projeto identidade

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.02 Fauna e Flora Bichos e plantas que fazem parte do nosso dia a dia Suplemento Especial Comemorativo aos 55 anos do Jornal Município Dia-a-Dia - Edição 02 - Março/2009

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Projeto Identidade - 55 anos do Jornal Município Dia a Dia - Brusque/SC

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Page 1: Projeto Identidade

.02 Fauna e FloraBichos e plantas que fazem parte do nosso dia a dia

Suplemento Especial Comemorativo aos 55 anos do Jornal Município Dia-a-Dia - Edição 02 - Março/2009

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.02 | Fauna e Flora

Mata atlântica / chácara EdithhistóriadivErsidadEBroMéliascEdroEucaliptoscriMEQuarEsMEiraFícusFiguEiraJacaorQuídEasFauna / réptEisavEscElEBridadEs / psitacídEosinsEtosEx-caçadorilhassilvEstrEtaxidErMiaExtintosFuturo

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ColaboraDorES E agraDECiMEntoS:a segunda edição do projeto identidade contou com o apoio e infor-

mação de muitas pessoas. para elas, que guardam conhecimentos tão importantes sobre Brusque, nossa gratidão e respeito: biólogo Fabrí-cio Ulber, engenheiro florestal Eduardo Serpa, diretor da RPPN Chácara

Edith, Wilson Morelli, engenheiro agrônomo Moacir laus, pesquisador e biólogo lauro Bacca, diretora da Fundação Municipal do Meio am-biente (Fundema), Eudes pavesi, engenheiro ambiental diego Furtado, engenheiro ambiental valentin odize, sargento da polícia ambiental,

Rubens Emilio Stenger, bióloga Cristina Knihs Zierke, engenheiro florestal Eduardo Brogni, sócio da empresa Era Florestal, Jairo schwamberger, representante da diretoria da empresa Buettner, sérgio gamba e su-

pervisor de manutenção mecânica e civil da empresa Buettner, valter Bartelt, engenheiro agrônomo carlos alberto rockenbach.

ProJEto iDEntiDaDEDiretor:

Cláudio José SchlindweinEditora-Chefe:

letícia schlindweinEdição e redação:

guédria Baron Motta(palavra e cia - agência de comunicação)

Fotografia:Maicon schlindwein

Arquivo particular RPPN Chácara Edith (p. 3, 18 e 21)Projeto Gráfico e Diagramação:

Paulo Morelli | Chess Design Gráficoimpressão:

Gráfica Tipotil

Jornal Município Dia a Dia rua Felipe schmidt, 31 - sl. 01

centro - Brusque - scFone: (47) 3351-1980

www.municipiodiaadia.com.brmunicipiodiaadia@municipiodiaadia.com.br

[email protected]

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Mata atlântica

Preservar é a palavra chave, em pleno século XXI. Hoje, em Santa Catarina, restam apenas 17,46% da Mata Atlântica. A área é equivalente a 1.662 mil hectares, dos quais 280 mil podem ser considerados florestas primárias, enquanto outros 1.382 mil são florestas secundárias. O Es-tado que ainda conserva o maior número de concentração da Mata atlântica do Brasil, também foi o que mais desmatou em 2008. Quatro anos antes, durante um levantamento feito por satélite, Brusque apresentava 53% de floresta nativa, dos quais, pelo menos, 80% eram matas secundárias em alto grau de regeneração.

chácara Edith

Quando se fala em preservação ambiental em Brusque é necessário citar as ações desenvolvidas na Chácara Edith, mais conhecida como Fazenda hoffmann. localizada no coração da cidade, próxima ao pavilhão da Fenarreco, numa transversal da rodovia antônio heil, o espa-ço é um verdadeiro oásis verde de 415,70 hectares em meio à civilização. Em 24 de outubro de 2001, foi reconhecido como Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). O título (em Santa Catarina há apenas 13) garante à propriedade privada a proteção e o reconhecimento da área de conservação. De acordo com pesquisas já realizadas no local, é surpreendente a altíssima capacidade de infiltração de água no solo da floresta, capaz de minimizar os efeitos das enxurradas e abastecer o lençol freático para suportar os períodos de seca.

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históriao trabalho de preservação começou em 1930, através da co-ragem e obstinação de Ernesto guilherme - Willy - hoffmann. na época, a extração de madeira foi interrompida para permitir que a Floresta Ombrófila Densa, composta por florestas de sub-montanhas e terras baixas, se desenvolvesse sem a intervenção humana. Isso permitiu que representantes da flora nativa como Canela Preta, Sassafrás, Peroba e Embaúba (foto) se espalhas-sem pelo espaço e pudessem ser objeto de estudo aos alunos e pesquisadores de universidades locais, regionais e nacionais.

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divErsidadE

A floresta primária é também chamada de mata virgem. São áreas que ainda não sofreram alterações através do homem e que apresentam características originais e grande diversidade biológica. Já as florestas secundárias, denominadas assim por terem sofrido alterações nas suas características, geralmente provocadas pelo homem, podem ser divididas em estágio inicial (recentemente explorada, com grande quan-tia de capim e samambaias), estágio médio (em regeneração, com árvores de até 12 metros) e estágio avançado (depois de 15 anos de regeneração, mas que pode levar até 200 anos para atingir a característica semelhante à floresta primária). Nesta foto, em uma das áreas da RPPN Chácara Edith é possível encontrar as quatro categorias, sendo em primeiro plano a floresta secundária inicial, seguida pela média, avançada e, no fim, junto ao topo do morro, ainda resiste a floresta primária, justamente pelo difícil acesso humano. É ali que podem ser en-contradas espécies como Canela Preta, Sassafrás, Peroba, Imbuia e Palmito Juçara.

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BroMéliasEm função da preservação ambiental, a Chácara Edith foi palco para inúmeras pesquisas. as bromélias situadas na pro-priedade, por exemplo, tiveram importante papel na erradica-ção da Malária no Sul do Brasil. A planta acumula um volume considerável de água e que pode se transformar em criadou-ro dos vetores da Malária. Em 1949, o Padre Raulino Reitz e os ecólogos henrique pimenta veloso, do instituto osvaldo cruz (Rio de Janeiro), e Roberto Miguel Klein, do Herbário Barbosa Rodrigues (Itajaí), a pedido do Serviço Nacional de Malária, fi-zeram levantamento sobre as composições florísticas no sul do país e as suas relações com o mosquito Anopheles, responsá-vel pela transmissão da doença. ao todo, foram encontradas 154 espécies diferentes nos 52, 8 metros quadrados de área estudados. Parte dessa pesquisa faz parte do estudo científico Flora ilustrada catarinense, editado 1980.

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cEdroCom a devastação na região, avistar um Cedro, árvore com frutificação nos meses de julho e agosto e floração entre setem-bro e outubro, se tornou coisa rara. a madeira nobre _ que deu nome a um bairro brusquense e às localidades de Cedro Alto, cedro Baixo e cedrinho ¬¬_ sempre apresentou valor comer-cial, sendo utilizado na fabricação de móveis e construções. Em 2009, quando o Jornal Município dia a dia completa 55 anos de fundação, já não é possível encontrar Cedros tão facilmente pela cidade. nem mesmo no bairro que carrega seu nome. um exemplar da árvore nativa (foto) foi encontrado mata à dentro, na localidade de ribeirão do Mafra.

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EucaliptosEconomicamente mais viável para abastecer o mercado ma-dereiro e as caldeiras industriais, o plantio de eucalipto subs-titui o corte de árvores nobres e nativas. O trabalho, se bem conduzido tecnicamente e com respeito às leis ambientais, não causa danos significativos ao meio ambiente, sobretudo se for aproveitado para isso as imensas áreas desmatadas. A planta natural da Austrália se adapta bem às diferentes con-dições climáticas e cresce mais rápido do que a maioria das espécies. Entre o primeiro e terceiro ano de vida, a árvore consome mais água do que retém. O quadro se estabiliza até os seis anos e, a partir daí, a planta começa a consumir menos e reter mais. por esta razão, o ciclo mínimo de crescimento do eucalipto é de 10 anos.

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criMEa polícia Militar ambiental, com sede em Blumenau, é a respon-sável por registrar ocorrências contra o meio ambiente e punir os responsáveis, no Vale do Itajaí. Dados estatísticos apontam que, em 2008, foram atendidas em Brusque 61 ocorrências rela-cionadas à flora. Dentre as infrações, as mais comuns são corte de vegetação em áreas consideradas de proteção ambiental e o furto de palmito, uma das 472 espécies ameaçadas de ex-tinção no Brasil. o vale do itajaí, composto por 18 municípios, é vigiado por 14 policiais que intercalam o atendimento de ocor-rências com atividades administrativas.

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QuarEsMEira

Planta nativa de Brusque que recebe este nome devido à floração acontecer nos primeiros meses do ano, antes na Páscoa, época em que os cristãos chamam de “Quaresma”. Suas flores apresentam tonalidades de branco e rosa. Entre toda a diversidade das plantas e árvores, apenas três espécies não possuem licença para corte: Canela Sassafrás, Pinheiro Araucária e Xaxim Bugio. A primeira, com floração entre os meses de dezembro e janeiro, quase foi exterminada pela extração do óleo. o pinheiro nasce esporadicamente na Mata atlântica e se adapta melhor no clima frio. Por fim, o xaxim foi bastante utilizado para o cultivo de plantas ornamentais.

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FícusEles não perdem muitas folhas, mas, ao mesmo tempo, não apresentam floração e tampouco seus frutos são os preferidos na cadeia alimentar dos pássaros. Estamos falando dos Fícus, plantados no início da década de 90, na margem direita do Rio Itajaí-Mirim. Ninguém discute a imponência da árvore, mas não há como negar o saldo negativo que suas raízes provocam nas calçadas. E quando os galhos começam a comprometer o fluxo do trânsito no local, restam às marcas de podas inconse-qüentes e drásticas, que desequilibram o peso da planta.

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FiguEira

Há mais de mil espécies de figueiras no mundo e algumas delas são nativas de Brusque, como a plantada na rua Getúlio Vargas, em 4 de agosto de 1935, quando a cidade comemorava 75 anos de fundação. Hoje, passados mais de 70 anos, a árvore continua no local e já se transformou em ponto de referência. “É logo ali, na Figueira”. Você já ouviu esta indicação antes...

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A árvore originária da Índia e cultivada em todos os países tropicais, também possui uma representante em Brusque. Cuidado ao passar próximo e, sobretudo, embaixo de uma jaqueira. Pior do que “enfiar o pé na jaca” é, com certeza, levar uma pancada da fruta na cabeça. A curiosa planta pode ser encontrada no início da rua Augusto Maluche, próximo a um ponto de táxi, decorada com cascos de coco e iluminação improvisada.

Jaca

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orQuídEas

Desde o berçário até o hospital. Na casa do orquidófilo Ingo Volkmann, 69 anos, mais de seis mil plantas são tratadas com carinho e atenção diária. “Quero preservar o que há de belo neste mundo, com a intenção de que as espécies de orquídeas nunca se percam”, diz ele, que há 10 anos é membro da Associação Brusquense de Orquidófilos e Amadores de Plantas Ornamentais (Abapo). Hoje, os amigos mantém três mini-orquidários em Brusque, nos bairros Centro, Cedrinho e Limeira. Além disso, participam de projetos sociais como o “Pé no bairro” e de arborização nas escolas. o objetivo é disseminar conhecimentos sobre o plantio e criação desta planta, que possui mais de 1.800 gêneros, subdivididos em torno de 35 mil espécies, milhares de híbridos, e espalhada pelos quatro cantos do planeta. é na família das orquídeas que está a flor símbolo de Santa Catarina: a Laélia Purpurata, cujo um de seus variados tipos foi batizado de “Brusque”.

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Em Brusque foram registradas 15 espécies de serpentes, sendo que apenas três delas são peçonhentas: coral, Jararaca e Jararacuçu (foto). Quando adulta, essa cobra pode atingir até dois metros de comprimento, mas, dificilmente será localizada nas matas, pois apresenta tona-lidades de cinza, amarelo, marrom e preto. é extremamente temida pela quantidade de veneno que pode injetar. uma picada é capaz de levar uma pessoa adulta à morte. Mas, apesar de a incidência ser grande, o número de acidentes é baixo.ainda na classe dos répteis, Brusque é representada através da cobra de vidro, cobra de duas cabeças e lagarto do papo amarelo, também chamado de Teiú. Ao todo, podem ser encontradas cerca de 50 espécies de répteis na cidade, divididos entre cobras, lagartos e cágados.

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Fauna

Durante a faculdade, o biólogo Fabrício Ulber fez um levantamento sobre os mamíferos que vivem às margens do Rio Itajaí-Mirim, no trecho compreendido entre os bairros Rio Branco e Santa Terezinha. Por ali encontrou uma espécie de Gato-do-mato, Tamanduá Mirim, Lontras, Cutias, Cuícas e Cachorro-do-mato. No entanto, os animais mais inseridos no contexto urbano, na análise do profissional, são as Capivaras, sempre simpáticas e indiferentes com a movimentação humana ao redor.

réptEis

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avEs

Este bichinho simpático é o Gavião-Pombo, que vive em uma das jaulas do Parque Zoobotânico. Com exuberante plumagem em tonalida-des distintas de marrom e branco, a ave é nativa de Brusque e atualmente convive com a triste ameaça de extinção. A família de gaviões brusquenses ainda compreende as espécies coruja, carijó e tesoura.

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cElEBridadEs

A Jacutinga (foto) e o Macuco, animais que fazem parte da fauna brasileira e são encontrados nas áreas verdes de Brusque, foram objeto de estudo de pesquisadores argentinos. as aves, inclusive, se tornaram celebridades, após publicação de suas fotos na revista globo rural. ameaçada de extinção, a Jacutinga reduziu drasticamente sua população nos últimos anos, devido ao desmatamento, caça predatória e a falta de palmiteiros, cujo os frutos constituem sua principal fonte de alimentação. a lista de aves nativas de Brusque é extensa. além da Jacutinga e Macuco, voam pelo nosso céu espécies como a garça, socó, jacu, inhambú, gralha, frango d´agua e saracura

psitacídEos

Os baderneiros da floresta. São estes pequeninos pássaros que, ao se alimentarem nas florestas, acabam derrubando bons frutos no chão e garantindo comida às outras espécies. Os psitacídeos são representados por uma vasta linha de periquitos, tiriva (foto), papagaio de peito roxo e maitaca da cabeça azul.

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insEtos

Eles são pequeninos, mas não passam despercebidos aos olhos atentos dos biólogos. Como a condição climática em Brusque geralmente é definida, sem grandes picos de quente ou frio, o ambiente é ideal para a proliferação de insetos, classe mais abundante em número de espécies. Mosquitos, formigas, percevejo, libélulas, cigarras e até besouros de 20 centímetros (foto) podem ser encontrados por aqui. são eles os responsáveis pela polinização de grande parte da Flora e, além disso, servem como alimentos a pássaros, mamíferos e répteis, garantindo a sobrevivência nas florestas.

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Ex-caçador

Arceli Gilberto Tomazoni, 44 anos, trata com carinho o filhote de Ararajuba, com apenas 10 dias. A ave, debruçada sobre o prato, se delicia com a comida, depositada cuidadosamente na ponta do biquinho, com uma inofensiva colher. Observando a cena fica difícil imaginar que o atual tratador de animais do parque Zoobotânico foi caçador durante a juventude. Mas hoje, para arceli, animal bom é mesmo animal “vivo”. “Foi aqui que aprendi a gostar deles. Já não tolero qualquer maltrato e fico com muita pena quando percebo que algum animal está machucado ou doente”, desabafa.

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ilhas

A área que compreende o Parque Zoobotânico possui cerca de 120 hectares e está circundada pelas duas estradas que ligam os municípios de Brusque e guabiruba. com seu espaço verde limitado e isolado, o trecho recebe o nome de “ilha”, fator que também ocorre em outros bairros da cidade. com exceção dos animais migratórios como, por exemplo, o tucano (foto), nenhuma outra espécie pode sair do local e isso provoca um empobrecimento genético das espécies. Sem contato com a fauna de outras regiões, pois estão cercadas de áreas urbanas, os animais podem sofrer a auto-extinção.

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silvEstrE

Preservando a flora, também é possível preservar a fauna. Desde 1976, a Chácara Edith é considerada Refúgio de Animais Silvestres e, em 2000, ganhou do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), o certificado de Criadouro de Espécies da Fauna Silvestre Brasileira para fins conservacionistas. Wilson Morelli, que administra o espaço, inclusive, abrindo o lugar para pesquisas de estudiosos de todo o país, comenta que ali podem ser encontrados animais como o gato-do-mato (foto), ameaçado de extinção.

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taxidErMia

além de ex-caçador e conservacionista, Willy hoffmann, 96 anos, desenvolvia a taxidermia. ou seja, ele empalhava animais mortos. parte do eu acervo foi depositado no Museu Ernesto guilherme hoffmann, do colégio cônsul carlos renaux, no centro de Brusque, servindo como fon-te de pesquisa para brasileiros e estrangeiros. Entre alguns animais que foram empalhados por ele estão cervos, onças, macacos, tamanduás, tatus e uma infinidade de aves. “A maioria trazidos da Bacia Amazônica e do Pantanal. Admirava tanto a diversidade da fauna que dese-java observar para sempre os animais vivos, perto de mim. Então, a taxidermia serviu como recordação e também como fonte de estudos e pesquisas para o futuro”, afirma ele.

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Quando iniciou o trabalho de preservação, Willy hoffmann ado-tou a prática de viveiros, com o objetivo de repovoar a flores-ta. Ele buscava animais conhecidos no Brasil e os deixava livres nas áreas verdes de sua propriedade. Uma das aquisições mais curiosas foi a anta, trazida do Mato grosso. devido ao grande porte e facilidade de caça, este animal foi extinto em Brusque e apenas um exemplar da espécie ainda vive, trancafiado em uma das jaulas do no parque Zoobotânico (foto).

Extintos

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Futuro

Brusque parece bem mais verde quando se está a 767 metros acima do nível do mar, no ponto mais alto do município: o pico Batêas. Depois de duas horas de caminhada e alguns imprevistos pelo trajeto (cobras e macacos), a equipe de reportagem do projeto “identidade” chega ao cume, onde existe uma cruz de concreto, algumas antenas e uma paisagem deslumbrante. o registro - de tirar o fôlego - é partilhado nesta última página, como um manifesto à consciência, à preservação. O futuro agradece!