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PINTO JVC; VIEIRA MC; HEREDIA ZÁRATE NA; TORALES EP; BOTTEGA SP; RECH, J. 2012. Produção de biomassa e óleo essencial da pimenta-rosa em função de fósforo e nitrogênio. Horticultura Brasileira 30: S6246-S6252.
Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6246
Produção de biomassa e óleo essencial da pimenta-rosa em função de fósforo e nitrogênio Jannaína Velasques da Costa Pinto1; Maria do Carmo Vieira1; Néstor Antonio Heredia Zárate1; Elissandra Pacito Torales1; Simone Priscila Bottega1; Jerusa Rech1
1Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) - FCA, C. Postal 533, 79804-970 – Dourados-MS,
[email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]
RESUMO
O experimento foi desenvolvido em vasos, utilizando Latossolo Vermelho Distroférrico, em condições de casa de vegetação (22º11'53.8"S e 54º56'0.12"W), na Universidade Federal da Grande Dourados, Dourados-MS. O objetivo foi avaliar os efeitos da adubação nitrogenada e fosfatada sobre a produção de biomassa e óleo essencial de Schinus terebinthifolius Raddi. Foram estudadas cinco doses de P (20, 120, 200, 280 e 380 kg ha-1), na forma de superfosfato triplo e cinco de N (6, 36, 60, 84 e 114 kg ha-1), na forma de sulfato de amônio. Os tratamentos foram definidos utilizando-se a matriz experimental Plan Puebla III, dando origem a nove combinações, respectivamente, de doses de P e de N (kg ha-1): 280 e 84; 280 e 36; 120 e 6; 120 e 36; 120 e 84; 200 e 60; 380 e 84, 20 e 36 e 280 e 114. O delineamento experimental utilizado foi blocos casualizados, com quatro repetições. Foram realizadas duas colheitas das plantas inteiras, aos 105 e aos 213 dias após o transplantio (DAT). Observou-se que, sob doses elevadas de P e medianas de N, ocorreram maiores: altura de plantas (174,65 cm), diâmetro de coleto (14,32 mm) e massa fresca das folhas (169,67 g planta-1), todos aos 213 DAT. A produção global de óleo foi significativamente influenciada pelos tratamentos, induzida pelo aporte de massa foliar. A maior produção (0,1556 ml planta-1) foi obtida quando empregados 280 P e 84 N (kg ha-1), representando acréscimo de 15% em comparação à segunda maior produção (280 P e 114N) e de 73% em relação à menor produção obtida por 120P e 6 N (kg ha-1). Recomenda-se a adubação com 249,15 kg ha-1 de P e 98 kg ha-1 de N, e colheitas a partir dos 213 DAT. PALAVRAS-CHAVE: Schinus terebinthifolius Raddi, planta medicinal, adubação nitrogenada, adubação fosfatada
ABSTRACT Biomass yield and essential oil contents from Brazilian peppertree under phosphorus and nitrogen levels
An experiment was carried out under greenhouse condition at the Universidade Federal da Grande Dourados (22º11'53.8"S e 54º56'0.12"W), Dourados MS, in a Red Oxisol (typical Haplortox), to evaluate the effects of nitrogen and phosphorus levels on early development, biomass yield and chemical composition from Schinus terebinthifolius Raddi. It was studied five P rates as TSP (20, 120, 200, 280 and 380 kg ha-1) and five N rates (6, 36, 60, 84 and 114 kg ha-1) as ammonium sulphate. Treatments were defined using the Plan Puebla III experimental matrix, resulting in nine combinations of P and N levels, respectively (kg ha-1): 280 and 84; 280 and 36; 120 and 6; 120 and 36; 120 and 84; 200 and 60; 380 and 84, 20 and 36, and 280 and 114. The experimental design was randomized blocks with four replications. Two trial harvests were carried out at 105 and 213 days after transplanting (DAT). Nitrogen and phosphorus influenced greater performance of plant height (174,65cm), stem diameter (14,32 mm) and fresh mass of leaves (169,67 g plant-1). Global-content per plant of the essential oil was influenced by the studied rates, induced by biomass yield. Greatest increases on oil contents (0,1556 ml planta-1) were obtained under 280 P e 84 N (kg ha-1), exceeding 15% compared to the second rate (280 P e 114N) and 73% to the smaller rate 120P e 6 N (kg ha-1).
PINTO JVC; VIEIRA MC; HEREDIA ZÁRATE NA; TORALES EP; BOTTEGA SP; RECH, J. 2012. Produção de biomassa e óleo essencial da pimenta-rosa em função de fósforo e nitrogênio. Horticultura Brasileira 30: S6246-S6252.
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Thus, we recommend harvests after 213 DAT and the supply of 249,15 kg ha-1 P and 98 kg ha-1 N, for increase in biomass yield from S. terebinthifolius. KEYWORDS: Schinus terebinthifolius Raddi, medicinal plant, nitrogen fertilization, phosphorus fertilization
Recentemente o Ministério da Saúde elaborou uma relação de 71 espécies de plantas com potencial
terapêutico de interesse ao Sistema Único de Saúde (SUS), visando orientar a cadeia produtiva e o
desenvolvimento de pesquisas na área. Dentre as espécies listadas está a Schinus terebinthifolius
Raddi, comumente conhecida como pimenta-rosa, muito utilizada por populares, principalmente na
região nordeste do Brasil, sobretudo no tratamento de inflamações uterinas, além da indústria
farmacêutica.
As partes utilizadas como medicinais são casca, folhas e frutos que possuem reconhecidas
propriedades adstringentes, antidiarréicas, anti-inflamatórias, depurativas, diuréticas e febrífugas.
Suas folhas são ricas em taninos, flavonóides e óleos essenciais, além de compostos presentes em
menor quantidade, como os alcalóides, esteróides, chalconas e urundeuvinas (Jain et al., 1995;
Suzart, 2002; Di Stasi et al., 2002).
Dentre os fatores capazes de interferir quantitativa e qualitativamente na composição química das
plantas, a nutrição é um dos que merecem destaque, uma vez que a deficiência ou o excesso de
nutrientes pode promover maior ou menor produção de princípios ativos. Apesar disso, a literatura
ainda apresenta poucos estudos sobre a influência da fertilização na composição química dos óleos
essenciais de espécies medicinais e nenhum relato fora encontrado com relação à pimenta-rosa.
A composição química de óleos essenciais tem sido responsiva ao fornecimento de P, elucidada por
estudos fitoquímicos que evidenciam a importância desse nutriente para a produção de
geranilpirofosfato, que é o precursor dos monoterpenos (Lobo & Lourenço, 2007).
Quantitativamente, muitos trabalhos vêm destacando sua relevância na produção global de óleo
essencial e metabólitos secundários, em função do incremento da produção foliar induzida pela
aplicação de P.
Especificamente para as plantas medicinais, a produção total de metabólitos nitrogenados pela
planta (alcalóides, glicosídeos cianogênicos e glicosinolatos) geralmente é aumentada com a maior
disponibilidade de N no solo.
Diante disso e, ainda, considerando a relevância desses nutrientes para produção em solos tropicais,
neste trabalho propôs-se estudar os efeitos de diferentes doses de fósforo e nitrogênio sobre a
produção de biomassa e óleo essencial pela pimenta-rosa.
PINTO JVC; VIEIRA MC; HEREDIA ZÁRATE NA; TORALES EP; BOTTEGA SP; RECH, J. 2012. Produção de biomassa e óleo essencial da pimenta-rosa em função de fósforo e nitrogênio. Horticultura Brasileira 30: S6246-S6252.
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MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido em vasos, sob telado 50%, no Horto de Plantas Medicinais – HPM
(22º11'53,8" latitude Sul e 54º56'0,12" latitude Oeste), na Universidade Federal da Grande
Dourados – UFGD. O solo utilizado foi de local originalmente sob vegetação de Cerrado,
classificado como Latossolo Vermelho Distroférrico, de textura muito argilosa.
Estudaram-se cinco doses de fósforo - P (20, 120, 200, 280 e 380 kg ha-1), na forma de superfosfato
triplo e cinco doses de nitrogênio - N (6, 36, 60, 84, 114 kg ha-1), na forma de sulfato de amônio. Os
tratamentos foram definidos utilizando-se a matriz experimental Plan Puebla III, resultando em
nove combinações de doses de P e de N, respectivamente: 280 e 84; 280 e 36; 120 e 6; 120 e 36;
120 e 84; 200 e 60; 380 e 84, 20 e 36 e 280 e 114 (kg ha-1). O delineamento experimental utilizado
foi blocos casualizados, com quatro repetições. A unidade experimental foi composta por dez vasos,
com uma planta por vaso.
Foram realizadas duas colheitas, sendo a primeira de cinco plantas, aos 105 e a outra, das outras
cinco plantas, aos 213 DAT. Os dados de produção das duas colheitas foram submetidos à análise
de variância e determinação do erro experimental. As superfícies de resposta foram estimadas
ajustando-se os modelos quadráticos e quadráticos base raiz quadrada às médias por tratamento.
Cada componente dos modelos foi testado até 5% de probabilidade, pelo teste F, tendo sido
utilizado o quadrado médio do erro experimental da matriz. Cada efeito individual do modelo
escolhido foi testado até 5%, pelo teste F, corrigido em função do erro experimental.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O crescimento em altura da pimenta-rosa diferiu e teve taxas variáveis para os diferentes
tratamentos (Figura 1). A altura máxima observada foi de 174,65cm (200 e 60 kg ha-1 de P e N,
respectivamente) aos 213 DAT. A espécie respondeu positivamente à oferta de N, mantendo um
padrão de crescimento em altura em que doses maiores de N também exigiram grande oferta de P.
Isso, provavelmente, devido à importância do P nas relações fotossintéticas e no metabolismo do C,
que faz com que tenha também uma participação especial no metabolismo do N, de tal forma que,
sua deficiência, pode resultar em redução acentuada na absorção do NH4+.
Ao mesmo tempo, os resultados demonstram que mesmo doses elevadas de NH4+ não implicaram
no comprometimento do metabolismo vegetal, o que poderia interferir negativamente sobre o
crescimento; ao contrário, a espécie revelou-se resistente à fertilização pesada diferentemente do
observado em outras nativas.
O maior diâmetro do coleto das plantas (Figura 1) foi de 14,32 mm, obtido sob 280 kg ha-1 de P e 36
kg ha-1 de N, observado aos 213 DAT. A obtenção de maiores diâmetros de coleto em resposta a
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uma dose considerável de P pode ser atribuída à sua maior essencialidade em processos da divisão
celular, reprodução e metabolismo vegetal. Quanto à resposta ao N, é porque esse nutriente é
indispensável como componente das substâncias pécticas e proteínas, constituintes das células
parenquimáticas da madeira, como o câmbio e casca interna, cuja deposição está intrinsicamente
relacionada com a característica avaliada.
Na primeira colheita, aos 105 DAT, a área foliar foi negativamente influenciada pela interação
doses de P e N, mas com respostas positivas em relação aos fatores isolados (Figura 2). A maior
área foliar observada foi 1821,21 cm2 planta-1, obtida com uso de 326 kg ha-1 de P e 97,9 kg ha-1 de
N. Na fase inicial do desenvolvimento vegetativo, a maioria das espécies apresenta altas exigências
em P, sendo o baixo suprimento desse nutriente capaz de diminuir a área foliar, em consequência
principalmente da redução do número de folhas e, secundariamente, da limitação à expansão da
folha. É provável que a ocorrência de uma interação negativa entre P e N se deva, sobretudo, às
características de velocidade de absorção das fórmulas químicas como os nutrientes foram
fornecidos. Além disso, o período que sucede a aplicação dos nutrientes é também caracterizado
como fase de adaptação do sistema radicular ao novo substrato, nesse sentido, o estresse pós-
transplantio pode ter interferido na absorção de P e, dessa forma, induzido uma interação negativa
entre os elementos. Na segunda colheita (213 DAT), a maior área foliar observada foi de 1491,04
cm2 planta-1, obtida com uso de 275,27 kg ha-1 de P e 82 kg ha-1 de N. O menor valor em relação ao
obtido na primeira colheita é devido ao fato da planta entrar no estádio reprodutivo, iniciando o
processo de dreno de nutrientes que acarretou a senescência de algumas folhas mais velhas. Nessa
fase do desenvolvimento, uma interação positiva é esperada, principalmente, pela conhecida
importância do P nas reações fotossintéticas e no metabolismo do C, processos fundamentais para a
assimilação e utilização do N. O P tem participação essencial também no metabolismo do N,
promovendo incrementos no conteúdo total e na eficiência de utilização deste nutriente e a
limitação no seu fornecimento pode resultar em menor taxa de absorção do NH4+, limitando
também sua disponibilidade para a síntese de aminoácidos.
Assim como para área foliar, a massa fresca de folhas foi negativamente influenciada pela interação
doses de P e N, mas a resposta foi positiva em relação aos fatores isolados (Figura 2). A produção
máxima das plantas colhidas aos 105 DAT foi 43,27 g planta-1 obtidos com uso de 2,85 kg ha-1 de P
e 170,17 kg ha-1 de N. Aos 213 DAT, a maior produção de massa fresca foi de 169,67 g planta-1,
obtida com uso de 249,15 kg ha-1 de P e 98 kg ha-1 de N (Figura 2). A maior produção de massa em
resposta ao fornecimento de P pode ser resultado de sua função como regulador do P inorgânico
(Pi) na fotossíntese, no metabolismo e na partição de assimilados nas folhas. O P constitui entre
0,2% e 0,5% da massa vegetal sendo, por isso, um dos principais fatores limitantes do crescimento.
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Além disso, o baixo crescimento de plantas em deficiência de P está normalmente relacionado com
o comprometimento na síntese de proteínas, devido ao sinergismo entre P e N, uma vez que o N
utilizado na síntese de aminoácidos e proteínas necessita do P na forma de poder redutor e de
nucleotídeos; assim, pode-se deduzir que com o aumento na concentração de N, ocorreu a
necessidade de elevar a concentração de P para dar início aos processos de síntese.
O teor de óleo essencial das folhas não variou com as doses de P e N, sendo em média 0,10%.
Ainda são poucos os trabalhos que possibilitam traçar um perfil comparativo sobre teores do óleo
essencial em folhas da pimenta-rosa, mas é possível perceber que a produção global tende a variar
ao longo dos estádios fenológicos da planta. Os teores encontrados são muito semelhantes aos
observados por Barbosa et al. (2007) durante período da floração, mesmo estádio de
desenvolvimento em que foram realizadas as amostragens para extração do óleo essencial.
No entanto, a produção global de óleo foi significativamente influenciada pelos tratamentos. A
maior produção (0,1556 ml planta-1) foi obtida quando empregados 280 P e 84 N (kg ha-1),
representando acréscimo de 15% em comparação à segunda maior produção (280 P e 114N) e de
73% em relação à menor produção obtida por 120P e 6 N (kg ha-1).
A fertilização com P e N foi importante para o desenvolvimento e produção da pimenta-rosa,
propiciando aumento de massa fresca, além de incremento significativo da área foliar e dos índices
biométricos da espécie. O aumento da massa foliar induziu a uma maior produção-global por
unidade, influenciada pela maior quantidade de óleo acumulada. Nesse sentido, recomenda-se a
aplicação de 249,15 kg ha-1 de P e 98 kg ha-1 de N, e colher após os 213 DAT, para maior produção
foliar.
AGRADECIMENTOS
À FUNDECT-MS e ao CNPq, pelas bolsas concedidas e apoio financeiro.
REFERÊNCIAS
BARBOSA LCA; DEMUNER AJ; CLEMENTE AD; PAULA VF. 2007. Seasonal variation in the composition of volatile oils from Schinus terebinthifolius Raddi. Quimica Nova 30: 1959-1965.
DI STASI LC; OLIVEIRA GP; CARVALHAES MA; QUEIROZ-JÚNIOR M; TIEN OS; KAKINAMI SH; REIS MS. 2002. Medicinal plants popularly used in the Brazilian Tropical Atlantic Forest. Fitoterapia 73: 69-91.
JAIN MK; YU JM; ROGERS AE; SMITH ETA; BORGER RL; OSTRANDER AL. 1995. Specific competitive inhibitor of secreted phospholipase A2 from berries of Schinus terebinthifolius. Phytochemistry 39: 537-547.
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LOBO AM; LOURENÇO AM. 2007. Biossíntese de produtos naturais. Lisboa: IST Press. 272p.
SUZART LR. 2002. Estudo químico e farmacológico de Schinus terebinthifolius Raddi e contribuição para validação de seu uso como fitoterápico. IOC: 03-28.
FIGURA 1. Altura e diâmetro de coleto de plantas de pimenta-rosa em função de dias após transplantio e doses de P e N. Dourados – UFGD, 2011.
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FIGURA 2. Área foliar (AF) e massa fresca de folhas (MFF) de pimenta-rosa, aos 105 e 213 DAT respectivamente, em função de doses de P e N. Dourados – UFGD, 2011. AF (105 DAT) ŷ = 269,881 + 0,530188P + 7,68074*N + 0,00492609*P2 + 0,025433N2 - 0,0388761*PN; R2 = 0,82; AF (213 DAT) ŷ = 701,744 + 2,30694*P + 11,6320*N - 0,0152027*P2 - 0,190420*N2 + 0,0723365*PN; R2 = 0,54; MFF (105 DAT) ŷ = 7,34650 + 0,0280286*P + 0,141776*N + 0,000047P2 + 0,000415N2 - 0,000628*PN; R2 = 0,89; MFF (213 DAT) ŷ = -23,9871 + 0,673919*P + 1,25655*N - 0,00135242*P2 - 0,00639437*N2; R2 = 0,61;* significativo a 5% de probabilidade. TABELA 1. Produção-global por planta de pimenta-rosa, aos 213 DAT, em função de doses de P e N. Dourados – UFGD, 2011.
TRATAMENTO (kg ha
-1)
PRODUÇÃO ÓLEO ESSENCIAL (ml planta
-1)
280P 84N 0,1556 A
280P 114N 0,1326 B
280P 36N 0,1062 C
120P 36N 0,1013 C
200P 60N 0,0832 D
380P 84N 0,0742 D
120P 84N 0,0624 D
20P 36N 0,0426 E
120P 6N 0,0246 E
C.V. 13.102
* As médias seguidas pela mesma letra, não diferenciam entre si pelo teste Scott-Knott, a 1%.