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TOMADA DE PREÇOS nº 03/2011 ANEXO III PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ EDIFÍCIO-SEDE EM CURITIBA PROJETO DE INSTALAÇÃO DE INFRAESTRURURA DE SISTEMAS DE CFTV ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS Especificações Técnicas dos Equipamentos Elaborado por Data Versão Página Datalayer Projetos Ltda. 02/04/2009 01 1 de 58

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TOMADA DE PREÇOS nº 03/2011ANEXO III

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ

EDIFÍCIO-SEDE EM CURITIBA

PROJETO DE INSTALAÇÃO DE INFRAESTRURURA DE SISTEMAS DE CFTV

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS

Especificações Técnicas dos

Equipamentos

Elaborado por Data Versão PáginaDatalayer Projetos Ltda. 02/04/2009 01 1 de 58

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ÍNDICE1. OBJETIVO ........................................................................................................ 5

2. CONDIÇÕES GERAIS ..................................................................................... 6

3. NORMAS TÉCNICAS E DOCUMENTOS ........................................................ 9

4. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS ...................................................................... 11

1.1. ESCOPO .................................................................................................. 12

5. DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA INTEGRADO DE SEGURANÇA ......... 12

1.2. DESCRIÇÃO GERAL DO SUBSISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO

E MONITORAMENTO DE ALARMES ............................................................ 15

1.2.1. Recebimento e tratamento de alarmes ............................................ 18

1.2.2. Requisitos de operação e funcional do sistema ................................ 19

1.3. SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DE CONTROLE DE ACESSO .... 23

1.4. CONTROLADOR LOCAL INTELIGENTE (CLI) ...................................... 23

1.5. INTERFACE DE LEITORES E PERIFÉRICOS (ILPs) ............................ 25

1.6. INTERFACE DE ENTRADA E SAÍDA DE ALARMES ............................. 26

1.7. LEITOR .................................................................................................... 26

1.8. LEITOR DE BIOMETRIA TIPO FINGER ................................................. 27

1.9. CATRACA BIDIRECIONAL ...................................................................... 27

1.10. DISPOSITIVO PARA DETECÇÃO DE METAIS – ENTRADA DO

EDIFÍCIO ......................................................................................................... 28

1.10.1. Porta Giratória ................................................................................. 28

1.11. FECHADURA ELETROMAGNÉTICA .................................................... 29

1.12. BOTÃO DE DESTRAVE DE EMERGÊNCIA ......................................... 29

1.13. SENSOR MAGNÉTICO DE ABERTURA .............................................. 29

1.14. SINALIZADOR SONORO ...................................................................... 30

1.15. MOLA HIDRÁULICA DE BATENTE ...................................................... 30

1.16. BARREIRA DE INFRA-VERMELHO DE MÚLTIPLOS FEIXES ............ 30

1.17. CENTRAL DE ALARME ......................................................................... 31

1.18. BOTÃO DE DESTRAVE TIPO “PUSH BUTTON” ................................. 31

1.19. TRANSMISSOR ..................................................................................... 31

1.20. RECEPTOR SEM FIO ........................................................................... 31

1.21. FONTE DE ALIMENTAÇÃO .................................................................. 32 Especificações Técnicas dos

Equipamentos

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1.22. SERVIDORES E MICROCOMPUTADORES ........................................ 32

1.23. CÂMERA PARA CAPTURA DA IMAGEM DE VISITANTES ................. 32

6. DESCRIÇÃO GERAL DO SUBSISTEMA DE VÍDEO DIGITAL SOBRE IP

(SVIP) .................................................................................................................. 33

1.24. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA ....................................... 34

1.25. ARQUITETURA DO SVIP ...................................................................... 35

1.26. COMPONENTES DE HARDWARE E SOFTWARE .............................. 35

1.26.1. Servidor de gravação ...................................................................... 35

1.26.2. Encoder / Decoder ........................................................................... 36

1.26.3. Câmera fixa IP – Tipo 1 – Interna com áudio bi-direcional ............. 36

1.26.4. Câmera fixa IP – Tipo 2 – Interna sem áudio bi-direcional ............. 37

1.26.5. Câmera fixa IP – Tipo 3 – Externa .................................................. 38

1.26.6. Monitor LCD 19” e 22” ..................................................................... 39

1.26.7. Servidor de vídeo ........................................................................... 39

1.26.8. Switch POE ..................................................................................... 42

1.27. CENTRAL DE ALARME DE INCÊNDIO ................................................ 45

7. DESCRIÇÃO GERAL DO SUBSISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE

INCÊNDIO ........................................................................................................... 45

1.28. DETECTORES ....................................................................................... 46

1.29. ACIONADORES MANUAIS ................................................................... 47

1.30. ANUNCIADORES LOCAIS .................................................................... 47

8. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES ......................................................... 48

1.31. LEVANTAMENTO E VISITA EM CAMPO ............................................. 48

1.32. DILIGENCIAMENTO, INSPEÇÃO E TESTES ...................................... 48

1.33. OBRA CIVIL ........................................................................................... 49

1.34. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO .............................................................. 49

1.35. CONTROLE AMBIENTAL ...................................................................... 50

1.36. TESTES DE ACEITAÇÃO DO SISTEMA .............................................. 50

1.37. TESTES DE PERFORMANCE E ACEITAÇÃO ..................................... 51

1.37.1. Testes de aceitação em campo ...................................................... 51

1.38. CERTIFICAÇÃO DE CABEAMENTO UTP ............................................ 53

1.39. GARANTIA ............................................................................................. 53

Especificações Técnicas dos

Equipamentos

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1.40. PÓS-GARANTIA .................................................................................... 54

1.41. PRÉ-OPERAÇÃO .................................................................................. 54

1.42. TREINAMENTO ..................................................................................... 54

1.43. OPERAÇÃO ASSISTIDA ....................................................................... 56

1.44. PARTICULARIDADES DO CLIENTE .................................................... 56

1.45. DOCUMENTAÇÃO ................................................................................ 56

9. RESPONSABILIDADE TÉCNICA ................................................................... 58

Especificações Técnicas dos

Equipamentos

Elaborado por Data Versão PáginaDatalayer Projetos Ltda. 02/04/2009 01 4 de 58

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Esta especificação estabelece as condições técnicas básicas mínimas exigíveis

para implantação de um sistema integrado de segurança, nas dependências da

Procuradoria da República no Estado do Paraná, localizada à Rua Marechal

Deodoro, 933, Centro, Curitiba/PR.

1. OBJETIVO

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Para o fornecimento, instalação, testes, comissionamento, start up,

treinamento, bem como prestação dos serviços de operação, suporte técnico e

manutenção do sistema e seus componentes, o PROPONENTE deverá

atender integralmente as especificações conforme os itens abaixo descritos,

mas não limitados aos mesmos:

• Análise de todas as plantas do projeto básico e confirmação e/ou

complementação das informações do mesmo;

• Elaboração do projeto executivo compatibilizado com o sistema a ser

fornecido;

• Fornecimento dos equipamentos constantes na documentação fornecida

conforme as especificações técnicas;

• Fornecimento de mão-de-obra especializada para a instalação e

implantação do sistema de segurança;

• Atendimento na íntegra à especificação técnica de sistema completo

seguindo as premissas técnicas;

• Apresentação de diagrama da arquitetura do sistema a ser fornecido,

indicando todos os componentes, inclusive fontes de alimentação, cabos de

alimentação, cabos de sinal e todas as interfaces e demais equipamentos

de rede;

• Elaboração das plantas as built indicando todos os componentes do sistema,

todos os encaminhamentos de infra-estrutura e rotas de cabos de

interligações e de rede de comunicação;

• Elaboração do as built da instalação de infra-estrutura;

• Lista e especificação técnica de equipamentos e componentes;

• Especificação técnica dos softwares a serem implementados no projeto;

• Diagramas de interligação;

• Diagramas lógicos do sistema;

• Lista de cabos de alimentação elétrica, controle e sinais;

• Lista e especificação técnica de equipamentos do sistema;

2. CONDIÇÕES GERAIS

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• Lista e especificação de materiais e acessórios de montagem;

• Lista de pontos de alimentação elétrica com as especificações de tensão e

potência;

• Outros documentos que se fizerem necessários para implantação completa

do projeto;

• Configuração de dados do sistema a ser fornecido;

• Testes e comissionamento do sistema;

• Treinamento;

• Operação assistida por um período mínimo de 30 dias.

O PROPONENTE deverá também apresentar um cronograma de obra,

ressaltando os eventos principais tais como:

• Data de entrega e aprovação do projeto executivo;

• Fornecimento de materiais de instalações na obra;

• Fornecimento de equipamentos nacionais na obra;

• Fornecimento de equipamentos importados;

• Data de início e conclusão de instalação de cada etapa;

• Data de início e conclusão dos testes funcionais;

• Data de início e conclusão de comissionamento;

• Data da entrega provisória do sistema;

• Data e duração dos treinamentos;

• Data de entrega de as built.

O PROPONENTE deverá apresentar suas propostas técnica e comercial,

separadas, sendo que a proposta técnica deverá contemplar no mínimo:

• Escopo detalhado de fornecimento;

• Organograma e histograma dos recursos humanos para planejamento, as

built, compras, montagem, treinamento, comissionamento e start up;

• Resumo por atividade/profissional da previsão de homem hora para

execução dos trabalhos;

• Garantia de integridade, performance e disponibilidade do sistema ofertado;

• Catálogos e data sheet dos equipamentos principais a serem fornecidos;

• Lista de não conformidade;

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• Apresentação de acervo técnico compatível referente à no mínimo 2

sistemas similares já fornecido/instalados;

• No mínimo 2 atestados de capacidade técnica registrado no CREA;

• Lista de referências com nome e telefone para contato;

• Compatibilidade com sistema atual em operação e com a coleta de dados

em operação;

• Declaração de solidariedade do fabricante dos principais componentes da

solução proposta;

• Relação de sobressalentes.

A proposta comercial deverá contemplar no mínimo:

• Planilhas de preços detalhadas;

• Cronograma físico – financeiro;

• Catálogos e data sheet dos equipamentos principais a serem fornecidos;

• Lista de não conformidade;

• Relação de Sobressalentes.

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O fornecimento deve estar de acordo com as normas reguladoras da

Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT e outras normas

internacionais. A proposta técnica deve informar todas as normas que adotará,

especificando seus números, revisões e/ou ano de emissão e as áreas de

aplicação:

• NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

• NBR 9441 – Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio.

• NBR 11836 – Detectores automáticos de fumaça para proteção contra

incêndio.

• NBR 13848 – Acionador manual para utilização em sistemas de detecção e

alarme de incêndio.

• NBR 6158 - Sistema de Tolerância e Ajustes.

• NBR 6313 - Peça fundida de aço-carbono para uso geral.

• NBR 6649 - Chapas finas de aço-carbono para uso estrutural.

• NBR 7011 - Materiais metálicos revestidos por pintura-ensaio não acelerado

de corrosão atmosférica.

• NBR 8271 - Tratamento térmico de normalização de chapas de aço-carbono,

laminadas a quente.

• NBR 8408 - Superfícies de equipamentos, componentes, peças e matérias-

primas – ensaio visual.

• NBR 9763 - Aços para perfis laminados, chapas grossas e barras, usados

em estruturas fixas.

• ISO 7637-0/1/12 Electrical Disturbance by Conduction and Coupling.

• ASTM D1748-93 - Standard Test Method for Rust Protection by Metal

Preservatives in the Humidity Cabinet.

• NR-10 – Segurança em Eletricidade;

• ABNT NBR 14565 – Procedimento Básico para elaboração de Projetos de

Cabeamento de Telecomunicações para Rede Interna Estruturada;

3. NORMAS TÉCNICAS E DOCUMENTOS

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• ANSI/TIA/EIA 568-B: Commercial Building Telecommunications Cabling

Standard – Padrão de Cabeamento de Telecomunicações para Prédios

Comerciais;

• ANSI/TIA/EIA 569-A: Commercial Building Standard for Telecommunications

Pathways anda Spaces – Padrão de Caminhos e Espaços de

Telecomunicações para Prédios Comerciais;

• ANSI/TIA/EIA – 606-A: Administration Standadrd for Commercial

Telecommunications Infrastructure – Padrão de Administração para Infra-

estrutura de Telecomunicações para Prédios Comerciais.

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Todos os documentos como desenhos e descritivo serão fornecidos nos

formatos dwg (versão 2004) e pdf.

4. RELAÇÃO DE DOCUMENTOS

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1.1. ESCOPO

Este documento faz a especificação de um sistema integrado de segurança,

composto pelos subsistemas de Controle de Acesso, Detecção e Alarme de

Incêndio, Monitoramento de Alarmes e Vídeo Digital sobre IP.

O sistema a ser fornecido deverá seguir as seguintes premissas básicas:

• Alta escalabilidade e conectividade, permitindo o crescimento do sistema e

sua integração com outros sistemas;

• Facilidade de configuração, operação e manutenção, sem exigência de

conhecimentos técnicos altamente especializados e avançados;

• Facilidade de manutenção, através de diagnósticos integrados;

• Disponibilidade de peças sobressalentes e pessoal capacitado;

• Maior confiabilidade com alta tolerância a falhas;

• Utilização de tecnologias (hardware e software) no estado da arte.

O subsistema de controle de acesso e monitoramento de alarmes deverá ser

integrado via software ao subsistema de vídeo digital. Informações e eventos

que ocorrem em um sistema deverão gerar ações em outro sistema. Esta

integração deverá ser feita via software. O subsistema de vídeo digital deverá

ser integrado ao subsistema de controle de acesso permitindo que a partir de

um evento gerado no subsistema de controle de acesso, vídeos ou imagens

possam ser acessados automaticamente ao vivo ou gravada no subsistema de

vídeo digital.

O subsistema de detecção e alarme de incêndio deverá ser integrado via

software ao subsistema de controle de acesso, de forma tal que em havendo

um disparo de alarme de incêndio, todas as portas sejam imediatamente

abertas e os braços das catracas sejam destravados de forma a permitir a

rápida evacuação do local.

5. DESCRIÇÃO GERAL DO SISTEMA INTEGRADO DE SEGURANÇA

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O subsistema de detecção e alarme de incêndio deverá ainda ser interligado ao

controle dos elevadores de forma a garantir que em caso de alarme de

incêndio os elevadores sejam enviados ao piso térreo do edifício.

Também deverá ser fornecida uma interligação com o sistema de ar

condicionado para garantir que em caso de alarme de incêndio a alimentação

elétrica seja cortada.

Os equipamentos, serviços e obras serão realizados com rigorosa observância

do desenho do projeto básico e respectivo detalhe e estrita obediência às

prescrições e exigências desta especificação, todos eles convenientemente

autenticados por ambas as partes como elementos integrantes do Contrato de

Fornecimento e valendo como se, no mesmo Contrato, efetivamente transcrito

fossem.

Os desenhos são diagramáticos e podem não necessariamente conter e cobrir

todos os itens e detalhes. No entanto, em anexo a esta especificação consta

uma lista de equipamentos com quantidades detalhadas que deverão ser

seguidas rigorosamente.

O PROPONENTE não poderá alterar as quantidades estabelecidas, salvo

comunicado oficial do órgão alterando-as. A proposta técnica deverá incluir

descrição detalhada das características funcionais da solução proposta, sendo

que as características mínimas requeridas deverão estar relacionadas em

planilha, seguindo exatamente a ordem e descrição das especificações

apontadas neste documento e apontando para cada uma o atendimento

desses requisitos individualmente, e informando a localização (número da

página) de tais informações dentro dessa documentação técnica.

Entretanto, é de responsabilidade do PROPONENTE contratado prover um

sistema de controle de acesso totalmente funcional. Para tanto, caso o

PROPONENTE identifique omissos pertinentes neste projeto básico, deverá

fazer uso do mecanismo de questionamento visando à inclusão dos mesmos.

Caso este PROPONENTE não o faça, deverão considerar em sua proposta

todos os itens necessários para o pleno e perfeito funcionamento do sistema,

pois não serão aceitos aditivos.

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Com exceção do número de controladoras de leitor para o sistema de controle

de acesso que pode variar de sistema para sistema, demais quantidades

deverão ser respeitadas sob risco de desclassificação do PROPONENTE.

Cabe ressaltar que, como poderá ser visto nos próximos itens, a quantidade de

leitores não poderá ser modificada. Isto se deve ao fato deste projeto básico

considerar o uso da REDE CORPORATIVA ETHERNET TCP/IP do CLIENTE

na sua melhor condição. Portanto, os PROPONENTES não poderão otimizar

ou reduzir a quantidade de leitores, pois a infra-estrutura quantificada leva em

consideração esta arquitetura.

Já as quantidades exatas de controladoras de leitor deverão ser levantadas em

projeto de acordo com a arquitetura de sistema do PROPONENTE e da

experiência do mesmo em fornecimento deste porte e será de inteira

responsabilidade do PROPONENTE contratado. Conforme já mencionado,

eventuais itens faltantes deverão ser levantados e cotados, sendo que o

CLIENTE não será responsável por erros ou omissões no orçamento e em

nenhuma hipótese o preço final será alterado.

O PROPONENTE contratado assumirá integral responsabilidade pela boa

execução e eficiência dos equipamentos e serviços que fornecer, de acordo

com esta especificação, instruções de edital de licitação e demais documentos

técnicos fornecidos, responsabilizando-se também pelos danos decorrentes da

má execução dos trabalhos ou má qualidade dos equipamentos fornecidos.

Correrá por conta exclusiva do PROPONENTE contratado a responsabilidade

por quaisquer acidentes no trabalho de execução das obras e serviços

contratados, uso indevido de patentes registradas, e ainda que resultante de

caso fortuito e por qualquer causa, a destruição ou danificação dos prédios

envolvidos até a definitiva aceitação da mesma pelo CLIENTE, bem como as

indenizações que possam vir a ser devidas a terceiros por fatos oriundos dos

serviços contratados.

O PROPONENTE contratado se obriga a satisfazer todas as exigências dos

poderes públicos, relativas aos serviços ou fornecimentos ora contratados.

Um representante do PROPONENTE deverá, obrigatoriamente, visitar o local

da obra e apresentar declaração, anexa à proposta, de que conhece as

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condições de transporte e de trabalho e suas reais dificuldades de execução. A

declaração deverá ser assinada pelo representante legal da empresa.

Os PROPONENTES deverão listar e especificar detalhadamente os itens

principais que fazem parte do seu escopo de fornecimento. Apresentar uma

lista de serviços e outra de equipamentos e materiais. O fornecimento deve ser

completo, não se limitando a lista dos itens principais. O mesmo vale para a

lista de licenças de sistemas operacionais (exceto Banco de Dados).

O PROPONENTE ficará responsável pelo fornecimento de todos os softwares,

aplicativos, servidores, microcomputadores, impressoras, sistemas

operacionais e licenças necessárias, bem como a mão-de-obra para a

colocação dos softwares em funcionamento, mesmo que tenha de fazer

intervenções em nível do sistema operacional e banco de dados.

1.2. DESCRIÇÃO GERAL DO SUBSISTEMA DE CONTROLE DE ACESSO E MONITORAMENTO DE ALARMES

O subsistema de controle de acesso deverá ser um sistema de tempo real, com

arquitetura distribuída, sendo que o controle é realizado por controladores

locais inteligentes (CLI’s), dotados de memória contendo o banco de dados

completo dos usuários com acesso ao local em questão, ligados através da

rede TCP/IP a um servidor de gerenciamento e de banco de dados (ORACLE 8

e ORACLE 9 – já existentes). Este servidor mantém o controle de todo o

sistema integrado local.

Neste servidor deverão estar todas as informações relativas ao núcleo do

sistema, tais como facility codes, números de cartões, usuários, etc.

O sistema deverá estar preparado para funcionar sobre uma arquitetura

Servidor Master Servidores Regionais, sendo que os Servidores Regionais devem atuar de forma independente e com autonomia para

gerenciamento geral para cada unidade. Os Servidores Regionais deverão

estar sincronizados com um Servidor Máster. O Servidor Regional comunica-se

com o Servidor Master, através de uma agenda (“schedule”) com horários pré-

programados, ou até em tempo real, no caso de situações (por exemplo,

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emergenciais) que necessitem uma comunicação fora do schedule, onde

acontecem as transferências de dados cadastrais e de eventos. O Servidor

Master se distingue do Regional pelo fato que ele contém o banco de dados de

todos os Servidores Regionais (número ilimitado) que a ele estão ligados. O

objetivo do Servidor Master é duplo:

• Primeiramente sincronizar este ÚNICO Banco de Dados com os DIVERSOS

bancos de dado de cada Servidor Regional, cada qual destes contendo

apenas um SUBCONJUNTO do banco principal, de forma que os vários

servidores regionais contenham somente as informações cadastrais

estritamente necessárias para sua perfeita operação, e nada mais. O

Servidor Master é o ponto de entrada de todos os dados cadastrais que o

usuário quer manter CENTRALIZADOS (por exemplo, os dados de todos os

funcionários) e continuamente estes dados são disponibilizados para os

diversos regionais, conforme vão sendo disponibilizados ou alterados. A

aquisição destes dados poderá ser feita a partir do SISTEMA

CORPORATIVO de forma automática e eletrônica, sem a necessária

intervenção do operador.

• Em segundo lugar o Servidor Master permite receber de cada Servidor

Regional os alarmes e informações de acesso que o Gestor do Sistema de

Segurança deseja ou necessita na Central de Gerenciamento Central.

Receberá assim eventos de alarme que sejam considerados importantes,

assim como arquivos de acesso que possam, por exemplo, ser utilizados

para alguma aplicação gerencial (acessos negados, acessos autorizados

em áreas consideradas restritas, etc.). Estes dados serão tratados de forma

Centralizada. Já os mesmos dados nos Servidores Regionais podem

também estar sendo apresentados nas respectivas Centrais Regionais de

Gerenciamento, além de muitos outros dados que não precisam ir até o

Servidor Master, tais como informações de visitantes, alarmes de menor

importância, arquivos contendo todos os acessos autorizados em leitores

específicos para efeito de Ponto Eletrônico, etc.

Esta arquitetura permite que:

• O sistema em uma Regional continue operando normalmente, inclusive com

cadastramento de novos usuários, caso haja queda na comunicação entre o

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servidor Master e o Regional. Neste caso quando a comunicação com o

Master for restabelecida, serão atualizadas informações de acordo com

regras preestabelecidas.

• Caso haja problemas físicos em Servidor Regional e não haja Backup, as

configurações desta regional poderão ser restauradas á partir da Base de

Dados do Master.

O subsistema de controle de acesso deverá ser dividido em níveis de

inteligência e controle.

Num primeiro nível estão o servidor e os terminais. A interligação entre

servidor regional e terminais de cadastramento de visitantes, supervisão e

administração do sistema através de uma rede local TCP/IP.

Num segundo nível estará o denominado controlador local Inteligente (CLI),

com o objetivo de descentralizar o controle.

O CLI, também chamado concentrador, é um dispositivo remoto que deverá ser

instalado em local estratégico, de preferência próximo ao seu local de

gerenciamento, dotado de memória para uma base de dados de cartões, níveis

de acesso e para o armazenamento de eventos. Este controlador deverá ser

capaz de operar o sistema em caso de falha de comunicação com o servidor

do sistema, de modo transparente para o usuário e de modo a não permitir a

perda de nenhum evento, funcionalidade ou marcação. A comunicação entre

os controladores CLI e o servidor será também feita através de uma rede local

Ethernet 10/100Mbps.

Num terceiro nível estão as interfaces de leitores e periféricos (ILs). Trata-se

de dispositivos dotados de base de dados ou não, dependendo da aplicação. O

mais importante é que estes equipamentos caracterizam um terceiro nível de

inteligência. Estas placas controlam os diversos dispositivos utilizados em

sistemas de segurança, tais como leitores, fechaduras, sensores de abertura

de porta, catracas, sensores infravermelho, etc.

Estes três níveis de inteligência fazem deste um sistema denominado de

inteligência distribuída, onde, mesmo com a perda de comunicação entre o

servidor e o restante do sistema, este continua funcionando, garantindo assim

a segurança do local e a manutenção dos dados coletados. Os CLI´s deverão

armazenar os dados e eventos enquanto o servidor estiver indisponível, e

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estabelecer automaticamente a comunicação, envio e recebimento dos eventos

e dados de modo automático assim que o servidor estiver disponível. Estes

procedimentos deverão ser transparentes aos usuários.

Os dispositivos de controle, como sensores, travas e outros periféricos são

interligados às Interfaces de leitores (ILs) ou caso não haja disponibilidade de

entradas auxiliares, nas Interfaces de alarmes (IAs). Pode-se ainda utilizar,

dependendo da aplicação, interfaces com relês para atuação de dispositivos

externos, como sirenes, luzes, etc. Neste caso se utilizam Interfaces de reles

(IRs).

Outro requisito imprescindível é de que o sistema possua alimentação

ininterrupta através de no-breaks ou baterias por um período de 4 horas. Para

os controladores, interfaces e demais dispositivos do sistema, as baterias

deverão possuir autonomia de 5 horas, sendo alimentados por fontes com

carregador/flutuador de baterias. Esta autonomia, aliada á característica de

inteligência distribuída, visa permitir ao sistema a continuidade operacional

mesmo em caso de falta de energia. O servidor e os terminais serão

alimentados através de rede de alimentação ininterrupta.

1.2.1. Recebimento e tratamento de alarmes

A solução deverá operar com atualizações em tempo real, que exibem e

armazenam os eventos conforme eles vão ocorrendo, com inteligência

distribuída em controladores locais inteligentes de campo, de tal forma que

dispensem a necessidade das CLI’s se conectarem ao servidor, já que

armazenam localmente tanto as regras de acesso para cada usuário

cadastrado como os eventos autorizados ou negados, conforme vão ocorrendo.

Estes controladores são ainda continuamente monitorados pelo servidor, que

deverá informar se a comunicação for interrompida.

Algumas portas serão apenas monitoradas através de sensores magnéticos. O

sistema proposto deverá exibir corretamente os eventos de alarme fornecendo

uma indicação clara e uma interface simples e funcional. No caso de portas

com duas folhas ambas deverão ser monitoradas, o mesmo conceito se

aplicando a portas com controle de acesso.

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1.2.2. Requisitos de operação e funcional do sistema

Zonas de tempoO sistema deverá permitir a criação e manutenção de pelo menos 255 zonas

de tempo, com 06 intervalos cada. Cada intervalo deve poder ser associado a

qualquer dia da semana e a até no mínimo 6 feriados.

Níveis de acessoO sistema deverá restringir o acesso baseado em leitores, dias e horários. A

combinação de um ou mais leitores e uma ou mais zonas de tempo é chamada

de nível de acesso. A associação de um ou mais níveis de acesso é chamado

grupo de acesso. O sistema deverá permitir a definição de no mínimo 30.000

níveis de acesso no sistema e a associação de no mínimo 30 níveis de acesso

a cada usuário. Deste modo será possível definir no sistema que um

determinado usuário deverá ter acesso aos leitores de um pavimento somente

nos dias de semana e no período entre as 7h e 19h, por exemplo.

Destrave com o primeiro cartãoO sistema deverá permitir que um determinado leitor seja configurado para ser

destravado a partir do primeiro cartão válido apresentado.

Controle de áreasO sistema deverá permitir o controle de áreas através das seguintes funções:

• Antipass-back

Através desta função o sistema deverá permitir a criação de áreas lógicas,

impedindo o acesso em uma determinada área se não houver antes uma saída

válida da mesma, evitando assim a entrada via “carona”. O antipass-back

deverá poder ser configurado em rígido (negando o acesso e gerando um

alarme), maleável (permitindo o acesso, mas gerando um alarme) e por tempo

(determinando apenas um intervalo de tempo mínimo entre duas

apresentações consecutivas no mesmo leitor).

• Controle de duas pessoas

Através desta função o sistema somente autorizará o acesso a uma

determinada área se dois cartões válidos forem apresentados no mesmo leitor

em um intervalo de tempo inferior a 10 segundos.

• Limite de ocupação

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Através desta função o sistema deverá monitorar o número de pessoas que

acessam uma determinada área lógica do sistema através de leitores pré-

definidos. Ao atingir um número definido de acessos o sistema deverá negar o

acesso até que haja uma saída da área controlada.

Data de ativação e desativaçãoO sistema deverá permitir a definição de datas de ativação e desativação para

todo e qualquer cartão. Em particular, deverá ser possível definir a validade de

cartões de visitantes em termos de hora do dia.

Mapas gráficos de tempo realO sistema deverá possuir o recurso de mapas gráficos, dotados de ícones

animados. Na ocorrência de um evento o ícone associado ao evento deverá

ser animado. Deverá ser possível ao operador reconhecer alarmes a partir

desta tela. O sistema ainda deverá permitir o uso de hierarquia de mapas, ou

mapas dentro de mapas, sem limite no número de mapas que podem ser

aninhados nesta estrutura.

Verificação biométrica integradaO sistema deverá ter a habilidade de verificar a identidade dos usuários através

de leitores de biometria do tipo leitor de digitais. Os dados biométricos deverão

ser armazenados no servidor. O sistema deve capturar os dados da biometria

do funcionário durante o processo de cadastro e então armazená-los na forma

de um “template” no banco de dados do sistema (banco de dados único).

Deverá ser utilizado um único aplicativo, totalmente integrado.

O leitor biométrico deverá ler o “dedo candidato” para efetuar a verificação

dentro dos parâmetros pré-configurados. No caso de biometria válida o sistema

liberar o acesso. Em caso negativo o leitor deverá informar tal evento.

Ronda eletrônicaO sistema deverá permitir a criação de uma ronda de guardas utilizando

dispositivos como leitores de cartões. Deverá ser possível definir e acompanhar

em tempo real através do painel de alarmes uma ronda realizada por um

guarda, seguindo um trajeto pré-determinado, mostrando se o ponto foi atingido

em tempo, adiantado ou com atraso.

Formulários personalizados

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O sistema deverá permitir ao operador habilitado realizar a personalização dos

formulários existentes ou a criação de formulários novos.

Deverá ser possível definir o tamanho do texto e propriedades de alinhamento

de cada campo definido.

Este módulo não deverá exigir a programação de linhas de código, sendo um

módulo voltado ao usuário leigo.

Marcação e exportação de pontoO sistema deverá permitir ao operador habilitado realizar a exportação das

marcações de ponto efetuadas em leitores específicos. Esta exportação deverá

poder ser feita em vários formatos, tais como TXT, XLS, tabelas no Banco de

dados e outros. Deverá ser possível definir exatamente quais os leitores que

serão parte do grupo de marcação de ponto.

Deverá ser possível determinar exatamente quais funcionários poderão fazer a

marcação de ponto e em quais locais.

Serviços WEBO sistema deverá permitir acesso via WEB serviços de solicitação de emissão

de crachá, comunicação de perda ou roubo de cartão e formulário de pré-

cadastro para liberação de acesso em locais específicos.

TerminaisO sistema deverá permitir o uso de diferentes tipos de terminais, cada qual com

uma licença específica habilitada.

• Terminal para cadastramento de visitantes

Um microcomputador com programa aplicativo instalado e configurado de

modo a permitir que um usuário possa fazer o cadastramento de um visitante,

inclusive com níveis de acesso, caso assim permitido. Ressaltando que

somente visitantes poderão ser cadastrados, ou seja, não é permitido, alterar,

apagar qualquer registro que não seja de um visitante. Desta forma cartões

provisórios somente poderão ser emitidos através de outro microcomputador

dotado de outro tipo de licença.

A distribuição de cartões provisórios será feita a partir da mesma recepção via

ligação telefônica entre a recepção e a central de segurança, que cadastrará o

cartão provisório com base apenas no nome ou número de matrícula do

funcionário e o número do cartão provisório fornecido pela recepção. Isto

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porque o cadastramento de provisórios requer acesso ao banco de dados dos

funcionários e não se deseja dar o acesso a este tipo de informação ao

operador que cadastra os visitantes, normalmente um terceirizado.

As estações de cadastramento de visitantes deverão ainda permitir a gravação

de uma foto digital com o rosto do visitante, que deverá ser armazenada no

mesmo banco de dados do servidor. Deverão também permitir a gravação de

imagens capturadas (frente e verso) de documentos de identificação como

carteira de habilitação, carteira de Identidade (RG), cadastro de pessoa física

(CPF), carteiras funcionais (CREA, OAB, etc.).

• Terminal para monitoramento de alarmes

Um microcomputador com programa aplicativo instalado e configurado de

modo a permitir que um usuário possa fazer o monitoramento “on-line” dos

eventos que estão ocorrendo caso esse tenha usuário/senha válidos e com

autoridade para fazer este tipo de monitoramento.

O painel de alarmes em tempo real deverá exibir os alarmes com a respectiva

estampa de data/hora, nome do alarme, local e prioridade (definível pelo

administrador).

O sistema deverá permitir que instruções únicas sejam especificadas para cada

tipo de alarme. Também deverá permitir o envio automático de e-mails

baseados em um alarme assim que este ocorrer.

Uma árvore de dispositivos deverá indicar se leitores, interfaces de leitores ou

controladores inteligentes estão on-line ou não.

Com este tipo de acesso e dependendo dos direitos desse usuário, ele poderá

através deste microcomputador, destravar ou travar todas as portas, por

exemplo.

• Terminal para confecção de cartões

Um microcomputador com programa aplicativo instalado e configurado de

modo a permitir que um usuário possa fazer a impressão dos cartões de

funcionário, terceirizados, etc. Assim como também conferir o nível de acesso

adequado a cada funcionário, terceiro, etc. Bem como emitir cartões

provisórios.

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O terminal de confecção de crachás deverá ainda permitir a gravação de uma

foto digital com o rosto do funcionário ou terceiro, que deverá ser armazenada

no mesmo banco de dados do sistema (banco de dados único) do servidor.

Este mesmo terminal e este mesmo aplicativo deverão ser utilizados para o

cadastro dos dados biométricos dos funcionários e terceiros (se for o caso),

armazenando estes dados tanto no cartão smartcard como no banco de dados

único, formando uma única plataforma de operação totalmente integrada.

1.3. SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DE CONTROLE DE ACESSO

Conforme funcionalidade já exposta no item anterior. Deverão ser fornecidas

todas as licenças de uso, tanto do programa gerenciador como do banco de

dados, bem como dos sistemas operacionais e demais licenças necessárias.

Deverá ainda possui as seguintes características:

• Ter sido desenvolvido por empresa idônea, estabelecida no mercado

nacional ou internacional e que seja Microsoft Partner Certified;

• Possuir uma única chave de licenças (hardkey) que deve ser instalada no

Servidor Master e Regional;

• Utilizar o conceito de licenças concorrentes;

• Suportar “single sign on”;

• Suportar “Unicode”;

• Suportar ODBC;

• Ser uma aplicação nativa de 32 bits;

• Possuir grande capacidade de expansão para ilimitado número de leitores e

cartões acrescentando ao sistema as licenças de software adicionais, sem a

necessidade de alteração na base de dados e, em hipótese alguma, o

acréscimo de outro servidor. O número de terminais também deverá poder

ser expandido sem limites.

1.4. CONTROLADOR LOCAL INTELIGENTE (CLI)

O Controlador Local Inteligente (CLI), conforme já informado, visa permitir o

processamento distribuído do controle de acesso, monitoração de alarmes e

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atuação remota, para aplicações onde é necessária uma grande integração de

subsistemas eletrônicos de segurança.

Este controlador deverá ter a capacidade de concentrar os eventos gerados

pelos equipamentos do sistema tais como leitores de cartões e sensores.

O CLI deverá, ainda, permitir a conexão com o servidor via TCP/IP.

O CLI deverá controlar ainda o chamado "antipass-back" ou anti dupla-entrada

e ser dotada de memória tipo flash, permitindo atualização remota.

Cada CLI deverá armazenar, em sua configuração básica, 100.000 cartões,

cada qual com sua configuração própria de acesso, incluindo cada leitor e cada

zona de tempo (até 255 zonas de tempo, com 6 intervalos cada uma e até 255

feriados) em que o acesso será autorizado.

Todas as decisões sobre autorização ou negação de um acesso deverão ser

tomadas no próprio CLI.

O CLI também deverá armazenar até 50.000 de eventos de acesso e alarmes,

de forma a poder atualizar a central de gerenciamento, caso esta esteja

momentaneamente desconectada.

Cada CLI deverá ser instalada em um gabinete metálico, com grau de proteção

adequado ao local de instalação, possuindo uma UPS (fonte ininterrupta de

energia) com bateria selada e autonomia mínima de cinco horas.

Deverá possuir as seguintes características técnicas mínimas:

• Suporte a 8 formatos de cartão;

• Suporte a produtos do tipo RFID para controle patrimonial;

• Suporte a interface controladora de biometria;

• Capacidade de realização de antipass-back;

• Memória flash para atualização de programas em tempo real;

• Até 32.000 níveis de acesso;

• Até 255 feriados com agrupamentos;

• Até 255 zonas de Tempo, com até 6 intervalos cada;

• Listagem UL;

• Alimentação primária: (C.C. ou C. A.)

o Entrada DC: 12Vdc ± 15%.

o Entrada AC: 12Vac ± 15%.

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• Memória (Armazenamento de Eventos e Configurações) e bateria de clock:

• Entradas:

o Dedicada a supervisionar e monitorar o tamper do gabinete

o Monitoramento de falha de energia

• Ambiente de Trabalho:

o Temperatura de Trabalho: 0° a +70° C

o Umidade Relativa: 0 a 95% RHNC

1.5. INTERFACE DE LEITORES E PERIFÉRICOS (ILPs)

São dispositivos com a função de gerenciar os leitores de cartões e interfacear

estes leitores com o controlador inteligente (CLI). Cada interface deverá

possuir, no mínimo, as seguintes entradas e saídas, por leitor:

• uma entrada para monitoração do sensor de porta;

• uma entrada para botão de destrave;

• duas entradas auxiliares;

• duas saídas auxiliares com capacidade de 5A / 30Vdc;

• uma saída para destravamento.

Além destas entradas a placa deverá possuir uma entrada específica para

monitoração do “tamper switch” do gabinete.

Em caso de perda de comunicação com o controlador inteligente (CLI) a

interface de leitores deverá entrar automaticamente em modo de operação

“facility code” (configurável), ou seja, deverá reconhecer se o cartão utilizado

possui o código correto definido para o contratante e liberar o acesso.

Estas placas também deverão ser instaladas em gabinetes metálicos, com grau

de proteção adequado ao local de instalação, possuindo uma UPS (fonte

ininterrupta de energia) com bateria selada e autonomia mínima de cinco

horas. Em aplicações como catracas, estas placas poderão ser instaladas

diretamente no corpo das catracas desde que observadas as condições

mínimas de segurança operacionais aqui descritas.

A interface de leitores e periféricos deve trabalhar com baixa voltagem,

somente circuitos classe 2.

• Comunicação com leitores via protocolos de mercado, não proprietários;

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• Até 8 formatos de cartão;

• “Firmware” atualizável;

• Certificação CE e listagem UL;

• Ambiente de Trabalho:

1. Temperatura de Operação: 0° à +70° C

2. Umidade Relativa: 0% à 95% RHNC

1.6. INTERFACE DE ENTRADA E SAÍDA DE ALARMES

São dispositivos com a função de monitorar entrada e saídas de alarmes. A

placa deverá possuir uma entrada específica para monitoração do “tamper

switch” do gabinete.

Estas placas também deverão ser instaladas em gabinetes metálicos, com grau

de proteção adequado ao local de instalação, possuindo uma UPS (fonte

ininterrupta de energia) com bateria selada e autonomia mínima de cinco

horas.

• “Firmware” atualizável;

• Certificação CE e listagem UL;

• Entradas:

3. Dezesseis (16) entradas supervisionadas, resistores EOL,

1k/1k ohm.

4. Duas (2) entradas não supervisionadas.

• Saídas:

5. Dezesseis (16) saídas com capacidade de 30Vdc e 5A;

• Ambiente de Trabalho:

6. Temperatura de Operação: 0° à +70° C

7. Umidade Relativa: 0% à 95% RHNC

1.7. LEITOR

O leitor deverá ser capaz de ler tanto crachás do tipo smartcard quanto tags a

serem fixados nos veículos, sendo os tags utilizados apenas para verificação

de presença na garagem do edifício, porém deve ser prevista a possibilidade

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de utilização dos tags como possibilidade alternativa para que uma pessoa

autorizada possa ter acesso ao estacionamento sem a necessidade de leitura

do respectivo crachá.

Os cartões atualmente em uso pela Procuradoria são do tipo smartcard,

contactless, 1K, formato ISO 14443-A.

1.8. LEITOR DE BIOMETRIA TIPO FINGER

Devem ser leitores que proporcionam tanto a leitura da digital e o cartão do

usuário. O leitor deve consultar a base de dados fazer a leitura do dedo do

“candidato” e fazer a comparação do dedo “candidato” com o “template”

armazenado no banco.

• Realizar a verificação em tempo igual ou menor que 2 segundos;

• Possuir Taxa de Erro (Taxa em que a Taxa de Falso Aceite é igual á Taxa

de Falsa Rejeição) de 0,1%;

• Taxas de Falso Aceite e de Falsa Rejeição ajustáveis;

• Templates de aproximadamente 350 bytes;

• Certificações FCC, CE, UL294 e UL.

1.9. CATRACA BIDIRECIONAL

São Mini-bloqueios com braços em aço inox e corpo pintado, do tipo pedestal.

Suas principais características são as seguintes:

• Totalmente em aço inox escovado;

• Sistema de Travamento Eletromecânico;

• Display, Pictograma e “beep” orientativo;

• Espaço interno para locação de placas e leitores;

• Interface de acionamento Microprocessada;

• Sistema de liberação de emergência do tipo “Braço que cai”;

• Sistema de amortecimento hidráulico;

• Coletor de cartões (urna) de fácil acesso e visualização;

• Permitir a instalação de um terceiro leitor;

• Alimentação 12Vdc ou 110/220Vac.

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1.10. DISPOSITIVO PARA DETECÇÃO DE METAIS – ENTRADA DO EDIFÍCIO

1.10.1. Porta Giratória

• Estrutura giratória com quatro folhas de vidro laminado ou temperado de no

mínimo 8 mm de espessura;

• Painel de Controle Eletrônico que não sofra interferências de HF, VHF, UHF

e telefones celulares;

• Ajuste automático de sensibilidade que mantém a última sensibilidade

programada;

• Detecção de pelo menos 08 zonas distintas;

• Possuir interface de comunicação serial com software para monitoramento e

configuração e emissão de relatórios;

• Controle remoto para bloqueio e desbloqueio;

• Recurso de programações diversas via Painel e Microcomputador;

• Sistema de comunicação por interfone;

• Auto-calibragem, sem necessidade de regulagens periódicas;

• Tensão de alimentação 127 a 220VAC com autonomia de 5 horas de

funcionamento em caso de queda de energia;

• Conformidade com as normas NILECJ-STD-0601; NBR5410; IEC 1000-4-2 e

CISPR22.

Também deverá ser fornecido detector manual de metais com as seguintes

características mínimas:

• Cordão de punho;

• Leds indicadores de detecção e operação;

• Detecção de metais ferrosos e não ferrosos;

• Ajuste de Sensibilidade;

• Operação Sonora ou visual;

• Freqüência LV e VLF;

• Operação a bateria com carregador.

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1.11. FECHADURA ELETROMAGNÉTICA

Esta fechadura será aplicada nas portas controladas, sendo instalada sobre o

batente ou bandeira da mesma, com a armadura (contra-eletroímã ou contra-

chapa) instalada diretamente na porta.

Estas fechaduras devem ser do tipo eletroímã, próprias para instalação em

portas do tipo corta-fogo, vidro ou madeira. Estas fechaduras devem ter as

seguintes características técnicas mínimas:

• Alimentadas em 12Vdc ou 24 Vdc;

• Estando energizadas mantém as portas travadas, destravando-se por

ocasião da desenergização garantindo a sua liberação em casos de

incêndio ou pânico (fail-safe);

• Força de atração de 200 KGF;

• Consumo de até 250mA/24Vdc;

• Acabamento em alumínio anodizado;

• Magnetismo residual zero;

• Tamanho máximo do magneto de 250x42x26mm.

1.12. BOTÃO DE DESTRAVE DE EMERGÊNCIA

Utilizado para liberar a porta controlada em caso de incêndio ou pânico,

fazendo com que o acesso esteja garantido em situações de risco. É do tipo

“quebre o vidro” na cor verde conforme leis e normas vigentes. Deve ser ligado

diretamente na alimentação das fechaduras eletroímãs, cortando-a

mecanicamente em caso de sinistro. Em caso de uso deve ser gerado um

alarme na central de controle.

1.13. SENSOR MAGNÉTICO DE ABERTURA

São sensores utilizados para informar ao sistema se a porta encontra-se aberta

ou fechada. É composto por uma micro chave sensível a campos magnéticos e

um imã. Deverá ter um “gap” de atuação de no mínimo 1” e deve ser de

embutir ou de sobrepor, compatível com a aplicação e o tipo de porta.

Para portas de duas folhas ambas deverão ter sensores.

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1.14. SINALIZADOR SONORO

Os sinalizadores sonoros serão do tipo buzzer de pequena dimensão,

conforme características:

• Tensão de operação de 5 a 30Vdc;

• Nível de pressão sonora de 50 a 110dB;

• Temperatura de operação de 0 a 60 ºC.

1.15. MOLA HIDRÁULICA DE BATENTE

Deverá ser prevista a instalação de molas hidráulicas em todas as portas

controladas, conforme características:

• Largura de porta de 700 a 1200mm;

• Peso de porta de 40 a 70kg;

• Possibilidade de abertura de porta até 180º;

• Braço com engate rápido;

• Podendo ser instalada em portas à esquerda ou à direita, sem inversão do

mecanismo;

• Cores prata, marrom e branco.

1.16. BARREIRA DE INFRA-VERMELHO DE MÚLTIPLOS FEIXES

Deverá ser instalado na sacada do 1° andar, conforme características:

• Com 2 feixes sincronizados e montados na torre de acrílico fumê circular

com altura de 1,3m;

• Acionamento por interrupção de um ou mais feixes;

• Alcance máximo de 30m;

• Distância mínima de 20cm entre feixes;

• Tempo de disparo: 1 feixe 1 seg., mais de 1 feixe 50ms;

• Controle automático de ganho para imunidade ao sol, chuva e nevoeiros;

• Alinhamento individual da sintonia e seletor de feixe para alinhamento;

• Indicador eletrônico de alinhamento;

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• Rele com contato de transferência (24 VDC / 0,5 mA) e alimentação de 12 a

24 VDC;

• Selado contra umidade.

1.17. CENTRAL DE ALARME

Deverá ser aproveitada a Central de Alarme existente, modelo Vista 48, sendo

responsabilidade do PROPONENTE a revisão, readequação da instalação,

interfaceamento com o Sistema Proposto e reconfiguração desta Central, bem

como o fornecimento de módulo de expansão se necessário for.

O teclado atualmente instalado no 6° andar deverá ser remanejado para

a Sala de Monitoramento.

1.18. BOTÃO DE DESTRAVE TIPO “PUSH BUTTON”

• Contatos NA/NF;

• Dimensões: padrão ANSI 4×2” - 70(L) x 116(A) x 4(P) mm;

• Acabamento da face frontal em aço inoxidável escovado;

• Saída: 3A / 125VAC e 6A / 24VCC.

1.19. TRANSMISSOR

• Três comandos independentes;

• Codificação LEARNING CODE;

• Freqüência 433MHz;

• Terminais de bateria com proteção contra oxidação.

1.20. RECEPTOR SEM FIO

• Compatível com transmissores e sensores da linha LEARNING CODE;

• Relês configuráveis para pulso ou retenção;

• Tempo de pulso dos relês configurável para ½, 1, 2 ou 3 segundos;

• Saída para sinalização em buzzer ou sirene com função pânico;

• Saídas dos relês configuráveis para NA ou NF;

• Micro controlador com memória Flash não-volátil.

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1.21. FONTE DE ALIMENTAÇÃO

As fontes de alimentação que fornecem as tensões necessárias ao

funcionamento dos leitores e travas são fontes reguladas, isoladas e

dimensionadas de acordo com os equipamentos a serem utilizadas. Estas

fontes são do tipo No-break associadas a baterias que garantem uma

autonomia de cinco horas de utilização, dependendo da utilização dos

equipamentos.

As fontes deverão possuir chave liga/desliga, chave comutadora 110/220 VAC,

conexão de 3 pinos e desarme automático caso ocorra surto de corrente.

Todas as fontes devem ser alocadas em gabinetes ventilados, com fecho de

chave yale, e grau de proteção IP-54 ou IP-55 de acordo com o local de

instalação.

1.22. SERVIDORES E MICROCOMPUTADORES

Os servidores e demais microcomputadores deverão ser dimensionados

conforme a solução adotada por cada empresa participante. Deverão garantir

uma excelente performance para cada função, garantia mínima de 3 anos,

suporte e assistência técnica 24 horas. Todas as licenças de software que se

façam necessárias devem ser fornecidas com as respectivas mídias.

1.23. CÂMERA PARA CAPTURA DA IMAGEM DE VISITANTES

Microcâmeras para a captura da imagem de visitantes.

Devem possuir as seguintes características mínimas:

• Resolução de 1,3Megapixels;

• 189 graus de panorâmica e 102 graus de inclinação;

• Porta USB disponível de 1.1 ou 2.0.

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Este subsistema (SVIP) deve ser baseado na instalação de dispositivos a fim

de permitir a gravação e monitoramento local e remoto dos eventos de alarme

e das imagens associadas.

Para permitir isso, deverão ser instaladas câmeras de vídeo fixas de alto

desempenho, servidor de gravação de vídeo e todos os equipamentos e

acessórios que se façam necessários para monitorar, codificar e transmitir os

eventos e imagens para a central de monitoramento.

As câmeras serão instaladas tanto internamente como externamente, em

várias condições de iluminação. Devido ao fato da iluminação não poder ser

considerada constante será necessário instalar câmeras com alta sensibilidade

à luminosidade, sendo permitido inclusive a utilização de câmeras com

tecnologia noite/dia (day-night) que comuta automaticamente, em função do

nível de luminosidade ambiente, a imagem de colorida para preto e branco.

Os servidores locais de armazenamento deverão armazenar as imagens de

todas as câmeras por ele monitoradas por um período mínimo de 30 dias. A

quantidade de servidores será dimensionada dentro dos padrões de cada

solução específica por empresa participante.

Todos os computadores servidores deverão ser instalados em racks metálicos

profissionais, juntamente com as unidades de armazenamento.

A partir da central de monitoramento os operadores deverão poder realizar

todas as tarefas pertinentes á sua configuração, visualização e operação

através das estações de trabalho.

Todas as estações de monitoramento deverão possuir monitor de 19” LCD

widescreen. Cada monitor deverá poder exibir as imagens em tempo real ou

gravadas, a partir da operação do teclado ou da estação de trabalho.

Na Sala de Monitoramento deverão ser previstos seis monitores de 22”

widescreen, cada um com a imagem de no máximo 16 câmeras.

O sistema de vídeo digital deverá ser integrado ao sistema de controle de

acesso e monitoração de alarmes, de modo a permitir a exibição de uma

6. DESCRIÇÃO GERAL DO SUBSISTEMA DE VÍDEO DIGITAL SOBRE IP (SVIP)

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imagem a partir de um evento gerado naquele sistema, na mesma plataforma (mesmo computador e mesmo aplicativo) do sistema de controle de acesso.

Deste modo, maximiza-se a função do operador e sua capacidade de

monitoração, pois monitora-se por exceção.

1.24. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO SISTEMA

O SVIP deverá ser uma plataforma de gerenciamento de vídeo empresarial

projetada para gravar, exibir, recuperar, e processar os vídeos obtidos. A

arquitetura do SVIP deverá ser baseada em um conceito de plataforma aberta

sobre IP (Internet Protocol). O SVIP deverá ter possibilidades de interligar-se

aos sistemas de controle de acesso e outras aplicações verticais. O SVIP

deverá ser uma solução de vídeo flexível que possibilita o uso dos servidores e

estações de trabalho padrões de mercado.

O SVIP deverá enviar pacotes IP através de rede local (LAN – Local Área

Network) ou rede de longa distância (WAN – Wide Area Network) para manter

canais de comunicação abertos e para permitir que as estações de trabalho e

servidores de gravação fiquem alojadas em diferentes locais, incluindo

configurações multi-local. O sistema deverá usar protocolos de rede de

comunicação UDP/TCP/IP sobre LANs e WANs, com a largura de banda

apropriada.

O SVIP deverá utilizar estações de trabalho e monitores padrão SVGA para

exibição e controle das câmeras.

Com o SVIP, deverá ter possibilidade de simultaneamente gravar vídeo, exibir

o vídeo ao vivo, reproduzir novamente vídeo gravado, obter áudio sincronizado,

usar a detecção de movimento, e transferir dados de vídeo e de alarme para

dispositivos de armazenamento de longo prazo. Isso possibilitará que sejam

exibidos vídeo sob demanda, sem interrupção do processo de gravação. A

exibição de vídeo, áudio e alarmes deverá ser possível de ser obtida através do

uso de estações de trabalho.

O SVIP deverá permitir o uso de câmeras de vários fabricantes diferentes e

não apenas do próprio fabricante da solução.

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1.25. ARQUITETURA DO SVIP

O SVIP deverá ter arquitetura aberta e flexível, baseada em padrões industriais

aceitos, que facilitem a integração com infra-estruturas TI.

O SVIP deverá ter uma arquitetura que permita a gravação das imagens de

modo distribuído. A arquitetura de servidores distribuídos permitirá que cada

sub-sistema opere de maneira independente, sem afetar a gravação ou a

exibição de vídeo.

O SVIP deverá estar apto a dar suporte à detecção de movimento de vídeo de

forma natural. Essa operação pode ser executada pelo codificador de vídeo

(encoder) ou pela Câmera IP. A habilitação da detecção de vídeo deverá ser

realizada:

• Em bases contínuas;

• Programadas para horários, datas, dias, meses, etc., em particular;

• Áreas de interesse definidas através de uma interface de usuário de fácil

utilização, usando ferramentas de edição simples;

• A um nível definido de sensibilidade;

• Por evento de alarme.

O SVIP deverá dar suporte a software projetado para execução em

computadores equipados com os sistemas Microsoft® Windows® 2003 ou

Windows XP.

O SVIP deverá suportar no mínimo a resolução de imagens CIF (352 x 240

pixels) / D1(704 x 480 pixels).

1.26. COMPONENTES DE HARDWARE E SOFTWARE

1.26.1. Servidor de gravação

Os servidores de gravação do SVIP deverão armazenar vídeo em equipamento

padrão de mercado - Commercial Off-The-Shelf (COTS) usando discos rígidos

como meio de armazenagem. Eles deverão capturar vídeos gerados, e em

seguida os armazenarem em seus discos rígidos internos. Deverão existir

diversas opções de armazenamento baseadas em tempo, taxas de resolução

do vídeo, alarmes e câmeras. A arquitetura distribuída também deverá permitir

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que o servidor de gravação opere em modo padrão sem interromper a função

de gravação quando o servidor principal não estiver disponível.

Os servidores de gravação do SVIP deverão funcionar em ambiente Windows

2003, Windows 2000, ou Windows XP.

Os servidores e demais microcomputadores deverão ser dimensionados

conforme a solução adotada por cada empresa participante, levando em

consideração o histórico de 30 dias de armazenamento. Deverão garantir uma

excelente performance para cada função, garantia mínima de 3 anos, suporte e

assistência técnica 24 horas. Todas as licenças de software que se façam

necessárias devem ser fornecidas com as respectivas mídias.

1.26.2. Encoder / Decoder

• Interface de rede: Ethernet, 10/100 Base-T;

• Segurança: autenticação SSL;

• Consumo de banda: configurável, de 30kbps a 6Mbps por stream;

• Entradas de alarme: pelo menos uma entrada por canal de vídeo;

• Áudio: opcional, pelo menos uma entrada;

• Entradas de vídeo: até 32, variando conforme fabricante, conexão padrão

BNC, 1Vpp, 75 ohms;

• Dual stream, até 4CIF @30fps por canal;

• Compressão MPEG-4;

• Resolução: escalonável de 352x240 (CIF) a 704x480 (4CIF) para cada

canal;

• Porta serial: pelo menos uma porta serial, RS-232/422/485 por

codificador/decodificador.

1.26.3. Câmera fixa IP – Tipo 1 – Interna com áudio bi-direcional

As câmeras fixas internas deverão possuir as mínimas características:

• Dome fixa IP (Internet Protocol) com lente varifocal;

• CCD 1/3 Sony Super HAD (ou similar);

• Resolução não inferior a 500 linhas;

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• Iluminação mínima de 0.1Lux/F1.2;

• AGC, AES e AWB;

• Shutter eletrônico : 1/60 ~1/100000 segundo (NTSC);

• Lentes incorporadas F1.2 varifocais de 4 a 8.0mm;

• Flash: 8Mb, SDRAM: 64MB;

• Dual Streaming em simultâneo com codecs MPEG-4 & MJEPG;

• Suporte a Unicast e Multicast;

• As seguintes resoluções de vídeo em NTSC com velocidade de até 30 FPS

em cada resolução: 704 x 480; 352 x 240; 176 x 120;

• Suporte a áudio bi-direcional;

• Detecção de movimento incorporada;

• 01 entrada e 01 saída de alarme; Pré e Pós alarme buffer; Suporte a

eventos através de SMTP, FTP e HTTP;

• Compatibilidade com os protocolos: TCP/IP, DHCP, PPPoE, ARP, ICMP,

FTP, SMTP, DDNS, NTP, UPnP, RTSP, RTP, http, TCP, UDP, 3GPP/ISMA

RTSP;

• Nome do usuário e senha de autenticação;

• Alimentação 12V DC, 24V, 127V ou 220V AC e também opção de POE

incorporada (Power over Ethernet);

• Conector Ethernet – RJ45 para 10/100 Base-T 12V DC; Porta I/O para

alarme e sensor; uma saída de vídeo analógica; entrada e saída de áudio;

• Temperatura de operação 0 ~50°C;

• Mínimo certificação: CE, FCC, RoHS.

1.26.4. Câmera fixa IP – Tipo 2 – Interna sem áudio bi-direcional

As câmeras fixas internas deverão possuir as mínimas características:

• Dome fixa IP (Internet Protocol) com lente varifocal;

• CCD 1/3 Sony Super HAD (ou similar);

• Resolução não inferior a 500 linhas;

• Iluminação mínima de 0.1Lux/F1.2;

• AGC, AES e AWB;

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• Shutter eletrônico : 1/60 ~1/100000 segundo (NTSC);

• Lentes incorporadas F1.2 varifocais de 4 a 8.0mm;

• Flash: 8Mb, SDRAM: 64MB;

• Dual Streaming em simultâneo com codecs MPEG-4 & MJEPG;

• Suporte a Unicast e Multicast;

• As seguintes resoluções de vídeo em NTSC com velocidade de até 30 FPS

em cada resolução: 704 x 480; 352 x 240; 176 x 120;

• Detecção de movimento incorporada;

• 01 entrada e 01 saída de alarme; Pré e Pós alarme buffer; Suporte a

eventos através de SMTP, FTP e HTTP;

• Compatibilidade com os protocolos: TCP/IP, DHCP, PPPoE, ARP, ICMP,

FTP, SMTP, DDNS, NTP, UPnP, RTSP, RTP, http, TCP, UDP, 3GPP/ISMA

RTSP;

• Nome do usuário e senha de autenticação;

• Alimentação 12V DC, 24V, 127V ou 220V AC e também opção de POE

incorporada (Power over Ethernet);

• Conector Ethernet – RJ45 para 10/100 Base-T 12V DC; Porta I/O para

alarme e sensor; uma saída de vídeo analógica; entrada e saída de áudio;

• Temperatura de operação 0 ~50°C;

• Mínimo certificação: CE, FCC, RoHS.

1.26.5. Câmera fixa IP – Tipo 3 – Externa

As câmeras fixas externas deverão possuir as mínimas características:

• Câmera IP (Internet Protocol) Day & Night;

• CCD 1/3 Sony EXviewHAD ou similar;

• Resolução mínima de 480 Linhas;

• Iluminação mínima de 0.08 Lux /F1.2 no modo monocromático;

• Lente auto íris varifocal de 4.0mm~12.0mm F/1.4 , formato 1/3;

• Ajuste de sincronismo interno;

• BLC, AGC e Shutter eletrônico : 1/60 ~1/100000 segundo (NTSC);

• Compressão em MEPG-4 com Dual streaming de vídeo para LAN e WAN

com QoS (L3);

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• As seguintes resoluções de vídeo em NTSC com velocidade de até 30 FPS

em cada resolução: 704 x 480; 352 x 240; 160 x 112;

• Controle de Bit rate de 28K ~3Mbps;

• Velocidade de até 30 FPS mesmo com resolução Full D1;

• Entrada de áudio com microfone incorporado;

• Detecção de movimento incorporada;

• 01 entrada e 01 saída de alarme;

• Compatibilidade com os protocolos: TCP/IP, DHCP, PPPoE, ARP, ICMP,

FTP, SMTP, DDNS, NTP, UPnP, RTSP, RTP, http, TCP, UDP;

• Nome do usuário e senha de autenticação;

• Alimentação 12V DC, 24V, 127V ou 220V AC e também opção de POE

incorporada (Power over Ethernet);

• 02 conectores Ethernet – RJ45 10/100 Base-T para LAN e WAN ; Porta I/O

para alarme e sensor; uma saída de vídeo analógica; entrada de áudio;

• Temperatura de operação 0 ~50°C;

• Caixa de proteção IP66 e suporte para parede;

• Mínimo certificação: CE, FCC, RoHS.

1.26.6. Monitor LCD 19” e 22”

• Resolução horizontal: 470 linhas;

• Controles de OSD;

• Entradas para vídeo componente, S-vídeo, vídeo composto e PC;

• Tensão de alimentação automática de 80 a 240 VCA.

1.26.7. Servidor de vídeo

O servidor de vídeo deverá possuir as mínimas características:

• Flash: 8Mb, SDRAM: 64MB;

• Compressão MPEG-4 & MJEPG;

• Resoluções de vídeo em NTSC com velocidade de até 30 FPS em cada

resolução: 704 x 480; 352 x 240; 176 x 120;

• Suporte a áudio bi-direcional;

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• Multi-stream com no mínimo 02 ajustes configuráveis tanto para ratio de

frames e ratio de bit para gravação;

• Bit rate configurável de 28K ~3Mbps;

• Detecção de movimento incorporada;

• 02 entradas (TTL) e 02 (TTL) saída de alarme;

• Compatibilidade com os protocolos: TCP/IP, DHCP, PPPoE, FTP, SMTP,

DDNS, NTP, RTSP, RTP, http, TCP, UDP;

• Nome do usuário e senha com autenticação.

• Conector Ethernet – RJ45 para 10/100 Base-T 12V DC; Portas I/O para

alarmes e sensores; uma entrada e uma saída de vídeo analógica; entrada

e saída de áudio;

• Temperatura de operação – 30° ~ 70°C;

• Garantia de no mínimo 12 meses;

• Mínimo certificação: CE, FCC, RoHS;

• Uma porta serial funcionando como RS485; Half duplex; RS422: Full duplex

e RS232: Full duplex;

• Suporte no mínimo 04 protocolos de PTZ;

• Alimentação 12V DC, 24V, 127V ou 220V AC;

• Suporte a 05 modelos de câmeras IP de pelo menos 05 fabricantes;

• Suporte a no mínimo 03 resoluções de até 1280 X 1024;

• Formatos de Compressão de vídeo no mínimo MPEG-4 e MJPEG;

• Modos de exibição de imagens para 1/4/6/9/10/13/16/25/36/49/64;

• Exibição das imagens em seqüência e tela cheia;

• Velocidade de gravação por canal de até 30 FPS (MPEG-4) com ajuste de

qualidade de gravação e velocidade por câmera;

• Suporte a Dual monitor em tempo real para visualização e reprodução

simultânea;

• Permissão a gravação de áudio e vídeo de forma sincronizada;

• Sistema de gerenciamento de Log de ações de usuários incluindo: sistema,

eventos e contagem de objetos, que deverá suportar, no mínimo, 02 (dois)

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níveis de hierarquia de acesso e configuração personalizáveis pelo

Administrador;

• Integração com dispositivos de entrada/saída de alarme (I/O) provenientes

das câmeras/ servidores de vídeo;

• Possibilidade de gravação por: Detecção de movimento; Gravação continua;

Por agendamento; Por Evento; Pré e Pós alarme; Gravação manual;

• Sistema de gerenciamento automático de disco;

• Sistema de certificado digital para autenticação das imagens gravadas;

• Possibilidade de reprodução de no mínimo 16 câmeras de forma

sincronizada;

• Sistema de pesquisa por: Data, Hora;

• Sistema de detecção inteligente para eventos com notificação instantânea

para os casos de:

o Detecção de movimento

o Perda de sinal

o Oclusão da câmera

o Objeto suspeito

o Objeto perdido

o Perda de foco

o Por alarme externo

o Espaço de Disco cheio

o Problemas no sistema (ex: alta temperatura CPU; Cooler

desligado).

• No mínimo os seguintes tipos de notificações instantâneas: Aviso na Tela;

alarme sonoro; Enviar um e-mail; notificar por telefone;

• Função de análise de vídeo, permitindo a programação de horários de

gravação e buscas de movimento nos casos de: objetos perdidos, objetos

estranhos, perda de foco e oclusão de câmera;

• Permissão de reprodução instantânea de imagens;

• Reprodução de vídeo, impressão de uma imagem, capacidade de exportar

vídeos em formato AVI e salvar um foto em JPEG;

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• Aplicação de contagem de trafego e pessoas;

• Controle de PTZ (Pan/ Tilt/ Zoom), Pré-sets e PTZ-Tour;

• Suporte para pelo menos 04 protocolos de fabricantes de câmeras PTZ

diferentes;

• Ferramenta de melhoramento da imagem gravada através do controle dos

seus parâmetros de vídeo como: cor, contraste saturação e brilho;

• Dispositivo de bloqueio do sistema operacional;

• Acesso remoto via browser;

• Reprodução remota de vídeos;

• Servidor web integrado para acesso através do software internet explorer;

• Controle de câmeras PTZ remotamente com senhas de acesso atribuídas

aos usuários remotos;

• Suporte a 3GPP para visualização ao vivo;

• Administração remota;

• Backup das imagens gravadas para Disco Rígido, DVD, CD, ou ainda num

network storage;

• Software em língua Portuguesa assim como respectivos manuais.

1.26.8. Switch POE

Os switchs para as câmeras de CFTV deverão ser de 24 portas 10/100Mbps

com suporte a POE, com as características mínimas:

• Gabinete padrão de 19";

• Switching fabric de no mínimo 12.8 Gigabits por segundo (Gbps);

• Taxa de encaminhamento de no mínimo 9.5 Milhões de Pacotes por

Segundo (Mpps), considerando pacotes de 64 bytes;

• Suporte a configuração Half-Duplex e Full-Duplex, com a opção de

negociação automática para todas as portas 10Base-T/100Base-TX;

• Capacidade de armazenar até 8000 (oito mil) endereços MAC;

• Suporte a quadros ethernet de até 1632 bytes ("Jumbo Frames");

• Fonte de alimentação interna para operação nas tensões de 100 a

240VAC/60Hz, com possibilidade de instalação de fonte redundante;

• Suporte a instalação de uma fonte redundante;

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• 24 (Vinte e quatro) portas 10Base-T/100Base-TX com autosensing de

velocidade com conectores RJ-45 e suporte a Auto MDI/MDI-X;

• 2 (duas) portas 10Base-T/100Base-TX/1000Base-T;

• 2 (duas) portas 10Base-T/100Base-TX/1000Base-T combo SFP;

• Suporte ao padrão IEEE 802.3x para controle de fluxo;

• LEDs para a indicação do status da porta, atividade, duplex e velocidade

selecionada;

• Gerenciamento via porta serial de console, Telnet, SNMP v1, SNMP v2c,

SNMP v3 e HTTP (Web Browser);

• Suporte a Listas de Controle de acesso baseadas em endereço MAC de

origem e destino, endereço IP de origem e destino e portas UDP/TCP;

• Capacidade de implementar ACLs baseadas em Portas (Ethernet) Físicas

do Switch;

• Possibilitar controle de "broadcast" por porta através de comando

específico. Não será permitido o controle de broadcast por porta através de

ACL (Access List);

• Capacidade de implementar o protocolo IEEE 802.1p;

• Suporte a Rate Limit para o tráfego de entrada e saída;

• Recurso instalado para coletar dados via RMON com pelo menos 4 (quatro)

grupos. Não serão aceitos probes externos ao equipamento;

• Capacidade de implementar espelhamento do tráfego;

• Capacidade de implementar Layer 2 traceroute para o descobrimento do

caminho seguido por um quadro ethernet dentro de uma rede local;

• Capacidade de implementar IGMP (v1 e v1) Snooping;

• Capacidade de implementar mecanismo de prevenção de ataques do tipo

DoS;

• Suporte a configuração de QoS para VoIP;

• Capacidade de implementar, no mínimo, 255 Virtual LANs (VLAN);

• Suporte ao protocolo GVRP;

• Capacidade de implementar o protocolo de trunking IEEE 802.1q para que o

tráfego de várias VLANs possa passar por um enlace. O switch deve

implementar protocolo de negociação de trunking;

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• Capacidade de implementar o protocolo de Rapid Spanning-Tree IEEE

802.1w;

• Capacidade de implementar o protocolo de Multi-Instace Spanning-Tree

IEEE 802.1s;

• Capacidade de implementar autenticação de administradores através do

protocolo RADIUS;

• Suporte ao protocolo IEEE 802.1x;

• Capacidade de implementar 4 (quatro) filas de prioridade por porta

suportando o algoritmo Weighted Round Robin (WRR);

• Suporte a agregação padrão IEEE 802.3ad;

• Capacidade de implementar o protocolo de negociação Link Aggregation

Control Protocol (LACP);

• Capacidade de implementar MIB II (RFC 1213), Interface MIB (RFC2863),

Ether-Like MIB (RFC2665), Bridge MIB (RFC1493), Extended Bridge MIB

(RFC2674), RMON MIB (RFC2819), Entity MIB (RFC2737), RADIUS Client MIB

(RFC1215);

• Operar nas temperaturas de 0 a 40º C;

• Operar na umidade relativa não-condensada de 10 a 90%;

• Garantia de 5 anos, do fabricante.

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1.27. CENTRAL DE ALARME DE INCÊNDIO

Deverá ser do tipo inteligente, com estrutura modular, de forma a permitir total

flexibilidade podendo ser personalizado para qualquer aplicação, com

dispositivos convencionais e/ou endereçáveis, classe A.

Os módulos deverão ser unidades autônomas com tecnologia plug-and-play,

que poderão ser inseridas em qualquer slot do painel de alarme, com

identificação automática pela Central.

A central de detecção e alarme deverá ter um software de última geração para

sua operação, controle e comunicação que permita mediante teclado e tela, a

programação do sistema e a designação de endereços dos componentes.

Deverá ter capacidade para colocação de instruções, procedimentos de

emergência e localização de setores em emergência nas telas do monitor. O

software deverá estar protegido por chave de acesso de segurança para

impedir a programação ou operação não autorizada.

A central de detecção e alarme deverá gerar sinais diferenciados para alarme

de incêndio, problemas de funcionamento no sistema ou nos componentes,

falhas de sua alimentação ou dos sensores e demais componentes, a cada

2,5s ou menos.

A central de detecção e alarme será alimentada em 127 VAC, e deverá ter uma

fonte de alimentação de emergência constituída por um conjunto de baterias,

montado em caixa ventilada e de material apropriado para instalação abrigada

fora da central, com um carregador de baterias incluído no interior da central.

Este conjunto deverá ter autonomia para alimentar o sistema durante pelo

menos 24 horas.

A central de detecção e alarme deve cumprir com as exigências aplicáveis da

última revisão da Norma UL 864 “Controle Unit for Fire Protective Signaling

Systems”.

7. DESCRIÇÃO GERAL DO SUBSISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO

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A central de detecção e alarme deverá possuir, como mínimo, as seguintes

funções:

• Supervisão de Continuidade elétrica;

• Supervisão de Isolação com referência a terra;

• Compensação automática dos desvios do patamar dos detectores

algorítmicos;

• Ativação automática ou manual de teste do sistema e verificação das

condições funcionais de todos os detectores do sistema;

• Funções programáveis de retardos de tempo;

• Registro de históricos, em memória não volátil de no mínimo 500 eventos;

• Relógio/calendário de tempo real, não volátil, para associação de data e

hora;

• Acessos aos seus dados e funções através de vários níveis selecionáveis

por senhas;

• Habilitação/desabilitação de qualquer dispositivo endereçável;

• Temporizadores por software para inibir silenciamento, desligamento de

alarmes e verificação de alarmes;

• Painel para visualização remota ou interface homem máquina amigável via

computador.

1.28. DETECTORES

Os detectores a serem fornecidos devem ser apropriados aos circuitos e

condições dos locais onde serão instalados e totalmente compatíveis com a

central de detecção e alarme a ser fornecida.

Devem ter supervisão própria de seu funcionamento e de sua adaptação ao

local onde estarão instados, bem como de sua comunicação com a central.

Devem ser identificáveis, analógicos, microprocessados, programáveis no

campo, ter compensação automática de desvio e memória não volátil para

guardar níveis de sensibilidade pré-determinados.

Conforme as necessidades do projeto poderão ser usados detectores

multisensores ou de feixe externo.

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Os detectores devem ter LED locais indicadores de sua atuação e indicação

remota na central de detecção e alarme em tempo real, quando sejam

requeridos, dos valores ambientais dos agentes que provocam sua atuação

(ºC, % de gás ou de fumaça).

1.29. ACIONADORES MANUAIS

Os acionadores manuais a serem fornecidos devem ser endereçáveis

(identificáveis eletronicamente) e apropriados para os circuitos e as condições

dos locais onde serão instalados.

Devem ser do tipo “quebre o vidro e aperte o botão” e ter inscrições em

português.

Os acionadores manuais devem cumprir em suas características construtivas,

fabricação, ensaios e operação com a última revisão da norma NFPA 72 e

estarem listados por UL (Underwriter Laboratories).

1.30. ANUNCIADORES LOCAIS

Os anunciadores locais devem ser do tipo óptico-acústico, com pelo menos 2

(dois) tons diferentes para aplicação em ambientes diferentes e com lâmpadas

estroboscópicas de pelo menos 75 Candelas e sinal de áudio com 15 dB sobre

o ruído ambiente.

Os anunciadores devem poder funcionar com um simples sinal de circuito, em

qualquer dos tons disponíveis e ter entrada polarizada para compatibilidade

com supervisão de circuitos tipo polaridade invertida, desde a central de

detecção e alarme.

Os anunciadores devem cumprir em suas características construtivas,

fabricação, ensaios e operação, com a última revisão da norma NFPA, UL 1971

e UL 464.

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Na apresentação da proposta técnica o PROPONENTE deverá fornecer as

seguintes informações em memória de cálculo:

• Dimensionar a largura de banda que será consumida nas redes LAN e WAN;

• Dimensionar os valores de armazenamento e volume estimado de ocupação

do banco de dados;

• Dimensionar as quantidades de pontos de rede necessárias para cada local.

O PROPONENTE deverá apresentar uma lista de sobressalentes, necessários

para 02 (dois) anos de operação. Estes sobressalentes deverão ser claramente

especificados, isto é, conterem a descrição completa, quantidades, fabricante,

modelo, tipo, etc., e quando fornecidos por sub-fornecedores deverá ser

informado claramente o nome do fabricante/fornecedor.

1.31. LEVANTAMENTO E VISITA EM CAMPO

Para melhor entendimento e avaliação do fornecimento e elaboração da

Proposta, é obrigatório que o PROPONENTE visite as instalações existentes,

objeto desta Especificação Técnica. O PROPONENTE deverá apresentar junto

com a sua proposta, uma “Declaração de Visita de Campo” confirmando que os

dados apresentados ou levantados no campo são suficientes para a execução

dos serviços.

O CLIENTE colocará à disposição do PROPONENTE, todos os desenhos e

documentos disponíveis nos seus arquivos, referentes aos serviços a serem

executados. Caso estas informações não sejam suficientes, caberá ao

PROPONENTE, levantar no campo toda a informação para a elaboração do

Projeto complementar e para a perfeita execução dos serviços.

1.32. DILIGENCIAMENTO, INSPEÇÃO E TESTES

O PROPONENTE deverá apresentar um plano de inspeção que é submetido à

apreciação do CLIENTE e servirá como base para elaboração do “Cronograma

de Inspeções e Testes dos Equipamentos do Sistema”. Todos os

equipamentos, componentes, materiais, projetos e mão-de-obra, estão sujeitos

8. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

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a inspeção, exame e testes pelos inspetores credenciados pelo CLIENTE, a

qualquer tempo e locais.

Todos os testes deverão ser executados e apresentados na forma de relatório

de testes, em planilha, com detalhamento de todas as atividades e resultados

obtidos e esperados.

Após aprovação dos relatórios e do “Cronograma de Inspeções e Testes dos

Equipamentos do Sistema”, os testes serão efetuados pelo Proponente

contratado e presenciados por representantes da PR-PR.

Após completar os testes, o Proponente contratado deverá submeter um

relatório completo das atividades de testes e resultados. O relatório deverá

incluir explicações detalhadas das falhas, ação corretiva tomada, resultado dos

testes efetuados, e ações recomendadas para corrigir condições ainda não

resolvidas.

O Fornecedor deve garantir, sem ônus para o CLIENTE, o acesso dos

inspetores credenciados a todas as fases do projeto e da implantação dos

equipamentos e sistemas, inclusive diligenciamento.

A falta de inspeção e a aceitação não isentam o fornecedor da

responsabilidade por projetos, materiais e equipamentos que não estejam de

acordo com a especificação.

1.33. OBRA CIVIL

Todas as obras civis e pequenas reformas necessárias para a instalação dos

equipamentos, fechamentos metálicos e sinalizações de piso são de

responsabilidade do PROPONENTE.

1.34. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO

Para a execução dos serviços dentro das instalações do CLIENTE, o

PROPONENTE deve seguir integralmente todas as normas, procedimentos,

regulamentações internas da mesma, além das legislações municipal, estadual,

federal e trabalhista aplicadas, incluindo, mas não se limitando a:

• Exigência do uso de uniforme, EPI’s e EPC’s aos seus empregados e

subcontratados;

• Fornecimento de alimentação aos seus empregados;

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• Fornecimento de transporte a seus empregados;

• Não permitir que seus funcionários se desloquem para qualquer outra área

interna do CLIENTE, que não a da execução dos serviços;

• Providenciar autorização de entrada e saída das pessoas, veículos e

matérias, com lista dos nomes acompanhada de identidade e CPF, lista dos

EPI’S;

• Providenciar autorização para refeições e lanches tanto para os períodos de

trabalho em horas normais, quanto nos períodos em regime de horas

extras;

• Cumprimento da legislação específica relativa ao trabalho em áreas

insalubres / perigosas;

• Ressarcir e/ou eximir o CLIENTE e a terceiros de quaisquer prejuízos

causados por seus empregados ou subcontratadas e/ou reclamações

trabalhistas, previdenciárias, securitárias, decorrente de suas obrigações.

Todo pessoal envolvido com parte elétrica deve ser qualificado e certificado

atendendo a NR-10.

1.35. CONTROLE AMBIENTAL

• Todo o local da obra deve ser cuidadosamente limpo após o término dos

serviços. Materiais descartáveis, papelões, tocos de eletrodos de soldagem,

arames, latas de tintas, estopas, etc., devem ser ajuntados e colocados nos

lugares indicados pelo CLIENTE;

• Deve ser considerada a remoção de todo entulho, devidamente separado

em madeira, papelão, restos de aço, para local determinado pelo CLIENTE;

• O serviço só poderá ser considerado terminado, após a limpeza total e

descarte do lixo. O não cumprimento desta condição impedirá o

recebimento pelo Contratado das suas faturas.

1.36. TESTES DE ACEITAÇÃO DO SISTEMA

Depois de completada a instalação, o PROPONENTE contratado deverá

efetuar a posta em marcha do sistema e fazer toda e qualquer calibração

necessária, testes e operações de depuração. O PROPONENTE contratado

deverá calibrar todos os equipamentos de campo e verificar a comunicação

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entre os mesmos e a CENTRAL DE MONITORAMENTO antes de requerer a

aceitação do sistema. O fornecedor deverá apresentar ao CLIENTE um

relatório descrevendo os resultados de calibração dos equipamentos de campo

e verificação total do sistema e certificar por escrito que todo o sistema está

calibrado, testado e pronto para a verificação pelo CLIENTE. Farão parte deste

relatório planilhas com o resultado de todos os testes realizados em cada um

dos equipamentos e dispositivos de campo. O PROPONENTE contratado

deverá apresentar com 30 dias de antecedência, para aprovação, um Caderno de Comissionamento de todo o sistema, incluindo no mínimo os testes de

comissionamento visuais, operacionais e funcionais ponto-a-ponto, por

subsistema, sistema completo, telas e relatórios.

Após aprovação dos relatórios e Caderno de Comissionamento acima, os

testes serão efetuados pelo PROPONENTE contratado e presenciados por

representantes do CLIENTE. Após completar os testes, o PROPONENTE

contratado deverá submeter um relatório completo das atividades de testes e

resultados. O relatório deverá incluir explicações detalhadas das falhas, ação

corretiva tomada, resultado dos testes efetuados, e ações recomendadas para

corrigir condições ainda não resolvidas. O CLIENTE analisará o relatório do

PROPONENTE contratado e em função das falhas apresentadas pelo sistema

e/ou incertezas em relação às ações tomadas para corrigir o sistema, poderá

solicitar que um novo período de testes seja conduzido.

Quando o desempenho total do sistema for satisfatório a julgamento do

CLIENTE, o sistema será aceito e iniciar-se-á o período de garantia.

Todos os testes serão de responsabilidade do PROPONENTE contratado e

deverão ser conduzidos sem custo para o CLIENTE.

1.37. TESTES DE PERFORMANCE E ACEITAÇÃO

1.37.1. Testes de aceitação em campo

Os testes de aceitação em campo têm por finalidade o comissionamento e

aceite final da obra, procedendo assim a aferição da montagem, características

operacionais de desempenho, qualidade do sistema como um todo. Estes

testes serão executados por equipe técnica do Fornecedor, com supervisão do

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CLIENTE, após a instalação em campo do sistema objeto desta Especificação

Técnica. Se constituindo dos seguintes itens:

• Testes mecânicos;

• Testes Elétricos;

• Testes operacionais;

• Testes de Sistema.

TESTES MECÂNICOS

• Inspeção visual;

• Fixação e rigidez dos equipamentos, materiais e acessórios;

• Disposição dos equipamentos, materiais e acessórios no console;

• Disposição das câmeras;

• Verificação do encaminhamento e identificação do cabeamento;

• Verificação das terminações dos conectores;

• Identificação dos equipamentos;

• Verificação do acabamento interno do cabeamento do console de comando.

TESTES ELÉTRICOS

• Resistência de isolamento dos terminais dos equipamentos;

• Continuidade dos cabos e fios de interligação;

• Verificação da tensão de alimentação dos equipamentos;

• Verificação do aterramento dos equipamentos.

TESTES OPERACIONAIS E DO SISTEMA

• Verificação dos indicadores luminosos e sonoros dos equipamentos;

• Medição do nível de vídeo das entradas e saídas dos equipamentos da

Central;

• Verificação da nitidez das imagens;

• Verificação se o posicionamento das câmeras fixas e móveis atende a

cobertura nas áreas determinadas nesta Especificação Técnica;

• Verificação da identificação correta dos textos gravados;

• Verificação da resolução;

• Verificação do nível de sinal de vídeo de saída das câmeras;

• Verificação da relação sinal/ruído para cada câmera;

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• Sincronismo das imagens e ação dos controles de pan/tilt/zoom;

• Ajuste de cor, brilho, contraste e foco para uma visualização otimizada da

imagem;

• Seleção de imagens a serem gravadas e monitoração da gravação;

• Qualidade de imagem visualizada nos monitores;

• Verificação da ação do gerador de data/hora;

• Verificação do avanço quadro a quadro;

• Reprodução da gravação e monitoramento;

• Verificação dos gravadores de vídeo: velocidades, comandos, atenuações;

• Verificação das câmeras Day-night: sensibilidade, sensitividade, padrão de

cores, chaveamento luz normal /infravermelha;

• Atuação do comando preset: velocidade, precisão;

• Outros testes poderão ser solicitados pelo CLIENTE, caso julgue necessário

para melhor avaliação do Sistema.

1.38. CERTIFICAÇÃO DE CABEAMENTO UTP

Todos os pontos onde houver intervenção deverão ser certificados com

equipamento devidamente calibrado. Poderá ser solicitado pelo CLIENTE o

atestado de calibração do equipamento, que deverá estar válido no período dos

serviços.

Todos os testes deverão ser executados em Permanente Link na devida

categoria do link a ser testado 5e ou 6.

1.39. GARANTIA

O sistema incluindo todo o hardware, software, equipamentos, câmeras,

sensores e cabeamento deverão ser garantidos por um período mínimo de 36

(trinta e seis) meses a partir da data de aceitação do sistema. Qualquer defeito

no sistema, deficiência ou falha que for identificada durante este período de

garantia, deverá ser corrigido sem custo para o CLIENTE. O PROPONENTE

contratado será diretamente responsável pelo serviço de garantia necessário a

qualquer componente do sistema.

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Durante o período de garantia, o PROPONENTE contratado estará obrigado a

efetuar manutenção preventiva MENSAL, passando por testes, ajustes e

calibrações em todos os equipamentos e materiais, sem custo adicional para o

CLIENTE. Para tanto, será definido um controle formal de visitas, segundo um

procedimento de testes a ser elaborado para este fim. Portanto, esta atividade

deverá estar inclusa na composição de custos do PROPONENTE contratado.

1.40. PÓS-GARANTIA

Após o período de garantia deverá ser considerar suporte e assistência técnica

5 dias na semana por 8 horas e plantão de emergência nos finais de semana.

1.41. PRÉ-OPERAÇÃO

Após o término do comissionamento o sistema ficará em pré-operação por um

período de 15 dias funcionando com um servidor local e provisório, também

dentro deste período o sistema ficará em operando em off-line. Neste período

haverá um acompanhamento das equipes do PROPONENTE e do CLIENTE

para eventuais ajustes antes do start up com os servidores principais.

1.42. TREINAMENTO

O PROPONENTE contratado deverá prover toda a mão-de-obra especializada

necessária para colocar o sistema em operação bem como prover o

treinamento pertinente, indicados pelo CLIENTE para a operação do sistema,

para um mínimo de 08 treinados. Para tanto, o PROPONENTE contratado

informará o CLIENTE com 15 dias antes do início do período pré-operacional

acima, a fim de que a mesma possa providenciar a indicação dos ditos

operadores. O treinamento será ministrado em todas as unidades, visando

capacitar as pessoas de cada unidade sobre a funcionalidade do sistema e de

como proceder. Não deverá haver nenhum ônus adicional ao CLIENTE

decorrente de translado, alimentação e estadia de instrutores. O

PROPONENTE contratado deverá apresentar planilha de custos para cada tipo

de instrutor e curso, de modo que a julgamento do CLIENTE, os cursos

possam ser repetidos e/ou prorrogados.

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O treinamento deverá ser efetuado para cada equipe de cada unidade, com o

fornecimento de documentação pertinente e deverá conter informações

técnicas e funcionais do sistema a ser instalado e principalmente, da interação

com a Central de Monitoramento e com a equipe de segurança.

O Proponente deverá considerar três tipos distintos de treinamento voltados a

perfis específicos:

• Administradores de Sistema;

• Técnicos de manutenção;

• Operadores.

Para cada um destes perfis, deverá ser elaborada uma grade de treinamento

que contemple no mínimo:

Administradores de SistemaMódulo 1 – Conceitos Básicos;

Módulo 2 – Conceitos Avançados;

Módulo 3 – Instalação de Software;

Módulo 4 – Administração de Software;

Módulo 5 – Operação Básica;

Módulo 6 – Operação Avançada;

Módulo 7 – Instalação de Hardware;

Módulo 8 – Administração de Hardware;

Módulo 9 – Segurança.

Técnicos de ManutençãoMódulo 1 - Conceitos Básicos;

Módulo 2 - Conceitos Avançados;

Módulo 3 - Operação Básica;

Módulo 4 - Instalação de Hardware;

Módulo 5 - Administração de Hardware.

OperadoresMódulo 1 - Conceitos Básicos;

Módulo 2 - Conceitos Avançados;

Módulo 3 - Operação Básica;

Módulo 4 - Operação Avançada.

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Todo o treinamento será feito no próprio local de instalação e será ministrado

por instrutores do próprio PROPONENTE ou dos fornecedores.

1.43. OPERAÇÃO ASSISTIDA

Após a conclusão de todo o trabalho e realização dos testes de aceitação, o

PROPONENTE contratado deverá fornecer toda a mão-de-obra especializada

necessária para acompanhar a operação do sistema, por um período mínimo

de 5 (cinco) dias úteis, trabalhando em um único turno de 8 horas/dia, sem

custo adicional o CLIENTE. O PROPONENTE contratado deverá apresentar

planilha de custos para cada tipo de técnico, de modo que a julgamento do

CLIENTE, este prazo possa ser prorrogado.

1.44. PARTICULARIDADES DO CLIENTE

• Qualquer tipo de desligamento no CPD deverá ser agendado com

antecedência, preferencialmente fora do horário de expediente do

CLIENTE, e só poderá ser realizado com autorização formal do CLIENTE e

acompanhamento de pessoal responsável.

• Toda alteração realizada como, por exemplo, quadro telefônico do CPD,

deverá ser testada por completo pelo PROPONENTE em conjunto com

pessoal responsável do CLIENTE.

• No momento das novas instalações, poderão ocorrer avarias nos sistemas já

instalados no CLIENTE como, rede lógica, rede telefônica, rede elétrica, etc.

Nesses casos deverão ser previstas pelo PROPONENTE eventuais

manutenções, sem custo para o CLIENTE.

1.45. DOCUMENTAÇÃO

Devem ser no mínimo providos 4 (quatro) jogos em português dos seguintes

manuais:

• Manual de Operador deve ser provido, com explicações em texto e gráficos

do teclado, mouse, telas, relatórios, etc. para todas as funções de operador

especificadas no sistema;

• Manual de Sistema incluindo toda a documentação do sistema, tanto de

hardware como de software;

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• Manual de Programação do sistema, para equipamentos que possuam

programações;

• Manual Resumido de Operação, contendo os comandos e os procedimentos

de campo mais comuns.

Será aceita documentação complementar em língua estrangeira (espanhol e/ou

inglês) dos documentos acima, de modo a enriquecer as informações

disponíveis do sistema. Porém esta documentação complementar não exime o

PROPONENTE contratado de fornecer a documentação em português descrita

no item acima.

Toda a documentação deverá ser aprovada pelo CLIENTE ou seu

Representante antes da entrega definitiva do sistema. O CLIENTE se reserva

ao direito de solicitar modificações nos documentos entregues caso os mesmos

não atinjam os objetivos, a julgamento do CLIENTE.

Fornecimento de todo o as built, em 2 vias impressas e 2 jogos de CDs com

todos os desenhos na extensão dwg e plt, versão 2004.

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A responsabilidade técnica abaixo se limita a Documentação do Projeto –

Memorial Descritivo, Especificações Técnicas, Planilha de Materiais, Plantas.

Conforme mencionado essas informações deverão ser seguidas integralmente.

Qualquer alteração, mesmo que em caráter de melhoria, no momento da

execução dos serviços, deverá ser aprovada formalmente pela empresa

Datalayer Projetos Ltda. O não cumprimento dessa ação isentará a Datalayer

Projetos Ltda. e seu responsável técnico de toda a responsabilidade técnica do

projeto.

EmpresaDatalayer Projetos Ltda.

CNPJ: 10.335.187/0001-38

Telefone: (41) 3092-9126

[email protected]

ProfissionalJefferson Chicoski da Silva

CREA: PR-72.101/D

Engenheiro Eletricista

[email protected]

9. RESPONSABILIDADE TÉCNICA