projeto pedagógico do curso técnico em agrimensura ...miguel.toledo... · representante da...
TRANSCRIPT
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Agrimensura Integrado ao Ensino Médio
POUSO ALEGRE - MG SETEMBRO/2010
GOVERNO FEDERAL
Ministério da Educação
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS
PRESIDENTE DA REPÚBLICA Luiz Inácio Lula da Silva
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA Eliezer Moreira Pacheco
Reitor do IF Sul de Minas
Sérgio Pedini
Pró-Reitor de Administração e Planejamento José Jorge Guimarães Garcia
Pró-Reitor de Ensino
Marcelo Simão da Rosa
Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional Mauro Alberti Filho
Pró-Reitor de Pós-Graduação, Pesquisa e Inovação
Marcelo Bregagnoli
Pró-Reitor de Extensão Renato Ferreira de Oliveira
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS
Conselho Superior
Presidente do Conselho Superior do IF Sul de Minas Reitor, Sérgio Pedini
Representante da SETEC/MEC
Walner José Mendes
Representante Corpo Docente Mauro Alberti Filho e Marcelo Leite
Representante Corpo Discente
Juliano Antônio de Freitas e Cláudio Baquião Filho
Representante Técnico Administrativo Wanderley Fajardo Pereira e Antônio Carlos Guida
Representante Egresso
Dilma Alfredo Teodoro e Marco Antônio Ferreira
Representante da Federação da Agricultura de MG Antônio Carlos Anderson
Representante da Federação do Comércio de MG
Antônio Donizete Casagrande
Representante da Federação da Indústria de MG José Donizete Almeida
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS
Diretores de Câmpus
Câmpus Inconfidentes Ademir José Pereira
Câmpus Machado
Walner José Mendes
Câmpus Muzambinho Luiz Carlos Machado Rodrigues
Sumário
1. IDENTIFICAÇÃO GERAL ................................................................................................... 5
1.1. Governo Federal .................................................................................................................. 5
1.2. IFSULDEMINAS – Reitoria ............................................................................................... 6
1.3. IFSULDEMINAS – Câmpus Inconfidentes ........................................................................ 6
2. DADOS DO REITOR ............................................................................................................ 7
3. DADOS DO DIRETOR GERAL ........................................................................................... 7
4. CURRÍCULO DO COORDENADOR (Lattes) ..................................................................... 8
5. APRESENTAÇÃO DO CURSO ............................................................................................ 8
6. JUSTIFICATIVA .................................................................................................................... 9
7. OBJETIVOS ......................................................................................................................... 12
7.1. Objetivos gerais ................................................................................................................. 12
7.2. Objetivos específicos ......................................................................................................... 12
8. REQUISITO E FORMAS DE ACESSO .............................................................................. 13
9. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO .................................................................... 14
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO ............................................................... 15
10.1. Componentes Curriculares .............................................................................................. 15
10.2. A Estrutura Curricular ...................................................................................................... 17
10.3. Prática Profissional .......................................................................................................... 20
10.3.1. Desenvolvimento de projetos ....................................................................................... 20
10.3.2. Estágio curricular .......................................................................................................... 20
10.4. Diretrizes curriculares e procedimentos pedagógicos ..................................................... 22
10.5. Indicadores Metodológicos ............................................................................................. 23
11.CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM .................................................... 23
12. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ................................................... 26
13. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS .............................................................................. 26
13.1. Biblioteca ......................................................................................................................... 26
13.2. Laboratórios específicos .................................................................................................. 27
13.3. Apoio ao pleno funcionamento do curso ......................................................................... 30
14. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO .............................................. 31
15. CERTIFICADOS E DIPLOMAS ....................................................................................... 33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 34
ANEXO I: Programas das Disciplinas de Formação Geral ...................................................... 37
ANEXO II: Programas das Disciplinas de Formação Profissional .......................................... 38
1. IDENTIFICAÇÃO GERAL
1.1. Governo Federal
Em 2008 o Governo Federal deu um salto na educação do país com a criação dos
Institutos Federais. Através da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica 31
centros federais de educação tecnológica (Cefets), 75 unidades descentralizadas de ensino
(Uneds), 39 escolas agrotécnicas, 7 escolas técnicas federais e 8 escolas vinculadas a
universidades deixaram de existir para formar os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia.
No Sul de Minas, as Escolas Agrotécnicas Federais de Inconfidentes, Machado e
Muzambinho, tradicionalmente reconhecidas pela qualidade na oferta de ensino médio e
técnico foram unificadas. Nasce assim o atual Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Sul de Minas Gerais – IFSULDEMINAS.
Hoje, o IFSULDEMINAS oferece cursos de ensino médio integrado, técnico, cursos
superiores de tecnologia, licenciatura, especialização, pós-graduação e cursos de Educação a
Distância. Além dos câmpus de Inconfidentes, Machado e Muzambinho o IFSULDEMINAS
tem Unidades Avançadas e Polos de Rede nas cidades da região.
A Reitoria interliga toda a estrutura administrativa e educacional dos câmpus. Sediada
em Pouso Alegre, sua estratégica localização, permite fácil acesso aos câmpus e unidades do
IFSULDEMINAS. A missão do Instituto é promover a excelência na oferta da educação
profissional e tecnológica em todos os níveis, formando cidadãos críticos, criativos,
competentes e humanistas, articulando ensino, pesquisa e extensão e contribuindo para o
desenvolvimento sustentável do Sul de Minas Gerais.
Em todo o Brasil os Institutos Federais apresentam um modelo pedagógico e
administrativo inovador. São 38 unidades, com mais de 300 câmpus em todos os estados. O
Ministério da Educação investe R$1,1 bilhão na expansão da Rede Federal. Em 2010 o
número de escolas ultrapassará as 354 unidades previstas. Serão 500 mil vagas em todo o
país.
1.2. IFSULDEMINAS – Reitoria Identificação do Instituto Nome do Instituto CNPJ
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais 10.648.539/0001-05 Nome do Dirigente
SÉRGIO PEDINI Endereço do Instituto Bairro
Rua Ciomara Amaral de Paula, 167 Medicina
Cidade UF CEP DDD/Telefone DDD/Fax E-mail
Pouso Alegre MG 37550-000 (35)3421-9371 [email protected]
Nome da Entidade Mantenedora CNPJ
UNIÃO Nome do Dirigente
Endereço da Entidade Mantenedora Bairro
Cidade UF CEP DDD/Telefone DDD/Fax E-mail
Denominação do Instituto (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia)
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais
1.3. IFSULDEMINAS – Câmpus Inconfidentes
Nome do Local de Oferta CNPJ
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais Câmpus Inconfidentes
10.648.539/0004-58
Nome do Dirigente
ADEMIR JOSÉ PEREIRA Endereço do Instituto Bairro
Praça Tiradentes, 416 Centro
Cidade UF CEP DDD/Telefone DDD/Fax E-mail
Inconfidentes MG 37576-000 (35)3464-1200 (35)3464-1164 [email protected]
2. DADOS DO REITOR Professor Sérgio Pedini é Engenheiro agrônomo, mestre em administração rural e
doutorando em administração pela Universidade Federal de Lavras. Com experiência de
atuação no apoio à agricultura familiar e à agroecologia, ingressou na Rede como professor
em 1999, na então Escola Agrotécnica Federal de Machado, local em que ministrou as
disciplinas de agroecologia, agricultura orgânica, administração, certificação socioambiental,
entre outras, em sua maioria lecionadas em cursos técnicos.
Implantou, em 2000, a unidade de processamento e pós-colheita de café, referência na
região Sul do Estado e que atende produtores e suas organizações desde então. No mesmo ano
coordenou a I Conferência Internacional de Café Orgânico e Comércio Justo, projetando o
Câmpus Machado no cenário nacional e internacional.
Foi Coordenador de Integração Escola-Comunidade de 2003 a 2005, Diretor do
Departamento de Ensino de 2006 a 2008 e Pró-Reitor de Ensino do IFSULDEMINAS de
2009 até 2010. Foi coordenador do curso superior de tecnologia em cafeicultura do Câmpus
Machado desde sua criação até seu reconhecimento pelo INEP. Representou Machado na
elaboração da proposta da Chamada Pública de criação do Instituto IFSULDEMINAS. Foi
eleito Reitor do IFSULDEMINAS para o período 2010/2014.
3. DADOS DO DIRETOR GERAL Professor Ademir José Pereira é Engenheiro Agrônomo, mestre e doutor em Fitotecnia
pela Universidade Federal de Lavras. Ingressou em 1998, na Escola Agrotécnica Federal de
Inconfidentes como professor, onde ministrou as disciplinas de conservação do solo e da
água, solos, estatística, irrigação e drenagem, química dos solos, olericultura entre outras,
concentradas essencialmente para cursos técnicos e superiores.
Foi Coordenador Geral de Ensino no período de 2003 a 2007, Substituto do Diretor de
Departamento de Desenvolvimento Educacional de 2003 a 2005. No ano de 2010 foi eleito
Diretor-Geral Pró-Tempore do IFSULDEMINAS – Câmpus Inconfidentes, passando no ano
seguinte para Diretor-Geral deste mesmo Câmpus no qual exercerá suas atividades legais até
2014.
4. CURRÍCULO DO COORDENADOR (Lattes)
Miguel Angel Isaac Toledo del Pino, professor de Educação Básica, Técnico e
Tecnológico é bacharel em Engenharia Agrícola, pela Universidade Federal de Lavras –
UFLA, possui especialização em Matemática e Estatística, pela Universidade Federal de
Lavras – UFLA, mestrado em Engenharia Agrícola e doutorado em Agronomia pela Escola
Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” – Universidade de São Paulo. Ingressou como
professor na antiga Escola Agrotécnica Federal de Inconfidentes “Visconde de Mauá” – EAFI
em junho de 2006, hoje Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas
Gerais – IFSULDEMINAS, Câmpus Inconfidentes. Leciona no Curso Técnico em
Agrimensura, nas disciplinas de Fundamentos da Matemática e Estatística, Levantamento
Hidrográfico e Geometria Aplicada a Agrimensura. No Curso Superior de Tecnologia em
Gestão Ambiental, leciona a disciplina de Hidrologia e no Curso Superior de Tecnologia em
Agrimensura, leciona além de Hidrologia, Cálculo e Informática Aplicada. Tem experiência
administrativa como coordenador geral de ensino e atualmente atua como coordenador do
curso técnico em agrimensura. Participou de vários congressos nacionais, com publicações de
artigos técnico-científicos em anais e revistas especializadas. Tem experiência na área de
Agrimensura, atuando principalmente nos seguintes temas: hidrologia e hidráulica,
informática aplicada, matemática e desenho técnico.
5. APRESENTAÇÃO DO CURSO
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais –
Câmpus Inconfidentes, visando implantar um novo modelo de organização curricular de nível
técnico integrado ao ensino médio, buscando atender as exigentes demandas do mercado de
trabalho cada vez mais dinâmico e competitivo e oferecer à sociedade um profissional com
uma formação técnica profissional sólida, com visão empreendedora e humanística, vem
oferecer o Curso Técnico em Agrimensura integrado ao ensino médio.
Devido a crescente demanda de profissionais de nível técnico que atendam as
demandas de infraestrutura, principalmente na construção civil, pavimentação, mineração,
indústrias, centros de pesquisas e o setor agropecuário, o Técnico em Agrimensura está
capacitado a aplicar técnicas e apresentar soluções mais adequadas nos levantamentos plani-
altimétricos, locação de obras e suporte técnico em projetos de construção civil, cadastro
urbano e rural, locação de rodovias, locação de pontos em projetos de urbanização, locação de
loteamentos, locação de barragens, atuar na divisão e na demarcação de terras e em perícias
oriundas de ações judiciais, realizar o posicionamento terrestre e utilizar equipamentos
eletrônicos para levantamentos hidrográficos, permitindo ao profissional trabalhar com as
tecnologia mais recentes disponíveis no mercado, como o uso de receptores GPS, estações
totais, níveis automáticos e programas relativos à agrimensura.
6. JUSTIFICATIVA
O Brasil contemporâneo tem se deparado com a possibilidade de crescimento jamais
visto, com a economia aquecida e a construção civil em tendência ascendente em todas as
áreas, acompanhada pelos setores agrários e industriais. No primeiro trimestre de 2010, o PIB
cresceu 9% em relação ao mesmo período de 2009, o maior aumento desde 1995. Para os
economistas esse crescimento fez a economia girar e o resultado é impressionante: com o
consumo em alta, muitos economistas não têm dúvida, todos os setores estão crescendo mais
do que o país pode sustentar. Relata-se que a economia nacional não tem capacidade de oferta
de bens e serviços para sustentar um crescimento da demanda da ordem de 11% ao ano, então,
se isso continuar, ocorrerá inevitavelmente a indesejável inflação, com informa especialistas
entrevistados na edição do Jornal da Globo (edição do dia 08/06/2010). Ainda de acordo com
os especialistas, estes informam que para crescer mais sem pressionar os preços, é preciso
melhorar as condições de estradas, portos, aeroportos e ferrovias e formar mão de obra
qualificada, especialmente para estes setores.
Tomando engate ao pressuposto anterior, fica claro que o país precisa investir na
educação pública, em novos cursos, melhoria das escolas, Universidades, Institutos Federais,
enfim, em todos os setores que estejam vinculados a formação de profissionais qualificados,
pois este procedimento formará profissionais que atenderão a demanda do mercado, não
permitindo o déficit de mão de obra qualificada.
Para executar qualquer obra de construção civil, no setor agrícola, de planejamento, no
setor industrial e outros, que utilize o espaço tridimensional sobre a superfície terrestre ou em
seus arredores, é necessário, sem dúvida, a presença de um profissional da área de
Agrimensura. Este profissional tem competência para determinar, medir e representar o
terreno, seja para uso, cadastro, melhoria, ampliação ou conhecimento do uso do solo. Este é
o profissional que tem domínio e conhecimento de técnicas de representação do espaço em
que vivemos, para que a utilização deste ambientes seja feita de forma segura e otimizada
considerando as viabilidades técnicas, econômicas e ambientais.
Em 28 de agosto de 2001, o então presidente Fernando Henrique Cardoso assinou o
decreto que regulamenta a implantação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR) que
cuida da certificação dos imóveis rurais deste país e das suas fronteiras. Este cadastro reúne
dados de cerca de 5 (cinco) milhões de imóveis rurais. O profissional de nível técnico que irá
cuidar da certificação de todo o território nacional (8.514.876,599 km2 – fonte IBGE) é o
Técnico em Agrimensura diplomado em instituição de ensino competente.
O valor da geoinformação, setor ligado a área de agrimensura vem se deflagrando
surpreendentemente, pois é possível identificar, por exemplo, pessoas que não tinham ideia da
importância em sua vida corriqueira do termo latitude/longitude. Atualmente, a mídia
popularizou a praticidade do uso do receptor GPS para localização e deslocamentos em
grandes centros ou viagens intermunicipais. Em 2010, o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE) realizou o Censo 2010 com o emprego de novas tecnologias e
metodologias, incluindo a utilização de receptores GPS pelos recenseadores. Isso vai gerar
novos dados espaciais e demográficos que prometem revolucionar o geomarketing nos
próximos anos (InfoGeo).
As oportunidades de trabalho para o Técnico em Agrimensura estão espalhadas por
todo o Brasil, inclusive no interior dos Estados, em que as prefeituras requisitam esse
profissional para atuar na área de cadastro técnico rural e urbano. A obrigatoriedade do
levantamento topográfico em propriedades rurais com área superior a 1,5 mil hectares,
surgida em 2001 com a implantação do Cadastro Nacional de Imóveis Rurais e ampliada em
2008 para propriedades de qualquer tamanho, foi em grande parte responsável pelo
aquecimento do mercado.
É importante citar que o país demanda uma qualificação profissional na área de
agrimensura maior do que é disponibilizada para o mercado a cada ano. Este fato se deve pela
quantidade de Instituições de Ensino que oferecem cursos de nível técnico em Agrimensura,
um total de 9 (nove) instituições públicas federais e 5 (cinco) instituições públicas estaduais.
O Sul de Minas Gerais apresenta forte predominância de atividades agropecuárias,
agroindustriais, crescentes projetos industriais, turismo, recreação e lazer. Além disso, as
funções de levantamento, caracterização, cadastramento dos usuários e múltiplos uso da água,
constituem a abertura de uma frente de trabalho, de demanda permanente de profissionais da
área de agrimensura.
O IFSULDEMINAS, Câmpus Inconfidentes além de toda infraestrutura para a oferta
do Curso Técnico em Agrimensura, com salas de aulas, laboratórios de informática,
equipamentos de última geração e pessoal docente e técnico-administrativo altamente
qualificado, possui, também, uma Escola-Fazenda, cujo ambiente privilegiado (área de 223
hectares) permite o desenvolvimento de aulas práticas e projetos de pesquisa e extensão. Entre
outras aplicações, citam-se como exemplo:
• Área teste de desenvolvimento para aplicação da Lei no 10.267, que trata do
georreferenciamento de imóveis rurais; projeto este já iniciado pela área de Agrimensura e
Cartográfica do Câmpus Inconfidentes, que poderá ser estendido para os demais câmpus do
IFSULDEMINAS.
• Trabalho interdisciplinar com a aplicação da Topografia na conservação do solo e da
água, por exemplo, no terraceamento em nível e com gradiente;
• Aplicação da Topografia em projetos de irrigação por aspersão, gotejamento,
gradiente e inundação;
• Projeto geométrico da estrada para a possível ampliação do acesso principal da
Escola-Fazenda do Câmpus Inconfidentes e/ou abertura de novas vias;
• Aplicação em Sistemas de Informações Geográficas com o levantamento topográfico
cadastral planialtimétrico;
• Apoio na implantação da agricultura e cafeicultura de precisão. Já foi realizado pela
área de Agrimensura e Cartográfica o georreferenciamento de estacas na área experimental de
café da Escola-Fazenda;
• Aplicação das técnicas de Sensoriamento Remoto na agricultura. A interpretação das
imagens fornece subsídio para identificação de pragas, doenças, tipos de solos, qualidade da
água, nível de assoreamento de lagoas; mapeamento de fragmentos florestais e apoio à
delimitação de Reservas Legais;
• Levantamentos hidrográficos/batimétricos do Rio Mogi-Guaçu, que corta a Escola-
Fazenda e das lagoas;
Como explanado, as tendências tecnológicas, econômicas, políticas e ambientais
apontam para uma grande demanda de profissionais formados em Cursos Técnicos em
Agrimensura. Um exemplo é o PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento do governo
federal que busca melhorar e ampliar a infraestrutura do país, com a injeção de recursos na
ordem de milhões (e bilhões) de reais, como forma de incentivar as grandes empreiteiras e
empresas ligadas a agrimensura e construção civil a conduzir as ações propostas pelo PAC. O
curso que se pretende oferecer para a região de entorno do IFSULDEMINAS, além de formar
profissionais cuja demanda de mercado estará assegurada, para qual são prospectados
milhares de postos de serviço, vem atender as demandas de infraestrutura do estado de Minas
Gerais e porque não, do país. Em matéria exibida em 30/10/2009 pelo Globo Repórter, relata
que a Agrimensura é uma das poucas áreas que “têm emprego garantido” neste país. Diante
do disposto verifica-se que a implantação do Curso Técnico em Agrimensura irá contribuir de
forma significativa no desenvolvimento regional de Minas Gerais e no âmbito nacional.
7. OBJETIVOS
7.1. Objetivos gerais
De acordo com a missão do IFSULDEMINAS, “Promover a excelência na oferta da
educação profissional e tecnológica, em todos os níveis, formando cidadãos críticos,
criativos, competentes e humanistas, articulando ensino, pesquisa e extensão e
contribuindo para o desenvolvimento sustentável do sul de minas”, o curso Técnico em
Agrimensura tem por objetivo: formar profissionais com competências no setor de
agrimensura e cartografia, para atuarem como agentes de mudança no setor produtivo,
desenvolvendo ações conjuntas com organizações públicas e/ou privadas na execução e
elaboração de projetos ligados à implantação e melhoria de áreas urbanas e rurais,
contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico da região. Assim como desenvolver
competências profissionais que atendam às exigências do mercado consumidor, quanto ao
controle de qualidade da produção, implantação de projetos e dinâmica de grupo.
7.2. Objetivos específicos
• Formar técnicos em Agrimensura, aptos a atuarem como agentes de mudança no setor
produtivo, no campo da agrimensura e cartografia;
• Formar técnicos aptos a atuar na cadeia produtiva de acordo com as normas legais
vigentes;
• Desenvolver habilidades para ações conjuntas com as organizações públicas e
privadas em projetos ligados à implantação e melhoria de áreas urbanas e rurais;
• Desenvolver e executar ações que contribuam para o melhoramento socioeconômico
da região;
• Desenvolver habilidades para manusear tecnologias aplicadas no campo da
agrimensura e cartografia;
• Desenvolver competências profissionais que atendam às exigências do mercado
consumidor, quanto ao controle de qualidade da produção e implantação de projetos
ligados à área da Agrimensura e Cartografia;
• Executar coleta de dados em campo, cálculos e desenhos de levantamentos
topográficos em geral;
• Supervisionar trabalhos de terraplenagem, locando platôs, taludes, bermas e
calculando volumes de cortes e aterros;
• Atuar na implantação de loteamentos e na urbanização de glebas;
• Demarcar e georreferenciar imóveis rurais;
• Acompanhar e fiscalizar a implantação de construções civis partindo das fundações até
a finalização da obra;
• Atuar em equipes multidisciplinares amparando, inventariando, operando e
implantando obras de saneamento básico, telecomunicações, transmissões de energia
elétrica, barragens, agricultura de precisão, irrigação, transportes urbanos;
• Dar apoio de campo para a execução de projetos que empregam técnicas de
sensoriamento remoto, fotogrametria e sistemas de informações geográficas;
• Compilar dados e operar softwares de automação topográfica, GPS, GIS e de
processamento digital de imagens;
• Liderar e organizar equipes de trabalho com espírito altivo, senso crítico e visão macro
do empreendimento;
• Atuar em vendas, retificação e manutenção de equipamentos e softwares.
8. REQUISITO E FORMAS DE ACESSO
O acesso ao curso será feito por meio de processo seletivo, sendo candidatos ao
processo seletivo àqueles que tenham concluído, no mínimo, o Ensino Fundamental.
O processo seletivo será divulgado por meio de edital publicado pela Imprensa Oficial,
com indicação de requisitos, condições sistemáticas do processo e número de vagas
oferecidas, conforme Projeto Político Pedagógico.
As competências e habilidades exigidas serão aquelas previstas para a primeira série do
Ensino Médio nas três áreas de conhecimento:
− Linguagens, Códigos e suas Tecnologias.
− Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.
− Ciências Humanas e suas Tecnologias.
− Parte diversifica.
9. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO
O concluinte do Curso Técnico em Agrimensura integrado ao ensino médio será um
profissional com sólida formação na área de ciências exatas e da terra, sabendo gerir e reagir
com pertinência em situações complexas no campo profissional, podendo, também, combinar
recursos e mobilizá-los em contexto, transpor experiências, esquemas e situações. Deverá
seguir os princípios da ética profissional sendo capaz de engajar em subjetividade, correr
riscos, saber empreender e ser um formador de opiniões.
O Técnico em Agrimensura deverá ser um profissional eclético, detentor das
competências gerais da área e com perfil que lhe permita atuar como agente autônomo de
desenvolvimento, tanto nas inúmeras e predominantes pequenas propriedades da região, bem
como na prestação de serviços de assistência técnica. Deverá, também, atender as
necessidades de formação para atuação como empregado de organizações empresariais de
todos os portes, públicas ou privadas ou ainda ser capaz de gerir seu próprio negócio.
A proposta curricular do Curso de Técnico em Agrimensura integrado ao ensino médio
está direcionada para a formação de profissionais com as seguintes características:
• Ser um profissional com conhecimento técnico científico, capacitação técnica e
habilidades para definição, promoção e aplicação de políticas de desenvolvimento,
atuando em equipe multidisciplinar, respeitando a legislação vigente e os princípios
éticos da profissão;
• Ser um profissional competente, atuante, pesquisador, capaz de contribuir para a
solução dos problemas técnicos sociais e ambientais;
• Ter capacidade para desenvolver com habilidade as suas atividades profissionais, bem
como, atualizar-se, acompanhando o desenvolvimento científico e tecnológico da área;
• Ter capacidade para desenvolver suas aptidões, talentos e conhecimentos, assegurando
o respeito à liberdade, à dignidade humana e à livre expressão do pensamento;
• Ter consciência de que a preservação do meio ambiente é fundamental no exercício
profissional.
Concluindo o curso Técnico em Agrimensura, de acordo com a Resolução CNE/CEB
Nº 04/1999, o aluno deverá ter adquirido as seguintes competências gerais da área de
Geomática:
- Aplicar a legislação e as normas técnicas vigentes.
- Identificar as superfícies e sistemas de referência, as projeções cartográficas e os sistemas
de coordenadas.
- Planejar serviços de aquisição tratamento, análise e conversão de dados georreferenciados,
selecionando técnicas e ferramentas adequadas.
- Organizar e supervisionar equipes de trabalho para levantamentos e mapeamentos.
- Executar levantamentos topográficos utilizando métodos e equipamentos adequados.
- Identificar os diferentes sistemas de sensores remotos, seus produtos, suas técnicas de
tratamento e de análise de dados.
- Executar levantamentos utilizando sistemas de posicionamento por satélites, por meio de
equipamentos e métodos adequados.
- Executar cadastro técnico multifinalitário identificando métodos e equipamentos para a
coleta de dados.
- Elaborar mapas a partir de dados georreferenciados, utilizando métodos e equipamentos
adequados.
- Utilizar programas específicos para aquisição, tratamento e análise de dados
georreferenciados.
- Identificar os tipos, a estrutura de dados e as aplicações de um sistema de informações
geográficas.
10. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
10.1. Componentes Curriculares
A estrutura curricular do Curso Técnico em Agrimensura integrada ao ensino médio
segue a base nacional comum e parte diversificada, de acordo com a Lei n° 9.394/1996 e está
dividida em:
•••• Área de conhecimento – Linguagens, códigos e suas tecnologias:
- Língua Portuguesa
- Literatura
- Língua Estrangeira – Inglês
- Língua Estrangeira – Espanhol
- Artes
- Educação Física
• Área de conhecimento – Ciências da natureza e suas tecnologias:
- Física
- Química
- Biologia
• Área de conhecimento – Matemática e suas tecnologias:
- Matemática
• Área de conhecimento – Ciências humanas e suas tecnologias:
- História
- Geografia
- Filosofia
- Sociologia
• Ensino Técnico:
- Desenho Técnico
- Fundamentos da Matemática e Estatística
- Informática I
- Inglês Técnico
- Solos
- Topografia I
- Avaliações e Perícias
- Geodésia
- Geometria aplicada à Agrimensura
- Informática II
- Topografia II
- Urbanização de Glebas
- Administração
- Cadastro Urbano e Rural
- Levantamento Hidrográfico
- Posicionamento por GNSS
- Sensoriamento Remoto e Fotogrametria
- Topografia III
- Traçado de Rodovias
10.2. A Estrutura Curricular
A organização curricular do Curso Técnico em Agrimensura integrado ao ensino
médio observa as determinações legais presentes nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino Médio e Educação Profissional de Nível Técnico, nos Parâmetros Curriculares
Nacionais do Ensino Médio, nos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação
Profissional e nas legislações pertinentes e bem como nas diretrizes definidas no Projeto
Pedagógico do IFSULDEMINAS.
•••• Lei Federal nº 8.948/1994 – Dispõe sobre a instituição do Sistema Nacional de Educação
Tecnológica e dá outras providências.
•••• Lei Federal nº 9.394/1996 – Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
• Lei No. 11.788, de 25 de setembro de 2008 – Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a
redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei
no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as
Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo
único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida
Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
• Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008 – Institui a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá
outras providências.
• Decreto n° 5.154/2004 – Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá
outras providências.
•••• Decreto n° 2.208/1997 – Regulamenta o § 2º do art. 36 e os art. 39 a 42 da Lei Federal nº
9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
• Portaria MEC n° 646/1997 – Regulamenta a implantação do disposto nos artigos 39 a 42
da Lei Federal nº 9.394/96 e no Decreto Federal nº 2.208/97 e dá outras providências (trata
da rede federal de educação tecnológica).
• Portaria MEC n° 064/2001 – Define os procedimentos para o reconhecimento de
cursos/habilitações de nível tecnológico da educação profissional.
• Parecer CNE/CEB n° 17/1997 – Estabelece as diretrizes operacionais para a educação
profissional em nível nacional.
• Parecer CNE/CEB n° 16/1999 – Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional de Nível Técnico.
• Resolução CNE/CEB n° 04/1999 – Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional de Nível Técnico.
• Parecer CNE/CEB no 11/2008 – Proposta de instituição do Catálogo Nacional de Cursos
Técnicos de Nível Médio, com a descrição de doze eixos tecnológicos, destinados a
substituir os quadros das áreas profissionais e respectivas caracterizações integrantes da
Resolução CNE/CEB nº 4/99.
• Portaria MEC nº 15/1987 – Autoriza o funcionamento da Unidade Escolar
• Portaria MEC nº 132/1997 – Institui o curso Técnico em Agrimensura.
• Resolução CONFEA nº 473 de 26 de novembro de 2002 – Institui Tabela de Títulos
Profissionais do Sistema CONFEA/CREA.
• Resolução CONFEA Nº 1.010 DE 22 de agosto de 2005 – Dispõe sobre a regulamentação
da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito
de atuação dos profissionais inseridos no Sistema CONFEA/CREA, para efeito de
fiscalização do exercício profissional.
• PL 2087/2004 CONFEA - Define os profissionais habilitados a desenvolverem atividades
definidas pela Lei 10.267, de 28 de agosto de 2001, no tocante à regularização de
propriedades rurais junto ao INCRA.
A matriz curricular do Curso Técnico em Agrimensura integrada ao ensino médio está
dividida em 3 (três) anos, composta por disciplinas do ensino médio e profissionalizante, em
regime integral, com carga horária total de 4.070h (quatro mil e setenta horas), sendo que
2.530h (dois mil, quinhentas e trinta horas) são destinadas para os conteúdos referentes ao
ensino médio (linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias,
matemática e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias) e 1.540h (um mil,
quinhentos e quarenta horas) destinadas as disciplinas da parte profissionalizante e 200h
(duzentas horas) para o estágio curricular obrigatório.
O módulo aula é de 55 (cinquenta e cinco) minutos, distribuídos em, no máximo, 8
(oito) disciplinas/dia, ou seja, 4 (quatro) no período da manhã e 4 (quatro) no período da
tarde, entre disciplinas do ensino médio e técnico profissionalizante, durante a semana. A
disciplina de Educação Física é oferecida dentro do horário de aulas, podendo ter aulas no
período da manhã ou à tarde.
ENSINO TÉCNICO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO MATRIZ CURRICULAR/AGRIMENSURA – 2012
Duração do Curso: 3 Anos – Dias Letivos: 200 Módulo aula: 55 min
Áreas Componentes Curriculares 1a Série 2a Série 3a Série CHA A/S A/A CHA A/S A/A CHA A/S A/A CHA
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Língua Portuguesa 3 120 110h 3 120 110h 3 120 110h 330h
Literatura 1 40 36h40 2 80 73h20 2 80 73h20 183h20
Língua Estrangeira – Inglês 1 40 36h40 1 40 36h40 1 40 36h40 110h
Língua Estrangeira – Espanhol - - - - - - 1 40 36h40 36h40
Ciências da natureza, Matemática e suas
Tecnologias
Matemática 3 120 110h 3 120 110h 3 120 110h 330h
Física 2 80 73h20 2 80 73h20 2 80 73h20 220h
Química 2 80 73h20 2 80 73h20 2 80 73h20 220h
Biologia 2 80 73h20 2 80 73h20 2 80 73h20 220h
Ciências Humanas e suas Tecnologias
História 2 80 73h20 2 80 73h20 2 80 73h20 220h
Geografia 2 80 73h20 2 80 73h20 2 80 73h20 220h
Sociologia 1 40 36h40 1 40 36h40 1 40 36h40 110h
Filosofia 1 40 36h40 1 40 36h40 1 40 36h40 110h
Total da Base Nacional Comum – Lei n° 9.394/1996 20 733h20 21 770h 22 806h40 2310h
Parte Diversificada Artes 1 40 36h40 - - - - - - 36h40 Educação Física 2 80 73h20 2 80 73h20 1 40 36h40 183h20
Total da Parte Diversificada 3 110h 2 73h20 1 36h40 220h
Somatório Base Nacional Comum e Parte Diversificada 23 843h20 23 843h20 23 843h20 2530h
Ensino Profissional
Desenho Técnico 2 80 73h20 73h20
Fundamentos da Matemática e Estatística
2 80 73h20 73h20
Informática I 2 80 73h20 73h20
Inglês Técnico 1 40 36h40 36h40
Solos 1 40 36h40 36h40
Topografia I 4 160 146h40 146h40
Avaliações e Perícias 1 40 36h40 36h40
Geodésia 4 160 146h40 146h40
Geometria aplicada à Agrimensura 2 80 73h20 73h20
Informática II 3 120 110h 110h
Topografia II 4 160 146h40 146h40
Urbanização de Glebas 1 40 36h40 36h40
Administração 1 40 36h40 36h40
Cadastro Urbano e Rural 2 80 73h20 73h20
Levantamento Hidrográfico 2 80 73h20 73h20
Posicionamento por GNSS 2 80 73h20 73h20
Sensoriamento Remoto e Fotogrametria
2 80 73h20 73h20
Topografia III 4 160 146h40 146h40
Traçado de Rodovias 2 80 73h20 73h20
Total Ensino Técnico Profissional 12 440h 15 550h 15 550h 1540h Total Geral 4070h
Estágio Curricular 200h
Total Ensino Técnico integrado ao Ensino Médio 4270h
Semanas letivas: 40 Dias semanais: 05 Obs.: A/S – Aulas por semana A/A – Aulas por ano CHA – Carga Horária Anual Preparação para o trabalho será desenvolvido sob forma de atividade integrada aos conteúdos da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada como elemento de formação do aluno (Lei n° 9.394/1996).
10.3. Prática Profissional
O Curso Técnico em Agrimensura integrado ao ensino médio busca, no decorrer do
curso, envolver o discente com práticas de campo desde o primeiro ano, tanto em disciplinas
técnicas com aulas práticas, assim como em atividades extracurriculares. Além disso, nas
férias, o discente poderá por em prática os conhecimentos adquiridos no IFSULDEMINAS,
Câmpus Inconfidentes nas várias empresas credenciadas para oferecer estágio, preparando
desta forma o discente para o mercado de trabalho.
10.3.1. Desenvolvimento de projetos
Durante os três anos de curso, o discente tem a oportunidade de desenvolver o espírito
empreendedor concorrendo nos editais da Incubadora de Empresas – INCETEC, participar de
projetos de pesquisa e extensão e desenvolver projetos culturais, buscando dessa forma,
formar um indivíduo com conhecimento técnico, competente, com senso crítico e humanista.
10.3.2. Estágio curricular
O Estágio Escolar Supervisionado é ato educativo, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos e tem por objetivo
estabelecer parâmetros conceituais e legais.
O estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja carga
horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma, deverá ser desenvolvido ao longo
do curso, permeando o desenvolvimento dos diversos componentes curriculares e não deve
ser etapa desvinculada do currículo.
Em caráter excepcional, quando comprovada a necessidade de realização do estágio
obrigatório em etapa posterior aos demais componentes curriculares do curso, o aluno deve
estar matriculado e a escola deve orientar o respectivo estágio, o qual deverá ser devidamente
registrado, de acordo com o parágrafo 4º da Resolução CNE/CEB Nº 1, de 21 de janeiro de
2004.
O estágio curricular faz parte da organização curricular do Curso Técnico em
Agrimensura integrado ao ensino médio. A exigência mínima será de 200 horas.
O estágio supervisionado a ser desenvolvido no Curso Técnico em Agrimensura
integrado ao ensino médio visa a assegurar ao aluno condições necessárias a sua integração
com o mercado de trabalho, abrangendo atividades de práticas profissionais orientadas e
supervisionadas em situações reais de trabalho e ensino aprendizagem.
De acordo com o Artigo 7º da Normatização de Estágio dos Cursos Técnicos do
IFSULDEMINAS é de responsabilidade do estudante pesquisar e entrar em contato com
instituições públicas ou privadas, cooperativas e ou propriedades rurais, profissionais liberais
de nível superior devidamente registrados em seus conselhos de fiscalização profissional
onde possa realizar o estágio, auxiliado pela Coordenadoria de Integração Escola Comunidade
– CIEC, quando solicitado.
O estágio poderá ocorrer a partir da matrícula no segundo ano, sendo que o aluno só
poderá colar grau após sua conclusão (Normatização de Estágio do IFSULDEMINAS, Artigo
23).
A Carga Horária de Estágio é de 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais. O
estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos que não estão
programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 horas semanais, de acordo com o
Artigo 10, Inciso 1º da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008.
O estágio como ato educativo escolar supervisionado, deverá ter acompanhamento
efetivo pelo professor orientador da Instituição de Ensino e por supervisor da parte
concedente, comprovado por vistos nos relatórios e por menção de aprovação final. Artigo 3º
e parágrafo 1 da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008.
O aluno apto a realizar Estágio Supervisionado pode ainda, solicitar a Direção do
IFSULDEMINAS – Câmpus Inconfidentes, junto à Coordenação de Integração Escola
Comunidade (CIEC), a realização de, no máximo, 50% da carga horária do mesmo, no
próprio Câmpus, justificando documentalmente a impossibilidade de totalizar o Estágio em
outras Instituições ou Empresas.
Somente serão aceitos estágios realizados que estejam rigorosamente em
conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso e com as Normativas de estágios do
IFSULDEMINAS.
O Plano de Estágio deverá ser elaborado antes do início do estágio e ser encaminhado
à empresa concedente do estágio, juntamente com o Termo de Compromisso, a Ficha de
Avaliação e Ficha de Frequência.
O Plano de Estágio deverá ser elaborado em acordo com o professor orientador do
estágio, pela parte concedente e pelo aluno, e ter compatibilidade entre as atividades a ser
desenvolvidas no estágio, dentro de sua área de formação e aquelas previstas no Termo de
Compromisso. (Lei 11.788/2008, Art. 3º, item III, Art. 7º e Parágrafo Único, Orientação
Normativa nº 7 de 10/2008 no seu Art. 5º e Normatização de Estágio dos Cursos Técnicos do
IFSULDEMINAS.
Após realizar o estágio, o aluno deverá elaborar Relatório, descrevendo as atividades do
Plano de estágio e entregar ao professor orientador do estágio que procederá a análise e fará
as correções necessárias, dando ciência e aprovação do mesmo.
Para aprovação do relatório de estágio o professor orientador do estágio deverá
observar os seguintes critérios:
a) conteúdo, nível técnico, qualidade do trabalho e apresentação do relatório.
b) capacidade criativa e inovadora demonstrada no relatório e uso da linguagem
técnica especifica do curso.
O relatório de estágio supervisionado deverá ser entregue ao setor responsável em prazo
de 30 (trinta) e no máximo de 60 (sessenta) dias, após a realização do estágio, como todos os
documentos exigidos pela Coordenadoria de Integração Escola Comunidade - CIEC, sendo
eles: o Plano de Estágio, a Ficha de Frequência e a Ficha de Avaliação, devidamente corrigido
e assinado pelo professor orientador.
NÃO serão aceitos para comprovação da carga horária de estágio, os relatórios que
não forem entregues no prazo máximo estabelecido pela Coordenadoria de Integração Escola
Comunidade – CIEC.
10.4. Diretrizes curriculares e procedimentos pedagógicos
A mediação pedagógica parte de uma concepção radicalmente oposta aos sistemas de
instrução baseados na primazia do ensino como mera transferência de informação. A
expressão “mediação pedagógica”como significa o tratamento dos conteúdos e das formas de
expressão dos diferentes assuntos (disciplinas), a fim de tornar possível o ato educativo dentro
do horizonte de uma educação concebida como participação, criatividade, expressividade e
relacionalidade. O tratamento pedagógico propriamente dito desenvolve os procedimentos
mais adequados, para que a autoaprendizagem converta-se em ato educativo.
Devem-se adotar novas posturas metodológicas como o trabalho com projetos
transversais, multidisciplinaridade, novas formas de avaliação que considerem o espírito
crítico em detrimento da “decoreba” de conteúdos, novas formas de encarar as atividades
práticas e os estágios (incorporando, neste caso, a noção de práticas sócio educativas nos
projetos de curso), entre outras.
10.5. Indicadores Metodológicos Indicadores são sinalizadores de processos e de resultados relativos a uma dada ação
planejada; Funcionam como um "termômetro" criado para orientar e aferir a observação,
registro e avaliação de planos, programas, ações pretendidas; São concebidas a partir de
parâmetros, padrões, concepções expostas no plano de ação previsto; Devem ser claros e
consensualizados de forma a permitir a todos os envolvidos (coordenadores, gestores, equipes
técnicas, moradores, comunidade) observar e acompanhar o desempenho do plano de ação,
que todos passam a participar na avaliação da ação em que todos estão envolvidos; Orientam
a coleta de informações; isto é orientam a escolha de instrumentos (roteiros de observação,
fichas, questionários, testes, provas, etc.), os modos de coleta (coordenadores, lideranças,
famílias, comunidade, organizações).
11.CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A prática profissional pedagógica está inserida na carga horária do curso, sendo esta de
fundamental importância para o desenvolvimento das habilidades e competências do aluno.
Ao longo dos Módulos serão feitas pesquisas em empresas, planejamentos, desenvolvimento
e análise de projetos.
No ato da avaliação serão considerados os seguintes critérios:
• capacidade de interpretação e análise crítica;
• habilidade na leitura de códigos e linguagens;
• postura cooperativa ética;
• capacidade de raciocínio multi-relacional e interativo;
Instrumentos de Avaliação:
• provas objetivas e subjetivas com análise, interpretação e síntese;
• resoluções de situações/problemas;
• trabalhos de pesquisa ou de campo;
• projetos interdisciplinares;
• atividades experimentais/laboratoriais.
O professor deverá aplicar, no mínimo, dois instrumentos avaliativos por bimestre aos
alunos, sendo obrigatoriamente um deles ser uma prova.
A avaliação é um processo contínuo, em que o professor é um orientador para que o
aluno possa adquirir as competências e habilidades necessárias. O aluno passa a ser um agente
ativo do processo de aprendizagem e o professor mediador, possibilitando o aluno aprender
por si só e articular conhecimentos, habilidades e atitudes na produção de serviços, na
execução de tarefas e na resolução de problemas. Os procedimentos a que o professor adotará
para as avaliações visam diagnosticar a evolução do processo de construção das competências
e fomentar mudanças no sentido de torná-lo mais eficiente.
No final de cada ano, os alunos serão avaliados com base nas competências ensinadas
durante o período letivo, além de apresentarem um projeto que terá continuidade até sua
formação. Esse projeto, que é iniciado no primeiro ano do curso, tornar-se-á o projeto final de
conclusão do curso.
Os critérios de avaliação no final de cada ano serão observados, diante um Conselho
de Professores responsáveis que analisarão as competências adquiridas pelo aluno no decorrer
do período.
De acordo com os critérios de avaliação do IFSULDEMINAS – Câmpus
Inconfidentes, a articulação de conhecimentos e habilidades sem a demonstração de valores
estéticos, políticos e éticos, não constituirá competência profissional.
Ao término do processo ensino-aprendizagem o professor deverá indicar que
competências e habilidades o aluno conseguiu desenvolver, na disciplina/projeto, concluindo,
assim, as suas competências para cada ano. Para isso, cada função ou disciplina contará com
uma ficha individual de avaliação de competências e habilidades e atitudes.
O ano letivo é dividido em 04 (quatro) bimestres com a seguinte divisão de pontos:
Bimestre Pontuação Média de Pontos
1º Bimestre 20 pontos 12 pontos
2º Bimestre 30 pontos 18 pontos
3º Bimestre 20 pontos 12 pontos
4º Bimestre 30 pontos 18 pontos
O aluno que obtiver uma pontuação abaixo de 30 pontos no semestre estará em
recuperação, tendo este valor de 50 pontos. A recuperação é semestral, ou seja, ao final do
primeiro e/ou do segundo semestres.
A nota final da recuperação (nfr) será a média aritmética da nota obtida no semestre
(ns) e a nota obtida na recuperação (nr). Como critério para a recuperação semestral, valerá a
maior nota, ou seja, a comparação entre ns e nfr.
��� =��� + ���
2
No final do ano letivo, após as recuperações, o aluno terá sua situação de acordo com a
tabela abaixo.
Nota final obtida Situação
Menor que 30 pontos Reprovado
Entre 30 e 59,9 pontos Exame Final
Acima de 60 pontos Aprovado
O Exame Final tem valor total de 100 (cem) pontos e toda a pontuação anual do aluno
será anulada. Para o aluno ser promovido deverá obter, no mínimo, 50 pontos no Exame
Final. Caso não venha obter essa pontuação, o aluno estará reprovado na disciplina.
Ao término de todas as avaliações previstas (recuperações semestrais e exame final), o
aluno reprovado em, no máximo, duas disciplinas, terá direito a ir para o Conselho de
Docentes. Neste conselho será analisado o resultado do aluno que não atingiu as competências
propostas, seu esforço e comprometimento durante o ano letivo, cabendo a decisão pela
aprovação ou não para a série seguinte do aluno em questão ao docente responsável pela
disciplina, ouvindo os demais colegas do Conselho de Docentes.
12. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
Pela Resolução CEB n° 04/1999, que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a Educação Profissional de Nível Técnico, em seu Art. 11, estabelece:
A Instituição de Ensino poderá aproveitar conhecimentos e experiências anteriores
(avalizados pelo coordenador do curso), desde que diretamente relacionados com o perfil
profissional de conclusão da respectiva qualificação ou habilitação profissional, adquiridos:
a) no ensino médio;
b) em qualificações profissionais e etapas ou módulos de nível técnico concluídos em outros
cursos;
c) em cursos de educação profissional de nível básico, mediante avaliação do aluno;
d) no trabalho ou por outros meios informais, mediante avaliação do aluno;
e) e reconhecidos em processos formais de certificação profissional.
13. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS
13.1. Biblioteca
A Biblioteca Central “Afonso Arinos” possui uma área de 719,056 m2, dos quais
503,08 m2 atendem a 250 usuários. Este espaço é dividido da seguinte forma: uma sala,
atrelada ao acervo bibliográfico, para estudo em grupo, que possui 10 mesas redondas com 05
(cinco) assentos cada uma, 10 computadores para acesso à Internet para fins de digitação de
trabalhos escolares e de pesquisa na internet; uma sala verde, contendo acervo bibliográfico
de: material impresso (100 livros, 60 periódicos), material audiovisual (25 fitas de vídeo,05
CD-ROM); uma videoteca, contendo televisor e DVD; sala para processamento técnico,
contendo dois computadores, sendo 01 para fazer a catalogação do acervo bibliográfico e 01
para fazer o empréstimo domiciliar; sala de estudos, contendo cabines para estudo individual;
guarda-volumes; banheiros masculino e feminino, e banheiro masculino e feminino para
portador de necessidades especiais.
Em suas dependências existe uma sala de estudo individual e outra para estudos em
grupo, com capacidade para 36 e 60 pessoas, respectivamente, e também sala de reuniões e
sala para vídeo conferencia. A sala de vídeo conferencia possui equipamentos para oferecer o
ensino a distância para os alunos e servidores do Câmpus.
O acervo bibliográfico da Biblioteca “Afonso Arinos” é constituído de material
impresso (11.085 livros, 886 periódicos); material audiovisual contendo 140 fitas de vídeo, 10
CD-ROM, 50 slides. É utilizada a Tabela de Classificação Decimal de Dewey, a Tabela de
Cutter-Sanborn, Código de Catalogação Anglo-Americano para fazer o processamento técnico
deste acervo bibliográfico. Este acervo será disponibilizado em base de dados catalográfica
para ser consultado por meio da internet, utilizando um software que atende as necessidades
da instituição e do usuário.
A Biblioteca “Afonso Arinos” oferece para os seus usuários os seguintes serviços:
orientação aos usuários, serviço de referencia virtual, empréstimo domiciliar, empréstimo
entre bibliotecas, normalização bibliográfica, comutação bibliográfica, pesquisa bibliográfica
em base de dados, disseminação seletiva de informações, serviço de reprografia.
13.2. Laboratórios específicos
Para o Curso Técnico em Agrimensura integrado ao Ensino Médio, o Câmpus
Inconfidentes disponibiliza:
• 4 Salas de aula no prédio da agrimensura, com projetor multimídia;
• 2 Laboratórios de Geoprocessamento, com ar condicionado, projetor multimídia e 42
computadores no total e cadeiras para todos os computadores;
• 17 Licenças do programa Topograph 98 SE;
• 20 Licenças do programa CADian 2008;
• 01 Licença do programa TopoEvn Full (em rede);
• 01 Licença do programa DataGeosis (em rede);
• 02 Salas de docentes;
• 01 Escola-Fazenda com acesso diversificado que vai desde matas naturais até tanques
de piscicultura com diversas estruturas de estradas e prédios, oferecendo um total de
320 ha de excelente área para prática de campo;
• 02 Salas para almoxarifado;
• 01 GPS Geodésico modelo CBS, com receptor TRIMBLE GPS PRO-XR, bastão
extensível 2,5m, base com prumo óptico CST e adaptador de base CST;
• 01 equipamento Estação Total marca LEICA modelo TC 307;
• 02 equipamentos Estação Total marca TOPCON modelo GTS-229;
• 02 equipamentos Estação Total marca LEICA modelo TS02;
• 04 equipamentos Estação Total marca LEICA modelo TS06;
• 01 GPS de navegação Emap Garmim;
• 01 GPS de navegação Magellan Mobile Mapper 6;
• 21 GPS de navegação Magellan Triton 500;
• 01 GPS Pro-XR Rover;
• 01 Par GPS Geodésico marca LEICA modelo ViVa;
• 01 Par GPS Geodésico marca LEICA modelo 900CS;
• 02 equipamentos Teodolito Eletrônico da marca LEICA modelo T100;
• 04 equipamentos Teodolito Eletrônico da marca TOPCON modelo DT104;
• 15 equipamento Teodolito Eletrônico FOIF modelo DT202c;
• 01 Nível Laser Rotativo LB10;
• 06 equipamentos Nível Eletrônico da marca LEICA modelo SPRINTER 150m;
• 01 equipamento Nível Eletrônico da marca TOPCON modelo DL 101C;
• 06 equipamentos Nível da marca FOIF modelo DSZ2;
• 06 Placas Plano Paralela da marca FOIF;
• 06 Sapatas;
• 02 equipamentos Nível Wild;
• 01 equipamento Nível Wild NA30;
• 02 equipamentos Nível Mon Budapeste;
• 02 equipamentos Teodolito Vasconcelos, tipo M-2;
• 01 equipamento Teodolito Mom Budapeste Te-D43/360°;
• 01 equipamento Teodolito World;
• 03 equipamentos Teodolito Te-Ni3/360°;
• 01 equipamento Teodolito Mom Budapeste B43/A (360°);
• 01 equipamento Teodolito Kern DKM1;
• 01 equipamento Nível Mom;
• 03 Nível trapézio;
• 04 Níveis de mangueira;
• 1 Scaner HP Scanjet 3200, paralelo;
• 01 Impressora jato de tinta HP 5550;
• 01 Ploter HP 750C PLUS;
• 01 Ploter HP DESIGNJET T1200;
• 01 Plataforma gráfica: mesa digitalizadora SG5 BTN com pedestal;
• 01 Mapoteca com 05 gavetas;
• 01 Mapoteca vertical;
• 24 Rádios de comunicação marca Motorola;
• 18 Bastões para prisma;
• 02 Bi-pé para bastão;
• 01 Garrafa térmica 5L;
• 36 Tripés de alumínio universais;
• 10 Tripés de madeira universais;
• 02 Tripés Vasconcelos;
• 01 Tripé PZO;
• 01 Planímetro PZO;
• 40 Miras de alumínio;
• 12 Miras para Nível eletrônico SPRING 150m;
• 02 Miras de metal;
• 01 Mira para Nível eletrônico da marca TOPCON modelo DL 101C;
• 02 Miras LEICA;
• 03 Miras de madeira;
• 01 Aparelho de telefone Siemens;
• 08 Armários de aço de 2 portas;
• 02 Plateleiras de aço;
• 11 Mesas gerente;
• 01 Bússola topográfica Gurley;
• 04 Marretas de ferro;
• 01 Clinômetro;
• 05 Coordenatógrafos;
• 19 Balizas;
• 05 Bússolas de bolso;
• 05 Curvas para estrada;
• 01 Curva francesa;
• 10 Esterioscópios profissionais;
• 27 Esterioscópios de bolso;
• 02 Trenas a laser marca LEICA modelo DISTO D8;
• 40 Pilhas recarregáveis.
13.3. Apoio ao pleno funcionamento do curso
Quantidade Espaço Físico Descrição
01 Prédio da
Agrimensura
Prédio de apoio aos cursos: Técnico em
Agrimensura, Tecnólogo em Agrimensura,
Tecnólogo em Gestão Ambiental e Engenharia de
Agrimensura e Cartográfica composto por 04
(quatro) salas de aulas, equipadas com projetor
multimídia, 02 (dois) laboratórios de
Geoprocessamento e banheiros (masculino e
feminino)
02 Sala para
almoxarife
Sala de equipamentos e acessórios utilizados nos
cursos: Técnico em Agrimensura, Tecnólogo em
Agrimensura e Engenharia de Agrimensura e
Cartográfica
02 Sala de Docentes
Sala de docentes dos cursos: Técnico em
Agrimensura, Tecnólogo em Agrimensura e
Engenharia de Agrimensura e Cartográfica
01 Salão Social Com 180 lugares, projetor multimídia, notebook,
sistema de caixas acústicas, microfones
01 Escola-Fazenda Escola-Fazenda, com área de 320 ha para as aulas
práticas de campo
01 Refeitório
03 Quadras
poliesportivas
Instalações destinadas a práticas desportivas
12 Ônibus e veículos Meios de transporte para viabilização das atividades
dos cursos
14. PESSOAL DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
• Educação Profissional
Docente Regime
Trabalho Graduação
Maior
Titulação
Angelo Marcos Santos Oliveira 40h – DE Engenheiro Agrimensor Doutorado
Fabio Luiz Albarici 40h – DE Engenheiro Cartógrafo Mestrado
Fernanda Góes da Silva 40h – DE Bacharel em Administração Especialista
João Batista Tavares Júnior 40h – DE Engenheiro Agrimensor Mestrado
João Olympio de Araújo Neto 40h – DE Engenheiro Agrimensor Mestrado
Julierme Wagner da Penha 40h – DE Engenheiro Agrimensor Mestrado
Lucia Ferreira 40h – DE Engenheira Agrícola Doutorado
Marlei Rodrigues Franco 40h – DE Engenheiro Agrônomo Doutorado
Miguel Angel Isaac Toledo del Pino 40h – DE Engenheiro Agrícola Doutorado
Thiago Caproni Tavares 40h – DE Ciência da Computação Mestrado
• Educação Básica
Docente Regime
Trabalho Graduação
Maior
Titulação
Alexandre de Carvalho 40h – DE Matemática e Esquema II Mestrado
Aline Alves Arruda 40h – DE Licenciada em Letras Mestrado
Antônio Carlos Vilas Boas 40h – DE Estudos Sociais Pedagogia Especialista
Cíntia Zorattini 40h – DE Licenciada em Letras Especialista
Cristiane Cordeiro de Camargo 40h – DE Lic. em Ciências Biológicas Doutorado
Daniel Moreira Lupinacci 40h – DE Graduação Letras Especialista
Delmo de Lima 40h – DE Engenharia Química Especialista
Fábio Caputo Dalpra 40h – DE Licenciado em Filosofia Doutor
Flávio Henrique Calheiros Casimiro 40h – DE Licenciado em História Mestrado
João Paulo Lopes 40h – DE Licenciatura em História Doutorado
Juliano da Silva Lima 40h – DE Licenciatura em Letras Especialista
Max Wilson Oliveira 40h – DE Licenciatura em Matemática Mestrado
Soraia Almeida Barros 40h – DE Licenciatura em Letras Mestrado
Telma de Lima 40h – DE Lic. plena em Enfermagem
Licenciatura em Biologia Especialista
• Técnico-administrativos em educação
Técnico-administrativo Escolaridade Regime de
trabalho Setor
Adriana da Silva Oliveira Graduação 40h CGAE – Assistente Social Adriana Martins Silva Santos Especialização 40h CGAE – Dentista Ângela Regina Pinto Especialização 40h Biblioteca Cleonice Maria da Silva Especialização 40h Supervisão Pedagógica Cybele Maria Santos Martins Especialização 40h CGAE – Psicóloga Edison Clayton Pistelli Especialização 40h CGPE – Cooperativa
Gabriel Maduro Marcondes Pereira Médio
Completo 40h NTI
Genoveva Aparecida Rangel Especialização 40h Supervisão Pedagógica Heleno Lupinacci Carneiro Especialização 40h NTI Joana Maria Silva Do Vale Especialização 40h CGPE – CIEC
Laodiceia Vaz de Lima Souza Médio
Completo 40h Secretaria
Lindolfo Ribeiro Silva Junior Médio
Completo 40h CGAE – SAE
Lucia Helena da Mata Silva Graduação 40h CGAE – Enfermaria
Luciana Faria Mestrado 40h – DE NTI
Magda Maria de Faria Especialização 40h CGAE – Nutricionista
Marcos Roberto dos Santos Médio
Completo 40h Técnico Agrimensura
Maria de Lourdes Cordignoli Especialização 40h Biblioteca Maria de Loudes Gervasio Especialização 40h Biblioteca Maria Izabel Vilas Boas Garcia Especialização 40h CGAE – Enfermaria Maria José Adami Bueno Especialização 40h CGAE – Médica
Oswaldo Francisco Bueno Mestrado 40h CGPE – Incubadora de
Empresas Patrícia Guidi Ramos Pistelli Especialização 40h Secretaria Paula Érika Goedert Doná Graduação 40h Secretaria Paulo Sérgio Bonamichi Especialização 40h Biblioteca Pedro Paulo Oliveira Especialização 40h CGAE – Nutricionista Rafael Gomes Tenório Graduação 40h Comunicação Social
Rafaella Lacerda Crestani Graduação 40h CGAE – Orientadora
Educacional
Samuel Fernando Pontes Médio
Completo 40h Biblioteca
Sheila Guidi Soares Pistelli Especialização 40h CGAE – SOE Sissi Karoline Bueno da Silva Especialização 40h Pesquisador Institucional Tania Gonçalves B. S. Kellner Graduação 40h CGAE Wilson Roberto Pereira Doutorado 40h CGPD
15. CERTIFICADOS E DIPLOMAS Para obtenção do Diploma do Técnico, o aluno deverá obter aprovação em todas as
disciplinas (Base Nacional Comum, Parte Diversificada e Ensino Profissional) nos três anos
de curso, além de concluir e apresentar toda a documentação referente ao estágio curricular.
O aluno não poderá concluir o Ensino Profissional sem ter concluído o Ensino Médio,
ficando dessa forma o seu Diploma de Técnico retido até a conclusão do Ensino Médio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação profissional e tecnológica: legislação básica. 6.ed. Brasília: Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, 2005. BRASIL. Ministério da Educação. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO BÁSICA. Parâmetros curriculares nacionais para o ensino médio (PCNEM). Bases legais. Brasília: MEC, 2000. BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB n° 1, de 21 de janeiro de 2004. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Estabelece Diretrizes Nacionais para a organização e a realização de Estágio de alunos da Educação Profissional e do Ensino Médio, inclusive nas modalidades de Educação Especial e de Educação de Jovens e Adultos. Brasília: MEC, 2004. BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB n° 11, de 12 de junho de 2008. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Proposta de instituição do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio. Brasília: MEC, 2008. BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB n° 39, de 08 de dezembro de 2004. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Aplicação do Decreto n° 5.154 de 2004. Brasília: MEC, 2004. BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB n° 16, de 05 de outubro de 1999. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Brasília: MEC, 1999. BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CEB n° 17, de 03 de dezembro de 1997. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Estabelece as diretrizes operacionais para a educação profissional em nível nacional. Brasília: MEC, 1997. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB n° 03, de 09 de julho de 2008. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Dispõe sobre a instituição e implantação do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos de Nível Médio. Brasília: MEC, 2008. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB n° 04, de 07 de outubro de 1999. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional de Nível Técnico. Brasília: MEC, 1999. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB n° 04, de 16 de agosto de 2006. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Altera o artigo 10 da Resolução CNE/CEB nº 3/98, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Brasília: MEC, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Resolução CNE/CEB n° 04, de 27 de outubro de 2005. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Inclui novo dispositivo à Resolução CNE/CEB 1/2005, que atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004. Brasília: MEC, 2005. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n° 02, de 02 de abril de 2005. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Modifica a redação do § 3º do artigo 5º da Resolução CNE/CEB nº 1/2004, até nova manifestação sobre estágio supervisionado pelo Conselho Nacional de Educação. Brasília: MEC, 2005. BRASIL. Ministério da Educação. Resolução n° 01, de 03 de fevereiro de 2005. In: SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA. Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação para o Ensino Médio e para a Educação Profissional Técnica de nível médio às disposições do Decreto nº 5.154/2004. Brasília: MEC, 2005. BRASIL. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Orientação Normativa n° 7, de 30 de outubro de 2008. In: SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS. Estabelece orientação sobre a aceitação de estagiários no âmbito da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional. Brasília: MEC, 2008. BRASIL. Portaria MEC n.646, de 14 de maio de 1997. Regulamenta a implantação do disposto nos artigos 39 a 42 da Lei Federal nº 9.394/96 e no Decreto Federal nº 2.208/97 e dá outras providências (trata da rede federal de educação tecnológica). Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/PMEC646_97.pdf>. Acesso em: 26 maio 2011. BRASIL. Lei n.9.948, de 08 de dezembro de 1994. Dispõe sobre a instituição do Sistema Nacional de Educação Tecnológica e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8948.htm>. Acesso em: 26 maio 2011. BRASIL. Lei n.9.394, 20 de dezembro de1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm>. Acesso em: 26 maio 2011. BRASIL. Lei n.11.788, de 25 de setembro de 2008. Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11788.htm> Acesso em: 26 maio 2011. BRASIL. Lei n.11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11892.htm>. Acesso em: 26 maio 2011.
BRASIL. Decreto n.5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Decreto/D5154.htm>. Acesso em: 26 maio 2011. BRASIL. Decreto n.2.208, de 17 de abril de 1997. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os art. 39 a 42 da Lei Federal nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2208.htm>. Acesso em: 26 maio 2011. CONFEA. Resolução n.473, de 26 de novembro de 2002. Institui Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea e dá outras providências. Diário Oficial, Brasília, 12 dez. 2002. Seção 1, p.358-359. CONFEA. Resolução n.1.010, de 22 de agosto de 2005. Dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional. Diário Oficial, Brasília, 30 ago. 2005. Seção 1, p.191-192. CONFEA. PL n.2.807, de 03 de novembro de 2004. Consulta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, acerca dos profissionais habilitados a desenvolverem atividades definidas pela Lei 10.267, de 28 de agosto de 2001, no tocante à regularização de propriedades rurais junto ao INCRA. Disponível em: < http://normativos.confea.org.br/ementas/visualiza.asp?idEmenta=23366&idTiposEmentas=6&Numero=2087&AnoIni=2004&AnoFim=2004&PalavraChave=&buscarem=conteudo> Acesso em: 26 maio 2011. IFSULDEMINAS. Normatização de estágio para os cursos técnicos e superiores do IFSULDEMINAS. 18 ago. 2010. Disponível em: < http://www.mch.ifsuldeminas.edu.br/~estagios/Documentos%20Provisorios/normas-de-estagio.pdf > Acesso em: 17 de outubro 2011.
ANEXO I: Programas das Disciplinas de Formação Geral Curso: Técnico em Agrimensura de Nível Médio Integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Carga-horária:
Objetivos
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
.
Avaliação
.
Bibliografia
1.
2.
3.
4.
5.
ANEXO II: Programas das Disciplinas de Formação Profissional
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Desenho Técnico Carga-horária: 73h20
Objetivos
. Interpretar e efetivar corretamente a aplicação dos conceitos, métodos e instrumentos utilizados para a execução de um desenho técnico.
. Dominar técnicas de medidas de perspectiva e dimensionamento.
. Compreender o significado dos conceitos fundamentais aplicados do Desenho Técnico.
. Analisar, interpretar e resolver problemas em situações concretas ligadas ao Desenho Técnico.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Dimensões e formato do papel 4. Simbologia – Representações
2. Cotas 5. Cortes
3. Projeções Ortogonais 6. Fachadas e plantas de situação
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco;
. Aulas práticas em laboratório;
. Exercícios teóricos e práticos.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Avaliação prática;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. DEL PINO, M. A. I. T. Desenho técnico. Lavras: Editora UFLA, 2000. 40p.
2. MAGUIRE, D. E.; SIMMONS, C. H. Desenho técnico. Problemas e soluções gerais de desenho. Hemus livraria. 2004. 257p.
3. OLIVEIRA e SILVA, E. de; ALBIERO, E. Desenho técnico fundamental. São Paulo: E.P.U. – Editora Pedagógica e Universitária Ltda., 2009. 130p. (5a Reimpressão).
4. FERREIRA, P. Desenho de arquitetura. 2ed. Rio de Janeiro: Editora ao Livro Técnico. 2004. 134p.
5. SILVA, A.; RIBEIRO, C. T.; DIAS, J.; SOUSA, L. Desenho técnico moderno. 4ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. 475p.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Fundamentos da Matemática e Estatística Carga-horária: 73h20
Objetivos
. Apresentar os fundamentos básicos de Matemática necessários para a Agrimensura.
. Manuseio e o uso de calculadoras científicas na solução de problemas relacionados à Agrimensura.
. Mostrar como tabular e organizar dados.
. Construir e interpretar gráficos e tabelas.
. Aplicar as medidas de posição e de variação nos dados.
. Apresentar relatórios e resumos estatísticos.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Revisão e transformação de unidades 4. Potenciação
2. Medidas angulares 5. Logaritmos
3. Trigonometria 6. Estatística descritiva
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco;
. Aulas práticas em laboratório;
. Exercícios teóricos e práticos.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Exercícios avaliativos;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. CEBRAPROT. Fundamentos de matemática e geometria aplicados a topografia. Cri exercícios teóricos e práticos. Criciúma/SC. 335p. (Módulo 01, Tomo I).
2. YOUSSEF, A. N.; SOARES, E.; FERNANDEZ, V. P. Matemática. São Paulo: Scipione, 2009. 488p.
3. BARROSO, J. M. (Ed.). Conexões com a matemática. São Paulo: Moderna, 2010. 3 vol. 304p. (Volume 1)
4. IEZZI, G. et al. Matemática. Ciência e aplicações. 6° ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 176p. (Volume 2)
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio Disciplina: Informática I Carga-horária: 73h20
Objetivos . Proporcionar ao aluno a familiarização com software básico e utilitários, capacitando-o na produção de textos, planilhas e apresentações técnicas.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos) 1. Utilização básica de Internet: navegação
web, correio eletrônico, download e upload de arquivos;
3. Planilha eletrônica: formatação de células, colunas e linhas, criação de funções, criação de gráficos;
2. Editor de textos: formatação básica de caracteres e parágrafos, estilos, formatação de páginas, quebra e numeração de páginas, índices automáticos;
4. Criação de apresentações: formatação e transição de slides, animações.
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos . Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia; . Utilização de quadro branco; . Práticas de laboratório; . Participação em trabalhos em grupo.
Avaliação . Avaliação escrita; . Avaliação prática; . Trabalhos;
Bibliografia ALMG. Manual do BrOffice Writer – curso básico-versão 2.0. Disponível em:< http://www.almg.gov.br/publicacoes/openoffice/Manual%20Writer.zip>. ALMG. Manual do BrOffice Calc – curso básico-versão 2.0. Disponível em:< http://www.almg.gov.br/publicacoes/openoffice/Manual%20Calc.zip>. JUNIOR, Nilson Lopes. Manual do BrOffice Impress. Disponível em:< http://prodesk.com.br/downloads/manuais/Manual_BrOffice.org_Impress_2.0.1.zip>.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Inglês Técnico Carga-horária: 36h40
Objetivos
. Desenvolver no corpo discente a capacidade de analisar, avaliar e assimilar o conteúdo de textos em Inglês;
. Proporcionar maior acesso a todas as vias de informações em geral e em seu próprio campo de atuação profissional.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Estratégias de leitura: Prediction, Skimming, Scanning and Inference
8. Words with two meanings
2. 250 important words in English 9. Regular Verbs
3. Connectives 10. Irregular Verbs
4. Prepositions 11. Grammar overview
5. How to use the dictionary 12. Cognates
6. Prefixos 13. Phrasal verbs
7. Sufixos 14. Reading texts
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Discussão de filmes;
. Traduções.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Avaliação oral;
. Trabalhos de pesquisa e apresentação;
. Frequência e participação em classe.
Bibliografia
1. GLENDINNING, E. H.; McEWAN, J. Basic english for computing. Oxford: Oxford University Press, 1999.
2. MUNHOZ, R. Inglês instrumental: estratégias de leitura. São Paulo: Textonovo, 2003. (Módulos 1 e 2)
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Solos Carga-horária: 36h40
Objetivos
. Conhecer a importância do estudo de solos;
. Conhecer as principais formações rochosas sólidas suas propriedades;
. Diferenciar solos de rocha;
. Conhecer as correlações dos processos de transformação das rochas nos tipos de solos através do intemperismo e pedogênese;
. Conhecer sistema solo e suas principais propriedades;
. Conhecer o comportamento dos solos para as diversas situações.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Estudo da terra 4. Intemperismo
2. Minerais 5. Formação do solo
3. Rocha 6. Noções de classificação dos solos e comportamento de alguns solos típicos
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Aulas de campo;
. Visita em campo.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Exercícios avaliativos;
. Relatórios de atividades práticas e visita técnica.
Bibliografia
1. POPP, J. H. Geologia geral. Rio de Janeiro: LTC, 1984.
2. LEPSCH, I.F., BELLINAZZI JR, R., BERTOLINI, D. Manual para levantamento utilitário do meio físico e classificação de terras no sistema de capacidade de uso. 2ed. Câmpusnas: SBCS, 1991. 175p.
3. EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos. Sistema brasileiro de classificação de solos. 2ed. Brasília: Embrapa Produção de Informação, Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 2006. 306p.
4. RESENDE, M.; et al. Pedologia: base para distinção de ambientes. Viçosa: NEPUT, 1995. 304p.
5. KIEHL, E. J. Manual de Edafologia. São Paulo: Agronômica Ceres Ltda. 1979. 262p.
6. VIEIRA, L. S.; VIEIRA, M. N. F. Manual de morfologia e classificação de solos. São Paulo. Editora Agronômica Ceres, 1983. 313p.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Topografia I Carga-horária: 146h40
Objetivos
. Identificar os métodos de levantamento planimétrico.
. Levantar terrenos, avaliar área e perímetro.
. Tabular dados de campo.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Aplicações e objetivos no levantamento topográfico
4. Levantamento topográfico por irradiação
2. Ângulos horizontais e ângulos de inclinação do terreno
5. Levantamento topográfico por caminhamento
3. Goniologia e classificação dos limbos 6. Determinação de áreas e planta topográfica
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Exemplos práticos;
. Levantamentos topográficos: campo e escritório;
. Exercícios de fixação.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Trabalhos práticos;
. Relatórios - campo e escritório.
Bibliografia
1. COMASTRI, J. A. et al. Topografia aplicada: medição, divisão e demarcação. Viçosa: UFV: Viçosa. 2004.
2. ESPARTEL, L. Curso de topografia. Rio de Janeiro: Ed. Globo. 1978.
3. GODOY, R. Topografia. Piracicaba: FEALQ/ESALQ-USP. 1979.
4. LOCH, C. et al. Topografia contemporânea. Florianópolis: UFSC, 2000.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Avaliações e Perícias Carga-horária: 36h40
Objetivos
. Desenvolver habilidades ligadas ao planejamento, organização e execução de ações que envolvam o gerenciamento ambiental, visando a capacitação dos alunos;
. Demonstrar como a nossa atual Carta Magna trata do meio ambiente, bem como apresentar a legislação referente ao direito das coisas.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Introdução ao estudo do Direito 3. Ética profissional
2. Direito das Coisas 4. Legislação
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Debates;
.Trabalhos;
. Resolução de exercícios.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Exercícios;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. ANTUNES, P. de B. Direito Ambiental. 11.ed. Rio de Janeiro: Editora Lumen Júris, 2008.
2. BRASIL. Constituição Federal de 1988.
3. GONÇALVES, C. R. Direito das coisas. 8.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
4. VENOSA, S. de S. Novo código civil. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Geodésia Carga-horária: 146h40
Objetivos
. Determinação da forma e das dimensões da Terra.
. Realizar operações geométricas sobre a superfície terrestre (medidas angulares e de distâncias).
. Aplicação de diversas transformações de coordenadas.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Conceitos de geodésia geométrica. Sistemas de coordenadas.
4. Sistemas de projeções cartográficas. Projeção UTM.
2. Geometria do elipsóide de revolução. Transporte de coordenadas.
5. Astronomia de campo. Trigonometria esférica; determinação do azimute verdadeiro.
3. Transformação de coordenadas geodésicas em cartesianas.
6. Coordenadas celestes: horizontais, horárias, uranográficas e eclípticas.
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Exemplos práticos;
. Exercícios de fixação.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Exercícios avaliativos;
. Trabalhos práticos.
Bibliografia
1. BONFORD, G. Geodesy. Clarendon: Oxford, 1971. 731p.
2. IBGE. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resolução PR 01/2005. Altera a caracterização do Sistema Geodésico Brasileiro. Rio de Janeiro, 2005.
3. FERRAZ, A. S. Elementos de trigonometria esférica. Viçosa: UFV Imprensa Universitária, 1980. 23p.
4. MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo GNSS: descrição, fundamentos e aplicações. São Paulo: UNESP, 2008. 476p.
5. SEEBER, G. Satellite geodesy. Berlin: Walter de Gruyter, 1993. 531 p.
6. TORGE, W. Geodesy. Berlin: Walter de Gruyter, 2001.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Geometria Aplicada a Agrimensura Carga-horária: 73h20
Objetivos
. Calcular a área e perímetro das principais figuras geométricas, associando a situações do contexto da agrimensura.
. Calcular o volume das principais formas geométricas, associando a situações do contexto da agrimensura.
. Manuseio e o uso de calculadoras científicas na solução de problemas.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Noções e proposições primitivas 5. Pirâmide
2. Segmentos de reta 6. Cilindro
3. Áreas de figuras planas 7. Cone
4. Prisma 8. Esfera
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Aulas práticas em laboratório;
. Exercícios teóricos e práticos.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Exercícios avaliativos;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. YOUSSEF, A. N.; SOARES, E.; FERNANDEZ, V. P. Matemática. São Paulo: Scipione, 2009. 488p.
2. BARROSO, J. M. (Ed.). Conexões com a Matemática. São Paulo: Moderna, 2010. 3 vol. 440p. (Volume 2)
3. IEZZI, G. et al. Matemática. Ciência e aplicações. 6° ed. São Paulo: Saraiva, 2010. 176p. (Volume 2)
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Informática II Carga-horária: 110h
Objetivos
. Fornecer ao educando ferramenta de computação gráfica que possibilite o desenho vetorial dos elementos planialtimétricos, como também o seu processamento matemático.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Introdução ao editor gráfico 3. Visualização
2. Comandos de precisão 4. Comandos de desenho
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco;
. Multimídia e/ou outros recursos didáticos;
. Computador;
. Aula prática;
. Exercício proposto;
. Levantamento planimétrico.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Avaliação prática;
. Trabalhos práticos.
Bibliografia
1. SOUZA, A. C. de et al. AutoCAD: Guia prático para desenhos em 2D. Florianópolis: Ed. da UFSC, 2000.
2. SILVEIRA, S. J. da. Aprendendo AutoCAD 2008. Florianópolis: Visual Books, 2008.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Topografia II Carga-horária: 146h40
Objetivos
. Selecionar métodos de levantamento altimétrico para determinada área;
. Identificar e selecionar equipamentos adequados para o levantamento altimétrico;
. Representar o relevo do terreno;
. Desenhar e representar cortes e aterros.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Introdução a altimetria 4. Resultados gráficos da altimetria
2. Métodos de nivelamento 5. Estudo de movimentação de terras
3. Curvas de níveis e canais 6. Projetos altimétricos
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco;
. Aulas práticas em campo;
. Aulas práticas em laboratório;
. Aulas expositivas; aulas práticas em campo; aulas práticas em laboratório; exercícios teóricos e práticos.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Avaliação prática;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. CASACA, J. et al. Topografia geral. 4ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
2. McCORMAC, J. Topografia. Rio de Janeiro: LTC, 2004
3. COMASTRI, J. A.; TULER, J. C. Topografia. Altimetria. Viçosa: UFV, 2003.
4. LOCH, C. et al. Topografia contemporânea. Florianópolis: UFSC, 2000.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Urbanização de Glebas Carga-horária: 36h40
Objetivos
. Histórico de cidades, importância do convívio em comunidade e evolução das cidades;
. Importância da urbanização de glebas na área do profissional da agrimensura;
. Importância da urbanização de glebas no processo de desenvolvimento do município;
. Reflexão da importância da urbanização de glebas como ferramenta de processo de melhoria social e expansão do município;
. Desenvolver técnicas de divisão de lotes e implantação com equipamentos antigos e atuais.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Introdução a urbanização 6. Legislação de parcelamento urbano
2. Aspectos gerais de um projeto de loteamento
7. Projeto de loteamento e projeto geométrico
3. Legislação municipal de parcelamento urbano
8. Método de execução de loteamento
4. Principais elementos de um loteamento 9. Legislação federal
5. Aquisição de dados 10. Projeto final
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Trabalhos;
. Resolução de exercícios.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Exercícios avaliativos;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. BRASIL. Estatuto da cidade. Lei n° 10.257, de 10 de julho de 2001.
2. BRASIL. Parcelamento do solo. Lei n° 6.766, de 19 de dezembro de 1979.
3. MASCARO, J. L. Loteamentos urbanos. 2ed. Porto Alegre: Masquatro, 2005. 208p.
4. SANTOS, O. J. Loteamento. Parcelamento do solo urbano - lei de loteamentos. Lei n° 6.766, de 19 de dezembro de 1979 interpretada pelos tribunais. 2ed. São Paulo: Lawbook, 2000. 407p.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Administração Carga-horária: 36h40
Objetivos
. Fornecer ao aluno uma visão geral sobre administração e seus processos;
. Elaborar custos de produção;
. Elaborar plano de contas.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Administração: conceitos e importância 4. Plano de contas
2. Processos 5. Indexação de valores
3. Custos de produção
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Multimídia e/ou outros recursos didáticos;
. Pesquisa na internet;
. Trabalhos em grupo.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. CHIAVENATO, I. Princípios de administração: uma abordagem prática. Rio de Janeiro: Câmpus, 2006.
2. CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 6ed. São Paulo: Makron Books, 1999.
3. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração. 3ed. São Paulo: Atlas, 2002.
4. MONTANA, P. J. Administração. 2ed. São Paulo: Saraiva, 1998.
5. SILVA, R. O. Teorias da administração. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Cadastro Urbano e Rural Carga-horária: 73h20
Objetivos
. Importância do Cadastro Urbano e Rural como ferramenta principal na arrecadação do IPTU para um município;
. Reflexão da importância do Cadastro Urbano e Rural como ferramenta de projeto de construção, manutenção e expansão do município;
. Discutir a importância do Cadastro Urbano e Rural como ferramenta de regularização imobiliária;
. Dispor os principais tópicos da norma de georreferenciamento de imóveis rurais.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Introdução ao Cadastro Técnico Multifinalitário (CTM)
6. Sistema de codificação dos imóveis cadastrados
2. Impostos e taxas 7. Cadastro Imobiliário Urbano (CIU)
3. O CTM 8. Importância dos dados relativos à legislação vigente
4. Formas de aquisição de dados para ajudar ou compor o CTM
9. Informação dos elementos fornecidos no lote PACIGUSTEO
5. Determinação de uma base cartográfica para execução do CTM
10. Informações sobre o terreno
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Aulas práticas em campo e laboratório;
. Exercícios teóricos e práticos.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Avaliação prática;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. MASCARO, J. L. Loteamentos urbanos. 2ed. Porto Alegre: Masquatro, 2005. 208p.
3. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO. Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Norma técnica para georreferenciamento de imóveis rurais. 2ed. Brasília, Fevereiro de 2010.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Levantamento Hidrográfico Carga-horária: 73h20
Objetivos
. Descrever as fases do ciclo hidrológico;
. Realizar a caracterização fisiográfica de uma bacia hidrográfica;
. Obter, organizar e analisar informações hidrológicas (precipitação e escoamento);
. Cálculo da vazão.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Ciclo hidrológico 4. Escoamento superficial
2. Bacias hidrográficas 5. Cálculo de vazão
3. Precipitação 6. Dimensionamento de canais e vertedores
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Aulas práticas;
. Uso de laboratório de informática;
. Visitas em campo.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Exercícios avaliativos;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. PINTO, N. L. de S.; HOLTZ, A. C. T.; MARTINS, J. A.; GOMIDE, F. L. S. Hidrologia básica. Edgard Blücher. São Paulo. 1976. 278p. (9a reimpressão, 2005)
2. VILLELA, S. M.; MATTOS, A. Hidrologia aplicada. McGraw-Hill do Brasil. São Paulo. 1975. 245p.
3. PRUSKI, F. F.; BRANDÃO, V. dos S.; SILVA, D. D. da. Escoamento superficial. 2ed. Viçosa: UFV. 2004. 87p.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Posicionamento por GNSS Carga-horária: 73h20
Objetivos
. Introdução sobre o Sistema de Posicionamento Global (GPS);
. Apresentar a teoria e técnicas de posicionamento por satélites artificiais.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. O sistema de posicionamento global (GPS) 4. Modelos matemáticos
2. Coordenadas do satélite GPS 5. Técnicas de posicionamento GPS
3. As observáveis GPS 6. Outros sistemas de posicionamento
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Aulas práticas em campo;
. Aulas práticas em laboratório;
. Exercícios teóricos e práticos.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Avaliação prática;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. MONICO, J. F. G. Posicionamento pelo GNSS. 2ed. São Paulo: UNESP, 2008. 480p.
2. SEGANTINE, P. C. L. Sistema de posicionamento global. São Carlos: EESC/USP, 2005. 381p.
3. GEMAEL, C.; ANDRADE, J. B. Geodésia celeste. Curitiba: UFPR, 2004. 389p.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Sensoriamento Remoto e Fotogrametria Carga-horária: 73h20
Objetivos
. Fornecer ao educando conhecimento necessário à obtenção, manuseio de fotografia, modelos espaciais tridimensionais, correção de dados para obtenção de informações e transformação em um mapa;
. Analisar e interpretar fotografias aéreas para a extração de informações;
. Fornecer ao educando conhecimento sobre os princípios e fundamentos de Sensoriamento Remoto, suas aplicações e produtos, métodos de extração e interpretação de dados.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Introdução a Fotointerpretação 7. Métodos de fotointerpretação
2. Filmes e filtros 8. Introdução ao Sensoriamento Remoto
3. Câmaras fotogramétricas 9. Comportamento espectral de alvos
4. Elementos de uma fotografia aérea 10. Sistemas sensores
5. Estereoscopia 11. Interpretação de imagens de sensoriamento remoto
6. Elementos de fotos utilizados na fotointerpretação
12. Processamento digital de imagens
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Aulas práticas e uso de laboratório de informática;
. Visitas em campo.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Exercícios avaliativos;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. ANDERSON, P. S. Fundamentos de fotointerpretação. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Cartografia, 1982. 136p.
2. MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. 3ed. Viçosa: UFV, 2005.
3. NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 2 ed. São Paulo: Blucher, 1992. 308p.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Topografia III Carga-horária: 146h40
Objetivos
. Apresentar a importância da TOPOGRAFIA III para o profissional da Agrimensura;
. Apresentar a importância de detecção de erros nos instrumentos topográficos;
. Aprimorar os conhecimentos básicos adquiridos nas disciplinas Topografia I e II;
. Apresentar técnicas e equipamentos utilizados na topografia de precisão;
. Apresentar a importância e uso das tecnologias atuais (Estação Total, receptor GNSS, Gravímetro, etc) sem abster da importância dos equipamentos antigos (teodolito e nível).
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. Introdução geral 4. Medição de distâncias
2. Topografia de precisão 5. Nivelamento Geométrico de Precisão
3. Métodos especiais para medir ângulos 6. Utilização de Estações Totais
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Aulas práticas em laboratório;
. Visitas técnicas;
. Exercícios teóricos e práticos.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Avaliação prática;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. DOMINGUES, F. A. A. Topografia e astronomia de posição: para engenheiros e arquitetos. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1979.
2. ESPARTEL, L. Curso de topografia. Rio de Janeiro: Editora Globo, 1982.
3. COMASTRI, J. A.; GRIPP JUNIOR, J. Topografia aplicada: medição, divisão e demarcação. Viçosa: UFV, 2004. 203p.
Curso: Técnico em Agrimensura de nível médio integrado ao Ensino Médio
Disciplina: Traçado de Rodovias Carga-horária: 76h40
Objetivos
. Apresentar a importância da Agrimensura no desenvolvimento do projeto de rodovias;
. Dispor a importância das rodovias no desenvolvimento regional;
. Apresentar os tipos de rodovia disponíveis no Brasil e sua função;
. Capacitar os alunos na interpretação de plantas, leitura do relevo no que tange ao posicionamento do traçado de uma rodovia;
. Desenvolver conhecimentos básicos para a elaboração de um projeto geométrico e de terraplenagem de uma via terrestre.
Bases Científico-Tecnológicas (Conteúdos)
1. História das rodovias e estradas 4. Curvas horizontais com transição
2. O traçado de uma estrada 5. Seção transversal
3. Curvas horizontais circulares 6. Superelevação e superlargura
Procedimentos Metodológicos e Recursos Didáticos
. Aulas expositivas com uso de quadro branco e multimídia;
. Aulas práticas em campo;
. Aulas práticas em laboratório;
. Exercícios teóricos e práticos.
Avaliação
. Avaliação escrita;
. Avaliação prática;
. Trabalhos.
Bibliografia
1. CEBRAPROT. Topografia de estradas. v.06. p.847-985.
2 .LEE, S. H. Introdução ao projeto geométrico de rodovias. 3ed. Florianópolis: UFSC, 2008. 434p.
3. PIMENTA, C. R. T.; OLIVEIRA, M. P. Projeto geométrico de rodovias. 2ed. São Carlos: RIMA, 2004. 198p.
4. CARVALHO, A. B.; LIMA, D. C.; GRIPP JÚNIOR, J. Projeto geométrico de estradas. Introdução. Viçosa: UFV, 2004. 51p. (Caderno didático 99).
5. CARVALHO, A. B.; LIMA, D. C.; GRIPP JÚNIOR, J. Projeto geométrico de estradas. Concordância horizontal e vertical. Viçosa: UFV, 2005. 80p. (Caderno didático 108).
QUADRO 1. Quantificação e descrição das instalações necessárias ao funcionamento do
curso. Quantidade Espaço Físico Descrição
01 Salão Social Com 180 lugares, projetor multimídia, notebook, sistema de som com caixas acústicas, microfones
04 Salas de aulas Salas de aulas equipadas com projetor multimídia, quadro branco, mesas com cadeiras, escrivaninha do professor com cadeira.
01 Almoxarife Sala contendo equipamentos e acessórios utilizados nas atividades práticas de campo, com prateleiras, armários de aço com 2 portas, escrivaninha com cadeira, mesa com cadeiras, computador, monitor, teclado e mouse, impressora jato de tinta e plotter.
01 Biblioteca Acervo com livros técnicos da área de agrimensura, ensino médio, periódicos técnico-científicos, literatura em geral, mesas de estudos com cadeiras, sala de estudo com escaninhos e cadeiras, computadores com acesso a internet para consultas e pesquisas.
01 Escola-Fazenda Escola-Fazenda com área de 320 h para as atividades práticas de campo, como levantamentos planimétricos, altimétricos e plani-altimétricos.
02 Ginásio Poliesportivo
Ginásio com instalações completas para práticas desportivas e eventos sociais do Câmpus.
01 Quadra Poliesportiva
Quadra para práticas desportivas e eventos sociais do Câmpus.
01 Refeitório
01 Secretaria Espaço para documentação, notas e certificações.
01 Supervisão Pedagógica
Seção de apoio ao estudante nos quesitos de orientação pedagógica, horários de aulas, matrizes curriculares, diários de classe.
QUADRO 2. Pessoal docente necessário ao funcionamento do curso.
Descrição Qtde.
Formação Geral
Professores com Licenciatura Plena em Letras – habilitação em Língua Portuguesa 2
Professor com Licenciatura Plena em Letras – habilitação em Literatura 1
Professor com Licenciatura Plena em Letras – habilitação Inglês 1
Professor com Licenciatura Plena em Letras – habilitação Espanhol 1
Professores com Licenciatura Plena em Matemática 3
Professores com Licenciatura Plena em Física 2
Professor com Licenciatura Plena em Química 1
Professores com Licenciatura Plena em Biologia 2
Professor com Licenciatura Plena em Geografia 1
Professores com Licenciatura Plena em História 2
Professor com Licenciatura Plena em Filosofia 1
Professor com Licenciatura Plena em Sociologia 1
Professores com Licenciatura Plena em Educação Física 2
Professor com Licenciatura Plena em Artes 1
Formação Profissional
Professores com formação na área de Agrimensura 9
Professor com formação em Administração 1
Professor com formação em Direito 1
QUADRO 3. Pessoal técnico-administrativo necessário ao funcionamento do curso
Descrição Qtde.
Apoio Técnico
Profissional de nível superior na área de Pedagogia, para assessoria técnica ao
coordenador de curso e professores, no que diz respeito às políticas educacionais da
instituição, e acompanhamento didático pedagógico do processo de ensino
aprendizagem.
2
Profissional de nível superior na área de educação para assessoria técnica ao
coordenador de curso e professores, no que diz respeito às políticas educacionais da
instituição, e acompanhamento didático pedagógico do processo de ensino
aprendizagem.
4
Apoio Administrativo
Profissional de nível médio intermediário para prover a organização e o apoio
administrativo da secretaria do curso. 4
Profissional de nível médio intermediário para prover a organização e o apoio
administrativo do sistema de informação do curso. 4