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Fabiana Meneghello Franco Enfermeira do Trabalho PRIMEIROS SOCORROS Como agir em situações de emergência XXXII SIPAT UCS 2014

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Fabiana Meneghello FrancoEnfermeira do Trabalho

PRIMEIROS SOCORROS Como agir em situações de emergência

XXXII SIPAT UCS 2014

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É o atendimento imediato e provisório prestado a uma vítima em situação de acidente.

O objetivo principal é manter a vítima viva e protegida contra novos e maiores riscos enquanto aguarda o atendimento médico.

Primeiro Socorro

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Ser rápido, mas não precipitado; Usar bom senso, sabendo reconhecer suas limitações; Agir com calma e confiança – evitar o pânico; Demonstrar tranquilidade, dando ao acidentado segurança; Manter sua atenção voltada para a vítima quando estiver interrogando-a; Falar de modo claro e objetivo; Aguardar a resposta da vítima; Explicar o procedimento antes de executá-lo; Responder honestamente as perguntas que a vítima fizer; Atender a vítima em local seguro ( removê-la do local se houver risco de explosão, desabamento ou incêndio).

Princípios

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Funções de quem está prestando o Funções de quem está prestando o socorrosocorro

1. Contatar o serviço de atendimento emergencial, servindo como elo entre vítima e serviço de emergência.

2. Manter a calma e a serenidade frente a situação, inspirando confiança e evitando situações de pânico.

3. Aplicar calmamente os procedimentos de primeiros socorros ao acidentado.

4. Impedir que testemunhas removam ou manuseiem o acidentado, evitando ocasionar outras lesões ou agravar as já existentes.

5.Agir somente até o ponto de seu conhecimento e técnica de atendimento.

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Primeiras Medidas

PREVENIR: afastar o perigo, protegendo a vítima ALERTAR: assumir a situação, contatar o atendimento

emergencial informando o tipo de acidente, o local e estado vítima.

SOCORRER: após as avaliações.

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Primeiras Medidas

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Só retire a vítima do local do acidente se absolutamente necessário, para livrá-lo de perigo maior (risco de explosão, de envenenamento por gás, desabamento) e em casos onde o transporte imediato da vítima ao hospital é o único meio de salvar-lhe a vida.

Se for obrigado a mover a vítima, especial atenção às suspeitas de lesões na coluna vertebral.

Nunca ofereça líquidos às pessoas inconscientes ou semi-conscientes.

Mantenha a vítima deitada de costas e com a cabeça de lado, mesmo consciente, até o socorro médico chegar.

Cuidados Essenciais na Prestação de Primeiros Socorros

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Transmita à equipe de socorro médico suas observações sobre os sinais apresentados pela vítima enquanto você a socorria.

Mesmo que a vítima aparente estar em boas condições de saúde, obrigue-a a receber o tratamento médico.

Cuidados Essenciais na Prestação de Primeiros Socorros

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Asfixia

É a dificuldade respiratória que leva à falta de oxigênio no organismo. Normalmente acontece, quando as vias aéreas são obstruídas com corpos estranhos.

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Sinais e Sintomas

Incapacidade de falar; Respiração difícil e barulhenta; Gesto de sufocação (levando as mãos para a garganta); Agitação e confusão; Alteração da cor da pele (extremidades), passando a

ficar azulada o que indica baixa oxigenação do sangue.

Conduta

Manobra de Heimlich: É uma tosse “artificial” ou “auxiliadora”, com o intuito de expelir o objeto ou alimento da traquéia.

Asfixia

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Asfixia

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Asfixia

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Asfixia

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Hemorragia

É a perda de sangue através de ferimentos, pelas cavidades naturais como nariz, boca, entre outros. Podendo ser resultante de um traumatismo ou não.

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O que fazer? Deitar a vítima imediatamente com a cabeça mais baixa que

o corpo; Cobrir o ferimento com compressa improvisada e comprimi-la

com firmeza; Colocar uma bolsa de gelo ou compressas frias; Tranquilizar o acidentado se ele estiver consciente; Suspender a ingestão de líquidos; Elevar o segmento ferido a nível mais alto que o coração.

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Hemorragia

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ATENÇÃO!

O método mais indicado para conter uma hemorragia é utilizando a pressão direta, usando um curativo simples: gases, compressas, panos ou toalhas. O importante é lembrar que o material utilizado não deve ser removido caso esteja encharcado!

Se possível manter elevação da parte atingida de modo que fique num nível superior ao do coração.

Atenção: Não elevar o segmento ferido se isto produzir dor ou se houver suspeita de lesão interna tal como fratura.

Hemorragia

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A epistaxe não tem causa aparente, pode ocorrer devido à

manipulação excessiva no plexo vascular com rompimento dos vasos através das unhas;

Diminuição da pressão atmosférica; locais altos; viagem de avião; contusão; corpo estranho; fratura da base do crânio; altas temperaturas; dentre outras.

Às vezes podem ocorrer como sintoma de um grave transtorno no organismo, como por exemplo crise hipertensiva. As medidas para contenção devem ser aplicadas o mais rapidamente possível, a fim de evitar perda excessiva de sangue.

Hemorragia Nasal (Epistaxe)

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Conduta:

Sentar o acidentado em local fresco e arejado com tórax recostado e a cabeça levantada.

Fazer ligeira pressão com os dedos sobre a asa do orifício nasal de onde flui o sangue, para que as paredes se toquem e, por compressão direta o sangramento seja contido.

Caso a pressão externa não tenha contido a hemorragia, introduzir um pedaço de gaze ou pano limpo torcido na narina que sangra pressionando o local.

Encaminhar o acidentado para local onde possa receber assistência adequada.

Em caso de contenção do sangramento, avisar o acidentado para evitar assoar o nariz durante pelo menos duas horas para evitar novo sangramento.

Hemorragia Nasal (Epistaxe)

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Ferimentos

É toda lesão da pele (corte, perfuração, dilaceração) produzida por traumatismo em qualquer tipo de acidente.

Exemplos: Contusões Escoriações Incisões

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Desmaio

O desmaio ou síncope é a perda súbita ou temporária de consciência.

Sintomas: Palidez intensa Suor abundante (sudorese) Pulso fraco e acelerado Respiração fraca e curta Tontura, náusea e escurecimento da visão

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O que fazer?

Quando a pessoa parece prestes a desmaiar: Aja rapidamente para evitar uma queda; Deixe a vítima deitada de costas e eleve suas pernas

elevadas

Desmaio

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Se a vítima não perder a consciência:

Fazer a vítima sentar-se com os joelhos ligeiramente afastados e a cabeça entre os mesmo, se possível mais baixa;

Orientá-la para que respire profundamente, e para que force a elevação da cabeça enquanto o socorrista a pressiona levemente para baixo;

Desmaio

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Crise Convulsiva

É uma contração violenta, ou série de contrações dos músculos voluntários, com ou sem a perda da consciência.

Crise epiléptica generalizada: a pessoa primeiro perde a consciência e depois cai ao chão ( a convulsão dura de 30 a 90 segundos);

Crises pequeno mal ou focal: a pessoa perde a consciência ou uma parte do corpo se move de forma espasmódica.

Nenhum atendimento de primeiros socorros consegue interromper uma convulsão, mas você pode evitar complicações garantindo que a pessoa não se machuque nem se asfixie.

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Sinais:

Queda, salivação ou espuma saindo pela boca;

Enrijecimento, movimentos espasmódicos ou contrações de alguns músculos ou de todo o corpo ;

Perda temporária da respiração com um rosto azulado ou avermelhado, seguida de respirações ruidosas;

Perda do controle esfincteriano (vesical ou anal).

Crise Convulsiva

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O que fazer:

Não impedir os movimentos convulsivos da vítima; Pegue a pessoa, se for possível, quando esta cair e deite-a. A

pessoa epiléptica pode saber quando a convulsão está começando e pedir socorro.

Retire qualquer mobília e todos os objetos (próteses dentárias, óculos, colares) duros ou pontiagudos que possam machucar a vítima.

Afrouxe roupas apertadas em torno do pescoço e da cintura. Colocar um lenço enrolado ou outro objeto entre os dentes

para impedir que a vítima morda a língua e se asfixie (caso a vítima já ter cerrado os dentes, não tente abri-lhe a boca).

Crise Convulsiva

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Terminada a convulsão, vire a pessoa de lado para evitar que ela sufoque com a saliva, ou sangue proveniente de uma língua mordida ou vômito.

Certificar-se de que a vítima está respirando bem. Não dê à vítima nenhuma medicação ou líquido pela boca, pois ela

poderá sufocar. Encaminhá-la para receber assistência especializada.

Crise Convulsiva

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Primeiro Grau: É a mais comum e, de um modo geral, deixa a pele avermelhada, além de provocar ardor e ressecamento. Trata-se de um tipo de queimadura causada quase sempre por exposição prolongada à luz solar ou por contato breve com líquido ferventes.

Queimaduras

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Segundo Grau Segundo Grau:

Mais grave do que a de primeiro grau, essa queimadura é aquela que atinge as camadas um pouco mais profundas da pele. Caracteriza-se pelo surgimento de bolhas, desprendimento das camadas superficiais da pele com formação de feridas avermelhadas e muito dolorosas.

Queimaduras

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É aquela em que todas as camadas da pele são atingidas, podendo ainda alcançar músculos e ossos.

Essas queimaduras apresentam-se esbranquiçadas ou de aspecto carbonizado. Esse tipo de queimadura não produz dor intensa, pois provoca a destruição de terminações nervosas que transmitem a sensação de dor.

Queimaduras

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Especial menção deverá ser feita quanto a certos hábitos

populares prejudiciais como: uso e aplicação de pasta de dente, manteiga, margarina ou graxa de máquina.

Queimaduras

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É a parada repentina dos batimentos do coração.

Sinais de parada cardíaca:

Inconsciência Ausência de pulsação (pulsos femorais ou carotídeos) Ausência de escuta de batimentos cardíacos Pupilas dilatadas (midríase)

Parada Cardíaca

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Etapas da Reanimação Cárdio Pulmonar

C – Circulação: massagem cardíaca externa (MCE) A - Abrir as vias aéreasB – Boca a boca (respiração artificial - boca a boca; boca

a nariz)

Parada Cardíaca

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Parada Cardíaca

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Parada Cardíaca

Avaliação da Respiração

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Respiração boca-boca

Parada Cardíaca

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Intoxicações

Devemos conhecer todas as substâncias que manipulamos no nosso local de trabalho.

Há normas de Biossegurança, procedimentos operacionais padrão, equipamentos de segurança de uso obrigatório e as FISPQ ( Ficha de Informação do Produto Químico).

Alterações no organismo dependem: Concentração Natureza Susceptibilidade individual

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Contato com a pele: Remover a substância o mais rápido possível; Lavar com água abundante e corrente; Remover roupas contaminadas.

Ingestão: Identificar a substância; Não provocar vômito.

Intoxicações

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Centro de Informações Toxicológicas – 24 horas:

08007213000

Conduta: Manter a calma. Ter a mão a embalagem ou rótulo do produto ou o nome da

fonte da suspeita intoxicação para facilitar a correta identificação.

Identificar-se, informe o local que está ligando e seu número de telefone.

Relatar as condições da possível vítima.

Intoxicações

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OBRIGADA!OBRIGADA!