projeto geografia nos parques: curitiba-paraná
TRANSCRIPT
Prof. José Augusto Rocha CNPq/UFPR – Setor de Ciências da Terra/ Departamento de Geografia e Profa. MS. Ana Maria Muratori UFPR – Setor de Ciências da Terra/ Departamento de Geografia
Projeto Geografia dos Parques: Curitiba - Paraná
INTRODUÇÃOO Programa Habitat das Nações Unidas indicou ações dentro do Programa Agenda 21
Local, onde indica que as cidades receberam uma massa considerável de contingente
populacional nos próximos anos. O munícipio de Curitiba bem como a sua região
Metropolitana, já vem recebendo aporte de capacitar essa população. Entretanto as formas
de uso, estão sendo adequadas de acordo com o grau de urbanização do espaço. IPUC,
(1990).
II Jornadas Científicas sobre Meio AmbienteCuritiba, de 08 a11 de dezembro de 1996
Instituições Parceiras no Projeto
OBJETIVOA pesquisa pretende realizar uma leitura sobre as formas de uso e ocupação dos
equipamentos públicos instalados dentro do território curitibano, procurando
entender a união entre as formas de lazer e a educação da população com estes
espaços.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•IDENTIFICAR AS FORMAS DE USO DOS PARQUES E CONSTRUÕES URBANAS;
•QUANTIFICAR E QUANTIFICAR AS FORMAS DE USO;
•DIAGNOSTICAR DANOS, E BENEFICOS CAUSADOS NOS ESPAÇOS DE LAZER.
JUSTIFICATIVAApós os estudos realizados por MILANO, (1996) indica a urgência no
estabelecimento de pesquisa sobre uso de áreas naturais em regiões
metropolitanas, realizamos uma visita ao IPUC, onde são planejadas as formas
e os meio para o ordenamento da Região Metropolitana de Curitiba, com foco
na capacidade de suporte da capital. Por receber um grande fluxo de turistas, os
equipamentos públicos tem de ter uma grande capacidade de recepção. O seu
dimensionamento é destacável em muitas obras já instaladas, e projetas SILVA,
(1994). Este estudo se justifica na medida em que o IPUC, necessita de uma
visão clara sobre como estão sendo utilizados os equipamentos já em operação,
e como realizar novos modelos de equipamentos, adequados com o público
alvo no futuro, sem causar grandes modificações em espaços naturais, ainda
existentes no território curitibano. NIMAD, (1985)
Segundo análise de UNILIVRE, (1993), em sua maioria os espaços estão
localizados em áreas pré-utilizadas, tais como pedreiras desativadas,
propriedades particulares desapropriadas ou em espaços públicos revitalizados
para cumprir a função de lazer e atrativo cultural.
Foram aproveitados espaços e equipamento reconhecidamente valorizados pela
população visitante e os habitantes, principalmente nos seus momentos de lazer.
METODOLOGIATendo como base as recomendações dos acordo internacional assinado pelo Brasil, na
ECO92 e as metas estabelecidas para construção da Agenda 21Nacional. Entendemos que
a pesquisa de base, torna-se um importante instrumento de projeção e dimensão para os
cenários das futuras regiões metropolitanas do país, bem como as pequenas e médias
cidades. Destacando a importância dos gestores públicos e adotarem as indicações destas
AGENDA 21, (1992). Todos os trabalhos foram desenvolvidos com alunos do curso de
Geografia, os bolsista do programa PET e voluntários, dentro da disciplina de Geografia
do Turismo. A Fundação de Assistência Social e a Secretaria de Meio Ambiente nos
ofereceu um suporte de material bibliográfico, de plantas, projetos e arquivos digitais para
detalhar as análise de projeção e dimensão de uso para cada equipamento. O roteiro
turístico da Linha Verde, passa pelos principais parques da cidade. Em todos estes, a
primeira opção de uso, é a de contemplação, após uma abordagem, os universitários
abordam os turistas disponível para a realização de uma breve entrevista sobre a sua
percepção do ambiente. Ato todo foram trabalhados 5 parques e três monumentos cívicos.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICAAPOSTILA DO CURSO DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO: UNILIVRE: Rede Nacional Pró
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO, 1993 2v..
SPVS - SOCIEDADE DE PESQUISA EM VIDA SELVAGEM E EDUCAÇÃO AMBIENTAL. -
Plano integrado de conservação para a região de Guaraqueçaba, Paraná, Brasil. Curitiba, 1992, AB Print e
Editora. 129 p.
IPARDES, Instituto Paranaense de Desenvolvimento Sócio Econômico - DIAGNÓSTICO
ECOLÓGICO ECONÔMICO DA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DE GUARAQUEÇABA, Curitiba
1995, IPARDES, 166p.
IPUC, Bases para elaboração do Plano Diretor da Região Metropolitana de Curitiba, 1992. 354p.
MMA/IBAMA – Relatório do Levantamento do Potencial Ecoturístico do Parque Nacional do
Superagui e região de Entorno. SPVS. 1994.
NIMAD – Núcleo Interdisciplinar de Meio Ambiente e Desenvolvimento da UFPR – PROJETO
PADCT – Proposta para o Desenvolvimento Sustentável da RMC: Curitiba, 1995 Ed. UFPR. (PAINEL)
TRICART, Jean. ECODINÂMICA. Rio de Janeiro, IBGE, Diretoria Técnica, SUPREN, 1977. 91 p.
il. (Recursos Naturais e Meio Ambiente. 1)
MAAK, Reinhard – GEOGRAFIA FÍSICA DO ESTADO DO PARANÁ. Banco de Desenvolvimento
do Paraná, UFPR, Instituto de Biologia e Pesquisa Tecnológica, Curitiba, 1977.
Foto: A Jardineira, que
faz a linha verde com os
turistas.
CONCLUSÃOAo final dos trabalhos, e após a tabulação, foi realizado uma conferencia na Secretaria de
Meio Ambiente, onde as informações sistematizadas e mapeadas foram entregues para as
autoridades, como forma de auxiliar no planejamento e uso de novos espaços de uso público
na cidade e região. Os trabalhos estão em andamento, pelos bolsistas do Programa de
Iniciação e Pesquisa Científica do Departamento de Geografia da UFPR, e com prazo de
conclusão previsto para 1997, com a finalidade de obter uma detalhada percepção dos
turistas e frequentadores dos parques curitibanos.
Os Parque urbanos, planejados
pelo IPUC. E que servem de
motivação para criações de
Lerner e outros urbanista.
Foto: Feiras nos bairros
são atrativos para uso de
espaços públicos.
Foto: Entrada do Museu
de História Natural do
Campão da Imbuia
Urbanistas como o arquiteto Jaime
Lerner, o escultor Poty Lazzaroto, e o
poeta Paulo Leminsk, vem
incorporando valores em diversos
equipamentos públicos tanto de
mobilidade, quando de ordenamento e
uso do solo, tudo em uma forma
integrada e sistêmica. O papel da
geografia neste trabalho é a de realizar a
leitura do espaço ocupado, diante das
infra-estruturas já instaladas, de forma a
promover o seu melhor uso e a
integração deste com outros espaços
existentes. Utilizando o itinerário da
Lima do Turismo, procuramos destacar
estes aspectos de urbanismo dentro do
cotidiano em cada Parque da cidade.
Foto: Estações tubo, as
primeira do país. Após
uma leitura do clima
frio regional.
Aqui
Nesta pedra
Alguém sentou
Olhando o mar
O mar
Não parou
Para ser olhado
Foi mar
Pra todo quanto e ladoPaulo Leminski
Foto: Poty e seus
trabalhos em azulejo e
pedra. Uma marca.
LINHA DO TURISMO, ROTEIRO DOS PARQUE DE CURITIBA