probabilidade - prof.dr. nilo sampaio

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Elaborado pelo Doutor Nilo Sampaio

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Page 1: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Prof.Dr. Nilo Sampaio

Page 2: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Exemplos:

1. Resultado no lançamento de um dado;

2. Hábito de fumar de um estudante sorteado

em sala de aula;

3. Condições climáticas do próximo domingo;

4. Taxa de inflação do próximo mês;

5. Tipo sangüíneo de um habitante escolhido ao

acaso.

Experimento Aleatório: procedimento que, ao

ser repetido sob as mesmas condições, pode

fornecer resultados diferentes

Page 3: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Espaço Amostral (): conjunto de todos os

resultados possíveis de um experimento aleatório.

4. Tempo de duração de uma lâmpada.

= {t: t 0}

1. Lançamento de um dado.

= {1, 2, 3, 4, 5, 6}

2. Exame de sangue (tipo sangüíneo) .

= {A, B, AB, O}

3. Hábito de fumar.

= {Fumante, Não fumante}

Exemplos:

Page 4: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Notação: A, B, C ...

(conjunto vazio): evento impossível

: evento certo

Alguns eventos:

A: sair face par A = {2, 4, 6}

B: sair face maior que 3 B = {4, 5, 6}

C: sair face 1 C = {1}

Eventos: subconjuntos do espaço amostral

Exemplo: Lançamento de um dado.

Espaço amostral: = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Page 5: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

A B: interseção dos eventos A e B.

Representa a ocorrência simultânea dos eventos A

e B.

Operações com eventos

Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral.

A B: união dos eventos A e B.

Representa a ocorrência de pelo menos um dos

eventos, A ou B.

Page 6: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

O complementar de A é representado por Ac.

• A e B são disjuntos ou mutuamente exclusivos

quando não têm elementos em comum, isto é,

A B =

• A e B são complementares se sua interseção é

vazia e sua união é o espaço amostral, isto é,

A B = e A B =

Page 7: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

•sair uma face par ou face 1A C = {2, 4, 6} {1} = {1, 2, 4, 6}

• sair uma face par e face 1A C = {2, 4, 6} {1} =

• sair uma face par e maior que 3A B = {2, 4, 6} {4, 5, 6} = {4, 6}

• sair uma face par ou maior que 3A B = {2, 4, 6} {4, 5, 6} = {2, 4, 5, 6}

= {1, 2, 3, 4, 5, 6}

Eventos: A = {2, 4, 6}, B = {4, 5, 6} e C = {1}

Exemplo: Lançamento de um dado

• não sair face parAC = {1, 3, 5}

Page 8: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Probabilidade

• Medida da incerteza associada aos resultados

do experimento aleatório

• Deve fornecer a informação de quão verossímil

é a ocorrência de um particular evento

Como atribuir probabilidade aos

elementos do espaço amostral?

Duas abordagens possíveis:

1. Freqüências de ocorrências

2. Suposições teóricas.

Page 9: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Exemplo: Lançamento de um dado

Admite-se que o dado é perfeitamente equilibrado

P(face 1) = ... = P(face 6) = 1/6.

Probabilidade

Atribuição da probabilidade:

1. Através das freqüências de ocorrências.• O experimento aleatório é repetido n vezes

• Calcula-se a freqüência relativa com que cada

resultado ocorre.

Para um número grande de realizações, a

freqüência relativa aproxima-se da probabilidade.

2. Através de suposições teóricas.

Page 10: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

•A probabilidade P(w) para cada ponto amostral

de tal forma que:

.

1ii21

i

1 )P(w ...}) , w,({w P )( P

e 1 )P(w 0

No caso discreto, todo experimento aleatório

tem seu modelo probabilístico especificado

quando estabelecemos:

•O espaço amostral = {w1,w2, ... }

Page 11: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Ainda no caso discreto,

• Se A é um evento, então

Aw

j

j

)(w P (A) P

Ω de elementos de nº.

Ade elementos de nº. (A) P

• Se } w..., , w,{w Ω N21

e

N

1 )(w P

i (pontos equiprováveis), então

Page 12: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Um jovem entre 20 e 24 anos é escolhido ao acaso

em Sergipe.

Exemplo: A tabela a seguir apresenta dados

relativos à distribuição de sexo e alfabetização em

habitantes de Sergipe com idade entre 20 e 24 anos.

SexoAlfabetizado

TotalSim Não

Masc. 39.577 8.672 48.249

Fem. 46.304 7.297 56.601

Total 85.881 15.969 101.850Fonte: IBGE- Censo 1991

Page 13: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

: conjunto de 101.850 jovens de Sergipe, com

idade entre 20 e 24 anos.

Definimos os eventos

M: jovem sorteado é do sexo masculino;

F : jovem sorteado é do sexo feminino;

S : jovem sorteado é alfabetizado;

N : jovem sorteado não é alfabetizado.

Temos ir para a tabela

0,157101.850

15.969P(N)0,843

101.850

85.881P(S)

0,526101.850

56.601P(F)0,474

101.850

48.249P(M)

Page 14: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

• Qual é a probabilidade do jovem escolhido ser

alfabetizado ou ser do sexo masculino?

M S : jovem é alfabetizado ou é do sexo masculino

• Qual é a probabilidade do jovem escolhido ser

alfabetizado e ser do sexo masculino?

0,928 101850

39577 - 48249 85881

em elementos de nº.

LM em elementos de nº. L)P(M

S)

S

389,0101850

39577

em elementos de nº.

LM em elementos de nº. L)P(M

S)

S

Page 15: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

• Para qualquer evento A de ,

P(A) = 1 - P(Ac).

Regra da adição de probabilidades

P(A B) = P(A) + P(B) – P(A B)

Conseqüências:

• Se A e B forem eventos disjuntos, então

P(A B) = P(A) + P(B).

Page 16: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

. 0 P(B) ,P(B)

B)P(A B)|P(A

PROBABILIDADE CONDICIONAL E

INDEPENDÊNCIA

Da definição de probabilidade condicional,

obtemos a regra do produto de probabilidades

B).|P(A P(B) B)P(A

Analogamente, se P(A) >0,

. A)|P(B P(A) B)P(A

Page 17: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

0,82.

101.850

48.249101.850

39.577

39.577 / 48.249 = 0,82.

Diretamente da tabela

temos P(S | M) =

• Qual é a probabilidade do jovem escolhido ser

alfabetizado sabendo-se que é do sexo masculino?

P(M)

M)P(SM)|P(S

definição,Pela

SexoAlfabetizada

TotalSim Não

Masc. 39.577 8.672 48.249

Fem. 46.304 7.297 56.601

Total 85.881 15.969 101.850

Page 18: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

A: 2ª bola sorteada é branca

C: 1ª bola sorteada é branca

P(A) = ???

Para representar todas as possibilidades,

utilizamos, um diagrama conhecido como

diagrama de árvores ou árvore de

probabilidades.

Exemplo: Em uma urna, há 5 bolas: 2

brancas e 3 vermelhas. Duas bolas são

sorteadas sucessivamente, sem reposição.

Page 19: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

53

52 B

V

42

42

V

B

43

41

V

B

1Total

V V

VB

BV

BB

ProbabilidadesResultados

20

2

4

1

5

2

20

6

4

3

5

2

20

6

4

2

5

3

20

6

4

2

5

3

e 5

2

20

6

20

2)A(P

Temos

. 4

1)C|A(P

Page 20: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

1Total

VV

VB

BV

BB

ProbabilidadeResultados

25

4

5

2

5

2

25

6

5

3

5

2

25

6

5

2

5

3

25

9

5

3

5

3

Considere agora que as extrações são feitas

com reposição, ou seja, a 1a bola sorteada é

reposta na urna antes da 2a extração. Nesta

situação, temos

53

52 B

V

53

52

V

B

V

B

53

52

Page 21: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

ou seja, o resultado na 2a extração independe

do que ocorre na 1a extração.

e 5

2

25

6

25

4P(A) = P(branca na 2ª) =

Neste caso,

P(A | C) = P( branca na 2ª | branca na 1ª) = )A(P5

2

)A(P5

2P(A | C

c) = P(branca na 2ª | vermelha na 1ª) =

Page 22: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Independência de eventos: Dois eventos A e

B são independentes se a informação da

ocorrência (ou não) de B não altera a

probabilidade de ocorrência de A, isto é,

P(B). P(A) B)P(A

Temos a seguinte forma equivalente:

P(A), B)|P(A 0. P(B)

Page 23: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Exemplo: A probabilidade de Jonas ser

aprovado no vestibular é 1/3 e a de Madalena

é 2/3. Qual é a probabilidade de ambos

serem aprovados?

A: Jonas é aprovado

B: Madalena é aprovada

P(A B) = P(A) x P(B) = 1/3 x 2/3 = 2/9

Qual foi a suposição feita?

Page 24: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Page 25: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Prof. Dr. Nilo Sampaio

Page 26: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

É distribuição discreta de probabilidade. Ela está associada a um experimento de múltiplas etapas.

Page 27: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

O experimento consiste de uma seqüência de n ensaios idênticos;

Dois resultados são possíveis em cada ensaio: sucesso e fracasso;

P(sucesso)=p P(fracasso)= 1-p = q

p+ q=1

Os ensaios são independentes.

Page 28: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

O experimento consiste em 8 jogadas do dado (ensaios idênticos);

Cada ensaio resulta em sucesso (sair 6) ou fracasso(não sair 6);

P(sucesso)= P(sair 6)=1/6

P(fracasso)= P(não sair 6)=5/6

Os ensaios são independentes.

Page 29: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Ensaios 1 2 3 4 5 6 7 8

Resultados s s s s f f f f f

Probabilidade 1/6 1/6 1/6 5/6 5/6 5/6 5/6 5/6

0019,03939,0.0049,0

83,0.17,06

5.

6

1 53

53

Page 30: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Se os 3 sucessos cairem em qualquer um dos 8 ensaios, deve-se calcular tadas as combinações possíveis de se obter 3 faces 6, em 8 jogadas.

Ensaios 1 2 3 4 5 6 7 8

Resultados s f s f s f f f

Resultados s f f f s s f f

Page 31: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

O que resulta em uma Combinação de 8, 3 a 3;

561.2.3

6.7.8

1.2.3.4.5.1.2.3

1.2.3.4.5.6.7.8

)!38!.(3

!88

3

Page 32: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

E unindo as duas partes da fórmula teremos:

1064,00019,0.566

5.

6

1.

538

3

Page 33: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Probabilidade de x sucessos em n ensaios é

)!!.(

!

1..

xnx

n

onde

pp

n

x

xnxn

x

Page 34: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

E(X)= n.p

Variância da Binomial

•Var(X)= n.p.(1-p)

Page 35: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Page 36: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Principais Modelos Discretos

AULA:

Page 37: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Principais modelos probabilísticos discretos

1. Modelo BernoulliNa prática muitos experimentos admitem apenas dois resultados

Exemplo:

1. Uma peça é classificada como boa ou defeituosa;

2. O resultado de um exame médico para detecção de uma doença é positivo

ou negativa.

3. Um entrevistado concorda ou não com a afirmação feita;

4. No lançamento de um dado ocorre ou não face 6;

5. No lançamento de uma moeda ocorre cara ou coroa.

Situações com alternativos dicotômicas, podem ser representadas

genericamente por resposta do tipo sucesso-fracasso.

Esses experimentos recebem o nome de Ensaio de Bernoulli e originam uma

v.a. com distribuição de Bernoulli.

Page 38: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

1.2 Aleatória De Bernoulli

É uma variável aleatória X que apenas assume

apenas dois valores 1 se ocorrer sucesso (S) e 0 se

ocorrer fracasso (F), e, sendo p a probabilidade de

sucesso, 0 < p <1. Isto é, se X(S)=1 e X(F)=0. Logo a

distribuição de probabilidade é dado por:x

P(X=x)

0 1

1-p p

Notação: X~Bernoulli (p), indica que a v.a. X tem distribuição de Bernoulli.

Se X~Bernoulli(p) pode-se mostrar que:

E(X)=p

Var(X)=p(1-p).

Repetições independentes de um ensaio de

Bernoulli dão origem ao modelo Binomial.

cc

xppxXPxf

xx

.;0

1,0;)1()()(

1

Page 39: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

2. Modelo BinomialExemplo 1: Suponha que uma moeda é lançada 3 vezes e probabilidade de

cara seja p em cada lançamento. Determinar a distribuição de probabilidade

da variável X, número de caras nos 3 lançamentos.

Denotemos, S: sucesso, ocorrer cara (c) e F:fracasso, ocorrer coroa(k).

O espaço amostral para o experimento de lançar um moeda 3 vezes é:

={FFF.FFS, FSF,SFF,FSS, SFS, SSF,SSS}

Seja, Xi é uma variável aleatória Bernoulli (i=1,2,3). Então a variável

X=X1+X2+X3, representa o número de caras nos 3 lançamentos.

Probabilidade X1 X2 X3 X=X1+X2+X3

FFF (1-p)3

0 0 0 0

FFS (1-p)2p 0 0 1 1

FSF (1-p)2p 0 1 0 1

SFF (1-p)2p 1 0 0 1

FSS (1-p)p2

0 1 1 2

SFS (1-p)p2 1 0 1 2

SSF (1-p)p2 1 1 0 2

SSS P3

1 1 1 3

Page 40: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

3

2

2

3

})({)3(

)1(3}),,({)2(

)1(3}),,({)1(

)1(})({)0(

pSSSPXP

ppSSFSFSFSSPXP

ppSFFFSFFFSPXP

pFFFPXP

Daí temos que:

A distribuição de probabilidade da v.a. X é dada por:

3223 )1(3)1(3)1()()(

3210

ppppppxXPxf

x

O comportamento de X , pode ser representado pela seguinte função:

)!3(!

!33

.,0

3,2,1,0,)1(3

)(3

xxxonde

cc

xppxxf

xx

Page 41: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Definição[Distribuição Binomial]

Considere a repetição de n ensaios de Bernoulli independentes e todos com

a mesma probabilidade de sucesso p. A variável aleatória que conta o

número total de sucessos nos n ensaios de Bernoulli é denominada de

variável aleatória Binomial com parâmetros n e p e sua função de

probabilidade é dado por:

Binomial. ecoeficient o representa,)!(!

!

.,0

,,1,0,)1()(

xnx

n

x

nonde

cc

nxppx

n

xfxnx

Notação, X~B(n,p), para indicar que v.a. X tem distribuição Binomial com

parâmetros n e p.

Se X~B(n,p) pode-se mostrar que:

E(X)=np

Var(X)=np(1-p).

Page 42: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

0 2 4 6 8

0.0

0.2

0.4

x

P(X

=x)

p=0,1

0 2 4 6 8

0.0

00.2

0

x

P(X

=x)

p=0,3

0 2 4 6 8

0.0

00.1

5

x

P(X

=x)

p=0,5

0 2 4 6 8

0.0

00.2

0

x

P(X

=x)

p=0,8

Distribuição Binomial com parâmetros n=10 e p

Page 43: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

0 5 10 15 20

0.0

00.2

0

x

P(X

=x)

p=0,1

0 5 10 15 20

0.0

00.1

5

x

P(X

=x)

p=0,3

0 5 10 15 20

0.0

00.1

0

x

P(X

=x)

p=0,5

0 5 10 15 20

0.0

00.1

5

x

P(X

=x)

p=0,8

Distribuição Binomial com parâmetros n=20 e p

Page 44: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

0 10 20 30

0.0

00.1

5

x

P(X

=x)

p=0,1

0 10 20 30

0.0

00.1

0

x

P(X

=x)

p=0,3

0 10 20 30

0.0

00.1

0

x

P(X

=x)

p=0,5

0 10 20 30

0.0

00.1

5

x

P(X

=x)

p=0,8

Distribuição Binomial com parâmetros n=30 e p

Page 45: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

O professor da disciplina de Estatística elaborou um prova de múltipla

escolha, consistente em 10 questões cada uma com 5 alternativas cada

questão. Suponha que nenhum dos estudantes que vão a fazer a prova

não vão as aulas e não estudaram para a prova (o que é muito freqüente).

O professor estabeleceu que para aprovar deve contestar corretamente ao

menos 6 questões. Se 200 alunos se apresentaram, quantos alunos

aprovaram a disciplina?.

Solução:Seja a v.a. X: número de questões respondidas corretamente nas 10

questões. Então o evento de interesse é:

S: “questão respondida corretamente”

F:”questão respondida incorretamente”

P(S)=1/5 e P(F)=4/5. Logo, X~B(10,p).

cc

xxxf

xx

.,0

10,,1,0,5

4

5

110

)(

10

A probabilidade de aprovar a prova um aluno

é:000637,00,99363061)5(1)6(1)6( FXPXP

Portanto, dos 200 alunos que fizeram a prova aprovariam:200(0,00637)2, alunos

Exemplo 2.

Page 46: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

x f(x) F(x)

0 0,107374 0,10737

1 0,268435 0,37581

2 0,301990 0,67780

3 0,201327 0,87913

4 0,088080 0,96721

5 0,026424 0,99363

6 0,005505 0,99914

7 0,000786 0,99992

8 0,000074 1,00000

9 0,000004 1,00000

10 0,000000 1,00000

Page 47: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

0 2 4 6 8 10

0.0

00

.10

0.2

00

.30

x

P(X

=x)

B(10,p=0,20)

Page 48: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Na prática muitos experimentos consistem em observar a ocorrência de

eventos discretos em um intervalo contínuo (unidade de medida)

Exemplo:

1. Número de consultas a uma base de dados em um

minuto.

2. Número de acidentes de trabalho por semana em

uma empresa industrial.

3. Número de machas (falhas) por metro quadrado no esmaltado de uma

geladeira.

4. Número de chamadas que chegam a uma central telefônica de uma

empresa num intervalo de tempo (digamos de 8,0 a 12,0).

5. Número de autos que chegam ao Campus entre 7,0 a.m. a 10,0 a.m.

6. Número de microorganismos por cm cúbico de água contaminada.

Distribuição de Poisson

Page 49: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Suposições básicas:

Considere que o intervalo pode ser dividido em

subintervalos com comprimento suficientemente

pequeno tal

• a probabilidade de mais uma contagem em um

subintervalo seja zero,

• a probabilidade de uma contagem em um

subintervalo seja a mesma para todos os

subintervalos e proporcional ao comprimento de

subintervalo e

• a contagem em cada subintervalo seja

independente de outros subintervalos.

Page 50: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Onde: X: número de eventos discretos em t unidades de medida,

: media de eventos discretos em uma unidade de medida,

t: unidade de medida

= t: media de eventos discretos em t unidades de medida

Notação: X~P(), para indicar que a v.a. X tem distribuição de Poisson com

parâmetro .

Definição[Distribuição de Poisson] Uma variável discreta X tem distribuição

de Poisson com parâmetro se sua função de probabilidade é dada por:

..;0

,2,1,0!)(

cc

xx

exf

x

Page 51: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.1

0.2

0.3

x

P(X

=x)

P(1)

0 5 10 15 20 25 30

0.0

00.1

00.2

0

x

P(X

=x)

P(2)

0 5 10 15 20 25 30

0.0

00.1

00.2

0

x

P(X

=x)

P(4)

0 5 10 15 20 25 30

0.0

00.0

40.0

80.1

2

x

P(X

=x)

P(8)

Page 52: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

0 5 10 15 20 25 30

0.0

0.1

0.2

0.3

x

P(X

=x)

P(1)

0 5 10 15 20 25 30

0.0

00.1

00.2

0

x

P(X

=x)

P(2)

0 5 10 15 20 25 30

0.0

00.1

00.2

0

x

P(X

=x)

P(4)

0 5 10 15 20 25 30

0.0

00.0

40.0

80.1

2

x

P(X

=x)

P(8)

Page 53: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Exemplo 1. As consultas num banco de dados ocorrem de forma

independente e aleatório seguindo a distribuição de Poisson. Suponha que a

média de consultas é 3 a cada 4 minutos. Qual é a probabilidade que banco

de dados seja consultado no máximo 2 em um intervalo de 2 minutos?

Se X: número de consultas num banco de dados em 2 minutos,

então, X ~P(). Aqui t=2 e =3/4=0,75, então =(0,75)(2)=1,5. Ou seja

X~P(1,5)

....3,2,1,0,!

5,1)(

5,1

xx

exf

x

Page 54: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Page 55: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

.808847,0]2

5,15,11[)2()1()0()2(

....3,2,1,0,!

5,1)(

25,1

5,1

eXPXPXPXP

xx

exf

x

Exemplo 2: O número de pedidos de empréstimos

que um banco recebe por dia é uma variável

aleatória com distribuição de Poisson com

=7,5. Determine as probabilidades de que, em

um dia qualquer, o banco receba

(a) Exatamente 2 pedidos de empréstimo;

(b)No máximo 4 pedidos de empréstimo;

(c) No mínimo oito pedidos de empréstimo.

Page 56: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

X: número de pedidos de empréstimos que um

banco recebe por dia

X~P(7,5)

,2,1,0,!

5,7)(

5,7

xx

exf

x

Page 57: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

0 5 10 15 20 25 30

0.0

00

.05

0.1

00

.15

x

P(X

=x)

P(7,5)

Page 58: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

x f(x)=P(X=x)

0 0,000553

1 0,004148

2 0,015555

3 0,038889

4 0,072916

5 0,109375

6 0,136718

7 0,146484

8 0,137329

9 0,114440

10 0,085830

11 0,058521

12 0,036575

13 0,021101

14 0,011304

15 0,005652

16 0,002649

17 0,001169

18 0,000487

19 0,000192

20 0,000072

21 0,000026

22 0,000009

23 0,000003

24 0,000001

25 0,000000

26 0,000000

27 0,000000

Page 59: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

0,0155552

)5,7()2()(

25,7

e

XPa

0,0202567 0,0155550,0041480,000553

)2()1()0()2()(

XPXPXPXPb

0,62185.0,37815 -1

0,136718]0,000553[1

)(1)8(1)8()(7

0

x

xXPXPXPd

Page 60: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Page 61: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

PROPRIEDADES DA DISTRIBUIÇÃO DE

POISSON

Se X ~P(), então.

(i) A função de distribuição acumulada é

dada por:

0!

00

)()(

0

xx

e

x

xXPxFx

k

x

(ii) E(X)=, Var(X)= .

Page 62: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Page 63: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

x P(X=x) P(Xx)

0 0,000553 0,00055

1 0,004148 0,00470

2 0,015555 0,02026

3 0,038889 0,05915

4 0,072916 0,13206

5 0,109375 0,24144

7 0,136718 0,37815

8 0,146484 0,52464

9 0,137329 0,66197

10 0,114440 0,77641

11 0,085830 0,86224

12 0,058521 0,92076

13 0,036575 0,95733

14 0,021101 0,97844

15 0,011304 0,98974

16 0,005652 0,99539

17 0,002649 0,99804

18 0,001169 0,99921

19 0,000487 0,99970

20 0,000192 0,99989

21 0,000072 0,99996

22 0,000026 0,99999

23 0,000009 1,00000

24 0,000003 1,00000

25 0,000001 1,00000

26 0,000000 1,00000

27 0,000000 1,00000

28 0,000000 1,00000

29 0,000000 1,00000

30 0,000000 1,00000

X~P(7,5)

Page 64: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Exemplo 3: Consideremos o exemplo 2,

0,15560,00470-0,02026)2()3()2()( FFXPa

0!

5,7

00

)()(

0

5,7

xx

e

x

xXPxFx

k

x

0,02026)2()2()( FXPb

0,62185.0,378151)7(1

)7(1)8(1)8()(

F

XPXPXPc

Page 65: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Exemplo 3. Contaminação é um problema de fabricação de discos

ópticos de armazenagem. O número de partículas de contaminação que

ocorrem em um disco óptico tem uma distribuição de Poisson e o número

médio de partículas por centímetro quadrado da superfície é 0,1. A área do

disco em estudo é 100 centímetros quadrados. Encontre a probabilidade de

que 12 partículas ocorram na área de um disco sob estudo.

Se X: número de partículas na área de um disco sob estudo,

então, X ~P(). Aqui t=100 e =0,1, então =(100)(0,1)=10. Ou seja

X~P(10)

,2,1,0,!

10)(

10

xx

exf

x

0,09512

)10()12(

1210

e

XP

Page 66: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

A Distribuição Poisson Como Aproximação da

Distribuição BinomialA distribuição Binomial para x sucessos em n

ensaios de Bernoulli ´e dada por:

.,,0,)1()( nxppx

nxXP xnx

Se =np, p=/n, substituindo p na função

probabilidade temos

x

n

xxnx

n

n

xn

x

nnnnx

nxXP

1

1

!

11

21

111)(

!)(,

x

exXPtemosnFazendo

x

Page 67: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Page 68: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Page 69: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Exemplo 5. 5. A probabilidade de um rebite particular

na superfície da asa de uma aeronave seja

defeituosa é 0,001. Há 4000 rebites na asa. Qual é a

probabilidade de que seja instalados não mais de

seis rebites defeituosos?

6

0

400

.8894,0999,0001,04000

)6(x

xx

xXP

Usando a aproximação de Poisson, =4000(0,001)=4 X~P(4)

6

0

4

.889,0!

4)6(

x

x

x

eXP

Se X: número de rebites defeituosos na asa da aeronave. Então,X~B(400,0,001)

Page 70: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Teorema: Se n

XX ,,1 são variáveis aleatórias independentes, com

distribuição de Poisson com parâmetros, n

,,1 , spectivamente,

então a variável aleatória,

nXXY

1

tem distribuição de Poisson com parâmetro, n

1

.

Exemplo 6. Em uma fabrica foram registradas em três semanas a média

de acidentes: 2,5 na primeira semana, 2 na segunda semana e 1,5 na terceira

semana. Suponha que o número de acidentes por semana segue um

processo de Poisson. Qual é a probabilidade de que haja 4 acidentes nas

três semanas?

Seja a variável aleatória, i

X : número de acidentes na i-ésima

semana, i=1,2,3. )(~ii

PX , então, a v.a. ,321

XXXY tem

distribuição de Poisson com parâmetro, 65,125,2 .

1339,0!4

6)4(

64

e

XP

Page 71: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Page 72: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

O modelo multinomial é uma generalização do binomial:

São efetuados n experimentos iguais e independentes.

Cada um dos experimentos tem mais de 2 resultados possíveis e excludentes (k resultados).

A probabilidade de sim para o resultado “k” (pk) (i=1, 2, ...) em todos os experimentos é constante.

A variável aleatória de interesse é o número de sim em cada categoria.

Page 73: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

P(X=x1, x2, ..., xk) = p1x1 p2

x2 ...pkxk

n!

x1! x2!... xk!

n = x1 + x2 + ... + xk

Page 74: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Considere o experimento: retiram-se bolasda urna (com reposição), até que se consigauma bola vermelha. Define-se uma v.a. X

cujos valores representam o número total debolas azuis (fracassos) retiradas da urna atéobter uma bola vermelha (sucesso).

O experimento envolve de 1 a infinitos eventos

independentes.

Para cada evento:

P(vermelha) = 5/7

P(azul) = 2/7

Page 75: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Considere o experimento: retiram-se bolas

da urna (com reposição), até que se

consiga uma bola vermelha. Define-se

Define-se uma v.a. X cujos valores

representam o número total de bolas

azuis (fracassos) retiradas da urna até

obter uma bola vermelha (sucesso).

Page 76: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

50,714

7( 0)P X

( 1)P X 2 5

7 7

100,204

49

( 2)P X 2 2 5

7 7 7

22 5 20

0,0587 7 343

xpq

( 3)P X 2 2 2 5

7 7 7 7

32 5 40

0,0177 7 2401

Page 77: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

( ) xf x pq

( ) ?

( ) ?

E X

Var X

0

( ) ( )x

E X xP X x

0

( ) x

x

E X xpq

1

1

( ) x

x

E X pq xq

xdq

dq

1

( )x

x

dqE X pq

dq

1

( ) x

x

dE X pq q

dq

1

q

q

( )1

d qE X pq

dq q

2

1

p

2

1( )E X pq

p

( )q

E Xp

Page 78: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

X: {0, 1, 2,

..., }

( ) xf x pq

( )q

E Xp

2 2( ) ( ) [ ( )]Var X E X E X

2 2

0

( ) ( )x

E X x P X x

2 2

0

( ) x

x

E X x pq

22

2( )

q qE X

p

Considere o experimento: retiram-se

bolas da urna (com reposição), até que

se consiga uma bola vermelha. Define-

se uma v.a. X cujos valores

representam o número total de bolas

azuis (fracassos) retiradas da urna até

obter uma bola vermelha (sucesso).

Page 79: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

X: {0, 1, 2,

..., }

( ) xf x pq

( )q

E Xp

2 2( ) ( ) [ ( )]Var X E X E X

2 2

2 2( )

q q qVar X

p p

2( )

qVar X

p

Page 80: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

( ) xf x pq

( )q

E Xp

2( )

qVar X

p

p =

5/7

q =

2/7

5 2

7 7

x

2 7 20,4

7 5 5

2 49 140,56

7 25 25

Page 81: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Page 82: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

As probabilidades não podem mais ser

calculadas através de equações do tipo

P(X=k) = FÓRMULA.

Para identificar uma distribuição contínua,

existe a função densidade de probabilidade,

que é uma equação do tipo y=f(x).

Page 83: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Considere o experimento: retiram-se 3 bolas da urna (sem reposição). Define-se uma v.a.X cujos valores representam o número total de bolas vermelhas dentre as 3 escolhidas.

Page 84: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

X: {1, 2, 3}

( 0)P X 2 1 0

7 6 5 0

( 1)P X 5 2 1

7 6 5

3!

1!2!

2 13

42 7

( 2)P X 5 4 2

7 6 5

3!

2!1!

8 43

42 7

( 3)P X 5 4 3

7 6 5

12 2

42 7

! ( )!

( )! [( ) ( )]!

!

( )!

K M K

K x M K n x

M

M n

!

!( )!

n

x n x

( )

K M K

x n xf x

M

n

número de bolas retiradas da urna

número total de bolas na urna

número de bolas vermelhas na urna

Page 85: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Considere o experimento: retiram-se 3 bolas da urna (sem

reposição). Define-se uma v.a. X cujos valores

representam o número total de bolas vermelhas dentre as

3 escolhidas.

X: {1, 2, 3}

( )

K M K

x n xf x

M

n

( ) ?

( ) ?

E X

Var X

( )K

E X nM

( )1

K M K M nVar X n

M M M

OBS: se M for muito grande:

Kp

M (probabilidade de sucesso)

M Kq

M

(probabilidade de fracasso)

11

M n

M

Hipergeométrica Binomial

( ) ( )E X np Var X npq

Page 86: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Considere o experimento: retiram-se 3 bolas da urna (sem

reposição). Define-se uma v.a. X cujos valores

representam o número total de bolas vermelhas dentre as

3 escolhidas.

( )

K M K

x n xf x

M

n

( )K

E X nM

( )1

K M K M nVar X n

M M M

M =

7

K =

5

n = 3

5 2

3

7

3

x x

53 2,143

7

5 2 4 1203 0,408

7 7 6 294

X: {?, ..., ?}:{max(0, ),...,min( , )}X n M K n K X: {1, 2, 3}

Page 87: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio
Page 88: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

f x e

x

( )( )

1

2

1

2

2

- média

- desvio padrão

Page 89: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

f(x)

X

f x e

x

( )( )

1

2

1

2

2

Page 90: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Variável identificada pela média e pelo desvio padrão.

X

Page 91: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Média e Desvio Padrão

= 1

= 2

= 3

= 4

X

Page 92: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Média e

Desvio Padrão

X

= 3

1 32

Page 93: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Simetria em relação à média.

X

50%

Page 94: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

A área sob a curva entre a média e um ponto qualquer é função da distância padronizada entre a média e aquele ponto.

Distância padronizada - distância expressa em função do número de desvios padrões (distância dividida pelo desvio padrão).

Page 95: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

+-

área = 68,3%

Page 96: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

+2-2

área = 95,4%

Page 97: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

+3-3

área = 99,7%

Page 98: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

X a

P ( X < a )

As áreas referem-se a probabilidades.

Page 99: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

O cálculo de áreas sob a curva normal é consideravelmente complexo.

Por isso, é conveniente trabalhar com valores padronizados.

Page 100: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Para padronizar uma variável normal, toma-se a média como ponto de referência e o desvio padrão como medida de afastamento.

Page 101: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Z =

X -

Z - variável normal padronizada

X - variável normal

- média

- desvio padrão

Page 102: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

= 0

= 1

Z

Page 103: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

X- +-2 +2

0Z

-1 1-2 2

Page 104: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

O peso de uma peça é normalmente

distribuído com média de 500 gramas e

desvio padrão de 5 gramas.

Encontrar os valores padronizados relativos

aos pesos: 485g, 490g, 495g, 500g, 505g,

510g e 515g.

Page 105: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

X = 510 g

Z =

X -

510 - 500

5= = 2=

10

5

Page 106: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Z

495

-1

505

1

485 515

-3 3

510490

2-2 0

= 5

X500

Page 107: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Z

510

20

= 5

X500

P(X<510) = P(Z<2)

Page 108: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Com base na tabela da normal padronizada, calcular:

a) P(Z < -1)

Z0-1

0,158655

Page 109: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

b) P(Z > 1)

Z0 +1

0,158655

Page 110: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

c) P(Z < 1)

Z0 1

0,841345

Page 111: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

c) P(-1 < Z < 1)

1- 0, 158655 - 0,158655 = 0,68269

Z0 1-1

Page 112: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

c) P(-2 < Z < 2)

1 - 0, 022750 - 0,022750 = 0,9545

Z0 2-2

Page 113: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

c) P(-3 < Z < 3)

1- 0,001350 - 0,001350 = 0,9973

Z0 3-3

Page 114: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Supondo que a vida útil dos pneus de caminhões seja normal, com média de 50.000 Km e desvio padrão de 1.000 Km, qual é a probabilidade de um pneu, escolhido ao acaso, apresentar vida útil de:

a) menos de 49.000 Km?

0,158655

Page 115: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Supondo que a vida útil dos pneus de

caminhões seja normal, com média de

50.000 Km e desvio padrão de 1.000 Km,

qual é a probabilidade de um pneu, escolhido

ao acaso, apresentar vida útil de:

b) mais de 51.000 Km?

0,158655

Page 116: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Supondo que a vida útil dos pneus de

caminhões seja normal, com média de

50.000 Km e desvio padrão de 1.000 Km,

qual é a probabilidade de um pneu, escolhido

ao acaso, apresentar vida útil de:

c) entre 49.000 Km e 51.000 Km?

0,68269

Page 117: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Supondo que a vida útil dos pneus de

caminhões seja normal, com média de

50.000 Km e desvio padrão de 1.000 Km,

qual é a probabilidade de um pneu, escolhido

ao acaso, apresentar vida útil de:

d) entre 48.000 Km e 52.000 Km?

0,9545

Page 118: Probabilidade - Prof.Dr. Nilo Sampaio

Supondo que a vida útil dos pneus de

caminhões seja normal, com média de

50.000 Km e desvio padrão de 1.000 Km,

qual é a probabilidade de um pneu, escolhido

ao acaso, apresentar vida útil de:

e) entre 47.000 Km e 53.000 Km?

0,9973