produtividade de algodão em pluma acima do previsto ... · ebitda ajustado e lucro líquido...
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Produtividade de algodão em pluma acima do previsto, estimada
atualmente em 1.787kg/ha (7% acima do projeto)
EBITDA Ajustado e Lucro Líquido recordes para o trimestre,
em R$159MM e R$168MM respectivamente
Porto Alegre, 14 de agosto de 2018 - SLC AGRÍCOLA S.A. (Bovespa: SLCE3; ADR: SLCJY;
Bloomberg: SLCE3BZ; Reuters: SLCE3.SA), uma das maiores produtoras mundiais de grãos
e fibras, apresenta hoje seus resultados do segundo trimestre de 2018. As informações
financeiras e operacionais a seguir são apresentadas de acordo com as normas internacionais
de Contabilidade (International Financial Reporting Standards – IFRS). As informações foram
elaboradas em base consolidada e estão apresentadas em milhares de reais, exceto quando
indicado o contrário.
NOTA: 2T17 e 2T18 referem-se ao período acumulado de três meses, de abril a junho, dos anos de 2017 e 2018.
1S17 e 1S18 referem-se o período acumulado de seis meses, de janeiro a junho, dos anos de 2017 e 2018. AH
refere-se à variação horizontal percentual entre dois períodos e AV refere-se à variação vertical percentual sobre
um determinado total.
DEPARTAMENTO DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES
IVO MARCON BRUM
Diretor Financeiro e de Relações com Investidores FREDERICO LOGEMANN
Gerente de Relações com Investidores e Planejamento Estratégico
ALISANDRA REIS Especialista de Relações com Investidores
MÔNICA PIVA Auxiliar de Relações com Investidores
TELECONFERÊNCIA DE RESULTADOS 2T18
Data: 15/08/2018 Quarta-feira
PORTUGUÊS
10h00 (horário de Brasília) 09h00 (horário de Nova York) 14h00 (horário de Londres)
Tel.: +55 (11) 2188-0155 Replay 7 dias :+55(11)2188-0400
INGLÊS 12h00 (horário de Brasília)
11h00 (horário de Nova York) 16h00 (horário de Londres) Tel.: +55 (11) 21880155
Replay 7 dias :+55(11)2188-0400
RELEASE 1T18
SUMÁRIO
ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – TABELAS 5
ÍNDICE DE FIGURAS – GRÁFICOS 6
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO 7
PANORAMA DE MERCADO 10
DESEMPENHO OPERACIONAL 19
DESEMPENHO FINANCEIRO 24
INDICADORES 35
LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES 37
AVISO LEGAL 37
ANEXO 1 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 38
ANEXO -BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO 39
ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERÍCIO 40
ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA 41
ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO 42
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Release 2T18
ÍNDICE DE REFERÊNCIAS – TABELAS
Tabela 1 Destaques Financeiros ................................................................................ 8
Tabela 2 Projeção de Área Plantada safra 2018/19 .................................................... 8
Tabela 3 Previsão Inicial e Atualizada da Produtividade, Safra 2017/18 ................... 21
Tabela 4 Área plantada por cultura ......................................................................... 21
Tabela 5 Área plantada por propriedade da terra ..................................................... 21
Tabela 6 Transformação de terras ........................................................................... 22
Tabela 7 Portifólio de terras ..................................................................................... 22
Tabela 8 Maquinário e Capacidade de Armazenagem ............................................... 23
Tabela 9 Reconciliação do EBITDA .......................................................................... 24
Tabela 10 Receita Líquida ....................................................................................... 25
Tabela 11 Volume Faturado .................................................................................... 25
Tabela 12 Variação do valor Justo dos Ativos Biológicos .......................................... 25
Tabela 13 Custo dos Produtos Vendidos .................................................................. 26
Tabela 14 Realização do Valor Justo dos Ativos Biológicos ....................................... 26
Tabela 15 Margem Bruta do Algodão e Caroço do Algodão ........................................ 26
Tabela 16 Margem Bruta da Soja............................................................................. 27
Tabela 17 Margem Bruta do Milho ........................................................................... 27
Tabela 18 Resultado Bruto ...................................................................................... 27
Tabela 19 Composição do Custo de Produção por Cultura (%) .................................. 28
Tabela 20 Custo de Produção em R$/ha .................................................................. 28
Tabela 21 Despesas com vendas .............................................................................. 29
Tabela 22 Despesas Administrativas ....................................................................... 29
Tabela 23 Resultado Financeiro Líquido .................................................................. 30
Tabela 24 Ganhos e Perdas com Derivativos ............................................................ 30
Tabela 25 Resultado Financeiro Líquido Ajustado .................................................... 30
Tabela 26 Resultado Líquido ................................................................................... 31
Tabela 27 Posição de Hedge .................................................................................... 32
Tabela 28 CAPEX .................................................................................................... 32
Tabela 29 Dívida Financeira Líquida ........................................................................ 33
Tabela 30 Retorno sobre o Patrimônio Líquido ......................................................... 35
Tabela 31 Retorno sobre o Ativo Líquido .................................................................. 35
Tabela 32 Retorno sobre o Capital Investido ............................................................ 35
Tabela 33 Valor Líquido dos Ativos - NAV ................................................................ 36
Tabela 34 Variação no Capital de Giro ..................................................................... 36
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Release 2T18
ÍNDICE DE FIGURAS – GRÁFICOS
Figura 1 Pilares da Atual Estratégia da Companhia (Fase 3) ....................................... 7
Figura 2 Variação dos preços das Commodities, de janeiro/2018 a julho / 2018 ...... 10
Figura 3 Preços do algodão no mercado Internacional x Brasil ................................. 10
Figura 4 Consumo mundial de algodão .................................................................... 11
Figura 5 Algodão Estoques finais no mundo ............................................................ 11
Figura 6 Correção estoques finais mundiais - algodão ............................................. 12
Figura 7 Relação Estoque /Consumo - Mundo ......................................................... 12
Figura 8 NOAA/NESDIS/NCEI -Data Valid: July 31, 2018 / Author : Chris Fenimore
.............................................................................................................................. 13
Figura 9 Estados Unidos – Condições de Lavoura Boas e Excelentes ........................ 13
Figura 10 Algodão - Taxa de Abandono - USDA ....................................................... 14
Figura 11 Preços da Soja no mercado internacional x Brasil..................................... 14
Figura 12 Soja - Prêmio (Parnaguá) ........................................................................ 15
Figura 13 Brasil Exportações de Soja – Destino china .............................................. 15
Figura 14 China - Consumo de Soja ........................................................................ 16
Figura 15 Preços do Milho no Mercado Internacional x Brasil ................................... 16
Figura 16 Evolução de área plantada de Milho - Brasil ............................................. 17
Figura 17 Paraná – Produção de milho segunda safra .............................................. 17
Figura 18 Brasil - Produção de Milho ...................................................................... 18
Figura 19 Milho Produção e Consumo Mundial ........................................................ 18
Figura 20 Milho, Produção e Consumo Mundial - Diferença ..................................... 18
Figura 21 Plantas de algodão na fazenda Paladino/BA ............................................. 19
Figura 22 Lavoura de algodão de 2ª safra sendo colhida na Fazenda Planalto/MS .... 20
Figura 23 Distribuição da precipitação pluvial - MA - ultimas duas safras ............. 20
Figura 24 Distribuição da precipitação pluvial– Leste do Mato Grosso ...................... 21
Figura 25 Breakdown da área plantada safra 2017/18 por tipo de propriedade ....... 23
Figura 26 Maturidade do nosso portfólio de terras - (área plantada) ....................... 23
Figura 27 Reconciliação do EBITDA Ajustado - 2T18 x 2T17 ................................. 24
Figura 28 Breakdown Custo de Produção Safra 2017/18 ......................................... 28
Figura 29 Breakdown da Dívida Bruta Ajustada (R$ mil).......................................... 33
Figura 30 Evolução Relação Dívida Líquida/EBITDA................................................ 34
Figura 31 Cronograma de Amortização da Dívida Bruta (R$ Mil) .............................. 34
Figura 32 Resumo do Perfil do Endividamento Bruto .............................................. 34
Figura 33 endividamento Bruto por indexador e por instrumento ............................. 35
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Release 2T18
MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
Resumo operacional e Destaques Financeiros do Trimestre
Os resultados apresentados nesse segundo trimestre de 2018 refletem mais uma vez a
consolidação da nossa estratégia atual, da qual um dos pilares é voltado à melhoria da
eficiência do nosso negócio. Estamos atingindo esse novo patamar de resultados em
função, principalmente, do reposicionamento de nossas unidades produtivas, da melhor
maturidade de nossos solos, da otimização no uso de nossos ativos (intensificação de segunda-safra) e do reforço do nosso parque de máquinas (“poder de fogo” de plantio e
colheita), permitindo o plantio na melhor época e colheita mais rápida.
Figura 1 Pilares da Atual Estratégia da Companhia (Fase 3)
Com isso, do ponto de vista operacional, na soja, cuja colheita foi finalizada em abril, atingimos produtividade de 3.756kg/ha, 14,4% superior à safra 2016/17, 30% acima
da média de 5 anos obtida até a safra 2015/16 e 11% maior do que a média brasileira,
com base nos dados de julho da CONAB.
No algodão, que está em processo de colheita, com 47,7% já colhidos (até 03 de agosto)
– estamos estimando produtividade de 1.787 kg/ha (média algodão em pluma 1º e 2º safra), patamar similar ao recorde que atingimos no ano passado, 18% superior à média
de 5 anos findos em 2015/16 e 6,9% maior do que a média brasileira, também de acordo
com os dados mais recentes disponíveis na CONAB.
Os resultados financeiros refletem essa significativa melhora operacional, e também estão atingindo novos patamares pelo segundo ano consecutivo. O EBITDA Ajustado foi
recorde para o segundo trimestre e para o semestre, em R$159 milhões e R$309 milhões,
respectivamente.
Esse crescimento do EBITDA ajustado em ambos os períodos é proveniente
principalmente do aumento do Resultado Bruto da soja e do algodão, em função das altas produtividades alcançadas aliadas à expansão da área plantada.
O Resultado Líquido no 2T18 alcançou a marca de R$168 milhões, atingindo no
primeiro semestre de 2018 o montante acumulado de R$337 milhões. O resultado
líquido acumulado do semestre já incorpora os resultados esperados com as lavouras de algodão e milho, ainda em fase de colheita, em função da apuração dos ativos
biológicos.
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Release 2T18
Tabela 1 Destaques Financeiros (R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Receita líquida 692.739 887.705 28,1% 343.008 464.408 35,4%
Var.do Valor Jus. Ativ. Biológicos 239.311 527.665 120,5% 129.921 288.258 121,9% Lucro bruto 354.428 615.887 73,8% 169.478 301.427 77,9%
Margem bruta 51,2% 69,4% 18,2 p.p 49,4% 64,9% 15,5 p.p Resultado operacional 285.219 532.024 86,5% 137.994 264.583 91,7%
Margem operacional 41,2% 59,8% 18,7 p.p 40,2% 57,0% 16,8 p.p
Lucro líquido 162.134 337.455 108,1% 78.194 168.196 115,1%
Margem líquida 23,4% 38,0% 14,6 p.p 22,8% 36,2% 13,4 p.p
EBITDA Ajustado (1) 197.253 309.290 56,8% 73.781 158.788 115,2% Margem EBITDA Ajustado 28,5% 34,8% 6,3 p.p 21,5% 34,2% 12,7 p.p
Dívida líquida Ajustada(2) 1.008.985 1.093.858 8,4% 1.008.985 1.093.858 8,4%
(1) Excluindo os efeitos dos Ativos Biológicos, pois não representam efeito caixa e excluindo a Baixa do Ativo Imobilizado (2) Ajustada pelos ganhos e perdas com derivativos;
O nosso nível de alavancagem caiu significativamente, reflexo da geração de caixa
entregue, passando de 2,6 vezes (1S17) para 1,3 vezes (1S18), quando medido pela
relação Dívida Líquida/EBITDA Ajustado.
Greve dos Caminhoneiros
Os efeitos da greve e seus desdobramentos (notadamente a discussão sobre o tabelamento) impactaram a Companhia principalmente no que tange ao ritmo de
embarque da soja. Durante a greve não houve embarques, os quais foram retomados,
paulatinamente, nas semanas posteriores, e ainda ocorem em ritmo menor do que o
normal.
A boa capacidade da armazenagem da nossa empresa, no entanto, permitiu que isso
não causasse transtornos. Além disso, conforme podemos verificar na Tabela de Hedge
desse documento (Tabela 27), a soja desse ano já se encontra 80% vendida, com o preço
negociado “na fazenda”, portanto já incoporando a despesa de frete. Essas vendas foram
efetuadas antes do início da greve. Adicionalmente, temos enfrentado atrasos na entrega
de alguns insumos para a safra seguinte em algumas poucas unidades. No entanto, temos conseguido resolver a maioria desses atrasos com nossos fornecedores e, dado
que compramos os insumos com razoável antecedência, não visualizamos até o
momento impacto que possa comprometer o bom andamento do plantio. Perspectivas
No dia 12 de julho divulgamos Fato Relevante com a primeira intenção de plantio para
a safra 2018/19, na qual pretendemos atingir 455 mil hectares, um crescimento de
12,5% em relação à área plantada do período anterior. Esse avanço na área plantada é
resultado principalmente da incoporação da Fazenda Pantanal, unidade 100% arrendada situada na divisa entre os estados do Mato Grosso do Sul e Goiás, cujo
arrendamento foi anunciado ao mercado no dia 28 de maio. Destacamos também o
avanço na área de algodão, que deverá atingir 121 mil hectares, crescimento de 27,2%
em relação à área destinada a essa cultura na safra 2017/18.
Tabela 2 Projeção de Área Plantada safra 2018/19
Mix
Área Plantada Área plantada Participação 2018/19
%
Δ% 2017/18(1) 2018/19(1)
---------------------------------- ha ---------------
Algodão 95.124 120.985 26,6% 27,2%
Algodão 1ª safra 57.832 70.451 15,5% 21,8% Algodão 2ª safra 37.292 50.534 11,1% 35,5%
Soja (Comercial + Semente) 230.164 246.345 54,1% 7,0%
Milho 2º safra 76.931 86.180 18,9% 12,0%
Outras culturas (2) 2.228 1.488 0,3% -33,2%
Área Total 404.446 454.998 100,0% 12,5% (1) Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (2)Milho semente, trigo.
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Release 2T18
Até o momento, já temos praticamente a totalidade dos insumos comprados para a
próxima safra, com aumento próximo a 5% em dólares em relação a safra 2017/18. O
aumento de custos em Reais ainda dependerá da taxa cambial dos períodos em que
forem pagos os insumos; no entanto, é importante frisar que à medida que houver esse
pagamento, faremos simultaneamente o travamento da taxa cambial da receita, de
acordo com a nossa Política de Hedge. Além disso, a recente desvalorização do Real frente ao Dólar é benéfica para as margens do próximo exercício. Outros Eventos Relevantes ocorridos ao longo do trimestre
Farm Day 2018. No dia 12 de julho realizamos, na Fazenda Pamplona, o “Farm Day 2018”, nosso evento anual voltado à aproximação com o mercado financeiro, onde a
Diretoria da Companhia e membros do Conselho de Administração puderam interagir
com investidores, analistas e times de crédito de bancos. Ao longo do dia, apresentamos
aos visitantes uma lavoura de algodão e a unidade de beneficiamento (algodoeira) e sala
de classificação dessa cultura. O evento foi encerrado com uma palestra da Diretoria com os principais indicadores e perspectivas para o negócio.
GRI. No mês de junho lançamos nosso segundo Relatório de Sustentabilidade de acordo com os padrões do GRI (Global Reporting Initiative), referente ao ano de 2017. O
Relatório apresenta as ações e indicadores relevantes dentro de cada tema material
identificado como prioritário durante a consulta às partes interessadas, feita em 2017
e está disponível para consulta no site da Companhia e no site de Relações com
Investidores.
Pesquisa de Clima. Em junho tivemos também os resultados da nossa Pesquisa de
Clima (pesquisa PENSA), que é feita a cada dois anos, e na qual obtivemos patamar
recorde de 80,6% de satisfacação, fruto de uma série de iniciativas que tem sido adotadas internamente buscando o maior engajamento dos funcionários.
Troféu Transparência. Fomos agraciados pelo segundo ano consecutivo com o prêmio
Troféu Transparência ANEFAC@-FIPECAFI- SERASA EXPERIAN, considerado o “Oscar
da Contabilidade”. Conforme divulgado pela ANEFAC, os critérios para chegar às ganhadoras são: “a qualidade e o grau das informações contidas nas demonstrações e notas explicativas, a transparência das informações prestadas, a qualidade e consistência do relatório de administração e a aderência aos princípios contábeis, no exercício de 2017”.
“Release em 1 Página”
Para uma visão geral mais rápida do Release, estamos inaugurando a seção “Release em 1 Página”, na segunda página do documento, onde inserimos os principais números
apresentados no relatório.
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Release 2T18
PANORAMA DE MERCADO
Figura 2 Variação dos preços das Commodities, de janeiro/2018 a julho / 2018
ALGODÃO
Ao longo do ano de 2018, os preços de algodão no contrato spot da ICE US apresentaram
valorização superior a 13% em relação aos primeiros dias do ano, e uma variação
positiva superior a 25% em relação ao mesmo período do ano passado.
Figura 3 Preços do algodão no mercado Internacional x Brasil
80
90
100
110
120
130
01/01/18 01/04/18 01/07/18
Algodão - ICE: 113 Soja - CBOT: 90
Milho - CBOT: 103 Petróleo - Nymex: 115
Fonte: Bloomberg - (01/01/2018 = Base 100)
1T18 2T18
200
220
240
260
280
300
320
340
360
380
400
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
01/01/17 01/04/17 01/07/17 01/10/17 01/01/18 01/04/18 01/07/18
R$ C
/LB
U$ C
/LB
ICE US$ c/lb Esalq R$ c/lb
Fonte: Bloomberg
1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
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Release 2T18
As vendas semanais americanas vêm registrando níveis recordes, atestando a crescente
demanda por algodão desde o ciclo 2011/12.
Segundo projeções do USDA, o consumo mundial no ciclo atual deverá aproximar-se da
marca de 127 milhões de fardos, um recorde, superando a marca histórica de 123
milhões de fardos no ciclo 2007/08.
Figura 4 Consumo mundial de algodão
Já com relação ao principal país consumidor de algodão no mercado mundial, a China,
o relatório de oferta e demanda de julho do USDA trouxe revisões históricas para as estatísticas de consumo e estoques finais no importante país asiático, contribuindo com
o cenário de otimismo, além de trazer revisões para baixo do estoque mundial da fibra.
No gráfico a seguir apresentamos um comparativo entre os números do relatório antes
e depois dos números revisados pelo USDA:
Figura 5 Algodão Estoques finais no mundo
123,9 120,4 119,2
96,2
106,6
123,7 120,1
108,4 109,7 111,4 111,2 114,8
122,2 127,0
0
20
40
60
80
100
120
140
2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18* 2018/19*
Milh
ões d
e F
ard
os
Algodão - Produção Mundial Algodão - Consumo Mundial
Fonte: USDA *Estimado
111,7110,3
96,793,5
87,784,3
88,285,0
83,0
77,8
70
80
90
100
110
120
2014/15 2014/15 2015/16 2015/16 2016/17 2016/17 2017/18* 2017/18* 2018/19* 2018/19*
Milh
ões d
e F
ard
os
Estoques Finais (Relatório de Junho, Pré-Correção)Estoques Finais (Relatório de Julho, Corrigido)
Fonte: USDA *Estimado
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Release 2T18
A revisão das estimativas históricas dos estoques finais mundiais prevê um déficit
aproximado de 5,2 milhões de fardos para o mercado mundial no ciclo atual.
Figura 6 Correção estoques finais mundiais - algodão
As mencionadas correções de estoques finais a nível mundial reajustaram a relação
entre estoque e consumo para os patamares mais baixos dos últimos 5 anos.
Figura 7 Relação Estoque /Consumo - Mundo
Com relação aos Estados Unidos, a região do Texas – a maior região produtora de
algodão no país – encontra-se em condições de seca anormais, tendo passado por todo
período de plantio e desenvolvimento da cultura sob condições adversas, e, segundo o
relatório semanal do USDA sobre as condições de cultivo, o percentual de lavouras em
condições boas a excelentes nos Estados Unidos tem os níveis mais baixos dos últimos sete anos, possuindo condições próximas a 2011, quando houve abandono recorde de
algodão em território norte-americano.
-1,5
-3,2 -3,3 -3,3
-5,2
-6,0
-5,0
-4,0
-3,0
-2,0
-1,0
0,0
2014/15 2015/16 2016/17 2017/18* 2018/19*M
ilh
ões d
e F
ard
os
Fonte: USDA *Estimativa
100,3%
86,9%
76,4%73,0%
66,2%
98,2%
82,5%
72,8%69,5%
61,3%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
2014/15 2015/16 2016/17 2017/18* 2018/19*
Ano-Safra
Algodão - Estoques Finais (Relatório de Junho, Pré-Correção)
Algodão - Estoques Finais (Relatório de Julho, Corrigido)
Fonte: USDA * Estimado
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Figura 8 NOAA/NESDIS/NCEI -Data Valid: July 31, 2018 / Author : Chris Fenimore
Figura 9 Estados Unidos – Condições de Lavoura Boas e Excelentes
Dadas as condições de lavoura comprometidas, o USDA, no seu relatório mensal de
oferta e demanda de julho, revisou a estimativa de área colhida para a próxima safra nos Estados Unidos, antecipando uma taxa de abandono de 22% para as lavouras de
algodão naquele país.
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
55%
60%
65%
70%
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46
%
SEMANA
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: USDA
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Release 2T18
Figura 10 Algodão - Taxa de Abandono - USDA
Como consequência do maior abandono de área nos Estados Unidos, a expectativa é de
que a produção seja inferior à da safra passada. A produção de algodão nos Estados
Unidos na safra 2017/18 encerrou com volume de produção estimado de 20,9 milhões de fardos, e, segundo as primeiras estimativas do órgão americano para o ciclo 2018/19,
a primeira estimativa de produção partiu de um número de 19,5 milhões de fardos, e
após a revisão de julho, atualmente está em 18,5 milhões de fardos – volume de
produção aproximadamente 5% menor do que a primeira estimativa, e
aproximadamente 10% inferior à safra passada.
SOJA
Os preços da soja no contrato spot para a Chicago Board of Trade apresentaram
significativa volatilidade durante o segundo trimestre de 2018.
Com um cenário externo de incertezas típicas ao mercado de commodities, os preços da
oleaginosa no mercado externo oscilaram entre níveis próximos a 10,50 Usd/Bushel a
até aproximadamente 8,50 Usd/Bushel.
Figura 11 Preços da Soja no mercado internacional x Brasil
12%
17%
22%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
JUN - 2017/18 JUN - 2018/19* JUL - 2018/19*
%
Fonte: USDA * Estimativa
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
100
8
9
9
10
10
11
11
12
12
01/01/17 01/04/17 01/07/17 01/10/17 01/01/18 01/04/18 01/07/18
R$/sc
US
$ /
bu
sh
el
CBOT US$/bu Esalq R$/sc
Fonte: Bloomberg
1T17 2T7 3T17 4T17 1T18 2T18
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Release 2T18
Em um cenário externo de maiores incertezas, onde China e Estados Unidos buscam
resolver diferenças entre suas balanças comerciais, em déficit pela parte Norte-Americana, tais países iniciaram a implementação de uma série de tarifas adicionais
sobre produtos importados entre si, colaborando para trazer os preços da soja em
dólares aos menores patamares dos últimos meses.
Se, por um lado, as cotações em Chicago estão mais baixas, a combinação de uma
demanda forte e consistente pela soja brasileira – medida em grande parte por exportações recordes ao longo do ano de 2018 – prêmios altos no porto e uma taxa de
câmbio em níveis superiores ao ano passado criaram a condição de manutenção dos
preços em Reais nos últimos meses.
Figura 12 Soja - Prêmio (Parnaguá)
A China, principal país importador e consumidor de soja a nível mundial, ao longo dos
últimos anos aumentou consistentemente o volume do grão importado do Brasil,
segundo dados da SECEX.
Figura 13 Brasil Exportações de Soja – Destino china
40
70
100
130
160
190
220
250
jan-18 fev-18 mar-18 abr-18 mai-18 jun-18 jul-18
c U
S$
/B
ush
el
16,720,7
23,7 24,7
29,5
34,135,9
5,8
11,59,0
16,29,1
19,7
13
18
23
28
33
38
43
48
53
58
2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
MIL
HÕ
ES D
E T
ON
ELA
DA
S
Primeiro Semestre Segundo Semestre
Fonte: USDA
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Release 2T18
Já para o ciclo 2018/19, segundo dados do USDA, a China tende a aumentar o consumo
de soja, demandando do Brasil uma vez mais a condição de país responsável por suprir
a já mencionada demanda crescente.
Figura 14 China - Consumo de Soja
No que diz respeito aos Estados Unidos, para a safra 2018/19, o USDA, através do seu relatório mensal de oferta e demanda de Julho, indica inicialmente uma menor
produção para o país. Com um volume estimado próximo a 117,3 milhões de toneladas,
a produção apontada é aproximadamente 2% inferior em comparação aos 119,5 milhões
de toneladas do ciclo anterior.
A expectativa de menor produção pode atuar como condição favorável à manutenção de preços ao produtor brasileiro, e também um fator de pressão sobre a disponibilidade de
soja, colaborando para que os próximos meses tragam elementos de volatilidade aos
preços conforme a evolução da safra norte-americana.
MILHO
Figura 15 Preços do Milho no Mercado Internacional x Brasil
72.07076.180
80.60087.200
95.000
102.800108.000
113.600
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
100.000
110.000
120.000
130.000
Mil
Tonela
das
Ano-Safra
Fonte: USDA * Estimativa/Projeção
20
25
30
35
40
45
50
3,0
3,5
4,0
4,5
01/01/17 01/04/17 01/07/17 01/10/17 01/01/18 01/04/18 01/07/18
R$/S
c
US
$/B
ush
el
CBOT - US$/bu Esalq - R$/sc
Fonte: ESALQ-USP, CBOT/CMA
1T17 2T17 3T17 4T17 1T18 2T18
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Release 2T18
Os preços de milho para o contrato spot na Chicago Board of Trade ao longo do ano de
2018 oscilou entre níveis de 4,00 usd/bushel a 3,5 usd/bushel. No que diz respeito ao
mercado interno brasileiro, segundo dados do indicador CEPEA ESALQ, os preços de
milho mantiveram-se em patamares superiores a 35,00 R$/sc ao longo do segundo
trimestre, valores em média 30% superiores no comparativo ao mesmo período do ano
passado.
Uma combinação de corte de área para o milho de primeira safra no Brasil e um cenário
de quebra de safra nas regiões produtoras de segunda safra no Sul do país, puxada
principalmente pelo Paraná, são fatores que contribuíram para a manutenção de preços
firmes no mercado interno ao longo do ano de 2018.
Figura 16 Evolução de área plantada de Milho - Brasil
Com uma produção que deverá ser 15% inferior ao ciclo 2016/17, o mercado doméstico brasileiro deverá competir mais intensamente com o programa de exportação para se
abastecer.
Figura 17 Paraná – Produção de milho segunda safra
Em um cenário de sucessivas diminuições de área de Milho primeira safra no Brasil, a
pressão sobre o volume disponível como estoque de passagem para o mercado
consumidor a ser absorvido no primeiro trimestre tende a contribuir para a manutenção dos preços nos atuais patamares mais altos.
7,6 7,6 6,8 6,6 6,1 5,4 5,5 5,1
6,2 7,6 9,0 9,2 9,6 10,6 12,1 11,6
13,8 15,2 15,8 15,8 15,7 15,9
17,6 16,7
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18*
Mil
hões d
e H
ectares
Safra
Área de Milho 1ª Safra no Brasil Área de Milho 2ª Safra no Brasil Área de Milho Total
11,6
10,2
13,312,2
10,09,4 9,3
0
2
4
6
8
10
12
14
Safra 14/15 Safra 15/16 Safra 16/17 Safra 17/18- Relatório
Abril
Safra 17/18- Relatório
Maio
Safra 17/18- Relatório
Junho
Safra 17/18- Relatório
Julho
Mil
hões d
e T
on
ela
das
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Figura 18 Brasil - Produção de Milho
No contexto mundial de produção de milho, o mercado mundial do grão deverá passar
pelo segundo ano consecutivo por um cenário onde o consumo deve ser maior do que a oferta.
Figura 19 Milho Produção e Consumo Mundial
De acordo com os dados do USDA, o déficit deverá ser superior a 30 milhões de
toneladas no ciclo 2018/19.
Figura 20 Milho, Produção e Consumo Mundial - Diferença
Nos Estados Unidos, o USDA apontou no seu relatório de oferta e demanda de julho,
estimativa de produção de milho no país em volume próximo a 361 milhões de toneladas,
volume aproximadamente 2,6% menor em relação ao ciclo passado. Junto à incerteza
climática quanto à evolução da safra e consolidação dos mencionados números, o cenário de déficit entre produção e consumo pelo segundo ano consecutivo, deverá
servir como suporte aos preços do milho em Chicago.
34,9 33,9 34,6 31,7 30,1 25,8 30,5 26,9
22,5 39,1
46,9 48,4 54,6
40,8
67,4
56,0
57,4
73,0
81,5 80,1 84,7
66,5
97,8
82,9
0
20
40
60
80
100
120
2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18*
Mil
hões d
e T
on
ela
das
Safra
Produção de Milho 1ª Safra no Brasil Produção de Milho 2ª Safra no Brasil Produção de Milho Total
Fonte: CONAB * Estimativa
996
1.023
972
1.076
1.0341.054
948
970988
1.035
1.066
1.088
850
900
950
1.000
1.050
1.100
2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19
Mil
hões d
e T
on
ela
das
Safra
Produção Consumo
Fonte: USDA
47,8 52,7
-15,2
40,4
-31,8 -33,2 -40
-30
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
2013/14 2014/15 2015/16 2016/17 2017/18 2018/19
Mil
hões d
e T
on
ela
das
SafraDiferença
Fonte: USDA
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DESEMPENHO OPERACIONAL
SAFRA 2017/18
O 2T18 foi marcado pela finalização da colheita da soja, e início da colheita do algodão
1º safra. A colheita das culturas de segunda-safra (algodão e milho) iniciou no mês de julho.
SOJA A área total cultivada com soja, que compreendeu 230.164 hectares na safra atual, já
foi totalmente colhida e apresentou produtividade recorde de 3.756 kg/ha, superando
o projeto inicial em 11,8%.
ALGODÃO 1ª SAFRA
A colheita iniciou no dia 30/05 sendo que, até o dia 03/08 estávamos com 62,27% da
área de 57.832 hectares colhida. As áreas estão muito boas e o início da colheita acompanhou as nossas estimativas. Nossa estimativa atual está em 1.891 kg/ha de
algodão em pluma, um ganho de 11,3% em relação ao projeto.
Figura 21 Plantas de algodão na fazenda Paladino/BA
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Release 2T18
ALGODÃO 2ª SAFRA
A colheita foi iniciada no dia 04/07 e, até o dia 03/08 estávamos com uma área colhida
de 25,06% dos 37.292 hectares cultivados pela Companhia. As lavouras que estão em
colheita têm confirmado a expectativa de ótimo potencial produtivo. Devido ao
percentual de área colhida, até o presente momento, estamos mantendo nossa
produtividade estimada de 1.628 kg/ha de algodão em pluma.
Figura 22 Lavoura de algodão de 2ª safra sendo colhida na Fazenda Planalto/MS
MILHO 2ª SAFRA
No dia 24/05 se deu o início da colheita do milho safrinha. Até o dia 02/08 estávamos
com 63,5% da área de 76.931 ha colhida. Devido ao corte prematuro das chuvas no
período final de ciclo no estado do Maranhão e no leste do estado do Mato Grosso
(Gráfico 22 e 23), a nossa estimativa é de produzir 5.389 kg/ha, 22,0% abaixo do nosso projeto inicial.
Figura 23 Distribuição da precipitação pluvial - MA - ultimas duas safras
22
7
94
88
11
9
97
43
1 34
22
9
11
9
24
2
16
4
13
6
0 3 11
123
101
128 131
87
68
34
16
0
50
100
150
200
250
300
Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2
Fevereiro Março Abril Maio
Pre
cip
itação (m
m)
2016/17 2017/18 Histórico
Corte27/04
Corte10/04
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Figura 24 Distribuição da precipitação pluvial– Leste do Mato Grosso últimas duas safras
A distribuição das chuvas é o fator meteorológico mais importante para garantir o
potencial máximo das culturas.
PRODUTIVIDADE
Tabela 3 Previsão Inicial e Atualizada da Produtividade, Safra 2017/18
Produtividade (kg/ha) Previsão Inicial
2017/18 Previsão Atual
2017/18 ∆%
Algodão em pluma 1ª safra 1.699 1.891 +11,3 Algodão em pluma 2º safra 1.628 1.628 - Caroço de algodão 2.142 2.290 +6,9
Soja 3.360 3.756 +11,8 Milho 2º safra 6.912 5.389 -22,0
ÁREA PLANTADA
A seguir, apresentamos o quadro atualizado da área plantada do ano-safra 2017/18 e
o comparativo com a safra anterior.
Tabela 4 Área plantada por cultura
Mix de culturas
Área plantada Área Plantada Participação
Δ% 2016/17 2017/18(1) 2017/18 ------------------ ha ------------------ %
Algodão 87.440 95.124 23,5 8,8 Algodão 1ª safra 58.886 57.832 14,3 -1,8
Algodão 2ª safra 28.554 37.292 9,2 30,6 Soja (Comercial + Semente) 230.127 230.164 56,9 0,0 Milho 2º safra 71.790 76.931 19,0 7,2
Outras culturas(2) 3.564 2.228 0,6 -37,5
Área Total 392.921 404.446 100,0 2,9 (1) Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (2) Trigo, milho 1º safra, milho semente e cana-de-açúcar.
Tabela 5 Área plantada por propriedade da terra
Mix de áreas
Área plantada Área Plantada Participação
2017/18 Δ% 2016/17 2017/18(1) ------------------ ha ------------------ %
Área de 1ª Safra 291.114 288.607 71,4 -0,9 Área Própria 118.552 108.516 26,8 -8,5
Área Arrendada 97.929 106.540 26,3 +8,8 Área de Sociedades(2) 39.523 38.879 9,6 -1,6
Área LandCo 35.110 34.672 8,6 -1,2 Área de 2ª Safra 101.807 115.839 28,6 +13,8
Área Própria 58.723 60.659 15,0 +3,3 Área Arrendada 24.130 36.235 9,0 +50,2
Área de Sociedades(2) 8.511 7.035 1,7 -17,3 Área LandCo(3) 10.443 11.911 2,9 +14,0
Área Total 392.921 404.446 100,0 +2,9 (1) Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (2) Áreas pertencentes ao Grupo Roncador e Mitsui. (3) A SLC Agrícola detém participação de 81,23% na SLC LandCo.
148
60
82
135
37
99
3 5217
65
143
120
194
46
0 9
135 135126
117
9782
12 14
0
50
100
150
200
250
Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2 Q1 Q2
Fevereiro Março Abril Maio
Pre
cip
itação (m
m)
2016/17 2017/18 Histórico
Corte16/04
Corte28/04
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POSIÇÃO ATUAL DO NOSSO BANCO DE TERRAS
ÁREAS EM PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO Plantamos os 2.766 hectares na Fazenda Parceiro, conforme planejado anteriormente. Ao longo da safra 2017/18 ainda finalizaremos a limpeza e correção do solo de 1.200
hectares da Fazenda Parnaguá, com o intuito de plantio na safra 2018/19.
Tabela 6 Transformação de terras
Fazendas SLC Agricola Áreas em processo de transformação Áreas em processo de licenciamento
(ha) (ha)
Palmares - 601 Parnaíba - 1.464
Parnaguá 1.200 3.426 Parceiro - 6.698
Sub Total 1.200 12.189
Fazendas SLC LandCo Áreas em processo de transformação Áreas em processo de licenciamento
(ha) (ha) Parnaíba (1) - 4.749
Piratini 9.993 - Parceiro (1) 2.645 -
Sub Total 12.638 4.749
Total 13.838 16.938 (1)Áreas adquiridas pela SLC LandCo que serão exploradas juntamente a essas fazendas. Obs: A estimativa de áreas em processo de licenciamento poderá sofrer alteração, devido ao georreferenciamento.
PORTIFÓLIO DE TERRAS
Em 14 de agosto contávamos com o seguinte portfólio de terras sob controle:
Tabela 7 Portifólio de terras
Áreas Safra 2017/18 (ha) Própria(1) SLC LandCo(2) Arrendada Sociedades Sob Controle Total
Plantada(3)
Fazenda Estado -------------------------------------------------------------ha -----------------------------------------------------------
Pamplona GO 17.911 3.857 21.768 19.144 Planalto(7) MS 15.006(7) 1.635 16.641 21.002
Planorte MT 23.454 23.454 31.177 Paiaguás MT 28.124 15.810 43.934 67.174
Perdizes(5) MT 28.846 13.276 42.122 23.718 Pioneira(4) MT 19.462 19.462 26.497
Panorama BA 10.373 14.234 24.626 21.751 Paladino(5) BA 19.417 19.417 19.417
Piratini BA 25.356 25.356 7.436 Palmares BA 16.195 831 16.145 33.171 24.827
Parnaíba(8) MA 31.398(8) 10.200 27.139 68.737 65.916 Planeste MA 22.785 16.632 39.417 54.495 Parceiro BA 27.556 3.680 11.088 42.324 13.585
Paineira (6) PI 12.892 12.892 - Parnaguá PI 23.736 23.736 8.308
Total - 225.118 86.501 106.540 38.879 457.057 404.446 (1)Área própria, inclui Reserva legal. (2) Atualmente a SLC Agrícola possui 81,23% da LandCo, e o fundo Valiance 18,77% (3) Incluindo segunda
safra. Fatores climáticos poderão afetar a projeção de área plantada. (4) Fazenda Pioneira faz parte da operação conjunta com o Grupo Roncador.
(5) Fazenda Perdizes e Fazenda Paladino fazem parte da operação conjunta com a Mitsui na SLC-Mit. (6) Fazenda arrendada para terceiros. (7)
Doação de 2.431 hectares para o Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari/Estado do Mato Grosso do Sul (8) Rescisão de contrato de aquisição.
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Release 2T18
A seguir demonstramos o breakdown da nossa área plantada por tipo de propriedade:
Figura 25 Breakdown da área plantada safra 2017/18 por tipo de propriedade
POSIÇÃO ATUAL DE MATURIDADE DO NOSSO PORTIFÓLIO DE TERRAS PLANTADO
Figura 26 Maturidade do nosso portfólio de terras - (área plantada)
MAQUINÁRIO E CAPACIDADE DE ARMAZENAGEM
A seguir apresentamos a posição de maquinário de propriedade da Companhia e a
capacidade de armazenagem atual:
Tabela 8 Maquinário e Capacidade de Armazenagem
Maquinário Quantidade
Tratores 190 Colheitadeiras de grãos 182
Colheitadeiras de algodão 74
Plantadeiras 197
Pulverizadores auto propelidos 144
Capacidade de armazenagem Grãos Algodão
Toneladas 613.700 115.981 % Produção(1) 50% 83%
(1)Estimativa com base na área plantada e produtividades estimadas para o ano-safra 2017/18.
54%46%
Plantio em Área Própria
Plantio em Área Arrendada
99% 1%
Área Madura
Área Imatura
(menos de 3 anos de cultivo)
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DESEMPENHO FINANCEIRO
EBITDA
Tabela 9 Reconciliação do EBITDA
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Receita Líquida 692.739 887.705 28,1% 343.008 464.408 35,4%
Variação do Valor Justo dos Ativos Biológicos 239.311 527.665 120,5% 129.921 288.258 121,9% (-) Custo dos Produtos Vendidos (577.622) (799.483) 38,4% (303.451) (451.239) 48,7%
Custo dos Produtos (466.181) (536.846) 15,2% (262.805) (295.167) 12,3%
Realização do Valor Justo dos Ativos Biológicos (111.441) (262.637) 135,7% (40.646) (156.072) 284,0% Resultado Bruto 354.428 615.887 73,8% 169.478 301.427 77,9%
(-) Despesas com vendas (29.218) (41.324) 41,4% (13.101) (17.559) 34,0%
(-) Gerais e administrativas (32.497) (37.429) 15,2% (17.114) (20.003) 16,9%
Gerais e administrativas (21.737) (24.698) 13,6% (10.691) (13.135) 22,9% Participação nos resultados (10.760) (12.731) 18,3% (6.423) (6.868) 6,9%
(-) Honorários da administração (7.267) (9.146) 25,9% (2.288) (2.408) 5,2%
(-) Outras receitas (despesas) operacionais (227) 4.036 n.m. 1.019 3.126 206,8% (=) Resultado da Atividade 285.219 532.024 86,5% 137.994 264.583 91,7%
(+) Depreciação e amortização 37.719 40.878 8,4% 24.486 25.833 5,5%
EBITDA 322.938 572.902 77,4% 162.480 290.416 78,7%
(-) Variação do valor justo dos Ativ. Biológicos (NE 24) (239.311) (527.665) 120,5% (129.921) (288.258) 121,9% (+) Realização do valor justo dos Ativ Biológicos (NE 23) 111.441 262.637 135,7% 40.646 156.072 284,0%
(+) Baixas do Ativo Imobilizado 2.185 1.416 -35,2% 576 558 -3,1%
EBITDA Ajustado (1)(2) 197.253 309.290 56,8% 73.781 158.788 115,2%
Margem EBITDA Ajustado 28,5% 34,8% 6,3 p.p 21,5% 34,2% 12,7 p.p
(1) Excluindo os efeitos dos Ativos Biológicos, pois não representam efeito caixa. (2) Excluindo a Baixa do Ativo Imobilizado *NE: Nota Explicativa no ITR O EBITDA Ajustado foi recorde para o segundo trimestre e para o semestre.
No segundo trimestre alcançamos o montante de R$158.788 mil, com margem de 34,2%,
aumento de 12,7 pontos percentuais em relação à margem EBITDA Ajustada no 2T17
(21,5%).
No semestre apresentamos 56,8% de aumento no EBITDA Ajustado, encerrando o período em R$309.290 mil, com margem de 34,8% (aumento de 6,3 p.p, pontos
percentuais, 28,5% no 1S17).
Esse crescimento do EBITDA ajustado em ambos os períodos é proveniente
principalmente do aumento do Resultado Bruto da soja e do algodão (excluindo os ativos
biológicos) em função dos recordes de produtividade alcançados.
A produtividade da soja na safra 2017/18 foi 11,8% superior à da safra 2016/17,
enquanto que a produtividade do algodão da safra 2016/17 (o algodão faturado no
primeiro semestre do ano é oriundo da safra colhida no ano anterior) foi 42,4% superior
àquela atingida na safra 2015/16.
A seguir a composição da variação do EBITDA Ajustado no trimestre:
Figura 27 Reconciliação do EBITDA Ajustado - 2T18 x 2T17
73.781
158.788
70.721
16.874 1.443 (3.009)(4.458)
2.107 1.329
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
EBITDA
Ajustado 2T17
Lucro Bruto
Soja
(sem AB)
Lucro Bruto
Algodão
(sem AB)
Lucro Bruto
Outras
Culturas
(sem AB)
Despesas
Administrativas e
Honorários da
Administração
Despesas com
Vendas
Outras Receita
Operacionais
Depreciação e
Baixas do Ativo
Imobilizado
EBITDA
Ajustado 2T18
R$ m
il
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Release 2T18
RECEITA LÍQUIDA
A Receita Líquida no 2T18 apresentou aumento de 35,4% em relação ao mesmo período
do ano anterior. Esse incremento se refere principalmente à receita da cultura da soja,
que cresceu R$146 milhões entre os períodos, devido ao acréscimo de 51,6% no volume
faturado.
No período acumulado de 6 meses, obtivemos crescimento de 28,1% na Receita Líquida,
com destaque para as culturas do algodão e da soja. A receita líquida do algodão foi
57,4% superior ao 1S17, devido ao aumento de 50,4% no volume faturado, reflexo da
produtividade recorde realizada no ano safra 2016/17, somado ao aumento de 9% do
preço unitário. O volume de soja faturado foi 25,3% superior ao 1S17, representando crescimento 31,0% no faturamento, devido também a produtividade superior obtida,
conforme mencionado anteriormente.
Tabela 10 Receita Líquida
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Receita Líquida 692.739 887.705 28,1% 343.008 464.408 35,4%
Algodão em pluma faturado 185.839 292.467 57,4% 104.036 109.803 5,5%
Caroço de algodão faturado 6.755 14.360 112,6% 1.967 2.326 18,3%
Soja faturado 445.865 583.925 31,0% 226.642 372.650 64,4%
Milho faturado 15.172 9.551 -37,0% 7.233 2.099 -71,0%
Outras (faturado) 2.019 6.809 237,2% 1.327 5.239 294,8%
Resultado de hedge 37.089 (19.407) n.m. 1.803 (27.709) n.m.
Tabela 11 Volume Faturado
(Toneladas) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Quantidade faturada 550.173 697.519 26,8% 282.576 391.934 38,7%
Algodão em pluma 33.705 50.677 50,4% 18.215 17.337 -4,8%
Caroço de algodão 9.889 32.910 232,8% 3.045 7.004 130,0%
Soja 463.471 580.638 25,3% 234.558 355.650 51,6%
Milho 35.574 25.842 -27,4% 22.127 6.955 -68,6%
Outras 7.534 7.452 -1,1% 4.631 4.988 7,7%
Tabela 12 Variação do valor Justo dos Ativos Biológicos
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Variação do Valor Justo dos Ativos Biológicos 239.311 527.665 120,5% 129.921 288.258 121,9%
Algodão em pluma 122.306 214.314 75,2% 122.306 214.314 75,2%
Caroço de algodão 18.333 15.402 -16,0% 18.333 15.402 -16,0%
Soja 105.193 278.734 165,0% (1.419) 46.946 n.m.
Milho (9.463) 11.772 n.m. (9.463) 12.101 n.m.
Outras 2.942 7.443 153,0% 164 (505) n.m.
O cálculo da variação do valor justo dos ativos biológicos é feito através da multiplicação da
estimativa de produtividade pelo preço de mercado na fazenda, líquido de impostos,
subtraído do custo incorrido.
O valor de apropriação da variação do valor justo dos Ativos Biológicos no 2T18 apresenta
crescimento de 121,9% na comparação com o 2T17, atingindo R$288,2 milhões. No 1S18,
aumentou 120,5%, totalizando R$527,6 milhões.
Esse expressivo aumento se refere principalmente às expectativas de margens superiores
para as culturas do algodão e da soja, notadamente devido à melhor produtividade, quando
comparada à safra anterior.
CUSTO DOS PRODUTOS VENDIDOS
O custo dos produtos vendidos apresenta aumento de 12,3% no 2T18 e 15,2% no 1S18,
quando comparado ao 2T17 e ao 1S17, respectivamente. Esse aumento do custo dos
produtos vendidos se dá principalmente em função do maior volume faturado de soja e algodão. Apesar de apresentar aumento do custo dos produtos vendidos, o custo unitário
das nossas principais culturas (algodão e soja) apresenta redução significativa, devido
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Release 2T18
à melhor produtividade obtida, como pode ser verificado na seção de Análise das
Margens por Cultura.
Tabela 13 Custo dos Produtos Vendidos
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Custo dos produtos vendidos (466.181) (536.846) 15,2% (262.805) (295.167) 12,3%
Algodão em pluma (136.278) (153.597) 12,7% (74.297) (51.574) -30,6%
Caroço de algodão (6.381) (11.780) 84,6% (1.570) (2.097) 33,6%
Soja (303.681) (355.946) 17,2% (176.631) (234.565) 32,8%
Milho (9.872) (7.139) -27,7% (6.527) (2.149) -67,1%
Outros (9.969) (8.384) -15,9% (3.780) (4.782) 26,5%
Tabela 14 Realização do Valor Justo dos Ativos Biológicos
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Realização do Valor Justo dos Ativos
Biológicos
(111.441
)
(262.637
)
135,7
%
(40.646
)
(156.072
)
284,0
%
Algodão em pluma (11.455) (64.165) 460,1% (5.380) (21.082) 291,9%
Caroço de algodão (7) (5.494) n.m. (659) (1.144) 73,6%
Soja (99.158) (188.974) 90,6% (34.251) (130.289) 280,4%
Milho 1.224 (436) n.m. 1.689 11 -99,3%
Outros (2.045) (3.568) 74,5% (2.045) (3.568) 74,5%
ANÁLISE DAS MARGENS POR CULTURA
Para contribuir com o melhor entendimento das margens por cultura, o resultado de
hedge cambial é alocado entre algodão, soja e milho nessa seção.
Algodão em Pluma e Caroço de Algodão
O algodão faturado no 1S18 refere-se à safra 2016/17. No semestre e no trimestre
realizamos expansão de margem bruta quando comparada ao mesmo período do ano
anterior. No trimestre a margem cresce 135,7%, notadamente em função da queda relevante do custo unitário, oriunda da melhor produtividade auferida (42,4% superior
àquela obtida na safra 2015/16). No período acumulado de seis meses, a margem
superior é resultante de preços melhores, produtividade recorde e, consequentemente,
redução do custo unitário, encerrando o semestre 177,5% superior ao 1S17.
Tabela 15 Margem Bruta do Algodão e Caroço do Algodão
Algodão Faturado 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Algodão em Pluma faturado
Quantidade faturada Ton 33.705 50.677 50,4% 18.215 17.337 -4,8%
Receita Líquida R$ Mil 185.839 292.467 57,4% 104.036 109.803 5,5%
Res. de hedge cambial R$ Mil (22.016) (23.980) 8,9% (16.061) (27.677) 72,3%
Rec. Líquida aj.p/res. hedge cambial R$ Mil 163.823 268.487 63,9% 87.975 82.126 -6,6%
Preço Unitário R$ / Ton 4.860 5.298 9,0% 4.830 4.740 -1,9%
Custo Total R$ Mil (136.278) (153.597) 12,7% (74.297) (51.574) -30,6%
Custo Unitário R$ / Ton (4.043) (3.031) -25,0% (4.079) (2.970) -27,2%
Margem Unitária R$ / Ton 817 2.267 177,5% 751 1.770 135,7%
Caroço de Algodão faturado
Quantidade faturada Ton 9.889 32.910 232,8% 3.045 7.004 130,0%
Receita Líquida R$ Mil 6.755 14.360 112,6% 1.967 2.326 18,3%
Preço Unitário R$ / Ton 683 436 -36,2% 646 332 -48,6%
Custo Total R$ Mil (6.381) (11.780) 84,6% (1.570) (2.097) 33,6% Custo Unitário R$ / Ton (645) (358) -44,5% (516) (299) -42,1%
Margem Unitária R$ / Ton 38 78 105,3% 130 33 -74,6%
SOJA A soja faturada no 2T18 é oriunda da safra 2017/18. A margem unitária da soja no
trimestre apresentou aumento de 35,2% em relação ao 2T17. O fator que contribuiu
para essa margem superior foi a queda do custo unitário, oriunda da melhor
produtividade da safra atual frente à safra anterior, aliada à estabilidade nos custos por
hectare entre as safras.
No semestre, a margem apresenta queda de 7,4%, uma vez que a queda no preço de
faturamento foi apenas parcialmente compensada pela queda do custo unitário (esta
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Release 2T18
decorrente da melhor produtividade). Destacamos, no entanto, que, no consolidado do ano, teremos preço de faturamento estável em relação a 2017 na soja, o que, aliado às
melhores produtividades, possibilitará expansão das margens nessa cultura.
Tabela 16 Margem Bruta da Soja
Soja Faturada 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Quantidade faturada Ton 463.471 580.638 25,3% 234.558 355.650 51,6%
Receita Líquida R$ Mil 445.865 583.925 31,0% 226.642 372.650 64,4%
Resultado de hedge cambial R$ Mil 58.562 4.681 -92,0% 17.321 (32) n.m.
Rec. Líq. aj.p/res. hedge cambial R$ Mil 504.427 588.606 16,7% 243.963 372.618 52,7%
Preço Unitário R$ / Ton 1.088 1.014 -6,8% 1.040 1.048 0,8%
Custo Total R$ Mil (303.681) (355.946) 17,2% (176.631) (234.565) 32,8%
Custo Unitário R$ / Ton (655) (613) -6,4% (753) (660) -12,4%
Margem Unitária R$ / Ton 433 401 -7,4% 287 388 35,2%
MILHO
O milho faturado no 2T18 refere-se também à safra 2017/18. No milho, a margem unitária ficou levemente negativa no trimestre, devido à queda de 14,0% do preço
unitário adicionado ao aumento do custo unitário em 4,7%, fruto da menor
produtividade em relação à safra anterior. No acumulado do período, a margem
apresenta variação negativa, com queda de 45,7%, impactada pela queda de 17,4% do
preço unitário, parcialmente compensada pela redução do custo unitário de 0,7%.
Tabela 17 Margem Bruta do Milho
Milho Faturado 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH Quantidade faturada Ton 35.574 25.842 -27,4% 22.127 6.955 -68,6%
Receita Líquida R$ Mil 15.172 9.551 -37,0% 7.233 2.099 -71,0%
Resultado de hedge cambial R$ Mil 543 (108) n.m. 543 - -100,0%.
Receita Líq. ajust. res. hedge cambial R$ Mil 15.715 9.443 -39,9% 7.776 2.099 -73,0%
Preço Unitário R$ / Ton 442 365 -17,4% 351 302 -14,0%
Custo Total R$ Mil (9.872) (7.139) -27,7% (6.527) (2.149) -67,1%
Custo Unitário R$ / Ton (278) (276) -0,7% (295) (309) 4,7%
Margem Unitária R$ / Ton 164 89 -45,7% 56 (7) n.m.
RESULTADO BRUTO
Tabela 18 Resultado Bruto
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Lucro Bruto 354.428 615.887 73,8% 169.478 301.427 77,9%
Algodão em pluma 27.545 114.890 317,1% 13.678 30.552 123,4%
Caroço de algodão 374 2.580 589,8% 397 229 -42,3%
Soja 200.746 232.660 15,9% 67.332 138.053 105,0%
Milho 5.843 2.304 -60,6% 1.249 (50) n.m.
Outras (7.950) (1.575) -80,2% (2.453) 457 n.m.
Ativos Biológicos 127.870 265.028 107,3% 89.275 132.186 48,1%
O Resultado Bruto no 2T18 foi de R$301.427 mil, com margem de 64,9%, apresentando
aumento de 15,5 pontos percentuais quando comparado ao 2T17 (49,4%). Sem o efeito
dos Ativos Biológicos, o Resultado Bruto teve um crescimento de 111,0%.
No 1S18, atingimos um Resultado Bruto 73,8% superior ao 1S17, apresentando uma margem de 69,4%, com aumento de 18,2 pontos percentuais em relação ao mesmo
período do ano passado. Excluindo a apropriação dos Ativos Biológicos, apresentamos
crescimento de 54,9%.
As principais culturas que contribuíram para o aumento do Resultado Bruto no trimestre e semestre foram a soja e o algodão, devido à expansão da área plantada e às
melhores produtividades obtidas. No trimestre destaca-se a soja, que obteve um
Resultado Bruto de R$138.053 mil, aumento de R$70.721 mil em relação ao 2T17,
devido ao maior volume faturado no período, preços levemente superiores e queda do
custo unitário.
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Release 2T18
No semestre o destaque é para a cultura do algodão, que contribuiu com um Resultado
Bruto de R$114.890 mil, aumento de R$87.345 mil, reflexo do maior volume e preços
superiores faturados e queda do custo unitário. A soja realizou um Resultado Bruto de
R$232.660 mil com aumento de R$31.914 mil, em função do maior volume faturado e
queda do custo unitário.
CUSTO DE PRODUÇÃO
O gráfico a seguir representa de forma resumida o breakdown do nosso custo de
produção médio da safra 2017/18:
Figura 28 Breakdown Custo de Produção Safra 2017/18
Tabela 19 Composição do Custo de Produção por Cultura (%)
% Algodão Soja Milho Média
2017/18 Média
2016/17 Custos Variáveis 80,3 72,6 80,2 77,1 76,5
Sementes 9,5 15,4 22,8 13,4 12,5 Fertilizantes 17,6 17,8 31,6 19,3 19,2
Defensivos 26,5 21,1 9,5 22,3 23,6 Pulverização Aérea 2,0 1,6 2,2 1,8 1,6
Combustíveis e lubrificantes 4,1 4,7 4,6 4,4 4,1 Mão-de-obra 1,4 0,7 0,5 1,0 1,0
Beneficiamento 10,0 2,2 2,7 5,6 6,2 Manutenção de máquinas e implementos 4,4 5,6 4,5 4,9 4,7
Outros 4,8 3,6 1,8 4,0 3,6 Custos Fixos 19,7 27,4 19,8 22,9 23,5
Mão-de-obra 8,9 11,3 9,4 9,9 9,7 Depreciações e amortizações 4,5 8,0 4,8 6,0 6,0
Arrendamentos 4,3 5,3 3,3 4,6 5,4 Outros 2,0 2,8 2,3 2,4 2,4
A seguir demonstramos a posição atualizada de nossa estimativa de custo total de
produção por hectare para o ano-safra 2017/18:
Tabela 20 Custo de Produção em R$/ha
A B C(1) Total ( R$/ha)(2) Orçado 2016/17 Realizado 2016/17 Orçado 2017/18 C/B C/A
Algodão 1ª safra 7.155 7.138 6.811 -4,6% -4,8% Algodão 2ª safra 6.164 5.838 6.023 3,2% -2,3%
Soja 2.251 2.229 2.311 3,7% 2,7% Milho 2ª safra 1.781 1.765 1.814 2,8% 1,9%
Custo médio total (1) 3.203 3.161 3.184 0,7% -0,6% (1)Conforme posição em 30 de setembro de 2017 (valores do orçamento). Os valores podem sofrer alteração até o final do beneficiamento do algodão e da comercialização dos grãos.(2) Custo total médio ponderado pela área.
22,3%
19,3%
13,4%10,9%
10,5%
6,4%
6,0%
4,6%
8,2%
Defensivos Fertilizantes
Sementes Mão de Obra
BeneficiamentoMan. máquinas e implementos
Outros
Depreciações e Amortizações Arrendamentos
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Release 2T18
O custo total de produção médio por hectare estimado para a safra 2017/18 apresenta
estabilidade em relação ao orçado para a safra 2016/17, apesar da inflação entre os
períodos.
DESPESAS COM VENDAS
As despesas com vendas apresentaram elevação de 34,0% e 41,4% no trimestre e
semestre, respectivamente, quando comparadas ao mesmo período do ano anterior. Os
principais fatores que contribuíram para essa variação foram o maior volume de algodão faturado e aumento do preço do valor de frete e despesas de exportação (aumento anual,
sem reflexo ainda da nova tabela de fretes).Apesar das despesas com vendas
apresentarem aumento quando comparadas ao mesmo período do ano anterior, a representatividade sobre a Receita Líquida ficou estável.
Tabela 21 Despesas com vendas
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Frete 9.855 14.051 42,6% 4.608 6.070 31,7%
Armazenagem 11.324 14.308 26,4% 5.042 6.570 30,3%
Comissões 3.050 5.032 65,0% 1.763 2.496 41,6%
Classificação de Produtos 100 343 243,0% 23 17 -26,1%
Despesas com Exportação 4.560 7.350 61,2% 1.387 2.310 66,5%
Outros 329 240 -27,1% 278 96 -65,5%
Total 29.218 41.324 41,4% 13.101 17.559 34,0%
% Receita líquida 4,2% 4,7% 0,5 p.p 3,8% 3,8% -
DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS
As Despesas Gerais e Administrativas apresentam um aumento de 22,9% em relação ao 2T17. No semestre, o aumento é de 13,6%. Essas variações são auferidas antes da
despesa com Participação nos Resultados, pois essa varia conforme a expectativa de
lucro líquido da Companhia. A seguir, elencamos as explicações das principais
variações:
a. Gastos com pessoal: Aumento devido ao Dissídio salarial e ajuste de
quadro de lotação;
b. Honorários: Despesas de serviços topográficos e assessorias jurídicas;
c. Contingências Trib.Trab. Ambientais: redução no provisionamento de
contingências.
As Despesas Gerais e Administrativas representaram 2,8% da Receita Líquida no
trimestre e semestre, queda em pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.
Tabela 22 Despesas Administrativas
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Gastos com pessoal 11.367 13.015 14,5% 5.819 6.597 13,4%
Honorários de terceiros 1.841 2.412 31,0% 642 1.422 121,5%
Depreciações e amortizações 558 659 18,1% 277 331 19,5%
Despesas com viagens 624 827 32,5% 294 609 107,1%
Manutenção de Software 1.916 2.233 16,5% 1.002 949 -5,3%
Propaganda e Publicidade 1.081 1.376 27,3% 397 1.097 176,3%
Despesas de comunicação 1.098 1.250 13,8% 550 653 18,7%
Alugueis 408 398 -2,5% 236 192 -18,6%
Contingências Trib. Trab. e Ambientais 417 733 75,8% 52 (56) n.m.
Energia Elétrica 70 89 27,1% 33 48 45,5%
Impostos e Taxas Diversas 338 433 28,1% 73 170 132,9%
Contribuições e doações 328 357 8,8% 201 286 42,3%
Outros 1.691 916 -45,8% 1.115 837 -24,9%
Subtotal 21.737 24.698 13,6% 10.691 13.135 22,9%
% Receita líquida 3,1% 2,8% -0,3 p.p 3,1% 2,8% -0,3 p.p
Participação nos Resultados 10.760 12.731 18,3% 6.423 6.868 6,9%
Total 32.497 37.429 15,2% 17.114 20.003 16,9%
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RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO
Tabela 23 Resultado Financeiro Líquido
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH Ganhos (perdas) com derivativos (8.987) 29.556 n.m. 15.625 30.479 95,1%
Juros (37.592) (34.394) -8,5% (21.023) (17.343) -17,5% Variação monetária (2.600) - -100,0% (1.794) - -100,0%
Variação cambial 9.105 (22.933) n.m. (13.211) (26.879) 103,5% Outras receitas (despesas) financeiras (4.352) (2.443) -43,9% (2.070) (1.289) -37,7%
Total (44.426) (30.214) -32,0% (22.473) (15.032) -33,1%
% Receita líquida -6,4% -3,4% 3,0 p.p -6,6% -3,2% 3,4 p.p
Tabela 24 Ganhos e Perdas com Derivativos
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Swap de Dívida em Dólar para Real (8.987) 29.556 n.m. 15.625 30.479 95,1%
Total (8.987) 29.556 n.m. 15.625 30.479 95,1%
Obs: Conforme Nota Explicativa nº20 do ITR
Destacamos que, como parte da dívida em Dólar está “swapada” para Reais, e outra está alocada como hedge accounting – de forma que os eventuais efeitos de variação
cambial são registrados na conta de Receita de Vendas, e apenas quando realizados os
pagamentos de principal – a variação cambial sobre a dívida em Dólar acaba por não
impactar o Resultado Financeiro quando analisamos os números de forma agregada, pois eventuais ganhos e perdas sobre a dívida em dólar não alocada no hedge accounting
são compensados por ganhos/perdas em igual proporção no respectivo swap.
Para melhor entendimento desse impacto, sugerimos observar a Tabela 25, a seguir,
com o Resultado Financeiro Líquido Ajustado.
Tabela 25 Resultado Financeiro Líquido Ajustado
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH
Juros (45.020) (33.269) -26,1% (20.557) (15.529) -24,5% Var. Cambial líquida de operações swapadas 7.546 5.498 -27,1% 1.968 1.786 -9,2%
Variação monetária (2.600) - -1000,0% (1.794) - -100,0% Outras receitas (despesas) financeiras (4.352) (2.443) -43,9% (2.070) (1.289) -37,7%
Total (44.426) (30.214) -32,0% (22.473) (15.032) -33,1%
% Receita líquida -6,4% -3,4% 3,0p.p. -6,6% -3,2% 3,4p.p.
No 2T18, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$15.032 mil, contra R$22.473
mil também negativos no 2T17.
A diminuição do montante de juros é devido a repactuação de taxas de financiamentos
conforme explicamos na seção de endividamento.
Os principais fatores que contribuíram para essas variações foi a variação cambial positiva, em função ao aumento da taxa de câmbio no trimestre analisado, impactando
nos valores de adiantamento fornecedores e clientes a receber fixados em dólar.
O valor significativo em Outras receitas (despesas) financeiras deve-se a deságio na
venda de ICMS ocorridos em 2017, o que não ocorreu em 2018. Juntamente, diminuição
de pagamento de PIS/COFINS nas aplicações financeiras devido a queda do CDI.
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RESULTADO LÍQUIDO
Tabela 26 Resultado Líquido
(R$ mil) 1S17 1S18 AH 2T17 2T18 AH Resultado antes dos tributos s/o lucro 240.793 501.810 108,4% 115.521 249.551 116,0% Imposto de Renda e Contribuição Soc. s/ o lucro (78.659) (164.355) 108,9% (37.327) (81.355) 118,0%
Lucro Líquido Consolidado do Período 162.134 337.455 108,1% 78.194 168.196 115,1%
Atribuído a sócios da empresa controladora 151.303 311.369 105,8% 76.565 157.048 105,1% Atribuído a sócios da empresa não controladores 10.831 26.086 140,8% 1.629 11.148 584,3%
Margem Líquida 23,4% 38,0% 14,6 p.p 22,8% 36,2% 13,4 p.p
Novamente atingimos recordes de Resultado líquido no trimestre e no semestre.
O Resultado Líquido no 2T18 alcançou a marca de R$168.196 mil, uma variação de R$90.002 mil, ou 115,1% superior ao mesmo período do ano passado, com aumento de
margem de 13,4 pontos percentuais (22,8% no 2T17).
No acumulado do período atingimos R$337.455 mil de lucro líquido, aumentando
R$175.321 mil em relação a 2017, e com margem de 38,0%, 14,6 pontos percentuais superior ao 1S17. O principal fator de contribuição foi o aumento do Resultado Bruto
entre os períodos, reflexo das melhores margens auferidas no algodão e na soja, fruto
das excelentes produtividades obtidas associadas ao aumento na área plantada.
Na soja, atingimos produtividade recorde de 3.756kg/ha, 14,4% superior à safra
2016/17, 30% acima da média de 5 anos obtida até a safra 2015/16 e 11% maior do que a média brasileira, com base nos dados de julho da CONAB.
No algodão, para a safra que está sendo colhida nesse momento, com 47.7% já colhidos,
estamos estimando produtividade de algodão em pluma de 1.787kg/ha, próxima à
produtividade recorde que atingimos no ano passado, 18% superior à média de 5 anos findos em 2015/16 e 7,4% maior do que a média brasileira, também de acordo com os
dados mais recentes disponíveis na CONAB.
A melhora dos números está refletindo a consolidação da nossa estratégia atual, da qual
um dos pilares é voltado à melhoria da eficiência do nosso negócio. Estamos atingindo
esse novo patamar de resultados em função do reposicionamento de nossas unidades produtivas, da melhor maturidade de nossos solos, da otimização no uso de nossos
ativos (intensificação de segunda-safra) e do reforço do nosso parque de máquinas.
HEDGE CAMBIAL E DE COMMODITIES AGRÍCOLAS
As receitas de vendas da Companhia são geradas, principalmente, pela comercialização de commodities agrícolas como algodão, soja e milho; produtos que são cotados em dólares nas bolsas internacionais Chicago Board of Trade - CBOT e Intercontinental Exchange Futures US – ICE. Dessa forma, temos uma exposição ativa à variação da taxa
de câmbio e aos preços dessas commodities.
Com o objetivo de proteção contra a variação da taxa de câmbio são utilizados instrumentos de derivativos financeiros, cujo portfólio consiste, basicamente, de contratos de vendas e compras a termo de moeda – NDF (Non Deliverable Forward) e
Contratos de Opções.
Em linha com a Política de Gestão de Risco da Companhia – cujo objetivo é o alcance
de uma margem EBITDA Ajustada pré-estabelecida com a conjunção dos fatores Preço, Câmbio e Custo – a maior parte dos instrumentos de proteção contra a variação dos
preços das commodities é realizada através de vendas antecipadas diretamente com nossos clientes (forward contracts).
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Além disso, são utilizados contratos de futuros e de opções, negociados em ambiente de
bolsa, e operações financeiras de swaps e opções, com instituições financeiras. As operações de futuros, swaps e opções têm sua marcação a mercado registrada no
resultado financeiro.
A seguir apresentamos nossa posição de hedge de commodities (em relação ao volume de total de faturamento estimado) e de câmbio (em relação à receita total em dólar
estimada) – aberta em hedge comercial e hedge financeiro – em 30 de julho de 2018:
Tabela 27 Posição de Hedge
Ano Civil 2018 2019
Taxa de Câmbio(1) Hedge (%) R$ / US$ Hedge (%) R$ / US$ Hedge de Câmbio 91,4 3,3935 52,3 3,5380
Compromissos(1) 2,2 1,9418 2,0 1,9418 Total 93,6 3,3596 54,3 3,4780
Algodão Hedge (%) US¢ / libra(2) Hedge (%) US¢ / libra(2) Hedge Comercial 96,4 79,04 56,5 80,09
Hedge Financeiro(4) 3,4 76,99 11,2 84,59 Algodão - Hedge Total 99,8 78,97 67,7 80,83
Soja Hedge (%) US$ / bushel(2) Hedge (%) US$ / bushel(2)
Hedge Comercial 79,8 10,78 28,6 10,82
Hedge Financeiro(4) - - - - Compromissos(3) 1,2 - 12,2 -
Soja - Hedge Total 81,1 10,78 40,7 10,82 Milho Hedge (%) R$/Saca(5) Hedge (%) R$/Saca(5)
Hedge Comercial 73,0 18,39 5,0 19,0 Milho – Hedge Total 73,0 18,39 5,0 19,0
1)Compromissos com pagamentos de dívida em dólar. (2)Base FOB Porto (os preços nas nossas unidades de produção são influenciados ainda por despesas de transporte e possíveis desconto de qualidade. (3)Hedge natural com pagamentos de terras e arrendamentos em sacas de soja(4) Inclui operação de futuros, swaps e acumuladores. (5) Preço fazenda.
IMOBILIZADO/INTANGÍVEL
Os principais investimentos realizados no 2T18 foram:
(i) Aquisição de máquinas e implementos agrícolas realizados principalmente na Fazenda Paiaguás e Planeste;
(ii) Correção de solo realizada principalmente nas fazendas
Perdizes,Parnaíba e Pioneira;
(iii) Obras e instalações, realizadas principalmente nas Fazendas Paiaguás, e
Planorte;
Tabela 28 CAPEX
CAPEX (R$ mil) 1S17 AV 1S18 AV 2T18 AV
Máquinas, implementos e equipamentos 17.310 40,1% 21.943 35,4% 13.092 38,6%
Aquisição de terras - - 575 0,9% 11 0,0%
Correção de solo 5.455 12,6% 9.178 14,8% 7.747 22,8%
Obras e instalações 8.449 19,6% 12.022 19,4% 7.682 22,7%
Usina de beneficiamento de algodão 676 1,6% - - - -
Armazém de Grãos 1.054 2,4% 964 1,6% 23 0,1%
Limpeza de solo 2.624 6,1% 1.129 1,8% 798 2,4%
Veículos 1.299 3,0% 2.157 3,5% 662 2,0%
Aeronaves - - 8.588 13,9% 461 1,4%
Software 4.781 11,1% 2.927 4,7% 1.729 5,1%
Benfeitorias em imóveis - - 70 0,1% 63 0,2%
Outros 1.494 3,5% 2.388 3,9% 1.639 4,8%
Total 43.142 61.940 33.906
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ENDIVIDAMENTO
O endividamento bruto ajustado em 30 de junho de 2018 era de R$ 1,617 milhões,
representando um aumento de R$ 39 milhões ou 2,5% quando comparado ao final ao 4T17. No entando, essa variação é reflexo do pré-pagamento de R$129 milhões,
endividamento com taxas fixas elevadas, repactuado com taxas inferiores. O gráfico
abaixo demonstra as movimentações da dívida bruta ajustada ocorridas no semestre:
Figura 29 Breakdown da Dívida Bruta Ajustada (R$ mil)
A dívida líquida ajustada apresentou aumento de R$828,7mil para R$ 1.093,8 mil conforme demonstrado a seguir na tabela 29:
Tabela 29 Dívida Financeira Líquida Taxas médias anuais de juros (%) Consolidado (R$ mil) Indexador 4T17 2T18 4T17 2T18
Aplicados no Imobilizado
Finame – BNDES Pré, TJLP(1) e
Cesta de Moedas 5,58% 5,50% 111.718 101.993
111.718 101.993 Aplicados no Capital de Giro
Crédito Rural Pré 8,07% 6,98% 172.755 186.489
CRA(5) CDI 7,06% 6,55% 201.161 201.112 Capital de Giro Pré 7,58% 7,20% 235.554 184.840
Financiamento à Exportação Pré 9,00% 6,50% 13.413 201.820 Financiamento à Exportação CDI 8,05% 7,55% 571.412 442.810
Financiamento à Exportação US$, Libor(2)+Pré 6,10% 6,79% 82.808 48.820 Capital de Giro CDI(4) 7,91% 7,20% 200.354 296.484
Total do Endividamento 7,57% 6,99% 1.589.175 1.664.368
(+/-) Ganhos e perdas com derivativos vinculados a Aplicações e Dívidas (3) 11.057 47.109
(=) Dívida Bruta (Ajustada) 1.578.117 1.617.259
(-) Caixa 749.328 523.401
(=) Dívida Líquida (Ajustada) 828.788 1.093.858
EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses 738.585 850.622
Dívida Líquida Ajustada/EBITDA Ajustado 1,12x 1,29x
Dívida Líquida Ajustada/NAV 18,9% 27,3% (1) Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) (2) London Interbank Offer Rate (Libor): Taxa de Juros cobrados pelos bancos de Londres, que serve como referência para a maioria dos empréstimos do sistema financeiro internacional. (3) Operações com ganhos e perdas de Derivativos (nota 20 do ITR); (4) Taxa de Juros final com swap; (5) Valor financeiro de liquidação.
1.578.117
463.604 ( 425.892 )
( 50.779 ) 49.882 38.378 ( 36.052 ) 1.617.259
Dívida Bruta
Ajustada
Dez/2017
Captações Amortização
Principal
Amortização
Juros
Apropriação
Juros
Variação
cambial
Variação
SWAP (MTM)
Dívida Bruta
Ajustada
Jun/2018
Dívida Bruta Variação Negativa Variação Positiva
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A relação Dívida Líquida Ajustada/EBITDA Ajustado, acumulado dos últimos 12 meses,
encerrou o período em 1,29x, conforme demonstramos no gráfico abaixo:
Figura 30 Evolução Relação Dívida Líquida/EBITDA
O gráfico a seguir apresenta o cronograma de amortização da dívida total:
Figura 31 Cronograma de Amortização da Dívida Bruta (R$ Mil)
Figura 32 Resumo do Perfil do Endividamento Bruto
381
474
739 766 851
1.009
845 829 875
1.094
2,65
1,78
1,12 1,14 1,29
-0,5x
0,5x
1,5x
2,5x
3,5x
4,5x
5,5x
-
200
400
600
800
1.000
1.200
jun-17 set-17 dez-17 mar-18 jun-18
R$ M
M
EBITDA Ajustado Dívida Financeira Líquida Ajustada Dívida Financ. Líquida Ajustada X Ebitda Ajustado
49,76% 50,24%
96,98%
3,02%
Curto Prazo Longo Prazo R$ US$
6,99(1)
(1) Taxa média ponderada da dívida em R$ (2) Taxa média ponderada da dívida em USD
6,79(2)
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Figura 33 endividamento Bruto por indexador e por instrumento
INDICADORES
A Companhia entende que o cálculo de Retorno sobre o Patrimônio Líquido, Retorno sobre o Ativo Líquido e Retorno sobre o Capital Investido deve considerar, além do
resultado líquido do período ou resultado operacional do período, também a apreciação
anual líquida (com base no relatório de auditor independente realizado todos os anos)
do valor de suas terras.
Tabela 30 Retorno sobre o Patrimônio Líquido (R$ milhões) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Lucro Líquido 59 160 38 97 70 121 16 289(4)
Apreciação de Terras Líquida SLC Agricola(1) -36 179 222 313 396 108 130 (24) Apreciação de Terras Líquida LandCo (1)(2) - - 48 61 32 32 69 44 Subtotal 23 339 308 471 498 261 215 308
Patrimônio Líquido(3) 1.839 2.063 2.407 2.924 3.608 3.748 4.219 4.275
Retorno 1,3% 16,4% 12,8% 16,1% 13,8% 7,0% 5,1% 7,2%
(1) Baseado em laudo independente (Deloitte) ,atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos. (2)Ajustado pela participação da SLC Agricola na SLC LandCo é de 81,23%. (3)Ajustado pela apreciação de terras. (4)Lucro Líquido da Operação Agrícola.
Tabela 31 Retorno sobre o Ativo Líquido (R$ milhões) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Lucro Líquido 59 160 38 97 70 121 16 289(3)
Apreciação de Terras Líquida(1) (36) 179 271 373 428 140 199 19 Subtotal 23 339 309 470 498 261 215 308
Ativo Líquido 2.598 3.196 3.635 4.113 4.696 5.017 4.857 5.074
Capital de Giro 395 504 626 641 733 739 561 613
Ativo Fixo(2) 2.203 2.692 3.009 3.472 3.963 4.278 4.296 4.384
Retorno 0,9% 10,6% 8,5% 11,4% 10,6% 5,2% 4,4% 6,2%
(1) Baseado em laudo independente (Deloitte) ,atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos. (2) Ajustado pela apreciação de terras. (3)Lucro Líquido da Operação Agrícola.
Tabela 32 Retorno sobre o Capital Investido
(R$ milhões) 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Resultado Operacional 126 257 145 150 190 285 110 504(4) IR Ajustado (38) (87) (72) (35) (40) (78) 20 (133)
Resultado Operacional Ajustado 88 170 73 116 150 207 130 371
Apreciação de Terras Líquida(1) (36) 179 270 374 428 140 199 19
Resultado Operacional c/ Terras 52 349 343 490 578 347 329 391
Capital Investido 2.110 2.527 2.987 3.753 4.329 4.788 5.010 5.021 Dívida Bruta (CP e LP)(2) 450 640 811 1.170 1.332 1.711 1.807 1.471
Caixa(2) 110 131 157 376 355 671 1.016 725 Dívida Líquida (2) 339 509 654 794 977 1.040 791 746
Patrimônio Líquido (3) 1.771 2.018 2.333 2.781 3.352 3.748 4.219 4.275 Retorno sobre o Capital Investido 2,5% 13,8% 11,5% 13,0% 13,3% 7,2% 6,6% 7,8%
(1) Baseado em laudo independente (Deloitte) , atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos.
(2) Ajustado pela participação nas subsidiárias. (3) Ajustado pela apreciação de terras. (4)Resultado Operacional da Operação Agrícola.
40,1%
56,5%
2,9%
0,5%
PRÉ CDI LIBOR OUTROS
59,5%
12,1%
11,2%
11,1%
6,1%
Financiamentoà Exportação
CRA
Crédito Rural
Capital de Giro
BNDES
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Tabela 33 Valor Líquido dos Ativos - NAV (R$ milhões) 1S18
Fazendas SLC Agrícola (1) 2.520 Fazendas SLC LandCo(2) 682
Infraestrutura (excl. terras) (3) 926 Contas a Receber (excl. derivativos) (3) 87
Estoques (3) 502 Ativos Biológicos(3) 770
Caixa (3) 454 Subtotal 5.880
Fornecedores(3) 109 Dívida Bruta ajustada pelas operações de derivativos (3)(4) 1.557
Dívidas relativas a compra de terras (3) 14 Subtotal 1.680
Valor Líquido dos Ativos 4.200 Valor Líquido dos Ativos por Ação 44,1
(1) Baseado em laudo independente (Deloitte) , atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos. (2) Baseado em laudo independente
(Deloitte), atualizado em junho/2017, valores líquidos de impostos e ajustado pela participação da SLC Agrícola na subsidiária. (3) Ajustado pela participação da SLC Agrícola nas subsidiárias. (4) Dívida Bruta ajustada pelas operações de derivativos, e pela participação da SLC Agrícola nas
subsidiárias.
Tabela 34 Variação no Capital de Giro
Variação no Capital de Giro 2017 1S18 ATIVO Contas a Receber 168.128 40.596 (-) Hedge Accounting- Não caixa (47.140) 33.349 Estoques 569.524 552.266 (-) Ativos Biológicos + Ajuste de Estoque ( não caixa) (76.735) (242.982) Tributos a Recuperar 45.908 34.616 Ativos Biológicos 522.997 796.513 (-) Ativos Biológicos (não caixa) (21.094) (211.256) Despesas Antecipadas 8.354 23.219 Subtotal 1.169.942 959.623 PASSIVO Fornecedores 424.041 118.043 Impostos, taxas e contribuições diversas 28.414 15.499 Obrigações Sociais e Trabalhistas 62.701 56.568 Provisões para riscos tributários, ambientais e trabalhistas 2.446 2.526 Outros 163.402 (27.599) Adiantamento de Clientes 98.652 152.179 Débitos com partes relacionadas - 268 Operações com derivativos ( não caixa) (42.583) (247.915) Títulos a pagar (terras) (17.543) 13.873 Dividendos a pagar 83.598 10.822 Arrendamentos a pagar 37.486 42.033 Outras contas a pagar 3.792 1.141 Subtotal 844.406 137.438 TOTAL 325.536 822.185 Variação WC 52.024 496.649
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LOCALIZAÇÃO DAS UNIDADES
AVISO LEGAL
Nós fazemos declarações sobre eventos futuros que estão sujeitas a riscos e incertezas.
Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação a declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras "acredita", "poderá", "irá", "continua", "espera", "prevê", "pretende", "planeja", "estima" ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da nossa capacidade de controle ou previsão
12
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101213141617
6
11
Propriedade da SLC Agrícola 1. Paiaguás 2. Planorte 3. Pamplona 4. Planalto 5. Parnaíba 6. Palmeira 7. Parnaguá 8. Paineira – Fazenda arrendada 9. Parceiro 10.Palmares 11.Pantanal Joint Ventures com o grupo dois Vales 12. Pioneira
Joint Venture com Mitsui Co. 13. Perdizes 14. Paladino Fazendas da SLC Landco (SLC Agrícola 82%, Valliance 18%) 15. Planeste 16. Panorama
17. Piratini
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ANEXO - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO
(R$ mil) 31/12/2017 AV 30/06/2018 AV AH
Ativo Circulante 2.250.339 42,5% 2.150.147 41,1% -4,5% Caixa e equivalentes de caixa 611.539 11,6% 471.911 9,0% -22,8%
Aplicações financeiras de curto prazo 137.789 2,6% 51.490 1,0% -62,6%
Contas a receber de clientes 168.128 3,2% 40.596 0,8% -75,9% Adiantamento a fornecedores 9.017 0,2% 13.440 0,3% 49,1%
Estoques 569.524 10,8% 552.266 10,6% -3,0%
Ativos biológicos 522.997 9,9% 796.513 15,2% 52,3%
Tributos a recuperar 45.908 0,9% 34.616 0,7% -24,6% Títulos a receber 123.657 2,3% 126.537 2,4% 2,3%
Operações com derivativos 47.140 0,9% 33.349 0,6% -29,3%
Créditos com partes relacionadas - - 7 - -100,0% Outras contas a receber 3.916 0,1% 3.833 0,1% -2,1%
Despesas antecipadas 8.354 0,2% 23.219 0,4% 177,9%
Ativos mantidos para venda 2.370 0,0% 2.370 0,0% 0,0% Ativo Não Circulante 3.043.346 57,5% 3.082.065 58,9% 1,3%
Tributos a recuperar 62.841 1,2% 83.099 1,6% 32,2%
Tributos diferidos 18.760 0,4% 15.607 0,3% -16,8%
Operações com derivativos 23.766 0,4% 29.463 0,6% 24,0% Adiantamento a fornecedor 57.763 1,1% 58.493 1,1% 1,3%
Despesas antecipadas 2.567 0,0% 2.482 0,0% -3,3%
Outros créditos 17.029 0,3% 14.316 0,3% -15,9%
182.726 3,5% 203.460 3,9% 11,3% Propriedades para investimento 202.243 3,8% 202.127 3,9% -0,1% Imobilizado 2.647.977 50,0% 2.663.544 50,9% 0,6%
Intangível 10.400 0,2% 12.934 0,2% 24,4%
2.860.620 2.878.605 ATIVO TOTAL 5.293.685 100,0% 5.232.212 100,0% -1,2%
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ANEXO - BALANÇO PATRIMONIAL - PASSIVO
(R$ mil) 31/12/201
7 AV 30/06/201
8 AV AH
Passivo Circulante 1.662.232 31,4% 1.486.064 28,4% -10,6%
Fornecedores 424.041 8,0% 118.043 2,3% -72,2%
Empréstimos e financiamentos 860.976 16,3% 825.197 15,8% -4,2% Impostos, taxas e contribuições diversas 28.414 0,5% 15.499 0,3% -45,5%
Obrigações sociais e trabalhistas 62.701 1,2% 56.568 1,1% -9,8%
Adiantamento de clientes 98.652 1,9% 152.179 2,9% 54,3%
Débitos com partes relacionadas - - 268 0,0% 100,0% Operações com derivativos 42.583 0,8% 247.915 4,7% 482,2%
Títulos a pagar 17.543 0,3% 13.873 0,3% -20,9%
Provisões para riscos trib., ambientais e trabalhistas 2.446 0,0% 2.526 0,0% 3,3% Dividendos a pagar 83.598 1,6% 10.822 0,2% -87,1%
Arrendamentos a pagar 37.486 0,7% 42.033 0,8% 12,1%
Outras contas a pagar 3.792 0,1% 1.141 0,0% -69,9% Passivo Não Circulante 929.626 17,6% 1.043.469 19,9% 12,2%
Empréstimos e financiamentos 728.198 13,8% 835.152 16,0% 14,7% Imposto de renda e contribuição social diferidos 186.975 3,5% 180.424 3,4% -3,5%
Operações com derivativos 14.372 0,3% 27.812 0,5% 93,5%
Outras obrigações 81 0,0% 81 0,0% 0,0% Patrimônio Líquido Consolidado 2.701.827 51,0% 2.702.679 51,7% 0,0%
Capital social 947.522 17,9% 947.522 18,1% 0,0%
Reserva de capital 110.566 2,1% 106.179 2,0% -4,0% (-) Ações em tesouraria (60.596) -1,1% (43.212) -0,8% -28,7%
Reservas de lucros 404.975 7,7% 201.702 3,9% -50,2%
Lucros acumulados - - 312.827 6,0% 100,0% Outros resultados abrangentes 1.110.732 21,0% 981.918 18,8% -11,6%
Participação dos acionistas não controladores 188.628 3,6% 195.743 3,7% 3,8%
PASSIVO TOTAL 5.293.685 100,0% 5.232.212 100,0% -1,2%
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ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
R$ mil 2T17 2T18 AH 1S17 1S18 AH
Receita Líquida 343.008 464.408 35,4% 692.739 887.705 28,1%
Algodão em Pluma 104.036 109.803 5,5% 185.839 292.467 57,4% Caroço de Algodão 1.967 2.326 18,3% 6.755 14.360 112,6%
Soja 226.642 372.650 64,4% 445.865 583.925 31,0%
Milho 7.233 2.099 -71,0% 15.172 9.551 -37,0% Outras 1.327 5.239 294,8% 2.019 6.809 237,2%
Resultado de Hedge 1.803 (27.709) n.m. 37.089 (19.407) n.m.
Var.do Valor Justo dos Ativos Biológicos 129.921 288.258 121,9% 239.311 527.665 120,5% Custos do Produtos (303.451) (451.239) 48,7% (577.622) (799.483) 38,4%
Algodão em Pluma (74.297) (51.574) -30,6% (136.278) (153.597) 12,7%
Caroço de Algodão (1.570) (2.097) 33,6% (6.381) (11.780) 84,6%
Soja (176.631) (234.565) 32,8% (303.681) (355.946) 17,2% Milho (6.527) (2.149) -67,1% (9.872) (7.139) -27,7%
Outras (3.780) (4.782) 26,5% (9.969) (8.384) -15,9%
Ativos Biológicos (40.646) (156.072) 284,0% (111.441) (262.637) 135,7% Resultado Bruto 169.478 301.427 77,9% 354.428 615.887 n.m.
Despesas / Receitas Operacionais (31.484) (36.844) 17,0% (69.209) (83.863) 21,2%
Despesas com Vendas (13.101) (17.559) 34,0% (29.218) (41.324) 41,4% Despesas Gerais e Administrativas (17.114) (20.003) 16,9% (32.497) (37.429) 15,2%
Gerais e Administrativas (10.691) (13.135) 22,9% (21.737) (24.698) 13,6%
Participação nos Resultados (6.423) (6.868) 6,9% (10.760) (12.731) 18,3% Honorários da Administração (2.288) (2.408) 5,2% (7.267) (9.146) 25,9%
Outras Receitas (Despesas) Operacionais 1.019 3.126 206,8% (227) 4.036 n.m.
Resultado antes do Res.Financeiro e dos Tributos 137.994 264.583 91,7% 285.219 532.024 86,5%
Resultado Financeiro (22.473) (15.032) -33,1% (44.426) (30.214) -32,0% Receitas Financeiras 38.640 55.639 44,0% 121.755 93.829 -22,9%
Despesas Financeiras (61.113) (70.671) 15,6% (166.181) (124.043) -25,4%
Resultado antes dos Tributos sobre o Lucro 115.521 249.551 116,0% 240.793 501.810 108,4% Imposto de Renda e Contribuição Soc.s/o Lucro (37.327) (81.355) 118,0% (78.659) (164.355) 108,9%
Corrente (4.169) (21.307) 411,1% (6.244) (39.543) 533,3%
Diferido (33.158) (60.048) 81,1% (72.415) (124.812) 72,4% Lucro / Prejuízo Consolidado do Período 78.194 168.196 115,1% 162.134 337.455 108,1%
Atribuído a Sócios da Empresa Controladora 76.565 157.048 105,1% 151.303 311.369 105,8%
Atribuído a Sócios Não Controladores 1.629 11.148 584,3% 10.831 26.086 140,8%
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ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA
(R$ mil) 2T17 2T18 AH 1S17 1S18 AH
Caixa Líquido das Atividades Operacionais (144.340) 69.604 n.m (191.956) 166.702 n.m Caixa Gerado nas Operações 147.042 226.373 54,0% 285.084 395.949 38,9%
Lucro líquido (prejuízo) antes do IRPJ/CSLL 115.521 249.551 116,0% 240.793 501.810 108,4%
Depreciação e amortização 24.486 25.833 5,5% 37.719 40.878 8,4%
Depreciação e amortização - no resultado 24.486 25.833 5,5% 37.719 40.878 8,4%
Depreciação e amortização - no estoque - - - - - -
Resultado nas baixas do imobilizado 730 5.022 587,9% 2.290 5.755 151,3%
Juros, variação cambial e variação monetária 86.521 70.243 -18,8% 117.719 97.481 -17,2%
Remuneração baseada em ações 1.041 1.096 5,3% 2.208 2.241 1,5%
Variação ativos biológicos (89.275) (132.185) 48,1% (127.870) (265.027) 107,3%
Provisão ajuste de estoque a valor de mercado - - - (496) - -100,0%
Provisão participação nos resultados e contingências
trabalhistas 6.475 6.813 5,2% 11.178 12.811 14,6%
Valor Justo das Propriedades para Investimento 1.543 - -
100,0% 1.543 - -100,0%
Outros ajustes - - - - - -
Variações nos Ativos e Passivos (291.382)
(156.769) -46,2% (477.040)
(229.247) -51,9%
Contas a receber de clientes (17.049) 102.968 n.m 2.555 127.532 4891,5%
Estoques e ativos biológicos (8.223) 48.957 n.m. (27.668) 13.812 n.m
Tributos a recuperar (12.006) (9.033) -24,8% (12.968) (8.966) -30,9%
Títulos a receber 565 (81) n.m. 565 (81) n.m.
Aplicações financeiras 42.814 43.254 1,0% (24.943) 86.299 n.m.
Outras contas a receber (14.196) (17.409) 22,6% (15.335) (11.982) -21,9%
Adiantamento a fornecedores 642 (7.085) n.m. 642 (5.153) n.m.
Fornecedores (47.351) (130.075) 174,7% (293.128) (312.626) 6,7%
Obrigaçoes fiscais e sociais (9.175) (12.077) 131,6% (14.701) (30.087) 104,7%
Obrigações com partes relacionadas - 302 100,0% - 261 100,0%
Operações com derivativos (74.492) (34.370) -53,9% (43.809) (47.743) 9,0%
Titulos a pagar (3.776) (4.409) 16,8% (4.276) (4.409) 3,1%
Adiantamento de clientes (86.277) (107.406) 24,5% 38.860 53.527 37,7%
Arrendamentos a pagar (14.261) (14.971) 5,0% (2.004) 4.547 n.m.
Outras contas a pagar 21.718 7.937 -63,5% 25.820 (9.387) n.m.
Dividendos Recebidos - - - - - -
Juros sobre empréstimos pagos (69.760) (16.375) -76,5% (103.368) (50.779) -50,9%
Imposto de renda e contribuição social pagos (556) (6.896) n.m. (3.282) (34.012) 936,3%
Caixa Líquido Atividades de Investimento (25.804) (31.218) 21,0% (39.520) (63.150) 59,8%
Em investimento - - - - - -
Em ativo biológico - - - - - -
Em imobilizado (26.523) (30.109) 13,5% (36.309) (60.095) 65,5%
Em propriedade para investimento - - - - - -
Em intangível 718 (1.109) n.m. (3.211) (3.055) -4,9%
Recebimento pela venda de terras (Nota 10) - - - - - - Caixa Líquido Antes das Atividades de Financiamento (170.145) 38.386 n.m. (231.476) 103.552 n.m.
Caixa Líquido Atividades de Financiamento (259.375) 107.564 n.m. (383.428)
(243.180) -36,6%
Compra/Recompra de ações 1.517 3.067 102,2% 910 (76.113) n.m.
Empréstimos e financiamentos tomados 320.331 407.246 27,1% 335.353 458.817 36,8%
Empréstimos e financiamentos pagos (567.001) (102.757) -81,9% (705.469) (425.892) -39,6%
Dividendos pagos (14.222) (199.992) n.m. (14.222) (199.992) n.m.
Integralização de capital - - - - - - Aumento (Redução) de Caixa Equivalentes (429.520) 145.950 n.m. (614.904) (139.628) -77,3%
Saldo inicial de Caixa e Equivalentes 703.356 325.961 -53,7% 888.740 611.539 -31,2% Saldo Final de Caixa e Equivalentes 273.836 471.911 72,3% 273.836 471.911 72,3%
Para melhor entendimento da nossa geração de caixa efetiva, recomendamos o ajuste a
seguir:
Ajuste do cálculo do Caixa Líquido antes das Atividades de Financiamento, excluindo a
movimentação da conta de Aplicações Financeiras, pois entendemos que a variação
nessa conta não impacta a geração de caixa efetiva.
Caixa Livre Apresentado (170.145) 38.386 n.m. (231.476) 103.552 n.m.
Variação da conta de aplicações financeiras 42.814 43.254 1,0% (24.943) 86.299 n.m. Caixa Livre Ajustado (212.959) (4.868) -96,3 (206.533) 17.253 n.m.
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ANEXO -DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO
(R$ mil) 2T17 2T18 AH 1S17 1S18 AH
Receitas 501.248 812.380 62,1% 948.821
1.487.40
3 56,8%
Vendas de mercadorias, produtos e serviços 353.777 503.145 42,2% 683.342 928.773 35,9%
Outras receitas 132.962 292.859 120,3% 247.965 535.164 n.m.
Variação do valor justo dos ativos biológicos 129.922 288.258 121,9% 239.311 527.665 n.m.
Outras receitas 3.040 4.601 n.m. 8.654 7.499 -13,3%
Receitas referentes à construção de ativos próprios 14.509 16.376 n.m. 17.514 23.466 34,0%
Insumos Adquiridos de Terceiros (240.309) (415.805) 73,0% (492.490) (754.690) 53,2%
Custo das mercadorias e serviços vendidos (1.789) (877) n.m. (8.485) (2.878) -66,1%
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (64.040) (104.573) 63,3% (118.149) (193.953) 64,2%
Perda/ recuperação de valores de ativos - - - 497 - -
Outros (174.480) (310.355) 77,9% (366.353) (557.859) 52,3%
Matérias-primas consumidas (133.834) (154.283) 15,3% (254.912) (295.222) 15,8%
Ajuste ao valor justo dos ativos biológicos (40.646) (156.072) n.m. (111.441) (262.637) 135,7%
Valor Adicionado Bruto 260.939 396.575 52,0% 456.331 732.713 60,6% Retenções (24.486) (25.833) 5,5% (37.719) (40.878) 8,4%
Depreciação e amortização (24.486) (25.833) 5,5% (37.719) (40.878) 8,4%
Valor Adicionado Líquido Produzido 236.453 370.742 56,8% 418.612 691.835 65,3% Valor Adicionado recebido em Transferência 45.605 52.964 16,1% 167.026 104.334 -37,5%
Receitas financeiras 41.853 49.030 17,1% 160.255 95.581 -40,4%
Outros 3.752 3.934 4,9% 6.771 8.753 29,3% Valor Adicionado Total a Distribuir 282.058 423.706 n.m. 585.638 796.169 35,9%
Distribuição do Valor Adicionado 282.058 423.706 50,2% 585.638 796.169 35,9%
Pessoal 52.089 61.101 17,3% 91.700 114.704 25,1%
Remuneração direta 31.065 37.952 22,2% 54.060 68.832 27,3%
Benefícios 18.562 20.154 8,6% 33.209 40.165 20,9%
F.G.T.S. 2.462 2.995 21,6% 4.431 5.707 28,8%
Impostos, Taxas e Contribuições 78.286 87.497 111,8
% 152.119 170.754 n.m.
Federais 68.112 88.023 29,2% 133.829 169.152 n.m.
Estaduais 10.077 (631) n.m. 18.096 1.392 -92,3%
Municipais 97 105 8,2% 194 210 8,2%
Remuneração de Capitais de Terceiros 73.489 106.912 45,5% 179.685 173.256 -3,6%
Juros 61.673 92.139 49,4% 165.772 145.501 -12,2%
Aluguéis 11.816 14.773 25,0% 13.913 27.755 99,5%
Remuneração de Capitais Próprios 78.194 168.196 n.m. 162.134 337.455 n.m.
Lucros retidos 76.565 157.048 n.m. 151.303 311.369 n.m.
Dividendos - - - - - - Participação de acionistas não controladores 1.629 11.148 n.m. 10.831 26.086 n.m.
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