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Programa Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial •
PCDRS
Desenvolvimento Tecnológico Regional •
DTR
Região da Agência de Desenvolvimento do Entre-Rios •
ADERIOS
Revi
são
04
– D
ezem
bro/
2004
Florianópolis, 2004
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO REGIONAL
DIRETORIA
Presidente José Fernando Xavier Faraco
Diretoria Executiva
Diretor Superintendente Jaime Oltramari
Diretor Técnico Jaime Oltramari
Diretor Administrativo e Financeiro Carlos Henrique Ramos Fonseca
DIRETORIA
Presidente do Conselho Deliberativo Antônio Edmundo Pacheco
Diretoria Executiva
Diretor Superintendente Carlos Guilherme Zigelli
Diretor Técnico Anacleto Angelo Ortigara
Diretor Administrativo Financeiro José Alaor Bernardes
EQUIPE TÉCNICA
Gerencia de Projetos Regionais e Setoriais do SEBRAE/SC Marcondes da Silva Cândido
Coordenador da Unidade de Desenvolvimento Regional e Setorial do IEL/SC Osny Taborda Ribas Junior
Gestor da ADR/DTR – SEBRAE/SC Wilson Sanches Rodrigues
Agente de Articulação do SEBRAE/SC Ênio Alberto Parmeggiani – Pinhalzinho
Colaboradores do IEL/SC Adriano de Medeiros Caldas
Ana Rúbia Dela Justina Becker André Arthur Dutra
Daniel Bloemer Evandro Minuce Mazo
Everaldo I. Levartoski de Araújo Fabio Miguel de Souza
Fátima Maria Franz Hermes Fausto Ricardo Keske Cassemiro
Jorge Alberto Saldanha Nasser Younes
Rafael Ernesto Kieckbusch Ronaldo Cimetta Sandra Grellmann
Sandro Wojcikiewicz da Silveira
Estagiários do IEL/SC Carolina Pereira Laurindo Fernando Machado Pereira
Herlon Fernandes Rodrigo Nicola Sehbe
ÍÍÍnnndddiiiccceee
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................XV
CAPÍTULO 1 – CARACTERIZAÇÃO REGIONAL ..................................................... 01
1.1 Introdução ............................................................................................................ 03
1.2 Raízes históricas .................................................................................................. 05
1.2.1 Águas de Chapecó .............................................................................................. 06
1.2.2 Bom Jesus do Oeste .......................................................................................... 08
1.2.3 Caibi..................................................................................................................... 10
1.2.4 Cunha Porã.......................................................................................................... 12
1.2.5 Cunhataí .............................................................................................................. 14
1.2.6 Flor do Sertão ...................................................................................................... 16
1.2.7 Iraceminha........................................................................................................... 18
1.2.8 Maravilha ............................................................................................................. 20
1.2.9 Mondaí................................................................................................................. 22
1.2.10 Modelo ............................................................................................................... 24
1.2.11 Palmitos ............................................................................................................. 26
1.2.12 Pinhalzinho ........................................................................................................ 28
1.2.13 Riqueza.............................................................................................................. 30
1.2.14 Romelândia........................................................................................................ 32
1.2.15 Saltinho.............................................................................................................. 34
1.1.16 Santa Terezinha do Progresso .......................................................................... 36
1.2.17 São Carlos ......................................................................................................... 38
1.2.18 São Miguel da Boa Vista ................................................................................... 40
1.2.19 Saudades........................................................................................................... 42
1.2.20 Tigrinhos............................................................................................................ 44
1.3 População Residente ........................................................................................... 46
1.4 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ................................................ 56
1.5 Instituições de Cultura ......................................................................................... 67
1.6 Infra-estrutura ....................................................................................................... 69
1.6.1 Transporte Rodoviário ......................................................................................... 72
1.6.2 Transporte Ferroviário ......................................................................................... 75
1.6.3 Gás Natural ..........................................................................................................78
1.6.4 Transporte Hidroviário..........................................................................................81
1.6.5 Transporte Aeroviário...........................................................................................85
1.6.6 Energia Elétrica ....................................................................................................87
1.6.7 Telecomunicações ...............................................................................................91
1.6.8 Água e Saneamento.............................................................................................92
1.7 Atividade Econômica ............................................................................................95
1.7.1 Produto Interno Bruto – PIB ................................................................................96
1.7.2 Valor Adicionado ..................................................................................................98
1.7.3 Recolhimento do ICMS ......................................................................................103
1.7.4 Empregados e Estabelecimentos.......................................................................105
1.8 Segmentos Econômicos Estratégicos...................................................................114
1.8.1Metodologia de Identificação de Segmentos Econômicos Estratégicos .............116
1.8.2 Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária, de Leite e Derivados..................119
1.8.3 Cadeia Produtiva de Madeira, Mobiliária, Papel e Celulose ..............................135
1.8.4 Cadeia Produtiva do Têxtil e Vestuário ..............................................................145
1.8.5 Fabricação de Máquinas e Equipamentos .........................................................156
1.8 Mapa de Oferta Tecnológica .............................................................................163
1.8.1 Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC ......................................164
1.8.2 Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.......................................164
1.8.3 Museus da região...............................................................................................164
1.8.4 Instituições de cultura da região.........................................................................165
CAPÍTULO 2 – Capacitações e Oficinas de Projetos .............................................169
2.1 Introdução .............................................................................................................171
2.2 Capacitações.........................................................................................................172
2.2.1 Liderança & Motivação para o Desenvolvimento Regional................................172
2.2.2 Técnicas e Instrumentos de Planejamento, Monitoria e Avaliação de Projetos.173
2.3 Painéis Temáticos .................................................................................................175
2.3.1 Painel Temático do Turismo...............................................................................175
2.3.2 Painel Temático de Madeira-,Móveis .................................................................180
2.4 Oficina de Projetos ................................................................................................183
2.4.1 Oficina de Projetos de Confecção e Agroindústria.............................................183
CAPÍTULO 3 – Análise Tecnológica do Metal-Mecânico ...................................... 187
3.1 Introdução............................................................................................................. 189
3.2 Metodologia Utilizada ........................................................................................... 191
3.3 Fatores Críticos de Sucesso................................................................................. 193
3.3.1Insumos .............................................................................................................. 193
3.3.2 Tecnologia – Máquinas...................................................................................... 193
3.3.3 Capacitação da Mão-de-obra ............................................................................ 194
3.3.4 Design – Desenvolvimento de Produtos – Inovação ......................................... 194
3.4 Diamante de Competitividade de Porter............................................................... 195
3.4.1 Estratégia, Estrutura e Rivalidade entre as Empresas ...................................... 195
3.4.2 Condições dos Fatores...................................................................................... 195
3.4.3 Condições de Demanda .................................................................................... 196
3.4.4 Indústrias Correlatas e de Apoio ....................................................................... 196
3.5 Resultados Obtidos .............................................................................................. 197
3.6 Fatores Críticos de Sucesso................................................................................. 197
3.7 Diamante de Competitividade de Porter............................................................... 212
3.8 Conclusões e Recomendações ............................................................................ 225
3.9 Bibliografia ........................................................................................................... 226
3.10 Anexo – Questionário Utilizado .......................................................................... 228
APRESENTAÇÃO • ADERIOS
XI
AAAppprrreeessseeennntttaaaçççãããooo
Nos últimos anos ocorreram importantes mudanças no mundo, principalmente no Brasil.
Isto requer uma mudança de paradigma, demandando novas matrizes de idéias,
metodologias e técnicas que sejam capazes de responder mais efetivamente às questões
que surgem no plano regional. O processo de crescimento econômico deve ser
promovido dentro do contexto social, ambiental, político, cultural e além do econômico.
Para alcançá-lo, sustentavelmente, faz-se necessário à existência de empresas bem
sucedidas e comprometidas com a qualidade de vida da população local. Entretanto
essas organizações devem buscar constantemente a inovação e as maneiras de
aumentar sua competitividade. Dessa forma, é necessária uma nova forma de entender o
desenvolvimento regional.
Através da aplicação da metodologia do Desenvolvimento Tecnológico Regional – DTR
criou-se a Agência de Desenvolvimento do Entre-Rios Catarinense com abrangência em
vinte municípios e os trabalhos tiveram início em agosto de 2003 sob a coordenação do
Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina. A figura 1 apresenta um mapa temático com o
território de abrangência da agência.
Com o intuito de intervir no foco do desenvolvimento regional, o Serviço Brasileiro de
Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina – SEBRAE/SC, em conjunto
com o Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina – IEL/SC, desenvolvem o Programa
Catarinense de Desenvolvimento Regional e Setorial – PCDRS. Deste programa, fazem
parte algumas metodologias, entre as quais, o Desenvolvimento Tecnológico Regional –
DTR e a Estruturação de Agência de Desenvolvimento Regional – ADR.
APRESENTAÇÃO • ADERIOS
XII
Águas de Chapecó
Bom Jesus do Oeste
Caibi
Cunha Porã
Cunhataí
Flor do SertãoIraceminha
MaravilhaModelo
MondaíPalmitos
Pinhalzinho
Riqueza
Romelândia
SaltinhoSanta Terezinha do Progresso
São Carlos
São Miguel da Boa Vista
Saudades
Tigrinhos
Figura 1 - Mapa indicando a região da ADERIOS no território catarinense
Fonte: Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, 2004.
CARACT L
CAPÍTULO 1
•
ERIZAÇÃO REGIONA
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO 2004 • ADERIOS 3
1.1 Introdução
Dados do ano de 2000 revelaram que a região da ADERIOS conta com uma área de
23.055,6 Km2, espalhados por 20 municípios, e um total de 143.316 habitantes. Maior
parte da população encontra-se no meio rural 51,34%, entretanto, de 1996 a 2002
houve uma queda de 59,33% da população rural e um crescimento de 11,21% da
urbana, o que indica um movimento de êxodo rural na região.
Os municípios que são filiados a ADERIOS são:
Águas de Chapecó
Bom Jesus do Oeste
Caibi
Cunha Porã
Cunhataí
Flor do Sertão
Iraceminha
Maravilha
Mondaí
Modelo
Palmitos
Pinhalzinho
Riqueza
Romelância
Saltinho
Santa Terezinha do Progresso
São Carlos
São Miguel da Boa Vista
Saudades
Tigrinhos
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO 2004 • ADERIOS 4
Tabela 1 - Dados gerais sobre os municípios da região da ADERIOS
Dados Gerais
Área (km2) 3.055,6
População (2000) 143.316
% urbano 48,66
% rural 51,34
Crescimento % populacional 1996/2000 -19,47
Crescimento % urbano 1996/2000 11,21
Crescimento % rural 1996/2000 -59,33
Postos de empregos (2002) 18.720
Valor adicionado R$ (2001) 218.649.103,00
Número de Empresas (2002) 2.196
PIB per capita (2000) 5.263
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
5
1.2 SPRaízes Históricas
Com o objetivo de criar uma microrregião independente, os prefeitos de alguns
municípios entre o Rio das Antas e Rio Chapecó, reuniram-se no dia 21 de novembro de
1995 para o estudo do projeto de viabilidade de criação da Microrregião do Entre Rios.
Uma vez que a Associação dos Municípios do Oeste – AMOSC, Associação a qual os
municípios pertenciam até então estava com um número expressivo de Municípios,
sendo que a partir de 1997 a Microrregião teria mais sete municípios que se
emancipariam, e, ressaltando também as questões geográficas, aproximando os
Municípios da Sede da Associação.
Foi a partir dali que decidiram criar uma Associação para estes municípios, depois de
muita luta, esforço, foi fundada a Associação dos Municípios do Entre-Rios - AMERIOS, o
município escolhido foi Maravilha, devido à localização geográfica e sua infra-estrutura.
Atualmente os Municípios que compõe a AMERIOS, são: Bom Jesus do Oeste, Caibi,
Cunha Porá, Cunhataí, Flor do Sertão, Iraceminha, Maravilha, Modelo, Palmitos,
Riqueza, Romelândia, Saltinho, Santa Terezinha do Progresso, São Miguel da Boa Vista,
Saudades e Tigrinhos.
Dentro da microrregião do Entre-Rios, há duas Secretarias de Desenvolvimento Regional,
a 2ª Secretaria com sede em Maravilha e a 29ª com sede em Palmitos. Sendo que além
dos Municípios que compõem a AMERIOS há os Municípios de Pinhalzinho da Regional
de Maravilha, e Mondaí, São Carlos e Águas de Chapecó da Regional de Palmitos.
Municípios estes num total de 20 (vinte) que farão parte da Agência de Desenvolvimento
Regional – ADR da microrregião. A microrregião de abrangência da ADR possui uma
extensão territorial de 3.055,6 km2, e 134.124 habitantes.
A economia dos Municípios da microrregião destaca-se no Agropecuário, industrialização
de frango, confecção e moveleiro.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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1.2.1 Águas de Chapecó
Antigo distrito de Chapecó, Águas de
Chapecó teve sua primeira fonte de águas
minerais descoberta na época do
Contestado, em 1896. Com o passar do
tempo, mais duas fontes foram descobertas –
uma delas a 5 km da sede do município e
outra a 8 km, ambas com temperatura
natural. A cidade é banhada por dois rios: o
Chapecó, a norte e a oeste, e o Uruguai, ao
sul. Por volta de 1915, estabeleceram-se os primeiros colonos, descendentes de
italianos, vindos do Rio Grande do Sul. Fugindo da Revolução Federalista, esses
colonizadores subiram pelo rio Uruguai, atraídos pela abundância da caça e pesca, à
procura de um lugar seguro, longe dos conflitos políticos.
Data de fundação - 14 de dezembro de 1962.
Data festiva - 14 de dezembro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - A agricultura, a pecuária e a fruticultura são o
alicerce da economia. O turismo vem em segundo lugar na geração de renda.
Colonização - Alemã e italiana.
Principais etnias - Alemã e italiana.
Localização - Oeste, a 665Km de Florianópolis e 47km de Chapecó.
Área - 138 Km2.
Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média de 20ºC.
Altitude - 291m acima do nível do mar.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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Cidades próximas - Planalto Alegre, São Carlos, Nova Itaberaba, Chapecó, Palmitos,
Vargeão e Nova Erechim.
Tabela 2 - Dados gerais sobre o município de Águas de Chapecó
Área (km²) 206,10
População (2000) / Porcentagem região (%) 8.324/ 7,77%
% urbano 34,80
% rural 65,20
Crescimento % populacional 1996/2000 -1,43%
Crescimento % urbano 1996/2000 -13,74%
Crescimento % rural 1996/2000 -7,99%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 5°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,17%
Postos de emprego (2002) / Posição região 1.555/ 2°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,754/ 2° / 32°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 44.384.902,00/ 2°
Número de empresas (2002)/ Posição região 463/ 6°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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1.2.2 Bom Jesus do Oeste
Bom Jesus do Oeste foi fundado por volta
de 1949, sendo na época povoado por
caboclos oriundos de Palmeira das Missões
(RS), e por isso recebeu a denominação
anterior de Linha Gaúcha. Em 1993 se
organizou uma Comissão que daria o
encaminhamento legal da documentação
necessária à emancipação de Bom Jesus
do Oeste. E, em 19 de julho de 1995, através da Lei Estadual 9.893/95, foi criado o
município de Bom Jesus do Oeste, desmembrando-se de Modelo e anexando em seu
território parte dos municípios vizinhos de Maravilha e Campo Erê.
Data de fundação - 19 de julho de 1995.
Data festiva - 19 de julho (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Agricultura
Colonização – Italiana e Alemã
Principais etnias – Italiana e Alemã
Localização - Oeste, na microrregião de Xanxerê, a 627km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão fresco e temperatura média de 17,8°C.
Altitude - 623m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Saltinho, Tigrinhos, Serra Alta, Modelo, Sul Brasil, Pinhalzinho.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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Tabela 3 - Dados Gerais sobre o Município de Bom Jesus do Oeste
Área (km²) 67,80
População (2000) / Porcentagem região (%) 2.150/ 2,00%
% urbano 17,49
% rural 82,51
Crescimento % populacional 1996/2000 -1,38
Crescimento % urbano 1996/2000 -48,84
Crescimento % rural 1996/2000 22,77
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.392 / 12°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 52,41%
Postos de emprego (2002) / Posição região 176 / 10°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,785 / 9° / 181°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 249.332,00 / 15°
Número de empresas (2002)/ Posição região 65/ 16°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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1.2.3 Caibi
A colonização do município deu-se em 1926.
Antes de Caibi tornar-se Distrito e depois
município era chamado de São Domingos.
Como, no Estado, já havia um outro município
com o nome São Domingos, foi necessário
substituí-lo. Foi então escolhido o nome
“CAIBI”. Em 1957 através do Decreto nº 95 o
Estado de Santa Catarina, decreta a
instalação do distrito de Caibi, pertencente ao
município e comarca de Palmitos. O município de Caibi foi criado e aprovado pela Lei
Estadual Nº 1.016 de 29/03/65. O território de Caibi teve sua sede na vila do mesmo
nome e continua pertencendo a Comarca de Palmitos. A instalação oficial ocorreu em 06
de junho de 1965 (é nesta data que comemoramos o dia do município).
Data de fundação - 29 de março de 1965.
Data festiva - Junho (Semana do Município), agosto (Festa do Padroeiro) e outubro
(Romaria de Nossa Senhora da Salete).
Principais atividades econômicas - Agropecuária.
Colonização - Italiana.
Principais etnias - Italiana.
Localização - Oeste, a 676km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,6°C.
Altitude - 149m acima do nível do mar.
Cidades próximas Riqueza, Palmitos, Mondaí, Iporã do Oeste, Cunha Porá, São Carlos.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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Tabela 4 - Dados Gerais sobre o município de Caibi
Área (km²) 170,60
População (2000) / Porcentagem região (%) 6.354/ 5,93%
% urbano 48,16
% rural 51,84
Crescimento % populacional 1996/2000 -9,81%
Crescimento % urbano 1996/2000 -0,07%
Crescimento % rural 1996/2000 -17,30%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.963 / 8°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 41,61%
Postos de emprego (2002) / Posição região 621/ 6°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,821 / 4° / 52°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 5.830.344,00/ 7°
Número de empresas (2002)/ Posição região 398 / 7°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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1.2.4 Cunha Porã
Tudo teve início por volta de 1929, quando
alguns colonos vindos do Rio Grande do Sul
começaram a se embrenhar nas matas
enfrentando toda sorte de dificuldades para
iniciar a colonização. Em 21 de junho de
1958, foi sancionada a Lei Estadual nº 348
que emancipava Cunha Porã, que foi
instalado oficialmente no dia 20 de julho do
mesmo ano. Esta última data, hoje é
comemorada como o dia do Município.
Data de fundação - 20 de julho de 1958.
Data festiva - Abril (EFACI/Feira Agropecuária e Feira Pindorama) e julho (Semana do
Município)
Principais atividades econômicas - Agropecuária.
Colonização - Italiana, alemã
Principais etnias - - Italiana, alemã
Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de Chapecó, a 631km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,6°C.
Altitude - 456m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Maravilha, Iraceminha, Caibi, Flor do Sertão, Saudades,
Pinhalzinho, Romelândia.
Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia BR-158.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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Tabela 5 - Dados gerais sobre o município de Cunha Porã
Área (km²) 219,90
População (2000) / Porcentagem região (%) 10.229/ 9,55%
% urbano 51,69
% rural 48,31
Crescimento % populacional 1996/2000 -3,43%
Crescimento % urbano 1996/2000 5,13%
Crescimento % rural 1996/2000 -11,16%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.332 / 6°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 19,34%
Postos de emprego (2002) / Posição região 1.222 / 4°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,824 / 3° / 47°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 12.584.399,00/ 4°
Número de empresas (2002)/ Posição região 893/ 2°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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1.2.5 Cunhataí
Cunhataí foi colonizada por pessoas de
origem alemã sendo até hoje preservada
esta cultura. Cunhataí foi desmembrado do
município de São Carlos, e emancipado pela
Lei No 9.920 de 29 de setembro de 1995
pelo então governador Paulo Afonso
Evangelista Vieira. Limita-se com os
municípios Cunha Porã, Saudades,
Palmitos. Está localizado no oeste de Santa
Catarina.
Data de fundação - 29 de setembro de 1995.
Data festiva - 29 de setembro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Agropecuária
Colonização - Alemã.
Principais etnias – Alemã
Localização - Oeste, a 621km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,1°C.
Altitude - 435m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Cunha Porã, Saudades, São Carlos, Palmitos.
Como Chegar - O principal acesso é pela SC-469, a partir da rodovia BR-282.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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Tabela 6 - Dados gerais sobre o município de Cunhataí
Área (km²) 54,90
População (2000) / Porcentagem região (%) 1.822 / 1,70%
% urbano 18,39
% rural 81,61
Crescimento % populacional 1996/2000 6,13%
Crescimento % urbano 1996/2000 9,84%
Crescimento % rural 1996/2000 -9,11%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.877 / 9º
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 3,72%
Postos de emprego (2002) / Posição região 89 / 14°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,831 / 1° / 32°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 329.655,00/ 14°
Número de empresas (2002)/ Posição região 81/ 14°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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1.2.6 Flor do Sertão
O município de Flor do Sertão teve início sua
colonização nas décadas de 50 e 60. Com a
emancipação, em 1995 e a instalação oficial em 1997
muitas ações foram realizadas para o desenvolvimento
do novo município.
Data de fundação - 29 de setembro de 1995.
Data festiva - 29 de setembro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Agropecuária
Colonização - Alemã e italiana.
Principais etnias - Alemã e italiana.
Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de Chapecó, a 647km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média entre 17ºC e 28ºC.
Altitude - 506m acima do nível do mar.
Cidades próximas - São Miguel da Boa Vista, Maravilha, Iraceminha, Descanso, São
Miguel do Oeste, Romelândia.
Como Chegar - O principal acesso é pela SC-471, a partir da rodovia BR-282.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
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Tabela 7 - Dados gerais sobre o município de Flor do Sertão
Área (km²) 58,50
População (2000) / Porcentagem região (%) 1.612/ 1,50%
% urbano 12,10
% rural 87,90
Crescimento % populacional 1996/2000 -3,30%
Crescimento % urbano 1996/2000 29,14%
Crescimento % rural 1996/2000 -6,53%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 5.012 / 7°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 135,75%
Postos de emprego (2002) / Posição região 92/ 13°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,724 / 17° / 285°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 169.790,00/ 16°
Número de empresas (2002)/ Posição região 66/ 16°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
18
1.2.7 Iraceminha
A colonização de Iraceminha teve início no
ano de 1948. Logo, fundou-se o povoado
que hoje é a sede do Município de
Iraceminha. No ano de 1959, através da Lei
Municipal nº 027, Iraceminha elevou-se à
condição de Distrito de Cunha Porá. A
emancipação político administrativa ocorreu
em 26 de abril de 1989, através da Lei
Estadual nº 7.577. Porém sua instalação como município ocorreu somente em 1º de
janeiro de 1990, com a posse do primeiro Prefeito.
Data de fundação - 26 de abril de 1989.
Data festiva - 26 de abril (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Agropecuária.
Colonização - Alemã e italiana.
Principais etnias - Alemã e italiana.
Localização - Oeste, a 740km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,6°C.
Altitude - 450m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Flor do Sertão, Maravilha, São Miguel da Boa Vista, Romelândia,
São Miguel do Oeste, Cunha Porã.
Como Chegar - O principal acesso é pela rodovia BR-282.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
19
Tabela 8 - Dados gerais sobre o município de Iraceminha
Área (km²) 165,40
População (2000) / Porcentagem região (%) 4.592/ 4,26%
% urbano 26,61
% rural 73,39
Crescimento % populacional 1996/2000 -11,15%
Crescimento % urbano 1996/2000 1,50%
Crescimento % rural 1996/2000 -15,00%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.709 / 110°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 90,22%
Postos de emprego (2002) / Posição região 220/ 10°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,777/ 10° / 196°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 702.175,00/ 11°
Número de empresas (2002)/ Posição região 210 / 10°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
20
1.2.8 Maravilha
O belo nome Maravilha dado a este
município surgiu ao natural, desde a
chegada dos primeiros colonizadores que
avistaram a encantadora paisagem numa
planície coberta de araucárias. O título foi
oficializado pela Lei 334, de 11/04/1970,
como Capital da Criança, alterado depois,
para Cidade das Crianças.
Data de fundação - 27 de julho de 1958.
Data festiva - 27 de julho (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Agropecuária.
Colonização - Italiana e alemã.
Principais etnias - Italiana e alemã.
Localização - Extremo oeste, na microrregião de Chapecó, a 626km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C.
Altitude - 554m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Cunha-Porã, Flor do Sertão, Iraceminha, Pinhalzinho.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
21
Tabela 9 - Dados sobre o município de Maravilha
Área (km²) 170,0
População (2000) / Porcentagem região (%) 18.521/ 17,30%
% urbano 76,81
% rural 23,19
Crescimento % populacional 1996/2000 -0,56%
Crescimento % urbano 1996/2000 2,66%
Crescimento % rural 1996/2000 -9,90%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 7.330 / 2°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 16,97%
Postos de emprego (2002) / Posição região 3.649/ 1°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,817/ 5° / 63°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 51.790.331,00/ 1°
Número de empresas (2002)/ Posição região 1.261/ 1°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
22
1.2.9 Mondaí
A origem do nome do município é anterior à
colonização e em nada orgulha os
habitantes do lugar. Mondaí significa “rio dos
ladrões” em língua indígena. Os primeiros
colonizadores da região começaram a
chegar a partir de 1926. Eram imigrantes
alemães trazidos pela Companhia
Colonizadora Chapecó-Peperi. Logo depois
vieram os descendentes de italianos.
Mondaí foi colônia e depois distrito de Chapecó e emancipou-se em 30 de dezembro de
1953.
Data de fundação - 30 de dezembro de 1953.
Data festiva - Fevereiro (Festa de Nossa Senhora dos Navegantes), junho (Festa da
Fruta) e setembro (Feira do Livro).
Principais atividades econômicas - Citricultura e agropecuária.
Colonização - Italiana e alemã.
Principais etnias - Italiana e alemã.
Localização - Extremo oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 693km de
Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C.
Altitude - 220m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Riqueza, Caibi, Iporã do Oeste, São João do Oeste.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
23
Tabela 10 - Dados gerais sobre o município de Mondaí
Área (km²) 206,10
População (2000) / Porcentagem região (%) 8.324/ 7,77%
% urbano 34,80
% rural 65,20
Crescimento % populacional 1996/2000 -1,43%
Crescimento % urbano 1996/2000 -13,74%
Crescimento % rural 1996/2000 -7,99%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 5°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,17%
Postos de emprego (2002) / Posição região 1.555/ 2°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,754/ 2° / 32°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 44.384.902,00/ 2°
Número de empresas (2002)/ Posição região 463/ 6°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
24
1.2.10 Modelo
Em 06/01/1949, um grupo de pessoas
lideradas pelo colonizador JOÃO
MUXFELD, chegou ao local onde foi dado
início à colonização do que seria o Município
de Modelo. Até 1954, Modelo pertencia ao
velho Chapecó, com a emancipação de São
Carlos, em 1954, passou a compor a área
do novo Município. Pela Lei Estadual nº 780
de 07/12/1961, era criado o município de Modelo, e em 30 de dezembro de 1961, foi
instalado oficialmente.
Data de fundação - 30 de dezembro de 1961.
Data festiva - 30 de dezembro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Indústria moveleira, agricultura e pecuária.
Colonização – Italiana e alemã.
Principais etnias – Italiana e alemã.
Localização - No oeste, a 650km de Florianópolis.
Clima - Temperado, com temperatura média entre 18ºC e 30ºC.
Altitude – 470m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Serra Alta, Bom Jesus do Oeste, Pinhalzinho, Iraceminha, São
Miguel do Oeste.
Como Chegar - Serra Alta, Bom Jesus do Oeste, Pinhalzinho, Iraceminha, São Miguel do
Oeste.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
25
Tabela 11 - Dados gerais sobre o município de Modelo
Área (km²) 92,80
População (2000) / Porcentagem região (%) 3.930/ 3,66%
% urbano 56,01
% rural 43,99
Crescimento % populacional 1996/2000 -4,22%
Crescimento % urbano 1996/2000 49,22%
Crescimento % rural 1996/2000 -34,21%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 6.243 / 3°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 83,57%
Postos de emprego (2002) / Posição região 521/ 7°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,794/ 8° / 152°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 2.591.199,00/ 8°
Número de empresas (2002)/ Posição região 205 / 11°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
26
1.2.11 Palmitos
Quando os primeiros “colonizadores”
começaram a chegar no que hoje é
Palmitos, o lugar era habitado por caboclos,
que residiam nessas terras sem possuírem
documentação, pois as mesmas pertenciam
ao governo. A lei nº 7133 de 30 de
dezembro de 1953, tornou o distrito em
município o qual teve sua efetiva instalação
em 02 de março de 1954.
Data de fundação - 02 de março de 1954.
Data festiva - 25 de julho (Dia do Colono).
Principais atividades econômicas - Turismo e agricultura, com ênfase no plantio de
milho e de feijão.
Colonização - Alemã, italiana, cabocla, polonesa e francesa.
Principais etnias - Alemã e italiana.
Localização - Oeste, a 634km de Florianópolis.
Clima - Subtropical úmido, com temperatura média entre 18ºC e 28ºC.
Altitude - 422m acima do nível do mar.
Cidades próximas - São Carlos, Águas de Chapecó, Riqueza, Caibi, São Miguel do
Oeste, Chapecó.
Como Chegar - Palmitos fica à margem da BR-283, 20km a oeste de São Carlos. Vindo
de Chapecó pela SC-283, a distância é de 60km. Vindo do sul pela BR-158, a distância é
de 18km.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
27
Tabela 12 - Dados gerais sobre o município de Palmitos
Área (km²) 353,10
População (2000) / Porcentagem região (%) 16.034/ 14,97%
% urbano 49,93
% rural 50,07
Crescimento % populacional 1996/2000 -7,18%
Crescimento % urbano 1996/2000 6,58%
Crescimento % rural 1996/2000 -17,76%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.647 / 11°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 22,72%
Postos de emprego (2002) / Posição região 1.360/ 3°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,799/ 6° / 123°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 23.691.575,00 / 3°
Número de empresas (2002)/ Posição região 831/ 4°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
28
1.2.12 Pinhalzinho
As histórias sobre a fertilidade das terras cobertas de
matas atraíram imigrantes italianos e alemães do Rio
Grande do Sul. A boa localização geográfica, no
coração do Extremo-Oeste catarinense, favoreceu a
colonização, com a vinda de famílias de diversas
origens. Pinhalzinho pertencia ao município de
Chapecó, cuja jurisdição abrangia todo o oeste de
Santa Catarina. Mais tarde, passou ao município de
São Carlos, na época o maior centro urbano da
região, sendo elevado a distrito em 1956. A
emancipação ocorreu em 07 de dezembro de 1961 e
a instalação oficial data de 30 de dezembro do
mesmo ano.
Data de fundação - 30 de dezembro de 1961.
Data festiva - Primeiro fim de semana de maio (Rodeio Interestadual), junho (Festa de
Santo Antônio), dezembro (Choppfest e aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - Indústria e comércio.
Colonização - Italiana e alemã.
Principais etnias - Italiana e alemã.
Localização - Extremo oeste, a 670km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média 18°C.
Altitude - 660m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Modelo, Sul Brasil, Nova Erechim, Saudades, Águas Frias, União do
Oeste.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
29
Tabela 13 - Dados gerais sobre o município de Pinhalzinho
Área (km²) 206,10
População (2000) / Porcentagem região (%) 8.324/ 7,77%
% urbano 34,80
% rural 65,20
Crescimento % populacional 1996/2000 -1,43%
Crescimento % urbano 1996/2000 -13,74%
Crescimento % rural 1996/2000 -7,99%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 5°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,17%
Postos de emprego (2002) / Posição região 1.555/ 2°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,754/ 2° / 32°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 44.384.902,00/ 2°
Número de empresas (2002)/ Posição região 463/ 6°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
30
1.2.13 Riqueza
O NOME RIQUEZA: surgiu em virtude de
existir muita madeira de lei, tais como:
Cedro, Gabriúva, Angíco, Grápia e outras,
as quais tinham um elevado preço
constituindo assim uma verdadeira Riqueza
em madeira. Em 26 de Dezembro de 1956,
Riqueza passa a ser Distrito, sendo o
terceiro da Comarca de Mondaí. O
Município de Riqueza foi criado através da Lei n.º 8.479 de 12 de Dezembro de l991.
Instalado em 01 de Janeiro de 1993.
Data de fundação - 12 de dezembro de 1991.
Data festiva - Dezembro (Semana do Município), junho (Festa do Padroeiro) e outubro
(Dia da Reforma).
Principais atividades econômicas - Agricultura.
Colonização - Alemã, italiana e russa.
Principais etnias - Alemã, italiana e russa.
Localização - Extremo-Oeste, na microrregião de São Miguel do Oeste, a 686km de
Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 19,4°C.
Altitude - 480m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Iporã do Oeste, Itapiranga, São João do Oeste, Mondaí, Caibi,
Palmitos, Cunha Porã.
Como Chegar - O principal acesso é pela SC-283, a partir da rodovia BR-158.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
31
Tabela 14 - Dados gerais sobre o município de Riqueza
Área (km²) 190,60
População (2000) / Porcentagem região (%) 5.166/ 4,82%
% urbano 24,72
% rural 75,28
Crescimento % populacional 1996/2000 8,09%
Crescimento % urbano 1996/2000 15,36%
Crescimento % rural 1996/2000 -13,85%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 4.108 / 14°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 96,33%
Postos de emprego (2002) / Posição região 335/ 8°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,795/ 7° / 142°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 1.916.036,00 / 9°
Número de empresas (2002)/ Posição região 264/ 9°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
32
1.2.14 Romelândia
A história do município de Romelândia deve-
se principalmente a iniciativa dos irmãos
Romeu e Ronece Gransotto, que abrindo
estradas e construindo pontes, instalaram-se
na Gleba de terras que deram o nome de
ROMELÂNDIA, topônimos que significa
“TERRA DE ROMEU”.
Data de fundação - 23 de setembro de 1963.
Data festiva - 25 de julho (Dia do Colono), 23 de setembro (aniversário da cidade), 08 de
dezembro (Festa da Padroeira) e Exposição Agroindustrial, de dois em dois anos.
Principais atividades econômicas - Agropecuária.
Colonização - Alemã e italiana.
Principais etnias - Alemã e italiana.
Localização - Extremo-Oeste, a 721km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com temperatura média de 19°C.
Altitude - 425m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Campo Erê, Anchieta, Flor do Sertão, São Miguel do Oeste, São
Miguel da Boa Vista, Barra Bonita.
Como Chegar - A partir da BR-282, seguir pela SC-471.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
33
Tabela 15 - Dados gerais sobre o município de Romelândia
Área (km²) 225,50
População (2000) / Porcentagem região (%) 6.491/ 6,00%
% urbano 32,66
% rural 67,34
Crescimento % populacional 1996/2000 -11,87%
Crescimento % urbano 1996/2000 52,30%
Crescimento % rural 1996/2000 -26,82%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 3.262 / 15°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 88,05%
Postos de emprego (2002) / Posição região 287/ 9°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,748/ 12° / 255°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 840.359,00 / 10°
Número de empresas (2002)/ Posição região 316 / 8°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
34
1.2.15 Saltinho
O município de Saltinho está localizado no
extremo Oeste de Santa Catarina, e seus
primeiros habitantes foram os índios
Kaigangs. A colonização teve início por volta
de 1940 com a chegada dos primeiros
colonizadores que foram os caboclos, e
alguns anos depois chegaram a estas terras
os alemães e italianos. Pertencia ao
município de Campo Erê, até sua emancipação, quando passou a contar com território
próprio. Em 25 de agosto de 1988, São Sebastião do Saltinho foi elevado à categoria de
Distrito pela lei nº 171/88, e no dia 10 de março de 1991 deu-se à instalação do Distrito.
Data de fundação - 19 de julho de 1995.
Data festiva - 19 de julho (aniversário da cidade) e primeiro sábado de fevereiro (Festival
de Música Sertaneja do Saltinho).
Principais atividades econômicas - Agropecuária.
Colonização - Alemã, italiana e cabocla.
Principais etnias – Alemã, italiana e cabocla.
Localização - Extremo-Oeste, a 633km de Florianópolis
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 16,4°C.
Altitude - 660m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Campo Erê, São Bernardino, São Lourenço do Oeste, Irati, Sul
Brasil, Serra Alta, Bom Jesus do Oeste, Santa Terezinha do Progresso.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
35
Como Chegar - A partir da rodovia BR-282, seguir pela SC-469 até Saltinho. Boa parte
do trajeto é por estrada de chão batido.
Tabela 16 - Dados gerais sobre o município de Saltinho
Área (km²) 158,30
População (2000) / Porcentagem região (%) 4.196/ 3,91%
% urbano 21,43
% rural 78,57
Crescimento % populacional 1996/2000 -12,86%
Crescimento % urbano 1996/2000 12,09%
Crescimento % rural 1996/2000 -17,84%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 2.512 / 16°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 29,09%
Postos de emprego (2002) / Posição região 109/ 12°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,745/ 13° / 102°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 435.753,00/ 13°
Número de empresas (2002)/ Posição região 110 / 12°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
36
1.2.16 Santa Terezinha do Progresso
Os primeiros colonizadores que chegaram a
esta terra vieram do Rio Grande do Sul para
trabalhar..Em 19 de julho de 1995, é criado o
município de Santa Terezinha do Progresso,
através da lei Estadual nº 9.895, e instalado
oficialmente em 01 de janeiro de 1997. A
população de Santa Terezinha do Progresso
tem sua origem de diversas etnias, sendo as
principais: italiano, alemão e polonês.
Data de fundação - 19 de julho de 1995.
Data festiva - 19 de julho (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas – Agricultura.
Colonização - Italiana.
Principais etnias – Italiana.
Localização - Extremo-Oeste, a 682km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 16,4°C.
Altitude - 730m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Campo Erê, Saltinho, Bom Jesus do Oeste, Tigrinhos, São Miguel
da Boa Vista, Romelândia.
Como Chegar – A partir da rodovia BR-282, seguir pela SC-469 até Santa Terezinha do
Progresso.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
37
Tabela 17 - Dados gerais sobre o município de Santa Terezinha do Progresso
Área (km²) 119,30
População (2000) / Porcentagem região (%) 3.416/ 3,18%
% urbano 12,47
% rural 87,53
Crescimento % populacional 1996/2000 1,70%
Crescimento % urbano 1996/2000 -56,13%
Crescimento % rural 1996/2000 19,41%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 2.420 / 17°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 17,75%
Postos de emprego (2002) / Posição região 71/ 16°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,745/ 13° / 262°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 237.510,00/ 15°
Número de empresas (2002)/ Posição região 91 / 13°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
38
1.2.17 São Carlos
São Carlos recebeu seus primeiros moradores a partir
de 1927, quando colonos de origem alemã instalaram-se
na região, vindos do Rio Grande do Sul. Os
colonizadores imprimiram os traços da cultura germânica
na arquitetura das casas, nos costumes, na religiosidade
e no amor pelo trabalho. Inauguraram a primeira igreja
em 1952, dois anos antes de a cidade emancipar-se de
Chapecó.
Data de fundação - 24 de outubro de 1927.
Data festiva - 24 de outubro (aniversário da cidade).
Principais atividades econômicas - O turismo, a agricultura e a pecuária são à base da
economia de São Carlos.
Colonização - Alemã.
Principais etnias - Alemã.
Localização - Extremo oeste de Santa Catarina, a 45km de Chapecó e 605km de
Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido. Temperatura média de 20ºC.
Altitude - 264m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Chapecó, Planalto Alegre, Águas de Chapecó, Palmitos, Cunha-
Porã.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
39
Tabela 18 - Dados gerais sobre o município de São Carlos
Área (km²) 206,10
População (2000) / Porcentagem região (%) 8.324/ 7,77%
% urbano 34,80
% rural 65,20
Crescimento % populacional 1996/2000 -1,43%
Crescimento % urbano 1996/2000 -13,74%
Crescimento % rural 1996/2000 -7,99%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 5°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,17%
Postos de emprego (2002) / Posição região 1.555/ 2°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,754/ 2° / 32°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 44.384.902,00/ 2°
Número de empresas (2002)/ Posição região 463/ 6°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
40
1.2.18 São Miguel da Boa Vista
Em 1990, embasado pela Lei Complementar
nº 29/90, de 21/06/90, que estabelecia os
requisitos mínimos para criação de novos
municípios, formou-se no Distrito de São
Miguel da Boa Vista, uma comissão
emancipacionista. O Município foi criado
pela Lei Estadual nº 8.523 de 09 de janeiro
de 1992 e instalado oficialmente em 01 de
janeiro de 1993.
Data de fundação - 09 de janeiro de 1992.
Data festiva - 09 de janeiro (aniversário da cidade), 25 de julho (Festa do Colono e Dia
do Motorista) e 29 de setembro (Dia de São Miguel).
Principais atividades econômicas – Agropecuária.
Colonização - Italiana e alemã.
Principais etnias – Italiana e alemã.
Localização - Extremo-Oeste, região de Entre Rios, na microrregião de Chapecó, a
646km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C.
Altitude - 468m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Romelândia, Maravilha, Flor do Sertão, Santa Terezinha do
Progresso, Tigrinhos.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
41
Como Chegar – A partir da rodovia BR-282, seguir para o acesso a Maravilha e, a partir
daí, tomar a SC-492, de chão batido. Outro caminho, também a partir da BR-282, é
seguir pela SC-471 até Romelândia e acessar a SC-492 até São Miguel da Boa Vista.
Tabela 19 - Dados gerais sobre o município de São Miguel da Boa Vista
Área (km²) 71,80
População (2000) / Porcentagem região (%) 2.018 / 1,88%
% urbano 16,40
% rural 83,60
Crescimento % populacional 1996/2000 -7,22%
Crescimento % urbano 1996/2000 25,38%
Crescimento % rural 1996/2000 -11,72%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 12.355 / 1°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 815,27%
Postos de emprego (2002) / Posição região 85/ 14°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,831/ 1° / 245°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 619.580,00/ 12°
Número de empresas (2002)/ Posição região 68 / 15°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
42
1.2.19 Saudades
Em 1950, Saudades foi elevada à categoria
de Distrito de Chapecó, e no dia 30 de
dezembro de 1961, através da Lei nº 780 de
07 de dezembro de 1961 foi criado o
município de Saudades, com suas terras
desmembradas do município de São Carlos.
A população do Município é
predominantemente formada por
descendentes de alemães e menor número
por descendentes de italianos, russos e caboclos.
Data de fundação - 30 de dezembro de 1961.
Data festiva - Março (Festa do Peixe).
Principais atividades econômicas - Agricultura.
Colonização - Alemã
Principais etnias – Alemã
Localização - Meio Oeste, a 625 km de Florianópolis.
Clima - Temperado, médias entre 15º C e 25º C.
Altitude - 280m acima do nível do mar.
Cidades próximas - São Carlos, Nova Erechim, Pinhalzinho, Planalto Alegre.
Como Chegar - Acesso pela rodovia SC-469, ramificação da BR-282, no oeste do
Estado, com entrada a 12km de Nova Erechim.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
43
Tabela 20 - Dados gerais sobre o município de Saudades
Área (km²) 206,10
População (2000) / Porcentagem região (%) 8.324/ 7,77%
% urbano 34,80
% rural 65,20
Crescimento % populacional 1996/2000 -1,43%
Crescimento % urbano 1996/2000 -13,74%
Crescimento % rural 1996/2000 -7,99%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 5°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 11,17%
Postos de emprego (2002) / Posição região 1.555/ 2°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,754/ 2° / 32°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 44.384.902,00/ 2°
Número de empresas (2002)/ Posição região 463/ 6°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
44
1.2.20 Tigrinhos
Tigrinhos, um jovem município, localizado
no Oeste de Santa Catarina. Sua história
inicia em meados de 1940, com a vinda de
pequenos agricultores, descendentes de
alemães, italianos e poloneses oriundos do
Rio Grande do Sul, que desbravaram e
colonizaram as terras incentivados pela
Companhia Territorial Sul Brasil. Elevou-se
em 29 de setembro de 1995, através da Lei
Estadual nº 992/95, da condição de Distrito para Município e sua instalação oficial
verificou-se em 01 de janeiro de 1997, juntamente com a posse da primeira
Administração Municipal, eleita pela população tigrinhense.
Data de fundação - 29 de setembro de 1995.
Data festiva - 29 de setembro (aniversário da cidade), 13 de junho (Dia de Santo
Antônio) e 31 de outubro (Dia da Reforma Protestante).
Principais atividades econômicas - Agropecuária.
Colonização - Alemã e italiana.
Principais etnias - Alemã, italiana e cabocla.
Localização - Extremo-Oeste, região de Entre-Rios, na microrregião de Chapecó, a
636km de Florianópolis.
Clima - Mesotérmico úmido, com verão quente e temperatura média de 18,3°C.
Altitude - 620m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Santa Terezinha do Progresso, Bom Jesus do Oeste, Maravilha,
São Miguel da Boa Vista.
CAPÍTULO 1 – RAÍZES HISTÓRICAS 2004 • ADERIOS
45
Como Chegar - A partir da rodovia BR-282, seguir pela SC-469 e entrar na SC-492,
estrada de chão batido, até Tigrinhos.
Tabela 21 - Dados gerais sobre o município de Tigrinhos
Área (km²) 57,50
População (2000) / Porcentagem região (%) 1.878/ 1,75%
% urbano 11,34
% rural 88,66
Crescimento % populacional 1996/2000 -0,11%
Crescimento % urbano 1996/2000 17,03%
Crescimento % rural 1996/2000 -1,94%
PIB per capita (2000) R$ / Posição região 238 / 13°
Crescimento % PIB per capita 1996/2000 134,90%
Postos de emprego (2002) / Posição região 8/ 17°
IDH-M (2000) / Posição região / Posição UF 0,741/ 15° / 267°
Valor adicionado (2001) R$ / Posição região 32.193,00/ 17°
Número de empresas (2002)/ Posição região 49 / 17°
Fonte: Censo IBGE 2000, RAIS 2002 e DIEF 2001.
CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS
46
1.3 População Residente
A região da ADERIOS apresentou uma queda populacional de 6,09% de 2000 em
relação a 1996, atingindo um total de 107.086 habitantes. Desta população, 48.827
(45,60%) encontram-se no meio urbano e 58.259 (54,40%) no rural em 2000.
A figura 2 apresenta um gráfico comparativo da população total de 1996 e 2000 da região
da ADERIOS a partir da tabela 22.
Figura 2 - Gráfico da população total em 1996 e 2000.
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
Flor
do
Ser
tão
Cun
hata
í
Tigr
inho
s
São
Mig
uel d
a B
oa V
ista
Bom
Jes
us d
o O
este
San
ta T
erez
inha
do
Pro
gres
so
Mod
elo
Salti
nho
Irace
min
ha
Riq
ueza
Agu
as d
e C
hape
có
Cai
bi
Rom
elan
dia
Sau
dade
s
Mon
daí
São
Car
los
Cun
ha P
ora
Pin
halz
inho
Palm
itos
Mar
avilh
a
1996 2000
Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996, IBGE - Censo Demográfico de 2000.
CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS
47
Tabela 22 - População Residente Total, Urbana, Rural e Participação Relativa em 1996 e 2000.
POPULAÇÃO 1996 POPULAÇÃO 2000
URBANA RURAL URBANA RURAL Municípios TOTAL
hab % s/ total hab % s/ totalTOTAL
hab % s/ total hab % s/ total
Bom Jesus do Oeste 2.180 735 0,34 1.445 0,66 2.150 376 17,49 1.774 82,51
Caibi 7.045 3.062 0,43 3.983 0,57 6.354 3.060 48,16 3.294 51,84
Cunha Porã 10.592 5.029 0,47 5.563 0,53 10.229 5.287 51,69 4.942 48,31
Cunhataí 1.941 305 0,16 1.636 0,84 1.822 335 18,39 1.487 81,61
Flor do Sertão 1.667 151 0,09 1.516 0,91 1.612 195 12,10 1.417 87,90
Iraceminha 5.168 1.204 23,30 3.964 76,70 4.592 1.222 26,61 3.370 73,39
Maravilha 18.625 13.858 0,74 4.767 0,26 18.521 14.226 76,81 4.295 23,19
Modelo 4.103 1.475 0,36 2.628 0,64 3.930 2.201 56,01 1.729 43,99
Palmitos 17.274 7.512 0,43 9.762 0,57 16.034 8.006 49,93 8.028 50,07
Riqueza 5.621 1.107 0,20 4.514 0,80 5.166 1.277 24,72 3.889 75,28
Romelândia 7.365 1.392 0,19 5.973 0,81 6.491 2.120 32,66 4.371 67,34
Saltinho 4.815 802 0,17 4.013 0,83 4.196 899 21,43 3.297 78,57
Santa Terezinha do Progresso 3.475 971 0,28 2.504 0,72 3.416 426 12,47 2.990 87,53
São Miguel da Boa Vista 2.175 264 0,12 1.911 0,88 2.018 331 16,40 1.687 83,60
Saudades 8.445 2.547 0,30 5.898 0,70 8.324 2.897 34,80 5.427 65,20
Tigrinhos 1.880 182 0,10 1.698 0,90 1.878 213 11,34 1.665 88,66
Total AMERIOS 113.499 44.193 0,39 69.306 0,61 107.086 48827 45,60 58.259 54,40
Águas de Chapecó 6.410 2.386 37,22 4.024 62,78 5.782 2.202 38,08 3.580 61,92
Mondaí 10.048 4.117 40,97 5.931 59,03 8.728 4.049 46,39 4.679 53,61
Pinhalzinho 11.172 7.700 68,92 3.472 31,08 12.356 9.313 75,37 3.043 24,63
São Carlos 10.084 5.367 53,22 4.717 46,78 9.364 5.347 57,10 4.017 42,90
Total ADERIOS 151.213 63.763 53,22 87.450 46,78 143.316 69.738 48,66 73.578 51,34
Total SC 4.875.244 3.565.130 0,73 1.310.267 0,27 5.356.3604217931 78,75 1.138.429 21,25
% ADERIOS sobre SC 3,10 1,79 0,58 6,67 2,15 2,68 1,65 61,79 6,46 241,60
Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demográfico de 2000.
A tabela 22 apresenta a população residente total, urbana, rural e participação relativa da
região da ADERIOS de 1996 e 2000. Os municípios mais populosos em 2000 são
CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS
48
Maravilha (18.521) e Palmitos (16.034), e os menos populosos são Flor do Sertão (1.612)
e Cunhataí (1.822). Os municípios mais urbanizados em 2000 são Maravilha (76,81%) e
Modelo (56,01%) e o município que apresentou a maior porcentagem no meio rural foi
Tigrinhos (88,66%), seguido de Santa Terezinha do Progresso, com (87,53%) da
população vivendo no campo.
Tabela 23 - Dinâmica populacional da ADERIOS de 1996 e 2000
Municípios Total % Urbano % Rural %
Bom Jesus do Oeste -1,38 -48,84 22,77
Caibi -9,81 -0,07 -17,30
Cunha Porã -3,43 5,13 -11,16
Cunhataí -6,13 9,84 -9,11
Flor do Sertão -3,30 29,14 -6,53
Iraceminha -11,15 1,50 -15,00
Maravilha -0,56 2,66 -9,90
Modelo -4,22 49,22 -34,21
Palmitos -7,18 6,58 -17,76
Riqueza -8,09 15,36 -13,85
Romelândia -11,87 52,30 -26,82
Saltinho -12,86 12,09 -17,84
Santa Terezinha do Progresso -1,70 -56,13 19,41
São Miguel da Boa Vista -7,22 25,38 -11,72
Saudades -1,43 13,74 -7,99
Tigrinhos -0,11 17,03 -1,94
Total AMERIOS -6,09 12,18 -12,37
Águas de Chapecó -9,79 -7,71 -11,03
Mondaí -13,13 -1,65 -21,10
Pinhalzinho 10,59 20,94 -12,36
São Carlos -7,14 -0,372 -14,83
Total ADERIOS -19,47 11,212 -59,33
Total SC 9,86% 18,31% -13.11%
Fonte: Adaptado de IBGE – Contagem Populacional de 1996 e IBGE - Censo Demográfico de 2000.
A tabela 23 apresenta a dinâmica populacional da região da ADERIOS, ou seja,
apresenta a evolução da população residente total, urbana e rural de 2000 em relação a
CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO
1996. Todos os municípios apresentaram uma redução na população residente. Os que
apresentaram maior queda foram Saltinho e Romelândia, que apresentaram queda de,
respectivamente (12,86 e 11,87%).
Saltinho
Figura 3 - Map
A figura 3 apresen
2000. Verifica-se
maioria, possui aba
RESIDENTE 2004 • ADERIOS
49
Águas de Chapecó
Bom Jesus do Oeste
Caibi
Cunha Porã
Cunhataí
Flor do SertãoIraceminha
MaravilhaModelo
Mondaí Palmitos
Pinhalzinho
Riqueza
Romelândia
Santa Terezinha do Progresso
São Carlos
São Miguel da Boa Vista
Saudades
Tigrinhos
De 1612 Até 7248 (13)De 7248 Até12885 (5)
De 12885 Até18521 (2)
a Temático da População Residente Total da ADERIOS em 2000.
Fonte: Adaptado de Censo Demográfico de 2000.
ta o mapa temático da população residente total da ADERIOS em
que dois municípios possuem mais de 12.885 habitantes e a grande
ixo dos 7.248 habitantes.
CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS
50
A figura 4 apresenta a participação relativa da população residente total dos municípios
da região da ADERIOS em 2000. Destacam-se os municípios de Maravilha (17%), e
Palmitos (15%).
1,6% 4,8%7,7%
1,4%
3,0%12,1%3,9%4,9%
2,6%
1,4%4,3%
6,6%
9,3%7,0%
3,2%
13,9%
3,5%
1,2%
6,3%
1,5%
BOM JESUS DO OESTE CAIBICUNHA PORA CUNHATAIFLOR DO SERTAO IRACEMINHAMARAVILHA MODELOPALMITOS RIQUEZAROMELANDIA SALTINHOSANTA TEREZINHA DO PROGRESSO SAO MIGUEL DA BOA VISTASAUDADES TIGRINHOSAGUAS DE CHAPECO MONDAÍPINHALZINHO SÃO CARLOS
Figura 4 - Gráfico da participação relativa da população residente total dos municípios da em 2000.
Fonte: IBGE – Contagem Populacional de 1996, IBGE - Censo Demográfico de 2000 e dados primários
A tabela 24 apresenta a população residente total e por sexo para os municípios da
região da ADERIOS em 2000. Comparando-se a porcentagem da participação masculina
e feminina da região com o Estado de Santa Catarina. Percebe-se que há mais homens
do que mulheres na região, diferente do que ocorre no estado, onde existe maior
participação feminina na população, embora essa diferença seja pouco significativa.
CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS
51
Tabela 24 - População Residente Total e por Sexo para os municípios da ADERIOS em 2000
Municípios Total Homens % Homens Mulheres % Mulheres
Bom Jesus do Oeste 6.354 3.169 49,87 3.185 50,13
Caibi 10.353 5.178 50,01 5.175 49,99
Cunha Porã 1.822 973 53,40 849 46,60
Cunhataí 1.612 845 52,42 767 47,58
Flor do Sertão 18.521 9.127 49,28 9.394 50,72
Iraceminha 4.592 2.362 51,44 2.230 48,56
Maravilha 3.930 1.979 50,36 1.951 49,64
Modelo 8.728 4.396 50,37 4.332 49,63
Palmitos 16.034 8.022 50,03 8.012 49,97
Riqueza 5.166 2.617 50,66 2.549 49,34
Romelândia 6.491 3.220 49,61 3.271 50,39
Saltinho 4.196 2.194 52,29 2.002 47,71
Santa Terezinha do Progresso 3.416 1.775 51,96 1.641 48,04
São Miguel da Boa Vista 2.018 1.048 51,93 970 48,07
Saudades 8.324 4.273 51,33 4.051 48,67
Tigrinhos 1.878 984 52,40 894 47,60
Total AMERIOS 113.664 57.222 50,34 56.442 49,66
Águas de Chapecó 5.782 2.975 51,45 2.807 48,55
Mondaí 8.728 4.396 50,37 4.332 49,63
Pinhalzinho 12.356 6.247 50,56 6.109 49,44
São Carlos 9.364 4.728 50,49 4.636 49,51
Total ADERIOS 36.230 18.346 50,64 17.884 49,36
Total SC 5.356.360 2.669.311 49,83 2687049 50,17
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000.
Dos vintes municípios da região, quatro apresentaram mais mulheres do que homens,
embora sem uma diferença considerável.
CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS
52
Figura 5 - Gráfica da participação relativa por sexo da população residente total da ADERIOS em 2000.
50,41%49,59%HomensMulheres
Fonte: IBGE – Censo Demográfico 2000 e Dados primários
A figura 5 apresenta a participação relativa por sexo da população residente total da
ADERIOS em 2000. Percebe-se que os homens representam 50,41% da população e as
mulheres 49,59% do total, mostrando um relativo equilíbrio entre homens e mulheres na
região.
A tabela 25 apresenta a população residente por grupos de idade segundo os municípios
da ADERIOS em 2000. A divisão por grupos de idade da região acompanha
percentualmente a divisão por grupos do Estado de Santa Catarina. A faixa de 10 a 19
anos foi a de maior participação na região (20%) e, a faixa de 0 a 4 anos possui a menor
participação com 8%.
CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS
53
Tabela 25 - População Residente, por grupos de idade, segundo os municípios da ADERIOS em 2000.
População residente
Municípios Total 0 a 4
anos 5 a 9 anos
10 a 19 anos
20 a 29anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
50 a 59anos
60 anosou mais
Santa Catarina 5. 356. 360 475. 622 507. 600 1. 062 .038 919. 881 883. 511 667. 822 409. 453 430. 433
Bom Jesus do Oeste 2. 150 164 213 419 303 302 288 223 238
Caibi 6. 354 511 610 1. 356 835 974 909 525 634
Cunha Porã 10. 229 757 899 1. 893 1. 375 1. 725 1. 376 979 1. 225
Cunhataí 1. 822 147 176 328 220 320 261 165 205
Flor do Sertão 1. 612 140 185 332 205 223 209 167 151
Iraceminha 4. 592 388 402 906 607 768 568 486 467
Maravilha 18. 521 1. 493 1. 804 3. 624 2. 883 3. 172 2. 273 1. 534 1. 738
Modelo 3. 930 342 396 718 598 656 481 338 401
Palmitos 16. 034 1. 192 1. 503 3. 070 2. 248 2. 494 2. 203 1. 526 1. 798
Riqueza 10. 380 654 774 1. 912 1. 735 1. 684 1. 452 999 1. 170
Romelândia 6. 491 606 651 1. 436 696 941 884 617 660
Saltinho 4. 196 426 461 1. 004 587 544 476 366 332
Santa Terezinha do Progresso 3. 416 354 360 737 465 473 385 315 327
São Miguel da Boa Vista 2. 018 149 202 446 223 325 248 217 208
Saudades 8. 324 695 830 1. 657 1. 240 1. 442 1. 050 653 757
Tigrinhos 1. 878 141 212 403 226 277 260 160 199
Total AMERIOS 112. 300 9. 328 10. 921 22. 541 15. 899 17. 735 14. 447 10. 051 11. 378
Águas de Chapecó 5. 782 467 560 1. 244 771 852 768 523 597
Mondaí 8. 728 694 847 1. 746 1. 252 1. 382 1. 151 749 907
Pinhalzinho 12. 356 1. 082 1. 230 2. 442 2. 045 2. 118 1. 455 890 1. 094
São Carlos 9. 364 699 799 1. 827 1. 332 1. 510 1. 291 922 984
Total ADERIOS 148. 530 12. 270 14. 357 29. 800 21. 299 23. 597 19. 112 13. 135 14. 960
Fonte: IBGE – Censo Demográfico, 2000.
5
3840
A
r
CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS
4
463916
394318
463916
364420
414020
374221
374518
374419
364321
413920
413920
423919
423919
393921
4517
4119
394119
394119
384319
384516
Faixa Etária0 a 19 anos20 a 49 anos50 ou mais
Figura 6 - Mapa Temático percentual por faixas etárias da população residente total da região do ADERIOS.
Fonte: Adaptado de IBGE – Censo Demográfico, 2000.
figura 6 apresenta o mapa temático percentual por faixas etárias da população
esidente total da ADERIOS.
CAPÍTULO 1 – POPULAÇÃO RESIDENTE 2004 • ADERIOS
55
A figura 7 apresenta a participação relativa dos grupos de idade da ADERIOS em 2000.
Analisando a figura, percebe-se que 44% da população encontram-se entre 10 e 40 anos
e 10% encontram-se acima ou com mais de 60 anos.
8%10%
20%
14%16%
13%
9%
10% 0 a 4
5 a 9
10 a 1920 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 5960 anos
Figura 7 - Gráfico da participação relativa da população residente dos grupos de idade dos municípios da ADERIOS em 2000
Fonte: IBGE – Censo Demográfico, 2000.
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
56
1.4 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal
A educação e a qualificação não são apenas necessidades econômicas, constituem-se
em direitos fundamentais e inalienáveis do ser humano. Este direito pode ser garantido
pela educação formal e informal, em todos os níveis de ensino, com base nos princípios
éticos de liberdade, igualdade, diversidade, participação, tolerância e solidariedade. Para
isso é necessário formar e capacitar professores, ter escolas em boas condições para
todos, criar uma didática de alta qualidade, ter materiais adequados para os alunos,
construir uma abordagem contemporânea para a educação na visão de sustentabilidade,
ter um currículo conectado aos desafios dos novos tempos, estabelecer uma conexão
adequada entre a escola e a vida e que assegure o acesso de todas as pessoas1.
São apresentados a seguir os Índices de Desenvolvimento Humano Municipal – IDH-M2,
Índice de Longevidade – IDHM-L3, Índice de Educação – IDHM-E4 e Índice de Renda –
IDHM-R, além da Esperança de Vida ao Nascer5, Taxa de Alfabetização de Adultos6,
Taxa Bruta de Freqüência Escolar7 e a Renda per capita8 para os anos de 1991 e 2000.
Esses índices foram preparados pelo Programa das Nações Unidas para
Desenvolvimento – PNUD9, e retratam, em parte, a realidade da educação para a região
dos municípios da ADERIOS.
1 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de 2002. 2 Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M): É obtido pela média aritmética simples de três índices, referentes às dimensões Longevidade (IDHM-Longevidade), Educação (IDHM-Educação) e Renda (IDHM-Renda). 3 Índice do IDHM relativo à dimensão Longevidade: É obtida a partir do indicador esperança de vida ao nascer, através da fórmula: (valor observado do indicador - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), onde os limites inferiores e superior são. 4 Índice do IDHM relativo à Educação: Obtido a partir da taxa de alfabetização e da taxa bruta de freqüência à escola, convertidas em índices por: (valor observado - limite inferior) / (limite superior - limite inferior), com limites inferior e superior. 5 Esperança de vida ao nascer (em anos): Número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento. 6 Taxa de alfabetização de adultos (%): Percentual de pessoas acima de 15 anos de idade que sabem ler e escrever. 7 Taxa bruta de freqüência escolar (%): Proporção entre o número total de pessoas em todas as faixas etárias que freqüentam os cursos fundamentais, segundo grau ou superior em relação ao total de pessoas na faixa etária de 7 a 22 anos. 8 Renda per capitã (em R$ de 2000): Razão entre o somatório da renda de todos os indivíduos (incluindo aqueles com renda nula) e a população total. 9 Para maiores informações, acesse http://www.pnud.org.br/ e/ou http://www.undp.org
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
57
O Brasil melhorou sua posição no Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M)
nos últimos nove anos, passando de 0,709 em 1991, para 0,764 em 2000. A mudança
demonstra avanços brasileiros nas três variáveis que compõe o IDH-M: renda,
longevidade e educação. Em comparação com 1991, o índice aumentou em todos os
estados e em quase todos os municípios brasileiros. No ano 2000 do total de 5.507
municípios, 23 foram classificados de baixo desenvolvimento, 4.910 de médio e 574 de
alto desenvolvimento humano. Na classificação internacional, o Brasil continua sendo um
país de médio desenvolvimento humano10.
O Índice de Desenvolvimento Humano foi criado originalmente para medir o nível de
desenvolvimento humano dos países a partir de indicadores de educação (alfabetização
e taxa de matrícula), longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).
O índice varia de 0 (nenhum desenvolvimento humano) a 1 (desenvolvimento humano
total). Países com IDH até 0,499 têm desenvolvimento humano considerado baixo; os
países com índices entre 0,500 e 0,799 são considerados de médio desenvolvimento
humano; países com IDH maior que 0,800 têm desenvolvimento humano considerado
alto. Para aferir o nível de desenvolvimento humano de municípios as dimensões são as
mesmas – educação, longevidade e renda -, mas alguns dos indicadores usados são
diferentes. Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no
IDH municipal (IDHM) são mais adequados para avaliar as condições de núcleos sociais
menores11.
A tabela 26 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991
e 2000 para a região da ADERIOS. Em 1991 todos os municípios são classificados, de
acordo com o PNUD, como sendo de médio desenvolvimento humano. No ano 2000,
80% dos municípios da região passaram a um bom desenvolvimento regional, com
destaque para Brusque (0,842) e Itapema (0,836) que possuem os melhores indicies da
região.
10 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003. 11 Novo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil, Entenda o cálculo do IDH Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, acesso em 27/06/2003.
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
58
Tabela 26 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) em 1991 e 2000 dos municípios da ADERIOS.
1991 2000 Variações M
unic
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IDH
-M
Posi
ções
Águas de Chapecó 251 14 0,672 250 14 0,781 16,22% 0
Bom Jesus do Oeste 231 10 0,678 181 9 0,785 15,78% 1
Caibi 79 2 0,730 52 4 0,821 12,47% -2
Cunha Porã 61 1 0,737 47 3 0,824 11,80% -2
Cunhataí 98 4 0,723 32 1 0,831 14,94% 3
Flor do Sertão 291 17 0,606 285 17 0,724 19,47% 0
Iraceminha 149 8 0,710 196 10 0,777 9,44% -2
Maravilha 102 5 0,722 63 5 0,817 13,16% 0
Modelo 109 6 0,720 152 8 0,794 10,28% -2
Mondaí 0,718 0,809 12,67% 0
Palmitos 140 7 0,713 123 6 0,799 12,06% 1
Pinhalzinho 0,733 0,826 12,69% 0
Riqueza 234 11 0,676 142 7 0,795 17,60% 4
Romelândia 238 12 0,672 255 12 0,748 11,31% 0
Saltinho 280 15 0,634 262 13 0,745 17,51% 2
Santa Terezinha do Progresso 287 16 0,625 262 13 0,745 19,20% 3
São Carlos 0,718 0,811 12,95% 0
São Miguel da Boa Vista 252 13 0,724 245 11 0,831 14,78% 2
Saudades 94 3 0,664 32 1 0,754 13,55% 2
Tigrinhos 278 14 0,638 267 15 0,741 16,14% -1
SC 0,785 0,811 3,31% 0
Região Sul 0.737 0.808 9,63%
Brasil 0,742 0,764 2,96%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.
C
O município de Riqueza foi o que mais ganhou posições, quatro no total, de 2000 em
relação a 1991. Em 1991, nenhum município estava acima da média do Estado (0,785), e
em 2000, os municípios Caibi (0,821), Cunha Porã (0,824), Cunhataí (0,831), Maravilha
(0,817), São Miguel da Boa Vista (0,831), encontravam-se acima da média estadual
(0,806).
Saltinho
A
n
m
a
APÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
59
Águas de Chapecó
Bom Jesus do Oeste
Caibi
Cunha Porã
Cunhataí
Flor do SertãoIraceminha
MaravilhaModelo
Mondaí Palmitos
Pinhalzinho
Riqueza
Romelândia
Santa Terezinha do Progresso
São Carlos
São Miguel da Boa Vista
Saudades
Tigrinhos
De 0 Até 0,499 (0)De 0,500 Até 0,799(12)
De 0,800 Até 1 (8)
Figura 8 - Mapa Temático do IDH-M da ADERIOS em 2000.
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.
figura 8 apresenta o mapa temático do IDH-M da região da em 2000. Destaca-se que
enhum município encontra-se abaixo do 0,499, ou seja, de desenvolvimento baixo. Doze
unicípios encontram-se entre 0,500 e 0,799, ou seja, de desenvolvimento médio, e
cima de 0,799 apenas um município, ou seja, de desenvolvimento alto.
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
60
A figura 9 apresenta o crescimento percentual dos municípios da ADERIOS no IDH-M de
2000 em relação a 1991. Os municípios de Santa Terezinha (19,20%), Riqueza (17,60%)
e Saltinho (17,51%) obtiveram os maiores crescimentos percentuais.
0,00%
2,00%
4,00%
6,00%
8,00%
10,00%
12,00%
14,00%
16,00%
18,00%
20,00%
Mar
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Riq
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Rom
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pecó
São
Mig
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a Bo
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Mod
elo
Palm
itos
Figura 9 - Gráfico do crescimento percentual do IDH-M de 2000 em relação a 1991 dos municípios da ADERIOS.
Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br, Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM.
A tabela 27 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Longevidade
(IDHM-L) em 1991 e 2000 para os municípios da ADERIOS. Os municípios de Cunhataí
(0,879), São Miguel do Oeste (0,878) e Riqueza (0,871) apresentam os maiores índices,
respectivamente, em 2000. Todos os municípios da região melhoraram o IDHM-L, sendo
o município de Bom Jesus do Oeste o que teve o maior crescimento percentual com
14,64%. Destaca-se negativamente que os municípios de Modelo e Romelândia, que
apresentaram queda de cinco posições de 2000 em relação a 1991. Destaca-se que
apenas o município de Flor do Sertão apresentou índice inferior à média estadual na
região da ADERIOS em 2000.
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
61
Tabela 27 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal – Longevidade (IDHM-L) em 1991 e 2000 dos municípios da ADERIOS.
1991 2000 Variações
Mun
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idad
e (ID
HM
-L)
Espe
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a ao
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em
anos
)
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1/00
Posi
ções
Bom Jesus do Oeste 9 0,724 68,46 7 0,830 74,77 14,64% 2
Caibi 5 0,765 70,90 6 0,855 76,29 11,76% -1
Campo Erê 16 0,685 66,12 17 0,718 68,10 4,82% -1
Cunha Porã 1 0,791 72,46 5 0,862 76,75 8,98% -4
Cunhataí 1 0,791 72,46 2 0,879 77,75 11,13% -1
Flor do Sertão 17 0,645 63,71 17 0,718 68,10 11,32% 0
Iraceminha 6 0,756 70,34 10 0,793 72,56 4,89% -4
Maravilha 10 0,715 67,93 9 0,796 72,74 11,33% 1
Modelo 6 0,756 70,34 11 0,790 72,38 4,50% -5
Palmitos 6 0,756 70,34 8 0,803 73,21 6,22% -2
Riqueza 4 0,787 72,21 3 0,871 77,28 10,67% 1
Romelandia 11 0,710 67,58 16 0,762 70,74 7,32% -5
Saltinho 13 0,706 67,38 12 0,785 72,08 11,19% 1
Santa Terezinha do Progresso 13 0,706 67,38 15 0,775 71,50 9,77% -2
São Miguel da Boa Vista 1 0,791 67,58 1 0,878 72,08 11,00% 0
Saudades 11 0,710 72,46 12 0,785 77,69 10,56% -1
Tigrinhos 13 0,706 67,38 14 0,775 71,5 9,77% -1
Águas de Chapecó 0,718 68,1 0,796 72,76 10,86%
Mondaí 0,787 72,21 0,823 74,35 4,57%
Pinhalzinho 0,756 70,34 0,855 76,29 13,10%
São Carlos 0,731 68,85 0,765 70,91 4,65%
SC 0,753 70,157 0,811 73,69 7,70
Região SUL 0,72 68,2 0,781 71,83 8,47
BRASIL 0,662 64,74
0,727 68,61 9,82
Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br e Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM.
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
62
A figura 10 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-L dos municípios da
região da ADERIOS de 2000 em relação a 1991. Os municípios de Bom Jesus do Oeste
(14,64%) e Caibi (11,76%) tiveram os maiores crescimentos percentuais.
0,00
0,02
0,04
0,06
0,08
0,10
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Pin
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Figura 10 - Gráfico do crescimento percentual do IDHM-L de 2000 em relação a 1991 dos municípios da ADERIOS.
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.
A tabela 28 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano – Educação (IDHM-E) em
1991 e 2000 para os municípios da ADERIOS. Comparando-se o IDHM-E de 1991 da
região com o Estado de Santa Catarina, o município de Maravilha e Saudades
apresentaram os melhores índices em 2000 , sendo (0,933) e (0,930), respectivamente.
Com destaque para o município de Flor do Sertão, que apresentou um crescimento de
(21,19%) referente aos anos analisados.
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
63
Tabela 28 - Índice de Desenvolvimento Humano – Educação (IDHM-E) em 1991 e 2000 dos municípios da ADERIOS.
1991 2000 Variações
Municípios
Cla
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M-E
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Taxa
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e fr
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ncia
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r (%
)
Taxa
de
alfa
betiz
ação
de
adu
ltos
(%)
% 9
1/00
Posi
ções
Águas de Chapecó 0,747 57,46 83,39 0,845 81,98 85,7 13,12%
Bom Jesus do Oeste 10 0,765 53,74 87,9 5 0,902 85,41 92,53 17,91% 5
Caibi 7 0,776 58,01 87,39 7 0,893 87,93 90,01 15,08% 0
Cunha Porã 2 0,804 59,67 90,77 6 0,897 83,41 92,79 11,57% -4
Cunhataí 1 0,811 53,12 95,06 4 0,907 81,16 95,41 11,84% -3
Flor do Sertão 17 0,675 47,04 77,71 16 0,818 82,61 81,34 21,19% 1
Iraceminha 7 0,776 55,51 88,66 8 0,877 84,24 89,38 13,02% -1
Maravilha 6 0,792 61,12 88,24 1 0,933 93,92 93,01 17,80% 5
Modelo 4 0,797 58,98 90,1 3 0,912 90,03 91,73 14,43% 1
Mondaí 0,801 59,95 90,12 0,928 91,06 93,73 15,86%
Palmitos 3 0,801 61,89 89,23 10 0,867 77,37 91,34 8,24% -7
Pinhalzinho 0,791 59,36 88,91 0,914 89,83 92,22 15,55%
Riqueza 13 0,73 49,91 84,57 12 0,849 77,04 88,78 16,30% 1
Romelândia 9 0,769 55,48 87,57 9 0,87 83,56 88,77 13,13% 0
Saltinho 16 0,691 51,62 77,87 17 0,81 77,95 82,48 17,22% -1
Santa Terezinha do Progresso 15 0,696 50,21 79,24 15 0,826 79,8 84,07 18,68% 0
São Carlos 0,805 59,7 90,91 0,9 84,89 92,58 11,80%
São Miguel da Boa Vista 11 0,759 51,05 88,27 11 0,855 82,41 86,99 12,65% 0
Saudades 5 0,795 53,83 92,29 2 0,93 89,52 94,79 16,98% 3
Tigrinhos 14 0,712 48,29 82,67 12 0,849 82,44 86,12 19,24% 2
SC 0,722 62.16 90.09 0,906 84.36 93.67 12.12%
Região SUL 0.804 64.49 83.94 0,896 88.37 92.49 11.43%
BRASIL 0,745 63,62 79,93 0,849 81,89 86,37 13,95%
Fonte: Novo Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br e Secretaria do Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM.
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
64
A figura 11 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-E de 2000 em
relação a 1991 dos municípios da região da ADERIOS. Os municípios de Bom Jesus do
Oeste e Maravilha foram os que mais cresceram percentualmente.
0,00
0,05
0,10
0,15
0,20
0,25
Bom
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Figura 11 - Gráfico do crescimento percentual do IDHM-E de 2000 em relação a 1991 dos municípios da região da ADERIOS.
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.
A tabela 29 apresenta o Índice de Desenvolvimento Humano – Renda (IDHM-R) em 1991
e 2000 dos municípios da ADERIOS. Os municípios de Itapema (0,806), Brusque (0,780)
e Tijucas (0,769) possuem os melhores índices em 2000. Nenhum município da região
apresentou índice (IDH-R) superior ao do Estado, que é de (0,750). O município de Santa
Terezinha do Progresso e Riqueza foram os que obtiveram maior crescimento no período
analisado, apresentando, respectivamente, uma variação de (33,54%) e (29,94%). O
índice do Brasil, assim como o Estado de Santa Catarina, tiveram um acréscimo na renda
per capita, respectivamente, de (9,97%) e (6,16%), de 2000 em relação a 1991.
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
65
Tabela 29 - Índice de Desenvolvimento Humano – Renda (IDHM-R) em 1991 e 2000 dos municípios da ADERIOS.
1991 2000 Variações
Municípios
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M-R
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0)
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1/00
Posi
ções
Águas de Chapecó 10 0,550 105,11 10 0,702 262,02 27,64%
Bom Jesus do Oeste 9 0,545 102,07 14 0,623 162,79 14,31% -5
Caibi 2 0,649 190,2 3 0,715 283,37 10,17% -1
Campo Erê 11 0,528 92,21 12 0,633 173,38 19,89% -1
Cunha Porã 3 0,616 156,01 4 0,713 278,87 15,75% -1
Cunhataí 8 0,567 116,37 5 0,706 267,6 24,51% 3
Flor do Sertão 15 0,498 76,83 11 0,635 175,46 27,51% 4
Iraceminha 5 0,598 140,33 9 0,662 206,04 10,70% -4
Maravilha 1 0,659 201,55 2 0,722 295,35 9,56% -1
Modelo 4 0,606 147,24 7 0,681 230,96 12,38% -3
Mondaí 0,566 115,66 0,675 223,03 19,26%
Palmitos 7 0,582 127,4 1 0,727 304,41 24,91% 6
Pinhalzinho 0,652 194,43 0,708 271,07 8,59%
Riqueza 13 0,511 83,11 8 0,664 207,73 29,94% 5
Romelândia 10 0,536 97,02 16 0,612 152,27 14,18% -6
Saltinho 14 0,505 80,48 10 0,639 179 26,53% 4
Santa Terezinha do Progresso 17 0,474 66,71 12 0,633 172,91 33,54% 5
São Carlos 0,619 159,5 0,769 389,92 24,23%
São Miguel da Boa Vista 12 0,524 90,25 15 0,621 161,37 18,51% -3
Saudades 6 0,585 130,04 6 0,685 235,84 17,09% 0
Tigrinhos 16 0,495 75,6 17 0,6 141,94 21,21% -1
SC 0,682 232,26 0,75 348,72 9,97%
Região SUL 0,687 239,95 0,746 342,61 8,58%
BRASIL 0,681 230,3 0,723 297,23 6,16%
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
66
A figura 12 apresenta o gráfico do crescimento percentual do IDHM-R de 2000 em
relação a 1991 dos municípios da ADERIOS. Os municípios de Santa Terezinha do
Progresso (33,54%), Riqueza (29,54%) e Flor do Sertão (27,51%) obtiveram os maiores
crescimentos percentuais.
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
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Car
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Figura 12 - Gráfico do crescimento percentual do IDHM-R de 2000 em relação a 1991 dos municípios da ADERIOS.
Fonte: Atlas de Desenvolvimento Humano Municipal, disponível em http://www.undp.org.br.
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
67
1.5 Instituições de Cultura
Para a cultura, a premissa básica é a de inserir - através do diálogo entre os saberes
populares, os saberes tradicionais e os saberes científicos - os movimentos, atividades e
ações da cultura popular, num contexto mais amplo, onde se possa obter apoio para a
sua valorização como postura identificatória de grupos tradicionais. O maior obstáculo é a
falta de investimento e de reconhecimento do valor de suas manifestações para ajudar na
solução de problemas sociais12.
A tabela 30 apresenta as instituições ligadas à cultura dos municípios da ADERIOS em
1999. Apenas quatro municípios, Caibi, Maravilha, Modelo e Saudades possuíam uma
biblioteca e um museu, cada uma. Nenhum município da Região apresenta cinema para
entretenimento e cultura dos habitantes.
12 Agenda 21 Catarinense, Documento Preliminar, Outubro de 2002.
CAPÍTULO 1 – IDH-M 2004 • ADERIOS
68
Tabela 30 - Instituições ligadas à cultura, por tipo de instituições, segundo os municípios da ADERIOS em 1999.
TIPO DE INSTITUIÇÕES
MUNICÍPIOS TOTAL Bibliotecas Públicas Museus Teatros/Casa de
Espetáculos Cinemas
Bom Jesus do Oeste
Caibi 2 1 1
Cunha Porã 1 1
Cunhataí
Flor Do Sertão
Iraceminha 1 1
Maravilha 2 1 1
Modelo 2 1 1
Palmitos 1 1
Riqueza
Romelandia 1 1
Saltinho
Santa Terezinha do Progresso
São Miguel da Boa Vista 1 1
Saudades 2 1 1
Tigrinhos
Total ADERIOS 14 10 4
Total SC 540 345 109 37 49
ADERIOS sobre SC % 2,59% 2,89% 3,66% 0,00% 0,00%
Fonte: Anuário Estatístico de Santa Catarina, 2000.
C
1.6 Infra-Estrutura
Um dos fatores externos que influenciam a competitividade das empresas é a infra-
estrutura pública. A deterioração da base física e da qualidade dessa infra-estrutura no
Brasil, após mais de uma década de instabilidade macroeconômica, colapso do
financiamento e do investimento públicos, constitui um grande entrave ao esforço de
reestruturação competitiva da indústria3.
A
D
c
APÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
69
Figura 13 - Mapa de Santa Catarina com as principais rodovias, aeroportos e portos.
Fonte: Ministério dos Transportes. Acesso em 18 de junho de 2003. http://www.transportes.gov.br
figura 16 apresenta o mapa com as Oportunidades de Negócios para o
esenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina – ONDEE-SC, elaborado
om suporte técnico e a co-supervisão da Federação das Indústrias do Estado de Santa
7
Catarina (FIESC), por meio do Instituto Euvaldo Lodi (IEL). O ONDEE-SC foi preparado
pela ADTP – Agência de Desenvolvimento Tietê Paraná. Vale ressaltar que o conteúdo
do ONDEE-SC não representa, necessariamente, a visão do governo do Estado de Santa
Catarina, da FIESC, do IEL ou dos patrocinadores. É uma visão integrada e orientada,
representando o contexto atual e os projetos de infra-estrutura para o mercado de uma
determinada região.
T
p
p
3
P
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
0
Figura 14 - Mapa das Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina.
Fonte: ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.
rata-se de um processo de identificação de oportunidades para investimento em
rojetos estruturantes de infra-estrutura, aqueles empreendimentos-chave que permitam
romover ou estimular o desenvolvimento, particularmente nos setores em que Santa
COUTINHO, Luciano; FERRAZ, João Carlos. Estudo da Competitividade da Indústria Brasileira. Campinas, SP: apirus, 1994. P. 145.
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
71
Catarina goza de vantagens naturais. Busca oferecer visão prospectiva e dentro dela
levantar os projetos essenciais para sua efetiva realização. Entre os projetos âncoras
são:
Gasoduto TransCatarinense: construção de um gasoduto com aproximadamente
650 quilômetros, 32 polegadas, capacidade para transportar 30 milhões de m3/dia,
que, entrando pela região Oeste do Estado conecta-se com a região de Joinville. Com
intuito de formar um importante elo estratégico na emergente rede brasileira de
gasodutos. Entre os benefícios para o Estado está um forte estímulo ao
desenvolvimento econômico e social no interior do Estado; aumento de
competitividade para segmentos industriais importantes; aumento da segurança
energética no Estado inteiro. O valor aproximado é de R$ 1,25 bilhão.
Ferrovia TransCatarinense: ligação ferroviária do interior até o litoral de Santa
Catarina. A Ferrovia TransCatarinense será, potencialmente, trecho integrante da
Ferrovia Bioceânica.
Complexo Portuário de Babitonga: ampliação do complexo do porto de São
Francisco do Sul.
Reflorestamento em Escala Comercial: proposta ousada, que visa transformar o
Estado de Santa Catarina em um dos principais pólos nacionais que fornecem
matéria-prima florestal, com possibilidade para atender todos os integrantes da cadeia
produtiva do setor madeireiro. Estima-se reflorestar um milhão de hectares com
espécies do gênero pinus em regiões apropriadas do território catarinense.
Eliminando o déficit de madeira para uso industrial, além de contribuir para elevação
da renda rural e para preservação do meio ambiente no Estado. Ampliação da renda,
dos empregos e da arrecadação de impostos para o governo estadual e municipal;
fixação do proprietário rural e sua família no campo; uso de terras inaptas à
agricultura; segurança no fornecimento de matéria-prima, garantindo a ampliação da
cadeia produtiva do setor madeireiro. Valor aproximado de R$ 1,5 bilhão ao longo de
20 anos.
São apresentadas a seguir informações sobre o sistema rodoviário, ferroviário, hidroviário
e aeroviário da região dos municípios da ADERIOS. A Figura 13 mostra o Estado de
Santa Catarina e as principais rodovias federais e estaduais, aeroportos e portos.
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
72
1.6.1 Transporte Rodoviário
O município de Maravilha está localizado na região do Entre Rios, o acesso terrestre é
todo asfaltado, podendo ser realizado pela BR – 282.
Na direção Norte-Sul, a região é cortada pelas rodovias SC-497, que ligada a SC-469
torna possível à ligação com o estado do Paraná. No sentido Sul, a ligação é entre a SC -
SC-497 e a SC-158 , que facilita o acesso ao estado do Rio Grande do Sul . Na direção
Leste-Oeste, a ligação é feita por meio da rodovia SC-282, responsável por maior parte
do fluxo para o resto do Brasil.
Tabela 31 - Principais distâncias (em km)
Município Florianópolis Curitiba Porto Alegre
Maravilha 626 735 685
Fonte: www.AMERIOS.org.br.
A duplicação o trecho sul da BR-101, de Palhoça (SC) a Osório (RS) representando
288,9 quilômetros. Com o objetivo de solucionar o gargalo rodoviário do sul do país. O
trecho foi projetado para um fluxo de 4,6 mil veículos/dia quando atualmente, o fluxo é de
18.000 veículos/dia. Este trecho representa um importante eixo de ligação do sul do
Brasil e dos países do MERCOSUL com o restante do país e vice e versa, além de ser a
ligação da região sul com os principais portos e aeroportos do país. O seu custo é
estimado em US$ 800 milhões. A figura 18 apresenta o mapa com os pontos mais
perigosos do trecho sul da BR-101.
C
A
APÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
73
Figura 15 - Pontos mais perigosos da BR-101 Sul – Palhoça/SC a Osório/RS.
Fonte: ClicRBS. Especial 101. Internet: http://www.clicrbs.com.br/br101
figura 14 apresenta o mapa da região da ADERIOS, com as principais rodovias.
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3
C
1.6.2 Transporte Ferroviário
O transporte ferroviário do Estado de Santa Catarina é operado através da empresa
concessionária América Latina Logística – ALL. A ALL foi fundada em março de 1997,
quando a Ferrovia Sul Atlântico venceu o processo de privatização da malha sul da Rede
Ferroviária Federal, passando a operar a malha nos estados do Paraná, Santa Catarina e
Rio Grande do Sul. A figura 17 apresenta o mapa das linhas férreas que a empresa
América Latina Logística tem concessão, o qual duas de suas linhas cortam o Estado de
Santa Catarina não passam pela região da ADERIOS. São as ferrovias Mafra-Lages a
leste, e Porto União-União da Vitória-Uruguai a oeste.
APÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
75
Figura 17 - Mapa Geral das linhas férreas da América Latina Logística – ALL
Fonte: Ministério dos Transportes – Internet: http://www.transportes.gov.br/bit/ferro/all/mapa-all.jpg acesso em 30/06/03
76
O mapa da Ferrovia TransCatarinense, figura 18, apresenta a construção e operação de
uma ferrovia destinada ao transporte de carga, principalmente entre o centro e oeste do
Estado e os portos. Uma nova ferrovia que, certamente, vai oferecer condições
interessantes de operação. Pode ser construída como projeto privado, público ou misto,
dependendo do resultado de um estudo de viabilidade econômica. Grande potencial para
promover o crescimento econômico e a melhoria das condições sociais no interior do
Estado, com impacto significativo nos setores de aves, suínos, madeira reflorestada e
seus derivados. O valor aproximado é de R$ 1 bilhão.
Fon
A fig
cons
cata
Inclu
dese
inter
por
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
Figura 18 - Mapa da Ferrovia TransCatarinense.
te: ONDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.
ura 19 apresenta o mapa com o projeto da ferrovia litorânea, com o objetivo da
trução e/ou operação de uma ferrovia de carga, com 235,6km, percorrendo o litoral
rinense e interligando os principais portos às grandes cidades da faixa litorânea.
i conexões com a rede ferroviária existente. Com grande potencial para promover o
nvolvimento, não somente na faixa litorânea, mas também em regiões produtoras do
ior. Potencial para aumentar as cargas de outros Estados, exportadas ou importadas
meio dos portos catarinenses, aumentando, desta forma, a receita fiscal do Estado.
CAPÍTULO
Com valor aproximado de R$ 415 milhões. A figura 20 apresenta o mapa com o projeto
em estado embrionário visando à construção e a operação de uma ferrovia que cruza o
continente sul-americano, ligando os oceanos Atlântico e Pacífico. Poderá aproveitar os
trechos ferroviários existentes, conforme for apropriado. Deve ser analisada
conjuntamente com o projeto Ferrovia TransCatarinense. Pode ser construída como
projeto privado, público ou misto, dependendo do resultado de estudo de viabilidade
econômica.
Fonte: O
Embora
Bioceân
regiões
condiçõ
de aves
compet
cerâmic
1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
77
Figura 19 - Mapa da Ferrovia Litorânea.
NDEE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.
não se trate de um projeto catarinense, em termos geográficos, a Ferrovia
ica teria, potencialmente, enorme impacto para a economia do Estado e para as
Sul e Sudeste do Brasil. Estimularia o crescimento econômico e melhoraria as
es sociais no interior de Santa Catarina, com impacto, principalmente, nos setores
, suínos, madeira reflorestada e seus derivados. Poderia melhorar também a
itividade dos setores de manufaturados do leste catarinense, principalmente
a e metal-mecânico, nos mercados asiáticos.
78
Fonte: OND
1.6.3 Gá
O Gasodu
Em Santa
com o Pa
passando
O gás na
moderniza
Entre as p
Meno
Maio
Inexis
Melh
resíd
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
Figura 20 - Mapa da Ferrovia Bioceânica.
EE-SC. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.
s Natural
to Bolívia-Brasil transporta para o Brasil o gás natural proveniente da Bolívia.
Catarina (ver Figura 21), o gasoduto cruza o estado a partir de Guaruva, divisa
raná, até a cidade de Timbó do Sul, na divisa com o Rio Grande do Sul,
a leste de Blumenau.
tural deve contribuir para o aumento da produtividade, competitividade e
ção da indústria local, substituindo o carvão, a lenha e o óleo combustível.
rincipais vantagens do gás natural estão:
r custo de manutenção;
r vida útil dos equipamentos;
tência de custo de estocagem;
oria dos padrões ambientais, pois a combustão completa evita impurezas e
uos poluentes, além disso, não necessita de frete rodoviário.
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
79
Figura 21 - Mapa da rede de distribuição da SCGás.
Fonte: SCGás. Internet: http://www.scgas.com.br Acesso em: 11/jul/2003.
A figura 22 apresenta o mapa do Gasoduto da Integração – GASIN com
aproximadamente 5.250 quilômetros em seu traçado total — ver detalhamento abaixo —
e capacidade para transportar cerca de 60 milhões de m3/dia de gás natural, ligando os
campos produtores da Argentina e Bolívia com os mercados consumidores das Regiões
Sul, Sudoeste e Centro-Oeste do Brasil, constituindo-se em mais um elo da emergente
rede brasileira gasodutos — conhecer também o projeto Gasoduto TransCatarinense no
ONDEE-SC. Viabilizando o desenvolvimento de usinas termelétricas próximas a centros
consumidores e em locais estratégicos do sistema de transmissão; diversificar as
potencialidades da matriz energética do Estado; promover o desenvolvimento econômico
e social nos municípios da área de influência do traçado do gasoduto; incrementar a
receita fiscal. Com valor aproximado de US$ 5 bilhões.
80
Fonte: ONDEE-S
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
Figura 22 - Mapa do Gasoduto da Integração – GASIN
C. Oportunidades de Negócios para o Desenvolvimento Econômico e Estratégico de Santa Catarina. Instituto Euvaldo Lodi de Santa Catarina, Setembro de 2002.
CAPÍTULO 1 – INFRA-EST
1.6.4 Transporte Hidroviário
Fonte: S
A região dos mun
Santa Catarina:
Porto de ImbituDesembarque de f
acostagem estão d
extensão:
Cais velho ou
compreendend
1.600m2 e capa
Cais novo, com
É atendido po
25.000m2, perm
Cais ro-ro, de 2
retaguarda, de
RUTURA 2004 • ADERIOS
81
Figura 23 - Portos Catarinenses
ANTUR. Internet: http://www.santur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003.
icípios da ADERIOS tem a sua disposição três portos no Estado de
ba – As principais atividades desempenhadas pelo porto são:
ertilizante e soda cáustica e embarque de açúcar. As instalações de
istribuídas em quatro trechos distintos de cais, totalizando 582m de
cais de carvão, com 160m de comprimento e 9,5m de profundidade,
o um berço, servido por um pátio descoberto, para coque, com
cidade de 5.000t, e dois berços para carga geral.
250m de comprimento, contendo três berços e 10m de profundidade.
r um pátio descoberto, para contêineres e carvão, com área de
itindo a estocagem de 90.000t.
4m, com profundidade de 7,5m, servido por um pátio descoberto, de
5.000m2.
82
O porto possui, ainda, dois tanques para soda cáustica, com capacidade de 8.760t. Os
armazéns junto à Indústria Carboquímica Catarinense S.A. (ICC), com 19 módulos, estão
arrendados a Biogran Produtos Agrícolas e Naturais Ltda. e são utilizados para salitre.
Porto de São Fprodutos movime
serrada, milho, fr
motocompressore
Joinville, a maio
regiões economi
Mafra. Podendo
Paraná, bem com
infra-estrutura de
76.500 m3, numa
sólido da Comp
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
Figura 24 - Porto de Imbituba
Fonte:
rancisco do Sul – essencialmente exportador tem como principais
ntados em seu cais a soja (grãos, farelo e óleo), azulejos, madeira
angos congelados, papel kraft, motores elétricos, móveis de madeira,
s, autopeças e têxteis, entre outros. O porto está situado a 40 Km de
r cidade do Estado. A malha ferroviária conecta o porto com várias
camente importantes através da estrada de ferro 485, na cidade de
deste ponto ser acessada com São Paulo, Porto Alegre e o oeste do
o todo o Mercosul, interligando os oceanos Pacíficos e Atlântico. Sua
armazenagem conta com três armazéns internos com capacidade de
área total de 13.500m2. Existem na retaguarda os armazéns de granel
anhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola (CIDASC), que tem
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTU
capacidade estática total de 120 mil toneladas, e tanque para óleo vegetal com
capacidade nominal para 9 mil m³. 4
Figu
Porto de Itajaí – Os
madeiras, móveis, fran
papel, entre outros. S
estocagem de produt
contêineres. Os usuá
equipamentos, com ca
suas mercadorias. A
informatizadas. O Port
(porto seco), totalment
armazenagem coberta
m² de área. Esse por
igualando-se aos princi
4 SANTA CATARINA. Adminhttp://www.apsfs.sc.gov.br/ 5 PORTO DE ITAJAÍ. Instalaç
http://www.portoitajai.com.br/ PORTO DE ITAJAÍ. Sob
http://www.portoitajai.com.br/
RA 2004 • ADERIOS
83
ra 25 - Foto do Porto São Francisco do Sul
Fonte: http://www1.apsfs.sc.gov.br
principais produtos movimentados são têxteis, motores elétricos,
gos congelados, azulejos e pisos, açúcar e derivados de petróleo,
uas instalações têm mais de 15.000 m² de área coberta para
os e 38.000 m² de área descoberta para armazenagem de
rios do Porto de Itajaí têm a sua disposição mais de 70
pacidade de 1 a 37 toneladas para auxílio na carga e descarga de
s unidades operacionais do Porto de Itajaí são totalmente
o de Itajaí conta ainda com uma Estação Aduaneira de Interior
e alfandegada e sincronizada com o Porto, com 31.500 m² para
e pátios de armazenagem de contêineres com mais de 120.000
to chega a movimentar uma média de 10 contêineres por hora,
pais portos do mundo.5
istração do Porto de São Francisco do Sul. Acesso em 20 de junho de 2003.
ões e Maquinários. Capturado em 13 de outubro. 2000. On-line. Disponível na Internet instal.htm re o Porto. Capturado em 20 de junho. 2003. On-line. Disponível na Internet institucional/sobre.php
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
84
Figura 26 - Foto do Porto de Itajaí
Fonte: http://www.transportes.gov.br/bit/portos/itajai/poitajai.htm
Tabela 32 - Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da ADERIOS, aos municípios onde estão localizados os portos de Imbituba, Itajaí e São Francisco do
Sul.
Município Imbituba Itajaí São Francisco do Sul
Maravilha 720 630 619
Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Infra-Estrutura. Distâncias entre as cidades.
CAPÍTULO 1 – INFRA-E
1.6.5 Transporte Aeroviário
O estado de Santa Catarina dispõe de 32 aeroportos. Dentre os públicos, 16 têm pistas
pavimentadas, sendo que seis estão capacitados para operações de pousos e
decolagens por instrumento e noturna.
Fonte
A região da ADE
Navegantes e Flo
Aeroporto S10 km do cen
comprimento,
vip, lanchon
estacionamen
Aeroporto Apistas asfalta
grandes pólo
Jaraguá do S
STRUTURA 2004 • ADERIOS
85
Figura 27 - Aeroportos Catarinenses
: SANTUR. Internet: http://www.santur.sc.gov.br Acesso em: 04/set/2003.
RIOS tem a sua disposição os aeroportos polarizadores de Joinville,
rianópolis, principalmente o de Chapecó.
erafin Ernesto Bertaso – localizado no município de Chapecó, distante
tro da cidade, o Aeroporto possui pista asfaltada com 2.060 metros de
oferecendo vôos diários para diversas partes do país. Dispõe de sala
ete, box para check-in, 02 guichês (Rio Sul e Transbrasil),
to, equipamentos de segurança VOR, DME e balizamento noturno.
fonso Pena – localizado no município de Joinville, este aeroporto possui
das, dimensões de 1.640m x 45m e uma altitude de 4 metros. Atende a
s regionais, como a região de Joinville, Blumenau e à própria região de
ul.
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
86
Aeroporto de Navegantes – Localiza-se no município de Navegantes. O aeroporto
possui pistas asfaltadas, dimensões de 1.700m x 45m e altitude de 5 metros. O
aeroporto de Navegantes foi inaugurado em 19/10/1978. Atende principalmente, as
cidades situadas no vale do Itajaí, como Blumenau, Brusque, Gaspar, Porto Belo,
Tijucas, Pomerode, Penha e Piçarras e as cidades turísticas litorâneas, como
Balneário Camboriu, Itajaí e o parque do Beto Carrero World em Penha. O acesso ao
aeroporto pela cidade de Blumenau é por meio da BR 101 e BR 470; por Itajaí o
acesso deverá ser feito pelo ferry boat, na travessia do rio Itajaí-Açú, que separa as
duas cidades.
Aeroporto Internacional Hercílio Luz – Localiza-se no município de Florianópolis. É
um aeroporto internacional compartilhado, com dimensões de 2.300m x 45m e
1.500m x 45m e altitude de 6 metros. Atende principalmente à demanda do turismo,
em especial no verão, de pessoas vindas da Argentina.
Além disso, tem a disposição o seguinte aeroporto:
Concórdia: Dimensões (metros): 1.480 x 18, natureza da pista: asfalto e altitude
(metros): 750.
Tabela 33 - Distância Rodoviária em Km, dos municípios da região da ADERIOS, aos municípios onde estão localizados os aeroportos.
Município Chapecó Joinville Navegantes Florianópolis
Maravilha 102 580 611 626
Fonte: SANTA CATARINA. Departamento de Estradas e Rodagens. Distâncias entre as cidades.
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
87
1.6.6 Energia Elétrica
Conforme a figura 28 os maiores consumos de energia elétrica encontram-se no setor
rural com 27% e o menor consumo no industrial com apenas 17%.
26,17%
25,59%17,49%
30,75%
Residencial Industrial Comercial Rural
Figura 28 - Consumo Anual de Energia Elétrica (mercado CELESC), por classe de consumidores, da região da ADERIOS em 2001.
Fonte: CELESC, 2001 apud Anuário Estatístico de Santa Catarina, 2001.
A tabela 34 apresenta o consumo de energia elétrica por classes de consumidores e
municípios da região da ADERIOS em 2001. Os municípios de Maravilha e Palmitos são
os maiores consumidores de energia elétrica da região da ADERIOS.
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
88
Tabela 34 - Consumo de Energia Elétrica por municípios da região e classe de consumidores da ADERIOS em 2001
Classe de Consumidores (kwh) Municípios Total
Residencial Industrial Comercial Rural
Bom Jesus do Oeste
1.571.947 200.028 45.214 93.922 865.278
Caibi 7.128.151 1.606.690 516.549 1.042.856 2.495.378
Cunha Porã 9.735.098 2.796.486 435.928 3.226.736 2.215.437
Cunhataí 70.581 - - 848 68.970
Flor do Sertão 11.55.421 135.032 64.995 66.745 737.779
Iraceminha 3.869.491 564.097 74.323 371.607 2.452.033
Maravilha 32.931.543 7.704.788 17.913.248 4.038.836 1.428.105
Modelo 3.437.787 1.067.833 540.102 600.910 635.458
Palmitos 16.704.979 4.195.645 758.127 3.091.318 7.393.299
Riqueza 3.883.481 732.645 604.069 268.702 1.966.028
Romelândia 4.567.341 931.268 127.646 328.969 2.616.169
Saltinho 1.975.858 221.172 15.501 135.817 1.405.682
Santa Terezinha do Progresso
1.363.577 156.876 5.752 67.711 995.065
São Miguel da Boa Vista
1.089.631 140.379 - 94.954 735.222
Saudades 4.667.858 1.460.492 1.618.144 665.927 115.781
Tigrinhos 503.616 - - 927 502.585
Total AMERIOS 93.500.939 21.913.431 22.719.598 14.096.785 26.628.269
Águas de Chapecó 4.473.604 945.497 173.651 601.157 2.276.556
Mondaí 16.561.141 2.137.238 8.101.402 1.407.368 3.733.500
Pinhalzinho 38.303.381 4.432.176 6.461.573 2.635.421 23.290.515
São Carlos 12.708.746 2.863.428 1.198.086 1.460.799 5.413.534
Total ADERIOS 165.547.811 32.291.770 38.654.310 20.201.530 61.342.374
Total SC 12.633.300.853 2.976.195.291 5.652.084.908 1.652.457.119 1.288.636.687
% ADERIOS sobre SC 1,31% 1,09% 0,68% 1,22% 4,76%
Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.
A tabela 35 apresenta o consumo de energia elétrica por municípios da classe industrial
da ADERIOS de 1999 a 2001. Os municípios de Maravilha e Saudades são os principais
consumidores da região. A média de crescimento da região de 2000 em relação a 1999
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
89
foi de 6,21%. O município de Bom Jesus do Oeste teve um crescimento de 228,69% no
consumo de 2001 em relação a 2000.
Tabela 35 - Consumo de Energia Elétrica por municípios da região da classe industrial da ADERIOS em 1999 a 2001
Industrial (kmh) Municípios
1999 2000 Variação 99/00 2001 Variação
00/01
Bom Jesus do Oeste 16296 13.756 -15,59% 45.214 228,69%
Caibi 381.688 434.413 13,81% 516.549 18,91%
Cunha Porã 425.453 460.326 8,20% 435.928 -5,30%
Cunhataí - - - - -
Flor do Sertão 44.722 48.525 8,50% 64.995 33,94%
Iraceminha 67.000 67.984 1,47% 74.323 9,32%
Maravilha 16.775.975 17.525.788 4,47% 17.913.248 2,21%
Modelo 570.614 631.985 10,76% 540.102 -14,54%
Palmitos 692.796 696.042 0,47% 758.127 8,92%
Riqueza 223.529 348.195 55,77% 604.069 73,49%
Romelândia 123.611 107.920 -12,69% 127.646 18,28%
Saltinho 28.275 16.897 -40,24% 15.501 -8,26%
Santa Terezinha do Progresso 6.244 5.906 -5,41% 5.752 -2,61%
São Miguel da Boa Vista 28 198 607,14%
Saudades 1.233.118 1.455.500 18,03% 1.618.144 11,17%
Tigrinhos
Total AMERIOS 20589349 21.813.435 5,95% 22.719.598 4,15%
Águas de Chapecó 126.660 116.915 -7,69% 173.651 48,53%
Mondaí 6.492.396 7.202.119 10,93% 8.101.402 12,49%
Pinhalzinho 3.543.830 5.878.392 65,88% 6.461.573 9,92%
São Carlos 951.481 1.127.668 18,52% 1.198.086 6,24%
Total ADERIOS 31.703.716 36.138.529 13,99% 38.654.310 6,96%
Total SC 4.974.569.138 5.405.468.541 8,66% 5.652.084.908 4,56%
% AMERIOS sobre SC 0,64% 0,67% 0,68%
Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.
A tabela 36 apresenta o consumo de energia elétrica por municípios da região da classe
rural da ADERIOS de 1999 a 2001. A média ficou positiva de 2001 em relação a 2000
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
90
com resultado de 4,86%. O município de Palmitos é o maior consumidor da região. O
município de Modelo teve um crescimento de 11,18% de 2001 em relação a 2000.
Tabela 36 - Consumo de Energia Elétrica por municípios da região da classe rural da ADERIOS em 1999 a 2001
Rural Municípios
1999 2000 Variação 99/00 2001 Variação
00/01
Bom Jesus do Oeste 729.408 807.362 10,69% 865.278 7,17%
Caibi 2.341.130 2.415.858 3,19% 2.495.378 3,29%
Cunha Porã 2.005.160 2.142.845 6,87% 2.215.437 3,39%
Cunhataí 68.970
Flor do Sertão 692.071 732.319 5,82% 737.779 0,75%
Iraceminha 2.183.781 2.345.664 7,41% 2.452.033 4,53%
Maravilha 1.327.997 1.365.749 2,84% 1.428.105 4,57%
Modelo 556.502 571.574 2,71% 635.458 11,18%
Palmitos 6.816.239 7.190.796 5,50% 7.393.299 2,82%
Riqueza 1.795.454 1.839.435 2,45% 1.966.028 6,88%
Romelândia 2.385.032 2.511.636 5,31% 2.616.169 4,16%
Saltinho 1.235.796 1.286.104 4,07% 1.405.682 9,30%
Santa Terezinha do Progresso 842.346 943.497 12,01% 995.065 5,47%
São Miguel da Boa Vista 3.858.155 671.651 -82,59% 735.222 9,46%
Saudades 73.817 104.788 41,96% 115.781 10,49%
Tigrinhos 398.671 459.032 15,14% 502.585 9,49%
Total AMERIOS 27.241.559 25.388.310 -6,80% 26.628.269 4,88%
Águas de Chapecó 2.102.066 2.161.709 2,84% 2.276.556 5,31%
Mondaí 3.195.351 3.439.389 7,64% 3.733.500 8,55%
Pinhalzinho 20.780.941 23.228.894 11,78% 23.290.515 0,27%
São Carlos 5.111.808 5.460.034 6,81% 5.413.534 -0,85%
Total ADERIOS 58.431.725 59.678.336 2,13% 61.342.374 4,86%
Total SC 1.152.294.307 1.241.001.426 7,69% 1.288.636.687 3,83%
% AMERIOS sobre SC 5,07% 4,81% 4,76%
Fonte: CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina.
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
91
1.6.7 Telecomunicações
O Estado de Santa Catarina dispõe de um sistema de comunicações relativamente
eficiente, que permite contatos com qualquer localidade do país e do exterior por meio de
som e imagem, texto, dados e voz.
Tabela 37 - Linhas telefônicas instaladas na região da ADERIOS em 2000.
Municípios Domicílios Totais
Linhas Telefônicas Instaladas
Part % no total de domicílios
Bom Jesus do Oeste 573 27 4,71%
Caibi 1700 451 26,53%
Cunha Porã 3003 681 22,68%
Cunhataí 463 64 13,82%
Flor do Sertão 412 12 2,91%
Iraceminha 1200 177 14,75%
Maravilha 5416 1851 34,18%
Modelo 1070 351 32,80%
Palmitos 4567 1484 32,49%
Riqueza 1348 253 18,77%
Romelândia 1768 223 12,61%
Saltinho 1002 147 14,67%
Santa Terezinha do Progresso 861 91 10,57%
São Miguel da Boa Vista 535 72 13,46%
Saudades 2.083 366 17,57%
Tigrinhos 501 42 8,38%
Águas de Chapeco 1564 301 19,25%
Mondaí 2389 414 17,33%
Pinhalzinho 3426 1322 38,59%
São Carlos 2639 708 26,83%
Total AMERIOS 36.520 9.037 24,75%
Total SC 1.498.742 656.351 43,80%
% AMERIOS sobre SC 1,94% 1,08%
Fonte: SDE – Anuários Estatística de Santa Catarina – 2001.
Além disso, o estado está interligado ao serviço móvel marítimo, permitindo contato por
telefone ou envio de mensagem para qualquer ponto do planeta. A principal
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
92
concessionária dos serviços de telecomunicações de SC, TELESC Brasil Telecom S.A.,
atende aos 293 municípios do estado. No âmbito nacional, o atendimento é feito através
da Embratel – Empresa Brasileira de Telecomunicações S.A., da Intelig
Telecomunicações Ltda. e da GVT – Global Village Telecom.
A tabela 28 apresenta o número de linhas telefônicas instaladas em 2000. A média da
participação percentual de residências com linhas telefônicas é de 39,60 % em 2000. Os
municípios de Maravilha (34%), Modelo (32%) e Palmitos (32%) possuem as maiores
participações relativas de linhas instaladas. O município de Flor do Sertão possui a
menor participação com 2,70%.
1.6.8 Água e Saneamento
Em Santa Catarina os Sistemas de Abastecimento de Água, operados pela Casan,
beneficiam 322 localidades e um Município do Estado do Paraná. Além do abastecimento
de água, os 27 sistemas de Esgotos Sanitários operados pela Casan, atendem a 16
Municípios e 2 Distritos.6
De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente de
Santa Catarina, “com relação ao abastecimento de água o Estado possui uma cobertura
de aproximadamente 90% da população urbana em água tratada, não se podendo
garantir, no entanto, que a quantidade de água oferecida à população possua um
controle da qualidade adequado”. Em termos de esgotamento sanitário no estado,
apenas 6,85% da população urbana possui coleta de esgoto e apenas parte desse
volume coletado consegue ter tratamento satisfatório. De acordo com estudos realizados,
Santa Catarina, a fim de resgatar o déficit sanitário em coleta e tratamento de esgoto
sanitário, necessitaria investir em média 0,37% de seu PIB por ano para atingir uma meta
de atendimento de 41% da população urbana do estado em 10 anos.7
6 SANTA CATARINA. Companhia Catarinense de Águas e Saneamento. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na Internet http://www.casan.com.br 7 SANTA CATARINA. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social, Urbano e Meio Ambiente. Capturado em 18 de junho de 2003. On-line. Disponível na Internet: http://www.sds.sc.gov.br/
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
93
De acordo com dados da Secretaria do Desenvolvimento Municipal – SDM, referente ao
lançamento de esgotos industriais, tem-se que:
27,47% lançam na rede pública com tratamento e 72,53% sem tratamento; e.
26,08% lançam diretamente em cursos d’água com tratamento e 73,92% sem
tratamento.
Em nível estadual, são disponibilizadas pela SDM as seguintes informações:
aproximadamente 50% dos municípios utilizam o sistema individual de tratamento;
28,11% dos municípios utilizam o sistema de coleta de águas pluviais com um
sistema unitário de coleta;
25,91% utilizam vala negra8 para dispor os dejetos; e.
22,72% lança diretamente nos cursos d’água a carga orgânica proveniente do
esgotamento sanitário doméstico.
A população atendida na região da ADERIOS por serviços de coleta de resíduos sólidos
é de 25.300 habitantes, correspondendo apenas 22,30% da população da região,
ficando sem atendimento um percentual muito grande, 77,7%.
8 A vala negra é uma solução sanitária condenável para a disposição de dejetos.
CAPÍTULO 1 – INFRA-ESTRUTURA 2004 • ADERIOS
94
Tabela 38 - Resíduos sólidos por municípios da ADERIOS em 1999
Municípios
Popu
laçã
o co
m
cole
ta
% A
tend
ido
Qda
de p
er c
apita
(K
g/ha
bxdi
a)
Ger
ado
Pop
Tota
l To
n/di
a
Ger
ado
Pop
Urb
ana
Ton/
dia
Tipo
Adm
Col
eta
Sele
tiva
Des
tino
Dom
éstic
o
Bom Jesus do Oeste 376 100 Adm Direta Não possui Lixão
Caibi 2.891 95 Aterro
Cunha Porã 1979 37,5 0,6 6,1 3,2 Adm Direta Possui Aterro
Cunhataí 52 15,5 0,178 0,3 0,1 Adm Indireta Possui Aterro
Flor do Sertão 165 85 Aterro
Iraceminha 282 23,08 0,125 0,6 0,2 Adm Direta Não possui Lixão
Maravilha 7864 55,26 0,878 16,3 12,5 Adm Indireta Possui Lixão
Modelo 1.026 46,64 0,266 1 0,6 Adm Direta Não possui Lixão
Palmitos 3.868 48,3 0,706 11,3 5,7 Adm Indireta Possui Lixão
Riqueza 268 21 Lixão
Romelândia 2122 100 Lixão
Saltinho 900 100 Lixão
Santa Terezinha do Progresso 0 0 Lixão
São Miguel da Boa Vista 331 100 Lixão
Saudades 1.086 37,49 0,353 2,9 1 Adm Indireta Lixão
Tigrinhos 180 85 Lixão
Águas de Chapecó 2,5 14,458 5,505
Mondaí 1.198 29,68 0,1 871 404 Adm Indireta Não possui Lixão
Pinhalzinho 0,79 9,743 7,334
São Carlos 0,48 0,48 4,521 2,581
Total ADERIOS 23391,198 979,45 6,976 934,181 444,66
Fonte: Diagnóstico do levantamento de dados dos resíduos sólidos nos municípios do Estado, com revisão das diretrizes para a formulação da política estadual dos resíduos sólidos. Secretaria de Estado do
Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente – SDM, Florianópolis, Outubro de 2001.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
95
1.7 Atividade Econômica
O perfil da estrutura industrial de Santa Catarina é marcado pela forte presença de
setores tradicionais têxtil-vestuário e alimentos, mas com um setor eletro-metal-
mecânico ganhando importância e contribuindo, em grande parte, para o crescimento
do produto industrial do estado nos anos recentes.
Os principais setores industriais do estado encontram-se concentrados em regiões
específicas, registrando-se evidentes especializações regionais, resultado de um
processo histórico e descentralizado de formação industrial. Essa caracterização
regional alia-se, em cada indústria, a uma estrutura constituída por algumas grandes
empresas, muitas delas líderes nacionais, e por uma infinidade de empresas de
pequeno e médio porte, de origem tipicamente familiar.
A primeira parte deste item apresenta o PIB dos municípios da região da ADERIOS,
seguido do valor adicionado, recolhimento de ICMS, empregado e estabelecimento e
por último, as exportações da região.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
96
1.7.1 Produto Interno Bruto – PIB
O PIB per capita municipal é o valor aproximado do produto interno bruto, originado do
valor adicionado. Compreende o valor global que as unidades econômicas de
produção industrial, da agropecuária, do comércio e dos serviços agregam aos seus
produtos. Desde o setor primário até os consumidores finais.
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
San
ta T
erez
inha
do
Pro
gres
so
Sal
tinho
Rom
elan
dia
Riq
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Tigr
inho
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Bom
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Mon
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São
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a B
oa V
ista
1996 2000
Figura 29 - Gráfico comparativo do PIB per capita de 1996 em relação a 2000.
Fonte: DURB/SDM – SC
A tabela 39 apresenta o PIB per capita para a região da ADERIOS de 1996 a 2000, ela
se encontra classificada em ordem decrescente do PIB per capita para o ano 2000. A
região apresenta um PIB per capita inferior à média do Estado de Santa Catarina,
apresentando uma média de R$ 3.473,00 contra R$ 7.406,60 (no período
compreendido entre os anos de 1996 a 2000). O Estado de Santa Catarina apresentou
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
97
uma queda de 2,10% neste indicador no período analisado contra um crescimento de
65,48% da região.
Tabela 39 - Estimativa do PIB per Capita, Segundo Valor Adicionado Fiscal a Preços de 1999 (IGP/DI FGV) - 1996-2000.
PIB PER CAPITA (R$ 1,00/hab) MUNICÍPIO
1996 1997 1998 1999 2000 Crescimento do
PIB
Águas de Chapecó 4.104 3.874 4.037 4.135 4.843 18,01%
Bom Jesus do Oeste 2.882 3.413 2.827 3.143 4.392 52,41%
Caibi 3.504 3.363 3.249 3.575 4.963 41,61%
Cunha Porã 4.468 2.941 3.481 3.738 5.332 19,34%
Cunhataí 4.702 2.153 3.065 3.407 4.877 3,72%
Flor do Sertão 2.126 1.154 1.426 1.568 5.012 135,75%
Iraceminha 2.476 2.345 2.069 2.437 4.709 90,22%
Maravilha 6.266 5.158 8.240 6.565 7.330 16,97%
Modelo 3.401 3.176 2.874 3.255 6.243 83,57%
Mondaí 3.233 3.437 3.965 3.615 7.386 128,44%
Palmitos 3.786 3.796 4.140 4.024 4.647 22,72%
Pinhalzinho 6.205 6.186 5.040 5.825 5.251 -15,38%
Riqueza 2.092 1.934 2.129 2.174 4.108 96,33%
Romelandia 1.734 1.655 1.495 1.727 3.262 88,05%
Saltinho 1.946 1.826 2.008 2.087 2.512 29,09%
Santa Terezinha do Progresso 2.055 978 821 1.407 2.420 17,75%
São Carlos 5.785 3.919 4.121 4.747 5.097 -11,90%
São Miguel da Boa Vista 1.350 1.561 1.494 1.565 12.355 815,27%
Saudades 5.050 4.879 6.117 5.697 5.614 11,17%
Tigrinhos 1.840 2.561 2.035 2.151 4.321 134,90%
Média ADERIOS 3.451 3.140 3.300 3.419 5.263 0,88%
Média SC 7.540 7.378 7.364 7.370 7.381 -2,10%
Fonte: Elaboração: DURB/SDM – SC OBS: O PIB de 1996 a 1998 foi calculado a partir do valor adicionado; O PIB de 1999 foi calculado
levando-se em consideração a média aritmética do Valor Adicionado dos anos de 1996 a 1998. (PIP PER CAPITA = VALOR ADICIONADO MUNICIPAL X PIB SC / VALOR ADICIONADO SC / POPULAÇÃO DO
MUNICÍPIO)
A figura 30 apresenta um gráfico comparativo do PIB per capita de 1996 em relação a
2000. Todos os dezessete municípios apresentaram um acréscimo do PIB per capita,
com destaque para os municípios de São Miguel da Boa Vista (815,27%) e Flor do
Sertão, que apresentou um crescimento de (135,75%).
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
98
1.7.2 Valor Adicionado
A tabela 40 apresenta o valor adicionado1 por municípios da região da ADERIOS de
1999 a 2001. Os municípios de Maravilha e Saudades são os principais arrecadadores
do valor adicionado das regiões em 2001, responsáveis, respectivamente por 32,91%
e 28,20% do total da arrecadação, sendo o município de Santa Terezinha do
Progresso o que apresentou maior crescimento porcentual em 2001, em relação a
2000 (2,32%). A região obteve um aumento de arrecadação de 0,94% de 1999 para
2000 e um aumento de 1,12% de 2000 para 2001.
-
10.000.000,00
20.000.000,00
30.000.000,00
40.000.000,00
50.000.000,00
60.000.000,00
70.000.000,00
80.000.000,00
1999 2000 2001
CUNHA PORAMARAVILHAPALMITOS
Figura 30 - Valor Adicionado de 1999, 2000 e 2001 dos municípios de Cunha Porã, Maravilha e Palmitos.
Fonte: Valor Adicionado (DIEF) 1999 a 2001.
A figura 31 apresenta o valor adicionado de 1999 a 2001 dos municípios de Cunha
Porá, Maravilha e Palmitos da região da ADERIOS. Percebe-se que o município de
Maravilha vem se mantendo como uma potência regional.
1 (Valor Adicionado corresponde, para cada Município, ao valor das mercadorias saídas acrescido do valor das prestações de serviços (da incidência do ICMS), no seu território, deduzido o valor das mercadorias entradas, em cada ano civil, computando-se, inclusive: ·(a) as operações e prestações que constituam fato gerador do imposto, mesmo quando o pagamento for antecipado ou diferido, ou quando o crédito tributário for diferido, reduzido ou excluído em virtude de isenção ou outros benefícios, incentivos ou favores fiscais; ·b) as operações imunes do imposto.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
99
Tabela 40 - Valor Adicionado por municípios da região da ADERIOS de 1999 a 2001
2000 2001 2002 Município
Total R$ % Total R$ % Total R$ % % 02/01
Bom Jesus do Oeste 372.508,00 0,21 249.332,00 0,11 703.517,00 0,23 182,16
Caibi 4.994.772,00 2,85 5.830.344,00 2,67 10.566.531,00 3,47 81,23
Cunha Porã 8.669.336,00 4,95 12.584.399,00 5,76 19.328.682,00 6,34 53,59
Cunhataí 191.577,00 0,11 329.655,00 0,15 361.330,00 0,12 9,61
Flor do Sertão 239.073,00 0,14 169.790,00 0,08 290.891,00 0,10 71,32
Iraceminha 667.170,00 0,38 702.175,00 0,32 1.702.773,00 0,56 142,50
Maravilha 38.255.210,00 21,8 51.790.331,00 23,69 69.517.642,00 22,80 34,23
Modelo 2.758.697,00 1,58 2.591.199,00 1,19 4.673.728,00 1,53 80,37
Palmitos 26.376.935,00 15,1 23.691.575,00 10,84 32.293.904,00 10,59 36,31
Riqueza 1.603.197,00 0,92 1.916.036,00 0,88 1.970.905,00 0,65 2,86
Romelândia 2.011.662,00 1,15 840.359,00 0,38 1.024.947,00 0,34 21,97
Saltinho 476.979,00 0,27 435.753,00 0,2 633.440,00 0,21 45,37
Santa Terezinha do Progresso 102.466,00 0,06 237.510,00 0,11 482.577,00 0,16 103,18
São Miguel da Boa Vista 554.653,00 0,32 619.580,00 0,28 797.721,00 0,26 28,75
Saudades 46.085.640,00 26,3 44.384.902,00 20,3 53.795.208,00 17,65 21,20
Tigrinhos 30.815,00 0,02 32.193,00 0,01 21.635,00 0,01 (32,80)
Total AMERIOS 140.898.448,00 157.388.304,00 198.165.431,00 65,01 25,91
Águas de Chapecó 1.023.869,00 0,58 935.000,00 0,43 2.121.491,00 0,70 126,90
Mondaí 13.534.184,00 7,73 19.426.841,00 8,88 29.630.470,00 9,72 52,52
Pinhalzinho 13.534.184,00 7,73 32.924.381,00 15,06 60.210.321,00 19,75 82,87
São Carlos 6.139.211,00 3,51 7.974.577,00 3,65 14.712.178,00 4,83 84,49
Total SC 18.287.574.230,00 21.644.699.496,00 31.778.541.671,00
Total ADERIOS 175.129.896,00 218.649.103,00 304.839.891,00
% ADERIOS sobre SC 0,96 1,01 0,96
Fonte: Valor Adicionado (DIEF) 1999 a 2001 e dados primários.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
100
15%
20%
24%11%
30% Pinhalzinho SaudadesMaravilhaPalmitosOutros
Figura 31 - Gráfico da participação relativa do Valor Adicionado dos municípios da região da ADERIOS em 2001.
A região apresentou um crescimento percentual menor, tanto em 00/01 quanto em
99/00, comparando-se com o Estado de Santa Catarina. O município de Maravilha que
em 1999 e 2000 vinha sendo o principal arrecadador se manteve em primeiro lugar em
arrecadação na região.
Tabela 41 - Valor Adicionado da região da ADERIOS por setores econômicos em 2002.
Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal
Agricultura, pecuária e serviços relacionados 490.555,00
Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados 1.352,00
Total 491.907,00
Alojamento e alimentação
Alojamento e alimentação 1.061.743,00
Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas
Serviços prestados principalmente às empresas 145.043,00
Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas; e comércio a varejo de combustíveis 18.587.474,00
Comércio por atacado e representantes comerciais e agentes do comércio 55.486.798,00
Comércio varejista e reparação de objetos pessoais e domésticos 24.086.060,00
Total 98.305.375,00
Construção
Construção 789.358,00
Indústrias de transformação
Confecção de artigos do vestuário e acessórios 47.191.723,00
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
101
Edição, impressão e reprodução de gravações 420.084,00
Fabricação de artigos de borracha e de material plástico 5.754.349,00
Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 671.728,00
Fabricação de máquinas e equipamentos 4.579.286,00
Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos 662.103,00
Fabricação de móveis e indústrias diversas 24.243.456,00
Fabricação de produtos alimentícios e bebidas 45.005.203,00
Fabricação de produtos de madeira 7.703.226,00
Fabricação de produtos de metal - exclusive máquinas e equipamentos 2.430.182,00
Fabricação de produtos de minerais não-metálicos 1.441.688,00
Fabricação de produtos têxteis 9.976.365,00
Fabricação e montagem de veículos automotores, reboques e carrocerias 52.861,00
Metalurgia básica 1.227.101,00
Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos de viagem e calçados 1.262.535,00
Reciclagem 95.043,00
Total 152.716.933,00
Outros serviços coletivos, sociais e pessoais
Atividades recreativas, culturais e desportivas 31.565,00
Limpeza urbana e esgoto e atividades relacionadas 110,00
Serviços pessoais 55.759,00
Total 87.434,00
Produção e distribuição de eletricidade, gás e água
Eletricidade, gás e água quente 3.460.030,00
Saúde e serviços sociais
Saúde e serviços sociais 283.922,00
Sem classificação
Sem classificação 1.703,00
Transporte, armazenagem e comunicações
Atividades anexas e auxiliares dos transportes e agências de viagem 268.626,00
Correio e telecomunicações 23.383,00
Transporte aquaviário 18.714,00
Transporte terrestre 47.330.763,00
Total 47.641.486,00
Total Geral
Fonte: Valor Adicionado (DIEF) 2002.
1
Saltinho
A
d
m
a
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
02
Águas de Chapecó
Bom Jesus do Oeste
Caibi
Cunha Porã
Cunhataí
Flor do SertãoIraceminha
MaravilhaModelo
Mondaí Palmitos
Pinhalzinho
Riqueza
Romelândia
Santa Terezinha do Progresso
São Carlos
São Miguel da Boa Vista
Saudades
Tigrinhos
De 32.193 Até 12.971.728 (15)
De 12.971.728 Até 25.911.262 (2)
De 25.911.262 Até 38.850.797 (1)
De 38.850.797 Até 51.790.331 (2)
Figura 32 - Mapa Temático do Valor Adicionado por municípios da região da ADERIOS em 2001 (R$ 1.000,00).
Fonte: adaptado de DIEF em 2001.
figura 32 apresenta o mapa temático do Valor Adicionado por municípios da região
a ADERIOS em 2001 Percebe-se que há uma grande distorção financeira entre os
unicípios, destacando-se o município de Maravilha com 23,69% do montante
rrecadado.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
103
1.7.3 Recolhimento do ICMS
Embora o imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) seja
considerado na determinação do valor adicionado, ele constitui-se num importante
instrumento para a observação do volume da atividade econômica desenvolvida.
Tabela 42 - Contribuição do ICMS - 1998 a 2002
Município 1998
(R$)
1999
(R$) 2000
(R$)
2001
(R$)
2002
(R$)
Bom Jesus do Oeste 1.526 1.357 7.586 8.582 6.817
Caibi 254.254 266.364 309.723 323.042 396.242
Cunha Porã 259.575 362.932 577.524 816.651 1.238.927
Cunhataí 2.220 2.039 4.350 7.884 7.614
Flor do Sertão 7.484 13.620 9.010 8.883 8.418
Iraceminha 20.217 26.480 25.519 30.682 48.267
Maravilha 3.158.360 1.602.528 1.563.209 1.359.119 1.767.577
Modelo 75.658 64.293 114.890 162.015 245.460
Palmitos 2.948.723 3.807.806 4.179.988 3.415.707 1.413.093
Riqueza 45.420 50.160 20.801 23.925 32.005
Romelândia 41.546 29.446 30.759 42.800 47.937
Saltinho 14.182 13.124 14.840 15.224 21.581
Santa Terezinha do Progresso 572 984 1.975 4.510 7.069
São Miguel da Boa Vista 8.315 17.005 9.020 11.062 11.786
Saudades 1.201.956 2.708.106 2.627.633 2.315.050 2.772.434
Tigrinhos - - 1.030 1.825 2.721
Total AMERIOS 8.290.951 9.112.012 9.668.605 8.735.820 8.309.228
Águas de Chapecó 28.279 30.161 35.593 54.715 275.563
Mondaí 512.386 742.209 1.210.518 1.626.084 1.544.067
Pinhalzinho 641.611 825.889 883.779 1.035.566 1.672.110
São Carlos 351.633 486.889 1.041.067 983.311 2.259.758
Total ADERIOS 9.824.860 11.197.160 12.839.562 12.435.496 14.060.726
Total SC 1.607.844.324 1.850.502.989 2.213.992.978 2.616.521.022 3.217.492.130
% ADERIOS sobre SC 0,61 0,61 0,58 0,48 0,44
Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
104
Na tabela 42 consta o valor da contribuição sobre as mercadorias e serviços dos
municípios da região da ADERIOS, onde se constata o município de Saudades e
Maravilha em arrecadação.
Tabela 43 - Recolhimento de Impostos Municipais da região da ADERIOS
Municípios 1997 1998 1999 2000 2001 % 97/01
Bom Jesus do Oeste 46.909,14 23.299,39 22.741,12 27.088,06 36.199,98 77,17042
Caibi 59.701,35 77.141,26 72.327,09 101.729,80 121.721,96 203,8848
Cunha Porã 155.895,58 146.137,11 137.872,80 159.332,00 210.134,60 134,7919
Flor do Sertão 2.445,82 8.984,15 9.341,64 15.140,14 23.174,88 947,5301
Iraceminha 21.539,83 19.378,47 17.597,58 26.144,39 45.302,55 210,3199
Maravilha 510.169,38 515.147,99 534.595,29 608.057,00 766.950,11 150,3324
Modelo 52.253,03 44.861,43 38.401,08 47.899,78 76.527,29 146,4552
Palmitos 186.055,40 217.788,34 222.016,81 235.765,92
Riqueza 25.191,55 42.305,32 28.427,96 33.008,34 57.504,20 228,2678
Romelândia 17.321,99 19.209,85 19.875,77 33.654,36 48.635,92 280,7756
Saltinho 16.322,03 21.791,96 23.215,53 34.344,00 38.394,80 235,233
São Miguel da Boa Vista 6.796,03 12.077,45 9.496,11 13.560,29 16.794,88 247,1278
Saudades 62.248,49 71.444,23 64.201,95 75.141,63 103.089,03 165,6089
Tigrinhos 5.505,08 8.341,40 4.663,11 9.673,47 18.715,27 339,9636
Total AMERIOS 1.280.625,39 1.409.168,35 1.316.753,84 1.567.675,18 1.805.542,62 140,9891
Águas de Chapecó 34.403,53 40.485,00 34.702,00 45.802,00 82.816,00 240,7195
Mondaí 116.964,22 133.782,61 135.147,16 152.279,27 185.339,34 158,4582
Pinhalzinho 215.588,37 262.844,90 297.711,67 365.353,80 410.738,75 190,5199
São Carlos 102.994,27 98.687,00 95.516,00 107.653,00 117.539,00 114,1219
Total ADERIOS 1.750.575,78 1.944.967,86 1.879.830,67 2.238.763,25 2.601.975,71 148,6354
Total SC (R$ 1,000,00) 227.023,59 247.257,00 268.378,91 307.330,85 334.937,39 147,5342
% ADERIOS sobre SC 0,77 0,79 0,70 0,73 0,78
Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
105
1.7.4 Empregados e Estabelecimentos
Esse tópico apresenta informações sobre o número de empregados, número de
estabelecimento, grau de instrução e o tamanho dos estabelecimentos dos municípios
que compõem a região da ADERIOS. Essas informações foram extraídas da RAIS2 e
são baseadas apenas em dados formais. Isto é, não estão computados profissionais
que trabalham em setores informais.
1,0% 3,5% 6,9%
20,5%
2,9%7,6%
1,9%1,6%8,7%0,0%1,9%
8,9%
22,0%
8,9%
0,6%
0,4%
0,5%
0,5%0,5%
1,2%
Bom Jesus do Oeste Caibi Cunha Porã Flor do SertãoIraceminha M aravilha M odelo PalmitosRiqueza Romelandia Saltinho São M iguel da Boa VistaSaudades Tigrinhos Bom Jesus do Oeste CaibiÁguas de Chapecó M ondai Pinhalzinho São Carlos
Figura 33 - Gráfico da participação relativa do número de empregados dos municípios da região da ADERIOS em 2002.
Fonte: RAIS 2002.
O número de empregados registrados na região aumentou em 11,66% no período de
2001 a 2002. Conforme a figura 33, os municípios de Maravilha (32,3%), Saudades
2 RAIS (Relatório Anual de Informações Sociais) - tem por objetivo o suprimento às necessidades de controle da atividade trabalhista no País, e ainda, o provimento de dados para a elaboração de estatísticas do trabalho e a disponibilização de informações do mercado de trabalho às entidades governamentais. As informações são repassadas pelas empresas para o Ministério do Trabalho e Emprego. Internet: http://www.mte.gov.br Acesso em: 01/07/03.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
106
(13,8%) e Palmitos (12%) têm as maiores participações no número de empregos
formais da região da ADERIOS. A tabela 44 apresenta o número de empregados por
municípios da região da ADERIOS de 2000 a 2002.
Tabela 44 - Número de Empregados por municípios da região do ADERIOS 2000-2002.
Municípios 2000 2001 %00/01 2002 %01/02
Bom Jesus do Oeste 46 95 106,52% 176 85,26%
Caibi 450 554 23,11% 621 12,09%
Cunha Porã 967 1.064 10,03% 1.222 14,85%
Flor do Sertão 37 73 97,30% 89 21,92%
Iraceminha 44 73 65,91% 92 26,03%
Maravilha 226 233 3,10% 220 -5,58%
Modelo 3.157 3.402 7,76% 3.649 7,26%
Palmitos 589 602 2,21% 521 -13,46%
Riqueza 1.087 1.237 13,80% 1.360 9,94%
Romelândia 231 226 -2,16% 335 48,23%
Saltinho 246 246 0,00% 287 16,67%
São Miguel da Boa Vista 77 98 27,27% 109 11,22%
Saudades 48 61 27,08% 71 16,39%
Tigrinhos 67 68 1,49% 85 25,00%
Bom Jesus do Oeste 1.336 1.293 -3,22% 1.555 20,26%
Caibi 52 55 5,77% 8 -85,45%
Total AMERIOS 9.345 10.111 8,20% 11.290 11,66%
Águas de Chapecó 368 343 -6,79 342 -0,29
Mondaí 1.356 1.500 10,62 1.584 5,60
Pinhalzínho 3.217 3.670 14,08 3.923 6,89
São Carlos 1.386 1.462 5,48 1.581 8,14
Total ADERIOS 15.672 17.086 9,02 18.720 9,56
Total SC 1.077.877 1.155.712 7,22% 1.235.612 6,91%
% ADERIOS sobre sc 1,45% 1,48% 1,52%
Fonte: RAIS 2000, 2001 e 2002.
A tabela 44 apresenta o número de empregados por municípios da região da
ADERIOS em 2002. O município de Maravilha possui o maior número de empregados
registrados. No entanto não há um aumento significativo no número de empregados,
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
107
referente aos anos analisados. O município de Bom Jesus do Oeste apresenta uma
taxa de 85,26% de crescimento na oferta de empregos.
Tabela 45 - Número de empregados por setores econômicos e municípios da ADERIOS em 2002.
Município Indústria Construção civil Comercio Serviços Agropecuária Total
Bom Jesus do Oeste 15 0 89 67 5 176
Caibi 143 13 149 289 27 621
Cunha Porã 362 61 403 378 18 1.222
Cunhataí 15 1 13 60 0 89
Flor do Sertão 12 0 4 74 2 92
Iraceminha 3 0 42 170 5 220
Maravilha 1.872 126 889 744 18 3.649
Modelo 363 1 81 67 9 521
Palmitos 169 19 532 607 33 1.360
Riqueza 65 0 142 125 3 335
Romelândia 52 0 52 179 4 287
Saltinho 1 0 15 92 1 109
Santa Terezinha do Progresso 0 3 4 64 0 71
São Miguel da Boa Vista 1 0 7 77 0 85
Saudades 1.145 8 171 188 43 1.555
Tigrinhos 2 0 0 5 1 8
Total AMERIOS 4.220 232 2.593 3.186 169 10.400
Águas de Chapecó 91 0 81 163 7 342
Mondai 777 19 309 432 47 1.584
Pinhalzinho 2.020 195 867 818 23 3.923
São Carlos 495 70 399 578 39 1.581
Total ADERIOS 7.603 516 4.249 5.177 285 17.830
Total SC 435.385 42.779 214.045 507.298 36.105 1.235.612
% AMERIOS sobre SC 1,75% 1,21% 1,28% 0,70% 0,74% 0,91%
Fonte: RAIS 2002.
A tabela 45 apresenta o número de empregados por setores nos municípios da região
do ADERIOS em 2002. O município de Maravilha apresenta o maior número de
empregos da região, destacando-se nos setores industrial, de comércio e serviços,
perdendo apenas no setor agropecuário para o município de Cunha Porã.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
108
Tabela 46 - Número de Estabelecimentos por municípios da região da ADERIOS 2000/2002.
Municípios 2000 2001 % 00/01 2002 % 02/01
Bom Jesus do Oeste 56 65 16,07 65 0,00
Caibi 345 370 7,25 398 7,57
Cunha Porã 703 800 13,80 893 11,63
Cunhataí 65 71 9,23 81 14,08
Flor do Sertão 54 57 5,56 66 15,79
Iraceminha 200 199 -0,50 210 5,53
Maravilha 1.121 1.189 6,07 1.261 6,06
Modelo 221 230 4,07 205 -10,87
Palmitos 731 750 2,60 831 10,80
Riqueza 222 228 2,70 264 15,79
Romelândia 282 286 1,42 316 10,49
Saltinho 85 98 15,29 110 12,24
Santa Terezinha do Progresso 56 84 50,00 91 8,33
São Miguel da Boa Vista 48 57 18,75 68 19,30
Saudades 438 454 3,65 463 1,98
Tigrinhos 43 49 13,95 49 0,00
Total AMERIOS 5.168 5.527 6,95 5.371 -2,82
Águas de Chapecó 149 163 9,40 167 2,45
Mondaí 425 441 3,76 475 7,71
Pinhalzínho 733 809 10,37 833 2,97
São Carlos 609 675 10,84 721 6,81
Total 7.084 2.088 -70,53 2.196 5,17
Total SC 263.474 263.474 263.474 263.474 263.474
% ADERIOS sobre SC 2,69 0,79 -0,03 0,83 0,00
Fonte: RAIS 2000, 2001 e 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
109
0,9% 5,3%11,8%
16,7%
2,7%11,0%3,5%4,2%
6,1%
6,3%
11,0%
9,5%
0,6%2,2%
2,8%0,9%
1,1%
1,5%0,9%
1,2%
Bom Jesus do Oeste Caibi Cunha PoraCunhatai Flor do Sertao IraceminhaMaravilha Modelo PalmitosRiqueza Romelandia SaltinhoSanta Terezinha do Progresso Sao Miguel da Boa Vista SaudadesTigrinhos Aguas de Chapeco MondaiPinhalzinho Sao Carlos
Figura 34 - Gráfico da participação relativa do número de estabelecimentos dos municípios da região da ADERIOS em 2002.
Fonte: RAIS 2002.
A figura 34 apresenta o gráfico da participação relativa do número de
estabelecimentos dos municípios da região da ADERIOS em 2002. Os municípios de
Maravilha (21,2%), Cunha Porã (15%) e Palmitos (14) possuem as maiores
participações relativas ao número de estabelecimentos da região.
A tabela 47 apresenta o número de estabelecimentos por setores econômicos e
municípios da região da ADERIOS em 2002. Dos cinco setores analisados o município
de Maravilha só não possui o maior número de estabelecimentos no Agropecuário,
onde perde para Campo Erê, que possui 54 estabelecimentos neste setor, contra 13
de Maravilha.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
110
Tabela 47 - Número de estabelecimentos por setores econômicos e municípios da região da ADERIOS em 2002.
Município Indústria Construção civil Comercio Serviços Agropecuária Total
Bom Jesus do Oeste 11 0 18 35 1 65
Caibi 52 13 132 189 12 398
Cunha Porã 140 25 351 364 13 893
Cunhataí 9 2 19 50 1 81
Flor do Sertão 2 0 15 48 1 66
Iraceminha 28 2 55 123 2 210
Maravilha 151 46 533 518 13 1.261
Modelo 37 3 67 89 9 205
Palmitos 90 17 296 410 18 831
Riqueza 31 2 74 155 2 264
Romelândia 22 4 125 163 2 316
Saltinho 6 1 20 72 11 110
Santa Terezinha do Progresso 3 2 26 50 10 91
São Miguel da Boa Vista 9 2 24 33 0 68
Saudades 58 5 109 275 16 463
Tigrinhos 2 0 9 36 2 49
Total AMERIOS 708 140 2.075 2.856 167 5.946
Águas de Chapecó 30 3 67 64 3 167
Mondai 50 7 159 248 11 475
Pinhalzinho 146 25 310 339 13 833
São Carlos 83 19 288 318 13 721
Total ADERIOS 1.017 194 2.899 3.825 207 8.142
Total SC 42.679 9.366 121.801 117.774 7.675 299.295
% AMERIOS sobre SC 2,38% 2,07% 2,38% 3,25% 2,70% 2,72%
Fonte: RAIS 2002
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
111
A tabela 48 apresenta a média salarial (em R$) de 2000 a 2002 por municípios da
região da ADERIOS. O município de Santa Terezinha do Progresso possui a maior
média registrada na região nos três anos analisados. A maior taxa de crescimento de
2001 a 2002 verificou-se em Romelândia.
Tabela 48 - Média Salarial de 2000 a 2002 por municípios da região da ADERIOS em R$.
Município 2000 2001 % 00/01 2002 % 01/02
Bom Jesus do Oeste 623,32 534,26 -14,29% 662,32 23,97%
Caibi 430,19 409,59 -4,79% 579,49 41,48%
Cunha Porã 381,65 430,57 12,82% 465,71 8,16%
Cunhataí 314,7 491,84 56,29% 636,85 29,48%
Flor do Sertão 392,52 527,5 34,39% 551,18 4,49%
Iraceminha 480,37 494,79 3,00% 516,99 4,49%
Maravilha 422,89 452,49 7,00% 551,34 21,85%
Modelo 320,16 355,6 11,07% 370,52 4,20%
Palmitos 448,2 507,43 13,22% 545,32 7,47%
Riqueza 420,95 391,59 -6,97% 467,1 19,28%
Romelândia 333,26 395,02 18,53% 622,96 57,70%
Saltinho 405,12 533,04 31,58% 666,37 25,01%
Santa Terezinha do Progresso 384,36 560,32 45,78% 829,57 48,05%
São Miguel da Boa Vista 488,21 630,1 29,06% 623,26 -1,09%
Saudades 330,47 417,26 26,26% 459,52 10,13%
Tigrinhos 458,84 514,98 12,24% 287,19 -44,23%
Águas de Chapecó 378,94 388,37 2,49% 417,38 7,47%
Mondaí 288,28 351,70 22,00% 391,66 11,36%
Pinhalzinho 249,69 275,77 10,45% 305,33 10,72%
São Carlos 282,43 292,83 3,68% 313,21 6,96%
Média ADERIOS 411,76 468,93 0,16 536,01 0,15
Média SC 644,51 702,9 9,05% 765,77 8,94%
Fonte: RAIS 2000, 2001, 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
112
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
Bom
Jes
us d
o O
este
Cai
bi
Cam
po E
rê
Cun
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orã
Cun
hata
í
Flor
do
Sertã
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Irace
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Mod
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Riq
ueza
Rom
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dia
Salti
nho
Sant
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rezi
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do P
rogr
esso
São
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a Bo
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sta
Saud
ades
Tigr
inho
s
Agua
s de
Cha
peco
Mon
dai
Pinh
alzi
nho
Sao
Car
los
20012002
Figura 35 - Gráfico comparativo da média salarial de 2001 e 2002 da região da ADERIOS.
Fonte: RAIS 2000, 2001 e 2002.
A Figura 35 apresenta um gráfico comparativo da média salarial do período de 2001 e
2002. Os municípios de Santa Terezinha do Progresso e Saltinho tiveram as maiores
médias salariais da região, os municípios de Tigrinhos e Modelo tiveram os menores
índices de média salarial no período analisado.
A tabela 49 apresenta o grau de instrução por municípios da região da ADERIOS em
2002. Os municípios de Maravilha e Palmitos possuem o maior número de
empregados que concluíram ou estão cursando o ensino superior. Os municípios de
Maravilha e Saudades possuem a maior número de empregados com até a quarta
série completa.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
113
Tabela 49 - Grau de instrução por municípios da região da ADERIOS 2002.
Município
Ana
lfabe
to
4ª s
érie
in
com
plet
a 4ª
sér
ie
com
plet
a
8ª s
érie
in
com
plet
a
8ª s
érie
co
mpl
eta
2º g
rau
inco
mpl
eto
2º g
rau
com
plet
o Su
perio
r in
com
plet
o Su
perio
r co
mpl
eto
Tota
l
Bom Jesus do Oeste 0 13 32 19 16 12 49 8 27 176
Caibi 2 28 118 85 93 47 159 43 46 621
Campo Erê 10 28 89 73 217 59 366 9 39 890
Cunha Porã 3 29 142 231 229 166 332 36 54 1.222
Cunhataí 0 4 13 16 20 2 25 2 7 89
Flor do Sertão 0 3 3 6 34 4 28 7 7 92
Iraceminha 0 7 20 26 55 15 64 19 14 220
Maravilha 9 100 322 932 550 495 1.012 102 127 3.649
Modelo 4 10 70 82 113 153 74 6 9 521
Palmitos 6 13 180 169 257 162 395 80 98 1.360
Riqueza 3 4 54 15 101 31 93 19 15 335
Romelândia 4 6 26 42 52 31 112 6 8 287
Saltinho 0 0 12 13 23 8 35 12 6 109
Santa Terezinha do Progresso 0 1 3 7 17 11 18 2 12 71
São Miguel da Boa Vista 0 1 11 15 13 10 26 2 7 85
Saudades 2 46 255 322 216 230 364 71 49 1.555
Tigrinhos 0 0 1 1 1 1 4 0 0 8
Águas de Chapecó 0 21 42 45 58 28 105 22 21 342
Mondaí 3 19 204 179 316 228 450 97 88 1.584
Pinhalzínho 13 103 478 835 969 500 778 124 123 3.923
São Carlos 7 43 145 163 444 214 456 29 80 1.581
Total ADERIOS 56 451 2102 3203 3577 2348 4579 687 791 17830
Fonte: RAIS 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
114
1.8 Segmentos Econômicos Estratégicos
Este capítulo apresenta os Segmentos Econômicos Estratégicos da região da
ADERIOS. A identificação e análise dos segmentos serão realizadas através de uma
metodologia específica, explanada no próximo tópico, identificando as principais
vocações econômicas existentes na região.
A execução desta metodologia ocorre em várias etapas, observando-se a relevância
de duas variáveis (número de empregados e número de estabelecimentos) em
comparação a média encontrada no Estado de Santa Catarina. Em seguida, verifica-
se a abrangência desses segmentos na região, levando-se em consideração os
segmentos integrantes e correlatos. Isto é, agrupam-se os segmentos econômicos de
maneira a formarem possíveis cadeias produtivas, ou seja, possíveis aglomerações
econômicas, baseados nos elos principais das mesmas. A próxima etapa, diz respeito,
aos possíveis elos das cadeias produtivas, com enfoque em outras variáveis (número
de empregados, número de estabelecimentos, média salarial, valor adicionado e
tamanho dos estabelecimentos).
A partir da metodologia utilizada, identificaram-se os segmentos econômicos
estratégicos para a região da ADERIOS. Os segmentos econômicos de maior
relevância foram agrupados em quatro setores. Isto não significa que a totalidade dos
segmentos econômicos da região da ADERIOS foi identificada e analisada. Cabe
ressaltar que este capítulo faz parte da metodologia de Desenvolvimento Tecnológico
Regional – DTR, com objetivo de contribuir como fonte de informações para a
realização de painéis temáticos e na análise tecnológica da cadeia produtiva
estratégica.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
115
Os segmentos econômicos estratégicos identificados são apresentados a seguir:
Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária e de Leite e Derivados
Cadeia Produtiva de Madeira e Mobiliária, e Papel e Celulose.
Cadeia Produtiva do Têxtil e Vestuário
Fabricação de Máquinas e Equipamentos
Tabela 50 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos dos Segmentos Econômicos da ADERIOS em 2001.
Atividades Econômicas Valor Adicionado (R$) Empregados Estabelecimentos
Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária e de Leite e Derivados 30.054.662,00 1615 338
Cadeia Produtiva de Madeira e Mobiliária, e Papel e Celulose 6.230.878,00 1004 226
Cadeia Produtiva do Têxtil e Vestuário 42.312.426,00 1638 529
Fabricação de Máquinas e Equipamentos 2.867.238,00 336 35
Fonte: elaborado a partir do próprio documento.
Com base nos dados formais de emprego, estabelecimentos e valor adicionado, pode-
se considerar o setor de confecção e fabricação de produtos têxteis o mais
significativo na região, pelo montante de valor adicionado gerado em cada um dos
setores analisadas, que serão expostos no decorrer deste trabalho. Esse setor
contribui com 51% do valor adicionado da região. As atividades que compõem a
cadeia produtiva de alimentos, da pecuária, leite e derivados também são relevantes
para a região, considerando a valor adicionado gerado.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
116
1.8.1 Metodologia de Identificação de Segmentos Econômicos
Estratégicos
A metodologia de Identificação de Segmentos Econômicos Estratégicos3 utiliza-se do
Quociente Locacional para identificar os segmentos econômicos mais relevantes na
região em comparação ao Estado de Santa Catarina e, do Gini Locacional para
apresentar a distribuição espacial das mesmas na região de aplicação da metodologia.
Primeiramente será apresentada uma breve classificação dos cinco segmentos
analisados, considerando, com base em dados secundários, os setores que mais
contribuem com o Valor Adicionado para a região, bem como o número de
empregados e de estabelecimentos, caracterizando, dessa forma a relevância de cada
um deles na região da ADERIOS.
Na etapa seguinte, calcula-se o Quociente Locacional – QL para as variáveis número
de empregados e número de estabelecimentos para três séries históricas da região de
aplicação em comparação ao Estado de Santa Catarina. Neste caso, utilizou-se a
base de informações da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais) fornecida pelo
Ministério de Trabalho e Emprego para os anos de 1999 a 2001 no terceiro nível do
CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Como resultado têm-se os
segmentos econômicos que apresentam maior relevância em comparação ao Estado
de Santa Catarina.
O Quociente Locacional compara a participação percentual de uma região em um
setor particular com a participação percentual do Estado de Santa Catarina como um
todo.
3 A metodologia utilizada é uma variação da proposta na dissertação de mestrado “Metodologia de Identificação de Atividades Econômicas Potenciais” Florianópolis: PPGEP/UFSC, 2004, de Rafael Ernesto Kieckbusch. Maiores informações sobre o Quociente Locacional e Gini Locacional ver a referida dissertação.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
117
Quociente locacional do setor i na região j é dada pela seguinte fórmula:
..
.
.
EEEE
QLj
i
ij
ij =
Onde:
ijE Variável-base do setor i da região j.
.iE Somatório da variável-base dos setores da região j.
jE. Somatório da variável-base dos setores i da economia nacional.
..E Somatório da variável-base dos setores da economia nacional.
Se o valor do quociente locacional for maior do que 1 isto significa que a região é
relativamente mais importante, no contexto nacional, em termos de setor, do que em
termos gerais de todos os setores.
Em seguida, será apresentado o calculo do Gini Locacional – GL para a variável
número de empregados na região de aplicação numa três séries de três anos. Neste
caso, utilizou-se a base da RAIS como mencionado no QL.
Além do método gráfico, outra alternativa de se calcular o gini locacional é através de
uma fórmula, conforme (Traistaru & Iara, 2002, p. 7-8), é dada por::
⎥⎦
⎤⎢⎣
⎡−= ∑
=
m
jjj
Ci CC
CmGINI
12
2D
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
118
Onde:
j
Cij
j ss
C = ∑
=
=m
jjCm
C1
1
Além disso, entende-se:
j Região de aplicação da fórmula.
m Número de sub-regiões da região de aplicação da
fórmula.
jD Indica a posição da região em ordem decrescente de
, Calculado a partir da participação relativa de Cj
no total de .
Cj
Cj
∑==
j
Cij Eij
EijEiEijS
Como a distribuição da variável-base do setor i na
região j no total da variável-base do setor i.
∑∑∑==i j
ijj Eij
EijEE
S Como a distribuição do total da variável-base da
região j no total da variável base.
A partir da equação do coeficiente de concentração industrial a partir do Gini é
possível calcular o Gini Locacional sem a necessidade do uso do gráfico. Isto é, esta
equação calcula o α. Desta forma, a aplicação da fórmula torna-se mais prática e
rápida, ou seja, basta multiplicar por dois o valor do α que se tem o Gini Locacional.
Os valores variam entre zero e um. Estando mais próximo de zero, menos
concentrado é aquele setor no território e, mais próximo de um, mais concentrado esta
atividade será. Após o cálculo do Gini Locacional, fez-se o agrupamento dos
segmentos econômicos em setores, de forma a se ter uma análise por possível
aglomeração ou cadeia produtiva, utilizando-se um conjunto de variáveis (número de
empregados, número de estabelecimentos, valor adicionado e tamanho dos
estabelecimentos) em tabelas para os segmentos econômicos.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
119
Na última etapa, fez-se uma análise das informações obtidas de dados secundários e,
em alguns casos, utilizaram-se outras bases de dados para complementar as
informações identificadas.
Na tabela de tamanho dos estabelecimentos, adotou-se a seguinte divisão:
Micro: até quatro empregados;
Pequeno: de cinco a quarenta e nove empregados;
Médio: de cinqüenta e quatrocentos e noventa e nove empregados;
Grande: mais de quinhentos empregados.
1.8.2 Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária, de Leite e Derivados.
Foi identificado, através do Telefiesc, as empresas de maior relevância envolvidas nas
atividades de Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária, de Leite e Derivados em
cada um dos municípios pertencentes à ADERIOS, onde destaca-se:
Caibi
LACTICÍNIOS TIROL LTDA - Preparação do leite e fabricação de produtos de
laticínios
Cunha Porã
COOPERATIVA REGIONAL AURIVERDE LTDA - Fabricação de farinhas
diversas
Maravilha
COOPERATIVA CENTRAL OESTE CATARINENSE LTDA - Abate de animais
Palmitos
CERUTTI TOMBINI TEMPEROS E CONDIMENTOS LTDA - Refeições
conservadas, conservas de frutas, legumes e outros vegetais, preparação de
especiarias e condimentos e fabricação de doces - exclusive confeitaria
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
120
Pinhalzinho
COOPERATIVA REGIONAL ITAIPU - Fabricação de rações balanceadas e
alimentos preparados para animais - inclusive farinhas de carne, sangue, osso
e peixe
A tabela 51 apresenta o Quociente Locacional de empregados por atividades da
região da ADERIOS, onde se nota a altíssima concentração das atividades
relacionadas ao comércio atacadista de matérias-primas agrícolas, animais vivos;
produtos alimentícios para animais, que apresentam concentração vinte e uma vez
superior à média dessa atividade observada no Estado como um todo em 2002. As
atividades ligadas ao processamento, preservação e produção de conservas de frutas,
legumes e outros vegetais e ao laticínio também são concentradas na região,
comparativamente à Santa Catarina.
Tabela 51 - Quociente Locacional de Empregados, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Quociente Locacional de Empregados Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002
Pecuária 1,2761 1,0827 1,1547 0,9818 1,0491
Produção mista; lavoura e pecuária 1,2271 1,2645 1,2815 0,8971 0,9753
Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias 3,0084 2,4674 0,4889 0,4708 0,6547
Fabricação de produtos do fumo 6,8393 - 7,2664 10,1824 -
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 2,5798 2,3056 2,3979 2,2198 1,9567
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 3,6301 3,5553 5,7098 3,8169 3,4679
Produção de óleos e gorduras vegetais e animais 0,8264 1,4892 1,2018 0,9560 0,8983
Laticínios 2,5421 2,7611 3,7671 3,5024 3,1916
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 1,7362 1,3755 1,4192 0,5921 0,5952
Fabricação de outros produtos alimentícios 0,9586 1,0427 0,9607 1,1369 1,0921
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
121
Conforme indica a tabela 52 do Quociente Locacional de estabelecimentos, as
atividades de laticínio e processamento, preservação, produção de conservas de
frutas, legumes e outros vegetais apresentam o dobro da concentração observada no
Estado no ano de 2002.
Tabela 52 - Quociente Locacional de Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002
Pecuária 1,7188 1,1535 1,3581 1,3381 1,5233
Produção mista; lavoura e pecuária 0,9957 0,6541 0,8945 1,0578 0,8446
Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias 1,8656 1,1766 0,8696 0,8458 0,8236
Fabricação de produtos do fumo 0,6018 1,2122 1,1816 - 0,6018
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 0,8884 1,2670 1,2339 1,3548 1,1986
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 3,1315 1,4122 2,0340 1,9693 2,1145
Produção de óleos e gorduras vegetais e animais 8,3507 2,2656 2,1054 2,6782 1,9776
Laticínios 1,5183 2,8869 2,5456 2,2794 2,3307
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 2,1231 1,8038 1,7416 1,4658 1,4070
Fabricação de outros produtos alimentícios 0,7002 0,8269 0,8774 1,0607 1,0438
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
124
A figura 38 expressa a evolução dos índices de Quociente Locacional para as diversas
atividades que compõem a Cadeia Produtiva de Alimentos, da Pecuária, de Leite e
Derivados. Nota-se facilmente o alto grau de concentração das atividades ligadas ao
comércio atacadista de matérias-primas agrícolas, animais vivos; produtos na região.
Figura 38 - Gráfico do QL de Empregados, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.
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1998 1999 2000 2001 2002
Pecuária
Produção mista; lavoura e pecuária
Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias
Fabricação de produtos do fumo
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais
Produção de óleos e gorduras vegetais e animais
Laticínios
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais
Fabricação de outros produtos alimentícios
Comércio atacadista de matérias-primas agrícolas, animais vivos; produtos alimentícios para animais
Comércio atacadista de produtos alimentícios, bebidas e fumo
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos para usos agropecuário, comercial, de escritório, industrial, técnicoe profissional
Fonte: IEL/SC.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
125
Observando o gráfico da figura 39, podemos observar a queda do índice de Quociente
Locacional de estabelecimento nas atividades ligadas à produção de óleos e gorduras
vegetais e animais de 1998 para 1999.
Figura 39 - Gráfico do QL de Estabelecimentos, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.
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1
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1998 1999 2000 2001 2002
Pecuária
Produção mista; lavoura e pecuária
Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias
Fabricação de produtos do fumo
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais
Produção de óleos e gorduras vegetais e animais
Laticínios
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais
Fabricação de outros produtos alimentícios
Fonte: IEL/SC.
O índice de Gini Locacional expressa a concentração, dentro da região, das
atividades, por municípios da ADERIOS. Segundo a tabela 53, as atividades
relacionadas ao abate e preparação de produtos de carne e de pescado, e as ligadas
ao processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros
vegetais apresentam alta concentração na região em todo o período analisado.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
126
Tabela 53 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Gini Locacional Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002 Distribuição Espacial
Pecuária 0,0205 0,0229 0,0204 0,0177 0,0174 Baixa
Produção mista; lavoura e pecuária 0,0656 0,1254 0,0448 0,1930 0,0583 Baixa
Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias
0,0552 0,0529 0,0427 0,0892 0,0433 Baixa
Fabricação de produtos do fumo - - - - -
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 0,5813 0,6909 0,7270 0,8631 0,6008 Alta
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais
0,2037 0,3100 0,2640 0,4915 0,5608 Alta
Laticínios 0,1960 0,0975 0,0749 0,0477 0,1547 Baixa
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais
0,1314 0,0599 0,0477 0,1639 0,1720 Baixa
Fabricação de outros produtos alimentícios 0,0443 0,0597 0,0621 0,0486 0,0465 Baixa
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
As atividades relacionadas à pecuária estão presente em quase todos os municípios
da região com exceção de seis. Em sete deles o índice de participação de
trabalhadores é super baixo. O índice é baixo cinco deles e médio em Bom Jesus do
Oeste, indicando que de 2,5 a 5% dos trabalhadores se dedicam a essas atividades.
A produção mista: lavoura e pecuária apresenta índice baixo em Romelândia e
Saudades e super baixo em outros seis municípios da região. As atividades de
serviços relacionados com a agricultura e a pecuária apresentam baixa concentração
em Mondaí, Iraceminha e Flor do Sertão e super baixa em mais oito municípios da
região.
O abate e preparação de produtos de carne e de pescado apresenta o índice de
participação super alto em Maravilha, o que indica que mais de 10% dos trabalhadores
do município dedicam-se a essas atividades. Nos municípios de Modelo, Pinhalzinho,
Saudades e São Carlos o índice de participação é super baixo para essas atividades.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
127
O processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes, etc está
presente em apenas três municípios da região, apresentando índice de participação
super baixo em Cunha Porá e Palmitos e baixo em Pinhalzinho.
As atividades ligadas ao laticínio apresentam concentração super alto no município de
Tigrinhos, médio em São Carlos e Romelândia, baixo em Águas de Chapecó e Caibi e
super baixa em mais quatro municípios da região da região da ADERIOS.
Águas de Chapecó possuí alto índice de participação de empregados nas atividades
ligadas a moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para
animais, em Riqueza esse índice é médio. Em Romelândia a participação dos
trabalhadores nessas atividades é baixo e super baixo em Maravilha, Palmitos e
Pinhalzinho.
A fabricação de outros produtos alimentícios está presente em quase todos os
municípios da região, apresentando alto índice de participação de trabalhadores
dedicados a essa atividade em Cunhataí, médio em São Carlos e baixo em Riqueza,
Palmitos, Pinhalzinho e Romelandia e super baixo em mais cinco municípios da
região.
A faixas seguem o seguinte princípio:
Zero: nenhum emprego registro;
Super baixo: até 1% de empregados do município;
Baixo: de 1% a 2,5% de empregados do município;
Médio: de 2,5% a 5% de empregados do município;
Alto: de 5% a 10% de empregados do município
Super alto: acima de 10% de empregados do município.
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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
132
A tabela 54 expõe o valor adicionado e o número de empregados e estabelecimentos
da região da ADERIOS. Os dados levantados nos mostram que as atividades que
mais contribuem com o valor adicionado são aquelas relacionadas ao abate e
preparação de produtos de carne e de pescado, representando 12,12% da região. As
atividades ligadas ao processamento, preservação e produção de conservas de frutas,
legumes e outros vegetais apresentaram um crescimento expressivo de 559,23%
entre os anos de 1998 à 2002.
Tabela 54 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Valor Adicionado Empregados
Atividades Econômicas
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Pecuária 138.417,00 0,07 -26,46 113 0,73 26,97 56
Produção mista; lavoura e pecuária - - - 106 0,94 1,13 60
Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias
- - - 51 0,45 0,21 48
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 23.940.622,00 12,12 -53,53 987 6,33 12,67 21
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais
2.700.188,00 1,37 559,23 43 0,28 13,16 17
Produção de óleos e gorduras vegetais e animais - - - 4 0,04 1 1
Laticínios 2.037.957,00 1,03 68,91 112 0,72 30,23 34
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais
795.061,00 0,40 -18,96 48 0,31 -61,29 27
Fabricação de outros produtos alimentícios 442.417,00 0,22 -52,16 151 0,97 36,04 74
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
133
As atividades relacionadas ao processamento, preservação e produção de
conservas de frutas, legumes e outros vegetais são as que apresentam maior
valor adicionado per capita dentre as atividade que formam a cadeia produtiva
de alimentos, da pecuária e de leite e derivados e a maior média salarial se
observou nas atividades ligadas ao abate e preparação de produtos de carne e
de pescado.
Tabela 55 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.
Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)
Média Salarial
Pecuária 1.521,07 226,11
Produção mista; lavoura e pecuária - 162,57
Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias - 178,05
Fabricação de produtos do fumo -
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 24.938,19 611,59
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais 61.367,91 335,59
Produção de óleos e gorduras vegetais e animais 330,38
Laticínios 19.226,01 450,13
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais 19.876,01 391,46
Fabricação de outros produtos alimentícios 3.160,12 164,06
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1998 a 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
134
Tabela 56 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.
Empregados (%) Estabelecimentos (%)
Atividades Econômicas
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Mic
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Pequ
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Pecuária 57,41 42,59 0,00 0,00 86,15 13,85 0,00 0,00
Produção mista; lavoura e pecuária 75,64 24,36 0,00 0,00 90,00 10,00 0,00 0,00
Atividade de serviços relacionados com a agricultura e a pecuária - exceto atividades veterinárias
55,42 44,58 0,00 0,00 95,00 5,00 0,00 0,00
Fabricação de produtos do fumo - - - - - - - -
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado 0,44 0,53 0,00 99,02 90,91 4,55 0,00 4,55
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais
9,09 90,91 0,00 0,00 88,24 11,76 0,00 0,00
Produção de óleos e gorduras vegetais e animais 100,00 0,00 0,00 0,00 100,00 0,00 0,00 0,00
Laticínios 17,14 42,14 40,71 0,00 79,41 17,65 2,94 0,00
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais
26,23 73,77 0,00 0,00 88,89 11,11 0,00 0,00
Fabricação de outros produtos alimentícios 28,37 71,63 0,00 0,00 90,91 9,09 0,00 0,00
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
135
1.8.3 Cadeia Produtiva de Madeira, Mobiliária, Papel e Celulose.
Em praticamente todos os municípios da ADERIOS existem empresas ligadas à
Cadeia Produtiva de Madeira, Mobiliária, Papel e Celulose. Foram identificadas
algumas das empresas de maior relevância, como segue:
Cunha Porã
ORGANIZAÇÃO METALÚRGICA CUNHAPORENSE LTDA - Fabricação de
artigos diversos de madeira - exclusive mobiliário
Maravilha
ADENAU IND. E COM. DE MÓVEIS LTDA - Fabricação de móveis de madeira,
vime e junco
ENTRE RIOS INDÚSTRIA COMÉRCIO E EXPORTAÇÃO DE MÓVEIS LTD -
Fabricação de móveis de madeira, vime e junco
Modelo
BUGS& CIA LTDA - Fabricação de estruturas de madeira e artigos de
carpintaria
ZN IND. E COM. DE MÓVEIS LTDA - Fabricação de móveis de madeira,
vime e junco
Palmitos
CLAUDINO CENEDESE - Fabricação de móveis de madeira, vime e junco
Pinhalzinho
COMPENSADOS PINHAL LTDA - Fabricação de estruturas de madeira e
artigos de carpintaria
INDÚSTRIA E TORNEADOS PINHALZINHO LTDA - Fabricação de artigos
diversos de madeira - exclusive mobiliário
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
136
PINHALCOS COMERCIO LTDA - Fabricação de estruturas de madeira e
artigos de carpintaria
PINHALZINHO MADEIRAS LTDA - Fabricação de artigos diversos de madeira
- exclusive mobiliário
REGOSO COM.IND.E TRANSP. DE MADEIRAS LTDA - Fabricação de
estruturas de madeira e artigos de carpintaria
MÓVEIS PRINCESA OESTE LTDA - Fabricação de móveis de madeira, vime e
junco
IRMÃOS BATTISTI LTDA - Fabricação de móveis de madeira, vime e junco
VALMOR J. MATTE E CIA LTDA-EPP - Fabricação de móveis de madeira,
vime e junco
CENA EMBALAGENS LTDA - Fabricação de artefatos de papelão, cartolina e
cartão, impressos ou não, simples ou plastificados, não associados à produção
de papelão, cartolina e cartão
São Carlos
IRMÃOS WICKERT LTDA - Fabricação de artigos diversos de madeira -
exclusive mobiliário
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÓVEIS LÉO LTDA - Fabricação de móveis de
madeira, vime e junco
Saudades
FINESTRA IND. E COM. DE MADEIRAS LTDA - Fabricação de móveis de
madeira, vime e junco
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
137
Tabela 57 - Quociente Locacional de Empregados, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Quociente Locacional de Empregados Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002
Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados 0,3156 0,1727 0,3421 0,5918 0,3185
Desdobramento de madeira 0,7393 0,5514 0,7112 0,7105 0,5843
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis 1,3395 1,6431 1,4974 1,5877 1,8653
Fabricação de artigos do mobiliário 3,2423 3,3798 3,5579 3,5023 3,3918
Fabricação de embalagens de papel ou papelão 0,6801 0,9711 0,7653 0,5431 0,6281
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
Tabela 58 - Quociente Locacional de Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002
Desdobramento de madeira 1,6276 1,3523 1,3220 1,5024 1,4259
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis 1,2147 1,3597 1,3356 1,3576 1,3103
Fabricação de artigos do mobiliário 1,4773 1,1437 1,3589 1,3563 1,2596
Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados 0,6137 0,3765 0,4445 0,5216 0,4535
Fabricação de embalagens de papel ou papelão 2,6083 2,3814 1,7728 1,5823 1,5253
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
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Figura 42 - Gráfico do QL de Empregados, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.
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1998 1999 2000 2001 2002
Silvicultura, exploração f lorestal e serviços relacionados
Desdobramento de madeira
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis
Fabricação de artigos do mobiliário
Fabricação de embalagens de papel ou papelão
Fonte: IEL/SC.
Figura 43 - Gráfico do QL de Estabelecimentos, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.
0
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2
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1998 1999 2000 2001 2002
Desdobramento de madeira
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis
Fabricação de artigos do mobiliário
Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados
Fabricação de embalagens de papel ou papelão
Fonte: IEL/SC.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
140
Tabela 59 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Gini Locacional Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002 Distribuição Espacial
Desdobramento de madeira 0,0482 0,0513 0,0450 0,0237 0,0329 Baixa
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis
0,0629 0,0678 0,0379 0,0349 0,0302 Baixa
Fabricação de artigos do mobiliário 0,1088 0,0928 0,0820 0,0724 0,0587 Baixa
Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados 0,1052 0,4966 0,5458 0,2335 0,1616 Baixa
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
A faixas seguem o seguinte princípio:
Zero: nenhum emprego registro;
Super baixo: até 1% de empregados do município;
Baixo: de 1% a 2,5% de empregados do município;
Médio: de 2,5% a 5% de empregados do município;
Alto: de 5% a 10% de empregados do município
Super alto: acima de 10% de empregados do município.
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142
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
143
Tabela 60 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Valor Adicionado Empregados
Atividades Econômicas
2001
(R
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00)
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2002
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Desdobramento de madeira 1.838.475,00 1,22% -59,53% 121 1,07% -31,64% 60
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis
556.174,00 0,37% 28,70% 341 3,02% 121,43% 70
Fabricação de artigos do mobiliário 3.836.229,00 2,55% 78,60% 505 4,47% 11,73% 81
Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados
22 0,19% 1,294117647 11
Fabricação de embalagens de papel ou papelão
0,00 0,00% -100,00% 15 0,13% 7,14% 4
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001.
Tabela 61 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.
Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)
Média Salarial
Desdobramento de madeira R$ 11.075,15 R$ 236,23
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis R$ 2.083,05 R$ 244,40
Fabricação de artigos do mobiliário R$ 7.749,96 R$ 230,26
Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados R$ 145,74
Fabricação de embalagens de papel ou papelão R$ 0,00 R$ 318,37
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1998 a 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
144
Tabela 62 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.
Empregados (%) Estabelecimentos (%)
Atividades Econômicas
Mic
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Méd
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Gra
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Mic
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Pequ
eno
Méd
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Gra
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Desdobramento de madeira 34,29% 65,71% 0,00% 0,00% 80,30% 19,70% 0,00% 0,00%
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado - exceto móveis
14,26% 68,23% 17,52% 0,00% 76,06% 22,54% 1,41% 0,00%
Fabricação de artigos do mobiliário 12,47% 72,19% 15,34% 0,00% 69,66% 28,09% 2,25% 0,00%
Silvicultura, exploração florestal e serviços relacionados
48,00% 52,00% 0,00% 0,00% 90,91% 9,09% 0,00% 0,00%
Fabricação de embalagens de papel ou papelão 6,67% 93,33% 0,00% 0,00% 75,00% 25,00% 0,00% 0,00%
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
145
1.8.4 Cadeia Produtiva do Têxtil e Vestuário.
Foram identificados, em cada município pertencente à ADERIOS, as principais
empresas da Cadeia Produtiva do têxtil e Vestuário, dentre as quais, destacam-se:
Cunha Porã
CONFECÇÕES DJONIMAR LTDA - Confecção de roupas e agasalhos
CP JEANS LTDA - Confecção de roupas e agasalhos
Maravilha
CONFECÇÕES MIRA LTDA - Confecção de roupas e agasalhos
ERVA DANINHA IND. E COM. DE CONFECÇÕES LTDA - Confecção de
roupas e agasalhos
JOCAPE INDUSTRIA DE BOLSAS E ACESSÓRIOS LTDA - Confecção de
outros artefatos de tecido não especificados ou não classificados - exclusive os
produzidos nas fiações e tecelagens
MÁRCIO ADELIR LUDKE ME - Confecção de roupas e agasalhos
Mondaí
INDÚSTRIA TÊXTIL OESTE LTDA - Fiação, fiação e tecelagem, e tecelagem
Modelo
INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE BORDADOS VITÓRIA LTDA - Fabricação de
outros artefatos têxteis produzidos nas fiações e tecelagens, não especificados
ou não classificados
INCOSK INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES S & K LTDA - Confecção de roupas
e agasalhos
Palmitos
CONFECÇÕES ANNE LTDA ME - Confecção de roupas e agasalhos
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
146
GELUCCI INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO LTDA - Confecção de roupas e
agasalhos
Pinhalzinho
STARKFEST IND. E COM. DO VESTUÁRIO LTDA - Confecção de roupas e
agasalhos
São Carlos
RAIZ QUADRADA IND. E COM. DE CONFECÇÕES LTDA - Confecção de
roupas e agasalhos
Saudades
DULAM IND. E COMERCIO LTDA - Fabricação de calçados
UMBRO IND. E COM. LTDA - Confecção de roupas e agasalhos
Tabela 63 - Quociente Locacional de Empregados, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Quociente Locacional de Empregados Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002
Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 1,9881 2,1117 2,5708 2,5741 2,0489
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis 0,4854 1,2110 0,4910 0,5960 0,5800
Fabricação de tecidos e artigos de malha 0,0764 0,0584 0,0495 0,0577 0,0679
Confecção de artigos do vestuário 1,5394 1,3146 1,4195 1,5018 1,5012
Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional 0,0471 0,5030 0,1379 0,8992 0,9097
Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados 1,1140 1,1594 1,1211 1,1063 1,0837
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas 0,5187 0,4498 0,4668 0,3301 0,3105
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
147
Tabela 64 - Quociente Locacional de Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002
Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 0,4772 0,4785 0,4256 0,3808 0,3822
Confecção de artigos do vestuário 0,6689 0,4762 0,4559 0,4702 0,4478
Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional 0,6424 0,5692 0,5608 0,6780 0,8888
Fabricação de tecidos e artigos de malha 1,0778
0,6888
0,8973
0,9749
0,9870
Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados
0,9257
0,8319
0,8100
0,7999
0,7902
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas
0,3928
0,3140
0,2700
0,2797
0,2522
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis
0,5217
0,5817
0,6428
0,5348
0,5198
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
Figura 45 - Gráfico do QL de Empregados, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
1998 1999 2000 2001 2002
Tecelagem - inclusive f iação e tecelagem
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis
Fabricação de tecidos e artigos de malha
Confecção de artigos do vestuário
Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança prof issional
Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas
Fonte: IEL/SC.
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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
149
Figura 47 - Gráfico do QL de Estabelecimentos, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.
0
0,2
0,4
0,6
0,8
1
1,2
1998 1999 2000 2001 2002
Tecelagem - inclusive f iação e tecelagem
Confecção de artigos do vestuário
Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança prof issional
Fabricação de tecidos e artigos de malha
Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis
Fonte: IEL/SC.
Tabela 65 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Gini Locacional Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002 Distribuição Espacial
Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem - 0,9965 0,9970 0,9854 0,9794 Alta
Confecção de artigos do vestuário 0,0538 0,0517 0,0550 0,0456 0,0591 Baixa
Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional
- 1,0000 - 0,8608 0,8279 Alta
Fabricação de tecidos e artigos de malha
0,0940
0,0903
0,1175
0,2334
0,2069 Regular
Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados
0,0091
0,0090
0,0080
0,0087
0,0081
Baixa
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas
0,0583
0,3036
0,0732
0,0949
0,1629
Regular
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis -
0,8897
0,9137
0,6425
0,7551
Alta
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
150
A figura 48 contém o mapa temático por atividades econômicas da região da
ADERIOS. As atividades ligadas à tecelagem - inclusive fiação e tecelagem estão
presentes em apenas dois municípios da região, apresentando índice super alto de
participação de empregados em Mondaí e super baixo em Maravilha. A fabricação de
tecidos e artigos de malha verificam-se em Iraceminha, São Carlos e Maravilha,
apresentando índice super baixo de participação de empregados.
Nos municípios de Modelo e Saudades as atividades de confecção de artigos do
vestuário envolvem mais de 10% dos trabalhadores do município, em São Carlos,
Águas de Chapecó e Maravilha a porcentagem de trabalhadores envolvidos varia de 5
a 10%. Em Cunha Porá,
Em Palmitos e Pinhalzinho, a participação é de 2,5 e 5%,respectivamente, em Mondaí
e Caibi é de 1 a 2,5% e em Riqueza menos de 1%dos trabalhadores estão envolvidos
nessas atividades.
A fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional se faz presente
em Cunha Porã, com índice médio de participação de empregados e em Pinhalzinho
com índice de participação super baixo.
A faixas seguem o seguinte princípio:
Zero: nenhum emprego registro;
Super baixo: até 1% de empregados do município;
Baixo: de 1% a 2,5% de empregados do município;
Médio: de 2,5% a 5% de empregados do município;
Alto: de 5% a 10% de empregados do município
Super alto: acima de 10% de empregados do município.
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CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
153
Tabela 66 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Valor Adicionado Empregados
Atividades Econômicas
2001
(R
$ 1,
00)
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Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 6 0,05% #VALOR! 1
Confecção de artigos do vestuário 39.079.310,00 19,79 35,31 1.184 7,60 38,32 106
Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional
151.790,00 0,10% 372,31% 25 0,22% 108,33% 5
Fabricação de tecidos e artigos de malha 80.732,00 0,05% 2,66% 14 0,12% -6,67% 12
Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados
2.689.110,00 1,79% 17,80% 275 2,44% 40,31% 335
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas
55.705,00 0,04% 163,22% 68 0,60% 161,54% 64
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis
255.779,00 0,17% 177,21% 66 0,58% 120,00% 6
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
154
Tabela 67 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.
Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)
Média Salarial
Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem - 370,66
Confecção de artigos do vestuário 36.117,66 255,89
Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional 7.228,10 220,91
Fabricação de tecidos e artigos de malha 6.210,15 R$ 235,88
Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados 10.382,66 R$ 237,03
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas 795,79 R$ 235,53
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis 3.761,46 R$ 229,86
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1998 a 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
155
Tabela 68 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.
Empregados (%) Estabelecimentos (%)
Atividades Econômicas
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Mic
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Pequ
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Tecelagem - inclusive fiação e tecelagem 0,00% 3,19% 96,81% 0,00% 0,00% 50,00% 50,00% 0,00%
Confecção de artigos do vestuário 4,74% 38,00% 57,26% 0,00% 66,95% 27,12% 5,93% 0,00%
Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional
13,64% 86,36% 0,00% 0,00% 85,71% 14,29% 0,00% 0,00%
Fabricação de tecidos e artigos de malha 23,53% 76,47% 0,00% 0,00% 83,33% 16,67% 0,00% 0,00%
Comércio varejista de tecidos, artigos de armarinho, vestuário e calçados
53,06% 46,94% 0,00% 0,00% 94,62% 5,38% 0,00% 0,00%
Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas
41,12% 58,88% 0,00% 0,00% 95,77% 4,23% 0,00% 0,00%
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos - exceto vestuário - e de outros artigos têxteis
10,87% 0,00% 89,13% 0,00% 83,33% 0,00% 16,67% 0,00%
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
156
1.8.5 Fabricação de Máquinas e Equipamentos.
Tabela 69 - Quociente Locacional de Empregados, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Quociente Locacional de Empregados Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais
3,6449 3,6261 3,8424 3,3460 5,6296
Fabricação de máquinas-ferramenta 1,3932 1,0066
Fabricação de eletrodomésticos 1,9070 2,6038 2,7104 2,7407 2,7834
Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos 1,4852 3,8220 2,5876 2,1238 1,7462
Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos 1,7348 1,9021 2,0806 1,7439
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
Tabela 70 - Quociente Locacional de Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Quociente Locacional de Estabelecimentos Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais
6,1927 3,5183 3,9804 3,8261 4,4275
Fabricação de máquinas-ferramenta 1,0892 0,4755 0,3240 0,2866
Fabricação de eletrodomésticos 4,0083 3,7576 5,3337 3,5710 5,6504
Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos 2,5052 1,6746 1,5687 1,5160 1,3639
Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos 1,1930 0,4531 0,4348 1,1370 0,3531
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
157
Figura 49 - Gráfico do QL de Empregados, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.
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1998 1999 2000 2001 2002
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais
Fabricação de máquinas-ferramenta
Fabricação de eletrodomésticos
Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos
Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos
Fonte: IEL/SC.
Figura 50 - Gráfico do QL de Estabelecimentos, por atividades econômicas, da região da ADERIOS de 1998 a 2002.
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1998 1999 2000 2001 2002
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais
Fabricação de máquinas-ferramenta
Fabricação de eletrodomésticos
Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos
Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos
Fonte: IEL/SC.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
158
Tabela 71 - Gini Locacional, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Gini Locacional Atividades Econômicas
1998 1999 2000 2001 2002 Distribuição Espacial
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais
0,0766 0,0796 0,3148 0,1702 0,2050 Regular
Fabricação de eletrodomésticos - - 0,9813 0,9703 0,7979 Alta
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002.
A fabricação de máquinas e equipamentos para agricultura e avicultura está presente
em seis municípios da região com índice super baixo de participação e em Maravilha
com índice médio de participação. A fabricação de eletrodomésticos verifica-se em
Pinhalzinho com índice alto e em Maravilha e Palmitos com índice de participação de
empregados super baixo. Em Saudades menos de 1% dos trabalhadores desatinam-
se a fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos, o mesmo verifica-se em
Pinhalzinho referente a fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos.
A faixas seguem o seguinte princípio:
Zero: nenhum emprego registro;
Super baixo: até 1% de empregados do município;
Baixo: de 1% a 2,5% de empregados do município;
Médio: de 2,5% a 5% de empregados do município;
Alto: de 5% a 10% de empregados do município
Super alto: acima de 10% de empregados do município.
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160
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
161
Tabela 72 - Valor Adicionado, Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS.
Valor Adicionado Empregados
Atividades Econômicas 20
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Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais
- - - 165 1,46% 3,367346939 26
Fabricação de eletrodomésticos 2.867.238,00 1,45 -17,82 166 1,07 44,35 6
Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos
- - - 5 0,04% 2,5 3
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1999 a 2001 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1999 a 2001.
Tabela 73 - Valor Adicionado per capita e média salarial, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.
Atividades Econômicas Valor Adicionado per capita (R$ 1,00)
Média Salarial
Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais - 277,48
Fabricação de máquinas-ferramenta 19.638,62
Fabricação de eletrodomésticos - 231,61
Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos - 294,08
Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos - 248,28
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS de 1998 a 2002 e Secretaria de Estado da Fazenda de Santa Catarina de 1998 a 2002.
CAPÍTULO 1 – ATIVIDADE ECONÔMICA 2004 • ADERIOS
162
Tabela 74 - Tamanho dos Estabelecimentos por Empregados e Estabelecimentos, por atividades econômicas, na região da ADERIOS em 2002.
Empregados (%) Estabelecimentos (%)
Atividades Econômicas
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Méd
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Gra
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Mic
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Pequ
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Méd
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Gra
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Fabricação de tratores e de máquinas e equipamentos para a agricultura, avicultura e obtenção de produtos animais
12,79% 13,95% 73,26% 0,00% 86,49% 10,81% 2,70% 0,00%
Fabricação de máquinas-ferramenta
10,96% 89,04% 0,00% 0,00% 40,00% 60,00% 0,00% 0,00%
Fabricação de eletrodomésticos 3,69% 0,00% 96,31% 0,00% 66,67% 0,00% 33,33% 0,00%
Fabricação de pilhas, baterias e acumuladores elétricos
100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Fabricação de outros equipamentos e aparelhos elétricos
0,00% 100,00% 0,00% 0,00% 0,00% 100,00% 0,00% 0,00%
Fonte: calculado pelo IEL/SC a partir das informações da MTB/RAIS em 2002.
CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS
163
1.9 Mapa de Oferta Tecnológica
A eficiência da aprendizagem tecnológica depende do nível de inteligência social
resultante do esforço educacional e da formação profissional dos trabalhadores.
Assim sendo, o sistema precisa formar profissionais polivalentes, com capacidade de
aprender continuamente. Não basta apenas o mero domínio da leitura e da escrita, “a
capacidade de entendimento de informações mais complexas e de comunicação é
essencial. No processo de apropriação de tecnologia, são necessários profissionais,
em todos os níveis, com capacidade de aprender e de tomar decisões”. 1
A análise da quantidade de estabelecimentos de ensino, de cursos técnicos,
profissionalizantes e de universidades em cada região, revela o cenário de possíveis
potencialidades e deficiências em relação ao desenvolvimento tecnológico, quando
analisado juntamente com outros dados, como índice de desenvolvimento humano,
número de empresas que essa mão-de-obra qualificada tem que atender, etc. Outro
ponto fundamental para avaliação deste item é a percepção que as lideranças
empresariais locais têm sobre a qualidade desta mão-de-obra.
Há apenas duas universidades na região da AMERIOS: a Universidade do Oeste de
Santa Catarina – UNOESC - com um campus no município de Maravilha e a
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, que vêm implantando vários
cursos nos municípios do oeste catarinense, estabelecendo em Palmitos o curso de
enfermagem.
1 SEBRAE; CNPq; IEL; EMBRAPA. Agropolo: uma proposta metodológica. Brasília: ABIPTI, 1999. 364 p. P. 36.
CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS
164
1.9.1
1.9.2
1.9.3
Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
A instituição oferece o curso de Administração em Maravilha, que começou a ser
oferecido no segundo semestre de 1996 e formou sua primeira turma no dia 22 de
setembro de 2001. O Curso é oferecido em instalações próprias, inauguradas em
setembro de 1999. A qualidade de ensino oferecida e a ampla formação para o
mercado de trabalho fazem do Curso de Administração da UNOESC/Maravilha uma
referência regional.
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
O campus do Centro Educacional do Oeste (CEO) tem a característica de ser
distribuído, tendo sedes nas cidades de Chapecó, Palmitos e Pinhalzinho. A sede
Administrativa do CEO está localizada na cidade de Chapecó.
No município de Palmitos, foi implantado o curso de Enfermagem (Ênfase em Saúde
Pública), a localização da sede fica na Rua Euclides da Cunha, s/n, próximo a Igreja
Evangélica Luterana.
Museus da Região
Maravilha: Museu Municipal Padre Fernando Nagei. Av. Araucária, 625
Modelo: Museu Municipal de Modelo. Rua de Comércio, 270
Palmitos: Casa da Cultura "Paulo Eduardo Máximo Muller". Av. Brasil, 1485
CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS
165
1.9.4 As Instituições de Cultura na Região
São oferecidas instituições de cultura na maioria das cidades que compõe a região,
uma série de atividades culturais que serão listadas a seguir:
Bom Jesus do Oeste:
Coral Municipal
Caibi:
Coral adulto;
Coral de idosos; e
Centro de Tradições Gaúchas – CTG Invernada Artística Rincão Folhas Verdes.
Cunha Porã:
Fundação Cultural de Cunha Porã;
Dança Alemã;
Banda de Música Municipal Morada do Verde;
Dança de Academia;
Festival de Dança;
Cooperativa de Artesãs;
Festa do Peixe;
Kerb Fest;
Feira Exfloarte;
Centro de Tradições Gaúchas – CTG;
Bíblia Pública;
16 Corais – encontros regionais e locais;
Noite Cultural; e
Cantata de Natal.
CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS
166
Cunhataí:
Coral Cultural Santa Cecília;
Grupo de Danças Germânicas Alemã Infanto-juvenil e Infantil;
Grupo de Danças da Terceira Idade; e
CTG Espora de Ouro.
Flor do Sertão:
Biblioteca Pública Dulce Maria Pitol;
Grupo de Dança Sênior – Grupo de Idosos; e
Coral Lindolfo Muller – PETI.
Iraceminha:
Centro de Tradições Gaúchas – CTG Herança Nativa.
Maravilha:
Coral Municipal Cidade das Crianças;
Coral Pequenos Brilhantes (Escola Monteiro Lobato);
Coral Criança Sorriso (Centro Educacional Vereador Raymundo Veidt);
Coral Idoso Feliz (Clube Idosos Pioneiro);
Coral Lar de Convivência;
Coral Encanto (CAIC);
Coral do Centro Cultural 25 de Julho;
Coral Italiano (Associação Italiana de Maravilha);
Coral do PETI;
Grupo de Patinação Maravilha sobre rodas;
Grupo de Patinação Alta Rotação;
Grupo de Dança de Folclore Gaúcho CTG;
CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS
167
Grupo de Balé na Escola Monteiro Lobato;
Grupo de Balé Municipal;
Grupo de Dança Germânico do Centro Cultural 25 de Julho;
Grupo de Dança Italiana Pertuti da ACIMA;
Associação Maravilhense dos Artesãos e Artistas Plásticos – AMARAP; e
Banda Marcial Cidade das Crianças.
Modelo:
Festa Estadual do Porco Assado no Rolete – FEPAR (Prefeitura Municipal, ASPUMO, Lions, Leo Clube, CTG, Veteranos e Clube de Damas)
Centro de Tradições Gaúchas – CTG Modelo da Tradição;
Escola de Artes;
Associação dos Artesões Arte é Vida.
Palmitos:
Associação Coral Palmitos;
Associação Cultural italiana de Palmitos (Grupo Italiano VOCCE DEI UCCELLI);
Coral da Igreja Evangélica de Confissão Luterna no Brasil – IECLB;
Sociedade Coral Boa Vontade;
Coral Infantil Anjos Cantores;
Grupo Italiano “CHE BELLO VIVERE”;
Grupo de Danças Germânicas “BERGES’TAL”; e
Grupo de Danças “IMMER LUSTIG”
Riqueza:
Grupo de Patinação Anjos sobre Rodas.
Romelandia:
Centro de Tradições Gaúchas - CTG Antônio Brun
CAPÍTULO 1 – MAPA DO CONHECIMENTO 2004 • ADERIOS
168
Saltinho:
Centro de Tradições Gaúchas - CTG Rancho de Chão.
Santa Terezinha do Progresso:
Grupo de Danças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil;
Grupo de Danças da Terceira Idade; e
Grupo Criança Feliz – Coreografia do Hino Municipal.
São Miguel da Boa vista:
Dança Sênior
Saudades:
Grupo de Patinação os Brilhantes;
CTG Galpão da Amizade;
Grupo de Danças Alemãs Jungend Vorwardz e Dazmiter Freund;
Sociedade Cultural dos Cantores de Saudades;
Grupo de Danças Estrela D’arte; e
Festival Municipal da Canção ( ASSEPUMU e EEB Rodrigues Alves).
Tigrinhos:
Coral Adulto Cultural e Recreativo Municipal;
Coral Infantil Encanto e Ternura;
Grupo de Danças Sênior; e
Grupo Capoeira.
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁ
CAPACITAÇÕES, PA
CAPÍTULO 2
•
INÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE
PROJETOS
TICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
169
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
171
2.1 Introdução
Este capítulo aborda as capacitações, painéis temáticos e oficinas de projetos
realizados pela equipe técnica do IEL/SC na região da ADERIOS. Verifica-se que
essas ações fazem parte das metodologias de Estruturação de Agências de
Desenvolvimento Regional (ADR) e Desenvolvimento Tecnológico Regional (DTR).
São oferecidas, de acordo com a metodologia da ADR, as capacitações em Liderança
& Motivação para o Desenvolvimento Regional, Técnicas e Instrumentos de
Planejamento, Monitoria e Avaliação de Projetos (que aborda a elaboração e gestão) e
as Oficinas de Projetos. As duas capacitações são detalhadas mais adiante. Sendo
que, a oficina de projetos é uma capacitação que utiliza as informações geradas pelos
respectivos painéis temáticos (madeira-móveis e agronegócio familiares). O painel
temático tem como objetivo subsidiar o processo como um todo através da análise
parcial de determinados segmentos da economia que não foram contemplados no
estudo principal da cadeia produtiva estratégica, mas que são de interesse da região.
A seqüência metodológica consiste na identificação, análise da situação atual e
propostas de projetos para determinados segmentos da economia regional, onde as
escolhas dos segmentos se dão através da indicação dos próprios atores regionais,
baseado na análise dos segmentos econômicos estratégicos.
A análise da situação atual e as propostas de projetos ocorrem em um evento
denominado “oficina de trabalho” na própria região, num período de 8 horas
consecutivas, com a participação de representantes dos principais grupos envolvidos
(produtores, fornecedores, distribuidores e fabricantes), conforme o nível de
abrangência exigido. Participam também desse evento representantes do grupo
técnico da ADERIOS, que acompanham o encaminhamento das propostas de projetos
que servirão como base para a realização da “Oficina de Projetos”.
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
172
2.2 Capacitações
O objetivo das capacitações é instrumentalizar o grupo técnico da ADERIOS na
liderança e motivação regionais, na elaboração e na gestão de projetos. A metodologia
é composta por três capacitações vinculadas à estruturação da Agência, são elas:
Liderança & Motivação, Técnicas e Instrumentos de Planejamento, Monitoria e
Avaliação de Projetos, e Oficina de Projetos. Essas capacitações visam preparar seus
participantes para identificar necessidades, estruturar, executar e acompanhar projetos
em seus ambientes de trabalho. Entre os objetivos específicos estão:
Dominar técnicas de moderação de processos participativos no contexto de
programas e projetos;
Desenvolver habilidades para a análise de situações e o desenho de alternativas
de intervenção junto a pontos carentes de ação;
Dominar processos de estruturação de projetos – estratégico, operacional e
orçamentário;
Deter conhecimentos sobre os métodos e instrumentos adaptados para a monitoria
e avaliação dos impactos de programas e projetos.
2.2.1 Liderança & Motivação para o Desenvolvimento Regional
A oficina de Liderança e Motivação para o Desenvolvimento Regional apresentou ao
corpo técnico da ADERIOS os principais conceitos e os instrumentos e as informações
sobre a liderança e a motivação, com foco no desenvolvimento do relacionamento
interpessoal para aprimorar as competências adquiridas. Estiveram presente vinte e
quatro pessoas, que representaram as seguintes instituições: SDR (Secretaria de
Desenvolvimento Regional de Maravilha), Associação Empresarial de Maravilha,, SDR
Palmitos, SEBRAE, Associação Comercial e Industrial de Iraceminha, Prefeitura
Municipal de Flor do Sertão, AMERIOS, ACIP Palmitos, Prefeitura Municipal de
Pinhalzinho, Prefeitura Municipal de Mondaí, UNOESC Maravilha, Prefeitura Municipal
de São Carlos, Prefeitura Municipal de Romelândia, Epagri, Prefeitura Municipal de
Tigrinhos, e Prefeitura Municipal de Cunha Porã, na capacitação que se realizou nos
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
173
dias 17 e 18 de março de 2004 com uma carga horária de 16 horas na Associação
Empresarial de Maravilha. Ainda, no mesmo período, foram apresentados os conceitos
e resultados alcançados por algumas ADRs no Estado de Santa Catarina. Foram
abordados os seguintes temas:
Conceitos de liderança e caracterísicas de um líder;
Liderança no contexto do desenvolvimento regional;
Administrando pessoas, abordando instituições, organizações e grupos;
Desafios dos líderes nas localidades;
Instrumentos para viabilizar a cooperação regional.
2.2.2 Técnicas e Instrumentos de Planejamento, Monitoria e Avaliação de Projetos
A capacitação Técnicas e Instrumentos de Planejamento, Monitoria e Avaliação de
Projetos foi oferecida em duas etapas. A primeira compreendeu o período de 21 a 25
de junho de 2004 e a segunda de 16 a 20 de agosto de 2004 com uma carga de 80
horas. Teve a participação de vinte e nove integrantes da ADERIOS. O curso foi
ministrado pelo consultor Sr. Sérgio Cordioli, no município de Maravilha. A capacitação
buscou capacitar o grupo no domínio de metodologias e instrumentos de
planejamento, elaboração e gestão de projetos. Teve como objetivo geral orientar os
participantes à estarem aptos para identificar necessidades, estruturar, executar e
acompanhar projetos. Esta abordou os seguintes temas:
• Enfoque participativo;
• Visualização móvel;
• Problematização;
• Coleta e estruturação de idéias;
• Visão sistêmica da gestão de um projeto;
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
174
• Planejamento participativo – princípios e elementos (Ciclo de Planejamento e de
Execução de um Projeto);
• Técnicas e instrumentos de planejamento participativo;
• Análise de situação (Problemas, Potenciais, Ameaças e Oportunidades);
• Definição de objetivos;
• Desenho e análise de estratégias;
• Elaboração de um planejamento operacional;
• Estruturação e Avaliação de projetos de planejamento;
• Análise de viabilidade de projetos;
• Métodos e Instrumentos de Monitoria e Avaliação voltados aos impactos;
• Elementos da gestão de um projeto.
Durante a capacitação os participantes se dividiram em quatro grupos e elaboraram os
seguintes projetos:
1. Centro de formação em ofício e empreendedorismo
2. Fomento a criação de condomínios empresariais da região da ADERIOS
3. Contratação de equipe técnica para a implantação do sistema de coleta e
tratamento de esgoto em centros urbanos do oeste catarinense
4. Desenvolvimento da piscicultura como fonte de emprego e renda no oeste de
Santa Catarina.
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
175
2.3 Painéis Temáticos
Na região da ADERIOS foram realizados dois painéis temáticos com os temas:
pequenos agronegócios e madeira-móveis. Os dois foram realizados no dia 20 de
julho de 2004, o primeiro no período matutino e o segundo no vespertino. Todos
aconteceram no auditório da AMERIOS em Maravilha.
O Painel Temático é uma oportunidade para discutir pontos importantes sobre cada
segmento. A partir daí as partes interessadas passam a visualizar sua situação atual e
do que é possível para o melhor desempenho do segmento.
Segue abaixo o detalhamento de cada um dos painéis temáticos realizados na região.
2.3.1 Painel Temático de Turismo
O painel temático de pequenos agronegócios aconteceu no dia 20 de julho de 2004,
das 08:00 às 12:00 h no auditório da AMERIOS, em Concórdia. Estiveram presentes
as seguintes organizações: IEL/SC, AMERIOS, Epagri, Sebrae/SC, Prefeitura
Municipal de Tigrinhos, Prefeitura Municipal de Flor do Sertão, Prefeitura Municipal
de.Maravilha, produtores rurais e empresários.
Primeiramente, houve uma abordagem sobre a estruturação do projeto ADR/DTR. Em
seguida explanou-se sobre o cenário mundial e catarinense dos pequenos
agronegócios. A partir daí, os integrantes foram indagados sobre quais são os
principais fatores que interferem de forma a impulsionar e a dificultar o
desenvolvimento do setor de madeireiro na região da ADERIOS.
Os participantes mencionaram os seguintes fatores restritivos:
Falta de clareza no pagamento de impostos
Produtores têm dificuldade para adequarem-se à inspeção
Dificuldade para conseguir a inspeção estadual
Alto custo dos insumos
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
176
Alto custo para implantação de unidades de beneficiamento
Produção insuficiente para entrar no mercado regional
Alto custo de produção
Dificuldades de unir empresas em associações e/ou cooperativas
Dificuldades em concorrer com grandes grupos
Concorrência formal e informal
Os custos de produção estão cada vez maiores
As condições climáticas nem sempre favorecem a atividade
Existem dificuldades no acesso aos incentivos
Falta de formalidade fiscal entre as empresas
Dificuldades de comercialização devido a vários tipos de inspeção
Alto custo de equipamentos
Alta carga tributária estadual
Inexistência de equipamentos adequados para pequenos
Grandes cooperativas ameaçam os agricultores a cortar parcerias
Grandes cooperativas obrigam o agricultor a vender só para eles
A existência do compromisso diário na produção e na entrega do leite
Falta de animais de boa qualidade
Êxodo rural causando falta de mão de obra
A ocorrência de clandestinidade é alta ainda
Legislação é igual para grandes e pequenas agroindústrias
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
177
Dificuldade em organizar as agroindústrias por setor
A concorrência dos produtos não inspecionados
Dificuldade em conseguir cumprir a legislação para obtenção de inspeção estadual
Pouca escala de comercialização par manter a indústria com inspeção municipal
Fazer frio é caro
Imposto eleva o custo do produto
Falta intercâmbio entre os grupos de mesma atividade
A tecnologia não é para a pequena indústria
Leite é muito perecível
Grandes cooperativas dominam os agricultores
Mão de obra é insuficiente
A concorrência é desleal
Pagamento por qualidade vai excluir o pequeno
Individualismo
Recursos insuficientes para agroindústrias familiares
Dificuldades na obtenção de parcerias
Desconfiança entre os produtores
Já os fatores impulsionadores mencionados pelos participantes foram os seguintes:
Prefeitura Municipal de Maravilha disponibiliza assistência técnica para agricultores
A família é a mão de obra na indústria
Agregar valor na matéria-prima aumenta a renda familiar
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
178
O leite é fonte de renda constante
A prefeitura disponibiliza veterinário
A inspeção diminui a clandestinidade
Com a legalização vem a organização
A qualidade dos produtos aumenta as vendas
A pastagem boa aumenta a produtividade
O relacionamento freqüente com as pessoas
A existência de assistência técnica
Incentivos fiscais, impostos diferenciados melhoram a atividade
Produto com boa aceitação pelo consumidor
Os produtos são diferenciados (menos agrotóxicos)
A agroindústria evita o êxodo rural (diminui)
A formação de associação de produtores (Caibi)
O consumo dos produtos naturais aumenta a cada ano
Preço baixo dos produtos vende mais
Existência de recursos financeiros
Vigilância / Inspeção atuantes
Nossa região tem tradição na produção artesanal
Entrada freqüente de dinheiro
Após está análise sobre fatores restritivos e impulsionadores foram traçados objetivos
para os próximos cinco anos.
Manter a qualidade dos produtos e suas características locais
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
179
Capacitar cada vez mais
Melhorar ainda mais a qualidade dos produtos
Inspeção Federal
Elevar as vendas em 200%
Adequar-se a inspeção estadual
Desenvolver produtos diferenciados (especialização)
Aumentar o leque de produtos ofertados
Aumentar a parceria na produção de matéria-prima
Venda direta ao consumidor
Buscar a formalidade
Melhorar a qualidade dos produtos
Planejamento da diversificação da produção
Fazer reserva financeira
Permanecer na atividade
Incentivar campanhas em prol da qualidade
Obter a legalização fiscal da atividade
Legalizar a atividade e aumentar a produção
Criar associativismo regional para produzir mais e melhor atendendo o mercado
local, regional e externo
Melhorar a produção e a produtividade
Obter lucro
Criação de um selo regional
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
180
Implantação de casas de carnes dos abatedouros
Unificação da inspeção sanitária
Efetuar a comercialização através da associação com selo de qualidade regional
Imposto diferenciado para agroindústria familiar
Elaborar plano de negócios para cada atividade (quando, quanto, como produzir)
Estimular a profissionalização dos produtores
Disponibilizar recursos financeiros para aquisição de equipamentos e construções
de agroindústrias
Adequar a legislação ás pequenas indústrias
2.3.2 Painel Temático de Madeira-Móveis
O painel temático de madeira-móveis aconteceu no dia 20 de julho de 2004, das 14:00
até 18:00h. Estiveram presentes as seguintes organizações: IEL/SC, AMERIOS, SDR
Maravilha, SDR Palmitos, ACIS (Associação Comercial e Industrial de Saudades),
Prefeitura Municipal de Riqueza, Cooperativa A1, Sebrae/SC e empresários.
Primeiramente, houve uma abordagem sobre a estruturação do projeto ADR/DTR. Em
seguida explanou-se sobre tendências mundiais do setor madeira-móveis e também
abordou-se sobre este segmento em Santa Catarina. A partir daí, os integrantes foram
indagados sobre quais são os principais fatores que interferem de forma a impulsionar
e a dificultar o desenvolvimento do segmento madeira-móveis na região da ADERIOS.
Os fatores restritivos mencionados pelos participantes foram:
Faltam cursos técnicos e de nível superior para madeira/móveis na região
Desestrutura do setor de madeira
Mão de obra fora da bitola
Inexistência de mão de obra qualificada
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
181
Alto custo de logística
Matéria-prima de qualidade é exportada
Matéria-prima entregue com defeito
Desunião do setor madeira/móveis
Falta de especialização
Inexistência de matéria-prima na região
Poucos profissionais e mão-de-obra qualificada
Falta de planejamento dos produtores, imediatismo
Falta de produção florestal
Impedimento do corte das plantas nativas plantadas
Legislação em desacordo com a realidade da região
Ausência do conselho de meio ambiente
Nativas de longo ciclo inviáveis na pequena propriedade
Falta de sementes de qualidade
Imobilização excessiva das pequenas empresas
Perda de mercado das empresas de móveis
Falta de pesquisa para desenvolver mudas nativas
Falta de conhecimento da demanda
Má qualidade da madeira da região
Os madeireiros não têm matéria-prima
Legislação trabalhista com muitos direitos e poucos deveres
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
182
Alta carga tributária na extração e industrialização
Desconhecimento do estoque da madeira da região
Extração da madeira desordenada nas florestas
Dificuldade da extração da madeira nativa e exótica
Entre os fatores impulsionadores foram mencionados:
Conquista de mercado internacional
Aspectos climáticos favoráveis
Conscientização para agregar valores (pinus e eucalipto)
Reflorestar com auxílio técnico
Consórcio “reflorestamento e pastagem” silvo-pastoril
Iniciativas de entidades para o desenvolvimento do setor de móveis
Crescimento do setor de móveis e madeiras
Marcado para exportação
Após o levantamento dos fatores impulsionadores e restritivos traçou-se os objetivos
para os próximos cinco anos especificados a seguir:
Treinamento do manejo florestal
Envolvimento do setor público
Organização do setor – projeto regional
Poder cortar árvores nativas maduras e como contrapartida planta uma nova
Acessar de maneira mais facilitada projetos e aplicação de reflorestamento
Produção de mudas com certificação, qualidade e variedade
Ter centro tecnológico para pesquisa para o desenvolvimento, APL de móveis
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
183
Ter definido e plantado a melhor espécie para a região
Transformar o reflorestamento numa atividade
Ser auto suficiente em matéria-prima (madeira)
Ter matéria-prima de boa qualidade
Ter reflorestado áreas com incentivos de parceiros.
2.4 Oficinas de Projetos
Com o objetivo de exercitar os conhecimentos de elaboração e gestão de projetos
advindos da capacitação oferecida anteriormente a equipe técnica da ADERIOS e,
utilizar as informações obtidas pelos painéis temáticos, são feitos as “Oficinas de
Projetos”. Isto é, a partir das informações e dos conhecimentos recebidos a equipe
técnica elabora proposta de projetos com o acompanhamento da equipe técnica do
IEL/SC. Foi realizada uma oficina baseada em dois segmentos distintos:
2.4.1 Oficina de Projetos de Confecção e Agroindústria
A oficina de projetos dos setores de confecção e agroindústria ocorreu nos dias 02 e
03 de setembro de 2004 na AMERIOS em Maravilha. Estiveram presentes
representantes do grupo técnico da agência e foi realizada pela consultora Fátima
Maria Franz Hermes.
Primeiramente houve uma explanação sobre a retrospectiva do processo de
implantação da ADR/DR. Em seguida, apresentou-se os objetivos da oficina. Esta tem
como objetivo geral a estruturação de pré-projetos. Têm como objetivos específicos:
exercitar e relembrar conceitos sobre planejamento e gestão de projetos; exercitar a
visualização móvel; e definir estratégias para melhoria da competitividade do
segmento econômico estudado.
Logo após, foi apresentado uma base conceitual sobre projeto com o objetivo de
nivelar o conhecimento entre os presentes. Dando seqüência a oficina, os integrantes
forma divididos em dois grupos para definição de pré-projetos, foi feita uma
abordagem sobre fontes de financiamento para estes e a partir daí elaborou-se
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
184
árvores de problemas e objetivos. As duas foram realizadas levando em consideração
a relação causa efeito. Os dois grupos foram os seguintes: confecção e agroindústria.
Grupo 1: CONFECÇÃO
Se tratando de árvore de problemas as seguintes causas foram levantadas:
• Inexistência de cursos de qualificação de mão de obra
• Inexistência de curso superior na área têxtil
• Falta de mão de obra qualificada
• Distâncias dos grandes pólos de confecção
A partir daí chegou-se ao problema central: insuficiências de especialistas da área
têxtil na região da ADERIOS. Este acarreta nos seguintes efeitos:
• Custo elevado na busca de informação
• Falta de qualificação gerencial dos empresários
• Inexistência de uma feira setorial na região (feira de negócios)
Após a o grupo ter diagnosticado os problemas, suas causas e efeitos foi elaborada a
árvore dos objetivos, que destacou os objetivos geral e específicos. Constatou-se
como objetivo geral: aumentar até 50% a oferta de mão de obra qualificada para
confecção na região da ADERIOS. Os objetivos específicos estão relacionados a
seguir:
• Formar 50 gerentes de produção a nível de especialização até 2007
• Capacitar 200 costureiros até 2005 na região da ADERIOS
• Formar mão de obra especializada nas áreas de estilismo, cronometrista,
modelista e outros
• Fomentar treinamentos para empresários (gestão e gerência).
Grupo 2: AGROINDÚSTRIA FAMILIAR
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
185
Neste grupo realizou-se apenas a árvore de problemas, trabalhando-se com a relação
de causa efeito. O problema central encontrado foi a falta de organização dos
produtores e da produção. A partir daí foram levantadas as causas deste problema
que estão relatadas abaixo:
• Dificuldade de adequar-se à inspeção
• Pouca diversificação de produtos
• Falta de qualificação
• Falta de comprometimento do poder público e do produtor
• Falta de produção em escala
A partir do conhecimento do problema central e das causas foram apurados os
efeitos:
• Falta de qualidade dos produtos
• Difícil acesso para recursos
• Falta de um diagnóstico
• Falta de um plano de negócios
Após a realização deste trabalho, as equipes começaram a trabalhar a redação do
projeto no computador, com o título, objetivos, definição das estratégias de ação,
justificativa, público-alvo, sustentabilidade e possíveis parceiros e avaliação de
impacto / resultados.
Ao término deste trabalho, concluiu-se dois pré-projetos a serem apresentados no
Seminário Final do DTR:
• Desenvolvimento do segmento de confecções de vestuário da ADERIOS
• Fortalecimento das Agroindústrias Familiares da região da ADERIOS
CAPÍTULO 2 – CAPACITAÇÕES, PAINÉIS TEMÁTICOS E OFICINAS DE PROJETOS 2004 • ADERIOS
186
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA IND
ANÁLISE TECN
CAPÍTULO 3
•
OLÓGICA DA INDÚSTRIA DE
CONFECÇÕES
ÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
187
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
189
3.1 Introdução
O sucesso da implantação do processo de desenvolvimento regional exige mudanças
de comportamentos e atitudes das comunidades locais, que devem cooperar na busca
de objetivos comuns visando o desenvolvimento do território em função das suas
competências, habilidades e culturas existentes visando o desenvolvimento através da
ação de potencializar as vantagens competitivas e comparativas, bem como do ato de
eliminar ou, ao menos, amenizar as desvantagens existentes.
O intuito deste Diagnóstico Tecnológico Regional - DTR, fruto da união de esforços
entre o IEL/SC, SEBRAE/SC e demais parceiros locais, é identificar as vantagens e
desvantagens competitivas das empresas do segmento de confecções, localizadas na
região da AMERIOS – Associação dos Municípios do Entre Rios. Em função do
resultado alcançado com este diagnóstico, pretende-se priorizar projetos para o
desenvolvimento de ações que visem o aumento da competitividade das empresas do
segmento de confecções.
Ao final do processo de diagnosticar e priorizar os projetos de desenvolvimento por
parte dos empresários, fazendo-os em conjunto com as lideranças da região, ficará a
cargo da Agência de Desenvolvimento – em parceria com outros atores locais, como
por exemplo, a Agência Regional de Articulação do Sebrae, a Secretaria de
Desenvolvimento Regional, as prefeituras municipais que formam a AMERIOS, as
Associações Comerciais e Industriais da região, o SENAI dentre outros – a concepção,
o planejamento e a elaboração dos projetos priorizados, bem como a possível gestão
dos mesmos.
Na seção 2, é descrita a metodologia utilizada para a realização das entrevistas e
avaliação do nível de competitividade das empresas entrevistadas.
A seção 3 apresenta os resultados obtidos com as entrevistas, bem como a
estruturação dos resultados de forma gráfica.
E finalmente, na seção 4, se apresentam as considerações finais e os indicativos de
projetos com potencial de serem desenvolvidos pela região, visando o aumento da
competitividade das empresas do segmento eleito. A cadeia produtiva têxtil e
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
190
confecções foi considerada como o de maior impacto econômico da região da
AMERIOS, conforme metodologia explicitada neste mesmo diagnóstico.
Para dar continuidade à tarefa de capacitação dos técnicos da região, o IEL/SC
propôs-se estudar um elo estratégico desta cadeia, no intuito de constituir um exemplo
metodológico, possibilitando a multiplicação dos conceitos em qualquer outra atividade
econômica. Entretanto, basicamente por ser uma decisão que envolve aspectos
estratégicos, a metodologia prevê procedimentos que envolvam as principais
lideranças políticas e empresariais da região na escolha do segmento, que, a partir de
então, participam mais ativamente desta etapa do trabalho.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
191
3.2 Seção 2 - Metodologia Utilizada
A configuração atual da CTC dá mais informações sobre as características estruturais
dos diferentes elos: segundo IEMI (2001, 46), “...a cadeia têxtil pode ser segmentada
em três grandes segmentos industriais, cada um com níveis muito distintos de escala.
São o segmento fornecedor de fibras e filamentos químicos que, junto com o de fibras
naturais (setor agropecuário), produz matérias-primas básicas que alimentam as
indústrias do setor de manufaturados têxteis (fios, tecidos e malhas) e da confecção
de bens acabados (vestuário, linha lar etc.).”
Após a determinação da cadeia produtiva estratégica – Têxtil e Confecções, definida
pela região da AMERIOS como prioritária, foi priorizado um elo desta cadeia –
Confecções – no qual foi delimitada uma amostra significativa de empresas
fabricantes, para que pudessem ser feitas entrevistas com os empreendedores.
Nestes encontros, com duração média de uma hora, foi aplicado um questionário que
avalia a situação da empresa, e conseqüentemente a do segmento, em quatro Fatores
Críticos de Sucesso e nas quatro faces do Diamante de Competitividade de Porter.
A equipe técnica visitou empresas nos seguintes municípios: Pinhalzinho, Saudades,
Caibi, Palmitos, Modelo, Cunha Porã e Maravilha.
O questionário, ferramenta utilizada para coletar a informação na empresa, possui dois
tipos de indicadores, o quantitativo e o qualitativo.
O indicador quantitativo foi mensurado através do questionário cujo modelo é
explicado abaixo e foi formatado segundo um sistema de pontuação que varia de 1 a
5, conforme mostra a Figura 3. A escala descreve três situações correspondentes às
práticas implantadas ou ao desempenho obtido pelas empresas. A nota 1 irá equivaler
a 20% do nível de prática implantada ou desempenho alcançado, a nota 3 irá equivaler
a 60% do nível de prática implantada ou desempenho alcançado e a nota 5 equivalerá
a 100% do nível de prática implantada ou desempenho alcançado. As notas 2 e 4
correspondem a situações intermediárias entre as descritas e deverão ser escolhidas
quando a empresa apresentar características em ambas as colunas.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
192
1 2 3 4 5 Pontos
Código Nome doindicador Descrição 1 Descrição 2
Descrição 2 é a maisapropriada para aempresa. Logo, apontuação é 3.
Descrição 3 3
Figura 52 - Sistema de pontuação do questionário
Para facilitar a análise dos resultados e torná-la didática são utilizados dois gráficos do
tipo Radar, sobre os quais estão expostos os resultados relativos aos Fatores Críticos
de Sucesso - FCS, bem como, os resultados da análise do Diamante de
Competitividade de Porter.
Assim, ambos os gráficos apresentam uma visão dos indicadores pontuados no
questionário, dispostos numa escala que varia de 0 a 100%. Esta variação é relativa à
pontuação destes indicadores no questionário, cuja escala está baseada em intervalos
que estão dispostos entre os números inteiros de 1 a 5, sendo, posteriormente,
transformada em porcentagem mediante a multiplicação por um fator igual a vinte.
Desta forma, a pontuação obtida pela empresa no questionário é multiplicada por vinte
e estes valores geram os percentuais possíveis nos gráficos, ilustrando os resultados
da empresa analisada.
Cada um dos gráficos apostos é formado por 4 eixos, cada eixo tem uma escala de 0
a 100% e a posição da empresa é definida nesta escala por um ponto, totalizando
quatro pontos dispostos em círculo, que unidos por linhas, formam um polígono
fechado de quatro lados e quatro vértices.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
193
3.3 Fatores Críticos de Sucesso
3.3.1 Insumos
Os insumos usados pelo segmento de confecções, principalmente os tecidos,
apresentam-se como fator fundamental para garantir a qualidade dos produtos
acabados. Para ponderar sobre este fator, foram consideradas as questões
apresentadas abaixo:
Quais os principais insumos que a empresa utiliza?
Procedência dos insumos:
Para a finalidade de uso na empresa, como são considerados os insumos adquiridos?
Quais os principais defeitos dos insumos?
Como é considerada a qualidade dos insumos disponíveis?
3.3.2 Tecnologia – Máquinas
Como em todos os setores da atividade produtiva, a tecnologia disponível em termos
de equipamentos a preços razoáveis para a produção dos bens de consumo,
representa um Fator Crítico de Sucesso. Logo, nas entrevistas realizadas foram
tratados os seguintes aspectos:
Como está a Organização no “Chão de Fábrica”?
Qual o Grau de Mecanização do processo produtivo?
Sobre os equipamentos, qual a idade média deles na empresa?
Há necessidade de investimento em equipamentos? Estimativa de valor, quando for o
caso.
Sobre o Sistema de Informação, quais os que são utilizados?
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
194
Como e quando são efetuados os Serviços de Manutenção dos equipamentos,
máquinas e instalações elétricas e hidráulicas?
3.3.3 Capacitação da Mão-de-obra
Este fator apresenta-se como decisivo para a competitividade do segmento, pois a
qualidade dos produtos fabricados depende, basicamente, do treinamento e qualidade
da mão-de-obra existente. Portanto, por ocasião das entrevistas, foram abordadas as
seguintes questões:
Informações sobre os aspectos de Treinamento e Educação?
Qual é o nível médio de Escolaridade dos empregados?
Qual o tipo específico de profissional que as empresas mais precisam?
Qual o treinamento adequado para os empresários, neste momento?
3.3.4 Design – Desenvolvimento de Produtos – Inovação
Este fator é um dos que mais influencia os clientes na hora de optar entre uma
empresa e outra, decorrendo daí, uma parcela importante na formação do preço de
mercado auferido pelo produto. Logo, o desenvolvimento de coleções e novas linhas
de produtos se mostram indispensáveis para a evolução da competitividade e
lucratividade do segmento:
Quais as características relevantes do Investimento em P&D?
Quais as características relevantes aplicadas no Desenvolvimento de Novos
Produtos?
Quais são as fontes usuais de informação da empresa?
Quantos produtos as empresas lançaram no mercado nos últimos dois anos?
Quais as Estratégias Tecnológicas que a empresa utiliza?
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
195
3.4 Diamante de Competitividade de Porter
Segundo Michael Porter (1993), o desenvolvimento sócio-econômico está diretamente
relacionado à competitividade territorial, a qual o autor denominou de Diamante de
Competitividade. Ainda segundo ele, a resposta reside em quatro atributos que,
individualmente ou como um sistema, definem o campo de ação que cada nação
estabelece e opera para suas indústrias:
3.4.1 Estratégia, Estrutura e Rivalidade entre as Empresas
É o contexto no qual as empresas são criadas, organizadas e dirigidas, e também
como a natureza da rivalidade interna da indústria se processa no ambiente
competitivo.
Qual o Conhecimento sobre a Concorrência?
Como se efetiva a Estruturação dos Canais de Venda?
Quais as principais ações em Planejamento de Marketing?
O ambiente empresarial no qual a empresa opera tem mudado significativamente ao
longo dos últimos anos?
Qual o Grau de Cooperação Atual entre as empresas do mesmo setor, com atuação
em âmbito local ou regional?
Qual a principal dificuldade para melhorar a cooperação entre a sua empresa e as
demais do mesmo setor da região?
3.4.2 Condições dos Fatores
São os elementos necessários para se alcançar competitividade em qualquer ramo
industrial: terra cultivável, mão de obra, trabalho, recurso natural, capital e infra-
estrutura.
Como considera o relacionamento com as instituições existentes no território?
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
196
Como a empresa avalia a questão do crédito para investimento?
Onde a empresa capta recursos para investimentos?
3.4.3 Condições de Demanda
Ela determina o rumo e o caráter da melhoria e inovação pelas empresas do território.
Três atributos gerais da demanda interna são significativos: a composição (natureza
das necessidades do comprador), o tamanho e padrão de crescimento e os
mecanismos pelos quais a preferência interna é transmitida aos mercados
estrangeiros.
Para quais regiões a empresa vende seus produtos diretamente?
Especifique, em Reais, o quanto é vendido para cada região?
Para quais clientes você vende a maior parte de sua produção?
Quanto representa percentualmente sobre o total das vendas?
A empresa elabora Estimativa de Demanda para o próximo ano?
Como a empresa efetua a Pesquisa das Necessidades dos Clientes?
Em relação ao volume das vendas mensais, qual é o seu comportamento durante o
decorrer do ano?
3.4.4 Indústrias Correlatas e de Apoio
É a presença, no país, de empresas especializadas e indústrias que possam
abastecer com insumos e serviços a produção industrial e, dar suporte administrativo
aos serviços, dentro de uma cadeia de valor.
Em relação aos Fornecedores de Materiais e Serviços, bem como sobre as empresas
Subcontratadas, como se comporta o mercado regional?
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
197
Quais as informações relevantes sobre o Planejamento Logístico de recebimento de
insumos e a entrega de produtos acabados, na local da montagem?
Quantos são seus principais fornecedores? (os que representam 80% dos custos /
volume de compra)
Geograficamente, onde se localizam os principais fornecedores?
Quanto representa em cada região?
3.5 Seção 3 - Resultados Obtidos
3.6 Fatores Críticos de Sucesso
3.6.1 Insumos
A região onde estão localizados os municípios que compõem a AMERIOS possui
inúmeras atividades econômicas importantes, inclusive a do segmento de confecções
– vestuário / facção.
Este segmento, devido às características inerentes a sua atividade, cuja idade média
das empresas está entre 12 e 14 anos, serve de base para a inclusão e sustentação
empregatícia – formal e informal – da economia regional, oferecendo, principalmente,
às mulheres, a possibilidade de obter a primeira renda pecuniária, através da
oportunidade de trabalho organizado e sistemático demandado pelas fábricas.
Assim, como também foi constatada a relevância regional deste segmento através da
metodologia do DTR - Diagnóstico Tecnológico Regional, posteriormente referendada
pela decisão das lideranças regionais em vários encontros técnicos, passaremos a
avaliar o rol das principais matérias-primas.
Os insumos mais relevantes do segmento são o tecido e o fio, oriundos de grandes
tecelagens e / ou fiadores de diversos tipos, onde realizam o beneficiamento das
várias matérias-primas algodão, linho, lã e fios sintéticos, agregando-lhes valor e, por
conseguinte, facilitando as etapas posteriores de fabricação, operadas pelas
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
198
organizações do setor de confecções. As diferentes denominações e formas de
apresentação do insumo estão abaixo descritas:
• Linhas, botões, fechos, elásticos, ilhós, papel, embalagens;
• Tecido de algodão;
• Tecido de linho;
• Tecido de malha;
• Tecido sintético;
• Tecido de lã;
• Fios de algodão, lã, linho, sintético;
A maioria dos variados componentes relacionados acima tem procedência nos
estados de Santa Catarina (35%), São Paulo (30%), Rio Grande do Sul (25%), Minas
Gerais (15%), Paraná (5%), ou China e Coréia do Sul no tecido importado, seguindo
nesta ordem a preferência dos compradores das empresas.
Em relação aos aspectos da qualidade da matéria-prima e dos insumos recebidos, as
avaliações estiveram no conceito bom (média da nota auferida no quesito = 3,40),
principalmente, em função de algum beneficiador de tecido, que por questão de
melhor atender ao cliente, comercializa produto com desenho especial, único,
desenvolvido em parceria, visando favorecer um lançamento de coleção exclusiva,
pelo mesmo preço oferecido comumente.
Entretanto, esta opinião favorável não invalida a sugestão de iniciativa a ser
desenvolvida pelo segmento que é organizar uma ação que resulte em procedimento
para alcançar a compra conjunta de alguns itens importantes.
Para tanto, será necessário elaborar projeto que resulte numa atitude prática,
articulando as diversas entidades públicas e privadas (SEBRAE, SENAI, BD’s) que
possuam interesse no segmento de confecções – vestuário / facção, objetivando
identificar, aproveitando os avanços tecnológicos alcançados na execução de
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
199
propostas cooperativas, quais as pequenas empresas que poderiam se beneficiar
destes recursos existentes (consultorias, financeiros, organizacionais, dentre outros).
Conceito 1 3 5
Qualidade dos insumos
Os insumos chegam a sua empresa em más
condições.
Índice de aceitação menor que 70%.
Os insumos chegam a sua empresa em condições
regulares.
Índice de aceitação em torno de 90%.
Índice de aceitação maior que 95%. Os
critérios de aceitação
previamente definidos são
sempre cumpridos. O
índice é medido e avaliado.
Nota Média obtida pelas empresas = 3,40
3.6.2 Tecnologia - Máquinas
A maioria das empresas que compõem o segmento de confecções – vestuário / facção
da região da AMERIOS, tem características tecnológicas mais próximas dos conceitos
de desenvolvimento do trabalho em operações com pequenas máquinas de corte,
costura e bordado, diferenciando-se dos seus fornecedores que se caracterizam pelo
uso intenso de máquinas de última geração, com o intuito de obterem ganhos de
escala.
Ou seja, a importância da consideração tecnológica no processo de fabricação está
muito mais ligada aos projetos de novos processos e produtos criativos, com
desenhos nos tecidos e nas roupas que seguem as últimas tendências da moda
estabelecidas pelos estilistas dos grandes centros consumidores, nacionais e
internacionais.
Assim, os especialistas procuram utilizar diferentes formas de fabricar, visando reduzir
os custos industriais, consignando à aparência estética a relevância de fator de
dessemelhança e competitividade, idealizado pelos próprios empresários ou por
profissionais especializados nesta área do conhecimento.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
200
Provindo deste raciocínio, máquinas, equipamentos e procedimentos industriais
utilizados por este segmento, variam bastante em relação ao porte das empresas. As
maiores, com centenas de colaboradores adquirem, inclusive no exterior, boa parte
das máquinas e equipamentos contendo alta tecnologia de fabricação, exigindo mão-
de-obra e organização do “chão de fábrica” especializados. Para manterem-se
competitivos, estão sempre investindo em novas máquinas e equipamentos, reduzindo
significativamente a idade média de funcionamento dos componentes do parque fabril.
Entretanto, na medida em que o porte das organizações deste segmento vem
diminuindo, os problemas vão se alterando e intensificando, principalmente, sob outro
aspecto – maior importância na qualificação operadora do colaborador, pois os
instrumentos de trabalho que utiliza não estão constituídos de expressivos conceitos
tecnológicos nas suas respectivas fabricações. A maioria é constituída de máquinas
simples, resistentes, de pequeno porte, cujo avanço tecnológico mais expressivo tem
ocorrido na linha da precisão da tarefa para a qual foram projetadas, possibilitando
que o Brasil tenha muitas indústrias que comercializam estes equipamentos a preços
compatíveis com a atividade e ao mesmo tempo competitivos em relação aos produtos
estrangeiros.
Ora, pelo exposto, é compreensível que o padrão tecnológico das empresas do
segmento confecção – vestuário / facção, também seja muito diverso, influenciando a
organização do denominado “chão de fábrica” – expressão que envolve a
racionalidade do espaço e do arranjo físico das máquinas, a quantidade de tempo
improdutivo no processo, a posição do almoxarifado na fábrica, considerando-se,
inclusive, a limpeza e a guarda dos moldes, ferramentas e utensílios manuais.
Dentro desta descrição sucinta e avaliando todo o espectro do segmento, verificamos
que uma das características relevantes encontradas em maioria expressiva deste
conjunto de empresas está na satisfatória (nota média auferida = 2,80) Organização
do “Chão de Fábrica”, considerando-se a disposição física dos equipamentos, pois a
movimentação não racional da matéria-prima e insumos acarreta aumento de custos –
mão-de-obra, tempo, risco de defeito, circulação de pessoas, higiene, limpeza, etc.
Para tanto, itens como arranjo físico, ergonomia, arrumação do instrumental nos locais
de trabalho e guarda das máquinas foram aqui consideradas para avaliação, conforme
quadro abaixo:
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
201
Conceito 1 3 5
Organização do “Chão de
Fábrica”
Materiais e equipamentos
organizados de maneira descontínua; excesso
de movimentação entre os postos de trabalho; materiais obsoletos na
fábrica.
Materiais organizados e identificados; uma pessoa é responsável pela limpeza;
Equipamentos dispostos de forma lógica, de acordo com fluxo dos produtos.
Empresa limpa e conservada, sempre
“pronta para inspeção”; a disposição das
máquinas e equipamentos permite a
flexibilidade na produção.
Nota Média obtida pelas empresas = 2,80
3.6.2.1 Mecanização
Em seqüência, serão avaliados os aspectos referentes à mecanização das fábricas,
através da introdução de processos mecânicos de produção, guiados por sistemas
eletrônicos e nos quais a participação do homem é reduzida. O objetivo é a
substituição da mão-de-obra por equipamentos e máquinas com propósito de
aumentar a produtividade da empresa e melhorar a performance da qualidade no
processo.
Respondida a questão sobre a conveniência tecnológica de trabalhar os aspectos
práticos da automação, registramos que a idade média dos equipamentos que
compõem a linha de fabricação das empresas deste segmento é de pouco mais de
cinco anos.
Isto é, são máquinas relativamente novas que ainda possibilitam trabalhos com a
qualidade desejada pelo mercado, desde que os colaboradores possuam capacitação
adequada para operá-las com perícia e destreza. Assim mesmo, a grande maioria dos
entrevistados afirmou que necessita realizar investimentos em máquinas ou
equipamentos para aumentar a produção, ou fabricar novos produtos, ou melhorar a
qualidade dos produtos existentes, cujo montante ascende a R$ 3,5 milhão de reais.
Portanto, avaliando o setor, principalmente sob ponto de vista econômico, deduz-se,
seguindo diretriz traçada na caracterização da operação manual do processo de
fabricação, que a automação do controle dos processos produtivos é compatível em
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
202
estágios tecnológicos mais incipientes, aspecto concernente às empresas de pequeno
e médio porte, mister da importância que ela possui para o monitoramento mais eficaz
das etapas de produção.
Talvez, no rol de todas as empresas da região, seja encontrada uma ou outra, cujo
porte e avanço tecnológico comporte o investimento necessário à automação industrial
em estágios tecnológicos mais avançados.
A avaliação constou dos aspectos citados no quadro abaixo:
Conceito 1 3 5
Mecanização
Alguma mecanização;
intenso trabalho manual.
Automação em algumas etapas do processo; computadores são
utilizados para o controle e planejamento da
produção.
Automação integrando etapas do processo
produtivo;
computadores conectados às
máquinas gerenciam a qualidade dos produtos;
computadores utilizados para facilitar o
desenvolvimento de produtos e prever
falhas.
Nota Média obtida pelas empresas = 1,70
3.6.2.2 Sistemas de Informação
Outro ponto muito importante na definição do estágio de utilização da tecnologia
disponível no mercado por parte das empresas do segmento confecções – vestuário /
facção, está na informatização dos processos produtivos e gerenciais, sistematizando
a coleta de dados e a geração de informações sobre a gestão da empresa. Estes
sistemas podem ser operados automaticamente por softwares adequados ou através
do preenchimento de fichas de acompanhamento dos processos.
A gestão deste sistema de informações disponível e confiável deve proporcionar o
conhecimento de como as tarefas estão sendo trabalhadas, auxiliando no
gerenciamento dos principais processos e no alcance das metas estabelecidas. Neste
aspecto, como característica principal, as empresas de maior porte tratam a
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
203
informação sistematicamente, trazendo a média um pouco para cima, como se pode
ver no quadro abaixo, onde a avaliação média auferiu nota 2,50.
Entretanto, na proporção em que a empresa reduz o porte, a obtenção e o tratamento
da informação migra para a forma manual, mantendo a tendência de começar a
informatização na empresa pela área administrativa; seguindo esta tendência natural,
quanto menor a empresa, a execução manual dos processos aumenta, até atingir,
inclusive o setor administrativo.
Conceito 1 3 5
Sistemas de Informação
O tratamento da informação é manual e não sistematizado.
O tratamento da informação é
sistematizado e eletrônico; existem algumas funções integradas, porém
restringindo-se aos controles operacionais.
O sistema de
informação é
eletrônico e
amplamente utilizado;
a comunicação é integrada em toda empresa, com os
clientes e fornecedores; o
sistema de produção permite otimizar a
utilização de recursos, sistematizando e
rastreando a produção
Nota Média obtida pelas empresas = 2,50
3.6.2.3 Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Por último, foi avaliado se a empresa criou medidas práticas para permitir aos
colaboradores realizarem tarefas de manutenção de rotina, sem necessitar recorrer ao
pessoal especializado, de fora dos quadros da empresa, através de manutenção
planejada para evitar paradas inesperadas. Na organização das tarefas de
manutenção preventiva, as causas de paradas dos equipamentos devem ser
registradas, bem como os mecanismos de execução da manutenção corretiva, dando-
se ênfase para a situação real e não para intenções ou procedimentos escritos.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
204
Conceito 1 3 5
Manutenção de equipamento
Manutenção corretiva
(equipamentos são concertados quando
apresentam problemas)
As paradas para manutenção são
realizadas em períodos planejados
Há um programa de manutenção preventiva que é cumprido e cada operário participa nas operações básicas de
manutenção
Nota Média obtida pelas empresas = 3,1
3.6.3 Capacitação da mão-de-obra
É fato que a mão-de-obra é de crucial importância para o aumento da competitividade
de todo o segmento confecção – vestuário / facção, partindo da micro, pequena, média
e até a grande empresa e, assim podemos entendê-la e considerá-la como um
importante e insubstituível componente no processo de inovação tecnológica.
No entanto, é verdade que somente após a abertura do mercado nacional para o
acesso das empresas de classe mundial, no início da década de 90, a continuidade do
processo de capacitação e treinamento de colaboradores assumiu importância
decisiva para a execução da inovação tecnológica e, desde então, a sua importância
vem sendo difundida com maior ênfase no meio empresarial. Ainda mais quando a
informação obtida das entrevistas com os empresários do setor assinala que a maioria
– sessenta por cento (60%) – dos operadores dos processos industriais possui nível
escolar de 2° grau.
Entretanto, a existência de capacitação regular e permanente dos operadores resulta,
principalmente, no hábito de atender somente o mercado interno, tradicional
comprador de produto previamente definido e com a aplicação da política do preço
mínimo conhecida por ele. Mas para crescer, o empreendedor deste segmento precisa
implementar a cultura de estar sempre desenvolvendo produtos novos, criativos,
procurando seguir a tendência mundial do setor.
Esta constatação é uma grande desvantagem para o segmento industrial que se vê na
condição de disputar o mercado macro-regional, quiçá o de âmbito nacional, utilizando
a estratégia de liderança de custo. Logo, é possível concluir que a estratégia da
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
205
capacitação apresenta-se como uma excelente oportunidade de melhoria tecnológica,
resultando em aumento de competitividade da indústria local.
Complementando o entendimento sobre o item capacitação e treinamento, foi incluído
no questionário a questão da falta de algum tipo de profissional específico para as
empresas, resultando na conclusão de que também existe ausência de profissionais
tecnólogos e de nível superior, como engenheiros de produção, estilistas, modelistas,
designers na formação de 3° grau. Na formação intermediária (2° grau), as
necessidades apontam para técnicos em manutenção, operadores nas diversas
modalidades de máquinas, supervisores de produção e técnicos em moldes de roupas
com experiência para assumir cargo de gerente de produção.
Em relação ao cumprimento das preferências para capacitação dos empreendedores,
foram citados cursos nas pequenas empresas, gestão de pequenos negócios,
marketing para vendas no varejo, administração financeira, planejamento estratégico,
recursos humanos e gestão em geral.
Portanto, treinamento e educação são as tarefas de capacitar e desenvolver as
habilidades dos colaboradores. A capacitação da mão-de-obra é algo importante e
necessário na era da gestão do conhecimento, onde a atuação do colaborador deve
ocorrer de forma participativa e pró-ativa. Atualmente, o maior diferencial competitivo
de qualquer empresa é a capacitação dos recursos humanos.
Então as perguntas “Existe algum planejamento de capacitação e treinamento para os
funcionários?” e “Nas decisões capacitações e treinamento, em que medida a
empresa compara os conhecimentos e habilidades de seus empregados com aqueles
que precisariam possuir para desempenhar bem suas tarefas?” A pontuação
dependerá do tipo, importância e abrangência dos programas de treinamento e
educação realizados através da própria empresa.
A nota média de 1,43 obtida para o indicador treinamento e educação é considerada
baixa e traduz a realidade do comportamento em relação a esta política pela maioria
das organizações do segmento, representado pela micro e pequena empresa. Apesar
de todos os empreendedores considerarem a falta de qualificação da mão-de-obra um
dos grandes entraves para o crescimento da sua empresa, poucos têm se preocupado
em planejar ou promover os treinamentos necessários para o aperfeiçoamento da
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
206
mão-de-obra. Geralmente eles acontecem quando há oferta de cursos na cidade ou
região, seja por parte de alguma entidade profissionalizante, a exemplo do SENAI/SC
ou SENAC/SC, ou quando é oferecido por alguma grande empresa fornecedora de
matéria-prima ou insumo, o que nem sempre atende às necessidades mais relevantes
da empresa demandante.
Em contrapartida, na proporção em que aumenta o porte da empresa, cresce
significativamente o investimento em capacitação e treinamento no colaborador,
realizado internamente ou com auxílio de outras entidades especializadas.
No nível gerencial, os principais problemas apontados foram: a falta de treinamento
em ferramentas financeiras, desconhecimento de técnicas de vendas, insipiente
planejamento estratégico das empresas e conseqüentemente ausência de
transparência nas metas, desconhecimento e controle inadequado dos custos de
produção, bem como treinamento para os sucessores dos atuais proprietários das
grandes empresas.
Conceito 1 3 5
Treinamento e educação
Não há planejamento.
É realizado somente quando há oferta de
cursos.
Algum treinamento e qualificação para
todos, realizados de acordo com
planejamento, subsidiados
parcialmente pela empresa.
Mais de 60 horas de treinamento por
funcionário por ano, com forte ênfase em
qualidade. O número de horas vem crescendo
nos últimos anos. É feito um acompanhamento
dos resultados após os treinamentos.
Nota Média obtida pelas empresas = 1,43
3.6.4 Desenvolvimento de Produtos – Inovação
Somente as grandes e médias empresas do setor costumam investir em
desenvolvimento próprio de produtos por conhecerem os benefícios que essa atitude
pode trazer, sobretudo, por entenderem que é um investimento adicional e necessário
para o crescimento da empresa e que o retorno financeiro pode ser mais demorado
em alguns casos, mas é certo e acumulativo.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
207
O estudo de novos produtos é um fator de extrema relevância para a competitividade
de uma empresa, não só pelo fato da novidade representar um diferencial, mas
também pela possibilidade permitir a valorização das funções do produto,
potencializando a otimização dos processos produtivos, aprimorando desempenhos,
adequando a aparência às expectativas dos consumidores, aumentando o nível de
segurança e higiene, economizando insumos, reduzindo matéria-prima e
racionalizando mão-de-obra.
A empresa que valoriza e investe em pesquisa e desenvolvimento e utiliza a inovação
como vantagem competitiva, pode alcançar vários benefícios, como por exemplo, a
imagem da empresa, pois esta passa a ser vista como uma organização inovadora e
atualizada com as tendências mundiais e, conseqüentemente, tem grandes
possibilidades de ostentar uma posição de liderança no mercado.
As pequenas empresas do segmento têm que passar por mudanças profundas para
crescer e consolidar-se, seguindo na direção da inovação e do desenvolvimento
tecnológico, sobretudo em função do novo perfil do consumidor e da concorrência
mundial num mercado globalizado. As mudanças estão relacionadas à capacitação e
treinamento dos gestores e dos colaboradores em geral, devendo ser implementadas
dentro do menor tempo possível. O Governo Federal está, em parte, procurando fazer
o seu papel, criando instrumentos legais e financeiros de incentivo às pesquisas
aplicadas nas empresas em parceria com as universidades. Cabe aos interessados
tomarem a atitude de elaborarem projetos para captar estes recursos financeiros
disponíveis no mercado e começarem uma nova fase na sua existência.
Conceito 1 3 5
Investimento em pesquisa &
desenvolvimento
Não há um orçamento
planejado para P&D.
Planejamento limitado e eventual dos recursos, que
são reservados para atividades críticas.
Há planejamento dos investimentos em P&D, com percentuais pré-definidos dos recursos.
Nota Média obtida pelas empresas = 2,00
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
208
3.6.4.1 Desenvolvimento de Produtos
Todas as empresas pesquisadas auferiram nota média de 3,40 neste indicador,
retratando um razoável grau de importância que os empresários das pequenas,
médias e grandes empresas dão à questão da Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação
e, conseqüentemente, refletindo o montante dos recursos financeiros do investimento
que lhe é destinado.
Para que a empresa obtivesse uma melhor pontuação neste indicador é imprescindível
ter um plano formal de investimento em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação,
buscando atualização tecnológica em termos de máquinas, processo, embalagem e
capacitação dos colaboradores.
Portanto, o desenvolvimento de produto compreende as etapas do desenvolvimento
de uma idéia ou amostra em produto. Interação entre pessoas, formação de grupos de
trabalho é uma maneira de transformar conhecimento e experiência individuais,
informais, em conhecimento organizacional. Quem participa no desenvolvimento de
novos produtos? Como áreas diferentes da empresa participam dos processos? Até
que ponto existe trabalho em equipe, em vez de somente consultas?
Neste indicador, o segmento analisado obteve pontuação média igual a 3,40
acreditando que esta iniciativa é uma excelente oportunidade de melhoria, pois o
desenvolvimento de produtos é tido como um fator de diferenciação por parte dos
entrevistados. Para tanto, as empresas procuram responder à demanda dos clientes
ou dos representantes de venda, ou desenvolvem os produtos se baseando em outros
lançados pelas grandes empresas nacionais e internacionais, vistos em feiras ou
revistas especializadas. Portanto, as diversas fontes de informação das empresas
podem ser descritas da seguinte forma:
• SENAI, SENAC, SEBRAE, Centros Tecnológicos Públicos ou Privados e
Universidades, dentre outras;
• Feiras e Eventos;
• Representantes Comerciais, clientes, vendedores independentes;
• Vivência adquirida nos anos de atuação no mercado nacional.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
209
Conceito 1 3 5
Desenvolvimento de produtos
Responsabilidade exclusiva de um grupo ou de uma
única pessoa; falta de integração entre as
etapas de desenvolvimento de produtos e produção.
Baseado em grupos de trabalho, com participação da área de produção.
Novos produtos lançados
freqüentemente, orientados pela política
de marketing e/ou necessidades dos
clientes; o desenvolvimento de
novos produtos é feito com a participação de
clientes e fornecedores.
Nota Média obtida pelas empresas = 3,40
Introdução de Novos Produtos
Este índice avalia o grau de inventividade da empresa, medindo o número de novos
produtos lançados, suas características diferenciais e o valor agregado.
A pontuação média deste indicador foi de 1,90 caracterizando que o segmento
apresenta pequeno grau de introdução de novos produtos e que necessita de uma
estratégia específica para potencializar ainda mais a competitividade no que se refere
à introdução de novos produtos. Apesar de desenvolver alguns produtos diferentes,
exclusivamente para atender as aspirações dos clientes, estes seguem uma tendência
bastante comum e semelhante a atual, o que não caracteriza inovação. Existe a
pretensão de que a inovação irá se caracterizar pela utilização de diferentes processos
produtivos, resultando em formas e aspectos diferenciados e arrojados.
Conceito 1 3 5
Introdução de
novos produtos
(últimos 2 anos)
Nos últimos 2 anos a empresa tem
conservado os mesmos produtos; segue
tendência da concorrência.
Colocou no mercado dois ou mais
produtos, alguns com características
diferenciais em relação aos produtos
concorrentes.
A empresa tem estabelecido tendências
no setor? tem introduzido mudanças
radicais na(s) linha(s) de produto(s), nos
processos industriais e serviços aos clientes.
Nota Média obtida pelas empresas = 1,90
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
210
Estratégia de Tecnologia
Este indicador avalia a estratégia da empresa em relação à tecnologia dos seus
produtos. De que forma a empresa investe em tecnologia? É uma estratégia pró-ativa,
com políticas bem definidas de pesquisa e investimentos, ou a empresa assume uma
posição de reação, procurando resolver problemas ou limitações tecnológicas atuais?
As empresas do segmento pontuaram 1,70 neste indicador refletindo a estratégia atual
das empresas, onde o investimento em tecnologia é priorizado parcialmente (somente
nas grandes e médias empresas), pois a preocupação da maioria dos
empreendedores das pequenas empresas está centrada em atender a demanda atual,
mantendo uma posição de imobilidade em relação às tendências nacionais e
internacionais, no que se refere à tecnologia de novos produtos. É comum praticar a
cópia de projetos de novos produtos que estejam expostos em catálogos ou os que
são vistos em feiras especializadas.
Conceito 1 3 5
Estratégia de tecnologia
As necessidades de novas tecnologias são
orientadas por necessidades
funcionais atuais; há limitações e problemas
devido às limitações tecnológicas.
Análise das necessidades de
novas tecnologias a cada novo projeto,
com processos sistemáticos para sua
obtenção.
Possui uma política explícita de investimento em novas tecnologias, com monitoramento do
nível tecnológico da concorrência.
Nota Média obtida pelas empresas = 1,70
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
211
Fatores Críticos de Sucesso
0102030405060708090
100(%) Insumos
(%)Tecnologia - Máquinas
(%) Capacitação da Mão-de-obra
(%) Inovação
Média Empresas Confecções AMERIOS Cuidado NecessárioSoluções equacionadas Estado Satisfatório
Figura 53 - Gráfico Radar dos Fatores Críticos de Sucesso
Procedendo a uma análise do gráfico resultante da aplicação dos índices extraídos
das entrevistas com os empreendedores do segmento avaliado, conclui-se que dos
cinco Fatores Críticos de Sucesso, um merece atenção especial por parte das
empresas, considerando-se a necessidade que terão para melhorar as condições de
competitividade junto aos principais concorrentes: a Capacitação da Mão-de-obra.
Os outros dois Fatores Críticos de Sucesso que estão com avaliações medianas, mas
que representam a consolidação do futuro destas empresas e, portanto, requerem
atenção são o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação e a Tecnologia – Máquinas.
O atendimento comprometido, tanto ao primeiro fator como aos outros dois,
possibilitará agregação de valor ao produto, redução dos custos de fabricação,
diminuição da rotatividade dos colaboradores, dentre outras vantagens perceptíveis
pelos consumidores destes produtos.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
212
3.7 Diamante de Competitividade de Porter
3.7.1 Estratégia, Estrutura e Rivalidade das Empresas.
É o contexto no qual as empresas são criadas, organizadas e dirigidas, e também de
como a natureza da rivalidade interna da indústria se processa no ambiente
competitivo.
Durante os trabalhos na AMERIOS, foi possível perceber que o segmento de
confecções é representativo para a economia e apresenta abrangência regional. A
presença na região de uma grande empresa eleva o nível de competitividade de todo
o segmento, formado, ainda, por diversas pequenas empresas espalhadas por todo o
território.
Esta grande empresa adota, basicamente, a estratégia de diferenciação (figura
apresentada a seguir), confeccionando produtos de alto valor agregado e os
comercializando em todo o Brasil, representando marcas conhecidas de material
esportivo. Já, as empresas menores, na sua maioria, atuam na estratégia de enfoque,
confeccionando produtos de menor valor agregado e vendendo no sul do Brasil. Esta
estratégia, adotada empiricamente pelos gestores, tem surtido o efeito desejado,
fazendo com que estas organizações obtenham bons resultados.
Estas empresas menores focaram o mercado do sul do Brasil, principalmente o interior
do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, atuando pela liderança de custo.
Dentro deste contexto, é importante salientar que adotando a estratégia de enfoque,
as empresas não precisam, necessariamente, atingir o baixo custo do ponto de vista
do mercado como um todo.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 •
Unicidade Observada pelo Cliente
No âmbito de toda a Indústria DIFERENCIAÇÃO LIDE
Figura 54 - Três Estratégias Genéricas propostas p
Com a função de compor o Diamante de Compet
indicadores foram criados e serão apresentados a seguir.
3.7.1.1 Conhecimento da Concorrência
Avalia de que forma a empresa observa seus concorren
da concorrência mostra-se importante para todas as
comparação do preço, da forma de pagamento, do desig
da durabilidade, do atendimento pós-venda e da estra
empresas concorrentes é realizada a todo o momento pe
conhecer a concorrência tal qual conhece os seus clien
enfatizar seus pontos fortes e atacar os pontos fra
negociações.
ENFOQUE Apenas
um Segmento Particular
Posição de Baixo
Custo
ADERIOS
213
RANÇA NO CUSTO
TOTAL
or Michael Porter (1986)
itividade de Porter, alguns
tes. Uma análise sistemática
empresas, uma vez que a
n, da qualidade, da garantia,
tégia de promoção entre as
los clientes. A empresa deve
tes, pois dessa forma pode
cos dos concorrentes nas
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
214
Conceito 1 3 5
Conhecimento da concorrência
Os concorrentes não são conhecidos nem
pesquisados.
A empresa estuda e pesquisa apenas o
preço e as campanhas
publicitárias dos concorrentes.
A empresa conhece seus concorrentes; há um registro atualizado dos seus dados (preço, garantias, qualidade) que são analisados e
utilizados para melhorias; vendedores treinados a enfatizar os
pontos fracos da concorrência.
Nota Média obtida pelas empresas = 2.70
As empresas de confecções entrevistadas da AMERIOS estão entre o primeiro e o
segundo cenário evolutivo, obtiveram uma nota média de 2,70, pois apenas estudam o
preço e as campanhas publicitárias das concorrentes. Seria importante, que estas
organizações, adotassem o estudo da concorrência como estratégico para o
desenvolvimento dos seus negócios.
Outro ponto a ser explorado pelas empresas é o fato dos concorrentes serem
importantes fontes de informações e podem dar início ao processo de
desenvolvimento de novos produtos, ou mesmo, a adoção de estratégias de
marketing.
Estruturação dos Canais de Venda
Canais de venda são o conjunto de organizações interdependentes envolvidas no
processo de tornar o produto ou serviço disponível para consumo. Diversas
configurações de canais de venda podem ser estruturadas conforme a necessidade
dos clientes quanto ao tamanho do lote, tempo de espera, conveniência espacial,
variedade de produtos desejada e retaguarda de serviços. Quanto melhor o
planejamento do canal, maior será a eficiência dos recursos investidos em marketing
para todos os envolvidos.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
215
Conceito 1 3 5
Estruturação dos canais de
venda
Formado em decorrência do processo de vendas da empresa;
enfoque somente na diminuição dos custos de distribuição, não é
considerado estratégico.
Focado no atendimento a quantidade,
variedade, suporte, deslocamento e tempo de espera desejado pelos consumidores; canais adotam
critérios de atuação próprios.
A administração do canal possui caráter
estratégico;
a estruturação do canal agrega valor adicional
aos produtos e serviços, e sua integração
promove sinergia nos esforços de marketing.
Nota Média obtida pelas empresas = 3,60
Neste indicador, as empresas estão num bom nível, entre o segundo e o terceiro
cenário evolutivo. O canal de venda tem autonomia para a adoção de critérios próprios
de atuação e é focado no atendimento das necessidades dos clientes. Todas as
empresas possuem um rol de vendedores e estes são considerados muito
estratégicos, agregando valor aos produtos.
Planejamento de Marketing
O planejamento de marketing é o processo de transformar as estratégias de marketing
em programas, através da tomada de decisões básicas quanto aos investimentos e a
nas quatro áreas: produto, preço, praça e promoção. Um bom planejamento maximiza
as chances de sucesso da campanha de marketing da organização.
Conceito 1 3 5
Planejamento de Marketing
Não existe um planejamento de marketing formal;
decisões são tomadas com base na
percepção e experiência do gestor.
Existe um planejamento formal que se restringe aos
programas de promoção.
Existe um programa formal, que orientado
pelas metas da empresa, define uma
estratégia com orçamento de gastos,
composto de marketing (produto, praça, preço e promoção), programa de ação e resultados
esperados.
Nota Média obtida pelas empresas = 2,10
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
216
Este quesito pode ser considerado um ponto fraco na gestão das empresas, as
decisões são tomadas com base na percepção e experiência do gestor. Em virtude do
acirramento na concorrência, relatado pelos empresários, há a necessidade da
empresa planejar suas ações de marketing, para que os resultados esperados sejam
atingidos.
Uma das alternativas viáveis para as organizações é o agrupamento em redes de
empresas, como forma de melhorar o nível de competitividade de todo o segmento.
Durante as visitas à região, foi identificado um núcleo de empresas na Associação
Comercial e Industrial de Maravilha, que já congrega doze empresas. Esta iniciativa
deve ser incentivada e o núcleo pode vir a ser tornar regional, representando o
segmento e estruturando as principais necessidades das empresas.
3.7.2 Condições dos Fatores
São os insumos necessários para competir em qualquer indústria como:
1) Recursos Humanos - implica na capacidade, quantidade e custo da mão-de-obra
presentes no território;
2) Recursos Físicos - o posicionamento geográfico do território em questão é
extremamente importante para esta análise, pois se considera a qualidade, acesso,
abundância e custo dos recursos físicos;
3) Recursos de Conhecimento - relaciona-se diretamente à capacidade intelectual
disponível no território, ou seja, as capacitações da mão-de-obra presente na região;
4) Recursos de Capital - resume-se na capacidade econômica e na definição das
garantias que o território dispõe para o financiamento de investimentos tecnológicos;
5) Infra-Estrutura - tipo, qualidade e valor de uso da infra-estrutura disponível que
afeta a competição, inclusive os sistemas de transportes, os sistemas de
telecomunicações, pagamentos ou transferências de fundos.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
217
As condições dos fatores foram mensuradas através da análise do relacionamento
entre as empresas com as instituições de suporte da região, pois são mecanismos
importantes que podem aumentar a competitividade do segmento através do
fornecimento de serviços dentro das suas respectivas competências.
O conceito obtido das empresas para este item foi regular, isto é, o relacionamento
com as intuições de suporte pode ser incrementado. Para tal, é necessário que a
demanda pelos serviços destas instituições seja melhor estruturada pelas empresas.
Outro ponto avaliado, durante as entrevistas, foi o crédito e onde ele é captado. Todas
as empresas analisadas estão financeiramente bem, não usam cheque especial, nem
possuem dívidas vencidas. No entanto, foi possível verificar que os Bancos de
Desenvolvimento (BADESC e BRDE) não chegam até as pequenas empresas,
restando aos empresários captar recursos para investimento em bancos comerciais.
3.7.3 Condições de Demanda
Determina o rumo e o caráter da melhoria e inovação pelas empresas do território.
Três atributos gerais da demanda interna são significativos: a composição (natureza
da necessidade do comprador), o tamanho e padrão de crescimento e o mecanismo
pelo qual a preferência interna é transmitida aos demais mercados.
Como já citado anteriormente, as empresas atuam no mercado do sul do Brasil, mais
especificamente no interior dos três estados do sul, como pode ser observado no
gráfico a seguir. A expansão geográfica do mercado das empresas passa,
necessariamente, pela capacidade da empresa de desenvolver novas coleções e
tendências.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
218
0.005.00
10.00
15.0020.00
25.00
30.0035.00
40.00
45.0050.00
No Município Na Região No Estado No País No Exterior
Figura 1 - Regiões onde vende seus produtos (%)
Estimativa de Demanda
A Estimativa de Demanda desempenha um papel essencial, uma vez que é utilizada
pelo empreendedor para prever o volume dos recursos financeiros necessários para a
operação como um todo: a manufatura propriamente dita, o estabelecimento da
capacidade de produção, o volume de compras para suprir-se dos materiais e a
atitude de contratar as pessoas necessárias para atingir as metas de produção.
Conceito 1 3 5
Estimativa de demanda
A demanda não é estimada formalmente.
Demanda estimada com base no
histórico de vendas.
Além do histórico de vendas, a demanda é
estimada com base em fontes de informação
como contato com canais de vendas e
distribuidores, informações sócio-econômicas, entre
outras.
Nota Média obtida pelas empresas = 2,50
Este item apresenta-se como fundamental para o sucesso dos negócios das
empresas, pois a confecção sofre oscilações representativas na demanda durante o
ano. Foi possível verificar que as organizações estimam a demanda com base no
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
219
histórico de vendas, mas para que esta prática seja eficaz, o gestor deve utilizar outras
variáveis como: informações do mercado, do contato com clientes e canais de venda e
sócio-econômicas.
Pesquisa das Necessidades dos Clientes
A pesquisa das necessidades dos clientes consiste numa das práticas mais
importantes para a orientação das empresas. O levantamento destas informações é
fundamental para diversas áreas da empresa, como desenvolvimento de produtos,
distribuição, transporte e marketing, fazendo com que todas atendam às expectativas
dos consumidores. A empresa não deve somente reagir às reclamações, mas
identificar antes do consumidor, os possíveis pontos que não atendem as
necessidades e expectativas dos mesmos.
Conceito 1 3 5
Pesquisa das necessidades dos clientes
Não são feitas pesquisas sobre as necessidades dos
clientes; a empresa baseia-se em informações isoladas de
relacionamento com poucos
consumidores.
Pesquisas esporádicas para
conhecer as necessidades e expectativas dos
clientes; existe um canal disponível para
reclamações ou críticas.
Possui uma verba destinada à pesquisa de
mercado e as realiza constantemente.
Nota Média obtida pelas empresas = 1,80
As empresas entrevistadas vendem cerca de 80% dos seus produtos para o comércio,
como pode ser observado na figura a seguir. O canal de venda utilizado é o vendedor
que tem papel fundamental, pois traz as informações referentes às necessidades dos
clientes. Entretanto, estas organizações não formalizam estas informações nem as
disseminam para todos os colaboradores. Os clientes devem ser as principais fontes
de informações da empresa, tanto para o aprimoramento dos produtos existentes, bem
como para a identificação de oportunidades para o desenvolvimento de novas
coleções.
A importância do enlace com os clientes pode ser vislumbrada pela susceptibilidade
das vendas às variações da moda. Atualmente, por exemplo, seguindo Gereffi (1998),
Gorini (2000, pag. 15) afirma que,"... os produtos ‘básicos’, que são vendidos durante
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
220
o ano todo, representam cerca de 20% das vendas de roupas norte-americanas. Os
produtos de ‘estação’, com uma permanência de 20 semanas nas lojas, formam 45%
do mercado e os produtos da ‘moda’, com uma permanência de 10 semanas,
representam os 35% restantes. Desse modo, aproximadamente quatro quintos do
setor, quer medido pelo nível de emprego, quer pelas vendas, são sensíveis à moda, e
um quinto concentra-se nas roupas básicas."
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Para ocomércio
Direto p/ ocliente final
Paradistribuidores
Industria Outros
Figura 55 - Quais clientes vendem a maior parte da produção (%)
Variação nas Vendas
O conceito para a Variação nas Vendas é utilizado como medida ativa do desempenho
da empresa e é avaliado mediante a razão calculada entre as vendas do período atual
e do período anterior. Este indicador é medido com base na variação do volume e
valores das vendas dos últimos anos.
Conceito 1 3 5
Variação nas vendas
Em declínio Estável Em crescimento
Nota Média obtida pelas empresas = 4,80
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
221
Como pode ser observado, as empresas obtiveram uma pontuação próxima a máxima
neste item, traduzindo o crescimento do segmento e a efetividade da estratégia básica
adotada.
3.7.4 Indústrias Correlatas e de Apoio
É a presença no território de indústrias que possam abastecer a produção industrial e
dar suporte aos serviços necessários para realizar as operações normais.
Tabela 66 - Número de estabelecimentos, empregos, produção e faturamento dos principais segmentos da cadeia têxtil brasileira - 2000
SEGMENTO FIBRAS/
FILAMENTOS1TÊXTEIS CONFECÇÕES
TOTAL POR SEGMENTO
Estabelecimentos 25 3.305 18.797
Empregos (mil) 15 339 1.233
Produção (mil ton./ano) 640 1.750 1.287
Faturamento/ ano (U$ bi) 1,4 16,6 27,2
MÉDIAS POR EMPRESA
Empregados 600 103 66
Produção ton./ ano 26 mil 530 68
Fat. (U$ milhões) 56 5,0 1,4
Fonte dos dados: IEMI/ ABRAFA/ AFIPOL. Fonte da tabela: IEMI (2001 pág. 46).
Nota: (1) apenas indústrias químicas que fornecem fibras e filamentos para o elo têxtil.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
222
No decorrer do trabalho, os empresários relataram que não encontram problemas com
os seus fornecedores, fato explicado pelo porte das organizações do elo anterior da
cadeia (têxtil), como pode ser observado na tabela a seguir. Ainda, estas empresas do
setor têxtil competem em mercados que consideram a qualidade, o prazo de entrega e
o custo como fatores condicionantes para a competição.
Fornecedores e Subcontratados
A empresa participa de programas de qualidade em parceria com os fornecedores? A
empresa utiliza política de incentivos com os fornecedores e os subcontratados,
motivando-os a melhorar a qualidade dos serviços? Quais outros fatores são levados
em consideração no momento da compra?
Conceito 1 3 5
Fornecedores e subcontratados
Muitos fornecedores; compra baseada
somente no preço.
Alguns fornecedores preferenciais; além do
fator preço alguns outros fatores são
levados em consideração;
a empresa tem buscado desenvolver
parcerias.
Fornecedores cadastrados e avaliados
periodicamente; parcerias com
fornecedores no desenvolvimento de novos produtos e na
programação da produção.
Nota Média obtida pelas empresas = 3,30
As empresas possuem uma média de dez fornecedores que são considerados
estratégicos. Compram considerando preço, qualidade e prazo de entrega e tem
buscado desenvolver parcerias. No entanto, seria importante a adoção de práticas
para o monitoramento dos fornecedores e subcontratados e formar parcerias para o
desenvolvimento de novas coleções. Também, o elo têxtil da cadeia é uma importante
fonte de informações para que a empresa possa perceber as tendências da moda.
Planejamento Logístico
Dada a importância da logística, seja na aquisição dos insumos ou na distribuição dos
produtos acabados, as questões como quantidade, qualidade, prazo e local, tornam-se
essencial num planejamento logístico a médio e longo prazo. Muitas vezes a definição
incorreta de fornecedor e cliente alvo acaba prejudicando o desempenho da empresa,
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
223
incorrendo em problemas com a compra e distribuição de materiais/produtos. Um bom
planejamento define prioridades e necessidades que devem nortear a logística da
empresa.
Conceito 1 3 5
Planejamento
logístico
Não há planejamento com relação à
logística; imprevistos freqüentes nas
compras ou distribuição.
Algumas pessoas (chefia) responsáveis
pelas decisões referentes à aquisição e
distribuição; elas definem
fornecedores e clientes baseados na
experiência, contatos,
localização.
Há um planejamento de médio ou longo prazo onde são definidas as
necessidades relacionadas ao
material, quantidade e transporte; são definidas
as prioridades (qualidade, prazo e
preço) e segmentação do mercado.
Nota Média obtida pelas empresas = 3,38
Neste quesito, as empresas apresentam-se no segundo estágio evolutivo e não estão
encontrando dificuldades. A logística, normalmente, está sob responsabilidade do
gestor da empresa e este possui alguns fornecedores preferenciais.
Enfim, como pode ser observada na figura a seguir, as empresas de Confecções
encontram-se muito próximo do cenário de Soluções Equacionadas, nas quatro
áreas do Diamante de Competitividade de Porter. Especificamente, na área
Estratégia, Estrutura e Rivalidade das Empresas, a média das pontuações obtida
pelas empresas foi 56, em uma escala de 0 a 100, atestando as deficiências nos
indicadores: Conhecimento da Concorrência e Planejamento de Marketing.
A situação diagnosticada na área Condições dos Fatores demonstra a necessidade
de atenção – média dos indicadores foi 64 – destacando um relacionamento regular
entre as empresas e as instituições de suporte.
A média obtida dos indicadores: Estimativa de Demanda, Pesquisa das Necessidades
dos Clientes e Variação nas Vendas, que compõem a área Condições de Demanda, foi 60, expressando uma situação intermediária.
A última área do diamante – Indústrias Correlatas e de Apoio – com uma média de
67% nos indicadores: Fornecedores e Subcontratados e Planejamento Logístico,
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
224
segue a tendência dos demais, identicamente uma situação regular das empresas do
segmento de confecções. Portanto, é relevante a adoção das ações propostas no
presente relatório, para que haja aumento de competitividade das empresas do
segmento.
Diamante de Competitividade de Porter
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Rivalidade das empresas
Condições dos Fatores
Condições de Demanda
Indústrias Correlatas e de Apoio
Média Empresas Confecções AMERIOSCuidado NecessárioSoluções equacionadasEstado Satisfatório
Figura 56 - Gráfico Radar do Diamante de Competitividade de Porter.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
225
3.8 Seção 4 - Conclusões e Recomendações
1. Investir no desenvolvimento de novas coleções;
2. Implantar programas de qualidade voltados à indústria de confecções;
3. Curso para o nível gerencial em moderna ferramenta / técnicas de gestão empresarial;
4. Curso e palestras sobre metodologias associativistas, visando a criação de cooperativas / associação;
5. Viabilizar missões empresariais e visita a feiras;
6. Cursos e palestras orientando sobre as diversas linhas de crédito;
7. Desenvolver mecanismos cooperativos (empresas e instituições de suporte) para capacitação da mão-de-obra;
8. Desenvolver central de compra conjunta.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
226
3.9 Bibliografia
IEMI – Instituto de Estudos e Marketing Industrial S/C Ltda. Primeiro Relatório do Setor
Têxtil Brasileiro. São Paulo: junho 2001.
PORTER, Michael E. Estratégia Competitividade – Técnicas para Análise de Indústrias
e da Concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.
GEREFFI 1999 Industrial Upgrading in the Apparel Commodity Chain: What can
Mexico Learn from East Asia? Mimeo, 1999.
GORINI, A P. F. Panorama do Setor Têxtil no Brasil e no Mundo: Reestruturação e
Perspectivas. Texto para o Fórum de Competitividade do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n.
12, p. 17-50, set. 2000.
CASAROTTO FLHO, N. PIRES, L. H. Redes de pequenas e médias empresas e
Desenvolvimento Local – Estratégia para conquista da competitividade Global com
base na experiência Italiana. São Paulo: Atlas, 1999.
FERRAZ, João Carlos. Made in Brazil: desafios competitivos para indústria. Tradução,
João Carlos Ferraz, David Kupfer, Lia Haguenauer. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
FILHO, Arlindo Villaschi. BUENO, Flávio de Oliveira. ESTUDOS EMPÍRICOS:
ELEMENTOS DINÂMICOS DO ARRANJO PRODUTIVO MADEIRA/MÓVEIS NO
NORDESTE CAPIXABA – LINHARES. Rio de Janeiro. Instituto de Economia da
Universidade Federal do Rio de Janeiro – IE/UFRJ, 2000.
Fundação Economia de Campinas – Fecamp. Estudo da Competitividade da Indústria
Brasileira: Competitividade da Indústria de Móveis de Madeira. Coordenador do
Estudo: Coutinho, Luciano G. Campinas, 1993.
MAZO, Evandro Minuce. Benchstar – Metodologia de Benchmarking para Análise da
Gestão da Produção nas Micro e Pequenas Empresas, 2003. Dissertação (Mestrado
em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de
Produção, UFSC, Florianópolis.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
227
__________, Metodologia Radargest, Manual Operacional, Florianópolis, IEL/FIESC,
2001.
__________, Metodologia MADE IN BRAZIL, Manual Operacional, Florianópolis,
IEL/FIESC, 2001.
PORTER, M.E. Competitive Strategy. New York: The Free Press, 1980.
PORTER, M.E. The competitive advantage of nations. New York: The Free Press,
1990.
Ulises, Elias. Castaneda, Carlos. Gutierrez, Raquel. DIAGNOSTICO TECNOLÓGICO
DEL SECTOR MADERA EN LA REGIÓN NUEVA VIZCAYA. Disponível em:
“http://ceudet.uach.mx/archivos/ccasta/Diagnostico_tecnologico _madera_v1.2.PDF”
Acesso em: Outubro de 2003.
VENÂNCIO, Sarah da Rocha. ESTUDO DA INSERÇÃO DO DESIGN NA INOVAÇÃO
DE PRODUTOS NA INDUSTRIA MOVELEIRA DO PARANÁ: O CASO DO PÓLO DE
ARAPONGAS, 2002. Dissertação de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em
Tecnologia do Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, Curitiba.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
228
3.10 Anexos – Questionário Utilizado
Perfil Empresarial
Nome da Empresa _______________________________________________________
Marca da Empresa _______________________________________________________
Endereço ______________________________________________________________
Nome dos Sócios ________________________________________________________
Data de Fundação _______________________________________________________
Telefone _______________________________
e-mail _________________________________
Número de Funcionários __________________________________________________
Número de Familiares que trabalham na empresa ______________________________
Data da Entrevista _______________________________________________________
Insumos
Quais os principais insumos que a empresa utiliza?
____________________________________________________________________________
________________________________________________________
Procedência dos insumos:
____________________________________________________________________________
________________________________________________________
Para a finalidade de uso na empresa, os insumos adquiridos são considerados:
de boa qualidade de qualidade aceitável de qualidade ruim
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
229
Quais os principais problemas dos insumos?
____________________________________________________________________________
________________________________________________________
Qualidade dos insumos
Qualidade dos insumos é aplicada como atributo de produtos que satisfazem a quem se
destinam (cliente). O termo qualidade se refere aos produtos que estejam em condições
perfeitas de uso e no momento necessário. Por isso, o termo qualidade, além de características
do próprio produto, também avalia a questão de confiabilidade, ou seja, a quantidade e o prazo
de entrega devem estar em conformidade com condições pré-definidas.
Qualidade
das insumos
Os insumos chegam a sua
empresa em más
condições.
Índice de aceitação menor
que 70%.
Os insumos chegam a sua
empresa em condições
regulares.
Índice de aceitação em
torno de 90%.
Índice de aceitação maior
que 95%. Os critérios de
aceitação previamente
definidos são sempre
cumpridos. O índice é
medido e avaliado.
Tecnologia – Máquinas
Organização no chão de fábrica
Qual é a disposição física do equipamento? A empresa deve necessariamente avaliar a
movimentação de materiais com objetivo de definir um fluxo mais racional e econômico da
produção e de circulação de objetos e pessoas, minimizando o transporte entre os postos de
trabalho. Neste indicador são avaliados os itens: lay-out, 5´s, ergonomia.
Organização
no chão de
fábrica
Materiais e
equipamentos
organizados de maneira
descontínua; excesso
de movimentação de-
para postos de trabalho;
materiais obsoletos na
fábrica
Materiais organizados e
identificados. Uma pessoa
é responsável pela limpeza.
Equipamentos dispostos de
forma lógica de acordo com
fluxo dos produtos.
Empresa limpa; auto-
mantida; sempre “pronta
para inspeção”. A
disposição das
máquinas e
equipamentos permite
flexibilidade na
produção
Por quê?___________________________________________________________
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
230
__________________________________________________________________
Mecanização
Introdução de processo mecânicos de produção guiados por sistemas eletrônicos e nos quais a
participação do homem é mínima. O objetivo é a substituição da mão-de-obra por
equipamentos/máquinas com propósito de aumentar a produtividade da empresa e melhorar a
performance da qualidade no processo. A automação ou automatização do controle dos
processos produtivos é importante para um monitoramento mais eficaz das etapas de
produção.
Automação
Alguma
mecanização,
intenso trabalho
manual
Automação em algumas
etapas do processo;
computadores são
utilizados para o controle
e planejamento da
produção
Automação integrando
etapas do processo
produtivo.
Computadores
conectados às
máquinas gerenciam a
qualidade dos produtos.
Computadores
utilizados para facilitar o
desenvolvimento de
produtos e prever falhas
Idade média dos equipamentos = Em média, quantos anos têm os equipamentos da empresa?
______________________________________
Há necessidade de investimento em equipamentos? Estimativa de valor.
____________________________________________________________________________
________________________________________________________
Sistema de informação
É uma forma sistemática de coleta, avaliação de dados e de geração de informações sobre a
gestão da empresa. Os sistemas de informação, preferencialmente, podem ser geridos
automaticamente por software adequados, ou através de fichas de acompanhamento. A gestão
de um sistema de informação deve proporcionar informações que serão utilizadas no
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
231
gerenciamento dos principais processos e metas da empresa. A informação deve estar sempre
disponível e ser confiável.
Sistemas de
Informação
O tratamento da
informação é manual
e não sistematizado.
O tratamento da
informação é
sistematizado e
eletrônico. Existem
algumas funções
integradas, porem se
restringindo a controles
operacionais.
O sistema de
informação é eletrônico
e amplamente utilizado.
A comunicação é
integrada em toda
empresa, com os
clientes e fornecedores.
O sistema de produção
permite otimizar a
utilização de recursos,
seqüenciar e rastrear a
produção.
Como?_____________________________________________________________
_______________________________________________________________
Manutenção
A empresa deve criar medidas práticas para permitir aos funcionários realizarem tarefas de
manutenção de rotina, sem recorrer a pessoal especializado. A manutenção deve ser
planejada para evitar paradas inesperadas. Na manutenção preventiva as causas de parada
dos equipamentos devem ser registradas e mecanismos devem ser criados para reduzir o
tempo perdido no trabalho de manutenção. A ênfase deve ser para a situação real, não para
intenções ou procedimentos escritos.
Manutenção de
equipamentos
Manutenção
corretiva
(equipamentos são
concertados quando
apresentam
problemas)
As paradas para
manutenção são
realizadas em períodos
planejados
Há um programa de
manutenção preventiva
que é cumprido e cada
operário participa nas
operações básicas de
manutenção
Como?_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
232
Capacitação da mão-de-obra
Treinamento e Educação
É a capacitação e o desenvolvimento das habilidades dos empregados. A capacitação da mão-
de-obra é algo importante e necessário, na era da gestão do conhecimento, onde a
participação do funcionário deve ocorrer de forma participativa e pró-ativa, o maior diferencial
competitivo de qualquer empresa é a capacitação de seus recursos humanos. Existe algum
planejamento de treinamento para os empregados? A pontuação dependerá do tipo,
importância e abrangência dos programas de treinamento e educação através de toda a
organização. Nas decisões de treinamento, em que medida a empresa compara os
conhecimentos e habilidades de seus empregados com aqueles que precisariam possuir para
desempenhar bem suas tarefas.
Treinamento e
educação
Não há planejamento.
É realizado somente
quando há oferta de
cursos.
Algum treinamento e
qualificação para
todos, realizados de
acordo com
planejamento,
subsidiados
parcialmente pela
empresa.
Mais de 60 horas de
treinamento por
funcionário por ano,
com forte ênfase em
qualidade. O número de
horas vem crescendo
nos últimos anos. É feito
um acompanhamento
dos resultados após os
treinamentos.
Qual é o nível médio de escolaridade dos empregados?
__________________________________________________________________________
Há falta de algum tipo de profissional específico para as empresas?
____________________________________________________________________________
__________________________________________________
Há falta de algum tipo de treinamento para os empresários?
____________________________________________________________________________
__________________________________________________
Design – Desenvolvimento de produtos – Inovação (Moda)
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
233
Investimento em P&D
Refere-se aos recursos destinados às atividades de Pesquisa & Desenvolvimento. De que
forma a empresa investe em pesquisa (tendências do setor, tecnologia de produto e processo)
e em desenvolvimento (novos produtos ou aperfeiçoamento dos atuais)? Este processo é
formalizado e previsto no orçamento ou somente atividades críticas são atacadas?
Investimentos em
pesquisa &
desenvolvimento
Não há um orçamento
planejado para P&D.
Planejamento limitado
e eventual dos
recursos, que são
reservados para
atividades críticas.
Há planejamento dos
investimentos em P&D,
com percentuais pré-
definidos dos recursos.
Desenvolvimento de produtos
São as etapas do desenvolvimento de uma idéia ou amostra em produto. Interação entre
pessoas, formação de grupos de trabalho é uma forma de transformar conhecimento individual,
informal, experiência individuais em conhecimento organizacional. Quem participa no
desenvolvimento de novos produtos? Como diferentes áreas da empresa participam dos
processos? Até que ponto existe trabalho em equipe, em vez de somente consultas?
Desenvolvimento
de produtos
Responsabilidade
exclusiva de um grupo
ou de uma única
pessoa. Falta de
integração entre as
etapas de
desenvolvimento de
produtos e produção.
Baseado em grupos
de trabalho, com
participação da área
de produção.
Novos produtos
lançados
freqüentemente,
orientados pela política
de marketing e/ou
necessidades dos
clientes. O
desenvolvimento de
novos produto é feito
com a participação de
clientes e fornecedores.
Como?_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
234
Quais são as fontes de informação da empresa?
____________________________________________________________________________
__________________________________________________
Introdução de novos produtos
Este índice avalia o grau de inovatividade da empresa. Mede o número de novos produtos
lançados, as características diferenciais e o valor agregado adicionado.
Introdução de
novos produtos
(últimos 2 anos)
Nos últimos 2 anos sua
empresa tem
conservado os mesmos
produtos; segue
tendência da
concorrência.
Colocou no mercado
dois ou mais
produtos, alguns
com características
diferenciais em
relação aos produtos
concorrentes.
A empresa tem
estabelecido tendências
no setor; tem
introduzido mudanças
radicais na(s) linha(s) de
produto(s), nos
processos industriais e
serviços aos clientes.
Por quê?___________________________________________________________
__________________________________________________________________
Estratégia de Tecnologia
Este indicador avalia a estratégia da empresa com relação à tecnologia dos seus produtos. De
que forma a empresa investe em tecnologia? É uma estratégia pró-ativa, com políticas bem
definidas de pesquisa e investimentos, ou a empresa assume uma posição de reação,
procurando resolver problemas ou limitações tecnológicas atuais?
Estratégia de
tecnologia
As necessidades de
novas tecnologias são
orientadas por
necessidades
funcionais atuais. Há
limitações e problemas
devido à limitações
tecnológicas.
Análise das
necessidades de
novas tecnologias a
cada novo projeto,
com processos
sistemáticos para sua
obtenção.
Possui uma política
explícita de investimento
em novas tecnologias,
com monitoramento do
nível tecnológico da
concorrência.
Por quê?__________________________________________________________
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
235
Estratégia, Estrutura e Rivalidade das Empresas
É o contexto no qual as empresas são criadas, organizadas e dirigidas, bem como a natureza
da rivalidade interna.
Conhecimento da Concorrência
Avalia de que forma a empresa observa seus concorrentes. Uma análise sistemática da
concorrência mostra-se importante para toda empresa, uma vez que comparações de preço,
qualidade, garantias, estratégias de promoção, desempenho de produtos entre empresas
concorrentes são realizadas a todo momento pelos clientes. A empresa deve conhecer a
concorrência melhor do que seus clientes, pois dessa forma pode enfatizar seus próprios
pontos fortes e os pontos fracos dos concorrentes nas negociações.
Conhecimento da
concorrência
Os concorrentes não
são conhecidos nem
pesquisados.
A empresa estuda e
pesquisa apenas o
preço e as
campanhas
publicitárias dos
concorrentes.
A empresa conhece
seus concorrentes. Há
um registro atualizado
dos seus dados (preço,
garantias, qualidade)
que são analisados e
utilizados para
melhorias. Vendedores
treinados a enfatizar os
pontos fracos da
concorrência.
Como?_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
Estruturação dos Canais de venda
Canais de venda são o conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de
tornar o produto ou serviço disponível para consumo. Diversas configurações de canais de
venda podem ser estruturadas conforme a necessidade dos clientes quanto ao tamanho do
lote, tempo de espera, conveniência espacial, variedade de produtos desejada e retaguarda de
serviços. Quanto melhor o planejamento do canal, maior será a eficiência dos recursos
investidos em marketing para todos os envolvidos.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
236
Estruturação dos
canais de venda
Formado em
decorrência do processo
de vendas da empresa.
Enfoque somente na
diminuição dos custos
de distribuição. Não é
considerado estratégico.
Focado no
atendimento a
quantidade,
variedade, suporte,
deslocamento e
tempo de espera
desejados pelos
consumidores.
Canais adotam
critérios de atuação
próprios.
A administração do
canal possui caráter
estratégico.
A estruturação do canal
agrega valor adicional
aos produtos e serviços,
e sua integração
promove sinergia nos
esforços de marketing
Por quê?___________________________________________________________
__________________________________________________________________
Planejamento de Marketing
O planejamento de marketing é o processo de transformar as estratégias de marketing em
programas através da tomada de decisões básicas quanto aos investimentos e mix de
marketing nas quatro áreas: produto, preço, praça e promoção. Um bom planejamento de
marketing maximiza as chances de sucesso da campanha de marketing da organização.
Planejamento de
Marketing
Não existe um
planejamento de
marketing formal.
Decisões são tomadas
com base na percepção
e experiência do gestor.
Existe um
planejamento formal
que se restringe aos
programas de
promoção.
Existe um programa
formal, que orientado
pelas metas da
empresa, define uma
estratégia com
orçamento de gastos,
composto de
marketing(produto,
praça, preço e
promoção), programa
de ação e resultados
esperados.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
237
O ambiente empresarial no qual a empresa opera tem mudado significativamente ao longo dos
últimos anos?
____________________________________________________________________________
________________________________________________________
Grau de Cooperação Atual:
1 – Péssimo 2 – Ruim 3 – Regular 4 – Bom 5 – Ótimo
Aquisição de MP
Treinamento
Desenvolvimento Tecnológico
Vendas em conjunto
Exportação em conjunto
Publicidade
Participação em feiras e missões
empresariais
Qual a principal dificuldade para melhorar a cooperação entre a sua empresa e as demais do
mesmo setor da região?
Falta de articulador que fomente a
cooperação
Desconfiança entre empresas
Disputa pelos mesmos mercados
Não reconhecer c/ forma do
aumento da competitividade
Outra:
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
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Condições dos Fatores
São os insumos necessários para competir em qualquer indústria como terra cultivável,
trabalho, recursos naturais, capital e infra-estrutura. Os fatores são dotados de:
1) Recursos Humanos - implica na capacidade, quantidade e custo da mão-de-obra,
considerando-se a carga horária semanal e a ética de trabalho.
2) Recursos Físicos - o posicionamento geográfico é extremamente importante para esta
análise, considera-se a qualidade, acesso, abundância e custo de itens como terra, água,
minérios, fontes de energia etc.
3) Recursos de Conhecimento - relaciona-se diretamente à capacidade intelectual disponível
no país.
4) Recursos de Capital - resume-se na capacidade econômica e garantias que o país dispõe
para o financiamento de investimentos tecnológicos.
5) Infra-Estrutura - tipo, qualidade e valor de uso da infra-estrutura disponível que afeta a
competição, inclusive os sistemas de transportes, os sistemas de telecomunicações,
pagamentos ou transferências de fundos, assistência médica etc.
Como considera o relacionamento com as seguintes instituições:
1 – Péssimo 2 – Ruim 3 – Regular 4 – Bom 5 – Ótimo
Sebrae SENAI/SENAC
Epagri Inst. de tecn./design
Sindicato/Fiesc Inst. de Capacitação
ACI Governo municipal
AMPE Governo estadual
Bancos de Desenvolvimento
Universidade
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
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Em relação ao crédito, a empresa:
Usa cheque especial ( ) Sim ( ) Não
Possui dívidas vencidas ( ) Sim ( ) Não
Os impostos estão em dia ( ) Sim ( ) Não
Onde a empresa capta recursos para investimentos?
____________________________________________________________________________
________________________________________________________
Condições de Demanda
Ela determina o rumo e o caráter da melhoria e inovação pelas empresas do país. Três
atributos gerais da demanda interna são significativos: a composição (natureza das
necessidades do comprador), o tamanho e padrão de crescimento e os mecanismos pelos
quais a preferência interna é transmitida aos mercados estrangeiros.
Para quais regiões a empresa vende seus produtos diretamente? Especifique, em Reais, o
quanto é vendido para cada região?
No Município
Na Região
No Estado
No País
No Exterior
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
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Para quais clientes você vende a maior parte de sua produção? Quanto representa sobre o
total das vendas?
Para o comércio (%)
Direto p/ o cliente final (%)
Para distribuidores (%)
Indústria (%)
Outros (%)
Estimativa de Demanda
A previsão de demanda desempenha um papel essencial uma vez que é utilizada pelos
departamentos financeiro para levantar dinheiro para as operações, manufatura, para
estabelecer a capacidade e níveis de produção, de compras adquirir materiais e RH contratar
pessoas. Se as previsões forem distantes a empresa terá problemas de liquidez, perderá
dinheiro com estoques e níveis baixos de produção.
Estimativa de
demanda
A demanda não é
estimada.
Demanda estimada
com base no
histórico de vendas.
Além do histórico de
vendas, a demanda é
estimada com base em
fontes de informação
como contato com
canais de vendas e
distribuidores,
informações sócio-
econômicas, entre
outras.
Como?_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
Pesquisa das Necessidades dos Clientes
A pesquisa das necessidades dos clientes consiste numa das práticas mais importantes para a
orientação das empresas. O levantamento destas informações é fundamental para diversas
áreas da empresa, como desenvolvimento de produtos, distribuição e marketing, todas
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
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atendendo às expectativas dos consumidores. A empresa não deve somente reagir às
reclamações, mas sim, identificar antes do consumidor os possíveis pontos que não atendem
as necessidades e expectativas dos mesmos.
Pesquisa das
necessidades
dos clientes
Não são feitas
pesquisas sobre as
necessidades dos
clientes. A empresa
baseia-se em
informações isoladas
de relacionamento
com poucos
consumidores.
Pesquisas
esporádicas para
conhecer as
necessidades e
expectativas dos
clientes. Existe um
canal disponível para
reclamação/críticas.
Possui uma verba
destinada à pesquisa de
mercado e as realiza
constantemente.
Como?_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
Variação nas vendas
A variação nas vendas é usada como medida ativa do desempenho da empresa, é avaliada
mediante razão entre as vendas do período atual e do período anterior. Este indicador é
medido com base na variação do volume e valores das vendas dos últimos anos.
Variação nas
vendas
Em declínio Estável Em crescimento
Por quê?___________________________________________________________
__________________________________________________________________
Indústrias Correlatas e de Apoio
É a presença no país de indústrias que possam abastecer a produção industrial e dar suporte
administrativo aos serviços, dentro de uma cadeia de valor.
Fornecedores e Subcontratados
A maioria das empresas compra alguns itens baseados somente no preço, mas são
reconhecidos outros fatores que afetam o sucesso comercial, como por exemplo, o prazo e a
flexibilidade na entrega. Um processo de avaliação formal e sistêmico dos fornecedores é
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
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importante para garantir e avaliar a confiabilidade do fornecedor. Manter parcerias abertas com
fornecedores, baseadas em confiança mútua e trabalhando no melhor interesse de todas as
partes é importante para conquistar uma posição competitiva, visto que, fornecedores devem
estar ativamente encorajados a contribuir para o desenvolvimento e melhoria do processo e do
produto. A empresa participa de programas de qualidade em parceria com os fornecedores? A
empresa utiliza política de incentivos com os fornecedores/subcontratados, motivando-os a
melhorar a qualidade dos serviços? Quais outros fatores são levados em consideração no
momento da compra?
Fornecedores e
subcontratados
Muitos fornecedores;
compra baseada
somente no preço.
Alguns fornecedores
preferenciais. Além do
fator preço alguns
outros fatores são
levados em
consideração.
A empresa tem
buscado desenvolver
parcerias.
Fornecedores
cadastrados e avaliados
periodicamente.
Parcerias com
fornecedores no
desenvolvimento de
novos produtos e na
programação da
produção.
Como?_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
Planejamento Logístico
Dada a importância, seja na logística de aquisição ou de distribuição, de questões como
quantidade, qualidade, prazo e local, torna-se essencial um planejamento logístico a médio e
longo prazo. Muitas vezes a definição incorreta de fornecedores e clientes alvo acaba
prejudicando o desempenho da empresa, incorrendo em problemas com a compra e
distribuição de materiais/produtos. Um bom planejamento define prioridades e necessidades
que devem nortear a logística da empresa.
CAPÍTULO 3 – ANÁLISE TECNOLÓGICA DA INDÚSTRIA DE CONFECÇÕES 2004 • ADERIOS
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Planejamento
logístico
Não há planejamento
com relação à logística.
Imprevistos freqüentes
nas compras ou
distribuição.
Algumas pessoas
(chefia) responsáveis
pelas decisões
referentes à
aquisição e
distribuição. Elas
definem
fornecedores e
clientes baseados na
experiência,
contatos,
localização.
Há um planejamento a
médio ou longo prazo
onde são definidas as
necessidades
relacionadas ao
material, quantidade e
transporte. São
definidas as prioridades
(qualidade, prazo e
preço) e segmentação
do mercado.
Como?_____________________________________________________________
__________________________________________________________________
Quantos são seus principais fornecedores? (os que representam 80% dos custos / volume de
compra)______________________________________
Geograficamente, onde se localizam os principais fornecedores? Quanto representa em cada
região?
M. P. (%) Equipamentos (%) Embalagens (%) Outros Especificar
No Munic.
Na Região
No Estado
No País
No Exterior
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