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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO DE TEOLOGIA
TIPO DE CURSO
(X) Bacharelado ( ) Licenciatura ( ) Tecnológico
MODALIDADE DE OFERTA DO CURSO
(X) Presencial com atividades de EAD
( ) Presencial sem atividades de EAD
MODALIDADE DE PROJETO
( ) Curso novo (X) Revisão curricular ( ) Adaptação curricular
NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE*
Nome do professor Escola Assinatura
CARLOS GUSTAVO HAAS EH
CÁSSIO MURILO DIAS DA SILVA EH
ÉRICO JOÃO HAMMES EH
GERALDO LUIZ BORGES HACKMANN EH
LUIZ CARLOS SUSIN EH
* Para cursos novos, indicar “Comissão Proponente”.
ENCAMINHAMENTO À PROGRAD ASSINATURA E CARIMBO DO DECANO
Porto Alegre, 14 de setembro de 2018
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
SUMÁRIO
1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO FACE ÀS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E NACIONAIS
E/OU REGIONAIS E ÀS DEMANDAS SOCIOECONÔMICAS CONTEMPORÂNEAS ....................... 6
2. OBJETIVO GERAL DO CURSO ......................................................................................... 7
3. PERFIL DO EGRESSO ..................................................................................................... 8
4. CONCEPÇÃO DO CURSO ................................................................................................. 9
4.1 Concepções pedagógicas, proposta metodológica e processo formativo ........................................... 9 4.2 Perspectiva de inovação .......................................................................................................... 10 4.3 Proposta de interdisciplinaridade .............................................................................................. 11 4.4 Ações de internacionalização ................................................................................................... 12 4.5 Proposta de empreendedorismo ............................................................................................... 12
5. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ............................................................................................ 13
5.1 Práticas pedagógicas de formação geral .................................................................................... 13 5.1.1 Ética profissional e direitos humanos .................................................................................. 14 5.1.2 Educação acerca das relações étnico-raciais e indígenas........................................................ 14 5.1.3 Diversidade de gênero e combate à violência contra a mulher ............................................... 14 5.1.4 Responsabilidade social e ambiental ................................................................................... 15 5.1.5 Disciplinas de formação humanística obrigatórias ................................................................. 15 5.1.6 Disciplinas comuns a cursos afins ....................................................................................... 15
5.2 Práticas pedagógicas de formação específica ............................................................................. 15 5.2.1 Práticas pedagógicas obrigatórias ....................................................................................... 15 5.2.2 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ............................................................................... 15
5.3 Práticas pedagógicas de formação complementar ....................................................................... 17 5.3.1 Disciplinas eletivas ........................................................................................................... 17 5.3.2 Atividades complementares ............................................................................................... 18
NORMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ...................................................... 18
5.4 Práticas pedagógicas de apoio à aprendizagem .......................................................................... 19 5.4.1 Disciplinas na modalidade a distância ................................................................................. 19 5.4.2 Acessibilidade e Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas ................. 20 5.4.3 Língua Brasileira de Sinais (Libras) .................................................................................... 20 5.4.4 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e acessibilidade ......................................... 20 5.5 Ingresso e permanência ....................................................................................................... 20
6. OPORTUNIDADES DE AMPLICAÇÃO DA FORMAÇÃO ACADÊMICA .................................. 21
6.1 Articulação com a pós-graduação ............................................................................................. 21 6.2 Articulação com a extensão ..................................................................................................... 21 6.3 Iniciação Científica e Tecnológica ............................................................................................. 22 6.4 Mobilidade acadêmica ............................................................................................................. 22 6.5 Programas especiais ............................................................................................................... 22 6.6 Núcleos e projetos .................................................................................................................. 22 6.7 Prestação de serviços ............................................................................................................. 22
7. ESTRUTURA CURRICULAR E VIABILIDADE FINANCEIRA .............................................. 23
8. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS ............................................................. 24
9. QUADRO DE REQUISITOS ............................................................................................ 49
10. QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS ............................................................. 50
11. INFRAESTRUTURA ....................................................................................................... 53
11.1 Recursos humanos ............................................................................................................... 53 11.2 Recursos materiais e auxílio financeiro para saídas de campo .................................................... 53 11.3 Espaço físico ........................................................................................................................ 53
11.3.1 Salas de aula ................................................................................................................. 53 11.3.2 Laboratório e salas especiais ............................................................................................ 53
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11.4 Biblioteca ............................................................................................................................ 53 11.5 Condições de acessibilidade ................................................................................................... 54
12. PLANO DE IMPLANTAÇÃO ............................................................................................ 55
13. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ................... 55
14. TERMO DE ACORDO DAS ESCOLAS ENVOLVIDAS NO CURSO ......................................... 55
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INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O CURSO
Vigente Proposto
01 CARGA HORÁRIA
Presencial 2775 3020
A distância 180 90
Carga horária total 2955 3110
02 CRÉDITOS 189 186
03 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO, em se-
mestres (indicativo)
Mínimo 08 08
Máximo 16 16
04 TURNO Manhã, Tarde, Noite ou Integral MANHÃ E TARDE MANHÃ E TARDE
Especificidades relativas ao turno - -
05 VAGAS
Vagas 1º semestre 60 60
Vagas 2º semestre - -
Vagas totais anuais 60 60
06 MÉDIA DE CRÉDITOS POR NÍVEL 23,6 23,25
07 TOTAL DE CRÉDITOS-PROFESSOR 189 182
08 RELAÇÃO CRÉDITOS-PROFESSOR / CRÉDITOS-
CURSO 1,0 0,97
09 DISCIPLINAS ELETIVAS: total de créditos no curso 08 12
10 ATIVIDADES COMPLEMENTARES: total de horas 120 200
11 ESTÁGIO
Total de créditos 0 08
Carga horária referente a créditos 0 120
Horas adicionais de atividades em
campo 0 80
Carga horária total do Estágio 0 200
12 NÚMERO DE PRÉ-REQUISITOS 0 0
13 NÚMERO DE CORREQUISITOS 0 4
14 NÚMERO DE REQUISITOS ESPECIAIS 0 0
15 NÚMERO DE REQUISITOS DE POSIÇÃO 0 0
16 NÚMERO DE OUTRAS ESCOLAS ENVOLVIDAS 0 0
CARGA HORÁRIA DO CURSO:1
Presencial – 3020 horas (Inclui 100 horas de TCC; 600 horas de formação interdisciplinar)
À distância – 90 horas
Estágio Supervisionado – 200 horas
Atividades complementares – 200 horas
Total: 3.110 horas
1 Atendendo o artigo 12 da Resolução CNE/CES 4/2016.
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ATOS LEGAIS DO CURSO
Ato de aprovação do currículo em vigor (PUCRS) Resolução nº 30 Data 24/09/2015
Ato do último reconhecimento do curso (MEC) Portaria nº 271 D.O.U. 04/04/2017
Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes Resolução nº 04 D.O.U. 16/09/2016
CONCEITO DO CURSO
(Avaliação externa)
Ano ENADE CPC CC*
2015 4 4 5 (2012)
* O Conceito de Curso (CC) é concedido aos cursos que passam por processos de Avaliação in
loco. Quando houver, informar o ano.
Informações sobre a demanda 2014 2015 2016 2017 2018
1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º
№ de inscritos no Vestibular 9 7 0 6 9
№ de
ingressos
no perí-
odo
Vestibular + PSC 9 0 11 0 0 0 5 0 3
PROUNI 4 0 4 0 0 0 3 0 0
Outras formas de in-
gresso 29 5 35 6 38 9 32 4 18
Total de ingressos 42 5 50 6 38 9 70 4 21
Matrícula geral do curso no período 86 71 87 70 77 72 78 67 63
№ de formandos no período 7 22 8 16 9 16 8 12
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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO FACE ÀS POLÍTICAS INSTITUCIONAIS E NACIONAIS
E/OU REGIONAIS E ÀS DEMANDAS SOCIOECONÔMICAS CONTEMPORÂNEAS
Em dezembro de 1968, por solicitação do episcopado gaúcho, o Conselho Universitário da PUCRS
criou o Curso de Teologia e o Instituto de Teologia e Ciências Religiosas, que, em 2000, com a
reforma dos Estatutos, passou a ser chamado FACULDADE DE TEOLOGIA. O Curso de Graduação
em Teologia foi reconhecido pelo MEC através da Portaria 3.533/2002 (D.O.U. 16/12/2002). A
partir de dezembro de 2016, a FACULDADE DE TEOLOGIA foi extinta, permanecendo seus cursos
como integrantes da então criada ESCOLA DE HUMANIDADES.
No Curso de Teologia da PUCRS estudam candidatos ao presbiterado, religiosos e leigos cristãos
católicos. Igualmente há frequência de pessoas de confissão cristã não católica. Neste sentido, o
Curso encontra a sua razão de ser, em primeiro lugar, na formação intelectual de futuros teólo-
gos, porquanto este é o objetivo primeiro e primordial de qualquer instituição dedicada ao ensino
de Teologia.
No caso específico da formação presbiteral, “a formação teológica ‘deve levar o candidato ao sa-
cerdócio a possuir uma visão das verdades reveladas por Deus em Jesus Cristo e da experiência
de fé da Igreja que seja completa e unitária: daqui a dúplice exigência de conhecer ‘todas’ as
verdades cristãs sem fazer opções arbitrárias e de as conhecer de modo orgânico’. Trata-se, pois,
de uma fase qualificadora e fundamental do percurso de formação intelectual, porque ‘por meio
do estudo, particularmente da teologia, o futuro sacerdote adere à Palavra de Deus, cresce na
sua vida espiritual e dispõe-se a desempenhar o seu ministério pastoral’” (Ratio Fundamentalis
Institutionis Sacerdotalis de 08/12/2016, n. 165).
Deve sublinhar-se, em segundo lugar, a relevante presença de um Curso de Teologia na PUCRS,
porque vem ao encontro da missão e da tarefa própria de uma Universidade Católica, porquanto
deve favorecer o diálogo entre fé e razão, ciência e religião, tão tradicional na Universidade desde
seus primórdios (cf. Ex Corde Ecclesiae passim), a fim de colaborar com o ser humano na busca
da Verdade (Fides et Ratio 1), do diálogo ecumênico e inter-religioso, além de favorecer o diálogo
interdisciplinar.
O curso de Teologia da PUCRS, em terceiro lugar, quer contribuir com a missão da Universidade
que “fundamentada em princípios da Ética e do Cristianismo e na tradição educativa Marista, tem
por missão produzir e difundir conhecimentos e promover a formação humana e profissional, ori-
entada por critérios de qualidade e relevância, na busca de uma sociedade justa e fraterna”. Com
efeito, a Teologia da PUCRS pesquisa, estuda e reflete os temas centrais da fé cristã considerando
sua história (Bíblia e Tradição), a sistematização em diálogo com a realidade, cultura e pensa-
mento, e subsidia a Ética nesta sua perspectiva própria e desenvolve critérios e identificas práti-
cas capazes de promoverem a justiça e fraternidade. Desse modo, além de formar pessoas dire-
tamente, promove a capacitação de formadores que atuarão como agentes multiplicadores na
transformação da sociedade.
Sintonizado com os processos de internacionalização da Universidade, o curso de Teologia afiliou-
se à Faculdade de Teologia da Pontifícia Universidade Lateranense, de Roma. Dessa forma, os
egressos do curso de Teologia da PUCRS recebem, além do diploma reconhecido pelo MEC, outro
diploma de bacharelado em Teologia com reconhecimento pela Santa Sé em Roma. Além disso,
em base aos convênios já existentes, recebe estudantes e docentes de outros cursos de Teologia,
especialmente da Alemanha, e participa em iniciativas para celebração de novos convênios, par-
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cerias e projetos. O curso está igualmente representado, com sócio fundador, no Centro de Estu-
dos Europeus e Alemães, PUCRS – UFRGS e Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.
Do ponto de vista geográfico, o curso de Teologia PUCRS abrange principalmente estudantes da
região metropolitana de Porto Alegre com toda sua diversidade e complexidade; a região da Serra
Gaúcha e seus polos industriais e turísticos em torno de Caxias do Sul; a região dos vales Sinos e
Caí, igualmente industrializados, tecnológicos e turísticos abrangendo Novo Hamburgo e Monte-
negro; os vales do Taquari e Rio Pardo, atingidos pela Diocese de Santa Cruz do Sul, além de
Litoral, com a Diocese de Osório, e o Norte do Estado com a Diocese de Frederico Westphalen. O
curso de Teologia trabalha com a consciência dessas diferentes realidades, mas tem uma preocu-
pação especial com a vida religiosa e a condição social das populações a quem se destinam seus
egressos. À frente de suas comunidades, seus egressos serão pessoas qualificadas para liderar e
articular projetos e iniciativas das respectivas comunidades em prol do bem-estar humano, social
e político.
Em muitos lugares a Igreja sustenta instituições educativas e promocionais, atua no campo da
saúde e mantém iniciativas de caridade e proteção à população vulnerável. Sobretudo, no entan-
to, representa um espaço onde pessoas ativas na sociedade civil, em órgãos governamentais, em
postos de governo, nos setores industriais, comerciais, rurais e empresariais em geral podem
buscar orientação espiritual e ética para o seu dia a dia. A Teologia com as Igrejas assume a res-
ponsabilidade de se fazer presente junto aos milhares de integrantes da população carcerária e
dos abrigos de menores atingidos pela violência. Um destaque especial merece toda atividade
educativa, para além das escolas e instituições confessionais, junto ao sistema educacional desde
o ministério da educação passando por secretarias de governo e escolas onde os egressos do cur-
so e os membros do corpo docente intervém de forma colaborativa na construção de projetos de
formação para a cidadania e para paz e não violência.
De forma sintética, diante de uma realidade social de radicalismos e extremismos, de indiferença
religiosa e humana, bem como de fundamentalismos e integrismos, de ameaça às instituições
civilizatórias e de perseguição e violência, de miséria crescente e concentração maior de riquezas,
de deterioração ambiental e descarte de seres humanos, o curso de Teologia representa uma
chance de pensamento crítico, diálogo ecumênico e inter-religioso, formação para a autonomia e
a responsabilidade inspirado na riqueza da fé bíblica e no testemunho da Tradição para a constru-
ção de uma sociedade de justiça, paz e não violência.
Em sintonia com o Plano Estratégico da Universidade 2016-2022, e as orientações atuais do MEC
(Resolução nº 4, de 16/12/2016), o Curso de Teologia adéqua seu currículo em vista de um pú-
blico mais amplo, com a otimização da carga horária, especialmente para atender às demandas
de integração interdisciplinar e visando uma formação teórico-prática. Igualmente a inovação
tecnológica permite a inclusão de disciplinas semipresenciais.
2. OBJETIVO GERAL DO CURSO
Possibilitar formação e produção teológica, a partir da Tradição cristã católica, articulada de forma
interdisciplinar, considerando a revelação divina, a tradição católica, o Magistério eclesiástico e as
questões contemporâneas que afetam a comunidade de fé e a sociedade.
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3. PERFIL DO EGRESSO
Espera-se que o Bacharel em Teologia tenha uma formação sólida no método de teologia, a fim
de poder receber e interpretar os textos da Tradição católica, em vista das grandes questões pos-
tas pela sociedade e da realidade em que vai atuar. Para tanto, precisa compreender os conceitos
pertinentes ao saber teológico e estabelecer correlações entre esses e as situações práticas da
vida.
O Bacharel deve ser capaz de elaborar os conteúdos de sua fé para interagir com pessoas de sua
comunidade e da sociedade em geral, conhecendo, suficientemente, o universo religioso e con-
fessional para dialogar e cooperar, em vista do bem de todas as pessoas.
Para tanto, requerem-se algumas competências e habilidades:
- capacidade para refletir e integrar as várias áreas do conhecimento teológico sobre problemas
da pessoa, da comunidade e da sociedade atual;
- habilidade para a leitura dos textos essenciais da fé, com domínio suficiente das línguas cor-
respondentes e sua interpretação adequada;
- habilidade para lidar com as demais ciências, com os avanços tecnológicos e com os desafios
éticos da sociedade como um todo, num espírito de pluralismo religioso e de democracia;
- habilidade para desenvolver o senso crítico e participar da construção da cidadania no âmbito
de sua responsabilidade;
- habilidade para promover a integração e a promoção de pessoas em situação de vulnerabilida-
de e risco para uma sociedade de justiça e paz;
- competência para lidar com os instrumentos de comunicação, aprendizagem e expressão;
- capacidade para compreender, refletir e analisar, criticamente, os fenômenos religiosos, o
pensamento contemporâneo e as diferentes correntes teológicas, em atitude de respeito e
construção conjunta da comunidade humana; e
- capacidade de trabalho em equipe, de liderança e de formação pessoal, social e estrutural.
Além dessas competências e habilidades gerais e específicas, as disciplinas eletivas, as atividades
complementares, os diversos Estágios Pastorais supervisionados ao longo de todo o curso são
oportunidades para personalização da formação multi/inter/transdisciplinar, de acordo com as
aptidões de cada um e em reforço às habilidades gerais.
Os egressos serão convidados à participação das Semanas Acadêmicas ou outras atividades
extracurriculares como forma de avaliação e de partilha de sua experiência como teólogo, opor-
tunizando também sua formação permanente.
A secretaria manterá um catálogo dos egressos com constante atualização de cadastro, possibili-
tando contatos, divulgação e convites para eventos da Universidade.
A PUCRS oferecerá também vantagens e facilitações para a participação em eventos da Institui-
ção.
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4. CONCEPÇÃO DO CURSO
4.1 Concepções pedagógicas, proposta metodológica e processo formativo
A Teologia compreende o ser humano como pessoa, radicalmente educável, chamada à autorrea-
lização com seus semelhantes, com os demais seres vivos, com a natureza como um todo e, com
a Transcendência do ponto de vista teológico, o ser humano é constituído à imagem e semelhan-
ça do mistério trinitário divino, tornando-se, como consequência, filho de Deus e irmão dos de-
mais seres humanos, todos cuidadores da natureza, porque foi criada como fruto do amor divino.
A formação (Bildung) teológica na PUCRS quer ser um espaço em que as pessoas possam aper-
feiçoar-se em direção à plena realização como seres humanos, chamados ao serviço da constru-
ção de um mundo cada vez melhor para todos, de acordo com o Catolicismo, em particular, com
o Cristianismo e com as grandes tradições religiosas em geral. Para além do mercado e de qual-
quer finalidade parcial, ela se destina ao conjunto da sociedade, isto é, às pessoas concretas, a
partir das mais necessitadas. Com efeito, ela não existe para si mesma, mas para todas as pes-
soas e para toda a sociedade, sem delimitação de fronteiras e discriminação de qualquer ordem,
garantindo a universalização e a inclusão.
A educação formativa teológica acontece num processo interativo-intersubjetivo, em que docen-
tes e discentes, a comunidade formativa, vistas como partes do todo maior da sociedade e comu-
nidade de fé, aprendem, pensam, pesquisam e comunicam, juntos, o que creem, a partir da inte-
ligência da fé, do amor e da compaixão.
Além disso, adquire importância a descoberta do outro, o Ecumenismo e o diálogo inter-religioso,
buscando aderência às realidades local, nacional e internacional, além do comprometimento com
a paz e a não violência, de acordo com a vocação eclesial do teólogo(a).
A concepção pedagógica básica está fundamentada em aspectos teórico-conceituais que favore-
çam, em primeiro lugar, a formação integral do aluno, como recomendam tanto a Ratio Funda-
mentalis Institutionis Sacerdotalis o Dom da Vocação Presbiteral como a Resolução n. 4 do MEC,
de 16 de setembro de 2016.
A formação integral visa a estabelecer uma interação entre todas as dimensões do ser humano:
humana, intelectual, espiritual e pastoral, mediante a articulação entre ensino, pesquisa e ex-
tensão. Para tal, é requerida a implementação da metodologia ensinar-aprender, que estimule o
aluno a refletir sobre a realidade cotidiana, à luz da Tradição própria da Igreja Católica e da si-
tuação real da sociedade, despertando o desejo permanente de aprender a aprender, resultando
numa contínua atitude de busca de formação permanente. Assim se pronuncia a Ratio Funda-
mentalis Institutionis Sacerdotalis sobre a formação integral: “A formação intelectual é parte da
formação integral do presbítero; aliás, está a serviço do seu ministério pastoral e incide também
sobre a formação humana e espiritual, que daquela retiram um profícuo alimento. Isto significa
que o desenvolvimento de todas as faculdades e dimensões da pessoa, incluindo a racional, com
o vasto campo dos conhecimentos adquiridos, contribui para o crescimento do presbítero, servo
e testemunha da Palavra na Igreja e no mundo. Longe de ser relegada somente para o campo
do conhecimento ou de ser entendida apenas como instrumento para receber mais informações
sobre cada uma das disciplinas, a formação intelectual acompanha os presbíteros, a fim de que
os mesmos se disponham a escutar com profundidade a Palavra, mas também a própria comu-
nidade eclesial, para, assim, aprenderem a perscrutar os sinais dos tempos” (Ratio Fundamenta-
lis Institutionis Sacerdotalis, n. 117).
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Para tal, o ensino de Teologia torna-se um ensino crítico, reflexivo e criativo, estimulando o alu-
no, independente de ser seminarista e católico, a participar, ativamente, de todas as atividades
acadêmicas e práticas de ensino, tendo como objeto último o educar para a cidadania, com a par-
ticipação plena da sociedade, tendo como especificidade a atuação como teólogo, contribuindo
com a promoção de uma autêntica religiosidade pessoal e comunitária dos cristãos.
O ensino, estabelecendo a relação entre os eixos da Bíblia, da Teologia Sistemática e da Pastoral,
que perpassam por todos os semestres do Curso de Teologia, favorecerá a aquisição de atitudes,
competências e habilidades esperadas de todo Bacharel em Teologia.
Os conteúdos curriculares do Curso de Teologia da PUCRS estão organizados em quatro grandes
eixos temáticos e complementares entre si. Os eixos, com seus respectivos conteúdos básicos
são:
1. Formação fundamental
Línguas-fonte da Teologia: hebraico, grego e latim
Interpretação das fontes: Teologia e exegese bíblica do Antigo e do Novo Testamento
Tradição: disciplinas da Teologia Sistemática
Método e história da Teologia
2. Formação interdisciplinar
Formação ética: Teologia Moral Fundamental, Moral da Pessoa, Direitos Humanos e Bioéti-
ca (3 disciplinas de 4 créditos cada uma) = 180 horas.
Questões da sociedade contemporânea: Direitos Humanos, Educação Ambiental, Susten-
tabilidade, Étnico-Racial e Indígena: Moral Social e Antropologia Teológica: Criação e Esca-
tologia (duas disciplinas de 4 créditos) = 120 horas.
Conteúdos gerais: Direito Canônico 1 e 2, Psicologia Pastoral, Teologia e Comunicação (4
disciplinas de 4 créditos cada uma) = 240 horas.
Seminários semipresenciais: Teologia e Ciência, Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso (2
disciplinas com 2 créditos cada uma) = 120 horas.
Carga horária total = 600 horas
3. Formação teórico-prática
Prática litúrgica, aconselhamento pastoral, catequética, homilética, administração pastoral
e estágios supervisionados.
4. Formação complementar
Projetos de iniciação científica, simpósios, congressos, cursos de extensão e seminários.
Atuação em projetos pastorais de promoção da cidadania, defesa dos direitos humanos,
sustentabilidade do Planeta.
4.2 Perspectiva de inovação
Dentre os aspectos inovadores que se quer alcançar com esta proposta pedagógica, apontam-se
os seguintes:
Sintonia com o Magistério da Igreja Católica e com as diretrizes para formação dos presbí-
teros da Igreja no Brasil, elaboradas pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil
(CNBB), que pretende uma formação integral, interdisciplinar e atenta às questões antro-
pológicas, sociológicas e religiosas da contemporaneidade.
A sinergia com os objetivos e metas da PUCRS, definidas no Plano Estratégico da Universi-
dade para os anos de 2016 a 2022.
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Capacitação pessoal para lidar com as situações da vida humana e do fenômeno religioso
da sociedade.
Preocupação em integrar o desenvolvimento atual do nosso país.
Consciência da responsabilidade dos agentes religiosos na sociedade plural e adulta.
Integração dos recursos disponibilizados com as conquistas das ciências para o processo
de ensino e aprendizagem.
Atividades realizadas em comunidades, possibilitando a interação entre alunos e professo-
res do Curso de Teologia com as comunidades, propiciando uma relação construtiva e cria-
tiva entre teoria e prática.
Participação em projetos de Iniciação Científica.
Integração entre docentes e discentes da graduação e da pós-graduação, por meio de ati-
vidades de pesquisa e extensão que visam a uma reflexão teológica de relevância pública
capaz de colaborar com a defesa dos direitos humanos, da educação ambiental, e das
questões étnico-raciais.
4.3 Proposta de interdisciplinaridade
A formação interdisciplinar será garantida por abordagens que relacionam temas teológicos com
questões relevantes na contemporaneidade. Questões ligadas aos direitos humanos e educação
étnico-racial, por exemplo, são pautadas pelas disciplinas de Moral da Pes-
soa, Bioética, Antropologia Teológica: Teologia da Graça e Psicologia e Aconselhamento Pastoral.
A defesa da sustentabilidade do Planeta e a abordagem de questões ambientais serão tratadas na
disciplina de Moral Social e Ecologia. Por se desenvolver em uma Universidade importante para a
região, com diversos cursos, algumas disciplinas contarão com a presença de reflexões de dife-
rentes áreas: o seminário Teologia e Ciência conta com a presença de profissionais da área da
Biologia e da Medicina; o seminário Teologia e Comunicação conta com a participação de profissi-
onais do Curso de Meios de Comunicação Social; a disciplina Arte Sacra conta com profissionais
da História e da Filosofia, especialistas na matéria. Os estágios supervisionados terão assessoria
de profissionais da área da Educação. A disciplina de Administração Paroquial terá assessoria de
técnicos da Escola de Negócios. A educação indígena será abordada especialmente na disciplina
de História da Igreja: América Latina.
A articulação entre eixos propostos pelo currículo – Bíblia, Sistemática e Pastoral – favorecerá a
interdisciplinaridade do ponto de vista interno, visto que as mais diversas disciplinas compostas
pelo currículo não podem não estar relacionadas umas com as outras, pois todas fazem parte da
grande Tradição teológica secular, visto todas terem a mesma fonte: a Revelação de Deus ao seu
povo. Neste sentido, a disciplina de Síntese Teológica exerce um papel preponderante ao propici-
ar revisão e interação de todos os conteúdos expostos ao longo do Curso. Além disso, os estágios
pastorais serão um fator ainda mais provocativo de interdisciplinaridade, pois levarão o aluno a
vivenciar relações entre o aprendizado auferido na sala de aula e a situação específica da comu-
nidade onde está atuando, estabelecendo um paralelo entre teoria e prática.
Do ponto de vista externo ao currículo, a frequência dos alunos em disciplinas de outras Escolas
da PUCRS propiciará o estabelecimento de diálogo com outros saberes, de modo particular, com a
História, a Psicologia, a Sociologia e a Literatura, além da Filosofia, que, tradicionalmente, é in-
terlocutora com a Teologia. A interlocução com a Psicologia contribuirá, de forma positiva, com
uma interface com a Teologia, e com a ação pastoral dos alunos.
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4.4 Ações de internacionalização
1. O convênio existente entre o Curso de Teologia da PUCRS e a Faculdade de Teologia da Pontifí-
cia Universidade Lateranense (PUL) de Roma apresenta importantes indicadores de internaciona-
lização do curso:
a) a emissão de diploma de Bacharelado em Teologia para os alunos que concluem o curso de
Teologia na PUCRS e se inscreveram, desde o primeiro semestre, igualmente, no Curso de Teo-
logia da PUL – tal reconhecimento é expedido pela Santa Sé – Vaticano;
b) a participação de professor da PUL como presidente da banca do exame de síntese teológica
no final do Curso de Teologia da PUCRS;
c) a possibilidade de os egressos do Curso de Teologia da PUCRS ingressarem no Mestrado e no
Doutorado em Teologia na Europa com diploma reconhecido em todo aquele continente pelo
acordo da PUL com o Processo de Bolonha (2010);
d) a afiliação exige que a PUCRS envie, regularmente, professores para a capacitação docente
que ocorre em Roma, na PUL, para todos os institutos conveniados com aquela universidade, o
que permite intercâmbio internacional, diálogo e atualização;
e) os professores da PUL, frequentemente, são convidados a participar das aulas no Programa de
Pós-Graduação em Teologia da PUCRS. Geralmente, se oferece uma conferência de integração
entre alunos da graduação e da pós-graduação com o professor-visitante;
2. a indicação de bibliografia em língua estrangeira e a aquisição de obras editadas fora do Bra-
sil, para atualizar o acervo da Biblioteca Central, favorecem o conhecimento de realidades e situ-
ações internacionais, possibilitando a apreensão de realidades plurais e interculturais;
3. o estímulo à aprendizagem de língua estrangeira, além do latim, grego e hebraico, possibilitará
a indicação de bibliografia estrangeira;
4. a participação em eventos nacionais e internacionais oportunizada aos alunos estabelecerem
contato com palestrantes de outros cursos e universidades;
5. a acolhida de estudantes estrangeiros vindos por meio de convênios formados pela Universida-
de com Instituições internacionais; e
6. dentre as universidades que têm convênio com a PUCRS, o Curso de Teologia mantém conta-
tos e intercâmbios de docentes e estudantes das Universidades de Bonn, de Tübingen, de Osna-
brück e de Bochum, todas da Alemanha. Estudantes dessas universidades podem estudar um ou
dois semestres no Curso de Teologia da PUCRS e docentes participam de eventos, atuam em pro-
jetos comuns e ministram cursos.
4.5 Proposta de empreendedorismo
Empreender em Teologia significa adotar uma atitude voltada ao construir e aproveitar compe-
tências individuais e coletivas de instituições religiosas, nas quais interagem pesquisa, inovação e
extensão, em vista do trabalho colaborativo com outras instituições civis e religiosas.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
Tomar a iniciativa de realizar ações pastorais novas, com meios aptos a responder às exigências
atuais provindas das comunidades, exigindo planejamento pastoral criativo e capaz de prosseguir
a missão evangelizadora da Igreja da qual a Teologia está a serviço.
Estabelecer parceria, promoção, oferta e execução dos três Planos de Ações Estratégicas, organi-
zados pelo Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS: Solidariedade, Formação Continuada e
Espiritualidade.
Também se associando às ações propostas pelos organismos próprios da PUCRS, como Núcleo
Empreendedor, o CriaLab, a incubadora RAIAR, a Agência de Gestão Tecnológica (AGT), a Agên-
cia de Gestão de Empreendimentos (AGE), entre outras tantas iniciativas.
5. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
5.1 Práticas pedagógicas de formação geral
As experiências, as informações e os conhecimentos que configuram o pressuposto do diálogo em
sala de aula, oportunamente, podem ser o ponto de partida da reflexão/ação do corpo docente do
Curso de Teologia, a fim de refletir sobre a relação entre teoria e prática, em vista de uma apren-
dizagem efetiva.
O exercício docente deve estar orientado pela participação ativa no processo de questionamento,
na resolução de problemas, no incentivo à construção de múltiplas perspectivas, bem como na
manutenção de uma atitude vigilante. Todo o processo deve estar amparado na compreensão da
educação como exercício dialógico.
As práticas pedagógicas do Núcleo de Formação Teológica serão constituídas por: a) aulas expo-
sitivo-dialogadas; b) leitura e interpretação de textos; c) trabalhos de pesquisa, individuais ou
grupais acerca de temas relevantes à disciplina com orientação do docente; d) pesquisas orienta-
das na biblioteca; e) aulas semipresenciais.
O currículo do Curso de Teologia prevê atividades realizadas fora da sala de aula, na comunidade
eclesial, onde os estudantes adquirem a capacidade de ir realizando a interação dos conteúdos
aprendidos em sala de aula com a realidade das comunidades onde atuam, de tal forma que pos-
sam produzir conhecimento – ou, como se diz na linguagem teológica, fazer Teologia – a fim de
se converterem em pessoas transformadoras, contribuindo com sua identidade cristã e teológica,
no sentido de que haja um verdadeiro crescimento qualitativo das pessoas, como indivíduos, e
das comunidades, como relações comunitárias e sociais.
Compreendem-se como ações: a) 4 estágios pastorais supervisionados e previstos no currículo;
b) congressos teológicos; c) semanas teológicas; d) encontros de formação; e e) pastorais espe-
cíficas: da juventude, de exéquias, carcerárias, hospitalares e outras.
A avaliação é um dos fundamentos indissociáveis do processo educativo, no qual professor e alu-
no tornam-se protagonistas pela relação dialógica vivenciada em sala de aula. (GRILLO, M. C. et
al. (Org.). PUCRS: Projeto Pedagógico Institucional. Porto Alegre: Edipucrs, 2007. p. 46-47). A
avaliação da aprendizagem, em geral, é constante, através da participação em atividades acadê-
micas, seja na forma presencial, seja na semipresencial, eventual recurso de plataforma tecnoló-
gica própria, atividades de pesquisa. Estão previstas atividades específicas sobre elaboração de
trabalhos escritos, provas na modalidade oral ou escrita, seminários, uso de biblioteca ou outros
recursos de pesquisa.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
14
ESCOLA DE HUMANIDADES
Supõe-se, dessa maneira:
a) responsabilidade ética, honestidade com a produção apresentada em nome próprio;
b) envolvimento dos alunos através do processo de reflexão e produção de conhecimento;
c) avaliação que reflita o desenvolvimento do processo de aprendizagem, de tal forma
que os estudantes possam enxergar e demonstrar a qualidade de sua própria produ-
ção, após a sistematização do conteúdo e sua relação com as realidades social e ecle-
sial; e
d) como critérios avaliativos gerais, serão considerados os seguintes aspectos: a) pesqui-
sa: aquisição de fontes bibliográficas; b) produção escrita: explicações, justificações,
argumentos e comentários bíblicos, teológicos, litúrgicos e pastorais; c) intervenções
orais: debates e exposições; e d) participação: assiduidade e cooperação intelectual.
5.1.1 Ética profissional e direitos humanos
Os temas de ética profissional serão abordados em forma de revisão de atitudes e comportamen-
tos diários, ao longo do Curso de Teologia. Nas disciplinas específicas: Bioética, Administração
Paroquial, Direito Canônico, Aconselhamento Pastoral e Sacramentos, em especial Reconciliação e
Penitência, Unção dos Enfermos, Batismo e Matrimônio, bem como em Teologia Pastoral e Meto-
dologia, Moral da Pessoa e Direitos Humanos, abordam-se temas pertinentes à ética profissional.
Os direitos humanos, além de serem tratados especificamente na disciplina de Moral Social, tam-
bém o são, em sua relevância sistemática, na disciplina de Antropologia Teológica: Teologia da
Graça. Entende-se todo ser humano, independentemente de sua condição mental, moral, social,
religiosa, étnica ou sexual, como filho de Deus, intocável em sua dignidade fundamental e com
direito à existência digna e respeitada, desde o início até o final de sua existência, segundo as
convenções internacionais e a doutrina da Tradição cristã e das grandes religiões.
5.1.2 Educação acerca das relações étnico-raciais e indígenas
Além da formação geral, que trabalha a dignidade humana nas disciplinas de Antropologia Teoló-
gica: Teologia da Graça, Moral da Pessoa e Direitos Humanos, as relações étnico-raciais e indíge-
nas são abordadas na disciplina de História da Igreja da América Latina e do Brasil, bem como na
disciplina de Teologia Trinitária, que dá ênfase às temáticas pertinentes às relações étnico-raciais
e indígenas. Periodicamente, são previstas atividades especiais sobre educação nas relações cita-
das, como, por exemplo, seminários, palestras e exposições.
5.1.3 Diversidade de gênero e combate à violência contra a mulher
Especialmente nas disciplinas de formação pastoral – Fundamentos de Teologia Pastoral e Acon-
selhamento Pastoral – são tratadas as implicações práticas do respeito à diversidade de gênero e
da superação da violência contra a mulher. Nessas mesmas disciplinas, também se refletem ele-
mentos teóricos pertinentes, seja do ponto de vista da Teologia, seja do ponto de vista da Psico-
logia, da Filosofia e das demais ciências afins. A fundamentação teológica mais geral poderá ser
encontrada nos estudos de Antropologia Teológica: Teologia da Graça e Moral da Pessoa.
Também fazem parte as inciativas próprias da universidade a respeito desse tema, das quais os
alunos participarão.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
15
ESCOLA DE HUMANIDADES
5.1.4 Responsabilidade social e ambiental
O novo currículo proposto para o Curso de Teologia, preocupado com a formação de agentes pas-
torais responsáveis, também em termos socioambientais e na sustentabilidade (pensando em
toda a obra da Criação), terá as disciplinas de Moral Social e Ecologia (oferecida no Nível IV) e
Moral da Pessoa e Direitos Humanos (oferecida no Nível II) como integrantes de sua matriz
curricular.
Também serão estimuladas atividades de pesquisa (Bolsas de Iniciação Científica) e de extensão
(cursos e participação em eventos); ações e projetos desenvolvidos em parceria com o Centro de
Pastoral e Solidariedade da PUCRS, paróquias, Comunidades Eclesiais de Base e outras institui-
ções afins que promovam a operacionalidade da responsabilidade socioambiental.
5.1.5 Disciplinas de formação humanística obrigatórias
Não há uma disciplina específica de formação humanística obrigatória, pois o Curso de Teologia
está voltado a essa finalidade.
5.1.6 Disciplinas comuns a cursos afins
Em parceria com o Curso de Letras, projetamos um Curso de Latim, que é língua das fontes da
Teologia como também outros idiomas modernos necessários para as leituras complementares.
Com a Escola de Comunicação, oferece-se um curso de Teologia e Comunicação.
5.2 Práticas pedagógicas de formação específica
5.2.1 Práticas pedagógicas obrigatórias
Os alunos realizarão quatro estágios supervisionados: Pastoral Social, Pastoral Catequética, Pas-
toral Litúrgica e Aconselhamento Pastoral. Cada estágio terá a carga horária de 50h, das quais
20h será realizada em campo, e as demais para elaboração de projeto, supervisão e relatório.
5.2.2 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
O TCC constitui-se na elaboração de um texto como resultado de atividades, sob um tema especí-
fico de Teologia, nas quais o aluno desenvolve competências, colocando em ação conhecimentos
adquiridos no decorrer da Graduação, sob a forma de uma pesquisa científico-acadêmica.
Duas disciplinas estão previstas para a elaboração do TCC. No 5º semestre, prevê-se a disciplina
Elaboração de Projeto de Conclusão de Curso com dois créditos presenciais, num total de 50
horas. Nessa disciplina, o professor auxiliará o aluno na construção do seu projeto de TCC. No 7º
semestre, será oferecida a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso, com 2 créditos presenciais,
num total de 50 horas. Um professor orientará a pesquisa e a redação.
No módulo do TCC (Redação), a avaliação proposta compreende as seguintes etapas, respeitando
os prazos que serão estabelecidos:
5º semestre – elaboração do projeto de TCC
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
7º semestre – redação do TCC com orientação do professor que ministra a disciplina “Trabalho de
Conclusão de Curso”. A redação deverá seguir as normas da ABNT com, no mínimo, 40 páginas e,
no máximo, com 60.
Final do 7º semestre – apresentação pública do TCC. A banca será composta pelo professor da
disciplina Trabalho de Conclusão de Curso e mais um professor da Escola de Humanidades. Na
apresentação, o aluno exporá, oralmente, o resultado de sua pesquisa em 15 minutos. Cada pro-
fessor terá 10 minutos para arguir o aluno.
Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso
Bacharelado em Teologia
I – Caracterização
Art. 1º. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC):
I. é obrigatório para a obtenção do diploma de Bacharel em Teologia;
II. é uma atividade que integra as disciplinas Elaboração de Projeto de TCC (5º semes-
tre) e Trabalho de Conclusão de Curso (7º semestre);
III. consiste na elaboração de uma monografia, sob a orientação do professor da discipli-
na Trabalho de Conclusão de Curso;
IV. deve ser elaborado de acordo com as normas técnicas estabelecidas pela ABNT para
documentos acadêmicos e conforme as normas da Universidade (serão entregues
duas cópias em espiral), contendo, um mínimo de 40 páginas e, no máximo 60 pági-
nas, inclusas a Introdução, a Conclusão e as Referências;
V. o Trabalho é apresentado de forma individual em banca composta pelo orientador e
mais um professor da Escola de Humanidades; e
VI. a nota do TCC será definida pela média simples das notas atribuídas pelo orientador
e pelo professor-leitor, e corresponderá à nota da disciplina Trabalho de Conclusão
de Curso.
II – Objetivos
Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) visa a:
I. desenvolver a capacidade de pesquisa ao final do curso de Graduação em Teologia
valendo-se dos conhecimentos, leituras, pesquisas e experiências adquiridas no de-
correr do curso;
II. desenvolver competências relevantes de pesquisa e projetar sinais de aplicação dos
conhecimentos na comunidade e na sociedade;
III – Responsabilidades do aluno-orientando
Art. 3º. São responsabilidades do aluno-orientando:
I. participar da disciplina Elaboração de Projeto de TCC - 5º semestre;
II. elaborar um projeto viável de TCC aprovado pelo professor da disciplina de Elabo-
ração de Projeto de TCC;
III. participar da disciplina Trabalho de Conclusão de Curso - 7º semestre;
IV. elaborar o TCC sob a orientação do professor da disciplina Trabalho de Conclusão
de Curso;
V. entregar para o professor orientador a versão final corrigida do TCC para aprova-
ção final;
VI. entregar o TCC em duas cópias impressas e encadernadas em espiral, na Secreta-
ria da Escola de Humanidades;
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
VII. apresentar o TCC em banca composta pelo professor orientador e mais um profes-
sor-leitor da Escola de Humanidades; e
VIII. após a defesa, o aluno terá até 30 dias para entregar versão definitiva de seu TCC
gravada em CD.
IV - Responsabilidades do orientador
I. avaliar a relevância, a originalidade e as condições de execução do tema proposto pelo
aluno;
II. acompanhar a elaboração da proposta do projeto, bem como as etapas de seu desen-
volvimento;
III. orientar o aluno, quando necessário, na reelaboração de projeto de pesquisa e sugerir,
se for o caso, indicações bibliográficas e as fontes de dados disponíveis em instituições
públicas ou particulares ou da produção de dados oriundos de trabalho de campo;
IV. atender, individualmente, cada aluno para orientação e avaliação do trabalho de pesqui-
sa com a finalidade de preservar a articulação teórico-prática para a produção de co-
nhecimento;
V. assinar, juntamente com o segundo leitor, as fichas de avaliação de TCC;
VI. cumprir e fazer cumprir o Regulamento da Escola de Humanidades; ser responsável pela
adequação às Normas do Comitê de Ética e Pesquisa em Seres Humanos (CEP), quando
o tipo de pesquisa assim o fizer necessário.
V – Apresentação
Art. 4º. A apresentação oral do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC):
I. é realizada no final do 7º semestre, sendo esta a última etapa da disciplina Trabalho
de Conclusão de Curso;
II. é pública, por meio de banca composta de dois professores: orientador e leitor; e
III. tem a duração de 15 minutos de apresentação por parte do aluno, seguida de ques-
tões propostas pelos professores, sendo 10 minutos de arguição para cada professor.
Normalmente, o tempo para a defesa será de 35 minutos.
VI – Avaliação
Art. 5º. A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso:
I. cada um dos dois professores avalia o TCC considerando 60% da nota para o elaborado
II. escrito e 40% para a apresentação oral; e
III. a média simples das notas dos dois avaliadores resultará na nota final do TCC.
5.3 Práticas pedagógicas de formação complementar
5.3.1 Disciplinas eletivas
Com o objetivo de complementar a formação integral do aluno, o currículo proposto para o Curso
de Bacharelado em Teologia prevê um total de 12 créditos em disciplinas eletivas a serem cursa-
das a partir do 2º semestre do curso; a escolha dessas disciplinas é livre aos alunos, desde que
selecionadas dentre um conjunto de outras integrantes das matrizes curriculares dos cursos de
graduação da PUCRS e que sejam disponibilizadas como eletivas pelas Unidades Acadêmicas res-
ponsáveis pela sua oferta. O Curso de Teologia, por sua vez, irá oferecer como eletivas às demais
Unidades Acadêmicas pelo menos as seguintes disciplinas de sua nova matriz curricular:
- Grego Bíblico
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
- Hebraico Bíblico
- Direito Canônico: Introdução e Livros 1 a 2
- Direito Canônico: Livros de 3 a 7
- Seminário: Ecumenismo e Diálogo Inter-Religioso, História das Religiões
- Teologia Moral: Bioética
- História da Igreja: Primeiro Milênio
- História da Igreja: Da Reforma Gregoriana ao Concílio de Trento
- História da Igreja: Do Período Pós-Trento aos Dias de Hoje
- História da Igreja: América Latina
- Seminário: Teologia e Ciência
- Seminário: Teologia e Comunicação
5.3.2 Atividades complementares
Os alunos do Curso de Teologia deverão completar um total de 200 horas de atividades comple-
mentares, que poderão começar a ser realizadas já a partir do 1º semestre. Entende-se por ativi-
dades complementares aquelas que, guardando relação de conteúdo e forma com atividades de
cunho acadêmico, representem instrumentos válidos ao aprimoramento da formação básica do
futuro teólogo. O currículo do Curso de Teologia prevê, como atividades complementares, a parti-
cipação em pesquisas de iniciação científica, congressos teológicos, cursos de extensão, seminá-
rios, simpósios, em grupo de pesquisa, publicação, curso de línguas (idiomas), palestras afins
com a ciência teológica, sobretudo com ênfase na temática socioambiental. Cada atividade com-
plementar realizada pelo aluno deve ser encaminhada à secretaria do Curso de Teologia para a
validação das respectivas atividades, mediante o preenchimento de formulário próprio e a anexa-
ção do respectivo certificado para comprovação, validada pela coordenação do curso, de acordo
com as horas certificadas, observando-se o máximo de horas estabelecido para cada categoria,
conforme o Quadro 1.
NORMATIZAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
a) As atividades complementares dos alunos do Curso de Teologia são validadas conforme as
seguintes rubricas:
RUBRICA DESCRIÇÃO COMPROVANTE TETO DE HORAS
PESQUISA 60h
CURSO DE EXTENSÃO 60h
EVENTO/SIMPÓSIO 60h
PUBLICAÇÃO 60h
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AÇÕES SOCIAIS 60h
CURSO DE LÍNGUAS 60h
b) Cada tipo de atividade é valorizado em horas, obedecendo aos seguintes critérios:
- Curso de Línguas (idiomas): 100% das horas;
- Pesquisa: 50% das horas;
- Curso de Extensão: 50% das horas;
- Evento/Simpósio: 50% das horas; e
- Ações Sociais: 50% das horas.
Cada aluno deve completar, até o final do curso, um total de 200h.
c) Os coordenadores de pesquisa, de grupos ou de núcleos de pesquisa devem fornecer, nos
meses de junho e novembro, à coordenação do Curso de Teologia a lista de presenças dos
alunos atuantes nos mesmos, para fins de registro na secretaria. Sem esse registro, não há
concessão de atestado de cumprimento dessas atividades complementares e, consequente-
mente, as referidas horas não serão computadas para efeito de obtenção de carga horária.
d) A publicação de ensaio ou artigo (Boletim Paroquial, Jornal da Diocese) conta 5 horas por ar-
tigo; a publicação de artigo científico completo, em periódicos especializados, conta 15 horas.
5.4 Práticas pedagógicas de apoio à aprendizagem
5.4.1 Disciplinas na modalidade semipresencial
Os professores de disciplinas semipresenciais do Curso de Teologia serão devidamente prepara-
dos através de Programa de Capacitação em Educação a Distância (EAD). Esse é formado por
dois cursos: o primeiro objetiva capacitar o professor na utilização do (AVEA) Institucional; e o
segundo visa a capacitar os docentes para atuarem de acordo com as diretrizes da modalidade de
ensino semipresencial da PUCRS.
As disciplinas semipresenciais contam com o mesmo suporte que é dado às disciplinas presen-
ciais, tais como: biblioteca, laboratórios, sistema de atas para divulgação das notas, sistema para
acesso a informações acadêmico-financeiras. Ainda, como suporte aos professores e alunos nas
disciplinas semipresenciais, há na PUCRS o Núcleo de Tecnologias Educacionais, a PUCRS Virtual
e a Gerência de Tecnologia da Informação.
As ações referentes ao Modelo Semipresencial, no Curso de Teologia, serão intermediadas por um
professor-interlocutor indicado pelo decano da escola.
NÍVEL Nº
CRED
Nº
CRED
EAD
CODICRED ATIVIDADE/DISCIPLINA
I 1 1 91107-02 Seminário: Teologia e Ciência
II 1 1 91113-02 Seminário: Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso,
História das Religiões
III 1 1 91120-02 Seminário: Missiologia e Nova Evangelização
IV 1 1 91129-02 Seminário: Vocações, carismas e ministérios.
V 1 1 91137-02 Seminário: Teologia Espiritual
VI 1 1 91144-02 Seminário: Teologia e Comunicação
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
5.4.2 Acessibilidade e Atendimento a Pessoas com Necessidades Educacionais Específi-
cas
A Universidade oferece espaços de apoio extraclasse e psicopedagógico, tais como monitorias,
acompanhamento individualizado ou em grupos, atividades de nivelamento e extracurriculares,
encaminhamento para atividades em laboratório (Laboratório de Aprendizagem – LAPREN) e
atendimento em espaços especializados (Centro de Atenção Psicossocial – CAP).
Para atendimento aos alunos com necessidades educacionais específicas a PUCRS conta com um
laboratório específico (Laboratório de Ensino e Atendimento a Pessoas com Necessidades Educa-
cionais Específicas – LEPNEE), que dispõe de recursos apropriados para auxiliar estudantes com diferentes necessidades especiais (PPI, item 3.8, p. 17).
Destacam-se serviços de confecção e empréstimo de materiais transcritos da tinta para o sistema
Braile, orientação para deficientes auditivos ou surdos com Língua Brasileira de Sinais, atendi-
mento a pessoas com síndrome do espectro autista, apoio a professores e estudantes de diferen-
tes turmas em suas solicitações para informação, demonstração, atividades em oficinas de ensi-no, bem como palestras e eventos nas escolas.
De acordo com a Lei 12.764/2012 e do Decreto 8.368/2014, a PUCRS oferece um atendimento
especial a estudantes com transtorno do espectro autista. O prédio do Curso de Teologia apresen-
ta todas as condições necessárias para a acessibilidade de pessoas com necessidades especiais
atendendo ao exposto nas seguintes leis, decretos e normativas: NBR9050/2004, Lei
10098/2000, Decretos 3298/1999 e 6949/2009, Portaria 3284/2003 e os referenciais de acessibi-
lidade propostos no parágrafo 1º do artigo 5º do Decreto 7611/2011, além do disposto no Estatu-
to da Pessoa com Deficiência.
5.4.3 Língua Brasileira de Sinais (Libras)
O aluno poderá incluí-la, em sua matrícula, como disciplina optativa em consonância com o De-
creto n. 5.626/2005.
5.4.4 Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e acessibilidade
As salas de aula estão equipadas com TICs, destacando-se o acesso à Internet para facilitar a
consulta e o acompanhamento das aulas. Existem monitores do Laboratório de Informática que
prestam auxílio aos professores e alunos em caso de alguma necessidade.
5.5 Ingresso e permanência
Iniciativas do Curso de Teologia, que incluem como objetivo estimular o ingresso e a permanência
de alunos na PUCRS:
a) a realização de cursos de extensão ou ações comunitárias, com ampla divulgação
pelos meios de comunicação e em escolas confessionais católicas, comunidades
eclesiais, diplomados, congregações religiosas e demais Instituições de Ensino Su-
perior (IESs); participação dos estudantes em eventos de divulgação dos cursos de
graduação da PUCRS;
b) a sensibilização dos estudantes para se inserirem em atividades de pesquisa (Bol-
sas de Iniciação Científica) e monitoria;
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
c) a realização de convênios e parcerias com instituições eclesiásticas, públicas e pri-
vadas, com o objetivo de oferecer dupla titulação em Teologia e oportunidades de
estágio (remunerado ou não) aos alunos da PUCRS; e
d) encontros periódicos com bispos, provinciais e formadores de seminários, como
membros da comunidade externa para avaliar os processos de formação teológica
no curso.
e) A PUCRS oferece o LAPREN, suporte à pesquisa e trabalhos na Biblioteca, CAP.
6. OPORTUNIDADES DE AMPLICAÇÃO DA FORMAÇÃO ACADÊMICA
6.1 Articulação com a pós-graduação
O Programa de Pós-Graduação em Teologia (PPG-Teo) tem como área de concentração a Teologia
Sistemática e está dividido em duas linhas de pesquisa: a) Teologia e Experiência Religiosa e Pas-
toral; e b) Teologia e Pensamento Contemporâneo. Visa a desenvolver a competência de pesqui-
as, objetivando a formação de professores de Teologia; aperfeiçoar a reflexão e a práxis pastoral;
capacitar para o diálogo sobre fé e razão, ciência e religião, no âmbito escolar e no universitário,
nos meios de comunicação e na sociedade. Inserido no sistema de Pós-Graduação da Universida-
de e do País, o Programa de Teologia da PUCRS pesquisa, com metodologia própria, temas rele-
vantes às comunidades de fé e à sociedade, em correspondência à sua vocação público-eclesial.
A integração entre os dois níveis se dá, especialmente, pela atuação do corpo docente e pelos
programas de Iniciação Científica. Dessa forma, alunos da Graduação participam dos grupos de
pesquisa interagindo com mestrando e doutorandos.
As pesquisas do corpo docente e dos discentes do PPG em Teologia (Mestrado e Doutorado) fre-
quentemente são socializadas com os alunos da graduação por meio de congressos e simpósios
promovidos pelo PPG-Teo.
Igualmente diversos egressos do bacharelado ingressam nos processos de seleção ao mestrado e
doutorado em Teologia do PPG-Teo.
De acordo com o Programa de Pós-Graduação em Teologia, existe a possibilidade de os alunos de
graduação cursarem disciplinas de Pós-Graduação, as quais poderão ser aproveitadas, na Gradu-
ação, como disciplinas eletivas.
6.2 Articulação com a extensão
O Curso de Teologia e a Pró-Reitora de Extensão da PUCRS oferecem o Curso de Teologia e Bíblia
para Leigos (módulos I e II) distribuídos em dois semestres cada um, em Bento Gonçalves – RS.
Em Caxias do Sul – RS, oferece-se o Curso de Formação Docente para o Ensino Religioso em par-
ceria com o Conselho de Ensino Religioso do RS – setor Serra gaúcha. Trata-se de uma proposta
interconfessional que visa a qualificar a formação de professores da Rede Pública de Ensino para
atuarem no componente curricular Ensino Religioso.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
6.3 Iniciação científica e tecnológica
Aos estudantes de graduação são oferecidas possibilidades de participarem como bolsistas em
projetos de pesquisa de docentes financiados por agências de fomento ou como voluntários. Pre-
vê-se, neste sentido, no âmbito da integração entre G e PG, a participação em grupos de pesqui-
sa e eventos correspondentes.
6.4 Mobilidade acadêmica
O Curso de Graduação em Teologia da PUCRS incentiva a mobilidade acadêmica como um meio
de flexibilização curricular e de desenvolvimento da autonomia intelectual, da competência relaci-
onal e das responsabilidades intelectual e social do estudante. O curso incentiva e fomenta o
aprendizado de outros idiomas, bem como a excelência no desempenho (Láurea Acadêmica) dos
seus estudantes. Com a obtenção da afiliação do Curso de Teologia à Pontifícia Universidade La-
teranense (PUL) Roma – Itália – prevê-se a possibilidade de intercâmbio, de um ou mais semes-
tres, dos alunos do Curso de Teologia com a Faculdade de Teologia da PUL.
6.5 Programas especiais
O curso de teologia tem a preocupação de incentivar a organização e participação em eventos
promovidos pela G e PG e de instituições associadas.
6.6 Núcleos e projetos
O curso de G e PG articulam o núcleo de pesquisas Teologia e Sociedade ao qual estão associadas
pesquisas relacionadas à interface entre estes temas. Os professores ligados ao programa de PG
estão organizados em grupos de pesquisa e projetos, especialmente nas áreas de Bíblia e Teolo-
gia Sistemática.
6.7 Prestação de serviços
O aluno é motivado a prestar seus serviços nas suas comunidades de origem ou em que residem,
ou ainda na própria Universidade, através do Centro de Pastoral e Solidariedade.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
7. ESTRUTURA CURRICULAR E VIABILIDADE FINANCEIRA
Utilizar o arquivo Excel “03 ANEXO A_Planilha Excel_JAN2017”. Incluir, também as informações da aba “Carga Horária do Curso”.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
8. EMENTAS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS
Nível I
Disciplina: Teologia Fundamental e Método em Teologia
Codicred: 91101-04
EMENTA: Identidade e fundamentos da Teologia. Fé e razão. Lugares teológicos. Processos de elaboração de Teolo-gia. Linguagem, epistemologia e metodologia em Teologia. Articulações e relações interdisciplinares. Plura-
lismo teológico, teologias contextuais e identidade cristã da Teologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOFF, Clodovis. Teoria do método teológico. Petrópolis: Vozes, 1998.
GEFFRÉ, Claude. Crer e interpretar: a virada hermenêutica da Teologia. Petrópolis: Vozes, 2004. LIBÂNIO, João B.; MURAD, Afonso. Introdução à Teologia: perfil, enfoques, tarefas. São Paulo: Loyola, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BÖTTIGHEIMER, Christoph. Manual de Teologia fundamental: a racionalidade da questão de Deus e da Reve-
lação. Petrópolis: Vozes, 2014. GEFFRÉ, Claude. Como fazer Teologia hoje: hermenêutica teológica. São Paulo: Paulus, 1989. RAHNER, Karl. Curso fundamental da fé: introdução ao conceito de Cristianismo. São Paulo: Paulus, 1989. RITO, Honório. Introdução à Teologia. Petrópolis: Vozes, 1998. WICKS, Jared. Introdução ao método teológico. São Paulo: Loyola, 1999.
Disciplina: Patrologia e Patrística
Codicred: 91102-04
EMENTA: Introdução à Patrologia Patrística. As raízes do pensamento teológico-pastoral da Igreja na época pós-apostólica. O esforço para um diálogo intelectual com a cultura helenista. Visão dos padres dos três primei-ros séculos e as primeiras heresias. O apogeu da Era Patrística: séculos IV e V. O desafio teológico das prin-cipais heresias. Os primeiros Concílios Ecumênicos. O declínio da Era Patrística.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALTANER, B.; STUIBER, A. Patrologia. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 1988. BENTO XVI. Os padres da Igreja. Campinas: Ecclesiae, 2012. V. 1 e 2. HAMMAN, Adalbert-G. Para ler os padres da Igreja. São Paulo: Paulus, 1995. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DROBNER, H. Manual de Patrologia. Petrópolis: Vozes, 2003.
FIGUEIREDO, Fernando Antônio. Curso de Teologia patrística. Petrópolis: Vozes, 1990. V. 1, 2 e 3. GOMES, C. Floch. Antologia dos Santos Padres. São Paulo: Paulinas, 1985. PADOVESE, L. Introdução à Teologia patrística. São Paulo: Loyola, 1999. VV.AA. Dicionário patrístico e de antiguidades cristãs. São Paulo: Paulus; Petrópolis: Vozes, 2002.
Disciplina: História da Teologia
Codicred: 91103-02
EMENTA: Os discursos patrísticos: catequeses e exegeses. Discursos apologéticos. Escolástica: scientia e quaestio. Teologia da Reforma e da Modernidade. Teologia Dialética. Teologia Existencial. Teologia Hermenêutica. Teologia da Cultura e Sistemática. Teologia Católica: da controvérsia modernista à reviravolta antropológica. Teologia da História. Teologia da Esperança. Teologia Política. Teologia da Libertação. Teologia Ecumênica.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
BIBLIOGRAFIA BÁSICA ILLANES, J. L.; SARANYANA, J. I. Historia de la Teología. Madrid: BAC, 1996 (Sapientia Fidei – Serie Manua-les de Teología, 9). VILANOVA, E. Historia de la Teología Cristiana I: de las orígines al siglo XV. Barcelona: Herder, 1987.
_____. Historia de la Teología Cristiana II: prerreforma, reforma, contrarreforma. Barcelona: Herder, 1989. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOFF, C. Teoria do método teológico. Petrópolis: Vozes, 1998. COMBLIN, J. História da Teologia católica. São Paulo: Herder, 1969. GIBELINI, R. La Teología del XX secolo. 2. ed. Brescia: Queriniana, 1993. LIBÂNIO, J. B.; ANTONIAZZI, A. Vinte anos de Teologia na América Latina e no Brasil. Petrópolis: Vozes,
1994. VILANOVA, E. Historia de la Teología cristiana: siglos XIX y XX. Barcelona: Herder, 1992. V. 3.
Disciplina: Teologia Moral Fundamental
Codicred: 91104-04
EMENTA:
Fundamentos da Teologia Moral na contemporaneidade. Fontes teológicas e históricas da Teologia Moral. Concílio Vaticano II e a renovação da moral. Fundamentos antropológicos e teológicos. Norma moral: fé, razão e experiência humana. Perspectiva moral do pecado. Ética da virtude. Desafios para o cristão na Igre-ja e na sociedade civil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA AGOSTINI, N. Moral cristã e seus fundamentos: educar em tempo de mudanças. Petrópolis: Vozes, 2016.
DEMMER, K. Introdução à Teologia Moral. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2007. TRASFERETTI, José A.; MILLEN, Maria I. C.; ZACARIAS Ronaldo. Introdução à ética teológica. São Paulo: Paulus, 2015. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HOEPERS, R. Teologia Moral no Brasil: um perfil histórico. Aparecida: Santuário, 2015. KEENAN, James F. História da Teologia Moral católica no século XX: da confissão dos pecados à libertação
das consciências. São Paulo: Loyola, 2013. HARING, B. Livres e fiéis em Cristo: Teologia Moral para sacerdotes e leigos: Teologia Moral geral. São Pau-lo: Paulinas, 1979. V.1. PINCKAERS, Servais-Théodore. A moral católica. São Paulo: Quadrante, 2015. VIDAL, M. Moral de atitudes, moral fundamental. Aparecida: Santuário, 1978. V.1.
Disciplina: Introdução à Sagrada Escritura e História de Israel
Codicred: 91105-04 EMENTA: Primeira abordagem crítica dos seguintes conceitos: inspiração, revelação e cânon. Crítica à leitura funda-mentalista da Bíblia. Crítica ao uso da Bíblia como promotora de preconceitos étnico-raciais e de gênero. Visão panorâmica dos dois Testamentos. Estudo das diferentes etapas da história do povo de Israel, desde a sua formação até a revolta judaica do ano 135 d.C. Treinamento nos vários tipos de leitura e métodos de
interpretação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA MAZZINGHI, L. História de Israel das origens ao período romano. Petrópolis: Vozes, 2018. MCDONALD, L.M. A origem da Bíblia. 1. reimp. São Paulo: Paulus, 2015. SILVA, C.MD. da. Leia a Bíblia como literatura. São Paulo: Loyola, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALETTI, J.-N.; GILBERT, M.; SKA, J.-L. e VULPILLIÈRES, S. de. Vocabulário ponderado da exegese bíblica. São Paulo: Loyola, 2011. DONNER, H. História de Israel e dos povos vizinhos. 2 vols. 2. ed. São Leopoldo - Petrópolis: Sinodal - Vo-zes, 2000. KESSLER, R. História social do Antigo Israel. São Paulo: Paulinas, 2009. PONTIFÍCIA Comissão Bíblica. A Interpretação da Bíblia na Igreja. São Paulo: Paulinas, 1994.
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ESCOLA DE HUMANIDADES
SILVA, C.M.D da. A Bíblia não serve só para rezar. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2015.
Disciplina: Hebraico Bíblico
Codicred: 91106-02 EMENTA: Alfabetização na língua hebraica. Capacitação dos estudantes para ler textos bíblicos, consultar dicionários e
compreender palavras e frases hebraicas citadas em comentários exegéticos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FARFÁN NAVARRO, E. Gramática do hebraico bíblico. São Paulo: Loyola, 2010. KIRST, Nelson et al. Dicionário hebraico-português e aramaico-português. 33. ed. São Leopoldo: Sinodal; Petrópolis: Vozes, 2017.
LAMBDIN, Thomas O. Gramática do hebraico bíblico. São Paulo: Paulus, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALONSO SCHÖKEL, Luís. Dicionário bíblico hebraico-português. São Paulo: Paulus, 1997. CHOWN, Gordon. Gramática hebraica. Rio de Janeiro: CPAD, 2002. FRANCISCO, Edson de Faria (Trad.). Antigo Testamento interlinear hebraico-português. 3 v. (até agora). Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil, 2012 em diante.
GUSSO, A. R. Gramática instrumental do hebraico. 3. ed. São Paulo: Vida Nova, 2017. KELLEY, Page. Hebraico bíblico: uma gramática introdutória. 10. ed. São Leopoldo: Sinodal, 2017.
Disciplina: Seminário: Teologia e Ciência
Codicred: 91107-02 EMENTA: Introdução à história da relação entre Teologia e Ciências Naturais e Sociais. Modelos de relação entre Teo-logia, religião e Ciências Naturais. Questões teológicas relevantes das Ciências Naturais para a Teologia:
Teoria da Evolução, Cosmologia e criação; neurociências e Antropologia; Biologia Molecular e personalidade;
Ciências Ambientais e Ecologia; Psicologia e religião; computação, internet e relações humanas; Teoria da Relatividade, Física Quântica, ação divina e natureza; ética e ciências. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOUR, Ian. Quando a ciência encontra a religião. São Paulo: Cultrix, 2004. CRUZ, Eduardo R. (Org.). Teologia e ciências naturais: Teologia da Criação, ciência e tecnologia. São Paulo:
Paulinas, 2011. HAUGHT, John F. Cristianismo e ciência: para uma Teologia da natureza. São Paulo: Paulinas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CLAYTON, Philip et al. The Oxford handbook of religion and science. Oxford; New York: Oxford University Press, 2006. (Coleção Oxford Handbooks). HARRISON, Peter (Org.). The Cambridge companion to science and religion. Cambridge: Cambridge Univer-
sity Press, 2010. MOLTMANN, Jürgen. Ciência e sabedoria: um diálogo entre ciência natural e Teologia. São Paulo: Loyola, 2007.
PETERS, Ted.; GAYMON, Bennet (Ed.). Construindo pontes entre a ciência e a religião. São Paulo: Loyola; Edunesp, 2003. SOARES, A. M. L.; PASSOS, J. D. (Org.). Teologia e ciências: diálogos acadêmicos em busca do saber. São
Paulo: Paulinas; Educ, 2008.
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ESCOLA DE HUMANIDADES
Nível II
Disciplina: Teologia da Revelação
Codicred: 91108-04
EMENTA: Noção bíblica de Revelação: O Antigo e o Novo Testamentos. O tema da Revelação nos Santos Padres. A
noção de Revelação na Tradição teológica. Escolástica do século XIII, Tomás de Aquino, Duns Scoto, esco-lásticos pós-tridentinos, Melchior Cano e Domingos Bañes, João de Lugo, carmelitas de Salamanca, a reno-vação da Revelação nos séculos XIX e XX. A noção de Revelação e o Magistério eclesiástico, especialmente o Dei Verbum. A reflexão teológica. A Revelação na Igreja. Revelação, Magistério e Tradição.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CONSTITUIÇÃO DEI VERBUM. Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II. São Paulo: Paulus, 1997. LATOURELLE, René. Teologia da Revelação. São Paulo: Paulinas, 1985. LIBÂNIO, J. B. Teologia da Revelação a partir da modernidade. São Paulo: Loyola, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALFARO, J. Revelación cristiana, fe y Teologia. Salamanca: Sígueme, 1994. DARTIGUES, A. La Rivelazione: dal senso alla salveza. Brescia: Queriniana, 1988 (Coleção Manuale di
Teologia, 6). FELLER, Vitor Galdino. O Deus da Revelação: a dialética entre Revelação e Libertação na Teologia Latino-Americana da Evangelii Nuntiandi à Libertatis Conscientia. São Paulo: Loyola, 1988. FISICHELLA, R. La rivelazione: evento e credibilità. Bologna: Dehoniane, 1988 (Collezione Saggio di Teologia Sistematica, 2). RUIZ ARENAS, Octavio. Jesus: epifania do amor do Pai: Teologia da Revelação. São Paulo: Loyola, 1995.
Disciplina: Exegese do Antigo Testamento: Pentateuco e Históricos
Codicred: 91109-04
EMENTA: Estudo do processo de formação dos livros históricos: as tradições envolvidas, a mensagem e a teologia dos escritos atuais. Abordagem da literatura, da exegese e da teologia de cada bloco de livros, bem como de cada livro, de modo a valorizar e atualizar a mensagem de seus escritos, para responder a situações atuais, tais como: direitos humanos e questões étnico-raciais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA RÖMER, Th. C.; MACCHI, J.-D.; NIHAN, Ch. (Ed.). Antigo Testamento: história, escritura e teologia. São
Paulo: Loyola, 2010. SÁNCHEZ CARO, J. M. (Ed.). História: narrativa apocalíptica. 2. ed. São Paulo: Ave-Maria, 2011 (Coleção Introdução ao Estudo da Bíblia, 3b). SKA, J.-L. Introdução à leitura do Pentateuco. São Paulo: Loyola, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BROWN, R. E.; FITZMYER, J. A.; MURPHY, R. E. (Ed.). Novo comentário bíblico São Jerônimo: Antigo Testa-
mento. São Paulo: Academia Cristã; Paulus, 2007. V. 1. GUIJARRO OPORTO, S.; SALVADOR GARCÍA, M. (Org.). Comentário ao Antigo Testamento: Pentateuco e livros históricos. 3. ed. São Paulo: Ave-Maria, 2009. V. 1. SCHMID, K. História da literatura do Antigo Testamento. São Paulo: Loyola, 2013. SKA, J.-L. O canteiro do Pentateuco. São Paulo: Paulus, 2016. ZENGER, E. (Org.). Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Loyola, 2003.
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ESCOLA DE HUMANIDADES
Disciplina: Moral da Pessoa e Direitos Humanos
Codicred: 91110-04
EMENTA: Conceituação dos termos: pessoa e dignidade humana. Ética e direitos humanos. Caracterização do desígnio divino como aliança divino-humana. Análise antropológica da culpabilidade ético-religiosa. Fundamentação
ético-cristã de temas como: consciência moral, liberdade, responsabilidade. Abordagem sobre o sentido da sexualidade, modos de viver a sexualidade. Orientação sobre a temática da corporeidade e da sexualidade humanas. Considerações sobre o matrimônio, família, paternidade/maternidade responsável, castidade e celibato. Direitos humanos. Diversidade de gênero e combate à violência contra a mulher. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AZPITARTE, E. L. Ética da sexualidade e do matrimônio. São Paulo: Paulus, 1997. CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A FAMÍLIA. Sexualidade humana: verdade e significado: orientações educati-
vas em família. São Paulo: Paulinas, 1998. MILLEN, Maria Inês de Castro; ZACHARIAS, Ronaldo (Orgs.). Ética Teológica e Direitos Humanos. Santuário: Aparecida, 2018. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GENOVESI, Vincent J. Em busca do amor: moralidade católica e sexualidade humana. São Paulo: Loyola, 2008. MERECKI, Jaroslaw. Corpo e transcendência: a antropologia filosófica na Teologia do Corpo de São João Pau-lo II. Brasília: CNBB, 2014. ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948. PAULO VI. Carta Encíclica Humanae Vitae. São Paulo: Paulinas, 2012. SNOEK, J. Ensaio de ética sexual. 4. ed. São Paulo: Paulinas, 1981.
Disciplina: História da Igreja: Primeiro Milênio
Codicred: 91111-04
EMENTA: A origem da Igreja, a difusão do Cristianismo e o respectivo contexto. As causas e os efeitos das persegui-ções aos cristãos no Império Romano e sua transformação em religião oficial, bem como sua crescente es-
truturação. Análise da unidade e da diversidade da doutrina cristã nos primeiros séculos. O papel da Igreja na evangelização dos povos germânicos. A origem dos Estados Pontifícios e o significado do restabelecimen-to da autoridade imperial na Europa medieval. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FRÖHLICH, Roland. Curso básico de história da Igreja. 7. ed. São Paulo: Paulinas, 2010. LENZENWEGER, Josef (Org.). História da Igreja Católica. São Paulo: Loyola, 2006.
PIERRARD, Pierre. Historia da Igreja. 7. ed. São Paulo: Paulus: 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ÁLVAREZ GÓMEZ, Jesús. Manual de historia de la Iglesia. Madrid: Claretianas, 1995. ANGIOTTI, Roque. História das heresias. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2004. KAUFMANN, T.; KOTTJE, R.; MOELLER, B. (Org.). História ecumênica da Igreja: dos primórdios até a Idade
Média. São Paulo: Loyola; Paulus; São Leopoldo: Sinodal, 2012.
PIERINI, F. A Idade Antiga: curso de história da Igreja I. São Paulo: Paulus, 1998. ROGIER, L-J.; AUBERT, R.; KNOWLES, M. D. (Org.). Nova história da Igreja. Petrópolis: Vozes, 1976. 5 v.
Disciplina: Fundamentos de Teologia Pastoral
Codicred: 91112-04 EMENTA: Elaboração dos princípios histórico-eclesiológicos, sociológicos e teológicos da pastoral. Imperativos pasto-rais atuais. Ação crítica, eclesial, pastoral. Relação entre experiência, consciência e dinâmica. Diversidade de
gênero e combate à violência contra a mulher.
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ESCOLA DE HUMANIDADES
BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRIGHENTI, Agenor. Reconstruindo a esperança: como planejar a ação da igreja em tempo de mudança. São Paulo: Paulus, 2000. LIBÂNIO, João B. As lógicas da cidade: o impacto sobre a fé e sob o impacto da fé. São Paulo: Loyola, 2001.
RAMOS GUERREIRA, Julio. Teologia Pastoral. Madrid: BAC, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRIGHENTI, Agenor. A pastoral dá o que pensar: inteligência transformadora da fé. São Paulo: Paulinas, 2006. MIDALI, M. Teologia Pastorale e pratica. Roma: LAS, 1985. ORANO, Gianfranco. Técnicas de planejamento pastoral. Petrópolis: Vozes, 2004.
SANTOS, Hugo N. E. Dimensiones del cuidado y asesoramiento pastoral: aportes desde América Latina y el Caribe. Buenos Aires: Kairós, 2006. SAVIANO, Brigitte. Pastoral nas megacidades: um desafio para a Igreja na América Latina. São Paulo: Loyo-
la, 2008.
Disciplina: Seminário: Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso, História das Religiões
Codicred: 91113-02
EMENTA: Marcos históricos do Ecumenismo e do diálogo inter-religioso: caracterização da situação atual e estudo dos documentos do Magistério sobre Ecumenismo e diálogo inter-religioso. Reflexão sobre Ecumenismo teórico e prático e a dimensão ecumênica da Igreja. Aprofundamento teológico do Ecumenismo e diálogo inter-religioso. Discussão sobre as linhas de diálogo inter-religioso. Estabelecimento do lugar e da importância da oração e da renovação da Igreja no Ecumenismo. Verificação dos resultados dos diálogos ecumênicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOSCH NAVARRO, Juan. Para compreender o Ecumenismo. São Paulo: Loyola, 1995. DURAND, Jean-Paul. Instituições religiosas: Judaísmo, Catolicismo, Islamismo e Igrejas saídas da reforma. São Paulo: Paulinas, 2003.
SÁNCHEZ HORTAL, Jesús. E haverá um só rebanho: história, doutrina e prática católica do Ecumenismo. 2. ed. São Paulo: Loyola, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CIPRIANI, Gabriele. O Ecumenismo e o diálogo inter-religioso à luz de Aparecida. Brasília: CNBB, 2009.
CONCÍLIO VATICANO II. Decreto Unitatis Redintegratio. Cidade do Vaticano, Roma, 1964. _____. Declaração Nostra Aetate. Cidade do Vaticano, Roma, 1965. HURTADO, M. A encarnação: debate cristológico na Teologia cristã das religiões. São Paulo: Paulus, 2012.
KASPER, Walter. Guia para uma espiritualidade ecumênica. São Paulo: Paulinas, 2007.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
Nível III
Disciplina: Cristologia
Codicred: 91114-04
EMENTA: História do Tratado de Cristologia e a situação atual. A figura de Jesus. O projeto e a prática de Jesus. A fé cristológica das comunidades primitivas. A Cristologia patrística. A Cristologia conciliar. A encarnação do
Verbo. Jesus Cristo, “o Redentor”: paixão, morte, ressurreição, ascensão, Pentecostes. O seguimento de Jesus Cristo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA HACKMANN, Geraldo L. B. Jesus Cristo, nosso redentor: iniciação à Cristologia como Soteriologia. Porto Ale-gre: Edipucrs, 1999.
RATZINGER, Joseph. Jesus de Nazaré: da entrada em Jerusalém até a ressureição. São Paulo: Planeta, 2013. THEISSEN, Gerd; MERZ, Annette. O Jesus histórico: um manual. São Paulo: Loyola, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CIOLA, Nicola. Gesù Cristo, Figlio di Dio. Roma: Borla, 2012. HERNÁNDEZ ALONSO, Juan J. Jesús de Nazaret: sus palavras y las nuestras. Santander: Sal Terrae, 2016.
KASPER, Walter. La unidad en Jesús Cristo. Santander: Sal Terrae, 2016. RATZINGER, Joseph. Jesus de Nazaré. São Paulo: Planeta, 2013. SCHILLEBEECKX, E. Jesus: a história de um vivente. São Paulo: Paulus, 2008.
Disciplina: Exegese do Antigo Testamento: Literatura Profética
Codicred: 91115-04
EMENTA:
Estudo dos antecedentes da profecia: magia e adivinhação nas culturas do Antigo Oriente Próximo e seus paralelos com as tradições africanas e indígenas. Estudo do profetismo e dos escritos proféticos bíblicos, em seus aspectos estrutural, exegético e hermenêutico. Chaves de leitura para a exegese e a pregação, por meio de exercícios de leitura de textos, de modo particular os empregados na liturgia dominical católica. Os profetas como defensores dos direitos humanos e sociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA ABREGO DE LACY, J. M. Os livros proféticos. São Paulo: Ave-Maria, 1998. AMSLER, S. Os profetas e os livros proféticos. São Paulo: Paulinas, 1992. SICRE, J. L. Introdução ao profetismo bíblico. Petrópolis: Vozes, 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BROWN, R. E.; FITZMYER, J. A.; MURPHY, R. E. (Org.). Novo comentário bíblico São Jerônimo: Antigo Tes-
tamento. São Paulo: Academia Cristã; Paulus, 2007. V. 1.
GUIJARRO OPORTO, S.; SALVADOR GARCÍA, M. (Org.). Comentário ao Antigo Testamento: escritos proféti-cos e sapienciais. 3. ed. São Paulo: Ave-Maria, 2009. V. 2. RÖMER, Th. C.; MACCHI, J.-D.; NIHAN, Ch. (Org.). Antigo Testamento: história, escritura e Teologia. São Paulo: Loyola, 2010. SCHMID, K. História da literatura do Antigo Testamento. São Paulo: Loyola, 2013. WILSON, R. R. Profecia e sociedade no antigo Israel. São Paulo: Paulinas, 1993.
Disciplina: História da Igreja: da Reforma Gregoriana ao Concílio de Trento
Codicred: 91116-04
EMENTA: Análise crítica das relações da Igreja com o processo religioso e sociopolítico medieval europeu a partir da Reforma Gregoriana. Estudo do papel da Igreja nas crises e nos conflitos que levaram à transição do mundo
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
medieval para o mundo moderno, com ênfase especial à questão da Reforma Protestante e ao Concílio de Trento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KAUFMANN, Thomas et al. (Org.). História ecumênica da Igreja 2: da alta Idade Média até o início da Idade Moderna. São Paulo: Loyola; Paulus; São Leopoldo: Sinodal, 2014. MARTINA, Giacomo. História da Igreja: de Lutero aos nossos dias. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2014. 4 v. MATOS, Henrique C. J. Introdução à história da Igreja. 6. ed. Belo Horizonte: O Lutador, 2009. 2 v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ÁLVAREZ GÓMEZ, Jesús. Manual de historia de la Iglesia. Madrid: Claretianas, 1995.
LENZENWEGER, Josef (Org.). História da Igreja Católica. São Paulo: Loyola 2006. LLORCA, B.; GARCÍA-VILLOSLADA, R.; LABOA, J. M. História de la Iglesia Católica. Madrid: BAC, 2000. 5 v. ROGIER L-J.; AUBERT, R.; KNOWLES, M. D. (Org.). Nova história da Igreja. Petrópolis: Vozes, 1976. 5 v.
ZAGHENI, Guido. A Idade Moderna: curso de história da Igreja III. São Paulo: Paulus, 1999.
Disciplina: Teologia Moral: Bioética
Codicred: 91117-04
EMENTA: Estudo da bioética: princípios, paradigmas, conceitos, atuação e papel da Teologia. Estudo dos grandes te-mas relacionados com a vida: conceito de pessoa humana, engenharia genética, início da vida humana, clo-nagem, aborto, doação de órgãos, eutanásia, doentes terminais, suicídio, pena de morte, a dignidade hu-mana e os direitos humanos. Ecologia, o valor da vida em todas as suas dimensões. A bioética diante do confronto da cultura de vida com a cultura de morte.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA BYK, C. Tratado de bioética. São Paulo: Paulus, 2015. PESSINI, Léo; BARCHIFONTAINE, Christian de Paul (Org.). Fundamentos da bioética. 4. ed. São Paulo: Pau-lus, 2009.
SGRECCIA, E. Manual de Bioética I: fundamentos e ética biomédica. 4. ed. São Paulo: Loyola, 2015.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR COELHO, M. M. Ética cristã e pós-humanismo. Aparecida: Santuário, 2015. ENGELHARDT JÚNIOR, Tristram H. Fundamentos da bioética. São Paulo: Loyola, 1998. IMMIG, C. V. A presença profética das pessoas com deficiência no atual contexto cultural: questões antropo-lógicas, éticas e sociais. Porto Alegre: Fi, 2018. PESSINI, Léo et al. Bioética em tempos de globalização: a caminho da exclusão e da indiferença ou da soli-
dariedade? São Paulo: Loyola, 2015. SANCHES, M. A. (Org.). Bioética e planejamento da família: perspectivas e escolhas. Petrópolis: Vozes, 2014.
Disciplina: Mariologia
Codicred: 91118-02
EMENTA:
Estudo geral sobre Mariologia cristã. Princípio mariológico fundamental. Fundamentação bíblica e teológica do itinerário mariano e aprofundamento do Magistério da Igreja sobre Maria, a Mãe de Deus, incluindo os dogmas marianos. Análise da práxis cristã da piedade popular e a repercussão pastoral da devoção mariana. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRUSTOLIN, Leomar A. Eis tua Mãe: síntese de Mariologia. São Paulo: Paulinas, 2017. CNBB. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Com Maria rumo ao novo milênio. São Paulo:
Paulinas, 1998. JOÃO PAULO II. Redemptoris Mater: Carta Encíclica sobre a bem-aventurada Virgem Maria na vida da Igreja que está a caminho. Petrópolis: Vozes, 1987. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOFF, C. Introdução à Mariologia. Petrópolis: Vozes, 2004.
BRUSTOLIN, Leomar A. Maria: símbolo do cuidado de Deus. São Paulo: Paulinas, 2003.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
CNBB. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Aparições e revelações particulares. Doutrinas n. 11. São Paulo: Paulinas, 1990. FORTE, B. Maria, mulher ícone do mistério. São Paulo: Paulinas, 1991. GAUDIO, D. Maria de Nazaré: breve tratado de Mariologia. São Paulo: Paulus, 2016.
Disciplina: Latim
Codicred: 91119-02
EMENTA: Origem do latim. O alfabeto latino. Desinência, flexão, caso e declinação. Sintaxe dos casos. O valor das preposições. Gênero e número. Categorias gramaticais. A ordem das palavras. As declinações do latim. Ver-bos. Teoria gramatical.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GARCIA, Janete M. Introdução à teoria e prática do latim. Brasília: Ed. Da UnB, 1993. FARIA, Ernesto. Dicionário latim-português. Belo Horizonte: Garnier, 2003. JONES, Peter V.; SIDWELL, Keith C. Aprendendo latim: gramática, vocabulário, exercícios e textos. São Pau-lo: Odysseus, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERGE, D.; CASTRO, L. M. GOMES DE; MÜLLER, R. Ars latina: curso prático da língua latina. Petrópolis: Vozes, 2012. FERREIRA, António Gomes. Dicionário de latim-português. Porto: Porto, 1983. FARIA, Ernesto. Gramática superior da língua latina. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1958. GARCIA, Janete M.; CASTRO, Jane A. R. Ottoni de. Dicionário gramatical de latim (nível básico). Brasília: Ed.
Da UnB; Plano, 2003. RONAI, Paulo. Curso básico de latim I: gradus primus. 22. ed. São Paulo: Cultrix, 2013. ____. Curso básico de latim II: gradus secundus. 8. ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
Disciplina: Seminário: Missiologia e Nova Evangelização
Codicred: 91120-02
EMENTA: Explicitação do caráter missionário da Igreja. Estudo da história da Missão. Aprofundamento da atualidade da Missão a partir de documentos recentes da Igreja e do Celam. Teologia da Missão: conceitos básicos. Formação da Teologia da Missão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COMBLIM, J. Teologia da Missão. Petrópolis: Vozes, 1983.
COPPI, Paulo de. Igreja em missão: Teologia e história da Missão: animação missionária e nova evangeliza-ção. São Paulo: Mundo e Missão, 2006. PANAZZOLO, João. Missão para todos: introdução à Missiologia. São Paulo: Paulus, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CNBB. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas.
São Paulo: Paulinas, 1999. (Documentos da CNBB, 62).
CONCÍLIO ECUMÊNICO VATICANO II, Decreto Ad gentes, 1965. DUQUE, J. M. Para o diálogo com a pós-modernidade. São Paulo: Paulus, 2016. JOÃO PAULO II. Carta Encíclica Redemptoris Missio, 1990. MÜLLER, G. L. Pobre para os pobres: a missão da Igreja. São Paulo: Paulinas, 2014.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
Nível IV
Disciplina: Eclesiologia
Codicred: 91122-04
EMENTA: A história do Tratado de Eclesiologia. A Igreja e o mistério trinitário. As notas da Igreja. A Igreja como mis-tério e sacramento de salvação. A Igreja, povo de Deus. A organização da Igreja. Os ministérios na Igreja. O
serviço da Palavra na Igreja: infalibilidade da Igreja, do Magistério e do Papa. A vocação missionária da Igreja.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA CONSTITUIÇÃO DOGMÁTICA LUMEN GENTIUM. Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II. São Paulo: Paulus, 1997.
HACKMANN, G. L. B. A amada Igreja de Jesus Cristo: manual de Eclesiologia como comunhão orgânica. 2. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2013. RATZINGER, J. O novo povo de Deus. São Paulo: Paulinas, 1974. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARAÚNA, G. (Org.) A Igreja do Vaticano II. Petrópolis: Vozes, 1965. COMBLIN, J. O povo de Deus. São Paulo: Paulus, 2002.
KASPER, W. A Igreja Católica: essência – realidade – missão. São Leopoldo: Ed. Da Unisinos, 2012. MIRANDA, M. F. A Igreja que somos nós. São Paulo: Paulinas, 2013. PIÉ-NINOT, S. Introdução à Eclesiologia. Petrópolis: Vozes, 1998.
Disciplina: Moral Social e Ecologia
Codicred: 91123-04
EMENTA:
Estudo da relação Igreja-mundo e a compreensão dos grandes imperativos éticos contidos no Ensino Social Cristão. Aprofundamento das categorias ético-teológicas para uma moral social: personalidade, família, cari-dade, política, justiça social, bem comum e direitos humanos. Conhecimento dos problemas suscitados pela economia moderna: atividade econômica, o trabalho, a propriedade, problemas ambientais. A busca de so-luções de acordo com a práxis cristã: educação ambiental, solidariedade; relações internacionais, paz justa e não violência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA CONSTITUIÇÃO PASTORAL GAUDIUM ET SPES. Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II. São Paulo: Paulus, 1997. PAPA FRANCISCO. Carta Encíclica Laudato Si’: Sobre o cuidado da Casa Comum. São Paulo: Paulinas, 2015. PONTIFÍCIO CONSELHO JUSTIÇA E PAZ. Compêndio da doutrina social da Igreja. São Paulo: Paulinas, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Antonio Aparecido. Doutrina Social da Igreja: um guia prático para estudo. Petrópolis: Vozes, 2014. BRUSTOLIN, Leomar A. (Org.). Estudos de Doutrina Social da Igreja. Porto Alegre: EST, 2007. CALLEJA, J. I. Moral social samaritana. São Paulo: Paulinas, 2006. 2 v. GASDA, Élio Estanislau. Economia e bem comum: o Cristianismo e uma ética da empresa no Capitalismo. São Paulo: Paulus, 2016. (Coleção Ethos). KERBER, G. O ecológico e a Teologia latino-Americana. Porto Alegre: Sulina, 2006.
Disciplina: Exegese do Antigo Testamento: Literatura Sapiencial
Codicred: 91124-04
EMENTA:
Estudo da literatura sapiencial bíblica no conjunto do fenômeno sapiencial do Antigo Oriente Pró-
ximo e sobre o pano de fundo da Teologia da Retribuição. Estudo da literatura poética bíblica,
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
dando especial destaque ao Cântico dos Cânticos e ao livro dos Salmos. Discussão de questões
preliminares, aspectos literários e teológicos. Paralelos entre a sabedoria bíblica e as sabedorias
africanas e indígenas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA MORLA ASENSIO, V. Livros sapienciais e outros escritos. São Paulo: Ave-Maria, 1997. (Coleção Introdução ao Estudo da Bíblia, 5). SILVA, C. M. Dias da; LÓ, R. C. Caminho não muito suave: cartilha de literatura sapiencial bíblica. Campi-
nas: Átomo-Alínea, 2011. VÍLCHEZ LÍNDEZ, J. Sabedoria e sábios em Israel. São Paulo: Loyola, 1999. (Coleção Bíblica Loyola, 25). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANTHONIOZ, S. O que é a sabedoria? São Paulo: Loyola, 2017. BROWN, Raimond E.; FITZMYER, Joseph A.; MURPHY, Roland E. (Ed.). Novo comentário bíblico São Jerôni-
mo: Antigo Testamento. São Paulo: Academia Cristã; Paulus, 2007. V.1.
GUIJARRO OPORTO, S.; SALVADOR GARCÍA, M. (Org.). Comentário ao Antigo Testamento: escritos proféti-cos e sapienciais. 3. ed. São Paulo: Ave-Maria, 2009. V. 2. RÖMER, Th. C.; MACCHI, J.-D.; NIHAN, Ch. (Org.). Antigo Testamento: história, escritura e Teologia. São Paulo: Loyola, 2010. ZENGER, E. (Org.). Introdução ao Antigo Testamento. São Paulo: Loyola, 2003.
Disciplina: História da Igreja: Período Pós-Trento aos dias de Hoje
Codicred: 91125-04
EMENTA: A história da Igreja do período seguinte ao Concílio de Trento, sua repercussão e implantação. Análise do Jansenismo e das tendências de formação de Igrejas nacionais, como o galicanismo, o febronianismo e o josefismo. O Iluminismo, a Revolução Francesa e suas consequências para a Igreja. Estudo das tendências eclesiais nos séculos XIX e XX, a atuação dos papas, no período, e a situação da Igreja em nossos dias.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA LENZENWEGER, Josef (Org.). História da Igreja Católica. São Paulo: Loyola, 2006. MARTINA, Giacomo. História da Igreja: de Lutero aos nossos dias. 5. ed. São Paulo: Loyola, 2014. 4 v. PIERRARD, Pierre. História da Igreja. 7. ed. São Paulo: Paulus, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALBERIGO, Giuseppe. A Igreja na história. São Paulo: Paulinas, 1999. ÁLVAREZ GÓMEZ, Jesús. Manual de historia de la Iglesia. Madrid: Claretianas, 1995. KAUFMANN, Thomas et al. (Org.). História ecumênica da Igreja 2: da alta Idade Média até o início da Idade Moderna. São Paulo: Loyola; Paulus; São Leopoldo: Sinodal, 2014. LLORCA, B.; GARCÍA-VILLOSLADA, R.; LABOA, J. M. Historia de la Iglesia Católica. Madrid: BAC, 2000. 5 v. ROGIER, L-J.; AUBERT, R.; KNOWLES, M. D. (Org.). Nova história da Igreja. Petrópolis: Vozes, 1976. 5 v.
Disciplina: Grego Bíblico
Codicred: 91126-02
EMENTA: Alfabetização na língua grega. Capacitação dos estudantes para ler o texto bíblico, consultar dicionários e compreender palavras e frases gregas citadas em comentários exegéticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARCÍA SANTOS, A.-A. Gramática do grego do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 2008. (Coleção Ferra-mentas Bíblicas). MALZONI, C. V. 25 lições de iniciação ao grego do Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 2010. SWETNAM, J. Gramática do grego do Novo Testamento: morfologia: chaves e paradigmas. São Paulo: Pau-lus, 2002. 2 v.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAMBERLAIN, W. A. Gramática exegética do grego neotestamentário. São Paulo: Presbiteriana, 1989.
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DOBSON, J. H. Aprenda o grego do Novo Testamento. 11. Impr. Rio de Janeiro: CPAD, 2011. ORTIZ, P. Dicionário do grego do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 2008. (Coleção Ferramentas Bíbli-cas). REGA, L. S.; BERGMANN, J. Noções do grego bíblico: gramática fundamental. São Paulo: Vida Nova, 2003.
RUSCONI, C. Dicionário do grego do Novo Testamento. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2003.
Disciplina: Sacramentária Geral
Codicred: 91127-02
EMENTA: Estudo sistemático dos Sacramentos em geral: história, número, matéria e forma, doutrina do ex opere operato, instituição por Cristo e pela Igreja. Aprofundamento no estudo dos Sacramentos na dimensão teo-
lógica, eclesiológica, antropológica. Análise das questões complementares: ministro, sujeito e renovação litúrgica. Os Sacramentais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA DIDIER, Raymond. Os sacramentos da fé: a Páscoa em seus sinais. São Paulo: Paulinas, 1977. ROSATO, Philip. Introdução à Teologia dos Sacramentos. São Paulo: Loyola, 2000.
ZILLES, Urbano. Os Sacramentos da Igreja Católica. 2. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOFF, Leonardo. Os Sacramentos da vida e a vida dos Sacramentos. Petrópolis: Vozes, 1975. BORÓBIO, Dionísio. Celebrar para viver: liturgia e Sacramentos da Igreja. São Paulo: Loyola, 2009. MÜLLER, G. O múnus sacerdotal de Cristo na liturgia de sua Igreja: doutrina dos Sacramentos. Dogmática católica: teoria e prática da Teologia. Petrópolis: Vozes, 2014. P. 441-540.
ROVIRA BELLOSO, Josep Maria. Os Sacramentos: símbolos do espírito. São Paulo: Paulinas, 2005. TABORDA, Francisco. Sacramentos, práxis e festa: para uma Teologia Latino-Americana dos Sacramentos. Petrópolis: Vozes, 1987.
Disciplina: Estágio em Pastoral Social (50H)
Codicred: 91128-02 EMENTA: Elaboração e execução de um projeto de ação pastoral em espaços onde a Igreja desenvolve sua dimensão
de defesa da vida, promoção humana e cidadania. Articulação da teoria com a prática, a partir de princípios teórico-metodológicos construídos no decorrer do curso, objetivando a socialização da reflexão e a proble-matização da experiência de estágio. Reflexão teórico-prática sobre os conhecimentos adquiridos na discipli-na de “Moral Social e Ecologia”. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRIGHENTI, Agenor. Reconstruindo a esperança: como planejar a ação da Igreja em tempos de mudança. 2.
ed. São Paulo: Paulus, 2000. CABELLO, M. l.; ESPINOZA, E.; GÓMEZ, J. Manual de planejamento pastoral. São Paulo: Paulinas, 1987. CALLEJA, J. I. Moral social samaritana. São Paulo: Paulinas, 2006. 2 v. PONTIFÍCIO CONSELHO JUSTIÇA E PAZ. Compêndio da Doutrina Social da Igreja. São Paulo: Paulinas, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Antonio Aparecido. Doutrina Social da Igreja: um guia prático para estudo. Petrópolis: Vozes, 2014. BRUSTOLIN, Leomar A. (Org.). Estudos de doutrina social da Igreja. Porto Alegre: EST, 2007. GASDA, Élio Estanislau. Economia e bem comum: o Cristianismo e uma ética da empresa no capitalismo. São Paulo: Paulus, 2016. (Coleção Ethos). KERBER, G. O ecológico e a teologia latino-americana. Porto Alegre: Sulina, 2006. VIDAL, M. Moral de atitudes, moral social. Aparecida: Santuário, 1978. V. 3.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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Disciplina: Seminário: Vocações, carismas e ministérios
Codicred: 91129-02
EMENTA: Exposição dos ministérios na Igreja. Por uma Igreja ministerial. As vocações na Igreja: ministério ordenado, vida religiosa e leiga. Os carismas na Igreja. As novas comunidades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA CNBB. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Missão e ministérios dos cristãos leigos e leigas. São Paulo: Paulinas, 1999. (Coleção Documentos da CNBB, 62). HUMMES, Dom Cláudio. Discípulos e missionários e Jesus Cristo: ser cristão no mundo atual. São Paulo: Paulus, 2006. SESBOUE, Bernard. Não tenham medo! Os ministérios na Igreja hoje. São Paulo: Paulus, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
JOÃO PAULO II. Exortação Apostólica Pastores Dabo Vobis sobre a formação dos sacerdotes nas circunstân-cias atuais, São Paulo: Paulinas, 1992. _____. Exortação Apostólica Pós-Sinodal Christifideles Laici, São Paulo: Paulinas, 1990. _____. Exortação Apostólica Pós-Sinodal Vitae Consecrata, São Paulo: Paulinas, 1994. MARTINI, Carlo Maria; VANHOYE, Albert. Bíblia e vocação. São Paulo: Loyola, 1987.
PEREGO, G. Novo Testamento e vida consagrada. São Paulo: Paulus, 2010.
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Nível V
Disciplina: Sacramentos
Codicred: 91131-04
EMENTA: Estudo dos Sacramentos de Iniciação Cristã: o Batismo, a Confirmação, e a Eucaristia. Estudo dos Sacra-
mentos Medicinais, ou de Cura: a Reconciliação ou Penitência e a Unção dos Enfermos. Aprofundamento dos Sacramentos do Serviço Eclesial e da Comunhão na Igreja: a Ordem e o Matrimônio cristão. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ROSATO, Philip. Introdução à Teologia dos Sacramentos. São Paulo: Loyola, 2000. SCHMAUS, Michael. A fé da Igreja. Petrópolis: Vozes, 1980. V. 5.
ZILLES, Urbano. Os Sacramentos da Igreja Católica. 2. ed. Porto Alegre: Edipucrs, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOFF, Leonardo. Os Sacramentos da vida e a vida dos Sacramentos. Petrópolis: Vozes, 1975. BORÓBIO, Dionísio. Celebrar para viver: liturgia e Sacramentos da Igreja. São Paulo: Loyola, 2009. MARSILLI, Salvatore. Sinais do mistério de Cristo: Teologia Litúrgica dos Sacramentos, espiritualidade e Ano Litúrgico. São Paulo: Paulinas, 2010.
MÜLLER, Gerhard L. O múnus sacerdotal de Cristo na liturgia de sua Igreja: doutrina dos Sacramentos. Dogmática católica: teoria e prática da Teologia. Petrópolis: Vozes, 2014. P. 441-540. TABORDA, Francisco. Sacramentos, práxis e festa: para uma Teologia Latino-Americana dos Sacramentos. Petrópolis: Vozes, 1987.
Disciplina: Exegese do Novo Testamento: Evangelhos Sinóticos
Codicred: 91132-04
EMENTA:
O estudo compreende uma visão sincrônica da formação dos três primeiros Evangelhos e uma visão diacrô-nica das peculiaridades de cada um em particular. Estudo de alguns textos sinóticos e outros, diacronica-mente ímpares, como matéria própria do autor ou da comunidade receptora e transmissora da Boa-Nova. Inclusa nessa matéria, está a abordagem de uma novidade na pesquisa que é a nova visão da formação dos Evangelhos, uma leitura evolutiva dos textos dentro do contexto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA BORING, M. E. Introdução ao Novo Testamento: história, literatura e Teologia. Santo André: Academia Cris-tã; São Paulo: Paulus, 2015. FABRIS, R.; MAGGIONI, B. Os Evangelhos II. São Paulo: Loyola, 2000. MAZZAROLO, Isidoro. Evangelho de Mateus: Ouvistes o que foi dito aos antigos? Eu porém vos digo...! Coi-sas novas e coisas velhas. Rio de Janeiro: Mazzarolo, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBAGLIO, G. Et al. Os Evangelhos I. São Paulo: Loyola, 1990. MAZZAROLO, Isidoro. Lucas: a antropologia da salvação. 3. ed. Rio de Janeiro: Mazzarolo, 2013. _____. Evangelho de Marcos: estar ou não com Jesus. 3. ed. Rio de Janeiro: Mazzarolo, 2016. STANLEY, D. M. Evangelho de Mateus. São Paulo: Paulinas, 1989. TRILLING, W. O Evangelho segundo Mateus. Petrópolis: Vozes, 1968. 2 v.
Disciplina: Catequética
Codicred: 91133-04
EMENTA: Reflexão sobre os fundamentos da catequese e sua história, abordando seus diferentes modelos. Estudo da catequese após o Concílio Vaticano II, com ênfase nos documentos do Magistério e nos Diretórios Geral e Nacional da Catequese. Conhecimento da pedagogia da fé com suas metodologias e linguagens. Relação
entre catequese e pastoral e entre catequese e Ensino Religioso.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA CELAM. CONSELHO EPISCOPAL LATINO-AMERICANO. Manual de Catequética. São Paulo: Paulus, 2007. CNBB. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Diretório Nacional de Catequese. São Paulo: Pau-linas, 2006. (Coleção Documentos da CNBB, 84).
_____. Iniciação à vida cristã: itinerário para formar discípulos missionários. Brasília: CNBB, 2017. (Coleção Documentos da CNBB, 107). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERICH, Emílio. Catequese evangelizadora: manual de catequética fundamental. São Paulo: Salesiana, 2004. CONGREGAÇÃO PARA O CLERO. Diretório-Geral para a Catequese. São Paulo: Loyola, 1998.
JOÃO PAULO II. A catequese hoje: Exortação Apostólica Catequese Tradendae. São Paulo: Paulinas, 1982. PAPA FRANCISCO. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. São Paulo: Paulinas, 2013. PAULO VI. Evangelii Nuntiandi: Exortação Apostólica do Sumo Pontífice Paulo VI sobre a Evangelização no
mundo contemporâneo. 7. ed. São Paulo: Paulinas, 1981.
Disciplina: Elaboração do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (50h)
Codicred: 91134-02
EMENTA: Elaboração do projeto do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Elementos Pré-Textuais. Introdução do TCC. Contextualização do Tema e Problema de Pesquisa. Objetivo Geral e Objetivos Específicos. Justificativa. Procedimentos Metodológicos. Proposição de um Cronograma. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABNT. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Apresentação de dissertações e teses, projetos. Rio de Janeiro: ABNT, 1984. ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1996. HAMMES, Érico João. Normas técnicas para trabalhos científicos. Porto Alegre: Edipucrs, 2003 [Pro manus-criptis]. Disponível em: ‹http://www.pucrs.br/uni/poa/teo/normas.pdf›.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico: procedimentos bási-cos, pesquisa bibliográfica, projeto, relatório, publicações e trabalhos científicos. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2001. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. São Paulo: Loyola, 2002.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: M. Fontes, 2000. SALVADOR, Ângelo Domingos. Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica: elaboração de trabalhos científi-cos. 11. ed. ver. e ampl. Porto Alegre: Sulina, 1986.
Disciplina: História da Igreja: América Latina
Codicred: 91135-04
EMENTA:
Análise crítica das relações da Igreja com a história espanhola, a portuguesa, a latino-americana e a brasi-leira, destacando: o contexto da primeira evangelização na América espanhola; a questão da escravidão negreira; o ”choque” inesperado da “descoberta” dos povos indígenas, o processo de independência dos países da região. A formação e expansão da América portuguesa. O projeto de cristandade colonial no Bra-sil. A influência das tradições africanas no Catolicismo popular brasileiro. A Igreja, o Império e a República brasileira e, por fim, a organização da Igreja no Rio Grande do Sul.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA HASTENTEUFEL, Zeno. História da Igreja do Brasil e do Rio Grande do Sul. Frederico Westphalen: Pluma, 2006. MATOS, Henrique C. J. Nossa história: 500 anos de presença da Igreja Católica no Brasil. São Paulo: Pauli-nas, 2003. 3 v. VIEIRA, Dilermando Ramos. História do Catolicismo no Brasil. Aparecida: Santuário, 2016. 2 v.
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ESCOLA DE HUMANIDADES
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR AZZI, Riolando. O Catolicismo popular no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1978. BIDEGÁIN, Ana Maria. História dos cristãos na América Latina. Petrópolis: Vozes, 1993. CEHILA. COMISSÃO DE ESTUDOS DE HISTÓRIA DA IGREJA NA AMÉRICA LATINA. História da Igreja no Bra-
sil: primeira época, segunda época e terceira época: 1930-1964. Petrópolis: Vozes, 2008. ESTATUTO DA IGUALDADE RACIAL. Lei n. 12.288, de 20 de julho de 2010. LAS CASAS, Bartolomeu de. O Paraíso Destruído. São Paulo: L&PM POCKET, 2001.
Disciplina: Estágio em Pastoral Catequética (50h)
Codicred: 91136-02
EMENTA:
Elaboração e execução de um projeto de acompanhamento nos espaços de Iniciação Cristã das comunidades paroquiais. Articulação da teoria com a prática, a partir de princípios teórico-metodológicos construídos no
decorrer do curso, objetivando a socialização da reflexão e a problematização da experiência de estágio. Reflexão teórico-prática sobre os conhecimentos adquiridos na disciplina de “Catequética”. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CABELLO, M.; ESPINOZA, E.; GÓMEZ, J. Manual de planejamento pastoral. São Paulo: Paulinas, 1987. CELAM. CONSELHO EPISCOPL LATINO-AMERICANO. Manual de Catequética. São Paulo: Paulus, 2007. CNBB. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Iniciação à vida cristã: itinerário para formar discípulos missionários. Brasília: CNBB, 2017. (Coleção Documentos da CNBB, 107). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBERICH, Emílio. Catequese evangelizadora: manual de catequética fundamental. São Paulo: Salesiana,
2004. CONGREGAÇÃO PARA O CLERO. Diretório-Geral para a Catequese. São Paulo: Loyola, 1998. JOÃO PAULO II. A catequese hoje: Exortação Apostólica Catequese Tradendae. São Paulo: Paulinas, 1982. PAPA FRANCISCO. Exortação Apostólica Evangelii Gaudium. São Paulo: Paulinas, 2013. PAULO VI. Evangelii Nuntiandi: Exortação Apostólica sobre a Evangelização no mundo contemporâneo. 7.
ed. São Paulo: Paulinas, 1981.
Disciplina: Seminário: Teologia Espiritual
Codicred: 91137-02
EMENTA: Especificidade e relação da Teologia Espiritual com as demais disciplinas teológicas. O específico da espiri-tualidade cristã, com seus lugares, fontes e fundamentos. Elementos da espiritualidade cristã (vida teologal, vocação à santidade, discipulado, virtudes evangélicas, ascese cristã, oração, vida sacramental, serviço da caridade, carismas específicos, martírio, conflitos). Grandes escolas e correntes da espiritualidade cristã e de
outras culturas. Ênfase e expressões (espiritualidade batismal, missionária, latino-americana). BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERNARD, Charles André. Introdução à Teologia Espiritual. São Paulo: Loyola, 2005. FIORES, Stefano de; GOFFI, Tullo (Org.). Dicionário de espiritualidade. 3. ed. São Paulo: Paulus, 2005. MONDONI, Danilo. Teologia da Espiritualidade cristã. São Paulo: Loyola, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALPHONSO, Herbert. A vocação pessoal: transformação em profundidade através dos exercícios espirituais. Roma: Pontificia Università Gregoriana, 2002. FIORES, Stefano de. A nova espiritualidade. São Paulo: Paulus, 1999. GUERE, René. Espiritualidade do sacerdote diocesano. São Paulo: Paulinas, 1987. GUTIÉRREZ, G. Beber no próprio poço: itinerário espiritual de um povo. Petrópolis: Vozes, 1984.
VIANA, W. C. O progresso espiritual: do estágio arcaico ao místico. Teresina: Nova Aliança, 2015.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
40
ESCOLA DE HUMANIDADES
Nível VI
Disciplina: Antropologia Teológica: Teologia da Graça
Codicred: 91138-04
EMENTA: Relação entre Teologia e antropologia. Relação entre Teologia da Criação e Teologia da Redenção. Salvação por Oferenda de Sacrifícios; Salvação pela Lei/Instituições; Salvação pela Gnose/Ciência; Salvação pela téc-
nica/tecnologia; Salvação pelo Mercado/Consumo. Salvação por iniciativa e assimetria da graça na Tradição bíblica do Antigo e do Novo Testamentos. História da experiência de salvação na espiritualidade cristã e na Teologia da Graça. Estado atual da doutrina. Aportes e controvérsias atuais desde o estado atual do Ecume-
nismo, do pluralismo religioso, da nova cosmologia e da salvação do planeta. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BINGEMER, Maria Clara; FELLER, Vitor Galdino. Deus-Amor: a graça que habita em nós. São Paulo: Siquém; Paulinas, 2003. LADARIA, L. Teología del pecado original y de la gracia. Madrid: BAC, 1993. RUIZ DE LA PEÑA, J. L. O dom de Deus: antropologia teológica. Petrópolis: Vozes, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRAKEMEIER, Gottfried. O ser humano em busca de sua identidade: contribuição para uma antropologia
teológica. São Leopoldo: Sinodal, 2002. HILBERATH, B. J. Doutrina da graça. In: SCHNEIDER, Th. Manual de dogmática. Petrópolis: Vozes, 2001. V. 1 e 2. RUIZ DE LA PEÑA, J. L. Criação, graça e salvação. São Paulo: Loyola, 1998. SUSIN, L. C. Espírito Santo e graça santificante. In: HACKMANN, G. L. O Espírito Santo e a Teologia hoje. Porto Alegre: Edipucrs, 1998.
TORRES QUEIRUGA, A. Recuperar a salvação: por uma interpretação libertadora da experiência cristã. São
Paulo: Paulus, 1999.
Disciplina: Direito Canônico: Introdução e Livros 1 a 2
Codicred: 91139-04
EMENTA: Aspectos antropológicos e filosóficos do Direito e a experiência humana. Estudo do ordenamento jurídico da
Igreja e da estrutura do Código de Direito Canônico: história e interpretação. Análise dos princípios gerais e comentário dos cânones do primeiro e segundo livros do Código de Direito Canônico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GHIRLANDA, G. O Direito da Igreja: ministério de comunhão. Aparecida: Santuário, 2003. HERVADA, J. O que é o Direito? São Paulo: M. Fontes, 2006. IGREJA CATÓLICA. Código de Direito Canônico/João Paulo II. Comentário de Jesús Hortal. São Paulo: Loyo-
la, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ERRAZURIZ, C. J. Il Diritto e la giustizia nella Chiesa: per una teoria fondamentale del Diritto Canonico. Milano: Giuffrè, 2000. HERRANZ, J. Studi sulla nuova legislazione della Chiesa. Milano: Giuffrè, 1990. MARZOA, A.; MIRAS, J.; RODRIGUEZ OCANA, R. Comentario exegético al Código de Derecho Canónico. 3.
ed. Pamplona: Eunsa, 2002. 8 v. OTADUY, J.; VIANNA, A.; SEDANO, J. (Org.) Diccionario general de Derecho Canónico. Navarra: Aranzadi, 2012. 7 v. ROUCO VARELA, A. M. Teología y Derecho. Madrid: Cristiandad, 2003.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
41
ESCOLA DE HUMANIDADES
Disciplina: Exegese do Novo Testamento: Atos e Cartas de Paulo
Codicred: 91140-04
EMENTA: Desenvolvimento de alguns tópicos gerais e de outros específicos do Livro dos Atos e das Cartas de Paulo. Nos tópicos gerais, serão contextualizadas: as cartas, o seu ambiente e a problemática teológica. Estudo de
textos escolhidos em cada carta, de acordo com o método histórico-crítico e alguns ensaios na diacronia e sincronia. Análise profunda do método evangelizador do Apóstolo Paulo e das formas de adequação do Evangelho de Cristo a diferentes grupos, línguas e concepções sociorreligiosas. Na perspectiva antropológi-co-bíblica, estudo da importância do helenismo para o Cristianismo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUNN, J. D. G. A Teologia do Apóstolo Paulo. São Paulo: Paulus, 2003. FABRIS, R. Os Atos dos Apóstolos. São Paulo: Loyola, 1991.
MAZZAROLO, I. Atos dos Apóstolos ou Evangelho do Espírito Santo. Rio de Janeiro: Mazzarolo, 2014. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CROSSAN, J. D.; REED, J. L. Em busca de Paulo: como o apóstolo de Jesus opôs o Reino de Deus ao Império Romano. São Paulo: Paulinas, 2007.
FIORENZA, E. As origens cristãs a partir da mulher. São Paulo: Paulinas, 1992. GONZAGA, W. A verdade do Evangelho e a autoridade na Igreja. Santo André: Academia Cristã, 2014. MAZZAROLO, I. Carta de Paulo aos romanos: educar para a maturidade e o amor. 2. ed. Rio de Janeiro: Mazzarolo, 2014. _____. O Apóstolo Paulo, o grego, o judeu e o cristão. 3. ed. Rio de Janeiro: Mazzarolo, 2014.
Disciplina: Homilética
Codicred: 91141-02
EMENTA: Capacitação para preparar homilias e pregações nos diversos contextos litúrgicos e celebrativos, utilizando
os conteúdos das disciplinas do curso de Teologia. A pregação como momento formativo e de defesa dos direitos humanos e da igualdade étnico-racial. Laboratórios de homilia e autoavaliação crítica na prática ho-milética: postura e conteúdo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA BISCONTIN, Chino. Pregar a Palavra: a ciência e a arte da pregação. Brasília: CNBB, 2014. CALVO GUINDA, Francisco Javier. Homilética. Madrid: BAC, 2003. CNBB. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Comunicação pela homilia. São Paulo: Paulinas; Paulus, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUYST, I. Homilia, partilha da Palavra. São Paulo: Paulinas, 2004. (Coleção Rede Celebra, 3). CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS. Diretório Homilético. Brasília: CNBB, 2015. KIRST, N. Rudimentos de homilética. São Paulo: Paulinas; São Leopoldo: Sinodal, 1985. POLITO, R.; POLITO, R. Oratória para líderes religiosos. São Paulo: Planeta do Brasil, 2017.
SODI, M.; TRIACCA, A. (Org.). Dicionário de homilética. São Paulo: Loyola; Paulus, 2010.
Disciplina: Estágio em Pastoral Litúrgica (50h)
Codicred: 91142-02
EMENTA: Elaboração e execução de um projeto de ação e acompanhamento da pastoral litúrgica em uma comunidade paroquial. Articulação da teoria com a prática, a partir de princípios teórico-metodológicos construídos no decorrer do curso, objetivando a socialização da reflexão e a problematização da experiência de estágio. Reflexão teórico-prática sobre os conhecimentos adquiridos na disciplina de “Liturgia: Fundamentos”. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRIGHENTI, Agenor. Reconstruindo a esperança: como planejar a ação da Igreja em tempos de mudança. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2000.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
CABELLO, M.; ESPINOZA, E.; GÓMEZ, J. Manual de planejamento pastoral. São Paulo: Paulinas, 1987. CELAM. CONSELHO EPISCOPAL LATINO-AMERICANO. Manual de liturgia. São Paulo: Paulus, 2004. 4 v. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BECKHÄUSER, Alberto. Os fundamentos da sagrada liturgia. Petrópolis: Vozes, 2004. (Coleção Iniciação à Teologia). BOROBIO, Dionísio (Org.). A celebração na Igreja. São Paulo: Loyola, 1990. V. 1, 2 e 3. CORBON, Jean. Liturgia de fonte. São Paulo: Paulinas, 1981. LÓPEZ MARTÍN, Julián. No espírito e na verdade. Petrópolis: Vozes, 1996. V. 1 e 2. TRIACCA, Achille M.; SARTORE, Domenico. Dicionário de liturgia. São Paulo: Paulinas, 1992.
Disciplina: Liturgia: Fundamentos
Codicred: 91143-04
EMENTA: Estudo da liturgia cristã a partir dos seus fundamentos antropológicos, históricos, teológicos e pastorais, no espírito da Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium; cultos afro-brasileiros e indígenas; inculturação litúrgica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECHÄUSER, Alberto. Os fundamentos da sagrada liturgia. Petrópolis: Vozes, 2004. CELAM. CONSELHO EPISCOPAL LATINO-AMERICANO. Manual de liturgia. São Paulo: Paulus, 2004. 4 v. CONSTITUIÇÃO SACROSANCTUM CONCILIUM. Documentos do Concílio Ecumênico Vaticano II. São Paulo: Paulus, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BECKHÄUSER, Alberto. Os fundamentos da sagrada liturgia. Petrópolis: Vozes, 2004. (Coleção Iniciação à Teologia). BOROBIO, Dionísio (Org.). A celebração na Igreja. São Paulo: Loyola, 1990. V. 1, 2 e 3. CORBON, Jean. Liturgia de fonte. São Paulo: Paulinas, 1981.
LÓPEZ MARTÍN, Julián. No espírito e na verdade. Petrópolis: Vozes, 1996. V. 1 e 2. TRIACCA, Achille M.; SARTORE, Domenico. Dicionário de liturgia. São Paulo: Paulinas, 1992.
Disciplina: Seminário: Teologia e Comunicação
Codicred: 91144-02
EMENTA: A “virada linguística” do século XX. A “virada hermenêutica” da Teologia. Teologia como ciência hermenêuti-ca da fé. Experiências e narrativas da fé. Características cristãs da experiência, da narrativa e da hermenêu-tica. Pluralidade de linguagens e de interpretações e pluralidade de Teologias. Discernimento de prioridades.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA GEFFRÉ, Claude. Crer e interpretar: a virada hermenêutica da Teologia. Petrópolis: Vozes, 2004. MONDIN, Battista. A linguagem teológica: Como falar de Deus hoje? São Paulo: Paulinas, 1997. SPADARO, Antonio. Ciberteologia: pensar o Cristianismo nos tempos de rede. São Paulo: Paulinas, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BATHASAR, Hans Urs von. El problema de Dios en el hombre actual. Madrid: Guadarrama, 1960. BOMBONATTO, Vera I. Evangelizar é comunicar. São Paulo: Paulinas, 2009. CROATTO, Severino José. As linguagens da experiência religiosa. São Paulo: Paulinas, 2001. LAFONT, Ghislain; FISICHELLA, Rino. Linguagem. In: LATOURELLE, René; FISICHELLA, Rino. Dicionário de teologia fundamental. Petrópolis: Vozes, 1994. RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa. São Paulo: Papirus, 1997. T.2.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
Nível VII
Disciplina: Antropologia Teológica: Criação e Escatologia
Codicred: 91145-04
EMENTA: Fundamentação da fé cristã na criação e na destinação escatológica. Chaves de leitura da Teologia cristã. Relação entre Teologia e Natureza. Espaço e Ecologia na Teologia cristã. Reflexão cristã sobre a morte e o
luto. Reinterpretação das doutrinas das realidades pós-morte. Destinação da pessoa, da história e do universo. Relação entre esperança e experiência cristã para o indivíduo e a sociedade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOLTMANN, J. A vinda de Deus: a Escatologia cristã. São Leopoldo: Ed. Da Unisinos, 2000. RUIZ DE LA PEÑA, Juan Luis. La Pascua de la creación. Madrid: BAC, 1996.
SESBOUÉ, Bernard (Org.). História dos dogmas: o homem e sua salvação. São Paulo: Loyola, 2013. T.2. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARNOULD, Jacques. A teologia depois de Darwin: elementos para uma teologia da criação numa perspectiva evolucionista. São Paulo: Loyola, 2001. MOLTMANN, J. Deus na criação: doutrina ecológica da criação. Petrópolis: Vozes, 1993. NOCKE, Franz-Josef. Escatologia. In: SCHNEIDER, Theodor (Org.) Manual de dogmática. Petrópolis: Vozes,
2000. V. 2. SCHNEIDER, Theodor. Doutrina da criação. In: ______. (Org.) Manual de dogmática. Petrópolis: Vozes, 2000. V. 1. SUSIN, Luiz Carlos. O tempo e a eternidade: Escatologia da criação. Petrópolis: Vozes, 2018.
Disciplina: Exegese do Novo Testamento: Evangelho de João e Cartas Joaninas
Codicred: 91146-04
EMENTA:
Estudo da dinâmica de formação dos textos dos Evangelhos e a relação de João com os Sinóticos, a presen-ça de elementos da gnose e o lugar de composição. A Cristologia e a pneumatologia como pontos de evolu-ção da Teologia de João. A figura do Filho do Homem e a Teologia da Unidade com o Pai como pedagogia do exemplo para os cristãos. O ódio do mundo e a redenção. O autor de João e a sua relação com os calendá-rios dos mártires.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA KONINGS, J. O Evangelho segundo João. Petrópolis: Vozes; São Leopoldo: Sinodal, 2000. LÉON-DUFOUR, X. Leitura do Evangelho segundo João. São Paulo: Loyola, 1998. 4 v. MAZZAROLO, I. Nem aqui, nem em Jerusalém: Evangelho de João. Rio de Janeiro: Mazzarolo, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MATEOS, J.; BARRETO, J. O Evangelho de São João. São Paulo: Paulinas, 1989.
MAZZAROLO, I. Lucas em João: uma nova leitura dos Evangelhos. Porto Alegre: Mazzarolo, 2000. ____. As três Cartas de São João: exegese e comentário. Rio de Janeiro: Mazzarolo, 2010. SCHELKLE, K. H. A primeira Epístola de São João. Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Loyola, 1977. VANCELLS, T. O testemunho do Evangelho de João. Petrópolis: Vozes, 1989.
Disciplina: Psicologia e Aconselhamento Pastoral
Codicred: 91147-04
EMENTA: Reflexão sobre pastoral e aconselhamento: definição, natureza, história e conteúdo. A Psicologia Pastoral e a Antropologia. Orientação Espiritual: atitudes e técnicas de intervenção; a direção espiritual: referências his-tóricas, modelos e contribuições da Psicologia e da Teologia; a Confissão: níveis da vida psíquica e tipos de culpabilidade. Pastoral da Escuta. Estudo de casos de aconselhamento: família e separações; solidão e de-
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
pressão; morte e luto; enfermos: os viciados e os violentos; diversidade de gênero e violência contra a mu-lher. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CONGREGAÇÃO PARA O CLERO. O sacerdote: ministro da misericórdia divina: subsídio para confessores e diretores espirituais. Vaticano: LEV, 2011. SCHIPANI, Daniel S. O caminho da sabedoria no aconselhamento pastoral. São Leopoldo: Sinodal, 2004. PEREIRA, William C. C. A formação religiosa em questão. Petrópolis: Vozes, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAUR, Benedikt. A vida espiritual. Lisboa: Prumo-Rei dos Livros, 1985.
BELDA, Manuel. Guiados por el espíritu de Dios: curso de Teología Espiritual. Madrid: Palabra, 2006. CABANYES, Javier; MONGE, Miguel Ángel. La salud mental y sus cuidados. Pamplona: Eunsa, 2010. FONSECA, Joaquim M. Conhecer-se. São Paulo: Quadrante, 1993.
ROYO MARÍN, Antonio. Teología de la perfección cristiana. 7. ed. Madrid: BAC, 1994.
Disciplina: Estágio em Aconselhamento Pastoral (50h)
Codicred: 91148-02 EMENTA:
Elaboração e execução de um projeto de acompanhamento em espaços de aconselhamento pastoral na Igre-ja. Articulação teoria e prática, a partir de princípios teórico-metodológicos construídos no decorrer do curso, objetivando a socialização da reflexão e a problematização da experiência de estágio. Reflexão teórico-prática sobre os conhecimentos adquiridos na disciplina de Psicologia e Aconselhamento Pastoral. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CABELLO, M.; ESPINOZA, E.; GÓMEZ, J. Manual de planejamento pastoral. São Paulo: Paulinas, 1987.
CONGREGAÇÃO PARA O CLERO. O sacerdote: ministro da misericórdia divina: subsídio para confessores e diretores espirituais. Vaticano: LEV, 2011. SCHIPANI, Daniel S. O caminho da sabedoria no aconselhamento pastoral. São Leopoldo: Sinodal, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAUR, Benedikt. A vida espiritual. Lisboa: Prumo-Rei dos Livros, 1985.
BELDA, Manuel. Guiados por el espíritu de Dios: curso de Teología Espiritual. Madrid: Palabra, 2006. CABANYES, Javier; MONGE, Miguel Ángel. La salud mental y sus cuidados. Pamplona: Eunsa, 2010. FONSECA, Joaquim M. Conhecer-se. São Paulo: Quadrante, 1993. ROYO MARÍN, Antonio. Teología de la perfección cristiana. 7. ed. Madrid: BAC, 1994.
Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Codicred: 91149-02 EMENTA: Elaboração escrita de uma pesquisa científica no campo teológico, em forma de monografia e apresentação
em banca formada por dois professores do Curso de Teologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALSZEGHY, Zoltan; FLICK Maurizio. Como se faz Teologia: introdução ao estudo da Teologia Dogmática. São Paulo: Paulinas 1979. BOFF, Clodovis. Teoria do método teológico. Petrópolis: Vozes, 1998.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 9. ed. São Paulo: M. Fontes, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 15. ed. São Paulo: Perspectiva, 1999 (Coleção Estudos, 85). FOLSCHEID, Dominique; WUNENBURGER, J.-J. Metodologia filosófica. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 2002. HAMMES, Érico João. Normas técnicas para trabalhos científicos. Porto Alegre: Edipucrs, 2003 [Pro manus-criptis]. Disponível em: ‹http://www.pucrs.br/uni/poa/teo/normas.pdf›.
MEDEIROS, João Bosco. Redação técnica: elaboração de relatórios técnico-científicos e técnica de normaliza-ção textual. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. TABORDA, Francisco. Nas fontes da vida cristã. São Paulo: Loyola, 2001.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
Disciplina: Liturgia: Prática Celebrativa
Codicred: 91150-04
EMENTA: Estudo dos rituais dos sete Sacramentos e sacramentais da Igreja, valorizando a dimensão litúrgica, mis-tagógica e pastoral das celebrações. Aprofundamento do sentido dos símbolos e rituais próprios de cada
celebração com as possibilidades de adaptação e inculturação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOSELLI, G. O sentido espiritual da liturgia. Brasília: CNBB, 2014. CENTRO NACIONAL DE PASTORAL LITÚRGICA. A arte de celebrar: guia pastoral. Brasília: CNBB, 2015. CORBON, J. A fonte da liturgia (liturgia de fonte). Lisboa: Paulinas, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIANCHI, E. Presbíteros, palavra e liturgia. São Paulo: Paulus, 2010. CELAM. CONSELHO EPISCOPAL LATINO-AMERICANO. Manual de liturgia: a celebração do Mistério Pascal. São Paulo: Paulus, 2007. GRILLO, A. Ritos que educam: os sete Sacramentos. Brasília: CNBB, 2017. INSTRUÇÃO Geral do Missal Romano e Introdução ao Lecionário. Brasília: CNBB, 2008.
MALDONADO, L. A ação litúrgica: Sacramento e celebração. São Paulo: Paulus, 1998.
Disciplina: Direito Canônico: Livros 3 a 7
Codicred: 91151-04
EMENTA: Aspectos antropológicos e filosóficos do Direito e a experiência humana. Estudo do ordenamento jurídico da Igreja e da estrutura do Código de Direito Canônico: história e interpretação. Análise dos princípios gerais e comentários dos cânones do primeiro e segundo livros do Código de Direito Canônico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GHIRLANDA, G. O Direito da Igreja: ministério de comunhão. Aparecida: Santuário, 2003. HERVADA, J. O que é o Direito? São Paulo: M. Fontes, 2006. IGREJA CATÓLICA. Código de Direito Canônico/João Paulo II. Comentário de Jesús Hortal. São Paulo: Loyo-la, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ERRAZURIZ, C. J. Il Diritto e la giustizia nella Chiesa: per una teoria fondamentale del Diritto Canonico. Milano: Giuffrè, 2000. HERRANZ, J. Studi sulla nuova legislazione della Chiesa. Milano: Giuffrè, 1990. MARZOA, A.; MIRAS, J.; RODRIGUEZ OCANA, R. Comentario exegético al Código de Derecho Canónico. 3. ed. Pamplona: Eunsa, 2002. 8 v.
OTADUY, J.; VIANNA, A.; SEDANO, J. (Org.). Diccionario general de Derecho Canónico. Navarra: Aranzadi, 2012. 7 v. ROUCO VARELA, A. M. Teología y Derecho. Madrid: Cristianidad, 2003.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
Nível VIII
Disciplina: Síntese Teológica
Codicred: 91152-02
EMENTA: Abordagem dos diversos métodos de Síntese Teológica. Estudo e aprofundamento de 10 palavras-chave como reflexão e convergência teológica. Revisão geral dos tratados teológicos estudados ao longo do Curso
de Teologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DENZINGER, Heinrich. Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral. 2. ed. atual. Por Johan Konings, com base na 43. ed. alemã, prep. por Peter Hünerman e Helmut Hoping. São Paulo: Pauli-nas; Loyola, 2013.
RATZINGER, J. Introdução ao Cristianismo. São Paulo: Herder, 1970. SCHNEIDER, Theodor. Manual de Dogmática. Petrópolis: Vozes, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALSZEGHY, Z.; FLICK, M. Como se faz Teologia. São Paulo: Paulinas, 1979. LACOSTE, Jean Yves. Dicionário crítico de Teologia. São Paulo: Paulinas; Loyola, 2004. SANTO TOMÁS DE AQUINO. Summa Theologica. Porto Alegre: EST, 1983.
SCHMAUS, M. A fé da Igreja. Petrópolis: Vozes, 1980.
Disciplina: Teologia Trinitária
Codicred: 91153-04
EMENTA:
Introdução às questões atuais relativas à idolatria, à afirmação e à negação de Deus. As tradições indígenas, afro-brasileiras e imigratórias a respeito da transcendência. Estudo do desenvolvimento da Teologia Trinitá-ria e sua relevância a partir do Concílio Vaticano II. Apresentação da história de formulação da fé cristã na tradição judaica, no testemunho do Novo Testamento e na história do Dogma Trinitário. Explicitação da re-flexão teológica mais recente como communio trinitária de pessoas. Análise das implicações evan-gelizadoras, sociais e eclesiais da concentração no mistério comunial da triunidade divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA BINGEMER, Maria C. L.; FELLER, Vítor G. Deus Trindade: a vida no coração do mundo. 3. ed. Valencia: Si-quém, 2011. SESBOÜÉ, Bernard; WOLINSKI, Joseph. O Deus da salvação. São Paulo: Loyola, 2002. TAVARES, Sinivaldo. Trindade e criação. Petrópolis: Vozes, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AGOSTINHO DE HIPONA. A Trindade. São Paulo: Paulus, 1995 (Coleção Patrística, 7). BOFF, Leonardo. A Trindade e a sociedade. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2014. FORTE, Bruno. A Trindade como história. São Paulo: Paulinas, 1987. LADARIA, Luis F. O Deus vivo e verdadeiro: o mistério da Trindade. São Paulo: Loyola, 2012. SCHNEIDER, Theodor (Org.). Manual de dogmática. Petrópolis: Vozes, 2002. V. 2.
Disciplina: Exegese do Novo Testamento: Apocalipse, Epístolas Deuteropaulinas e Católicas
Codicred: 91154-04
EMENTA: Estudo das questões que emergiram do Cristianismo ocidental, na chamada “Era Pós-Apostólica”. As memó-rias dos apóstolos, sua missão e sua importância para a segunda geração de cristãos. A expansão e a estru-turação das Igrejas a partir das cartas católicas. Problemas literários e teológicos das cartas e das Igrejas
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ESCOLA DE HUMANIDADES
pós-paulinas. Os conflitos, as primeiras heresias, as perseguições e as dificuldades na sedimentação do kê-rygma primitivo. O sofrimento e a apocalíptica do Novo Testamento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARENS, E.; DIAZ MATEOS, M. O Apocalipse: a força da esperança. São Paulo: Loyola, 2000.
CORSINI, E. O Apocalipse de São João. São Paulo: Paulinas, 1984. MAZZAROLO, I. O Apocalipse de São João: esoterismo, profecia ou resistência? 4. ed. Rio de Janeiro: Mazza-rolo, 2016. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARREZ, M. et al. As cartas de Paulo, Tiago, Pedro e Judas. São Paulo: Paulus, 2008. GUTHRIE, D. Hebreus: introdução e comentário. São Paulo: Vida Nova, 2006.
MAZZAROLO, I. Primeira e segunda cartas de Pedro: exegese e comentário. Rio de Janeiro: Mazzarolo, 2015. _____. Cartas de Tiago e Judas: exegese e comentário. Rio de Janeiro: Mazzarolo, 2016.
SCHWANK, B. A primeira epístola de Pedro Apóstolo. Petrópolis: Vozes, 1984.
Disciplina: Liturgia: Tempo e Espaço Litúrgico e Arte Sacra
Codicred: 91155-04
EMENTA: Fundamentação do Ano Litúrgico, concebido como celebração do Mistério Pascal no tempo, com sua forma-ção histórica e sua estrutura atual. Estudo do espaço celebrativo, sua história e orientações atuais da Igreja, destacando seu significado e seu fundamento bíblico-teológico. Análise das diferentes correntes estilísticas
que marcaram cada uma das fases históricas na produção da arte sacra da Igreja Católica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERGAMINI, Augusto. Cristo: festa da Igreja: o Ano Litúrgico. São Paulo: Paulinas, 1994. PASTRO, Cláudio. A arte no Cristianismo: fundamentos, linguagem, espaço. São Paulo: Paulus, 2010. PAULO VI. Normas universais do Ano Litúrgico e calendário: Carta Apostólica dada na forma de Motu Pro-
prio, aprovando as normas universais do Ano Litúrgico e o novo calendário romano geral. Missal Romano,
São Paulo: Paulinas; Vozes, 1992. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ADAM, Adolf. O Ano Litúrgico: sua história e seu significado segundo a renovação litúrgica. São Paulo: Pauli-nas, 1982. FRADE, Gabriel. Arquitetura sagrada no Brasil. São Paulo: Loyola, 2007.
MACHADO, Regina Celi. O local de celebração, arquitetura e liturgia. São Paulo: Paulinas, 2001. PASTRO, Cláudio. Arte sacra: o espaço sagrado hoje. São Paulo: Loyola, 1993. SILVA, José Ariovaldo. Os elementos fundamentais do espaço litúrgico para a celebração da missa. São Pau-lo: Paulus, 2007.
Disciplina: Administração Paroquial
Codicred: 91156-02
EMENTA: Conhecimento dos procedimentos administrativos da vida paroquial, com base na legislação civil e na canô-nica. Estudo acerca da administração dos bens temporais da Igreja a partir da organização diocesana, das relações pessoais, das atas contábeis e da gestão financeira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. _____. Teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2000. CNBB. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Manual de procedimentos administrativos. Brasí-lia: CNBB, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CNBB. CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL. Comunidade de comunidades: uma nova paró-quia. Brasília: CNBB, 2013.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
COCCOPALMERIO, F. A paróquia: entre o Concílio Vaticano II e o Código de Direito Canônico. Brasília: CNBB, 2013. MURAD, Afonso. Gestão e espiritualidade: uma porta entreaberta. 5. ed. São Paulo: Paulinas, 2012. PEREIRA, J. C. Captação de recursos na estrutura paroquial: sugestões, possibilidades e implicações. Petró-
polis: Vozes, 2010. _____. Manual da secretaria paroquial: ferramentas para a administração paroquial. Petrópolis: Vozes, 2010.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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9. QUADRO DE REQUISITOS
NÍVEL CODICRED DISCIPLINAS DO CURSO
DISCIPLINAS QUE SÃO REQUISITO
Co =
Co-
req.
CODICRED DISCIPLINAS
I NÃO HÁ
II NÃO HÁ
III NÃO HÁ
IV 91128-02 Estágio em Pastoral Social Co Moral Social e Ecologia
V 91136-02 Estágio em Pastoral Catequética Co Catequética
VI 91142-02 Estágio em Pastoral Litúrgica Co Liturgia: Fundamentos
VII 91148-02 Estágio em Aconselhamento Pastoral Co Psicologia e Aconselhamento Pastoral
VIII NÃO HÁ
REQUISITOS NO DE REQUISITOS
PRÉ-REQUISITOS
CORREQUISITOS 4
REQUISITOS ESPECIAIS
REQUISITOS DE POSIÇÃO
TOTAL 4
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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10. QUADRO DE EQUIVALÊNCIA DE DISCIPLINAS
DISCIPLINAS DO CURRÍCULO NOVO PROPOSTO DISCIPLINAS EQUIVALENTES DO CURRÍCULO ANTERIOR
NÍVEL CODICRED DISCIPLINAS CODICRED DISCIPLINAS
I
91101-04 Teologia Fundamental e Método em Teologia 11167-04
11168-02
Teologia Fundamental: Epistemologia
Metodologia em Teologia
91102-04 Patrologia e Patrística 11171-04 Patrologia e Patrística
91103-02 História da Teologia 11167-04 Teologia Fundamental: Epistemologia
91104-04 Teologia Moral Fundamental 11169-04 Teologia Moral Fundamental
91105-04 Introdução à Sagrada Escritura e História de Israel 11172-04 Introdução à Sagrada Escritura e História de Israel
91106-02 Hebraico Bíblico 11173-02 Hebraico Bíblico
91107-02 Seminário: Teologia e Ciência 11179-04 Seminário: Teologia e Ciência
II
91108-04 Teologia da Revelação 11174-04 Teologia da Revelação
91109-04 Exegese do Antigo Testamento: Pentateuco e His-
tóricos 11177-04 Exegese do Antigo Testamento: Pentateuco e Históricos
91110-04 Moral da Pessoa e Direitos Humanos 11175-04 Moral da Pessoa
91111-04 História da Igreja: Primeiro Milênio 11176-04 História da Igreja: Primeiro Milênio
91112-04 Fundamentos de Teologia Pastoral 11194-04
1111R-04
Seminário: Questões Atuais de Pastoral
Metodologia Pastoral
91113-02 Seminário: Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso,
História das Religiões 11191-04 Seminário: Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso
III
91114-04 Cristologia 11119-04 Cristologia
91115-04 Exegese do Antigo Testamento: Literatura Profética 11182-04 Exegese do Antigo Testamento: Profetas
91116-04 História da Igreja: da Reforma Gregoriana ao Concílio
de Trento 11187-04 História da Igreja: De Gregório VII ao Concílio de Trento
91117-04 Teologia Moral: Bioética 1111H-04 Teologia Moral: Bioética
91118-02 Mariologia 11196-02 Mariologia
91119-02 Latim ------------ Não tem
91120-02 Seminário: Missiologia e Nova Evangelização 11192-04 Seminário: Missiologia e Ministérios
91121-12 Disciplina Eletiva I 11147-08 Disciplina Eletiva
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
DISCIPLINAS DO CURRÍCULO NOVO PROPOSTO DISCIPLINAS EQUIVALENTES DO CURRÍCULO ANTERIOR
NÍVEL CODICRED DISCIPLINAS CODICRED DISCIPLINAS
IV
91122-04 Eclesiologia 11195-04 Eclesiologia
91123-04 Moral Social e Ecologia 11180-04 Moral Social
91124-04 Exegese do Antigo Testamento: Literatura Sapiencial 11185-04 Exegese do Antigo Testamento: Sapienciais
91125-04 História da Igreja: Período Pós-Trento aos dias de Hoje 11188-04 História da Igreja: Período Pós-Trento aos dias Atuais
91126-02 Grego Bíblico 11178-02 Grego Neotestamentário
91127-02 Sacramentária Geral 1111U-04 Sacramentos: Introdução e Iniciação Cristã
91128-02 Estágio em Pastoral Social (50h) ------------- Não tem
91129-02 Seminário: Vocações, carismas e ministérios 11192-04 Seminário: Missiologia e Ministérios
91121-12 Disciplina Eletiva II 11147-08 Disciplina Eletiva
V
91131-04 Sacramentos 1111U-04
1111K-02
Sacramentos: Introdução e Iniciação Cristã
Sacramentária Geral
91132-04 Exegese do Novo Testamento: Evangelhos Sinóticos 11181-04 Exegese do Novo Testamento: Evangelhos Sinóticos
91133-04 Catequética 1111X-04 Catequética
91134-02 Elaboração do Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso (50h)
------- Não tem
91135-04 História da Igreja: América Latina 11189-04 História da Igreja: Na América Latina
91136-02 Estágio em Pastoral Catequética (50h) ------------ Não tem
91137-02 Seminário: Teologia Espiritual 11190-04 Seminário: Teologia Espiritual
91121-12 Disciplina Eletiva III ------------- Não tem
VI
91138-04 Antropologia Teológica: Teologia da Graça 1111J-04 Teologia da Graça
91139-04 Direito Canônico: Introdução e Livros 1 a 2 1111A-04 Direito Canônico: Introdução e Livros 1 e 2
91140-04 Exegese do Novo Testamento: Atos e Cartas de Paulo 11183-04 Exegese do Novo Testamento: Atos e Cartas Paulinas
91141-02 Homilética 1111C-02 Homilética
91142-02 Estágio em Pastoral Litúrgica (50h) ------------ Não tem
91143-04 Liturgia: Fundamentos 11199-04 Liturgia: Fundamentos
91144-02 Seminário: Teologia e Comunicação 11193-04 Seminário: Teologia e Linguagem
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
DISCIPLINAS DO CURRÍCULO NOVO PROPOSTO DISCIPLINAS EQUIVALENTES DO CURRÍCULO ANTERIOR
NÍVEL CODICRED DISCIPLINAS CODICRED DISCIPLINAS
VII
91145-04 Antropologia Teológica: Criação e Escatologia 11198-04 Antropologia Teológica e Escatologia
91146-04 Exegese do Novo Testamento: Evangelho de João
e Cartas Joaninas 11184-04
Exegese do Novo Testamento: Evangelho de João e Cartas
Joaninas
91147-02 Psicologia e Aconselhamento Pastoral 1111V-02 Aconselhamento Pastoral
91148-02 Estágio em Aconselhamento Pastoral (50h) ------------ Não tem
91149-02 Trabalho de Conclusão de Curso (50h) ------------ Não tem
91150-04 Liturgia: Prática Celebrativa 1111N-04 Prática Litúrgica
91151-04 Direito Canônico: Livros 3 a 7 1111B-04 Direito Canônico: Livros 3 a 7
VIII
91152-02 Síntese Teológica 1111D-02 Síntese Teológica
91153-04 Teologia Trinitária 1111L-04 Teologia Trinitária
91154-04 Exegese do Novo Testamento: Apocalipse, Epísto-
las Deuteropaulinas e Católicas 11186-04
Exegese do Novo Testamento: Apocalipse, Epístolas Deutero-
paulinas e Católicas
91155-04 Liturgia: Tempo e Espaço Litúrgico e Arte Sacra 1111T-04 Liturgia: Espaço Litúrgico e Arte Sacra
91156-04 Administração Paroquial 1111E-04 Administração Paroquial
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
11. INFRAESTRUTURA
11.1 Recursos humanos
Titulação Quantidade
Mestrado 02
Doutorado 09
Total de Professores 11
Contratação de professores e funcionários: Existentes.
11.2 Recursos materiais e auxílio financeiro para saídas de campo
Não há.
11.3 Espaço físico
11.3.1 Salas de aula
O curso de Teologia utiliza salas de aula comuns, com equipamento audiovisual e de projeção, já
disponíveis pela Universidade. Temos uma sala para cada turma, totalizando 4 salas, de tamanho
apropriado a cada turma.
11.3.2 Laboratório e salas especiais
O Curso de Teologia, em conjunto com a PUCRS, disponibiliza aos alunos do curso uma sala de
convivência e eventos, localizada no térreo do prédio 9. Existem salas para a Coordenação e para
os professores, localizada no térreo do prédio 9. Temos, ainda, dois Laboratórios de informática,
localizados no térreo do prédio 8 e no 5º andar do prédio 9.
11.4 Biblioteca
O processo de atualização do acervo da Biblioteca Central da PUCRS é permanente, acompanha
as tendências na área de informação, incorporando diferentes mídias como suporte à aprendiza-
gem.
A ampliação e atualização do acervo decorrem da aquisição de novos títulos e da adequação da
quantidade de exemplares ao número de alunos de cada disciplina, a partir da indicação das co-
ordenações de curso das Unidades Universitárias, da avaliação dos pedidos de reserva e das su-
gestões de usuários.
O desenvolvimento das coleções também abrange a disponibilização de acesso a livros eletrônicos
em língua estrangeira e nacional, na modalidade de assinatura e também de acesso perpétuo, na
modalidade multiusuário, compondo uma coleção de mais de 500.000 títulos.
A consulta ao acervo está disponível através da ferramenta OMNIS, e assim como os demais ser-
viços e recursos virtuais, podem ser utilizados vinte quatro horas por dia, através da Internet, no
endereço: http://www.pucrs.br/biblioteca.
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
Destaca-se que todas as fontes on-line oferecidas pela Biblioteca podem ser acessadas a partir de
computadores localizados fora da rede da Universidade, por meio da utilização do serviço de
Acesso Remoto (proxy), que se encontra disponível para a comunidade acadêmica. Além disso, a
PUCRS integra a Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), serviço provido pela Rede Nacional de
Ensino e Pesquisa (RNP) a instituições de ensino e pesquisa no país, para acesso remoto ao Portal
Periódicos da CAPES.
A Biblioteca provê o acesso a 1.566.573 itens de itens de informação, abrangendo livros impres-
sos e eletrônicos, teses e dissertações, folhetos, obras raras, materiais multimídia e periódicos
impressos e eletrônicos.
O acervo eletrônico possui materiais multimídia e on-line contratados pela PUCRS, gratuitos e os
disponíveis através do Portal de Periódicos da CAPES: e-books, bases de dados, periódicos, teses
e dissertações, patentes, entre outros.
Levantamento Quantitativo em Teologia e Áreas Afins
JUNHO DE 2018
Monografias (livros, folhetos, teses/dissertações
e obras raras) 31039 57.416
Periódicos 644 45.597
Nacionais 269
Estrangeiros 365
Multimídia (cd-rom, dvd e outros) 120 318
Bases de Dados 41
Coleções de Livros Eletrônicos 9
Periódicos CAPES/ Assinaturas eletrônicas/ Aces-
so livre 727
Total de documentos 31.853 103.331
11.5 Condições de acessibilidade
O Curso de Graduação em Teologia funciona no prédio 08, onde existem, rampas de acesso, ba-
nheiros adequados, dois elevadores em bom estado de conservação, garantindo condições de
acesso, permanência e atendimento às pessoas com necessidades especiais.
Títulos Exemplares
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO – Janeiro/2017
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ESCOLA DE HUMANIDADES
12. PLANO DE IMPLANTAÇÃO
CURRÍCULO NOVO
(em fase de implantação)
CURRÍCULO ANTERIOR
(em fase de extinção)
NÍVEL PERÍODO EM QUE
SERÁ IMPLANTADO NÍVEL
ÚLTIMO PERÍODO DE FUNCIONA-
MENTO
I 2019/1 I 2018/1
II 2019/2 II 2018/2
III 2020/1 III 2019/1
IV 2020/2 IV 2019/2
V 2021/1 V 2020/1
VI 2021/2 VI 2020/2
VII 2022/1 VII 2021/1
VIII 2022/2 VIII 2021/2
13. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
O presente Projeto Pedagógico é fruto do trabalho realizado pelos professores e alunos do Curso
de Teologia da PUCRS. Ele marca um momento significativo para a comunidade acadêmica, pois
representa o esforço conjunto para a consecução de um marco norteador das suas atividades
acadêmicas.
O Projeto do Curso é avaliado continuamente, sob coordenação do Núcleo Docente Estruturante
(NDE). As avaliações internas e externas subsidiam as reflexões e tomadas de decisão tanto no
que se refere aos componentes curriculares quanto ao projeto de curso como um todo. Os resul-
tados da Avaliação de Disciplinas, entre outros dados avaliativos, contribuem à análise que se
realiza da seguinte forma:
a) reuniões periódicas do corpo docente;
b) reuniões periódicas do colegiado;
c) assembleias do Diretório Acadêmico do Curso de Teologia (DAFT); e
d) avaliação semestral das disciplinas.
14. TERMO DE ACORDO DAS ESCOLAS ENVOLVIDAS NO CURSO
Escola Disciplina a cargo da
Escola envolvida Nível Decano(a)/Diretor(a) Assinatura