projeto de relatorio da avalia~ao externa -contraditorio · 2014. 10. 15. · concordar com o termo...

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DIRE<;AO GERAL DOS EST ABELECIMENTOS ESCOLARES DIRE<;AO DE SERVI<;OS DA REGIAO DE LISBOA EV ALE DO TEJO GOVERNO Dll I PORTUGAL '"'""" AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ALVES REDOL-170 770 SEDE: ESCOLA SECUNDAAIA DE ALVES REDOL Projeto de Relatorio da Externa - Contraditorio 25 a 28 de novembro de 2013

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  • DIRE

  • No exerdcio do direito a apresentac;:ao do contradit6rio sobre o Projeto de Relat6rio da Avaliac;:ao Externa, realizada neste Agrupamento de 25 a 28 de novembro de 2013, e em resposta

    ao vosso ofkio n° 10.16/01318/RL/13 - 09-04-2014, o Agrupamento vem por este meio expressar

    que, no seu entendimento, algumas das afirmac;:oes relatadas pela Equipa da Avaliac;:ao Externa

    nao tiveram em conta a totalidade da informac;:ao disponibilizada pelo que o relat6rio no modo

    como se encontra redigido, faz com que a sua leitura nao induza nos leitores o conhecimento

    sobre a ac;:ao desenvolvida pelo Agrupamento de uma forma continuada desde a sua criac;:ao.

    Deste modo, temos a expor o seguinte:

    lntrodu

  • Parece-nos pois que a op~ao do ano anterior, de realizar as visitas entre janeiro e abril, e mais

    adequada e consonante com a realidade da Escola.

    Por outro lado, considerando que apenas a Escola Secundaria de Alves Redol foi avaliada

    em 2007 e que a nova realidade organizacional nada tern a ver com a anterior realidade da ESAR,

    entendemos nao ser adequado a utiliza~ao do anterior relat6rio como termo de referenda para o

    presente processo de avalia~ao.

    De modo a facilitar o entendimento deste contradit6rio decidimos dividi-lo em duas

    sec~6es, sendo a primeira, o momenta em que faremos algumas considera~6es sobre a visita,

    para num momenta posterior comentar e refutar algumas afirma~6es presentes no relat6rio

    apresentado pela Equipa de Avalia~ao Externa.

    I - Considerac6es genericas sabre a visita

    Come~a-se por destacar que, em alguns paineis, os intervenientes consideraram que a

    postura adotada pela Equipa e o tipo de questionamento utilizado nao permitiram o seu melhor

    envolvimento, retraindo-os nas suas respostas, parecendo-lhes nao existir por parte da equipa

    uma franca aceita~ao dos seus contributos, que levasse em linha de conta a sua a~ao continuada

    ao longo do tempo em busca da melhoria constante do Agrupamento.

    Poderemos igualmente referir que, em alguns paineis, nao se pode, no entender dos

    participantes, considerar ter existido entrevista, facto que, so por si, provavelmente explicaria a

    reda~ao de algumas afirma~6es que se encontram incorretas, situa~ao que se agrava por nao se

    ter verificado uma triangula~ao da informa~ao, originando que o exposto seja apenas a visao

    parcial da Equipa, nao consonante com a realidade.

    Nao podemos deixar de referir ainda que, em alguns momentos da realiza~ao das visitas,

    algumas das atitudes tomadas por um membro da equipa- a avaliadora externa- nao foram as

    mais adequadas dada a sua familiaridade e proximidade manifestada com alguns dos elementos

    da Comunidade Escolar, situa~ao, a nosso ver, pouco compativel com o rigor ea objetividade com

    que se pretende desenvolver este importante processo de avalia~ao organizacional.

    Por ultimo, nao podemos deixar de expressar que com a leitura do relat6rio, foi sentido

    por muitos daqueles que estiveram envolvidos no processo (mais de cem elementos), que o

    mesmo nao reflete uma visao global, abrangente e crescente de toda a a~ao desenvolvida pelo

    Agrupamento, no seu pouco tempo de funcionamento num quadro de permanente altera~ao. Ao

    mesmo tempo, considera-se que o ajuizado pela equipa nao tendo em conta esta visao, o Projeto

    de Relat6rio produzido nao constitui como se propunha inicialmente, uma oportunidade de

    melhoria para o Agrupamento.

    3

  • II - Apreciac;:ao, na especialidade, do conteudo do relat6rio

    A Equipa de Avalia

  • ~~D de escolaridade, como se pode constatar no documento enviado - Apresenta

  • Ensino Secundario, esta qualidade situa-se acima dos 50% e em linha com o observado nos anos

    anteriores. Estranhamente nao e evidenciado que a a~ao do Agrupamento tern permitido a

    diminui~ao do numero de nfveis negativos e o aumento da media global final de cada ano

    escolaridade, parecendo pois que as medidas adotadas pelo Agrupamento estao a produzir os

    efeitos esperados.

    • No paragrafo 6 da pagina 3 afirma-se que "( ... ) os apoios aos alunos com dificuldades de

    aprendizagem nao tiveram a eficacia pretendida ( ... )", afirma~ao com a qual nao podemos

    concordar uma vez que, no geral, os casos de reten~ao repetida diminufram, o numero de alunos

    com tutoria e com aproveitamento aumentou, o mesmo se verificando com a taxa de transi~ao de

    alunos com apoio que aumentou em todos os ciclos exceto no 2. 0 ciclo. Ainda neste paragrafo

    afirma-se que "( ... ) as coadjuva~6es em sala de aula foram implementadas pontualmente e com

    uma abrangencia limitada ( ... )", afirma~ao que refutamos uma vez que as coadjuva~6es nao sao

    de abrangencia limitada nem pontuais. No nosso Agrupamento esta pratica esta generalizada a

    todas as disciplinas, de acordo com os recursos existentes como se comprova (anexo1 ).

    Ainda no mesmo paragrafo, quando e referido "A recolha e analise dos dados ( ... ) nao

    conduziu ainda a identifica~ao dos fatores determinantes do sucesso e do insucesso, intrf nsecos aos processos de ensino e de aprendizagem", deve referir-se que o Servi~o de Psicologia e

    Orienta~ao elaborou, no final do ano letivo anterior, um estudo com os alunos dos 7. 0 e 8. 0 anos

    de escolaridade que se encontravam em situa~ao de reten~ao repetida onde foram identificados

    os motivos apresentados por estes alunos para o seu insucesso escolar. A razao apresentada mais

    frequentemente, diz respeito ao empenho realizado por eles apenas no 3. 0 perfodo, em segundo

    lugar os alunos referiram as dificuldades de concentra~ao e de aten~ao e em terceiro lugar

    mencionaram o pouco estudo em casa e problemas com professores.

    • No paragrafo 7 da pagina 3 e afirmado que "( ... ) os resultados observados estao

    predominantemente aquem dos valores esperados( ... )", nao podemos concordar com o termo

    predominantemente pelas afirma~6es que foram anteriormente expostas. No seguimento desta

    afirma~ao,. e ainda referido no paragrafo que "( ... ) o que indicia dificuldades nos processos de

    ensino aprendizagem", nao podendo o Agrupamento concordar com esta afirma~ao, uma vez que

    os resultados globais do Agrupamento tern vindo a melhorar conforme demonstrado na

    documenta~ao enviada.

    b) No ambito dos resultados sociais

    • No paragrafo 6 da pagina 4 e referido que "Apesar dos alunos afirmarem conhecer as

    regras, as medidas implementadas nao se tern revelado eficazes ( ... ) ", nao podemos concordar

    com a afirma~ao uma vez que, embora o numero de processos disciplinares tenha aumentado,

    relativamente ao ano anterior, o numero de alunos com processo diminuiu, o que significa que os

    mesmos alunos foram reincidentes em varios processos disciplinares, alguns dos quais dada a

    gravidade dos seus atos levaram a aplica~ao da pena maxima- a transferencia de escola. Podemos

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  • ,-=o/7 ainda afirmar, que muitos destes alunos envolvidos nos processos tern a par dos processos

    disciplinares, processos na Comissao de Protec;:ao de Crianc;:as e Javens em Perigo (CPCJ), em que

    a alguns deles lhes e aplicada a pena maxima prevista na lei tutelar educativa. E: de referir

    tambem que todos os casos de indisciplina, merecem uma analise cuidada e atempada

    envolvendo a Direc;:ao, o Diretor de Turma, o Aluno, o Encarregado de Educac;:ao, o Gabinete de

    Apoio ao Aluno e o Servic;:o de Psicologia e Orientac;:ao. Todo o trabalho desenvolvido nesta area e

    realizado em estreita colaborac;:ao com as entidades competentes, nomeadamente a Escola

    Segura, o Tribunal de Familia e Menores, a Seguranc;:a Social, a CPCJ e a as Autarquias Locais.

    Consideramos excessivo, quando se refere a inexistencia de um ambiente de serenidade e

    respeito, propicio as aprendizagens, pois tal nao espelha a realidade diarias nos diferentes

    estabelecimentos de ensino, como se p6de comprovar aquando da realizac;:ao das visitas, embora

    se reconhec;:a a existencia de algumas situac;:oes na Escola-Sede e na Escola EB1 de Povos, pelas

    raz6es expressas nos documentos enviados.

    Ainda neste paragrafo, quando e referido que "( ... ) Persistem comportamentos

    desajustados, tanto fora como dentro da sala de aula ( ... )", e de realc;:ar que apesar de nos

    relat6rios internos de analise dos resultados escolares serem identificadas varias causas que

    explicam a ausencia de comportamentos adequados por parte dos alunos, no interior das salas de

    aula, e tambem de destacar que neste sentido o Agrupamento mobilizou os seus recursos e

    elaborou um plano de intervenc;:ao, designado de Plano de Melhoria (no ano letivo anterior), com

    maior incidencia nos alunos e turmas mais problematicas, onde foram implementadas assessorias

    pedag6gicas.

    • No paragrafo 7 da pagina 4, e referido "( ... ) Desde o ano letivo de 2010-2011, o

    Agrupamento segue o percurso escolar dos alunos ate a sua entrada no ensino superior ( ... )

    constatando-se um decrescimo do numero de candidatos colocados no ensino superior publico" ,

    deve ter-se em conta que pelo facto de termos menos alunos, menos alunos podem concorrer ao

    Ensino Superior Publico, contudo a media de alunos que entraram e superior a dos anos

    anteriores.

    c) No ambito do reconhecimento da comunidade

    • No paragrafo 8 da pagina 4 e afirmado que "( ... ) nao tern sido desenvolvidas ac;:oes

    intencionais e sistematicas que consolidem o reconhecimento da qualidade de alguma desta

    oferta ( ... )", nao podemos concordar com a afirmac;:ao uma vez que o Agrupamento regularmente

    e para toda a sua oferta promove ac;:oes de reconhecimento do trabalho produzido pelos seus

    alunos, tais como exposic;:oes, dias abertos, participac;:ao em diversos concursos, divulgac;:ao das

    atividades realizadas junto da comunidade, atraves dos jornais locais, do jornal do Agrupamento

    e do pr6prio portal. E de salientar tambem a boa aceitac;:ao dos nossos alunos finalistas dos cursos profissionais, nos locais de estagio, bem como a importancia e relevancia para as empresas, dos

    trabalhos desenvolvidos pelos mesmos no ambito das atividades previstas no estagio.

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  • • No paragrafo 9 da pagina 4, foi a questao levantada a partir dos inqueritos de

    satisfac;:ao, onde e dito que " A comunidade educativa, auscultada atraves da aplicac;:ao de

    questionarios de satisfac;:ao e de entrevistas, no ambito desta avaliac;:ao externa, nao e unanime

    quanto ao grau de satisfac;:ao relativamente ao trabalho desenvolvido no Agrupamento ( ... ) Os pais

    e encarregados de educac;:ao das crianc;:as da educac;:ao pre-escolar sao os que demonstram maior

    nivel de satisfac;:ao, em relac;:ao aos dos restantes niveis de ensino", o que nao e corroborado pela

    analise que fizemos dos questionarios de satisfac;:ao aplicados pela IGEC a nossa comunidade escolar, onde se pode constatar que, para cada grupo de respondentes o grau de concordancia

    encontra-se sempre acima dos 50% e na maioria das vezes bastantes vezes acima deste valor.

    Pelo que acabamos de expor consideramos que a avaliac;:ao no domf nio dos "Resultados" deveria ter a menc;:ao de Born.

    Prestac;:ao do servic;:o educative

    a) No ambito do Planeamento e articulac;:ao

    • No paragrafo 5 da pagina 5, consideramos que a afirmac;:ao de que "( ... ) nao existem

    evidencias de uma reflexao generalizada, com impacto na eficacia das metodologias de ensino

    desenvolvidas", nao corresponde de todo a realidade da ac;:ao desenvolvida pelo Agrupamento, uma vez que existem a par das reuni6es de trabalho realizadas, tanto a nivel de grupo disciplinar

    como de departamento, expressamente convocadas para o efeito, encontros informais de

    docentes, onde se debatem algumas das quest6es associadas as praticas desenvolvidas e aos

    resultados alcanc;:ados. Por sua vez, a eficacia das medidas desenvolvidas e constatada pela

    evoluc;:ao positiva dos resultados escolares, reveladora da ac;:ao eficaz do Agrupamento.

    • No paragrafo 6 da pagina 5, e referido que " Em 2012-2013, foi constituida urn a secc;:ao

    do Conselho Pedag6gico responsavel pela articulac;:ao e coordenac;:ao pedag6gica ( ... )", afirmac;:ao

    incorreta na medida em que esta secc;:ao sempre esteve prevista e constituida no ambito do

    Conselho Pedag6gico. Em relac;:ao a articulac;:ao, e de salientar que tal como previsto no Projeto Educativo, o Agrupamento tern fomentado uma serie de ac;:6es que vao ao encontro do terceiro

    eixo- Reforc;:ar a articulac;:ao curricular como fator de coesao e de sucesso. A este prop6sito e de

    referir que as atividades propostas foram realizadas, permitindo que as metas definidas e

    aprovadas no Projeto Educativo e operacionalizadas pelo Plano Anual de Atividades, fossem

    atingidas.

    Na procura contante pela melhoria do funcionamento, e em resposta a algumas das

    dificuldades anteriormente identificadas, o novo Regulamento lnterno, institui as reuni6es de ano

    e de disciplina, como momentos formais de reforc;:o do trabalho colaborativo e de articulac;:ao,

    trabalho esse que ja era desenvolvido, embora de uma forma mais informal, levando a sua

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  • generalizac;:ao e assumindo-o como uma boa pratica profissional, capaz de contribuir para a

    melhoria dos resultados.

    • No paragrafo 2 da pagina 6, quando a equipa evidencia que " ( ... ) o plano de estudos

    para desenvolvimento do curriculo do Agrupamento [PEDCA] restringe-se as matrizes nacionais e

    nao expressa uma intencionalidade estrategica, com respostas contextualizadas para os

    problemas diagnosticados ( ... )", e de realc;:ar que nao existe uma diretriz que explicite 0 que e 0

    PEDCA, nem as componentes que nele devem vir incluidas. Desta forma, parece-nos que nao pode

    ser afirmado que nao se constata nele uma intencionalidade estrategica, a nosso ver no dominio

    curricular. De fato, ele espelha, neste dominio as nossas opc;:6es estrategicas, conforme se pode

    deduzir da leitura do mesmo, no que diz respeito a organizac;:ao escolar e curricular. Assim nele

    se define a unidade letiva -tempo de durac;:ao das aula, 50 minutos-, ao mesmo tempo que se

    preve a distribuic;:ao dos varios tempos letivos das disciplinas, bem como se contemplam as

    disciplinas de opc;:ao e de oferta complementar, quer para o ensino basico quer para o ensino

    secundario e as atividades de complemento e enriquecimento curricular. Estas orientac;:oes vao ao

    encontro da Aposta do Agrupamento contribuindo, por esta via, para a formac;:ao integral do

    aluno.

    Para o Agrupamento, o PEDCA e um documento orientador da ac;:ao coletiva no dominio

    curricular, que tern em linha de conta os restantes documentos orientadores, nos quais o Projeto

    Educativo constitui o documento, por excelencia, da orientac;:ao estrategica da ac;:ao do

    Agrupamento.

    Ainda neste paragrafo, quando a Equipa de Avaliac;:ao Externa evidencia que "( ... ) Existem

    atividades, em particular ligadas a educac;:ao para a cidadania e para a saude, que promovem a

    interdisciplinaridade e tern abrangencia transversal, mas no plano anual de atividades

    predominam as propostas circunscritas aos departamentos curriculares I disciplinas I docentes

    ( ... )'', o Agrupamento acha que a inexistencia de algumas atividades que realiza no Plano Anual de

    Atividades nao pode ser vista como uma falha, pois nao e por nao constarem de um documento

    que serao menos importantes ou terao menos impacto na vida dos nossos alunos.

    • No paragrafo 3 da pagina 6, quando e afirmado que " ( ... ) A troca de materiais, como

    fichas e testes, bem como a partilha de experiencias, ocorrem sobretudo no plano da

    informalidade, pois o trabalho colaborativo nao esta implementado de forma abrangente, o que

    atomiza algumas boas praticas e reduz a possibilidade de as mesmas serem replicadas ( ... )", o

    exposto evidencia, ja por si, a existencia de trabalho colaborativo, embora como temos vindo a

    dizer, nao tern sido ate ao presente ano letivo, devidamente formalizado em sede de reuniao,

    embora o objetivo n. 0 17 do Projeto Educativo que ref ere "Promover e valorizar o trabalho

    colaborativo e a partilha de saberes" tenha atingido a meta definida para o ano letivo anterior,

    conforme se encontra evidenciado na Apresentac;:ao de Resultados e no Relat6rio de

    Autoavaliac;:ao.

    9

  • b) No ambito das praticas de ensino

    • No paragrafo 4 da pagina 6, quando e referido pela Equipa que "( ... ) desta informac;:ao

    nem sempre decorre a adequac;:ao intencional das planificac;:oes, com o reforc;:o ou a introduc;:ao de

    respostas educativas ( ... ) a diferenciac;:ao pedag6gica e a motivac;:ao atraves tarefas de caracter

    pratico( ... )", e pertinente salientar que esta afirmac;:ao que acreditam descrever a ac;:ao do

    Agrupamento, se deve a deduc;:ao feita pela Equipa no sentido de nao existirem praticas

    generalizadas de acompanhamento e supervisao da pratica letiva. Neste sentido estao a colocar

    em causa, o trabalho de cada docente em sala de aula, atribuindo-lhe uma incapacidade

    individual na operacionalizac;:ao de mecanismos facilitadores da aprendizagem escolar, onde a sua

    autonomia e o potencial criativo apenas fazem sentido num quadro de uniformizac;:ao pedag6gica,

    imprescindivel as boas praticas docentes. Efetivamente e de realc;:ar, que as praticas de

    diferenciac;:ao pedag6gica se encontram explicitas nos diferentes Planes de Turma, elaborados

    pelos varies docentes das Turmas. Quante ao ensino de caracter mais pratico, pode-se tambem

    encontra-lo nos diferentes Planes de Turma, dos quais destacamos os Planes de Turma dos Curses

    Profissionais. Deste modo conseguimos corroborar a afirmac;:ao, demonstrando que apesar de nao

    se poder dizer que e uma pratica generalizada, existem de facto varias respostas educativas

    delineadas internamente, com o objetivo de corresponder aos diferentes ritmos e capacidades

    dos alunos.

    • No paragrafo 7 da pagina 6, contrariamente ao que e referido o Agrupamento reforc;:a a

    realizac;:ao de atividades praticas, como forma de melhorar as aprendizagens em sala de aula nao

    s6 atraves de atividades de caracter laboratorial, caracter pratico, ensaios de pratica simulada,

    bem como na organizac;:ao de atividades/eventos dirigidas a comunidade educativa. Nos Curses

    Profissionais, nomeadamente na componente tecnica, as atividades sao essencialmente praticas

    ou de pratica simulada.

    • No paragrafo 3 da pagina 7, e referido que " ( ... ) 0 Agrupamento nao tern instituidas

    praticas de supervisao, nem sao generalizadas as assessorias e as coadjuvac;:oes pedag6gicas ( ... )",

    o que de todo nao corresponde a verdade, de acordo com o exposto anteriormente. Ainda que

    concordemos que nao existe uma pratica generalizada de supervisao das praticas letivas, em

    contexto de sala-de-aula, nao podemos deixar de realc;:ar aquela que ja se faz no ambito da

    avaliac;:ao dos professores e sempre que se entende como necessario, quer numa 6tica de

    prestac;:ao de contas, quer decorrentes das fragilidades existentes no processo de ensino-

    aprendizagem. Deste modo, e licito afirmar que a supervisao letiva no Agrupamento tern uma

    dimensao colaborativa, muito na base da colegialidade docente, pontual ainda, tal qual como

    num universe significativo de escolas deste pais.

    10

  • !

    c) No ambito da monitorizac;:ao e avaliac;:ao do ensino e das aprendizagens

    • No paragrafo 4 da pagina 7 e afirmado que " ( ... ) as praticas de autoavaliac;:ao e

    avaliac;:ao formativa ( ... ) nao sao eficazmente aproveitadas nos processes de ensino, com reflexes

    na adequac;:ao efetiva das planificac;:6es e das medidas implementadas para a promoc;:ao do

    sucesso dos alunos ( ... )", afirmac;:ao essa que refutamos uma vez que as planificac;:6es sao

    elaboradas em sede do grupo disciplinar e, reajustadas a cada turma, de acordo com a avaliac;:ao

    diagn6stica e com a avaliac;:ao realizada, no respeito pela individualidade da turma numa clara

    assunc;:ao da profissionalidade docente, no estrito cumprimento das orientac;:6es do Ministerio, do

    grupo disciplinar e do Agrupamento.

    • No paragrafo numero 5 da pagina 7 e refere-se que " ( ... ) 0 Conselho Pedag6gico definiu

    para 2013-2014 procedimentos e criterios ( ... )'', a este prop6sito importa clarificar que o

    Agrupamento sempre teve procedimentos e criterios de avaliac;:ao gerais e espedficos para todos

    os nfveis de educac;:ao e ensino e sempre os divulgou junto dos encarregados de educac;:ao e

    alunos. Ainda neste paragrafo e afirmado que " ( ... ) tern de ser complementadas com a aferic;:ao

    das praticas avaliativas, designadamente no que respeita aos instrumentos de avaliac;:ao sumativa

    ( ... )", afirmac;:ao essa que e corroborada com a ac;:ao do Agrupamento, uma vez que nos criterios

    espedficos de avaliac;:ao de cada disciplina/ano encontram-se definidos os instrumentos de

    avaliac;:ao sumativa, bem como o seu peso na avaliac;:ao final de cada perfodo. Em relac;:ao a construc;:ao dos instrumentos de avaliac;:ao e respetivos criterios de correc;:ao, embora nao fosse

    uma pratica generalizada nos anos letivos anteriores, entendeu o Conselho Pedag6gico em julho

    de 2013, por proposta dos grupos disciplinares, instituir essa pratica de forma generalizada para o

    presente ano letivo, pelo que entendemos redutora a afirmac;:ao descrita no relat6rio. lmporta

    realc;:ar, que a generalizac;:ao desta medida se baseia na experiencia significativa e ja institufda ha

    varies anos no pre-escolar, no 1. 0 ciclo e em algumas disciplinas do 2. 0 ciclo do Ensino Basico,

    nomeadamente nas disciplinas de ciencias e de matematica. Nao podemos deixar de salientar, o

    trabalho significativo que e realizado resultante de praticas colaborativas informais, numa clara

    assunc;:ao do grau de autonomia e profissionalidade dos docentes.

    • No paragrafo 6 da pagina 7 onde se refere " ( ... ) as taxas de sucesso dos alunos apoiados

    ( ... ) evidenciam disparidades significativas, indiciando dificuldades no modo como sao prestados

    esses apoios ou na sua articulac;:ao efetiva e eficaz com os processes de ensino e aprendizagem

    desenvolvidos em sala de aula ( ... )", importa referir que as medidas adotadas para cada ano ou

    memento tern em atenc;:ao a informac;:ao anterior existente, pelo que e acautelado, desde o infcio

    do ano letivo, no horario do aluno e na distribuic;:ao do servic;:o docente esta medida promotora do

    sucesso escolar, entre outras. Sempre que possfvel, o apoio ao(s) aluno(s) e atribufdo ao docente

    da disciplina, contudo nem sempre se torna possfvel que esse apoio seja assegurado desta forma,

    mas quando assim nao e, existe um trabalho concertado entre os docentes envolvidos. Esta boa

    pratica, a par de outras, devidamente monitorizada e acompanhada em Conselho de Turma, tern

    11

  • levado globalmente a uma melhoria dos resultados escolares, conforme demonstrado no

    de autoavaliac;:ao que se baseia na apresentac;:ao dos resultados escolares do ultimo trienio. '

    Quanto aos alunos com necessidades educativas especiais, nao se entende a afirmac;:ao que

    " ( ... ) evidencia disparidades significativas ( ... )", uma vez que a taxa de transic;:ao dos alunos NEE

    no 1. 0 e no 2. ° Cicio, nos cursos CEF e nos cursos profissionais aumentou, verificando-se apenas

    uma descida no 3. ° Cicio, onde em vinte alunos, onze tiveram aproveitamento, e no ensino

    secundario em que dos seis alunos, apenas tres nao tiveram aproveitamento, dos quais dois eram

    alunos de Currkulo Espedfico Individual tendo ingressado na CERCITEJO, neste ano letivo.

    De ressalvar que o alargamento da escolaridade obrigat6ria levou a que estes alunos com

    necessidades educativas especiais passassem a frequentar este nfvel de ensino. Perante esta nova

    realidade o Ministerio da Educac;:ao e Ciencia publica a Portaria n. 0 275-A/2012 de 11 de

    setembro, mas nao a operacionalizou levando a que o Agrupamento tivesse de ajustar a sua ac;:ao

    a esta nova realidade.

    Pelo que acabamos de expor consideramos que a avaliac;:ao no domfnio da "Prestac;:ao do Servic;:o Educative" deveria ter a Menc;:ao de Born.

    Lideranc;:a e Gestao

    a) No ambito da lideranc;:a

    • No paragrafo 2 da pagina 8 e referido que "0 projeto educativo, ( ... ) indica objetivos e

    metas anuais quantificadas, visando promover, essencialmente, o sucesso dos alunos, a

    disciplina, o reforc;:o da articulac;:ao curricular, a excelencia e a imagem do Agrupamento.

    Contudo, nao estabelece metas intermedias nem designa as responsaveis pelas ac;:6es, o que, em

    termos de operacionalizac;:ao, dificulta e compromete a eficacia da sua monitorizac;:ao ( ... )", o que

    nao corresponde a realidade. Contrariamente ao que e referido no citado documento, refutamos a afirmac;:ao que considera nao existirem metas intermedias, o que e possfvel de confirmar pela

    leitura do Projeto Educativo, onde estas metas sao consideradas, constituindo referencia aquando

    da elaborac;:ao do Plano Anual de Atividades, competindo a comissao especializada do Conselho Pedag6gico o acompanhamento e a avaliac;:ao lntermedia e final destes importantes documentos

    estrategicos do Agrupamento.

    • No paragrafo 3 da pagina 8 e afirmado que " ( ... ) estes documentos nao espelham uma

    visao partilhada e articulada para o desenvolvimento do Agrupamento, o que reduz a sua eficacia

    na mobilizac;:ao coletiva para o cumprimento das metas definidas ( ... )", afirmac;:ao que refutamos

    uma vez que tern sido pratica deste Agrupamento, que a construc;:ao dos documentos orientadores

    da ac;:ao educativa, obedec;:a a uma l6gica construtiva partilhada, em que a proposta inicial e

    apresentada numa sessao aberta a todos os elementos da comunidade educativa, fazendo-se a

    apresentac;:ao do documento, bem como dos pressupostos e das intencionalidades que estao

    subjacentes a constrw;:ao do mesmo, levando a que num perfodo previamente estabelecido e

    12

  • comunicado haja a possibilidade de apresenta

  • encontram a exercer as fun

  • • No paragrafo 7 da pagina 9 e afirmado que " ( ... ) nao existe uma cultura de formac;:ao e de esclarecimento, de acordo com o levantamento de necessidades ( ... ) ", entendemos nao ser

    adequadas as afirmac;:6es proferidas, uma vez que nao tern em conta a ac;:ao do Agrupamento. A

    este prop6sito importa salientar que no final e no inkio de cada ano letivo e realizado em sede

    de Departamento e em cada servic;:o o levantamento das necessidades de formac;:ao, que e

    posteriormente comunicado ao Centro de Formac;:ao, que posteriormente as contempla no seu

    Plano Anual de Formac;:ao e sempre que possfvel. 0 Plano de Formac;:ao depois de aprovado e

    divulgado as Escolas associadas do Centro, permitindo a inscric;:ao dos docentes nas formac;:6es das

    suas areas de interesse, algumas das vezes suportando o seu pr6prio custo.

    Ainda quanta a esta tematica, podemos referir a ac;:ao do Agrupamento pela procura da

    melhoria da formac;:ao dos seus profissionais tern promovido sess6es de formac;:ao interna, com

    diferentes convidados, destacando-se o Prof. David Rodrigues na area da Educac;:ao Especial; as

    Professoras Helena Buescu e Regina Rocha, no ambito das metas e programas da disciplina de

    Portugues; o Prof. Carlos Barrigas no ambito da capacitac;:ao e sucesso escolar dos alunos, a par

    da ac;:ao de docentes do Agrupamento para com os diferentes colegas, nomeadamente aquando da

    introduc;:ao de determinadas ferramentas, coma seja o caso da Plataforma GARE, a Plataforma

    Moodle, a Plataforma da Gestao Documental, bem como os sumarios eletr6nicos. Estas formac;:6es

    tern o objetivo de capacitar os docentes para o uso das novas ferramentas e simultaneamente

    simplificar as tarefas associadas ao seu trabalho. Neste ambito, foram ainda pagas formac;:6es

    externas, aos assistentes tecnicos, de modo a melhorar as suas competencias funcionais

    decorrentes das novas competencias que os servic;:os tern vindo a receber decorrentes da

    transferencia de competencias da Administrac;:ao Central para os Agrupamentos.

    E: de referir ainda a ac;:ao de formac;:ao "Lideranc;:a e Gestao de Equipas-reflexao e

    contributos para a ac;:ao" realizada em janeiro de 2012, com a durac;:ao de tres sess6es na Escola

    EB, 23 Soeiro Pereira Gomes em Alhandra e dirigida a todos os lideres das estruturas intermedias

    do nosso Agrupamento de modo a capacita-los na gestao de equipas contribuindo, deste modo,

    para o exerdcio da sua func;:ao de modo mais eficaz.

    Realc;:amos tambem as formac;:6es ministradas pelas Psic6logas do Agrupamento as

    assistentes operacionais. A este grupo profissional foi tambem proporcionada em parceria com o

    lnstituto de Emprego e Formac;:ao Profissional (IEFP), uma formac;:ao na area da gestao de conflitos

    (na qual tambem participaram assistentes tecnicos); ao pessoal afeto ao bar e ao refeit6rio foi

    disponibilizada formac;:ao ao nfvel do HACCP. Foi tambem possibilitada, a alguns assistentes

    tecnicos, a realizac;:ao de formac;:6es modelares certificadas com a durac;:ao de 25 horas.

    No ambito da preocupac;:ao que este agrupamento tern, pela melhoria das qualificac;:6es dos

    seus profissionais, nao podemos deixar de referir que o mesmo proporcionou as condic;:6es

    necessarias, atraves da adequac;:ao do horario de trabalho e do seu Centro de novas

    Oportunidades, em que nave assistentes operacionais (20% dos elementos desta categoria

    profissional), melhoraram as suas qualificac;:6es academicas ao nfvel do 9° e do 12° ano. No caso

    do pessoal docente, tambem se teve em conta as mesmas preocupac;:6es, produzindo os

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  • necessarios ajustamentos de servic;:o e de horario, levando a que estes pudessem melhorar

    tambem as suas habilitac;:oes academicas.

    c) No ambito da autoavaliac;:ao e melhoria

    • No paragrafo 1 da pagina 10 e afirmado que "( ... ) nao foi suficientemente discutido e

    analisado, de forma a ser apropriado por todos ( ... )", nao compreendemos esta afirmac;:ao uma

    vez que o relat6rio foi amplamente divulgado e objeto de discussao e analise em sede de reuniao

    de departamento, conselho pedag6gico e conselho geral, ap6s a sua construc;:ao.

    Pelo que acabamos de expor consideramos que a avaliac;:ao no dominio da "Lideranc;:a e Gestao" deveria ter a menc;:ao de Born.

    Vila Franca de Xira, 2 de maio de 2014

    ~1Fetox::~::::-~:-:-'-?

    // -~--"-----(

    (Teodoro d

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