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1 ENTIDADE MANTENEDORA DE ENSINO SANTA RITA LTDA. Mantenedora FACULDADE SANTA RITA Mantida PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA Modalidade Bacharelado CONSELHEIRO LAFAIETE / MINAS GERAIS

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ENTIDADE MANTENEDORA DE ENSINO SANTA RITA LTDA. Mantenedora

FACULDADE SANTA RITA Mantida

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

Modalidade Bacharelado

CONSELHEIRO LAFAIETE / MINAS GERAIS

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CONTEXTUALIZAÇAO DA IES E DO CURSO

1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES

a) Nome da Mantenedora

NOME Entidade Mantenedora de Ensino Santa Rita Ltda.

b) Base legal da Mantenedora

ENDEREÇO Estrada Real Km 2 CEP 36400-000

MUNICÍPIO Conselheiro Lafaiete ESTADO Minas Gerais

TELEFONES (31) 3062-2042 / 2090 / 2016 FAX (31) 3062-2000

E-MAIL [email protected] RAZÃO SOCIAL Entidade Mantenedora de Ensino Santa Rita Ltda.

CNPJ 02.048.276/0001-75

REGISTRO NO CARTÓRIO E ATOS

LEGAIS

Registro Civil das Pessoas Jurídicas do Cartório Astor Viana da Cidade de Conselheiro Lafaiete, sob nº 2.921 do livro “A”24, fls. 77, em 06/08/1997, alteração contratual nº 4.427 do livro “A”45, fls. 66, em 16/04/2003, segunda alteração contratual nº 4.606 do livro “A”47, fls. 30 em 28/11/2003, terceira alteração contratual nº 5.772 do livro “A”54, fls.23 em 09/03/2007 e quarta alteração contratual nº 5.860 do livro “A”54, fls.59 em 23/05/2007.

c) Nome da IES

NOME Faculdade Santa Rita – FASAR d) Base Legal da IES

ENDEREÇO Estrada Real Km 2 CEP 36400-000

MUNICÍPIO Conselheiro Lafaiete ESTADO Minas Gerais

TELEFONE (31) 3062-2042 / 2090 / 2016 FAX (31) 3062-2000

E-MAIL [email protected] SITE http://www.fasar.com.br

ATOS LEGAIS E DATA DA PUBLICAÇÃO NO

DOU.

CREDENCIAMENTO: Portaria MEC nº 1.188, de 16 de outubro de 1998, publicado no DOU em 20/10/1998, pág.4, seção 1; RECREDENCIMENTO: Portaria MEC nº 664, de 25 de maio de 2011, publicado no DOU em 26/05/2011, pág.18, seção 1.

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e) Perfil e Missão da IES

A Faculdade "Santa Rita" tem como missão promover o ensino, a pesquisa e a extensão em nível superior, visando o pleno desenvolvimento do aluno, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação profissional para o trabalho. A Faculdade "Santa Rita" mediante uma gestão ética, ágil e inovadora participa constantemente de um processo de desenvolvimento sustentável nos âmbitos social, ambiental, cultural e econômico de sua região de inserção, gerando conhecimento e recursos que levem em consideração as peculiaridades dessa realidade.

f) Dados socioeconômicos da Região

A Faculdade Santa Rita, instituição de ensino superior privada, possui limite territorial de atuação circunscrito ao município de Conselheiro Lafaiete, no Estado de Minas Gerais.

Minas Gerais é o quarto maior Estado do Brasil, com uma extensão de 586.522,122 km² e população estimada em 2013 de 20.593.356 habitantes. Localiza-se na Região Sudeste e limita-se a norte e nordeste com a Bahia, a leste com o Espírito Santo, a sudeste com o Rio de Janeiro, a sul e sudoeste com São Paulo, a oeste com o Mato Grosso do Sul e a noroeste com Goiás, incluindo uma pequena fronteira com o Distrito Federal.

Até o século passado a cafeicultura era a atividade de maior importância econômica em Minas Gerais. Com a afirmação da natural tendência do Estado para a produção siderúrgica e com o crescente aproveitamento dos recursos minerais, no processo de substituição de importações, a indústria mineira ampliou consideravelmente sua participação na economia brasileira. Um fator que contribuiu para essa nova realidade foi o empenho governamental na expansão da infraestrutura, sobretudo na área de energia e transportes, cujos resultados se traduziram na criação, em 1952, da Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG e no crescimento da malha rodoviária estadual, com destaque para a inauguração da Fernão Dias, que liga Belo Horizonte a São Paulo, no fim da década.

Atualmente, a estrutura econômica do Estado é bastante influenciada pelo setor industrial, responsável por 35,5% do PIB de Minas Gerais, enquanto a agropecuária contribui com cerca de 11,3% e o setor de serviços, com 53,2%.

O Estado de Minas Gerais possui um grande potencial econômico, que lhe permite ocupar uma posição de liderança em diversos produtos e negócios importantes para a economia nacional e internacional, tanto em atividades tradicionais como em setores de ponta. É o maior produtor de nióbio do mundo. Está na primeira posição do ranking nacional em minério de ferro, aço, zinco, cimento, leite e café. Possui também o maior rebanho equino entre os Estados da Federação. Além disso, são destaques da economia do Estado de Minas Gerais: 2º polo de fundição do país; 2º polo automotivo do país; 2º maior produtor brasileiro de milho; 3º maior rebanho bovino do País; 3º maior produtor brasileiro de cana-de-açúcar.

O Instituto Brasileiro de Geografia Estatística – IBGE divide o Estado de Minas Gerais em 12 mesorregiões, a saber: Campo das Vertentes; Central Mineira; Jequitinhonha; Metropolitana de Belo Horizonte; Noroeste de Minas; Norte de Minas; Oeste de Minas; Sul e Sudoeste de Minas; Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba; Vale do Mucuri; Vale do Rio Doce; Zona da Mata.

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O município de Conselheiro Lafaiete está localizado na Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte e pertence à microrregião de Conselheiro Lafaiete, composta pelos municípios de Casa Grande, Catas Altas da Noruega, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Cristiano Otoni, Desterro de Entre-Rios, Entre-Rios de Minas, Itaverava, Ouro Branco, Queluzito, Santana dos Montes, São Brás do Suaçuí.

Conselheiro Lafaiete situa-se 96 km de Belo Horizonte, capital do Estado. Sua extensão é 375 km². São vizinhos de fronteira: Norte: Congonhas do Campo, Ouro Branco; Leste: Itaverava, Santana dos Montes; Sul: Cristiano Otoni; Oeste: Queluzito, São Brás do Suaçuí.

A localização de Conselheiro Lafaiete é estratégica, fica a poucos quilômetros dos centros consumidores do sudeste brasileiro e próximo dos corredores de exportação de Santos, Vitória e Rio de Janeiro. Conselheiro Lafaiete está edificado no dorso central do Espinhaço, Serra da Mantiqueira, situada na mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte. Entre as Zonas Metalúrgicas e Campo das Vertentes, o município é divisor de duas grandes bacias hidrográficas do Rio Doce e do Rio São Francisco.

O município de Conselheiro Lafaiete está dividido em 05 (cinco) regionais (regiões). São eles: Região Central; Zona Oeste; Zona Sul; Zona Leste; Zona Norte. E 03 (três) distritos: Conselheiro Lafaiete – sede do município; Buarque de Macedo – 11 km da sede; Gagé – 10 km da sede.

Vocacionado economicamente para a indústria, o comércio, a agropecuária e o turismo, Conselheiro Lafaiete oferece inúmeras oportunidades de desenvolvimento.

O município fica localizado próximo de grandes indústrias como a Gerdau Açominas, VALE, RDM Rio Doce Manganês, Companhia Siderúrgica Nacional-CSN, Companhia de Ferro Ligas,Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil-VSB, Real Mix Concretos, entre outras. Atualmente, em Conselheiro Lafaiete estão instaladas indústrias metalúrgicas em geral, fábricas de móveis, ceras e velas, cerâmicas, empresas de ônibus, transporte, de prestação de serviços em geral e uma cooperativa de leite Itambé.

O município de Conselheiro Lafaiete possui um Distrito Industrial localizado às margens da BR040, com fácil escoamento de produção, pois está no eixo Belo Horizonte – Rio de Janeiro e ainda, a apenas 3 km do centro do município.

Além disso, há estabelecimentos comerciais variados, entre eles: concessionárias de automóveis, armarinhos, venda de eletrodomésticos, gêneros alimentícios, calçados, confecções, hotéis, pensões, postos de gasolina, bancos, agências de viagens, entre outros. Há um suposto projeto de implantação de um Mega Shopping Center na cidade

Conselheiro Lafaiete é um grande centro comercial, possui mais de 4000 lojas, dos mais variados tipos de serviços como bares, padarias, açougues, sapatarias, vestuário, distribuidoras, comércio e indústria de materiais de construção, móveis, concessionárias, produtos agrícolas, lubrificantes, papelaria, tecidos em geral, serviços em geral, eletrodomésticos, informática, bancas de revistas, artigos religiosos, etc. Como já tendo sido citado está previsto a inauguração de um Shopping de grande porte, onde abrigará grandes redes de lojas como C&A, Marisa, Mac Donald's e um hipermercado etc. Hoje, a cidade já possui franquias como Subway, Bob's, lojas Pernabucanas, etc. O comercio da cidade é referência nacional, já tendo sido destacado pela

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Revista Veja. A cidade é um destaque nacional e estadualmente pelo amplo cerscimento, tendo hoje um comercio forte e independente.

O município de Conselheiro Lafaiete dispõe ainda de diversos pontos de atração turística, além de estar localizado em posição estratégica no eixo dos Municípios históricos de São João Del Rei – Congonhas – Ouro Preto. Cabe ainda a proximidade com Itaverava, onde se deu a descoberta oficial do primeiro ouro de Minas Gerais; de Ouro Branco, que possui a quase tricentenária matriz de Santo Antônio, com obras do mestre Ataíde; Catas Altas da Noruega e Piranga, ambas do ciclo do ouro, e São Caetano do Paraopeba, hoje pertence ao Município de Cristiano Otoni.

Conselheiro Lafaiete se insere nos primeiros 104 municípios classificados pela EMBRATUR, como detentor de potencial turístico. Isso significa que os empresários interessados em investir na indústria do turismo local podem receber benefícios especiais, como empréstimo a longo prazo e com juros subsidiados, para a construção ou ampliação de hotéis, hotéis-fazendas, clubes, parques ecológico e de lazer, aquisição de ônibus de turismo, etc.

Considerando, portanto, as possibilidades de desenvolvimento econômico e social da área de inserção da Faculdade Santa Rita, a ampliação das possibilidades de qualificação profissional torna-se uma tarefa prioritária para a região.

Pirâmide Populacional

Segundo o IBGE (2010), o município de Conselheiro Lafaiete tem uma população de 116.512habitantes. No quadro a seguir é apresentada a distribuição da população do município de Conselheiro Lafaiete, segundo faixas etárias (em anos) e sexo.

POPULAÇÃO RESIDENTE POR FAIXA ETÁRIA E SEXO, 2010 FAIXA ETÁRIA MASCULINO FEMININO TOTAL

Mais de 100 anos - 04 04 95 a 99 anos 13 33 46 90 a 94 anos 50 135 185 85 a 89 anos 152 309 461 80 a 84 anos 362 708 1.070 75 a 79 anos 614 1.063 1.677 70 a 74 anos 937 1.358 2.295 65 a 69 anos 1.419 1.748 3.167 60 a 64 anos 2.021 2.397 4.418 55 a 59 anos 2.809 3.112 5.921 50 a 54 anos 3.591 4.014 7.605 45 a 49 anos 3.936 4.522 8.458 40 a 44 anos 3.834 4.402 8.236 35 a 39 anos 3.907 4.226 8.133 30 a 34 anos 4.720 4.822 9.542 25 a 29 anos 5.458 5.313 10.771 20 a 24 anos 5.449 5.290 10.739 15 a 19 anos 4.972 4.760 9.732 10 a 14 anos 4.630 4.455 9.085 5 a 9 anos 3.856 3.872 7.728

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0 a 4 anos 3.653 3.586 7.239 TOTAL 56.383 60.129 116.512

Fonte: IBGE, 2010.

Observação: A população compreendida entre 20 a 24 anos é efetivamente residente na cidade de Conselheiro Lafaiete.

Por meio da pirâmide populacional do município de Conselheiro Lafaiete (2010), observa-se que a população municipal possui uma estrutura jovem, com uma pirâmide populacional de ápice estreito.

Índice de Desenvolvimento Humano em Conselheiro Lafaiete

De acordo com dados obtidos no Programa das Nações Unidas pra o Desenvolvimento -

PNUD no período 2000-2010, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de

Conselheiro Lafaiete cresceu 14,2%, passando de 0,666 em 2000 para 0,761 em 2010.

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Ranking IDHM 2000 Município IDHM 2000

IDHM Renda 2000

IDHM Longevidade 2000

IDHM Educação 2000

394 º Conselheiro Lafaiete (MG)

0,666 0,669 0,771 0,573

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 (Com dados dos Censos 1991, 2000 e 2010.)

Ranking IDHM 2010 Município IDHM 2010

IDHM Renda 2010

IDHM Longevidade 2010

IDHM Educação 2010

350 º Conselheiro Lafaiete (MG)

0,761 0,736 0,86 0,697

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 (Com dados dos Censos 1991, 2000 e 2010.)

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de Conselheiro Lafaiete é

0,761, em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM

entre 0,7 e 0,799). Entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi

Educação (com crescimento de 0,124), seguida por Longevidade e por Renda. Entre 1991 e

2000, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de

0,235), seguida por Renda e por Longevidade.

Entre 2000 e 2010

O IDHM passou de 0,666 em 2000 para 0,761 em 2010 - uma taxa de crescimento de 14,26%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 28,44% entre 2000 e 2010.

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Entre 1991 e 2000 O IDHM passou de 0,537 em 1991 para 0,666 em 2000 - uma taxa de crescimento de 24,02%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 27,86% entre 1991 e 2000. Entre 1991 e 2010 Conselheiro Lafaiete teve um incremento no seu IDHM de 41,71% nas últimas duas décadas, abaixo da média de crescimento nacional (47%) e abaixo da média de crescimento estadual (52%). O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 48,38% entre 1991 e 2010.

Taxa de Crescimento

Hiato de Desenvolvimento

Entre 1991 e 2000 + 24,02% + 27,86%

Entre 2000 e 2010 + 14,26% + 28,44%

Entre 1991 e 2010 + 41,71% + 48,38%

Fonte: Pnud, Ipea e FJP

Conselheiro Lafaiete ocupa a 350ª posição, em 2010, em relação aos 5.565 municípios

do Brasil, sendo que 349 (6,27%) municípios estão em situação melhor e 5.216 (93,73%)

municípios estão em situação igual ou pior. Em relação aos 853 outros municípios de Minas

Gerais, Conselheiro Lafaiete ocupa a 23ª posição, sendo que 22 (2,58%) municípios estão em

situação melhor e 831 (97,42%) municípios estão em situação pior ou igual.

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O município dispõe de sólida infra-estrutura educacional composta por uma ampla

rede escolar em todos os níveis de educação. Foi considerada pelo IBGE com taxa de

alfabetização de 95% entre pessoas residentes com 10 anos ou mais de idade (Censo de

2010):

Nível Nº de Escolas

Ensino superior (2012) 4

Ensino médio (2012) 17

Ensino fundamental (2012) 62

Ensino pré-escolar (2012) 46

Tabela: Número de Escolas em Conselheiro Lafaiete (IBGE, 2012)

A proporção de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica

a situação da educação entre a população em idade escolar do município e compõe o IDHM

Educação.

No período de 2000 a 2010, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola cresceu 18,67%

e no de período 1991 e 2000, 62,12%. A proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando

os anos finais do ensino fundamental cresceu 8,65% entre 2000 e 2010 e 65,09% entre 1991

e 2000.

A proporção de jovens entre 15 e 17 anos com ensino fundamental completo cresceu 8,61%

no período de 2000 a 2010 e 152,90% no período de 1991 a 2000. E a proporção de jovens

entre 18 e 20 anos com ensino médio completo cresceu 34,42% entre 2000 e 2010 e

150,88% entre 1991 e 2000. (Fonte: Atlas Brasil)

Assim, o número de estudantes matriculados na educação básica, e

especialmente no ensino médio, é bastante significativo, o que confirma a existência de

uma demanda potencial por formação superior na região.

Educação Superior em Conselheiro Lafaiete

O município de Conselheiro Lafaiete dispõe das seguintes instituições de ensino

superior (IES): Centro de Ensino Superior de Conselheiro Lafaiete - CES-CL; Faculdade de

Direito de Conselheiro Lafaiete - FDCL; Faculdade Santa Rita - FaSaR; Faculdade Presidente

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Antônio Carlos de Conselheiro Lafaiete. São IES que ofertam cursos de Administração,

Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Direito, Educação Física,

Enfermagem, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Computação,

Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Materiais, Engenharia de Minas,

Engenharia de Produção, Engenharia de Segurança do Trabalho, Engenharia Elétrica,

Engenharia Mecânica, Engenharia Metalúrgica, Farmácia, Geografia, Letras - Inglês,

Biomedicina, Medicina Veterinária, Nutrição, Pedagogia, Serviço Social, Sistemas de

Informação, Terapia Ocupacional e Turismo.

Nível Nº de Matrículas

Ensino superior (2007) 5.766

Ensino médio (2012) 4.688

Ensino fundamental (2012) 16.071

Ensino pré-escolar (2012) 2.779

Tabela 4: Número de matrículas (IBGE, 2007-2012).

Taxas Bruta e Líquida de Matriculados na Educação Superior

A taxa de escolarização líquida e a taxa de escolarização bruta calculadas

demonstram claramente as deficiências do setor de ensino superior em relação aos jovens

que residem na Microrregião de Conselheiro Lafaiete.

A Microrregião de Conselheiro Lafaiete teve, no ano de 2009, uma taxa de

escolarização líquida estimada de 4,33%. A meta estabelecida pelo governo para o País era

de chegar a uma taxa de escolarização no ensino superior de 30% até 2011.

A taxa de escolarização bruta, que mede, percentualmente, o total de matrículas no

ensino superior em relação à população na faixa etária teoricamente adequada para

frequentar esse nível de ensino, foi estimada, para o ano de 2009, em 19,04%.

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Tabela 6: IBGE / INEP.

Metas do Plano Nacional de Educação – PNE

De acordo com o Plano Nacional de Educação, Lei nº. 13.005/2014, as instituições de ensino superior têm muito a fazer, no conjunto dos esforços nacionais, para colocar o País à altura das exigências e desafios do Século XXI, encontrando a solução para os problemas atuais, em todos os campos da vida e da atividade humana e abrindo um horizonte para um futuro melhor para a sociedade brasileira, reduzindo as desigualdades. A oferta de educação básica de qualidade para todos está grandemente nas mãos dessas instituições, na medida em que a elas compete primordialmente a formação dos profissionais do magistério; a formação dos quadros profissionais, científicos e culturais de nível superior, a produção de pesquisa e inovação, a busca de solução para os problemas atuais são funções que as destacam no objetivo de projetar a sociedade brasileira num futuro melhor.

O Curso de Graduação em Farmácia da FaSaR em consonância com o PDI terá como objetivo permanente trabalhar no sentido de auxiliar o governo brasileiro a atender às metas estabelecidos para a educação superior contidas no Plano Nacional de Educação – PNE (2011/2020): Dentre elas:

• Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta.

Cristiano

Otoni 5 039 728 0 0 0,00 0,00

Desterro de

Entre- rios 7 173 802 0 0 0,00 0,00

Entre-Rios de

Minas 14 548 2.012 0 0 0,00 0,00

Itaverava 5 749 832 0 0 0,00 0,00

Ouro Branco 35 475 4.997 668 163 13,37 3,26

Queluzito 1 896 240 0 0 0,00 0,00

Santana dos

Montes 4 134 491 0 0 0,00 0,00

São Brás do

Sussi 3 657 460 0 0 0,00 0,00

Total 246.675 33.015 6.285 1.431 19,04 4,33

651 187 43 2,870,67

0,00

Catas Altas

da Noruega

Casa Grande 2 129 257 0 0 0,00

Ensino Superior 2009Estimativa em 2009

Municípios

População

População na faixa

etaria de 18 a 24

anos Matrículas

( total)

Estimativas

de

matricula

de 18 a 24

anos

Taxa de

escolarização

Bruta

Taxa de

escolarização

liquida

8,06

Conselheiro

Lafaiete 114 579 15.198 5.43 1.224 35,73

Congonhas 48 723

3 573 489 0 0 0,00 0,00

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• Elevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, do total, no mínimo, 35% de doutores.

• Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.

• Formar, até o último ano de vigência deste PNE, 50% dos professores que atuam na educação básica em curso de pós-graduação stricto ou lato sensu em sua área de atuação, e garantir que os profissionais da educação básica tenham acesso à formação continuada, considerando as necessidades e contextos dos vários sistemas de ensino.

• Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.

• Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar no mínimo 12 anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE.)

• Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 anos ou mais para 93,5% até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

g) Breve Histórico da IES - criação, trajetória, áreas oferecidas no âmbito da graduação e da pós graduação, áreas de atuação na extensão e áreas de pesquisa.

A Faculdade Santa Rita – FASAR foi credenciada mediante a Portaria MEC nº 1.188, de 16 de outubro de 1998, para funcionar no município de Conselheiro Lafaiete, no Estado de Minas Gerais e obteve seu recredenciamento mediante Portaria MEC nº 664, de 25/05/2011.

A Faculdade Santa Rita nasceu de grupo constituído de professores e empresários, todos vocacionados e idealistas da educação.

Em 1998 a Mantenedora, Entidade Mantenedora de Ensino Santa Rita Ltda., obteve o credenciamento da Faculdade Santa Rita, conforme Portaria MEC nº 1.188 de 16/10/1998, DOU de 20/10/1998. Pela mesma portaria, a Faculdade Santa Rita foi autorizada a ministrar o curso de graduação em Pedagogia, modalidade licenciatura, que está reconhecido pela Portaria MEC nº 3.146 de 31/10/2003, DOU de 04/11/2003.

À frente desta IES encontra-se a professora Maria da Paz Fonseca e Costa, Pedagoga e pós-graduada na área da educação, têm mais de 45 anos de experiência na área, privilegiando 35 anos em gestão/supervisão, em todos os níveis de ensino. Como dirigente geral que, num trabalho compartilhado, faz a administração desta Instituição de Ensino Superior, Faculdade Santa Rita – FaSaR.

A gestão desta IES tem por base a equipe de sustentação e suporte formada pelos coordenadores de área, coordenadores de curso, corpo de professores, todos com excelência na sua formação e titulação. A participação do corpo técnico/administrativo também merece destaque pela sua pertinência aos respectivos cargos e funções, bem como pela qualidade de

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seus serviços.

A FaSaR tem como missão oferecer educação superior de qualidade preparando profissionais para o mercado de trabalho – fato gerador de desenvolvimento econômico, social e cultural, democratizando o acesso ao ensino superior e cumprindo seu papel de multiplicador de cultura e de informação. Nessa perspectiva, o processo de formação profissional deve abranger uma dimensão político-social que o subsidiará na inserção da realidade enquanto sujeito partícipe de sua construção qualitativa, ao mesmo tempo em que assumirá o exercício profissional na direção de resolução de problemas da cidadania no Estado de Minas Gerais e no País.

A Faculdade Santa Rita tem como objetivos:

• Formar profissionais habilitados ao exercício da profissão com competência e responsabilidade social;

• Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do pensamento reflexivo;

• Realizar pesquisas e apoio a atividades criadoras;

• Flexibilizar as matrizes curriculares dos seus cursos com o objetivo de proporcionar uma melhor formação ao aluno;

• estimular ao futuro profissional a manter-se permanentemente atualizado mediante programas de ensino, pesquisa e extensão da rede de ensino oficial;

• Estender o ensino e a pesquisa à comunidade, mediante cursos, serviços especiais e ação comunitária;

• Colaborar com entidades públicas e privadas, por meio de atividades de consultoria e assessoria;

• Participar do desenvolvimento sócio-econômico regional, mediante qualificação de novos profissionais para o mercado de trabalho.

A FaSaR conta com uma equipe de professores especialistas, mestres e doutores. Iniciamente cerca de 90% do corpo docente da FaSaR residiam na capital Belo Horizonte e os demais eram oriundos de Ouro Preto e Mariana, entretanto essa realidade mudou, com a Instalação da FaSaR em Conselheiro Lafaiete, os Lafaietenses despontaram para a formação na docência do ensino superior, hoje, registra-se os seguintes percentuais: Conselheiro Lafaiete, aproximadamente 50% dos professores; Mariana, configura-se com 31%; Belo Horizonte, com apenas 7%; Ouro Branco, com 10% e Entre Rios de Minas 2%.

Ressalta-se que os docentes referenciados acima são qualificados no nível Strictu Senso, Mestres e ou Doutores, desta forma a FASAR vem cumprindo a sua missão na promoção do bem social e da aquisição de conhecimento para a cidade de Conselheiro Lafaiete e cidades circunvizinhas.

Hoje a FaSaR possui 18 cursos autorizados (tabela 1) e ou reconhecidos pelo Ministério da Educação e Cultura - MEC: Pedagogia, Letras, Administração, Turismo, Ciências Econômicas, Educação Física, Enfermagem, Geografia, Farmácia, Nutrição, Biomedicina,

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Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia Metalúrgica, Engenharia de Produção, Engenharia de Controle de Automação, Engenharia de Materiais, Engenharia Civil e Engenharia Ambiental.

Nº NOME DO CURSO

Licenciatura e/ou

Bacharelado

AUTORIZAÇÃO RECONHECIMENTO

Ato Legal Data

Data de Publicaç

ão no DOU

Ato Legal Data

Data de

Publicação no

DOU

1 Pedagogia Licenciatura Portaria MEC nº

1.188 16/10/19

98 20/10/1998

Portaria MEC nº 3.146

31/10/2003 04/11/20

03

2 Letras Licenciatura Portaria MEC nº

386 05/03/19

99 09/03/1999 Portaria MEC nº

3.526 29/10/2004 01/11/20

04

3 Administração Bacharelado Portaria MEC nº

2.124 22/12/20

00 27/12/2000

Portaria MEC nº 737

30/12/2013 31/12/20

13

4 Turismo Bacharelado Portaria MEC nº

2.763 12/12/20

01 17/12/2001

Portaria MEC nº 223

07/06/2006 09/05/20

06

5 Ciências Econômicas

Bacharelado Portaria MEC nº 2.764

12/12/2001

17/12/2001 Portaria MEC nº 323

04/07/2006 05/07/2006

6 Geografia Licenciatura/ Bacharelado

Portaria MEC nº 3.744

20/12/2002 23/12/2002

Portaria MEC nº 223,

com retificação nº 133, de 13/07/06

07/06/2006 09/06/20

06

7 Educação Física Bacharelado Portaria MEC nº

3.735 20/12/20

02 23/12/2002 Portaria MEC

nº591 22/10/2014 22/10/20

14

8 Enfermagem Bacharelado Portaria MEC nº

500 10/02/20

06 14/02/2006

Portaria MEC nº 1.706

18/10/2010 20/10/20

10

9 Nutrição Bacharelado Portaria MEC nº

500 10/02/20

06 14/02/2006 Portaria MEC nº

821 30/12/2014 02/01/20

15

10 Engenharia de Produção

Bacharelado Portaria MEC nº

500 10/02/20

06 14/02/2006

Portaria MEC nº 134

27/07/2012 30/07/20

12

11 Engenharia Metalúrgica

Bacharelado Portaria MEC nº

862 17/11/20

08 18/11/2008

Portaria MEC nº 217

28/03/2014 28/03/20

14

12 Engenharia Ambiental

Bacharelado Portaria MEC nº

79 28/01/20

09 30/01/2009

Portaria MEC nº 308

20/05/2014 21/05/20

14

13 Engenharia Civil Bacharelado Portaria MEC nº

1.793 27/10/20

10 28/10/2010 - - -

14 Farmácia Bacharelado Portaria MEC nº 1.964

23/11/2010

24/11/2010 - - -

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15 Engenharia de Materiais

Bacharelado Portaria MEC nº 579

17/03/2011

21/03/2011 - - -

16

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

Superior de Tecnologia

Portaria MEC nº 295

06/12/2010 08/12/2010 - - -

17

Engenharia de Controle e Automação

Bacharelado Portaria MEC nº 2.179

06/12/2010

09/12/2010

18 Biomedicina Bacharelado Portaria MEC nº 212

27/03/2014

27/03/2014 - - -

Concomitante a expansão da graduação, a Faculdade Santa Rita ofertou cursos de pós-graduação lato sensu, ampliando as oportunidades de qualificação para a sua região de inserção.

Ao longo de sua existência, a Faculdade Santa Rita buscou consolidar uma estrutura que garantisse um ensino de elevada qualidade. Dessa forma, reuniu esforços para contratar um corpo de professores altamente qualificados e para proporcionar uma infraestrutura adequada aos fins propostos, com tecnologia educacional e uma biblioteca com acervo ímpar e adequado a todos os cursos oferecidos.

A Faculdade Santa Rita tem um forte compromisso com a preparação de seus alunos para o mercado de trabalho e contribui para a excelência de sua formação, através de parcerias com o setor público, o privado e o terceiro setor. A FASAR reconhece que, quando se somam esforços e juntam-se conhecimentos e recursos, ampliam-se as possibilidades de atuação. Por isso, a busca por parcerias e a construção de alianças têm sido uma preocupação e uma atitude tomada pela Instituição.

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2. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO

a) Nome do Curso

Curso de Graduação em Farmácia, modalidade bacharelado.

b) Nome da Mantida

Faculdade Santa Rita – FaSaR

c) Endereço de Funcionamento do Curso

Estrada Real, Km 02, Caixa Postal 426 – Conselheiro Lafaiete/MG – CEP:36400-000

d) Atos Legais

Portaria MEC nº 1.964, de 23 de Novembro DE 2010, publicado no DOU Nº 224 de 24/11/10,

seção 1, pág. 27

e) Número de Vagas

50 vagas anuais, conforme pedido de aditamento de redução de vagas, embasado na

Instrução Normativa MEC nº 03/2013

f) Conceito Preliminar de Curso – CPC e Conceito de Curso – CC

No momento não se aplica

g) Turno de Funcionamento do Curso

Noturno

h) Carga Horária Total do Curso

Horas Relógio: 4.100

Horas Aula: 4.920

i) Tempo Mínimo e Máximo para Integralização

Mínimo: 10 períodos

Máximo: 15 períodos

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j) Identificação do Coordenador do Curso

Professor, Doutor Roldão Roosevelt Urzedo Queiroz

k) Perfil do Coordenador do Curso – Formação Acadêmica/ Titulação/ Tempo de Exercício na IES

Possui graduação em Farmácia Bioquímica pela Universidade Federal de Ouro Preto (1975), mestrado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (1981) e doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (1985). Possui ainda, Pós Doutorado pela University of California at Bekerley (1993); Université Bordeaux 1 Sciences et Technologies (1995); Universität Freiburg (2000) e também, pela Osaka University (2012).

• Tempo de Exercício na IES: 12 anos

• Tempo de Experiência Profissional = 12 anos

• Tempo de Experiência de Magistério Superior = 34 anos

l) Núcleo Docente Estruturante – NDE - Composição, Titulação, Regime de Trabalho

NDE - NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE Roldão Roosevelt Urzedo Queiroz *

201.903.106-00 Graduado em Farmácia Bioquímica, UFOP-1970 Doutor Integral

Aline Gisele Batista 051.598.866-99

Graduada em Física, UFSJ-2005 Doutor Integral

Alessandra Teixeira Vidal 055.722.556-61

Graduada em Farmácia, UFOP-2007 Doutor Parcial

Bruno César de Albuquerque Ugoline 060.643.386-44

Graduada em Farmácia, Newton Paiva-2007 Mestre Parcial

Danielle Cristiane Correa de Paula 074.961.346-78

Graduada em Farmácia-Bioquímica, UFOP-2009 Mestre Parcial

(*) Coordenador do Curso de Graduação em Farmácia.

m) Tempo Médio de Permanência do Corpo Docente do Curso (exceto par autorização):

Qtd. PROFESSOR CPF Tempo de Vinculo

(meses)

1 Alessandra Teixeira Vidal 055.722.556-61 51

2 Aline Gisele Batista 051.598.866-99 18

3 Ana Cristina Dutra Guerra 248.102.826-00 12

4 Ana Paula Alves Andre 032.776.266-79 51

5 Bruno César de Albuquerque Ugoline 060.643.386-44 21

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6 Cândida Clara de Oliveira Pereira da Fonseca 298.057.596-87 6

7 Daniela Rodrigues Fernandes 026.981.366-77 15

8 Danielle Cristiane Correa de Paula 074.961.346-78 15

9 Denilson Arlindo de Souza 041.776.997-05 12

10 Efigênia de Fátima Cornélio Aladim 062.423.646-38 6

11 Juliana Aparecida Silva Andreza 043.119.236-78 51

12 Juliana Cristina dos Santos Almeida 036.625.056-65 24

13 Lilian Nobre Moura 921.669.386-04 6

14 Melina Oliveira de Souza 056.804.456-89 9

15 Nilce de Fátima Pereira de Oliveira 439.736.556-34 18

16 Nivea Cristina Vieira Neves 049.041.196-73 51

17 Raphael de Vicq Ferreira 022.975.307-81 18

18 Reginaldo Luiz Cardoso 529.484.806-63 12

19 Rhelman Rossano Urzedo Queiroz 391.594.346-00 12

20 Roldão Roosevelt Urzedo Queiroz 201.903.106-00 60

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ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1 CONTEXTO EDUCACIONAL

1.1 Base Legal

O Curso de Farmácia da Faculdade Santa Rita, ministrado no Município de Conselheiro Lafaiete, Estado de Minas Gerais, foi concebido com base na Resolução CNE/CES nº 02/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção1, p.9. 1/2002, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia. Foi concebido ainda ao abrigo da Lei n° 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

O PPC de Farmácia atende a Resolução no 4, de 6 de Abril de 2009, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.

Atende ainda ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e ao Decreto nº 5.296/2004, que dispõe sobre as condições de acesso para portadores de necessidades especiais; na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e no Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que estabelecem as políticas de educação ambiental; na Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; e na Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, atende a Lei nº 12.764, de 27/12/12, que dispõe sobre a proteção dos Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista.

O PPC de Farmácia está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da Faculdade Santa Rita.

1.1.1 História do Curso de Farmácia

No início das Ciências da saúde, houve época que, na pessoa do sacerdote estavam embutidos o médico, o farmacêutico e o psicólogo, entre outros. Em 1240, a farmácia foi separada oficialmente da medicina por um edital de Frederico II, imperador da Prússia, que estabeleceu na mesma época um código de ética profissional. Bem recente, há algumas décadas, ainda existiam farmácias com seus profissionais farmacêuticos habilitados, que formavam um vínculo de confiança na relação médico-farmacêutico-paciente. Com o advento da indústria, seguiu-se uma tática de separação entre estes dois profissionais, fazendo com que hoje se sintam distantes entre si e até mesmo se desconheçam profissionalmente. Com o ressurgimento da Farmácia de manipulação, como atividade restrita do profissional farmacêutico, aconteceu de forma natural o restabelecimento real deste profissional e consequentemente sua formação completa, que vai desde o preparo do medicamento até a sua dispensação, onde orienta-se corretamente o paciente quanto ao uso e aos cuidados,

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podendo também orientar os médicos quanto as dosagens, farmacologia e interações dos medicamentos.

A farmácia hoje tem por objetivo a promoção da saúde através da personalização da relação de confiança entre médico-farmacêutico-paciente.

Com muita certeza, hoje tem-se um tratamento altamente diferenciado na área de saúde e cada vez mais se fortalece o elo entre o médico e o paciente.

História da profissão no Brasil

Os primeiros europeus, degradados, aventureiros, colonos entre outras figuras da sociedade que chegaram até o Brasil, deixados por Martin Afonso, sem opção, tiveram que render-se aos tradicionais ensinamentos dos pajés, utilizando ervas naturais para o combate de suas chagas.

Medicamentos oficiais da Europa, só apareceram quando alguns navios portugueses, espanhois ou franceses surgiam em expedição, trazendo o cirurgião barbeiro ou uma botica com diversas drogas e curativos.

Foi assim até a instituição do Governo Geral, de Thomé de Souza, que chegou na colônia com diversos religiosos, profissionais e entre eles Diogo de Castro, único boticário da grande armada, que possuía salário e função oficial. Os jesuítas acabaram assumindo funções de enfermeiros e boticários.

Inicialmente, todo medicamento vinha de Portugal já preparado. Todavia, as ações piratas do século XVI e a navegação dificultosa impediam a constância dos navios e era necessário fazer grande programação de uso, como ocorria em São Vicente e São Paulo. Devido a estes fatos, os jesuítas foram os primeiros boticários do Brasil, onde seus colégios abrigavam boticas. Nestas, era possível encontrar remédios do reino e plantas medicinais.

Em 1640 foi legalizado as boticas como ramo comercial. Os boticários eram aprovados em Coimbra pelo físico-mor, ou seu delegado, na então capital Salvador. Tais boticários, devido a facilidade de aprovação, eram pessoas de nível intelectual baixo, por vezes analfabetos, possuindo pouco conhecimento sobre os medicamentos. Comerciantes de secos e molhados se juntavam com boticários para sociedade e isto era prática comum na época.

Em 1744, o exercício da profissão passou a ser fiscalizado severamente, devido a reforma feita por Dom Manuel. Era proibido ilegalidades no comércio das drogas e medicamentos.

O ensino de farmácia só iniciou-se no Brasil em 1824, porém, ainda em 1809, o curso de medicina do Rio de Janeiro (cadeiras: Medicina, Química, Matéria Médica e Farmácia) era instituído e o primeiro livro daquela faculdade foi escrito por José Maria Bomtempo, primeiro professor de farmácia do Brasil.

Em 1825, ocorre a consolidação do curso com a criação da Faculdade de Farmácia da Universidade do Rio de Janeiro.

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Muitos cursos então surgiram. E em 1857, através do decreto 2055, foi estabelecido condições para boticários não habilitados mantessem suas boticas. Isto ocorreu devido a atitude leiga dos legisladores, leigos em questões de farmácia.

Somente em 1886 é que o boticário deixa de existir e a figura do farmacêutico ganha força. Para exercer a profissão de farmacêutico no Brasil é necessário está escrito no Conselho Regional de Farmácia referente ao estado de atuação.

No Brasil é comemorado no dia 20 de janeiro por tradição o Dia do Farmacêutico. Esta data é alusiva à fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF) em 20 de janeiro de 1916 e que é comemorada desde 1942 mas que só foi oficializada em 2007 com a publicação da Resolução no. 460 de 23.03.2007 do Conselho Federal de Farmácia.

História do ensino farmacêutico no Brasil

A história do ensino farmacêutico no Brasil, inicia-se em 1832, com a Faculdade de Farmácia no Rio de Janeiro associada à Faculdade de Medicina e Cirurgia, e é caracterizada pela tentativa de unificar o modelo educacional. O quadro do farmacêutico ligado somente a medicamentos começa a mudar. Em 1897 começa a funcionar em Porto Alegre a Escola Livre de Farmácia e Química Industrial.

Em 1956 o farmacêutico Júlio Fernando Flavio obtém um mandato de segurança para ser responsável técnico de seu laboratório de análises clínicas. [7] As alterações mais importantes neste contexto são os currículos estabelecidos em 1962 (parecer CFE 268 - aprovou o Parecer 268/62, fixando um novo currículo de Farmácia, que num primeiro momento etapa formava o farmacêutico e na segunda o farmacêutico-bioquímico.) e de 1969, que regularam a graduação em farmácia até 2002. A década de 80, foi palco de discussões entre os profissionais, em conjunto com a discussão sobre a sua formação devido ao Projeto de Saúde para todos no ano 2000, proposto pela Organização Mundial da Saúde - OMS. As Diretrizes Curriculares Nacionais de 2002 - DCN (resolução CNE/CES 02/2002) regulamentaram a formação do farmacêutico com o foco de ser um profissional de saúde e atuar também no Sistema Único de Saúde, além de suas funções tradicionais.

O início

O título recebido por este curso inaugural de farmácia no país era farmacêutico. Mesmo assim, durante muitos anos ficou sendo conhecido como boticário. Após a Segunda Guerra Mundial, ocorreu grande industrialização e o compromisso do Estado com a saúde. Desta forma o medicamento industrializado ganhou lugar das fórmulas manipuladas pelo farmacêutico. Esta conjuntura, possibilitou o atendimento personalizado do farmacêutico em detrimento ao arcaico boticário.[12] Três grandes reformas reformularam o ensino farmacêutico no início do século XX: Reforma de Epitácio Pessoa, em 1901, diminuiu o tempo do curso de Farmácia para 2 anos; Reforma de Rivadavia Correa, em 1911, definiu que o curso voltaria a ter três anos de duração; Reforma de Rocha Vaz, em 1925, o curso passou a ter quatro anos, com conteúdo voltado para a produção industrial de medicamentos, análises microbiológicas e a legislação farmacêutica.

Em 1961, a Lei 4.024 de 20 de dezembro, define as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. E em 1962 o currículo mínimo de farmácia é redefinido, formando um profissional habilitado para exames laboratoriais e indústria farmacêutica.

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"Não basta ao Brasil de nossos dias a figura tradicional do farmacêutico encarregado da Farmácia comercial. Torna-se imperioso preparar os cientistas e os técnicos capazes de dirigir e fazer prosperar uma indústria farmacêutica que faturou cinquenta bilhões de cruzeiros em 1961." — (Parecer 268/62, 1962)

Esta forma de ensino acabou por fragmentar o conhecimento, e a discussão ganhou corpo. No ano de 1965, Ministro da Educação recomendou ao CFE para acabar com o curso de farmácia e ser feito em escolas de química. Mesmo assim, este currículo continuou até o fim dos anos 60.

O parecer nº 287/69, estabeleceu um novo currículo, tornando a farmácia distante do farmacêutico. Possuía três ciclos, onde no último escolhia a habilitação bioquímica ou industrial.

Farmacêutico generalista

O farmacêutico generalista surgiu após vários encontros internacionais que tratavam dos cuidados primários de saúde e seis seminários nacionais sobre currículo de farmácia até que estabeleceu-se uma proposta de reformulação do ensino farmacêutico em 1990 e as novas diretrizes curriculares em 2002.

A implementação das novas diretrizes passa por uma mudança na filosofia do ensino de farmácia, até então centrados em habilidades tecnológicas, para oferecer habilidades generalistas, humanistas, com capacidade de avaliar crítica e humanisticamente a sociedade em seus aspectos biopsicossociais, trabalhar com a comunidade a sua função social, atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com rigor científico e intelectual, participar e lutar por uma Política Nacional de Assistência Farmacêutica.

Desta forma o farmacêutico generalista realiza funções da habilitação em farmacêutico-bioquímico, além de ter o ensino direcionado também à saúde pública, tais como realizar, interpretar e emitir laudos e pareceres, responsabilizando-se tecnicamente por análises clinico-laboratoriais, em bromatologia (estudo dos alimentos), indústrias de medicamentos biológicos e biotecnológicos e nas áreas que abrangem toxicologia, infertilidade e reprodução humana, antidoping em atletas e animais, além de participar do controle da poluição ambiental, atuando em laboratórios de análises e pesquisas da poluição atmosférica e no tratamento de dejetos industriais e de águas para consumo humano ou uso industrial. Fora as funções milenares na preparação de medicamentos a ele atribuídas.

1.2 Formas de Acesso

As formas de acesso estão disciplinadas no Regimento da Faculdade Santa Rita,envolvendo normas sobre o processo seletivo, a matrícula, a transferência e o aproveitamento de estudos.

CAPÍTULO II DO PROCESSO SELETIVO

Art. 58. O processo seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente e a classificá-los dentro do estrito limite das vagas oferecidas.

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§ 1º A Faculdade Santa Rita, ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes, levará em conta os efeitos desses critérios sobre a orientação do ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino. § 2º As inscrições para os processos seletivos serão divulgadas em edital, do qual constam os cursos oferecidos com as respectivas vagas, turnos de oferta, prazos de integralização curricular, atos legais de autorização e/ou reconhecimento, prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a relação das provas, os critérios de classificação e demais informações úteis. Art. 59. O processo seletivo abrange conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade do ensino médio, sem ultrapassar este nível de complexidade, a serem avaliados em provas, na forma disciplinada pela Congregação. Art. 60. A classificação é feita pela ordem decrescente dos resultados obtidos, sem ultrapassar o limite de vagas fixado, excluídos os candidatos que não obtiverem os níveis mínimos estabelecidos pela Congregação. § 1º A classificação obtida é válida para a matrícula no período letivo para o qual se realiza a seleção ou para o semestre letivo seguinte, desde que haja vagas disponíveis, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado em o fazendo, não apresentar a documentação regimental completa, dentro dos prazos fixados. § 2º Na hipótese de restarem vagas, após o encerramento do período de matrículas, a Faculdade Santa Rita convocará os candidatos classificados imediatamente a seguir, em número correspondente ao de vagas restantes, e assim sucessivamente, ou nelas poderão ser matriculados os portadores de diploma de curso superior, conforme a legislação vigente. § 3º O portador de diploma de curso superior pode, existindo vaga, matricular-se no semestre inicial do curso pretendido. Após a análise do respectivo currículo e programa de ensino e a aprovação pelo Colegiado do Curso envolvido, o aluno poderá ser promovido a qualquer dos semestres. Art. 61. Para a seleção de alunos aos seus cursos de graduação, a Faculdade Santa Rita poderá valer-se de outras formas de avaliação da formação anterior dos candidatos, como exames continuados ao longo do ensino médio ou exames nacionais ao final deste, ou processo eletrônico de avaliação Art. 62. Sempre que o processo seletivo incluir diferentes formas de avaliação da formação anterior do candidato será estabelecido sistema de ponderação dos resultados obtidos pelo candidato em cada etapa ou modalidade de avaliação e a fórmula de definição do resultado final de cada candidato, para fins de classificação.

CAPÍTULO III

DA MATRÍCULA Art. 63. A matrícula, ato formal de ingresso no curso e de vinculação à Faculdade Santa Rita, realiza-se na Secretaria Acadêmica, nos prazos estabelecidos, instruído o requerimento com a seguinte documentação: I – certificado ou diploma de curso do ensino médio, ou equivalente, bem como cópia do Histórico Escolar; II – prova de quitação com o serviço militar e obrigações eleitorais; III – comprovante de pagamento ou de isenção da primeira mensalidade dos encargos educacionais; IV – cédula de identidade e CPF;

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V – certidão de nascimento ou casamento; VI – uma foto 3x4; VII – contrato de prestação de serviços educacionais, devidamente assinado pelo candidato, ou por seu responsável, no caso de menor de 21 (vinte e um) anos. Parágrafo único. No caso de diplomado em curso de graduação é exigida a apresentação do diploma, devidamente registrado, em substituição ao documento previsto no inciso I. Art. 64. A matrícula é feita por semestre, admitindo-se dependência em disciplinas, observada a compatibilidade horária. Parágrafo único. O aluno é responsável por cursar suas dependências, de acordo com os horários e períodos oferecidos pela Faculdade Santa Rita. Art. 65. A matrícula é renovada semestralmente em prazos estabelecidos pela Faculdade Santa Rita. § 1º Ressalvado o disposto no artigo 66, a não renovação da matrícula implica abandono do curso e a desvinculação da Faculdade Santa Rita. § 2º O requerimento da renovação de matrícula é instruído com o comprovante de pagamento ou isenção da respectiva mensalidade dos encargos educacionais. Art. 66. É concedido o trancamento de matrícula, para o efeito de, interrompidos temporariamente os estudos, manter o aluno sua vinculação à Faculdade Santa Rita e seu direito à renovação de matrícula. § 1º O trancamento é concedido, a qualquer época, não podendo ser superior a 4 (quatro) períodos letivos, incluindo aqueles em que foi concedido. § 2º Não são concedidos trancamentos imediatamente consecutivos que, em seu conjunto, ultrapassem o tempo previsto no parágrafo anterior, nem trancamentos sucessivos, não consecutivos, que, em seu conjunto, ultrapassem aquele limite. § 3º O trancamento poderá ser encerrado antes do prazo previsto, desde que o aluno solicite sua participação em etapa regular de renovação de matrícula. § 4º O retorno do aluno ao curso se fará na matriz curricular vigente no momento em que o retorno ocorra. Art. 67. Quando da ocorrência de vagas, a Faculdade Santa Rita poderá abrir matrícula nas disciplinas de seus cursos a alunos não regulares que demonstrem capacidade de cursá-las com proveito, mediante processo seletivo normatizado pela Congregação. Parágrafo único. Obtida a aprovação na respectiva disciplina, poderão os estudos ser objetos de aproveitamento, segundo as disposições do presente Regimento.

CAPÍTULO IV

DA TRANSFERÊNCIA E DO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS Art. 68. No limite das vagas existentes e mediante processo seletivo, a Faculdade Santa Rita aceitará transferências de alunos provenientes de cursos idênticos ou afins, ministrados por estabelecimento de ensino superior nacional ou estrangeiro. § 1º As transferências ex-officio dar-se-ão na forma da Lei. § 2º O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação constante do artigo 63, além do histórico escolar do curso de origem, programas e cargas horárias das disciplinas nele cursadas com aprovação. Art. 69. O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias, aproveitados os estudos realizados com aprovação no curso de origem.

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§ 1º O aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas pelo Colegiado de Curso, ouvido o professor da disciplina e observadas as seguintes e demais normas da legislação pertinente: I – as disciplinas de qualquer curso superior, estudadas com aproveitamento em instituição autorizada, serão automaticamente reconhecidas, atribuindo-se-lhes as notas, conceitos e carga horária obtidos no estabelecimento de procedência; II – o reconhecimento a que se refere o inciso I deste artigo implica a dispensa de qualquer adaptação e de suplementação de carga horária; III – a verificação, para efeito do disposto no inciso II esgotar-se-á com a constatação de que o aluno foi regularmente aprovado em todas as disciplinas; IV – observando o disposto nos incisos anteriores, será exigido do aluno transferido, para integralização do currículo, o cumprimento regular das demais disciplinas e da carga horária total; e V – o cumprimento da carga horária adicional, em termos globais, será exigido para efeito de integralização curricular, considerando o total de horas exigido para a expedição do diploma pela Faculdade Santa Rita. § 2º Nas disciplinas não cursadas integralmente, a Faculdade Santa Rita poderá exigir adaptação observados os seguintes princípios gerais: I – os aspectos quantitativos e formais do ensino, representados por itens de programas, cargas horárias e ordenação das disciplinas, não devem superpor-se à consideração mais ampla da integração dos conhecimentos e habilidades inerentes ao curso, no contexto da formação cultural e profissional do aluno; II – adaptação processar-se-á mediante o cumprimento do plano especial do estudo que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e da capacidade de aprendizagem do aluno; III – a adaptação refere-se aos estudos realizados em nível de graduação, dela excluindo-se o processo seletivo e quaisquer atividades desenvolvidas pelo aluno para ingresso no curso; IV – não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que lhes assegure a transferência em qualquer época e independentemente da existência da vaga, salvo quanto às matérias com aproveitamento, na forma dos incisos I e II, do § 1º deste artigo; e. V – quando a transferência se processar durante o período letivo, serão aproveitados conceitos, notas, e frequencia obtidos pelo aluno na Instituição de origem até a data em que se tenha desligado. Art. 70. Aplicam-se à matrícula de diplomados e de alunos provenientes de outros cursos de graduação da Faculdade Santa Rita ou de instituições congêneres, as normas referentes à transferência, à exceção do disposto no artigo 68, § 1º e no artigo 69, § 2º, incisos I e IV.

1.3 Demanda pelo Curso

O mercado Farmacêutico é um dos mais rentáveis do mundo e é um fato preocupante esta ampla aceitação de medicamentos pela sociedade brasileira hoje. Dados da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (ABRAFARMA) revelam que, em 2003, estes estabelecimentos venderam aproximadamente 3,6 bilhões de reais em medicamentos (venda nominal), contabilizando o total de 260 mil clientes atendidos e 669 milhões de unidades vendidas. Estimava-se que, já em 1999, havia no mercado brasileiro cerca de 20.000

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especialidades farmacêuticas. Neste amplo mercado, coexistem medicamentos tanto com propriedades terapêuticas efetivamente comprovadas quanto associações injustificadas sob o ponto de vista clínico terapêutico.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso racional de medicamentos pode ser conceituado como “aquele que seja ótimo a luz do conhecimento atual, tanto do ponto de vista clínico como do ponto de vista econômico”. E utilizar fármacos de modo a maximizar a eficácia e minimizar o risco de reações adversas, a um custo razoável.

Portanto, diante deste extenso mercado, com potencial efetivo de distorções ou omissão de informações, a tomada de decisão para a seleção de medicamentos deve obedecer a critérios rigorosos de racionalidade, que subsidiem a decisão.

Um grave problema de saúde pública enfrentado pela população brasileira hoje decorre da automedicação. A automedicação é uma prática universal e representa uma expressiva parcela no comércio de medicamentos também nos países desenvolvidos. No Brasil, no entanto, o problema da automedicação é agravado pela baixa qualidade dos produtos disponíveis no comércio, particularmente os de venda livre, pela excessiva propaganda em diversos meios de comunicação dirigida ao público leigo, pela fraca qualidade do material informativo disponibilizado para o paciente e pela omissão do farmacêutico no seu papel de orientador do processo. A automedicação no Brasil assume aspectos peculiares, uma vez que os atendentes das farmácias contribuem para a indução e o direcionamento do consumo de medicamentos, envolvendo tanto os de venda livre quanto os sujeitos a venda sob prescrição médica. A postura do atendente, aliada a omissão do farmacêutico, acabou por resultar em uma relação de confiança, em que o usuário solicita e aceita a indicação do atendente para a resolução dos problemas de saúde. O atendente assume o papel de orientador na seleção do medicamento a ser utilizado por automedicação, em informações fornecidas pelo laboratório por meio de bulas e outros folhetos informativos. Assim, ele vai construindo a sua prática e contribuindo para reforçar o uso indiscriminado e quase sempre inadequado de medicamentos.

Outro problema pontuado que contribui para o uso inadequado dos medicamentos está relacionado com falhas na prescrição medica. Um dos fatores que contribuem para o problema diz respeito a pressão exercida pelo paciente para a prescrição de determinados medicamentos, seja por já utilizá-los ha muito tempo, seja pelo conhecimento a partir de propagandas formais ou informais. Outro fator importante a ser considerado e a dificuldade de acesso e interpretação da literatura cientifica. Estudos realizados pela Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais revelaram que a literatura biomédica cresce em média 6 a 7% ao ano, e dobra de tamanho em cada 10 ou 15 anos. Neste contexto, torna-se cada dia mais difícil para o profissional acompanhar a literatura médica, avaliar a qualidade dos estudos apresentados para, a partir daí, orientar a tomada de decisão. Diante desses fatos, o farmacêutico pode assumir papel fundamental na promoção do uso racional de medicamentos. Já para o SUS, o Ministério da Saúde despendeu, em 2002, 1,8 bilhões de reais para a aquisição de medicamentos, para uso somente em unidades ambulatoriais. Estes são valores que chamam a atenção para o volume de medicamentos que está sendo utilizado pela população e preocupam no sentido de que pode haver muita irracionalidade no seu uso, aumentando o risco de surgimento de morbidades relacionadas aos seus usos e até mesmo da ocorrência de mortes, com elevação dos custos para os sistemas de saúde. A pressão do próprio sistema de saúde é vista como um fator determinante para o uso irracional, uma vez que ao médico não é permitida uma avaliação diagnóstica e seleção da terapia mais apropriada. As ações de Assistência Farmacêutica no setor público tem-se limitado a investimentos para aquisição de medicamentos e às vezes em

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infra-estrutura. Com raras exceções, quase a totalidade dos municípios não possui experiências em políticas de assistência Farmacêutica com diretrizes definidas para a qualificação do serviço, democratização e transparência no processo, envolvimento de profissionais capacitados, logística adequada e controle social. Em regra, os municípios que tem Farmacêuticos em seus quadros cobram deles a solução de problemas burocráticos e ações que evitem a falta de medicamentos na ponta dos serviços.

Com o objetivo de sanar tais deficiências, em 2005, foi instituído, pelo Ministério da Saúde, um grupo de trabalho com o propósito de reorganizar a prática da atenção a saúde e substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto da família e, com isso, melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Os resultados levaram a edição da Portaria nº. 698, de 30 de marco de 2006, na qual o profissional Farmacêutico passou a atuar na atenção básica, inclusive no Programa Saúde da Família (PSF). No SUS, o Farmacêutico vai atuar em todo o ciclo da assistência que vai desde a seleção, aquisição e distribuição até a dispensação de medicamentos. Criado em 1994, pelo Ministério da Saúde, o Programa Saúde da Família conta hoje com 23,9 mil equipes de saúde implantadas, que cobrem 43,4% da população brasileira, o que corresponde a cerca de 76,8 milhões de pessoas. As equipes são formadas por um médico de família, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde. Quando ampliada, a equipe contará ainda com um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental. As equipes do PSF são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. Elas atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde da comunidade. A inclusão no PSF vai aproximá-lo da sociedade e estimulá-lo a atuar dentro da equipe multiprofissional. O objetivo da participação dos Farmacêuticos na atenção básica e possibilitar ao paciente a obtenção de informações precisas sobre o uso do medicamento e suas variantes (interações medicamento - medicamento, medicamento - alimento, medicamento - álcool, efeitos colaterais, reações adversas, posologia, terapêutica medicamentosa, entre outras), no momento da dispensação, atividade esta de sua competência. O Farmacêutico tem ainda a atribuição de fazer levantamentos epidemiológicos da população, com vistas a conhecer as doenças mais prevalentes, a partir de quando realiza o planejamento, aquisição e armazenamento dos medicamentos. A análise feita pelo Farmacêutico tem o objetivo de aperfeiçoar as compras de produtos para os serviços, levando em consideração a real necessidade da população e evitando desperdícios.

Diversos trabalhos têm demonstrado que, nas equipes multidisciplinares, nas quais houve a participação de um Farmacêutico, no monitoramento das doenças, houve uma melhora acentuada em programas de controle da hipertensão e de complicações decorrentes de insuficiência cardíaca. A criação de grupos de pacientes com especificidades que requerem atenção farmacêutica diferenciada e outro aspecto que deve ser priorizado pelo Farmacêutico, como forma de racionalização do uso de medicamentos. O impacto desta atenção pode refletir em uma maior adesão e cumprimento do tratamento, maior controle da doença e melhoria na condição geral da saúde. Assim, o Farmacêutico deve assumir sua posição nas equipes multidisciplinares de saúde e contribuir ativamente na promoção do uso racional de medicamentos, sendo o orientador e interventor nas questões relativas a farmacoterapia, especialmente no que se refere as plantas medicinais. É seu papel questionar a prescrição irracional por meio de evidencias cientificas bem fundamentadas, intervir na automedicação como educador no processo de saúde, auxiliando tanto o médico quanto o usuário na seleção do medicamento mais indicado, orientar grupos específicos da população que necessitem de cuidados especiais, no sentido de permitir maior adesão ao tratamento e redução de reações adversas e incidentes com medicamentos. No serviço público, o Farmacêutico deve intervir mais

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ativamente na utilização de medicamentos, buscando racionalização do seu uso, redução de custos, prevenção de efeitos indesejáveis e melhor aplicação dos recursos.

Outro papel importante que precisa ser assumido pelos Farmacêuticos é o de contribuir para o melhor aproveitamento e uso racional de plantas medicinais e outros derivados de produtos naturais. De fato, segundo a OMS, devido à pobreza do mundo e a falta de acesso aos medicamentos industrializados, entre 65 e 80% da população dos países em desenvolvimento depende das plantas medicinais para as suas necessidades básicas de saúde. Muitos avanços biotecnológicos têm conduzido ao desenvolvimento de medicamentos industrializados a partir das plantas medicinais, inclusive as nativas do Brasil, sendo seus princípios ativos determinados e ações farmacológicas e toxicidades devidamente estabelecidas. Infelizmente, boa parte desses estudos é desenvolvida por instituições e empresas estrangeiras, que os patenteiam e retém os lucros da comercialização. Como exemplo pode-se citar a pilocarpina, utilizada no tratamento do glaucoma e obtida das folhas de espécies de Pilocarpus (Rutaceae), nativas do nordeste do Brasil e o flavonóide rutina, isolado dos frutos da fava d’anta (Dimorphandra sp., Fabaceae), planta nativa do cerrado brasileiro, e empregada no tratamento de insuficiência venosa.

De fato, a despeito da vasta biodiversidade e do emprego tradicional de muitas plantas nativas do Brasil, por séculos, raros são os exemplos de produtos registrados no Brasil com as mesmas. A emetina obtida das raízes da ipecacuanha (Psycotria ipecacuanha) ou a tubocurarina, obtida dos curares, são exemplos de substâncias naturais preparadas por empresas estrangeiras, cujos usos foram copiados dos indígenas, ainda na época da colonização. Produtos com o óleo-resina da copaíba (Copaifera langsdorfii), cascas do barbatimão (Stryphnodendron sp.), carqueja (Baccharis trimera) ou chapéu-de-couro (Echinodorus macrophyllus), também se encontram patenteadas, onde são utilizados na composição de várias preparações cosméticas e farmacêuticas. Outras dezenas de plantas nativas do Brasil, e utilizadas na medicina tradicional, vêm sendo estudadas em outros países e na maior parte das vezes, esses materiais são obtidos por meio da biopirataria. A biopirataria é caracterizada pelo contrabando de materiais biológicos e a apropriação dos conhecimentos das populações tradicionais, sem o consentimento das autoridades nacionais. O avanço dos processos em biotecnologia, a facilidade de se registrarem marcas e patentes em instituições internacionais, tem estimulado a biopirataria e promovido uma verdadeira corrida em busca de recursos naturais patenteáveis. Esses exemplos ilustram que, apesar da vasta flora medicinal disponível e dos desenvolvimentos técnico-científicos na área, boa parte dos desenvolvimentos tecnológicos com as plantas são feitos no exterior e o uso das plantas no Brasil permanece empírico, baseado em informações populares.

A Política Nacional de Medicamentos, aprovada em 1998, em sua diretriz, “Desenvolvimento Científico e Tecnológico", prevê a continuidade e a expansão do apoio a pesquisas para o aproveitamento do potencial terapêutico da flora e fauna nacionais, enfatizando a certificação de suas propriedades medicamentosas. São objetivos da política (i) ampliar as opções terapêuticas aos usuários, com garantia de acesso a plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados a fitoterapia, com segurança, eficácia e qualidade, na perspectiva da integralidade da atenção a saúde, considerando o conhecimento tradicional sobre plantas medicinais; (ii) construir o marco regulatório para produção, distribuição e uso de plantas medicinais e fitoterápicos a partir dos modelos e experiências existentes no Brasil e em outros países; (iii) promover pesquisa, desenvolvimento de tecnologias e inovações em plantas medicinais e fitoterápicos, nas diversas fases da cadeia produtiva; (iv) Promover o desenvolvimento sustentável das cadeias produtivas de plantas medicinais e fitoterápicos e o fortalecimento da indústria farmacêutica nacional neste campo; (v) Promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos benefícios decorrentes do acesso aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao conhecimento

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tradicional associado. Este quadro ilustra a necessidade urgente de formação de profissionais envolvidos com pesquisa e desenvolvimento na área dos produtos naturais, principalmente Farmacêuticos.

Situada entre a zona Metalúrgica e a zona Campo das Vertentes, a Faculdade Santa Rita exerce influência em uma área de desenvolvimento industrial, onde se observa a expansão de grandes organizações regionais, tais como: Gerdau Açominas, Vale, Vallourec Sumitomo Tubos do Brasil - VSB, Rio Doce Manganês, Companhia Siderúrgica Nacional, entre outras. Em Conselheiro Lafaiete, instalaram-se diversas indústrias de médio e pequeno porte. São metalúrgicas em geral, fábricas de móveis, ceras e velas, cerâmicas, empresas de ônibus, transporte, de prestação de serviços, cooperativa de leite e estabelecimentos comerciais variados. A cidade possui um Distrito Industrial com área de 462.640 m2. Atualmente, a arrecadação municipal é de, aproximadamente, R$ 103,7 milhões/ano.

O curso atende a Resolução CNE/CES Nº 02, 19 de fevereiro de 2002, com o compromisso de formar profissionais farmacêuticos generalistas, com visão humanista, crítica e reflexiva, capaz de atuar na promoção, proteção e recuperação da saúde, tendo como atribuições essenciais o desenvolvimento de atividades relacionadas à Atenção Farmacêutica e ao Uso Racional de Medicamentos. Espera-se, desta forma, formar profissionais Farmacêuticos capacitados a assumirem posições estratégicas na área da Saúde Coletiva e motivados a valorizar a flora medicinal brasileira e a cultura associada.

O Curso de Farmácia, em Conselheiro Lafaiete, é um complemento ao complexo de ensino de saúde que aqui se realiza, compondo com os cursos de Enfermagem, Educação Física, Nutrição e recentemente Biomedicina um conjunto universitário de alta expressão diante dos problemas regionais de saúde. Justifica-se pelo fato do estado de Minas Gerais ser rico em plantas medicinais, necessitando, portanto do apoio técnico-científico oferecido pela IES. Além disso, o curso visa formar novos empreendedores da área de medicamentos, de análises clínicas e toxicológicas, de controle, produção e análise de alimentos necessários ao desenvolvimento da região e do País.

1.4 Concepção do Curso

O currículo do Curso de Graduação em Farmácia da FaSaR foi elaborado segundo as informações descritas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Farmácia presentes na Resolução do Conselho Nacional de Educação e da Câmara de Educação Superior (Resolução CNE/CES n˚ 02, de 19 de fevereiro de 2002) e também, na Resolução no 338, de 06 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde, a qual aprova a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, que é parte integrante da Política Nacional de Saúde.

O PPC de Farmácia atende a Resolução CNE/CES nº 04/2009, que dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial.

Atende ainda ao disposto no Decreto nº 5.626/2005, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre o Ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, e ao

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Decreto nº 5.296/2004, que dispõe sobre as condições de acesso para portadores de necessidades especiais; na Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e no Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que estabelecem as políticas de educação ambiental; na Resolução CNE/CP nº 01, de 17 de junho de 2004, que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; e na Resolução CNE/CP nº 01, de 30 de maio de 2012, que estabelece as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, atende a Lei nº 12.764, de 27/12/12, que dispõe sobre a proteção dos Direitos da pessoa com transtorno do espectro autista.

O PPC de Farmácia está em consonância com o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e com o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI da Faculdade Santa Rita.

O Curso de Graduação em Farmácia da FaSaR oferece ao egresso a possibilidade de obter o grau de Farmacêutico generalista, profissional de nível superior e membro integrante das Ciências da Saúde, preparado para atuar em qualquer área de sua competência no mercado de trabalho. Este profissional Farmacêutico apresentará uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos e aos medicamentos, às análises clinicas e toxicológicas e ao controle, produção e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade.

Assim, o Curso de Graduação em Farmácia atende as necessidades regionais, considerando suas peculiaridades sociais, ambientais e culturais. Ademais, o Curso de Graduação em Farmácia, criado pela Faculdade Santa Rita contribui para a ampliação das oportunidades de acesso à formação superior.

1.5 Políticas Institucionais no Âmbito do Curso

A política de ensino, em sintonia com a política de investigação científica e extensão institucionais, atua permanentemente no processo de aperfeiçoamento continuado de discentes, estimulando o aprimoramento da ação curricular, com base no desenvolvimento de novas metodologias e tecnologias de ensino, com vista à qualificação do curso de tela.

A implantação e consolidação do curso ocorrerá mediante a utilização das políticas institucionais aprovadas no âmbito do PDI. O PDI estabelece as políticas e as diretrizes institucionais, ações estratégicas a serem implantadas, num determinado horizonte temporal, para o cumprimento dessas políticas institucionais. A Faculdade Santa Rita implantará as políticas previstas para o ensino na modalidade presencial, de forma coerente com as políticas constantes dos documentos oficiais (PDI e PPC). A Faculdade Santa Rita ao definir os termos da sua política para o ensino superior toma como ponto de partida a compreensão de que está se insere em um contexto multifacetário, marcado por transformações econômicas, sociais, culturais e ambientais. À luz desse entendimento e das orientações formuladas no interior da política educacional brasileira, a Faculdade Santa Rita elegeu como sua função primeira empreender um processo educativo que contribua para o pleno desenvolvimento do aluno, seu preparo para o exercício da cidadania e sua formação profissional.

As políticas institucionais visam promover a compreensão dos alunos sobre o contexto econômico, social, político, cultural e ambiental da sociedade, bem como o respeito pelos direitos

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humanos, pelas diferenças entre as pessoas, na proposta da inclusão. As políticas institucionais para a graduação são operacionalizadas mediante o estímulo às práticas de auto-estudo; ao encorajamento para o desenvolvimento de competências e habilidades adquiridas nos diversos cenários de ensino aprendizagem, inclusive as que se referem à experiência profissional considerada relevante para a área de formação; ao fortalecimento da articulação da teoria com a prática, valorizando as atividades de investigação (individual e coletiva), assim como a realização de estágios, a participação em atividades de extensão e atividades complementares; à condução das avaliações periódicas que utilizem instrumentos variados e complementares que sirvam para orientar processos de revisão do Projeto Pedagógico do Curso que oferece. Incrementa a promoção da discussão de questões relacionadas à ética profissional, social, política, ambiental, dos direitos humanos bem como o respeito às diferenças.

No curso, as atividades de investigação científica estarão voltadas para a resolução de problemas e de demandas da comunidade na qual a Faculdade Santa Rita está inserida. Assim, o Núcleo Docente Estruturante do curso, incentivará a investigação científica para a qualificação do ensino.

No curso, as atividades de extensão serão desenvolvidas visando a promover a sua articulação com a sociedade, transferindo para esta os conhecimentos desenvolvidos com as atividades de ensino e investigação científica; e captando demandas e necessidades da sociedade para orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos. Caracteriza-se pela viabilização prática e compartilhamento com a comunidade do conhecimento sistematizado pelo saber humano e daquele produzido na Faculdade Santa Rita.

A gestão da Faculdade Santa Rita, articulada à gestão do curso, segue as políticas estabelecidas nos documentos oficiais, destacando-se Regimento, PDI e PPC, documentos que norteiam o cumprimento das políticas de gestão da Faculdade Santa Rita. Serão realizadas reuniões com a Diretoria e Coordenadoria para discutir assuntos de interesse do curso. A Congregação, órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa da Faculdade Santa Rita conta com a participação dos Coordenadores de Curso, membro do Colegiado de Curso e do NDE. Assim, assuntos de interesse do curso tratados pelo NDE e pelo Colegiado de Curso serão, quando necessários regimentalmente, encaminhados à Diretoria e à Congregação.

1.5.1 Investigação Científica e à Extensão

1.5.1.1 Investigação Científica no Curso de Graduação em Farmácia

A Faculdade Santa Rita desenvolve atividades de investigação científica, promovendo ações que proporcionam contribuições teóricas e práticas às atividades de ensino e extensão.

A articulação da investigação científica com a extensão, na Faculdade Santa Rita, tem por meta a definição de um modelo de investigação da realidade social, que vá influenciar em sua transformação, por criar condições de correlação entre campos teórico e prático da produção científica.

São objetivos da política de investigação científica:

• Reafirmar a investigação científica como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio

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com a sociedade, o que implica relações multi, inter ou transdisciplinares e interprofissionais;

• Priorizar os projetos voltados a questões relacionadas ao contexto regional e às demandas da sociedade;

• Valorizar os projetos de investigação científica interinstitucionais sob a forma de consórcios, redes ou parcerias e as atividades voltadas para o intercâmbio nacional e internacional;

• Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de conhecimentos, apoiando a produção acadêmica;

• Estimular a disseminação de conhecimentos, organizando e publicando as produções intelectuais de professores e alunos, mediante trabalhos, compêndios, anais, monografias e livros;

• Promover congressos, simpósios, seminários ou encontros para estudos e debates de temas ou de áreas específicas, bem como a participação em iniciativas semelhantes.

As atividades de investigação científica estão voltadas para a resolução de problemas e de demandas da comunidade na qual a Faculdade Santa Rita está inserida; e alinhadas a um modelo de desenvolvimento que privilegia, além do crescimento econômico, a promoção da qualidade de vida.

De acordo com o artigo 36 do seu Regimento, a Faculdade Santa Rita incentiva a investigação científica por todos os meios ao seu alcance, principalmente através:

I – do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer atividade didático-pedagógica; II – da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca, documentação e divulgação científica; III – da formação de pessoal em cursos de pós-graduação; IV – da concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de determinados projetos; V – da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa; VI – do intercâmbio com instituições científicas; VII – da programação de eventos científicos e participação em congressos, simpósios, seminários e encontros.

Compete ao Centro de Pesquisa e Iniciação Científica superintender e coordenar todas as atividades de investigação científica desenvolvidas pela Faculdade Santa Rita. A execução dos projetos de investigação científica na Faculdade Santa Rita tem a supervisão disciplinada por Resolução da Congregação.

A Faculdade Santa Rita, com o objetivo de desenvolver a investigação científica criou o Centro de Pesquisa e Iniciação Científica – CEPIC.

O Centro de Pesquisa e Iniciação Científica permite introduzir os alunos da Faculdade Santa Rita em atividades de investigação científica e colocá-los em contato direto com os processos investigativos dentro de seu campo de saber. O CEPIC constitui-se em um apoio teórico e metodológico para o aluno e auxilia na formação de uma mentalidade voltada para a investigação e produção do conhecimento.

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O CEPIC tem desenvolvido suas atividades através da implementação da iniciação científica na Instituição. Assim sendo, instituiu o Simpósio de Iniciação Cientifica – SIC na Faculdade Santa Rita, que incentiva os corpos docente e discente a divulgarem os trabalhos produzidos na Faculdade Santa Rita. Com a divulgação/comunicação das pesquisas realizadas, os estudantes também despertaram o interesse por outras áreas de investigação científica sendo, então, um evento catalisador da motivação dos alunos.

O objetivo do SIC é oportunizar aos alunos um maior engajamento em projetos de investigação científica, na busca da integração da tríade ensino investigação científica e extensão. O SIC é um evento periódico.

A Faculdade Santa Rita entende que a socialização do conhecimento constitui a sua função básica, tendo em vista a intervenção na realidade.

Em decorrência das atividades do CPIC, a Faculdade Santa Rita edita 02 (dois) periódicos importantes: O livro de Resumos do SIC, indexado sob o nº 1984-7734 e a Revista Científica da FASAR, intitulada Ágora, indexada sob o nº ISSN_1982-2561.

A iniciação cientifica tem apoio da Faculdade Santa Rita no desenvolvimento de suas atividades, numa dotação que lhe é reservada, semestralmente.

O financiamento das atividades de investigação científica inclui recursos próprios da Instituição ou de terceiros, captados junto a organizações da região, públicas e privadas, e agências de fomento.

Para financiamento de projetos, a seleção contempla, entre outros, os seguintes critérios gerais:

a) relevância do tema proposto;

b) concordância entre a proposta apresentada e os recursos orçamentários existentes;

c) cronograma de trabalho.

1.5.1.2. Extensão no Curso de Graduação em Farmácia

A Faculdade Santa Rita desenvolve atividades de extensão visando promover a sua articulação com a sociedade, transferindo para esta os conhecimentos desenvolvidos com as atividades de ensino e investigação científica; e captando demandas e necessidades da sociedade para orientar a produção e o desenvolvimento de novos conhecimentos.

A extensão se configura como uma forma de intervenção que favorece uma visão abrangente e integradora da sociedade, constituindo-se em espaço privilegiado no processo de formação profissional. Suas ações se voltam para o atendimento de demandas sociais colhidas no confronto direto com a realidade próxima, contribuindo, significativamente, na produção do conhecimento.

São objetivos da política de extensão:

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• Reafirmar a extensão como processo acadêmico definido e efetivado em função das exigências da realidade na formação do aluno, na qualificação do professor e no intercâmbio com a sociedade, o que implica relações multi, inter ou transdisciplinares e interprofissionais;

• Priorizar as práticas voltadas ao atendimento de necessidades sociais relacionadas com a área de educação, saúde e habitação, geração de emprego e ampliação da renda;

• Enfatizar a utilização da tecnologia disponível para ampliar a oferta de oportunidades e melhorar a qualidade da educação;

• Valorizar os programas de extensão interinstitucionais sob a forma de consórcios, redes ou parcerias, e as atividades voltadas para o intercâmbio e para a solidariedade nacional e internacional;

• Possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência de conhecimentos, apoiando a produção acadêmica;

• Viabilizar a prestação de serviços como produto de interesse acadêmico, científico, filosófico, tecnológico e artístico do ensino, investigação científica e extensão.

De acordo com o Regimento da Faculdade Santa Rita, os programas de extensão, articulados com o ensino e investigação científica, desenvolvem-se sob a forma de atividades permanentes através de projetos, sob a forma de:

I – atendimento à comunidade, diretamente ou por meio de instituições públicas e privadas; II – participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica; e III – promoção de atividades artísticas, culturais e desportivas.

Compete ao Centro de Extensão e Ações Comunitárias – CEAC superintender e coordenar todas as atividades de extensão desenvolvidas pela Faculdade Santa Rita. A execução dos projetos de extensão na Faculdade Santa Rita tem a supervisão disciplinada por Resolução da Congregação.

A Faculdade Santa Rita implantou o Centro de Extensão e Ações Comunitárias – CEAC, cujo objetivo é garantir um processo educativo, cultural e social que viabilize a relação transformadora entre a academia e a sociedade, ligando a teoria aprendida formalmente nas salas de aula à sua aplicabilidade prática. As atividades de extensão da Faculdade Santa Rita estão focadas na interação do estudante com a vida real, onde ele exercita o voluntariado, o trabalho social, a atuação cultural e o seu papel de profissional-cidadão.

A Faculdade Santa Rita, conhecida e respeitada pela qualidade do ensino, busca através do Centro de Extensão e Ações Comunitárias – CEAC, a interação com a sociedade no seu verdadeiro papel de educador, contribuindo para a transformação de comportamentos, crenças, valores, habilidades e atitude.

A Faculdade Santa Rita é pautada por uma política de extensão que através do CEAC, adota uma postura mais sensível aos problemas da comunidade, tem um forte compromisso com a promoção da sociedade e está sempre buscando alternativas para a melhoria da qualidade de vida dos envolvidos.

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O financiamento das atividades de extensão inclui recursos próprios da Instituição ou de terceiros, captados junto a organizações da região, públicas e privadas.

Para financiamento de projetos, a seleção contempla, entre outros, os seguintes critérios gerais:

a) relevância do tema proposto;

b) concordância entre a proposta apresentada e os recursos orçamentários existentes;

c) cronograma de trabalho.

1.6 Objetivos do Curso

1.6.1 Objetivo Geral

O objetivo geral do curso é formar um Farmacêutico com perfil generalista, competente, crítico e com compromisso social, considerando que o mesmo deve ser orientado também para a formação permanente. Considerando a ética, a segurança e os impactos sócio-ambientais e em atendimento das demandas sócio-econômicas regional. Formar o profissional com conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

I - Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo capaz de pensar criticamente, de analisar os problemas da sociedade e de procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto em nível individual como coletivo;

II - Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências científicas;

III - Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrange ira e de tecnologias de comunicação e informação;

IV - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;

V - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar iniciativas, fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e

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de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;

V - Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a sua educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmico-profissional, a formação e a cooperação através de redes nacionais e internacionais.

1.6.2. Objetivos Específicos

São objetivos específicos do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas:

• Promover a competência do graduando, estabelecendo a necessária relação teoria prática e as condições para que este tenha uma base de informação coerente e atualizada para atender as demandas da comunidade;

• Incentivar a capacidade de análise profissional, apoiada em conhecimentos que permitam avaliar uma determinada situação vigente e trabalhar para a sua melhoria;

• Organizar atividades de forma que o graduando perceba a importância da sua inserção social, atendendo às necessidades da população, inclusive de suas minorias, demonstrando o compromisso social.

• Respeitar os princípios éticos inerentes ao exercício profissional; • Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-se em programas de

promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

• Atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;

• Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;

• Exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de participação e contribuição social;

• Conhecer métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos;

• Desenvolver assistência farmacêutica individual e coletiva; • Atuar na pesquisa, desenvolvimento, seleção, manipulação, produção,

armazenamento e controle de qualidade de insumos, fármacos, sintéticos, recombinantes e naturais, medicamentos, cosméticos, saneantes e domissaneantes e correlatos;

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• Atuar em órgãos de regulamentação e fiscalização do exercício profissional e de aprovação, registro e controle de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos;

• Atuar na avaliação toxicológica de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes, correlatos e alimentos;

• Realizar, interpretar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises clínico-laboratoriais, incluindo os exames hematológicos, citológicos, citopatológicos e histoquímicos, biologia molecular, bem como análises toxicológicas, dentro dos padrões de qualidade e normas de segurança;

• Realizar procedimentos relacionados à coleta de material para fins de análises laboratoriais e toxicológicas;

• Avaliar a interferência de medicamentos, alimentos e outros interferentes em exames laboratoriais;

• Avaliar as interações medicamento/medicamento e alimento/medicamento; • Exercer a farmacoepidemiologia; • Exercer a dispensarão e administração de nutracêuticos e de alimentos de uso

integral e parenteral; • Atuar no planejamento, administração e gestão de serviços farmacêuticos, incluindo

registro, autorização de produção, distribuição e comercialização de medicamentos, cosméticos, saneantes, domissaneantes e correlatos;

• Atuar no desenvolvimento e operação de sistemas de informação farmacológica e toxicológica para pacientes, equipes de saúde, instituições e comunidades;

• Interpretar e avaliar prescrições; • Atuar na dispensarão de medicamentos e correlatos; • Participar na formulação das políticas de medicamentos e de assistência

farmacêutica; • Formular e produzir medicamentos e cosméticos em qualquer escala; • Atuar na promoção e gerenciamento do uso correto e racional de medicamentos, em

todos os níveis do sistema de saúde, tanto no âmbito do setor público como do privado;

• Desenvolver atividades de garantia da qualidade de medicamentos, cosméticos, processos e serviços onde atue o farmacêutico;

• Realizar, interpretar, avaliar, emitir laudos e pareceres e responsabilizar-se tecnicamente por análises de alimentos, de nutracêuticos, de alimentos de uso enteral e parenteral, suplementos alimentares, desde a obtenção das matérias primas até o consumo;

• Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle dequalidade de produtos obtidos por biotecnologia;

• Realizar análises fisico-químicas e microbiológicas de interesse para o saneamento do meio ambiente, incluídas as análises de água, ar e esgoto;

• Atuar na pesquisa e desenvolvimento, seleção, produção e controle de qualidade de hemocomponentes e hemoderivados, incluindo realização, interpretação de exames e responsabilidade técnica de serviços de hemoterapia;

• Exercer atenção farmacêutica individual e coletiva na área das análises clínicas e toxicológicas;

• Gerenciar laboratórios de análises clínicas e toxicológicas; • Atuar na seleção, desenvolvimento e controle de qualidade de metodologias, de

reativos, reagentes e equipamentos.

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1.7. Perfil do Egresso

O Farmacêutico graduado pelo Curso de Farmácia da Faculdade Santa Rita - FaSaR apresenta formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, para atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Capacitado ao exercício de atividades referentes aos fármacos, aos medicamentos e aos fitoterápicos, às análises clínicas e toxicológicas e ao controle e análise de alimentos, pautado em princípios éticos e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio, dirigindo sua atuação para a transformação da realidade em benefício da sociedade.

Desta forma, o perfil do farmacêutico formado pelo Curso de Farmácia da IES “Faculdade Santa Rita” – FaSaR da cidade de Conselheiro Lafaiete – MG, é embasado na atenção às necessidades sócias da saúde, à atenção integral da saúde no sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-referencia e o trabalho em equipe, com ênfase no Sistema Único de Saúde – SUS.

Para que o egresso alcance esse perfil, o curso proporciona-lhe uma formação fundamentada nos conhecimentos requeridos para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Farmácia, através dos objetivos gerais e específicos propostos neste PPC.

1.8. Estrutura Curricular

1.8.1. Conteúdos Curriculares

O Curso de Graduação em Farmácia da FaSaR, por meio do Concurso de Acesso aos Cursos de Graduação da FaSaR, oferece 50 vagas anuais. O Curso acontece em período noturno. O tempo de integralização do curso é de, no mínimo, 10 períodos e, no máximo, 15 períodos.

O currículo do Curso de Farmácia da FaSaR foi estruturado em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, em função dos objetivos do curso e do perfil do egresso proposto de modo que as diversas unidades curriculares estejam completamente vinculadas, favorecendo a interdisciplinaridade. O caráter multidisciplinar do Curso é fundamentado nas Ciências Exatas, Biológicas e da Saúde, Humanas e Sociais, além das Ciências Farmacêuticas.

Portanto, a interdisciplinaridade acontece naturalmente, a partir da abordagem dos temas específicos em cada unidade curricular.

A estrutura curricular foi organizada de forma a abordar as áreas de conhecimento, habilidades, atitudes e valores éticos, fundamentais a formação profissional e acadêmica.

Ela contempla a abordagem de temas observando o equilíbrio teórico-prático, desvinculado da visão tecnicista, permitindo na prática e no exercício das atividades a aprendizagem da arte de aprender. Ela também busca a abordagem precoce de temas inerentes as atividades profissionais de forma integrada, evitando a separação entre ciclo básico e profissional. A estrutura foi montada de forma a favorecer a flexibilidade curricular e atender interesses mais específicos/atualizados, sem perda dos conhecimentos essenciais ao exercício da profissão. Ela

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também compromete o aluno com o desenvolvimento científico e a busca do avanço técnico associado ao bem estar, a qualidade de vida e ao respeito dos direitos humanos. Ela foi organizada de forma a permitir que haja disponibilidade de tempo para a consolidação dos conhecimentos e para as atividades complementares objetivando progressiva autonomia intelectual do aluno.

Os conteúdos curriculares também estão articulados segundo as áreas de conhecimento. A integração dessas áreas se dará de forma a contemplar seus princípios, a serem desenvolvidos no escopo dos conteúdos programáticos previstos para cada disciplina.

Os conhecimentos em Ciências Exatas deverão incluir os processos e métodos que exploram princípios matemáticos, estatísticos e principalmente químicos, de relevância para as Ciências Farmacêuticas. Já os conhecimentos em Ciências Biológicas e da Saúde deverão contemplar as bases celulares e moleculares dos processos fisiológicos e patológicos, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos, bem como processos bioquímicos, microbiológicos, imunológicos e genéticos, que tenham aplicabilidade na atividade farmacêutica. As Ciências Humanas e Sociais deverão incluir os conteúdos condizentes com a formação humanista, abordando as diversas dimensões da relação entre o indivíduo e a sociedade. Elas devem contribuir para a compreensão dos determinantes sociais, antropológicos, culturais, comportamentais, psicológicos, éticos e legais, de maneira a permitir o desenvolvimento das competências em nível individual e coletivo. As unidades curriculares da área das Ciências Farmacêuticas relacionarão estes conhecimentos com outros que compõem o perfil do profissional Farmacêutico, enfocando-os de forma integrada com as demais Ciências.

Já o núcleo de formação específica, que constitui a essência do saber característico da profissão farmacêutica, leva em consideração as competências especificas e os conteúdos essenciais para o Curso de Graduação em Farmácia recomendados pelas Diretrizes Curriculares. Contempla conhecimentos relacionados ao processo saúde–doença do ponto de vista individual e coletivo. O currículo do Curso de Farmácia da FaSaR também foi estruturado de modo que o estudante possa demonstrar os conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares em estágios curriculares supervisionados. O currículo também contempla o estágio de especialidades e estágio complementar, além de um elenco de unidades curriculares optativas e as atividades complementares. Enfatiza-se também que o Curso de Graduação em Farmácia da FaSaR está totalmente vinculado aos conceitos de Saúde Coletiva, uma vez que informações sobre este assunto estão inseridas nos conteúdos trabalhados nas unidades curriculares e na realização dos estágios em atividades comunitárias. O desenvolvimento da matriz curricular, embasada nas diretrizes curriculares nacionais, propicia as concepções curriculares do curso de Graduação em Farmácia, cuja a proposta é acompanhada e avaliada a fim de permitir os ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.

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1.8.2 Matriz Curricular

1º Período

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA

HORÁRIA SEMESTRAL Teórica Prática TOTAL

Introdução às Ciências Farmacêuticas 02 - 02 40 Anatomia Humana I 02 02 04 80 Citologia e Histologia 02 02 04 80

Química Geral e Inorgânica 02 02 04 80 Física Aplicada à Farmácia 02 - 02 40

Matemática Aplicada à Farmácia 02 - 02 40 Biossegurança 02 - 02 40 Carga Horária 14 06 20 400

2º Período

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA

HORÁRIA SEMESTRAL Teórica Prática TOTAL

Fisiologia Humana I 02 02 04 80 Química Orgânica I 02 02 04 80

Físico-Química 02 02 04 80 Bioestatística 02 - 02 40

Microbiologia Geral 02 02 04 80 Anatomia Humana II 02 - 02 40

Carga Horária 12 08 20 400

3º Período

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA

HORÁRIA SEMESTRAL Teórica Prática TOTAL

Embriologia 02 - 02 40 Parasitologia 02 - 02 40

Química Orgânica II 02 02 04 80 Química Analítica Qualitativa 02 02 04 80

Bioquímica I 02 02 04 80 Fisiologia Humana II 02 02 04 80

Carga Horária 12 08 20 400

4º Período

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA

HORÁRIA SEMESTRAL Teórica Prática TOTAL

Imunologia 02 -- 02 40 Química Orgânica III 02 02 04 80

Química Analítica Quantitativa 02 02 04 80

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Farmacobotânica 02 02 04 80 Bioquímica II 02 02 04 80

Genética 02 - 02 40 Carga Horária 12 08 20 400

5º Período

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA

HORÁRIA SEMESTRAL Teórica Prática TOTAL

Patologia 02 02 04 80 Química Farmacêutica I 02 02 04 80

Epidemiologia 02 02 04 80 Farmacologia I 02 02 04 80 Farmacognosia 02 02 04 80 Carga Horária 10 10 20 400

6º Período

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA

HORÁRIA SEMESTRAL Teórica Prática TOTAL

Farmacologia II 04 02 06 120 Tecnologia dos Alimentos 02 - 02 40

Homeopatia 02 02 04 80 Química Farmacêutica II 02 02 04 80

Bromatologia 02 02 04 80 Carga Horária 10 10 20 400

7º Período

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA

HORÁRIA SEMESTRAL Teórica Prática TOTAL

Farmacotécnica I 02 02 04 80 Assistência e Atenção Farmacêutica 02 02 04 80

Ética e Legislação Farmacêutica 02 - 02 40 Gestão e Administração Farmacêutica 02 - 02 40

Toxicologia e Interação Medicamentosa 02 02 04 80 Farmácia Hospitalar 02 - 02 40

Seminários I 02 - 02 40 Carga Horária 14 06 20 480

Estágio Supervisionado I - - - 80

8º Período

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA

HORÁRIA SEMESTRAL Teórica Prática TOTAL

Controle de Qualidade Físico-Químico 02 02 04 80 Controle de Qualidade Biológico 02 02 04 80

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Farmacotécnica II 02 02 04 80 Hematologia 02 02 04 80 Seminários II 02 - 02 40

Projeto de Pesquisa 02 - 02 40 Carga Horária 12 08 20 400

Estágio Supervisionado II - - - 80

9º Período

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA

HORÁRIA SEMESTRAL Teórica Prática TOTAL

Optativa I 02 - 02 40 Sociologia / Estudo das Relações Étnico Raciais e o

Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena. 02 - 02 40

Trabalho de Conclusão de Curso I - 02 02 40 Psicologia aplicada à Saúde 02 - 02 40

Tecnologia Farmacêutica 02 02 04 80 Seminários III - 02 02 40 Carga Horária 08 06 14 280

Estágio Supervisionado III - - - 420

10º Período

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA

HORÁRIA SEMESTRAL Teórica Prática TOTAL

Optativa II 02 - 02 40 Optativa III 02 - 02 40

Trabalho de Conclusão de Curso II - 04 04 80 Seminários IV - 02 02 40

Ciências Ambientais e Educação Ambiental 02 - 02 40 Antropologia Aplicada à Saúde 02 - 02 40

Carga Horária 08 06 14 280 Estágio Supervisionado IV - - - 420

COMPONENTES CURRICULARES OPTATIVOS / SEMINÁRIOS

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA SEMANAL CARGA

HORÁRIA SEMESTRAL Teórica Prática TOTAL

Fitoterapia 02 - 02 40 Biofarmácia 02 - 02 40

Operações Unitárias para a Indústria Farmacêutica 02 - 02 40 Desenvolvimento de Novas Formas Farmacêuticas 02 - 02 40

Radioisótopos 02 - 02 40 Farmacovigilância 02 - 02 40

Métodos Não Destrutivos de Análise 02 - 02 40 Micologia 02 - 02 40

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Biologia Molecular 02 - 02 40 Doenças Infecciosas 02 - 02 40

Citologia do Colo Uterino 02 - 02 40 Farmacoeconomia 02 - 02 40 Micologia Clínica 02 - 02 40

Imunologia Clínica 02 - 02 40 Bioquímica Clínica 02 - 02 40

Parasitologia Clínica 02 - 02 40 Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 02 - 02 40

QUADRO RESUMO DA CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO

COMPONENTES CURRICULARES CARGA HORÁRIA EM

HORA AULA CARGA HORÁRIA EM

HORA RELÓGIO H/A % H/R %

Componentes Curriculares (Obrigatórios + Optativos) 3.760 75,2% 3.133 75,2%

Estágio Curricular Supervisionado 1.000 20% 833 20% Atividades Complementares* 240 4,8% 200 4,8%

Carga Horária Total do Curso 4.920 100% 4.100 100% * As Atividades Complementares poderão ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período letivo, inclusive no período de férias escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no entanto, de qualquer das atividades de ensino do Curso de Graduação em Farmácia, que são prioritárias.

1.8.3. Ementário e Bibliografia

As ementas e os programas dos componentes curriculares estão adequados à concepção do curso e serão atualizados periodicamente.

A bibliografia indicada (básica e complementar) para os componentes curriculares do curso está plenamente adequada, atualizada e é relevante.

1º Período

MATEMÁTICA APLICADA À FARMÁCIA

Conjuntos Numéricos; Funções elementares de uma Variável Real; Noções de Limite e Continuidade; Derivada e Diferencial; Integral Indefinida e Integral Definida; Noções de Equações Diferenciais.

Bibliografia Básica

FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: funções, limite, derivação, integração. São Paulo: Makron Books, 2012.

SILVA, S. M.; SILVA, E. M.; SILVA, E. M. Matemática básica para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2012.

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BRADLEY, G. L.; HOFFMANN, L. D. Cálculo: um curso moderno e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2009.

Bibliografia Complementar

BRONSON, Richard. Equações diferenciais. 3.ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo: Àtica, 2011.

REYNOLDS, J. J.; HARSHBARGER, R. J. Matemática aplicada. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.

IEZZI, G. ET AL. Fundamentos de matemática elementar 2: logaritmos. 8. ed. São Paulo: Atual, 1977.

IEZZI, Gelson et.al. Matemática: volume único. São Paulo: Atual, 2011.

QUÍMICA GERAL E INORGÂNICA

Estrutura eletrônica dos átomos. Propriedades periódicas dos elementos. Ligação química. Distribuição de cargas em compostos. Eletronegatividade. Polaridade das moléculas. Forcas intermoleculares.

Bibliografia Básica

BRADY, James E.. Química geral: química. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

BROTTO, Maria Elizabeth; GUEKEZIAN, Márcia; RUSSELL, Jonh B. Química geral. 2.ed. São Paulo: Makron Books, 2005.

KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, Paul M.; VICHI, Flávio Maron. Química geral e reações químicas. 5.ed. São Paulo: Cengage, 2008.

Bibliografia Complementar

EPSTEIN, Lawrence M.; ROSENBERG, Jerome L.; SOUZA, Roberto Fernando de. Teoria e problemas de química geral. 8.ed. Porto Alegre: Bookman, 2003.

MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. São Paulo: Blucher, 2014.

MORITA, Tokio; ASSUMPÇÂO, Rosely; Maria Viegas. Manual de soluções, reagentes e solventes: padronização, preparação, purificação, indicadores de segurança e de descarte de produtos químicos. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2011.

ROZENBERG, I. M.. Química geral. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.

Chemkeys: http://chemkeys.com/br/

Laboratório didático virtual em química: http://www.labvirtq.fe.usp.br/indice.asp

Núcleo de apoio ao ensino da química: http://ucsnews.ucs.br/ccet/defq/naeq/

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45

Química nova: http://quimicanova.sbq.org.br/

CITOLOGIA E HISTOLOGIA

Métodos de estudo em Citologia. Estudo da morfologia microscópica da membrana plasmática e das organelas celulares, relacionadas com as funções específicas. Tecido epitelial. Tecido conjuntivo. Tecido muscular. Tecido neural.

Bibliografia Básica

CORMACK, David H. Fundamentos de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

ROBERTIS, E. M. F de. Bases da biologia celular e molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar

CARVALHO, Grimaldo. Atlas de citologia: malignidade e pré-malignidade. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.

DE ROBERTIS, E. Biologia celular e molecular. São Paulo: Fundação Calouste Gulbennkian, 1996.

COOPER, Geoffrey M. A célula: uma abordagem molecular. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

KIERSZENBAUM, Abraham L.. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

ROSS, Michael; PAWLINA, Wojciech. Histologia: texto e atlas. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.

INTRODUÇÃO ÀS CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS

Histórico da profissão farmacêutica e sua evolução no Brasil. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Farmácia e o perfil profissional do farmacêutico. Nomenclatura, classificação e definições sobre medicamentos. Organização profissional e papel do farmacêutico. Órgãos de classe. Principais áreas de atuação do farmacêutico. Noções sobre realidade atual e perspectivas da Farmácia no Estado e no Brasil.

Bibliografia Básica

ACURCIO, Francisco de Assis. Medicamentos: políticas, assistência farmacêutica, farmacoepidemiologia e farmacoeconomia. Belo Horizonte: Coopmed, 2013.

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46

GENNARO, Alfonso R. Remington: a ciência e a prática da farmácia. 20.ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

STORPIRTIS, Silvia. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar

BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia clinica & atenção farmacêutica. Barueri: Manole, 2011.

LOLAS, Fernando; NOVAES, Maria Rita Carvalho Garbi; QUEZADA, Álvaro. Ética e farmácia: uma abordagem latino-americana. São Paulo: Thesaurus, 2009.

CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Código de ética da profissão farmacêutica- www.cff.org.br

CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DE MINAS GERAIS- www.crfmg.org.br

Revista Pharmácia Brasileira: http://www.cff.org.br/revista.php?menu=0

Revista Infarma - Ciências Farmacêuticas: http://revistas.cff.org.br/?journal=infarma

BIOSSEGURANÇA EM LABORATÓRIO

Princípios Gerais da Biossegurança. Riscos e medidas de controle para atividades laboratoriais. Contaminações radioativas e suas fontes. Gerenciamento de resíduos e mapas de segurança.

Bibliografia Básica

COSTA, M. A. F.; COSTA, M. F. B. Entendendo a biossegurança: epistemologia e competências para a área da saúde. 2.ed. Rio de Janeiro: Publit, 2010.

COSTA, M. A. F.; COSTA, M. F. B. Biossegurança de A a Z. 2.ed. Rio de Janeiro: Publit ,2009.

HIRATA. M. H. Manual de biossegurança. Barueri: Manole, 2008

Bibliografia Complementar

COSTA, M. A. F. Qualidade em biossegurança. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2000.

MASTROENI, M. F. Biossegurança aplicada a laboratórios de serviços de saúde. 2.ed.São Paulo: Atheneu, 2006.

SILVA, José Vitor da et.al.(orgs.) Biossegurança no contexto da saúde. São Paulo: Iátria, 2013.

http://www.anbio.org.br/

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47

http://www.ctnbio.gov.br/

FÍSICA APLICADA À FARMÁCIA

Conceitos básicos. Física da radiação. Fluídos em sistemas biológicos. Fenômenos elétricos nas Células.

Bibliografia Básica

DURAN, J. E. R. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Pearson, 2009.

HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Física: volumes 1, 2, 3 e 4, Rio de janeiro: LTC, 2007.

OKUNO, E.; CALDAS, I.; CHOW, C.; Física para ciências biomédicas e biológicas. São Paulo: Harbra, 1998.

Bibliografia Complementar

GARCIA, E. A. C. Biofísica. 2.ed. São Paulo: Sarvier, 2002.

MAURÃO JUNIOR, C. A. M.; ABRAMOV, D. M. Curso de biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

KNIGHT, R. D. Física uma abordagem estratégica: volume 1. 2.ed.Porto Alegre: Bookman, 2009.

NELSON, P. C. Física biológica: energia, informação, vida. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

OLIVEIRA, Jarbas de. Biofísica para ciências biomédicas. Porto Alegre: Edipucrs, 2008.

TIPLER, Paul A.; MACEDO, Horácio. Física: para cientista e engenheiros. Vol. 1 e 2, Rio de Janeiro: LTC, 2006.

ANATOMIA HUMANA I

Estudo da organização macroscópica dos sistemas do corpo humano, analisando-os quanto à sua morfologia e funções, fornecendo informações que constituirão a base científica para compreender as outras disciplinas do ciclo básico e profissional.

Bibliografia Básica

FATTINI, C. A., DANGELO, J. G. Anatomia humana sistêmica e segmentar para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2006.

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

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48

ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C.; LÜTJEN-DRECOLL, E.. Anatomia humana: atlas Fotográfico de Anatomia Sistêmica e Regional. 6.ed. Barueri: Manole, 2002.

Bibliografia Complementar

BOGART, Theodore F.; ORT, Vitória H. Anatomia e embriologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

DALLEY, Arthur et al. Anatomia orientada para a clínica. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

GRAAFF, Kent M. Van de. Anatomia humana. 6.ed. Barueri: Manole, 2003.

OLIVEIRA, Norival Santolin de. Anatomia e fisiologia humana. Goiânia: AB, 2002.

TORTORA, Gerard J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

2º Período

ANATOMIA HUMANA II

Estudar a organização macroscópica dos sistemas do corpo humano, analisando sua morfologia e função, além de fornecer informações que constituirão a base científica e profissional do aluno.

Bibliografia Básica

FATTINI, C. A., DANGELO, J. G. Anatomia humana sistêmica e segmentar para o estudante de medicina. São Paulo: Atheneu, 2005.

GRAAFF, Kent M. Van de. Anatomia humana. 6.ed. Barueri: Manole, 2003.

NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.

Bibliografia Complementar

OLIVEIRA, Norival Santolin de. Anatomia e fisiologia humana. Goiânia: AB, 2002.

ROHEN, Johannes W. et al. Anatomia humana: Atlas fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 5.ed. Barueri: Manole, 2002.

SOUZA, Romeu Romeu. Anatomia humana. Barueri: Manole, 2001.

TORTORA, Gerard J.; GRABOWSKI, Sandra Reynolds. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. 6.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

ROHEN, J. W.; YOKOCHI, C.; LÜTJEN-DRECOLL, E.. Anatomia humana: atlas Fotográfico de Anatomia Sistêmica e Regional. 6.ed. Barueri: Manole, 2002.

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49

BIOESTATÍSTICA

Sistema de informação em saúde. Estimação e dinâmica populacional. Coeficientes, índices e proporções. Medidas de tendência central e variabilidade. Sistema de informação, decisão e controle em saúde. Sistema de informação de estatísticas vitais e de serviços de saúde.

Bibliografia Básica

ARANGO, Héctor Gustavo. Bioestatística teórica e computacional: com banco de dados reais. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

CALLEGARI-JAQUES, Sidia M.. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2008.

SPIEGEL, Murray. Estatística. São Paulo: McGraw-Hill, 2006

Bibliografia Complementar

BUSSAB, Wilton O; MORETIN, Pedro A. Estatística básica. São Paulo: Saraiva, 2006.

CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 17.ed. São Paulo: Saraiva, 2000.

DORIA FILLHO, Ulysses. Introdução à bioestatística: para simples mortais. 5.ed. São Paulo: Negócio, 2001.

PAGANO, Marcello. Princípios de bioestatística. 2.ed. São Paulo: Pioneira, 2004.

VIEIRA, Sônia. Bioestatística: tópicos avançados. 2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

FÍSICO-QUÍMICA

Gases. Termodinâmica. Cinética química. Equilíbrio químico. Eletroquímica.

Bibliografia Básica

ATKINS, Peter. W.; PAULA, Julio de. Físico-Química: volume 1. 7.ed. Rio de janeiro: LTC, 2003.v.1.

ATKINS, Peter. W.; PAULA, Julio de Físico-química-fundamentos. Rio de Janeiro: LTC, 2011.

NETZ, Paulo A.; ORTEGA, George González. Fundamentos de físico-química: uma abordagem conceitual para as ciências farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Bibliografia Complementar

CASTELLAN, Gilbert. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: LTC, 2007

LEVINE, Ira N. Físico-química. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

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50

MOORE, Walter J. Físico-química. 4.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2005. v.1.

RANGEL, R. N. Práticas de Físico-Química. 3. ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2013.

http://chemed.chem.purdue.edu/genchem/topicreview/

http://ull.chemistry.uakron.edu/genobc/ http://www.jce.divched.org/JCEDLib/QBank/collection/ConcepTests/

FISIOLOGIA HUMANA I

O funcionamento dos sistemas do corpo humano. Fisiologia celular. Fisiologia das membranas. Fisiologia muscular. Atividades fisiológicas e controle pelo sistema nervoso. Fisiologia endócrina.

Bibliografia Básica

BERNE, Robert M. et al. Fisiologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 3.ed. Rio de Janeiro:Elsevier, 2007.

GUYTON, Arthur C.; HALL, JOHN E. Tratado de fisiologia médica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Bibliografia Complementar

AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. 7.ed. Barueri: Manole, 2007.

GUYTON, Arthur C.; ESBERARD, Charles Alfred. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

HANSEN, John T. Atlas de fisiologia humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

SILBERNAGL, Stefan; DESPOPOULOS, Agamemmon. Fisiologia: texto e atlas. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

MICROBIOLOGIA GERAL

Estuda a taxonomia, classificação, morfologia, citologia. Fisiologia, nutrição, metabolismo e reprodução bacteriana, genética de microrganismos, patogenia microbiana, agentes anti-infecciosos. Teoria das colorações. Enfoca a estrutura, classificação, replicação, métodos de titulação, conservação e inativação dos vírus. Preparações microscópicas. Métodos de esterilização. Meios de cultura para cultivo artificial.

Bibliografia Básica

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51

CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FISHER, Bruce D. Microbiologia ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. .

BARBOSA, H. R.; TORRES, B. B. Microbiologia básica. São Paulo: Atheneu, 2005.

TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Bibliografia Complementa

FRASER, A. G. et al. Microbiologia médica. 6.ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993.

LUZ NETO, Leonardo Severo da; VOLPI, Roseli; REIS, Pedro Aguiar dos. Microbiologia e parasitologia. Goiânia: AB, 2003.

SOARES, Maria Magali S. R. Microbiologia prática roteiro e manual bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, 2005.

TOROS, Eiler Fritsch; BLACK, Jacquelyn G. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

JEFREY, Actor. Imunologia e microbiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

QUÍMICA ORGÂNICA I

Introdução à química dos compostos de carbono: os alcanos e os cicloalcanos. Estereoquímica.Alcenos, dienos e alcinos.Compostos orgânicos nitrogenados. Álcoois e éteres. Hidrocarbonetos aromáticos.

Bibliografia Básica

BARBOSA, Luiz Cláudio de Almeida. Introdução à química orgânica. São Paulo: Pearson, 2004.

CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de química orgânica. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

McMURRY, John. Química Orgânica. 7.ed. São Paulo: Cengage, 2014.v.1.

Bibliografia Complementar

RUSSELL, J.B. Química geral. 2.ed. São Paulo: Pearson, 2008.

SOLOMONS, T.W.G. Química Orgânica, 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. v.1.

VOLLHARDT, K. Peter C.. Química orgânica: estrutura e função. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.

Química nova: http://quimicanova.sbq.org.br/

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52

Laboratório didático virtual em química: http://www.labvirtq.fe.usp.br/indice.asp

3º Período

FISIOLOGIA HUMANA II

Fisiologia Cardiovascular, Fisiologia Renal, Fisiologia Digestória e Fisiologia Respiratória.

Bibliografia Básica

COSTANZO, Linda S. Fisiologia. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

GUYTON, Arthur C.; HALL, JOHN E. Tratado de fisiologia médica. 11.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. 7.ed. Barueri: Manole, 2007.

Bibliografia Complementar

BERNE, Robert M. et al. Fisiologia. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

CINGOLANI, Horacio E.; HOUSSAY, Alberto B. Fisiologia Humana de Houssay. 7.ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.

GUYTON, Arthur C.; ESBERARD, Charles Alfred. Fisiologia humana. 6.ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2008.

SILVERTHORN, dee Unglaub; OBER, Willian C. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 2.ed. Barueri Manole, 2003.

WIDMAIER, Eric P. Vander: Fisiologia humana os mecanismos das funções corporais. 12.ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 2013.

EMBRIOLOGIA

Estudo básico do processo de desenvolvimento. Sequência de desenvolvimento embrionário em humanos. Gametogênese e ciclos reprodutivos. Fecundação. Clivagem. Introdução à organogênese e anexos embrionários. Estudo dos derivados de ectoderme, mesoderme e endoderme.

Bibliografia Básica

COCHARD, Larry R. Atlas de embriologia humana de Netter. Porto Alegre: Artemed, 2003.

DUMM, Cesar Gomez. Embriologia humana: atlas e texto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

SCHOENWOLF, Gray C. et al. Larsen, embriologia humana. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

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53

Bibliografia Complementar

BARINI, Ricardo. Medicina fetal: da embriologia ao cuidado neonatal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

GARCIA, Sonia Maria Lauer de. Embriologia. Porto Alegre: Artemed, 2003.

SADLER, Thomas W. Fundamentos de Langman, embriologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

ORT, Victoria H. Anatomia e Embriologia. Rio de Janeiro: Elsevier. 2008.

MOORE, K. L.; PERSUAD, T. V. N. Embriologia Básica. 6.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

MOORE, K. L.; PERSUAD, T. V. N. Embriologia Clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

ROMERO, Maria Elena Castilho. Embriologia: biologia do desenvolvimento. São Paulo: Iátria, 2005.

PARASITOLOGIA

Fatores envolvidos nas interações parasito-hospedeiro, ciclo biológico dos parasitos, patogenia, formas clínicas, tratamento, profilaxia e os métodos de diagnóstico de parasitoses humanas. Artrópodes vetores e/ou causadores de doenças parasitárias.

Bibliografia Básica

DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitose humanas. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 11.ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

REY, Luis. Bases da parasitologia médica. 3.ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Bibliografia Complementar

LUZ NETO, Leonardo Severo da; VOLPI, Roseli; REIS, Pedro Aguiar dos. Microbiologia e parasitologia. Goiânia: AB, 2003.

MORAES, Ruy de; LEITE, I. Costa. Parasitologia e micologia humana. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

NEVES, David Pereira. Atlas didático de parasitologia. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2009.

NEVES,D.P; NETO, J. B. B. Parasitologia dinâmica. 3.ed., São Paulo: Atheneu, 2009.

SLAVEN, Ellen M. Doenças infecciosas: diagnóstico e tratamento. São Paulo: McGraw-Hill, 2007.

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54

QUÍMICA ORGÂNICA II

Haletos orgânicos e compostos organometálicos. Alcoóis, fenóis e éteres. Reações de substituição nucleofílica e eliminação. Aldeídos e cetonas. Ácidos carboxílicos e seus derivados. Aminas.

Bibliografia Básica

BRUICE, Paula Yurkanis. Química orgânica. 4.ed. São Paulo: Pearson, 2006.

McMURRY, John. Química Orgânica. Rio de Janeiro: LTC. 2014. v.2.

VOLLHARDT, K. Peter C.. Química orgânica: estrutura e função. 4.ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, Luiz Cláudio de Almeida. Introdução à química orgânica. São Paulo: Pearson, 2004.

CAMPOS, Marcelo de Moura. Fundamentos de química orgânica. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

RUSSELL, JonhB. . Química geral. 2.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2008.

Química nova: http://quimicanova.sbq.org.br/

Laboratório didático virtual em química: http://www.labvirtq.fe.usp.br/indice.asp

QUÍMICA ANALÍTICA QUALITATIVA

Métodos analíticos e sensibilidade. Soluções e concentrações de soluções. Equilíbrio químico. Equilíbrio envolvendo ácidos e bases fracas. Equilíbrio de solubilidade. Equilíbrio de formação de complexos. Equilíbrio de oxirredução.

Bibliografia Básica

VOGEL, Arthur Israel. Química analítica qualitativa. São Paulo: Mestre Jou, 1981.

LEITE, Flávio. Práticas de química analítica. 3.ed. Campinas: Átomo, 2008.

SKOOG, Douglas A.; HOLLER, F. James; NIEMAN, Timothy A. Princípios de análise instrumental. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

Bibliografia Complementar

HARRIS, Daniel. Explorando a química analítica. Rio de janeiro: LTC, 2011.

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55

MORITA, Tokio; ASSUMPÇÂO, Rosely; Maria Viegas. Manual de soluções, reagentes e solventes: padronização, preparação, purificação, indicadores de segurança e de descarte de produtos químicos. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2011.

SKOOG, D.A., WEST, D.M., HOLLER, F. J., CROUCH, S.R. Fundamentos de química analítica. 8.ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2012.

Química nova: http://quimicanova.sbq.org.br/

Laboratório didático virtual em química: http://www.labvirtq.fe.usp.br/indice.asp

Núcleo de apoio ao ensino da química:

http://www.ucs.br/ccet/defq/naeq/textos_interativos.htm

BIOQUÍMICA I

Relação entre estrutura, composição e função das principais biomoléculas: proteínas, carboidratos, lipídeos e ácidos nucléicos.

Bibliografia Básica

COX, Michael M.; LEHNINGER, Albert Lester. ; NELSON, David L. Lehninger princípios de bioquímica: princípios de bioquímica. 4.ed. São Paulo: Sarvier, 2006.

MARZOCCO, Anita; TORRES, Bayardo B. Bioquímica básica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 .

STRYER, Lubert; BERG, Jeremy M. TYMOCZKO, Jonh L. Bioquímica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2008.

SANCHES, J. A. G.; COMPRI NARDY, M; STELLA, M. B.. Bases da bioquímica e tópicos de biofísica: um marco inicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. v. 1.

Bibliografia Complementar

CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

CHAMPE, Pâmela C. et al. Bioquímica ilustrada. 3.ed.. Porto Alegre: Artmed, 2006.

COMPRI-NARDY, Mariane; STELLA, Mércia Breda; OLIVEIRA, Carolina de. Práticas de laboratório de bioquímica e biofísica: uma visão integrada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

CONN, E.; STUMPF, P. K. Introdução à Bioquímica. 4.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.

MURRAY, Robert K. et al. Harper: bioquímica ilustrada. São Paulo: Mcgraw Hill, 2006.

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4º Período

BIOQUÍMICA II

Fundamentos e aplicações de bioquímica metabólica. Introdução ao metabolismo, viaglicolítica, ciclo de Krebs, cadeia respiratória e fosforilação oxidativa, via das pentoses, gliconeogênese, regulação do metabolismo da glicose e do glicogênio, metabolismo dos lipídios, lipoproteínas e metabolismo do colesterol, metabolismo dos aminoácidos e ciclo da uréia, metabolismo dos ácidos nucléicos, metabolismo do ferro, metabolismo do ácido fólico, regulação e integração metabólica

Bibliografia Básica

COX, Michael M.; LEHNINGER, Albert Lester; NELSON, David L. Lehninger princípios de bioquímica: princípios de bioquímica. 4.ed. São Paulo: Sarvier, 2006.

MARZOCCO, Anita; TORRES, Bayardo B. Bioquímica básica. 3.ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro. 2007.

BERG, Jeremy M.; TYMOCZKO, John L.; STRYER, Lubert. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar

BETTELHEIM, F. A. Introdução à Bioquímica. 9 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

CAMPBELL, Mary K. Bioquímica. 3.ed.. Porto Alegre: Artmed, 2000.

CHAMPE, Pamela C. et al. Bioquímica ilustrada. 3.ed.. Porto Alegre: Artmed, 2006.

CONN, E.; STUMPF, P. K. Introdução à Bioquímica. 4.ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.

MURRAY, Robert K. et al. Harper: bioquímica ilustrada. Rio de Janeiro: Mcgraw Hill, 2006.

VIEIRA, E. C.; GAZZINELLI, G.; MARES-GUIA, M. Bioquímica celular e biologia molecular. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2002.

FARMACOBOTÂNICA

Estudo da organização interna das plantas vasculares, focalizando os tipos celulares, tecidos e sistemas de tecidos que ocorrem em plantas usadas como fitoterápicos. Estudo da morfologia interna e externa dos órgãos vegetativos e reprodutivos das plantas que ocorrem em plantas usadas como fitoterápicos. Apresentação dos Sistemas de classificação em botânica. Introdução à nomenclatura botânica. Estudo das principais famílias botânicas de interesse farmacêutico.

Bibliografia Básica

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BRASIL. Programa nacional de plantas medicinais e fitoterápicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, Susan E. E. Biologia Vegetal. 6. ed. Rio de Janeiro Editora Guanabara Koogan, 2014.

NULTSCH, Wilhelm. Botânica geral. 10.ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.

YUNES, Rosendo Augusto. Química de produtos naturais novos fármacos e a moderna farmacognosia. 4.ed. Santa Catarina: Univali, 2014.

Bibliografia Complementar

APPEZZATO-DA-GLÓRIA, Beatriz; CARMELLO-GUERREIRO, Sandra Maria. Anatomia vegetal. 3.ed. Viçosa: UFV, 2013.

ESAU, Katherine; MORRETES, Berta Lange de. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.

NABORS, Murray W. Introdução à botânica. São Paulo: Roca, 2012.

SOUZA, Vinicius C. Botânica sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de fanerógamas nativas e exóticas no Brasil, baseado em APG III. 3.ed. São Paulo: Instituto Plantarum, 2012.

SBB - Sociedade botânica do Brasil- http://www.botanica.org.br/

SBV - Sociedade brasileira de fisiologia vegetal- http://sbfv.org.br/

SBPM- Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais- www.sbpmed.org.br/

GENÉTICA

Variações cromossômicas numéricas e estruturais. Probabilidade. Análise mendeliana e suas extensões. Ligação e mapeamento genético. Herança Poligênica. DNA: composição, organização e replicação. Mutações. Controle da expressão gênica.

Bibliografia Básica

DUDEK, Ronaldo W.; WILEY, John E. Genética humana básica. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2009.

GRIFFITHS, Anthony J. Introdução à genética. 9.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

KORF, Bruce F. Genética humana e genômica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar

ARMAD, Roseli B. Identidade genética e exame de DNA. Curitiba: Juruá, 2010.

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58

MOTTA, Paulo A. Genética humana: aplicada a psicologia e toda área biomédica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2009.

PALLADINO, Michael A. KLUG, William S. CUMMINGS, Michael R. SPENCER, Charlotte A. Conceito de genética. 9.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

PASTERNAK, Jack. J. Uma introdução à genética molecular humana: mecanismo das doenças hereditárias. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007.

SNUSTAD, Peter, SIMMONS, Michael. Fundamentos de genética. 4.ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008.

WEEKLIS, Mark. Introdução ilustrada à genética. São Paulo: Harbra, 1995.

IMUNOLOGIA

Mecanismos de defesa específicos e inespecíficos na espécie humana. Principais características de cada mecanismo, suas interações, processos de regulação e seu papel nas doenças mais comuns em nosso meio.

Bibliografia Básica

DOAN, Thaoet et al. Imunologia ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2008.

FORTE, Wilma Carvalho. Imunologia: do básico ao aplicado. 2.ed .Porto Alegre: Artmed, 2008.

JEFREY, Actor. Imunologia e microbiologia. Rio de janeiro: Elsevier, 2007.

Bibliografia Complementar

ABBAS, Abul k.; REALI, Claudia; LICHTMAN, Andrew H. Imunologia celular e molecular. 5.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

BALESTIERI, Filomena Maria P. Imunologia. Barueri: Manole, 2006.

CALICH, Vera; VAZ, Celidéia. Imunologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

GELLER, Mario; MORTON, Scheinberg. Diagnóstico e tratamento das doenças imunológicas: para clínicos, pediatras e residentes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

PERES, Alessandra. O sistema imuno-lógico. São Paulo: Sulina, 2009.

SBI- Sociedade brasileira de Imunologia -http://www.sbi.org.br/

QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA

Métodos analíticos quantitativos. Análise gravimétrica. Análise volumétrica. Volumetria de neutralização. Volumetria de precipitação. Volumetria de complexação. Volumetria de oxidação-redução.

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59

Bibliografia Básica

BARCIA, Oswaldo Esteves; BONAPACE, José Alberto Portela; HARRIS, Daniel C. Análise química quantitativa. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

BACCAN, Nivaldo et al. Química analítica quantitativa elementar. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.

VOGEL, Arthur Israel et. al. Análise química quantitativa VOGEL. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002.

Bibliografia Complementar

HAGE, David S.; CARR, James D. Química analítica e análise quantitativa. São Paulo: Pearson, 2012.

LEITE, Flávio. Práticas de química analítica. 3.ed. Campinas: Átomo, 2008.

MORITA, Tokio; ASSUMPÇÂO, Rosely; Maria Viegas. Manual de soluções, reagentes e solventes: padronização, preparação, purificação, indicadores de segurança e de descarte de produtos químicos. 2.ed. São Paulo: Blucher, 2011.

SKOOG, Douglas A.; HOLLER, F. James; NIEMAN, Timothy A. Princípios de análise instrumental. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

Química nova: http://quimicanova.sbq.org.br/

Laboratório didático virtual em química: http://www.labvirtq.fe.usp.br/indice.asp

Núcleo de apoio ao ensino da química:

http://hermes.ucs.br/ccet/defq/naeq/index.html

QUÍMICA ORGÂNICA III

Sistemas insaturados conjugados. Compostos aromáticos. Reações de compostos aromáticos.Derivados funcionais de ácidos carboxílicos. Aldol e condensação de Claissen. Aminas e fenóis. Síntese de compostos orgânicos.

Bibliografia Básica

BRUICE, Paula Yurkanis. Química orgânica. 4.ed. são Paulo: Pearson, 2006. V. 2.

McMURRY, John. Química Orgânica. São Paulo: Cengage, 2005. v.2

VOLLHARDT, K. Peter C. Química orgânica: estrutura e função. 4.ed. São Paulo: Bookman, 2004.

Bibliografia Complementar

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60

MORRISN, R. ; BOYD, R. Química orgânica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996.

SOLOMONS, T. W. G. Química Orgânica. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005. v.2.

Química nova: http://quimicanova.sbq.org.br/

Laboratório didático virtual em química: http://www.labvirtq.fe.usp.br/indice.asp

Núcleo de apoio ao ensino da química: http://ucsnews.ucs.br/ccet/defq/naeq/

5º. Período

EPIDEMIOLOGIA

Análise da ocorrência de doenças nas populações. Comportamento das doenças em relação às pessoas, espaço físico e tempo. Medidas de prevenção e controle. Tríade epidemiológica de doenças. Formas de disseminação de doenças. Reservatórios. Ciclos dos agentes infecciosos. Período de Incubação. Doenças clínicas e subclínicas. Dinâmica da distribuição das doenças na população. Imunidade de Grupo. Estudos Epidemiológicos. Medidas Preventivas de doenças. Medidas de Saúde e Doença.

Bibliografia Básica

GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010.

ROUQUAYROL, Maria Zelia; ALMEIDA, Filho Naomar. Epidemiologia e saúde. 6.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

ROUQUAYROL, Maria Zelia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Introdução a epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006.

Bibliografia Complementar

BELLUSCI, Silvia Meirelles. Epidemiologia. 8.ed. São Paulo: Senac, 2010.

MEDRONHO, Roberto A. et al. Epidemiologia 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2009.

PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

SACKETT, David L. et al. Epidemiologia clínica: como realizar pesquisa clínica na prática. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

www.datasus.gov.br

www.saude.gov.br

http://www.ibge.gov.br

PATOLOGIA

Introdução à Patologia, suas vertentes e importância no diagnóstico de doenças e desenvolvimento de novas perspectivas terapêuticas. Mecanismos de saúde e doença. Anatomia

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patológica. Alterações celulares, processos degenerativos e infiltrações. Morte celular. Necrose e apoptose. Alterações circulatórias. Trombose. Infarto. Edema. Hemorragias. Inflamação. Reparação e cicatrização. Anormalidade do crescimento celular. Neoplasias.

Bibliografia Básica

BRASILEIRO FILHO, G. B. Bogliolo patologia geral. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2009.

CARMARGO, J. L., OLIVEIRA, D. E. Patologia geral: abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

HANSEL, Donna E. Fundamento de patologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.

Bibliografia Complementar:

ROBBINS, Stanley L. et al. Fundamentos de Robbins: patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. CIRIADES. P. G. J. Manual de patologia clínica. São Paulo: Atheneu, 2009.

DAMJANOV, Ivan. Segredos em patologia: respostas necessárias ao dia-a-dia em rounds, na clínica, em exames orais e escritos. Porto Alegre: Artmed, 2005.

KRUGER, G., BUJA, L. M. Atlas de patologia humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2007.

FARIA, José Lopes de. Patologia geral: fundamentos das doenças com aplicações clínicas. 4.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

FRANCO, Marcello et. al. Patologia: Processos Gerais. 5.ed. Atheneu, 2010.

QUÍMICA FARMACÊUTICA I

Estudo das formas pelas quais os fármacos interagem com o nosso organismo para desencadear um efeito terapêutico desejado; Estudar as metodologias de planejamento e obtenção de novos fármacos. Estudar fármacos tais como: Agentes anti-infecciosos; Agentes antimaláricos; Agentes Antibióticos e Agentes Antivirais.

Bibliografia Básica

BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. 3.ed. Porto Alegre : Artmed, 2015.

KOROLKOVAS, Andrejus. BURCKHALTER, Joseph H.. Química farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

MONTANARI, Carlos A. (org.) Química medicinal: métodos e fundamentos em planejamento de fármacos. São Paulo: Ed. EDUSP, 2011.

Bibliografia Complementar

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62

GILMAN, Alfred; GOODMAN, Louis Sandford; BRUNTON, Laurence L. Goodman e Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11.ed. São Paulo: AMGH, 2010.

ANDREI, Sergio Cornélio. Da química medicinal à química combinatória e modelagem molecular. Barueri: Manole. 2011.

PIVELLO, Vera Lucia. Farmacologia: como agem os medicamentos. São Paulo: Atheneu. 2014.

LARINI, Lourival. Fármacos e medicamentos. Porto Alegre: Artmed. 2008.

FARMACOGNOSIA

Métodos gerais em farmacognosia, visando a caracterização botânica e química, análise e controle da qualidade de fármacos vegetais, contendo as principais vias metabólicas das plantas de interesse farmacêutico. Biossíntese de metabólitos secundários. Fármacos com ácidos orgânicos, óleos fixos, óleos voláteis, resinas, carboidratos, taninos e glicosídeos: flavonoides, cumarinas, antraquinonas, saponinas, cardiotônicos e esteroides.

Bibliografia Básica

OLIVEIRA, Fernando de; AKISUE, G., AKISUE, M.K. Farmacognosia: identificação de drogas vegetais. 2.ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, Susan E. E. Biologia Vegetal. 6. ed. Rio de Janeiro Editora Guanabara Koogan, 2014.

COSTA, Aloísio Fernandes. Farmacognosia: farmacognosia experimental. 3.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbernkian, 2001. v.3.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia Brasileira. 5.ed. Brasília: Anvisa, 2010. http://www.anvisa.gov.br/

CUNHA, A. Proença. Farmacognosia e Fitoquímica. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2010.

ESAU, Katherine; MORRETES, Berta Lange de. Anatomia das plantas com sementes. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.

GONÇALVES, Eduardo G.; LORENZI, Harri. Morfologia vegetal: organografia e dicionário ilustrado de morfologia das plantas vasculares. 2.ed. São Paulo: Instituto Plantarum, 2011.

SBF- Sociedade brasileira de farmacognosia-http://www.sbfgnosia.org.br/

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FARMACOLOGIA I

Conceitos Gerais. Formas Farmacêuticacs e Vias de Administração. Farmacologia geral (farmacocinética, farmacodinâmica). Farmacologia do Sistema Nervoso Autônomo. Farmacologia do Sistema Nervoso Central. Antiinflamatórios. Farmacologia do Sistema Respiratório. Farmacologia cardiovascular.

Bibliografia Básica

RANG, H. P. Rang e Dale Farmacologia. : Rio de janeiro: Elsevier, 2012.

SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2010.

WILLIAMS, Lippincott. Farmacologia clínica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Bibliografia Complementar

CRAIG, Charles R.; STITZEL, Robert E. Farmacologia moderna com aplicações clínicas. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

HOWLAND, Richard D.; MYCEK, Mary J. Farmacologia ilustrada. 3.ed.. Porto Alegre: Artmed, 2008.

LARINI, Lorival. Fármacos e medicamentos. Porto Alegre: Artmed, 2008.

BATISTUZZO, José Antonio de Oliveira, ITAYA, Masayuki, ETO, Yukiko. Formulário médico farmacêutico. 3.ed.. São Paulo: Pharmabooks, 2006.

LÜLLMANN, Heinz et al. Farmacologia: texto e atlas. 5.ed.. Porto Alegre: Artmed, 2008.

SBFTE Sociedade Brasileira de Farmacologia e Terapêutica Experimental-http://www.sbfte.org.br/

6º. Período

BROMATOLOGIA

Amostragem e preparo de amostra em análise de alimentos. Composição e classificação dos alimentos. Determinação da composição centesimal dos alimentos e valor nutritivo. Determinação de carboidratos. Alimentos lipídicos de origem vegetal e animal. Alimentos proteicos. Bebidas alcoólicas fermentadas e fermento-destiladas. Bebidas e estimulantes. Análise dos produtos a base de frutas, especiarias, conservas vegetais, aditivos e vitaminas. Legislação de alimentos e Rotulagem. Noções sobre uso de cromatografia, polarimetria e espectrometria em análises de alimentos.

Bibliografia Básica

ARAÚJO, W. M. C. Alquimia dos alimentos. São Paulo: Senac, 2009.

KOBLITZ, M.G. Bioquímica dos alimentos Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

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64

RIBEIRO, Eliana Paula; SERAVALLI, Elisena A. G.. Química de alimentos. São Paulo: Edgard Blücher, 2014.

Bibliografia Complementar

BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A. Introdução à química de alimentos. 3.ed. São Paulo: Varela, 2003.

EVANGELISTA, José. Alimentos: um estudo abrangente. São Paulo: Atheneu, 2002.

FRANCO, Guilherme Victorio. Tabela de composição química dos alimentos. 9.ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

FRAZZON, Jeverson et al. Alimentos: a química de seus componentes. 3.ed. São Paulo: Artmed, 2004.

GAVA A. Princípios de tecnologia de alimentos. São Paulo: Nobel, 2002.

FARMACOLOGIA II

Fármacos do Sistema Digestivo. Fármacos Antialérgicos. Fármacos do Sistema Endócrino. Fármacos Anti-obesidade. Fármacos Hipocolesterolemiantes. Fármacos Hipoglicemiantes. Fármacos Antimicrobianos.

Bibliografia Básica

CLARK, Michelle A. et al. Farmacologia ilustrada. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

CRAIG, Charles R.; STITZEL, Robert E. Farmacologia moderna com aplicações clínicas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

GILMAN, Alfred; GOODMAN, Louis Sandford; BRUNTON, Laurence L. Goodman e Gilman: as bases farmacológicas da terapêutica. 11.ed. São Paulo: AMGH, 2010.

Bibliografia Complementar

BATISTUZZO, José Antonio de Oliveira; ITAYA, Masayuki; ETO, Yukiko. Formulário médico farmacêutico. 3.ed. São Paulo: Pharmabooks, 2006.

HEIN, Lutz et al. Farmacologia: texto e atlas. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

LARINI, Lourival. Fármacos e medicamentos. Porto alegre: Artmed, 2008.

RANG, H. P. Rang e Dale Farmacologia. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

WILLIAMS, Lippincott. Farmacologia clínica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

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HOMEOPATIA

Conceitos e conhecimentos básicos necessários para compreensão da Homeopatia. Esses conhecimentos abrangerão um estudo sobre um histórico da homeopatia, seus princípios preponderantes, além da farmacotécnica homeopática, os fundamentos filosóficos e da terapêutica, e a atenção farmacêutica aos pacientes sob tratamento homeopático..

Bibliografia Básica

SAREMBAUD, Alain. Homeopatia: conceitos básicos. 2.ed. São Paulo: Andrei, 2003.

HORVILLEUR, Alain. Vade-mécum da prescrição em homeopatia: momento tarapêutico por doenças e por medicamentos de a a z em forma de fichas para consulta prática . São Paulo: Andrei, 2003.

FONTES, Olney Leite. Farmácia homeopática: teoria e prática. 4.ed. Barueri: Manole, 2012.

Bibliografia Complementar

DANTAS, Flávio. O que é homeopatia. 4.ed. São Paulo: Brasiliense, 1998.

CORNILLOT, P. Tratado de homeopatia. Porto Alegre: Artmed. 2005.

GRIFFITH, Colin. Manual prático de homeopatia: sabia como, quando, por que e quais remédios usar no tratamento doméstico. São Paulo: Cultrix, 2009.

PUSTIGLIONE, Marcelo. Guia terapêutico homeopático. São Paulo, Organon, 2012.

VANNIER, L.; POIRIER, J. Tratado de matéria médica homeopática. 9.ed. São Paulo: Andrei, 1987.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. A fitoterapia no SUS e o Programa de Pesquisas de Plantas Medicinais da central de Medicamentos.

QUÍMICA FARMACÊUTICA II

Estudo das formas pelas quais os fármacos interagem com o nosso organismo para desencadear um efeito terapêutico desejado. Estudar fármacos tais como: Agentes anti-infecciosos; Agentes Antibióticos; Agentes Antivirais e Agentes antineoplásicos. Depressores do Sistema Nervoso Central. Anticonvulsivantes. Estimulantes do Sistema Nervoso Central. Agentes cardiovasculares: anti-hipertensivos, antiarrítmicos, anticoagulantes. Anestésicos. Anti-histamínicos. Analgésicos e Anti-inflamatórios.

Bibliografia Básica

BARREIRO, E. J.; FRAGA, C. A. M. Química medicinal: as bases moleculares da ação dos fármacos. 3.ed. Porto Alegre : Artmed, 2015.

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66

STEFANI, Hélio A. Introdução à química de compostos heterocíclicos. Rio de Janeiro: Guanabara, 2009.

THOMPSON, Judith E.; DAVIDOW, Lawrence W. Prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

Bibliografia Complementar

ANDREI, Sergio Cornélio. Da química medicinal à química combinatória e modelagem molecular. Barueri: Manole. 2011.

ANSEL, Howard C; POPOVICH, Nicholas G; ALLEN JR., Loyd V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. São Paulo: Premier, 2000.

KOROLKOVAS, Andrejus.; BURCKHALTER, Joseph H.. Química farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.

LARINI, Lourival. Fármacos e medicamentos. Porto alegre: Artmed, 2008.

PIVELLO, Vera Lucia. Farmacologia: como agem os medicamentos. São Paulo: Atheneu. 2014.

TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS

Fundamentos da Tecnologia de Alimentos. Microbiologia dos Alimentos. Métodos de Conservação de Alimentos. Tecnologia de Produtos de Origem Animal: (i) Leites e derivados: aspectos de qualidade, beneficiamento, conservação e produção de queijos, manteiga e iogurte; (ii) Carnes: carnes vermelhas, pescados, aves, conservação, processamento dos produtos e subprodutos e estocagem; e (iii) Ovos: classificação e conservação. Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal: classificação, métodos de conservação, deterioração, beneficiamento e armazenagem. Nutracêuticos.

Bibliografia Básica

FELLOWS, P. J. Tecnologia do processamento de alimentos: princípios e práticas. Porto Alegre: Artmed. 2006.

ORDONEZ, Juan A. Tecnologias de Alimentos: componentes dos alimentos de processos. Porto Alegre: Artmed. 2005. v.1.

ORDONEZ, Juan A. Tecnologias de alimentos: alimentos de origem animal. Porto Alegre: Artmed. 2005. v.2.

Bibliografia Complementar

ANDRADE, Izilda Neves. et al. Embalagens para a industria alimentar. Porto Alegre: Instituto Piaget, 2002.

BENDER, Arnold E. Dicionário de nutrição e tecnologia de alimentos. 4.ed. São Paulo: Roca, 1999.

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67

GAVA, Altanir Jaime. Tecnologia de alimentos. Princípios e Aplicações. São Paulo: Nobel, 2009.

LAWRIE, R. A. Ciência da carne. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

INTERNATIONA FOOD INFORMATION SERVICE. Dicionário de ciência e tecnologia de alimentos. São Paulo: Roca, 2008.

MORETTO, Eliane. FETT, Roseane. Tecnologia de óleos e gorduras vegetais na indústria de alimentos. São Paulo: Livraria Varela, 1998.

TEICHMANN, I. Tecnologia culinária. São Paulo: Ed. EDUCS, 2000.

7º. Período

TOXICOLOGIA E INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA

Conceitos gerais em toxicologia. Toxicocinética. Toxicodinâmica. Avaliação de toxicidade e risco. Toxicologia social e de medicamentos. Interações medicamentosas. Toxicologia ambiental e ocupacional. Análises toxicológicas.

Bibliografia Básica

OGA, S.; CAMARGO, M. M. A.; BATISTUZZO, J. A. O. Fundamentos de toxicologia. 4 ed. São Paulo: Atheneu, 2014.

MOREAU, R. L. M. Toxicologia analítica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

WATKINS III, John. Fundamentos em toxicologia de Casarett e Doull. Porto Alegre: Artmed, 2012.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Maria de Fátima. Boas práticas de laboratório. Rio de Janeiro: Senac, 2013.

SISSINO, Cristina. Princípios de toxicologia ambiental. Rio de Janeiro: Interciência, 2013.

ANDRADE FILHO, Adebal; CAMPOLINA, Délio; DIAS, Mariana Borges. Toxicologia na prática clínica. Belo Horizonte: Folium, 2013.

OLSON, Kent R. Manual de toxicologia clínica. Porto Alegre: McGraw Hill, 2014.

ANVISA: http://www.anvisa.gov.br

Memórias do Instituto Oswaldo Cruz: http://memorias.ioc.fiocruz.br/

Revista Brasileira de Toxicologia: http://www.sbtox.org.br/Revista_SBTox/

SINITOX: http://www.fiocruz.br/sinitox/

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FARMÁCIA HOSPITALAR

Organização hospitalar, administração farmacêutica hospitalar, padronização de medicamentos, sistemas de distribuição de medicamentos, farmácias-satélites, preparações de misturas parenterais, quimioterapia, comissão de controle de infecção hospitalar, legislação aplicada ao ambiente hospitalar.

Bibliografia Básica

CAVALLINI, M. E.; BISSON, M. P. Farmácia hospitalar: um enfoque em sistema de saúde. Barueri: Manole, 2010.

GOMES, M. J. V. M.; REIS, A . M. M. Ciências farmacêuticas: uma abordagem em farmácia hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2011.

STORPIRTIS, Sílvia et al. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

Bibliografia Complementar

BARROS, E.; BITTENCOURT, H.; CARAMORI, M. L.; MACHADO, A. Antimicrobianos: consulta rápida. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

CARVALHO, Felipe Dias Carvalho. Farmacêutico hospitalar: conhecimentos, habilidades e atitudes. Barueri: Manole, 2014.

FERRACINI, Fabio Teixeira; BORGES FILHO, Wladimir Mendes. Farmácia clinica: segurança na prática hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2011.

JULIANI, Roberta Guimarães. Organização e funcionamento da farmácia hospitalar. São Paulo: Erica. 2014.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Básico para Farmácia Hospitalar. Brasília, 1992.

http://www.sbrafh.org.br/site/

http://www.cff.org.br

ÉTICA E LEGISLAÇÃO FARMACÊUTICA

Normas legais e administrativas que dispõem sobre a profissão farmacêutica no Brasil. Órgãos representativos e de fiscalização da profissão farmacêutica. Dimensão ética da conduta profissional a partir dos princípios, valores, deveres e direitos morais inscritos no Código de Ética da Profissão.

Bibliografia Básica

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LOLAS, Fernando. NOVAS, Maria Rita Garbi; QUEZADA, Alvaro. Ética e Farmácia: uma abordagem latinoamericana em saúde. Brasília: Thesaurus, 2009.

OLIVEIRA, Silvia Teodoro. Tópicos em deontologia e legislação para farmacêuticos. Belo horizonte: Coopmed, 2009.

VIEIRA Jair Lot. Código de ética e processo ético farmacêutico: código de ética farmacêutica, código de processo ético farmacêutico, infrações penais sanções éticas e disciplinares, normas complementares. São Paulo: Edipro, 2014.

Bibliografia Complementar

ANGERAMI-CAMON, Valdemar Augusto. A ética na saúde. São Paulo: Pioneira, 2002.

RAMOS, Dalton Luiz Paula. Bioética: pessoa e vida. São Caetano do Sul: Difusão, 2009.

SÁ, Antonio Lopes de. Ética Profissional. São Paulo: Atlas. 2009.

MONTIJO, Karina Maxenic Silva. Processos de saúde: fundamentos éticos e práticas profissionais. São Paulo: Érica. 2014.

VAZQUEZ, Adolfo S. Ética. Rio de janeiro: Civilização Brasileira. 2010.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária - www.anvisa.gov.br -

Conselho Federal de Farmácia - www.cff.org.br -

Conselho Regional de Farmácia do Estado de Minas Gerais -www.crfmg.org.br

FARMACOTÉCNICA I

Princípios básicos do preparo de medicamentos, materiais, equipamentos e matérias-primas. Cálculos e processos farmacêuticos. Preparados comuns às atividades das Farmácias Magistrais. Boas Práticas de Manipulação.

Bibliografia Básica

ANSEL, Howard C.; STOKLOSA, Mitchell J. Cálculos farmacêuticos. 12.ed. Porto Alegre: Artmed, 2008

FERREIRA, A. O. Guia prático da farmácia magistral. 4.ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010. v.1.

HIR, A. Le. Noções de farmácia Galênica. 6.ed. São Paulo: Andrei, 1997.

Bibliografia Complementar

BERMAR, Kelly Cristina de Oliveira. Farmacotécnica: técnicas de manipulação e medicamentos. São Paulo: Érica. 2014.

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70

CAVALCANTI, L. C. Incompatibilidades Farmacotécnicas na Farmácia Magistral. 2.ed. São Paulo, Pharmabooks, 2008.

DESTRUTI, A. B. C. B. Noções básicas de farmacotécnica. 2.ed. São Paulo, Ed. SENAC São Paulo: 2001.

THOMPSON, Judith E.; DAVIDOW, Lawrence W. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia Brasileira. 5.ed. Brasília: Anvisa, 2010. http://www.anvisa.gov.br/

ASSISTÊNCIA E ATENÇÃO FARMACÊUTICA

Assistência farmacêutica na atenção primária à saúde. Seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição e dispensação de medicamentos. Indicadores para avaliar a qualidade da assistência farmacêutica. Bases filosóficas da atenção farmacêutica. Metodologia ou processo de cuidado, raciocínio lógico para tomada de decisões em farmacoterapia. Acompanhamento de pacientes com doenças prevalentes na atenção primária à saúde. Gestão de serviços de atenção farmacêutica: planejamento, documentação, avaliação de resultados.

Bibliografia Básica

BISSON, Marcelo P. Farmácia clinica e atenção farmacêutica. Barueri: Manole, 2008.

OSORIO-DE-CASTRO, Claudia Garcia Serpa. Assistência farmacêutica: gestão e prática para profissionais da saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2014.

MARQUES, Luciene Alves. Atenção farmacêutica em distúrbios menores. 2.ed. São Paulo: Medfarma, 2008.

Bibliografia Complementar

CURRIE, Jay. Guia prático de atenção farmacêutica. São Paulo: Pharmabooks, 2010.

FERRACINI, Fábio; Teixeira; BORGES FILHO, Wladimir Mendes;

ALMEIDA, Silvana Maria de. Atenção à prescrição médica. São Paulo: Atheneu, 2014.

STORPIRTIS, Sílvia et al. Farmácia clínica e atenção farmacêutica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

ORGANIZAÇÃO PAN-AMERICANA DE SAÚDE. Consenso Brasileiro de Atenção Farmacêutica: Proposta. Brasília: OPAS,2002. http://bvsms.saude.gov.br/

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. O ensino e as pesquisas da atenção farmacêutica no âmbito do SUS. Brasília: Ministério da Saúde: 2007. http://bvsms.saude.gov.br/

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GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO FARMACÊUTICA

Introdução. Elementos Gerais da Atividade Econômica e Comercial. Comércio Farmacêutico. Organização de Empresas. Empresa Farmacêutica.

Bibliografia Básica

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 8.ed.. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

GÓMEZ, Fernando Guilhermo de Lima; GÓMEZ, Leticia Rosa Fabri. Organização e Funcionamento de Farmácias. São Paulo: Érica. 2014.

KÜHNER, Denise de Oliveira; OLIVEIRA, Álvaro Marques de. Gestão Farmacêutica. São Paulo: Segmento Farma. 2012.

Bibliografia Complementar

DRUCKER, P. F. Introdução à administração. São Paulo: Thompson Learning, 2002.

MORETTO, L. D. Gerenciamento da produção para farmacêutico. São Paulo SP: RCN, 2004.

PEREIRA, Josimara Pinho. Aspectos legais da comercialização de produtos em farmácia. São Paulo: Érica. 2014.

BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Senado Federal. Brasília, 20 set. 1990.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM nº 3.916, 30 de outubro de 1998. Aprova a Política Nacional de Medicamentos.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 102, de 30 de novembro de 2000. Aprova Regulamento sobre Propagandas.

SEMINÁRIOS I

De livre escolha do estudante dentre as disciplinas constantes do elenco oferecido.

Bibliografia Básica

De acordo com a disciplina escolhida.

Bibliografia Complementar

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De acordo com a disciplina escolhida.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I (GESTÃO E GERENCIAMENTO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA)

Prática supervisionada em assistência farmacêutica. Assistência farmacêutica na atenção primária à saúde. Seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição e dispensação de medicamentos. Indicadores para avaliar a qualidade da assistência farmacêutica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

De acordo com o campo de estágio.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

De acordo com o campo de estágio.

8º Período

CONTROLE DE QUALIDADE BIOLÓGICO

Controle de Qualidade: concepções e critérios de qualidade na indústria farmacêutica, de alimentos e cosméticos. Introdução ao controle biológico: conceitos, substâncias de referência. Delineamento experimental de modelos microbiológicos. Controle de produtos em processo e acabados. Análise de segurança de produtos não estéreis. Pesquisa de bactérias patogênicas. Análises de segurança de produtos estéreis. Controle microbiológico de superfícies. Bioestatística aplicada aos bioensaios. Validação de métodos analíticos: precisão, exatidão, reprodutibilidade.

Bibliografia Básica

PINTO, Terezinha de Jesus Andreoli; KANEKO, Telma Mary; Pinto Antonio F. Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosmético. 4.ed. Barueri, Manole, 2015.

CAMPOS, V. F. TQC: Controle da Qualidade Total. Belo Horizonte: INDG. 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia Brasileira. 5.ed. Brasília: Anvisa, 2010. http://www.anvisa.gov.br/

BRASIL. Resolução RDC 2010 de 14 de agosto de 2003. Regulamento técnico das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Maria de Fátima. Boas práticas de laboratório. 2.ed.. Rio de Janeiro: SENAC, 2013.

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73

MONTGOMERY, Douglas. Introdução ao Controle Estatístico da Qualidade. Rio de Janeiro: LTC. 2012.

TRABULSI, Luiz Ricardo; ATERTHUM, Flávio. Microbiologia. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

BRASIL. Resolução RDC 481 de 23 de setembro de 1999. Define os limites permitidos de carga microbiana para produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Brasília: ANVISA, 1999.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RE nº899, 29 de maio de 2003. Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos. Diário Oficial da União, Brasília, 02 jun. 2003a. Disponível em: http://www.anvisa.gov.br.

CONTROLE DE QUALIDADE FÍSICO-QUÍMICO

Conceitos de qualidade gerais e aplicados a indústria farmacêutica e farmácia magistral; Ferramentas de qualidade; Criação e conteúdo de Procedimentos Operacionais Padrão; Validação de metodologia analítica; Estrutura das farmacopéias brasileira e americana; Avaliação da qualidade de matérias primas e produtos farmacêuticos e/ou cosméticos para uso humano, industrializados ou manipulados; Delineamento de estudos de estabilidade de medicamentos; Análise de material de embalagem.

Bibliografia Básica

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia Brasileira. 5.ed. Brasília: Anvisa, 2010. http://www.anvisa.gov.br/

GIL, E. S. Controle físico-químico de qualidade de medicamento. 3.ed. São Paulo: Pharmabooks, 2010.

NETZ, Paulo A.; ORTEGA, George González. Fundamentos de físico-química: uma abordagem conceitual para as ciências farmacêuticas. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Bibliografia Complementar

ATKINS, Peter. W.; PAULA, Julio de. Físico-Química: volume 1. 7.ed. Rio de janeiro: LTC, 2003.v.1.

BRAGA, João Pedro. Físico-química: aspectos moleculares e fenomenológicos. Viçosa: UFV, 2002.

CAMPOS, V. F. TQC: controle da qualidade total. Belo Horizonte: INDG. 2008.

EWING, Galen W. Métodos instrumentais de análise química. São Paulo: Edgard Blucher, 2002. v.1. v.2.

PINTO, Marcelo de Souza; ALPIOVEZZA, Ana Regina; RIGHETTI, Carlos. Garantia da qualidade na indústria cosmético. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

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FARMACOTÉCNICA II

Formulação e técnica de manipulação de formas farmacêuticas semi-sólidas dispersas: emulsão, creme, pomada, gel; Formulação e técnica de manipulação de formas farmacêuticas oftálmicas, otológicas e nasais; Formulação e técnica de manipulação de aerossóis, inalantes e sprays; Formulação e técnica de manipulação de formas farmacêuticas de inserção - supositórios, óvulos e velas; Estabilidade de preparações magistrais; Embalagem de preparações magistrais; Cálculo e utilização de fatores de equivalência e de correção.

Bibliografia Básica

PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia farmacêutica. 8.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbernkian, 2013.

BERMAR, Kelly Cristina de Oliveira. Farmacotécnica: técnicas de manipulação e medicamentos. Érica. 2014.

THOMPSON, Judith E.; DAVIDOW, Lawrence W. A prática farmacêutica na manipulação de medicamentos. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Bibliografia Complementar

ANSEL, Howard C; POPOVICH, Nicholas G; ALLEN JR., Loyd V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. São Paulo: Premier, 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia Brasileira. 5.ed. Brasília: Anvisa, 2010. http://www.anvisa.gov.br/

BRASIL. Resolução RDC 2010 de 14 de agosto de 2003. Regulamento técnico das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos.

DESTRUTI, A. B. C. B., Noções básicas de farmacotécnica, 2.ed. São Paulo: SENAC, 2001.

FERREIRA, Anderson de Oliveira. Guia prático da farmácia magistral. 4.ed. São Paulo: Pharmabooks, 2011. v.2.

HEMATOLOGIA

Hematologia: Conceitos, objetivos e orientação de estudo. Metodologia hematológica clássica e atual. Automação hematológica. Hematopoese. Morfologia normal das células sanguíneas. Imunofenotipagem. Estudo e identificação das hemoglobinas. Hemoglobinas normais e anormais. Índices hematimétricos. Anemias. Imunohematologia: grupos sanguíneos. Hemostasia e coagulação. Métodos de estudo da hemostasia e da coagulação.

Bibliografia Básica

HOFFBRAND, A. V.; MOSS, P. A. H.; PETTIT, J. E. Fundamentos de Hematologia. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 2012

LORENZI, T. F. Manual de Hematologia. 4.ed.. Rio de Janeiro: Guanabara Koongan, 2013.

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SILVA, Alexsandro Macedo; RIBEIRO NETO, Lucian Maria. (orgs.). Hematologia: métodos e interpretação. São Paulo: Roca, 2013.

Bibliografia Complementar

FIGUEIREDO, Maria; Stella; KERBAUY, José; LOURENÇO, Dayse Maria. Guia de hematologia. Barueri: Manole, 2011.

FREUND, Mathia. Hematologia: microscópica prática. 11.ed.. São Paulo: Santos, 2013.

LORENZI, T.F. Atlas de hematologia: clínica hematológica ilustrada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.

TKACHUK, Douglas C.; HIRSCHMANN, Jan V. Wintrobe: atlas colorido de hematologia. Rio de janeiro: Revinter, 2010.

ZAGO, Marco Antonio, FALCÃO, Roberto Passetto. PASQUINIO, Ricardo. Tratado de hematologia. São Paulo: Atheneu, 2013.

SEMINÁRIOS II

De livre escolha do estudante dentre as disciplinas constantes do elenco oferecido.

Bibliografia Básica

De acordo com a disciplina escolhida.

Bibliografia Complementar

De acordo com a disciplina escolhida.

PROJETO DE PESQUISA

Fornecer ao aluno oportunidade de desenvolver o projeto estruturado na disciplina Projeto de Pesquisa analisando as características fundamentais da pesquisa em farmácia, enfatizando os aspectos da relação entre a pesquisa e as práticas educacionais nesta área através da caracterização das pesquisas segundo os objetivos, os procedimentos de coleta de dados e as fontes de informação, explicitando as formas básicas para a elaboração dos textos científicos.

Bibliografia Básica

ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos na graduação. 10.ed.. São Paulo: Atlas, 2010.

GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5.ed.. São Paulo Atlas, 2010.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 7.ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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Bibliografia Complementar

KÖCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: Teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 23.ed. São Paulo: Vozes, 2006.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2005.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2009.

SANTOS, Izequias Estevam. Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica: TCC, monografia, dissertação, tese. 7.ed. São Paulo: Impetus, 2010.

SANTOS, João Almeida; PARRA FILHO, Domingos. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo: Impetus, 2011.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Organização e funcionamento do Sistema Único de Saúde: estrutura, fluxo, níveis atenção e controle social.Prática supervisionada na Estratégia Saúde da Família (ESF). Princípios filosóficos e organizacionais da ESF. Papel do farmacêutico na ESF. Farmácia caseira e uso de plantas medicinais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

De acordo com o campo de estágio.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

De acordo com o campo de estágio.

9º Período

OPTATIVA I

De livre escolha do estudante dentre as disciplinas constantes do elenco oferecido.

Bibliografia Básica

De acordo com a disciplina escolhida.

Bibliografia Complementar

De acordo com a disciplina escolhida.

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SOCIOLOGIA / ESTUDOS DAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS E O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA

Sociologia como ciência. Sociedade e democracia. Neoliberalismo e globalização: a nova economia. Formação histórica da população brasileira: educação das relações étnica raciais e o ensino da história e cultura Afro-Brasileira e Indígena. Miscigenação racial e cultural. Análise da exclusão social. Etnocentrismo. Discussão acerca das políticas sociais na atualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

FORACCHI, Marialice Mencarini; MARTINS, José de Souza. Sociologia e sociedade: leituras de introdução à sociologia. Rio de Janeiro: LTC, 2007

GARCIA, Antônia dos Santos. Desigualdades raciais e segregação urbana em antigas capitais. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Sociologia geral. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COELHO, Nazaré Baía de (org.). Educação e relações raciais: conceituação e historicidade. São Paulo: Livraria da Física, 2010.

GARCIA, Antônia dos Santos. Desigualdades raciais e segregação urbana em antigas capitais. Rio de Janeiro: Garamond, 2009.

MATTOS, Regiane Augusto. História e cultura Afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2013.

MENDRAS, Henri. O que é a sociologia? São Paulo: Manole, 2004

MOREIRA, Márcia Estefânia da Costa Berbare. A desconstrução do preconceito racial. São Paulo: Canal 6, 2010.

QUINTANEIRO, Tânia. Um toque de clássicos: Durkheim, Marx e Weber. Belo Horizonte: Editora UFMG,2002.

SOUZA, Jessé. A construção social da subcidadania: para uma sociologia política da modernidade periférica. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2012.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I

Desenvolvimento do trabalho. Elaboração do relatório. Apresentação oral. Trabalho de final de curso, de caráter obrigatório, que deverá ser apresentado pelos estudantes baseado na integração de diversas disciplinas e alinhado com os objetivos do curso.

Bibliografia Básica

De acordo com o tema escolhido pelo aluno

Bibliografia Complementar

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De acordo com o tema escolhido pelo aluno

PSICOLOGIA APLICADA À SAÚDE

Análise da saúde como fenômeno social condicionado historicamente e estudo das coordenadas sociológicas da saúde da sociedade brasileira. Analisar e discutir criticamente os conceitos de saúde e de doença. Refletir sobre teorias psicológicas que abordam as relações dos profissionais da área de saúde com a dor, com o sofrimento, com a morte; analisando os sentimentos e estratégias defensivas vividas pelo paciente, familiares e equipe de saúde, relacionando com a sua prática nas situações do cotidiano e de sua vida profissional.

Bibliografia Básica

STRAUB, R. Psicologia da saúde. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.

DEMO. Pedro. Introdução à sociologia: complexidade, interdisciplinaridade e desigualdade social. São Paulo: Atlas 2002.

SPINK, M. J. P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 9.ed. Petrópolis: Vozes, 2013.

Bibliografia Complementar:

DAVIS, K.; NEWSTROM, J. W. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem psicológica. São Paulo: Cengage Learning, 1992. v.1

CZERESNIA, Dina. Os sentidos da saúde e da doença. Rio de janeiro: Fiocruz. 2013.

MUCHINSKY, Paul M. Psicologia Organizacional: psicologia 7. Ed. São Paulo: Thompson, 2004.

NUCCI, Nely A. G. Psicologia e saúde: reflexões humanistas. Campinas: Alínea, 2014.

SEIDL, Eliane Maria Fleury. Psicologia da saúde: pesquisa e atuação profissional no contexto de enfermidade crônicas. Curitiba: Juruá, 2014.

ZUGNO, Paulo Luis. Sociologia da saúde. Caxias do Sul: Ed. EDUC, 2012.

TECNOLOGIA FARMACÊUTICA

Introdução à tecnologia farmacêutica, legislação e registro de medicamentos, boas pratica de fabricação, planejamento e organização da indústria farmacêutica, desenvolvimento de medicamentos, planejamento de produção, matérias primas farmacêuticas, aspectos biofarmacêuticos, tecnologia das formas farmacêuticas sólidas, pós e granulados, cápsulas e comprimidos, forma de liberação modificada, injetáveis, estabilidade de medicamentos, validação de processos na indústria farmacêutica.

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Bibliografia Básica

ALLEN Jr, Loyd V., POPOVICH, Nicholas G.; ANSEL, Howard C. Formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. 9.ed.. Porto Alegre: Artmed, 2013.

PRISTA, L. N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. Tecnologia farmacêutica. 8.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbernkian, 2013.

MAGALHÃES, Jorge Lima de. Tendências tecnológicas no setor farmacêutico: a questão das doenças tropicais negligenciadas: uma perspectiva da doença, desenvolvimento & inovação no cenário brasileiro. Rio de Janeiro: Synergia, 2012.

Bibliografia Complementar

ANSEL, Howard C.; POPOVICH, Nicholas G.; ALLEN JR., Loyd V. Farmacotécnica: formas farmacêuticas e sistemas de liberação de fármacos. São Paulo: Editorial Premier, 2000.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopéia Brasileira. 5.ed. Brasília: Anvisa, 2010. http://www.anvisa.gov.br/

BRASIL. Resolução RDC 2010 de 14 de agosto de 2003. Regulamento técnico das Boas Práticas de Fabricação de Medicamentos.

GENNARO, Alfonso R. Remington: a ciência e a prática da farmácia. 20.ed. Rio de janeiro: Guanabara Koogan, 2012.

JULIANI, Cecília S. Riscado. Medicamentos: noções básicas, tipos e formas farmacêuticas. São Paulo: Érica, 2014.

SEMINÁRIOS III

De livre escolha do estudante dentre as disciplinas constantes do elenco oferecido.

Bibliografia Básica

De acordo com a disciplina escolhida.

Bibliografia Complementar

De acordo com a disciplina escolhida.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO III (FARMÁCIA DE MANIPULAÇÃO)

Boas práticas de manipulação, procedimentos técnicos, controle de qualidade e utilização de software para gerenciamento da Farmácia de Manipulação.

Realização de estágio curricular supervisionado na área. Experiência prática profissional.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

De acordo com o campo de estágio.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

De acordo com o campo de estágio.

10º Período

OPTATIVA II

De livre escolha do estudante dentre as disciplinas constantes do elenco oferecido.

Bibliografia Básica

De acordo com a disciplina escolhida.

Bibliografia Complementar

De acordo com a disciplina escolhida.

OPTATIVA III

De livre escolha do estudante dentre as disciplinas constantes do elenco oferecido.

Bibliografia Básica

De acordo com a disciplina escolhida.

Bibliografia Complementar

De acordo com a disciplina escolhida.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Desenvolvimento do trabalho. Elaboração do relatório. Apresentação oral. Trabalho de final de curso, de caráter obrigatório, que deverá ser apresentado pelos estudantes baseado na integração de diversas disciplinas e alinhado com os objetivos do curso.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

De acordo com o trabalho.

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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

De acordo com o trabalho.

SEMINÁRIOS IV

De livre escolha do estudante dentre as disciplinas constantes do elenco oferecido.

Bibliografia Básica

De acordo com a disciplina escolhida.

Bibliografia Complementar

De acordo com a disciplina escolhida.

CIÊNCIAS AMBIENTAIS E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Politicas de educação ambiental. Conceito de ecossistema, principais componentes. Fluxo de energia e Ciclagem de materiais. Resíduos Industriais e Gestão de Resíduos Industriais e Normas Ambientais. Educação Ambiental.

Bibliografia Básica

BRAGA, Benedito. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. 2.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.

RIBEIRO, Daniel Véras; MORELLI, Márcio Raymundo. Resíduos sólidos: problema ou oportunidade? Rio de Janeiro: Interciência, 2009.

SPERLING, MARCOS VON. Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos. 3.ed. Belo Horizonte: UFMG, 2011. v.1.

Bibliografia Complementar

JANZEN, D. H.; COLEMAN, J. R. Ecologia vegetal nos trópicos. São Paulo: EPU,2003.

JACOBI, Pedro. Gestão compartilhada dos resíduos sólidos no Brasil. São Paulo: Annablume, 2006.

SÁNCHEZ, Luiz Enrique. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.

SANTOS, Rozely Ferreira dos. Planejamento ambiental: teoria e prática. São Paulo: Oficina de Textos, 2011.

BRASIL. Programa Nacional de Educação Ambiental - ProNEA / Ministério do

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Meio Ambiente, Diretoria de Educação Ambiental; Ministério da Educação.Coordenação Geral de Educação Ambiental. 3 ed. Brasília : Ministério do MeioAmbiente, 2005. Disponível em:

http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/pronea_3.pdf

BRASIL. Lei Federal nº 9.795, de 27 de abril de 1999: Dispõe sobre a educaçãoambiental, institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outrasprovidências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9795.htm

ANTROPOLOGIA APLICADA À SAÚDE

Conceitos básicos da antropologia: cultura, relativismo, diferença e identidade. O método etnográfico. A reflexão sobre a construção sociocultural do corpo, saúde e doença. As transformações da intimidade e as relações de gênero. Educação das relações etno-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena.

Bibliografia Básica:

ALVES, Paulo. Saúde e doença: um enfoque antropológico. São Paulo: Ed. EDUSC, 2008.

BUENO, Maria Lucia; CASTRO, Ana Lúcia. Corpo, território da cultura. São Paulo: Annablume, 2005.

HELMAN, Cecil G. Cultura, saúde e doença. 5.ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Bibliografia Complementar:

BOAS, Franz. Antropologia cultural. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

GEERTZ, Clifford. O saber local: novos ensaios em antropologia interpretativa. Petrópolis: Vozes, 2013.

GIORDANI, Annecy Tojeiro. Humanização da saúde e do cuidado. São Caetano do Sul: Difusão, 2008.

LAPLANTINE, Françóis. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 2005.

MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac & Naif, 2003.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV (Estágio Especialidades)

Este estágio consiste no treinamento da prática profissional em qualquer área de atuação do Farmacêutico, de modo a possibilitar o aperfeiçoamento dos saberes adquiridos durante a realização do Curso de Graduação em Farmácia. Sendo assim, o aluno poderá atuar nas Análises Clínicas, Indústria Farmacêutica, de Cosméticos ou de Fitoterápicos, Indústria de Alimentos, Farmácia Hospitalar, Homeopatia, dispensação Farmacêutica, dentre outras áreas de seu interesse.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

De acordo com o campo de estágio.

Bibliografia Complementar

De acordo com o campo de estágio.

DISCIPLINAS OPTATIVAS

LIBRAS

Compreensão dos aspectos que envolvem os sujeitos surdos, por meio de estudos relacionados à história, à legislação, à cultura e à língua dos surdos - a Libras.

Bibliografia Básica

GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa?: Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009.

PEREIRA, Maria Cristina da Cunha et al. Libras: conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson, 2011.

QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades ilustradas em sinais da libras. Rio de Janeiro: Revinter, 2004.

BRANDÃO, Flávia. Dicionário ilustrado de libras: língua brasileira de libras. São Paulo: Global, 2011.

BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação de surdos: ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.

QUADROS, Ronice Müller de. O tradutor e intérprete de língua de sinais brasileira e língua portuguesa. Secretaria de Educação Especial/Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília: MEC/SEESP, 2004.

SALLES, Heloísa Maria Moreira Lima. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC, SEESP, 2004. v.1.

BIOLOGIA MOLECULAR

Estrutura dos genes. Expressão e controle da expressão gênica. Aplicações da biologia molecular.

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Bibliografia Básica

ALBERTS, B., BRAY, D., LEWIS, J., RAFF, M., ROBERTS, K., WATSON, J. Biologia molecular da célula. 4. ed. Porto alegre: Artes Médicas, 2006.

JUNQUEIRA, L. C. U.; CARNEIRO, J. Biologia celular e molecular. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

PASTERNAK, Jack. J. Uma introdução à genética molecular humana: mecanismo das doenças hereditárias. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2007.

Bibliografia Complementar

ANDRADE, C. G. T. J.; ROBERTIS, E. M. F.; HIB, J. Bases da biologia celular e molecular. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

DEVLIN, Thomas M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. São Paulo: Edgard Blucher, 2007.

KREUZER, Helen, MASSEY, Adrianne. ADN recombinante y biotecnología: guía para estudiantes. Zaragoza: Acribia. 2001.

MARZOCCO, Anita; Torres, Bayardo B. Bioquímica básica. 3ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2007

VIEIRA, E.C.; GAZZINELLI, G.; MARES-GUIA, M. Bioquímica celular e biologia molecular. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2002.

FITOTERAPIA

Aspectos históricos da fitoterapia, cuidados básicos no uso das plantas medicinais, manuseio de plantas medicinais, formas de preparação e uso das plantas medicinais, constituintes químicos, estudos farmacológicos e toxicológicos das plantas medicinais, uso de plantas medicinais nos diversos aparelhos e sistemas orgânicos, legislação referente aos fitoterápicos, a fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS).

Bibliografia Básica

FERRO, Degnar. Fitoterapia: conceitos clínicos. São Paulo: Atheneu, 2008.

SCHULZ, Volker; HANSEL, Rudolf; TYLER, Varro E.. Fitoterapia racional: um guia de fitoterapia para as ciências da saúde. 4.ed. Barueri: Manole, 2002.

CARVALHO, José Carlos Tavares; ALMANÇA, Carlos Cesar Jorden. Formulário de prescrição fitoterápica. São Paulo: Atheneu, 2005.

Bibliografia Complementar

ROSSATO, Angela Erna. Fitoterapia racional: aspectos taxonômicos, agroecológicos, etnobotânicos e terapêuticos. Florianópolis: DIOESC, v.1. 2012.

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LORENZI, H. MATOS, F.J. A, Plantas medicinais do Brasil: Nativas e Exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008.

BARNES, Joanne; ANDERSON, Linda A; PHILLIPSON, J. David. Fitoterápicos. 3.ed.. Porto Alegre: Artmed, 2012.

BRASIL. Programa nacional de plantas medicinais e fitoterápicas. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

SBPM- Sociedade Brasileira de Plantas Medicinais- www.sbpmed.org.br/

MICOLOGIA CLÍNICA

Fungos como agentes de infecções humanas: principais características, interação com hospedeiro. Micoses superficiais, subcutâneas e profundas e respectivos diagnósticos.

Bibliografia Básica

ALMEIDA, Sandro Rogério de. Micologia: ciências farmacêuticas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

FISCHER, Frank. Micologia: fundamentos e diagnóstico. Rio de Janeiro, Revinter. 2001.

MARTINS, Jose Eduardo Costa; MELO, Natalina Takahashi de; HEINS-VACCARI, Elisabeth Maria. Atlas de micologia: diagnostico laboratorial. Barueri: Manole, 2005.

Bibliografia Complementar

MEZZARI, Adelina et al. Micologia no Laboratório Clínico. Barueri: Manole. 2012.

MURRAY, Patrick R. ROSENTHAL, Ken S.; PFALLER, Michael A. Microbiologia Médica. 7.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

SOARES, Maria Magali S. R. Microbiologia prática roteiro e manual bactérias e fungos. São Paulo: Atheneu, 2005.

TRABULSI, Luiz Ricardo; ATERTHUM, Flávio. Microbiologia. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 2008.

ZAITZ, Clarisse et al. Compêndio de micologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.

Altas Virtual - Micologia - www.ufrgs.br/napead/repositorio/objetos/atlas-virtual-micologia/

Sociedade Brasileira de Micologia- http://www.sbmicrobiologia.org.br/

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1.9 Metodologia

A Faculdade Santa Rita utilizará, no desenvolvimento do Curso de Graduação em Farmácia, metodologias ativas e interativas, centradas no aluno, voltadas para o seu desenvolvimento intelectual e profissional, com ênfase nas 04 (quatro) aprendizagens fundamentais, que constituem os pilares do conhecimento: “Aprender a conhecer”, “Aprender a fazer”, “Aprender a viver juntos” e “Aprender a ser”.

A aprendizagem é entendida como processo de construção de conhecimentos, competências e habilidades em interação com a realidade e com os demais indivíduos, no qual são colocadas em uso capacidades pessoais. Dessa forma, é abandonada a relação na qual o aluno coloca-se no processo de ensino-aprendizagem numa posição de expectador, limitando-se apenas a captar o conhecimento transmitido pelo professor.

Nessa perspectiva, os alunos passam à condição de sujeitos ativos de sua própria aprendizagem, adquirindo conhecimentos de forma significativa pelo contato com metodologias de ensino voltadas para a criação e construção de conhecimentos, competências e habilidades.

O professor passa, então, a desempenhar o papel de incentivador, garantindo situações que estimulem a participação ativa do aluno no ato de aprender; e de orientador, auxiliando a formação de conhecimentos, competências e habilidades.

Assim, os métodos e técnicas de ensino-aprendizagem devem ser cuidadosamente selecionados e planejados pelo corpo docente da Faculdade Santa Rita, observando-se a necessidade de propiciar situações que:

a) viabilizem posicionamentos críticos;

b) proponham problemas e questões, como pontos de partida para discussões;

c) definam a relevância de um problema por sua capacidade de propiciar o pensar, não se reduzindo, assim, à aplicação mecânica de fórmulas feitas;

d) provoquem a necessidade de busca de informação;

e) enfatizem a manipulação do conhecimento, não a sua aquisição;

f) otimizem a argumentação e a contra-argumentação para a comprovação de pontos de vista;

g) dissolvam receitas prontas, criando oportunidades para tentativas e erros;

h) desmistifiquem o erro, desencadeando a preocupação com a provisoriedade do conhecimento, a necessidade de formulação de argumentações mais sólidas;

i) tratem o conhecimento como um processo, tendo em vista que ele deve ser retomado, superado e transformado em novos conhecimentos.

A adoção desses critérios neutraliza a preocupação em repassar conhecimentos a serem apenas copiados e reproduzidos, estimulando e facilitando a busca do conhecimento de forma

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autônoma, assim como o desenvolvimento de competências e habilidades requeridas ao perfil do egresso

Os professores do Curso de Graduação em Farmácia utilizam diversos métodos e técnicas no desenvolvimento de seus componentes curriculares, observando sempre as vantagens e as limitações de cada um.

A opção, inicialmente apresentada para o Curso de Graduação em Farmácia, é pela utilização nos componentes curriculares teóricos, como regra geral, da técnica de aula expositiva nas suas formas participativa e dialógica, sendo, entretanto, livre a utilização, por parte do professor, de todas as demais técnicas.

No caso da técnica de aula expositiva nas suas formas participativa e dialógica, a atuação do professor não se restringe à mera transmissão de conhecimentos, sendo-lhes destinada a tarefa mais importante de desenvolver no aluno o hábito de trazer para debate questões que ultrapassem os rígidos limites teóricos, levando-os, assim, a repensar o conhecimento.

Também como opção metodológica para os diversos componentes curriculares que compõem a matriz curricular do Curso de Graduação em Farmáciada Faculdade Santa Rita, pode-se citar a utilização de pesquisas pontuais voltadas para o aprofundamento e o aperfeiçoamento do conhecimento, assim como para o desenvolvimento de competências e habilidades.

Além disso, serão desenvolvidos, entre outros métodos e técnicas, as seguintes opções: aulas práticas, com exercícios simulados; aulas de campo, com visitas orientadas; estudos de casos, elaboração de trabalhos práticos e produção de textos; seminários ministrados por especialistas, pesquisadores, ou pelos próprios alunos, sob orientação docente; encontros interdisciplinares, envolvendo mais de um componente curricular e/ou profissionais de outras áreas; e etc.

1.10. Estágio Curricular Supervisionado

Conforme Diretriz Curricular Nacional do Curso de Farmácia, Resolução CES/CNE nº02/2002, a formação do Farmacêutico deve garantir o desenvolvimento do estágio curricular, sob supervisão docente. A carga horária mínima do estágio curricular supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do Curso de Graduação em Farmácia.

Considera-se Estágio Supervisionado as atividades de aprendizagem social, profissional e cultural, proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de vida e trabalho de seu meio, sendo realizadas na comunidade em geral ou junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado, sob responsabilidade e coordenação de curso.

São objetivos do Estágio Supervisionado:

• Complementar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização

das deficiências individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e

profissional;

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• Incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando a

formação de profissionais empreendedores, capazes de implantar novos,

métodos e processos inovadores, novas tecnologias e metodologias

alternativas;

• Atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional,

abrindo ao estagiário mais oportunidades de conhecimento da filosofia,

diretrizes, organização e funcionamento das organizações e da comunidade;

• Possibilitar o processo de atualização dos conteúdos disciplinares, permitindo

adequar aqueles de caráter profissionalizantes às constantes inovações

tecnológicas, políticas, sociais e econômicas;

• Promover a integração dos cursos da FaSaR com a comunidade;

• Atuar como instrumento de iniciação à pesquisa científica.

Para cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio, prevista na matriz curricular, sendo 1.000 horas-aula, ou seja, 833 horas-relógio(excluídas as cargas horárias destinas as programações e planejamentos de estágio).

O Estágio Supervisionado da FaSaR ajusta-se aos dispositivos da Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, e não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: matrícula e frequência regular do educando no Curso de Farmácia da FaSaR da FaSaR; celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a FaSaR; compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas na programação e no termo de compromisso.

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Dispõe sobre o Estágio Supervisionado do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita.

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O presente Regulamento tem por finalidade normatizar as disciplinas de Estágio Supervisionado, do curso de Farmácia, com base no Projeto Político Pedagógico em vigor. Art. 2º As áreas e suas respectivas especialidades normatizadas neste Regulamento são: I - Procedimentos Farmacêuticos Assistenciais, Estágio Supervisionado em Saúde Coletiva, Estágio Supervisionado em Manipulação Alopática e Homeopática e Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas;

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II - Estágio Supervisionado em Farmácia de Dispensação, Estágio Supervisionado em Farmácia Clínica e Estágio Supervisionado em Farmácia Hospitalar; III - Estágio Supervisionado em Ciências Farmacêuticas. Art. 3º Para efeitos deste Regulamento considera-se: I - Estágio Supervisionado - é componente curricular, como parte do processo de ensino e aprendizagem dos discentes, mantendo coerência com a unidade teórico-prática do curso; II - Discente em Estágio - é o aluno regularmente matriculado e frequentando disciplina compatível com a área de estágio, apto ao desenvolvimento de atividades que integrem a programação curricular do curso; III - Unidades Concedentes de Estágio – são pessoas jurídicas de direito público e privado, órgãos públicos e instituições de ensino, previamente conveniados com a instituição formadora, que apresentem condições para receber e supervisionar estagiários e outras unidades que atendam às normatizações específicas; IV - Coordenador de Estágio – é o docente escolhido pelo Colegiado do Curso, preferencialmente com experiência de supervisão de estágio com atribuições definidas neste Regulamento; V - Docente da Disciplina – é o docente do curso que responde pelas atividades inerentes à disciplina de estágio supervisionado; VI - Supervisor de Estágio – é o docente do curso com formação condizente com a área do estágio e com atribuições definidas neste Regulamento; VII - Supervisor Técnico de Estágio – é o profissional responsável pelo acompanhamento e supervisão do estagiário, no campo de estágio, indicado pela unidade concedente. Art. 4º Os Estágios Supervisionados constituem-se em atividades curriculares obrigatórias que são desenvolvidas tendo como referência a ementa das disciplinas de Estágio Supervisionado e devem atender aos princípios do Projeto Político Pedagógico (PPP) do curso de Farmácia e à resolução vigente, referente a estágios. Art. 5º Os Estágios Supervisionados são desenvolvidos em espaços pertencentes à FaSaR e em instituições e/ou empresas de caráter público ou privado, conforme caráter das disciplinas de estágio.

CAPÍTULO II

DAS FINALIDADES

Art. 6º Os Estágios Supervisionados do curso de Farmácia constituem-se em atividades práticas que têm por finalidades: I - vinculação entre a educação, o trabalho e as práticas sociais; II - incentivo ao desenvolvimento de projetos de ensino, pesquisa ou extensão visando ao aprofundamento da qualificação técnica-científica e ético-política do estagiário, o desenvolvimento da profissão e divulgação dos conhecimentos produzidos; III - desenvolvimento da postura crítica e reflexiva e do espírito científico; IV - respeito aos valores ético-legais da profissão e ao ser humano; V - valorização do exercício da cidadania; VI - estímulo à participação do discente na construção do conhecimento e no aperfeiçoamento dos Planos de Ensino das disciplinas do curso e do Projeto Político Pedagógico; VII - valorização do compromisso, de atitudes éticas e solidárias, e da importância da efetiva participação em seu campo de estágio;

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VIII - aprofundar as relações do processo de formação com o processo de trabalho na área do estágio; IX - compromisso com a aprendizagem da realidade, diagnóstico, planejamento, execução, avaliação e aperfeiçoamento dentro do campo de estágio, e também com a gerência dos serviços de saúde e com o processo de formação dos discentes nas diversas áreas de atuação das Ciências Farmacêuticas; X - valorização dos princípios de universalidade, equanimidade, hierarquização, integralidade e resolutividade das ações em todos os níveis das Ciências Farmacêuticas. Art. 7º Os Estágios Supervisionados do Curso de Farmácia têm como objetivos: I - instrumentalizar o estagiário para se capacite à inserção no mercado de trabalho; II - propiciar vivências na aquisição de competências para o exercício de todas as atividades relacionadas às Ciências Farmacêuticas; III - integrar teoria e prática através da vivência de experiências o mais próximo possível das situações reais; IV - capacitar o acadêmico para o desenvolvimento das ações voltadas à sua área de atuação; V - proporcionar a ampliação de interesses pela pesquisa científica e tecnológica nas áreas de medicamentos, alimentos, cosméticos e análises clínicas. Art. 8º Os Estágios Supervisionados do Curso de Farmácia são de responsabilidade da Coordenadoria Geral de Estágios do Curso de Farmácia, constituída pelos seguintes membros: I - Coordenador do Curso de Farmácia; II - Coordenadores de Área de Estágio, sendo quatro áreas ou grupo de especialidades de Estágio Supervisionado do curso: a) Área de Farmácia Comunitária, Manipulação e Assistência Farmacêutica; b) Área de Farmácia Clínica e Farmácia Hospitalar; c) Área de Indústria Farmacêutica, de Alimentos e de Cosméticos; d) Área de Análises Clínicas. Art. 9º Cada área do Estágio Supervisionado tem uma coordenação exercida por um docente do curso de Farmácia, escolhido pelo colegiado do curso e nomeado pela Diretoria da FaSaR, com mandato de dois anos letivos, podendo ser reconduzido ao cargo. Art. 10. A coordenação do Estágio Supervisionado conta com até 08 horas semanais como atividade docente/administrativa. Art. 11. Os Estágios Supervisionados do Curso de Farmácia desenvolvem-se ao longo do curso de Farmácia, observando-se a carga horária, as ementas e os planos de ensino nas diferentes disciplinas de estágio. Art. 12. A matrícula nas disciplinas de Estágios Supervisionados obedece aos pré-requisitos estabelecidos no Projeto Político Pedagógico do Curso de Farmácia. Art. 13. Cada disciplina de Estágio Supervisionado tem um ou mais docentes responsáveis, escolhidos pela coordenação do curso e direção da FaSaR, estando entre estes os coordenadores de área do estágio supervisionado. Art. 14. Os Estágios Supervisionados são desenvolvidos em grupo ou individualmente, conforme estabelecido pelo Projeto Político Pedagógico do curso. Art. 15. Os Estágios Supervisionados são realizados sob supervisão de docentes vinculados ao Colegiado do Curso de Farmácia.

CAPÍTULO IV DAS COMPETÊNCIAS

Art. 16. Aos docentes das disciplinas de Estágio Supervisionado compete: I - Elaborar o plano de ensino da disciplina;

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II - Elaborar o plano individual de acompanhamento do estagiário; III - Encaminhar à coordenadoria de área de estágio o relatório final do estagiário. Art. 17. Aos coordenadores dos Estágios Supervisionados compete: I - coordenar a elaboração da proposta do Regulamento de Estágios do curso, submetendo-o à apreciação do Colegiado do Curso; II - coordenar o planejamento, execução e avaliação das atividades de estágios do curso, de conformidade com os planos de ensino; III - cadastrar instituições potencialmente concedentes de estágios, apoiado pela coordenação de curso; IV - encaminhar para assinatura, os Termos de Convênio ou Acordo de Cooperação com instituições que se habilitar como campo de estágio, apoiado pela coordenação de curso; V - orientar os discentes para levantamentos dos dados necessários para celebração de convênios; VI - disponibilizar aos alunos os convênios existentes com a instituição; VII - cadastrar e manter atualizado cadastro de alunos e das organizações concedentes de estágios supervisionados no sistema de informações de estágios da FaSaR; VIII - acompanhar o processo de seleção de alunos para os estágios; IX - favorecer, mediante orientação, a articulação ensino, pesquisa e extensão, numa perspectiva interdisciplinar do estágio supervisionado obrigatório; X - zelar pelo cumprimento da legislação aplicável aos estágios; XI - garantir um processo de avaliação continuada da atividade de estágio, envolvendo alunos, docentes supervisores, profissionais da área e representantes dos campos de estágio; XII - manter e gerenciar o sistema de informações do estágio do curso; XIII - apresentar ao Colegiado de Curso, anualmente, relato oral e, ou escrito sobre as atividades desenvolvidas, ficando registrado em ata; XIV - assinar Termo de Compromisso para realização dos estágios; XV - manter controle e registro dos estágios desenvolvidos por discentes de cada área; XVI - emitir declaração de estágios; XVII - exercer outras atribuições correlatas à sua atividade. Art. 18. A supervisão de estágio deve ser entendida como assessoria, orientação, apoio, acompanhamento e avaliação dada ao aluno no decorrer de sua atividade, sob a responsabilidade da FaSaR. § 1º A supervisão do estágio é realizada a partir de um programa de atividades e planos de ensino específicos do curso. § 2º Os planos de ensino de estágios supervisionados devem ser assinados pelo docente da disciplina e pelos supervisores de estágio, quando não acompanhados dos planos individuais de acompanhamento de estágio. Neste último caso, apenas o docente responsável pela disciplina o assina. § 3º O plano de atividade de estágio é definido pelo Regulamento de Estágio de cada curso e deve ser elaborado pelos estagiários em conjunto com o supervisor e supervisor técnico. Art. 19. A supervisão de estágio do curso de Farmácia, de acordo com o Projeto Político Pedagógico dá-se em conformidade com as seguintes modalidades: I - direta: consiste no acompanhamento, na orientação e na avaliação efetuada pelo supervisor de estágio, direta e continuamente, das atividades planejadas e desenvolvidas nos campos de estágio ao longo de todo o processo; II - indireta: consiste no acompanhamento feito via relatórios. Art. 20. A supervisão de estágio é considerada atividade de ensino, constando no Plano Individual de Atividades Docentes.

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§ 1º A carga horária a ser atribuída para supervisão de estágio deve ser em conformidade com o estabelecido pelas resoluções vigentes. § 2º A(s) modalidade(s) de supervisão, conforme definida(s) neste Regulamento, deve(m) constar no plano de ensino, de modo a salvaguardar a especificidade do curso em cada situação de estágio. Art. 21. Compete ao Supervisor de Estágio: I - orientar, acompanhar, supervisionar e avaliar as atividades do estagiário sob sua responsabilidade durante o desenvolvimento do estágio; II - orientar a elaboração e aprovar o plano de atividade do estagiário; III - responsabilizar-se, juntamente com o estagiário, pela entrega de todos os documentos exigidos no Regulamento de Estágio; IV - apresentar ao Coordenador de Estágios relatórios conforme definido no Regulamento de Estágio do Curso; V - cumprir e fazer cumprir a legislação, normas e Convênios ou Termos Cooperação referentes ao estágio; VI - propor ao Coordenador de estágios o desligamento do acadêmico do campo de estágio, quando se fizer necessário. Art. 22. Quando a supervisão for indireta, haverá um supervisor técnico designado pela instituição concedente de estágio. Parágrafo único. O supervisor técnico exerce as atribuições previstas no Termo de Cooperação ou Convênio. Art. 23. Ao discente em estágio compete: I - realizar as atividades propostas para alcance dos objetivos do Estágio Supervisionado; II - cumprir com as atividades e prazos previstos no cronograma, avaliando cada momento; III - cumprir as normas de conduta explicitadas no anexo ao Plano de Ensino da disciplina; IV - cumprir o termo de compromisso individual firmado com a Coordenação do Estágio Supervisionado; V - zelar pelo patrimônio da instituição onde estiver realizando o estágio e cooperar com a administração para a conscientização dos objetivos da instituição; VI - desenvolver as atividades seguindo o Código de Ética Profissional; VII - observar a obrigatoriedade de 100% de frequência. Art. 24. O discente em estágio está sujeito à legislação e normas referentes ao estágio e deve cumprir integralmente o plano de atividades de estágio aprovado pelo Colegiado de Curso e pelo docente supervisor. § 1º A atividade de estágio somente poderá ser iniciada após satisfeitas todas as exigências referentes à documentação necessária para efetivar o convênio da universidade com a unidade concedente do campo de estágio.

CAPÍTULO V DA AVALIAÇÃO

Art. 25. A avaliação do Estágio Supervisionado é feita de forma a cumprir o contido no Plano de Ensino da referida disciplina apresentado anualmente e aprovado pelo Colegiado do Curso de Farmácia. § 1º O processo de avaliação do estágio com supervisão indireta consta das seguintes etapas: I - avaliação realizada, pelo supervisor de estágio, pelo supervisor técnico do campo de estágio e pelo aluno sob supervisão do(s) docente(s) orientador(es), por meio do preenchimento da “Ficha” de Avaliação do Estagiário’, de acordo com o estabelecido no Regulamento de Estágio, com especificidades de acordo com cada área;

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II - apresentação de um Trabalho de Conclusão de Estágio, com formato definido no plano de ensino da disciplina, sendo a sua avaliação realizada por banca constituída de profissionais da área de desenvolvimento do estágio ou de docentes da FaSaR, com prazos para entrega e apresentação previstos no cronograma da disciplina de estágio. § 2º O processo de avaliação do estágio com supervisão direta seguirá a avaliação constante no Plano de ensino da referida disciplina. Art. 26. A aprovação do aluno na disciplina de estágio está condicionada ao cumprimento do plano de ensino da disciplina. Art. 27. No caso dos estágios não cabe segunda chamada ou exame final, devendo o discente repetir a disciplina integralmente. Parágrafo único. É vedado ao aluno dispensa de frequência, salvo casos amparados por lei, devendo ser obrigatória nestes casos a reposição da carga horária para efeito de totalização das horas de estágio constantes no Projeto Político Pedagógico do curso.

CAPÍTULO VI

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 28. Os casos omissos serão analisados e apreciados pela Coordenadoria Geral de Estágios do Curso de Farmácia, no âmbito de sua competência.

1.11 Atividades Complementares

O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia contempla as atividades complementares, com a carga horária de 240 horas-aula, ou seja, 200 horas-relógio, num percentual de 4,8% da carga horária total do curso.

As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do egresso, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

As Atividades Complementares são concebidas para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar, em prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua trajetória de forma autônoma e particular, com conteúdos diversos que lhe permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso de graduação.

De acordo com o Regulamento das Atividades Complementares entende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não compreendida nas atividades previstas no desenvolvimento regular dos componentes curriculares dos cursos de graduação, desde que adequada à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional do aluno. Deve-se levar em conta a conexão material mínima da atividade com o curso em que está matriculado o aluno, em uma perspectiva interdisciplinar, e analisar sua relevância para o processo de ensino-aprendizagem.

Serão consideradas Atividades Complementares aquelas promovidas pela Faculdade Santa Rita, ou por qualquer outra instituição, classificadas nas seguintes modalidades:

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I – Grupo 1: Atividades vinculadas ao ensino; II – Grupo 2: Atividades vinculadas à pesquisa; III – Grupo 3: Atividades vinculadas à extensão.

Serão consideradas atividades vinculadas ao ensino, no Grupo 1, as seguintes:

I – a aprovação em disciplinas não incluídas na matriz curricular do curso em que está matriculado o aluno, desde que contribuam para o aprimoramento e atualização na área de formação do aluno; II – o exercício efetivo de monitoria na Faculdade Santa Rita, com formalização institucional e exigência de parecer final favorável do professor responsável; III – o efetivo exercício de estágio extracurricular em entidade pública ou privada, como processo de complementação da formação do aluno, e mediante comprovação fornecida pela instituição em que o interessado realizou o estágio.

Será considerada atividade vinculada à investigação científica, no Grupo 2, o conjunto de ações sistematizadas e coordenadas por um professor orientador, voltadas para a investigação de tema relevante para a formação profissional. As atividades desenvolvidas em grupos de estudos e vinculadas a grupo de investigação científica cadastrado na Instituição, poderão ser computadas como Atividades Complementares de investigação científica.

Serão consideradas atividades vinculadas à extensão, no Grupo 3, as desenvolvidas em cursos de extensão, congressos, seminários, simpósios, conferências, palestras, oficinas, semanas acadêmicas, gincanas culturais ou outras similares.

O aluno deverá desenvolver durante o ciclo acadêmico uma programação que totalize a carga horária mínima determinada na matriz curricular do curso em que está matriculado.

As Atividades Complementares poderão ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período letivo, inclusive no período de férias escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no entanto, de qualquer das atividades de ensino do curso, que são prioritárias.

As Atividades Complementares são planejadas conjuntamente pela Coordenadoria de Curso, professores e alunos, semestre a semestre, e poderão ser cumpridas, de acordo com os interesses dos alunos e suas vocações, dentro da própria Instituição, ou fora dela.

Para assegurar seu caráter autônomo e flexível, as Atividades Complementares deverão ser escolhidas livremente pelo aluno, desde que observado o rol de possibilidades admitidas pela Faculdade Santa Rita. Todavia, não será permitido o cômputo de mais de 50% da carga horária exigida em única modalidade.

A programação das Atividades Complementares estará sujeita a validação da Coordenadoria de Curso, mediante exame de sua compatibilidade com os objetivos do curso, expressos no Projeto Pedagógico.

A validação das Atividades Complementares será requerida pelo aluno, instruindo o pedido com a comprovação de freqüência, comparecimento ou participação nos eventos extracurriculares. Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou de exame de compatibilidade, as Atividades Complementares oferecidas pela Faculdade Santa

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Rita, ou por ela referendadas. O processo de requerimento, comprovação e validação das Atividades Complementares ficará registrado na Coordenadoria de Curso.

O acompanhamento das Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos será exercido por um professor vinculado ao corpo docente da Faculdade Santa Rita, indicado pela Coordenadoria de Curso e designado por ato do Diretor da Instituição, competindo-lhe:

I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento; II – cooperar com a Coordenadoria de Curso na elaboração do Programa de Atividades Complementares, dando-lhe ampla publicidade para os alunos; III – acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares; IV – apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que objetivem aproveitamento de eventos externos como Atividades Complementares; V – apresentar à Coordenadoria de Curso, relatório semestral detalhando as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e validadas, acompanhado dos documentos comprovantes da sua realização, com a indicação das cargas horárias e da freqüência registrada de cada um dos alunos.

Competirá à Coordenadoria de Curso a elaboração do Programa de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais, devendo o mesmo ser publicado e distribuído aos alunos no início de cada semestre letivo.

Independentemente de participar de eventos que forem promovidos ou oferecidos pela Faculdade Santa Rita, competirá ao aluno desenvolver esforços para buscar na comunidade externa e participar da realização de outros que sejam promovidos ou realizados por órgãos públicos ou privados e/ou instituições atuantes na comunidade, que por sua natureza possam vir a ser aproveitados com vistas à integralização de Atividades Complementares.

A seguir é apresentada a regulamentação do Atividades Complementares na Faculdade Santa Rita.

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Dispõe sobre as Atividades Complementares na Faculdade Santa Rita.

Capítulo I – Das Disposições Gerais

Art. 1º. Este Regulamento dispõe sobre as Atividades Complementares na Faculdade Santa Rita.

Capítulo II – Das Atividades Complementares

Art. 2º. As Atividades Complementares são componentes curriculares enriquecedores e complementadores do perfil do egresso, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação de habilidades, conhecimento e competência do aluno, inclusive adquirida fora do ambiente acadêmico, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais,

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de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mercado do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

Art. 3º. São concebidas para propiciar ao aluno a oportunidade de realizar, em prolongamento às demais atividades do currículo, uma parte de sua trajetória de forma autônoma e particular, com conteúdos diversos que lhe permitam enriquecer o conhecimento propiciado pelo curso de graduação.

Art. 4º. Entende-se como Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não compreendida nas atividades previstas no desenvolvimento regular dos componentes curriculares dos cursos de graduação, desde que adequada à formação acadêmica e ao aprimoramento pessoal e profissional do aluno.

Parágrafo Único. Deve-se levar em conta a conexão material mínima da atividade com o curso em que está matriculado o aluno, em uma perspectiva interdisciplinar, e analisar sua relevância para o processo de ensino-aprendizagem.

Capítulo III – Das Modalidades de Atividades Complementares

Art. 5º. Consideram-se Atividades Complementares aquelas promovidas pela Faculdade Santa Rita, ou por qualquer outra instituição, classificadas nas seguintes modalidades:

I – Grupo 1: Atividades vinculadas ao ensino;

II – Grupo 2: Atividades vinculadas à investigação científica;

III – Grupo 3: Atividades vinculadas à extensão.

Art. 6º. São consideradas atividades vinculadas ao ensino, no Grupo 1, as seguintes:

I – a aprovação em disciplinas não incluídas na matriz curricular do curso em que está matriculado o aluno, desde que contribuam para o aprimoramento e atualização na área de formação do aluno;

II – o exercício efetivo de monitoria na Faculdade Santa Rita, com formalização institucional e exigência de parecer final favorável do professor responsável;

III – o efetivo exercício de estágio extracurricular em entidade pública ou privada, como processo de complementação da formação do aluno, e mediante comprovação fornecida pela instituição em que o interessado realizou o estágio.

Art. 7º. É considerada atividade vinculada à investigação científica, no Grupo 2, o conjunto de ações sistematizadas e coordenadas por um professor orientador, voltadas para a investigação de tema relevante para a formação profissional.

Parágrafo Único. As atividades desenvolvidas em grupos de estudos e vinculadas a grupo de investigação científica cadastrado na Instituição, podem ser computadas como Atividades Complementares de investigação científica.

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Art. 8º. São consideradas atividades vinculadas à extensão, no Grupo 3, as desenvolvidas em cursos de extensão, congressos, seminários, simpósios, conferências, palestras, oficinas, semanas acadêmicas, gincanas culturais ou outras similares.

Capítulo IV – Da Carga Horária a ser Integralizada

Art. 9º. O aluno deve desenvolver durante o ciclo acadêmico uma programação que totalize a carga horária mínima determinada na matriz curricular do curso em que está matriculado.

Art. 10. As Atividades Complementares podem ser desenvolvidas em qualquer semestre ou período letivo, inclusive no período de férias escolares, dentro ou fora do turno regular das aulas, sem prejuízo, no entanto, de qualquer das atividades de ensino do curso, que são prioritárias.

Art. 11. As Atividades Complementares devem ser planejadas conjuntamente pela Coordenadoria de Curso, professores e alunos, semestre a semestre, e podem ser cumpridas, de acordo com os interesses dos alunos e suas vocações, dentro da própria Instituição, ou fora dela.

Art. 12. Para assegurar seu caráter autônomo e flexível, as Atividades Complementares devem ser livremente escolhidas pelo aluno, observando o rol de possibilidades admitidas pela Faculdade Santa Rita.

Parágrafo Único. Para se assegurar a sua diversidade, não será permitido o cômputo de mais de 50% da carga horária exigida em única modalidade.

Capítulo V – Do Acompanhamento

Art. 13. A programação das Atividades Complementares estará sujeita a validação da Coordenadoria de Curso, mediante exame de sua compatibilidade com os objetivos do curso, expressos no Projeto Pedagógico.

§1º. A validação das Atividades Complementares será requerida pelo aluno, instruindo o pedido com a comprovação de freqüência, comparecimento ou participação nos eventos extracurriculares.

§2º. Serão consideradas válidas, independente de justificação do aluno ou de exame de compatibilidade, as Atividades Complementares oferecidas pela Faculdade Santa Rita, ou por ela referendadas.

§3º. O processo de requerimento, comprovação e validação das Atividades Complementares ficará registrado na Coordenadoria de Curso.

Art. 14. O acompanhamento das Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos será exercido por um professor vinculado ao corpo docente da Faculdade Santa Rita, indicado pela Coordenadoria de Curso e designado por ato do Diretor da Instituição, competindo-lhe:

I – cumprir e fazer cumprir as normas constantes neste Regulamento;

II – cooperar com a Coordenadoria de Curso na elaboração do Programa de Atividades Complementares, dando-lhe ampla publicidade para os alunos;

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III – acompanhar e controlar a participação dos alunos em ações e eventos promovidos pela Instituição, que visem o aproveitamento como Atividades Complementares;

IV – apreciar e decidir a respeito da validade de documentos apresentados pelos alunos, que objetivem aproveitamento de eventos externos como Atividades Complementares;

V – apresentar à Coordenadoria de Curso, relatório semestral detalhando as Atividades Complementares desenvolvidas pelos alunos e validadas, acompanhado dos documentos comprovantes da sua realização, com a indicação das cargas horárias e da freqüência registrada de cada um dos alunos.

Art. 15. Compete à Coordenadoria de Curso a elaboração do Programa de Atividades Complementares, incluindo o elenco de atividades institucionais, devendo o mesmo ser publicado e distribuído aos alunos no início de cada semestre letivo.

Art. 16. Independentemente de participar de eventos que forem promovidos ou oferecidos pela Faculdade Santa Rita, compete ao aluno desenvolver esforços para buscar na comunidade externa e participar da realização de outros que sejam promovidos ou realizados por órgãos públicos ou privados e/ou instituições atuantes na comunidade, que por sua natureza possam vir a ser aproveitados com vistas à integralização de Atividades Complementares.

Capítulo VI – Das Disposições Finais

Art. 17. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas deste Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenadoria de Curso, ouvido o Colegiado de Curso.

Art. 18. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pela Congregação.

1.12. Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão Curso (TCC) é componente curricular do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita, desenvolvido no 9º e no 10º períodos do curso. Tem objetivos propiciar aos alunos demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica das diversas ciências e de sua aplicação.

O TCC consiste em uma pesquisa individual desenvolvida pelo aluno e orientado por docente do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita, sendo relatada sob a forma de Monografia, abrangendo ramo afim à área de sua graduação.

A estrutura realização do TCC Curso compreende etapas sucessivas, quais sejam:

a) escolha do tema, pelo aluno, sob a orientação docente; b) elaboração do projeto de pesquisa; c) deliberação sobre o projeto de pesquisa; d) pesquisa bibliográfica e de campo sobre o tema escolhido; e) relatórios parciais e relatório final;

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f) elaboração da versão preliminar do Trabalho de Conclusão de Curso, para discussão e análise com o professor orientador; g) elaboração do texto final do Trabalho de Conclusão de Curso; h) apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, em 03 (três) vias, para julgamento de banca examinadora.

A forma de operacionalização das atividades atinentes ao Trabalho de Conclusão Curso está disciplinada no Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso.

A seguir é apresentada a regulamentação do Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita – FaSaR:

REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Dispõe sobre o Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita.

Capítulo I – Das Disposições Gerais

Art. 1º. O presente Regulamento disciplina o processo de elaboração, apresentação e julgamento de Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita, incluindo a escolha do tema e a consequente orientação docente.

Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso consiste em uma pesquisa desenvolvida pelo aluno e orientado por docente do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita, sendo relatada sob a forma de Monografia, abrangendo ramo afim à área de sua graduação.

Art. 3º.O Trabalho de Conclusão de Curso tem como objetivos propiciar aos alunos demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento temático, o estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia especializada e o aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica das diversas ciências e de sua aplicação.

Capítulo II – Das Atribuições dos Órgãos Envolvidos

Art. 4º. Compete ao Colegiado de Curso:

I – analisar, em grau de recurso, as decisões dos professores orientadores;

II – deliberar, em instância administrativa inicial, os recursos das avaliações dos professores orientadores e das bancas examinadoras;

III – deliberar, em primeira instância, sobre todas as decisões e medidas necessárias ao efetivo cumprimento destas normas e do processo de desenvolvimento do Trabalho de Conclusão de Curso;

IV – deliberar sobre as alterações deste regulamento, para decisão final do Conselho Superior;

V – deliberar sobre os casos omissos, neste regulamento, e interpretar seus dispositivos;

VI – indicar, à Coordenadoria de Curso, os nomes dos docentes/profissionais para integrarem as bancas examinadoras, no início de cada período letivo.

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Art. 5º. Compete ao Coordenador de Curso:

I – tomar as decisões administrativas necessárias ao desenvolvimento do processo do Trabalho de Conclusão de Curso;

II – designar os integrantes das bancas examinadoras, na época prevista no calendário acadêmico, mediante indicação do Conselho Superior;

III – designar os professores orientadores, no início da cada período letivo, para atuarem no processo de elaboração, execução, acompanhamento e julgamento do Trabalho de Conclusão de Curso;

IV – sugerir medidas que visem ao aprimoramento das atividades do Trabalho de Conclusão de Curso;

V – convocar e dirigir reuniões com os professores orientadores, com vistas à melhoria do processo do Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 6º. Cabe ao professor orientador:

I – orientar os alunos na escolha do tema e na elaboração e execução do Trabalho de Conclusão de Curso, segundo calendário semestral e jornada semanal de atividades, aprovados pelo colegiado;

II – sugerir ao Colegiado de Curso normas ou instruções destinadas a aprimorar o processo do Trabalho de Conclusão de Curso;

III – participar de reuniões, convocadas pelo Coordenador do Curso, para análise do processo do Trabalho de Conclusão de Curso, assim como da avaliação dos alunos e do processo abrangente de formação profissional;

IV – emitir relatórios periódicos, parciais e finais, sobre o desempenho e a avaliação dos alunos, com vistas ao Trabalho de Conclusão de Curso;

V – marcar dia, hora e local da realização do Trabalho de Conclusão de Curso, mediante a apresentação perante banca examinadora;

VI – emitir parecer sobre a matrícula de alunos nas disciplinas “Trabalho de Conclusão de Curso I” e “Trabalho de Conclusão de Curso II”, após análise do projeto de pesquisa.

Capítulo III – Dos Alunos

Art. 7º. Os alunos do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita serão submetidos ao processo de orientação, para efeito de escolha do tema e elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso, a partir da matrícula nas disciplinas “Trabalho de Conclusão de Curso I” e “Trabalho de Conclusão de Curso II”.

Art. 8º. O aluno matriculado nas disciplinas “Trabalho de Conclusão de Curso I” e “Trabalho de Conclusão de Curso II” tem, entre outros, os seguintes deveres específicos:

I – frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador de Curso ou pelo seu professor orientador;

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II – manter contato com o seu professor orientador, para discussão do Trabalho de Conclusão de Curso em desenvolvimento;

III – cumprir o calendário divulgado pela Coordenadoria do Curso, para entrega de projetos, relatórios parciais ou Trabalho de Conclusão de Curso;

IV – elaborar a versão final do Trabalho de Conclusão de Curso, obedecendo as normas e instruções deste Regulamento e outras, aprovadas pelos órgãos colegiados e executivos da Faculdade Santa Rita;

V – comparecer em dia, hora e local determinado pela Coordenadoria do Curso para apresentar e defender a versão final do seu Trabalho de Conclusão de Curso, perante banca examinadora.

Capítulo IV – Do Trabalho de Conclusão de Curso

Art. 9º. O processo do Trabalho de Conclusão de Curso compreende etapas sucessivas, a serem desenvolvidas nos 02 (dois) últimos semestres do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita, conforme indicado na matriz curricular do curso.

Parágrafo Único. São etapas do Trabalho de Conclusão de Curso:

a) escolha do tema, pelo aluno, sob a orientação docente;

b) elaboração do projeto de pesquisa;

c) deliberação sobre o projeto de pesquisa;

d) pesquisa bibliográfica e de campo sobre o tema escolhido;

e) relatórios parciais e relatório final;

f) elaboração da versão preliminar do Trabalho de Conclusão de Curso, para discussão e análise com o professor orientador;

g) elaboração do texto final do Trabalho de Conclusão de Curso;

h) apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, em 03 (três) vias, para julgamento de banca examinadora.

Art. 10. A estrutura formal do Trabalho de Conclusão de Curso deve seguir os critérios estabelecidos nas normas da ABNT sobre o assunto, podendo haver alterações, que devem ser aprovadas pelo professor orientador.

Art. 11. O projeto de pesquisa deve ser entregue ao professor orientador, com 03 (três) vias, firmadas pelo autor.

Parágrafo Único. O aluno pode entregar uma cópia em CD, com as informações técnicas para a abertura e impressão do arquivo correspondente.

Art. 12. Cabe ao professor orientador a avaliação do projeto de pesquisa.

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§1º. Somente quando o projeto for aprovado, pelo professor orientador do TCC I, o aluno poderá cursar a disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso II”; caso seja rejeitado, o aluno terá prazo máximo de 15 (quinze) dias letivos para reformulação e reapresentação do projeto.

§2º. Caso o projeto reformulado não seja aceito, a Coordenadoria de Curso deliberará sobre os procedimentos cabíveis, oferecendo-se ao aluno, sempre, oportunidade de recuperação de estudos, para prosseguimento do curso.

§3º. O projeto aprovado é entregue ao professor orientador, para acompanhamento e avaliação do processo de elaboração e apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso, sendo arquivada outra via no registro acadêmico do aluno.

Art. 13. A mudança de tema do projeto do Trabalho de Conclusão de Curso somente pode ocorrer com a aprovação do Coordenador do Curso, a partir de proposta do aluno ou do professor orientador, com parecer conclusivo deste.

Art. 14. Os relatórios parciais e finais devem ser concisos, objetivos e relatarem sucintamente os procedimentos obedecidos, as fases vencidas e os pontos positivos e/ou negativos ocorridos no período.

§1º. Cabe ao professor orientador a avaliação dos relatórios parciais e finais, havendo recurso, em primeira instância, para o Colegiado de Curso e, em instância final, para o Conselho Superior.

§2º. Quando o professor orientador emitir relatório negativo, deve ser oferecida, ao aluno, oportunidade de correção das falhas, cabendo ao professor orientador proporcionar todos os meios ao seu alcance para que o aluno possa concluir, com êxito, suas tarefas relativas ao projeto de pesquisa.

Capítulo V – Da Banca Examinadora

Art. 15. Após a aprovação do Trabalho de Conclusão de Curso, pelo professor orientador, a Coordenadoria do Curso marcará data, hora e local para sua defesa, perante banca examinadora.

Art. 16. A banca examinadora será constituída por 03 (três) membros, indicados pelo Colegiado de Curso e designados pela Coordenadoria de Curso, dentre professores habilitados para essa tarefa, do quadro docente da Faculdade Santa Rita ou de outras IES.

Parágrafo Único. A Coordenadoria de Curso designará secretário para as sessões das bancas examinadoras.

Art. 17. Os membros das bancas examinadoras, a contar da data de sua designação, têm o prazo de 30 (trinta) dias para procederem à leitura e análise dos Trabalhos de Conclusão de Curso que irão julgar.

Art. 18. Na defesa do seu Trabalho de Conclusão de Curso, o aluno poderá dispor de até 15 (quinze) minutos.

§1º. Cada membro da banca dispõe de 10 (dez) minutos para fazer sua arguição e comentários.

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§2º. O aluno poderá usar mais 10 (dez) minutos, após a arguição de todos os membros da banca, para responder questões não esclarecidas.

Art. 19. Os membros da banca examinadora devem atribuir conceitos, a cada Trabalho de Conclusão de Curso, de acordo com os seguintes valores:

I – para aceitação do Trabalho de Conclusão de Curso, notas iguais ou superiores a 7,0 (sete);

II – para o Trabalho de Conclusão de Curso não merecer a aceitação da banca, notas inferiores a 6,0 (seis).

Parágrafo Único. Será considerado aprovado o Trabalho de Conclusão de Curso que obtiver nota igual ou superior a 6,0 (seis).

Art. 20. A banca examinadora, no seu julgamento, deve levar em consideração o texto escrito, a exposição oral e a defesa do aluno, durante a arguição e os esclarecimentos finais.

Art. 21. A banca examinadora, por maioria, pode sugerir ao aluno a reformulação integral ou parcial do Trabalho de Conclusão de Curso, em qualquer fase do processo, adiando seu julgamento para a análise do texto reformulado.

Parágrafo Primeiro. O aluno poderá utilizar, no máximo, 30 (trinta) dias letivos para a reformulação do seu Trabalho de Conclusão de Curso.

Parágrafo Segundo: As bancas examinadoras deverão ser marcadas para o primeiro semestre até o primeiro dia letivo do mês de junho e para o segundo semestre até o primeiro dia letivo do mês de novembro.

Art. 22. A avaliação final da banca examinadora deve ser registrada em documento próprio e/ou em ata, com a assinatura de todos os membros e do secretário.

Capítulo VI – Das Disposições Finais

Art. 23. O aluno que não entregar o Trabalho de Conclusão de Curso ou não se apresentar para a sua defesa oral, dentro semestre letivo, sem motivo justificado, será automaticamente reprovado, podendo apresentar novo Trabalho de Conclusão de Curso, somente no período letivo seguinte, desde que faça a matrícula na referida dependência, de acordo com o calendário acadêmico.

Art. 24. As situações omissas ou de interpretação duvidosas surgidas da aplicação das normas deste Regulamento, deverão ser dirimidas pela Coordenadoria de Curso, ouvido o Colegiado de Curso.

Art. 25. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Colegiado do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita.

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1.13. Atendimento ao Discente

1.13.1. Apoio Psicopedagógico ao Discente

A Faculdade Santa Rita oferece aos seus alunos um serviço de apoio psicopedagógico, que se destina à orientação acadêmica no que diz a respeito à vida acadêmica do discente, incluindo notas, desempenho, trabalhos, provas e frequência; e aos problemas de aprendizagem.

O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (doravante NAP) da IES, Faculdade Santa Rita – FaSaR, visa atender aos alunos dos diferentes cursos de graduação que procuram apoio para lidar com situações de conflito que terminam por interferir de modo negativo em seu processo de aprendizagem.

O NAP da FaSaR atua com um programa de intervenção multidisciplinar cujo objetivo é identificar, prevenir e tratar os problemas psicológicos dos alunos, seja de forma individual ou em grupo, proporcionando um espaço de apoio psicopedagógico para os estudantes. O psicopedagogo deve ter estratégias que contemplem as reais necessidades e demandas dos alunos, estabelecendo um paradigma de educação em que o aluno será o centro do processo em suas diferentes dimensões. O apoio psicopedagógico tem, como principal objetivo, identificar problemas, modificar comportamentos inadequados e promover o desenvolvimento pessoal de todos que procuram por um atendimento. Logo, o objetivo maior é oferecer ajuda e apoio psicológico a alunos com problemas, facilitando a integração desses alunos no âmbito da faculdade.

O professor responsável pelo NAP mantém uma relação horizontal com os alunos, tendo como principais características o diálogo, o respeito, a colaboração, a confiança, o conforto e a informalidade, de modo que o aluno se sinta seguro e confiante para expor seu problema. Portanto, o diálogo é fundamental para transformar o professor em uma pessoa de confiança, um facilitador desse processo de ajuda e o aluno em um aprendiz, compartilhando sua compreensão do assunto em questão com a experiência do professor.

Os alunos que procuram o NAP trazem questões de ordem social, cultural, econômico-financeira e de interação com o ambiente físico da sociedade e/ou da comunidade acadêmica. É importante ressaltar que o perfil dos alunos que esta IES recebe é o de pessoas que trabalham o dia todo ou trabalham de turno, têm família, responsabilidades e, muitas vezes, problema financeiro, o que os leva a se sentirem pressionados, alterando seus hábitos e estilos de vida, mudando seu comportamento. Passam, então, a não dar tanta atenção à própria saúde, gerando o estresse, as desordens alimentares e o consumo de substâncias nocivas como o fumo e o álcool.

Hoje, a faculdade recebe alunos com diferentes tipos de problemas, consequentes de suas características pessoais, dos fenômenos sociais, econômicos e de caráter cultural, próprios do cotidiano de cada um. Esse aconselhamento que é oferecido ao aluno representa uma oportunidade para que este possa desenvolver com êxito sua vida acadêmica, de modo que ele venha a adquirir autonomia no processo de aprendizagem e promover seu desenvolvimento acadêmico / científico.

Dessa forma, o apoio psicopedagógico se torna referência para o aluno que o procura ou é encaminhado pela Ouvidoria, o professor, no NAP, orienta a formação tanto humana como

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científica do estudante de forma concreta e também acompanha todo seu processo de aprendizagem, o que lhe permite discernir todos os pontos fracos e fortes desse aluno. O professor orienta o aluno no conhecimento da IES para uma melhor integração desse aluno no contexto institucional, visando promover e facilitar o desenvolvimento integral do estudante nas dimensões intelectual, afetiva, pessoal e social conforme seja o seu problema. Além de personalizar o atendimento e o processo de aprendizagem mediante um atendimento individualizado, que facilita ao estudante a construção e o amadurecimento dos seus conhecimentos e atitudes, o ajuda no planejamento e no desenvolvimento de sua vida acadêmica.

Promover a aprendizagem de competência, consolidar aprendizagens de disciplinas, facilitar o desenvolvimento integral do estudante e atender ao desenvolvimento acadêmico e pessoal do aluno são as principais funções do NAP - FaSaR.

1.13.2. Mecanismos de Nivelamento

Com o objetivo de recuperar as deficiências de formação dos ingressantes, a FASAR oferece aos seus alunos cursos de nivelamento, preferencialmente aos sábados, em Língua Portuguesa, Matemática, Informática, Química e Física, e outras. A IES utiliza mecanismos de nivelamento para os alunos com deficiência de aprendizagem, buscando recuperar aqueles que estavam temporariamente afastados da vida acadêmica e os que necessitam de reforço. Os alunos oriundos do ensino médio público, cuja formação é precária e deficiente em função da continuidade da formação a nível superior.

Os cursos de nivelamento têm por objetivo revisar conteúdos necessários ao desempenho acadêmico do aluno; oportunizar o estudo de aspectos determinantes para o cotidiano da sala de aula; integrar o estudante na comunidade acadêmica; e refletir com o estudante sobre o que representa a nova vida acadêmica.

A Faculdade Santa Rita oferecerá suporte ao desenvolvimento de cursos de nivelamento compatíveis com as prioridades dos cursos que serão oferecidos, conforme necessidades identificadas pelas Coordenadorias de Curso. Dessa forma, outros conteúdos poderão ser apresentados para nivelamento dos alunos.

1.13.3. Atendimento Extraclasse

O atendimento extraclasse é realizado pela Coordenadoria de Curso, pelos membros do Núcleo Docente Estruturante, pelos professores com jornada semanal específica para esse atendimento ao aluno, assim como pelo serviço de apoio psicopedagógico ao discente. Esse atendimento é personalizado e individual, realizado mediante a prática de “portas abertas” onde cada aluno pode, sem prévia marcação, apresentar suas dúvidas.

1.13.4. Monitoria

A Faculdade Santa Rita manterá Programa de Monitoria, nele admitindo alunos regulares selecionados pelos cursos e designados pelo Diretor dentre os alunos que tenham demonstrado rendimento satisfatório na disciplina, bem como aptidão para atividades auxiliares de ensino e investigação científica.

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A monitoria não implica vínculo empregatício e é exercida sob a orientação de um professor, vedada a utilização do monitor para ministrar aulas teóricas ou práticas correspondentes à carga horária regular de disciplina curricular.

1.14. Ações Decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso

Em atendimento ao inciso VIII, do artigo 3º da Lei nº 10.861/2004, a auto-avaliação do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita se consolida num sistema de avaliação regular, que permite o aproveitamento dos seus resultados para o aperfeiçoamento do curso.

A avaliação interna ou auto-avaliação deve ser entendida como parte do processo de aprendizagem, uma forma contínua de acompanhamento de todas as atividades que envolvem o Curso de Graduação em Farmácia, viabilizando o conhecimento das fragilidades e deficiências que por ventura possam existir, e a possibilidade de adotar as providências necessárias para saneá-las.

Dentro desse princípio, a auto-avaliação deve abarcar todos os agentes envolvidos nos diferentes serviços e funções que dão suporte ao desenvolvimento do curso. Dessa forma, na avaliação será importante considerar como os alunos e professores percebem o curso como um todo e, também, a sua inserção no processo de formação.

A auto-avaliação a ser empreendida será focada, sobretudo, em 04 (quatro) itens: a garantia da infraestrutura necessária para o desempenho das atividades; a aplicabilidade e eficiência do Projeto Pedagógico de Curso; a adequação dos materiais didáticos e laboratórios; e a atuação dos docentes.

As questões relativas ao conjunto dos componentes curriculares do Curso de Graduação em Farmáciada Faculdade Santa Rita (e dos demais processos pedagógicos que compõem as atividades acadêmicas) serão analisadas tendo-se em conta a percepção do aluno e do professor sobre o seu lugar no processo de ensino-aprendizagem. Na auto-avaliação é importante considerar como os alunos e professores percebem o curso como um todo e, também, a sua inserção nesse processo.

Assim, a auto-avaliação do curso levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional que supera o limite da teoria, promovendo o diagnóstico constante para avaliação da efetividade do Projeto Pedagógico de Curso e compreensão do processo de construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de competências dos alunos através das suas produções, vivências e ações na sua trajetória de formação profissional.

A auto-avaliação, em parte, deverá ser realizada no curso:

a) por meio de questionários aplicados aos alunos e professores sobre o desempenho destes e suas impressões sobre as condições de oferta do curso;

b) em seminários sobre o processo de ensino-aprendizagem, realizados no início dos semestres, com a participação de alunos e de professores, para a discussão de formas e critérios;

c) por meio de pesquisas para levantamento do perfil do aluno, contendo estudo sobre procedência, expectativas quanto ao curso e à profissão.

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Serão considerados relevantes os indicadores oriundos de dados originados das demandas da sociedade, do mercado de trabalho, das avaliações do curso pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – INEP, do ENADE, do CPC, do Projeto Auto-Avaliação da Faculdade Santa Rita e das atividades de investigação científica e extensão. Os resultados da avaliação externa, quando estiverem disponíveis, serão incorporados aos resultados da auto-avaliação do curso.

Todo o processo de auto-avaliação do curso deverá ser monitorado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso e implantado de acordo com as seguintes diretrizes:

a) a auto-avaliação deve estar em sintonia com Projeto de Auto-Avaliação da Faculdade Santa Rita;

b) a auto-avaliação do curso constitui uma atividade sistemática e que deve ter reflexo imediato na prática curricular;

c) o processo de auto-avaliação deve envolver a participação dos professores e dos alunos do curso;

d) cabe ao Coordenador de Curso operacionalizar o processo de auto-avaliação junto aos professores, com apoio do Núcleo Docente Estruturante do curso, com a produção de relatórios conclusivos.

A análise dos relatórios conclusivos de auto-avaliação será realizada pelo Coordenador de Curso juntamente com o Núcleo Docente Estruturante. Os resultados das análises do processo deverão ser levados ao conhecimento dos alunos e professores envolvidos, por meio de comunicação oral ou escrita, resguardados os casos que envolverem a necessidade de sigilo, por parte do Coordenador de Curso ou questões relacionadas à ética profissional.

Soma-se a essa auto-avaliação do curso, a avaliação institucional conduzida pela Comissão Própria de Avaliação-CPA.

Em atendimento ao disposto no artigo 11 da Lei nº 10.861/2004, a Faculdade Santa Rita constituiu a Comissão Própria de Avaliação (CPA) com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos, de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo INEP.

A CPA é, portanto, o órgão responsável pela implantação e desenvolvimento da auto-avaliação da Faculdade Santa Rita. Possui autonomia em relação aos órgãos colegiados existentes na Instituição.

Na sua composição, a CPA conta com a participação de representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica (docente, discente e técnico-administrativo) e, também, da sociedade civil organizada, estando vedada a existência de maioria absoluta por parte de qualquer um dos segmentos representados.

As definições quanto à quantidade de membros, forma de composição, duração do mandato, dinâmica de funcionamento e modo de organização da CPA são objeto de regulamentação própria, aprovada pela Congregação, representada pelo Conselho Pleno.

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Os representantes são escolhidos entre pessoas capazes de assumir a responsabilidade pelo desenvolvimento de todas as ações previstas no processo avaliativo. Para assegurar sua legitimidade junto à comunidade acadêmica, no processo de escolha dos seus membros são consultados os agentes participantes do processo.

1.15 Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino aprendizagem

O Departamento de Tecnologia da Informação, possui instalações adequadas, com equipamentos de tecnologia e plenas condições em termos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação e comodidade necessárias às atividades propostas.

Para subsidiar as atividades da IES, o departamento destaca alguns equipamentos e softwares de relevância, dos quais podemos citar:

1. Servidores de última geração operando em Cluster de Virtualização;

2. Storage para armazenamento dos dados da FASAR;

3. Link de fibra óptica de 10Mbps;

4. Softwares licenciados (ArcGis, Arena(Lagois), Autcad);

5. Licenças dos softwares da Microsoft;

6. Unidade de backup externa;

7. Gerador exclusivo para suprir possíveis falta de energia;

8. Licenças e contrato de suporte, manutenção e atualização do Sistema (ERP) TOTVS que realiza a gestão da IES

9. Contrato de licenciamento e suporte do software de controle de acesso GLADIUS.

A Fasar conta ainda no seu Departamento de TI com uma fábrica de software que desenvolve aplicações e funcionalidades sob demanda para atender às mais diversas necessidades acadêmicas. São exemplos dos softwares desenvolvidos pelo Departamento de TI da FASAR:

1. Sistema online de Agendamento de Recursos Didáticos; 2. Sistema online de Avaliação e Pesquisa CPA; 3. Sistema online de Controle e distribuição dos Planos de Ensino; 4. Sistema de Rematrícula on-line; 5. Sistema online de Controle do SIC (Simpósio de Iniciação Científica); 6. Sistema online de divulgação dos resultados do Processo Seletivo personalizado; 7. Sistema de impressão de boleto online em PDF; 8. Sistema online de controle financeiro da cobrança externa; 9. Sistema online de controle financeiro da cobrança interna.

A Instituição possui seus equipamentos interligados em rede e com a internet, e o acesso aos equipamentos de informática está disponível em quantidade suficiente para o desenvolvimento das atividades.

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Todos os equipamentos estão conectados em rede através de cabeamento estruturado e acessam os servidores Linux e Windows em ambiente de Cluster e Virtualização com redundância e funcionamento 24h por dia 7 dias por semana. O acesso à Internet é feito através de um link de fibra ótica fornecido pela operadora OI com capacidade de 10Mbps. .

Os 02 (dois) prédios que compõem as instalações da FASAR são cobertos pela rede wireless. Dessa forma, o corpo docente e discente da Faculdade Santa Rita usufrui da comodidade da Internet sem fio. Os docentes têm internet para uso diferenciado dos demais segmentos da Instituição.

As instalações administrativas estão equipadas com microcomputadores, garantindo agilidade na execução dos processos e no atendimento ao aluno.

A Instituição dispõe de recursos tecnológicos e de audiovisual que podem ser utilizados pelos professores e alunos, mediante agendamento prévio, no Portal Acadêmico, sendo disponibilizado pela IES, funcionários responsáveis pelos equipamentos, os quais são encarregados de instalar os equipamentos no horário e sala conforme agendamento via Portal, assim como, a desinstalar os mesmos após o uso.

1.16. Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem

O processo de avaliação está disciplinado no Regimento da Faculdade Santa Rita, no Título IV – Do Regime Acadêmico, Capítulo V, envolvendo normas sobre a avaliação do rendimento acadêmico.

CAPÍTULO V DA AVALIAÇÃO E DO RENDIMENTO ACADÊMICO

Art. 71. A avaliação do rendimento acadêmico é feita por disciplina, incidindo sobre a frequência e o aproveitamento, exceto no caso da aplicação de simulados. Parágrafo único. Nos simulados registra-se a nota resultante da média aritmética das notas obtidas em todas as disciplinas. Art. 72. A frequência às aulas e demais atividades acadêmicas, permitida apenas aos matriculados, é obrigatória, vedado o abono de faltas. § 1º Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas. § 2º A verificação e registro de frequência são da responsabilidade do professor, e seu controle, para efeito do parágrafo anterior, da Secretaria Acadêmica. § 3º. São considerados merecedores de tratamento excepcional os alunos portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios agudos ou agudizados; devendo a Faculdade Santa Rita atribuir a esses estudantes, como compensação da ausência às aulas, regime de exercícios domiciliares com acompanhamento institucional, sempre que compatíveis com o estado de saúde do aluno e com as possibilidades da Faculdade. I - Os alunos que, no horário regular de aula estiverem exercendo atividade laborativa, mediante documento comprobatório em papel timbrado da referida empresa poderão ter suas faltas justificadas.

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II - A partir do oitavo mês de gestação e durante noventa dias a estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares, de acordo com a legislação vigente; III - O regime de exercício domiciliar deverá ser requerido na Secretaria Geral, por meio de formulário próprio instruído com comprovante de matrícula e atestado médico contendo o Código Internacional de Doenças (CID), motivo do afastamento, e as datas de início e de término do período em que o aluno ficará afastado das atividades acadêmicas. Art. 73. O aproveitamento acadêmico é avaliado por meio de acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos nos exercícios acadêmicos, no exame final, exceto no caso do inciso I do parágrafo 3º. do artigo 72. § 1º Compete ao professor da disciplina elaborar os exercícios, sob a forma de prova e determinar os demais trabalhos, bem como atribuir-lhes os resultados. § 2º As avaliações em número de quatro por período letivo constam de provas, exercícios acadêmicos, trabalhos de pesquisa, simulados, seminários, simpósios e outras formas de verificação prevista no plano de ensino da disciplina. Art. 74. A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau numérico de zero a dez. § 1º Serão distribuídos 40 (quarenta) pontos ao longo do semestre letivo. § 2º As avaliações do semestre serão distribuídas da seguinte forma: � Exercício 1: 10 (dez) pontos � Prova 1: 10 (dez) pontos � Exercício 2: 10 (dez) pontos � Prova 2: 10 (dez) pontos Art. 75. A nota final do aluno em cada disciplina, verificada ao término do período letivo, será a média aritmética simples entre as notas de verificação de aproveitamento, cuja média mínima para aprovação deverá ser de 6 (seis) pontos. Parágrafo Único: A aprovação na disciplina será obtida através da média aritmética simples dos pontos obtidos nas quatro avaliações, ou seja, a pontuação alcançada pelo aluno será dívida por 04 (quatro). Art. 76. É concedida prova substitutiva (segunda chamada) ao aluno que deixar de realizar prova de aproveitamento no período estabelecido no calendário acadêmico, exceto para prova final (Prova 2): § 1º A prova substitutiva (segunda chamada) é realizada mediante requerimento do aluno e em prazo estabelecido pela Secretaria Acadêmica. § 2º Conceder-se-á prova substitutiva (segunda chamada) ao aluno que faltar ao exame final, desde que requerida, no prazo improrrogável de 8 (oito) dias, que se seguirem à sua realização, uma vez justificada a ausência e a juízo do Diretor. Art. 77. Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades acadêmicas, o aluno é aprovado: I – independentemente do exame final, o aluno que obtiver nota de aproveitamento não inferior a 6,0 (seis pontos), correspondentemente à média aritmética, das notas dos trabalhos acadêmicos ou provas, e por arredondamento não inferior a 5,8 (cinco vírgula oito décimos); e II – mediante exame final o aluno que, tendo obtido nota de aproveitamento inferior a 6 (seis), porém não inferior a 3(três), e obtiver nota final não inferior a 5 (cinco) correspondente à média aritmética, entre a nota de aproveitamento e a

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nota de exame final, e por arredondamento não inferior a 4,8 (quatro vírgula oito décimos). Art. 78. O aluno reprovado por não ter alcançado seja a frequência, sejam as notas mínimas exigidas, repetirá a disciplina, sujeito, na repetência, às mesmas exigências de frequência e de aproveitamento estabelecidas neste Regimento. Art. 79. O aluno reprovado em no máximo 03 (três) disciplinas por período pode ser promovido ao semestre seguinte. Parágrafo Único: O aluno só poderá colar grau na colação festiva, bem como na colação oficial se for aprovado em todas as disciplinas, no estágio, na monografia ou TCC e cumprindo a carga horária das atividades complementares prevista na matriz curricular. Art. 80. O aluno que discordar da nota obtida nas avaliações escritas terá o prazo de setenta e duas horas, após a divulgação do resultado, para apresentar pedido de revisão de prova na Secretaria, explicando os pontos divergentes da avaliação. Parágrafo único. Fica assegurado ao aluno o direito à cópia de sua prova para instruir o processo. Art. 81. Recebido o pedido de revisão de prova, a secretaria terá um prazo de quarenta e oito horas para designar comissão, composta por professores, para analisar o referido pedido de revisão de prova e deliberar sobre o mesmo, ratificando ou retificando a nota.

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ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

2. CORPO DOCENTE e COORDENAÇÃO

2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante (NDE)constitui-se de um grupo de docentes do curso, com atribuições acadêmicas de acompanhar o processo de concepção, consolidação e contínua atualização do Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia, em colaboração com o Colegiado de Curso.

A Faculdade Santa Rita, em atendimento ao disposto na Resolução CONAES nº 01/2010, por meio do seu órgão colegiado superior, normatizou o funcionamento do NDE, definindo suas atribuições e os critérios de constituição, atendidos, no mínimo, os seguintes:

- ser constituído por um mínimo de 05 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso; - ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu; - ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral; - assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

São atribuições do NDE do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita:

I – construir e acompanhar o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Farmácia; II –contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do Curso de Graduação em Farmácia; III – zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes na matriz curricular; IV – indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de investigação científica e extensão, oriundas das necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de Farmácia; V – acompanhar os resultados no ensino-aprendizagem do Projeto Pedagógico de Curso; VI – revisar ementas e conteúdos programáticos; VII –indicar cursos a serem ofertados como forma de nivelar o aluno ingressante ou reforçar o aprendizado; VIII – propor ações em prol de melhores resultados no ENADE e no CPC; IX – atender aos discentes do curso.

Em sua composição, o Núcleo Docente Estruturante do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita conta com a Coordenadora de Curso e com 04 (quatro) professores, totalizando 05 (cinco) membros.

No quadro a seguir é apresentada a relação nominal dos professores que compõem o Núcleo Docente Estruturante, seguida da titulação máxima e do regime de trabalho.

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NDE - NUCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

NOME CPF GRADUAÇÃO TITULAÇÃO MAIOR NÍVEL REGIME

DE TRABALHO

1 Roldão Roosevelt Urzedo Queiroz* 201.903.106-00

Farmácia Bioquímica, UFOP-1970

Química - UNICAMP, 1985. Doutor Integral

2 Aline Gisele Batista 051.598.866-99 Física,

UFSJ-2005 Ciências, Unifesp-

2012 Doutor Integral

3 Alessandra Teixeira Vidal 055.722.556-61 Farmácia,

UFOP-2007 Nanotecnologia,

UFOP-2014. Doutor Parcial

4 Bruno César de Albuquerque Ugoline 060.643.386-44

Farmácia, Newton

Paiva-2007

Ciências Farmaceuticas,

UFOP-2012 Mestre Parcial

5 Danielle Cristiane Correa de Paula 074.961.346-78

Farmácia-Bioquímica, UFOP-2009

Ciências Farmaceuticas,

UFOP-2012 Mestre Parcial

(*) Coordenadora do Curso de Graduação em Farmácia.

Conforme pode ser observado no quadro apresentado, 100% dos docentes possuem titulação acadêmica em programas de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela CAPES ou revalidada por universidades brasileiras com atribuição legal para essa revalidação.

Todos os professores do Núcleo Docente Estruturante são contratados em regime de trabalho integral ou parcial, sendo 40% no regime de tempo integral.

A Faculdade Santa Rita investiu na composição de um Núcleo Docente Estruturante com professores que possuam uma dedicação preferencial, cujo resultado é a construção de uma carreira assentada em valores acadêmicos, ou seja, titulação e produção científica. Isso, com certeza, contribui para a estabilidade docente e o estímulo à permanência dos integrantes do Núcleo Docente Estruturante até, pelo menos, o reconhecimento do curso. Neste sentido, a Faculdade Santa Rita compromete-se a estabelecer uma relação duradoura e perene entre si e o corpo docente, sem as altas taxas de rotatividade que dificultam a elaboração, com efetiva participação docente, de uma identidade institucional.

2.2. Atuação do Coordenador

A Coordenadoria do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita está sob a responsabilidade do professor Roldão Roosevelt Urzedo de Queiroz.

O professor Roldão Roosevelt possui graduação em Farmácia Bioquímica pela Universidade Federal de Ouro Preto (1975), mestrado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (1981) e doutorado em Química pela Universidade Estadual de Campinas (1985). Possui ainda, Pós Doutorado pela University of California at Bekerley (1993); Université Bordeaux 1 Sciences et Technologies (1995); Universität Freiburg (2000) e também, pela Osaka University (2012).

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De acordo com o Regimento Interno da FASAR, compete ao Coordenador de Curso:

I – convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

II – representar a Coordenadoria de Curso perante as autoridades e órgãos da Faculdade Santa Rita;

III – elaborar o horário acadêmico do curso e encaminhar à Diretoria os subsídios para a organização do calendário acadêmico;

IV – orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;

V – fiscalizar a observância do regime acadêmico e o cumprimento dos programas e planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos da Coordenadoria;

VI – acompanhar e autorizar estágios curriculares e extracurriculares no âmbito de seu curso;

VII – homologar aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de curso;

VIII – exercer o poder disciplinar no âmbito do curso;

IX – executar e fazer executar as decisões do Colegiado de Curso e as normas dos demais órgãos da Faculdade Santa Rita; e,

X – exercer as demais atribuições previstas neste Regimento e aquelas que lhe forem atribuídas pelo Diretor e demais órgãos da Faculdade Santa Rita.

2.3 Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica

O professor Roldão Roosevelt Urzedo de Queiroz possui larga experiência de magistério superior, de gestão acadêmica e profissional, conforme abaixo:

• Tempo de Exercício na IES: 12 anos

• Tempo de Experiência Profissional = 12 anos

• Tempo de Experiência de Magistério Superior = 34 anos

2.4. Regime de Trabalho

O professor Roldão Roosevelt Urzedo de Queiroz está contrato em regime de trabalho integral, sendo 20 horas de atividades semanais para coordenação, administração e condução do curso.

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2.5. Titulação do Corpo Docente do Curso

O corpo docente do Curso de Graduação em Farmácia é integrado por 20 professores, sendo 08 (oito) doutores, 10 (dez) mestres e 02 (dois) especialistas.

TITULAÇÃO MAIOR QTD Percentual Doutores 8 40% Mestres 10 50%

Especialistas 2 10% TOTAL 20 100%

Percentual Strict Sensu 90% Percentual de Doutores 40%

O percentual dos docentes do curso com titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu é igual a 90%.

A formação dos professores, na graduação ou na pós-graduação, e a experiência profissional são adequadas aos componentes curriculares que ministram.

2.6. Titulação do Corpo Docente do Curso – Percentual de Doutores

O percentual de doutores do curso é igual a 40%.

2.7. Regime de Trabalho

O corpo docente do Curso de Graduação em Farmácia é integrado por 20 professores, sendo 04 (quatro) contratados em regime de tempo integral e 13 (treze) em regime de tempo parcial.

REGIME DE TRABALHO QTD Percentual Tempo Parcial 13 65% Tempo Integral 4 20%

Horista 3 15% TOTAL 20 100%

Percentual do corpo docente com regime de trabalho integral e parcial 85%

O percentual do corpo docente com regime de trabalho de tempo parcial ou integral é de 85%.

2.8. Experiência Profissional e de Magistério Superior do Corpo Docente

No que se refere à experiência a Faculdade Santa Rita, ao selecionar os professores para o Curso de Graduação em Farmácia, assumiu como compromisso priorizar a contratação de profissionais com experiência profissional e no magistério superior.

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O corpo docente do Curso de Graduação em Farmácia possui experiência profissional (excluída as atividades no magistério superior) de, pelo menos, 02 (dois) anos. Além disso, a experiência no magistério superior do corpo docente é, de pelo menos, 03 (três) anos.

A experiência no magistério superior possibilita ao professor uma atuação segura, focada na aprendizagem dos alunos e integrada a proposta pedagógica da Faculdade Santa Rita. A experiência profissional possibilita ao professor uma abordagem mais prática dos conteúdos curriculares ministrados em sala de aula.

2.9. Funcionamento do Colegiado de Curso

A coordenação didática do curso estará sob a responsabilidade de um Colegiado de Curso.

O Colegiado de Curso tem como competência básica decidir sobre as atividades didático-pedagógicas dos cursos, além de planejar, organizar, coordenar, superintender e fiscalizar o seu desenvolvimento, atuando de forma integrada com o NDE e a Direção da IES.

O Colegiado de Curso tem sua composição, competências e funcionamento disciplinados pelo Regimento da IES. O Colegiado do Curso, de acordo com as normas regimentais, inclui representatividade estudantil, sendo constituído pelos docentes que ministram disciplinas do currículo do curso, pela Coordenadoria do Curso e por um representante do Corpo Discente.

Segundo estabelece o artigo 12 do Regimento Interno da FASAR, compete ao Colegiado de Curso:

I – fixar o perfil profissional do curso e as diretrizes gerais das disciplinas, com suas ementas e respectivos programas; II – elaborar o currículo do curso e suas alterações com a indicação das disciplinas e respectiva carga horária, de acordo com as diretrizes curriculares emanadas do poder Público; III – promover a autoavaliação do curso em cooperação com a Comissão Própria de Avaliação - CPA; IV – decidir sobre aproveitamento de estudos e de adaptações, mediante requerimento dos interessados; V – colaborar com os demais órgãos acadêmicos no âmbito de sua atuação; e, VI – exercer outras atribuições de sua competência ou que lhe forem delegadas pelo diretor e demais órgãos colegiados.

As reuniões ordinárias e extraordinárias do Colegiado do Curso ocorrem de acordo com a periodicidade estabelecida no Regimento da IES. As atas das reuniões registram os assuntos nelas tratados e as decisões adotadas.

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2.10. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica

Os professores do Curso de Graduação em Farmácia da Faculdade Santa Rita apresentaram nos últimos 03 (três) anos produção científica, cultural, artística ou tecnológica.

A Faculdade Santa Rita oferece as condições necessárias ao desenvolvimento da investigação científica e à inovação tecnológica, inclusive com participação de alunos. As atividades são desenvolvidas promovendo ações que proporcionam contribuições teóricas e práticas às atividades de ensino e extensão.

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INFRAESTRUTURA

3.1 Gabinetes de trabalho docentes tempo integral - TI

São disponibilizados gabinetes de trabalho para professores de tempo integral, apresentam condições plenas no que se refere à dimensão, limpeza, iluminação, acústica,

ventilação, acessibilidade, segurança, comodidade e conservação para o desenvolvimento das atividades.

Os equipamentos estão conectados em rede através de cabeamento estruturado e acessam os servidores Linux e Windows em ambiente de Cluster e Virtualização com redundância e funcionamento 24h por dia 7 dias por semana. O acesso à Internet é feito através de um link de fibra ótica fornecido pela operadora OI com capacidade de 10Mbps. .

Os gabinetes dos professores, são cobertas pela rede wireless. Dessa forma, os professores usufruem da comodidade da Internet sem fio com uso direcionado e diferenciado dos demais segmentos da Instituição.

3.2 Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso

A sala de Coordenação do Curso é bem dimensionada, dotada de isolamento acústico, iluminação, ventilação, acessibilidade, equipamentos e mobiliário adequado, atendendo a todas as condições de salubridade.

Os equipamentos estão conectados em rede através de cabeamento estruturado e acessam os servidores Linux e Windows em ambiente de Cluster e Virtualização com redundância e funcionamento 24h por dia 7 dias por semana. O acesso à Internet é feito através de um link de fibra ótica fornecido pela operadora OI com capacidade de 10Mbps. .

A sala de Coordenação do curso é coberta pela rede wireless. Dessa forma, o coordenador usufrui da comodidade da Internet sem fio com uso direcionado e diferenciado dos demais segmentos da Instituição.

3.3 Instalações Administrativas

As instalações administrativas são bem dimensionadas, dotadas de isolamento acústico, iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições de salubridade, visando garantir o pleno desenvolvimento das atividades administrativas.

Há disponibilidade de equipamentos interligados em rede e com a internet, e o acesso aos equipamentos de informática está disponível em quantidade suficiente, em função do número de colaboradores para o desenvolvimento das atividades.

Os equipamentos estão conectados em rede através de cabeamento estruturado e acessam os servidores Linux e Windows em ambiente de Cluster e Virtualização com redundância e funcionamento 24h por dia 7 dias por semana. O acesso à Internet é feito através de um link de fibra ótica fornecido pela operadora OI com capacidade de 10Mbps. .

Os departamentos, são cobertos pela rede wireless. Dessa forma, o corpo técnico administrativo usufrui da comodidade da Internet sem fio.

A Faculdade Santa Rita possui instalações compatíveis com sua estrutura organizacional e necessidade administrativa.

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3.4. Sala dos professores

As salas de professores possuem uma área compatível para atender as necessidades dos mesmos, com mobiliário adequado, sendo bem dimensionadas, dotadas de iluminação, ventilação, acústica, acessibilidade, comodidade e conservação, atendendo a todas as condições de salubridade.

Há disponibilidade de equipamentos interligados em rede e com a internet, e o acesso aos equipamentos de informática está disponível em quantidade suficiente, em função do número de professores para desenvolverem pesquisas e preparar materiais necessários para melhor desempenho de suas atividades acadêmicas.

Os equipamentos estão conectados em rede através de cabeamento estruturado e acessam os servidores Linux e Windows em ambiente de Cluster e Virtualização com redundância e funcionamento 24h por dia 7 dias por semana. O acesso à Internet é feito através de um link de fibra ótica fornecido pela operadora OI com capacidade de 10Mbps. .

As salas dos professores, são cobertas pela rede wireless. Dessa forma, o corpo docente da Faculdade Santa Rita usufrui da comodidade da Internet sem fio com uso direcionado e diferenciado dos demais segmentos da Instituição.

3.5. Salas de Aula

As salas de aula possuem instalações modernas, com mobiliário e aparelhagem específica, apresentam plenas condições em termos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, segurança, conservação e comodidade, atendendo a todas as condições de salubridade.

Algumas salas de aula já possuem recursos tecnológicos e de audiovisual instalados (projetor de multimídia e equipamentos de áudio). As demais salas de aula as instalações estão em andamento, com previsão de término em outubro de 2014.

3.6 Recursos Tecnológicos e de Audiovisuais – Acesso dos alunos

A Instituição possui seus equipamentos interligados em rede e com a internet, e o acesso aos equipamentos de informática está disponível em quantidade suficiente para o desenvolvimento das atividades.

Todos os equipamentos estão conectados em rede através de cabeamento estruturado e acessam os servidores Linux e Windows em ambiente de Cluster e Virtualização com redundância e funcionamento 24h por dia 7 dias por semana. O acesso à Internet é feito através de um link de fibra ótica fornecido pela operadora OI com capacidade de 10Mbps. .

Os 02 (dois) prédios que compõem as instalações da FASAR são cobertos pela rede wireless. Dessa forma, o corpo docente e discente da Faculdade Santa Rita usufrui da comodidade da Internet sem fio. Os docentes têm internet para uso diferenciado dos demais segmentos da Instituição.

As instalações administrativas estão equipadas com microcomputadores, garantindo agilidade na execução dos processos e no atendimento ao aluno.

A Instituição dispõe de recursos tecnológicos e de audiovisual que podem ser utilizados pelos professores e alunos, mediante agendamento prévio, no Portal Acadêmico, sendo disponibilizado pela IES, funcionários responsáveis pelos equipamentos, os quais são

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encarregados de instalar os equipamentos no horário e sala conforme agendamento via Portal, assim como, a desinstalar os mesmos após o uso.

3.7. Biblioteca

3.7.1 Espaço Físico

A biblioteca conta com instalações que incorporam concepções arquitetônicas, tecnológicas e de acessibilidade específicas para suas atividades, atendendo plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação e comodidade necessária à atividade proposta. Está instalada em uma área de 380 m².

a) Instalações para o Acervo

O acervo encontra-se organizado pela Classificação Decimal de Dewey (CDD), com livre acesso do usuário. Está instalado em local com iluminação natural e artificial adequada e as condições para armazenagem, preservação e a disponibilização atendem aos padrões exigidos. Há extintor de incêndio e sinalização bem distribuída.

b) Instalações para Estudos Individuais

As instalações para estudos individuais são adequadas no que se refere ao espaço físico, acessibilidade, acústica, iluminação, ventilação e mobiliário.

Os usuários contam com cabines individuais que se localizam próximas ao acervo, proporcionando comodidade, facilidade de acesso. Os espaços para estudo são bem iluminados, com ventilação adequada, além de permanentemente conservados e limpos.

c) Instalações para Estudos em Grupos

As instalações para estudos individuais são adequadas no que se refere ao espaço físico, acessibilidade, acústica, iluminação, ventilação e mobiliário, com capacidade para grupos 04 (quatro) ou 06 (seis) alunos, proporcionando a reserva necessária para o tipo de atividade que neles são desenvolvidos.

Há rede wireless (internet), disponível em todo o espaço físico da Biblioteca

d) Horário de Funcionamento

A biblioteca funciona de 2ª a 6ª feira, das 07h30m às 11h30m e das 13h00m às 21h50m, e aos sábados das 09h00m às 13h00m.

e) Serviço e Condições de Acesso ao Acervo

A biblioteca disponibiliza os seguintes serviços: consulta local; empréstimo domiciliar; reserva; levantamento bibliográfico, comutação bibliográfica (COMUT); orientação quanto à normalização bibliográfica (Normas ABNT).

O empréstimo de material do acervo é facultado aos alunos, professores e funcionários da FASAR, estando à disposição para consulta, nas dependências da biblioteca, ao público externo. A inscrição do usuário é automática, tendo validade enquanto estiver vinculado a Faculdade Santa Rita.

Os alunos e os funcionários podem retirar até 03 (três) livros por 07 dias, podendo renovar o empréstimo, desde que não haja reserva do material. Os professores podem retirar até 06 (seis) livros por 15 dias, podendo renová-lo desde que não haja reserva.

Tanto aluno quanto professor podem renovar o empréstimo de livro através do Portal

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Acadêmico, desde que não haja reserva para o mesmo.

A biblioteca está totalmente informatizada através do software TOTVS Gestão Bibliotecária, dispondo de terminal de consulta onde os alunos podem consultar o material disponível na biblioteca. O empréstimo é totalmente automatizado, contando com leitura de código de barra, o que agiliza o empréstimo do acervo. O sistema de reserva também é automatizado.

Os alunos contam com microcomputadores conectados à Internet através de um link privado de 10Mb que oferece velocidade e alta disponibilidade do serviço. Nos terminais os alunos também podem consultar o acervo digital de informações (CD) disponíveis na biblioteca.

O levantamento bibliográfico é realizado em base de dados, nacionais e estrangeiras. Pode ser solicitado por qualquer usuário da biblioteca através de preenchimento de formulário próprio.

A comutação bibliográfica é oferecida a usuários internos e externos, viabilizando a obtenção de cópias de documentos que não fazem parte do acervo da biblioteca.

A Instituição oferece um programa permanente de treinamento de usuários, com o objetivo de auxiliá-los na normalização de seus trabalhos monográficos. Além disso, a Instituição disponibiliza um conjunto de normas da ABNT para normalização de documentação e um Manual de Normas para a apresentação de trabalhos técnicos e científicos.

f) Pessoal Técnico-Administrativo

A biblioteca está sob a responsabilidade de profissional devidamente habilitado e inscrito no Conselho Regional de Biblioteconomia, além de auxiliares contratados pela Mantenedora.

3.7.2. Acervo

a) Livros

O acervo bibliográfico atende às demandas de todos os Cursos de Graduação da Faculdade Santa Rita, uma vez que está em sintonia com os Projetos Pedagógicos dos Cursos, com o perfil do discente e com as competências e habilidades postuladas pertinentes aos cursos oferecidos.

Para o Curso de Graduação em Farmácia encontra-se disponibilizada a bibliografia básica e complementar indicada para os 2(dois) primeiros anos do curso. Foram adquiridos títulos e exemplares em número suficiente para atender à proposta pedagógica do Curso de Graduação em Farmácia e a atualização do acervo em relação aos objetivos do curso.

Além do acervo específico priorizado, a biblioteca tem à disposição livros de referência, acervo abrangente das outras áreas de conhecimento e biblioteca eletrônica, que são utilizados nos computadores à disposição dos alunos, destinados a contribuir para a formação científica, técnica, geral e humanística da comunidade acadêmica.

Todo o acervo encontra-se tombado junto ao patrimônio da Faculdade Santa Rita.

ACERVO DE LIVROS

TÍTULOS EXEMPLARES

10.657 32.809

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b) Períodicos

A biblioteca conta em seu acervo com periódicos, específicos para os cursos e outros de interesse da comunidade acadêmica. Para tanto são mantidas assinaturas correntes de periódicos.

Frequentemente são adquiridas assinaturas de periódicos especializados e correntes, sob a forma impressa ou informatizada, de títulos distribuídos entre as principais áreas do curso.

Além das assinaturas de periódicos a Instituição viabiliza acesso aos periódicos disponíveis livremente no site da Capes.

ACERVO TOTAL DE PERÍODICOS

3.407

c) Informatização

A biblioteca está totalmente informatizada no que se refere à consulta ao acervo, aos recursos de pesquisa informatizada e ao empréstimo domiciliar. Todo o acervo está representado no sistema ERP TOTVS utilizado pela FASAR.

Na biblioteca estão disponíveis 04 (quatro) microcomputadores para trabalhos internos; 07 (sete) microcomputadores para atendimento ao usuário, sendo: 01 (um) terminal de consulta; e 06 (seis) pontos de consulta à Internet.

Está disponível microcomputador adaptado para uso de pessoas com baixa visão e/ou deficiente visual e também espaço exclusivo para cadeirantes.

d) Base de Dados

A biblioteca disponibiliza sua base de dados do acervo para consulta local e possui microcomputadores com acesso à Internet para consulta a diversas bases de dados.

e) Multimídia

A biblioteca dispõe de acervo multimídia, incluindo CD-ROMs, DVDs e VHS. A biblioteca disponibiliza aos usuários equipamentos necessários para a utilização deste acervo.

f) Jornais e Revistas

A biblioteca conta com a assinatura corrente de jornais e revistas semanais

g) Política de Aquisição, Expansão e Atualização

A política de aquisição, expansão e atualização do acervo é efetivada tendo por base a bibliografia básica e complementar indicada para as disciplinas que integram a matriz curricular dos cursos oferecidos pela Faculdade Santa Rita. São consideradas também as sugestões apresentadas pelas Coordenadorias de Curso, professores e alunos.

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A aquisição do material bibliográfico ocorre de forma contínua, com base nas solicitações de aquisição dos cursos e/ou identificação de necessidades por parte da biblioteca, e de acordo com o provimento de recursos financeiros. A Instituição possui uma programação para compra de livros, com destinação de um percentual da receita da Faculdade Santa Rita para este fim.

Além disso, a biblioteca solicita, semestralmente, às Coordenadorias de Curso, professores e alunos, indicação de publicações e materiais especiais, para atualização do acervo.

O acervo também é atualizado por meio de consultas a catálogos de editoras, sites de livrarias e etc., com a finalidade de conhecer os lançamentos do mercado nas diversas áreas de especialidade do acervo.

3.8. Laboratórios

As Instalações na Faculdade Santa Rita atendem às demandas de atividades práticas dos cursos oferecidos. Além dos laboratórios específicos para o curso de Farmácia, a FaSaR possui também outros laboratórios que atendem aos outros cursos.

3.8.1 Laboratórios Didáticos Especializados

Os laboratórios específicos apresentam equipamentos em quantidade que atendem às exigências da formação, assegurando a participação ativa dos alunos nas atividades práticas.

Os materiais permanentes e de consumo estão disponíveis para atender ao planejamento das atividades práticas requeridas pela formação profissional.

A Faculdade Santa Rita conta com a colaboração do Coordenador de Curso e dos professores para planejamento e controle no uso dos ambientes/laboratórios que se destinam ao atendimento das atividades práticas requeridas pela formação dos alunos. Buscando conciliar os serviços prestados pelas diferentes áreas de ensino com as atividades didático-pedagógicas práticas.

A Instituição adota mecanismos de manutenção, conservação e calibração que assegura o funcionamento permanente e otimizado dos recursos disponibilizados.

As normas e procedimentos de segurança e proteção ambiental pertinentes estão divulgadas em locais estratégicos que permitem sua visibilidade, assegurando seu conhecimento e aplicação pela comunidade acadêmica. As instalações e os equipamentos atendem às normas de segurança. Ademais, os professores do curso são estimulados a abordar aspectos de segurança e proteção ambiental no desenvolvimento dos componentes curriculares.

A Faculdade Santa Rita possui instalados os laboratórios específicos, necessários ao desenvolvimento do Curso de Graduação em Farmácia, são eles:

1. Laboratório de Anatomia:

Responsável técnico: Prof. Juliana Aparecida da Silva Andreza

O laboratório de anatomia humana está estruturado com os seguintes equipamentos::

PEÇAS NATURAIS ( 2 )

PEÇAS ARTIFICIAIS

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Encéfalo ( 3 )

Encéfalo Arterial ( 2 )

Encéfalo Colorido ( 2 )

Medula Espinhal ( 1 )

Coração ( 3 )

Placas de Sistema Cardiovascular ( 3 )

Hemicabeça ( 3 )

Laringe ( 1 )

Estômago ( 3 )

Fígado ( 3 )

Cabeça ( 1 )

Sistema Renal ( 4 )

Rim ( 2 )

Sistema Genital Feminino ( 1 )

Sistema Genital Masculino ( 1 )

SISTEMA ESQUELÉTICO

Esqueleto Articulado ( 1 )

Coluna Articulada ( 1 )

Conjunto de Esqueleto Desarticulado Completo ( 8 )

• Crânio • Esterno • Costelas • Coluna Vertebral • Clavícula • Escápula • Úmero • Rádio • Ulna • Punho/Mão • Quadril • Fêmur • Tíbia • Fíbula • Tornozelo/Pé

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Cotovelo ( 2 )

Cotovelo com ligamentos ( 2 )

Ombro ( 2 )

Ombro com ligamentos ( 2 )

Joelho ( 2 )

Joelho com ligamentos ( 2 )

Quadril ( 2 )

Quadril com ligamentos ( 2 )

Quadro Branco ( 1 )

Bancada ( 3 )

Banquetas ( 32 )

Mesa adaptada para deficiente físico ( 1 )

Armário Branco ( 2 )

Armário ( Prateleiras ) para material de alunos ( 3 )

Armário de Metal ( fechadura ) ( 1 )

Lâminas de Bisturi

Suporte para Lãminas de Bisturi

Tesouras de Clampagem

Pinças Anatômicas

Formol

Bandejas

2. Laboratório de Química:

Responsável técnico: Prof. Dra. Alessandra Teixeira Vidal Diniz

O Laboratório de Química da FaSaR está equipado com ampla variedade de equipamentos e vidrarias, propiciando ao aluno a aplicação prática dos conteúdos de Química, através de análises clássicas e instrumentais. As principais disciplinas atendidas pelo Laboratório de Química são: Química Geral e Inorgânica, Química Orgânica I, II e III, Química Analítica Qualitativa, Química Analítica Quantitativa e Química Farmacêutica I e II. Dotada de equipamentos e medidas que propiciam a segurança dos acadêmicos de Farmácia na utilização do espaço, a infraestrutura possibilita, ainda, o aprimoramento do conhecimento, através do desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão.

Este laboratório está apto a desenvolver as seguintes atividades:

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• Introdução às técnicas básicas em Química, tais como aferições de volume, preparo e padronização de soluções, diluições, técnicas de pesagem e processos de separação de misturas, reações químicas ;

• Práticas de identificação qualitativa e quantificação de princípios ativos em matérias-primas, medicamentos e correlatos;

• Práticas de síntese e análise orgânica.

O Laboratório de Química apresenta condições plenas no que se refere à dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação, acessibilidade, equipamentos, mobiliário e comodidade necessária às atividades propostas, apresentando os seguintes equipamentos: estufa de esterilização e secagem, centrífuga, balança analítica, balança semi-analítica, evaporador rotativo, pHmetros de bancada, condutivímetro, espectrofotômetro, colorímetro digital, agitador de tubos, mantas aquecedoras, pipetadores tipo roldana e pera, medidor de oxigênio, bicos de Bunsen, sistema purificador por osmose reversa e geladeira. Também conta com grande variedade de vidrarias como béqueres, provetas, pipetas graduadas e volumétricas, pipetas de Pasteur, balões volumétricos, erlenmeyers, balões de fundo redondo, buretas, cadinhos de porcelana, alcoolômetros, tubos de ensaio, gral e pistilo, funis, vidros de relógio, placas de Petri. Insumos e acessórios como reagentes diversos, espátulas,suportes, tripés, pinças, garras, papel de filtro, fitas de pH e quadro branco também estão disponíveis em quantidade e variedade adequadas. Possui, ainda, os seguintes equipamentos de segurança e proteção coletiva: capela de exaustão, chuveiro, lava olhos e extintor de incêndio.

3. Laboratório de Física:

O Laboratório apresenta condições plenas no que se refere à dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, acessibilidade, equipamentos, mobiliário e comodidade necessária às atividades propostas.

No laboratório de Física e Físico-Química os alunos aplicam, na prática, as teorias aprendidas em sala de aula nas mais diversas situações, combinando o raciocínio dedutivo aos dados da experiência. O laboratório possui os seguintes equipamentos: micrômetros, balanças, relógios comparadores, paquímetros, dinamômetros, termômetros, amperímetros, voltímetros, multímetros, calorímetros, fontes de tensão, cronômetros analógicos e digitais, bobinas, chaves liga-desliga, geradores de Van De Graaff, kits para experimentos de eletromagnetismo, kits para experimentos de termometria e calorimetria, kits para experimentos de hidrostática, kits para experimentos de estática, kits para determinação de forças resultantes (mesas de forças), kits para experimentos de queda livre, materiais para experimentos de acústica, materiais para experimentos de óptica, materiais para experimentos de eletroquímica, placas para montagem de circuitos elétricos, equipamento para estudo de adição de cores, trilhos para estudo de movimento, pêndulos e molas para experimentos de oscilações, cuba de ondas, suportes verticais, cabos conectores e materiais de apoio para realização dos experimentos (algodão, barbante, tesouras, chaves de fenda, estilete, fita isolante, fita adesiva, veda-rosca, caixas de fósforos, velas, álcool em gel, talco, réguas, papel alumínio, extensão elétrica e adaptadores elétricos).

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4. Laboratório de Práticas Farmacêuticas:

Responsável Técnico: Prof. MSc. Bruno César de Albuquerque Ugoline

O Laboratório de Práticas Farmacêuticas contempla uma estrutura física que atende às disciplinas teórico-práticas e práticas, nas atividades de pesquisa e extensão, além de outras atividades extracurriculares e minicursos; atendendo principalmente às finalidades pedagógicas de disciplinas como Farmacotécnica I e II, Tecnologia Farmacêutica, Homeopatia, Bromatologia, Controle de Qualidade Físico-químico, Farmacognosia e Fitoquímica; e Farmacobotânica.

As atividades realizadas compreendem:

• Aplicação de operações unitárias farmacêuticas básicas como pesagem, cominuição, aferição de volumes, tamizações, diluições, aditivações, compressões, correções dentre outras;

• Práticas de manipulação de formulações farmacêuticas e cosméticos como soluções, xaropes, preparações detergentes, geis, emulsões, pastas, pomadas, supositórios, cápsulas, pós farmacêuticos;

• Práticas relacionadas à produção industrial em pequena escala de granulados e pastilhas;

• Práticas direcionadas à aplicação das técnicas de manipulação de medicamentos homeopáticos;

• Análises físico-químicas de matérias-primas, medicamentos, cosméticos e produtos farmacêuticos em processo como pós e granulados;

• Estudos práticos de extração, em especial de espécies vegetais, com identificação de metabólitos secundários, ensaios de isolamento e marcha química de constituintes de plantas e controle de qualidade de drogas vegetais.

• Análise da composição centesimal bromatologica de alimentos.

Os equipamentos disponíveis se adéquam à demanda e compreendem os equipamentos:

• Mufla (Stecno); • Estufa de secagem (Deleo); • Estufa com circulação e renovação de ar (SL-102 Solab); • Granulador Rotativo de pós (Lemaq); • Moinho de Jarros (SL-34 Solab); • Agitadores magnéticos (Warmnest HJ-3); • Agitador eletromagnético com tamises para análise granulomética (Bertel); • Fotômetro Multiparâmetro (HI 83099 Hanna instruments); • Microscópio monocular (Opton TIM-600); • Misturador em V (TE-200/5 Tecnal); • Compressora/Pastilhadeira Excêntrica (Neuberger); • Dinamizador de braço mecânico Denise-10-50 (Autic); • Viscosímetro Black One (Lamy Rheology); • Medidores de pH de bancada (MPA2010 MS Tecnopan); • Evaporador Rotativo (TE-211 Tecnal);

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• Viscosímetros tipo Copo Ford; • Micropipetas automáticas de diferentes volumes; • Aparelho de banho-maria (Quimis); • Balanças semianalíticas (Shimadzu BL 32004); • Balança analítica (ATX 224 Shimadzu); • Ultrassom (Unique); • Destilador de bancada (Cristófoli); • Agitador mecânico (Fisaton); • Evaporador rotativo (Tecnal TE-211) • Bomba de vácuo rotativo

5. Laboratório de Tecnologia de Alimentos:

O laboratório está devidamente equipado com os recursos necessários ao desenvolvimento das aulas práticas da disciplina. Possui equipamentos e layuot que mimetificam o processamento e a tecnologia de produtos alimenticios. Todos os objetos, equipamentos e móveis foram adaptados de forma a trazer ao aluno real idéia do que ocorre em uma industria de alimentos.

No laboratório os alunos da FASAR realizam as principais tarefas que ocorrem durante as transformações químicas das materias-primas animais e vegetais.

Além disso, no laboratório de Tecnologia dos Alimentos, os alunos podem visualizar como os alimentos são transformados pela da Indústria de Alimentos.

6. Laboratório de Informática:

Os Laboratórios de Informática apresentam condições plenas no que se refere à dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação, com equipamentos, mobiliário e comodidade necessária às atividades propostas

A FaSaR possui 04 (quatro) laboratórios de informática que são utilizados como ferramenta para diversas áreas do conhecimento, tornando ensino-aprendizagem interessante e atual. Todos os laboratórios de informática estão equipados com estações Dell ou Terminais NComputing. Todos os microcomputadores dispõem de Internet banda larga. Os laboratórios de informática são usados no processo sistematizado de ensino e em pesquisas educacionais. Os Laboratórios de Informática atendem as normas de acessibilidade possuindo microcomputadores adaptados para pessoas com baixa visão e/ou deficientes visuais e espaço próprio com mobiliário adaptado para pessoas com dificuldade de locomoção e/ou cadeirantes.

Os softwares instalados nos microcomputadores estão disponíveis ao uso geral, porém é proibida a sua cópia ou instalação em outros equipamentos.

A comunidade acadêmica da Faculdade Santa Rita tem acesso livre aos laboratórios de informática no horário de funcionamento, exceto quando estiver reservado para a realização de aulas práticas por algum professor da Instituição.

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LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA I

EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO QUANTIDADE

Microcomputadores completos 25

Mesas para microcomputadores 25

Cadeiras 50

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA II

EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO QUANTIDADE

Microcomputadores completos 25

Mesas para microcomputadores 25

Cadeiras 50

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA III

EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO QUANTIDADE

Microcomputadores completos 25

Mesas para microcomputadores 25

Cadeiras 50

LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA IV

EQUIPAMENTO / MOBILIÁRIO QUANTIDADE

Microcomputadores completos 25

Mesas para microcomputadores 25

Cadeiras 50

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7. Laboratório de Análises Biológicas:

O Laboratório de Análises Biológicas da Faculdade Santa Rita - FaSar, em Conselheiro Lafaiete - MG, sob coordenação da professora Danielle Cristiane Correa de Paula, estando vinculado diretamente ao Departamento de Farmácia.

O laboratório de ensino tem atividades de pesquisa e extensão, de modo a socializar o conhecimento acadêmico e promover o acesso de serviços laboratoriais à sociedade, beneficiando estudantes, professores e a população em geral.

O laboratório realiza os mais diversos tipos de análises: Bioquímicas, Hematologia, Imunologia, Microbiologia, Parasitologia e Patologia. São realizadas coletas de amostras e dados no laboratório ou em atividades de campo, dispondo elementos biológicos em local apropriado e previamente determinado. São realizadas montagem e execução de experimentos para utilização em aulas experimentais e ensaios de pesquisa, tendo como desfecho elaboração de relatórios técnicos. Para atender tais finalidades, o laboratório conta com os equipamentos: bicos de Bunsen, contador de colônias, estufa bacteriológica, micropipetas automáticas de diferentes volumes; diversas vidrarias e reagentes. Possui, ainda, os seguintes equipamentos de segurança e proteção coletiva: capela de exaustão e extintor de incêndio. O presente laboratório, obedece as normas técnicas de biossegurança na execução de suas atribuições.

3.9 Espaço Físico - Instalações Gerais

A Faculdade Santa Rita funciona em prédio localizado no município de Conselheiro Lafaiete, no Estado de Minas Gerais.

As instalações prediais apresentam-se em bom estado de conservação. Além disso, o espaço físico é adequado ao número de usuários projetados e para cada tipo de atividade. Todas as instalações são adequadas para o pleno desenvolvimento das atividades institucionais.

A estrutura física está adaptada para o atendimento aos portadores de necessidades especiais e encontra-se dentro das normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros.

Para os alunos portadores de deficiência física, a Faculdade Santa Rita apresenta as seguintes condições de acessibilidade: livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo, vagas reservadas no estacionamento; rampas com corrimãos facilitando a circulação de cadeira de rodas; e sinalização em braile apresentando ponto de início e final das rampas; portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; barras de apoio nas paredes dos banheiros; lavabos, bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira de rodas. A Faculdade Santa Rita providenciou, também, a sinalização de espaços com piso tátil.

No quadro a seguir está apresentada a descrição das instalações físicas da Faculdade Santa Rita

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INSTALAÇÕES FÍSICAS ATUAIS

DEPENDÊNCIAS/SERVENTIAS QTD ÁREA CONSTRUÍDA M2

Salas de Aula 10 35,00 m² cada

Salas de Aula 26 56,00 m² cada

Salas de Aula 34 70,00 m² cada

Salas de Direção 03 35,00 m² cada

Secretaria – Registro Acadêmico 01 45,00 m²

Secretaria – Registro Acadêmico 01 45,00 m²

Financeiro/Atendimento 01 35,00 m²

Financeiro 01 40,00 m²

Departamento Jurídico / Prouni / FIES 01 35,00 m²

Ouvidoria 01 25,00 m²

Núcleo de Apoio Psicopedagógico – NAP 01 25,00 m²

Gabinete para Professores Tempo Integral - TI 05 30,00 m² cada

Sala de Professores 01 45,00 m²

Sala de Professores 01 45,00 m²

Sala de Professores 01 60,00 m²

Sala de Reunião/NDE 01 35,00 m²

Salas de Coordenadorias de Curso 06 30,00 m² cada

Auditório 01 280,00 m²

Sala de Multimeios 01 100,00 m²

Área de Lazer / Convivência / Pátio Coberto - 1.624,00 m²

Área Verde / Jardinada - 2.000,00 m²

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Estacionamento - 10.000,00 m²

Praça de Alimentação – Lanchonete - 407,00 m²

Salas para Reprografia 01 30,00 m²

Banheiros - 550,00 m²

Biblioteca 01 380,00 m²

Departamento de Tecnologia da Informação - TI 01 35,00 m²

Sala da CPA – Comissão Própria de Avaliação 01 30,00 m²

Sala de Equipamentos 01 30,00 m²

Área Verde com mesa para xadrez 01 2.500,00 m²

Laboratórios ÁREA CONSTRUÍDA (M2)

- Laboratório de Informática I 55m2

- Laboratório de Informática II 55m2

- Laboratório de Informática III – (LAGOIS) 70m2

- Laboratório de Informática IV 70m2

- Laboratório de Anatomia 60m2

- Laboratório de Tratamento de Efluentes e Microbiologia Ambiental 70m2

- Laboratório de Tecnologia de Alimentos 70m2

- Laboração de Medidas e Avaliação Nutricional 70m2

- Laboratório de Circuitos Elétricos 45m2

- Laboratório de Mecânica dos Solos, Geologia, Cartografia e Topografia 70m2

- Laboratório de Climatologia 30m2

- Laboratório de Física e Metrologia 70m2

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- Laboratório de Química 70m2

- Laboratório de Análises Biológicas 70m2

- Laboratório de Práticas Farmacêuticas 70m2

- Laboratório de Ensaio de Materiais e Análise Metalográfica 70m2

- Laboratório de Projeto de Produto / Tratamentos Térmicos 70m2

- Laboratório de Soldagem / Fundição 70m2

- Laboratório de Desenho Técnico 140m2

- Laboratório de Maquetaria 60m2

Centro Esportivo m2

- Quadra Poliesportiva Coberta (FUTSAL/VOLEIBOL/HANDBOL/BASQUETEBOL E RECREAÇÃO)

700m2

- Sala de Ginástica Rítmica, Dança, Judô e Recreação 60m2

- Campo de Futebol SOCIETY (ATLETISMO) 700m2

- Piscina Olímpica 1250m2

Laboratórios (por convênios)

Laboratório de Fisiologia do Exercício

Academia de Musculação e Ginástica

Ginásio de Ginástica Artística

Laboratório de Farmácia Escola

- Laboratório Escola de Análises Clinicas

- .

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Sala de reunião – NDE e Colegiado do curso

Salienta-se que é disponibilizada uma sala de reunião, mediante agendamento prévio, utilizada pelo NDE e pelo Colegiado de Curso, com dimensão adequada, limpeza, iluminação, ventilação e disponibilidade de equipamentos de informática, interligados em rede (internet) e cobertos pela rede wireless, necessários para o trabalho desenvolvidos nas referidas reuniões.

Auditório e sala de multimeios

A Faculdade Santa Rita possui 01 (um) auditório instalado em uma área de 280,00 m2, e 01 (uma) sala de multimeios instalada em uma área de 100,00 m2.

Os espaços possuem instalações modernas, com equipamentos de alta tecnologia e plenas condições em termos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, acessibilidade, conservação e comodidade necessárias à atividade proposta.

O auditório dispõe de sistema de som, projeção multimídia e microcomputador, destinados a conferências, palestras, seminários, etc.

A sala de multimeios possibilita a utilização máxima de novos recursos tecnológicos, tornando as aulas das diferentes disciplinas mais dinâmicas e interativas. Para oferecer ao aluno a interação necessária ao aprendizado, a sala conta com isolamento acústico especial, sistema de som ultra-estéreo (7.1 canais DTS) e sistema de projeção que utiliza equipamentos de última geração, sendo a projeção podendo ser alcançada ate 116”. A sala também pode ser usada em vídeo-conferência e projeção multimídia.

Áreas de Convivência e Infra-Estrutura para o Desenvolvimento de Atividades Esportivas, de Recreação e Culturais

Há área de convivência e infra-estrutura para o desenvolvimento de atividades esportivas, de recreação e culturais.

A Faculdade Santa Rita construiu em suas instalações o Complexo Esportivo, acentuando sua meta de oferecer uma formação de elevada qualidade e um ambiente fértil para o desenvolvimento pleno de seu aluno. O Complexo Esportivo é constituído de Salão de Ginástica Olímpica / Ginástica Rítmica Judô e Recreação, Quadra Poliesportiva – Coberta, Campo de Futebol Society (gramado), Piscina Olímpica, Quadra de tênis, Vestiário / Sanitários, que permitem o desenvolvimento de diversas modalidades esportivas simultaneamente.

Infra-Estrutura de Alimentação

As instalações oferecem infra-estrutura de alimentação, com variedade e qualidade, para atender a comunidade acadêmica. Existe no local uma praça de alimentação e uma lanchonete com boas instalações, com mobiliário adequado, sendo bem dimensionadas, dotadas de iluminação, de ventilação, atende às normas de acessibilidade, de conservação e de salubridade para o atendimento ao público de acordo com as normas Sanitárias vigentes.

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Instalações Sanitárias

As instalações sanitárias são de fácil acesso, compatíveis com o número dos usuários projetado, apresentam condições plenas de iluminação, limpeza, ventilação e estão adaptadas aos portadores de necessidades especiais.

O sistema de limpeza é realizado permanentemente, mantendo as instalações limpas, higienizadas e adequadas ao uso da comunidade acadêmica.

Departamento de Tecnologia da Informação - TI

O Departamento de Tecnologia da Informação, possui instalações adequadas, com equipamentos de tecnologia e plenas condições em termos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, conservação e comodidade necessárias às atividades propostas.

Para subsidiar as atividades da IES, o departamento destaca alguns equipamentos e softwares de relevância, dos quais podemos citar:

1. Servidores de última geração operando em Cluster de Virtualização;

2. Storage para armazenamento dos dados da FASAR;

3. Link de fibra óptica de 10Mbps;

4. Softwares licenciados (ArcGis, Arena(Lagois), Autcad);

5. Licenças dos softwares da Microsoft;

6. Unidade de backup externa;

7. Gerador exclusivo para suprir possíveis falta de energia;

8. Licenças e contrato de suporte, manutenção e atualização do Sistema (ERP) TOTVS que realiza a gestão da IES

9. Contrato de licenciamento e suporte do software de controle de acesso GLADIUS.

A Fasar conta ainda no seu Departamento de TI com uma fábrica de software que desenvolve aplicações e funcionalidades sob demanda para atender às mais diversas necessidades acadêmicas. São exemplos dos softwares desenvolvidos pelo Departamento de TI da FASAR:

10. Sistema online de Agendamento de Recursos Didáticos; 11. Sistema online de Avaliação e Pesquisa CPA; 12. Sistema online de Controle e distribuição dos Planos de Ensino; 13. Sistema de Rematrícula on-line; 14. Sistema online de Controle do SIC (Simpósio de Iniciação Científica); 15. Sistema online de divulgação dos resultados do Processo Seletivo personalizado; 16. Sistema de impressão de boleto online em PDF; 17. Sistema online de controle financeiro da cobrança externa; 18. Sistema online de controle financeiro da cobrança interna.

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Reprografia

É disponibilizado à comunidade acadêmica o serviço de reprografia.

A manutenção e a conservação das instalações físicas, dependendo de sua amplitude, são executadas por funcionários da Instituição ou por empresas especializadas previamente contratadas.

As políticas de manutenção e conservação definidas consistem em:

a) manter instalações limpas, higienizadas e adequadas ao uso da comunidade acadêmica;

b) proceder a reparos imediatos, sempre que necessários, mantendo as condições dos espaços e instalações próprias para o uso;

c) executar procedimentos de revisão periódica nas áreas elétrica, hidráulica e de construção da Instituição.

Manutenção e Conservação dos Equipamentos

A manutenção e a conservação dos equipamentos, dependendo de sua amplitude, são executadas por funcionários da Instituição ou por empresas especializadas previamente contratadas.

As políticas de manutenção e conservação consistem em:

a) manter equipamentos em funcionamento e adequados ao uso da comunidade acadêmica;

b) proceder a reparos imediatos, sempre que necessários, mantendo as condições dos equipamentos para o uso;

c) executar procedimentos de revisão periódica nos equipamentos da Instituição.