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Lfr/RMF Rua Professor Annor Silva, nº 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha - ES
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
MATEMÁTICA DA FACULDADE ATENEU
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 2 LFR/rmf
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
MATEMÁTICA
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
MANTIDA: ATENEU INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISA LTDA
CNPJ: 04.914.829/0001-50
ENDEREÇO: RUA PROFESSOR ANNOR SILVA – Nº106
BAIRRO: COQUERAL DE ITAPARICA
MUNICÍPIO: VILA VELHA
ESTADO: ESPÍRITO SANTO
CEP:29.102-300
FONE:(27) 3319.1617
EMAIL: [email protected]
NOME DO RESPONSÁVEL:MARIA GORETE FRONTINO
CARGO: DIRETORIA GERAL
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 3 LFR/rmf
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
DENOMICAÇÃO DO CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
ÁREA DE FORMAÇÃO: Licenciado em Matemática
PERÍODO DE INTEGRALIZAÇÃO DO CURSO
Mínimo: 3 (tres) anos
Máximo: 6 (seis) anos
REGIME LETIVO
Seriado Semestral
TURNOS DE OFERTA
Noturno
VAGAS AUTORIZADAS
80 vagas no turno por ano
CARGA HORÁRIA TOTAL
Disciplinas de formação obrigatórias = 2.240 h
Atividades complementares = 200 h
Estágio Supervisionado de Ensino = 400 h
Carga Horária Total do Curso = 2.840 h
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 4 LFR/rmf
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO 6
1.1. Contexto Atual da Instituição e do Curso 8
1.2. Justificativa e Marco Conceitual Metodológico e Legal 9
2. INTRODUÇÃO 11
2.1. Contexto Educacional 11
2.1.1. Inserção Regional 11
2.2. Caracterização Sócio Demográfica e Econômico do Município 12
2.2.1. O Município de Vila Velha no Contexto Estadual 12
2.3. Desenvolvimento Humano 14
3. MANTENEDORA 18
3.1. Aspectos Legais 18
3.2. Histórico do Curso 26
3.3. Objetivos do Curso 26
3.3.1. Objetivo Geral 26
3.3.2. Objetivo Específico 27
4. REQUISITOS GERAL DE ACESSO AO CURSO 30
5. PERFIL PROFISSIONAL 31
5.1. Perfil do Egresso 32
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA 34
6.1. Conteúdos Curriculares de Formação Geral e Conteúdos de Formação
Específica 36
6.2. Princípios que Norteiam a Formação Profissional 37
6.3. Integração entre Núcleos de Conhecimento 38
6.4. Programas de Aprendizagem 39
6.5. Estrutura Curricular 40
6.6. Do Curso e Suas Finalidades 41
6.7. Competências e Habilidades Exigidas 42
6.8. Regime Acadêmico 43
6.9. Atividades Acadêmicas 43
6.10. Estágio 44
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6.11. Trabalho de Conclusão de Curso 45
6.12. Atividades Complementares 46
6.13. Sistemática de Avaliação do Processo de Ensino-
Apendizagem 46
6.14. Estrutura Curricular 49
6.14.1. O Núcleo de Estudos Básicos - NEB 49
6.14.2. O Núcleo de Aprofundamento e Diversificações de
Estudos 51
6.14.3. O Núcleo de Estudos Integradores - NAI 51
6.14.4. O Núcleo de Estudos Complementares 52
6.15. Matriz Curricular 52
6.16. Ementas e Bibliografia(Básica e Complementar) 55
7. Da Coordenação do Curso de Pedagogica e do Corpo Docente 77
7.1. Do Corpo Docente 77
8. DA PESQUISA E DA EXTENSÃO 79
8.1. Estratégia para Alcançar a Meta 80
9. INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL 81
10. INFRA-ESTRUTRA PARA ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS 89
10.1. Para Alunos com Deficiência Física 89
10.2. Para Alunos com Deficiência Visual 89
10.3. Para Alunos com Deficiência Auditiva 90
11. EQUIPAMENTOS 91
12. BIBLIOTECA 92
13. INSTALAÇÕES E LABORATÓRIOS ESPECIFICOS 93
13.1. Laboratório de Informática 93
13.2. Laboratório de Aprendizagem em Matemática 93
13.3. Laboratório de Aprendizagem em Ciências 93
13.4. Laboratório de Libras 94
13.5. Laboratório de Práticas Pedagógicas – Brinquedoteca 94
13.5.1. Objetivo 94
13.5.2. Finalidade da Brinquedoteca 94
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13.5.3. Atuação da Brinquedoteca no Curso de Matemática 95
13.5.4. Funcionamento e Normas da Brinquedoteca em Relação á
Comunidade Acadêmica 96
14. POLÍTICADE RESPONSABILIDADE SOCIAL E EXTENSÃO 97
15. BIBLIOGRAFIA 98
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1APRESENTAÇÃO
No Brasil o Ensino Superior é ofertado por instituições de Educação Superior, cuja
criação, diversificação e diferenciação estão consubstanciadas na Lei de Diretrizes e
Bases e em dispositivos posteriores, como o Artigo 7º, do Decreto n° 3.860/2001.
O crescimento das instituições de Ensino Superior no país se deve ao crescimento e
expansão do Ensino Médio que gerou forte pressão para o acesso e, consequente
oferta de vagas para o Ensino Superior. Ressalta-se ainda o crescimento econômico
do Brasil, a estabilização da economia e melhoria na qualidade de vida da
população.
Esse crescimento, por sua vez, força as IES - Instituições de Ensino Superior a
oferecerem padrões de qualidade e investimento em infraestrutura (salas de aula,
biblioteca, laboratórios), além de terem em seu quadro de funcionários profissionais
qualificados.
Ciente de sua função social e do seu papel político e na atual conjuntura da política
de educação superior, o Curso de Graduação Licenciatura em Matemática da
Faculdade Ateneu é uma ação estratégica que possibilitará aproximar as instituições
de pesquisa, ensino e extensão, especialmente com as Universidades públicas das
redes de ensino existentes e as Universidades privadas.
Constitui uma experiência impar, para assegurar a especificidade da formação na
diversidade sociocultural, e o direito universal da educação de qualidade,
socialmente referenciada.
O Projeto Pedagógico do Curso de Matemática da Faculdade Ateneu - FATE trata
da definição curricular do curso de Licenciatura em Matemática tendo em vista um
novo perfil de profissional a ser formado. Apresenta as diretrizes pedagógicas do
curso, objetivos e estratégias de trabalhos, com o intuito de contribuir para o
desenvolvimento da profissão no Estado do Espírito Santo, na região da grande
Vitória e especificamente na cidade de Vila Velha.
Para o desenvolvimento das atividades acadêmicas do Curso de Matemática da
FATE, este Projeto Pedagógico de Curso (PPC) toma como base as Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCN’s) e demais leis regulamentadoras da profissão. O
projeto apresenta como característica primordial acompanhar as transformações, as
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exigências do mercado e tendências educacionais brasileiras, considerando os
princípios desta Instituição de Ensino Superior (IES) estabelecidos no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
Neste projeto, a Faculdade Ateneu - FATE - expressa seu compromisso em
contribuir para uma constante valorização do ser humano por meio da educação
superior, valorizando o ensino, pesquisa e extensão nesta área de conhecimento.
1.1 Contexto Atual da Instituição e do Curso
A FACULDADE ATENEU é uma Instituição particular de Educação Superior,
mantida pelo ATENEU INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISA LTDA, sociedade
por cotas de responsabilidade limitada, com sede e foro na cidade de Vila Velha,
Estado do Espírito Santo sob nº 32201005405, em 15.2.2012.
A FACULDADE ATENEU foi criada em Portaria MEC nº 2.797 de 06 de setembro de
2004.Atualmente, a FACULDADE ATENEU conta com 60 sessenta e oito alunos
matriculados no curso de Pedagogia.
Incorporando no seu cômputo o corpo Técnico-Administrativo com lotação em 2013
com (06) seis Técnico-Administrativos em regime de 40h.A Faculdade conta ainda
com um Bibliotecário, e um auxiliar de Biblioteca.
A Estrutura e a Organização Administrativa da FACULDADE ATENEU se constituem
pela Direção Acadêmica, a Secretária Acadêmica, e a Coordenaçõesde Cursos.
Os cursos oferecidos pela Faculdade Ateneu – FATE guardam identidade própria,
sem perder de vista o direcionamento geral. Seus Projetos Pedagógicos tem como
base as Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas pelo Ministério da
Educação, estimulando o desenvolvimento de habilidades e competências,
assegurando assim uma boa formação acadêmica, aliada a princípios de ética
profissional e de formação continuada do egresso.
A Faculdade Ateneu – FATE espera que seus graduados possam enfrentar os
desafios profissionais com visão humanista e ética de sua atuação profissional.
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1.2 Juatificativa e Marco Conceitual, Metodológico e LegalL
Para o desenvolvimento das atividades acadêmicas do Curso de Matemática
tomacomo base as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN’s) e demais leis
regulamentadoras da profissão.
O projeto apresenta como característica primordial acompanhar as transformações,
as exigências sociedade brasileira, considerando os princípios desta Instituição de
Ensino Superior (IES) estabelecidos no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) e no Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
Esta proposta orienta-se em parte, pelos estudos e referenciais teóricos do
paradigma da complexidade (MORIN, 2000, 2007) que são apropriados para
explorar a questão do conhecimento e da formação humana, na busca de
alternativas para os impasses da extrema especialização do conhecimento.
Os dispositivos legais que amparam a criação e a implantação dos cursos de
formação de professores para a educação básica - Licenciatura em Matemática - a
serem ofertados pela Faculdade Ateneu - FATE serão legitimados a partir das
seguintes orientações:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei nº 9.394/96.
A LDB em seu artigo 87 institui a Década da Educação e assim dispõe:
§ 4º. Até o fim da Década da Educação (20 de dezembro de 2007) somente serão
admitidos professores habilitados em nível superior ou formados por treinamento em
serviço.
O art. 61da LDB dispõe que, “a formação de profissionais da educação, de modo a
atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as
características de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como
fundamentos:
I. a associação entre teorias e práticas, inclusive mediante a
capacitação em serviço;
II. aproveitamento da formação e experiências anteriores em
instituições de ensino e outras atividades”.
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Decreto nº 3.276 de 06 de dezembro de 1999 - Dispõe sobre a formação em nível
superior de professores para atuar na educação básica e dá outras
providências. Parecer n.º 583, de 04 de abril de 2001 do CNE/CES - Estabelece
orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação. Resolução
nº 01, de 18 de fevereiro de 2002 do CNE/CP - Institui Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena. Parecer nº 27, de 02 de outubro de
2001 do CNE - Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer do CNE/CP nº 09,
de 08 de maio de 2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena.
Parecer nº 28, de 02 de outubro de 2001 do CNE - Dá nova redação ao Parecer nº
21, de 06 de agosto de 2001 do CNE/CP Estabelece a duração e a carga horária
dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena. Parecer nº 1.302, de 06 de novembro
de 2001 do CNE/CES - Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de
Bacharelado e Licenciatura em Matemática. Resolução n.º 3, de 18 de fevereiro de
2003 do CNE/CES - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
graduação em Matemática.
Certificação
Ao concluir o curso, o aluno será diplomado Licenciado em Matemática, apto a
atuar na Educação Básica, de acordo com a Resolução CNE/CP1, de 18 de
fevereiro de 2002.
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2 INTRODUÇÃO
2.1 Contexto Educacional
2.1.1Inserção Regional
O Estado do Espírito Santo vive momento economicamente singular com as
recentes descobertas e exploração das reservas de petróleo e gás e com seus
desdobramentos. Além disso, o Estado possui excelentes opções de investimento
em diversos segmentos produtivos e de mercado.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – indicam que, em
2011, o Espírito Santo obteve alta na taxa de crescimento e apresentou a segunda
maior alta na produção física nacional (6,8%) dentre os quinze estados pesquisados
pelo Instituto.
O Estado é a oitava economia mais competitiva do País.Essas opções dinamizam a
economia crescente. A implantação de novos projetos e investimentos ocorre como
consequência das várias possibilidades que nossas atividades empresariais
apresentam neste cenário de desenvolvimento.
Entretanto, as pesquisas mostram que a escolaridade média do trabalhador
capixaba está aquém dos padrões para um razoável desempenho profissional. Este
fato tem levado algumas empresas, em parceria com as instituições formadoras, a
financiar a formação profissional em várias comunidades, mediante a oferta de
bolsas de estudo, tendo em vista, trabalhadores melhor qualificados; alternativa que,
no entanto não tem sido suficiente para atender à demanda.
Sendo assim, a multiplicação das oportunidades de formação profissional, mediante
a expansão das redes de ensino superior, assume grande importância como vetor
de sustentabilidade das atividades produtivas de nossa região.
Instalada na cidade de Vila Velha, visando atender principalmente estudantes deste
município e da Região Metropolitana da Grande Vitória, que abrange os municípios
da capital Vitória, Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana e Vila Velha (425.879
habitantes)1, e com uma população total superior a um milhão e quatrocentos mil
1 Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves 2010
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habitantes (1.730.000) 2 , devendo ainda receber alunos procedentes de todo o
Estado do Espírito Santo e dos Estados vizinhos.
De acordo com os numeros acima demonstrados há uma expectativa latente quanto
ao número de alunos e professores que, por certo, procurarão instituições que
ofereçam formação na Licenciatura em Matemática.
2.2 CaracterizaçãoSócio-Demográfica e Econômica do Município
2.2.1 O Município de Vila Velha no Contexto Estadual
Fundamentalmente a economia do Estado do Espírito Santo pode ser compreendida
a partir de dois grandes movimentos: a expansão das médias e pequenas empresas
atuantes nos segmentos tradicionais (agricultura, alimentos, confecções, rochas
ornamentais e extrativismo vegetal) e os investimentos de grande vulto, efetivados
em diversas etapas (portos, siderurgia e celulose são predominantes).
Segundo a Divisão Regional do Espírito Santo, o município de Vila Velha integra a
Região Metropolitana - 1, sendo sua divisão político-administrativa constituída por 5
distritos, a saber: Vila Velha, Argolas, Ibes, Jucu, e São Torquato.
A articulação nacional e a inserção em novos blocos econômicos e a melhoria do
padrão tecnológico, aliada à presença no Estado de grandes empresas competitivas
até mesmo em nível internacional (principalmente dos ramos de aço, minério de
ferro, celulose, etc.) e à produção cafeeira (tradicional no estado desde a
colonização), são responsáveis, a partir dos anos setenta, pela manutenção do
crescimento da economia capixaba em patamares superiores aos do próprio Brasil
(média de 7,7% no estado3).
A partir de 2004, o Espírito Santo apresentou o 11º maior PIB do país e, depois de
Minas Gerais, foi o estado que mais ganhou participação. Isso é explicado, conforme
sugerido acima, pela indústria, que passou a responder por 34% de sua economia
em 2006, contra 31,8% do início da série. As atividades que mais pesaram neste
2 Fonte: Instituto Jones dos Santos Neves 2010 3 FONTE: Instituto Jones dos Santos Neves
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crescimento foram as de pelotização do minério de ferro que vem de Minas Gerais e
a extração de petróleo e gás natural, no último ano da série.
Além disso, as recentes descobertas de gás no Litoral Norte e petróleo no Litoral Sul
indicam possibilidades ainda maiores de crescimento futuro. Ressalta-se que os
reflexos dos empreendimentos de grande porte se manifestaram, principalmente na
aglomeração urbana da Grande Vitória, que somente veio a ser instituída como
Região Metropolitana em 1995. Enquanto o Espírito Santo cresceu no período de
1950 a 2000 à taxa de 3,1% ao ano, a média da Grande Vitória foi de 4,9%.
Os municípios da região Metropolitana da Grande Vitória (RMGV) movimentam
55,6% do PIB do ES, sendo 62,7% do PIB industrial e 59,5% do PIB terciário.
Concentra ainda 61,4% dos postos de trabalho formais e 47% da receita total. Essa
tendência à centralização econômica tem levado às esferas públicas, como forma de
redução das desigualdades inter-regionais, à indução de investimentos e
oportunidades econômicas em setores diversos em outras regiões do Estado.
GRÁFICO 1: Taxa de Crescimento – % Anual do PIB – BR/ES – 1970/1999
Fonte: Cálculos a partir de dados do Ipes e IBGE
Vila Velha integra-se organicamente aos demais municípios da Região Metropolitana
da Grande Vitória, da qual faz parte com papel destacado no complexo portuário e
no sistema logístico ferroviário, rodoviário e retroportuário, na área de comércio e de
serviços de caráter regional e estadual, por sua população, seu capital social e sua
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história, inserindo-se através de dois movimentos aparentemente contraditórios: o de
interação/complementaridade e o de autonomização com relação a ela.
O nível de resolutividade de problemas (saneamento e meio ambiente, segurança
pública, dentre outros), devido à escala e interdependência em diferentes dimensões
(social, ambiental, urbana e econômica), não se encontra mais restrito à jurisdição
de divisões políticas e administrativas e à atuação política apenas de um segmento
social ou esfera de poder. Assim, parece-nos que, em médio prazo, o sucesso de
um município da RMGV em detrimento dos demais, se tornará cada vez mais difícil.
No “novo desenho” de interdependência e fortalecimento da internacionalização da
economia e acesso a informações em tempo virtual/real, as identidades e vocações
locais fazem toda a diferença.
As cidades atrativas são aquelas que valorizam o seu patrimônio, seja ele físico,
social, cultural, histórico, econômico ou paisagístico, que tenham regulamentações
claras e coerentes com o que pretendem atrair: atores públicos, privados e
sociedade, ativos e articulados, tornando-se, assim, espaços habitáveis, passíveis
de investimentos e visitáveis.
Neste contexto desenvolve-se também a educação superior no estado: dentro das
crescentes demandas estaduais/ regionais e do suprimento apenas parcial das
carências facilmente observáveis por parte do poder público.
A única Universidade pública do estado é incapaz de suprir o déficit profissional do
estado, o que faz com que abundem Instituições que cresceram neste nicho. Porém,
como todo crescimento veloz, essa oferta não foi acompanhada pela qualidade,
fazendo-se necessário que Instituições sérias assumam suas responsabilidades
neste processo.
Assim o Instituto Superior de Educação Ateneu, agora com um novo direcionamento
pedagógico, vem apoiar o crescimento estadual, dando suporte a um dos setores
mais deficientes da estrutura pública: a educação.
Acreditamos firmemente que a educação de qualidade é a melhor ferramenta para a
construção de um mundo solidário, que contribui para a diminuição da desigualdade
e da violência, que persegue a justiça social e ambiental e que cria e potencializa
oportunidades para todos os sujeitos que compõe a sociedade. Este são os
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princípios que norteiam a formação e o papel do futuro docente da instituição para o
processo de mudança social.
2.3 Desenvolvimento Humano
A análise do desenvolvimento humano aqui proposta concentra-se em dois
indicadores. O primeiro é o IDH – Índice de Desenvolvimento Humano – composto
por três dimensões: IDH-Educação, IDH-Longevidade e IDH-Renda. O segundo
indicador é o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM). O IFDM
contempla, com igual ponderação, emprego e renda, educação e saúde.
Os dados do IDH, em 20004, apresentam Vila Velha com o 2º maior IDH do Estado
do Espírito Santo, com 0,82. O município fica atrás apenas da capital com um IDH
de 0,86. Segundo a classificação do Programa das Nações Unidas para o
Desenvolvimento (PNUD), Vila Velha e Vitória apresentam desenvolvimento humano
elevado, termo utilizado para determinar cidades com IDH superior a 0,8. Ressalte-
se aqui que os demais municípios da Região Metropolitana são classificados como
desenvolvimento humano médio, pois apresentam IDH entre 0,5 e 0,8.
4 Apesar de defasadas, são as últimas informações sobre o IDH disponíveis.
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GRAFICO 2: Índice de Desenvolvimento Humano Municipal no Estado do
Espírito Santo, Grande Vitória e municípios da RM – 20005
Uma análise mais detalhada das dimensões do IDH em 2000 evidencia que o IDH-
Educação, para o município de Vila Velha, tem o mais alto índice, com 0,93. Por
outro lado, o
IDH-Longevidade apresenta índice de 0,732. Cabe ressaltar que para o IDH-
Educação, Vila Velha ocupa a 2ª colocação entre os municípios da Grande Vitória,
inferior apenas à capital. Por outro lado, no IDH-Longevidade o município ocupa a 3ª
posição, atrás de Guarapari e Vitoria e igual ao IDH-Longevidade de Fundão. Para
uma análise mais qualificada, relacionamos o IDH-Renda com o Índice FIRJAN de
Desenvolvimento Municipal (IFDM). O IFDM permite captar de forma mais profunda
aspectos vinculados com a atividade econômica.
O Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal possui dois componentes
semelhantes ao do IDH: educação e saúde. Contudo, em cada componente há mais
variáveis com a finalidade de captar a oferta de serviços públicos disponíveis nos
municípios brasileiros. O componente emprego e renda, por exemplo, capta, a partir
da ótica do mercado de trabalho formal, o nível de atividade econômica do
município.
Em 2008, Vila Velha possuía um valor para o IFDM de 0,7 e assim ocupava o
segundo lugar entre os municípios da região metropolitana e o quinto lugar entre
todos os municípios do Estado de Espírito Santo (o valor do IFDM para o Estado foi
de 0,62). Deve-se ressaltar que em 2000 – segundo o ranking nacional dos
municípios – Vila Velha ocupava a posição 450 entre os mais de 5 mil municípios
brasileiros.
Segundo o IFDM, entre 2000 e 2005, Vila Velha experimentou uma melhoria
significativa no âmbito nacional, passando da posição 450º para 201º. No âmbito
estadual também se verificou uma melhoria do 5º para 4º lugar.
O avanço do município é produto do ritmo acelerado de crescimento do IFDM em
cinco anos, passando de 0,7 em 2000 para 0,81 em 2005. Nesse sentido,
considerando o número significativo de variáveis do IFDM é possível afirmar que
este progresso revela uma mudança importante nas condições consideradas pelo
5Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2000.
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IFDM. O gráfico 5 revela que a melhora foi significativa nas três dimensões:
educação, saúde e emprego e renda. No entanto, é possível identificar que os
maiores avanços entre 2000 e 2005 foram na dimensão emprego e renda: em 2000
o valor para esta dimensão era de 0,64, e em 2005 de 0,83. Este grande
crescimento pode ser explicado pelo significativo crescimento econômico
experimentado pelo Estado, puxado pela exploração petrolífera e transformação
mineral.
GRÁFICO 3 - Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal no Estado do
Espírito Santo, Grande Vitória e municípios da RM – 2005
Fonte: Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – FIRJAN.
Portanto, o IFDM capta uma melhora significativa da atividade econômica formal do
município refletida no aumento do emprego e de melhores salários. Os avanços nas
áreas de saúde e educação são também expressivos, porém ainda deixam a
desejar.
Quando imaginamos que o estado possui mais de 800 mil habitantes em idade
escolar, que a taxa de escolarização é de apenas cerca de 80%, vemos o quanto
ainda há por se caminhar6.
Repare-se também que a mesma fonte coloca o índice de profissionais atuantes
como docentes que possuem ensino superior em cerca de 80% (próximo a 70%
quando se fala de educação infantil).
6
FONTE: http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-no-brasil/numeros-do-brasil/dados-por-
estado/espirito-santo/, acesso em 25/02/2013.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 18 LFR/rmf
Portanto a viabilidade do projeto da nova Administração e o novo direcionamento
acadêmico do Instituto Superior de Educação Ateneu vem ao encontro das
necessidades do Espírito Santo, colocando-se a disposição para suprir o déficit de
profissionais formados e capacitados a exercer o magistério.
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3 MANTENEDORA
Ateneu Instituição de Ensino e Pesquisa LTDA.
Ato de Autorização Resolução MEC nº 1 de 15 de maio
de 2006.
Ato de Reconhecimento Portaria MEC nº 11 de 2 de março de
2012.
Título Concedido Licenciado em Matemática
Inicio do Curso 2014
Número de Semestres 6
3.1 Aspectos Legais
O Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática da Faculdade
Ateneu tem como ordenamentos legais as diretrizes emanadas do Conselho
Nacional de Educação, representadas pelos seguintes documentos: Decreto nº
3.276 de 06 de dezembro de 1999 - Dispõe sobre a formação em nível superior de
professores para atuar na educação básica e dá outras providências. Parecer n.º
583, de 04 de abril de 2001 do CNE/CES - Estabelece orientações para as
Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação. Resolução nº 01, de 18 de
fevereiro de 2002 do CNE/CP - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena. Parecer nº 27, de 02 de outubro de 2001 do CNE
- Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer do CNE/CP nº 09, de 08 de
maio de 2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 20 LFR/rmf
Parecer nº 28, de 02 de outubro de 2001 do CNE - Dá nova redação ao Parecer nº
21, de 06 de agosto de 2001 do CNE/CP Estabelece a duração e a carga horária
dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena. Parecer nº 1.302, de 06 de novembro
de 2001 do CNE/CES - Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de
Bacharelado e Licenciatura em Matemática. Resolução n.º 3, de 18 de fevereiro de
2003 do CNE/CES - Institui Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
graduação em Matemática.
Em relação à escolaridade da população de Vila Velha (média de anos de estudo
das pessoas com mais de 25 anos de idade) em 2000 ela era de 8 anos de estudo,
portanto, 2ª maior escolaridade média do Estado. Esta escolaridade foi
significativamente superior à média do Estado de Espírito Santo, que é de 5,9 anos
de estudo. Cabe ressaltar que a capital Vitória possuía, em 2000, um nível de
escolaridade maior, 9 anos de estudo.
GRÁFICO 4 - Média de anos de estudo das pessoas de 25 anos ou mais no
Estado do Espírito Santo, Grande Vitória e municípios da RM – 2000
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2000.
Outro indicador importante complementa o quadro educacional da população adulta
do município: a taxa de analfabetismo das pessoas com mais de 25 anos de idade.
Vila Velha possui a 2ª menor taxa entre os municípios da Grande Vitória, 6,47% da
população adulta. Cabe ressaltar que existem dois patamares na região
metropolitana: municípios com taxa de analfabetismo acima de 10% (Cariacica,
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 21 LFR/rmf
Fundão, Guarapari, Serra e Viana) e os municípios de Vila Velha e Vitória com 6,47
e 5,23% respectivamente.
GRÁFICO 5 - Taxa de Analfabetismo das pessoas de 25 anos ou mais no
Estado do Espírito Santo, Grande Vitória e municípios da RM – 2000
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2000.
Analisaremos aqui a situação educacional das crianças e adolescentes em três
dimensões: o acesso à escola, indicadores de resultado e qualidade do ensino.
Estas duas últimas dimensões são captadas por meio de outro indicador sintético
amplamente difundido, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
Em 2000, Vila Velha mostrava um quadro de déficit bastante significativo na creche
e na pré-escola: 47% das crianças entre 4 e 5 anos não tinham acesso a educação
infantil e 34% das crianças entre 5 e 6 anos não frequentavam a pré-escola,
apresentando, portanto, porcentagens acima da região metropolitana.
Ainda no contexto metropolitano, Vitória e Fundão – este último de maneira
surpreendente, quando consideramos sua taxa de analfabetismo - revelavam um
quadro significativamente melhor em relação ao acesso a creche e pré-escola. O
gráfico 6 apresenta a porcentagem de crianças e adolescentes que se encontravam
fora da escola em cada nível de ensino: creche, pré-escola, Ensino Fundamental, e
Ensino Médio.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 22 LFR/rmf
GRÁFICO 6 - Freqüência à escola no Estado do Espírito Santo, Grande Vitória e
municípios da RM – 2000
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, 2000.
Relativamente ao acesso ao Ensino Fundamental para crianças entre 7 e 14 anos
em Vila Velha há um desempenho satisfatório, sendo que apenas 3,72% das
crianças nesta faixa etária não frequentam a escola. É a 2ª melhor colocação no
estado, atrás apenas de Vitória com 2,72%, e no mesmo patamar de Fundão, com
3,67%. Contudo, Vila Velha apresenta desempenho inferior a média metropolitana,
considerando a RMGV (4%).
Segundo os dados do Censo Escolar INEP/MEC, entre 0 (zero) e 03 (três) anos Vila
Velha possuía, em 2007, apenas a quinta cobertura, entre os 07 (sete) municípios
da região metropolitana pesquisados. No que diz respeito a cobertura entre 04
(quatro) e 06 (seis anos), o município era apenas o quarto colocado entre os
mesmos 07 (sete) municípios.
Ainda que o trabalho neste sentido seja absolutamente louvável, com crescimento
no período 2000-07 de 22%, ele ainda não foi suficiente para passar a capital,
Vitória, que tem cobertura nessa faixa etáriasuperior a 80%. Mesmo depois das
melhorias, em Vila Velha ela não atinge 50%, o que demonstra a necessidade de
aumentar a velocidade da ampliação. Em 2007 existiam 97 mil alunos matriculados
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 23 LFR/rmf
no município de Vila Velha. A maior rede é a municipal, com 43,8 mil matrículas,
sendo 35 mil relativas ao ensino fundamental.
GRÁFICO 7 – Cobertura do ensino infantil de 0 a 3 anos de idade (2000 – 2007)
Fonte: Secretaria de estado da Educação - Gerência da Informação e Avaliação
Educacional
GRÁFICO 8 – Cobertura do ensino infantil de 4 a 6 anos de idade (2000 – 2007)
Fonte: Secretaria de estado da Educação - Gerência da Informação e Avaliação
Educacional
Os gráficos 9 e 10, a seguir, apresentam os indicadores de resultado – taxa de
aprovação – e de qualidade do Ensino – proficiência em Matemática e Língua
Portuguesa – que compõem o IDEB para os anos de 2005 e 2007 e para a primeira
e segunda parte do Ensino Fundamental.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 24 LFR/rmf
GRÁFICO 9 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para as séries
iniciais e finais do Ensino Fundamental - 2005 – IDEB
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
GRÁFICO 10 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para as séries
iniciais e finais do Ensino Fundamental - 2007 – IDEB
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
Nota-se que a taxa de aprovação tanto na primeira e na segunda parte do Ensino
Fundamental apresenta uma trajetória positiva, com resultados mais robustos na
primeira parte do Fundamental. Em 2005, a taxa de aprovação em Vila Velha era de
82,6% e em 2007 foi para 87,1% nas series iniciais. Vale ressaltar que Vila Velha
tem uma das maiores taxas de aprovação nas séries finais como apresentado a
seguir:
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 25 LFR/rmf
GRÁFICO 11 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para as séries
iniciais e finais do Ensino Fundamental - 2005 - Taxa de Aprovação
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
GRÁFICO 12 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para as séries
iniciais e finais do Ensino Fundamental - 2007 - Taxa de Aprovação
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
Além disso, os escores médios das provas de Língua Portuguesa e Matemática do
município de Vila Velha, também apresentam uma evolução positiva entre 2005 e
2007. Os resultados do IDEB em 2005 e 2007 são 4,0 e 4,4, respectivamente, para
as séries iniciais e 3,5 e 3,7 para as séries finais.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 26 LFR/rmf
GRÁFICO 13 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica para as séries
iniciais e finais do Ensino Fundamental - 2007 - Prova Brasil
Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira.
Cabe lembrar que a comparação transversal entre os municípios deve ser realizada
com redes escolares similares, pois o tamanho dessas redes – número de escolas e
de matrículas – privilegiaria as redes escolares com menor número de escolas. De
qualquer forma é importante ressaltar que Vila Velha ocupa o 2º lugar, em 2007, no
IDEB, resultado superior à Vitória.
Note-se que os indicadores aqui apresentados, embora não seja um reflexo pleno da
realidade, conquanto que um pouco defasados, ainda que sejam os mais
atualizados disponíveis, demonstram a urgência de progressos na área educacional.
Neste contexto a Faculdade Ateneu com sua nova gestão e direção e seu projeto
pedagógico pretendem renovados. Num contexto de renovação e valorização da
educação, desde a educação infantil até a pós-graduação, onde se valorize o ser
humano, a experiência da vida e a justiça, colocando a visão, sobretudo política, do
fazer educativo.
3.2 Histórico do Curso
O Instituto Superior de Educação – ISEAT, Instituição particular de educação
superior, mantido pelo ATENEU INSTITUIÇÕES DE ENSINO E PESQUISA LTDA,
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 27 LFR/rmf
foi credenciado pelo MEC em 2004 7 . O início das atividades do curso de
Matemática8 e Normal Superior9 se deu em 2004.
AFaculdade Ateneu – FATE foi autorizada a iniciar suas atividades em 200510.
Apesar de ser uma IES nova, a Faculdade Ateneu – FATE tem sua própria
identidade, reflexo de sua Mantenedora, sempre em consonância com a realidade
do Estado no que tange refletir e servir de base constante para o aprimoramento dos
cidadãos.
Os cursos oferecidos pela Faculdade Ateneu – FATE guardam identidade
própria, sem perder de vista o direcionamento geral. Seus Projetos Pedagógicos tem
como base as Diretrizes Curriculares Nacionais, estabelecidas pelo Ministério da
Educação, estimulando o desenvolvimento de habilidades e competências,
assegurando assim uma boa formação acadêmica, aliada a princípios de ética
profissional e de formação continuada do egresso.
A Faculdade Ateneu – FATE espera que seus graduados possam enfrentar os
desafios profissionais com visão humanista e ética de sua atuação profissional.
3.3 Objetivos do Curso
3.3.1 Objetivo Geral
O Curso de Licenciatura em Matemática tem como objetivo geral formar
educadores éticos e aptos ao exercício profissional competente, capazes de
compreender a matemática inserida no contexto social, cultural, econômico, político
e, sobretudo capazes de articular ensino, pesquisa e extensão e reconhecer a
aprendizagem como processo contínuo.
Resposta:
O Curso de Licenciatura em Matemática tem por objetivos formar um
profissional capacitado para lecionar do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e no
7 Portaria MEC nº 2.797 de 06 de setembro de 2004. 8 Portaria MEC nº 2.798 de 06 de setembro de 2004. 9 Portaria MEC nº 2.799 de 06 de setembro de 2004. 10 Portaria MEC nº 60 de 11 de janeiro de 2005.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 28 LFR/rmf
Ensino Médio, incluso na Educação profissional com a possibilidade de atuar em
outras atividades educacionais de modo interdisciplinar utilizando-se dos
conhecimentos matemáticos e do raciocícinio lógico-matemático para a
compreensão do mundo que o cerca.
3.3.2 Objetivos Específicos
Objetiva habilitar o profissional para atuar na educação das séries finais do ensino
fundamental e do ensino médio, e desta forma procura:
Proporcionar incremento no mundo do trabalho de Licenciados em
Matemática para a formação de cidadãos capazes de conhecer, analisar,
detectar e propor alternativas para a melhoria das condições de educação.
Preparar educadores que compreendam a matemática da realidade
educacional brasileira, no contexto social, cultural, econômico e político.
Proporcionar experiências interdisciplinares entre a Matemática e outras
áreas do conhecimento humano, principalmente entre a pedagogia e outras
licenciaturas.
Oferecer meios para que o licenciando domine em profundidade e extensão o
conteúdo de matemática na sua visão estrutural e sequencial.
Formar educador hábil, que atravesse as tradicionais fronteiras disciplinares,
desenvolvendo uma práxis interdisciplinar.
Dar preferência a integração da teoria e prática na sua ação educativa.
Estimular o futuro professor, a acompanhar a evolução da Educação
Matemática, das Tecnologias de Informação e das ciências pedagógicas
necessárias à formação permanente do profissional.
Fomentar a participação dos licenciados nas atividades de extensão através
de intercâmbio acadêmico - institucional.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 29 LFR/rmf
Preparar profissional autônomo, criativo, decidido, capaz de adaptar-se às
mudanças, construindo e reconstruindo permanentemente o conhecimento.
Formar profissionais cuja formação pedagógica esteja ancorada no estudo de
diferentes teorias de ensino e da aprendizagem, incluindo teorias do
desenvolvimento cognitivo, psicológicas e teorias de mediação, que focalizam
aspectos psicomotores, cognitivos e afetivos;
3.4 Concepção do Curso
O Projeto Pedagógico do Curso de Matemática foi concebido pela comunidade
acadêmica a partir da análise e reflexão constante das Diretrizes Curriculares e das
Políticas Pedagógicas Institucionais para o ensino de graduação da Faculdade
Ateneu - FATE. O resultado foi uma proposta de vivência curricular com articulação
entre o saber matemático e o saber pedagógico, fundamentais na formação de
recursos humanos voltados para a educação.
O projeto pedagógico do curso de Matemática foi estruturado levando em
consideração as resoluções CNE/CP 1 e CNE/CP 2, de 2002, que tratam das
diretrizes curriculares nacionais para formação de professores para a educação
básica; a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que trata da inclusão da disciplina
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e Decreto nº 5.626, de 22 de dezembro de
2005 que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002.
3.5 Justificativa
Como ciência, a Matemática se encontra em plena vitalidade. Contribui com a
sociedade desde os primórdios das mais antigas civilizações, e ainda hoje está
presente na mais alta esfera do pensamento científico bem como nas diversas
aplicações tecnológicas. Existe entre as mais diversas ciências e a Matemática, uma
interdisciplinaridade intensa, com troca de conceitos e técnicas que proporcionam
grande progresso para ambas as partes.
De acordo com a Resolução da UNESCO de 11 de novembro de 1977, que apoiou a
instituição do ano de 2000 como o Ano Mundial da Matemática, ressalta-se a
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 30 LFR/rmf
importância desta ciência, destacando que o entendimento de sua linguagem e
conceitos são universais e contribuem para a cooperação internacional; que esta
ciência guarda uma profunda relação com a cultura dos povos; que ela
desempenha, nos dias atuais, um papel primordial na sociedade devido as suas
múltiplas aplicações em vários campos de saberes, contribuindo para o
desenvolvimento das ciências, da tecnologia, das comunicações, da economia, etc.
Na área da educação, esta ciência possibilita o desenvolvimento do pensamento
lógico, intuitivo e racional. Exerce influência, principalmente, sobre a aquisição de
postura crítica, o aguçamento da imaginação, o desenvolvimento da criatividade, a
melhoria da intuição, o incentivo à iniciativa, a capacidade de resolver problemas, de
criar modelos, de fazer simulações e de interpretar dados. Estas capacidades e
habilidades que o estudo da Matemática proporciona são importantes para a
inserção dos jovens no mercado de trabalho e também contribuem para a formação
de cidadãos críticos e reflexivos.
Sendo assim fica claro o motivo pelo qual o ensino da Matemática é indispensável
como disciplina básica dos currículos escolares, desde os primeiros anos de
escolaridade.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 31 LFR/rmf
4. REQUISITOS DE ACESSO AO CURSO
A Faculdade adota os resultados da avaliação do ENEM - Exame Nacional do
Ensino Médio, e processo seletivo, quedestina-se a avaliar a formação recebida
pelos candidatos e a classificá-los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas. As
vagas oferecidas para cada curso são as autorizadas pelo órgão competente do
Ministério da Educação e se encontram registradas em seus projetos pedagógicos
específicos.
As inscrições para o concurso são abertas por edital, do qual constarão os cursos
oferecidos com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação
exigida para inscrição, a relação das provas, os critérios de classificação e
desempate e demais informações úteis.
A Faculdade informará em forma de catálogo de curso aos interessados, antes de
cada período letivo, os programas dos cursos e demais componentes curriculares,
sua duração, requisitos, qualificação dos professores, recursos disponíveis e
critérios de avaliação, obrigando-se a cumprir as respectivas condições. O processo
seletivo abrangerá conhecimentos comuns às diversas formas de escolaridade até o
Ensino Médio, sem ultrapassar este nível de complexidade.
A classificação faz-se por ordem decrescente dos resultados obtidos, sem
ultrapassar o limite de vagas fixado, e devem ser excluídos os candidatos que não
obtiverem os níveis mínimos estabelecidos pela legislação vigente.
A classificação obtida é válida apenas para a matrícula no ano letivo para o qual se
realiza o concurso, tornando-se nulos seus efeitos se o candidato classificado deixar
de requerê-la ou, se o fizer, não apresentar a documentação regimental completa,
dentro dos prazos fixados. Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, poderá
realizar-se novo processo seletivo ou nelas poderão ser recebidos alunos
transferidos de outro curso ou instituição ou portador de diploma de graduação.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 32 LFR/rmf
5PERFIL PROFISSIONAL
Licenciado: O licenciado em Matemática busca permanentemente conhecimentos
técnicos e científicos orientados para unir os processos formais aos processos
informais de incentivo a produção do conhecimento, respeitando-se a cultura já
produzida e participando no aumento e qualificação de novos métodos e aplicativos.
Há um direcionamento para que o licenciado consiga superar suas limitações,
adquirindo capacidade de ação e interação com o meio ambiente, utilizando-se da
criatividade e da autodisciplina para a construção de condições favoráveis de
pesquisa, cujos resultados, quando transferidos para a sociedade, possibilitem a
melhoria do processo ensino-aprendizagem.
O desenvolvimento das capacidades de percepção da realidade e de formas
alternativas, através da curiosidade, da consciência ética, da objetividade e do
dinamismo, são algumas das características deste licenciado. O interesse pelo
magistério e pela pesquisa são requisitos básicos, para que haja a compreensão dos
temas integrados e dos conhecimentos inerentes ao ensino e ligados aos caminhos
do ensino e da aprendizagem.
O licenciado, cujas atividades são definidas por legislação vigente, tem sua área de
atuação na investigação da educação em todas as formas de manifestação de vida,
tendo o seguinte campo de atuação: através da integração das habilidades e
competências descritas acima, adquire um perfil mais amplo para ministrar aulas em
escolas da rede pública ou privada que ofereçam o Ensino da Educação Básica
(fundamental e médio), podendo prosseguir sua carreira acadêmica ingressando em
programas de pós-graduação, além de atuar como consultor ou assessor na
construção, desenvolvendo e avaliando cursos para profissionais, na área de sua
competência, seja em entidades públicas, seja em privadas.
É um profissional capaz de entender os diferentes mecanismos cognitivos utilizados
no processo ensino-aprendizagem e as variáveis didáticas envolvidas em tal
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 33 LFR/rmf
processo. Serão professores agentes da transformação em sua escola, capazes de
questionar estratégias de ensino, investigar novas alternativas para um melhor
desempenho de seus alunos. Será um profissional capaz de estabelecer diálogos
entre os conhecimentos específicos de sua área de atuação, articulando-o com
outros campos do conhecimento, fazendo conexões com o processo de vivências
que geram a aprendizagem e incrementam sua prática pedagógica.
Para graduar-se neste curso, o aluno deverá perfazer o total 2.840 horas.
Integralização: O curso poderá ser integralizado em 06 semestres no Curso
Noturno, conforme sugestão da unidade para o cumprimento do currículo pleno. Os
limites para integralização do Curso ficam assim estabelecidos:
Titulação –Licenciado em Matemática
Turno - Noturno:
Mínimo: 6 semestres
Máximo: 12 semestres
Carga Horária Total: 2.840 horas, sendo:
2.240 horas dasObrigatórias
400 horas do EstágioSupervionado;
200 horas das Atividades Complementares
Resposta:
5.1 Perfil do Egresso
O ISEAT apresenta em sua Licenciuatura em Matemática a proposta de formar
docentes em Matemática críticos, criativos, investigativos, reflexivos, capazes de
promover estudo e reflexões a partir de sua própriaexperiência, comprometido com
seu contínuo aprendizado em prol de seu desenvolvimento profissional. O curso visa
a formação de docentes em nível mais abrangente daquele que se propõe a
atender, ou seja, que seja capa de atender além da formação para a educação
básica, formação para a educação de jovens e adultos e o ensino profissional.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 34 LFR/rmf
De acordo com o Parecer CNE/CES 1.302/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Matemática, Bacharelado e Licenciatura,
...desejam-se as seguintes características para o Licenciado em Matemática:
• visão de seu papel social de educador e capacidade de se inserir em
diversas realidades com sensibilidade para interpretar as ações dos
educandos
• visão da contribuição que a aprendizagem da Matemática pode oferecer à
formação dos indivíduos para o exercício de sua cidadania
• visão de que o conhecimento matemático pode e deve ser acessível a
todos, e consciência de seu papel na superação dos preconceitos, traduzidos
pela angústia, inércia ou rejeição, que muitas vezes ainda estão presentes no
ensino-aprendizagem da disciplina.
Assim, o professor de matemática a ser formado pelo ISEAT deverá ter o domínio do
conhecimento da matemática, formação pedagógica dirigida ao trabalho do
professor, consciência da abrangência social de sua profissão, visão histórica e
crítica da matemática e da educação e que tenha capacidade de relacionar este
conhecimento, em vários campos, com as necessidades práticas encontradas pelo
homem em seu cotidiano.
Esse professor precisasaber argumentar e comunicar-se com clareza,
precisãoobjetividade, deverá também saber interpretar dados, propor e resolver
problemas diversos e saber estabelecer estratégias visando estabelecer relações
entre a Matemática e outras áreas do conhecimento.
Esse profissional deverá ter uma visão ampla do papel do educador matemático e
suas implicações no fazer pedagógico e a função social da matemática.É mister que
os professores de matemática desenvolvam uma compreensão crítica do livro texto
de modo a que se apresentem como importante ferramenta na construção da
aprendiagem. Enfim, que os professores de matemáticasejam capazes de observar,
analisar e interpretar situações de sala de aula e pesquisar sua própria prática
elaborando materiais didáticos e recursos para suas aulas.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 35 LFR/rmf
6. PROPOSTA PEDAGÓGICA
A matriz teórica e paradigmática que orienta o PPC do curso de matemáticatem
como base a reflexão crítica e histórica da sociedade que está inserido. A partir dos
seus fundamentos o currículo procura articular a dimensão histórica, sócial,
filosófica, psicológica, sociológica, cultural, ambiental e metodológica da práxis
educativa.
Para o curso de Matemática o Projeto Pedagógico propõe metodologia onde a
Matriz Curricular articule os diferentes momentos formativos. Sua concepção origina-
se do pensamento de conceber o ensino na matemática, que resulte numa
aprendizagem consciente, criativa, plena e crítica.
A integralização das disciplinas principalmente as dá área matemática, dispostas de
modo sequencial, consoante com as orientações e reflexões elaboradas pelo corpo
docente, uma vez que se tornam indispensáveis aqueles que estão responsáveis
pelo desenvolvimento da formação docente.
O Curso de Matemáticaem sua metodologia reflete singularidade de pensar e
organizar seu desenvolvimento, buscando: vivenciar, organizar, analisar e refletir
criticamente sobre as realidades matemáticas das escolas, ao longo de espaços
sociais.
Os princípios de aplicação do ensino e a aprendizagem do curso de Matemática
favorecem exame minucioso e resolução de situações-problema com estratégias
adequadas. O estudante-professor, para constituição de competências, se insere na
realidade expressando sua opinião diante dos desafios inerentes de sua condição
profissional. Conhecimentos relacionados ao desenvolvimento profissional são
assegurados reflexivamente através da relação indissociável da teoria-prática.
A metodologia que se interpõe aos planos de ensino do curso, é relacionada a
interdisciplinaridade, evidenciada nas relações que são estabelecidas nos diversos
eixos que compõem a matriz curricular.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 36 LFR/rmf
Os alunos demonstram e aplicam suas competências nas atividades desenvolvidas,
ou seja, vivem situações cotidianas, reunindo o conhecimento das diversas
disciplinas desenvolvidas. Agregando questões relativas a ética e responsabilidade
social imprescindíveis no processo de desenvolvimento de projetos da área.
A Faculdade dispõe de espaço apropriado para vídeos e palestras sobre temas
fundamentais para a formação profissional.
O planejamento e a avaliação são componentes essenciais para garantir o pleno
desenvolvimento curricular e desempenho de excelência no ensino associado ao
caráter crítico.
A aplicação do método de ensino é mais específico e detalhado nos programas das
disciplinas. De uma forma geral, os docentes utilizam de atividades como:
a)ensino teórico: Aulas expositivas dialogadas, com conteúdos programáticos
abordados em nível básico, avançado ou aprofundado,
tangível com a matriz curricular, quer do ponto de vista
conceitual ou experimental. As aulassão ministradas a
partir de discussão de conteúdo por meio de técnicas de
discussão em grupo.
b) ensino prático: Com observação e otimização no desenvolver
dasatividades que aproximem o aluno da realidade
educacional, dos espaços escolares e não escolares,
permitindo de reflexão-crítica da realidade em que está
inserido, podendo participar com ações que minimizem os
problemas detectados.
c) atividades semipresenciais
De acordo com a Portaria n° 4059/2004, o currículo desenvolvido em aula com os
acadêmicos é complementado com a realização de atividades semipresenciais. As
atividades são organizadas buscando viabilizar a aprendizagem dos conteúdos e o
pleno desenvolvimento das habilidades integrantes do Plano de Ensino. Para o
desenvolvimento dessas atividades, oplanejamento deverá incluir métodos e
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 37 LFR/rmf
práticas de ensino aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de
informação e comunicação para a realização dos objetivos pedagógicos.
As Instituições de Ensino Superior deverão comunicar as modificações efetuadas
em projetos pedagógicos à Secretaria de Educação Superior – SESu, bem como
inserir na respectiva Pasta Eletrônica do Sistema e-MEC, o plano de ensino de cada
disciplina que utilize modalidade semipresencial (parágrafo extraído da Portaria
4059/2004).
6.1. Conteúdos curriculares de formação geral e conteúdos de formação
específica
Os Conteúdos Curriculares listados a seguir, comuns a todos os cursos de
Licenciatura em Matemática (conforme o Parecer CNE/CES 1302/2001), constantes
da Grade Curricular, podem ser encontrados em detalhes no ementário do curso,
constante deste documento:
Cálculo Diferencial e Integral
Álgebra Linear
Fundamentos de Análise
Fundamentos de Álgebra
Fundamentos de Geometria
Geometria Analítica
Além destes, acrescentam-se ainda outros conteúdos, visando incorporar:
conteúdos matemáticos presentes na educação básica nas áreas de Álgebra,
Geometria e Análise; conteúdos de áreas afins à Matemática, que são fontes
originadoras de problemas e campos de aplicação de suas teorias; conteúdos da
Ciência da Educação, da História e Filosofia das Ciências e da Matemática. Ainda,
em conformidade com o Parecer CNE/CES 1302/2001, estão incluídos, no conjunto
dos conteúdos profissionais, os conteúdos da Educação Básica, consideradas as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de professores em nível superior,
bem como as Diretrizes Nacionais para a Educação Básica e para o Ensino Médio.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 38 LFR/rmf
Desde o início do curso aqui proposto, também está previsto que o
licenciando deva adquirir familiaridade com o uso do computador, nos laboratórios
didáticos da Faculdade Ateneu. As tecnologias que possam contribuir para o ensino
de Matemática devem ser analisadas, podendo ser adotadas quando convenientes,
como instrumento de trabalho do licenciando.
6.2Princípios que Norteiam a Formação Profissional
Para o cumprimento da proposição da Estrutura Curricular, é necessário o
compromisso com o Projeto Pedagógico do Curso estimulando um trabalho de
criação, onde os professores se incluam como principais atores, desenvolvendo a
capacidade de negociar, articular, transformar, descobrir e, ainda serem críticos,
éticos e socialmente responsáveis.
A escolha de adotar a interdisciplinaridade como metodologia no desenvolvimento
da Estrutura Curricular, propõe olhar, observar, ver, entender, descrever, explicar
fenômenos complexos de situações de aprendizagem de modo plural, o que exige
um trabalho de equipe realmente pluridisciplinar, congregando disciplinas com
objetos comuns de estudo, capazes de estabelecer um diálogo entre si enquanto
áreas.
Significa ainda, articular diversos campos de conhecimento, a partir de eixos
conceituais. Para tanto, a Faculdade Ateneu adotará desde o primeiro momento
trabalhos que comporão a avaliação continuada ao longo de todo o curso de
Matemática.
Integram este Plano:
Estrutura Curricular integrada, reduzindo o número de disciplinas isoladas.
Privilegiando o estimulo a fim de permitir a integração entre ensino,
pesquisa e extensão, a implementação de trabalho coordenado entre os
vários docentes envolvidos no curso;
A Estrutura Curricular deve incorporar elementos que permitam a
flexibilização das práticas de ensino e de aprendizagem;
Privilegiar várias metodologias de ensino além das aulas expositivas, como:
aprendizado baseado em problemas, em projetos, trabalhos
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 39 LFR/rmf
interdisciplinares, entre outros. As atividades devem ser apoiadas por um
conjunto de meios intra e extra sala, tais como: análise de textos,
experimentação, vídeos, debates, projetos multidisciplinares, pesquisa na
biblioteca e na Internet, visitas a escolas e outras organizações, Seminários
e Colóquios pertinentes a pesquisa e ao ensino do curso;
As atividades desenvolvidas devem ser periodicamente revistas pelo
Núcleo Docente Estruturante, de modo a identificar os momentos de
readequação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos; e,
O trabalho docente deve promover ativamente a participação do aluno em
sua própria formação. O desempenho dos alunos, portanto, deve ser
acompanhado em todo o seu aprendizado através das avaliações
continuadas privilegiando aqueles de menor rendimento. Este trabalho
levará em consideração os conteúdos, mas também, o desenvolvimento
das competências essenciais necessárias para a prática profissional.
6.3 Integração entre os núcleos de conhecimento
Muitas Instituições adotam Estruturas que privilegiam departamentos por área de
conhecimento. Na Faculdade adotou-se por apresentar matrizes curriculares
formadas por disciplinas concatenadas entre o período e as demais sequências
pedagógicas recomendadas, de forma conjunta.
Para permitir um trabalho colaborativo entre os professores e à abordagem
contextualizada de conteúdos, a Faculdade adotou uma Estrutura Curricular
integrada permitindo:
• A integração de conteúdos;
• O trabalho cooperativo entre professores;
• A aplicação de métodos como o aprendizado baseado em problemas,
o ensino baseado em projetos, entre outros;
• A abordagem multidisciplinar de situações próximas daquelas que os
futuros profissionais encontrarão ao longo de sua carreira.
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Os conhecimentos a serem abordados em cada semestre do curso estão
representados pelos trabalhos interdisciplinares realizados. Esses conhecimentos
se integram entre si, em um dado semestre, ao mesmo tempo em que se integram
entre os outros semestres a medida que todos os melhores trabalhos merecerão
apresentação na Instituição para todos os alunos, em datas fixadas no Calendário
Acadêmico, em forma de seminários. Essa integração se dará na implementação
pedagógica:
a) Através dos Programas de Aprendizagem usados para integrar esses
conhecimentos; e,
b) Das disciplinas Práticas.
6.4Programas de Aprendizagem
O papel dos Programas de Aprendizagem da Faculdade é o de permitir que os
professores possam tratar de forma integrada os conteúdos determinados pelas
disciplinas do Núcleo Básico. Funcionam como elemento articulador entre a
prática e teoria, com espaço para o exercício de competências essenciais como a
capacidade de projetar, a de trabalhar em grupo, entre outras.
Neste sentido, os professores responsáveis pelas disciplinas construirão em
conjunto programas que consigam cumprir os objetivos acadêmicos esperados.
Além das atividades conjuntas determinadas no programa de aprendizagem,
outros conteúdos enriquecedores poderão ser apresentados como extensão do
programa tradicional com vistas a suprir conteúdos não estabelecidos na Estrutura
Curricular.
A definição dos Programas de Aprendizagem Complementares ocorre
conjuntamente ou em paralelo, em outros horários alternativos, com professores
auxiliares, ou em regime de monitoria, sob a supervisão de docentes seguindo um
plano pré-estabelecido entre o professor e a Coordenação do Curso de
Matemática.
O registro dos Programas de Aprendizagem é feito em formulários especialmente
destinados para esse fim. Assim como os Planos de Ensino, os Programas de
Aprendizagem devem ser disponibilizados eletronicamente para consulta dos
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 41 LFR/rmf
docentes. O tempo necessário para a execução dos Programas de Aprendizagem
será planejado em função das necessidades diagnosticas pela Coordenação
Pedagógica.
6.5.Estrutura Curricular
A Estrutura Curricular propõe um ensino seriado de modo a organizar e a permitir
uma articulação entre as disciplinas primando pela interdisciplinaridade. A
Estrutura Curricular foi desenvolvida buscando atender Diretrizes Curriculares
Nacionais do Curso e ao perfil desejado do egresso.
A relação entre a teoria e a pratica predomina no currículo e se materializa na
vinculçao entre o ensino acadêmcio-cientifico em relação ao campo que atua o
Matemático, corroborando com as funções básicas do Ensino Superior na
articulação entre o ensino, a pesquisa e a extensão. As disciplinas estão
distribuídas pelo conjunto de duas categorias de disciplinas que o graduando deve
cursar as disciplinas obrigatórias e as disciplinas optativas.
Disciplinas Obrigatórias: constitui a parte de maior substância do curso.
Permitirá que a formação do aluno se concretize com solidez teórica, bem como
as disciplinas de conteúdos mais instrumentais da matemática.
Disciplinas Optativas: O aluno deverá obrigatoriamente cursar até 01 (uma)
disciplina optativas de 60 horas no último período. Esta disciplina tem um caráter
mais especializado de uma área de conhecimento e propiciam mais elementos
para a formação dos alunos.
Atividades Complementares: Nova formação dos profissionais de educação
privilegia a qualidade e a autoformação. As Atividades Complementares permitirão
que o aluno se torne sujeito de sua própria formação ampliando o espaço de
participação do aluno no processo de aprendizagem e de ensino.
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As atividades desenvolvidas pelo aluno serão integralizadas ao currículo,
conforme regimento próprio e Calendário Acadêmico. As atividades deverão ter
afinidades com a educação e poderão ser solicitadas a partir do primeiro
semestre.
Estágio Supervisionado: A pratica divide-se como prática enquanto componente
curricular e em prática como EstágioSupervisiondo. O Estágio Supervisionado
Curricular obrigatório está organizado em quatro disciplinas distribuídas em:
Estágio Supervisionado I, Estágio Supervisionado II, Estágio Supervisionado III,
Estágio Supervisionado IV, perfazendo um total de400 horas.
6.6 Do Curso e Suas Finalidades
A Faculdade Ateneu considera, no que se refere aos cursos de licenciatura, que a
formação inicial de professores desempenhe papel fundamental no cenário
educacional brasileiro e, principalmente, no Estado do Espírito Santo. Sendo assim,
a missão da Faculdade tem como objetivo:
“Promover a geração e a disseminação de conhecimento, de
forma a contribuir para o enriquecimento científico e
tecnológico, visando o fomento da cultura e a prestação de
serviços à comunidade, a fim de atender às necessidades do
mercado de trabalho e às demandas da sociedade.” (PDI).
Então planejar e implementar cursos de Licenciatura exige dos gestores e
administradores assumir tarefas relacionadas a diferentes e complexos aspectos,
não somente àqueles relativos aos conteúdos, as matrizes curriculares, as
metodologias e aos procedimentos adequados à formação subjetiva e profissional
dos acadêmicos, mas também aos aspectos relativos às concepções e fundamentos
que orientam essas escolhas.
Nesse sentido, o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) é um instrumento
político, filosófico e teórico-metodológico que norteará as práticas acadêmicas da
IES, tendo em vista o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 43 LFR/rmf
Para atender os objetivos propostos pelo PDI, o Decreto No. 5.773 de 09 de maio de
2006, art. 16, estabelece que o PDI deva conter na sua base, dentre outros itens, o
Projeto Pedagógico Institucional (PPI), o qual tem como princípio central o caráter de
permanente construção, de processo contínuo de reflexão da comunidade
acadêmica, não estabelece regras fixas para os projetos pedagógicos de cada
curso, mas assegura alguns pontos comuns para a concepção de formação e
competências profissionais de ensino de graduação; as definições dos órgãos
colegiados e as diretrizes curriculares nacionais.
Diante da Missão esboçada no PDI e através dos princípios do PPI, o Projeto
Pedagógico do Curso (PPC) demonstra uma construção coletiva para nortear a
formação acadêmica dos alunos do Curso de Licenciatura em matemática, bem
como define o objetivo do curso, perfil dos egressos, matriz curricular, conteúdos
caracterizadores da formação básica e da formação complementar, estrutura do
curso e sistema de avaliação, previstos para a graduação, ressaltando as
especificidades de atuação profissional, dos alunos de Matemática, nos espaços
escolares e não escolares.
6.7Competências e Habilidades Exigidas
Em relação à formação específica, o curso orienta-se no sentido de que o
egresso possa:
Relacionar a Matemática com a realidade, a fim de ajudar seus alunos
na tarefa de compreender como essa ciência permeia nossa vida e como os seus
diferentes ramos estão interconectados.
Conceber a Matemática como um corpo de conhecimento rigoroso,
formal e dedutivo, mas também como atividade humana.
Construir uma perspectiva histórica e social da Matemática e da
Educação Matemática, numa perspectiva problematizadora das ideias Matemáticas
e educacionais.
Estimular seus alunos para o uso, naturais e rotineiros, da tecnologia
nos processos de ensinar, aprender e fazer Matemática.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 44 LFR/rmf
Criar e desenvolver tarefas e desafios que estimulem os estudantes a
coletar, organizar e analisar informações, resolver problemas e construir
argumentações lógicas.
Estimular a interação entre três componentes básicos da Matemática: o
formal, o algorítmico e o intuitivo.
Estimular seus alunos para que busquem alcançar uma ampla e
diversificada compreensão do conhecimento matemático e para vincular a
Matemática com outras áreas do conhecimento humano.
Propiciar situações ou estratégias para que seus alunos tenham
oportunidade de comunicar ideias Matemáticas.
Utilizar diferentes representações semióticas para uma mesma noção
Matemática, usando e transitando por representações simbólicas, gráficas,
numéricas, entre outras.
Identificar suas próprias crenças, valores e atitudes visando a constituir
uma atuação crítica no desempenho profissional.
Construir modelos matemáticos para representar os problemas e suas
soluções.
6.8Regime Acadêmico
Para fins de registro acadêmico, o Curso de Matemática a será oferecido com carga
total mínima de 2.840 horas, considerando a hora-relógio de 60sessenta minutos,
num total de 100 dias letivos por semestre, o que equivale a um período letivo anual
com 200 dias, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.11
6.9Atividades Acadêmicas
As atividades de ensino das disciplinas dos cursos mantidos pela Faculdade
ATENEUdesenvolver-se-ão de modo presencial e prevêem atividades de acordo
com o Projeto Pedagógico, expressas nos Planos de Ensino das disciplinas.
11igual ao que consta do Art. 24, I da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
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6.10 Estágio
O estágio supervisionado é instância privilegiada que permite a articulação entre o
estudo teórico e os saberes práticos. Consideramos que proporciona aos alunos do
curso de Licenciatura em Matemática a imersão no seu contexto profissional, por
meio de atividades que focalizem os principais aspectos da gestão escolar como a
elaboração da proposta pedagógica, do regimento escolar, a gestão de recursos, a
escolha dos materiais didáticos, o processo de avaliação e a organização dos
ambientes de ensino, em especial no que se refere às classes de Matemática.
A primeira etapa do Estágio Supervisionado objetiva a análise reflexiva da prática.
Nesta etapa, as atividades devem ser realizadas em classes do Ensino
Fundamental, incluindo critérios para seleção e organização dos conteúdos
matemáticos adotados pelos professores, as formas de utilizar os conhecimentos
prévios dos alunos, as dimensões do conteúdo: conceitos, procedimentos e atitudes,
os jogos e os recursos tecnológicos.
Num segundo momento, deve ser dada ênfase a análise reflexiva da prática em
classes do Ensino Médio, incluindo análise das formas de organização didática,
refletindo sobre a escolha de diferentes tipos de organização didática tais como:
projetos de trabalho, seqüências didáticas etc.
Na terceira etapa deverá ser feita a análise reflexiva da prática, por meio de
observação e pesquisa em salas de aula de Matemática, em salas de aula de
Jovens e Adultos, incluindo análise de princípios e critérios para seleção e
organização dos conteúdos matemáticos nesta modalidade específica.
Após essas etapas é importante que o estagiário elabore um projeto de trabalho
e/ou seqüência didática referente a um dado conteúdo de Matemática, partindo de
pesquisa prévia, procurando conjugar os interesses da sua formação com interesses
manifestados pela instituição escolar e pelo professor da classe ou dos alunos que
farão parte da oficina, registrando suas vivências, destacando os problemas
enfrentados, os resultados positivos e a avaliação de outros aspectos considerados
relevantes.
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É necessário que a disciplina Estágio Supervisionado não se configure como espaço
isolado e que fique reduzido a algo fechado em si mesmo e desarticulado do
restante do curso.
Em cada etapa deve ser priorizada a análise e discussão dos relatórios e
diagnósticos, baseada no estudo de referências teóricas que possibilitem formular
propostas para os problemas identificados relativamente à profissão docente de
professor. Outra atividade consiste na elaboração de um projeto individual de
formação profissional, proporcionado a possibilidade de construir competências para
gerenciar sua própria formação, identificando deficiências, interesses e aprendendo
a buscar informações necessárias.
A elaboração de portfólio para documentar estudos e pesquisas deve merecer
especial atenção na Prática de Ensino cuja atividade central é a elaboração de
projetos de trabalho e/ou de seqüências dos pontos de vista matemático e da
didática.
A integralização curricular só se torna efetiva mediante a realização do estágio, cuja
organização fica a critério do Núcleo Docente Estruturante - NDE, da orientação
contida no Regimento da Faculdade Ateneu e Regulamento de Estágio elaborado
pelo Colegiado do Curso e pelo NDE.
6.11Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
O Trabalho de conclusão de Curso de Licenciatura em Matemática é obrigatório.
Este trabalho será desenvolvido sob a orientação do professor responsável. O
trabalho será elaborado obedecendo as exigências constantes da Norma específica
recomendada da Associação Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT). O trabalho
será apresentado em forma de Monografia, conforme Regulamento próprio do TCC
do Curso de Matemática aprovado pelo NDE e pelo Colegiado Acadêmico.
6.12 Atividades Complementares
As Atividades Complementares do Curso de Matemática se constitui em parte
integrante do currículo do curso, devendo ser desenvolvidas dentro do prazo de
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 47 LFR/rmf
conclusão do curso, sendo componente curricular obrigatório para a graduação do
aluno. realizadas na forma de atividades acadêmico-científico-culturais, conforme a
Resolução nº 02 do CNE/CP de 19 de fevereiro de 2002; efetivadas fora da matriz
curricular do curso e apropriadas à formação acadêmica na área,
Caberá ao aluno participar de Atividades Complementares que contribuam para a
construção de comportamentos sociais, humanos, culturais e profissionais, podendo
as mesmas ser desenvolvidas na própria Faculdade ATENEU ou em outra
instituição de ensino, desde que reconhecida.
As Atividades Complementares são constituídas de 200 horas e têm por objetivo
enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, sendo facilitador na associação da
teoria adquirida em sala de aula com a prática profissional no âmbito generalista e
humanista, em conformidade com três grupos de atividade: atividades de ensino;
atividades de pesquisa e atividades de extensão.
As Atividades Complementares, como componente curricular enriquecedor,
abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais, interdisciplinares, de permanente contextualização e atualização, devem
possibilitar ao aluno vivências acadêmicas compatíveis com as relações do mercado
de trabalho, estabelecidas ao longo do curso, notadamente integrando-as às
diversas peculiaridades regionais e culturais. Essas atividades serão distribuídas da
seguinte forma:
- Componentes curriculares cursados na Faculdade ISEAT ou em outras instituições
de ensino superior; desde que não constem na relação de componentes curriculares
da matriz curricular do curso de Matemática - Licenciatura;
- Cursos nas áreas de informática; língua estrangeira e/ou de aperfeiçoamento,
realizados durante o curso;
- Monitorias de componentes curriculares;
- Participação em Projetos de Ensino.
- Participação em eventos ligados ao ensino, na condição de apresentador de
trabalho, ouvinte e/ou organizador;
- Participação como ouvinte em bancas de TCCs.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 48 LFR/rmf
Os critérios de modalidades de participação, de carga horária constam em
Regimento próprio.
6.13 Sistemática de Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem
O aproveitamento escolar é avaliado mediante verificações parciais, durante o
período letivo, e eventual exame final, expressando-se, o resultado de cada
avaliação, em notas de zero a dez.
São atividades curriculares as preleções, pesquisas, exercícios, argüições, trabalhos
práticos, seminários, excursões, estágios, provas escritas e orais, previstos nos
respectivos planos de ensino, aprovados pela coordenadoria de curso.
O professor, a seu critério ou a critério da coordenação do curso, pode promover
trabalhos, exercícios e outras atividades, em classe e extra-classe, que podem ser
computados nas notas ou conceitos das verificações parciais, nos limites definidos
pelo Regimento Geral.A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina,
incidindo sobre a frequência e o aproveitamento.
Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e responsabilidade do
controle de frequência dos alunos, devendo o Coordenador fiscalizar o
cumprimento desta obrigação, intervindo em caso de omissão;
É atribuída nota zero ao aluno que usar meios ilícitos ou não autorizados pelo
professor, quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais,
exames ou qualquer outra atividade, que resulte na avaliação de
conhecimento, por atribuições de notas, sem prejuízo da aplicação de
sanções cabíveis por ato de improbidade;
A cada verificação de aproveitamento é atribuída uma nota, expressa em grau
de zero a dez;
É atribuída nota zero ao aluno que deixar de se submeter à verificação
prevista na data fixada;
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 49 LFR/rmf
O aluno que deixar de comparecer às avaliações de aproveitamento, nas
datas fixadas, pode requerer uma prova substitutiva para cada disciplina, de
acordo com o calendário escolar, cabendo a decisão ao Coordenador;
Pode ser concedida revisão de nota, por meio de requerimento, dirigido ao
Coordenador, no prazo de acordo com o estabelecido no regimento Geral da
Instituição;
O professor responsável pela revisão da nota pode mantê-la ou alterá-la,
devendo, sempre, fundamentar sua decisão;
Não aceitando a decisão do professor, o aluno, desde que justifique, pode
solicitar ao Coordenador que submeta seu pedido de revisão à apreciação de
outros professores do mesmo Curso;
Se ambos concordarem em alterar a nota, esta decisão é a que prevalece;
não havendo unanimidade, prevalece a nota atribuída pelo professor da
disciplina que avaliou a prova, cabendo recurso, em instância final, ao
Conselho de Curso;
Atendida, em qualquer caso, a frequência mínima de setenta e cinco por
cento às aulas e demais atividades escolares, o aluno é aprovado:
o Independente de exame final, quando obtiver nota de aproveitamento
não inferior a sete, correspondente à média aritmética das notas dos
exercícios escolares realizados durante o período letivo;
o Mediante exame final, quando tenha obtido nota de aproveitamento
inferior a sete, igual ou superior a quatro e obtiver média final não
inferior a cinco, correspondente à média aritmética entre a nota de
aproveitamento e a nota de exame final;
o As médias serão expressas em números inteiros ou em números
inteiros mais cinco décimos;
Será considerado reprovado o aluno que:
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 50 LFR/rmf
o Não obtiver frequência mínima de setenta e cinco por cento das aulas
e demais atividades programadas, em cada disciplina;
o Não obtiver, na disciplina, média das verificações parciais igual ou
superior a 7,0 (sete).
O aluno, reprovado por não ter alcançado frequência ou a média mínima exigida,
deve repetir a disciplina, no período letivo seguinte. É promovido, ao período letivo
seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-
se, ainda, a promoção com dependência. O aluno, promovido em regime de
dependência, deve matricular-se, obrigatoriamente, no período seguinte e nas
disciplinas de que depende, observando-se a compatibilidade de horário e
aplicando-se, a todas as disciplinas, as mesmas exigências de freqüência e
aproveitamento estabelecidasregimento da escola.
6.14Estrutura Curricular
A Faculdade Ateneu buscou na sua Estrutura Curricular um resultado de trabalho
conjunto de Direção Acadêmica, Coordenação do Curso, docentes, Núcleo Docente
Estruturante (NDE), e do Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP). Na elaboração
da Estrutura Curricular, foi levou-se em conta os objetivos, a concepção e
justificativa do curso, o perfil do egresso, e de maneira especial foi considerado a
demanda regional.
O Projeto Pedagógico do Curso de Matemática como licenciatura, objetiva, a
princípio, a formação interdisciplinar que agregue conhecimentos humanísticos,
técnicos e tecnológicos do professor que deverá ter domínio do conhecimento
matemático e pedagógico em suas múltiplas especificidades.
A estrutura do Curso de Licenciatura em Matemática contempla na sua estrutura
interdisciplinar quatro núcleos de formação, os quais buscam: atender a formação
para a docência em matemática; contemplar os conteúdos ao atendimento da
legislação e às especificidades da realidade educacional; oferecer as dimensões
práticas em espaços formais e não formais; intensificar as atividades de Estágio
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 51 LFR/rmf
Supervisionado, além de trabalhar uma segunda língua (LIBRAS). Desta forma, as
especificidades do Curso de Licenciatura em Matemática da instituição apontaram
para quatro núcleos a seguir:
6.14.1 O Núcleo de Estudos Básicos – NEB
Que valorize a diversidade e a multiculturalidade da sociedade brasileira, por meio
do estudo acurado da literatura pertinente e de realidades educacionais, assim como
por meio de reflexão e ações críticas. (Art. 6º da Resolução CNE/CP 1/2006, Item I).
DISCIPLINAS
Psicologia da Educação
Metodologia da Pesquisa I e Trabalho Docente em Educação
Filosofia
História da Educação
Pesquisa e Prática Pedagógica I
Didática
Filosofia da Educação
Tecnologia da Informação e Comunicação aplicada a Educação
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS
Pesquisa e Prática Pedagógica II
Política e Legislação Educacional
Introdução ao Cálculo
Fundamentos de Análise (obrigatória)
Estatística para Licenciatura
Fundamentos de Álgebra (obrigatória)
Matemática Financeira
Metodologia do Ensino da Matemática
Sociologia da Educação
Fundamentos de Geometria (obrigatória)
Álgebra Linear (obrigatória)
Geometria Analítica (obrigatória)
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 52 LFR/rmf
Introdução à Lógica
Calculo Diferencial e Integral (obrigatória)
Física Geral
Orientação de TCC I
Optativa I
Desenho Geométrico
Resolução de Problemas
Informática aplicada ao ensino da Matemática
Orientação de TCC II
6.14.2 O Núcleo de Aprofundamento e Diversificação de Estudos –
NADE
Voltado às áreas de atuação profissional priorizadas pelo projeto pedagógico das
instituições. Atendendo a diferentes demandas sociais, ele oportunizará, entre outras
possibilidades: a) investigações sobre processos educativos e gestoriais, em
diferentes situações institucionais: escolares, comunitárias, assistenciais,
empresariais e outras; b) a avaliação, criação e uso de textos, materiais didáticos,
procedimentos e processos de aprendizagem que contemplem a diversidade social
e cultural da sociedade brasileira; c) o estudo, análise e avaliação de teorias da
educação, a fim de elaborar propostas educacionais consistentes e inovadoras (Art.
6º da Resolução CNE/CP 1/2006, item II).
Disciplinas Optativas
DISCIPLINAS CH
Educação Ambiental 60 h
Educação Diversidade e Direitos Humanos 60 h
Metodologia e Prática do Ensino da Música 60 h
Relação Etnico Racial e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena
60 h
6.14.3 O Núcleo de Estudos Integradores – NAI
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 53 LFR/rmf
Este núcleo proporcionará enriquecimento curricular e compreende a participação
em estudos matemáticos em espaços escolares e não escolares, projetos sociais e
educacionais, atividades práticas, atividades de comunicação e expressão cultural.
Este Núcleo, baseado na Resolução, e com uma particularidade muito expressiva na
Estrutura Curricular, representa, para o NDE o “coração” da matriz, uma vez que
consolidará os elos interdisciplinares e as relações entre teoria e prática. Daí
germinarão projetos, emergirão as dimensões práticas, inclusive aquelas atreladas
ao Estágio Supervisionado. Mediante a importância deste Núcleo, a práxis dialógica
é formadora e, ao mesmo tempo, forma específica do ser humano, ou seja, a práxis
é a esfera do ser humano em interação com o outro, com a mediação de
comunidades, classes e grupos sociais.
DISCIPLINAS CH
Estágio Supervisionado I 100 h
Estágio Supervisionado II 100 h
Estágio Supervisionado III 100 h
Estágio Supervisionado IV 100 h
6.14.4 O Núcleo de Estudos Complementares
Este núcleo tem como objetivo redimensionar atividades Artísiticas, Científicas e
Culturais, que complementam o currículo do curso, as quais perpassam por
dimensões mais flexíveis, porém não menos qualificadas. Essas atividades podem
ser realizadas na própria Faculdade, bem como em outras instituições de ensino,
sendo compreendidos enquanto seminários, seminários temáticos, colóquios,
palestras, mini-cursos e cursos de extensão; igualmente, monitoria, estágios,
voluntários, mostras, construção de materiais didáticos, construção de jogos
educativos, atividades de Iniciação Científica, atividades práticas, atividades de
observação e vivências, atividades com responsabilidade social e ambiental.
DISCIPLINAS CH
Atividades Complementares 200 h
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 54 LFR/rmf
6.15Matriz Curricular
Apresenta pressupostos referentes a formação docente dos alunos proporcionando
desenvolvimento inter-relacionado da aprendizagem significativa quando conceitos
são construídos de forma crítico reflexiva.
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE MATEMÁTICA – LICENCIATURA
(De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais)
Período Disciplina CH
(Teórica)
CH
(Prática)
CH
Total
1º
Psicologia da Educação 60 60
Metodologia da Pesquisa I e Trabalho
Docente em Educação*
60
60
Filosofia 60 60
História da Educação 60 60
Pesquisa e Prática Pedagógica I 60 60 120
CH Total do Período 300 60 360
2º
Didática 60 60
Filosofia da Educação 60 60
Tecnologia da Informação e Comunicação
aplicada a Educação* 60 60
Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS 60 60
Pesquisa e Prática Pedagógica II 60 60 120
CH Total do Período 300 60 360
Política e Legislação Educacional* 60 60
Introdução ao Cálculo 60 60
Fundamentos de Análise (obrigatória) 60 20 80
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 55 LFR/rmf
3º Estatística para Licenciatura 60 20 80
Fundamentos de Álgebra (obrigatória) 60 20 80
CH Total de Conteúdos Curriculares 300 60 360
CH Total do Período 300 60 360
4º
Matemática Financeira 60 20 80
Metodologia do Ensino da Matemática 60 20 80
Sociologia da Educação 60 60
Fundamentos de Geometria (obrigatória) 60 20 80
Álgebra Linear (obrigatória) 60 20 80
CH Total de Conteúdos Curriculares 300 80 380
Atividades Complementares 100 100
Estágio Supervisionado I 100 100
CH Total do Período 400 180 580
5º
Geometria Analítica (obrigatória) 60 20 80
Introdução à Lógica 60 20 80
Calculo Diferencial e Integral (obrigatória) 80 20 100
Física Geral 60 20 80
Orientação de TCC I 80 80
CH Total de Conteúdos Curriculares 340 80 420
Atividades Complementares 100 100
Estágio Supervisionado II 150 150
CH Total do Período 440 230 670
6º
Optativa I 60 60
Desenho Geométrico 60 20 80
Resolução de Problemas 60 20 80
Informática aplicada ao ensino da
Matemática 60 20 80
Orientação de TCC II 80 80
CH Total de Conteúdos Curriculares 320 60 380
Estágio Supervisionado IV 150 150
CH Total do Período 320 210 530
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 56 LFR/rmf
Histórico Carga Horária
CH Total de Conteúdos Curriculares 2860
Conteúdos específicos de Matemática 1100
Conteúdos Pedagógicos 1160
Estágio Supervisionado I, II, III 400
Atividades Complementares 200
Carga Horária Total do Curso 2860
Legenda: Disciplinas de Formação Geral
Disciplinas de Formação Específica
OPTATIVAS: Educação Diversidade e Direitos Humanos, Educação Ambiental,
Metodologia do Ensino da Música, Relação Etnico Racial e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena.
6.16 Metodologia de Ensino e de Aprendizagem
A linguagem proposta no Curso de Matemática do ISEAT sugere a interação como
base teórica das relações de ensino-aprendizagem proporcionando aos participantes
do processo a possibilidade de expressão desuas ideias, pensamento ou, transmitir
uma informação, articulando simultaneamente com seus interlocutores. A
Linguagem, sendo um instrumento humanístico, político e social de integração do
homem no seu contexto propicia a este a decodificar a sua realidade e a
compreender como poderá se dar sua interveção, ratificação e transformação.
Assim, durante o desenvolvimento do curso, será oportuno paradinamizar o
processo educativo revertendo o modelo de sala de aula de perspectiva tradicional
por estratégias de ensino e postura docente em uma perspectiva educativa
progressista, pautada na interação, na mediação e principalmente na aprendizagem
como elemento sustentador da relação professor-aluno. Aportes como “estudo de
casos” visando a solução de problemas, projetos disciplinares, interdisciplinares e
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 57 LFR/rmf
transversais de conceitos matemáticosproporcionará ao porfessor matemático uma
maior interatividade e a compreensão do contexto sócio-histórico em que está
inserido, e, em como poderá se apresentar com competência própria e realizando-se
como sujeito ativo, crítico e participativo.
6.16Ementas e Biliografia (Básica e Complementar)
EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS DO CURSO DE LICENCIATURA DE MATEMÁTICA
Ementa:
Psicologia e ciência; psicologia da educação e seu papel na formação
do professor; psicologia da educação: correntes teóricas; as
contribuições das teorias do desenvolvimento para o processo de
ensino-aprendizagem.
CARRARA, Kester. Introdução à psicologia da educação - seis
abordagens. 1. Ed. São Paulo: Avercamp, 2004.
Bibliografia Básica:
LA TAILLE, Y. et al. Piaget, Vygotsky, Wallon:
teoriaspsicogenéticasemdiscussão. São Paulo, SP: Summus, 1992.
PIAGET, J. A linguagem e o pensamento da criança. São Paulo:
Martins Fontes, 1999.
Bibliografia Complementar:
FERRAÇO, C. E. Cotidiano escolar, formação de professores (as) e
currículo: São Paulo, Cortez, 2005.
PIAGET, Jean. Psicologia e pedagogia: a resposta do grande
psicólogo aos problemas do ensino. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2003.
VYGOTSKY, Lev Semenovich. A formação social da mente. São
Paulo: Martins Fontes, 1998.
WINNICOTT, D. W. A criança e o seu mundo. São Paulo: LTC, 1982.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 58 LFR/rmf
2 - Disciplina: METODOLOGIA DA PESQUISA I E PRÁTICA DOCENTE EM EDUCAÇÃO 60h
Ementa:
História do conhecimento da ciência. Uma revisão de estudos que
focalizam a produção cultural da ciência. O papel da universidade na
produção do conhecimento e sua contribuição no desenvolvimento da
sociedade. O método científico. A escrita científica. Normas da ABNT.
Caminhos da pesquisa na internet. Projeto resenha, relatório e artigo.
Bibliografia Básica:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo: CORTEZ,
2005. Vol. 14.
MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico.
São Paulo: ATLAS, 2006.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico.
São Paulo: Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar:
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é? Como se faz? 21. Ed.
São Paulo: Loyola, 2007.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Repensando a pesquisa participante.
São Paulo: Brasiliense, 1999.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos
estudos. Porto Alegre, RS: Atlas, 2002.
SANTOS, Fábio Rocha et al. Metodologia da pesquisa. São Paulo, SP:
Pearson, 2010.
3 - Disciplina: FILOSOFIA – 60h
Ementa:
Reflexão filosófica sobre a Filosofia: suas origens, objetos. Filosofia e
Mito. Filosofia e Senso Comum. O pensamento filosófico antigo e
medieval. Conceito de Verdade e de conhecimento. A filosofia Moderna.
Bibliografia Básica:
BICUDO, Maria Aparecida Viggiani. Filosofia da educação
matemática; fenomenologia, concepções, possibilidades didático-
pedagógicas. São Paulo: UNESP, 2011.
CHAUI M. Convite à Filosofia. 9 ed. São Pualo: Ática. 1997.
JAPIASSÚ, Hilton, MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de
filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
OLIVEIRA, Armando Mora d’. Primeira filosofia: aspectos da história
da filosofia. São Paulo: Brasiliense, 1996.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 59 LFR/rmf
Bibliografia Complementar:
ARANHA M.L.A.; PIRES Martins M.H. Filosofando. Introdução a
filosofia; São Paulo: ED Martins, 1995.
GRAGER G. G. Por um conhecimento filosófico. São Paulo: Papirus.
1989.
LUCKESI C.C. SILVA PASSOS E. Introdução a filosofia. 2ed. São
Paulo: Cortez. 1996.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1994.
4- Disciplina: HISTÓRIA DE EDUCAÇÃO – 60h
Ementa:
Retrospectiva histórico-sociológica do desenvolvimento da educação no
Brasil, que visa interpretar a sua função social e ideológica em
diferentes contextos da formação cultural do país. A presença da escola
na sociedade brasileira. Concepções de educação e matrizes
pedagógicas construídas ao longo da história do pensamento
educacional. Elementos de algumas matrizes pedagógicas produzidas
desde a concepção humanista-histórica.
Bibliografia Básica:
LIBÂNEO, José Carlos. Pedagogia e pedagogos, para quê? São
Paulo: Cortez, 2005.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da educação: da antiguidade
aos nossos dias. São Paulo: Ática, 2010.
SOUZA, Neusa Maria Marques de. História da educação. São Paulo:
Avercamp, 2006.
Bibliografia Complementar:
FILHO L. M. DE F. Pensadores sociais e historia da educação. Belo
Horizonte: Autêntica, 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17a ed., Rio de Janeiro: Paz
e Terra, 1987.
MARCONDES D. A crise de paradigmas e o surgimento da
modernidade. São Paulo: Cortez, 1999.
SOUZA, Rosa Fátima de. História da organização do trabalho escolar
e do currículo no século XX. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 60 LFR/rmf
5- Disciplina: PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA I – 120h
Ementa:
A sociedade e a educação. O papel do educador na sociedade atual.
Articulação entre os conhecimentos estudados na academia e a
realidade socioeconômica.
Bibliografia Básica:
CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1992.
DEMO, Pedro. Pesquisa, princípio científico e educativo. São Paulo:
Cortez, 2006.
SILVA, Ezequiel Theodoro da.Magistério e mediocridade. São Paulo:
Cortez, 1992.
Bibliografia Complementar:
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Matemática: da teoria à prática. Campinas,
SP: Papirus, 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à
prática educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
Morin, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre, RS:
Sulina, 2011.
6 - Disciplina: DIDÁTICA – 80h
Ementa:
Campo contemporâneo da Didática: foco na Didática crítica. Origens do
campo da Didática: histórico e constituição do campo. Relações
conteúdo-método, teoria-prática, escola-sociedade, professor-aluno. O
enfoque tecnicista e sua reapropriação contemporânea. Planejamento
de ensino e avaliação. Didática e cultura. Técnicas de ensino.
BibliografiaBásica:
FAZENDA, Ivani. Didática e interdisciplinaridade. 8ª. ed. Campinas,
SP: Papirus, 1998.
LIBÂNEO, José. Didática. Editora Cortez, São Paulo, 2011.
LOPES, Antônia Osima, VEIGA, Ilma Passos A., CAPORALINI, Maria
Bernadete S. C.. Repensando a didática. Campinas, SP: Papirus,
1991.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 61 LFR/rmf
SELBACH, Simone. Matemática e didática - Petrópolis, RJ: Vozes,
2010.
BibliografiaComplementar:
MASETTO, M. Didática: a aula como centro. São Paulo: FTD, 1998.
MAIA, C.M., SCHEIBEL,M.F. & URBAN, A.C. Didática: organização do
trabalho pedagógico. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2009.
OLIVEIRA, Maria Rita N. S. e ANDRÉ, Marli Eliza D. A. ( org.).
Alternativas do Ensino de Didática. Campinas, SP: Papirus, 1997.
Necessidades básicas de aprendizagem e conteúdos curriculares.
5. Ed. Campinas: Papirus, 2003.
PARRA, Cecília; SAIZ, Irma. Didática da matemática: reflexões
psicopedagógicas. Artes Médicas, 2009.
ROSA, Dalva E. Gonçalves, Didática e prática de ensino: interfaces
com diferentes saberes e lugares formativos. Rio de janeiro, DP&A.
2002.
7 - Disciplina: FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – 60h
Ementa:
Noções de Teoria do Conhecimento - A Filosofia no Brasil; As diversas
Correntes Filosóficas do Ocidente. Filosofia, Ética e Responsabilidade
Sócio ambiental. O senso comum e os diversos tipos de conhecimento,
com destaque aos conhecimentos científicos e filosóficos. A filosofia e
as ciências: visão histórica. A filosofia geral e a filosofia da educação. A
pedagogia e a filosofia da educação. Principais correntes filosóficas
modernas/ contemporâneas e a educação. Tendências pedagógicas. A
importância da reflexão filosófica e revisão do papel do educador.
Bibliografia Básica:
ARANHA, M. L. A. Filosofando: introdução à filosofia. 3ed rev. e
ampl. São Paulo: Moderna, 2006.
CHAUI, M. Convite a filosofia. São Paulo: Brasiliense, 2011.
DEMO, Pedro; LA TAILLE, Yves de; HOFFMAN, Jussara. Grandes
pensadores em educação: o desafio da aprendizagem, da formação
moral e da avaliação. Porto Alegre, RS: Mediação, 2010.
Bibliografia Complementar:
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas
regras. São Paulo: Loyola, 2002.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda, MARTINS, Maria Helena Pires.
Filosofia da educação. São Paulo: Moderna,1993.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 62 LFR/rmf
MARCONDES D. JAPIASSU H. Dicionário de filosofia. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 1996.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1994.
VEIGA- NETO, Alfredo. FOUCAULT & a educação. Belo Horizonte:
Autêntica, 2003.
8 - Disciplina: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO APLICADA ÀEDUCAÇÃO – 60h
Ementa:
Paradigmas científicos e sua influência na concepção de tecnologia
aplicada à educação. O uso de recursos tecnológicos na educação
como estratégias de intervenção e mediação nos processos de ensino e
de aprendizagem. Potencialidades e limites do uso das TICs. Análise
dos diferentes softwares na educação. O uso de diferentes espaços
online na educação, como possibilitadores da comunicação, interação e
construção coletiva do conhecimento (chat, blog, MSN, fotolog...).
Bibliografia Básica:
CARVALHO, RositaEdler. Removendo barreiras para aprendizagem:
educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.
CAZELOTO, Edilson. Inclusão digital - uma visão crítica. São Paulo,
SP. Editora Senac, 2008.
LIRA, Bruno Carneiro. O professor sociointeracionalista e @
inclusão escolar. São Paulo: Paulinas, 2007.
Bibliografia Complementar:
ALMEIDA, Fernando José de. Educação e informática. São Paulo,
Cortez, 2009.
FONSECA, Cláudia Chaves. Meios de comunicação vão à escola.
Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
FONSECA, Cláudia Chaves. Os meios de comunicação vão à
escola? Belo Horizonte: Autêntica/ FCH-FUMEC, 2004.
9 - Disciplina: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS – 60h
Ementa:
Aspectos clínicos, educacionais e sócio antropológicos da surdez. A
Língua de Brasileira de Sinais - Libras: características básicas da
fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com
apoio de recursos audiovisuais; Noções de variação. Praticar Libras:
desenvolver a expressão visual-espacial para a sociedade e para o
ensino de matemática.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 63 LFR/rmf
Bibliografia Básica:
GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa? crenças e preconceito
em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo:
Parábola, 2009.
LACERDA, Cristina B. F. de. Intérprete de libras em atuação na
educação infantil e no ensino fundamental. Porto Alegre, RS:
Mediação, 2009.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Programa de capacitação de recursos
humanos de ensino fundamental Deficiência Auditiva. Brasília:
SEESP, 1997.
Bibliografia Complementar:
HONORA, Márcia. Livro ilustrado de língua brasileira dos sinais:
desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São
Paulo, SP: Ciranda Cultural, 2009.
Ministério da educação. Programa de capacitação de recursos
humanos do ensino fundamental A Educação dos surdos. Brasilia:
SEESP, 1997.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha. Libras: conhecimento além dos
sinais. São Paulo: PEARSON, 2011.
QUADROS, R. M. Educação de surdos: aquisição de linguagem.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
Ministério da educação. Programa de capacitação de recursos
humanos do ensino fundamental Lingua brasileira de sinais.Brasilia:
SEESP, 2001.
10 - Disciplina: PESQUISA E PRÁTICA PEDAGÓGICA II – 120h
Ementa:
Atividades interdisciplinares para articulação entre os conhecimentos
estudados na academia e a realidade sócio-educacional. Contexto
sócio-econômico e cultural do entorno escolar. Investigação e
interferências das concepções e condições sociais e educacionais da
escola.
Bibliografia Básica:
ALVES, Nilda. Formação do jovem professor para educação básica.
CEDES: São Paulo, 1986.
CHAUÍ, Marilena. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1992.
CURY, Carlos R.Educação e contradição. São Paulo: Cortez, 1990.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 64 LFR/rmf
Bibliografia Complementar:
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1980.
______. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática
educativa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.
FREYRE, Gilberto. Casa-grande & Senzala - formação da família
brasileira sob o regime de economia patriarcal. Rio de Janeiro: José
Olympio, 1946.
KOLLING, Edgar Jorge, CERIOLI, Paulo Ricardo e CALDART, Roseli
Salete (orgs). Por Uma Educação do Campo: Identidade e Políticas
Públicas. Brasília, 2002. Vol. 4.
11 - Disciplina: POLÍTICA E LEGISLAÇÃO DA EDUCAÇÃO – 60h
Ementa:
O contexto social, político e econômico brasileiro e a educação.
Ordenamento jurídico da educação brasileira. A educação nacional:
diretrizes gerais e organização. A educação básica no contexto da
educação nacional. A educação infantil, o ensino fundamental e o ensino
médio como etapas da educação básica. A Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional e suas implicações no contexto escolar, no que
respeita aos conteúdos do Programa.
Bibliografia Básica:
MELCHIOR, José Carlos de Araújo. Mudanças no financiamento da
educação no Brasil: polêmicas de nosso tempo. : Paz e Terra, 2007.
Volume 57.
MELLO, Guiomar Namo de. Cidadania e competitividade: desafios
educacionais do terceiro milênio. São Paulo: Cortez, 1996.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São
Paulo: Ática, 2003.
Bibliografia Complementar:
ALVES, Nilda, VILLARDI, Raquel. Múltiplas leituras da nova LDB. Rio
de Janeiro: Qualitymark, 1997.
GÓES, Maria Cecília Rafael. Políticas e práticas de educação
inclusiva. 3. Ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2007.
LIBÂNEO, José C., OLIVEIRA, João F., TOSCHI,
MirzaSeabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização.
São Paulo: Cortez, 2003.
MILEK, Emanuelle et al. LDB – Lei 9394/96, Diretrizes e bases da
educação nacional. Porto Alegre, RS: Juris editora, 2010.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 65 LFR/rmf
OLIVEIRA, Dalila (Org.). Gestão democrática da educação. Petrópolis:
Vozes, 2009.
12 - Disciplina: INTRODUÇÃO AO CÁLCULO - 60h
Ementa:
Números reais. Teoria dos conjuntos. Análise combinatória. Função real.
Função linear. Função polinomial. Função periódica. Função
trigonométrica. Função exponencial e logarítmica.
Bibliografia Básica:
ANTON, Howard. Cálculo: um novo horizonte. Porto Alegre: Bookman,
2000. Vol. 2.
ÁVILA, Geraldo. Cálculo: das funções de uma variável. São Paulo:
LTC, 2003. Vol. 1.
LINS, NETO, Alcides. Funções de uma Variável Complexa. 14. ed. Rio
de Janeiro: IMPA, 2013.
Bibliografia Complementar:
LEITHOLD, Louis. O cálculo com a geometria analítica. São Paulo:
Harbra, 1994. Vol. 1.
MACHADO, Nilson José. Cálculo: funções de mais de uma variável. 2.
Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1982.
SEELEY, Robert T. Cálculo de uma variável. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004. Vol. 2.
13 - Disciplina: FUNDAMENTOS DE ANÁLISE – 80h
Ementa:
Sequencias e séries numéricas; critérios de convergência; série de
potências e propriedades, desenvolvimento de funções em séries de
potências, séries de Taylor e de Fourier. A construção de R e o axioma
da completude; a expansão decimal dos números reais. Demonstrações
de alguns dos principais teorema do Cálculo Diferencial e Integral
Bibliografia Básica:
LIMA, Elon Lages. Curso de análise: volume 1. 14. Ed. Rio de Janeiro:
IMPA, 2013.
LIMA, Elon Lages. Análise real: funções de uma variável. : Impetus,
2010. Vol. 1.
FEITOSA, Miguel O. Cálculo vetorial e geometria analítica: exercícios
propostos e resolvidos. São Paulo: Atlas, 1996.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 66 LFR/rmf
Bibliografia Complementar:
HSU, Hwei P. Análise vetorial. Rio de Janeiro: LTC, 1972.
HUGHES-HALLET, Deborah et al. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1994.
LIMA, Elon Lages. Análise no espaço Real. Rio de Janeiro: IMPA,
2007. Vol. 2.
STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2002. Vol. 2.
14 - Disciplina: ESTATÍSTICA PARA LICENCIATURA – 80h
Ementa:
Ideias gerais sobre o que é Estatística e suas possíveis aplicações.
Etapas de um levantamento de dados: técnicas de amostragem,
planejamento de experimentos. Estatística Descritiva. Análise
Combinatória: princípio fundamental da contagem, amostras ordenadas,
permutações, amostras desordenadas (combinações), partições,
problemas de encontro, problemas de ocupação, etc. Probabilidade: as
várias correntes; axiomas; probabilidade condicional e independência.
Bibliografia Básica:
COSTA, Sérgio Francisco. Estatística aplicada á pesquisa em
educação. São Paulo: Liberlivro, 2010. Vol. 7.
JAMES, Barry. Probabilidade: um curso em nível intermediário. Rio de
Janeiro: IMPA, 2004.
VIEIRA, Sônia. Estatística básica. Rio de Janeiro: Cengage Learning,
2012.
Bibliografia Complementar:
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva,
2009.
LIPSCHUTZ, Seymour. Probabilidade. 4.ed.São Paulo: Makron Books,
1993.
SPIEGEL, Murray R. Probabilidade e estatística.São Paulo: Makron
Books, 2003.
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica.
São Paulo: Atlas, 1995.
BISQUEIRA, Rafael; SARRIERA, JoregCastellá; MARTÍNEZ, Francesc.
Introdução à estatística. São Paulo: Artmed, 2007.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 67 LFR/rmf
15 - Disciplina: FUNDAMENTOS DE ÁLGEBRA – 80h
Ementa:
Números inteiros: apresentação axiomática; axioma de indução finita e
princípio do menor inteiro; aplicações. Divisibilidade: divisão inteira;
algoritmo de Euclides; MDC e MMC; Teorema Fundamental da
Aritmética. Congruências; equações diofantinas lineares; teorema chinês
do resto; Teoremas de Fermat, Euler e Wilson; inteiros módulo m.
Números racionais e reais; numeração decimal.
Bibliografia Básica:
GONÇALVES, Adilson. Introdução à álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro:
IMPA, 2013.
HEFEZ, Abramo. Curso de álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2013.
Vol.1.
LIMA, Elon Lages. Análise real: funções de uma variável. Rio de
Janeiro: Impetus, 2010. Vol. 1.
Bibliografia Complementar:
GUELLI, Cid A.; IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo. Álgebra II. São Paulo:
Moderna, 1983.
LIMA, Elon Lages. Álgebra linear. Rio de Janeiro: IMPA, 2010. v. 1.
SILVA, Sebastião Medeiros da.Matemática: economia, administração,
ciências contábeis. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
16 - Disciplina: MATEMÁTICA FINANCEIRA – 80h
Ementa:
Capitalizações: simples e composta. Descontos simples e compostos.
Rendas certas. Rendas variáveis. Taxa interna de retorno. Equivalência
de fluxos de caixa. Amortização de empréstimos. Noções de análise de
investimento. Correção monetária.
Bibliografia Básica:
ASSAF NETO, Alexandre. Matemática financeira e suas aplicações.
São Paulo: Atlas, 2012.
HAZZAN, Samuel; POMPEO, José Nicolau. Matemática financeira. 6.
ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
SILVA, André Luiz Carvalhal da.Matemática financeira aplicada. 3. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
BASTOS, Rafael Rabelo. Matemática financeira essencial: com
utilização da calculadora HP-12c e do excel. São Paulo: Livro Técnico,
2009. (3)
MILLONE, Giuseppe. Curso de matemática financeira. São Paulo:
Atlas, 1993. (1)
VIEIRA SOBRINHO, José Dutra. Matemática financeira. São Paulo:
Atlas, 2000. (6)
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 68 LFR/rmf
17 - Disciplina: METODOLOGIA DO ENSINO DA MATEMÁTICA – 80h
Ementa:
Concepções do conhecimento matemático. Ensino de matemática e
desenvolvimento dos conceitos matemáticos no currículo dos anos
iniciais: estruturas lógicas de proporcionalidade e exploração do espaço
físico. Construção e compreensão das transformações aditivas e
subtrativas em multiplicativas e de divisão, respectivamente. Estudo das
frações, numerais decimais, valor posicional e sistema de numeração e
de medidas. Estudo e aplicações de perímetro e área de figuras
geométricas. Problemas de enredo, proposições metodológicas e
estratégias de ensino que favoreçam o desenvolvimento lógico-
matemático.
Bibliografia Básica:
BICUDO, M. A. (org.) Filosofia da educação matemática:
fenomenologia, concepções, possibilidades didático pedagógico.
São Paulo: Moraes Ed., 2005.
BIEMBENGUT, Maria Salet. Modelagem matemática no ensino. São
Paulo: Contexto, 2000.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria á prática.
Campinas: Papirus, 2011.
LORENZATO, Sergio. (Org.). O laboratório de ensino de matemática
na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2006.
Bibliografia Complementar:
MENGALI, Brenda Leme da Silva. A matemática nos anos inciais do
ensino fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender. Belo
Horizonte, MG: Autentica, 2009.
SADOVSKY, Patrícia. O ensino de matemática: enfoques, sentidos e
desafios. São Paulo: Ática, 2007.
ZABALA, Antônio. A prática educativa como ensinar. Rio de Janeiro:
Artmed, 1998.
18 - Disciplina: SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO – 60h
Ementa:
Introdução à Sociologia. Processos sociais básicos. Desigualdades
sociais com foco para as questões étnico-raciais e indígenas no Brasil.
Instituições sociais. Mudança Social com foco nas questões ambientais.
Bibliografia Básica:
BRYM, R. J. et al. Sociologia:suabússolapara um novo mundo. São
Paulo: Cengage Learning, 2009.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 69 LFR/rmf
CHARON, J. M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
DEMO, P. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2002.
Bibliografia Complementar:
NOVA, S. V. Introdução à Sociologia. São Paulo: Atlas, 2008.
TOMAZI, N. D. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
TURNER, J. H. Sociologia – conceitos e aplicações. São Paulo:
Makron Books, 2000.
VIANA, G.; SILVA, M.; DINIZ, N. (Org.). O desafio da sustentabilidade:
um debate socioambiental no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu
Abramo, 2001.
19 - Disciplina: FUNDAMENTOS DA GEOMETRIA – 80h
Ementa:
Postulados de Incidência; ordem; separação e congruência; posição
relativa de retas e planos. Triângulos: congruência e desigualdades
geométricas. Perpendicularismo. Postulado das Paralelas: o papel da
sua independência no desenvolvimento histórico da Geometria.
Semelhanças. Polígonos: estudo especial dos quadriláteros.
Circunferência. Construções geométricas: o método dos lugares
geométricos.
Bibliografia Básica:
ARAÚJO, Paulo Ventura. Geometria diferencial. Rio de Janeiro: IMPA,
2008.
LIMA, Elon Lages. Coordenadas no plano. Rio de Janeiro: Sociedade
Brasileira de Matemática, 1992.
___________. Geometria analítica e álgebra linear. Rio de Janeiro:
IMPA, 2013.
SEBASTIANI, Marcos. Introdução à geometria analítica complexa.
Rio de Janeiro : IMPA, 2010.
Bibliografia Complementar:
EFIMOV, N. Elementos de geometria analítica. Belo Horizonte: Cultura
Brasileira, 1972.
LIMA, Elon Lages. Análise no espaço real. Rio de Janeiro: IMPA,
2007. Vol. 1.
LIMA, Elon Lages. Análise no espaço real. Rio de Janeiro: IMPA, 2007.
Vol. 2.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 70 LFR/rmf
LIMA, Elon Lages. Análise no espaço real. Rio de Janeiro: IMPA, 2007.
Vol. 3.
PINHEIRO, Virgílio Athayde. Noções de geometria descritiva. São
Paulo: Nobel, 1989.
SWOKOWSKI,Earl W. Calculo Com Geometria Analítica - Volume
2. São Paulo: Makron Books, 1983.
20 - Disciplina: ALGEBRA LINEAR – 80h
Ementa:
A geometria dos vetores no plano e no espaço. A geometria dos vetores
de Rm; transformações lineares de Rn em Rm; matrizes; sistemas de
equações lineares homogêneos e não homogêneos; determinantes.
Espaços vetoriais; bases e dimensão; existência e unicidade de
soluções de um sistema linear; teorema de Rouché-Capelli; matriz de
uma transformação linear; espaços vetoriais com produto interno; bases
ortonormais; projeção ortogonal; aproximação de funções polinomiais.
Bibliografia Básica:
ANTON, Howard. Álgebra linear. 3. Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1982.
LIMA, Elon Lages. Álgebra linear. Rio de Janeiro: IMPA, 2009.
LIMA, Elon Lages. Geometria analítica e álgebra linear. Rio de
Janeiro: IMPA, 2013.
Bibliografia Complementar:
BOULOS, Paulo; CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica: um
tratamento vetorial. São Paulo: Makron Books, 2003.
CALLIOLI, Carlos A.; DOMINGUES, Hygino H.; COSTA, Roberto C. F.
Álgebra linear e aplicações. 6. ed.São Paulo: Atual, 1990.
GONÇALVES, Adilson. Introdução à álgebra. 5. ed. Rio de Janeiro:
IMPA, 2013.
21 - Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – 100h
Ementa:
Formação de professores, identidade e saberes da docência.
Observação, análise e intervenção nas práticas educativas em
instituições públicas e privadas. Observação, participação no
planejamento, docência e avaliação do processo ensino aprendizagem
da Educação Infantil. Formação de professores, identidade e saberes da
docência. O processo de alfabetização. Estudos e análise crítica da
prática docente e da gestão dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 71 LFR/rmf
Bibliografia Básica:
HERKENHOFF, João B. Ética, educação e cidadania. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 1996.
MAGALHÃES, Raul Francisco. O que é imoralidade. São Paulo:
Brasiliense, 1991.
VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civilização
Brasiliense, 1996.
Bibliografia Complementar:
ARENDT. Hanah. Da Revolução. Brasília: Ed. Unb, 1982.
BARBOSA, Walmir. Estado e Poder Político: da afirmação da
hegemonia burguesaà defesa da revolução. Goiania: Ed.daUcg, 2004.
(2)
HELLER, Agnes e FERENC, Feher. Condição política Pós-moderna.
Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
Rogério Azevedo. (orgs). Conhecimento local e conhecimento
universal: Práticas sociais, aulas, saberes e políticas. Curitiba:
Champagnat, 2004.
22 - Disciplina: GEOMETRIA ANALÍTICA– 80h
Ementa:
Coordenadas no plano. Vetores no plano. Estudo da reta no plano.
Vetores no espaço. Estudo da reta e do plano no espaço; equação do
plano; paralelismo e perpendicularismo entre planos; equações de uma
reta no espaço; posições relativas; ângulos; distâncias. Estudo das
superfícies quádricas.
Bibliografia Básica:
LIMA, Elon Lages. Geometria analítica e álgebra linear. Rio de
Janeiro: IMPA, 2013.
SEBASTIANI, Marcos. Introdução à geometria analítica complexa.
Rio de Janeiro: IMPA, 2004.
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo:
Makron Books, 1987. Vol. 1.
Bibliografia Complementar:
EFIMOV, N. Elementos de geometria analítica. Belo Horizonte: Cultura
Brasileira, 1972.
LIMA, Elon Lages. Coordenadas no plano. Rio de Janeiro: Sociedade
Brasileira de Matemática, 1992.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com a geometria analítica. São Paulo:
Harbra, 1994.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 72 LFR/rmf
PINHEIRO, Virgílio Athayde. Noções de geometria descritiva. São
Paulo: Nobel, 1989. Vol. 2.
23 - Disciplina: INTRODUÇÃO A LÓGICA– 80h
Ementa:
Breve digressão histórica. Cálculo proposicional. Fórmulas tautológicas,
contra-válidas e indeterminadas. Redução do número de conectivos.
Problema de Post. Álgebra dos interruptores. Argumentos válidos.
Teorema da dedução. Axiomatização do cálculo proposicional. Cálculo
de predicados. Quantificadores. Fórmulas. Argumentos. Axiomatização
do cálculo de predicados de 1ª ordem. Noção sobre teorias
formalizadas.
Bibliografia Básica:
ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. São
Paulo: Nobel, 2002.
FÁVARO, Silvio; KMETEUK FILHO, Osmir. Noções de lógica e
matemática básica. São Paulo: Ciência Moderna, 2005.
MORAIS, José Luiz de. Matemática e lógica para concursos: mais de
600 exercícios. São Paulo: Saraiva, 2012.
SILVIO, Fávaro. Noções de lógica e matemática básica. Rio de
Janeiro: Ciência Moderna, 2005.
Bibliografia Complementar:
FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de programação: a
construção de algoritimos: PEARSON, 2005.
MACHADO, Nilson José. Lógica? É lógico! São Paulo: Scipione, 2006.
MECLER, Ian; MAIA, Luiz Paulo. Programação e lógica com turbo
Pascal. Rio de Janeiro: CAMPUS, 1989.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 73 LFR/rmf
24 - Disciplina: CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL – 80h
Ementa:
Limites (Noção Intuitiva; Definição; Propriedades dos Limites; Limites
Laterais; Cálculo de Limites; Limites no Infinito; Limites Infinitos;
Propriedades dos Limites Infinitos; Limites Fundamentais),Continuidade
(Continuidade em um ponto; Teste de Continuidade; Propriedades de
Funções Contínuas; Composta de Funções Contínuas; Teorema do
Valor Intermediário) e Derivada (A Derivada de uma Função num Ponto;
A Reta Tangente; Continuidade de Funções Deriváveis; Derivadas
Laterais; Regras de Derivação; Derivada das Funções Elementares do
Cálculo; Regras de L’Hospital; Derivação de Função Composta;
Derivada da Função Inversa; A Derivada de uma Função na Forma
Implícita).
Bibliografia Básica:
LIMA, Elon Lages. Análise real: funções de uma variável. Rio de
janeiro: Impetus, 2010. Vol. 1.
STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2002. Vol. 2.
SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo:
Makron Books, 1987. Vol. 1.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, Paulo Ventura. Geometria diferencial. Rio de janeiro: IMPA,
2008.
SEELEY, Robert T. Cálculo de uma variável. São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2004. Vol. 2.
SEBASTIANI, Marcos. Introdução à geometria analítica complexa.
Rio de Janeiro: IMPA, 2004.
SWOKOWSKI, Earl W. Cálculo com geometria analítica. São Paulo:
McGraw-Hill, 1983. Vol. 1.
25 - Disciplina: FÍSICA GERAL – 80h
Ementa:
Cinemática do ponto. Leis de Newton. Estática e dinâmica da partícula.
Trabalho e energia. Conservação de energia. Momento linear e sua
conservação. Colisões. Momento angular da partícula e de sistema de
partículas. Rotação de corpos rígidos. Carga elétrica, campo elétrico, lei
de Gauss, potencial elétrico, capacitância, corrente e resistência, força
eletromotriz e circuito elétrico.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 74 LFR/rmf
Bibliografia Básica:
ALONSO, Marcelo; FINN, Edward J. Física: um curso universitário. São
Paulo, Edgard Blucher, 1972.
GASPAR, Alberto. Física mecânica:um curso universitário. São Paulo:
Edgard Blucher, 2007. Vol. 1.
MÁXIMO, Antônio; ALVARENGA, Beatriz. Curso de física. 3. ed. São
Paulo: Harbra, 1994. Vol. 3.
Bibliografia Complementar:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; MERRIL, John. Fundamentos de
física: gravitação, ondas e termo-dinâmica. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC,
1991.
TOLEDO, Nicolau. Física básica: volume único. 2. ed. São Paulo: Atual,
2004.
YAMAMOTO, Kazuhito; FUKE, Luiz Felipe. Física para o ensino
médio. São Paulo: ÁTICA, 2000. Vol. 1.
26 - Disciplina: ORIENTAÇÃO DE TCC I – 80h
Ementa:
Técnicas de estudo. A pesquisa Científica na Atualidade. A elaboração
de Trabalhos Científicos: Resumo, Resenha, Informe Científico, Artigo
Científico e Monografia. Etapas do processo de produção de Pesquisas
Científicas e a Comunicação de Trabalhos Científicos.
Bibliografia Básica:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo: CORTEZ,
2005. Vol. 14.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais: ATLAS,
1995.
MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico:
ATLAS, 2006.
Bibliografia Complementar:
CORTEZ, 2002. GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa
social. São Paulo: Atlas, 1996.
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Atlas,
1996.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos
estudos. São Paulo: Atlas, 2002.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23
ed. São Paulo: Cortez Editora, 2007.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 75 LFR/rmf
27 - Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – 150h
Ementa:
Estudo, análise global e crítica de situações da prática docente na
escola brasileira; vivência de experiências didático-pedagógicas a partir
da observação, participação, planejamento, execução e avaliação do
processo ensino-aprendizagem na Educação Infantil e Ensino
Fundamental (séries iniciais). A formação de professores, identidade e
saberes da docência. O processo de alfabetização. Estudos e análise
crítica da prática docente e da gestão dos anos iniciais do Ensino
Fundamental. Observação, participação no planejamento, docência e
avaliação do processo ensino aprendizagem nos anos iniciais do ensino
fundamental.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Mercedes. Ensino fundamental: práticas docentes nos
anos inciais. Vozes, 2010.
ROSA, Sanny S. da.Construtivismo e mudança. São Paulo: Cortez,
1997.
SILVA,Ezequiel Theodoro da.Magistério e mediocridade. São Paulo:
Cortez, 1992.
Bibliografia Complementar:
ALVES, Rubem. Conversas com quem gosta de ensinar. Campinas,
SP: Papirus, 2000.
BAZÍLIO, L. C; KRAMER, S. Infância. Educação e Direitos Humanos.
2 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
EMLE, Miriam. Guia teórico do alfabetizador. Ática, 2007.
LUCK, Heloisa. Liderança em gestão escolar. Vozes, 2008.
MEIRIEU, Philippe. A pedagogia entre o dizer e o fazer: a coragem
de começar. Porto Alegre: Artmed, 2008.
MELLO, Guiomar Namo de. Cidadania e competitividade: desafios
educacionais do terceiro milênio. São Paulo: Cortez, 1996.
PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução critica. São
Paulo: Cortez, 2010.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 76 LFR/rmf
PIMENTA, S. G. (Org). Saberes pedagógicos e atividade docente. 6
ed. São Paulo: Cortez, 2008.
SALERNO, Soraia Chafic. Administração escolar e educacional,
planejamento, políticas e gestão. Alinea. VEIGA, I. P. A (org).
Técnicas de ensino: por que não? Campinas: Papirus, 2011.
SILVA, Mônica Caetano Vieira da. O estágio no curso de pedagogia.
Curitiba: IBPEX, 2009. Vol. 1.
SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. 10 ed.
São Paulo: Ática, 2007.
28 - Disciplina: DESENHO GEOMÉTRICO – 80h
Ementa:
A função área: áreas de figuras geométricas planas. Diedros, triedros e
poliedros. Poliedros regulares. Prismas, pirâmides. Cilindros, cones e
esferas. A função volume: volumes de figuras geométricas no espaço.
Secções cônicas. Estudo da solubilidade de construções com régua e
compasso (problemas clássicos da antiguidade, ciclotomia).
Bibliografia Básica:
BOULO, Paulo Oliveira; CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica; um
tratamento vetorial. São Paulo: Makron Books, 1987.
ÉFIMOV, N. V. Elementos de Geometria Analítica. Cultura Brasileira:
São Paulo, 1972.
SCHWERTL, Simone Leal. Construções geométricas e geometria
analítica. São Paulo: Ciência Moderna, 2012.
Bibliografia Complementar:
ARAÚJO, Paulo Ventura. Geometria diferencial. Rio de Janeiro: IMPA,
2008.
FEITOSA, Miguel Oliva; FEITOSA, Miguel Martins. Cálculo vetorial e
geometria analítica. São Paulo: Atlas, 1996.
SCHWERTL, Simone Leal. Construções Geométricas & geometria
analítica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2012.
29 - Disciplina: RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS – 80h
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 77 LFR/rmf
Ementa:
Introdução, problema inverso, comentários sobre a teoria da
probabilidade, solução de problemas lineares inversos e Gaussianos:
método do comprimento, método da inversa generalizada, método da
máxima verosimilhança, unicidade, aplicações dos espaços vetoriais,
inversão linear e distribuições não Gaussianas, problema inverso não
linear, aplicações à geofísica.
Bibliografia Básica:
D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Educação matemática: da teoria à prática.
Campinas, SP: Papirus, 2001.
OLIVEIRA, Cristiane Coppe de, MARIN, Vlademir. Educação
matemática: contexto e práticas docentes. Campinas, SP: Alinea,
2010.
SUTHERLAND, Rosamund. Ensino eficaz de matemática. Trad.
Adriano Moraes Migliava. Porto Alegre: Artmed, 2009.
SANTOS, Mercedes Betta Q. C. P. Problemas? Mas que
problemas? São Paulo: Vozes, 2005.
SELBACK, Simone. Matemática e didática. Rio de Janeiro: Vozes,
2010.
Bibliografia Complementar:
PARRA, Cecília; SAIZ, Irma. Didática da matemática: reflexões
psicopedagógicas. São Paulo: Artes Médicas,2009.
POLYA, George. A arte de resolver problemas: um novo aspecto do
método matemático. São Paulo: Interciência, 2013.
SERRÃO, Alberto N. Exercícios e problemas de álgebra. Rio de
Janeiro: Livro Técnico, 1970. Vol. 2.
30 - Disciplina: INFORMÁTICA APLICADA AO ENSINO DA MATEMÁTICA – 80h
Ementa:
Introdução ao uso de computadores. Apresentação de programas que
possam ser usados no ensino de matemática. Problemas de matemática
(de primeiro ou segundo graus) e o uso de programas para sua
resolução. Conceitos básicos de demonstração e contra-exemplos.
Como o computador pode ajudar no processo de ensino-descoberta.
Redação de pequenas dissertações sobre temas pertinentes ao ensino
de matemática.
Bibliografia Básica:
BIEMBENGUT, MariaScalett; HEIN, Nelson. Modelagem matemática
no ensino. São Paulo, SP: Contexto, 2011.
BORBA, Marcelo de Carvalho; PENTEADO, Miriam Godoy. Informática
e educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 78 LFR/rmf
PAPERT, Seymour. Logo: computadores e educação. São Paulo, SP:
Brasiliense, 1985.
PAPERT, Seymour. Logo: computadores e educação. Brasília:
Brasiliense, 1985.
Bibliografia Complementar:
MACHADO, Nilson José. Matemática e educação: alegorias,
tecnologias e temas afins. São Paulo: Cortez, 2002. Vol. 2.
MOREIRA, José Américo. Brincando com o computador. Rio de
Janeiro: Campus, 1984.
SUDRÉ FILHO, Gilberto Neves. Antenado na tecnologia. Vitória:
IHGES, 2006.
31 - Disciplina: ORIENTAÇÃO DE TCC II – 80h
Ementa:
Técnicas de organização e análise de dados. A coerência e
normatização do texto monográfico. Conclusão do trabalho de pesquisa
sobre o tema já definido, a partir da utilização de técnicas e
conhecimentos adquiridos em toda a sua formação, empregando-as sob
a orientação de um professor, na elaboração e conclusão da pesquisa.
Apresentação da monografia de conclusão de curso a banca avaliadora.
Bibliografia Básica:
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo: Cortez, 2005.
Vol. 14.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do
trabalho científico. Atlas, 2006.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico.
Cortez, 2002.
Bibliografia Complementar:
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais: Atlas,
1995.
FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Atlas,
1996.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas,
1996.
____________. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo:
Atlas, 1996.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 79 LFR/rmf
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos
estudos. Atlas, 2002.
32 - Disciplina: ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – 150h
Ementa:
Regência de classe no ensino médio, nas diferentes modalidades.
Análise e discussão da ação docente. Elaboração de relatório de
estágio.
Bibliografia Básica:
BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. Santos,
SP: Loyola, 1998.
D'AMBROSIO, Ubiratan. Educação matemática:da teoria á prática.
Campinas: Papirus, 2011.
MORAIS, Regis de. Sala de aula: que espaço é esse? Campinas, SP:
Papirus, 2013.
RIBEIRO, Maria Luiza Santos. Educação escolar: que prática é essa?
Porto Alegre, RS: Mediação, 2010.
RODRIGUES, Neidson. Da mistificação da escola à escola
necessária. São Paulo, SP. Cortez, 2000.
Bibliografia Complementar:
BISQUEIRA, Rafael;SARRIERA, JoregCastellá; MARTÍNEZ, Francesc.
Introdução à estatística. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007.
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. CORTEZ,
2005.
MORIN, Edgar; UNESCO. Os sete saberes necessários a educação
do futuro. São Paulo, SP: Cortez/UNESCO, 2011.
PERRENOUD, Philippe. Construir as competências desde a escola.
Porto Alegre, RS: Artmed, 1999.
SILVA, Elizabeth Nascimento. Recreação com Jogos de matemática.
Rio de Janeiro: Sprint, 2004.
Lfr/RMF Rua Professor Annor Silva, nº 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha - ES
7 DA COORDENAÇÃO DO CURSO DE MATEMÁTICA E DO CORPO DOCENTE
Conforme orienta o Regimento da IES, cabe a Coordenação do curso de Matemática
atuar na mediação entre o Corpo Docente com o Discente. É de sua
responsabilidade acompanhar todo o funicionamento das ações do Curso de
Matemática.
Nomeado pelo Diretor Geral em acordo com a Mantenedora, o Coordenador deve
possuir titulação stricto sensu no curso de matemática. Compete a coordenação do
curso ouvir o NDE na organização didático-científica do curso, apoiando todos os
programas institucionais, a realização no inicio do semestre do horário acadêmico
com todas as atividades pertinentes ao curso.O coordenador deverá sugerir e
acompanhar os Planos de Ensino dos professores, apresentar sugestões pertinentes
ao ensino e a aprendizagem dos alunos.
É função da coordenação analisar os resultados do desempenho acadêmico dos
alunos e seu aproveitamento nas disciplinas do curso de Matemática, com vistas ao
acompanhamento e providências a serem tomadas. Dar parecer sobre os pedidos
de transferência interna e externa, quais sejam: reingresso de aluno, abandono,
transferência, obtenção de novo título, mudança de curso, troca de turno, e outros
previstos na legislação em vigor.
É de suma importância que a coordenação do curso de Matemática divulgue e
incentive o coletivo dos professores a produção de novos projetos para o curso no
campo da pesquisa e da extensão, bem como fomentar a formação permanete dos
mesmos.
7.1 Do Corpo Docente
Quadro dos Docentes do Curso de Matemática
NOME TITULAÇAO REGIME DE TRABALHO
Adenilde Stein Silva Mestre Parcial
Angela da Gloria
FrontinoVirginio
Especialista Parcial
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 81 LFR/rmf
Antonio Ricardo Freislebem
da Rocha
Mestre Parcial
Erika Milena de Souza Mestre Parcial
Giovana Amarante da Silva Especialista Parcial
LeonisioErliKlippel Especialista Parcial
Andreia Teixeira Ramos Mestre Integral
Nelma Gomes Monteiro Doutora Parcial
8 - DA PESQUISA E DA EXTENSÃO
A Faculdade Ateneu buscará junto aos órgãos de fomento à pesquisa e extensão a
garantia de bolsas de pesquisa e extensão para os educandos do curso de
Matemática, como forma de garantir condições satisfatórias de acompanhamento do
curso; Buscaremos também bolsas de pesquisa e extensão para os educadores
como condição para a dedicação dos mesmos na construção do projeto durante os
anos de sua execução;
A tabela a seguir demonstra as metas para esta primeira etapa:
2013 2014 2015 2016 2017
Ingressos ------------- 60 60 Continuidade Continuidade
Egressos ------------- -------------- 60 60 60
A tabela a seguir demonstra o cronograma de execução destas metas:
METAS/ANO 2013 2014 2015 2016 2017
PROJETOS
DE
PESQUISA
- 2 projetos 2 projetos
PROJETOS
DE
- - 2 projetos 2 projetos 2 projetos
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 82 LFR/rmf
EXTENSÃO
BOLSAS DE
PESQUISA
- - 2 novas
bolsas
4 novas
bolsas
4 novas
bolsas
BOLSAS DE
EXTENSÃO
- - 2 novas
bolsas
4 novas
bolsas
4 novas
bolsas
8.1 Estratégias para alcançar a meta
Para a execução do curso de Licenciatura de Matemática será necessário ampliar nossas
parcerias com as organizações, coletivos, projetos e instituições públicas e privadas que direta
ou indiretamente estão envolvidas com a educação do Espírito Santo.
-Institucionalização de Parcerias com as Universidades Federais, Instituições de
Ensino Particulares e Secretarias Estadual e Municipais de Educação;
-Fortalecimento das Parcerias com ONGs e com os Movimentos Populares/Sociais;
- Consolidação de parcerias com órgãos governamentais envolvidos com execução de
políticas públicas para Educaçao;Desenvolvimento de ações que busquem construir projetos
integrados de pesquisa e extensão entre os professores envolvidos no curso, com o envio de
projetos para os órgãos de fomento para a conquista de recursos financeiros, equipamentos e
bolsas.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 83 LFR/rmf
9 INFRA-ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL
PAVIMENTO TÉRREO OU PRIMEIRO PAVIMENTO
Nº DEPENDÊNCIA MT EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS
01 Hall
Recepção 12,92m²
01 longarina com 03 lugares, 01 TV de
monitoramento.
02
Recepção Atendimento 29,18m²
03 computadores, uma impressora jato
de tinta, 01 impressora a laser, 01
bancada de mármore dividida em
cabines para atendimento, 02 mesinhas
para impressora, 01 arquivo com 4
gavetas, 1 ventilador ,
03
Tesouraria 6,95 m²
02 cadeiras, 01 ventilador de chão, 01
microcomputador, 01 impressora de
nota fiscal e 01 bancada com 8 gavetas.
04
Setor Financeiro 6,75m²
01 mesa com 3 gavetas, 02 cadeiras,
01 ventilador de chão, um gaveteiro
com 03 gavetas, 02 prateleiras de vidro,
01 armário com 2 portas e 3 gavetas, 01
armário com duas portas.
05 TI - Tecnologia da Informação 9,00m²
01computador (servidor), 01
impressora, suíte, 02 moldes wireless.
06
Direção Geral
13,42m²
11 cadeiras, 01 mesa para reuniões, 01
mesa com 03 gavetas 01 mesa para
computador, 01 armário com 02 gavetas
e 02 portas, 01 computador, 01
impressora jato de tinta e um armário
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 84 LFR/rmf
para impressora com duas portas e um
frigobar.
07 Sanitário
(direção) 4,20m²
01 pia com armário, 01 vaso.
08 Sanitário
Feminino 3,60m²
01 pia, 01 vaso, 01 papelaria, 01
espelho.
09 Sanitário
Masculino 3,75m²
01 pia, 01 vaso, 01 chuveiro.
10 Hall
Secretaria e Administrativo 4,26 m²
01 sofá, 01 bebedouro.
11
Setor Administrativo 9,12m²
01 mesa, 01 microcomputador, 01
ventilador de teto, 01 armário com duas
portas e 03 prateleiras.
12 Secretaria Acadêmica
18,75m²
03 mesas, 03 cadeiras, 02
computadores, 04 armários de aço
arquivo, 01 armário 02 portas, 01 mesa.
13 Direção Acadêmica
6, 63m²
01armários de aço, 02 mesas, 02
cadeiras, 01 computador,
14
Setor de pós Graduação
Pesquisa e extensão
32,82m²
01 bancada de mármore, 03 divisórias,
01 arquivo de madeira, 02 impressoras,
02 mesa, 04 cadeiras, 01 prateleira, 03
computadores, 01 sofá, 01 ventilador de
teto.
A sala possui uma divisória de Eucatex
criando a sala de coordenação de pós-
graduação.
15 Multimídia 3,10m²
05 projetores, 05 computadores, 04
extensões, 05 estabilizadores.
16
Pátio Coberto 148,47
m²
Elevador para cadeirante,08 bancos de
03 lugares, Extintores
Caixa de incêndio, Plantas ornamentais,
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 85 LFR/rmf
Quadro de aviso,
Telefone público, Divisória para sala de
xerox, Câmeras de monitoramento,
Sistema de alarme, Sensores de
alarme, Extintores, lixeiras.
17
Pátio Descoberto 191,42
m²
Bicicletários, plantas ornamentais,
portão saída, Câmeras de
monitoramento, Sistema de alarme,
Sensores de alarme.
18 Arquivo Morto
12,15m²
04 prateleiras de ferro
19 Almoxarifado
6,80m
01 armário, 01 mesa, 01 prateleira de
madeira, 01 prateleira de ferro.
20 Lavabo
3,00m²
3 pias, 1 armário com duas portas, 01
espelho
21
Sanitário Feminino 17,14m²
4 boxes, 4 vasos sanitários, 01 pia, 04
mictórios, 01 espelho
01 recipiente para sabão líquido, 01
recipiente para papel toalha
01 lixeira
22 Sanitário
Masculino 17,14m²
04 boxes, 04 vasos sanitários, 05 pia,
02 espelhos
23 Sala de Estágio
Supervisionado e Estudos
Independentes e
Coordenação pedagógica
9,66m²
01 mesa e duas cadeiras
24 Corredor de acesso às salas
01 e 02 13,65m²
Portão
25 Sanitário Infantil Masculino 9,24m² 02 pias, 02 vasos sanitários
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 86 LFR/rmf
26 Sanitário
Infantil
Feminino
9,24m²
02 pias, 02 vasos sanitários
27 Varanda
(sala 01 e 02) 40,00m² 01 bebedouro
28 Sala 01
44,57m²
36 carteiras, 01 mesa para o professor,
01 cadeira para o professor, 01 quadro
branco, 1 ventilador
29
Cozinha 23,42m²
01 geladeira, 01 mesa, 04 cadeira, 01
pia, 01 armário parede, 01 armário 2
portas, 01 microondas.
30 Direção Pedagógica
11,13m²
01 mesa redonda de vidro com 04
cadeiras, 01 mesa escritório, 01
armário.
31
Coordenação dos cursos
31,92m²
01 mesa em forma de L, 02 mesas
retangulares, 03 cadeiras, 03
computadores, 01 armário.
32 Sala 02
43,05m²
40 carteiras, 01 mesa para o professor,
01 cadeira para o professor, 01 quadro
branco, 02 ventiladores.
33 Almoxarifado/ Arquivo
23,00m²
34 Cantina 12,32m²
01 freezer, 01 geladeira, 01 mesa, 01
estufa.
35 Depósito
Cantina 3,10m² Materiais específicos
36 Área de Convivência 22,00m²
37 Biblioteca
102,05
m²
01 balcão em forma de L, 03 estantes
duplas com 05 prateleiras, 02 estantes
com 06 prateleiras, 05 mesas redondas,
45 cadeiras estofadas, 07
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 87 LFR/rmf
computadores, 05 bancadas fixas para
computador, 05 cabines individuais, 01
armário pequeno de duas portas, 02
extintores, 07 ventiladores de parede.
02 cabines fechadas para estudo em
grupo:
Cabine 01 = 6,20m².
Cabine 02= 5,73m².
SEGUNDO PAVIMENTO/ 1º ANDAR
Nº DEPENDÊNCIA MT EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS
01 Sala 03
65,00
m²
Sala com: 35 carteiras universitárias, 01 mesa para
professor, 01 quadro branco medindo 4,8m², 3
ventiladores.
02 Sala 04
44,10
m²
35 carteiras01 mesa para o professor, 01 cadeira
para o professor, 01 ventilador, 01 quadro branco.
03 Sala 05
40,20
m²
35 carteiras 01 mesa para o professor, 01 cadeira
para o professor, 01 ventilador, 01 quadro branco.
04 Laboratório
De Ciências
39,00
m²
2 pias com bancadas de granito; Armário com
prateleiras e chave.
05 Sala 06
49,46
m²
35 carteiras, 01 mesa para professor, 01 quadro
branco medindo 4,8m², 2 ventiladores.
06 Laboratório
de Matemática
35,88
m² Materiais específicos
07 Sala 07
44,57
m²
29 carteiras, 01 mesa para professor, 01 cadeira
estofada comum, 01 quadro branco medindo 4,8m²,
02 ventiladores.
08 Sala 08
44,28
m²
40 carteiras, 01 mesa para professor, 01 cadeira
estofada comum, 01 quadro branco medindo 4,8m²
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 88 LFR/rmf
09 Sala 09
44,28
m²
35 carteiras, 01 mesa para professor, 01 cadeira
estofada comum, 01 quadro branco,01 ventilador
10
Sala 10
43,05
m²
30 carteiras, 01 mesa para professor, 01 cadeira
estofada comum, 01 quadro branco medindo 4,8m²,
02 ventiladores
11
Circulação 42,84
m²
Caixa de Incêndio, Luz de Emergência, Extintores,
Bebedouro
Elevador para cadeirante, Lixeiras.
TERCEIRO PAVIMENTO/ 2º ANDAR
Nº DEPENDÊNCIA MT EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS
01 Laboratório
de
Informática
65,00
m²
10 bancadas p/ computador, 28 cadeiras estofadas,
25 computadores, 01 quadro branco, 02
ventiladores, 03 Ventiladores.
02 Brinquedoteca
37,75
m²
Equipado com material didática e brinquedospara
funcionamento do Brinquedoteca.
03 Circulação 9,97 -
04
Laboratório de Libras
15,83
m²
01 mesa de escritório, 01 cadeira estofada comum,
01 armário
01 ventilador, 05 prateleiras, 1 alfabeto de libras
01 Micro Compuatdor equipamento para Libras
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 89 LFR/rmf
05
Sala 11
40,20
m²
33 carteiras universitárias, 01 mesa para professor
01 cadeira estofada comum, 01 quadro branco
medindo 4,8m²
01 ventilador
06 Sala 12
39,00
m²
30 carteiras, 01 mesa para professor, 01 cadeira
estofada comum, 01 quadro branco medindo 4,8m²,
01 ventilador
07 Sala 13
49,46
m²
40 carteiras, 01 mesa para professor, 01 cadeira
estofada comum, 01 quadro branco medindo 4,8m²,
02 ventiladores.
08
Sala de Professores /
Atendimento
Psicopedagógico /
Gabinete de Trabalho
44,64
m²
01 mesa com 08 cadeiras, 01 armário aparador, 01
mesa pequena, 01 banco espera de 03 lugares, 01
arquivo de aço, Lixeiras, 01 filtro.
01 sala- Atendimento Psicopedagógico.
01 sala – Gabinete de Trabalho -com estação de
trabalho, 02 mesas, 04 cadeiras.
Banheiro (anexo = 3,08m²) com vaso, chuveiro,
pia, porta-papel, espelho
08
Auditório 103,5
0m²
120 cadeiras, 01 quadro branco, 01 mesa, 01 caixa
de som, 01 DataShow, Equipamento de Som.
09 Sala 14
44,28
m²
39 carteiras universitárias, 01 mesa para professor,
01 cadeira estofada comum, 01 quadro branco
medindo 4,8m², 02 ventiladores.
10 Sala 15
43,05
m²
38 carteiras universitárias, 01 mesa para professor,
01 cadeira estofada comum, 01 quadro branco
medindo 4,8m², 01 ventilador
09
Circulação 42,84
m²
Caixa de Incêndio, Luz de Emergência, Extintores,
Bebedouro
Elevador para cadeirante, Lixeiras.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 90 LFR/rmf
QUARTO PAVIMENTO/ 3º ANDAR
Nº DEPENDÊNCIA MT EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIOS
01
Sala 16 74,50
m²
35 carteiras universitárias, 01 mesa para professor,
01 cadeira estofada comum, 01 quadro branco
medindo 4,8m², 01 ventilador
02 Sala 17
44,10
m²
30 carteiras universitárias, 01 mesa para professor,
01 cadeira estofada comum, 01 quadro branco
medindo 4,8m², 01 ventilador
03 Sala 18
40,20
m²
30 carteiras universitárias, 01 mesa para professor,
01 cadeira estofada comum, 01 quadro branco
medindo 4,8m², 01 ventilador
04 Sala 19
39,00
m²
30 carteiras universitárias, 01 mesa para professor,
01 cadeira estofada comum, 01 quadro branco
medindo 4,8m², 01 ventilador
05 Sala 20
44,64
m²
30 carteiras universitárias, 01 mesa para professor,
01 cadeira estofada comum, 01 quadro branco
medindo 4,8m², 01 ventilador
06 Sala 21
104,3
0 m²
60 carteiras universitárias, 01 mesa para professor,
01 cadeira estofada comum, 01 quadro branco
medindo 4,8m², 01 ventilador
07 Sala 22
103,2
3 m²
60 carteiras universitárias, 01 mesa para professor,
01 cadeira estofada comum, 01 quadro branco
medindo 4,8m², 01 ventilador
A Faculdade ISEAT conta com um total de 22 salas de aula.
Todas as dependências estão devidamente equipadas proporcionando conforto ao
aluno, ao professor, ao pessoal técnico-administrativo, à administração e garantindo
qualidade ao processopedagógico.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 91 LFR/rmf
10 INFRA-ESTRUTURA PARA ATENDIMENTO AOS PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS
Com relação à infra-estruturapara o atendimento desses alunos, a FATE possui
emsuainfra-estruturafísicaelevador de acesso aos estudantesdeficientesfísicos e
sanitários adaptados.
Com vistas a atender o disposto na PortariaMinisterial 1679/99, a Instituição assumiu
o compromissofazeradaptações necessárias emsuaestrutura:
10.1Paraalunoscomdeficiência física
eliminação de barreiras arquitetônicas paracirculação do estudante permitindo o
acesso aos espaços de usocoletivo (adaptação realizada);
adaptação de portas e banheiroscomespaçosuficienteparapermitir o acesso de
cadeira de rodas (adaptação realizada);
10.2 Para alunoscomdeficiência visual
Compromisso da instituição de proporcionar, caso seja solicitada, desde o acessoaté
a conclusão do curso, sala de apoio contendo:
máquina de datilografia braille, impressorabraille acoplada a computador, sistema
de síntese de voz;
gravador e fotocopiadora que amplie textos;
plano de aquisiçãogradual de acervo bibliográfico emfitas de áudio;
software de ampliação de tela do computador;
equipamentoparaampliação de textospara atendimento a alunocomvisão
subnormal;
lupas, réguas de leitura;
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 92 LFR/rmf
scanner acoplado a computador;
plano de aquisiçãogradual de acervo bibliográfico dos
conteúdosbásicosembraille.
10.3 Para alunoscomdeficiência auditiva
Compromisso da instituição de proporcionar, caso seja solicitada, desde o acessoaté
a conclusão do curso, sala de apoio contendo:
quando necessário, intérpretes de língua de sinais/língua portuguesa,
especialmentequando da realização de provasousuarevisão, complementando a
avaliação expressaemtextoescritoouquandoestenão tenha expressado o
realconhecimento do aluno;
flexibilidade na correção de provasescritas, valorizando o conteúdosemântico;
aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidadeescrita (parauso
de vocabuláriopertinente às matérias do cursoemque o estudante estiver
matriculado);
materiais de informações aos professoresparaque se esclareça a especificidade
lingüística dos surdos.
11 - EQUIPAMENTOS
Acesso a equipamentos de informática pelos alunos: Laboratório de
Informática de alunos da graduação com 11 máquinas, 1 impressora a laser e 1
impressora a jato de tinta.
Recursos audiovisuais e multimídia: distribuídos por salas de aula e
Auditório ( 04 Data Show, 02 aparelhos de TV e 02 DVDs).
Existência de rede de comunicação científica: todos os computadores
estão ligados em rede favorecendo à comunicação científica.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 93 LFR/rmf
12 - BIBLIOTECA
O espaço da Biblioteca 102,05 m². Com 01 balcão em forma de L, 03 estantes
duplas com 05 prateleiras, 02 estantes com 06 prateleiras, 05 mesas redondas, 45
cadeiras estofadas, 07 computadores, 05 bancadas fixas para computador, 05
cabines individuais, 01 armário pequeno de duas portas, 02 extintores, 07
ventiladores de parede. 01 cabine fechada para estudo em grupo:
A Biblioteca do Ateneu conta com 06 baias para estudos individuais e 01 sala
utilizada para vídeo e estudo em grupo, além de mesas dispostas no interior da
biblioteca.
Existem 07 computadores ligados em rede (01 para uso do Bibliotecário e 06 para
uso dos alunos). O acevo de Multimídia é de 120 mídias em CD-ROM.
A aquisição, a expansão e a atualização do acervo da biblioteca são feitas por meio
de parceria direta com o Curso de Pós-Graduação Formação de Especialistas em
Educação e de recursos provenientes da arrecadação de multas, além de doações.
Todo o acervo é catalogado no Programa Library. A Biblioteca possui 01 jornal de
circulação estadual.
O Horário de funcionamento é de 8hs:00 às 21hs:00.
O acesso ao acervo é feito por alunos do curso de Matemática e Pedagogia,
cadastrados na Biblioteca. A Biblioteca Setorial conta com 1 Bibliotecário e um
técnico da área de Biblioteconomia. Para o apoio na elaboração de trabalhos
acadêmicos, os alunos contam com a orientação do Bibliotecário para a busca de
fontes que auxiliem na elaboração de trabalhos acadêmicos.
13 INSTALAÇÕES E LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS
13.1 Laboratório de Informática
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 94 LFR/rmf
Tem seu funcionamento em uma sala equipada para esse fimno segundo andar da
Faculdadee disponibiliza como serviços: Cursos de formação continuada para
professores das instituições públicas e privada; e no campo de formação e pesquisa
para alunos de graduação e pós-graduação (Lato-sensu e Stricto-sensu) e
profissionais da educação. Possuem 10 bancadas p/ computador, 11 cadeiras
estofadas, 11 computadores, 01 quadro branco, 02 ventiladores, 01 ar condicionado.
13.2 Laboratório de Aprendizagem Matemática
Vinculado naturalmente ao Laboratório de Aprendizagem, utiliza os equipamentos
existentes no referido Laboratório na produção dos materiais necessários e
disponibiliza serviços tais como: atividades dirigidas à formação continuada de
professores, aos alunos e estagiários do Curso de Pedagogia e Matemática, bem
como aos profissionais e pesquisadores da educação.
13.3 Laboratório de Aprendizagem em Ciências
Vinculado naturalmente ao Laboratório de Aprendizagem, utiliza os equipamentos
existentes no referido Laboratório na produção dos materiais necessários e
disponibiliza serviços tais como: atividades dirigidas à formação continuada de
professores aos alunos e estagiários do Curso de Pedagogia e Matemática, bem
como aos profissionais e pesquisadores da educação.
13.4 Laboratório em Libras
Vinculado naturalmente ao Laboratório de Aprendizagem, utiliza os equipamentos
existentes no referido Laboratório na produção dos materiais necessários e
disponibiliza serviços tais como: atividades dirigidas à formação continuada de
professores, aos alunos e estagiários do Curso de Pedagogia e Matemática, bem
como aos profissionais e pesquisadores da educação.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 95 LFR/rmf
13.5 Laboratório de Práticas Pedagógicas – Brinquedoteca
Criada em 2011-2 a Brinquedoteca do Curso de Pedagogia encontrava-se instalada
nas dependências do térreo, com o principal objetivo de atender aos alunos (as) do
Curso de Pedagogia nas práticas educativas e pedagógicas. Através de coleções de
jogos e brinquedos, utilizados pelas mesmas para o desenvolvimento de seu
aprendizado com atividades lúdicas e para expandir a criatividade.
Hoje (2013)a Brinquedoteca encontra-se instalada no 2º Andar da Instituição, numa
sala ampla e arejada, num ambiente acolhedor, alegre e divertido, que oportuniza o
contato com o lúdico por meio dos brinquedos, onde a criatividade toma conta das
atividades pedagógicas e amplia as possibilidades de construção do conhecimento.
13.5.1 Objetivo
Estimular a criança a brincar livremente, com acesso a uma grande variedade de
brinquedos em um ambiente especialmente lúdico, no qual a criança tem a
oportunidade de se relacionar com o grupo de forma agradável e prazerosa.
13.5.2 Finalidade da Brinquedoteca
Podemos dizer que é uma oficina de criação lúdica, com diferentes jogos, onde
crianças e jovens experimentam, conhecem, exploram e manipulam diversos
brinquedos, como estratégias facilitadoras, construindo assim seu próprio
conhecimento, desenvolvendo autonomia, criatividade e liberando suas fantasias.
13.5.3 Atuação da Brinquedoteca no Curso de Pedagogia
Professores e alunos do Curso de Pedagogia utilizam o espaço da Brinquedoteca,
observando a brincadeira da criança como meio para melhor compreendê-la;
relacionando o brincar com a alfabetização enquanto processo; adequando os
brinquedos com a idade e objetivos a serem alcançados nas diversas disciplinas do
curso. No momento que a criança está brincando, o educador, observa e coletando
dados para formar novos campos de estudos, prática e pesquisa.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 96 LFR/rmf
A Brinquedoteca também é utilizada como laboratório no campo de estágio e das
atividades complementares, componentes acadêmicos determinantes na formação
profissional e da cidadania dos alunos. Este espaço possibilita a articulação entre o
ensino, pesquisa e extensão nas atividades pedagógicas e tem por finalidade o
entendimento dos estudos teóricos e práticos na compreensão do desenvolvimento
de competências, habilidades e atitudes, respeitando as individualidades de cada
criança. O professor na observação da criança enquanto brinca, constrói um
referencial da sua realidade, verificando que as reações manifestadas por cada uma
delas, através do manuseio dos brinquedos, pode representar diferentes reações e
manifestações, num mesmo espaço ou atividade, de acordo com as experiências
vivenciadas no seu contexto familiar e social. Desta forma, pode-se compreender na
fantasia de cada criança a construção de novos aprendizados.
Portanto, as atividades desenvolvidas na brinquedoteca são caracterizadas num
trabalho multidisciplinar com enfoque pedagógico e de iniciação científica, prevendo
a participação dos alunos da Faculdade e da comunidade local, de forma
interdisciplinar, entendendo como um trabalho diferenciado para complementação
da fundamentação e da aplicação da prática pedagógica. Assim, a Brinquedoteca é
permeada de ações: avalia os fundamentos e paradigmas do lúdico; testa a validade
do brincar na construção da aprendizagem; integra a Faculdade à comunidade;
serve como campo de estágio; propicia a iniciação científica; promove articulação
entre áreas do conhecimento, assegurando o trabalho multidisciplinar e
interdisciplinar na formação acadêmica.
13.5.4 Funcionamento e Normas da Brinquedoteca em Relação á
Comunidade Acadêmica
A Brinquedoteca funciona como Núcleo de Apoio Pedagógico, podendo os alunos e
Professores do Curso de Pedagogia realizar observação e participação do trabalho
da brinquedoteca através de:
a) Observação e participação em projetos de ensino, pesquisa e extensão
desenvolvidos com a comunidade externa;
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 97 LFR/rmf
b) Participação e observação, juntamente com professores de diversas
disciplinas, do comportamento das crianças enquanto brincam; utilização do
espaço como laboratório para o desenvolvimento de projetos de ensino,
pesquisa, extensão e iniciação científica;
c) Consultas de materiais para preparação de aulas com apoio pedagógico;
d) Atividades lúdicas visando o aperfeiçoamento profissional;
e) Oficinas pedagógicas, assessoria a instituições e empresas;
f) Desenvolvimento de ações culturais por meio da literatura infantil.
14 – POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIAL E EXTENSÃO
Apesar de não contar com uma linha específica de Educação as ações de Extensão
na FACULDADE ATENEU será gerado tanto a partir de demandas sociais, quanto
por interesses específicos da FACULDADE, ou ainda para atender a políticas
públicas municipais, estaduais ou federais, todas em diferentes áreas e setores da
sociedade.
Cabe também dizer que programas e projetos estarão voltados à saúde, educação,
direitos humanos e inclusão social, através da formação profissional e de geração de
renda, principalmente em ações de formação continuada. A importância das ações
de extensão é medida pelo grau de credibilidade atribuída pela comunidade
atendida, em função dos resultados alcançados, que fazem com que as demandas
por novas ações sempre superem a capacidade real de atendimento pelos
extensionistas envolvidos.
As estratégias serão direcionadas ao atendimento das metas propostas, envolvendo
gestão, acompanhamento, monitoramento, avaliação e revisão, estando os
resultados coerentes e compatíveis com os objetivos estabelecidos. Dentro dessas
metas alcançadas, a de maior destaque deve-se-a ao aumento do número de
projetos e de público atendido e maior participação nos editais de financiamento
público e privado da extensão, sinalizando, assim o comprometimento dos
extensionistas em contribuir para o fortalecimento e apoio à extensão pelos órgãos
fomentadores do governo federal, estadual e municipal, além de outros parceiros.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 98 LFR/rmf
15 - BIBLIOGRAFIA
BRASIL. Decreto nº 3.276 de 06 de dezembro de 1999. Dispõe sobre a formação em
nível superior de professores para atuar na educação básica e dá outras
providências. Disponível em:
<http://www010.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1996/9394.htm>. Acesso em 20
Set 2013.
____. Parecer n.º 583, de 04 de abril de 2001 do CNE/CES - Estabelece orientações
para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação. Diário Oficial da União,
Brasília, DF, 15/03/2006. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0583.pdf>. Acesso em 20 Set 2013.
____.Parecer nº 27, de 02 de outubro de 2001 do CNE - Dá nova redação ao item
3.6, alínea c, do Parecer do CNE/CP nº 09, de 08 de maio de 2001, que dispõe
sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena..
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/027.pdf>. Acesso em 20
Set 2013.
___. Parecer nº 28, de 02 de outubro de 2001 do CNE - Dá nova redação ao Parecer
nº 21, de 06 de agosto de 2001 do CNE/CP Estabelece a duração e a carga horária
dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior,
curso de licenciatura, de graduação plena. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/028.pdf>. Acesso em 20 Set 2013.
____. Parecer nº 1.302, de 06 de novembro de 2001 do CNE/CES - Estabelece as
Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Matemática.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES13022.pdf>. Acesso
em 20 Set 2013.
Rua Professor Annor Silva, 106 – Coqueiral de Itaparica – Vila Velha – ES 99 LFR/rmf
____. Resolução nº 01, de 18 de fevereiro de 2002 do CNE/CP - Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/res1_2.pdf >Acesso em 20 Set 2013.
____. Resolução n.º 3, de 18 de fevereiro de 2003 do CNE/CES - Institui Diretrizes
Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Matemática. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/ces032003.pdf>. Acesso em 20 Set 2013.
FAZENDA, Ivani C. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro:
efetividade ou ideologia. São Paulo: Loyola, 1979.
MORIN, Edgar (Org.). A religação dos saberes: o desafio do século XXI. Tradução
de Flávia Nascimento. Rio de Janeiro: Bertrand, 2007.
_____. Os sete saberes necessários à educação do futuro. São Paulo: Cortez;
Unesco, 2000.
OLIVEIRA, E.M. Formação continuada de professores em informática
educacional no sistema educacional de vitória: construindo práticas para
inserção na sociedade do conhecimento? 2005. Dissertação (Mestrado em
Educação) - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2005.
RANGEL, F. A. Mediação pedagógica, interação entre alunos e informática
educativa: um estudo sobre a formação de professores da educação infantil na
perspectiva da inclusão. 2004. Dissertação (Mestrado em Educação) -
Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2004.
UFES. Resolução nº 74/2010, de 14/12/2010. Institui e regulamenta o estágio
supervisionado curricular nos cursos de graduação da UFES. Disponível em:
<http://www.daocs.ufes.br/corpo.asp?pagina=resolucs/resolucao_n74_10>. Acesso
em 20 Set 2013.