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PARANÁ
GOVERNO DO ESTADO
FICHA CATALOGRÁFICA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
PROFESSOR PDE 2010
Título A INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA PARA
AVALIAR O PODER DE COMPRA DO SALÁRIO MÍNIMO
Autor Washington Sargin Mussi
Escola de Atuação Colégio Estadual Monteiro Lobato
Município da escola Cornélio Procópio
Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio
Orientador Mário Sérgio Benedeti Guilhem
Instituição de Ensino Superior UENP – Campus de Cornélio Procópio
Disciplina/Área (entrada no PDE) Matemática
Produção Didático-pedagógica Produção Didático-pedagógica
Relação Interdisciplinar
Público Alvo Alunos da 8ª/9ª séries do ensino fundamental.
Localização
MONTEIRO LOBATO, C E - E FUND MED; RUA ANTONIO
PAIVA JUNIOR; Número: 300; Bairro: JD. ESTORIL;
Cidade: Cornélio Procópio; Estado: Paraná.
Apresentação:
A proposta deste projeto é utilizar a Investigação Matemática e
avaliar o poder de compra do salário mínimo da região em que
ele esta sendo proposto. Levar os alunos a pensarem sobre
vestuário, alimentação, aluguel, supérfluos, poupança,
impostos, direitos e deveres, renda, como comercializar, como
industrializar e a necessidade da elaboração de um
planejamento para que uma pessoa possa se manter sozinha,
em um período longe de casa, utilizando os conhecimentos de
matemática: números e álgebra, grandezas e medidas,
geometria, funções e tratamento da informação, conteúdos
estes da 6ª a 9ª séries do ensino fundamental. Destacando
grandezas e medidas e o tratamento da informação para se
fazer estes cálculos.
Palavras-chave Investigação, matemática, salário, planejamento
SUMÁRIO
1. TEMA ........................................................................................................................................... 3
2. PROBLEMATIZAÇÃO ................................................................................................................. 3
3. COMENTÁRIOS PARA ESCLARECIMETO DO PROBLEMA. .................................................. 3
4. METODOLOGIA .......................................................................................................................... 4
4.1. Noções de Economia ........................................................................................................... 5
4.2. Noções de Comércio ........................................................................................................... 7
4.3. Abertura de Loja ................................................................................................................. 9
4.4. Livro de Matemática 9º ano, Imenes & Lellis .....................................................................11
4.5. Educação Fiscal no Contexto Social .......................................................................................12
4.6. Atividades com custo e preço de venda no comércio ..............................................................14
5. AÇÕES E NÚMERO DE AULAS PARA SUA CONCLUSÃO ....................................................14
6.REFERÊNCIAS.............................................................................................................................16
7. APÊNDICE...................................................................................................................................17
7.1. Apêndice 1, Noções de Economia, sugestão de sítios. .............................................................17
7.2. Apêndice 2, sugestão de sítios para Noções de Comércio ........................................................18
7.3. Apêndice 3, Abertura de Loja, sugestão de sítios ....................................................................19
7.4. Apêndice 4, Sugestões de livros. .............................................................................................20
7.5. Apêndice 5, sugestões de sítios para a Educação Fiscal no Contexto Social .............................21
ANEXO 1- Como arrumar as malas para viagens de verão ................................................................22
ANEXO 2 – Cesta Básica, Boletim Março - 2011 .............................................................................26
ANEXO 3 – O conceito (esquecido) do mínimo ................................................................................32
ANEXO 4 – Custos e Preço de Venda no Comércio ..........................................................................34
3
1. TEMA
Investigação de como empregar os conteúdos da disciplina de Matemática do Ensino
Fundamental relacionando-os com as necessidades sociais do educando, tais como salário,
alimentação, vestuário, moradia, investimentos e lazer.
2. PROBLEMATIZAÇÃO
De acordo com a Agência de Notícias, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –
IBGE (2011) 49,4% das famílias brasileiras, per capita, sobreviviam com salário mínimo, em
2008, inferiores a R$ 415,00 e 26,6% tinham rendimento per capita até meio salário mínimo.
O rendimento médio por família, per capita, era de R$ 720,00 sendo no Nordeste R$ 250,00
50% abaixo do Sudeste, próximo à R$ 500,00. O salário mínimo de sua região poderia ser
suficiente para viver sozinho, pagar moradia ou aluguel, água, luz, comprar alimentos, gastar
com lazer e fazer uma poupança. Como os conteúdos de Matemática poderão ajudar a
investigar e fazer estes cálculos?
3. COMENTÁRIOS PARA ESCLARECIMETO DO PROBLEMA.
Na procura de um emprego e de se manter em uma comunidade o indivíduo muitas
vezes se depara com a falta de estrutura local que lhe oportunize ter um rendimento
assalariado. Neste caso a pessoa ou procura uma comunidade em que lhe supra estas
necessidades, com emprego, com uma remuneração que condiz com suas necessidades ou
procura por si mesmo estabelecer uma forma de rendimento que o subsidiará em suas
necessidades. Surge os camelôs, pequenas lanchonetes ambulantes, garapeiros, prestadores de
serviços, motoboys, rolistas, cobradores, capinadores, jardineiros, pedreiros, serventes e
muitas outras profissões informais.
Quando uma pessoa se encontra nas condições citadas acima e pretende montar um
comércio, uma prestadora de serviços ou mesmo uma pequena indústria familiar (pão caseiro,
compotas, doces, sorvetes caseiros, confecção de roupas, concertos de aparelhos
4
eletrodomésticos, costureira, em fim, uma infinidade de possibilidades), quais seriam as
primeiras providências e serem tomadas?
4. METODOLOGIA
Para analisar estes temas propostos será necessário fazer uma investigação por etapa:
1) Começar com uma investigação sobre quantas mudas de roupas são necessárias
para se passar um período (exemplo: 1 ano) fora de casa. Verificar quais as roupas que fazem
parte de uma muda de roupas, para o homem e para a mulher (contagem, conjunto). Verificar
preços, estabelecer padrões, moda, controle de qualidade.
2) Investigar quais os alimentos necessários para se passar um mês sozinho, mais
de uma pessoa. Análise de preços, qualidade, armazenamento e como preparar, necessidades
essenciais e supérfluas (medidas, volumes, áreas).
3) Pesquisar quanto se gasta com moradia e em manter uma casa: gêneros de
limpeza, móveis, fogão, cama, segurança...
4) Averiguar o quanto se gasta com supérfluos. Definir o que é essencial e o que é
supérfluo, como controlar para gastar menos.
5) Analisar se com todos os gastos organizados ainda se salva algum dinheiro
para aplicar ou investir para o futuro, como e em que investir.
6) Procurar definir qual seria o salário ideal para se viver sozinho, com mais
alguém e a possibilidade de constituir uma nova família.
7) Quando uma pessoa não tem emprego ela compra produtos em um lugar onde a
produção sai mais barato e vende tirando seus gastos e uma porcentagem para se manter. Ao
procurar saber o quanto se paga por uma mercadoria, quanto se gasta com transporte,
alimentação, a própria compra, armazenamento e por quanto se tem que vender para se ter
5
lucro, em sua investigação pode se chegar à conclusão de que quanto mais se compra se pode
vender mais barato? E o lucro, é o mesmo?
8) O que é necessário para se montar um comércio? Como fazer uma pesquisa de
campo? Como determinar as preferências e os tipos de mercadorias para expor neste
comércio? Preço de custo e venda, gastos com armazenamento, aluguel ou prédio próprio,
despesas com funcionários, retiradas...
9) E quando se quer montar uma indústria? Gastos com produtos para a produção,
mão de obra, preço final, preço de venda para consumidor e para o comércio, impostos,
taxas...
10) E em relação aos impostos: quanto ele influencia no preço de um produto, para
onde eles vão, se há algum retorno, como é controlado e como se pode participar neste
controle.
4.1. Noções de Economia
Algumas questões para serem debatidas, em grupos de 5 alunos, formação de um
grande grupo com toda a classe e finalizando com uma síntese sobre cada tópico destacando
as conclusões. Ver sugestões de sítios em apêndice 1.
1 - Quais as peças que fazem parte de uma muda de roupas?
Comentário – Levar os meninos e as meninas a definirem o que vem a ser uma muda
de roupa (peças íntimas, calça, camisa, saia, vestido, sapatos, meias, cintos...). Considerar
gostos e tendências dos alunos.
2 - Quanto custa uma muda de roupa?
Comentário – Verificar quanto custam as peças para montar uma muda de roupa – o
preço mais acessível, verificando a qualidade e a moda da época. Considerar o mais barato ao
mais caro e o predomínio do gosto da equipe ou de cada aluno.
3 - Você é capaz de cuidar de suas roupas ou precisaria pagar para alguém cuidar
delas?
Comentário – Muitos alunos não têm noção de como cuidar de suas roupas,
geralmente é a mãe que o faz, empregada, e, no caso, analisar o que implica em cuidar das
roupas, quais as medidas a tomar no caso de ter de morar sozinho.
6
4 - Quantas mudas de roupa você necessita para passar um ano fora de sua casa? O
que é essencial?
Comentário – Como estamos tratando de noções de economia, o essencial são apenas
2 (duas) mudas. Uma no corpo e a outra sendo cuidada para estar em perfeito estado de uso.
O aluno irá considerar uma infinidade de possibilidades, levando em consideração seus
hábitos e costumes quanto ao uso de suas roupas.
5 - Você é capaz de preparar um rango legal ou tem de adquirir pronto?
Comentário – A maioria dos alunos não tem noção de como é preparada uma refeição.
Poderão considerar a compra de lanches ou da refeição pronta. Há a necessidade de Analisar
os custos para adquirir pronto e do preparar as próprias refeições. Inserir também uma noção
do que seja essencial para uma alimentação sadia.
6 - Para você se alimentar durante um mês, sozinho, o que de comida precisa
comprar?
Comentário – Esta questão permite que o aluno tenha uma noção dos produtos e
preços de uma cesta básica. O que seja essencial para preparar uma refeição, pesquisa de
campo para saber das quantias necessárias, de acordo com gostos e costumes.
7 - Sai mais em conta comprar o alimento pronto ou fazer o próprio alimento?
Comentário – Pretende se demonstrar que, embora a compra de alimento pronto seja
bem mais prática, a confecção sai bem mais em conta. Considerar também gostos, produtos
da época, descontos...
8 - O que precisaria em uma casa para se manter? Casa grande ou pequena? Quantos
quartos, banheiros, etc?
Comentário – Permitirá que o aluno tenha uma noção de quais sejam os preços de
locação de uma casa, um apartamento, quitinete, quanto, hotéis, e uma infinidade de
possibilidades. Análise dos móveis necessários para uma pessoa ter em sua casa, do espaço,
utensílios necessários para a composição de uma casa ou para se deixar um local habitável, de
acordo com os costumes e hábitos dos alunos.
9 - E para manter a casa? Produto de limpeza, gás, luz, aluguel, móveis...?
Comentário – Permitirá uma investigação das principais necessidades para se manter
um ambiente agradável, limpo e com qualidade de vida.
10 - Se você tivesse um emprego o qual tivesse que morar sozinho, quanto pagaria de
aluguel, despesas com limpeza, água, luz, alimentação, vestuário, supérfluos? Faça
uma tabela demonstrando estes gastos.
Comentário – Nesta questão procura se analisar o conjunto das questões investigadas
para se ter uma noção de totalidade. O uso de tabelas e de gráficos facilita uma melhor
visualização do problema.
7
11 - Você acha que um salário mínimo daria para uma pessoa se manter sozinha?
Daria para poupar alguma coisa?
Comentário – Nesta fase entram a criatividade, a noção de salário ideal, todos os
conceitos relacionados com a realidade dos alunos e de sua sociedade.
12 - Faça um gráfico demonstrando seus gastos?
Comentário – Para se ter uma visão geral de todo o processo, utiliza-se os dados
formados em tabelas para montar um gráfico.
13 - Qual seria o salário ideal para uma pessoa viver sozinha?
Comentário – Após toda a investigação e estudo poderá este ser comparado e verificar
se nossos dirigentes estão cumprindo suas funções de dar qualidade de vida para os
trabalhadores de sua região.
14 – Após a investigação dos questionamentos de 1 a 13 sugerir, como
complementação das atividades que os alunos se dividam em grupos e analisem o
texto do anexo 1: ―Como arrumar as malas para viagens de verão‖; no anexo 2
com o texto ―Boletim Março – 2011‖ cada grupo poderá trabalhar com uma
das cinco tabelas e confeccionarem um gráfico para melhor visualizarem os
produtos da cesta básica e seu correspondente em hora trabalhada; com o
anexo 3, no texto, ―O conceito (esquecido) do mínimo‖, poderão investigar as
alterações que ocorreram na cesta básica proposta em 1938 e aprenderem a
utilizarem a fórmula para o calculo do salário mínimo.
4.2. Noções de Comércio
Nesta atividade também podem-se sugerir algumas questões para serem debatidas, em
grupos de 5 alunos, formação de um grande grupo com toda a classe e finalizando com uma
síntese sobre cada tópico destacando as conclusões. Ver sugestões de sítios em apêndice 2.
1 Se você comprasse uma blusa em Londrina por R$ 20,00 e vendesse em Cornélio
Procópio por R$ 30,00 quanto você teria de lucro?
Comentário - A proposta nesta atividade é fazer uma investigação sobre os elementos
que influenciarão no preço de um produto ao ser comercializado. No caso tem-se que levar
em conta o gasto com as passagens ou o frete para deslocar a blusa de Londrina a Cornélio
Procópio. Quando a pessoa vai buscar a mercadoria de ônibus, considerar os gastos que ela
terá com lanches e outras despesas que venha a ter.
8
2 Se você fizer a compra de 20 camisas a R$ 5,00 cada em Londrina e vendesse a
R$ 10,00 cada em Cornélio Procópio, qual seria seu lucro?
Comentário - Esta atividade é para se dar uma idéia das vantagens quando se
comercializa, em fazer uma compra em larga escala. Quanto mais se compra as vantagens
para a comercialização se tornam maiores. A diferença em trazer um produto ou vários dará
uma noção da importância de se planejar uma compra para poder ter um preço competitivo
com o do mercado e a obtenção de maiores lucros.
3 Se você comprasse 10 relógios por R$ 10,00 cada, tivesse uma despesa de R$
80,00 para buscá-los e encontrar os compradores, desejando um lucro de 50%, por
quanto teria que vender cada um?
Comentário – Nesta questão, além da importância de planejar melhor a quantidade de
mercadoria que se pretende comprar, deve levar em consideração os gastos que se terá em
efetivar estas compras e a análise do que se comprar para não se ter produtos que não se tenha
compradores, ou seja, o controle de estoque.
4 Quando se vende algo que se compra, o que tem de se levar em conta para montar
seu preço de venda?
Comentário – Levar o aluno a entender que quando ele elabora o preço de uma
mercadoria ele deve considerar todos as despesas que terá com a mesma e os lucros desejados
e, que, não é somente na venda de um produto que se terá o retorno que se queira para sua
manutenção, mas no planejamento nas compras e nas vendas para que estas, no final de um
determinado período possa suprir todas as suas necessidades, sem no entanto fugir as normas
vigentes no mercado.
5 Em uma loja, o dono paga um salário para o vendedor mais 3% do total da
mercadoria que este vender. Este salário é independente da venda, visto que o
vendedor o recebe efetuando ou não as vendas. De onde o dono da loja retira este
salário, já que se o vendedor não efetuar nem uma venda, ou vender menos que um
total que cubra esta despesa, ele terá prejuízo?
Comentário – Quando uma loja elabora o preço de seus produtos, nesta elaboração
estão inseridos todos os gastos necessários para a sua manutenção, inclusive salários e
comissões.
9
6 Em uma loja grande, geralmente tem pessoa paga para fazer cafezinho, limpeza,
cuidar da parte financeira (compra a prazo, crediário), fazer entregas, cobrar, etc.
De onde vem o dinheiro para pagar estes funcionários?
Comentário – Destacar a importância da organização e do planejamento para se
manter através da comercialização, considerando todas as despesas e lucros desejados. Isso
dependerá do capital que será investido, da intenção dos lucros com este capital e da condição
do mercado para manter esta comercialização.
7 Muitas pessoas fazem compra em lojas e não pagam suas dívidas, porém as lojas
ou as firmas não fecham por isto! Por que? Você acha justo isto?
Comentário – Além da importância de se cumprir com os compromissos, entra aqui a
questão da ética, e, como agir para uma melhoria no preço de mercadorias. Averiguar que
quanto menor a perca na venda de um produto, maior a possibilidade de barateamento, visto
que todos os prejuízos causados por mal pagadores incidirão no preço final na venda do
produto. Relacionar a questão do crédito; os bons pagadores sempre terão crédito, ao passo
que o mau pagador tende a perder seu crédito e ter que fazer suas compras a vista.
8 Quando uma loja pretende determinar o preço de uma mercadoria, o que você acha
que ela deva levar em conta para montar este preço?
Comentário – Esta questão possibilita uma análise de todo o conteúdo trabalhado: O
custo variável (impostos federais, estaduais e municipais sobre a venda; o custo da
mercadoria; as comissões; o frete para entrega; direitos autorais, entre outros), os custos fixos
(água, luz, telefone, aluguel, salários, comissões...).
4.3. Abertura de Loja
A proposta é montar uma loja para locar fitas, discos, CDs....
Os alunos poderão fazer pesquisas de campo, investigações e averiguações sobre os
tipos de lojas que se encontram no local onde moram e quais os produtos da preferência dos
moradores, como fitas VHS, CDs, BLU-RAY e DVDs.
[...] poderá estar oferecendo CDs musicais e de jogos, filmes fotográficos, barras de
chocolate, bombons, pipoca de microondas, refrigerantes, sorvetes, livros com
histórias dos filmes, oferecendo inclusive para venda filmes cuja procura não
justifique a sua manutenção em estoque para locação. (SEBRAE, 2011)
10
Ver sítios de pesquisa em apêndice 3.
1 PESQUISA DE CAMPO – verificar se no local onde pretende montar o comércio já
existe algum do mesmo ramo ou se comporta mais um.
a - Verificar na loja existente qual o movimento mensal; quantas fitas, discos;CDs
loca por mês
b - Quais os dias de maior movimento,
c - A opinião do Dono sobre o comércio (muitas vezes sai mais em conta comprar
pronto do que montar uma loja).
2 Independente se há ou não outra loja fazer uma entrevista com os moradores do local
(pesquisa de campo):
a - Verificar os aparelhos existentes no local.
b - Verificar o tipo de música, CDs, filmes, DVDs, fitas VHS, CDs, Blu-ray que a
comunidade mais gosta.
c - Verificar todos os produtos que se pretende oferecer na loja.
d - Verificar o que acham das locadoras locais e qual o valor mais acessível para
locação de fitas e outros produtos.
3 A partir da investigação se o local comporta uma locadora ou não deve se procurar um
local onde há um maior movimento dos moradores locais e se possível, de outros
bairros.
4 Verifique o que é necessário para manter a locadora (prédio, móveis, televisores,
aparelhos, a manutenção do aluguel, da limpeza, de funcionários se for o caso).
Quanto a loja precisa de vender para manter tudo isso?
5 Verificar quantos e quais os tipos de fitas, discos, CDs, que se deve ter para a abertura
da loja.
a - Quantas fitas, CDs, discos, produtos...?
b - Quais os tipos de músicas, filmes...?
c - Como comprar as fitas, CDs, discos...?
6 Baseado em um tipo de produto, fazer um levantamento dos mais preferidos; uma
tabela, um gráfico demonstrando as preferências em porcentagem e um gráfico de
setor, barra ou coluna.
7 Se você tiver que fazer uma compra de 100 produtos para a loja; o que compraria?
Dica – Baseado nas tabelas e gráficos da atividade 6 é possível determinar as
quantidades de cada preferência dos consumidores.
11
8 Em sua opinião, o bairro onde você mora daria para abrir um comércio informal? De
que tipo?
9 O que é um comércio informal?
4.4. Livro de Matemática 9º ano, Imenes & Lellis
Como esta proposta de trabalho se refere aos alunos da 8ª serie do Colégio Estadual
Monteiro Lobato de Cornélio Procópio, no Paraná, poderá ser feita uma Investigação a partir
da coleção de Luiz Márcio Imenes e Marcelo Lellis para se encontrar atividades relacionadas
com salário, preço de mercadorias, comércio, indústria e demais propostas deste projeto;
coleção esta adotada pela escola para a disciplina de Matemática. Para a 8ª série esta sendo
adotado o livro de Matemática 9º ano, neste podemos encontrar algumas atividades
relacionadas com salário, preço, alimentação, vestuário, moradia, prestação de serviços e
indústria. O aluno poderá investigar e montar uma tabela relacionando a página com as
propostas dos exercícios. Ver sugestões de livros em apêndice 4.
Como exemplo de resposta, encontramos no capítulo 8: Matemática, comércio e
industria:
PÁGINA EXERCÍCIO COMENTÁRIO
147 4 O calculo do 13º salário; em Problemas para casa
5 O pagamento do plano de saúde por uma empresa
148 Em Juros - comentário sobre a cobrança de juros de uma empresa
por um bando
149 Exemplo 1 O pagamento de juros que incide sobre o imposto em atraso
Exemplo 2 A taxa mensal de juro simples de um capital
150 Exemplo 3 Sobre juros compostos sobre um empréstimo feito por uma pessoa
151
Itens de a ao
l
Em conversando sobre o texto, são atividades relacionadas a
lucros, capital, montante, calculo mental, juros simples e taxas
10 Problema sobre juros simples
11 Problema sobre rendimento a juros simples
12 Problema sobre capital e juros
152
13 Venda de aparelho de som a vista e a prazo por uma loja
14 O montante produzido por um capital
15 a 20 Problemas para casa - envolvendo compra, parcelas, empréstimos,
capital, capital produzido por um montante
153
Exemplo 1 Em problemas variados, sobre a variação do preço dos produtos
agrícolas
Exemplo 2
Sobre impostos pagos por empresas e cidadãos ao governo para
serem investidos em educação, saúde, segurança e transporte, que
incidem sobre a renda.
154 Exemplo 3 Sobre a distribuição da renda nacional
12
155 21 a 24 Em problemas, exercícios sobre média dos preços, imposto de renda,
nota fiscal e liquidação
156
25 Distribuição de renda; em ação projeção financeira em economia
com inflação alta, atividades em dupla sobre inflação e salário
26 Problema para casa, a contribuição de uma empregada domestica
para o INSS
27 A Unidade Fiscal (UF)
157 28 a 32
Compra e revenda de carro, compra de liquidificador a vista ou
parcelado, oferta na compra de desodorantes, lucro sobre um
determinado produto
158 2
Em um toque a mais, em pequena coleção de problemas, sobe o
investimento em uma empresa através de um empréstimo a juros
simples.
Neste exemplo foram observados os exercícios que estão relacionados com dinheiro
(valor em espécie), no entanto neste livro e nos outros anos da coleção poderão serão
encontrados atividades relacionadas com o tema de investigação, em todos os capítulos.
4.5. Educação Fiscal no Contexto Social
Para o Programa de Educação Fiscal – PNEF (2008) a sociedade está sofrendo
mudanças estruturais (globalização, econômica e tecnológica), surgindo novas atitudes que
melhoram a participação e integração no contexto histórico atual, competitividade, na
produção, no consumo, retrocesso quanto à noção de bem público e de solidariedade. Toda a
sociedade republicana e democrática precisa se orientar por uma Constituição. O Estado tem a
finalidade de organizar as atividades econômicas, assegurar o progresso social como um
regulador da vida social, política e econômica do país. Todos os cidadãos estão incumbidos de
fortalecer os princípios constitucionais.
Para o PNEF (2008) a Educação Fiscal tem como propósito estabelecer o bem-estar
social, fundamentada na consciência cidadã e na construção crítica sobre os direitos e deveres
do cidadão e do princípio constitucional da dignidade humana visando à conscientização da
função socioeconômica dos tributos, gestão e controle democráticos dos recursos públicos,
vinculação entre a educação, o trabalho e as práticas sociais e o exercício da cidadania.
De acordo com o PNEF (2008) independente de o Brasil seja um país rico, sua riqueza
não é distribuída de forma justa, seu clima está mudando influenciado pela ação do homem e
13
interfere no futuro da humanidade. A preservação do planeta deve ser acompanhada e
compromissada pelos países desenvolvidos que são os emissores de gás poluente.
O PNEF (2008) diz que a Agenda 21 sugeri a sustentabilidade das atividades humanas,
melhoria da qualidade de vida, trata das transformações culturais e de valores, estimula a
produção e o consumo.
Para o PNEF (2008) automatização substitui o trabalho humano pelas máquinas
inteligentes, destruindo postos de trabalho e promovendo a exclusão em todas as sociedades
mundiais.
Diz o PNEF (2008) que a forma como a sociedade se organiza é desigual, privilegia as
minorias que detêm o ter, o poder e o saber sobre as grandes maiorias que vivem do trabalho.
A tecnociência trouxe comodidade à existência humana, com função libertadora, no entanto
poderá alcançar limites intransponíveis e desastrosos na apropriação utilitarista e
antiecológica. A saída é encontrar uma nova base de mudanças que privilegiem o ethos
(conjunto de inspirações, dos valores e dos princípios que orientam as relações humanas para
com a natureza, a sociedade, alteridades, com sigo mesmo e a transcendência da existência).
O sujeito a comunidade e a sociedade adquiram capacidades e competências mínimas para a
participação produtiva, sejam protagonistas de suas histórias, que a escola seja um dos
espaços para aprender, a ser, a fazer, a conhecer e a propiciar a troca, a imaginação, a
interação, a investigação e a partilha.
Cita o PNEF (2008) que muito se tem feito com base na Constituição Federal de 1988,
na construção de uma sociedade livre, justa e solidária, no combate à pobreza e à exclusão
social.
A Educação fiscal, de acordo com o PNEF (2008) procura desenvolver conteúdos e
práticas sobre direitos e deveres recíproco na relação Estado e Cidadão, garantindo acesso aos
conceitos de Educação Fiscal, propondo temas que garantam a ação, a reflexão, a,
conscientização acerca de fenômenos sociais vivenciados e que possibilite a investigação,
quando se manifestam no sentido de inibir a cidadania. Construir um elo entre o
conhecimento escolar, a necessidade social e a qualidade de vida dos cidadãos.
Para o PNEF (2008) os conteúdos escolares passam a ganhar significado, são
contextualizados, dinamizados e transformados em saberes construídos por meio da pesquisa
e da investigação. Configuram uma possibilidade de gestão compartilhada e assumida,
14
permite que o Programa de Educação Fiscal seja compreendido, assumido e faça parte das
iniciativas da escola como um tema norteador de suas ações. Pode ser incluído o Fisco e a
emissão de nota fiscal no comércio e na indústria, o grau de satisfação quanto a aplicação do
dinheiro público, atividades a partir de notas fiscais, interpretação do código do consumidor, o
hábito de exigir nota fiscal, identificação de tributos, fatos que geram o sentimento de aversão
e sonegação dos tributos, as cargas tributárias dos produtos mais consumidos,
acompanhamento dos recursos a serem aplicados na escola, coletas de dados sobre Educação
Fiscal e muitos outros que irão definir a Educação Fiscal no Contexto Social, a Relação
Estado-sociedade, a Função Social dos Tributos e a Gestão Democrática dos Recursos
Públicos. Veja em apêndice 5 sugestão se sítios e cadernos de Educação Fiscal.
4.6. Atividades com custo e preço de venda no comércio
Após as investigações sobre noções de economia, de comércio e indústria, de acordo
com o interesse dos alunos, a classe poderá analisar o texto do anexo 4: Custos e Preço de
Venda no Comércio e ampliarem seus conhecimentos sobre o assunto, podendo elaborarem
exercícios a partir das informações do texto que venham de encontro com a sua realidade. O
professor poderá elaborar, com os dados sugeridos pelos alunos, alguns exercícios, baseados
no texto para fixarem os estudos feitos neste projeto.
5. AÇÕES E NÚMERO DE AULAS PARA SUA CONCLUSÃO
AÇÕES NÚMERO DE
AULAS
Apresentação do projeto: dados de investigação, tema, título, problematização,
comentários para esclarecimento do problema e metodologia a ser empregada
para a resolução do problema
2
Noções de Economia
Para debater as 13 questões, propor leitura do anexo 1 e 2 extra classe. 4
Noções de comércio
8 questões para serem pesquisadas e debatidas, leitura anexo 3 4
15
Abertura de Loja
9 etapas para uma pesquisa de campo, colher as informações e debater em sala.
Pode-se fazer uma simulação com os alunos e verificar se na classe alguém
pretende trabalhar em algum tipo de comércio (questões de 1 a 4)
Na questão 5 propor uma pesquisa de campo com os próprios alunos para
verificar os tipos de músicas, filmes, CDs.. montar tabelas e gráfico e debater as
atividades de 6 a 8
Na questão 9 investigar sobre o comércio informal.
Leitura do anexo 4, extra classe.
4
Livro de Matemática 9º ano de Imenes & Lelis
Atividade de investigação dos exercícios do livro que estão relacionados com
salário, vestuário, dívidas, jurus...
Enfase ao capítulo 8
Resolução de alguns exercícios escolhidos pelas equipes em sala de aula.
2
Educação Fiscal
Em todas as atividades, de acordo com os enforques apresentados serão
debatidos a influência da nota fiscal na compra e venda de mercadorias, a
finalidade do fisco, o habito de pedir nota fiscal, o acompanhamento dos recursos
arrecadados, os gastos sociais, principalmente na escola
16
6.REFERÊNCIAS
Agencia de Notícias, IBGE, IBGE revela que 49% das Famílias vivem com um salário
mínimo no Brasil, disponível em http://www.agencianoticias.com.br/categoria/ibge/ ou
http://www.agencianoticias.com.br/2009/10/13/ibge-revela-que-49-das-familias-vivem-com-um-
salario-minimo-no-brasil/ , acesso em 14/03/ 2011.
AGORA, Metade da população vive com menos de um salário mínimo, disponível em
http://agoraed.blogspot.com/2011/02/metade-da-populacao-vive-com-menos-de.html , acesso em
14/03/2011.
BRASIL, Leis de Diretrizes e Base da Educação Nacional, disponível em
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm, acesso em 19/09/2010.
D’AMBROSIO, B. S, Como Ensinar Matemática Hoje? Disponível em
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/diadia/arquivos/File/conteudo/artigos_teses/MATEMA
TICA/Artigo_Beatriz.pdf , acesso em 28/02/2011
IMENES, M.L.; LELLIS M., MATEMÁTICA 9° ano, São Paulo: Moderna, 2009.
MURARO, A Relação Entre a Qualifricação Proficional e o Índice de Desemprego dos
Familiares dos Alunos do Colégio Estadual Professor João Ricardo Von Borell Du
Vernay, disponível em http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1784-
8.pdf?PHPSESSID=2010011308222591 , PDE, 2008, acesso em 09/03/2011.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Matemática, Secretaria de
Estado da Educação do Paraná, Jam3 Comunicação, Paraná 2008.
PNEF- Programa Nacional de Educação Fiscal, EDUCAÇÃO FISCAL NO CONTEXTO
SOCIAL, caderno 1, 3ª edição, ESAF – Escola de Administração Fazendária, Brasília – DF:
Esaf, 2008.
POLYA, G. O ensino por meio de problemas, disponível em
http://www.inf.unioeste.br/~rogerio/Polya-ensino-por-problemas.pdf , acesso em 08/03/2011.
PONTE, J. P. (2003). Investigação sobre investigações matemáticas em Portugal.
Investigar em Educação, 2, 93-169, disponível em
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/artigos_pt.htm ,acesso em 22/11/2010.
PONTE, J. P., Investigação sobre investigações matemáticas em Portugal, disponível em
http://www.educ.fc.ul.pt/docentes/jponte/docs-pt/03-Ponte%28Rev-SPCE%29.pdf, acesso em
21/09/2010.
17
7. APÊNDICE
7.1. Apêndice 1, Noções de Economia, sugestão de sítios.
CICUTANALINGUA.WORDPRESS.COM, Viver bem- Como dividir APT° e a odisséia
de morar sozinho, disponível em http://cicutanalingua.wordpress.com/2010/02/26/viver-bem-
como-dividir-apt%C2%B0-e-a-odisseia-de-morar-sozinho/, acesso em
CORECON, Cesta Básica do Município de Porto Velho/Outubro de 2008, disponível em
http://www.coreconro.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=110&Itemid=50,
acesso em 09/09/2010.
CROMOSSOMA Y, Tudo para o homem, disponível em http://cromossomay.com/artigos/14-
pe-qualquer-homem-necessita-seu-guarda-roupa, acesso em10/09/2010
DIEESE, Pesquisa nacional da cesta básica, disponível em
http://www.dieese.org.br/rel/rac/cesta.xml#, acesso em 10/03/2011
JORNAL A NOVA DEMOCRACIA, E por falar em salário mínimo, disponível em
http://www.anovademocracia.com.br/no-5/1307-e-por-falar-em-salario-minimo, acesso em
09/09/2010.
PORTAISDAMODA, Como Arrumar as Malas para Viagens de Verão , disponível em http://www.portaisdamoda.com.br/noticiaInt~id~19281~n~como+arrumar+as+malas+para+viagens+d
e+verao.htm, acesso em 10/09/2010
PROCOM SP, Pesquisa cesta básica, disponível em
http://www.procon.sp.gov.br/categoria.asp?id=111, acesso em 10/03/2011
UESC – Acompanhamento do custo da Cesta Básica. Boletim Março – 2011, disponível em
http://rho.uesc.br/cursos/graduacao/bacharelado/economia/cestabasica/marco2011.pdf, acesso
em 10/04/2011.
UESC, Acompanhamento do custo da Cesta Básica – Cesta Básica Boletim julho de
2010, disponível em
http://www.uesc.br/cursos/graduacao/bacharelado/economia/cestabasica/julho_2010.pdf?&con_cd_co
nteudo=321, acesso em 15/09/2010.
UOL ECONOMIA-NOTÍCIAS, Veja os produtos que compõem a cesta básica
pesquisada pelo DIEESE, disponível em
http://economia.uol.com.br/ultnot/2008/09/01/ult4294u1637.jhtm, acesso em 10/03/2011
VEJA ON-LINE, Guia Moradia – Liberdade tem preço, disponível em
http://veja.abril.com.br/100402/p_090.html, acesso em 15/09/2010
VIDAON, Casa Nova, disponível em http://www.vida-on.com/titulo9/ , acesso em 10/09/2010
18
7.2. Apêndice 2, sugestão de sítios para Noções de Comércio
BANCO DO POVO DE CIDADE OCIDENTAL, CUSTO E PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO,
disponível em, http://bancodopovo.br.tripod.com/custocomercio.htm, acesso em 15/09/2010.
GESTÃO DE NEGÓCIOS, O Espírito da sacoleira , disponível em http://jorgeluizdarochapereira.wordpress.com/page/5/
http://jorgeluizdarochapereira.wordpress.com/2010/05/10/o-espirito-da-sacoleira/ acesso em 21/ 01/
2011.
SEBRAE, COMÉRCIO, disponível em
http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/comece_certo/comercio , acesso em
09/09/2010.
SEBRAE, FINANÇAS, disponível em http://portal.pr.sebrae.com.br/blogs/posts/financas?c=990,
acesso em 19/01/2011.
SEBRAE, MARKETING/VENDAS, disponível em,
http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/artigos/marketing_vendas, acesso e
09/09/2010.
SEBRAE, O QUE É CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA E COMO CALCULAR?, disponível em
http://www2.sebraesp.com.br/faq/financas/procedimentos_controles/custo_mercadoria_vendida ,
acesso em 18/01/2011
SEBRAE, Videolocadora, disponível em http://www.sebrae-
sc.com.br/segmento/produto.asp?vcdtexto=3864, acesso em 02/03/2011.
19
7.3. Apêndice 3, Abertura de Loja, sugestão de sítios
BANCO DO POVO DE CIDADE OCIDENTAL, CUSTO E PREÇO DE VENDA NO COMÉRCIO,
disponível em, http://bancodopovo.br.tripod.com/custocomercio.htm, acesso em 15/09/2010.
GESTÃO DE NEGÓCIOS, O Espírito da sacoleira , disponível em http://jorgeluizdarochapereira.wordpress.com/page/5/
http://jorgeluizdarochapereira.wordpress.com/2010/05/10/o-espirito-da-sacoleira/ acesso em 21/ 01/
2011.
SEBRAE, COMÉRCIO, disponível em
http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/comece_certo/comercio , acesso em
09/09/2010.
SEBRAE, FINANÇAS, disponível em http://portal.pr.sebrae.com.br/blogs/posts/financas?c=990,
acesso em 19/01/2011.
SEBRAE, MARKETING/VENDAS, disponível em,
http://www.sebraesp.com.br/midiateca/publicacoes/artigos/marketing_vendas, acesso e
09/09/2010.
SEBRAE, O QUE É CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA E COMO CALCULAR?, disponível em
http://www2.sebraesp.com.br/faq/financas/procedimentos_controles/custo_mercadoria_vendida ,
acesso em 18/01/2011
SEBRAE, Videolocadora, disponível em http://www.sebrae-
sc.com.br/segmento/produto.asp?vcdtexto=3864 , acesso em 02/03/2011
20
7.4. Apêndice 4, Sugestões de livros.
BIANCHINI, Evaldo. MATEMÁTICA 8ª série, Moderna, 4. ed. 1997.
DANTE, Dante - Matemática 5ª série - Tudo é matemática, 2. ed. São Paulo: Ática, 2008.
DANTE, Dante - Matemática 6ª série - Tudo é matemática, 2. ed. São Paulo: Ática, 2010.
DANTE, Dante - Matemática 7ª série - Tudo é matemática, 2. ed. São Paulo: Ática, 2010.
DANTE, LUIZ ROBERTO. Dante - Matemática 8ª série – Tudo é matemática, 2. ed. São
Paulo: Ática, 2010.
DANTE, LUIZ ROBERTO. MATEMÁTICA DANTE, volume único, São Paulo: Ática,
2009.
IMENES, LELLIS, Matemática 8ª série, São Paulo: Scipione, 1999
21
7.5. Apêndice 5, sugestões de sítios para a Educação Fiscal no Contexto Social
O acesso aos cadernos pedagógicos: 1. Educação Fiscal no Contexto Social, 2. A relação
Estado - Sociedade, 3. Função Social dos Tributos e 4. A Gestão Democrática dos Recursos
Públicos podem ser obtido através do sítio:
http://www.esaf.fazenda.gov.br/esafsite/educacao-fiscal/Edu_Fiscal2008/cadernos.htm
PNEF, Curso de Disseminadores de Educação Fiscal, Cadernos Pedagógicos,
disponível em http://www.esaf.fazenda.gov.br/esafsite/educacao-
fiscal/Edu_Fiscal2008/cadernos.htm , acesso em 02/02/2011.
PNEF, Leãozinho, disponível em http://leaozinho.receita.fazenda.gov.br/pnef/ acesso em
14/03/2011.
PNEF, Receita Federal, disponível em http://www.receita.fazenda.gov.br/educafiscal/pnef.htm
PNEF, RELAÇÃO ESTADO-SOCIEDADE, caderno 2, 3ª edição, ESAF – Escola de
Administração Fazendária, Brasília – DF:Esaf, 2008.
PNEF, FUNÇÃO SOCIAL DOS TRIBUTOS, caderno 3, 3ª edição, ESAF – Escola de
Administração Fazendária, Brasília – DF: Esaf, 2008.
PNEF, GESTÃO DEMOCRÁTICA DOS RECURSOS PÚBLICOS, caderno 4, 3ª edição, ESAF – Escola de
Administração Fazendária, Brasília – DF: Esaf, 2008.
22
ANEXO 1- Como arrumar as malas para viagens de verão
FONTE:
HTTP://WWW.PORTAISDAMODA.COM.BR/NOTICIAINT~ID~19281~N~COMO+ARR
UMAR+AS+MALAS+PARA+VIAGENS+DE+VERAO.HTM
10/09/2010 15:06 HORAS.
COMO ARRUMAR AS MALAS PARA VIAGENS DE VERÃO
O calor sempre nos convida a uma viagem. Mas você sabe o que levar nas malas e como
arrumá-las, quando for viajar na estação mais brasileira do ano? Não? Então, nós lhe damos
uma mãozinha!
Fazendo as Malas para o Verão. Foto:Divulgação
Para levar o menor número possível de peças na mala, antes de começar colocar tudo dentro
delas, pense que elas vão ter que estar combinando. Então algumas roupas de cores neutras
são indispensáveis.
Pensar no que levar é fundamental para que não se carregue peso à toa, ou deixe-se de levar
alguma cosia que realmente seja necessária. Além disso, se for viajar de avião, existe um
limite de peso para viagens aéreas, que é 20 kg, então fique esperto!
Existem algumas peças que são coringas. Seja qual for a época da viagem, elas sempre devem
estar presentes. É o caso das calças jeans, cintos, roupas de baixo (para homens cuecas / para
mulheres calcinha e sutiã) e meias.
Os lugares mais comuns que as pessoas escolhem para passar férias no verão são: ou praia, ou
campo, ou fazem um cruzeiro. Por isso, eu vou dar uma atenção especial a esses destinos.
Se vai para o meio do mato (no caso algum campo): Não pode faltar um tênis ou calçado
que possa se sujar sem problemas. Além dele, roupas que possam molhar e sequem rápido,
uma calça jeans e uma camisa pólo sem estampas são os itens chaves, que certamente serão
usados. Peças em cores neutras e escuras são as mais indicadas para esse tipo de ambiente.
23
Roupas para o Campo. Foto:Divulgação
Já quem curte uma maresia e pensa em ir para o litoral, um chinelo não pode faltar de
jeito nenhum! Se você esquecer, ficará parecendo um camarão andando na cidade beira-mar!
Por isso, eles devem ser um dos primeiro a serem separados na hora que estiver arrumando
sua mala. Os maiôs, biquínis, shorts, sungas, camisetas, regatas também são fundamentais
para quem vai a praia. Procure levar roupas claras com cores alegres e vibrantes.
Roupas para Praia. Foto:Divulgação
Agora, se você é daqueles que gosta tanto de mar a ponto de pagar para ir parar no meio dele,
fazendo um cruzeiro, vestidos cumpridos, sapatos de salto e roupas sociais esportivas serão
indispensáveis na sua viagem. Assim como quem vai para a praia, as roupas claras são as
melhores para esse tipo de viagem.
Roupas para Cruzeiros. Foto:Divulgação
Comece a arrumar suas malas pelos vestidos ou calças, pois eles são os primeiros a serem
colocados nas bagagens. Deixe metade das calças para fora da mala enquanto estiver
arrumando.
Os vestuários menores como: camisetas, camisas, saias, vestidos, calcinhas, sutiãs, cuecas,
biquínis, maiôs, shorts etc. devem ser arrumados em duas pilhas. As camisas devem estar
sempre dobradas e abotoadas. As meias e cintos ficam guardados, enrolados dentro dos
sapatos ou tênis.
Os xampus, condicionadores, cremes, protetores, sabonetes devem ser colocados
separadamente dentro de sacolinhas, pois eles podem vazar. Chinelos, tênis e sapatos, podem
sujar as demais peças, por isso também devem ser postos em sacos plásticos.
Após dispor as duas pilhas de roupas e os demais itens dentro da mala, coloque a blusa que
pretende levar dobrada por cima de tudo. Passe a parte da calça que ficou para fora no começo
da arrumação para dentro formando assim uma ―trouxa‖. E pronto! Você já sabe como
arrumar sua mala.
24
Malas Prontas. Foto:Divulgação
Agora que sabe como arrumar, vai a dica de quantas peças levar, em uma viagem típica de
verão.
Para os Homens:
- 2 camisetas básicas.
- 1 camiseta fashion para cada dia que vai ficar fora.
- 1 cueca para cada dia de viagem.
- No máximo 3 meias
- Se nada de shorts, 2 de taquitel são suficientes. Caso seja adepto a sunga também não vai
precisar mais do que duas.
- 2 bermudas
- 1 calça
- 1 camisa
- 1 camiseta pólo.
- 1 chinelo.
- 1 tênis ou sapato.
- 1 blusa.
Para as Mulheres:
- 1 ou 2 vestidos longos dependendo do tempo de viagem
- 2 blusinhas.
- 2 saias.
- 2 shortinhos
- 2 camisetas básicas.
- 1 calcinha e sutiã por dia de viagem.
- 1 ou 2 biquínis ou maiôs.
- 1 chinelo.
- 1 sandália.
- 1 tênis.
- 1sandália de alto.
- 1 blusa.
- 1 calça jeans.
- 1 corselet
- 1 twin set
- 1 rasteirinha.
- 2 meias
Com esse tanto de roupa, dá para passar um bom tempo longe de casa!
25
Não se esqueça de levar, bonés, chapéus ou qualquer coisa do tipo, pois eles são muito úteis
no verão. Protetor e repelente também não podem faltar.
Os óculos escuros além de dar todo um charme ao visual protegem sua visão. Então, não se
esqueça deles.
Agora que já sabe o que levar e como levar é só partir e curtir suas férias de verão. Boa
viagem!
Gabriel Ribeiro da Silva
Equipe de Redação Portais da Moda Departamento de Arte, Cultura e Lazer
26
ANEXO 2 – Cesta Básica, Boletim Março - 2011
Fonte:
UESC – Acompanhamento do custo da Cesta Básica.
http://rho.uesc.br/cursos/graduacao/bacharelado/economia/cestabasica/marco2011.pdf
Cesta Básica
Boletim Março - 2011
O custo da cesta básica na cidade de Ilhéus aumentou 9,23%, de R$192,94 em
fevereiro passou para R$210,75 em março (Tabela 1). A elevação de 44,22% no preço do
tomate foi o que mais influenciou nesse aumento. Os outros produtos que apresentaram
comportamento semelhante foram: banana (8,61%), café (4,02%), pão (2,93%), óleo de
soja (2,74%), carne (2,55%), manteiga (0,91%), leite (0,67%), farinha (0,60%) e açúcar
(0,47%) (Tabelas 2 e 3).
Tabela 1 - Custo da Cesta Básica (em R$) nas cidades de Ilhéus e
Itabuna, 2011
Mês Ilhéus Itabuna
Gasto Mensal Variação Gasto Mensal Variação (R$) Mensal (%) (R$) Mensal (%)
Março 210,75 9,23 196,15 -0,78 Fevereiro 192,94 -0,78 197,70 1,69 Janeiro 194,45 5,32 194,41 7,28
Cesta Básica de acordo com o Decreto-Lei n 399 de 30 de abril de 1938, que instituiu as Comissões do Salário Mínimo. Fonte: Projeto de extensão Acompanhamento do Custo da Cesta Básica - ACCB/UESC.
Já o preço do feijão diminuiu 2,89%, passou de R$2,38 em fevereiro para R$2,31
em março, esse comportamento baixista foi observado também para o arroz (-1,87%)
(Tabelas 2 e 3).
Apesar do novo reajuste no salário mínimo esse não foi suficiente para
compensar os aumentos de preços nos itens da cesta básica, provocando redução no
poder de compra para o trabalhador em março, comparativamente ao mês de fevereiro. O
comprometimento do rendimento líquido que foi de 38,84% em fevereiro, passou para
42,03% em março, tomando-se como referência o salário mínimo líquido de R$501,40 -
descontando-se 8% de contribuição previdenciária do salário bruto de R$545,00. O
27
tempo despendido para um trabalhado com remuneração de um salário mínimo bruto,
para adquirir todos os produtos da cesta básica passou de 78 horas e 36 minutos em
fevereiro para 85 horas e 4 minutos em março (Tabela 2).
Tabela 2 - Preço Médio, Gasto Mensal e tempo de trabalho necessário,
Cesta Básica, Ilhéus, Bahia
Produtos Preço Médio (R$) Qtde. Gasto Tempo de
Mensal Trabalo Março (R$) Necessário
Fevereiro Março Carne (Kg) 14,49 14,86 4,50 66,87 27h Leite (L) 1,49 1,50 6,00 9,00 3h 38min Feijão (Kg) 2,38 2,31 4,50 10,40 4h 12min Arroz (Kg) 1,63 1,60 3,60 5,76 2h 19min Farinha (Kg) 1,66 1,67 3,00 5,01 2h 1min Tomate (Kg) 2,51 3,62 12,00 43,44 17h 32min Pão (Kg) 3,07 3,16 6,00 18,96 7h 39min Café (Kg) 8,31 8,64 0,30 2,59 1h 2min Banana (Dz) 3,59 3,90 7,50 29,25 11h 49min Açúcar (Kg) 2,15 2,16 3,00 6,48 2h 37min Óleo (900 mL) 2,92 3,00 1,00 3,00 1h 13min Manteiga (Kg) 13,20 13,32 0,75 9,99 4h 2min
Total 210,75 85h 4min Cesta Básica de acordo com o Decreto-Lei n 399 de 30 de abril de 1938, que instituiu as Comissões do Salário Mínimo. Fonte: Projeto de extensão Acompanhamento do Custo da Cesta Básica - ACCB/UESC.
Para uma família composta de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças, em
que duas crianças equivalem a um adulto), o custo da cesta básica para seu sustento,
durante o mês de março, atingiria o valor de R$632,25, equivalente a aproximadamente
1,16 vezes o salário mínimo bruto de R$545,00.
Ao analisar os últimos seis meses, verifica-se que houve elevação no custo da
cesta básica em Ilhéus de 25,04%, sendo que nesse período, o produto com maior
aumento de preço foi o tomate (199,17%), enquanto o feijão sofreu a maior retração (-
33,20%) (Tabela 3).
Nos últimos 12 meses o custo da cesta básica, em Ilhéus, aumentou quase 15%, a
banana foi o produto que apresentou maior elevação de preço (50,54%) e o arroz a maior
diminuição (-22,37%) (Tabela 3).
28
Tabela 3 - Variações mensal, semestral e anual, Cesta Básica, Ilhéus,
Bahia
Produtos Qtde. Variação Variação Variação
Mensal* % Semestral** % Anual*** % Carne (Kg) 4,50 2,55 10,31 24,87 Leite (L) 6,00 0,67 2,74 1,35 Feijão (Kg) 4,50 -2,89 -33,20 -4,50 Arroz (Kg) 3,60 -1,87 -12,99 -22,37 Farinha (Kg) 3,00 0,60 - -10,70 Tomate (Kg) 12,00 44,22 199,17 26,13 Pão (Kg) 6,00 2,93 2,27 -10,23 Café (Kg) 0,30 4,02 1,97 -0,77 Banana (Dz) 7,50 8,61 54,11 50,54 Açúcar (Kg) 3,00 0,47 22,03 -5,26 Óleo (900 mL) 1,00 2,74 14,07 16,28 Manteiga (Kg) 0,75 0,91 5,71 -0,60
Total 9,23 25,04 14,90 Cesta Básica de acordo com o Decreto-Lei n 399 de 30 de abril de 1938, que instituiu as Comissões do Salário Mínimo. *Fevereiro a março de 2011. **Setembro de 2010 a março de 2011. ***Março de 2010 a março de 2011. Fonte: Projeto de extensão Acompanhamento do Custo da Cesta Básica - ACCB/UESC.
Em Itabuna o custo da cesta básica diminuiu 0,78% em relação a fevereiro, de
R$197,70 passou para R$196,15 em março (Tabela 1). A redução no preço do feijão de
13,97% foi o que mais influenciou no comportamento do custo da cesta. Os
demais produtos que apresentaram comportamento semelhante
foram: pão (-13,46%), banana (-12,32%), arroz (-2,44%), farinha (-1,19%), leite (-
0,67%) e carne (-0,13%) (Tabelas 4 e 5).
Já o preço do tomate aumentou 17,84%, passando de R$2,69 em fevereiro para
R$3,17 em março. Comportamento de alta foi observado também nos preços do café
(2,83%), da manteiga (1,96%) e do óleo de soja (1,37%) (Tabelas 4 e 5).
Como a redução no custo da cesta básica foi relativamente pequena, o poder de
compra em março, comparativamente ao mês de fevereiro, praticamente não se alterou. O
comprometimento do salário mínimo líquido passou de 39,79% em fevereiro para 39,12%
em março. O tempo despendido pelo trabalhador para adquirir os produtos da cesta
passou de 80 horas e 32 minutos, em fevereiro, para 79 horas e 11 minutos em março
(Tabela 4).
29
Tabela 4 - Preço Médio, Gasto Mensal e tempo de trabalho necessário,
Cesta Básica, Itabuna, Bahia
Produtos Preço Médio (R$) Qtde. Gasto Tempo de
Mensal Trabalho Março (R$) Necessário
Fevereiro Março Carne (Kg) 14,91 14,89 4,50 67,01 27h 2min Leite (L) 1,49 1,48 6,00 8,88 3h 35min Feijão (Kg) 2,64 2,27 4,50 10,22 4h 7min Arroz (Kg) 1,71 1,67 3,60 6,01 2h 25min Farinha (Kg) 1,68 1,66 3,00 4,98 2h 1min Tomate (Kg) 2,69 3,17 12,00 38,04 15h 21min Pão (Kg) 3,79 3,28 6,00 19,68 7h 56min Café (Kg) 8,24 8,46 0,30 2,54 1h 1min Banana (Dz.) 2,76 2,42 7,50 18,15 7h 19min Açúcar (Kg) 2,24 2,24 3,00 6,72 2h 43min Óleo (900 mL) 2,91 2,95 1,00 2,95 1h 11min Manteiga (Kg) 14,34 14,63 0,75 10,97 4h 26min
Total 196,15 79h 11min Cesta Básica de acordo com o Decreto-Lei n 399 de 30 de abril de 1938, que instituiu as Comissões do Salário Mínimo. Fonte: Projeto de extensão Acompanhamento do Custo da Cesta Básica - ACCB/UESC.
Em Itabuna, no mês de março, o custo da cesta básica para o sustento de uma
família, composta de quatro pessoas dois adultos e duas crianças, em que duas crianças
equivalem a um adulto), atingiu o valor de R$588,45 correspondendo a aproximadamente
1,08 vezes o salário mínimo bruto de R$545,00.
Nos últimos seis meses, em Itabuna, observa-se aumento no custo da cesta básica
em 16,54%. O tomate foi o produto que registrou a maior elevação de preço (151,59%), e
o feijão a maior diminuição de preço (-34,95%) (Tabela 5).
Com relação à variação anual do custo da cesta básica em Itabuna, houve
aumento de 6,45%. Durante esse período, a carne apresentou a maior elevação de preço
(22,46%), e o pão a maior redução (-13,46%) (Tabela 5).
Tabela 5 - Variações mensal, semestral e anual, Cesta Básica, Itabuna,
Bahia
Produtos Qtde. Variação Variação Variação
Mensal* % Semestral** % Anual*** % Carne (Kg) 4,50 -0,13 9,33 22,46
30
Leite (L) 6,00 -0,67 2,07 4,23 Feijão (Kg) 4,50 -13,97 -34,95 - Arroz (Kg) 3,60 -2,44 -5,65 -12,65 Farinha (Kg) 3,00 -1,19 3,11 -2,92 Tomate (Kg) 12,00 17,84 151,59 - Pão (Kg) 6,00 -13,46 -4,09 -13,46 Café (Kg) 0,30 2,83 2,01 1,60 Banana (Dz) 7,50 -12,32 20,36 18,01 Açúcar (Kg) 3,00 - 24,44 -0,88 Óleo (900 mL) 1,00 1,37 10,07 18,00 Manteiga (Kg) 0,75 1,95 8,40 1,11
Total -0,78 16,54 6,45 Cesta Básica de acordo com o Decreto-Lei n 399 de 30 de abril de 1938, que instituiu as Comissões do Salário Mínimo. *Fevereiro a março de 2011. **Setembro de 2010 a março de 2011. ***Março de 2010 a março de 2011. Fonte: Projeto de extensão Acompanhamento do Custo da Cesta Básica - ACCB/UESC.
O atraso na colheita da soja no país e a pressão exercida pela demanda
internacional devido aos baixos estoques externos provocaram aumento no preço do óleo
de soja em nível de consumidor final.
O aumento no preço do tomate deveu-se à diminuição da oferta nessa época do
ano, em decorrência do excesso de umidade e calor que afetaram negativamente a
produção do Espírito Santo, principal estado fornecedor do produto para o mercado
baiano.
A baixa produtividade do café produzido na Colômbia e América Central -
importantes exportadores do produto - provocou elevação das exportações do café
brasileiro, diminuindo sua oferta interna e pressionando o preço para cima.
A elevação no preço da manteiga deveu-se à diminuição da oferta da matéria-
prima que ocorreu pelas adversidades climáticas nas principais praças produtoras e pelo
aumento nos custos de produção e transporte do leite em algumas regiões do país.
Apesar do comportamento do produtor de arroz em reter o produto em busca de
preços mais compensadores, a alta oferta por parte das indústrias beneficiadoras do
produto provocou diminuição no preço do produto no mercado doméstico.
A redução no preço do feijão é resultante do fator sazonal, pois nesse período
inicia-se a colheita, aumentando, assim, a disponibilidade do produto no
mercado interno.
31
Nota-se de maneira geral, que tanto em Itabuna como em Ilhéus, mesmo com o
aumento do salário mínimo, esse ainda não é suficiente para que uma família adquira
todos os itens da cesta básica oficial nas quantidades especificadas, necessitando,
portanto de complementação salarial a fim de atender ao disposto na Constitu ição Federal
de 1988. Verifica-se, assim, que as políticas públicas ainda não conseguem preservar o
poder de compra do trabalhador, especialmente aquele remunerado com base no salário
mínimo.
Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC Departamento de Ciências Econômicas - DCEC Rodovia Ilhéus - Itabuna, km 16 - Salobrinho - Ilhéus-Ba http://www.uesc.br/cursos/grad/bacharelecono/cestabasica/index.htm
EQUIPE: Mônica de Moura Pires - Coordenadora Gustavo Joaquim Lisboa Katiúcia Mavin O. Costa - Estagiária Marcelo Inácio Ferreira Ferraz Lucas Martins Silva – Estagiário.
32
ANEXO 3 – O conceito (esquecido) do mínimo
Fonte:
http://www.anovademocracia.com.br/no-5/1307-e-por-falar-em-salario-minimo
A NOVA DEMOCRACIA, E por falar em salário mínivo...
O conceito (esquecido) do mínimo
O regulamento a que se refere o Decreto-Lei nº 399, de 30 de abril de 1938, aprovava a
fixação do salário mínimo constante na lei n.º 185, de 14 de janeiro de 1936 (a mesma que
instituiu as Comissões de Salário Mínimo). No texto do regulamento do Decreto-Lei, no
capítulo I, Art. 2o, aparece o conceito de salário mínimo:
Art. 2º Denomina-se salário mínimo a remuneração mínima devida a todo trabalhador adulto,
sem distinção de sexo, por dia normal de serviço e capaz de satisfazer, em determinada época,
na região do país, as suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene
e transporte.
Parágrafo único. A duração normal do dia de serviço será regulada, para cada caso, pela
legislação em vigor.
Art. 6º O salário mínimo será determinado pela fórmula Sm = a + b + c + d + e, em que
a,b,c,d e e representam, respectivamente, o valor das despesas diárias com alimentação,
habitação, vestuário, higiene e transporte necessários à vida de um trabalhador adulto."
A perda do poder de compra do salário mínimo é visível. Em 1940, era possível adquirir os
treze produtos da Cesta Básica com apenas 40% do Salário Mínimo. Já em 2001, para
comprar os mesmos produtos, o trabalhador teria que gastar 64% do seu salário mínimo
vigente na época, que era de R$ 180,00.
Esses produtos referem-se, portanto, à reposição mínima da força de trabalho de um
trabalhador comum, e de sua família —constituída por cinco pessoas: o casal e três filhos. É
costume avaliar as necessidades de consumo dos filhos de um trabalhador como sendo
correspondente a de um adulto. Nesse caso, dois filhos, em média, significam um adulto.
Eram cinco, à época. Hoje, afirmam ser quatro os membros da família.
Os subterfúgios utilizados para a medida de reposição da força de trabalho de um operário são
inúmeros. Desde a descrição dos tais componentes da cesta básica e seus pesos até o processo
social da produção. Mas, tais subterfúgios, que se tornaram mais cínicos e perversos com o
tempo, hoje são insustentáveis.
Vide a versão original da cesta básica no quadro.
Alimentos Quantidade(gr) Calorias Proteínas(gr) Cálcio(gr) Ferro(gr) Fósforo(gr) Quant.
Mensal
Carne 200 289,0 42,20 0,014 4,00 0,436 6.000g
Leite 500 327,5 17,50 0,600 1,20 0,460 15.000g
33
Feijão 150 483,9 35,70 0,240 11,89 0,706 4.500g
Arroz 100 360,0 8,25 0,009 0,90 0,096 3.000g
Farinha 50 170,8 0,45 - - - 1.500g
Batata 200 157,0 3,60 0,028 1,82 0,058 6.000g
Legumes 300 180,0 3,60 0,135 1,29 - 9.000
Pão 200 599,2 13,00 0,020 1,00 0,092 6.000
Café (pó) 20 20,7 0,84 - - + 600
Frutas 3 unid 210,0 6,90 0,009 1,92 0,031 90 unid
Açúcar 100 405,9 - - - - 3.000
Banha 50 455,7 - - - - 1.500
Manteiga 30 288,3 - - - - 900
Total - 3.888 132,03 1,055 24,02 1,879
34
ANEXO 4 – Custos e Preço de Venda no Comércio
Banco do Povo de Cidade Ocidental G e r a ç ã o d e E m p r e g o , R e n d a e D e s e n v o l v i m e n t o S o c i a l .
Custos e Preço de Venda no Comércio
Com o crescente índice de concorrência em todos os setores, a preocupação que vem assolando as
empresas é o CUSTO, pois, quanto maior, menor a chance de competir no mercado, menor a
margem de lucro, elevando assim, o grau de risco do negócio.
O comércio é um dos setores mais afetados em termos de concorrência, pois ele fica totalmente
exposto aos olhos do público. Por isso, as instalações físicas, as mercadorias e aqueles que fazem
o atendimento têm que estar em perfeita harmonia e lógica, ou seja, tudo tem que estar
compatível com o perfil da clientela, alvo do negócio.
Na realidade, o empresário hoje tem que ser uma espécie de malabarista de primeira, pois, para
competir no mercado, ele tem que procurar reduzir custos sem perder a qualidade, e ainda buscar
resultados satisfatórios para a sobrevivência de seu negócio. Não é fácil. Mas, com esforço,
persistência e um bom apoio gerencial, tudo se tornará mais fácil.
Um dos pontos-chave para o sucesso de uma empresa é a prática de bons preços. Bom preço é
aquele que o cliente paga com satisfação, com a certeza de ter pago um preço justo, um preço que
a mercadoria realmente vale, além do que, é um preço que agrega uma margem de lucro para a
empresa, dando-lhe condições de sua perpetuação no mercado.
Você já sabe por quanto irá vender suas mercadorias?
O preço de venda ideal é aquele que permite à empresa:
Manter o cliente;
Expandir o mercado de atuação;
Acelerar a rotatividade das mercadorias e giro;
Obter ganhos, etc...
Para decidir qual o melhor preço de venda da mercadoria é preciso conhecer:
Os gostos e necessidades da clientela, procurando saber quanto está disposta a pagar;
Custo de aquisição da mercadoria;
Rotatividade de cada mercadoria;
Custos de comercialização;
Custos com salários + encargos sociais de vendedores, gerente de vendas, etc;
Qual parcela de custos fixos com que cada mercadoria deve arcar;
Qual a parcela de lucro que pode ser repassada para o preço;
Preços praticados pelos concorrentes, etc...
Entretanto, o custo merece um destaque especial, pois ele é o alicerce para decisões empresariais.
35
Para que uma empresa trabalhe com segurança no que diz respeito ao preço de venda de suas
mercadorias, ela tem que ter um rigoroso controle de seus custos, levantando sistematicamente o
que, com que, e quanto gasta, para saber se está obtendo resultados. E para isso é preciso manter
um controle contínuo e rigoroso de todos os custos, não desprezando nenhum por menor que seja.
Para possibilitar essa mensuração é preciso saber:
a) Quanto custa o que você quer vender?
b) Quanto custa para você vender?
c) Quanto custa a manutenção de sua empresa?
d) Qual é a perspectiva de receita bruta?
e) Qual a contribuição das mercadorias para cobrir os custos fixos?
f) Qual é a perspectiva de lucro?
Afinal, o que é custo?
Custo é o consumo de bens e serviços para a obtenção de outros bens e serviços, expressos em
unidades monetárias. Classificam-se em variáveis e fixos.
A - Quanto custa o que se quer vender?
Os Custos Variáveis no comércio são todos aqueles ligados diretamente à mercadoria, variando
de acordo com a quantidade de mercadoria adquirida e vendida. Os Custos Variáveis de
Aquisição são todos aqueles que compõem o preço de compra, sendo que é preciso extrair as
informações das Notas Fiscais de compra, pois é ela que fornece o valor do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o
valor do frete, se este for por conta do fornecedor, etc. Enfim, não existe uma regra geral; toda
empresa tem seus Custos de Aquisição expressos na Nota Fiscal de compra. Para apurar o Custo
de Aquisição da Mercadoria tem de se verificar se o ICMS vem incluso no preço de compra ou se
é retido na fonte. Além disso deve-se também verificar se o IPI incide ou não sobre a venda da
mercadoria. Exemplificando a seguir a forma de apurar o custo de aquisição para todos esses
casos.
Preço de Compra Unitário (PCU):
(-) IPI se incidir o IPI sobre a venda, pois gera crédito na compra e débito na venda;
(+) IPI se não incidir IPI sobre a venda;
(-) ICMS se este vier incluso no preço de compra;
(+) ICMS se for retido na fonte, vindo destacado na Nota Fiscal e não gera crédito;
(+) Frete/Seguro que varia conforme o valor pago de frete e o valor total da Nota Fiscal;
(=) Custo de Aquisição da Mercadoria – CAM.
Observação: para saber quando deverá apropriar de custo com frete, a empresa deverá relacionar
o seu valor com o valor da compra. Exemplo: digamos que uma Transportadora cobrou R$ 50,00
para transportar a mercadoria no valor de R$ 1.000,00. Nesse caso, R$ 50,00 em relação a R$
1.000,00 equivale a 5%, o que significa que esse percentual deverá ser acrescentado ao Custo de
36
Aquisição da Mercadoria. Além disso, a empresa deve retirar o valor de ICMS que está incluso
no valor do frete, sendo que este deverá ser creditado.
B – Quanto Custa Para Vender?
Estes custos são chamados de Custos Variáveis de Venda (CVV%) ou Custos de Comercialização
(CC%) que são todos aqueles que incidem sobre o preço de venda em percentual, variando
proporcionalmente à quantidade vendida. Exemplo: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS), PIS, COFINS, Contribuição Social, Imposto de Renda de Pessoa Jurídica
(IRPJ), Comissão Sobre Vendas, etc. para empresas enquadradas no Sistema de Pagamento de
Impostos e Contribuições Federais – SIMPLES, ela deverá verificar qual é o somatório dos
percentuais que incide, conforme os parâmetros estabelecidos pelo Faturamento Bruto
Acumulado, a ser considerado desde o seu enquadramento.
C – Quanto Custa Para Manter Sua Empresa em Funcionamento?
Os gastos para a manutenção da operacionalização de uma empresa são chamados de Custos
Fixos (CF) ou Custos Operacionais (CO) que são todos aqueles que a empresa tem no decorrer de
um período, geralmente de um mês, que independem da quantidade de mercadoria adquirida e/ou
vendida. Assim, o preço de cada mercadoria deverá conter uma parcela destes custos. Para tanto,
é necessário se saber qual a sua relação percentual com o Faturamento Bruto, podendo a empresa
se utilizar da Média Semestral Móvel, para se ter um valor médio tanto dos Custos Fixos, quanto
do Faturamento Bruto.
Exemplos de Custos Fixos que as empresas em geral têm: aluguel, água, energia, telefone,
honorários contábeis, Pró-labore dos sócios + encargos sociais, salários + encargos sociais,
materiais de escritório e de limpeza, IPTU, leasing, etc...
D – Qual é a Perspectiva de Receita Bruta?
Também chamado de Faturamento Bruto e, ainda, de Vendas Brutas, que é o montante que a
empresa recebe proveniente das vendas de suas mercadorias, sendo que é utilizado para pagar
todos os custos e ainda remunerar os fatores utilizados para o seu desempenho econômico e
financeiro, podendo ser representado da seguinte forma:
Receita Bruta = Preço de Venda Bruto Unitário x Quantidade de Mercadorias Vendidas.
Toda empresa deve fazer previsão mensal, tanto de Receita Bruta, como de Custos, pois ela tem
que ter um parâmetro para direcionar os recursos disponíveis para atingir, no mínimo, um
equilíbrio econômico e financeiro. Para isso, o empresário tem de fazer de seus dois olhos, quatro,
para ter visão global do contexto em que seu negócio está inserido, podendo dessa forma
vislumbrar o futuro e planeja-lo. Para ajuda-lo nesse planejamento, o empresário deve se
perguntar: Onde Quero Chegar? A resposta a essa pergunta possibilita de forma natural a melhor
condução de seu negócio, levando-o a outros questionamentos que comporão o roteiro do
planejamento.
E – Qual a Contribuição das Mercadorias Para Cobertura dos Custos Fixos?
É comum as vendas oscilarem, principalmente no comércio varejista que vende direto ao
consumidor final. Por isso, é preciso fazer uma média não só das Vendas Brutas, com também
dos Custos Fixos, sendo recomendável a utilização de 06 (seis) meses, por ser este um período
considerado bom para se ter um parâmetro da situação da empresa, podendo chamar este método
37
de Média Semestral Móvel.
Para tanto, basta somar os valores mensais tanto dos Custos Fixos como da Receita de seis meses
anteriores e dividi-los por seis, separadamente, é claro.
Exemplo de Média Semestral Móvel:
Mês Custos Fixos Receita Bruta
Jan R$ 700,00 R$ 2.000,00
Fev R$ 700,00 R$ 2.000,00
Mar R$ 750,00 R$ 2.500,00
Abr R$ 750,00 R$ 3.000,00
Mai R$ 800,00 R$ 3.500,00
Jun R$ 800,00 R$ 4.500,00
Total .....
> R$ 4.500,00 R$ 17.500,00
Média Semestral dos Custos Fixos (CFM) =
_Valor dos Custos Fixos no Semestre
06 Meses
CFM = _R$ 4.500,00_ = R$750,00
06 Meses
Média Semestral Móvel do Faturamento Bruto (FBM)=
_Valor do FB no Semestre_
06 Meses
FBM = _R$ 17.500,00_ = R$ 2.919,67
06 Meses
Neste exemplo podemos então calcular um percentual médio dos Custos Fixos em relação ao
Faturamento Bruto.
CF% = _____Custo Fixo Médio___ x 100,
Faturamento Bruto Médio
CF% = __R$ 750,00__ x 100 = 25,69%
R$ 2.919,67
Isto quer dizer que cada mercadoria vendida deverá contribuir com 25,69% de seu preço para o
pagamento do total dos Custos Fixos,o que é muito alto, pois compromete muito a empresa,
necessitando que a mesma adote uma política mais agressiva, visando um aumento quantitativo
de vendas, pois nesse nível o lucro da empresa fica bastante comprometido.
Para empresas em implantação, deverão ser realizadas projeções tanto de Custos Totais, quanto
de Faturamento Bruto.
38
F – Qual É a Perspectiva de Lucro?
Com relação ao lucro, a empresa deverá analisar seus custos, os preços praticados pelos
concorrentes, a qualidade das mercadorias, a rotatividade, e se a oferta é maior ou menor que a
procura, para definir qual a melhor parcela de lucro a ser repassada para o preço.
Para saber qual é a rotatividade de cada mercadoria, é só implantar em sua empresa um controle
rigoroso de entrada e saída e fazer um acompanhamento contínuo.
Após esses esclarecimentos, para seu melhor entendimento, vamos utilizar um exemplo, partindo
de dados e valores hipotéticos. Faça o acompanhamento substituindo para os seus dados.
Digamos que uma empresa comercializa no varejo dois tipos de mercadorias, que chamaremos de
X e de Y. verificando a Nota Fiscal de compra, obtivemos os seguintes custos que compõem o
preço de compra:
O Preço de Compra Unitário (PUC) da mercadoria X é de R$ 10,00 é da Y é de R$ 12,00;
O IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para as duas mercadorias corresponde a 10%
do Preço de Compra Unitário (PUC);
O Frete e Seguro correspondem a 3% do Preço de Compra;
O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços) corresponde a 17% já incluso no
Preço de Compra.
1º Passo: Apurar o Custo de Aquisição das Mercadorias (CAM)
Item Produto 1
PCU
2
IPI 10%
s/PCU
3
Frete/Seguro
3% s/PCU
4
Sub-Total
(1+2+3)
5
ICMS
17%
s/PCU
6
CAM (4-5)
01 X R$ 10,00 R$ 1,00 R$ 0,30 R$ 11,30 R$ 1,70 R$ 9,60
02 Y R$ 12,00 R$ 1,20 R$ 0,36 R$ 13,56 R$ 2,04 R$ 11,52
Obs: Nesse exemplo não incide IPI na venda.
Como vimos, os custos de aquisição das mercadorias foram de R$ 9,60 e R$ 11,52
respectivamente.
2º Passo: Levantar os Custos Variáveis de Vendas (CVV%)
Discriminação Valor em %
ICMS 17,00
COFINS 2,00
PIS 0,65
Contribuição Social 0,96
IRPJ (Lucro Presumido) 1,20
Comissão Sobre Vendas 2,00
Total dos CVV 23,81
Obs: Se sua empresa está enquadrada no Sistema de Pagamento de Impostos e Contribuições
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Federais – SIMPLES, deverá verificar o somatório de seus Tributos Federais, que é de acordo
com o Faturamento Bruto, e substituí-los na tabela acima.
Nesse exemplo temos que os Custos para vender as mercadorias somam 23,81%.
3º Passo: Verificar com Que Percentual as Mercadorias Contribuirão com o pagamento dos
Custos Fixos
Para sabe-lo, utilizaremos a Média Semestral Móvel. Digamos que essa empresa apresentou um
resultado da Média Semestral Móvel das Vendas e dos Custos Fixos de R$ 25.000,00 e R$
2.500,00 respectivamente. De posse desses valores, verifica-se qual o percentual que cada
mercadoria vendida deverá contribuir para o pagamento dos Custos Fixos/operacionais da
empresa, através da seguinte fórmula:
CF% = ___Valor do Custo Fixo Médio___ x 100
Valor das Vendas Brutas Média
Substituindo, temos:
CF% = __R$ 2.500,00__ x 100 = 10%
R$ 25.000,00
A taxa proporcional é de 10%, o que significa que cada mercadoria arcará com 10% dos Custos
Fixos através de suas vendas.
4º Passo: Fixar uma Margem de Lucro
Finalmente, resta saber quanto essa empresa obterá de lucro com a venda destas mercadorias. Já
comentamos, anteriormente, sobre esta questão. Não se pode simplesmente fixar uma margem de
lucro e vender. Não. Vai depender da política de expansão da empresa, dos seus custos e da
concorrência que a empresa está enfrentando naquele determinado período.
É certo que, a tendência é as empresas obterem ganhos proporcionais à velocidade de seu giro,
devido à oferta estar em situação privilegiada, ou seja, maior que a procura. Na atual conjuntura,
o lucro é obtido mais a longo prazo, por isso mesmo empresário, paciência e bom senso são
ingredientes fundamentais na fixação da margem de lucro.
A título de exemplo, digamos que se quer vender tanto a mercadoria X como a Y com uma
Margem de Lucro de 10%.
5º Passo: Calcular a Taxa de Marcação (TM)
a Taxa de Marcação (TM) é o fator que irá definir o preço final de venda da mercadoria, sendo
que para calcula-la utiliza-se a seguinte fórmula:
TM = ____________100____________
100 – (CF% + CVV% + ML%)
Onde:
CF% (percentual de Custo Fixo) = 10,00%
CVV% (percentual de Custos Variáveis de Vendas) = 23,81%
ML% (percentual de Margem de Lucro) = 10,00%
Agora, basta substituir os índices já calculados anteriormente:
TM = _______________100_______________ =
100 – (10,00% + 23,81% + 10,00%)
40
TM = ___100___ = 1,78
56,19%
Isto que dizer que a taxa para calcular o Preço de Venda é de 1,78.
6º Passo: Cálculo do Preço de Venda das Mercadorias
Agora é só calcular o Preço de Venda das mercadorias que é o resultado da multiplicação do
Custo de Aquisição da Mercadoria pela Taxa de Marcação, ou seja.
PV = CAM x TM, sendo que PV = Preço de Venda Unitário.
Assim, no caso do nosso exemplo teremos:
PV (X) = R$ 9,60 x 1,78, portanto: PV = R$ 17,09
PV (Y) = R$ 11,52 x 1,78, portanto: PV = R$ 20,51
Assim a mercadoria X poderá ser vendida por R$ 17,09 e a Y por R$ 20,51 a unidade.
Percebeu como é simples? Você só não pode esquecer, que esses preços são para vendas à vista.
Para vendas a prazo você tem que acrescentar os percentuais de juros possíveis de serem
repassados. Mas isso é assunto para outra conversa. E não se esqueça, para esclarecer qualquer
dúvida, procure um profissional da área para orienta-lo.
Referências Bibliográficas: Enedina de O. Leite Peçanha - Série Informações Gerenciais –
Sebrae/GO e cursos ministrados pelo Banco do Povo/GO.
Diagramação, Texto e Arte: Marcelo Mançano Aro - Coordenador Executivo - Banco do
Povo de Cidade Ocidental