programa de prevenÇÃo - ars | algarve · 2017-07-21 · fatores de risco reservatórios...
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PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Workshop "Prevenção e Controlo de Legionella nos Sistemas de Água" |16 Maio 2014| Auditório da AHETA | Albufeira
Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARS Algarve, I.P. Joaquim Bodião e Alexandra Monteiro
Organização dos Serviços de Saúde Pública
História Natural da Doença dos Legionários
Doença dos Legionários e Fatores de Risco
Vigilância Epidemiológica
Programa de Prevenção da DL
Vigilância Sanitária – Serviços de Saúde
Monitorização e Controlo – Entidades Exploradoras ET e EH
INTRODUÇÃO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Serviços de âmbito Regional Dep. de Saúde Pública e Planeamento da ARSA, I.P.
REGIONAL
Serviços de âmbito Local
Unidades de Saúde Pública - ACeS
LOCAL
Serviço de âmbito Nacional Direção Geral da Saúde
AUTORIDADE DE SAÚDE
NACIONAL
ORGANIZAÇÃO Serviços de SAÚDE PÚBLICA
DL 81/2009, 2 Abr alterado e republicado
pelo DL 137/2013, 7 Out
DL 82/2009, 2 Abr alterado e republicado
pelo DL 135/2013, 4 Out
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Diretor DSPP
Serviços Farmacêuticos
Laboratório R. Saúde Pública
Núcleo de Rastreios
Estatística e Planeamento
Núcleo de Medicamentos
e MCDT
Vigilância Epidemiológica
Licenciamentos Promoção e Proteção da
Saúde
Observatório R. Saúde
Autoridade de Saúde
Regional
Presidente do CD ARSA, I.P.
• Observatório Regional de Saúde • Plano Regional de Saúde • Programas do Plano Nacional de Saúde • Apoio à Autoridade de Saúde • Investigação em Saúde
DSPP - ARS: DL 22/2012, 30 Jan e Port. 156/2012, 22 Mai
ORGANOGRAMA DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA e Planeamento
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
DL 82/2009, 2 Abr alterado e republicado pelo DL 135/2013, 4 Out
AUTORIDADES de SAÚDE
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Portugal: 1.ª vez descrita em 1979
1947 - 1.º caso documentado
1976 – Epidemia de casos de Pneumonia:
Convenção Legião Americana em Filadélfia, EUA
4400 participantes, 221 adoeceram, 147 internamento H, 34 faleceram
Este surto deu origem ao nome da doença
Bellevue-Stratford Hotel Walnut St & S Broad St
DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS HISTORIAL da DOENÇA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Bactéria Aeróbia Flagelada
Bacilo Gram Negativo
Parasita Intracelular obrigatório de alguns Protozoários
O AGENTE
LEGIONELLA
Microrganismo reconhecido em 1979
Espécies: cerca de 50 (20 associadas a doença)
Serogrupos: cerca de 70
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
L. pneumophila
70% das infecções
16 Serogrupos
Outras espécies
-L. miccadei (60%)
- L. bozemanii (15%)
- L. dumoffii (10%)
- L. longbeachae (5%)
- other species (10%)
90-95% infecções
L. pneumophila Serogrupo 1
5-10% infecções
Europa
O AGENTE
LEGIONELLA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
É ubíqua em ecossistemas naturais de água doce Faz parte da flora bacteriana de amb. aquáticos! [10ufc/l]
Rios, Lagos e Nascentes
Fontes Termais
Cataratas do Niagara?!
O AGENTE
LEGIONELLA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Rede predial
Piscinas, SPA Pools, Equip. Terapêuticos
Fontes ornamentais, repuxos
Torres de arrefecimento, Condensadores evaporativos, Humidificadores, Sist. Rega.
O AGENTE
LEGIONELLA
Colonização de Sistemas de Água Artificiais
Redes de abastecimento de água e outros sistemas que necessitem de água para o seu funcionamento
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Apenas a presença destas bactérias não constitui perigo para as pessoas.
As bactérias tornam-se perigosas apenas quando subsistem simultaneamente determinadas condições.
O AGENTE
LEGIONELLA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
FATORES DE RISCO Reservatórios Artificiais
1 – Fatores Físico-Químicos e outros Temperatura crescimento 20ºC-45ºC, Temp. óptima 37ºC
pH (2-8.5) pH óptimo (5-8) HR >60%
Corrosão das condutas (Ferro e Zinco) Estagnação Água (Reservatórios, Pontos mortos, etc.)
2 – Ambiente Aeróbio
3 – Presença de Nutrientes e Microbiota Sedimentos - Algas e protozoários (amoebae) – Biofilmes,
Ferro, Zinco, L-cisteína.
4 – Pulverização da Água Formação micro-gotas c/ D variáveis de 1-5micron
5 – Nível considerável de contaminação
O AGENTE
LEGIONELLA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Virulência do agente
Concentração das estirpes envolvidas
Transmissão através de aerossóis a um hospedeiro susceptível
Fatores que influenciam a INSTALAÇÃO DA INFEÇÃO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
ATINGE ESPECIALMENTE:
- fumadores;
- indivíduos com doenças crónicas debilitantes;
- indivíduos imunocomprometidos;
- medicação com corticóides ou quimioterapia.
AFETA PREFERENCIALMENTE:
- indivíduos adultos c/ mais de 50 anos
-2 a 3 vezes mais homens do que mulheres
-rara em indivíduos com menos de 20 anos
HOSPEDEIRO Fatores de Risco
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Assintomática
Febre de Pontiac
Doença dos Legionários
DOENÇA BACTERIANA
DE ORIGEM AMBIENTAL
Adquirida:
-Hospital (nosocomial)
- Comunidade
- Viagens
A DOENÇA
LEGIONELLA INFEÇÃO HUMANA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Infeção Pneumónica
Ocorre de forma aguda e pode ser letal
Período Incubação: 2 - 10 dias
(pode ir até 19 dias)
Taxa de Ataque: baixa (variável)
Mortalidade: 5 a 10/15%
Morte
Diarreia
Dores Musculares
Cefaleias
Febre
Tosse seca
FEBRE de Pontiac
Infeção Não-Pneumónica
Período Incubação: 5h - 3 dias (mais comum 1-2 dias)
Duração: 2 a 5 dias
Taxa de Ataque: 95%
LEGIONELOSE
Falha multi-orgânica
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
TRANSMISSÃO DA DOENÇA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
CASO ISOLADO Caso relacionado com uma possível fonte de infecção, sem nenhum outro caso associado à mesma,
nos 2 anos anteriores ao início da doença.
CLUSTER Dois ou mais casos de Doença dos Legionários associados à mesma possível fonte de infecção, tendo
os inícios da sintomatologia ocorrido num período inferior ou igual a 2 anos.
CASO ASSOCIADO A VIAGENS Caso que pernoitou pelo menos uma noite fora de casa, no país de residência ou noutro, nos 15 dias
anteriores ao início da doença. A associação da doença ao local de estadia só será definitiva após confirmação microbiológica.
CASO NOSOCOMIAL Doente hospitalizado por um período superior ou igual a 15 dias, por motivo de outra doença, que
adquire a Doença dos Legionários. Os casos que iniciam sintomas até 15 dias após alta hospitalar também podem ter adquirido a infecção durante o internamento, pelo que se consideram possíveis casos nosocomiais.
TERMOS EPIDEMIOLÓGICOS Definição de Casos CN DGS Nº: 05/DEP DATA: 22/04/04
Ano Cidade/País Local Fonte Casos Mortes Taxa de Letalidade
1976 Philadelphia,
Pennsylvania, EUA Bellevue Stratford Hotel
Sist. de Ar
Condicionado 221 34 15.4%
1985 Stafford, Inglaterra Stafford District Hospital Torre de
Arrefecimento 175 28 16.0%
1999 Bovenkarspel,
Holanda
Westfriese Flora flower
exhibition Hot tub 318 32 10.0%
2000 Melbourne, Austrália Melbourne Aquarium Torre de
Arrefecimento 125 4 4.2%
2001 Murcia,
Espanha Hospital 800 3 0.3%
2002 Barrow-in-Furness,
Inglaterra
Town’s Forum 28 Arts
Centre
Torre de
Arrefecimento 172 7 4.1%
Surtos de D. dos Legionários
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Ano Cidade/País Local Fonte Casos Mortes Taxa de Letalidade
2005 Toronto, Canadá Seven Oaks Home for the
Aged
Torre de
Arrefecimento 127 21 16.5%
2005 Fredrikstad, Noruega Factory Lavador de Ar 56 10 17.8%
2008 New Brunswick, New
Jersey, EUA
Saint Peter's University
Hospital Rede Predial de Água 6 2 33.3%
2012 Calp, Espanha AR Diamante Beach Hotel Desconhec. 18 3 17%
2012 Auckland,
Nova Zelândia Unknown
Rede Predial de Água
e Sist. de Ar
Condicionado
11 1
2013
Reynoldsburg, Ohio,
EUA
Wesley Ridge
Retirement Community Rede Predial de Água 44 6
2013 Warstein, Alemanha Warsteiner Brewery Sist. de Ar
Condicionado 165 2
Surtos de D. dos Legionários
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Eurosurveillance, Volume 18, Issue 23, 06 June 2013. Surveillance and outbreak reports
Travel-associated Legionnaires’ disease in Europe, 2010
ET com Casos Associados de D. dos Legionários por país de destino - 2010
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Vigilância Epidemiológica EUROPA
• 1986: EWGLI
• 2012: ESGLI
GRUPO EUROPEU DE
ESTUDOS
• 1986: EWGLINET (viajantes)
• 2010: ELDSNet - ECDC REDE DE
VIGILÂNCIA
Centros colaboradores em Portugal: Direção Geral da Saúde
Hospital Egas Moniz - CHLO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
FONTE: ECDC-ELDSNet - SURVEILLANCE REPORT
“Legionnaires’ disease in Europe” 2012
TAXAS de NOTIFICAÇÃO de D. LEGIONÁRIOS 1995-2012 – EU/EEA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
n2012 = 5852 casos
FONTE: ECDC-ELDSNet - SURVEILLANCE REPORT
“Legionnaires’ disease in Europe” 2012
CASOS DE D. LEGIONÁRIOS NOTIFICADOS p/ mês de notificação 2008-2012 – EU/EEA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
FONTE: ECDC-ELDSNet - SURVEILLANCE REPORT
“Legionnaires’ disease in Europe” 2012
CASOS DE DL NOTIFICADOS e TAXAS DE NOTIFICAÇÃO 0/00000 hab.
p/ ano de notificação 2012 - EU/EEA (por país que reporta)
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
n 2012 = 5852 casos
FONTE: ECDC-ELDSNet - SURVEILLANCE REPORT
“Legionnaires’ disease in Europe” 2012
TAXAS DE NOTIFICAÇÃO DE D. LEGIONÁRIOS Distribuição p/ Género e Grupo Etário 2012 – EU/EEA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
FONTE: ECDC-ELDSNet - SURVEILLANCE REPORT
“Legionnaires’ disease in Europe” 2012
COLONIZAÇÃO AMBIENTAL POR LEGIONELLA Distribuição p/ Local de Amostragem 2012 – EU/EEA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
69% 5%
3%
12%
8%
3%
Community
Nosocomial
Other Healthcare
Travel Abroad
Domestic Travel
Other
CASOS DE DL NOTIFICADOS
p/ Localização da Fonte de Infecção 2012 - EU/EEA
FONTE: ECDC-ELDSNet - SURVEILLANCE REPORT
“Legionnaires’ disease in Europe” 2012
CASOS de D. LEGIONÁRIOS ASSOCIADOS a VIAGENS Reportados ao ELDSNet 1987-2012 – EU/EEA
FONTE: ECDC-ELDSNet - SURVEILLANCE REPORT
“Legionnaires’ disease in Europe” 2012 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
FONTE: ECDC-ELDSNet - SURVEILLANCE REPORT
“Legionnaires’ disease in Europe” 2012
CLUSTERS DE D. LEGIONÁRIOS ASSOCIADOS A VIAGENS NOTIFICADOS Por Região de Destino 2012 – EU/EEA (NUTS 2)
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
N2012 = 99
Doença de Declaração Obrigatória (desde 1999)
A partir de Janeiro 2015
Vigilância Epidemiológica PORTUGAL
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
FONTE: DGS - “Doenças de Declaração Obrigatória” 2009-2012 (volume I)
CASOS de D. LEGIONÁRIOS NOTIFICADOS (DDO) p/ Ano de Notificação 1999-2012 – Portugal
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Notificação Clínica e Laboratorial de Casos
(CN n.º 05/DEP 22/04/04)
Investigação Epidemiológica (DDO)
(CN n.º 06/DT 22/04/04)
PROGRAMA DE VIGILÂNCIA
EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA da DL - PORTUGAL
(desde 2004)
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
FONTE: INSA – Observações, Boletim Epidemiológico (n.º 7, 2014), “A DL em
Portugal, 2010-2013: resultados da vigilância laboratorial no âmbito do Programa
de Vigilância Epidemiológica Integrada da DL”
CASOS de DL NOTIFICADOS ao SISTEMA VigLab PROGRAMA DE VIG. EPIDEMIOLÓGICA INTEGRADA da DL - PORTUGAL p/ Localização da Possível Fonte de Infecção 2010-2013
2.ª Fase Estudo Ambiental
Possíveis fontes de infecção
1.ª Fase Estudo Epidemiológico
do Caso
Inspeção rigorosa dos equipamentos e sistemas das instalações c/ identificação de
PC; recolha de amostras ambientais
Recolha de informação clínica e de dados laboratoriais do
doente
INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
ALGARVE
Importância do Turismo para a Economia da Região
352 ET (2013)
+100.000 Camas média n.º camas ET: 246
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Existência de Casos de Doença
Região Turística
Aumento de Unidades Privadas de Serviços de
Saúde com BO ou Internamento
Peso do Turismo no PIB: PT: 5,8% 9.500 M€, Europa: 3,1%, Mundo: 2,9% (Fonte: Conselho Mundial de Viagens e Turismo (2013))
Região c/ > Capacidade de Alojamento T. 35,4%
CONTEXTO
• 1979: aparecimento do 1.º caso DL num ET - implementação de um programa a nível local.
• 2000: foram surgindo novos casos DL noutros Concelhos – reestruturação e extensão do programa a nível regional.
• 2003: criação de instrumentos para AR.
• 2005-2013: GR em função dos resultados analíticos – EWGLI, OMS, diplomas legais.
JUSTIFICAÇÃO
•A AS Regional, em articulação com as AS Locais, consciente do risco da D. Legionários numa região onde o Turismo constitui a atividade económica com maior impacto, elaborou e implementou um Programa de Prevenção da D. Legionários direcionado aos ET e aos EH.
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
*ET Prioritários: ET c/ casos de doença associados ou com colonização, com elevado n.º camas, com instalações complexas e com equipamentos de risco
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Finalidade do Programa
Diminuição da Incidência de Doença dos Legionários
associada a estadias e/ou laboração nos ET* e EH da Região do Algarve.
Objetivo Geral
Diminuição da Taxa de Colonização por Legionella
nos ET e EH da Região do Algarve.
UNIDADES DE SAÚDE
PÚBLICA - ACeS
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS Colaboração Intersetorial
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS Intervenção
Avaliação periódica do
Risco (priorizada)
Sensibilização dos
Responsáveis para
implementação de PPCDL
Discussão do Grau de
Risco com os responsáveis
Determinação de Medidas imediatas em
função do Risco avaliado
Imposição de Medidas
Corretoras sempre que necessário
Execução da vertente de Vigilância
Analítica em função do
risco
VIGILÂNCIA SANITÁRIA Unidades de Saúde Pública
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Vertente Tecnológica
Vertente Analítica
Vertente Epidemiológica
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
VIGILÂNCIA SANITÁRIA Unidades de Saúde Pública
Vertente Tecnológica
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
VIGILÂNCIA SANITÁRIA Unidades de Saúde Pública
AV
AL
IAÇ
ÃO
DE
RIS
CO
Inspeção sanitária das instalações e equipamentos
Identificação de pontos críticos
Verificação da existência de programas de operação e manutenção
Verificação da implementação e manutenção de práticas adequadas à prevenção e controlo da D. Legionários
Confirmação da existência PPCDL
Vertente Tecnológica
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
VIGILÂNCIA SANITÁRIA Unidades de Saúde Pública
50% 63%
AR - ET 2011-13 AR - EH 2013
Estabelecimentos c/ Avaliação de Risco
83
72
81 84 83 82 83 81 84
17
28
19 16 17 18 17 19 16
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ausência Legionella spp. Presença Legionella spp.
Vertente Analítica
37% 63%
ET EH
Estabelecimentos em Vigilância Analítica - 2013
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
COLONIZAÇÃO AMBIENTAL nos Empreendimentos Turísticos
Região do Algarve 2005-2013 (%)
VIGILÂNCIA SANITÁRIA Unidades de Saúde Pública
2
9
9
4
2
3
3
5
3
1
2
4
1
2
4
11
4
6
2
8
2
3
5
12
5
10
8
2
4
7
CASOS DE DOENÇA associados a estadias em Empreendimentos Turísticos
Região do Algarve 1979-2013
Total de casos: 143
352
59
ET c/ casos de DL 1995-2013
ET da Região - 2014
ET c/ Casos de Doença 1995-2013
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Vertente Epidemiológica
VIGILÂNCIA SANITÁRIA Unidades de Saúde Pública
MONITORIZAÇÃO E CONTROLO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Responsável e Equipa
Plano de Controlo e
Minimização dos Riscos
Plano de Monitorização
Analítico
Plano de Contingência
/Atuação
Plano de Comunicação
do Risco
Plano de Formação e de Auditoria
RECREATIVOS, TERAPÊUTICOS E OUTROS
REDE PREDIAL CLIMATIZAÇÃO/ ARREFECIMENTO
AFS AQS
REDE / EQUIPAMENTOS
Piscinas, Spas, Jacuzzis, Banheiras
Equip. Terapêuticos, Fontes Ornamentais
Plano de Controlo e
Minimização dos Riscos
MONITORIZAÇÃO E CONTROLO
Avaliação e gestão
dos
Riscos
Identificação
dos Pontos Críticos
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Coletivos
Individuais
Deverá incluir os produtos, as doses, bem como os procedimentos preventivos de tratamento.
- Controlo da Temperatura
Rede Predial e Equipamentos
- Tratamentos Químicos
Biodispersantes, biocidas, inibidores de incrustação e inibidores de corrosão
- Controlo e Registo
Temperatura , Desinfetante Residual e outros produtos
MEDIDAS PREVENTIVAS
- PROGRAMA DE TRATAMENTO -
Plano de Controlo e
Minimização dos Riscos
MONITORIZAÇÃO E CONTROLO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
REDE PREDIAL DE ÁGUA
Caldeiras, Termoacumuladores e Radiadores Anualmente (Limpeza e Desinfecção)
Depósitos (água fria e água quente) Anualmente e Semestralmente (Limpeza e Desinfecção) Purgas semanais
Terminais da rede (torneiras e chuveiros) Trimestral a Semestral (Limpeza, Desinfecção e Descalcificação das cabeças)
Filtros de Água Mensalmente (Limpeza e Desinfecção)
Válvulas de Mistura Termostática Mensal (Verificação)
Semestralmente (Desmontagem e Descalcificação)
Pontos críticos da rede (pontos mortos ou estagnação de água)
Mensalmente (Descargas de água quente mín 60ºC, durante 2
min)
Trimestralmente (Limpeza e Desinfecção)
Torneiras, chuveiros e autoclismos quando não utilizados p/ períodos de uma semana ou mais
Semanal (Purga/abertura das torneiras(6))
Reparação ou instalação de novos equipamentos, Revisão da instalação, Paragens do sistema superiores a 1
mês Limpeza e Desinfecção
SISTEMAS DE ARREFECIMENTO
T. Arrefecimento, Condensadores Evaporativos e Sistemas de Ar Condicionado
Mensal (Verificação/Inspeção)
Semestralmente (Limpeza e Desinfecção)
SIST. ÁGUA
CLIMATIZADA DE USO RECREATIVO
SPA e Jacuzzis Diária (Lavagem dos filtros de areia em contracorrente)
Semanal (Limpeza e Desinfecção)
PROGRAMA DE LIMPEZA E
MANUTENÇÃO
Plano de Controlo e
Minimização dos Riscos
MONITORIZAÇÃO E CONTROLO
Deverá especificar os parâmetros a analisar, os pontos de amostragem e a periodicidade de monitorização.
Trimestral Desde que exista um adequado controlo da temperatura e do desinfetante residual. Sem excluir a possibilidade de análises extraordinárias
Mensal - caso seja detetada Legionella spp.
Outros parâmetros Microbiológicos e Físico-Químicos*: Deverão ser pesquisados mensalmente, ou com uma periodicidade mais dilatada, conforme o tipo de sistemas e equipamentos e as características da água de origem.
PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE LEGIONELLA
Plano de Monitorização
Analítico
MONITORIZAÇÃO E CONTROLO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
*pH, sólidos dissolvidos totais ou condutividade, dureza, cloretos, sulfatos, temperatura, cloro residual livre, dióxido de carbono livre, oxigénio dissolvido, alcalinidade, contagem total de bactérias heterotróficas, n.º colónias a 22 e 37ºC, Escherichia coli, sais de ferro, manganês, protozoários, pseudomonas, etc;
LEGIONELLA (ufc/Litro)
MEDIDAS DE ATUAÇÃO
BAIXO - Leg<100 - Manutenção do sistema sob vigilância. Revisão das medidas de controlo.
MODERADO
100≥Leg≥1.000
- Realização de novas análises de controlo bacteriológico em vários pontos do sistema;
- Avaliação do risco e revisão das medidas de controlo;
- Implementação de medidas corretivas identificadas.
ELEVADO
1.000≥Leg≥10.000
- Manutenção do controlo bacteriológico da água em vários pontos do sistema;
- Avaliação do risco e revisão imediata das medidas de controlo;
- Implementação das medidas corretivas identificadas;
- Possível desinfeção do sistema.
CRÍTICO
Leg>10.000
- Contaminação importante. Medidas de descontaminação.
- Revisão imediata de todo o programa operativo de manutenção.
REDE PREDIAL DE ÁGUA
NÍVEIS DE AÇÃO em função das Análises microbiológicas de Legionella
Ewgli Technical Guidelines_2011 e Conseil Sup. D’ Hygiene Publique de France
Plano de Monitorização
Analítico
Port. n.º 353-A/2013, 4 Dez: condições de referência para os poluentes do ar interior dos edifícios de comércio e serviços Legionella spp. - na água: <100 UFC/L
SISTEMAS DE ARREFECIMENTO
Torres de Arrefecimento
LEGIONELLA (ufc/Litro)
MEDIDAS DE ATUAÇÃO
BAIXO - Leg<1.000 - Manutenção do sistema sob vigilância. Revisão das medidas de controlo.
MODERADO 1.000≤Leg≤10.000
- Revisão do programa operativo de manutenção; - Colheita de novas amostras; - Revisão imediata das medidas de controlo; - Reavaliação do risco, de modo a identificar possíveis medidas corretivas.
ELEVADO/CRÍTICO Leg>10.000
- Revisão imediata do programa operativo de manutenção; - Paragem do funcionamento da instalação; - Limpeza e descontaminação; - Colheita de novas amostras; - Reavaliação do risco de modo a identificar medidas corretivas.
NÍVEIS DE AÇÃO em função das Análises microbiológicas de Legionella
Ewgli Technical Guidelines_2011 e Guia IPQ
Plano de Monitorização
Analítico
Port. n.º 353-A/2013, 4 Dez: condições de referência para os poluentes do ar interior dos edifícios de comércio e serviços Legionella spp. - tanques de torres de arrefecimento: <1000 UFC/L
SISTEMAS DE ÁGUA CLIMATIZADA DE USO RECREATIVO
LEGIONELLA (ufc/Litro)
MEDIDAS DE ATUAÇÃO
BAIXO - Leg<100 - Sistema sob controlo.
MODERADO 100≤Leg≤1.000
- Revisão do Programa Operativo de Manutenção; - Efetuar nova colheita para análise e manter sob vigilância reforçada; - Aconselhar o gestor do sistema a proceder a esvaziamento, limpeza e desinfeção; - Reavaliação de risco e desenvolvimento das medidas corretivas identificadas; •- Após enchimento da bacia, efetuar nova análise no dia seguinte e após 2-4 semanas.
ELEVADO/CRÍTICO Leg>1.000
- Encerramento imediato; exclusão do público da área da bacia; - Proceder a uma desinfeção choque c/ 50mg/L de cloro livre em circulação durante 1h; - Drenagem, limpeza e desinfecção da bacia; - Rever as medidas de controlo e avaliação de risco; - Após enchimento da bacia, efetuar análise no dia seguinte e após 2-4 semanas. - Manter o encerramento até ausência de Legionella e avaliação de risco satisfatória.
NÍVEIS DE AÇÃO em função das Análises microbiológicas de Legionella
Health Protection Agency (UK) “Managment of Spa Pools” e Guia IPQ
Plano de Monitorização
Analítico
Deverá enunciar as medidas a implementar em caso de
colonização da rede/equipamentos ou da existência de casos
de doença.
PROTOCOLOS DE DESCONTAMINAÇÃO
Limpeza e Desinfeção
Tratamentos Choque
Produtos Químicos: devem possuir FTS e estarem devidamente autorizados
Biocidas: devem possuir certificado de colocação no mercado e autorização da DGS
Plano de Contingência
MONITORIZAÇÃO E CONTROLO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Deverá contemplar a articulação, sempre que necessário, do responsável pela implementação e operacionalização do PPCDL com os restantes intervenientes da hierarquia de responsabilidades (Administração,
Empresas Externas, Equipa de Controlo da Infeção e Autoridade de Saúde Local).
Plano de Comunicação
do Risco
MONITORIZAÇÃO E CONTROLO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
R
A
O
EE
AS
Formação: Deverá existir um plano que garanta a aquisição e a reciclagem de conhecimentos, das capacidades e das formas de comportamento exigidos para a operacionalização do PPCDL.
Auditoria: Averiguará a eficácia de implementação das medidas preconizadas no PPCDL.
Plano de Formação e
Auditoria
MONITORIZAÇÃO E CONTROLO
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
Historial epidemiológico de intervenção dos serviços; Capacidade e experiência do LRSP; Cooperação interinstitucional entre setores; Responsabilização dos ET e dos EH; Contribuição para a manutenção de graus de risco nulos/mínimos de colonização por Legionella e para a diminuição do n.º casos de DL.
Acréscimo de custos para os ET e EH decorrentes da implementação das medidas de prevenção; Provável subvalorização da Legionella como agente etiológico das PAC; Subdiagnóstico e subnotificação da DL; Utilização de métodos de diagnóstico específicos; Espécies e serogrupos não facilmente identificáveis pelos testes laboratoriais disponíveis.
PO
NTO
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ÕES
PROGRAMA DE PREVENÇÃO DOENÇA DOS LEGIONÁRIOS
http://www.dgs.pt/doenca-dos-
legionarios.aspx
http://ecdc.europa.eu/en/activities/su
rveillance/eldsnet/pages/index.aspx
www.eurosurveillance.org/
REFERÊNCIAS
“European Legionnaires’ Disease Surveillance
Network (ELDSNet)” – ECDC, 2012
“Prevenção e Controlo de Legionella nos
Sistemas de Água”; Instituto Português da
Qualidade; CS/04; 2010 e 2012.
“European Guidelines for the Investigation,
Control and Prevention of Travel Associated
Legionnaires Disease”; 2011 - EWGLI.
World Health Organization; “Legionella and the
prevention of Legionellosis”; 2007.
DGS e DGT; Guia Prático “Doença dos
Legionários: Procedimentos de Controlo nos
Empreendimentos Turísticos”; Lisboa 2001.
Obrigada!
MAIS SAÚDE
MELHOR TURISMO!
Joaquim Bodião e Alexandra Monteiro Departamento de Saúde Pública e Planeamento da ARSA, I.P.
email: [email protected] Web: www.arsalgarve.min-saude.pt