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Projeto Ajustado do Curso de Engenharia Mecânica Londrina 2014 Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Londrina UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ PR

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Projeto Ajustado do Curso de

Engenharia Mecânica

Londrina

2014

Ministério da Educação

Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Câmpus Londrina

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

PR

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Projeto Ajustado do Curso de

Engenharia Mecânica

Projeto apresentado ao Conselho de Graduação e

Educação Profissional - COGEP pele Núcleo Docente

Estruturante designada pela Portaria n° 067 de 07 de

abril de 2014 e pela Direção do Câmpus Londrina da

Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Londrina

2014

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Reitor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Carlos Eduardo Cantarelli

Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional

Maurício Alves Mendes

Diretor Geral do Câmpus Londrina

Marcos Massaki Imamura

Diretora Graduação e Educação Profissional

Elaine Cristina Ferruzzi

Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia Mecânica do

Câmpus Londrina designada por portaria n° 067 de 07 de abril de 2014:

Prof. Dr. Roger Nabeyama Michels;

Prof. Dr. Elias Canhadas Genvigir;

Prof. Dr. Givan José Ferreira dos Santos;

Prof. Dr. Janaína Fracaro de Souza Gonçalves;

Prof. Dr. Janksyn Bertozzi;

Prof. Dr. Juliano Gonçalves Iossaqui;

Prof. Dr. Luiz Eduardo de Carvalho;

Prof. Dr. Luiz Leroy Thomé Vaughan;

Profª. Drª. Pollyane Márcia de Souto;

Prof. Dr. Renato Belinelo Bortolatto;

Prof. Dr. Rodrigo Corrêa da Silva.

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ÍNDICE

1 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO .......................................................................... 5

1.1 - Histórico do Câmpus Londrina .................................................................... 9

1.2 - Histórico do Curso de Engenharia Mecânica ............................................ 11

2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .......................................................................... 12

3 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................. 13

3.1 - Concepção do Curso ...................................................................................... 13

3.1.1 - Introdução ............................................................................................... 13

3.1.2 - O ambiente socioeconômico local e regional ......................................... 15

3.3 - Justificativa .................................................................................................... 20

3.4 - Objetivos do curso ......................................................................................... 21

3.5 - Competências, habilidades e atitudes esperadas do egresso .......................... 22

3.6 - Perfil profissional ........................................................................................... 23

3.7 - Título profissional, atribuições e campo de atuação profissional .................. 24

3.8 - Matriz curricular do curso ............................................................................. 25

3.8.1 - Atividades Práticas Supervisionadas (APS) ........................................... 26

3.8.2 - Estágio Curricular Obrigatório ............................................................... 27

3.8.3 - Trabalho de Conclusão de Curso ............................................................ 27

3.8.4 - Atividades Complementares ................................................................... 28

3.8.5- Planos de Ensino e Bibliografia ............................................................... 30

3.9 - Flexibilidade curricular .................................................................................. 30

3.10 - Matriz Curricular ......................................................................................... 32

3.11 - Composição da formação............................................................................. 33

3.12 - Disciplinas por semestre letivo / periodização ............................................ 38

3.13 - Ementários ................................................................................................... 40

4 - INFRAESTRUTURA DO CURSO ...................................................................... 69

5 – ACERVO DA BIBLIOTECA .............................................................................. 70

6 - CORPO DOCENTE ............................................................................................. 76

7 – Corpo Técnico ...................................................................................................... 76

8- Referências Bibliográficas ..................................................................................... 77

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1 - HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A instituição atualmente denominada Universidade Tecnológica Federal do Paraná

iniciou suas atividades no começo do século XX, quando em 23 de setembro de 1909, através

do Decreto Presidencial nº 7.566, foi institucionalizado o ensino profissionalizante no Brasil.

Em 16 de janeiro de 1910, foi inaugurada a Escola de Aprendizes e Artífices de Curitiba, à

semelhança das criadas nas capitais de outros estados da federação. O ensino ministrado

era destinado, inicialmente, às camadas mais desfavorecidas e aos menores marginalizados,

com cursos de ofícios como alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria.

Em 1937, a Escola iniciou o ensino ginasial industrial, adequando-se à Reforma

Capanema. Nesse mesmo ano, a Escola de Aprendizes Artífices passou a ser denominada

de Liceu Industrial de Curitiba e começou o Ensino Primário. A partir de 1942, inicia o ensino

em dois ciclos. No primeiro, havia o Ensino Industrial Básico, o de Mestria, o Artesanal e o de

Aprendizagem. No segundo, o Técnico e o Pedagógico. Com essa reforma, foi instituída a

Rede Federal de Instituições de Ensino Industrial e o Liceu mudou a denominação para Escola

Técnica de Curitiba. Em 1943, surgem os primeiros Cursos Técnicos: Construção de

Máquinas e Motores, Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores. Em 1944, é

ofertado o Curso Técnico em Mecânica.

Em 1946, foi firmado um acordo entre o Brasil e os Estados Unidos visando ao

intercâmbio de informações relativas aos métodos e à orientação educacional para o ensino

industrial e ao treinamento de professores. Decorrente desse acordo criou-se a Comissão

Brasileiro-Americana Industrial (CBAI), no âmbito do Ministério da Educação. Os Estados

Unidos contribuíram com auxílio monetário, especialistas, equipamentos, material didático,

oferecendo estágio para professores brasileiros em escolas americanas integradas à

execução do Acordo. A então Escola Técnica de Curitiba tornou-se um Centro de Formação

de Professores, recebendo e preparando docentes das Escolas Técnicas de todo o país, em

cursos ministrados por um corpo docente composto de professores brasileiros e americanos.

Em 1959, a Lei nº 3.552 reformou o ensino industrial no país. A nova legislação acabou

com os vários ramos de ensino técnico existentes até então, unificando-os. Permitiu maior

autonomia e descentralização da organização administrativa e trouxe uma ampliação dos

conteúdos da educação geral nos cursos técnicos. A referida legislação estabeleceu, ainda,

que dois dos membros do Conselho Dirigente de cada Escola Técnica deveriam ser

representantes da indústria e fixou em quatro anos a duração dos cursos técnicos,

denominados então cursos industriais técnicos. Por força dessa lei, a Escola Técnica de

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Curitiba alterou o seu nome, à semelhança das Escolas Técnicas de outras capitais, para

Escola Técnica Federal do Paraná.

No final da década de 60, as Escolas Técnicas eram o "festejado modelo do novo Ensino

de 2° Grau Profissionalizante", com seus alunos destacando-se no mercado de trabalho,

assim como no ingresso em cursos superiores de qualidade, elevando seu conceito na

sociedade. Nesse cenário, a Escola Técnica Federal do Paraná destacava-se, passando a

ser referência no estado e no país.

Em 1969, a Escola Técnica Federal do Paraná, juntamente com as do Rio de Janeiro e

Minas Gerais, foi autorizada por força do Decreto-Lei nº 547, de 18/04/69, a ministrar cursos

superiores de curta duração. Utilizando recursos de um acordo entre o Brasil e o Banco

Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), foram implementados três Centros

de Engenharia de Operação nas três Escolas Técnicas referidas, que passaram a oferecer

cursos superiores. A Escola Técnica Federal do Paraná passou a ofertar cursos de

Engenharia de Operação nas áreas de Construção Civil e Eletrotécnica e Eletrônica, a partir

de 1973.

Cinco anos depois, em 1978, a Instituição foi transformada em Centro Federal de

Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), juntamente com as Escolas Técnicas

Federais do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também ofereciam cursos de ensino superior

de curta duração. Era um novo modelo de instituição de ensino com características

específicas: atuação exclusiva na área tecnológica; ensino superior como continuidade do

ensino técnico de 2º Grau e diferenciado do sistema universitário; acentuação na formação

especializada, levando-se em consideração tendências do mercado de trabalho e do

desenvolvimento; realização de pesquisas aplicadas e prestação de serviços à comunidade.

Essa nova situação permitiu no CEFET-PR, a implantação dos cursos superiores com

duração plena: Engenharia Industrial Elétrica, ênfase em Eletrotécnica, Engenharia Industrial

Elétrica, ênfase em Eletrônica/Telecomunicações e Curso Superior de Tecnologia em

Construção Civil. Posteriormente, em 1992, passaria a ofertar Engenharia Industrial Mecânica

em Curitiba e, a partir de 1996, Engenharia de Produção Civil, também em Curitiba,

substituindo o curso de Tecnologia em Construção Civil, que havia sido descontinuado.

Em 1988, a instituição iniciou suas atividades de pós-graduação "stricto sensu" com a

criação do programa de Mestrado em Informática Industrial, oriundo de outras atividades de

pesquisa e pós-graduação "lato sensu", realizadas de forma conjunta, com a Universidade

Federal do Paraná (UFPR) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), além da

participação do governo do Estado do Paraná como instituição de apoio ao fomento. Mais

tarde, em 1991, tendo em vista a interdisciplinaridade existente nas atividades de pesquisa

do programa, que envolviam profissionais tanto nas áreas mais ligadas à Engenharia Elétrica

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quanto aqueles mais voltados às áreas de Ciência da Computação, o Colegiado do Curso

propôs que sua denominação passasse a ser de "Curso de Pós-Graduação em Engenharia

Elétrica e Informática Industrial" (CPGEI), o que foi aprovada pelos Conselhos Superiores do

CEFET-PR.

A partir de 1990, participando do Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Técnico,

o CEFET-PR estendeu sua ação educacional ao interior do estado do Paraná com a

implantação de suas Unidades de Ensino Descentralizadas nas cidades de Medianeira,

Cornélio Procópio, Ponta Grossa e Pato Branco. Em 1994, o então CEFET-PR, através de

sua Unidade de Pato Branco, incorporou a Faculdade de Ciências e Humanidades daquele

município. Como resultado, passou a ofertar novos cursos superiores: Agronomia,

Administração, Ciências Contábeis, entre outros. No ano de 1995, foi implantada a Unidade

de Campo Mourão e, em 2003, a Escola Agrotécnica Federal de Dois Vizinhos foi incorporada

ao CEFET-PR, passando a ser a sétima UNED do sistema.

Em 1995, teve início o segundo Programa de Pós-Graduação "stricto sensu", o

Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE), com área de concentração em

Inovação Tecnológica e Educação Tecnológica, na UNED Curitiba.

Em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96 de 20

de dezembro de 1996, desvincula a educação profissional da educação básica. Assim, os

cursos técnicos integrados são extintos e passa a existir um novo sistema de educação

profissional, ofertando cursos nos níveis básico, técnico e tecnológico, no qual os Centros

Federais de Educação Tecnológica deveriam prioritariamente atuar. A partir de então, houve

um redirecionamento da atuação do CEFET-PR para o Ensino Superior, prosseguindo com

expansão também da Pós-Graduação, baseada num plano interno de capacitação e ampliada

pela contratação de novos docentes com experiência e titulação.

Devido a esta mudança legal, o CEFET-PR interrompe a oferta de novas turmas dos

cursos técnicos integrados a partir de 1997. Este nível de ensino continuou a ser contemplado

em parcerias com instituições públicas e privadas, na modalidade pós-médio.

Em 1998, iniciou-se o Ensino Médio, antigo 2º grau, desvinculado do ensino

profissionalizante e constituindo a etapa final da educação básica, com duração mínima de

três anos, ministrado em regime anual.

Em 1999, tiveram início os Cursos Superiores de Tecnologia, como uma nova forma de

graduação plena, proposta pelo CEFET-PR em caráter inédito no País, com o objetivo de

formar profissionais focados na inovação tecnológica.

Também em 1999, o CPGEI iniciou o doutorado em Engenharia Elétrica e Informática

Industrial.

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Em fevereiro de 2001 começou a funcionar em Curitiba, com o nome de Programa de

Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais, um curso de mestrado, envolvendo

professores de diferentes áreas como: Física e Química e Mecânica. No ano de 2002 ocorreu

a primeira defesa de dissertação do programa.

Em 2003, a Unidade de Ponta Grossa passa a ofertar o mestrado em Engenharia de

Produção, comprovando o crescimento da pós-graduação, juntamente com a interiorização

das atividades do sistema. Na continuidade, em 2006, foi aprovado o Programa de Pós-

Graduação em Agronomia (PPGA), em Pato Branco; em 2008, o Programa de Pós-

Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia (PPGECT), em Ponta Grossa. Em 2009, a

UTFPR acrescenta mais dois Programas de Pós-Graduação, um em Engenharia Elétrica

(PPGEE), em Pato Branco, e outro em Engenharia Civil (PPGEC), em Curitiba; em 2010 mais

dois Programas de Pós-Graduação e Engenharia Elétrica, em Cornélio Procópio e outro

profissional em Computação Aplicada em Curitiba. Após a aprovação dos últimos Programas

de Pós-Graduação (mestrado e doutorado) em 2011 e 2012, a UTFPR soma 28 cursos de

Pós-Graduação, sendo 16 mestrados acadêmicos, 7 mestrados profissionais e 5 doutorados,

distribuídos em dez dos doze câmpus.

Em outubro de 2005 pela Lei Federal 11.184, o Centro Federal de Educação

Tecnológica tornou-se a Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Os alicerces para a

Universidade Tecnológica Federal do Paraná foram construídos desde a década de 70,

quando a Instituição iniciou sua atuação na educação de nível superior. Assim, após sete anos

de preparo e obtido o aval do Governo Federal, o Projeto de Lei n° 11.184/2005 foi sancionado

pelo Presidente da República, no dia 7 de outubro de 2005, e publicado no Diário Oficial da

União, em 10 de outubro de 2005, transformando o Centro Federal de Educação Tecnológica

do Paraná (CEFET-PR) em Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a primeira

do Brasil.

A iniciativa de pleitear junto ao Ministério da Educação a transformação teve origem na

comunidade interna, pela percepção de que os indicadores acadêmicos nas suas atividades

de ensino, pesquisa, extensão e gestão credenciavam a instituição a buscar a condição de

Universidade Especializada, em conformidade com o disposto no Parágrafo Único do Artigo

53 da LDB.

O processo de transformação do CEFET-PR em universidade pode ser subdividido em

três fases principais:

1 a primeira fase, 1979-1988, responsável principalmente pela inserção institucional no

contexto das entidades de Ensino Superior, culminando com a implantação do primeiro

Programa de Mestrado;

2 a segunda fase, 1989-1998, marcada pela expansão geográfica e pela implantação

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dos Cursos Superiores de Tecnologia;

3 a última fase, iniciada em 1999, caracterizada pelo ajuste necessário à consolidação

em um novo patamar educacional, com sua transformação em Universidade

Tecnológica.

Em 2006, o Ministério da Educação autorizou o funcionamento dos Campi Apucarana,

Londrina e Toledo, que começaram suas atividades no início de 2007, e Francisco Beltrão,

em janeiro de 2008. Assim, em 2009, são 11 câmpus, distribuídos no Estado do Paraná. Em

2012 houve a criação de mais um câmpus, em Guarapuava e em 2013 a criação do câmpus

Santa Helena, totalizando atualmente 13 câmpus.

A UTFPR, atualmente, oferece 117 cursos superiores de tecnologia, bacharelado (entre

eles engenharias) e licenciatura. A consolidação do ensino incentiva o crescimento da pós-

graduação e com oferta de 112 de curso de especialização, mestrado e doutorado, além de

grupos de pesquisa.

Atualmente, a força de trabalho da UTFPR é de 2237 professores e 1037 técnico-

administrativos. O número de estudantes regulares nos cursos técnicos, graduação e pós-

graduação são de, aproximadamente, 32.318, distribuídos nos 13 câmpus, no Estado do

Paraná.

1.1 - Histórico do Câmpus Londrina

Com a alteração da legislação que vetava a criação de novas unidades de Ensino

Técnico/agrotécnico pela União, através da Lei 11.195 de 18 de novembro de 2005, foi criado

o novo Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica pelo

Ministério da Educação e Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Em novembro

de 2005, em reunião com reitores e diretores das Instituições de Ensino Federais no

MEC/SETEC, foi anunciado o plano de expansão da educação profissional e tecnológica que

contemplou a cidade de Londrina, prevendo a implantação de um Câmpus da Universidade

Tecnológica Federal do Paraná nesse município. A partir dessa definição, o projeto de

implantação do Câmpus Londrina da UTFPR foi protocolado no Ministério de Educação,

depois da aprovação no Conselho Universitário da UTFPR, na deliberação nº 01/2006 de 03

de fevereiro de 2006.

O Câmpus Londrina foi criado nos termos da Portaria nº 1973, de 18 de dezembro de

2006 do Ministério da Educação. Iniciou suas atividades em fevereiro de 2007, em instalações

provisórias cedidas pela prefeitura do município, com o Curso Superior de Tecnologia em

Alimentos, ofertando inicialmente 160 vagas anuais, sendo 80 para o turno matutino e 80 para

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o turno noturno. A partir do primeiro semestre de 2008 passou a ser ofertado somente no

turno noturno com 80 vagas anuais.

No ano de 2008, o Câmpus Londrina passou a ofertar os cursos de Engenharia

Ambiental e Técnico em Controle Ambiental, com 88 e 60 vagas anuais, respectivamente.

Além destes cursos, oferta também o Programa Especial de Formação Pedagógica e

especializações nas áreas de Alimentos, Ambiental, Tecnologia da Informação e Segurança

do Trabalho.

No início de 2009, o Câmpus saiu de sua sede provisória, no prédio da Fundação do

Ensino Técnico de Londrina – Funtel – e passou a funcionar no primeiro dos 12 blocos

didáticos que comporão sua sede definitiva na Estrada dos Pioneiros, na Zona Leste da

cidade, iniciando, assim, uma nova etapa em sua história. Em sua nova sede, passa a contar

com novos laboratórios, ganhando mais espaço e autonomia, além de melhor infraestrutura,

para oferecer aos seus alunos uma formação de qualidade.

Nesse contexto, a adesão da UTFPR ao REUNI, o Programa de Apoio a Planos de

Reestruturação e Expansão das Universidades Federais do Governo Federal, trouxe à

Instituição novas perspectivas de crescimento.

Para o Câmpus Londrina, essas perspectivas se traduzem pela abertura de dois novos

cursos. O curso de Engenharia em Materiais teve início no segundo semestre de 2010, com

ingresso de 44 alunos através do SISU (Sistema Unificado de Seleção). No segundo semestre

de 2011, foi dado início também ao Curso de Licenciatura em Química, o qual é ofertado com

44 vagas semestrais.

Com a abertura de novos cursos são previstos a contratação de servidores docentes e

técnico-administrativos e investimentos em equipamentos e a construção de um novo bloco

didático, já entregue, com 3.600 m² de área construída, contendo 10 salas de aula teóricas e

14 laboratórios. Também foi inaugurada uma nova biblioteca, ampliando a área de estudos

para os alunos e, no ano de 2012, serão entregues também a cobertura da quadra e o

Restaurante Universitário, para atender toda a comunidade universitária.

No mês de novembro de 2010, o câmpus Londrina teve seu primeiro curso de pós-

graduação strictu sensu aprovado pela Capes com conceito 3 (três). O programa é na área

de Ciência de Alimentos, na modalidade de mestrado profissional de Tecnologia de Alimentos.

Com isso, fortalece-se a atuação da Universidade na área da pesquisa. O início das atividades

ocorreu no mês de maio de 2011. E, no final de 2011, foi aprovado novo curso de mestrado,

agora na área de engenharia ambiental, com inicio previsto para o segundo semestre de 2012.

Em 2011 teve início o Curso de Licenciatura em Química, o qual oferta 44 vagas

semestrais. Foi aprovado ainda novo curso stricto sensu, o Mestrado Acadêmico em

Engenharia Ambiental. No final de 2011, foi proposta a abertura de 3 novas engenharias no

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câmpus, para atender a uma demanda da sociedade, que foi realizada em parceria com o

governo do estado e governo federal. Isto implicou na contratação de novos servidores,

ampliação da área física e novas construções.

Em 2013, logo no começo do semestre, o câmpus teve aprovado pela Capes seu

terceiro curso de pós-graduação stricto sensu. O programa “Ensino de Ciências Humanas,

Sociais e da Natureza”, é na modalidade profissional e iniciou suas atividades no mês de

Agosto, ofertando 12 vagas anuais.

1.2 - Histórico do Curso de Engenharia Mecânica

A proposta de Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Mecânica foi aprovada,

atendendo a Resolução CES/CNE/MEC n°11/2002 do Conselho Nacional de Educação, que

estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia, e a Resolução

nº 13/06 COEPP, de 24 de março de 2006 e Deliberação nº 07/06 COUNI, de 26 de maio de

2006, relativas às Diretrizes Curriculares para os Cursos de Engenharia da UTFPR.

Curso de Graduação em Engenharia Mecânica aprovado pela Resolução nº 020/12 –

COGEP, de 06 de junho de 2012, Portaria MEC nº 180, de 08 de maio de 2013 teve inicio de

suas atividades no segundo semestre de 2013.

O início das atividades do curso foi marcado pela aula inaugural intitulada “A engenharia

na indústria de óleo e gás, uma oportunidade a seu alcance! Segmento, exploração e

produção”, proferida pelo engenheiro da Petrobrás Javer Gonçalves dos Reis, no dia 14 de

outubro de 2013.

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2 - IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Denominação do Curso: Graduação em Engenharia Mecânica;

Titulação conferida: Engenheiro Mecânico;

Modalidade de curso: Ensino Presencial;

Duração do Curso: Cinco anos.

a) tempo normal – 10 semestres letivos;

b) tempo mínimo e máximo – conforme estabelecido no Regulamento da

Organização Didático Pedagógica aplicável ao curso.

Área de conhecimento: Engenharia Mecânica;

Habilitação e/ou ênfase e/ou núcleo formador: Engenharia Mecânica;

Processo Seletivo: a admissão dos alunos será feita por processo seletivo definido pela

UTFPR;

Regime escolar: o curso funciona por regime de pré-requisitos, sendo a matrícula

realizada por disciplina;

Número de vagas oferecidas por semestre: 44 (quarenta e quatro) por semestre

totalizando 88 (oitenta e oito) vagas por ano;

Turnos previstos: Integral (matutino e vespertino);

Ano e semestre de início de funcionamento do Curso: 2013, 2º semestre/2013.

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3 - ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 - Concepção do Curso

3.1.1 - Introdução

Estamos nos primórdios de uma nova era da humanidade, a era do conhecimento, que

provocará mudanças tão profundas na sociedade quanto à transformação da economia

agrícola para a economia industrial, há cerca de um século. Entretanto, há uma diferença

extraordinária: nos novos tempos o conhecimento é ilimitado, enquanto nas transformações

anteriores a economia era baseada em recursos exauríveis. Por outro lado, é importante

observar que a manipulação e a expansão do conhecimento exigem cada vez mais do sistema

educacional.

Como no passado, nesse processo, a engenharia tem sido a mola propulsora do

desenvolvimento das nações. Entretanto, a prática da engenharia não existe distante dos

interesses da sociedade, de forma que as mudanças na profissão de engenharia e na

formação do engenheiro continuam influenciadas pelas mudanças na tecnologia e na

sociedade.

Assim sendo, fatores demográficos, globalização, rápida evolução tecnológica, entre

outras forças motrizes poderosas, têm provocado profundas alterações no papel da

engenharia na sociedade e na formação do engenheiro desde as últimas décadas do século

XX. Disciplinas foram adicionadas e currículos foram criados para satisfazer desafios críticos

da sociedade e proporcionar a força de trabalho requerida para integrar novos

desenvolvimentos na economia(1).

Em particular, a evolução da base produtiva levou ao afastamento da engenharia da

lógica taylorista, marcada pela formação especializada, rígida distribuição de funções,

reduzida diversidade de produtos e produtos relativamente estáveis, entre outros aspectos(2).

Exige-se atualmente um engenheiro generalista, com formação interdisciplinar, flexível e de

visão integrada, apto a tomada de decisões.

Como consequência das mudanças das demandas tecnológicas de uma economia

global baseada no conhecimento, a natureza da prática da engenharia também tem sofrido

dramáticas alterações, demandando habilidades muito mais amplas que o simples domínio

de disciplinas científicas e tecnológicas. Já a algum tempo, com freqüência, requer-se que o

novo engenheiro possa transitar com fluência nos campos da administração, do direito e

mesmo das ciências médicas e biológicas. Por outro lado, o conhecimento básico necessário

para a formação do engenheiro tem avançado sobre fronteiras extremas, variando desde o

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nível das nanoestruturas, passando pelas grandes estruturas civis e mecânicas, até os níveis

gigantescos dos sistemas globais relativos à energia e às mudanças climáticas(3).

As crescentes preocupações ambientais envolvendo o uso racional de matérias-primas,

de energia e a concepção de técnicas de produção ambientalmente amigáveis trazem a

necessidade do novo engenheiro incorporar valores éticos e de respeito aos direitos humanos

da nossa geração e das gerações futuras. É provável que os problemas relativos à

sustentabilidade global e energia sejam os maiores desafios da engenharia neste século.

Numa economia orientada pelo conhecimento, a inovação tecnológica (entendida como

a transformação do conhecimento em produtos, processos e serviços) é um fator crítico para

a competitividade, o crescimento da produtividade a longo prazo e a agregação de valor. É

notável que muitas nações venham investindo fortemente em sistemas modernos de

inovação, incluindo instalações e infraestrutura para pesquisa e na capacitação das pessoas.

Entretanto, o destaque na inovação tecnológica requer o amadurecimento em todos os

aspectos da engenharia: pesquisa de engenharia para unir uma descoberta científica a

aplicações práticas; formação de engenharia para conferir aos engenheiros e tecnólogos as

habilidades para criar e explorar o conhecimento e a inovação tecnológica; a prática

profissional, para traduzir o conhecimento em produtos e serviços inovadores e competitivos

(3).

O reconhecimento da importância da inovação tecnológica para a competitividade

econômica e a segurança nacional está demandando uma posição mais pragmática para a

formação básica na engenharia, mais orientada para a aplicação. A natureza não linear do

fluxo de conhecimento entre a pesquisa fundamental e a aplicação de engenharia, a natureza

interdisciplinar das novas tecnologias e o impacto da tecnologia da informação demandam

novos paradigmas na pesquisa e desenvolvimento de engenharia(2).

Enquanto isso, a prática da engenharia em um mundo de rápidas mudanças requer uma

base de conhecimento sempre em expansão e novos paradigmas para a formação em

engenharia, que aproximem de forma efetiva as descobertas científicas com a inovação.

Neste instante, a implantação de determinadas políticas nacionais, como o programa de

Aceleração do Crescimento (PAC), tem valorizado a profissão de engenharia. Entretanto,

dados de pesquisas recentes mostram que se a economia brasileira crescer 3,5% ao ano,

não teremos profissionais de engenharia suficientes para atender a demanda por engenheiros

já em 2015, tornando-se atraente a importação de mão de obra. Entretanto, para competir no

mercado de trabalho nacional, é preciso que o engenheiro brasileiro seja capaz de agregar

significativamente mais valor por meio de maior abrangência intelectual, capacidade de

inovar, atitude empreendedora e habilidade para abordar os grandes desafios apresentados

pela sociedade.

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A engenharia mecânica é uma das mais antigas modalidades de engenharia,

desempenhando um papel fundamental na segurança, vitalidade econômica e na qualidade

de vida da sociedade. Os profissionais deste importante campo da engenharia trabalham com

os princípios de força, energia e movimento, detendo conhecimento especializado de projeto

e manufatura de sistemas mecânicos e térmicos e de processos. Indiscutivelmente, todos os

aspectos da vida moderna são influenciados pela engenharia mecânica; se alguma coisa se

move ou usa energia, é muito provável que um engenheiro mecânico tenha sido envolvido no

seu projeto e produção.

Neste vibrante contexto, o curso de Engenharia Mecânica do câmpus Londrina da

UTFPR buscará a formação de engenheiros capazes de enfrentar continuamente, com

autonomia crítica, os múltiplos desafios da dinâmica do mundo contemporâneo.

3.1.2 - O ambiente socioeconômico local e regional

Atendendo ao convite do governo Brasileiro aos Ingleses, que tinham interesse no

cultivo de algodão, o “Lord Lovat” se instala no Norte do Paraná. Porém, com o fracasso no

beneficiamento do algodão, inicia-se um novo projeto, agora imobiliário, com a política de

favorecer e dar apoio aos pequenos fazendeiros. Desta forma, estimulou principalmente a

produção cafeeira e, consequentemente, a explosão demográfica e a expansão de centros

urbanos(4).

Londrina surgiu em 1929 com a chegada do Eng. Alexandre Razgulaeff, que foi

decretada oficialmente 5 anos mais tarde pelo decreto Estadual nº 2.519. Seu nome foi uma

homenagem a Londres – Londrina (pequena Londres)(4).

Com o passar dos anos, Londrina apresenta crescimento contínuo, consolidando-se

como referência no Norte do Paraná, exercendo grande influência e atração regional(4).

Neste contexto de constante desenvolvimento empresarial e tecnológico fica evidente o

papel das instituições de ensino na qualificação profissional, gerando material humano que

contribuam para o desenvolvimento socioeconômico da região(4).

Na cidade de Londrina, localizada na região norte do Paraná como pode ser observado

na Figura 1, está inserido o Câmpus da Universidade Tecnológica Federal do Paraná

(UTFPR).

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Figura 1 – Localização do município de Londrina (Mesorregião Norte Central

Paranaense(19).

A população de Londrina aumenta rapidamente ao longo dos anos, ultrapassando o

número de 500.000 habitantes em 2010, como é apresentado na Tabela 1. Outro aspecto

importante e que vai ao encontro à qualificação profissional é o fato de que a população migra

das zonas rurais para zona urbana(4).

Tabela 1 – Evolução da população residente no município de Londrina(4).

ANO Urbana Rural Total

Número % Número % Número %

1940 1.175 36,90 19.103 63,09 3.0278 100,00

1950 34.230 47,93 37.182 52,07 71.412 100,00

1960 77.382 57,40 57.439 42,60 134.821 100,00

1970 163.528 71,69 64.573 28,31 228.101 100,00

1980 266.940 88,48 34.771 11,52 301711 100,00

1991 366.676 94,00 23.424 6,00 390.100 100,00

1996 396.121 96,19 15.679 3,81 411.800 100,00

2000 433.369 96,94 13.696 3,06 447.065 100,00

2010 493.520 97,40 13.181 2,60 506.701 100,00

No que concerne ao grau de escolaridade dessa população, não houve aumento

significativo acompanhando o crescimento populacional, além do êxodo rural. Na Tabela 2,

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observa-se o número de matrículas referentes ao Ensino superior e Pós-Graduação ano a

ano a partir de 2003. Em um mundo globalizado e cada vez mais competitivo em que vivemos

observa-se que apenas 4,85% da população residente no município de Londrina está

matriculado em algum curso superior e menos de 1,0% em Pós-Graduação. Desta forma o

câmpus da UTFPR está estrategicamente localizado e contribuirá para o aumento do grau de

instrução da população residente no município, atributos indispensáveis a economia

moderna(4).

Tabela 2 – Evolução das Matrículas nas Modalidades de Ensino no Município de

Londrina – 2003/2010(4).

Modalidade 2003 2005 2007 2010

Ensino Superior 30.528 28.386 27.872 24.600

Pós-Graduação 5.172 6.320 5.556 5.006

As Tabelas 3 e 4 apresentam, respectivamente, as atividades principais da população

de Londrina, tendo como ano base 2010 e a composição do setor industrial do município, em

2004, 2009 e 2010.

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Tabela 3 – Atividade Principal da População de Londrina(4).

Seção de Atividade do Trabalho Principal Total

Agricultura, pecuária, silviculrura e exploração

florestal 10.550

Pesca 82

Indústria Extrativa 107

Indústria de Transformação 29.134

Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 702

Construção 15.827

Comércio, reparação de veículos automotores, objetos

pessoais e domésticos 42.638

Alojamento e Alimentação 10.041

Transporte, armazenagem e comunicação 11.397

Intermediação Financeira 3.733

Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados a

empresas 16.817

Administração pública, defesas e seguridade social 7.958

Educação 13.679

Saúde e Serviços Sociais 10.558

Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 9.803

Serviços domésticos 16.717

Atividades mal especificadas 1.126

Total 200.969

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Tabela 4 – Indústrias do Município de Londrina(4).

Gêneros Industriais 2004 2009 2010

Número % Número % Número %

Extração de Minerais 9 0,41 5 0,21 6 0,27

Produtos Minerais não Metálicos 63 2,86 74 3,16 76 3,39

Metalúrgica 224 10,15 232 9,90 231 10,32

Mecânica 90 4,08 121 5,16 113 5,05

Material Elétrico e de

Comunicação 66 2,99 69 2,95 71 3,17

Material de transporte 16 0,72 14 0,60 30 1,34

Madeira 82 3,72 67 2,86 77 3,44

Mobiliário 94 4,26 115 4,91 131 5,85

Papel e Papelão 28 1,26 32 1,37 31 1,38

Borracha 6 0,27 5 0,21 7 0,31

Couros, Peles e Similares 24 1,08 42 1,79 35 1,56

Química 39 1,76 42 1,79 35 1,56

Produtos Farmacêuticos e

Veterinários 10 0,45 7 0,30 5 0,22

Perfumarias, Sabões e Velas 22 0,99 15 0,64 23 1,03

Produtos de Materiais Plásticos 58 2,62 83 3,54 84 3,75

Têxtil 35 1,58 76 3,24 76 3,39

Vestiário, Calçados e Artefatos de

Tecidos 359 16,27 393 16,78 462 20,63

Produtos Alimentares 264 11,96 218 9,30 235 10,50

Bebidas 6 0,27 5 0,21 5 0,22

Fumo 2 0,09 5 0,21 4 0,18

Editorial Gráfico 145 6,57 165 7,04 168 7,50

Diversas 74 3,35 108 4,61 123 5,49

Construção Civil e Empreiteiras 447 20,26 400 17,08 - -

Atividades de Apoio (Utilidades e

Serviços de Caráter Industrial) 43 1,94 50 2,14 211 9,42

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Total 2.206 100 2.343 100 2.239 100

Neste contexto, destaca-se a vocação do município de Londrina para prestação de

serviços, aliada a uma forte participação do setor industrial na atividade econômica do

município, em vários segmentos. A título de destaque, em 2010, as atividades de apoio

(utilidades e serviços de caráter industrial) apresentaram um crescimento de mais de 300%

sobre o ano de 2009, segundo dados da administração municipal, indicando um cenário dos

mais favoráveis para a engenharia e a engenharia mecânica em particular.

3.3 - Justificativa

A indústria metal-mecânica – segmento que apresenta a maior demanda por

engenheiros mecânicos - em Londrina e região cresceu e diversificou-se muito nos últimos

anos, além de ter se municiado com equipamentos e ferramentas modernas, o que tornou

imprescindível a existência de profissionais bem qualificados nas empresas. Entretanto,

apesar da intensa atividade industrial local, o município de Londrina ainda não dispõe de um

curso de Engenharia Mecânica – os mais próximos são oferecidos pela UTFPR, no câmpus

de Cornélio Procópio, e pela Universidade Estadual de Maringá.

Os investimentos do país na produção de combustíveis e em formas alternativas de

energia deve aumentar a demanda por engenheiros mecânicos no mercado de trabalho.

Enquanto isso, observa-se que a indústria sucroalcooleira possui posição de destaque na

mesorregião norte-central do Estado do Paraná. Sem dúvida, o mercado de consumo de

biocombustíveis aumentará significativamente nos próximos anos e o engenheiro mecânico

desempenhará um papel fundamental na construção de usinas e refinarias de etanol.

Além disso, espera-se que até 2020 as energias renováveis respondam por cerca de

20% da energia usada no país. Entre as emergentes formas de energia alternativas, a energia

eólica deverá concentrar forte demanda por engenheiros mecânicos, que estarão diretamente

envolvidos no desenvolvimento das turbinas e demais dispositivos mecânicos empregados

neste setor.

Outros setores chaves para o crescimento do país, onde se destacam as indústrias

aeronáutica, naval e automobilística, principalmente na produção de peças, necessitarão cada

vez mais de profissionais de engenharia com formação na área mecânica.

Dadas as características da região onde se encontra o Câmpus de Londrina da UTFPR,

o Engenheiro Mecânico formado poderá atender não apenas às indústrias locais e regionais,

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mas todo Brasil. Dessa forma, a oferta do Curso de Engenharia de Mecânica no câmpus

Londrina da UTFPR, justifica-se pelos fatores elencados a seguir:

1. Londrina é um importante polo de desenvolvimento regional, exercendo influência

sobre todo o Paraná, com uma população de aproximadamente 500 mil habitantes, o que

garante a posição de segunda maior cidade do Paraná. Estendendo-se a área de influência

do município a 100 km de distância, pode-se considerar Londrina como centro de um polo

regional que envolve mais de um milhão de habitantes.

2. A área industrial na mesoregião norte centro do Paraná tem tido crescimento

constante a partir do final dos anos 90, com a implantação de programas federais e estaduais

de fomento à industrialização. Como consequência, a região vem se firmando como um polo

industrial na área de metalurgia e mecânica, indústria de transformação, máquinas, tintas e

vernizes, cerâmicas, alimentos, embalagens, confecções, móveis, produtos químicos e

farmacêuticos, o que gera uma forte demanda de engenheiros que atuem nas áreas de

projeto, manufatura e manutenção de sistemas mecânicos.

3. A interação com o curso de Engenharia de Materiais, atualmente ofertado no câmpus

Londrina, representa oportunidades de enriquecimento na formação dos alunos dos dois

cursos e para a indústria, por se tratarem de áreas complementares e afins em muitos

aspectos.

4. Londrina conta atualmente com mais de uma dúzia de instituições de ensino superior

e dois institutos de pesquisa, totalizando mais de 1500 pesquisadores de acordo com

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, agência federal de fomento

à pesquisa vinculada ao Ministério de Ciência e Tecnologia. Todo esse conjunto de recursos

humanos possui alto nível de formação, permitindo ampla possibilidade de interação com o

Curso de Engenharia de Mecânica. Portanto, o curso nasce em meio a um conjunto de

entidades públicas e privadas, estaduais e federais, voltadas para o setor de Ciência,

Tecnologia e Inovação, colocando a cidade de Londrina e sua região em destaque no contexto

nacional e mesmo internacional.

3.4 - Objetivos do curso

Em função do planejamento estratégico institucional e das ações definidas pelo projeto

do curso, foram definidos os seguintes objetivos:

Formar engenheiros aptos a atuar nas áreas de processos de fabricação, máquinas,

instalações industriais e correlatos. Tais profissionais serão portadores de uma forte

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consciência humanística e ambiental, espírito empreendedor, liderança e conhecimento

técnico;

Desenvolver novas práticas no ensino de Engenharia Mecânica;

Promover o espírito crítico entre discentes e docentes, potencializando a criatividade

e a curiosidade do aluno;

Capacitar o aluno nas diferentes áreas da Engenharia Mecânica, de acordo com as

aptidões, o interesse e o ritmo próprios de cada indivíduo;

Formar profissionais capazes de resolver problemas, definindo objetivos e metas, bem

como adotando metodologias adequadas;

Intensificar a formação humanística do futuro engenheiro, com vistas na

responsabilidade sócio-ambiental;

Apresentar oportunidades aos alunos que revelem vocações para a carreira docente

e para a pesquisa;

Oferecer ao egresso a possibilidade de desenvolver uma formação continuada;

Atender à legislação profissional, habilitando o graduado a atuar em um amplo

espectro da Engenharia Mecânica, com atribuições condizentes com as Resoluções relativas

a atribuições profissionais do CONFEA – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia;

Permitir ao egresso atualização constante, através de disciplinas optativas nas áreas

específicas, facultando-lhe agregar novas competências e atribuições profissionais junto ao

Sistema CONFEA/CREA.

Tudo isso garante ao engenheiro mecânico várias opções para o uso de seu

conhecimento, seja como autônomo (consultor, perito etc.), seja como empregado em

empresas dos mais diversos setores e como empreendedor.

3.5 - Competências, habilidades e atitudes esperadas do egresso

No egresso do curso o engenheiro deve saber atuar de forma independente e também

em equipe, deter amplos conhecimentos e familiaridade com as ciências básicas e técnicas,

assim como saber interpretar os fenômenos físicos envolvidos na sua área de atuação.

Dentre suas atribuições pode-se citar:

Elaborar estudos e projetos, bem como participar da direção, fiscalização e construção

de máquinas e seus elementos constituintes;

Conceber, projetar e analisar processos, sistemas e produtos na área de Engenharia

Mecânica;

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Formular e avaliar modelos matemáticos e computacionais para a descrição do

comportamento de sistemas, equipamentos e processos;

Projetar e conduzir experimentos e interpretar seus resultados;

Utilizar e desenvolver novas ferramentas e técnicas para a análise de sistemas de

Engenharia Mecânica;

Avaliar a viabilidade técnica e econômica de projetos em Engenharia Mecânica;

Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas mecânicos;

Avaliar o impacto das atividades da Engenharia no contexto social e ambiental.

Ser capaz de atuar em equipes multidisciplinares;

Ter capacidade de análise, síntese e decisão;

Manter uma postura empreendedora e de busca da atualização profissional;

Ter adaptabilidade e flexibilidade;

Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissional;

Ser capaz de comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica.

Essencialmente, deve ter adquirido um comportamento pró-ativo e de independência no

seu trabalho, atuando como empreendedor e como vetor de desenvolvimento tecnológico,

não se restringindo apenas à sua formação técnica, mas a uma formação mais ampla, política,

ética e moral, com uma visão crítica de sua função social como engenheiro.

Além dessas atribuições, o curso visa à formação de profissionais com sólida formação

básica e espírito criativo, capaz de contribuir para a melhora do quadro social e econômico

em que se encontra nossa região e, conseqüentemente, nosso país.

3.6 - Perfil profissional

O curso de Engenharia Mecânica visa conferir ao egresso perfil coerente com o

estabelecido no Art. 3º da Resolução CNE/CES nº 11, de 11 de março de 2002, que instituiu

as “Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia”: “O perfil dos

egressos de um curso de engenharia compreenderá uma sólida formação técnico-científica e

profissional geral que o capacite a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a

sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus

aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística,

em atendimento às demandas da sociedade.” Em consonância com a Resolução CNE/CES

n°11/2002 o curso de Engenharia Mecânica está estruturado para que seus egressos

possuam sólida formação técnico-científica e profissional geral, estimulando a sua atuação

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crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, tornando-os capazes de avaliar e

desenvolver o conhecimento empregado. Deverão estar aptos para atuar no mercado de

trabalho atual, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e

culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade. Deverá

estar preparado para assimilar e propor novas ferramentas e métodos de trabalho, de forma

autônoma e continuada, em todos ambientes multidisciplinares em que permeiam o

conhecimento técnico, científico, humano, social, cultural e ambiental, para fazer o uso correto

da tecnologia em benefício da sociedade e do meio ambiente.

Com sólida formação profissional em Engenharia Mecânica, o futuro engenheiro estará

apto a coordenar e gerenciar empreendimentos; planejar, conceber, analisar, projetar,

gerenciar, produzir, otimizar e operar máquinas, equipamentos e estruturas metálicas,

sistemas eletromecânicos de fabricação e movimentação, sistemas de geração, conservação

e utilização de energias, planejar e minimizar impactos ambientais de processos e produtos e

pesquisar e desenvolver de novos processos.

3.7 - Título profissional, atribuições e campo de atuação profissional

Tendo em vista a Resolução nº 1.010 de 22 de agosto de 2005, que “dispõe sobre a

regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e

caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema CONFEA/CREA,

para efeito de fiscalização do exercício profissional”, o projeto pedagógico do curso pretende

que os egressos recebam o título profissional de Engenheiro Mecânico, conforme previsto:

Art. 4º Será obedecida a seguinte sistematização para a atribuição de títulos

profissionais e designações de especialistas, em correlação com os respectivos perfis e níveis

de formação, e projetos pedagógicos dos cursos, no âmbito do respectivo campo de atuação

profissional, de formação ou especialização:

III - para o diplomado em curso de graduação superior plena, será atribuído o título de

engenheiro, de arquiteto e urbanista, de engenheiro agrônomo, de geólogo, de geógrafo ou

de meteorologista, conforme a sua formação; (...)

§ 1° Os títulos profissionais serão atribuídos em conformidade com a Tabela de Títulos

Profissionais do Sistema CONFEA/CREA, estabelecida em resolução específica do

CONFEA, atualizada periodicamente, e com observância do disposto nos arts. 7º, 8º, 9º,10º

e 11º e seus parágrafos, desta Resolução.

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§ 2º O título de engenheiro será obrigatoriamente acrescido de denominação que

caracterize a sua formação profissional básica no âmbito do(s) respectivo(s) campo(s) de

atuação profissional da categoria, podendo abranger simultaneamente diferentes âmbitos de

campos.

A referida resolução no Art. 5º, também estabelece as atividades que o egresso poderá

desempenhar são as seguintes:

Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;

Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação;

Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;

Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria;

Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico,

auditoria, arbitragem;

Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;

Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise,

experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;

Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade;

Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico;

Atividade 13 - Produção técnica e especializada;

Atividade 14 - Condução de serviço técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou

manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação; e

Atividade 18 - Execução de desenho técnico.

3.8 - Matriz curricular do curso

A matrícula é realizada por disciplina. O tempo normal para a conclusão do Curso

corresponde a 10 semestres letivos (5 anos).

A carga horária totaliza 4.285 horas, estruturada da seguinte forma:

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3.585 horas presencias em disciplinas com conteúdo básico (1.830 horas),

profissionalizante (1035 horas) e profissionalizante específico (720 horas), e;

700 horas de atividades de síntese, integração e complementação dos

conhecimentos sendo: 400 horas dispensadas ao estágio curricular obrigatório,

120 horas previstas para o trabalho de conclusão de curso e 180 horas para

atividades complementares.

A carga horária total pode ser também ser dividida em:

2.422,50 horas em atividades teóricas presenciais (AT) em disciplinas com

conteúdo básico (1.416,67 horas), profissionalizante (665,83 horas) e

profissionalizante específico (340 horas);

963,33 horas em atividades práticas presenciais (AP) em disciplinas com conteúdo

básico (311,67 horas), profissionalizante (331,67 horas), profissionalizante

específico (340 horas) e atividades e trabalho de síntese e integração de

conhecimento (14,17 horas);

885 horas em atividades práticas supervisionados (APS) em disciplinas com

conteúdo básico (101,67 horas), profissionalizante (57,50 horas),

profissionalizantes específicos (40 horas) e atividades e trabalho de síntese e

integração de conhecimento (685,83 horas).

As disciplinas são ministradas com turmas correspondentes a módulos de 22 ou de 44

alunos. No entanto, em função da matrícula ser realizada por disciplina, o número de alunos

por turma é variável a cada semestre.

O caráter generalista do Curso é proporcionado pelas disciplinas obrigatórias que

compõem os conteúdos básicos e profissionalizantes.

3.8.1 - Atividades Práticas Supervisionadas (APS)

As Atividades Práticas Supervisionadas (APS) são atividades acadêmicas

desenvolvidas sob a orientação, supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos

discentes em horários diferentes daqueles destinados às atividades presenciais. Todas as

disciplinas presenciais do Curso de Engenharia Mecânica preveem uma carga horária mínima

de APS equivalente a uma semana letiva. A carga horária máxima poderá ser estendida de

acordo com a regulamentação das APS. A implementação, controle e registro das APS será

acompanhada pela coordenação de curso.

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3.8.2 - Estágio Curricular Obrigatório

O Estágio Curricular Obrigatório é uma disciplina obrigatória do curso e tem por objetivo:

• Complementação do ensino e da aprendizagem;

• Adaptação psicológica e social do estudante à sua futura atividade profissional;

• Treinamento do estudante para facilitar sua futura absorção pelo mercado de trabalho;

• Orientação do estudante na escolha de sua especialização profissional.

Além dos pontos supramencionados, podem-se citar os seguintes objetivos

complementares:

• Desenvolver a capacidade de expressão escrita dos alunos quando da redação do

relatório de Estágio Curricular Obrigatório, que deve ser elaborado tendo em vista as normas

técnicas e a clareza do texto;

O Estágio Curricular Obrigatório desenvolvido deverá obedecer ao Regulamento Geral

de Estágio Curricular da instituição e as exigências complementares do curso. É importante

destacar que as atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário devem estar relacionadas

de forma clara com as linhas de atuação do curso de engenharia mecânica.

O Estágio Curricular Obrigatório será desenvolvido conforme estabelecido no

Regulamento dos Estágios dos Cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio e

do Ensino Superior da UTFPR.

3.8.3 - Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso tem por objetivos:

• Desenvolver nos alunos a capacidade de aplicação dos conceitos e das teorias

adquiridas durante o curso de forma integrada através da execução de um projeto;

• Desenvolver nos alunos a capacidade de planejamento e a disciplina para resolver

problemas dentro das áreas de sua formação específica;

• Despertar o interesse pela pesquisa como meio para a resolução de problemas;

• Desenvolver a habilidade de redação de trabalhos acadêmicos e de artigos técnicos,

com emprego de linguagem adequada a textos de caráter técnico-científico e respeito à

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gramática e à ortografia da língua portuguesa, bem como às normas de apresentação e de

formatação aplicáveis;

• Desenvolver nos alunos a habilidade de expressar-se oralmente em público, visando

apresentar e defender suas propostas e seus trabalhos perante bancas examinadoras e

plateia, utilizando linguagem, postura, movimentação e voz adequadas para tal; este ítem

engloba ainda a preparação de material audiovisual apropriado para uso durante as

apresentações;

• Estimular o espírito empreendedor nos alunos através da execução de projetos que

levem ao desenvolvimento de produtos que possam ser patenteados e/ou comercializados;

• Intensificar a extensão universitária através da resolução de problemas existentes no

setor produtivo e na sociedade de maneira geral;

• Estimular a construção do conhecimento coletivo.

O Trabalho de Conclusão de Curso obedece ao Regulamento para Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC) para os Cursos de Graduação da UTFPR. As atividades

estendem-se idealmente por dois semestres, compondo oficialmente duas disciplinas

obrigatórias do currículo: Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1) e Trabalho de Conclusão

de Curso 2 (TCC 2).

3.8.4 - Atividades Complementares

Inicialmente, cabe destacar que A RESOLUÇÃO CNE/CES 11, de 11 de março de 2002

- Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia,

estabeleceu que:

Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre

claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu

egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser

dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual

e em grupo dos estudantes;

§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos

ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade

obrigatória como requisito para a graduação;

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§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos

de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe,

desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras

atividades empreendedoras.

Outrossim, o parecer nº: CNE/CES 1362/2001 de 12/12/2001, que trata das Diretrizes

Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia informou que:

Na nova concepção de currículo, deve-se enfatizar o conjunto de experiências de

aprendizado. Entende-se, portanto, que Currículo vai muito além das atividades

convencionais de sala de aula e deve considerar atividades complementares, tais como

iniciação científica e tecnológica, programas acadêmicos amplos, a exemplo do Programa de

Treinamento Especial da CAPES (PET), programas de extensão universitária, visitas técnicas,

eventos científicos, além de atividades culturais, políticas e sociais, dentre outras,

desenvolvidas pelos alunos durante o curso de graduação. Essas atividades complementares

visam ampliar os horizontes de uma formação profissional, proporcionando uma formação

sociocultural mais abrangente.

Objetivos

Em função do exposto anteriormente, caberá ao aluno participar de atividades

complementares que privilegiem a construção de comportamentos sociais, humanos e

profissionais. As Atividades Complementares têm por objetivo enriquecer o processo de

ensino-aprendizagem, privilegiando:

• A complementação da formação social, humana e profissional;

• Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo;

• Atividades de assistência acadêmica e de iniciação científica e tecnológica;

• Atividades esportivas e culturais, além de intercâmbios com instituições congêneres.

Procedimentos

Os procedimentos deverão obedecer ao estabelecido no Regulamento para Atividades

Complementares dos Cursos de Graduação da UTFPR.

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3.8.5- Planos de Ensino e Bibliografia

Os planos de ensino e as bibliografias das disciplinas seguirão o Projeto Pedagógico do

Curso e serão constantemente revisados durante o período de planejamento de ensino no

início do semestre. Portanto, devido à dinâmica de atualização desses documentos, os

mesmos não foram incluídos na presente proposta.

Os planos de ensino oficiais para o curso estarão disponíveis na página eletrônica da

coordenação de curso. Tal procedimento é adotado visando garantir que todos os

interessados (professores, alunos e sociedade em geral) tenham acesso à documentação

devidamente atualizada.

3.9 - Flexibilidade curricular

De acordo com as diretrizes Curriculares para os cursos de Graduação da UTFPR, seus

Cursos serão organizados de modo a permitir a flexibilidade curricular, possibilitando ao aluno

outras trajetórias em áreas afins e/ou correlatas desde que estas contribuam para o perfil do

egresso (previsto no Projeto Pedagógico do Curso), no intuito de dimensionar as suas

potencialidades e contribuir com a sua autonomia intelectual e profissional diante do mundo

do trabalho em constantes mutações.

Foram previstos os instrumentos de flexibilidade curricular a seguir relacionados.

1) Disciplina denominada Atividades Complementares. Com isto pretende-se que o

aluno obtenha conhecimentos adicionais ao curso, e que estejam de acordo com o seu perfil

pessoal, permitindo que ele complemente a sua formação humana e na engenharia,

participando de atividades ligadas a línguas estrangeiras, informática, esportes, artes, entre

outras. Também será possível ao aluno exercitar na prática atitudes esperadas pelo perfil

profissional proposto, incentivando-o a interagir com a sociedade em projetos sociais e

acadêmicos.

2) Pré-requisitos. São mantidos apenas os pré-requisitos imprescindíveis ao bom

rendimento escolar. Outra atitude, específica para as disciplinas optativas das áreas de

aprofundamento, foi a definição de um pré-requisito baseado no período, paralelamente aos

pré-requisitos baseados em disciplinas. Ou seja, o aluno estará apto a cursar qualquer uma

das disciplinas optativas nas áreas de aprofundamento desde que esteja matriculado pelo

menos no 7º período do curso, e que possua as disciplinas pré-requisito estabelecidas.

3) Possibilidade de agregar áreas de aprofundamento. Pode-se citar a possibilidade dos

alunos cursarem disciplinas em outras Universidades (nacionais ou estrangeiras), podendo

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ter tais disciplinas consignadas em seu histórico escolar. Para isto será necessário que a

instituição parceira possua convênio com a UTFPR e o aluno esteja inserido em um programa

oficial de mobilidade estudantil, intercâmbio ou de dupla diplomação. Finalmente, exige-se

que as disciplinas a serem aproveitadas tenham parecer favorável do Coordenador, após

consultar o Colegiado de Curso.

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3.10 - Matriz Curricular

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3.11 - Composição da formação

A composição apresentada desdobra os conteúdos exigidos pelas Diretrizes

Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia conforme definido pela Resolução

11/2002 CES/CNE (o que pode ser visto nas Tabela 5 a Tabela 7, apresentadas a seguir).

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Tabela 5 - Conteúdos básicos.

CONTEÚDOS DISCIPLINAS Carga Horária (h/a) C.H. (h)

AT AP APS TA TA

1. Metodologia Científica e

Tecnológica

Introdução à Engenharia 34 00 02 36 30

Metodologia de Pesquisa 34 00 02 36 30

2. Comunicação e Expressão Comunicação Linguística 34 00 02 36 30

3. Informática Computação 1 34 34 04 72 60

4. Expressão Gráfica Desenho Técnico 17 34 03 54 45

5. Matemática

Geometria Analítica e Álgebra

Linear 102 00 06 108 90

Equações Diferenciais

Ordinárias 68 00 04 72 60

Cálculo Diferencial e Integral 1 102 00 06 108 90

Cálculo Diferencial e Integral 2 68 00 04 72 60

Cálculo Diferencial e Integral 3 68 00 04 72 60

Probabilidade e Estatística 68 00 04 72 60

Cálculo Numérico 34 34 04 72 60

6. Física

Física 1 51 34 05 90 75

Física 2 51 34 05 90 75

Física 3 51 34 05 90 75

7. Fenômenos de

Transportes

Mecânica dos Fluidos 1 51 00 03 54 45

Transferência de Calor 1 51 00 03 54 45

Mecânica dos Fluidos 2 34 17 03 54 45

Transferência de Calor 2 34 17 03 54 45

8. Mecânica dos Sólidos

Mecânica Geral 1 68 00 04 72 60

Mecânica Geral 2 68 00 04 72 60

Mecânica dos Sólidos A 68 00 04 72 60

Mecânica dos Sólidos B 68 00 04 72 60

Mecânica dos Sólidos C 34 17 03 54 45

9. Eletricidade Aplicada Princípios de Eletrotécnica 34 34 04 72 60

10. Química Química Geral 68 34 06 108 90

11. Ciência e Tecnologia dos

Materiais

Introdução à Ciência e

Tecnologia dos Materiais 68 00 04 72 60

12. Administração Planejamento e Controle da

Produção 34 34 04 72 60

13. Economia Economia 34 00 02 36 30

14. Ciências do Ambiente Gestão Ambiental Industrial 34 17 03 54 45

15. Estudos Sociais

Ética, Profissão e Cidadania 34 00 02 36 30

Humanidades, Ciências Sociais

e Cidadania 102 00 06 108 90

TOTAL 1700 374 122 2196 1830

Percentual (Carga Horária

Mínima do curso 3900h) 49,39%**

* *Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 30%.CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA / AP – ATIVIDADE

PRÁTICA (LABORATÓRIO / PROJETO / SIMULAÇÃO) / APS (ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS) / TA – TOTAL DE

ATIVIDADES, TEÓRICAS MAIS PRÁTICAS.

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Tabela 6 - Conteúdos profissionalizantes

CONTEÚDOS DISCIPLINAS Carga Horária (h/a) C.H. (h)

AT AP APS TA TA

1. Termodinâmica Aplicada Termodinâmica A 68 00 04 72 60

Termodinâmica B 51 00 03 54 45

2. Tecnologia Mecânica

Metrologia Mecânica 17 34 03 54 45

Desenho de Máquinas assistido

por Computador

34

34 04 72 60

Ensaios de Materiais 34 17 03 54 45

Materiais de Construção

Mecânica 1 34 17 03 54 45

Materiais de Construção

Mecânica 2 34 34 04 72 60

Gestão da Manutenção 51 00 03 54 45

Fundamentos de Controle 1 68 00 04 72 60

Fundição 34 17 03 54 45

Soldagem 34 17 03 54 45

Conformação Mecânica 34 17 03 54 45

Teoria e Prática da Usinagem 51 34 05 90 75

Comando Numérico

Computadorizado 17 34 03 54 45

Dispositivos de Programação 1 34 17 03 54 45

Projeto de Máquinas 00 51 03 54 45

Engenharia de Produto 34 34 04 72 60

3. Mecânica Aplicada Dinâmica das máquinas 68 00 04 72 60

4. Ergonomia Fundamentos de Engenharia e

Segurança do Trabalho 51 00 03 54 45

5. Gestão Econômica Engenharia Econômica 51 17 04 72 60

TOTAL 799 374 69 1242 1035

Percentual (Carga Horária

Mínima do curso 3900h) 27,94%**

* Obs.: O mínimo exigido pela Resolução CES/CNE 11/2002 é de 15%. CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA /

AP – ATIVIDADE PRÁTICA (LABORATÓRIO / PROJETO / SIMULAÇÃO) / APS (ATIVIDADES PRÁTICAS

SUPERVISIONADAS) / TA – TOTAL DE ATIVIDADES, TEÓRICAS MAIS PRÁTICAS.

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Tabela 7 - Conteúdos profissionalizantes específicos

CONTEÚDOS DISCIPLINAS Carga Horária (h/a) C.H. (h)

AT AP APS TA TA

1. Termodinâmica

Aplicada

Geração e Distribuição de Vapor 34 34 04 72 60

Refrigeração 34 34 04 72 60

Máquinas Térmicas 34 34 04 72 60

2. Mecânica Aplicada

Elementos de Máquina 1 34 34 04 72 60

Elementos de Máquina 2 34 34 04 72 60

Vibrações 34 34 04 72 60

3. Fenômenos de Transportes Hidráulica e Pneumática 34 34 04 72 60

Máquinas de Fluxo 34 34 04 72 60

4. Engenharia

Organizacional Empreendedorismo 17 17 02 36 30

5. Engenharia da

Qualidade

Gestão de Sistemas da

Qualidade 17 17 02 36 30

Optativas Optativas 102 102 12 216 180

TOTAL 408 408 48 864 720

Percentual (Carga Horária

Mínima do curso 3900h) 19,43%**

CONVENÇÃO: AT – ATIVIDADE TEÓRICA / AP – ATIVIDADE PRÁTICA (LABORATÓRIO / PROJETO / SIMULAÇÃO) / APS

(ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS) / TA – TOTAL DE ATIVIDADES, TEÓRICAS MAIS PRÁTICAS.

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Tabela 8 - Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos.

CONTEÚDOS DISCIPLINAS CARGA HORÁRIA (h)

AT AP APS TA

Atividades

Complementares

Atividades

Complementares 00 00 180 180

Trabalho de Conclusão de

Curso

Trabalho de Conclusão

de Curso 1 – TCC 1

Trabalho de Conclusão

de Curso 2 - TCC 2

00

00

14,17

00

45,83

60

60

60

Estágio Curricular

Obrigatório Estágio Supervisionado 00 00 400 400

Total 00 14,17 685,83 700

Percentual (Carga Horária

Total 3900h) 17,95%

Observação : Trata-se atividades extraclasse, portanto não computadas no cálculo de percentuais de carga

horária.

Tabela 9 - Resumo: cargas horárias

CURRÍCULO CARGA HORÁRIA (h)

Subtotal AT AP APS

Conteúdos Básicos 1416,67 311,67 101,67 1830,00

Conteúdos Profissionalizantes 665,83 311,67 57,50 1035,00

Conteúdos Profissionalizantes

Específicos

340,00 340,00 40,00 720,00

Subtotal 2422,50 963,33 199,17 3585,00

Atividades e Trabalhos de Síntese

e Integração de Conhecimento 00,00 14,17 685,83 700,00

Total 2422,5 977,50 885,00 4285,00

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3.12 - Disciplinas por semestre letivo / periodização

1° Período (APS: 29 / TT: 29 / CHT: 522)

Disciplina R PR TC APS AT/P TT CHT

Introdução à Engenharia 1.1 B 2 2/0 2 36

Cálculo Diferencial e Integral 1 1.2 B 6 6/0 6 108

Geometria Analítica e Álgebra Linear 1.3 B 6 6/0 6 108

Desenho Técnico 1.4 B 3 1/2 3 54

Química Geral 1.5 B 6 4/2 6 108

Computação 1 1.6 B 4 2/2 4 72

Comunicação Linguística 1.7 B 2 2/0 2 36

2° Período (APS: 28 / TT: 28 / CHT: 504)

Disciplina R PR TC APS AT/P TT CHT

Cálculo Diferencial e Integral 2 2.1 1.2 B 4 4/0 4 72

Probabilidade e Estatística 2.2 B 4 4/0 4 72

Física 1 2.3 B 5 3/2 5 90

Introdução à Ciência e Tecnologia dos

Materiais

2.4 1.5 B 4 4/0 4 72

Metrologia Mecânica 2.5 P 3 1/2 3 54

Metodologia de Pesquisa 2.6 B 2 2/0 2 36

Desenho de Máquinas Assistido por

Computador

2.7 1.4 P 4 2/2 4 72

Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania 4.1 B 2 2/0 2 36

3° Período (APS: 25 / TT: 25 / CHT: 450)

Disciplina R PR TC APS AT/P TT CHT

Cálculo Diferencial e Integral 3 3.1 2.1 B 4 4/0 4 72

Mecânica Geral 1 3.2 1.3, 2.3 B 4 4/0 4 72

Física 2 3.3 B 5 3/2 5 90

Materiais de Construção Mecânica 1 3.4 2.4 P 3 2/1 3 54

Equações Diferencias Ordinárias 3.5 1.3, 2.1 B 4 4/0 4 72

Ensaios dos Materiais 3.6 2.4 P 3 2/1 3 54

Humanidades, Ciências sociais e Cidadania 4.1 B 2 2/0 2 36

4° Período (APS: 29 / TT: 29 / CHT: 522)

Disciplina R PR TC APS AT/P TT CHT

Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania 4.1 B 2 2/0 2 36

Cálculo Numérico 4.2 1.6, 3.5 B 4 2/2 4 72

Mecânica Geral 2 4.3 3.2 B 4 4/0 4 72

Física 3 4.4 B 5 3/2 5 90

Materiais de Construção Mecânica 2 4.5 3.4 P 4 2/2 4 72

Mecânica dos Sólidos A 4.6 3.2 B 4 4/0 4 72

Termodinâmica A 4.7 1.2, 3.3 P 4 4/0 4 72

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Gestão de Sistemas de Qualidade 4.8 2.2 PE 2 1/1 2 36

5° Período (APS: 29 / TT: 29 / CHT: 522)

Disciplina R PR TC APS AT/P TT CH

Princípios de Eletrotécnica 5.1 1.3, 4.4 B 4 2/2 4 72

Fundição 5.2 2.4 P 3 2/1 3 54

Dinâmica das Máquinas 5.3 4.3 P 4 4/0 4 72

Soldagem 5.4 2.4 P 3 2/1 3 54

Mecânica dos Sólidos B 5.5 4.6 B 4 4/0 4 72

Termodinâmica B 5.6 4.7 P 3 3/0 3 54

Mecânica dos Fluidos 1 5.7 3.5, 4.7 B 3 3/0 3 54

Economia 5.8 5°p. B 2 2/0 2 36

Fundamentos de Engenharia de Segurança

de Trabalho

5.9 5° p. P 3 3/0 3 54

6° Período (APS: 29 / TT: 29 / CHT: 522)

Disciplina R PR TC APS AT/P TT CH

Vibrações 6.1 3.5, 5.3 PE 4 2/2 4 72

Transferência de Calor 1 6.2 1.2 B 3 3/0 3 54

Planejamento e Controle da Produção 6.3 6°p. B 4 2/2 4 72

Elementos de Máquinas 1 6.4 5.5 PE 4 2/2 4 72

Conformação Mecânica 6.5 5.5 P 3 2/1 3 54

Mecânica dos Sólidos C 6.6 5.5 B 3 2/1 3 54

Teoria e Prática da Usinagem 6.7 2.4, 2.5 P 5 4/1 5 90

Mecânica dos Fluidos 2 6.8 5.7 B 3 2/1 3 54

7° Período (APS: 31 / TT: 31 / CHT: 558)

Disciplina R PR TC APS AT/P TT CH

Fundamentos de Controle 1 7.1 7° p. P 4 4/0 4 72

Transferência de Calor 2 7.2 6.2 B 3 2/1 3 54

Máquinas de Fluxo 7.3 6.8 PE 4 2/2 4 72

Elementos de Máquinas 2 7.4 5.5 PE 4 2/2 4 72

Comando Numérico Computadorizado 7.5 1.6, 6.7 P 3 1/2 3 54

Dispositivos de Programação 1 7.6 5.1 P 3 2/1 3 54

Engenharia Econômica 7.7 5.8 P 4 3/1 4 72

Engenharia de Produto 7.8 7° p. P 4 2/2 4 72

Empreendedorismo 7.9 5°p. PE 2 1/1 2 36

8° Período (APS: 31 / TT: 31 / CHT: 558)

Disciplina R PR TC APS AT/P TT CH

Geração e Distribuição de Vapor 8.1 5.6 PE 4 2/2 4 72

Hidráulica e Pneumática 8.2 5.7 PE 4 2/2 4 72

Máquinas Térmicas 8.3 5.6, 7.2 PE 4 2/2 4 72

Refrigeração 8.4 5.6, 7.2 PE 4 2/2 4 72

Gestão da Manutenção 8.5 7°p. P 3 2/1 3 54

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Projeto de Máquinas 8.6 6.4, 7.4 P 3 0/3 3 54

Ética, Profissão e Cidadania 8.7 5°p. B 2 2/0 2 36

Gestão Ambiental Industrial 8.8 5°p. B 3 2/1 3 54

Optativa 10.2 PE 4 2/2 4 72

9° Período (APS: 59 / TT: 5 / CHT: 144)

Disciplina R PR TC APS AT/P TT CH

TCC 1 9.1 8°p. SIC 55 0/1 1 72

Optativa 10.2 PE 4 2/2 4 72

10° Período (APS: 76 / TT: 4/ CHT: 144)

Disciplina R PR TC APS AT/P TT CH

TCC 2 10.1 9.1 SIC 72 0/0 0 72

Optativa 10.2 PE 4 2/2 4 72

3.13 - Ementários

A seguir são apresentadas as ementas das disciplinas, por período letivo.

1º PERÍODO

INTRODUÇÃO À ENGENHARIA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Conceito de engenharia. Conceitos de ciência, tecnologia e arte. Noções de história

da engenharia. A matemática como ferramenta do engenheiro. Conceitos de projeto de

engenharia. Ferramentas de engenharia. A função social do engenheiro. Ética na engenharia.

Engenharia e meio ambiente. O curso de engenharia.

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 1

Carga Horária: AT(102) AP(00) APS(06) TA(108)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Conjuntos Numéricos. Funções Reais de uma variável real. Limites e Continuidade.

Derivadas, diferenciais e aplicações. Integrais definidas e indefinidas. Técnicas de integração

e Integrais Impróprias.

GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR

Carga Horária: AT(102) AP(00) APS(06) TA(108)

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Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Matrizes e Sistemas Lineares. Álgebra Vetorial. Retas e Planos.. Espaços Vetoriais.

Transformações Lineares. Produto Interno. Autovalores e Autovetores. Cônicas e Quádricas.

DESENHO TÉCNICO

Carga Horária: AT(17) AP(34) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Material de desenho. Normas técnicas. Linhas técnicas. Caligrafia técnica.

Perspectivas. Projeções ortogonais. Cortes. Técnicas de cotagem. Aplicação de escalas.

Desenho assistido por computador.

QUÍMICA GERAL

Carga Horária: AT(68) AP(34) APS(06) TA(108)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Estrutura atômica e tabela periódica. Ligações químicas: estruturas de Lewis e

repulsão do par eletrônico da camada de valência. Estrutura da matéria. Funções inorgânicas.

Teorias ácido-base. Balanceamento de reações químicas. Cálculo estequiométrico. Soluções.

Radioatividade.

COMPUTAÇÃO 1

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Computação e sociedade. Conceitos básicos em computação. Introdução à

linguagem de programação. Métodos, técnicas e processos de desenvolvimento de software.

Ambientes e bibliotecas de suporte ao desenvolvimento de aplicações.

COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Noções fundamentais da linguagem. Concepção de texto. Coesão e coerência

textual. A argumentação na comunicação oral e escrita. Resumo. Resenha crítica. Artigo,

análise e interpretação textual. Técnicas e estratégias de comunicação oral formal.

2º PERÍODO

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CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 1.

Ementa: Noções topológicas em R2e R3. Funções Reais de várias variáveis reais. Limite e

Continuidade de Funções de várias variáveis Reais. Diferenciabilidade e aplicações.

Coordenadas polares. Integração Múltipla e aplicações.

PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Estatística Descritiva. Teoria Elementar de Probabilidade. Variáveis Aleatórias.

Distribuição de Probabilidade. Estimação. Intervalo de Confiança. Testes de Hipóteses.

Análise de Variância. Análise de Correlação e Regressão. Controle Estatístico de Processo

(CEP).

FÍSICA 1

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Sistemas de unidades. Análise dimensional. Teoria de erros. Vetores. Cinemática.

Leis de Newton. Lei de conservação da energia. Sistemas de partículas. Colisões. Movimento

de rotação. Conservação do momento angular.

INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Química Geral.

Ementa: Estrutura atômica da matéria. Classificação dos materiais. Relação entre

ligações químicas e propriedade dos materiais. Identificação da estrutura cristalina dos

sólidos. Defeitos em sólidos cristalinos. Difusão em sólidos. Propriedades mecânicas em

sólidos. Mecanismos de aumento de resistência mecânica. Diagramas de fases. Sistema

ferro-carbono. Conceito e classificação dos aços. Conceito e classificação de ferros fundidos.

Técnicas de Produção dos Principais Tipos de Ferros Fundidos. Aplicações Típicas dos

Ferros Fundidos. Ligas Especiais. Curvas de resfriamento para materiais metálicos.

Princípios de tratamento térmico em materiais.

METROLOGIA MECÂNICA

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Carga Horária: AT(17) AP(34) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Unidades de medida. Vocabulário internacional de metrologia. Condições

ambientais para metrologia. Instrumentos de medição. Estrutura metrológica. Padrões.

Incerteza de medição. Resultado da medição. Calibração de instrumentos. Calibradores

passa-não-passa. Medição de tolerâncias geométricas. Máquina de medir por coordenadas.

Medição de rugosidade.

METODOLOGIA DE PESQUISA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Fundamentos da metodologia científica. Normas para elaboração de trabalhos

acadêmicos. Métodos e técnicas de pesquisa. A comunicação entre orientados/orientadores.

O projeto preliminar de pesquisa. O projeto de pesquisa. O experimento. A comunicação

científica. A organização de texto científico (normas ABNT/UTFPR).

DESENHO DE MÁQUINAS ASSISTIDO POR COMPUTADOR

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Desenho Técnico.

Ementa: Normas aplicáveis ao Desenho Técnico Mecânico. Técnicas de Representação.

Indicação de Rugosidade. Tolerâncias Dimensionais e Geométricas. Simbologia de

Soldagem. Elementos de Fixação, Vedação e Transmissão. Desenhos de Conjunto e

Detalhes. Fundamentos de Desenhos auxiliados por Computador. Introdução aos sistemas

CAD. Estratégias para modelagem tridimensional. Geometrias 2D e 3D. Peculiaridades de

construção. Montagens. Peças em chapas. Desenhos de fabricação. Famílias de peças e de

montagens.

3º PERÍODO

CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 3

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 2.

Ementa: Funções Vetoriais. Calculo Vetorial. Sequencias e séries numéricas. Séries de

potencias.

MECÂNICA GERAL 1

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Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Geometria Analítica e Álgebra Linear; Física 1.

Ementa: Forças no plano. Forças no espaço. Sistema equivalente de forças. Estática dos

corpos rígidos em duas dimensões. Estática dos corpos rígidos em três dimensões. Forças

distribuídas. Estruturas. Vigas. Cabos. Atrito. Momento de inércia.

FÍSICA 2

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Gravitação. Oscilações. Ondas mecânicas. Temperatura. Mecânica dos fluidos.

Primeira lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Segunda lei da termodinâmica.

Óptica geométrica.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA 1

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais.

Ementa: Diagrama ferro-carbono. Transformações de fases em materiais metálicos.

Tratamentos térmicos em metais: recozimento, normalização, têmpera, revenido,

solubilização e precipitação. Tratamentos termoquímicos em materiais metálicos. Obtenção

de materiais ferrosos. Nomenclatura, classificação comercial, principais propriedades e

aplicações para materiais metálicos ferrosos e não-ferrosos. Estrutura e propriedade de

materiais cerâmicos, poliméricos e compósitos.

EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Geometria Analítica e Álgebra Linear; Cálculo Diferencial e Integral 2.

Ementa: Equações Diferenciais de Primeira Ordem. Equações Diferenciais ordinárias lineares

de primeira ordem e ordem superior. Sistemas de Equações Diferenciais Ordinárias Lineares.

Resolução de Equações Diferenciais em Séries de Potências.

ENSAIOS DE MATERIAIS

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais.

Ementa: Normalização. Ensaios mecânicos: tração, compressão, dureza, torção, flexão,

impacto, fluência, fadiga, tenacidade à fratura, desgaste. Ensaios de fabricação de metais:

embutimento e dobramento. Ensaios não-destrutivos.

4º PERÍODO

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CÁLCULO NUMÉRICO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Computação 1 e Equações Diferenciais Ordinárias.

Ementa: Noções básicas sobre erros. Zeros reais de funções reais. Resolução de sistemas

de equações lineares. Interpolação. Ajuste de curvas. Integração numérica. Solução numérica

de equações diferenciais ordinárias.

MECÂNICA GERAL 2

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Mecânica Geral 1.

Ementa: Princípios de dinâmica. Cinética dos sistemas de pontos materiais. Cinemática dos

corpos rígidos. Movimentos absolutos. Movimentos relativos. Cinemática dos corpos rígidos.

Momentos de inércia. Força, massa e aceleração. Trabalho e energia. Impulso e quantidade

de movimento. Dinâmica dos sistemas não rígidos. Escoamento permanente de massa.

Escoamento com massa variável.

FÍSICA 3

Carga Horária: AT(51) AP(34) APS(05) TA(90)

Pré-requisitos: Sem pré-requisito.

Ementa: Carga elétrica. O campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitância.

Corrente e resistência. Circuitos elétricos em corrente contínua. O campo magnético. A

indução magnética. Indutância. Magnetismo em meios materiais.

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MECÂNICA 2

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Materiais de Construção Mecânica 1.

Ementa: Fundamentos da corrosão. Principais propriedades e aplicações de materiais

cerâmicos, poliméricos e compósitos. Introdução à seleção de materiais. Critérios de seleção

de materiais. Princípio da seleção dos materiais. Gráficos e cartas de seleção. Seleção de

processos. Estudos de caso.

MECÂNICA DOS SÓLIDOS A

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré requisitos: Mecânica Geral 1.

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Ementa: Características geométricas de figuras planas. Conceito de tensão e de deformação.

Esforços longitudinais - tração e compressão. Esforços transversais - cisalhamento e torção.

Esforços combinados. Dimensionamento de vigas e eixos. Vasos de pressão.

TERMODINÂMICA A

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 1; Física 2.

Ementa: Conceitos fundamentais. Propriedades de uma substância pura. Trabalho e calor.

Primeira lei da termodinâmica. Segunda lei da termodinâmica. Entropia.

GESTÃO DE SISTEMAS DA QUALIDADE

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Probabilidade e Estatística.

Ementa: Evolução do conceito qualidade. Critérios de excelência de gestão (empresa classe

mundial). Planejamento do processo de qualidade. Estratégias de implementação.

5º PERÍODO

PRINCÍPIOS DE ELETROTÉCNICA

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Geometria Analítica e Álgebra Linear; Física 3.

Ementa: Grandezas elétricas. Elementos de circuitos elétricos. Circuitos de corrente contínua.

Circuitos de corrente alternada. Medição elétrica e magnética. Circuitos monofásicos e

trifásicos. Equipamentos elétricos. Noções de sistemas de distribuição industrial. Motores:

princípios de funcionamento e ligações. Noções de manutenção elétrica.

FUNDIÇÃO

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais.

Ementa: Introdução aos processos de fundição. Processos de moldagem e macharia. Areias

de fundição: componentes principais. Areias de fundição: propriedades das areias para

moldes e machos. Sistemas de areias de fundição. Confecção de moldes e machos.

Preparação de ligas metálicas e cálculo de carga. Solidificação: princípios de nucleação e

crescimento. Diagramas de fases. Defeitos de fundição.

DINÂMICA DAS MÁQUINAS

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Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Mecânica Geral 2.

Ementa: Introdução. Análise gráfica de velocidades. Análise gráfica de acelerações. Dinâmica

dos cames. Análise cinemática e síntese. Introdução aos mecanismos espaciais. Forças nos

mecanismos. Dinâmica dos mecanismos articulados espaciais. Introdução à síntese de

mecanismos.

SOLDAGEM

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais.

Ementa: Conceitos fundamentais sobre soldagem. Processos e técnicas de soldagem.

Metalurgia da soldagem. Soldabilidade dos materiais metálicos. Ensaios de juntas soldadas.

Cálculos econômicos envolvendo a soldagem. Simbologia de soldagem.

MECÂNICA DOS SÓLIDOS B

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(04) TA(72)

Pré requisitos: Mecânica dos Sólidos A.

Ementa: Análise de tensões e deformações. Estado plano de tensão e de deformação.

Aplicação da análise de tensões a problemas de elasticidade. Métodos energéticos - trabalho

de deformação. Princípio do trabalho virtual. Estabilidade elástica de colunas - flambagem.

Critérios de resistência.

TERMODINÂMICA B

Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Termodinâmica A.

Ementa: Ciclos de potência a vapor. Ciclo de potência a gás, ciclos de refrigeração.

Relações termodinâmicas para substâncias simples compressíveis. Propriedades de

misturas e soluções.

MECÂNICA DOS FLUIDOS 1

Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Equações Diferenciais Ordinárias; Termodinâmica A.

Ementa: Introdução e conceitos fundamentais. Estática dos fluidos. Leis básicas na forma

integral para volume de controle. Análise dimensional e semelhança. Escoamento não viscoso

incompressível interno.

ECONOMIA

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Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 7º período.

Ementa: Microeconomia. Oferta e demanda. Elasticidades. Custos de produção. Estruturas

de mercado. Formação de preços. Macroeconomia: PIB e seus componentes. Política Fiscal.

Moeda e sistema financeiro. Política monetária. Inflação. Setor externo e taxa de câmbio.

Macroeconomia aberta. Noções de mercado de capitais.

FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA NO TRABALHO

Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: A partir do 3º período.

Ementa: Conceituação de segurança. Normalização de legislação específica sobre

segurança no trabalho. Órgãos relacionados com segurança no trabalho. Análise de

estatística de riscos e acidentes. Custos de acidentes. Programa de segurança da empresa.

Sistemas preventivos e sistemas de combate a incêndios. Equipamentos de proteção

individual. Segurança em eletricidade. Proteção de máquinas, equipamentos e ferramentas.

Riscos físicos e químicos. Treinamento geral e específico.

6º PERÍODO

VIBRAÇÕES

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Equações Diferenciais Ordinárias; Dinâmica das máquinas

Ementa: Introdução a análise de vibrações. Sistemas com 1 grau de liberdade. Sistemas com

dois graus de liberdade. Sistemas com n graus de liberdade.

TRANSFERÊNCIA DE CALOR 1

Carga Horária: AT(51) AP(00) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Cálculo Diferencial e Integral 1.

Ementa: Introdução aos fenômenos de transferência de calor. Condução em regime

permanente. Condução em regime transitório. Radiação térmica.

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6º período.

Ementa: A função da produção. Sistema convencional do PCP: planejamento e roteiro da

produção, previsões, emissão de ordens, técnicas de programação e controle da produção.

Planejamento agregado da produção. Cálculo de necessidades - MRP. Programação da produção intermitente

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planejamento e programação de projetos. Balanceamento de linhas. Logística, distribuição e suprimentos.

Gestão de estoques. Gestão da capacidade e previsão. Filosofia japonesa de manufatura.

ELEMENTOS DE MÁQUINA 1

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Mecânica dos Sólidos B.

Ementa: Revisão dos critérios de falha. Dimensionamento de eixos e seus

acessórios. Mancais de deslizamento e de rolamento. Parafusos de fixação e de potência.

Elementos de vedação estáticos. Dimensionamento de juntas soldadas.

CONFORMAÇÃO MECÂNICA

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Mecânica dos Sólidos B.

Ementa: Introdução à teoria da plasticidade. Processos de conformação mecânica.

Equipamentos utilizados em conformação mecânica. Forças atuantes em conformação

mecânica. Ferramentas de conformação mecânica. Produtos de conformação mecânica.

Defeitos em peças conformadas.

MECÂNICA DOS SÓLIDOS C

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Mecânica dos Sólidos B.

Ementa: Modos de falha em materiais e comportamento mecânico. Introdução à mecânica

da fratura linear elástica. O fenômeno da fadiga. Resistência à fadiga dos metais. Resistência

à fadiga de componentes mecânicos. Efeito de solicitações médias. Estados de tensão e

deformação multiaxiais em fadiga. Propagação de trincas de fadiga.

TEORIA E PRÁTICA DA USINAGEM

Carga Horária: AT(68) AP(17) APS(06) TA(90)

Pré-requisitos: Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais. Metrologia Mecânica.

Ementa: Introdução à Teoria da Usinagem dos Metais. Grandezas Físicas no Processo de

Corte; Nomenclatura e Geometria das Ferramentas de Corte. Formação do Cavaco. Controle

do Cavaco. A Interface Cavaco-Ferramenta. Força e Potência de Usinagem. Temperatura de

Corte. Materiais para Ferramentas de Corte. Desgaste e Mecanismos de Desgaste das

Ferramentas de Corte. Vida da Ferramenta e Fatores que a influenciam. Fluidos de Corte.

Integridade Superficial. Usinabilidade dos Materiais. Condições Econômicas de Usinagem.

Práticas de Processos Convencionais de Usinagem.

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MECÂNICA DOS FLUIDOS 2

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Mecânica dos Fluidos 1.

Ementa: Escoamento viscoso incompressível externo. Conceitos cinemáticos. Análise

diferencial dos movimentos dos fluidos. Escoamento incompressível de fluidos viscosos.

Introdução ao escoamento compressível.

7º PERÍODO

FUNDAMENTOS DE CONTROLE 1

Carga Horária: AT(68) AP(00) APS(4) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7º período.

Ementa: Introdução aos sistemas realimentados. Modelamento de sistemas físicos.

Aplicações de equações diferenciais. Aplicações de transformada de Laplace. Diagramas de

blocos. Propriedades dos sistemas de controle. Sensibilidade. Erro estacionário. Lugar das

raízes. Análise e projeto. Diagrama de BODE - Análise e projeto. Compensadores PID.

Avanço de fase e atraso de fase.

TRANSFERÊNCIA DE CALOR 2

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Transferência de Calor 1.

Ementa: Introdução à convecção. Escoamentos externos. Escoamentos internos. Trocadores

de calor.

MÁQUINAS DE FLUXO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS (04) TA(72)

Pré-requisitos: Mecânica dos Fluidos 2.

Ementa: Histórico das máquinas de fluxo. Classificação, tipos e aplicações. Bombas

rotodinâmicas: centrífugas, axiais e mistas. Fundamentos, triângulo de velocidades,

velocidade específica. Seleção de bombas, curvas características. Potência. Rendimento.

Cavitação. Associação de bombas. Sistemas de bombeamento: dutos, válvulas e acessórios.

Perda de carga dos sistemas, curvas características dos sistemas, ponto de funcionamento.

Turbinas hidráulicas: Francis, Pelton e Kaplan. Características e aplicações. Rendimento.

Cavitação em turbinas hidráulicas.

ELEMENTOS DE MÁQUINA 2

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

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Pré-requisitos: Mecânica dos Sólidos B.

Ementa: Molas. Elementos de transmissão: correias, correntes de rolos e acoplamentos.

Cinemática de Engrenagens. Dimensionamento de Engrenagens. Capacidade de Carga de

Engrenagens. Freios e Embreagens.

COMANDO NUMÉRICO COMPUTADORIZADO

Carga Horária: AT(17) AP(34) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: Computação 1 e Teoria e Prática da Usinagem.

Ementa: Histórico do Comando Numérico Computadorizado. Introdução à automatização e

ao CN. Componentes mecânicos e eletrônicos das máquinas CNC. Sistemas de coordenadas

e movimentos das máquinas CNC. Estrutura e linguagem de programação CNC.

Programação de ciclos automáticos em CNC. Programação de usinagem auxiliada por

computador – CAM.

DISPOSITIVOS DE PROGRAMAÇÃO 1

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: A partir do 7° período.

Ementa: Controladores Lógicos Programáveis – CLP. Computadores industriais: tipos,

arquiteturas, aplicações e periféricos. Controladores lógicos: teoria geral, linguagens de

programação e práticas sobre os comandos de automação mais típicos. Programas aplicados

a sistemas industriais: sistemas scada, ihm e softwares proprietários.

ENGENHARIA ECONÔMICA

Carga horária: AT(51) AP(17) APS(4) TA(72)

Pré-requisito: a partir do 7° período.

Ementa: Conceitos fundamentais em capitalização simples e compostos. Juros, equivalência.

Amortização de dívidas. Comparação de projetos de investimentos. Análise e decisão sobre

investimentos financeiros. Métodos para avaliação de projetos. Métodos baseados na teoria

de jogos. Simulação aplicada à engenharia econômica. Tomada de decisões.

ENGENHARIA DO PRODUTO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7° período.

Ementa: Morfologia do processo de projeto. Análise de informações e demanda. Tipo de

produtos e requisitos de projeto. Síntese de soluções alternativas. Função síntese. Valoração

e análise de valores. Aspectos econômicos. Projeto preliminar. Seleção da solução.

Formulação dos modelos. Materiais e processos de fabricação. Projeto detalhado e revisão.

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EMPREENDEDORISMO

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 7° período.

Ementa: Características do perfil empreendedor. Oportunidade de negócios. Plano de

negócios.

8º PERÍODO

GERAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE VAPOR

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Termodinâmica B.

Ementa: Histórico. O emprego do vapor. Princípios da geração de vapor e sua distribuição.

Classificação dos geradores de vapor. Componentes dos geradores de vapor. Seleção e

dimensionamento de geradores de vapor. Condições de operação. Tópicos sobre distribuição

de vapor. Água para suprimento de geradores de vapor.

HIDRÁULICA E PNEUMÁTICA

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Mecânica dos Fluidos 1.

Ementa: Introdução à hidráulica. Características gerais dos sistemas hidráulicos. Fluidos

hidráulicos. Bombas e motores hidráulicos. Válvulas de controle hidráulico. Elementos

hidráulicos de potência. Técnicas de comando hidráulico e aplicações a circuitos básicos.

Introdução à pneumática. Características dos sistemas pneumáticos. Geração de ar

comprimido. Especificação de compressores. Distribuição de ar comprimido.

Dimensionamento de redes de distribuição de ar comprimido. Controles pneumáticos.

Atuadores pneumáticos. Circuitos pneumáticos básicos. Comandos seqüenciais. Dispositivos

eletro-hidráulicos e eletro-pneumáticos. Válvulas proporcionais.

MÁQUINAS TÉRMICAS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: Termodinâmica B; Transferência de Calor 2.

Ementa: Ciclos motores ideais. Ciclos motores ar-combustível. Motores de combustão por

centelha. Motores de ignição por compressão. Compressores a pistão. Turbinas térmicas.

REFRIGERAÇÃO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

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Pré-requisitos: Termodinâmica B; Transferência de Calor 2.

Ementa: Histórico da refrigeração. Fundamentos da termodinâmica aplicada à refrigeração.

Serpentinas resfriadoras e evaporadoras, compressores parafuso, compressores alternativos,

condensadores, dispositivos de expansão, reservatórios. O ciclo de compressão a vapor, ciclo

de refrigeração doméstica, ciclos de refrigeração industrial. coeficiente de performance. Carga

térmica em câmaras frigoríficas, fluidos refrigerantes e segurança.

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 7° período.

Ementa: Evolução da manutenção industrial. Terminologia aplicada na manutenção. Tipos de

manutenção. Manutenção centrada em confiabilidade (MCC). Manutenção produtiva total

(MPT). Análise de causa raiz de falhas. Árvore de falhas. Análise de modos e efeitos das

falhas. Indicadores de manutenção classe mundial. Análise de valor. Novas filosofias de

manutenção.

PROJETO DE MÁQUINAS

Carga Horária: AT(00) AP(51) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: A partir do 8° período.

Ementa: Projeto individual de máquina: apresentação. Soluções e escolha sistemática da

solução ótima. Folhas de cálculo. Desenho de conjunto e de detalhes. Listas de materiais.

ÉTICA PROFISSÃO E CIDADANIA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 7° período.

Ementa: Legislação profissional. Atribuições profissionais. Código de defesa do consumidor.

Código de ética profissional. Responsabilidade técnica. Propriedade intelectual.

GESTÃO AMBIENTAL INDUSTRIAL

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: A partir do 7° período.

Ementa: Meio ambiente, consumo e resíduos. Riscos ambientais. Gestão de resíduos e

rejeitos. Recuperação, reciclagem e valorização. Legislação ambiental. Licenciamento

ambiental. Auditoria ambiental. ISO 14000. Sistema de gestão ambiental (SGA). Tecnologias

limpas. Mecanismo de desenvolvimento limpo. Estudo do impacto ambiental (EIA) e relatório

de impacto ambiental (RIMA). Análise de ciclo de vida de produtos. Rotulagem ambiental.

Produtos verdes.

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9º PERÍODO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1 (TCC 1)

Carga Horária: AT(00) AP(17) APS(55) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 8° período.

Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico envolvendo temas

abrangidos pelo curso. Desenvolvimento do trabalho proposto.

10º PERÍODO

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2 (TCC 2)

Carga Horária: AT(00) AP(00) APS(72) TA(72)

Pré-requisitos: Trabalho de Conclusão de Curso 1 (TCC 1).

Ementa: Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina trabalho de

conclusão de curso 1. Redação de monografia e apresentação do trabalho.

GRUPO DE HUMANIDADES CIÊNCIAS SOCIAIS E CIDADANIA

O aluno deverá cursar 90 horas entre as seguintes disciplinas listadas a seguir:

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: A história afro-brasileira e a compreensão dos processos de diversidade étnico-racial

e étnico-social na formação político, econômica e cultural do Brasil. O processo de

naturalização da pobreza e a formação da sociedade brasileira. Igualdade jurídica e

desigualdade social.

FILOSOFIA DA CIÊNCIA E DA TECNOLOGIA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: A condição humana. Teoria do Conhecimento. Arte, técnica e ciência.

Desenvolvimento científico e tecnológico. Ciência, tecnologia e humanismo.

FUNDAMENTOS DA ÉTICA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2) TA(36)

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55

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Fundamentos da Ética. Abrangência da Ética. Ética e Religião. Ética e Moral. Senso

Moral e Consciência Moral. A Liberdade. A Ética e a Vida Social. Ética na política. Ética

Profissional: dimensão pessoal e social. Bioética.

HISTÓRIA DA TÉCNICA E DA TECNOLOGIA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Construção histórico-social da técnica e da tecnologia. Contribuições e contradições

no processo de desenvolvimento humano. Tecnologia e modernidade no Brasil.

SOCIEDADE E POLÍTICA NO BRASIL

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Concepções clássicas e contemporâneas – sociedade e cidadania. Política,

economia e cultura no Brasil. Organização do trabalho e globalização. Movimentos sociais.

RELAÇÕES HUMANAS E LIDERANÇA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Liderança. Comunicação humana. O indivíduo e o grupo. Competências

interpessoais.

TECNOLOGIA E SOCIEDADE

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Distinção das Ciências Sociais e Ciências Naturais. Conhecimento científico e

Tecnológico. Trabalho. Processos Produtivos e Relações de Trabalho na sociedade

capitalista. Técnica e Tecnologia na sociedade contemporânea. Cultura e Diversidade

Cultural.

QUALIDADE DE VIDA

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Aptidão física. Capacidades físicas relacionadas a saúde. Prevenção de doenças

ocupacionais. Qualidade de vida e trabalho. Atividades físicas recreativas.

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56

MEIO AMBIENTE E SOCIEDADE

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Desenvolvimento sustentável em suas diversas abordagens. A crise ecológica e

social e as criticas ao modelo de desenvolvimento. A tecnologia e seus impactos

socioambientais.

TECNOLOGIA E FATORES HUMANOS – REPRESENTAÇÕES

Carga Horária: AT (34) AP(00) APS (2) TA( 36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: Estudo das relações entre o homem e as tecnologias – a tecnologia e

desenvolvimento do homem, tecnologia e reificação do indivíduo. Utopias e distopias da

modernidade – representações culturais.

LIBRAS 1

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.

Ementa: línguas de sinais e minoria linguística. As diferentes línguas de sinais. Status da

língua de sinais no Brasil. Cultura surda. Organização linguística da libras para usos informais

e cotidianos: vocabulário. Morfologia. Sintaxe e semântica. A expressão corporal como

elemento linguístico.

LIBRAS 2

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: Libras 1.

Ementa: A educação de surdos no Brasil. Cultura surda e a produção literária. Emprego da

libras em situações discursivas formais: vocabulário. Morfologia. Sintaxe e semântica. Prática

do uso da libras em situações discursivas mais formais.

GRUPO DE DISCIPLINAS OPTATIVAS ESPECÍFICAS

TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA MECÂNICA

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Variável, permitindo a abordagem de temas atuais no campo da Engenharia

Mecânica.

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57

PROJETOS DE MOLDES E MATRIZES

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Materiais e técnicas de fabricação de insertos, moldes e matrizes. Características

importantes das máquinas para o projeto. Características dos materiais para o projeto. Projeto

de produtos. Processos de fabricação de matrizes e moldes. Engenharia auxiliada por

computador aplicada aos projetos de moldes. Projeto de moldes. Análise de preenchimento

de cavidade. Projeto de matrizes. Projeto de ferramentas especiais.

MÉTODOS NUMÉRICOS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Interpolação, zeros de funções unidimensionais, solução de sistemas lineares,

integração numérica de funções, integração de sistemas de equações diferenciais ordinárias

a valores iniciais. Soluções de problemas de contorno bidimensionais por diferenças finitas.

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Conceitos básicos, usos dos instrumentos, análise experimental, monitoração,

controle, precisão, sinais de entrada estudo dos principais instrumentos de medição de

pressão, temperatura, vazão, nível, espessura, condutividade, pH.

ENERGIA E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Energia no contexto socioeconômico. Balanço energético nacional. Matriz

energética. Fontes alternativas de energia. Células a combustível. Cogeração. combustíveis

alternativos. O conceito de eficiência energética e suas dimensões. Fatores condicionantes:

padrão normativo, construção, operação e manutenção de tecnologias energeticamente

eficientes.

VENTILAÇÃO INDUSTRIAL

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período; Máquinas de Fluxo.

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Ementa: Fundamentos. Aplicações. Sistemas de ventilação industrial. Ventiladores:

classificação, princípio de funcionamento, tipos construtivos, características e aplicações.

Associação de ventiladores. Princípios de similaridade. Sistemas de ventilação: tipos,

dimensionamento de dutos, captores e acessórios, perda de carga. Características do

sistema. Balanceamento do sistema.

PESQUISA OPERACIONAL

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Introdução à pesquisa operacional. Campo de aplicação. Função objetivo.

Restrições. Variáveis de decisão. Método gráfico. Programação linear. Método simplex. Teoria

da dualidade. Análise de sensibilidade. Problemas de transporte. Introdução às técnicas

computacionais de pesquisa operacional.

TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Círculo de Controle de Qualidade. Comissão de Fábricas e Sindicatos. O Processo:

função x linhas x grupos de produção. Total Quality Control. Just in Time. Tecnologia de

Grupo. Métodos de Reformulação do Trabalho (Interpretação, Autonomia, Transferência de

Responsabilidade). O Tempo Padrão (Tempo x Método x Participação no Trabalho).

Balanceamento x auto balanceamento. Controle de Produtividade. Análise do Valor. Domínio.

Técnica e Aplicação da Análise de Valor. Sistemas Integrados de Fabricação.

PLANEJAMENTO E ECONOMIA NA USINAGEM

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Seqüência de usinagem. Superfícies ligadas. Superfícies de referência. Dispositivos

especiais de usinagem. Dispositivos de alimentação. Folhas de instrução. Equações de vida

de ferramentas. Tempo de usinagem. Custo de usinagem. Otimização das condições de

usinagem em relação ao tempo, custo e rendimento. Otimização de operações complexas.

Otimização adaptativa.

ANÁLISE DE CUSTOS INDUSTRIAIS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

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Ementa: Despesas e Custos. Depreciação. Custos de Mão-de-Obra. Capacidade. Impostos

Diretos e Indiretos. Custo de Materiais e Insumos. Classificação de Custos. Formação de

Custo Final e Preço. Variações de Custo. Ponto de Equilíbrio. Avaliação de resultados.

Sistemas de Orçamentos. Orçamento do Custo Fixo e Variável. Gerência de Custos.

Estratégia de redução de Custos.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Conceitos para Formulação, Controle e Implementação do Planejamento

Estratégico. Estratégia. Administração Estratégica nas Organizações. Análise do Ambiente

Externo e Elaboração de Cenários. Análise SWOT Aplicada à Avaliação do Ambiente.

Objetivos Estratégicos e Estratégias Competitivas. Roteiro para Elaboração do Planejamento

Estratégico (e Balanced Scorecard).

MANUTENÇÃO MECÂNICA

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Noções de tribologia. Ferrografia. tipos de lubrificantes, tecnologia em lubrificação.

Manutenção preditiva e ensaios não destrutivos. Análise de vibração. Planos de manutenção

e rotas de inspeção. Manutenção de componentes mecânicos.

MANUTENÇÃO INDUSTRIAL

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA (72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Gestão de ativos. Planejamento e controle da manutenção (PCM). Fluxos e

documentos pertinentes à gestão de manutenção. Sistemas informatizados para o controle

da manutenção. Fator humano na manutenção. Análise de valor. Gestão de paradas de

manutenção. Indicadores de manutenção. Auditoria nos sistemas de manutenção.

LOGÍSTICA E MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Conceito e evolução da logística. Papel da logística na empresa moderna. Logística

no Brasil. Enfoque sistêmico e logístico: interfaces, marketing e logística, solução global.

Subsistemas logísticos: transportes, armazenagem e distribuição física de produtos. Logística

de suprimentos. Tratamento integrado estoque-distribuição. Custos e tarifação. Nível de

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serviço e sua quantificação. Tratamento da informação. gestão do sistema logístico. Estudo

da casos: roteirização de veículos, análise de artigos, curva abc.

GESTÃO DE PESSOAS

Carga Horária: AT(34) AP(00) APS(2) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Gestão de pessoas. Motivação e necessidades humanas. Liderança. Inteligência

emocional. Comunicação organizacional. Formação e trabalho de equipes.

MANUFATURA AUXILIADA POR COMPUTADOR

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período; Comando Numérico Computadorizado.

Ementa: Aquisição do modelo 3D para utilização no CAM. Criação de elementos geométricos,

zero-peça e matéria prima. Criação de ferramentas para usinagem. Usinagem planar.

Usinagem em 3 eixos. Furação. Simulação de usinagem. Adequação de parâmetros de corte.

Geração de programas CNC (pos processamento). Prática de simulação CAM-CNC.

METALURGIA DO PÓ

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Introdução. Campo de aplicação, Matérias primas. Técnicas de produção de pós

metálicos. Características e propriedades dos pós. Mistura convencional de pós.

Compactação e moldagem de pós. Sinterização. Extrusão a frio. Equipamentos e técnicas de

fabricação. Características do produtos de metalurgia do pó. Campo de aplicação.

ELABORAÇÃO DE LIGAS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período; Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais;

Termodinâmica B.

Ementa: Termodinâmica dos materiais. Nucleação e crescimento. Tecnologia dos processos

de solidificação. Diagramas de fase. Cálculo de balanço de massa/térmico. Seleção de

refratários e fluxos. Processos de elaboração de alumínio, cobre e magnésio. Processos de

preparação de metais ferrosos.

INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS COMPÓSITOS

Carga Horária: AT(34) AP(17) APS(03) TA(54)

Pré-requisitos: A partir do 6° período; Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais.

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Ementa: Considerações gerais e aplicações em engenharia. Reforços: particulados, fibras e

Wiskers. Tecidos e pré-formas. Matrizes. Processos de fabricação.

PRINCÍPIOS DE PROCESSAMENTO DE MATERIAIS NÃO-METÁLICOS

Carga Horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisitos: A partir do 6° período; Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais.

Ementa: Comportamento reológico de cerâmicas. Colagem de barbotina com e sem pressão.

Preparação e controle de massa líquida e de massa plástica. Prensagem cerâmica: uniaxial,

isostática e à quente. Extrusão e injeção de massas cerâmicas. Secagem. Curvas de queima.

Conformação por extrusão, injeção e por sopro de polímeros. Composição de resinas.

Conformação à quente e conformação à frio. Compressão. Fabricação de espuma.

Composição de borrachas.

INTRODUÇÃO A BIOMATERIAIS

Carga Horária: AT(17) AP(17) APS(02) TA(36)

Pré-requisitos: A partir do 6° período.

Ementa: Definição de Biomateriais. Materiais usados como biomateriais: Metais, polímeros,

cerâmicos, vidros, compósitos. Modificações de superfície de biomateriais, Técnicas de

caracterização de biomateriais. Aplicações de biomateriais.

PROBLEMAS INVERSOS EM CONDUÇÃO DE CALOR

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Cálculo Numérico e Transferência de Calor 2.

Ementa: Descrição do problema inverso de condução de calor. Estimação de parâmetros

termo-físicos. Solução exata de problemas inversos em condução de calor. Métodos

aproximados para problemas diretos. Procedimentos de estimação em problemas inversos de

condução de calor: método do gradiente conjugado. Estimação de coeficiente de transferência

de calor.

TRANSFERÊNCIA E CALOR E MECÂNICA DOS FLUIDOS COMPUTACIONAL

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Mecânica dos Fluidos 2 e Transferência de Calor 2.

Ementa: Introdução ao método dos volumes finitos. Condução de calor uni e bidimensional

em regime transiente. Introdução à turbulência e ao problema de fechamento da turbulência.

Introdução à dinâmica dos fluidos computacional. Solução numérica de escoamentos uni e

bidimensionais.

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TROCADORES DE CALOR E TORRES DE RESFRIAMENTO

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período e Transferência de Calor 2.

Ementa: Introdução. Revisão de Transferência de Calor e Mecânica dos Fluidos.

Classificação de Trocadores de Calor. Metodologia básica para projeto de Trocadores de

Calor. Avaliação de perda de carga. Trocadores de Duplo Tubo. Trocadores de Casco e Tubo.

Trocadores de Calor Compactos. Condensadores e evaporadores. Correlações para

condensadores e evaporadores. Trocadores tipo placa. Torres de resfriamento.

CONVERSÃO E USO RACIONAL DE ENERGIA

(ENERGY CONVERSION AND UTILIZATION)

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período e Termodinâmica B.

Ementa: Introdução, terminologia e fundamentos. Combustíveis fósseis e nuclear. Energia

solar e eólica. Fontes renováveis. Cogeração. Geração distribuída de energia. Análise

termodinâmica detalhada de ciclos de potência. Conceitos de disponibilidade e análise

energética.

(Introduction, terminology and fundamentals of energy conversion and utilization. Fossil and

nuclear fuels, solar energy, wind energy and renewable resources. Cogeneration. Distributed

energy generation. Emerging technologies. In-depth analysis of major thermodynamic power

cycles. Concepts of availability and exergy analysis.)

COMBUSTÃO

(COMBUSTION)

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período; Termodinâmica B.

Ementa: Introdução. Aspectos termodinâmicos e químicos da combustão. Combustíveis.

Cinética das reações. Chamas de difusão e pré-misturadas. Chamas laminares e turbulentas.

Combustão de gases, líquidos e sólidos. Formação de poluentes. Queimadores, fornalhas e

gaseificadores.

(Introduction. Thermodynamic and chemical fundamentals. Fuels. Reaction kinetics. Premixed

flames. Non-premixed flames. Laminar and turbulent flames. Combustion of gaseous, liquid

and solid fuels. Pollutants and their formation. Burners, furnaces and gasifiers.)

PROCESSAMENTOS A LASER

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

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Pré-requisito: A partir do 6° período, Conformação Mecânica, Teoria e Prática de Usinagem,

Soldagem e Fundição.

Ementa: História, atualidade e introdução aos Lasers. Laser para o processamento de

materiais. Lasers de estado sólido. Sistema de entrega de feixe. Interação entre feixes de

laser e materiais. Introdução a modelização. Tratamentos de superfície, marcação e gravação

a laser. Transformações de fases no estado sólido induzidas por laser. Processos de fusão,

processos a laser frio, soldagem e usinagem a laser. Nanotecnologia e lasers.

PROCESSOS AVANÇADOS DE USINAGEM

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Teoria e Prática de Usinagem e Materiais de Construção

Mecânica 2.

Ementa: Introdução aos processos avançados de usinagem. Análise dos principais

processos. Usinagem por processos térmicos, químicos, elétricos, abrasivos e mistos. Teoria

dos processos, características dos equipamentos, variáveis, aplicabilidade. Aulas práticas

sobre usinagem por eletroerosão, química, eletroquímica, térmica, abrasão (ultrasonora,

lapidação, polimento, trepanação, retífica).

USINABILIDADE DOS MATERIAIS

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Teoria e Prática de Usinagem e Materiais de Construção

Mecânica 2.

Ementa: Ensaios de usinabilidade. Usinagem de magnésio e suas ligas. Usinagem de

alumínio e suas ligas. Usinagem de cobre e suas ligas. Usinagem de aços comum ao carbono

e aços ligas. Usinagem de aços inoxidáveis austeníticos. Usinagem de ferros fundidos.

Usinagem de titânio e suas ligas. Usinagem de níquel e suas ligas. Usinagem de materiais cerâmicos e

materiais compostos.

ENGENHARIA DE SOLDAGEM

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Soldagem.

Ementa: Introdução à Engenharia da soldagem. Procedimentos e normas aplicados à

soldagem: Qualificação de procedimentos e desempenho. Inspeção. Processos de soldagem

a arco. Juntas. Otimização técnica e econômica. Automação.

METALURGIA DA SOLDAGEM

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

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Pré-requisito: A partir do 6° período, Soldagem.

Ementa: Introdução. Fundamentos de metalurgia física. Fluxo de calor na soldagem.

Influência metalúrgica no metal fundido. Influência metalúrgicas no metal base e no metal

solidificado. Fissuração em juntas soldadas. Aspectos do comportamento em serviço de

solda. Técnicas metalográficas para soldas.

PROJETO E SIMULAÇÃO DE PEÇAS FUNDIDAS ASSISTIDOS POR COMPUTADOR

(COMPUTER-AIDED CASTING DESIGN AND SIMULATION)

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período e Fundição.

Ementa: Do projeto à prática em fundição. Projeto para a confecção de peças fundidas.

Projeto de molde. Introdução às técnicas de simulação computacional para a previsão de

esforços residuais na solidificação. Relações metalúrgicas da estrutura-propriedade em

metais moldados. Reciclagem de insumos e peças, além das principais questões meio

ambientais que permeiam a indústria do setor.

(Melting practice and Project. Casting design. Mold design. Introduction to computer simulation

techniques for metal solidification and development of its residual stresses. Structure-property

relations in cast metals. Recycling and latest environmental issues put down to the cast metals

industry.)

FUNDAMENTOS DA DINÂMICA VEICULAR

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Vibrações.

Ementa: Princípios da dinâmica veicular. Desempenho em aceleração e frenagem.

Aerodinâmica, resistência ao rolamento. Suspensão, sistemas de direção, pneus e freios.

Dinâmica da suspensão: pneus, isolamento da vibração do motor. dirigibilidade, estabilidade,

freios.

INTRODUÇÃO À ROBÓTICA

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Dinâmica das Máquinas e Fundamentos de Controle 1.

Ementa: Visão geral dos manipuladores. Descrição matemática de manipuladores. Sistemas

de coordenadas em robótica. Modelamento da geometria de manipuladores. Modelamento

inverso de manipuladores. Sistemas Realimentados para controle de manipuladores.

INTRODUÇÃO AO MÉTODO DE ELEMENTOS FINITOS

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

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Pré-requisito: A partir do 6° período, Mecânica dos Sólidos B.

Ementa: Introdução ao método dos modelos finitos, com aplicações em mecânica dos

sólidos.Conceitos básicos em mecânica: métodos variacionais e de resíduos ponderados.

Discretização e funções de interpolação. Critérios de convergência. Matrizes dos elementos,

elementos isoparamétricos, integração numérica. Conceitos elementares de programação.

(Introduction to the finite element method with applications to solid mechanics. Basic concepts

in mechanics: variational methods and weighted residuals. Discretization: Galerkin

approximation and approximation functions. Isoparametric finite elements, finite elements for

one-dimensional and two-dimensional elasticity problems. Element contributions, assembly,

enforcement of boundary conditions, numerical integration. Convergence criteria. Elementary

code implementation aspects.)

CONTROLE DE SISTEMAS DINÂMICOS

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Fundamentos de Controle 1.

Ementa: Modelagem por variáveis de estado. Linearização. Solução de sistemas linear

invariantes no tempo. Análise de estabilidade e desempenho no domínio do tempo. Controle

por realimentação de estado e realimentação de saída. Controlabilidade e observabilidade.

Controle por alocação de pólos. Controle ótimo.

OTIMIZAÇÃO DE SISTEMAS

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Geometria Analítica e Álgebra Linear.

Ementa: Programação linear: exemplo introdutório e formulação. método Simplex

(procedimento, teoria, programação computacional). análise de sensibilidade, dualidade.

Otimização em rede: transporte, caminho mínimo e fluxo máximo, método Simplex

especializado. Programação não linear: Condições de otimalidade, busca unidimensional,

minimização irrestrita, minimização com restrições.

ERGONOMIA

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(4) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período.

Ementa: Conceitos fundamentais de ergonomia. Sistema homem-máquina. Estudo do

homem e seus canais sensoriais. Biomecânica ocupacional. Antropometria. Postos de

trabalho. Fatores humanos e ambientais do trabalho. Metodologia de análise ergonômica do

trabalho. Métodos e técnicas e de análise de variáveis em ergonomia.

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TRIBOLOGIA

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Materiais de Construção Mecânica 2, Teoria e Prática

da Usinagem e Soldagem.

Ementa: Conceito e importância da Tribologia. Estrutura das Superfícies. Mecânica do

Contato. Topografia das Superfícies. Lubrifcantes. Lubrificação Hidrodinâmica. Atrito a seco

de Superfícies. Desgaste por deslizamento. Desgaste por partículas duras. Ensaios de

Tribologia. Engenharia de Superfície.

TRATAMENTOS SUPERFICIAIS PARA AÇOS LIGA POR DIFUSÃO

(DIFFUSION SURFACE TREATMENTS FOR ALLOY STEELS)

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período e Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais.

Ementa: Aços liga, difusão em metais e efeito de intersticiais em solução solida. Tipos de

tratamentos por difusão em metais. Tratamentos termoquímicos convencionais: boretação,

nitretação, cementação, cromização, Processo Toyota. Tratamentos a baixa temperatura:

nitretação e cementação. Tratamentos duplex. Aplicações e estudo de casos.

(Alloy steels, diffusion in metals and effect of interstitials in solid solution. Types of diffusion

treatment in metals. Conventional thermal chemical treatments: boriding, nitriding, carburizing,

chromizing, Toyota process. Low temperature treatments: nitriding, carburizing. Duplex

treatments. Applications and case studies.)

TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA MECÂNICA

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período.

Ementa: Variável, permitindo a abordagem de temas atuais no campo da Engenharia

Mecânica.

INTRODUÇÃO AOS MATERIAIS COMPOSTOS

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(03) TA(54)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Introdução a Ciência e Tecnologia dos Materiais.

Ementa: Considerações gerais e aplicações em engenharia. Reforços: particulados, fibras e

wiskers. Tecidos e pré-formas. Matrizes. Processos de fabricação de materiais compósitos.

ESTRUTURAS E PROPRIEDADES CERÂMICAS

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

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Pré-requisito: A partir do 6° período, Introdução a Ciência e Tecnologia dos Materiais.

Ementa: Diferenças das características entre cerâmicas avançadas e tradicionais. Influência

da composição química e tipos de ligações nas estruturas cristalinas. Estrutura dos silicatos.

Diagramas de equilíbrio de fases. Fundamentos sobre os vidros. Transições dos vidros.

Cristalização vítrea. Vitrocerâmica. Vidros de segurança. Transmissão de sinais em fibras

ópticas. Biocerâmicas. Ionômeros de vidro. Sensores. Catalisadores. Cerâmicas eletrônicas.

Wiskers e fibras para reforço. Refratários abrasivos. Cerâmicas covalentes. Aglomerantes.

Teorias de sinterização. Propriedades químicas. Propriedades mecânicas e termomecânicas.

Propriedades elétricas, magnéticas e ópticas.

ESTRUTURAS E PROPRIEDADES DE POLÍMEROS

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Introdução a Ciência e Tecnologia dos Materiais.

Ementa: Classificação de materiais poliméricos. Composição química e nomenclatura.

Reações de polimerização. Técnicas de polimerização. Reações de cura e de vulcanização.

Tipos de cadeias. Massas moleculares e sua distribuição. Estrutura molecular dos polímeros.

Conformação das cadeias. Isomerismo. Cristalização e grau de cristalinidade dos polímeros.

Solubilização. Transições térmicas. Degradação de polímeros. Reciclabilidade.

Comportamentos mecânicos, térmicos, elétrico, magnéticos e ópticos de polímeros.

Biocompatibilidade.

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO 2

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Planejamento e Controle da Produção.

Ementa: As bases da organização da produção: produção artesanal, taylorismo-fordismo.

Produção puxada e produção empurrada. Sistema de produção enxuta: conceitos e

ferramentas. Tecnologia de produção otimizada - OPT.

PESQUISA OPERACIONAL 1

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período, Geometria Analítica e Álgebra Linear.

Ementa: Introdução à pesquisa operacional (PO). Modelagem de problemas de programação

linear (PL) e programação linear inteira mista (PLIM). Método simplex. Dualidade e análise de

sensibilidade. Tópicos em PL.

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PESQUISA OPERACIONAL 2

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período e Geometria Analítica e Álgebra Linear.

Ementa: Programação dinâmica. Programação linear inteira. Programação de metas.

Programação multiobjetivo. Teoria clássica da otimização. Programação não-linear.

PESQUISA OPERACIONAL 2A

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período.

Ementa: Introdução à meta-heurísticas. Hill-climbing. Simulated annealing. Busca tabu.

Algoritmos genéticos. Tópicos em meta-heurísticas.

TEORIA DA ELASTICIDADE E INTRODUÇÃO À MECÂNICA DO CONTÍNUO

(ELASTICITY THEORY AND INTRODUCTION TO CONTINUUM MECHANICS)

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período e Mecânica dos Sólidos B.

Ementa: Conceitos matemáticos preliminares e elementos de álgebra tensorial. Teoria de

deformações: gradiente de mudança de forma e deformações finitas e infinitesimais.

Propriedades do tensor de deformações. Teoria de tensões. Tensões principais e invariantes.

Equações diferenciais de equilíbrio. Problemas de valores no contorno. Lei de Hooke

generalizada. Unicidade de solução. Princípios energéticos. Função tensão de Airy:

estratégias de solução. Problemas bidimensionais.

(Preliminary mathematical concepts and elements of tensor algebra. Theory of deformation:

deformation gradient and finite and infinitesimal strains. Properties of the strain tensor. Theory

of stresses. Principal stresses and invariants. Differential equilibrium equations. Boundary

value problems. Generalized Hooke’s law. Uniqueness of solution. Energy Principles. Airy

stress functions: strategies of solution. Two dimensional problems.)

INTRODUÇÃO AO PROJETO DE ESTRUTURAS METÁLICAS

Carga horária: AT(34) AP(34) APS(04) TA(72)

Pré-requisito: A partir do 6° período e Mecânica dos Sólidos B.

Ementa: Aplicação do aço em construções: vantagens e desvantagens. Tipos de aços e

características mecânicas. Estados limites e composição de carregamentos. Coeficientes de

ponderação. Dimensionamento de perfis laminados, soldados e perfis de chapas finas

dobradas a frio: tração, compressão, flexão simples, flexão composta, flexo-torção, torção.

Dispositivos de ligação: ligações parafusadas e ligações soldadas. Estruturas em chapas.

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4 - INFRAESTRUTURA DO CURSO

Os ambientes de ensino-aprendizagem são predominantemente híbridos, isto é, as

salas de aulas são integradas aos laboratórios, o que auxilia a integração teoria-prática, como

está implantado no câmpus Londrina. A Tabela 10, a seguir, apresenta os laboratórios que

deverão ser implantados para atender ao curso de Engenharia Mecânica.

Tabela 10 - Laboratórios que estão em processo de implantação para atender a

demanda do curso de Engenharia Mecânica.

LABORATÓRIO Disciplina(s)

Desenho Industrial Desenho Técnico

Informática

Computação 1, Desenho de Máquinas Assistido por

Computador, Cálculo Numérico, Dispositivos de

Programação 1, Comando Numérico Computadorizado

Química Química Geral

Lab. Física 1 Física I e II

Lab. Física 2 Física III

Materiais

Ensaios dos Materiais, Materiais de Construção

Mecânica I, Materiais de Construção Mecânica II,

Mecânica dos Sólidos C

CNC Teoria e Prática da Usinagem, CNC

Metrologia Metrologia Mecânica

Processo de Fabricação Fundição, Conformação Mecânica, Soldagem

Sistemas Automatizados Dispositivos de Programação 1

Hidráulica e Pneumática Hidráulica e Pneumática

Manutenção Projeto de Máquinas

Termodinâmica e Refrigeração Refrigeração e Máquinas Térmicas

Transferência de Calor e Mecânica

dos Fluidos

Transferência de Calor 1, Transferência de Calor 2,

Mecânica dos Fluidos 2, Geração e Distribuição de

Vapor, Máquinas Térmicas

CAD-CAE Projeto de Máquinas

Projetos Mecânicos e

Prototipagem Engenharia de Produto e Projetos de Máquinas

Sistemas Dinâmicos Vibrações

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5 – ACERVO DA BIBLIOTECA

001-CONHECIMENTO 19 99

004-PROCESSAMENTO DE DADOS / INFORMÁTICA 18 52

005-PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADOR, PROGRAMAS, DADOS 35 148

025-BIBLIOTECAS -ADMINISTRAÇÃO 6 13

028-LEITURA E USO DE OUTROS MEIOS DE INFORMAÇÃO 23 23

069-MUSEOLOGIA 2 2

070-JORNALISMO, EDITORAÇÃO, JORNAIS 3 3

101-FILOSOFIA -TEORIA 6 13

107-FILOSOFIA -ESTUDO E ENSINO 1 1

109-FILOSOFIA -HISTÓRIA 2 2

128-HOMEM 1 1

150-PSICOLOGIA 2 3

153-PROCESSOS MENTAIS E INTELIGÊNCIA 1 1

155-PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DIFERENCIAL 1 1

158-PSICOLOGIA APLICADA 3 4

170-ÉTICA (FILOSOFIA MORAL) 6 31

174-ÉTICA PROFISSIONAL E ECONÔMICA 1 1

193-FILOSOFIA ALEMÃ E AUSTRÍACA 3 3

200-RELIGIÃO 10 10

300-CIÊNCIAS SOCIAIS (GENERALIDADES) 2 8

301-SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA 7 24

304-FATORES QUE AFETAM O COMPORTAMENTO SOCIAL 9 51

305-GRUPOS SOCIAIS 2 11

320-CIÊNCIA POLÍTICA 15 18

330-ECONOMIA, RECURSOS NATURAIS 57 221

340-DIREITO 19 59

342-DIREITO ADMINISTRATIVO E CONSTITUCIONAL 5 9

345-DIREITO PENAL 1 1

347-DIREITO PROCESSUAL CIVIL 1 1

350-ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. PODER EXECUTIVO. ARTE E CIÊNCIA 9 12

360-PROBLEMAS SOCIAIS 59 248

370-EDUCAÇÃO 137 428

380-COMÉRCIO, COMUNICAÇÃO, TRANSPORTE 2 3

394-COSTUMES GERAIS 2 2

400-LINGUAGEM E LÍNGUAS 42 228

500-CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA 9 59

510- 518 MATEMÁTICA // CÁLCULO // ANÁLISE // GEOMETRIA // EQUAÇÕES // ÁLGEBRA

52 492

519.5-ESTATÍSTICA MATEMÁTICA 17 97

526 - CARTOGRAFIA // TOPOGRAFIA 12 68

530-FÍSICA 31 321

540-QUÍMICA E CIÊNCIAS CORRELATAS 55 428

550-551 CIÊNCIAS DA TERRA // GEOLOGIA, HIDROLOGIA, METEOROLOGIA

36 175

560-PALEONTOLOGIA, PALEOZOOLOGIA 1 4

570-BIOLOGIA // FISIOLOGIA E ASSUNTOS RELACIONADOS 12 111

572-BIOQUÍMICA 14 68

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71

577-ECOLOGIA 17 85

579-MICROBIOLOGIA 9 82

580-CIÊNCIAS BOTÂNICAS 6 27

600- 604 -TECNOLOGIA // DESENHO TÉCNICO 5 75

610-CIÊNCIAS DA SAÚDE 19 51

620-ENGENHARIA E OPERAÇÕES CORRELATAS 21 171

620.11-ENGENHARIA DOS MATERIAIS – 620.192-POLÍMEROS 24 140

621-FÍSICA APLICADA 26 174

622-ENGENHARIA DE MINAS // MINÉRIO 5 16

624-ENGENHARIA CIVIL 6 35

627-ENGENHARIA HIDRÁULICA 8 70

628-ENGENHARIA AMBIENTAL 38 192

630-AGRICULTURA E TECNOLOGIAS CORRELATAS 36 143

640-ECONOMIA DOMÉSTICA E VIDA FAMILIAR 5 9

650-659 ADMINISTRAÇÃO // CONTABILIDADE// PROPAGANDA 74 323

660-ENGENHARIA QUÍMICA E TECNOLOGIAS RELACIONADAS 12 140

663-TECNOLOGIA DE BEBIDAS 9 62

664-TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS 79 445

665.5 ENGENHARIA DO PETRÓLEO 3 11

668-TECNOLOGIA DE OUTROS PRODUTOS ORGÂNICOS 3 12

669-METALURGIA 6 40

670-MANUFATURAS // PROJETO DE PRODUTOS // INDUÚSTRIAS TÊXTEIS

3 11

697 - ENGENHARIA DO AQUECIMENTO, DA VENTILAÇÃO E DO AR

CONDICIONADO // CONFORTO TÉRMICO 1 5

700-ARTE (ARTES,MUSEUS,PLANEJAMENTO URBANO, ARQUITETURA, FOTOGRAFIA, MÚSICA, DESENHO)

31 53

790-ARTES RECREATIVAS, ESPORTES, JOGOS ATLÉTICOS, EDUCAÇÃO FÍSICA, GINÁSTICA

2 2

800-LITERATURA E RETÓRICA 114 232

900-GEOGRAFIA / HISTÓRIA E DISCIPLINAS AUXILIARES 59 134

920-BIOGRAFIAS 4 4

Os títulos abaixo foram adquiridos para atender as disciplinas dos dois primeiros

semestres do curso de Engenharia Mecânica.

Item Descrição Qtde

1 FUNDAMENTOS DE METROLOGIA CIENTÍFICA E INDUSTRIAL. ARMANDO ALBERTAZZI ; ANDRÉ R. DE SOUSA. MANOLE, 2008. ISBN-13: 9788520421161.

10

2 CÁLCULO. ANTON, HOWARD A. 8. ED. BOOKMAN , 2007. V. 2. ISBN-13: 9788560031801.

10

3 ALGEBRA LINEAR COM APLICAÇOES. ANTON, HOWARD A. ANTON ; CHRIS RORRES. 8. ED. BOOKMAN, 2001. ISBN: 9788573078473.

10

4 FUNDAMENTOS DA PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES: ALGORITMOS, PASCAL, C/C++ E JAVA. ASCENCIO, A. F. G., CAMPOS, E. A. V. ED. PEARSON/PRENTICE HALL. ÚLTIMA EDIÇÃO.

10

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72

5 PRINCIPIOS DE QUÍMICA: QUESTIONANDO A VIDA MODERNA E O MEIO AMBIENTE. PETER ATKINS E LORETTA JONES. 5. ED. ED. BOOKMAN. 2011. ISBN: 8540700387.

10

6 ESTATÍSTICA PARA CURSOS DE ENGENHARIA E INFORMÁTICA. P. A. BARBETTA. 3 ED. ATLAS, 2010.

1

7 BINI, EDSON; RABELLO, IVONE DARÉ (COLAB.) A TÉCNICA DA AJUSTAGEM: METROLOGIA, MEDIÇÃO, ROSCAS, ACABAMENTO. SÃO PAULO: HEMUS, C1976. 210 P.

2

8 QUÍMICA GERAL: EXPERIMENTAL/ERVIN LENZI ET AL. EDITORA FREITAS BASTOS. ISBN: 8535302174.

1

9 CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL. PAULO BOULOS. 2ED. MAKRON,2002. ISBN 9788534614580

1

10 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA : MODELAGEM E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS. JAY B. BROCKMAN. LTC. ÚLTIMA EDIÇÃO PUBLICADA

1

11 QUÍMICA A CIÊNCIA CENTRAL. BROWN, T.L; LEMAY, H.E; BURSTEN, B.E.; BURDGE, J.R. SÃO PAULO: PEARSON PRENTICE HALL. ÚLTIMA EDIÇÃO PUBLICADA.

10

12 CALLISTER, W. D. FUNDAMENTOS DA CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS. 2.ED. RIO DE JANEIRO: LTC, 2006. ISBN 8521615159

2

13 CIÊNCIA E ENGENHARIA DE MATERIAIS: UMA INTRODUÇÃO.CALLISTER, WILLIAM D. 8.ED.EDITORA LTC, 2012. ISBN 8521621248

10

14 QUÍMICA GERAL: CONCEITOS ESSENCIAIS. CHANG, RAYMOND. SÃO PAULO: MCGRAW HILL. ÚLTIMA EDIÇÃO PUBLICADA.

2

15 TECNOLOGIA MECÂNICA VOL. 1, CHIAVERINI, V., MAKRON BOOKS DO BRASIL EDITORA LTDA., 1986, 266 P., ISBN 0074500899

1

16 TECNOLOGIA MECÂNICA, PROCESSOS DE FABRICAÇÃO E TRATAMENTO. CHIAVERINI, VICENTE. 2. ED. MACGRAW-HILL. V.2

1

17 PROJETO MECÂNICO DE ELEMENTOS DE MÁQUINAS. JACK A. COLLINS. LTC, 2006. ISBN: 8521614756

1

18 ALGORITMOS ESTRUTURADOS. HARRY FARRER; CHRISTIANO GONÇALVES BECKER ET AL./ 3. ED. LTC, 1999. ISBN 9788521611806.

10

19

PRO/ENGINEER WILDFIRE 3.0: TEORIA E PRÁTICA NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS INDUSTRIAIS: PLATAFORMA PARA PROJETOS CAD/CAE/CAM. ARIVELTO BUSTAMANTE FIALHO. ÉRICA, 2006. ISBN-13: 9788536501147.

1

20 SOLIDWORKS PREMIUM 2012 - TEORIA E PRÁTICA NO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS INDUSTRIAIS. ARIVELTO BUSTAMANTE FIALHO.ERICA,2012. ISBN 9788536504353

10

21 INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL – CONCEITOS, APLICAÇÕES E ANÁLISES. ARIVELTO BUSTAMANTE FIALHO. 6. ED. ÈRICA, 2007. ISBN: 9788571949225

1

22 CÁLCULO A: FUNÇÔES, LIMITE, DERIVAÇÃO E INTEGRAÇÃO. DIVA MARILIA FLEMMING. 6 ED. PEARSON (UNIVERSITARIOS) - GRUPO PEARSON, 2006. ISBN 857605115X.

11

23 CÁLCULO B/DIVA M. FLEMMING; MIRIAM BUSS GONÇALVES. EDITORA PEARSON. ISBN: 9788576051169

1

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73

24 CURSO DE ESTATISTICA. JAIRO SIMOM DA FONSECA ; GILBERTO A. MARTINS. 6. ED. ATLAS, 1996. ISBN: 9788522414710.

1

25 UM CURSO DE CÁLCULO. GUIDORIZZI, HAMILTON LUIZ. V. 4. ED. LTC. 5A ED. 2002.

2

26 ALGORITMOS E ESTRUTURAS DE DADOS/ANGELO DE MOURA GUIMARÃES, NEWTON A. DE C. LAGES. LTC. ISBN: 8521603789.

1

27 FUNDAMENTOS DE FÍSICA: MECÂNICA. V.1. EDIÇÃO ATUAL. LTC. 2012. ISBN: 9788521619031.

10

28 CÁLCULO - CONCEITOS E APLICAÇÕES. HIMONAS, ALEX E HOWARD, ALAN. SÃO PAULO: LTC, 2005.

1

29 INTRODUÇÃO A ENGENHARIA/MARK THOMAS HOLTZAPPLE. EDITORA LTC. ISBN: 9788521615118

10

30 FISICA PARA CIENTISTAS E ENGENHEIROS. VOL 1. MECANICA. JEWETT.JR. JONH, SERWAY, RAYMOND A. EDITORA: CENGAGE LEARNING, 2012. 8.ED 9788522110841

1

31

INTRODUÇÃO AO LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL- MÉTODOS DE OBTENÇÃO, REGISTRO E ANÁLISE DE DADOS EXPERIMENTAIS. JOÃO BATISTA FELICIANO, KLEMENSAS RIMGAUDAS JURAITIS. EDUEL, 2009. ISBN 9788572164702

10

32 FUNDAMENTOS DO PROJETO DE COMPONENTES DE MÁQUINAS. JUVINALL, R.C.; MARSHEK, KURT M. LTC, 2008 ISBN 9788521615781

1

33 FUNDAMENTOS DE METODOLOGIA CIENTÍFICA: TEORIA DA CIÊNCIA E INICIAÇÃO À PESQUISA. JOSÉ CARLOS KOCHE. 28. ED. VOZES, 2009. ISBN: 9788532618047 .

10

34 INTRODUÇÃO A ÁLGEBRA LINEAR COM APLICAÇÕES. BERNARD KOLMAN; DAVID R. HILL. UFV, 2006. ISBN: 9788521614784.

10

35 QUÍMICA GERAL E REAÇÕES QUÍMICAS/JOHN C. KOTZ, PAUL M. TREICHEL JUNIOR E GABRIELA C. WEAVER. 6.ED. CENGAGE LEARNING. V.1. ISBN:9788522106912.

1

36 QUÍMICA GERAL E REAÇÕES QUÍMICAS/JOHN C. KOTZ, PAUL M. TREICHEL JUNIOR E GABRIELA C. WEAVER. 6.ED. CENGAGE LEARNING. V.2. ISBN:9788522107544.

1

37 FUNDAMENTOS DE METODOLOGIA CIENTÍFICA/EVA MARIA LAKATOS, MARINA DE ANDRADE MARCONI. 7. ED. ATLAS. ISBN: 9788522457588.

10

38 ESTATÍSTICA USANDO EXCEL. LAPPONI, J. C. 4 ED. CAMPUS. ANO: 2005. ISBN: 8535215743

1

39 ESTATÍSTICA APLICADA. RON LARSON ; BETSY FARBER. 4. ED. PRENTICE HALL BRASIL, 2010. ISBN: 9788576053729.

1

40 MANUAL DE DESENHO TÉCNICO PARA ENGENHARIA - DESENHO,MODELAGEM E VISUALIZAÇÃO. JACOB BORGERSON, JAMES LEAKE. LTC,2010. ISBN 8521617372 ISBN-13 9788521617372

2

41 O CÁLCULO COM GEOMETRIA ANALÍTICA - VOLUME 1. LEITHOLD, LOUIS. 3 ED. HARBRA. ANO: 1994. ISBN: 8529400941

2

42 O CÁLCULO COM GEOMETRIA ANALÍTICA. LOUIS LEITHOLD. HARBRA, 1986. V. 2. ISBN 8529402065

2

43 METROLOGIA NA INDÚSTRIA. FRANCISCO ADVAL DE LIRA. ÚLTIMA EDIÇÃO. EDITORA ÉRICA. 2011. ISBN: 978-85-365-0389-9

10

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74

44 QUÍMICA: UM CURSO UNIVERSITÁRIO. BRUCE M. MAHAN . ROLLIE J. MYERS. 4. ED. EDGARD BLUCHER, 1996. ISBN: 9788521200369.

1

45

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO: PARA AS ESCOLAS TÉCNICAS E CICLO BÁSICO DAS FACULDADES DE ENGENHARIA. GIOVANNI MANFÉ ; RINO POZZA; GIOVANNI SCARATO. HEMUS, 2004. V. 1. ISBN: 9788528900071.

10

46

ALGORITMOS: LÓGICA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES. MARCO ANTONIO FURLAN DE SOUZA; MARCELO MARQUES GOMES; MARCIO VIEIRA SOARES; RICARDO CONCILIO. 22 ED. ERICA, 2009. ISBN 8536502215.

1

47 DESENHO TÉCNICO BÁSICO. MARIA TERESA MICELI, PATRICIA FERREIRA. 3 ED. IMPERIAL NOVO MILÊNIO, 2008. ISBN: 859986839X.

1

48 TREINAMENTO EM LINGUAGEM C. MIZHARI, V. V. 2 ED. PEARSON PRENTICE HALL. 2008. ISBN: 8576051915.

10

49 PROJETO DE MÁQUINAS. ROBERT L. NORTON. 3ED. BOOKMAN, 2013. ISBN 9788536302737

1

50 CURSO DE FÍSICA BÁSICA. H. MOYSÉS NUSSENZVEIG. 4. ED. EDGARD BLUCHER, 2002. V.1. ISBN: 9788521202981.

1

51 PROJETO NA ENGENHARIA.GERHARD PAHL, WOLFGANG BEITZ, JÖRG FELDHUSEN , KARL-HEINRICH GROTE.BLUCHER,2005. ISBN 9788521203636

1

52

CONNALLY, ERIC A. ET AL. FUNÇÕES PARA MODELAR VARIAÇÕES: UMA PREPARAÇÃO PARA O CÁLCULO. TRAD. E VER. MARIA CRISTINA VARRIALE, WALDIR LEITE ROQUE. RIO DE JANEIRO: LTC, ULTIMA EDIÇÃO.

10

53 CRUZ, MICHELE DAVID DA. DESENHO TÉCNICO PARA MECÂNICA: CONCEITOS, LEITURA E INTERPRETAÇÃO. SÃO PAULO: ÉRICA, ULTIMA EDIÇÃO.

10

54 HUGHES-HALLET, DEBORAH ET AL. CÁLCULO A UMA E A VÁRIAS VARIÁVEIS. VOL.1. RIO DE JANEIRO: LTC, ULTIMA EDIÇÃO.

10

55 HUGHES-HALLET, DEBORAH ET AL. CÁLCULO A UMA E A VÁRIAS VARIÁVEIS. VOL.2. RIO DE JANEIRO: LTC, ULTIMA EDIÇÃO.

10

56 JURAITIS, KLEMENSAS RIMGAUDAS DOMICIANO, JOÃO BAPTISTA. GUIA DE LABORATÓRIO DE FÍSICA GERAL 1: PARTE 1: MECÂNICA DE PARTÍCULA. LONDRINA, PR: EDUEL, ULTIMA EDIÇÃO.

10

57 LAY, DAVID C. ÁLGEBRA LINEAR E SUAS APLICAÇÕES. RIO DE JANEIRO: LTC, ULTIMA EDIÇÃO.

10

58 NAHRA, CINARA WEBER, IVAN HINGO. ATRAVÉS DA LÓGICA. PETRÓPOLIS: VOZES, ULTIMA EDIÇÃO.

2

59 NOVASKI, OLÍVIO. INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE FABRICAÇÃO MECÂNICA. SÃO PAULO:E. BLÜCHER, ULTIMA EDIÇÃO.

2

60 EXPERIMENTOS DE FÍSICA BÁSICA MECÂNICA. JUCIMAR PERUZZO. LIVRARIA DA FÍSICA, 2012. ISBN 9788578611477

2

61 ENGENHARIA DE SOFTWARE: UMA ABORDAGEM PROFISSIONAL. PRESSMAN, ROGER S. EDITORA: MCGRAW HILL, 2011. 7.ED. 8563308335

2

62 DESENHISTA DE MÁQUINAS/FRANCESCO PROVENZA. EDITORA PROTEC. ISBN: 8525198447

2

Page 75: Projeto Ajustado do Curso de Engenharia Mecânica · ... realização de pesquisas aplicadas e prestação de serviços à ... em Informática Industrial, oriundo de ... Contábeis,

75

63 CURSO DE DESENHO TÉCNICO E AUTOCAD. RIBEIRO, A.C., PERES, M.P., IZIDORO, N. PEARSON, 2013. ISBN 9788581430843

10

64 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA PARA ENGENHARIA E CIÊNCIAS. WALPOLE, RONALDO E. ET AL. SÃO PAULO: PEARSON PRENTICE HALL. EDIÇÃO ATUAL.

10

65 QUÍMICA GERAL. RUSSEL, J.B. SÃO PAULO: MAKRON BOOKS. VOL.1. ÚLTIMA EDIÇÃO PUBLICADA

10

66 METROLOGIA. LIVRO TÉCNICO. 2012. ISBN: 9788563687494. REINALDO GOMES SANTANA.

2

67 FÍSICA: MECÂNICA. FRANCIS SEARS ; MARK ZEMANSKY. 12. ED. ADDISON WESLEY, 2008. ISBN: 9788588639300.

1

68 METODOLOGIA DO TRABALHO CIENTÍFICO/ANTONIO JOAQUIM SEVERINO. 23. ED. CORTEZ. ISBN:9788524913112.

10

69 INTRODUÇÃO A MECÂNICA CLÁSSICA. ILYA L. SHAPIRO ; GUILHERME PEIXOTO. LIVRARIA DA FÍSICA, 2011. ISBN: 9788578610845.

2

70 DESENHO TÉCNICO MODERNO. ARLINDO SILVA, CARLOS TAVARES, JOÃO SOUSA. 4 ED. LTC, 2006. ISBN: 8521615221.

10

71 DESENHO TÉCNICO MODERNO. ARLINDO SILVA, CARLOS TAVARES, JOÃO SOUSA. 4 ED. LTC, 2006. ISBN: 9788521615224

10

72 SMITH, WILLIAM F. HASHEMI, JAVAD. FUNDAMENTOS DE ENGENHARIA E CIÊNCIA DOS MATERIAIS. BOOKMAN COMPANHIA, ULTIMA EDIÇÃO.

2

73 ENGENHARIA DE SOFTWARE SOMMERVILLE, IAN. PEARSON BRASIL 2011 9. ED. 8579361087

1

74 ENSAIOS MECÂNICOS DE MATERIAIS METÁLICOS/SÉRGIO AUGUSTO DE SOUZA. 5.ED. EDITORA EDGARD BLUCHER. ISBN: 8521200129

10

75 PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA. SPIEGEL, MURRAY R.; SCHILLER, JOHN; SRUNIVASAN, R. ALU. PORTO ALEGRE: BOOKMAN; ÚLTIMA EDIÇÃO PUBLICADA

10

76 ÁLGEBRA LINEAR/A STEINBRUCK. 2.ED. EDITORA MAKRON BOOKS. ISBN: 9780074504123

1

77 GEOMETRIA ANALÍTICA/ALFREDO STEINBRUCH; PAULO WINTERLE. 2.ED. EDITORA MAKRON BOOKS. ISBN: 0074504096

1

78 CÁLCULO. STEWART, JAMES. 6. ED. CENCAGE, 2009. V. 2. ISBN-13: 9788522106615.

10

79 THOMAS, GEORGE B. WEIR, MAURICE D. HASS, JOEL. CÁLCULO. SÃO PAULO, SP: PEARSON BRASIL, ULTIMA EDIÇÃO.

1

80 INTRODUÇÃO À ESTATÍSTICA. MARIO F. TRIOLA. ED. LTC. ÚLTIMA EDIÇÃO PUBLICADA

10

81 PRINCIPIOS DE CIENCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS/L. HALL VAN VLACK. 24.ED. EDITORA CAMPUS. ISBN: 9788570014801

10

82 VIEIRA, SÔNIA. ELEMENTOS DE ESTATÍSTICA. SÃO PAULO: ATLAS, ULTIMA EDIÇÃO.

2

83 INTRODUÇÃO À ENGENHARIA MECÂNICA/JONATHAN WICKERT. EDITORA THOMSON LEARNING. ISBN:9788522105403

10

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No mês de julho de 2014 foi realizada a requisição para a compra de mais 31 títulos

para disciplinas Profissionalizante e Profissionalizante Específica para atender o 3° e 4°

semestres.

6 - CORPO DOCENTE

A coordenação do curso de Engenharia Mecânica possui três vagas de concurso em

andamento e é formada pelos seguintes docentes:

- Prof. Dr. Amadeu Lombardi Neto – Engenheiro de Materiais;

- Profa. Dra. Claudia Santos Fiuza Lima – Engenheira Eletricista;

- Prof. Dr. Diego Amadeu Furtado Torres – Engenheiro Civil;

- Prof. Dr. Genaro Marcial Mamani Gilapa – Engenheiro Mecânico;

- Prof. Dr. Ismael de Marchi Neto – Engenheiro Mecânico;

- Profa. Dra. Janaína Fracaro de Souza Gonçalves – Engenheira Mecânica;

- Prof. Me. João Luiz do Vale – Engenheiro Mecânico;

- Prof. Dr. José Aécio Gomes de Sousa – Engenheiro Mecânico;

- Prof. Dr. Juliano Gonçalves Iossaqui – Engenheiro Mecânico;

- Prof. Dr. Luiz Leroy Thomé Vaughan – Engenheiro Metalurgista;

- Prof. Dr. Rafael Sene de Lima – Engenheiro Mecânico;

- Prof. Dr. Ricardo de Vasconcelos Salvo – Engenheiro Mecânico;

- Prof. Dr. Rodrigo Correia da Silva – Engenheiro Mecânico;

- Prof. Me. Roger Nabeyama Michels – Tecnólogo em Eletromecânica;

7 – CORPO TÉCNICO

A coordenação do curso de Engenharia Mecânica possui uma vaga de concurso em

andamento para técnico em Mecânica e é formada pelos seguintes Técnicos:

Técnico em Eletrotécnica - Igor Rafael Guizelini;

Técnico em Mecânica – Ricardo Benez.

.

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8- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. NATIONAL ACADEMY OF ENGINEERING. The engineer of 2020: visions of

engineering in the new century. Washington, DC: The National Academies Press, 2004.

2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS. Projeto Pedagógico do Curso de

Graduação em Engenharia Mecânica. São Carlos: 2008.

3. THE UNIVERSITY OF MICHIGAN. Engineering for a Changing World: a roadmap to the

future of engineering practice, research, and education. The Millennium Project, 2008.

4. Perfil de Londrina 2011 – ano base 2010; Administração Pública Municipal; 36ª edição

5. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Projeto Pedagógico do Curso de

Graduação em Engenharia Mecânica. Florianópolis, 2005.

6. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Projeto de abertura do Curso

de Engenharia de Materiais do câmpus Londrina. Londrina, 2010.

7. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Projeto pedagógico do Curso

de Engenharia Industrial Mecânica do câmpus ornélio Procópio. Cornélio Procópio, 2011.

8. UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ. Projeto de abertura do Curso

de Engenharia Mecânica do câmpus Guarapuava. Guarapuava, 2010.

9. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Lei nֻº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei

de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

10. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parecer CNE/CES nº 1362/2001, de 12 de Dezembro de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Engenharia.

11. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parecer CNE/CES n° 67/2003, de 11de Março de 2003. Referencial para Diretrizes Curriculares Nacionais-DCN dos Cursos de Graduação. 12. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parecer CNE/CES n° 184/2006,de 07 de Julho de 2006. Retificação do Parecer CNE/CES n° 329/2004, referente à Carga Horária Mínima dos Cursos de Graduação, Bacharelados, na Modalidade Presencial.

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13. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parecer CNE/CES n° 8/2007, de 31 de Janeiro de 2007. Dispõe sobre Carga Horária Mínima e Procedimentos de Integralização e 60 Duração de Cursos de Graduação, Bacharelados, na Modalidade Presencial. 14. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Resolução CNE/CES n° 2/2007, de 18 de Junho de 2007. Dispõe sobre Carga Horária Mínima e Procedimentos de Integralização e Duração de Cursos de Graduação, Bacharelados, na Modalidade Presencial. 15. BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Resolução CNE/CES n° 3/2007, de 02 de Julho de 2007. Dispõe sobre Procedimentos a serem adotados quanto ao Conceito de hora-aula, e dá outras providências. 16. CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. Resolução n° 1002, de 26 de Novembro de 2002. Adota o Código de Ética Profissional da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia e dá outras providências. 17. CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. Resolução n° 1010, de 22 de Agosto de 2005. Dispõe sobre a Regulamentação de Títulos Profissionais, Atividades, Competências e Caracterização do Âmbito de Atuação dos Profissionais inseridos no Sistema CONFEA/CREA, para efeito de fiscalização do exercido profissional. 18. CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA. Resolução n° 1016, de 25 de Agosto de 2006. Altera a Redação dos Arts. 11, 15 e 19 da Resolução n° 1.007, de 5 de Dezembro de 2003, do Art. 16 da Resolução n° 1010, de 22 de Agosto de 2005, inclui o Anexo III na Resolução n° 1010, de 22 de Agosto de 2005, e dá outras providências.

19. http://www.sites-do-brasil.com/diretorio/index.php?cat_id=917, acessado dia 27/03/2012,

às 09:40h