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TRANSMISSÃO DE CALOR IIProf. Eduardo C. M. Loureiro
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EBULIÇÃO
CORRELAÇÕES DA EBULIÇÃO EM PISCINA
Os regimes de ebulição diferem consideravelmente e devem ser usadas correlações diferentes de transferência de calor para estes diferentes regimes.
No regime de ebulição em convecção natural , o movimento do fluido é regido pelas correntes de convecção natural e as taxas de transferência de calor podem ser determinadas por meio das relações de convecção natural conhecidas (Transmissão de Calor I).
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EBULIÇÃO
CORRELAÇÕES DA EBULIÇÃO EM PISCINA
A correlação mais utilizada para a taxa de transferência de calor no regime de ebulição nucleada foi proposta por Rohsenow :
onde Cs,f é uma constante experimental que depende da combinação superfície-líquido;
e n é um expoente que depende do fluido.
A correlação de Rohsenow se aplica somente para superfícies limpas. Quando ela é aplicada para estimar o fluxo térmico, os erros podem chegar a 100% (Incropera, 2007, pág. 399).
3
,
,
21
Pr
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EBULIÇÃO
CORRELAÇÕES DA EBULIÇÃO EM PISCINA
Combinação superfície-fluido Cs,f n
Água-cobre
Riscada 0,0068 1,0
Polida 0.0128 1,0
Água-aço inoxidável
Atacada quimicamente 0,0133 1,0
Polida mecanicamente 0,0132 1,0
Esmerilhada e polida 0,0080 1,0
Água-latão 0,0060 1,0
Água-níquel 0,0060 1,0
Água-platina 0,0130 1,0
N-Pentano-Cobre
Polida 0,0154 1,7
Esmerilhada 0,0049 1,7
Benzeno-cromo 0,0101 1,7
Álcool etílico-cromo 0,0027 1,7
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EBULIÇÃO
CORRELAÇÕES DA EBULIÇÃO EM PISCINA
FLUXO TÉRMICO CRÍTICO
Podemos desejar operar um processo de ebulição em um ponto próximo a este ponto, mas devemosreconhecer o perigo de dissipar calor a uma taxa além desse limite. Kutateladze e Zuber obtiveramuma equação para a determinação deste fluxo térmico crítico:
A equação é usada quando o comprimento característico da superfície aquecida, L, é grande emrelação ao diâmetro das bolhas, Db.
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2max
v
vlvfg
gChq
Geometria C
Cilindros horizontais e esferas 0,131
Placas horizontais grandes 0,149
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EBULIÇÃO
CORRELAÇÕES DA EBULIÇÃO EM PISCINA
FLUXO TÉRMICO MÍNIMO
O fluxo térmico mínimo, ocorre no ponto de Leidenfrost e corresponde ao limite inferior para o fluxode calor no regime de ebulição em película.
Zuber desenvolveu a seguinte expressão para uma placa grande horizontal, onde as propriedades sãoavaliadas na temperatura de saturação:
A constante C = 0,09, determinada experimentalmente proporciona uma precisão de 50% para amaioria dos fluidos a pressões moderadas.
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2min
vl
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ghCq
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EBULIÇÃO
CORRELAÇÕES DA EBULIÇÃO EM PISCINA
EBULIÇÃO EM FILME EM PISCINA
Para excessos de temperatura além do ponto de Leidenfrost, um filme contínuo de vapor cobre asuperfície sólida e não há contato entra a fase líquida e a superfície aquecida. Como as condições doprocesso são semelhantes à condensação em filme laminar é comum basear as correlações paraebulição em filme em resultados obtidos da teoria da condensação.
Para ebulição em filme sobre uma esfera ou cilindro de diâmetro D, tem-se:
C = 0,62 para cilindros horizontais e C = 0,67 para esferas.
O calor latente corrigido pode ser aproximado por
As propriedades do vapor são avaliadas para a temperatura de filme
A massa específica do líquido é avaliada na temperatura de saturação.
413
satsvv
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DhgC
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satsvpfgfg TTchh ,8,0
2
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EBULIÇÃO
CORRELAÇÕES DA EBULIÇÃO EM PISCINA
EBULIÇÃO EM FILME EM PISCINA
Em temperaturas superficiais elevadas ( Ts > 300oC) a transferência de calor por radiação através dofilme de vapor se torna significativa. Bromley propôs a seguinte equação para o cálculo docoeficiente de transferência de calor total:
Se um forma mais simples pode ser usada:
O coeficiente radiante efetivo é determinado por:
Onde é a emissividade do sólido e é a constante de Stefan-Boltzman.
313434 hhhh radconv
convrad hh
radconv hhh4
3
sats
satsrad
TT
TTh
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EBULIÇÃO
EXEMPLO
O fundo de uma panela de cobre, com 0,3m de diâmetro, é mantido a 118oC por um aquecedorelétrico. Estime a potência necessária para ferver água nessa panela. Qual é a taxa de evaporação?Calcule o fluxo térmico crítico.
CONSIDERAÇÕES:
Regime estacionário
Água à pressão atmosférica
Água a temperatura uniforme = 100oC
Superfície da base da panela grande e de cobre polido
Perda térmica desprezível do aquecedor para a vizinhança
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EBULIÇÃO
EXEMPLO
O fundo de uma panela de cobre, com 0,3m de diâmetro, é mantido a 118oC por um aquecedorelétrico. Estime a potência necessária para ferver água nessa panela. Qual é a taxa de evaporação?Calcule o fluxo térmico crítico.
Para água à pressão atmosférica,a temperatura de saturação é de100oC.
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EBULIÇÃO
EXEMPLO
O fundo de uma panela de cobre, com 0,3m de diâmetro, é mantido a 118oC por um aquecedorelétrico. Estime a potência necessária para ferver água nessa panela. Qual é a taxa de evaporação?Calcule o fluxo térmico crítico.
339,957
10044,1
11
mkg
xve
l
35956,0679,1
11
mkg
vg
g
kgkJh fg 2257
kgKkJc lp 217,4,
2610279
mNs
l
76,1Pr l
mN3109,58
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EBULIÇÃO
EXEMPLO
O fundo de uma panela de cobre, com 0,3m de diâmetro, é mantido a 118oC por um aquecedorelétrico. Estime a potência necessária para ferver água nessa panela. Qual é a taxa de evaporação?Calcule o fluxo térmico crítico.
Excesso de temperatura:
De acordo com a curva de ebulição ocorre ebulição nucleada e a correlação indicada é a deRohsenow:
CTTT o
satse 18100118
3
,
,
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Pr
n
lfgfs
elpvlfgls
hC
Tcghq
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EBULIÇÃO
EXEMPLO
O fundo de uma panela de cobre, com 0,3m de diâmetro, é mantido a 118oC por um aquecedorelétrico. Estime a potência necessária para ferver água nessa panela. Qual é a taxa de evaporação?Calcule o fluxo térmico crítico.
3
,
,
21
Pr
n
lfgfs
elpvlfgls
hC
Tcghq
Combinação superfície-
fluido
Cs,f n
Água-cobre
Riscada 0,0068 1,0
Polida 0.0128 1,0
Água-aço inoxidável
Atacada quimicamente 0,0133 1,0
Polida mecanicamente 0,0132 1,0
Esmerilhada e polida 0,0080 1,0
Água-latão 0,0060 1,0
Água-níquel 0,0060 1,0
Água-platina 0,0130 1,0
N-Pentano-Cobre
Polida 0,0154 1,7
Esmerilhada 0,0049 1,7
Benzeno-cromo 0,0101 1,7
Álcool etílico-cromo 0,0027 1,7
Os valores de Cs,f e de n são obtidos da tabela de dados experimentais.
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EBULIÇÃO
EXEMPLO
O fundo de uma panela de cobre, com 0,3m de diâmetro, é mantido a 118oC por um aquecedorelétrico. Estime a potência necessária para ferver água nessa panela. Qual é a taxa de evaporação?Calcule o fluxo térmico crítico.
Substituindo os valores:
A taxa de transferência de calor na ebulição é:
Que é a potência necessária para ferver a água nas condições do problema.
3
,
,
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Pr
n
lfgfs
elpvlfgls
hC
Tcghq
2
3
3
321
3
36 83676,11022570128,0
1810217,4
109,58
5956,09,9578,910225710279
m
kWqs
kW
DqAqq sss 1,59
4
3,01036,8
4
2
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EXEMPLO
O fundo de uma panela de cobre, com 0,3m de diâmetro, é mantido a 118oC por um aquecedorelétrico. Estime a potência necessária para ferver água nessa panela. Qual é a taxa de evaporação?Calcule o fluxo térmico crítico.
Em regime permanente, toda adição de calor na panela irá resultar na evaporação da água.
Taxa na qual a água evapora da superfície livre. Então:
fgebs hmq
s
kg
kgJ
W
h
qm
fg
seb 0262,0
102257
1091,53
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EBULIÇÃO
EXEMPLO
O fundo de uma panela de cobre, com 0,3m de diâmetro, é mantido a 118oC por um aquecedorelétrico. Estime a potência necessária para ferver água nessa panela. Qual é a taxa de evaporação?Calcule o fluxo térmico crítico.
A equação para o fluxo térmico crítico é:
Note que o fluxo térmico crítico representa o fluxo térmico máximo para a ebulição de água à pressãoatmosférica normal. Portanto a operação do aquecedor está abaixo da condição crítica.
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v
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gChq
2
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2
33
max 26,15956,0
5956,09,9578,9109,585956,0102257149,0
m
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