamento mínimo de seis vírgula zero (6,0).

Tais trabalhos avaliativos são realizados bimestralmente, de acordo com os critérios

de avaliação do colégio, oportunizando ao aluno a recuperação dos conteúdos em

defasagem, sem prejuízos na série regular e na sua atuação no mercado de

trabalho.

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7.1.10 Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa,

tendo como foco central o processo de ensino aprendizagem, concebido em caráter

coletivo e democrático. Tem como amparo legal a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional nº. 9394/96, Deliberação 007/99 (Avaliação Escolar) art. 7º e a

Indicação 001/99.

O Conselho de Classe se estrutura em três dimensões:

a) Pré Conselho

Realizado no decorrer de cada bimestre, com atribuições específicas:

levantamento de dados e informações pelos professores e comunidade

escolar;

observar dificuldades e características de aprendizagem dos alunos, como

também necessidades de intervenção e registro de ações e fatos em fichas

próprias e/ou relatórios coordenados pelos professores pedagogos e

professor itinerante, afim de realizar diagnósticos e acompanhamento por

turmas;

realizar levantamento de resultados do bimestre através de listas fornecidas

pela secretaria do colégio.

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b) Conselho de Classe

Reunião bimestral do colegiado, composta por Direção, Professores,

Professores Pedagogos, Professor Itinerante, Agentes Educacionais II e

Conselho Escolar, sendo facultativo a presença de alunos representantes de

turma.

Reflexões do Conselho de Classe, tem como subsídios os dados e

informações coletados em pré-conselho;

Discussões sobre o histórico dos problemas apresentados, tendo como foco o

ensino e a aprendizagem.

São prioridades do Conselho de Classe obter sugestões para definir novas

metodologias, ações coletivas e individuais, sendo este um espaço de

reflexão pedagógica onde todos os sujeitos do processo educativo possam

prever necessidades, visando um novo olhar sobre a forma de avaliar as

diferentes situações de aprendizagens e resultados obtidos.

A realização do Conselho de Classe pode ser em situações extraordinárias,

conforme necessidades apresentadas.

As reuniões do Conselho de Classe são lavradas em ata pela secretária do

colégio de acordo com as decisões tomadas pelo colegiado.

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emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem,

respondendo a consultas feitas pelo diretor e pela equipe pedagógica;

analisar as informações sobre o conteúdos curriculares, encaminhamento

metodológico e processo de avaliação que interfiram no rendimento escolar;

propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em

vista o respeito à cultura do educando, integração, relacionamento com os

alunos da classe;

colaborar com a equipe pedagógica na elaboração e execução dos planos de

adaptação de alunos transferidos, quando se fizer necessário;

c) Pós Conselho

Mediante as decisões tomadas pelo Conselho de Classe é necessário

considerar e viabilizar as ações previstas.

O Professor Pedagogo e Professor Itinerante retorna aos alunos com

orientações sobre a situação escolar, constando em fichas próprias e

individuais de acompanhamento do desempenho escolar.

Retomada do Plano Docente: fundamentado nas decisões e estudos do

Conselho de Classe rever a metodologia e critérios de avaliação.

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Divulgar aos pais a situação escolar de seus filhos bem como as medidas

adotadas em Conselho de Classe.

Registrar as ações pós Conselho de Classe e analisar criteriosamente as

situações a respeito do rendimento escolar possivelmente em conjunto com

os pais.

Estabelecer planos de recuperação de alunos, em consonância com o plano

curricular do estabelecimento de ensino;

7.1.11 Formação Continuada em nível de escola

Na proposta de formação continuada de professores fundamenta-se na pedagogia

histórico crítica, visando o domínio de conteúdos escolares e formas de ensinar;

estudos da concepção dialética e formação de uma nova atitude ética-política.

Este aperfeiçoamento de estudos será organizado a partir da necessidades

impostas pelos desafios do cotidiano da escola e da sala de aula, implica numa

reflexão sobe o próprio significado do processo educativo em relação ao

desenvolvimento histórico social do ser humano.

Com relação à capacitação numa visão democrática, pretende-se oportunizar ao

corpo docente:

Semana Pedagógica com estudos e atividades em grupos;

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grupos de estudos aos sábados conforme opções dos professores por

disciplina ou modalidade;

palestras com profissionais habilitados na área educacional (sempre que

possível);

oportunidade para participar de cursos promovidos pelo Núcleo Regional da

Educação;

reuniões pedagógicas para troca de experiências (bimestral);

reuniões informais afim de questionar e buscar possíveis soluções para

situações conflituosas, de aprendizagem – comportamental, com relação à

clientela escolar;

oportunidades de participar em cursos ou eventos educacionais promovidos

por entidades afins ( sempre que possível).

7.1.12 Estágio Supervisionado - Obrigatório

O estágio como atividade desenvolvida por estudantes, será mediada pelo professor

pedagogo, direção e professor da respectiva disciplina. As ações do colégio para

com o estagiário:

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Conhecer a natureza do estágio e contribuições do aluno estagiário para com a

escola e o compromisso firmado pelas instituições;

Obter informações pelo aluno estagiário sobre as ações e objetivos do

estágio do qual ele está inserido;

Informações aos professores das respectivas disciplinas ou turma pelo

pedagogo;

O pedagogo deverá orientar os professores e estagiários quanto as

prioridades do cumprimento da Lei 11788/2008 – ressalvando o papel do

estagio a partir das relações de trabalho;

As ações desenvolvidas pelos estagiários devem ser observadas pelo

professor pedagogo, como também fornecer informações do desempenho

do aluno estagiário às instituições envolvidas;

A partir do acordo Direção, Pedagogos e Instituições de Ensino Superior,

o aluno que se enquadra em projetos de cursos, terá oportunidade de

realizar seus estágios no Colégio conforme carga horária solicitada, de

acordo com as possibilidades do mesmo.

Estágio Não Obrigatório

Levando em consideração os preceitos legais da Lei 11.788/ 2008 e da Instrução

006/ 2009 – SUED/SEED que orienta e dispõe sobre os procedimentos do estágio

dos estudantes, as Instituições de Ensino da rede estadual, obrigatoriamente,

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deverão prever o estágio não-obrigatório, assumido pela instituição a partir da

demanda dos alunos, desenvolvido como atividade opcional para o aluno, com idade

mínima de 16 anos, acrescida a carga horária regular e obrigatória, não interferindo

na aprovação e reprovação do aluno.

Considerando que o “estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido

no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências

pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando,

de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo” (INSTRUÇÃO nº 006/2009

SUED/SEED), o desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de

proteção do estudante, considerando os riscos decorrentes de fatores relacionados

ao ambiente, condições e formas de organização do trabalho.

O estágio não-obrigatório contribuirá assim para a formação do aluno no

desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem

concebê-lo como ato educativo.

Objetivos do estágio

Possibilitar o desenvolvimento de atividades práticas que contribuam para a

formação profissional;

I. Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do

trabalho, propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional e social do

educando.

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II. Proporcionar ao aluno o contato com as atividades relacionadas ao mundo

do trabalho.

III. Oportunizar experiência profissional diversificada

IV. Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das

experiências realizadas.

V. Ampliar a formação profissional, através da vivência em situações reais de

vida e de trabalho em instituições públicas e privadas.

7.1.13 Estágio Remunerado

Os alunos do Ensino Médio pertencentes ao referido colégio, incluídos em estágios

nas Instituições ou Empresas Concedentes serão orientados segundo preceitos

constantes no Plano de Estágio e termo de compromisso de forma a aferir o

desempenho escolar do aluno estagiário, prevalecendo às exigências pedagógicas,

desenvolvimento cognitivo, pessoal, profissional, humano e social do aluno enquanto

cidadão atuante no mercado de trabalho.

O aluno deve tomar ciência da mediação da administração do colégio junto a parte

concedente sobre seu real desempenho e responsabilidade.

8 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

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59

8.1 GESTÃO DEMOCRÁTICA

8.1.1 Metas

Ser o articulador da proposta pedagógica;

Promover situações que envolvam a participação coletiva nas atividades

escolares e eventuais problemas que venham influenciar e alterar o bom

andamento das ações pedagógicas e administrativas.

Participar ativamente da elaboração da Proposta Pedagógica e Projeto Político

Pedagógico interrelacionando com o cotidiano e realidade escolar.

Participar a família quanto a estado de saúde, situação de aprendizagem e/ou

situações diversas do aluno no contexto escolar.

8.1.2 Metas Específicas

Ressaltar as funções educativas de todos os funcionários.

Oportunizar estágios para acadêmicos em parceria com universidades e/ou

escolas locais conforme prescrição do PPP.

Garantir o cumprimento das 800hs (oitocentas horas) e 200 (duzentos) dias

letivos de aulas.

Cumprimento da hora atividade, utilizadas para preparo de atividades, troca

de experiências profissionais conforme necessidade de cada professor e

pedagogo, bem como contato com alunos.

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Possibilitar aos profissionais da educação participação em grupos de estudos

e cursos de aperfeiçoamento.

Realização da semana cultural e desportiva com participação da comunidade

escolar e pais.

Realizar reuniões pedagógicas coletivas para discutir e revisar os

planejamentos por disciplina constante no calendário.

Estabelecer contatos buscando apoio do Conselho Escolar, Grêmio

Estudantil, APMF e Conselho Tutelar, bem como promover efetiva

participação dos membros em reuniões regulares e extraordinárias.

Participar a comunidade escolar sobre como são formados os colegiados,

seus membros, participação e funções.

Determinar a participação coletiva no contexto do referido colegiado mediante

princípios e responsabilidades, suas dimensões focando as situações de

aprendizagem. Análise dos problemas e medidas a ser tomadas e

participação de resultados aos alunos e pais.

Solicitar junto as autoridades competentes profissionais para suprir demanda

do colégio caso necessário.

Assessoramento quanto ao controle da quantidade e qualidade da merenda

escolar.

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Aquisição de materiais necessários para realização de atividades diversas

que assegurem o bom andamento dos trabalhos escolares, individuais e

coletivos.

Acompanhamento do trabalho dos agentes educacionais visando a harmonia

em suas atividades e o assessoramento dos recursos necessários para a

execução de suas atividades.

Manter atualizado de acordo com as necessidades de alteração do colégio

não conflitando com a legislação vigente.

Divulgar a mudanças e melhorias realizadas à comunidade e colegiados.

Respeitar as transformações e desafios sociais transpostos à educação,

incentivar mudanças necessárias a cultura do mundo atual favoráveis no

sentido do desenvolvimento integral do ser humano, visando avanços

tecnológicos atuais em toda sua abrangência.

Pensar na formação pessoal, profissional e espiritual considerando o

pensamento autônomo e crítico de cidadãos conscientes e reponsáveis.

Participação em campanhas a favor de uma educação sem discriminação

étnica, racial, econômica, religiosa entre outras, com vistas a promoção da

qualidade de vida, hábitos, atitudes, buscando o enfrentamento aos

problemas sociais e preservação da natureza.

Incentivar o trabalho da equipe multidisciplinar junto à comunidade escolar

garantindo o cumprimento da Lei nº. 11.645/2008.

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Viabilizar contato com profissionais habilitados sobre temáticas que

relacionem expectativas e experiências de vida.

Envolvimento de pais, comunidade, empresas e comércios em atividades

culturais e educacionais.

Propiciar ao estudante vivências de situações concretas ao utilizar-se de seus

conhecimentos lingüísticos em diferentes práticas sociais;

Definir atribuições aos profissionais que atuarão no curso básico de Língua

Espanhola referente ao CELEM, observando-se as necessidades e critérios

com vistas ao bom desempenho no processo administrativo e pedagógico do

referido curso conforme leis que o regulamentam em consonância com as

Diretrizes Curriculares Educacionais do Estado do Paraná.

Integrar as atividades do CELEM às demais desenvolvidas, tomando como

ponto de partida trabalhos utilizando textos significativos, oralidade e escrita,

num contexto social diversificado, como também pertencente a diferentes

gêneros discursivos, visando um bom aproveitamento do curso numa

aprendizagem de qualidade.

Encaminhamento da Ficha Fica dos alunos menores.

Emitir Relatório dos ausentes.

Realizar trabalho de conscientização com os pais e alunos sobre a

necessidade de compromisso com a frequência e atividades escolares bem

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como a importância desses fatores na aprendizagem, enfatizando essa

necessidade no período noturno.

Promover reuniões com professores para discussões e reflexões quanto à

situação escolar dos alunos e sobre a viabilidade de avaliações diferenciadas

de acordo com o ritmo, dificuldades e limite de aprendizagem de cada um.

Orientação aos alunos no sentido de auxiliá-los a conciliar trabalho e estudos

de forma a evitar prejuízos na aprendizagem.

Valer-se de bom senso na intervenção da prática pedagógica do professor,

reestruturando atividades considerando as características de aprendizagem

dos alunos

Realizar acompanhamento especializado, com os devidos registros e

assessoramento da equipe pedagógica

Investigar situações escolares anteriores devidamente registrados afim de

,01intervenções diretas no processo ensino aprendizagem por profissional de

Educação Especial.

Sendo a recuperação de estudos voltada ao desenvolvimento dos conteúdos,

deverá ser contínua. Prática que deve ser acompanhada na trajetória do

aluno com dificuldades no processo educacional, com atenção individualizada

pelo professor das respectivas disciplinas.

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Os alunos serão auxiliados com acompanhamento pelo professor de

educação especial junto aos pedagogos e com as devidas intervenções na

prática pedagógica.

Viabilização das reuniões pedagógicas promovidas pelos professores

pedagogos, respeitando as situações apresentadas, seja normal, informativas

ou extraordinárias quando se fizer necessário.

Leituras e reflexão sobre instruções normativas que regulamentam as

atividades educativas para ciência e ação consciente.

Reflexões sobre acompanhamento dos alunos inclusos e o desempenho dos

mesmos.

Envolver a comunidade escolar em reflexões sobre os critérios avaliativos e

seus resultados.

Apoiar projetos de extensão literários e pesquisas, buscando meios para

ampliar conhecimentos e desenvolvimento da criatividade na comunidade

escolar.

Divulgar à comunidade escolar a participação e colaboração de entidades

externas na realização de projetos do colégio.

Proporcionar espaço, equipamentos de laboratório e outros que se fizerem

necessários dentro das possibilidades do colégio, com o fim de apoiar a

execução de projetos didáticos elaborados pelos profissionais da educação.

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8.2 ATENDIMENTO PEDAGÓGICO

Propõe atividades básicas diárias, fundamentadas em circunstâncias do cotidiano e

na teoria Histórico – crítica de acordo com recursos disponíveis e flexibilidades do

colégio.

8.2.1 Ações

contribuir para solucionar problemas que comprometem as relações profissionais

e alunos, buscando a harmonia entre os sujeitos do processo de forma a resultar

no bom rendimento escolar e numa ação pedagógica de qualidade;

inteirar-se das atividades realizadas no decorrer das aulas, priorizando as

necessidades dos educandos e o entrosamento aluno-professor, comunidade

escolar-pais;

considerar a diversidade cultural, colocando-se a serviço da democracia escolar,

na qual prioriza-se a formação integral do ser humano;

subsidiar os professores quanto as revisões do PPC, Plano de Trabalho Docente

em consonância com a LDB nº. 9394/96 e Projeto Político Pedagógico realizando

estudos e reflexão sobre evasão e repetência promovendo através de estudo de

caso a inclusão educacional;

planejamento junto aos professores com o devido acompanhamento da prática

do ensino como um todo, visando ação pedagógica fundamentada no contexto

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educacional do ensino aprendizagem, possibilitando intervenções mais eficazes

diante das necessidades dos educandos, observando o rendimento escolar com

ênfase nos critérios de avaliação dos conteúdos trabalhados e retomada de

metodologias, buscando consenso mediante conselho de classe;

promover encontros com professores quando se fizer necessário ou por

solicitação, para realização de intervenções pedagógicas em grupo ou área de

conhecimento, troca de experiências, atividades extra-classe entre outros;

observar com frequência os livros registros de classe bem como seu devido

preenchimento, auxiliando o professor mediante suas necessidades, dúvidas e

equívocos;

integrar escola, pais e comunidade, considerando que a escola tem como um de

seus objetivos preparar o aluno para atuar na sociedade, neste sentido pretende-

se desenvolver atividades socio educativas, culturais e desportivas, promovendo

parcerias, envolvendo colégio, pais, APMF, Conselho Escolar, ConselhoTutelar,

secretarias, órgão municipais, comércio e empresas locais;

manter a efetiva comunicação com familiares e/ou responsáveis por alunos para

informações sobre a situação escolar dos mesmos sempre que se fizer

necessário, incentivando a presença destes no colégio e na vida escolar dos

filhos;

assegurar o máximo aproveitamento e desenvolvimento do potencial humano e

da dinâmica social da escola;

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demonstrar a importância e relevância do Professor Pedagogo para o

desenvolvimento das ações educativas no colégio;

Promover a introdução e/ou inovações de procedimentos, métodos e técnicas.

8.3 AGENTES EDUCACIONAIS

promover ações pedagógicas quanto as tecnologias de informações e

comunicações, como também análises de documentos, registros e

atualizações de correspondências em consonância com as leis vigentes;

participar das atividades desenvolvidas no colégio , quanto ao ensinar,

aprender, pesquisar, expressar idéias dentro dos ideais de democracia;

com base nas leis vigentes contribuir para a inclusão social, valorizando o ser

humano motivando-o a respeitar a individualidade alheia;

orientar os alunos conforme necessidade, visando valores, éticas, hábitos e

atitudes de respeito e disciplina nas respectivas dependências do colégio

motivando-os a estender essa postura para além da escola;

zelar pelo ambiente escolar e a harmonia nas relações alunos e funcionários;

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organizar equipamentos, materiais escolares, de limpeza e merenda;

contribuir para segurança do colégio;

atuar no coletivo de trabalho com harmonia e compromisso zelando pelo

exemplo ao alunos;

participar de capacitções disponibilizadas pela SEED/NRE e demais órgãos.

8.4 ATRIBUIÇÃO ESPECÍFICA DOS SEGMENTOS DA COMUNIDADE

ESCOLAR

8.4.1 Direção

I. submeter o plano anual de trabalho à aprovação do Conselho Escolar;

II. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a voto,

somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em Assembléia;

III. elaborar os planos de aplicação financeira, a respectiva prestação de contas

e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;

IV. elaborar e submeter a aprovação do Conselho Escolar as diretrizes

específicas da administração do estabelecimento, em consonância com as

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normas e orientações gerais emanadas da Secretaria de Estado da

Educação;

V. elaborar e encaminhar à Secretaria de Estado da Educação, as propostas

de modificações, aprovadas pelo Conselho Escolar;

VI. submeter o calendário escolar à aprovação do Conselho Escolar;

VII. instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e propor

alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica

administrativa e situações emergenciais;

VIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho

Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola,

extinguindo ou abrindo cursos, ampliando ou reduzindo o número de turnos e

turmas e a composição das classes;

IX. propor à Secretaria de Estado da Educação, após aprovação do Conselho

Escolar, a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de

gestão administrativa;

X. coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

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XI. aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas pela

Secretaria de Estado da Educação;

XII. analisar o regulamento da biblioteca escolar, e encaminhar ao Conselho

Escolar para aprovação;

XIII. manter o fluxo de informações entre o estabelecimento e os órgãos da

administração estadual de ensino;

XIV. supervisionar a exploração da cantina comercial, mediante autorização de

funcionamento, em cumprimento a legislação;

XV. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao Conselho

Escolar e aos órgãos da administração: reuniões, encontros, grupos de

estudos e outros eventos;

XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do regimento escolar e no que

concerne a especificidade de sua função;

8.4.2 Equipe Pedagógica

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I. subsidiar a direção com critérios para a definição do calendário escolar,

organização das classes, do horário semanal e distribuição de aulas;

II. analisar com o corpo docente, as Propostas Curriculares Pedagógicas

Estabelecimento de ensino, em consonância com as Diretrizes Curriculares

Pedagógicas da Secretaria de Estado da Educação.

III. Coordenar e avaliar a elaboração coletiva e a implementação dos programas

de ensino, das propostas pedagógicas e planos de ação desenvolvidos no

estabelecimento de ensino;

IV. Rever e readaptar, quando necessário o regulamento da biblioteca escolar,

juntamente com o responsável pela mesma;

V. Acompanhar orientar o funcionamento da biblioteca escolar, para garantia do

seu espaço pedagógico;

VI. Acompanhar o processo de ensino, atuando junto aos professores, alunos e

pais, no sentido de analisar os resultados da aprendizagem com vistas a sua

melhoria;

VII. Subsidiar o diretor no Conselho Escolar com dados e informações relativas

aos serviços de ensino prestados pelo estabelecimento e o rendimento do

trabalho escolar;

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VIII. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudos para

reflexões e aperfeiçoamento de temas relativos ao trabalho pedagógico,

objetivando intervenções para a qualidade de ensino, bem como participar da

elaboração de propostas de formação continuadas dos profissionais do

colégio com a finalidade de aprofundamento do trabalho pedagógico.

IX. Analisar e emitir parecer sobre aproveitamento de estudos, de acordo com a

legislação vigente;

X. Analisar os resultados da avaliação junto aos professores, alunos e pais

definindo com eles alternativas práticas para o enfrentamento dos problemas

identificados;

XI. Identificar às experiências significativas de avaliação adotadas por alguns

professores, verificando em que medida pode ser estendida a atuação dos

demais;

XII. Dedicar momentos de atendimento aos alunos que apresentam problemas de

aprendizagem, para diagnosticar aspectos que contribuíram para um baixo

rendimento, propondo encaminhamentos práticos visando a retomada do

processo de aprendizagem do aluno.

XIII. Participar, sempre que convocado, de cursos, seminários, reuniões,

encontros, grupos de estudo e outros eventos;

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XIV. Exercer as demais atribuições decorrentes do regimento e no concernente à

especificidade de cada função;

8.4.3 Profissional de Educação Especial

O professor de Educação Especial desempenha na escola uma função múltipla que

inclui ações contextualizadas nas seguintes atividades:

I. orientar o trabalho dos professores titulares em relação aos alunos de

inclusão;

II. apoiar os professores regentes na elaboração do planejamento e

desenvolvimento de adaptações curriculares quando necessário;

III. prestar apoio individual com ênfase à complementação do trabalho

docente quando solicitado;

IV. adaptar matérias e orientar a complementação curricular em caso de

necessidade;

V. orientar familiares e alunos sobre o acompanhamento que é realizado

na Educação Especial;

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VI. avaliar no contexto escolar alunos para efeito de remoção, promoção e

intervenção;

VII. viabilizar encaminhamentos à profissionais especializados.

8.4.4 Corpo Docente

I. participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de

ensino;

II. elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do

estabelecimento de ensino;zelar pela aprendizagem dos alunos;

III. estabelecer estratégias de recuperação para os alunos que não atingiram os

objetivos propostos de aprendizagem;

IV. ministrar os dias letivos, horas-aula estabelecidas e Hora Atividade, além de

participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação

e ao desenvolvimento profissional;

V. colaborar com as ações de articulação entre escola, famílias e comunidade;

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VI. escolher juntamente com os Professores Pedagogos livros e materiais

didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado

da Educação;

VII. interagir no processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e

crítica do conhecimento filosófico – cientifico pelo aluno;

IX. assegurar que, no âmbito escolar não ocorra tratamento discriminatório de

cor, raça, sexo, religião, classe social entre outros;

X. estabelecer processos de ensino aprendizagem resguardando sempre o

respeito humano ao aluno;

XI. realizar processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com

vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;

XII. Inovar as metodologias de ensino e critérios de avaliação;

8.4.5 Corpo Discente

I. comparecer à escola com todo o material necessário para cada aula, ficando

proibida a sua saída para buscar, livros, cadernos sem autorização da

administração;

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II. freqüentar às aulas e a todas as atividades escolares, sendo apurada do

primeiro ao último dia;

III. executar as atividades propostas pelo professor;

IV. zelar por todos os bens materiais da escola bem como obedecer as normas

que regem o funcionamento de cada ambiente, sendo que o aluno que

danificar qualquer bem deverá ser responsabilizado, pagando o valor

correspondente ao dado cometido;

V. participar de forma disciplinada e organizada de todas as atividades

programadas pela escola (festivas, gincanas, semana cultural desportiva e

recreativa, palestras sessões solenes, comemorativas, atividades cívicas,

homenagens e etc.)

VI. os alunos amparados pela Lei 6.202/75 e pelo Decreto nº. 1.044/69 (com

atestados médicos, doenças prolongadas ou gestação), estão dispensados

apenas de freqüência, devendo portanto procurar os professores para que

estes atribuam-lhes exercícios, avaliações, trabalhos e tarefas.

VII. Além das atribuições acima descritas o aluno deverá cumprir com o que

determina o Regimento Escolar e o Regulamento Interno do colégio.

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8.4.6 Agentes Educacionais

Conforme Lei 123/2008, Plano de Cargo e Carreira do Funcionários da Educação

Básica do Estado do Paraná, estabelece aqui as atribuições dos Agentes

Educacionais I e II, com o objetivo de que cada uma sinta-se valorizado e

responsável por suas ações no âmbito pessoal e profissional, cada qual em sua

função, porém unidos em um trabalho coletivo em prol de objetivos comuns. É

importante que estes profissionais se envolvam e participem de cursos de

capacitação, reuniões, seminários e outros eventos que os capacitem para atuar

como educadores nas construção de bons hábitos e valores morais contribuindo

assim com a formação social e humanização dos nossos educandos.

Agente Educacional II

a) Secretaria:

I. auxiliar na administração do colégio atuando como educador;

II manter em dia a escrituração escolar, boletins estatísticos, redigir e digitar

documentos em geral e atas;

III expedir correspondências, históricos e transferências juntamente com o

diretor;

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II. protocolar e arquivar documentos;

III. prestar atendimento ao público com prontidão e cordialidade;

IV. prestar informações sobre os procedimentos e atividades

desenvolvidos no colégio;

V. atualizar dados funcionais de todos os funcionários do colégio;

VI. atualizar periodicamente a lista telefônica;

VII. quando for relevante, comunicar a direção sobre os fatos cotidianos do

colégio;

VIII. manter organizada a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,

resoluções e demais documentos do colégio;

IX. acompanhar os alunos em atividades extraclasse ou extracurricular

quando houver necessidade;

X. coordenar e acompanhar o processo de execução de matrículas;

XI. participar de reuniões escolares e eventos de capacitação sempre que

solicitado;

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XII. organizar e disponibilizar materiais de expediente escolar, solicitando

antecipadamente sempre que necessário a reposição dos mesmos;

XIII. zelar pelo bom uso da TV e outros aparelhos disponíveis em sala de

aula;

XIV. auxiliar na organização e no bom uso dos murais;

XV. executar outras atividades correlatas às citadas acima.

XVI. cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores

hierárquicos;

XVII. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos

auxiliares;

XVIII. rever todo o expediente a ser submetido a despacho do diretor em

tempo hábil;

XIX. elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

competentes;

XX. comunicar à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria;

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b) Biblioteca:

I. catalogar e registrar todo o acervo pertencente à Biblioteca, bem como o

material didático;

II. restaurar e conservar livros e outros materiais de leituras;

III. prestar atendimentos aos alunos e professores administrando o acervo

e a manutenção do banco de dados da Biblioteca;

IV. zelar pela manutenção dos equipamentos da Biblioteca;

V. registrar empréstimos de livros e materiais didáticos;

VI. organizar agenda para o uso de espaços em comum do colégio;

VII. assegurar a organização física e o funcionamento administrativo da

Biblioteca;

VIII. participar de eventos, cursos, reuniões no intuito de aprimoramento

profissional;

IX. administrar o funcionamento da Biblioteca de acordo com o

regulamento próprio e adequando –o quando necessário.

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c) Laboratórios:

I. registrar os materiais pertencentes ao laboratório de Ciências e Informática,

mantendo-os organizados;

II. atender os alunos e professores quando necessário na utilização dos

laboratórios;

III. seguir a orientação do fabricante para conservação dos materiais e

equipamentos existentes nos laboratórios;

IV. reproduzir material didático, arquivos de imagens, som em vídeos,

slides, CD e DVD;

V. executar outras atividades correlatas às acima citadas.

Agente educacional I

a) Limpeza – Pessoal de Apoio Auxiliar de Serviços Gerais

VI. efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,

providenciando o material e produtos necessários;

VII. efetuar tarefas correlatas à sua função.

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VIII. executar atividades de manutenção e limpeza de todos os espaços utilizados

pelos alunos, profissionais docentes e não docentes;

IX. zelar pela limpeza periódica, visando o bom funcionamento e segurança no

manuseio dos equipamentos de trabalho existentes no colégio;

X. controlar o uso dos produtos de limpeza, bem como cuidar dos materiais

necessários à execução da mesma;

XI. avisar com antecedência à direção do colégio sobre a necessidade de

reposição dos materiais e produtos de limpeza.

b) Merendeira:

I. preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e

qualitativamente;

II. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de

reposição do estoque;

III. conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho,

procedendo a limpeza e arrumação;

IV. efetuar tarefas correlatas à sua função;

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V. preparar a merenda escolar observando os princípios de higiene,

programando e diversificando a alimentação escolar;

VI. responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos produtos

recebidos para merenda escolar, a fim de evitar o desperdício e inutilização

dos mesmos;

VII. acompanhar a validade dos produtos armazenados para previnir a

conservação dos mesmos;

VIII. organizar espaços para a distribuição da alimentação escolar, orientando os

alunos a não cometer desperdício.

c) Inspetor de Alunos:

I. efetuar rondas periódicas de inspeção, com vistas a atentar as situações

anormais, identificando danos nas instalações, e se necessário informar ao

setor administrativo para que as devidas providências a sejam tomadas;

II. verificar se há presença de estranhos nas dependências do colégio,

cooperando para o bom andamento das atividades desenvolvidas,

controlando a entrada no prédio ou áreas adjacentes de pessoas estranhas e

sem autorização, fora do horário de trabalho, como medida de segurança;

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III. comunicar à chefia imediata qualquer irregularidade ocorrida para que sejam

tomadas as devidas providências;

IV. zelar pelo prédio e suas instalações, procedendo aos reparos que se fizerem

necessários e levando ao conhecimento de seu superior, qualquer fato que

dependa de serviços especializados para reparo e manutenção;

V. responsabilizar-se em manter portas e janelas aberta ou fechadas, cumprindo

os horários determinados, priorizando o bom andamento, a ordem e o

cumprimento dos horários de aula e demais atividades escolares;

VI. guardar com responsabilidade as chaves da instituição quando solicitado, do

contrário deixá-las em local estabelecido;

VII. realizar atendimento ao público conforme necessidade;

VIII. prestar apoio na realização das atividades extra classe quando solicitado;

IX. efetuar tarefas correlatas à sua função.

d ) Assistência externa à sala de aula:

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I. zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os alunos

sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes, no

estabelecimento de ensino;

II. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os

alunos para detectar irregularidades e necessidades de orientação e auxílio;

III. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que

apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou atendimento;

IV. auxiliar a direção do estabelecimento de ensino no controle de horários,

acionando o sinal, para determinar o início e o término das aulas.

V. acompanhar os horários de chegada e saída dos alunos nas dependências do

colégio;

8.4.7 Papel Específico das Instâncias Colegiadas

Associação de Pais, Mestres e Funcionários

I. trabalhar em conjunto com a direção da escola, buscando uma efetiva

identidade de conceitos e sintonia de propósitos;

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II. jamais se distanciar da comunidade que representa, organizando a sua

atuação a partir dos interesses e expectativas dessa comunidade, de modo a

preparar em conjunto, o plano de trabalho ou de metas;

III. buscar aproximação congraçamento entre os associados da APMF,

convocando-os para reuniões festivas, culturais, esportivas, de lazer e de

trabalho;

IV. atuar através de seus associados junto à comunidade em geral

buscando o interesse e a colaboração de todos para a consecução das metas

básicas de escola;

V. na execução do plano de trabalho da associação, prestar contas à

comunidade, constantemente, não só dos recursos aplicados, mas do

alcance das metas propostas, convocando todos para constatar o que foi

realizado ou decidir sobre ajustes na execução;

VI. orientar de maneira criteriosa o processo eleitoral da Diretoria e

Conselho fiscal, buscando o concurso de boas lideranças e conduzindo-o na

total observância das normas estatutárias da associação;

VII. manter um canal de comunicação com a Secretaria da Educação,

atualizando os dados da entidade (diretoria atual, com nome, profissão e

endereço dos componentes, início e término do mandato) e encaminhando o

relato dos experiências realizadas;

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VIII. não reduzir a atuação da APMF à promoção de festas, campanhas e

outras ações destinadas a angariar recursos e suprir necessidade da escola.

Ter sempre presente o aspecto mais legítimo da existência da associação:

sua capacidade de opinar, decidir e colaborar no aprimoramento do ensino na

escola pública.

IX. Fazer cumprir o que determina o Regimento Escolar e Regulamento

Interno do Colégio.

Grêmio Estudantil

I. elaborar o plano anual de trabalho, submetendo-o a aprovação do Conselho

de Representantes de Classe;

II. colocar em execução o plano aprovado;

III. dar à Assembléia Geral conhecimento sobre:

a) normas estatutárias que regem o Grêmio;

b) as atividades desenvolvidas para a Diretoria;

c) a programação e a aplicação dos fundos do curso financeiros;

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IV. tomar medidas de emergência, não previstas no estatuto, submetendo-as ao

“referendum” do Conselho de Representantes de Classes;

V. reunir-se, ordinariamente, pelo menos uma vez por mês e

extraordinariamente, a critério de seu presidente ou solicitação de dois terços

de seus membros.

Conselho Escolar

I. analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de ensino;

II. acompanhar e avaliar o desempenho do Estabelecimento face às diretrizes,

prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;

III. tomar ciência das metas proposta no Projeto Político Pedagógico;

IV. analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a

comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, e

aprovar se for o caso;

V. apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos

por infringirem as normas no estabelecimento de ensino;

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VI. apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da comunidade

escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao

cumprimento do regimento escolar;

VII. apreciar e aprovar o plano de aplicação de contas de recursos financeiros;

VIII. apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do

Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas

neste regimento, encaminhando-os ao órgão competente;

IX. supervisionar, juntamente com o diretor, a exploração da cantina comercial,

conforme a lei vigente;

X. deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao

âmbito de ação de Estabelecimento.

8.4.8 Recursos Mantenedores

O Colégio é mantido pelo Estado do Paraná recebendo apoio da Prefeitura

Municipal, participa de programas como: Fundo Rotativo, TV Escola/MEC, Programa

Bolsa Família e promoções realizadas pela Associação de Pais, Mestre e

Funcionários do Colégio.

8.4.9 Atividades Integradas ao Currículo

8.4.9.1 Agenda 21

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Com referência à Agenda 21, elaborada de acordo com a realidade local e em

consonância com a real situação do planeta, objetiva-se metas que produzam ações

concretas no âmbito escolar e municipal. Adotou-se como eixo norteador a água e

os demais elementos do ecossistema que dependem desse recurso.

Neste contexto o colégio propõe que a educação ambiental seja abordada como

campo de ação pedagógica contribuindo na formação da consciência cidadã, acerca

da importância da conservação do meio ambiente, preparando seres mais capazes e

compromissados com o desafio da problemática sócio ambiental destacando a

necessidade de agir em prol do desenvolvimento sustentável.

Fundamental se faz trabalhar a relação entre ambiente e educação bem como a

responsabilidade e o compromisso coletivo e individual na preservação da natureza.

Trata-se, portanto de inserir nas atividades pedagógicas o cultivo de hábitos,

atitudes e valores que refletem e garantem a consciência de preservação dos

recursos naturais, para manter a qualidade de vida e o equilíbrio entre homem e

planeta.

Educação das Relações Étnico-Raciais para o Ensino de História e Cultura Afro-

Brasileira e Indígena

Segundo a Lei nº. 11.645/08 fica estabelecida a obrigatoriedade do ensino de

História e Cultura Afro Brasileira e Indígena na educação básica.

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Desta forma o colégio busca incluir o referido tema em suas atividades pedagógicas

de maneira contextualizada, tendo como foco principal a aprendizagem e o respeito

a diversidade cultural num trabalho interdisciplinar, considerando as oportunidades,

o dia a dia e eventuais situações e circunstâncias.

Ressalta-se a valorização da educação e relações étnico raciais visando o

reconhecimento e respeito às raízes africanas na nação brasileira ao lado da

indígena e outras.

Trata-se de práticas pedagógicas que tendem a formar cidadãos atuantes no seio da

sociedade brasileira, desenvolvidas no decorrer do ano letivo buscando subsídios

que visam a produção de conhecimentos das heranças e legados de gerações das

referidas culturas, promovendo discursos e reflexões sobre suas influências e

contribuições para a cultura brasileira, enfocando ainda figuras ilustres que se

destacaram nas lutas em favor do povo negro e indígena.

Na perspectiva de proporcionar uma educação compatível à sociedade democrática,

multicultural e plurietnica conforme Instrução nº. 017/06. Organizou-se também a

“Equipe Multidisciplinar “ que possui a finalidade de coordenar e divulgar as

atividades referentes a cultura afro brasileira e indígena com vistas a pluralidade

cultural e racial buscando o enfrentamento para com as atitudes discriminatórias.

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Educação Fiscal

Tendo em vista estabelecer no Colégio princípios sobre Educação Fiscal de acordo

com o Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) envolvendo todas as

disciplinas, preocupa-se em formar cidadãos participativos e com pensamentos

críticos que consigam atuar nas diferentes situações com respeito aos direitos

humanos que deverão ser base fundamental à sociedade democrática.

Torna-se necessário, portanto, informar nossos alunos sobre seus direitos e

responsabilidades como cidadãos.

De acordo com a SEED, deve-se incluir nas atividades pedagógicas de forma

contextualizada, o PNEF, o qual pode ocorrer segundo possibilidades e

circunstâncias.

Para tanto é necessário à sensibilização do aluno, numa ação educativa permanente

e sistemática voltada para o desenvolvimento de hábitos, atitudes e valores quanto à

cumplicidade dos cidadãos em relação às finanças e gastos públicos, tendo atitude

fiscalizadora em relação aos agentes governamentais.

Educação do Campo

Dada à realidade de nossa clientela, haja vista, grande parte ser oriunda do campo,

faz-se necessário uma atenção e um olhar diferenciado quanto à avaliação,

considerado-se as dificuldades de locomoção e variação climática e herança

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cultural, devendo-se considerar também a vivência e experiência, com respeito à

diversidade sócio-cultural, não negando aos trabalhadores do campo o acesso a

educação, priorizando a igualdade na aquisição do conhecimento científico para que

o aluno possa compreender-se no mundo como agente transformador.

Pretende-se desenvolver ao longo desse processo, metodologias diferenciadas,

oportunizando ao aluno do campo atividades e experiências articuladas ao conteúdo

sistematizado.

Sexualidade

Concepção natural e biológica delimitada a uma fronteira entre os sujeitos:

masculino e feminino; heterossexual e homossexual; normal e anormal.

São questões estas que podem justificar o trabalho de educação sexual no âmbito

escolar em qualquer nível de ensino, visto que se constitui em um processo de

reflexão, informação e conscientização, que podem ser instigados por meio de

alguns princípios a uma pedagogia da sexualidade, dos gêneros e da diversidade.

A prática pedagógica dever acontecer junto ao desenvolvimento dos conteúdos

disciplinares bem como com a socialização do conhecimento de maneira

democrática, porém deve contemplar tanto o conhecimento científico quanto o

popular, sistematizado pela humanidade ao longo da história.

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Tem-se como desafio superar o preconceito e a discriminação, com vistas à inclusão

sócio - educacional voltada para a orientação sexual.

Programa Atividades Curriculares Complementares de Contra Turno:

Programa que tem como proposta dar atendimento aos estudantes em horário

contra-turno e que freqüentem o ensino regular. Este oferece atividades didáticas,

desportivas e culturais. São atividades de complementação curricular.

Neste contexto o colégio incentiva a oferta do Programa de Atividades

Complementares de forma multidisciplinar, focando a circulação social dentro de um

modelo histórico social e político enquanto sociedade.

Mediante questionamentos sobre as perspectivas do aluno objetiva-se a

contextualização histórica e sociológica relacionados aos objetivos educacionais

atuais, direcionando os alunos as suas próprias produções frente ao temas

trabalhados e sua prática social.

9. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O processo de avaliação deve partir das informações existentes, com os

instrumentos disponíveis e com a participação da comunidade escolar. Este deve

ser construído gradativamente e assumir conseqüências para novas ações e novos

resultados.

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Avaliar é a tarefa de analisar e compreender, ampliar a visão e construir significados

coletivos, garantindo o processo educativo, partindo do conhecimento, da autonomia

e dos compromissos de transformações:

Neste sentido, temos compromisso de subsidiar os momentos de avaliação do

NRE;

acompanhar o desenvolvimento do PPP que consta do seguinte:

conselho de Classe Participativo, avaliação quanto ao rendimento escolar e

desempenho dos alunos, a prática pedagógica e medidas a serem tomadas

(bimestralmente);

avaliação do colégio como um todo, seus integrantes e instituições com as quais

se relacionam, tais como: igrejas, órgãos públicos, instituições educacionais e

sociedade em geral;

utilizar-se-á Instrumentos e critérios diversificados, como: pesquisas, entrevistas,

reuniões, atendimento à família como parâmetros para as possíveis ações

necessárias, de acordo com a situação que se apresenta;

registrar dos acontecimentos quanto ao momento, Professor-aluno, aluno-aluno,

professor-administração-funcionários-direção (sempre que necessário);

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solicitar junto às empresas quanto a colaboração e valorização do aluno

estudante, mediante entrevistas (no início do ano letivo);

fichas de pesquisa, preenchidas pelos alunos, avaliando o trabalho dos

profissionais do Colégio, para avaliar os aspectos:

o que os alunos pensam sobre o desempenho dos professores e dos

profissionais da escola;

o que alunos e professores pensam sobre a escola:

das instalações físicas;

dos recursos e materiais didáticos;

da merenda;

dos serviços de secretaria e cantina;

da atuação administrativa;

Gestão democrática (bimestralmente):

promover situações que conduzam à auto avaliação, oferecendo meios

que proporcionam a tomada de consciência de novas possibilidades de ação.

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oportunizar aos membros do Conselho Escolar condições para participar

de reuniões planejadas e extras, informativas e pedagógicas, eventos

culturais e recreativas.

10 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO E PROPOSTA

PEDAGÓGICA CURRICULAR DO COLÉGIO

Busca-se aqui expressar a ousadia de inovar com um jeito diferente de ser escola,

redimensionando o tempo e o espaço escolar, voltado para a sociedade do

conhecimento e não da informação, com uma proposta humanista. Um projeto

político-pedagógico que aponta para a superação da cultura tradicionalmente

assumida de simples transmissão de conhecimento, avançando no sentido da

pesquisa e da construção de novos saberes a partir do convívio e das inter-relações

das áreas do conhecimento e destas com a realidade, uma vez que:

O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sócio-político com os interesses reais e coletivos da população majoritária. (SAVIANI apud VEIGA, 1995, p.93).

Dessa forma, entende-se que os pressupostos e metas, aqui descritos, representam

um compromisso ético e a identidade do Colégio Estadual Princesa Isabel Ensino

Médio e de todos os sujeitos que dele fazem parte e constroem cotidianamente a

sua história.

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Nessa perspectiva, o Projeto Político-Pedagógico define o caminho do colégio, pois,

conforme Celso Vasconcellos, “o projeto não pode ser uma camisa de força para a

escola e para o professor. Deve dar a base de tranqüilidade, as condições para

administrar o cotidiano e, assim, inclusive, liberar espaço para a criatividade” (2002,

p.47).

O projeto político-pedagógico é uma construção coletiva na qual “o texto estará

sempre em processo de aprimoramento, por se tratar de um „tecido‟ que nunca se

arremata, porque a vida é dinâmica e exige modificações permanentes.” (EDLER,

2004, p.157). Dessa forma, percebemos que:

[...] o projeto político-pedagógico pode ser considerado como a „carteira de identidade‟ da escola, evidenciando os valores que cultua, bem como o percurso que pretende seguir em busca de atingir a intencionalidade educativa. Espera-se que prevaleça o propósito de oferecer a todos igualdade de oportunidades educacionais, o que não significa necessariamente, que as oportunidades sejam as mesmas e idênticas para todos. (EDLER, 2004, p. 156-157).

Assim, este Colégio acredita que este documento baliza as ações pedagógicas,

tendo em vista a prática reflexiva constante, necessária para uma educação de

qualidade, inovadora e para todos (as).

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11. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA

COLEÇÕES Caros Amigos. Rebeldes Brasileiros: homens e mulheres

que desafiaram o poder. Curitiba, Secretaria de Estado da Educação – Departamento de Ensino Médio, s/d.

LEI 9394/06 – LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO.

MINISTÉRIO da Educação: Conselho Nacional de Educação - Parecer CNE/CP 003/2004, 10/03/2004.

FICA Comigo. Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba: SEED-Pr, 2005.

CADERNOS Temáticos: Avaliação Institucional. Curitiba: SEED-Pr., 2004

VALENTE, Ana Lúcia E.F. Ser Negro no Brasil Hoje. São Paulo: ed. Moderna, 1987.

GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a Pedagogia Histórico-crítica. 2ª ed. Campinas, Autores Associados, 2003. (Coleção Educação Contemporâneo)

MINISTÉRIO do Meio Ambiente. Formando com-vida: Comissão de Meio Ambiente e qualidade de Vida na Escola, Construindo Agenda 21 na Escola. Brasília, Coordenação Geral de Educação Ambiental 2004.

CADERNOS Temáticos: História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, Educação Escolar Indígena . Cutitiba: SEED-Pr., 2008.

DEWEY, John. Vida e Educação. São Paulo: Editora Melhoramento, 1971.

SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao novo plano nacional de educação: por um outra política educacional. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1993.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de avaliação escolar. São Paulo: Libertad, 1994.

BOTTOMORE, Tom. Dicionário do Pensamento Marxista. Rio de janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2001.