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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CIÊNCIAS AGRÁRIAS LICENCIATURA Campus IV 2016 Catolé do Rocha (PB)

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  • PROJETO PEDAGGICO DE CURSO

    CINCIAS AGRRIAS

    LICENCIATURA

    Campus IV

    2016Catol do Rocha (PB)

  • UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAIBA

    CENTRO DE CINCIAS HUMANAS E AGRRIAS

    PROJETO PEDAGGICO DE CURSO

    CINCIAS AGRRIAS

    NCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

    LICENCIATURA

    RAIMUNDO ANDRADE

    IRTON MIRANDA DOS ANJOS

    IRINALDO PEREIRA DA SILVA FILHO

    EVANDRO FRANKLIN DE MESQUITA

    DALILA REGINA MOTA DE MELO

    Dezembro, 2016

    Catol do Rocha (PB)

  • UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARABAReitor: Prof. Dr. Antnio Guedes Rangel JuniorVice-Reitor: Prof. Dr. Jos Ethan de Lucena Barbosa

    PR-REITORIA DE GRADUAO - PROGRADPr-Reitor: Prof. Dr. Eli Brando da SilvaPr-Reitora Adjunta: Profa. Dra. Maria do Carmo Eullio

    Profa. Dra. Silvana Cristina dos SantosTec. Me. Alberto Lima de OliveiraTec. Ktia Cilene Alves MachadoTec. Me. Marcos Angelus Miranda de Alcantara

    COORDENAO DE ENSINO SUPERIOR

    Copyright 2016 EDUEPB

    A reproduo no autorizada desta publicao, por qualquer meio, seja total ou parcial, constitui aviolao da Lei n 9.610/98. A EDUEPB segue o acordo ortogrfico da lngua portuguesa em vignciano Brasil a partir de 1 de janeiro de 2016.

    FICHA CATALOGRFICA ELABORADA PELA BC/UEPB

    EDITORA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARABA

    Rua das Baranas, 351 - Bairro Universitrio - Campina Grande - PB - CEP 58429-500Fone/Fax: (83) 3315-3381 - http://eduepb.edu.br - e-mail: [email protected]

    Universidade Estadual da Paraba. Projeto Pedaggico de Curso PPC: Cincias Agrrias(Licenciatura) / Universidade Estadual da Paraba CCHA ;Ncleo docente estruturante. Catol do Rocha: EDUEPB,2016. 120 f. ; il.

    Contm dados do corpo docente.

    1. Ensino superior. 2. Projeto pedaggico.3. Organizao curricular. 4. Poltica institucional. I. Ttulo.

    21 ed. CDD 378.101 2

    U58p

  • SUMRIO

    01. CONTEXTUALIZAO DA IES 4

    02. APRESENTAO 23

    03. CONTEXTUALIZAO DO CURSO 24

    04. BASE LEGAL 26

    05. CONCEPO E JUSTIFICATIVA 27

    06. OBJETIVOS 30

    07. PERFIL DO EGRESSO 31

    08. ORGANIZAO CURRICULAR 32

    09. METODOLOGIA, ENSINO E AVALIAO 34

    10. DIMENSO FORMATIVA 37

    11. INTEGRALIZAO CURRICULAR 40

    12. PLANO DE INTEGRALIZAO 41

    13. QUADRO DE EQUIVALNCIAS 47

    14. EMENTAS 51

    15. REFERNCIAS 104

    16. CORPO DOCENTE 105

    17. INFRAESTRUTURA 115

  • 01. CONTEXTUALIZAO DA IES

    1. CONTEXTUALIZAO

    1.1 UEPB

    a) Nome da Mantenedora

    GOVERNO DO ESTADO DA PARABA

    b) Nome e Base legal da IES

    A UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARABA (UEPB), CNPJ

    12.671.814/0001-37, com sede situada na Rua Baranas, 351, Bairro Universitrio,

    em Campina Grande - PB, uma autarquia estadual integrante do Sistema Estadual

    de Ensino Superior. A UEPB possui oito cmpus localizados nas cidades de

    Campina Grande (Cmpus I), Lagoa Seca (Cmpus II), Guarabira (Cmpus III),

    Catol do Rocha (Cmpus IV), Joo Pessoa (Cmpus V), Monteiro (Cmpus VI),

    Patos (Cmpus VII), e Araruna (Cmpus VIII); e dois museus: O Museu de Arte

    Popular da Paraba (MAPP) e o Museu Assis Chateaubriant (MAC).

    A Instituio foi criada pela Lei n 4.977, de 11 de outubro de 1987,

    regulamentada pelo Decreto n 12.404, de 18 de maro de 1988, modificado pelo

    Decreto n 14.830, de 16 de outubro de 1992; tendo sido resultado do processo de

    estadualizao da Universidade Regional do Nordeste (Furne), criada no municpio

    de Campina Grande (PB) pela Lei Municipal n 23, de 15 de maro de 1966. No

    decreto de 06 de novembro de 1996, publicado no Dirio Oficial da Unio de 07 de

    novembro de 1996, a Universidade Estadual da Paraba foi credenciada pelo

    Conselho Federal de Educao para atuar na modalidade multicampi.

    A UEPB goza de autonomia didtico-cientfica, administrativa e de gesto

    financeira e patrimonial, de acordo com a Constituio Federal e a Constituio

    Estadual. A organizao e o funcionamento da Universidade Estadual da Paraba

    so disciplinados pelo seu Estatuto e seu Regimento Geral, submetidos aprovao

    pelo Conselho Estadual de Educao e homologao pelo Governo do Estado e

    complementados pelas resolues dos seus rgos de deliberao superior, de

    acordo com a legislao em vigor.

    4

  • c) Dados socioeconmicos e socioambientais

    O Estado da Paraba abriga populao de 3,9 milhes de habitantes em uma

    rea de 56.469,778 km (70 hab./km). Cerca de um tero dessa populao se

    concentra na Mesorregio da Mata Paraibana (253 hab./km) onde se localiza a

    capital do Estado, Joo Pessoa. Outro tero vive na Mesorregio do Agreste,

    principalmente em Campina Grande, a segunda cidade mais populosa do Estado. E,

    nas Mesorregies da Borborema e no Serto, vivem cerca de um milho de

    pessoas. A zona urbana concentra 75% da populao, que bastante endognica.

    Segundo o censo demogrfico de 2010, 92% da populao era nascida no prprio

    estado. Dos 223 municpios do Estado, apenas quatro possuem populao superior

    a cem mil habitantes (Joo Pessoa, Campina Grande, Santa Rita e Patos) e 63

    municpios tm entre dois a cinco mil habitantes apenas. Com isso, verifica-se que a

    faixa litornea e o agreste paraibano concentram 75% da populao em centros

    urbanos, enquanto o restante se distribui de forma bastante fragmentada e dispersa

    nas mesorregies da Borborema e Serto.

    As principais atividades econmicas do Estado so a agricultura com a cultura

    de cana-de-acar, abacaxi, mandioca, milho e feijo; a indstria alimentcia, txtil,

    de acar e lcool; a pecuria e o turismo. Entretanto, segundo dados do Programa

    das Naes Unidas para o Desenvolvimento de 2013, o ndice de Desenvolvimento

    Humano (IDH) do Estado da Paraba de 0,658, um dos mais baixos no Brasil. O

    ndice de educao de 0,555; de longevidade 0,783 e de renda, 0,656, maiores

    apenas em relao aos Estados do Piau, Par, Maranho e Alagoas. Praticamente

    60% da populao vive na pobreza com ndice Gini de 0,46; dependendo de

    programas governamentais de distribuio de renda, como Bolsa Famlia. No censo

    demogrfico de 2010, 53% dessa populao se autoidentificou como parda, 40%

    como branca, 5% como afrodescendente e apenas 0,001% como indgena. Ao todo,

    74% se declarou catlica e 15% protestante (evanglicos). As religies de origem

    africana (candombl e umbanda) so seguidas por menos de 0,05% da populao

    paraibana. Na regio litornea, existem 26 aldeias de descendentes dos ndios

    potiguaras, localizadas principalmente nos municpios de Baa da Traio, Marcao

    e Rio Tinto.

    Mais da metade do territrio paraibano formado rochas antigas do perodo

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  • Pr-Cambriano (2,5 bilhes de anos atrs). Exceto pela faixa litornea, 98% do

    territrio est localizado na regio do Nordeste Semirido, inseridos no polgono das

    secas, cuja principal caracterstica so as chuvas escassas e irregulares. Na

    Paraba, existem onze bacias hidrogrficas, sendo a maior delas a do Rio Piranhas.

    Os principais reservatrios de gua na Paraba so barragens e audes, como o

    Aude Me d'gua e Aude de Coremas; e o Aude de Boqueiro.

    Nos ltimos cinco anos se verificou no Nordeste brasileiro enormes prejuzos

    derivados do fenmeno de El Nio, que acentuou o ciclo de seca e teve grave

    impacto sobre setores da economia. A reduo alarmante dos volumes de gua dos

    audes e das chuvas acarretou perda de produo agropecuria, encarecimento e

    reduo da oferta de energia eltrica, e comprometimento do abastecimento de gua

    para a populao. Na regio do Semirido paraibano, a vulnerabilidade hdrica ,

    sem dvida alguma, um dos principais, ou talvez o principal, desafio a ser enfrentado

    pela sociedade nos prximos anos.

    O contexto social, ambiental e econmico do Nordeste Semirido se

    apresenta de forma complexa e se caracteriza por diversas variveis climticas,

    geomorfolgicas e tambm pela ao antrpica predatria. Consequentemente,

    todas essas variveis so acentuadas pela ausncia de polticas pblicas baseadas

    no desenvolvimento sustentvel, intensificando as vulnerabilidades. A ausncia de

    polticas de manejo efetivo da seca contribui para ampliar as desigualdades sociais,

    conflitos e desarticular as cadeias produtivas.

    possvel constatar que, no Estado da Paraba, a reduo da vulnerabilidade

    de crianas, adolescentes e jovens est tambm associada ao acesso educao

    de qualidade. Segundo dados do Plano Estadual de Educao, das crianas de 0 a

    3 anos de idade, cerca de 11% so atendidas em creches, percentual que se eleva

    para 78% na faixa etria de 4 a 6 anos. Verifica-se tambm, nesse cenrio, lacuna

    em relao ao acesso de crianas de 0 a 6 anos Educao pblica, gratuita e de

    qualidade; bem como a demanda por formao de professores para atuarem nesse

    segmento.

    Em relao ao Ensino Fundamental, verifica-se taxa de escolarizao da

    ordem de 98% com 20% de reprovao e 5% de abandono, e cerca de 70% dos

    ingressantes concluem essa etapa de ensino. Segundo o Plano Estadual de

    Educao (PEE), alguns dados indicam que o domnio da linguagem oral e escrita

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  • o principal fator de risco para repetncia e evaso do sistema, cuja mtrica uma

    das piores do pas. Sem esse domnio, o estudante no capaz de entender e fazer

    uso do material didtico ao qual tem acesso. Parte desses resultados pode ser

    explicada pela m formao tcnico-cientfica dos professores e a existncia de uma

    cultura de personificao da gesto escolar, reduzindo as potencialidades da gesto

    colegiada, do dilogo e da formao em servio nas escolas. Disso decorre a

    necessidade de inovao didtico-pedaggica nos processos de ensino-

    aprendizagem e h que se considerar a necessidade de formar melhor os

    profissionais para gesto de sala de aula e a gesto nas escolas, valorizando o

    trabalho coletivo e as decises colegiadas.

    A Rede Estadual de Ensino concentra cerca de 80% das matrculas de jovens

    no Ensino Mdio. Dos jovens paraibanos na faixa etria de 15 a 17 anos que esto

    na escola, apenas 15% esto matriculados no Ensino Mdio, evidenciando que

    significativa clientela potencial dessa etapa de ensino encontra-se em outros nveis,

    principalmente no Ensino Fundamental.

    Nos ltimos quinze anos, houve um crescimento da oferta de vagas no

    Educao Superior e no nmero de instituies que atuam neste nvel no Estado.

    Observe-se que, em 2003, a Paraba contava com 24 instituies de Ensino

    Superior. Atualmente, esse nmero cresceu para 42 instituies, contemplando,

    inclusive, os institutos federais e os Centros Universitrios. Deste total, 04 so de

    natureza pblica, e 38 de natureza privada. Neste cenrio, a rede federal, na ltima

    dcada, ampliou significativamente suas estruturas fsicas, assim como o nmero de

    novos cursos, por meio do programa de Apoio aos Planos de Reestruturao e

    Expanso das Universidades Federais (REUNI). Destaque-se, neste contexto, a

    extraordinria expanso da UEPB, que aumentou em 100% o seu nmero de

    cmpus e de vagas no Ensino Superior. Segundo o PEE, dentre a populao de 18

    a 24 anos, o percentual de matrculas (33.7%) superior ao percentual nacional

    (30.3%) e ao regional (24.5%). No que se refere Taxa de Escolarizao Lquida

    ajustada na educao superior, a Paraba (20.2%) apresenta dados positivamente

    diferenciados em relao ao cenrio nacional (20.1%) e regional (14.2%).

    d) Breve histrico da IES e das polticas institucionais

    A UEPB completa, em 2016, seus 50 anos de atuao na formao de

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  • recursos humanos de alto nvel no Nordeste. Criada em 1966, estruturou-se a partir

    do agrupamento das Faculdades de Filosofia e de Servio Social; Faculdade de

    Direito; de Odontologia, de Arquitetura e Urbanismo, de Cincias da Administrao e

    de Qumica, constituindo a Universidade Regional do Nordeste (URNe). O

    financiamento da antiga URNe era pblico-privado, na medida em que os custos

    eram parcialmente cobertos pela prefeitura de Campina Grande e complementados

    com a mensalidade paga por seus estudantes. Docentes graduados e especialistas

    eram contratados em regime de dedicao parcial e a atividade se concentrava

    exclusivamente no ensino.

    Nas dcadas de 80 e 90, em consequncia das dificuldades de financiamento

    e como resultado das reivindicaes da Comunidade Acadmica, a antiga URNe foi

    estadualizada em outubro de 1987 (Lei Estadual n 4.977), recebendo todo o

    patrimnio, direitos, competncias, atribuies e responsabilidades da URNe, em

    Campina Grande, bem como o Colgio Agrcola Assis Chateaubriand, em Lagoa

    Seca, tornando-se autarquia do Estado da Paraba, de natureza pblica e gratuita,

    passando a ser denominada Universidade Estadual da Paraba ou UEPB. A partir

    dessa condio, a Instituio passou a implantar uma srie de polticas de

    expanso, reestruturao e melhoria de sua infraestrutura. De modo que, em

    novembro de 1996, obteve o Credenciamento como Universidade junto ao Ministrio

    da Educao (MEC).

    Durante as dcadas de 80 e 90 a atividade principal da UEPB esteve

    concentrada no Ensino Superior, especialmente na formao de professores e

    profissionais liberais. Entretanto, a partir da sua Estadualizao e posterior

    Credenciamento junto ao MEC, deu incio ao processo de expanso e interiorizao

    criando novos cmpus e cursos, tendo o seu raio de ao sido ampliado pelo Brejo

    paraibano, ao receber a Faculdade de Filosofia, Cincias e Letras de Guarabira, em

    funcionamento desde o ano de 1966, e que veio a se tornar o Cmpus III, Centro de

    Humanidades (CH), que atualmente oferta os cursos de Licenciatura em Histria,

    Licenciatura em Lngua Portuguesa, Licenciatura em Lngua Inglesa, Licenciatura

    em Lngua em Geografia, Licenciatura em Pedagogia e Bacharelado em Direito. No

    Serto, agregou a Escola Agrotcnica do Cajueiro, em Catol do Rocha, que depois

    veio a se tornar, em 2004, o Cmpus IV, Centro de Cincias Agrrias e Letras,

    ofertando tambm os cursos de Licenciatura em Letras e em Cincias Agrrias.

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  • No Cmpus I, a UEPB at hoje concentra a maior parte dos seus Centros, em

    sua sede, tendo o CEDUC, que atualmente oferta os cursos de Licenciatura em

    Lngua Portuguesa, Licenciatura em Lngua Espanhola, Licenciatura em Lngua

    Inglesa, Licenciatura em Histria, Licenciatura em Geografia, Licenciatura em

    Pedagogia, Licenciatura em Filosofia, Licenciatura em Sociologia; CCSA, ofertando

    os cursos de Bacharelado em Servio Social, Administrao, Cincias Contbeis e

    Comunicao Social (Jornalismo); CCJ, ofertando o curso de Bacharelado em

    Direito; CCBS, ofertando os cursos de Bacharelado em Odontologia, Farmcia,

    Fisioterapia, Enfermagem, Educao Fsica, Cincias Biolgicas e Licenciatura em

    Educao Fsica e Cincias Biolgicas; CCT, ofertando os cursos de Bacharelado

    em Estatstica, Computao, Qumica Industrial, Engenharia Sanitria e Ambiental,

    alm de Licenciatura em Matemtica, Qumica e Fsica.

    A partir de 2005, em nova etapa de expanso, foram criados novos cmpus e

    cursos. O Cmpus II CCAA, em Lagoa Seca, passou a ofertar, alm do Curso

    Tcnico em Agropecuria, o Curso de Bacharelado em Agroecologia. Foram criados

    o Cmpus V CCBSA, em Joo Pessoa, que atualmente oferta os cursos de

    graduao em Cincias Biolgicas, Relaes Internacionais e Arquivologia; o

    Cmpus VI CCHE, em de Monteiro, ofertando os cursos de Licenciatura em

    Matemtica, Letras Espanhol, Letras Portugus e Bacharelado em Cincias

    Contbeis; o Cmpus VII CCEA, em Patos, ofertando os cursos de Licenciatura

    em Cincias Exatas, Matemtica, Fsica, Computao e Administrao; o Cmpus

    VIII CCTS, em Araruna, que oferta os cursos de Odontologia, Engenharia Civil,

    Licenciatura em Cincias da Natureza e Licenciatura em Fsica.

    At o final da dcada de 90, havia poucos docentes na UEPB com titulao de

    mestre e doutor, parco financiamento para a pesquisa e a extenso, salrios pouco

    competitivos e a Instituio enfrentava constantes e graves crises financeiras devido

    precariedade dos recursos recebidos e falta de regularidade no repasse do

    financeiro por parte do Estado.

    Como resultado da permanente e intensa luta da comunidade acadmica por

    garantia do financiamento, salrios dignos, melhores condies de trabalho e

    ampliao da infraestrutura, em 2004, a UEPB conquista, com participao dos

    segmentos da UEPB, do Governo do Estado e da Assembleia Legislativa, a

    aprovao da Lei 7.643, que define o critrio e a regularidade do repasse de

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  • recursos do oramento do Estado para a UEPB.

    A partir de 2005, graas ao financiamento regular assegurado pela referida

    Lei, a Instituio pode estabelecer polticas e aes que permitiram sua expanso e

    interiorizao, criar novos cursos de graduao e de ps-graduao, instalar bases

    de pesquisa, contribuindo muito para aumentar a excelncia da formao de

    profissionais. Dentre as polticas implantadas no perodo, houve a aprovao da Lei

    8.441 de 28/12/2007, que estabeleceu o Plano de Cargos, Carreira e Remunerao

    PCCR para docentes e pessoal tcnico e administrativo da UEPB, valorizao sem

    precedentes dos servidores, tornando mais dignos os salrios.

    Esse processo de expanso e interiorizao exigiu a realizao de vrios

    concursos pblicos para docentes e tcnicos/administrativos e, consequente,

    contratao de docentes com perfil de pesquisa e tcnicos com qualificao

    apropriada nova realidade, o que permitiu alavancar a graduao, extenso e

    pesquisa, possibilitando a criao de programas de ps-graduao stricto sensu.

    Ao longo dos seus 50 anos de existncia, a UEPB vem formando professores

    para Educao Bsica e Educao Superior, profissionais em diferentes reas e

    campos do conhecimento humano, em diferentes nveis e modalidades, mo de obra

    qualificada e necessria para alavancar o desenvolvimento cientfico, tecnolgico,

    cultural e socioeconmico do Estado.

    Atualmente, a UEPB oferta 56 cursos de graduao ativos, nas modalidades

    Presencial e A Distncia. Desses, cinquenta e dois (52) so na modalidade

    Presencial, sendo vinte e nove (30) em Campina Grande (Campus I); um (01) em

    Lagoa Seca (Campus II); seis (06) em Guarabira (Campus III); dois (02) em Catol

    do Rocha (Campus IV); trs (03) em Joo Pessoa (Campus V); quatro (04) Monteiro

    (Campus VI); quatro (04) em Patos (Campus VII) e trs (03) em Araruna (Campus

    - VIII), e o curso de Licenciatura em Pedagogia (PAFOR), ofertado em cinco (05)

    Plos (Campina Grande, Guarabira, Monteiro, Patos, Catol do Rocha). Na

    modalidade A Distncia, a UEPB oferta quatro (04) cursos, com oito (08) turmas,

    sendo Letras (Joo Pessoa, Campina Grande), Geografia (Itaporanga, Catol do

    Rocha, So Bento, Tapero, Itabaiana, Pombal, Campina Grande e Joo Pessoa),

    Administrao Pblica (Campina Grande, Joo Pessoa, Itaporanga e Catol do

    Rocha) e Administrao Piloto (Campina Grande, Joo Pessoa, Catol do Rocha e

    Itaporanga).

    10

  • Em nvel de graduao, portanto, a UEPB oferta anualmente, em cursos de

    Bacharelado e Licenciatura, por meio de diversos processos seletivos, quase seis

    (6.000) mil vagas regulares, das quais 50% so reservadas para estudantes

    egressos de escolas pblicas. Metade da quantidade de cursos de graduao

    ofertados pela UEPB so licenciaturas, o que representa importante contribuio

    para a formao de professores aptos para atuar no ensino, principalmente, na

    Educao Bsica, visto que cerca de 70% dos professores que atuam no Ensino

    Mdio, embora licenciados, no o so na rea em que atuam. Os cursos so

    ofertados nos perodos diurno e noturno, o que possibilita o acesso do estudante

    trabalhador formao em nvel superior.

    Em nvel de ps-graduao stricto sensu, a partir de 2005, a UEPB se

    qualificou para criar novos cursos, para os quais passou a obter o credenciamento

    junto Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES).

    Se de 1995 a 2005 havia apenas os cursos de mestrado em Desenvolvimento e

    Meio Ambiente PRODEMA, em parceria com a UFPB, o Mestrado Interdisciplinar

    em Cincias da Sociedade e o Mestrado Interdisciplinar em Sade Coletiva, a partir

    de 2005, foram criados os Mestrados acadmicos em Literatura e Interculturalidade;

    Ensino de Cincias e Educao Matemtica, Cincia e Tecnologia Ambiental,

    Relaes Internacionais, Desenvolvimento Regional, em associao com a UFCG;

    Enfermagem, em associao com a UFPE; Sade Pblica, Odontologia, Ecologia e

    Conservao, Cincias Agrrias, Cincias Farmacuticas, Servio Social, Psicologia

    da Sade e Qumica. E tambm os mestrados profissionais em Matemtica, Cincia

    e Tecnologia em Sade, Formao de Professores, Letras, Ensino de Fsica. A partir

    de 2010, iniciou-se um processo de consolidao dos cursos, com aprovao dos

    doutorados em Literatura e Interculturalidade, Odontologia e Tecnologia Ambiental.

    Vrios cursos obtiveram conceito 4 e, portanto, tm potencial para aprovar a

    proposta de doutorado nos prximos anos.

    Em nvel de ps-graduao lato sensu, a UEPB oferta os seguintes cursos:

    Desenvolvimento Humano e Educao Escolar, Educao tnico-racial na Educao

    Infantil, Ensino de Geografia, Etnobiologia, Gesto em Auditoria Ambiental, Gesto

    Estratgica na Segurana Pblica, Filosofia da Educao, Inteligncia Policial e

    Anlise Criminal, Matemtica Pura e Aplicada, MBA em Gesto Empreendedora e

    Inovao, Meios Consensuais de Soluo de Conflitos, Gesto Pblica e Gesto em

    11

  • Sade.

    Alm dos cursos em nvel de graduao e de ps-graduao, a UEPB oferta

    tambm dois cursos em nvel tcnico, Tcnico em Agropecuria em Integrado ao

    Ensino Mdio e subsequente, um (01) no Cmpus II, na Escola Agrcola Assis

    Chateaubriand e outro no Cmpus IV, na Escola Agrotcnica do Cajueiro.

    Neste perodo de expanso, a UEPB desenvolveu polticas e aes para

    capacitao do seu quadro docente e de tcnicos, as quais envolveram duas

    principais estratgias. A primeira estratgia foi a de liberar para capacitao at o

    limite de 20% dos docentes de cada Departamento e liberar tcnicos e

    administrativos, em conformidade com as reas de interesse para o desempenho do

    seu trabalho. A segunda foi a de estabelecer parceria solidria, por meio da

    participao em cinco Doutorados Interinstitucionais (DINTER), todos com

    investimentos da prpria Instituio e contando com financiamento da Capes:

    Educao, com a UERJ; Cincia da Motricidade, com UNESP; Ensino, Filosofia e

    Histria de Cincias, com a UFBA; Direito, com a UERJ; Planejamento Urbano e

    Regional, com a UFRJ.

    Com a melhoria da capacidade instalada de docentes, a UEPB ampliou em

    escala quase logartmica a captao de recursos junto s agncias financiadoras,

    obtendo, a partir de 2006, aprovao de vrios projetos em vrios editais, resultando

    na obteno de significativo volume de recursos para bolsas, insumos e

    equipamentos. Alm disso, a instalao dos programas de ps-graduao promoveu

    o fomento do Governo Federal por meio de bolsas de mestrado e de doutorado e do

    Programa de Apoio Ps-graduao PROAP. Alm destes recursos, a UEPB

    passou a realizar significativos investimentos, os quais contriburam para a

    participao dos docentes em certames nacionais e internacionais, assim como a

    realizao de eventos vinculados aos programas de ps-graduao, captando

    recursos que so aplicados na regio. Ou seja, so recursos do Estado, da Unio ou

    de empresas privadas que so investidos no comrcio e nas cadeias produtivas

    locais.

    Alm dos recursos captados de agncias de fomento pesquisa e extenso,

    a Universidade iniciou uma poltica de incentivo produo de conhecimento e

    fortalecimento dos grupos de pesquisa, com recursos prprios, por meio da criao

    de Programas de Incentivo Pesquisa, Ps-Graduao e Extenso, lanando

    12

  • vrios editais, por meio dos quais os pesquisadores e extensionistas da Instituio

    puderam receber apoio financeiro para desenvolver seus projetos de pesquisa e de

    extenso e participar de eventos cientficos. Essas polticas de financiamento de

    projetos de pesquisa e de extenso coordenados por docentes da UEPB foram, e

    ainda so, fundamentais para consolidar a Graduao e a Ps-graduao, pois a

    Fundao de Apoio Pesquisa do Estado da Paraba (FAPESQ) tem precria

    estrutura e recursos muito limitados, de modo que no h polticas nem recursos

    destinados ao fomento de aes da Universidade.

    Essa capacidade de captao de recursos e produo de conhecimento,

    entretanto, pode ser ainda mais potencializada. Isto porque, dos quase mil docentes

    efetivos da UEPB, cerca de 50% deles so doutores e somente 10% encontram-se

    vinculados aos programas de ps-graduao, por motivo de no terem produo

    tcnica e cientfica em nmero e em qualidade exigidos pelo Sistema de Ps-

    Graduao. Considerando que a consolidao dos programas de ps-graduao

    depende da melhor qualificao da produo docente, o desafio nos prximos anos

    ser o de ampliar as polticas e as estratgias para melhorar esses indicadores.

    A grande expanso da Universidade e a significativa melhoria da capacidade

    instalada de docentes, seja pela titulao, seja pela produo cientfica, ocorrida nos

    ltimos anos, provoca tambm no mbito da Graduao um grande desafio, o da

    consolidao dos cursos em termos de infraestrutura e a melhoria da qualidade do

    ensino. Estas demandas tm sido indicadas tanto pelos resultados da Autoavaliao

    Institucional quanto pelos resultados do Exame Nacional de Avaliao de

    Desempenho do Estudante (ENADE). Isto porque, em relao ao nmero de

    ingressantes nos cursos, titulam-se, anualmente, de um modo geral, metade dos

    estudantes, o que sugere uma evaso, reteno ou mobilidade estudantil da ordem

    de cinquenta por cento. Ressalte-se, em relao a estes dados, que a grande

    maioria da reteno e da evaso se concentra nos cursos de licenciatura, com maior

    incidncia nos cursos de cincias exatas e, mais agudamente, nos cmpus do

    interior, o que desafia o permanente esforo em empreender polticas e aes

    voltadas para o incentivo permanncia.

    Tendo em vista a melhoria da estrutura e do funcionamento da Graduao,

    desde 2013, a UEPB iniciou um processo de reestruturao dos cursos de

    graduao. Isto ocorre, porm, num contexto em que o oramento da UEPB, devido

    13

  • a vrios fatores, vem sofrendo contingenciamentos, de modo que os recursos

    recebidos no tm sido suficientes para garantir sequer reajuste salarial devido s

    perdas causadas pela inflao. Os recursos da Universidade, em quase sua

    totalidade, esto comprometidos com a Folha de Pagamento, o que dificulta o

    custeio do cotidiano institucional e a renovao de equipamentos e ampliao da

    infraestrutura. Alm do que se intensificam os movimentos reivindicatrios e passam

    a ocorrer recorrentes paralisaes do corpo docente e do pessoal tcnico-

    administrativo, o que impacta o planejamento e produz desmotivao no corpo

    discente.

    Contudo, mesmo neste adverso contexto, a questo da melhoria da qualidade

    dos cursos de graduao da UEPB vem sendo debatida intensamente com a

    comunidade acadmica com vistas execuo do plano de consolidar a

    reestruturao das normas e a atualizao dos Projetos Pedaggicos de Cursos -

    PPCs. Para isso, ao longo dos ltimos trs anos, foram compactadas todas as

    resolues internas para criao do Regimento dos Cursos de Graduao da UEPB

    (Resoluo UEPB/CONSEPE/068/2015), que permitiu maior sintonia das aes

    internas com as polticas nacionais de Ensino Superior, ao tempo em que promoveu

    maior organicidade ao conjunto das normas. A partir desse novo Regimento, e com

    base nos Instrumentos de Avaliao de Cursos do INEP, os dados do ENADE e as

    Diretrizes Curriculares Nacionais, inclusive a mais nova resoluo que trata da

    formao inicial e continuada de professores da Educao Bsica (Res.

    CNE/01/2015), toda a comunidade acadmica envolvida com os cursos de

    graduao foi mobilizada num trabalho de reflexo voltado para a atualizao dos

    PPCs. Os debates envolveram tambm a discusso em torno do cotidiano de cada

    curso. Com isso, abriu-se a possibilidade para cada curso organizar seu projeto, de

    modo a potencializar a qualidade do processo de ensino/aprendizagem e,

    consequentemente, melhorar a qualidade da formao oferecida aos estudantes.

    Para este objetivo, foi decisivo o competente trabalho realizado pelos Ncleos

    Docentes Estruturantes NDEs - e Coordenaes dos Cursos, bem como as aes

    promovidas pela PROGRAD, como a realizao de encontros de reflexo sobre a

    Graduao e Oficinas Tcnico-Pedaggicas ao longo de 2014 e 2015.

    Neste contexto, em 2014, a UEPB fez adeso com 100% de suas vagas ao

    Sistema de Seleo Unificada - SiSU, com reserva de 50% das vagas para

    14

  • estudantes egressos de escola pblica, ao tempo em que qualificou os critrios de

    desempenho na seleo dos candidatos, por meio da redefinio das notas mnimas

    e pesos por rea de conhecimento na Prova do Exame Nacional do Ensino Mdio

    ENEM, o que promoveu melhoria no perfil dos ingressantes, o que de contribuir para

    minimizar a reteno e a evaso nos prximos anos. Entende-se, entretanto, que

    esta uma questo complexa, que exige rigorosa anlise dos dados e o

    estabelecimentos de mltiplas aes polticas e aes voltadas para enfrentamento

    efetivo da problemtica.

    As polticas de incentivo graduao envolveram tambm aes no voltadas

    para o apoio acadmico e para a Assistncia Estudantil, aumentando os programas

    de mrito acadmico como Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Pesquisa

    - PIBIC, Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Docncia - PIBID, Programa

    de Educao Tutorial - PET, Monitoria, participao em projetos de pesquisa e de

    extenso e para participao em eventos acadmicos; ao mesmo tempo, ofertando

    bolsas por meio de programas de Assistncia Estudantil para estudantes com

    carncias socioeconmicas, tendo em vista combater a reteno e evaso e

    potencializar a permanncia, como apoio moradia, transporte e alimentao.

    A UEPB tem investido tambm recursos na melhoria do acervo e do acesso s

    bibliotecas, com aquisio regular de novos livros e divulgao pela Biblioteca Digital

    dos Trabalhos de Concluso de Curso, Mestrado e Doutorado.

    e) Misso, Princpios Norteadores e Polticas da IES

    A UEPB tem por misso formar profissionais crticos e socialmente

    comprometidos, capazes de produzir, socializar e aplicar o conhecimento nos

    diversos campos do saber, por meio das atividades de ensino, pesquisa e extenso,

    de modo a contribuir para o desenvolvimento educacional e sociocultural do pas,

    particularmente do Estado da Paraba. A UEPB, em sintonia com o conjunto mais

    amplo de Polticas para o Ensino Superior propostas pelo Conselho Nacional de

    Educao, Ministrio da Educao e Conselho Estadual de Educao, tem por

    objetivo promover formao de qualidade e profundamente engajada com a

    realidade socioeconmica e cultural do Estado da Paraba, do Nordeste e do Brasil.

    Para atingir essa meta, o trabalho acadmico na UEPB se fundamenta em alguns

    princpios:

    15

  • Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso.

    Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte, a

    cultura e os saberes;

    Respeito ao pluralismo de ideias e de concepes, incentivando a tolerncia e

    resoluo de conflitos por meio do dilogo e reflexo.

    Gesto Democrtica e Colegiada, oriunda da autonomia universitria e

    cultivada no cotidiano das relaes acadmico-administrativa (corresponsabilidade).

    Eficincia, Probidade e Racionalizao na gesto dos recursos pblicos

    oriundos do Estado e da Unio para financiamento das aes da instituio;

    Valorizao e Engajamento de seus servidores docentes e tcnicos com o

    aprimoramento do ensino, pesquisa e extenso oferecidos pela instituio

    sociedade;

    Igualdade de condies para o acesso e permanncia discente na Instituio,

    o que inclui planejamentos estratgicos e dilogo permanente com a realidade

    discente de nossa Universidade;

    Integrao e Promoo de Aes para melhoria da Educao Bsica e

    aprimoramento da formao inicial e continuada de professores em diferentes nveis

    de ensino.

    Por indissociabilidade, princpio central e constitucional, entre ensino,

    pesquisa e extenso, entende-se que cada atividade de ensino envolve a

    perspectiva da produo do conhecimento e sua contribuio social, assim como a

    busca de excelncia acadmica; que cada atividade de pesquisa se articula com o

    conhecimento existente e se vincula melhoria da qualidade de vida da populao,

    alm de propiciar o surgimento de pesquisadores de referncia nacional e

    internacional; que cada atividade de extenso seja um espao privilegiado, no qual

    educadores, educandos e comunidade articulam a difuso e a produo do

    conhecimento acadmico em dilogo com o conhecimento popular, possibilitando

    uma percepo enriquecida dos problemas sociais, bem suas solues de forma

    solidria e responsvel.

    A partir das elencadas polticas, projetam-se algumas metas para a

    Graduao:

    16

  • Aprofundar o processo de reestruturao da graduao j em curso, visando

    acompanhar a execuo dos Projetos Pedaggicos para garantirmos a qualificao

    dos egressos com um perf i l adequado para os novos desaf ios da

    contemporaneidade, inc lus ive do mundo do t rabalho;

    Promover ampla discusso sobre as licenciaturas, tendo em vista potencializar

    a formao inicial desenvolvida no UEPB no apenas buscando maior sintonia com

    a realidade cotidiana do cho da escola em que os futuros educadores iro

    desenvolver as suas aes pedaggicas, notadamente nas redes pblicas de Ensino

    (municipais e Estadual), mas tambm promovendo aes de transformao dessa

    realidade;

    Implementar parcerias interinstitucionais, notadamente com os municpios e

    com o Estado, para que a UEPB assuma posio mais estratgica na construo

    das polticas e na execuo das aes de formao continuada dos profissionais da

    educao das respectivas redes;

    Integrar projetos de ensino (metodologias, tcnicas e estratgias, de formao

    inicial e continuada s demandas das redes de Ensino (municipais e Estadual),

    visando contribuir para a melhoria dos indicadores da educao, notadamente o

    ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB);

    Implementar aes de parceira com o Estado e os municpios, visando apoiar

    a implantao da Residncia Pedaggica, voltada aos professores habilitados para a

    docncia na educao infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental;

    Incentivar o desenvolvimento de projetos vinculados ao Programa Institucional

    de Bolsas de Iniciao Docncia (PIBID) e de Bolsas de Iniciao Pesquisa

    (PIBIC), no sentido de estabelecerem maior articulao em relao s demandas

    das redes de Ensino (municipais e Estadual), priorizando escolas identificadas com

    pontuao abaixo de 200 no IDEB;

    Instituir o Programa Institucional de combate reteno e evaso, promovendo

    aes de incentivo permanncia e concluso do curso;

    Instituir parcerias interinstitucionais, notadamente com o Estado, a fim de que

    as atividades de ensino (estgio), de iniciao cientfica e de extenso dos alunos e

    das alunas, possam ser desenvolvidas nos mltiplos espaos de implementao das

    polticas pblicas coordenadas pelo ente estadual, nas mais diversas reas, a

    17

  • exemplo da educao, da sade, da gesto, da assistncia social, entre outras;

    Potencializar a realizao de eventos de reflexo sobre o processo de ensino-

    aprendizagem e avaliao, bem como realizar permanentemente oficinas

    pedaggicas, buscando aperfeioar a prtica pedaggica dos docentes e fortalecer

    seu compromisso com a educao;

    Investir, em conformidade com a disponibilidade de recursos, na infraestrutura

    de ensino, tendo em vista garantir as condies de um ensino de excelncia

    (Ampliao do acerco das bibliotecas, melhoria e implementao de novos

    laboratrios; salas de aula, equipamentos e materiais, espaos de convivncias.

    Melhoria das condies fsicas no ambiente de ensino, adequando-o a padres de

    qualidade que permitam maior interao e melhor ambiente para a aprendizagem.

    A Universidade um organismo acadmico, poltico e social feito de muitas

    criatividades e tenses, de muitas reas de conhecimento que nem sempre se

    regem pelos mesmos critrios e realizam seus fins com as mesmas estratgias. A

    meta central nesta nova fase aprofundar a vida universitria pautada na autonomia

    existente, conduzindo a um aperfeioamento das aes e estimulando ainda mais a

    criatividade dos cursos e das reas da UEPB.

    ALGUMAS POLTICAS INSTITUCIONAIS

    Polticas de gesto

    A poltica de gesto da UEPB integrada e descentralizada, requerendo a

    noo de que toda a instituio um sistema aberto, que se adequa rapidamente

    em um contexto cada vez mais dinmico, onde cada parte ou subsistema da gesto,

    alm de se orientar por objetivos comuns, procura sincronizar seus processos

    especficos, integrando o fluxo de informao e eliminando limitaes que dificultam

    a comunicao entre as diversas unidades universitrias. Hoje, existe uma

    integrao dos processos de gesto da Universidade entre os setores que compem

    a estrutura organizacional (Reitoria, Pr-Reitorias, Centros, Departamentos,

    Coordenaes, Ncleos, etc.) de modo automtico e informatizado. Esta poltica de

    descentralizao de responsabilidade e, consequentemente, de competncias, reduz

    os nveis de demandas e riscos, proporcionando maior agilidade na soluo de

    demandas. Isto estimulou, tambm, um aumento de participao decisria dos

    diversos atores gestores e eleva os nveis de comprometimento e envolvimento com

    18

  • a instituio.

    Os objetivos para as atividades de gesto so centrados na orientao e na

    gesto para as atividades fins da universidade, que permeiam toda instituio e

    contribuem de forma indireta para o alcance dos objetivos institucionais. Entre as

    vrias funes e atribuies da gesto destacam-se o planejamento e avaliao

    voltados para integrao e o alinhamento estratgico, no que se refere gesto

    administrativa, de pessoas e financeira, alm da avaliao institucional, de docentes

    e de tcnicos administrativos.

    Os objetivos para as atividades de gesto so: institucionalizar as prticas de

    planejamento e gesto estratgicos da universidade; promover a reestruturao

    administrativa da universidade para gesto das unidades administrativas; participar

    ativamente da construo do oramento do Estado visando aumentar os recursos

    financeiros para a UEPB; captar recursos extra oramentrios para ampliao das

    atividades de ensino, pesquisa e extenso; adequar a legislao acadmica,

    administrativa e de pessoal para assegurar a excelncia acadmica e

    sustentabilidade institucional; criar mecanismos para facilitar a comunicao e o

    relacionamento com a comunidade interna e externa; consolidar a avaliao como

    ferramenta de gesto; desenvolver mecanismos para aumentar a eficincia da

    gesto, dos controles internos e da transparncia institucional; estabelecer planos de

    capacitao tcnica e interpessoal para os docentes e tcnicos administrativos

    visando a melhoria do desempenho institucional e estabelecer mecanismos para a

    descentralizao oramentria e administrativa.

    Poltica de Avaliao e Autoavaliao Permanente

    A UEPB tem aderido ao estabelecimento de uma poltica interna de

    autoavaliao permanente usando os instrumentos do Sistema Nacional de

    Avaliao do Ensino Superior (SINAES). Criada em 2008, a Comisso Permanente

    de Avaliao (CPA) que tem produzido relatrios e dados consolidados, os quais

    precisam ser mais amplamente aproveitados no cotidiano dos Cursos, para

    planejamento de estratgias e aes com vistas melhoria do ensino oferecido. Do

    mesmo modo, os cursos precisam se apropriar cada vez mais dos resultados da

    avaliao do desempenho do estudante (ENADE), promovendo conscientizao e

    engajamento da comunidade acadmica em relao a esse processo.

    19

  • Esse processo de avaliao possui um carter formativo, destinando-se a

    conhecer as potencialidades e fragilidades da UEPB, bem como orientar a Instituio

    nas tomadas de deciso no sentido da melhoria da qualidade dos servios em

    consonncia com seu PDI/PPI, sua misso e sua responsabilidade social, visando,

    de modo incessante, o desenvolvimento institucional da UEPB em sua plenitude.

    Poltica de integrao das aes de Ensino, Pesquisa e Extenso.

    Para aproximar essas atividades e melhor articul-las, no novo Regimento dos

    Cursos de Graduao abriu-se a possibilidade de que as atividades desenvolvidas

    em projetos de pesquisa (PIBIC, PIVIC, PIBID OU PET) e projetos de extenso

    sejam integralizadas pelos estudantes de duas formas diferentes: ou como carga

    horria de estgio supervisionado ou como atividade complementar de natureza

    cientfico-acadmico-cultural.

    Alm disso, h um programa de melhoria dos estgios supervisionados por

    meio do estmulo oferta de cursos de ps-graduao latu sensu e strictu sensu

    direcionados para formao continuada de profissionais que possam atuar como

    supervisores de estgio. Neste caso, a ideia fomentar a criao de comunidades

    de conhecimento em que haja maior interao dos docentes da UEPB com ps-

    graduandos e graduandos para leitura da literatura, debate, produo de

    conhecimento e resoluo de problemas de interesse da sociedade.

    A articulao entre teoria e prtica pode ser facilitada tambm pela melhor

    articulao dessas atividades. Em cada componente curricular, possvel estimular

    a formao de competncias de pesquisa com a leitura da literatura cientfica, quer

    sejam os clssicos que marcaram a histria do desenvolvimento de uma disciplina

    como tambm a leitura de artigos recentemente publicados para discusso das

    questes em aberto em um campo de conhecimento. Uma teoria pode ser mais

    facilmente compreendida se houver estmulo leitura, reflexo e produo textual. A

    prtica poder mais facilmente apreendida se o estudante for convidado a resolver

    problemas, observar, propor hipteses e solues para situaes-problema. Um

    componente curricular pode ter atividades de extenso que permitam ao estudante

    praticar e tomar contato com fenmenos at ento abstratos e distantes da sua vida

    profissional.

    20

  • Poltica de compromisso com Formao Docente para a Educao Bsica.

    A formao inicial e continuada de professores para Educao Bsica, bem

    como de docentes do Magistrio Superior, depende do engajamento desse coletivo

    com um processo de aprendizagem e atualizao permanente em servio. Sabemos

    que as nossas concepes e prticas docentes so construdas a partir dos modelos

    didticos com os quais convivemos. Tendemos assim a reproduzir o que fizemos se

    no houver uma reflexo sobre essas aes. Para promover essa reflexo

    necessrio o comprometimento de todos os docentes e seu engajamento seno no

    h como aprimorar os modelos.

    O engajamento com a formao docente em diferentes nveis, nesta proposta,

    poder acontecer com a insero da Metodologia de Ensino como um eixo

    articulador nos cursos de Licenciatura. Em vez de um componente curricular

    especfico, todos os docentes de um Curso devem pensar em como ministram suas

    aulas. Que objetivos de aprendizagem tm, que estratgias didticas utilizam, quo

    diversif icados so essas estratgias e de que forma contribuem para

    desenvolvimento, nos licenciandos, de competncias e habilidades, ou apropriao

    de conhecimentos factuais, procedimentais ou atitudinais. A estratgia de resoluo

    de s i tuaes-prob lema ou prob lemat izao, a contextua l izao, a

    interdisciplinaridade devem fazer parte do planejamento dirio do docente para que

    isto possa tambm fazer parte da rotina diria do professor da Educao Bsica.

    A formao do professor da Educao Bsica no responsabilidade nica

    dos docentes que ministram os componentes pedaggicos, mas de todos os

    docentes que atuam no Curso. O princpio da corresponsabilidade sobre a formao

    do professor que atuar na escola pblica de todos os servidores docentes e

    tcnicos envolvidos no processo de formao.

    Poltica de fortalecimento da Pesquisa, Ps-Graduao e Internacionalizao.

    O fortalecimento e consolidao dos programas de ps-graduao da

    instituio e das atividades de pesquisa perpassam pela melhor articulao da

    formao de competncias e habilidades de pesquisador nos cursos de graduao.

    A leitura de textos de referncias depende de competncias e domnio de

    lnguas estrangeiras, especialmente, a inglesa. Por essa razo, apresenta-se como

    de relevante importncia o incentivo proficincia em lngua inglesa, por parte dos

    21

  • estudantes, por meio de componente livres. Alm disso, os estudantes devem ser

    estimulados a participar de projetos de intercmbio internacional semelhana do

    Cincia sem Fronteiras do Governo Federal, visto que, para isso, permitido cumprir

    at 20% da carga horria de seu Curso.

    Poltica de Acessibilidade e Ensino de Libras.

    A UEPB mantm polticas e aes de acessibilidade das portadores de

    necessidades especiais aos diferentes espaos e aos saberes. Para alm de rampas

    e sinalizaes, a IES tem buscado ampliar a incluso dessas pessoas na

    comunidade acadmica, estimulando os estudantes de todos os cursos a cursarem o

    componente curricular de Libras.

    Poltica de Estmulo Inovao Tecnolgica e Empreendedorismo Social e

    Tecnolgico.

    O desenvolvimento regional demanda conhecimento sobre as cadeias

    produtivas e vocaes regionais, assim como estmulo formao de

    empreendedores. O Ncleo de Inovao Tecnolgica da UEPB tem desenvolvido

    cursos peridicos para servidores e estudantes a fim de estimular a criao de

    empresas ou desenvolvimento de produtos, processos ou servios inovadores. Essa

    iniciativa ser ampliada com a oferta de um curso a Distncia, como componente

    curricular Livre, para todos os estudantes e funcionrios da Instituio sobre essa

    temtica. Espera-se que, com isto, possa haver estmulo formao de

    empreendedores.

    Poltica de Valorizao da Cultura Regional, Indgena e Africana.

    A histria e a cultura dos povos indgenas e africanos foram sendo perdidas

    com o processo de aculturao, miscigenao e sincretismo, relacionado

    colonizao e formao da sociedade brasileira. Com a finalidade de evitar a

    extino dessas culturas e valoriz-las, a UEPB incentiva e fomenta a produo de

    material didtico e videoaulas para consubstanciar um componente curricular de

    dimenso Livre, acessvel aos estudantes de todos os cursos, buscando, ao mesmo

    tempo, estabelecer com este articulao com atividades de extenso e cultura,

    envolvendo a arte, a dana, a msica, ritos e outros aspectos dessas culturas.

    22

  • 02. APRESENTAO

    O curso de Licenciatura em Cincias Agrrias da Universidade Estadual da

    Paraba, Campus IV, localizado no municpio de Catol do Rocha-PB, est

    fortalecido pela demanda crescente de profissionais licenciados, com vistas a suprir

    principalmente o ensino agrrio com professores capacitados, que iro atuar no

    mbito da Educao Bsica e Tcnico-profissionalizante, destinados especialmente

    sustentabilidade dos sistemas agropecurios no semirido brasileiro,

    desempenhando sua funo educativa na rea grande das Cincias Agrrias.

    A carga horria total do curso de 3.245 (trs mil duzentas e setenta e cinco)

    horas, estando os componentes curriculares distribudos em nove semestres,

    podendo o curso ser concludo em, no mnimo, quatro anos e no mximo seis anos,

    conforme Resoluo n. 02, de 01 de junho de 2015. Os componentes curriculares de

    dimenso pedaggica equivalem a 19,41% da carga horria total do curso. Em cada

    semestre sero ofertados componentes curriculares de carter pedaggico, de

    formao de professores e especficos da rea de Cincias Agrrias. Convm

    salientar que, alm das disciplinas obrigatrias, so oferecidas disciplinas eletivas

    corresponde a 7,40% da carga horria total, permitindo assim um leque maior de

    oportunidades para a formao profissional.

    O ingresso ao curso far-se- via Sistema de Seleo Unificada (SISU), sendo

    ofertadas 92 vagas por ano, na modalidade integral.

    23

    http://sisu.mec.gov.br/

  • 03. CONTEXTUALIZAO

    a) Nome do Curso: LICENCIATURA PLENA EM CINCIAS AGRRIAS

    b) Endereo do Curso: Sitio Cajueiro, s/n, Zona Rural, Catol do Rocha, PB,58884000

    c) Atos Legais de Criao do Curso:

    Ato de criao e/ou reconhecimento:RESOLUO/315/2007/CEE/PB, D.O.E. 21/12/2007Aprovao do Projeto Pedaggico do Curso pelo CONSEPE:RESOLUO/UEPB/CONSEPE/0115 /2016

    d) Nmero de Vagas ofertadas por turno: 46

    e) Turnos: Diurno

    f) Tempo Mnimo de Integralizao: 8 Semestres

    g) Tempo Mximo de Integralizao: 15 Semestres

    h) Coordenador do Curso: EVANDRO FRANKLIN DE MESQUITA

    i) Formao do Coordenador do Curso:

    Graduao em Agronomia UFPB; Mestrado em Manejo de Solo e gua UFPB eDoutor em Engenharia Agrcola: UFCGj) Ncleo Docente Estruturante:

    Dra. Dalila Regina Mota de Melo (Licenciatura em Cincia UEPB/Campus IV;

    Mestrado e doutorado em Fitotecnia UFERSA);

    Dr. Evandro Franklin de Mesquita (Graduao em Agronomia UFPB; Mestrado

    em Manejo de Solo e gua UFPB e Doutor em Engenharia Agrcola: UFCG);

    MSc. Irinaldo Pereira da Silva Filho (Licenciatura Plena em Qumica- UEPB e

    Mestrado em Qumica UFPB).

    MSc. Irton Miranda dos Anjos (Graduao em Agronomia UFPB; Licenciatura

    Plena, com habilitao em Fsica e conservao de solo UEPB e Mestrado em

    Agronomia UFPB);

    Dr. Raimundo Andrade (Graduao em Cincias Agrrias UFPB; Especializao

    em Metodologia do Ensino- UFC; Mestrado em Manejo de Solo e gua UFPB e

    Doutor em Recursos Naturais UFCG).

    24

  • Colaboradores:

    Dra. Dalila Regina Mota de Melo

    Dr. Raimundo Andrade;

    Dra. Lisiane Lucena Bezerra;

    MSc. Irinaldo Pereira da Silva Filho;

    MSc. Rosngela da Silva Figueredo.

    25

  • 04. BASE LEGAL

    - Lei de Diretrizes e Bases/96;

    - Diretrizes Curriculares Nacionais para Educao das Relaes tnico-Raciais e

    para o Ensino de Histria e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indgena, nos termos

    da Lei No 9.394/96, com a redao dada pelas Leis No 10.639/2003 e No

    11.645/2008, e da Resoluo CNE/CP No 1/2004, fundamentada no Parecer

    CNE/CP No 3/2004. Diretrizes Nacionais para a Educao em Direitos Humanos,

    conforme disposto no parecer CNE/CP No 8, de 03/03/2012, que originou a

    Resoluo CNE/CP No 1, de 30/05/2012. Proteo dos Direitos da Pessoa com

    Transtorno do Espectro Autista, conforme disposto na Lei No 12.764, de 27 de

    dezembro de 2012. Titulao do corpo docente (art. 66 da Lei No 9.394, de 20 de

    dezembro de 1996). Ncleo Docente Estruturante (NDE) (Resoluo CONAES No 1,

    de 17/06/2010). Carga horria mnima, em horas para Bacharelados e

    Licenciaturas Resoluo CNE/CES No 02/2007 (Graduao, Bacharelado,

    Presencial). Resoluo CNE/CES No 04/2009 (rea da Sade, Bacharelado,

    Presencial). Resoluo CNE/CP No 02/2015 (Licenciaturas). Condies de

    acessibilidade para pessoas com deficincia ou mobilidade reduzida, conforme

    disposto na CF/88, art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei No

    10.098/2000, nos Decretos No 5.296/2004, No 6.949/2009, No 7.611/2011 e na

    Portaria No 3.284/2003. Disciplina de Libras (Dec. No 5.626/2005). Informaes

    acadmicas (Portaria Normativa No 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria

    Normativa MEC No 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010). Polticas de

    educao ambiental (Lei No 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto No 4.281 de 25

    de junho de 2002) Diretrizes Curriculares Nacionais da Educao Bsica, conforme

    disposto na Resoluo CNE/CEB 4/2010. Diretrizes Curriculares Nacionais para

    Formao Inicial e Continuada de Professores de Educao Bsica, em nvel

    superior, curso de licenciatura, de graduao plena, conforme disposto nas

    26

  • 05. CONCEPO E JUSTIFICATIVA

    O curso de Licenciatura em Cincias Agrrias da Universidade Estadual da

    Paraba, Cmpus IV, est localizado na mesorregio do serto da Paraba, inserida

    na microrregio de Catol do Rocha-PB, formada pelas seguintes cidades: Catol do

    Rocha, Belm do Brejo do Cruz, Bom Sucesso, Brejo do Cruz, Brejo dos Santos,

    Jeric, Lagoa, Mato Grosso, Riacho dos Cavalos, So Bento e So Jos do Brejo do

    Cruz. Na cidade de Catol do Rocha-PB, conforme IBGE (2015), foi estimada

    populao de 30.179, possuindo uma rea total de 552, 112 km, inserida em clima

    semirido, com mdias trmicas elevadas (em torno de 27 C) e chuvas insuficientes

    e irregulares, com mdia nos ltimos de 10 anos (menos de 800 mm ao ano).

    A microrregio de Catol do Rocha-PB caracterizada por condies sociais,

    econmicas e ambientais bastante vulnerveis. A populao rural sobrevive

    predominante da agricultura familiar, aes sociais do governo estadual e federal,

    enquanto que, a populao urbana caracteriza a sua renda familiar de empregos

    pblicos e empresas privadas. Atualmente o municpio possui 678 empresas

    atuantes, gerando 3502 empregos, sendo que 2811 empregados tm carteira

    assinada, com uma renda mensal mdia de 1,5 salrio mnimo (IBGE, 2015).

    No ingresso do curso, 50% dos alunos so residentes na zona rural e 50% na zona

    urbana, caracterizando-se por serem alunos de baixa renda.

    O curso foi criado em 2003 e, ao longo de 13 anos de existncia, formou

    professores que atuam no ensino bsico (mdio e profissionalizante) em escolas

    Pblicas e/ou privadas da regio; Instituies de pesquisa e extenso rural e no

    Programa Agroamigo, no Banco do Nordeste.

    Neste perodo (2003 a 2016), as funes e os servios que o profissional das

    cincias agrrias oferece sociedade local so muito importantes e seu valor tem

    aumentado em virtude das mudanas de carter social, poltico, econmico e

    ambiental que caracterizam a poca em que vivemos. Essas mudanas,

    principalmente as ambientais, haja vista que curso est inserido da regio semirida

    da Paraba, exige a formao de profissionais habilitados para o surgimento das

    27

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Km%C2%B2

  • novas tecnologias adaptadas ao semirido, necessidade de minimizao de

    impactos ambientais em busca da sustentabilidade dos sistemas agropecurios.

    As pesquisas cientficas e de extenso, alm do Programa de monitoria,

    dentre outras atividades acadmicas, desenvolvidas pelos docentes e discentes na

    graduao permitiram o ingresso de nossos discentes em vrios Programas de Ps-

    graduao, em diversas Universidades Federais e Estaduais do pas.

    O Centro de Cincias Humanas e Agrrias possui infraestrutura com

    disponibilidade equivalente a 93 ha, onde so desenvolvidas atividades prticas em

    agropecuria, como a criao racional de caprinos, ovinos, bovinos, produo

    sustentvel de diversas culturas (feijo, manga, maracuj, mamo, mamona,

    girassol, uva e hortalias: tomate, quiabo, coentro, alface, pimento, dentre outras).

    Tambm dispe de salas de aula e dos seguintes laboratrios: Informtica, gua e

    Solo, Ecofisiologia Vegetal, Sementes, Qualidade da Produo Vegetal e

    Conservao de Energia (Eletrobrs), que daro suporte insero de novos

    componentes curriculares, o que favorecer a consolidao do conhecimento por

    meio de oficinas prticas, propiciando melhoria na relao ensino-aprendizagem.

    Alm disso, conta com experincia na rea agrria de mais de cinquenta anos,

    preparando jovens de, aproximadamente, dezessete cidades em seu entorno.

    A insero de um curso de Licenciatura em Cincias Agrrias neste contexto

    regional, proporcionado por uma instituio de ensino superior pblica, elemento

    fundamental de desenvolvimento econmico, social e de melhoria da qualidade de

    vida da populao, uma vez que proporciona o aproveitamento das potencialidades

    locais. As parcerias firmadas entre as instituies de ensino e as cidades

    circunvizinhas em que esto inseridas fomentam a troca de informaes e a

    interao pedaggica, cientfica, tecnolgica e intelectual, permitindo aos municpios

    desfrutarem permanentemente de um acentuado processo de transformao

    econmica e cultural.

    Neste contexto, o curso de Cincias Agrrias (Licenciatura Plena), visa

    capacitar professores com perfil pedaggico-cientfico para atuarem na Educao

    Bsica e ou Superior, sobretudo em instituies que ofeream a educao tcnico-

    profissionalizante, seja na rede pblica, privada, dentre outras atividades de ensino,

    28

  • pesquisa e extenso, tais como: projetos de pesquisas, projetos e/ou programas de

    desenvolvimento sustentvel, atuar em programas de educao ambiental, com

    vistas valorizao de saberes e da promoo do desenvolvimento do semirido

    brasileiro.Deve-se salientar que, na maioria dos casos, essa profisso exercida por

    agente sem formao pedaggica, o que tem comprometido a viso sistmica do

    processo didtico-cientfico na implementao do conhecimento. Vem, tambm,

    preencher a lacuna existente pelas inovaes tecnolgicas justificadamente

    aceitveis: monitoramento da qualidade dos recursos naturais (gua e solo) no meio

    rural, valorao econmica do meio ambiente e melhoria da gesto do processo

    produtivo. Nesse sentido, ser possvel disponibilizar profissionais sociedade com

    perfil mais crtico e holstico.

    29

  • 06. OBJETIVOS

    OBJETIVOS GERAIS

    Formar educador para atuar no ensino da Educao Bsica e tcnico na rea

    das Cincias Agrrias em nvel de Ensino Mdio profissionalizante e/ou escolas

    tcnicas profissionalizantes, capazes de compreender as mudanas estruturais e

    conjunturais do seu tempo.

    OBJETIVOS ESPECFICOS

    Possibilitar formao de educadores em Cincias Agrrias, que tenham viso

    sistmica, notadamente, na relao homem-sociedade-meio ambiente enfocando o

    saber local com perspectivas de desenvolvimento sustentvel aplicadas realidade

    do mundo rural;

    Habilitar profissional educador-pesquisador em Cincias Agrrias, com

    competncia tcnica e domnio didtico-pedaggico para o exerccio da docncia

    junto a instituies de educao bsica, profissionalizante, pblica, privada ou

    organizaes sociais que desenvolvem educao no escolar;

    Contribuir para o aperfeioamento dos mtodos e tcnicas do ensino

    profissionalizante na rea de Cincias Agrrias, por meio do estmulo investigao

    cientfica, com nfase na anlise e soluo de problemas tcnicos e educacionais

    relacionados s prticas agropecurias;

    Promover atividades didtico-pedaggicas em que sejam empregados mtodos

    ativos que contemplem a investigao, anlise e reflexo do conhecimento;

    Formar profissionais com viso global e humanista com compreenso da

    realidade social, econmica, tcnica, cultural e poltica da sociedade, promovendo o

    desenvolvimento social e a qualidade de vida no meio rural e urbano;

    Atuar no mbito da agricultura familiar local buscando a sustentabilidade, com

    nfase no enfoque agroecolgico e na proteo ambiental.

    30

  • 07. PERFIL DO EGRESSO

    O egresso do Curso de Licenciatura em Cincias Agrrias se constituir em

    um sujeito com conhecimento pedaggico habilitado a articular diferente

    conhecimentos na rea de Cincias Agrrias, avaliando-os criticamente a partir de

    conceitos teorias e prticas. Sua postura como docente de educao bsica,

    profissionalizante, Ensino superior e profissional extensionista consiste em valorizar

    a diversidade cultural, bem como garantir condies de acesso educao

    profissional e uma agricultura sustentvel, como caminho para a valorizao do meio

    ambiente e da humanidade.

    Busca-se um egresso com pensamento crtico e humanista, capaz de articular

    o conhecimento acadmico pedaggico com o contexto holstico, histrico, poltico,

    econmico, social e cultural da realidade em que est inserido, com esprito

    investigativo, criativo e ousado, buscando sempre solues para resolver os

    problemas, trabalhando de forma interdisciplinar. Nesse sentido, sua prtica

    pedaggica ser reflexiva, com a tarefa de pensar e repensar a prpria prtica de

    evoluo agrria com comprometimento da reciclagem acadmica (Pedaggica,

    cientfica, pesquisa e extenso).

    O perfil do profissional Licenciado em Cincias Agrrias pela UEPB/Campus

    IV dever ter slido conhecimento pedaggico, tcnico-cientfico e scio-poltico. O

    licenciado ser responsvel pela formao e multiplicao de saberes,

    desenvolvendo aes nas reas: educao bsica (nvel fundamental e mdio) e

    educao prof issional de Cincias Agrr ias (nvel bsico e tcnico

    profissionalizante). Alm disso, cabe ao profissional exercer papel de agente de

    desenvolvimento com habilidade para trabalhar em equipes multidisciplinares, que

    visam contribuir no desenvolvimento rural e conservao do meio ambiente.

    31

  • 08. ORGANIZAO CURRICULAR

    A matr iz curr icu lar est organizada conforme o Ar t . 42 da

    RESOLUO/UEPB/CONSEPE/068/2015, onde diz que os Componentes

    Curriculares compreendem trs dimenses formativas: o Componente Bsico;

    Componente Complementar e componente livre.

    A Organizao Curricular est baseada nos seguintes eixos: Formao

    especfica, educao e sociedade; Formao especfica, scio-poltica e didtica;

    Formao especfica, scio-poltica e didtica; Formao especfica, didtico-

    metodolgicos e saberes educativos; Formao especfica e docente e Formao

    especfica distribudos em quatro anos e meio, respectivamente. As pesquisas

    cientficas e extenso sero dentro das linhas: Educao, Currculo e Ensino, dentro

    desta linha ser trabalhado Aprendiz, Docncia e Escola, Currculo, Tecnologias

    Digitais na Educao, Ensino de Cincias e Formao de Professores em Cincias

    Agrrias; Relao gua-solo-planta-atmosfera; Fisiologia vegetal: aspectos

    fisiolgicos das plantas relacionados s condies adversas externas, de estresses

    biticos e abiticos; Sistemas de produo de animal; Produo e conservao de

    forrageiras cultivadas e nativas; Tecnologia de produtos agropecurios; Tecnologia

    de Sementes e Produo sustentvel de hortifrutigranjeiro no semirido.

    O discente deve cumprir no mnimo 200 horas de atividades extracurriculares

    de natureza acadmico-cientfico-cultural, distribudos da seguinte forma: Seminrios

    integradores mximo de 80 horas; Participao em programas e/ou projetos de

    extenso - mximo de 120 horas; Participao em programas e/ou projetos de

    iniciao cientfica mximo de 120 horas; Participao em programas de monitoria

    cientfica mximo de 120 horas; Participao em eventos de Cincias Agrrias

    mximo de 80 horas; Participao em eventos de reas afins at mximo de 60

    horas; Participao em cursos/minicursos de Cincias Agrrias e/ou reas afins at

    mximo de 100 horas; Participao em oficinas de Cincias Agrrias e/ou reas

    afins at mximo de 80 horas; Ouvinte de defesa de TCC at mximo de 20

    horas e Estgio no obrigatrio mximo de 60 horas.

    O Trabalho de Concluso de Curso (TCC) ser cumprido de acordo com o

    Regimento de graduao da UEPB (RESOLUO/UEPB/CONSEPE/068/2015),

    32

  • tendo como referncia o que conta nos artigos 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81 e 82.

    Os estgios sero realizados divididos em trs disciplinas, das quais so:

    - Estgio Supervisionado I, com 105 horas Vivncia da realidade escolar e

    planejamento no Ensino Bsico;

    - Estgio Supervisionado II, com 150 horas Docncia no Ensino

    Fundamental;

    - Estgio Supervisionado III, com 150 horas Docncia no Ensino Mdio.

    Os estgios sero cumpridos, preferencialmente, nas escolas pblicas

    municipais e estaduais do municpio de Catol do Rocha-PB. No Estgio

    Supervisionado I, ser realizado a observao da vivncia da realidade escolar e

    planejamento no Ensino Fundamental e Mdio.

    No Estgio Supervisionado II, ser realizada a interveno em sala de aula no

    Ensino Fundamental. A disciplina ministrada pelos alunos estagirios das Cincias

    Naturais (Cincias).

    O Estgio Supervisionado III ser realizado na Escola Agrotcnica do Cajueiro

    que faz parte do Centro de Cincias Humanas e Agrrias CCHA, Campus IV da

    UEPB. Neste estgio os alunos estagirios iro fazer a interveno em sala de aula

    no Ensino Mdio Integrado e Tcnico em Agropecuria nas disciplinas da rea das

    Cincias Agrrias.

    A i n t e r a o p a r a r e a l i z a o d o s e s t g i o s a t e n d e r a

    RESOLUO/UEPB/CONSEPE/068/2015 e acontecer de acordo com o inciso II do

    Art. 57.

    Ao final da realizao do estgio dever o discente dever proceder de acordo

    com o art. 63. O aluno tambm ter a possibilidade de obter dispensa de atividades

    de estgio com vistas integralizao de at, no mximo, 50% (cinquenta por cento)

    das horas totais (art. 65).

    O aluno ter uma Flexibilizao Curricular podendo cursar disciplinas afins em

    outras instituies de ensino superior devidamente reconhecida pelo Ministrio da

    Educao; participar de atividades acadmicas ou projetos de ensino-aprendizagem

    para proporcionar uma formao do egresso generalista e humanista, com a

    inteno de relacionar a teoria vista durante o curso com a prtica profissional.

    33

  • 09. METODOLOGIAS DE ENSINO E AVALIAO

    A comisso concorda com os dispositivos contidos nos artigos das Diretrizes

    Curriculares Nacionais das Cincias Agrrias, portaria SESU / MEC N 146 de

    10/03/98 e RESOLUO/CONSEPE/068/2015, bem como do Frum das

    Licenciaturas, que traam os procedimentos metodolgicos para a elaborao do

    Projeto Poltico Pedaggico. Em concomitncia com outros cursos de Licenciatura

    em Cincias Agrrias, por exemplo, o Curso de Licenciatura em Cincias Agrrias

    da Universidade Federal da Paraba, Campus III, Bananeiras-PB, pode-se direcionar

    e flexibilizar o currculo de modo que o discente, sob forma de projetos (ensino,

    pesquisa e extenso), intercmbios, seminrios, congressos, oficinas, tenha uma

    viso crtica e sistmica. Os mtodos como estudo de texto, aula expositiva, relatos

    de experincias e relao entre teoria e prtica, devem fortalecer os elementos

    fundamentais para aquisio de conhecimentos e habilidades necessrias

    concepo e prtica das Cincias Agrrias, com o envolvimento da Universidade,

    Sociedade e viso poltica, formando professores aptos a compreenderem e

    traduzirem as necessidades de indivduos, grupos sociais e comunidades,

    relacionado s problemticas da grande rea das Cincias Agrrias.

    Em busca de uma educao de qualidade que estimule os graduandos a

    encontrar solues criativas para os desafios apresentados pela sociedade, o curso

    de Licenciatura em Cincias Agrrias concebe a funo interdisciplinar do eixo

    ensino, pesquisa e extenso numa perspectiva dinmica de construo do

    conhecimento, baseada na integrao teoria/prtica, na investigao e reflexo

    crtica sobre os problemas do convvio do homem com a regio semirida brasileira.

    Assim, no processo ensino/aprendizagem, o estudante assume a posio de sujeito,

    tendo o professor como um mediador na formao acadmica e profissional.

    O Curso de Licenciatura em Cincias Agrrias visa consecuo da formao

    e dos objetivos propostos neste Projeto Pedaggico, viabilizar por meio do

    currculo, a articulao dinmica entre o ensino e a prtica, alm da pesquisa e da

    extenso em Cincias Agrrias, enfocando nessa relao, as problemticas e suas

    hipteses de soluo, contextualizado principalmente o cenrio da regio semirida

    do Brasil, levando-se em conta as caractersticas ambientais e sociocultural onde

    34

  • esse processo se desenvolve.

    Neste projeto pedaggico adotar estratgias que permitam a

    operacionalizao da interdisciplinaridade, para tanto so sugeridas as seguintes

    aes:

    - Os componentes comuns sero ministrados de formar interdisciplinar entre

    os cursos de graduao do Centro de Cincias Humanas e Agrrias;

    - O discente matriculado no curso de Cincias Agrrias poder cursar, at 90

    horas da carga horria, dos componentes curriculares eletivos em outras

    instituies;

    - Os discentes matriculados no curso de Cincias Agrrias que cursaram

    disciplinas em outras graduaes podero pedir dispensa de componentes

    curriculares, cujas ementas sejam similares;

    - Planejar a elaborao de projetos de pesquisa e extenso, visando

    interdisciplinaridade no curso;

    - Organizar reunies pedaggicas entre os professores para discutir sobre os

    desafios do profissional a ser formado pelo Curso e os problemas inerentes funo

    profissional, estimulando a reflexo acerca de professor (Mdio Profissionalizante e

    Superior);

    - Incentivar o trabalho coletivo entre os docentes do curso por linha de

    pesquisa, estimulando o dilogo entre as mesmas reas do conhecimento,

    possibilitando uma viso interdisciplinar das questes que envolvem os futuros

    professores e extensionistas em Cincias Agrrias;

    - Organizar palestras com temas pertinentes ao Curso de Licenciatura

    Cincias Agrrias, promovendo a interdisciplinaridade.

    As prticas pedaggicas e metodologias de ensino/aprendizado devem ser

    privilegiadas no sentido de reforar a formao do Licenciado em Cincias Agrrias,

    tais como:

    - Estudos de caso, estgios supervisionados e situaes-problema,

    relacionados aos temas dos componentes curriculares, procurando estabelecer

    relao entre teoria e prtica para formao de professores de Ensino Bsico,

    Profissionalizante e Superior;

    - As aulas de Estgios Supervisionados (observao e interveno) sero

    realizadas no Ensino Fundamental, Mdio e Profissionalizante, objetivando a

    35

  • formao de professores aptos a ensinar nestas modalidades de ensino;

    - Prticas de laboratrio, reforando a contextualizao do contedo;

    - Seminrios e debates em sala de aula, abordando temas atualizados e a

    formao de professores em Cincias Agrrias.

    A interao entre aula terica e a prtica, pesquisa e extenso tem a

    finalidade de fortalecer o conjunto de elementos essenciais para a formao de

    professores em Cincias Agrrias, necessrios concepo e a prtica da profisso,

    formando profissionais competitivos para encarrar os desafios da profisso.

    Para que a formao do Licenciado em Cincias alcance os objetivos do PPC,

    necessrio que haja um planejamento sinrgico dos Estgios Supervisionados,

    Metodologia de Ensino em Cincias Agrrias, das aulas tericas e prticas de com

    as exigncias de cada componente curricular.

    A estrutura existente na instituio possibilitar por meio de seus laboratrios

    prticos, didticos e de pesquisa, a execuo das atividades de pesquisas, extenso

    e prticas previstas no plano de ensino.

    O Colegiado do curso rgo deliberativo que ir orientar e fiscalizar a

    programao e execuo das atividades de ensino (tericas e prticas), pesquisas e

    extenso.

    O N c l e o D o c e n t e E s t r u t u r a n t e ( N D E ) , c o n f o r m e

    RESOLUO/UEPB/CONSEPE/068/2015, tem carter consultivo e propositivo em

    matria acadmica e ir auxiliar o colegiado do curso no cumprimento das atividades

    acadmico propostas no PPC do Curso.

    36

  • 10. DIMENSO FORMATIVA

    Bsico Comum

    CAG04134 DIREITOS HUMANOS, DIVERSIDADE E INCLUSO

    CAG04035 FILOSOFIA DA EDUCAO

    CAG04086 METODOLOGIA CIENTFICA

    CAG04102 METODOLOGIA DE ENSINO EM CINCIAS AGRRIAS I

    CAG04103 METODOLOGIA DE ENSINO EM CINCIAS AGRRIAS II

    CAG04104 METODOLOGIA DE ENSINO EM CINCIAS AGRRIAS III

    CAG04038 ORGANIZAO DO TRABALHO NA ESCOLA E

    CAG04042 PROCESSO DIDTICO, PLANEJAMENTO E AVALIAO

    CAG04040 PSICOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM

    LET04112 SOCIOLOGIA DA EDUCAO

    Bsico Especfico do Curso

    CAG04105 ADMINISTRAO RURAL

    CAG04001 AGRICULTURA DE BASE ECOLGICA

    CAG04107 AGROINDSTRIA

    CAG04025 ANATOMIA E FISIOLOGIA ANIMAL

    CAG04110 AVICULTURA

    CAG04080 BIOLOGIA GERAL

    CAG04106 BIOQUMICA

    CAG04112 BOVINOCULTURA

    CAG04111 CAPRINO-OVINOCULTURA

    CAG04113 CONSTRUES RURAIS

    CAG04031 CULTURAS REGIONAIS

    CAG04114 DESENHO E TOPOGRAFIA

    CAG04015 ECONOMIA RURAL

    CAG04115 ESTATSTICA EXPERIMENTAL

    CAG04029 EXTENSO RURAL

    CAG04116 FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIO DE PLANTAS

    37

  • CAG04099 FISIOLOGIA VEGETAL

    CAG04132 FORRAGICULTURA

    CAG04118 FRUTICULTURA

    CAG04004 INTRODUO FITOTECNIA

    CAG04119 IRRIGAO E DRENAGEM

    CAG04011 MANEJO E CONSERVAO DO SOLO

    CAG04007 MATEMTICA APLICADA S CINCIAS AGRRIAS

    CAG04090 MELHORAMENTO GENTICO DE PLANTAS

    CAG04098 MORFOLOGIA VEGETAL

    CAG04121 OLERICULTURA

    CAG04003 PORTUGUS BSICO

    CAG04005 QUMICA GERAL

    CAG04095 QUMICA ORGNICA

    CAG04014 SOCIOLOGIA RURAL

    CAG04108 SUINOCULTURA

    CAG04109 ZOONOSES

    CAG04070 ZOOTECNIA GERAL

    Bsico Especfico de Estgio

    CAG04123 ESTGIO SUPERVISIONADO I

    CAG04125 ESTGIO SUPERVISIONADO II

    CAG04126 ESTGIO SUPERVISIONADO III

    Bsico Especfico de TCC

    CAG04083 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO - TCC I

    CAG04122 TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO - TCC II

    Complementar Eletivo

    CAG04127 AGROMETEOROLOGIA

    CAG04101 APICULTURA

    CAG04128 CLASSIFICAO E TIPIFICAO DE CARCAA

    CAG04097 CRIAES ALTERNATIVAS

    38

  • CAG04129 CUNICULTURA

    CAG04059 DIREITO AGRRIO E LEGISLAO RURAL

    CAG04051 ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE

    CAG04061 EDUCAO DO CAMPO

    CAG04074 EDUCAO E ETNICIDADE AFRO-BRASILEIRA

    CAG04092 ENTOMOLOGIA

    CAG04130 ESTATSTICA EXPERIMENTAL UTILIZANDO

    CAG04091 FITOPATOLOGIA

    CAG04133 LIBRAS

    CAG04050 MECANIZAO AGRCOLA

    CAG04120 NUTRIO E ALIMENTAO ANIMAL

    CAG04088 PEDOLOGIA

    CAG04131 PISCICULTURA

    CAG04053 PLANTAS MEDICINAIS

    CAG04048 PRINCPIOS DE CONSERVAO DE ENERGIA

    CAG04060 PRODUO E TECNOLOGIA DE SEMENTES

    CAG04047 TECNOLOGIA DA CACHAA

    CAG04135 TPICOS ESPECIAIS

    CAG04100 VIVEIRICULTURA, JARDINAGEM E PAISAGISMO

    39

  • Carga HorariaTipo %

    11. INTEGRALIZAO CURRICULAR

    Bsico Comum 570 17,25%

    Bsico Especfico de Estgio 405 12,25%

    Bsico Especfico de TCC 120 3,63%

    Bsico Especfico do Curso 1770 53,56%

    Complementar (AACC)* 200 6,05%

    Complementar (Eletivos e Livres) 240 7,26%

    Livres ** 90 2,72%

    3305 100,00 %Total

    * AACC: Atividade Acadmico Cientfico-Cultural.** Carga horria mxima de componentes livres no inclusa no total.

  • 12. PLANO INTEGRALIZAO

    TURNO DIURNO

    Semestre 1

    Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L TotalAGRICULTURA DE BASE

    ECOLGICACAG04001 45 15 0 0 0 60

    BIOLOGIA GERAL CAG04080 50 10 0 0 0 60

    FILOSOFIA DA EDUCAO CAG04035 50 10 0 0 0 60

    PORTUGUS BSICO CAG04003 60 0 0 0 0 60

    QUMICA GERAL CAG04005 40 20 0 0 0 60

    245 55 0 0 0 300Total Semestre

    Semestre 2

    Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total

    INTRODUO FITOTECNIA CAG04004 25 5 0 0 0 30

    MATEMTICA APLICADA SCINCIAS AGRRIAS

    CAG04007 50 10 0 0 0 60

    METODOLOGIA CIENTFICA CAG04086 60 0 0 0 0 60

    QUMICA ORGNICA CAG04095 CAG0400540 20 0 0 0 60

    SOCIOLOGIA DA EDUCAO LET04112 50 10 0 0 0 60

    225 45 0 0 0 270Total Semestre

    41

  • Semestre 3

    Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total

    ESTATSTICA EXPERIMENTAL CAG04115 CAG0400730 30 0 0 0 60

    MORFOLOGIA VEGETAL CAG04098 CAG0408032 10 0 8 10 60

    ORGANIZAO DOTRABALHO NA ESCOLA E

    CURRCULO (OTEC)CAG04038 50 10 0 0 0 60

    PSICOLOGIA,DESENVOLVIMENTO EAPRENDIZAGEM (PDA)

    CAG04040 50 10 0 0 0 60

    ZOOTECNIA GERAL CAG04070 50 10 0 0 0 60

    212 70 0 8 10 300Total Semestre

    Semestre 4

    Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total

    BIOQUMICA CAG04106 CAG0400530 0 0 0 30 60

    DIREITOS HUMANOS,DIVERSIDADE E INCLUSO

    SOCIALCAG04134 50 10 0 0 0 60

    FISIOLOGIA VEGETAL CAG04099 CAG0409832 10 0 8 10 60

    METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS I

    CAG04102 20 10 0 0 0 30

    PROCESSO DIDTICO,PLANEJAMENTO EAVALIAO (PDPA)

    CAG04042 50 10 0 0 0 60

    SOCIOLOGIA RURAL CAG04014 30 0 0 0 0 30

    212 40 0 8 40 300Total Semestre

    42

  • Semestre 5

    Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L TotalANATOMIA E FISIOLOGIA

    ANIMALCAG04025 50 10 0 0 0 60

    DESENHO E TOPOGRAFIA CAG04114 CAG0400745 15 0 0 0 60

    FORRAGICULTURA CAG04132 CAG0409945 15 0 0 0 60

    MANEJO E CONSERVAODO SOLO

    CAG04011 40 20 0 0 0 60

    METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS II

    CAG04103 CAG0410250 10 0 0 0 60

    230 70 0 0 0 300Total Semestre

    Semestre 6

    Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total

    CONSTRUES RURAIS CAG04113 CAG0400745 15 0 0 0 60

    ECONOMIA RURAL CAG04015 20 10 0 0 0 30

    IRRIGAO E DRENAGEM CAG04119 CAG0400750 10 0 0 0 60

    METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS III

    CAG04104 CAG0410345 15 0 0 0 60

    Eletiva --- 45 15 0 0 0 60

    ZOONOSES CAG04109 CAG0407020 10 0 0 0 30

    225 75 0 0 0 300Total Semestre

    43

  • Semestre 7

    Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total

    Eletiva --- 30 0 0 0 0 30

    ESTGIO SUPERVISIONADO I CAG04123 CAG0404240 65 0 0 0 105

    FERTILIDADE DO SOLO ENUTRIO DE PLANTAS

    CAG04116 CAG0401130 15 0 0 15 60

    FRUTICULTURA CAG04118 CAG0409930 20 0 0 10 60

    MELHORAMENTO GENTICODE PLANTAS

    CAG04090 CAG0409945 15 0 0 0 60

    175 115 0 0 25 315Total Semestre

    Semestre 8

    Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total

    CULTURAS REGIONAIS CAG04031 45 15 0 0 0 60

    ESTGIO SUPERVISIONADOII

    CAG04125 CAG0412350 100 0 0 0 150

    OLERICULTURA CAG04121 CAG0409945 15 0 0 0 60

    SUINOCULTURA CAG04108 CAG0407045 15 0 0 0 60

    185 145 0 0 0 330Total Semestre

    Semestre 9

    Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total

    ADMINISTRAO RURAL CAG04105 CAG0401520 10 0 0 0 30

    AGROINDSTRIA CAG04107 CAG0410635 10 0 0 15 60

    ESTGIO SUPERVISIONADOIII

    CAG04126 CAG0412550 100 0 0 0 150

    EXTENSO RURAL CAG04029 20 10 0 0 0 30

    TRABALHO DE CONCLUSODE CURSO - TCC I

    CAG04083 0 0 60 0 0 60

    125 130 60 0 15 330Total Semestre

    44

  • Semestre 10

    Componente Curricular Cd Pr-requisitoT P O D L Total

    AVICULTURA CAG04110 CAG0407020 10 0 0 0 30

    BOVINOCULTURA CAG04112 CAG0407045 15 0 0 0 60

    CAPRINO-OVINOCULTURA CAG04111 CAG0407045 15 0 0 0 60

    Eletiva --- 45 15 0 0 0 60

    Eletiva --- 20 10 0 0 0 30

    Eletiva --- 45 15 0 0 0 60

    TRABALHO DE CONCLUSODE CURSO - TCC II

    CAG04122 CAG040830 0 60 0 0 60

    220 80 60 0 0 360Total Semestre

    2054 120 16825Total por Dimenso Formativa 90 3105

    D LT P O Total

    Componentes Eletivos

    Componente Curricular Cod Pr-requisitoT P O D L Total

    AGROMETEOROLOGIA CAG04127 20 10 0 0 0 30

    APICULTURA CAG04101 CAG0407045 15 0 0 0 60

    CLASSIFICAO ETIPIFICAO DE CARCAA

    CAG04128 CAG0407020 10 0 0 0 30

    CRIAES ALTERNATIVAS CAG04097 CAG0407020 10 0 0 0 30

    CUNICULTURA CAG04129 CAG0407045 15 0 0 0 60

    DIREITO AGRRIO ELEGISLAO RURAL

    CAG04059 30 0 0 0 0 30

    ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE CAG04051 45 15 0 0 0 60

    EDUCAO DO CAMPO CAG04061 30 30 0 0 0 60

    EDUCAO E ETNICIDADEAFRO-BRASILEIRA

    CAG04074 30 0 0 0 0 30

    ENTOMOLOGIA CAG04092 40 20 0 0 0 60

    45

  • ESTATSTICA EXPERIMENTALUTILIZANDO SOFTWARES

    COMPUTACIONAISCAG04130

    CAG0411530 30 0 0 0 60

    FITOPATOLOGIA CAG04091 40 20 0 0 0 60

    LIBRAS CAG04133 60 0 0 0 0 60

    MECANIZAO AGRCOLA CAG04050 CAG0400720 10 0 0 0 30

    NUTRIO E ALIMENTAOANIMAL

    CAG04120 CAG0407045 15 0 0 0 60

    PEDOLOGIA CAG04088 30 15 0 0 15 60

    PISCICULTURA CAG04131 CAG0407045 15 0 0 0 60

    PLANTAS MEDICINAIS CAG04053 20 10 0 0 0 30

    PRINCPIOS DECONSERVAO DE ENERGIA

    ELTRICA E CONFORTOAMBIENTAL

    CAG04048 20 10 0 0 0 30

    PRODUO E TECNOLOGIADE SEMENTES

    CAG04060 45 15 0 0 0 60

    TECNOLOGIA DA CACHAA CAG04047 45 15 0 0 0 60

    TPICOS ESPECIAIS CAG04135 60 0 0 0 0 60

    VIVEIRICULTURA,JARDINAGEM E PAISAGISMO

    CAG04100 CAG0409845 15 0 0 0 60

    830Total Semestre 295 0 0 15 1140

    LEGENDA

    1 - Cd - Cdigo2 - T - Terica3 - P - Prtica4 - O - Orientada5 - D - Distncia6 - L - Laboratrio

  • 13. QUADRO DE EQUIVALNCIAS

    Cdigo Nome do Componente CH Equivalncias

    Bsico Comum

    CAG04134DIREITOS HUMANOS,

    DIVERSIDADE E INCLUSOSOCIAL

    60

    CAG04042PROCESSO DIDTICO,

    PLANEJAMENTO EAVALIAO (PDPA)

    60

    CAG04040PSICOLOGIA,

    DESENVOLVIMENTO EAPRENDIZAGEM (PDA)

    60(621454) PSICOLOGIA, DESENVOLVIMENTO E

    APRENDIZAGEM (60)

    CAG04038ORGANIZAO DO

    TRABALHO NA ESCOLA ECURRCULO (OTEC)

    60 (621356) ORG. DO TRAB. ESCOLA E CURRICULO (60)

    CAG04035 FILOSOFIA DA EDUCAO 60 (621155) FILOSOFIA DA EDUCACAO (60)

    CAG04086 METODOLOGIA CIENTFICA 60 (621255) METODOLOGIA CIENTIFICA (60)

    CAG04104METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS III

    60 (621357) PRATICA PEDAGOGICA III (30)

    CAG04103METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS II

    60 (621257) PRATICA PEDAGOGICA II (30)

    CAG04102METODOLOGIA DE ENSINOEM CINCIAS AGRRIAS I

    30 (621156) PRATICA PEDAGOGICA I (60)

    LET04112 SOCIOLOGIA DA EDUCAO 60 (621256) SOCIOLOGIA DA EDUCACAO (60)

    Cdigo Nome do Componente CH Equivalncias

    Bsico Especfico de Estgio

    CAG04123 ESTGIO SUPERVISIONADO I 105

    CAG04125ESTGIO SUPERVISIONADO

    II150 (621555) ESTGIO SUPERVISIONADO II (105)

    CAG04126ESTGIO SUPERVISIONADO

    III150 (621754) ESTGIO SUPERVISIONADO IV (90)

    Cdigo Nome do Componente CH Equivalncias

    Bsico Especfico de TCC

    CAG04122TRABALHO DE CONCLUSO

    DE CURSO - TCC II60 (621755) TCC (0)

    CAG04083TRABALHO DE CONCLUSO

    DE CURSO - TCC I60

    47

  • Cdigo Nome do Componente CH Equivalncias

    Bsico Especfico do Curso

    CAG04108 SUINOCULTURA 60 (621751) SUINOCULTURA (60)

    CAG04107 AGROINDSTRIA 60 (621651) AGROINDSTRIA (60)

    CAG04106 BIOQUMICA 60 (621354) BIOQUIMICA (60)

    CAG04105 ADMINISTRAO RURAL 30 (621753) ADMINISTRAO RURAL (60)

    CAG04099 FISIOLOGIA VEGETAL 60

    CAG04109 ZOONOSES 30 (621352) ZOONOSES (30)

    CAG04110 AVICULTURA 30 (621005) AVICULTURA (60)

    CAG04132 FORRAGICULTURA 60 (621009) FORRAGENS E PASTAGENS (60)

    CAG04121 OLERICULTURA 60 (621006) OLERICULTURA (60)

    CAG04119 IRRIGAO E DRENAGEM 60 (621552) IRRIO E DRENAGEM (60)

    CAG04118 FRUTICULTURA 60 (621553) FRUTICULTURA (60)

    CAG04116FERTILIDADE DO SOLO ENUTRIO DE PLANTAS

    60(621453) FERTILIDADE DO SOLO E NUTRIO

    MINERAL DE PLANTAS (60)

    CAG04115 ESTATSTICA EXPERIMENTAL 60(621351) ESTATISTICA APLICADA AS CIENCIAS

    AGRARIAS (60)

    CAG04114 DESENHO E TOPOGRAFIA 60 (621355) DESENHO E TOPOGRAFIA (60)

    CAG04113 CONSTRUES RURAIS 60 (621653) CONSTRUES RURAIS (60)

    CAG04112 BOVINOCULTURA 60 (621652) BOVINOCULTURA (60)

    CAG04111 CAPRINO-OVINOCULTURA 60 (621752) CAPRINO-OVINOCULTURA (60)

    CAG04098 MORFOLOGIA VEGETAL 60

    CAG04031 CULTURAS REGIONAIS 60 (621014) CULTURAS REGIONAIS (60)

    CAG04029 EXTENSO RURAL 30 (621654) EXTENSO RURAL (30)

    CAG04015 ECONOMIA RURAL 30 (621551) ECONOMIA RURAL (30)

    CAG04014 SOCIOLOGIA RURAL 30 (621153) SOCIOLOGIA RURAL (30)

    CAG04011MANEJO E CONSERVAO

    DO SOLO60 (621451) MANEJO E CONSERVAO DO SOLO (60)

    CAG04007MATEMTICA APLICADA S

    CINCIAS AGRRIAS60 (621252) MATEMATICA APLICADA (60)

    CAG04005 QUMICA GERAL 60 (621154) QUIMICA GERAL (60)

    CAG04025ANATOMIA E FISIOLOGIA

    ANIMAL60

    CAG04070 ZOOTECNIA GERAL 60 (621254) ZOOTECNIA GERAL (60)

    CAG04004 INTRODUO FITOTECNIA 30

    48

  • CAG04080 BIOLOGIA GERAL 60 (621152) BIOLOGIA GERAL (60)

    CAG04095 QUMICA ORGNICA 60 (621251) QUIMICA ORGANICA (60)

    CAG04001AGRICULTURA DE BASE

    ECOLGICA60 (621151) AGRICULTURA GERAL (60)

    CAG04090MELHORAMENTO GENTICO

    DE PLANTAS60

    CAG04003 PORTUGUS BSICO 60

    Cdigo Nome do Componente CH Equivalncias

    Complementar Eletivo

    CAG04120NUTRIO E ALIMENTAO

    ANIMAL60

    CAG04133 LIBRAS 60 (621016) LIBRAS (60)

    CAG04130ESTATSTICA EXPERIMENTAL

    UTILIZANDO SOFTWARESCOMPUTACIONAIS

    60

    CAG04127 AGROMETEOROLOGIA 30

    CAG04128CLASSIFICAO E

    TIPIFICAO DE CARCAA30

    CAG04131 PISCICULTURA 60

    CAG04129 CUNICULTURA 60 (621012) CUNICULTURA (60)

    CAG04097 CRIAES ALTERNATIVAS 30 (621003) CRIAES ALTERNATIVAS (30)

    CAG04092 ENTOMOLOGIA 60

    CAG04100VIVEIRICULTURA,

    JARDINAGEM E PAISAGISMO60

    (621007) VIVERICULTURA, JARDINAGEM EPAISAGISMO (60)

    CAG04101 APICULTURA 60 (621010) APICULTURA (60)

    CAG04091 FITOPATOLOGIA 60

    CAG04088 PEDOLOGIA 60

    CAG04074EDUCAO E ETNICIDADE

    AFRO-BRASILEIRA30

    CAG04061 EDUCAO DO CAMPO 60

    CAG04060PRODUO E TECNOLOGIA

    DE SEMENTES60

    (621017) PRODUO E TECNOLOGIA DE SEMENTES(60)

    CAG04059DIREITO AGRRIO ELEGISLAO RURAL

    30 (621013) DIREITO AGRRIO E LEGISLAO RURAL (30)

    CAG04053 PLANTAS MEDICINAIS 30 (621008) PLANTAS MEDICINAIS (30)

    CAG04051 ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE 60 (621004) ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE (60)

    CAG04050 MECANIZAO AGRCOLA 30 (621353) MECANIZAO AGRICOLA (60)

    CAG04048

    PRINCPIOS DECONSERVAO DE ENERGIA