projeto de mestrado5dc056da-85fd-4aac-83e1... · web viewas amostras serão coletadas por swabs...
TRANSCRIPT
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE
CONTAMINAÇÃO POR BACTÉRIAS DO GRUPO ESKAPE EM AMBULÂNCIAS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE EMERGÊNCIA (SAME) DO
MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE – SP.
MARCO AURÉLIO A LUCIO
Presidente Prudente-SP
2018
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO
PROGRAMA DE MESTRADO EM CIÊNCIAS DASAÚDE
CONTAMINAÇÃO POR BACTÉRIAS DO GRUPO ESKAPE EM AMBULÂNCIAS DO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE EMERGÊNCIA (SAME) DO
MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE – SP.
MARCO AURÉLIO A LUCIO
Projeto de Pesquisa apresentado para a seleção do Programa de Mestrado em Ciências da Saúde –Orientador: Profª Dr. Marcus Vinicius Pimenta Rodrigues
Presidente Prudente-SP
2018
Devemos fazer nosso melhor nas condições que temos, enquanto não temos
condições melhores para fazer melhor ainda. Mario Sérgio Cortella.
ii
RESUMO
As Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde – IRAS possuem uma grande
relevância qualitativa e quantitativa. Associado a isso, o elevado consumo de
antimicrobianos de amplo espectro dentro dos locais de cuidado a saúde, pode
contribuir para a emergência da resistência antimicrobiana. O presente projeto terá
como objetivo geral avaliar a contaminação por bactérias do grupo ESKAPE nas
ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Emergência (SAME – 192) na
cidade de Presidente Prudente – SP. Serão realizadas coletas das 07 ambulâncias
utilizados pelo SAME, em 2 momentos: no início do serviço e ao final do período de
serviço. As amostras serão coletadas por swabs estéreis e transportadas ao
laboratório de microbiologia da UNOESTE para identificação de bactérias referidas
como Patógenos ESKAPE (Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus,
Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa, e
Enterobacter sp.). Após a identificação serão realizados testes de sensibilidade aos
antimicrobianos pela técnica de disco difusão da droga, segundo CLSI (2016).
Palavras Chave: Bactérias. Grupo ESKAPE. Desinfecção. Ambulâncias.
iii
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.....................................................................................................04
2 JUSTIFICATIVA...................................................................................................07
3 OBJETIVOS.........................................................................................................08
3.1 Objetivo Geral....................................................................................................08
3.2 Objetivos Específicos........................................................................................08
4 METODOLOGIA ..................................................................................................09
5 CRONOGRAMA...................................................................................................11
REFERÊNCIAS.......................................................................................................12
iv
1 INTRODUÇÃO
A problemática da infecção hospitalar é tão antiga quanto às origens
dos hospitais. As primeiras referências a hospitais datam de 325 d.c., nos quais os
pacientes não eram separados de acordo com as patologias, todos conviviam em
um mesmo ambiente, o que disseminava com grande rapidez as doenças (SILVA et
al., 2011).
As evidências baseadas na literatura mostram que as superfícies
ambientais contaminadas por micro-organismos podem contribuir para a
transmissão de tais agentes patogênicos sempre que estejam associados a
cuidados de saúde. Tais superfícies desempenham um papel significativo nas
ocorrências de transmissão cruzada, pois atuam como fontes constantes de
contaminação, incluindo as mãos de profissionais de saúde (FERNANDO et al.,
2013).
As infecções que se desenvolvem enquanto os pacientes estão
recebendo cuidados de saúde são uma das maiores questões de segurança
enfrentadas pelo serviço de saúde (VARONA-BARQUIN et al., 2002).
As ambulâncias podem ser uma fonte de micro-organismos
multirresistentes porque a microbiota do paciente pode colonizar o pessoal de
saúde e o ambiente de uma ambulância durante sua assistência (VARONA-
BARQUIN et al., 2016).
Considerando a disseminação de micro-organismos no transporte e
locomoção de pessoas por unidades móveis de saúde, não podemos deixar de
prover a limpeza e desinfecção de todas as áreas destinadas à acomodação dos
usuários e equipamentos (PRATA, 2016).
Embora as principais causas de infecção hospitalar estejam
relacionadas com o doente susceptível à infecção e com os métodos-diagnósticos e
terapêuticos utilizados não se pode deixar de considerar a parcela de
responsabilidade relacionada aos padrões de assepsia e de higiene do ambiente
hospitalar. Assim, tem sido responsabilidade da enfermagem a busca por um
ambiente hospitalar biologicamente seguro e confortável (ANDRADE; ANGERAMI;
PADOVANI, 2000).
As mãos contaminadas são as principais fontes de transmissão
microbiana que causam infecções associadas aos cuidados de saúde. As
4
ambulâncias básicas de apoio à vida ligam a comunidade e os estabelecimentos de
saúde e a falta de medidas básicas de controle de infecção poderia promover a
troca de microorganismos multirresistentes (VARONA-BARQUIN et al., 2002).
A descoberta dos agentes infecciosos e da sua função como
causadores de doenças e mortes foi um dos avanços mais importantes por parte da
medicina. Os esforços voltados para o controle e a destruição dos microrganismos
patogênicos resultaram na produção dos antisépticos, desinfetantes, antibióticos e
vacinas (LOPES; COSTA; NORONHA, 2005).
O crescente número de agentes patogénicos antimicrobianos
resistentes, cada vez mais associados à infecção nosocomial, coloca um fardo
significativo nos sistemas de saúde e têm custos econômicos globais importantes.
Os efeitos incluem altas taxas de mortalidade e morbidade, aumento dos custos de
tratamento, incertezas diagnósticas e falta de confiança na medicina ortodoxa.
Relatórios recentes usando dados de estudos de vigilância hospitalares, bem como
da Sociedade Americana de Doenças Infecciosas, começaram a se referir a um
grupo de patógenos nosocomiais como "patógenos ESKAPE". ESKAPE é um
acrônimo para o grupo de bactérias, abrangendo espécies Gram-positivas e Gram-
negativas, constituídas por espécies de Enterococcus faecium, Staphylococcus
aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa
e Enterobacter. Essas bactérias são causas comuns de infecções nosocomiais que
ameaçam a vida entre indivíduos criticamente doentes e imunocomprometidos e
são caracterizados por potenciais mecanismos de resistência a medicamentos.
(SANTAJIT 2016).
Estudos realizados por Cunha (2014) ressaltam que são muitos os
patógenos multirresistentes causadores de infecções relacionadas à assistência em
saúde, considerados pela comunidade científica internacional. São eles:
Staphylococcus spp. resistentes ou com sensibilidade intermediária à vancomicina
(VISA/VRSA) e meticilina (MRSA), Enterococcus spp. resistente aos glicopeptídeos,
Enterobactérias resistentes a carbapenêmicos (Ertapenem, Meropenem ou
Imipenem) - Escherichia coli, Klebsiella spp., Enterobacter spp., Proteus spp.,
Citrobacter spp., entre outras, e também Pseudomonas aeruginosa e Acinetobacter
baumannii .
A literatura tradicional de enfermagem distingue dois tipos de limpeza
de unidade: (1) a concorrente e (2) a terminal. A concorrente é aquela realizada
5
diariamente em algumas partes da unidade e em objetos pessoais após o seu uso.
A limpeza terminal é feita em todos os componentes da unidade e tem sido indicada
quando o paciente desocupa o leito por motivo de alta, óbito, transferência, período
de hospitalização prolongada e nos casos de término de isolamento (ANDRADE;
ANGERAMI; PADOVANI, 2000).
O processo de desinfecção caracteriza-se pela destruição de
microrganismos na forma vegetativa, presentes em superfícies inertes, por meio da
aplicação de agentes químicos, como aldeídos, alcoóis, cloro, dentre outros; e,
físicos, como as lavadoras termodesinfetadoras (SILVA et al., 2011).
É importante ressaltar que a chamada limpeza final deve ser aplicada
a todos os componentes físicos que envolvem os pacientes e que são direta ou
indiretamente utilizados para auxiliá-los. Esse procedimento é recomendado sempre
que um paciente é liberado de uma cama (FERNANDO et al., 2013).
Vários procedimentos físicos e químicos podem ser aplicados para
este fim. Um documento técnico divulgado pelo governo brasileiro propõe o uso de
princípios ativos fenólicos, compostos orgânicos/inorgânicos liberadores de cloro
ativo, princípios de amônio quaternário ou álcool ou outros que cumpram com
legislação específica (BRASIL, 2010). O mesmo documento aponta para
monopersulfato de potássio como uma ampla alternativa de desinfecção para
superfícies fixas, não corrosivas contra metais e atuando como bactericida fungicida
e virucida 10 minutos após sua aplicação, mesmo na presença de matéria orgânica.
Após a diluição, a solução adquire um padrão de coloração rosa, indicando assim
que o produto está ativo; portanto, enquanto a solução mantém um padrão rosa, ela
pode ser usada por até sete dias (FERNANDO et al., 2013).
O ambiente e todos os objetos que envolvem o paciente ficam
contaminados com microorganismos, incluindo os de múltiplas resistências
(FERREIRA et al., 2011). Entre os objetos que envolvem o paciente, o colchão é o
mais próximo do corpo do paciente; como tal, pode tornar-se um depósito e/ou fonte
de sujeira orgânica, bem como de microorganismos - incluindo fungos -
responsáveis por infecções (CREAMER; HUMPHREYS, 2008).
Vários estudos documentaram o colchão do hospital como um vetor
para HAIs. Na Inglaterra, duas equipes de pesquisa diferentes isolaram
Pseudomonas aeruginosa dentro de colchões durante os surtos de P. aeruginosa
em suas instalações (ROBERTSON; PETERKIN, 1980). Outro hospital inglês
6
cultivou MRSA de colchões de espuma durante um surto de MRSA. Nos Estados
Unidos, Canadá e Inglaterra, cepas resistentes a antibióticos de Acinetobacter
foram isoladas de colchões durante surtos de Acinetobacter em unidades de
queimadura (SIMOR et al. 2002). Um colchão incubador foi implicado em um surto
de gastroenterite neonatal com Samonella. Há evidências publicadas que
demonstram uma limpeza aprimorada da sala do hospital pode ajudar a diminuir a
transmissão de infecções pelo meio ambiente (MARTINEZ et al., 2003)
Estudos realizados por Alrazeeni e Sufi (2014) identificaram que a
incidência de micróbios nas ambulâncias incluídas no serviço médico de
emergência foi alta, dos quais alguns organismos isolados pertenciam a possíveis
linhagens patogênicas enquanto outras eram flora normal. As taxas de prevalência
de crescimento observadas nos 3 locais de amostragem diferentes situaram-se na
faixa de 80-100% antes da higienização. Na pós-higienização, houve
aproximadamente uma diminuição de 60-90% na incidência de micróbios. Isso
indica o significado das técnicas de desinfecção e esterilização na prevenção da
transmissão de doenças. Esses organismos poderiam ser patógenos nosocomiais
potenciais não só para pacientes com sistemas imunes fracos, mas também para os
funcionarios. A maior percentagem de contaminação foi conforme o esperado perto
da porta, onde 90% do crescimento microbiano foi encontrado.
Estudos realizados por Harbarth et al (2000) (ESSA REFERÊNCIA
NÃO ESTÁ CITADA NA BIBLIOGRAFIA) ressaltaram que o objetivo das medidas
de controle deve ser melhorar o atendimento ao paciente, minimizar a mortalidade e
morbidade do paciente e ajudar a conter os custos de saúde. Nos hospitais em que
o MRSA é endêmico, o objetivo é minimizar a propagação e, em particular, evitar,
na medida do possível, o impacto clínico da infecção sistêmica ou profunda em
pacientes de alto risco, como os de transporte de pacientes ou outras áreas. Os
autores argumentam que o número de pacientes com bacteremia de MRSA
correlaciona-se com a prevalência do MRSA em todo o hospital e que as medidas
de controle têm um impacto substancial no reservatório de pacientes com MRSA e
na taxa de ataque da bacteriemia ou infecção sanguínea do MRSA.
7
2 JUSTIFICATIVAAtualmente, vive-se um momento
crítico de saúde pública no que diz respeito às
infecções relacionadas à assistência à saúde,
com a propagação de microrganismos
multirresistentes.
A presença de bactérias
multirresistentes que causam doenças
infecciosas, durante a remoção ou transporte
de indivíduos nas ambulâncias, apresenta
riscos potenciais para pacientes, amigos e
familiares de pacientes, o público em geral e
pessoal de serviços de emergência.
Diante disso, o presente estudo
se justifica considerando as que o transporte e
remoção de pacientes podem expor os
mesmos a potenciais contaminações por
bactérias patogênicas. Ao analisar a possível
contaminação dessas ambulâncias espera-se
minimizar o risco de contaminação durante o
transporte e remoção de pacientes.
8
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
O presente estudo tem por
objetivo avaliar a contaminação por bactérias
do grupo ESKAPE em ambulâncias do Serviço
de Atendimento Móvel de Emergência (SAME),
de Presidente Prudente – SP.
3.2 Objetivos Específicos
Avaliar a possível contaminação por bactérias do grupo ESKAPE
(Enterococcus faecium, Staphylococcus aureus, Klebsiella
pneumoniae, Acinetobacter baumannii, Pseudomonas aeruginosa e
Enterobacter.) em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel
de Emergência – SAME;
Avaliar o perfil de sensibilidade das bactérias isoladas pela técnica
de disco-difusão em Ágar.
Discutir as formas de controle de micro-organismos utilizadas na
higienização das ambulâncias utilizadas no serviço..
9
4. METODOLOGIA 4.1. Local de estudoSerão utilizados amostras coletada de 7 ambulâncias do Serviço de Atendimento
Móvel de Emergência – SAME. Esse serviço realiza em média 47 atendimentos
dia, tendo realizado no ano de 2017 aprox 17.000 atendimentos.
4.2. Procedimento de pesquisaUm estudo transversal será conduzido em 7 ambulâncias do Serviço de
Atendimento Móvel de Emergência – SAME, de Presidente Prudente –SP. O
consentimento da participação será obtido junto da Secretaria Municipal de Saúde
de Presidente Prudente – SP. As técnicas de mascaramento cego simples serão
utilizadas para não alterar as condições usuais do veículo e para evitar possíveis
vieses em amostragem e análise. Serão utilizado swabs estéreis umedecidos com
a solução de neutralização Whatman para amostragem de 6 pontos durante o
turno da manhã, quando o ambulância operará: 2 pontos na cabine do motorista
(o volante e a alça da porta do passageiro) e 4 na área do paciente (medidor de
fluxo fixo do sistema de entrega de oxigênio, alça esquerda da maca, alça da
porta de acesso lateral e interruptores de luz da cabine). Os swabs serão
esfregados vigorosamente em pontos selecionados, anonimamente registrados e
transportados para o laboratório de Microbiologia da UNOESTE, dentro de 2
horas. As variáveis associadas serão registradas, incluindo o número de
chamadas dentro de 30 dias antes da amostragem, existência de protocolos de
limpeza escritos e disponibilidade de gel hidroalcoólico para higiene das mãos. As
culturas semi-quantitativas serão realizadas em Ágar Sangue com subsequente
inoculação em caldo BHI. As unidades formadoras de colônias serão avaliadas
segundo técnica de GRAM e subcultivadas em meios seletivos a 37 ° C durante
48 horas. Os isolados serão identificados usando diferentes provas bioquímicas
para a identificação das bactérias do Grupo ESKAPE, espécies de Enterococcus
faecium, Staphylococcus aureus, Klebsiella pneumoniae, Acinetobacter
baumannii, Pseudomonas aeruginosa e Enterobacter. A susceptibilidade a
antibióticos in vitro será testada de acordo com previsto pelo CLSI (2016).
10
5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO
Título do Projeto: CONTAMINAÇÃO POR BACTÉRIAS MULTIRRESISTENTES NAS AMBULÂNCIAS Docente Coordenador do Projeto: Dr. Marcus Vinicius
Instituição: Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE
ATIVIDADES
Bimestres
2018/2019
Pesquisa bibliográficaColeta das amostrasAnálise e interpretação dos dadosElaboração da dissertaçãoQualificaçãoDefesa e submissão do artigo
11
REFERÊNCIAS
ALRAZEENI, D; SUFI, MAS. Nosocomial infections in ambulances and effectiveness of ambulance fumigation techniques in Saudi Arabia. Saudi Med J. 2014; 35(11): 1354–1360
ANDRADE, D.; ANGERAMI, ELS; PADOVANI, CR. Condição microbiológica dos leitos hospitalares antes e depois de sua limpeza. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 34, n. 2, p. 163-169, Apr. 2000 .
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segurança do paciente em serviços de saúde: limpeza e desinfecção de superfícies. Brasília (DF): Anvisa [Internet]. 2010. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/4ec6a200474592fa9b32df3fbc4c6735/Manual+Limpeza+e+Desinfeccao+WEB.pdf?MOD=AJPERES. Acesso em: 15 jan. 2018.
CREAMER E, HUMPHREYS H. The contribution of beds to healthcareassociated infection: the importance of adequate decontamination. J Hosp Infect. 2008;69(1):8-23.
CUNHA, VO. Bactérias multirresistentes: Klebsiella pneumoniae carbapenemase – ENZIMA KPC nas Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Universidade Federal de Minas Gerais, UFMG. Belo Horizonte, 2014.
FERNANDO, FSL et al . Fungal contamination of hospital mattresses before and following cleaning and disinfection. Acta paul. enferm., São Paulo , v. 26, n. 5, p. 485-491, 2013 .
FERREIRA, AM et al. Methicillinresistant Staphylococcus aureus on surfaces of an Intensive Care Unit. Acta Paul Enferm. 2011; 24(4):453-8. Portuguese.
LOPES, LHC.; COSTA, MFBNA.; NORONHA, KMA. Rotinas de enfermagem sobre limpeza e desinfecção de ambulâncias: uma revisão de literatura. Universidade Metropolitana de Santos – UNIMES, 2005.
MARTINEZ JA, et al. Role of environmental contamination as a risk factor for acquisition of vancomycin-resistant enterococci in patients treated in a medical intensive care unit. Arch Intern Med. 2003;163(16):1905–12. doi: 10.1001/archinte.163.16.1905.
PRATA, RA. et al. Higienização de unidade móvel de saúde. Vigil. sanit. debate 2016;4(2):51-55.
ROBERTSON MH, HOY G, PETERKIN IM. Anti-static mattress as reservoir of pseudomonas infection. Br Med J. 1980 Mar 22;280(6217):831-2.
SILVA, NO. et al. Avaliação da técnica de desinfecção dos colchões de uma unidade de atendimento a saúde. Enfermagem UFMG. REME - Revista Mineira de
12
Enfermagem – 2011. 1-11. Disponível em: http://www.reme.org.br/artigo/detalhes/31. Acesso em: 15 jan. 2017.
SIMOR AE. et al. An outbreak due to multiresistant Acinetobacter baumannii in a burn unit: risk factors for acquisition and management. Infect Control Hosp Epidemiol. 2002;23(5):261–7.
SANTAJIT S, INDRAWATTANA N. Mechanisms of Antimicrobial Resistance in ESKAPE Pathogens. BioMed Research International. 2016;2016:2475067. doi:10.1155/2016/2475067.
VARONA-BARQUIN, A. et al. Detection and characterization of surface microbial contamination in emergency ambulances. American Journal of Infection Control. Association for Professionals in Infection Control and Epidemiology, 2016.
13