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20/11/2019
AGROTÓXICOS E MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
PRINCIPAIS MÉTODOS DE CONTROLE DE PRAGAS O simples fato de um inseto se alimentar ou causar danos em uma planta, não o faz uma praga!!!
O QUE SÃO PRAGAS?
São organismos que competem direta ou indiretamente com o homem poralimento ou matéria prima, ou ainda que prejudiquem o seu bem-estar.
INJÚRIA X DANO
-Injúria pode ou não resultar em dano;-Até um certo nível, as plantas respondem ao ataque com aumento emcrescimento;-Injúria na parte economicamente importante da planta (como frutos esementes) na maioria das vezes resulta em dano econômico.
POR QUE OS INSETOS (E OUTROS ANIMAIS) SE TORNAM PRAGAS?
-Maioria dos cultivos: monocultura;-Ausência de inimigos naturais na maioria dos casos;-Uso inadequado de inseticidas (com o uso de não seletivos);-Cultivo de exóticas que não apresentam resistências a pragas nativas;-Facilidade de reprodução e colonização de habitats, entre outros.
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DEFININDO O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS (MIP)...
No MIP, um inseto só é considerado praga quando causa DANOS ECONÔMICOS!
MIP: sistema de controle de pragas queprocura preservar e aumentar os fatoresde mortalidade natural das pragas pelouso integrado dos métodos de controleselecionados com base em parâmetrostécnicos, econômicos, ecológicos esociológicos.
TIPOS DE PRAGAS
Pragas Diretas
Pragas Indiretas
TOMADA DE DECISÕES...
IDENTIFICAR A PRAGA
DEFINIR A UNIDADE DE
MANEJO
ESTABELECER A ESTRATÉGIA DE
CONTROLE
MONITORAR A POPULAÇÃO DA
PRAGA
DESENVOLVER MODELOS DE PROGNOSE
AMOSTRAGEM DE POPULAÇÕES
Importante para fazer o levantamento populacional deuma espécie.
Varia de acordo com o organismo!
Tipos de Amostragem:
Absoluta
Relativa
Índice Populacional
Métodos de Coleta:
AtivaPassivaDestrutivaNão destrutiva
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COMO MONITORAR???
-Dividir a área em talhões;
-Tipo de caminhamento;
-Amostra;
-Técnica amostral;
-Característica avaliada;
-Número de amostras;
-Época e frequência de
amostragem.
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U C X Z
PLANOS DE AMOSTRAGEM
-Plano de amostragem convencional
AMOSTRAGEM CONVENCIONAL PARA A LAGARTA DO CARTUCHODO MILHO
N° de pontos/talhão N° de plantas atacadas
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4
5
TOTAL:
Total ≥ 20% = CONTROLE
PLANOS DE AMOSTRAGEM
-Plano de amostragem sequencial (mais tecnificado)
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MÉTODOS DE CONTROLE DE PRAGAS
Os métodos devem ser selecionados com base em parâmetros técnicos (eficácia),econômicos,ecotoxicológicos (preservem o ambiente e saúde humana) e sociológicos (adaptáveis aousuário). Os principais métodos usados no controle de pragas são:
1. Controle físico;2. Controle químico;3. Controle biológico;4. Controle por comportamento;5. Resistência de plantas;6. Métodos legislativos;7. Controle cultural.
Fonte: blog.aegro.com.br
CONTROLE FÍSICO
Uso de fenômenos físicos visando o controle de insetos. Frequentemente os métodosmecânicos de controle são incluídos junto aos métodos físicos.
-Fogo;-Barreiras;-Quebra-ventos;-Inundação;-Temperatura alta ou baixa;-Cores atraentes ou repelentes;-Armadilhas luminosas/coloridas;-Radiação eletromagnética;-Sons atraentes e sons repelentes.
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CONTROLE MECÂNICO
Incluem práticas que envolvem a utilização de barreiras e/ou destruição direta dos insetos.
-Catação;
-Técnica da batida;
-Uso de arame;
-Escavação da colônia;
CONTROLE QUÍMICO
Consiste no uso de substâncias químicas que causam mortalidade em ácaros einsetos.
INSETICIDA: Qualquer substância que venha causar algum efeito deletério em insetos.
PESTICIDA: Qualquer substância ou misturas de substâncias utilizadas para prevenir, destruir,repelir ou atenuar pragas.
O processo de adequação do produto em suaforma física final para o consumidor chama-seFORMULAÇÃO.
INGREDIENTE ATIVO!
PRODUTOTÉCNICO
FORMA APROPRIADA
PARA USO!
COMPONENTES:-Ingrediente ativo-Solvente-Produto Inerte e/ouAdjuvantes
CONTROLE QUÍMICO
Principais grupos de inseticidas:
1. CLORADOS (EM DESUSO)
2. CARBAMATOS
3. FOSFORADOS
4. PIRETRÓIDES
ATUALMENTE HÁ MAIS DE 20 GRUPOS!!!
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CONTROLE QUÍMICO
1. CLORADOS (Grupo mais antigo)
-Hidrocarbonetos halogenados;-Hidrofóbico e Lipofílico;-Alta toxicidade para mamíferos;-Baixo custo;-Amplo espectro de ação;-Persistente;-Mutagênicos e neurotóxicos;-Não são sistêmicos.
Em uso:
- Dicofol- DDT- Endosulfan
ENDOSULFAN
CONTROLE QUÍMICO
2. CARBAMATOS
-Ésteres derivados do carbamato;-Não são bioacumulativos;-Toxicidade variável;-Menor persistência;-Alguns são sistêmicos;-Neurotóxicos.
Aldicarb (Temik®), Aminocarb (Metacil®), Carbaril(Sevin®), Carbofuran (Carboran®, Furadan®), Landrin(Landrin®), Metacalmato (Bux®), Metiocarb(Mesurol®), Metomil (Lannate®, Nudrin®),Mexacarbato (Zectran®), Propoxur (Baygon®, Unden®)(CCIn, 2000)
CONTROLE QUÍMICO
3. FOSFORADOS
-Ésteres derivados do ácido fosfórico;-Hidrofóbicos;-Alguns são sistêmicos;-Toxicidade variável;-Baixa persistência no ambiente;-Neurotóxicos.
Azinfós etílico (Gusathion A®), Clorpirifós (Dursban®, Lorsban®), Diclorvos (DDVP®, Nuvan®, Vapona®), Dimetoato(Dimexion®, Perfektion®), Diazinon (Basudin®, Diazitol®), Fenitrotion (Sumigran®, Sumithion®), Fention (Baytrex®,Lebaycid®), Fosfamidon (Dimecron®), Malation (Carbofós®, Malatol, Malaton®), Metamidofós (Tamaron®),Monocrotofós (Azodrin®, Nuvacron®), Paration metilico (Folidol®)
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CONTROLE QUÍMICO
4. PIRETRÓIDES
-Sintéticos - piretrinas (ésteres derivados de flores de crisântemo);-Ampla utilização comercial;-Maioria é fotoinstável;-Muito tóxico para insetos;-Custo elevado;-Espectro de ação variável;-Alguns podem favorecer ácaros;-Neurotóxicos.-Compostos: aletrina, resmetrina, deltametrina, cipermetrina e fenpropanato.
Decis®, Protector®, K-Othrine®, SBP®
CONTROLE QUÍMICO
Outros grupos...NEONICOTINÓIDES
-Neurotóxicos derivados da nicotina;-Grupo novo;-Atividade sistêmica;-Baixa toxicidade para mamíferos;-Tóxico para abelhas;-Persiste na planta;-Via solo ou pulverização;
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CONTROLE QUÍMICO
Outros grupos...NATURAIS
-Rotenona: raízes de leguminosas (Derris e Lonchocarpus)-Inibidor de cadeia respiratória;
-Azadiractina:Azadirachta indica-Ação repelente e fagoinibitória;
CONTROLE QUÍMICO
Opção do CQ no MIP:
Todas as outras opções falharam e a praga está na iminência de atingir o NDE.
DECISÕES IMPORTANTES:
IMPLICAÇÕES ECONÔMICAS
INTERVENÇÃO NO MEIO AMBIENTE
SELETIVIDADE DO INSETICIDA
RECEITUÁRIO AGRONÔMICO
CONTROLE ETOLÓGICO OU COMPORTAMENTAL
Uso de substâncias químicas empregadas pelos insetos no processo de comunicação entre osindivíduos da mesma espécie ou de espécies diferentes.
≠
=
SEMIOQUÍMICO
ALELOQUÍMICO
FEROMÔNIO LIBERADOR
SEXUAL
AGREGAÇÃO/ DISPERSÃO
ALARME / DEFESA
TRILHA
OVIPOSIÇÃO
RECONHECIMENTO
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CONTROLE GENÉTICO
Resistência de plantas a insetos.
Antixenose ou não-preferência: as plantas são menos preferidas para a alimentação, abrigo ouoviposição pelas pragas;
Antibiose: as plantas afetam a biologia da praga;
Tolerância: a planta suporta o ataque da praga sem afetar sua produção, nem a biologia dapraga;
CONTROLE CULTURAL
Baseiam-se na utilização dos conhecimentos ecológicos e biológicos das pragas,empregando práticas culturais.
Exemplos...Plantio Direto
CONTROLE CULTURAL
Exemplos...
ARAÇÃO
Exposição de insetos e outros animais
CONTROLE CULTURAL
Exemplos...
USO DE PLANTAS-ARMADILHA
GERGELIM (Sesamum indicum)- Atraente;
MAMONA (Ricinus communis)-Repelente
BATATA-DOCE (Ipomoea batatas)-Repelente
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CONTROLE CULTURAL
Exemplos...
ADUBAÇÃO EQUILIBRADA
CONTROLE BIOLÓGICO DE PRAGAS
CONTROLE BIOLÓGICO
É o uso intencional de inimigos naturais de um organismo com a finalidade dereduzir sua população, mantendo-o dentro de certos limites desejáveis.Formas de uso de agentes de controle biológico:
Controle Biológico Conservativo ou Natural
Controle Biológico Clássico
Controle Biológico Artificial ou Aplicado
Grupos de Inimigos Naturais de Pragas
Competidores
Predadores
Parasitóides
Parasitas
Entomopatógenos
DIFERENCIÁ-LOS É DE SUMA IMPORTÂNCIA!
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COMPETIDORES
São organismos de vida livre que competem com os insetos e ácaros-praga porum fator de sobrevivência (alimento, abrigo, território e etc).
Coleoptera: Scarabaeidae (Rola bosta)
PREDADORES
Consomem diversas presas ao longo do seu ciclo de vida. Geralmente atacam ematam a sua presa rapidamente e são generalistas.1. Predadores não insetos:a) Aranhas b) Ácaros
PREDADORES
2. Insetos predadoresa) Staphylinidae (Potós)
PREDADORES
2. Insetos predadoresb) Histeridae (Besouro predador)
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PREDADORES
2. Insetos predadoresc) Carabidae (Besouro predador)
PREDADORES
2. Insetos predadoresd) Coccinelidae
Espécies mais comuns:
Hippodamia convergensEriopis connexaCycloneda sanguinea
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PREDADORES
2. Insetos predadorese) Forficulidae
PREDADORES
2. Insetos predadoresf) Chrysopidae
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PREDADORES
2. Insetos predadoresg) Hymenoptera (Formicidae / Vespidae)
Polistes sp
PREDADORES
2. Insetos predadoresh) Pentatomidae
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PREDADORES
2. Insetos predadoresh) Reduviidae
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PREDADORES
2. Insetos predadoresi) Syrphidae e Asilidae (Diptera)
PARASITOIDES
Parasitam o hospedeiro causando a sua morte até o final do ciclo de vida.Normalmente causam a morte do hospedeiro quando vão estes vão mudar defase.Existem parasitoides de ovos, parasitoides de ninfas e larvas, parasitoides depupas e parasitoides de adultos.
-Podem ser do tipo idiobiontes (interrompe - ecto) ou cenobiontes (continua -endo).
Principais ordens:
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PARASITOIDES
1. TachinidaeGeralmente polífagas (!)
PARASITOIDES
2. Braconidae
COTESIA FLAVIPES
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COTESIA FLAVIPES PARASITOIDES
2. Trichogrammatidae
GÊNERO TRICHOGRAMMA PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PREDADORES E PARASITOIDES
Característica Predadores Parasitoides
Exigência para completar o ciclo(número de presas)
Tamanho do hospedeiro
Fase de atuação do inseto
Fase adulta
Especificidade
Crescimento populacional
69 70
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ENTOMOPATÓGENOS
Microrganismos que causam doenças aos insetos e ácaros-praga, levando-os amorte.Mais importantes: fungos, bactérias e vírus.
FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS
Microrganismos que causam as maiores mortalidades em insetos e ácaros-praga nos agroecossistemas.Dependentes das condições ambientais.Geralmente generalistas.
Beauveria bassiana
FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS Metarhizium anisopliae
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PRODUTOS A BASE DE FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS
BACTÉRIAS ENTOMOPATOGÊNICAS
ESPORO
CRISTAL
● GRAM +● Bacillaceae● Água, solo, plantas e insetos mortos● Formam esporos● Isolamento (choque térmico)
BACTÉRIAS ENTOMOPATOGÊNICAS
Bacillus thuringiensis
Formadas por diferentes -endotoxinas
-exotoxina : tóxica a insetos e alguns vertebrados;
Vip3A : produzidas em etapas iniciais do crescimento bacteriano e possui um espectro de ação maior;
b-exotoxina : altamente tóxica a insetos e vertebrados;
-endotoxina : formam cristais, mais usada nos programas de controle biológico.
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VÍRUS ENTOMOPATOGÊNICOS
Mais amplamente investigados.Capazes de causar epizootia.
VÍRUS ENTOMOPATOGÊNICOS
VÍRUS ENTOMOPATOGÊNICOS VÍRUS ENTOMOPATOGÊNICOS
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CONTROLE BIOLÓGICO...
Quando usar o controle biológico?
Quais são suas vantagens e desvantagens?
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